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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

José ribeiro:"será que sou tudo isso!"

José Ribeiro, o metrosexual do sertão

Dois dos meus cinco irmãos – seriam uns 15, ou mais, no total, não houvessem morrido alguns com meses de vida e outros tantos de “perca”, coitada da minha mãe – fazem aniversário muito próximo, um do outro. Geovani, de quem falei brevemente em minha última aparição no face, completou mais um ano de vida dia 24 de dezembro. José Ribeiro, primogênito e único barrigudo do grupo, emplacou acho que 52, agora, dia 2 de janeiro.

Nessa data para muitos festiva, ele não quer saber de bla, bla, bla. Agradece a Deus por mais um ano de sex... ops, de vida, quis dizer. Deve ter passado a data natalícia embrenhado mato a dentro, lá pela zona rural de Serrinha. Desbravar matagais, descobrir bares, restaurantes e fazer “otras cositas mas” no meio da caatinga é uma
das especialidades do filho de Queimadas do Curral.

José Ribeiro, o radialista, iniciou a carreira na ex-Difusora, hoje Continental, a mais antiga emissora da região sisaleira. Lá onde também começou o meu pai, o violeiro e apresentador de programas sertanejos Ribeirinho. Zé Ribeiro começou como operador de áudio e por lá fazia as mixagens do dominical “Difusora, Juventude e Embalo”, talvez o musical de maior audiência no rádio de Serrinha em todos os tempos.

Ele operava para o apresentador Edroaldo de Matos, hoje Aldo Matos, da Rádio Sociedade de Feira, o mais importante repórter policial da Bahia. Os dois firmaram uma sólida amizade. São muito parecidos, aliás, em temperamento e também no mulheril. É difícil saber qual deles “aprontou” mais em Serrinha naqueles tempos, quem mais jovens engabelou, entre outras disputas.

Em passagem aqui por Feira, Ribeiro esteve nos áureos tempos da Carioca, onde conviveu com os grandes nomes daquela emissora (Carlos Geilson, Wanderlito José, Jurandir Silva, entre outros), e na Rádio Sociedade, na “era Frei Orlando Bittencourt”, onde atuou com Antonio Carlos Cerqueira, Dilton Coutinho, Dilson Barbosa, Itajay Pedra Branca, Tanúrio Brito e companhia.

É do apresentador do “Acorda Cidade” a autoria do apelido “Bombinha”, rejeitado com veemência, diga-se de passagem, pelo valentense radicado em Serrinha. O nome, em si, ele até gosta. Mas vê como ofensa o diminutivo. “Bombinha o caralh...”, diz ele: “eu sou é bombão, gostosão, miseravão, o bom da boca; esse cara sou eu, meu irmao (sem o til, isso mesmo, assim ele pronuncia ‘irmão’ quando está empolgado, em seu programa de domingo). Negócio de bombinha, rapaix”. Assim mesmo, carregando em um ‘x’, é como ele gosta de falar a palavra rapaz. O cara é invocado.

Em Feira, deixou por um tempo o rádio, enveredou pelo ramo de capotaria (a velha Capotaria São Paulo, na avenida Canal, próximo a sinaleira, início da subida para o Sobradinho). Como não conseguia bater um prego sequer e pegar peso não é seu negócio, desistiu. “Pegar peso só mulher no colo; mesmo assim até no máximo uns 80 quilos”, afirma. Voltou para Serrinha, onde iniciou como locutor. Há pelo menos 20 anos, ancora programas de jornalismo e também apresenta musicais na Regional AM. Dono de grande audiência, sem dúvida é o nome mais popular da comunicação em toda a região do sisal.

Seu grande êxito no rádio é o dominical ”Arquivo Musical”, pela manhã, em que relembra sucessos do passado. É um dos maiores pesquisadores baianos da música dos anos 70 (nacional e internacional) e possui provavelmente o maior acervo pessoal do estado.

Falei um pouco do José Ribeiro radialista. Em breves palavras, diria que o Ribeiro boêmio é um famoso e incansável conquistador. Provavelmente coleciona o maior número de romances, namoros, casos, e tudo o mais que se possa relacionar no gênero em toda a região. De ninfetas a mulheres maduras, viúvas, comprometidas, castas ou liberais, não dispensou nenhuma. Gaba-se de jamais ter recorrido a qualquer estímulo medicamentoso, para seu apetite insaciável. Claro que, tudo isso, em sua época de solteiro. Era de uma ferocidade sem exemplo. Talvez tenha sido superado apenas pelo próprio pai.

O José Ribeiro jogador de bola foi um ambidestro voluntarioso, habilidoso, que atuava em várias posições (inclusive no gol). Muita raça, extraordinária força física, poderoso chute, o que o tornou goleador de arremates de longa distância no time de Betinho, maior estudioso do futebol e melhor técnico da história de Serrinha.

Marido, nunca foi lá muito devotado. Pelo contrário, a mulher dele, a cearense
Berenice (entre nós carinhosamente chamada de cabeça chata ou cabeça de cuia), merece vários troféus, de tolerância, de paciência, de calma, de compreensão, etc, etc, etc. O pai é atencioso, responsável e presente. Um dos filhos, Chiquinho, já trintão, até hoje não larga a barra da calça do pai. O outro, Gleidson, se fez independente pelas circunstâncias. Filho mais velho, Ribeiro é muito querido por dona Brígida e seu Ribeirinho, de quem herdou, como eu, a veia de comunicador. A reciprocidade é verdadeira, os velhos têm por ele muito carinho.

Irmão meio disperso, meio distante, mas quem não se incomoda com seu jeito e respeita sua personalidade não tem problema nenhum com ele, ao contrário, a gente se diverte muito com suas “pataquadas”. Eu, especialmente, devo-lhe muito. Foi quem me trouxe para Feira de Santana. Primeiro, pediu a Dilton Coutinho que me levasse para o Fluminense de Feira. Fui jogar futebol, que só não deu certo porque estourei o menisco em dividida em um treino com Jorge Fumaça, saudoso atacante do Fluminense de Feira. Depois, me apresentou para estágio a Zadir Porto, na Rádio Sociedade. Então, seu apoio foi fundamental para que eu pudesse vencer nesta grande cidade.

Iniciei essas linhas no dia do aniversário dele. Mas apenas agora, no horário do almoço deste 6 de janeiro, consigo conclui-las. Publico-as nesse espaço interativo para que os seus amigos – e eventuais inimigos, pois não estamos livres de angariá-los, mesmo não sendo de nossa vontade –possam conhecê-lo um pouco mais.

José Ribeiro Ribeiro é um homem como todos nós, pecadores, mas temente a Deus. Talvez o que o diferencie de muitos é o seu bom coração, o que considero mais importante nesta vida. Os defeitos tentamos corrigir ao longo de nossas trajetórias. Alguns a gente vence, outros não. Nenhum problema. Ao nos arrependermos verdadeiramente, somos perdoados por nossos erros, senão por nossos semelhantes, pelo Criador, que é na realidade o que tem significado. A você, José dos Santos Silva (nome de batismo), ou “Cabelo”, Jota Ribeiro, José Ribeiro, Dé de Bregida, Ribeirinho (filho), ou simplesmente Dé, longa vida. E obrigado por tudo.

Por que as mulheres ainda fingem orgasmo? Especialistas analisam

O vice-presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro, Hugo Miyahira, também membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, afirma que a situação não representa necessariamente um problema, depende dos anseios de cada mulher ou casal.

"Na fase mais madura, o que importa na relação é a gratificação, independentemente se existe orgasmo ou não".

Só existe um orgasmo
Mesmo com tantas informações disponíveis, ainda é comum que homens e mulheres persigam alguns mitos sexuais, que dificultam a experiência plena do prazer e também estão por trás das representações na cama. Um deles é de que existe dois tipos de orgasmo, o clitoridiano e o vaginal. Os especialistas são unânimes em dizer que o orgasmo é único, o que muda é o ponto de estímulo.

"Elas colocam na cabeça que têm que ter orgasmo com o pênis dentro da vagina. Isso é um mito. Pensam que para ser normal é preciso chegar ao orgasmo assim. Sexo vai muito além da penetração", afirma Tânia Santana.

Para não decepcionar os parceiros ou por desconhecimento do próprio corpo, algumas acabam fingindo e o ciclo de desinformação se perpetua.

Por mais que o comportamento humano mude e evolua, alguns mitos são perpetuados através das gerações. Quando o assunto é sexo, então, não é nada difícil que um conceito da época da sua avó volta e meia seja citado por alguém como verdade incontestável. Falta de informação, preconceito e dificuldade para abordar o tema são alguns dos fatores que ainda mantêm vivas algumas crenças equivocadas.

Sigmund Freud, criador da Psicanálise, também contribuiu negativamente para a distinção entre os prazeres femininos. "Freud disse que o orgasmo clitoridiano era característico da adolescência e que o vaginal correspondia à mulher adulta, madura. As pesquisas mostraram que isso é uma falácia", desmistifica Hugo Miyahira.

O médico explica que é possível aumentar as sensações de prazer no interior da vagina, com exercícios como a "manobra da ponte", em que a manipulação do clitóris e a penetração ocorrem ao mesmo tempo, facilitando depois de algum tempo o orgasmo durante o coito. Entretanto ele afirma que o orgasmo exclusivamente vaginal "não existe", reiterando a ideia de que o orgasmo é um só.

Ser desejada
Fingir prazer também pode ser uma maneira de manter o interesse do outro e a harmonia na relação. "A mulher brasileira tem mais desejo em ser desejada do que em exercer o próprio desejo.

Às vezes, se ela não está com tanto tesão, é mais fácil fingir que gozou do que arriscar perder algo que considera mais importante do que gozar", diz a antropóloga e professora da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Mirian Goldenberg, autora de "Tudo o que Você Não Queria Saber sobre Sexo" (Editora Record).

Para evitar frustrar o parceiro, por cansaço, interesse em outras coisas, baixa libido, por preguiça de discutir a relação, medo que o homem procure outras ou simplesmente falta de vontade naquele momento, muitas seguem com o teatro na cama. Mirian não vê esse comportamento como submissão, apenas como parte da dinâmica sexual.

"O homem faz parte desse jogo. Ele também tem dúvidas [acerca do prazer da parceira], mas faz o jogo. São estratégias que existem dentro do jogo sexual", explica a antropóloga.

Também há uma parcela de mulheres que simula o prazer por não conseguir ou saber como chegar ao orgasmo, com receio da inadequação. "A mulher espera pelo homem. Mas não é ele que dá o orgasmo à mulher, é ela que tem de buscar seu orgasmo", fala a coordenadora do Cresex.

Tânia insiste no velho tripé comunicação, confiança e intimidade para uma vida sexual saudável e satisfatória para ambos os sexos.

Barbosa rejeita último recurso e manda prender João Paulo Cunha

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, rejeitou nesta segunda-feira (6) o último recurso apresentado pelo deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) no processo do mensalão e determinou que ele comece a cumprir a pena de prisão pelas suas condenações por peculato e corrupção passiva.

Com a declaração do trânsito em julgado (fim do processo), abre-se o caminho para Barbosa expedir o mandado de prisão, e, assim, o parlamentar poderá ser preso a qualquer momento.

Cunha foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por três crimes: além de corrupção passiva e peculato, por lavagem de dinheiro. Em relação a este último, o processo não chegou ao fim porque ainda falta a análise de um recurso.

Portanto, ele começará cumprindo a pena, no regime semiaberto, pelos primeiros dois delitos, que soma 6 anos e 4 meses. Nesse regime, o preso pode, mediante autorização judicial, sair durante o dia para trabalhar e voltar à noite para dormir na prisão.

No ano passado, o STF já havia rejeitado um recurso, chamado de embargos de declaração, e manteve a pena estipulada no julgamento, ocorrido em 2012. Em dezembro de 2013, a defesa do parlamentar questionou a condenação por corrupção e lavagem com outro tipo de recurso, que recebe o nome de embargos infringentes.

No entanto, só pode apresentar esse recurso quem tiver sido condenado por um placar apertado e tiver recebido ao menos quatro votos favoráveis, o que não foi o caso de Cunha ele recebeu apenas dois votos .

No caso de lavagem, ele foi condenado por 6 a 5 e, portanto, tem direito aos infringentes. Assim, o tribunal deverá reanalisar as provas quanto a esse crime. Ainda não há data marcada para esse novo julgamento, mas a previsão é que ocorre ainda no primeiro semestre deste ano.

No julgamento do mensalão, os ministros do STF concluíram que houve desvio de dinheiro público para abastecer um esquema de compra de apoio parlamentar no início do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).

Na época, Cunha era presidente da Câmara dos Deputados e foi condenado por receber R$ 50 mil para beneficiar agência do publicitário Marcos Valério, operador do mensalão, em contratos com a Câmara.

O advogado Alberto Toron, que defende o deputado, informou que Cunha irá se apresentar à polícia, mas não deu detalhes de quando e onde isso irá acontecer. "Não há um mandado de prisão expedido, então, isso não deve acontecer nas próximas horas. É mais provável que isso aconteça amanhã."

Rui Costa garante grandes obras na Bahia no primeiro semestre de 2014

Classificado como pai da mobilidade urbana pelo próprio governador Jaques Wagner, o secretário da Casa Civil, Rui Costa, pré-candidato ao governo do estado, embora considere o título como “uma generosidade do governador”, mas não nega que reuniu sua equipe para priorizar o metrô e comemora o êxito, bem como assegura entrega de importantes obras no primeiro semestre deste ano. “Eu cheguei com essa determinação do governador e nós tivemos, graças a Deus, êxito”.

Ficam prontas, conforme ele, as intervenções em curso na Paralela (Av. Pinto de Aguiar, os viadutos do Imbuí, os viadutos de Narandiba, o acesso à estrada de Curralinho, que vai ligar a Luis Eduardo ao Curralinho, no Stiep, a alça de ligação da BR-324 à Av. Luis Eduardo Magalhães).

Ainda, na primeira quinzena de março, terão início os corredores da Orlando Gomes, 29 de Março, Gal Costa e ligação Lobato – Pirajá. “Nós vamos também ter em 2014 o VLT do Subúrbio funcionando”. Quando o assunto foi sua popularidade, destacou apostar em seu potencial à medida que as pessoas passem a conhecê-lo e, por tabela, alfinetou os adversários.  “O inverso eu digo para quem é bastante conhecido e tem grau de rejeição grande. Essas pessoas, sim, em minha opinião, precisam se preocupar porque elas não têm uma imagem a ser apresentada, elas já apresentaram sua imagem ao público e o público não gostou do que viu. Eu, pelo menos, tenho o benefício da dúvida. As pessoas não me conhecem, vão passar a me conhecer, e eu tenho convicção de que, pela força do projeto, nós vamos nos afirmar em 2014”.

Tribuna da Bahia: Secretário, último ano do governo Wagner. O que não foi feito, que na visão do senhor deve ser colocado como prioridade?

Rui Costa: O último ano é de materializar, de concluir os projetos que foram iniciados. Nem tudo é concluído, por exemplo, a ponte. Você não vai concluir a obra, vai concluir o projeto e, com o projeto em mãos, a obra vai ser licitada. É o momento de concluir projetos ou obras para que, em um novo governo, aquilo que foi pensado, planejado ou, eventualmente, já esteja em obras, seja alavancado.
Tribuna: Aponte cinco grandes projetos que o senhor acredita que vai marcar o final da gestão do governador Wagner?

Rui Costa: Projetos nós temos na área de saúde, a rede hospitalar construída. Temos o HGE 2, que é mais um hospital, o hospital de Seabra, tem mais o hospital da região sul, em Ilhéus, estamos construindo o novo hospital para substituir o Couto Maia. Estamos falando de sete ou oito novos hospitais. A rede hospitalar é uma marca.
As obras de mobilidade urbana, que têm como carro-chefe o metrô, as vias de Salvador e o VLT.

Três, eu diria, a mudança logística do Estado. Há uma mudança do perfil da infraestrutura logística com rodovias, ferrovia e o porto. Esse tripé junto com novos aeroportos. O foco na logística do Estado marcará os oito anos do governo Wagner, se constituindo na maior marca. Eu posso afirmar que nenhum governo, na Bahia, fez tanto em oito anos quanto o governo Wagner nessas três áreas.

Ficará também a marca na área de saneamento. O investimento em água e esgoto passará de oito bilhões de reais. Três milhões e meio de baianos que não tinham acesso a água potável passaram a ter, dois milhões de baianos passaram a ter as residências ligadas à rede de esgoto. Essa é outra marca que posso afirmar que nenhum outro governo beneficiou tanto quanto o governo Wagner. Eu entendo que não é uma obra, mas uma marca. O governo mudou o padrão de relação do Estado com a sociedade civil, com o poder político local, com as prefeituras, com a assembleia legislativa e com os outros poderes. Há uma mudança completa do paradigma anterior com o que existe hoje. Foi deixada no passado, como parte da história da Bahia, a forma antiga de relacionamento com os outros poderes, instituindo uma relação democrática, republicana, de respeito aos poderes constituídos, uma relação que busca harmonia, guardando a autonomia de cada poder. Autonomia pelo diálogo e não pela força.

Tribuna: Na assembleia, teve um exemplo disso?
Rui Costa: Eu acho que sim. Todas as votações, a própria instituição do orçamento impositivo e o conjunto de diálogos que se fez. Era inaceitável, em gestões anteriores, o Executivo aceitar alterações no Legislativo do seu projeto. Na época que Paulo Jackson era deputado estadual, ele brincava e falava nas reuniões do PT que o governo não aceitava nem correção ortográfica. Quando, porventura, o projeto chegava com algum erro de ortografia, nem fazer alteração ortográfica se aceitava, muito menos alteração de conteúdo. Ao longo do nosso governo nós fomos aceitando mudanças de conteúdo nas emendas, independente do autor, desde que contribuísse para melhorias. A Assembleia foi um espaço de mediação dos interesses do Estado com outros poderes e como a sociedade civil, que tinha, muitas vezes, sugestões de alterações nos projetos do governo. A Assembleia foi o espaço de negociação, como deve ser o parlamento. Isso o governador deixará como uma marca também.

Tribuna: O governador lhe qualificou como pai da mobilidade urbana de Salvador. Esse adjetivo lhe serve, lhe agrada?

Rui Costa: É uma generosidade do governador. Eu cheguei aqui em janeiro de 2012, quando me lancei deputado federal, e havia uma nítida percepção nossa de que o governador desejava, desde 2007, fazer uma intervenção em Salvador. Ele não tinha conseguido, até então, por vários fatores, inclusive, uma dificuldade em concretizar as intenções de diálogo entre prefeitura e Estado. Quando cheguei, havia uma manifestação clara do governador nessa linha e eu fui trabalhar por isso. Reuni a equipe para priorizar o metrô e abri um diálogo direto com a prefeitura para que houvesse a transferência para o governo do Estado. Chamei também as minhas equipes da Conder e da Sedur para pensarmos intervenções que fossem complementares ao metrô e que servissem para aumentar a mobilidade urbana na cidade. Em minha opinião, essas obras que hoje mandamos para o diário oficial, o edital dos dois corredores que alimentam o metrô, um que complementa a Av. Pinto de Aguiar, que já está em obras, que é a Gal Costa e mais a ligação do Lobato, a Orlando Gomes e a 29 de Março que vai até Paripe. Estamos falando de um investimento de um bilhão e meio com o novo trecho da 29 de Março até Paripe que complementa o metrô, que é um investimento de quatro bilhões de reais, além do que já foi feito. Eu cheguei com essa determinação do governador e nós tivemos, graças a Deus, êxito. Primeiro, assim que fiz os projetos, nós fomos imediatamente à presidente Dilma para que ela garantisse os recursos. Sobre a mesa da presidente eu abri o mapa de Salvador já com o traçado e ela, imediatamente, autorizou. Nós conseguimos tornar isso realidade, o que me permite afirmar que, a partir do segundo semestre de 2014, a população de Salvador sentirá diferença na forma de se locomover dentro da cidade. À medida que essas obras forem concluídas, inclusive o metrô, o prazo é de 42 meses a contar de outubro deste ano, eu posso afirmar que muito vai mudar. Não só a forma de se movimentar em Salvador, como abriremos novos vetores e geradores de emprego, que são esses corredores transversais que abrigarão áreas comerciais e de serviços.

Tribuna: O que, desses projetos de mobilidade, vai ficar pronto em Salvador até dezembro do ano que vem?

Rui Costa: Vamos separar em duas partes. Ficam prontas, no primeiro semestre, as obras em curso na Paralela: Av. Pinto de Aguiar, os viadutos do Imbuí, os viadutos de Narandiba, o acesso à estrada de Curralinho, que vai ligar a Luis Eduardo ao Curralinho, no Stiep, a alça de ligação da BR-324 à Av. Luis Eduardo Magalhães. Na primeira quinzena de março, teremos início desses corredores a que me eu referi: Orlando Gomes, 29 de Março, Gal Costa e ligação Lobato – Pirajá. Esses corredores têm o prazo de 24 meses para ficarem prontos. São obras grandes e envolvem duas mil desapropriações. Nós vamos ter em 2014 o VLT do subúrbio funcionando, vamos ter um período em que o trem atual e o VLT vão conviver porque o fornecedor não consegue entregar todos os equipamentos em 2014. Com isso, vamos manter o trem funcionando e vamos acrescentando os veículos novos. Quando tivermos um número suficiente, o trem sai de circulação completamente ao tempo que o VLT chega ao Comércio. Nós já teremos em 2014 veículos novos rodando no subúrbio e chegaremos até o Comércio, no final de 2015, com o trem funcionando. Hoje, o trem tem o intervalo de 40 minutos e nós queremos reduzir, em 2014, para pelo menos 15 minutos.

Tribuna: O Estado está passando por uma crise financeira que atrapalha vários outros
Estados do país. Qual a previsão do final do governo, as contas estarão saneadas, a presença do governo no cadastro de inadimplentes do governo federal preocupa?

Rui Costa: Com relação ao cadastro de inadimplentes, a imprensa fez uma grande publicidade disso como se fosse algo novo. Esse cadastro é o registro de pendências do governo do Estado em vários convênios e ações que foram feitas ao longo de anos. Eu diria que todos os dias o governo entra nesse cadastro e sempre foi assim, desde 2007. Por exemplo, entraram agora prestações de contas, pendências e convênios de 1982, 1990, 1995. À medida que a máquina burocrática do governo federal vai trabalhando e os projetos vão sendo desengavetados, processos judiciais que levam 10 anos para serem analisados, vão aparecendo pendências. Essa semana apareceu uma de 1982. Não se trata de inadimplência financeira ou incapacidade atual de gestão ou nome sujo, como a imprensa tratou. Ao longo de anos devem ter milhares de convênios dos governos anteriores somados ao atual governo, junto ao governo federal. Cada convênio desses, por menor que seja o valor, tem prestação de contas, tem documento, então um processo que esteja tramitando há 10 anos e nunca tenha sido analisado e os técnicos agora analisem e percebam que faltam documentos, eles registram e colocam o Estado como inadimplente até que nós possamos fazer eventuais pagamentos de contrapartida que estão em processo de questionamentos durante 10, 15 ou 20 anos. Quando eu digo “nós” é o Estado, não é esse governo. Tem a análise final concluindo que, de fato, tinha que pagar. Às vezes a gente até ganha a ação, ou seja, ao invés de pagar quatro milhões em uma contrapartida, o Estado tinha que pagar um milhão. Às vezes o Estado ganha, mas são vitórias que estavam tramitando administrativamente ou até judicialmente. São ações que não haviam sido concluídas e vão sendo todos os dias. Toda semana tem processos administrativos ou judiciais que são concluídos.

Outro exemplo, a Secretaria de Educação. O prédio da Secretaria de Educação pegou fogo alguns anos atrás. A Educação tinha centenas de contratos com o governo federal. Os governos anteriores e o nosso já justificaram várias vezes que não existem mais documentos, que se perderam no fogo, mas o governo federal não aceita. Ele quer, de alguma forma, que se recomponha o processo. Então, essas centenas de processos da Educação, por exemplo, vêm tramitando ações na Justiça onde o Estado acionou judicialmente dizendo que não tem mais como recompor esses processos. Recentemente, conseguimos uma liminar do STF para retirar o governo do cadastro de inadimplentes porque o Ministério da Educação queria uma prestação de contas de um processo que tem 20 anos, da época que o prédio pegou fogo. Nós não temos o que entregar ao governo federal, até porque nem era esse governo. Houve uma decisão do Supremo, uma lista de pendências que ele mandou arquivar e anular, mas ainda restam outras da educação fruto disso. Espero que a gente consiga logo se livrar disso.

Sobre a crise financeira, as contas estarão saneadas. Eu quero ressaltar que todos os estados brasileiros passam por grande crise financeira. É evidente que o mais rico, que é São Paulo, sente menos o abalo, mas o terceiro mais rico, que é Minas Gerais, o governo adotou, recentemente, uma medida não desejável, em minha opinião, do ponto de vista da administração. Ele acabou com o fundo de previdência de Minas e todo o montante de dinheiro que tinha no fundo de aposentadoria de Minas foi transferido para a conta corrente, ou seja, para gastar. O Paraná, que é outro Estado rico, também está em uma situação gravíssima para fechar as contas de 2013.

Existe uma situação grave das finanças dos estados e o carro-chefe da Bahia e desses estados chama-se previdência. Como tem a previdência privada, o correto seria, ao longo de todos esses anos, os governos terem criado uma poupança onde o dinheiro para pagar os aposentados fosse depositado. Você é trabalhador da ativa, o dinheiro que você contribui todo mês fosse ali depositado para que, quando você se aposentar, você receba desse fundo a sua aposentadoria. Nunca foi criado esse fundo, o único fundo que existe, hoje, que é o Baprev, foi criado pelo governador Jaques Wagner. O pagamento dos aposentados é feito com o dinheiro corrente. A receita do Estado, arrecadada no mês, é que paga os aposentados. Portanto, esse eu diria que é o maior problema de todos os estados brasileiros. Nenhum deles tem estrutura de poupança de previdência capaz de suportar o pagamento dos aposentados. Em 2014, o governo da Bahia vai injetar dois bilhões e meio para complementar o pagamento dos aposentados, que, em tese, esse dinheiro de pagamento dos aposentados não deveria sair da receita corrente. Ele deveria, ao longo de décadas, ter sido colocado em um fundo. Esses dois bilhões e meio poderiam ser investidos em saúde, educação, estradas, água, esgoto, mas temos que usá-los para pagar o salário dos aposentados.

Nós precisamos pensar junto ao governo federal uma solução para isso, e eu também sou defensor de um novo pacto federativo entre União, estados e municípios. Não é possível continuar, na minha opinião, com essa divisão do bolo tributário onde estados e municípios recebem uma fatia muito pequena frente aos desafios que têm que lidar diariamente. Entre eles a segurança pública e tantos outros desafios. Com essa divisão tributária, não é possível os estados mais pobres resolverem os seus problemas, exceto São Paulo, talvez Rio por causa do petróleo. Os outros estados vivem uma dependência muito grande do governo federal e mesmo os estados do Sul e Sudeste do país, como o Rio Grande do Sul, vivem uma crise estrutural financeira muito grande. O governador do Rio Grande do Sul fez um apelo ao governo federal que reestruture imediatamente a questão do pacto federativo e ajude os estados para que possam ter um horizonte de longo prazo e capacidade de investimento.

Tribuna: Além da questão previdenciária e da crise financeira internacional, erros sucessivos na própria gestão da Secretaria da Fazenda podem ter contribuído para o agravamento dessa crise?

Rui Costa: Eu não acho que ocorreram erros na Fazenda que justificam a crise. Você pode, eventualmente, analisar que aqui ou ali poderia ter ocorrido uma maior arrecadação, mas a crise é estrutural e não pontual. Você pode dizer que em determinado ano ficamos aquém da arrecadação em 100 milhões, em 200 milhões, em 300 milhões. O que, evidentemente, ajuda a fazer investimentos para a arrecadação ser maior. Mas, não é esse o diferencial, por mais verdadeira que seja a crítica que aqui ou ali poderia ter arrecadado um pouco mais. Não é verdadeira do ponto de vista que seria a solução estrutural. A melhor forma de você comprovar se isso que estou dizendo é verdade ou não é olhar os outros estados. Não é possível que todos os 27 estados tenham errado juntos e por isso todos estejam em crise. É como em uma sala de aula quando todos ficam para a recuperação. Você se pergunta se o problema não é com o professor porque não é possível que todos os alunos tenham problema. A mesma coisa com os estados. Se todos, sem exceção, estão com problemas é porque, estruturalmente, tem algo que precisa ser consertado.

Tribuna: Vamos falar agora de política. O senhor ainda é pouco conhecido do eleitorado. Acredita que vai ter dificuldade para se viabilizar e o que pretende fazer para se tornar um candidato competitivo?

Rui Costa: Ao dizer que sou pouco conhecido, existem dois lados, e eu prefiro sempre olhar as coisas pelo lado bom. O lado bom disso é que os meus amigos dizem que as pessoas quando me conhecem gostam de mim. Então, eu tenho um grande potencial, à medida que as pessoas passem a me conhecer, passem a gostar. Portanto, isso se refletirá nos próximos meses nas eventuais pesquisas. O inverso eu digo para quem é bastante conhecido e tem grau de rejeição grande. Essas pessoas, sim, em minha opinião, precisam se preocupar porque elas não têm uma imagem a ser apresentada, elas já apresentaram sua imagem ao público e o público não gostou do que viu. Eu, pelo menos, tenho o benefício da dúvida. As pessoas não me conhecem, vão passar a me conhecer e eu tenho convicção de que, pela força do projeto, nós vamos nos afirmar em 2014.

Tribuna: E o que fazer para se fortalecer, ganhar musculatura?

Rui Costa: É me tornar conhecido para que as pessoas conheçam mais ainda o projeto de governo, que temos que aperfeiçoar nessa reta final. Nós fizemos tudo, mas nem todas as pessoas conhecem tudo, então temos que comunicar. Nós vamos rodar o Estado com os partidos da base do governo preparando o programa de governo a partir do dia 13 de janeiro. Isso, em minha opinião, vai me tornar não só mais conhecido como também o projeto que tocamos até aqui e o que pretendemos fazer a partir de janeiro de 2015.

Tribuna: No último contato que nós tivemos, o senhor deixou claro de que não só representa o novo como quer que os jovens participem dessa discussão desse projeto de governo. É por aí, realmente, que pretende seguir?

Rui Costa: Sim. Eu tenho essa convicção de que ninguém será eleito fazendo apenas um histórico do que cada um fez. O governador Jaques Wagner fez muito, mas a simbologia que eu faço é que ele pavimentou uma estrada e é nessa estrada que nós vamos erguer a nova Bahia. Eu quero renovar a política, me considero jovem e quero atrair a juventude para a política. Quero mobilizar os diversos segmentos sociais do Estado, quero incentivar que cada região debata durante 90 dias o desenvolvimento regional. Eu vou percorrer o Estado em janeiro e fevereiro e propor que durante 90 dias, em cada região, grupos de trabalho heterogêneos, formados por jovens, donas de casa, empresários, professores, todos pensem no desenvolvimento regional. Quando for abril e maio, eu vou voltar a essas regiões para coletar o que foi fruto do trabalho dessas pessoas voluntárias, que nós vamos convidar e estimular para que haja a maior participação possível. Vamos criar canais, também, pela internet. Portanto, eu entendo que durante a pré-campanha, que é uma ação muito mais partidária, de coleta de sugestões, e durante a campanha, nós queremos fazer algo bastante interativo, participativo e ajustado com a modernidade. Hoje, a juventude, a sociedade está extremamente conectada, o cidadão passou a ter um papel central. Antigamente, só era permitido se organizar quem estava em associações, sindicatos e entidades. Hoje não, qualquer cidadão, através da internet, forma uma rede para debater qualquer assunto e instantaneamente formam-se grupos de mil, duas mil, cinco mil, 10 mil, 500 mil pessoas para debater determinado tema. Estas ferramentas, esse cidadão independente, articulado, que quer ser protagonista deve ser chamado à cena e o governo deve, de forma permanente, interagir com a população. Países do primeiro mundo já têm feito uso dessas ferramentas para dialogarem de forma permanente com cada cidadão que quer apresentar sugestões e críticas e, portanto, interferir nos rumos do seu governo, seja estadual ou municipal.

Tribuna: Geddel, Paulo Souto ou Aleluia? Qual deles lhe parece mais fácil ou menos
difícil vencer?

Rui Costa: Não tem eleição ganha e nem adversário fácil ou difícil. Eu sempre gosto de comparar com futebol porque fica mais fácil para as pessoas entenderem. De todas as seleções brasileiras, a que eu gostei mais de ver jogar foi a de 1982. Foi uma seleção cheia de craques que jogavam um futebol belíssimo e, em minha opinião, perdeu a copa porque subestimou os adversários. Foi, de fato, talvez a melhor seleção que o Brasil já montou que eu vi jogar, em minha opinião. Teve a que Pelé jogou, mas aí eu tinha sete anos de idade e não tenho viva em minha memória.

Eleição é a mesma coisa. Não tem adversário fácil e nem difícil, não tem eleição perdida e nem ganha. A eleição, assim como a Copa do Mundo, como a final de campeonato, você ganha jogando os 90 minutos. E como diz o velho ditado, o jogo só acaba quando o juiz apita após os 90 minutos. Até lá o jogo pode mudar, portanto eu não subestimo adversários e não escolho adversários.

Evidente que, uma vez o candidato definido, é possível ajustar a comunicação, o planejamento de campanha a depender do planejamento do adversário. Claro que alguns têm características mais fortes do que outros e vice-versa. Coisas que são pontos positivos em um, são negativos em outro. Então, não existe escolha de adversários, o que vier nós vamos enfrentar e temos confiança da vitória pela força do projeto.

Tribuna: De uma forma muito oportuna o senhor demonstra uma preocupação com a comunicação e da maneira que vai se comunicar com o seu eleitor. O senhor já começou a montar a sua estrutura de comunicação? Porque 2014 já chegou.

Rui Costa: Sim, já estou montando a partir dos partidos da base do governo. A campanha só começa em junho, mas nós já estamos montando uma rede a partir dos partidos. Eu acho que, seja em campanha, seja em governo, o pilar central é a comunicação. Sempre foi em qualquer época e hoje mais ainda porque as pessoas têm um acesso muito rápido à informação, à comunicação. Houve evolução no sentido de que o cidadão não quer mais ser plateia, ele quer ser protagonista, quer participar, quer dar opinião, quer ser ouvido. Mais do que uma vontade, é uma obrigação de qualquer governante, de qualquer candidato abrir espaço para ouvir as pessoas e abrir canais onde as pessoas possam ser protagonistas. Sendo vencedor nas eleições, eu vou buscar fazer disso realidade. A comunicação será o pilar central do governo onde, não só se constituirá em uma mão única do governo para as pessoas, mas também das pessoas para o governo. Será algo ativo, permanente. Evidente que não vou fazer assembleias, mas as ferramentas disponíveis, hoje, permitem essa interlocução e até a montagem de análises da contribuição de cada um. Existem ferramentas para fazer filtros, agregar posições, estabelecer prioridades e fazer avaliações das pessoas sobre aquilo que está sendo realizado. Portanto, a comunicação não se restringe à publicidade, à propaganda do governo ficar divulgando o que está fazendo, mas também a comunicação no sentido da população para o governo. É isso que eu quero fazer e vou fazer utilizando as melhores experiências existentes no mundo e, quem sabe, inovando algumas delas.

Tribuna: PP e PDT estão de olho na vice. Qual o critério para a escolha do vice do senhor e quando será definido o candidato?

Rui Costa: Até o final de fevereiro nós queremos definir para entrar em março, logo após o Carnaval, com o nome definido. Não tem um critério objetivo, nós vamos dialogar com o PP, com o PDT e com os outros partidos. Vamos avaliar a opinião de todos, os prós, os contras e tiraremos juntos uma posição, um consenso não só do partido, mas do nome que irá ocupar a vaga de vice. Temos tempo para isso, os candidatos de oposição ainda não fecharam as chapas e, portanto, não tem por que nos apressarmos para fechar a nossa. A oposição ainda não definiu nem o candidato a governador, só tem a candidatura do PSB colocada, que também não definiu a vice. Os outros não têm nenhuma posição definida, então não tem por que ter pressa para essa definição.

Tribuna: Como o senhor vê a possibilidade de aproximação do PP ou do PDT com a oposição, caso um dos dois fique de fora da sua chapa?

Rui Costa: Eu não acredito nessa hipótese porque o PP e o PDT são dois partidos da base do governo. O PDT, por exemplo, já tem marcado no dia 17, inclusive, acertado com Marcelo Nilo, um ato em apoio à nossa pré-candidatura, a exemplo do que fez o PSB em dezembro. Eu acredito que nós vamos dialogar com o PP também, teremos a mesma manifestação. Portanto, eu não acredito que vai haver deflexão de nenhum dos dois partidos da nossa base. Não tenho dúvidas de afirmar que vamos compor com os dois partidos.

Tribuna: O PSB deixa o governo do PT hoje. Lídice vai tirar votos do senhor ou o senhor não sente nenhum tipo de ameaça em uma candidatura de Lídice e Eliana Calmon?

Rui Costa: Nós vamos trabalhar para que isso não aconteça. No evento em dezembro do PSD, o que nós vimos foi o contrário. Eu vi muitos prefeitos do PSB presentes no ato de apoio à candidatura de Otto e à minha pré-candidatura também. Eu acredito que haverá um movimento inverso, até porque muitos não entendem e não aceitam o afastamento... Você faz um projeto, ouvi muitos questionamentos sobre a nossa ida às cidades do interior para pedir apoio para eleger a senadora, que fazia parte do mesmo projeto, e agora nos abandona sem uma razão clara e específica. Não foi feito nada que contrariasse o PSB, que afrontasse os seus princípios, os valores, os programas. Por que isso? Então, é evidente que as pessoas sabem da necessidade do PSB em ter palanques, uma vez que quer disputar a Presidência. Mas isso não é motivação suficiente para levar diversas lideranças do Estado a dizer que vão romper. Não é porque tem um membro do PSB que quer ser candidato a presidente que vai me fazer mudar de posição no Estado. A percepção que eu estou tendo é inversa. É de lideranças do PSB fazendo manifestação de apoio a nossa candidatura e a de outro.

Tribuna: O senhor acredita que o PMDB pode mudar os rumos se desgarrar da oposição e ir, por exemplo, para um apoio à candidatura de Lídice ou o senhor acredita que Geddel deve, realmente, marchar contra o PT?

Rui Costa: É difícil fazer previsão sobre os outros partidos. É melhor que eles próprios falem sobre isso. É difícil, hoje, dar um prognóstico sobre o que cada partido da oposição vai fazer. Como eles ainda não têm posição, então eu prefiro não dar palpite. Eu gosto de dar palpite sobre os de casa. Os que fazem oposição eu deixo eles próprios seguirem seus caminhos e darem a posição deles.

Tribuna: Definida a candidatura do PT. Há algum tipo de rusgas, de mágoas por ter ficado fora do processo ou o partido está unificado em torno da sua candidatura?

Rui Costa: O partido está unido, nós vamos seguir trabalhando. Pinheiro e Gabrielli vão ajudar no programa de governo e Caetano, que já é candidato a deputado federal, já está rodando pelo Estado. Nós não temos dificuldade. O PT tem a característica de fazer debates firmes, duros e, às vezes, publicizados. Mas, uma vez definida, o PT marcha unido e eu não tenho dúvida que dessa vez vai ser a mesma coisa.

Tribuna: Qual a visão que o senhor tem do cenário nacional? Da presidente Dilma, Marina Silva, Eduardo Campos, Aécio, qual o cenário que o senhor vê e o impacto disso na campanha do senhor?

Rui Costa: O cenário é positivo, de crescimento da presidente Dilma, as pesquisas estão apontando para isso. O país vive, em minha opinião, um momento extraordinário, e eu diria que há uma mudança completa de paradigma após o PT governar durante 11 anos o país. Houve uma mudança significativa da mobilidade social e não sou só eu que digo isso, o mundo inteiro enxerga assim. Esse momento reflete a admiração das pessoas do mundo inteiro, cientistas políticos, econômicos, que olham para o Brasil como a bola da vez, como a grande novidade, como aquele que surgiu de onde ninguém esperava se reafirmando como nação independente, como nação livre, democrática, como nação que ainda não resolveu seus problemas, longe disso, mas que fez em pouco tempo, porque 10 anos é pouco considerando o ponto de vista histórico, um processo grande de inclusão social, de mudanças do seu mercado de consumo. O Brasil se transformou e passou a ser um mercado, mesmo sob a lógica capitalista, desejado pelos investidores internacionais, pelos grandes bancos, pelas grandes indústrias. Portanto, nós ganhamos visibilidade, respeito e isso tudo foi feito com um processo de inclusão social. Isso é o grande diferencial.
Eu cresci e vivi durante a minha infância e adolescência na ditadura militar. Ouvi, muitas vezes, o discurso repetido do “vamos esperar o bolo crescer e dividir”. O bolo crescia e nunca se dividia, e o Brasil nunca ganhou relevância internacionalmente. Quando Lula chegou, isso foi invertido e ele disse: “O Brasil só vai crescer, verdadeiramente, quando distribuir, porque vai criar uma base de consumo lastro e mais amplo. Isso vai permitir que o país dê um salto”. Foi o que aconteceu. Nesses 11 anos foi feito um processo de inclusão social que aumentou a base de consumo, que criou uma força econômica para o país e, portanto, eu acho que isso é muito sólido e ainda não se esgotou. Em minha opinião, Dilma será reeleita e nós haveremos de continuar e concretizar esse projeto que tanto está transformando o Brasil.
As manifestações de 2013 são frutos do otimismo do brasileiro, por mais que pareça o contrário. Aí vale a máxima “em árvore que não dá fruto ninguém joga pedra”. Se tem um governante ou um país onde ninguém espera nada, você não se mobiliza porque sabe que não adianta fazer nada porque não vem nada, você torce para que os dias passem rápido para acabar logo. É igual a um governo pessimamente avaliado, tivemos alguns aqui, que ninguém nem criticava mais. As pessoas só esperam entrar um novo governo. No nosso caso não, eu acho que a população gostou do que foi feito, mas também querem mais, querem que as mudanças sejam aceleradas.
Eu diria que as manifestações estão muito concentradas no aspecto da política. Eu acho que...

Tribuna: Teremos manifestações em junho na visão do senhor?

Rui Costa: Difícil prever. Grandes dessas manifestações não dá para fazer previsões, é muito difícil. É um processo social, que acontece, difícil de prever. Mas eu diria que foi muito mais uma manifestação da sociedade dizendo para a política e para os políticos que o país avançou e chega dessa brincadeira que vocês, às vezes, fazem. Queremos mais seriedade no trato do dinheiro público, na condução do país. Muitas vezes, a política e os políticos brincaram com a opinião pública e hoje em dia a informação chega muita rápida e ninguém aceita mais isso. Todos têm que ter a seguinte concepção: eu sou deputado federal, por exemplo, e não substituo a vontade popular, eu represento a vontade popular, tenho que ter consciência disso. Eu tenho que buscar uma média do que é o pensamento dos meus eleitores e votar e me comportar como a média dos pensamentos dos meus eleitores, não sob a minha vontade própria. A política tem que ser um espaço para as pessoas servirem e não um espaço para as pessoas se servirem da política. É isso que a população deu um recado bastante claro, não aceitando políticos que usam a política para se servirem e não servirem ao próximo.

Tribuna: O senhor acredita que a dificuldade gerencial da presidente Dilma em dar ritmo de mais celeridade às obras e a própria fadiga de poder do PT vão ser levado em consideração na campanha nacional?

Rui Costa: Eu acho que ela é uma pessoa de grande capacidade gerencial. O que acho que está errado é o modelo. O modelo da transferência de recursos para os estados e municípios tem que ser mudado. O modelo adotado hoje é o que se desconfia fortemente e que estados e municípios vão executar corretamente as obras e ações. Então, para isso você cria fiscalização. Temos hoje Controladoria Geral da União, que tem a função de fiscalizar, o Tribunal de Contas da União, que a função é fiscalizar, o Tribunal de Contas do Estado e do Município e, além disso, temos um funil que, no repasse de recursos para os estados, está a Caixa Econômica Federal. Todos os ministérios, os recursos que são transferidos para estados e municípios passam pela Caixa Econômica Federal. Imagine a Bahia, todos os municípios e todas as secretarias de Estado têm os projetos que passam pela Caixa Econômica.

Tribuna: Esse gargalo poderia ser retirado?

Rui Costa: Eu defendo que esse modelo tem que mudar radicalmente. Não se pode atrasar as licitações. Os corredores, por exemplo, estão sendo licitados agora, mas tem um ano tramitando junto à Caixa Econômica. Enquanto estou em obras na Pinto de Aguiar, vou, praticamente, inaugurar obras que comecei com recursos próprios. Os projetos de mobilidade ficaram prontos juntos com os corredores. Os projetos que comecei com recursos próprios iniciei logo a obra. Eu disse lá atrás: muito provavelmente no dia que eu tiver inaugurando as obras com recursos próprios, estarei iniciando as obras com recursos federais. Esse modelo, em minha opinião, atrasa o país, é ruim para a geração de emprego e o país precisa ter rapidez. Nós temos tribunais de contas, União, estados e municípios que repassam os recursos e cada um se responsabiliza. Se fez errado, vai responder ao Tribunal de Contas e não atrasar o projeto um ou dois anos sob a pretensão de que os técnicos da Caixa farão com que o projeto fique melhor. Temos que mudar, responsabilizar governadores e prefeitos. Com certeza, a maioria não vai errar, vai acertar, até porque o que já executamos com recursos próprios já é fiscalizado pelo Tribunal de Contas do Estado e pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Portanto, eu acho que o nó que precisamos resolver junto ao governo federal é: primeiro, o pacto federativo e, segundo, o modelo de transferência, que, em minha opinião, não pode ter como funil a Caixa Econômica.
Tribuna: Qual a mensagem que o senhor deixa para a população em 2014, ano começando, campanha na rua?

Rui Costa: Eu tenho certeza que 2014 vai ser melhor para todos. As pessoas vão ter ao longo do ano as obras de mobilidade ficando prontas, o metrô funcionando e, portanto, as pessoas vão gastar menos tempo para sair de casa e chegar no trabalho, menos tempo para chegar na escola e voltar para casa, e no interior tivemos chuva forte em dezembro e eu já posso dizer que teremos um 2014 de muita produção no Estado, onde os agricultores familiares e os grande produtores iniciarão a recuperação de três anos de seca, que foi a maior seca de todos os tempos na Bahia, dentre outras ações.
Colaborou: Fernanda Chagas:Fonte:Tribuna da Bahia

Para Moacyr Franco, Brasil tratou Nelson Ned como "anão de circo"

"Nelson Ned servia para o Carneggie Hall, mas não para o Credicard Hall?", questionou o cantor e apresentador Moacyr Franco durante o velório do amigo, na noite deste domingo (5). "No Brasil é assim, se o artista está fora do circuito da MPB, não toca em lugar nenhum", completou.

Um dos únicos nomes conhecidos no velório do cantor, Moacyr Franco falou ao UOL pouco antes da cerimônia de despedida de Ned, e reclamou da falta de reconhecimento que o artista sofreu em seu próprio país. "A vida inteira foi tratado por muitos como um anão de circo, e foi alvo de muitas piadas". E completou: "É difícil tolerar isso, ainda mais quando estamos falando de um artista da grandeza de Nelson Ned".

OUÇA O SUCESSO "TUDO PASSARÁ"

Nelson Ned morreu no Hospital Regional de Cotia, na manhã deste domingo, em decorrência de complicações de uma pneumonia. O cantor foi velado no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, onde familiares e amigos se despediram do artista. O corpo será cremado durante a semana, seguindo a agenda do cemitério.

Leia a entrevista.

Moacyr Franco - Por meu gosto só falaria hoje em espanhol, porque fora do Brasil é que Nelson Ned foi respeitado no nível que merecia. Tenho certeza que no México, ou mesmo nos Estados Unidos, já estão preparando especiais em sua homenagem. Quando ele ia ao principal programa de auditório no México, o equivalente ao "Faustão" daqui, ele ficava quatro horas no ar. Foi um grande compositor e um cantor sensacional.

Gabriel García Márquez era muito fã de Nelson Ned, ele sempre o citou como um dos cantores favoritos dele, nos anos 80. Nelson Ned marcou uma geração, autor de vários sucessos, clássicos românticos da música.

Paulo César de Araújo, biógrafo, autor do livro "Eu Não Sou Cachorro Não", por telefone
Veja a repercussão da morte de Nelson Ned
E aqui pouco reconhecido?
Sim, agradeço ao Selton Mello, por ter que escolheu a canção "Tudo Passará" para seu filme "O Palhaço". Quando foi exibido em Paulínia, foi uma apoteose, o povo saiu cantando pelas ruas, e eram todos jovens, não tinha velho. Existe um equívoco em não valorizar nossos Timotéos e Nelsons. Estou muito triste, mas orgulhoso. Ele fez sucesso aqui, mas não se compara ao que teve em outros países, como a Argentina, Colômbia, Uruguai, Bolívia, Equador e em tantos outros. Quando o filho dele, o baterista Nelson Ned Junior, se apresenta no México, onde vive hoje, é citado como filho de Nelson Ned, "el gigante de la canción".

Ele se ressentia desse esquecimento, ou da falta de reconhecimento no Brasil?
Ele sentia muito, não apenas a falta de reconhecimento, mas a falta de respeito. A vida inteira foi tratado por muitos como um anão de circo, e foi alvo de muitas piadas. E foi assim no país todo, não apenas no sudeste, só o nordeste deu mais valor a ele. Mas o Nelson Ned não precisava do Brasil. Ele lotou o Carneggie Hall várias vezes. Tocou no Madison Square com Charles Aznavour e Tonny Benett na plateia. Quando foi assistir a um show de Ray Charles sua presença foi anunciada pelo pianista americano. Nelson Ned servia para o Carneggie Hall, mas não para o Credicard Hall? No Brasil é assim, se o artista está fora do circuito da MPB não toca em lugar nenhum. É difícil tolerar isso, ainda mais quando estamos falando de um artista da grandeza de Nelson Ned.

domingo, 5 de janeiro de 2014

José Ribeiro:" Morre com Nelson Ned um pedaço da minha história"


O cantor Nelson Ned, de 66 anos, morreu na manhã deste domingo (5) no Hospital Regional de Cotia, em São Paulo. Ele estava internado desde o dia anterior com pneumonia.

Natural de Ubá (MG), o artista fez fama como cantor de músicas românticas nos anos 1960, quando já vivia no Rio. "Tudo passará" foi um de seus sucessos. Em 2003, sofreu um acidente vascular cerebral. Ele vivia em São Paulo, sob a guarda e cuidados de Neuma, uma de suas irmãs.

Veja abaixo a repercussão da morte:

Wanderley Cardoso, cantor, ao G1

“Conheci o Nelsinho na extinta TV Rio. Ele estava mostrando músicas para vários artistas, tocava violão com muitas dificuldades. Eu falei que tinha uma oportunidade de levá-lo para a gravadora e ele duvidou que iriam aceitá-lo. Ele foi morar na minha casa. Quando chegou lá, tinha só uma cuequinha. Eu pedi para levá-lo para a Copacabana [gravadora]. Por causa do nanismo, não queriam contratá-lo. Falei a ele: ‘Canta ‘Tudo passará’.’ Imediatamente foi contratado. E se transformou em grande ídolo mundial.

Recordo que ele tinha uns óculos amarrados com esparadrapo. Mandei trocar. Com o tempo ele foi melhorando de vida. Tivemos desavenças. Eu namorava uma menina chamada Marli. Depois que terminamos, ela ficou com ele e foi a mãe de dois filhos. Lembro que, uma vez, ele veio dos EUA e depositou US$ 300 mil em uma conta. Também comprou o primeiro Galaxie [carro de luxo da época] em que andei.

Hoje recebi a notícia triste, perco o Nelsinho. Quando ele morava na minha casa, eu andava de mãozinha dada com ele como se fosse meu filho. Já chorei tudo o que tinha para chorar. Faz muito anos que eu não me encontrava com ele. Procurava o telefone, queria ajudar. A última vez que o vi foi na televisão. De qualquer maneira, ele mora no meu coração.”

Jerry Adriani, cantor, ao G1

"No início de carreira tínhamos muito contato, principalmente na TV. Saíamos com o Chacarinha. Sempre tive amizade grande com ele. Não havia como não ter, era muito alegre, espirituoso, tirava o problema dele de letra. Eu brincava muito com ele, pegava no colo.
Encontrei-me com ele no aeroporto, há uns 8 anos, já estava com problemas de vista, não me enxergava direito, não estava com aquela alegria. A saúde foi piorando. Foi muito triste. Ele foi um fenômeno. Principalmente fora do Brasil. Fez mais sucesso lá fora que aqui. Lotava estádios. Foi sucesso só comparado a Roberto Carlos. Em alguns lugares mais que o Roberto. E cantando um gênero que pessoas não costumam dizer que é brasileiro, a balada."

Odair José, cantor, ao G1

“Lamento muito, mas a gente sabe que a morte faz parte da vida. Soube hoje que ele veio a falecer no hospital de Cotia (SP). Eu moro na cidade, mas não estava no momento. Eu me lembro do sucesso enorme de Nelson na década de 70, um pouco antes de mim, com aquela balada “Tudo passará”. Quando viajei pela América Latina e EUA vi o grande sucesso que ele fazia. Um cara que fez um grande trabalho mesmo com as dificuldades físicas. Agradou bastante e com certeza vai ficar na história da música, pelo trabalho que fez.”

Aguinaldo Timóteo, cantor, ao G1

"Hoje não sei se fico triste ou agradecido a Deus. Ele o tirou de uma situação terrível: incerteza, falta do palco, falta de rendimento. Era um momento delicado na sua vida. Começamos  juntos em Belo Horizonte. Depois, viemos para o Rio. Fizemos sucesso quase ao mesmo tempo. E ele se tornou celebridade no exterior. Ele sentia falta do reconhecimento.

Genival Melo, empresário que também trabalhou comigo, fez do Nelson Ned o segundo maior ídolo da história do país, só depois de Roberto Carlos. Genival não teve comigo o mesmo cuidado que com Nelson. Ele o levava nas costas para os palcos da América Latina.
Há cinco anos Nelson viva um momento delicado. Ele mesmo deve ter pedido a Jesus. Era evangélico, com músicas maravilhosas. Tanto nas mensagens religiosas quanto nas românticas, era muito iluminado. Mas entre a tristeza e a alegria de ter acabado o sofrimento de Nelson Ned, eu agradeço a Deus."

Fafá de Belém, cantora, no Twitter

"Que período para a música popular! Perdemos grandes expoentes que corajosamente jorravam suas (nossas) emoções, apesar da patrulha. Ned!"

Emicida, cantor, no Twitter
"Descanse em paz Nelson Ned. O Hip Hop te eterniza nos samples!"

Lobão, cantor, no Twitter

"Morre o grande cantor Nelson Ned aos 66 anos. R.I.P. (sem piadas, por favor)"

MC Rashid, cantor, no Twitter

"Descanse em paz Nelson Ned!"

Pastor Marco Feliciano, deputado federal, no Twitter
"Nos vemos na glória irmão"

INSS 2014 Tabela de Pagamento – Calendário


Para quem recebe benefícios do INSS deve estar de olho no calendário de pagamento do INSS 2014, não é mesmo? A previdência social divulga os calendários anualmente para o ano corrente ou próximo ano dos pagamentos e demais atividades do INSS. Confira aqui a tabela do INSS 2014 e veja as datas que você irá receber seu benefício.Fonte:Radialista -Carlos Miranda(Face)

Copa São Paulo: dupla BaVi está pronta para estreia

A equipe sub-20 do Bahia comandada por Charles Fabian está pronta para a estreia na 45ª edição da Copa São Paulo. Neste domingo (5), o Esquadrãozinho enfrenta o Comercial-SP, às 15h e contará com a presença do jovem lateral-direito Railan.

Recuperado de contusão, o atacante João Leonardo também está confirmado no time titular. A equipe que vai a campo no interior paulista deve ser: Guido; Railan, Lucas, Marcão e Vitor Costa; Iuri, Jeferson Silva, Jeam, Rômulo e Patrick; João Leonardo.

Vitória

A equipe sub-20 do Vitória comandada por Carlos Amadeu está pronta para a estreia da Copa São Paulo de Futebol Jr neste domingo (5), às 15, diante do Juventus (SP). O comandante rubro negro contará com reforços importantes do volante Marcelo e do lateral-esquerdo Euller, que disputaram o Brasileirão do ano passado pelo time profissional.

No entanto, a dupla só será utilizada se o Leão avançar à segunda fase da competição. Além dos dois jogadores, o lateral Guilherme, o zagueiro Josué, o volante José Welison e o atacante Léo são outros jogadores do time sub-19 que já atuaram no profissional.

“Sempre que falamos da divisão de base o primeiro quesito, evidentemente, é revelar atletas para servir ao time profissional e render dividendos ao clube. Este ano a gente fez um trabalho com foco muito forte e tem um elenco de boa qualidade. O trabalho foi incansável para fazer uma fase de grupo boa e passar desta fase que é a mais complicada da competição”, avalia o treinador Carlos Amadeu.

Nesta primeira fase, o Vitória terá na estreia o Juventus (SP), em seguida o Imagine LTDA (TO) e, por fim, o Flamengo (SP), nos dias 5, 8 e 11, respectivamente. Na estreia Amadeu deve mandar a campo a seguinte formação: Luan; Alef, Josué, Vinícius e Alan Patrick; Darlan, José Welison, Borges e Eudair; Wellington e Léo.Fonte:Bocão news

Homem acima do peso produz esperma de pior qualidade

Os homens acima do peso produzem esperam de qualidade inferior ao produzido por homens magros. A pesquisa foi conduzida por cientistas da da Universidade de Stanford e do Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development, nos Estados Unidos, e divulgada no periódico científico Human Reproduction.
Foram analisados mais de 500 casais e os homens tinham, em média, 31 anos, IMC (Índice de Massa Corpórea) de 29,8 pontos em média e circunferência abdominal de 100,8 centímetros. Eles ejaculavam um volume de esperma menor durante o ato sexual.
"Tudo que se relaciona ao esperma é importante. O líquido da ejaculação tem diversas substâncias que criam um ambiente seguro aos espermatozoides. Portanto, se esse líquido ocorre em volume baixo, pode ser um problema", disse o pesquisador Michael Eisenberg, um dos condutores do estudo, em entrevista à Reuters.

Uso inadequado de escova de dentes pode causar doenças

Ter uma correta higienização oral é fundamental para a saúde. Escovar os dentes após as refeições - pelo menos três vezes ao dia -, antes de dormir e utilizar o fio dental ajudam a prevenir doenças nos dentes, língua e gengivas. Porém, muitas pessoas esquecem ou não sabem como cuidar corretamente do principal objeto desse processo: a escova.

O cuidado com a escova de dentes é imprescindível. É comum deixá-la exposta na pia do banheiro ou em ambientes úmidos, sem qualquer proteção das cerdas. O problema é que, com esse costume, a pessoa pode levar à boca uma quantidade considerável de bactérias. Quando não está protegida adequadamente, as cerdas expostas acumulam microorganismos lançados no ar, sendo alguns provenientes do vaso sanitário.

A lista de doenças causadas por bactérias acumuladas na escova é grande. Periondotite, candidíase, gengivites, cáries e até diarreia. O problema, aparentemente simples, pode agravar e causar doenças graves cardiopatias e pneumonias.

Para tentar amenizar esse acúmulo, é aconselhável o uso de protetores ou até mesmo guardá-las fora do banheiro. O cirurgião-dentista, Marcelo Pimenta, orienta como se deve guardar a escova. "Ela deve ser colocada em um recipiente fechado e a uma distância de pelo menos dois metros do vaso sanitário. É importante, também, deixar a tampa do vazo sanitário sempre abaixada na hora da descarga e quando não estiver em uso".

Mas tampar o recipiente ou mantê-la em armários fechados resolve o problema apenas em parte. Isso porque ambientes abafados e úmidos podem contribuir para a proliferação de bactérias ou até mesmo aquelas vindas da própria boca.

"Muitas bactérias permanecem vivas nas cerdas da escova por até 24 horas. Por isso, é importante eliminar o excesso de água após o uso, mas nunca utilizando toalhas para secá-la. Borrifar um antisséptico nas cerdas ajuda também. O mais indicado é a clorexidina 0,12%, encontrada em farmácias", explica o dentista.

A vida útil da escova também é algo a ser levado em conta. Ainda de acordo com o Marcelo Pimenta, a troca deve ser feita a cada quatro meses e o tipo de escova varia do gosto pessoal do usuário.Fonte:Atarde

Um em cada 3 adultos está acima do peso no mundo



Mais de um em cada três adultos no mundo é obeso ou está acima do peso, ou seja 1,46 bilhões de pessoas, indicou nesta sexta-feira um estudo britânico que observa uma explosão do fenômeno nos países em desenvolvimento e apela aos governos para que ajam em relação a este problema.

O círculo de reflexão britânico The Overseas Development Institute, ressalta, em um comunicado, que em nível global o percentual de pessoas com um índice de massa corporal (IMC) superior a 25, limite além do qual as pessoas são consideradas acima do peso, aumentou de 23% para 34% entre 1980 e 2008.

No IMC, que é a relação entre a altura e o peso, um índice partir de 30 é considerado como um sinal de obesidade.

Nos países em desenvolvimento, o número de pessoas acima o peso e obesas quase quadruplicou entre 1980 e 2008, de 250 para 904 milhões de pessoas.

"O que mudou é que a maioria das pessoas acima do peso ou obesas estão agora nos países em desenvolvimento, ao invés de nos países desenvolvidos", diz o relatório.

Nos países de alta renda, a população com sobrepeso ou obesidade aumentou em 1,7 durante o mesmo período, passando de 321 para 557 milhões de pessoas.

"As taxas de crescimento da obesidade e de sobrepeso em países em desenvolvimento são alarmantes", indica um dos coautores do estudo, Steve Wiggins.

"Vamos assistir a um forte aumento global do número de pessoas com certos tipos de câncer, diabetes, acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco, o que representará um enorme fardo para os sistemas de saúde públicos", alertou.

No Reino Unido, 64% dos adultos são obesos ou estão acima do peso. Globalmente, 58% dos europeus estão na mesma situação, assim como na América Latina, Norte da África e Oriente Médio.

A América do Norte, com os Estados Unidos na liderança, conta com 70% dos adultos afetados.

O estudo também observa que a proporção dos mexicanos e chineses nesta situação quase duplicou entre 1980 e 2008.

"Os políticos devem ser menos tímidos em suas tentativas de influenciar o tipo de alimento que acaba em nossos pratos. O desafio é garantir que uma dieta saudável seja viável, reduzindo a atratividade de alimentos com menor valor nutritivo", considera.
"A falta de ação é impressionante em comparação com intervenções governamentais para restringir o fumo em países desenvolvidos", avaliou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza que o sobrepeso e a obesidade são o quinta principal fator de risco para mortes a nível mundial e, pelo menos, 2,8 milhões de adultos morrem a cada ano.

Bolsa Família paga benefício a partir do dia 20

Os beneficiários do Bolsa Família poderão sacar os recursos do programa, relativos a janeiro, entre os dias 20 e 31 deste mês. De acordo com calendário definido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Caixa Econômica Federal para o ano de 2014, o benefício será pago nos últimos 10 dias úteis de cada mês. Para saber em que dia sacar seu dinheiro, a família deve observar qual é o último algarismo do Número de Identificação Social impresso no cartão. Por exem plo,  aquelas com cartões terminados em 1 recebem no primeiro dia do calendário de pagamento.

É feio apostar na falta de informação do eleitor

A campanha contra a reeleição de Dilma Rousseff aguarda por críticos melhores e mais bem informados.

 Um dos mais empenhados  sugere hoje que, se Dilma for reeleita em 2014, aquilo que algumas pessoas chamam de “lulismo” irá completar 16 anos no governo. Para reforçar a ideia de exagero, de aparelhamento do Estado e outros chavões do gênero, diz-se que Franklin Roosevelt, o mais influente presidente dos Estados Unidos no século XX, ficou 12 anos no posto.

 É de chorar. Roosevelt morreu no cargo em 1945, adoentado. Foi substituído pelo vice Harry Trumann.

 Democrata desde a infância, como Roosevelt, Truman ficou na presidência até 1953. Só então os republicanos ganharam a presidência após um jejum de 20 anos.

Trouxeram Dwight Eisenhower, um general da II Guerra, que conseguiu fazer os eleitores esquecerem do trágico desempenho republicano na crise de 1929, quando ajudaram  a afundar o país numa longa depressão. Eles diziam (olha a coincidência) que o mercado iria promover o crescimento e criar empregos através da "mão invisível."

Isso quer dizer o seguinte: se é para copiar critérios norte-americanos, como está sugerido, a oposição deveria ficar calminha até 2022.

Como democrata, aposto na soberania do eleitor e critico quem joga com a ignorância. Tanto Roosevelt, Truman, Lula e Dilma só chegaram ao poder através de eleiões. É disso que se trata, mais uma vez. Ganha quem tem mais votos. Esta é a regra.

Ou será que vamos sugerir que se proiba a reeleição de candidatos diferentes só porque são do mesmo partido?

Cada eleição é uma eleição e envolve seus temas e seus conflitos.

 Só não vale apostar na baixa informação dos leitores, vamos combinar.Fonte:ISTOE(Texto-Paulo M.Leite-foto)

Assessora condena especulações sobre estado de Schumacher

As recentes declarações do ex-piloto de F-1 Philippe Streiff sobre o estado de saúde do alemão Michael Schumacher, internado em coma no Hospital de Grenoble desde o último domingo, desagradaram à família do heptacampeão mundial de Fórmula 1. Em nota emitida neste sábado, a assessora do ex-piloto, Sabine Kehm, condenou especulações sobre seu quadro clínico.

Amigo de Schumacher, o francês Philippe Streiff foi visitar o alemão no hospital na sexta-feira. Na saída, disse a repórteres ter conversado com o cirurgião Gerard Saillant, também amigo do heptacampeão, que lhe teria dito que Schumacher não corre mais risco de vida, mas que poderia ter sequelas pelo acidente.

"A situação de Michael continua crítica, mas estável. Gostaríamos de enfatizar que qualquer informação sobre o estado de saúde de Michael que não venha dos médicos que o tratam ou de sua equipe deve ser encarada como pura especulação", diz a nota emitida por Kehm. Ainda segundo a assessora, a equipe médica não deve divulgar mais informações sobre o ex-piloto até segunda-feira.

Acidente – Schumacher sofreu um acidente no domingo, enquanto esquiava na Estação de Méribel, na França. Ele bateu a cabeça contra uma rocha e foi levado de helicóptero ao Hospital de Grenoble, onde está, desde então, em coma induzido. Até agora, ele já passou por duas cirurgias. O alemão teria sofrido o acidente ao sair da pista de esqui para ajudar uma criança, filha de um amigo. Ele estava na companhia de seu filho de 14 anos, já interrogado pela polícia. A câmera de vídeo acoplada no capacete do heptacampeão da F-1 foi entregue às autoridades.

Dano – O médico que atendeu Michael Schumacher após o acidente de moto que o ex-piloto alemão sofreu em 2009 em Cartagena, na Espanha, afirmou que o lado direito do cérebro do heptacampeão mundial de Fórmula 1 sofreu dano naquela ocasião e que suas sequelas afetam o conjunto da irrigação cerebral. "A artéria esquerda se rompeu. E só há duas artérias que se encarregam da irrigação do cerebelo", disse o médico Johannes Peil, diretor da clínica esportiva de Bad Nauheim, em entrevista publicada neste sábado pelo jornal alemão Bild.

O médico considera, no entanto, que as sequelas da lesão de 2009 não afetam as possibilidades de recuperação de Schumacher após o acidente do último domingo. Até a queda ocorrida enquanto Schumacher esquiava nos Alpes franceses, esse havia sido o acidente de consequências mais graves para o ex-piloto alemão.

De férias, Dilma toma banho de mar na Bahia

A presidente Dilma Rousseff aproveitou o sábado na praia da Viração, na Bahia. Cercada por um forte esquema de segurança, Dilma chegou ao local por volta das 10h, tomou banho de mar e depois retornou à praia de Inema, onde passa férias com a filha, Paula, e o neto, Gabriel, desde o dia 26 de dezembro. Ela deverá deixar a Base Naval de Aratu neste final de semana e retomar a agenda de trabalho na segunda-feira.

Beth Carvalho diz que Prefeitura do Rio pediu para baixar cachê no Réveillon

Beth Carvalho levou 160 mil de cachê para se apresentar no Réveillon de Copacabana e, diante da revelação de que cachês pagos a Lulu Santos e Carlinhos Brown foram de R$ 550 mil para cada um, ela disse em entrevista ao Extra que recebeu um pedido para baixar sua pedida.

"Para mim, foi surpresa, porque nos pediram para baixar o cachê do meu show. Não imaginava que estivessem rolando valores tão diferentes do meu. Cada um fez seu preço ou a prefeitura fez os preços, não sei, e nós aceitamos. Essa é a questão", ponderou.

A Madrinha do Samba disse não teria feito o show se soubesse dos valores. " Não me senti valorizada. A prefeitura pede para baixar meu valor, e o cachê dos outros é muito maior. É estranho. Lulu e Carlinhos Brown são artistas muito bons. Têm muito talento. A discrepância dos valores é que foi grande", disse.

O caso lembra quando em 1995, também nessa época, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Gal Costa levaram cerca de R$ 120 mil e Paulinho da Viola ganhou R$ 35 mil para fazer um tributo a Tom Jobim.

Bebidas energéticas e isotônicas podem causar doenças crônicas

Na hora de praticar exercícios físicos, muitas pessoas buscam uma forcinha extra nas bebidas energéticas e isotônicas. Contudo, se consumidas em excesso, algumas substâncias presentes nestes produtos podem ser prejudiciais à saúde.

Cardiologista do Hospital do Coração, Daniel Santos fez um levantamento que mostra o elevado consumo de bebidas esportivas no país e o significativo aumento na quantidade de componentes como cafeína, ginseng, taurina e yohimbina na fórmula de diversas marcas.

Ingeridas em grandes doses, essas substâncias podem afetar o coração e provocar distúrbios no sono, doenças gastrointestinais, ansiedade e depressão. “O organismo de um adulto, suporta até 300 mg de cafeína por dia. Algumas marcas de energéticos têm mais que a metade disso em apenas uma lata”, alerta o cardiologista. Quanto aos isotônicos, o perigo está no sódio.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas, o consumo de energéticos no Brasil cresceu 325% entre 2006 e 2010.

Embora a maior parte deste produto seja consumida por jovens em festas e boates, algumas marcas o associam a um estilo de vida saudável. “Aí é que mora o perigo: o aumento no consumo de energéticos ainda pode causar arritmias e até morte subida em quem já tem problemas de coração. Pessoas entre 45 e 50 anos também correm riscos cardíacos, caso passem a ter um desempenho físico acima de sua competência, em função do efeito da bebida”, explica Santos.

Isotônicos apresentam alto teor de sódio
Os isotônicos também precisam ser ingeridos com cautela, apesar de estarem associados à saúde e à boa forma O cardiologista alerta que o excesso de bebidas isotônicas pode ser prejudicial para pessoas hipertensas ou com propensão à doença, devido à sua alta concentração de sódio.

Ricas em carboidratos, estes repositores energéticos podem até engordar se forem ingeridos sem a prática de atividade física. “Se a pessoa se exercitou por um período mais curto e suou pouco, ela não tem necessidade de tomar isotônicos, caso já tenha se alimentado de outras fontes de sódio e carboidratos, durante o dia”, explica o especialista. “Nesse caso, o melhor é que a pessoa opte por beber água apenas.”

Efeitos colaterais das substâncias energéticas
Ginseng: dor de cabeça, insônia, reações alérgicas, irregularidades menstruais, hipoglicemia e irritabilidade.
Taurina: ansiedade, irritabilidade e sensibilidade a barulho.
Guaraná: Efeitos prolongados similares à cafeína.
Carnitina: Náuseas, vômitos, dores abdominais e tontura
Yohimbina: depressão, neuropatia
Glucurolactona: DM, ganho de peso.

Fonte:itodas.uol.com.br

Aos 66 anos, cantor Nelson Ned é internado com infecção respiratória aguda

Nelson Ned, 66, deu entrada neste sábado (4) na emergência do Hospital Regional de Cotia, na Grande São Paulo.

Segundo a Folha apurou, o cantor apresentava quadro de infecção respiratória aguda, pneumonia e problemas na bexiga.

Desde o último dia 24 de dezembro, Ned estava registrado na casa de repouso Recanto São Camilo, na Granja Viana, onde recebia diariamente a visita de uma irmã e do cunhado.

Foi na casa de repouso que a ambulância o socorreu, rumo ao hospital.

Procurado pela reportagem, a assessoria de imprensa do Hospital Regional de Cotia afirmou que o quadro era grave, mas estável e que não há previsão de alta.

CARREIRA

Nelson Ned nasceu em Ubá, em Minas Gerais.

Nos anos 60, iniciou carreira e gravou discos que repercutiram, inclusive, na América Latina.

Seu maior sucesso é a canção "Tudo Passará", de 1969. Essa música teve mais de 40 regravações.

Em 1996, Ned lançou a biografia "O Pequeno Gigante da Canção", referência à sua condição de anão. Ele mede 1,12 m de altura.

O artista sofreu um acidente vascular cerebral em 2003.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Teofilândia:"Na cidade, o prêmio de Maria Lúcia foi visto como a mais merecido."

Desde o último dia 31 de dezembro que a cidade de Teofilândia vive dias de muita agitação, especulação e dúvidas acerca do destino dos 23 ganhadores da Mega da Virada, todos servidores do Hospital Municipal Waldemar Ferreira. Segundo a Secretaria de Saúde, muitas são as suposições sobre quem vai continuar trabalhando ou mesmo residindo na cidade. Medo de assaltos, novos projetos de vida e a própria perplexidade do evento ainda deixam os ganhadores atônitos e confusos.

De acordo com a Secretaria toda esta situação, no entanto, não põe em risco o funcionamento do Hospital Municipal, que segue dentro da sua normalidade. “Ontem, 2, apenas um motorista de ambulância faltou ao serviço, mas foi substituído; os demais escalados compareceram ao trabalho normalmente. A escala sexta-feira, 3, foi realizada na quinta pela Secretária Municipal de Saúde, Núbia Leite, já prevendo substituição de três servidores que haviam avisado do não comparecimento nos setores de recepção, portaria e higienização.

Núbia Leite informa que os plantões dos servidores do Hospital Waldemar Ferreira já estão assegurados durante este final de semana: “Já fechamos a escala do Hospital Municipal até segunda próxima, com confirmação de presença todos os servidores que estarão em plantão. Ainda hoje estaremos trabalhando para fechar a escala da próxima semana, como  fazemos normalmente. Até o momento temos conhecimento de que, dos 23 servidores que ganharam o prêmio da Mega da Virada, 3 estão de férias, 6 efetivos  vão solicitar licença sem remuneração, 10 efetivos ainda não decidiram o que fazer e, finalmente, 4 que trabalhavam em regime de contrato temporário tiveram seus contratos vencidos no último dia 31 de dezembro e não fazem mais parte do quadro do Hospital Municipal. Quanto aos indecisos, estamos conversando para que possam posicionar-se até a próxima segunda, de modo que possamos reorganizar o quadro de funcionários daquela unidade. “A população de Teofilândia deve ficar tranquila pois o Hospital Municipal continuará atendendo normalmente hoje e sempre, diz o comunicado”

A Prefeitura de Teofilândia informa que já está providenciando a substituição dos servidores que decidiram por licenciar-se ou exonerar-se, através de contrato temporário, uma vez que ainda não há data definida para abrir nova seleção pública para contratação de servidores municipais em 2014.

Redação CN * informações Departamento de Comunicação da Prefeitura de Teofilândia

Teofilândia:Ganhadora é mãe de 10 filhos
O primeiro dia útil de 2014 em Teofilândia (BA), foi marcado por um misto de alegria, arrependimento, sonho, medo e clamor por mais segurança. Tudo por conta do bilhete premiado, que foi pago a um grupo de 22 pessoas que trabalha no Hospital Municipal Waldemar Ferreira de Araújo e investiu R$ 100 no bolão.

Agora, cada um deve receber pouco mais de R$ 2 milhões. Os vencedores são duas cozinheiras, quatro funcionárias da limpeza, cinco motoristas, cinco técnicas de enfermagem, três vigilantes, uma enfermeira, uma recepcionista e um diretor.

Um dos amigos dos ganhadores disse que seu nome era um dos primeiros da lista do bolão, mas acabou excluído por não ter pago sua parte no dia da aposta.

— O organizador resolveu adiantar a aposta e como eu viajei e acabei não pagando, meu nome foi retirado da lista. Não era pra ser — disse o funcionário, que não quis se identificar.

Melhor sorte teve o diretor Valdemir de Assis, 43 anos, casado, quatro filhos:

— Resolvi participar pela primeira vez e dei sorte. Mas não mudará muita coisa em minha vida, afinal minha família é muito grande e pobre, assim como a de minha esposa.

Quando recebeu a notícia dos colegas, Valdemir disse ter ficado “sereno”. Na virada do ano, “como sempre faço, abri um espumante e brindei com minha esposa”. Ele não quis entrar em detalhes sobre o salário que recebe, mas disse que o prêmio vai melhorar um pouco a qualidade de vida da família:

— Sairei do aluguel mensal de R$ 500, mas continuarei trabalhando.

Uma das vencedoras, Maria Lúcia deixou a cidade na noite de quarta-feira. Há mais de 20 anos, ela trabalhava no hospital. No quintal da casa de estrutura muito precária, apenas uma cadela, um cachorro e algumas galinhas ciscando. Vizinha de Maria Lúcia, Marivalda Andrada disse que a viu chorando na tarde do dia 1º:

— Achei que foi de emoção. E, por volta das 22h, um carro parou em sua porta, pegaram algumas coisas e ela partiu. Acho que perdi uma amiga, mas estou muito feliz pela sua conquista.

Na cidade, o prêmio de Maria Lúcia foi visto como a mais merecido.

— Ela é muito pobre e sofredora. Mãe de 10 filhos, sendo dois deficientes físicos. Tinha dia que, por falta de dinheiro, ela andava até o trabalho. São mais de 9km. Deus foi muito justo com ela. Estou muito feliz — disse Ademilson Ramos.

Na casa de uma das filhas de Maria Lúcia, Junior, genro da vencedora, pediu que a equipe de reportagem fosse embora:

— Não se brinca com dinheiro, aqui é uma cidade sem nenhuma segurança, e vocês da imprensa vão acabar cavando a nossa sepultura.

A preocupação com a segurança não é à toa. Segundo o delegado Getulio Queiroz, na cidade existe “dificuldade de pessoal”.

— Trabalho com apenas dois agentes e um escrivão — contou Queiroz, lembrando que a a Polícia Militar trabalha com oito homens e em regime de revezamento: — Só mesmo com a ajuda de Deus.

Motorista do hospital, Antônio Matos disse conhecer todos os vencedores:

— Nenhum veio trabalhar. Eles não estão preocupados com demissão.

Matos é evangélico e não joga. Mas acredita que será beneficiado, pois um dos ganhadores, além de ser motorista, é vereador (PDT). Matos é seu suplente.

Dono da lotérica onde a aposta foi feita, Antônio Ramos lembra que teve o estabelecimento assaltado duas vezes — no último assalto, ele foi baleado no ombro — e que a casa também foi arrombada. Para ele, o prêmio pode servir para reforçar a segurança na cidade:

— Estava me programando para mudar de atividade. Agora, com essa verba circulando no município, o prefeito terá mais força para reivindicar proteção.

Com informações do O Globo*

Papa Francisco deixa recado para freiras: 'O que estão fazendo que não atendem?'

O papa Francisco ligou para um grupo de freiras em um convento da Espanha para desejar feliz Ano-Novo. Entretanto, quem o atendeu foi a secretária eletrônica.

"O que as freiras estão fazendo que não podem atender?", perguntou o papa na mensagem que deixou para as irmãs. A gravação foi obtida por uma rádio espanhola.

"Aqui é o papa Francisco. Queria deixar minhas saudações de fim de ano. Vou ver se consigo ligar de novo mais tarde. Deus as abençoe", continuou o pontífice.

Papa pede que padres saiam da zona de conforto e trabalhem com pobres
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Opinião - O papa e as drogas
"Eu literalmente quis morrer quando ouvi a mensagem perdida", contou a irmã Adriana, madre superiora do convento situado em Lucena, nos arredores de Córdoba, em entrevista à rádio "Cope".

"Nossa amizade existe há 15 anos mas nunca pensei que o papa se lembraria de nós", prosseguiu Adriana. Ela contou que as freiras faziam orações no momento da ligação perdida.

Adriana pediu ajuda a um bispo para tentar retornar ao Vaticano, mas não teve sucesso. Algumas horas depois do primeiro contato, o papa retornou a chamada e conseguiu conversar com as freiras.

No caso do IPVA, o desconto de 3% também compensa.

Com a nova tabela de descontos para o pagamento à vista dos impostos do início de 2014 –4% para o IPTU (imposto do imóvel) e 3% para o IPVA (o do carro), contribuintes se perguntam se o abatimento oferecido compensa o desembolso de uma só vez.

A calculadora, desenvolvida pela Folha em parceria com o economista Samy Dana, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), mostra que, nesses casos, pagar à vista ainda é vantajoso, apesar de o desconto no IPTU ser menor que o concedido nos últimos sete anos (de 6%).

Isso porque, de acordo com a ferramenta, o desconto para 2014 supera o rendimento que o consumidor poderia obter se aplicasse o valor da dívida em um investimento conservador, com taxa de 0,5% ao mês, próxima à da poupança hoje.

Veja um exemplo. No caso proposto, quem pagar o IPTU à vista em janeiro terá desconto de R$ 131,34 (ou 4%), com o valor devido caindo de R$ 3.283,60 para R$ 3.152,26.

Esse desconto compensa, pois dificilmente seria alcançado, após Imposto de Renda, em uma aplicação financeira caso o contribuinte optasse por parcelar esse IPTU em dez vezes, pagando a primeira parcela em fevereiro (R$ 328,36) e investindo o restante (R$ 2.955,24).

O cálculo considera que, na data de pagamento da segunda parcela, será preciso sacar do investimento o valor da prestação, e assim por diante, até a última.

"A poupança rende 6% ao ano, ou 0,50% ao mês. O desconto oferecido pelo IPTU seria equivalente a rendimento de 0,92% ao mês. Nenhuma aplicação conservadora rende isso", Syllas Ramos, planejador financeiro.

"No melhor dos casos, produtos atrelados ao DI (indexados ao CDI –juros médios cobrados nos empréstimos entre bancos) têm rendimento líquido, descontado Imposto de Renda, de 0,72%."

Em outras aplicações, como o Tesouro Direto (títulos públicos), CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) e fundos de renda fixa, o IR cobrado corroeria os ganhos.

E a Bolsa, por ser uma aplicação instável e de risco, não deve ser vista como alternativa para esse tipo de situação, afirmam consultores.

OUTRAS DESPESAS

No caso do IPVA, o desconto de 3% também compensa.

Para outros pagamentos, porém, como anuidade escolar em vez de mensalidade, por exemplo, é preciso avaliar cada caso, pois os descontos oferecidos por escolas podem variar muito.

"Mas pesa também o lado emocional, pois, pagando à vista, é menos uma dívida mensal no orçamento familiar", completa Ramos.