quarta-feira, 26 de março de 2014
Jogando em casa, Serrano e Conquista buscam surpreender dupla Ba-Vi na semifinal do Baiano
Antes da última rodada da segunda fase do Campeonato Baiano, o Serrano era o último colocado do Grupo 3, com quatro pontos, mas com chances de classificação. Enquanto os adversários diretos tropeçaram, o 'Índio Mongoió' fez sua parte e garantiu a vaga na semifinal da competição. Com isso, o Serrano receberá nesta quarta-feira (26) o Bahia, em Teixeira de Freitas, para reverter a vantagem do Tricolor de jogar com dois resultados iguais. Para o meia Fábio Azevedo, a classificação veio graças a uma mudança de postura diante do Vitória da Conquista no último domingo (23). “A gente fica feliz. Nós conseguimos fazer um bom segundo turno e fizemos nosso papel de casa, conseguindo nossa classificação. Mudamos a postura contra o Vitória da Conquista e marcamos bem. Nosso time tem um bom poder ofensivo e posse de bola”, afirmou ao Bahia Notícias. O bom rendimento da equipe, para o presidente José Alfredo, passa por uma mescla entre a experiência e a juventude. “Nossa classificação foi com o esforço de toda a equipe. Os pontos fortes de nossa equipe são a experiência de Narciso e Marcone, os garotos da base, Vandinho, Lucas Brito. O Marivaldo é o treinador efetivo e a gente quer manter ele até o fim do Baianão. A gente estava buscando um treinador, mas não chegamos a um acordo, então o Marivaldo fica”, garantiu. Assim como o Serrano, o Vitória da Conquista também garantiu vaga na semifinal do Campeonato Baiano. Diferentemente do conterrâneo, o Bode teve um bom desempenho durante as rodadas iniciais da segunda fase e, mesmo com a derrota no último jogo, segue na briga pelo título estadual. Para surpreender o Vitória, o técnico Evandro Guimarães, no entanto, não trará nenhuma grande novidade. Em entrevista ao Bahia Notícias, o treinador revelou que tem algumas dúvidas, mas que a base será a do time que enfrentou o Serrano. A ideia do técnico, no entanto, é só falar a escalação antes do jogo. Independentemente do time, Evandro resumiu a postura que espera dentro de campo: “A equipe tem que estar preparada”.
Chapa da oposição: DEM não tem pressa; 'Pergunta a ACM Neto', diz Geddel
Enquanto o governador Jaques Wagner concluiu na última semana a montagem da chapa encabeçada pelo PT, os partidos de oposição ainda não chegaram a um denominador comum sobre a desejada união do grupo e, pelos últimos movimentos e discursos, a definição pode não ocorrer até o final de março, como prometido. O ex-governador Paulo Souto (DEM) e o presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, disputam o posto de candidato único das oposições, mas o prefeito de Salvador, ACM Neto, parece distante de desatar o nó. Indagado publicamente sobre o assunto nos últimos dias, o coordenador do processo não deu nenhuma pista e tem comentado no Palácio Thomé de Souza que “quanto mais falam em eleição, mais eu me calo”. “As conversas continuam. O prefeito tem falado com todos os atores do processo na tentativa de buscar o consenso. Ele tem tido várias reuniões, com os pré-candidatos e representantes dos partidos”, diz o presidente estadual do DEM, o deputado Paulo Azi. Questionado sobre o andamento das negociações, Geddel jogou a responsabilidade para o prefeito. “Pergunta a ACM Neto. Se eu já não estava dizendo nada, agora é que não falo”, avisou. No começo do mês, logo após o carnaval, o peemedebista chegou a sinalizar um possível racha dos oposicionistas, ao dizer que, na política, “nada é impossível”, quando indagado sobre a chance de PMDB e DEM saírem separados. Irmão de Geddel, o deputado federal Lúcio Vieira Lima reforçou as palavras do pré-candidato do PMDB. “O árbitro não é Neto? Ele é quem vai dizer. Estamos aguardando o coordenador do processo”, declarou. Durante a folia momesca, diversos políticos oposicionistas defenderam que o momento adequado para definir o candidato do grupo se encerraria nas duas semanas posteriores à festa. “Sempre ouvi que o final do prazo era o mês de março. Se encontrássemos a solução antes do final do mês, sairia antes. Na realidade, o processo foi antecipado pelo governo. O tempo não é um fator que pressione”, afirmou Azi. Procurados pela reportagem, Neto e Souto não atenderam às ligações.Fonte:Bahia Noticias
Ex-médico chefe da F-1 não vê evolução e está pessimista com futuro de Schumacher
Sem informações oficiais sobre o estado de saúde de Michael Schumacher, as opiniões do Dr. Gary Hartstein, médico-chefe da Fórmula 1 entre 2005 e 2012, são consideradas relevante, principalmente por conta da longa experiência do americano na categoria. Através do seu blog, no entanto, o médico afirmou que os fãs do ex-piloto devem se preparar para “notícias ruins”. “Ainda estou sensibilizado pela persistência do amor de seus fãs para Schumacher. E, enquanto ficava preocupado sobre o que vai acontecer quando, e se, as notícias muito ruins forem anunciadas, percebi que a falta de atualizações no quadro clínico também pode ser uma chance para começarmos a nos despedir dele. E acho que este é o 'benefício' inesperado da estratégia de mídia escolhida pela família de Michael. De alguma forma, acho que os fãs vão ficar bem, porque eles estão tendo tempo para processar tudo isso”, afirmou. O americano ainda comentou sobre a possibilidade de o alemão permanecer em estado vegetativo pelo resto da vida. “Os pacientes que estão em estado vegetativo permanente têm expectativa de vida que pode variar de meses a alguns anos. Isso depende das condições físicas (extraordinárias no caso de Michael, é claro), e da qualidade dos cuidados de enfermagem, entre outros fatores imponderáveis. Eles geralmente morrem de infecções respiratórias ou urinárias. Sobrevivências mais longas já foram relatadas, mas são excepcionais”, completou.
Após contrariar governo, Nilo rebate Zé Neto: 'Não lê regimento e me liga toda hora'
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), negou que sua atuação nesta terça-feira (25), ao barrar a aprovação de um requerimento de urgência de um projeto de interesse do governo, tenha sido política. Dos quatro requerimentos de urgência previstos, o que autoriza a operação bancária para a antecipação dos recursos dos royalties do petróleo para capitalizar o Fundo de Previdência (Funprev) não foi apreciado. “Foi uma decisão técnica”, disse o pedetista nesta quarta (16), ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM, ao explicar o motivo de atender ao pedido do oposicionista Paulo Azi (DEM). Além de negar uma revanche contra o governo por ter ficado de fora da chapa majoritária encabeçada pelo PT, o presidente da AL-BA criticou o deputado Zé Neto (PT), líder da maioria. Irritado com as decisões de Nilo nesta terça, o petista declarou que “tudo tem limite” e previu “desdobramentos”. De acordo com Nilo, o líder da maioria age dessa forma por desconhecer o regimento interno da Casa. “O deputado Zé Neto não lê o regimento, não tem assessoria, ultrapassa os limites da dificuldade, acha que tem que passar por cima de quem faz oposição”, afirmou o pedetista.
O presidente da AL-BA relatou ser consultado pelo petista “no mínino dez vezes por dia” e disse que “cansou” de auxiliar o líder do governo. “Toda hora ele me telefona: ‘Como faz isso, como faz aquilo?’. Ele acha que sou assessor dele. Sou presidente de um poder”, afirmou. Nilo mandou ainda o recado de que, apesar de ser amigo do governador e filiado a um partido da base aliada, não atropelará as normas que regem a Casa. Acusado mais de uma vez pela oposição de desrespeitar o regimento para fazer a vontade do Executivo, Nilo disse considerar o texto “uma Bíblia”. Segundo o pedetista, Zé Neto ligou para o governador para reclamar do encaminhamento que teve a sessão desta terça. “Parece menino. Liga para o governador. O secretário Cícero Monteiro [Relações Institucionais] esteve no meu gabinete e eu expliquei”,
declarou.Fonte:Bahia Noticias
O presidente da AL-BA relatou ser consultado pelo petista “no mínino dez vezes por dia” e disse que “cansou” de auxiliar o líder do governo. “Toda hora ele me telefona: ‘Como faz isso, como faz aquilo?’. Ele acha que sou assessor dele. Sou presidente de um poder”, afirmou. Nilo mandou ainda o recado de que, apesar de ser amigo do governador e filiado a um partido da base aliada, não atropelará as normas que regem a Casa. Acusado mais de uma vez pela oposição de desrespeitar o regimento para fazer a vontade do Executivo, Nilo disse considerar o texto “uma Bíblia”. Segundo o pedetista, Zé Neto ligou para o governador para reclamar do encaminhamento que teve a sessão desta terça. “Parece menino. Liga para o governador. O secretário Cícero Monteiro [Relações Institucionais] esteve no meu gabinete e eu expliquei”,
declarou.Fonte:Bahia Noticias
Após xingar jornalista, Neto Berola é detonado em programa ao vivo: 'Jogadorzinho de m...'
Após a goleada por 4 a 1 diante do América Mineiro, Neto Berola, do Atlético Mineiro, xingou o jornalista Bob Faria, da Rede Globo, através do Instagram. O profissional não se pronunciou sobre as acusações – o atacante chegou a dizer que Bob o criticava porque não recebia para falar bem dele –, mas ganhou um defensor.
Irritado com o comportamento do atleta, o jornalista Lélio Gustavo, do BH Esporte News, não poupou críticas a Neto Berola e, na base de muitos xingamentos, afirmou que ele é um “jogadorzinho de merda”.
A revolta de Lélio sobrou até para o Vitória. O Rubro-Negro foi o clube que deu projeção nacional ao jogador, revelado pelo Itabuna. “Volta para a merda do Vitória”, disse.
Irritado com o comportamento do atleta, o jornalista Lélio Gustavo, do BH Esporte News, não poupou críticas a Neto Berola e, na base de muitos xingamentos, afirmou que ele é um “jogadorzinho de merda”.
A revolta de Lélio sobrou até para o Vitória. O Rubro-Negro foi o clube que deu projeção nacional ao jogador, revelado pelo Itabuna. “Volta para a merda do Vitória”, disse.
Gabrielli nomeou primo para estatal nos EUA
Presidente da Petrobras na época da compra da refinaria de Pasadena, José Sérgio Gabrielli nomeou o primo para cuidar da estatal nos EUA, a Petrobras América, quando a petroleira e a empresa belga Astra Oil estavam em litígio em torno do negócio. José Orlando Azevedo foi o responsável por conduzir a disputa judicial que culminou com uma vitória dos belgas e em uma conta de US$ 820,5 milhões a mais para a estatal brasileira pagar. Azevedo presidiu a Petrobras América entre outubro de 2008 e o final de 2012. A nomeação do primo foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras, na época presidido pela presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil do governo Lula. O Brasil acabou pagando US$ 1,2 bilhão pela refinaria de Pasadena após o litígio, concluído em 2012. Em 2005, a belga havia comprado a planta de Pasadena por US$ 42,5 milhões. Gabrielli informou a nomeação do primo à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Security Exchange Commission (SEC). No comunicado, a Petrobras diz aos órgãos reguladores que "o engenheiro de equipamentos sênior José Orlando Melo de Azevedo é primo em primeiro grau do então presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli de Azevedo." Gabrielli informou, por meio da assessoria, que não vê "ilegalidade" na nomeação do seu primo, que é uma "pessoa experiente". Com mais de 30 anos de Petrobras, Azevedo só ocupou um cargo na alta cúpula da petroleira, justamente o da Petrobras América. Antes, foi apenas gerente. Hoje ele exerce a função técnica de engenheiro na Transportadora Associada de Gás, subsidiária da petroleira, com sede no Rio de Janeiro.
terça-feira, 25 de março de 2014
Médicos da maternidade do Roberto Santos entram em greve nesta quinta
Médicos obstetras que trabalham na Maternidade do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (27). A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta segunda-feira (24) no Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed). Segundo os profissionais, o principal motivo para a paralisação é o déficit de plantonistas, o que tem levado a escalas de trabalho com dois e até mesmo um obstetra. "O mínimo que deveria ter em uma maternidade como essa é de quatro profissionais", relata o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo o dirigente, a volta dos profissionais está condicionada à contratação de médicos pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). "Já comunicamos o fato ao secretário de Saúde [Washington Couto] que está sabendo dessa situação", disse. A partir de quinta só serão atendidos casos de "urgência, urgêntíssima". Procedimentos corriqueiros serão encaminhados para outras unidades de saúde.Os médicos também reclamam da falta de material e equipamentos, como ultrassom, ao qual dependem procedimentos como cardiotocografia, que avalia condições da criança ainda na barriga da mãe.Fonte:Bahia Noticias
Senadores pedem que PGR investigue Dilma sobre refinaria
Senadores “independentes” pediram, nesta terça-feira (25), que o procurador-geral da república Rodrigo Janot abra investigação sobre a participação da presidente Dilma Rousseff na compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras em 2006. Na época, a petista era presidente do Conselho de Administração da estatal que avalizou o negócio. No pedido entregue a, os senadores afirmam que Dilma pode ter cometido crimes de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa ao autorizar a compra. O grupo recorreu ao Ministério Público (MP) antes de pedir a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o episódio. O pedido tem apoio dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF) e deputado Ivan Valente (PSOL-SP). Randolfe disse que Janot prometeu cumprir o seu papel de investigar o caso com "objetividade, celeridade e sem espetacularizar o caso". Dilma afirmou que autorizou o negócio porque tinha informações "incompletas" presentes no parecer. Ex-diretores da estatal negam a versão da presidente e afirmam que todos os membros do conselho tinham à sua disposição o processo completo da proposta de compra da refinaria em Pasadena. Para os senadores, ela admitiu que não leu o contrato e não tinha conhecimento de duas cláusulas fundamentais no negócio –que obrigavam a compra integral da refinaria, em ao apenas os 50% inicialmente previstos. Nesta terça, foi aprovado o convite para que a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participem de audiência pública para esclarecer denúncias sobre a aquisição. Informações da Folha de S. Paulo.
Taxistas recebem incentivo para cobrança via cartão de crédito
Taxistas de Salvador e Região Metropolitana terão direito a subsídios de taxas para efetuar cobranças por meio de cartões de crédito. Os motoristas devem estar cadastrados no Programa Taxista Amigo do Turista, da Secretaria do Turismo do Estado (Setur). A novidade foi anunciada nesta terça-feira (25), durante o lançamento do selo que leva o nome do projeto, na sede da Setur. “Quem aderir ao uso das máquinas de cartões de crédito terá isenção de taxa de aluguel nos três primeiros meses de operação, e depois só pagará R$ 11,90 de mensalidade. Os custos hoje chegam a R$ 120 por mês. Para se conectar ao sistema, é preciso que o taxista adquira a máquina e também possua um smartphone que permita a transmissão de dados via internet para concretizar as operações”, informou o gerente da Cielo para Bahia e Sergipe, Rinaldo Carneiro. O titular da Setur, Pedro Galvão, defendeu a importância de ampliar a oferta de táxis que aceitem cartões de crédito. “Quanto menos dinheiro houver em circulação, mais isso vai representar segurança para o usuário e para o taxista”, disse.
Serrinha: "Chegou a época do eleitorado extorquir candidatos."
Pelé, que recebia salário para jogar futebol e que se tornou o maior ídolo da história do esporte por saber fazer isso melhor do que ninguém, entrou para os anais da ciência política ao dar um veredito inapelável: “O povo não sabe votar”, disse o Rei, num tempo em que votar no Brasil era mera formalidade. Em plena ditadura militar, os generais, que não precisavam de voto, mandavam e desmandavam, enquanto o Congresso eleito era quase uma ficção.
Independentemente da sabedoria eleitoral do povo, o fato é que eleições são um dos pilares da democracia, e como já dizia um amigo,"a democracia é um sistema cheio de defeitos, mas não existe outro melhor." Eleição também é um método de escolha entrecortado de armadilhas e perigos por todos os lados, mas ainda é o melhor sistema para eleger quem vai representar o povo e mandar no país.
Mas nestes tempos de bonança política, persiste a ideia de que o povo não sabe votar. Iluminados,dotados das melhores intenções,não se cansam de inventar artifícios mais ou menos honestos para garantir que a gama de eleitores desinformados,deseducados e sem princípios morais façam mal uso de seu direito de votar.
Sou daqueles que desconfia da 'honestidade'do eleitor Serrinhense,na minha modesta opinião,eleitor dessa cidade está mais para arrancar o couro do "pobre"candidato.Como também,sou opositor a todo tipo de cabo eleitoral e o famigerado Lider politico,pra mim,esses são piores que os prefeitos.Que turma viu!!!
O eleitorado de Serrinha e região,já deram mostras de que não sabem votar mesmo.Antes de querer reeleger alguns desses aventureiros que começam a invadir nossa cidade,já havia eleito governadores,prefeitos e vereadores corruptos.Por sinal,se a Lei Ficha Limpa já estivesse valendo há pelo menos dez anos,muita gente Boa nesta cidade sequer teria sido candidato
Como não sabe votar,o povo insiste em eleger candidatos não recomendáveis. Antônio Carlos Magalhães se gabava de não perder eleições, foi deputado, governador e senador e mandou na Bahia até sua morte em 2007. Também foi obrigado a renunciar ao senado em 2001 para não ficar inelegível e não ficou mesmo: candidatou-se logo em seguida e o eleitorado voltou a elegê-lo.
Jânio Quadros causador da maior crise política da República na segunda metade do século XX com sua renúncia à Presidência em 1961, também foi redimido pelo voto de quem não sabia o que estava fazendo e foi eleito prefeito de São Paulo 24 anos depois. Fernando Collor, também obrigado a renunciar à Presidência da República em 1992 em meio a denúncias de corrupção, cumpriu o período de inelegibilidade a que foi condenado, voltou nos braços do povo e na força do voto. Elegeu-se senador e é o favorito para voltar ao governo de Alagoas,e quem sabe,até a presidência(?).
Por tanto meus amigos,vamos exigir o nada consta desses candidatos,vale apena pagar uma taxa na delegacia pra saber quem é quem nesse mar de Lama que é o mundo da politica.
Independentemente da sabedoria eleitoral do povo, o fato é que eleições são um dos pilares da democracia, e como já dizia um amigo,"a democracia é um sistema cheio de defeitos, mas não existe outro melhor." Eleição também é um método de escolha entrecortado de armadilhas e perigos por todos os lados, mas ainda é o melhor sistema para eleger quem vai representar o povo e mandar no país.
Mas nestes tempos de bonança política, persiste a ideia de que o povo não sabe votar. Iluminados,dotados das melhores intenções,não se cansam de inventar artifícios mais ou menos honestos para garantir que a gama de eleitores desinformados,deseducados e sem princípios morais façam mal uso de seu direito de votar.
Sou daqueles que desconfia da 'honestidade'do eleitor Serrinhense,na minha modesta opinião,eleitor dessa cidade está mais para arrancar o couro do "pobre"candidato.Como também,sou opositor a todo tipo de cabo eleitoral e o famigerado Lider politico,pra mim,esses são piores que os prefeitos.Que turma viu!!!
O eleitorado de Serrinha e região,já deram mostras de que não sabem votar mesmo.Antes de querer reeleger alguns desses aventureiros que começam a invadir nossa cidade,já havia eleito governadores,prefeitos e vereadores corruptos.Por sinal,se a Lei Ficha Limpa já estivesse valendo há pelo menos dez anos,muita gente Boa nesta cidade sequer teria sido candidato
Como não sabe votar,o povo insiste em eleger candidatos não recomendáveis. Antônio Carlos Magalhães se gabava de não perder eleições, foi deputado, governador e senador e mandou na Bahia até sua morte em 2007. Também foi obrigado a renunciar ao senado em 2001 para não ficar inelegível e não ficou mesmo: candidatou-se logo em seguida e o eleitorado voltou a elegê-lo.
Jânio Quadros causador da maior crise política da República na segunda metade do século XX com sua renúncia à Presidência em 1961, também foi redimido pelo voto de quem não sabia o que estava fazendo e foi eleito prefeito de São Paulo 24 anos depois. Fernando Collor, também obrigado a renunciar à Presidência da República em 1992 em meio a denúncias de corrupção, cumpriu o período de inelegibilidade a que foi condenado, voltou nos braços do povo e na força do voto. Elegeu-se senador e é o favorito para voltar ao governo de Alagoas,e quem sabe,até a presidência(?).
Por tanto meus amigos,vamos exigir o nada consta desses candidatos,vale apena pagar uma taxa na delegacia pra saber quem é quem nesse mar de Lama que é o mundo da politica.
Comitê contra a Dengue se reúne nesta terça-feira
O Comitê Estadual de Mobilização Social de Prevenção e Controle da Dengue se reúne nesta próxima terça-feira (25), a partir das 8h30, na Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), para debater a situação da dengue e intensificar as ações de prevenção e controle. O Comitê é vinculado à Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e conta com a assessoria executiva da FLEM.
Formado por representantes do poder público e da sociedade civil (empresas privadas, igrejas, instituições educacionais, associações, etc.), o Comitê tem a finalidade de acompanhar e propor as medidas necessárias à implementação das ações de prevenção e controle da doença, por meio da mobilização social.
OS NÚMEROS
Segundo informações do Boletim Dinâmico da SESAB, no ano de 2014, até o dia 12/03, foram notificados 2.504 de dengue na Bahia, sendo 11 casos com sinais de alarme e 03 casos de dengue grave, entre estes 01 óbito. Até o momento, os municípios que se destacaram por concentrar 47,7% dos casos do Estado, são: Salvador (729), Feira de Santana (296), Itabuna (192), Pintadas (131), Teixeira de Freitas (75), Jequié (66), Porto Seguro (52), Ituaçu (48), Mirante (44) e Barreiras (42), que concentram 66,9% dos casos no Estado da Bahia.Fonte:ASCOM
Formado por representantes do poder público e da sociedade civil (empresas privadas, igrejas, instituições educacionais, associações, etc.), o Comitê tem a finalidade de acompanhar e propor as medidas necessárias à implementação das ações de prevenção e controle da doença, por meio da mobilização social.
OS NÚMEROS
Segundo informações do Boletim Dinâmico da SESAB, no ano de 2014, até o dia 12/03, foram notificados 2.504 de dengue na Bahia, sendo 11 casos com sinais de alarme e 03 casos de dengue grave, entre estes 01 óbito. Até o momento, os municípios que se destacaram por concentrar 47,7% dos casos do Estado, são: Salvador (729), Feira de Santana (296), Itabuna (192), Pintadas (131), Teixeira de Freitas (75), Jequié (66), Porto Seguro (52), Ituaçu (48), Mirante (44) e Barreiras (42), que concentram 66,9% dos casos no Estado da Bahia.Fonte:ASCOM
O auxílio-moradia de Sarney é maior que a renda per capita do Maranhão
PUBLICADO EM 31 DE MAIO DE 2009
Ninguém provido de cérebro espantou-se com a notícia de que, embora more de graça na residência oficial do presidente do Senado e tenha uma casa em Brasília, José Sarney figura na lista dos premiados com o salário-moradia ─ pilantragem que, a cada mês, engorda em R$3,8 mil a conta bancária dos pais da pátria. Assombroso é o palavrório forjado pelo ex-presidente da República para justificar mais um brasileiríssimo absurdo.
“Peço desculpas pela informação errada que dei”, começou Sarney, que dois dias antes negara a verdade documentada. “Eu nunca pedi auxílio-moradia e, por um equívoco, a partir de 2008, segundo me informaram, estavam depositando o valor na minha conta”, avançou a procissão de vírgulas arquejantes e sujeitos indeterminados.
Nunca pediu auxílio-moradia? Nem poderia ter pedido: a boca-livre foi revogada há tempos. “Por um equívoco”, alegou Sarney. Quem se equivocou? “A partir de 2008″. A partir de que mês? Dezembro? Ou janeiro? “Segundo me informaram”. Quem informou? Quais pessoas informaram? “Estavam depositando”. Quem estava? “O valor”. O feliz depositário acha dispensável explicitar a quantia?
Na forma, a declaração não honra um imortal da Academia. No conteúdo, sugere que o político José Sarney descolou-se de vez do Brasil real — e, sobretudo, da capitania hereditária que controla há 50 anos. Em 2008, a renda per capita do Maranhão ficou pouco acima de R$ 3 mil. Só com o auxílio-moradia, o morubixaba ganha a cada mês bem mais do que um maranhense comum demora um ano para juntar.
O que para Sarney é uma ninharia, incapaz de chamar-lhe a atenção quando entra na conta bancária, é para os outros o preço da vida que é possível ser vivida.Fonte:Veja
Ninguém provido de cérebro espantou-se com a notícia de que, embora more de graça na residência oficial do presidente do Senado e tenha uma casa em Brasília, José Sarney figura na lista dos premiados com o salário-moradia ─ pilantragem que, a cada mês, engorda em R$3,8 mil a conta bancária dos pais da pátria. Assombroso é o palavrório forjado pelo ex-presidente da República para justificar mais um brasileiríssimo absurdo.
“Peço desculpas pela informação errada que dei”, começou Sarney, que dois dias antes negara a verdade documentada. “Eu nunca pedi auxílio-moradia e, por um equívoco, a partir de 2008, segundo me informaram, estavam depositando o valor na minha conta”, avançou a procissão de vírgulas arquejantes e sujeitos indeterminados.
Nunca pediu auxílio-moradia? Nem poderia ter pedido: a boca-livre foi revogada há tempos. “Por um equívoco”, alegou Sarney. Quem se equivocou? “A partir de 2008″. A partir de que mês? Dezembro? Ou janeiro? “Segundo me informaram”. Quem informou? Quais pessoas informaram? “Estavam depositando”. Quem estava? “O valor”. O feliz depositário acha dispensável explicitar a quantia?
Na forma, a declaração não honra um imortal da Academia. No conteúdo, sugere que o político José Sarney descolou-se de vez do Brasil real — e, sobretudo, da capitania hereditária que controla há 50 anos. Em 2008, a renda per capita do Maranhão ficou pouco acima de R$ 3 mil. Só com o auxílio-moradia, o morubixaba ganha a cada mês bem mais do que um maranhense comum demora um ano para juntar.
O que para Sarney é uma ninharia, incapaz de chamar-lhe a atenção quando entra na conta bancária, é para os outros o preço da vida que é possível ser vivida.Fonte:Veja
Veja:" Errado, jurou a afilhada de Lula"
Para conter o incêndio em seu começo, o programa de governo da coligação que apoiava Dilma Rousseff na campanha de 2010 ─ produzido pelo PT sem consulta aos parceiros ─ foi retirado para reparos urgentes horas depois de entregue ao Tribunal Superior Eleitoral. Os líderes do PMDB descobriram que o documento incluíra tópicos que consideravam intragáveis, como a taxação das grandes fortunas, a concessão a invasores de terras dos benefícios previstos no programa de reforma agrária ou a redução para 40 horas da jornada de trabalho. O sumiço das espertezas no segundo texto enviado ao TSE contornou a crise. Mas não removeu a desconfiança provocada pela rubrica que Dilma desenhou em todas as páginas do programa original.
Fez isso porque estava de acordo com os trechos suprimidos, certo? Errado, jurou a afilhada de Lula em 9 de julho de 2010. Segue-se a explicação sem correções: “Pegaram, fizeram toda a documentação e me enviaram, e falaram: ‘Tá tudo pronto conforme o acertado, e é para rubricá todas as páginas’. Não assinei documento nenhum, porque não tem documento a ser assinado, eu rubriquei páginas. Não olhei porque achei que era aquele programa. Não achei que iam colocá um outro programa, o de fevereiro. Foi um erro. Os erros como qualquer erro humano são bem banais, não são arquitetados”. Depois da pausa ligeira, a candidata liquidou o assunto com nove palavras em dilmês castiço: “Me pediram rubrica. Rubricá é rubricá e eu rubriquei”.
Foi mais ou menos isso o que fez a presidente do Conselho de Administração da Petrobras na reunião que aprovou a compra, por US$ 360 milhões, de metade da refinaria no Texas que meses antes custara (inteira) US$ 42,5 milhões a uma empresa belga. Segundo a vassalagem acampada no Planalto, Dilma examina minuciosamente até a lista dos atendidos pela mulher do cafezinho. Em 2006, sem sequer folhear o contrato, autorizou a transação que abriu um buraco de US$ 1,18 bilhão no caixa da Petrobras. Foi o melhor negócio da história da Bélgica.Fonte:Veja(Augusto Nunes)
Fez isso porque estava de acordo com os trechos suprimidos, certo? Errado, jurou a afilhada de Lula em 9 de julho de 2010. Segue-se a explicação sem correções: “Pegaram, fizeram toda a documentação e me enviaram, e falaram: ‘Tá tudo pronto conforme o acertado, e é para rubricá todas as páginas’. Não assinei documento nenhum, porque não tem documento a ser assinado, eu rubriquei páginas. Não olhei porque achei que era aquele programa. Não achei que iam colocá um outro programa, o de fevereiro. Foi um erro. Os erros como qualquer erro humano são bem banais, não são arquitetados”. Depois da pausa ligeira, a candidata liquidou o assunto com nove palavras em dilmês castiço: “Me pediram rubrica. Rubricá é rubricá e eu rubriquei”.
Foi mais ou menos isso o que fez a presidente do Conselho de Administração da Petrobras na reunião que aprovou a compra, por US$ 360 milhões, de metade da refinaria no Texas que meses antes custara (inteira) US$ 42,5 milhões a uma empresa belga. Segundo a vassalagem acampada no Planalto, Dilma examina minuciosamente até a lista dos atendidos pela mulher do cafezinho. Em 2006, sem sequer folhear o contrato, autorizou a transação que abriu um buraco de US$ 1,18 bilhão no caixa da Petrobras. Foi o melhor negócio da história da Bélgica.Fonte:Veja(Augusto Nunes)
Mulheres que aparecem armadas em fotos têm identidades reveladas
Elas gostam de ostentar. De mostrar poder. De intimidar e exibir o status de ‘patroas’ nas redes sociais. Com direito a sorrisos durante sessão de fotos com armas de grosso calibre, três jovens de Feira de Santana revelam o submundo do crime.
Vanessa Rocha, Natália Lemos e Ana Karoline Mercês, conhecida como Karol Preta, são as identidades das garotas que aparecem em fotos enviadas com exclusividade para o Bocão News com o armamento pesado.
Vanessa aponta um revólver calibre 38 para a câmera, Natália, uma pistola ponto 40, e Ana Karoline, segura uma escopeta calibre 12. As armas pertencem a um traficante que mantém relacionamento com uma das garotas. Elas são moradoras do bairro Chácara São Cosme e de acordo com relatos depois da veiculação das imagens não foram mais vistas na cidade.
De acordo com informações de pessoas próximas as jovens, elas não escondiam o fascínio por manter relacionamentos com homens envolvidos com o crime. Sempre exibindo roupas de marca, participando de todas as festas badaladas, passeando em veículos diferentes, o ‘bonde’ formado por outras mulheres está sendo rastreado pela Polícia Civil.
As três devem responder pelo crime de apologia. Com o desenrolar das investigações, outros delitos devem ser atribuídos ao trio. O Bocão News recebeu a informação que além de Vanessa, Natália e Ana Karoline, outras mulheres fazem parte grupo. A polícia também segue em busca do homen apontado como o dono das armas que aparecem nas fotos.Fonte: Bocão News
Vanessa Rocha, Natália Lemos e Ana Karoline Mercês, conhecida como Karol Preta, são as identidades das garotas que aparecem em fotos enviadas com exclusividade para o Bocão News com o armamento pesado.
Vanessa aponta um revólver calibre 38 para a câmera, Natália, uma pistola ponto 40, e Ana Karoline, segura uma escopeta calibre 12. As armas pertencem a um traficante que mantém relacionamento com uma das garotas. Elas são moradoras do bairro Chácara São Cosme e de acordo com relatos depois da veiculação das imagens não foram mais vistas na cidade.
De acordo com informações de pessoas próximas as jovens, elas não escondiam o fascínio por manter relacionamentos com homens envolvidos com o crime. Sempre exibindo roupas de marca, participando de todas as festas badaladas, passeando em veículos diferentes, o ‘bonde’ formado por outras mulheres está sendo rastreado pela Polícia Civil.
As três devem responder pelo crime de apologia. Com o desenrolar das investigações, outros delitos devem ser atribuídos ao trio. O Bocão News recebeu a informação que além de Vanessa, Natália e Ana Karoline, outras mulheres fazem parte grupo. A polícia também segue em busca do homen apontado como o dono das armas que aparecem nas fotos.Fonte: Bocão News
João Leão:" A maioria dessas negociações foram feitas pelo meu companheiro, o deputado Mário Negromonte"
Recém-escolhido candidato a vice-governador na chapa liderada pelo chefe da Casa Civil Rui Costa (PT), o deputado federal João Leão (PP) disse não ter mágoas do principal adversário na disputa pela indicação, Marcelo Nilo (PDT). Em entrevista ao Bahia Notícias, o pepista minimizou os ataques do presidente da Assembleia Legislativa. "Essa questão com Marcelo Nilo é uma página virada. O que passou, passou. Marcelo para mim está perdoado. Tudo o que ele falou de mim, para mim não existiu", contemporizou. O parlamentar disse não acreditar no uso eleitoral das críticas que já recebeu por promessas não cumpridas, quando foi secretário do ex-prefeito de Salvador João Henrique – como o aeromóvel – e de Infraestrutura do Estado – na época do bordão "buraco zero" –, bem como por se autodeclarar pai do PAC. "Tinha ministro que dizia que o FMI [Fundo Monetário Internacional] não ia concordar com isso. Na reunião com o presidente Lula estávamos todos nós lá e aí eu disse: 'mas o FMI não manda nesse país não'. Lula deu um tapa na mesa e disse: 'Leão tem razão. O FMI não manda nisso aqui, não. Quem manda sou eu. Bota isso aí'. E botou e está aí", gabou-se. Inicialmente defensor da candidatura do senador Walter Pinheiro (PT) ao Palácio de Ondina, integrante da chapa, Leão decreta: "Eu conheço Walter e estou conhecendo Rui agora. Conheci Rui como deputado, como secretário, agora estou conhecendo a figura humana de Rui Costa, e te digo com honestidade: estou gostando, e muito".
Bahia Notícias – Quando o deputado federal João Leão foi comunicado de que teria a missão de ser vice na chapa de Rui Costa na campanha deste ano?
João Leão – O governador [Jaques Wagner] nem comunicou a mim. Comunicou a Cacá Leão [deputado estadual], meu filho. Ligou para Cacá porque eu estava, por acaso, com o telefone desligado. Depois Cacá me ligou e disse que o governador queria falar comigo. Liguei para o governador e ele me comunicou. Cacá soube primeiro que eu.
BN – Isso foi na quinta-feira (20)?
JL – Na quinta-feira. Na sexta-feira tivemos uma reunião com Rui Costa, no sábado já me agreguei à equipe de governo, fui para a reunião com a equipe, passamos praticamente o dia inteiro discutindo as questões do plano de governo e, no domingo, fui a Irecê, em uma festa maravilhosa. Mais de 2,5 mil pessoas em um auditório. Realmente, comecei com todo o gás.
BN – Ainda durante o carnaval, a executiva nacional do PP já falava que o governador tinha escolhido o partido e que, internamente, tinha indicado o seu nome. O deputado estava ciente da negociação?
JL – A maioria dessas negociações foram feitas pelo meu companheiro, o deputado Mário Negromonte. Tivemos algumas conversas com o governador juntos, mas eu te digo com honestidade: a minha preferência era indicar o deputado Mário Negromonte. E lá, em conversações com Mário, Ronaldo Carletto, Cacá Leão, Mário [Negromonte] Junior, Aderbal Caldas, Luiz Augusto, enfim, todos os deputados decidiram pelo meu nome. Eu acho que a minha herança era regular, era razoável. Estava todo mundo querendo um pedacinho da minha herança [risos]. Os estaduais querendo que Cacá fosse para federal e os federais querendo que sobrasse alguma coisa para eles. Foi unanimidade na executiva. Quando Mário disse 'vai ser Leão', aí acabou [risos].
BN – Mas há outros fatores, pelo que se comenta, como que o senhor seria um cabo eleitoral mais eficiente para Rui Costa. Essa conta foi feita?
JL – Não sei. Quem deve ter feito a conta foi o governador, o próprio Rui, o companheiro Otto Alencar. Otto me dizia: 'você é meu preferido'. Era o único que me dizia, desde o início: 'eu acho que você compõe a chapa' e eu fiquei na minha. Não saí dizendo na imprensa que eu seria candidato a vice, que eu queria ser, que queria isso, que queria aquilo. Deixei acontecer.
BN – Agora, dentro dessa conta eleitoral, se diz que João Leão no oeste baiano é quase um Deus, porque tem muito voto lá. Mas tem uma situação dentro da própria base do governo, em que o grupo de Jusmari (PSD) e Oziel Oliveira (PDT) [ex-prefeitos de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, respectivamente] é adversário do senhor na região. Como será feito para equacionar a questão e a base toda ficar unida, já que o nome de Leão pode em vez de agregar causar discórdia no oeste?
JL – Olha, primeiro, eu não sou um Deus. Eu tenho muito trabalho no oeste da Bahia. Isso aí eu reconheço que tenho. Ali, cada município, começando por Barra, eu tenho uma história. Aí vem Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado, todas aquelas rodovias e o programa Luz Para Todos, quando eu fui secretário de Infraestrutura, nós resolvemos aquelas situações. Eram rodovias que estavam há 20 anos intrafegáveis e nós consertamos tudo, arrumamos tudo, deixamos rodovias de primeiro mundo ali naquela área. Chega em Cotegipe, a água da cidade fui eu que coloquei. Chega em Riachão das Neves, a água fui eu que coloquei. Chega em Mansidão, a água da cidade fui eu que coloquei... então, eu tenho uma história com aquela população do oeste. A questão de [disputa com] Jusmari, não acredito, porque eu não tenho inimigos, não tenho adversários políticos. Eu duvido que qualquer adversário meu diga que 'Leão me maltratou', que 'Leão me xingou', que Leão fez isso, que Leão fez aquilo. Eu procuro respeitar o meu adversário. Agora, na hora da divisão de águas, eu vou de cabeça apoiar os meus candidatos a prefeito. Lá no oeste nós fizemos a maioria absoluta: Antônio Henrique, em Barreiras; Humberto Santa Cruz, em Luís Eduardo; Antônio Pereira, em Cristópolis; Popô, em Angical; Dr. Alex, em Cocos; prefeito de Correntina [Ezequiel Barbosa]... Também perdemos em alguns [municípios]: Santa Rita, Formosa do Rio Preto... Mas na composição nós temos uma banda A fortíssima e uma banda B fortíssima também. O oeste da Bahia é interessante porque tem toda a classe política apoiando Rui Costa. Toda.
BN – E o seu parceiro Mário Negromonte vai mesmo para o Tribunal de Contas? Do Estado ou Municípios?
JL – Não sei. Estamos conversando isso. Mário ainda não decidiu essa questão, se vai, se não vai. Ele está decidindo. Foi oferecido ao nosso partido, até porque a primeira vaga foi do PT, a segunda e a terceira do PSD, a última vaga foi do PDT e agora caberia ao PP. Nós não fomos para a anterior porque nós queríamos o Tribunal de Contas dos Municípios, porque o nosso partido é muito municipalista.
BN – Então, na verdade, Mário Negromonte é candidato a preencher a vaga de Paulo Maracajá no TCM. O PP não está interessado no TCE?
JL – Não sei ainda. Mário ainda não definiu. Ele está prestes a definir porque o processo eleitoral está chegando. Mário Negromonte tem uma musculatura política muito forte. Se ele decidir 'vou ser candidato a deputado federal' dá para eleger ele e o filho.
BN – Mas está decidido que Mário Negromonte Júnior e Cacá Leão vão tentar vaga na Câmara Federal este ano?
JL – Não. Cacá Leão vai continuar estadual...
BN – Roberto Muniz é quem vai para a sua vaga...
JL – Roberto Muniz entra na minha vaga 'vírgula' porque a gordura ainda vai dar para ajudar alguns outros companheiros, até o próprio Mário, se decidir ir para federal também.
BN – O senhor se licenciou ou vai se licenciar do mandato?
JL – Não estou licenciado não. Hoje [segunda, 24], às 15h, estou indo para Brasília. Vou correr atrás. Cumprir o meu mandato.
BN – Vai continuar o ano todo...
JL – Vou continuar o ano todo cumprindo o meu mandato. Teve sessão, estou lá. Eu sou um dos poucos deputados que têm o menor índice de faltas. Quando eu tenho um problema de falta, pode ter certeza que ou é doença ou teve alguma atividade muito importante nas minhas bases que eu teria que estar presente.
BN – Antes da definição da candidatura a vice, o senhor já tinha confirmado que o PP manteria o major Maurício Botelho à frente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mais ainda não havia solução quanto à CAR [Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional]. O diretor é Vivaldo Mendonça, indicado pelo deputado federal Luiz Argôlo, que trocou o PP pelo Solidariedade. Como está essa situação?
JL – Eu não sei porque Luiz Argôlo saiu [do PP]. Ele era muito querido, nós tínhamos um relacionamento excepcional e, de repente, ele resolve sair do partido. No bom português, nos deixou na mão. Luiz é uma figura que nós continuamos gostando dele, mas o cargo é do partido. Na divisão geral, o cargo não foi [distribuído] em função de Luiz Argôlo. O cargo foi em função da força política do partido e, quando nós nos reunimos, a direção do partido deixou a cargo de Luiz Argôlo fazer a indicação. Agora Luiz Argôlo saiu...
BN – ... o partido quer o cargo de volta. Tem um nome já para ser indicado?
JL – Rapaz, nós vamos discutir isso. Já conversamos com o governador, o governador já pediu um nome e estamos discutindo.
BN – Depois que o seu nome foi confirmado, o senhor já conversou com Marcelo Nilo?
JL – Essa questão com Marcelo Nilo é uma página virada. O que passou, passou. Marcelo para mim está perdoado. Tudo o que ele falou de mim, para mim não existiu. Ele está perdoado. Agora é uma nova página, um novo momento. No mesmo lugar não cabem três pessoas, não cabem duas pessoas, só cabe uma pessoa: o candidato a governador. Eu gostaria de ser também. Eu gostaria de estar no lugar de Rui Costa. Não vou mentir para a sociedade baiana, mas eu não tenho a força política que tem o Partido dos Trabalhadores de indicar o candidato a governador. Se eu tivesse o apoio que Rui está tendo, obviamente eu também ia ser cabeça da chapa. Todos os partidos têm que entender que é uma questão de soma. Que nós todos juntos vamos chegar lá. O presidente da Assembleia Legislativa era meu amigo, é meu amigo e vai continuar meu amigo. Eu não levo nenhuma mágoa de Marcelo Nilo e vamos dar boas risadas na campanha por aí.
BN – Amizades à parte, prestes ao senhor ser oficialmente anunciado como vice na chapa do PT, o deputado Marcelo Nilo, em entrevista – muito insatisfeito por ter perdido a disputa –, disse que o senhor era 'vendedor de fumaça', se dizia 'pai do PAC' e falava em 'buraco zero'. O que achou das declarações do presidente da Assembleia Legislativa?
JL – Eu acho que Marcelo foi um pouco infeliz com essas declarações porque a vida política nos ensina que, quando você vai disputar um determinado cargo, tem que contar com a possibilidade de abdicar em nome de um projeto. Por exemplo, eu fui disputar a prefeitura de Salvador. Eu fui pré-candidato a prefeito de Salvador e os partidos da base se reuniram e não acharam que a minha candidatura era interessante naquele momento. Eu poderia atrapalhar uma candidatura que era nata. Nelson Pelegrino já tinha sido candidato três vezes e era, nas pesquisas, o nome que tinha melhores condições. Eu abdiquei. Meu partido abdicou da candidatura. Agora, o nosso partido é escolhido, pela sua musculatura, pela sua força política e de cada um dos seus membros. Não estou levando essa candidatura por minha causa exclusivamente, não. Estou ganhando essa candidatura, essa cadeira de vice na disputa eleitoral, em função do meu partido e dos meus companheiros de partido. Você tem um leque de parlamentares, de prefeitos, de vereadores e são eles que estão me dando essa condição de representá-los.
BN – E sobre a história do 'pai do PAC'?
JL – Por que é que dizem que sou o pai do PAC? Porque eu fui relator da LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] de 2007 e o dispositivo da criação do PAC nasceu nessa época, na LDO, a partir de uma criação minha. Se você pegar o Orçamento da União, não existe PAC. O que existe é PPI: Projeto Piloto de Investimentos. A nomenclatura do PAC no Orçamento da União é essa. Fui eu que criei isso. Com que objetivo? Naquela época, as rodovias federais estavam muito acabadas e nós botávamos recursos [emendas parlamentares] e o governo federal ia lá e contingenciava. A mesma coisa com os portos. Então, não se faziam aquelas obras. O PAC não pode ser contingenciado e, ainda mais, o governo federal tem a obrigação de ele pagar, em qualquer obra do PAC, em até 15 dias da data da fatura apresentada ao órgão correspondente. Foi uma discussão árdua. O [ex] presidente Lula teve que bater na mesa e dizer: 'não, eu gostei da ideia do deputado João Leão. Bote. Pode botar. Se não houver consenso depois, eu veto'. Aí eu disse: 'não cabe veto, presidente'. Porque ele não poderia vetar uma matéria que era específica e que você não podia botar para outro tipo de obra. Ou era ou não era. Tinha ministro que dizia que o FMI [Fundo Monetário Internacional] não ia concordar com isso. Na reunião com o presidente Lula estávamos todos nós lá e aí eu disse: 'mas o FMI não manda nesse país não'. Lula deu um tapa na mesa e disse: 'Leão tem razão. O FMI não manda nisso aqui, não. Quem manda sou eu. Bota isso aí'. E botou e está aí. O primeiro PAC foi no valor de R$ 1,76 bilhão, o segundo já foi para R$ 5 bilhões, depois R$ 10 bilhões, R$ 15 bilhões e está em quase R$ 70 bilhões.
BN – O senhor não acha que isso pode ser explorado de forma distorcida na campanha? Por exemplo, a promessa de 'buraco zero', quando era secretário de Infraestrutura, e principalmente o anúncio de diversas obras não concretizadas em Salvador quando foi chefe da Casa Civil de João Henrique?
JL – Vamos lá. O buraco zero, o que é que aconteceu? No dia da minha posse como secretário de Infraestrutura, mais de 5 mil pessoas vieram da Bahia inteira para o evento e todo mundo batia nas minhas costas: 'Leão, vamos acabar com os buracos da Bahia'. Porque todas as estradas estavam acabadas. E no meu discurso eu disse: 'olha, gente, eu vou decretar a partir de hoje buraco zero na Bahia'. E olha que, me desculpem aqueles que não gostam de mim, eu construí 4 mil quilômetros de novas rodovias e eu tapei buracos de 10 mil quilômetros de rodovias. Eu levei só sete meses na secretaria. Fiz 626 licitações. Você veja que o nosso secretário Otto está fazendo obra ainda de licitações que eu fiz naquela época. Otto já fez 3,5 mil quilômetros. A secretaria está arrumada. Está rodando redonda, como se diz. Então são essas coisas. As pessoas ficam me olhando, não sei se é por ciúme, mas o Centro Industrial de Aratu (CIA) era um mar de buraco. O Polo Petroquímico [de Camaçari] era um mar de buraco. Quando eu saí, em sete meses, estava tudo tapadozinho, tudo buraco zero.
BN – E quando foi chefe da Casa Civil de João Henrique? Não acha que, se por um lado o senhor tem uma base muito grande no oeste, por outro pode ser desgastado pelo trabalho em Salvador?
JL – Ao contrário. Quando eu começar a explicar à população aquilo que nós fizemos na Casa Civil... Quantas vezes eu me reuni com os técnicos da prefeitura, fui ao Exército em Brasília para resolver cortar aquilo lá no 19 BC [Quartel do Batalhão de Caçadores, no Cabula], de um lado a outro, sem pagar nada? O Estado ali não pagou nada. Ainda consegui da Chesf a retirada de linha para fazer a Linha Viva, que não aconteceu ainda. Vocês estão vendo agora uma série de intervenções que o Estado está fazendo na Paralela. Sabe quem fez aqueles projetos todos?
BN – Hum...
JL – João Leão. Modéstia à parte, dessa área de infraestrutura eu entendo. Fui empresário e construí as grandes obras do Brasil: Ferrovia Carajás, Ferrovia Norte-Sul... Eu tinha uma empresa que se chamava Terraplac, que até hoje é nome de um bairro em Lauro de Freitas.
BN – E o aeromóvel?
JL – Ô rapaz, quem dera que Salvador pudesse ter um aeromóvel. Eu quero que vocês depois coloquem na internet a palavra 'aeromóvel' e olhem o que está acontecendo no Rio Grande do Sul, na ligação entre o aeroporto e o metrô [de Porto Alegre]. É um sistema com o que existe de mais moderno no mundo, criado por um engenheiro brasileiro, gaúcho. É aquela velha história: nós precisamos dar valor à nossa praia, à nossa terra. O aeromóvel é movido a vento. Ele tem uns ventiladores grandes, que puxam o vento, jogam em uma canaleta e movem ele para lá e para cá. Custa 30% do preço de implantação do metrô e tem a mesma capacidade de transporte do VLT. O VLT custa 70% do preço do metrô e é excepcional. Eu negócio que eu até hoje sou encantado. Eu gostaria muito que o governador Rui Costa tivesse a oportunidade de conhecer. Eu vou pegar Rui e vou levar ele lá ao Rio Grande do Sul. Gostaria que a imprensa baiana fosse ver isso, porque o pessoal fica: 'Leão, e o aeromóvel?'. Mário Kertész é que é mestre nisso. Eu não sei que ciúme ele tem de mim, rapaz.
BN – E por que não saiu? Teve várias datas, várias promessas...
JL – Não saiu pelo seguinte: nós começamos a estudar, inclusive eu trouxe o pessoal do Rio Grande do Sul aqui... O que é que nós queríamos? Fazer a ligação dos trens do Subúrbio com a estação da Rótula do Abacaxi e outra da Rótula até o Centro de Salvador, aproveitando aquela linha de ferro existente, que [ACM] Neto está estudando isso para botar o VLT. Eu gostaria que Neto fosse lá no Rio Grande do Sul para ver. Qual é o melhor? VLT ou aeromóvel? Vá lá. Faça um estudo. Vale a pena ver. O custo de manutenção é 5% do valor do metrô. É 20% do valor do VLT. É uma ideia e lá no Rio Grande do Sul está maravilhoso. Está dando certo. Por que pode dar certo no Rio Grande do Sul e não pode dar certo na Bahia?
BN – Agora, outra declaração sua que deve ser muito usada na campanha é uma opinião sobre Rui Costa. O senhor preferia que o senador Walter Pinheiro fosse o candidato e disse que Rui era um nome que não agregava... Teria feito ainda uma comparação pejorativa com o nome do candidato do PT...
JL – Nunca aconteceu isso. Nunca. A minha preferência, naquele momento, era o meu amigo Walter Pinheiro. Eu fui a todos os atos da pré-campanha, na convenção da escolha, participei de tudo. Eu conheço Walter e estou conhecendo Rui agora. Conheci Rui como deputado, como secretário, agora estou conhecendo a figura humana de Rui Costa, e te digo com honestidade: estou gostando, e muito.
BN – Mas o senhor disse que Rui não alavancava...
JL – Eu achava melhor a candidatura de Walter Pinheiro e é lógico. Walter foi deputado, foi candidato a prefeito, é senador, então Walter é muito mais conhecido na Bahia do que Rui. Se você fizer uma pesquisa, ele tem um lastro político maior. Mas o governador me convenceu do seguinte: 'rapaz, Walter já ganhou o quinhão dele. Nós precisamos de outro agora. Você não pode ficar na Bahia, Leão, com duas lideranças exclusivamente do meu partido: eu e Walter Pinheiro. Tem que botar novas lideranças e pessoas com capacidade de administrar'. Então é isso aí, me convenceu.
BN – Mas daria menos trabalho uma campanha com Walter Pinheiro, não é?
JL – Pelo grau de conhecimento dele, daria. Mas se você tivesse ido a Irecê essa semana, você teria visto que Rui, meu amigo, me encantou, viu?Fonte:Bahia Noticias
Bahia Notícias – Quando o deputado federal João Leão foi comunicado de que teria a missão de ser vice na chapa de Rui Costa na campanha deste ano?
João Leão – O governador [Jaques Wagner] nem comunicou a mim. Comunicou a Cacá Leão [deputado estadual], meu filho. Ligou para Cacá porque eu estava, por acaso, com o telefone desligado. Depois Cacá me ligou e disse que o governador queria falar comigo. Liguei para o governador e ele me comunicou. Cacá soube primeiro que eu.
BN – Isso foi na quinta-feira (20)?
JL – Na quinta-feira. Na sexta-feira tivemos uma reunião com Rui Costa, no sábado já me agreguei à equipe de governo, fui para a reunião com a equipe, passamos praticamente o dia inteiro discutindo as questões do plano de governo e, no domingo, fui a Irecê, em uma festa maravilhosa. Mais de 2,5 mil pessoas em um auditório. Realmente, comecei com todo o gás.
BN – Ainda durante o carnaval, a executiva nacional do PP já falava que o governador tinha escolhido o partido e que, internamente, tinha indicado o seu nome. O deputado estava ciente da negociação?
JL – A maioria dessas negociações foram feitas pelo meu companheiro, o deputado Mário Negromonte. Tivemos algumas conversas com o governador juntos, mas eu te digo com honestidade: a minha preferência era indicar o deputado Mário Negromonte. E lá, em conversações com Mário, Ronaldo Carletto, Cacá Leão, Mário [Negromonte] Junior, Aderbal Caldas, Luiz Augusto, enfim, todos os deputados decidiram pelo meu nome. Eu acho que a minha herança era regular, era razoável. Estava todo mundo querendo um pedacinho da minha herança [risos]. Os estaduais querendo que Cacá fosse para federal e os federais querendo que sobrasse alguma coisa para eles. Foi unanimidade na executiva. Quando Mário disse 'vai ser Leão', aí acabou [risos].
BN – Mas há outros fatores, pelo que se comenta, como que o senhor seria um cabo eleitoral mais eficiente para Rui Costa. Essa conta foi feita?
JL – Não sei. Quem deve ter feito a conta foi o governador, o próprio Rui, o companheiro Otto Alencar. Otto me dizia: 'você é meu preferido'. Era o único que me dizia, desde o início: 'eu acho que você compõe a chapa' e eu fiquei na minha. Não saí dizendo na imprensa que eu seria candidato a vice, que eu queria ser, que queria isso, que queria aquilo. Deixei acontecer.
BN – Agora, dentro dessa conta eleitoral, se diz que João Leão no oeste baiano é quase um Deus, porque tem muito voto lá. Mas tem uma situação dentro da própria base do governo, em que o grupo de Jusmari (PSD) e Oziel Oliveira (PDT) [ex-prefeitos de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, respectivamente] é adversário do senhor na região. Como será feito para equacionar a questão e a base toda ficar unida, já que o nome de Leão pode em vez de agregar causar discórdia no oeste?
JL – Olha, primeiro, eu não sou um Deus. Eu tenho muito trabalho no oeste da Bahia. Isso aí eu reconheço que tenho. Ali, cada município, começando por Barra, eu tenho uma história. Aí vem Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado, todas aquelas rodovias e o programa Luz Para Todos, quando eu fui secretário de Infraestrutura, nós resolvemos aquelas situações. Eram rodovias que estavam há 20 anos intrafegáveis e nós consertamos tudo, arrumamos tudo, deixamos rodovias de primeiro mundo ali naquela área. Chega em Cotegipe, a água da cidade fui eu que coloquei. Chega em Riachão das Neves, a água fui eu que coloquei. Chega em Mansidão, a água da cidade fui eu que coloquei... então, eu tenho uma história com aquela população do oeste. A questão de [disputa com] Jusmari, não acredito, porque eu não tenho inimigos, não tenho adversários políticos. Eu duvido que qualquer adversário meu diga que 'Leão me maltratou', que 'Leão me xingou', que Leão fez isso, que Leão fez aquilo. Eu procuro respeitar o meu adversário. Agora, na hora da divisão de águas, eu vou de cabeça apoiar os meus candidatos a prefeito. Lá no oeste nós fizemos a maioria absoluta: Antônio Henrique, em Barreiras; Humberto Santa Cruz, em Luís Eduardo; Antônio Pereira, em Cristópolis; Popô, em Angical; Dr. Alex, em Cocos; prefeito de Correntina [Ezequiel Barbosa]... Também perdemos em alguns [municípios]: Santa Rita, Formosa do Rio Preto... Mas na composição nós temos uma banda A fortíssima e uma banda B fortíssima também. O oeste da Bahia é interessante porque tem toda a classe política apoiando Rui Costa. Toda.
BN – E o seu parceiro Mário Negromonte vai mesmo para o Tribunal de Contas? Do Estado ou Municípios?
JL – Não sei. Estamos conversando isso. Mário ainda não decidiu essa questão, se vai, se não vai. Ele está decidindo. Foi oferecido ao nosso partido, até porque a primeira vaga foi do PT, a segunda e a terceira do PSD, a última vaga foi do PDT e agora caberia ao PP. Nós não fomos para a anterior porque nós queríamos o Tribunal de Contas dos Municípios, porque o nosso partido é muito municipalista.
BN – Então, na verdade, Mário Negromonte é candidato a preencher a vaga de Paulo Maracajá no TCM. O PP não está interessado no TCE?
JL – Não sei ainda. Mário ainda não definiu. Ele está prestes a definir porque o processo eleitoral está chegando. Mário Negromonte tem uma musculatura política muito forte. Se ele decidir 'vou ser candidato a deputado federal' dá para eleger ele e o filho.
BN – Mas está decidido que Mário Negromonte Júnior e Cacá Leão vão tentar vaga na Câmara Federal este ano?
JL – Não. Cacá Leão vai continuar estadual...
BN – Roberto Muniz é quem vai para a sua vaga...
JL – Roberto Muniz entra na minha vaga 'vírgula' porque a gordura ainda vai dar para ajudar alguns outros companheiros, até o próprio Mário, se decidir ir para federal também.
BN – O senhor se licenciou ou vai se licenciar do mandato?
JL – Não estou licenciado não. Hoje [segunda, 24], às 15h, estou indo para Brasília. Vou correr atrás. Cumprir o meu mandato.
BN – Vai continuar o ano todo...
JL – Vou continuar o ano todo cumprindo o meu mandato. Teve sessão, estou lá. Eu sou um dos poucos deputados que têm o menor índice de faltas. Quando eu tenho um problema de falta, pode ter certeza que ou é doença ou teve alguma atividade muito importante nas minhas bases que eu teria que estar presente.
BN – Antes da definição da candidatura a vice, o senhor já tinha confirmado que o PP manteria o major Maurício Botelho à frente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mais ainda não havia solução quanto à CAR [Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional]. O diretor é Vivaldo Mendonça, indicado pelo deputado federal Luiz Argôlo, que trocou o PP pelo Solidariedade. Como está essa situação?
JL – Eu não sei porque Luiz Argôlo saiu [do PP]. Ele era muito querido, nós tínhamos um relacionamento excepcional e, de repente, ele resolve sair do partido. No bom português, nos deixou na mão. Luiz é uma figura que nós continuamos gostando dele, mas o cargo é do partido. Na divisão geral, o cargo não foi [distribuído] em função de Luiz Argôlo. O cargo foi em função da força política do partido e, quando nós nos reunimos, a direção do partido deixou a cargo de Luiz Argôlo fazer a indicação. Agora Luiz Argôlo saiu...
BN – ... o partido quer o cargo de volta. Tem um nome já para ser indicado?
JL – Rapaz, nós vamos discutir isso. Já conversamos com o governador, o governador já pediu um nome e estamos discutindo.
BN – Depois que o seu nome foi confirmado, o senhor já conversou com Marcelo Nilo?
JL – Essa questão com Marcelo Nilo é uma página virada. O que passou, passou. Marcelo para mim está perdoado. Tudo o que ele falou de mim, para mim não existiu. Ele está perdoado. Agora é uma nova página, um novo momento. No mesmo lugar não cabem três pessoas, não cabem duas pessoas, só cabe uma pessoa: o candidato a governador. Eu gostaria de ser também. Eu gostaria de estar no lugar de Rui Costa. Não vou mentir para a sociedade baiana, mas eu não tenho a força política que tem o Partido dos Trabalhadores de indicar o candidato a governador. Se eu tivesse o apoio que Rui está tendo, obviamente eu também ia ser cabeça da chapa. Todos os partidos têm que entender que é uma questão de soma. Que nós todos juntos vamos chegar lá. O presidente da Assembleia Legislativa era meu amigo, é meu amigo e vai continuar meu amigo. Eu não levo nenhuma mágoa de Marcelo Nilo e vamos dar boas risadas na campanha por aí.
BN – Amizades à parte, prestes ao senhor ser oficialmente anunciado como vice na chapa do PT, o deputado Marcelo Nilo, em entrevista – muito insatisfeito por ter perdido a disputa –, disse que o senhor era 'vendedor de fumaça', se dizia 'pai do PAC' e falava em 'buraco zero'. O que achou das declarações do presidente da Assembleia Legislativa?
JL – Eu acho que Marcelo foi um pouco infeliz com essas declarações porque a vida política nos ensina que, quando você vai disputar um determinado cargo, tem que contar com a possibilidade de abdicar em nome de um projeto. Por exemplo, eu fui disputar a prefeitura de Salvador. Eu fui pré-candidato a prefeito de Salvador e os partidos da base se reuniram e não acharam que a minha candidatura era interessante naquele momento. Eu poderia atrapalhar uma candidatura que era nata. Nelson Pelegrino já tinha sido candidato três vezes e era, nas pesquisas, o nome que tinha melhores condições. Eu abdiquei. Meu partido abdicou da candidatura. Agora, o nosso partido é escolhido, pela sua musculatura, pela sua força política e de cada um dos seus membros. Não estou levando essa candidatura por minha causa exclusivamente, não. Estou ganhando essa candidatura, essa cadeira de vice na disputa eleitoral, em função do meu partido e dos meus companheiros de partido. Você tem um leque de parlamentares, de prefeitos, de vereadores e são eles que estão me dando essa condição de representá-los.
BN – E sobre a história do 'pai do PAC'?
JL – Por que é que dizem que sou o pai do PAC? Porque eu fui relator da LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] de 2007 e o dispositivo da criação do PAC nasceu nessa época, na LDO, a partir de uma criação minha. Se você pegar o Orçamento da União, não existe PAC. O que existe é PPI: Projeto Piloto de Investimentos. A nomenclatura do PAC no Orçamento da União é essa. Fui eu que criei isso. Com que objetivo? Naquela época, as rodovias federais estavam muito acabadas e nós botávamos recursos [emendas parlamentares] e o governo federal ia lá e contingenciava. A mesma coisa com os portos. Então, não se faziam aquelas obras. O PAC não pode ser contingenciado e, ainda mais, o governo federal tem a obrigação de ele pagar, em qualquer obra do PAC, em até 15 dias da data da fatura apresentada ao órgão correspondente. Foi uma discussão árdua. O [ex] presidente Lula teve que bater na mesa e dizer: 'não, eu gostei da ideia do deputado João Leão. Bote. Pode botar. Se não houver consenso depois, eu veto'. Aí eu disse: 'não cabe veto, presidente'. Porque ele não poderia vetar uma matéria que era específica e que você não podia botar para outro tipo de obra. Ou era ou não era. Tinha ministro que dizia que o FMI [Fundo Monetário Internacional] não ia concordar com isso. Na reunião com o presidente Lula estávamos todos nós lá e aí eu disse: 'mas o FMI não manda nesse país não'. Lula deu um tapa na mesa e disse: 'Leão tem razão. O FMI não manda nisso aqui, não. Quem manda sou eu. Bota isso aí'. E botou e está aí. O primeiro PAC foi no valor de R$ 1,76 bilhão, o segundo já foi para R$ 5 bilhões, depois R$ 10 bilhões, R$ 15 bilhões e está em quase R$ 70 bilhões.
BN – O senhor não acha que isso pode ser explorado de forma distorcida na campanha? Por exemplo, a promessa de 'buraco zero', quando era secretário de Infraestrutura, e principalmente o anúncio de diversas obras não concretizadas em Salvador quando foi chefe da Casa Civil de João Henrique?
JL – Vamos lá. O buraco zero, o que é que aconteceu? No dia da minha posse como secretário de Infraestrutura, mais de 5 mil pessoas vieram da Bahia inteira para o evento e todo mundo batia nas minhas costas: 'Leão, vamos acabar com os buracos da Bahia'. Porque todas as estradas estavam acabadas. E no meu discurso eu disse: 'olha, gente, eu vou decretar a partir de hoje buraco zero na Bahia'. E olha que, me desculpem aqueles que não gostam de mim, eu construí 4 mil quilômetros de novas rodovias e eu tapei buracos de 10 mil quilômetros de rodovias. Eu levei só sete meses na secretaria. Fiz 626 licitações. Você veja que o nosso secretário Otto está fazendo obra ainda de licitações que eu fiz naquela época. Otto já fez 3,5 mil quilômetros. A secretaria está arrumada. Está rodando redonda, como se diz. Então são essas coisas. As pessoas ficam me olhando, não sei se é por ciúme, mas o Centro Industrial de Aratu (CIA) era um mar de buraco. O Polo Petroquímico [de Camaçari] era um mar de buraco. Quando eu saí, em sete meses, estava tudo tapadozinho, tudo buraco zero.
BN – E quando foi chefe da Casa Civil de João Henrique? Não acha que, se por um lado o senhor tem uma base muito grande no oeste, por outro pode ser desgastado pelo trabalho em Salvador?
JL – Ao contrário. Quando eu começar a explicar à população aquilo que nós fizemos na Casa Civil... Quantas vezes eu me reuni com os técnicos da prefeitura, fui ao Exército em Brasília para resolver cortar aquilo lá no 19 BC [Quartel do Batalhão de Caçadores, no Cabula], de um lado a outro, sem pagar nada? O Estado ali não pagou nada. Ainda consegui da Chesf a retirada de linha para fazer a Linha Viva, que não aconteceu ainda. Vocês estão vendo agora uma série de intervenções que o Estado está fazendo na Paralela. Sabe quem fez aqueles projetos todos?
BN – Hum...
JL – João Leão. Modéstia à parte, dessa área de infraestrutura eu entendo. Fui empresário e construí as grandes obras do Brasil: Ferrovia Carajás, Ferrovia Norte-Sul... Eu tinha uma empresa que se chamava Terraplac, que até hoje é nome de um bairro em Lauro de Freitas.
BN – E o aeromóvel?
JL – Ô rapaz, quem dera que Salvador pudesse ter um aeromóvel. Eu quero que vocês depois coloquem na internet a palavra 'aeromóvel' e olhem o que está acontecendo no Rio Grande do Sul, na ligação entre o aeroporto e o metrô [de Porto Alegre]. É um sistema com o que existe de mais moderno no mundo, criado por um engenheiro brasileiro, gaúcho. É aquela velha história: nós precisamos dar valor à nossa praia, à nossa terra. O aeromóvel é movido a vento. Ele tem uns ventiladores grandes, que puxam o vento, jogam em uma canaleta e movem ele para lá e para cá. Custa 30% do preço de implantação do metrô e tem a mesma capacidade de transporte do VLT. O VLT custa 70% do preço do metrô e é excepcional. Eu negócio que eu até hoje sou encantado. Eu gostaria muito que o governador Rui Costa tivesse a oportunidade de conhecer. Eu vou pegar Rui e vou levar ele lá ao Rio Grande do Sul. Gostaria que a imprensa baiana fosse ver isso, porque o pessoal fica: 'Leão, e o aeromóvel?'. Mário Kertész é que é mestre nisso. Eu não sei que ciúme ele tem de mim, rapaz.
BN – E por que não saiu? Teve várias datas, várias promessas...
JL – Não saiu pelo seguinte: nós começamos a estudar, inclusive eu trouxe o pessoal do Rio Grande do Sul aqui... O que é que nós queríamos? Fazer a ligação dos trens do Subúrbio com a estação da Rótula do Abacaxi e outra da Rótula até o Centro de Salvador, aproveitando aquela linha de ferro existente, que [ACM] Neto está estudando isso para botar o VLT. Eu gostaria que Neto fosse lá no Rio Grande do Sul para ver. Qual é o melhor? VLT ou aeromóvel? Vá lá. Faça um estudo. Vale a pena ver. O custo de manutenção é 5% do valor do metrô. É 20% do valor do VLT. É uma ideia e lá no Rio Grande do Sul está maravilhoso. Está dando certo. Por que pode dar certo no Rio Grande do Sul e não pode dar certo na Bahia?
BN – Agora, outra declaração sua que deve ser muito usada na campanha é uma opinião sobre Rui Costa. O senhor preferia que o senador Walter Pinheiro fosse o candidato e disse que Rui era um nome que não agregava... Teria feito ainda uma comparação pejorativa com o nome do candidato do PT...
JL – Nunca aconteceu isso. Nunca. A minha preferência, naquele momento, era o meu amigo Walter Pinheiro. Eu fui a todos os atos da pré-campanha, na convenção da escolha, participei de tudo. Eu conheço Walter e estou conhecendo Rui agora. Conheci Rui como deputado, como secretário, agora estou conhecendo a figura humana de Rui Costa, e te digo com honestidade: estou gostando, e muito.
BN – Mas o senhor disse que Rui não alavancava...
JL – Eu achava melhor a candidatura de Walter Pinheiro e é lógico. Walter foi deputado, foi candidato a prefeito, é senador, então Walter é muito mais conhecido na Bahia do que Rui. Se você fizer uma pesquisa, ele tem um lastro político maior. Mas o governador me convenceu do seguinte: 'rapaz, Walter já ganhou o quinhão dele. Nós precisamos de outro agora. Você não pode ficar na Bahia, Leão, com duas lideranças exclusivamente do meu partido: eu e Walter Pinheiro. Tem que botar novas lideranças e pessoas com capacidade de administrar'. Então é isso aí, me convenceu.
BN – Mas daria menos trabalho uma campanha com Walter Pinheiro, não é?
JL – Pelo grau de conhecimento dele, daria. Mas se você tivesse ido a Irecê essa semana, você teria visto que Rui, meu amigo, me encantou, viu?Fonte:Bahia Noticias
STF autoriza inquérito que investigará se Feliciano cometeu crime de preconceito de religião
O Supremo Tribunal Federal determinou investigação para apurar se o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) cometeu o crime de preconceito de religião ao defender o “sepultamento dos pais de santo” e o “fechamento de terreiros de macumba”. A declaração está disponível em vídeo no Youtube, conforme pedido de abertura de inquérito feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Eu profetizo a falência do reino das trevas! Profetizo o sepultamento dos pais de santo! Profetizo o fechamento de terreiros de macumba! Profetizo a glória do senhor na terra”, diz o ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. No entendimento do procurador-geral, Feliciano cometeu o crime previsto no artigo 20 da lei do racismo, que criminaliza “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. A punição prevista é de um a três anos de prisão e multa. Como o parlamentar tem foro privilegiado, só pode ser investigado em inquérito comandado pela Procuradoria Geral da República e autorizado pelo Supremo. A autorização foi dada pelo ministro Gilmar Mendes. Em sua decisão, Mendes determinou que a Polícia Federal (PF) ouça o depoimento de Feliciano em 30 dias, de acordo com o G1. “Conforme requerido pelo procurador-geral da República, encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Federal para a oitiva do parlamentar no prazo de 30 dias”, diz o ministro.
Diretor da Petrobras demitido se oferece para depor e dizer o que sabe
O ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, que por ora está na Alemanha em férias, fez chegar à oposição no Congresso que está disposto a depor para relatar o que aconteceu na compra da refinaria Pasadena pela Petrobras, que acabou num prejuízo de US$1 bilhão. Cerveró foi quem comandou a compra e sabe dos segredos da Petrobras sobre este caso e outros mais. Tanto assim que ele saiu da diretoria da Petroleira, mas foi acomodado na diretoria da BR Distribuidora. Na última sexta feira, diante da zanga da presidente Dilma e do escândalo que se espraia, não somente sobre Pasadena como em torno de outros erros cometidos na estatal, como a construção da refinaria Abreu e Lima, em Porto de Suape, em Pernambuco, a partir de um negócio feito por Lula com Hugo Chaves, envolvendo a Venezuela no empreendimento, que acabou em “calote”. Aliás, este caso demonstra como a petroleira foi politicamente manipulada, além de “aparelhada” pelo governo, abrindo espaços para petistas e integrantes de partidos da base, principalmente o PMDB. No momento, o ambiente da Petrobras é convulsionado internamente, porque se transformou em joguete para acomodar políticos. Nestor Cerveró se colocou à disposição da oposição para depor na Câmara dos Deputados ou no Senado. Quer “espalhar brasa” e dizer o que sabe, e sabe muito. Uma espécie de vingança por sua demissão da Distribuidora no final da semana passada. A Petrobras está no centro de uma crise e atravessa um dos piores momentos desde que se tornou uma das empresas brasileiras mais conceituadas no exterior e que, no momento, cambaleia. Atravessa dificuldades.
segunda-feira, 24 de março de 2014
Amando Santos:"Eu mesmo tenho fitas gravadas"
Acabou o suspense. Enfim o Governador Jaques Wagner fez o anúncio e aconteceu o que todo mundo já sabia, o vice na chapa de Rui Costa é o Deputado Federal João Leão do PP. Segundo o Governador, a escolha foi em cima de vários critérios, principalmente pelo tamanho do PP, o que significa dizer que também o tempo no rádio e na tv contou muito. Quem não ficou nada satisfeito foi o Presidente da Assembléia Legislativa Marcelo Nilo, que vinha pleiteando a vaga para si. Essa decisão de Wagner pode trazer consequências dentro da base, mas talvez fosse pior se o PP não fosse brindado com a opção do Governador. Não vejo motivo para tanta irritação de Nilo, até porque se ele hoje está pela quarta vez comandando a Assembléia, muito disso deve se agradecer à Wagner, que mobilizou seus aliados e prestigiou Nilo. E olha que Nilo há algum tempo atrás bradava aos quatro cantos que não queria ser vice, pois vice pode ter a caneta, mas é uma caneta sem tinta e ele queria uma com tinta. Dá pra entender mais ou menos o que ele quis dizer, ou não? Eu mesmo tenho fitas gravadas onde ele aqui em Serrinha deu essa declaração. Então por que agora fazer cavalo de batalha? Se a escolha foi certa ou não, o tempo dirá. Uma coisa fica clara a cada dia na política brasileira: nunca se viu tanto fisiologismo e tanta chantagem barganha, toma lá dá cá, como na nossa política. Será que essa prática um dia acaba? Esperamos que sim.Texto/Foto:Radialista Amando Santos
Veja:"Era Dilma quem dava as cartas"
Direção da Petrobras omitiu cláusulas do conselho, isso é um fato! A questão é saber por que Dilma esperou 7 anos para fazer a primeira demissão e por que não tomou providências nem como ministra nem como presidente. Ou: A compulsão para sujar as mãos
Já não há mais dúvida, a ata veio a público, e parte da operação desastrosa, que levou a Petrobras a comprar 50% da refinaria de Pasadena, nos EUA, está esclarecida: em 2006, a direção executiva da Petrobras omitiu do Conselho de Administração da empresa, presidido por Dilma Rousseff, as cláusulas Marlim e “Put Option” do contrato com a empresa belga Astra Oil: a primeira garantia aos belgas um rentabilidade de 6,9% ao ano, pouco importava o resultado da refinaria, e a segunda obrigava a Petrobras a comprar os outros 50% no caso de haver desentendimento entre os sócios.
Que tipo de gente é essa que garante a um sócio 6,9% de rentabilidade independentemente do desempenho do empreendimento? A Petrobras se comportou como um banco de investimento como não há em lugar nenhum do mundo: vende rentabilidade sem risco, com juros prefixados, independentemente das condições de mercado. É claro que não poderia dar em outra coisa. Some-se a isso a obrigatoriedade de a empresa comprar os outros 50% da refinaria, e o resultado é aquele que já sabemos: um prejuízo de US$ 1,18 bilhão.
Quando se diz que o “eu não sabia” de Dilma não se justifica, já escrevi aqui e volto a fazê-lo, não se está a falar da conselheira Dilma Rousseff, mas da ministra da Casa Civil, que era, inequivocamente, a chefe do setor energético brasileiro. Era ela quem dava as cartas — era, afinal de contas, a mãe do PAC.
Sem que a Petrobras pudesse garantir a rentabilidade, a Astra jogou o contrato na mesa já em 2007 e pediu que se aplicasse a cláusula “Put Option”, já que a “Marlim” não estava sendo respeitada, e a Petrobras não estava oferecendo os tais 6,9% de rentabilidade. Os belgas queriam impor à empresa brasileira a compra da outra metade. De fato, o assunto foi parar no Conselho, e a conselheira e ministra Dilma Rousseff decidiu que era o caso de enfrentar a Astra na Justiça. Assim, a agora presidente tinha ciência das barbaridades desde 2007. Sobra a pergunta óbvia: por que não fez nada?
Quem preparou as justificativas técnicas para a compra da refinaria de Pasadena foram o então diretor da Área Internacional, Nestor Cerveró, e Paulo Roberto Costa, que era diretor de Refino e Abastecimento. É aquele senhor que foi preso pela PF na Operação Lava-Jato, que apura a lavagem de dinheiro no valor de R$ 10 bilhões. Gente fina! Se Dilma sabia de tudo desde 2007, por que Cerveró e Costa continuaram na empresa? Atenção! O ex-diretor que agora está preso — e não foi por causa do rolo de Pasadena — só deixou a Petrobras em março de 2012, há meros dois anos. Cerveró migrou para a direção financeira da poderosa BR Distribuidora.
Dilma não tomou iniciativa para investigar a lambança quando presidia o conselho e não o fez também depois de presidente da República, quando a Petrobras se viu obrigada pela Justiça americana a comprar, sim, a outra metade da refinaria por US$ 820,5 milhões, que se somaram aos US$ 360 milhões que já haviam custado os primeiros 50% da empresa.
A Petrobras virou o símbolo da atuação desastrada e desastrosa do lulo-petismo. Em 2010, a empresa estava avaliada pelo mercado em R$ 380 bilhões; hoje, vale R$ 179 bilhões — um tombo de mais de R$ 200 bilhões. Era a 12ª maior empresa do mundo; hoje, é a 120ª.
Já não há mais dúvida, a ata veio a público, e parte da operação desastrosa, que levou a Petrobras a comprar 50% da refinaria de Pasadena, nos EUA, está esclarecida: em 2006, a direção executiva da Petrobras omitiu do Conselho de Administração da empresa, presidido por Dilma Rousseff, as cláusulas Marlim e “Put Option” do contrato com a empresa belga Astra Oil: a primeira garantia aos belgas um rentabilidade de 6,9% ao ano, pouco importava o resultado da refinaria, e a segunda obrigava a Petrobras a comprar os outros 50% no caso de haver desentendimento entre os sócios.
Que tipo de gente é essa que garante a um sócio 6,9% de rentabilidade independentemente do desempenho do empreendimento? A Petrobras se comportou como um banco de investimento como não há em lugar nenhum do mundo: vende rentabilidade sem risco, com juros prefixados, independentemente das condições de mercado. É claro que não poderia dar em outra coisa. Some-se a isso a obrigatoriedade de a empresa comprar os outros 50% da refinaria, e o resultado é aquele que já sabemos: um prejuízo de US$ 1,18 bilhão.
Quando se diz que o “eu não sabia” de Dilma não se justifica, já escrevi aqui e volto a fazê-lo, não se está a falar da conselheira Dilma Rousseff, mas da ministra da Casa Civil, que era, inequivocamente, a chefe do setor energético brasileiro. Era ela quem dava as cartas — era, afinal de contas, a mãe do PAC.
Sem que a Petrobras pudesse garantir a rentabilidade, a Astra jogou o contrato na mesa já em 2007 e pediu que se aplicasse a cláusula “Put Option”, já que a “Marlim” não estava sendo respeitada, e a Petrobras não estava oferecendo os tais 6,9% de rentabilidade. Os belgas queriam impor à empresa brasileira a compra da outra metade. De fato, o assunto foi parar no Conselho, e a conselheira e ministra Dilma Rousseff decidiu que era o caso de enfrentar a Astra na Justiça. Assim, a agora presidente tinha ciência das barbaridades desde 2007. Sobra a pergunta óbvia: por que não fez nada?
Quem preparou as justificativas técnicas para a compra da refinaria de Pasadena foram o então diretor da Área Internacional, Nestor Cerveró, e Paulo Roberto Costa, que era diretor de Refino e Abastecimento. É aquele senhor que foi preso pela PF na Operação Lava-Jato, que apura a lavagem de dinheiro no valor de R$ 10 bilhões. Gente fina! Se Dilma sabia de tudo desde 2007, por que Cerveró e Costa continuaram na empresa? Atenção! O ex-diretor que agora está preso — e não foi por causa do rolo de Pasadena — só deixou a Petrobras em março de 2012, há meros dois anos. Cerveró migrou para a direção financeira da poderosa BR Distribuidora.
Dilma não tomou iniciativa para investigar a lambança quando presidia o conselho e não o fez também depois de presidente da República, quando a Petrobras se viu obrigada pela Justiça americana a comprar, sim, a outra metade da refinaria por US$ 820,5 milhões, que se somaram aos US$ 360 milhões que já haviam custado os primeiros 50% da empresa.
A Petrobras virou o símbolo da atuação desastrada e desastrosa do lulo-petismo. Em 2010, a empresa estava avaliada pelo mercado em R$ 380 bilhões; hoje, vale R$ 179 bilhões — um tombo de mais de R$ 200 bilhões. Era a 12ª maior empresa do mundo; hoje, é a 120ª.
Araciense morre e outras duas pessoas ficaram gravemente feridas em acidente de carro na BR-324
Um acidente envolvendo três veículos de passeio e um ônibus da empresa Gontijo na noite deste último domingo (23), provocou a morte do araciense Thiago Braga Dantas de 25 anos, e deixou outras duas pessoas em estado grave na BR-324, próximo a Amélia Rodrigues. O acidente aconteceu por volta das 18h20, no km-550.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Thiago que dirigia o veículo Gol perdeu o controle, atravessou o canteiro central da rodovia e bateu de frente com o ônibus e com outros dois veículos de passeio. O motorista morreu na hora.
Outras duas pessoas foram resgatadas por ambulâncias da concessionária Via Bahia, que administra a rodovia. As duas pessoas foram socorridas e levadas para o Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana.
Relatório de investigação revela que o prefeito Ricardo Maia e seu pai, Zelitão, estão ameaçados de morte.
A polícia civil de Ribeira do Pombal acaba de concluir as investigações sobre o assalto envolvendo o prefeito de Ribeira do Pombal, Ricardo Maia, seu pai, Zelitão, e sua madastra, Karla Cybelly, no dia 21/10/2013, uma segunda-feira, dia em que os os munícipes despertaram chocados com a notícia de que seu prefeito teria sido “sequestrado” durante um assalto à fazenda de seus familiares, conforme informou o post POMBAL: PREFEITO E FAMILIARES SÃO ASSALTADOS POR BANDO ARMADO. Porém, quatro meses depois do susto, uma equipe de investigadores de Ribeira do Pombal, conduzida pelo delegado Equiber dos Santos Alves, logrou desvendar o crime, apontando sua autoria e materialidade.
Segundo consta do relatório encartado no Inquérito Policial nº 209/2013, o roubo foi praticado por dois assaltantes do município de Nova Soure, os irmãos Rafael Wellikson da Cruz Xavier d Souza e Rodrigo da Cruz Xavier, que estão com prisão preventiva decretada, porém foragidos; e um de Ribeira do Pombal, o menor A. N. L, conhecido na cidade como “Tonhão”, e na cidade de Tucano como “Dimenor”. Este chegou a ser internado provisoriamente, mas já está na rua, neste momento. Os autos do inquérito policial já se encontram na Promotoria de Justiça criminal para oferecimento de denúncia.Fonte:Gil Santos
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Thiago que dirigia o veículo Gol perdeu o controle, atravessou o canteiro central da rodovia e bateu de frente com o ônibus e com outros dois veículos de passeio. O motorista morreu na hora.
Outras duas pessoas foram resgatadas por ambulâncias da concessionária Via Bahia, que administra a rodovia. As duas pessoas foram socorridas e levadas para o Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana.
Relatório de investigação revela que o prefeito Ricardo Maia e seu pai, Zelitão, estão ameaçados de morte.
A polícia civil de Ribeira do Pombal acaba de concluir as investigações sobre o assalto envolvendo o prefeito de Ribeira do Pombal, Ricardo Maia, seu pai, Zelitão, e sua madastra, Karla Cybelly, no dia 21/10/2013, uma segunda-feira, dia em que os os munícipes despertaram chocados com a notícia de que seu prefeito teria sido “sequestrado” durante um assalto à fazenda de seus familiares, conforme informou o post POMBAL: PREFEITO E FAMILIARES SÃO ASSALTADOS POR BANDO ARMADO. Porém, quatro meses depois do susto, uma equipe de investigadores de Ribeira do Pombal, conduzida pelo delegado Equiber dos Santos Alves, logrou desvendar o crime, apontando sua autoria e materialidade.
Segundo consta do relatório encartado no Inquérito Policial nº 209/2013, o roubo foi praticado por dois assaltantes do município de Nova Soure, os irmãos Rafael Wellikson da Cruz Xavier d Souza e Rodrigo da Cruz Xavier, que estão com prisão preventiva decretada, porém foragidos; e um de Ribeira do Pombal, o menor A. N. L, conhecido na cidade como “Tonhão”, e na cidade de Tucano como “Dimenor”. Este chegou a ser internado provisoriamente, mas já está na rua, neste momento. Os autos do inquérito policial já se encontram na Promotoria de Justiça criminal para oferecimento de denúncia.Fonte:Gil Santos
Valente é a cidade com maior risco de epidemia de dengue na Bahia. E um dos maiores índices do país.
O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), Mapa da Dengue, realizado em 1.459 municípios brasileiros, divulgado nesta terça-feira (18) pelo Ministério da Saúde (MS), apontou que Valente é a cidade com maior risco de epidemia de dengue entre os municípios baianos. É considerado em estado de risco o município que apresenta larvas do mosquito em mais de 4% dos imóveis pesquisados, sendo que Valente apresentou índice de 17%, o maior do estado, e um dos maiores do país. Valente aparece entre as 321 cidades brasileiras em situação de risco. De acordo com o Coordenador de Endemias do município, Carlos Alberto, ações preventivas estão sendo desenvolvidas em parceria com a vigilância epidemiológica e, as equipes de endemias têm atuado no tratamento de áreas críticas. “Embora não tenhamos registrado nenhum caso da doença, ainda, o risco de epidemia existe, e é considerado alto. Estamos trabalhando em conjunto com a secretaria de saúde e a vigilância epidemiológica para manter a segurança da população”, afirma.
Ainda de acordo com o levantamento do MS, no Território do Sisal, Candeal, com índice de 6,4%; Conceição do Coité, com 7%; Monte Santo, com 4,7%; Nordestina, com 4,3% e Tucano, com 4,2% também são considerados municípios em estado de risco de epidemia. Já Araci, com índice de 3,2% e Serrinha, com 3,3% estão em estado de alerta.
Redação Notícias de Santaluz
Ainda de acordo com o levantamento do MS, no Território do Sisal, Candeal, com índice de 6,4%; Conceição do Coité, com 7%; Monte Santo, com 4,7%; Nordestina, com 4,3% e Tucano, com 4,2% também são considerados municípios em estado de risco de epidemia. Já Araci, com índice de 3,2% e Serrinha, com 3,3% estão em estado de alerta.
Redação Notícias de Santaluz
Bebê de 7 meses morre carbonizado em povoado de Serrinha
Um bebê com apenas sete meses de vida morreu carbonizado na tarde de domingo (23). Jéssica Pereira do Santos Galdino morava no Povoado Muricy, na Fazenda Jurema, em Serrinha.
Segundo informações, a mãe da criança deixou os filhos em casa e saiu para pegar água . Uma das crianças, de 3 anos de idade, pegou um fósforo e tocou fogo no colchão. A casa foi incendiada e a bebê morreu carbonizada.
O corpo da criança está no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, onde será necropsiado.
As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
Segundo informações, a mãe da criança deixou os filhos em casa e saiu para pegar água . Uma das crianças, de 3 anos de idade, pegou um fósforo e tocou fogo no colchão. A casa foi incendiada e a bebê morreu carbonizada.
O corpo da criança está no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, onde será necropsiado.
As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
Odontólogo recém-formado pela Uefs morre em acidente na BR-324
O odontólogo, recém-formado, Tiago Braga Dantas, 25 anos, morreu após sofrer um grave acidente na BR-324, em Amélia Rodrigues, na noite de domingo (22), por volta das 18h. Ele se formou na última quinta-feira (20) na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Segundo o amigo dele, Iury Ricardo Dias, que também se formou em odontologia na quinta-feira, Tiago foi levar o irmão ao aeroporto de Salvador e quando retornava sozinho para Feira de Santana sofreu o acidente.
A colisão envolveu o veículo que o jovem dirigia, um ônibus e outros dois veículo de passeio. O acidente gerou congestionamento de cerca de 8 km em um dos sentidos da pista, segundo a Via Bahia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista de um dos veículos perdeu o controle, atravessou o canteiro central da rodovia e bateu de frente com o ônibus da empresa Gontijo e com outros dois veículos de passeio.
Tiago e outras duas vítimas foram socorridas para o Hospital Geral Clériston Andrade, mas o odontólogo não resistiu. Não há informações confirmadas sobre o estado de saúde das demais vítimas.
Iury disse ao Acorda Cidade que o amigo estava se preparando para uma especialização e era uma pessoa muito querida. “É uma perda imensurável. Todos estão sentidos. Ele tinha muitos sonhos pela frente, estava se preparando para a residência e era muito preparado para o mercado. Tiago vai fazer muita falta”, disse.
Com informações do repórter Aldo Matos do programa Acorda Cidade.
Segundo o amigo dele, Iury Ricardo Dias, que também se formou em odontologia na quinta-feira, Tiago foi levar o irmão ao aeroporto de Salvador e quando retornava sozinho para Feira de Santana sofreu o acidente.
A colisão envolveu o veículo que o jovem dirigia, um ônibus e outros dois veículo de passeio. O acidente gerou congestionamento de cerca de 8 km em um dos sentidos da pista, segundo a Via Bahia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista de um dos veículos perdeu o controle, atravessou o canteiro central da rodovia e bateu de frente com o ônibus da empresa Gontijo e com outros dois veículos de passeio.
Tiago e outras duas vítimas foram socorridas para o Hospital Geral Clériston Andrade, mas o odontólogo não resistiu. Não há informações confirmadas sobre o estado de saúde das demais vítimas.
Iury disse ao Acorda Cidade que o amigo estava se preparando para uma especialização e era uma pessoa muito querida. “É uma perda imensurável. Todos estão sentidos. Ele tinha muitos sonhos pela frente, estava se preparando para a residência e era muito preparado para o mercado. Tiago vai fazer muita falta”, disse.
Com informações do repórter Aldo Matos do programa Acorda Cidade.
Marcelo Nilo faz suspense sobre quem apoiará para governador
Depois do anúncio oficial da chapa majoritária governista, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), não tem pressa de se posicionar no tabuleiro eleitoral.
Na última sexta-feira, o governador Jaques Wagner anunciou o deputadop federal João Leão (PP) como o candidato a vice na chapa encabeçada por Rui Costa e que tem Otto Alencar (PSD) para o Senado.
Pelo twitter, Nilo fez suspense. Diz que qualquer decisão só será tomada após a Copa do Mundo, que acontece entre os dias 12 de junho e 13 de julho.
Após o baque de ter sido defenestrado da chapa, Nilo confidenciou a familiares que vai apoiar a senadora Lídice da Mata (PSB) ao governo do Estado.
Em resposta a um seguidor do PT, o pedetista diz que “eu tenho filho e espelho para olhar. E não farei nada que tenha vergonha de mim mesmo”. Em outro momento, Nilo diz que vai consultar prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e amigos para, então, definir quem apoiar para governador.
Apesar de, por ora, Nilo demosntra mágoa, o presidente do PDT estadual, Félix Mendonça afirma que o partido não irá se afastar da base governista, apoiando a candidatura de Lídice.
“Eu perdoo Marcelo Nilo”, diz João Leão
O deputado federal e pré-candidato ao posto de vice-governador da base governista, João Leão (PP), respondeu as declarações do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), derrotado na disputa pela vaga.
Na última quinta-feira (20) Nilo desabafou. Ele demonstrou o descontentamento com a escolha do governado Wagner por Leão, principalmente pelos critérios colocados na mesa para justificar a opção. De acordo com Nilo, ele sempre foi fiel ao projeto do PT na Bahia, enquanto o pepista, segundo ele, não comungava com os mesmos ideais do governo.
Em tom irônico, Nilo falou: “Me senti desprestigiado. Leão sempre passou de um lado para o outro. É o homem do buraco zero. É o homem que é o pai do PAC. É o homem da ponte Salvador-Itaparica. É o homem do “pra semana eu subo no metrô”. É o homem que é dono de todas as obras da Bahia. É o homem que disse coisas impublicáveis sobre Rui Costa”, disse em entrevista para o apresentador Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade da Bahia.
Nesta segunda-feira (24), já com a vaga de vice garantida, Leão disse na mesma emissora que absolve o pedetista pelas declarações. “Eu perdoo Marcelo Nilo. Tá perdoado. É página virada”, garante o pepista que diz nutrir admiração e respeito pelo presidente da Alba, a quem ele sempre se refere com o status de amigo.
Leão disse que vai chamar Nilo para uma conversa. Ele não acredita que o pedetista vá declinar e passe a apoiar a oposição, e utilizou do próprio exemplo para demonstrar que o processo de disputa por uma eleição deve ser superado. “Meu desejo era ser candidato para a disputa a prefeitura de Salvador, mas o PT me chamou para conversar e me convenceu que apoiar Pelegrino era melhor. Desisti e apoiei Pelegrino. São coisas que acontecem na política”.
Sobre as declarações pejorativas atribuídas a ele sobre Rui, ele negou: “eu nunca falei absolutamente nada sobre Rui Costa. Pelo contrário, eu sempre elogiei o meu amigo Rui Costa. Eu não falo mal do meu adversário político, ainda mais de um amigo”. Fonte:Bocão News
Na última sexta-feira, o governador Jaques Wagner anunciou o deputadop federal João Leão (PP) como o candidato a vice na chapa encabeçada por Rui Costa e que tem Otto Alencar (PSD) para o Senado.
Pelo twitter, Nilo fez suspense. Diz que qualquer decisão só será tomada após a Copa do Mundo, que acontece entre os dias 12 de junho e 13 de julho.
Após o baque de ter sido defenestrado da chapa, Nilo confidenciou a familiares que vai apoiar a senadora Lídice da Mata (PSB) ao governo do Estado.
Em resposta a um seguidor do PT, o pedetista diz que “eu tenho filho e espelho para olhar. E não farei nada que tenha vergonha de mim mesmo”. Em outro momento, Nilo diz que vai consultar prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e amigos para, então, definir quem apoiar para governador.
Apesar de, por ora, Nilo demosntra mágoa, o presidente do PDT estadual, Félix Mendonça afirma que o partido não irá se afastar da base governista, apoiando a candidatura de Lídice.
“Eu perdoo Marcelo Nilo”, diz João Leão
O deputado federal e pré-candidato ao posto de vice-governador da base governista, João Leão (PP), respondeu as declarações do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Nilo (PDT), derrotado na disputa pela vaga.
Na última quinta-feira (20) Nilo desabafou. Ele demonstrou o descontentamento com a escolha do governado Wagner por Leão, principalmente pelos critérios colocados na mesa para justificar a opção. De acordo com Nilo, ele sempre foi fiel ao projeto do PT na Bahia, enquanto o pepista, segundo ele, não comungava com os mesmos ideais do governo.
Em tom irônico, Nilo falou: “Me senti desprestigiado. Leão sempre passou de um lado para o outro. É o homem do buraco zero. É o homem que é o pai do PAC. É o homem da ponte Salvador-Itaparica. É o homem do “pra semana eu subo no metrô”. É o homem que é dono de todas as obras da Bahia. É o homem que disse coisas impublicáveis sobre Rui Costa”, disse em entrevista para o apresentador Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade da Bahia.
Nesta segunda-feira (24), já com a vaga de vice garantida, Leão disse na mesma emissora que absolve o pedetista pelas declarações. “Eu perdoo Marcelo Nilo. Tá perdoado. É página virada”, garante o pepista que diz nutrir admiração e respeito pelo presidente da Alba, a quem ele sempre se refere com o status de amigo.
Leão disse que vai chamar Nilo para uma conversa. Ele não acredita que o pedetista vá declinar e passe a apoiar a oposição, e utilizou do próprio exemplo para demonstrar que o processo de disputa por uma eleição deve ser superado. “Meu desejo era ser candidato para a disputa a prefeitura de Salvador, mas o PT me chamou para conversar e me convenceu que apoiar Pelegrino era melhor. Desisti e apoiei Pelegrino. São coisas que acontecem na política”.
Sobre as declarações pejorativas atribuídas a ele sobre Rui, ele negou: “eu nunca falei absolutamente nada sobre Rui Costa. Pelo contrário, eu sempre elogiei o meu amigo Rui Costa. Eu não falo mal do meu adversário político, ainda mais de um amigo”. Fonte:Bocão News
domingo, 23 de março de 2014
Vacina contra dengue pode ser disponibilizada até setembro deste ano
Uma nova vacina para evitar a dengue poderá ficar disponível no mundo a partir de setembro deste ano. A vacina poderá imunizar os quatro tipos do vírus que causam a dengue, inclusive, a mais grave: a hemorrágica. Para ser liberada, a vacina precisa de aprovação de uma comissão escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A avaliação será realizada pelo laboratório Sanofi Pasteur. A pesquisadora baiana Glória Teixeira, médica infectologista e membro do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (Ufba), participará da comissão. A pesquisadora diz que a doença atigne todos os países do mundo, inclusive os mais ricos.
Outros imunizantes, segundo ela, estão sendo desenvolvidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com uma industria farmacêutica, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) e o Instituto Butantan. Mas os testes ainda estão nas fases iniciais. De acordo com o jornal Correio, a nova vacina deve ser avaliada em junho, em Lion, na França, e em setembro, em Genebra, na Suíça. De acordo com diretora de saúde pública da Sanofi, a médica Lucia Bricks, os resultados preliminares mostram a eficácia da vacina. Os resultados da fase III do teste foi realizado em mais de 31 mil pessoas, e agora, em 2014, serão avaliados a eficácia em uma população mais ampla.
Em 2011, a comissão avaliou uma versão anterior da proposta de vacina, mas que não demonstrou eficácia contra o tipo da dengue 2. Glória diz que a notícia vem em um bom momento, já que houve aumento da incidência da doença e da gravidade da dengue na última década. De 2000 a 2010, mais de 8,44 milhões de pessoas contraíram dengue no Brasil, sendo 221 mil casos graves, com mais de 3 mil mortes. Em 2010, foram registradas 80 mil internações relacionadas à dengue. Em 2010, mais de um milhão de brasileiros foram infectados, enquanto que em 2000 foram registrados 200 mil.
A infectologista diz que estudos demonstram que o mosquito da dengue tem se adaptado a todas as formas de controle. Somente neste ano de 2014, até o momento, a Bahia já registrou 2.504 casos de dengue, com redução de 91,89% dos casos comparados no mesmo período de 2013, quando cerca de 30 mil casos foram notificados. Os municípios baianos com maior índice de registros da doença são Salvador, Feira de Santana e Itabuna. Até o momento, 11 casos com sinais de alarem já foram confirmados, três casos de dengue grave e uma morte na cidade de Coaraci.Fonte:Bahia Noticias
Outros imunizantes, segundo ela, estão sendo desenvolvidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com uma industria farmacêutica, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) e o Instituto Butantan. Mas os testes ainda estão nas fases iniciais. De acordo com o jornal Correio, a nova vacina deve ser avaliada em junho, em Lion, na França, e em setembro, em Genebra, na Suíça. De acordo com diretora de saúde pública da Sanofi, a médica Lucia Bricks, os resultados preliminares mostram a eficácia da vacina. Os resultados da fase III do teste foi realizado em mais de 31 mil pessoas, e agora, em 2014, serão avaliados a eficácia em uma população mais ampla.
Em 2011, a comissão avaliou uma versão anterior da proposta de vacina, mas que não demonstrou eficácia contra o tipo da dengue 2. Glória diz que a notícia vem em um bom momento, já que houve aumento da incidência da doença e da gravidade da dengue na última década. De 2000 a 2010, mais de 8,44 milhões de pessoas contraíram dengue no Brasil, sendo 221 mil casos graves, com mais de 3 mil mortes. Em 2010, foram registradas 80 mil internações relacionadas à dengue. Em 2010, mais de um milhão de brasileiros foram infectados, enquanto que em 2000 foram registrados 200 mil.
A infectologista diz que estudos demonstram que o mosquito da dengue tem se adaptado a todas as formas de controle. Somente neste ano de 2014, até o momento, a Bahia já registrou 2.504 casos de dengue, com redução de 91,89% dos casos comparados no mesmo período de 2013, quando cerca de 30 mil casos foram notificados. Os municípios baianos com maior índice de registros da doença são Salvador, Feira de Santana e Itabuna. Até o momento, 11 casos com sinais de alarem já foram confirmados, três casos de dengue grave e uma morte na cidade de Coaraci.Fonte:Bahia Noticias
Coité: pessoas revoltadas colocam fogo em bar e casa onde aconteceu o duplo homicídio
Por volta das 16h deste sábado (22) a Polícia Militar e a Brigada Anjos da Vida foi solicitada a comparecer novamente ao local da tragédia de ontem sexta (21), quando depois de uma briga generalizada dois homens foram mortos e facadas e outro precisou ser transferido para Salvador em estado grave.
Como forma de protestar contra a morte dos jovens, pessoas ainda não identificadas atearam fogo no bar e na residência de uma mulher conhecida por Neném, dona do bar e da residência onde as vítimas foram esfaqueadas. De acordo com populares o incêndio criminoso se deu pelo fato de a mesma ter omitido a verdade e supostamente ter dado cobertura aos assassinos em sua casa.
Ainda segundo informações colhidas no local pela equipe Calila, a policia militar perguntou a dona do bar sobre o paradeiro dos assassinos e ela relatou aos policiais que os mesmos fugiram sentido Riacho do Martins,caindo logo após em contradição, pois os suspeitos estavam escondidos em sua residência.
Vizinhos percebendo o cheiro de fumaça se depararam com a residência e o bar em chamas,devido a situação do fogo já ter se alastrado por toda a casa, não havia mais condição de controlar as chamas, quando entraram em contato com e equipe da Brigada Anjos da Vida para tentar amenizar a situação, principalmente os moradores vizinhos, temendo que suas residências fosse atingidas pelo fogo, muito pegaram baldes com água numa aventura arriscada, até quando chegou um caminhão pipa para conter as chamas, mas não impediu que todos os móveis e objetos fossem queimados.Fonte:Calila Noticias
Como forma de protestar contra a morte dos jovens, pessoas ainda não identificadas atearam fogo no bar e na residência de uma mulher conhecida por Neném, dona do bar e da residência onde as vítimas foram esfaqueadas. De acordo com populares o incêndio criminoso se deu pelo fato de a mesma ter omitido a verdade e supostamente ter dado cobertura aos assassinos em sua casa.
Ainda segundo informações colhidas no local pela equipe Calila, a policia militar perguntou a dona do bar sobre o paradeiro dos assassinos e ela relatou aos policiais que os mesmos fugiram sentido Riacho do Martins,caindo logo após em contradição, pois os suspeitos estavam escondidos em sua residência.
Vizinhos percebendo o cheiro de fumaça se depararam com a residência e o bar em chamas,devido a situação do fogo já ter se alastrado por toda a casa, não havia mais condição de controlar as chamas, quando entraram em contato com e equipe da Brigada Anjos da Vida para tentar amenizar a situação, principalmente os moradores vizinhos, temendo que suas residências fosse atingidas pelo fogo, muito pegaram baldes com água numa aventura arriscada, até quando chegou um caminhão pipa para conter as chamas, mas não impediu que todos os móveis e objetos fossem queimados.Fonte:Calila Noticias
Brasil tem 16 cidades no grupo das 50 mais violentas do mundo; Salvador está na lista
dezesseis cidades brasileiras estão no grupo das 50 mais violentas do mundo, segundo levantamento elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal AC. O levantamento levou em conta a taxa de homicídios por grupo de 100 mil habitantes no ano passado. De acordo com a ONG, foram levantados dados disponibilizados pelos governos em suas páginas na internet e consideradas só cidades com mais de 300 mil. Essa é a terceira edição do ranking.
País com maior número de municípios listados, o Brasil registrou a saída de duas cidades listadas nas edições passadas: Brasília e Curitiba. Por outro lado, três cidades brasileiras ingressaram no grupo: Campina Grande (PB), Natal (RN) e Aracaju (SE). As duas maiores metrópoles do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não estão no ranking. Segundo especialistas, há dez anos o país vê os homicídios migrarem para os municípios de médio porte.
No caso de Maceió, a cidade brasileira mais violenta (5ª colocada no ranking mundial – 79,76 homicídios por 100 mil habitantes), o problema ainda foi agravado por que o estado de Alagoas enfrentou seguidas greves de policiais nos anos 2000. Dos 16 municípios do Brasil no ranking das cidades mais violentas do mundo, seis vão receber jogos da Copa do Mundo: Fortaleza (7ª colocada), Natal (12ª), Salvador (13ª), Manaus (31ª), Recife (39ª) e Belo Horizonte (44ª).
País com maior número de municípios listados, o Brasil registrou a saída de duas cidades listadas nas edições passadas: Brasília e Curitiba. Por outro lado, três cidades brasileiras ingressaram no grupo: Campina Grande (PB), Natal (RN) e Aracaju (SE). As duas maiores metrópoles do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não estão no ranking. Segundo especialistas, há dez anos o país vê os homicídios migrarem para os municípios de médio porte.
No caso de Maceió, a cidade brasileira mais violenta (5ª colocada no ranking mundial – 79,76 homicídios por 100 mil habitantes), o problema ainda foi agravado por que o estado de Alagoas enfrentou seguidas greves de policiais nos anos 2000. Dos 16 municípios do Brasil no ranking das cidades mais violentas do mundo, seis vão receber jogos da Copa do Mundo: Fortaleza (7ª colocada), Natal (12ª), Salvador (13ª), Manaus (31ª), Recife (39ª) e Belo Horizonte (44ª).
No berço político de Dilma, PT patina e complica palanque
A sete meses das eleições, a presidente Dilma Rousseff decidiu se dedicar pessoalmente à montagem de palanques regionais para sua candidatura à reeleição. A presença de Dilma à mesa é parte da estratégia da direção do PT para tentar destravar conflitos entre partidos que compõem sua base em Brasília, mas que poderão se enfrentar nas disputas locais. Nas últimas semanas, ao analisar o xadrez eleitoral, conselheiros da presidente chegaram a um diagnóstico nada favorável: Dilma poderá enfrentar dificuldades em seu berço político, o Rio Grande do Sul. Porém, ao contrário dos embates entre aliados pelo país, é o próprio PT quem causará dor de cabeça para Dilma.
Isolado na Assembleia Legislativa gaúcha, onde apenas PTB, PCdoB e o nanico PPL ainda se mantêm fiéis à sua gestão, o governador Tarso Genro (PT) aparece em segundo lugar em pesquisas encomendadas por partidos. Em ambas, é superado pela senadora Ana Amélia Lemos (PP) – 41% a 27% em levantamento feito a pedido do PSB, e 39% a 29% em sondagem realizada pelo PP.
Tarso anda às turras com os professores da rede estadual, que não recebem o piso nacional do magistério. Em Brasília, a situação tampouco é das mais confortáveis desde que ele passou a liderar uma frente de governadores cobrando um novo indexador para a dívida dos Estados com a União. Mais: é alvo frequente de fogo amigo no PT, que ressalta as declarações de sua filha, a barulhenta ex-deputada Luciana Genro (PSOL), contra o governo Dilma.
Ex-ministro da Justiça e presidente do PT após o estouro do escândalo do mensalão, Tarso não tem a simpatia da ala do PT ligada aos próceres petistas condenados no julgamento feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O governador gaúcho já defendeu publicamente a refundação do partido depois do escândalo dos mensaleiros e, antes do veredicto do STF, afirmou que altas autoridades da República deveriam ser levadas para o banco dos réus. As declarações foram mal recebidas pela antiga cúpula petista e até hoje causam retaliações internas de aliados do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Paralelamente ao enfraquecimento do governador, candidato à reeleição, PP e PMDB, ambos aliados de Dilma na esfera federal, articulam candidaturas próprias, o que deverá fazer do Estado um campo minado para a presidente na campanha. O PP apresentou o nome da senadora Ana Amélia Lemos, enquanto o PMDB formalizou a candidatura do ex-prefeito de Caxias do Sul José Ivo Sartori ao Palácio Piratini. Sartori é ligado ao senador Pedro Simon (PMDB). Também são candidatos ao governo gaúcho o deputado federal Vieira da Cunha (PDT), o empresário José Paulo Dornelles Cairoli (PSD) e o professor Roberto Robaina (PSOL).
Diante do cenário embaraçoso para Dilma, os adversários na corrida pelo Palácio do Planalto, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), já negociam o apoio de Ana Amélia, cujo palanque poderá servir a ambos. O PSB de Campos poderá estar representado em sua chapa, indicando o vice-governador. O nome mais cotado é do deputado federal José Stédile (PSB), irmão de João Pedro Stédile, dirigente do Movimento dos Sem Terra (MST). Como o PP gaúcho é ligado a grandes produtores rurais, a aliança seria uma forma de dobrar a resistência de pequenos agricultores. O PSDB também seria contemplado: a eventual vitória de Ana Amélia abriria espaço para que o tucano Alberto Wenzel, ex-prefeito de Santa Cruz do Sul, suplente dela, herdasse uma cadeira no Senado Federal. "Na formação de alianças políticas não pode haver radicalismo. Precisamos de uma ação mais criativa e menos preconceituosa”, diz a senadora Ana Amélia.
“A vitória do PP depende muito mais de nós não errarmos do que do risco de concorrência de Tarso Genro”, afirma o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). Por enquanto, a frase deve ser vista tão somente como uma provocação. Mas, se os rumos não se alterarem nos próximos meses, não é exagero afirmar que Dilma terá de cabalar votos para Tarso.Fonte:Veja
Isolado na Assembleia Legislativa gaúcha, onde apenas PTB, PCdoB e o nanico PPL ainda se mantêm fiéis à sua gestão, o governador Tarso Genro (PT) aparece em segundo lugar em pesquisas encomendadas por partidos. Em ambas, é superado pela senadora Ana Amélia Lemos (PP) – 41% a 27% em levantamento feito a pedido do PSB, e 39% a 29% em sondagem realizada pelo PP.
Tarso anda às turras com os professores da rede estadual, que não recebem o piso nacional do magistério. Em Brasília, a situação tampouco é das mais confortáveis desde que ele passou a liderar uma frente de governadores cobrando um novo indexador para a dívida dos Estados com a União. Mais: é alvo frequente de fogo amigo no PT, que ressalta as declarações de sua filha, a barulhenta ex-deputada Luciana Genro (PSOL), contra o governo Dilma.
Ex-ministro da Justiça e presidente do PT após o estouro do escândalo do mensalão, Tarso não tem a simpatia da ala do PT ligada aos próceres petistas condenados no julgamento feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O governador gaúcho já defendeu publicamente a refundação do partido depois do escândalo dos mensaleiros e, antes do veredicto do STF, afirmou que altas autoridades da República deveriam ser levadas para o banco dos réus. As declarações foram mal recebidas pela antiga cúpula petista e até hoje causam retaliações internas de aliados do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Paralelamente ao enfraquecimento do governador, candidato à reeleição, PP e PMDB, ambos aliados de Dilma na esfera federal, articulam candidaturas próprias, o que deverá fazer do Estado um campo minado para a presidente na campanha. O PP apresentou o nome da senadora Ana Amélia Lemos, enquanto o PMDB formalizou a candidatura do ex-prefeito de Caxias do Sul José Ivo Sartori ao Palácio Piratini. Sartori é ligado ao senador Pedro Simon (PMDB). Também são candidatos ao governo gaúcho o deputado federal Vieira da Cunha (PDT), o empresário José Paulo Dornelles Cairoli (PSD) e o professor Roberto Robaina (PSOL).
Diante do cenário embaraçoso para Dilma, os adversários na corrida pelo Palácio do Planalto, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), já negociam o apoio de Ana Amélia, cujo palanque poderá servir a ambos. O PSB de Campos poderá estar representado em sua chapa, indicando o vice-governador. O nome mais cotado é do deputado federal José Stédile (PSB), irmão de João Pedro Stédile, dirigente do Movimento dos Sem Terra (MST). Como o PP gaúcho é ligado a grandes produtores rurais, a aliança seria uma forma de dobrar a resistência de pequenos agricultores. O PSDB também seria contemplado: a eventual vitória de Ana Amélia abriria espaço para que o tucano Alberto Wenzel, ex-prefeito de Santa Cruz do Sul, suplente dela, herdasse uma cadeira no Senado Federal. "Na formação de alianças políticas não pode haver radicalismo. Precisamos de uma ação mais criativa e menos preconceituosa”, diz a senadora Ana Amélia.
“A vitória do PP depende muito mais de nós não errarmos do que do risco de concorrência de Tarso Genro”, afirma o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). Por enquanto, a frase deve ser vista tão somente como uma provocação. Mas, se os rumos não se alterarem nos próximos meses, não é exagero afirmar que Dilma terá de cabalar votos para Tarso.Fonte:Veja
"Sinto falta de falar, agora sai tudo enrolado", diz Gil Gomes
Sofrendo de mal de Parkinson, o apresentador e radialista Gil Gomes, 73, afirmou que sente saudade de falar. Sem trabalhar há anos, o ex-repórter do "Aqui Agora", extinto programa policial do SBT, fala com dificuldade por conta da doença. "Sinto saudade de falar. Agora sai tudo enrolado", afirmou em entrevista a Geraldo Luís, na estreia do programa dominical da Record, "Domingo Show".
O programa chegou a ficar em primeiro lugar, registrando uma média de 11 pontos, ante 10 da Globo e 5 do SBT, segundo dados prévios do Ibope da Grande São Paulo. A atração chegou a dar pico de 17 pontos durante a entrevista com Gil Gomes.
Geraldo Luís visitou o radialista em sua casa e relembrou da época áurea de sua carreira. "Não tenho [ideia] de quantas mortes eu narrei. Eu sei que, pelas minhas contas, a polícia esclareceu 600 crimes por conta de informações nossas. Eu estudava a pessoa, aquela pessoa não era só o criminoso, não era a vítima. Eu fazia que nem [o escrito Fiódor] Dostoiévski. Era uma pessoa que estava ali".
Sobre o característico gesto na mão, Gil Gomes afirmou que virou sua marca sem querer. "Eu era de rádio. Fui para a TV, segurava microfone com uma mão e não tinha o que fazer com a outra", disse.
Gil contou que foi um dos radialistas mais bem pagos no Brasil, mas que perdeu muito dinheiro pelo vício em apostas de corrida de cavalo. "Eu joguei muito. Fui a cassinos, comprei cavalos, fiz tudo que eu quis. Comprometeu a minha vida, mas não acabou com a minha vida. Tive 250 cavalos".
Sobre a doença, Gil diz que está relacionado a um choque grande que sofreu quando seu filho Guilherme morreu. "Foi a maior tristeza da minha vida. Meu médico acha que o Parkinson veio de um choque inicial que foi a morte do Guilherme por hepatite em 2000. Que é essa tremedeira, e essa voz. Eu era gago quando era pequeno. Agora está voltando".
O radialista afirma que guarda apenas um arrependimento na vida: não ter atingido seu objetivo ao se tornar uma lenda em programas policiais. "Quando você vê um jovem criminoso olhar pra câmera e dizer: matei mesmo, matei, matei, matei. Eu queria colaborar com isso, para que não acontecesse mais. Mas falhei. É meu maior arrependimento", afirmou, reafirmando sua posição de defender a redução da maioridade penal no país.
Ao final do programa, Gil Gomes voltou ao local onde se localizava o Carandiru. Hoje um parque, Gil relembrou quando acompanhou a chacina no presídio. "Foram mais de 300 mortos. Não 111. Isso é mentira", afirmou. No local, ele reencontrou duas filhas que não via há anos.Fonte:Uol
O programa chegou a ficar em primeiro lugar, registrando uma média de 11 pontos, ante 10 da Globo e 5 do SBT, segundo dados prévios do Ibope da Grande São Paulo. A atração chegou a dar pico de 17 pontos durante a entrevista com Gil Gomes.
Geraldo Luís visitou o radialista em sua casa e relembrou da época áurea de sua carreira. "Não tenho [ideia] de quantas mortes eu narrei. Eu sei que, pelas minhas contas, a polícia esclareceu 600 crimes por conta de informações nossas. Eu estudava a pessoa, aquela pessoa não era só o criminoso, não era a vítima. Eu fazia que nem [o escrito Fiódor] Dostoiévski. Era uma pessoa que estava ali".
Sobre o característico gesto na mão, Gil Gomes afirmou que virou sua marca sem querer. "Eu era de rádio. Fui para a TV, segurava microfone com uma mão e não tinha o que fazer com a outra", disse.
Gil contou que foi um dos radialistas mais bem pagos no Brasil, mas que perdeu muito dinheiro pelo vício em apostas de corrida de cavalo. "Eu joguei muito. Fui a cassinos, comprei cavalos, fiz tudo que eu quis. Comprometeu a minha vida, mas não acabou com a minha vida. Tive 250 cavalos".
Sobre a doença, Gil diz que está relacionado a um choque grande que sofreu quando seu filho Guilherme morreu. "Foi a maior tristeza da minha vida. Meu médico acha que o Parkinson veio de um choque inicial que foi a morte do Guilherme por hepatite em 2000. Que é essa tremedeira, e essa voz. Eu era gago quando era pequeno. Agora está voltando".
O radialista afirma que guarda apenas um arrependimento na vida: não ter atingido seu objetivo ao se tornar uma lenda em programas policiais. "Quando você vê um jovem criminoso olhar pra câmera e dizer: matei mesmo, matei, matei, matei. Eu queria colaborar com isso, para que não acontecesse mais. Mas falhei. É meu maior arrependimento", afirmou, reafirmando sua posição de defender a redução da maioridade penal no país.
Ao final do programa, Gil Gomes voltou ao local onde se localizava o Carandiru. Hoje um parque, Gil relembrou quando acompanhou a chacina no presídio. "Foram mais de 300 mortos. Não 111. Isso é mentira", afirmou. No local, ele reencontrou duas filhas que não via há anos.Fonte:Uol
Quadro de Renato Aragão segue estável; humorista continua internado no Rio
O quadro do humorista Renato Aragão segue estável e o humorista continua internado no Rio. Segundo a assessoria de imprensa do hospital Barra D'Or, Renato passa bem, mas não apresentou nenhuma melhora significativa neste domingo (23).
"O paciente Antonio Renato Aragão passou bem o período noturno, evoluindo sem alterações significativas. Hoje, mantém quadro clínico e cardiológico estável, permanecendo internado em quarto", diz o boletim.
Renato Aragão voltou a ficar internado no Hospital Barra D'Or, na tarde do sábado (22), no Rio de Janeiro. O humorista, que recebeu alta na última quarta-feira (19) após passar por uma cirurgia vascular no último sábado (15), está hospitalizado por conta de uma infecção urinária.
Segundo a assessoria de imprensa do Barra D'Or, Renato passou por uma série de exames e já foi medicado. O ator está bem e voltará para casa até a próxima terça-feira (25).
"O paciente Antonio Renato Aragão foi admitido no Hospital Barra D'Or às 16h com diagnóstico de infecção urinária. Foram realizados exames de sangue e imagem, sendo internado em quarto. Seu quadro clínico e cardiológico é estável. A previsão é de internação por 2 a 3 dias", diz o boletim médico.
Internação
O humorista Renato Aragão deu entrada no sábado (15) no hospital, após passar mal pela manhã. O ator de 79 anos sofreu um infarto e teve que ser submetido a uma angioplastia, cirurgia realizada com o intuito de desobstruir uma artéria do paciente, segundo o boletim médico divulgado no domingo. Ele começou a passar mal após a festa de 15 anos da filha Livian, na sexta-feira (14).
Filha agradece apoio
A atriz Livian Aragão usou sua conta no Instagram para agradecer aos fãs pelo apoio e energias positivas que recebeu após a internação do pai.
"Pequeno, estamos todos rezando por você. Tenho certeza que com todas esses pensamentos e energias positivas sendo mandadas pelas pessoas para você, você vai sair dessa rapidinho. Agradeço a todos que estão rezando por ele, que continuem, queremos ver ele fazendo suas trapalhadas o mais rápido possível. Te amo pai! Estamos aqui! STAY STRONG #Fé #ForçaPai #EstamosAqui #EnergiaPositiva #StayStrong", escreveu Lívian na rede social.
"O paciente Antonio Renato Aragão passou bem o período noturno, evoluindo sem alterações significativas. Hoje, mantém quadro clínico e cardiológico estável, permanecendo internado em quarto", diz o boletim.
Renato Aragão voltou a ficar internado no Hospital Barra D'Or, na tarde do sábado (22), no Rio de Janeiro. O humorista, que recebeu alta na última quarta-feira (19) após passar por uma cirurgia vascular no último sábado (15), está hospitalizado por conta de uma infecção urinária.
Segundo a assessoria de imprensa do Barra D'Or, Renato passou por uma série de exames e já foi medicado. O ator está bem e voltará para casa até a próxima terça-feira (25).
"O paciente Antonio Renato Aragão foi admitido no Hospital Barra D'Or às 16h com diagnóstico de infecção urinária. Foram realizados exames de sangue e imagem, sendo internado em quarto. Seu quadro clínico e cardiológico é estável. A previsão é de internação por 2 a 3 dias", diz o boletim médico.
Internação
O humorista Renato Aragão deu entrada no sábado (15) no hospital, após passar mal pela manhã. O ator de 79 anos sofreu um infarto e teve que ser submetido a uma angioplastia, cirurgia realizada com o intuito de desobstruir uma artéria do paciente, segundo o boletim médico divulgado no domingo. Ele começou a passar mal após a festa de 15 anos da filha Livian, na sexta-feira (14).
Filha agradece apoio
A atriz Livian Aragão usou sua conta no Instagram para agradecer aos fãs pelo apoio e energias positivas que recebeu após a internação do pai.
"Pequeno, estamos todos rezando por você. Tenho certeza que com todas esses pensamentos e energias positivas sendo mandadas pelas pessoas para você, você vai sair dessa rapidinho. Agradeço a todos que estão rezando por ele, que continuem, queremos ver ele fazendo suas trapalhadas o mais rápido possível. Te amo pai! Estamos aqui! STAY STRONG #Fé #ForçaPai #EstamosAqui #EnergiaPositiva #StayStrong", escreveu Lívian na rede social.
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