quinta-feira, 27 de março de 2014
Levantar peso pode aumentar pressão nos olhos e elevar risco de glaucoma
Especialistas da área da visão afirmam que milhares de pessoas sem o diagnóstico de glaucoma podem se expor ao risco da cegueira caso usem pesos na academia, ou instrumentos de sopro, pelo fato de esses hábitos aumentarem a pressão nos olhos. Os especialistas consideram que embora o glaucoma tenha ligação genética, muitas pessoas desconhecem a presença da doença e podem apostar em hobbies que acelerem a pressão ocular. Segundo o jornal inglês Daily Mail, diversos estudos já associaram o levantamento de peso e o hábito de tocar instrumentos de sopro à pressão no olho. Uma pesquisa feita ao longo de 20 anos no Manhattan Eye, Ear and Throat Hospital mostrou que o ato de soprar durante a atividade de supine aumenta a compressão do nervo óptico, especialmente em momentos de apneia, quando a pessoa prende a respiração. Outras atividade, como bungee jumping, podem agravar a condição. O risco é maior se estas atividades são praticadas por períodos longos. Segundo o professor de oftalmologia clínica Robert Ritchm, um paciente dele se tornou cego depois de plantar bananeira repetidamente na aula de ioga. O médico ressalta que levantadores de peso podem reduzir a pressão expirando ao levantar o peso. O glaucoma se manifesta quando o líquido dos olhos não é drenado de forma correta. A região frontal do olho fica cheia de um líquido fluido, chamado aquoso, que circula pelo olho e volta para a corrente sanguínea, o que faz constante pressão.
quarta-feira, 26 de março de 2014
Homem acusado de atear fogo em ex-namorada é preso e diz que não está arrependido
Foi preso, por policiais da Delegacia de Homicídios (DH) e da 2ª Delegacia, Ronaldo Santos, 22 anos, acusado de ter ateado fogo na adolescente Luana Viana de Oliveira, de 14 anos, ex-namorada dele, que teve mais de 80% do corpo queimado e encontra-se em coma induzindo no Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana. O crime aconteceu na manhã do último domingo (23).
Ronaldo Santos foi encontrado na Fazenda Pedra Nova, zona rural de Coração de Maria, e segundo a delegada Ana Cristina, da Delegacia de Homicídios, ele não ofereceu resistência e confessou o crime.
Na delegacia, Ronaldo Santos disse que não está arrependido do crime e justificou que ateou fogo na jovem, pois ela o traía. “Como é que eu vou me arrepender? Eu já fiz. Só me arrependo porque estou aqui e vou ter que pagar”, afirmou.
Ronaldo contou que Luana Viana não tinha terminado o relacionamento com ele, mas que ainda assim, foi para uma festa na noite de sábado com outro homem.
“Eu falei com ela pra não sair e ela saiu com outro homem. De madrugada ela foi até a minha casa, mas não me achou. Quando cheguei fui na casa dela e trouxe pra dormir comigo. Quando acordamos, ela ficou dizendo que ia sair e a gente brigou. Ela pegou a gasolina pra jogar em mim, quem começou foi ela. Eu nem sabia que tinha gasolina em casa. Depois joguei a gasolina nela, acendi o fósforo e saí”, relatou.
“Quando apagaram o fogo dela, ela veio atrás dizendo que gostava de mim. Ela estava andando, fazendo tudo. Ela estava me traindo, pois o cara tinha moto e eu não”, completou Ronaldo Santos.
A delegada Ana Cristina considera que a justificativa do acusado não alivia a culpa dele, que segundo ela, é frio e não demonstrou arrependimento pelo que fez.
“Ainda que isso seja verdade, nada justifica a atitude desse rapaz. Ele sabe das consequências do que fez e sabe o estado de saúde dela, mas ainda assim não se arrepende e tenta colocar na vítima a culpa do crime que cometeu”, afirmou.
As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
Ronaldo Santos foi encontrado na Fazenda Pedra Nova, zona rural de Coração de Maria, e segundo a delegada Ana Cristina, da Delegacia de Homicídios, ele não ofereceu resistência e confessou o crime.
Na delegacia, Ronaldo Santos disse que não está arrependido do crime e justificou que ateou fogo na jovem, pois ela o traía. “Como é que eu vou me arrepender? Eu já fiz. Só me arrependo porque estou aqui e vou ter que pagar”, afirmou.
Ronaldo contou que Luana Viana não tinha terminado o relacionamento com ele, mas que ainda assim, foi para uma festa na noite de sábado com outro homem.
“Eu falei com ela pra não sair e ela saiu com outro homem. De madrugada ela foi até a minha casa, mas não me achou. Quando cheguei fui na casa dela e trouxe pra dormir comigo. Quando acordamos, ela ficou dizendo que ia sair e a gente brigou. Ela pegou a gasolina pra jogar em mim, quem começou foi ela. Eu nem sabia que tinha gasolina em casa. Depois joguei a gasolina nela, acendi o fósforo e saí”, relatou.
“Quando apagaram o fogo dela, ela veio atrás dizendo que gostava de mim. Ela estava andando, fazendo tudo. Ela estava me traindo, pois o cara tinha moto e eu não”, completou Ronaldo Santos.
A delegada Ana Cristina considera que a justificativa do acusado não alivia a culpa dele, que segundo ela, é frio e não demonstrou arrependimento pelo que fez.
“Ainda que isso seja verdade, nada justifica a atitude desse rapaz. Ele sabe das consequências do que fez e sabe o estado de saúde dela, mas ainda assim não se arrepende e tenta colocar na vítima a culpa do crime que cometeu”, afirmou.
As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
Nilo diz que deputados vão processar Mário Kertész
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), informou nesta quarta-feira (26) que 62 dos 63 deputados da Casa decidiram, em reunião ocorrida na noite desta terça (25), processar o radialista Mário Kertész, apresentador da Rádio Metrópole. Segundo o pedetista, os parlamentares consideram que o comunicador “ultrapassou os limites” da liberdade de imprensa. “Ele disse que na Assembleia existe um esquema de corrupção e que todos os deputados são sacanas”, acusou o presidente da AL-BA, em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5. De acordo com Nilo, o veículo estaria em uma “campanha difamatória” contra a Casa Legislativa. O pedetista anunciou também que os deputados decidiram não dar mais entrevista à Metrópole, em represália. Apenas o deputado Capitão Tadeu (PSB), desafeto de Nilo (veja aqui e aqui), não compareceu à reunião dos parlamentares.
Edilson ficará preso até que a Justiça delibere o contrário, garante delegada
Além dos processos trabalhistas que já responde na Justiça, o jogador Edilson “Capetinha” foi preso, na tarde desta quarta-feira (26), por não pagar pensão alimentícia. Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, da rádio Itapoan FM, a coordenadora geral da Polícia Interestadual (Polinter), Neide Barreto, deu mais detalhes sobre a prisão.
Edilson foi detido por volta das 16h, na Avenida Garibaldi, em Salvador, enquanto dirigia seu carro. O mandado foi deliberado no dia 21 de outubro na Polinter, expedido pela 9ª Vara da Família de Salvador. Até então, policiais procuravam o ex-jogador. Um outro processo foi encaminhado por uma vara da família no Distrito Federal, expedido pela 4ª Vara da Família de Salvador.
De acordo com informações que chegaram à reportagem, o ex-jogador do Corinthians, Palmeiras, Vitória, Bahia, e pentacampeão do mundo, deve aproximadamente R$ 120 mil pelos dois processos. Segundo o irmão do jogador, Eliomar da Silva, “dinheiro não é problema”, e o pagamento será efetuado na manhã desta quinta-feira (27) em juízo. A delegada garante que assim que for reconhecido, a Justiça solicita a soltura.
“Ele está preso, custodiado até que a Justiça delibere o contrário”, garantiu a coordenadora. Ainda segundo a delegada, Edilson está na carceragem com mais dois presos pelo mesmo crime. Sente calor e está sem camisa. As comunicações já foram encaminhadas à família e aos advogados do “Capetinha”.
A delegada ainda contou que o jogador não reagiu à prisão, mas afirmou que não tinha conhecimento do mandado. “Edilson não reagiu à prisão, tão logo foi notificado, recebeu uma cópia dos mandatos, assinou em todos e tomou conhecimento das medidas. Está recolhido à disposição da Polícia. Ele contactou os advogados que já estão à procura de uma solução”, reforçou.
A prisão preventiva é de 60 dias, ou até que a Justiça conceda o alvará de soltura.
Em entrevista ao programa, a advogada do jogador, Ana Dantas, afirmou que o processo no Distritor Federal é fruto "de uma ficada". Com isso, Edilson teria solicitado um reconhecimento de paternidade, que ainda não foi expedido. Em Salvador, o processo é referente ao filho de 16 anos com a ex-esposa, Ivana Solon. A magistrada ainda afirmou que o jogador tem cumprido com os pagamentos e não sabe porque a prisão.
Edilson foi detido por volta das 16h, na Avenida Garibaldi, em Salvador, enquanto dirigia seu carro. O mandado foi deliberado no dia 21 de outubro na Polinter, expedido pela 9ª Vara da Família de Salvador. Até então, policiais procuravam o ex-jogador. Um outro processo foi encaminhado por uma vara da família no Distrito Federal, expedido pela 4ª Vara da Família de Salvador.
De acordo com informações que chegaram à reportagem, o ex-jogador do Corinthians, Palmeiras, Vitória, Bahia, e pentacampeão do mundo, deve aproximadamente R$ 120 mil pelos dois processos. Segundo o irmão do jogador, Eliomar da Silva, “dinheiro não é problema”, e o pagamento será efetuado na manhã desta quinta-feira (27) em juízo. A delegada garante que assim que for reconhecido, a Justiça solicita a soltura.
“Ele está preso, custodiado até que a Justiça delibere o contrário”, garantiu a coordenadora. Ainda segundo a delegada, Edilson está na carceragem com mais dois presos pelo mesmo crime. Sente calor e está sem camisa. As comunicações já foram encaminhadas à família e aos advogados do “Capetinha”.
A delegada ainda contou que o jogador não reagiu à prisão, mas afirmou que não tinha conhecimento do mandado. “Edilson não reagiu à prisão, tão logo foi notificado, recebeu uma cópia dos mandatos, assinou em todos e tomou conhecimento das medidas. Está recolhido à disposição da Polícia. Ele contactou os advogados que já estão à procura de uma solução”, reforçou.
A prisão preventiva é de 60 dias, ou até que a Justiça conceda o alvará de soltura.
Em entrevista ao programa, a advogada do jogador, Ana Dantas, afirmou que o processo no Distritor Federal é fruto "de uma ficada". Com isso, Edilson teria solicitado um reconhecimento de paternidade, que ainda não foi expedido. Em Salvador, o processo é referente ao filho de 16 anos com a ex-esposa, Ivana Solon. A magistrada ainda afirmou que o jogador tem cumprido com os pagamentos e não sabe porque a prisão.
Wagner convida Nilo para jantar nesta quarta-feira
O clima na Assembleia Legislativa esquentou após o anúncio de que o deputado federal João Leão (PP) ocupará a vaga de vice na chapa encabeçada pelo chefe da Casa Civil Rui Costa (PT) na eleição de outubro próximo.
O presidente da Casa, deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) desde então deixou de “fazer as vezes” de líder do governo e deixou o “circo pegar fogo” no Plenário em disputas entre governistas e oposição.
Não demorou muito para que o governador Jaques Wagner (PT) coordenador do processo e principal articulador político do próprio governo sentisse a necessidade de sentar-se com o pedetista para dirimir os problemas e contemporizar.
A informação que chega à reportagem é de que na noite desta quarta-feira (26) os dois vão jantar juntos. A insatisfação de Nilo é clara e tratativa mudou como pode ser visto na homenagem da UPA ao presidente do TCM, Paulo Maracajá.
Aquela foi o primeiro reencontro entre os dois após o anúncio feito na última sexta-feira (21). Além da já proclamada amizade, o governador esperar resgatar a parceria política. Embora não tenha poderes para “barrar” projetos do Executivo, o simples fato de se manter impassível pode atrasa os planos do petista.
Para além, Nilo vem sendo assediado pela oposição para mudar de campo político e também por Lídice da Mata para compor com o PSB nas eleições. Até o momento, o presidente do Legislativo baiano garante que não declarará apoio a ninguém.
O PDT, no entanto, tem outros interesses e pode pender pela declaração de apoio ao candidato de Wagner. O deputado federal Félix Júnior, presidente estadual da sigla, emplacou a irmã, ex-vereadora Andrea Mendonça na secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação e não dá sinais de ruptura.
No entanto, circula a informação de que ao partido criado por Leonel Brizola foi feito o convite de preencher a vaga de vice na chapa que ainda não tem cabeça definida, mas que ficará entre Geddel Vieira Lima e Paulo Souto.Fonte:Bocão News
O presidente da Casa, deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) desde então deixou de “fazer as vezes” de líder do governo e deixou o “circo pegar fogo” no Plenário em disputas entre governistas e oposição.
Não demorou muito para que o governador Jaques Wagner (PT) coordenador do processo e principal articulador político do próprio governo sentisse a necessidade de sentar-se com o pedetista para dirimir os problemas e contemporizar.
A informação que chega à reportagem é de que na noite desta quarta-feira (26) os dois vão jantar juntos. A insatisfação de Nilo é clara e tratativa mudou como pode ser visto na homenagem da UPA ao presidente do TCM, Paulo Maracajá.
Aquela foi o primeiro reencontro entre os dois após o anúncio feito na última sexta-feira (21). Além da já proclamada amizade, o governador esperar resgatar a parceria política. Embora não tenha poderes para “barrar” projetos do Executivo, o simples fato de se manter impassível pode atrasa os planos do petista.
Para além, Nilo vem sendo assediado pela oposição para mudar de campo político e também por Lídice da Mata para compor com o PSB nas eleições. Até o momento, o presidente do Legislativo baiano garante que não declarará apoio a ninguém.
O PDT, no entanto, tem outros interesses e pode pender pela declaração de apoio ao candidato de Wagner. O deputado federal Félix Júnior, presidente estadual da sigla, emplacou a irmã, ex-vereadora Andrea Mendonça na secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação e não dá sinais de ruptura.
No entanto, circula a informação de que ao partido criado por Leonel Brizola foi feito o convite de preencher a vaga de vice na chapa que ainda não tem cabeça definida, mas que ficará entre Geddel Vieira Lima e Paulo Souto.Fonte:Bocão News
Até os pré-candidatos que fazem oposição ao governador Jaques Wagner já demonstraram cansaço com a demora para a definição do nome que encabeçará a chapa. Na tarde desta quarta-feira (26), durante a inauguração do Multicentro do Vale das Pedrinhas, os postulantes se recusaram a falar sobre a possibilidade de liderar o bloco nas eleições.
“Não depende de mim. Não sei como estão as discussões e nem quando o prefeito ACM Neto, irá anunciar”, declarou Paulo Souto, que em todos os momentos se posicionou próximo a Geddel.
O peemedebista também preferiu não se pronunciar sobre o assunto e, com irreverência, saiu pela tangente.
“Só Neto é que falará sobre qualquer assunto desse tipo. Paulo souto que é meu porta-voz. Se ele não quer falar, então é isso”, resumiu Geddel Vieira Lima.
A vice-prefeita Célia Sacramento, também presente na solenidade de inauguração se referiu em todos os momentos a Paulo Souto como “governador”. Não se sabe se ainda em respeito ao cargo que já foi ocupado pelo democrata ou se é uma torcida declarada para que Souto seja o escolhido.
Feira: detenta recebe liberdade da Justiça, mas se recusa a sair da cadeia
Presa no Conjunto Penal de Feira de Santana, Nisiele dos Santos Oliveira, 28 anos, conseguiu alvará de soltura nesta terça-feira (25), mas se nega a deixar a unidade penal. De acordo com informações publicadas pelo Blog Vermelhinho da Bahia, a mulher presa acusado de furto cometido no dia 19 de março, disse que não quer sair para não voltar a usar drogas.
A mulher disse que mesmo querendo sair para usar drogas não tem como sair. Ela afirmou que pretende cuidar da filha e antes de ser presa estava à beira da morte por causa do crack. A detenta ainda elogiou a unidade penal, dizendo que “o pessoal me trata muito bem. Aqui eu tenho comida, médico e assistência. Na rua não tenho”. Nisiele ainda confessou que não quer roubar nem bater e também fez um apelo.
“Como ninguém pode me segurar aqui, me coloque em um lugar que me segure, mas se não puder, aqui seria mesmo o melhor lugar”, apela.
Fonte: Vermelhinho da Bahia
A mulher disse que mesmo querendo sair para usar drogas não tem como sair. Ela afirmou que pretende cuidar da filha e antes de ser presa estava à beira da morte por causa do crack. A detenta ainda elogiou a unidade penal, dizendo que “o pessoal me trata muito bem. Aqui eu tenho comida, médico e assistência. Na rua não tenho”. Nisiele ainda confessou que não quer roubar nem bater e também fez um apelo.
“Como ninguém pode me segurar aqui, me coloque em um lugar que me segure, mas se não puder, aqui seria mesmo o melhor lugar”, apela.
Fonte: Vermelhinho da Bahia
Campeão mundial Edilson é preso em Salvador por não pagar pensão a filho
O ex-jogador Edilson, conhecido como Capetinha, foi preso nesta quarta-feira em Salvador. Ele era procurado desde dezembro de 2013 por não pagar pensão alimentícia e foi interpelado pela polícia na Avenida Anita Garibaldi.
Edilson detido em uma cela com outras duas pessoas. "São outras prisões civis. Ele não fica misturado a presos criminosos", relatou Neide Barreto Santana, delegada responsável pelo caso.
O mandado de prisão de Edilson tem validade de 60 dias. Caso os advogados dele paguem o que ele deve de pensão alimentícia, porém, ele será solto imediatamente.
O caso de Edilson é fruto de um processo movido por Ivana Maturino Solon, com quem o jogador tem um filho. Ela acionou a 9ª Vara da Família de Salvador, que emitiu em dezembro um mandado de prisão.
"A investigação vinha sendo realizada desde essa época. Ele vinha sendo seguido, e decidimos abordá-lo no melhor momento. Não foi uma prisão por acaso", contou a delegada. "O Edilson recebeu uma cópia do mandado de prisão, assinou e manteve contato com os advogados. Não houve resistência", completou.
Campeão mundial com a seleção brasileira na Copa de 2002, Edilson, 43, teve passagens por Palmeiras, Corinthians, Flamengo, Cruzeiro, Vasco, Bahia, Vitória e São Caetano.
Edilson detido em uma cela com outras duas pessoas. "São outras prisões civis. Ele não fica misturado a presos criminosos", relatou Neide Barreto Santana, delegada responsável pelo caso.
O mandado de prisão de Edilson tem validade de 60 dias. Caso os advogados dele paguem o que ele deve de pensão alimentícia, porém, ele será solto imediatamente.
O caso de Edilson é fruto de um processo movido por Ivana Maturino Solon, com quem o jogador tem um filho. Ela acionou a 9ª Vara da Família de Salvador, que emitiu em dezembro um mandado de prisão.
"A investigação vinha sendo realizada desde essa época. Ele vinha sendo seguido, e decidimos abordá-lo no melhor momento. Não foi uma prisão por acaso", contou a delegada. "O Edilson recebeu uma cópia do mandado de prisão, assinou e manteve contato com os advogados. Não houve resistência", completou.
Campeão mundial com a seleção brasileira na Copa de 2002, Edilson, 43, teve passagens por Palmeiras, Corinthians, Flamengo, Cruzeiro, Vasco, Bahia, Vitória e São Caetano.
Deputado 'das laqueaduras' renuncia e evita cassação
Condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 3 anos e 1 mês e 10 dias de prisão no regime aberto por oferecer laqueaduras em troca de votos, o deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) renunciou ao mandato na Câmara nesta quarta-feira (26). A carta foi entregue à Câmara por volta das 17h.
A Mesa Diretora da Câmara iria se reunir no final da tarde desta quarta-feira (26) para decidir se abriria um processo de cassação contra ele, mas antes que isto ocorresse Bentes entregou uma carta de renúncia.
"Devido à pressão da mídia [minha presença] causaria constrangimento a essa Casa e aos membros do meu partido", disse Bentes ao justificar sua renúncia. Ele creditou ao fim do voto secreto em processos de cassação a razão da renúncia. "A partir do voto aberto [em processos de cassação], sinto que haverá um constrangimento dos colegas que conviveram comigo por seis mandatos em votar a minha cassação."
Este foi seu sexto mandato parlamentar. Bentes afirmou que, após a renúncia, não pretende deixar o PMDB.
"Não guardo mágoa, não guardo rancor. No meu coração só tem lugar para o amor", completou o deputado antes de renunciar.
A Mesa Diretora da Câmara iria se reunir no final da tarde desta quarta-feira (26) para decidir se abriria um processo de cassação contra ele, mas antes que isto ocorresse Bentes entregou uma carta de renúncia.
"Devido à pressão da mídia [minha presença] causaria constrangimento a essa Casa e aos membros do meu partido", disse Bentes ao justificar sua renúncia. Ele creditou ao fim do voto secreto em processos de cassação a razão da renúncia. "A partir do voto aberto [em processos de cassação], sinto que haverá um constrangimento dos colegas que conviveram comigo por seis mandatos em votar a minha cassação."
Este foi seu sexto mandato parlamentar. Bentes afirmou que, após a renúncia, não pretende deixar o PMDB.
"Não guardo mágoa, não guardo rancor. No meu coração só tem lugar para o amor", completou o deputado antes de renunciar.
Quase 40% das jovens brasileiras nunca ou quase nunca usam camisinha
Uma pesquisa feita em todo o país e divulgada nesta quarta-feira (26) mostra que 38,2% das jovens de 14 a 25 anos nunca ou quase nunca usam camisinha. Entre os homens da mesma faixa etária, a proporção é de 29,6%. Considerando ambos os sexos, 34% negligenciam o uso de preservativo.
Os dados são do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa contou com 4.600 pessoas com 14 anos ou mais de 149 municípios brasileiros. As entrevistas consideraram o uso no ano anterior às entrevistas, feitas em 2012.
Do total de entrevistados, apenas 12% já doou sangue ou realizou exame de HIV. E 0,1% se declarou portador do vírus.
Gravidez
O levantamento também mostra que 32% das adolescentes entre 14 e 20 anos já engravidaram. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), essa faixa etária faz a gravidez ser considerada precoce. De acordo com o 2º Lenad, 2% dos rapazes com 20 anos ou menos já são pais.
O levantamento ainda apurou a incidência de interrupção da gravidez, tanto natural quanto por aborto. Do total de entrevistadas, 12,4% das jovens de 14 a 20 anos tiveram uma gestação interrompida. Entre mulheres de 20 a 25 anos, 14,8% tiveram a gestação interrompida.
Os dados são do 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa contou com 4.600 pessoas com 14 anos ou mais de 149 municípios brasileiros. As entrevistas consideraram o uso no ano anterior às entrevistas, feitas em 2012.
Do total de entrevistados, apenas 12% já doou sangue ou realizou exame de HIV. E 0,1% se declarou portador do vírus.
Gravidez
O levantamento também mostra que 32% das adolescentes entre 14 e 20 anos já engravidaram. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), essa faixa etária faz a gravidez ser considerada precoce. De acordo com o 2º Lenad, 2% dos rapazes com 20 anos ou menos já são pais.
O levantamento ainda apurou a incidência de interrupção da gravidez, tanto natural quanto por aborto. Do total de entrevistadas, 12,4% das jovens de 14 a 20 anos tiveram uma gestação interrompida. Entre mulheres de 20 a 25 anos, 14,8% tiveram a gestação interrompida.
Com filme queimado, Petrobras se prepara para a guerra da comunicação
Internamente, sua área de comunicação está preparando um enorme arrazoado com perguntas e respostas que tentam esclarecer detalhes do contrato de compra da refinaria de Pasadena, atuações do conselho etc.
Sobre a prisão de Paulo Roberto Costa e a demissão de Nestor Cerveró, nada.
Mas como não há chance de fugir desses temas, outra frente será aberta. Seus diretores vão passar por um treinamento para enfrentar as perguntas da imprensa.
Para este fim, está se acertando a contratação de Olga Curado, que já treinou desde Dilma Rousseff para a campanha de 2010, como a própria Graça Foster pouco depois de virar presidente da Petrobras.
Entre 2011 e 2014, os 2 300 inquéritos instaurados para apurar pedofilia
A Policia Federal fechou o balanço da ações para combater casos de pedofilia no ano passado. Das 14 000 denúncias recebidas, 1 500 delas deram origem a investigações, e quarenta pedófilos foram presos.
A turma que anda se escondendo atrás da tela do computador para assediar menores de idade que abra o olho: a principal estratégia da PF para alcançar os criminosos está na internet.
Como autorização da justiça, os policiais entram em sites frequentados por pedófilos e, passando-se por uma criança ou adolescente, marcam o encontro e prendem o covardão em flagrante.
O cerco apertou: entre 2011 e 2014, os 2 300 inquéritos instaurados para apurar pedofilia são mais do que o dobro do registrado no período de 2000 a 2010 (cerca de 1 000 inquéritos abertos).
Racha na Igreja de Valdemiro
Azedou o clima entre Valdemiro Santiago e Francisco Floriano, um dos seus representantes no Congresso. Floriano queria emplacar seu filho como candidato da Igreja Mundial a deputado estadual no Rio, mas Valdemiro vetou.
Agora, Floriano está irritado porque Valdemiro não vai apoiar a campanha de Anthony Garotinho, presidente do PR, seu partido. Floriano já articulava um mega evento em Campos dos Goytacazes, terra da família Garotinho.Fonte:Veja(Lauro Jardim)
Sobre a prisão de Paulo Roberto Costa e a demissão de Nestor Cerveró, nada.
Mas como não há chance de fugir desses temas, outra frente será aberta. Seus diretores vão passar por um treinamento para enfrentar as perguntas da imprensa.
Para este fim, está se acertando a contratação de Olga Curado, que já treinou desde Dilma Rousseff para a campanha de 2010, como a própria Graça Foster pouco depois de virar presidente da Petrobras.
Entre 2011 e 2014, os 2 300 inquéritos instaurados para apurar pedofilia
A Policia Federal fechou o balanço da ações para combater casos de pedofilia no ano passado. Das 14 000 denúncias recebidas, 1 500 delas deram origem a investigações, e quarenta pedófilos foram presos.
A turma que anda se escondendo atrás da tela do computador para assediar menores de idade que abra o olho: a principal estratégia da PF para alcançar os criminosos está na internet.
Como autorização da justiça, os policiais entram em sites frequentados por pedófilos e, passando-se por uma criança ou adolescente, marcam o encontro e prendem o covardão em flagrante.
O cerco apertou: entre 2011 e 2014, os 2 300 inquéritos instaurados para apurar pedofilia são mais do que o dobro do registrado no período de 2000 a 2010 (cerca de 1 000 inquéritos abertos).
Racha na Igreja de Valdemiro
Azedou o clima entre Valdemiro Santiago e Francisco Floriano, um dos seus representantes no Congresso. Floriano queria emplacar seu filho como candidato da Igreja Mundial a deputado estadual no Rio, mas Valdemiro vetou.
Agora, Floriano está irritado porque Valdemiro não vai apoiar a campanha de Anthony Garotinho, presidente do PR, seu partido. Floriano já articulava um mega evento em Campos dos Goytacazes, terra da família Garotinho.Fonte:Veja(Lauro Jardim)
Jogando em casa, Serrano e Conquista buscam surpreender dupla Ba-Vi na semifinal do Baiano
Antes da última rodada da segunda fase do Campeonato Baiano, o Serrano era o último colocado do Grupo 3, com quatro pontos, mas com chances de classificação. Enquanto os adversários diretos tropeçaram, o 'Índio Mongoió' fez sua parte e garantiu a vaga na semifinal da competição. Com isso, o Serrano receberá nesta quarta-feira (26) o Bahia, em Teixeira de Freitas, para reverter a vantagem do Tricolor de jogar com dois resultados iguais. Para o meia Fábio Azevedo, a classificação veio graças a uma mudança de postura diante do Vitória da Conquista no último domingo (23). “A gente fica feliz. Nós conseguimos fazer um bom segundo turno e fizemos nosso papel de casa, conseguindo nossa classificação. Mudamos a postura contra o Vitória da Conquista e marcamos bem. Nosso time tem um bom poder ofensivo e posse de bola”, afirmou ao Bahia Notícias. O bom rendimento da equipe, para o presidente José Alfredo, passa por uma mescla entre a experiência e a juventude. “Nossa classificação foi com o esforço de toda a equipe. Os pontos fortes de nossa equipe são a experiência de Narciso e Marcone, os garotos da base, Vandinho, Lucas Brito. O Marivaldo é o treinador efetivo e a gente quer manter ele até o fim do Baianão. A gente estava buscando um treinador, mas não chegamos a um acordo, então o Marivaldo fica”, garantiu. Assim como o Serrano, o Vitória da Conquista também garantiu vaga na semifinal do Campeonato Baiano. Diferentemente do conterrâneo, o Bode teve um bom desempenho durante as rodadas iniciais da segunda fase e, mesmo com a derrota no último jogo, segue na briga pelo título estadual. Para surpreender o Vitória, o técnico Evandro Guimarães, no entanto, não trará nenhuma grande novidade. Em entrevista ao Bahia Notícias, o treinador revelou que tem algumas dúvidas, mas que a base será a do time que enfrentou o Serrano. A ideia do técnico, no entanto, é só falar a escalação antes do jogo. Independentemente do time, Evandro resumiu a postura que espera dentro de campo: “A equipe tem que estar preparada”.
Chapa da oposição: DEM não tem pressa; 'Pergunta a ACM Neto', diz Geddel
Enquanto o governador Jaques Wagner concluiu na última semana a montagem da chapa encabeçada pelo PT, os partidos de oposição ainda não chegaram a um denominador comum sobre a desejada união do grupo e, pelos últimos movimentos e discursos, a definição pode não ocorrer até o final de março, como prometido. O ex-governador Paulo Souto (DEM) e o presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, disputam o posto de candidato único das oposições, mas o prefeito de Salvador, ACM Neto, parece distante de desatar o nó. Indagado publicamente sobre o assunto nos últimos dias, o coordenador do processo não deu nenhuma pista e tem comentado no Palácio Thomé de Souza que “quanto mais falam em eleição, mais eu me calo”. “As conversas continuam. O prefeito tem falado com todos os atores do processo na tentativa de buscar o consenso. Ele tem tido várias reuniões, com os pré-candidatos e representantes dos partidos”, diz o presidente estadual do DEM, o deputado Paulo Azi. Questionado sobre o andamento das negociações, Geddel jogou a responsabilidade para o prefeito. “Pergunta a ACM Neto. Se eu já não estava dizendo nada, agora é que não falo”, avisou. No começo do mês, logo após o carnaval, o peemedebista chegou a sinalizar um possível racha dos oposicionistas, ao dizer que, na política, “nada é impossível”, quando indagado sobre a chance de PMDB e DEM saírem separados. Irmão de Geddel, o deputado federal Lúcio Vieira Lima reforçou as palavras do pré-candidato do PMDB. “O árbitro não é Neto? Ele é quem vai dizer. Estamos aguardando o coordenador do processo”, declarou. Durante a folia momesca, diversos políticos oposicionistas defenderam que o momento adequado para definir o candidato do grupo se encerraria nas duas semanas posteriores à festa. “Sempre ouvi que o final do prazo era o mês de março. Se encontrássemos a solução antes do final do mês, sairia antes. Na realidade, o processo foi antecipado pelo governo. O tempo não é um fator que pressione”, afirmou Azi. Procurados pela reportagem, Neto e Souto não atenderam às ligações.Fonte:Bahia Noticias
Ex-médico chefe da F-1 não vê evolução e está pessimista com futuro de Schumacher
Sem informações oficiais sobre o estado de saúde de Michael Schumacher, as opiniões do Dr. Gary Hartstein, médico-chefe da Fórmula 1 entre 2005 e 2012, são consideradas relevante, principalmente por conta da longa experiência do americano na categoria. Através do seu blog, no entanto, o médico afirmou que os fãs do ex-piloto devem se preparar para “notícias ruins”. “Ainda estou sensibilizado pela persistência do amor de seus fãs para Schumacher. E, enquanto ficava preocupado sobre o que vai acontecer quando, e se, as notícias muito ruins forem anunciadas, percebi que a falta de atualizações no quadro clínico também pode ser uma chance para começarmos a nos despedir dele. E acho que este é o 'benefício' inesperado da estratégia de mídia escolhida pela família de Michael. De alguma forma, acho que os fãs vão ficar bem, porque eles estão tendo tempo para processar tudo isso”, afirmou. O americano ainda comentou sobre a possibilidade de o alemão permanecer em estado vegetativo pelo resto da vida. “Os pacientes que estão em estado vegetativo permanente têm expectativa de vida que pode variar de meses a alguns anos. Isso depende das condições físicas (extraordinárias no caso de Michael, é claro), e da qualidade dos cuidados de enfermagem, entre outros fatores imponderáveis. Eles geralmente morrem de infecções respiratórias ou urinárias. Sobrevivências mais longas já foram relatadas, mas são excepcionais”, completou.
Após contrariar governo, Nilo rebate Zé Neto: 'Não lê regimento e me liga toda hora'
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), negou que sua atuação nesta terça-feira (25), ao barrar a aprovação de um requerimento de urgência de um projeto de interesse do governo, tenha sido política. Dos quatro requerimentos de urgência previstos, o que autoriza a operação bancária para a antecipação dos recursos dos royalties do petróleo para capitalizar o Fundo de Previdência (Funprev) não foi apreciado. “Foi uma decisão técnica”, disse o pedetista nesta quarta (16), ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM, ao explicar o motivo de atender ao pedido do oposicionista Paulo Azi (DEM). Além de negar uma revanche contra o governo por ter ficado de fora da chapa majoritária encabeçada pelo PT, o presidente da AL-BA criticou o deputado Zé Neto (PT), líder da maioria. Irritado com as decisões de Nilo nesta terça, o petista declarou que “tudo tem limite” e previu “desdobramentos”. De acordo com Nilo, o líder da maioria age dessa forma por desconhecer o regimento interno da Casa. “O deputado Zé Neto não lê o regimento, não tem assessoria, ultrapassa os limites da dificuldade, acha que tem que passar por cima de quem faz oposição”, afirmou o pedetista.
O presidente da AL-BA relatou ser consultado pelo petista “no mínino dez vezes por dia” e disse que “cansou” de auxiliar o líder do governo. “Toda hora ele me telefona: ‘Como faz isso, como faz aquilo?’. Ele acha que sou assessor dele. Sou presidente de um poder”, afirmou. Nilo mandou ainda o recado de que, apesar de ser amigo do governador e filiado a um partido da base aliada, não atropelará as normas que regem a Casa. Acusado mais de uma vez pela oposição de desrespeitar o regimento para fazer a vontade do Executivo, Nilo disse considerar o texto “uma Bíblia”. Segundo o pedetista, Zé Neto ligou para o governador para reclamar do encaminhamento que teve a sessão desta terça. “Parece menino. Liga para o governador. O secretário Cícero Monteiro [Relações Institucionais] esteve no meu gabinete e eu expliquei”,
declarou.Fonte:Bahia Noticias
O presidente da AL-BA relatou ser consultado pelo petista “no mínino dez vezes por dia” e disse que “cansou” de auxiliar o líder do governo. “Toda hora ele me telefona: ‘Como faz isso, como faz aquilo?’. Ele acha que sou assessor dele. Sou presidente de um poder”, afirmou. Nilo mandou ainda o recado de que, apesar de ser amigo do governador e filiado a um partido da base aliada, não atropelará as normas que regem a Casa. Acusado mais de uma vez pela oposição de desrespeitar o regimento para fazer a vontade do Executivo, Nilo disse considerar o texto “uma Bíblia”. Segundo o pedetista, Zé Neto ligou para o governador para reclamar do encaminhamento que teve a sessão desta terça. “Parece menino. Liga para o governador. O secretário Cícero Monteiro [Relações Institucionais] esteve no meu gabinete e eu expliquei”,
declarou.Fonte:Bahia Noticias
Após xingar jornalista, Neto Berola é detonado em programa ao vivo: 'Jogadorzinho de m...'
Após a goleada por 4 a 1 diante do América Mineiro, Neto Berola, do Atlético Mineiro, xingou o jornalista Bob Faria, da Rede Globo, através do Instagram. O profissional não se pronunciou sobre as acusações – o atacante chegou a dizer que Bob o criticava porque não recebia para falar bem dele –, mas ganhou um defensor.
Irritado com o comportamento do atleta, o jornalista Lélio Gustavo, do BH Esporte News, não poupou críticas a Neto Berola e, na base de muitos xingamentos, afirmou que ele é um “jogadorzinho de merda”.
A revolta de Lélio sobrou até para o Vitória. O Rubro-Negro foi o clube que deu projeção nacional ao jogador, revelado pelo Itabuna. “Volta para a merda do Vitória”, disse.
Irritado com o comportamento do atleta, o jornalista Lélio Gustavo, do BH Esporte News, não poupou críticas a Neto Berola e, na base de muitos xingamentos, afirmou que ele é um “jogadorzinho de merda”.
A revolta de Lélio sobrou até para o Vitória. O Rubro-Negro foi o clube que deu projeção nacional ao jogador, revelado pelo Itabuna. “Volta para a merda do Vitória”, disse.
Gabrielli nomeou primo para estatal nos EUA
Presidente da Petrobras na época da compra da refinaria de Pasadena, José Sérgio Gabrielli nomeou o primo para cuidar da estatal nos EUA, a Petrobras América, quando a petroleira e a empresa belga Astra Oil estavam em litígio em torno do negócio. José Orlando Azevedo foi o responsável por conduzir a disputa judicial que culminou com uma vitória dos belgas e em uma conta de US$ 820,5 milhões a mais para a estatal brasileira pagar. Azevedo presidiu a Petrobras América entre outubro de 2008 e o final de 2012. A nomeação do primo foi aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras, na época presidido pela presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil do governo Lula. O Brasil acabou pagando US$ 1,2 bilhão pela refinaria de Pasadena após o litígio, concluído em 2012. Em 2005, a belga havia comprado a planta de Pasadena por US$ 42,5 milhões. Gabrielli informou a nomeação do primo à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Security Exchange Commission (SEC). No comunicado, a Petrobras diz aos órgãos reguladores que "o engenheiro de equipamentos sênior José Orlando Melo de Azevedo é primo em primeiro grau do então presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli de Azevedo." Gabrielli informou, por meio da assessoria, que não vê "ilegalidade" na nomeação do seu primo, que é uma "pessoa experiente". Com mais de 30 anos de Petrobras, Azevedo só ocupou um cargo na alta cúpula da petroleira, justamente o da Petrobras América. Antes, foi apenas gerente. Hoje ele exerce a função técnica de engenheiro na Transportadora Associada de Gás, subsidiária da petroleira, com sede no Rio de Janeiro.
terça-feira, 25 de março de 2014
Médicos da maternidade do Roberto Santos entram em greve nesta quinta
Médicos obstetras que trabalham na Maternidade do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (27). A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta segunda-feira (24) no Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed). Segundo os profissionais, o principal motivo para a paralisação é o déficit de plantonistas, o que tem levado a escalas de trabalho com dois e até mesmo um obstetra. "O mínimo que deveria ter em uma maternidade como essa é de quatro profissionais", relata o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo o dirigente, a volta dos profissionais está condicionada à contratação de médicos pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). "Já comunicamos o fato ao secretário de Saúde [Washington Couto] que está sabendo dessa situação", disse. A partir de quinta só serão atendidos casos de "urgência, urgêntíssima". Procedimentos corriqueiros serão encaminhados para outras unidades de saúde.Os médicos também reclamam da falta de material e equipamentos, como ultrassom, ao qual dependem procedimentos como cardiotocografia, que avalia condições da criança ainda na barriga da mãe.Fonte:Bahia Noticias
Senadores pedem que PGR investigue Dilma sobre refinaria
Senadores “independentes” pediram, nesta terça-feira (25), que o procurador-geral da república Rodrigo Janot abra investigação sobre a participação da presidente Dilma Rousseff na compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras em 2006. Na época, a petista era presidente do Conselho de Administração da estatal que avalizou o negócio. No pedido entregue a, os senadores afirmam que Dilma pode ter cometido crimes de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa ao autorizar a compra. O grupo recorreu ao Ministério Público (MP) antes de pedir a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o episódio. O pedido tem apoio dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF) e deputado Ivan Valente (PSOL-SP). Randolfe disse que Janot prometeu cumprir o seu papel de investigar o caso com "objetividade, celeridade e sem espetacularizar o caso". Dilma afirmou que autorizou o negócio porque tinha informações "incompletas" presentes no parecer. Ex-diretores da estatal negam a versão da presidente e afirmam que todos os membros do conselho tinham à sua disposição o processo completo da proposta de compra da refinaria em Pasadena. Para os senadores, ela admitiu que não leu o contrato e não tinha conhecimento de duas cláusulas fundamentais no negócio –que obrigavam a compra integral da refinaria, em ao apenas os 50% inicialmente previstos. Nesta terça, foi aprovado o convite para que a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participem de audiência pública para esclarecer denúncias sobre a aquisição. Informações da Folha de S. Paulo.
Taxistas recebem incentivo para cobrança via cartão de crédito
Taxistas de Salvador e Região Metropolitana terão direito a subsídios de taxas para efetuar cobranças por meio de cartões de crédito. Os motoristas devem estar cadastrados no Programa Taxista Amigo do Turista, da Secretaria do Turismo do Estado (Setur). A novidade foi anunciada nesta terça-feira (25), durante o lançamento do selo que leva o nome do projeto, na sede da Setur. “Quem aderir ao uso das máquinas de cartões de crédito terá isenção de taxa de aluguel nos três primeiros meses de operação, e depois só pagará R$ 11,90 de mensalidade. Os custos hoje chegam a R$ 120 por mês. Para se conectar ao sistema, é preciso que o taxista adquira a máquina e também possua um smartphone que permita a transmissão de dados via internet para concretizar as operações”, informou o gerente da Cielo para Bahia e Sergipe, Rinaldo Carneiro. O titular da Setur, Pedro Galvão, defendeu a importância de ampliar a oferta de táxis que aceitem cartões de crédito. “Quanto menos dinheiro houver em circulação, mais isso vai representar segurança para o usuário e para o taxista”, disse.
Serrinha: "Chegou a época do eleitorado extorquir candidatos."
Pelé, que recebia salário para jogar futebol e que se tornou o maior ídolo da história do esporte por saber fazer isso melhor do que ninguém, entrou para os anais da ciência política ao dar um veredito inapelável: “O povo não sabe votar”, disse o Rei, num tempo em que votar no Brasil era mera formalidade. Em plena ditadura militar, os generais, que não precisavam de voto, mandavam e desmandavam, enquanto o Congresso eleito era quase uma ficção.
Independentemente da sabedoria eleitoral do povo, o fato é que eleições são um dos pilares da democracia, e como já dizia um amigo,"a democracia é um sistema cheio de defeitos, mas não existe outro melhor." Eleição também é um método de escolha entrecortado de armadilhas e perigos por todos os lados, mas ainda é o melhor sistema para eleger quem vai representar o povo e mandar no país.
Mas nestes tempos de bonança política, persiste a ideia de que o povo não sabe votar. Iluminados,dotados das melhores intenções,não se cansam de inventar artifícios mais ou menos honestos para garantir que a gama de eleitores desinformados,deseducados e sem princípios morais façam mal uso de seu direito de votar.
Sou daqueles que desconfia da 'honestidade'do eleitor Serrinhense,na minha modesta opinião,eleitor dessa cidade está mais para arrancar o couro do "pobre"candidato.Como também,sou opositor a todo tipo de cabo eleitoral e o famigerado Lider politico,pra mim,esses são piores que os prefeitos.Que turma viu!!!
O eleitorado de Serrinha e região,já deram mostras de que não sabem votar mesmo.Antes de querer reeleger alguns desses aventureiros que começam a invadir nossa cidade,já havia eleito governadores,prefeitos e vereadores corruptos.Por sinal,se a Lei Ficha Limpa já estivesse valendo há pelo menos dez anos,muita gente Boa nesta cidade sequer teria sido candidato
Como não sabe votar,o povo insiste em eleger candidatos não recomendáveis. Antônio Carlos Magalhães se gabava de não perder eleições, foi deputado, governador e senador e mandou na Bahia até sua morte em 2007. Também foi obrigado a renunciar ao senado em 2001 para não ficar inelegível e não ficou mesmo: candidatou-se logo em seguida e o eleitorado voltou a elegê-lo.
Jânio Quadros causador da maior crise política da República na segunda metade do século XX com sua renúncia à Presidência em 1961, também foi redimido pelo voto de quem não sabia o que estava fazendo e foi eleito prefeito de São Paulo 24 anos depois. Fernando Collor, também obrigado a renunciar à Presidência da República em 1992 em meio a denúncias de corrupção, cumpriu o período de inelegibilidade a que foi condenado, voltou nos braços do povo e na força do voto. Elegeu-se senador e é o favorito para voltar ao governo de Alagoas,e quem sabe,até a presidência(?).
Por tanto meus amigos,vamos exigir o nada consta desses candidatos,vale apena pagar uma taxa na delegacia pra saber quem é quem nesse mar de Lama que é o mundo da politica.
Independentemente da sabedoria eleitoral do povo, o fato é que eleições são um dos pilares da democracia, e como já dizia um amigo,"a democracia é um sistema cheio de defeitos, mas não existe outro melhor." Eleição também é um método de escolha entrecortado de armadilhas e perigos por todos os lados, mas ainda é o melhor sistema para eleger quem vai representar o povo e mandar no país.
Mas nestes tempos de bonança política, persiste a ideia de que o povo não sabe votar. Iluminados,dotados das melhores intenções,não se cansam de inventar artifícios mais ou menos honestos para garantir que a gama de eleitores desinformados,deseducados e sem princípios morais façam mal uso de seu direito de votar.
Sou daqueles que desconfia da 'honestidade'do eleitor Serrinhense,na minha modesta opinião,eleitor dessa cidade está mais para arrancar o couro do "pobre"candidato.Como também,sou opositor a todo tipo de cabo eleitoral e o famigerado Lider politico,pra mim,esses são piores que os prefeitos.Que turma viu!!!
O eleitorado de Serrinha e região,já deram mostras de que não sabem votar mesmo.Antes de querer reeleger alguns desses aventureiros que começam a invadir nossa cidade,já havia eleito governadores,prefeitos e vereadores corruptos.Por sinal,se a Lei Ficha Limpa já estivesse valendo há pelo menos dez anos,muita gente Boa nesta cidade sequer teria sido candidato
Como não sabe votar,o povo insiste em eleger candidatos não recomendáveis. Antônio Carlos Magalhães se gabava de não perder eleições, foi deputado, governador e senador e mandou na Bahia até sua morte em 2007. Também foi obrigado a renunciar ao senado em 2001 para não ficar inelegível e não ficou mesmo: candidatou-se logo em seguida e o eleitorado voltou a elegê-lo.
Jânio Quadros causador da maior crise política da República na segunda metade do século XX com sua renúncia à Presidência em 1961, também foi redimido pelo voto de quem não sabia o que estava fazendo e foi eleito prefeito de São Paulo 24 anos depois. Fernando Collor, também obrigado a renunciar à Presidência da República em 1992 em meio a denúncias de corrupção, cumpriu o período de inelegibilidade a que foi condenado, voltou nos braços do povo e na força do voto. Elegeu-se senador e é o favorito para voltar ao governo de Alagoas,e quem sabe,até a presidência(?).
Por tanto meus amigos,vamos exigir o nada consta desses candidatos,vale apena pagar uma taxa na delegacia pra saber quem é quem nesse mar de Lama que é o mundo da politica.
Comitê contra a Dengue se reúne nesta terça-feira
O Comitê Estadual de Mobilização Social de Prevenção e Controle da Dengue se reúne nesta próxima terça-feira (25), a partir das 8h30, na Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM), para debater a situação da dengue e intensificar as ações de prevenção e controle. O Comitê é vinculado à Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e conta com a assessoria executiva da FLEM.
Formado por representantes do poder público e da sociedade civil (empresas privadas, igrejas, instituições educacionais, associações, etc.), o Comitê tem a finalidade de acompanhar e propor as medidas necessárias à implementação das ações de prevenção e controle da doença, por meio da mobilização social.
OS NÚMEROS
Segundo informações do Boletim Dinâmico da SESAB, no ano de 2014, até o dia 12/03, foram notificados 2.504 de dengue na Bahia, sendo 11 casos com sinais de alarme e 03 casos de dengue grave, entre estes 01 óbito. Até o momento, os municípios que se destacaram por concentrar 47,7% dos casos do Estado, são: Salvador (729), Feira de Santana (296), Itabuna (192), Pintadas (131), Teixeira de Freitas (75), Jequié (66), Porto Seguro (52), Ituaçu (48), Mirante (44) e Barreiras (42), que concentram 66,9% dos casos no Estado da Bahia.Fonte:ASCOM
Formado por representantes do poder público e da sociedade civil (empresas privadas, igrejas, instituições educacionais, associações, etc.), o Comitê tem a finalidade de acompanhar e propor as medidas necessárias à implementação das ações de prevenção e controle da doença, por meio da mobilização social.
OS NÚMEROS
Segundo informações do Boletim Dinâmico da SESAB, no ano de 2014, até o dia 12/03, foram notificados 2.504 de dengue na Bahia, sendo 11 casos com sinais de alarme e 03 casos de dengue grave, entre estes 01 óbito. Até o momento, os municípios que se destacaram por concentrar 47,7% dos casos do Estado, são: Salvador (729), Feira de Santana (296), Itabuna (192), Pintadas (131), Teixeira de Freitas (75), Jequié (66), Porto Seguro (52), Ituaçu (48), Mirante (44) e Barreiras (42), que concentram 66,9% dos casos no Estado da Bahia.Fonte:ASCOM
O auxílio-moradia de Sarney é maior que a renda per capita do Maranhão
PUBLICADO EM 31 DE MAIO DE 2009
Ninguém provido de cérebro espantou-se com a notícia de que, embora more de graça na residência oficial do presidente do Senado e tenha uma casa em Brasília, José Sarney figura na lista dos premiados com o salário-moradia ─ pilantragem que, a cada mês, engorda em R$3,8 mil a conta bancária dos pais da pátria. Assombroso é o palavrório forjado pelo ex-presidente da República para justificar mais um brasileiríssimo absurdo.
“Peço desculpas pela informação errada que dei”, começou Sarney, que dois dias antes negara a verdade documentada. “Eu nunca pedi auxílio-moradia e, por um equívoco, a partir de 2008, segundo me informaram, estavam depositando o valor na minha conta”, avançou a procissão de vírgulas arquejantes e sujeitos indeterminados.
Nunca pediu auxílio-moradia? Nem poderia ter pedido: a boca-livre foi revogada há tempos. “Por um equívoco”, alegou Sarney. Quem se equivocou? “A partir de 2008″. A partir de que mês? Dezembro? Ou janeiro? “Segundo me informaram”. Quem informou? Quais pessoas informaram? “Estavam depositando”. Quem estava? “O valor”. O feliz depositário acha dispensável explicitar a quantia?
Na forma, a declaração não honra um imortal da Academia. No conteúdo, sugere que o político José Sarney descolou-se de vez do Brasil real — e, sobretudo, da capitania hereditária que controla há 50 anos. Em 2008, a renda per capita do Maranhão ficou pouco acima de R$ 3 mil. Só com o auxílio-moradia, o morubixaba ganha a cada mês bem mais do que um maranhense comum demora um ano para juntar.
O que para Sarney é uma ninharia, incapaz de chamar-lhe a atenção quando entra na conta bancária, é para os outros o preço da vida que é possível ser vivida.Fonte:Veja
Ninguém provido de cérebro espantou-se com a notícia de que, embora more de graça na residência oficial do presidente do Senado e tenha uma casa em Brasília, José Sarney figura na lista dos premiados com o salário-moradia ─ pilantragem que, a cada mês, engorda em R$3,8 mil a conta bancária dos pais da pátria. Assombroso é o palavrório forjado pelo ex-presidente da República para justificar mais um brasileiríssimo absurdo.
“Peço desculpas pela informação errada que dei”, começou Sarney, que dois dias antes negara a verdade documentada. “Eu nunca pedi auxílio-moradia e, por um equívoco, a partir de 2008, segundo me informaram, estavam depositando o valor na minha conta”, avançou a procissão de vírgulas arquejantes e sujeitos indeterminados.
Nunca pediu auxílio-moradia? Nem poderia ter pedido: a boca-livre foi revogada há tempos. “Por um equívoco”, alegou Sarney. Quem se equivocou? “A partir de 2008″. A partir de que mês? Dezembro? Ou janeiro? “Segundo me informaram”. Quem informou? Quais pessoas informaram? “Estavam depositando”. Quem estava? “O valor”. O feliz depositário acha dispensável explicitar a quantia?
Na forma, a declaração não honra um imortal da Academia. No conteúdo, sugere que o político José Sarney descolou-se de vez do Brasil real — e, sobretudo, da capitania hereditária que controla há 50 anos. Em 2008, a renda per capita do Maranhão ficou pouco acima de R$ 3 mil. Só com o auxílio-moradia, o morubixaba ganha a cada mês bem mais do que um maranhense comum demora um ano para juntar.
O que para Sarney é uma ninharia, incapaz de chamar-lhe a atenção quando entra na conta bancária, é para os outros o preço da vida que é possível ser vivida.Fonte:Veja
Veja:" Errado, jurou a afilhada de Lula"
Para conter o incêndio em seu começo, o programa de governo da coligação que apoiava Dilma Rousseff na campanha de 2010 ─ produzido pelo PT sem consulta aos parceiros ─ foi retirado para reparos urgentes horas depois de entregue ao Tribunal Superior Eleitoral. Os líderes do PMDB descobriram que o documento incluíra tópicos que consideravam intragáveis, como a taxação das grandes fortunas, a concessão a invasores de terras dos benefícios previstos no programa de reforma agrária ou a redução para 40 horas da jornada de trabalho. O sumiço das espertezas no segundo texto enviado ao TSE contornou a crise. Mas não removeu a desconfiança provocada pela rubrica que Dilma desenhou em todas as páginas do programa original.
Fez isso porque estava de acordo com os trechos suprimidos, certo? Errado, jurou a afilhada de Lula em 9 de julho de 2010. Segue-se a explicação sem correções: “Pegaram, fizeram toda a documentação e me enviaram, e falaram: ‘Tá tudo pronto conforme o acertado, e é para rubricá todas as páginas’. Não assinei documento nenhum, porque não tem documento a ser assinado, eu rubriquei páginas. Não olhei porque achei que era aquele programa. Não achei que iam colocá um outro programa, o de fevereiro. Foi um erro. Os erros como qualquer erro humano são bem banais, não são arquitetados”. Depois da pausa ligeira, a candidata liquidou o assunto com nove palavras em dilmês castiço: “Me pediram rubrica. Rubricá é rubricá e eu rubriquei”.
Foi mais ou menos isso o que fez a presidente do Conselho de Administração da Petrobras na reunião que aprovou a compra, por US$ 360 milhões, de metade da refinaria no Texas que meses antes custara (inteira) US$ 42,5 milhões a uma empresa belga. Segundo a vassalagem acampada no Planalto, Dilma examina minuciosamente até a lista dos atendidos pela mulher do cafezinho. Em 2006, sem sequer folhear o contrato, autorizou a transação que abriu um buraco de US$ 1,18 bilhão no caixa da Petrobras. Foi o melhor negócio da história da Bélgica.Fonte:Veja(Augusto Nunes)
Fez isso porque estava de acordo com os trechos suprimidos, certo? Errado, jurou a afilhada de Lula em 9 de julho de 2010. Segue-se a explicação sem correções: “Pegaram, fizeram toda a documentação e me enviaram, e falaram: ‘Tá tudo pronto conforme o acertado, e é para rubricá todas as páginas’. Não assinei documento nenhum, porque não tem documento a ser assinado, eu rubriquei páginas. Não olhei porque achei que era aquele programa. Não achei que iam colocá um outro programa, o de fevereiro. Foi um erro. Os erros como qualquer erro humano são bem banais, não são arquitetados”. Depois da pausa ligeira, a candidata liquidou o assunto com nove palavras em dilmês castiço: “Me pediram rubrica. Rubricá é rubricá e eu rubriquei”.
Foi mais ou menos isso o que fez a presidente do Conselho de Administração da Petrobras na reunião que aprovou a compra, por US$ 360 milhões, de metade da refinaria no Texas que meses antes custara (inteira) US$ 42,5 milhões a uma empresa belga. Segundo a vassalagem acampada no Planalto, Dilma examina minuciosamente até a lista dos atendidos pela mulher do cafezinho. Em 2006, sem sequer folhear o contrato, autorizou a transação que abriu um buraco de US$ 1,18 bilhão no caixa da Petrobras. Foi o melhor negócio da história da Bélgica.Fonte:Veja(Augusto Nunes)
Mulheres que aparecem armadas em fotos têm identidades reveladas
Elas gostam de ostentar. De mostrar poder. De intimidar e exibir o status de ‘patroas’ nas redes sociais. Com direito a sorrisos durante sessão de fotos com armas de grosso calibre, três jovens de Feira de Santana revelam o submundo do crime.
Vanessa Rocha, Natália Lemos e Ana Karoline Mercês, conhecida como Karol Preta, são as identidades das garotas que aparecem em fotos enviadas com exclusividade para o Bocão News com o armamento pesado.
Vanessa aponta um revólver calibre 38 para a câmera, Natália, uma pistola ponto 40, e Ana Karoline, segura uma escopeta calibre 12. As armas pertencem a um traficante que mantém relacionamento com uma das garotas. Elas são moradoras do bairro Chácara São Cosme e de acordo com relatos depois da veiculação das imagens não foram mais vistas na cidade.
De acordo com informações de pessoas próximas as jovens, elas não escondiam o fascínio por manter relacionamentos com homens envolvidos com o crime. Sempre exibindo roupas de marca, participando de todas as festas badaladas, passeando em veículos diferentes, o ‘bonde’ formado por outras mulheres está sendo rastreado pela Polícia Civil.
As três devem responder pelo crime de apologia. Com o desenrolar das investigações, outros delitos devem ser atribuídos ao trio. O Bocão News recebeu a informação que além de Vanessa, Natália e Ana Karoline, outras mulheres fazem parte grupo. A polícia também segue em busca do homen apontado como o dono das armas que aparecem nas fotos.Fonte: Bocão News
Vanessa Rocha, Natália Lemos e Ana Karoline Mercês, conhecida como Karol Preta, são as identidades das garotas que aparecem em fotos enviadas com exclusividade para o Bocão News com o armamento pesado.
Vanessa aponta um revólver calibre 38 para a câmera, Natália, uma pistola ponto 40, e Ana Karoline, segura uma escopeta calibre 12. As armas pertencem a um traficante que mantém relacionamento com uma das garotas. Elas são moradoras do bairro Chácara São Cosme e de acordo com relatos depois da veiculação das imagens não foram mais vistas na cidade.
De acordo com informações de pessoas próximas as jovens, elas não escondiam o fascínio por manter relacionamentos com homens envolvidos com o crime. Sempre exibindo roupas de marca, participando de todas as festas badaladas, passeando em veículos diferentes, o ‘bonde’ formado por outras mulheres está sendo rastreado pela Polícia Civil.
As três devem responder pelo crime de apologia. Com o desenrolar das investigações, outros delitos devem ser atribuídos ao trio. O Bocão News recebeu a informação que além de Vanessa, Natália e Ana Karoline, outras mulheres fazem parte grupo. A polícia também segue em busca do homen apontado como o dono das armas que aparecem nas fotos.Fonte: Bocão News
João Leão:" A maioria dessas negociações foram feitas pelo meu companheiro, o deputado Mário Negromonte"
Recém-escolhido candidato a vice-governador na chapa liderada pelo chefe da Casa Civil Rui Costa (PT), o deputado federal João Leão (PP) disse não ter mágoas do principal adversário na disputa pela indicação, Marcelo Nilo (PDT). Em entrevista ao Bahia Notícias, o pepista minimizou os ataques do presidente da Assembleia Legislativa. "Essa questão com Marcelo Nilo é uma página virada. O que passou, passou. Marcelo para mim está perdoado. Tudo o que ele falou de mim, para mim não existiu", contemporizou. O parlamentar disse não acreditar no uso eleitoral das críticas que já recebeu por promessas não cumpridas, quando foi secretário do ex-prefeito de Salvador João Henrique – como o aeromóvel – e de Infraestrutura do Estado – na época do bordão "buraco zero" –, bem como por se autodeclarar pai do PAC. "Tinha ministro que dizia que o FMI [Fundo Monetário Internacional] não ia concordar com isso. Na reunião com o presidente Lula estávamos todos nós lá e aí eu disse: 'mas o FMI não manda nesse país não'. Lula deu um tapa na mesa e disse: 'Leão tem razão. O FMI não manda nisso aqui, não. Quem manda sou eu. Bota isso aí'. E botou e está aí", gabou-se. Inicialmente defensor da candidatura do senador Walter Pinheiro (PT) ao Palácio de Ondina, integrante da chapa, Leão decreta: "Eu conheço Walter e estou conhecendo Rui agora. Conheci Rui como deputado, como secretário, agora estou conhecendo a figura humana de Rui Costa, e te digo com honestidade: estou gostando, e muito".
Bahia Notícias – Quando o deputado federal João Leão foi comunicado de que teria a missão de ser vice na chapa de Rui Costa na campanha deste ano?
João Leão – O governador [Jaques Wagner] nem comunicou a mim. Comunicou a Cacá Leão [deputado estadual], meu filho. Ligou para Cacá porque eu estava, por acaso, com o telefone desligado. Depois Cacá me ligou e disse que o governador queria falar comigo. Liguei para o governador e ele me comunicou. Cacá soube primeiro que eu.
BN – Isso foi na quinta-feira (20)?
JL – Na quinta-feira. Na sexta-feira tivemos uma reunião com Rui Costa, no sábado já me agreguei à equipe de governo, fui para a reunião com a equipe, passamos praticamente o dia inteiro discutindo as questões do plano de governo e, no domingo, fui a Irecê, em uma festa maravilhosa. Mais de 2,5 mil pessoas em um auditório. Realmente, comecei com todo o gás.
BN – Ainda durante o carnaval, a executiva nacional do PP já falava que o governador tinha escolhido o partido e que, internamente, tinha indicado o seu nome. O deputado estava ciente da negociação?
JL – A maioria dessas negociações foram feitas pelo meu companheiro, o deputado Mário Negromonte. Tivemos algumas conversas com o governador juntos, mas eu te digo com honestidade: a minha preferência era indicar o deputado Mário Negromonte. E lá, em conversações com Mário, Ronaldo Carletto, Cacá Leão, Mário [Negromonte] Junior, Aderbal Caldas, Luiz Augusto, enfim, todos os deputados decidiram pelo meu nome. Eu acho que a minha herança era regular, era razoável. Estava todo mundo querendo um pedacinho da minha herança [risos]. Os estaduais querendo que Cacá fosse para federal e os federais querendo que sobrasse alguma coisa para eles. Foi unanimidade na executiva. Quando Mário disse 'vai ser Leão', aí acabou [risos].
BN – Mas há outros fatores, pelo que se comenta, como que o senhor seria um cabo eleitoral mais eficiente para Rui Costa. Essa conta foi feita?
JL – Não sei. Quem deve ter feito a conta foi o governador, o próprio Rui, o companheiro Otto Alencar. Otto me dizia: 'você é meu preferido'. Era o único que me dizia, desde o início: 'eu acho que você compõe a chapa' e eu fiquei na minha. Não saí dizendo na imprensa que eu seria candidato a vice, que eu queria ser, que queria isso, que queria aquilo. Deixei acontecer.
BN – Agora, dentro dessa conta eleitoral, se diz que João Leão no oeste baiano é quase um Deus, porque tem muito voto lá. Mas tem uma situação dentro da própria base do governo, em que o grupo de Jusmari (PSD) e Oziel Oliveira (PDT) [ex-prefeitos de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, respectivamente] é adversário do senhor na região. Como será feito para equacionar a questão e a base toda ficar unida, já que o nome de Leão pode em vez de agregar causar discórdia no oeste?
JL – Olha, primeiro, eu não sou um Deus. Eu tenho muito trabalho no oeste da Bahia. Isso aí eu reconheço que tenho. Ali, cada município, começando por Barra, eu tenho uma história. Aí vem Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado, todas aquelas rodovias e o programa Luz Para Todos, quando eu fui secretário de Infraestrutura, nós resolvemos aquelas situações. Eram rodovias que estavam há 20 anos intrafegáveis e nós consertamos tudo, arrumamos tudo, deixamos rodovias de primeiro mundo ali naquela área. Chega em Cotegipe, a água da cidade fui eu que coloquei. Chega em Riachão das Neves, a água fui eu que coloquei. Chega em Mansidão, a água da cidade fui eu que coloquei... então, eu tenho uma história com aquela população do oeste. A questão de [disputa com] Jusmari, não acredito, porque eu não tenho inimigos, não tenho adversários políticos. Eu duvido que qualquer adversário meu diga que 'Leão me maltratou', que 'Leão me xingou', que Leão fez isso, que Leão fez aquilo. Eu procuro respeitar o meu adversário. Agora, na hora da divisão de águas, eu vou de cabeça apoiar os meus candidatos a prefeito. Lá no oeste nós fizemos a maioria absoluta: Antônio Henrique, em Barreiras; Humberto Santa Cruz, em Luís Eduardo; Antônio Pereira, em Cristópolis; Popô, em Angical; Dr. Alex, em Cocos; prefeito de Correntina [Ezequiel Barbosa]... Também perdemos em alguns [municípios]: Santa Rita, Formosa do Rio Preto... Mas na composição nós temos uma banda A fortíssima e uma banda B fortíssima também. O oeste da Bahia é interessante porque tem toda a classe política apoiando Rui Costa. Toda.
BN – E o seu parceiro Mário Negromonte vai mesmo para o Tribunal de Contas? Do Estado ou Municípios?
JL – Não sei. Estamos conversando isso. Mário ainda não decidiu essa questão, se vai, se não vai. Ele está decidindo. Foi oferecido ao nosso partido, até porque a primeira vaga foi do PT, a segunda e a terceira do PSD, a última vaga foi do PDT e agora caberia ao PP. Nós não fomos para a anterior porque nós queríamos o Tribunal de Contas dos Municípios, porque o nosso partido é muito municipalista.
BN – Então, na verdade, Mário Negromonte é candidato a preencher a vaga de Paulo Maracajá no TCM. O PP não está interessado no TCE?
JL – Não sei ainda. Mário ainda não definiu. Ele está prestes a definir porque o processo eleitoral está chegando. Mário Negromonte tem uma musculatura política muito forte. Se ele decidir 'vou ser candidato a deputado federal' dá para eleger ele e o filho.
BN – Mas está decidido que Mário Negromonte Júnior e Cacá Leão vão tentar vaga na Câmara Federal este ano?
JL – Não. Cacá Leão vai continuar estadual...
BN – Roberto Muniz é quem vai para a sua vaga...
JL – Roberto Muniz entra na minha vaga 'vírgula' porque a gordura ainda vai dar para ajudar alguns outros companheiros, até o próprio Mário, se decidir ir para federal também.
BN – O senhor se licenciou ou vai se licenciar do mandato?
JL – Não estou licenciado não. Hoje [segunda, 24], às 15h, estou indo para Brasília. Vou correr atrás. Cumprir o meu mandato.
BN – Vai continuar o ano todo...
JL – Vou continuar o ano todo cumprindo o meu mandato. Teve sessão, estou lá. Eu sou um dos poucos deputados que têm o menor índice de faltas. Quando eu tenho um problema de falta, pode ter certeza que ou é doença ou teve alguma atividade muito importante nas minhas bases que eu teria que estar presente.
BN – Antes da definição da candidatura a vice, o senhor já tinha confirmado que o PP manteria o major Maurício Botelho à frente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mais ainda não havia solução quanto à CAR [Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional]. O diretor é Vivaldo Mendonça, indicado pelo deputado federal Luiz Argôlo, que trocou o PP pelo Solidariedade. Como está essa situação?
JL – Eu não sei porque Luiz Argôlo saiu [do PP]. Ele era muito querido, nós tínhamos um relacionamento excepcional e, de repente, ele resolve sair do partido. No bom português, nos deixou na mão. Luiz é uma figura que nós continuamos gostando dele, mas o cargo é do partido. Na divisão geral, o cargo não foi [distribuído] em função de Luiz Argôlo. O cargo foi em função da força política do partido e, quando nós nos reunimos, a direção do partido deixou a cargo de Luiz Argôlo fazer a indicação. Agora Luiz Argôlo saiu...
BN – ... o partido quer o cargo de volta. Tem um nome já para ser indicado?
JL – Rapaz, nós vamos discutir isso. Já conversamos com o governador, o governador já pediu um nome e estamos discutindo.
BN – Depois que o seu nome foi confirmado, o senhor já conversou com Marcelo Nilo?
JL – Essa questão com Marcelo Nilo é uma página virada. O que passou, passou. Marcelo para mim está perdoado. Tudo o que ele falou de mim, para mim não existiu. Ele está perdoado. Agora é uma nova página, um novo momento. No mesmo lugar não cabem três pessoas, não cabem duas pessoas, só cabe uma pessoa: o candidato a governador. Eu gostaria de ser também. Eu gostaria de estar no lugar de Rui Costa. Não vou mentir para a sociedade baiana, mas eu não tenho a força política que tem o Partido dos Trabalhadores de indicar o candidato a governador. Se eu tivesse o apoio que Rui está tendo, obviamente eu também ia ser cabeça da chapa. Todos os partidos têm que entender que é uma questão de soma. Que nós todos juntos vamos chegar lá. O presidente da Assembleia Legislativa era meu amigo, é meu amigo e vai continuar meu amigo. Eu não levo nenhuma mágoa de Marcelo Nilo e vamos dar boas risadas na campanha por aí.
BN – Amizades à parte, prestes ao senhor ser oficialmente anunciado como vice na chapa do PT, o deputado Marcelo Nilo, em entrevista – muito insatisfeito por ter perdido a disputa –, disse que o senhor era 'vendedor de fumaça', se dizia 'pai do PAC' e falava em 'buraco zero'. O que achou das declarações do presidente da Assembleia Legislativa?
JL – Eu acho que Marcelo foi um pouco infeliz com essas declarações porque a vida política nos ensina que, quando você vai disputar um determinado cargo, tem que contar com a possibilidade de abdicar em nome de um projeto. Por exemplo, eu fui disputar a prefeitura de Salvador. Eu fui pré-candidato a prefeito de Salvador e os partidos da base se reuniram e não acharam que a minha candidatura era interessante naquele momento. Eu poderia atrapalhar uma candidatura que era nata. Nelson Pelegrino já tinha sido candidato três vezes e era, nas pesquisas, o nome que tinha melhores condições. Eu abdiquei. Meu partido abdicou da candidatura. Agora, o nosso partido é escolhido, pela sua musculatura, pela sua força política e de cada um dos seus membros. Não estou levando essa candidatura por minha causa exclusivamente, não. Estou ganhando essa candidatura, essa cadeira de vice na disputa eleitoral, em função do meu partido e dos meus companheiros de partido. Você tem um leque de parlamentares, de prefeitos, de vereadores e são eles que estão me dando essa condição de representá-los.
BN – E sobre a história do 'pai do PAC'?
JL – Por que é que dizem que sou o pai do PAC? Porque eu fui relator da LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] de 2007 e o dispositivo da criação do PAC nasceu nessa época, na LDO, a partir de uma criação minha. Se você pegar o Orçamento da União, não existe PAC. O que existe é PPI: Projeto Piloto de Investimentos. A nomenclatura do PAC no Orçamento da União é essa. Fui eu que criei isso. Com que objetivo? Naquela época, as rodovias federais estavam muito acabadas e nós botávamos recursos [emendas parlamentares] e o governo federal ia lá e contingenciava. A mesma coisa com os portos. Então, não se faziam aquelas obras. O PAC não pode ser contingenciado e, ainda mais, o governo federal tem a obrigação de ele pagar, em qualquer obra do PAC, em até 15 dias da data da fatura apresentada ao órgão correspondente. Foi uma discussão árdua. O [ex] presidente Lula teve que bater na mesa e dizer: 'não, eu gostei da ideia do deputado João Leão. Bote. Pode botar. Se não houver consenso depois, eu veto'. Aí eu disse: 'não cabe veto, presidente'. Porque ele não poderia vetar uma matéria que era específica e que você não podia botar para outro tipo de obra. Ou era ou não era. Tinha ministro que dizia que o FMI [Fundo Monetário Internacional] não ia concordar com isso. Na reunião com o presidente Lula estávamos todos nós lá e aí eu disse: 'mas o FMI não manda nesse país não'. Lula deu um tapa na mesa e disse: 'Leão tem razão. O FMI não manda nisso aqui, não. Quem manda sou eu. Bota isso aí'. E botou e está aí. O primeiro PAC foi no valor de R$ 1,76 bilhão, o segundo já foi para R$ 5 bilhões, depois R$ 10 bilhões, R$ 15 bilhões e está em quase R$ 70 bilhões.
BN – O senhor não acha que isso pode ser explorado de forma distorcida na campanha? Por exemplo, a promessa de 'buraco zero', quando era secretário de Infraestrutura, e principalmente o anúncio de diversas obras não concretizadas em Salvador quando foi chefe da Casa Civil de João Henrique?
JL – Vamos lá. O buraco zero, o que é que aconteceu? No dia da minha posse como secretário de Infraestrutura, mais de 5 mil pessoas vieram da Bahia inteira para o evento e todo mundo batia nas minhas costas: 'Leão, vamos acabar com os buracos da Bahia'. Porque todas as estradas estavam acabadas. E no meu discurso eu disse: 'olha, gente, eu vou decretar a partir de hoje buraco zero na Bahia'. E olha que, me desculpem aqueles que não gostam de mim, eu construí 4 mil quilômetros de novas rodovias e eu tapei buracos de 10 mil quilômetros de rodovias. Eu levei só sete meses na secretaria. Fiz 626 licitações. Você veja que o nosso secretário Otto está fazendo obra ainda de licitações que eu fiz naquela época. Otto já fez 3,5 mil quilômetros. A secretaria está arrumada. Está rodando redonda, como se diz. Então são essas coisas. As pessoas ficam me olhando, não sei se é por ciúme, mas o Centro Industrial de Aratu (CIA) era um mar de buraco. O Polo Petroquímico [de Camaçari] era um mar de buraco. Quando eu saí, em sete meses, estava tudo tapadozinho, tudo buraco zero.
BN – E quando foi chefe da Casa Civil de João Henrique? Não acha que, se por um lado o senhor tem uma base muito grande no oeste, por outro pode ser desgastado pelo trabalho em Salvador?
JL – Ao contrário. Quando eu começar a explicar à população aquilo que nós fizemos na Casa Civil... Quantas vezes eu me reuni com os técnicos da prefeitura, fui ao Exército em Brasília para resolver cortar aquilo lá no 19 BC [Quartel do Batalhão de Caçadores, no Cabula], de um lado a outro, sem pagar nada? O Estado ali não pagou nada. Ainda consegui da Chesf a retirada de linha para fazer a Linha Viva, que não aconteceu ainda. Vocês estão vendo agora uma série de intervenções que o Estado está fazendo na Paralela. Sabe quem fez aqueles projetos todos?
BN – Hum...
JL – João Leão. Modéstia à parte, dessa área de infraestrutura eu entendo. Fui empresário e construí as grandes obras do Brasil: Ferrovia Carajás, Ferrovia Norte-Sul... Eu tinha uma empresa que se chamava Terraplac, que até hoje é nome de um bairro em Lauro de Freitas.
BN – E o aeromóvel?
JL – Ô rapaz, quem dera que Salvador pudesse ter um aeromóvel. Eu quero que vocês depois coloquem na internet a palavra 'aeromóvel' e olhem o que está acontecendo no Rio Grande do Sul, na ligação entre o aeroporto e o metrô [de Porto Alegre]. É um sistema com o que existe de mais moderno no mundo, criado por um engenheiro brasileiro, gaúcho. É aquela velha história: nós precisamos dar valor à nossa praia, à nossa terra. O aeromóvel é movido a vento. Ele tem uns ventiladores grandes, que puxam o vento, jogam em uma canaleta e movem ele para lá e para cá. Custa 30% do preço de implantação do metrô e tem a mesma capacidade de transporte do VLT. O VLT custa 70% do preço do metrô e é excepcional. Eu negócio que eu até hoje sou encantado. Eu gostaria muito que o governador Rui Costa tivesse a oportunidade de conhecer. Eu vou pegar Rui e vou levar ele lá ao Rio Grande do Sul. Gostaria que a imprensa baiana fosse ver isso, porque o pessoal fica: 'Leão, e o aeromóvel?'. Mário Kertész é que é mestre nisso. Eu não sei que ciúme ele tem de mim, rapaz.
BN – E por que não saiu? Teve várias datas, várias promessas...
JL – Não saiu pelo seguinte: nós começamos a estudar, inclusive eu trouxe o pessoal do Rio Grande do Sul aqui... O que é que nós queríamos? Fazer a ligação dos trens do Subúrbio com a estação da Rótula do Abacaxi e outra da Rótula até o Centro de Salvador, aproveitando aquela linha de ferro existente, que [ACM] Neto está estudando isso para botar o VLT. Eu gostaria que Neto fosse lá no Rio Grande do Sul para ver. Qual é o melhor? VLT ou aeromóvel? Vá lá. Faça um estudo. Vale a pena ver. O custo de manutenção é 5% do valor do metrô. É 20% do valor do VLT. É uma ideia e lá no Rio Grande do Sul está maravilhoso. Está dando certo. Por que pode dar certo no Rio Grande do Sul e não pode dar certo na Bahia?
BN – Agora, outra declaração sua que deve ser muito usada na campanha é uma opinião sobre Rui Costa. O senhor preferia que o senador Walter Pinheiro fosse o candidato e disse que Rui era um nome que não agregava... Teria feito ainda uma comparação pejorativa com o nome do candidato do PT...
JL – Nunca aconteceu isso. Nunca. A minha preferência, naquele momento, era o meu amigo Walter Pinheiro. Eu fui a todos os atos da pré-campanha, na convenção da escolha, participei de tudo. Eu conheço Walter e estou conhecendo Rui agora. Conheci Rui como deputado, como secretário, agora estou conhecendo a figura humana de Rui Costa, e te digo com honestidade: estou gostando, e muito.
BN – Mas o senhor disse que Rui não alavancava...
JL – Eu achava melhor a candidatura de Walter Pinheiro e é lógico. Walter foi deputado, foi candidato a prefeito, é senador, então Walter é muito mais conhecido na Bahia do que Rui. Se você fizer uma pesquisa, ele tem um lastro político maior. Mas o governador me convenceu do seguinte: 'rapaz, Walter já ganhou o quinhão dele. Nós precisamos de outro agora. Você não pode ficar na Bahia, Leão, com duas lideranças exclusivamente do meu partido: eu e Walter Pinheiro. Tem que botar novas lideranças e pessoas com capacidade de administrar'. Então é isso aí, me convenceu.
BN – Mas daria menos trabalho uma campanha com Walter Pinheiro, não é?
JL – Pelo grau de conhecimento dele, daria. Mas se você tivesse ido a Irecê essa semana, você teria visto que Rui, meu amigo, me encantou, viu?Fonte:Bahia Noticias
Bahia Notícias – Quando o deputado federal João Leão foi comunicado de que teria a missão de ser vice na chapa de Rui Costa na campanha deste ano?
João Leão – O governador [Jaques Wagner] nem comunicou a mim. Comunicou a Cacá Leão [deputado estadual], meu filho. Ligou para Cacá porque eu estava, por acaso, com o telefone desligado. Depois Cacá me ligou e disse que o governador queria falar comigo. Liguei para o governador e ele me comunicou. Cacá soube primeiro que eu.
BN – Isso foi na quinta-feira (20)?
JL – Na quinta-feira. Na sexta-feira tivemos uma reunião com Rui Costa, no sábado já me agreguei à equipe de governo, fui para a reunião com a equipe, passamos praticamente o dia inteiro discutindo as questões do plano de governo e, no domingo, fui a Irecê, em uma festa maravilhosa. Mais de 2,5 mil pessoas em um auditório. Realmente, comecei com todo o gás.
BN – Ainda durante o carnaval, a executiva nacional do PP já falava que o governador tinha escolhido o partido e que, internamente, tinha indicado o seu nome. O deputado estava ciente da negociação?
JL – A maioria dessas negociações foram feitas pelo meu companheiro, o deputado Mário Negromonte. Tivemos algumas conversas com o governador juntos, mas eu te digo com honestidade: a minha preferência era indicar o deputado Mário Negromonte. E lá, em conversações com Mário, Ronaldo Carletto, Cacá Leão, Mário [Negromonte] Junior, Aderbal Caldas, Luiz Augusto, enfim, todos os deputados decidiram pelo meu nome. Eu acho que a minha herança era regular, era razoável. Estava todo mundo querendo um pedacinho da minha herança [risos]. Os estaduais querendo que Cacá fosse para federal e os federais querendo que sobrasse alguma coisa para eles. Foi unanimidade na executiva. Quando Mário disse 'vai ser Leão', aí acabou [risos].
BN – Mas há outros fatores, pelo que se comenta, como que o senhor seria um cabo eleitoral mais eficiente para Rui Costa. Essa conta foi feita?
JL – Não sei. Quem deve ter feito a conta foi o governador, o próprio Rui, o companheiro Otto Alencar. Otto me dizia: 'você é meu preferido'. Era o único que me dizia, desde o início: 'eu acho que você compõe a chapa' e eu fiquei na minha. Não saí dizendo na imprensa que eu seria candidato a vice, que eu queria ser, que queria isso, que queria aquilo. Deixei acontecer.
BN – Agora, dentro dessa conta eleitoral, se diz que João Leão no oeste baiano é quase um Deus, porque tem muito voto lá. Mas tem uma situação dentro da própria base do governo, em que o grupo de Jusmari (PSD) e Oziel Oliveira (PDT) [ex-prefeitos de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, respectivamente] é adversário do senhor na região. Como será feito para equacionar a questão e a base toda ficar unida, já que o nome de Leão pode em vez de agregar causar discórdia no oeste?
JL – Olha, primeiro, eu não sou um Deus. Eu tenho muito trabalho no oeste da Bahia. Isso aí eu reconheço que tenho. Ali, cada município, começando por Barra, eu tenho uma história. Aí vem Casa Nova, Remanso, Pilão Arcado, todas aquelas rodovias e o programa Luz Para Todos, quando eu fui secretário de Infraestrutura, nós resolvemos aquelas situações. Eram rodovias que estavam há 20 anos intrafegáveis e nós consertamos tudo, arrumamos tudo, deixamos rodovias de primeiro mundo ali naquela área. Chega em Cotegipe, a água da cidade fui eu que coloquei. Chega em Riachão das Neves, a água fui eu que coloquei. Chega em Mansidão, a água da cidade fui eu que coloquei... então, eu tenho uma história com aquela população do oeste. A questão de [disputa com] Jusmari, não acredito, porque eu não tenho inimigos, não tenho adversários políticos. Eu duvido que qualquer adversário meu diga que 'Leão me maltratou', que 'Leão me xingou', que Leão fez isso, que Leão fez aquilo. Eu procuro respeitar o meu adversário. Agora, na hora da divisão de águas, eu vou de cabeça apoiar os meus candidatos a prefeito. Lá no oeste nós fizemos a maioria absoluta: Antônio Henrique, em Barreiras; Humberto Santa Cruz, em Luís Eduardo; Antônio Pereira, em Cristópolis; Popô, em Angical; Dr. Alex, em Cocos; prefeito de Correntina [Ezequiel Barbosa]... Também perdemos em alguns [municípios]: Santa Rita, Formosa do Rio Preto... Mas na composição nós temos uma banda A fortíssima e uma banda B fortíssima também. O oeste da Bahia é interessante porque tem toda a classe política apoiando Rui Costa. Toda.
BN – E o seu parceiro Mário Negromonte vai mesmo para o Tribunal de Contas? Do Estado ou Municípios?
JL – Não sei. Estamos conversando isso. Mário ainda não decidiu essa questão, se vai, se não vai. Ele está decidindo. Foi oferecido ao nosso partido, até porque a primeira vaga foi do PT, a segunda e a terceira do PSD, a última vaga foi do PDT e agora caberia ao PP. Nós não fomos para a anterior porque nós queríamos o Tribunal de Contas dos Municípios, porque o nosso partido é muito municipalista.
BN – Então, na verdade, Mário Negromonte é candidato a preencher a vaga de Paulo Maracajá no TCM. O PP não está interessado no TCE?
JL – Não sei ainda. Mário ainda não definiu. Ele está prestes a definir porque o processo eleitoral está chegando. Mário Negromonte tem uma musculatura política muito forte. Se ele decidir 'vou ser candidato a deputado federal' dá para eleger ele e o filho.
BN – Mas está decidido que Mário Negromonte Júnior e Cacá Leão vão tentar vaga na Câmara Federal este ano?
JL – Não. Cacá Leão vai continuar estadual...
BN – Roberto Muniz é quem vai para a sua vaga...
JL – Roberto Muniz entra na minha vaga 'vírgula' porque a gordura ainda vai dar para ajudar alguns outros companheiros, até o próprio Mário, se decidir ir para federal também.
BN – O senhor se licenciou ou vai se licenciar do mandato?
JL – Não estou licenciado não. Hoje [segunda, 24], às 15h, estou indo para Brasília. Vou correr atrás. Cumprir o meu mandato.
BN – Vai continuar o ano todo...
JL – Vou continuar o ano todo cumprindo o meu mandato. Teve sessão, estou lá. Eu sou um dos poucos deputados que têm o menor índice de faltas. Quando eu tenho um problema de falta, pode ter certeza que ou é doença ou teve alguma atividade muito importante nas minhas bases que eu teria que estar presente.
BN – Antes da definição da candidatura a vice, o senhor já tinha confirmado que o PP manteria o major Maurício Botelho à frente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mais ainda não havia solução quanto à CAR [Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional]. O diretor é Vivaldo Mendonça, indicado pelo deputado federal Luiz Argôlo, que trocou o PP pelo Solidariedade. Como está essa situação?
JL – Eu não sei porque Luiz Argôlo saiu [do PP]. Ele era muito querido, nós tínhamos um relacionamento excepcional e, de repente, ele resolve sair do partido. No bom português, nos deixou na mão. Luiz é uma figura que nós continuamos gostando dele, mas o cargo é do partido. Na divisão geral, o cargo não foi [distribuído] em função de Luiz Argôlo. O cargo foi em função da força política do partido e, quando nós nos reunimos, a direção do partido deixou a cargo de Luiz Argôlo fazer a indicação. Agora Luiz Argôlo saiu...
BN – ... o partido quer o cargo de volta. Tem um nome já para ser indicado?
JL – Rapaz, nós vamos discutir isso. Já conversamos com o governador, o governador já pediu um nome e estamos discutindo.
BN – Depois que o seu nome foi confirmado, o senhor já conversou com Marcelo Nilo?
JL – Essa questão com Marcelo Nilo é uma página virada. O que passou, passou. Marcelo para mim está perdoado. Tudo o que ele falou de mim, para mim não existiu. Ele está perdoado. Agora é uma nova página, um novo momento. No mesmo lugar não cabem três pessoas, não cabem duas pessoas, só cabe uma pessoa: o candidato a governador. Eu gostaria de ser também. Eu gostaria de estar no lugar de Rui Costa. Não vou mentir para a sociedade baiana, mas eu não tenho a força política que tem o Partido dos Trabalhadores de indicar o candidato a governador. Se eu tivesse o apoio que Rui está tendo, obviamente eu também ia ser cabeça da chapa. Todos os partidos têm que entender que é uma questão de soma. Que nós todos juntos vamos chegar lá. O presidente da Assembleia Legislativa era meu amigo, é meu amigo e vai continuar meu amigo. Eu não levo nenhuma mágoa de Marcelo Nilo e vamos dar boas risadas na campanha por aí.
BN – Amizades à parte, prestes ao senhor ser oficialmente anunciado como vice na chapa do PT, o deputado Marcelo Nilo, em entrevista – muito insatisfeito por ter perdido a disputa –, disse que o senhor era 'vendedor de fumaça', se dizia 'pai do PAC' e falava em 'buraco zero'. O que achou das declarações do presidente da Assembleia Legislativa?
JL – Eu acho que Marcelo foi um pouco infeliz com essas declarações porque a vida política nos ensina que, quando você vai disputar um determinado cargo, tem que contar com a possibilidade de abdicar em nome de um projeto. Por exemplo, eu fui disputar a prefeitura de Salvador. Eu fui pré-candidato a prefeito de Salvador e os partidos da base se reuniram e não acharam que a minha candidatura era interessante naquele momento. Eu poderia atrapalhar uma candidatura que era nata. Nelson Pelegrino já tinha sido candidato três vezes e era, nas pesquisas, o nome que tinha melhores condições. Eu abdiquei. Meu partido abdicou da candidatura. Agora, o nosso partido é escolhido, pela sua musculatura, pela sua força política e de cada um dos seus membros. Não estou levando essa candidatura por minha causa exclusivamente, não. Estou ganhando essa candidatura, essa cadeira de vice na disputa eleitoral, em função do meu partido e dos meus companheiros de partido. Você tem um leque de parlamentares, de prefeitos, de vereadores e são eles que estão me dando essa condição de representá-los.
BN – E sobre a história do 'pai do PAC'?
JL – Por que é que dizem que sou o pai do PAC? Porque eu fui relator da LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] de 2007 e o dispositivo da criação do PAC nasceu nessa época, na LDO, a partir de uma criação minha. Se você pegar o Orçamento da União, não existe PAC. O que existe é PPI: Projeto Piloto de Investimentos. A nomenclatura do PAC no Orçamento da União é essa. Fui eu que criei isso. Com que objetivo? Naquela época, as rodovias federais estavam muito acabadas e nós botávamos recursos [emendas parlamentares] e o governo federal ia lá e contingenciava. A mesma coisa com os portos. Então, não se faziam aquelas obras. O PAC não pode ser contingenciado e, ainda mais, o governo federal tem a obrigação de ele pagar, em qualquer obra do PAC, em até 15 dias da data da fatura apresentada ao órgão correspondente. Foi uma discussão árdua. O [ex] presidente Lula teve que bater na mesa e dizer: 'não, eu gostei da ideia do deputado João Leão. Bote. Pode botar. Se não houver consenso depois, eu veto'. Aí eu disse: 'não cabe veto, presidente'. Porque ele não poderia vetar uma matéria que era específica e que você não podia botar para outro tipo de obra. Ou era ou não era. Tinha ministro que dizia que o FMI [Fundo Monetário Internacional] não ia concordar com isso. Na reunião com o presidente Lula estávamos todos nós lá e aí eu disse: 'mas o FMI não manda nesse país não'. Lula deu um tapa na mesa e disse: 'Leão tem razão. O FMI não manda nisso aqui, não. Quem manda sou eu. Bota isso aí'. E botou e está aí. O primeiro PAC foi no valor de R$ 1,76 bilhão, o segundo já foi para R$ 5 bilhões, depois R$ 10 bilhões, R$ 15 bilhões e está em quase R$ 70 bilhões.
BN – O senhor não acha que isso pode ser explorado de forma distorcida na campanha? Por exemplo, a promessa de 'buraco zero', quando era secretário de Infraestrutura, e principalmente o anúncio de diversas obras não concretizadas em Salvador quando foi chefe da Casa Civil de João Henrique?
JL – Vamos lá. O buraco zero, o que é que aconteceu? No dia da minha posse como secretário de Infraestrutura, mais de 5 mil pessoas vieram da Bahia inteira para o evento e todo mundo batia nas minhas costas: 'Leão, vamos acabar com os buracos da Bahia'. Porque todas as estradas estavam acabadas. E no meu discurso eu disse: 'olha, gente, eu vou decretar a partir de hoje buraco zero na Bahia'. E olha que, me desculpem aqueles que não gostam de mim, eu construí 4 mil quilômetros de novas rodovias e eu tapei buracos de 10 mil quilômetros de rodovias. Eu levei só sete meses na secretaria. Fiz 626 licitações. Você veja que o nosso secretário Otto está fazendo obra ainda de licitações que eu fiz naquela época. Otto já fez 3,5 mil quilômetros. A secretaria está arrumada. Está rodando redonda, como se diz. Então são essas coisas. As pessoas ficam me olhando, não sei se é por ciúme, mas o Centro Industrial de Aratu (CIA) era um mar de buraco. O Polo Petroquímico [de Camaçari] era um mar de buraco. Quando eu saí, em sete meses, estava tudo tapadozinho, tudo buraco zero.
BN – E quando foi chefe da Casa Civil de João Henrique? Não acha que, se por um lado o senhor tem uma base muito grande no oeste, por outro pode ser desgastado pelo trabalho em Salvador?
JL – Ao contrário. Quando eu começar a explicar à população aquilo que nós fizemos na Casa Civil... Quantas vezes eu me reuni com os técnicos da prefeitura, fui ao Exército em Brasília para resolver cortar aquilo lá no 19 BC [Quartel do Batalhão de Caçadores, no Cabula], de um lado a outro, sem pagar nada? O Estado ali não pagou nada. Ainda consegui da Chesf a retirada de linha para fazer a Linha Viva, que não aconteceu ainda. Vocês estão vendo agora uma série de intervenções que o Estado está fazendo na Paralela. Sabe quem fez aqueles projetos todos?
BN – Hum...
JL – João Leão. Modéstia à parte, dessa área de infraestrutura eu entendo. Fui empresário e construí as grandes obras do Brasil: Ferrovia Carajás, Ferrovia Norte-Sul... Eu tinha uma empresa que se chamava Terraplac, que até hoje é nome de um bairro em Lauro de Freitas.
BN – E o aeromóvel?
JL – Ô rapaz, quem dera que Salvador pudesse ter um aeromóvel. Eu quero que vocês depois coloquem na internet a palavra 'aeromóvel' e olhem o que está acontecendo no Rio Grande do Sul, na ligação entre o aeroporto e o metrô [de Porto Alegre]. É um sistema com o que existe de mais moderno no mundo, criado por um engenheiro brasileiro, gaúcho. É aquela velha história: nós precisamos dar valor à nossa praia, à nossa terra. O aeromóvel é movido a vento. Ele tem uns ventiladores grandes, que puxam o vento, jogam em uma canaleta e movem ele para lá e para cá. Custa 30% do preço de implantação do metrô e tem a mesma capacidade de transporte do VLT. O VLT custa 70% do preço do metrô e é excepcional. Eu negócio que eu até hoje sou encantado. Eu gostaria muito que o governador Rui Costa tivesse a oportunidade de conhecer. Eu vou pegar Rui e vou levar ele lá ao Rio Grande do Sul. Gostaria que a imprensa baiana fosse ver isso, porque o pessoal fica: 'Leão, e o aeromóvel?'. Mário Kertész é que é mestre nisso. Eu não sei que ciúme ele tem de mim, rapaz.
BN – E por que não saiu? Teve várias datas, várias promessas...
JL – Não saiu pelo seguinte: nós começamos a estudar, inclusive eu trouxe o pessoal do Rio Grande do Sul aqui... O que é que nós queríamos? Fazer a ligação dos trens do Subúrbio com a estação da Rótula do Abacaxi e outra da Rótula até o Centro de Salvador, aproveitando aquela linha de ferro existente, que [ACM] Neto está estudando isso para botar o VLT. Eu gostaria que Neto fosse lá no Rio Grande do Sul para ver. Qual é o melhor? VLT ou aeromóvel? Vá lá. Faça um estudo. Vale a pena ver. O custo de manutenção é 5% do valor do metrô. É 20% do valor do VLT. É uma ideia e lá no Rio Grande do Sul está maravilhoso. Está dando certo. Por que pode dar certo no Rio Grande do Sul e não pode dar certo na Bahia?
BN – Agora, outra declaração sua que deve ser muito usada na campanha é uma opinião sobre Rui Costa. O senhor preferia que o senador Walter Pinheiro fosse o candidato e disse que Rui era um nome que não agregava... Teria feito ainda uma comparação pejorativa com o nome do candidato do PT...
JL – Nunca aconteceu isso. Nunca. A minha preferência, naquele momento, era o meu amigo Walter Pinheiro. Eu fui a todos os atos da pré-campanha, na convenção da escolha, participei de tudo. Eu conheço Walter e estou conhecendo Rui agora. Conheci Rui como deputado, como secretário, agora estou conhecendo a figura humana de Rui Costa, e te digo com honestidade: estou gostando, e muito.
BN – Mas o senhor disse que Rui não alavancava...
JL – Eu achava melhor a candidatura de Walter Pinheiro e é lógico. Walter foi deputado, foi candidato a prefeito, é senador, então Walter é muito mais conhecido na Bahia do que Rui. Se você fizer uma pesquisa, ele tem um lastro político maior. Mas o governador me convenceu do seguinte: 'rapaz, Walter já ganhou o quinhão dele. Nós precisamos de outro agora. Você não pode ficar na Bahia, Leão, com duas lideranças exclusivamente do meu partido: eu e Walter Pinheiro. Tem que botar novas lideranças e pessoas com capacidade de administrar'. Então é isso aí, me convenceu.
BN – Mas daria menos trabalho uma campanha com Walter Pinheiro, não é?
JL – Pelo grau de conhecimento dele, daria. Mas se você tivesse ido a Irecê essa semana, você teria visto que Rui, meu amigo, me encantou, viu?Fonte:Bahia Noticias
STF autoriza inquérito que investigará se Feliciano cometeu crime de preconceito de religião
O Supremo Tribunal Federal determinou investigação para apurar se o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) cometeu o crime de preconceito de religião ao defender o “sepultamento dos pais de santo” e o “fechamento de terreiros de macumba”. A declaração está disponível em vídeo no Youtube, conforme pedido de abertura de inquérito feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Eu profetizo a falência do reino das trevas! Profetizo o sepultamento dos pais de santo! Profetizo o fechamento de terreiros de macumba! Profetizo a glória do senhor na terra”, diz o ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. No entendimento do procurador-geral, Feliciano cometeu o crime previsto no artigo 20 da lei do racismo, que criminaliza “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. A punição prevista é de um a três anos de prisão e multa. Como o parlamentar tem foro privilegiado, só pode ser investigado em inquérito comandado pela Procuradoria Geral da República e autorizado pelo Supremo. A autorização foi dada pelo ministro Gilmar Mendes. Em sua decisão, Mendes determinou que a Polícia Federal (PF) ouça o depoimento de Feliciano em 30 dias, de acordo com o G1. “Conforme requerido pelo procurador-geral da República, encaminhem-se os autos à Corregedoria da Polícia Federal para a oitiva do parlamentar no prazo de 30 dias”, diz o ministro.
Diretor da Petrobras demitido se oferece para depor e dizer o que sabe
O ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, que por ora está na Alemanha em férias, fez chegar à oposição no Congresso que está disposto a depor para relatar o que aconteceu na compra da refinaria Pasadena pela Petrobras, que acabou num prejuízo de US$1 bilhão. Cerveró foi quem comandou a compra e sabe dos segredos da Petrobras sobre este caso e outros mais. Tanto assim que ele saiu da diretoria da Petroleira, mas foi acomodado na diretoria da BR Distribuidora. Na última sexta feira, diante da zanga da presidente Dilma e do escândalo que se espraia, não somente sobre Pasadena como em torno de outros erros cometidos na estatal, como a construção da refinaria Abreu e Lima, em Porto de Suape, em Pernambuco, a partir de um negócio feito por Lula com Hugo Chaves, envolvendo a Venezuela no empreendimento, que acabou em “calote”. Aliás, este caso demonstra como a petroleira foi politicamente manipulada, além de “aparelhada” pelo governo, abrindo espaços para petistas e integrantes de partidos da base, principalmente o PMDB. No momento, o ambiente da Petrobras é convulsionado internamente, porque se transformou em joguete para acomodar políticos. Nestor Cerveró se colocou à disposição da oposição para depor na Câmara dos Deputados ou no Senado. Quer “espalhar brasa” e dizer o que sabe, e sabe muito. Uma espécie de vingança por sua demissão da Distribuidora no final da semana passada. A Petrobras está no centro de uma crise e atravessa um dos piores momentos desde que se tornou uma das empresas brasileiras mais conceituadas no exterior e que, no momento, cambaleia. Atravessa dificuldades.
segunda-feira, 24 de março de 2014
Amando Santos:"Eu mesmo tenho fitas gravadas"
Acabou o suspense. Enfim o Governador Jaques Wagner fez o anúncio e aconteceu o que todo mundo já sabia, o vice na chapa de Rui Costa é o Deputado Federal João Leão do PP. Segundo o Governador, a escolha foi em cima de vários critérios, principalmente pelo tamanho do PP, o que significa dizer que também o tempo no rádio e na tv contou muito. Quem não ficou nada satisfeito foi o Presidente da Assembléia Legislativa Marcelo Nilo, que vinha pleiteando a vaga para si. Essa decisão de Wagner pode trazer consequências dentro da base, mas talvez fosse pior se o PP não fosse brindado com a opção do Governador. Não vejo motivo para tanta irritação de Nilo, até porque se ele hoje está pela quarta vez comandando a Assembléia, muito disso deve se agradecer à Wagner, que mobilizou seus aliados e prestigiou Nilo. E olha que Nilo há algum tempo atrás bradava aos quatro cantos que não queria ser vice, pois vice pode ter a caneta, mas é uma caneta sem tinta e ele queria uma com tinta. Dá pra entender mais ou menos o que ele quis dizer, ou não? Eu mesmo tenho fitas gravadas onde ele aqui em Serrinha deu essa declaração. Então por que agora fazer cavalo de batalha? Se a escolha foi certa ou não, o tempo dirá. Uma coisa fica clara a cada dia na política brasileira: nunca se viu tanto fisiologismo e tanta chantagem barganha, toma lá dá cá, como na nossa política. Será que essa prática um dia acaba? Esperamos que sim.Texto/Foto:Radialista Amando Santos
Veja:"Era Dilma quem dava as cartas"
Direção da Petrobras omitiu cláusulas do conselho, isso é um fato! A questão é saber por que Dilma esperou 7 anos para fazer a primeira demissão e por que não tomou providências nem como ministra nem como presidente. Ou: A compulsão para sujar as mãos
Já não há mais dúvida, a ata veio a público, e parte da operação desastrosa, que levou a Petrobras a comprar 50% da refinaria de Pasadena, nos EUA, está esclarecida: em 2006, a direção executiva da Petrobras omitiu do Conselho de Administração da empresa, presidido por Dilma Rousseff, as cláusulas Marlim e “Put Option” do contrato com a empresa belga Astra Oil: a primeira garantia aos belgas um rentabilidade de 6,9% ao ano, pouco importava o resultado da refinaria, e a segunda obrigava a Petrobras a comprar os outros 50% no caso de haver desentendimento entre os sócios.
Que tipo de gente é essa que garante a um sócio 6,9% de rentabilidade independentemente do desempenho do empreendimento? A Petrobras se comportou como um banco de investimento como não há em lugar nenhum do mundo: vende rentabilidade sem risco, com juros prefixados, independentemente das condições de mercado. É claro que não poderia dar em outra coisa. Some-se a isso a obrigatoriedade de a empresa comprar os outros 50% da refinaria, e o resultado é aquele que já sabemos: um prejuízo de US$ 1,18 bilhão.
Quando se diz que o “eu não sabia” de Dilma não se justifica, já escrevi aqui e volto a fazê-lo, não se está a falar da conselheira Dilma Rousseff, mas da ministra da Casa Civil, que era, inequivocamente, a chefe do setor energético brasileiro. Era ela quem dava as cartas — era, afinal de contas, a mãe do PAC.
Sem que a Petrobras pudesse garantir a rentabilidade, a Astra jogou o contrato na mesa já em 2007 e pediu que se aplicasse a cláusula “Put Option”, já que a “Marlim” não estava sendo respeitada, e a Petrobras não estava oferecendo os tais 6,9% de rentabilidade. Os belgas queriam impor à empresa brasileira a compra da outra metade. De fato, o assunto foi parar no Conselho, e a conselheira e ministra Dilma Rousseff decidiu que era o caso de enfrentar a Astra na Justiça. Assim, a agora presidente tinha ciência das barbaridades desde 2007. Sobra a pergunta óbvia: por que não fez nada?
Quem preparou as justificativas técnicas para a compra da refinaria de Pasadena foram o então diretor da Área Internacional, Nestor Cerveró, e Paulo Roberto Costa, que era diretor de Refino e Abastecimento. É aquele senhor que foi preso pela PF na Operação Lava-Jato, que apura a lavagem de dinheiro no valor de R$ 10 bilhões. Gente fina! Se Dilma sabia de tudo desde 2007, por que Cerveró e Costa continuaram na empresa? Atenção! O ex-diretor que agora está preso — e não foi por causa do rolo de Pasadena — só deixou a Petrobras em março de 2012, há meros dois anos. Cerveró migrou para a direção financeira da poderosa BR Distribuidora.
Dilma não tomou iniciativa para investigar a lambança quando presidia o conselho e não o fez também depois de presidente da República, quando a Petrobras se viu obrigada pela Justiça americana a comprar, sim, a outra metade da refinaria por US$ 820,5 milhões, que se somaram aos US$ 360 milhões que já haviam custado os primeiros 50% da empresa.
A Petrobras virou o símbolo da atuação desastrada e desastrosa do lulo-petismo. Em 2010, a empresa estava avaliada pelo mercado em R$ 380 bilhões; hoje, vale R$ 179 bilhões — um tombo de mais de R$ 200 bilhões. Era a 12ª maior empresa do mundo; hoje, é a 120ª.
Já não há mais dúvida, a ata veio a público, e parte da operação desastrosa, que levou a Petrobras a comprar 50% da refinaria de Pasadena, nos EUA, está esclarecida: em 2006, a direção executiva da Petrobras omitiu do Conselho de Administração da empresa, presidido por Dilma Rousseff, as cláusulas Marlim e “Put Option” do contrato com a empresa belga Astra Oil: a primeira garantia aos belgas um rentabilidade de 6,9% ao ano, pouco importava o resultado da refinaria, e a segunda obrigava a Petrobras a comprar os outros 50% no caso de haver desentendimento entre os sócios.
Que tipo de gente é essa que garante a um sócio 6,9% de rentabilidade independentemente do desempenho do empreendimento? A Petrobras se comportou como um banco de investimento como não há em lugar nenhum do mundo: vende rentabilidade sem risco, com juros prefixados, independentemente das condições de mercado. É claro que não poderia dar em outra coisa. Some-se a isso a obrigatoriedade de a empresa comprar os outros 50% da refinaria, e o resultado é aquele que já sabemos: um prejuízo de US$ 1,18 bilhão.
Quando se diz que o “eu não sabia” de Dilma não se justifica, já escrevi aqui e volto a fazê-lo, não se está a falar da conselheira Dilma Rousseff, mas da ministra da Casa Civil, que era, inequivocamente, a chefe do setor energético brasileiro. Era ela quem dava as cartas — era, afinal de contas, a mãe do PAC.
Sem que a Petrobras pudesse garantir a rentabilidade, a Astra jogou o contrato na mesa já em 2007 e pediu que se aplicasse a cláusula “Put Option”, já que a “Marlim” não estava sendo respeitada, e a Petrobras não estava oferecendo os tais 6,9% de rentabilidade. Os belgas queriam impor à empresa brasileira a compra da outra metade. De fato, o assunto foi parar no Conselho, e a conselheira e ministra Dilma Rousseff decidiu que era o caso de enfrentar a Astra na Justiça. Assim, a agora presidente tinha ciência das barbaridades desde 2007. Sobra a pergunta óbvia: por que não fez nada?
Quem preparou as justificativas técnicas para a compra da refinaria de Pasadena foram o então diretor da Área Internacional, Nestor Cerveró, e Paulo Roberto Costa, que era diretor de Refino e Abastecimento. É aquele senhor que foi preso pela PF na Operação Lava-Jato, que apura a lavagem de dinheiro no valor de R$ 10 bilhões. Gente fina! Se Dilma sabia de tudo desde 2007, por que Cerveró e Costa continuaram na empresa? Atenção! O ex-diretor que agora está preso — e não foi por causa do rolo de Pasadena — só deixou a Petrobras em março de 2012, há meros dois anos. Cerveró migrou para a direção financeira da poderosa BR Distribuidora.
Dilma não tomou iniciativa para investigar a lambança quando presidia o conselho e não o fez também depois de presidente da República, quando a Petrobras se viu obrigada pela Justiça americana a comprar, sim, a outra metade da refinaria por US$ 820,5 milhões, que se somaram aos US$ 360 milhões que já haviam custado os primeiros 50% da empresa.
A Petrobras virou o símbolo da atuação desastrada e desastrosa do lulo-petismo. Em 2010, a empresa estava avaliada pelo mercado em R$ 380 bilhões; hoje, vale R$ 179 bilhões — um tombo de mais de R$ 200 bilhões. Era a 12ª maior empresa do mundo; hoje, é a 120ª.
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