terça-feira, 15 de abril de 2014
Petistas pedem a "cabeça"de jornalistas em todo o pais.
Quanto mais conheço os métodos da esquerda bolivariana, mais indignado fico com quem dá crédito a esse embuste: o eleitor que não se importa de ser traído. Para mim isso é gostar de chifre. Igual àquela história do sujeito que fala pro outro: ”Acabei de ver a sua mulher transando com o seu melhor amigo”. O cara traído sai correndo em direção à sua casa. Mais tarde ele volta com a fisionomia carrancuda. E o sujeito que o alertou: “E aí? O que você fez com o seu ‘melhor amigo’?”. E o chifrudo, furioso, responde: “O cara nem era meu amigo!”. O sujeito fica chocado, não acredita no que está vendo e ouvindo, e insiste em lhe abrir os olhos: “Então o cara que lhe traiu era outro!”. E o traído, mostrando “revolta” com a pessoa que deveria agradecer: “Nem era o outro! Era o mesmo!”. É o que acontece com a jornalista. Alerta ao povo que está sendo traído pelo desgoverno e, ao invés de agradecimentos, recebe bordoadas de traidores e traídos. A conclusão que a gente chega é isso que está aí pra todo mundo ver. Não adianta chamar a atenção de quem não se incomoda, até gosta, de ser enganado, traído, roubado. O fato: o jornalismo independente, testemunha ocular do “anos do lulla”, que deseja relatar a realidade, está sendo obrigado, pelo podre poder, a se calar. Silvio Santos, Caetano, Gilberto Gil, Chico Buarque… Quem os viu, quem os vê. Ficar calado diante de vergonhas como esse caso da Sheherazade, das duas, uma: é cúmplice do sistema lullopetralha, ou é gostar de chifre – ou as duas coisas juntas. “Cale-se! Afasta de mim esse ‘cale-se’!”… O poder não muda as pessoas, revela. Jotinha-ES
Veja:SBT cede à patrulha e corta as opiniões de Sheherazade.
O SBT cedeu à pressão, ao alarido e à gritaria dos censores em tempos democráticos e decidiu proibir os comentários da jornalista Rachel Sheherazade. Os autoritários, os imbecis e os esquerdopatas estão felizes. São, ademais, mentirosos porque fingem uma indignação que não têm para alimentar os preconceitos que têm. Na origem da polêmica, está um comentário que Sheherazade fez no ar quando um jovem assaltante foi detido por moradores e atado a um poste. Já escrevi um post a respeito no dia 10 de fevereiro. Embora eu não endosse o comentário da jornalista, É UMA MENTIRA ESCANDALOSA QUE ELA TENHA APOIADO AQUELE TIPO DE TRATAMENTO.
Ela disse outra coisa. Afirmou que, numa sociedade em que o estado é omisso e em que a violência se dissemina, é “compreensível” aquela atuação da população. Dias depois, diga-se, o rapaz foi detido novamente por suas vítimas habituais. Para não apanhar, começou a gritar: “Eu sou o do poste. Sabe com quem está falando?”. Ele sabia que os cretinos deslumbrados o tinham tornado uma celebridade.
Certamente haverá um bando de tontos, inclusive no meio jornalístico, aplaudindo a decisão, sem se dar conta de que está botando a própria cabeça na guilhotina. É mentira que Sheherazade esteja sendo punida por aquela opinião. Ela está sendo calada porque não emite, na TV, pontos de vista considerados consensuais; porque não lustra os preconceitos politicamente corretos que tomam conta da TV aberta; porque não segue, enfim, a manada.
Vocês já se deram conta do vocabulário que se tornou usual nas TVs brasileiras — sem exceção — a partir das 21h? Temas de relativa complexidade moral — de dilemas éticos à questão da sexualidade — são levados em cena aberta, e é certo que há crianças do outro lado da tela, não é? Ah, mas em matéria se sexualidade, de formação familiar, de consumo de drogas, de desassombro vocabular, mesmo quando, reitero, há crianças envolvidas inclusive nas cenas, aí somos todos libertários; aí ninguém quer correr o risco de parecer reacionário; aí a mãe pode levar o filho para o ambiente em que mantém flertes lésbicos. Afinal, o que é que tem? Lesbianismo é comum.
E não serei eu aqui a dizer que seja incomum, não é? Não estou defendendo censura nenhuma, antes que algum bobalhão leia que o que não está escrito. Eu já disse que não brigo com TVs, com programas de humor na Internet, com nada disso. Defendo apenas que se desligue a TV e que não se veja o tal programa. E pronto! Mas sigamos. Aprendi, dada a educação moral e cívica ora em vigência, que um gay esmagado pelo pai pode sequestrar e jogar uma criança no lixo, tentar matar uma pessoa, financiar o sequestro dessa mesma criança; chantagear, extorquir, fazer o diabo. Se ele descobrir o amor verdadeiro e se isso significar a adesão da maior emissora do país a uma causa “progressista”, tudo vale a pena. O bandido merece perdão. Já a bandida heterossexual morre eletrocutada numa cerca para deixar de ser safada. O pai homofóbico termina seus dias babando e dependendo daquele a quem tanto hostilizou. Quem mandou ser tão malvado e, em certa medida, literalmente cego de heterossexualismo e machismo? E não duvido que muitas mulheres tenham achado “liiinda” a novela misógina. O Brasil está ficando burro.
Essa mesma televisão, no entanto, não pode comportar as opiniões de Rachel Sheherazade. Quais opiniões? Aquela de que é “compreensível” que a população se revolte e decida fazer justiça. Não! Ninguém nem está ligando pra isso. O problema são as outras opiniões que ela tem. Se há manifestantes violentos nas ruas, em vez de ela verter a baba adesista, tão comum hoje em dia, ela critica; se bandidos cometem atrocidades, em vez de ela se compadecer com a suposta origem social da violência — uma mentira! —, ela pede cadeia; se há invasão de propriedade privada, em vez de ela se solidarizar com invasores, deixa claro que aquele não é o caminho.
Isso não pode! Sheherazade poderia estar emitindo opiniões com esse conteúdo em qualquer democracia do mundo. Não na nossa! Na nossa democracia, todos têm de estar alinhados com os cânones do pensamento politicamente correto. Ou não pode trabalhar. Vejam os debates sobre os 50 anos do golpe militar de 1964. Eu falei “debates”? Uma ova! Não houve! Ao contrário: sob o pretexto de que todos defendemos a democracia, o que se viu nas TVs foi um espetáculo de mistificação. Mais um pouco, João Goulart só não foi chamado de competente…
PCdoB e PSOL
PCdoB e PSOL resolveram recorrer ao Ministério Público contra Sheherazade. Pedem abertamente a cabeça da jornalista, ameaçando a emissora com o corte de verbas de publicidade oficial. PCdoB e PSOL falando em nome da democracia? Dois partidos que defendem a ditadura chavista? Que defendem a ditadura cubana? Que defendem regimes que prendem pessoas por delitos de opinião? Que se alinham com as milícias bolivarianas?
Quem vai dar aula de tolerância a Rachel Sheherazade? A deputada Jandira Feghali? O partido que, até outro dia, foi flagrado em relações incestuosas com ONGs de mentirinha para enfiar a mão no dinheiro público? Que ainda não perdoou Krushev? Nem chego a considerar a tal Jandira um ser da nossa era! Espero que ela não tente me calar também!
Muito bem! Agora Sheherazade não vai mais emitir opiniões. O Brasil ficou melhor por isso? Teremos, agora, mais liberdade de expressão? A verba publicitária oficial pode ser usada por veículos de comunicação que defendem abertamente a roubalheira havida na Petrobras, mas não poderia ir para o SBT porque havia lá uma jornalista que dizia coisas incômodas. Considerando o padrão da TV aberta brasileira, Sheherazade é que virou um problema? Mostrar o traseiro e o bilau em reality show pode, mas afirmar que a população, sem estado, acaba fazendo justiça com as próprias mãos é proibido? Engraçado! Na democracia americana, a bunda e o bilau na TV abertas seriam proibidos, mas a opinião política é livre. Vai ver é por isso que os EUA são os EUA, e o Brasil é o Brasil. Na novelas das nove, se podem defender a descriminação das drogas e o aborto — hoje considerados crimes pela legislação brasileira — e da pior forma possível: no modelo merchandising ideológico, de forma mais ou menos sorrateira. Mas ai de um jornalista que emita uma opinião que ofenda as polícias do pensamento!Fonte:Por
Reinaldo Azevedo(Veja)
Ela disse outra coisa. Afirmou que, numa sociedade em que o estado é omisso e em que a violência se dissemina, é “compreensível” aquela atuação da população. Dias depois, diga-se, o rapaz foi detido novamente por suas vítimas habituais. Para não apanhar, começou a gritar: “Eu sou o do poste. Sabe com quem está falando?”. Ele sabia que os cretinos deslumbrados o tinham tornado uma celebridade.
Certamente haverá um bando de tontos, inclusive no meio jornalístico, aplaudindo a decisão, sem se dar conta de que está botando a própria cabeça na guilhotina. É mentira que Sheherazade esteja sendo punida por aquela opinião. Ela está sendo calada porque não emite, na TV, pontos de vista considerados consensuais; porque não lustra os preconceitos politicamente corretos que tomam conta da TV aberta; porque não segue, enfim, a manada.
Vocês já se deram conta do vocabulário que se tornou usual nas TVs brasileiras — sem exceção — a partir das 21h? Temas de relativa complexidade moral — de dilemas éticos à questão da sexualidade — são levados em cena aberta, e é certo que há crianças do outro lado da tela, não é? Ah, mas em matéria se sexualidade, de formação familiar, de consumo de drogas, de desassombro vocabular, mesmo quando, reitero, há crianças envolvidas inclusive nas cenas, aí somos todos libertários; aí ninguém quer correr o risco de parecer reacionário; aí a mãe pode levar o filho para o ambiente em que mantém flertes lésbicos. Afinal, o que é que tem? Lesbianismo é comum.
E não serei eu aqui a dizer que seja incomum, não é? Não estou defendendo censura nenhuma, antes que algum bobalhão leia que o que não está escrito. Eu já disse que não brigo com TVs, com programas de humor na Internet, com nada disso. Defendo apenas que se desligue a TV e que não se veja o tal programa. E pronto! Mas sigamos. Aprendi, dada a educação moral e cívica ora em vigência, que um gay esmagado pelo pai pode sequestrar e jogar uma criança no lixo, tentar matar uma pessoa, financiar o sequestro dessa mesma criança; chantagear, extorquir, fazer o diabo. Se ele descobrir o amor verdadeiro e se isso significar a adesão da maior emissora do país a uma causa “progressista”, tudo vale a pena. O bandido merece perdão. Já a bandida heterossexual morre eletrocutada numa cerca para deixar de ser safada. O pai homofóbico termina seus dias babando e dependendo daquele a quem tanto hostilizou. Quem mandou ser tão malvado e, em certa medida, literalmente cego de heterossexualismo e machismo? E não duvido que muitas mulheres tenham achado “liiinda” a novela misógina. O Brasil está ficando burro.
Essa mesma televisão, no entanto, não pode comportar as opiniões de Rachel Sheherazade. Quais opiniões? Aquela de que é “compreensível” que a população se revolte e decida fazer justiça. Não! Ninguém nem está ligando pra isso. O problema são as outras opiniões que ela tem. Se há manifestantes violentos nas ruas, em vez de ela verter a baba adesista, tão comum hoje em dia, ela critica; se bandidos cometem atrocidades, em vez de ela se compadecer com a suposta origem social da violência — uma mentira! —, ela pede cadeia; se há invasão de propriedade privada, em vez de ela se solidarizar com invasores, deixa claro que aquele não é o caminho.
Isso não pode! Sheherazade poderia estar emitindo opiniões com esse conteúdo em qualquer democracia do mundo. Não na nossa! Na nossa democracia, todos têm de estar alinhados com os cânones do pensamento politicamente correto. Ou não pode trabalhar. Vejam os debates sobre os 50 anos do golpe militar de 1964. Eu falei “debates”? Uma ova! Não houve! Ao contrário: sob o pretexto de que todos defendemos a democracia, o que se viu nas TVs foi um espetáculo de mistificação. Mais um pouco, João Goulart só não foi chamado de competente…
PCdoB e PSOL
PCdoB e PSOL resolveram recorrer ao Ministério Público contra Sheherazade. Pedem abertamente a cabeça da jornalista, ameaçando a emissora com o corte de verbas de publicidade oficial. PCdoB e PSOL falando em nome da democracia? Dois partidos que defendem a ditadura chavista? Que defendem a ditadura cubana? Que defendem regimes que prendem pessoas por delitos de opinião? Que se alinham com as milícias bolivarianas?
Quem vai dar aula de tolerância a Rachel Sheherazade? A deputada Jandira Feghali? O partido que, até outro dia, foi flagrado em relações incestuosas com ONGs de mentirinha para enfiar a mão no dinheiro público? Que ainda não perdoou Krushev? Nem chego a considerar a tal Jandira um ser da nossa era! Espero que ela não tente me calar também!
Muito bem! Agora Sheherazade não vai mais emitir opiniões. O Brasil ficou melhor por isso? Teremos, agora, mais liberdade de expressão? A verba publicitária oficial pode ser usada por veículos de comunicação que defendem abertamente a roubalheira havida na Petrobras, mas não poderia ir para o SBT porque havia lá uma jornalista que dizia coisas incômodas. Considerando o padrão da TV aberta brasileira, Sheherazade é que virou um problema? Mostrar o traseiro e o bilau em reality show pode, mas afirmar que a população, sem estado, acaba fazendo justiça com as próprias mãos é proibido? Engraçado! Na democracia americana, a bunda e o bilau na TV abertas seriam proibidos, mas a opinião política é livre. Vai ver é por isso que os EUA são os EUA, e o Brasil é o Brasil. Na novelas das nove, se podem defender a descriminação das drogas e o aborto — hoje considerados crimes pela legislação brasileira — e da pior forma possível: no modelo merchandising ideológico, de forma mais ou menos sorrateira. Mas ai de um jornalista que emita uma opinião que ofenda as polícias do pensamento!Fonte:Por
Reinaldo Azevedo(Veja)
Abuso sexual é o maior problema de jovens e crianças no futebol, diz Unicef
Crianças e jovens que dão início à carreira como jogadores de futebol no Brasil têm no abuso e na exploração sexual por parte de adultos o maior problema a ser enfrentado. É esta a conclusão de um estudo realizado pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e pela Secopa-BA (secretaria estadual para a Copa do Mundo), que será lançado nesta terça-feira, em Salvador, na Arena Fonte Nova.
O relatório "A Infância entra em campo – riscos e oportunidades para crianças e adolescentes no futebol" é baseado em pesquisas qualitativas feitas com crianças, jovens, jogadores, familiares, técnicos e outros profissionais de grandes clubes da capital baiana, que abriram suas portas para a agência da ONU (Organização das Nações Unidas). De acordo com a Unicef, nem sempre os ambientes destinados à prática esportiva se constituem espaços seguros, onde os direitos da infância e da adolescência são respeitados.
No que se refere à questão da sexualidade, o abuso e a exploração são os principais problemas. "Abuso sexual é quando um adulto se envolve sexualmente com uma criança ou incapaz, em busca de prazer. Já a exploração sexual é quando crianças e jovens são aliciados por maiores de idade para festas ou encontros sexuais, com o objetivo de obter ganho econômico com a atividade", explica Fabiana Gorenstein, oficial de proteção do Unicef e uma das técnicas envolvidas no estudo.
E tais casos, que chegaram ao conhecimento do Unicef, são passíveis de denúncia e investigação por parte das autoridades policiais? "Não", explica Fabiana, "infelizmente o que impera é a Lei do Silêncio. O estudo detectou que muita gente conhece quem já passou por isso, mas ninguém admite a participação em práticas sexuais envolvendo crianças e adultos".
Ainda de acordo com a oficial de proteção da Unicef, "as crianças e jovens são comprometidas com a possibilidade de carreira que o futebol proporciona, e por isso abrem mão de outros direitos fundamentais e deixam de lutar para que eles sejam garantidos".
O relatório "A Infância entra em campo – riscos e oportunidades para crianças e adolescentes no futebol" é baseado em pesquisas qualitativas feitas com crianças, jovens, jogadores, familiares, técnicos e outros profissionais de grandes clubes da capital baiana, que abriram suas portas para a agência da ONU (Organização das Nações Unidas). De acordo com a Unicef, nem sempre os ambientes destinados à prática esportiva se constituem espaços seguros, onde os direitos da infância e da adolescência são respeitados.
No que se refere à questão da sexualidade, o abuso e a exploração são os principais problemas. "Abuso sexual é quando um adulto se envolve sexualmente com uma criança ou incapaz, em busca de prazer. Já a exploração sexual é quando crianças e jovens são aliciados por maiores de idade para festas ou encontros sexuais, com o objetivo de obter ganho econômico com a atividade", explica Fabiana Gorenstein, oficial de proteção do Unicef e uma das técnicas envolvidas no estudo.
E tais casos, que chegaram ao conhecimento do Unicef, são passíveis de denúncia e investigação por parte das autoridades policiais? "Não", explica Fabiana, "infelizmente o que impera é a Lei do Silêncio. O estudo detectou que muita gente conhece quem já passou por isso, mas ninguém admite a participação em práticas sexuais envolvendo crianças e adultos".
Ainda de acordo com a oficial de proteção da Unicef, "as crianças e jovens são comprometidas com a possibilidade de carreira que o futebol proporciona, e por isso abrem mão de outros direitos fundamentais e deixam de lutar para que eles sejam garantidos".
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Serrinha precisa votar em um candidato "Filho da Terra".
Em todos os lugares da cidade que alguém comenta sobre pré-candidatos a deputado estadual é fácil de notar no desejo do povo,a vontade de se ter um candidato da terra. Já fizemos várias enquetes em que o nome de Adriano Lima sempre se destaca na opinião dos Serrinhenses,e ganha força em toda a região do sisal.
Serrinha precisa se libertar de ficar dependendo de favores de candidatos de fora, que quase sempre nunca nos dão assistência. Toda eleição é isso, aparecem candidatos de dar no meio da canela, nomes de deputados que as vezes nunca ouvimos falar, mas que mantém seus cabos eleitorais como assessores deles.
Toda vida sempre foi assim, demos muitos votos a candidatos de fora e nunca somos lembrados em nada,Serrinha sempre fica esquecida. Vejam exemplos como:A saúde e segurança,que não tem um deputado para interceder.Isso sem se falar em órgãos importantes do Governo Estadual que teve que ir para outros municípios que tinham um representante na Assembléia legislativa.Precisamos de um filho da terra para brigar por nós, para fazer esse município sair desse buraco. O que vemos muito por aqui são "assessores" de deputados que não fazem nada, passam o tempo todo só recebendo o salário dos candidatos a deputado e quando chega o período de eleição saem correndo fazendo propaganda do seu candidato.
Vamos mudar o ritmo dessa cidade, vamos acreditar em pessoas comprometidas com a população,vamos votar no filho de Serrinha,não vamos abri espaço para "forasteiros". vamos nos mobilizar para eleger um filho da Terra. Chega de ficar criando expectativa de candidatos salvador da pátria, só porque chegam aqui com o bolso cheio de dinheiro, nos tapeiam e no fim nos dão chutes nos traseiros. O momento é agora,Serrinha precisa ser um pouquinho mais bairrista, sair dessa briga politiqueira e se preocupar mais com o nosso bem estar. Não é justo uma cidade com uma população de quase 80 mil habitantes,não ter um representante na Assembléia Legislativa.Pense nisso meu povo!.
Serrinha precisa se libertar de ficar dependendo de favores de candidatos de fora, que quase sempre nunca nos dão assistência. Toda eleição é isso, aparecem candidatos de dar no meio da canela, nomes de deputados que as vezes nunca ouvimos falar, mas que mantém seus cabos eleitorais como assessores deles.
Toda vida sempre foi assim, demos muitos votos a candidatos de fora e nunca somos lembrados em nada,Serrinha sempre fica esquecida. Vejam exemplos como:A saúde e segurança,que não tem um deputado para interceder.Isso sem se falar em órgãos importantes do Governo Estadual que teve que ir para outros municípios que tinham um representante na Assembléia legislativa.Precisamos de um filho da terra para brigar por nós, para fazer esse município sair desse buraco. O que vemos muito por aqui são "assessores" de deputados que não fazem nada, passam o tempo todo só recebendo o salário dos candidatos a deputado e quando chega o período de eleição saem correndo fazendo propaganda do seu candidato.
Vamos mudar o ritmo dessa cidade, vamos acreditar em pessoas comprometidas com a população,vamos votar no filho de Serrinha,não vamos abri espaço para "forasteiros". vamos nos mobilizar para eleger um filho da Terra. Chega de ficar criando expectativa de candidatos salvador da pátria, só porque chegam aqui com o bolso cheio de dinheiro, nos tapeiam e no fim nos dão chutes nos traseiros. O momento é agora,Serrinha precisa ser um pouquinho mais bairrista, sair dessa briga politiqueira e se preocupar mais com o nosso bem estar. Não é justo uma cidade com uma população de quase 80 mil habitantes,não ter um representante na Assembléia Legislativa.Pense nisso meu povo!.
Governo investirá até R$ 5 mi em festas juninas no interior; telões estão na programação
Cerca de 120 cidades do interior devem receber verbas do governo do Estado para serem usadas durante o São João. Por meio de um convênio previsto para ser firmado com a Empresa de Turismo da Bahia (Bahiatursa) e a Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo (Secopa), 50 delas devem receber incrementos para envolver a Copa do Mundo nas festas juninas. O investimento previsto para o financiamento da festa – que contará com telões, além dos fogos, shows e comidas típicas – em cada município é de R$ 30 mil. Embora o mundial de futebol aconteça no mesmo período do São João, os gestores não esperam redução de público nas cidades com tradição. Fernando Ferrero, presidente da Bahiatursa, considera a coincidência do calendário de festas juninas com o da Copa “uma oportunidade de mostrar o São João da Bahia para o mundo”. “Quem gosta de São João já costuma ir para a festa todo ano e isso não muda. O que estamos buscando é um diferencial”, diz Ednaldo Ribeiro, vice-prefeito de Cruz das Almas, responsável pela coordenação da festa local. Ele garante que até o final de abril a programação será divulgada. A secretária de Turismo de Lençóis, Michele Nonato, também está otimista. “Lençóis já tem uma tradição de receber o público estrangeiro, então, esperamos o crescimento do número de turistas”, afirma. Em Amargosa, onde a festa usará como tema uma homenagem ao artesanato baiano, já estão definidos quatro telões de LED que irão ficar na Praça do Bosque. Já em São Francisco do Conde, os espaços com telões vão ser inaugurados no dia 12, quando o Brasil joga contra a Croácia, em São Paulo, na abertura do Mundial. No total, entre R$ 4 e R$ 5 milhões devem ser investidos pelo governo do Estado nas festas do interior.
Ex-presidente Fernando Collor será julgado pelo STF por peculato e corrupção passiva
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará no próximo dia 24 de abril a ação penal que envolve o senador Fernando Collor (PTB-AL), acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de peculato e corrupção passiva, no período em que Collor ainda era presidente da República. Os casos teriam acontecido entre 1991 e 1992. A denúncia contra Collor foi recebida pela Justiça de primeira instância em 2000 e chegou ao Supremo em 2007. A relatora da ação penal é a ministra Cármen Lúcia. Em novembro do ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF rapidez no julgamento do caso. Com a demora do julgamento, a acusação de falsidade ideológica já prescreveu. "Para os crimes de peculato e de corrupção passiva, o prazo prescricional pela pena mínima já foi superado, de modo que, no entender do Ministério Público, é preciso conferir prioridade ao caso em tela", afirmou Janot. O processo estava parado no gabinete de Cármen Lúcia há quatro anos. O processo foi encaminhado ao ministro revisor Dias Toffoli no dia seguinte ao pedido do MPF para dar celeridade ao julgamento. A data do julgamento foi marcada pelo presidente da Corte, Joaquim Barbosa. A denúncia aponta que durante o governo do ex-presidente Collor foi instaurado um “esquema de corrupção e distribuição de benesses com dinheiro público” em contratos de publicidade. Segundo o órgão, o esquema envolvia o ex-presidente, o secretário particular da Presidência e empresários. O sistema, de acordo com o MPF, consistia no pagamento de propina de empresários aos agentes públicos para que eles saíssem vencedores em licitações de contratos de publicidade e propaganda com o governo. Os valores eram depositados em contas bancárias de laranjas. A defesa do atual senador nega as acusações e afirma que a denúncia apresenta falhas, como não apontar os atos que teriam sido praticados pelo ex-presidente Collor. “A acusação em momento algum descreve qual foi a atuação do então presidente na realização das referidas licitações ou por que meio teria influenciado seu resultado a fim de propiciar a transferência ilícita de recursos públicos para terceiros", afirmou a defesa.
Juízes absolvem motoristas flagrados no bafômetro por meio de nova interpretação da Lei Seca
Graças a uma interpretação mais branda da Lei Seca, motoristas pegos no teste do bafômetro têm sido absolvidos quando não demonstram estar embriagados. No novo entendimento dos juízes, não basta ser flagrado com nível de álcool acima do permitido no sangue, é preciso também ter perdido os reflexos, ou seja, a "capacidade motora" para dirigir. A atitude tem como base a alteração da parte principal do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, que retirou a expressão "concentração de álcool" e colocou “capacidade psicomotora”. Sob tal argumento, foram rejeitadas denúncias do Ministério Público contra motoristas flagrados com quantidade proibida de álcool no sangue e outros foram absolvidos. No Maranhão, o juiz Paulo Afonso Vieira Gomes rejeitou denúncia do MP contra um homem que pilotava uma motocicleta e cujo teste de alcoolemia apontou 0,595 mg/l de sangue. Na 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, órgão de segunda instância, houve divergência sobre o tema, mas o colegiado absolveu, por maioria, um motorista de Panambi que chegou a ser preso em flagrante e denunciado com base na legislação anterior, por dirigir com 9 decigramas de álcool no sangue. A nova interprestação sobre a lei, no entanto, não é sempre utilizada para livrar todos os motoristas que se recusarem a soprar o bafômetro. Além de não haver escapatória da punição administrativa, as decisões judiciais mostram que os outros meios de prova se tornaram eficazes para punir quem dirige embriagado. Pesquisas mostram que o número de presos aumentou. Apenas no período de janeiro a março de 2014 foram presos 2.322 motoristas embriagados, número que supera todo o ano de 2011, quando houve 1.658 presos. Em 2013, foram 11.868 prisões. As informações são do G1.
Negociação PM: Associação de praças fala em retrocesso com governo da Bahia e Oficiais reitera
A Associação dos Praças da Polícia Militar encaminhou nota à imprensa, na manhã desta segunda-feira (14), sobre as negociações com o governo do Estado. De acordo com o texto, "o governo ignora propostas das entidades de classe, discutidas por nove meses no Grupo de Trabalho (GT), e apresenta Plano Modernização que representa retrocesso de direitos para entidades de classe". Entre os pontos listados aparecem: "a não apresentação da proposta sobre remuneração; a lei continua sendo desrespeitada em relação aos policiais e bombeiros militares inativos e viúvas, no que se refere a paridade salarial entre ativa e reserva; o art. 47 da Constituição Estadual que estabelece isonomia entre as carreiras do sistema de Segurança Pública não está sendo respeitado; as vagas criadas para a carreira não são suficientes para dar fluidez; aumento do interstício do posto de tenente de quatro para cinco anos; suspensão por até 120 dias, sem remuneração, entre outros". Para votar as propostas junto à categoria, os PMs realizam assembleia nesta terça-feira (15), às 15h, no Wet´n Wild, na Avenida Paralela. Nesta segunda (14), às 20h, acontece assembleia dos oficiais, no clube da categoria, na Avenida Dendezeiros. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente da Força Invicta, coronel Edmilson Tavares, reiterou o descontentamento com o Palácio de Ondina. "O governo modificou tudo e não apresentou proposta de reajuste. Hoje não há indicativo para votar uma possível paralisação. Mas isso não é descartado...", pontuou.
Paulo Souto:"Eu acho que é uma campanha realmente dura, difícil."
Com a candidatura anunciada oficialmente quatro meses após a divulgação do nome petista para a concorrência à sucessão ao governo do Estado, o escolhido da “união das oposições”, o ex-governador Paulo Souto (DEM), considera “legítimas” as aspirações do ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB), e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) a encabeçar a chapa majoritária e acredita que o gestor de Salvador, ACM Neto (DEM), foi “um grande árbitro” na condução do processo de escolha. “Dificilmente se poderia desejar algo mais forte, mais robusto para disputar uma eleição: uma chapa que está reunindo os três maiores partidos da oposição”, defendeu, em entrevista ao Bahia Notícias. Souto nega haver um acordo tácito para que, caso seja eleito, não dispute a reeleição a fim de que Neto seja lançado ao cargo em 2018, embora admita a possibilidade de abrir caminho para o correligionário, a depender da avaliação futura do governo democrata. “Será um candidato fortíssimo e será um candidato do nosso partido. Todo o esforço que nós podemos fazer para a Bahia ter as suas aspirações atendidas, faremos. Se essa for a inspiração da Bahia, será extremamente confortável para todos nós”, avalia. O ex-governador elenca os índices negativos da violência no estado e os problemas na assistência à saúde como os problemas principais da gestão Jaques Wagner e que devem ser debatidos durante a campanha.
Bahia Notícias: O senhor chegou a hesitar ser candidato, falou na Lavagem do Bonfim do ano passado – é claro que tem bastante tempo – que não era seu desejo. Geddel Vieira Lima reclama que, de última hora, o senhor bateu o martelo dizendo que queria ser candidato. O que aconteceu para mudar de opinião?
Paulo Souto: Minha posição inicial era de precaução, porque eu achava que, pelas posições que eu já tinha ocupado, era natural que eu deixasse aberto para que novas aspirações pudessem ser colocadas. Daí a minha posição. O que é que eventualmente fez que eu refluísse disso? Além, naturalmente, de toda conjuntura partidária que apontava muito nessa direção, eu dizia o seguinte, que tinha uma coisa que era importante para que eu tomasse uma posição: é se eu sentisse, depois de ser governador duas vezes, que havia certo movimento de opinião pública favorável à minha candidatura. Esse foi o ponto fundamental. Na hora que eu fiquei convencido disso, eu fiquei na condição de não poder me furtar, não apenas com relação ao partido, mas com relação a uma tendência que havia na Bahia, que era referida, por exemplo, em pesquisas de opinião, de que eu poderia ser um bom candidato para reunir a oposição. Eu acho que são perfeitamente naturais as aspirações, por exemplo, inicialmente até de João Gualberto [ex-prefeito de Mata de São João], do PSDB, do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que demorou um pouco mais. Isso é uma coisa perfeitamente natural. Nós tínhamos que encarar isso com a maior naturalidade possível, mas o que importa é que a união foi feita. Eu acho que a união foi feita principalmente porque todos nós percebemos que era isso que uma parte expressiva do eleitorado na Bahia queria. Nós não tínhamos o direito de frustrar isso. Isso foi fundamental para que essa união fosse alcançada. É natural que, em um processo desse, possa, aqui ou ali, ocorrer algum tipo de percalço, mas o importante é que terminou, eu acho, muito bem. Acho que estão todos muito envolvidos desde o primeiro momento para a responsabilidade que nós temos.
BN: O PSDB chegou a falar que tinha preferência pelo nome de Paulo Souto. Alguns tinham até coragem de admitir isso publicamente, não todos. No final das contas, quando Aécio Neves veio a Salvador no Carnaval, eu puxei esse assunto com ele, porque eu tinha escutado do PSDB de que havia uma preocupação sobre um possivel palanque de Geddel Vieira Lima para Aécio. Isso foi determinante devido a uma maior facilidade de um palanque Aécio/Paulo Souto do que Aécio/Geddel?
PS: Não. Eu acho que, de qualquer sorte, no nosso ponto de vista, nós iríamos tomar esse caminho na candidatura presidencial. Não creio que isso não tenha sido nada determinante. Agora, tudo isso era cogitado, era avaliado. Dificilmente se poderia desejar algo mais forte, mais robusto para disputar uma eleição: uma chapa que está reunindo os três maiores partidos da oposição.
BN: Em nome disso, o PMDB lançou mão da candidatura de Geddel para o governo. Agora chegou a ser cogitada a nomeação do ex-deputado federal Leur Lomanto para a Semut. Ficou a impressão de que há certa dívida do grupo com o PMDB. O senhor acha que existe realmente isso?
PS: Acho que não. Eu tenho convicção de que essa posição partiu do prefeito ACM Neto, que foi um grande árbitro. Ele sempre disse que não era desejo dele e que não poderia fazer isso. É natural que, em um momento como esse, algumas aspirações eventualmente pudessem não ser realizadas. Ele fez com toda tranquilidade. Eu acho que a palavra conciliação foi dominante nessa estratégia final que terminou com êxito. Eu só quero dizer que todas as aspirações desse processo foram muito legítimas. Eram muito legítimas as aspirações do ex-ministro Geddel Vieira Lima, mas quero ressaltar, de forma muito clara, o fator determinante nesse desfecho. Ele foi uma figura importante para isso. Ele tinha uma aspiração e, nesse momento, foi possível que a luta pela união fizesse com que se incorporasse a esse projeto, da mesma forma que o PSDB tinha um candidato. Eu acho que a sensação que eu tinha é que uma parte grande da população da Bahia, que desejava isso, não nos perdoaria se nós não conseguíssemos isso. Iríamos ficar tachados de personalistas e individualistas, como se estivéssemos lutando por interesses individuais. Como, nesse momento, estou sendo candidato a governador, tenho que fazer uma referência especial a ele, que entendeu isso e já está incorporado para a gente começar uma luta que eu tenho certeza que é a que a Bahia está esperando.
BN: Mas o PMDB acabou ficando com dois postos. Porque Joaci Góes, que é do PSDB, foi indicado por Geddel. O senhor não acha que o PMDB ficou poderoso demais nessa chapa?
PS: Eu não quero encarar o problema de poderoso dentro da chapa. O que eu acho que é importante é nós olharmos se essa foi uma chapa que atendeu às expectativas de uma grande parte da população. Isso foi feito, naturalmente, com toda a aquiescência do PSDB que foi um partido que, desde primeira hora, aderiu, não a mim, mas ao conceito de que a oposição deveria ficar unida. Naturalmente que manifestações de preferências são normais.
BN: O senhor acha que seu vice, Joaci Góes, vai agregar bastante à campanha? De que forma?
PS: É verdade que é um político que, de algum tempo para cá, estava afastado, mas já foi um político forte, foi um homem que teve participação importante na Constituinte. É um empresário, um escritor, um estudioso de muitos assuntos e acho que agrega no sentido de atender às expectativas desses partidos que, afinal de conta, compuseram a chapa.
BN: Mas de voto ele ainda vai ficar devendo...
PS: Não acho que esse seja o problema fundamental na escolha de um candidato a vice. Acho que a capacidade de agregar é muito mais importante propriamente do que a capacidade de, diretamente, influir em uma determinada votação.
BN: O candidato do governador Jaques Wagner, Rui Costa, é apresentado como uma opção nova. Como o senhor pretende disputar? Quais são as principais diferenças entre o senhor e o candidato do PT?
PS: Eu acho que o problema de opção nova é uma coisa que em que se caracterizar mais pelo que cada um vai defender. O fato de surgir uma pessoa que, pela primeira vez, vai disputar um cargo, isso necessariamente não significa que ele possa representar o que nós habitualmente podemos chamar de novo. Acho que a capacidade de renovação é mais importante do que qualquer coisa e eu não creio que isso seja colocado dessa forma. Eu, por exemplo, em cada um dos governos que eu participei, tive oportunidade de colocar em prática programas e projetos que foram realmente inovações importantes na estrutura administrativa da Bahia. Então, isso para mim, é mais importante do que qualquer coisa. Eu continuo muito antenado a todas às movimentações que ocorrem no Brasil, para que a população possa perceber claramente que nós vamos, durante a campanha, discutir programas, projetos que sejam importantes para o estado.
BN: O senhor é candidato desde 1994. Veio de uma vitória ao governo, uma vitória ao Senado, outra vitória ao governo e as duas últimas derrotas ao governo. O senhor não crê que há um desgaste? Como reverter essa possível resistência do eleitorado?
PS: Não tem nenhuma evidência de que exista isso. Mesmo porque é preciso lembrar que, mesmo com relação à eleição de 2006, eu saí bem avaliado do governo. O problema ali não foi de natureza política e nem de avaliação do governo. Foi uma circunstância política e nacional, que teve uma influência muito grande aqui na eleição. Pelo menos todas as sondagens de opinião, as investigações mais qualitativas que nós fizemos, apontam na direção contrária. Se eu pudesse antecipar, diria que eu posso perceber uma opção por uma solução de confiança. Há certa frustração da população com as coisas que estão aí. Uma opção que diga: 'Nós sabemos exatamente o que os podemos esperar'. Sabendo quais são minhas qualidades e, eventualmente, quais meus defeitos, mas é, basicamente, diante das circunstâncias que nós estamos vendo no estado, uma solução que nós vimos que inspira confiança para a população.
BN: Rui Costa comparou, em entrevista ao BN, os oito anos do governo Paulo Souto com os oito anos do governo Jaques Wagner e disse que isso vai ser um mote de campanha. Segundo ele, em todos os indicadores o governo Wagner supera o seu. Alguns em até mais de 50%. É verdade isso?
PS: Não sei. Primeira coisa é o seguinte: eu coloco em dúvida a credibilidade dos números do governo. Vou dar um exemplo interessante. Um programa ótimo que espero que vá continuar. Você está assistindo, ao mesmo tempo, propaganda de mais de 100 mil casas, do governo federal e do governo do Estado. Então ficamos sem saber efetivamente...
BN: ...Quem é o pai da criança?
PS - Não. Eu sei quem é o pai da criança. Todos nós sabemos disso. É um programa do governo federal, com participação da Caixa Econômica Federal. Não sei exatamente que representação tem isso dentro do governo do Estado. Eu estou dizendo que é muito difícil essa comparação que vai ser feita porque eu não consigo credibilizar muitos dos dados que são oferecidos pelo governo do Estado. Mas eu não vou ter nenhum receio de focalizar isso. Minha prioridade não é essa. Mais adiante, minha prioridade é falar o que é que eu estou pensando para o futuro da Bahia. Eu acho que é isso que o eleitorado quer, mas não tenho nenhum receio de comparar. É preciso dizer que os números do Estado precisam muito ser auditados, porque eles são impressionantes. Eu, por exemplo, vou tomar os números que eles mesmos colocam e analisar isso. Às vezes, nós não temos informações suficientes para analisá-los. Nenhum problema quanto a isso, mas meu foco não vai ser esse. Meu foco vai ser pensar no futuro, que eu acho que é o que a Bahia deseja.
BN: Falando da perspectiva federal, já que o senhor mencionou programas divulgados pelo Estado que são do governo federal, há uma expectativa muito grande de reeleição da presidente Dilma Rousseff. As pesquisas apontam que ela é favorita. Se houver eleição de Dilma, como o senhor pretende governar?
PS: Um governador eleito para uma presidente eleita. Embora eu considere que não seja tão líquida e certa a reeleição. Acho que, se vocês forem analisar qualquer governante que tenha menos de 40% de bom e ótimo, começa a colocar um pouco de interrogação em o quê que pode significar a reeleição. Mas eu governei com Lula presidente e o que eu posso dizer é que eu não percebi nada dirigido, a não ser em um caso isolado que eu prefiro não citar. Acho que apenas houve coisas que não foram feitas no plano federal e até hoje não aconteceram. Por exemplo, a duplicação da BR-101, uma coisa que acontece em todos os estados do Nordeste. Se você pegar os jornais da época, eu falei isso insistentemente e até hoje não aconteceu na Bahia. Eu vou achar que isso não foi no meu governo? Se isso não aconteceu também durante oito anos do governo do PT? Deve ter havido dificuldades. Além disso, os programas federais hoje são institucionalizados. Eu não posso acreditar que ninguém vai deixar de fazer qualquer programa desse que aconteça em todos os estados. O maior exemplo disso é o convívio que o prefeito ACM Neto tem tanto com o governo do Estado quanto com a presidente da República. Acho que dessa armadilha a população da Bahia já saiu.
BN: Mas, de qualquer forma, Geddel Vieira Lima dentro do grupo, o PMDB na chapa, não facilita, caso aconteça isso? Porque o PMDB tem o vice-presidente da República, Michel Temer. Isso foi uma aposta?
PS: Não. Independeu completamente disso. As decisões aqui foram tomadas olhando o ambiente local. Se isso vier a ser um instrumento a mais, ótimo. Mas ninguém fez isso pensando nessa hipótese. Até porque eu acredito muito na cordialidade das relações institucionais entre os governadores e a Presidência da República.
BN: O PT já disse que o mote vai ser comparar os anos de Paulo Souto com os de Jaques Wagner. E Paulo Souto, pretende trazer o quê para a campanha? Qual vai ser o ponto frágil do PT a ser explorado?
PS: Como eu disse, depois do período de pré-campanha, além das preparações de natureza interna, mobilizando um grupo e ouvindo na campanha, eu estou preocupado em apontar programas para o futuro. Mas também eu não posso deixar de reconhecer que há certas áreas do governo que a atuação delas é indefensável. Você não pode imaginar, em quatro anos, quatro mil homicídios na Bahia. Salvador é considerada a 13ª cidade mais violenta do mundo, segundo a ONU. Então eu realmente não queria começar tratando desses assuntos, mas paciência. Já que as provocações estão vindo... É impossível conviver também com a de assistência na saúde que nós estamos vivendo. O assunto é difícil e complexo, mas estou colocando isso porque nenhum governo vai ter condição de atender plenamente a setores que são complexos na Bahia. Mas o problema é a propaganda, a publicidade dirigida e tendenciosa para passar para a população uma situação que efetivamente não existe. Então nós vamos mostrar isso. Não é a nossa prioridade, que é tentar focar mais algumas coisas para frente. Acho que ainda não é o momento de isso estar bem detalhado. Mas nada me amedronta com relação ao embate que vier a se instalar nesse sentido.
BN: O calcanhar de Aquiles do governo PT é a questão da segurança pública?
PS: Esses resultados são muito ruins para a Bahia. É muito difícil. É uma queixa generalizada da população, mas também acontece em uma outra área muito sensível que é a área de assistência à saúde, como eu falei. São dois pontos muito vulneráveis do governo. Eu quero dizer, com toda tranquilidade, que eu tenho consciência de que não são coisas que se resolvem com facilidade, mas o governo atual teve a oportunidade que ninguém teve na história recente da política na Bahia, que é o mesmo governador durante oito anos. Com tudo que eles falam, do tempo nosso, mas o mesmo governador, durante oito anos, não existe outro exemplo. Então foi uma oportunidade ímpar para evitar nesses setores, mas infelizmente isso não aconteceu.
BN: Sobre a crítica que o senhor faz à segurança pública, em todo o país a gente acompanha índices alarmantes de violência. O episódio da desocupação de uma favela no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, é um exemplo. O senhor realmente acha que é uma coisa local? A gente pode atribuir a uma falha do governo local?
PS: É evidente que eu não estou aqui para martirizar. Mas é evidente que houve uma mudança muito clara de patamar de 2007 para cá. Durante muito tempo, a tendência da Bahia foi contrária. O problema é que hoje, com todos esses problemas do Rio, as taxas de homicídio são menores do que na Bahia. Em São Paulo, são bem menores. Outros estados que também eram estados têm uma tendência de decrescer. Nós tivemos, nesse período, um aumento desusado dos índices de violência no estado. Então ainda que se diga que é um problema nacional, nós precisamos saber como se comportavam alguns estados que são comparáveis a nós. Alguns desses estão decrescendo continuamente. O que aconteceu na Bahia eu atribuo muito aos primeiros anos de governo, onde se desestruturou muito a segurança pública e isso repercutiu muito fortemente.
BN: Para o senhor, a violência se combate com maior força policial?
PS - É evidente que a causa estrutural não é essa, mas também não podemos chegar a outro extremo de subvalorizar o trabalho do sistema de segurança pública, que precisa ser efetivo. O que vocês estão falando do Rio, onde podem ocorrer os problemas que forem, mas era fundamental que o Estado recuperasse o domínio de certas áreas que estão ou que estavam sob “o governo do crime organizado”. Isso não é possível e tem que haver reação, mas não podemos entrar na armadilha da discussão de que a violência é uma questão apenas de origem social ou que se origina nas dificuldades do aparelho do sistema. Existem as duas coisas, mas nós temos um problema imediato que tem que ser resolvido com a polícia eficiente.
BN: É claro que o senhor ainda vai montar o plano de governo, que deve sair em julho como o do PT ou antes?
PS: Eu acho que por aí ou logo depois das convenções.
BN: Mas o senhor já deve ter ideia de quais vão ser as principais propostas que pretende discutir com a população?
PS: Eu tenho que tomar como referência um grande movimento de opinião que existiu no Brasil, que foram as manifestações do ano passado. Elas podem ter tido uma origem diversa, mas uma coisa ficou muito clara: a insatisfação da população com a qualidade dos serviços públicos: isso ficou extremamente claro. Embora possa parecer uma coisa óbvia, mas o foco muito forte é no sentido de melhorar e de qualificar mais os serviços públicos oferecidos à população. Eu estou falando em segurança, em saúde, em assistência social e educação. Porque essas coisas que parecem que eventualmente se constituem como uma rotina do governo não podem ser encaradas dessa forma. Tem que se constituir em uma preocupação fundamental. É claro que nós temos que continuar planejando, buscando recursos para os projetos mais estruturantes; mas não é possível falar de projetos de bilhões se hospitais não atendem às pessoas porque não têm médicos, as escolas não funcionam porque os terceirizados estão sem receber. A educação fica quase um ano em greve. Nós temos que tentar evitar isso. Então o foco é na melhoria dos serviços públicos, que é uma coisa que afeta diretamente o dia-a-dia da população. Eu confesso o perigo que existe em falar nisso. Porque as pessoas têm a ideia de que os problemas são indissolúveis, mas temos que procurar avançar. Ainda falando muito generalizadamente, outro ponto é que não se pode ter uma Bahia desenvolvida, se nós temos uma parte enorme do nosso território com problemas seríssimos. Eu quero falar do semiárido. Um programa estruturado para o semiárido, que nós começamos e avançamos muito no governo anterior, através de alguns programas setoriais, visando, por exemplo, buscar meios de aumentar a renda da população, aproveitando as possibilidades que o semiárido oferece em cada região. Acho que essa foi uma experiência boa que estava avançando e que infelizmente foi deixada de lado.
BN: Em Salvador, a gente tem observado um empenho fiscal do governo democrata de ACM Neto. Houve reajuste de IPTU e também um projeto de incentivo, o Nota Salvador. O senhor pretende também aumentar a arrecadação do governo para executar todas essas mudanças?
PS: Eu acho que o primeiro momento vai ser de aumentar a eficiência, mas não me ocorre, no primeiro momento, uma reforma tributária. Acho que na prefeitura, evidente que havia um espaço claro para isso, que foi o fato de há muitos anos não ter havido a reavaliação dos impostos. No Estado, à primeira vista, não vejo esse tipo de problema. O que eu vejo é a necessidade de aumentar a eficiência e atuar no lado da despesa. Eu considero que há sim uma margem de racionalidade, através de gastos mais qualificados. Acho que isso é possível fazer sim.
BN: O senhor falou de gastos de bilhões para fazer projetos e eu vou dar o exemplo da ponte Salvador-Itaparica. O senhor acha que é um projeto viável ou que o dinheiro que é aplicado nesta passagem poderia ser aplicado em outras áreas?
PS: Esse projeto, quando surgiu, foi com a perspectiva de que fosse financiado pelo setor privado. Hoje eu não vejo mais isso. A expectativa de financiamento é do setor público, de recursos do governo estadual e federal. Cabe a pergunta e, nesse momento, não estou qualificado para dizer se realmente é uma prioridade em relação a outros temas que são importantes para a população, como a extensão do transporte de massa, os programas de melhoria de infraestrutura das áreas consideradas de sub-habitação. É uma questão de ver se são recursos públicos que vão entrar nisso e ver quais são as prioridades. Eu quero dizer também, não me referindo especificamente a essa questão, que eu não vou ter absolutamente nenhum problema de discutir bons programas. Eu não vou adotar essa cartilha que o PT adotou quando entrou no governo. Às vezes só fazia mudar de nome. Se for assim, menos mal. Eu não vou ter essa obsessão. Se houver coisas boas, eu não vou ter problema nenhum em continuar programas que sejam efetivamente bons. Mas essas coisas vão ser avaliadas no momento certo. Eu não vou ter essa preocupação.
BN: Eu quero que o senhor destaque uma coisa muito positiva no governo de Wagner, uma coisa muito negativa e contrapusesse com outra coisa positiva e outra negativa do seu governo.
PS: Isso é muito complicado. Eu acho que realmente muito negativa no atual governo é a questão da segurança pública. Muito positiva do ponto de vista do governo de Estado, que seja efetivamente dele, eu poderia dizer, por exemplo, um programa de grandes eixos estaduais, nos primeiros anos de governo, foi uma coisa positiva. Mas me sinto até um pouco responsável por isso. Porque eu deixei um financiamento de US$ 180 milhões, aprovado em dezembro de 2006, que foi bem aproveitado pelo governo. Eu acho que isso foi uma coisa positiva. Agora é bem diferente da publicidade que está aí, dos quilômetros de estradas que são equivalentes a ir daqui para os EUA e Europa. Como é uma coisa que eventualmente pode acontecer, você tem ainda um grande número de estradas em uma situação muito ruim. E eu até tenho mostrado isso no “face” [Facebook] e os que acompanham na página estão colaborando muito. Porque cada vez que eu mostro uma eles mandam umas cinco. Isso até tem sido uma experiência interessante.
BN: E os pontos positivo e negativo da sua última gestão?
PS: Isso era polêmico, mas nós implantamos, por exemplo, na área de saúde, um novo sistema de operação de hospitais públicos através de organizações sociais, o que na época foi bastante criticado pela bancada da oposição, fizeram todo tipo de obstáculo. Mas eu quero até cumprimentá-los, porque, apesar disso tudo, eles mantiveram isso, ampliaram, foram ousados e, em alguns lugares, foram feitos convênios até com empresas privadas. Tem unidades de saúde administradas diretamente pelo Estado que são muito boas e nós não temos nenhuma solução única para isso. É muito preconceito dizer que, por exemplo, o bom é organização social ou empresas ou diretamente pelo Estado. Eu acho que todas essas soluções têm que ser colocadas, porque tem exemplos bons em todos esses casos. Eu dou muita importância a uma coisa que seja de transformação. Recuando um pouco, na área de segurança pública, tem a criação das chamadas companhias especiais, aquela da Caatinga, da região cacaueira, do extremo sul. Foi uma coisa que deu mais tranquilidade nessas áreas. A Bahia se desenvolveu muito em áreas rurais. Isso foi uma coisa muito importante, um marco. Pode parecer um pouco prosaico, mas a criação do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, que não havia ainda. Nós tínhamos um grande número de municípios que não tinham escolas estaduais de nível médio e nós avançamos muito em relação a isso. Deixamos todos os municípios com escolas estaduais. Eu estou dando muita ênfase, aqui, ao problemas de qualificação dos serviços públicos. Aliás, essa coisa de saúde é interessante. Eu vou falar aqui para ver se vacino isso. Pessoas vêm me dizer, de vez em quando, que o governo Paulo Souto não construiu um hospital na Bahia. De vez em quando, tenho que interagir um pouco na internet, porque reproduzem isso com uma facilidade. Até na última que fiz, disse para dar um pulinho em Barreiras e perguntar quem fez o Hospital do Oeste. Salta para Alagoinhas, para ver quem fez o Hospital Dantas Bião. Vai para Ribeira do Pombal, veja quem o Santa Tereza. Em Salvador, veja uma das maiores maternidades públicas do Brasil. Vocês estão vendo os problemas que estão tendo hoje com maternidades. Eu fico imaginando como seria a situação do estado agora sem a maternidade Professor José Maria de Magalhães Netto, no Pau Miúdo. É uma coisa que nos envaidece muito ter feito, ter implantado o Instituto do Coração, que também ampliaram e mudaram o nome. Mas tiram o nome para dizer que é outra coisa. Então, essas coisas que considero que sejam importantes. E essa preocupação muito grande com o semiárido. O programa de construção de barragens foi fundamental para enfrentar a seca. É difícil falar uma coisa só. Sobre o problema de industrialização do interior, eu vejo tanta crítica. O que nós conseguimos, nos dois governos, de interiorizar a indústria, com todas as dificuldades que isso tem. O caso do polo calçadista, que conseguimos levar para várias regiões do estado, o qual tem sofrido problemas agora. Eu não posso oportunistamente atribuir ao governo. Acho que tem uma conjuntura de coisas que são desfavoráveis e que podem levar a isso. Mais foi uma coisa importante.
BN: O senhor não destacou nada negativo. Não teve nada negativo no seu governo?
PS: Não, certamente tem. Deixe-me tentar lembrar alguma coisa que eu considere negativa... Realmente não consigo me lembrar. Em certas coisas, a gente não alcança o objetivo que quer, mas não é uma coisa negativa.
BN: Então diga uma coisa que o senhor queria realizar e não fez.
PS: Seguramente, em muitos setores, você sempre precisa realizar mais. Eu confesso que eu peguei um período, os dois últimos anos do governo, que foram muito difíceis para manter o equilíbrio do Estado, para fazer uma transição que fosse importante. Eu fiz um esforço enorme disso e isso deixa algumas sequelas no final do governo.
BN: O senhor falou de industrialização e isso sempre foi um mote da oposição. Sempre é batido na tecla da perda de investimentos da Bahia para Pernambuco, governado por Eduardo Campos, na comparação direta. Só que a gente tem uma candidata do PSB, Lídice da Mata. ACM Neto repetiu o jargão nos debates contra Nelson Pelegrino: “por que não fez?”. O senhor não teme que o senhor e Rui Costa sejam vítimas desse discurso de Lídice da Mata quando em debates?
PS: Nós temos que diferenciar o que são truques eleitorais do que é a verdade. É possível que eles façam isso, mas que ninguém pode escapar da resposta: 'Será que alguém é capaz de fazer tudo em um período?'. Então dificilmente pode chegar a essa condição. É diferente do que alguém dizer que o senhor poderia ter feito e teve condições de fazer. 'Prometeu e não fez'. Essa é outra coisa que eu tenho cuidado. É outra série lá do Facebook, 'Promessas da Bahia'. Eu bato um pouco nisso porque as coisas atualmente acontecem assim. Quando se pensa em um projeto, antes de ter concepção, licitação e iniciar a construção, já há uma publicidade intensa, como se tudo isso estivesse concluído. Eu acho que há algumas pessoas que não estão avisadas e pensam que muitas dessas coisas estão concluídas. O interessante é que eu observo uma relação muito nítida entre esses projetos que têm uma dificuldade de sequência com o fato de terem sido lançados nas vésperas das eleições. Se algum estudioso fizer essa relação vai ficar impressionado. A grande quantidade de projetos que tem frustrada sua execução é aquela lançada nas vésperas das eleições municipais ou estaduais e geralmente tem problemas mais na frente. Às vezes, sou criticado na política porque dizem que eu sou econômico nas promessas. Uma coisa é a população ter confiança e ter esperança fundada, efetiva, de que uma boa administração pode atender a uma parte das suas aspirações. A outra coisa é a promessa. Isso realmente nunca foi meu estilo e o que eu gostaria é de que a população confiasse nas coisas que eu digo e pretendo fazer.
BN: Mas isso não é uma ameaça na campanha?
PS - Eu não quero ficar qualificando adversários. Eu acho que é uma campanha realmente dura, difícil. E vamos esperar a sequência. Quem pode responder melhor do eu essa questão da campanha é o candidato do governo, porque eles atuam mais ou menos em um campo parecido.
BN: É esperado que, em 2018, ACM Neto se lance a governador. Como o senhor encara isso? Como é a expectativa de fazer um mandato de apenas quatro anos, sem possibilidade de reeleição? Tem acordo para o senhor não disputar a reeleição em 2018 com ACM Neto?
PS: Absolutamente não teve acordo. Eu acho uma insensatez de qualquer político fazer esse tipo de projeção. Isso é uma coisa de futurologia. Agora o prefeito está tendo uma administração brilhante e a população tem todo o direito de pensar nisso. Imaginar que ele ou eu possamos estar fazendo esse tipo de futurologia agora é uma coisa que não tem nenhum sentido.
BN: Mas se ele estiver tão bem avaliado em 2018, seria um bom candidato?
PS: Será um candidato fortíssimo e será um candidato do nosso partido. Todo o esforço que nós podemos fazer para a Bahia ter as suas aspirações atendidas, faremos. Se essa for a inspiração da Bahia, será extremamente confortável para todos nós.
BN: Então, o senhor abriria?
PS: Se eu disser que sim, você vai dizer que teve acordo. Se eu disser que não, você vai dizer que eu já estou pensando em ser reeleito. Então eu digo que não se conversou sobre isso. Agora eu tenho a sensação de que, continuando tão bem quanto ele está, essa não vai ser uma aspiração minha, mas sim da população do estado.
BN: O seu projeto então é para quatro anos?
PS: O meu projeto é fazer a pré-campanha, a campanha, disputar as eleições e fazer um bom governo. Meu projeto é esse.Fonte:Bahia Noticias
Bahia Notícias: O senhor chegou a hesitar ser candidato, falou na Lavagem do Bonfim do ano passado – é claro que tem bastante tempo – que não era seu desejo. Geddel Vieira Lima reclama que, de última hora, o senhor bateu o martelo dizendo que queria ser candidato. O que aconteceu para mudar de opinião?
Paulo Souto: Minha posição inicial era de precaução, porque eu achava que, pelas posições que eu já tinha ocupado, era natural que eu deixasse aberto para que novas aspirações pudessem ser colocadas. Daí a minha posição. O que é que eventualmente fez que eu refluísse disso? Além, naturalmente, de toda conjuntura partidária que apontava muito nessa direção, eu dizia o seguinte, que tinha uma coisa que era importante para que eu tomasse uma posição: é se eu sentisse, depois de ser governador duas vezes, que havia certo movimento de opinião pública favorável à minha candidatura. Esse foi o ponto fundamental. Na hora que eu fiquei convencido disso, eu fiquei na condição de não poder me furtar, não apenas com relação ao partido, mas com relação a uma tendência que havia na Bahia, que era referida, por exemplo, em pesquisas de opinião, de que eu poderia ser um bom candidato para reunir a oposição. Eu acho que são perfeitamente naturais as aspirações, por exemplo, inicialmente até de João Gualberto [ex-prefeito de Mata de São João], do PSDB, do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que demorou um pouco mais. Isso é uma coisa perfeitamente natural. Nós tínhamos que encarar isso com a maior naturalidade possível, mas o que importa é que a união foi feita. Eu acho que a união foi feita principalmente porque todos nós percebemos que era isso que uma parte expressiva do eleitorado na Bahia queria. Nós não tínhamos o direito de frustrar isso. Isso foi fundamental para que essa união fosse alcançada. É natural que, em um processo desse, possa, aqui ou ali, ocorrer algum tipo de percalço, mas o importante é que terminou, eu acho, muito bem. Acho que estão todos muito envolvidos desde o primeiro momento para a responsabilidade que nós temos.
BN: O PSDB chegou a falar que tinha preferência pelo nome de Paulo Souto. Alguns tinham até coragem de admitir isso publicamente, não todos. No final das contas, quando Aécio Neves veio a Salvador no Carnaval, eu puxei esse assunto com ele, porque eu tinha escutado do PSDB de que havia uma preocupação sobre um possivel palanque de Geddel Vieira Lima para Aécio. Isso foi determinante devido a uma maior facilidade de um palanque Aécio/Paulo Souto do que Aécio/Geddel?
PS: Não. Eu acho que, de qualquer sorte, no nosso ponto de vista, nós iríamos tomar esse caminho na candidatura presidencial. Não creio que isso não tenha sido nada determinante. Agora, tudo isso era cogitado, era avaliado. Dificilmente se poderia desejar algo mais forte, mais robusto para disputar uma eleição: uma chapa que está reunindo os três maiores partidos da oposição.
BN: Em nome disso, o PMDB lançou mão da candidatura de Geddel para o governo. Agora chegou a ser cogitada a nomeação do ex-deputado federal Leur Lomanto para a Semut. Ficou a impressão de que há certa dívida do grupo com o PMDB. O senhor acha que existe realmente isso?
PS: Acho que não. Eu tenho convicção de que essa posição partiu do prefeito ACM Neto, que foi um grande árbitro. Ele sempre disse que não era desejo dele e que não poderia fazer isso. É natural que, em um momento como esse, algumas aspirações eventualmente pudessem não ser realizadas. Ele fez com toda tranquilidade. Eu acho que a palavra conciliação foi dominante nessa estratégia final que terminou com êxito. Eu só quero dizer que todas as aspirações desse processo foram muito legítimas. Eram muito legítimas as aspirações do ex-ministro Geddel Vieira Lima, mas quero ressaltar, de forma muito clara, o fator determinante nesse desfecho. Ele foi uma figura importante para isso. Ele tinha uma aspiração e, nesse momento, foi possível que a luta pela união fizesse com que se incorporasse a esse projeto, da mesma forma que o PSDB tinha um candidato. Eu acho que a sensação que eu tinha é que uma parte grande da população da Bahia, que desejava isso, não nos perdoaria se nós não conseguíssemos isso. Iríamos ficar tachados de personalistas e individualistas, como se estivéssemos lutando por interesses individuais. Como, nesse momento, estou sendo candidato a governador, tenho que fazer uma referência especial a ele, que entendeu isso e já está incorporado para a gente começar uma luta que eu tenho certeza que é a que a Bahia está esperando.
BN: Mas o PMDB acabou ficando com dois postos. Porque Joaci Góes, que é do PSDB, foi indicado por Geddel. O senhor não acha que o PMDB ficou poderoso demais nessa chapa?
PS: Eu não quero encarar o problema de poderoso dentro da chapa. O que eu acho que é importante é nós olharmos se essa foi uma chapa que atendeu às expectativas de uma grande parte da população. Isso foi feito, naturalmente, com toda a aquiescência do PSDB que foi um partido que, desde primeira hora, aderiu, não a mim, mas ao conceito de que a oposição deveria ficar unida. Naturalmente que manifestações de preferências são normais.
BN: O senhor acha que seu vice, Joaci Góes, vai agregar bastante à campanha? De que forma?
PS: É verdade que é um político que, de algum tempo para cá, estava afastado, mas já foi um político forte, foi um homem que teve participação importante na Constituinte. É um empresário, um escritor, um estudioso de muitos assuntos e acho que agrega no sentido de atender às expectativas desses partidos que, afinal de conta, compuseram a chapa.
BN: Mas de voto ele ainda vai ficar devendo...
PS: Não acho que esse seja o problema fundamental na escolha de um candidato a vice. Acho que a capacidade de agregar é muito mais importante propriamente do que a capacidade de, diretamente, influir em uma determinada votação.
BN: O candidato do governador Jaques Wagner, Rui Costa, é apresentado como uma opção nova. Como o senhor pretende disputar? Quais são as principais diferenças entre o senhor e o candidato do PT?
PS: Eu acho que o problema de opção nova é uma coisa que em que se caracterizar mais pelo que cada um vai defender. O fato de surgir uma pessoa que, pela primeira vez, vai disputar um cargo, isso necessariamente não significa que ele possa representar o que nós habitualmente podemos chamar de novo. Acho que a capacidade de renovação é mais importante do que qualquer coisa e eu não creio que isso seja colocado dessa forma. Eu, por exemplo, em cada um dos governos que eu participei, tive oportunidade de colocar em prática programas e projetos que foram realmente inovações importantes na estrutura administrativa da Bahia. Então, isso para mim, é mais importante do que qualquer coisa. Eu continuo muito antenado a todas às movimentações que ocorrem no Brasil, para que a população possa perceber claramente que nós vamos, durante a campanha, discutir programas, projetos que sejam importantes para o estado.
BN: O senhor é candidato desde 1994. Veio de uma vitória ao governo, uma vitória ao Senado, outra vitória ao governo e as duas últimas derrotas ao governo. O senhor não crê que há um desgaste? Como reverter essa possível resistência do eleitorado?
PS: Não tem nenhuma evidência de que exista isso. Mesmo porque é preciso lembrar que, mesmo com relação à eleição de 2006, eu saí bem avaliado do governo. O problema ali não foi de natureza política e nem de avaliação do governo. Foi uma circunstância política e nacional, que teve uma influência muito grande aqui na eleição. Pelo menos todas as sondagens de opinião, as investigações mais qualitativas que nós fizemos, apontam na direção contrária. Se eu pudesse antecipar, diria que eu posso perceber uma opção por uma solução de confiança. Há certa frustração da população com as coisas que estão aí. Uma opção que diga: 'Nós sabemos exatamente o que os podemos esperar'. Sabendo quais são minhas qualidades e, eventualmente, quais meus defeitos, mas é, basicamente, diante das circunstâncias que nós estamos vendo no estado, uma solução que nós vimos que inspira confiança para a população.
BN: Rui Costa comparou, em entrevista ao BN, os oito anos do governo Paulo Souto com os oito anos do governo Jaques Wagner e disse que isso vai ser um mote de campanha. Segundo ele, em todos os indicadores o governo Wagner supera o seu. Alguns em até mais de 50%. É verdade isso?
PS: Não sei. Primeira coisa é o seguinte: eu coloco em dúvida a credibilidade dos números do governo. Vou dar um exemplo interessante. Um programa ótimo que espero que vá continuar. Você está assistindo, ao mesmo tempo, propaganda de mais de 100 mil casas, do governo federal e do governo do Estado. Então ficamos sem saber efetivamente...
BN: ...Quem é o pai da criança?
PS - Não. Eu sei quem é o pai da criança. Todos nós sabemos disso. É um programa do governo federal, com participação da Caixa Econômica Federal. Não sei exatamente que representação tem isso dentro do governo do Estado. Eu estou dizendo que é muito difícil essa comparação que vai ser feita porque eu não consigo credibilizar muitos dos dados que são oferecidos pelo governo do Estado. Mas eu não vou ter nenhum receio de focalizar isso. Minha prioridade não é essa. Mais adiante, minha prioridade é falar o que é que eu estou pensando para o futuro da Bahia. Eu acho que é isso que o eleitorado quer, mas não tenho nenhum receio de comparar. É preciso dizer que os números do Estado precisam muito ser auditados, porque eles são impressionantes. Eu, por exemplo, vou tomar os números que eles mesmos colocam e analisar isso. Às vezes, nós não temos informações suficientes para analisá-los. Nenhum problema quanto a isso, mas meu foco não vai ser esse. Meu foco vai ser pensar no futuro, que eu acho que é o que a Bahia deseja.
BN: Falando da perspectiva federal, já que o senhor mencionou programas divulgados pelo Estado que são do governo federal, há uma expectativa muito grande de reeleição da presidente Dilma Rousseff. As pesquisas apontam que ela é favorita. Se houver eleição de Dilma, como o senhor pretende governar?
PS: Um governador eleito para uma presidente eleita. Embora eu considere que não seja tão líquida e certa a reeleição. Acho que, se vocês forem analisar qualquer governante que tenha menos de 40% de bom e ótimo, começa a colocar um pouco de interrogação em o quê que pode significar a reeleição. Mas eu governei com Lula presidente e o que eu posso dizer é que eu não percebi nada dirigido, a não ser em um caso isolado que eu prefiro não citar. Acho que apenas houve coisas que não foram feitas no plano federal e até hoje não aconteceram. Por exemplo, a duplicação da BR-101, uma coisa que acontece em todos os estados do Nordeste. Se você pegar os jornais da época, eu falei isso insistentemente e até hoje não aconteceu na Bahia. Eu vou achar que isso não foi no meu governo? Se isso não aconteceu também durante oito anos do governo do PT? Deve ter havido dificuldades. Além disso, os programas federais hoje são institucionalizados. Eu não posso acreditar que ninguém vai deixar de fazer qualquer programa desse que aconteça em todos os estados. O maior exemplo disso é o convívio que o prefeito ACM Neto tem tanto com o governo do Estado quanto com a presidente da República. Acho que dessa armadilha a população da Bahia já saiu.
BN: Mas, de qualquer forma, Geddel Vieira Lima dentro do grupo, o PMDB na chapa, não facilita, caso aconteça isso? Porque o PMDB tem o vice-presidente da República, Michel Temer. Isso foi uma aposta?
PS: Não. Independeu completamente disso. As decisões aqui foram tomadas olhando o ambiente local. Se isso vier a ser um instrumento a mais, ótimo. Mas ninguém fez isso pensando nessa hipótese. Até porque eu acredito muito na cordialidade das relações institucionais entre os governadores e a Presidência da República.
BN: O PT já disse que o mote vai ser comparar os anos de Paulo Souto com os de Jaques Wagner. E Paulo Souto, pretende trazer o quê para a campanha? Qual vai ser o ponto frágil do PT a ser explorado?
PS: Como eu disse, depois do período de pré-campanha, além das preparações de natureza interna, mobilizando um grupo e ouvindo na campanha, eu estou preocupado em apontar programas para o futuro. Mas também eu não posso deixar de reconhecer que há certas áreas do governo que a atuação delas é indefensável. Você não pode imaginar, em quatro anos, quatro mil homicídios na Bahia. Salvador é considerada a 13ª cidade mais violenta do mundo, segundo a ONU. Então eu realmente não queria começar tratando desses assuntos, mas paciência. Já que as provocações estão vindo... É impossível conviver também com a de assistência na saúde que nós estamos vivendo. O assunto é difícil e complexo, mas estou colocando isso porque nenhum governo vai ter condição de atender plenamente a setores que são complexos na Bahia. Mas o problema é a propaganda, a publicidade dirigida e tendenciosa para passar para a população uma situação que efetivamente não existe. Então nós vamos mostrar isso. Não é a nossa prioridade, que é tentar focar mais algumas coisas para frente. Acho que ainda não é o momento de isso estar bem detalhado. Mas nada me amedronta com relação ao embate que vier a se instalar nesse sentido.
BN: O calcanhar de Aquiles do governo PT é a questão da segurança pública?
PS: Esses resultados são muito ruins para a Bahia. É muito difícil. É uma queixa generalizada da população, mas também acontece em uma outra área muito sensível que é a área de assistência à saúde, como eu falei. São dois pontos muito vulneráveis do governo. Eu quero dizer, com toda tranquilidade, que eu tenho consciência de que não são coisas que se resolvem com facilidade, mas o governo atual teve a oportunidade que ninguém teve na história recente da política na Bahia, que é o mesmo governador durante oito anos. Com tudo que eles falam, do tempo nosso, mas o mesmo governador, durante oito anos, não existe outro exemplo. Então foi uma oportunidade ímpar para evitar nesses setores, mas infelizmente isso não aconteceu.
BN: Sobre a crítica que o senhor faz à segurança pública, em todo o país a gente acompanha índices alarmantes de violência. O episódio da desocupação de uma favela no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, é um exemplo. O senhor realmente acha que é uma coisa local? A gente pode atribuir a uma falha do governo local?
PS: É evidente que eu não estou aqui para martirizar. Mas é evidente que houve uma mudança muito clara de patamar de 2007 para cá. Durante muito tempo, a tendência da Bahia foi contrária. O problema é que hoje, com todos esses problemas do Rio, as taxas de homicídio são menores do que na Bahia. Em São Paulo, são bem menores. Outros estados que também eram estados têm uma tendência de decrescer. Nós tivemos, nesse período, um aumento desusado dos índices de violência no estado. Então ainda que se diga que é um problema nacional, nós precisamos saber como se comportavam alguns estados que são comparáveis a nós. Alguns desses estão decrescendo continuamente. O que aconteceu na Bahia eu atribuo muito aos primeiros anos de governo, onde se desestruturou muito a segurança pública e isso repercutiu muito fortemente.
BN: Para o senhor, a violência se combate com maior força policial?
PS - É evidente que a causa estrutural não é essa, mas também não podemos chegar a outro extremo de subvalorizar o trabalho do sistema de segurança pública, que precisa ser efetivo. O que vocês estão falando do Rio, onde podem ocorrer os problemas que forem, mas era fundamental que o Estado recuperasse o domínio de certas áreas que estão ou que estavam sob “o governo do crime organizado”. Isso não é possível e tem que haver reação, mas não podemos entrar na armadilha da discussão de que a violência é uma questão apenas de origem social ou que se origina nas dificuldades do aparelho do sistema. Existem as duas coisas, mas nós temos um problema imediato que tem que ser resolvido com a polícia eficiente.
BN: É claro que o senhor ainda vai montar o plano de governo, que deve sair em julho como o do PT ou antes?
PS: Eu acho que por aí ou logo depois das convenções.
BN: Mas o senhor já deve ter ideia de quais vão ser as principais propostas que pretende discutir com a população?
PS: Eu tenho que tomar como referência um grande movimento de opinião que existiu no Brasil, que foram as manifestações do ano passado. Elas podem ter tido uma origem diversa, mas uma coisa ficou muito clara: a insatisfação da população com a qualidade dos serviços públicos: isso ficou extremamente claro. Embora possa parecer uma coisa óbvia, mas o foco muito forte é no sentido de melhorar e de qualificar mais os serviços públicos oferecidos à população. Eu estou falando em segurança, em saúde, em assistência social e educação. Porque essas coisas que parecem que eventualmente se constituem como uma rotina do governo não podem ser encaradas dessa forma. Tem que se constituir em uma preocupação fundamental. É claro que nós temos que continuar planejando, buscando recursos para os projetos mais estruturantes; mas não é possível falar de projetos de bilhões se hospitais não atendem às pessoas porque não têm médicos, as escolas não funcionam porque os terceirizados estão sem receber. A educação fica quase um ano em greve. Nós temos que tentar evitar isso. Então o foco é na melhoria dos serviços públicos, que é uma coisa que afeta diretamente o dia-a-dia da população. Eu confesso o perigo que existe em falar nisso. Porque as pessoas têm a ideia de que os problemas são indissolúveis, mas temos que procurar avançar. Ainda falando muito generalizadamente, outro ponto é que não se pode ter uma Bahia desenvolvida, se nós temos uma parte enorme do nosso território com problemas seríssimos. Eu quero falar do semiárido. Um programa estruturado para o semiárido, que nós começamos e avançamos muito no governo anterior, através de alguns programas setoriais, visando, por exemplo, buscar meios de aumentar a renda da população, aproveitando as possibilidades que o semiárido oferece em cada região. Acho que essa foi uma experiência boa que estava avançando e que infelizmente foi deixada de lado.
BN: Em Salvador, a gente tem observado um empenho fiscal do governo democrata de ACM Neto. Houve reajuste de IPTU e também um projeto de incentivo, o Nota Salvador. O senhor pretende também aumentar a arrecadação do governo para executar todas essas mudanças?
PS: Eu acho que o primeiro momento vai ser de aumentar a eficiência, mas não me ocorre, no primeiro momento, uma reforma tributária. Acho que na prefeitura, evidente que havia um espaço claro para isso, que foi o fato de há muitos anos não ter havido a reavaliação dos impostos. No Estado, à primeira vista, não vejo esse tipo de problema. O que eu vejo é a necessidade de aumentar a eficiência e atuar no lado da despesa. Eu considero que há sim uma margem de racionalidade, através de gastos mais qualificados. Acho que isso é possível fazer sim.
BN: O senhor falou de gastos de bilhões para fazer projetos e eu vou dar o exemplo da ponte Salvador-Itaparica. O senhor acha que é um projeto viável ou que o dinheiro que é aplicado nesta passagem poderia ser aplicado em outras áreas?
PS: Esse projeto, quando surgiu, foi com a perspectiva de que fosse financiado pelo setor privado. Hoje eu não vejo mais isso. A expectativa de financiamento é do setor público, de recursos do governo estadual e federal. Cabe a pergunta e, nesse momento, não estou qualificado para dizer se realmente é uma prioridade em relação a outros temas que são importantes para a população, como a extensão do transporte de massa, os programas de melhoria de infraestrutura das áreas consideradas de sub-habitação. É uma questão de ver se são recursos públicos que vão entrar nisso e ver quais são as prioridades. Eu quero dizer também, não me referindo especificamente a essa questão, que eu não vou ter absolutamente nenhum problema de discutir bons programas. Eu não vou adotar essa cartilha que o PT adotou quando entrou no governo. Às vezes só fazia mudar de nome. Se for assim, menos mal. Eu não vou ter essa obsessão. Se houver coisas boas, eu não vou ter problema nenhum em continuar programas que sejam efetivamente bons. Mas essas coisas vão ser avaliadas no momento certo. Eu não vou ter essa preocupação.
BN: Eu quero que o senhor destaque uma coisa muito positiva no governo de Wagner, uma coisa muito negativa e contrapusesse com outra coisa positiva e outra negativa do seu governo.
PS: Isso é muito complicado. Eu acho que realmente muito negativa no atual governo é a questão da segurança pública. Muito positiva do ponto de vista do governo de Estado, que seja efetivamente dele, eu poderia dizer, por exemplo, um programa de grandes eixos estaduais, nos primeiros anos de governo, foi uma coisa positiva. Mas me sinto até um pouco responsável por isso. Porque eu deixei um financiamento de US$ 180 milhões, aprovado em dezembro de 2006, que foi bem aproveitado pelo governo. Eu acho que isso foi uma coisa positiva. Agora é bem diferente da publicidade que está aí, dos quilômetros de estradas que são equivalentes a ir daqui para os EUA e Europa. Como é uma coisa que eventualmente pode acontecer, você tem ainda um grande número de estradas em uma situação muito ruim. E eu até tenho mostrado isso no “face” [Facebook] e os que acompanham na página estão colaborando muito. Porque cada vez que eu mostro uma eles mandam umas cinco. Isso até tem sido uma experiência interessante.
BN: E os pontos positivo e negativo da sua última gestão?
PS: Isso era polêmico, mas nós implantamos, por exemplo, na área de saúde, um novo sistema de operação de hospitais públicos através de organizações sociais, o que na época foi bastante criticado pela bancada da oposição, fizeram todo tipo de obstáculo. Mas eu quero até cumprimentá-los, porque, apesar disso tudo, eles mantiveram isso, ampliaram, foram ousados e, em alguns lugares, foram feitos convênios até com empresas privadas. Tem unidades de saúde administradas diretamente pelo Estado que são muito boas e nós não temos nenhuma solução única para isso. É muito preconceito dizer que, por exemplo, o bom é organização social ou empresas ou diretamente pelo Estado. Eu acho que todas essas soluções têm que ser colocadas, porque tem exemplos bons em todos esses casos. Eu dou muita importância a uma coisa que seja de transformação. Recuando um pouco, na área de segurança pública, tem a criação das chamadas companhias especiais, aquela da Caatinga, da região cacaueira, do extremo sul. Foi uma coisa que deu mais tranquilidade nessas áreas. A Bahia se desenvolveu muito em áreas rurais. Isso foi uma coisa muito importante, um marco. Pode parecer um pouco prosaico, mas a criação do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, que não havia ainda. Nós tínhamos um grande número de municípios que não tinham escolas estaduais de nível médio e nós avançamos muito em relação a isso. Deixamos todos os municípios com escolas estaduais. Eu estou dando muita ênfase, aqui, ao problemas de qualificação dos serviços públicos. Aliás, essa coisa de saúde é interessante. Eu vou falar aqui para ver se vacino isso. Pessoas vêm me dizer, de vez em quando, que o governo Paulo Souto não construiu um hospital na Bahia. De vez em quando, tenho que interagir um pouco na internet, porque reproduzem isso com uma facilidade. Até na última que fiz, disse para dar um pulinho em Barreiras e perguntar quem fez o Hospital do Oeste. Salta para Alagoinhas, para ver quem fez o Hospital Dantas Bião. Vai para Ribeira do Pombal, veja quem o Santa Tereza. Em Salvador, veja uma das maiores maternidades públicas do Brasil. Vocês estão vendo os problemas que estão tendo hoje com maternidades. Eu fico imaginando como seria a situação do estado agora sem a maternidade Professor José Maria de Magalhães Netto, no Pau Miúdo. É uma coisa que nos envaidece muito ter feito, ter implantado o Instituto do Coração, que também ampliaram e mudaram o nome. Mas tiram o nome para dizer que é outra coisa. Então, essas coisas que considero que sejam importantes. E essa preocupação muito grande com o semiárido. O programa de construção de barragens foi fundamental para enfrentar a seca. É difícil falar uma coisa só. Sobre o problema de industrialização do interior, eu vejo tanta crítica. O que nós conseguimos, nos dois governos, de interiorizar a indústria, com todas as dificuldades que isso tem. O caso do polo calçadista, que conseguimos levar para várias regiões do estado, o qual tem sofrido problemas agora. Eu não posso oportunistamente atribuir ao governo. Acho que tem uma conjuntura de coisas que são desfavoráveis e que podem levar a isso. Mais foi uma coisa importante.
BN: O senhor não destacou nada negativo. Não teve nada negativo no seu governo?
PS: Não, certamente tem. Deixe-me tentar lembrar alguma coisa que eu considere negativa... Realmente não consigo me lembrar. Em certas coisas, a gente não alcança o objetivo que quer, mas não é uma coisa negativa.
BN: Então diga uma coisa que o senhor queria realizar e não fez.
PS: Seguramente, em muitos setores, você sempre precisa realizar mais. Eu confesso que eu peguei um período, os dois últimos anos do governo, que foram muito difíceis para manter o equilíbrio do Estado, para fazer uma transição que fosse importante. Eu fiz um esforço enorme disso e isso deixa algumas sequelas no final do governo.
BN: O senhor falou de industrialização e isso sempre foi um mote da oposição. Sempre é batido na tecla da perda de investimentos da Bahia para Pernambuco, governado por Eduardo Campos, na comparação direta. Só que a gente tem uma candidata do PSB, Lídice da Mata. ACM Neto repetiu o jargão nos debates contra Nelson Pelegrino: “por que não fez?”. O senhor não teme que o senhor e Rui Costa sejam vítimas desse discurso de Lídice da Mata quando em debates?
PS: Nós temos que diferenciar o que são truques eleitorais do que é a verdade. É possível que eles façam isso, mas que ninguém pode escapar da resposta: 'Será que alguém é capaz de fazer tudo em um período?'. Então dificilmente pode chegar a essa condição. É diferente do que alguém dizer que o senhor poderia ter feito e teve condições de fazer. 'Prometeu e não fez'. Essa é outra coisa que eu tenho cuidado. É outra série lá do Facebook, 'Promessas da Bahia'. Eu bato um pouco nisso porque as coisas atualmente acontecem assim. Quando se pensa em um projeto, antes de ter concepção, licitação e iniciar a construção, já há uma publicidade intensa, como se tudo isso estivesse concluído. Eu acho que há algumas pessoas que não estão avisadas e pensam que muitas dessas coisas estão concluídas. O interessante é que eu observo uma relação muito nítida entre esses projetos que têm uma dificuldade de sequência com o fato de terem sido lançados nas vésperas das eleições. Se algum estudioso fizer essa relação vai ficar impressionado. A grande quantidade de projetos que tem frustrada sua execução é aquela lançada nas vésperas das eleições municipais ou estaduais e geralmente tem problemas mais na frente. Às vezes, sou criticado na política porque dizem que eu sou econômico nas promessas. Uma coisa é a população ter confiança e ter esperança fundada, efetiva, de que uma boa administração pode atender a uma parte das suas aspirações. A outra coisa é a promessa. Isso realmente nunca foi meu estilo e o que eu gostaria é de que a população confiasse nas coisas que eu digo e pretendo fazer.
BN: Mas isso não é uma ameaça na campanha?
PS - Eu não quero ficar qualificando adversários. Eu acho que é uma campanha realmente dura, difícil. E vamos esperar a sequência. Quem pode responder melhor do eu essa questão da campanha é o candidato do governo, porque eles atuam mais ou menos em um campo parecido.
BN: É esperado que, em 2018, ACM Neto se lance a governador. Como o senhor encara isso? Como é a expectativa de fazer um mandato de apenas quatro anos, sem possibilidade de reeleição? Tem acordo para o senhor não disputar a reeleição em 2018 com ACM Neto?
PS: Absolutamente não teve acordo. Eu acho uma insensatez de qualquer político fazer esse tipo de projeção. Isso é uma coisa de futurologia. Agora o prefeito está tendo uma administração brilhante e a população tem todo o direito de pensar nisso. Imaginar que ele ou eu possamos estar fazendo esse tipo de futurologia agora é uma coisa que não tem nenhum sentido.
BN: Mas se ele estiver tão bem avaliado em 2018, seria um bom candidato?
PS: Será um candidato fortíssimo e será um candidato do nosso partido. Todo o esforço que nós podemos fazer para a Bahia ter as suas aspirações atendidas, faremos. Se essa for a inspiração da Bahia, será extremamente confortável para todos nós.
BN: Então, o senhor abriria?
PS: Se eu disser que sim, você vai dizer que teve acordo. Se eu disser que não, você vai dizer que eu já estou pensando em ser reeleito. Então eu digo que não se conversou sobre isso. Agora eu tenho a sensação de que, continuando tão bem quanto ele está, essa não vai ser uma aspiração minha, mas sim da população do estado.
BN: O seu projeto então é para quatro anos?
PS: O meu projeto é fazer a pré-campanha, a campanha, disputar as eleições e fazer um bom governo. Meu projeto é esse.Fonte:Bahia Noticias
No Dia do Beijo, Bruna Marquezine e Neymar mandam recado no Instagram e confundem fãs
Neste domingo (13), é comemorado o Dia do Beijo. Então, nada mais natural do que famosos mandarem beijos a seus fãs, certo? Oquei, mas duas publicações de Neymar e Bruna Marquezine deixaram seus seguidores com uma pulga atrás da orelha.
Primeiro, Bruna Marquezine publicou uma foto em seu Instagram, em que aparece fazendo biquinho, com a seguinte legenda: “Feliz dia do Beijo! Distribuam beijos cheios de amor por aí ! #Xoxo #Love #Esse beijo é para Você”.
Pouco tempo depois, foi a vez de Neymar, fazendo biquinho também, mandar o seu recado: “Feliz dia do beijo a todos #Esse é Teu”.
Não demorou muito para alguns fãs juntarem “lé com cré” e comentarem: “A Bruna Marquezine poublicou a mesma coisa” e “Todos sabem, para quem é né, está na cara!”.
Bruna Marquezine e Neymar assumiram o seu namoro no começo de 2013. Um ano após a união oficial do casal, os dois se separaram e Bruna apagou as fotos que tinha com o jogador de seu perfil do Instagram.
Primeiro, Bruna Marquezine publicou uma foto em seu Instagram, em que aparece fazendo biquinho, com a seguinte legenda: “Feliz dia do Beijo! Distribuam beijos cheios de amor por aí ! #Xoxo #Love #Esse beijo é para Você”.
Pouco tempo depois, foi a vez de Neymar, fazendo biquinho também, mandar o seu recado: “Feliz dia do beijo a todos #Esse é Teu”.
Não demorou muito para alguns fãs juntarem “lé com cré” e comentarem: “A Bruna Marquezine poublicou a mesma coisa” e “Todos sabem, para quem é né, está na cara!”.
Bruna Marquezine e Neymar assumiram o seu namoro no começo de 2013. Um ano após a união oficial do casal, os dois se separaram e Bruna apagou as fotos que tinha com o jogador de seu perfil do Instagram.
domingo, 13 de abril de 2014
Radialista morre e dois ficam feridos em acidente na BR-330
Um radialista morreu e dois colegas dele ficaram feridos após acidente na noite deste sábado (12), próximo a Ipiaú. o veículo modelo Uno Way, placa NZJ-6501, capotou numa curva na BR-330, distante 12 quilômetros de Ipiaú, sentido Jitaúna. De acordo com o blog Giro em Ipiaú, o automóvel transportava a equipe de esportes da Rádio 93 FM, de Jequié. O motorista e comentarista esportivo, Osvaldo Cerezo, de aproximadamente 60 anos de idade, morreu no local. Ele era o único que não usava o cinto de segurança. O carro capotou e caiu de uma altura de cerca de seis metros. Os outros dois ocupantes, o radialista Osvaldo Batista e a outra vítima, o operador técnico, Sérgio Murilo Jesus Abrel, sofreram ferimentos considerados leves e foram socorridos por uma equipe do Samu e encaminhados para o Hospital Prado Valadares, em Jequié. A equipe da rádio 93 retornava da cidade de Ilhéus, onde transmitiu uma partida de futebol entre a seleção jequieense e o time do Colo-Colo, jogo válido pelo Campeonato Baiano da 2ª Divisão. Cerezo era morador de Jequié, mas também era conhecido pelos amantes do futebol em Ipiaú. Ele foi treinador da seleção ipiauense na década de 90.
Procuradoria do TCU pede que Dilma e conselheiros respondam por Pasadena
Relatório do Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) recomenda que os responsáveis pela negociação de compra da refinaria de Pasadena sejam responsabilizados por eventuais perdas da estatal. O negócio, que contou com o aval da hoje presidente da República, Dilma Rousseff, foi iniciado em 2006 e concluído em 2012, após um longo litígio e gasto superior a US$ 1 bilhão. O documento da procuradoria de contas, ao qual o Estado teve acesso, e que subsidiará a decisão dos ministros do tribunal, afirma que a alta cúpula da Petrobrás, "incluindo os membros do Conselho de Administração", respondam "por dano aos cofres públicos, por ato antieconômico e por gestão temerária", caso sejam comprovadas irregularidades. Para o MP, as falhas dos gestores da Petrobrás na condução do negócio foram "acima do razoável". Em 2006, Dilma, que era chefe da Casa Civil do governo Luiz Inácio Lula da Silva, presidia o Conselho de Administração da Petrobrás. O relatório final do TCU, que usará o trabalho da procuradoria de contas como base, deve sair em julho, mês em que a campanha eleitoral será iniciada. Para o MP junto ao tribunal, da forma como o negócio foi fechado, o grupo belga Astra Oil adquiriu o direito "líquido e certo" de vender sua participação à Petrobrás. Os auditores designados pelo ministro relator trabalham, ainda, com outra linha de responsabilização. A intenção dos técnicos é se basear no artigo 158 da Lei das S.A., que prevê punição aos gestores quando houver violação "ao dever de cuidado e diligência" ou "imprudência, negligência e imperícia".
Nem 65%, nem 26%: 12% dos paulistanos concordam que mulher com roupa curta merece ser atacada
Nem 65%, nem 26%: 12% dos paulistanos concordam total ou parcialmente que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", segundo o Datafolha, que refez em São Paulo a desastrada enquete formulada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Órgão do governo federal, o Ipea divulgou no final de março que a maioria dos brasileiros concordava com essa frase, o que motivou protestos, mobilizou artistas e autoridades, entre elas a presidente Dilma Rousseff, e teve ampla repercussão nas redes sociais e na imprensa internacional. Nove dias depois, o instituto admitiu ter errado a tabulação: 26%, e não 65%, concordavam com a frase.
O Datafolha também procurou contornar a imprecisão da pergunta original do Ipea. Além de "atacadas", a nova pesquisa quis saber se os entrevistados concordavam que mulheres em roupas provocantes merecem ser "estupradas". Resultado: uma fatia menor, 9%, concordou total ou parcialmente com a frase. Os números da pesquisa do Datafolha não desautorizam necessariamente a enquete do Ipea. Uma foi feita em São Paulo - a do Datafolha -, e a outra tem caráter nacional, entre outras diferenças metodológicas. A pesquisa do Datafolha foi feita no dia 7 de abril com 798 moradores maiores de 16 anos, e a margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
"Encoxadores" – Segundo o Datafolha, mais da metade dos moradores de São Paulo (53% deles) disseram que já foram vítima de algum tipo de assédio sexual. 49% das mulheres disseram que já foram assediadas no transporte público. Ao serem questionados se os trens deveriam ganhar um vagão exclusivo para mulheres nos horários de pico, 73% dos paulistanos revelaram ser favoráveis à medida - o vagão feminino é adotado, por exemplo, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. 86% dos entrevistados concordaram que "homens se aproveitam de ambientes com muita gente, como trens, ônibus e metrô, para 'encoxar' e apalpar mulheres".Fonte:Veja
O Datafolha também procurou contornar a imprecisão da pergunta original do Ipea. Além de "atacadas", a nova pesquisa quis saber se os entrevistados concordavam que mulheres em roupas provocantes merecem ser "estupradas". Resultado: uma fatia menor, 9%, concordou total ou parcialmente com a frase. Os números da pesquisa do Datafolha não desautorizam necessariamente a enquete do Ipea. Uma foi feita em São Paulo - a do Datafolha -, e a outra tem caráter nacional, entre outras diferenças metodológicas. A pesquisa do Datafolha foi feita no dia 7 de abril com 798 moradores maiores de 16 anos, e a margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
"Encoxadores" – Segundo o Datafolha, mais da metade dos moradores de São Paulo (53% deles) disseram que já foram vítima de algum tipo de assédio sexual. 49% das mulheres disseram que já foram assediadas no transporte público. Ao serem questionados se os trens deveriam ganhar um vagão exclusivo para mulheres nos horários de pico, 73% dos paulistanos revelaram ser favoráveis à medida - o vagão feminino é adotado, por exemplo, no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. 86% dos entrevistados concordaram que "homens se aproveitam de ambientes com muita gente, como trens, ônibus e metrô, para 'encoxar' e apalpar mulheres".Fonte:Veja
Zé de Abreu dispara contra Lula, PT e Dilma por “omissão” com Dirceu
O ator José de Abreu ameaça deixar o PT caso a presidenta Dilma, o ex-presidente Lula e o comando do partido não “tomem uma atitude enérgica” em defesa do ex-ministro José Dirceu, que cumpre pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, após ter sido condenado no processo do mensalão. Amigo de Dirceu desde 1967, quando militavam juntos no movimento estudantil em São Paulo, Zé de Abreu diz que o governo e o partido abandonaram o petista que, segundo ele, foi o grande responsável pela chegada deles ao poder.
“Se o PT não assumir uma defesa intransigente do Dirceu mostrará que é um partidinho de merda, como os outros”, escreveu. Em uma série de mensagens publicadas ontem (12) à noite em sua conta no Twitter, Zé de Abreu acusou Lula e Dilma de omissão e cobrou deles o lançamento de uma campanha nacional em defesa do ex-ministro da Casa Civil, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a sete anos e 11 meses de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de corrupção ativa.
“Como confiar num líder que abandona seu companheiro numa prisão injusta? Lula e Dilma têm que se manifestar urgentemente! Temos que fazer uma campanha nacional liderada por Lula e Dilma contra a injustiça a que Dirceu está submetido. Temos que exigir de Lula uma postura condizente com o que Dirceu significou para ele. Começo agora uma campanha solitária. Quem quiser que me siga. Meu compromisso é com o povo brasileiro, não com Lula, Dilma ou PT”, desabafou.
Filiado desde o ano passado ao Partido dos Trabalhadores, o ator chegou a ensaiar uma pré-candidatura a deputado federal, mas desistiu da ideia, após ser dissuadido por familiares e amigos, como o próprio Dirceu, conforme contou em entrevista exclusiva à Revista Congresso em Foco. Nos últimos anos, o artista comprou brigas nas redes sociais ao assumir a defesa de Dirceu e outros petistas, principalmente durante o julgamento do mensalão.
Injustiça e deslealdade
Antônio PinheiroEm entrevista à Revista Congresso em Foco, Zé de Abreu contou que participou de "vaquinha" para Lula assim que petista deixou o PlanaltoNa sucessão de mensagens publicadas no sábado no Twitter, Zé de Abreu diz que muito pior do que a injustiça do inimigo é a deslealdade do companheiro. Ele questiona por que, passados cinco meses desde sua prisão, Dirceu ainda não ganhou o direito de trabalhar durante o dia, como prevê o regime semiaberto.
Para o artista, o PT se cala diante da prisão “política” de um dos principais nomes de sua história. Um silêncio que, segundo ele, não pode ser creditado à proximidade das eleições. O ator lembra que Fernando Haddad venceu a eleição para prefeito de São Paulo no momento em que o STF julgava o processo do mensalão.
“Lula e Dilma devem uma explicação aos companheiros. Por que tanta omissão? Não sou idiota nem inocente útil. Sem Dirceu não haveria PT, nem Lula presidente, muito menos Dilma. Se o PT não se defende, e não faz nada pra defender Dirceu, tô saindo fora. Só entrei no PT por cause dele”, afirmou. “Se não são companheiros de Dirceu não são meus companheiros”, acrescentou o ator, que passa férias em Budapeste, na Hungria, após ter concluído seu último trabalho na TV Globo, a novela Jóia Rara.
À espera
Defensores de Dirceu reclamam da demora de Joaquim e da Vara de Execuções Penais do DF para decidir sobre o pedido do petista para trabalhar na biblioteca do escritório do advogado José Gerardo Grossi. A resposta só deve sair quando for concluído o inquérito que apura se o ex-ministro utilizou telefone celular dentro do presídio. Outros condenados que foram presos depois dele já usufruem do benefício.
Apontado pela Procuradoria-Geral da República como líder da organização criminosa, Dirceu foi absolvido do crime de formação de quadrilha pelo Supremo na análise de recurso. Além da prisão, ele também foi condenado a pagar multa de R$ 971.128,92. O valor foi arrecadado em campanha na internet. Zé de Abreu foi um dos doadores.
Vaquinha para Lula
Na entrevista concedida no final do ano passado à Revista Congresso em Foco, o ator contou que participou de uma ação entre amigos para ajudar financeiramente o ex-presidente Lula assim que ele deixou o Planalto, em 2011.
“Fizemos vaquinha pra ajudar o Lula quando ele saiu da presidência. Ele não tinha um puto. Não tinha nada. Aí depois começou a ganhar dinheiro com as palestras, os eventos e tal. Aí a gente fala isso e as pessoas fazem mimimi. Mas teve vaquinha. Foi uma ação entre amigos mesmo, para que ele pudesse chegar em casa”, declarou. Na entrevista, Zé teceu críticas aos governos FHC e Dilma e explicou sua preferência por encarnar vilões quando está em cena. Ele disse que achava que o PT deveria deixar de ter candidato próprio em 2018 para apoiar um aliado. “É hora de o PT voltar a ser pedra“, avaliou.Fonte:Uol
Neymar é alvo de insultos racistas após derrota do Barcelona
O elenco do Barcelona foi recebido com protestos na noite do último sábado após a derrota fora de casa para o Granada por 1 a 0, pelo Campeonato Espanhol. Poupado pela imprensa espanhola, o brasileiro Neymar não escapou da fúria da torcida e foi alvo de insultos racistas no retorno da delegação ao Camp Nou.
O incidente, registrado em vídeo publicado pelo jornal As, ocorreu na volta de viagem do elenco. Quando os jogadores desceram do ônibus na sede do clube, torcedores xingaram os atletas com gritos como "sem vergonha", "filhos da p..." e os acusaram de só pensar na Copa do Mundo. Quando Neymar saiu do veículo, o grupo imitou sons de macacos.
Na saída do Camp Nou, torcedores ainda abordaram os carros de alguns jogadores. O argentino Mascherano parou para conversar com eles, mas os demais saíram com os vidros levantados. Um dos carros, cujo motorista que não é possível identificar, arrancou sem dar chances de ser parado pelos torcedores.
Se o clima foi tenso no Camp Nou na noite de sábado, o mesmo não ocorreu no centro de treinamento do Barcelona na manhã deste domingo. Segundo o diário Sport, Neymar, Iniesta e Mascherano, assim como os lesionados Puyol, Piqué e Bartra, compareceram ao clube para treinar, apesar do técnico Gerardo Martino ter dado o dia de folga. A atividade não contou com a presença de torcedores.
Esse não foi o primeiro ato racista enfrentado por Neymar na Espanha. No fim de março, o atacante e o lateral Daniel Alves foram alvo da fúria da torcida do Espanyol, que recebia o Barcelona. Alguns torcedores adversários imitaram sons de macacos em direção aos atletas brasileiros e uma banana foi arremessada no gramado.
Pela seleção, Neymar também já passou por situação semelhante em março de 2011, em amistoso contra a Escócia, na Inglaterra. Um torcedor jogou uma casca de banana em direção a Neymar, mas não acertou. Um dia após o episódio, o camisa 11 descartou fazer queixa formal e tratou de deixar o incidente no passado.
"Se foi um escocês ou não, nós não podemos provar. Foi um caso isolado. A vida continua", disse Neymar na época. "Isto não deveria acontecer em lugar nenhum", completou. Na época, a CBF exigiu que a Federação Escocesa de Futebol investigasse o incidente em campo Mas a entidade descartou dar sequência ao assunto.
O Barcelona caiu para terceiro lugar e pode ficar quatro pontos atrás do Atlético de Madri, caso o líder vença o Getafe fora de casa neste domingo. Na última semana, o time catalão foi eliminado pelo mesmo Atlético de Madri na Liga dos Campeões da Europa.
Axl Rose posta foto ao lado de Alcione em Recife: "Maravilhosa"
O vocalista da banda Guns N' Roses e a cantora Alcione se encontraram em Recife (PE) e postaram fotos juntos nas redes sociais neste domingo (13).
No Twitter, Axl elogiou a brasileira: "With the amazin' Alcione Nazareth!" (Com a maravilhosa Alcione Nazareth!), escreveu o americano.
Alcione se derreteu no Instagram: "Hoje eu ganhei meu dia! Encontrei meu ídolo AXL ROSE! Abracei, beijei, cheirei, fiz tudo que tinha direito! Sou muito fã do Guns N' Roses e especialmente dele".
Na página oficial da banda no Facebook, a foto foi publicada com uma legenda que chamava a cantora de "lenda brasileira" e o link do verbete de Alcione da enciclopédia digital Wikipedia. Entre os primeiros comentários, os fãs da banda se mostraram surpresos com o encontro. "Meu deus, em q mundo vivemos?", escreveu uma internauta. "Que momento!", comentou outro. "Meus 2 grandes ídolos! Amo!", tietou uma fã.
"Já quero "Sweet Ébano O' Mine"", brincou um fã de Alcione nos comentários da foto postada pela cantora – misturando os nomes das músicas "Sweet Child O' Mine", do Guns, e "Meu Ébano", da brasileira.
O Guns está no Brasil para uma série de shows desde o mês passado. Depois de passar por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, a banda ainda se apresentará em Recife (no dia 15) e Fortaleza (dia 17). Alcione tinha show marcado na capital pernambucana na tarde deste domingo.
No Twitter, Axl elogiou a brasileira: "With the amazin' Alcione Nazareth!" (Com a maravilhosa Alcione Nazareth!), escreveu o americano.
Alcione se derreteu no Instagram: "Hoje eu ganhei meu dia! Encontrei meu ídolo AXL ROSE! Abracei, beijei, cheirei, fiz tudo que tinha direito! Sou muito fã do Guns N' Roses e especialmente dele".
Na página oficial da banda no Facebook, a foto foi publicada com uma legenda que chamava a cantora de "lenda brasileira" e o link do verbete de Alcione da enciclopédia digital Wikipedia. Entre os primeiros comentários, os fãs da banda se mostraram surpresos com o encontro. "Meu deus, em q mundo vivemos?", escreveu uma internauta. "Que momento!", comentou outro. "Meus 2 grandes ídolos! Amo!", tietou uma fã.
"Já quero "Sweet Ébano O' Mine"", brincou um fã de Alcione nos comentários da foto postada pela cantora – misturando os nomes das músicas "Sweet Child O' Mine", do Guns, e "Meu Ébano", da brasileira.
O Guns está no Brasil para uma série de shows desde o mês passado. Depois de passar por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, a banda ainda se apresentará em Recife (no dia 15) e Fortaleza (dia 17). Alcione tinha show marcado na capital pernambucana na tarde deste domingo.
Técnicos de Bahia e Vitória repetem duelo do 'mistério'
O misterioso duelo de escalações do primeiro Ba-Vi das finais do Baianão, na semana passada, repete-se para o jogo deste domingo, 13, em Pituaçu, na grande decisão do Campeonato. Com a adição do tempero de se saber o que cada clube precisa para levantar o título, Ney Franco, técnico do leão, e Marquinhos Santos, treinador do Bahia, blindaram ainda mais seus treinos para não dar pistas ao adversário.
Com um rachão, o Vitória, que precisa vencer por dois gols de diferença para ficar com o título, encerrou na manhã deste sábado, 12, sua preparação para o clássico com um rachão e treino de jogadas de bola parada. Sem problemas médicos para escalar seus titulares (apenas Hugo, suspenso, está impedido de jogar), Ney Franco sinaliza com duas formações para ir a campo.
Ainda sem a certeza se trocará o criticado Rodrigo Defendi por Luiz Gustavo na zaga, o treinador deve mesmo colocar Juan na lateral-esquerda e formar um meio de campo com o volante Neto Coruja, deslocando José Wellison para atuar como armador ao lado de Cáceres, com Souza, Marquinhos e Dinei no trio de ataque. Sua outra opção é trocar um dos meio-campistas por William Henrique.
Bahia
O Bahia também finalizou sua preparação para o Ba-Vi com um rachão e cobranças de bola parada. Contudo, no treino do Fazendão, vários jogadores não participaram da atividade para fazer tratamento médico, sendo dois titulares entre eles: Talisca, com dores no tornozelo, e Rhayner, que sente a panturrilha. O clube, em nota oficial, coloca os atletas como dúvida para o jogo, mas eles devem ir a campo, assim como aconteceu na semana passada.
Antes de iniciar a atividade no gramado, houve uma palestra no auditório do Fazendão, entre o técnico Marquinhos Santos e os jogadores. O treinador teve uma conversa longa, de quase uma hora, com o grupo, e exibiu vídeos sobre o adversário.
Sem poder contar com o lateral Guilherme Santos, com uma lesão na coxa, e Uelliton, suspenso, Marquinhos Santos tem a dúvida entre Pará (favorito), Raul e Helder (improvisado) na lateral-esquerda da equipe. Na escalação de meio-de-campo, Pitoni e Rafael Miranda disputam a vaga deixada pelo volante.Fonte:Atarde
Com um rachão, o Vitória, que precisa vencer por dois gols de diferença para ficar com o título, encerrou na manhã deste sábado, 12, sua preparação para o clássico com um rachão e treino de jogadas de bola parada. Sem problemas médicos para escalar seus titulares (apenas Hugo, suspenso, está impedido de jogar), Ney Franco sinaliza com duas formações para ir a campo.
Ainda sem a certeza se trocará o criticado Rodrigo Defendi por Luiz Gustavo na zaga, o treinador deve mesmo colocar Juan na lateral-esquerda e formar um meio de campo com o volante Neto Coruja, deslocando José Wellison para atuar como armador ao lado de Cáceres, com Souza, Marquinhos e Dinei no trio de ataque. Sua outra opção é trocar um dos meio-campistas por William Henrique.
Bahia
O Bahia também finalizou sua preparação para o Ba-Vi com um rachão e cobranças de bola parada. Contudo, no treino do Fazendão, vários jogadores não participaram da atividade para fazer tratamento médico, sendo dois titulares entre eles: Talisca, com dores no tornozelo, e Rhayner, que sente a panturrilha. O clube, em nota oficial, coloca os atletas como dúvida para o jogo, mas eles devem ir a campo, assim como aconteceu na semana passada.
Antes de iniciar a atividade no gramado, houve uma palestra no auditório do Fazendão, entre o técnico Marquinhos Santos e os jogadores. O treinador teve uma conversa longa, de quase uma hora, com o grupo, e exibiu vídeos sobre o adversário.
Sem poder contar com o lateral Guilherme Santos, com uma lesão na coxa, e Uelliton, suspenso, Marquinhos Santos tem a dúvida entre Pará (favorito), Raul e Helder (improvisado) na lateral-esquerda da equipe. Na escalação de meio-de-campo, Pitoni e Rafael Miranda disputam a vaga deixada pelo volante.Fonte:Atarde
sábado, 12 de abril de 2014
Collor recebeu dinheiro de ‘banco clandestino’ operado por ex-diretor da Petrobras
Protagonista de um dos principais fatos políticos da recente história do Brasil, o senador alagoano Fernando Collor de Mello (PTB-AL), alvo de impeachment no Congresso Nacional, aparece como um dos beneficiários de uma espécie de “banco clandestino” operado pelo ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso na operação Lava Jato, da Polícia Federal. Na agenda de Costa apreendida pelos policiais veio à tona uma contabilidade financeira paralela envolvendo políticos e, para a surpresa dos investigadores, o recibo de um depósito bancário de 8.000 reais em favor de Collor. A revelação está na edição de VEJA desta semana, em reportagem de Rodrigo Rangel e Hugo Marques.
Os valores, ainda que quase simbólicos, intrigam os policiais principalmente após documentos da Lava Jato terem apontado que a Investminas, empresa controlada por Pedro Paulo Leoni Ramos, secretário de Assuntos Estratégicos no próprio governo de Fernando Collor, também já havia feito um pagamento de 4,3 milhões de reais para a consultoria de Paulo Roberto Costa. Para os policiais, Collor seria mais um dos beneficiários de uma central de distribuição de propina a políticos dos mais diversos partidos.
Na caderneta apreendida pela Polícia Federal junto aos documentos de Paulo Roberto Costa, os investigadores acreditam terem encontrado mais um braço do esquema operado pelo ex-diretor da Petrobras em parceria com o notório doleiro Alberto Youssef. De acordo com os documentos, trata-se de negociatas na venda de facilidades a empreiteiras e na subsequente distribuição de dinheiro, via caixa dois, a políticos.
Na contabilidade paralela do ex-diretor da Petrobras, apontado como homem-bomba na provável CPI a ser instalada no Congresso, está registrado, com referência a 2010, repasse de 28,5 milhões de reais ao Partido Progressista (PP), sendo 7,5 milhões de reais ao que os policiais apontam como o Diretório Nacional da legenda. O PP é o padrinho político de Costa na poderosa diretoria da Petrobras.
Costa construiu a carreira na estatal de petróleo desde os anos 1970. Chegou à diretoria de Abastecimento da companhia em maio de 2004 pelas mãos do ex-presidente Lula e após indicação do PP. Mesmo tendo sido alçado ao cargo com as bênçãos do PP, contava com respaldo de setores do PMDB e do grupo ligado ao deputado petista Cândido Vaccarezza (SP).“Ele era indicado do PP, mas depois virou [apadrinhado de] uma constelação de partidos”, diz um político ligado à estatal. No posto, passou a intermediar clandestinamente negócios entre empreiteiras e empresas e abastecer os cofres não contabilizados dos políticos.
Na caderneta, em linguagem cifrada, aparecem, além dos nomes de políticos, referências à empreiteira Queiroz Galvão, uma das prestadoras de serviço da Petrobras, à empresa UTC, que também fornece à petroleira, e à Engevix, companhia que gerencia empreendimentos nas áreas de energia, indústria e infraestrutura. Em todos os casos, há indicativos de que as companhias estariam “dispostas a colaborar” com o banco clandestino de financiamento a políticos. Procuradas por VEJA, as três disseram desconhecer a lista. Também contatado, o senador Fernando Collor de Mello não deu informações sobre o caso.Fonte:Veja
Os valores, ainda que quase simbólicos, intrigam os policiais principalmente após documentos da Lava Jato terem apontado que a Investminas, empresa controlada por Pedro Paulo Leoni Ramos, secretário de Assuntos Estratégicos no próprio governo de Fernando Collor, também já havia feito um pagamento de 4,3 milhões de reais para a consultoria de Paulo Roberto Costa. Para os policiais, Collor seria mais um dos beneficiários de uma central de distribuição de propina a políticos dos mais diversos partidos.
Na caderneta apreendida pela Polícia Federal junto aos documentos de Paulo Roberto Costa, os investigadores acreditam terem encontrado mais um braço do esquema operado pelo ex-diretor da Petrobras em parceria com o notório doleiro Alberto Youssef. De acordo com os documentos, trata-se de negociatas na venda de facilidades a empreiteiras e na subsequente distribuição de dinheiro, via caixa dois, a políticos.
Na contabilidade paralela do ex-diretor da Petrobras, apontado como homem-bomba na provável CPI a ser instalada no Congresso, está registrado, com referência a 2010, repasse de 28,5 milhões de reais ao Partido Progressista (PP), sendo 7,5 milhões de reais ao que os policiais apontam como o Diretório Nacional da legenda. O PP é o padrinho político de Costa na poderosa diretoria da Petrobras.
Costa construiu a carreira na estatal de petróleo desde os anos 1970. Chegou à diretoria de Abastecimento da companhia em maio de 2004 pelas mãos do ex-presidente Lula e após indicação do PP. Mesmo tendo sido alçado ao cargo com as bênçãos do PP, contava com respaldo de setores do PMDB e do grupo ligado ao deputado petista Cândido Vaccarezza (SP).“Ele era indicado do PP, mas depois virou [apadrinhado de] uma constelação de partidos”, diz um político ligado à estatal. No posto, passou a intermediar clandestinamente negócios entre empreiteiras e empresas e abastecer os cofres não contabilizados dos políticos.
Na caderneta, em linguagem cifrada, aparecem, além dos nomes de políticos, referências à empreiteira Queiroz Galvão, uma das prestadoras de serviço da Petrobras, à empresa UTC, que também fornece à petroleira, e à Engevix, companhia que gerencia empreendimentos nas áreas de energia, indústria e infraestrutura. Em todos os casos, há indicativos de que as companhias estariam “dispostas a colaborar” com o banco clandestino de financiamento a políticos. Procuradas por VEJA, as três disseram desconhecer a lista. Também contatado, o senador Fernando Collor de Mello não deu informações sobre o caso.Fonte:Veja
AL-BA: Presidente da CCJ critica chapa oposicionista: 'Retrocesso'
O Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Joseildo Ramos (PT), emendou o coro dos aliados e voltou a afirmar que a composição oposicionista formada pelo DEM, PMDB e PSDB não tem projeto para o estado, comandado atualmente pelo seu partido, e representa o que chamou de "retrocesso".
"Os nomes apresentados não trazem nada de novo, pelo contrário, representam o retrocesso de uma Bahia que ficou para trás, aquele estado que só possuía uma universidade federal, era campeão de analfabetismo e não construía hospitais”, atacou.
Fonte:Bocão News
"Os nomes apresentados não trazem nada de novo, pelo contrário, representam o retrocesso de uma Bahia que ficou para trás, aquele estado que só possuía uma universidade federal, era campeão de analfabetismo e não construía hospitais”, atacou.
Fonte:Bocão News
Congresso já tem 47 processos para modificação da Lei Maria da Penha
Quarenta e sete projetos foram encaminhados ao Congresso para modificação da Lei Maria da Penha (11.340/2006). Segundo o blog do Roldão Arruda, do jornal Estado de São Paulo, a informação foi revelada pela secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves, em uma audiência pública realizada nesta quinta-feira (10), na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. De acordo com Aparecida, boa parte dos projetos busca flexibilizar a lei. “Periga esvaziar a lei antes mesmo do seu fortalecimento”, disse ela, que lembrou o fato da Organizações das Nações Unidas (ONU) ter apontado a lei como uma das três melhores do mundo. A audiência pública na qual a secretária estava presente discutia a proposta da deputada Aline Corrêa (PP), que quer a suspensão condicional do processo, mediante negociação com o agressor.
Falsos dentistas: serviço irregular pode acarretar transmissão de Hepatite C e riscos para diabéticos
A realização de procedimentos dentários por falsos dentistas pode gerar uma série de problemas para os pacientes. A preocupação aumenta depois que três pessoas foram presas em flagrante por exercício ilegal da profissão em Vitória da Conquista, sudoeste baiano, nesta segunda-feira (7). No mês passado, outro “profissional” foi preso em Feira de Santana, centro norte baiano, por praticar as mesmas irregularidades. Para o presidente do Conselho Regional de Odontologia da Bahia (Croba), Francisco Simões, o fato de os “dentistas” não esterilizarem os materiais (isso quando os têm) da maneira correta, aumenta o risco de transmissão de doenças, como a Hepatite C. “Se não for feita a esterilização, o vírus da Hepatite C, que é mais resistente para ser eliminado até do que o da Aids, pode contaminar a pessoa”, alertou Simões em entrevista ao Bahia Notícias. Segundo ele, diabéticos também devem ser criteriosos quando buscarem atendimento em locais suspeitos. “Pelo fato de terem problemas com cicatrização, pacientes que não têm a diabetes controlada podem perder muito sangue em uma hemorragia, o que pode causar até um óbito”, advertiu.
O especialista informou que os falsos profissionais costumam atender nas periferias das cidades. O binômio “necessidade e falta de conhecimento”, na avaliação do especialista, faz muita gente nesses locais procurar o atendimento dos falsos dentistas. Simões diz que um dos sinais de que o consultório é “fake” é a ausência de identificação. “Eles não usam placas”, frisou. Um canal para quem quer fazer reclamações e denúncias sobre profissionais e consultórios irregulares é o telefone (71) 3114 2525. O e-mail denuncia@croba.org.br tambem funciona. Além da unidade do Croba em Salvador, a instituição mantém 11 delegacias no interior do estado que realizam o trabalho de fiscalização de atividade profissional, entre elas as unidades de Feira de Santana, Jequié, Barreiras e Teixeira de Freitas. Nas prisões em flagrante, os fiscais-dentistas contam com o apoio da Polícia Militar da Bahia.Bahia Noticias
O especialista informou que os falsos profissionais costumam atender nas periferias das cidades. O binômio “necessidade e falta de conhecimento”, na avaliação do especialista, faz muita gente nesses locais procurar o atendimento dos falsos dentistas. Simões diz que um dos sinais de que o consultório é “fake” é a ausência de identificação. “Eles não usam placas”, frisou. Um canal para quem quer fazer reclamações e denúncias sobre profissionais e consultórios irregulares é o telefone (71) 3114 2525. O e-mail denuncia@croba.org.br tambem funciona. Além da unidade do Croba em Salvador, a instituição mantém 11 delegacias no interior do estado que realizam o trabalho de fiscalização de atividade profissional, entre elas as unidades de Feira de Santana, Jequié, Barreiras e Teixeira de Freitas. Nas prisões em flagrante, os fiscais-dentistas contam com o apoio da Polícia Militar da Bahia.Bahia Noticias
Paulo Souto nega redução de secretarias: ‘Mudança estrutural ainda não está definida’
O pré-candidato antipetista a governo do Estado, Paulo Souto, declarou, em entrevista ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (11), que a promessa de enxugamento de secretarias não é pauta de campanha da chamada “união das oposições”, que reúne PSDB, DEM e PMDB. A hipótese foi levantada pelo deputado estadual Elmar Nascimento (DEM), logo após o anúncio da chapa majoritária. “Ainda não defini nada sobre mudança estrutural. O que eu tenho colocado de forma muito clara é que é impossível continuar com essa história de criar secretaria para atender a interesse partidário. Isso eu não vou fazer”, esclareceu o postulante. O ex-governador ainda rebateu a crítica do adversário na disputa eleitoral, o governista Rui Costa (PT), de que “a cabeça do DEM e do PSDB é pensar em estrutura e esquecer a população”. “De forma nenhuma. As estruturas são feitas para que os governos funcionem. Não se pode fazer estrutura para atender a interesse meramente partidário, causando uma certa zona cinzenta no governo e não se sabe quem decide o quê”, alfinetou. Souto considera que é muito importante para o governo cuidar da saúde financeira da máquina pública. “Não é possível conviver com um Estado que atrasou sistematicamente, quase como uma normalidade, o pagamento a fornecedores e prestadores de serviço. As empresas não conseguem pagar, porque o Estado não paga. É dessa armadilha que nós temos que sair”, defendeu. O ex-gestor foi escolhido para encabeçar o grupo de opositores após articulação do prefeito ACM Neto, ao concorrer de frente com o peemedebista Geddel Vieira Lima. Sem a candidatura ao governo, o PMDB ficou com a indicação do vice, o ex-deputado tucano Joaci Goés, e a tentativa de eleger Geddel ao Senado.Fonte:Bahia Noticias
Atuação de milícias no Minha Casa Minha Vida será apurada na Bahia
As investigações sobre a atuação de milícias no programa Minha Casa Minha Vida serão estendidas para a Bahia, Maranhão e Minas Gerais, de acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele informou o novo foco de apuração durante entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (11). . "Como fizemos com o governo do Rio de Janeiro, onde fizemos acordo de parceria e troca de informações, precisamos fazer com outros estados. A partir de segunda-feira, vamos propor parcerias a outros governos. Já na segunda-feira procuraremos Maranhão, Minas Gerais e Bahia. Não vamos ficar só no Rio de Janeiro". A ação dos milicianos no Rio de Janeiro foi mostrada em reportagem do Fantástico do último domingo (6), na qual os grupos cobram taxas aos moradores mediante extorsão e chegam a expulsar os beneficiados do programa das residências. De acordo com o ministro, já existem denúncias de irregularidades no programa nos três estados que serão incluídos na investigação do governo federal. Com informações do portal G1.
Advogados pedem anulação do julgamento do mensalão
Os advogados Márcio Thomaz Bastos e José Carlos Dias, que representaram executivos do Banco Rural no processo do mensalão, pediram anulação do julgamento na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo. A justificativa é de que o princípio que prevê o julgamento em duas instâncias não foi respeitado, já que o processo foi analisado apenas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e os condenados não tiveram direito à apelação em outra corte. Se a comissão aceitar a alegação dos advogados, o pedido pode ser encaminhado para a Corte Interamericana de Direitos Humanos, que abrirá um processo. Segundo Bergamo, o assunto foi discutido no STF antes do julgamento. O ministro Celso de Mello acredita que a Corte Interamericana não pode revisar o julgamento, mas abrir um processo contra o Brasil, em uma punição simbólica. Já o presidente do STF, Joaquim Barbosa e o ministro Gilmar Mendes sempre afirmaram que a corte pode intervir em decisões judiciais no país.
Com Aedes aegypti como transmissor, vírus chikungunya pode proliferar no Brasil, diz estudo
Depois de ter causado epidemias na Ásia, África, Europa e Caribe, o vírus chikungunya tem grande chance de proliferar no Brasil e em outros países americanos, de acordo com um estudo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Instituto Pasteur. A pesquisa foi publicada no Journal of Virology e afirma que em cidades populosas, como o Rio de Janeiro, com grande infestação de um dos vetores da doença, o mosquito Aedes aegypti (também transmissor da dengue), o risco de disseminação é muito alto. A preocupação dos pesquisadores com o avanço da doença na América Latina foi o relatos de casos suspeitos da febre do chikungunya na ilha de Saint Martin, no Caribe, segundo o coordenador do estudo, Ricardo Lourenço, do Laboratório de Hematozoários do IOC. "Desde 2004, o vírus vem se alastrando pelo mundo e já houve registro de casos importados no Brasil, envolvendo pessoas que viajaram para outros países. A transmissão da doença em solo brasileiro ainda não ocorreu, mas a pesquisa recém-concluída revela que há um risco real e é preciso agir para evitar uma epidemia grave, uma vez que os mosquitos transmissores são os mesmos da dengue", disse. Assim como a dengue, não há vacina e remédio específico contra o chikungunya, apenas hidratação e uso de medicamentos para tratar os sintomas da doença, que são semelhantes ao da dengue, mas somam-se a dores nas articulações que podem durar vários dias. Com informações do portal Terra.
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