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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Em documento, CBF reconhece falha no caso do Figueirense e diz que vai investigar erro do sistema

Um documento elaborado pela própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em resposta a alguns questionamentos do procurador geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Paulo Schmitt, foi o principal motivo que levou o Icasa para a Justiça comum em busca de uma vaga na Série A. O clube alega que houve irregularidade na escalação de um jogador do Figueirense, que se classificou para a elite do Brasileirão 2014.

Segundo o ofício, emitido no dia 11 de fevereiro de 2014, o diretor de Competições da entidade, Virgílio Elíseo, assume que o atleta Luan Niedzielski não poderia ter atuado pelo time catarinense naquela data, segunda rodada da competição do ano passado, já que não tinha rescindido seu contrato de empréstimo com o Metropolitano, onde jogou pelo estadual daquela temporada.

O dirigente ainda questiona o fato de o departamento não ter se manifestado antes da denúncia feita pela equipe cearense, diz que o sistema não acusou irregularidade à época e que as causas da falha estão sendo investigadas.

1. Investigamos em nossos registros qual era a situação do atleta Luan Niedzielski, em 28/05/2013, por ocasião do jogo América-MG x Figueirense/SC, válido pelo campeonato brasileiro da Série B, no qual o referido atleta efetivamente atuou pelo Figueirense/SC.

2. Por se tratar de registro de contrato de atleta, consultamos a DRT - Diretoria de Registro e Transferência, da nossa entidade, a qual informou-nos formalmente que o referido atleta na data do jogo tinha contrato em vigor com o CA Metropolitano; no mesmo memo, a DRT informa ainda que o atleta em questão tinha também contrato com o Figueirense FC.

3. Por óbvio, caberia indagar porque a DCO - Diretoria de Competições - somente estaria se manifestando agora, diante da denúncia apresenatda pelo Icasa/CE, e encaminhada pelo STJD, considerando que, como regra, a DCO sempre encaminha ao tribunal, de pronto, todos os casos de possíveis irregularidades, como tem constatado o próprio STJD.

4. É necessário informar, nesse contexto, que a DCO utiliza há anos um sistema informatizado, projetado para detectar casos de irregularidades com atletas em partidas. São situações previstas no sistema: atleta que atue com três cartões amarelos, atleta que atue com cartão vermelho, atleta que atue com punição pendente de cumprimento aplicada pelo STJD, e atleta que atue com problemas de registro de contratos.

5. No caso do atleta em questão, o sistema não acusou a irregularidade (estamos investigando as causas). Nessa cirscunstâncias, tornou-se impossível a detecção dessa ocorrência, até que a denúncia surgisse.

6. Dado o exposto, somente com o surgimento da denúncia e seu encaminhamento pelo STJD tornou-se possível à CBF/DCO identificar o problema e proceder à sua verificação, o que aqui relatamos.

terça-feira, 15 de abril de 2014

PM DA BAHIA ACABA DE DECRETAR GREVE POR TEMPO INDETERMINADO

Os policiais militares da Bahia decidiram, em assembleia-geral realizada nesta terça-feira (15), no espaço Wet'n Wild, na Avenida Paralela, decretar greve por tempo indeterminado, com início imediato.
Como já era sinalizado tanto pelos praças quanto pelos oficiais, a categoria não aceitou as propostas do governo do Estado, que apresentou a Lei de Modernização da PM na última quinta (10), a qual foi considerada um "retrocesso" pela classe. Apesar da reunião entre representantes da categoria e do Palácio de Ondina e apresentação de "avanços"em itens do Código de Ética da PM e da progressão salarial, não houve acordo em relação às reivindicações dos policiais, a exemplo do pagamento da Unidade Real de Valor Monetário (URV). Segundo o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, o governo se comprometeu a rever as gratificações das Condições Especiais de Trabalho (CET). A dos praças passaria de 17% para 45%; do motorista-praça, de 32% para 60%, com o mesmo porcentual estendido aos policiais administrativos. Já os funcionários do Colégio da PM e outros receberiam 25%. Conforme a proposta, haveria discussão do Código de Ética, rediscussão do plano de carreira e revisão processos administrativos disciplinares oriundos da greve de 2012. Também seria regulamentado o artigo 92 do Estatuto da Polícia, que versa sobre os auxílios moradia, funeral, alimentação e outros ganhos da agremiação. Os tópicos foram apresentados ponto a ponto pelo vereador Marco Prisco (PSDB) e, apesar dos aplausos a cada anúncio, rejeitados pela maioria dos mais de 2 mil policiais presentes à casa de shows, aos gritos de "ô, a PM parou".
O tucano clamou à tropa não deixar o local e convocou outros PMs, que pegariam plantão ás 19h, a se unir ao grupo. Aos servidores do interior, ele recomendou a ocupação de outros espaços "privados e autorizados", a fim de evitar o repúdio da população à ocupação da Assembleia Legislativa da Bahia, em 2012. Embora defenda uma mobilização "pacífica", Prisco recomendou à população ter "cautela", "evitar sair de casa" e "trabalhar". "O nosso movimento vai ser pacífico e ordeiro. Jogaram muitas coisas nas nossas costas em 2012. Não vai ter nada de tomar viatura, ocupação de quartel e nada nas ruas. Nenhum ato de indisciplina que possa prejudicar o nosso movimento", assegurou, em entrevista ao Bahia Notícias.

Policiais recebem contraproposta do governo e fazem assembleia no Wet

Cerca de 5 mil policiais estão neste momento no Wet'n Wild, em Salvador, para discutir os rumos do movimento.

Representantes das comissões que participaram do projeto de modernização da PM baiana receberam contraproposta do governo do Estado, na tarde desta terça-feira (15/4), que será apresentada em assembleia ainda nesta noite.

Por enquanto nenhuma decisão foi tomada sobre uma possível paralisação dos policiais.
Uma reunião da qual participaram o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e o soldado Marcos Prisco Caldas Nascimento, vereador pelo PSDB e licenciado da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA),  terminou por volta das 16 horas.

Prisco se dirigiu ao Wet, onde era esperado pelos policiais, sem conceder entrevista. O secretário Maurício Barbosa disse que só falará após a assembleia.

Com liminar, Icasa fala até em 'força policial' para parar Brasileirão

Depois das vitórias da CBF no Caso Lusa, o Brasileirão volta a ser alvo de dúvida, quatro dias antes do seu início: nesta terça-feira, a Justiça do Rio de Janeiro concedeu liminar ao Icasa-CE, dando à CBF 24 horas para incluir o clube na Série A, sob pena de pagar multa diária de R$ 100 mil.

Além disso, segundo o advogado do clube, Carlos Eduardo Guerra, em caso de descumprimento da decisão, até força policial poderia ser utlizada para paralisar e anular as primeiras rodadas da competição.

"A decisão da Justiça tem que ser cumprida, se descumprir, qualquer ato do campeonato é nulo. Espero que não exista necessidade disso, mas podemos usar até suspensão de jogos ou força policial, se necessário", disse Guerra.

A paralisação antes da rodada de abertura, porém, é improvável. O Tribunal de Justiça do Rio terá recesso durante o feriado de Páscoa, e dificilmente alguma atitude mais drástica acontecerá até lá.

O Icasa terminou a Série B na quinta colocação, um ponto atrás do Figueirense. O clube catarinense, porém, escalou o jogador Luan de forma irregular – ele ainda tinha contrato com outro clube. A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva constatou a irregularidade, mas não agiu por considerar o caso prescrito (que o prazo para entrar com ação tinha expirado).

"A procuradoria ficou com esse processo 50 dias e mandou arquivar, sem nem analisar o mérito", diz o advogado da equipe cearense.

A juíza da 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca, Érica de Paula Rodrigues da Cunha, acolheu a tese de que a CBF agiu politicamente ao não aplicar uma punição, e questionou a diferença de tratamento em relação ao caso da Portuguesa.
"Os autos foram indevidamente arquivados, sob a alegação de prescrição, adotando conduta totalmente diversa à do caso Portuguesa X Fluminense; que caberia ao órgão julgador, e não ao Procurador, a análise da prescrição, acreditando o autor que a atitude foi tomada por motivos políticos, tanto para preservar a 1ª ré do descrédito perante a mídia e a opinião pública quanto pelo fato de o autor não integrar a elite do futebol brasileiro, pois chegaria à Série A apenas pela primeira vez. Tendo em vista as alegações iniciais, às quais tenho por bem atribuir verossimilhança, bem como considerando que se faz necessária a aplicação do princípio da isonomia, equiparando-se os casos análogos ocorridos no ano de 2013 à hipótese ora em comento, constata-se, a princípio, que o autor deveria ao menos ter tido a oportunidade de apreciação do seu pedido pelo STJD, o que infelizmente não chegou a ocorrer", diz a decisão.

A vitória conseguida pelo Icasa, porém, não é um bom sinal para a Portuguesa. Pelo próprio argumento da juíza, fica claro que há um entendimento favorável à punição pelo STJD nos casos de escalação irregular de jogadores. No caso do clube cearense, a liminar foi concedida exatamente porque o órgão deixou de punir o Figueirense, ao contrário do que fez com a Portuguesa.

A decisão não fala na saída de nenhum clube da Série A, apenas na inclusão do Icasa. Caso ela não seja revertida até o início do Campeonato Brasileiro, pode forçar a CBF a fazer o campeonato com mais de 20 clubes, para atender a todas as decisões judiciais. Só neste caso, por enquanto, haveria alguma chance de que a portuguesa fosse incluída. Veja o final da decisão:

"Assim, CONCEDO A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA JURISDICIONAL requerida da seguinte forma: a) Declaro que o autor terminou o Campeonato Brasileiro Série B 2013 como 4º colocado na tabela, considerando-o, por conseguinte, para todos os efeitos legais, um clube integrante da Série A do futebol brasileiro; b) Determino à 1ª ré que inclua o autor na tabela do Campeonato Brasileiro Série A 2014, em 24 (vinte e quatro) horas, a fim de permitir a sua participação no campeonato e a reorganização dos jogos a tempo. Fixo multa diária de R$ 100.000,00 (cem mil reais) pelo descumprimento".

Governista, Isidório sugere 'plano B' ao Estado: 'Pelo clima, a greve já está aqui e não vai parar'

Vice-líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Pastor Sargento Isidório (PSC) aposta ser "irreversível" a greve da Polícia Militar. O indicativo sairá ainda nesta  nesta terça-feira (15), em assembleia-geral da PM, no Wet'n Wild, na Avenida Paralela, em Salvador. De acordo com o parlamentar, além de melhorias estruturais e salariais, bem como o antigo pleito de pagamento da Unidade Real de Valor Monetário (URV), um dos principais questionamentos da classe é referente ao novo Código de Ética da corporação, estabelecido na Lei de Modernização da PM, apresentada pelo governo do Estado na última quinta-feira (10). A medida prevê o corte de três meses de salário aos policiais condenados pelo Tribunal Militar por indisciplina. "Quem orientou o governador não tem juízo. A gente ficar preso, sem mulher, sem os filhos, pelo menos tem o salário. Agora, você tirar três meses de salário do policial é decretar bandido armado na rua", criticou isidório. "Eu estou deputado, mas sou policial militar. Se tiver que ficar do lado do governador ou ficar no meio dos meus colegas, prefiro cair com a PM", complementou. Para o deputado, a paralisação será decretada e o Estado precisa acionar um "plano B". "O governo deve-se articular com o governo federal e até tirar dinheiro dos royalties. Pelo clima, a greve já está aqui e não vai parar. Vai dar em greve", apostou.

'Ô, a PM parou', gritam policiais; Wet'n Wild fica às escuras

O clima de deflagração de greve da Polícia Militar ganhou força, no fim da tarde desta terça-feira, após o espaço Wet'n Wild, na Avenida Paralela, ficar sem energia. A falta de luz ocorreu justamente na hora em que David Salomão, um dos líderes do movimento paredista de 2012, discursava no palco. PMs ouvidos pelo Bahia Notícias trataram a escuridão como "corte proposital" supostamente promovido pelo governo do Estado. O incidente desencadeou revolta entre os presentes e gritos de "Ô, a PM parou". A assembleia-geral da categoria, marcada para ser iniciada às 15h, ainda não foi iniciada. Informações obtidas pelo BN dão conta de que o vereador Marco Prisco (PSDB), líder dos praças, ainda não chegou ao local. Ele ainda estaria reunido no Centro Administrativo da Bahia (CAB) com o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro.Fonte:Bahia Noticias

Edylene Ferreira:"Sonho em ser prefeita de Serrinha."

Olá meus amigos!Parece que o bicho vai pegar mesmo com esta ameaça da PM entrar em greve em todo o Estado.Na verdade,o governo da Bahia não está nem ai para a área de segurança pública e saúde.Imagina!até o hospital Roberto Santos deixou parar vários setores importantes,até os médicos entraram em greve.Vale a pena refletir toda esta situação na próxima eleição.Hoje quero comentar sobre a visita que recebi nos estúdios da Rádio Clube Serrinha.net,e confesso que foi um grande prazer.Em tempo:Ao contrario de alguns'coleguinhas' cheios de processos nas costas,e até ameaças de levar outra surra,e de alguns radialistas DESACREDITADOS,eu,continuo recebendo a confiança dos amigos que me procuram apenas para "prozar".Recebi a presidente da Câmara de Vereadores desta cidade,Edylene Ferreira,na redação deste Blog,e travamos um bate-papo produtivo.A vereadora diz que está muito contente à frente do legislativo,enalteceu o apoio que está tendo de todos os edis,e comemora também a ampla reforma que está realizando na estrutura física da casa da cidadania.Confira trechos da conversa que tive com Edylene.

JOSÉ RIBEIRO:Vereadora,a senhora acredita que vai terminar a reforma do prédio da Câmara até dezembro?

Edylene Ferreira:Olha Zé,tenho certeza que sim,estamos fazendo todo esforço para terminar a obra.Acho também que ela ficará muito mais bonita,espaçosa,oferecendo conforto não só para os vereadores mais para o público em geral.

RIBEIRO:O que a senhora acha sobre as críticas que os vereadores vem sofrendo por parte da população?

EDYLENE: Acho que muito do que andam dizendo por ai é injusto.Nós,vereadores,sabemos da nossa responsabilidade,temos satisfação a dar ao cidadão Serrinhense,não estamos brincando de fazer política não.Criamos projetos,indicações,fiscalizamos e estamos cumprindo com nossa obrigação,a gente só não pode é agradar a todos,inclusive a quem faz oposição por fazer.

RIBEIRO:Como é conciliar o dever de dona de casa e de vereadora?
Edylene:Não é fácil viu(risos)realmente é uma luta.As vezes até sinto minha saúde abalada,mais estou na luta,sigo em frente,até porque,gosto do que faço.Também conto com a compreensão do meu marido Dr.Neto Ferreira(foto)que me ajuda muito no meu dia a dia.É isso ai,acho que com boa vontade,dá para levar o barco.

RIBEIRO:Como a senhora vê a possibilidade de não ser reeleita presidente da Câmara?

Edylene:Eu até comentei com um colega;disse que está muito cedo para se preocupar com isso.Até dezembro,muitas mudanças irão acontecer,então vamos com calma.
RIBEIRO:A senhora pensa em se candidatar a prefeita de Serrinha?
EDYLENE:Quem não gostaria de ser prefeito de Serrinha?digo pra você que também tenho esse desejo e vou lutar por isso.Claro que não será fácil.Mais alguém nessa cidade poderia imaginar que eu seria a presidente da Câmara logo no meu primeiro mandato?Zé,eu desde adolescente luto por uma boa qualidade de vida para a população pobre,aprendi isso com meus pais Ernesto e Zézé(foto) vou continuar ajudando a quem precisa.

RIBEIRO:E sobre o seu sogro,o ex-prefeito Ferreirinha?o que a senhora gostaria de falar.
EDYLENE:Antes de ser meu sogro,ele sempre foi um amigo e pai para mim.Sou liderada política dele,sei da sua capacidade como político e conheço o coração bondoso que ele possui.Estarei sempre do lado dele.

Neto evita falar de suposto acordo com Souto para candidatura em 2018: ‘Só se eu não tivesse juízo’

Embora o anúncio fosse da pré-candidatura do ex-governador Paulo Souto (DEM) ao cargo máximo do Executivo baiano, o grito – “ô, ô, ACM voltou” – entre os presentes denunciava o nome do verdadeiro protagonista do evento que marcou, nesta segunda-feira (14), a oficialização da chapa oposicionista montada para as eleições de outubro deste ano. O ar de personagem principal sustentado pelo prefeito de Salvador, neto do homenageado na exclamação dos eleitores tucano-democratas e coordenador da pré-campanha antipetista, é tanto que, em entrevista, o líder municipal, antes até de responder sobre as articulações de 2014, foi alvejado por uma série de perguntas ligadas à eventual intenção de se lançar a governador em 2018. Ele, no entanto, desconversa e nega a existência de qualquer acordo firmado com Souto, para obter o território livre daqui a quatro anos. “Só se eu não tivesse juízo”, resumiu, em conversa com jornalistas no Sheraton Hotel de Salvador. Questionado pelo Bahia Notícias sobre o assunto, o presidente do DEM baiano, deputado estadual Paulo Azi, apesar de menos incisivo, também evitou falar claramente sobre os planos da legenda para o futuro de Neto, mas definiu o prefeito como um “nome natural em qualquer eleição”. “Dois mil e dezoito ainda está muito longe. Só vamos começar a pensar nisso depois de 2016. O que posso dizer é que ACM Neto conquistou grandeza e estatura na Bahia, também eleitoralmente”, disse. Ao BN, o próprio postulante deste ano à chefia do Palácio de Ondina já caracterizou o correligionário como um “candidato fortíssimo”, que será priorizado em 2018, “caso seja essa a vontade dos baianos”.Fonte:Bahia Noticias

Pão francês pode ficar até 10% mais caro a partir de maio

O pão frânces pode ficar mais caro, na mesa dos baianos, a partir do próximo mês. O aumento de custos com matéria-prima pressiona o preço do popular "cacetinho" e derivados de farinha de trigo. De acordo com representantes do setor, o alimento pode ficar de 4% a 10% mais caro até maio. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Salvador, Mário Pithon, a conjuntura de aumento dos custos com a mão-de-obra, após o incremento do salário mínimo, o aumento da farinha de trigo e a elevação do aluguel, normalmente definido no início do ano, tornam os reajustes no preço do pão "prováveis". Ele disse ao jornal A Tarde que "O aumento do preço de pão nunca é um aumento que antecipa custos futuros. É para compensar o que já passou. Eu diria que um aumento de 7% a 8% está dentro da realidade", concluiu. A farinha de trigo sofreu reajustes por causa da queda de produção na Argentina, por motivos climáticos, e restrições nas exportações pelo governo argentino para conter o processo inflacionário no país. A Argentina é a principal fornecedora do produto para o Brasil.

Justiça afasta torcedores do Bahia e do Vitória dos estádios por três meses

Através do Juizado do Torcedor, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia proibiu dois torcedores, do Bahia e do Vitória, de frequentar os estádios nos jogos de seus times pelos próximos três meses. Eles foram condenados por prática de violência no último jogo do Ba-Vi neste domingo (13), pela final do Campeonato Baiano, no Estádio Metropolitano de Pituaçu.

A decisão foi da juíza Maria Fausta Cajahyba Rocha, que determinou a suspensão com base no Estatuto do Torcedor.  “Que outra medida educativa pode ser mais eficiente para um torcedor que proibi-lo de ver o jogo de seu time?”, explica a juíza. “O torcedor que se envolve em brigas no entorno de 5 quilômetros dos estádios baianos está sujeito à mesma pena, e se for integrante de torcida organizada, o agravante leva a um rigor maior”.

De acordo com a sentença, os punidos terão que se apresentar ao Hospital Santo Antônio, das Obras Assistenciais Irmã Dulce, duas horas antes das partidas e permanecer lá até duas horas depois dos jogos finalizados de ambos os times, mesmo fora de casa. O Centro de Aplicação de Penas e Medidas Alternativas (Ceapa) da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) vai fiscalizar o cumprimento da medida, que vale para todo o Brasil.

Vetados
Em Salvador, o torcedor tricolor não poderá ver o Bahia contra o Vila Nova de Minas Gerais, pela Copa do Brasil, na próxima quinta-feira (17). E, pelo Campeonato Brasileiro, a punição inclui os seguintes jogos: estreia diante do Cruzeiro, no próximo domingo (20), contra o Botafogo, no dia 4 de maio e o Ba-Vi, de 11 de maio. Também perderá Bahia x Fluminense, 24 de maio, e Bahia x Santos, 28 de maio. Terminada a proibição, o torcedor poderá ver o Bahia contra o São Paulo, dia 16 de julho.

Já o rubro-negro ficará de fora na partida contra o Atlético Paranaense, no dia 27. Depois, não verá o jogo com o Atlético Mineiro, dia 22 de maio, e com o Sport Recife, dia 31 de maio. Sua volta se dará apenas no dia 20 de julho, contra o Corinthians.

Outros casos
O Juizado não se limitou apenas aos torcedores. A juíza Maria Fausta Cajahyba Rocha determinou a suspensão de duas pessoas flagradas vendendo ingressos ilegalmente. Os cambistas também terão que se apresentar, sempre aos domingos, nos próximos três meses, ao Hospital Santo Antonio, para a prestação de serviços à comunidade.

Houve, ainda, uma pessoa detida por uso de maconha, que terá de comparecer a uma audiência temática específica para o assunto, no Juizado Criminal do Largo do Tanque. Uma psicóloga vai avaliar se encaminha o torcedor para participar do Grupo de Narcóticos Anônimos, Centro de Estudos e Terapia de Abuso de Drogas (Cetad) ou se precisa de internamento.

Inspiração
A medida de afastamento de um torcedor violento, mediante sua apresentação em local distante do estádio antes, durante e depois dos jogos de seu time, foi praticada com sucesso pela polícia inglesa no combate aos hooligans, fãs do futebol conhecidos mundialmente pelo perfil agressivo. Deu tão certo que hoje, os estádios ingleses não têm mais sequer alambrado.

Usar possível greve da PM em campanha é velha prática eleitoral, diz petista

Além de todos os transtornos que uma greve da Polícia Militar pode ocasionar – como saques, pânico e morte – outro saldo negativo pode recair sobre o governo, ou melhor, sobre o candidato à sucessão, Rui Costa (PT).

O adversário à espreita pode esperar o ‘quanto pior melhor’. E imagens poderão ser usadas no programa eleitoral.  O presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, acha que, caso a greve aconteça, Rui não deverá sofrer com as consequências. “Rui não é o negociador. Cabe ao governo do Estado qualquer tentativa de evitar o movimento. Só quem vai usar  isso na campanha é quem é adepto da velha prática eleitoral”, disparou Everaldo.

Se por um lado o dirigente petista pensa assim, por outro, o candidato a oposição, Paulo Souto (DEM), avisa que não é oportunista para usar a greve como arma para sua campanha. “De forma nenhuma eu tomaria isso como qualquer benefício contra o governo. Este tipo de oportunismo eu não tenho”.

Greves

Nos últimos dois anos, o governo Wagner enfrentou grandes greves. A primeira foi a dos professores. Em 2012 foram 115 dias de escolas fechadas, alunos sem aula. No mesmo ano, o governo enfrentou outra greve da Polícia Militar. Doze dias de saques em lojas, supermercados, arratões e um aumento de 156% no número de homicídios, com 177 mortes em Salvador e Região Metropolitana.

Paulo Souto diz que não usará greve da PM em sua campanha
O ex-governador Paulo Souto e pré-candidato ao Governo nas eleições deste ano afirmou nesta manhã (15) que não renega as alianças que fez no passado. Atualmente, elas contracenam com as necessidades de algumas categorias, a exemplo da Polícia Militar. Em entrevista à rádio Tudo FM, ele lembra que “não era participante no governo” e “não tinha influência nas decisões”. Para ele, independente da reivindicação histórica, a união das oposições é um marco. “Dificilmente reuniríamos uma chapa mais forte”, acredita. Já sobre o clima de greve que se instaurou na Bahia (Leia mais aqui), o ex-governador lembra que durante o seu governo, também sofreu fortes reivindicações. Ele ainda garantiu que usar este fato a favor durante a campanha não está em seus planos. “Esse tipo de oportunismo eu não tenho”, declarou.Fonte:Bocão News

Militares jogam para governo responsabilidade de possível paralisação

O clima de paralisação de policiais e bombeiros ganha força nesta terça-feira (15), dia em que os militares participam da assembleia geral, às 15h, que poderá deliberar pela greve da categoria.

Por meio de nota oficial, o governo garantiu que continua aberto ao diálogo e que um novo encontro com representantes das associações está agendado para a quarta-feira (16) com o objetivo de equacionar pontos não contemplados pela categoria.

O vereador Marco Prisco, coordenador-geral da Aspra, uma das associações representativas dos soldados – maioria da classe militar -, garantiu na manhã desta terça-feira (15), que o encontro só deverá ocorrer se o governo apresentar contraproposta para ser apresentada na assembleia de hoje.

Até a presenta data o governo ofereceu itens que agradaram e mostram evolução para os militares, mas que não contemplam toda categoria. O novo processo de promoção de praças e oficiais, emancipação do Corpo de Bombeiros, Código de Ética, aposentadoria especial para as policiais militares femininas, criação de novas unidades na PM e no Corpo de Bombeiros, são as garantias que o governador Jaques Wagner aprovou da pauta elaborada pelo grupo de trabalho formado por representantes das associações, da Polícia Militar, da Casa Civil, da Secretaria da Administração, da Procuradoria Geral do Estado e da Assembleia Legislativa da Bahia.

Capitão Tadeu, deputado estadual, criticou o documento apresentado por Wagner. Embora não fale de forma clara e objetiva em greve, ele dá sinais de insatisfação e nada animadores sobre acordo. “O projeto apresentado em decorrência do Grupo de Trabalho melhora 5% e piora 20%. A realidade da PMBA é bem diferente do que apregoa a propaganda do governo do Estado”, escreveu em rede social.

O secretário de Segurança Mauricio Barbosa, que intermedia o diálogo, disse que o material aprovado e apresentado por Wagner pode haver modificações e espera colaboração dos militares para a construção do documento definitivo.
Fato é que pelo clima tenso, as perspectivas não são positivas. Os militares prometem marcha em direção ao Wet’n Wild, na Avenida Paralela, local onde o encontro está agendado para às 15h. Nas redes sociais, grupos trocam mensagens e aporta no colo do governo a responsabilidade por uma paralisação.

Ala mais radical da PM emitiu nota em que já implanta clima de greve:

Infelizmente o governo não nos deu alternativa senão nos levantarmos contra essa proposta opressora, indecente e imoral que eles colocaram na mesa de negociações, nós polícias militares estamos extremamente preocupados com o derramamento de sangue que pode haver na cidade em decorrência dessa atitude do governo.

Se realmente amanhã (hoje) for deflagrada uma greve da PMBA, oriento as pessoas evitarem sair a noite, ficarem atenta nos pontos de ônibus, espaços abertos ao público, no trabalho, aos comerciantes reforçar a suas seguranças enfim, dias tenebrosas estão por vim, peço a deus que não se chegue a esse extremo porque somos membros da sociedade assim como nossos amigos e familiares e estamos muito receosos com essa situação e que deus nos proteja!
Repassem para amigos e familiares!Fonte:Bocão News

Petistas pedem a "cabeça"de jornalistas em todo o pais.

Quanto mais conheço os métodos da esquerda bolivariana, mais indignado fico com quem dá crédito a esse embuste: o eleitor que não se importa de ser traído. Para mim isso é gostar de chifre. Igual àquela história do sujeito que fala pro outro: ”Acabei de ver a sua mulher transando com o seu melhor amigo”. O cara traído sai correndo em direção à sua casa. Mais tarde ele volta com a fisionomia carrancuda. E o sujeito que o alertou: “E aí? O que você fez com o seu ‘melhor amigo’?”. E o chifrudo, furioso, responde: “O cara nem era meu amigo!”. O sujeito fica chocado, não acredita no que está vendo e ouvindo, e insiste em lhe abrir os olhos: “Então o cara que lhe traiu era outro!”. E o traído, mostrando “revolta” com a pessoa que deveria agradecer: “Nem era o outro! Era o mesmo!”. É o que acontece com a jornalista. Alerta ao povo que está sendo traído pelo desgoverno e, ao invés de agradecimentos, recebe bordoadas de traidores e traídos. A conclusão que a gente chega é isso que está aí pra todo mundo ver. Não adianta chamar a atenção de quem não se incomoda, até gosta, de ser enganado, traído, roubado. O fato: o jornalismo independente, testemunha ocular do “anos do lulla”, que deseja relatar a realidade, está sendo obrigado, pelo podre poder, a se calar. Silvio Santos, Caetano, Gilberto Gil, Chico Buarque… Quem os viu, quem os vê. Ficar calado diante de vergonhas como esse caso da Sheherazade, das duas, uma: é cúmplice do sistema lullopetralha, ou é gostar de chifre – ou as duas coisas juntas. “Cale-se! Afasta de mim esse ‘cale-se’!”… O poder não muda as pessoas, revela. Jotinha-ES

Veja:SBT cede à patrulha e corta as opiniões de Sheherazade.

O SBT cedeu à pressão, ao alarido e à gritaria dos censores em tempos democráticos e decidiu proibir os comentários da jornalista Rachel Sheherazade. Os autoritários, os imbecis e os esquerdopatas estão felizes. São, ademais, mentirosos porque fingem uma indignação que não têm para alimentar os preconceitos que têm. Na origem da polêmica, está um comentário que Sheherazade fez no ar quando um jovem assaltante foi detido por moradores e atado a um poste. Já escrevi um post a respeito no dia 10 de fevereiro. Embora eu não endosse o comentário da jornalista, É UMA MENTIRA ESCANDALOSA QUE ELA TENHA APOIADO AQUELE TIPO DE TRATAMENTO.

Ela disse outra coisa. Afirmou que, numa sociedade em que o estado é omisso e em que a violência se dissemina, é “compreensível” aquela atuação da população. Dias depois, diga-se, o rapaz foi detido novamente por suas vítimas habituais. Para não apanhar, começou a gritar: “Eu sou o do poste. Sabe com quem está falando?”. Ele sabia que os cretinos deslumbrados o tinham tornado uma celebridade.

Certamente haverá um bando de tontos, inclusive no meio jornalístico, aplaudindo a decisão, sem se dar conta de que está botando a própria cabeça na guilhotina. É mentira que Sheherazade esteja sendo punida por aquela opinião. Ela está sendo calada porque não emite, na TV, pontos de vista considerados consensuais; porque não lustra os preconceitos politicamente corretos que tomam conta da TV aberta; porque não segue, enfim, a manada.

Vocês já se deram conta do vocabulário que se tornou usual nas TVs brasileiras — sem exceção — a partir das 21h? Temas de relativa complexidade moral — de dilemas éticos à questão da sexualidade — são levados em cena aberta, e é certo que há crianças do outro lado da tela, não é? Ah, mas em matéria se sexualidade, de formação familiar, de consumo de drogas, de desassombro vocabular, mesmo quando, reitero, há crianças envolvidas inclusive nas cenas, aí somos todos libertários; aí ninguém quer correr o risco de parecer reacionário; aí a mãe pode levar o filho para o ambiente em que mantém flertes lésbicos. Afinal, o que é que tem? Lesbianismo é comum.

E não serei eu aqui a dizer que seja incomum, não é? Não estou defendendo censura nenhuma, antes que algum bobalhão leia que o que não está escrito. Eu já disse que não brigo com TVs, com programas de humor na Internet, com nada disso. Defendo apenas que se desligue a TV e que não se veja o tal programa. E pronto!  Mas sigamos. Aprendi, dada a educação moral e cívica ora em  vigência, que um gay esmagado pelo pai pode sequestrar e jogar uma criança no lixo, tentar matar uma pessoa, financiar o sequestro dessa mesma criança; chantagear, extorquir, fazer o diabo. Se ele descobrir o amor verdadeiro e se isso significar a adesão da maior emissora do país a uma causa “progressista”, tudo vale a pena. O bandido merece perdão. Já a bandida heterossexual morre eletrocutada numa cerca para deixar de ser safada. O pai homofóbico termina seus dias babando e dependendo daquele a quem tanto hostilizou. Quem mandou ser tão malvado e, em certa medida, literalmente cego de heterossexualismo e machismo? E não duvido que muitas mulheres tenham achado “liiinda” a novela misógina. O Brasil está ficando burro.

Essa mesma televisão, no entanto, não pode comportar as opiniões de Rachel Sheherazade. Quais opiniões? Aquela de que é “compreensível” que a população se revolte e decida fazer justiça. Não! Ninguém nem está ligando pra isso. O problema são as outras opiniões que ela tem. Se há manifestantes violentos nas ruas, em vez de ela verter a baba adesista, tão comum hoje em dia, ela critica; se bandidos cometem atrocidades, em vez de ela se compadecer com a suposta origem social da violência — uma mentira! —, ela pede cadeia; se há invasão de propriedade privada, em vez de ela se solidarizar com invasores, deixa claro que aquele não é o caminho.

Isso não pode! Sheherazade poderia estar emitindo opiniões com esse conteúdo em qualquer democracia do mundo. Não na nossa! Na nossa democracia, todos têm de estar alinhados com os cânones do pensamento politicamente correto. Ou não pode trabalhar. Vejam os debates sobre os 50 anos do golpe militar de 1964. Eu falei “debates”? Uma ova! Não houve! Ao contrário: sob o pretexto de que todos defendemos a democracia, o que se viu nas TVs foi um espetáculo de mistificação. Mais um pouco, João Goulart só não foi chamado de competente…

PCdoB e PSOL
PCdoB e PSOL resolveram recorrer ao Ministério Público contra Sheherazade. Pedem abertamente a cabeça da jornalista, ameaçando a emissora com o corte de verbas de publicidade oficial. PCdoB e PSOL falando em nome da democracia? Dois partidos que defendem a ditadura chavista? Que defendem a ditadura cubana? Que defendem regimes que prendem pessoas por delitos de opinião? Que se alinham com as milícias bolivarianas?

Quem vai dar aula de tolerância a Rachel Sheherazade? A deputada Jandira Feghali? O partido que, até outro dia, foi flagrado em relações incestuosas com ONGs de mentirinha para enfiar a mão no dinheiro público? Que ainda não perdoou Krushev? Nem chego a considerar a tal Jandira um ser da nossa era! Espero que ela não tente me calar também!

Muito bem! Agora Sheherazade não vai mais emitir opiniões. O Brasil ficou melhor por isso? Teremos, agora, mais liberdade de expressão? A verba publicitária oficial pode ser usada por veículos de comunicação que defendem abertamente a roubalheira havida na Petrobras, mas não poderia ir para o SBT porque havia lá uma jornalista que dizia coisas incômodas. Considerando o padrão da TV aberta brasileira, Sheherazade é que virou um problema? Mostrar o traseiro e o bilau em reality show pode, mas afirmar que a população, sem estado, acaba fazendo justiça com as próprias mãos é proibido? Engraçado! Na democracia americana, a bunda e o bilau na TV abertas seriam proibidos, mas a opinião política é livre. Vai ver é por isso que os EUA são os EUA, e o Brasil é o Brasil. Na novelas das nove, se podem defender a descriminação das drogas e o aborto — hoje considerados crimes pela legislação brasileira — e da pior forma possível: no modelo merchandising ideológico, de forma mais ou menos sorrateira. Mas ai de um jornalista que emita uma opinião que ofenda as polícias do pensamento!Fonte:Por

Reinaldo Azevedo(Veja)

Abuso sexual é o maior problema de jovens e crianças no futebol, diz Unicef

Crianças e jovens que dão início à carreira como jogadores de futebol no Brasil têm no abuso e na exploração sexual por parte de adultos o maior problema a ser enfrentado. É esta a conclusão de um estudo realizado pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e pela Secopa-BA (secretaria estadual para a Copa do Mundo), que será lançado nesta terça-feira, em Salvador, na Arena Fonte Nova.

O relatório "A Infância entra em campo – riscos e oportunidades para crianças e adolescentes no futebol" é baseado em pesquisas qualitativas feitas com crianças, jovens, jogadores, familiares, técnicos e outros profissionais de grandes clubes da capital baiana, que abriram suas portas para a agência da ONU (Organização das Nações Unidas). De acordo com a Unicef, nem sempre os ambientes destinados à prática esportiva se constituem espaços seguros, onde os direitos da infância e da adolescência são respeitados.

No que se refere à questão da sexualidade, o abuso e a exploração são os principais problemas. "Abuso sexual é quando um adulto se envolve sexualmente com uma criança ou incapaz, em busca de prazer. Já a exploração sexual é quando crianças e jovens são aliciados por maiores de idade para festas ou encontros sexuais, com o objetivo de obter ganho econômico com a atividade", explica Fabiana Gorenstein, oficial de proteção do Unicef e uma das técnicas envolvidas no estudo.

E tais casos, que chegaram ao conhecimento do Unicef, são passíveis de denúncia e investigação por parte das autoridades policiais? "Não", explica Fabiana, "infelizmente o que impera é a Lei do Silêncio. O estudo detectou que muita gente conhece quem já passou por isso, mas ninguém admite a participação em práticas sexuais envolvendo crianças e adultos".

Ainda de acordo com a oficial de proteção da Unicef, "as crianças e jovens são comprometidas com a possibilidade de carreira que o futebol proporciona, e por isso abrem mão de outros direitos fundamentais e deixam de lutar para que eles sejam garantidos".

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Serrinha precisa votar em um candidato "Filho da Terra".

Em todos os lugares da cidade que alguém comenta sobre pré-candidatos a deputado estadual é fácil de notar no desejo do povo,a vontade de se ter um candidato da terra. Já fizemos várias enquetes em que o nome de Adriano Lima sempre se destaca na opinião dos Serrinhenses,e ganha força em toda a região do sisal.
Serrinha precisa se libertar de ficar dependendo de favores de candidatos de fora, que quase sempre nunca nos dão assistência. Toda eleição é isso, aparecem candidatos de dar no meio da canela, nomes de deputados que as vezes nunca ouvimos falar, mas que mantém seus cabos eleitorais como assessores deles.
Toda vida sempre foi assim, demos muitos votos a candidatos de fora e nunca somos lembrados em nada,Serrinha sempre fica esquecida. Vejam exemplos como:A saúde e segurança,que não tem um deputado para interceder.Isso sem se falar em órgãos importantes do Governo Estadual que teve que ir para outros municípios que tinham um representante na Assembléia legislativa.Precisamos de um filho da terra para brigar por nós, para fazer esse município sair desse buraco. O que vemos muito por aqui são "assessores" de deputados que não fazem nada, passam o tempo todo só recebendo o salário dos candidatos a deputado e quando chega o período de eleição saem correndo fazendo propaganda do seu candidato.
Vamos mudar o ritmo dessa cidade, vamos acreditar em pessoas comprometidas com a população,vamos votar no filho de Serrinha,não vamos abri espaço para "forasteiros". vamos nos mobilizar para eleger um filho da Terra. Chega de ficar criando expectativa de candidatos salvador da pátria, só porque chegam aqui com o bolso cheio de dinheiro, nos tapeiam e no fim nos dão chutes nos traseiros. O momento é agora,Serrinha precisa ser um pouquinho mais bairrista, sair dessa briga politiqueira e se preocupar mais com o nosso bem estar. Não é justo uma cidade com uma população de quase 80 mil habitantes,não ter um representante na Assembléia Legislativa.Pense nisso meu povo!.

Governo investirá até R$ 5 mi em festas juninas no interior; telões estão na programação

Cerca de 120 cidades do interior devem receber verbas do governo do Estado para serem usadas durante o São João. Por meio de um convênio previsto para ser firmado com a Empresa de Turismo da Bahia (Bahiatursa) e a Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo (Secopa), 50 delas devem receber incrementos para envolver a Copa do Mundo nas festas juninas. O investimento previsto para o financiamento da festa – que contará com telões, além dos fogos, shows e comidas típicas – em cada município é de R$ 30 mil. Embora o mundial de futebol aconteça no mesmo período do São João, os gestores não esperam redução de público nas cidades com tradição. Fernando Ferrero, presidente da Bahiatursa, considera a coincidência do calendário de festas juninas com o da Copa “uma oportunidade de mostrar o São João da Bahia para o mundo”. “Quem gosta de São João já costuma ir para a festa todo ano e isso não muda. O que estamos buscando é um diferencial”, diz Ednaldo Ribeiro, vice-prefeito de Cruz das Almas, responsável pela coordenação da festa local. Ele garante que até o final de abril a programação será divulgada. A secretária de Turismo de Lençóis, Michele Nonato, também está otimista. “Lençóis já tem uma tradição de receber o público estrangeiro, então, esperamos o crescimento do número de turistas”, afirma. Em Amargosa, onde a festa usará como tema uma homenagem ao artesanato baiano, já estão definidos quatro telões de LED que irão ficar na Praça do Bosque. Já em São Francisco do Conde, os espaços com telões vão ser inaugurados no dia 12, quando o Brasil joga contra a Croácia, em São Paulo, na abertura do Mundial. No total, entre R$ 4 e R$ 5 milhões devem ser investidos pelo governo do Estado nas festas do interior.

Ex-presidente Fernando Collor será julgado pelo STF por peculato e corrupção passiva

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará no próximo dia 24 de abril a ação penal que envolve o senador Fernando Collor (PTB-AL), acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de peculato e corrupção passiva, no período em que Collor ainda era presidente da República. Os casos teriam acontecido entre 1991 e 1992. A denúncia contra Collor foi recebida pela Justiça de primeira instância em 2000 e chegou ao Supremo em 2007. A relatora da ação penal é a ministra Cármen Lúcia. Em novembro do ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF rapidez no julgamento do caso. Com a demora do julgamento, a acusação de falsidade ideológica já prescreveu. "Para os crimes de peculato e de corrupção passiva, o prazo prescricional pela pena mínima já foi superado, de modo que, no entender do Ministério Público, é preciso conferir prioridade ao caso em tela", afirmou Janot. O processo estava parado no gabinete de Cármen Lúcia há quatro anos. O processo foi encaminhado ao ministro revisor Dias Toffoli no dia seguinte ao pedido do MPF para dar celeridade ao julgamento. A data do julgamento foi marcada pelo presidente da Corte, Joaquim Barbosa. A denúncia aponta que durante o governo do ex-presidente Collor foi instaurado um “esquema de corrupção e distribuição de benesses com dinheiro público” em contratos de publicidade. Segundo o órgão, o esquema envolvia o ex-presidente, o secretário particular da Presidência e empresários. O sistema, de acordo com o MPF, consistia no pagamento de propina de empresários aos agentes públicos para que eles saíssem vencedores em licitações de contratos de publicidade e propaganda com o governo. Os valores eram depositados em contas bancárias de laranjas. A defesa do atual senador nega as acusações e afirma que a denúncia apresenta falhas, como não apontar os atos que teriam sido praticados pelo ex-presidente Collor. “A acusação em momento algum descreve qual foi a atuação do então presidente na realização das referidas licitações ou por que meio teria influenciado seu resultado a fim de propiciar a transferência ilícita de recursos públicos para terceiros", afirmou a defesa.

Juízes absolvem motoristas flagrados no bafômetro por meio de nova interpretação da Lei Seca

Graças a uma interpretação mais branda da Lei Seca, motoristas pegos no teste do bafômetro têm sido absolvidos quando não demonstram estar embriagados. No novo entendimento dos juízes, não basta ser flagrado com nível de álcool acima do permitido no sangue, é preciso também ter perdido os reflexos, ou seja, a "capacidade motora" para dirigir. A atitude tem como base a alteração da parte principal do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, que retirou a expressão "concentração de álcool" e colocou “capacidade psicomotora”. Sob tal argumento, foram rejeitadas denúncias do Ministério Público contra motoristas flagrados com quantidade proibida de álcool no sangue e outros foram absolvidos. No Maranhão, o juiz Paulo Afonso Vieira Gomes rejeitou denúncia do MP contra um homem que pilotava uma motocicleta e cujo teste de alcoolemia apontou 0,595 mg/l de sangue. Na 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, órgão de segunda instância, houve divergência sobre o tema, mas o colegiado absolveu, por maioria, um motorista de Panambi que chegou a ser preso em flagrante e denunciado com base na legislação anterior, por dirigir com 9 decigramas de álcool no sangue. A nova interprestação sobre a lei, no entanto, não é sempre utilizada para livrar todos os motoristas que se recusarem a soprar o bafômetro. Além de não haver escapatória da punição administrativa, as decisões judiciais mostram que os outros meios de prova se tornaram eficazes para punir quem dirige embriagado. Pesquisas mostram que o número de presos aumentou. Apenas no período de janeiro a março de 2014 foram presos 2.322 motoristas embriagados, número que supera todo o ano de 2011, quando houve 1.658 presos. Em 2013, foram 11.868 prisões. As informações são do G1.

Negociação PM: Associação de praças fala em retrocesso com governo da Bahia e Oficiais reitera

A Associação dos Praças da Polícia Militar encaminhou nota à imprensa, na manhã desta segunda-feira (14), sobre as negociações com o governo do Estado. De acordo com o texto, "o governo ignora propostas das entidades de classe, discutidas por nove meses no Grupo de Trabalho (GT), e apresenta Plano Modernização que representa retrocesso de direitos para entidades de classe". Entre os pontos listados aparecem: "a não apresentação da proposta sobre remuneração; a lei continua sendo desrespeitada em relação aos policiais e bombeiros militares inativos e viúvas, no que se refere a paridade salarial entre ativa e reserva; o art. 47 da Constituição Estadual que estabelece isonomia entre as carreiras do sistema de Segurança Pública não está sendo respeitado; as vagas criadas para a carreira não são suficientes para dar fluidez; aumento do interstício do posto de tenente de quatro para cinco anos;  suspensão por até 120 dias, sem remuneração, entre outros". Para votar as propostas junto à categoria, os PMs realizam assembleia nesta terça-feira (15), às 15h, no Wet´n Wild, na Avenida Paralela. Nesta segunda (14), às 20h, acontece assembleia dos oficiais, no clube da categoria, na Avenida Dendezeiros. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente da Força Invicta, coronel Edmilson Tavares, reiterou o descontentamento com o Palácio de Ondina. "O governo modificou tudo e não apresentou proposta de reajuste. Hoje não há indicativo para votar uma possível paralisação. Mas isso não é descartado...", pontuou.

Paulo Souto:"Eu acho que é uma campanha realmente dura, difícil."

Com a candidatura anunciada oficialmente quatro meses após a divulgação do nome petista para a concorrência à sucessão ao governo do Estado, o escolhido da “união das oposições”, o ex-governador Paulo Souto (DEM), considera “legítimas” as aspirações do ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB), e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) a encabeçar a chapa majoritária e acredita que o gestor de Salvador, ACM Neto (DEM), foi “um grande árbitro” na condução do processo de escolha. “Dificilmente se poderia desejar algo mais forte, mais robusto para disputar uma eleição: uma chapa que está reunindo os três maiores partidos da oposição”, defendeu, em entrevista ao Bahia Notícias. Souto nega haver um acordo tácito para que, caso seja eleito, não dispute a reeleição a fim de que Neto seja lançado ao cargo em 2018, embora admita a possibilidade de abrir caminho para o correligionário, a depender da avaliação futura do governo democrata. “Será um candidato fortíssimo e será um candidato do nosso partido. Todo o esforço que nós podemos fazer para a Bahia ter as suas aspirações atendidas, faremos. Se essa for a inspiração da Bahia, será extremamente confortável para todos nós”, avalia. O ex-governador elenca os índices negativos da violência no estado e os problemas na assistência à saúde como os problemas principais da gestão Jaques Wagner e que devem ser debatidos durante a campanha.

Bahia Notícias: O senhor chegou a hesitar ser candidato, falou na Lavagem do Bonfim do ano passado – é claro que tem bastante tempo – que não era seu desejo. Geddel Vieira Lima reclama que, de última hora, o senhor bateu o martelo dizendo que queria ser candidato. O que aconteceu para mudar de opinião?

Paulo Souto: Minha posição inicial era de precaução, porque eu achava que, pelas posições que eu já tinha ocupado, era natural que eu deixasse aberto para que novas aspirações pudessem ser colocadas. Daí a minha posição. O que é que eventualmente fez que eu refluísse disso? Além, naturalmente, de toda conjuntura partidária que apontava muito nessa direção, eu dizia o seguinte, que tinha uma coisa que era importante para que eu tomasse uma posição: é se eu sentisse, depois de ser governador duas vezes, que havia certo movimento de opinião pública favorável à minha candidatura. Esse foi o ponto fundamental. Na hora que eu fiquei convencido disso, eu fiquei na condição de não poder me furtar, não apenas com relação ao partido, mas com relação a uma tendência que havia na Bahia, que era referida, por exemplo, em pesquisas de opinião, de que eu poderia ser um bom candidato para reunir a oposição. Eu acho que são perfeitamente naturais as aspirações, por exemplo, inicialmente até de João Gualberto [ex-prefeito de Mata de São João], do PSDB, do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que demorou um pouco mais. Isso é uma coisa perfeitamente natural. Nós tínhamos que encarar isso com a maior naturalidade possível, mas o que importa é que a união foi feita. Eu acho que a união foi feita principalmente porque todos nós percebemos que era isso que uma parte expressiva do eleitorado na Bahia queria. Nós não tínhamos o direito de frustrar isso. Isso foi fundamental para que essa união fosse alcançada. É natural que, em um processo desse, possa, aqui ou ali, ocorrer algum tipo de percalço, mas o importante é que terminou, eu acho, muito bem. Acho que estão todos muito envolvidos desde o primeiro momento para a responsabilidade que nós temos.

BN: O PSDB chegou a falar que tinha preferência pelo nome de Paulo Souto. Alguns tinham até coragem de admitir isso publicamente, não todos. No final das contas, quando Aécio Neves veio a Salvador no Carnaval, eu puxei esse assunto com ele, porque eu tinha escutado do PSDB de que havia uma preocupação sobre um possivel palanque de Geddel Vieira Lima para Aécio. Isso foi determinante devido a uma maior facilidade de um palanque Aécio/Paulo Souto do que Aécio/Geddel?

PS: Não. Eu acho que, de qualquer sorte, no nosso ponto de vista, nós iríamos tomar esse caminho na candidatura presidencial. Não creio que isso não tenha sido nada determinante. Agora, tudo isso era cogitado, era avaliado. Dificilmente se poderia desejar algo mais forte, mais robusto para disputar uma eleição: uma chapa que está reunindo os três maiores partidos da oposição.

BN: Em nome disso, o PMDB lançou mão da candidatura de Geddel para o governo. Agora chegou a ser cogitada a nomeação do ex-deputado federal Leur Lomanto para a Semut. Ficou a impressão de que há certa dívida do grupo com o PMDB. O senhor acha que existe realmente isso?

PS: Acho que não. Eu tenho convicção de que essa posição partiu do prefeito ACM Neto, que foi um grande árbitro. Ele sempre disse que não era desejo dele e que não poderia fazer isso. É natural que, em um momento como esse, algumas aspirações eventualmente pudessem não ser realizadas. Ele fez com toda tranquilidade. Eu acho que a palavra conciliação foi dominante nessa estratégia final que terminou com êxito. Eu só quero dizer que todas as aspirações desse processo foram muito legítimas. Eram muito legítimas as aspirações do ex-ministro Geddel Vieira Lima, mas quero ressaltar, de forma muito clara, o fator determinante nesse desfecho. Ele foi uma figura importante para isso. Ele tinha uma aspiração e, nesse momento, foi possível que a luta pela união fizesse com que se incorporasse a esse projeto, da mesma forma que o PSDB tinha um candidato. Eu acho que a sensação que eu tinha é que uma parte grande da população da Bahia, que desejava isso, não nos perdoaria se nós não conseguíssemos isso. Iríamos ficar tachados de personalistas e individualistas, como se estivéssemos lutando por interesses individuais. Como, nesse momento, estou sendo candidato a governador, tenho que fazer uma referência especial a ele, que entendeu isso e já está incorporado para a gente começar uma luta que eu tenho certeza que é a que a Bahia está esperando.

BN: Mas o PMDB acabou ficando com dois postos. Porque Joaci Góes, que é do PSDB, foi indicado por Geddel. O senhor não acha que o PMDB ficou poderoso demais nessa chapa?

PS: Eu não quero encarar o problema de poderoso dentro da chapa. O que eu acho que é importante é nós olharmos se essa foi uma chapa que atendeu às expectativas de uma grande parte da população. Isso foi feito, naturalmente, com toda a aquiescência do PSDB que foi um partido que, desde primeira hora, aderiu, não a mim, mas ao conceito de que a oposição deveria ficar unida. Naturalmente que manifestações de preferências são normais.

BN: O senhor acha que seu vice, Joaci Góes, vai agregar bastante à campanha? De que forma?

PS: É verdade que é um político que, de algum tempo para cá, estava afastado, mas já foi um político forte, foi um homem que teve participação importante na Constituinte. É um empresário, um escritor, um estudioso de muitos assuntos e acho que agrega no sentido de atender às expectativas desses partidos que, afinal de conta, compuseram a chapa.

BN: Mas de voto ele ainda vai ficar devendo...

PS: Não acho que esse seja o problema fundamental na escolha de um candidato a vice. Acho que a capacidade de agregar é muito mais importante propriamente do que a capacidade de, diretamente, influir em uma determinada votação.

BN: O candidato do governador Jaques Wagner, Rui Costa, é apresentado como uma opção nova. Como o senhor pretende disputar? Quais são as principais diferenças entre o senhor e o candidato do PT?

PS: Eu acho que o problema de opção nova é uma coisa que em que se caracterizar mais pelo que cada um vai defender. O fato de surgir uma pessoa que, pela primeira vez, vai disputar um cargo, isso necessariamente não significa que ele possa representar o que nós habitualmente podemos chamar de novo. Acho que a capacidade de renovação é mais importante do que qualquer coisa e eu não creio que isso seja colocado dessa forma. Eu, por exemplo, em cada um dos governos que eu participei, tive oportunidade de colocar em prática programas e projetos que foram realmente inovações importantes na estrutura administrativa da Bahia. Então, isso para mim, é mais importante do que qualquer coisa. Eu continuo muito antenado a todas às movimentações que ocorrem no Brasil, para que a população possa perceber claramente que nós vamos, durante a campanha, discutir programas, projetos que sejam importantes para o estado.

BN: O senhor é candidato desde 1994. Veio de uma vitória ao governo, uma vitória ao Senado, outra vitória ao governo e as duas últimas derrotas ao governo. O senhor não crê que há um desgaste? Como reverter essa possível resistência do eleitorado?

PS: Não tem nenhuma evidência de que exista isso. Mesmo porque é preciso lembrar que, mesmo com relação à eleição de 2006, eu saí bem avaliado do governo. O problema ali não foi de natureza política e nem de avaliação do governo. Foi uma circunstância política e nacional, que teve uma influência muito grande aqui na eleição. Pelo menos todas as sondagens de opinião, as investigações mais qualitativas que nós fizemos, apontam na direção contrária. Se eu pudesse antecipar, diria que eu posso perceber uma opção por uma solução de confiança. Há certa frustração da população com as coisas que estão aí. Uma opção que diga: 'Nós sabemos exatamente o que os podemos esperar'. Sabendo quais são minhas qualidades e, eventualmente, quais meus defeitos, mas é, basicamente, diante das circunstâncias que nós estamos vendo no estado, uma solução que nós vimos que inspira confiança para a população.

BN: Rui Costa comparou, em entrevista ao BN, os oito anos do governo Paulo Souto com os oito anos do governo Jaques Wagner e disse que isso vai ser um mote de campanha. Segundo ele, em todos os indicadores o governo Wagner supera o seu. Alguns em até mais de 50%. É verdade isso?

PS: Não sei. Primeira coisa é o seguinte: eu coloco em dúvida a credibilidade dos números do governo. Vou dar um exemplo interessante. Um programa ótimo que espero que vá continuar. Você está assistindo, ao mesmo tempo, propaganda de mais de 100 mil casas, do governo federal e do governo do Estado. Então ficamos sem saber efetivamente...

BN: ...Quem é o pai da criança?

PS - Não. Eu sei quem é o pai da criança. Todos nós sabemos disso. É um programa do governo federal, com participação da Caixa Econômica Federal. Não sei exatamente que representação tem isso dentro do governo do Estado. Eu estou dizendo que é muito difícil essa comparação que vai ser feita porque eu não consigo credibilizar muitos dos dados que são oferecidos pelo governo do Estado. Mas eu não vou ter nenhum receio de focalizar isso. Minha prioridade não é essa. Mais adiante, minha prioridade é falar o que é que eu estou pensando para o futuro da Bahia. Eu acho que é isso que o eleitorado quer, mas não tenho nenhum receio de comparar. É preciso dizer que os números do Estado precisam muito ser auditados, porque eles são impressionantes. Eu, por exemplo, vou tomar os números que eles mesmos colocam e analisar isso. Às vezes, nós não temos informações suficientes para analisá-los. Nenhum problema quanto a isso, mas meu foco não vai ser esse. Meu foco vai ser pensar no futuro, que eu acho que é o que a Bahia deseja.

BN: Falando da perspectiva federal, já que o senhor mencionou programas divulgados pelo Estado que são do governo federal, há uma expectativa muito grande de reeleição da presidente Dilma Rousseff. As pesquisas apontam que ela é favorita. Se houver eleição de Dilma, como o senhor pretende governar?

PS: Um governador eleito para uma presidente eleita. Embora eu considere que não seja tão líquida e certa a reeleição. Acho que, se vocês forem analisar qualquer governante que tenha menos de 40% de bom e ótimo, começa a colocar um pouco de interrogação em o quê que pode significar a reeleição. Mas eu governei com Lula presidente e o que eu posso dizer é que eu não percebi nada dirigido, a não ser em um caso isolado que eu prefiro não citar. Acho que apenas houve coisas que não foram feitas no plano federal e até hoje não aconteceram. Por exemplo, a duplicação da BR-101, uma coisa que acontece em todos os estados do Nordeste. Se você pegar os jornais da época, eu falei isso insistentemente e até hoje não aconteceu na Bahia. Eu vou achar que isso não foi no meu governo? Se isso não aconteceu também durante oito anos do governo do PT? Deve ter havido dificuldades. Além disso, os programas federais hoje são institucionalizados. Eu não posso acreditar que ninguém vai deixar de fazer qualquer programa desse que aconteça em todos os estados. O maior exemplo disso é o convívio que o prefeito ACM Neto tem tanto com o governo do Estado quanto com a presidente da República. Acho que dessa armadilha a população da Bahia já saiu.

BN: Mas, de qualquer forma, Geddel Vieira Lima dentro do grupo, o PMDB na chapa, não facilita, caso aconteça isso? Porque o PMDB tem o vice-presidente da República, Michel Temer. Isso foi uma aposta?

PS: Não. Independeu completamente disso. As decisões aqui foram tomadas olhando o ambiente local. Se isso vier a ser um instrumento a mais, ótimo. Mas ninguém fez isso pensando nessa hipótese. Até porque eu acredito muito na cordialidade das relações institucionais entre os governadores e a Presidência da República.

BN: O PT já disse que o mote vai ser comparar os anos de Paulo Souto com os de Jaques Wagner. E Paulo Souto, pretende trazer o quê para a campanha? Qual vai ser o ponto frágil do PT a ser explorado?

PS: Como eu disse, depois do período de pré-campanha, além das preparações de natureza interna, mobilizando um grupo e ouvindo na campanha, eu estou preocupado em apontar programas para o futuro. Mas também eu não posso deixar de reconhecer que há certas áreas do governo que a atuação delas é indefensável. Você não pode imaginar, em quatro anos, quatro mil homicídios na Bahia. Salvador é considerada a 13ª cidade mais violenta do mundo, segundo a ONU. Então eu realmente não queria começar tratando desses assuntos, mas paciência. Já que as provocações estão vindo... É impossível conviver também com a de assistência na saúde que nós estamos vivendo. O assunto é difícil e complexo, mas estou colocando isso porque nenhum governo vai ter condição de atender plenamente a setores que são complexos na Bahia. Mas o problema é a propaganda, a publicidade dirigida e tendenciosa para passar para a população uma situação que efetivamente não existe. Então nós vamos mostrar isso. Não é a nossa prioridade, que é tentar focar mais algumas coisas para frente. Acho que ainda não é o momento de isso estar bem detalhado. Mas nada me amedronta com relação ao embate que vier a se instalar nesse sentido.

BN: O calcanhar de Aquiles do governo PT é a questão da segurança pública?

PS: Esses resultados são muito ruins para a Bahia. É muito difícil. É uma queixa generalizada da população, mas também acontece em uma outra área muito sensível que é a área de assistência à saúde, como eu falei. São dois pontos muito vulneráveis do governo. Eu quero dizer, com toda tranquilidade, que eu tenho consciência de que não são coisas que se resolvem com facilidade, mas o governo atual teve a oportunidade que ninguém teve na história recente da política na Bahia, que é o mesmo governador durante oito anos. Com tudo que eles falam, do tempo nosso, mas o mesmo governador, durante oito anos, não existe outro exemplo. Então foi uma oportunidade ímpar para evitar nesses setores, mas infelizmente isso não aconteceu.

BN: Sobre a crítica que o senhor faz à segurança pública, em todo o país a gente acompanha índices alarmantes de violência. O episódio da desocupação de uma favela no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, é um exemplo. O senhor realmente acha que é uma coisa local? A gente pode atribuir a uma falha do governo local?

PS: É evidente que eu não estou aqui para martirizar. Mas é evidente que houve uma mudança muito clara de patamar de 2007 para cá. Durante muito tempo, a tendência da Bahia foi contrária. O problema é que hoje, com todos esses problemas do Rio, as taxas de homicídio são menores do que na Bahia. Em São Paulo, são bem menores. Outros estados que também eram estados têm uma tendência de decrescer. Nós tivemos, nesse período, um aumento desusado dos índices de violência no estado. Então ainda que se diga que é um problema nacional, nós precisamos saber como se comportavam alguns estados que são comparáveis a nós. Alguns desses estão decrescendo continuamente. O que aconteceu na Bahia eu atribuo muito aos primeiros anos de governo, onde se desestruturou muito a segurança pública e isso repercutiu muito fortemente.

BN: Para o senhor, a violência se combate com maior força policial?

PS - É evidente que a causa estrutural não é essa, mas também não podemos chegar a outro extremo de subvalorizar o trabalho do sistema de segurança pública, que precisa ser efetivo. O que vocês estão falando do Rio, onde podem ocorrer os problemas que forem, mas era fundamental que o Estado recuperasse o domínio de certas áreas que estão ou que estavam sob “o governo do crime organizado”. Isso não é possível e tem que haver reação, mas não podemos entrar na armadilha da discussão de que a violência é uma questão apenas de origem social ou que se origina nas dificuldades do aparelho do sistema. Existem as duas coisas, mas nós temos um problema imediato que tem que ser resolvido com a polícia eficiente.

BN: É claro que o senhor ainda vai montar o plano de governo, que deve sair em julho como o do PT ou antes?

PS: Eu acho que por aí ou logo depois das convenções.

BN: Mas o senhor já deve ter ideia de quais vão ser as principais propostas que pretende discutir com a população?

PS: Eu tenho que tomar como referência um grande movimento de opinião que existiu no Brasil, que foram as manifestações do ano passado. Elas podem ter tido uma origem diversa, mas uma coisa ficou muito clara: a insatisfação da população com a qualidade dos serviços públicos: isso ficou extremamente claro. Embora possa parecer uma coisa óbvia, mas o foco muito forte é no sentido de melhorar e de qualificar mais os serviços públicos oferecidos à população. Eu estou falando em segurança, em saúde, em assistência social e educação. Porque essas coisas que parecem que eventualmente se constituem como uma rotina do governo não podem ser encaradas dessa forma. Tem que se constituir em uma preocupação fundamental. É claro que nós temos que continuar planejando, buscando recursos para os projetos mais estruturantes; mas não é possível falar de projetos de bilhões se hospitais não atendem às pessoas porque não têm médicos, as escolas não funcionam porque os terceirizados estão sem receber. A educação fica quase um ano em greve. Nós temos que tentar evitar isso. Então o foco é na melhoria dos serviços públicos, que é uma coisa que afeta diretamente o dia-a-dia da população. Eu confesso o perigo que existe em falar nisso. Porque as pessoas têm a ideia de que os problemas são indissolúveis, mas temos que procurar avançar. Ainda falando muito generalizadamente, outro ponto é que não se pode ter uma Bahia desenvolvida, se nós temos uma parte enorme do nosso território com problemas seríssimos. Eu quero falar do semiárido. Um programa estruturado para o semiárido, que nós começamos e avançamos muito no governo anterior, através de alguns programas setoriais, visando, por exemplo, buscar meios de aumentar a renda da população, aproveitando as possibilidades que o semiárido oferece em cada região. Acho que essa foi uma experiência boa que estava avançando e que infelizmente foi deixada de lado.

BN: Em Salvador, a gente tem observado um empenho fiscal do governo democrata de ACM Neto. Houve reajuste de IPTU e também um projeto de incentivo, o Nota Salvador. O senhor pretende também aumentar a arrecadação do governo para executar todas essas mudanças?

PS: Eu acho que o primeiro momento vai ser de aumentar a eficiência, mas não me ocorre, no primeiro momento, uma reforma tributária. Acho que na prefeitura, evidente que havia um espaço claro para isso, que foi o fato de há muitos anos não ter havido a reavaliação dos impostos. No Estado, à primeira vista, não vejo esse tipo de problema. O que eu vejo é a necessidade de aumentar a eficiência e atuar no lado da despesa. Eu considero que há sim uma margem de racionalidade, através de gastos mais qualificados. Acho que isso é possível fazer sim.

BN: O senhor falou de gastos de bilhões para fazer projetos e eu vou dar o exemplo da ponte Salvador-Itaparica. O senhor acha que é um projeto viável ou que o dinheiro que é aplicado nesta passagem poderia ser aplicado em outras áreas?

PS: Esse projeto, quando surgiu, foi com a perspectiva de que fosse financiado pelo setor privado. Hoje eu não vejo mais isso. A expectativa de financiamento é do setor público, de recursos do governo estadual e federal. Cabe a pergunta e, nesse momento, não estou qualificado para dizer se realmente é uma prioridade em relação a outros temas que são importantes para a população, como a extensão do transporte de massa, os programas de melhoria de infraestrutura das áreas consideradas de sub-habitação. É uma questão de ver se são recursos públicos que vão entrar nisso e ver quais são as prioridades. Eu quero dizer também, não me referindo especificamente a essa questão, que eu não vou ter absolutamente nenhum problema de discutir bons programas. Eu não vou adotar essa cartilha que o PT adotou quando entrou no governo. Às vezes só fazia mudar de nome. Se for assim, menos mal. Eu não vou ter essa obsessão. Se houver coisas boas, eu não vou ter problema nenhum em continuar programas que sejam efetivamente bons. Mas essas coisas vão ser avaliadas no momento certo. Eu não vou ter essa preocupação.

BN: Eu quero que o senhor destaque uma coisa muito positiva no governo de Wagner, uma coisa muito negativa e contrapusesse com outra coisa positiva e outra negativa do seu governo.

PS: Isso é muito complicado. Eu acho que realmente muito negativa no atual governo é a questão da segurança pública. Muito positiva do ponto de vista do governo de Estado, que seja efetivamente dele, eu poderia dizer, por exemplo, um programa de grandes eixos estaduais, nos primeiros anos de governo, foi uma coisa positiva. Mas me sinto até um pouco responsável por isso. Porque eu deixei um financiamento de US$ 180 milhões, aprovado em dezembro de 2006, que foi bem aproveitado pelo governo. Eu acho que isso foi uma coisa positiva. Agora é bem diferente da publicidade que está aí, dos quilômetros de estradas que são equivalentes a ir daqui para os EUA e Europa. Como é uma coisa que eventualmente pode acontecer, você tem ainda um grande número de estradas em uma situação muito ruim. E eu até tenho mostrado isso no “face” [Facebook] e os que acompanham na página estão colaborando muito. Porque cada vez que eu mostro uma eles mandam umas cinco. Isso até tem sido uma experiência interessante.

BN: E os pontos positivo e negativo da sua última gestão?

PS: Isso era polêmico, mas nós implantamos, por exemplo, na área de saúde, um novo sistema de operação de hospitais públicos através de organizações sociais, o que na época foi bastante criticado pela bancada da oposição, fizeram todo tipo de obstáculo. Mas eu quero até cumprimentá-los, porque, apesar disso tudo, eles mantiveram isso, ampliaram, foram ousados e, em alguns lugares, foram feitos convênios até com empresas privadas. Tem unidades de saúde administradas diretamente pelo Estado que são muito boas e nós não temos nenhuma solução única para isso. É muito preconceito dizer que, por exemplo, o bom é organização social ou empresas ou diretamente pelo Estado. Eu acho que todas essas soluções têm que ser colocadas, porque tem exemplos bons em todos esses casos. Eu dou muita importância a uma coisa que seja de transformação. Recuando um pouco, na área de segurança pública, tem a criação das chamadas companhias especiais, aquela da Caatinga, da região cacaueira, do extremo sul. Foi uma coisa que deu mais tranquilidade nessas áreas. A Bahia se desenvolveu muito em áreas rurais. Isso foi uma coisa muito importante, um marco. Pode parecer um pouco prosaico, mas a criação do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, que não havia ainda. Nós tínhamos um grande número de municípios que não tinham escolas estaduais de nível médio e nós avançamos muito em relação a isso. Deixamos todos os municípios com escolas estaduais. Eu estou dando muita ênfase, aqui, ao problemas de qualificação dos serviços públicos. Aliás, essa coisa de saúde é interessante. Eu vou falar aqui para ver se vacino isso. Pessoas vêm me dizer, de vez em quando, que o governo Paulo Souto não construiu um hospital na Bahia. De vez em quando, tenho que interagir um pouco na internet, porque reproduzem isso com uma facilidade. Até na última que fiz, disse para dar um pulinho em Barreiras e perguntar quem fez o Hospital do Oeste. Salta para Alagoinhas, para ver quem fez o Hospital Dantas Bião. Vai para Ribeira do Pombal, veja quem o Santa Tereza. Em Salvador, veja uma das maiores maternidades públicas do Brasil. Vocês estão vendo os problemas que estão tendo hoje com maternidades. Eu fico imaginando como seria a situação do estado agora sem a maternidade Professor José Maria de Magalhães Netto, no Pau Miúdo. É uma coisa que nos envaidece muito ter feito, ter implantado o Instituto do Coração, que também ampliaram e mudaram o nome. Mas tiram o nome para dizer que é outra coisa. Então, essas coisas que considero que sejam importantes. E essa preocupação muito grande com o semiárido. O programa de construção de barragens foi fundamental para enfrentar a seca. É difícil falar uma coisa só. Sobre o problema de industrialização do interior, eu vejo tanta crítica. O que nós conseguimos, nos dois governos, de interiorizar a indústria, com todas as dificuldades que isso tem. O caso do polo calçadista, que conseguimos levar para várias regiões do estado, o qual tem sofrido problemas agora. Eu não posso oportunistamente atribuir ao governo. Acho que tem uma conjuntura de coisas que são desfavoráveis e que podem levar a isso. Mais foi uma coisa importante.

BN: O senhor não destacou nada negativo. Não teve nada negativo no seu governo?

PS: Não, certamente tem. Deixe-me tentar lembrar alguma coisa que eu considere negativa... Realmente não consigo me lembrar. Em certas coisas, a gente não alcança o objetivo que quer, mas não é uma coisa negativa.

BN: Então diga uma coisa que o senhor queria realizar e não fez.

PS: Seguramente, em muitos setores, você sempre precisa realizar mais. Eu confesso que eu peguei um período, os dois últimos anos do governo, que foram muito difíceis para manter o equilíbrio do Estado, para fazer uma transição que fosse importante. Eu fiz um esforço enorme disso e isso deixa algumas sequelas no final do governo.

BN: O senhor falou de industrialização e isso sempre foi um mote da oposição. Sempre é batido na tecla da perda de investimentos da Bahia para Pernambuco, governado por Eduardo Campos, na comparação direta. Só que a gente tem uma candidata do PSB, Lídice da Mata. ACM Neto repetiu o jargão nos debates contra Nelson Pelegrino: “por que não fez?”. O senhor não teme que o senhor e Rui Costa sejam vítimas desse discurso de Lídice da Mata quando em debates?

PS: Nós temos que diferenciar o que são truques eleitorais do que é a verdade. É possível que eles façam isso, mas que ninguém pode escapar da resposta: 'Será que alguém é capaz de fazer tudo em um período?'. Então dificilmente pode chegar a essa condição. É diferente do que alguém dizer que o senhor poderia ter feito e teve condições de fazer. 'Prometeu e não fez'. Essa é outra coisa que eu tenho cuidado. É outra série lá do Facebook, 'Promessas da Bahia'. Eu bato um pouco nisso porque as coisas atualmente acontecem assim. Quando se pensa em um projeto, antes de ter concepção, licitação e iniciar a construção, já há uma publicidade intensa, como se tudo isso estivesse concluído. Eu acho que há algumas pessoas que não estão avisadas e pensam que muitas dessas coisas estão concluídas. O interessante é que eu observo uma relação muito nítida entre esses projetos que têm uma dificuldade de sequência com o fato de terem sido lançados nas vésperas das eleições. Se algum estudioso fizer essa relação vai ficar impressionado. A grande quantidade de projetos que tem frustrada sua execução é aquela lançada nas vésperas das eleições municipais ou estaduais e geralmente tem problemas mais na frente. Às vezes, sou criticado na política porque dizem que eu sou econômico nas promessas. Uma coisa é a população ter confiança e ter esperança fundada, efetiva, de que uma boa administração pode atender a uma parte das suas aspirações. A outra coisa é a promessa. Isso realmente nunca foi meu estilo e o que eu gostaria é de que a população confiasse nas coisas que eu digo e pretendo fazer.

BN: Mas isso não é uma ameaça na campanha?

PS - Eu não quero ficar qualificando adversários. Eu acho que é uma campanha realmente dura, difícil. E vamos esperar a sequência. Quem pode responder melhor do eu essa questão da campanha é o candidato do governo, porque eles atuam mais ou menos em um campo parecido.

BN: É esperado que, em 2018, ACM Neto se lance a governador. Como o senhor encara isso? Como é a expectativa de fazer um mandato de apenas quatro anos, sem possibilidade de reeleição? Tem acordo para o senhor não disputar a reeleição em 2018 com ACM Neto?

PS: Absolutamente não teve acordo. Eu acho uma insensatez de qualquer político fazer esse tipo de projeção. Isso é uma coisa de futurologia. Agora o prefeito está tendo uma administração brilhante e a população tem todo o direito de pensar nisso. Imaginar que ele ou eu possamos estar fazendo esse tipo de futurologia agora é uma coisa que não tem nenhum sentido.

BN: Mas se ele estiver tão bem avaliado em 2018, seria um bom candidato?

PS: Será um candidato fortíssimo e será um candidato do nosso partido. Todo o esforço que nós podemos fazer para a Bahia ter as suas aspirações atendidas, faremos. Se essa for a inspiração da Bahia, será extremamente confortável para todos nós.

BN: Então, o senhor abriria?

PS: Se eu disser que sim, você vai dizer que teve acordo. Se eu disser que não, você vai dizer que eu já estou pensando em ser reeleito. Então eu digo que não se conversou sobre isso. Agora eu tenho a sensação de que, continuando tão bem quanto ele está, essa não vai ser uma aspiração minha, mas sim da população do estado.

BN: O seu projeto então é para quatro anos?

PS: O meu projeto é fazer a pré-campanha, a campanha, disputar as eleições e fazer um bom governo. Meu projeto é esse.Fonte:Bahia Noticias