O vereador Marco Prisco (PSDB), revelou na manhã desta quinta-feira (17), que a greve da Polícia Militar pode ser encerrada ainda na manhã de hoje. "Essa greve pode terminar hoje, daqui a uma hora, no máximo daqui a uma hora e meia. Na realidade está faltando uma pauta para ser resolvida", disse em entrevista à reportagem da Metrópole.
A greve começou na última terça-feira (15) e, segundo o governo do Estado, o impasse com a polícia é por conta de uma nova proposta da categoria que representa um aumento anual de mais de R$ 600 milhões, considerado pelo governo como um "retrocesso". O vereador Prisco disse que a contraproposta dos policiais já foi retirada da pauta. "O governo pediu uma contraproposta. Na negociação essa mesma proposta foi retirada. Não tornamos inviável [a negociação] porque na mesma mesa retiramos a proposta. Captamos a proposta do governo. Estamos indo agora para uma reunião com o comandante geral da corporação. Tendo resolvido isso, acredito que daqui à uma hora, uma hora e meia, essa greve esteja encerrada", finalizou.
Foto: Roberto Viana // Bocão News
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Jogo entre Bahia e Villa Nova (MG) é adiado
O jogo entre bahia e Villa Nova (MG) que aconteceria hoje às 21h na Arena Fonte Nova foi adiado para o dia 23, próxima quarta-feira, no mesmo horário. Já os jogos da sexta rodada do Campeonato Baiano para a 2ª divisão acontecerão no dia 27, domingo. As mudanças são em decorrência da greve da Polícia Militar da Bahia. As informações são do presidente da Federação Baiana de Futebol (FBF). Até o momento, as negociações entre o governo e a polícia não avançaram, já que o governador adiantou que não há a possibilidade de contemplar os desejos da categoria.
Jaques Wagner se reúne com cúpula da segurança nacional
O governador da Bahia, Jaques Wagner, se reúne, nesta quinta-feira (17), com o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, o comandante da 6ª Região Militar, general Racine Bezerra, o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, e representantes das Forças Armadas, da Força Nacional e da Polícia Federal.O encontro acontece às 12h na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), e tem o objetivo de operacionalizar a segurança pública do Estado. Participam ainda da reunião o diretor geral da Polícia Federal, Leandro Daiello; o comandante Força Nacional de Segurança, coronel Aragon; a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Mike; o ministro da Defesa Interino, Brigadeiro Saito; o chefe da Casa Militar, coronel Carlos Augusto Gomes; entre outras autoridades nacionais e estaduais.
Justiça nega pedidos de condenados no mensalão para sair da prisão durante a Páscoa
A Justiça negou o pedido de três condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da Ação Penal 470, o mensalão, para que pudessem passar a Páscoa com os familiares. O juiz Vinicius Santos Silva, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, negou o pedido apresentado pelo ex-deputado federal João Paulo Cunha para que visitasse a mãe, que alega estar doente, durante o feriado. O magistrado afirmou que os presos que trabalham fora da cadeia durante o dia têm direito à saída especial de Páscoa. Mas que só podem circular no Distrito Federal. O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, também teve seu pedido negado por Vinicius Santos. Delúbio queria autorização para viajar para Goiás. O ex-tesoureiro do PL, Jacinto Lamas, também requereu que fosse garantido a ele um horário diferenciado na saída da Páscoa. Mas o juiz Mário José de Assis Pegado, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal rejeitou o pedido com o mesmo argumento apresentado pelo juiz Vinicius Santos. Lamas cumpre pena de prisão no regime semiaberto por envolvimento com o esquema do mensalão, e queria autorização para ir à vigília pascal, que começará às 21 horas do dia 19 e terminará à 1 hora do dia 20. "O gozo do benefício de saída especial é deferido, nos mesmos termos, a todos os internos do sistema prisional que preencham os requisitos estabelecidos. A medida busca auxiliar no processo de ressocialização, sendo fixadas regras estritas para possibilitar a fiscalização e, progressivamente, promover-se a reinserção do reeducando no corpo social. A criação de condições excepcionais para determinados internos, ao revés, acaba por vulnerar a necessária isonomia entre os sentenciados", decidiu o juiz Mario José de Assis.
Fim de doação de empresas a políticos e candidatos é aprovado pelo Senado
O substitutivo ao projeto de lei (PLS 60/2012) da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi aprovado, nesta quarta-feira (16), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em turno suplementar. Dessa forma, doações de empresas em dinheiro ou por meio de publicidade a candidatos e partidos políticos podem ficar proibidas. Se não houver recurso para votação pelo plenário do Senado, a matéria segue para a Câmara dos Deputados. O substitutivo de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR) altera a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). Inicialmente, a ideia da senadora Vanessa Grazziotin era estender aos doadores de campanha, sejam pessoas físicas ou jurídicas, as limitações já impostas aos candidatos pela Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010). O PLS 60/2012 tratou, assim, de transpor os mesmos critérios de elegibilidade definidos na Lei da Ficha Limpa para classificação de cidadãos e empresas legalmente aptos a investir em campanhas eleitorais. Sob o argumento de que pessoas jurídicas não têm direito a voto e que, portanto, as eleições são processos com participação direta exclusiva dos eleitores, Requião decidiu pela proibição de toda e qualquer contribuição financeira de empresas a partidos e candidatos. Quanto às restrições a doações de pessoas físicas, Requião considerou desnecessária a exclusão de doadores 'ficha suja' como proposto pelo PLS 60/2012. Atualmente, as doações de cidadãos para campanhas são limitadas a 10% do valor dos rendimentos brutos obtidos no ano anterior. “Considero essa regra aceitável no caso das pessoas físicas, cujas diferenças de rendimento não são, normalmente, tão grandes quanto as diferenças no faturamento das empresas”, justificou Requião. As informações são da Agência Brasil.
Feira de Santana contabiliza 28 mortes em 24 horas
Um total de 23 homicídios, um latrocínio e quatro autos de resistência (morte em confronto com a polícia) foram confirmados nesta quarta-feira (16), em Feira de Santana, após a deflagração da greve da Polícia Militar na Bahia. Total de 28 mortes violentas, em 24 horas. Entre as vítimas está o policial militar Tiago Maciel, de 35 anos, que trabalhava como fisioterapeuta no programa de Ecoterapia da corporação. A vítima se dirigia para um atendimento, acompanhado de uma policial militar, quando quatro homens, que estavam em um veículo Vectra preto, o reconheceram como policial e deflagraram vários tiros. Tiago Maciel ainda foi socorrido para o hospital Emec, mas já chegou ao local sem vida. Outra vítima de homicídio, Israel Barbosa dos Santos foi assassinado no interior de um carro na Avenida José Falcão. Segundo informações, ele fazia o transporte irregular de passageiros, conhecido como Ligeirinho, em um veículo Celta, quando foi alvejado. A autoria dos disparos é desconhecida.
'Temos um candidato que desde o ano passado sabíamos que faria greve', diz Sanches sobre Prisco
O deputado estadual Alan Sanches (PSD) endossou a tese de que a motivação para a greve da Polícia Militar, que chega ao terceiro dia nesta quinta-feira (16), é "eminentemente política". Em contato com o Bahia Notícias, o parlamentar pontuou como determinante o fato de que o movimento tem entre os seus líderes dois dos seus colegas de Assembleia Legislativa, Capitão Tadeu (PSB) e Pastor Sargento Isidório (PSC) – ambos aspirantes à Câmara Federal – e, sobretudo, o vereador Marco Prisco (PSDB), que postula a AL-BA nas eleições de outubro. Por ter despontado como líder da mobilização que ocupou as dependências da Casa em 2012 – também ano eleitoral em que se sagrou edil em Salvador –, de acordo com Sanches, a paralisação este ano para Prisco era um "jogo de cartas marcadas". "Nós temos um candidato que desde o ano passado sabíamos que ia fazer essa greve e o outro é Tadeu. Ambos precisam disso para buscar seus eleitores, mas estão esquecendo o preço que a sociedade está pagando por isso", criticou o deputado. Segundo ele, a reclamação de que o governo aplicou "estelionato" à categoria, por não ter atendido mais que 20% das propostas discutidas por nove meses no Grupo de Trabalho, não corresponde à realidade. "Fizeram exigências absurdas porque não queriam negociar. Concordo que a categoria tem necessidades e demandas que podem ser discutidas e distorções corrigidas. O governo quer sentar e negociar, mas dessa forma, quando você tem na liderança três candidatos, porque tem até Isidório, não dá. A sociedade tem que entender isso", argumentou Alan Sanches. O custo total da pauta de reivindicações da PM, conforme a administração estadual, é de R$ 600 milhões.
Solicitações da PM custariam R$ 600 milhões; governo aguarda 'proposta razoável', diz Barbosa
O custo das reivindicações das associações de policiais militares apresentadas nesta quarta-feira (16) representam um aumento anual de mais de R$ 600 milhões, segundo o governo do Estado. “Essa nova pauta nos causa muita surpresa. Falamos que já estávamos no nosso limite e, hoje, recebemos a proposta com mais coisas inseridas. Esses pontos nos dariam um gasto anual de mais R$ 600 milhões. Consideramos isso um retrocesso”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa. Mesmo sem poder atender à nova pauta, o titular da pasta afirma que “o canal de negociação continua aberto”. “Vamos ficar aguardando para que eles encaminhem uma proposta razoável. Esperamos isso rápido porque dependemos desta resposta para chegar a um consenso”, avisou. Ainda segundo Barbosa, o aumento da gratificação por Condições de Serviços Especiais (CET), um dos pontos requeridos pelos grevistas que foi incluído na proposta do governo, custará R$ 50 milhões aos cofres estaduais.
Justiça nega pedidos de condenados no mensalão para sair da prisão durante a Páscoa
A Justiça negou o pedido de três condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da Ação Penal 470, o mensalão, para que pudessem passar a Páscoa com os familiares. O juiz Vinicius Santos Silva, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, negou o pedido apresentado pelo ex-deputado federal João Paulo Cunha para que visitasse a mãe, que alega estar doente, durante o feriado. O magistrado afirmou que os presos que trabalham fora da cadeia durante o dia têm direito à saída especial de Páscoa. Mas que só podem circular no Distrito Federal. O ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, também teve seu pedido negado por Vinicius Santos. Delúbio queria autorização para viajar para Goiás. O ex-tesoureiro do PL, Jacinto Lamas, também requereu que fosse garantido a ele um horário diferenciado na saída da Páscoa. Mas o juiz Mário José de Assis Pegado, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal rejeitou o pedido com o mesmo argumento apresentado pelo juiz Vinicius Santos. Lamas cumpre pena de prisão no regime semiaberto por envolvimento com o esquema do mensalão, e queria autorização para ir à vigília pascal, que começará às 21 horas do dia 19 e terminará à 1 hora do dia 20. "O gozo do benefício de saída especial é deferido, nos mesmos termos, a todos os internos do sistema prisional que preencham os requisitos estabelecidos. A medida busca auxiliar no processo de ressocialização, sendo fixadas regras estritas para possibilitar a fiscalização e, progressivamente, promover-se a reinserção do reeducando no corpo social. A criação de condições excepcionais para determinados internos, ao revés, acaba por vulnerar a necessária isonomia entre os sentenciados", decidiu o juiz Mario José de Assis.
Fim de doação de empresas a políticos e candidatos é aprovado pelo Senado
O substitutivo ao projeto de lei (PLS 60/2012) da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi aprovado, nesta quarta-feira (16), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em turno suplementar. Dessa forma, doações de empresas em dinheiro ou por meio de publicidade a candidatos e partidos políticos podem ficar proibidas. Se não houver recurso para votação pelo plenário do Senado, a matéria segue para a Câmara dos Deputados. O substitutivo de autoria do senador Roberto Requião (PMDB-PR) altera a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). Inicialmente, a ideia da senadora Vanessa Grazziotin era estender aos doadores de campanha, sejam pessoas físicas ou jurídicas, as limitações já impostas aos candidatos pela Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010). O PLS 60/2012 tratou, assim, de transpor os mesmos critérios de elegibilidade definidos na Lei da Ficha Limpa para classificação de cidadãos e empresas legalmente aptos a investir em campanhas eleitorais. Sob o argumento de que pessoas jurídicas não têm direito a voto e que, portanto, as eleições são processos com participação direta exclusiva dos eleitores, Requião decidiu pela proibição de toda e qualquer contribuição financeira de empresas a partidos e candidatos. Quanto às restrições a doações de pessoas físicas, Requião considerou desnecessária a exclusão de doadores 'ficha suja' como proposto pelo PLS 60/2012. Atualmente, as doações de cidadãos para campanhas são limitadas a 10% do valor dos rendimentos brutos obtidos no ano anterior. “Considero essa regra aceitável no caso das pessoas físicas, cujas diferenças de rendimento não são, normalmente, tão grandes quanto as diferenças no faturamento das empresas”, justificou Requião. As informações são da Agência Brasil.
Feira de Santana contabiliza 28 mortes em 24 horas
Um total de 23 homicídios, um latrocínio e quatro autos de resistência (morte em confronto com a polícia) foram confirmados nesta quarta-feira (16), em Feira de Santana, após a deflagração da greve da Polícia Militar na Bahia. Total de 28 mortes violentas, em 24 horas. Entre as vítimas está o policial militar Tiago Maciel, de 35 anos, que trabalhava como fisioterapeuta no programa de Ecoterapia da corporação. A vítima se dirigia para um atendimento, acompanhado de uma policial militar, quando quatro homens, que estavam em um veículo Vectra preto, o reconheceram como policial e deflagraram vários tiros. Tiago Maciel ainda foi socorrido para o hospital Emec, mas já chegou ao local sem vida. Outra vítima de homicídio, Israel Barbosa dos Santos foi assassinado no interior de um carro na Avenida José Falcão. Segundo informações, ele fazia o transporte irregular de passageiros, conhecido como Ligeirinho, em um veículo Celta, quando foi alvejado. A autoria dos disparos é desconhecida.
'Temos um candidato que desde o ano passado sabíamos que faria greve', diz Sanches sobre Prisco
O deputado estadual Alan Sanches (PSD) endossou a tese de que a motivação para a greve da Polícia Militar, que chega ao terceiro dia nesta quinta-feira (16), é "eminentemente política". Em contato com o Bahia Notícias, o parlamentar pontuou como determinante o fato de que o movimento tem entre os seus líderes dois dos seus colegas de Assembleia Legislativa, Capitão Tadeu (PSB) e Pastor Sargento Isidório (PSC) – ambos aspirantes à Câmara Federal – e, sobretudo, o vereador Marco Prisco (PSDB), que postula a AL-BA nas eleições de outubro. Por ter despontado como líder da mobilização que ocupou as dependências da Casa em 2012 – também ano eleitoral em que se sagrou edil em Salvador –, de acordo com Sanches, a paralisação este ano para Prisco era um "jogo de cartas marcadas". "Nós temos um candidato que desde o ano passado sabíamos que ia fazer essa greve e o outro é Tadeu. Ambos precisam disso para buscar seus eleitores, mas estão esquecendo o preço que a sociedade está pagando por isso", criticou o deputado. Segundo ele, a reclamação de que o governo aplicou "estelionato" à categoria, por não ter atendido mais que 20% das propostas discutidas por nove meses no Grupo de Trabalho, não corresponde à realidade. "Fizeram exigências absurdas porque não queriam negociar. Concordo que a categoria tem necessidades e demandas que podem ser discutidas e distorções corrigidas. O governo quer sentar e negociar, mas dessa forma, quando você tem na liderança três candidatos, porque tem até Isidório, não dá. A sociedade tem que entender isso", argumentou Alan Sanches. O custo total da pauta de reivindicações da PM, conforme a administração estadual, é de R$ 600 milhões.
Solicitações da PM custariam R$ 600 milhões; governo aguarda 'proposta razoável', diz Barbosa
O custo das reivindicações das associações de policiais militares apresentadas nesta quarta-feira (16) representam um aumento anual de mais de R$ 600 milhões, segundo o governo do Estado. “Essa nova pauta nos causa muita surpresa. Falamos que já estávamos no nosso limite e, hoje, recebemos a proposta com mais coisas inseridas. Esses pontos nos dariam um gasto anual de mais R$ 600 milhões. Consideramos isso um retrocesso”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa. Mesmo sem poder atender à nova pauta, o titular da pasta afirma que “o canal de negociação continua aberto”. “Vamos ficar aguardando para que eles encaminhem uma proposta razoável. Esperamos isso rápido porque dependemos desta resposta para chegar a um consenso”, avisou. Ainda segundo Barbosa, o aumento da gratificação por Condições de Serviços Especiais (CET), um dos pontos requeridos pelos grevistas que foi incluído na proposta do governo, custará R$ 50 milhões aos cofres estaduais.
O miliciano do PT que insultou Joaquim Barbosa culpa VEJA por ter acabado de perder o emprego
O site do Correio Braziliense divulgou há pouco uma boa notícia: O assessor parlamentar da deputada federal Érika Kokay que hostilizou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na saída de um bar na Asa Sul, Rodrigo Grassi pediu exoneração do cargo. Ao Correio, ele contou que tomou a decisão após o vídeo que ele postou na internet ter sido usado como forma eleitoreira nas redes sociais para prejudicar a deputada. Pilha, como é conhecido, vai se dedicar à militância e pode ainda abandonar o Partido dos Trabalhadores, ao qual é filiado desde a adolescência, para militar com isenção.
“Em atenção à notícia mentirosa e covarde veiculada pela revista Veja em 10/04/14 e propagada pela imprensa e redes sociais sobre a minha participação em ato de protesto contra o ministro Joaquim Barbosa, informo: (A notícia foi veiculada pelo site de VEJA. Como atesta o vídeo que ilustrou o post, o que se vê não é um ato de protesto. É uma sequência de agressões verbais promovidas aos berros por um grupelho de boçais filiados ao PT)
1) Jamais fui procurado pelo repórter da Veja para falar a minha versão sobre tal manifestação, nem antes e nem após a matéria ser publicada; (Não foi necessário ouvir o meliante. Dias antes do berreiro insultuoso na rua de Brasília, o adorador de Dirceu tratou de incriminar-se em outro vídeo. Disse o suficiente para virar criminoso confesso)
Nos itens seguintes, a verdade, a lógica e a sensatez são submetidas a uma selvagem sessão de tortura. No fecho de duas linhas, o besteirol é besuntado com um pensamento de diário de debutante e uma bravata de soldado de videogame:
Com frequência, leitores da coluna afirmam que “tá tudo dominado”. Só estaria se a resistência democrática e o jornalismo independente tivessem capitulado. Há dias, uma reportagem de VEJA transferiu o deputado André Vargas para o noticiário policial, obrigou-o a renunciar à vice-presidência da Câmara e convidou-o a escolher entre a renúncia e a cassação. Agora, um fora da lei que se julgava condenado à impunidade perdeu o emprego e a pose de valentão por ter tropeçado no site de VEJA
O berreiro ambulante vai ficar longe das madrugadas de Brasília por algum tempo. O Brasil decente foi dormir um pouco melhor.Fonte:Veja
“Em atenção à notícia mentirosa e covarde veiculada pela revista Veja em 10/04/14 e propagada pela imprensa e redes sociais sobre a minha participação em ato de protesto contra o ministro Joaquim Barbosa, informo: (A notícia foi veiculada pelo site de VEJA. Como atesta o vídeo que ilustrou o post, o que se vê não é um ato de protesto. É uma sequência de agressões verbais promovidas aos berros por um grupelho de boçais filiados ao PT)
1) Jamais fui procurado pelo repórter da Veja para falar a minha versão sobre tal manifestação, nem antes e nem após a matéria ser publicada; (Não foi necessário ouvir o meliante. Dias antes do berreiro insultuoso na rua de Brasília, o adorador de Dirceu tratou de incriminar-se em outro vídeo. Disse o suficiente para virar criminoso confesso)
Nos itens seguintes, a verdade, a lógica e a sensatez são submetidas a uma selvagem sessão de tortura. No fecho de duas linhas, o besteirol é besuntado com um pensamento de diário de debutante e uma bravata de soldado de videogame:
Com frequência, leitores da coluna afirmam que “tá tudo dominado”. Só estaria se a resistência democrática e o jornalismo independente tivessem capitulado. Há dias, uma reportagem de VEJA transferiu o deputado André Vargas para o noticiário policial, obrigou-o a renunciar à vice-presidência da Câmara e convidou-o a escolher entre a renúncia e a cassação. Agora, um fora da lei que se julgava condenado à impunidade perdeu o emprego e a pose de valentão por ter tropeçado no site de VEJA
O berreiro ambulante vai ficar longe das madrugadas de Brasília por algum tempo. O Brasil decente foi dormir um pouco melhor.Fonte:Veja
quarta-feira, 16 de abril de 2014
‘Greve da PM é mais uma demanda política-eleitoral do que da categoria’, insinua Wagner
O governador Jaques Wagner definiu que a greve da Polícia Militar, anunciada na noite desta terça-feira (15) – sob a liderança do vereador Marco Prisco (PSDB) e do deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) –, tem cunho eleitoral. “Esse é um ano eleitoral e óbvio que há uma contaminação, já que duas das lideranças são candidatas. A greve da PM é mais uma demanda política-eleitoral do que uma demanda da categoria, de fato”, insinuou o chefe do Executivo, no primeiro pronunciamento sobre a paralisação, em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (16), na sede da Governadoria. Para o gestor, ainda é “muito cedo” para mensurar os possíveis danos eleitorais com o movimento paredista no pleito de outubro. “Obviamente a população fica desconfortável com a greve”, considerou. Wagner explicou que tentou, pessoalmente, negociar com as associações da polícia. Nos dias 10 e 11, ele mesmo apresentou a proposta inicial para a categoria e ficou acertado que eles voltariam com uma contraproposta. Em vez de dar um retorno, os representantes resolveram marcar a assembleia-geral. De acordo com o governador, não havia negociação de reajuste salarial, mas sim de modernização da corporação. Ele acrescentou que o Estado pagará, uma parte em novembro deste ano e outra parcela em abril, a GAP V, fruto da negociação com o movimento em 2012.
Segundo Wagner, com o reajuste linear, a categoria teria ganho de 8% no total, o que deixaria os funcionários da PM com o sexto maior salário da classe no país. “As pessoas estão confundindo diálogo e negociação com falta de autoridade. Vamos mostrar que essa autoridade existe no Estado”, defendeu o gestor. Ele lembrou que já foi concedida pela presidente Dilma Rousseff a Garantia da Lei e da Ordem, para levar Exército e Força Nacional às ruas, e recomenda que a população saia de casa. “Com as Forças Nacionais, as pessoas vão retomar suas atividades. Daqui até sexta-feira já vai existir um clima de normalidade na cidade”, estimou. Após a paralisação ser decretada ilegal pela Justiça baiana, Wagner conta ter conversado com o ministro Joaquim Barbosa, que declarou que o entendimento do Supremo Tribunal Federal é de que as forças militares não têm direito de fazer greve. “Nós temos que tratar como uma coisa institucional”, estimou. O governador avalia que a paralisação deste ano deve causar menos danos do que a última decretada pelos policiais. “Esse ano a greve está sendo menos danosa do que em 2012, porque os próprios policiais causaram pânico. Esse ano, isso não está acontecendo ainda”, considerou. Sobre as possíveis punições acarretadas com a ilegalidade do movimento, ele diz que serão abertos processos administrativos, no Judiciário, que devem resultar desde absolvição a exoneração dos envolvidos. Segundo Wagner, a nova lista de reivindicações dos PM, prevista para ser entregue nesta quarta (16), não foi enviada pela categoria. O governador rejeitou a possibilidade de mudar o comando da Secretaria de Segurança Pública e na Polícia Militar: "Não tenho por hábito deslocar ninguém em situação de crise e não tem nenhuma conversa nesse sentido".Fonte:Bahia Noticias
Segundo Wagner, com o reajuste linear, a categoria teria ganho de 8% no total, o que deixaria os funcionários da PM com o sexto maior salário da classe no país. “As pessoas estão confundindo diálogo e negociação com falta de autoridade. Vamos mostrar que essa autoridade existe no Estado”, defendeu o gestor. Ele lembrou que já foi concedida pela presidente Dilma Rousseff a Garantia da Lei e da Ordem, para levar Exército e Força Nacional às ruas, e recomenda que a população saia de casa. “Com as Forças Nacionais, as pessoas vão retomar suas atividades. Daqui até sexta-feira já vai existir um clima de normalidade na cidade”, estimou. Após a paralisação ser decretada ilegal pela Justiça baiana, Wagner conta ter conversado com o ministro Joaquim Barbosa, que declarou que o entendimento do Supremo Tribunal Federal é de que as forças militares não têm direito de fazer greve. “Nós temos que tratar como uma coisa institucional”, estimou. O governador avalia que a paralisação deste ano deve causar menos danos do que a última decretada pelos policiais. “Esse ano a greve está sendo menos danosa do que em 2012, porque os próprios policiais causaram pânico. Esse ano, isso não está acontecendo ainda”, considerou. Sobre as possíveis punições acarretadas com a ilegalidade do movimento, ele diz que serão abertos processos administrativos, no Judiciário, que devem resultar desde absolvição a exoneração dos envolvidos. Segundo Wagner, a nova lista de reivindicações dos PM, prevista para ser entregue nesta quarta (16), não foi enviada pela categoria. O governador rejeitou a possibilidade de mudar o comando da Secretaria de Segurança Pública e na Polícia Militar: "Não tenho por hábito deslocar ninguém em situação de crise e não tem nenhuma conversa nesse sentido".Fonte:Bahia Noticias
Vox Populi aponta Dilma com 40% sem crescimento dos adversários
Ex-prefeito João Henrique é multado mais uma vez pelo TCM
O ex-prefeito de Salvador, João Henrique (PSL), voltou a ser multado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), desta vez por irregularidades em processos de pagamento, no valor total de R$ 450 mil, relacionados ao projeto de elaboração do Plano Diretor da Copa de 2014, tendo como credor Ernst & Young Assessoria Empresarial Ltda., processado nos exercícios de 2010 e 2011. O relator, conselheiro Antônio Carlos da Silva, imputou multa de R$ 5 mil ao gestor, mas ainda cabe recurso da decisão. A inspeção foi prejudicada em razão da ausência do fornecimento da documentação solicitada à prefeitura de Salvador, representada pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, que não cumpriu a determinação. Segundo o TCM, a Secult, na época gerida pelo deputado estadual João Carlos Bacelar (PTN), sonegou diversos documentos. O ex-prefeito teve as quatro últimas contas rejeitadas pela Corte, com multas que somam R$ 112.957,09, ressarcimentos no total de R$ 1.118.237,50 e diversas representações ao Ministério Público Estadual.
Quatro suspeitos de envolvimento em morte de soldado são mortos em confronto com a PM
Quatro suspeitos de participar da morte do soldado Thiago Maciel Silva, 35 anos, assassinado a tiros em Feira de Santana na manhã desta quarta-feira (16), morreram em confronto com a PM ocorrido no final da tarde, na localidade de Mantiba, na zona rural do município. A Polícia Militar informou que os quatro homens estavam armados em um Fiat Uno preto, mesma descrição do carro envolvido no homicídio do Thiago, que era da Base da Cavalaria da Polícia Militar. Com a aproximação da viatura onde estava a equipe policial, que pretendia fazer uma abordagem, os suspeitos começaram a atirar e fugiram. Em perseguição, a polícia conseguiu atingi-los. Ainda segundo informações da PM, os suspeitos foram socorridos para o hospital Emec, em Feira de Santana. Eles chegaram a passar por primeiros socorros, mas morreram na unidade de saúde. Os homens ainda não foram identificados e não há confirmação do envolvimento do grupo com a morte de Thiago. O Departamento de Comunicação Social ainda não tem informação sobre as armas e outros objetos apreendidos no veículo.
Feijão vai disputar o Campeonato Brasileiro pelo Bahia
Para surpresa de muitos, após quatro meses de empréstimo, o volante Feijão anunciou que está de volta ao Bahia. O jogador, que estava no Flamengo, não vai continuar no Rio de Janeiro e será integrado ao elenco tricolor para disputa do Brasileirão.
Ministro da Justiça diz que greve da PM é ‘claramente inconstitucional’
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, lembrou, nesta quarta-feira (16), que a Constituição Federal não permite paralisações da Polícia Militar. De acordo com ele, a ação é "claramente inconstitucional". "As reivindicações podem ser legítimas, podem ser justas. Agora, quando elas se colocam contra a sociedade, contra o interesse público, trazendo insegurança e um clima social perverso, não podem ser tidas como legítimas", disse o ministro. "O Estado brasileiro não aceita que situações desse tipo se coloquem. A sociedade não pode aceitar que pessoas remuneradas pelos cofres públicos ajam dessa maneira", avaliou. A inconstitucionalidade da greve também foi confirmada, segundo o governador Jaques Wagner, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. A Justiça baiana já manifestou que a paralisação é ilegal e determinou a multa diária de R$ 50 mil para as associações que representam a categoria.
Vox Populi aponta Dilma com 40% sem crescimento dos adversários
Nova pesquisa Vox Populi / CartaCapital divulgada nesta quinta-feira (16) não revela mudanças significativas desde o último cenário apontado no dia 4 de abril em levantamento do Datafolha. A presidente Dilma Rousseff ainda seria reeleita no primeiro turno, com a aprovação de 40% dos eleitores. Todos os adversários juntos somam 26% das intenções de voto. Aécio Neves (PSDB) segue na segunda posição, com 16%. Eduardo Campos (PSB), que já anunciou a ex-senadora Marina Silva como vice em sua chapa, soma 8%. O pré-candidato do PSC, Pastor Everaldo Pereira, tem apenas 2%. Os postulantes Levy Fidelix (PRTB), Randolfe Rodrigues (PSOL), Eymael (PSDC) e Mauro Iasi (PCB) não pontuaram. Foram computados 15% de votos brancos ou nulos. O número de eleitores que não sabem em quem votar ou que não responderam a pesquisa é de 18%. O instituto ouviu 2,2 mil eleitores em 161 municípios. A margem de erro é de 2,1 pontos porcentuais.
Prisco chora ao falar que medida do governo é 'coisa de 64' e nega interesse em greve da PM
O vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB) negou veementemente ter interesse político-eleitoral com a greve da Polícia Militar da Bahia, deflagrada nesta terça-feira (16), como insinuou o governador Jaques Wagner (PT). Pré-candidato a deputado estadual nas eleições de outubro, o tucano participou de uma reunião nesta quarta (17) na Assembleia Legislativa, palco do último movimento paredista, liderado por ele em 2012. "A questão não é essa. Quantas vezes Wagner fez movimento político-eleitoral e agora está falando isso? Ele deveria ter tomado para si a questão da negociação. Não tenho interesse nenhum em permanecer nessa greve. Pode terminar hoje ainda, se o governador quiser", sugeriu Prisco. "Nos seis meses de negociação do Grupo de Trabalho, desde junho do ano passado, chegamos a uma proposta final, mas quando o governo apresentou [a Lei de Modernização da PM], no dia 10, só atendeu a 20% da pauta. Foi um retrocesso, principalmente o Código de Ética, ainda referente à Ditadura Militar", completou. Ele criticou a assinatura da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) pela presidente Dilma Rousseff, que assegurou o envio de tropas federais para manter a segurança no estado, e se emocionou ao voltar ao tema "golpe militar". "Isso é uma forma de reprimir o direito do trabalhador. É uma medida típica de 64", comparou, aos prantos, ao lembrar do ano da instalação do regime no país. Segundo o edil soteropolitano, mais cedo, por volta das 13h, uma pauta com 37 itens foi entregue ao governo. A proposta é composta por tópicos como a reformulação de artigos do Código de Ética da PM, ajustes na regra de Condições Especiais de Trabalho (CET) e no plano de progressão de carreiras, pagamento das gratificações por Atividade Policial – GAPs IV e V – bem como isonomia salarial em relação à Polícia Civil. O documento é apreciado por parlamentares e, conforme o líder da maioria Zé Neto (PT), a bancada governista se comprometeu em intermediar a negociação com o Palácio de Ondina. No entanto, para que a matéria consolidada saia da AL-BA, precisa antes passar pelas mãos do presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT). A expectativa é a de que haja uma reunião às 19h entre os representantes da categoria e do governo do Estado. O encontro ainda não está confirmado.
Greve da PM: parentes de candidatos da oposição ao governo Wagner são assaltados em Salvador
Dois parentes de candidatos da oposição ao governo Jaques Wagner (PT) foram vítimas de bandidos na tarde desta quarta-feira (16), dia em que Salvador enfrenta a greve da Polícia Militar. A esposa do pré-candidato ao Senado pelo PMDB, Geddel Vieira Lima, foi assaltada quando estava na farmácia Drogasil, localizada na Rua Sabino Silva, no Jardim Apipema. Segundo informações do próprio Geddel, sua mulher, Alessandra, voltava do Hospital Aliança, onde levou o seu filho, Geddelzinho, de quatro anos, que estava com sintomas de resfriado, quando parou no estabelecimento para comprar remédios. No local, cinco homens armados roubaram os clientes presentes e um deles chegou a apontar uma arma para a cabeça da esposa de Geddel, que teve sua corrente e aliança levadas. Após o incidente, Alessandra teve uma crise de desespero, pois achou que o filho, Geddelzinho, não estava mais no carro e tinha sido levado pelos criminosos. Felizmente, não passou de um engano e o garoto, que ficou um pouco assustado, estava escondido no veículo. Além de Alessandra, Vitor Souto, filho de Paulo Souto (DEM), pré-candidato a governador, também foi assaltado quando saía do escritório de João Gualberto (PSDB), ex-prefeito de Mata de São João, localizado na Avenida Tancredo Neves, na região do Iguatemi. Os assaltantes levaram o celular e o relógio do filho do ex-governador baiano.Fonte:Bahia Noticias
Greve da PM: conheça a nova pauta de reivindicações
Líder do movimento paredista, o vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB) apresentou aos deputados estaduais no início da noite desta quarta-feira (16) a nova pauta de reivindicações da categoria.
O diretor da Aspra está reunido com os parlamentares no Palácio Luís Eduardo Magalhães, sede do Poder Legislativo da Bahia. Ainda não há informações a respeito da nova contraproposta que será formulada pelo governo do estado. Confira a lista
O diretor da Aspra está reunido com os parlamentares no Palácio Luís Eduardo Magalhães, sede do Poder Legislativo da Bahia. Ainda não há informações a respeito da nova contraproposta que será formulada pelo governo do estado. Confira a lista
Greve PM: mulher de Geddel é assaltada e tem arma apontada para cabeça
A mulher do pré-candidato ao senado pela opoisção, Geddel Vieira Lima (PMDB), foi assaltada após ter uma arma apontada para a cabeça na tarde desta quarta-feira (16), na farmácia Drogasil, na Sabino Silva, Barra.
Segundo o cacique pemedebista que relatou o caso com exclusividade ao Bocão News, a esposa dele, Alessandra, foi supreendida por homens armados que entraram na drogaria e renderam todos os clientes. "Levaram tudo dela que teve umna arma apontada para a cabeça. Meu flho estava no carro, graças a Deus, porque ela entrou rápido. Ainda não sei ao certo o que aconteceu. Não estou nem conseguindo falar direito", afirmou o político que estava chorando ao relatar o fato.
Geddel não soube dizer se a esposa ou o filho, de apenas cinco anos, ficaram feridos. "Estava saindo do hospital porque estava visitando meu pai. Só recebi uma ligação", contou, emocionado. Diversos furtos e assaltos já foram registrados hoje na capital baiana após a Polícia Militar ter decretado greve por tempo indeterminado nesta terça (15).
Ocorrência
Nesta quarta-feira (16), quatro homens tentaram arrombar uma unidade da Insinuante, na avenida Manoel Dias da Silva, na Pituba, em Salvador. De acordo com informações da polícia, cerca de trinta pessoas aguardavam para invadir o estabelecimento, no entanto, eles dispersaram com a chegada da segurança. Uma equipe está no local e trabalha para consertar a porta que quase foi arrombada.
Segundo o cacique pemedebista que relatou o caso com exclusividade ao Bocão News, a esposa dele, Alessandra, foi supreendida por homens armados que entraram na drogaria e renderam todos os clientes. "Levaram tudo dela que teve umna arma apontada para a cabeça. Meu flho estava no carro, graças a Deus, porque ela entrou rápido. Ainda não sei ao certo o que aconteceu. Não estou nem conseguindo falar direito", afirmou o político que estava chorando ao relatar o fato.
Geddel não soube dizer se a esposa ou o filho, de apenas cinco anos, ficaram feridos. "Estava saindo do hospital porque estava visitando meu pai. Só recebi uma ligação", contou, emocionado. Diversos furtos e assaltos já foram registrados hoje na capital baiana após a Polícia Militar ter decretado greve por tempo indeterminado nesta terça (15).
Ocorrência
Nesta quarta-feira (16), quatro homens tentaram arrombar uma unidade da Insinuante, na avenida Manoel Dias da Silva, na Pituba, em Salvador. De acordo com informações da polícia, cerca de trinta pessoas aguardavam para invadir o estabelecimento, no entanto, eles dispersaram com a chegada da segurança. Uma equipe está no local e trabalha para consertar a porta que quase foi arrombada.
Justiça do Rio nega pedido da CBF e mantém Icasa na Série A
O Campeonato Brasileiro segue com seus participantes indefinidos. Nesta quarta-feira, a juíza Érica de Paula Rodrigues da Cunha, da 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca, negou pedido da CBF para rever sua decisão e manteve a liminar que obriga a entidade a colocar o Icasa, do Ceará, na Série A do Brasileirão 2014.
A decisão, a menos de dois dias do início da Série B, e a três do início da Série A, força, neste momento, a CBF a alterar a tabela para incluir o clube cearense. Em seu pedido, a entidade tentou argumentar que isso causaria prejuízos e problemas com patrocinadores, mas não teve suas alegações aceitas.
"A ré não trouxe nenhum fato novo aos autos, argumentando acerca dos possíveis prejuízos a torcedores, patrocinadores e detentores dos direitos de transmissão dos jogos e da impossibilidade técnica e logística para implementar a alteração na tabela de jogos neste instante. No entanto, embora se reconheça a dificuldade de cumprimento da decisão, observa-se que é possível, já que há longa sequência de jogos, podendo o clube autor ser adequadamente incluído, apenas com o acréscimo de partidas, cabendo à ré, com toda sua estrutura, providenciar a melhor maneira de colocar isso em prática, com as modificações que entender necessárias" diz a decisão.
A juíza ainda é dura com a entidade que comanda o futebol brasileiro, ao afirmar que a insegurançã jurídica é causada por suas próprias falhas. Ela diz que a decisão visa também "a preservação da imagem da própria CBF, tendo em vista que a segurança jurídica referida na manifestação da ré está sendo afetada não por este Juízo, mas por contínuas falhas na arbitragem ao longo do Campeonato, ensejando o ajuizamento de de demandas tanto no âmbito do STJD quanto da Justiça comum. Assim, não se mostra razoável que a ré não tome as medidas adequadas para preservar a credibilidade da competição que organiza e comanda".
A CBF também tentou transferir os processos para a 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, onde estão sendo julgadas as ações do caso Portuguesa, mas este pedido também foi rejeitado.
"Ao contrário do que aduz a ré, não há, para a hipótese posta nos autos, qualquer decisão fixando competência prévia, de modo a afastar este Juízo da apreciação e julgamento deste feito. A decisão do STJ a que alude a ré refere-se tão somente às ações movidas por torcedores com fundamento no Estatuto do Torcedor, (...) isto é, aquele relativo à aplicação de penalidade de perdas de pontos da Associação Portuguesa de Desportos e do Clube de Regatas do Flamengo" justifica.
O Icasa terminou a Série B na quinta colocação, um ponto atrás do Figueirense. O clube catarinense, porém, escalou o jogador Luan de forma irregular – ele ainda tinha contrato com outro clube. A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva constatou a irregularidade, mas não agiu por considerar o caso prescrito (que o prazo para entrar com ação tinha expirado). A própria CBF, em documentos que estão inclusos no processo, reconheceu que seu sistema apresentou falhas e não reconheceu o erro.
Agora, para a entidade, o caso da Portuguesa fica em segundo plano. A decisão apenas obriga a inclusão do Icasa, mas não explica as alternativas. Não diz nem se o Figueirense deve ser rebaixado, nem com quantos clubes o Brasileirão deve ser realizado com 21 clubes, 20, ou até 24.
Com apenas dois dias para que a bola role nos campeonatos nacionais, terá que ou incluir o Icasa, ou torcer para que um recurso seja julgado de forma urgente. Caso opte por manter a tabela atual, terá de pagar multa de R$ 100 mil por dia.
A decisão, a menos de dois dias do início da Série B, e a três do início da Série A, força, neste momento, a CBF a alterar a tabela para incluir o clube cearense. Em seu pedido, a entidade tentou argumentar que isso causaria prejuízos e problemas com patrocinadores, mas não teve suas alegações aceitas.
"A ré não trouxe nenhum fato novo aos autos, argumentando acerca dos possíveis prejuízos a torcedores, patrocinadores e detentores dos direitos de transmissão dos jogos e da impossibilidade técnica e logística para implementar a alteração na tabela de jogos neste instante. No entanto, embora se reconheça a dificuldade de cumprimento da decisão, observa-se que é possível, já que há longa sequência de jogos, podendo o clube autor ser adequadamente incluído, apenas com o acréscimo de partidas, cabendo à ré, com toda sua estrutura, providenciar a melhor maneira de colocar isso em prática, com as modificações que entender necessárias" diz a decisão.
A juíza ainda é dura com a entidade que comanda o futebol brasileiro, ao afirmar que a insegurançã jurídica é causada por suas próprias falhas. Ela diz que a decisão visa também "a preservação da imagem da própria CBF, tendo em vista que a segurança jurídica referida na manifestação da ré está sendo afetada não por este Juízo, mas por contínuas falhas na arbitragem ao longo do Campeonato, ensejando o ajuizamento de de demandas tanto no âmbito do STJD quanto da Justiça comum. Assim, não se mostra razoável que a ré não tome as medidas adequadas para preservar a credibilidade da competição que organiza e comanda".
A CBF também tentou transferir os processos para a 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, onde estão sendo julgadas as ações do caso Portuguesa, mas este pedido também foi rejeitado.
"Ao contrário do que aduz a ré, não há, para a hipótese posta nos autos, qualquer decisão fixando competência prévia, de modo a afastar este Juízo da apreciação e julgamento deste feito. A decisão do STJ a que alude a ré refere-se tão somente às ações movidas por torcedores com fundamento no Estatuto do Torcedor, (...) isto é, aquele relativo à aplicação de penalidade de perdas de pontos da Associação Portuguesa de Desportos e do Clube de Regatas do Flamengo" justifica.
O Icasa terminou a Série B na quinta colocação, um ponto atrás do Figueirense. O clube catarinense, porém, escalou o jogador Luan de forma irregular – ele ainda tinha contrato com outro clube. A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva constatou a irregularidade, mas não agiu por considerar o caso prescrito (que o prazo para entrar com ação tinha expirado). A própria CBF, em documentos que estão inclusos no processo, reconheceu que seu sistema apresentou falhas e não reconheceu o erro.
Agora, para a entidade, o caso da Portuguesa fica em segundo plano. A decisão apenas obriga a inclusão do Icasa, mas não explica as alternativas. Não diz nem se o Figueirense deve ser rebaixado, nem com quantos clubes o Brasileirão deve ser realizado com 21 clubes, 20, ou até 24.
Com apenas dois dias para que a bola role nos campeonatos nacionais, terá que ou incluir o Icasa, ou torcer para que um recurso seja julgado de forma urgente. Caso opte por manter a tabela atual, terá de pagar multa de R$ 100 mil por dia.
Ficha Limpa não deveria retroagir, diz presidente do TSE
Prestes a deixar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da corte, ministro Marco Aurélio Mello, vê exageros na aplicação da Lei da Ficha Limpa, que barra a candidatura de políticos com condenação por órgãos colegiados, com contas rejeitadas ou que renunciaram ao mandato para escapar da cassação. Na avaliação do ministro, a lei não deveria punir candidatos por renúncia ou condenação anterior à sua criação, em 2010.
“Pensa-se em consertar o Brasil, com ‘c’ e com ‘s’, não de forma prospectiva, mas considerando-se o passado. Ou seja, toda lei é editada para apanhar atos e fatos futuros. Passaram a aplicar a Lei da Ficha Limpa a atos e fatos passados, inclusive não observando decisões da própria Justiça eleitoral”, disse Marco Aurélio, em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.
O ministro não conduzirá o processo eleitoral deste ano, quando a lei será aplicada pela segunda vez – a primeira nas eleições gerais. Segundo integrante mais antigo do Supremo Tribunal Federal (STF), onde está desde 1990, ele passará o comando do TSE ao seu colega Dias Toffoli no próximo dia 13. Esta é a terceira passagem de Marco Aurélio pela presidência da Justiça Eleitoral. Em março de 2011, eles deram dois dos seis votos que determinaram à Ficha Limpa não valer para as eleições de 2010. Na ocasião, prevaleceu o entendimento de que as novas regras de inelegibilidade deveriam respeitar o princípio da anualidade, que prevê que leis que alteram o processo eleitoral só passaram a valer um ano após a sua publicação. A Ficha Limpa foi aprovada pelo Congresso em 2010, na forma de projeto de iniciativa popular, com o apoio de mais de 1,5 milhão de assinaturas.
Miopia
Para Marco Aurélio, a atual legislação brasileira é suficiente para que o país tenha um quadro melhor na política. “Não precisamos de novas leis no Brasil, nós precisamos de homens que respeitem as existentes e, principalmente, de homens públicos”, considera. O grande problema, na opinião dele, é a “miopia” e a falta de consciência do eleitor brasileiro. “A sociedade não é vítima. É autora, considerados os maus políticos que temos. Foi ela que os colocou nos cargos”, critica. “O eleitor se deixa levar por aspectos que, às vezes, são apenas de fachada. Não busca saber a vida pregressa administrativa do candidato”, acrescenta.
Como superar esse quadro? Na visão de Marco Aurélio, há apenas uma saída: investimento maciço em educação. Uma tarefa que, reconhece ele, demandará anos para produzir efeitos. “Não podemos, de um dia para o outro, tornar o Brasil uma Suécia. Mas precisamos avançar, cuidar da educação do povo brasileiro.”
Sem justiçamentos
Crítico da prerrogativa que garante a parlamentares e outras autoridades federais serem investigados e julgados apenas no Supremo, Marco Aurélio defende que os congressistas se submetam, como qualquer cidadão, às instâncias inferiores da Justiça. O ministro acredita que o STF tem pouco a fazer para acelerar o julgamento de deputados e senadores, porque o tribunal tem outras demandas e precisa respeitar o direito de defesa dos acusados.
“Na esfera criminal, nós não podemos partir para o justiçamento. Então vamos construir um paredão na Praça dos Três Poderes e fuzilar quem tenha claudicado na arte de proceder na vida gregária. O processo tem de ser construído, há uma legislação a ser respeitada e que encerra o direito de defesa, que é um direito constitucional. Não dá pra levar de cambulhada. Não dá para partir para o justiçamento.”
Na conversa, Marco Aurélio critica a campanha antecipada dos políticos. Afirma que os adversários não se denunciam porque todo mundo faz. E o Ministério Público chega a ser omisso. “O Ministério Público Eleitoral, às vezes, não atua. Deveria atuar.”
Veja a primeira parte da entrevista concedida por Marco Aurélio ao Congresso em Foco:
Congresso em Foco – Quais são os maiores problemas, no campo eleitoral, para que as eleições permitam a sociedade brasileira ter uma representação digna?
Marco Aurélio Mello – Nós temos uma legislação, a meu ver, suficiente. Principalmente considerando-se a Lei Complementar 135, que é a Lei das Inelegibilidades. Mas acontece que o ator principal das eleições ainda não se conscientizou sobre a importância do voto. A sociedade não é vítima. É autora, considerados os maus políticos que temos. Foi ela que os colocou nos cargos. É hora de o eleitor perceber a importância do voto, perceber que, embora uno, ele se soma a tantos outros, implica a escolha do representante que praticará atos que repercutirão na sua vida. Então, que ele faça uma triagem. Para isso, tem o horário de propaganda eleitoral.
O tempo para as propagandas eleitorais no Brasil não é muito curto?
Está na hora de rever, porque quando a lei é muito limitativa, ela deixa de ser observada. O horário da propaganda partidária hoje serve para alavancar pré-candidaturas. Em vez de se ressaltarem o projeto, a concepção e a ideologia do partido, ressalta-se o perfil deste ou daquele correligionário, que sabidamente é pré-candidato. E acontece algo que se torna um ciclo vicioso. Como todos os partidos deixam de observar a regra, nenhum deles representa contra o outro. Todos colocam as barbas de molho. E o Ministério Público Eleitoral, às vezes, não atua. Deveria atuar. O desvirtuamento da propaganda partidária e a não observância da Lei 9096/95 (Lei dos Partidos Políticos) são flagrantes e escancarados. Nada acontece. Ainda temos uma jurisprudência, para mim perniciosa, que somente se pode considerar uma investigação judicial eleitoral para efeito de cassação de registro, para efeito de cassação da diplomação ou para efeito de cassação do mandato, o período posterior à data limite para o registro. Ou seja, o período em que já se tem formalmente o candidato. Como se apagasse esse período imediatamente anterior, que serve muitas vezes para azeitar a candidatura.
O Congresso em Foco já produziu levantamentos que mostram que, no Brasil, três fatores definem uma eleição: dinheiro, sobrenome e a força da máquina. Isso não é produto de uma legislação absolutamente falha e carente de uma reformulação radical?
Não. O que nós constatamos é um estágio cultural. Isso decorre da percepção míope do eleitor. O eleitor se deixa levar por aspectos que, às vezes, são apenas de fachada. Não busca saber a vida pregressa administrativa de quem tenta a reeleição. Não busca saber a vida pregressa, anterior, de quem se apresenta pela primeira vez na disputa para assumir um cargo. O eleitor toma o voto como algo enfadonho, cumprindo uma obrigação, já que, no Brasil, o voto é obrigatório para aqueles que têm idade superior aos 18 anos e ainda não chegaram aos 70 anos.
O senhor defende o fim da obrigatoriedade do voto?
Sou favorável ao voto facultativo, sou favorável ao financiamento estritamente público de campanha, e não misto público e privado. Digo que o financiamento privado sai muito caro, muito caro mesmo, para a sociedade. Quando uma empresa financia uma candidatura, ele geralmente adota a prática própria do jogo do bicho, cerca por todos os lados e, posteriormente, vai querer o troco. Esse troco é péssimo em termos da independência que se almeja, considerada a atuação do parlamentar, do chefe do Executivo municipal, estadual ou mesmo federal. Acaba havendo um atrelamento nefasto para a sociedade.
Como é que muda essa situação cultural?
Com a educação. E nós continuamos engatinhando no campo da educação. Ainda não demos à educação a ênfase que precisaríamos dar em termos de recursos. Acabamos preferindo partir para o assistencialismo, em vez de viabilizarmos a formação dos jovens para que, realmente, entrem no mercado de trabalho, investindo no próprio desenvolvimento para termos um número maior de empregos. Parte-se simplesmente para o assistencialismo, criando uma casta de acomodados.
O senhor se refere ao Bolsa Família?
Falo do assistencialismo em geral, o que inclui o Bolsa Família. De início, a assistência, inclusive com bolsa, foi importante. Mas não pode ser a tônica. Não podemos ter os recursos nacionais dirigidos, faltando recursos para os serviços essenciais, ao assistencialismo com as distorções que ocorrem de pessoas estarem recebendo bolsas sem precisar, para o próprio sustento, dessas bolsas.
Em que termos o senhor defende uma reforma política?
Defendo com regras rígidas. Temos hoje o fundo partidário, que recebe verbas públicas e dá um respaldo incrível aos partidos e às candidaturas. Hoje temos os horários ditos gratuitos de propaganda eleitoral, mas que todos nós contribuintes pagamos porque as empresas creditam quanto ao espaço ocupado. Penso que deveríamos partir para o financiamento estritamente público, mas com regras muito rígidas para o caso de se ter aporte do recurso da iniciativa privada. Agora, isso passa por uma reforma mais profunda que talvez não atenda aos interesses daqueles que já se acostumaram com o financiamento privado. Sei da situação de um grande homem público, que foi governador de um estado da federação, retirou-se da política justamente por isso. Para se candidatar – por último tinha mandato de deputado federal –, ele precisava de um numerário substancial para repassar aos prefeitos correligionários sob pena de o prefeito apoiar a facção contrária.
Tinha de comprar os prefeitos?
Sim, sim, pois é. Mas ele, um homem ético, até meu colega da área do Direito, foi professor universitário, sentia-se constrangido de passar, não o pires, mas o prato para arrecadar numerário. Deixou a política e perdemos um varão da República.
O senhor não quer falar o nome dele?
Não, posso falar. É o ex-deputado Roberto Magalhães, que foi governador do estado de Pernambuco. As coisas boas a gente deve dizer. São boas no tocante ao perfil dele, que é exemplar. E não eram boas em relação aos prefeitos que botavam a faca no pescoço dele para sua futura reeleição.
Em relação à Ficha Limpa, não tem faltado do poder público um pouco mais de energia para fazer valer algo que foi tão bem recebido pela população?
Não. Tem havido até exageros. Fui vencido aqui e não se observa sequer a jurisprudência do Supremo, adotando aí uma postura de uma rebelião democrática e republicana no TSE. Pensa-se em consertar o Brasil, com ‘c’ e com ‘s’, não de forma prospectiva, mas considerando o passado. Ou seja, toda lei é editada para apanhar atos e fatos futuros. A lei visa à segurança jurídica, saber o que pode acontecer ou não na vida gregária. Passaram a aplicar a Lei da Ficha Limpa a atos e fatos passados, inclusive não observando decisões da própria Justiça Eleitoral. Tivemos casos no TSE em que, com o título judicial declarando uma inelegibilidade, segundo a legislação da época da prática, à margem da lei, por três anos. De repente se diz, não, agora não são mais três anos, mas oito anos. Com isso, acaba-se desacreditando a própria lei.
Isso aconteceu com quem, por exemplo?
Foi a situação, por exemplo, de Jader Barbalho. Não estou defendendo o cidadão. Estou dando o exemplo. Ele renunciou ao mandato em 2001. Esse ato de vontade pode agora, sob o ângulo das consequências jurídicas, ser apanhado por uma lei de 2010. Foi quando discutimos no plenário do TSE, e um colega que não me acompanhou quando enfrentamos a matéria no campo administrativo, indagou: o cliente procura o advogado e diz que quer renunciar. “Quais são as consequências do meu ato?”. Ao que responde o advogado: “Você perde o cargo, as prerrogativas do cargo”. Aí disse, não, ministro. O advogado tem de ter premonição, imaginar a possibilidade de uma lei futura e dizer que ele pode ter o ato apanhado por essa lei. A questão, que bateu aqui no Supremo, foi solucionada, mas porque a situação jurídica era muito favorável. Ante a anterioridade [princípio segundo o qual uma lei que muda normas de eleições só pode valer no ano seguinte em que ela é publicada], a lei que modifica o processo eleitoral não se aplica, pela Constituição, a eleições que ocorram até um ano após. Pelo princípio da anterioridade, Jader Barbalho teve mantido o mandato, porque se disse que a lei era de junho de 2010, portanto, não se aplicava às eleições de outubro. Mas se indaga, a prevalecer essa ótica do TSE, se nós não temos exercendo mandato um inelegível? O inelegível está com os direitos políticos suspensos, mas continua no mandato. Ele ainda tem quatro anos de mandato.
No caso de Jader, ele tem pendências judiciais no Supremo que remontam desde os anos 80. Há coisas antigas que não são julgadas. Como ele, mais de 200 políticos têm acusações criminais no Supremo. Como resolver isso?
Isso deveria acabar. Não é republicana a prerrogativa de foro. Bill Clinton [ex-presidente dos Estados Unidos], quando teve o problema com a estagiária, foi julgado pelo júri em primeira instância. Sou terminantemente contrário à prerrogativa de foro. Por quê? Qual é o móvel? Defender em si, ou proteger o cargo? O cargo pode ser muito bem ocupado por outra pessoa. E a ação penal nunca é contra o cargo, mas contra a pessoa.
A argumentação, na Constituinte, era de que se fazia necessário defender o mandato de uma eventual represália de um juiz…
Não posso considerar os casos excepcionais. Quem opta pela magistratura opta por uma missão e julgo os colegas pela ciência e consciência. Mas no caso de uma perseguição, há um órgão revisor, o Tribunal de Justiça. Em Brasília tem o STJ e a última trincheira da cidadania que é o Supremo. Recorra, comprove que a ação penal foi proposta em retaliação, sem uma justificativa aceitável e segura.
Com essa prerrogativa de função, passamos muitos anos desde a Constituição até 2012, ano da primeira condenação pelo Supremo. Por quê?
Com a Constituição de 1988, havia uma cláusula que condicionava a ação penal à licença da Casa. O Supremo pedia a licença, eles diziam não, e aí ficava paralisado o processo. Por isso que temos coisas velhas, porque o processo ficava suspenso, não era sequer instruído. Só uma emenda constitucional, depois, mudou isso.
O senhor disse que o eleitor se informal mal, encara o ato de votar como se fosse uma coisa chata e uma obrigação. Ele parte da presunção de que se o político é candidato ele está limpo, não?
Não é bem assim. O candidato fica na telinha. Ele tem visibilidade quanto à percepção. E o eleitor, meu deus do céu, se perguntar a ele dois ou três meses após a eleição em quem ele votou, não vai saber. Então foi um ato irresponsável e é o que ocorre. Comparece-se apenas porque, deixando-se de votar, tem uma multa que, por sinal, é irrisória e fica impedido de tirar quitação eleitoral necessária à obtenção de documentos e à chegada a um cargo público.
E como se resolve esta situação?
Educação. Não podemos de um dia para o outro tornar o Brasil uma Suécia. Mas precisamos avançar, cuidar da educação do povo brasileiro.
Fora dessa mudança educacional, o senhor não vê nenhum atalho?
Eu vejo uma incidência da lei. Mas o Judiciário Eleitoral não atua de ofício. A nossa atuação é vinculada e depende da provocação de um antagonista, de um partido opositor, de um candidato opositor ou então do Ministério Público ou um fiscal da lei.
Isso na esfera eleitoral. E na criminal?
Na esfera criminal, nós não podemos partir para o justiçamento. Então vamos construir um paredão na Praça dos Três Poderes e fuzilar quem tenha claudicado na arte de proceder na vida gregária. O processo tem de ser construído, há uma legislação a ser respeitada e que encerra o direito de defesa, que é um direito constitucional. Não dá pra levar de cambulhada. Não dá para partir para o justiçamento. E mesmo há um aspecto a ser considerado: o chicote muda de mão. Já dizia Machado de Assis que a melhor forma de ver o chicote é tendo o cabo à mão. Paga-se um preço por se viver em um Estado republicano e em uma democracia. E é módico, qual é o preço? Está ao alcance de cada um de nós, o respeito irrestrito ao arcabouço normativo, à legislação regedora da espécie.
Mas contingente grande da população brasileira entende que esse preço está muito alto. A qualidade dos nossos políticos não é algo que satisfaça…
E vamos consertar tudo com novas normas, potencializando o formol, sem levar em conta o conteúdo? Não precisamos de novas leis no Brasil, nós precisamos de homens que respeitem as existentes e, principalmente, de homens públicos. E não respeitando, o cidadão deve estar atento e não conferir a ele um novo mandato, se é que obteve um anteriormente.Fonte:CONGRESSO EM FOCO
“Pensa-se em consertar o Brasil, com ‘c’ e com ‘s’, não de forma prospectiva, mas considerando-se o passado. Ou seja, toda lei é editada para apanhar atos e fatos futuros. Passaram a aplicar a Lei da Ficha Limpa a atos e fatos passados, inclusive não observando decisões da própria Justiça eleitoral”, disse Marco Aurélio, em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.
O ministro não conduzirá o processo eleitoral deste ano, quando a lei será aplicada pela segunda vez – a primeira nas eleições gerais. Segundo integrante mais antigo do Supremo Tribunal Federal (STF), onde está desde 1990, ele passará o comando do TSE ao seu colega Dias Toffoli no próximo dia 13. Esta é a terceira passagem de Marco Aurélio pela presidência da Justiça Eleitoral. Em março de 2011, eles deram dois dos seis votos que determinaram à Ficha Limpa não valer para as eleições de 2010. Na ocasião, prevaleceu o entendimento de que as novas regras de inelegibilidade deveriam respeitar o princípio da anualidade, que prevê que leis que alteram o processo eleitoral só passaram a valer um ano após a sua publicação. A Ficha Limpa foi aprovada pelo Congresso em 2010, na forma de projeto de iniciativa popular, com o apoio de mais de 1,5 milhão de assinaturas.
Miopia
Para Marco Aurélio, a atual legislação brasileira é suficiente para que o país tenha um quadro melhor na política. “Não precisamos de novas leis no Brasil, nós precisamos de homens que respeitem as existentes e, principalmente, de homens públicos”, considera. O grande problema, na opinião dele, é a “miopia” e a falta de consciência do eleitor brasileiro. “A sociedade não é vítima. É autora, considerados os maus políticos que temos. Foi ela que os colocou nos cargos”, critica. “O eleitor se deixa levar por aspectos que, às vezes, são apenas de fachada. Não busca saber a vida pregressa administrativa do candidato”, acrescenta.
Como superar esse quadro? Na visão de Marco Aurélio, há apenas uma saída: investimento maciço em educação. Uma tarefa que, reconhece ele, demandará anos para produzir efeitos. “Não podemos, de um dia para o outro, tornar o Brasil uma Suécia. Mas precisamos avançar, cuidar da educação do povo brasileiro.”
Sem justiçamentos
Crítico da prerrogativa que garante a parlamentares e outras autoridades federais serem investigados e julgados apenas no Supremo, Marco Aurélio defende que os congressistas se submetam, como qualquer cidadão, às instâncias inferiores da Justiça. O ministro acredita que o STF tem pouco a fazer para acelerar o julgamento de deputados e senadores, porque o tribunal tem outras demandas e precisa respeitar o direito de defesa dos acusados.
“Na esfera criminal, nós não podemos partir para o justiçamento. Então vamos construir um paredão na Praça dos Três Poderes e fuzilar quem tenha claudicado na arte de proceder na vida gregária. O processo tem de ser construído, há uma legislação a ser respeitada e que encerra o direito de defesa, que é um direito constitucional. Não dá pra levar de cambulhada. Não dá para partir para o justiçamento.”
Na conversa, Marco Aurélio critica a campanha antecipada dos políticos. Afirma que os adversários não se denunciam porque todo mundo faz. E o Ministério Público chega a ser omisso. “O Ministério Público Eleitoral, às vezes, não atua. Deveria atuar.”
Veja a primeira parte da entrevista concedida por Marco Aurélio ao Congresso em Foco:
Congresso em Foco – Quais são os maiores problemas, no campo eleitoral, para que as eleições permitam a sociedade brasileira ter uma representação digna?
Marco Aurélio Mello – Nós temos uma legislação, a meu ver, suficiente. Principalmente considerando-se a Lei Complementar 135, que é a Lei das Inelegibilidades. Mas acontece que o ator principal das eleições ainda não se conscientizou sobre a importância do voto. A sociedade não é vítima. É autora, considerados os maus políticos que temos. Foi ela que os colocou nos cargos. É hora de o eleitor perceber a importância do voto, perceber que, embora uno, ele se soma a tantos outros, implica a escolha do representante que praticará atos que repercutirão na sua vida. Então, que ele faça uma triagem. Para isso, tem o horário de propaganda eleitoral.
O tempo para as propagandas eleitorais no Brasil não é muito curto?
Está na hora de rever, porque quando a lei é muito limitativa, ela deixa de ser observada. O horário da propaganda partidária hoje serve para alavancar pré-candidaturas. Em vez de se ressaltarem o projeto, a concepção e a ideologia do partido, ressalta-se o perfil deste ou daquele correligionário, que sabidamente é pré-candidato. E acontece algo que se torna um ciclo vicioso. Como todos os partidos deixam de observar a regra, nenhum deles representa contra o outro. Todos colocam as barbas de molho. E o Ministério Público Eleitoral, às vezes, não atua. Deveria atuar. O desvirtuamento da propaganda partidária e a não observância da Lei 9096/95 (Lei dos Partidos Políticos) são flagrantes e escancarados. Nada acontece. Ainda temos uma jurisprudência, para mim perniciosa, que somente se pode considerar uma investigação judicial eleitoral para efeito de cassação de registro, para efeito de cassação da diplomação ou para efeito de cassação do mandato, o período posterior à data limite para o registro. Ou seja, o período em que já se tem formalmente o candidato. Como se apagasse esse período imediatamente anterior, que serve muitas vezes para azeitar a candidatura.
O Congresso em Foco já produziu levantamentos que mostram que, no Brasil, três fatores definem uma eleição: dinheiro, sobrenome e a força da máquina. Isso não é produto de uma legislação absolutamente falha e carente de uma reformulação radical?
Não. O que nós constatamos é um estágio cultural. Isso decorre da percepção míope do eleitor. O eleitor se deixa levar por aspectos que, às vezes, são apenas de fachada. Não busca saber a vida pregressa administrativa de quem tenta a reeleição. Não busca saber a vida pregressa, anterior, de quem se apresenta pela primeira vez na disputa para assumir um cargo. O eleitor toma o voto como algo enfadonho, cumprindo uma obrigação, já que, no Brasil, o voto é obrigatório para aqueles que têm idade superior aos 18 anos e ainda não chegaram aos 70 anos.
O senhor defende o fim da obrigatoriedade do voto?
Sou favorável ao voto facultativo, sou favorável ao financiamento estritamente público de campanha, e não misto público e privado. Digo que o financiamento privado sai muito caro, muito caro mesmo, para a sociedade. Quando uma empresa financia uma candidatura, ele geralmente adota a prática própria do jogo do bicho, cerca por todos os lados e, posteriormente, vai querer o troco. Esse troco é péssimo em termos da independência que se almeja, considerada a atuação do parlamentar, do chefe do Executivo municipal, estadual ou mesmo federal. Acaba havendo um atrelamento nefasto para a sociedade.
Como é que muda essa situação cultural?
Com a educação. E nós continuamos engatinhando no campo da educação. Ainda não demos à educação a ênfase que precisaríamos dar em termos de recursos. Acabamos preferindo partir para o assistencialismo, em vez de viabilizarmos a formação dos jovens para que, realmente, entrem no mercado de trabalho, investindo no próprio desenvolvimento para termos um número maior de empregos. Parte-se simplesmente para o assistencialismo, criando uma casta de acomodados.
O senhor se refere ao Bolsa Família?
Falo do assistencialismo em geral, o que inclui o Bolsa Família. De início, a assistência, inclusive com bolsa, foi importante. Mas não pode ser a tônica. Não podemos ter os recursos nacionais dirigidos, faltando recursos para os serviços essenciais, ao assistencialismo com as distorções que ocorrem de pessoas estarem recebendo bolsas sem precisar, para o próprio sustento, dessas bolsas.
Em que termos o senhor defende uma reforma política?
Defendo com regras rígidas. Temos hoje o fundo partidário, que recebe verbas públicas e dá um respaldo incrível aos partidos e às candidaturas. Hoje temos os horários ditos gratuitos de propaganda eleitoral, mas que todos nós contribuintes pagamos porque as empresas creditam quanto ao espaço ocupado. Penso que deveríamos partir para o financiamento estritamente público, mas com regras muito rígidas para o caso de se ter aporte do recurso da iniciativa privada. Agora, isso passa por uma reforma mais profunda que talvez não atenda aos interesses daqueles que já se acostumaram com o financiamento privado. Sei da situação de um grande homem público, que foi governador de um estado da federação, retirou-se da política justamente por isso. Para se candidatar – por último tinha mandato de deputado federal –, ele precisava de um numerário substancial para repassar aos prefeitos correligionários sob pena de o prefeito apoiar a facção contrária.
Tinha de comprar os prefeitos?
Sim, sim, pois é. Mas ele, um homem ético, até meu colega da área do Direito, foi professor universitário, sentia-se constrangido de passar, não o pires, mas o prato para arrecadar numerário. Deixou a política e perdemos um varão da República.
O senhor não quer falar o nome dele?
Não, posso falar. É o ex-deputado Roberto Magalhães, que foi governador do estado de Pernambuco. As coisas boas a gente deve dizer. São boas no tocante ao perfil dele, que é exemplar. E não eram boas em relação aos prefeitos que botavam a faca no pescoço dele para sua futura reeleição.
Em relação à Ficha Limpa, não tem faltado do poder público um pouco mais de energia para fazer valer algo que foi tão bem recebido pela população?
Não. Tem havido até exageros. Fui vencido aqui e não se observa sequer a jurisprudência do Supremo, adotando aí uma postura de uma rebelião democrática e republicana no TSE. Pensa-se em consertar o Brasil, com ‘c’ e com ‘s’, não de forma prospectiva, mas considerando o passado. Ou seja, toda lei é editada para apanhar atos e fatos futuros. A lei visa à segurança jurídica, saber o que pode acontecer ou não na vida gregária. Passaram a aplicar a Lei da Ficha Limpa a atos e fatos passados, inclusive não observando decisões da própria Justiça Eleitoral. Tivemos casos no TSE em que, com o título judicial declarando uma inelegibilidade, segundo a legislação da época da prática, à margem da lei, por três anos. De repente se diz, não, agora não são mais três anos, mas oito anos. Com isso, acaba-se desacreditando a própria lei.
Isso aconteceu com quem, por exemplo?
Foi a situação, por exemplo, de Jader Barbalho. Não estou defendendo o cidadão. Estou dando o exemplo. Ele renunciou ao mandato em 2001. Esse ato de vontade pode agora, sob o ângulo das consequências jurídicas, ser apanhado por uma lei de 2010. Foi quando discutimos no plenário do TSE, e um colega que não me acompanhou quando enfrentamos a matéria no campo administrativo, indagou: o cliente procura o advogado e diz que quer renunciar. “Quais são as consequências do meu ato?”. Ao que responde o advogado: “Você perde o cargo, as prerrogativas do cargo”. Aí disse, não, ministro. O advogado tem de ter premonição, imaginar a possibilidade de uma lei futura e dizer que ele pode ter o ato apanhado por essa lei. A questão, que bateu aqui no Supremo, foi solucionada, mas porque a situação jurídica era muito favorável. Ante a anterioridade [princípio segundo o qual uma lei que muda normas de eleições só pode valer no ano seguinte em que ela é publicada], a lei que modifica o processo eleitoral não se aplica, pela Constituição, a eleições que ocorram até um ano após. Pelo princípio da anterioridade, Jader Barbalho teve mantido o mandato, porque se disse que a lei era de junho de 2010, portanto, não se aplicava às eleições de outubro. Mas se indaga, a prevalecer essa ótica do TSE, se nós não temos exercendo mandato um inelegível? O inelegível está com os direitos políticos suspensos, mas continua no mandato. Ele ainda tem quatro anos de mandato.
No caso de Jader, ele tem pendências judiciais no Supremo que remontam desde os anos 80. Há coisas antigas que não são julgadas. Como ele, mais de 200 políticos têm acusações criminais no Supremo. Como resolver isso?
Isso deveria acabar. Não é republicana a prerrogativa de foro. Bill Clinton [ex-presidente dos Estados Unidos], quando teve o problema com a estagiária, foi julgado pelo júri em primeira instância. Sou terminantemente contrário à prerrogativa de foro. Por quê? Qual é o móvel? Defender em si, ou proteger o cargo? O cargo pode ser muito bem ocupado por outra pessoa. E a ação penal nunca é contra o cargo, mas contra a pessoa.
A argumentação, na Constituinte, era de que se fazia necessário defender o mandato de uma eventual represália de um juiz…
Não posso considerar os casos excepcionais. Quem opta pela magistratura opta por uma missão e julgo os colegas pela ciência e consciência. Mas no caso de uma perseguição, há um órgão revisor, o Tribunal de Justiça. Em Brasília tem o STJ e a última trincheira da cidadania que é o Supremo. Recorra, comprove que a ação penal foi proposta em retaliação, sem uma justificativa aceitável e segura.
Com essa prerrogativa de função, passamos muitos anos desde a Constituição até 2012, ano da primeira condenação pelo Supremo. Por quê?
Com a Constituição de 1988, havia uma cláusula que condicionava a ação penal à licença da Casa. O Supremo pedia a licença, eles diziam não, e aí ficava paralisado o processo. Por isso que temos coisas velhas, porque o processo ficava suspenso, não era sequer instruído. Só uma emenda constitucional, depois, mudou isso.
O senhor disse que o eleitor se informal mal, encara o ato de votar como se fosse uma coisa chata e uma obrigação. Ele parte da presunção de que se o político é candidato ele está limpo, não?
Não é bem assim. O candidato fica na telinha. Ele tem visibilidade quanto à percepção. E o eleitor, meu deus do céu, se perguntar a ele dois ou três meses após a eleição em quem ele votou, não vai saber. Então foi um ato irresponsável e é o que ocorre. Comparece-se apenas porque, deixando-se de votar, tem uma multa que, por sinal, é irrisória e fica impedido de tirar quitação eleitoral necessária à obtenção de documentos e à chegada a um cargo público.
E como se resolve esta situação?
Educação. Não podemos de um dia para o outro tornar o Brasil uma Suécia. Mas precisamos avançar, cuidar da educação do povo brasileiro.
Fora dessa mudança educacional, o senhor não vê nenhum atalho?
Eu vejo uma incidência da lei. Mas o Judiciário Eleitoral não atua de ofício. A nossa atuação é vinculada e depende da provocação de um antagonista, de um partido opositor, de um candidato opositor ou então do Ministério Público ou um fiscal da lei.
Isso na esfera eleitoral. E na criminal?
Na esfera criminal, nós não podemos partir para o justiçamento. Então vamos construir um paredão na Praça dos Três Poderes e fuzilar quem tenha claudicado na arte de proceder na vida gregária. O processo tem de ser construído, há uma legislação a ser respeitada e que encerra o direito de defesa, que é um direito constitucional. Não dá pra levar de cambulhada. Não dá para partir para o justiçamento. E mesmo há um aspecto a ser considerado: o chicote muda de mão. Já dizia Machado de Assis que a melhor forma de ver o chicote é tendo o cabo à mão. Paga-se um preço por se viver em um Estado republicano e em uma democracia. E é módico, qual é o preço? Está ao alcance de cada um de nós, o respeito irrestrito ao arcabouço normativo, à legislação regedora da espécie.
Mas contingente grande da população brasileira entende que esse preço está muito alto. A qualidade dos nossos políticos não é algo que satisfaça…
E vamos consertar tudo com novas normas, potencializando o formol, sem levar em conta o conteúdo? Não precisamos de novas leis no Brasil, nós precisamos de homens que respeitem as existentes e, principalmente, de homens públicos. E não respeitando, o cidadão deve estar atento e não conferir a ele um novo mandato, se é que obteve um anteriormente.Fonte:CONGRESSO EM FOCO
Saiba como evitar sobrecargas e curtos em tomadas
Na hora de instalar um equipamento elétrico novo em casa, nem sempre encontramos uma tomada livre. A saída, na maioria das vezes, é dar um jeitinho com um benjamim, ligando mais de um aparelho no mesmo lugar. É aí que mora o perigo, pois esse hábito simples pode levar a uma sobrecarga da tomada, com consequências como aquecimento e desgaste dos fios, choques elétricos, curtos-circuitos, queima de equipamentos, desperdício de energia e até incêndios. Para evitar danos, veja como identificar se a instalação elétrica de sua casa está sobrecarregada e saiba como agir.
Sinais de perigo
Perceber que há algo errado no sistema elétrico da casa não é difícil. O desligamento do disjuntor com frequência é a primeira pista. Os disjuntores servem justamente para cortar a passagem de corrente elétrica no circuito, quando a intensidade ultrapassa um limite pré-determinado.
Também são sinais de sobrecarga quando há redução da luminosidade de uma lâmpada sempre que se liga um equipamento, como máquina de lavar e forno de micro-ondas, ou se as tomadas esquentam quando estão em funcionamento. Em alguns casos é possível perceber mudança de cor, ressecamento e trincas do material isolante.
O que fazer?
Em todas essas situações, a solução para reduzir a sobrecarga na instalação elétrica é redistribuir os aparelhos pela casa ou instalar novas tomadas em locais previamente escolhidos conforme sua necessidade. Também é importante respeitar a capacidade da corrente elétrica de tomadas, adaptadores e extensões, para não conectar uma quantidade de aparelhos que exceda esse limite. Para uma tomada residencial comum, este limite costuma ser de 10 ou de 20 amperes.
Getty Images
Nunca conecte uma grande quantidade de aparelhos em uma mesma tomada
Mas não é preciso fazer contas antes de conectar um aparelho em uma tomada. De modo geral, as residências são construídas com a previsão de tomadas de uso comum e de uso específico (para aparelhos de grande potência, como chuveiros e máquinas de lavar). É preciso apenas usar o bom senso para evitar conectar uma grande quantidade de aparelhos num mesmo lugar.
Benjamim pode?
Os especialistas recomendam que os conhecidos benjamins (ou tês) sejam evitados. No entanto, caso seja inevitável, conecte apenas equipamentos de baixa potência, como luminária e rádio relógio ou TV e aparelho de DVD. Na cozinha, é possível ligar em um tê a torradeira e cafeteira, no entanto, jamais ligue um benjamim em outro ou o utilize com aparelhos de grande potência, como geladeiras e fornos de micro-ondas.
Indicados para ligar aparelhos eletrônicos e de informática, filtros de linha e estabilizadores podem ser usados para conectar vários aparelhos simultaneamente, mas o seu papel é muito mais de proteger o equipamento contra variações elétricas da rede do que de evitar sobrecarga. Afinal, a tomada utilizada continuará sendo a mesma, e poderá haver sobrecarga, apesar do uso desses acessórios.
Manutenção periódica
A prática mais comum é esperar algum problema elétrico aparecer para, só então, pensar em uma intervenção. Mas a atitude mais segura e econômica é prevenir, fazendo manutenções periódicas que identifiquem falhas em seu estágio inicial.
A frequência recomendável para inspeção elétrica varia em função de particularidades como a qualidade do projeto elétrico e do material utilizado em sua execução. De modo geral, o indicado é fazer essa verificação uma vez ao ano, sempre com profissionais capacitados.
Em construções novas e de boa qualidade é possível estender esse prazo para até cinco anos. Mesmo assim, sempre que for acrescentar um novo equipamento elétrico de grande potência, deve-se realizar uma inspeção para checar se a instalação está preparada para comportar esse aumento de demanda. Isso vale principalmente para aparelhos de ar condicionado, incluindo os portáteis.
Consultoria:
Eduardo Silva Mendonça, engenheiro eletricista da Companhia Paranaense de Energia (Copel)
José Carlos Saraiva, engenheiro do Centro de Suporte Técnico do Grupo Legrand, especializado na fabricação e comercialização de materiais elétricos
Rubens Leme, especialista em usos finais da AES Eletropaulo:Uol
Sinais de perigo
Perceber que há algo errado no sistema elétrico da casa não é difícil. O desligamento do disjuntor com frequência é a primeira pista. Os disjuntores servem justamente para cortar a passagem de corrente elétrica no circuito, quando a intensidade ultrapassa um limite pré-determinado.
Também são sinais de sobrecarga quando há redução da luminosidade de uma lâmpada sempre que se liga um equipamento, como máquina de lavar e forno de micro-ondas, ou se as tomadas esquentam quando estão em funcionamento. Em alguns casos é possível perceber mudança de cor, ressecamento e trincas do material isolante.
O que fazer?
Em todas essas situações, a solução para reduzir a sobrecarga na instalação elétrica é redistribuir os aparelhos pela casa ou instalar novas tomadas em locais previamente escolhidos conforme sua necessidade. Também é importante respeitar a capacidade da corrente elétrica de tomadas, adaptadores e extensões, para não conectar uma quantidade de aparelhos que exceda esse limite. Para uma tomada residencial comum, este limite costuma ser de 10 ou de 20 amperes.
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Nunca conecte uma grande quantidade de aparelhos em uma mesma tomada
Mas não é preciso fazer contas antes de conectar um aparelho em uma tomada. De modo geral, as residências são construídas com a previsão de tomadas de uso comum e de uso específico (para aparelhos de grande potência, como chuveiros e máquinas de lavar). É preciso apenas usar o bom senso para evitar conectar uma grande quantidade de aparelhos num mesmo lugar.
Benjamim pode?
Os especialistas recomendam que os conhecidos benjamins (ou tês) sejam evitados. No entanto, caso seja inevitável, conecte apenas equipamentos de baixa potência, como luminária e rádio relógio ou TV e aparelho de DVD. Na cozinha, é possível ligar em um tê a torradeira e cafeteira, no entanto, jamais ligue um benjamim em outro ou o utilize com aparelhos de grande potência, como geladeiras e fornos de micro-ondas.
Indicados para ligar aparelhos eletrônicos e de informática, filtros de linha e estabilizadores podem ser usados para conectar vários aparelhos simultaneamente, mas o seu papel é muito mais de proteger o equipamento contra variações elétricas da rede do que de evitar sobrecarga. Afinal, a tomada utilizada continuará sendo a mesma, e poderá haver sobrecarga, apesar do uso desses acessórios.
Manutenção periódica
A prática mais comum é esperar algum problema elétrico aparecer para, só então, pensar em uma intervenção. Mas a atitude mais segura e econômica é prevenir, fazendo manutenções periódicas que identifiquem falhas em seu estágio inicial.
A frequência recomendável para inspeção elétrica varia em função de particularidades como a qualidade do projeto elétrico e do material utilizado em sua execução. De modo geral, o indicado é fazer essa verificação uma vez ao ano, sempre com profissionais capacitados.
Em construções novas e de boa qualidade é possível estender esse prazo para até cinco anos. Mesmo assim, sempre que for acrescentar um novo equipamento elétrico de grande potência, deve-se realizar uma inspeção para checar se a instalação está preparada para comportar esse aumento de demanda. Isso vale principalmente para aparelhos de ar condicionado, incluindo os portáteis.
Consultoria:
Eduardo Silva Mendonça, engenheiro eletricista da Companhia Paranaense de Energia (Copel)
José Carlos Saraiva, engenheiro do Centro de Suporte Técnico do Grupo Legrand, especializado na fabricação e comercialização de materiais elétricos
Rubens Leme, especialista em usos finais da AES Eletropaulo:Uol
Wagner faz pronunciamento sobre greve e PM se reúne com deputados nesta quarta
Deputados estaduais marcaram para esta quarta-feira (16), às 16h, na Assembleia Legislativa da Bahia, uma reunião com o comando de greve da Polícia Militar, que deflagrou paralisação por tempo indeterminado da categoria na noite desta terça (15). A realização do encontro foi sugerida pelo vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa, Carlos Gaban (DEM), correligionário do pré-candidado ao governo do Estado, Paulo Souto, um dos principais oponentes do atual líder do Executivo baiano, Jaques Wagner (PT), nas eleições de outubro deste ano. O objetivo, de acordo com a assessoria de comunicação do parlamentar, a medida pretende que o Legislativo possa “colaborar no processo de negociação entre a categoria e a gestão estadual”. Duas horas antes, na sede da Governadoria, será realizada uma coletiva de imprensa, na qual o próprio Wagner deve se pronunciar, pela primeira vez, sobre a greve da PM, após discutir o assunto com os presidentes da Assembleia, deputado Marcelo Nilo (PDT) e do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Eserval Rocha, além do comandante da 6ª Região Militar, general Racine Bezerra, responsável pelo controle das tropas federais que devem ser enviadas ao estado para substituir os servidores inativos.
Justiça atende pedido do MP e decreta ilegalidade da greve da PM
A greve da Polícia Militar da Bahia foi decretada como ilegal na manhã desta quarta-feira (16) e todo o efetivo deve voltar imediatamente às atividades para a garantia da segurança pública. A decisão é da Justiça baiana, que acolheu pedido formulado pelo Ministério Público do Estado da Bahia em uma ação cautelar ajuizada pelo procurador-geral de Justiça Márcio José Cordeiro Fahel.
A ação é contra o governador da Bahia, Jaques Wagner, e seis associações representativas dos policiais militares: a Associação de Policiais e Bombeiros e de Seus Familiares (Aspra), Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM-BA), Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPM-BA Força Invicta), Associação dos Oficiais Auxiliares da Polícia Militar (AOAPM-BA), Associação dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais da Polícia Militar da Bahia (ABSSO-BA) e a Associação dos Bombeiros Militares da Bahia – Associação Dois de Julho.
Ainda de acordo com a decisão judicial, concedida liminarmente pelo desembargador plantonista Roberto Maynard Frank, o governador deve realizar, de imediato, um plano de contingenciamento da segurança pública em todo o estado, de modo a preservar os interesses públicos de segurança social e jurídica. O Ministério Público destacou na ação cautelar que o movimento paredista coloca em risco a integridade da população baiana. “O risco à segurança pública e à coletividade é patente”, afirmam o procurador-geral de Justiça Márcio Fahel e o promotor de Justiça Cristiano Chaves na ação.
Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), os militares e equiparados são proibidos de realizar greve. O movimento grevista deflagrado ontem na Bahia fere, portanto, “frontal e diretamente, o direito constitucionalmente garantido à segurança pública”, afirma o MP. De acordo com o texto constitucional, cabe ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, devendo promover as medidas necessárias à sua garantia.
A ação é contra o governador da Bahia, Jaques Wagner, e seis associações representativas dos policiais militares: a Associação de Policiais e Bombeiros e de Seus Familiares (Aspra), Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM-BA), Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPM-BA Força Invicta), Associação dos Oficiais Auxiliares da Polícia Militar (AOAPM-BA), Associação dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais da Polícia Militar da Bahia (ABSSO-BA) e a Associação dos Bombeiros Militares da Bahia – Associação Dois de Julho.
Ainda de acordo com a decisão judicial, concedida liminarmente pelo desembargador plantonista Roberto Maynard Frank, o governador deve realizar, de imediato, um plano de contingenciamento da segurança pública em todo o estado, de modo a preservar os interesses públicos de segurança social e jurídica. O Ministério Público destacou na ação cautelar que o movimento paredista coloca em risco a integridade da população baiana. “O risco à segurança pública e à coletividade é patente”, afirmam o procurador-geral de Justiça Márcio Fahel e o promotor de Justiça Cristiano Chaves na ação.
Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), os militares e equiparados são proibidos de realizar greve. O movimento grevista deflagrado ontem na Bahia fere, portanto, “frontal e diretamente, o direito constitucionalmente garantido à segurança pública”, afirma o MP. De acordo com o texto constitucional, cabe ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, devendo promover as medidas necessárias à sua garantia.
GREVE DA PM:Medo leva comércio de Serrinha a fechar as portas
Atenção:A informação que chega a redação do Blog é que o comércio de Serrinha foi orientado por diversos órgãos e autoridades a encerrarem suas atividades mais cedo,inclusive as agências Bancárias.Neste exato momento algumas lojas já estão fechando e liberando seus funcionários.
Policia Militar e Civil,sumiram do centro e bairros de Serrinha.
Olá meus amigos,saúde!Hoje é um dia diferente,a insegurança,o medo e o terror,tomam conta de todos nós.A situação já era muito complicada e com a greve deflagrada pela Polícia Militar de todo o estado da Bahia ai o negócio ficou esquisito mesmo.Na verdade nos estamos é ferrados,principalmente aqui em Serrinha.A TERRA DO PRESÍDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA.O eleitor que já não tem tanta inteligência,vai ficar mais doido ainda quando for a hora de votar para governador: De um lado,Paulo Souto,que exterminou a paz dessa cidade quando construiu o tal do presídio.Do outro lado,Ruy Costa,"um ser estranho"que carrega na bagagem apenas ser amigo de alguns nesta cidade.Ai,eu pergunto!o que fazer para escolher o menos ruim?nem eu mesmo sei.Em Serrinha está todo mundo se borrando de medo,o sujeito pensa mil vezes na hora de sair de casa,e é bom pensar mesmo viu,pois o próprio comandante da PM,Nivaldo Castro,mandou um aviso:"não sei o que fazer ainda,vou
me reunir com meus subordinados para encontrar uma solução.Por enquanto oriento cautela,e evitem se expor".A gente percebe nos rostos das pessoas a preocupação e o medo de sofrer um assalto.Os Bancos ainda estão funcionando normalmente,as casas comerciais também,só não se sabe até que horas o expediente será normal.Hoje pela manhã dia de feira livre na cidade,não foi visto nenhuma viatura da PM e Civil,nem mesmo algum policial.Apenas a guarda Municipal estava lá metendo a caneta nos motoristas infratores.Sem pena ou remorso.
Nos Bastidores da Cidade estará de plantão.A qualquer momento voltaremos com novas informações.
me reunir com meus subordinados para encontrar uma solução.Por enquanto oriento cautela,e evitem se expor".A gente percebe nos rostos das pessoas a preocupação e o medo de sofrer um assalto.Os Bancos ainda estão funcionando normalmente,as casas comerciais também,só não se sabe até que horas o expediente será normal.Hoje pela manhã dia de feira livre na cidade,não foi visto nenhuma viatura da PM e Civil,nem mesmo algum policial.Apenas a guarda Municipal estava lá metendo a caneta nos motoristas infratores.Sem pena ou remorso.
Nos Bastidores da Cidade estará de plantão.A qualquer momento voltaremos com novas informações.
"A greve termina hoje. Só depende do governador", diz Cap Tadeu
O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), que afirma ser um dos negociadores entre a Polícia Militar – que está em greve – e o Governo do Estado, disse nesta manhã (16) que “a greve termina hoje, só depende do governador”. Em entrevista aos radialistas da Tudo FM, o socialista disse ainda que Jaques Wagner está intransigente nas negociações.
“O governo concordou com várias propostas. Quando chegou adiante, apresentaram à categoria apenas 5% do que foi consentido na mesa de negociação. Ele retirou direitos anteriores”.
O deputado lembra que entre as pautas de reivindicações há situações inerentes a atividades de policial que o Ministério Público, por exemplo, processa o oficial que “fica 20 anos sem progredir”. Essas e outras pautas devem ser rediscutidas hoje em reunião entre policiais e governo do Estado.
“O governo concordou com várias propostas. Quando chegou adiante, apresentaram à categoria apenas 5% do que foi consentido na mesa de negociação. Ele retirou direitos anteriores”.
O deputado lembra que entre as pautas de reivindicações há situações inerentes a atividades de policial que o Ministério Público, por exemplo, processa o oficial que “fica 20 anos sem progredir”. Essas e outras pautas devem ser rediscutidas hoje em reunião entre policiais e governo do Estado.
Greve da PM: cancelamento de jogos da dupla BA-VI depende da CBF
Com a confirmação da greve da Polícia Militar, as partidas entre Vitória e J.Malucelli, agendado para às 19h30 de hoje (16), no Estádio Metropolitano de Pituaçu, e entre Bahia e Villa Nova-MG, às 21h, de quinta-feira (17), na Arena Fonte Nova, confrontos válidos pela Copa do Brasil poderão ser cancelados. A confirmação veio por meio de Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Baiana de Futebol (FBF).
Mesmo com a garantia que parte do comandante do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe), coronel Henrique Melo, de que haverá policiais militares para garantir a segurança dentro das praças esportivas de Salvador, Ednaldo demonstra preocupação com a segurança dos torcedores no trajeto em direção aos estádios.
De acordo com o presidente, a posição da FBF é de cancelar as partidas por motivo de segurança, mas como as partidas são válidas pela Copa do Brasil, competição de responsabilidade de Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cabe a instituição a suspensão dos jogos. Ednaldo espera o posicionamento oficial da CBF, às 10h30 de hoje, para definir a realização dos confrontos. A falta de transporte público também é apontado pela FBF como fator motivador dos cancelamentos. Os rodoviários já se pronunciaram e afirmam que às 18h todos os ônibus serão recolhidos para as garagens por falta de segurança.
Caso haja os cancelamentos, cabe a própria CBF em agendar novas datas para as partidas no já aperta calendário de competições da confederação em 2014. Em caso de persistência da greve até o fim de semana, o Bahia ainda poderá ter a partida diante do Cruzeiro, válida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, cancelado ou transferido para outro Estado.Fonte:Bocão News
Mesmo com a garantia que parte do comandante do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe), coronel Henrique Melo, de que haverá policiais militares para garantir a segurança dentro das praças esportivas de Salvador, Ednaldo demonstra preocupação com a segurança dos torcedores no trajeto em direção aos estádios.
De acordo com o presidente, a posição da FBF é de cancelar as partidas por motivo de segurança, mas como as partidas são válidas pela Copa do Brasil, competição de responsabilidade de Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cabe a instituição a suspensão dos jogos. Ednaldo espera o posicionamento oficial da CBF, às 10h30 de hoje, para definir a realização dos confrontos. A falta de transporte público também é apontado pela FBF como fator motivador dos cancelamentos. Os rodoviários já se pronunciaram e afirmam que às 18h todos os ônibus serão recolhidos para as garagens por falta de segurança.
Caso haja os cancelamentos, cabe a própria CBF em agendar novas datas para as partidas no já aperta calendário de competições da confederação em 2014. Em caso de persistência da greve até o fim de semana, o Bahia ainda poderá ter a partida diante do Cruzeiro, válida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, cancelado ou transferido para outro Estado.Fonte:Bocão News
'A culpa está em Wagner. Ele não sabe comandar', dispara Capitão Tadeu
O deputado estadual, Capitão Tadeu (PSB), em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, disse que a paralisação dos policiais militares está sendo feita de forma paulatina. "Os policiais estão parando aos poucos. [...] De dez, em dez anos, a polícia fazia a greve. Agora foi em 2009, 2012 e 2014. A culpa está em Wagner. Ele não sabe comandar", disparou. Sobre com quem o governo deve conversar, já que o titular da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Maurício Barbosa, esteve reunido com o presidente da Associação dos Praças, Marco Prisco, e com o comandante-geral da PM, coronel Alfredo Castro, durante toda a tarde desta terça-feira (15) – que ficou surpreso com a decretação da greve –, o parlamentar opinou que todos devem sentar para conversar e não apenas o vereador do PSDB. "O governo só apresentou 5% do que tinha sido consentido nas mesas de negociação. Diretos adquiridos foram tirados. Se o policial for processado por uma atitude que venha a macular a imagem da instituição, ok. Mas, se ele for processado por ter trocado tiro com bandido, e o Ministério Público entender que houve crime, ele não pode ascender na categoria. O que é um retrocesso. O governo concordou conosco mas, na hora, não colocou isso na proposta. Não foi acertado isso com o governo", explanou. Sobre a continuidade do movimento paredista, o deputado reiterou que o fim da greve só depende do governador. “Só depende dele atender ao que já tinha pactuado conosco”, concluiu.
Greve: cheque-mate no governo
A inesperada greve da Polícia Militar que surpreendeu a população gerou em Salvador, uma cidade tida como das mais violentas do mundo, uma situação convulsa e preocupante, além de disseminar o medo. Sem policiamento, com as eleições se aproximando, o governo Wagner foi atingido por uma flecha envenenada. A gestão atravessa dificuldades financeiras. Isso não significa nenhuma novidade. Mas é fato que, para a população de maneira geral, a grave da PM surpreendeu os moradores da cidade, e, ainda, há ameaças que rondam o Sindicato dos Professores, que reivindica melhores condições. Há um pânico disseminado, com boatos em sequência sobre quebra-quebra e saques em lojas. A maioria não se confirma. O governo não esperou, com nas greves anteriores, notadamente da PM, para solicitar a Força Nacional, o que não resolverá a questão porque temos uma cidade com quase três milhões de habitantes, que cresceu sem planejamento o que dificulta qualquer ação. Salvador parece antecipar a Semana Santa, que, por ora, nada tem de santa e, sim, do medo que se espraia pelos bairros; com as escolas fechadas por prevenção. Ademais, o governador montou uma chapa eleitoral para a disputa de outubro e nada surpreenderá se seus candidatos forem atingidos pelas consequências do movimento grevista, dificultando-o na esperança de fazer seu sucessor. Trata-se, evidentemente, de uma suposição, mas nada fora de uma preocupação que também está presente no governo. Se a greve tiver um fim rápido, menos mal. Mas o governo terá que honrar o que for negociado sob pena de um novo movimento paredista explodir nas proximidades da Copa do Mundo, o que seria um desastre. A situação do governo baiano é mesmo difícil. As negociações acontecem há, nada menos, de nove meses. É tão grave que na primeira assembleia dos policiais militares já não havia o que discutir, senão anunciar a greve geral que, mais uma vez, gera convulsão na cidade de Salvador.Fonte:Bahia Noticias
Interior tem saques, universidade parada e muitos boatos em primeira manhã de greve da PM
A greve da Polícia Militar, deflagrada nesta terça-feira (15) em Salvador, já afeta profundamente a rotina da população das principais cidades do interior baiano. O Bahia Notícias apurou que muitos boatos – disseminados principalmente por meio de redes sociais – têm provocado clima de pânico e deixado as pessoas confinadas em casa, nesta quarta (16), em Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna, Juazeiro e Barreiras. O número de verdadeiras ocorrências registradas, no entanto, é baixo. Em Feira, uma loja de celulares foi roubada por um grupo de adolescentes no início da manhã, segundo informações do blog local Acorda Cidade. No município, o segundo mais populoso do estado, a maioria dos estabelecimentos comerciais está fechado e os ônibus não saíram das garagens. Em Conquista, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) suspendeu as aulas por conta da paralisação policial e uma lotérica foi roubada por volta das 9h. O transporte público funciona normalmente. Juazeiro, no Vale São-Franciscano da Bahia, e Itabuna, no sul, têm situação tranquila, sem graves casos de violência. Na primeira cidade, de acordo com o Blog do Geraldo José, duas viaturas circulam pelas ruas e outras duas estão aquarteladas. Na segunda, os coletivos devem funcionar até as 21h. Em Barreiras, no extremo-oeste, um detento foi morto dentro do Complexo Policial do Município e uma casa arrombada no bairro de Barreirinhas. O valor roubado não foi divulgado.
Com greve da PM, bandidos fazem assaltos no centro de Feira de Santana
A greve deflagrada por policiais militares da Bahia causou pânico a lojistas e comerciários, estabelecidos em ruas do centro comercial de Feira de Santana. Na manhã desta quarta-feira (16) uma loja foi assaltada de calçados na Rua Marechal Deodoro, por cinco homens armados.
Vendedores de frutas e verduras estabelecidos no cruzamento da rua Marechal Deodoro com a Comendador Targino, confirmaram um assalto a loja Lupalina Calçados. Eles teriam invadido a loja dando tiros para o alto e roubaram roupas e confecções.
O fiscal de transportes, Godofredo Miranda, também confirmou o assalto. Ele estava próximo a loja e disse que os bandidos agiram rápido, saindo com calçados e confecções.
“Chegaram cinco homens em um carro, com arma na mão, encapuzados e invadiram a loja. Depois eles saíram atirando para alto”, afirmou. Ele disse que a ação dos bandidos causou pânico e as pessoas saíram correndo.
Leia também: Greve da PM: veja o funcionamento de instituições públicas e privadas
Nas ruas da cidade, como a Marechal Deodoro, Senhor dos Passos e Conselheiro Franco, quase todas as lojas estão fechadas e as poucas que estão funcionando, só estão deixando uma porta aberta.
Os bancos estão funcionando normalmente.
Vendedores de frutas e verduras estabelecidos no cruzamento da rua Marechal Deodoro com a Comendador Targino, confirmaram um assalto a loja Lupalina Calçados. Eles teriam invadido a loja dando tiros para o alto e roubaram roupas e confecções.
O fiscal de transportes, Godofredo Miranda, também confirmou o assalto. Ele estava próximo a loja e disse que os bandidos agiram rápido, saindo com calçados e confecções.
“Chegaram cinco homens em um carro, com arma na mão, encapuzados e invadiram a loja. Depois eles saíram atirando para alto”, afirmou. Ele disse que a ação dos bandidos causou pânico e as pessoas saíram correndo.
Leia também: Greve da PM: veja o funcionamento de instituições públicas e privadas
Nas ruas da cidade, como a Marechal Deodoro, Senhor dos Passos e Conselheiro Franco, quase todas as lojas estão fechadas e as poucas que estão funcionando, só estão deixando uma porta aberta.
Os bancos estão funcionando normalmente.
Greve da PM: veja o funcionamento de instituições públicas e privadas
Com a deflagração da greve dos policiais militares da Bahia e com a paralisação de 24hs dos policiais civis, o funcionamento de muitos serviços foi afetado em Feira de Santana, devido ao clima de insegurança. Confira como será o funcionamento:
Comércio – reunião irá debater o assunto nesta manhã, mas até o momento algumas lojas abriram e outras permanecem fechadas no centro comercial.
Ônibus urbanos – motoristas e cobradores realizaram uma reunião na garagem e decidiram não circular.
Escolas da rede estadual e municipal – não terão aula nesta quarta.
Instituições privadas de ensino – muitas anunciaram que não terão aula.
Unidades básicas de saúde – não funcionam nesta quarta-feira (16), pois segundo o secretário de Comunicação, Valdomiro Silva, não é possível garantir a segurança em todas elas.
Policlínicas – uma reunião decidirá pela segurança privada para que o funcionamento seja mantido, assim como o funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel.
Limpeza pública – funciona normalmente.
Repartições públicas municipais – funcionamento normal.
Universidade Estadual de Feira de Santana – suspendeu o expediente nesta quarta.Fonte:Acorda Cidade
Comércio – reunião irá debater o assunto nesta manhã, mas até o momento algumas lojas abriram e outras permanecem fechadas no centro comercial.
Ônibus urbanos – motoristas e cobradores realizaram uma reunião na garagem e decidiram não circular.
Escolas da rede estadual e municipal – não terão aula nesta quarta.
Instituições privadas de ensino – muitas anunciaram que não terão aula.
Unidades básicas de saúde – não funcionam nesta quarta-feira (16), pois segundo o secretário de Comunicação, Valdomiro Silva, não é possível garantir a segurança em todas elas.
Policlínicas – uma reunião decidirá pela segurança privada para que o funcionamento seja mantido, assim como o funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel.
Limpeza pública – funciona normalmente.
Repartições públicas municipais – funcionamento normal.
Universidade Estadual de Feira de Santana – suspendeu o expediente nesta quarta.Fonte:Acorda Cidade
E se o SBT trocasse Sheherazade por Jandira Feghali, a comunista do Brasil?
Em lugar de Rachel Sheherazade, o SBT poderia contratar para fazer comentários a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). Ela, sim, seria verdadeiramente imparcial e civilizada, não é mesmo? Cito seu nome porque ela decidiu recorrer até ao Ministério Público contra a jornalista.
Que pena que Sheherazade não é chefe de alguma ONG que atua no setor esportivo e recebe dinheiro dos cofres públicos, simula despesas que não existem, arruma alguns laranjas e torra a grana em programas que nunca saíram do papel!!! Se fosse assim, certamente encontraria em Jandira uma defensora implacável, com aquela fé inquebrantável que só uma verdadeira “comunista do Brasil” consegue ter.
Agora o SBT calou as opiniões da jornalista. Jandira está feliz. Está no seu elemento. Se é membro do PCdoB e na hipótese de ser mesmo uma comunista tardia, não apenas uma oportunista, isso quer dizer que é ainda stalinista. E o stalinismo não reconhece, é evidente, a liberdade de expressão como um valor.
Sempre que alguém que vive do que outros produzem consegue calar quem ganha o seu próprio sustento, o meu senso de justiça se assanha, entendem?
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Que pena que Sheherazade não é chefe de alguma ONG que atua no setor esportivo e recebe dinheiro dos cofres públicos, simula despesas que não existem, arruma alguns laranjas e torra a grana em programas que nunca saíram do papel!!! Se fosse assim, certamente encontraria em Jandira uma defensora implacável, com aquela fé inquebrantável que só uma verdadeira “comunista do Brasil” consegue ter.
Agora o SBT calou as opiniões da jornalista. Jandira está feliz. Está no seu elemento. Se é membro do PCdoB e na hipótese de ser mesmo uma comunista tardia, não apenas uma oportunista, isso quer dizer que é ainda stalinista. E o stalinismo não reconhece, é evidente, a liberdade de expressão como um valor.
Sempre que alguém que vive do que outros produzem consegue calar quem ganha o seu próprio sustento, o meu senso de justiça se assanha, entendem?
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Servidores do IBGE paralisarão atividades nesta quarta
Daniela Amorim, no Estadão:
Servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) participarão de um ato nesta quarta-feira, 16, para protestar contra uma suposta interferência política no órgão. Na semana passada, as divulgações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foram suspensas. Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatísticas (ASSIBGE), centenas de trabalhadores paralisarão as atividades para uma manifestação em frente à sede da Avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro, às 10h. Também estão previstos atos coordenados pelo sindicato em outras filiais do IBGE pelo Brasil.
O prédio do órgão na Avenida Chile abriga a Diretoria de Pesquisas, que era comandada pela diretora Marcia Maria Melo Quintslr. Marcia pediu exoneração do cargo por não concordar com a decisão de adiar a próxima divulgação da Pnad Contínua apenas para 6 de janeiro do ano que vem. A medida também motivou o pedido de exoneração da ex-coordenadora-geral da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence) Denise Britz do Nascimento Silva.
A crise começou com o anúncio da presidente do instituto, Wasmália Bivar, na quinta-feira passada, de que a Pnad Contínua ficaria suspensa para que fosse montada uma força-tarefa para aprimorar a metodologia de cálculo da renda domiciliar per capita, de forma a atender as exigências previstas na Lei Complementar nº 143/2013. De acordo com a legislação, o indicador passa a servir como base para o rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Após a saída de Marcia e Denise, 18 coordenadores enviaram carta ao conselho diretor do IBGE ameaçando uma entrega de cargos coletiva caso a decisão não fosse revista. Ontem, outros 45 técnicos ligados à pesquisa também divulgaram carta aberta em que negam a necessidade de suspender o cronograma de divulgações ou revisar a metodologia da Pnad.
O Departamento de Comunicação do instituto afirma que a paralisação de funcionários não atrapalha a divulgação de duas pesquisas previstas para quarta-feira, 15: a Pesquisa Mensal de Serviços referente a fevereiro e a publicação “Redes e Fluxos do Território: Gestão do Território”. Estão previstas entrevistas coletivas para a imprensa também em dependências do instituto no centro do Rio, mas na sede da Avenida Franklin Roosevelt, onde fica a presidência do IBGE.
PM entra em greve e Salvador vive "toque de recolher"
A greve dos policiais e bombeiros militares decretou uma espécie de toque de recolher tácito em Salvador, na noite desta terça-feira. Antes mesmo da deflagração do movimento, que aconteceu por volta das 19h40 de ontem, após assembleia da categoria, a cidade já estava sobressaltada, com muitos rumores de arrastões e assaltos; longos engarrafamentos nas principais vias e corredores, provocados por quem antecipou a volta para casa; e informações desencontradas sobre a circulação dos transportes coletivos na capital baiana.
Apesar de o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Bahia ter garantido que a frota só seria recolhida em caso da confirmação da greve, no final da tarde as paradas de ônibus lotadas já demonstravam que a frota havia sido diminuída à revelia das determinações oficiais. “Cheguei no ponto às 16h30 e estou esperando por quase três horas”, afirmou a advogada Lair dos Santos, 42 anos, que trabalha no centro da cidade. “Saí mais cedo para aventurar chegar em casa antes da confusão, mas ainda estou aqui”, lamentou.
A partir da confirmação do movimento, as pessoas que ainda resistiam nas ruas correram contra o tempo para encontrar transportes coletivos e chegar em casa com segurança. “Estão todos sendo recolhidos para a garagem, nenhum para”, reclamou um usuário que não quis se identificar, enquanto esperava o transporte num dos pontos da avenida Paralela.
Segundo explicou o diretor de comunicação do sindicato, Daniel Mota, a entidade orientou que os ônibus sejam recolhidos hoje para segurança dos rodoviários. De acordo com Mota, os ônibus que estavam nas estações Pirajá, Lapa e Mussurunga rodaram normalmente e deveriam seguir até o fim de linha nesta noite.
Mas, para os dias de greve – prevista durar tempo indeterminado – o Sindicato dos Rodoviários prometeu, em nota, que haverá frota de ônibus circulando das 5h até às 18h durante todos os dias, até o fim do movimento. “Temos que manter a integridade dos trabalhadores. Se já é perigoso de dia, imagine à noite”, disse a assessoria da entidade, justificando o horário de recolhimento dos carros.
Risco de Arrastão
Com o anúncio da possibilidade de greve, uma enxurrada de boatos de arrastões se espalharam pela cidade, muitos insuflados pelas redes sociais. Dessa boataria, poucos foram confirmados, como um ocorrido no bairro da Liberdade, por volta das 16h, causando pânico nos moradores. De acordo com informações da Superintendência de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Stelecom), cerca de 20 homens participaram da ação criminosa que levou os comerciantes do bairro a fecharem os estabelecimentos mais cedo.
Entre os boatos, também surgiu a informação de que houve outro arrastão na Lapa, mas a Stelecom não confirmou. Segundo o órgão, uma viatura foi encaminhada ao local e nada foi observado pelos policiais.
Outra ocorrência relacionada com a greve foi o assalto à churrascaria Sal e Brasa, localizada no bairro da Boca do Rio, logo após ser deflagrada a greve. De acordo com a Stelecom, os quatro criminosos, que ainda não foram identificados, chegaram em um carro modelo Gol e anunciaram o assalto, por volta das 20h. A polícia não tem informações sobre a quantia levada pelos assaltantes do estabelecimento, localizado na rua Iemanjá, e nem se alguma pessoa ficou ferida durante a ação criminosa.
Depois da declaração de greve, moradores do bairro Resgate informaram, pelas redes sociais, que homens com moto estariam aterrorizando a população, fechando as ruas, promovendo assaltos e desferindo tiros para cima. De acordo com postagens, os criminosos assaltaram pessoas e estabelecimentos, e as pessoas corriam pelas ruas, em busca de abrigo. “Um verdadeiro caos!”, finaliza uma das postagens.
Greve
Os policiais e bombeiros militares decidiram entrar em greve por tempo indeterminado em assembleia realizada nesta terça-feira no Wet'n Wild, na avenida Paralela, em Salvador. A assembleia, que começou por volta de 18h20, teve o objetivo de discutir as propostas apresentadas pelo governo da Bahia de reestruturação e modernização da Polícia Militar.
Com mais de três horas de atraso e após mais de uma hora em reunião fechada com os representantes dos PMs, o presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), o vereador Marco Prisco, leu a proposta do governo, que foi rejeitada. Prisco, que levou mais de duas horas para chegar à reunião portando a proposta do governo, encontrou por lá um clima tenso. Principal líder da greve das polícias de 2012, ele chegou vestido num colete à prova de balas e foi recebido como celebridade no encontro.
Antes da apresentação da nova proposta, o clima ficou tenso e os policias começaram a entoar cânticos como "ô, ô, ô a PM parou". O deputado Capitão Tadeu Fernandes disse que o governo foi tímido em suas propostas e não cumpriu a lei de isonomia entre ativos e inativos.
O presidente da Associação de Praças da Polícia Militar do Estado da Bahia (APPM-BA), Agnaldo Pinto, confirmou a greve desta associação e disse que a categoria não aceitou as propostas feitas pelo governo. “A tropa entende o que foi oferecido foi muito pouco”, disse ele. Segundo Pinto, já havia um indicativo de greve. “E agora é pedir para o governo negociar o mais rápido possível”, concluiu.Fonte:Terra
Apesar de o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Bahia ter garantido que a frota só seria recolhida em caso da confirmação da greve, no final da tarde as paradas de ônibus lotadas já demonstravam que a frota havia sido diminuída à revelia das determinações oficiais. “Cheguei no ponto às 16h30 e estou esperando por quase três horas”, afirmou a advogada Lair dos Santos, 42 anos, que trabalha no centro da cidade. “Saí mais cedo para aventurar chegar em casa antes da confusão, mas ainda estou aqui”, lamentou.
A partir da confirmação do movimento, as pessoas que ainda resistiam nas ruas correram contra o tempo para encontrar transportes coletivos e chegar em casa com segurança. “Estão todos sendo recolhidos para a garagem, nenhum para”, reclamou um usuário que não quis se identificar, enquanto esperava o transporte num dos pontos da avenida Paralela.
Segundo explicou o diretor de comunicação do sindicato, Daniel Mota, a entidade orientou que os ônibus sejam recolhidos hoje para segurança dos rodoviários. De acordo com Mota, os ônibus que estavam nas estações Pirajá, Lapa e Mussurunga rodaram normalmente e deveriam seguir até o fim de linha nesta noite.
Mas, para os dias de greve – prevista durar tempo indeterminado – o Sindicato dos Rodoviários prometeu, em nota, que haverá frota de ônibus circulando das 5h até às 18h durante todos os dias, até o fim do movimento. “Temos que manter a integridade dos trabalhadores. Se já é perigoso de dia, imagine à noite”, disse a assessoria da entidade, justificando o horário de recolhimento dos carros.
Risco de Arrastão
Com o anúncio da possibilidade de greve, uma enxurrada de boatos de arrastões se espalharam pela cidade, muitos insuflados pelas redes sociais. Dessa boataria, poucos foram confirmados, como um ocorrido no bairro da Liberdade, por volta das 16h, causando pânico nos moradores. De acordo com informações da Superintendência de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Stelecom), cerca de 20 homens participaram da ação criminosa que levou os comerciantes do bairro a fecharem os estabelecimentos mais cedo.
Entre os boatos, também surgiu a informação de que houve outro arrastão na Lapa, mas a Stelecom não confirmou. Segundo o órgão, uma viatura foi encaminhada ao local e nada foi observado pelos policiais.
Outra ocorrência relacionada com a greve foi o assalto à churrascaria Sal e Brasa, localizada no bairro da Boca do Rio, logo após ser deflagrada a greve. De acordo com a Stelecom, os quatro criminosos, que ainda não foram identificados, chegaram em um carro modelo Gol e anunciaram o assalto, por volta das 20h. A polícia não tem informações sobre a quantia levada pelos assaltantes do estabelecimento, localizado na rua Iemanjá, e nem se alguma pessoa ficou ferida durante a ação criminosa.
Depois da declaração de greve, moradores do bairro Resgate informaram, pelas redes sociais, que homens com moto estariam aterrorizando a população, fechando as ruas, promovendo assaltos e desferindo tiros para cima. De acordo com postagens, os criminosos assaltaram pessoas e estabelecimentos, e as pessoas corriam pelas ruas, em busca de abrigo. “Um verdadeiro caos!”, finaliza uma das postagens.
Greve
Os policiais e bombeiros militares decidiram entrar em greve por tempo indeterminado em assembleia realizada nesta terça-feira no Wet'n Wild, na avenida Paralela, em Salvador. A assembleia, que começou por volta de 18h20, teve o objetivo de discutir as propostas apresentadas pelo governo da Bahia de reestruturação e modernização da Polícia Militar.
Com mais de três horas de atraso e após mais de uma hora em reunião fechada com os representantes dos PMs, o presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), o vereador Marco Prisco, leu a proposta do governo, que foi rejeitada. Prisco, que levou mais de duas horas para chegar à reunião portando a proposta do governo, encontrou por lá um clima tenso. Principal líder da greve das polícias de 2012, ele chegou vestido num colete à prova de balas e foi recebido como celebridade no encontro.
Antes da apresentação da nova proposta, o clima ficou tenso e os policias começaram a entoar cânticos como "ô, ô, ô a PM parou". O deputado Capitão Tadeu Fernandes disse que o governo foi tímido em suas propostas e não cumpriu a lei de isonomia entre ativos e inativos.
O presidente da Associação de Praças da Polícia Militar do Estado da Bahia (APPM-BA), Agnaldo Pinto, confirmou a greve desta associação e disse que a categoria não aceitou as propostas feitas pelo governo. “A tropa entende o que foi oferecido foi muito pouco”, disse ele. Segundo Pinto, já havia um indicativo de greve. “E agora é pedir para o governo negociar o mais rápido possível”, concluiu.Fonte:Terra
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