O Ministério Público Estadual, por sua representante nesta Comarca, ofereceu Denúncia contra J.L.S.L, qualificado nos autos, sob alegação da prática do crime previsto no artigo 33, da lei nº 11.343/06. Segundo consta da Denúncia, o acusado teria sido preso em flagrante, por ocasião de abordagem policial, com 30 pedras de crack acondicionadas em duas caixas de fósforos. Em sua defesa, quando ouvido no flagrante e também perante o juízo, alegou que não é traficante e que a droga se destinava ao seu consumo pessoal. Em fase de instrução, foram ouvidas as testemunhas arroladas na Denúncia e Defesa. Por fim, em alegações finais, a representante do MP requereu a condenação nos termos da Denúncia e o defensor do acusado requereu a desclassificação para o crime de uso pessoal e absolvição do acusado.
Brevemente relatados, Decido.
A discussão resume-se à definição do tipo penal violado pela conduta do acusado: porte de droga para uso pessoal ou tráfico de drogas? (art. 28 ou 33, Lei 11.343/06)
Ora, o artigo 28, da lei 11.343/06, estabelece as hipóteses em que a conduta é tipificada como consumo pessoal e, sendo assim, não punido com pena privativa de liberdade, a saber:
adquirir,
guardar,
tiver em depósito,
transportar ou
trouxer consigo.
De outro lado, o artigo 33 da mesma Lei estabelece as hipóteses em que a conduta é tipificada como sendo crime em que se prevê a pena privativa de liberdade, a saber:
exportar,
remeter,
preparar,
produzir,
fabricar,
adquirir,
vender,
expor à venda,
oferecer,
ter em depósito,
transportar,
trazer consigo,
guardar,
prescrever,
ministrar,
entregar a consumo ou
fornecer drogas.
Pois bem, observe-se, em negrito, que as mesmas hipóteses podem caracterizar as duas condutas, ou seja, adquirir, guardar, ter em depósito, transportar ou trazer drogas consigo podem caracterizar condutas e tipos penais diversos: artigo 28 e artigo 33 da Lei 11.343/06.
A importância de identificar a norma violada, se artigo 28 ou 33, diz respeito à necessidade de correta tipificação e apenação da conduta praticada. Logo, se os verbos/condutas são coincidentes, é necessário que a doutrina e dogmática penal sejam demandadas para elucidar esta visível aporia. Ora, o que diferencia, em termos punitivos, a situação fática de transportar ou trazer consigo certa quantidade de drogas em face dos artigos 28 e 33 da lei de drogas?
Segundo Salo de Carvalho, “propõe-se, portanto, como critério interpretativo de correção da desproporcionalidade no tratamento de condutas objetivamente idênticas,m mas díspares no que tange à ofensividade do bem jurídico, a necessidade de especificação dos elementos subjetivos de ambos os tipos penais, seja do artigo 33 como como do artigo 28 da Lei 11.343/06 [...] Dessa forma, em havendo especificação legal do dolo no artigo 28 da Nova Lei de Drogas (especial fim de consumo pessoal), para que não ocorra inversão do ônus da prova e para que se respeitem os princípios constitucionais da proporcionalidade e ofensividade, igualmente deve ser pressuposto da imputação das condutas do artigo 33 o desígnio mercantil. Do contrário, em não havendo esta comprovação ou havendo dúvida quanto à finalidade de comércio, imprescindível a desclassificação para o tipo do artigo 28”. (in A Política Criminal de Drogas no Brasil, Ed. Saraiva, 6ed, p. 325).
Em suma, se a condição “para uso pessoal” é determinante para despenalizar as condutas de adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo certa quantidade de drogas, a condição da “mercancia”, obrigatoriamente, também deve ser determinante para penalizar as condutas de guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo certa quantidade de drogas, conforme previsto no artigo 33 da Lei de Drogas.
Nesta construção, portanto, não sendo o caso de inversão do ônus da prova, submetendo-se os fatos ao princípio constitucional da presunção da inocência, é tarefa do órgão acusador fazer prova da ocorrência das hipóteses previstas na lei e, substancialmente, da destinação de mercancia da droga, sob pena de prevalecer, ocorrendo as mesmas hipóteses previstas em artigo diverso, da condicionante de “uso pessoal” alegada pelo agente.
Demais disso, sabe-se que o tráfico de drogas se transformou em uma intrincada rede internacional de interesses econômicos e políticos, incluindo a lavagem de dinheiro no sistema financeiro, tornando-se insignificante, dentro da rede do tráfico, a participação de adolescentes dependentes químicos, denominados “aviões” ou “mulas”, na distribuição de pequenas quantidades de drogas para outros dependentes da própria comunidade ou mesmo para outros jovens de outras classes sociais. Não são esses, evidentemente, os “traficantes” que o sistema de justiça criminal almeja processar e condenar.
Em termos de política criminal, a condenação desses jovens a penas em regime fechado, além de não amenizar o tráfico, serve apenas para comprometer ainda mais o já combalido sistema penitenciário brasileiro e remeter o condenado ao caminho sem volta da criminalidade. Assim, sem políticas de atenção básica e redução da pobreza e desigualdade social, enquanto o sistema de justiça criminal condena um desses “traficantes” a pena de reclusão em regime fechado, outras centenas de adolescentes estão condenados a se tornarem, por falta de oportunidades sociais e das “facilidades” oferecidas pelo tráfico, em novos “traficantes” com destino à penitenciária.
Neste sentido, em face dos princípios constitucionais da proporcionalidade, lesividade da conduta e presunção da inocência, em casos que tais, o papel do magistrado não se resume mais a ser a “boca da lei”, mas o intérprete da Lei, com fundamento na hermenêutica constitucional, para a integridade do Direito enquanto instrumento indispensável e fundamental para a realização da Justiça.
Com efeito, no caso em análise, o acusado teria sido preso em flagrante por policiais militares com pedras de crack acondicionadas em duas caixas de fósforo e alegou que a droga era para uso pessoal. Em fase de instrução, foram ouvidos os mesmos agentes militares que efetuaram a prisão em flagrante, que apenas confirmaram os depoimentos já prestados na fase de investigação, ou seja, que procederam a abordagem e encontraram a droga em poder do acusado. Não restou provado, durante a investigação ou instrução processual, que o acusado tivesse o hábito da mercancia de drogas ou que estivesse, no momento da prisão, mercantilizando drogas.
Isto posto, por tudo mais que dos autos consta, não tendo se desincumbido o Ministério Público, por sua representante, do ônus da prova de que o acusado tivesse praticado atos de mercancia de drogas, JULGO IMPROCEDENTE a Denúncia e, pelo fato de ter informado o acusado que é usuário de crack, determino que se apresente ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) desta cidade para, querendo, submeter-se a acompanhamento por profissionais daquela unidade de saúde pública.
Sem custas e sem honorários.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Conceição do Coité, 09 de abril de 2014
Bel. Gerivaldo Alves Neiva
Juiz de Direito
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Bruna Marquezine e Neymar seguem namoro escondido pela web, diz jornal
Enquanto todo mundo acreditava que Bruna Marquezine e Neymar estavam separados, o casal seguia mais forte que nunca. Apesar de estarem afastados há um bom tempo, devido à distância, os pombinhos mantêm o namoro firme, através de mensagens por telefone e internet. Eles, que chegaram a romper em fevereiro, optaram por não revelar que estariam juntos novamente, conseguindo, assim, mais privacidade para o namoro. As informações foram divulgadas pelo jornal Extra.
De acordo com a publicação, uma pessoa próxima do casal contou à coluna que Bruna e Neymar se falam diariamente por Whatsapp e Skype, e que a atriz só está esperando o jogador retornar ao Brasil, no próximo dia 26, junto com a Seleção Brasileira, para reencontrá-lo. Apenas os amigos mais próximos sabiam da continuidade do relacionamento.
Ainda segundo o Extra, o plano de manter um namoro discreto foi reforçado pelas responsabilidades da atriz em ser uma das protagonistas de “Em família”. É que por conta das gravações da novela, ela não pode ir a Barcelona encontrar o amado e tem que evitar a exposição. Neymar também não conseguiu arrumar uma folguinha para ver Bruna no Brasil. Mas é certo que eles já superaram a crise (ocasionada pela polêmica com a modelo Laryssa Oliveira, no fim do ano passado) e seguem apaixonados e juntos. Só que, agora, bem longe dos flashes.
De acordo com a publicação, uma pessoa próxima do casal contou à coluna que Bruna e Neymar se falam diariamente por Whatsapp e Skype, e que a atriz só está esperando o jogador retornar ao Brasil, no próximo dia 26, junto com a Seleção Brasileira, para reencontrá-lo. Apenas os amigos mais próximos sabiam da continuidade do relacionamento.
Ainda segundo o Extra, o plano de manter um namoro discreto foi reforçado pelas responsabilidades da atriz em ser uma das protagonistas de “Em família”. É que por conta das gravações da novela, ela não pode ir a Barcelona encontrar o amado e tem que evitar a exposição. Neymar também não conseguiu arrumar uma folguinha para ver Bruna no Brasil. Mas é certo que eles já superaram a crise (ocasionada pela polêmica com a modelo Laryssa Oliveira, no fim do ano passado) e seguem apaixonados e juntos. Só que, agora, bem longe dos flashes.
Luiz Argolo admite negócio com doleiro, afirma colunista
Parece que o deputado federal Luiz Argolo (SDD) decidiu admitir que tem relações com o com o doleiro Alberto Youssef. O parlamentar confirma que fez negócio com um dos principais presos pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato em decorrência de esquema de lavagem de dinheiro.
Em nota em sua coluna, o jornalista Ilimar Franco, de O Globo, afirma que Argolo "explicou ao Solidariedade (SD) que fez negócios com o doleiro. Vendeu um terreno na Bahia e recebeu parte do pagamento em rolos compressores", diz o colunista.
Luiz Argolo foi citado por Veja há um mês como participante de um "esquema de pedágio para negócios com a Petrobras", liderado por Youssef. O deputado negou. Disse apenas que conheceu o doleiro em um jantar do PP, seu antigo partido, e que depois não teve mais contato com ele.
Fonte:Bocão News
Em nota em sua coluna, o jornalista Ilimar Franco, de O Globo, afirma que Argolo "explicou ao Solidariedade (SD) que fez negócios com o doleiro. Vendeu um terreno na Bahia e recebeu parte do pagamento em rolos compressores", diz o colunista.
Luiz Argolo foi citado por Veja há um mês como participante de um "esquema de pedágio para negócios com a Petrobras", liderado por Youssef. O deputado negou. Disse apenas que conheceu o doleiro em um jantar do PP, seu antigo partido, e que depois não teve mais contato com ele.
Fonte:Bocão News
Secretaria de Saúde do Distrito Federal diz que hipótese de infarto foi descartada
Os exames realizados no vereador Marco Prisco (PSDB) descartaram a hipótese de que ele tenha sofrido um infarto. Segundo informações da Folha, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que Prisco está em observação, com quadro de saúde estável e será reavaliado nesta segunda-feira (5). Na tarde deste domingo (4), os advogados de Prisco confirmaram ao Bahia Notícias que ele permanecia internado no Hospital de Base, onde passava por exames. No sábado (3), após alegar fortes dores no peito, ele foi atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e foi internado no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Depois da avaliação preliminar, ele acabou transferido na manhã deste domingo para o Hospital de Base do Distrito Federal onde passa por exames mais detalhados. "A hipótese de infarto foi descartada e o paciente está em observação no momento. O estado geral de saúde é estável e amanhã ele será reavaliado pelo corpo médico", informou a nota divulgada pela secretaria. Inicialmente, Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares da Bahia (Aspra), entidade que Prisco preside, divulgou com a informação de que ele teria sofrido um infarto após "tentativa frustrada de fuga de internos" da unidade prisional, onde o vereador está preso por supostos crimes durante a greve da PM de 2012.
'ACM deve estar se revirando no túmulo', diz Leão sobre 'chapa carlista'
O deputado federal e pré-candidato a vice-governador na chapa de Rui Costa (PT), João Leão (PP), foi entrevistado pelo programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, nesta segunda-feira (5), e se disse surpreso sobre a escolha do seu nome para o posto. “Eu não esperava. O meu candidato era Mário Negromonte [correligionário e parceiro de Câmara] até que, depois do carnaval, meu nome foi definido”, declarou. O pepista foi questionado sobre a citação do colega de bancada nas investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato. “Moro com ele há 20 anos, na mesma casa em Brasília. Mário já teve as contas reviradas. Ele não tem nada com isso”, assegurou. Indagado sobre a hipótese de a segurança pública ser o calcanhar de Aquiles para a reeleição do PT no poder, Leão disse que o fato é histórico e atinge todo o país. “O problema da segurança não está só na repressão. Temos que cuidar da educação”, ponderou. “Rui Costa ontem [domingo, 4] disse que, quando for inaugurar uma obra em qualquer lugar, vai visitar as escolas. É isso que falta”, avaliou. Em relação à bandeira de Joaci Góes, vice na coligação liderada por Paulo Souto (DEM), ser também a da educação, Leão se assumiu favorável à política de cotas, diferentemente do oponente. “Sou completamente favorável à política de cotas. Mas não vou ficar só na educação. Vamos ver os outros pilares. Vou ficar em todas as áreas. Quero ajudar na captação de recursos, na saúde etc... Quero ser o braço direito do meu governador Rui Costa...”, afirmou. Perguntado se faria uma nova promessa após a do “buraco zero” – quando Leão foi secretário de Infraestrutura de Wagner –, como “analfabetismo zero”, o parlamentar negou e filosofou: “Eu percorria essa Bahia inteira”. Leão comentou ainda o impacto local das pesquisas do final de semana, em que houve queda da presidente Dilma Rousseff (PT) em detrimento do candidato Aécio Neves (PSDB), o que aponta um possível segundo turno. “Eu tenho certeza que nós vamos ganhar essa eleição no primeiro turno [na Bahia]. É inegável que existe um ‘up-grade’ de ACM Neto aqui na Bahia, em Salvador. Você tem um conhecimento dos candidatos, Geddel também é conhecido. No nosso grupo Otto é conhecido, eu sou menos e Rui menos ainda. Quando as pessoas começarem a nos conhecer as coisas vão mudar”, apostou João Leão. Sobre a participação de ex-aliados do ex-senador Antonio Carlos Magalhães na composição petista – o próprio Leão e o postulante ao Senado Otto Alencar (PSD) –, contra anticarlistas no lado contrário – Joaci Góes (PSDB) e Geddel Vieira Lima (PMDB) –, o pepista confirmou a tese e definiu: “ACM deve estar se revirando no túmulo”.Fonte:Bahia Noticias
Uso exagerado de WhatsApp aumenta risco de doenças ósseas e musculares
Uma síndrome da atualidade tem gerado diversos problemas entre usuários de smarthphones, principalmente a aqueles que usam com frequencia os aplicativos WhatsApp. Conhecida como Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (Dort), o distúrbio está por trás de uma séria de problemas ósseos e musculares como tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias - que afetam músculos, nervos e tendões dos membros superiores principalmente, e sobrecarregam toda a movimentação musculoesquelética. Segundo matéria do Correio, a síndrome surgiu há 25 anos, mais ou menos no mesmo período da popularização da internet.
Veja:"Nada como uma vaia depois da outra para abalar a fé dos devotos, emudecer o chefe da seita e tirar o sono da guardiã do rebanho"
Nada como uma vaia depois da outra para embaralhar a partitura da ópera dos malandros, desafinar o coro dos contentes, tirar o sono dos sacerdotes da seita, emudecer o seu único deus, escancarar a indigência mental da guardiã do rebanho, abalar a fé do mais fanático devoto, induzir convertidos de aluguel a flertar com outros altares. Nada como uma vaia depois da outra para assombrar as madrugadas de quem até outro dia dormia contando votos da vitória no primeiro turno e acordava sonhando com a proclamação da república bolivariana.
As manifestações de rua de 2013 implodiram a farsa do Brasil Maravilha, mas os alvos dos protestos não foram identificados tão claramente quanto neste outono. Os destinatários das mensagens sonoras agora têm nome, sobrenome, endereço e filiação partidária. Cresce em progressão geométrica a imensidão de brasileiros que enxergam as coisas como as coisas são. Milhões de lesados descobriram que o bando acampado no coração do poder foi longe demais até para os padrões do País do Carnaval. E exigem mudanças imediatas.
Todos constataram que o governo lulopetista recruta e acoberta corruptos. Que a roubalheira impune agora é medida em bilhões de dólares. Que os ineptos e os larápios se associaram para enterrar em estádios padrão Fifa o dinheiro que poderia abrandar pavorosas carências no universo da saúde e da educação. Que as promessas não descem dos palanques. Constataram, enfim, que lidam há 12 anos com vendedores de nuvens e camelôs de si próprios.
Alheio às alterações na paisagem, o marqueteiro João Santana imaginou, depois de consumir uma semana na releitura de pesquisas recentes, que a curva descendente da candidata à reeleição seria invertida por outro comício eletrônico transmitido em cadeia nacional. Péssima ideia: a discurseira na véspera do Dia do Trabalho só serviu para comprovar que as cartas na manga acabaram, que as mágicas de picadeiro perderam o encanto e que truques outrora infalíveis ficaram subitamente grisalhos.
Habituada a conjugar impunemente os três verbos preferidos de Lula — mentir, tapear, distorcer —, Dilma soube tarde demais que o senador Aécio Neves e o ex-governador Eduardo Campos não deixariam nenhum embuste sem revide, nenhuma invencionice sem réplica. Dispostos a provar que a oposição voltou de vez das férias, os candidatos do PSDB e do PSB à sucessão presidencial assumiram o papel de porta-vozes dos descontentes.
Dilma garantiu, por exemplo, que “a inflação continuará rigorosamente sob controle”. Ouviu que não se pode continuar o que não começou. Ao “reafirmar o compromisso do governo com o combate incessante e implacável à corrupção”, foi convidada a suspender a guerra de extermínio movida contra quem se atreve a investigar patifarias bilionárias consumadas nas catacumbas da Petrobras. E a tentativa de responsabilizar a oposição pelos estragos na imagem da estatal soou como anedota improvisada por patriotas de galinheiro.
“Os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia”, recitou no fim do comício. Não aceitam mesmo, reiteraram as comemorações do Primeiro de Maio em São Paulo. Pela primeira vez desde a fundação do PT em 1980, figurões do Partido dos Trabalhadores foram impedidos de discursar no Dia do Trabalho. O ministro Ricardo Berzoini e o prefeito Fernando Haddad, por exemplo, não conseguiram abrir a boca sequer no palanque da CUT, controlada desde sempre por pelegos companheiros. Lula e Dilma nem deram as caras por lá. Na tarde seguinte, obrigada a visitar a Expozebu, a presidente reencontrou em Uberaba — três vezes — as vaias das quais escapara na véspera.
Nas primeiras 72 horas de maio, João Santana aprendeu, entre outras lições sempre úteis, que o país que não é para amadores também trata sem clemência adivinhos de botequim. Confrontado com a epidemia de apupos (e com mais uma pesquisa atulhada de más notícias para o Planalto), ele certamente se lembrou da entrevista, concedida em dezembro de 2010, em meio à qual resolveu restaurar a monarquia, transformar o gabinete presidencial em sala do trono e coroar Dilma Rousseff.
“Como se trata de uma figura única, que uma nação precisa de séculos pra construir, a ausência de Lula deixa uma espécie de vazio oceânico”, ressalvou o marqueteiro do reino. Apesar disso, ou por isso mesmo, Dilma tinha tudo para transformar-se na herdeira que todo súdito pede a Deus. “A República brasileira não produziu uma única grande figura feminina, nem mesmo conjugal”, ensinou Santana. “O espaço metafórico da cadeira da rainha só foi parcialmente ocupado pela princesa Isabel. Dilma tem tudo para ocupar esse espaço”.
Em novembro de 2012, festejou o acerto da profecia. “Foi uma metáfora que está se cumprindo simbolicamente”, cumprimentou-se o imaginoso publicitário baiano. “Grandes camadas da população têm um respeito, uma admiração e um carinho tão sutil por Dilma que chega até a ser de uma forma majestática”. Os fatos já aposentaram faz tempo o professor de história e o vidente. O marqueteiro só sobreviverá se esquecer os escombros do trono e concentrar-se nas rachaduras do palanque.
Mas vai perder seu tempo se ceder à tentação de descobrir a cura da vaia. E acabará perdendo o emprego.Fonte:Coluna do Augusto Nunes(Foto)
As manifestações de rua de 2013 implodiram a farsa do Brasil Maravilha, mas os alvos dos protestos não foram identificados tão claramente quanto neste outono. Os destinatários das mensagens sonoras agora têm nome, sobrenome, endereço e filiação partidária. Cresce em progressão geométrica a imensidão de brasileiros que enxergam as coisas como as coisas são. Milhões de lesados descobriram que o bando acampado no coração do poder foi longe demais até para os padrões do País do Carnaval. E exigem mudanças imediatas.
Todos constataram que o governo lulopetista recruta e acoberta corruptos. Que a roubalheira impune agora é medida em bilhões de dólares. Que os ineptos e os larápios se associaram para enterrar em estádios padrão Fifa o dinheiro que poderia abrandar pavorosas carências no universo da saúde e da educação. Que as promessas não descem dos palanques. Constataram, enfim, que lidam há 12 anos com vendedores de nuvens e camelôs de si próprios.
Alheio às alterações na paisagem, o marqueteiro João Santana imaginou, depois de consumir uma semana na releitura de pesquisas recentes, que a curva descendente da candidata à reeleição seria invertida por outro comício eletrônico transmitido em cadeia nacional. Péssima ideia: a discurseira na véspera do Dia do Trabalho só serviu para comprovar que as cartas na manga acabaram, que as mágicas de picadeiro perderam o encanto e que truques outrora infalíveis ficaram subitamente grisalhos.
Habituada a conjugar impunemente os três verbos preferidos de Lula — mentir, tapear, distorcer —, Dilma soube tarde demais que o senador Aécio Neves e o ex-governador Eduardo Campos não deixariam nenhum embuste sem revide, nenhuma invencionice sem réplica. Dispostos a provar que a oposição voltou de vez das férias, os candidatos do PSDB e do PSB à sucessão presidencial assumiram o papel de porta-vozes dos descontentes.
Dilma garantiu, por exemplo, que “a inflação continuará rigorosamente sob controle”. Ouviu que não se pode continuar o que não começou. Ao “reafirmar o compromisso do governo com o combate incessante e implacável à corrupção”, foi convidada a suspender a guerra de extermínio movida contra quem se atreve a investigar patifarias bilionárias consumadas nas catacumbas da Petrobras. E a tentativa de responsabilizar a oposição pelos estragos na imagem da estatal soou como anedota improvisada por patriotas de galinheiro.
“Os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia”, recitou no fim do comício. Não aceitam mesmo, reiteraram as comemorações do Primeiro de Maio em São Paulo. Pela primeira vez desde a fundação do PT em 1980, figurões do Partido dos Trabalhadores foram impedidos de discursar no Dia do Trabalho. O ministro Ricardo Berzoini e o prefeito Fernando Haddad, por exemplo, não conseguiram abrir a boca sequer no palanque da CUT, controlada desde sempre por pelegos companheiros. Lula e Dilma nem deram as caras por lá. Na tarde seguinte, obrigada a visitar a Expozebu, a presidente reencontrou em Uberaba — três vezes — as vaias das quais escapara na véspera.
Nas primeiras 72 horas de maio, João Santana aprendeu, entre outras lições sempre úteis, que o país que não é para amadores também trata sem clemência adivinhos de botequim. Confrontado com a epidemia de apupos (e com mais uma pesquisa atulhada de más notícias para o Planalto), ele certamente se lembrou da entrevista, concedida em dezembro de 2010, em meio à qual resolveu restaurar a monarquia, transformar o gabinete presidencial em sala do trono e coroar Dilma Rousseff.
“Como se trata de uma figura única, que uma nação precisa de séculos pra construir, a ausência de Lula deixa uma espécie de vazio oceânico”, ressalvou o marqueteiro do reino. Apesar disso, ou por isso mesmo, Dilma tinha tudo para transformar-se na herdeira que todo súdito pede a Deus. “A República brasileira não produziu uma única grande figura feminina, nem mesmo conjugal”, ensinou Santana. “O espaço metafórico da cadeira da rainha só foi parcialmente ocupado pela princesa Isabel. Dilma tem tudo para ocupar esse espaço”.
Em novembro de 2012, festejou o acerto da profecia. “Foi uma metáfora que está se cumprindo simbolicamente”, cumprimentou-se o imaginoso publicitário baiano. “Grandes camadas da população têm um respeito, uma admiração e um carinho tão sutil por Dilma que chega até a ser de uma forma majestática”. Os fatos já aposentaram faz tempo o professor de história e o vidente. O marqueteiro só sobreviverá se esquecer os escombros do trono e concentrar-se nas rachaduras do palanque.
Mas vai perder seu tempo se ceder à tentação de descobrir a cura da vaia. E acabará perdendo o emprego.Fonte:Coluna do Augusto Nunes(Foto)
Prazo para transferir e tirar título eleitoral termina nesta quarta
Termina nesta quarta-feira (7) o prazo para quem precisa ou pretende tirar o título eleitoral e ficar em condições de votar nas eleições de outubro. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de 18 anos e facultativos para os jovens de 16 e 17 anos, pessoas com mais de 70 anos e para analfabetos.
O jovem que completar 16 anos até 5 de outubro --data do primeiro turno-- pode votar nas eleições gerais deste ano desde que solicite o título dentro do prazo.
Para obter o título, os jovens devem apresentar documento de identidade original com foto e comprovante de endereço recente. Os maiores de 18 anos do sexo masculino também precisam levar o comprovante de quitação com o serviço militar.
Nas eleições gerais de 2010, o Brasil tinha 140.646.446 eleitores. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não possui uma estimativa de quantos novos eleitores devem se inscrever para votar em 2014.
Transferência
O limite do dia 7 de maio também vale para quem quer transferir o título e deseja votar em um novo local em 2014.
Para pedir a transferência, o eleitor deve ir ao cartório mais próximo de sua casa e levar um documento de identidade original com foto e comprovante de residência.
O eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida também tem até a próxima quarta-feira (7) para pedir transferência para uma seção eleitoral especial. O interessado nessa mudança deve levar ao cartório um documento de identidade original com foto e comprovante de residência.
Entre os cinco maiores colégios eleitorais do país, há horários especiais de atendimento em três: São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Nos Estados do Rio de Janeiro e Bahia, os cartórios manterão a rotina.
Em São Paulo, os cartórios funcionarão das 9h às 18h --três horas a mais que a jornada habitual.
Em Minas Gerais, os cartórios do interior abrem das 12h às 18h; e os cartórios de Belo Horizonte, das 8h às 17h.
Os cartórios de Porto Alegre funcionam das 9 às 19h. No interior do Rio Grande Sul, o horário de expediente pode variar de município para município.Fonte:Uol
O jovem que completar 16 anos até 5 de outubro --data do primeiro turno-- pode votar nas eleições gerais deste ano desde que solicite o título dentro do prazo.
Para obter o título, os jovens devem apresentar documento de identidade original com foto e comprovante de endereço recente. Os maiores de 18 anos do sexo masculino também precisam levar o comprovante de quitação com o serviço militar.
Nas eleições gerais de 2010, o Brasil tinha 140.646.446 eleitores. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não possui uma estimativa de quantos novos eleitores devem se inscrever para votar em 2014.
Transferência
O limite do dia 7 de maio também vale para quem quer transferir o título e deseja votar em um novo local em 2014.
Para pedir a transferência, o eleitor deve ir ao cartório mais próximo de sua casa e levar um documento de identidade original com foto e comprovante de residência.
O eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida também tem até a próxima quarta-feira (7) para pedir transferência para uma seção eleitoral especial. O interessado nessa mudança deve levar ao cartório um documento de identidade original com foto e comprovante de residência.
Entre os cinco maiores colégios eleitorais do país, há horários especiais de atendimento em três: São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Nos Estados do Rio de Janeiro e Bahia, os cartórios manterão a rotina.
Em São Paulo, os cartórios funcionarão das 9h às 18h --três horas a mais que a jornada habitual.
Em Minas Gerais, os cartórios do interior abrem das 12h às 18h; e os cartórios de Belo Horizonte, das 8h às 17h.
Os cartórios de Porto Alegre funcionam das 9 às 19h. No interior do Rio Grande Sul, o horário de expediente pode variar de município para município.Fonte:Uol
Após 10 anos do Luz Para Todos, 1 milhão continuam sem energia no país
Aos 52 anos, a agricultora Severina Maria de Moura nunca teve uma televisão. Sem energia em casa, ela se vira com velas ou o velho lampião, quando tem dinheiro para comprar o gás. A realidade dela, que mora em Messias (na região metropolitana de Maceió), é idêntica a de mais de um milhão de brasileiros que ainda vive sem energia elétrica.
Severina mora há sete anos no acampamento Bom Regente, às margens da BR-101 e sob linhas de transmissão de energia de alta tensão. Ela lembra com saudade da adolescência, quando tinha luz em casa. "Eu morava em Porto Calvo [região norte de Alagoas], e minha família tinha uma televisão. Desde lá nunca mais assisti em casa", diz.
A meta do governo era que, há cinco anos, não houvesse ninguém sem energia no país. Passados dez anos da criação do programa "Luz Para Todos", o governo federal já sabe que subestimou --por muito-- a quantidade de casas sem energia. Hoje, a estimativa é 257 mil casas estejam desligadas do mundo elétrico --cada residência tem uma média de quatro a cinco moradores.
Em fevereiro, a presidente Dilma Rousseff, em discurso em Teresina, admitiu que a demora em eletrificar o país seria porque milhares de domicílios foram "descobertos" durante a ligação de casas pelas concessionárias.
Base no censo
Segundo informou ao UOL o Ministério de Minas e Energia, o programa "Luz para Todos" se baseou no que foi constatado pelo Censo 2000, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), segundo o qual haveria 2 milhões de famílias nas zonas rurais sem energia elétrica.
Com o programa em execução, somente até janeiro de 2014, foram ligadas as casas de 3.113.248 famílias –56% a mais que a estatística oficial.
Mesmo assim, em 2010, o Censo do IBGE apontou 715 mil famílias ainda sem energia elétrica na zona rural. "De janeiro de 2011 até janeiro de 2014, o Programa Luz para Todos já havia levado o acesso à energia elétrica para 458.712 famílias", informa o ministério.
Com isso, o novo cálculo do governo aponta para 257.227 casas ainda sem energia. "Este número será alcançado até dezembro de 2014", informa o ministério, que estima um gasto de R$ 3 bilhões para alcançar a meta, que --se confirmada-- será 68% maior do que o planejado.
Até agora foram gastos R$ 22 bilhões --sendo R$ 16,3 bilhões do governo federal.
Vida sem energia
Além das casas oficiais, há ainda os acampamentos, que não podem ser ligados oficialmente. Apenas os que optam para as ligações clandestinas têm energia.
Segundo a Eletrobras, as ligações só são feitas em terrenos regularizados e definitivos. Além disso, casas de taipa, lona ou palha não podem ter energia ligada por riscos.
Cícera Josefa, 57, que mora no mesmo acampamento que dona Severina, afirmou que, mais que luz, o maior desejo era ter um ventilador para espantar os mosquitos. "É tanto bicho que zoa nos ouvidos. Quando chove é ruim demais para dormir", reclamou.
Ainda em Messias, o UOL encontrou outro acampamento, o Genipapo, com cerca de 50 casas, que também não têm fornecimento de energia. No local, também abaixo das linhas de transmissão, a promessa de retirada para uma área regularizada e com energia acontece há ao menos três anos.
Margarida Soares, 63, conta que improvisa para ter comunicação. Como ela tem celular, mas precisa carregar na borracharia que fica fora do acampamento, do outro lado da rodovia. À noite, precisa recorrer ao candeeiro, mas ela conta que nem sempre tem dinheiro para comprar querosene. "Para isso usamos óleo diesel, mas que sai uma fumaça preta, e fico tossindo. Mas ele é mais barato. Quando não tem dinheiro, vai na vela mesmo", disse.Fonte:Uol
Severina mora há sete anos no acampamento Bom Regente, às margens da BR-101 e sob linhas de transmissão de energia de alta tensão. Ela lembra com saudade da adolescência, quando tinha luz em casa. "Eu morava em Porto Calvo [região norte de Alagoas], e minha família tinha uma televisão. Desde lá nunca mais assisti em casa", diz.
A meta do governo era que, há cinco anos, não houvesse ninguém sem energia no país. Passados dez anos da criação do programa "Luz Para Todos", o governo federal já sabe que subestimou --por muito-- a quantidade de casas sem energia. Hoje, a estimativa é 257 mil casas estejam desligadas do mundo elétrico --cada residência tem uma média de quatro a cinco moradores.
Em fevereiro, a presidente Dilma Rousseff, em discurso em Teresina, admitiu que a demora em eletrificar o país seria porque milhares de domicílios foram "descobertos" durante a ligação de casas pelas concessionárias.
Base no censo
Segundo informou ao UOL o Ministério de Minas e Energia, o programa "Luz para Todos" se baseou no que foi constatado pelo Censo 2000, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), segundo o qual haveria 2 milhões de famílias nas zonas rurais sem energia elétrica.
Com o programa em execução, somente até janeiro de 2014, foram ligadas as casas de 3.113.248 famílias –56% a mais que a estatística oficial.
Mesmo assim, em 2010, o Censo do IBGE apontou 715 mil famílias ainda sem energia elétrica na zona rural. "De janeiro de 2011 até janeiro de 2014, o Programa Luz para Todos já havia levado o acesso à energia elétrica para 458.712 famílias", informa o ministério.
Com isso, o novo cálculo do governo aponta para 257.227 casas ainda sem energia. "Este número será alcançado até dezembro de 2014", informa o ministério, que estima um gasto de R$ 3 bilhões para alcançar a meta, que --se confirmada-- será 68% maior do que o planejado.
Até agora foram gastos R$ 22 bilhões --sendo R$ 16,3 bilhões do governo federal.
Vida sem energia
Além das casas oficiais, há ainda os acampamentos, que não podem ser ligados oficialmente. Apenas os que optam para as ligações clandestinas têm energia.
Segundo a Eletrobras, as ligações só são feitas em terrenos regularizados e definitivos. Além disso, casas de taipa, lona ou palha não podem ter energia ligada por riscos.
Cícera Josefa, 57, que mora no mesmo acampamento que dona Severina, afirmou que, mais que luz, o maior desejo era ter um ventilador para espantar os mosquitos. "É tanto bicho que zoa nos ouvidos. Quando chove é ruim demais para dormir", reclamou.
Ainda em Messias, o UOL encontrou outro acampamento, o Genipapo, com cerca de 50 casas, que também não têm fornecimento de energia. No local, também abaixo das linhas de transmissão, a promessa de retirada para uma área regularizada e com energia acontece há ao menos três anos.
Margarida Soares, 63, conta que improvisa para ter comunicação. Como ela tem celular, mas precisa carregar na borracharia que fica fora do acampamento, do outro lado da rodovia. À noite, precisa recorrer ao candeeiro, mas ela conta que nem sempre tem dinheiro para comprar querosene. "Para isso usamos óleo diesel, mas que sai uma fumaça preta, e fico tossindo. Mas ele é mais barato. Quando não tem dinheiro, vai na vela mesmo", disse.Fonte:Uol
Labogen importava joias e bebidas no lugar de remédios
De caixas de vinhos e espumantes a coleções de joias italianas, de instrumentos musicais e tecnológicos holandeses a rolos de seda chinesa, o laboratório Labogen Química Fina viveu um aparente período de pujança no comércio exterior depois que seu controle foi assumido, em 2009, pelo grupo do doleiro Alberto Youssef, alvo maior da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Documentação de posse dos investigadores, no entanto, revela que o Labogen foi usado por Youssef para pôr em prática ousado esquema de fraudes no câmbio paralelo de dólar e euros a partir de importações fictícias de insumos farmacêuticos.
As invoices - faturas de operações em outros países que exibem quantidade do bem adquirido, o valor, as condições de quitação, a forma de transporte e prazos de entrega - traziam dados relativos a pagamentos de medicamentos. Mas, na verdade, a importação era de bebidas finas e outros produtos de clientes de Youssef.
Na prática, avalia a PF, o doleiro retomou com intensidade a rotina que havia interrompido em 2003, quando fez delação premiada à Justiça Federal no caso Banestado - evasão de divisas que pode ter alcançado US$ 30 bilhões, nos anos 1990.
Além de usar o Labogen para tentar se infiltrar em órgãos públicos, como o Ministério da Saúde, Youssef executou centenas de transações ilícitas para atender encomendas de executivos brasileiros, conforme demonstram as invoices.
Rastreamento
O que essas faturas retratavam eram as compras ou pagamentos realizados pelos clientes do doleiro. Os investigadores constataram que eram inseridos dados falsos sobre medicamentos para que o Banco Central registrasse operações "legais" do Labogen.
A PF vai rastrear os empresários estabelecidos no Brasil que usaram serviços de Youssef.
A requerimento da Procuradoria da República, a Justiça solicitou ao Banco Central que recolha nas corretoras todas as invoices relacionadas aos contratos de câmbio do Labogen nos últimos cinco anos.
A PF descobriu que o laboratório era uma grande lavanderia - entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013, o Labogen lavou US$ 113,38 milhões em contratos de câmbio fictícios.
Clientes do doleiro compravam vinho, por exemplo, de uma empresa na Europa. O valor da compra, em reais, era entregue a Youssef, que falsificava as faturas em nome do laboratório como se estivesse fechando importação de remédios daquela vinícola. Não havia compra de insumos, mas o pagamento da compra de vinhos.
Os papéis mostram que o Labogen se valia de corretoras autorizadas pelo Banco Central para forjar a compra de medicamentos, especialmente de lipistatina, usada para combater doenças do pâncreas.
Quilos e quilos do remédio foram "importados" sucessivamente dando a falsa impressão de que o laboratório de Youssef operava a todo vapor. A PF descobriu que as invoices, com falsificações grosseiras, eram emitidas em nome de fornecedores que não têm nenhuma atuação no setor farmacêutico.
Em 5 de janeiro de 2011, o laboratório do doleiro "importou" 14 quilos de lipistatina por 24 mil euros da Contarini Vini e Spumanti, em Vazzola, Itália. Entre 9 e 15 de fevereiro de 2011, o Labogen fechou 11 "importações" do remédio da Coar Catene por 103 mil euros. Situada em Arezzo, também na Itália, a Coar Catene atua na manufatura de colares e pulseiras de ouro e prata. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Documentação de posse dos investigadores, no entanto, revela que o Labogen foi usado por Youssef para pôr em prática ousado esquema de fraudes no câmbio paralelo de dólar e euros a partir de importações fictícias de insumos farmacêuticos.
As invoices - faturas de operações em outros países que exibem quantidade do bem adquirido, o valor, as condições de quitação, a forma de transporte e prazos de entrega - traziam dados relativos a pagamentos de medicamentos. Mas, na verdade, a importação era de bebidas finas e outros produtos de clientes de Youssef.
Na prática, avalia a PF, o doleiro retomou com intensidade a rotina que havia interrompido em 2003, quando fez delação premiada à Justiça Federal no caso Banestado - evasão de divisas que pode ter alcançado US$ 30 bilhões, nos anos 1990.
Além de usar o Labogen para tentar se infiltrar em órgãos públicos, como o Ministério da Saúde, Youssef executou centenas de transações ilícitas para atender encomendas de executivos brasileiros, conforme demonstram as invoices.
Rastreamento
O que essas faturas retratavam eram as compras ou pagamentos realizados pelos clientes do doleiro. Os investigadores constataram que eram inseridos dados falsos sobre medicamentos para que o Banco Central registrasse operações "legais" do Labogen.
A PF vai rastrear os empresários estabelecidos no Brasil que usaram serviços de Youssef.
A requerimento da Procuradoria da República, a Justiça solicitou ao Banco Central que recolha nas corretoras todas as invoices relacionadas aos contratos de câmbio do Labogen nos últimos cinco anos.
A PF descobriu que o laboratório era uma grande lavanderia - entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013, o Labogen lavou US$ 113,38 milhões em contratos de câmbio fictícios.
Clientes do doleiro compravam vinho, por exemplo, de uma empresa na Europa. O valor da compra, em reais, era entregue a Youssef, que falsificava as faturas em nome do laboratório como se estivesse fechando importação de remédios daquela vinícola. Não havia compra de insumos, mas o pagamento da compra de vinhos.
Os papéis mostram que o Labogen se valia de corretoras autorizadas pelo Banco Central para forjar a compra de medicamentos, especialmente de lipistatina, usada para combater doenças do pâncreas.
Quilos e quilos do remédio foram "importados" sucessivamente dando a falsa impressão de que o laboratório de Youssef operava a todo vapor. A PF descobriu que as invoices, com falsificações grosseiras, eram emitidas em nome de fornecedores que não têm nenhuma atuação no setor farmacêutico.
Em 5 de janeiro de 2011, o laboratório do doleiro "importou" 14 quilos de lipistatina por 24 mil euros da Contarini Vini e Spumanti, em Vazzola, Itália. Entre 9 e 15 de fevereiro de 2011, o Labogen fechou 11 "importações" do remédio da Coar Catene por 103 mil euros. Situada em Arezzo, também na Itália, a Coar Catene atua na manufatura de colares e pulseiras de ouro e prata. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Cada cadeira em estádio da Copa pagaria despesas de quase seis alunos por ano
Os protestos contra os gastos do governo com a Copa do Mundo, que será organizada no Brasil a partir de junho, trouxeram à tona o clamor da população pelo aumento do investimento em educação. Cartazes com frases como “Quantas escolas valem um Maracanã” ou “Não quero a Copa, quero saúde e educação” têm sido avistados nos atos de rua organizados no País.
A crítica é justificável. O governo federal prevê que o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) deverá repassar para as escolas pouco mais de R$ 2.285,57 por aluno do ensino fundamental em 2014.
No ano passado, o gasto mínimo por aluno da educação básica pública foi de R$ 2.287,87, segundo portaria divulgada pelo MEC (Ministério da Educação) no DOU (Diário Oficial da União) da última terça-feira (29).
Fazendo uma comparação com um levantamento da ONG dinamarquesa Play The Game, que estimou que cada assento dos estádios da Copa no Brasil custará R$ 13.500 (US$ 5.800), é possível determinar que o dinheiro gasto por assento paga as despesas anuais de quase 6 estudantes.
Além disso, se os R$ 25,7 bilhões usados na organização da Copa [dado do portal da transparência] tivessem sido aplicados nas escolas, o País poderia promover o acesso de todos os alunos que estão fora das creches e do ensino médio. A ONG Todos pela Educação apontou que o Brasil tinha pouco mais de 3 milhões de crianças na faixa etária que vai dos 4 aos 17 anos fora das instituições de ensino no ano passado.
O valor necessário para criar todas essas vagas seria de R$ 11,7 bilhões nas creches e R$ 4,7 bilhões no ensino médio, de acordo com dados de 2012 do CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial) da ONG Todos pela Educação. O levantamento determina qual o investimento necessário para promover o acesso e a qualidade de ensino no País.
Além da inclusão, o CAQi apontou que cada aluno matriculados nas creches em tempo integral deveriam receber R$ 8.288,28 de investimento do governo por ano. Em 2013, porém, o Fundeb destinou R$ 2.285 por aluno destas unidades. No ensino médio a diferença também aponta um aporte menor. Foram empregados cerca de R$ 2.500 por aluno enquanto o índice de qualidade determinava investimento de pouco mais de R$ 3.000.
Especialistas consultados pelo R7 foram unânimes ao constatar que a educação tem recursos insuficientes. Para José Marcelino de Rezende Pinto, professor de política educacional da USP (Universidade de São Paulo), o dinheiro da Copa deveria ter sido aplicado em projetos para melhorar a infraestrutura das escolas brasileiras.
— Os estádios de Manaus, Brasília e Cuiabá, por exemplo, foram construídos para um evento que vai durar cerca de 30 dias. Depois eles correm o risco de se tornarem verdadeiros “elefantes brancos”. Este dinheiro deveria ter sido usado para melhorar milhares de escolas. Hoje, menos de 1% dos colégios brasileiros funcionam em condições ideais.
O dado citado pelo professor veio de um estudo realizado pelos pesquisadores Joaquim José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e Camila Akemi Karino, da UnB (Universidade de Brasília), e Dalton Francisco de Andrade, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
Juntos, eles criaram uma escala para medir a qualidade da infraestrutura escolar a partir de dados divulgados pelo Censo Escolar 2011 do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), com informações de 194.932 colégios da rede pública e privada, de áreas rurais e urbanas.
Hoje apenas 0,6% das unidades de ensino no País apresentam condições avançadas, ou seja, prédios com sala de professores, biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, parque infantil, laboratório de ciências e áreas adequadas para atender a estudantes com necessidades especiais.
A maioria dos colégios (84,5%) tem apenas o que os pesquisadores classificaram como estruturas elementares ou básicas: água, banheiro, energia, esgoto, cozinha, sala de diretoria e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressora. O professor da UnB e ex-diretor do Inep, Joaquim José Soares Neto, explicou que a constatação mais preocupante da escala foi a descoberta de que 44% das escolas funcionam em condições elementares, ou seja, em prédios quase sem equipamentos ou recursos para atender os alunos.
Elas representam quase metade das unidades de ensino e atendem, no geral, alunos da pré-escola até o nono ano que vivem em municípios pequenos ou na área rural.
— Descobrimos que quase sete milhões de brasileiros, ou seja, 13% dos alunos, estudam em locais com infraestrutura elementar. A quantidade de estudantes que enfrentam condições mínimas de infraestrutura pode parecer baixa, mas é igual a da população da Suécia. Isso é muito preocupante.
Neto explica que o problema do financiamento da educação é muito complexo e que fazer uma comparação com os recursos empregados na Copa pode ser um caminho inadequado. Para ele, antes de polemizar se é corretor usar recursos para sediar grandes eventos esportivos, é preciso pensar maneiras de resolver os problemas e determinar uma nova política de investimento nas escolas.
Mesmo assim, o especialista foi enfático ao frisar que o dinheiro aplicado pelo governo na área da educação está muito abaixo do necessário.
Fonte: R7 Bahia
domingo, 4 de maio de 2014
Lázaro Ramos e Wagner Moura assistem triunfo do Vitória no Maracanã
Na noite deste sábado (3), além de toda a nação rubro negra, o Vitória teve uma torcida ilustre presente no estádio Maracanã, no triunfo sobre o Fluminense por 2 a 1. Os atores baianos, Lázaro Ramos e Wagner Moura, torcedores declarados do Leão, estiveram na arquibancada do estádio para passar energia positiva à equipe.
A dupla de globais posou para fotos com diversos torcedores do Vitória e trouxe sorte ao time que conquistou seu primeiro triunfo derrubando o líder da competição em pleno Rio de Janeiro.
Na última semana, o ator Wagner Moura, em entrevista a Jô Soares pirraçou o tricolor Bira, do sexteto do Jô. “O Bira está feliz, o time dele foi campeão. Mas é isso mesmo, este ano foi atípico, Ituano campeão, Bahia campeão...”, brincou o artista na época.
A dupla de globais posou para fotos com diversos torcedores do Vitória e trouxe sorte ao time que conquistou seu primeiro triunfo derrubando o líder da competição em pleno Rio de Janeiro.
Na última semana, o ator Wagner Moura, em entrevista a Jô Soares pirraçou o tricolor Bira, do sexteto do Jô. “O Bira está feliz, o time dele foi campeão. Mas é isso mesmo, este ano foi atípico, Ituano campeão, Bahia campeão...”, brincou o artista na época.
Após tentativa de fuga de presos, Prisco infarta e é internado, diz advogado
Após internos do Presídio Federal da Papuda tentarem fugir na noite deste sábado (4), o vereador Marco Prisco (PSDB) sofreu um infarto e foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de São Sebastião, no Distrito Federal. Segundo o jornal Correio, o advogado do tucano, Leonardo Mascarenhas, informou que ele foi acusado de ter informado aos policiais da unidade sobre a fuga e por isso, ameaçado de morte. Ele ficou nervoso com a situação e começou a sentir dores no peito, sendo levado para a UPA. Ainda de acordo com o Correio 24h, ele foi transferido, por volta das 21h, para o Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília. O pedido de parecer, assinado pela médica que o atendeu, relata que Prisco tem histórico familiar de infarto agudo do miocárdio e que apresentava dores, dormência e taquicardia, além de ter passado por cateterismo há 10 meses.
Desde o último dia 18, Prisco está custodiado no Complexo Penitenciário da Papuda em prisão preventiva com prazo de 90 dias, devido à ação penal ajuizada pelo Ministério Público Federal, de abril de 2013, por crimes contra a segurança nacional praticados durante a greve da Polícia Militar de 2012, tendo o edil como um dos principais líderes. Outras sete pessoas são denunciadas no processo. Para Mascarenhas, a internação de Prisco indica que deveria ser transferido com urgência, "Mais uma prova de que olocal onde ele está custodiado não é adequado". Prisco também liderou o levante da PM ocorrido entre o último dia 15 e 17.
Desde o último dia 18, Prisco está custodiado no Complexo Penitenciário da Papuda em prisão preventiva com prazo de 90 dias, devido à ação penal ajuizada pelo Ministério Público Federal, de abril de 2013, por crimes contra a segurança nacional praticados durante a greve da Polícia Militar de 2012, tendo o edil como um dos principais líderes. Outras sete pessoas são denunciadas no processo. Para Mascarenhas, a internação de Prisco indica que deveria ser transferido com urgência, "Mais uma prova de que olocal onde ele está custodiado não é adequado". Prisco também liderou o levante da PM ocorrido entre o último dia 15 e 17.
sábado, 3 de maio de 2014
Jornalista baiana dá entrevista 'ostentação' e causa polêmica
A baiana Ticiana Villas Boas, que apresenta o Jornal da Band, tem recebido críticas após uma entrevista que deu para a revista Veja. Na conversa, a jornalista fala sobre a vida pessoal e dá detalhes do mundo de riqueza. Ela é casada com o empresário Joesley Batista, o bilionário dono da Friboi, maior companhia de carne boniva do mundo. Entre as mordomias, Ticiana diz que não sabe o preço da gasolina porque o motorista é quem abastece o carro dela. Segundo a colunista Fabíola Reipert, a exposição de Ticiana teria desagradado ao próprio marido que teria se irritado em ver uma lista com parte dos seus bens, como uma casa em Nova York, outra em Angra dos Reis, um jato Legacy avaliado em 25 milhões de dólares. Fabíola Reipert a chamou de "jornalista que imitou Val Marchiori", em referência à socialite de "Mulheres Ricas". Outro colunista, Léo Dias, de O Dia, disse que as falas de Ticiana irritaram o colega de bancada dela, Ricardo Boechat, que estaria em campanha para que a baiana seja substituída por Ana Paula Padrão, que está sem contrato e pode voltar à Band. O problema é que a saída de Ticiana poderia gerar perda de anunciantes na Band. Joesley também é dono da Neutrox, Seara e dos sabonetes Francis. Veja abaixo algumas frases ditas por Ticiana:
"É bom ter dinheiro, não fazer conta, sair para jantar a hora que quiser no restaurante que quiser, poder reformar sempre a casa, ter funcionário na casa.”
"Eu chego em casa, meu carro já está abastecido, meu motorista faz isso. Outro dia me perguntei quanto era o litro da gasolina. Não sabia."
"Eu poderia comprar uma bolsa toda hora, toda semana, mas eu não faço, eu me coloco limite sobre isso."
Eu nunca conversei com o Joesley sobre coisas de casa, qual o limite de gastar aqui. Eu na época da faculdade e eu aqui, eu sou cara, gasto muito mais." Informações do Correio.
"É bom ter dinheiro, não fazer conta, sair para jantar a hora que quiser no restaurante que quiser, poder reformar sempre a casa, ter funcionário na casa.”
"Eu chego em casa, meu carro já está abastecido, meu motorista faz isso. Outro dia me perguntei quanto era o litro da gasolina. Não sabia."
"Eu poderia comprar uma bolsa toda hora, toda semana, mas eu não faço, eu me coloco limite sobre isso."
Eu nunca conversei com o Joesley sobre coisas de casa, qual o limite de gastar aqui. Eu na época da faculdade e eu aqui, eu sou cara, gasto muito mais." Informações do Correio.
Sensus indica segundo turno; Dilma cai, Aécio sobe
Enquanto Lula advertia, nesta sexta feira, durante a reunião do PT realizada em São Paulo que a eleição deverá ser “duríssima”, na madrugada deste sábado foi divulgada a pesquisa Istoé/Sensus em que pela primeira vez indica que haverá segundo turno. Dilma Rousseff continua a cair e agora soma 35% das intenções de votos, seguida de Aécio Neves com 23,7% em continuada ascensão e Eduardo Campos aparece com 11%. O levantamento realizado com dois mil eleitores entre os dias 22 e 25 de abril.Juntos, Aécio e Campos têm 34,7% dos votos, praticamente a mesma votação de Dilma (diferença de 0,3%). Como a pesquisa tem uma margem de erro de 2,2%, se a eleição fosse hoje o futuro presidente seria escolhido no segundo turno numa disputa entre Dilma e o tucano Aécio Neves. A mesma situação ocorre quando, diante do eleitor, é colocada uma lista mais ampla, incluindo os nomes de pré-candidatos nanicos como Levy Fidelix (PRTB) e Randolfe Rodrigues (Psol), por exemplo. Nesse caso, a presidenta fica com 34% das intenções de votos e os demais candidatos, 32,4%. Diferença de 1,6%. “A leitura completa da pesquisa indica que a presidenta terá muita dificuldade para reverter o quadro atual”, afirma Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus.
Lula: dinheiro faz do PT um partido convencional
Ao discursar no Encontro Nacional em que o PT aclamou Dilma Rousseff como pré-candidata à reeleição, Lula instou os dirigentes e militantes da legenda a perseguirem um desafio extra em 2014. “Junto com a eleição da Dilma, nós temos que fazer um processo de recuperação da imagem do PT, mas, sobretudo, precisamos fazer uma campanha para construir uma nova utopia na cabeça de milhões e milhões de jovens brasileiros”, disse.
A certa altura, Lula estabeleceu uma comparação entre o PT que ele fundou em 10 de fevereiro de 1980, e a legenda que ocupa a Presidência da República há quase 11 anos, desde janeiro de 2003. Transmitidas ao vivo pela internet, suas declarações ficaram muito parecidas com uma autocrítica. O líder máximo do petismo concluiu que o dinheiro fez muito mal àquela legenda fundada há 34 anos.
Vale a pena ouvir Lula: “Nós criamos um partido político foi para ser diferente de tudo o que existia quando nós criamos esse partido. Esse partido não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem. Esse partido nasceu para provar que é possível fazer política de forma mais digna, fazer política com ‘P’ maiúsculo.”
Escute-se mais um pouco de Lula: “Nós precisamos, então, voltar a recuperar o orgulho que foi a razão da existência desse partido em momentos muito difíceis, porque a gente às vezes não tinha panfleto para divulgar uma campanha. Hoje, parece que o dinheiro resolve tudo. Os candidatos a deputado nao têm mais cabo eleitoral gratuito. É tudo uma máquina de fazer dinheiro, que está fazendo o partido ser um partido convencional.”
Antes de discursar, Lula trocara um dedo de prosa com o presidente da CUT, Vagner Freitas. Ouvira dele um relato sobre o que sucedera na véspera, nos festejos do Dia do Trabalhador. Na celebração da CUT, os petistas que ousaram se interpor entre a plateia e as atrações musicais tomaram vaias e foram alvejados por latas, garrafas e bolas de papel.
“Eu ouvi do companheiro Vagner, presidente da CUT, hoje, que o 1º de Maio estava muito grande”, discursou Lula. “Mas ninguém queria ouvir falar de político. Não podia citar o nome de político que era vaiado. Então, companheiros, acho que esse é um desafio tão importante e tão grave quanto a gente eleger a Dilma.”
Evocando a “experiência” que acumulou nos últimos 12 anos, Lula disse, em timbre peremptório: “uma parte da elite brasileira não nos suporta.” Gente mal agradecida, que cospe no prato que comeu. “Como é que uma parte da elite brasileira é ingrata com um governo que consertou esse país?”, indagou.
Lula parecia referir-se ao empresariado que torce o nariz para Dilma. Mesmo sabendo que o governo, desde a sua época, “fez esse país crescer, criou um exército de consumidores como jamais foi criado nesse país, fez a economia se transformar numa economia forte, independentemente de o PIB [não] ter o tamanho que as pessoas desejam.”
Lula não deu nome à “parte da elite brasileira” que ele considera “ingrata”. Mas deve ser um pedaço minoritário da plutocracia. Do contrário, o PT não teria virado essa “máquina de fazer dinheiro” que o transformou num “partido convencional”. O próprio Lula não tem do que se queixar. Construiu o instituto que leva o seu nome a partir de generosas contribuições. De resto, amealhou um patrimônio milionário derramando o suor de sua língua em palestras para o naco da elite que sabe o que é gratidão.
Lula voltou a falar de dinheiro no trecho do discurso em que declarou que “não é possível aceitar gratuitamente a tentativa da elite brasileira de destruir a imagem da empresa que durante tantos anos é motivo de orgulho para o nosso povo.” Referia-se à Petrobras, que está na bica de ser varejada por uma CPI. Aliás, Lula disse que a estatal, de tempos em tempos, é alvejada por ameaças de CPI. “Sempre em época de eleição.”
Tomado por suas declarações, Lula é um bom candidato a depoente da CPI que o Congresso está prestes a instalar. Ele disse coisas assim: “…Eu era presidente e, muitas vezes, nessas campanhas, sempre aparecia alguém com um bilhetinho dizendo que era preciso fazer uma CPI da Petrobras.”
Lula falou como se estivesse impondo à própria língua um voto de silêncio: “Eu, às vezes, fico nervoso, não posso falar, porque eu não tenho imunidade. Mas a impressão que eu tenho é que tem gente querendo fazer caixa de campanha ameaçando em toda época de eleições a Petrobras.” Levado ao banco da CPI, Lula talvez explicasse de que maneira os oposicionistas que defendem a CPI podem fazer dinheiro na Petrobras de fora para dentro.
Hoje, graças aos bons serviços do Ministério Público e da Polícia Federal , a impressão que se tem é a de que é bem mais fácil “fazer caixa de campanha” na Petrobras de dentro para fora. Que o diga o ex-diretor preso Paulo Roberto Costa.
Guindado à poderosa diretoria de Abastecimento da Petrobras sob Lula, que o chamava de “Paulinho”, o agora detento era patrocinado por um condomínio de partidos que incluía o PP, o PMDB e o PT. Decerto não foi por ideologia que essas legendas emprestaram o seu rendoso prestígio político ao ex-diretor.
No seu esforço para restaurar a imagem do PT, Lula disse que correrá o país em campanha. Onde houver um candidato do PT, lá estará o grande líder. “Acho que está na hora de a gente voltar a falar grosso em defesa do nosso partido”, disse Lula. Sem mencionar-lhe o nome, ele espinafrou o ainda deputado federal paranaense André Vargas, recém-desfiliado do PT. “Para a gente falar grosso em nome desse partido, a gente não pode compactuar com pessoas do nosso partido ou pessoas com mandato pelo nosso partido que façam coisas em caráter pessoal, sem se importar com o prejuízo que o partido vai ter.”
De fato, a julgar pelos achados da Polícia Federal, o ex-companheiro Vargas fez coisas com as quais um “partido que não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem” jamais poderia “compactuar”. O ex-companheiro desenvolveu um relacionamento monetário com o doleiro Alberto Yossef, o “lava jato” do dinheiro pouco asseado que personagens como o ex-diretor “Paulinho” vinham prospectando nas águas profundas dos negócios petroleiros.
Lula falou “grosso” também no instante em que injetou o mensalão no seu discurso. Só que, nesse caso, sua voz rouca voltou-se contra a imprensa golpista. “Há um processo em andamento que chega a ser uma perseguição ao nosso partido”, disse. “Parece que é uma coisa pessoal contra o José Dirceu, contra o José Genoino, contra o João Paulo, contra o Delúbio ou contra qualquer companheiro.”
“O dado concreto”, prosseguiu Lula, “é que, enquanto as pessoas se preocupam em todo dia tentar veicular uma notícia sobre os nossos companheiros do PT que estão presos, o mesalão mineiro [do PSDB], de fininho, voltou para Belo Horizonte. E ninguém comenta.” Ninguém?!? Uma ova. Quem silencia, talvez por constrangimento, é o PT. Aqui, se comenta.
Lula parece fazer uma distinção entre Vargas, o amigo do doleiro Youssef, e a cúpula presa do mensalão. Para André Vargas, que fez “coisas em caráter pessoal”, o microondas. Para a turma da Papuda, que invadiu o Código Penal em missão partidária, a solidariedade eterna.
“Penso que precisamos começar a nos preocupar, porque o problema não são apenas os companheiros que estão presos”, declarou Lula, prenhe de compreensão. “O problema é que a perseguição é contra o nosso partido. A perseguição é porque eles não admitem, desde quando nós ganhamos as eleições de 2002, eles não admitem que a gente consiga provar que é possível fazer nesse país o que eles não fizeram durante tantas décadas.”
Em relação a Vargas, cujo pedido de abertura de inquérito ainda nem foi apreciado pelo STF, os indícios da PF e as notícias da imprensa bastam para que Lula ligue o forno: “Eu acho que nós temos que ter consciência de uma coisa que tem que permear a vida do PT. A primeira coisa é a seguinte: se alguém, entre nós, cometer um erro tem que pagar pelo erro que cometeu.”
Para os mensaleiros, já condenados e presos, e para a Petrobras, virada de ponta-cabeça nas manchetes, Lula está convencido de que “a gente não pode permitir que uma quantidade de mentirars deslavadas sejam veiculadas todo santo dia como se fossem a mais pura verdade, muitas vezes até sem dar ao pensamento contrário o direito de se explicar.”
O que Lula não explicou é como fará para devolver ao PT aquela aparência imaculada que ostentava na década de 80. Um bom começo pode ser uma consulta ao oculista. Até os grandes líderes políticos, à medida em que envelhecem, vão enfraquecendo a vista. É uma forma que a natureza encontra para evitar que certos personagens enxerguem suas contradições no espelho.
Não é garantido que, melhorando a qualidade de suas lentes, Lula vá enxergar instantaneamente a receita para a restauração da imagem do PT. Mas pelo menos ele terá a oportunidade de enxergar o problema. O principal problema é o seguinte: a sociedade é incapaz de reconhecer a honestidade dos políticos. E os políticos são incapazes de demonstrá-la.Fonte:Blog do Josias(Folha)
A certa altura, Lula estabeleceu uma comparação entre o PT que ele fundou em 10 de fevereiro de 1980, e a legenda que ocupa a Presidência da República há quase 11 anos, desde janeiro de 2003. Transmitidas ao vivo pela internet, suas declarações ficaram muito parecidas com uma autocrítica. O líder máximo do petismo concluiu que o dinheiro fez muito mal àquela legenda fundada há 34 anos.
Vale a pena ouvir Lula: “Nós criamos um partido político foi para ser diferente de tudo o que existia quando nós criamos esse partido. Esse partido não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem. Esse partido nasceu para provar que é possível fazer política de forma mais digna, fazer política com ‘P’ maiúsculo.”
Escute-se mais um pouco de Lula: “Nós precisamos, então, voltar a recuperar o orgulho que foi a razão da existência desse partido em momentos muito difíceis, porque a gente às vezes não tinha panfleto para divulgar uma campanha. Hoje, parece que o dinheiro resolve tudo. Os candidatos a deputado nao têm mais cabo eleitoral gratuito. É tudo uma máquina de fazer dinheiro, que está fazendo o partido ser um partido convencional.”
Antes de discursar, Lula trocara um dedo de prosa com o presidente da CUT, Vagner Freitas. Ouvira dele um relato sobre o que sucedera na véspera, nos festejos do Dia do Trabalhador. Na celebração da CUT, os petistas que ousaram se interpor entre a plateia e as atrações musicais tomaram vaias e foram alvejados por latas, garrafas e bolas de papel.
“Eu ouvi do companheiro Vagner, presidente da CUT, hoje, que o 1º de Maio estava muito grande”, discursou Lula. “Mas ninguém queria ouvir falar de político. Não podia citar o nome de político que era vaiado. Então, companheiros, acho que esse é um desafio tão importante e tão grave quanto a gente eleger a Dilma.”
Evocando a “experiência” que acumulou nos últimos 12 anos, Lula disse, em timbre peremptório: “uma parte da elite brasileira não nos suporta.” Gente mal agradecida, que cospe no prato que comeu. “Como é que uma parte da elite brasileira é ingrata com um governo que consertou esse país?”, indagou.
Lula parecia referir-se ao empresariado que torce o nariz para Dilma. Mesmo sabendo que o governo, desde a sua época, “fez esse país crescer, criou um exército de consumidores como jamais foi criado nesse país, fez a economia se transformar numa economia forte, independentemente de o PIB [não] ter o tamanho que as pessoas desejam.”
Lula não deu nome à “parte da elite brasileira” que ele considera “ingrata”. Mas deve ser um pedaço minoritário da plutocracia. Do contrário, o PT não teria virado essa “máquina de fazer dinheiro” que o transformou num “partido convencional”. O próprio Lula não tem do que se queixar. Construiu o instituto que leva o seu nome a partir de generosas contribuições. De resto, amealhou um patrimônio milionário derramando o suor de sua língua em palestras para o naco da elite que sabe o que é gratidão.
Lula voltou a falar de dinheiro no trecho do discurso em que declarou que “não é possível aceitar gratuitamente a tentativa da elite brasileira de destruir a imagem da empresa que durante tantos anos é motivo de orgulho para o nosso povo.” Referia-se à Petrobras, que está na bica de ser varejada por uma CPI. Aliás, Lula disse que a estatal, de tempos em tempos, é alvejada por ameaças de CPI. “Sempre em época de eleição.”
Tomado por suas declarações, Lula é um bom candidato a depoente da CPI que o Congresso está prestes a instalar. Ele disse coisas assim: “…Eu era presidente e, muitas vezes, nessas campanhas, sempre aparecia alguém com um bilhetinho dizendo que era preciso fazer uma CPI da Petrobras.”
Lula falou como se estivesse impondo à própria língua um voto de silêncio: “Eu, às vezes, fico nervoso, não posso falar, porque eu não tenho imunidade. Mas a impressão que eu tenho é que tem gente querendo fazer caixa de campanha ameaçando em toda época de eleições a Petrobras.” Levado ao banco da CPI, Lula talvez explicasse de que maneira os oposicionistas que defendem a CPI podem fazer dinheiro na Petrobras de fora para dentro.
Hoje, graças aos bons serviços do Ministério Público e da Polícia Federal , a impressão que se tem é a de que é bem mais fácil “fazer caixa de campanha” na Petrobras de dentro para fora. Que o diga o ex-diretor preso Paulo Roberto Costa.
Guindado à poderosa diretoria de Abastecimento da Petrobras sob Lula, que o chamava de “Paulinho”, o agora detento era patrocinado por um condomínio de partidos que incluía o PP, o PMDB e o PT. Decerto não foi por ideologia que essas legendas emprestaram o seu rendoso prestígio político ao ex-diretor.
No seu esforço para restaurar a imagem do PT, Lula disse que correrá o país em campanha. Onde houver um candidato do PT, lá estará o grande líder. “Acho que está na hora de a gente voltar a falar grosso em defesa do nosso partido”, disse Lula. Sem mencionar-lhe o nome, ele espinafrou o ainda deputado federal paranaense André Vargas, recém-desfiliado do PT. “Para a gente falar grosso em nome desse partido, a gente não pode compactuar com pessoas do nosso partido ou pessoas com mandato pelo nosso partido que façam coisas em caráter pessoal, sem se importar com o prejuízo que o partido vai ter.”
De fato, a julgar pelos achados da Polícia Federal, o ex-companheiro Vargas fez coisas com as quais um “partido que não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem” jamais poderia “compactuar”. O ex-companheiro desenvolveu um relacionamento monetário com o doleiro Alberto Yossef, o “lava jato” do dinheiro pouco asseado que personagens como o ex-diretor “Paulinho” vinham prospectando nas águas profundas dos negócios petroleiros.
Lula falou “grosso” também no instante em que injetou o mensalão no seu discurso. Só que, nesse caso, sua voz rouca voltou-se contra a imprensa golpista. “Há um processo em andamento que chega a ser uma perseguição ao nosso partido”, disse. “Parece que é uma coisa pessoal contra o José Dirceu, contra o José Genoino, contra o João Paulo, contra o Delúbio ou contra qualquer companheiro.”
“O dado concreto”, prosseguiu Lula, “é que, enquanto as pessoas se preocupam em todo dia tentar veicular uma notícia sobre os nossos companheiros do PT que estão presos, o mesalão mineiro [do PSDB], de fininho, voltou para Belo Horizonte. E ninguém comenta.” Ninguém?!? Uma ova. Quem silencia, talvez por constrangimento, é o PT. Aqui, se comenta.
Lula parece fazer uma distinção entre Vargas, o amigo do doleiro Youssef, e a cúpula presa do mensalão. Para André Vargas, que fez “coisas em caráter pessoal”, o microondas. Para a turma da Papuda, que invadiu o Código Penal em missão partidária, a solidariedade eterna.
“Penso que precisamos começar a nos preocupar, porque o problema não são apenas os companheiros que estão presos”, declarou Lula, prenhe de compreensão. “O problema é que a perseguição é contra o nosso partido. A perseguição é porque eles não admitem, desde quando nós ganhamos as eleições de 2002, eles não admitem que a gente consiga provar que é possível fazer nesse país o que eles não fizeram durante tantas décadas.”
Em relação a Vargas, cujo pedido de abertura de inquérito ainda nem foi apreciado pelo STF, os indícios da PF e as notícias da imprensa bastam para que Lula ligue o forno: “Eu acho que nós temos que ter consciência de uma coisa que tem que permear a vida do PT. A primeira coisa é a seguinte: se alguém, entre nós, cometer um erro tem que pagar pelo erro que cometeu.”
Para os mensaleiros, já condenados e presos, e para a Petrobras, virada de ponta-cabeça nas manchetes, Lula está convencido de que “a gente não pode permitir que uma quantidade de mentirars deslavadas sejam veiculadas todo santo dia como se fossem a mais pura verdade, muitas vezes até sem dar ao pensamento contrário o direito de se explicar.”
O que Lula não explicou é como fará para devolver ao PT aquela aparência imaculada que ostentava na década de 80. Um bom começo pode ser uma consulta ao oculista. Até os grandes líderes políticos, à medida em que envelhecem, vão enfraquecendo a vista. É uma forma que a natureza encontra para evitar que certos personagens enxerguem suas contradições no espelho.
Não é garantido que, melhorando a qualidade de suas lentes, Lula vá enxergar instantaneamente a receita para a restauração da imagem do PT. Mas pelo menos ele terá a oportunidade de enxergar o problema. O principal problema é o seguinte: a sociedade é incapaz de reconhecer a honestidade dos políticos. E os políticos são incapazes de demonstrá-la.Fonte:Blog do Josias(Folha)
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Vereadora Edylene: " Alunos da rede Municipal precisam de monitoramento "
A Vereadora e Presidente da Câmara Edylene Ferreira, após realizar uma vasta pesquisa, percebeu que o transporte Escolar deste Municipio necessita de um auxiliar para poder organizar o alunado. E com essa perspectiva a parlamentar realizou uma indicação em que o poder público Municipal disponibilizaria de um auxiliar de transporte para atuar na tarefa de transportar os alunos para as escolas públicas desta cidade.O intuito da indicação é assegurar que o aluno tenha um atendimento ao ser transportado, pois, os motoristas não podem ficar com a dura tarefa de dirigir e organizar os alunos durante os trajetos.
Dengue hemorrágica faz quarta vítima na Bahia
Uma mulher de 57 anos morreu de dengue hemorrágica na cidade de Luís Eduardo Magalhães, localizada na Bahia. Ela faleceu no dia 23 de abril, mas o laudo com a confirmação do motivo da morte saiu apenas esta semana. Em 2013, cerca de 1.061 casos suspeitos de dengue foram notificadas no município e, destes, 739 foram confirmados. No entanto, nenhum deles deu positivo para o tipo hemorrágico -- tipo mais grave.
Em 2014, de janeiro até abril, 40 casos já foram notificados com oito confirmações, sendo um caso do tipo mais grave da doença. Esta é a quarta vítima do Aedes aegypt no estado. Só neste ano, a dengue hemorrágica já matou duas pessoas em Salvador e outra na cidade de Curaçá.Fonte:Bahia Noticias
Em 2014, de janeiro até abril, 40 casos já foram notificados com oito confirmações, sendo um caso do tipo mais grave da doença. Esta é a quarta vítima do Aedes aegypt no estado. Só neste ano, a dengue hemorrágica já matou duas pessoas em Salvador e outra na cidade de Curaçá.Fonte:Bahia Noticias
Feira de Santana:Prefeitura divulga valores pagos a atrações que se apresentaram na Micareta
A prefeitura de Feira de Santana divulgou por meio de publicações oficiais os valores pagos às atrações contratadas para animar o folião pipoca na Micareta de Feira de Santana. Entre as atrações mais caras estão a cantora Claudia Leitte, que se apresentou no último dia da festa, e o cantor Carlinhos Brown, que se apresentou na quinta-feira (24), primeiro dia da Micareta. Veja abaixo os valores de cada atração.
Cláudia Leitte - 260.000
Carlinhos Brown - 150.000
Daniela Mercury - 115.000
Chiclete com Banana - 100.000
À la vonté - 60.000
Asas Livres - 60.000
Margareth Menezes - 57.000
Edson Gomes - 55.000
Babado Novo - 50.000
Allinne Rosa - 50.000
É o tchan - 45.000
Negra Cor - 45.000
Katê - 45.000
Galeguinho SPA, Gabriel San, Mazinho Venturiny, Expresso do Samba - 30.500
Eletricaz - 30.000
Habeas Copos - 30.000
Libú do Reggae, Mania de Guetto, Dila Costa, Banda Oz Pallaz, Rodrigo Markis e Os Panteras - 24.500
Axé Nejo, Cia do Xamegart, Talitha Costa, Axé e Beijo, Kteretê, Beto Maravilha - 24.500
Guigue Guetto - 20.000
Viola de doze - 15.000
Coreto Elétrico - 15.000
Chicana - 15.000
Paulo Bindá - 13.000
Márcia Porto - 13.000
Dionorina - 13.000
Outros baianos - 12.000
Sem + Nem Menos - 12.000
Santa Fé - 12.000
Banda Bahia Bend - 10.000
Trio da Cidade - 10.000
Mont Zaion - 10.000
Clã - 8.000
Jorge de Angélica - 8.000
Luciana Alves - 8.000
Mister Axé - 8.000
Rataplan - 8.000
Banda Skina - 7.000
Chicaê - 7.000
John Robert - 7.000
Mareô da Bahia - 7.000
Swing Tribal - 7.000
Art Samba - 7.000
Selva Branca - 7.000
Anna Castelo - 7.000
Axé Neto de Gandhi - 6.000
Excita Samba - 5.000
Fonte:Acorda Cidade
Cláudia Leitte - 260.000
Carlinhos Brown - 150.000
Daniela Mercury - 115.000
Chiclete com Banana - 100.000
À la vonté - 60.000
Asas Livres - 60.000
Margareth Menezes - 57.000
Edson Gomes - 55.000
Babado Novo - 50.000
Allinne Rosa - 50.000
É o tchan - 45.000
Negra Cor - 45.000
Katê - 45.000
Galeguinho SPA, Gabriel San, Mazinho Venturiny, Expresso do Samba - 30.500
Eletricaz - 30.000
Habeas Copos - 30.000
Libú do Reggae, Mania de Guetto, Dila Costa, Banda Oz Pallaz, Rodrigo Markis e Os Panteras - 24.500
Axé Nejo, Cia do Xamegart, Talitha Costa, Axé e Beijo, Kteretê, Beto Maravilha - 24.500
Guigue Guetto - 20.000
Viola de doze - 15.000
Coreto Elétrico - 15.000
Chicana - 15.000
Paulo Bindá - 13.000
Márcia Porto - 13.000
Dionorina - 13.000
Outros baianos - 12.000
Sem + Nem Menos - 12.000
Santa Fé - 12.000
Banda Bahia Bend - 10.000
Trio da Cidade - 10.000
Mont Zaion - 10.000
Clã - 8.000
Jorge de Angélica - 8.000
Luciana Alves - 8.000
Mister Axé - 8.000
Rataplan - 8.000
Banda Skina - 7.000
Chicaê - 7.000
John Robert - 7.000
Mareô da Bahia - 7.000
Swing Tribal - 7.000
Art Samba - 7.000
Selva Branca - 7.000
Anna Castelo - 7.000
Axé Neto de Gandhi - 6.000
Excita Samba - 5.000
Fonte:Acorda Cidade
Campello rebate oposição sobre reajuste do Bolsa Família
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, rebateu nesta sexta-feira (2) as críticas ao reajuste de 10% do Bolsa Família, anunciado pela presidente Dilma Rousseff em rede nacional de rádio e televisão, e disse que os questionamentos levantados pela oposição são "eleitoreiros". Sem citar nomes, ela se referiu a declarações do pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves (MG), que ontem disse que a presidente "mente" à população ao dizer que a correção do benefício permite que a remuneração chegue a um "patamar mínimo estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas)". O PSDB, partido presidido por Aécio, divulgou nota no mesmo sentido, argumentando que a linha da extrema pobreza estabelecida pela ONU é de US$ 1,25 per capita dia, o equivalente a R$ 83 (e não os R$ 77 estabelecidos pela correção concedida por Dilma). Em coletiva no Palácio do Planalto, a ministra contra-atacou num tom duro e disse que, ao fazer esse tipo questionamento, a oposição está sendo "eleitoreira". "Por que vão questionar agora? Esse questionamento é eleitoreiro. É leviano acharem que as políticas públicas brasileiras possam variar segundo o dólar. Tem que saber fazer a conta". Segundo a ministra, o cálculo para o benefício seguiu parâmetros já adotados em outras ocasiões - paridade poder de compra - e as famílias atendidas pelo Bolsa Família tiveram ganhos acima da inflação no governo Dilma Rousseff. "Dá mais de 40% de reajuste real (acima da inflação) no valor médio recebido pelas famílias nesses três anos e meio", afirmou. Ela ainda alfinetou a oposição argumentando que diversos reajustes foram concedidos durante o governo Dilma e que a "novidade" é que hoje as pessoas "estão preocupadas com o Bolsa Família como não estavam em 2011". "Agora isso parece surpreender, mas estamos num ritual normal, previsto e previsível". Na noite de 30 de abril, em seu pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão pelo Dia do Trabalho, a presidente Dilma Rousseff anunciou o reajuste de 10% para os 36 milhões beneficiários do Bolsa Família, além da correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física em 2015. Com o decreto publicado hoje pelo reajuste, os 36 milhões de brasileiros atendidos pelo principal programa de distribuição de renda do governo federal passarão a receber 10% a mais. De acordo com Tereza Campello, o valor médio repassado subirá para R$ 167. Já o parâmetro que define a linha de extrema pobreza passará de R$ 70 para R$ 77, entrando em vigor a partir de 1º de junho.
Veja:Diploma de doutor em dilmês
O jornalista Celso Arnaldo Araújo acaba de ordenar a internação de Dilma Rousseff amparado em outro trecho do atordoante palavrório produzido em Feira de Santana. Na primeira leitura da frase entre aspas, bateu-me a suspeita de que faltaram algumas palavras. Na segunda, desconfiei que o grande caçador de cretinices estava brincando comigo. Na terceira, achei melhor passar a bola para o timaço de comentaristas.
O neurônio solitário, como sabem os leitores da coluna, é um craque insuperável na arte de não falar coisa com coisa. Mas quase sempre fornece indícios e pistas que permitem suspeitar do que queria explicar à plateia. Desta vez, nada encontrei que me ajudasse a decifrar o enigma.
Na justificativa da internação, Celso Arnaldo informa que a paciente decidiu “dar um exemplo dramático de como é complicado negociar com bancos no Brasil”. É isso, mas talvez existam mais recados submersos na sopa de letras servida abaixo:
“Quando você chega no banco, ele (sic) vai te perguntar: ’Qual é a garantia que você me dá? Eu vou pagar a vocês, para me aceitar te emprestar um dinheiro para você me pagar’”.
Quero saber o que cada um de vocês imagina que Dilma quis dizer. Quem desvendar o mistério vai ganhar um diploma de doutor honoris causa em dilmês.
RECADO DO CELSO ARNALDO
No começo desta tarde, nosso PhD em dilmês enviou a seguinte mensagem:
Consegui enfim ouvir o áudio do discurso de Feira de Santana e, de fato, ao vivo, tudo é ainda pior que na transcrição do Portal do Planalto. Especificamente na frase deste post, eis o original literal e apavorante:
“Quando você chega no banco, ele vai te perguntá qual é a garantia que cê me dá. Eu vô pagá vocês pra mim, aliás, pra me aceitá ti emprestar um dinheiro procê me pagar”.
Lamento não ter podido solucionar o enigma que você propõe em seu post – ao contrário, agravei-o. Mas podia ser pior: já imaginou essa senhora comandando a sétima economia do mundo? Epa! Ela comanda a sétima economia do mundo!Fonte:Coluna do Augusto Nunes(Veja)
O neurônio solitário, como sabem os leitores da coluna, é um craque insuperável na arte de não falar coisa com coisa. Mas quase sempre fornece indícios e pistas que permitem suspeitar do que queria explicar à plateia. Desta vez, nada encontrei que me ajudasse a decifrar o enigma.
Na justificativa da internação, Celso Arnaldo informa que a paciente decidiu “dar um exemplo dramático de como é complicado negociar com bancos no Brasil”. É isso, mas talvez existam mais recados submersos na sopa de letras servida abaixo:
“Quando você chega no banco, ele (sic) vai te perguntar: ’Qual é a garantia que você me dá? Eu vou pagar a vocês, para me aceitar te emprestar um dinheiro para você me pagar’”.
Quero saber o que cada um de vocês imagina que Dilma quis dizer. Quem desvendar o mistério vai ganhar um diploma de doutor honoris causa em dilmês.
RECADO DO CELSO ARNALDO
No começo desta tarde, nosso PhD em dilmês enviou a seguinte mensagem:
Consegui enfim ouvir o áudio do discurso de Feira de Santana e, de fato, ao vivo, tudo é ainda pior que na transcrição do Portal do Planalto. Especificamente na frase deste post, eis o original literal e apavorante:
“Quando você chega no banco, ele vai te perguntá qual é a garantia que cê me dá. Eu vô pagá vocês pra mim, aliás, pra me aceitá ti emprestar um dinheiro procê me pagar”.
Lamento não ter podido solucionar o enigma que você propõe em seu post – ao contrário, agravei-o. Mas podia ser pior: já imaginou essa senhora comandando a sétima economia do mundo? Epa! Ela comanda a sétima economia do mundo!Fonte:Coluna do Augusto Nunes(Veja)
Silvio Santos ameaça contratar Rezende e Bacci e assusta Record
A reviravolta do "caso Cirilo" e a ameaça de Silvio Santos de contratar Marcelo Rezende e Luiz Bacci estão sendo interpretados na Record como uma declaração de guerra. Silvio quer revanche, acredita-se na Record. Profissionais da emissora passaram a segunda-feira assustados com a hipótese de perderem duas de suas maiores estrelas (e audiências). Reservadamente, executivos da rede admitem que já estudam um contra-ataque. A primeira ofensiva será a atriz mirim Larissa Manoela, da Patrulha Salvadora.
Em entrevista ao Pânico na Band, exibida no último domingo, Silvio ameaçou tirar Marcelo Rezende e Luiz Bacci da emissora de Edir Macedo. Ao humorístico, Silvio Santos deixou claro que ficou muito chateado com a tentativa da Record de contratar o ator mirim Jean Paulo Campos, o Cirilo. “Se eu puder, vou tirar aquele rapaz que faz o noticiário às 6 horas da tarde. E vou tirar o Bacci, o menino de ouro”, disse o apresentador ao ser abordado por Rodrigo Scarpa e Wellington Muniz na porta do SBT, na última quarta-feira (23), após gravar o Troféu Imprensa.
A declaração de Silvio Santos foi levada a sério na Record. Ontem (28), o principal assunto nos corredores e nas reuniões da emissora foi a "revanche" do homem do baú. Havia uma tensão muito grande no ar.
A cúpula da Record tem informações de que Silvio Santos estuda contratar Marcelo Rezende desde setembro do ano passado, quando tentou ressuscitar o Aqui Agora sob o título de SBT Notícias. Luiz Bacci passou a fazer parte dos planos do SBT mais recentemente, devido à boa audiência do Balanço Geral.
Até hoje não houve proposta a nenhum dos dois. Apenas sondagens. Mas esse momento estaria chegando, avaliam fontes da Record. No Troféu Imprensa, Silvio Santos confirmou informação publicada no final de 2013 pelo Notícias da TV de que irá ampliar os investimentos em jornalismo. A eventual perda de Marcelo Rezende e Luiz Bacci para o SBT pode trazer sérios danos à audiência da Record.
Em entrevista ao Pânico na Band, exibida no último domingo, Silvio ameaçou tirar Marcelo Rezende e Luiz Bacci da emissora de Edir Macedo. Ao humorístico, Silvio Santos deixou claro que ficou muito chateado com a tentativa da Record de contratar o ator mirim Jean Paulo Campos, o Cirilo. “Se eu puder, vou tirar aquele rapaz que faz o noticiário às 6 horas da tarde. E vou tirar o Bacci, o menino de ouro”, disse o apresentador ao ser abordado por Rodrigo Scarpa e Wellington Muniz na porta do SBT, na última quarta-feira (23), após gravar o Troféu Imprensa.
A declaração de Silvio Santos foi levada a sério na Record. Ontem (28), o principal assunto nos corredores e nas reuniões da emissora foi a "revanche" do homem do baú. Havia uma tensão muito grande no ar.
A cúpula da Record tem informações de que Silvio Santos estuda contratar Marcelo Rezende desde setembro do ano passado, quando tentou ressuscitar o Aqui Agora sob o título de SBT Notícias. Luiz Bacci passou a fazer parte dos planos do SBT mais recentemente, devido à boa audiência do Balanço Geral.
Até hoje não houve proposta a nenhum dos dois. Apenas sondagens. Mas esse momento estaria chegando, avaliam fontes da Record. No Troféu Imprensa, Silvio Santos confirmou informação publicada no final de 2013 pelo Notícias da TV de que irá ampliar os investimentos em jornalismo. A eventual perda de Marcelo Rezende e Luiz Bacci para o SBT pode trazer sérios danos à audiência da Record.
Implantação de voto com biometria em Salvador deve ocorrer entre 2016 e 2018
A votação com a utilização da biometria para identificar o eleitor será realizada, este ano, em quase 800 municípios do Brasil, entre eles, 15 capitais. Em Salvador, a implantação do sistema deve ocorrer entre 2016 e 2018, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O resultado da votação de 2014 servirá de “experiência” para a implantação da medida nos maiores colégios eleitorais do país: São Paulo e Rio de Janeiro. Juntos, os municípios têm 13 milhões de eleitores, quase 10% do total nacional, e serão os últimos a ter o recadastramento das digitais concluído. A estimativa é que as cidades só tenham voto com biometria em 2018. Neste ano, pouco mais de 15% do eleitorado brasileiro – 22 milhões dos cerca de 140 milhões de eleitores registrados – serão reconhecidos pela biometria na hora do voto, segundo o TSE. Até o momento, 18,9 milhões estão cadastrados no sistema biométrico e a expectativa é de que mais 3,1 milhões entrem no cadastro de eleitores (jovens de até 18 anos) ou regularizem a situação eleitoral até o prazo máximo, que é dia 7 de maio. O cadastramento começou em 2008 em apenas três municípios como um projeto-piloto. Em 2010, a biometria foi ampliada para 60 municípios. Em 2012, a votação com identificação biométrica ocorreu em 300 cidades. Neste ano, serão quase 800 municípios de todos os estados e Distrito Federal. As informações são do G1.
Ministério da Saúde suspende repasses de verbas para Serrinha e outros 74 municípios baianos
O Ministério da Saúde suspendeu nesta Sexta Feira dia (2) a transferência de dinheiro para 75 municípios baianos beneficiários dos programas Saúde da Família e Saúde Bucal, devido a irregularidades no cadastramento de pessoal.
Entre eles estão Salvador e municípios importantes do interior, como Feira de Santana, Ilhéus, Barreiras, Serrinha e Santo Antônio de Jesus. Em todo o Brasil, a medida atingiu 479 municípios.
Os agentes quebraram a regra para cadastramento de profissionais de saúde. Eles são proibidos de acumular mais de dois cargos ou empregos públicos e de se cadastrar em mais de uma equipe do programa.
Segundo o ministério, as equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias em uma comunidade; atuam na promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças, e na manutenção da saúde das comunidades.
Os municípios com irregularidades são: quatro do Acre, oito de Alagoas, cinco do Amazonas, um do Amapá, 75 da Bahia, 40 do Ceará, cinco do Espírito Santo, sete de Goiás, 64 do Maranhão, 62 de Minas Gerais, quatro de Mato Grosso do Sul, 12 de Mato Grosso, 19 do Pará, 22 da Paraíba, 35 de Pernambuco, 13 do Piauí, 20 do Paraná, nove do Rio de Janeiro, 15 do Rio Grande do Norte, um de Rondônia, dois de Roraima, 13 do Rio Grande do Sul, 13 de Santa Catarina, 13 de Sergipe, nove de São Paulo, e oito do Tocantins.
Veja abaixo a relação dos municípios baianos atingidos pela medida:
Aiquara
Almadina
Aracatu
Arataca
Barreiras
Barro Alto
Boa Vista do Tupim
Bom Jesus da Serra
Brejões
Brotas de Macaúbas
Caetanos
Campo Formoso
Canarana
Canudos
Cipó
Conceição do Coité
Contendas do Sincorá
Cravolândia
Cruz das Almas
Esplanada
Feira de Santana
Filadélfia
Heliópolis
Ibicoara
Ibirapitanga
Ichu
Igaporã
Ilhéus
Iramaia
Itacaré
Itaguaçu da Bahia
Itororó
Jacobina
Jaguarari
Jiquiriçá
João Dourado
Laje
Lajedinho
Lençóis
Mairi
Mansidão
Maragogipe
Maraú
Marcionílio Souza
Miguel Calmon
Milagres
Miranga
Mundo Novo
Mutuípe
Nova Canaã
Paratinga
Pedro Alexandre
Pilão Arcado
Pindobaçu
Pintadas
Piraí do Norte
Piritiba
Ponto Novo
Ribeira do Pombal
Rio Real
Salvador
Santa Maria da Vitória
Santo Antônio de Jesus
Santo Estêvão
São Félix
São Félix do Coribe
Sapeaçu
Saubara
Seabra
Serrinha
Sítio do Mato
Tremedal
Ubaíra
Utinga
Vera Cruz:Fonte/ Folha de São Paulo
Entre eles estão Salvador e municípios importantes do interior, como Feira de Santana, Ilhéus, Barreiras, Serrinha e Santo Antônio de Jesus. Em todo o Brasil, a medida atingiu 479 municípios.
(Serrinha)
Foi bloqueado também o pagamento de agentes comunitários de saúde que apresentaram duplicidade no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.Os agentes quebraram a regra para cadastramento de profissionais de saúde. Eles são proibidos de acumular mais de dois cargos ou empregos públicos e de se cadastrar em mais de uma equipe do programa.
Segundo o ministério, as equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias em uma comunidade; atuam na promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças, e na manutenção da saúde das comunidades.
Os municípios com irregularidades são: quatro do Acre, oito de Alagoas, cinco do Amazonas, um do Amapá, 75 da Bahia, 40 do Ceará, cinco do Espírito Santo, sete de Goiás, 64 do Maranhão, 62 de Minas Gerais, quatro de Mato Grosso do Sul, 12 de Mato Grosso, 19 do Pará, 22 da Paraíba, 35 de Pernambuco, 13 do Piauí, 20 do Paraná, nove do Rio de Janeiro, 15 do Rio Grande do Norte, um de Rondônia, dois de Roraima, 13 do Rio Grande do Sul, 13 de Santa Catarina, 13 de Sergipe, nove de São Paulo, e oito do Tocantins.
Aiquara
Almadina
Aracatu
Arataca
Barreiras
Barro Alto
Boa Vista do Tupim
Bom Jesus da Serra
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Galisteu revela três sonhos de Senna e briga no dia da morte
A convivência de aproximadamente 18 meses foi o suficiente para fazer de Adriane Galisteu um dos nomes mais lembrados quando o assunto é o tricampeão mundial Ayrton Senna. Aos 20 anos, começou a namorar o piloto, abandonou a profissão de modelo e foi rodar o mundo com o homem que se tornou um dos mais carismáticos da história do país.
Sua vida mudou não só naqueles 18 meses, mas para sempre. "Eu era a menina que morava na Lapa e que de repente estava jantando com celebridades em Mônaco", falou ao se assustar com ascensão repentina. Meses depois da morte do ex-namorado, lançou uma biografia sobre a história de ambos.
Virou apresentadora, atriz, modelo e posou nua. Passo a ser celebridade no Brasil. Sobre os que criticam o fato de ter alavancado sua imagem em cima da morte de Ayrton, apenas a compreensão. "Eu não me incomodo. Fui reconhecida a partir do acidente, mas o resto que fiz não foi sombra dele. Fui atrás do meu próprio trabalho", afirmou.
Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, Adriane fala sobre algumas intimidades de Ayrton, como os três sonhos que ele tinha na vida e que não conseguiu realizar. Fala como ajudou o ex-piloto a se tornar uma pessoa mais relaxada - pessoas próximas sempre relataram um Senna mais "light" durante o namoro com ela.
Adriane também fala sobre a relação fria que teve com a família do tricampeão, que nunca escondeu a antipatia pela modelo - no enterro é possível ver uma afinidade maior com Xuxa, ex-namorada do piloto.
UOL Esporte: Como era a sua relação com Ayrton, o que você mais lembra dele?
Adriane Galisteu: Pra mim é inesquecível. Eu vivi como mulher e ser humano. Essa história me pertence. Fico emocionada a cada história que vejo. Mexe muito comigo. Me sinto privilegiada por ter convivido um ano e meio com ele e ver o quão ele era especial. Ele faz falta como ser humano. Ele faria diferença em qualquer outro esporte. Ele era diferenciado. Era um ser extremamente simples. É uma perda irreparável para nós brasileiros, não só para o esporte. Ele era um cara que dizia "eu não preciso mostrar pras pessoas que sou bonzinho". Isso era uma das coisas boas dele. Era uma pessoa que sempre queria ajudar as outras, era muito especial.
Você foi uma pessoa que dizem tê-lo deixado mais "light". Como fez isso?
Ele era um homem jovem e alegre dentro de casa. Mas vivia situações tensas. Ele ficava nervoso, tinha uma relação não muito boa com a imprensa, exceto com algumas pessoas que tinham entrada com ele. Às vezes ele estava tão focado que não percebia uma pessoa da escuderia querendo falar com ele, por exemplo. E eu falava ´Ayrton, tem uma pessoa com uma camisa na mão ali querendo um autógrafo faz 40 minutos´. Isso não era problema pra ele, mas ele não prestava atenção. Eu fiz com que ele encarasse tudo isso de uma maneira mais leve. A vida dele tinha muita responsabilidade. Era uma reunião em cima da outra. Sufocava mesmo, tinha pouco tempo pra ele e muito pro trabalho. Ele ficava tão focado que não reparava nas coisas ao redor. Acho que sou responsável sim por um momento mais leve. Eu pegava no pé dele pra ele ficar de férias de verdade, sem fazer reunião nas férias
Tem alguma situação marcante que a maneira focada dele atrapalhou na vida pessoal?
Ele tinha três sonhos que morreu sem realizar: conhecer a Disney (em Orlando), correr na Ferrari e ter um filho. Quando a tragédia toda aconteceu, tudo isso me veio à cabeça. Eu lembro muito dessa coisa, desses sonhos que não foram realizados e eram tão simples para um campeão mundial. A Ferrari era o carro que mais corria na época. Eu perturbava ele pra conhecer a Disney. E eu fui pra lá e volto direto até hoje. Vou quase duas vezes por ano. Aprendi para minha vida o seguinte: não vamos deixar nossos sonhos pra serem realizados para amanhã. Os sonhos que dependem só da gente, claro. Por que não fazê-los agora? Não sabemos o dia de amanhã. Nós nunca falamos sobre ter filho. Ele falava "quero ser pai", mas não que ele dizia "eu quero ter um filho com você". Era um sonho dele de ser pai. E eu falava "nas próximas férias nós vamos para a Disney". Dizia que o ajudaria a realizar os três sonhos.
O Ayrton estava muito apreensivo naquele fim de semana?
Falei com ele minutos antes da prova, o que achei estranho. Falamos de manhã e dez minutos antes de começar a corrida. E dez minutos antes das provas ele não falava com ninguém. Aquela corrida não era para ter acontecido. O acidente do Rubinho e a morte do Ratzenberger tinham o atormentado. Eu me lembro de ter falado "Ayrton, você é o único cara que pode não correr. Não corra." Ele ficou muito bravo comigo. Brigou comigo e passou a falar que eu estava ofendendo ele, que não tinha cabimento aquilo. Eu falava "você esta completamente descontrolado." Ele não estava legal. Tomei uma bronca tão grande. Ele falava "como não vou correr? Se eu não correr, não ganho essa corrida e não ganho campeonato". Ele fez contas que se não ganhasse, ficaria difícil o campeonato. Ele reclamava do carro ,que estava duro e difícil e não havia pontuado ainda. Aí ele falou "vou correr sim". E eu disse "então está bom". Fiquei mal humorada. Não queria que ele corresse.
Como foi sua reação ao saber do acidente e a da notícia da morte?
Quando ele bateu, eu desliguei a TV e fui tomar banho. Não dei a menor importância para a batida. Tive uma sensação de alivio e pensei "graças a Deus essa corrida infernal acabou". Eu não tinha noção da gravidade naquele momento. Já tinha visto ele bater tantas vezes. Naquele momento, ali pra mim, a porrada não tinha sido (visualmente) diferente das outras. Eu não tinha noção do que estava acontecendo. Quando voltei do banho, percebi que tinha algo errado. E quando eu vi aquela imagem me deu um negócio...pensei "ele quebrou as pernas, por isso não sai do carro". Em nenhum momento pensei que ele poderia ter morrido. Comecei a acompanhar e ver tudo o que estava acontecendo. Foi um momento muito duro e inesquecível. O ano de 1994 foi horroroso pra mim, pois no 1º de maio o Ayrton morreu e dia 5 recebemos a notícia de que meu irmão tinha Aids. E ele faleceu em 1996. Foram dias terríveis. Quando saí de Portugal para Ímola, fiz uma mala com escova de dente, muda de roupa. Na minha cabeça ele não estava morto, fiz uma mala pra ficar uns dias no hospital. E quando o avião estava decolando, tinha uma ligação pra mim no aeroporto. Era o Braga (Antônio Carlos, amigo e patrocinador de Ayrton que estava no hospital). Eu tinha certeza que ele estava vivo. Quando atendi, perguntei: "ele está muito machucado?". E o Braga, para me colocar no lugar, já falou: "ele está morto". Foi para me colocar no lugar, ele percebeu que eu estava em um estado diferente. Me deu um branco, não sei como cheguei no carro. Nunca voltei para pegar a mala de roupas. Voltamos de carro e eu não parava de chorar. Foram momentos inacreditáveis, muito difícil.
Como você encara as críticas dos que dizem que se aproveitou da relação para ter mais exposição?
Eu carrego essa história como um orgulho pra mim. Dos melhores aos piores momentos. Quando as pessoas falam isso, eu digo que nunca montei barraquinha pra vender coisa dele. Eu vendi (um livro sobre ele) para sobreviver a minha história do lado dele, e não vão tirar isso. Eu vivi com ele. Automaticamente pedi para parar a venda da edição quando consegui me sustentar. Se hoje ainda estivesse vendendo o livro, venderia muito bem. Era o diário de uma menina de 21 anos. Ganhei meu primeiro dinheiro com o livro, e na sequência fui ganhar com o meu trabalho. Fui reconhecida a partir de um acidente, mas o resto todo que eu fiz não foi sombra dele. Fui atrás do meu próprio trabalho. O livro tem dia e hora pra acabar. E eu fiz a Playboy porque o dinheiro me fez pagar dívidas, comprar apartamento e depois parei de publicar o livro. Eu não me incomodo [com as críticas]. Não carrego como fardo, mas sim como um escudo. Vou carregar eternamente e sempre prestar homenagens. Meu marido sabe a importância dele na minha vida. Não podemos deixar a história dele acab
Como era sua relação com a família do Ayrton? Tinha problemas?
Era ótima, porém distante. Ele é um cara que respeitava a família, a instituição família. Mas ele era um homem que não morava aqui. Ele passava dias aqui no Brasil. No último um ano e meio que vivemos juntos, viemos ao Brasil umas três vezes. Em uma ida pra Angra dos Reis a família dele nem foi. As outras vezes foram encontros bem rápidos. A base dele era em Portugal, Algarve, em Mônaco, e em Londres. A família sempre me tratou muito bem. E na época eu sempre falei "a minha relação é com ele". Ele morreu e não tenho mais vínculo. Eu me encontro socialmente com a Viviane (irmã), o Leonardo (irmão), nos cumprimentamos socialmente. Se eu tivesse filho com ele, era diferente. Então, assim, não tenho nenhum outro vínculo.
Uma biografia do Ayrton diz que o Leonardo sabia de uma gravação sua por telefone e que isso teria motivado uma briga com ele. É verdade?
O que tem fundo é o que falei. Ele brigou comigo porque eu falei para ele não correr. Foi o único esporro que tomei dele. O grilo que ele estava era da corrida. Se o Ratzenberger morreu na pista, não deveria ter corrida. Foi isso. E ele ficou bravíssimo.Fonte:Uol
Sua vida mudou não só naqueles 18 meses, mas para sempre. "Eu era a menina que morava na Lapa e que de repente estava jantando com celebridades em Mônaco", falou ao se assustar com ascensão repentina. Meses depois da morte do ex-namorado, lançou uma biografia sobre a história de ambos.
Virou apresentadora, atriz, modelo e posou nua. Passo a ser celebridade no Brasil. Sobre os que criticam o fato de ter alavancado sua imagem em cima da morte de Ayrton, apenas a compreensão. "Eu não me incomodo. Fui reconhecida a partir do acidente, mas o resto que fiz não foi sombra dele. Fui atrás do meu próprio trabalho", afirmou.
Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, Adriane fala sobre algumas intimidades de Ayrton, como os três sonhos que ele tinha na vida e que não conseguiu realizar. Fala como ajudou o ex-piloto a se tornar uma pessoa mais relaxada - pessoas próximas sempre relataram um Senna mais "light" durante o namoro com ela.
Adriane também fala sobre a relação fria que teve com a família do tricampeão, que nunca escondeu a antipatia pela modelo - no enterro é possível ver uma afinidade maior com Xuxa, ex-namorada do piloto.
UOL Esporte: Como era a sua relação com Ayrton, o que você mais lembra dele?
Adriane Galisteu: Pra mim é inesquecível. Eu vivi como mulher e ser humano. Essa história me pertence. Fico emocionada a cada história que vejo. Mexe muito comigo. Me sinto privilegiada por ter convivido um ano e meio com ele e ver o quão ele era especial. Ele faz falta como ser humano. Ele faria diferença em qualquer outro esporte. Ele era diferenciado. Era um ser extremamente simples. É uma perda irreparável para nós brasileiros, não só para o esporte. Ele era um cara que dizia "eu não preciso mostrar pras pessoas que sou bonzinho". Isso era uma das coisas boas dele. Era uma pessoa que sempre queria ajudar as outras, era muito especial.
Você foi uma pessoa que dizem tê-lo deixado mais "light". Como fez isso?
Ele era um homem jovem e alegre dentro de casa. Mas vivia situações tensas. Ele ficava nervoso, tinha uma relação não muito boa com a imprensa, exceto com algumas pessoas que tinham entrada com ele. Às vezes ele estava tão focado que não percebia uma pessoa da escuderia querendo falar com ele, por exemplo. E eu falava ´Ayrton, tem uma pessoa com uma camisa na mão ali querendo um autógrafo faz 40 minutos´. Isso não era problema pra ele, mas ele não prestava atenção. Eu fiz com que ele encarasse tudo isso de uma maneira mais leve. A vida dele tinha muita responsabilidade. Era uma reunião em cima da outra. Sufocava mesmo, tinha pouco tempo pra ele e muito pro trabalho. Ele ficava tão focado que não reparava nas coisas ao redor. Acho que sou responsável sim por um momento mais leve. Eu pegava no pé dele pra ele ficar de férias de verdade, sem fazer reunião nas férias
Tem alguma situação marcante que a maneira focada dele atrapalhou na vida pessoal?
Ele tinha três sonhos que morreu sem realizar: conhecer a Disney (em Orlando), correr na Ferrari e ter um filho. Quando a tragédia toda aconteceu, tudo isso me veio à cabeça. Eu lembro muito dessa coisa, desses sonhos que não foram realizados e eram tão simples para um campeão mundial. A Ferrari era o carro que mais corria na época. Eu perturbava ele pra conhecer a Disney. E eu fui pra lá e volto direto até hoje. Vou quase duas vezes por ano. Aprendi para minha vida o seguinte: não vamos deixar nossos sonhos pra serem realizados para amanhã. Os sonhos que dependem só da gente, claro. Por que não fazê-los agora? Não sabemos o dia de amanhã. Nós nunca falamos sobre ter filho. Ele falava "quero ser pai", mas não que ele dizia "eu quero ter um filho com você". Era um sonho dele de ser pai. E eu falava "nas próximas férias nós vamos para a Disney". Dizia que o ajudaria a realizar os três sonhos.
O Ayrton estava muito apreensivo naquele fim de semana?
Falei com ele minutos antes da prova, o que achei estranho. Falamos de manhã e dez minutos antes de começar a corrida. E dez minutos antes das provas ele não falava com ninguém. Aquela corrida não era para ter acontecido. O acidente do Rubinho e a morte do Ratzenberger tinham o atormentado. Eu me lembro de ter falado "Ayrton, você é o único cara que pode não correr. Não corra." Ele ficou muito bravo comigo. Brigou comigo e passou a falar que eu estava ofendendo ele, que não tinha cabimento aquilo. Eu falava "você esta completamente descontrolado." Ele não estava legal. Tomei uma bronca tão grande. Ele falava "como não vou correr? Se eu não correr, não ganho essa corrida e não ganho campeonato". Ele fez contas que se não ganhasse, ficaria difícil o campeonato. Ele reclamava do carro ,que estava duro e difícil e não havia pontuado ainda. Aí ele falou "vou correr sim". E eu disse "então está bom". Fiquei mal humorada. Não queria que ele corresse.
Como foi sua reação ao saber do acidente e a da notícia da morte?
Quando ele bateu, eu desliguei a TV e fui tomar banho. Não dei a menor importância para a batida. Tive uma sensação de alivio e pensei "graças a Deus essa corrida infernal acabou". Eu não tinha noção da gravidade naquele momento. Já tinha visto ele bater tantas vezes. Naquele momento, ali pra mim, a porrada não tinha sido (visualmente) diferente das outras. Eu não tinha noção do que estava acontecendo. Quando voltei do banho, percebi que tinha algo errado. E quando eu vi aquela imagem me deu um negócio...pensei "ele quebrou as pernas, por isso não sai do carro". Em nenhum momento pensei que ele poderia ter morrido. Comecei a acompanhar e ver tudo o que estava acontecendo. Foi um momento muito duro e inesquecível. O ano de 1994 foi horroroso pra mim, pois no 1º de maio o Ayrton morreu e dia 5 recebemos a notícia de que meu irmão tinha Aids. E ele faleceu em 1996. Foram dias terríveis. Quando saí de Portugal para Ímola, fiz uma mala com escova de dente, muda de roupa. Na minha cabeça ele não estava morto, fiz uma mala pra ficar uns dias no hospital. E quando o avião estava decolando, tinha uma ligação pra mim no aeroporto. Era o Braga (Antônio Carlos, amigo e patrocinador de Ayrton que estava no hospital). Eu tinha certeza que ele estava vivo. Quando atendi, perguntei: "ele está muito machucado?". E o Braga, para me colocar no lugar, já falou: "ele está morto". Foi para me colocar no lugar, ele percebeu que eu estava em um estado diferente. Me deu um branco, não sei como cheguei no carro. Nunca voltei para pegar a mala de roupas. Voltamos de carro e eu não parava de chorar. Foram momentos inacreditáveis, muito difícil.
Como você encara as críticas dos que dizem que se aproveitou da relação para ter mais exposição?
Eu carrego essa história como um orgulho pra mim. Dos melhores aos piores momentos. Quando as pessoas falam isso, eu digo que nunca montei barraquinha pra vender coisa dele. Eu vendi (um livro sobre ele) para sobreviver a minha história do lado dele, e não vão tirar isso. Eu vivi com ele. Automaticamente pedi para parar a venda da edição quando consegui me sustentar. Se hoje ainda estivesse vendendo o livro, venderia muito bem. Era o diário de uma menina de 21 anos. Ganhei meu primeiro dinheiro com o livro, e na sequência fui ganhar com o meu trabalho. Fui reconhecida a partir de um acidente, mas o resto todo que eu fiz não foi sombra dele. Fui atrás do meu próprio trabalho. O livro tem dia e hora pra acabar. E eu fiz a Playboy porque o dinheiro me fez pagar dívidas, comprar apartamento e depois parei de publicar o livro. Eu não me incomodo [com as críticas]. Não carrego como fardo, mas sim como um escudo. Vou carregar eternamente e sempre prestar homenagens. Meu marido sabe a importância dele na minha vida. Não podemos deixar a história dele acab
Como era sua relação com a família do Ayrton? Tinha problemas?
Era ótima, porém distante. Ele é um cara que respeitava a família, a instituição família. Mas ele era um homem que não morava aqui. Ele passava dias aqui no Brasil. No último um ano e meio que vivemos juntos, viemos ao Brasil umas três vezes. Em uma ida pra Angra dos Reis a família dele nem foi. As outras vezes foram encontros bem rápidos. A base dele era em Portugal, Algarve, em Mônaco, e em Londres. A família sempre me tratou muito bem. E na época eu sempre falei "a minha relação é com ele". Ele morreu e não tenho mais vínculo. Eu me encontro socialmente com a Viviane (irmã), o Leonardo (irmão), nos cumprimentamos socialmente. Se eu tivesse filho com ele, era diferente. Então, assim, não tenho nenhum outro vínculo.
Uma biografia do Ayrton diz que o Leonardo sabia de uma gravação sua por telefone e que isso teria motivado uma briga com ele. É verdade?
O que tem fundo é o que falei. Ele brigou comigo porque eu falei para ele não correr. Foi o único esporro que tomei dele. O grilo que ele estava era da corrida. Se o Ratzenberger morreu na pista, não deveria ter corrida. Foi isso. E ele ficou bravíssimo.Fonte:Uol
quinta-feira, 1 de maio de 2014
DECRETO N° 024/2014
A Prefeitura Municipal de Serrinha torna público o Decreto N° 024/2014, que determina Ponto Facultativo nas repartições públicas municipais no dia 02 de maio de 2014 em virtude do feriado do dia 01 de maio (Dia do trabalho).
Os servidores municipais como forma de compensar o expediente não trabalhado deverão cumprir uma hora a mais na jornada de trabalho, a partir do dia 28 do mês de abril, feriado nacional, a partir do primeiro dia útil, no período compreendido entre 05 e 09 de maio, do ano em vigência.
A regra contida no decreto não se aplica as atividades desenvolvidas em serviços públicos essenciais tais como: Todas as Unidades de Saúde; Setor de Contratos, Convênios e Projetos; Limpeza Pública; Coordenação de Trânsito; Guarda Municipal; Setores das Secretarias de Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano habitação e meio ambiente e Desenvolvimento Econômico e Serviços Público envolvidos direta e indiretamente na execução das obras.Fonte:ASCOM(Serrinha)
A Prefeitura Municipal de Serrinha torna público o Decreto N° 024/2014, que determina Ponto Facultativo nas repartições públicas municipais no dia 02 de maio de 2014 em virtude do feriado do dia 01 de maio (Dia do trabalho).
Os servidores municipais como forma de compensar o expediente não trabalhado deverão cumprir uma hora a mais na jornada de trabalho, a partir do dia 28 do mês de abril, feriado nacional, a partir do primeiro dia útil, no período compreendido entre 05 e 09 de maio, do ano em vigência.
A regra contida no decreto não se aplica as atividades desenvolvidas em serviços públicos essenciais tais como: Todas as Unidades de Saúde; Setor de Contratos, Convênios e Projetos; Limpeza Pública; Coordenação de Trânsito; Guarda Municipal; Setores das Secretarias de Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano habitação e meio ambiente e Desenvolvimento Econômico e Serviços Público envolvidos direta e indiretamente na execução das obras.Fonte:ASCOM(Serrinha)
Registro 'fantasma' em documento da CBF é contestado por Hulk e põe clube na parede
Uma metade alvinegra e outra rubro-negra. No centro de tudo isso, uma transferência para o futebol russo, mais de R$ 1 milhão na mesa e um documento emitido pela CBF que pode fazer com que Hulk tenha o seu apoio durante a Copa dividido ao meio em Campina Grande, sua cidade natal. Como clube formador, o Campinense já recebeu até aqui cerca de R$ 700 mil pela transferência do atacante para o Zenit, em 2012. Existe apenas um problema: ele alega nunca ter passado pela Raposa.
O repasse do dinheiro foi feito com base no mecanismo de solidariedade instituído pela Fifa que restitui em até 5% os responsáveis pela formação de um jogador, dividido entre os 12 e 23 anos de idade. Advogados especialistas monitoram o mercado atrás da caça a esses "tesouros perdidos".
Para provar a sua participação no fatiamento, uma equipe precisa ter o registro na federação local do período em que o atleta jogou e solicitar à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) o chamado passaporte, que mostra passo a passo toda a trajetória nas categorias de base.
No caso de Hulk, esse documento foi emitido inicialmente sem a presença do Campinense, conforme cópia obtida pelo ESPN.com.br. Posteriormente, no entanto, foi feita a inclusão do clube, segundo uma das partes envolvidas, através de informações cedidas pela federação paraibana e pela liga de futebol de Campina Grande. Até aqui, foram feitos dois pagamentos pelo Zenit de um total que chegaria ao seu final a R$ 1 milhão.
Os responsáveis por encaminhar o pedido da Raposa para a Fifa argumentam que o vínculo foi reconhecido pela própria CBF, através de assinatura de seu departamento de registro e com declaração da federação paraiabana.Hulk, ainda assim, desconhece qualquer passagem pelo Campinense no início de carreira.
Um dos atacantes garantidos por Luiz Felipe Scolari na Copa do Mundo, Hulk reafirma ter dado seus primeiros passos no Serrano-PB, passado por Vilanovense-POR, São Paulo e depois Vitória antes de se transferir para o Kawasaki Frontale-JAP, rodar pelo Japão e desembarcar no Porto.
O conselheiro e diretor jurídico do Campinense, Orlando Araújo, desmente a versão do atacante e o acusa de estar sendo mal assessorado, agindo como torcedor do Treze e para favorecer um grupo de amigos da adolescência.
"Não tínhamos categorias de base naquela época, mas um clube que disputava campeonatos amadores com o nome de Raposinha. No caso do Hulk, ele jogou num ano em que tínhamos como treinador o Francisquinho, pode perguntar a ele. Ele jogava pelo Raposinha, um time satélite nosso, então, gerou-se essa polêmica. Até lamento que o Hulk esteja querendo criar esse fato, ele torce pelo Treze e o presidente do Treze é advogado dele num processo em que deve R$ 1,5 milhão para uma construtora", explica Araújo ao ESPN.com.br.
"Se houve alguma falha no passaporte, tem que ser julgado no TAS (Tribunal Arbitral do Esporte). Em primeiro lugar, tem que entrar com uma queixa-crime na 16ª delegacia policial, na Barra da Tijuca, sede da CBF. Uma queixa-crime para o delegado e outra contra o senhor José Maria Marin. Até aconselharia que ele fizesse isso antes da convocação para o Mundial", prossegue.
"O Hulk tem que entender que, mesmo sendo um atleta de seleção, ele não conhece tudo de lei. O primeiro time em que jogou era de pelada. Botaram na cabeça dele que o Futebol Campinense e Companhia pode reclamar uma indenização nesse caso. Ele não é nem mesmo filiado à liga campinense, que responde à federação paraibana, que por conseguinte para a CBF e, por fim, à Fifa. O Hulk mandou até mesmo colegas criarem um perfil fake (falso) na internet para fazer terrorismo dizendo que a Polícia Federal está investigando. Ele está mexendo numa casa de maribondo com piranha antes da Copa", completa Orlando Araújo.Ainda de acordo com o cartola do Campinense, Hulk estaria tentando fazer com que amigos com os quais atuava no futebol soçaite tenham, na verdade, direito ao mecanismo de solidariedade no lugar do Campinense.
Perguntado se seria possível enviar registros de Hulk na liga de Campina Grande ou mesmo na federação paraibana, o dirigente explicou que o passaporte da CBF se sobrepõe a todos esses documentos. A representante estadual teve recentemente a sua presidente, Rosilene Gomes, afastada do cargo pela Justiça por supostas irregularidades em eleição.
Fonte:ESPN
O repasse do dinheiro foi feito com base no mecanismo de solidariedade instituído pela Fifa que restitui em até 5% os responsáveis pela formação de um jogador, dividido entre os 12 e 23 anos de idade. Advogados especialistas monitoram o mercado atrás da caça a esses "tesouros perdidos".
Para provar a sua participação no fatiamento, uma equipe precisa ter o registro na federação local do período em que o atleta jogou e solicitar à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) o chamado passaporte, que mostra passo a passo toda a trajetória nas categorias de base.
No caso de Hulk, esse documento foi emitido inicialmente sem a presença do Campinense, conforme cópia obtida pelo ESPN.com.br. Posteriormente, no entanto, foi feita a inclusão do clube, segundo uma das partes envolvidas, através de informações cedidas pela federação paraibana e pela liga de futebol de Campina Grande. Até aqui, foram feitos dois pagamentos pelo Zenit de um total que chegaria ao seu final a R$ 1 milhão.
Os responsáveis por encaminhar o pedido da Raposa para a Fifa argumentam que o vínculo foi reconhecido pela própria CBF, através de assinatura de seu departamento de registro e com declaração da federação paraiabana.Hulk, ainda assim, desconhece qualquer passagem pelo Campinense no início de carreira.
Um dos atacantes garantidos por Luiz Felipe Scolari na Copa do Mundo, Hulk reafirma ter dado seus primeiros passos no Serrano-PB, passado por Vilanovense-POR, São Paulo e depois Vitória antes de se transferir para o Kawasaki Frontale-JAP, rodar pelo Japão e desembarcar no Porto.
O conselheiro e diretor jurídico do Campinense, Orlando Araújo, desmente a versão do atacante e o acusa de estar sendo mal assessorado, agindo como torcedor do Treze e para favorecer um grupo de amigos da adolescência.
"Não tínhamos categorias de base naquela época, mas um clube que disputava campeonatos amadores com o nome de Raposinha. No caso do Hulk, ele jogou num ano em que tínhamos como treinador o Francisquinho, pode perguntar a ele. Ele jogava pelo Raposinha, um time satélite nosso, então, gerou-se essa polêmica. Até lamento que o Hulk esteja querendo criar esse fato, ele torce pelo Treze e o presidente do Treze é advogado dele num processo em que deve R$ 1,5 milhão para uma construtora", explica Araújo ao ESPN.com.br.
"Se houve alguma falha no passaporte, tem que ser julgado no TAS (Tribunal Arbitral do Esporte). Em primeiro lugar, tem que entrar com uma queixa-crime na 16ª delegacia policial, na Barra da Tijuca, sede da CBF. Uma queixa-crime para o delegado e outra contra o senhor José Maria Marin. Até aconselharia que ele fizesse isso antes da convocação para o Mundial", prossegue.
"O Hulk tem que entender que, mesmo sendo um atleta de seleção, ele não conhece tudo de lei. O primeiro time em que jogou era de pelada. Botaram na cabeça dele que o Futebol Campinense e Companhia pode reclamar uma indenização nesse caso. Ele não é nem mesmo filiado à liga campinense, que responde à federação paraibana, que por conseguinte para a CBF e, por fim, à Fifa. O Hulk mandou até mesmo colegas criarem um perfil fake (falso) na internet para fazer terrorismo dizendo que a Polícia Federal está investigando. Ele está mexendo numa casa de maribondo com piranha antes da Copa", completa Orlando Araújo.Ainda de acordo com o cartola do Campinense, Hulk estaria tentando fazer com que amigos com os quais atuava no futebol soçaite tenham, na verdade, direito ao mecanismo de solidariedade no lugar do Campinense.
Perguntado se seria possível enviar registros de Hulk na liga de Campina Grande ou mesmo na federação paraibana, o dirigente explicou que o passaporte da CBF se sobrepõe a todos esses documentos. A representante estadual teve recentemente a sua presidente, Rosilene Gomes, afastada do cargo pela Justiça por supostas irregularidades em eleição.
Fonte:ESPN
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