O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Salvador, vereador Kiki Bispo (PTN), e o corregedor da Casa Legislativa, Alberto Braga (PSC), visitaram o líder da Polícia Militar da Bahia e também vereador de Salvador, Marco Prisco (PSDB), antes do edil soteropolitano passar mal no Presídio da Papuda, em Brasília. Os edis demonstraram preocupação com as condições de Prisco na cadeia e com o estado psicológico do comandante das greves de 2012 e 2014.
“Visitamos Prisco pela manhã e pela tarde. Achamos que as condições a que ele está sendo submetido são desproporcionais. Ele está num presídio com criminosos de alta periculosidade e com pouco contato. Está extremamente angustiado, falando toda hora que precisa sair e com medo de sua integridade física. Ele me disse que já perdeu de 8 a 10 quilos. Ficamos muito preocupados. Logos depois, ele passou mal”, revelou kiki Bispo.
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O vereador do PTN também afirmou que conversou com Marco Prisco sobre a situação na Câmara Municipal de Salvador.
“Expliquei para Prisco toda a situação, a reunião da mesa diretora, e o que ficou definido. Continuamos discutindo as possibilidades e avaliando as alternativas que podem ser encontradas para esse período em que ele está preso”, afirmou Kiki Bispo.Fonte:Bocão News
terça-feira, 6 de maio de 2014
Luz amarela: Solidariedade começa a discutir futuro de Argôlo nesta quarta
Depois de mais uma possível prova da relação íntima entre o deputado federal Luiz Argôlo (SDD) com o doleiro Alberto Youssef, preso na operação “Lava Jato”, o seu partido, o Solidariedade, ascendeu a luz amarela internamente.
Nesta quarta (7), a Executiva Nacional se reúne em Brasília para tratar do assunto.
Conforme apurou a reportagem, Argôlo embarcou para Brasília nesta terça (6) e deve se encontrar com os caciques do SDD para discutir os escândalos que atingem, inevitavelmente, a sigla, criada em setembro de 2013.
O presidente do SDD na Bahia, deputado federal Marcos Medrado, que também está na capital federal, deve conversar com o correligionário antes do encontro com os dirigentes nacionais, liderado pelo deputado federal Paulinho da Força. “Qualquer posição do partido será tomada nacionalmente”, antecipou Medrado, em entrevista ao Bocão News.
Nesta terça (6), o jornal Folha de S. Paulo trouxe mais conteúdos que ligam o parlamentar baiano a Youssef. Desta vez, Argôlo, que já tinha admitido ter relações com o doleiro, teria recebido R$ 110 mil em bezerros. O “mimo” foi comprado na mão de um comerciante de gado no estado, conhecido como Júlio Gonçalves de Lima Filho, que confirmou ao diário paulista ter feito a compra dos bovinos. O dinheiro foi depositado por Youssef em duas contas bancárias a pedido de Argôlo, conforme interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF).Fonte:Bocão News
Nesta quarta (7), a Executiva Nacional se reúne em Brasília para tratar do assunto.
Conforme apurou a reportagem, Argôlo embarcou para Brasília nesta terça (6) e deve se encontrar com os caciques do SDD para discutir os escândalos que atingem, inevitavelmente, a sigla, criada em setembro de 2013.
O presidente do SDD na Bahia, deputado federal Marcos Medrado, que também está na capital federal, deve conversar com o correligionário antes do encontro com os dirigentes nacionais, liderado pelo deputado federal Paulinho da Força. “Qualquer posição do partido será tomada nacionalmente”, antecipou Medrado, em entrevista ao Bocão News.
Nesta terça (6), o jornal Folha de S. Paulo trouxe mais conteúdos que ligam o parlamentar baiano a Youssef. Desta vez, Argôlo, que já tinha admitido ter relações com o doleiro, teria recebido R$ 110 mil em bezerros. O “mimo” foi comprado na mão de um comerciante de gado no estado, conhecido como Júlio Gonçalves de Lima Filho, que confirmou ao diário paulista ter feito a compra dos bovinos. O dinheiro foi depositado por Youssef em duas contas bancárias a pedido de Argôlo, conforme interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF).Fonte:Bocão News
'Gordinhos' são vítimas preferenciais de bullying, revela pesquisa
Entre fatores que costumam provocar preconceito, o peso é um dos motivos mais comuns par a pratica do bullyng. Além de problemas causados por a criança pertencer a uma etnia ou raça, o preconceito também aproveita características físicas específicas, como peso, para desencadear problemas na autoestima. Segundo o estudo “Discriminação contra os estudantes obesos e muito magros nas escolas brasileiras”, os chamados magrinhos também sofrem com bullyngs. O estudo traçou o perfil antropométrico dos estudantes a partir da percepção deles sobre o próprio corpo, numa escala de características como “muito magro”, “magro”, “normal”, “gordo” e “muito gordo”. A pesquisa concluiu que os estereótipos “muito magro”, “gordo” e “muito gordo” são os alvos preferidos de perseguições: 11,3%, 12,1% e 23,7% das crianças inseridas nestas categorias, respectivamente, responderam sofrer bullying com frequência. Em relação às meninas, o cenário muda um pouco. De acordo com a pesquisa, as “muito gordas” e “muito magras” são as que sofrem mais, seguidas das “gordas”, com 17%, 12,6% e 8%, respectivamente. Outro dado da pesquisa é que a aparência física é o principal motivo de constrangimentos em 38,5%. A cor da pele (por incrível que pareça) vem bem atrás, com apenas 5,9% dos casos. Para Luis Claudio Kubota, economista do Ipea [Instituto de Pesquisas Aplicadas] e autor do estudo, os números mostram que obesos são sempre mais perseguidos no país, fenômeno explicado pela sociedade ocidental, que seria hostil ao estereótipo. Informações de O Globo.
Projeto torna crime demissão de pessoa com Aids
A discriminação contra portadores do vírus HIV (Aids) poderá se tornar crime, punível com multa e prisão de um a quatro anos. A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) nesta quarta-feira (30) e segue agora para o Plenário. Segundo recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), não deve haver discriminação ou estigmatização de trabalhadores em razão da doença nem a demissão deve ser baseada nos mesmos critérios utilizados para todos os trabalhadores. O objetivo da proposta, de autoria da ex-senadora Seys Slhessarenko, é proporcionar os meios legais para que sejam combatidos eficazmente "os preconceitos, as discriminações e as segregações sociais" ao portador do HIV. A pena para este tipo de crime vai de um a quatro anos e a multa para quem recusar, procrastinar, cancelar ou segregar a inscrição ou impedir que permaneça como aluno o portador de HIV em creche ou estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado. Informações da Agência Senado.
Mulheres que comem peixe reduzem em 25% risco de depressão
Um estudo concluiu que ingerir frutos do mar ao menos duas vezes por semana reduz em 25% o risco de depressão em mulheres. Segundo a pesquisa conduzida pelo Menzies Research Institute da Tasmania, na Oceania, as altas doses de ômega 3 encontradas nos frutos do mar combinadas com os hormônios femininos, como estrogênio e progesterona, mantêm as funções cerebrais funcionamento melhor. Participaram do estudo mais de 1,4 mil homens e mulheres com idades entre 26 e 36 ao longo de cinco anos. "Para as mulheres, cada vez que um tipo de peixe era consumido durante a semana, as chances de depressão caíam cerca de 6%", informou o responsável pelo estudo. Já nos homens, a pesquisa foi menos otimista e não foi observada a ligação "entre consumo de frutos do mar e redução do risco de depressão". A constatação segue alguns estudos anteriores que já haviam determinado que óleo de peixe, rico em ômega 3, influenciava no humor. "O estudo mostra que o corpo humano como um todo, inclusive o cérebro, precisa da nutrição necessária para funcionar adequadamente e que certas deficiências podem causar problemas, como a depressão", explica Richard Marsh, diretor do Insitute of Food, Brain and Behaviour. Informações do Daily Mail.
Após petição, Coca-Cola retira ingrediente polêmico de bebidas
A Coca-Cola planeja retirar um ingrediente polêmico de algumas de suas marcas de bebidas até o fim desse ano, depois de uma petição lançada na internet. O óleo vegetal bromado (BVO, na sigla em inglês), encontrado em bebidas como o refrigerante Fanta e o isotônico Powerade, causaria efeitos como perda de memória e problemas nos nervos e na pele se consumido em excesso, afirmam estudos. O BVO é um estabilizador e ajuda a evitar que os ingredientes se separem durante o processo de fabricação, e é utilizado mesmo após ser retirado da lista de ingredientes da Food and Drug Administration (FDA, o órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos) considerados "seguros" em 1970. A campanha contra o uso de BVO começou após a americana Sarah Kavanagh, uma adolescente do estado americano do Mississippi, questionar por que a substância é usada em bebidas direcionadas a esportistas. Milhares de pessoas aderiram à petição criada pela jovem no site Change.org e a pressão pública levou a Coca-cola a anunciar que substituirá o composto. Ainda assim, o porta-voz da Coca-Cola, Josh Gold, destacou que a decisão da empresa em remover o BVO não estava ligada a medidas de segurança. "Todas as nossas bebidas, incluídas aquelas com BVO, são seguras e assim sempre foram - em linha com as regulamentações dos países onde elas são vendidas", disse ele, por meio de um comunicado. Informações da BBC Brasil.
Falta de remédios complica saúde de portadores de doença pulmonar crônica na Bahia
Pessoas que sofrem com as chamadas DPOC [doença pulmonar obstrutiva crônica] sofrem com a falta de remédios em postos da Bahia. De acordo com a associação que representa o grupo no estado, há quase três meses os locais de distribição não fornecem medicamentos. Na Bahia, cerca de 480 mil pessoas têm enfermidades como enfisema pulmonar e bronquite crônica. No país, são sete milhões. Todo ano, 37 mil mortes são registradas, o que dá um óbito a cada hora. Segundo o presidente da associação bahiana de portadores das DPOC, Jorge Alves, a falta de medicação deixa a situação dos enfermos crítica. “São pessoas idosas que chegam aos hospitais com receitas de médicos do SUS e saem sem remédios. Sem os medicamentos elas não conseguem respirar direito”, declarou. “Nas farmácias tem remédio que pode custar até R$ 200 e os portadores mais humildes não têm condições de comprar”, acrescenta. Além da falta de ar, as DPOC pode causar infecções respiratórias, que podem levar a uma piora na qualidade de vida do paciente, o que agrava o quadro de saúde. Alves diz que a associação já fez denúncias ao Ministério Público Federal e Estadual sobre o caso como forma de resolver o problema. “No momento estamos aguardando alguma providência. O governo precisa tomar uma atitude urgente ou pessoas irão morrer”, afirma. O presidente da associação ainda relatou que além da falta de medicamentos, ainda há o problema da falta de vagas nos centros de referência para o tratamento em Salvador. Atualmente, nenhum dos três hospitais (Santa Izabel, Octávio Mangabeira e Hospital das Clínicas) que fazem parte do programa aceitam novos pacientes.
Samuel Celestino: Amor à parte, deputado Argolo também recebia gado
O deputado baiano Luiz Argolo (SDD) certamente será guilhotinado pelo Conselho de Ética da Câmara Federal. De acordo com a Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef pagou dois caminhões, com 60 bezerros cada um, para o deputado. Assim posto, não é só com declarações amorosas, segundo se supõe, a amizade que ocorria entre ambos. A PF chegou a um vendedor de bovinos, Júlio Gonçalves, na conta de quem o doleiro depositou o valor dos bezerros (em média com quatro anos). Gonçalves confirmou que recebeu o dinheiro e que todos na região de Feira conhecem o deputado-fazendeiro. Ele disse, porém, que não se lembra se foram dois ou um caminhão e que os novilhos foram vendidos por R$ 1 mil cada cabeça.Fonte:Bahia Noticias
Jovem Pan é condenada a pagar indenização a Milton Neves por acúmulo de função
A rádio Jovem Pan foi condenada pagar indenização ao jornalista Milton Neves por acúmulo de função. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a emissora a pagar 40% relativo ao acúmulo de funções de locutor anunciador, locutor comentarista esportivo e locutor entrevistador a partir do início da década de 1990. A decisão do TST foi fundamentada no artigo 13, inciso I, da Lei 6.615/1978, que assegura ao radialista o adicional mínimo de 40% pela função acumulada, com base na que for mais bem remunerada. Milton Neves, no processo, afirmou que exerceu diversas funções nos 33 anos em que trabalhou na emissora, como pesquisador, repórter, locutor comentarista esportivo, locutor entrevistador, locutor de comerciais e contato para venda de cotas de patrocínio, além de ter participado de uma série de programas, como apresentador e comentarista. A Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais do TST (SDI-1) não acolheu agravos regimentais apresentados tanto pela Jovem Pan quanto pelo jornalista contra acórdão da 3ª Turma do TST. A rádio pedia absolvição da condenação, e o jornalista tentava manter a decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) que calculava o adicional com base no valor contratual, e não na função que rendia maior pagamento. O relator dos agravos, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, entendeu que a decisão que reconheceu o exercício simultâneo de diversas funções de radialista não contrariou a Súmula 275 do TST, que trata de desvio de função e reenquadramento. O ministro também avaliou que não foram apresentadas decisões do TST divergentes do julgamento anterior da 3ª Turma, necessárias para a apreciação dos recursos das partes.
Dia das Mães: Wagner sugere 'flor do fundo do quintal' como presente
Além de publicizar os feitos da sua administração, o chefe do Executivo baiano Jaques Wagner utilizou o seu programa de rádio Conversa com o Governador, nesta terça-feira (6), para dar uma dica de presente para o Dia das Mães, especialmente para quem está com pouco dinheiro. “Acho que Dia das Mães é todo dia, mas tem um dia especialmente dedicado. Não se envergonhe de não ter um presente. Se puder dar um presente, ótimo. Se não, pegue uma flor ali no fundo do quintal e entregue, porque eu acho que o que vale é o gesto e não o valor monetário do presente”, aconselhou. Além de sugerir o mimo, o petista – que já batizou o seu candidato Rui Costa como “pai da mobilidade urbana” – relacionou todas as obras do seu governo à maternidade. “Quero aqui deixar o meu abraço fraterno, o meu carinho, a todas as mães baianas, e dizer que tudo que a gente faz no nosso governo é pensando um pouco em vocês. Seja o Minha Casa, Minha Vida, seja uma estrada, seja água, seja uma universidade, um posto de saúde da família...”, enumerou Wagner, para quem “a mãe de cada um de nós é tudo”. “Evidente que o pai é fundamental, mas é inegável a presença da mãe na formação de cada jovem”, completou.
Dilma rebate críticas sobre economia e libera R$ 2,8 bi para obras
A uma plateia lotada de prefeitos no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff se defendeu nesta terça-feira (6) das críticas sobre a desaceleração da economia afirmando que, em compensação, houve aumento da renda e diminuição da desigualdade.
"Nos últimos 12 anos, tivemos uma imensa aceleração da renda no país, tanto em termos do aumento da renda como diminuição da desigualdade. Todos ganharam, mas ganhou mais quem tinha menos", disse em uma cerimônia em que anunciou a liberação de R$ 2,8 bilhões para obras de saneamento em 635 municípios com até 50 mil habitantes.
"Ocorre que, nesse ganhar, a renda cresceu muito, a uma taxa muito superior ao crescimento dos serviços e é por isso que temos de acelerar os serviços", continuou a petista.
Ao comentar o assunto, ela cometeu uma gafe ao dizer que estava "sofrendo" das decisões tomadas no período Lula. Dilma prontamente se corrigiu e afirmou que estava se "beneficiando".
"Daqui a três anos o Brasil será melhor que o de hoje, porque hoje já estou sofrendo, me beneficiando das decisões tomadas no período Lula, e daqui para a frente estarão se beneficiando das decisões tomadas agora", completou.
Ela acrescentou que se "orgulha" dos R$ 37,8 bilhões investidos pelo seu governo em saneamento.
Dilma faz o anúncio em meio a uma queda nas pesquisas eleitorais, com uma arrancada mais forte da oposição. Na última quinta-feira (1º), ela anunciou a correção da tabela de Imposto de Renda e um reajuste de 10 por cento nos benefícios do Bolsa Família, duas medidas com impacto nas contas fiscais do país.
Na última pesquisa da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), realizada pelo instituto MDA, Dilma caiu 6,7 pontos percentuais em relação à anterior, com 37,0% ante 43,7% em fevereiro.
Se a eleição fosse hoje, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) receberia 21,6% (contra 17% na pesquisa anterior). O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) oscilou para cima dentro da margem de erro (de 2,2 pontos percentuais), passando de 9,9% em fevereiro para 11,8%.
Os recursos anunciados hoje, oriundos da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que é vinculada ao Ministério da Saúde, fazem parte da terceira etapa das ações de saneamento do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento). Serão atendidas 5,3 milhões de pessoas.
Das cidades que receberão as verbas, 239 são do Nordeste; 131, do Sudeste, 69, do Centro-Oeste; 65, do Norte; e 131, do Sul.
Na cerimônia, Dilma estava acompanhada do vice-presidente, Michel Temer, do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), além dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Arthur Chioro (Saúde), Miriam Belchior (Planejamento), Gilberto Occhi (Cidades), Edison Lobão (Minas e Energia) e Thomas Traumann (Comunicação Social). Senadores e deputados também participaram do evento.
A presidente voltou a repetir que investimentos em saneamento não são "politicamente valorizados" por estarem "enterrados em tubulações", mas que considera essa análise um "absurdo". "O investimento enterrado em tubulações não era politicamente valorizado, o que é uma questão absurda na medida em que é visível na mortalidade infantil, na qualidade de vida, na civilidade do país", argumentou.Fonte:Uol
"Nos últimos 12 anos, tivemos uma imensa aceleração da renda no país, tanto em termos do aumento da renda como diminuição da desigualdade. Todos ganharam, mas ganhou mais quem tinha menos", disse em uma cerimônia em que anunciou a liberação de R$ 2,8 bilhões para obras de saneamento em 635 municípios com até 50 mil habitantes.
"Ocorre que, nesse ganhar, a renda cresceu muito, a uma taxa muito superior ao crescimento dos serviços e é por isso que temos de acelerar os serviços", continuou a petista.
Ao comentar o assunto, ela cometeu uma gafe ao dizer que estava "sofrendo" das decisões tomadas no período Lula. Dilma prontamente se corrigiu e afirmou que estava se "beneficiando".
"Daqui a três anos o Brasil será melhor que o de hoje, porque hoje já estou sofrendo, me beneficiando das decisões tomadas no período Lula, e daqui para a frente estarão se beneficiando das decisões tomadas agora", completou.
Ela acrescentou que se "orgulha" dos R$ 37,8 bilhões investidos pelo seu governo em saneamento.
Dilma faz o anúncio em meio a uma queda nas pesquisas eleitorais, com uma arrancada mais forte da oposição. Na última quinta-feira (1º), ela anunciou a correção da tabela de Imposto de Renda e um reajuste de 10 por cento nos benefícios do Bolsa Família, duas medidas com impacto nas contas fiscais do país.
Na última pesquisa da CNT (Confederação Nacional dos Transportes), realizada pelo instituto MDA, Dilma caiu 6,7 pontos percentuais em relação à anterior, com 37,0% ante 43,7% em fevereiro.
Se a eleição fosse hoje, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) receberia 21,6% (contra 17% na pesquisa anterior). O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) oscilou para cima dentro da margem de erro (de 2,2 pontos percentuais), passando de 9,9% em fevereiro para 11,8%.
Os recursos anunciados hoje, oriundos da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), que é vinculada ao Ministério da Saúde, fazem parte da terceira etapa das ações de saneamento do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento). Serão atendidas 5,3 milhões de pessoas.
Das cidades que receberão as verbas, 239 são do Nordeste; 131, do Sudeste, 69, do Centro-Oeste; 65, do Norte; e 131, do Sul.
Na cerimônia, Dilma estava acompanhada do vice-presidente, Michel Temer, do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), além dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Arthur Chioro (Saúde), Miriam Belchior (Planejamento), Gilberto Occhi (Cidades), Edison Lobão (Minas e Energia) e Thomas Traumann (Comunicação Social). Senadores e deputados também participaram do evento.
A presidente voltou a repetir que investimentos em saneamento não são "politicamente valorizados" por estarem "enterrados em tubulações", mas que considera essa análise um "absurdo". "O investimento enterrado em tubulações não era politicamente valorizado, o que é uma questão absurda na medida em que é visível na mortalidade infantil, na qualidade de vida, na civilidade do país", argumentou.Fonte:Uol
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Adriano Lima leva esperança a moradores do povoado Gato em Teofilândia
Olá Meus amigos!Adriano Lima pré-candidato a Deputado Estadual, continua visitando amigos e eleitores em todo interior do Estado.O foco principal são moradores de povoados,lá,as pessoas se queixam de total abandono por parte de seus representantes.Adriano Lima faz questão de 'socorrer' estas famílias tão necessitadas de saúde,educação,transportes e segurança.No povoado Gato,em Teofilândia,Adriano foi muito bem recebido pela população e representantes da localidade,que vê no jovem político uma esperança de dias melhores."Estamos ouvindo e anotando as queixas da população.Vamos dentro das nossas possibilidades tentar solucionar problemas,e para isso,contamos com o apoio dos governantes",disse Adriano.Ele pediu que as pessoas entrem em contato para agendar uma visita as comunidades."Irei visitá-los com o maior prazer.Me coloco a disposição de todos,a minha intenção é ajudar de todas as formas.Vamos buscar soluções através dos órgãos competentes e vamos à luta".Finalizou.
Juiz Gerivaldo Neiva:"Aviões e Mulas não são traficantes de drogas"
O Ministério Público Estadual, por sua representante nesta Comarca, ofereceu Denúncia contra J.L.S.L, qualificado nos autos, sob alegação da prática do crime previsto no artigo 33, da lei nº 11.343/06. Segundo consta da Denúncia, o acusado teria sido preso em flagrante, por ocasião de abordagem policial, com 30 pedras de crack acondicionadas em duas caixas de fósforos. Em sua defesa, quando ouvido no flagrante e também perante o juízo, alegou que não é traficante e que a droga se destinava ao seu consumo pessoal. Em fase de instrução, foram ouvidas as testemunhas arroladas na Denúncia e Defesa. Por fim, em alegações finais, a representante do MP requereu a condenação nos termos da Denúncia e o defensor do acusado requereu a desclassificação para o crime de uso pessoal e absolvição do acusado.
Brevemente relatados, Decido.
A discussão resume-se à definição do tipo penal violado pela conduta do acusado: porte de droga para uso pessoal ou tráfico de drogas? (art. 28 ou 33, Lei 11.343/06)
Ora, o artigo 28, da lei 11.343/06, estabelece as hipóteses em que a conduta é tipificada como consumo pessoal e, sendo assim, não punido com pena privativa de liberdade, a saber:
adquirir,
guardar,
tiver em depósito,
transportar ou
trouxer consigo.
De outro lado, o artigo 33 da mesma Lei estabelece as hipóteses em que a conduta é tipificada como sendo crime em que se prevê a pena privativa de liberdade, a saber:
exportar,
remeter,
preparar,
produzir,
fabricar,
adquirir,
vender,
expor à venda,
oferecer,
ter em depósito,
transportar,
trazer consigo,
guardar,
prescrever,
ministrar,
entregar a consumo ou
fornecer drogas.
Pois bem, observe-se, em negrito, que as mesmas hipóteses podem caracterizar as duas condutas, ou seja, adquirir, guardar, ter em depósito, transportar ou trazer drogas consigo podem caracterizar condutas e tipos penais diversos: artigo 28 e artigo 33 da Lei 11.343/06.
A importância de identificar a norma violada, se artigo 28 ou 33, diz respeito à necessidade de correta tipificação e apenação da conduta praticada. Logo, se os verbos/condutas são coincidentes, é necessário que a doutrina e dogmática penal sejam demandadas para elucidar esta visível aporia. Ora, o que diferencia, em termos punitivos, a situação fática de transportar ou trazer consigo certa quantidade de drogas em face dos artigos 28 e 33 da lei de drogas?
Segundo Salo de Carvalho, “propõe-se, portanto, como critério interpretativo de correção da desproporcionalidade no tratamento de condutas objetivamente idênticas,m mas díspares no que tange à ofensividade do bem jurídico, a necessidade de especificação dos elementos subjetivos de ambos os tipos penais, seja do artigo 33 como como do artigo 28 da Lei 11.343/06 [...] Dessa forma, em havendo especificação legal do dolo no artigo 28 da Nova Lei de Drogas (especial fim de consumo pessoal), para que não ocorra inversão do ônus da prova e para que se respeitem os princípios constitucionais da proporcionalidade e ofensividade, igualmente deve ser pressuposto da imputação das condutas do artigo 33 o desígnio mercantil. Do contrário, em não havendo esta comprovação ou havendo dúvida quanto à finalidade de comércio, imprescindível a desclassificação para o tipo do artigo 28”. (in A Política Criminal de Drogas no Brasil, Ed. Saraiva, 6ed, p. 325).
Em suma, se a condição “para uso pessoal” é determinante para despenalizar as condutas de adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo certa quantidade de drogas, a condição da “mercancia”, obrigatoriamente, também deve ser determinante para penalizar as condutas de guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo certa quantidade de drogas, conforme previsto no artigo 33 da Lei de Drogas.
Nesta construção, portanto, não sendo o caso de inversão do ônus da prova, submetendo-se os fatos ao princípio constitucional da presunção da inocência, é tarefa do órgão acusador fazer prova da ocorrência das hipóteses previstas na lei e, substancialmente, da destinação de mercancia da droga, sob pena de prevalecer, ocorrendo as mesmas hipóteses previstas em artigo diverso, da condicionante de “uso pessoal” alegada pelo agente.
Demais disso, sabe-se que o tráfico de drogas se transformou em uma intrincada rede internacional de interesses econômicos e políticos, incluindo a lavagem de dinheiro no sistema financeiro, tornando-se insignificante, dentro da rede do tráfico, a participação de adolescentes dependentes químicos, denominados “aviões” ou “mulas”, na distribuição de pequenas quantidades de drogas para outros dependentes da própria comunidade ou mesmo para outros jovens de outras classes sociais. Não são esses, evidentemente, os “traficantes” que o sistema de justiça criminal almeja processar e condenar.
Em termos de política criminal, a condenação desses jovens a penas em regime fechado, além de não amenizar o tráfico, serve apenas para comprometer ainda mais o já combalido sistema penitenciário brasileiro e remeter o condenado ao caminho sem volta da criminalidade. Assim, sem políticas de atenção básica e redução da pobreza e desigualdade social, enquanto o sistema de justiça criminal condena um desses “traficantes” a pena de reclusão em regime fechado, outras centenas de adolescentes estão condenados a se tornarem, por falta de oportunidades sociais e das “facilidades” oferecidas pelo tráfico, em novos “traficantes” com destino à penitenciária.
Neste sentido, em face dos princípios constitucionais da proporcionalidade, lesividade da conduta e presunção da inocência, em casos que tais, o papel do magistrado não se resume mais a ser a “boca da lei”, mas o intérprete da Lei, com fundamento na hermenêutica constitucional, para a integridade do Direito enquanto instrumento indispensável e fundamental para a realização da Justiça.
Com efeito, no caso em análise, o acusado teria sido preso em flagrante por policiais militares com pedras de crack acondicionadas em duas caixas de fósforo e alegou que a droga era para uso pessoal. Em fase de instrução, foram ouvidos os mesmos agentes militares que efetuaram a prisão em flagrante, que apenas confirmaram os depoimentos já prestados na fase de investigação, ou seja, que procederam a abordagem e encontraram a droga em poder do acusado. Não restou provado, durante a investigação ou instrução processual, que o acusado tivesse o hábito da mercancia de drogas ou que estivesse, no momento da prisão, mercantilizando drogas.
Isto posto, por tudo mais que dos autos consta, não tendo se desincumbido o Ministério Público, por sua representante, do ônus da prova de que o acusado tivesse praticado atos de mercancia de drogas, JULGO IMPROCEDENTE a Denúncia e, pelo fato de ter informado o acusado que é usuário de crack, determino que se apresente ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) desta cidade para, querendo, submeter-se a acompanhamento por profissionais daquela unidade de saúde pública.
Sem custas e sem honorários.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Conceição do Coité, 09 de abril de 2014
Bel. Gerivaldo Alves Neiva
Juiz de Direito
Brevemente relatados, Decido.
A discussão resume-se à definição do tipo penal violado pela conduta do acusado: porte de droga para uso pessoal ou tráfico de drogas? (art. 28 ou 33, Lei 11.343/06)
Ora, o artigo 28, da lei 11.343/06, estabelece as hipóteses em que a conduta é tipificada como consumo pessoal e, sendo assim, não punido com pena privativa de liberdade, a saber:
adquirir,
guardar,
tiver em depósito,
transportar ou
trouxer consigo.
De outro lado, o artigo 33 da mesma Lei estabelece as hipóteses em que a conduta é tipificada como sendo crime em que se prevê a pena privativa de liberdade, a saber:
exportar,
remeter,
preparar,
produzir,
fabricar,
adquirir,
vender,
expor à venda,
oferecer,
ter em depósito,
transportar,
trazer consigo,
guardar,
prescrever,
ministrar,
entregar a consumo ou
fornecer drogas.
Pois bem, observe-se, em negrito, que as mesmas hipóteses podem caracterizar as duas condutas, ou seja, adquirir, guardar, ter em depósito, transportar ou trazer drogas consigo podem caracterizar condutas e tipos penais diversos: artigo 28 e artigo 33 da Lei 11.343/06.
A importância de identificar a norma violada, se artigo 28 ou 33, diz respeito à necessidade de correta tipificação e apenação da conduta praticada. Logo, se os verbos/condutas são coincidentes, é necessário que a doutrina e dogmática penal sejam demandadas para elucidar esta visível aporia. Ora, o que diferencia, em termos punitivos, a situação fática de transportar ou trazer consigo certa quantidade de drogas em face dos artigos 28 e 33 da lei de drogas?
Segundo Salo de Carvalho, “propõe-se, portanto, como critério interpretativo de correção da desproporcionalidade no tratamento de condutas objetivamente idênticas,m mas díspares no que tange à ofensividade do bem jurídico, a necessidade de especificação dos elementos subjetivos de ambos os tipos penais, seja do artigo 33 como como do artigo 28 da Lei 11.343/06 [...] Dessa forma, em havendo especificação legal do dolo no artigo 28 da Nova Lei de Drogas (especial fim de consumo pessoal), para que não ocorra inversão do ônus da prova e para que se respeitem os princípios constitucionais da proporcionalidade e ofensividade, igualmente deve ser pressuposto da imputação das condutas do artigo 33 o desígnio mercantil. Do contrário, em não havendo esta comprovação ou havendo dúvida quanto à finalidade de comércio, imprescindível a desclassificação para o tipo do artigo 28”. (in A Política Criminal de Drogas no Brasil, Ed. Saraiva, 6ed, p. 325).
Em suma, se a condição “para uso pessoal” é determinante para despenalizar as condutas de adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo certa quantidade de drogas, a condição da “mercancia”, obrigatoriamente, também deve ser determinante para penalizar as condutas de guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo certa quantidade de drogas, conforme previsto no artigo 33 da Lei de Drogas.
Nesta construção, portanto, não sendo o caso de inversão do ônus da prova, submetendo-se os fatos ao princípio constitucional da presunção da inocência, é tarefa do órgão acusador fazer prova da ocorrência das hipóteses previstas na lei e, substancialmente, da destinação de mercancia da droga, sob pena de prevalecer, ocorrendo as mesmas hipóteses previstas em artigo diverso, da condicionante de “uso pessoal” alegada pelo agente.
Demais disso, sabe-se que o tráfico de drogas se transformou em uma intrincada rede internacional de interesses econômicos e políticos, incluindo a lavagem de dinheiro no sistema financeiro, tornando-se insignificante, dentro da rede do tráfico, a participação de adolescentes dependentes químicos, denominados “aviões” ou “mulas”, na distribuição de pequenas quantidades de drogas para outros dependentes da própria comunidade ou mesmo para outros jovens de outras classes sociais. Não são esses, evidentemente, os “traficantes” que o sistema de justiça criminal almeja processar e condenar.
Em termos de política criminal, a condenação desses jovens a penas em regime fechado, além de não amenizar o tráfico, serve apenas para comprometer ainda mais o já combalido sistema penitenciário brasileiro e remeter o condenado ao caminho sem volta da criminalidade. Assim, sem políticas de atenção básica e redução da pobreza e desigualdade social, enquanto o sistema de justiça criminal condena um desses “traficantes” a pena de reclusão em regime fechado, outras centenas de adolescentes estão condenados a se tornarem, por falta de oportunidades sociais e das “facilidades” oferecidas pelo tráfico, em novos “traficantes” com destino à penitenciária.
Neste sentido, em face dos princípios constitucionais da proporcionalidade, lesividade da conduta e presunção da inocência, em casos que tais, o papel do magistrado não se resume mais a ser a “boca da lei”, mas o intérprete da Lei, com fundamento na hermenêutica constitucional, para a integridade do Direito enquanto instrumento indispensável e fundamental para a realização da Justiça.
Com efeito, no caso em análise, o acusado teria sido preso em flagrante por policiais militares com pedras de crack acondicionadas em duas caixas de fósforo e alegou que a droga era para uso pessoal. Em fase de instrução, foram ouvidos os mesmos agentes militares que efetuaram a prisão em flagrante, que apenas confirmaram os depoimentos já prestados na fase de investigação, ou seja, que procederam a abordagem e encontraram a droga em poder do acusado. Não restou provado, durante a investigação ou instrução processual, que o acusado tivesse o hábito da mercancia de drogas ou que estivesse, no momento da prisão, mercantilizando drogas.
Isto posto, por tudo mais que dos autos consta, não tendo se desincumbido o Ministério Público, por sua representante, do ônus da prova de que o acusado tivesse praticado atos de mercancia de drogas, JULGO IMPROCEDENTE a Denúncia e, pelo fato de ter informado o acusado que é usuário de crack, determino que se apresente ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) desta cidade para, querendo, submeter-se a acompanhamento por profissionais daquela unidade de saúde pública.
Sem custas e sem honorários.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Após o trânsito em julgado, arquive-se.
Conceição do Coité, 09 de abril de 2014
Bel. Gerivaldo Alves Neiva
Juiz de Direito
Bruna Marquezine e Neymar seguem namoro escondido pela web, diz jornal
Enquanto todo mundo acreditava que Bruna Marquezine e Neymar estavam separados, o casal seguia mais forte que nunca. Apesar de estarem afastados há um bom tempo, devido à distância, os pombinhos mantêm o namoro firme, através de mensagens por telefone e internet. Eles, que chegaram a romper em fevereiro, optaram por não revelar que estariam juntos novamente, conseguindo, assim, mais privacidade para o namoro. As informações foram divulgadas pelo jornal Extra.
De acordo com a publicação, uma pessoa próxima do casal contou à coluna que Bruna e Neymar se falam diariamente por Whatsapp e Skype, e que a atriz só está esperando o jogador retornar ao Brasil, no próximo dia 26, junto com a Seleção Brasileira, para reencontrá-lo. Apenas os amigos mais próximos sabiam da continuidade do relacionamento.
Ainda segundo o Extra, o plano de manter um namoro discreto foi reforçado pelas responsabilidades da atriz em ser uma das protagonistas de “Em família”. É que por conta das gravações da novela, ela não pode ir a Barcelona encontrar o amado e tem que evitar a exposição. Neymar também não conseguiu arrumar uma folguinha para ver Bruna no Brasil. Mas é certo que eles já superaram a crise (ocasionada pela polêmica com a modelo Laryssa Oliveira, no fim do ano passado) e seguem apaixonados e juntos. Só que, agora, bem longe dos flashes.
De acordo com a publicação, uma pessoa próxima do casal contou à coluna que Bruna e Neymar se falam diariamente por Whatsapp e Skype, e que a atriz só está esperando o jogador retornar ao Brasil, no próximo dia 26, junto com a Seleção Brasileira, para reencontrá-lo. Apenas os amigos mais próximos sabiam da continuidade do relacionamento.
Ainda segundo o Extra, o plano de manter um namoro discreto foi reforçado pelas responsabilidades da atriz em ser uma das protagonistas de “Em família”. É que por conta das gravações da novela, ela não pode ir a Barcelona encontrar o amado e tem que evitar a exposição. Neymar também não conseguiu arrumar uma folguinha para ver Bruna no Brasil. Mas é certo que eles já superaram a crise (ocasionada pela polêmica com a modelo Laryssa Oliveira, no fim do ano passado) e seguem apaixonados e juntos. Só que, agora, bem longe dos flashes.
Luiz Argolo admite negócio com doleiro, afirma colunista
Parece que o deputado federal Luiz Argolo (SDD) decidiu admitir que tem relações com o com o doleiro Alberto Youssef. O parlamentar confirma que fez negócio com um dos principais presos pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato em decorrência de esquema de lavagem de dinheiro.
Em nota em sua coluna, o jornalista Ilimar Franco, de O Globo, afirma que Argolo "explicou ao Solidariedade (SD) que fez negócios com o doleiro. Vendeu um terreno na Bahia e recebeu parte do pagamento em rolos compressores", diz o colunista.
Luiz Argolo foi citado por Veja há um mês como participante de um "esquema de pedágio para negócios com a Petrobras", liderado por Youssef. O deputado negou. Disse apenas que conheceu o doleiro em um jantar do PP, seu antigo partido, e que depois não teve mais contato com ele.
Fonte:Bocão News
Em nota em sua coluna, o jornalista Ilimar Franco, de O Globo, afirma que Argolo "explicou ao Solidariedade (SD) que fez negócios com o doleiro. Vendeu um terreno na Bahia e recebeu parte do pagamento em rolos compressores", diz o colunista.
Luiz Argolo foi citado por Veja há um mês como participante de um "esquema de pedágio para negócios com a Petrobras", liderado por Youssef. O deputado negou. Disse apenas que conheceu o doleiro em um jantar do PP, seu antigo partido, e que depois não teve mais contato com ele.
Fonte:Bocão News
Secretaria de Saúde do Distrito Federal diz que hipótese de infarto foi descartada
Os exames realizados no vereador Marco Prisco (PSDB) descartaram a hipótese de que ele tenha sofrido um infarto. Segundo informações da Folha, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que Prisco está em observação, com quadro de saúde estável e será reavaliado nesta segunda-feira (5). Na tarde deste domingo (4), os advogados de Prisco confirmaram ao Bahia Notícias que ele permanecia internado no Hospital de Base, onde passava por exames. No sábado (3), após alegar fortes dores no peito, ele foi atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e foi internado no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Depois da avaliação preliminar, ele acabou transferido na manhã deste domingo para o Hospital de Base do Distrito Federal onde passa por exames mais detalhados. "A hipótese de infarto foi descartada e o paciente está em observação no momento. O estado geral de saúde é estável e amanhã ele será reavaliado pelo corpo médico", informou a nota divulgada pela secretaria. Inicialmente, Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares da Bahia (Aspra), entidade que Prisco preside, divulgou com a informação de que ele teria sofrido um infarto após "tentativa frustrada de fuga de internos" da unidade prisional, onde o vereador está preso por supostos crimes durante a greve da PM de 2012.
'ACM deve estar se revirando no túmulo', diz Leão sobre 'chapa carlista'
O deputado federal e pré-candidato a vice-governador na chapa de Rui Costa (PT), João Leão (PP), foi entrevistado pelo programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, nesta segunda-feira (5), e se disse surpreso sobre a escolha do seu nome para o posto. “Eu não esperava. O meu candidato era Mário Negromonte [correligionário e parceiro de Câmara] até que, depois do carnaval, meu nome foi definido”, declarou. O pepista foi questionado sobre a citação do colega de bancada nas investigações da Polícia Federal na Operação Lava Jato. “Moro com ele há 20 anos, na mesma casa em Brasília. Mário já teve as contas reviradas. Ele não tem nada com isso”, assegurou. Indagado sobre a hipótese de a segurança pública ser o calcanhar de Aquiles para a reeleição do PT no poder, Leão disse que o fato é histórico e atinge todo o país. “O problema da segurança não está só na repressão. Temos que cuidar da educação”, ponderou. “Rui Costa ontem [domingo, 4] disse que, quando for inaugurar uma obra em qualquer lugar, vai visitar as escolas. É isso que falta”, avaliou. Em relação à bandeira de Joaci Góes, vice na coligação liderada por Paulo Souto (DEM), ser também a da educação, Leão se assumiu favorável à política de cotas, diferentemente do oponente. “Sou completamente favorável à política de cotas. Mas não vou ficar só na educação. Vamos ver os outros pilares. Vou ficar em todas as áreas. Quero ajudar na captação de recursos, na saúde etc... Quero ser o braço direito do meu governador Rui Costa...”, afirmou. Perguntado se faria uma nova promessa após a do “buraco zero” – quando Leão foi secretário de Infraestrutura de Wagner –, como “analfabetismo zero”, o parlamentar negou e filosofou: “Eu percorria essa Bahia inteira”. Leão comentou ainda o impacto local das pesquisas do final de semana, em que houve queda da presidente Dilma Rousseff (PT) em detrimento do candidato Aécio Neves (PSDB), o que aponta um possível segundo turno. “Eu tenho certeza que nós vamos ganhar essa eleição no primeiro turno [na Bahia]. É inegável que existe um ‘up-grade’ de ACM Neto aqui na Bahia, em Salvador. Você tem um conhecimento dos candidatos, Geddel também é conhecido. No nosso grupo Otto é conhecido, eu sou menos e Rui menos ainda. Quando as pessoas começarem a nos conhecer as coisas vão mudar”, apostou João Leão. Sobre a participação de ex-aliados do ex-senador Antonio Carlos Magalhães na composição petista – o próprio Leão e o postulante ao Senado Otto Alencar (PSD) –, contra anticarlistas no lado contrário – Joaci Góes (PSDB) e Geddel Vieira Lima (PMDB) –, o pepista confirmou a tese e definiu: “ACM deve estar se revirando no túmulo”.Fonte:Bahia Noticias
Uso exagerado de WhatsApp aumenta risco de doenças ósseas e musculares
Uma síndrome da atualidade tem gerado diversos problemas entre usuários de smarthphones, principalmente a aqueles que usam com frequencia os aplicativos WhatsApp. Conhecida como Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (Dort), o distúrbio está por trás de uma séria de problemas ósseos e musculares como tendinite, tenossinovite, bursite, epicondilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torácico, síndrome do pronador redondo, mialgias - que afetam músculos, nervos e tendões dos membros superiores principalmente, e sobrecarregam toda a movimentação musculoesquelética. Segundo matéria do Correio, a síndrome surgiu há 25 anos, mais ou menos no mesmo período da popularização da internet.
Veja:"Nada como uma vaia depois da outra para abalar a fé dos devotos, emudecer o chefe da seita e tirar o sono da guardiã do rebanho"
Nada como uma vaia depois da outra para embaralhar a partitura da ópera dos malandros, desafinar o coro dos contentes, tirar o sono dos sacerdotes da seita, emudecer o seu único deus, escancarar a indigência mental da guardiã do rebanho, abalar a fé do mais fanático devoto, induzir convertidos de aluguel a flertar com outros altares. Nada como uma vaia depois da outra para assombrar as madrugadas de quem até outro dia dormia contando votos da vitória no primeiro turno e acordava sonhando com a proclamação da república bolivariana.
As manifestações de rua de 2013 implodiram a farsa do Brasil Maravilha, mas os alvos dos protestos não foram identificados tão claramente quanto neste outono. Os destinatários das mensagens sonoras agora têm nome, sobrenome, endereço e filiação partidária. Cresce em progressão geométrica a imensidão de brasileiros que enxergam as coisas como as coisas são. Milhões de lesados descobriram que o bando acampado no coração do poder foi longe demais até para os padrões do País do Carnaval. E exigem mudanças imediatas.
Todos constataram que o governo lulopetista recruta e acoberta corruptos. Que a roubalheira impune agora é medida em bilhões de dólares. Que os ineptos e os larápios se associaram para enterrar em estádios padrão Fifa o dinheiro que poderia abrandar pavorosas carências no universo da saúde e da educação. Que as promessas não descem dos palanques. Constataram, enfim, que lidam há 12 anos com vendedores de nuvens e camelôs de si próprios.
Alheio às alterações na paisagem, o marqueteiro João Santana imaginou, depois de consumir uma semana na releitura de pesquisas recentes, que a curva descendente da candidata à reeleição seria invertida por outro comício eletrônico transmitido em cadeia nacional. Péssima ideia: a discurseira na véspera do Dia do Trabalho só serviu para comprovar que as cartas na manga acabaram, que as mágicas de picadeiro perderam o encanto e que truques outrora infalíveis ficaram subitamente grisalhos.
Habituada a conjugar impunemente os três verbos preferidos de Lula — mentir, tapear, distorcer —, Dilma soube tarde demais que o senador Aécio Neves e o ex-governador Eduardo Campos não deixariam nenhum embuste sem revide, nenhuma invencionice sem réplica. Dispostos a provar que a oposição voltou de vez das férias, os candidatos do PSDB e do PSB à sucessão presidencial assumiram o papel de porta-vozes dos descontentes.
Dilma garantiu, por exemplo, que “a inflação continuará rigorosamente sob controle”. Ouviu que não se pode continuar o que não começou. Ao “reafirmar o compromisso do governo com o combate incessante e implacável à corrupção”, foi convidada a suspender a guerra de extermínio movida contra quem se atreve a investigar patifarias bilionárias consumadas nas catacumbas da Petrobras. E a tentativa de responsabilizar a oposição pelos estragos na imagem da estatal soou como anedota improvisada por patriotas de galinheiro.
“Os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia”, recitou no fim do comício. Não aceitam mesmo, reiteraram as comemorações do Primeiro de Maio em São Paulo. Pela primeira vez desde a fundação do PT em 1980, figurões do Partido dos Trabalhadores foram impedidos de discursar no Dia do Trabalho. O ministro Ricardo Berzoini e o prefeito Fernando Haddad, por exemplo, não conseguiram abrir a boca sequer no palanque da CUT, controlada desde sempre por pelegos companheiros. Lula e Dilma nem deram as caras por lá. Na tarde seguinte, obrigada a visitar a Expozebu, a presidente reencontrou em Uberaba — três vezes — as vaias das quais escapara na véspera.
Nas primeiras 72 horas de maio, João Santana aprendeu, entre outras lições sempre úteis, que o país que não é para amadores também trata sem clemência adivinhos de botequim. Confrontado com a epidemia de apupos (e com mais uma pesquisa atulhada de más notícias para o Planalto), ele certamente se lembrou da entrevista, concedida em dezembro de 2010, em meio à qual resolveu restaurar a monarquia, transformar o gabinete presidencial em sala do trono e coroar Dilma Rousseff.
“Como se trata de uma figura única, que uma nação precisa de séculos pra construir, a ausência de Lula deixa uma espécie de vazio oceânico”, ressalvou o marqueteiro do reino. Apesar disso, ou por isso mesmo, Dilma tinha tudo para transformar-se na herdeira que todo súdito pede a Deus. “A República brasileira não produziu uma única grande figura feminina, nem mesmo conjugal”, ensinou Santana. “O espaço metafórico da cadeira da rainha só foi parcialmente ocupado pela princesa Isabel. Dilma tem tudo para ocupar esse espaço”.
Em novembro de 2012, festejou o acerto da profecia. “Foi uma metáfora que está se cumprindo simbolicamente”, cumprimentou-se o imaginoso publicitário baiano. “Grandes camadas da população têm um respeito, uma admiração e um carinho tão sutil por Dilma que chega até a ser de uma forma majestática”. Os fatos já aposentaram faz tempo o professor de história e o vidente. O marqueteiro só sobreviverá se esquecer os escombros do trono e concentrar-se nas rachaduras do palanque.
Mas vai perder seu tempo se ceder à tentação de descobrir a cura da vaia. E acabará perdendo o emprego.Fonte:Coluna do Augusto Nunes(Foto)
As manifestações de rua de 2013 implodiram a farsa do Brasil Maravilha, mas os alvos dos protestos não foram identificados tão claramente quanto neste outono. Os destinatários das mensagens sonoras agora têm nome, sobrenome, endereço e filiação partidária. Cresce em progressão geométrica a imensidão de brasileiros que enxergam as coisas como as coisas são. Milhões de lesados descobriram que o bando acampado no coração do poder foi longe demais até para os padrões do País do Carnaval. E exigem mudanças imediatas.
Todos constataram que o governo lulopetista recruta e acoberta corruptos. Que a roubalheira impune agora é medida em bilhões de dólares. Que os ineptos e os larápios se associaram para enterrar em estádios padrão Fifa o dinheiro que poderia abrandar pavorosas carências no universo da saúde e da educação. Que as promessas não descem dos palanques. Constataram, enfim, que lidam há 12 anos com vendedores de nuvens e camelôs de si próprios.
Alheio às alterações na paisagem, o marqueteiro João Santana imaginou, depois de consumir uma semana na releitura de pesquisas recentes, que a curva descendente da candidata à reeleição seria invertida por outro comício eletrônico transmitido em cadeia nacional. Péssima ideia: a discurseira na véspera do Dia do Trabalho só serviu para comprovar que as cartas na manga acabaram, que as mágicas de picadeiro perderam o encanto e que truques outrora infalíveis ficaram subitamente grisalhos.
Habituada a conjugar impunemente os três verbos preferidos de Lula — mentir, tapear, distorcer —, Dilma soube tarde demais que o senador Aécio Neves e o ex-governador Eduardo Campos não deixariam nenhum embuste sem revide, nenhuma invencionice sem réplica. Dispostos a provar que a oposição voltou de vez das férias, os candidatos do PSDB e do PSB à sucessão presidencial assumiram o papel de porta-vozes dos descontentes.
Dilma garantiu, por exemplo, que “a inflação continuará rigorosamente sob controle”. Ouviu que não se pode continuar o que não começou. Ao “reafirmar o compromisso do governo com o combate incessante e implacável à corrupção”, foi convidada a suspender a guerra de extermínio movida contra quem se atreve a investigar patifarias bilionárias consumadas nas catacumbas da Petrobras. E a tentativa de responsabilizar a oposição pelos estragos na imagem da estatal soou como anedota improvisada por patriotas de galinheiro.
“Os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia”, recitou no fim do comício. Não aceitam mesmo, reiteraram as comemorações do Primeiro de Maio em São Paulo. Pela primeira vez desde a fundação do PT em 1980, figurões do Partido dos Trabalhadores foram impedidos de discursar no Dia do Trabalho. O ministro Ricardo Berzoini e o prefeito Fernando Haddad, por exemplo, não conseguiram abrir a boca sequer no palanque da CUT, controlada desde sempre por pelegos companheiros. Lula e Dilma nem deram as caras por lá. Na tarde seguinte, obrigada a visitar a Expozebu, a presidente reencontrou em Uberaba — três vezes — as vaias das quais escapara na véspera.
Nas primeiras 72 horas de maio, João Santana aprendeu, entre outras lições sempre úteis, que o país que não é para amadores também trata sem clemência adivinhos de botequim. Confrontado com a epidemia de apupos (e com mais uma pesquisa atulhada de más notícias para o Planalto), ele certamente se lembrou da entrevista, concedida em dezembro de 2010, em meio à qual resolveu restaurar a monarquia, transformar o gabinete presidencial em sala do trono e coroar Dilma Rousseff.
“Como se trata de uma figura única, que uma nação precisa de séculos pra construir, a ausência de Lula deixa uma espécie de vazio oceânico”, ressalvou o marqueteiro do reino. Apesar disso, ou por isso mesmo, Dilma tinha tudo para transformar-se na herdeira que todo súdito pede a Deus. “A República brasileira não produziu uma única grande figura feminina, nem mesmo conjugal”, ensinou Santana. “O espaço metafórico da cadeira da rainha só foi parcialmente ocupado pela princesa Isabel. Dilma tem tudo para ocupar esse espaço”.
Em novembro de 2012, festejou o acerto da profecia. “Foi uma metáfora que está se cumprindo simbolicamente”, cumprimentou-se o imaginoso publicitário baiano. “Grandes camadas da população têm um respeito, uma admiração e um carinho tão sutil por Dilma que chega até a ser de uma forma majestática”. Os fatos já aposentaram faz tempo o professor de história e o vidente. O marqueteiro só sobreviverá se esquecer os escombros do trono e concentrar-se nas rachaduras do palanque.
Mas vai perder seu tempo se ceder à tentação de descobrir a cura da vaia. E acabará perdendo o emprego.Fonte:Coluna do Augusto Nunes(Foto)
Prazo para transferir e tirar título eleitoral termina nesta quarta
Termina nesta quarta-feira (7) o prazo para quem precisa ou pretende tirar o título eleitoral e ficar em condições de votar nas eleições de outubro. O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de 18 anos e facultativos para os jovens de 16 e 17 anos, pessoas com mais de 70 anos e para analfabetos.
O jovem que completar 16 anos até 5 de outubro --data do primeiro turno-- pode votar nas eleições gerais deste ano desde que solicite o título dentro do prazo.
Para obter o título, os jovens devem apresentar documento de identidade original com foto e comprovante de endereço recente. Os maiores de 18 anos do sexo masculino também precisam levar o comprovante de quitação com o serviço militar.
Nas eleições gerais de 2010, o Brasil tinha 140.646.446 eleitores. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não possui uma estimativa de quantos novos eleitores devem se inscrever para votar em 2014.
Transferência
O limite do dia 7 de maio também vale para quem quer transferir o título e deseja votar em um novo local em 2014.
Para pedir a transferência, o eleitor deve ir ao cartório mais próximo de sua casa e levar um documento de identidade original com foto e comprovante de residência.
O eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida também tem até a próxima quarta-feira (7) para pedir transferência para uma seção eleitoral especial. O interessado nessa mudança deve levar ao cartório um documento de identidade original com foto e comprovante de residência.
Entre os cinco maiores colégios eleitorais do país, há horários especiais de atendimento em três: São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Nos Estados do Rio de Janeiro e Bahia, os cartórios manterão a rotina.
Em São Paulo, os cartórios funcionarão das 9h às 18h --três horas a mais que a jornada habitual.
Em Minas Gerais, os cartórios do interior abrem das 12h às 18h; e os cartórios de Belo Horizonte, das 8h às 17h.
Os cartórios de Porto Alegre funcionam das 9 às 19h. No interior do Rio Grande Sul, o horário de expediente pode variar de município para município.Fonte:Uol
O jovem que completar 16 anos até 5 de outubro --data do primeiro turno-- pode votar nas eleições gerais deste ano desde que solicite o título dentro do prazo.
Para obter o título, os jovens devem apresentar documento de identidade original com foto e comprovante de endereço recente. Os maiores de 18 anos do sexo masculino também precisam levar o comprovante de quitação com o serviço militar.
Nas eleições gerais de 2010, o Brasil tinha 140.646.446 eleitores. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não possui uma estimativa de quantos novos eleitores devem se inscrever para votar em 2014.
Transferência
O limite do dia 7 de maio também vale para quem quer transferir o título e deseja votar em um novo local em 2014.
Para pedir a transferência, o eleitor deve ir ao cartório mais próximo de sua casa e levar um documento de identidade original com foto e comprovante de residência.
O eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida também tem até a próxima quarta-feira (7) para pedir transferência para uma seção eleitoral especial. O interessado nessa mudança deve levar ao cartório um documento de identidade original com foto e comprovante de residência.
Entre os cinco maiores colégios eleitorais do país, há horários especiais de atendimento em três: São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Nos Estados do Rio de Janeiro e Bahia, os cartórios manterão a rotina.
Em São Paulo, os cartórios funcionarão das 9h às 18h --três horas a mais que a jornada habitual.
Em Minas Gerais, os cartórios do interior abrem das 12h às 18h; e os cartórios de Belo Horizonte, das 8h às 17h.
Os cartórios de Porto Alegre funcionam das 9 às 19h. No interior do Rio Grande Sul, o horário de expediente pode variar de município para município.Fonte:Uol
Após 10 anos do Luz Para Todos, 1 milhão continuam sem energia no país
Aos 52 anos, a agricultora Severina Maria de Moura nunca teve uma televisão. Sem energia em casa, ela se vira com velas ou o velho lampião, quando tem dinheiro para comprar o gás. A realidade dela, que mora em Messias (na região metropolitana de Maceió), é idêntica a de mais de um milhão de brasileiros que ainda vive sem energia elétrica.
Severina mora há sete anos no acampamento Bom Regente, às margens da BR-101 e sob linhas de transmissão de energia de alta tensão. Ela lembra com saudade da adolescência, quando tinha luz em casa. "Eu morava em Porto Calvo [região norte de Alagoas], e minha família tinha uma televisão. Desde lá nunca mais assisti em casa", diz.
A meta do governo era que, há cinco anos, não houvesse ninguém sem energia no país. Passados dez anos da criação do programa "Luz Para Todos", o governo federal já sabe que subestimou --por muito-- a quantidade de casas sem energia. Hoje, a estimativa é 257 mil casas estejam desligadas do mundo elétrico --cada residência tem uma média de quatro a cinco moradores.
Em fevereiro, a presidente Dilma Rousseff, em discurso em Teresina, admitiu que a demora em eletrificar o país seria porque milhares de domicílios foram "descobertos" durante a ligação de casas pelas concessionárias.
Base no censo
Segundo informou ao UOL o Ministério de Minas e Energia, o programa "Luz para Todos" se baseou no que foi constatado pelo Censo 2000, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), segundo o qual haveria 2 milhões de famílias nas zonas rurais sem energia elétrica.
Com o programa em execução, somente até janeiro de 2014, foram ligadas as casas de 3.113.248 famílias –56% a mais que a estatística oficial.
Mesmo assim, em 2010, o Censo do IBGE apontou 715 mil famílias ainda sem energia elétrica na zona rural. "De janeiro de 2011 até janeiro de 2014, o Programa Luz para Todos já havia levado o acesso à energia elétrica para 458.712 famílias", informa o ministério.
Com isso, o novo cálculo do governo aponta para 257.227 casas ainda sem energia. "Este número será alcançado até dezembro de 2014", informa o ministério, que estima um gasto de R$ 3 bilhões para alcançar a meta, que --se confirmada-- será 68% maior do que o planejado.
Até agora foram gastos R$ 22 bilhões --sendo R$ 16,3 bilhões do governo federal.
Vida sem energia
Além das casas oficiais, há ainda os acampamentos, que não podem ser ligados oficialmente. Apenas os que optam para as ligações clandestinas têm energia.
Segundo a Eletrobras, as ligações só são feitas em terrenos regularizados e definitivos. Além disso, casas de taipa, lona ou palha não podem ter energia ligada por riscos.
Cícera Josefa, 57, que mora no mesmo acampamento que dona Severina, afirmou que, mais que luz, o maior desejo era ter um ventilador para espantar os mosquitos. "É tanto bicho que zoa nos ouvidos. Quando chove é ruim demais para dormir", reclamou.
Ainda em Messias, o UOL encontrou outro acampamento, o Genipapo, com cerca de 50 casas, que também não têm fornecimento de energia. No local, também abaixo das linhas de transmissão, a promessa de retirada para uma área regularizada e com energia acontece há ao menos três anos.
Margarida Soares, 63, conta que improvisa para ter comunicação. Como ela tem celular, mas precisa carregar na borracharia que fica fora do acampamento, do outro lado da rodovia. À noite, precisa recorrer ao candeeiro, mas ela conta que nem sempre tem dinheiro para comprar querosene. "Para isso usamos óleo diesel, mas que sai uma fumaça preta, e fico tossindo. Mas ele é mais barato. Quando não tem dinheiro, vai na vela mesmo", disse.Fonte:Uol
Severina mora há sete anos no acampamento Bom Regente, às margens da BR-101 e sob linhas de transmissão de energia de alta tensão. Ela lembra com saudade da adolescência, quando tinha luz em casa. "Eu morava em Porto Calvo [região norte de Alagoas], e minha família tinha uma televisão. Desde lá nunca mais assisti em casa", diz.
A meta do governo era que, há cinco anos, não houvesse ninguém sem energia no país. Passados dez anos da criação do programa "Luz Para Todos", o governo federal já sabe que subestimou --por muito-- a quantidade de casas sem energia. Hoje, a estimativa é 257 mil casas estejam desligadas do mundo elétrico --cada residência tem uma média de quatro a cinco moradores.
Em fevereiro, a presidente Dilma Rousseff, em discurso em Teresina, admitiu que a demora em eletrificar o país seria porque milhares de domicílios foram "descobertos" durante a ligação de casas pelas concessionárias.
Base no censo
Segundo informou ao UOL o Ministério de Minas e Energia, o programa "Luz para Todos" se baseou no que foi constatado pelo Censo 2000, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), segundo o qual haveria 2 milhões de famílias nas zonas rurais sem energia elétrica.
Com o programa em execução, somente até janeiro de 2014, foram ligadas as casas de 3.113.248 famílias –56% a mais que a estatística oficial.
Mesmo assim, em 2010, o Censo do IBGE apontou 715 mil famílias ainda sem energia elétrica na zona rural. "De janeiro de 2011 até janeiro de 2014, o Programa Luz para Todos já havia levado o acesso à energia elétrica para 458.712 famílias", informa o ministério.
Com isso, o novo cálculo do governo aponta para 257.227 casas ainda sem energia. "Este número será alcançado até dezembro de 2014", informa o ministério, que estima um gasto de R$ 3 bilhões para alcançar a meta, que --se confirmada-- será 68% maior do que o planejado.
Até agora foram gastos R$ 22 bilhões --sendo R$ 16,3 bilhões do governo federal.
Vida sem energia
Além das casas oficiais, há ainda os acampamentos, que não podem ser ligados oficialmente. Apenas os que optam para as ligações clandestinas têm energia.
Segundo a Eletrobras, as ligações só são feitas em terrenos regularizados e definitivos. Além disso, casas de taipa, lona ou palha não podem ter energia ligada por riscos.
Cícera Josefa, 57, que mora no mesmo acampamento que dona Severina, afirmou que, mais que luz, o maior desejo era ter um ventilador para espantar os mosquitos. "É tanto bicho que zoa nos ouvidos. Quando chove é ruim demais para dormir", reclamou.
Ainda em Messias, o UOL encontrou outro acampamento, o Genipapo, com cerca de 50 casas, que também não têm fornecimento de energia. No local, também abaixo das linhas de transmissão, a promessa de retirada para uma área regularizada e com energia acontece há ao menos três anos.
Margarida Soares, 63, conta que improvisa para ter comunicação. Como ela tem celular, mas precisa carregar na borracharia que fica fora do acampamento, do outro lado da rodovia. À noite, precisa recorrer ao candeeiro, mas ela conta que nem sempre tem dinheiro para comprar querosene. "Para isso usamos óleo diesel, mas que sai uma fumaça preta, e fico tossindo. Mas ele é mais barato. Quando não tem dinheiro, vai na vela mesmo", disse.Fonte:Uol
Labogen importava joias e bebidas no lugar de remédios
De caixas de vinhos e espumantes a coleções de joias italianas, de instrumentos musicais e tecnológicos holandeses a rolos de seda chinesa, o laboratório Labogen Química Fina viveu um aparente período de pujança no comércio exterior depois que seu controle foi assumido, em 2009, pelo grupo do doleiro Alberto Youssef, alvo maior da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Documentação de posse dos investigadores, no entanto, revela que o Labogen foi usado por Youssef para pôr em prática ousado esquema de fraudes no câmbio paralelo de dólar e euros a partir de importações fictícias de insumos farmacêuticos.
As invoices - faturas de operações em outros países que exibem quantidade do bem adquirido, o valor, as condições de quitação, a forma de transporte e prazos de entrega - traziam dados relativos a pagamentos de medicamentos. Mas, na verdade, a importação era de bebidas finas e outros produtos de clientes de Youssef.
Na prática, avalia a PF, o doleiro retomou com intensidade a rotina que havia interrompido em 2003, quando fez delação premiada à Justiça Federal no caso Banestado - evasão de divisas que pode ter alcançado US$ 30 bilhões, nos anos 1990.
Além de usar o Labogen para tentar se infiltrar em órgãos públicos, como o Ministério da Saúde, Youssef executou centenas de transações ilícitas para atender encomendas de executivos brasileiros, conforme demonstram as invoices.
Rastreamento
O que essas faturas retratavam eram as compras ou pagamentos realizados pelos clientes do doleiro. Os investigadores constataram que eram inseridos dados falsos sobre medicamentos para que o Banco Central registrasse operações "legais" do Labogen.
A PF vai rastrear os empresários estabelecidos no Brasil que usaram serviços de Youssef.
A requerimento da Procuradoria da República, a Justiça solicitou ao Banco Central que recolha nas corretoras todas as invoices relacionadas aos contratos de câmbio do Labogen nos últimos cinco anos.
A PF descobriu que o laboratório era uma grande lavanderia - entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013, o Labogen lavou US$ 113,38 milhões em contratos de câmbio fictícios.
Clientes do doleiro compravam vinho, por exemplo, de uma empresa na Europa. O valor da compra, em reais, era entregue a Youssef, que falsificava as faturas em nome do laboratório como se estivesse fechando importação de remédios daquela vinícola. Não havia compra de insumos, mas o pagamento da compra de vinhos.
Os papéis mostram que o Labogen se valia de corretoras autorizadas pelo Banco Central para forjar a compra de medicamentos, especialmente de lipistatina, usada para combater doenças do pâncreas.
Quilos e quilos do remédio foram "importados" sucessivamente dando a falsa impressão de que o laboratório de Youssef operava a todo vapor. A PF descobriu que as invoices, com falsificações grosseiras, eram emitidas em nome de fornecedores que não têm nenhuma atuação no setor farmacêutico.
Em 5 de janeiro de 2011, o laboratório do doleiro "importou" 14 quilos de lipistatina por 24 mil euros da Contarini Vini e Spumanti, em Vazzola, Itália. Entre 9 e 15 de fevereiro de 2011, o Labogen fechou 11 "importações" do remédio da Coar Catene por 103 mil euros. Situada em Arezzo, também na Itália, a Coar Catene atua na manufatura de colares e pulseiras de ouro e prata. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Documentação de posse dos investigadores, no entanto, revela que o Labogen foi usado por Youssef para pôr em prática ousado esquema de fraudes no câmbio paralelo de dólar e euros a partir de importações fictícias de insumos farmacêuticos.
As invoices - faturas de operações em outros países que exibem quantidade do bem adquirido, o valor, as condições de quitação, a forma de transporte e prazos de entrega - traziam dados relativos a pagamentos de medicamentos. Mas, na verdade, a importação era de bebidas finas e outros produtos de clientes de Youssef.
Na prática, avalia a PF, o doleiro retomou com intensidade a rotina que havia interrompido em 2003, quando fez delação premiada à Justiça Federal no caso Banestado - evasão de divisas que pode ter alcançado US$ 30 bilhões, nos anos 1990.
Além de usar o Labogen para tentar se infiltrar em órgãos públicos, como o Ministério da Saúde, Youssef executou centenas de transações ilícitas para atender encomendas de executivos brasileiros, conforme demonstram as invoices.
Rastreamento
O que essas faturas retratavam eram as compras ou pagamentos realizados pelos clientes do doleiro. Os investigadores constataram que eram inseridos dados falsos sobre medicamentos para que o Banco Central registrasse operações "legais" do Labogen.
A PF vai rastrear os empresários estabelecidos no Brasil que usaram serviços de Youssef.
A requerimento da Procuradoria da República, a Justiça solicitou ao Banco Central que recolha nas corretoras todas as invoices relacionadas aos contratos de câmbio do Labogen nos últimos cinco anos.
A PF descobriu que o laboratório era uma grande lavanderia - entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013, o Labogen lavou US$ 113,38 milhões em contratos de câmbio fictícios.
Clientes do doleiro compravam vinho, por exemplo, de uma empresa na Europa. O valor da compra, em reais, era entregue a Youssef, que falsificava as faturas em nome do laboratório como se estivesse fechando importação de remédios daquela vinícola. Não havia compra de insumos, mas o pagamento da compra de vinhos.
Os papéis mostram que o Labogen se valia de corretoras autorizadas pelo Banco Central para forjar a compra de medicamentos, especialmente de lipistatina, usada para combater doenças do pâncreas.
Quilos e quilos do remédio foram "importados" sucessivamente dando a falsa impressão de que o laboratório de Youssef operava a todo vapor. A PF descobriu que as invoices, com falsificações grosseiras, eram emitidas em nome de fornecedores que não têm nenhuma atuação no setor farmacêutico.
Em 5 de janeiro de 2011, o laboratório do doleiro "importou" 14 quilos de lipistatina por 24 mil euros da Contarini Vini e Spumanti, em Vazzola, Itália. Entre 9 e 15 de fevereiro de 2011, o Labogen fechou 11 "importações" do remédio da Coar Catene por 103 mil euros. Situada em Arezzo, também na Itália, a Coar Catene atua na manufatura de colares e pulseiras de ouro e prata. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Cada cadeira em estádio da Copa pagaria despesas de quase seis alunos por ano
Os protestos contra os gastos do governo com a Copa do Mundo, que será organizada no Brasil a partir de junho, trouxeram à tona o clamor da população pelo aumento do investimento em educação. Cartazes com frases como “Quantas escolas valem um Maracanã” ou “Não quero a Copa, quero saúde e educação” têm sido avistados nos atos de rua organizados no País.
A crítica é justificável. O governo federal prevê que o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) deverá repassar para as escolas pouco mais de R$ 2.285,57 por aluno do ensino fundamental em 2014.
No ano passado, o gasto mínimo por aluno da educação básica pública foi de R$ 2.287,87, segundo portaria divulgada pelo MEC (Ministério da Educação) no DOU (Diário Oficial da União) da última terça-feira (29).
Fazendo uma comparação com um levantamento da ONG dinamarquesa Play The Game, que estimou que cada assento dos estádios da Copa no Brasil custará R$ 13.500 (US$ 5.800), é possível determinar que o dinheiro gasto por assento paga as despesas anuais de quase 6 estudantes.
Além disso, se os R$ 25,7 bilhões usados na organização da Copa [dado do portal da transparência] tivessem sido aplicados nas escolas, o País poderia promover o acesso de todos os alunos que estão fora das creches e do ensino médio. A ONG Todos pela Educação apontou que o Brasil tinha pouco mais de 3 milhões de crianças na faixa etária que vai dos 4 aos 17 anos fora das instituições de ensino no ano passado.
O valor necessário para criar todas essas vagas seria de R$ 11,7 bilhões nas creches e R$ 4,7 bilhões no ensino médio, de acordo com dados de 2012 do CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial) da ONG Todos pela Educação. O levantamento determina qual o investimento necessário para promover o acesso e a qualidade de ensino no País.
Além da inclusão, o CAQi apontou que cada aluno matriculados nas creches em tempo integral deveriam receber R$ 8.288,28 de investimento do governo por ano. Em 2013, porém, o Fundeb destinou R$ 2.285 por aluno destas unidades. No ensino médio a diferença também aponta um aporte menor. Foram empregados cerca de R$ 2.500 por aluno enquanto o índice de qualidade determinava investimento de pouco mais de R$ 3.000.
Especialistas consultados pelo R7 foram unânimes ao constatar que a educação tem recursos insuficientes. Para José Marcelino de Rezende Pinto, professor de política educacional da USP (Universidade de São Paulo), o dinheiro da Copa deveria ter sido aplicado em projetos para melhorar a infraestrutura das escolas brasileiras.
— Os estádios de Manaus, Brasília e Cuiabá, por exemplo, foram construídos para um evento que vai durar cerca de 30 dias. Depois eles correm o risco de se tornarem verdadeiros “elefantes brancos”. Este dinheiro deveria ter sido usado para melhorar milhares de escolas. Hoje, menos de 1% dos colégios brasileiros funcionam em condições ideais.
O dado citado pelo professor veio de um estudo realizado pelos pesquisadores Joaquim José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e Camila Akemi Karino, da UnB (Universidade de Brasília), e Dalton Francisco de Andrade, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
Juntos, eles criaram uma escala para medir a qualidade da infraestrutura escolar a partir de dados divulgados pelo Censo Escolar 2011 do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), com informações de 194.932 colégios da rede pública e privada, de áreas rurais e urbanas.
Hoje apenas 0,6% das unidades de ensino no País apresentam condições avançadas, ou seja, prédios com sala de professores, biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, parque infantil, laboratório de ciências e áreas adequadas para atender a estudantes com necessidades especiais.
A maioria dos colégios (84,5%) tem apenas o que os pesquisadores classificaram como estruturas elementares ou básicas: água, banheiro, energia, esgoto, cozinha, sala de diretoria e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressora. O professor da UnB e ex-diretor do Inep, Joaquim José Soares Neto, explicou que a constatação mais preocupante da escala foi a descoberta de que 44% das escolas funcionam em condições elementares, ou seja, em prédios quase sem equipamentos ou recursos para atender os alunos.
Elas representam quase metade das unidades de ensino e atendem, no geral, alunos da pré-escola até o nono ano que vivem em municípios pequenos ou na área rural.
— Descobrimos que quase sete milhões de brasileiros, ou seja, 13% dos alunos, estudam em locais com infraestrutura elementar. A quantidade de estudantes que enfrentam condições mínimas de infraestrutura pode parecer baixa, mas é igual a da população da Suécia. Isso é muito preocupante.
Neto explica que o problema do financiamento da educação é muito complexo e que fazer uma comparação com os recursos empregados na Copa pode ser um caminho inadequado. Para ele, antes de polemizar se é corretor usar recursos para sediar grandes eventos esportivos, é preciso pensar maneiras de resolver os problemas e determinar uma nova política de investimento nas escolas.
Mesmo assim, o especialista foi enfático ao frisar que o dinheiro aplicado pelo governo na área da educação está muito abaixo do necessário.
Fonte: R7 Bahia
domingo, 4 de maio de 2014
Lázaro Ramos e Wagner Moura assistem triunfo do Vitória no Maracanã
Na noite deste sábado (3), além de toda a nação rubro negra, o Vitória teve uma torcida ilustre presente no estádio Maracanã, no triunfo sobre o Fluminense por 2 a 1. Os atores baianos, Lázaro Ramos e Wagner Moura, torcedores declarados do Leão, estiveram na arquibancada do estádio para passar energia positiva à equipe.
A dupla de globais posou para fotos com diversos torcedores do Vitória e trouxe sorte ao time que conquistou seu primeiro triunfo derrubando o líder da competição em pleno Rio de Janeiro.
Na última semana, o ator Wagner Moura, em entrevista a Jô Soares pirraçou o tricolor Bira, do sexteto do Jô. “O Bira está feliz, o time dele foi campeão. Mas é isso mesmo, este ano foi atípico, Ituano campeão, Bahia campeão...”, brincou o artista na época.
A dupla de globais posou para fotos com diversos torcedores do Vitória e trouxe sorte ao time que conquistou seu primeiro triunfo derrubando o líder da competição em pleno Rio de Janeiro.
Na última semana, o ator Wagner Moura, em entrevista a Jô Soares pirraçou o tricolor Bira, do sexteto do Jô. “O Bira está feliz, o time dele foi campeão. Mas é isso mesmo, este ano foi atípico, Ituano campeão, Bahia campeão...”, brincou o artista na época.
Após tentativa de fuga de presos, Prisco infarta e é internado, diz advogado
Após internos do Presídio Federal da Papuda tentarem fugir na noite deste sábado (4), o vereador Marco Prisco (PSDB) sofreu um infarto e foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de São Sebastião, no Distrito Federal. Segundo o jornal Correio, o advogado do tucano, Leonardo Mascarenhas, informou que ele foi acusado de ter informado aos policiais da unidade sobre a fuga e por isso, ameaçado de morte. Ele ficou nervoso com a situação e começou a sentir dores no peito, sendo levado para a UPA. Ainda de acordo com o Correio 24h, ele foi transferido, por volta das 21h, para o Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília. O pedido de parecer, assinado pela médica que o atendeu, relata que Prisco tem histórico familiar de infarto agudo do miocárdio e que apresentava dores, dormência e taquicardia, além de ter passado por cateterismo há 10 meses.
Desde o último dia 18, Prisco está custodiado no Complexo Penitenciário da Papuda em prisão preventiva com prazo de 90 dias, devido à ação penal ajuizada pelo Ministério Público Federal, de abril de 2013, por crimes contra a segurança nacional praticados durante a greve da Polícia Militar de 2012, tendo o edil como um dos principais líderes. Outras sete pessoas são denunciadas no processo. Para Mascarenhas, a internação de Prisco indica que deveria ser transferido com urgência, "Mais uma prova de que olocal onde ele está custodiado não é adequado". Prisco também liderou o levante da PM ocorrido entre o último dia 15 e 17.
Desde o último dia 18, Prisco está custodiado no Complexo Penitenciário da Papuda em prisão preventiva com prazo de 90 dias, devido à ação penal ajuizada pelo Ministério Público Federal, de abril de 2013, por crimes contra a segurança nacional praticados durante a greve da Polícia Militar de 2012, tendo o edil como um dos principais líderes. Outras sete pessoas são denunciadas no processo. Para Mascarenhas, a internação de Prisco indica que deveria ser transferido com urgência, "Mais uma prova de que olocal onde ele está custodiado não é adequado". Prisco também liderou o levante da PM ocorrido entre o último dia 15 e 17.
sábado, 3 de maio de 2014
Jornalista baiana dá entrevista 'ostentação' e causa polêmica
A baiana Ticiana Villas Boas, que apresenta o Jornal da Band, tem recebido críticas após uma entrevista que deu para a revista Veja. Na conversa, a jornalista fala sobre a vida pessoal e dá detalhes do mundo de riqueza. Ela é casada com o empresário Joesley Batista, o bilionário dono da Friboi, maior companhia de carne boniva do mundo. Entre as mordomias, Ticiana diz que não sabe o preço da gasolina porque o motorista é quem abastece o carro dela. Segundo a colunista Fabíola Reipert, a exposição de Ticiana teria desagradado ao próprio marido que teria se irritado em ver uma lista com parte dos seus bens, como uma casa em Nova York, outra em Angra dos Reis, um jato Legacy avaliado em 25 milhões de dólares. Fabíola Reipert a chamou de "jornalista que imitou Val Marchiori", em referência à socialite de "Mulheres Ricas". Outro colunista, Léo Dias, de O Dia, disse que as falas de Ticiana irritaram o colega de bancada dela, Ricardo Boechat, que estaria em campanha para que a baiana seja substituída por Ana Paula Padrão, que está sem contrato e pode voltar à Band. O problema é que a saída de Ticiana poderia gerar perda de anunciantes na Band. Joesley também é dono da Neutrox, Seara e dos sabonetes Francis. Veja abaixo algumas frases ditas por Ticiana:
"É bom ter dinheiro, não fazer conta, sair para jantar a hora que quiser no restaurante que quiser, poder reformar sempre a casa, ter funcionário na casa.”
"Eu chego em casa, meu carro já está abastecido, meu motorista faz isso. Outro dia me perguntei quanto era o litro da gasolina. Não sabia."
"Eu poderia comprar uma bolsa toda hora, toda semana, mas eu não faço, eu me coloco limite sobre isso."
Eu nunca conversei com o Joesley sobre coisas de casa, qual o limite de gastar aqui. Eu na época da faculdade e eu aqui, eu sou cara, gasto muito mais." Informações do Correio.
"É bom ter dinheiro, não fazer conta, sair para jantar a hora que quiser no restaurante que quiser, poder reformar sempre a casa, ter funcionário na casa.”
"Eu chego em casa, meu carro já está abastecido, meu motorista faz isso. Outro dia me perguntei quanto era o litro da gasolina. Não sabia."
"Eu poderia comprar uma bolsa toda hora, toda semana, mas eu não faço, eu me coloco limite sobre isso."
Eu nunca conversei com o Joesley sobre coisas de casa, qual o limite de gastar aqui. Eu na época da faculdade e eu aqui, eu sou cara, gasto muito mais." Informações do Correio.
Sensus indica segundo turno; Dilma cai, Aécio sobe
Enquanto Lula advertia, nesta sexta feira, durante a reunião do PT realizada em São Paulo que a eleição deverá ser “duríssima”, na madrugada deste sábado foi divulgada a pesquisa Istoé/Sensus em que pela primeira vez indica que haverá segundo turno. Dilma Rousseff continua a cair e agora soma 35% das intenções de votos, seguida de Aécio Neves com 23,7% em continuada ascensão e Eduardo Campos aparece com 11%. O levantamento realizado com dois mil eleitores entre os dias 22 e 25 de abril.Juntos, Aécio e Campos têm 34,7% dos votos, praticamente a mesma votação de Dilma (diferença de 0,3%). Como a pesquisa tem uma margem de erro de 2,2%, se a eleição fosse hoje o futuro presidente seria escolhido no segundo turno numa disputa entre Dilma e o tucano Aécio Neves. A mesma situação ocorre quando, diante do eleitor, é colocada uma lista mais ampla, incluindo os nomes de pré-candidatos nanicos como Levy Fidelix (PRTB) e Randolfe Rodrigues (Psol), por exemplo. Nesse caso, a presidenta fica com 34% das intenções de votos e os demais candidatos, 32,4%. Diferença de 1,6%. “A leitura completa da pesquisa indica que a presidenta terá muita dificuldade para reverter o quadro atual”, afirma Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus.
Lula: dinheiro faz do PT um partido convencional
Ao discursar no Encontro Nacional em que o PT aclamou Dilma Rousseff como pré-candidata à reeleição, Lula instou os dirigentes e militantes da legenda a perseguirem um desafio extra em 2014. “Junto com a eleição da Dilma, nós temos que fazer um processo de recuperação da imagem do PT, mas, sobretudo, precisamos fazer uma campanha para construir uma nova utopia na cabeça de milhões e milhões de jovens brasileiros”, disse.
A certa altura, Lula estabeleceu uma comparação entre o PT que ele fundou em 10 de fevereiro de 1980, e a legenda que ocupa a Presidência da República há quase 11 anos, desde janeiro de 2003. Transmitidas ao vivo pela internet, suas declarações ficaram muito parecidas com uma autocrítica. O líder máximo do petismo concluiu que o dinheiro fez muito mal àquela legenda fundada há 34 anos.
Vale a pena ouvir Lula: “Nós criamos um partido político foi para ser diferente de tudo o que existia quando nós criamos esse partido. Esse partido não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem. Esse partido nasceu para provar que é possível fazer política de forma mais digna, fazer política com ‘P’ maiúsculo.”
Escute-se mais um pouco de Lula: “Nós precisamos, então, voltar a recuperar o orgulho que foi a razão da existência desse partido em momentos muito difíceis, porque a gente às vezes não tinha panfleto para divulgar uma campanha. Hoje, parece que o dinheiro resolve tudo. Os candidatos a deputado nao têm mais cabo eleitoral gratuito. É tudo uma máquina de fazer dinheiro, que está fazendo o partido ser um partido convencional.”
Antes de discursar, Lula trocara um dedo de prosa com o presidente da CUT, Vagner Freitas. Ouvira dele um relato sobre o que sucedera na véspera, nos festejos do Dia do Trabalhador. Na celebração da CUT, os petistas que ousaram se interpor entre a plateia e as atrações musicais tomaram vaias e foram alvejados por latas, garrafas e bolas de papel.
“Eu ouvi do companheiro Vagner, presidente da CUT, hoje, que o 1º de Maio estava muito grande”, discursou Lula. “Mas ninguém queria ouvir falar de político. Não podia citar o nome de político que era vaiado. Então, companheiros, acho que esse é um desafio tão importante e tão grave quanto a gente eleger a Dilma.”
Evocando a “experiência” que acumulou nos últimos 12 anos, Lula disse, em timbre peremptório: “uma parte da elite brasileira não nos suporta.” Gente mal agradecida, que cospe no prato que comeu. “Como é que uma parte da elite brasileira é ingrata com um governo que consertou esse país?”, indagou.
Lula parecia referir-se ao empresariado que torce o nariz para Dilma. Mesmo sabendo que o governo, desde a sua época, “fez esse país crescer, criou um exército de consumidores como jamais foi criado nesse país, fez a economia se transformar numa economia forte, independentemente de o PIB [não] ter o tamanho que as pessoas desejam.”
Lula não deu nome à “parte da elite brasileira” que ele considera “ingrata”. Mas deve ser um pedaço minoritário da plutocracia. Do contrário, o PT não teria virado essa “máquina de fazer dinheiro” que o transformou num “partido convencional”. O próprio Lula não tem do que se queixar. Construiu o instituto que leva o seu nome a partir de generosas contribuições. De resto, amealhou um patrimônio milionário derramando o suor de sua língua em palestras para o naco da elite que sabe o que é gratidão.
Lula voltou a falar de dinheiro no trecho do discurso em que declarou que “não é possível aceitar gratuitamente a tentativa da elite brasileira de destruir a imagem da empresa que durante tantos anos é motivo de orgulho para o nosso povo.” Referia-se à Petrobras, que está na bica de ser varejada por uma CPI. Aliás, Lula disse que a estatal, de tempos em tempos, é alvejada por ameaças de CPI. “Sempre em época de eleição.”
Tomado por suas declarações, Lula é um bom candidato a depoente da CPI que o Congresso está prestes a instalar. Ele disse coisas assim: “…Eu era presidente e, muitas vezes, nessas campanhas, sempre aparecia alguém com um bilhetinho dizendo que era preciso fazer uma CPI da Petrobras.”
Lula falou como se estivesse impondo à própria língua um voto de silêncio: “Eu, às vezes, fico nervoso, não posso falar, porque eu não tenho imunidade. Mas a impressão que eu tenho é que tem gente querendo fazer caixa de campanha ameaçando em toda época de eleições a Petrobras.” Levado ao banco da CPI, Lula talvez explicasse de que maneira os oposicionistas que defendem a CPI podem fazer dinheiro na Petrobras de fora para dentro.
Hoje, graças aos bons serviços do Ministério Público e da Polícia Federal , a impressão que se tem é a de que é bem mais fácil “fazer caixa de campanha” na Petrobras de dentro para fora. Que o diga o ex-diretor preso Paulo Roberto Costa.
Guindado à poderosa diretoria de Abastecimento da Petrobras sob Lula, que o chamava de “Paulinho”, o agora detento era patrocinado por um condomínio de partidos que incluía o PP, o PMDB e o PT. Decerto não foi por ideologia que essas legendas emprestaram o seu rendoso prestígio político ao ex-diretor.
No seu esforço para restaurar a imagem do PT, Lula disse que correrá o país em campanha. Onde houver um candidato do PT, lá estará o grande líder. “Acho que está na hora de a gente voltar a falar grosso em defesa do nosso partido”, disse Lula. Sem mencionar-lhe o nome, ele espinafrou o ainda deputado federal paranaense André Vargas, recém-desfiliado do PT. “Para a gente falar grosso em nome desse partido, a gente não pode compactuar com pessoas do nosso partido ou pessoas com mandato pelo nosso partido que façam coisas em caráter pessoal, sem se importar com o prejuízo que o partido vai ter.”
De fato, a julgar pelos achados da Polícia Federal, o ex-companheiro Vargas fez coisas com as quais um “partido que não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem” jamais poderia “compactuar”. O ex-companheiro desenvolveu um relacionamento monetário com o doleiro Alberto Yossef, o “lava jato” do dinheiro pouco asseado que personagens como o ex-diretor “Paulinho” vinham prospectando nas águas profundas dos negócios petroleiros.
Lula falou “grosso” também no instante em que injetou o mensalão no seu discurso. Só que, nesse caso, sua voz rouca voltou-se contra a imprensa golpista. “Há um processo em andamento que chega a ser uma perseguição ao nosso partido”, disse. “Parece que é uma coisa pessoal contra o José Dirceu, contra o José Genoino, contra o João Paulo, contra o Delúbio ou contra qualquer companheiro.”
“O dado concreto”, prosseguiu Lula, “é que, enquanto as pessoas se preocupam em todo dia tentar veicular uma notícia sobre os nossos companheiros do PT que estão presos, o mesalão mineiro [do PSDB], de fininho, voltou para Belo Horizonte. E ninguém comenta.” Ninguém?!? Uma ova. Quem silencia, talvez por constrangimento, é o PT. Aqui, se comenta.
Lula parece fazer uma distinção entre Vargas, o amigo do doleiro Youssef, e a cúpula presa do mensalão. Para André Vargas, que fez “coisas em caráter pessoal”, o microondas. Para a turma da Papuda, que invadiu o Código Penal em missão partidária, a solidariedade eterna.
“Penso que precisamos começar a nos preocupar, porque o problema não são apenas os companheiros que estão presos”, declarou Lula, prenhe de compreensão. “O problema é que a perseguição é contra o nosso partido. A perseguição é porque eles não admitem, desde quando nós ganhamos as eleições de 2002, eles não admitem que a gente consiga provar que é possível fazer nesse país o que eles não fizeram durante tantas décadas.”
Em relação a Vargas, cujo pedido de abertura de inquérito ainda nem foi apreciado pelo STF, os indícios da PF e as notícias da imprensa bastam para que Lula ligue o forno: “Eu acho que nós temos que ter consciência de uma coisa que tem que permear a vida do PT. A primeira coisa é a seguinte: se alguém, entre nós, cometer um erro tem que pagar pelo erro que cometeu.”
Para os mensaleiros, já condenados e presos, e para a Petrobras, virada de ponta-cabeça nas manchetes, Lula está convencido de que “a gente não pode permitir que uma quantidade de mentirars deslavadas sejam veiculadas todo santo dia como se fossem a mais pura verdade, muitas vezes até sem dar ao pensamento contrário o direito de se explicar.”
O que Lula não explicou é como fará para devolver ao PT aquela aparência imaculada que ostentava na década de 80. Um bom começo pode ser uma consulta ao oculista. Até os grandes líderes políticos, à medida em que envelhecem, vão enfraquecendo a vista. É uma forma que a natureza encontra para evitar que certos personagens enxerguem suas contradições no espelho.
Não é garantido que, melhorando a qualidade de suas lentes, Lula vá enxergar instantaneamente a receita para a restauração da imagem do PT. Mas pelo menos ele terá a oportunidade de enxergar o problema. O principal problema é o seguinte: a sociedade é incapaz de reconhecer a honestidade dos políticos. E os políticos são incapazes de demonstrá-la.Fonte:Blog do Josias(Folha)
A certa altura, Lula estabeleceu uma comparação entre o PT que ele fundou em 10 de fevereiro de 1980, e a legenda que ocupa a Presidência da República há quase 11 anos, desde janeiro de 2003. Transmitidas ao vivo pela internet, suas declarações ficaram muito parecidas com uma autocrítica. O líder máximo do petismo concluiu que o dinheiro fez muito mal àquela legenda fundada há 34 anos.
Vale a pena ouvir Lula: “Nós criamos um partido político foi para ser diferente de tudo o que existia quando nós criamos esse partido. Esse partido não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem. Esse partido nasceu para provar que é possível fazer política de forma mais digna, fazer política com ‘P’ maiúsculo.”
Escute-se mais um pouco de Lula: “Nós precisamos, então, voltar a recuperar o orgulho que foi a razão da existência desse partido em momentos muito difíceis, porque a gente às vezes não tinha panfleto para divulgar uma campanha. Hoje, parece que o dinheiro resolve tudo. Os candidatos a deputado nao têm mais cabo eleitoral gratuito. É tudo uma máquina de fazer dinheiro, que está fazendo o partido ser um partido convencional.”
Antes de discursar, Lula trocara um dedo de prosa com o presidente da CUT, Vagner Freitas. Ouvira dele um relato sobre o que sucedera na véspera, nos festejos do Dia do Trabalhador. Na celebração da CUT, os petistas que ousaram se interpor entre a plateia e as atrações musicais tomaram vaias e foram alvejados por latas, garrafas e bolas de papel.
“Eu ouvi do companheiro Vagner, presidente da CUT, hoje, que o 1º de Maio estava muito grande”, discursou Lula. “Mas ninguém queria ouvir falar de político. Não podia citar o nome de político que era vaiado. Então, companheiros, acho que esse é um desafio tão importante e tão grave quanto a gente eleger a Dilma.”
Evocando a “experiência” que acumulou nos últimos 12 anos, Lula disse, em timbre peremptório: “uma parte da elite brasileira não nos suporta.” Gente mal agradecida, que cospe no prato que comeu. “Como é que uma parte da elite brasileira é ingrata com um governo que consertou esse país?”, indagou.
Lula parecia referir-se ao empresariado que torce o nariz para Dilma. Mesmo sabendo que o governo, desde a sua época, “fez esse país crescer, criou um exército de consumidores como jamais foi criado nesse país, fez a economia se transformar numa economia forte, independentemente de o PIB [não] ter o tamanho que as pessoas desejam.”
Lula não deu nome à “parte da elite brasileira” que ele considera “ingrata”. Mas deve ser um pedaço minoritário da plutocracia. Do contrário, o PT não teria virado essa “máquina de fazer dinheiro” que o transformou num “partido convencional”. O próprio Lula não tem do que se queixar. Construiu o instituto que leva o seu nome a partir de generosas contribuições. De resto, amealhou um patrimônio milionário derramando o suor de sua língua em palestras para o naco da elite que sabe o que é gratidão.
Lula voltou a falar de dinheiro no trecho do discurso em que declarou que “não é possível aceitar gratuitamente a tentativa da elite brasileira de destruir a imagem da empresa que durante tantos anos é motivo de orgulho para o nosso povo.” Referia-se à Petrobras, que está na bica de ser varejada por uma CPI. Aliás, Lula disse que a estatal, de tempos em tempos, é alvejada por ameaças de CPI. “Sempre em época de eleição.”
Tomado por suas declarações, Lula é um bom candidato a depoente da CPI que o Congresso está prestes a instalar. Ele disse coisas assim: “…Eu era presidente e, muitas vezes, nessas campanhas, sempre aparecia alguém com um bilhetinho dizendo que era preciso fazer uma CPI da Petrobras.”
Lula falou como se estivesse impondo à própria língua um voto de silêncio: “Eu, às vezes, fico nervoso, não posso falar, porque eu não tenho imunidade. Mas a impressão que eu tenho é que tem gente querendo fazer caixa de campanha ameaçando em toda época de eleições a Petrobras.” Levado ao banco da CPI, Lula talvez explicasse de que maneira os oposicionistas que defendem a CPI podem fazer dinheiro na Petrobras de fora para dentro.
Hoje, graças aos bons serviços do Ministério Público e da Polícia Federal , a impressão que se tem é a de que é bem mais fácil “fazer caixa de campanha” na Petrobras de dentro para fora. Que o diga o ex-diretor preso Paulo Roberto Costa.
Guindado à poderosa diretoria de Abastecimento da Petrobras sob Lula, que o chamava de “Paulinho”, o agora detento era patrocinado por um condomínio de partidos que incluía o PP, o PMDB e o PT. Decerto não foi por ideologia que essas legendas emprestaram o seu rendoso prestígio político ao ex-diretor.
No seu esforço para restaurar a imagem do PT, Lula disse que correrá o país em campanha. Onde houver um candidato do PT, lá estará o grande líder. “Acho que está na hora de a gente voltar a falar grosso em defesa do nosso partido”, disse Lula. Sem mencionar-lhe o nome, ele espinafrou o ainda deputado federal paranaense André Vargas, recém-desfiliado do PT. “Para a gente falar grosso em nome desse partido, a gente não pode compactuar com pessoas do nosso partido ou pessoas com mandato pelo nosso partido que façam coisas em caráter pessoal, sem se importar com o prejuízo que o partido vai ter.”
De fato, a julgar pelos achados da Polícia Federal, o ex-companheiro Vargas fez coisas com as quais um “partido que não nasceu para fazer tudo o que os outros fazem” jamais poderia “compactuar”. O ex-companheiro desenvolveu um relacionamento monetário com o doleiro Alberto Yossef, o “lava jato” do dinheiro pouco asseado que personagens como o ex-diretor “Paulinho” vinham prospectando nas águas profundas dos negócios petroleiros.
Lula falou “grosso” também no instante em que injetou o mensalão no seu discurso. Só que, nesse caso, sua voz rouca voltou-se contra a imprensa golpista. “Há um processo em andamento que chega a ser uma perseguição ao nosso partido”, disse. “Parece que é uma coisa pessoal contra o José Dirceu, contra o José Genoino, contra o João Paulo, contra o Delúbio ou contra qualquer companheiro.”
“O dado concreto”, prosseguiu Lula, “é que, enquanto as pessoas se preocupam em todo dia tentar veicular uma notícia sobre os nossos companheiros do PT que estão presos, o mesalão mineiro [do PSDB], de fininho, voltou para Belo Horizonte. E ninguém comenta.” Ninguém?!? Uma ova. Quem silencia, talvez por constrangimento, é o PT. Aqui, se comenta.
Lula parece fazer uma distinção entre Vargas, o amigo do doleiro Youssef, e a cúpula presa do mensalão. Para André Vargas, que fez “coisas em caráter pessoal”, o microondas. Para a turma da Papuda, que invadiu o Código Penal em missão partidária, a solidariedade eterna.
“Penso que precisamos começar a nos preocupar, porque o problema não são apenas os companheiros que estão presos”, declarou Lula, prenhe de compreensão. “O problema é que a perseguição é contra o nosso partido. A perseguição é porque eles não admitem, desde quando nós ganhamos as eleições de 2002, eles não admitem que a gente consiga provar que é possível fazer nesse país o que eles não fizeram durante tantas décadas.”
Em relação a Vargas, cujo pedido de abertura de inquérito ainda nem foi apreciado pelo STF, os indícios da PF e as notícias da imprensa bastam para que Lula ligue o forno: “Eu acho que nós temos que ter consciência de uma coisa que tem que permear a vida do PT. A primeira coisa é a seguinte: se alguém, entre nós, cometer um erro tem que pagar pelo erro que cometeu.”
Para os mensaleiros, já condenados e presos, e para a Petrobras, virada de ponta-cabeça nas manchetes, Lula está convencido de que “a gente não pode permitir que uma quantidade de mentirars deslavadas sejam veiculadas todo santo dia como se fossem a mais pura verdade, muitas vezes até sem dar ao pensamento contrário o direito de se explicar.”
O que Lula não explicou é como fará para devolver ao PT aquela aparência imaculada que ostentava na década de 80. Um bom começo pode ser uma consulta ao oculista. Até os grandes líderes políticos, à medida em que envelhecem, vão enfraquecendo a vista. É uma forma que a natureza encontra para evitar que certos personagens enxerguem suas contradições no espelho.
Não é garantido que, melhorando a qualidade de suas lentes, Lula vá enxergar instantaneamente a receita para a restauração da imagem do PT. Mas pelo menos ele terá a oportunidade de enxergar o problema. O principal problema é o seguinte: a sociedade é incapaz de reconhecer a honestidade dos políticos. E os políticos são incapazes de demonstrá-la.Fonte:Blog do Josias(Folha)
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Vereadora Edylene: " Alunos da rede Municipal precisam de monitoramento "
A Vereadora e Presidente da Câmara Edylene Ferreira, após realizar uma vasta pesquisa, percebeu que o transporte Escolar deste Municipio necessita de um auxiliar para poder organizar o alunado. E com essa perspectiva a parlamentar realizou uma indicação em que o poder público Municipal disponibilizaria de um auxiliar de transporte para atuar na tarefa de transportar os alunos para as escolas públicas desta cidade.O intuito da indicação é assegurar que o aluno tenha um atendimento ao ser transportado, pois, os motoristas não podem ficar com a dura tarefa de dirigir e organizar os alunos durante os trajetos.
Dengue hemorrágica faz quarta vítima na Bahia
Uma mulher de 57 anos morreu de dengue hemorrágica na cidade de Luís Eduardo Magalhães, localizada na Bahia. Ela faleceu no dia 23 de abril, mas o laudo com a confirmação do motivo da morte saiu apenas esta semana. Em 2013, cerca de 1.061 casos suspeitos de dengue foram notificadas no município e, destes, 739 foram confirmados. No entanto, nenhum deles deu positivo para o tipo hemorrágico -- tipo mais grave.
Em 2014, de janeiro até abril, 40 casos já foram notificados com oito confirmações, sendo um caso do tipo mais grave da doença. Esta é a quarta vítima do Aedes aegypt no estado. Só neste ano, a dengue hemorrágica já matou duas pessoas em Salvador e outra na cidade de Curaçá.Fonte:Bahia Noticias
Em 2014, de janeiro até abril, 40 casos já foram notificados com oito confirmações, sendo um caso do tipo mais grave da doença. Esta é a quarta vítima do Aedes aegypt no estado. Só neste ano, a dengue hemorrágica já matou duas pessoas em Salvador e outra na cidade de Curaçá.Fonte:Bahia Noticias
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