Problema que afeta a autoestima de muitas pessoas, entre outros dissabores, o mau hálito frequentemente está associado a três causas. Ficar muito tempo sem comer, dietas com alimentos "errados" e medicamentos estão entre as principais causas do distúrbio.
Refeições espaçadas
Segundo a cirurgiã-dentista e coordenadora CETH (Centro de Excelência no Tratamento da Halitose), Mariana Pereira Alves, ficar muito tempo de estômago vazio leva à hipoglicemia (queda de açúcar no sangue). Para evitar que isso aconteça em larga escala, o organismo começa a queimar gordura para preservar a glicose e manter a obtenção de energia necessária para a sobrevivência.
Dieta
A escolha da dieta errada também pode causar o mau cheiro na boca. Ela explica que uma alimentação rica em lipídios (alimentos gordurosos) resulta em altos níveis de acidez que produzem um cheiro desagradável no hálito. Alguns alimentos, quando consumidos exageradamente, podem causar a halitose, principalmente se essa comilança não for seguida de uma boa higienização da boca. Estão neste rol, guloseimas como carne, queijo, alho, cebola, azeitonas, ovos, alimentos condimentados, maionese, chocolate, leite, salame, presunto, mortadela, repolho, sardinha, alcachofra, couve-flor e brócolis.
Medicamentos
Em relação a remédios, a cirurgiã-dentista diz que os remédios para emagrecer causam mudanças na composição e na quantidade de saliva. “Eles geram a redução do fluxo salivar, aumentando a descamação da mucosa bucal e o acúmulo de bactérias no dorso na língua. Dessa forma, produzem uma camada amarela esbranquiçada conhecida como saburra lingual, que é uma das causas mais frequentes do mau hálito”, explica Mariana.
De acordo com a especialista, até o estado psicológico da pessoa que faz a dieta pode atrapalhar o hálito. O estresse causado pela necessidade de emagrecer também causa queda no fluxo salivar e no açúcar do sangue. Por isso, quando decidir que precisa de uma dieta é importante pedir auxílio a um médico especializado e reforçar a higienização da boca. Informações do Terra.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Aécio põe réu do mensalão mineiro em seu palanque
O ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), réu no processo do mensalão mineiro, disse nesta segunda-feira (19), em Belo Horizonte, que pretende participar das futuras campanhas tucanas de Aécio Neves à Presidência e de Pimenta da Veiga para o governo de Minas. "Sou fundador do partido. Vou defender o Pimenta e o Aécio", afirmou. Ex-presidente nacional do PSDB, Azeredo dividiu com os correligionários o palco do evento no qual foram confirmados os nomes da futura chapa majoritária encabeçada por Pimenta - o candidato a vice será o presidente da Assembleia Legislativa de Minas, deputado estadual Dinis Pinheiro (PP), e o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) vai concorrer a uma vaga no Senado. Azeredo renunciou ao cargo de deputado federal em fevereiro deste ano após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir sua condenação a 22 anos de prisão por envolvimento no mensalão mineiro - um esquema, conforme a acusação do Ministério Público Federal, que consistiu no desvio de recursos públicos para a campanha do tucano, então governador de Minas e candidato à reeleição, em 1998. Naquela eleição, Azeredo foi derrotado no segundo turno por Itamar Franco. Após a renúncia, o Supremo Tribunal Federal decidiu mandar para a Justiça de Minas a ação penal contra o ex-deputado federal, que perdeu a prerrogativa do foro privilegiado. A ação estava pronta para ser julgada no Supremo, mas ainda não desceu para a Justiça de primeira instância.
Para afastar 'Volta, Lula', ex-presidente fará aparições públicas com Dilma
Com o objetivo de afastar de vez o coro do “Volta, Lula”, o ex-presidente fará aparições públicas com a presidente Dilma Rousseff a partir do final de maio, em uma operação elaborada pela cúpula do PT e da campanha pela reeleição, de acordo com a Folha. O primeiro evento da série está previsto para o dia 30 de maio, em Belo Horizonte, reduto do principal adversário petista, o senador Aécio Neves (PSDB). A dupla participará na capital mineira de evento do candidato do PT ao governo do Estado, Fernando Pimentel. A intenção do PT é realizar no mínimo cinco “dobradinhas” até as convenções partidárias, quando serão oficializados os candidatos. Inicialmente, terão prioridade para receber Lula e Dilma os principais colégios eleitorais do país: São Paulo, Bahia, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Ministro do STF suspende inquéritos e concede liberdade a todos os presos da Lava-Jato
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira, em decisão liminar, a liberdade do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Zavascki também suspendeu todos os inquéritos relacionados à operação policial e às ações penais abertas na Justiça Federal do Paraná contra os investigados, entre eles o doleiro Alberto Youssef, pivô do megaesquema de lavagem de dinheiro.
Além de interromper os inquéritos relacionados à operação Lava-Jato, a liminar ordena a suspensão de todos os mandados de prisão já expedidos no curso das investigações e determina a remessa imediata dos autos para o Supremo Tribunal Federal.
Para a defesa de Paulo Roberto Costa, o processo todo deveria ter sido enviado de imediato à mais alta Corte do país por conta das suspeitas de participação de parlamentares, que têm direito a foro privilegiado, no esquema investigado pelas autoridades policiais. “Antes mesmo da realização das buscas e apreensões, os autos já forneciam elementos concretos que apontavam para o suposto envolvimento de membros do Congresso Nacional”, argumentaram os advogados do ex-diretor da Petrobras no pedido analisado por Zavascki.
Deputados – No curso das investigações, interceptações telefônicas atingiram os deputados federais André Vargas (PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA). Ambos já respondem a processo no Conselho de Ética da Câmara e podem perder os mandatos pela estreita relação que mantinham com Youssef.
Além de Costa e Youssef, a liminar de Zavascki garante liberdade aos doleiros Nelma Kodama, Raul Srour e Carlos Habib Chater. Também deverá ser beneficiado René Luiz Pereira, um dos envolvidos no esquema que tinha sido preso por tráfico internacional de drogas. Até o momento, 42 pessoas tinham sido denunciadas pelo Ministério Público Federal por envolvimento com o esquema de lavagem de 10 bilhões de reais investigado pela Polícia Federal.
Mesmo com a determinação de soltura de todos os presos, Zavascki fez uma ressalva: para não atrapalhar as investigações, eles não podem se ausentar das cidades onde residem e devem entregar seus passaportes no prazo de 24 horas. O ministro ordenou, ainda, o envio por fax da decisão para as autoridades encarregadas do caso – PF e Ministério Público –, para cumprimento imediato das decisões.Fonte:veja
Além de interromper os inquéritos relacionados à operação Lava-Jato, a liminar ordena a suspensão de todos os mandados de prisão já expedidos no curso das investigações e determina a remessa imediata dos autos para o Supremo Tribunal Federal.
Para a defesa de Paulo Roberto Costa, o processo todo deveria ter sido enviado de imediato à mais alta Corte do país por conta das suspeitas de participação de parlamentares, que têm direito a foro privilegiado, no esquema investigado pelas autoridades policiais. “Antes mesmo da realização das buscas e apreensões, os autos já forneciam elementos concretos que apontavam para o suposto envolvimento de membros do Congresso Nacional”, argumentaram os advogados do ex-diretor da Petrobras no pedido analisado por Zavascki.
Deputados – No curso das investigações, interceptações telefônicas atingiram os deputados federais André Vargas (PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA). Ambos já respondem a processo no Conselho de Ética da Câmara e podem perder os mandatos pela estreita relação que mantinham com Youssef.
Além de Costa e Youssef, a liminar de Zavascki garante liberdade aos doleiros Nelma Kodama, Raul Srour e Carlos Habib Chater. Também deverá ser beneficiado René Luiz Pereira, um dos envolvidos no esquema que tinha sido preso por tráfico internacional de drogas. Até o momento, 42 pessoas tinham sido denunciadas pelo Ministério Público Federal por envolvimento com o esquema de lavagem de 10 bilhões de reais investigado pela Polícia Federal.
Mesmo com a determinação de soltura de todos os presos, Zavascki fez uma ressalva: para não atrapalhar as investigações, eles não podem se ausentar das cidades onde residem e devem entregar seus passaportes no prazo de 24 horas. O ministro ordenou, ainda, o envio por fax da decisão para as autoridades encarregadas do caso – PF e Ministério Público –, para cumprimento imediato das decisões.Fonte:veja
"Dilma usa o Bolsa Família para fazer terrorismo", diz Eduardo Campos
O pré-candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos, afirmou nesta segunda-feira (19) que a presidente Dilma Rousseff (PT) usa o programa Bolsa Família para fazer "terrorismo" contra a população. "Espalham notícias, principalmente no Nordeste, de que se ela [Dilma] não for reeleita o programa acaba. Ninguém vai acabar com o Bolsa Família", disse.
Na semana passada, o PT veiculou uma propaganda com imagens de brasileiros empregados, com acesso a remédios, estudo e lazer, em contraposição a pessoas desempregadas, passando fome e pedindo dinheiro em semáforos. Seriam os "fantasmas do passado", título da peça publicitária.
"O embrião do Bolsa Família surgiu no governo Fernando Henrique Cardoso, o Lula ampliou, e durante a gestão da Dilma não houve evolução alguma", afirmou Campos.
O pré-candidato do PSB, cujo partido foi da base dos governos de Lula e Dilma, mas abandonou o governo petista em 2013, vem subindo o tom das críticas contra a presidente. Hoje ele atacou o que chamou de "farsa" do governo com relação ao reajuste de preços dos combustíveis e da energia.
"O governo está escondendo o reajuste debaixo do tapete, eles esperam a eleição passar para jogar sobre a população o reajuste do combustível e da energia. Pouca gente sabe, mas dinheiro foi pego emprestado para pagar as distribuidoras. E isso vai ter que ser pago nos bancos depois do pleito", disse.
Na semana passada, o PT veiculou uma propaganda com imagens de brasileiros empregados, com acesso a remédios, estudo e lazer, em contraposição a pessoas desempregadas, passando fome e pedindo dinheiro em semáforos. Seriam os "fantasmas do passado", título da peça publicitária.
"O embrião do Bolsa Família surgiu no governo Fernando Henrique Cardoso, o Lula ampliou, e durante a gestão da Dilma não houve evolução alguma", afirmou Campos.
O pré-candidato do PSB, cujo partido foi da base dos governos de Lula e Dilma, mas abandonou o governo petista em 2013, vem subindo o tom das críticas contra a presidente. Hoje ele atacou o que chamou de "farsa" do governo com relação ao reajuste de preços dos combustíveis e da energia.
"O governo está escondendo o reajuste debaixo do tapete, eles esperam a eleição passar para jogar sobre a população o reajuste do combustível e da energia. Pouca gente sabe, mas dinheiro foi pego emprestado para pagar as distribuidoras. E isso vai ter que ser pago nos bancos depois do pleito", disse.
"Ele me procurou e disse que é inocente", diz Wagner sobre Luiz Argôlo
O governador Jaques Wagner (PT) revelou ao Bocão News antes da assinatura da ordem de serviço para a contenção de 18 encostas em Salvador, nesta segunda-feira (19), que o deputado federal Luiz Argôlo (SDD) – que teria envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato acusado de chefiar esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 10 bilhões-, procurou o petista na semana passada. “Ele me disse que é inocente e só espera o tempo para ter ampla defesa”, diz à reportagem.
Wagner ainda fez questão de ressaltar que ‘todo mundo é inocente até que se prove o contrário’. “Vários episódios da história já vimos pessoas que foram julgadas precipitadamente e depois foram inocentadas. Vamos esperar o fim das investigações”, pontua.
Foto: Gilberto Júnior // Bocão News
Wagner ainda fez questão de ressaltar que ‘todo mundo é inocente até que se prove o contrário’. “Vários episódios da história já vimos pessoas que foram julgadas precipitadamente e depois foram inocentadas. Vamos esperar o fim das investigações”, pontua.
Foto: Gilberto Júnior // Bocão News
Servidores devem se recadastrar até 13 de junho para evitar suspensão do Planserv
Servidores do Estado têm até o dia 13 de junho para se recadastrar no Planserv [Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais]. Segundo o governo, 7.610 servidores precisam fazer o recadastramento que deve ser realizado no site do Planserv. Quem não fizer o recadastramento terá o plano de saúde suspenso. De acordo com a secretaria de administração, esta é a quarta e última etapa do recadastramento, que abrange 60 dos 81 órgãos do estado, o que inclui Polícia Civil da Bahia, Tribunal de Justiça da Bahia, aposentados, pensionistas, dentre outros.
Kertész: Lista enviada por Nilo é 'uma porcaria' e Neto precisa ser 'mais ACM'
Após liderar uma campanha para que a Assembleia Legislativa da Bahia liberasse uma lista com informações sobre todos os funcionários da Casa, o radialista Mário Kertész classificou como uma “porcaria” o documento encaminhado pelo presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (PDT) à Rádio Metrópole. Em entrevista nesta segunda-feira (19) ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, Kertész afirmou que insistirá na cobrança por uma lista aceitável, já que adicionais e gratificações, por exemplo, são ignoradas no documento enviado. “Queremos que as informações sejam abertas. Como se pode admitir que a Assembleia gaste R$ 440 milhões por ano e a gente não tenha conhecimento do que acontece lá, quando existe uma lei federal que obriga a apresentação dos dados sem nenhum tipo de maquiagem e descaração?”, questionou. Candidato a prefeito nas eleições de 2012, o comunicador disse que desfiliou do PMDB e não pretende disputar mais nenhum cargo. Kertész também contou os motivos de não ter apoiado ACM Neto na campanha. “Ele não ajudou na união das oposições. Jogou o tempo todo, dizendo que não queria ser candidato a prefeito, e sim governador. Queria o meu apoio e de Geddel. Eu reprovei o comportamento dele”, relatou. De acordo com o radialista, o atual gestor da capital baiana errou estrategicamente ao não apoiá-lo, pois seria um “candidato imbatível a governador” este ano. “Foi excelente deputado federal e seria o novo. Novo na idade, mas com experiência política, e levando a grife do avô”, apontou. Ao falar sobre o democrata, Kertész apostou que Neto poderá ter “chances até maiores” – até mesmo de disputar a Presidência da República – por ser um “sujeito trabalhador e dedicado”. No entanto, defendeu que o prefeito “não mostrou ter a coragem do avô ainda”. “Precisa ser mais ACM e menos neto”, sugeriu.
Vida moderna influencia em aumento da endometriose; doença atinge mais de 6 milhões no país
Uma explicação para o aumento dos casos de endometriose é a vida moderna que modificou a maternidade. Segundo o médico Maurício Abrão, coordenador do setor de Endometriose do Hospital das Clínicas de São Paulo, a endometriose tem o perfil da mulher desse novo tempo que menstrua mais do que antigamente. "A mulher menstrua 400 vezes em média durante a vida e menstruava 40 vezes em média 100 anos atrás, porque tinha muitos filhos", diz. E acrescenta: "Quanto mais a mulher menstrua, mais endométrio (tecido que reveste a cavidade do útero) volta pelas trompas pra cavidade abdominal, podendo se implantar. E, quando ele se implanta, ele faz a doença", explica. O médico ainda informa que novas técnicas têm sido aplicadas com sucesso em pacientes com a doença. Um deles é a cirurgia minimamente invasiva. "São pequenas incisões aonde se introduzem pinças que removem os focos de endometriose, diminuindo o impacto desse problema para o cotidiano da mulher", detalhou o médico.
domingo, 18 de maio de 2014
Rachel Sheherazade rebate críticas de Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão
Âncora do "SBT Brasil", Rachel Sheherazade participou do "Eliana", deste domingo (18), e rebateu críticas de Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão.
Os dois jornalistas criticaram duramente os comentários de Sheherazade. Boechat disse que a opinião dela "era uma bosta" e a chamou de "fascista". Já Ana Paula Padrão, a classificou como "imatura", "bem intencionada", mas "perigosa".
"Eu acho o Boechat um tremendo jornalista, sempre o ouço na rádio Bandnews FM, mas acho que ele foi muito infeliz. Às vezes ele escorrega mesmo, mas não sou fascista. Ele sabe o significado da palavra. Não sei o que ele tem contra mim nessa perseguição", iniciou Sheherazade. "Gostaria de conversar com ele. Talvez até possa mudar de opinião sobre mim", acrescentou em entrevista a Eliana, no SBT.
Sheherazade prosseguiu e também avaliou as críticas de Ana Paula Padrão. "O engraçado é que antes eu tinha Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão como ícones. Quando a gente se aproxima, percebe que não é tudo aquilo que imaginávamos. Outra, que também não me conhece e se sente no direito de julgar", disparou.
Ainda durante o programa, ela revelou ter se inspirado em Cid Moreira para se tornar jornalista. "Eu brincava de ser jornalista no espelho da minha casa. A gente assistia o Cid Moreira no 'Jornal Nacional', e todos reverenciavam aquele homem, em silêncio, e quando dava o intervalo eu ia para o espelho e imitava a voz do Cid. Eu tinha uns 9 ou 10 anos", detalhou.
Ao falar de família, Rachel chorou e se declarou ao marido Rodrigo Porto, com quem está casada há 10 anos. "É aquele homem à moda antiga, que abre a porta do carro e leva café da manhã na cama. As minhas amigas diziam que eu ia ficar solteira, porque eu escolhia demais, que não existia homem perfeito, mas ele chegou", disse, emocionada. "Meu amor, parabéns pela mulher, pela mãe e esposa maravilhosa que é. Mesmo com tanta pressão que sofreu, você continua seguindo os seus valores", surpreendeu Porto, em um vídeo gravado.
"Eu defendo justiça, não o justiçamento"
Durante comentário no "SBT Brasil", em fevereiro, Rachel Sheherazade disse que a ação de "justiceiros", que prenderam um suposto assaltante a um poste na zona sul do Rio, era "compreensível". A declaração culminou com a revolta de políticos, artistas, internautas, pessoas que defendem os direitos humanos e jornalistas.
Neste domingo, Rachel voltou a ser questionada sobre o assunto: "Eu defendo o justiçamento, não a justiça com as próprias mãos. Jamais defenderia isso. Sou cristã", contou. "E algumas pessoas se aproveitaram da situação, até com fins políticos", acrescentou, sem citar nomes.
A âncora também finalizou o desabafo fazendo uma questionamento. "E, sinceramente, gostaria de saber onde está esse menino. Ou será que foi só oba-oba da internet?", perguntou.
Após o polêmico comentário, parlamentares pressionaram o SBT. Sob a ameaça de perder 150 milhões de reais em verbas publicitárias do Governo Federal, a emissora de Silvio Santos decidiu cortar os comentários dos âncoras do "SBT Brasil".
"Contra o Carnaval"
Rachel ficou conhecida nacionalmente depois que emitiu uma opinião em um jornal local, na Paraíba, onde afirmou que "Carnaval é negócio de ricos". Silvio Santos viu o vídeo, gostou e a contratou.
Eliana quis saber se ela continua com a mesma opinião sobre o maior evento cultural do Brasil." Continuo. Hoje o Carnaval é financiado, tem cordões de isolamento, separam brancos e negros e quem fatura com isso? Grandes empresários, grandes empresas de cervejaria, artistas baianos faturam alto", opinou Rachel. "Mas quem disse que nunca pulei Carnaval? Já pulei. Tinha um baile infantil na minha cidade e todos os anos os meus pais me levavam. E eu ficava muito feliz", acrescentou.Fonte:Uol
Os dois jornalistas criticaram duramente os comentários de Sheherazade. Boechat disse que a opinião dela "era uma bosta" e a chamou de "fascista". Já Ana Paula Padrão, a classificou como "imatura", "bem intencionada", mas "perigosa".
"Eu acho o Boechat um tremendo jornalista, sempre o ouço na rádio Bandnews FM, mas acho que ele foi muito infeliz. Às vezes ele escorrega mesmo, mas não sou fascista. Ele sabe o significado da palavra. Não sei o que ele tem contra mim nessa perseguição", iniciou Sheherazade. "Gostaria de conversar com ele. Talvez até possa mudar de opinião sobre mim", acrescentou em entrevista a Eliana, no SBT.
Sheherazade prosseguiu e também avaliou as críticas de Ana Paula Padrão. "O engraçado é que antes eu tinha Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão como ícones. Quando a gente se aproxima, percebe que não é tudo aquilo que imaginávamos. Outra, que também não me conhece e se sente no direito de julgar", disparou.
Ainda durante o programa, ela revelou ter se inspirado em Cid Moreira para se tornar jornalista. "Eu brincava de ser jornalista no espelho da minha casa. A gente assistia o Cid Moreira no 'Jornal Nacional', e todos reverenciavam aquele homem, em silêncio, e quando dava o intervalo eu ia para o espelho e imitava a voz do Cid. Eu tinha uns 9 ou 10 anos", detalhou.
Ao falar de família, Rachel chorou e se declarou ao marido Rodrigo Porto, com quem está casada há 10 anos. "É aquele homem à moda antiga, que abre a porta do carro e leva café da manhã na cama. As minhas amigas diziam que eu ia ficar solteira, porque eu escolhia demais, que não existia homem perfeito, mas ele chegou", disse, emocionada. "Meu amor, parabéns pela mulher, pela mãe e esposa maravilhosa que é. Mesmo com tanta pressão que sofreu, você continua seguindo os seus valores", surpreendeu Porto, em um vídeo gravado.
"Eu defendo justiça, não o justiçamento"
Durante comentário no "SBT Brasil", em fevereiro, Rachel Sheherazade disse que a ação de "justiceiros", que prenderam um suposto assaltante a um poste na zona sul do Rio, era "compreensível". A declaração culminou com a revolta de políticos, artistas, internautas, pessoas que defendem os direitos humanos e jornalistas.
Neste domingo, Rachel voltou a ser questionada sobre o assunto: "Eu defendo o justiçamento, não a justiça com as próprias mãos. Jamais defenderia isso. Sou cristã", contou. "E algumas pessoas se aproveitaram da situação, até com fins políticos", acrescentou, sem citar nomes.
A âncora também finalizou o desabafo fazendo uma questionamento. "E, sinceramente, gostaria de saber onde está esse menino. Ou será que foi só oba-oba da internet?", perguntou.
Após o polêmico comentário, parlamentares pressionaram o SBT. Sob a ameaça de perder 150 milhões de reais em verbas publicitárias do Governo Federal, a emissora de Silvio Santos decidiu cortar os comentários dos âncoras do "SBT Brasil".
"Contra o Carnaval"
Rachel ficou conhecida nacionalmente depois que emitiu uma opinião em um jornal local, na Paraíba, onde afirmou que "Carnaval é negócio de ricos". Silvio Santos viu o vídeo, gostou e a contratou.
Eliana quis saber se ela continua com a mesma opinião sobre o maior evento cultural do Brasil." Continuo. Hoje o Carnaval é financiado, tem cordões de isolamento, separam brancos e negros e quem fatura com isso? Grandes empresários, grandes empresas de cervejaria, artistas baianos faturam alto", opinou Rachel. "Mas quem disse que nunca pulei Carnaval? Já pulei. Tinha um baile infantil na minha cidade e todos os anos os meus pais me levavam. E eu ficava muito feliz", acrescentou.Fonte:Uol
Doleiro tem ligações com empreiteiras; diretor financeiro teria pago parte de repasse a Argôlo
Em análises de conversas e mensagens interceptadas pela operação Lava Jato, a Polícia Federal associou o apelido “Leitoso”, a Eduardo Leite, vice-presidente da empreiteira Camargo Côrrea, um dos alvos da investigação. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a PF também encontrou troca de mensagens entre o doleiro Alberto Youssef, apontado como líder de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 10 bilhões, apurado pela operação, com o presidente da UTC/Constran, Ricardo Pessoa, e com o diretor-financeiro da OAS, Mateus Coutinho. A Camargo Corrêa é um dos focos principais pela participação no consórcio CNCC, que constrói a refinaria Abreu e Lima, que repassou R$ 29,2 milhões a empresas de Youssef. Já a OAS, pagou R$ 3,9 milhões a Youssef, sozinha ou em consórcio. A PF acredita que os pagamentos eram, na verdade, propina a políticos, já que as empresas do doleiro eram "fantasmas". As empreiteiras, no entanto, negam a interpretação. Pelas mensagens interceptadas, Leite era o mais próximo a Youssef: "Tô com um pepinão aqui na Camargo que você nem imagina. Cara me deve 12 paus [R$ 12 milhões ou US$ 12 milhões], não paga. Pior que diretor é amigo, vice-presidente é amigo".
Já no caso da OAS, o deputado baiano Luiz Argôlo (SDD), apresentado pelo doleiro ao diretor-financeiro da companhia, exalta uma reunião com o executivo: "Foi do caralho, uma relação duradoura e séria". Youssef responde: "Gosta muito de mim. Me respeita como profissional". Ainda segundo a PF, Coutinho teria pago parte de uma comissão de R$ 400 mil repassada pelo doleiro a Argôlo. "Falei com Mateus. Vai liberar semana que vem. Uma parte dos 400", afirma Youssef, em 12 de março, cinco dias antes de ser preso. A OAS já foi delatada por ele em 2006, três anos após ser preso por operações ilegais com dólares. Segundo Youssef, ele remeteu R$ 1,07 milhão da empresa para contas no exterior do ex-prefeito Paulo Maluf. O fato é negado pelo político. O dinheiro teria sido desviado da construção da avenida Jornalista Roberto Marinho, na qual a OAS atuou. Ao doleiro, o presidente da UTC/Constran, no dia 31 de dezembro do ano passado, às 23h57, enviou uma mensagem de Feliz Ano Novo, dois meses depois de ter se reunido com Argôlo, por intermédio de Youssef. A construtora confirmou a mensagem de Pessoa à Folha, mas não comentou suas relações com o doleiro. Já o advogado da Camargo Correa, Celso Vilari, disse que "não pode comentar os vazamentos seletivos sem conhecer o contexto" e o consórcio CNCC afirma que "não há a menor procedência na acusação de sobrepreço do contrato em questão, executado a preços de mercado". A OAS não se pronunciou sobre o caso.
Já no caso da OAS, o deputado baiano Luiz Argôlo (SDD), apresentado pelo doleiro ao diretor-financeiro da companhia, exalta uma reunião com o executivo: "Foi do caralho, uma relação duradoura e séria". Youssef responde: "Gosta muito de mim. Me respeita como profissional". Ainda segundo a PF, Coutinho teria pago parte de uma comissão de R$ 400 mil repassada pelo doleiro a Argôlo. "Falei com Mateus. Vai liberar semana que vem. Uma parte dos 400", afirma Youssef, em 12 de março, cinco dias antes de ser preso. A OAS já foi delatada por ele em 2006, três anos após ser preso por operações ilegais com dólares. Segundo Youssef, ele remeteu R$ 1,07 milhão da empresa para contas no exterior do ex-prefeito Paulo Maluf. O fato é negado pelo político. O dinheiro teria sido desviado da construção da avenida Jornalista Roberto Marinho, na qual a OAS atuou. Ao doleiro, o presidente da UTC/Constran, no dia 31 de dezembro do ano passado, às 23h57, enviou uma mensagem de Feliz Ano Novo, dois meses depois de ter se reunido com Argôlo, por intermédio de Youssef. A construtora confirmou a mensagem de Pessoa à Folha, mas não comentou suas relações com o doleiro. Já o advogado da Camargo Correa, Celso Vilari, disse que "não pode comentar os vazamentos seletivos sem conhecer o contexto" e o consórcio CNCC afirma que "não há a menor procedência na acusação de sobrepreço do contrato em questão, executado a preços de mercado". A OAS não se pronunciou sobre o caso.
Habeas corpus de Prisco é julgado nesta terça
O habeas corpus do vereador Marco Prisco (PSDB) será julgado nesta terça-feira (20), às 14h, no plenário do Superior Tribunal Federal (STF). O julgamento consta na pauta da Corte e está sob relatoria do ministro Ricardo Lewandowski. A informação é do advogado do edil, Vivaldo Amaral, que fará a defesa no STF, que será desenvolvida no tempo de 15 minutos. Em abril, Lewandowski negou um pedido de liminar para a soltura de Prisco. O tucano ainda está internado no Hospital Regional da Asa Norte, para onde foi levado desde o último dia 4, após uma suspeita de infarto. Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, ele aguardava a realização de uma endoscopia. Líder das últimas três greves da Polícia Militar baiana, o vereador está preso temporariamente há exatos 30 dias no Presídio da Papuda, em Brasília, por crimes contra a segurança nacional, praticados durante a greve de 2012. A ação judicial que desencadeou a prisão foi movida pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA). Com informações do jornal Correio.
Sítio do Quinto: Juiz é surpreendido com delegacia abandonada e celas sem grades
Durante visita a uma delegacia da cidade de Sitio do Quinto, nordeste baiano, o Juiz da comarca de Jeremoabo Antônio Henrique da Silva constatou uma situação no mínimo inusitada. O réu condenado a oito anos de prisão em regime semiaberto, por crime de estupro de vulnerável, cumpria a pena em uma cela sem grades. De acordo com o Blog do Carlino Souza, quando o magistrado chegou no local à delegacia estava fechada, sem policial ou guarda municipal que pudesse fazer a segurança. Ainda de acordo com o Blog, Sítio do Quinto ainda não tem delegado nem viatura para ajudar nos trabalhos de investigação. Os presos também são responsáveis pelo próprio alimento, já que a prefeitura cortou o fornecimento de alimentação.
Motorista de ônibus de acidente no Ceará diz que tombou veículo após desviar de moto
O motorista do ônibus que tombou em Canindé, interior do Ceará, neste domingo (18) e causou a morte de pelo menos 20 pessoas, disse, prestou depoimento à Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ele afirmou que um motoqueiro que estava à sua frente freou bruscamente, o que fez ele tombar o coletivo após tentar desviar da motocicleta. O motorista também foi submetido ao teste do etilômetro, que apresentou resultado negativo. Segundo a PRF, o ocorreu às 8h40 deste domingo (18) no quilômetro 303 da BR-020. O ônibus, que fazia a linha Boa Viagem-Fortaleza, saiu de Boa Viagem às 7h com 39 passageiros, mais o motorista e um funcionário da empresa. Chegariam a Fortaleza às 11h. Os corpos estão na Perícia Forense de Canindé e de Fortaleza. Já os feridos estão internados no Hospital São Francisco e na Unidade de Pronto Atendimento de Canindé. Os casos mais graves, com politraumatismo, foram transferidos de helicóptero para o Instituto José Frota, em Fortaleza. A maioria dos passageiros era de Boa Viagem. Três crianças, que estavam a bordo do ônibus nada sofreram. Informações do Estadão Conteúdo.
Governadores sob pressão: policiais planejam paralisação nacional na quarta-feira
Para mergulhar um Estado na mais completa desordem, tudo o que a polícia tem a fazer é nada fazer – e os ladrões, traficantes, agitadores e saqueadores "profissionais" e de ocasião cuidarão do restante. As cenas de saques e vandalismo em Pernambuco, mergulhado numa crise de segurança pública após três dias de greve da PM e dos bombeiros, saltaram para o topo da pauta dos governadores, principalmente onde há cidades-sede da Copa do Mundo. Quem não acordou para o problema será despertado de forma estridente na próxima quarta-feira, quando está prevista uma paralisação nacional dos policiais, com convites às forças militares, civis e federais. O protesto, programado propositalmente para as vésperas da Copa, traz o risco de novas situações de tensão, com possíveis consequências nas urnas, a cinco meses das eleições de 5 de outubro.
É certo que o salário do policial no Brasil é baixíssimo. E também não há dúvida de que em qualquer movimento como o de agora há quem queira navegar nos ventos da convulsão social. O terceiro componente do problema é a forma desastrada como as negociações desse tipo têm sido conduzidas. Ex-secretário adjunto de Defesa Social de Minas Gerais e professor da PUC-MG, o sociólogo Luis Flavio Sapori avalia que governadores têm tratado reivindicações trabalhistas de policiais como afronta à autoridade. Em 2012, bombeiros, PMs e policiais civis rebelaram-se em vários Estados. A baderna maior se deu na Bahia, agravada pela postura vacilante do governo do petista de Jacques Wagner. Com militares de braços cruzados, Wagner deixou a situação correr, não estabeleceu um canal eficiente de negociação com os grevistas e custou a admitir que tinha perdido o controle da situação. Quando finalmente pediu ajuda da Força Nacional de Segurança (FNS), o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia estava ocupado por grevistas, que entraram em choque com tropas do Exército, FNS e da PF.
A reputação do governador baiano ficou em frangalhos, mas a lição não surtiu efeito produtivo país afora. O governador pernambucano João Lyra Neto (PSB) recebeu do antecessor, Eduardo Campos, uma Polícia Militar em ponto de ebulição. Manteve a política de não negociar com grevistas, com a greve julgada ilegal. Os policiais ignoraram a decisão judicial, a cidade mergulhou no caos e quem pagou o pato foi a população. De quebra, enquanto as lojas de Recife eram saqueadas, a equipe da campanha publicou na internet uma foto de Campos com a mulher e o filho caçula viajando em um jatinho – a imagem foi retirada, mas o grito de guerra contra ele foi inevitável entre os grevistas.
Os policiais voltaram ao serviço nesta sexta-feira. A paz, não. Até que o policiamento se reorganize, a população está vulnerável, como esteve na madrugada e na manhã seguintes ao fim da greve, período em que houve assassinatos, assaltos e saques na Região Metropolitana de Recife. Os policiais, desgastados, acabaram ficando com o que já estava previamente negociado com o governo do Estado desde 2011: reajuste de 14,55% programado para junho, incorporação da gratificação por “risco operacional” também pelos militares da reserva e promessas de melhorias nas condições de promoção e de saúde no hospital da PM. “A sociedade pernambucana não pode pagar o prejuízo”, admitiu, na quinta-feira, um dos líderes da greve, o soldado Joel do Carmo.
“Há sempre interesses de partidos, de pessoas que aproveitam a liderança para ganhar projeção. Mas os governadores têm tratado essas greves com uma lógica de confronto. É o que Pernambuco fez agora. Mesmo em uma paralisação considerada ilegal, não se pode abrir mão de negociar. É fundamental criar canais de negociação. O corporativismo tomou conta desses movimentos. E os governadores pioraram a situação porque não tiveram capacidade de negociar”, afirma Sapori.
Pernambuco tem um histórico de greves de policiais desastrosamente conduzidas. Em julho de 1997, uma greve que durou doze dias deixou as ruas do Recife à mercê da criminalidade. O então governador, Miguel Arraes, solicitou apoio das Forças Armadas e foram enviados para o Estado 1.030 homens do Exército, com veículos blindados. No período da paralisação da polícia, houve setenta assassinatos, catorze postos policiais foram depredados, seis incendiados. Um soldado morreu com um tiro na cabeça, quando atuava em um assalto. Quatro anos depois, o Exército precisou voltar às ruas para socorrer os pernambucanos, no governo Jarbas Vasconcelos (PSDB). Os oficiais que haviam conduzido a primeira greve negociavam um adiamento da mobilização. Os praças, no entanto, cobravam aumento imediato do piso de 500 para 900 reais. Diante do impasse, os PMs marcharam, armados, até a Praça da República, onde fica a sede do governo. No dia mais tenso da mobilização, dois grupos de policiais militares se enfrentaram com tiros.
O pesquisador José Vicente Tavares, professor da UFRGS, dedicou-se a monitorar greves policiais desde a redemocratização. De tão recorrentes as demandas, acredita ele, greves desse tipo devem ser encaradas como uma crise estrutural da segurança pública. “O salário é a ponta do iceberg. Essas greves usam conjunturas favoráveis, como eleições ou Copa do Mundo, mas há uma crise institucional nas polícias”, afirma.
A repetição de movimentos grevistas nas forças de segurança favoreceu o surgimento de uma bancada de policiais nos Legislativos federal, estadual e municipal. Ao fim, esses movimentos serviram para impulsionar pretensões eleitorais. Mas, no poder, os sindicalistas-grevistas não contribuíram para amenizar os problemas que as paralisações de policiais causam nas ruas. “Greves policiais não são um problema deste ou daquele governo. Temos que encarar como uma questão social e política. Houve um incremento na presença de agentes das mais variadas corporações no Legislativo, mas as paralisações ainda ganham contornos dramáticos”, afirma Tavares.
Paralisação nacional – Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Gandra, que lidera o movimento, o protesto de quarta-feira será feito para cobrar “melhorias na segurança pública”. “A população deve ser compreensiva com o movimento”, diz Gandra. Não será fácil obter aprovação popular se as cenas de Pernambuco se repetirem. E é evidente que a mobilização nacional, e o momento escolhido para a manifestação, tem mais relação com salários do que com combate ao crime.
No Rio de Janeiro, os policiais civis penduraram em frente à Chefia de Polícia um grande cartaz lembrando ao governador Luiz Fernando Pezão que “a decisão é dele”. Os agentes, que reivindicam a incorporação ao salário de uma gratificação de 850 reais, decidirão em assembleia na próxima quarta-feira, no Clube Municipal, na Tijuca, se haverá paralisação em todas as delegacias do Estado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Francisco Chao, a incorporação da gratificação vem sendo discutida com o governo do estado desde o ano passado. Em abril, a categoria estabeleceu um prazo, que se esgotou na última quinta-feira, para que o governador Luiz Fernando Pezão apresentasse o projeto de incorporação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O projeto, no entanto, não foi levado aos deputados. Segundo o Sindpol, o salário inicial bruto de um agente é de cerca de 4.500 reais, incluindo a gratificação Delegacia Legal. Com os descontos, o valor líquido cai para 3.500 reais. O ganho de um delegado no início da carreira, segundo planilha do Sindpol, é de 15.000 reais.
No Rio a arapuca está armada para Pezão, pré-candidato do PMDB ao governo: a Polícia Militar está pronta para, em caso de vitória dos colegas civis, deflagrar imediatamente um movimento reivindicatório. Ou seja: se Pezão não atender, complica-se com a Civil; se ceder, fica na mão dos militares.
PEC 300 – Na greve de 2012, como na de agora, a meta nunca alcançada pelos grevistas é a PEC 300 – que, em resumo, equipara os salários dos policiais de todo o país ao da PM do Distrito Federal, atualmente na casa dos 4.200 reais. Cada estado, é verdade, tem uma realidade econômica e um orçamento público próprios, com limitações e tamanhos diferentes. Acontece que, para surpresa – apenas – de quem não acompanha a novela desde o início, todos os Estados tiveram, há quatro anos, uma promessa de socorro para implantar a realidade salarial da capital. Fazer da PEC 300 uma realidade foi compromisso de campanha de Dilma Rousseff, pois, justamente pelas diferenças entre os estados, é necessário que a União complemente os salários nas unidades da federação mais estranguladas.
A PEC deixou de ser prioridade tão logo a presidente subiu a rampa do Planalto. Agora, quando está mais perto de descê-la do que em qualquer momento dos últimos quatro anos – como indicam as últimas pesquisas de intenção de voto – Dilma tem algumas contas a fazer. Uma, aritmética, diz respeito ao quanto custaria levar à frente a equiparação, comprometendo mais uma fatia do orçamento da União. A outra, estratégica e política, leva em consideração os efeitos dos levantes nos estados.Fonte:Revista Veja
É certo que o salário do policial no Brasil é baixíssimo. E também não há dúvida de que em qualquer movimento como o de agora há quem queira navegar nos ventos da convulsão social. O terceiro componente do problema é a forma desastrada como as negociações desse tipo têm sido conduzidas. Ex-secretário adjunto de Defesa Social de Minas Gerais e professor da PUC-MG, o sociólogo Luis Flavio Sapori avalia que governadores têm tratado reivindicações trabalhistas de policiais como afronta à autoridade. Em 2012, bombeiros, PMs e policiais civis rebelaram-se em vários Estados. A baderna maior se deu na Bahia, agravada pela postura vacilante do governo do petista de Jacques Wagner. Com militares de braços cruzados, Wagner deixou a situação correr, não estabeleceu um canal eficiente de negociação com os grevistas e custou a admitir que tinha perdido o controle da situação. Quando finalmente pediu ajuda da Força Nacional de Segurança (FNS), o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia estava ocupado por grevistas, que entraram em choque com tropas do Exército, FNS e da PF.
A reputação do governador baiano ficou em frangalhos, mas a lição não surtiu efeito produtivo país afora. O governador pernambucano João Lyra Neto (PSB) recebeu do antecessor, Eduardo Campos, uma Polícia Militar em ponto de ebulição. Manteve a política de não negociar com grevistas, com a greve julgada ilegal. Os policiais ignoraram a decisão judicial, a cidade mergulhou no caos e quem pagou o pato foi a população. De quebra, enquanto as lojas de Recife eram saqueadas, a equipe da campanha publicou na internet uma foto de Campos com a mulher e o filho caçula viajando em um jatinho – a imagem foi retirada, mas o grito de guerra contra ele foi inevitável entre os grevistas.
Os policiais voltaram ao serviço nesta sexta-feira. A paz, não. Até que o policiamento se reorganize, a população está vulnerável, como esteve na madrugada e na manhã seguintes ao fim da greve, período em que houve assassinatos, assaltos e saques na Região Metropolitana de Recife. Os policiais, desgastados, acabaram ficando com o que já estava previamente negociado com o governo do Estado desde 2011: reajuste de 14,55% programado para junho, incorporação da gratificação por “risco operacional” também pelos militares da reserva e promessas de melhorias nas condições de promoção e de saúde no hospital da PM. “A sociedade pernambucana não pode pagar o prejuízo”, admitiu, na quinta-feira, um dos líderes da greve, o soldado Joel do Carmo.
“Há sempre interesses de partidos, de pessoas que aproveitam a liderança para ganhar projeção. Mas os governadores têm tratado essas greves com uma lógica de confronto. É o que Pernambuco fez agora. Mesmo em uma paralisação considerada ilegal, não se pode abrir mão de negociar. É fundamental criar canais de negociação. O corporativismo tomou conta desses movimentos. E os governadores pioraram a situação porque não tiveram capacidade de negociar”, afirma Sapori.
Pernambuco tem um histórico de greves de policiais desastrosamente conduzidas. Em julho de 1997, uma greve que durou doze dias deixou as ruas do Recife à mercê da criminalidade. O então governador, Miguel Arraes, solicitou apoio das Forças Armadas e foram enviados para o Estado 1.030 homens do Exército, com veículos blindados. No período da paralisação da polícia, houve setenta assassinatos, catorze postos policiais foram depredados, seis incendiados. Um soldado morreu com um tiro na cabeça, quando atuava em um assalto. Quatro anos depois, o Exército precisou voltar às ruas para socorrer os pernambucanos, no governo Jarbas Vasconcelos (PSDB). Os oficiais que haviam conduzido a primeira greve negociavam um adiamento da mobilização. Os praças, no entanto, cobravam aumento imediato do piso de 500 para 900 reais. Diante do impasse, os PMs marcharam, armados, até a Praça da República, onde fica a sede do governo. No dia mais tenso da mobilização, dois grupos de policiais militares se enfrentaram com tiros.
O pesquisador José Vicente Tavares, professor da UFRGS, dedicou-se a monitorar greves policiais desde a redemocratização. De tão recorrentes as demandas, acredita ele, greves desse tipo devem ser encaradas como uma crise estrutural da segurança pública. “O salário é a ponta do iceberg. Essas greves usam conjunturas favoráveis, como eleições ou Copa do Mundo, mas há uma crise institucional nas polícias”, afirma.
A repetição de movimentos grevistas nas forças de segurança favoreceu o surgimento de uma bancada de policiais nos Legislativos federal, estadual e municipal. Ao fim, esses movimentos serviram para impulsionar pretensões eleitorais. Mas, no poder, os sindicalistas-grevistas não contribuíram para amenizar os problemas que as paralisações de policiais causam nas ruas. “Greves policiais não são um problema deste ou daquele governo. Temos que encarar como uma questão social e política. Houve um incremento na presença de agentes das mais variadas corporações no Legislativo, mas as paralisações ainda ganham contornos dramáticos”, afirma Tavares.
Paralisação nacional – Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Gandra, que lidera o movimento, o protesto de quarta-feira será feito para cobrar “melhorias na segurança pública”. “A população deve ser compreensiva com o movimento”, diz Gandra. Não será fácil obter aprovação popular se as cenas de Pernambuco se repetirem. E é evidente que a mobilização nacional, e o momento escolhido para a manifestação, tem mais relação com salários do que com combate ao crime.
No Rio de Janeiro, os policiais civis penduraram em frente à Chefia de Polícia um grande cartaz lembrando ao governador Luiz Fernando Pezão que “a decisão é dele”. Os agentes, que reivindicam a incorporação ao salário de uma gratificação de 850 reais, decidirão em assembleia na próxima quarta-feira, no Clube Municipal, na Tijuca, se haverá paralisação em todas as delegacias do Estado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Francisco Chao, a incorporação da gratificação vem sendo discutida com o governo do estado desde o ano passado. Em abril, a categoria estabeleceu um prazo, que se esgotou na última quinta-feira, para que o governador Luiz Fernando Pezão apresentasse o projeto de incorporação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O projeto, no entanto, não foi levado aos deputados. Segundo o Sindpol, o salário inicial bruto de um agente é de cerca de 4.500 reais, incluindo a gratificação Delegacia Legal. Com os descontos, o valor líquido cai para 3.500 reais. O ganho de um delegado no início da carreira, segundo planilha do Sindpol, é de 15.000 reais.
No Rio a arapuca está armada para Pezão, pré-candidato do PMDB ao governo: a Polícia Militar está pronta para, em caso de vitória dos colegas civis, deflagrar imediatamente um movimento reivindicatório. Ou seja: se Pezão não atender, complica-se com a Civil; se ceder, fica na mão dos militares.
PEC 300 – Na greve de 2012, como na de agora, a meta nunca alcançada pelos grevistas é a PEC 300 – que, em resumo, equipara os salários dos policiais de todo o país ao da PM do Distrito Federal, atualmente na casa dos 4.200 reais. Cada estado, é verdade, tem uma realidade econômica e um orçamento público próprios, com limitações e tamanhos diferentes. Acontece que, para surpresa – apenas – de quem não acompanha a novela desde o início, todos os Estados tiveram, há quatro anos, uma promessa de socorro para implantar a realidade salarial da capital. Fazer da PEC 300 uma realidade foi compromisso de campanha de Dilma Rousseff, pois, justamente pelas diferenças entre os estados, é necessário que a União complemente os salários nas unidades da federação mais estranguladas.
A PEC deixou de ser prioridade tão logo a presidente subiu a rampa do Planalto. Agora, quando está mais perto de descê-la do que em qualquer momento dos últimos quatro anos – como indicam as últimas pesquisas de intenção de voto – Dilma tem algumas contas a fazer. Uma, aritmética, diz respeito ao quanto custaria levar à frente a equiparação, comprometendo mais uma fatia do orçamento da União. A outra, estratégica e política, leva em consideração os efeitos dos levantes nos estados.Fonte:Revista Veja
Adulteração do leite é comum e está espalhada pelo Brasil
É prática comum entre as mães brasileiras “empurrar” mamadeiras e copos de leite às crianças pensando nos nutrientes que vão ajudá-las a crescer fortes e saudáveis. O que poucas mães sabem é que seus filhos podem estar ingerindo junto com o leite outras substâncias que não fazem tão bem assim à saúde, como ureia, soda cáustica, água oxigenada e cal virgem. Em 12 meses, uma operação conjunta do Ministério da Agricultura (MAPA), Ministério Público do Rio Grande do Sul, Polícia Federal e Poder Judiciário confiscou milhões de litros de leite contaminado e 32 caminhões-tanque saíram de circulação. Vinte e seis pessoas foram denunciadas, sendo que 13 foram presas e quatro estão em liberdade provisória. Os processos na cidade de Ibirubá (RS) foram os únicos já concluídos em primeira instância e seis pessoas tiveram suas sentenças decretadas – uma delas chegou a ser condenada a 18 anos e seis meses de cadeia em regime fechado. O que parecia ser o fim de um pesadelo, na verdade, pode ser o início de um grave problema nacional - e o grande vilão pode estar na prateleira de qualquer mercadinho ao lado de casa.
No decorrer do último ano, a apuração do Ministério Público rio-grandense não revelou apenas que transportadores e comercializadores de leite estavam adulterando a bebida no Estado, mas também que a prática é nacional. “Aqui nós só descobrimos a ponta do iceberg. Não podemos ultrapassar as fronteiras do Rio Grande do Sul para investigar o assunto, mas já temos informações de que isso acontece em larga escala em várias regiões do país”, contou ao site de VEJA Mauro Rochenbach, especialista em crimes do Ministério Público (MP-RS) que acompanha o assunto desde o início. O órgão já enviou informações coletadas de escutas telefônicas, laudos químicos, depoimentos e apreensão de documentos para os ministérios públicos de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Esses três Estados recebem o leite de laticínios do Rio Grande do Sul, além de haver indícios de serem locais de ação de outros fraudadores.
No mês passado, a LBR precisou fazer um recall de caixinhas das marcas Parmalat e Líder, depois de identificar que aproximadamente 300 mil litros de leite estava contaminado com formol. Os lotes, fabricados no Rio Grande do Sul, teriam sido vendidos aos Estados de São Paulo e Paraná, especificamente nas cidades de Guaratinguetá (SP) e Lobato (PR). Segundo dados do Procon-SP, em 2013 houve também recall das empresas Vonpar Alimentos, da marca de leite Mumu, e Goias Minas Indústrias de Laticínios (leite Italac). O órgão chegou, inclusive, a recolher em diferentes pontos de venda amostras de diversos lotes de leites das marcas Parmalat, Italac, Bom Gosto, Líder, Mumu e Latvida, mas os testes não revelaram presença de formol e nem diluição em água.
A operação 'Leite Compensado', como foi chamada, completou um ano na semana passada, mas ainda está longe de acabar. Conforme apurou o site de VEJA, outras investigações no Rio Grande do Sul estão em andamento - o que deve levar a mais prisões e laticínios fechados nos próximos meses. No Paraná, o MP local confirmou que há dois inquéritos paralelos sobre a indústria leiteira, o mesmo acontece em Santa Catarina. O coordenador-geral de inspeção do MAPA, Luiz Marcelo Martins Araújo, afirmou que informação sobre novos inquéritos é confidencial e que não poderia adiantar nada sobre investigação. Contudo, ele disse que as fiscalizações na cadeia do leite e em outros produtos de origem animal são constantes e independem de uma operação como a Leite Compensado.
A operação 'Leite Compensado' chama ainda a atenção para a longevidade da prática criminosa. O MP do RS apurou que envolvidos nas fraudes do Estado já compravam toneladas de ureia desde 2009. “Nós pedimos à Receita dados de 2009 a 2013, mas se tivéssemos aumentado a base de pesquisa, certamente veríamos que as adulterações já aconteciam há mais tempo”, conta Rochenbach. A ureia é usada pelos fraudadores para mascarar o acréscimo de água ao leite, já que na diluição os nutrientes da bebida também diminuem e os lotes não passariam nos testes do Ministério da Agricultura. “Descobrimos ainda que os problemas vinham de diferentes bolsões leiteiros do Estado, o que nos mostrou que não havia uma quadrilha, mas sim que a informação sobre a fórmula de adulteração corria boca-a-boca”, comenta. A tal ‘fórmula’ é conhecida por ‘100/10/1’ ou cem por dez por um. Para quem não faz parte da fraude, os números indicam a proporção da mistura que deve ser realizada para enganar a fiscalização: para cada 100 litros de leite são acrescentados 10 litros de água e um litro de ureia. Conforme relatado pelo site de VEJA na deflagração da primeira fase da 'Leite Compensado', transportadores de leite das fazendas produtoras aos postos de resfriamento colocavam em risco a vida das pessoas para ganhar centavos a mais, uma vez que são pagos por volume transportado.
A virada - Em 2012, um simples exame de rotina do Ministério da Agricultura apontou uma quantidade anormal de formaldeído (formol) em uma amostra de leite no Rio Grande do Sul. Esse tipo de substância não era vista em exames do tipo há anos. O que chamou a atenção é que no intervalo de alguns meses, outros casos similares chegaram à mesa da Promotoria de Justiça do Consumidor do Estado. Por ter um acordo de cooperação com o Ministério da Agricultura, os casos mais sérios eram encaminhados dos laboratórios credenciados à Promotoria local para serem apurados. Foi então que o time do Rochenbach foi chamado para averiguar o que estava acontecendo. Depois de uma intensa investigação, o MP percebeu que, justamente em 2012, a indústria de fertilizantes mudou a fórmula da ureia vendida a produtores rurais. Para atender às exigências dos clientes, que reclamavam da rápida evaporação da substância em contato com o sol, as produtoras de fertilizantes acrescentaram formaldeído à ureia, dando a ela mais resistência e aumentando sua eficiência. “O pessoal do leite não se deu conta disso e o formol começou a aparecer nos testes laboratoriais”, diz Rochenbach. Ao todo foram deflagradas cinco etapas da operação 'Leite Compensado' em um ano e descobertas fraudes em 14 municípios rio-grandenses.
Segundo Cesar de Castro Alves, analista de pecuária da consultoria MBAgro, o mercado do segmento do leite longa vida (UHT) é “muito canibalizado", com margens muito apertadas devido à forte concorrência e ao alto poder de barganha dos varejistas, que conseguem estocar por um longo tempo o produto. "Como a embalagem é um parte importante do custo total do leite UHT, é fundamental as empresas buscarem escala como forma de sobrevivência especialmente aquelas que operam somente neste nicho", disse Alves. Ele ressalva, porém, que a saída pela via da adulteração não pode ser uma justificativa para se ampliar os ganhos. No ano passado, foram produzidos 34 bilhões de litros de leite no país, sendo que desses, 6,3 bilhões vão para a indústria do longa vida. A estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) é que este número salte para 6,5 bilhões de litros em 2014.
Além das adulterações com formaldeído, as investigações mostraram que outra prática comum é a adição de soda cáustica, peróxido de hidrogénio (água oxigenada) e cal virgem ao leite. No caso da primeira substância, por ser alcalina, ela reduz a acidez de bebidas já azedas ou estragadas. Já a água oxigenada é anticéptica, aumentando a vida útil da bebida. Por fim, a cal, por ser branca, é misturada a líquidos que já estão amarelados. “A indústria é conivente com tudo isso. Recebe o produto mesmo sabendo que o leite está adulterado”, alerta Rochenbach, do MP-RS. A cumplicidade se dá porque, assim, elas conseguem comprar o produto com um bom desconto, que pode chegar a até 70%, como averiguado na operação. Dois exemplos são as empresas Hollmann e Pavlat, alvos da quinta fase da 'Leite Compensado' e expostas na semana passada. Descobriu-se que elas compravam leite deteriorado de transportadores por 30 centavos, enquanto o preço habitual era de 1 real. Posteriormente, a carga era misturada nos silos das indústrias com leite de boa qualidade e passava novamente a valer 1 real no mercado. Três pessoas foram presas. A juíza Patrícia Stelmar Neto, de Teutônia (RS), entendeu que se trata de “envenenamento em massa, beirando ao genocídio contra consumidores de leite e derivados”, portanto, crime hediondo.
A coordenadora do Proteste, Maria Inês Dolci, lembra que todos os erros da cadeia do leite que foram revelados acabam abalando a credibilidade do produto. Ela defende o aumento do rigor da fiscalização e o monitoramento constante para que as empresas que já tem histórico de fraude não repitam a fraude. O Sindilat, sindicato que congrega 36 empresas de laticínios e produtos derivados no Rio Grande do Sul, protocolou recentemente junto ao Ministério da Agricultura uma série de sugestões para a melhora dos processos de qualidade da cadeia produtiva.Fonte:Veja
No decorrer do último ano, a apuração do Ministério Público rio-grandense não revelou apenas que transportadores e comercializadores de leite estavam adulterando a bebida no Estado, mas também que a prática é nacional. “Aqui nós só descobrimos a ponta do iceberg. Não podemos ultrapassar as fronteiras do Rio Grande do Sul para investigar o assunto, mas já temos informações de que isso acontece em larga escala em várias regiões do país”, contou ao site de VEJA Mauro Rochenbach, especialista em crimes do Ministério Público (MP-RS) que acompanha o assunto desde o início. O órgão já enviou informações coletadas de escutas telefônicas, laudos químicos, depoimentos e apreensão de documentos para os ministérios públicos de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Esses três Estados recebem o leite de laticínios do Rio Grande do Sul, além de haver indícios de serem locais de ação de outros fraudadores.
No mês passado, a LBR precisou fazer um recall de caixinhas das marcas Parmalat e Líder, depois de identificar que aproximadamente 300 mil litros de leite estava contaminado com formol. Os lotes, fabricados no Rio Grande do Sul, teriam sido vendidos aos Estados de São Paulo e Paraná, especificamente nas cidades de Guaratinguetá (SP) e Lobato (PR). Segundo dados do Procon-SP, em 2013 houve também recall das empresas Vonpar Alimentos, da marca de leite Mumu, e Goias Minas Indústrias de Laticínios (leite Italac). O órgão chegou, inclusive, a recolher em diferentes pontos de venda amostras de diversos lotes de leites das marcas Parmalat, Italac, Bom Gosto, Líder, Mumu e Latvida, mas os testes não revelaram presença de formol e nem diluição em água.
A operação 'Leite Compensado', como foi chamada, completou um ano na semana passada, mas ainda está longe de acabar. Conforme apurou o site de VEJA, outras investigações no Rio Grande do Sul estão em andamento - o que deve levar a mais prisões e laticínios fechados nos próximos meses. No Paraná, o MP local confirmou que há dois inquéritos paralelos sobre a indústria leiteira, o mesmo acontece em Santa Catarina. O coordenador-geral de inspeção do MAPA, Luiz Marcelo Martins Araújo, afirmou que informação sobre novos inquéritos é confidencial e que não poderia adiantar nada sobre investigação. Contudo, ele disse que as fiscalizações na cadeia do leite e em outros produtos de origem animal são constantes e independem de uma operação como a Leite Compensado.
A operação 'Leite Compensado' chama ainda a atenção para a longevidade da prática criminosa. O MP do RS apurou que envolvidos nas fraudes do Estado já compravam toneladas de ureia desde 2009. “Nós pedimos à Receita dados de 2009 a 2013, mas se tivéssemos aumentado a base de pesquisa, certamente veríamos que as adulterações já aconteciam há mais tempo”, conta Rochenbach. A ureia é usada pelos fraudadores para mascarar o acréscimo de água ao leite, já que na diluição os nutrientes da bebida também diminuem e os lotes não passariam nos testes do Ministério da Agricultura. “Descobrimos ainda que os problemas vinham de diferentes bolsões leiteiros do Estado, o que nos mostrou que não havia uma quadrilha, mas sim que a informação sobre a fórmula de adulteração corria boca-a-boca”, comenta. A tal ‘fórmula’ é conhecida por ‘100/10/1’ ou cem por dez por um. Para quem não faz parte da fraude, os números indicam a proporção da mistura que deve ser realizada para enganar a fiscalização: para cada 100 litros de leite são acrescentados 10 litros de água e um litro de ureia. Conforme relatado pelo site de VEJA na deflagração da primeira fase da 'Leite Compensado', transportadores de leite das fazendas produtoras aos postos de resfriamento colocavam em risco a vida das pessoas para ganhar centavos a mais, uma vez que são pagos por volume transportado.
A virada - Em 2012, um simples exame de rotina do Ministério da Agricultura apontou uma quantidade anormal de formaldeído (formol) em uma amostra de leite no Rio Grande do Sul. Esse tipo de substância não era vista em exames do tipo há anos. O que chamou a atenção é que no intervalo de alguns meses, outros casos similares chegaram à mesa da Promotoria de Justiça do Consumidor do Estado. Por ter um acordo de cooperação com o Ministério da Agricultura, os casos mais sérios eram encaminhados dos laboratórios credenciados à Promotoria local para serem apurados. Foi então que o time do Rochenbach foi chamado para averiguar o que estava acontecendo. Depois de uma intensa investigação, o MP percebeu que, justamente em 2012, a indústria de fertilizantes mudou a fórmula da ureia vendida a produtores rurais. Para atender às exigências dos clientes, que reclamavam da rápida evaporação da substância em contato com o sol, as produtoras de fertilizantes acrescentaram formaldeído à ureia, dando a ela mais resistência e aumentando sua eficiência. “O pessoal do leite não se deu conta disso e o formol começou a aparecer nos testes laboratoriais”, diz Rochenbach. Ao todo foram deflagradas cinco etapas da operação 'Leite Compensado' em um ano e descobertas fraudes em 14 municípios rio-grandenses.
Segundo Cesar de Castro Alves, analista de pecuária da consultoria MBAgro, o mercado do segmento do leite longa vida (UHT) é “muito canibalizado", com margens muito apertadas devido à forte concorrência e ao alto poder de barganha dos varejistas, que conseguem estocar por um longo tempo o produto. "Como a embalagem é um parte importante do custo total do leite UHT, é fundamental as empresas buscarem escala como forma de sobrevivência especialmente aquelas que operam somente neste nicho", disse Alves. Ele ressalva, porém, que a saída pela via da adulteração não pode ser uma justificativa para se ampliar os ganhos. No ano passado, foram produzidos 34 bilhões de litros de leite no país, sendo que desses, 6,3 bilhões vão para a indústria do longa vida. A estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) é que este número salte para 6,5 bilhões de litros em 2014.
Além das adulterações com formaldeído, as investigações mostraram que outra prática comum é a adição de soda cáustica, peróxido de hidrogénio (água oxigenada) e cal virgem ao leite. No caso da primeira substância, por ser alcalina, ela reduz a acidez de bebidas já azedas ou estragadas. Já a água oxigenada é anticéptica, aumentando a vida útil da bebida. Por fim, a cal, por ser branca, é misturada a líquidos que já estão amarelados. “A indústria é conivente com tudo isso. Recebe o produto mesmo sabendo que o leite está adulterado”, alerta Rochenbach, do MP-RS. A cumplicidade se dá porque, assim, elas conseguem comprar o produto com um bom desconto, que pode chegar a até 70%, como averiguado na operação. Dois exemplos são as empresas Hollmann e Pavlat, alvos da quinta fase da 'Leite Compensado' e expostas na semana passada. Descobriu-se que elas compravam leite deteriorado de transportadores por 30 centavos, enquanto o preço habitual era de 1 real. Posteriormente, a carga era misturada nos silos das indústrias com leite de boa qualidade e passava novamente a valer 1 real no mercado. Três pessoas foram presas. A juíza Patrícia Stelmar Neto, de Teutônia (RS), entendeu que se trata de “envenenamento em massa, beirando ao genocídio contra consumidores de leite e derivados”, portanto, crime hediondo.
A coordenadora do Proteste, Maria Inês Dolci, lembra que todos os erros da cadeia do leite que foram revelados acabam abalando a credibilidade do produto. Ela defende o aumento do rigor da fiscalização e o monitoramento constante para que as empresas que já tem histórico de fraude não repitam a fraude. O Sindilat, sindicato que congrega 36 empresas de laticínios e produtos derivados no Rio Grande do Sul, protocolou recentemente junto ao Ministério da Agricultura uma série de sugestões para a melhora dos processos de qualidade da cadeia produtiva.Fonte:Veja
Com técnicos interinos no comando, Vitória e Palmeiras duelam em Pituaçu
Com a estreia do novo uniforme da Puma, o Vitória recebe o Palmeiras na noite deste domingo (18), às 18h30, no estádio de Pituaçu, na busca pelo primeiro triunfo atuando como mandante no Campeonato Brasileiro deste ano. O jogo marca também um duelo de técnicos interinos, já que o Leão será comandado por Carlos Amadeu, enquanto o Verdão terá Alberton Valentim como treinador.
Para este confronto, Amadeu tem uma série de desfalques. Dinei e Cáceres estão foram do embate por conta de lesões, enquanto Souza cumpre suspensão automática por causa da expulsão no BaVi. Além destes atletas, o rubro negro baiano não poderá contar com Luiz Gustavo, Ayrton e Vinícius que pertencem à equipe paulista e por questões contratuais não podem entrar em campo.
Do lado palmeirense, Valentim também tem alguns importantes atletas de fora da partida. Fernando Prass, Bruno César e William Matheus se recuperam de contusões e estão fora de combate. Além do trio, o atacante Leandro convocado para a seleção sub-20 também não entra em campo. Por outro lado, o treinador contará com o reforço do recém-contratado Bernardo, que pode fazer sua estreia pelo time paulista.
A arbitragem do jogo será de Leandro Pedro Vuaden do quadro da FIFA. Os auxiliares do árbitro principal serão Rafael da Silva Alves e Lúcio Beirsdorf Flor.
Ficha Técnica
Vitória x Palmeiras
Local: Pituaçu
Data: 18 de maio de 2014, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS-FIFA)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS-ASP. FIFA) e Lúcio Beirsdorf Flor (RS-CBF 2)
Vitória: Wilson; Nino Paraíba, Alemão, Matheus Salustiano e Juan; Neto Coruja, José Welison e Mauri; Marquinhos, Caio e Alan Pinheiro.
Técnico: Carlos Amadeu
Palmeiras: Fábio; Wendel, Lúcio, Marcelo Oliveira e Juninho; Renato, Eguren, Wesley e Mendieta; Diogo e Henrique
Técnico: Alberto Valentim
Fonte:Bocão News
Para este confronto, Amadeu tem uma série de desfalques. Dinei e Cáceres estão foram do embate por conta de lesões, enquanto Souza cumpre suspensão automática por causa da expulsão no BaVi. Além destes atletas, o rubro negro baiano não poderá contar com Luiz Gustavo, Ayrton e Vinícius que pertencem à equipe paulista e por questões contratuais não podem entrar em campo.
Do lado palmeirense, Valentim também tem alguns importantes atletas de fora da partida. Fernando Prass, Bruno César e William Matheus se recuperam de contusões e estão fora de combate. Além do trio, o atacante Leandro convocado para a seleção sub-20 também não entra em campo. Por outro lado, o treinador contará com o reforço do recém-contratado Bernardo, que pode fazer sua estreia pelo time paulista.
A arbitragem do jogo será de Leandro Pedro Vuaden do quadro da FIFA. Os auxiliares do árbitro principal serão Rafael da Silva Alves e Lúcio Beirsdorf Flor.
Ficha Técnica
Vitória x Palmeiras
Local: Pituaçu
Data: 18 de maio de 2014, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS-FIFA)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS-ASP. FIFA) e Lúcio Beirsdorf Flor (RS-CBF 2)
Vitória: Wilson; Nino Paraíba, Alemão, Matheus Salustiano e Juan; Neto Coruja, José Welison e Mauri; Marquinhos, Caio e Alan Pinheiro.
Técnico: Carlos Amadeu
Palmeiras: Fábio; Wendel, Lúcio, Marcelo Oliveira e Juninho; Renato, Eguren, Wesley e Mendieta; Diogo e Henrique
Técnico: Alberto Valentim
Fonte:Bocão News
Em 2013, PT arrecada quase o dobro de doações de empresas feitas a PMDB, PSDB e PSB
No ano passado, o PT arrecadou quase o dobro de doações de empresas com negócios no setor público dos recursos dados ao PSDB, PMDB e PSB juntos. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a legenda angariou R$ 79,8 milhões e os outros três, R$ 46,5 milhões. Nos últimos quatro anos, a diferença em relação aos três partidos aumentou de R$ 9,4 milhões para R$ 33,2 milhões, um recorde para anos não-eleitorais, segundo as prestações de contas divulgadas pela Justiça Eleitoral. Entre as principais doadoras (65%), estão as construtoras Camargo Côrrea (R$ 12,3 mi), OAS (R$ 7,1 mi), Queiroz Galvão (R$ 7 mi) e Odebrecht (R$ 6 mi)– todas fazem obras para o governo federal, estados e municípios e estão entre as maiores fornecedoras da Petrobras. Até 2013, as doações ocorriam em maior volume em períodos de campanha. A partir daí, os partidos começaram a receber bem mais do que nos outros anos. Executivos explicaram, em entrevista à Folha, que a ampliação das doações é destinada, em parte, ao pagamento de dívidas das eleições para prefeito, em 2012. Outro motivo é a antecipação dos valores concedidos aos candidatos deste ano, para não chamar a atenção durante a época das eleições.
Classe C é 'classe média quando dá', diz pesquisa
Um estudo detalhado sobre os ganhos e os gastos das classes C, D e E trouxe um dado novo sobre a classe C, considerada a nova classe média do País: a renda dessa parcela da população não é tão estável quanto se pensa. Na verdade, tanto o valor quanto as fontes de rendimento tendem a mudar, às vezes drasticamente, mês a mês. "Podemos dizer que a classe C é classe média quando dá", diz Luciana Aguiar, sócia diretora da Plano CDE, consultoria especializada em baixa renda, responsável pelo estudo. A pesquisa, encomendada e paga pelo CGAP (sigla em inglês de Consultative Group to Assist the Poor), baseado no Banco Mundial, foi feita com 120 famílias, de 64 comunidades de centro urbanos em quatro capitais - Salvador, Recife, São Paulo, Rio Janeiro. Por causa do número reduzido de entrevistados, a pesquisa não tem valor estatístico. O seu grande diferencial é a profundidade. Os pesquisadores tiveram acesso irrestrito à contabilidade das famílias por seis meses, o que faz com que os resultados tracem uma radiografia fidedigna dos padrões de comportamento dessa parcela da população. "A pesquisa é baseada no que se chama de Diários Financeiros, que acompanham as fontes de receita e os gastos", diz Luciana. O orçamento de todas as famílias pesquisadas variou ao longo dos seis meses. Uma delas atravessou quase todas as classes. Segundo Luciana, isso ocorre porque apenas uma parte da renda é certa - e nem sempre por causa de um emprego com carteira assinada. Aposentadoria, pensão, bolsa família, bolsa carioca e outros benefícios sociais, muitas vezes, são a única parcela fixa da renda. O restante - que não raro responde pela maior parcela do ganho - é coberto por bicos e atividades paralelas, como venda de cosméticos ou fazer salgados para fora. Cristiano Ipaves Lacrose, 36 anos, de Itaquera, na zona leste da capital paulista, convive com essa flexibilidade desde que começou a ajudar o pai, aos dez anos. Microempreendedor, ganha por mês, como ele mesmo diz, "algo entre nada e R$ 5 mil". Para garantir nem que seja um mínimo, aprendeu a fazer de tudo - serviços hidráulicos, elétricos, marcenaria, pintura. Sua mais recente atividade é ser chaveiro em domicílio. "Não dá para adivinhar quando e quanto vai entrar", diz Lacrose. Em casa, quem tem renda certa é a esposa. São R$ 900 como auxiliar de serviços. É dela a conta bancária, que garantiu o empréstimo para os documentos da moto e os dois cartões de crédito, que ele utiliza como fonte de capital de giro. Em um bom mês, a renda familiar passa de R$ 6 mil. Pelos padrões de ganho no País, a família, com uma filha, vai ao topo da pirâmide. Encosta na classe A, alta renda. Em um mês ruim, porém, os R$ 900 da esposa os colocam no piso da classe C, por pouco, não escorrega para a D. Como a renda muda, a família Lacrose transita entre as classes C, B e A. No longo prazo, a nova classe média precisa acumular ativos - educação, qualificação profissional, acesso ao sistema financeiro, um espaço para empreender, já que a maioria não tem trabalho formal. "A questão que se coloca é como ajudá-la nessa transição." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
sábado, 17 de maio de 2014
Justino Junior:"A justiça tarda,e tarda demais!."
O Brasil é um país onde corrupção tornou-se sinônimo de política. Escândalos políticos há tempos fazem parte do dia a dia nacional e, lamentavelmente, o brasileiro parece já ter se acostumado a isto. Ouvir no noticiário que algum prefeito andou burlando leis, fraudando documentos, subornando funcionários, sonegando impostos, já não chama mais atenção. Não choca mais o ouvido de qualquer pessoa.
Questionam-se os serrinhenses: em meio a tanta impunidade dos desonestos que pintam e bordam na sociedade de nossa cidade, até quando a massa aceitará em silêncio tanta desonestidade e falta de punição? Até quando o povo aguentará sustentar uma corja de abastardos pelo poder que sequer tem noção das dificuldades pelos quais passa o povo? A resposta é simples: o povo aguentará enquanto não tiver formação e conhecimento suficiente para da maneira correta intervir e mudar o quadro político.
Logo, esta “fiscalização” que o povo pode vir a fazer é praticamente impossível, e se for, está anos luz à frente da realidade. Com um setor de educação deficiente, a base educacional vem formando indivíduos que só sabem abaixar a cabeça e contribuir, na maior parte das vezes inconscientemente, com a corrupção crescente, sendo coniventes e esperando que alguma solução divina caia do céu.
Em suma, o Brasil continuará sendo palco de corrupção e escândalos políticos por muito tempo. Enquanto cidadãos não possuírem base educacional suficiente para terem consciência da sociedade em que vivem e assim estarem condicionados para contestá-la, restará ao povo brasileiro a esperança de dias melhores, e a crença no dito popular de que a justiça tarda, mas não falha.
Os movimentos sociais voltam às ruas e praças, tudo devem ser aproveitado para observemos o clamor, as preocupações, as lutas, e vamos refletir também sobre as criticas e exageros, mas principalmente, vamos voltar para nós mesmos, e nos perguntar: O que estamos fazendo para melhorar a saúde, a educação, o combate à violência, a busca do emprego e melhorias na qualidade de vida? Não adianta culpar os políticos, nos os elegemos. Justiça, somos omissos em não cobrar um judiciário melhor, culpa, culpa, se nos sentimos melhor em expor os defeitos dos outros, talvez possamos refletir melhor esse ano sendo mais inteligentes na hora de votar.
Quem faz reforma no judiciário são senadores e deputados, se queremos mudanças nas leis, não dá para eleger políticos envolvidos em escândalos ou com histórico de ajudar prefeitos corruptos, pois as mudanças que estes farão, serão apenas para amenizar seus crimes.
Buscar informações dos candidatos é uma obrigação do eleitor consciente dos seus direitos e deveres, votar por votar é um desserviço a sua cidade ao seu estado e ao seu pais, e pensar que tanta gente boa perdeu a vida para hoje termos o direito de escolher os nossos governantes, afinal somos o que somos e temos o que merecemos.
“Justiça tardia nada mais é do que injustiça institucionalizada”
Rui Barbosa.
Fonte:Justino.oliveira@bol.com.br
Presos na operação 13 de maio saem da prisão neste sábado
Os presos da Operação 13 de maio sairão na tarde deste sábado (17) do Complexo da Mata Escura, onde estão alocados. Dos 29 mandados de prisão expedidos, os agentes federais prenderam 24 pessoas no último dia 12. O esquema de desvio de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos profissionais de Educação envolvendo agentes públicos da Bahia deve chegar a R$70 milhões e não R$ 30 milhões como divulgado inicialmente pela Polícia Federal, que deflagrou no início da manhã de terça-feira (13) a operação. A reportagem tentou o contato com o delegado responsável pelo caso, Tiago Nogueira, mas ele não atendeu as chamadas telefônicas. Entre os presos estão políticos como os prefeitos de Sítio do Quinto, Cleigivaldo Carvalho Santa Rosa, e de Fátima, José Idelfonso Borges dos Santos, ambos do PDT.
Famílias devolvem produtos saqueados durante greve em Pernambuco
Vários moradores de municípios da Região Metropolitana (RM) do Recife procuraram, nesta sexta-feira (16), autoridades policiais para devolver eletrodomésticos e outros bens furtados durante a greve da Polícia Militar. Na cidade de Abreu e Lima, uma das mais atingidas pela onda de arrastões e violência, pelo menos 15 famílias procuraram a delegacia da cidade para entregar os produtos. A Polícia Civil faz uma campanha na RM para que os envolvidos nos saques entreguem o que foi levado das lojas, com a garantia de que não serão presos. Pelo menos 12 pessoas foram detidas só em Abreu e Lima por envolvimento em roubos. "Não vamos prender nem fichar quem trouxer as coisas para a delegacia. Eles serão identificados, ouvidos e liberados", diz a campanha. No fim da tarde desta sexta, já faltava espaço no prédio da delegacia para receber o material: foram devolvidas cinco máquinas de lavar roupa, três geladeiras, cinco fornos de micro-ondas, quatro fogões, nove aparelhos de TV e dezenas de bens menores, como celulares, aparelhos de som e liquidificadores. Na cidade de Paulista, no norte da Região Metropolitana, uma dona de casa que preferiu não se identificar, mãe de um jovem de 15 anos que participou dos saques, procurou o gerente da loja que foi alvo do filho para devolver um computador levado pelo adolescente. O gerente do estabelecimento, Josias Guimarães, afirmou ter ficado "impressionado com a atitude". Informações do Estado de S. Paulo.
Garis afirmam que recebem R$ 200 por mês em Araci: 'Não posso comer'
Garis do município de Araci, sudoeste da Bahia, afirmam que recebem entre R$ 200 e R$ 250 por mês para trabalhar. Eles alegam não terem carteira assinada e que o valor é pago por uma cooperativa contratada pela prefeitura. “R$ 200 não dá nem para cobrir o que eu compro fiado. Não posso comer pra deixar meus netos com fome”, reclama Josefa Lima de Andrade, de 45 anos, que mantém uma casa com cinco filhos e dois netos. Outros trabalhadores receberiam R$ 250 para limpar o açougue da cidade. O secretário de Administração de Araci, Ueston Silva Pinto, diz que desconhece o valor recebido pelos garis e que a prefeitura não é responsável pelo serviço de limpeza, que seria gerido pela Coorperativa de Trabalhadores e de Serviços em Gerais da Bahia (Prescoop), de Vitória da Conquista. A coorperativa receberia, segundo Ueston, R$ 118.750 mil por mês. “Ocorrendo o ato, comprovando a situação, a minha obrigação como secretário de Administração é abrir um procedimento administrativo e convocar a empresa para que ela preste esclarecimento”, prometeu. Informações do G1.
Credencial de Luciano do Valle foi emitida como forma de homenagem ao locutor, morto em abril
A credencial chegou aos estúdios da TV Bandeirantes na última quinta-feira. Como homenagem ao narrador, morto no último dia 19 de abril vítima de infarto quando viajava para Uberlândia, em Minas Gerais, a Fifa emitiu a credencial de Luciano do Valle como a primeira da Copa do Mundo de 2014.
O repórter Fernando Fernandes, o narrador Nivaldo Prieto e o diretor de planejamento Juca Silveira foram retirar a credencial no centro de imprensa. "É uma honra que jamais imaginei ter na vida. E para falar a verdade, não deveria ser assim. Deveria ser ele colocando essa credencial no peito, para a gente estar trabalhando juntos. Olhando a cara do Luciano aqui sorrindo a gente só fica inspirado e seguir aquilo que ele ensinou para a gente", disse Fernandes.
Em entrevista à TV Bandeirantes, o diretor do Comitê Organizador da Copa, Ricardo Trade, havia comentado a homenagem. "É com emoção e com prazer que a gente entrega a primeira credencial da Copa do Mundo a um ícone do esporte brasileiro, do jornalismo brasileiro, que nos ajudou tanto a crescer o nosso esporte, que é o Luciano do Valle", afirmou.
O repórter Fernando Fernandes, o narrador Nivaldo Prieto e o diretor de planejamento Juca Silveira foram retirar a credencial no centro de imprensa. "É uma honra que jamais imaginei ter na vida. E para falar a verdade, não deveria ser assim. Deveria ser ele colocando essa credencial no peito, para a gente estar trabalhando juntos. Olhando a cara do Luciano aqui sorrindo a gente só fica inspirado e seguir aquilo que ele ensinou para a gente", disse Fernandes.
Em entrevista à TV Bandeirantes, o diretor do Comitê Organizador da Copa, Ricardo Trade, havia comentado a homenagem. "É com emoção e com prazer que a gente entrega a primeira credencial da Copa do Mundo a um ícone do esporte brasileiro, do jornalismo brasileiro, que nos ajudou tanto a crescer o nosso esporte, que é o Luciano do Valle", afirmou.
Argôlo pode ser amigo de quem quiser. Não com dinheiro público!
Fernando Francischini (PR), líder do Solidariedade na Câmara, já afirmou que vai pedir a expulsão do deputado Luiz Argôlo (BA), singelamente tratado pelo doleiro Alberto Youssef como “Bebê Johnson”. Que coisa mais fofa! Sinto daqui o cheiro dos cosméticos infantis… Ah, tenham paciência! Saímos da esfera da crônica policial para a de costumes. Nesta sexta, ele já perdeu o cargo de vice-líder do partido na Casa.
O que este tal Argôlo — de quem, confesso, nunca tinha ouvido falar — ainda faz na Câmara? Vai ser cassado mesmo! O processo já foi aceito pelo Conselho de Ética. Por que não tem o bom senso de renunciar para evitar maiores constrangimentos a si mesmo e ao Parlamento brasileiro.
Alguém dirá que isso tudo tem a ver com financiamento privado de campanha; que, se fosse público, coisas assim não aconteceriam. Besteira! Essas coisas têm outra natureza. Quem quer manter esse tipo de promiscuidade não precisa de lei a orientá-lo; o seu negócio é justamente desrespeitar as leis.
Aliás, o Solidariedade não tem de anunciar nada! Expulse e pronto! Ou imagina ainda alguma defesa possível para Luiz Argôlo, aquele que saltou direto da obscuridade para o Conselho de Ética e, dali, certamente para a cassação?
Argôlo tem o direito de ser amigo de quem quiser e de ser chamado, por esses amigos, de Bebê Johnson. Só não pode ser com dinheiro público.
Por Reinaldo Azevedo(foto)
O que este tal Argôlo — de quem, confesso, nunca tinha ouvido falar — ainda faz na Câmara? Vai ser cassado mesmo! O processo já foi aceito pelo Conselho de Ética. Por que não tem o bom senso de renunciar para evitar maiores constrangimentos a si mesmo e ao Parlamento brasileiro.
Alguém dirá que isso tudo tem a ver com financiamento privado de campanha; que, se fosse público, coisas assim não aconteceriam. Besteira! Essas coisas têm outra natureza. Quem quer manter esse tipo de promiscuidade não precisa de lei a orientá-lo; o seu negócio é justamente desrespeitar as leis.
Aliás, o Solidariedade não tem de anunciar nada! Expulse e pronto! Ou imagina ainda alguma defesa possível para Luiz Argôlo, aquele que saltou direto da obscuridade para o Conselho de Ética e, dali, certamente para a cassação?
Argôlo tem o direito de ser amigo de quem quiser e de ser chamado, por esses amigos, de Bebê Johnson. Só não pode ser com dinheiro público.
Por Reinaldo Azevedo(foto)
Rosemary Noronha fez chantagem contra o governo Dilma
A discrição nunca foi uma característica da personalidade da ex-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha. Quando servia ao ex-presidente Lula em Brasília, ela era temida. Em nome da intimidade com o “chefe”, como às vezes também se referia a ele, Rose fazia valer suas vontades mesmo que isso significasse afrontar superiores ou humilhar subordinados. Nos eventos palacianos, a assessora dos cabelos vermelhos e dos vestidos e óculos sempre exuberantes colecionou tantos inimigos — a primeira-dama não a suportava — que acabou sendo transferida para São Paulo. Mas caiu para cima. Encarregada de comandar o gabinete de Lula de 2009 a 2012, Rose viveu dias de soberana e reinou até ser apanhada pela Polícia Federal ajudando uma quadrilha que vendia facilidades no governo. Ela usava a intimidade que tinha com Lula para abrir as portas de gabinetes restritos na Esplanada. Em troca, recebia pequenos agrados, inclusive em dinheiro. Foi demitida, banida do serviço público e indiciada por crimes de formação de quadrilha e corrupção. Um ano e meio após esse turbilhão de desgraças, no entanto, a fase ruim parece ter ficado no passado. Para que isso acontecesse, porém, Rosemary chegou ao extremo de ameaçar envolver o governo no escândalo.
Em 2013, no auge das investigações, quando ainda lutava para provar sua inocência, a ex-secretária Rosemary procurou ajuda entre os antigos companheiros do PT — inclusive Lula, o mais íntimo deles. Desempregada, precisando de dinheiro para pagar bons advogados e com medo da prisão, ela desconfiou que seria abandonada. Lula não atendia suas ligações. O ex-ministro José Dirceu, às vésperas da fase final do julgamento do mensalão, estava empenhado em salvar a própria pele e disse que não podia fazer nada. No Palácio do Planalto, a ordem era aprofundar as investigações. Em busca de amparo, Rose concluiu que a única maneira de chamar a atenção dos antigos parceiros era ameaçar envolver figuras importantes do governo no escândalo. Mensagens de celular trocadas pela ex-secretária com pessoas próximas mostram como foi tramada a reação. Magoada com o PT por ter permitido que a Casa Civil aprofundasse as investigações sobre suas traficâncias, Rose destila ódio contra a então ministra Gleisi Hoffmann. Em uma conversa com um amigo, em abril do ano passado, desabafa: “Tão chamando a ministra da Casa Civil de Judas!!! Ela bem que merece!!!”. O interlocutor assente: “Ela vazou a porcaria toda. Vamos em frente”. Rose acreditava que o próprio Palácio do Planalto estava por trás das revelações sobre o desfecho da sindicância — “a porcaria toda” — que apontava, entre outras irregularidades, o seu enriquecimento ilícito no cargo.
Com o fundo do poço cada vez mais próximo, Rosemary decidiu arrastar para dentro do escândalo figuras centrais do Planalto e, se possível, a própria presidente Dilma Rousseff. A estratégia consistia em constranger os antigos colegas de governo pressionando-os a depor no processo que tramitava na Controladoria-Geral da União. “Quero colocar o Beto e a Erenice Guerra”, diz Rose em uma mensagem. “Você quer estremecer o chão deles?”, questiona o interlocutor. “Sim”, confirma Rose. “Porque vai bombar. Gilberto Carvalho também?”, indaga. “O.k.”, devolve ela. As autoridades que deveriam “estremecer” não foram escolhidas por acaso. Atual chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, Beto Vasconcelos era na ocasião o número 2 da Casa Civil. Ao lado da ex-ministra Erenice Guerra, ele servira a Dilma no Planalto durante anos. Rose os conhecia como a palma da mão e sabia que eles tinham plena consciência do seu temperamento explosivo. A conclusão da conversa no celular, resumida pelo interlocutor, revela as reais intenções da ex-secretária: “Vai rolar muito stress... Vão bater na porta da Dilma. Vão ficar assustados”.
O plano embutia um segundo objetivo. Rosemary também queria se reaproximar de um ex-amigo em especial. Ao tentar “estremecer” o chão de Gilberto Carvalho, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência e homem de confiança de Lula, Rose tinha um propósito bem específico. Ela queria restabelecer as suas ligações com “Deus”, como a ex-secretária costuma se referir ao ex-presidente Lula. Em outra troca de mensagens de celular, um interlocutor diz a Rose que, com a indicação das testemunhas — Gilberto Carvalho, Beto Vasconcelos e Erenice Guerra — no processo da CGU, “o momento é oportuno para aproximação com Deus...”. Mas a ex-protegida de Lula se mostra cética e insatisfeita. “Vai ser difícil. Ele está com muitas viagens. Não posso depender dele”, diz Rose. Não se sabe exatamente o que aconteceu a partir daí, mas a estratégia funcionou. Um dos homens mais próximos a “Deus”, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, cuidou pessoalmente de algumas necessidades mais imediatas da família de Rosemary durante o processo. Além de conseguir ajuda para bancar um exército de quase quarenta juristas das melhores e mais caras bancas de advocacia do país, a ex-secretária reformou a cobertura onde mora em São Paulo e conseguiu concretizar o antigo projeto de ingressar no mundo dos negócios.
Rosemary comprou uma franquia da rede de escolas de inglês Red Balloon. Para evitar problemas com a ficha na polícia, o negócio foi colocado no nome das filhas Meline e Mirelle e do ex-marido José Cláudio Noronha. A estratégia para despistar as autoridades daria certo não fosse por um fato. A polícia já havia apreendido em 2012, na casa de Rose, todo o planejamento para aquisição da franquia. Os documentos mostravam que o investimento ficaria a cargo da quadrilha que vendia influência no governo. Na época, a instalação da escola foi orçada em 690 000 reais — padrão semelhante aos valores praticados atualmente no mercado —, dinheiro que Rosemary e seus familiares não possuíam. Como, então, a família que informava ter um patrimônio modesto conseguiu reunir os recursos? Procurada por VEJA, Meline Torres, responsável pela administração da escola, informou que todos os investimentos foram realizados a partir de “economias”. “Eu trabalhei muito durante a minha vida (Meline tem 29 anos). Trabalho desde os 18 anos com registro em carteira e tenho poupança. Meu pai também está me ajudando com recursos dele, aliás, do trabalho de uma vida”, explicou. Rosemary não quis se pronunciar.Fonte:Veja
Em 2013, no auge das investigações, quando ainda lutava para provar sua inocência, a ex-secretária Rosemary procurou ajuda entre os antigos companheiros do PT — inclusive Lula, o mais íntimo deles. Desempregada, precisando de dinheiro para pagar bons advogados e com medo da prisão, ela desconfiou que seria abandonada. Lula não atendia suas ligações. O ex-ministro José Dirceu, às vésperas da fase final do julgamento do mensalão, estava empenhado em salvar a própria pele e disse que não podia fazer nada. No Palácio do Planalto, a ordem era aprofundar as investigações. Em busca de amparo, Rose concluiu que a única maneira de chamar a atenção dos antigos parceiros era ameaçar envolver figuras importantes do governo no escândalo. Mensagens de celular trocadas pela ex-secretária com pessoas próximas mostram como foi tramada a reação. Magoada com o PT por ter permitido que a Casa Civil aprofundasse as investigações sobre suas traficâncias, Rose destila ódio contra a então ministra Gleisi Hoffmann. Em uma conversa com um amigo, em abril do ano passado, desabafa: “Tão chamando a ministra da Casa Civil de Judas!!! Ela bem que merece!!!”. O interlocutor assente: “Ela vazou a porcaria toda. Vamos em frente”. Rose acreditava que o próprio Palácio do Planalto estava por trás das revelações sobre o desfecho da sindicância — “a porcaria toda” — que apontava, entre outras irregularidades, o seu enriquecimento ilícito no cargo.
Com o fundo do poço cada vez mais próximo, Rosemary decidiu arrastar para dentro do escândalo figuras centrais do Planalto e, se possível, a própria presidente Dilma Rousseff. A estratégia consistia em constranger os antigos colegas de governo pressionando-os a depor no processo que tramitava na Controladoria-Geral da União. “Quero colocar o Beto e a Erenice Guerra”, diz Rose em uma mensagem. “Você quer estremecer o chão deles?”, questiona o interlocutor. “Sim”, confirma Rose. “Porque vai bombar. Gilberto Carvalho também?”, indaga. “O.k.”, devolve ela. As autoridades que deveriam “estremecer” não foram escolhidas por acaso. Atual chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, Beto Vasconcelos era na ocasião o número 2 da Casa Civil. Ao lado da ex-ministra Erenice Guerra, ele servira a Dilma no Planalto durante anos. Rose os conhecia como a palma da mão e sabia que eles tinham plena consciência do seu temperamento explosivo. A conclusão da conversa no celular, resumida pelo interlocutor, revela as reais intenções da ex-secretária: “Vai rolar muito stress... Vão bater na porta da Dilma. Vão ficar assustados”.
O plano embutia um segundo objetivo. Rosemary também queria se reaproximar de um ex-amigo em especial. Ao tentar “estremecer” o chão de Gilberto Carvalho, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência e homem de confiança de Lula, Rose tinha um propósito bem específico. Ela queria restabelecer as suas ligações com “Deus”, como a ex-secretária costuma se referir ao ex-presidente Lula. Em outra troca de mensagens de celular, um interlocutor diz a Rose que, com a indicação das testemunhas — Gilberto Carvalho, Beto Vasconcelos e Erenice Guerra — no processo da CGU, “o momento é oportuno para aproximação com Deus...”. Mas a ex-protegida de Lula se mostra cética e insatisfeita. “Vai ser difícil. Ele está com muitas viagens. Não posso depender dele”, diz Rose. Não se sabe exatamente o que aconteceu a partir daí, mas a estratégia funcionou. Um dos homens mais próximos a “Deus”, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, cuidou pessoalmente de algumas necessidades mais imediatas da família de Rosemary durante o processo. Além de conseguir ajuda para bancar um exército de quase quarenta juristas das melhores e mais caras bancas de advocacia do país, a ex-secretária reformou a cobertura onde mora em São Paulo e conseguiu concretizar o antigo projeto de ingressar no mundo dos negócios.
Rosemary comprou uma franquia da rede de escolas de inglês Red Balloon. Para evitar problemas com a ficha na polícia, o negócio foi colocado no nome das filhas Meline e Mirelle e do ex-marido José Cláudio Noronha. A estratégia para despistar as autoridades daria certo não fosse por um fato. A polícia já havia apreendido em 2012, na casa de Rose, todo o planejamento para aquisição da franquia. Os documentos mostravam que o investimento ficaria a cargo da quadrilha que vendia influência no governo. Na época, a instalação da escola foi orçada em 690 000 reais — padrão semelhante aos valores praticados atualmente no mercado —, dinheiro que Rosemary e seus familiares não possuíam. Como, então, a família que informava ter um patrimônio modesto conseguiu reunir os recursos? Procurada por VEJA, Meline Torres, responsável pela administração da escola, informou que todos os investimentos foram realizados a partir de “economias”. “Eu trabalhei muito durante a minha vida (Meline tem 29 anos). Trabalho desde os 18 anos com registro em carteira e tenho poupança. Meu pai também está me ajudando com recursos dele, aliás, do trabalho de uma vida”, explicou. Rosemary não quis se pronunciar.Fonte:Veja
Diretor do Bahia fala sobre Romagnoli, grupo 2, Uelliton, camisa 9 e 2015
O diretor de futebol do Bahia, Ocimar Bolicenho, concedeu entrevista exclusiva à equipe de reportagem do Galáticos Online onde esclareceu diversos pontos sobre a gestão tricolor. O dirigente comentou sobre o grupo de jogadores que não vêm sendo aproveitados no Fazendão, a contratação de Romagnoli, a renovação de Uelliton e o planejamento para 2015.
Bolicenho discursou também sobre a incessante procura do camisa 9. “Temos trabalhado diariamente em cima da procura de um 9. Não está fácil no mercado brasileiro, quem tem não quer liberar”, revelou.
Confira abaixo a entrevista completa com diretor de futebol do Bahia:
Galáticos Online: Como está a situação do grupo 2, jogadores que estão encostados no elenco do Bahia?
Ocimar Bolicenho: Temos ainda doze jogadores nesse grupo. Conseguimos fazer um acordo com o Neto, reduzindo para onze, conseguimos emprestar também alguns destes jogadores para o Santa Rita de Alagoas que está disputando a Copa do Brasil e a partir desta sexta-feira (16) estão todos de férias e nesse período de férias quando retornarem a gente espera ter uma recolocação para todos para que a gente possa concentrar os esforços apenas no grupo principal de disputa o Campeonato Brasileiro.
GOL: O meia argentino Romagnoli está acertado com o Bahia? O que a diretoria tem a falar sobre esse assunto?
OB: Essa é uma transação que antes da minha chegada já havia sido preparada. Não tenho muitos detalhes, mas estou torcendo bastante para que dê certo porque afinal de contas é um ídolo do San Lorenzo, é um ídolo do futebol argentino, um ídolo do futebol mundial. Tenho certeza de que se der certo, o Bahia estará dando um grande passo para ser um dos grandes do mercado brasileiro também.
EnviarGOL: Como está sendo feita a busca pela contratação do camisa 9? Existe algum jogador em vista?
OB: Temos trabalhado todos os nomes e aqueles que efetivamente já nos disseram da impossibilidade de vir estão sendo descartados. Temos trabalhado diariamente em cima da procura de um 9. Não está fácil no mercado brasileiro, quem tem não quer liberar, então muito provavelmente a gente vai esperar terminar os campeonatos, que terminam agora com o início da Copa do Mundo pra que nesse período a gente possa lograr êxito na contratação desse camisa 9 que o Bahia precisa.
GOL: O Bahia irá liberar os jogadores por 15 dias durante o período de Copa do Mundo. Há algum planejamento para o final do ano também já em vista?
OB: Esse ano quase não tivemos pré-temporada, então esse pessoal que está jogando está muito cansado. Esses 15 dias vêm num momento muito bom e além de vir num momento bom para que eles descansem, ainda nos dar a possibilidade deles retornarem antes para que possam fazer uma pré-temporada mais adequada para 2015.
GOL: O Bahia pensa em contratar algum jogador por causa dos inúmeros casos de lesões no grupo?
OB: Não. Pensamos em recuperar eles. A parada nesse ponto nos favorece e esperamos um grupo muito bem definido para terminar 2014. Mais do que trazer alguém, a nossa tarefa é manter esse grupo que vem vindo muito bem e trazendo resultados que o Bahia precisa.
EnviarGOL: Como está sendo feito o planejamento para 2015?
OB: É necessário fazer isso, até porque tem jogadores em fim de contrato, tem jogadores que já temos que nos preocupar em refazer o contrato para estender os seus vínculos e efetivamente tudo isso já pensando em 2015. Mas é óbvio que no futebol brasileiro as coisas são mais imediatistas e a gente tem procurado fazer aquilo que é possível. É o caso do Pará que a gente renovou o contrato por 3 anos, vem desempenando muito bem a função de lateral e assim com os outros também. O que puder ser feito já para 2015, pode ter certeza o torcedor do Bahia que será feito.
GOL: Uelliton renovou contrato com o Bahia?
OB: Já está tudo certo. Até dia 30 de abril o Bahia precisaria se pronunciar o que já fez. Portanto, Uelliton é jogador do Bahia até o final do ano. Agora o Bahia passar a pagar 60% do salário que Uelliton tem no Cruzeiro e ainda assim é um excelente negócio para o Bahia.Fonte:Bocão News
Bolicenho discursou também sobre a incessante procura do camisa 9. “Temos trabalhado diariamente em cima da procura de um 9. Não está fácil no mercado brasileiro, quem tem não quer liberar”, revelou.
Confira abaixo a entrevista completa com diretor de futebol do Bahia:
Galáticos Online: Como está a situação do grupo 2, jogadores que estão encostados no elenco do Bahia?
Ocimar Bolicenho: Temos ainda doze jogadores nesse grupo. Conseguimos fazer um acordo com o Neto, reduzindo para onze, conseguimos emprestar também alguns destes jogadores para o Santa Rita de Alagoas que está disputando a Copa do Brasil e a partir desta sexta-feira (16) estão todos de férias e nesse período de férias quando retornarem a gente espera ter uma recolocação para todos para que a gente possa concentrar os esforços apenas no grupo principal de disputa o Campeonato Brasileiro.
GOL: O meia argentino Romagnoli está acertado com o Bahia? O que a diretoria tem a falar sobre esse assunto?
OB: Essa é uma transação que antes da minha chegada já havia sido preparada. Não tenho muitos detalhes, mas estou torcendo bastante para que dê certo porque afinal de contas é um ídolo do San Lorenzo, é um ídolo do futebol argentino, um ídolo do futebol mundial. Tenho certeza de que se der certo, o Bahia estará dando um grande passo para ser um dos grandes do mercado brasileiro também.
EnviarGOL: Como está sendo feita a busca pela contratação do camisa 9? Existe algum jogador em vista?
OB: Temos trabalhado todos os nomes e aqueles que efetivamente já nos disseram da impossibilidade de vir estão sendo descartados. Temos trabalhado diariamente em cima da procura de um 9. Não está fácil no mercado brasileiro, quem tem não quer liberar, então muito provavelmente a gente vai esperar terminar os campeonatos, que terminam agora com o início da Copa do Mundo pra que nesse período a gente possa lograr êxito na contratação desse camisa 9 que o Bahia precisa.
GOL: O Bahia irá liberar os jogadores por 15 dias durante o período de Copa do Mundo. Há algum planejamento para o final do ano também já em vista?
OB: Esse ano quase não tivemos pré-temporada, então esse pessoal que está jogando está muito cansado. Esses 15 dias vêm num momento muito bom e além de vir num momento bom para que eles descansem, ainda nos dar a possibilidade deles retornarem antes para que possam fazer uma pré-temporada mais adequada para 2015.
GOL: O Bahia pensa em contratar algum jogador por causa dos inúmeros casos de lesões no grupo?
OB: Não. Pensamos em recuperar eles. A parada nesse ponto nos favorece e esperamos um grupo muito bem definido para terminar 2014. Mais do que trazer alguém, a nossa tarefa é manter esse grupo que vem vindo muito bem e trazendo resultados que o Bahia precisa.
EnviarGOL: Como está sendo feito o planejamento para 2015?
OB: É necessário fazer isso, até porque tem jogadores em fim de contrato, tem jogadores que já temos que nos preocupar em refazer o contrato para estender os seus vínculos e efetivamente tudo isso já pensando em 2015. Mas é óbvio que no futebol brasileiro as coisas são mais imediatistas e a gente tem procurado fazer aquilo que é possível. É o caso do Pará que a gente renovou o contrato por 3 anos, vem desempenando muito bem a função de lateral e assim com os outros também. O que puder ser feito já para 2015, pode ter certeza o torcedor do Bahia que será feito.
GOL: Uelliton renovou contrato com o Bahia?
OB: Já está tudo certo. Até dia 30 de abril o Bahia precisaria se pronunciar o que já fez. Portanto, Uelliton é jogador do Bahia até o final do ano. Agora o Bahia passar a pagar 60% do salário que Uelliton tem no Cruzeiro e ainda assim é um excelente negócio para o Bahia.Fonte:Bocão News
Luiz Argôlo perde cargo e deve ser expulso do partido
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu pela perda de cargo do vice-líder do Solidariedade, deputado federal baiano Luiz Argôlo, na tarde desta sexta-feira (16). Devido a relação com o doleiro preso Alberto Youssef, o parlamentar pode ser expulso do partido já na próxima semana. O presidente do partido, Fernando Francischini está reunido com advogados da sigla na noite de hohe para discutirem a expulsão. Um encontro está marcado para a próxima terça-feira (20).
De acordo com o presidente estadual da sigla, deputado federal Marcos Medrado, que conversou com a reportagem do Bocão News nesta quinta-feira (15), o acusado não apresentou sua defesa e por isso o partido entrou com o pedido de cassação.
De acordo com a Folha de S. Paulo, um novo relatório revela que Argolo foi orientado pelo doleiro a assumir o posto de vice-líder do partido, já que o líder – Francischini – não estaria todo o tempo na Casa. Com isso, o baiano estaria “mais próximo do governo”.
A Polícia Federal contabilizou 1.411 mensagens trocadas entre os dois desde 14 de setembro de 2013. Além de usar o celular da Câmara, o baiano ainda usava a verba da Casa para pagar passagens aéreas e hotel em encontros com o doleiro.
Sem não renunciar, Argolo poderá ser cassado e ficará 8 anos inelegível.Fonte:Bocão News
De acordo com o presidente estadual da sigla, deputado federal Marcos Medrado, que conversou com a reportagem do Bocão News nesta quinta-feira (15), o acusado não apresentou sua defesa e por isso o partido entrou com o pedido de cassação.
De acordo com a Folha de S. Paulo, um novo relatório revela que Argolo foi orientado pelo doleiro a assumir o posto de vice-líder do partido, já que o líder – Francischini – não estaria todo o tempo na Casa. Com isso, o baiano estaria “mais próximo do governo”.
A Polícia Federal contabilizou 1.411 mensagens trocadas entre os dois desde 14 de setembro de 2013. Além de usar o celular da Câmara, o baiano ainda usava a verba da Casa para pagar passagens aéreas e hotel em encontros com o doleiro.
Sem não renunciar, Argolo poderá ser cassado e ficará 8 anos inelegível.Fonte:Bocão News
Comentarista Osmar de Oliveira está em estado grave de saúde
O narrador e comentarista Osmar de Oliveira, 70 anos, está em estado grave de saúde após complicações decorrentes de tumor na próstata. O profissional da Rede Bandeirantes passou por cirurgia de retirada do tumor na terça. No dia seguinte, foi necessária outra intervenção cirúrgica emergencial. Ele permanece na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital AC Camargo, na Liberdade, em São Paulo.
"O Osmar teve uma melhora neste sábado em relação à sexta-feira, mas continua sendo grave", informou o médico Joaquim Grava, que não participou dos procedimentos cirúrgicos, mas que tem acompanhado o estado de saúde do amigo.
Doutor Osmar, como é conhecido, está de licença do programa Jogo Aberto para se tratar do tumor na próstata. Ele está escalado para representar o Grupo Bandeirantes na Copa do Mundo, em junho.
Amigo de Osmar, o apresentador Milton Neves destacou o momento delicado do comentarista. "O Dr. Osmar sempre teve 5 excessos: o caráter, a competência, a lealdade, o corintianismo e o cigarro. Este tem sido o problema de um bom homem", postou Milton Neves no Twitter.
Doutor Osmar passou por susto em julho de 2013, quando sofreu infarto. Na ocasião, ele foi submetido a cateterismo. Corintiano roxo, Osmar "culpou" o árbitro Carlos Amarilla pela internação do ano passado. Amarilla havia apitado jogo em que o Corinthians foi eliminado da Libertadores frente ao Boca Juniors. O juiz teve atuação polêmica.
Paralelamente à vida como comentarista e narrador, Osmar também atua como médico ortopedista. Osmar é formado em Jornalismo e Medicina. Ele dá nome ao Instituto Osmar de Oliveira, que fica em São Paulo, voltado ao atendimento em ortopedia, fisioterapia e medicina esportiva.
Osmar trabalhou no departamento médico do Corinthians, além de passagem pelo São Bento. Na TV, o comentarista trabalhou na Rede Globo no início dos anos 80. Ele também já trabalhou na equipe de esporte da Record e SBT. Na Band, ele exerce a função de comentarista desde 2007, em sua segunda passagem pela emissora paulista.
Recentemente, a Bandeirantes perdeu Luciano do Valle, que faleceu em virtude de infarto. Do Valle seria o principal narrador da Band para o Mundial. Oliveira Andrade foi escolhido pela emissora paulista para substituir Do Valle.
"O Osmar teve uma melhora neste sábado em relação à sexta-feira, mas continua sendo grave", informou o médico Joaquim Grava, que não participou dos procedimentos cirúrgicos, mas que tem acompanhado o estado de saúde do amigo.
Doutor Osmar, como é conhecido, está de licença do programa Jogo Aberto para se tratar do tumor na próstata. Ele está escalado para representar o Grupo Bandeirantes na Copa do Mundo, em junho.
Amigo de Osmar, o apresentador Milton Neves destacou o momento delicado do comentarista. "O Dr. Osmar sempre teve 5 excessos: o caráter, a competência, a lealdade, o corintianismo e o cigarro. Este tem sido o problema de um bom homem", postou Milton Neves no Twitter.
Doutor Osmar passou por susto em julho de 2013, quando sofreu infarto. Na ocasião, ele foi submetido a cateterismo. Corintiano roxo, Osmar "culpou" o árbitro Carlos Amarilla pela internação do ano passado. Amarilla havia apitado jogo em que o Corinthians foi eliminado da Libertadores frente ao Boca Juniors. O juiz teve atuação polêmica.
Paralelamente à vida como comentarista e narrador, Osmar também atua como médico ortopedista. Osmar é formado em Jornalismo e Medicina. Ele dá nome ao Instituto Osmar de Oliveira, que fica em São Paulo, voltado ao atendimento em ortopedia, fisioterapia e medicina esportiva.
Osmar trabalhou no departamento médico do Corinthians, além de passagem pelo São Bento. Na TV, o comentarista trabalhou na Rede Globo no início dos anos 80. Ele também já trabalhou na equipe de esporte da Record e SBT. Na Band, ele exerce a função de comentarista desde 2007, em sua segunda passagem pela emissora paulista.
Recentemente, a Bandeirantes perdeu Luciano do Valle, que faleceu em virtude de infarto. Do Valle seria o principal narrador da Band para o Mundial. Oliveira Andrade foi escolhido pela emissora paulista para substituir Do Valle.
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Blatter culpa Lula pelo clima de insatisfação com a Copa do Mundo no Brasil
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, se pronunciou sobre o clima de insatisfação com a Copa do Mundo que o Brasil enfrenta às vésperas da realização do evento. De acordo com ele, a responsabilidade sobre a situação é do governo brasileiro, especificamente do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. “Os brasileiros estão um pouco infelizes porque um grande negócio foi prometido a eles. O Brasil é a sexta maior economia do mundo e, quando o Sr. Lula foi eleito presidente, ele prometeu melhorar o país. Mas, para melhorá-lo, requer a vontade das pessoas para o trabalho. A sociedade se dividiu”, disse o mandatário da entidade, em entrevista à rede RTS. Ainda assim, ele é otimista e acredita que os brasileiros irão apoiar o Mundial após a abertura, no dia 12 de junho. “A partir do momento que o primeiro chute será dado, estou certo de que o Brasil vai ter um ambiente de futebol, samba, música e ritmo”, finalizou.
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