A saúde pública de Serrinha vai tão mal,que chega a assustar! Ô coisa triste viu! Ver os que mais precisam pagando com sofrimentos e com descasos não é fácil.O pior é que os responsáveis ao invés de tratar isso com os olhos voltados pro bem da maioria ficam voltados para o lado dos números ou para o lado do orgulho.É mancada demais não acham? Lastimoso! será que não dá para não usar estas questões para defender só o bolso? e sim usa-las e gerencia-las com mais solidariedade!o povo não pode ser tratado como números nem como ferramentas de ataque ou defesa.É claro que não desejo uma utopia na saúde,ou melhor,desejo,mas entendo que não é possível,até porque sei que saúde é um saco sem fundo,pode colocar o dinheiro que for que mesmo assim sempre irão existir deficiências.No entanto,do jeito que está não dá,ta horrível a coisa em nossa cidade,é vergonhoso!
Será que não somos capazes de melhorar esse quadro.Faço parte desta cidade e por isso me sinto decepcionado e envergonhado.Cidades vizinhas gastam menos,mesmo assim tem mais médicos, não tem filas como Serrinha.Em Valente,exames de raio X e Ultrassom se faz a qualquer hora,sem filas,e não faltam especialistas.E tem muito mais que nem relatarei aqui para não humilhar tanto os governantes dessa terra.E ai pessoal,dá pra sentir vergonha de nossa administração ou não dá? É triste demais,sinceramente não entendo como o gerenciamento da saúde de nossa cidade pode ser tão deficiente e ineficaz.Lamento muito por tanta incompetência,afinal quem sofre é o povo.Só deixo mais algumas observações;não acostumem,não aceitem,não se acomodem só porque acham que não vai mudar ou melhorar se você reclamar.Porque a voz que se cala sub-entende que aceitou e consentiu."A voz do povo é a voz de Deus" mas para a voz ser ouvida o povo precisa falar e o povo não é eu ou você,o povo somos nós,então precisamos falar, agir, comentar e lutar, mesmo que seja de maneira singela,mas precisamos lutar e de preferência unidos, afinal, todo mundo sabe o que a união faz.Lamento apenas a falta de interesse dos lideres da politica desta Cidade,que por certo,estão se deliciando com o sofrimento da classe pobre.
José Ribeiro é Radialista desde 1980
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Campos: Lula ao lado de Dilma não ajudará a presidente
O pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, o ex-governador pernambucano Eduardo Campos, disse não acreditar que a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em eventos partidários ao lado da presidente e pré-candidata à reeleição Dilma Rousseff seja suficiente para melhorar a imagem dela. De acordo com ele, que participou de atividades e encontros em Paulo Afonso, no extremo-norte baiano, e em Feira de Santana, o apoio de Lula a Dilma "foi fundamental" para a eleição da presidente, em 2010, mas agora não vai exercer influência sobre o eleitorado. "Na eleição de 2010, foi importante a mensagem de que a candidata Dilma tinha o apoio do presidente Lula, essa mensagem foi fundamental para a vitória dela, mas agora o que vai estar em julgamento é o governo dela", avalia. "Por mais que Lula tenha seguidores e prestígio, ele sabe que o que está em debate é a realização do governo dela e o que acontece é que Dilma não entregou o que ela se comprometeu a entregar. Ela foi candidata prometendo melhorar o Brasil e o fato é que o País, com ela, parou de melhorar e começou a piorar. Só se reelege um governo que tenha entregado os compromissos, ele precisa ter realizado, se não tudo, pelo menos uma parte de seus compromissos", declarou. Para Campos, além de não ter feito uma boa administração, Dilma "perdeu uma oportunidade" de corrigir os rumos do governo depois das manifestações populares de junho do ano passado. "O Brasil deu uma oportunidade para a presidente Dilma na eleição e depois mandou um recado, em junho, quando foi às ruas", disse. "Mais uma vez, ela jogou a oportunidade fora. Ela podia, ali, ter diminuído o número de ministérios, chamado gente séria e competente para conduzir o Brasil, e ela fez tudo ao contrário. Ela se entregou à velha política", criticou. Sobre as manifestações, o presidenciável do PSB diz que a própria Copa do Mundo acabou contaminada pela insatisfação popular. "A gente esperava que o legado ficasse para o povo brasileiro em investimentos estruturadores, de mobilidade, da melhoria da qualidade de vida nas cidades, e a população percebe que as mudanças que reclamava em diversas áreas do serviço público não chegaram", afirmou. "A Copa do Mundo está pagando o preço de não ter havido as mudanças que a sociedade esperava que ocorressem em outros aspectos. A economia parou de crescer no ritmo que vinha, as pessoas passaram a pagar juros mais altos, os serviços de saúde e educação foram perdendo qualidade, a segurança piorou. Esse ambiente fez com que a sociedade brasileira ligasse esse Brasil que começou a piorar com o evento da Copa do Mundo", ponderou.Fonte:Dilma
Elba Ramalho surge irreconhecível com lábios inchados e deformados
Quem viu a cantora Elba Ramalho desembarcando no Aeroporto Santos Dumont, nesta segunda-feira (19), tomou um grande susto. A artista chamou atenção por exibir lábios inchados e deformados, o que deixou seu rosto quase irreconhecível. A cantora estava sozinha e usava óculos escuros. Rumores dão conta de aplicação de Botox, mas a assessoria da cantora não se manifestou sobre o assunto. Com informações do jornal O Dia.
Desesperada, Record procura novos quadros para salvar Sabrina Sato
A Record está em busca de novos formatos para o Programa da Sabrina. E tem muita pressa. A avaliação interna é a de que nenhum quadro da atração se firmou até agora. Presidente do comitê artístico, Mafran Dutra fez uma peregrinação na semana passada pela LA Screenings, em Los Angeles (EUA), um dos principais eventos de televisão do mundo. Ele também encomendou novos formatos a tradicionais parceiros da Record no Brasil, como a Endemol e a Fremantle.
A falta de empatia entre o público e os quadros do Programa da Sabrina está sendo apontada como a principal razão da queda de 37% na audiência. A atração, que estreou com 10,1 da estreia, marcou 6,4 no último sábado, em sua quarta edição. Em pesquisa realizada pela emissora, a apresentadora aparece muito bem avaliada, com baixíssima taxa de rejeição.
O maior vilão é o quadro Meu Marido É o Cara (My Man Can), formato comercializado pela Fremantle. Arrependida, a emissora já decidiu que o game de casais só vai durar uma temporada, não terá a segunda. O quadro só não será tirado do ar porque a Record não pode fazer isso, por força de contrato. Terá de exibir os 13 episódios.
A Record também percebeu que os quadros do Programa da Sabrina são muito longos. Se o telespectador não gosta de um deles, zapeia e volta à emissora e o quadro continua no ar, a chance de rejeição total é maior.
A falta de empatia entre o público e os quadros do Programa da Sabrina está sendo apontada como a principal razão da queda de 37% na audiência. A atração, que estreou com 10,1 da estreia, marcou 6,4 no último sábado, em sua quarta edição. Em pesquisa realizada pela emissora, a apresentadora aparece muito bem avaliada, com baixíssima taxa de rejeição.
O maior vilão é o quadro Meu Marido É o Cara (My Man Can), formato comercializado pela Fremantle. Arrependida, a emissora já decidiu que o game de casais só vai durar uma temporada, não terá a segunda. O quadro só não será tirado do ar porque a Record não pode fazer isso, por força de contrato. Terá de exibir os 13 episódios.
A Record também percebeu que os quadros do Programa da Sabrina são muito longos. Se o telespectador não gosta de um deles, zapeia e volta à emissora e o quadro continua no ar, a chance de rejeição total é maior.
Brasileiros gastam menos com lazer e mais com comida e roupa, diz pesquisa
Os brasileiros gastaram mais com alimentação, roupas e outras necessidades em 2013, reduzindo as despesas com lazer, férias e móveis para casa.
Essa é uma das conclusões de um relatório divulgado nesta quarta-feira (21) pela Mintel, empresa britânica de pesquisa de mercado.
O relatório foi feito com base em pesquisa com 1.500 pessoas e compara o comportamento dos consumidores com aquele registrado em 2012.
De acordo com o documento, 50% dos consumidores aumentaram seus gastos com bebidas não alcoólicas, como sucos, refrigerantes e águas no ano passado. Além disso, 48% gastaram mais com alimentos e 40% com roupas e acessórios.
Na outra ponta, entre os produtos e serviços que foram os maiores alvos de cortes de gastos estão reforma e móveis para casa (35% dos entrevistados reduziram despesas com esses itens), lazer e entretenimento (34%) e férias (32%).
Os dados mostram que 44% dos consumidores mantiveram os gastos com produtos de limpeza no mesmo nível do ano anterior. O nível de gastos com produtos de saúde (remédios, por exemplo) também está entre aqueles mantidos por grande parte dos consumidores (34%).
Mais novidades nas prateleiras
De acordo com a Base Global de Novos Produtos da Mintel, em 2013 as categorias de alimentos e bebidas tiveram 21% mais lançamentos no mercado brasileiro do que em 2012. As novidades teriam feito com que o consumidor aumentasse as compras.
Por outro lado, 2013 foi o ano da retomada gradual das antigas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de móveis e eletrodomésticos, que tinham sido reduzidas no ano anterior. O aumento de imposto, segundo a Mintel, é uma das explicações para a queda no consumo de itens para o lar.
Essa é uma das conclusões de um relatório divulgado nesta quarta-feira (21) pela Mintel, empresa britânica de pesquisa de mercado.
O relatório foi feito com base em pesquisa com 1.500 pessoas e compara o comportamento dos consumidores com aquele registrado em 2012.
De acordo com o documento, 50% dos consumidores aumentaram seus gastos com bebidas não alcoólicas, como sucos, refrigerantes e águas no ano passado. Além disso, 48% gastaram mais com alimentos e 40% com roupas e acessórios.
Na outra ponta, entre os produtos e serviços que foram os maiores alvos de cortes de gastos estão reforma e móveis para casa (35% dos entrevistados reduziram despesas com esses itens), lazer e entretenimento (34%) e férias (32%).
Os dados mostram que 44% dos consumidores mantiveram os gastos com produtos de limpeza no mesmo nível do ano anterior. O nível de gastos com produtos de saúde (remédios, por exemplo) também está entre aqueles mantidos por grande parte dos consumidores (34%).
Mais novidades nas prateleiras
De acordo com a Base Global de Novos Produtos da Mintel, em 2013 as categorias de alimentos e bebidas tiveram 21% mais lançamentos no mercado brasileiro do que em 2012. As novidades teriam feito com que o consumidor aumentasse as compras.
Por outro lado, 2013 foi o ano da retomada gradual das antigas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de móveis e eletrodomésticos, que tinham sido reduzidas no ano anterior. O aumento de imposto, segundo a Mintel, é uma das explicações para a queda no consumo de itens para o lar.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Zilu Camargo assume novo namoro: 'Sou uma mulher livre e desimpedida'
Separada do cantor Zezé Di Camargo (51) há quase quatro anos, Zilu Camargo (50) decidiu dar uma nova chance ao amor. Em entrevista exclusiva a CARAS, ela falou sobre o namoro de um mês com o sertanejo Zé Henrique (39), da dupla com Gabriel (39). “Nos conhecemos no fim de março, depois que fui a um show deles. Ele ligou para agradecer a minha presença e começamos a conversar e a nos conhecer. Estamos em uma fase gostosa, mas ainda está tudo muito no começo e é difícil falar algo. O que posso dizer é que o Zé Henrique é um homem de muito caráter, batalhador e uma pessoa do bem”, declarou ela. Em clima romântico e troca de beijos e carinhos, o par aproveitou dias de descanso em luxuoso hotel em Ilhabela, no litoral norte de SP.
Após dois anos morando em Miami, na Flórida, Zilu voltou a fixar residência em São Paulo no fim do ano passado. Um dos motivos é para ficar mais próxima dos herdeiros, Igor (18), Camilla (28) e Wanessa (31), grávida do segundo filho, João Francisco — ela já é mãe de José Marcus (2), da relação com o empresário Marcus Buaiz (34) —, que deve nascer em meados de junho, mês do aniversário de Zilu. “Meus filhos ainda não o conheceram, mas fiz questão de contar a eles o que estava acontecendo. Sou uma mulher livre e desimpedida, não preciso esconder nada”, pontuou ela. Outro assunto do qual ela fala com naturalidade é da relação com Zezé, que se mantém cordial e amistosa. “Permanecemos casados durante anos, construímos uma família. Acabam os sentimentos de homem e mulher, mas o resto permanece. Tudo na vida tem um ciclo e o nosso foi maravilhoso. Hoje, nossos caminhos são diferentes, mas temos muito respeito um pelo outro. Eu o admiro demais”, concluiu Zilu.
Após dois anos morando em Miami, na Flórida, Zilu voltou a fixar residência em São Paulo no fim do ano passado. Um dos motivos é para ficar mais próxima dos herdeiros, Igor (18), Camilla (28) e Wanessa (31), grávida do segundo filho, João Francisco — ela já é mãe de José Marcus (2), da relação com o empresário Marcus Buaiz (34) —, que deve nascer em meados de junho, mês do aniversário de Zilu. “Meus filhos ainda não o conheceram, mas fiz questão de contar a eles o que estava acontecendo. Sou uma mulher livre e desimpedida, não preciso esconder nada”, pontuou ela. Outro assunto do qual ela fala com naturalidade é da relação com Zezé, que se mantém cordial e amistosa. “Permanecemos casados durante anos, construímos uma família. Acabam os sentimentos de homem e mulher, mas o resto permanece. Tudo na vida tem um ciclo e o nosso foi maravilhoso. Hoje, nossos caminhos são diferentes, mas temos muito respeito um pelo outro. Eu o admiro demais”, concluiu Zilu.
Mulher pede união estável com amante já morto e STJ nega por infidelidade
A Terceira Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) rejeitou um pedido de reconhecimento de união estável por falta de fidelidade. Por unanimidade, os ministros entenderam que a fidelidade é dever de respeito e lealdade entre os companheiros, mesmo não caracterizada como requisito legal para configurar união estável.
O tribunal julgou o recurso de uma mulher que pediu o reconhecimento de união estável com o amante já morto, que mantinha outro relacionamento. A mulher afirmou ao tribunal que manteve convivência pública com o homem, de forma contínua e duradoura, de 2007 até 2008, quando ele morreu. Os argumentos foram contestados pela outra companheira. Ela alegou que teve união estável com o homem desde 2000 até o falecimento dele e que a outra seria apenas uma possível amante. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Os ministros seguiram a posição da ministra Nancy Andrighi. De acordo com o voto da relatora, embora o Código Civil não exija expressamente a fidelidade recíproca para caracterizar a união estável, a lealdade entre o casal deve ser mantida.
"A análise dos requisitos para configuração da união estável deve centrar-se na conjunção de fatores presente em cada hipótese, como a affectio societatis familiar [intenção de constituir família], a participação de esforços, a posse do estado de casado, a continuidade da união, e também a fidelidade", afirmou a ministra.
O tribunal julgou o recurso de uma mulher que pediu o reconhecimento de união estável com o amante já morto, que mantinha outro relacionamento. A mulher afirmou ao tribunal que manteve convivência pública com o homem, de forma contínua e duradoura, de 2007 até 2008, quando ele morreu. Os argumentos foram contestados pela outra companheira. Ela alegou que teve união estável com o homem desde 2000 até o falecimento dele e que a outra seria apenas uma possível amante. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Os ministros seguiram a posição da ministra Nancy Andrighi. De acordo com o voto da relatora, embora o Código Civil não exija expressamente a fidelidade recíproca para caracterizar a união estável, a lealdade entre o casal deve ser mantida.
"A análise dos requisitos para configuração da união estável deve centrar-se na conjunção de fatores presente em cada hipótese, como a affectio societatis familiar [intenção de constituir família], a participação de esforços, a posse do estado de casado, a continuidade da união, e também a fidelidade", afirmou a ministra.
Vereadora Edylene:" Serrinha precisa de um centro de recuperação de usuários de drogas."
Olá meus amigos!A vereadora e presidente da Câmara,Edylene Ferreira(centro),tem demostrado muita preocupação com os jovens usuários de drogas nesta cidade.Em seus discursos na tribuna da casa da cidadania ela chama atenção das autoridades para o problema social que tanto atormenta as familias.A vereadora acredita que é preciso o engajamento de todos para que se encontre uma solução:"Drogas é um problema universal,que pode atingir qualquer pessoa,nós
temos que fazer nossa parte.A Câmara tem feito de tudo para encontrar um caminho que possa livrar o drogado do vício.Os debates com as autoridades são constantes,é uma luta muito séria."Disse Edylene.Em constantes visitas aos centros de reabilitação,e a famílias que tem usuários de drogas,a vereadora tem contribuído para amenizar o sofrimento de internos." São na sua maioria jovens que por falta de apoio continuam no vício.A gente tenta mostrar outra realidade para eles,que a vida tem alternativas,e que é possível viver sem destruir a própria vida, como também de amigos,familiares,e até de inocentes." Edylene é favorável a construção de um centro de tratamento para dependentes químicos em Serrinha:" Tenho conversado muito sobre esta possibilidade com o prefeito Osni,com Ministério Público,com as Policias,com o meu líder político Dr.Ferreirinha,pois temos que construir logo este espaço de tratamento para quem usa drogas.As pessoas não podem continuar neste sofrimento,eles precisam de ajuda,e nós temos a obrigação de encontrar logo uma solução.As famílias estão desesperadas,não é fácil ver um ente-querido usando todo tipo de drogas dentro de casa."Disse Edylene.
temos que fazer nossa parte.A Câmara tem feito de tudo para encontrar um caminho que possa livrar o drogado do vício.Os debates com as autoridades são constantes,é uma luta muito séria."Disse Edylene.Em constantes visitas aos centros de reabilitação,e a famílias que tem usuários de drogas,a vereadora tem contribuído para amenizar o sofrimento de internos." São na sua maioria jovens que por falta de apoio continuam no vício.A gente tenta mostrar outra realidade para eles,que a vida tem alternativas,e que é possível viver sem destruir a própria vida, como também de amigos,familiares,e até de inocentes." Edylene é favorável a construção de um centro de tratamento para dependentes químicos em Serrinha:" Tenho conversado muito sobre esta possibilidade com o prefeito Osni,com Ministério Público,com as Policias,com o meu líder político Dr.Ferreirinha,pois temos que construir logo este espaço de tratamento para quem usa drogas.As pessoas não podem continuar neste sofrimento,eles precisam de ajuda,e nós temos a obrigação de encontrar logo uma solução.As famílias estão desesperadas,não é fácil ver um ente-querido usando todo tipo de drogas dentro de casa."Disse Edylene.
Investigado pela PF apoiou Zavascki em eleição do Grêmio
Responsável pela decisão que concedeu liberdade ao doleiro Alberto Youssef, ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e a mais dez presos na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki disputou uma vaga no Conselho Deliberativo do Grêmio numa chapa articulada e apoiada por um dos alvos da investigação.
Na eleição, no ano passado, Zavascki integrou a chapa Grêmio Maior, que tinha entre seus principais articuladores o dirigente gremista Eduardo Antonini, investigado na Lava-Jato sob suspeita de ter recebido 500.000 reais de Youssef.
Tanto Antonini quanto Zavascki têm uma longa história relacionada ao Grêmio, um dos maiores clubes de futebol do Rio Grande do Sul e do Brasil. O ministro foi conselheiro da agremiação por duas décadas. Eduardo Antonini, membro do conselho, chegou a ser vice-presidente do Grêmio e, de 2011 até o ano passado, presidiu a empresa Grêmio Empreendimentos, encarregada da construção do novo estádio do clube gaúcho.
Na deflagração da Operação Lava-Jato, em março, a casa de Antonini, em Porto Alegre, foi um endereços visitados pela Polícia Federal ao cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. A residência, num condomínio de luxo da cidade, era o local onde Youssef teria mandado um emissário entregar 500.000 reais em dinheiro, segundo a PF.
Por meio da assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal, o ministro Teori Zavascki afirmou que “conhece o sr. Antonini, inclusive porque foi ele quem comandou a execução da obra da Arena Grêmio, mas não tem qualquer relação pessoal com ele”. O ministro declarou que, na última eleição para o Conselho do Grêmio, integrou mais de uma chapa – e não apenas aquela apoiada por Antonini – e que não chegou a ser eleito em nenhuma delas.
Zavascki disse ainda que não sabe se Antonini está sendo investigado ou não porque ainda não teve acesso aos autos da Operação Lava-Jato e que, mesmo que o dirigente gremista esteja entre os alvos, não se considera impedido ou suspeito de atuar no caso “porque não tem qualquer ligação pessoal” com ele.
A VEJA, Eduardo Antonini repetiu o que dissera Zavascki. Ele afirmou não ter relação pessoal com o ministro. “Sim, eu fui um dos apoiadores da chapa, mas o ministro Teori já era conselheiro do Grêmio. Em Porto Alegre, todo mundo me conhece por causa de minha ligação com o clube. Mas, privadamente, eu nunca estive com ele”. “A polícia não foi atrás de mim. O que fizeram foi uma busca no meu endereço. E não encontraram nada, tanto que eu nem fui indiciado”, afirmou o conselheiro do Grêmio.
Lava-Jato – Uma liminar concedida nesta segunda-feira por Zavascki suspendeu todas as ações penais e inquéritos relacionados à Operação Lava-Jato e deve resultar na libertação de doze investigados. Um deles, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, já foi solto. O ministro também ordenou que o caso, que até agora corria na Justiça Federal do Paraná, passe a tramitar no Supremo Tribunal Federal por envolver parlamentares que, por lei, só podem ser investigados e processados pela corte. Entre os envolvidos estão os deputados André Vargas (sem partido-PR), Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Luiz Argôlo (SDD-BA).Fonte:Veja
Na eleição, no ano passado, Zavascki integrou a chapa Grêmio Maior, que tinha entre seus principais articuladores o dirigente gremista Eduardo Antonini, investigado na Lava-Jato sob suspeita de ter recebido 500.000 reais de Youssef.
Tanto Antonini quanto Zavascki têm uma longa história relacionada ao Grêmio, um dos maiores clubes de futebol do Rio Grande do Sul e do Brasil. O ministro foi conselheiro da agremiação por duas décadas. Eduardo Antonini, membro do conselho, chegou a ser vice-presidente do Grêmio e, de 2011 até o ano passado, presidiu a empresa Grêmio Empreendimentos, encarregada da construção do novo estádio do clube gaúcho.
Na deflagração da Operação Lava-Jato, em março, a casa de Antonini, em Porto Alegre, foi um endereços visitados pela Polícia Federal ao cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. A residência, num condomínio de luxo da cidade, era o local onde Youssef teria mandado um emissário entregar 500.000 reais em dinheiro, segundo a PF.
Por meio da assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal, o ministro Teori Zavascki afirmou que “conhece o sr. Antonini, inclusive porque foi ele quem comandou a execução da obra da Arena Grêmio, mas não tem qualquer relação pessoal com ele”. O ministro declarou que, na última eleição para o Conselho do Grêmio, integrou mais de uma chapa – e não apenas aquela apoiada por Antonini – e que não chegou a ser eleito em nenhuma delas.
Zavascki disse ainda que não sabe se Antonini está sendo investigado ou não porque ainda não teve acesso aos autos da Operação Lava-Jato e que, mesmo que o dirigente gremista esteja entre os alvos, não se considera impedido ou suspeito de atuar no caso “porque não tem qualquer ligação pessoal” com ele.
A VEJA, Eduardo Antonini repetiu o que dissera Zavascki. Ele afirmou não ter relação pessoal com o ministro. “Sim, eu fui um dos apoiadores da chapa, mas o ministro Teori já era conselheiro do Grêmio. Em Porto Alegre, todo mundo me conhece por causa de minha ligação com o clube. Mas, privadamente, eu nunca estive com ele”. “A polícia não foi atrás de mim. O que fizeram foi uma busca no meu endereço. E não encontraram nada, tanto que eu nem fui indiciado”, afirmou o conselheiro do Grêmio.
Lava-Jato – Uma liminar concedida nesta segunda-feira por Zavascki suspendeu todas as ações penais e inquéritos relacionados à Operação Lava-Jato e deve resultar na libertação de doze investigados. Um deles, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, já foi solto. O ministro também ordenou que o caso, que até agora corria na Justiça Federal do Paraná, passe a tramitar no Supremo Tribunal Federal por envolver parlamentares que, por lei, só podem ser investigados e processados pela corte. Entre os envolvidos estão os deputados André Vargas (sem partido-PR), Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Luiz Argôlo (SDD-BA).Fonte:Veja
Polícia Federal prende deputado e faz buscas na casa e no gabinete do governador de Mato Grosso
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira a quinta fase da Operação Ararath nos Estados de Goiás, Mato Grosso e São Paulo, além do Distrito Federal. Pela manhã, agentes agentes federais prenderam o deputado estadual José Geraldo Riva (PSD) e Eder Morais, ex-secretário da Casa Civil. Riva e Moraes foram levados à sede da Polícia Federal em Mato Grosso e deverão ser encaminhados ainda nesta terça para Brasília. A operação investiga crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro que teriam sido cometidos por um grupo criminoso. A PF investiga, sobretudo, empresas de crédito que agiam em Mato Grosso.
A operação faz buscas no gabinete e na casa do governador Silval Barbosa (PMDB). Segundo a assessoria de imprensa da PF, não há acusação formal contra ele, mas há indícios de que o governador participe do esquema fraudulento. Outras diligências estão sendo feitas na casa de Moraes, suspeito de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.
Na fase anterior, deflagrada em fevereiro, policiais apreenderam 126 milhões de reais em notas promissórias e cheques.
Segundo a PF, o grupo criminoso possuía intensa movimentação financeira por intermédio de recursos de terceiros e empréstimos, com atuação análoga a de uma verdadeira instituição financeira. Segundo as investigações, o fluxo de altos valores vai além do uso das empresas de factoring, com a utilização de outras pessoas jurídicas, entre as quais, empresas de fachada.
A pena para o crime de operação ilegal de instituição (art. 16 da Lei 7.492/86) é de um a quatro anos de reclusão e multa. Já para o crime de lavagem de dinheiro, a pena varia entre três e dez anos de reclusão e multa.
A operação faz buscas no gabinete e na casa do governador Silval Barbosa (PMDB). Segundo a assessoria de imprensa da PF, não há acusação formal contra ele, mas há indícios de que o governador participe do esquema fraudulento. Outras diligências estão sendo feitas na casa de Moraes, suspeito de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos.
Na fase anterior, deflagrada em fevereiro, policiais apreenderam 126 milhões de reais em notas promissórias e cheques.
Segundo a PF, o grupo criminoso possuía intensa movimentação financeira por intermédio de recursos de terceiros e empréstimos, com atuação análoga a de uma verdadeira instituição financeira. Segundo as investigações, o fluxo de altos valores vai além do uso das empresas de factoring, com a utilização de outras pessoas jurídicas, entre as quais, empresas de fachada.
A pena para o crime de operação ilegal de instituição (art. 16 da Lei 7.492/86) é de um a quatro anos de reclusão e multa. Já para o crime de lavagem de dinheiro, a pena varia entre três e dez anos de reclusão e multa.
"Nunca tinha passado por uma traição e o PT me traiu", disse Irene Ravache
Em entrevista ao programa da TV Cultura "Roda Viva", nesta segunda-feira (20), a atriz Irene Ravache falou sobre suas afinidades e desavenças políticas. Ela afirmou que votou em José Serra em 2003 – ano em que Luiz Inácio Lula da Silva conquistou a presidência do país pela primeira vez --, criticou o governo da presidente Dilma Rousseff e disse que se sentiu traída pelo PT (Partido dos Trabalhadores).
"Quando surgiu o PT, eu achei que o gigante finalmente ia acordar. Um partido novo, que é um sucesso na oposição, um partido que diz o que eu tenho vontade de dizer. Votei a primeira vez no Lula para presidente quando concorreu com o Collor. Quando ele ganhou a presidência, eu não votei e votei no José Serra. Mesmo assim, fiquei feliz como se vê um sucesso de um amigo. Não fui para a Avenida Paulista comemorar, mas achava que estávamos bem na foto", explicou ela, que começou a seguir o partido em 1980.
Atualmente, Irene é contra as ações realizadas pelo partido e diz "ter se sentido mal com as irregularidades cometidas pelos políticos do PT". "Evidentemente que quando namorei, devo ter sido traída. Mas tive a sorte de que meus namorados foram inteligentes e elegantes porque eu não descobri nenhuma delas. Eu nunca tinha passado por uma traição e o PT me traiu. Me senti traída, mas isso foi desde muito cedo com Valdomiro, Celso Daniel. Eu queria uma explicação. Sabe que uma mulher que recebe uma explicação até aceita de volta. Eu me senti traída como geração, cidadã. Fiquei no chão. Fiquei mal", assumiu ela, que acusou Lula e Dilma de não serem presidentes "estadistas".
De acordo com Irene, a esperança que ela tem de um presidente é que ele vire um estadista e o compara a um ator. "Um presidente deve obviamente fazer suas alianças. Mas não percebe que sairia mais fortalecido se ouvisse aquele país que está governando? Tem um país que espera que esse estadista brigue com os coronéis. O Brasil está esperando isso", argumentou a atriz, que disse não ter festejado a eleição de Dilma.
Mãe de Hiram Ravache, ex-usuário de drogas, Irene se disse contra a descriminalização. Para ela, se o uso for liberado não acabará com a figura dos traficantes. A atriz comparou ainda com cidades como Londres, Berlim, Nova Iorque, Amsterdan. "Quando você chega no aeroporto desses locais e quer comprar droga, você consegue. Mas lá não estão assassinando pais de família e não existe um estado paralelo", disse ela.
A atriz elegeu ainda o Estado como o culpado por toda a miséria e violência em decorrência do uso e do tráfico de drogas. "Não vejo com bons olhos a descrimialização das drogas, ainda mais como as coisas são tratadas levianas como aqui. Para você descriminalizar, você tem que ter uma política muito forte, uma política social", opinou ela, que nomeia ainda a Cracolândia -- local onde usuários de crack ficam nas ruas de São Paulo -- como Zumbilândia.
"O que faz um usuário do craque? Ele é um perigo para ele e para você. Dá bobeira ali que ele vai te assaltar porque ele é um doente. Portanto, ele precisa ser tirado de cena. Não temos leitos e não sabemos cuidar de um usuário de drogas. Como você prevê uma ação voluntária de quem não sabe o que está fazendo, ele é doente. Não é são. Não tem capacidade de escolher. Ele vai morrer e vai matar", finalizou ela.Fonte:Uol
"Quando surgiu o PT, eu achei que o gigante finalmente ia acordar. Um partido novo, que é um sucesso na oposição, um partido que diz o que eu tenho vontade de dizer. Votei a primeira vez no Lula para presidente quando concorreu com o Collor. Quando ele ganhou a presidência, eu não votei e votei no José Serra. Mesmo assim, fiquei feliz como se vê um sucesso de um amigo. Não fui para a Avenida Paulista comemorar, mas achava que estávamos bem na foto", explicou ela, que começou a seguir o partido em 1980.
Atualmente, Irene é contra as ações realizadas pelo partido e diz "ter se sentido mal com as irregularidades cometidas pelos políticos do PT". "Evidentemente que quando namorei, devo ter sido traída. Mas tive a sorte de que meus namorados foram inteligentes e elegantes porque eu não descobri nenhuma delas. Eu nunca tinha passado por uma traição e o PT me traiu. Me senti traída, mas isso foi desde muito cedo com Valdomiro, Celso Daniel. Eu queria uma explicação. Sabe que uma mulher que recebe uma explicação até aceita de volta. Eu me senti traída como geração, cidadã. Fiquei no chão. Fiquei mal", assumiu ela, que acusou Lula e Dilma de não serem presidentes "estadistas".
De acordo com Irene, a esperança que ela tem de um presidente é que ele vire um estadista e o compara a um ator. "Um presidente deve obviamente fazer suas alianças. Mas não percebe que sairia mais fortalecido se ouvisse aquele país que está governando? Tem um país que espera que esse estadista brigue com os coronéis. O Brasil está esperando isso", argumentou a atriz, que disse não ter festejado a eleição de Dilma.
Mãe de Hiram Ravache, ex-usuário de drogas, Irene se disse contra a descriminalização. Para ela, se o uso for liberado não acabará com a figura dos traficantes. A atriz comparou ainda com cidades como Londres, Berlim, Nova Iorque, Amsterdan. "Quando você chega no aeroporto desses locais e quer comprar droga, você consegue. Mas lá não estão assassinando pais de família e não existe um estado paralelo", disse ela.
A atriz elegeu ainda o Estado como o culpado por toda a miséria e violência em decorrência do uso e do tráfico de drogas. "Não vejo com bons olhos a descrimialização das drogas, ainda mais como as coisas são tratadas levianas como aqui. Para você descriminalizar, você tem que ter uma política muito forte, uma política social", opinou ela, que nomeia ainda a Cracolândia -- local onde usuários de crack ficam nas ruas de São Paulo -- como Zumbilândia.
"O que faz um usuário do craque? Ele é um perigo para ele e para você. Dá bobeira ali que ele vai te assaltar porque ele é um doente. Portanto, ele precisa ser tirado de cena. Não temos leitos e não sabemos cuidar de um usuário de drogas. Como você prevê uma ação voluntária de quem não sabe o que está fazendo, ele é doente. Não é são. Não tem capacidade de escolher. Ele vai morrer e vai matar", finalizou ela.Fonte:Uol
Garis que recebem R$ 200 por mês param Araci com manifestação
Trabalhadores terceirizados que prestam serviço de limpeza à Prefeitura de Araci, que recebem entre R$ 200 e R$ 250 por mês, estão realizando uma série de manifestações no município, na manhã desta terça-feira (20). A categoria cobra um reajuste do Executivo um imediato reajuste salarial, adicional de insalubridade e fardamento novos.
A manifestação pelas ruas da cidade chamou a atenção do prefeito Silva Neto, que chamou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA), Silva Neto, e o secretário municipal de Administração, Uelson Silva Pinto, para chegarem a um denominador comum sobre o reajuste salarial dos trabalhadores.
De acordo com Edson Conceição, a categoria só irá parar com as manifestações após a prefeitura confirmar, pelo menos, um salário mínimo para os trabalhadores em limpeza da cidade.
"Quando chegamos aqui percebemos que não eram 60 trabalhadores nessa situação. Verificamos que cerca de 150 estão passando por necessidades porque muitos trabalhadores com limpeza nas secretarias da prefeitura. Só iremos parar após a garantia de pagamento de um salário mínimo, insalubridade de 20% e troca de fardamento dos trabalhadores", afirmou Edson Conceição.
Enviar
Ainda segundo o diretor do sindicato, o prefeito já sinalizou que regularizará a situação dos trabalhadores que recebem menos de um salário mínimo e que "apenas detalhes burocráticos" separam a categoria de um acordo com a prefeitura para por fim às manifestações.
Fotos: Bocão News
A manifestação pelas ruas da cidade chamou a atenção do prefeito Silva Neto, que chamou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA), Silva Neto, e o secretário municipal de Administração, Uelson Silva Pinto, para chegarem a um denominador comum sobre o reajuste salarial dos trabalhadores.
De acordo com Edson Conceição, a categoria só irá parar com as manifestações após a prefeitura confirmar, pelo menos, um salário mínimo para os trabalhadores em limpeza da cidade.
"Quando chegamos aqui percebemos que não eram 60 trabalhadores nessa situação. Verificamos que cerca de 150 estão passando por necessidades porque muitos trabalhadores com limpeza nas secretarias da prefeitura. Só iremos parar após a garantia de pagamento de um salário mínimo, insalubridade de 20% e troca de fardamento dos trabalhadores", afirmou Edson Conceição.
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Ainda segundo o diretor do sindicato, o prefeito já sinalizou que regularizará a situação dos trabalhadores que recebem menos de um salário mínimo e que "apenas detalhes burocráticos" separam a categoria de um acordo com a prefeitura para por fim às manifestações.
Fotos: Bocão News
Juiz afastado por caso de adoção em Monte Santo é investigado por uso de função em ações fundiárias
O juiz Vítor Manoel Bizerra Xavier, titular da comarca de Sento Sé, no Vale do São Francisco, terá sua conduta investigada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sob suspeita de ter usado sua função para fins pessoais, em ações relacionadas a terras de sua propriedade. Responsável pela autorização de cinco crianças em Monte Santo, ele foi afastado desde setembro do ano passado pelo CNJ, que apura irregularidades da adoção. A abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi aprovada por unanimidade nesta segunda-feira (19), no plenário do Conselho. O CNJ vê indícios de que o magistrado pediu a designação para Sento Sé, em agosto de 2012, para defender seus interesses como proprietário de terras em conflito na região, em ações judiciais que envolvem a empresa Biobrax S/A Energias Renováveis. De acordo com uma reclamação disciplinar, o juiz acompanhou depoimentos e diligências relacionados ao caso sem manifestar suspeição por ser parte interessada no processo. Bizerra ainda teria encaminhado informações privilegiadas ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e despachado processo, em procedimento administrativo sobre registros imobiliários em litígio, para obter documentos contra a empresa. Para o corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, além de Bizerra ter atuado de forma parcial, há suspeita de “tentativas de intimidação pelo magistrado a testemunhas envolvidas no caso”. Até a conclusão do PAD, o CNJ determinou que o magistrado continue afastado de suas funções. O juiz já foi alvo de representação no MP-BA com denúncias de retenção de processos, invasão de terrenos e desmatamento de área de reserva legal. Segundo a ação, ele teria invadido uma fazenda da empresa Energy Brasil e desmatado outra propriedade rural da Biobrax e da empresa Quifel.Fonte:Bahia Noticias
Presidenciável do PV quer voto facultativo, descriminalização do aborto e regulação das drogas
Pré-candidato do PV à Presidência da República, o médico e ex-deputado federal Eduardo Jorge pretende levar o PV para debates bem mais polêmicos na campanha deste ano do que em 2010, quando a então postulante do partido, Marina Silva, se esquivou do debate por "questão religiosa". Entre os temas defendidos pelo verde estão o retorno da discussão do parlamentarismo, reforma política – com direito a extinção do Senado e votos facultativo e distrital misto –, "descriminalização" do aborto e "regulação" das drogas. Autor da Lei de Planejamento Familiar, quando esteve no Congresso, o aspirante ao Palácio do Planalto, atribui a uma "falha" na aplicação da política a quantidade de interrupções de gravidez no país. "São centenas de milhares de mulheres, por ano, que fazem aborto clandestinamente. O ministério estima que possa chegar a 800 mil mulheres que fazem o aborto clandestino, por ano. O PV é laico, mas é espiritualista. Por causa desse dogma eu vou entrar como Pilatos nesse assunto? Eu, como médico, não posso deixar de estender a mão para uma mulher que tomou essa posição. Se a sociedade está preparada ou não, eu não sei", pondera. Em relação à expansão da violência no Brasil, ele diz que a guerra contra o narcotráfico está "perdida" e propõe usar a "massa cinzenta cerebral" para mudar o quadro. "Não é liberação [das drogas]. Hoje a avaliação nossa é a regulação. De todas. A liberação pode dar o tom de que estamos incentivando. Hoje já é possível comprar, mas quem regula é o criminoso. É a economia do crime. O que é que eu quero: eu, Estado, vou regular. Hoje ninguém sabe o que está misturado a essas drogas... Eu vou regular, vou te orientar... Você vai saber o que significa usar isso", opina.Fonte:Bahia Noticias
Conheça três principais causas do mau hálito e saiba como evitá-las
Problema que afeta a autoestima de muitas pessoas, entre outros dissabores, o mau hálito frequentemente está associado a três causas. Ficar muito tempo sem comer, dietas com alimentos "errados" e medicamentos estão entre as principais causas do distúrbio.
Refeições espaçadas
Segundo a cirurgiã-dentista e coordenadora CETH (Centro de Excelência no Tratamento da Halitose), Mariana Pereira Alves, ficar muito tempo de estômago vazio leva à hipoglicemia (queda de açúcar no sangue). Para evitar que isso aconteça em larga escala, o organismo começa a queimar gordura para preservar a glicose e manter a obtenção de energia necessária para a sobrevivência.
Dieta
A escolha da dieta errada também pode causar o mau cheiro na boca. Ela explica que uma alimentação rica em lipídios (alimentos gordurosos) resulta em altos níveis de acidez que produzem um cheiro desagradável no hálito. Alguns alimentos, quando consumidos exageradamente, podem causar a halitose, principalmente se essa comilança não for seguida de uma boa higienização da boca. Estão neste rol, guloseimas como carne, queijo, alho, cebola, azeitonas, ovos, alimentos condimentados, maionese, chocolate, leite, salame, presunto, mortadela, repolho, sardinha, alcachofra, couve-flor e brócolis.
Medicamentos
Em relação a remédios, a cirurgiã-dentista diz que os remédios para emagrecer causam mudanças na composição e na quantidade de saliva. “Eles geram a redução do fluxo salivar, aumentando a descamação da mucosa bucal e o acúmulo de bactérias no dorso na língua. Dessa forma, produzem uma camada amarela esbranquiçada conhecida como saburra lingual, que é uma das causas mais frequentes do mau hálito”, explica Mariana.
De acordo com a especialista, até o estado psicológico da pessoa que faz a dieta pode atrapalhar o hálito. O estresse causado pela necessidade de emagrecer também causa queda no fluxo salivar e no açúcar do sangue. Por isso, quando decidir que precisa de uma dieta é importante pedir auxílio a um médico especializado e reforçar a higienização da boca. Informações do Terra.
Refeições espaçadas
Segundo a cirurgiã-dentista e coordenadora CETH (Centro de Excelência no Tratamento da Halitose), Mariana Pereira Alves, ficar muito tempo de estômago vazio leva à hipoglicemia (queda de açúcar no sangue). Para evitar que isso aconteça em larga escala, o organismo começa a queimar gordura para preservar a glicose e manter a obtenção de energia necessária para a sobrevivência.
Dieta
A escolha da dieta errada também pode causar o mau cheiro na boca. Ela explica que uma alimentação rica em lipídios (alimentos gordurosos) resulta em altos níveis de acidez que produzem um cheiro desagradável no hálito. Alguns alimentos, quando consumidos exageradamente, podem causar a halitose, principalmente se essa comilança não for seguida de uma boa higienização da boca. Estão neste rol, guloseimas como carne, queijo, alho, cebola, azeitonas, ovos, alimentos condimentados, maionese, chocolate, leite, salame, presunto, mortadela, repolho, sardinha, alcachofra, couve-flor e brócolis.
Medicamentos
Em relação a remédios, a cirurgiã-dentista diz que os remédios para emagrecer causam mudanças na composição e na quantidade de saliva. “Eles geram a redução do fluxo salivar, aumentando a descamação da mucosa bucal e o acúmulo de bactérias no dorso na língua. Dessa forma, produzem uma camada amarela esbranquiçada conhecida como saburra lingual, que é uma das causas mais frequentes do mau hálito”, explica Mariana.
De acordo com a especialista, até o estado psicológico da pessoa que faz a dieta pode atrapalhar o hálito. O estresse causado pela necessidade de emagrecer também causa queda no fluxo salivar e no açúcar do sangue. Por isso, quando decidir que precisa de uma dieta é importante pedir auxílio a um médico especializado e reforçar a higienização da boca. Informações do Terra.
Aécio põe réu do mensalão mineiro em seu palanque
O ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), réu no processo do mensalão mineiro, disse nesta segunda-feira (19), em Belo Horizonte, que pretende participar das futuras campanhas tucanas de Aécio Neves à Presidência e de Pimenta da Veiga para o governo de Minas. "Sou fundador do partido. Vou defender o Pimenta e o Aécio", afirmou. Ex-presidente nacional do PSDB, Azeredo dividiu com os correligionários o palco do evento no qual foram confirmados os nomes da futura chapa majoritária encabeçada por Pimenta - o candidato a vice será o presidente da Assembleia Legislativa de Minas, deputado estadual Dinis Pinheiro (PP), e o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) vai concorrer a uma vaga no Senado. Azeredo renunciou ao cargo de deputado federal em fevereiro deste ano após o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir sua condenação a 22 anos de prisão por envolvimento no mensalão mineiro - um esquema, conforme a acusação do Ministério Público Federal, que consistiu no desvio de recursos públicos para a campanha do tucano, então governador de Minas e candidato à reeleição, em 1998. Naquela eleição, Azeredo foi derrotado no segundo turno por Itamar Franco. Após a renúncia, o Supremo Tribunal Federal decidiu mandar para a Justiça de Minas a ação penal contra o ex-deputado federal, que perdeu a prerrogativa do foro privilegiado. A ação estava pronta para ser julgada no Supremo, mas ainda não desceu para a Justiça de primeira instância.
Para afastar 'Volta, Lula', ex-presidente fará aparições públicas com Dilma
Com o objetivo de afastar de vez o coro do “Volta, Lula”, o ex-presidente fará aparições públicas com a presidente Dilma Rousseff a partir do final de maio, em uma operação elaborada pela cúpula do PT e da campanha pela reeleição, de acordo com a Folha. O primeiro evento da série está previsto para o dia 30 de maio, em Belo Horizonte, reduto do principal adversário petista, o senador Aécio Neves (PSDB). A dupla participará na capital mineira de evento do candidato do PT ao governo do Estado, Fernando Pimentel. A intenção do PT é realizar no mínimo cinco “dobradinhas” até as convenções partidárias, quando serão oficializados os candidatos. Inicialmente, terão prioridade para receber Lula e Dilma os principais colégios eleitorais do país: São Paulo, Bahia, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
Ministro do STF suspende inquéritos e concede liberdade a todos os presos da Lava-Jato
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira, em decisão liminar, a liberdade do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Zavascki também suspendeu todos os inquéritos relacionados à operação policial e às ações penais abertas na Justiça Federal do Paraná contra os investigados, entre eles o doleiro Alberto Youssef, pivô do megaesquema de lavagem de dinheiro.
Além de interromper os inquéritos relacionados à operação Lava-Jato, a liminar ordena a suspensão de todos os mandados de prisão já expedidos no curso das investigações e determina a remessa imediata dos autos para o Supremo Tribunal Federal.
Para a defesa de Paulo Roberto Costa, o processo todo deveria ter sido enviado de imediato à mais alta Corte do país por conta das suspeitas de participação de parlamentares, que têm direito a foro privilegiado, no esquema investigado pelas autoridades policiais. “Antes mesmo da realização das buscas e apreensões, os autos já forneciam elementos concretos que apontavam para o suposto envolvimento de membros do Congresso Nacional”, argumentaram os advogados do ex-diretor da Petrobras no pedido analisado por Zavascki.
Deputados – No curso das investigações, interceptações telefônicas atingiram os deputados federais André Vargas (PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA). Ambos já respondem a processo no Conselho de Ética da Câmara e podem perder os mandatos pela estreita relação que mantinham com Youssef.
Além de Costa e Youssef, a liminar de Zavascki garante liberdade aos doleiros Nelma Kodama, Raul Srour e Carlos Habib Chater. Também deverá ser beneficiado René Luiz Pereira, um dos envolvidos no esquema que tinha sido preso por tráfico internacional de drogas. Até o momento, 42 pessoas tinham sido denunciadas pelo Ministério Público Federal por envolvimento com o esquema de lavagem de 10 bilhões de reais investigado pela Polícia Federal.
Mesmo com a determinação de soltura de todos os presos, Zavascki fez uma ressalva: para não atrapalhar as investigações, eles não podem se ausentar das cidades onde residem e devem entregar seus passaportes no prazo de 24 horas. O ministro ordenou, ainda, o envio por fax da decisão para as autoridades encarregadas do caso – PF e Ministério Público –, para cumprimento imediato das decisões.Fonte:veja
Além de interromper os inquéritos relacionados à operação Lava-Jato, a liminar ordena a suspensão de todos os mandados de prisão já expedidos no curso das investigações e determina a remessa imediata dos autos para o Supremo Tribunal Federal.
Para a defesa de Paulo Roberto Costa, o processo todo deveria ter sido enviado de imediato à mais alta Corte do país por conta das suspeitas de participação de parlamentares, que têm direito a foro privilegiado, no esquema investigado pelas autoridades policiais. “Antes mesmo da realização das buscas e apreensões, os autos já forneciam elementos concretos que apontavam para o suposto envolvimento de membros do Congresso Nacional”, argumentaram os advogados do ex-diretor da Petrobras no pedido analisado por Zavascki.
Deputados – No curso das investigações, interceptações telefônicas atingiram os deputados federais André Vargas (PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA). Ambos já respondem a processo no Conselho de Ética da Câmara e podem perder os mandatos pela estreita relação que mantinham com Youssef.
Além de Costa e Youssef, a liminar de Zavascki garante liberdade aos doleiros Nelma Kodama, Raul Srour e Carlos Habib Chater. Também deverá ser beneficiado René Luiz Pereira, um dos envolvidos no esquema que tinha sido preso por tráfico internacional de drogas. Até o momento, 42 pessoas tinham sido denunciadas pelo Ministério Público Federal por envolvimento com o esquema de lavagem de 10 bilhões de reais investigado pela Polícia Federal.
Mesmo com a determinação de soltura de todos os presos, Zavascki fez uma ressalva: para não atrapalhar as investigações, eles não podem se ausentar das cidades onde residem e devem entregar seus passaportes no prazo de 24 horas. O ministro ordenou, ainda, o envio por fax da decisão para as autoridades encarregadas do caso – PF e Ministério Público –, para cumprimento imediato das decisões.Fonte:veja
"Dilma usa o Bolsa Família para fazer terrorismo", diz Eduardo Campos
O pré-candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos, afirmou nesta segunda-feira (19) que a presidente Dilma Rousseff (PT) usa o programa Bolsa Família para fazer "terrorismo" contra a população. "Espalham notícias, principalmente no Nordeste, de que se ela [Dilma] não for reeleita o programa acaba. Ninguém vai acabar com o Bolsa Família", disse.
Na semana passada, o PT veiculou uma propaganda com imagens de brasileiros empregados, com acesso a remédios, estudo e lazer, em contraposição a pessoas desempregadas, passando fome e pedindo dinheiro em semáforos. Seriam os "fantasmas do passado", título da peça publicitária.
"O embrião do Bolsa Família surgiu no governo Fernando Henrique Cardoso, o Lula ampliou, e durante a gestão da Dilma não houve evolução alguma", afirmou Campos.
O pré-candidato do PSB, cujo partido foi da base dos governos de Lula e Dilma, mas abandonou o governo petista em 2013, vem subindo o tom das críticas contra a presidente. Hoje ele atacou o que chamou de "farsa" do governo com relação ao reajuste de preços dos combustíveis e da energia.
"O governo está escondendo o reajuste debaixo do tapete, eles esperam a eleição passar para jogar sobre a população o reajuste do combustível e da energia. Pouca gente sabe, mas dinheiro foi pego emprestado para pagar as distribuidoras. E isso vai ter que ser pago nos bancos depois do pleito", disse.
Na semana passada, o PT veiculou uma propaganda com imagens de brasileiros empregados, com acesso a remédios, estudo e lazer, em contraposição a pessoas desempregadas, passando fome e pedindo dinheiro em semáforos. Seriam os "fantasmas do passado", título da peça publicitária.
"O embrião do Bolsa Família surgiu no governo Fernando Henrique Cardoso, o Lula ampliou, e durante a gestão da Dilma não houve evolução alguma", afirmou Campos.
O pré-candidato do PSB, cujo partido foi da base dos governos de Lula e Dilma, mas abandonou o governo petista em 2013, vem subindo o tom das críticas contra a presidente. Hoje ele atacou o que chamou de "farsa" do governo com relação ao reajuste de preços dos combustíveis e da energia.
"O governo está escondendo o reajuste debaixo do tapete, eles esperam a eleição passar para jogar sobre a população o reajuste do combustível e da energia. Pouca gente sabe, mas dinheiro foi pego emprestado para pagar as distribuidoras. E isso vai ter que ser pago nos bancos depois do pleito", disse.
"Ele me procurou e disse que é inocente", diz Wagner sobre Luiz Argôlo
O governador Jaques Wagner (PT) revelou ao Bocão News antes da assinatura da ordem de serviço para a contenção de 18 encostas em Salvador, nesta segunda-feira (19), que o deputado federal Luiz Argôlo (SDD) – que teria envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato acusado de chefiar esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado mais de R$ 10 bilhões-, procurou o petista na semana passada. “Ele me disse que é inocente e só espera o tempo para ter ampla defesa”, diz à reportagem.
Wagner ainda fez questão de ressaltar que ‘todo mundo é inocente até que se prove o contrário’. “Vários episódios da história já vimos pessoas que foram julgadas precipitadamente e depois foram inocentadas. Vamos esperar o fim das investigações”, pontua.
Foto: Gilberto Júnior // Bocão News
Wagner ainda fez questão de ressaltar que ‘todo mundo é inocente até que se prove o contrário’. “Vários episódios da história já vimos pessoas que foram julgadas precipitadamente e depois foram inocentadas. Vamos esperar o fim das investigações”, pontua.
Foto: Gilberto Júnior // Bocão News
Servidores devem se recadastrar até 13 de junho para evitar suspensão do Planserv
Servidores do Estado têm até o dia 13 de junho para se recadastrar no Planserv [Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais]. Segundo o governo, 7.610 servidores precisam fazer o recadastramento que deve ser realizado no site do Planserv. Quem não fizer o recadastramento terá o plano de saúde suspenso. De acordo com a secretaria de administração, esta é a quarta e última etapa do recadastramento, que abrange 60 dos 81 órgãos do estado, o que inclui Polícia Civil da Bahia, Tribunal de Justiça da Bahia, aposentados, pensionistas, dentre outros.
Kertész: Lista enviada por Nilo é 'uma porcaria' e Neto precisa ser 'mais ACM'
Após liderar uma campanha para que a Assembleia Legislativa da Bahia liberasse uma lista com informações sobre todos os funcionários da Casa, o radialista Mário Kertész classificou como uma “porcaria” o documento encaminhado pelo presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (PDT) à Rádio Metrópole. Em entrevista nesta segunda-feira (19) ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, Kertész afirmou que insistirá na cobrança por uma lista aceitável, já que adicionais e gratificações, por exemplo, são ignoradas no documento enviado. “Queremos que as informações sejam abertas. Como se pode admitir que a Assembleia gaste R$ 440 milhões por ano e a gente não tenha conhecimento do que acontece lá, quando existe uma lei federal que obriga a apresentação dos dados sem nenhum tipo de maquiagem e descaração?”, questionou. Candidato a prefeito nas eleições de 2012, o comunicador disse que desfiliou do PMDB e não pretende disputar mais nenhum cargo. Kertész também contou os motivos de não ter apoiado ACM Neto na campanha. “Ele não ajudou na união das oposições. Jogou o tempo todo, dizendo que não queria ser candidato a prefeito, e sim governador. Queria o meu apoio e de Geddel. Eu reprovei o comportamento dele”, relatou. De acordo com o radialista, o atual gestor da capital baiana errou estrategicamente ao não apoiá-lo, pois seria um “candidato imbatível a governador” este ano. “Foi excelente deputado federal e seria o novo. Novo na idade, mas com experiência política, e levando a grife do avô”, apontou. Ao falar sobre o democrata, Kertész apostou que Neto poderá ter “chances até maiores” – até mesmo de disputar a Presidência da República – por ser um “sujeito trabalhador e dedicado”. No entanto, defendeu que o prefeito “não mostrou ter a coragem do avô ainda”. “Precisa ser mais ACM e menos neto”, sugeriu.
Vida moderna influencia em aumento da endometriose; doença atinge mais de 6 milhões no país
Uma explicação para o aumento dos casos de endometriose é a vida moderna que modificou a maternidade. Segundo o médico Maurício Abrão, coordenador do setor de Endometriose do Hospital das Clínicas de São Paulo, a endometriose tem o perfil da mulher desse novo tempo que menstrua mais do que antigamente. "A mulher menstrua 400 vezes em média durante a vida e menstruava 40 vezes em média 100 anos atrás, porque tinha muitos filhos", diz. E acrescenta: "Quanto mais a mulher menstrua, mais endométrio (tecido que reveste a cavidade do útero) volta pelas trompas pra cavidade abdominal, podendo se implantar. E, quando ele se implanta, ele faz a doença", explica. O médico ainda informa que novas técnicas têm sido aplicadas com sucesso em pacientes com a doença. Um deles é a cirurgia minimamente invasiva. "São pequenas incisões aonde se introduzem pinças que removem os focos de endometriose, diminuindo o impacto desse problema para o cotidiano da mulher", detalhou o médico.
domingo, 18 de maio de 2014
Rachel Sheherazade rebate críticas de Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão
Âncora do "SBT Brasil", Rachel Sheherazade participou do "Eliana", deste domingo (18), e rebateu críticas de Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão.
Os dois jornalistas criticaram duramente os comentários de Sheherazade. Boechat disse que a opinião dela "era uma bosta" e a chamou de "fascista". Já Ana Paula Padrão, a classificou como "imatura", "bem intencionada", mas "perigosa".
"Eu acho o Boechat um tremendo jornalista, sempre o ouço na rádio Bandnews FM, mas acho que ele foi muito infeliz. Às vezes ele escorrega mesmo, mas não sou fascista. Ele sabe o significado da palavra. Não sei o que ele tem contra mim nessa perseguição", iniciou Sheherazade. "Gostaria de conversar com ele. Talvez até possa mudar de opinião sobre mim", acrescentou em entrevista a Eliana, no SBT.
Sheherazade prosseguiu e também avaliou as críticas de Ana Paula Padrão. "O engraçado é que antes eu tinha Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão como ícones. Quando a gente se aproxima, percebe que não é tudo aquilo que imaginávamos. Outra, que também não me conhece e se sente no direito de julgar", disparou.
Ainda durante o programa, ela revelou ter se inspirado em Cid Moreira para se tornar jornalista. "Eu brincava de ser jornalista no espelho da minha casa. A gente assistia o Cid Moreira no 'Jornal Nacional', e todos reverenciavam aquele homem, em silêncio, e quando dava o intervalo eu ia para o espelho e imitava a voz do Cid. Eu tinha uns 9 ou 10 anos", detalhou.
Ao falar de família, Rachel chorou e se declarou ao marido Rodrigo Porto, com quem está casada há 10 anos. "É aquele homem à moda antiga, que abre a porta do carro e leva café da manhã na cama. As minhas amigas diziam que eu ia ficar solteira, porque eu escolhia demais, que não existia homem perfeito, mas ele chegou", disse, emocionada. "Meu amor, parabéns pela mulher, pela mãe e esposa maravilhosa que é. Mesmo com tanta pressão que sofreu, você continua seguindo os seus valores", surpreendeu Porto, em um vídeo gravado.
"Eu defendo justiça, não o justiçamento"
Durante comentário no "SBT Brasil", em fevereiro, Rachel Sheherazade disse que a ação de "justiceiros", que prenderam um suposto assaltante a um poste na zona sul do Rio, era "compreensível". A declaração culminou com a revolta de políticos, artistas, internautas, pessoas que defendem os direitos humanos e jornalistas.
Neste domingo, Rachel voltou a ser questionada sobre o assunto: "Eu defendo o justiçamento, não a justiça com as próprias mãos. Jamais defenderia isso. Sou cristã", contou. "E algumas pessoas se aproveitaram da situação, até com fins políticos", acrescentou, sem citar nomes.
A âncora também finalizou o desabafo fazendo uma questionamento. "E, sinceramente, gostaria de saber onde está esse menino. Ou será que foi só oba-oba da internet?", perguntou.
Após o polêmico comentário, parlamentares pressionaram o SBT. Sob a ameaça de perder 150 milhões de reais em verbas publicitárias do Governo Federal, a emissora de Silvio Santos decidiu cortar os comentários dos âncoras do "SBT Brasil".
"Contra o Carnaval"
Rachel ficou conhecida nacionalmente depois que emitiu uma opinião em um jornal local, na Paraíba, onde afirmou que "Carnaval é negócio de ricos". Silvio Santos viu o vídeo, gostou e a contratou.
Eliana quis saber se ela continua com a mesma opinião sobre o maior evento cultural do Brasil." Continuo. Hoje o Carnaval é financiado, tem cordões de isolamento, separam brancos e negros e quem fatura com isso? Grandes empresários, grandes empresas de cervejaria, artistas baianos faturam alto", opinou Rachel. "Mas quem disse que nunca pulei Carnaval? Já pulei. Tinha um baile infantil na minha cidade e todos os anos os meus pais me levavam. E eu ficava muito feliz", acrescentou.Fonte:Uol
Os dois jornalistas criticaram duramente os comentários de Sheherazade. Boechat disse que a opinião dela "era uma bosta" e a chamou de "fascista". Já Ana Paula Padrão, a classificou como "imatura", "bem intencionada", mas "perigosa".
"Eu acho o Boechat um tremendo jornalista, sempre o ouço na rádio Bandnews FM, mas acho que ele foi muito infeliz. Às vezes ele escorrega mesmo, mas não sou fascista. Ele sabe o significado da palavra. Não sei o que ele tem contra mim nessa perseguição", iniciou Sheherazade. "Gostaria de conversar com ele. Talvez até possa mudar de opinião sobre mim", acrescentou em entrevista a Eliana, no SBT.
Sheherazade prosseguiu e também avaliou as críticas de Ana Paula Padrão. "O engraçado é que antes eu tinha Ricardo Boechat e Ana Paula Padrão como ícones. Quando a gente se aproxima, percebe que não é tudo aquilo que imaginávamos. Outra, que também não me conhece e se sente no direito de julgar", disparou.
Ainda durante o programa, ela revelou ter se inspirado em Cid Moreira para se tornar jornalista. "Eu brincava de ser jornalista no espelho da minha casa. A gente assistia o Cid Moreira no 'Jornal Nacional', e todos reverenciavam aquele homem, em silêncio, e quando dava o intervalo eu ia para o espelho e imitava a voz do Cid. Eu tinha uns 9 ou 10 anos", detalhou.
Ao falar de família, Rachel chorou e se declarou ao marido Rodrigo Porto, com quem está casada há 10 anos. "É aquele homem à moda antiga, que abre a porta do carro e leva café da manhã na cama. As minhas amigas diziam que eu ia ficar solteira, porque eu escolhia demais, que não existia homem perfeito, mas ele chegou", disse, emocionada. "Meu amor, parabéns pela mulher, pela mãe e esposa maravilhosa que é. Mesmo com tanta pressão que sofreu, você continua seguindo os seus valores", surpreendeu Porto, em um vídeo gravado.
"Eu defendo justiça, não o justiçamento"
Durante comentário no "SBT Brasil", em fevereiro, Rachel Sheherazade disse que a ação de "justiceiros", que prenderam um suposto assaltante a um poste na zona sul do Rio, era "compreensível". A declaração culminou com a revolta de políticos, artistas, internautas, pessoas que defendem os direitos humanos e jornalistas.
Neste domingo, Rachel voltou a ser questionada sobre o assunto: "Eu defendo o justiçamento, não a justiça com as próprias mãos. Jamais defenderia isso. Sou cristã", contou. "E algumas pessoas se aproveitaram da situação, até com fins políticos", acrescentou, sem citar nomes.
A âncora também finalizou o desabafo fazendo uma questionamento. "E, sinceramente, gostaria de saber onde está esse menino. Ou será que foi só oba-oba da internet?", perguntou.
Após o polêmico comentário, parlamentares pressionaram o SBT. Sob a ameaça de perder 150 milhões de reais em verbas publicitárias do Governo Federal, a emissora de Silvio Santos decidiu cortar os comentários dos âncoras do "SBT Brasil".
"Contra o Carnaval"
Rachel ficou conhecida nacionalmente depois que emitiu uma opinião em um jornal local, na Paraíba, onde afirmou que "Carnaval é negócio de ricos". Silvio Santos viu o vídeo, gostou e a contratou.
Eliana quis saber se ela continua com a mesma opinião sobre o maior evento cultural do Brasil." Continuo. Hoje o Carnaval é financiado, tem cordões de isolamento, separam brancos e negros e quem fatura com isso? Grandes empresários, grandes empresas de cervejaria, artistas baianos faturam alto", opinou Rachel. "Mas quem disse que nunca pulei Carnaval? Já pulei. Tinha um baile infantil na minha cidade e todos os anos os meus pais me levavam. E eu ficava muito feliz", acrescentou.Fonte:Uol
Doleiro tem ligações com empreiteiras; diretor financeiro teria pago parte de repasse a Argôlo
Em análises de conversas e mensagens interceptadas pela operação Lava Jato, a Polícia Federal associou o apelido “Leitoso”, a Eduardo Leite, vice-presidente da empreiteira Camargo Côrrea, um dos alvos da investigação. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a PF também encontrou troca de mensagens entre o doleiro Alberto Youssef, apontado como líder de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 10 bilhões, apurado pela operação, com o presidente da UTC/Constran, Ricardo Pessoa, e com o diretor-financeiro da OAS, Mateus Coutinho. A Camargo Corrêa é um dos focos principais pela participação no consórcio CNCC, que constrói a refinaria Abreu e Lima, que repassou R$ 29,2 milhões a empresas de Youssef. Já a OAS, pagou R$ 3,9 milhões a Youssef, sozinha ou em consórcio. A PF acredita que os pagamentos eram, na verdade, propina a políticos, já que as empresas do doleiro eram "fantasmas". As empreiteiras, no entanto, negam a interpretação. Pelas mensagens interceptadas, Leite era o mais próximo a Youssef: "Tô com um pepinão aqui na Camargo que você nem imagina. Cara me deve 12 paus [R$ 12 milhões ou US$ 12 milhões], não paga. Pior que diretor é amigo, vice-presidente é amigo".
Já no caso da OAS, o deputado baiano Luiz Argôlo (SDD), apresentado pelo doleiro ao diretor-financeiro da companhia, exalta uma reunião com o executivo: "Foi do caralho, uma relação duradoura e séria". Youssef responde: "Gosta muito de mim. Me respeita como profissional". Ainda segundo a PF, Coutinho teria pago parte de uma comissão de R$ 400 mil repassada pelo doleiro a Argôlo. "Falei com Mateus. Vai liberar semana que vem. Uma parte dos 400", afirma Youssef, em 12 de março, cinco dias antes de ser preso. A OAS já foi delatada por ele em 2006, três anos após ser preso por operações ilegais com dólares. Segundo Youssef, ele remeteu R$ 1,07 milhão da empresa para contas no exterior do ex-prefeito Paulo Maluf. O fato é negado pelo político. O dinheiro teria sido desviado da construção da avenida Jornalista Roberto Marinho, na qual a OAS atuou. Ao doleiro, o presidente da UTC/Constran, no dia 31 de dezembro do ano passado, às 23h57, enviou uma mensagem de Feliz Ano Novo, dois meses depois de ter se reunido com Argôlo, por intermédio de Youssef. A construtora confirmou a mensagem de Pessoa à Folha, mas não comentou suas relações com o doleiro. Já o advogado da Camargo Correa, Celso Vilari, disse que "não pode comentar os vazamentos seletivos sem conhecer o contexto" e o consórcio CNCC afirma que "não há a menor procedência na acusação de sobrepreço do contrato em questão, executado a preços de mercado". A OAS não se pronunciou sobre o caso.
Já no caso da OAS, o deputado baiano Luiz Argôlo (SDD), apresentado pelo doleiro ao diretor-financeiro da companhia, exalta uma reunião com o executivo: "Foi do caralho, uma relação duradoura e séria". Youssef responde: "Gosta muito de mim. Me respeita como profissional". Ainda segundo a PF, Coutinho teria pago parte de uma comissão de R$ 400 mil repassada pelo doleiro a Argôlo. "Falei com Mateus. Vai liberar semana que vem. Uma parte dos 400", afirma Youssef, em 12 de março, cinco dias antes de ser preso. A OAS já foi delatada por ele em 2006, três anos após ser preso por operações ilegais com dólares. Segundo Youssef, ele remeteu R$ 1,07 milhão da empresa para contas no exterior do ex-prefeito Paulo Maluf. O fato é negado pelo político. O dinheiro teria sido desviado da construção da avenida Jornalista Roberto Marinho, na qual a OAS atuou. Ao doleiro, o presidente da UTC/Constran, no dia 31 de dezembro do ano passado, às 23h57, enviou uma mensagem de Feliz Ano Novo, dois meses depois de ter se reunido com Argôlo, por intermédio de Youssef. A construtora confirmou a mensagem de Pessoa à Folha, mas não comentou suas relações com o doleiro. Já o advogado da Camargo Correa, Celso Vilari, disse que "não pode comentar os vazamentos seletivos sem conhecer o contexto" e o consórcio CNCC afirma que "não há a menor procedência na acusação de sobrepreço do contrato em questão, executado a preços de mercado". A OAS não se pronunciou sobre o caso.
Habeas corpus de Prisco é julgado nesta terça
O habeas corpus do vereador Marco Prisco (PSDB) será julgado nesta terça-feira (20), às 14h, no plenário do Superior Tribunal Federal (STF). O julgamento consta na pauta da Corte e está sob relatoria do ministro Ricardo Lewandowski. A informação é do advogado do edil, Vivaldo Amaral, que fará a defesa no STF, que será desenvolvida no tempo de 15 minutos. Em abril, Lewandowski negou um pedido de liminar para a soltura de Prisco. O tucano ainda está internado no Hospital Regional da Asa Norte, para onde foi levado desde o último dia 4, após uma suspeita de infarto. Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, ele aguardava a realização de uma endoscopia. Líder das últimas três greves da Polícia Militar baiana, o vereador está preso temporariamente há exatos 30 dias no Presídio da Papuda, em Brasília, por crimes contra a segurança nacional, praticados durante a greve de 2012. A ação judicial que desencadeou a prisão foi movida pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA). Com informações do jornal Correio.
Sítio do Quinto: Juiz é surpreendido com delegacia abandonada e celas sem grades
Durante visita a uma delegacia da cidade de Sitio do Quinto, nordeste baiano, o Juiz da comarca de Jeremoabo Antônio Henrique da Silva constatou uma situação no mínimo inusitada. O réu condenado a oito anos de prisão em regime semiaberto, por crime de estupro de vulnerável, cumpria a pena em uma cela sem grades. De acordo com o Blog do Carlino Souza, quando o magistrado chegou no local à delegacia estava fechada, sem policial ou guarda municipal que pudesse fazer a segurança. Ainda de acordo com o Blog, Sítio do Quinto ainda não tem delegado nem viatura para ajudar nos trabalhos de investigação. Os presos também são responsáveis pelo próprio alimento, já que a prefeitura cortou o fornecimento de alimentação.
Motorista de ônibus de acidente no Ceará diz que tombou veículo após desviar de moto
O motorista do ônibus que tombou em Canindé, interior do Ceará, neste domingo (18) e causou a morte de pelo menos 20 pessoas, disse, prestou depoimento à Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ele afirmou que um motoqueiro que estava à sua frente freou bruscamente, o que fez ele tombar o coletivo após tentar desviar da motocicleta. O motorista também foi submetido ao teste do etilômetro, que apresentou resultado negativo. Segundo a PRF, o ocorreu às 8h40 deste domingo (18) no quilômetro 303 da BR-020. O ônibus, que fazia a linha Boa Viagem-Fortaleza, saiu de Boa Viagem às 7h com 39 passageiros, mais o motorista e um funcionário da empresa. Chegariam a Fortaleza às 11h. Os corpos estão na Perícia Forense de Canindé e de Fortaleza. Já os feridos estão internados no Hospital São Francisco e na Unidade de Pronto Atendimento de Canindé. Os casos mais graves, com politraumatismo, foram transferidos de helicóptero para o Instituto José Frota, em Fortaleza. A maioria dos passageiros era de Boa Viagem. Três crianças, que estavam a bordo do ônibus nada sofreram. Informações do Estadão Conteúdo.
Governadores sob pressão: policiais planejam paralisação nacional na quarta-feira
Para mergulhar um Estado na mais completa desordem, tudo o que a polícia tem a fazer é nada fazer – e os ladrões, traficantes, agitadores e saqueadores "profissionais" e de ocasião cuidarão do restante. As cenas de saques e vandalismo em Pernambuco, mergulhado numa crise de segurança pública após três dias de greve da PM e dos bombeiros, saltaram para o topo da pauta dos governadores, principalmente onde há cidades-sede da Copa do Mundo. Quem não acordou para o problema será despertado de forma estridente na próxima quarta-feira, quando está prevista uma paralisação nacional dos policiais, com convites às forças militares, civis e federais. O protesto, programado propositalmente para as vésperas da Copa, traz o risco de novas situações de tensão, com possíveis consequências nas urnas, a cinco meses das eleições de 5 de outubro.
É certo que o salário do policial no Brasil é baixíssimo. E também não há dúvida de que em qualquer movimento como o de agora há quem queira navegar nos ventos da convulsão social. O terceiro componente do problema é a forma desastrada como as negociações desse tipo têm sido conduzidas. Ex-secretário adjunto de Defesa Social de Minas Gerais e professor da PUC-MG, o sociólogo Luis Flavio Sapori avalia que governadores têm tratado reivindicações trabalhistas de policiais como afronta à autoridade. Em 2012, bombeiros, PMs e policiais civis rebelaram-se em vários Estados. A baderna maior se deu na Bahia, agravada pela postura vacilante do governo do petista de Jacques Wagner. Com militares de braços cruzados, Wagner deixou a situação correr, não estabeleceu um canal eficiente de negociação com os grevistas e custou a admitir que tinha perdido o controle da situação. Quando finalmente pediu ajuda da Força Nacional de Segurança (FNS), o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia estava ocupado por grevistas, que entraram em choque com tropas do Exército, FNS e da PF.
A reputação do governador baiano ficou em frangalhos, mas a lição não surtiu efeito produtivo país afora. O governador pernambucano João Lyra Neto (PSB) recebeu do antecessor, Eduardo Campos, uma Polícia Militar em ponto de ebulição. Manteve a política de não negociar com grevistas, com a greve julgada ilegal. Os policiais ignoraram a decisão judicial, a cidade mergulhou no caos e quem pagou o pato foi a população. De quebra, enquanto as lojas de Recife eram saqueadas, a equipe da campanha publicou na internet uma foto de Campos com a mulher e o filho caçula viajando em um jatinho – a imagem foi retirada, mas o grito de guerra contra ele foi inevitável entre os grevistas.
Os policiais voltaram ao serviço nesta sexta-feira. A paz, não. Até que o policiamento se reorganize, a população está vulnerável, como esteve na madrugada e na manhã seguintes ao fim da greve, período em que houve assassinatos, assaltos e saques na Região Metropolitana de Recife. Os policiais, desgastados, acabaram ficando com o que já estava previamente negociado com o governo do Estado desde 2011: reajuste de 14,55% programado para junho, incorporação da gratificação por “risco operacional” também pelos militares da reserva e promessas de melhorias nas condições de promoção e de saúde no hospital da PM. “A sociedade pernambucana não pode pagar o prejuízo”, admitiu, na quinta-feira, um dos líderes da greve, o soldado Joel do Carmo.
“Há sempre interesses de partidos, de pessoas que aproveitam a liderança para ganhar projeção. Mas os governadores têm tratado essas greves com uma lógica de confronto. É o que Pernambuco fez agora. Mesmo em uma paralisação considerada ilegal, não se pode abrir mão de negociar. É fundamental criar canais de negociação. O corporativismo tomou conta desses movimentos. E os governadores pioraram a situação porque não tiveram capacidade de negociar”, afirma Sapori.
Pernambuco tem um histórico de greves de policiais desastrosamente conduzidas. Em julho de 1997, uma greve que durou doze dias deixou as ruas do Recife à mercê da criminalidade. O então governador, Miguel Arraes, solicitou apoio das Forças Armadas e foram enviados para o Estado 1.030 homens do Exército, com veículos blindados. No período da paralisação da polícia, houve setenta assassinatos, catorze postos policiais foram depredados, seis incendiados. Um soldado morreu com um tiro na cabeça, quando atuava em um assalto. Quatro anos depois, o Exército precisou voltar às ruas para socorrer os pernambucanos, no governo Jarbas Vasconcelos (PSDB). Os oficiais que haviam conduzido a primeira greve negociavam um adiamento da mobilização. Os praças, no entanto, cobravam aumento imediato do piso de 500 para 900 reais. Diante do impasse, os PMs marcharam, armados, até a Praça da República, onde fica a sede do governo. No dia mais tenso da mobilização, dois grupos de policiais militares se enfrentaram com tiros.
O pesquisador José Vicente Tavares, professor da UFRGS, dedicou-se a monitorar greves policiais desde a redemocratização. De tão recorrentes as demandas, acredita ele, greves desse tipo devem ser encaradas como uma crise estrutural da segurança pública. “O salário é a ponta do iceberg. Essas greves usam conjunturas favoráveis, como eleições ou Copa do Mundo, mas há uma crise institucional nas polícias”, afirma.
A repetição de movimentos grevistas nas forças de segurança favoreceu o surgimento de uma bancada de policiais nos Legislativos federal, estadual e municipal. Ao fim, esses movimentos serviram para impulsionar pretensões eleitorais. Mas, no poder, os sindicalistas-grevistas não contribuíram para amenizar os problemas que as paralisações de policiais causam nas ruas. “Greves policiais não são um problema deste ou daquele governo. Temos que encarar como uma questão social e política. Houve um incremento na presença de agentes das mais variadas corporações no Legislativo, mas as paralisações ainda ganham contornos dramáticos”, afirma Tavares.
Paralisação nacional – Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Gandra, que lidera o movimento, o protesto de quarta-feira será feito para cobrar “melhorias na segurança pública”. “A população deve ser compreensiva com o movimento”, diz Gandra. Não será fácil obter aprovação popular se as cenas de Pernambuco se repetirem. E é evidente que a mobilização nacional, e o momento escolhido para a manifestação, tem mais relação com salários do que com combate ao crime.
No Rio de Janeiro, os policiais civis penduraram em frente à Chefia de Polícia um grande cartaz lembrando ao governador Luiz Fernando Pezão que “a decisão é dele”. Os agentes, que reivindicam a incorporação ao salário de uma gratificação de 850 reais, decidirão em assembleia na próxima quarta-feira, no Clube Municipal, na Tijuca, se haverá paralisação em todas as delegacias do Estado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Francisco Chao, a incorporação da gratificação vem sendo discutida com o governo do estado desde o ano passado. Em abril, a categoria estabeleceu um prazo, que se esgotou na última quinta-feira, para que o governador Luiz Fernando Pezão apresentasse o projeto de incorporação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O projeto, no entanto, não foi levado aos deputados. Segundo o Sindpol, o salário inicial bruto de um agente é de cerca de 4.500 reais, incluindo a gratificação Delegacia Legal. Com os descontos, o valor líquido cai para 3.500 reais. O ganho de um delegado no início da carreira, segundo planilha do Sindpol, é de 15.000 reais.
No Rio a arapuca está armada para Pezão, pré-candidato do PMDB ao governo: a Polícia Militar está pronta para, em caso de vitória dos colegas civis, deflagrar imediatamente um movimento reivindicatório. Ou seja: se Pezão não atender, complica-se com a Civil; se ceder, fica na mão dos militares.
PEC 300 – Na greve de 2012, como na de agora, a meta nunca alcançada pelos grevistas é a PEC 300 – que, em resumo, equipara os salários dos policiais de todo o país ao da PM do Distrito Federal, atualmente na casa dos 4.200 reais. Cada estado, é verdade, tem uma realidade econômica e um orçamento público próprios, com limitações e tamanhos diferentes. Acontece que, para surpresa – apenas – de quem não acompanha a novela desde o início, todos os Estados tiveram, há quatro anos, uma promessa de socorro para implantar a realidade salarial da capital. Fazer da PEC 300 uma realidade foi compromisso de campanha de Dilma Rousseff, pois, justamente pelas diferenças entre os estados, é necessário que a União complemente os salários nas unidades da federação mais estranguladas.
A PEC deixou de ser prioridade tão logo a presidente subiu a rampa do Planalto. Agora, quando está mais perto de descê-la do que em qualquer momento dos últimos quatro anos – como indicam as últimas pesquisas de intenção de voto – Dilma tem algumas contas a fazer. Uma, aritmética, diz respeito ao quanto custaria levar à frente a equiparação, comprometendo mais uma fatia do orçamento da União. A outra, estratégica e política, leva em consideração os efeitos dos levantes nos estados.Fonte:Revista Veja
É certo que o salário do policial no Brasil é baixíssimo. E também não há dúvida de que em qualquer movimento como o de agora há quem queira navegar nos ventos da convulsão social. O terceiro componente do problema é a forma desastrada como as negociações desse tipo têm sido conduzidas. Ex-secretário adjunto de Defesa Social de Minas Gerais e professor da PUC-MG, o sociólogo Luis Flavio Sapori avalia que governadores têm tratado reivindicações trabalhistas de policiais como afronta à autoridade. Em 2012, bombeiros, PMs e policiais civis rebelaram-se em vários Estados. A baderna maior se deu na Bahia, agravada pela postura vacilante do governo do petista de Jacques Wagner. Com militares de braços cruzados, Wagner deixou a situação correr, não estabeleceu um canal eficiente de negociação com os grevistas e custou a admitir que tinha perdido o controle da situação. Quando finalmente pediu ajuda da Força Nacional de Segurança (FNS), o prédio da Assembleia Legislativa da Bahia estava ocupado por grevistas, que entraram em choque com tropas do Exército, FNS e da PF.
A reputação do governador baiano ficou em frangalhos, mas a lição não surtiu efeito produtivo país afora. O governador pernambucano João Lyra Neto (PSB) recebeu do antecessor, Eduardo Campos, uma Polícia Militar em ponto de ebulição. Manteve a política de não negociar com grevistas, com a greve julgada ilegal. Os policiais ignoraram a decisão judicial, a cidade mergulhou no caos e quem pagou o pato foi a população. De quebra, enquanto as lojas de Recife eram saqueadas, a equipe da campanha publicou na internet uma foto de Campos com a mulher e o filho caçula viajando em um jatinho – a imagem foi retirada, mas o grito de guerra contra ele foi inevitável entre os grevistas.
Os policiais voltaram ao serviço nesta sexta-feira. A paz, não. Até que o policiamento se reorganize, a população está vulnerável, como esteve na madrugada e na manhã seguintes ao fim da greve, período em que houve assassinatos, assaltos e saques na Região Metropolitana de Recife. Os policiais, desgastados, acabaram ficando com o que já estava previamente negociado com o governo do Estado desde 2011: reajuste de 14,55% programado para junho, incorporação da gratificação por “risco operacional” também pelos militares da reserva e promessas de melhorias nas condições de promoção e de saúde no hospital da PM. “A sociedade pernambucana não pode pagar o prejuízo”, admitiu, na quinta-feira, um dos líderes da greve, o soldado Joel do Carmo.
“Há sempre interesses de partidos, de pessoas que aproveitam a liderança para ganhar projeção. Mas os governadores têm tratado essas greves com uma lógica de confronto. É o que Pernambuco fez agora. Mesmo em uma paralisação considerada ilegal, não se pode abrir mão de negociar. É fundamental criar canais de negociação. O corporativismo tomou conta desses movimentos. E os governadores pioraram a situação porque não tiveram capacidade de negociar”, afirma Sapori.
Pernambuco tem um histórico de greves de policiais desastrosamente conduzidas. Em julho de 1997, uma greve que durou doze dias deixou as ruas do Recife à mercê da criminalidade. O então governador, Miguel Arraes, solicitou apoio das Forças Armadas e foram enviados para o Estado 1.030 homens do Exército, com veículos blindados. No período da paralisação da polícia, houve setenta assassinatos, catorze postos policiais foram depredados, seis incendiados. Um soldado morreu com um tiro na cabeça, quando atuava em um assalto. Quatro anos depois, o Exército precisou voltar às ruas para socorrer os pernambucanos, no governo Jarbas Vasconcelos (PSDB). Os oficiais que haviam conduzido a primeira greve negociavam um adiamento da mobilização. Os praças, no entanto, cobravam aumento imediato do piso de 500 para 900 reais. Diante do impasse, os PMs marcharam, armados, até a Praça da República, onde fica a sede do governo. No dia mais tenso da mobilização, dois grupos de policiais militares se enfrentaram com tiros.
O pesquisador José Vicente Tavares, professor da UFRGS, dedicou-se a monitorar greves policiais desde a redemocratização. De tão recorrentes as demandas, acredita ele, greves desse tipo devem ser encaradas como uma crise estrutural da segurança pública. “O salário é a ponta do iceberg. Essas greves usam conjunturas favoráveis, como eleições ou Copa do Mundo, mas há uma crise institucional nas polícias”, afirma.
A repetição de movimentos grevistas nas forças de segurança favoreceu o surgimento de uma bancada de policiais nos Legislativos federal, estadual e municipal. Ao fim, esses movimentos serviram para impulsionar pretensões eleitorais. Mas, no poder, os sindicalistas-grevistas não contribuíram para amenizar os problemas que as paralisações de policiais causam nas ruas. “Greves policiais não são um problema deste ou daquele governo. Temos que encarar como uma questão social e política. Houve um incremento na presença de agentes das mais variadas corporações no Legislativo, mas as paralisações ainda ganham contornos dramáticos”, afirma Tavares.
Paralisação nacional – Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Jânio Gandra, que lidera o movimento, o protesto de quarta-feira será feito para cobrar “melhorias na segurança pública”. “A população deve ser compreensiva com o movimento”, diz Gandra. Não será fácil obter aprovação popular se as cenas de Pernambuco se repetirem. E é evidente que a mobilização nacional, e o momento escolhido para a manifestação, tem mais relação com salários do que com combate ao crime.
No Rio de Janeiro, os policiais civis penduraram em frente à Chefia de Polícia um grande cartaz lembrando ao governador Luiz Fernando Pezão que “a decisão é dele”. Os agentes, que reivindicam a incorporação ao salário de uma gratificação de 850 reais, decidirão em assembleia na próxima quarta-feira, no Clube Municipal, na Tijuca, se haverá paralisação em todas as delegacias do Estado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol), Francisco Chao, a incorporação da gratificação vem sendo discutida com o governo do estado desde o ano passado. Em abril, a categoria estabeleceu um prazo, que se esgotou na última quinta-feira, para que o governador Luiz Fernando Pezão apresentasse o projeto de incorporação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O projeto, no entanto, não foi levado aos deputados. Segundo o Sindpol, o salário inicial bruto de um agente é de cerca de 4.500 reais, incluindo a gratificação Delegacia Legal. Com os descontos, o valor líquido cai para 3.500 reais. O ganho de um delegado no início da carreira, segundo planilha do Sindpol, é de 15.000 reais.
No Rio a arapuca está armada para Pezão, pré-candidato do PMDB ao governo: a Polícia Militar está pronta para, em caso de vitória dos colegas civis, deflagrar imediatamente um movimento reivindicatório. Ou seja: se Pezão não atender, complica-se com a Civil; se ceder, fica na mão dos militares.
PEC 300 – Na greve de 2012, como na de agora, a meta nunca alcançada pelos grevistas é a PEC 300 – que, em resumo, equipara os salários dos policiais de todo o país ao da PM do Distrito Federal, atualmente na casa dos 4.200 reais. Cada estado, é verdade, tem uma realidade econômica e um orçamento público próprios, com limitações e tamanhos diferentes. Acontece que, para surpresa – apenas – de quem não acompanha a novela desde o início, todos os Estados tiveram, há quatro anos, uma promessa de socorro para implantar a realidade salarial da capital. Fazer da PEC 300 uma realidade foi compromisso de campanha de Dilma Rousseff, pois, justamente pelas diferenças entre os estados, é necessário que a União complemente os salários nas unidades da federação mais estranguladas.
A PEC deixou de ser prioridade tão logo a presidente subiu a rampa do Planalto. Agora, quando está mais perto de descê-la do que em qualquer momento dos últimos quatro anos – como indicam as últimas pesquisas de intenção de voto – Dilma tem algumas contas a fazer. Uma, aritmética, diz respeito ao quanto custaria levar à frente a equiparação, comprometendo mais uma fatia do orçamento da União. A outra, estratégica e política, leva em consideração os efeitos dos levantes nos estados.Fonte:Revista Veja
Adulteração do leite é comum e está espalhada pelo Brasil
É prática comum entre as mães brasileiras “empurrar” mamadeiras e copos de leite às crianças pensando nos nutrientes que vão ajudá-las a crescer fortes e saudáveis. O que poucas mães sabem é que seus filhos podem estar ingerindo junto com o leite outras substâncias que não fazem tão bem assim à saúde, como ureia, soda cáustica, água oxigenada e cal virgem. Em 12 meses, uma operação conjunta do Ministério da Agricultura (MAPA), Ministério Público do Rio Grande do Sul, Polícia Federal e Poder Judiciário confiscou milhões de litros de leite contaminado e 32 caminhões-tanque saíram de circulação. Vinte e seis pessoas foram denunciadas, sendo que 13 foram presas e quatro estão em liberdade provisória. Os processos na cidade de Ibirubá (RS) foram os únicos já concluídos em primeira instância e seis pessoas tiveram suas sentenças decretadas – uma delas chegou a ser condenada a 18 anos e seis meses de cadeia em regime fechado. O que parecia ser o fim de um pesadelo, na verdade, pode ser o início de um grave problema nacional - e o grande vilão pode estar na prateleira de qualquer mercadinho ao lado de casa.
No decorrer do último ano, a apuração do Ministério Público rio-grandense não revelou apenas que transportadores e comercializadores de leite estavam adulterando a bebida no Estado, mas também que a prática é nacional. “Aqui nós só descobrimos a ponta do iceberg. Não podemos ultrapassar as fronteiras do Rio Grande do Sul para investigar o assunto, mas já temos informações de que isso acontece em larga escala em várias regiões do país”, contou ao site de VEJA Mauro Rochenbach, especialista em crimes do Ministério Público (MP-RS) que acompanha o assunto desde o início. O órgão já enviou informações coletadas de escutas telefônicas, laudos químicos, depoimentos e apreensão de documentos para os ministérios públicos de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Esses três Estados recebem o leite de laticínios do Rio Grande do Sul, além de haver indícios de serem locais de ação de outros fraudadores.
No mês passado, a LBR precisou fazer um recall de caixinhas das marcas Parmalat e Líder, depois de identificar que aproximadamente 300 mil litros de leite estava contaminado com formol. Os lotes, fabricados no Rio Grande do Sul, teriam sido vendidos aos Estados de São Paulo e Paraná, especificamente nas cidades de Guaratinguetá (SP) e Lobato (PR). Segundo dados do Procon-SP, em 2013 houve também recall das empresas Vonpar Alimentos, da marca de leite Mumu, e Goias Minas Indústrias de Laticínios (leite Italac). O órgão chegou, inclusive, a recolher em diferentes pontos de venda amostras de diversos lotes de leites das marcas Parmalat, Italac, Bom Gosto, Líder, Mumu e Latvida, mas os testes não revelaram presença de formol e nem diluição em água.
A operação 'Leite Compensado', como foi chamada, completou um ano na semana passada, mas ainda está longe de acabar. Conforme apurou o site de VEJA, outras investigações no Rio Grande do Sul estão em andamento - o que deve levar a mais prisões e laticínios fechados nos próximos meses. No Paraná, o MP local confirmou que há dois inquéritos paralelos sobre a indústria leiteira, o mesmo acontece em Santa Catarina. O coordenador-geral de inspeção do MAPA, Luiz Marcelo Martins Araújo, afirmou que informação sobre novos inquéritos é confidencial e que não poderia adiantar nada sobre investigação. Contudo, ele disse que as fiscalizações na cadeia do leite e em outros produtos de origem animal são constantes e independem de uma operação como a Leite Compensado.
A operação 'Leite Compensado' chama ainda a atenção para a longevidade da prática criminosa. O MP do RS apurou que envolvidos nas fraudes do Estado já compravam toneladas de ureia desde 2009. “Nós pedimos à Receita dados de 2009 a 2013, mas se tivéssemos aumentado a base de pesquisa, certamente veríamos que as adulterações já aconteciam há mais tempo”, conta Rochenbach. A ureia é usada pelos fraudadores para mascarar o acréscimo de água ao leite, já que na diluição os nutrientes da bebida também diminuem e os lotes não passariam nos testes do Ministério da Agricultura. “Descobrimos ainda que os problemas vinham de diferentes bolsões leiteiros do Estado, o que nos mostrou que não havia uma quadrilha, mas sim que a informação sobre a fórmula de adulteração corria boca-a-boca”, comenta. A tal ‘fórmula’ é conhecida por ‘100/10/1’ ou cem por dez por um. Para quem não faz parte da fraude, os números indicam a proporção da mistura que deve ser realizada para enganar a fiscalização: para cada 100 litros de leite são acrescentados 10 litros de água e um litro de ureia. Conforme relatado pelo site de VEJA na deflagração da primeira fase da 'Leite Compensado', transportadores de leite das fazendas produtoras aos postos de resfriamento colocavam em risco a vida das pessoas para ganhar centavos a mais, uma vez que são pagos por volume transportado.
A virada - Em 2012, um simples exame de rotina do Ministério da Agricultura apontou uma quantidade anormal de formaldeído (formol) em uma amostra de leite no Rio Grande do Sul. Esse tipo de substância não era vista em exames do tipo há anos. O que chamou a atenção é que no intervalo de alguns meses, outros casos similares chegaram à mesa da Promotoria de Justiça do Consumidor do Estado. Por ter um acordo de cooperação com o Ministério da Agricultura, os casos mais sérios eram encaminhados dos laboratórios credenciados à Promotoria local para serem apurados. Foi então que o time do Rochenbach foi chamado para averiguar o que estava acontecendo. Depois de uma intensa investigação, o MP percebeu que, justamente em 2012, a indústria de fertilizantes mudou a fórmula da ureia vendida a produtores rurais. Para atender às exigências dos clientes, que reclamavam da rápida evaporação da substância em contato com o sol, as produtoras de fertilizantes acrescentaram formaldeído à ureia, dando a ela mais resistência e aumentando sua eficiência. “O pessoal do leite não se deu conta disso e o formol começou a aparecer nos testes laboratoriais”, diz Rochenbach. Ao todo foram deflagradas cinco etapas da operação 'Leite Compensado' em um ano e descobertas fraudes em 14 municípios rio-grandenses.
Segundo Cesar de Castro Alves, analista de pecuária da consultoria MBAgro, o mercado do segmento do leite longa vida (UHT) é “muito canibalizado", com margens muito apertadas devido à forte concorrência e ao alto poder de barganha dos varejistas, que conseguem estocar por um longo tempo o produto. "Como a embalagem é um parte importante do custo total do leite UHT, é fundamental as empresas buscarem escala como forma de sobrevivência especialmente aquelas que operam somente neste nicho", disse Alves. Ele ressalva, porém, que a saída pela via da adulteração não pode ser uma justificativa para se ampliar os ganhos. No ano passado, foram produzidos 34 bilhões de litros de leite no país, sendo que desses, 6,3 bilhões vão para a indústria do longa vida. A estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) é que este número salte para 6,5 bilhões de litros em 2014.
Além das adulterações com formaldeído, as investigações mostraram que outra prática comum é a adição de soda cáustica, peróxido de hidrogénio (água oxigenada) e cal virgem ao leite. No caso da primeira substância, por ser alcalina, ela reduz a acidez de bebidas já azedas ou estragadas. Já a água oxigenada é anticéptica, aumentando a vida útil da bebida. Por fim, a cal, por ser branca, é misturada a líquidos que já estão amarelados. “A indústria é conivente com tudo isso. Recebe o produto mesmo sabendo que o leite está adulterado”, alerta Rochenbach, do MP-RS. A cumplicidade se dá porque, assim, elas conseguem comprar o produto com um bom desconto, que pode chegar a até 70%, como averiguado na operação. Dois exemplos são as empresas Hollmann e Pavlat, alvos da quinta fase da 'Leite Compensado' e expostas na semana passada. Descobriu-se que elas compravam leite deteriorado de transportadores por 30 centavos, enquanto o preço habitual era de 1 real. Posteriormente, a carga era misturada nos silos das indústrias com leite de boa qualidade e passava novamente a valer 1 real no mercado. Três pessoas foram presas. A juíza Patrícia Stelmar Neto, de Teutônia (RS), entendeu que se trata de “envenenamento em massa, beirando ao genocídio contra consumidores de leite e derivados”, portanto, crime hediondo.
A coordenadora do Proteste, Maria Inês Dolci, lembra que todos os erros da cadeia do leite que foram revelados acabam abalando a credibilidade do produto. Ela defende o aumento do rigor da fiscalização e o monitoramento constante para que as empresas que já tem histórico de fraude não repitam a fraude. O Sindilat, sindicato que congrega 36 empresas de laticínios e produtos derivados no Rio Grande do Sul, protocolou recentemente junto ao Ministério da Agricultura uma série de sugestões para a melhora dos processos de qualidade da cadeia produtiva.Fonte:Veja
No decorrer do último ano, a apuração do Ministério Público rio-grandense não revelou apenas que transportadores e comercializadores de leite estavam adulterando a bebida no Estado, mas também que a prática é nacional. “Aqui nós só descobrimos a ponta do iceberg. Não podemos ultrapassar as fronteiras do Rio Grande do Sul para investigar o assunto, mas já temos informações de que isso acontece em larga escala em várias regiões do país”, contou ao site de VEJA Mauro Rochenbach, especialista em crimes do Ministério Público (MP-RS) que acompanha o assunto desde o início. O órgão já enviou informações coletadas de escutas telefônicas, laudos químicos, depoimentos e apreensão de documentos para os ministérios públicos de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Esses três Estados recebem o leite de laticínios do Rio Grande do Sul, além de haver indícios de serem locais de ação de outros fraudadores.
No mês passado, a LBR precisou fazer um recall de caixinhas das marcas Parmalat e Líder, depois de identificar que aproximadamente 300 mil litros de leite estava contaminado com formol. Os lotes, fabricados no Rio Grande do Sul, teriam sido vendidos aos Estados de São Paulo e Paraná, especificamente nas cidades de Guaratinguetá (SP) e Lobato (PR). Segundo dados do Procon-SP, em 2013 houve também recall das empresas Vonpar Alimentos, da marca de leite Mumu, e Goias Minas Indústrias de Laticínios (leite Italac). O órgão chegou, inclusive, a recolher em diferentes pontos de venda amostras de diversos lotes de leites das marcas Parmalat, Italac, Bom Gosto, Líder, Mumu e Latvida, mas os testes não revelaram presença de formol e nem diluição em água.
A operação 'Leite Compensado', como foi chamada, completou um ano na semana passada, mas ainda está longe de acabar. Conforme apurou o site de VEJA, outras investigações no Rio Grande do Sul estão em andamento - o que deve levar a mais prisões e laticínios fechados nos próximos meses. No Paraná, o MP local confirmou que há dois inquéritos paralelos sobre a indústria leiteira, o mesmo acontece em Santa Catarina. O coordenador-geral de inspeção do MAPA, Luiz Marcelo Martins Araújo, afirmou que informação sobre novos inquéritos é confidencial e que não poderia adiantar nada sobre investigação. Contudo, ele disse que as fiscalizações na cadeia do leite e em outros produtos de origem animal são constantes e independem de uma operação como a Leite Compensado.
A operação 'Leite Compensado' chama ainda a atenção para a longevidade da prática criminosa. O MP do RS apurou que envolvidos nas fraudes do Estado já compravam toneladas de ureia desde 2009. “Nós pedimos à Receita dados de 2009 a 2013, mas se tivéssemos aumentado a base de pesquisa, certamente veríamos que as adulterações já aconteciam há mais tempo”, conta Rochenbach. A ureia é usada pelos fraudadores para mascarar o acréscimo de água ao leite, já que na diluição os nutrientes da bebida também diminuem e os lotes não passariam nos testes do Ministério da Agricultura. “Descobrimos ainda que os problemas vinham de diferentes bolsões leiteiros do Estado, o que nos mostrou que não havia uma quadrilha, mas sim que a informação sobre a fórmula de adulteração corria boca-a-boca”, comenta. A tal ‘fórmula’ é conhecida por ‘100/10/1’ ou cem por dez por um. Para quem não faz parte da fraude, os números indicam a proporção da mistura que deve ser realizada para enganar a fiscalização: para cada 100 litros de leite são acrescentados 10 litros de água e um litro de ureia. Conforme relatado pelo site de VEJA na deflagração da primeira fase da 'Leite Compensado', transportadores de leite das fazendas produtoras aos postos de resfriamento colocavam em risco a vida das pessoas para ganhar centavos a mais, uma vez que são pagos por volume transportado.
A virada - Em 2012, um simples exame de rotina do Ministério da Agricultura apontou uma quantidade anormal de formaldeído (formol) em uma amostra de leite no Rio Grande do Sul. Esse tipo de substância não era vista em exames do tipo há anos. O que chamou a atenção é que no intervalo de alguns meses, outros casos similares chegaram à mesa da Promotoria de Justiça do Consumidor do Estado. Por ter um acordo de cooperação com o Ministério da Agricultura, os casos mais sérios eram encaminhados dos laboratórios credenciados à Promotoria local para serem apurados. Foi então que o time do Rochenbach foi chamado para averiguar o que estava acontecendo. Depois de uma intensa investigação, o MP percebeu que, justamente em 2012, a indústria de fertilizantes mudou a fórmula da ureia vendida a produtores rurais. Para atender às exigências dos clientes, que reclamavam da rápida evaporação da substância em contato com o sol, as produtoras de fertilizantes acrescentaram formaldeído à ureia, dando a ela mais resistência e aumentando sua eficiência. “O pessoal do leite não se deu conta disso e o formol começou a aparecer nos testes laboratoriais”, diz Rochenbach. Ao todo foram deflagradas cinco etapas da operação 'Leite Compensado' em um ano e descobertas fraudes em 14 municípios rio-grandenses.
Segundo Cesar de Castro Alves, analista de pecuária da consultoria MBAgro, o mercado do segmento do leite longa vida (UHT) é “muito canibalizado", com margens muito apertadas devido à forte concorrência e ao alto poder de barganha dos varejistas, que conseguem estocar por um longo tempo o produto. "Como a embalagem é um parte importante do custo total do leite UHT, é fundamental as empresas buscarem escala como forma de sobrevivência especialmente aquelas que operam somente neste nicho", disse Alves. Ele ressalva, porém, que a saída pela via da adulteração não pode ser uma justificativa para se ampliar os ganhos. No ano passado, foram produzidos 34 bilhões de litros de leite no país, sendo que desses, 6,3 bilhões vão para a indústria do longa vida. A estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABLV) é que este número salte para 6,5 bilhões de litros em 2014.
Além das adulterações com formaldeído, as investigações mostraram que outra prática comum é a adição de soda cáustica, peróxido de hidrogénio (água oxigenada) e cal virgem ao leite. No caso da primeira substância, por ser alcalina, ela reduz a acidez de bebidas já azedas ou estragadas. Já a água oxigenada é anticéptica, aumentando a vida útil da bebida. Por fim, a cal, por ser branca, é misturada a líquidos que já estão amarelados. “A indústria é conivente com tudo isso. Recebe o produto mesmo sabendo que o leite está adulterado”, alerta Rochenbach, do MP-RS. A cumplicidade se dá porque, assim, elas conseguem comprar o produto com um bom desconto, que pode chegar a até 70%, como averiguado na operação. Dois exemplos são as empresas Hollmann e Pavlat, alvos da quinta fase da 'Leite Compensado' e expostas na semana passada. Descobriu-se que elas compravam leite deteriorado de transportadores por 30 centavos, enquanto o preço habitual era de 1 real. Posteriormente, a carga era misturada nos silos das indústrias com leite de boa qualidade e passava novamente a valer 1 real no mercado. Três pessoas foram presas. A juíza Patrícia Stelmar Neto, de Teutônia (RS), entendeu que se trata de “envenenamento em massa, beirando ao genocídio contra consumidores de leite e derivados”, portanto, crime hediondo.
A coordenadora do Proteste, Maria Inês Dolci, lembra que todos os erros da cadeia do leite que foram revelados acabam abalando a credibilidade do produto. Ela defende o aumento do rigor da fiscalização e o monitoramento constante para que as empresas que já tem histórico de fraude não repitam a fraude. O Sindilat, sindicato que congrega 36 empresas de laticínios e produtos derivados no Rio Grande do Sul, protocolou recentemente junto ao Ministério da Agricultura uma série de sugestões para a melhora dos processos de qualidade da cadeia produtiva.Fonte:Veja
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