Os trabalhadores com carteira assinada que recebem até dois salários mínimos terão um dinheiro extra a partir de julho. O Diário Oficial da União publicou nesta segunda-feira (23) o cronograma de pagamento do abono do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).
O abono do PIS-Pasep é o pagamento de um salário mínimo anual (atualmente em R$ 724) aos trabalhadores que têm direito. Para receber o abono, é preciso estar cadastrado no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos e ter recebido, em média, até dois salários mínimos nos meses trabalhados.
Quem não retirar o dinheiro até 30 de junho de 2015 perde o benefício. Para sacar, o trabalhador deve apresentar carteira de identidade, carteira de trabalho ou o cartão do PIS-Pasep.
Os empregados da iniciativa privada que fazem aniversário em julho, agosto e setembro começam a receber o PIS mês que vem. O pagamento será feito nos dias 15, 22 e 31 de julho, respectivamente. Para os nascidos em outubro, novembro e dezembro, o abono será pago em 14, 21 e 28 de agosto.
Quem nasceu em janeiro, fevereiro e março receberá em 16, 23 e 30 de setembro. O quarto lote, para quem faz aniversário em abril, maio e junho, será pago em 14, 21 e 31 de outubro. O abono, que vale um salário mínimo, poderá ser sacado nas agências da Caixa Econômica Federal.
Os correntistas da Caixa terão uma vantagem. O benefício será depositado na conta-corrente em 15 de julho (para os nascidos em julho, agosto e setembro), 14 de agosto (nascidos em outubro, novembro e dezembro), 16 de setembro (nascidos em janeiro, fevereiro e março) e 14 de outubro (nascidos em abril, maio e junho).
Pago apenas aos servidores públicos concursados, o Pasep poderá ser sacado nas agências do Banco do Brasil. O pagamento será feito em 15 de julho para os beneficiários com final de inscrição 0 e 1, 14 de agosto (finais 2 e 3), 16 de setembro (finais 4 e 5) e 14 de outubro (finais 6, 7, 8 e 9). Os clientes do banco terão o benefício depositado automaticamente.
(Com Agência Brasil)
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Record paga R$ 10 mil por entrevista e usa Russo para atacar a Globo
Há três meses no ar, o Domingo Show é um programa que faz do sensacionalismo e da exploração do drama alheio a sua matéria prima. Todos os domingos, o apresentador Geraldo Luis repete a fórmula. Durante mais de uma hora, enrola o público em torno de uma história de apelo popular, quase sempre envolvendo alguma pessoa outrora muito conhecida e hoje um tanto esquecida.
No último domingo (22), a atração da Record fez miséria da desgraça de Antônio Pedro de Souza e Silva, o Russo. Durante 46 anos, Russo foi operador de áudio e assistente de palco da Globo. É é da era de Chacrinha, encerrada no final dos anos 1980. No programa, fazia o papel que o anão Marquinhos faz no show de Geraldo Luis, o de palhaço sem maquiagem e aberração.
Aos 83 anos, Russo se aposentou há mais de 20, mas mesmo assim continuou trabalhando na Globo. Passou pelo Domingão do Faustão, Xuxa e Caldeirão do Huck. Em março deste ano, depois de sofrer um infarto no trabalho, a Globo o obrigou a ficar em casa e bloqueou seu crachá, o impedindo de entrar no Projac, a central de estúdios da Globo.
Segundo a companheira de Russo, Adriana Melo, a Globo se comprometeu a pagar o plano de saúde e uma "renda" por mais cinco anos. De acordo com o próprio Russo, ele ganha apenas "mil e poucos" reais de aposentadoria (na entrevista, ele não confirmou a "renda" da Globo). Mais do que a dificuldade financeira, o que magoa Russo é a impossibilidade de trabalhar, o descarte depois de tanto tempo de servidão. "Fui mandado embora da Globo sem mãe e sem mãe. Foi uma covardia o que fizeram comigo", disse para a Record.
O drama de Russo, inegavelmente, é notícia. Mas na boca da Record soa a oportunismo. A emissora usou a dor de Russo para atacar a Globo, sua principal concorrente. Numa imagem simbólica, o crachá de Russo na Globo foi quebrado ao meio pelos computadores da Record. Geraldo Luis chegou a dizer que o assistente de palco é "uma lenda viva da TV brasileira", e que "alguém que fica 50 anos numa empresa é mais do que funcionário", é "patrimônio".
A mensagem que a Record quis passar foi a de que a Globo descarta seus "talentos" sem a menor cerimônia quando eles ficam velhos e não servem mais. Nas entrelinhas, disse que a Globo é cruel, desumana. Não é bem assim. Primeiro, o capitalismo é assim, as pessoas envelhecem e são obrigadas a se aposentar, dar lugar aos mais jovens. Segundo, a Globo, diferentemente da Record, tem uma política de recursos humanos das mais invejáveis entre todas as empresas do país.
Não é a primeira vez que o programa da Record, que é produzido pelo departamento de jornalismo, explora a desgraça alheia e alfineta a concorrência ao mesmo tempo. Começou com Rodolfo, da dupla com ET, que processa o SBT, e prosseguiu com Zina (Rede TV!) e familiares de Mussum (Globo). Carreiras acabam, mas no Domingo Show isso só acontece na concorrência.
No caso de Russo, chamou a atenção a forma como a Record escancarou que comprou a entrevista. No final, Geraldo Luis, que trabalha cercado por anão, um galo, uma "candinha" e até um sujeito fantasiado de morte, se desculpou com Russo. O assistente de palco, que esperava uma nova oportunidade de trabalho, vai continuar sonhando com a casa própria: "É que eu não tenho a caneta, mas se tivesse eu contratava o Russo". E entregou um cheque de R$ 10 mil para ajudá-lo.
A entrevista foi paga no palco, sem cerimônias. A Record, sim, usou e abusou de Russo. Ele só servia para atacar a Globo.Fonte:Uol
No último domingo (22), a atração da Record fez miséria da desgraça de Antônio Pedro de Souza e Silva, o Russo. Durante 46 anos, Russo foi operador de áudio e assistente de palco da Globo. É é da era de Chacrinha, encerrada no final dos anos 1980. No programa, fazia o papel que o anão Marquinhos faz no show de Geraldo Luis, o de palhaço sem maquiagem e aberração.
Aos 83 anos, Russo se aposentou há mais de 20, mas mesmo assim continuou trabalhando na Globo. Passou pelo Domingão do Faustão, Xuxa e Caldeirão do Huck. Em março deste ano, depois de sofrer um infarto no trabalho, a Globo o obrigou a ficar em casa e bloqueou seu crachá, o impedindo de entrar no Projac, a central de estúdios da Globo.
Segundo a companheira de Russo, Adriana Melo, a Globo se comprometeu a pagar o plano de saúde e uma "renda" por mais cinco anos. De acordo com o próprio Russo, ele ganha apenas "mil e poucos" reais de aposentadoria (na entrevista, ele não confirmou a "renda" da Globo). Mais do que a dificuldade financeira, o que magoa Russo é a impossibilidade de trabalhar, o descarte depois de tanto tempo de servidão. "Fui mandado embora da Globo sem mãe e sem mãe. Foi uma covardia o que fizeram comigo", disse para a Record.
O drama de Russo, inegavelmente, é notícia. Mas na boca da Record soa a oportunismo. A emissora usou a dor de Russo para atacar a Globo, sua principal concorrente. Numa imagem simbólica, o crachá de Russo na Globo foi quebrado ao meio pelos computadores da Record. Geraldo Luis chegou a dizer que o assistente de palco é "uma lenda viva da TV brasileira", e que "alguém que fica 50 anos numa empresa é mais do que funcionário", é "patrimônio".
A mensagem que a Record quis passar foi a de que a Globo descarta seus "talentos" sem a menor cerimônia quando eles ficam velhos e não servem mais. Nas entrelinhas, disse que a Globo é cruel, desumana. Não é bem assim. Primeiro, o capitalismo é assim, as pessoas envelhecem e são obrigadas a se aposentar, dar lugar aos mais jovens. Segundo, a Globo, diferentemente da Record, tem uma política de recursos humanos das mais invejáveis entre todas as empresas do país.
Não é a primeira vez que o programa da Record, que é produzido pelo departamento de jornalismo, explora a desgraça alheia e alfineta a concorrência ao mesmo tempo. Começou com Rodolfo, da dupla com ET, que processa o SBT, e prosseguiu com Zina (Rede TV!) e familiares de Mussum (Globo). Carreiras acabam, mas no Domingo Show isso só acontece na concorrência.
No caso de Russo, chamou a atenção a forma como a Record escancarou que comprou a entrevista. No final, Geraldo Luis, que trabalha cercado por anão, um galo, uma "candinha" e até um sujeito fantasiado de morte, se desculpou com Russo. O assistente de palco, que esperava uma nova oportunidade de trabalho, vai continuar sonhando com a casa própria: "É que eu não tenho a caneta, mas se tivesse eu contratava o Russo". E entregou um cheque de R$ 10 mil para ajudá-lo.
A entrevista foi paga no palco, sem cerimônias. A Record, sim, usou e abusou de Russo. Ele só servia para atacar a Globo.Fonte:Uol
Resultado ou espetáculo? Pressionado, Brasil indica que não liga para show
Um ano depois de conquistar a Copa das Confederações convencendo, o Brasil patina para mostrar bom futebol na Copa do Mundo. Nesta segunda, encara Camarões em Brasília, às 17h, precisando vencer para não correr riscos desnecessários já na primeira fase do torneio. Sob pressão, o time indica que não vai titubear se tiver de escolher entre dar espetáculo ou vencer a qualquer custo.
"A gente pensa em entrar em campo para vencer. Se vai dar espetáculo ou não é outra coisa. Tem de fazer o que o professor pede. O resto é consequência. Se vier goleada e o time jogar bem, ótimo", disse Thiago Silva no último domingo.
"A gente não pode ir muito como vai o torcedor, porque o torcedor quer que a seleção faça cinco, dez gols. É o ímpeto e a emoção que ele quer transmitir. Então, quando a gente não consegue, a leitura deles pode ser diferente da nossa. A gente que vive dessa profissão e analisa o objetivo e não a emoção", disse Daniel Alves no último sábado.
A questão abordada pela dupla é um velho dilema da seleção, forte especialmente após os fracassos em 1982 e 1986. Depois de duas derrotas marcantes de representantes do "futebol-arte", a sanha por resultados tomou conta e o Brasil venceu a Copa de 1994 depois de ter feito água quatro anos antes.
Carlos Alberto Parreira, coordenador-técnico da atual seleção, era o comandante de uma geração que se notabilizou pelo discurso da vitória a qualquer custo. "É a melhor, mas não ganhou", já disse algumas vezes o ex-volante Dunga, símbolo e capitão do time do tetra, sobre os antecessores com quem sempre foi comparado.
O Brasil do ano passado parecia ter encontrado um meio termo. As vitórias em casa contra Itália, Uruguai e Espanha na Copa das Confederações deram ao público a impressão de que Neymar e companhia podiam aliar competitividade a um futebol de qualidade. Por enquanto, a Copa tem dito o contrário, assim como Felipão.
"O resultado fica para a história, o jogo bonito passa", disse o treinador, antes mesmo da Copa começar.
A torcida parece discordar. "O mais importante é vencer, mas por ser no Brasil, com todos esses jogadores bem na Europa, dava para jogar bonito também", disse Eldar Andrade. "O time ganhou a Copa das Confederações jogando bem. Agora está mal por causa de Paulinho, Daniel Alves e Fred", disse Paulo César.
Os dois fizeram parte da pequena multidão que foi até a porta do hotel da seleção em Brasília para tentar um autógrafo ou uma foto com os jogadores. No caso deles, recordações para os filhos, já que ambos não sentem muita firmeza no time de Scolari, assim como a maior parte dos adultos que se abalaram até o local.
Pesa na avaliação do público a qualidade do espetáculo apresentado na Copa do Mundo até agora. Com goleadas e jogos de alto nível, a comparação com a vitória suspeita contra a Croácia e o empate insosso diante do México ficou difícil. "Você viu Alemanha e Gana ontem [sábado]? O Brasil não ganhava de nenhum dos dois, baita jogão", disse Jairo Andrade, outro pai arrastado por crianças até a porta da concentração do Brasil.
A média de gols da Copa do Mundo é de 2,9 gols por partida e até os brasileiros admitem que a tônica do torneio é o jogo ofensivo. "Essa é a Copa das Copas para quem gosta de gol, é admirador do futebol. Essa é a Copa. Isso para um zagueiro não é nada legal", disse Thiago Silva, um dia antes do empate sem gols contra o México.
Nesta segunda, é difícil imaginar um Brasil preocupado em agradar. Se fizer isso e perder, dependendo do resultado do jogo entre México e Croácia, o time pode passar o vexame histórico de ser eliminado na primeira fase de uma Copa do Mundo em casa. Com tudo isso, recomenda-se que o torcedor que vai ao Mané Garrincha não crie tantas expectativas.
"A gente pensa em entrar em campo para vencer. Se vai dar espetáculo ou não é outra coisa. Tem de fazer o que o professor pede. O resto é consequência. Se vier goleada e o time jogar bem, ótimo", disse Thiago Silva no último domingo.
"A gente não pode ir muito como vai o torcedor, porque o torcedor quer que a seleção faça cinco, dez gols. É o ímpeto e a emoção que ele quer transmitir. Então, quando a gente não consegue, a leitura deles pode ser diferente da nossa. A gente que vive dessa profissão e analisa o objetivo e não a emoção", disse Daniel Alves no último sábado.
A questão abordada pela dupla é um velho dilema da seleção, forte especialmente após os fracassos em 1982 e 1986. Depois de duas derrotas marcantes de representantes do "futebol-arte", a sanha por resultados tomou conta e o Brasil venceu a Copa de 1994 depois de ter feito água quatro anos antes.
Carlos Alberto Parreira, coordenador-técnico da atual seleção, era o comandante de uma geração que se notabilizou pelo discurso da vitória a qualquer custo. "É a melhor, mas não ganhou", já disse algumas vezes o ex-volante Dunga, símbolo e capitão do time do tetra, sobre os antecessores com quem sempre foi comparado.
O Brasil do ano passado parecia ter encontrado um meio termo. As vitórias em casa contra Itália, Uruguai e Espanha na Copa das Confederações deram ao público a impressão de que Neymar e companhia podiam aliar competitividade a um futebol de qualidade. Por enquanto, a Copa tem dito o contrário, assim como Felipão.
"O resultado fica para a história, o jogo bonito passa", disse o treinador, antes mesmo da Copa começar.
A torcida parece discordar. "O mais importante é vencer, mas por ser no Brasil, com todos esses jogadores bem na Europa, dava para jogar bonito também", disse Eldar Andrade. "O time ganhou a Copa das Confederações jogando bem. Agora está mal por causa de Paulinho, Daniel Alves e Fred", disse Paulo César.
Os dois fizeram parte da pequena multidão que foi até a porta do hotel da seleção em Brasília para tentar um autógrafo ou uma foto com os jogadores. No caso deles, recordações para os filhos, já que ambos não sentem muita firmeza no time de Scolari, assim como a maior parte dos adultos que se abalaram até o local.
Pesa na avaliação do público a qualidade do espetáculo apresentado na Copa do Mundo até agora. Com goleadas e jogos de alto nível, a comparação com a vitória suspeita contra a Croácia e o empate insosso diante do México ficou difícil. "Você viu Alemanha e Gana ontem [sábado]? O Brasil não ganhava de nenhum dos dois, baita jogão", disse Jairo Andrade, outro pai arrastado por crianças até a porta da concentração do Brasil.
A média de gols da Copa do Mundo é de 2,9 gols por partida e até os brasileiros admitem que a tônica do torneio é o jogo ofensivo. "Essa é a Copa das Copas para quem gosta de gol, é admirador do futebol. Essa é a Copa. Isso para um zagueiro não é nada legal", disse Thiago Silva, um dia antes do empate sem gols contra o México.
Nesta segunda, é difícil imaginar um Brasil preocupado em agradar. Se fizer isso e perder, dependendo do resultado do jogo entre México e Croácia, o time pode passar o vexame histórico de ser eliminado na primeira fase de uma Copa do Mundo em casa. Com tudo isso, recomenda-se que o torcedor que vai ao Mané Garrincha não crie tantas expectativas.
domingo, 22 de junho de 2014
Neto curte São João, manda recado para o PT e desconversa sobre PR: Quem sabe?
O prefeito ACM Neto (DEM) conversou com a reportagem do Bocão News, na noite deste domingo (22), na festa Forroça, em Cruz das Almas. Dirigindo um carro particular e acompanhado de uma mulher que saiu "à francesa", além do vereador Tiago Correia (PTN) e da esposa que estavam no mesmo veiculo, o demista concedeu entrevista nas escadas de acesso ao palco onde acontecia o show de Jorge e Mateus.
Sem querer falar muito de política, Neto desconversou sobre as eleições mas quando questionado sobre as declarações do prefeito de Cruz das Almas, Raimundo Jean (PMDB), de que Paulo Souto ganhará no primeiro turno. "Espero. Estamos trabalhando para isso". Já sobre a possibilidade da oposição obter 21 apoios, Neto ressaltou a forca da aliança com estes partidos. "Vamos chegar lá. Vai ser uma aliança muito ampla e o caminho é este já que nunca teve oposição na Bahia", ressaltou. Com relação ao PR estar balançado e fazer parte desta lista, Neto deu a deixa: "PR? Quem sabe?", sorriu.
Todavia, o prefeito de Salvador não tirou a noite para falar de política e sim para curtir o São João do Recôncavo, do qual ele afirma ser o melhor do Estado. "Tenho uma pequena propriedade rural da minha família aqui e ja é tradição vir para cá", explicou, reforçando a força da coligação DEM/PMDB na região.
Se de um lado, em Santo Antônio de Jesus, o PDT alavanca a campanha de Rui Costa através do prefeito Humberto Leite, que afirmou ao Bocão News, na ultima sexta-feira (20), que o PT é forte no interior e ironizou as últimas pesquisas que apontam Souto na liderança. Do outro lado, Amargosa pontua para Lidice, com a prefeita Karina Borges, do PSB. Sendo assim, com o Recôncavo dividido, o prefeito mandou um recado para seu maior adversário.
"Espero que o PT tenha o mesmo destino do prefeito de Santo Antônio que não vai nada bem". Por fim, dando a mão a nova companheira, que já subia as escadas enquanto ele se despedia do Bocão News, o site desafiou o prefeito sobre o placar de Brasil e Camarões, jogo que acontece nesta segunda (23), as 17h, em Brasília. "3 a 0", apostou Neto, que brincou com a pergunta e subiu ao palco para curtir o som romântico da banda sertaneja.
Neto chegou à festa de mãos dadas com um loira de casaco preto e saia branca, que, no momento da entrevista, se posicionou de forma discreta. A reportagem do Bocão News flagrou o momento que em que o prefeito de Salvador entra no espaço com a "amiga", além do vereador de Salvador, Tiago Correia e a esposa do edil.Fonte:Bocão News
Sem querer falar muito de política, Neto desconversou sobre as eleições mas quando questionado sobre as declarações do prefeito de Cruz das Almas, Raimundo Jean (PMDB), de que Paulo Souto ganhará no primeiro turno. "Espero. Estamos trabalhando para isso". Já sobre a possibilidade da oposição obter 21 apoios, Neto ressaltou a forca da aliança com estes partidos. "Vamos chegar lá. Vai ser uma aliança muito ampla e o caminho é este já que nunca teve oposição na Bahia", ressaltou. Com relação ao PR estar balançado e fazer parte desta lista, Neto deu a deixa: "PR? Quem sabe?", sorriu.
Todavia, o prefeito de Salvador não tirou a noite para falar de política e sim para curtir o São João do Recôncavo, do qual ele afirma ser o melhor do Estado. "Tenho uma pequena propriedade rural da minha família aqui e ja é tradição vir para cá", explicou, reforçando a força da coligação DEM/PMDB na região.
Se de um lado, em Santo Antônio de Jesus, o PDT alavanca a campanha de Rui Costa através do prefeito Humberto Leite, que afirmou ao Bocão News, na ultima sexta-feira (20), que o PT é forte no interior e ironizou as últimas pesquisas que apontam Souto na liderança. Do outro lado, Amargosa pontua para Lidice, com a prefeita Karina Borges, do PSB. Sendo assim, com o Recôncavo dividido, o prefeito mandou um recado para seu maior adversário.
"Espero que o PT tenha o mesmo destino do prefeito de Santo Antônio que não vai nada bem". Por fim, dando a mão a nova companheira, que já subia as escadas enquanto ele se despedia do Bocão News, o site desafiou o prefeito sobre o placar de Brasil e Camarões, jogo que acontece nesta segunda (23), as 17h, em Brasília. "3 a 0", apostou Neto, que brincou com a pergunta e subiu ao palco para curtir o som romântico da banda sertaneja.
Neto chegou à festa de mãos dadas com um loira de casaco preto e saia branca, que, no momento da entrevista, se posicionou de forma discreta. A reportagem do Bocão News flagrou o momento que em que o prefeito de Salvador entra no espaço com a "amiga", além do vereador de Salvador, Tiago Correia e a esposa do edil.Fonte:Bocão News
Felipão ataca Van Gaal, técnico da Holanda: "É burro ou mal-intencionado"
Luiz Felipe Scolari não gostou nada de ouvir Louis Van Gaal, técnico da Holanda, falando que o Brasil poderá escolher o adversário das oitavas de final por jogar às 17h desta segunda-feira, depois das partidas do grupo B, que acontecem às 13h do mesmo dia. O cruzamento da próxima fase coloca os times dos grupos A e B frente a frente.
Sem citar nomes, o técnico afirmou que quem fala isso é burro ou mal intencionado e, depois, deixou claro que as críticas eram para holandês. Ele ainda citou o fato de que "Rivaldo já dizia", lembrando dos tempos em que o brasileiro foi treinado por Van Gaal no Barcelona.
"Tem gente dizendo que a gente vai escolher adversário. Alguns se manifestam não sabendo, dizendo que vamos escolher adversários. Para quem fala isso, eu falo só uma coisa. Ou as pessoas ou são burras ou mal intencionadas. A gente não vai escolher adversário. A Fifa que escolheu as datas e os horários. Parem de endeusar A, B ou C. Porque são contrários a nós. Eu falava do Chile há um ano e eu era ridicularizado. Hoje, todo mundo endeusa. Mas eu já conhecia o trabalho do Sampaoli e o jeito de jogar. Eu não tenho de escolher. Tenho de jogar amanha e ganhar. Estou conhecendo as pessoas pelo que eu imaginava não conhecer, especialmente pelo o que o Rivaldo falava", disse Felipão.
"Quem fala que a gente vai escolher manifesta um certo mal-estar, uma situação de desprezo a Camarões. E fico chateado com isso. Perdeu dois jogos. De 1 a 0 e outro de 4 a 0 com todo segundo tempo com intuito de virar o resultado. Alguns treinadores não entendem ou são mal intencionados", completou.
"A Fifa tem esses truques. É claro que não é uma coisa boa. Não é jogo limpo. Mas nós vamos focar na vitória e não acho que isso vá ser afetado pelo fato de o Brasil jogar depois de nós. Eu estou assumindo que eles vão cumprir sua obrigação esportiva", afirmou o holandês.
Sem citar nomes, o técnico afirmou que quem fala isso é burro ou mal intencionado e, depois, deixou claro que as críticas eram para holandês. Ele ainda citou o fato de que "Rivaldo já dizia", lembrando dos tempos em que o brasileiro foi treinado por Van Gaal no Barcelona.
"Tem gente dizendo que a gente vai escolher adversário. Alguns se manifestam não sabendo, dizendo que vamos escolher adversários. Para quem fala isso, eu falo só uma coisa. Ou as pessoas ou são burras ou mal intencionadas. A gente não vai escolher adversário. A Fifa que escolheu as datas e os horários. Parem de endeusar A, B ou C. Porque são contrários a nós. Eu falava do Chile há um ano e eu era ridicularizado. Hoje, todo mundo endeusa. Mas eu já conhecia o trabalho do Sampaoli e o jeito de jogar. Eu não tenho de escolher. Tenho de jogar amanha e ganhar. Estou conhecendo as pessoas pelo que eu imaginava não conhecer, especialmente pelo o que o Rivaldo falava", disse Felipão.
"Quem fala que a gente vai escolher manifesta um certo mal-estar, uma situação de desprezo a Camarões. E fico chateado com isso. Perdeu dois jogos. De 1 a 0 e outro de 4 a 0 com todo segundo tempo com intuito de virar o resultado. Alguns treinadores não entendem ou são mal intencionados", completou.
"A Fifa tem esses truques. É claro que não é uma coisa boa. Não é jogo limpo. Mas nós vamos focar na vitória e não acho que isso vá ser afetado pelo fato de o Brasil jogar depois de nós. Eu estou assumindo que eles vão cumprir sua obrigação esportiva", afirmou o holandês.
Marina diz que 'em hipótese alguma' subirá no palanque do PSDB
A ex-senadora Marina Silva (PSB) afirmou neste domingo (22) que não vai apoiar a aliança entre o ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nem outras eventuais uniões firmadas entre socialistas e tucanos nos estados para as eleições de outubro deste ano. Em entrevista ao programa "É Notícia", da Rede TV, Marina, candidata a vice-presidente na chapa de Campos, disse que seu grupo político, a Rede, não subirá "em hipótese alguma, no palanque do PSDB". "Não vamos apoiar a aliança. O melhor caminho seria o da candidatura própria. Não sendo [assim], a Rede está discutindo se participará com a candidatura ao Senado", anunciou. Na sexta-feira (20), o ex-governador pernambucano deu aval positivo à parceria que garantirá, ao seu partido, a vaga de vice na chapa encabeçada por Alckmin ao governo de São Paulo. O tucano, no entanto, apoia seu correligionário, o senador Aécio Neves (PSDB), na corrida presidencial. No Rio, Campos também decidiu se aliar a um candidato teoricamente adversário – o senador Lindbergh Farias (PT), que disputará o governo fluminense e apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Já na Bahia, o PSB seguiu orientação de Marina e lançará a senadora Lídice da Mata (PSB) ao Executivo estadual. Fonte:Uol
Argélia supera Coreia do Sul em jogo movimentado no Beira-Rio
O público que esteve presente no Beira-Rio neste domingo (22) para assistir a partida entre Argélia e Coreia do Sul não saiu de lá arrependido. Assistiram um bom jogo e bastante movimentado. A vitória foi da seleção africana por 4 a 2 e os argelinos se tornaram o primeiro país da África a marcar quatro gols em jogos de Copa do Mundo.
Com o resultado, a Argélia chegou aos três pontos e agora ocupa a segunda colocação do seu grupo. Na última rodada, a seleção africana encara a Rússia, na próxima quinta-feira (26), na Arena da Baixada. Já a Coreia, vai pegar a líder Bélgica, no mesmo dia, em São Paulo.
Cid Gomes é liberado de hospital após queda de pressão
O governador do Ceará, Cid Gomes (PROS), já foi liberado do hospital e está em casa. Segundo a assessoria, ele sofreu uma queda de pressão. Gomes deu entrada no início da tarde deste domingo (22) no Hospital Geral de Fortaleza depois de passar mal durante a convenção do PDT na capital cearense. Neste sábado (21), ele esteve em Brasília para participar da convenção nacional do PT, que oficializou a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Não é a primeira vez que o governador apresenta esse problema. Segundo sua assessoria, houve um episódio semelhante há dois anos, em um evento em Quixeramobim, e outro em abril deste ano, em Limoeiro do Norte, às vésperas do anúncio de sua decisão de ficar no governo do Ceará, o que inviabilizou uma potencial candidatura de seu irmão, Ciro Gomes.
Paulo Souto perde a "maior aliança das oposições na política baiana"
Apesar de ter anunciado a "maior aliança das oposições na política baiana", a chapa oposicionista encabeçada por Paulo Souto (DEM) começa a perder o que nunca teve. O arco de 17 legendas compondo a aliança ao democrata, deve passar nos próximos dias para 14. Em conversa com o Bocão News, os presidentes estaduais do Partido Ecológico Nacional (PEN) e do Partido da Mobilização Nacional (PMN) garantiram que nunca fizeram parte da chapa oposicionista de Souto.
"Nunca houve um convite oficial, nunca nos falamos. Pelo fato de apoiarmos Aécio Neves (PSDB) à presidência, ele achou que o apoio seria automático e não é assim", afirmou o presidente estadual do PMN, Carlos Massarollo. Já o líder do PEN, Uezer Marques disse ter conversado com o Democratas. "Mas o que eles nos propuseram era inviável".
O PEN tentará eleger 150 candidatos a deputados federal e estadual, porém, na composição da chapa, cada partido da Frente só terá espaço para 12 estaduais e 10 federais. "O que vou fazer com o restante? Chegar e dizer para eles que não terão espaço no partido? Eu seria leviano", argumenta.
Com a mesma estratégia devem "sair" da chapa de Souto, o PMN e o PPL. A legenda ecológica já confirmou apoio ao candidato Rogério Da Luz do PRTB, que oficializou candidatura ao governo do estado na última quinta-feira (19). A vaga ao Senado já está nas mãos do PEN, que terá até o dia 30 para anunciar o nome. Já a vaga de vice foi oferecida ao PMN. O PPL deve se integrar à coligação nos próximos dias.
"Chegamos a fazer um pré-acordo com o PEN de que estaríamos na mesma coligação na proporcional, e é muito provável que seguiremos os passos deles, porém ainda não está confirmado", explica Massarollo.
Na quarta-feira (25), o PMN já terá uma decisão, debatida em reunião com a direção executiva das legendas, incluindo o PRTB. A convenção do partido que oficializa a decisão será no dia 29 de junho, às 9h, no Hotel Themes, no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador.Fonte:Bocão News
"Nunca houve um convite oficial, nunca nos falamos. Pelo fato de apoiarmos Aécio Neves (PSDB) à presidência, ele achou que o apoio seria automático e não é assim", afirmou o presidente estadual do PMN, Carlos Massarollo. Já o líder do PEN, Uezer Marques disse ter conversado com o Democratas. "Mas o que eles nos propuseram era inviável".
O PEN tentará eleger 150 candidatos a deputados federal e estadual, porém, na composição da chapa, cada partido da Frente só terá espaço para 12 estaduais e 10 federais. "O que vou fazer com o restante? Chegar e dizer para eles que não terão espaço no partido? Eu seria leviano", argumenta.
Com a mesma estratégia devem "sair" da chapa de Souto, o PMN e o PPL. A legenda ecológica já confirmou apoio ao candidato Rogério Da Luz do PRTB, que oficializou candidatura ao governo do estado na última quinta-feira (19). A vaga ao Senado já está nas mãos do PEN, que terá até o dia 30 para anunciar o nome. Já a vaga de vice foi oferecida ao PMN. O PPL deve se integrar à coligação nos próximos dias.
"Chegamos a fazer um pré-acordo com o PEN de que estaríamos na mesma coligação na proporcional, e é muito provável que seguiremos os passos deles, porém ainda não está confirmado", explica Massarollo.
Na quarta-feira (25), o PMN já terá uma decisão, debatida em reunião com a direção executiva das legendas, incluindo o PRTB. A convenção do partido que oficializa a decisão será no dia 29 de junho, às 9h, no Hotel Themes, no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador.Fonte:Bocão News
PTB confirma rompimento com Dilma e apoio a Aécio
O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) confirmou neste sábado o rompimento com Dilma Rousseff e o apoio ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) na disputa pela Presidência da República em 2014. Na noite de sexta-feira, Benito Gama, presidente da legenda, já havia sinalizado que o divórcio poderia acontecer em breve. O PTB daria a Dilma cerca de 1 minuto e 15 segundos na propaganda eleitoral de TV – tempo que agora vai para a candidatura tucana.
"Hoje, mais uma vez sintonizado com o desejo de mudanças que vem sendo expressado pela ampla maioria do povo brasileiro, o PTB declara seu apoio ao senador Aécio Neves para as eleições presidenciais desse ano. Temos convicção de que Aécio reúne as condições para a retomada do crescimento econômico, seja na garantia da manutenção das conquistas sociais hoje incorporadas à vida nacional", diz nota oficial do partido.
O anúncio do rompimento aconteceu no início da tarde de sábado, em Salvador — simultaneamente à convenção que, em Brasília, lançava a presidente Dilma à corrida pela reeleição. Reforça-se, assim, o prognóstico de que eleição de 2014 será a mais dura para o PT desde o pleito de 2002, que levou o partido ao Planalto.
Foi esse prognóstico que motivou as lideranças petebistas a promover o desembarque da aliança com o PT. "A Dilma de 2014 não é a Dilma que Lula construiu em 2010", disse ao site de VEJA um cacique petebista.
A nota oficial do PTB atribui sobretudo a questões regionais a saída da base de apoio ao governo: "Essa decisão atende o clamor da maioria da bancada federal e de estados, onde os conflitos locais entre PTB e PT ficaram insustentáveis, como, por exemplo, Distrito Federal, Roraima, Piauí e Rio de Janeiro."
Repercussão no PT — Abordado no evento de lançamento da candidatura de Dilma Rousseff à reeleição o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho procurou demonstrar tranquilidade ao comentar as notícias sobre o PTB. "Só temos que lamentar, porque é um partido que esteve conosco durante muito tempo. Mas temos certeza de que, junto com os partidos que continuam conosco, teremos força suficiente para vencer essa eleição."
O deputado federal Vicentinho, líder do PT na Câmara, foi na mesma toada. "É muito ruim para nós", disse. "Nós convivemos todo esse período na bancada. A gente caminhou juntos ao longo desses anos. Nós lamentamos, mas a gente acredita na capacidade de explicar para o eleitor qual é a diferença entre os governos do passado e os governos do Lula e da Dilma"
Solidariedade — Também neste sábado, Aécio Neves participou da Convenção Nacional do Solidariedade, em São Paulo, para sacramentar o apoio do partido à sua candidatura. "O Solidariedade não apenas participa da nossa aliança, mas participa daquilo que será fundamental para os brasileiros, que é a formulação do nosso programa de governo", disse o candidato durante o evento, ao qual foi acompanhado por Geraldo Alckmin e o ex-governador José Serra, entre outros tucanos e aliados.
Aécio disse que ainda não decidiu quem será seu vice. "Estou muito feliz porque temos nomes muitos qualificados, de vários partidos. No dia 30 vamos escolher o que seja melhor para vencer as eleições."
"Hoje, mais uma vez sintonizado com o desejo de mudanças que vem sendo expressado pela ampla maioria do povo brasileiro, o PTB declara seu apoio ao senador Aécio Neves para as eleições presidenciais desse ano. Temos convicção de que Aécio reúne as condições para a retomada do crescimento econômico, seja na garantia da manutenção das conquistas sociais hoje incorporadas à vida nacional", diz nota oficial do partido.
O anúncio do rompimento aconteceu no início da tarde de sábado, em Salvador — simultaneamente à convenção que, em Brasília, lançava a presidente Dilma à corrida pela reeleição. Reforça-se, assim, o prognóstico de que eleição de 2014 será a mais dura para o PT desde o pleito de 2002, que levou o partido ao Planalto.
Foi esse prognóstico que motivou as lideranças petebistas a promover o desembarque da aliança com o PT. "A Dilma de 2014 não é a Dilma que Lula construiu em 2010", disse ao site de VEJA um cacique petebista.
A nota oficial do PTB atribui sobretudo a questões regionais a saída da base de apoio ao governo: "Essa decisão atende o clamor da maioria da bancada federal e de estados, onde os conflitos locais entre PTB e PT ficaram insustentáveis, como, por exemplo, Distrito Federal, Roraima, Piauí e Rio de Janeiro."
Repercussão no PT — Abordado no evento de lançamento da candidatura de Dilma Rousseff à reeleição o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho procurou demonstrar tranquilidade ao comentar as notícias sobre o PTB. "Só temos que lamentar, porque é um partido que esteve conosco durante muito tempo. Mas temos certeza de que, junto com os partidos que continuam conosco, teremos força suficiente para vencer essa eleição."
O deputado federal Vicentinho, líder do PT na Câmara, foi na mesma toada. "É muito ruim para nós", disse. "Nós convivemos todo esse período na bancada. A gente caminhou juntos ao longo desses anos. Nós lamentamos, mas a gente acredita na capacidade de explicar para o eleitor qual é a diferença entre os governos do passado e os governos do Lula e da Dilma"
Solidariedade — Também neste sábado, Aécio Neves participou da Convenção Nacional do Solidariedade, em São Paulo, para sacramentar o apoio do partido à sua candidatura. "O Solidariedade não apenas participa da nossa aliança, mas participa daquilo que será fundamental para os brasileiros, que é a formulação do nosso programa de governo", disse o candidato durante o evento, ao qual foi acompanhado por Geraldo Alckmin e o ex-governador José Serra, entre outros tucanos e aliados.
Aécio disse que ainda não decidiu quem será seu vice. "Estou muito feliz porque temos nomes muitos qualificados, de vários partidos. No dia 30 vamos escolher o que seja melhor para vencer as eleições."
Dilma repete em discurso de relançamento promessas da posse que não cumpriu
Ao discursar na convenção do PT, neste sábado (21), Dilma Rousseff pronunciou 47 vezes palavras ou expressões com o significado de recomeço ou de ajuste. Considerando-se que o pronunciamento ocupou 17 páginas, o conceito de correção de rumos foi evocado, em média, 2,7 vezes por folha.
Dilma mencionou 17 vezes o vocábulo ‘transformação’, duas das quais no infinitivo, uma no plural e uma no gerúndio. Citou 12 vezes a palavra “reforma”. Repetiu sete vezes a expressão “novo ciclo”. Referiu-se uma vez a “novo salto”. Falou em “mudança” cinco vezes, duas no plural. Por fim, utilizou cinco vezes o verbo “melhorar”.
Tomado isoladamente, o discurso revelou o esforço notável de uma governante com a popularidade em queda para ajustar o vocabulário ao desejo de mudança manifestado por 74% do eleitorado, segundo o Datafolha. Comparado à peça que Dilma leu no Congresso Nacional no dia de sua posse, em 1º de janeiro de 2011, o texto se torna matéria prima para a oposição —uma espécie de autodenúncia de tudo o que não foi feito.
A três meses da eleição, a presidente repetiu na forma de promessas compromissos que assumira na posse e que não conseguiu executar. Fez isso sem pronunciar nenhuma frase que pudesse ser entendida como uma autocrítica. Ao contrário. Em algumas passagens de sua fala, Dilma culpou terceiros pelos malogros do seu governo.
No discurso da posse, Dilma afirmara que a reforma política era “tarefa indeclinável e urgente” de sua gestão. Acenara com “com mudanças na legislação para fazer avançar nossa jovem democracia, fortalecer o sentido programático dos partidos e aperfeiçoar as instituições, restaurando valores e dando mais transparência ao conjunto da atividade pública.”
Na bica de encerrar o mandato, Dilma salta o mea-culpa e admite que a “tarefa indeclinável e urgente” de três anos e meio atrás é uma obra por realizar. Ela já não avoca para si toda a responsabilidade. Prefere dividir o esforço com o povo: “Não vejo outro caminho para concretizar a reforma política do que a participação popular, mobilizando todos os setores da sociedade por meio de um Plebiscito.”
No dia da posse, Dilma arrancara aplausos de deputados e senadores ao declarar que, “no plano social, a inclusão só será plenamente alcançada com a universalização e a qualificação dos serviços essenciais. Este é um passo, decisivo e irrevogável, para consolidar e ampliar as grandes conquistas obtidas pela nossa população.”
A presidente do discurso inaugural, considerava “tarefa indispensável” do seu governo liderar “uma ação renovada, efetiva e integrada dos governos federal, estaduais e municipais, em particular nas áreas da saúde, da educação e da segurança, vontade expressa das famílias brasileiras.”
Nos lábios da Dilma deste sábado, o compromisso de melhorar os serviços públicos, antes “decisivo, irrevogável e indispensável”, virou um objetivo impalpável a ser obtido num futuro incerto, no bojo de um ambicioso ‘Plano de Transformação Nacional’. Desde que governadores e prefeitos deixem de ser um estorvo para as boas intenções do governo federal.
“Um Plano de Transformação Nacional desta envergadura, só pode se concretizar com uma ampla reforma, capaz de redefinir os papéis dos entes federados”, disse Dilma, antes de transferir para as instâncias inferiores as culpas pelo insucesso de Brasília: “Não é por acaso que alguns dos serviços públicos que apresentam mais deficiência são os que têm interface entre os governos federal, estaduais e municipais.”
Dilma enfatizou: “É preciso reestudar e redefinir novos papéis e novas funções para os entes federados, porque a complexidade crescente dos nossos problemas exige esta mudança.” Ela enganchou uma reforma na outra: “É importante que a redefinição do pacto federativo integre o âmbito da grande reforma política que o Brasil necessita. Esta reforma é fundamental para melhorar a qualidade da política e da gestão pública.”
Vendida pela propaganda de 2010 como supergerente, a Dilma do dia da posse falava em “consolidar o Sistema Único de Saúde”. Dizia isso num tom tão peremptório que a coisa parecia simples. “Será outra grande prioridade do meu governo”, ela declarava. “Vou acompanhar pessoalmente o desenvolvimento desse setor tão essencial para o povo brasileiro”, ela prometia. “Quero ser a presidenta que consolidou o SUS, tornando-o um dos maiores e melhores sistemas de saúde pública do mundo”, ela sonhava.
Sob essa Dilma em início de jornada, o SUS trataria sua clientela como nunca antes na história desse país. Os hospitais públicos proveriam “todos os instrumentos de diagnóstico e tratamento disponíveis, tornando os medicamentos acessíveis a todos, além de fortalecer as políticas de prevenção e promoção da saúde.”
A presidente de então empregaria “a força do governo federal para acompanhar a qualidade do serviço prestado e o respeito ao usuário.” Ela estabeleceria “parcerias com o setor privado na área da saúde, assegurando a reciprocidade quando da utilização dos serviços do SUS.”
No discurso da nova Dilma, o sonho da saúde perfeita virou um pesadelo do qual a candidata à reeleição tenta acordar. Transformou-se também numa nova promessa: “A reforma dos serviços públicos dará atenção especial à melhoria da qualidade da saúde”, informou a presidente aos convencionais petistas. Misturando programas deflagrados sob Lula a iniciativas adotadas na sua gestão, Dilma ainda tentou remediar o fiasco:
“Fizemos o Samu, as Upas, os medicamentos gratuitos do ‘Aqui Tem Farmácia Popular’, a Rede Cegonha e o Mais Médicos, um programa estratégico que fortalece o SUS”, disse a recandidata. Na sequência, reconciliando-se com o óbvio, ela admitiu: “Temos nos esforçado muito, mas os serviços de saúde precisam sofrer, ainda, uma transformação mais profunda para ficar à altura das necessidades dos brasileiros.”
Dilma sofreu um choque de realidade também na área educacional. No dia da posse, ela dizia que, a despeito dos avanços obtidos nesse setor, “só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens.”
Nessa época, Dilma sustentava que “somente com avanço na qualidade de ensino poderemos formar jovens preparados, de fato, para nos conduzir à sociedade da tecnologia e do conhecimento.” Pois bem. A candidata à reeleição agora fala em “novo ciclo”. Mas com objetivo velho. “Este novo ciclo fará o ingresso decisivo do Brasil na sociedade do conhecimento, cujo pilar básico é uma transformação na qualidade da educação”, discursou Dilma na convenção deste sábado.
Considerando-se as palavras ex-gerentona, a sala de aula ideal, que parecia roçar-lhe o nariz em janeiro de 2011, perdeu-se nos desvãos da ineficiência da engrenagem governamental. “E não adianta ficar dando voltas”, declarou a neo-Dilma. “A transformação da Educação só se consolida com a valorização plena e real do professor —com melhores salários e melhor formação”, ela acrescentou, como se tratasse do tema pela primeira vez.
A três meses e meio das eleições, Dilma reposicionou-se em cena: “Já começamos a fazer isso e vamos acelerar muito mais quando ingressarem os 75% dos royalties do petróleo e os 50% do excedente em óleo do pré-sal. Todos destinados à Educação.”
A oradora só esqueceu de mencionar o seguinte detalhe: nas previsões mais otimistas, o óleo do pré-sal jorrará em escala comercial apenas num ponto longínquo do calendário, nos arredores de 2020. Quer dizer: a “valorização plena e real do professor” é coisa para o segundo ano do mandato do sucessor do próximo presidente da República.
Há duas Dilmas também na área mais importante, a econômica. A Dilma do discurso da posse escorava a superação da miséria do país em “um longo ciclo de crescimento”. Falava coisas assim: “É com crescimento que serão gerados os empregos necessários para as atuais e as novas gerações. É com crescimento, associado a fortes programas sociais, que venceremos a desigualdade de renda e do desenvolvimento regional.”
A Dilma atual, gestora de um PIB miúdo e declinante, já não fala de crescimento com tanto entusiasmo. Ela prefere discursar sobre as desculpas. Nessa matéria, a candidata põe a culpa no mundo: “Quando eu assumi o governo, o mundo era um. Pouco tempo depois, o mundo era outro.”
Acrescentou: “A verdade é que a crise econômica e financeira internacional ameaçou não apenas a estabilidade das maiores economias do mundo, mas boa parte do sistema político e econômico mundiais, ao aumentar o desemprego, abolir direitos e semear a desesperança.”
Depois de desenhar essa conjuntura de fim do mundo, Dilma se absteve de mencionar o Pibinho. Discorreu sobre a maneira “competente'' como administrou o Apocalipse financeiro. “O Brasil, dessa vez, não se rendeu, não se abateu, nem se ajoelhou!”, disse (o ponto de exclamação consta da versão escrita do discurso. “O Brasil soube defender, como poucos, o mais importante: o emprego e o salário do trabalhador –e foi o país que melhor venceu esta batalha!” Mas como sustentar a tese de que o salário se manteve a salvo das oscilações inflacionárias?
Munida de autocritérios, Dilma disse aos petistas que a aclamaram como candidata oficial do partido: “Pela primeira vez em nossa história, o trabalhador não pagou o preço da crise. Enquanto no resto do mundo a crise devorou, desde 2008, 60 milhões de empregos, aqui foram criados 11 milhões de postos de trabalho com carteira assinada.” De resto, afirmou a candidata, o governo “manteve a política de valorizaçãoo do salario mínimo” e reajustou o Bolsa Família “acima da inflação.”
A Dilma da posse reiterava o compromisso de “manter a estabilidade econômica como valor absoluto.” Ela dizia que “já faz parte de nossa cultura recente a convicção de que a inflação desorganiza a economia e degrada a renda do trabalhador. Não permitiremos, sob nenhuma hipótese, que esta praga volte a corroer nosso tecido econômico e a castigar as famílias mais pobres.”
Hoje, informam as pesquisas, a percepção do eleitorado sobre o aumento da carestia é um dos elementos que roem a popularidade do governo e o volume de intenções de voto de Dilma. Ao que a candidata responde: “O povo quer mais e melhor —e nós e também.” Ironicamente, Dilma só fala de economia no plural. Ela não toma o seu período de governo isoladamente. Refere-se aos “últimos onze anos”, como se a sua gestão e os oito anos de Lula, espécie de presidente emérito, formassem um único mandato hipertrofiado.
Foi “o mais longo período de inflação baixa da história brasileira”, declarou Dilma, pulando o fato de que a taxa inflacionária distanciou-se do centro da meta oficial, que é de 4,5% ao ano. Mantém-se teimosamente acima dos 6%, com tendência de furar o teto da meta, de 6,5%, até o final de julho. Como não pode modificar o passado nem reverter o presente, Dilma trata do futuro, a única fase do tempo que não pode ser conferida ou cobrada.
“Temos, agora, uma oportunidade rara na história'', ela discursou. “Criamos as condições para defender os grandes resultados de um ciclo extraordinário e, ao mesmo tempo, temos força para anunciar o nascimento de um novo ciclo de desenvolvimento”. Em meio à pompa da convenção, Dilma soou como se não tivesse receio de tropeçar nas circunstâncias.
“Este novo ciclo manterá os dois pilares básicos do nosso modelo —a solidez econômica e a amplitude das políticas sociais —e trará avanços ainda maiores na melhoria da infraestrutura e dos serviços públicos, na qualidade do emprego, no desenvolvimento tecnológico e no aumento da produtividade da nossa economia.”
O lema da nova campanha de Dilma é “Mais Mudanças, Mais futuro.” Ela antevê “grandes batalhas” até o dia da eleição. Pediu ajuda à militância petista. “Se na eleição do presidente Lula a esperança venceu o medo, nessa eleição a verdade deve vencer a mentira e a desinformação. O nosso projeto de futuro deve vencer aqueles cuja proposta é retornar ao passado”, afirmou.
Dilma se referia, evidentemente, às duas presidências tucanas de FHC. Para ela, o Brasil dessa época não produziu senão arrocho, alienação do patrimônio público e endividamento externo. Muita gente dirá que, no discurso da candidata do PT, a mentira e a desinformação prevalecem sobre a verdade. Dilma se livraria da polêmica se, em vez de recuar até a era tucana, estacionasse no início do seu próprio governo. Se o Brasil de 2014 tivesse 10% das maravilhas daquele país esboçado no discurso de janeiro de 2011, a eleição de outubro poderia ser cancelada. Dilma estaria reeleita.Fonte:josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br
Dilma mencionou 17 vezes o vocábulo ‘transformação’, duas das quais no infinitivo, uma no plural e uma no gerúndio. Citou 12 vezes a palavra “reforma”. Repetiu sete vezes a expressão “novo ciclo”. Referiu-se uma vez a “novo salto”. Falou em “mudança” cinco vezes, duas no plural. Por fim, utilizou cinco vezes o verbo “melhorar”.
Tomado isoladamente, o discurso revelou o esforço notável de uma governante com a popularidade em queda para ajustar o vocabulário ao desejo de mudança manifestado por 74% do eleitorado, segundo o Datafolha. Comparado à peça que Dilma leu no Congresso Nacional no dia de sua posse, em 1º de janeiro de 2011, o texto se torna matéria prima para a oposição —uma espécie de autodenúncia de tudo o que não foi feito.
A três meses da eleição, a presidente repetiu na forma de promessas compromissos que assumira na posse e que não conseguiu executar. Fez isso sem pronunciar nenhuma frase que pudesse ser entendida como uma autocrítica. Ao contrário. Em algumas passagens de sua fala, Dilma culpou terceiros pelos malogros do seu governo.
No discurso da posse, Dilma afirmara que a reforma política era “tarefa indeclinável e urgente” de sua gestão. Acenara com “com mudanças na legislação para fazer avançar nossa jovem democracia, fortalecer o sentido programático dos partidos e aperfeiçoar as instituições, restaurando valores e dando mais transparência ao conjunto da atividade pública.”
Na bica de encerrar o mandato, Dilma salta o mea-culpa e admite que a “tarefa indeclinável e urgente” de três anos e meio atrás é uma obra por realizar. Ela já não avoca para si toda a responsabilidade. Prefere dividir o esforço com o povo: “Não vejo outro caminho para concretizar a reforma política do que a participação popular, mobilizando todos os setores da sociedade por meio de um Plebiscito.”
No dia da posse, Dilma arrancara aplausos de deputados e senadores ao declarar que, “no plano social, a inclusão só será plenamente alcançada com a universalização e a qualificação dos serviços essenciais. Este é um passo, decisivo e irrevogável, para consolidar e ampliar as grandes conquistas obtidas pela nossa população.”
A presidente do discurso inaugural, considerava “tarefa indispensável” do seu governo liderar “uma ação renovada, efetiva e integrada dos governos federal, estaduais e municipais, em particular nas áreas da saúde, da educação e da segurança, vontade expressa das famílias brasileiras.”
Nos lábios da Dilma deste sábado, o compromisso de melhorar os serviços públicos, antes “decisivo, irrevogável e indispensável”, virou um objetivo impalpável a ser obtido num futuro incerto, no bojo de um ambicioso ‘Plano de Transformação Nacional’. Desde que governadores e prefeitos deixem de ser um estorvo para as boas intenções do governo federal.
“Um Plano de Transformação Nacional desta envergadura, só pode se concretizar com uma ampla reforma, capaz de redefinir os papéis dos entes federados”, disse Dilma, antes de transferir para as instâncias inferiores as culpas pelo insucesso de Brasília: “Não é por acaso que alguns dos serviços públicos que apresentam mais deficiência são os que têm interface entre os governos federal, estaduais e municipais.”
Dilma enfatizou: “É preciso reestudar e redefinir novos papéis e novas funções para os entes federados, porque a complexidade crescente dos nossos problemas exige esta mudança.” Ela enganchou uma reforma na outra: “É importante que a redefinição do pacto federativo integre o âmbito da grande reforma política que o Brasil necessita. Esta reforma é fundamental para melhorar a qualidade da política e da gestão pública.”
Vendida pela propaganda de 2010 como supergerente, a Dilma do dia da posse falava em “consolidar o Sistema Único de Saúde”. Dizia isso num tom tão peremptório que a coisa parecia simples. “Será outra grande prioridade do meu governo”, ela declarava. “Vou acompanhar pessoalmente o desenvolvimento desse setor tão essencial para o povo brasileiro”, ela prometia. “Quero ser a presidenta que consolidou o SUS, tornando-o um dos maiores e melhores sistemas de saúde pública do mundo”, ela sonhava.
Sob essa Dilma em início de jornada, o SUS trataria sua clientela como nunca antes na história desse país. Os hospitais públicos proveriam “todos os instrumentos de diagnóstico e tratamento disponíveis, tornando os medicamentos acessíveis a todos, além de fortalecer as políticas de prevenção e promoção da saúde.”
A presidente de então empregaria “a força do governo federal para acompanhar a qualidade do serviço prestado e o respeito ao usuário.” Ela estabeleceria “parcerias com o setor privado na área da saúde, assegurando a reciprocidade quando da utilização dos serviços do SUS.”
No discurso da nova Dilma, o sonho da saúde perfeita virou um pesadelo do qual a candidata à reeleição tenta acordar. Transformou-se também numa nova promessa: “A reforma dos serviços públicos dará atenção especial à melhoria da qualidade da saúde”, informou a presidente aos convencionais petistas. Misturando programas deflagrados sob Lula a iniciativas adotadas na sua gestão, Dilma ainda tentou remediar o fiasco:
“Fizemos o Samu, as Upas, os medicamentos gratuitos do ‘Aqui Tem Farmácia Popular’, a Rede Cegonha e o Mais Médicos, um programa estratégico que fortalece o SUS”, disse a recandidata. Na sequência, reconciliando-se com o óbvio, ela admitiu: “Temos nos esforçado muito, mas os serviços de saúde precisam sofrer, ainda, uma transformação mais profunda para ficar à altura das necessidades dos brasileiros.”
Dilma sofreu um choque de realidade também na área educacional. No dia da posse, ela dizia que, a despeito dos avanços obtidos nesse setor, “só existirá ensino de qualidade se o professor e a professora forem tratados como as verdadeiras autoridades da educação, com formação continuada, remuneração adequada e sólido compromisso com a educação das crianças e jovens.”
Nessa época, Dilma sustentava que “somente com avanço na qualidade de ensino poderemos formar jovens preparados, de fato, para nos conduzir à sociedade da tecnologia e do conhecimento.” Pois bem. A candidata à reeleição agora fala em “novo ciclo”. Mas com objetivo velho. “Este novo ciclo fará o ingresso decisivo do Brasil na sociedade do conhecimento, cujo pilar básico é uma transformação na qualidade da educação”, discursou Dilma na convenção deste sábado.
Considerando-se as palavras ex-gerentona, a sala de aula ideal, que parecia roçar-lhe o nariz em janeiro de 2011, perdeu-se nos desvãos da ineficiência da engrenagem governamental. “E não adianta ficar dando voltas”, declarou a neo-Dilma. “A transformação da Educação só se consolida com a valorização plena e real do professor —com melhores salários e melhor formação”, ela acrescentou, como se tratasse do tema pela primeira vez.
A três meses e meio das eleições, Dilma reposicionou-se em cena: “Já começamos a fazer isso e vamos acelerar muito mais quando ingressarem os 75% dos royalties do petróleo e os 50% do excedente em óleo do pré-sal. Todos destinados à Educação.”
A oradora só esqueceu de mencionar o seguinte detalhe: nas previsões mais otimistas, o óleo do pré-sal jorrará em escala comercial apenas num ponto longínquo do calendário, nos arredores de 2020. Quer dizer: a “valorização plena e real do professor” é coisa para o segundo ano do mandato do sucessor do próximo presidente da República.
Há duas Dilmas também na área mais importante, a econômica. A Dilma do discurso da posse escorava a superação da miséria do país em “um longo ciclo de crescimento”. Falava coisas assim: “É com crescimento que serão gerados os empregos necessários para as atuais e as novas gerações. É com crescimento, associado a fortes programas sociais, que venceremos a desigualdade de renda e do desenvolvimento regional.”
A Dilma atual, gestora de um PIB miúdo e declinante, já não fala de crescimento com tanto entusiasmo. Ela prefere discursar sobre as desculpas. Nessa matéria, a candidata põe a culpa no mundo: “Quando eu assumi o governo, o mundo era um. Pouco tempo depois, o mundo era outro.”
Acrescentou: “A verdade é que a crise econômica e financeira internacional ameaçou não apenas a estabilidade das maiores economias do mundo, mas boa parte do sistema político e econômico mundiais, ao aumentar o desemprego, abolir direitos e semear a desesperança.”
Depois de desenhar essa conjuntura de fim do mundo, Dilma se absteve de mencionar o Pibinho. Discorreu sobre a maneira “competente'' como administrou o Apocalipse financeiro. “O Brasil, dessa vez, não se rendeu, não se abateu, nem se ajoelhou!”, disse (o ponto de exclamação consta da versão escrita do discurso. “O Brasil soube defender, como poucos, o mais importante: o emprego e o salário do trabalhador –e foi o país que melhor venceu esta batalha!” Mas como sustentar a tese de que o salário se manteve a salvo das oscilações inflacionárias?
Munida de autocritérios, Dilma disse aos petistas que a aclamaram como candidata oficial do partido: “Pela primeira vez em nossa história, o trabalhador não pagou o preço da crise. Enquanto no resto do mundo a crise devorou, desde 2008, 60 milhões de empregos, aqui foram criados 11 milhões de postos de trabalho com carteira assinada.” De resto, afirmou a candidata, o governo “manteve a política de valorizaçãoo do salario mínimo” e reajustou o Bolsa Família “acima da inflação.”
A Dilma da posse reiterava o compromisso de “manter a estabilidade econômica como valor absoluto.” Ela dizia que “já faz parte de nossa cultura recente a convicção de que a inflação desorganiza a economia e degrada a renda do trabalhador. Não permitiremos, sob nenhuma hipótese, que esta praga volte a corroer nosso tecido econômico e a castigar as famílias mais pobres.”
Hoje, informam as pesquisas, a percepção do eleitorado sobre o aumento da carestia é um dos elementos que roem a popularidade do governo e o volume de intenções de voto de Dilma. Ao que a candidata responde: “O povo quer mais e melhor —e nós e também.” Ironicamente, Dilma só fala de economia no plural. Ela não toma o seu período de governo isoladamente. Refere-se aos “últimos onze anos”, como se a sua gestão e os oito anos de Lula, espécie de presidente emérito, formassem um único mandato hipertrofiado.
Foi “o mais longo período de inflação baixa da história brasileira”, declarou Dilma, pulando o fato de que a taxa inflacionária distanciou-se do centro da meta oficial, que é de 4,5% ao ano. Mantém-se teimosamente acima dos 6%, com tendência de furar o teto da meta, de 6,5%, até o final de julho. Como não pode modificar o passado nem reverter o presente, Dilma trata do futuro, a única fase do tempo que não pode ser conferida ou cobrada.
“Temos, agora, uma oportunidade rara na história'', ela discursou. “Criamos as condições para defender os grandes resultados de um ciclo extraordinário e, ao mesmo tempo, temos força para anunciar o nascimento de um novo ciclo de desenvolvimento”. Em meio à pompa da convenção, Dilma soou como se não tivesse receio de tropeçar nas circunstâncias.
“Este novo ciclo manterá os dois pilares básicos do nosso modelo —a solidez econômica e a amplitude das políticas sociais —e trará avanços ainda maiores na melhoria da infraestrutura e dos serviços públicos, na qualidade do emprego, no desenvolvimento tecnológico e no aumento da produtividade da nossa economia.”
O lema da nova campanha de Dilma é “Mais Mudanças, Mais futuro.” Ela antevê “grandes batalhas” até o dia da eleição. Pediu ajuda à militância petista. “Se na eleição do presidente Lula a esperança venceu o medo, nessa eleição a verdade deve vencer a mentira e a desinformação. O nosso projeto de futuro deve vencer aqueles cuja proposta é retornar ao passado”, afirmou.
Dilma se referia, evidentemente, às duas presidências tucanas de FHC. Para ela, o Brasil dessa época não produziu senão arrocho, alienação do patrimônio público e endividamento externo. Muita gente dirá que, no discurso da candidata do PT, a mentira e a desinformação prevalecem sobre a verdade. Dilma se livraria da polêmica se, em vez de recuar até a era tucana, estacionasse no início do seu próprio governo. Se o Brasil de 2014 tivesse 10% das maravilhas daquele país esboçado no discurso de janeiro de 2011, a eleição de outubro poderia ser cancelada. Dilma estaria reeleita.Fonte:josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br
sábado, 21 de junho de 2014
Consisal oferece 200 vagas para vários profissionais
O CONSISAL informa que até o dia 27 de junho, encontra se disponível EDITAL para retirada para o credenciamento de contratação imediata pelo Projeto 2ª Água – Novas Tecnologias para Convivência com o Semiárido.
As vagas disponíveis para prestação de serviços são para Pedreiros 200 vagas, Instrutores de Curso de Pedreiros 09 vagas, Instrutores de curso para capacitação para as famílias beneficiadas com o projeto 48 vagas e Técnico de Campo 07 vagas. Para atuação nos municípios do território do sisal.
O edital e mais informações, na Prefeitura Municipal de Serrinha, pela manhã com o pregoeiro Heber de Almeida Antunes.
As vagas disponíveis para prestação de serviços são para Pedreiros 200 vagas, Instrutores de Curso de Pedreiros 09 vagas, Instrutores de curso para capacitação para as famílias beneficiadas com o projeto 48 vagas e Técnico de Campo 07 vagas. Para atuação nos municípios do território do sisal.
O edital e mais informações, na Prefeitura Municipal de Serrinha, pela manhã com o pregoeiro Heber de Almeida Antunes.
Maioria dos homens prefere 'beleza natural', diz pesquisa
Quase três quarto dos homens dizem que as mulheres são mais atraentes quando usam menos maquiagem. A notícia seria um alívio para o universo feminino se eles não classificassem “beleza natural” como o rosto cheio de truques com base, corretivo e pó que elas usam para serem mais bonitas. É isso o que mostra uma pesquisa realizada pela marca QVC Beauty e publicada no site Female First.
De acordo com os entrevistados, suas parceiras não costumam usar maquiagem, mas apenas 3% delas confirmaram que normalmente saem de cara lavada. Uma em cada sete disse que costuma mentir sobre a quantidade de produtos que usa.
O intuito da pesquisa era questionar o papel que os cosméticos desempenham na autoestima feminina, já que as mulheres apostam em produtos até mesmo na hora de conquistar uma beleza natural. Prova disso é que 68% das participantes se sentem mais confiantes quando a pele e cabelo estão impecáveis.
A pesquisa ainda questionou homens e mulheres sobre o estilo de maquiagem que eles classificam como mais atraente. Os dois escolheram o visual de Kate Middleton, com pele perfeita e olho esfumado, seguido de Cheryl Cole e Michelle Keegan.
Homens elegeram olhos grandes e pele bronzeada como características físicas mais atraentes nas mulheres, mas, segundo eles, um bom senso de humor e confiança são mais importantes que um cabelo bonito, um sorriso impecável e a pele perfeita. Com informações do Terra Notícias.
De acordo com os entrevistados, suas parceiras não costumam usar maquiagem, mas apenas 3% delas confirmaram que normalmente saem de cara lavada. Uma em cada sete disse que costuma mentir sobre a quantidade de produtos que usa.
O intuito da pesquisa era questionar o papel que os cosméticos desempenham na autoestima feminina, já que as mulheres apostam em produtos até mesmo na hora de conquistar uma beleza natural. Prova disso é que 68% das participantes se sentem mais confiantes quando a pele e cabelo estão impecáveis.
A pesquisa ainda questionou homens e mulheres sobre o estilo de maquiagem que eles classificam como mais atraente. Os dois escolheram o visual de Kate Middleton, com pele perfeita e olho esfumado, seguido de Cheryl Cole e Michelle Keegan.
Homens elegeram olhos grandes e pele bronzeada como características físicas mais atraentes nas mulheres, mas, segundo eles, um bom senso de humor e confiança são mais importantes que um cabelo bonito, um sorriso impecável e a pele perfeita. Com informações do Terra Notícias.
PR não vai apoiar Rui Costa ao governo do estado; tendência é fechar com Souto, diz líder de partido
O líder do Partido da República (PR), deputado federal Bernardo Santana (PR-MG), confirmou ao Bahia Notícias que sua sigla não vai apoiar o candidato do PT Rui Costa na disputa ao governo do Estado. “Como líder, eu já li a resolução, que partiu da executiva nacional, na qual não aceita homologar o nome escolhido pelo PT ao governo. Não aceitamos essa coligação”, disse Bernardo sobre o teor da carta que deve ser enviada aos integrantes do PR na Bahia. Com a negativa ao candidato escolhido por Jaques Wagner para tentar ser seu sucessor, a tendência é de que o PR feche apoio ao oposicionista Paulo Souto (DEM). “É o nome mais forte aí”, avaliou. Todas as definições devem ser oficializadas na convenção nacional realizada pelo PR na tarde deste sábado (21), em Brasília, no hotel Kubistchek Plaza. O encontro também pode definir a posição nacional do partido na disputa pela Presidência da República. No entanto, segundo Bernardo, a tendência é de que a definição fique a cargo da executiva nacional, que definirá se o PR vai marchar ao lado de Dilma ou Aécio, ou ainda se lança candidato próprio. Com isso, a situação do ministro dos Transportes, César Borges (PR-BA), também deve ser definida pela executiva nacional.Fonte:Bahia Noticias
Copa está dando goleada nos pessimistas, diz Dilma
Vaiada e xingada na abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão, a presidente Dilma Rousseff buscou transformar essa situação desconfortável em oportunidade de crescimento, de olho nas eleições presidenciais deste ano. "Vamos recolher xingamentos e transformá-los em canção de esperança sobre futuro do País. Vamos transformar pedras em tijolos para o Minha Casa Minha Vida", defendeu, em discurso na Convenção Nacional do PT. Nessa reunião de hoje, o partido manifestou oficialmente que Dilma é a candidata petista ao Planalto nas próximas eleições. Em referência às críticas que recebeu por causa dos gastos com a Copa, Dilma argumentou que "as grandes obras são construídas com o fermento do otimismo". Defendeu, ainda, que "a Copa está dando uma goleada nos pessimistas, nos que diziam que ela não ocorreria. A nossa força está no fato que sonhamos, queremos mais, temos sonhos utópicos." Houve também um momento de volta ao passado, especificamente à epoca do regime militar. Dilma citou "apesar de você, amanhã há de ser outro dia", para logo em seguida dizer que "temos de lembrar sempre disso". "Apesar de Você" é uma música de Chico Buarque do início da década de 1970, símbolo de crítica e resistência ao regime militar. "Vamos amar o nosso País, amar a camiseta verde-amarela, torcer pro nosso time. Temos a certeza de que, com a força do povo, vamos vencer de novo", misturando campanha e futebol. E encerrou o discurso dizendo: "Viva a Brasil e ao povo brasileiro".Fonte:por Ricardo Brito e Ricardo Della Coletta
Hulk inicia coletivo entre os titulares da seleção
A seleção brasileira deverá ter formação diferente no jogo de segunda-feira com Camarões, às 17 horas, no Mané Garrincha, em Brasília, pela rodada final do Grupo A da Copa do Mundo, mesmo que sem mudanças radicais. Ao menos foi o que indicou o técnico Luiz Felipe Scolari em coletivo realizado neste sábado na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), ao promover uma mudança - a volta do atacante Hulk - em relação ao time que empatou por 0 a 0 com o México, em Fortaleza, na última terça-feira. O retorno de Hulk no lugar do volante Ramires já era esperado, pois o jogador só ficou de fora do último compromisso em razão de dores na coxa esquerda. E apesar da insatisfação com o jogador, externada por Felipão em entrevista coletiva, a ausência de Hulk não melhorou em nada o desempenho da equipe. O coletivo foi o primeiro trabalho tático realizado pela seleção desde o duelo com o México, pois nos dias anteriores a equipe havia feito apenas trabalhos regenerativos, físicos e técnicos. E a atividade contou com a presença do goleiro Julio Cesar, que ficou na academia durante o treinamento de sexta-feira. Assim, a seleção iniciou o coletivo deste sábado com a seguinte escalação: Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Neymar, Fred e Hulk. Essa formação é a favorita para começar o duelo de segunda-feira com Camarões, sendo a mesma da abertura da Copa - a vitória por 3 a 1 sobre a Croácia, no dia 12 de junho. Após a atividade, a seleção deixa a Granja Comary, de ônibus, às 19 horas, com destino ao Rio. De lá, a equipe viaja para Brasília, às 20h30, em voo fretado. O Brasil treina na capital federal, no Mané Garrincha, neste domingo, na véspera do duelo com Camarões. Um empate na segunda-feira classifica a equipe para as oitavas de final da Copa. Fonte:por Leandro Silveira
Herói, Messi reconhece que Argentina precisa melhorar
Pela segunda vez consecutiva, Lionel Messi foi eleito o melhor jogador em campo. Autor do gol da vitória contra o Irã, por 1 a 0, neste sábado, no Mineirão, aos 46 minutos do segundo tempo, Messi reconhece que a equipe não vem se apresentando bem. "Não estamos jogando como gostaríamos. Podemos melhorar. O Irã fechou muito bem os espaços e não conseguimos criar. Foi um jogo muito difícil", afirmou o craque argentino, que nega ter sido o alvo principal da marcação iraniana. "Eu não fui o único a ser marcado. Marcaram o time todo e tiraram as nossas chances de criação", completa. Na etapa inicial, a Argentina teve muitas dificuldades para criar situações de gol com a bola nos pés. O Quarteto Fantástico (Messi, Higuaín, Agüero e Di María) não funcionou. Com isso, as únicas chances foram criadas com jogadas aéreas. Com a vitória, a Argentina está classificada para a próxima fase da Copa do Mundo. Alcançar esse objetivo, na opinião de Messi, foi muito importante. "Queríamos avançar à próxima fase com uma vitória. Era importante conseguir o resultado e nós conseguimos", disse o argentino, que anotou seu segundo gol em dois jogos - na vitória contra a Bósnia, ele já havia decidido a partida. Messi considera a vitória deste sábado fundamental para que o grupo tenha mais confiança e tranquilidade para o terceiro jogo da fase de grupos, contra a Nigéria, em Porto Alegre. "Se não tivéssemos conseguido a vitória, teríamos problemas no jogo contra a Nigéria. Perderíamos um pouco da confiança. É uma vitória para dar confiança, paz de espírito para continuarmos melhorando", afirmou o craque do Barcelona.
'O que importa é o resultado final', diz Wagner sobre reeleição de Dilma em 1º ou 2º turno
O governador Jaques Wagner compareceu a convenção do PT que oficializou nome da presidenta Dilma Rousseff como candidata a reeleição realizada neste sábado (21) em Brasília. O petista destacou os avanços registrados no País nos últimos 12 anos. "Isso é inegável. Somos um Brasil mais justo, as conquistas e avanços sociais estão representando uma transformação bastante positiva. Internacionalmente, somos mais respeitados e reconhecidos por um processo de estabilidade em anos de crise de atingiram a economia no mundo", disse Wagner. Sobre se a possível vitória de Dilma acontecerá no primeiro ou no segundo turno, Wagner prefere não opinar. "Não me perguntem se no primeiro ou no segundo turno. O que importa é o resultado final", analisou.Fonte:Bahia Noticias
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Itamar Franco em 1993: ‘O sr. Luiz Inácio Lula da Silva me chamou de filho da p.’
Na edição de 8 de maio de 1993, a Folha de S. Paulo publicou o que Lula dissera ao grupo de jornalistas que o acompanhavam em mais uma excursão caça-votos. “Todo mundo sabe que o ministro da Fazenda, Eliseu Rezende, é um canalha que tem compromissos com empreiteiras”, afirmou o futuro camelô da Odebrecht. Depois de acusar o presidente de omisso, emitiu seu parecer: “O Itamar é um filho da p***”.
“Gostaria de saber o que aconteceria (…) se este indivíduo arrogante e elitista fosse o Presidente da República e alguém o chamasse disso”, replicou Itamar no bilhete divulgado dois dias depois pela assessoria de imprensa do Planalto. Agora se sabe o que aconteceria: Lula faria o que tem feito desde o fiasco de Dilma no Itaquerão.
Caprichando na pose de debutante na primeira valsa, iria jurar que aprendeu ainda na infância a jamais dizer nome feio. A usina de palavrões e grosserias aprendeu a mentir (e a xingar) antes de aprender a engatinhar.
Fonte:Augusto Nunes(Veja)
Van Persie insinua que Brasil poderá escolher adversário por jogar depois
O capitão da seleção holandesa, Robin Van Persie, reclamou nesta sexta-feira da tabela da Copa do Mundo, que determina que a seleção brasileira entre em campo na segunda-feira já sabendo da combinação de resultados para as oitavas de final do torneio. O Brasil enfrenta Camarões às 17h, enquanto a Holanda encara o Chile às 13h.
Nas últimas duas Copas do Mundo, os times do grupo A jogaram a última rodada antes das equipes do grupo B, diferentemente do Mundial brasileiro. Van Persie disse ter achado estranho que na segunda-feira a Holanda enfrente o Chile quatro horas antes de o Brasil jogar com Camarões, insinuando que os brasileiros poderão escolher seu adversário.
"Não acho que tenhamos que escolher adversários, até porque estamos confiantes para jogar contra qualquer time. Além disso, o Brasil jogará depois de nós. Interessante", disse o artilheiro da Copa do Mundo até agora, com três gols.
Completando a resposta para a pergunta feita por um jornalista brasileiro, Van Persie aproveitou para dar uma alfinetada na seleção. "Vi os jogos do Grupo A e todos os times me pareceram bem similares", disse.
Brasil e Holanda são potenciais adversários nas oitavas de final, mas só se enfrentarão se um dos dois não terminar em primeiro lugar em seu respectivo grupo.
A seleção brasileira precisa de apenas um empate para garantir uma das vagas - o primeiro lugar dependerá do desfecho da partida entre México e Croácia, que também será às 13h -, ao passo que a Holanda decide com o Chile o primeiro lugar do Grupo B, com a vantagem do empate para ficar em primeiro.
Nas últimas duas Copas do Mundo, os times do grupo A jogaram a última rodada antes das equipes do grupo B, diferentemente do Mundial brasileiro. Van Persie disse ter achado estranho que na segunda-feira a Holanda enfrente o Chile quatro horas antes de o Brasil jogar com Camarões, insinuando que os brasileiros poderão escolher seu adversário.
"Não acho que tenhamos que escolher adversários, até porque estamos confiantes para jogar contra qualquer time. Além disso, o Brasil jogará depois de nós. Interessante", disse o artilheiro da Copa do Mundo até agora, com três gols.
Completando a resposta para a pergunta feita por um jornalista brasileiro, Van Persie aproveitou para dar uma alfinetada na seleção. "Vi os jogos do Grupo A e todos os times me pareceram bem similares", disse.
Brasil e Holanda são potenciais adversários nas oitavas de final, mas só se enfrentarão se um dos dois não terminar em primeiro lugar em seu respectivo grupo.
A seleção brasileira precisa de apenas um empate para garantir uma das vagas - o primeiro lugar dependerá do desfecho da partida entre México e Croácia, que também será às 13h -, ao passo que a Holanda decide com o Chile o primeiro lugar do Grupo B, com a vantagem do empate para ficar em primeiro.
Racismo durante a Copa é menor do que o esperado até o momento, afirma ministra
A ministra-chefe da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros, afirmou que o número de manifestações racistas na Copa do Mundo é menor do que o esperado até o momento. O Brasil aproveita o campeonato para dar visibilidade à diversidade étnica e contribuir com a promoção da igualdade, de acordo com a representante. Entre as manifestações racistas já registradas, aquelas que aparecem nas redes sociais foram destacadas por Luiza Helena, por serem "mais frequentes que nos estádios". "Os casos estão sendo seriamente apurados pela Polícia Federal. Colhemos denúncias para identificar e notificar os envolvidos. Queremos melhorar o panorama até o dia 13 de julho", afirmou em entrevista coletiva no Rio de Janeiro. Para combater a discriminação racial nos estádios, disse que é necessária uma parceria entre o governo e a Fifa. Já no caso de racismo fora dos campos, o procedimento é que os autores sejam denunciados e enviados ao Ministério Público. "O racismo deixou de ser naturalizado. As pessoas estão com o olhar mais treinado para perceber isso como algo negativo para a sociedade como um todo. Deixou de ser natural as pessoas irem aos estádios para dizer algo sobre o pertencimento racial ou da sexualidade da outra", concluiu.
Atrasos em aeroportos ficam dentro do padrão na 1ª semana de Copa, diz secretaria
O índice médio de atrasos de voos no aeroportos brasileiros ficou dentro dos padrões mundiais na primeira semana de Copa do Mundo no país, de acordo com a Secretaria de Aviação Civil (SAC). Segundo o órgão, os atrasos atingiram 8,36%, abaixo do padrão internacional, que considera satisfatórios índices de até 15%. Já a média de cancelamentos, conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foi de 11,6% no período. De acordo com a SAC, 3,7 milhões de pessoas passaram pelos 20 principais aeroportos do Brasil, que atendem 90% do movimento, entre os dias 12 e 19 de junho. A média diária foi de 471 mil passageiros por dia. O recorde foi registrado na segunda-feira (16), véspera do jogo entre Brasil e México, quando o fluxo de passageiros atingiu 501,2 mil. Ao todo, 31.120 aeronaves da aviação comercial e geral pousaram e decolaram dos 20 aeroportos, uma média de 3.890 aviões por dia. Entre os dias 5 e 15 de junho, a Anac aplicou 36 autos de infração às companhias aéreas. A maioria ocorreu devido a falhas na prestação de assistência aos passageiros e aspectos operacionais da aviação geral, como problemas na documentação, por exemplo. A punição só é definida após a defesa dos autuados e pode chegar a suspensão da habilitação do piloto e perda de permissão de pousos e partidas no Brasil. As multas variam entre R$ 12 mil e R$ 90 mil. A operação da Anac vai até 25 de julho.Fonte:Bahia Noticias
‘Droga não se derrota com droga’, diz papa sobre legalização
O papa Francisco declarou nesta sexta-feira (20) ser contra a legalização de qualquer tipo de entorpecente, inclusive a maconha. "Quero expressar com total clareza que a droga não se derrota com droga. A droga é um mal e com o mal não pode haver cessões ou compromissos", afirmou, em nota publicada pelo escritório de imprensa do Vaticano. Para o pontífice não só é discutível do ponto de vista legislativo como não produz os efeitos que foram prefixados. Francisco se disse preocupado principalmente com o aumento do risco entre jovens e adolescentes. "Jovens que querem se livrar da dependência da droga e que se empenham para reconstruir a vida devem ter estímulo e olhar para frente com confiança", orientou. Durante uma audiência que teve presença de participantes da 31ª edição da Conferência Internacional para o Controle de Drogas (Idec), o papa também defendeu que o uso de psicofármacos às pessoas que continuam a usar drogas não "resolve o problema", já que, segundo ele, "as drogas substitutivas também não se mostram como um tratamento suficiente, mas um modo velado de se render perante a este fenômeno". Ele desejou que os participantes da Idec “alcancem os objetivos de coordenar as políticas antidroga, compartilhar informação e desenvolver uma estratégia operacional contra o tráfico". Informações da Agência EFE.
Mais prefeitos e líderes da base oposicionista confirmam apoio a Rui
Nesta quinta-feira, dia 19, a prefeita de Nova Canaã, Raquel Andrade, eleita pelo PSB, fez questão de gravar um depoimento em favor de Rui, divulgado em vídeo na página pessoal do pré-candidato petista, elogiando especialmente a iniciativa de formatar o Plano de Governo Participativo, “porque esta participação popular na elaboração do plano de governo valoriza o povo”. No depoimento, Raquel Andrade garante que está ao lado de Rui, João Leão (vice-governador) e Otto Alencar (para o Senado). O prefeito de Ichu, Antônio George (PSC), confirmou seu apoio ao nome de Rui Costa, lembrando que ele, além de ter sido o deputado federal mais votado da história do município tem feito um trabalho exemplar em benefício da população local. "Ele batalhou por nossa cidade como deputado e também quando esteve como secretário. Todos os nossos pleitos nesse período foram atendidos. Quero deixar registrado que estamos com ele e acreditamos na vitória", declarou o prefeito, ao visitar o pré-candidato, em Salvador. Um grupo formado por lideranças do PCdoB, PPS, PHS, acompanhado do deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) destacou a importância da eleição de Rui. “Reconhecemos os avanços que a nossa região teve na recuperação e construção de novas estradas, abastecimento de água e educação. E vamos marchar por todo o Norte da Bahia, com Rui, certos da vitória”, disse Marcos Palmeira, do PCdoB, que concorreu a prefeito na disputa municipal de 2012. Representando o município de Casa Nova, o vereador Leonardo Silva fez questão de ressaltar as características que para ele fazem de Rui o melhor candidato. “Rui Costa é determinado, tem vontade de fazer mais por esse estado e tem conhecimento de gestão. Quem o conhece sabe bem da sua força de trabalho e da firmeza que lida com as necessidades da Bahia”, disse Leonardo, ao declarar que Casa Nova vai dar vitória a Rui. Também estiveram com Rui o presidente do PCdoB e ex-vice prefeito de Remanso, Hugo Régis, o presidente municipal do PHS, Eulálio Braga, o vereador Humberto Santos (PPS), o ex-presidente do PCdoB de Remanso, Vavá Costa, ex-vereador pelo PCdoB, Gilberto Brito, além de lideranças sindicais e empresariais.Fonte:Bahia Noticias
Suíça e França jogam por ponta e para evitar Argentina
França e Suíça são apontadas como favoritas para ficar com as vagas no Grupo E e fazem nesta sexta-feira (20), na Arena Fonte Nova, em Salvador, às 16h, o duelo que definirá a sorte de cada uma na chave. O vencedor ficará muito próximo de assegurar um lugar na próxima fase e tirará praticamente toda a pressão para a última rodada, jogando esta pressão nos ombros do derrotado. Por isso, o ritmo da partida deve ser com os adversários buscando o ataque o tempo todo. Garantir a primeira posição do grupo também pode ter alto valor no futuro. Se as expectativas se confirmarem e a Argentina terminar o Grupo F na liderança, enfrentará o segundo do Grupo E logo nas oitavas de final. Um confronto contra uma das seleções apontadas como favoritas ao título não apetece nenhum dos dois lados. Portanto, quanto mais esse encontro puder ser postergado, melhor. Engana-se quem acredita que o jogo colocará o poderio ofensivo francês contra uma muralha suíça. A seleção comandada por Ottmar Hitzfeld vive momento de transição e já não é caracterizada pela solidez defensiva. "Temos respeito um pelo outro e merecemos esse respeito porque o conquistamos", afirmou o treinador, que há quatro anos comanda um processo de reformulação e rejuvenescimento da equipe.
Lei que fixa adicional de 30% a motoboys entra em vigor
A regra que garante adicional de 30% de periculosidade aos motoboys já está valendo, com a publicação da Lei nº 12.997 no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira, 20. As alterações, que exigiram mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), haviam sido anunciadas na última quarta-feira, 18, pela presidente Dilma Rousseff, em cerimônia no Palácio do Planalto. "Hoje é inconcebível uma cidade sem motoboys. "Nada mais justo e necessário (do que o adicional). É uma categoria que enfrenta o trânsito e todos os perigos que daí advém", declarou a presidente, na última quarta-feira. A nova redação que passa a vigorar a partir desta sexta-feira, 20, em relação à CLT cita que "são também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.". A medida beneficia motoboys e outros profissionais que fazem entregas, como carteiros que se valem de motos. Na cerimônia de sanção da Lei, a presidente garantiu que o governo "está disposto a continuar dialogando" com a pauta dos motoboys. Disse que é preciso avançar na segurança desses condutores e na prevenção de acidentes. "Me preocupa o fato de vocês não terem vias exclusivas. Acho que temos que abrir essa discussão", destacou a presidente. No final do mês passado, o Congresso aprovou um projeto de lei de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) que prevê o pagamento extra sobre o salário para os trabalhadores que atuam profissionalmente com a ajuda de motocicletas. A medida beneficia motoboys e outros profissionais que fazem entregas usando moto. Crivella é pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro.
Bahiafarma passa a produzir remédio que era importado para distribuir em todo país pelo SUS
O primeiro medicamento produzido na Unidade Industrial Região Metropolitana de Salvador, da Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma) será apresentado nesta quinta-feira (26) no Centro Industrial de Aratu, em Simões Filho. O medicamento, Cabergolina, é utilizado para controlar distúrbios hormonais, como os que interferem na produção do leite. Atualmente, ele é importado da Itália e Argentina. Os remédios produzidos na Bahia serão distribuídos para o Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o Brasil. Foram investidos R$ 12 milhões na construção da nova unidade da Bahiafarma. A inauguração contará com a presença do governador Jaques Wagner, do ministro da Saúde, Arthur Chioro, e do secretário da Saúde do Estado, Washington Couto. A Bahiafarma está vinculada a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) evisa ampliar a atuação do estado no campo farmacêutico.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
PRTB e PEN lançam candidatura de Da Luz ao governo
Candidato que inovou com seu terno cheio de mini lâmpadas e falava o texto decorado virado de costas para as câmeras, Rogério Tadeu da Luz homologou, nesta quinta-feira (19), sua candidatura ao governo do Estado. Ainda não foram definidos vice e nem candidato ao Senado. Por enquanto, o PRTB se aliança com o recém-criado PEN, mas há possibilidade de o PMN se unir aos dois partidos.
Com aliança feita com o PEN, o então postulante ao Palácio de Ondina, Luiz Bassuma, abandona o intento e se lança para a Câmara Federal. Em conversa com o Bocão News, Bassuma, que já passou pelo PT, PMDB e PV, acredita firmemente que será eleito. Ele já foi vereador de Salvador, deputado estadual e federal
As bandeiras continuam as mesmas, com a exceção da legalização da maconha que o candidato mostra-se contra. “Num momento em que o mundo perde a luta contra o tráfico de drogas, não posso ser a favor disso. A maconha causa dependência e sérios danos ao cérebro”, disse.
Bassuma, enquanto esteve na Câmara, era contrário a legalização do aborto, uma das bandeiras defendidas pelo PT. Partido e parlamentar ideologicamente contrários, Bassuma deixou o partido diante de ameaça de expulsão. “Continuou defendendo a vida”, assinalou.
Para ele, a candidatura de Da Luz representa, de fato, uma alternativa. “O Brasil e a Bahia estão cansados dos 12 anos do PT. Paulo Souto não é uma alternativa, já foi governador. Nós, embora com dificuldades, podemos ser essa forma diferente de governar. Aliás, isso é o que a democracia tem de positivo, a possibilidade de alternância”.Fonte:Bocão News
Com aliança feita com o PEN, o então postulante ao Palácio de Ondina, Luiz Bassuma, abandona o intento e se lança para a Câmara Federal. Em conversa com o Bocão News, Bassuma, que já passou pelo PT, PMDB e PV, acredita firmemente que será eleito. Ele já foi vereador de Salvador, deputado estadual e federal
As bandeiras continuam as mesmas, com a exceção da legalização da maconha que o candidato mostra-se contra. “Num momento em que o mundo perde a luta contra o tráfico de drogas, não posso ser a favor disso. A maconha causa dependência e sérios danos ao cérebro”, disse.
Bassuma, enquanto esteve na Câmara, era contrário a legalização do aborto, uma das bandeiras defendidas pelo PT. Partido e parlamentar ideologicamente contrários, Bassuma deixou o partido diante de ameaça de expulsão. “Continuou defendendo a vida”, assinalou.
Para ele, a candidatura de Da Luz representa, de fato, uma alternativa. “O Brasil e a Bahia estão cansados dos 12 anos do PT. Paulo Souto não é uma alternativa, já foi governador. Nós, embora com dificuldades, podemos ser essa forma diferente de governar. Aliás, isso é o que a democracia tem de positivo, a possibilidade de alternância”.Fonte:Bocão News
Aécio vence Dilma em famílias de alta renda, diz Ibope
A pesquisa CNI/Ibope divulgada há pouco apontou que o pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, só tem maiores intenções de voto do que a presidente Dilma Rousseff na faixa salarial superior a 10 salários mínimos por família. Nela, o tucano tem 36% contra 24% da petista e 16% de Eduardo Campos, pré-candidato do PSB. Em todas as demais faixas, a vantagem de Dilma varia de 52%, para quem ganha até um salário mínimo, até 39%, entre aquelas famílias que recebem entre 5 e 10 salários mínimos. Entre os consultados com ensino superior, o pré-candidato do PSDB também venceria Dilma, com 29% contra 26%. Eduardo Campos tem 12% nesse cenário. Na outra ponta, entre aqueles que possuem até a quarta série do ensino fundamental Dilma vence com 49%, Aécio tem 16% e Campos, 8%. No segundo turno, tanto Aécio quanto Campos venceriam Dilma entre aqueles com ensino superior. Aécio teria 41% contra 28% de Dilma e Campos teria 36% contra 30% da presidente. Por regiões, Dilma registra no primeiro turno o maior porcentual de votos no Nordeste, com 52% contra 13% de Campos, que foi governador de Pernambuco, e 8% de Aécio. Essa é a única região em que Campos supera Aécio. Em todas as outras regiões, Dilma registra um índice de intenção de voto maior do que o de Aécio e o de Campos. No Sudeste, por exemplo, Dilma tem 34%, Aécio 25% e Campos 8%. No Sul, o cenário é de 30% para Dilma, 26% para Aécio e 11% para Campos. O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 15 deste mês, com 2.002 pessoas em 142 municípios. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.Fonte:Bahia Noticias
Com foco na internet, Da Luz anuncia candidatura e promete fechar Palácio de Ondina
Quase sempre lembrado como o homem que, em 2002, quando tentou pela primeira vez ser governador do Estado, falava de costas para a câmera durante a propaganda eleitoral na televisão, Rogério Tadeu da Luz (PRTB), que oficializou nesta quinta-feira (19) sua segunda candidatura ao Executivo baiano, não deve adotar novamente a inusitada estratégia. “Aquilo foi um protesto que eu fiz em uma época em que alguém precisava falar sobre o que estava errado. Hoje, tem um Da Luz em cada escola, em cada casa, em cada lugar. Não é mais necessário”, disse, em entrevista ao Bahia Notícias após a convenção do PRTB, que aconteceu no edifício Mundo Plaza, no Caminho das Árvores, em Salvador. Até agora com o apoio do recém-criado PEN e do hipotético Partido Militar Brasileiro (PMB) – ainda não registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – o pleiteante conta, segundo ele, com um tempo “minúsculo” de inserção no horário destinado aos candidatos na TV e pretende compensar a desvantagem apostando em eleitores mais conectados. “Nossa estratégia é estender a apresentação das propostas à internet para suprir o tempo reduzido de televisão. Vamos criar páginas da campanha nas redes sociais e tentar interagir o máximo possível com as pessoas”, anunciou. Entre os projetos a serem divulgados na web, está a implementação de carga horária de 105 horas semanais para o governador – “meu expediente vai ser de 6h da manhã às 9h da noite, assim não pego trânsito nem para ir nem para voltar do trabalho. E de segunda a segunda, se necessário” – e a extinção do Palácio de Ondina, residência destinada aos chefes do Executivo da Bahia – “governador não tem que morar em palácio. Ele é um empregado, como todo mundo”. Além das ambiciosas promessas ligadas a reformas na administração pública, Da Luz compromete-se ainda com temas mais ponderados, como o investimento em segurança pública e mobilidade urbana e a redução de secretarias estaduais. Ainda sem candidatos a vice e ao Senado, a chapa “nanica” aguarda a oficialização do apoio de mais dois partidos, sendo um deles o PMN, segundo o líder da coligação, que não quis revelar a alcunha da segunda sigla pendente.
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