quinta-feira, 26 de junho de 2014
Projeto de lei que estabelece reajuste salarial de agentes de saúde é protocolado
O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, protocolou nesta quarta-feira (25) um projeto de lei que estabelece reajuste salarial aos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. De acordo com o parlamentar, a proposta busca corrigir a injustiça cometida pela presidente Dilma Rousseff ao vetar artigos da lei que definiu o piso salarial para as duas categorias. De acordo com a matéria, o reajuste terá como base a inflação calculada pelo INPC acumulada nos 12 meses anteriores mais a variação do PIB de dois anos – tal qual já ocorre com o salário mínimo. “É no mínimo incoerente a presidente Dilma não considerar que a fórmula que hoje é utilizada para a correção do salário mínimo não sirva para o reajuste dos agentes comunitários de saúde. Ou ela acha que os agentes não merecem o mesmo mecanismo ou, então, considera o aumento do mínimo exagerado. Na minha opinião, nenhuma das duas alternativas é verdadeira”, afirmou Imbassahy.Fonte:Bahia Noticias
Governador assina convênios com 58 municípios para participação em consórcios públicos
O governador Jaques Wagner irá assinar, às 15h30 desta quinta-feira (26), na Governadoria, seis convênios com 58 municípios, que passarão a fazer parte dos Consórcios Públicos Municipais. O Estado, através da Secretaria de Planejamento (Seplan), tem firmado convênios, através dos quais são repassados recursos financeiros para dotar o consórcio de infraestrutura física e de equipamentos necessários ao desenvolvimento de suas atividades. As prefeituras que serão beneficiadas são Sobradinho, Casa Nova, Curaçá, Juazeiro, Pilão Arcado, Remanso, Sento-Sé, Uauá, Caetité, Caculé, Ibiassucê, Lagoa Real,Guanambi, Palmas de Monte Alto, Pindaí, Malhada, Sebastião, Laranjeiras, Matina, Igaporã, Arataca, Buerarema, Camacan, Canavieiras, Itaju do Colônia, Jussari, Mascote, Pau Brasil, Santa Luzia, São José da Vitória, Una, Andaraí, Boninal, Mucugê, Itaetê, Ibicoara, Iramaia, Iraquara, Lençóis, Palmeiras, Seabra e Marcionílio Souza, Caatiba, Itapetinga, Itarantim, Maiquinique, Firmino Alves, Santa Cruz da Vitoria, Ibicuí, Iguaí, Nova Canaã e mais oito ainda não divulgadas. Os consórcios públicos são parcerias formadas por dois ou mais entes da Federação, para a realização de objetivos de interesse comum e têm origem nas associações dos municípios, que já eram previstas na Constituição de 1937.
Candeal: Caminhão desgovernado destrói casa e deixa feridos
O caminhão de uma distribuidora de bebidas da cidade de Serrinha, no nordeste baiano, destruiu completamente uma casa na Rua do Cemitério, próximo ao açude da Pipoca, no município de Candeal, na manhã desta quinta-feira (26). De acordo com informações do site AL Notícias, o motorista teria estacionado o veículo em frente a um bar para entregar produtos, quando o caminhão desceu a rua e atingiu o imóvel. No momento da colisão, três pessoas estavam na casa: um homem e uma mulher de 21 e 18 anos e uma criança de apenas um ano. O bebê não teve ferimentos. Os dois feridos foram socorridos para o Hospital Municipal de Candeal e o homem foi transferido para Feira de Santana com suspeita de fratura em uma das pernas.
O legado de Michael Jackson cinco anos após sua morte
Discos, filmes e uma série de homenagens mantêm viva a imagem de Michael Jackson, cuja morte completa cinco anos nesta quarta-feira em meio a um legado de escândalos com sua família envolvida em processos, acusações e tentativas de suicídio, entre outros dramas relacionados à disputa pela herança do rei do pop.
Infográfico: Linha do tempo do rei do pop
Os três filhos - Prince, Paris e Blanket - e a mãe de Jackson, Katherine, foram nomeados como seus únicos herdeiros, enquanto seus irmãos, excluídos da herança, não economizam críticas contra a "má gestão" articulada pelos administradores da fortuna.
Entre as decisões mais discutidas está um contrato de 540 milhões de dólares com a Sony Music, gravadora com a qual o artista havia rompido relações. A companhia então assumiu os direitos dos discos póstumos do cantor até 2017. Dois álbuns já foram lançados com material inédito: Michael (2010), que vendeu três milhões de cópias, e Xscape, que chegou às lojas este ano com oito faixas originais. Segundo um dos produtores, o cantor teria material para lançar mais oito discos com as faixas descartadas anteriormente.
Lucro póstumo - As finanças de Jackson, que estava na pior na época de sua morte, com uma dívida de cerca de 500 milhões de dólares, deram a volta por cima. Especula-se que nos últimos cinco anos o cantor tenha lucrado mais de 680 milhões de dólares, segundo fontes de Zack Greenburg, autor da obra Michael Jackson Inc, que analisa o patrimônio empresarial do artista.
Além dos novos discos, o documentário This Is It (2009), que mostra os bastidores da turnê que o cantor se preparava para realizar quando morreu, foi a primeira de muitas formas de capitalizar sua imagem. O filme arrecadou mais de 400 milhões de dólares no mundo. O Cirque du Soleil também realizou centenas de representações dos dois espetáculos montados a partir de canções de Jackson.
Família - O patrimônio familiar, por outro lado, não seguiu a mesma sorte que o artístico. Em 2012, a matriarca da família chegou a ser dada como desaparecida, o que levou um juiz a ceder a guarda temporária das crianças ao filho de um dos irmãos do cantor.
O episódio mais dramático foi a tentativa de suicídio da adolescente Paris, que deu início a muitas especulações sobre o modo de criação dos herdeiros de Michael. Recentemente, o jornal americano The New York Post ressaltou que os lucros obtidos com a imagem de Jackson permitiu que seus filhos seguissem uma vida repleta de luxos e excentricidades, assim como a dele, e destacou que o primogênito teria gasto 48.000 dólares em joias para a namorada.
Patriarca agressivo
As histórias de agressão de Joseph (Joe) Jackson com os filhos durante a infância foram notícia durante muito tempo devido às acusações feitas por Michael ao longo da vida. Não à toa, Joe foi excluído do testamento do cantor. Após a morte de Michael, em 2009, Joseph disse ao apresentador de TV americano Larry King, em uma videoconferência, que jamais agrediu seu filho.
Justiça - Durante esse período, Conrad Murray, o médico que acompanhava o rei do pop antes de seu retorno aos palcos, foi condenado a quatro anos de prisão por negligência e má fé. Por causa de seu bom comportamento, Murray cumpriu apenas dois anos da pena e, atualmente, está em liberdade.
Já a empresa AEG Live, acusada de ter responsabilidade na morte do astro pela contratação do médico, ainda tem pendente outro julgamento com o Serviço de Rendas Internas dos Estados Unidos, que exige mais de 1 bilhão de dólares como pagamento por impostos e multas.
Paralelamente, o quinto aniversário do popstar também serve para seus admiradores mais fanáticos organizarem todos os tipos de homenagens, como o seminário No Estúdio com Michael Jackson, oferecido por Brad Sundberg, membro de sua equipe técnica, ou a possibilidade de sobrevoar em helicóptero o rancho Neverland, sua casa mais famosa.
(Com agência EFE)
Infográfico: Linha do tempo do rei do pop
Os três filhos - Prince, Paris e Blanket - e a mãe de Jackson, Katherine, foram nomeados como seus únicos herdeiros, enquanto seus irmãos, excluídos da herança, não economizam críticas contra a "má gestão" articulada pelos administradores da fortuna.
Entre as decisões mais discutidas está um contrato de 540 milhões de dólares com a Sony Music, gravadora com a qual o artista havia rompido relações. A companhia então assumiu os direitos dos discos póstumos do cantor até 2017. Dois álbuns já foram lançados com material inédito: Michael (2010), que vendeu três milhões de cópias, e Xscape, que chegou às lojas este ano com oito faixas originais. Segundo um dos produtores, o cantor teria material para lançar mais oito discos com as faixas descartadas anteriormente.
Lucro póstumo - As finanças de Jackson, que estava na pior na época de sua morte, com uma dívida de cerca de 500 milhões de dólares, deram a volta por cima. Especula-se que nos últimos cinco anos o cantor tenha lucrado mais de 680 milhões de dólares, segundo fontes de Zack Greenburg, autor da obra Michael Jackson Inc, que analisa o patrimônio empresarial do artista.
Além dos novos discos, o documentário This Is It (2009), que mostra os bastidores da turnê que o cantor se preparava para realizar quando morreu, foi a primeira de muitas formas de capitalizar sua imagem. O filme arrecadou mais de 400 milhões de dólares no mundo. O Cirque du Soleil também realizou centenas de representações dos dois espetáculos montados a partir de canções de Jackson.
Família - O patrimônio familiar, por outro lado, não seguiu a mesma sorte que o artístico. Em 2012, a matriarca da família chegou a ser dada como desaparecida, o que levou um juiz a ceder a guarda temporária das crianças ao filho de um dos irmãos do cantor.
O episódio mais dramático foi a tentativa de suicídio da adolescente Paris, que deu início a muitas especulações sobre o modo de criação dos herdeiros de Michael. Recentemente, o jornal americano The New York Post ressaltou que os lucros obtidos com a imagem de Jackson permitiu que seus filhos seguissem uma vida repleta de luxos e excentricidades, assim como a dele, e destacou que o primogênito teria gasto 48.000 dólares em joias para a namorada.
Patriarca agressivo
As histórias de agressão de Joseph (Joe) Jackson com os filhos durante a infância foram notícia durante muito tempo devido às acusações feitas por Michael ao longo da vida. Não à toa, Joe foi excluído do testamento do cantor. Após a morte de Michael, em 2009, Joseph disse ao apresentador de TV americano Larry King, em uma videoconferência, que jamais agrediu seu filho.
Justiça - Durante esse período, Conrad Murray, o médico que acompanhava o rei do pop antes de seu retorno aos palcos, foi condenado a quatro anos de prisão por negligência e má fé. Por causa de seu bom comportamento, Murray cumpriu apenas dois anos da pena e, atualmente, está em liberdade.
Já a empresa AEG Live, acusada de ter responsabilidade na morte do astro pela contratação do médico, ainda tem pendente outro julgamento com o Serviço de Rendas Internas dos Estados Unidos, que exige mais de 1 bilhão de dólares como pagamento por impostos e multas.
Paralelamente, o quinto aniversário do popstar também serve para seus admiradores mais fanáticos organizarem todos os tipos de homenagens, como o seminário No Estúdio com Michael Jackson, oferecido por Brad Sundberg, membro de sua equipe técnica, ou a possibilidade de sobrevoar em helicóptero o rancho Neverland, sua casa mais famosa.
(Com agência EFE)
Sem apoio do Solidariedade, Rui Costa defende deputado Luiz Argôlo
O pré-candidato petista ao Palácio de Ondina Rui Costa avaliou, em entrevista ao Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, que as suspeitas de envolvimento do deputado federal Luiz Argôlo (SDD-BA) com o doleiro Alberto Youssef, alvo da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, não devem ser usadas como críticas durante a campanha eleitoral. O SDD rompeu com o governo estadual e anunciou apoio ao adversário de Rui, Paulo Souto (DEM). O petista defendeu que o parlamentar não pode ser julgado e condenado antes de ter ampla defesa. Ele lembrou decisão judicial divulgada pelo próprio deputado, em que o Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido de abertura de processo para investigar as denúncias. “O STF negou o pedido de abrir processo contra ele, não havia indício. Eu tenho que confiar na decisão do juiz da Suprema Corte”, disse. O candidato também condenou as críticas de Souto em relação ao índice de violência no estado no governo Jaques Wagner. “O aumento no índice de homicídios foi maior no governo dele do que no governo de Jaques Wagner. Ele não é nenhuma referência de segurança pública. Muitas cidades nem delegados tinham. Não vejo nenhuma credibilidade no ex-governador para falar de segurança”, rebateu. Segundo Rui Costa, a taxa de mortes na gestão do então governador do PFL alcançou o número de 18 mil.
Escritor se refere ao Nordeste como ‘bosta’ e chama críticos nordestinos de ‘babacas’
O escritor e historiador Eduardo Bueno foi alvo de críticas na internet ao chamar o Nordeste de uma região de “bosta” durante o programa 'Extraordinários', na madrugada da última quinta-feira (19). A gafe aconteceu quando ele falava sobre o processo de refino de açúcar no Brasil Antigo. Logo em seguida ele afirmou que a expressão usada fazia parte de uma piada, mas após o caso ganhar repercussão ele passou a ser criticado nas redes sociais. No site 'Petição Pública', foi feito um pedido para que a Procuradoria Geral da República instaure um processo criminal contra Bueno. Em outra edição do programa 'Extraordinários', que é exibido durante a madrugada, o historiador reclamou das críticas que havia recebido na internet. Em tom nervoso, ele disse que declara guerra ao nordestino babaca. "Eu conjuro todos os nordestinos verdadeiros, que amam o nordeste que nem eu", gritou Bueno. "Pra encher meu saco em rede social, para entrar com protesto contra mim, tem que ter lido pelo menos quarenta livros sobre o Nordeste", disse Bueno em sua defesa, citando autores que escreveram sobre a região. "Eu fiz mais pelo Nordeste que todos vocês que são babacas", concluiu.
Possivelmente a gente tenha culpa, diz Lula sobre vaias
Depois de atribuir à elite os xingamentos direcionados à presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa do Mundo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu na noite desta quarta-feira (25), pela primeira vez em público, que o PT pode ter culpa por não ter "cuidado com carinho" da insatisfação de parte da população. "Aqueles palavrões me cheirou a coisa organizada. O preconceito, a raiva demonstrada, possivelmente a gente tenha culpa. Eu vou repetir, talvez a gente tenha culpa de não ter cuidado disso com carinho", afirmou Lula em entrevista ao SBT. O ex-presidente completou dizendo que o PT precisa discutir a corrupção em suas campanhas eleitorais. "O PT não pode fazer uma campanha sem discutir o tema da corrupção. Não podemos fazer como avestruz, enfiar a cabeça na areia e falar que esse tema não é nosso. Nós temos que debater". As declarações vão ao encontro da fala do ministro Gilberto Carvalho que, na semana passada, foi criticado por correligionários ao defender que o PT comete um "erro de diagnóstico" ao alimentar a "ilusão" de que "o povo pensa que está tudo bem". Na entrevista, Lula defendeu a presidente Dilma Rousseff, disse que sabe da sua representatividade e prometeu usar toda a sua "força política" para reeleger sua sucessora. Na opinião dele, "a melhor candidata para o Brasil". "Acho que ela vai fazer um segundo mandato extraordinário, vai acontecer mais ou menos o que aconteceu comigo", disse. Questionado sobre um possível desempenho inferior de Dilma na comparação com seu mandato, Lula ressaltou as dificuldades encontradas pela presidente. "Nós tivemos uma crise econômica mundial. Se compararmos o Brasil de 2014 com o de 2010 você fala: estávamos crescendo a 7,5% e estamos crescendo a 2%. Mas não tem que comparar com 2010, tem que comparar é com 2002. Como é que a gente (PT) pegou esse País? Porque é um processo, um projeto de construção que está em vigor neste País.", afirmou o ex-presidente.
João Durval anuncia aposentadoria das disputas eleitorais
O senador João Durval Carneiro (PDT) vai se aposentar das disputas eleitorais, mesmo com os apelos de líderes do partido para que se candidate à Câmara dos Deputados.
“Ele demonstrou firmeza na decisão, mas ainda vou tentar fazê-lo mudar de ideia até os minutos finais. Não dá para perder um puxador de votos desse”, argumentou o presidente do PDT na Bahia, deputado Félix Mendonça Júnior, segundo informações publicadas pelo colunista Jairo Costa do Correio.
Ainda segundo a publicação, enquanto gasta saliva para tentar convencer João Durval, o PDT vai apresentar a lista com os três indicados da legenda para ocupar a vaga de suplente do candidato governista ao Senado, o vice-governador Otto Alencar (PSD).
Os nomes são: ex-reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Abel Rebouças; Marlylda Barbuda, líder do partido em Itaparica; e o blogueiro e educador Professor Desidério Dedé. A decisão cabe a Otto.
“Ele demonstrou firmeza na decisão, mas ainda vou tentar fazê-lo mudar de ideia até os minutos finais. Não dá para perder um puxador de votos desse”, argumentou o presidente do PDT na Bahia, deputado Félix Mendonça Júnior, segundo informações publicadas pelo colunista Jairo Costa do Correio.
Ainda segundo a publicação, enquanto gasta saliva para tentar convencer João Durval, o PDT vai apresentar a lista com os três indicados da legenda para ocupar a vaga de suplente do candidato governista ao Senado, o vice-governador Otto Alencar (PSD).
Os nomes são: ex-reitor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Abel Rebouças; Marlylda Barbuda, líder do partido em Itaparica; e o blogueiro e educador Professor Desidério Dedé. A decisão cabe a Otto.
Primeira fase da Copa termina hoje, com definição dos últimos classificados
Os torcedores já conhecem seis dos oito confrontos da próxima fase da Copa do Mundo. Nesta quinta-feira (26) termina a primeira fase do torneio, com as últimas definições dos classificados e dos cruzamentos na fase "mata-mata".
Das oito seleções envolvidas nas partidas de hoje, apenas a Bélgica sabe que sua estadia no Brasil vai continuar, pelo menos, por mais alguns dias. Já classificados, os “Diabos Vermelhos”, como são chamados os belgas, enfrentam a Coreia do Sul, às 17h (horário de Brasília), em São Paulo. Para eles, um empate basta para confirmar a primeira colocação do Grupo H. Os sul-coreanos têm um trabalho mais difícil. Precisam vencer os belgas por uma boa diferença de gols e torcer para que a Argélia não vença a Rússia, no mesmo horário, em Curitiba.
Os argelinos avançam com um empate caso a Coreia do Sul não vença por mais de dois gols de diferença. Mas, se não quiserem sofrer calculando o saldo de gols, basta vencer a Rússia e garantem a vaga. Os russos vão tentar tirar a vaga dos africanos e só a vitória interessa. Além de vencer, precisam torcer para que a Coreia do Sul não vença a Bélgica.
No Grupo G, a situação é mais simples, porém mais polêmica. A Alemanha e os Estados Unidos se enfrentam às 13h (horário de Brasília), no Recife. As duas seleções têm quatro pontos e um simples empate classifica ambas, com alemães em primeiro e norte-americanos em segundo. Uma derrota, dependendo da diferença de gols e da outra partida do grupo, ainda classifica as duas seleções.
A situação da Alemanha é mais confortável. Com saldo positivo de quatro gols, poderia perder por dois gols de diferença que, ainda assim, teria muitas chances de passar de fase, mesmo que em segundo lugar. Já os Estados Unidos não podem se dar ao luxo, pois estão apenas com um gol de saldo.
Na outra partida, no mesmo horário, em Brasília, Portugal e Gana se enfrentam em um roteiro dramático. As duas seleções precisam vencer para levar a vaga e torcer para que haja um vencedor no outro jogo. Com um empate, os dois times morrem abraçados, independentemente do que ocorrer na Arena Pernambuco.
Entre portugueses e ganeses, no entanto, as chances dos africanos são maiores. Com saldo de um gol negativo, estes precisam vencer por dois gols de diferença e torcer para que os Estados Unidos percam por um placar simples - 1 a 0 bastaria. Por causa da derrota sofrida na rodada de abertura, Portugal precisa aplicar uma goleada e torcer por uma derrota dos norte-americanos, para que possa superá-los no saldo de gols.
Completamente apagado no primeiro jogo, o português Cristiano Ronaldo mostrou lampejos de sua conhecida habilidade, ao fazer um lançamento longo para Varela e empatar a partida contra os Estados Unidos no último minuto. Mas, se quiser continuar pisando em gramados brasileiros nesta Copa, o melhor jogador do mundo deve mostrar um salto de qualidade significativo.
Das oito seleções envolvidas nas partidas de hoje, apenas a Bélgica sabe que sua estadia no Brasil vai continuar, pelo menos, por mais alguns dias. Já classificados, os “Diabos Vermelhos”, como são chamados os belgas, enfrentam a Coreia do Sul, às 17h (horário de Brasília), em São Paulo. Para eles, um empate basta para confirmar a primeira colocação do Grupo H. Os sul-coreanos têm um trabalho mais difícil. Precisam vencer os belgas por uma boa diferença de gols e torcer para que a Argélia não vença a Rússia, no mesmo horário, em Curitiba.
Os argelinos avançam com um empate caso a Coreia do Sul não vença por mais de dois gols de diferença. Mas, se não quiserem sofrer calculando o saldo de gols, basta vencer a Rússia e garantem a vaga. Os russos vão tentar tirar a vaga dos africanos e só a vitória interessa. Além de vencer, precisam torcer para que a Coreia do Sul não vença a Bélgica.
No Grupo G, a situação é mais simples, porém mais polêmica. A Alemanha e os Estados Unidos se enfrentam às 13h (horário de Brasília), no Recife. As duas seleções têm quatro pontos e um simples empate classifica ambas, com alemães em primeiro e norte-americanos em segundo. Uma derrota, dependendo da diferença de gols e da outra partida do grupo, ainda classifica as duas seleções.
A situação da Alemanha é mais confortável. Com saldo positivo de quatro gols, poderia perder por dois gols de diferença que, ainda assim, teria muitas chances de passar de fase, mesmo que em segundo lugar. Já os Estados Unidos não podem se dar ao luxo, pois estão apenas com um gol de saldo.
Na outra partida, no mesmo horário, em Brasília, Portugal e Gana se enfrentam em um roteiro dramático. As duas seleções precisam vencer para levar a vaga e torcer para que haja um vencedor no outro jogo. Com um empate, os dois times morrem abraçados, independentemente do que ocorrer na Arena Pernambuco.
Entre portugueses e ganeses, no entanto, as chances dos africanos são maiores. Com saldo de um gol negativo, estes precisam vencer por dois gols de diferença e torcer para que os Estados Unidos percam por um placar simples - 1 a 0 bastaria. Por causa da derrota sofrida na rodada de abertura, Portugal precisa aplicar uma goleada e torcer por uma derrota dos norte-americanos, para que possa superá-los no saldo de gols.
Completamente apagado no primeiro jogo, o português Cristiano Ronaldo mostrou lampejos de sua conhecida habilidade, ao fazer um lançamento longo para Varela e empatar a partida contra os Estados Unidos no último minuto. Mas, se quiser continuar pisando em gramados brasileiros nesta Copa, o melhor jogador do mundo deve mostrar um salto de qualidade significativo.
Fifa suspende Suárez por 9 jogos após mordida e atacante fica fora da Copa
O uruguaio Luis Suárez foi suspenso por nove jogos da seleção pela Fifa, após morder um rival no jogo contra a Itália. Ele é reincidente neste tipo de agressão e, com o gancho estipulado pela entidade, não poderá mais atuar na Copa do Mundo - a decisão vale a partir deste sábado, quando o Uruguai encara a Colômbia pelas oitavas de final. Além disso, ele pagará multa e terá de cumprir quatro meses afastado de qualquer atividade no futebol, incluindo partidas com o seu clube, o Liverpool, e a presença em estádios.
"Esse tipo de comportamento não pode ser tolerado em um campo de futebol, e em particular em uma Copa do Mundo em que milhões de pessoas estão vendo as estrelas no campo. O Comitê Disciplinar levou em conta todos os fatos do caso e o grau de culpa do senhor Suárez de acordo com as relevantes previsões no código. A decisão é válida assim que comunicada", disse Claudio Sulser, presidente do Comitê Disciplinar.
Sua suspensão de jogos será cumprida durante a Copa-2014 e nos jogos seguintes da seleção uruguaia, como partidas oficiais. Assim, além dos jogos de Copa que a equipe fizer, contarão neste gancho os duelos na Copa América e Eliminatórias.
A Federação Uruguaia já havia informado que apelaria de qualquer decisão e terá 21 dias para isso. Mas, enquanto houver um processo, ele tem que cumprir a pena, ou seja, não dá para voltar a atuar no Mundial.
"Luis Suárez foi considerado culpado por quebrar a regra estipulada no artigo 48 parágrafo 1 do código disciplinar da Fifa, e o artigo 57. Ele está suspenso por nove partidas. A primeira partida da suspensão será servida no próximo jogo da Copa do Mundo entre Uruguai e Colômbia", disse a Fifa, em comunicado, citando que este número serve para jogos de seleção.
"Há ainda uma punição de quatro meses de todo o futebol, de acordo com o artigo 22 do código disciplinar da Fifa. Além de uma multa de 100 mil francos suíços". O valor equivale a quase R$ 250 mil, e é uma das punições mais duras impostas pela Fifa dentro de uma Copa.
A polêmica com Suárez aconteceu durante disputa de bola na área com Chiellini, no segundo tempo de jogo entre Uruguai e Itália, na Arena das Dunas, em Natal. Eles se estranharam, e a imagem do sul-americano encostando sua cabeça na do rival gerou a acusação de que ele teria mordido o ombro de Chiellini – que reforçou a acusação mostrando uma marca no local.
O árbitro não viu o lance, e a Fifa teve de abrir uma investigação, colhendo imagens e versões dos envolvidos para decidir ou não por uma punição retroativa. O fato de Suárez já ter um histórico de mordidas pesou: ele agrediu a dentadas um rival do PSV quando atuava no Ajax, em 2010, e em 2013 repetiu o gesto em jogo do Liverpool contra Branislav Ivanovic, do Chelsea. Em ambos os casos ele foi suspenso, sendo que na reincidência o gancho foi de dez jogos.
A repercussão em torno do incidente foi imediata, tanto no humor quanto nas consequências que Suárez pode enfrentar fora de campo. Se os memes bombaram por parte dos torcedores, patrocinadores não gostaram nada do que viram. A Adidas e a empresa de pôquer 888 anunciaram que estão analisando o caso e que, depois da decisão da Fifa, decidirão se vão tomar medidas punitivas contra seu patrocinado.
A seleção uruguaia, que se encontra em Natal, manterá portões fechados para treinar nesta quinta-feira. A equipe segue fugindo da imprensa, para se preservar após o caso de Suárez e tentar manter o foco no jogo com a Colômbia. Se passar no duelo sul-americano, o time enfrenta o vencedor de Brasil x Chile.
"Esse tipo de comportamento não pode ser tolerado em um campo de futebol, e em particular em uma Copa do Mundo em que milhões de pessoas estão vendo as estrelas no campo. O Comitê Disciplinar levou em conta todos os fatos do caso e o grau de culpa do senhor Suárez de acordo com as relevantes previsões no código. A decisão é válida assim que comunicada", disse Claudio Sulser, presidente do Comitê Disciplinar.
Sua suspensão de jogos será cumprida durante a Copa-2014 e nos jogos seguintes da seleção uruguaia, como partidas oficiais. Assim, além dos jogos de Copa que a equipe fizer, contarão neste gancho os duelos na Copa América e Eliminatórias.
A Federação Uruguaia já havia informado que apelaria de qualquer decisão e terá 21 dias para isso. Mas, enquanto houver um processo, ele tem que cumprir a pena, ou seja, não dá para voltar a atuar no Mundial.
"Luis Suárez foi considerado culpado por quebrar a regra estipulada no artigo 48 parágrafo 1 do código disciplinar da Fifa, e o artigo 57. Ele está suspenso por nove partidas. A primeira partida da suspensão será servida no próximo jogo da Copa do Mundo entre Uruguai e Colômbia", disse a Fifa, em comunicado, citando que este número serve para jogos de seleção.
"Há ainda uma punição de quatro meses de todo o futebol, de acordo com o artigo 22 do código disciplinar da Fifa. Além de uma multa de 100 mil francos suíços". O valor equivale a quase R$ 250 mil, e é uma das punições mais duras impostas pela Fifa dentro de uma Copa.
A polêmica com Suárez aconteceu durante disputa de bola na área com Chiellini, no segundo tempo de jogo entre Uruguai e Itália, na Arena das Dunas, em Natal. Eles se estranharam, e a imagem do sul-americano encostando sua cabeça na do rival gerou a acusação de que ele teria mordido o ombro de Chiellini – que reforçou a acusação mostrando uma marca no local.
O árbitro não viu o lance, e a Fifa teve de abrir uma investigação, colhendo imagens e versões dos envolvidos para decidir ou não por uma punição retroativa. O fato de Suárez já ter um histórico de mordidas pesou: ele agrediu a dentadas um rival do PSV quando atuava no Ajax, em 2010, e em 2013 repetiu o gesto em jogo do Liverpool contra Branislav Ivanovic, do Chelsea. Em ambos os casos ele foi suspenso, sendo que na reincidência o gancho foi de dez jogos.
A repercussão em torno do incidente foi imediata, tanto no humor quanto nas consequências que Suárez pode enfrentar fora de campo. Se os memes bombaram por parte dos torcedores, patrocinadores não gostaram nada do que viram. A Adidas e a empresa de pôquer 888 anunciaram que estão analisando o caso e que, depois da decisão da Fifa, decidirão se vão tomar medidas punitivas contra seu patrocinado.
A seleção uruguaia, que se encontra em Natal, manterá portões fechados para treinar nesta quinta-feira. A equipe segue fugindo da imprensa, para se preservar após o caso de Suárez e tentar manter o foco no jogo com a Colômbia. Se passar no duelo sul-americano, o time enfrenta o vencedor de Brasil x Chile.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
STF entende que não é preciso cumprir 1/6 da pena para trabalhar; decisão favorece Dirceu
Ao analisar recurso da defesa do ex-ministro José Dirceu, a maioria do STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou nesta quarta-feira (25), por 9 a 1, que não é necessário que o preso em regime semiaberto (condenado a pena de 4 a 8 anos) cumpra um sexto da pena para ter direito a deixar a cadeia durante o dia para trabalhar.
Dirceu teve pedido de trabalho externo negado pelo antigo relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, em decisão individual, com base na exigência do cumprimento de um sexto da pena.
No entanto, os magistrados falaram em tese e ainda não apresentaram seu voto em relação ao recurso específico de Dirceu, pois ainda precisarão se manifestar sobre outros argumentos apresentados por Barbosa.
Isso porque o antigo relator do processo também considerou a proposta de emprego para Dirceu trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi, um dos mais renomados criminalistas de Brasília, um "arranjo entre amigos", o que dificultaria a fiscalização do cumprimento do trabalho externo.
Os demais ministros, portanto, precisarão decidir sobre a validade do trabalho.
Dirceu cumpre pena de sete anos e onze meses de prisão na Penitenciária da Papuda, em Brasília, desde 15 de novembro do ano passado. O direito, portanto, só poderia ser concedido depois que ele passar pelo menos um ano, três meses e 25 dias na cadeia.
A decisão do plenário do Supremo endossa jurisprudência criada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) há 15 anos que definiu que a regra só serve para presos em regime fechado e não no regime semiaberto. Varas de Execuções Penais de todo o país têm seguido essa jurisprudência.
O novo relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, ponderou que eventual mudança no entendimento sobre a exigência de um sexto da pena teria impacto em todo o sistema prisional. Ele foi seguido pelos ministros Marco Aurélio, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O único a discordar foi Celso de Mello.
Barbosa, que renunciou à relatoria, não participou do julgamento após ficar "impedido" ao entrar com uma representação criminal contra o advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco. Barbosa e Pacheco protagonizaram um bate-boca há duas semanas no plenário que resultou na expulsão do advogado.
A medida também pode, em tese, beneficiar outros condenados que já estavam trabalhando e tiveram a autorização revogada, incluindo o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que também recorreram contra a decisão de Barbosa.
Dirceu teve pedido de trabalho externo negado pelo antigo relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, em decisão individual, com base na exigência do cumprimento de um sexto da pena.
No entanto, os magistrados falaram em tese e ainda não apresentaram seu voto em relação ao recurso específico de Dirceu, pois ainda precisarão se manifestar sobre outros argumentos apresentados por Barbosa.
Isso porque o antigo relator do processo também considerou a proposta de emprego para Dirceu trabalhar no escritório do advogado José Gerardo Grossi, um dos mais renomados criminalistas de Brasília, um "arranjo entre amigos", o que dificultaria a fiscalização do cumprimento do trabalho externo.
Os demais ministros, portanto, precisarão decidir sobre a validade do trabalho.
Dirceu cumpre pena de sete anos e onze meses de prisão na Penitenciária da Papuda, em Brasília, desde 15 de novembro do ano passado. O direito, portanto, só poderia ser concedido depois que ele passar pelo menos um ano, três meses e 25 dias na cadeia.
A decisão do plenário do Supremo endossa jurisprudência criada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) há 15 anos que definiu que a regra só serve para presos em regime fechado e não no regime semiaberto. Varas de Execuções Penais de todo o país têm seguido essa jurisprudência.
O novo relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, ponderou que eventual mudança no entendimento sobre a exigência de um sexto da pena teria impacto em todo o sistema prisional. Ele foi seguido pelos ministros Marco Aurélio, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O único a discordar foi Celso de Mello.
Barbosa, que renunciou à relatoria, não participou do julgamento após ficar "impedido" ao entrar com uma representação criminal contra o advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco. Barbosa e Pacheco protagonizaram um bate-boca há duas semanas no plenário que resultou na expulsão do advogado.
A medida também pode, em tese, beneficiar outros condenados que já estavam trabalhando e tiveram a autorização revogada, incluindo o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que também recorreram contra a decisão de Barbosa.
Professor brasileiro gasta 20% do tempo de aula com indisciplina
Os professores brasileiros gastam, em média, 20% do tempo de aula mantendo a disciplina na classe, segundo levantamento internacional. Ou seja, o docente gasta um em cada cinco minutos pedindo silêncio ou chamando a atenção por bagunça.
O desempenho brasileiro é o pior entre os 32 países que responderam à essa parte da pesquisa. A média entre os países é de 13%. Na Finlândia, país tido como exemplar no quesito educação, o percentual de tempo dedicado a essa atividade chega a 13%.
As informações são da edição 2013 da Talis, Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem coordenada mundialmente pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O levantamento foi divulgado na manhã desta quarta (25).
De aula mesmo, ensinando os alunos, o percentual de tempo gasto em sala no Brasil é 67% enquanto a média internacional é de 79% e a da Finlândia é 81%.
Em 12% do período de cada aula, o professor lida com questões administrativas, como o controle de presença (chamada) -- contra a média de 8% dos países que participaram da pesquisa e 6% da Finlândia.
"Nos países da OCDE, o professor trabalha em uma única escola, em tempo integral e leciona, em média, 19 horas. Aqui no Brasil, a jornada quase dobra se pensarmos que os docentes trabalham 26 horas em mais de uma escola e em salas maiores", diz a pesquisadora Gabriela Moriconi.
O clima na sala de aula é uma das condições para a aprendizagem, segundo a pesquisa da OCDE. Os professores brasileiros, na média, trabalham mais horas (25 horas por semana) que a média dos docentes que participaram da pesquisa (19 horas por semana), conduzida com dados do segundo semestre de 2012.
O que é a Talis
Talis é a sigla para Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Teaching and Learning International Survey em inglês), coordenada pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). No Brasil, a coordenação da pesquisa fica por conta do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
A edição de 2013 é a segunda desde a criação do estudo, em 2008. Seu objetivo é levantar as condições de trabalho dos professores e o ambiente de aprendizagem nas escolas para amparar decisões de políticas públicas no setor.
Participaram desta edição 34 países (24 países da OCDE e outros 10 países parceiros, como o Brasil). Cerca de 106 mil professores responderam à pesquisa. No Brasil, foram questionados 14.291 professores do fundamental 2 e 1057 diretores de 1070 escolas.
O desempenho brasileiro é o pior entre os 32 países que responderam à essa parte da pesquisa. A média entre os países é de 13%. Na Finlândia, país tido como exemplar no quesito educação, o percentual de tempo dedicado a essa atividade chega a 13%.
As informações são da edição 2013 da Talis, Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem coordenada mundialmente pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O levantamento foi divulgado na manhã desta quarta (25).
De aula mesmo, ensinando os alunos, o percentual de tempo gasto em sala no Brasil é 67% enquanto a média internacional é de 79% e a da Finlândia é 81%.
Em 12% do período de cada aula, o professor lida com questões administrativas, como o controle de presença (chamada) -- contra a média de 8% dos países que participaram da pesquisa e 6% da Finlândia.
"Nos países da OCDE, o professor trabalha em uma única escola, em tempo integral e leciona, em média, 19 horas. Aqui no Brasil, a jornada quase dobra se pensarmos que os docentes trabalham 26 horas em mais de uma escola e em salas maiores", diz a pesquisadora Gabriela Moriconi.
O clima na sala de aula é uma das condições para a aprendizagem, segundo a pesquisa da OCDE. Os professores brasileiros, na média, trabalham mais horas (25 horas por semana) que a média dos docentes que participaram da pesquisa (19 horas por semana), conduzida com dados do segundo semestre de 2012.
O que é a Talis
Talis é a sigla para Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Teaching and Learning International Survey em inglês), coordenada pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). No Brasil, a coordenação da pesquisa fica por conta do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).
A edição de 2013 é a segunda desde a criação do estudo, em 2008. Seu objetivo é levantar as condições de trabalho dos professores e o ambiente de aprendizagem nas escolas para amparar decisões de políticas públicas no setor.
Participaram desta edição 34 países (24 países da OCDE e outros 10 países parceiros, como o Brasil). Cerca de 106 mil professores responderam à pesquisa. No Brasil, foram questionados 14.291 professores do fundamental 2 e 1057 diretores de 1070 escolas.
Sou boi de piranha, diz Argolo sobre denúncias de envolvimento com doleiro
O deputado federal, Luiz Argolo (SDD), em entrevista ao Bocão News nesta quarta-feira (25), voltou a se de defender das acusações de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, após conversas terem sido interceptadas pela Polícia Federal.
"Não há nada de concreto. Apenas uma ação conjunta por parte da mídia, com o intuito de me atingir. Sou apenas um boi de piranha nessa história. Absolutamente nada foi provado. O Conselho de Ética do meu partido já arquivou, e o tempo dirá quem é quem nessa história", afirmou.
O deputado federal disse ser "impossível" desistir da reeleição. "A convenção já aconteceu e sou candidato. O nosso partido nos deu a liberdade para apoiar Rui Costa e tenho certeza que as urnas mostrarão de que lado o povo está", prometeu Argolo.
Foto: Roberto Viana // Bocão News
"Não há nada de concreto. Apenas uma ação conjunta por parte da mídia, com o intuito de me atingir. Sou apenas um boi de piranha nessa história. Absolutamente nada foi provado. O Conselho de Ética do meu partido já arquivou, e o tempo dirá quem é quem nessa história", afirmou.
O deputado federal disse ser "impossível" desistir da reeleição. "A convenção já aconteceu e sou candidato. O nosso partido nos deu a liberdade para apoiar Rui Costa e tenho certeza que as urnas mostrarão de que lado o povo está", prometeu Argolo.
Foto: Roberto Viana // Bocão News
STF abre ação penal contra deputado Oziel de Oliveira
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu ação penal contra o deputado Oziel de Oliveira (PDT-BA), ex-prefeito do município baiano de Luís Eduardo Magalhães. As investigações do Ministério Público indicaram que ele, como prefeito, autorizou a compra sem licitação de combustível em quantidade suficiente para que os carros da prefeitura dessem uma volta ao planeta diariamente. Por unanimidade, os ministros da Primeira Turma do STF aceitaram a denúncia contra o deputado pelos crimes de desvio de verba pública e dispensa indevida de licitação. Os cálculos feitos pelo MP apontam que a quantidade de álcool, gasolina e lubrificantes permitira que os carros da prefeitura percorressem 12 mil quilômetros diariamente. A prefeitura argumentou que alugou outros 84 veículos para servir ao município. Mesmo com essa frota adicional, os automóveis poderiam percorrer aproximadamente 360 mil quilômetros por mês, conforme o MP.Relator do processo, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que o então prefeito tinha conhecimento da ilegalidade. Prova disso seria a negativa por quatro vezes de o prefeito encaminhar à Câmara de Vereadores do município documentos referentes à aquisição do combustível. O ex-prefeito era denunciado por outros dois crimes: frustração do caráter competitivo da licitação e falta de prestação de contas à Câmara de Vereadores. Os dois crimes, no entanto, prescreveram ainda em 2011, de acordo com Barroso. Nesta época, o processo era relatado pelo hoje presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa.Fonte:Bahia Noticias
Hospital das Clínicas sofre com aparelhos encaixotados há dois anos
Apesar de contar com equipamentos novos para atender a população, o Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), mais conhecido como Hospital das Clínicas, em Salvador, não usa muitos deles nos procedimentos, o que causa mortes e redução da capacidade de atendimento da unidade. A denúncia é da reportagem do Correio. Segundo o jornal, em um dos corredores do térreo da unidade (acesso ao ambulatório de infectologia) caixotes de madeira guardam, há cerca de dois anos, um aparelho de ressonância magnética fora de uso por falta de espaço. Outros equipamentos como aparelhos de endoscopia e medicina nuclear também se encontram "gaurdados" no térreo, o que prejudica a realização de exames e tratamento de radioterapia. Ainda segundo a reportagem, a ala de cirurgia opera com apenas 30% da capacidade. Um dos motivos é que o centro cirúrgico está interditado por obras. Administrado pela Ufba, o Hospital é referência para pacientes de Aids no estado, com atendimento de 80% de soropositivos na Bahia. O Hupes também é referência no tratamento das hepatites B e C, com até 20 mil pacientes atendidos por mês; e em doenças raras, com acompanhamento de cerca de quatro mil pessoas com enfermidades congênitas e genéticas, além de pacientes com câncer. O vice-reitor da Ufba, Luiz Rogério Bastos, afirmou desconhecimento de detalhes da situação do aparelho de ressonância. Bastos informou também que foram gastos milhões de reais em equipamentos com recursos do Ministério da Saúde e da Educação.Fonte:Bahia Noticias
Médicos baianos suspendem atendimento ao Bradesco Saúde a partir desta quarta
Após a negativa do Bradesco Saúde em negociar, os médicos baianos decidiram em assembleia realizada no início do mês, pela suspensão dos atendimentos aos usuários do plano, a partir desta quarta-feira (25). Somente urgências e emergências serão atendidas normalmente, já as consultas e demais procedimentos eletivos ainda podem ser feitos, desde que o segurado utilize a modalidade de reembolso, na qual paga diretamente aos profissionais e cobra do plano o ressarcimento. A classe médica reivindica melhores condições de atendimento, com a diminuição dos obstáculos impostos para realização de exames e internações, além de reajuste da tabela de procedimentos. Caso o plano não aceite negociar, os médicos prometem um boicote ao Bradesco, com o encerramento de contas correntes, investimentos, seguros e qualquer outro produto do banco. Fonte:Bahia Noticias
Jornalista espanhol detona Copa no Brasil: 'Calor, corrupção e protestos'
Um jornalista espanhol publicou um texto criticando a Copa do Mundo no Brasil - para Julián Ruiz, do diário El Mundo, o motivo da desclassificação da Espanha na Copa pode ser atribuída à corrupção da Fifa, desorganização do Brasil e ao calor e umidade "insuportáveis" do país. A Espanha foi goleada na estreia pela Holanda e teve a desclassificação selada na derrota para o Chile por 2 a 0. A Fúria se despediu da Copa com triunfo diante da Austrália.
Para Ruiz, o calor também prejudicou Inglaterra e Portugal, também eliminadas na primeira fase.
O jornalista abre o texto dizendo que o Mundial no Brasil é o "pior que já sofri em toda a minha vida". "Um Mundial que começou com a corrupção da Fifa ao admitir a candidatura do Brasil, que se sabia putrefata, repleta de falcatruas capitalistas, que desembocaram nos protestos nas ruas brasileiras, no medo do caos nos próprios estádios, que estavam em cima da hora sem terminar. Depois, o horroroso calor e umidade na maioria das cidades-sede. Impossível jogar futebol para as melhores seleções. Espanha, Inglaterra, Portugal etc... estão fora só com duas partidas. É um exemplo grotesco", afirma.
Ele continua as críticas ao país. "Este calor, esta umidade, está adulterando toda a competição, com a cumplicidade de árbitros a serviço do poder mais corrupto, onde os dirigentes só recebem o dinheiro de capitalistas brasileiros ou sultões do dinheiro como os dos países árabes.(...) É o novo futebol do Terceiro Mundo, mas com dinheiro, com corrupção".
Para finalizar, ele ainda questiona se a competição será justa. "É o suplício de um Mundial que está adulterado, absolutamente manchado pela corrupção da Fifa. Não me estranha que Van Gaal (treinador da Holanda) tenha denunciado um Mundial que é uma merda".
Em seu perfil no site, o jornalista sinaliza que trabalha cobrindo esportes desde o mundial de 1970, que foi realizado no México. As informações são do Correio.
Lei da Ficha Limpa pode impedir candidatura de mais de 6 mil
Agência Brasil - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Antonio Dias Toffoli, recebeu ontem (24) uma lista com 6,6 mil nomes de gestores públicos que tiveram contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A lista foi entregue pelo presidente do TCU, ministro Augusto Nardes, destacando que as irregularidades apontadas podem levar à inelegibilidade.
A lista não é declaração de inelegibilidade mas, segundo Nardes, tem sido usada como principal recurso para os tribunais eleitorais negarem o registro de candidatos, com base na Lei da Ficha Limpa.
“Além do fato de ficar oito anos fora das eleições, eles têm [de pagar] as multas que nós temos aplicado. Há casos de gestores que têm que assumir a responsabilidade com seu patrimônio pessoal, além de funcionários públicos que são demitidos, como há centenas de casos recentes”, disse o ministro.
As pessoas que constam da lista podem sofrer impugnação de eventuais candidaturas por iniciativa do juiz eleitoral, ou solicitadas por partidos políticos, Ministério Público Eleitoral, coligações ou candidatos.
Entre os citados na relação do tribunal estão funcionários públicos que ocupam cargos de menor responsabilidade, até ministros e governadores. Eles poderão ter os nomes excluídos da lista caso consigam decisão judicial ou liminar nesse sentido. A impugnação das candidaturas depende, em última instância, da Justiça Eleitoral.
A unidade federativa com mais nomes listados é o Distrito Federal, que tem 729 gestores apontados como responsáveis por contas irregulares. Em seguida está o Maranhão, com 513 nomes e São Paulo, com 485. Roraima é o estado com menos gestores apontados na lista, com 97 nomes.
Os relacionados na lista do TCU cometeram as chamadas irregularidades insanáveis nos últimos oito anos, e tiveram negados todos os recursos possíveis no âmbito do Tribunal de Contas da União. O pagamento do débito ou da multa imposta como punição pelo TCU não implica retirada do nome do gestor da lista.
É dever dos tribunais de contas encaminharem as listas até o dia 5 de julho do ano eleitoral à Justiça Eleitoral. Os tribunais nos estados também estão fazendo isso e têm recebido orientação do TCU para disponibilizarem os nomes dos gestores citados na internet. Liberada para o público, a relação será constantemente atualizada até fim do ano. Dessa forma, pessoas citadas que conseguirem liminares na Justiça podem ter os nomes retirados e outras, cujos recursos forem se esgotando, poderão ser acrescidas.
A lista não é declaração de inelegibilidade mas, segundo Nardes, tem sido usada como principal recurso para os tribunais eleitorais negarem o registro de candidatos, com base na Lei da Ficha Limpa.
“Além do fato de ficar oito anos fora das eleições, eles têm [de pagar] as multas que nós temos aplicado. Há casos de gestores que têm que assumir a responsabilidade com seu patrimônio pessoal, além de funcionários públicos que são demitidos, como há centenas de casos recentes”, disse o ministro.
As pessoas que constam da lista podem sofrer impugnação de eventuais candidaturas por iniciativa do juiz eleitoral, ou solicitadas por partidos políticos, Ministério Público Eleitoral, coligações ou candidatos.
Entre os citados na relação do tribunal estão funcionários públicos que ocupam cargos de menor responsabilidade, até ministros e governadores. Eles poderão ter os nomes excluídos da lista caso consigam decisão judicial ou liminar nesse sentido. A impugnação das candidaturas depende, em última instância, da Justiça Eleitoral.
A unidade federativa com mais nomes listados é o Distrito Federal, que tem 729 gestores apontados como responsáveis por contas irregulares. Em seguida está o Maranhão, com 513 nomes e São Paulo, com 485. Roraima é o estado com menos gestores apontados na lista, com 97 nomes.
Os relacionados na lista do TCU cometeram as chamadas irregularidades insanáveis nos últimos oito anos, e tiveram negados todos os recursos possíveis no âmbito do Tribunal de Contas da União. O pagamento do débito ou da multa imposta como punição pelo TCU não implica retirada do nome do gestor da lista.
É dever dos tribunais de contas encaminharem as listas até o dia 5 de julho do ano eleitoral à Justiça Eleitoral. Os tribunais nos estados também estão fazendo isso e têm recebido orientação do TCU para disponibilizarem os nomes dos gestores citados na internet. Liberada para o público, a relação será constantemente atualizada até fim do ano. Dessa forma, pessoas citadas que conseguirem liminares na Justiça podem ter os nomes retirados e outras, cujos recursos forem se esgotando, poderão ser acrescidas.
O homem José Sarney sobreviveu para contemplar o velório do politico José Sarney
Acossado no Maranhão por pesquisas que prenunciam a derrota do candidato a governador escolhido pela Famiglia, hostilizado no Amapá por vaias que antecipam a derrota nas urnas, o senador José Sarney, aos 84 anos, desistiu da disputa da reeleição para escapar do fiasco desmoralizante. Invocando a necessidade de cuidar da mulher enferma, revogou uma de suas frases prediletas. “Em política só existe a porta de entrada”.
“Sarney esqueceu que a morte política vive à espreita dos muito vivos”, avisou o título do artigo aqui postado quando o investigado que ganharia da Polícia Federal a alcunha de Madre Superiora lutava para continuar pendurado na presidência do Senado. Enfim obrigado a engolir a aposentadoria indesejada, vai contemplar impotente a agonia do reinado de mais de meio século. E logo descobrirá o que acontece aos que perdem o poder num país impiedoso com quem foi muita coisa e nada mais será.
“Na porta de quem é só um ex- nasce capim”, ensinou o general Golbery do Couto e Silva. Pior para Sarney. Melhor para o Brasil decente, atesta o post de 17 de junho de 2009:
Porque era provido do sentimento da honra, por ser capaz de sentir vergonha, Getúlio Vargas preferiu morrer a sujeitar-se a vinganças ultrajantes. Depois de ter renunciado à vida, o estadista gaúcho sobreviveu politicamente à morte física. Porque acha que nada desonra, por ser incapaz de envergonhar-se, José Sarney preferiu permanecer na presidência do Senado a reconhecer que ofendeu o Brasil que pensa. Depois de ratificado a constatação de Jânio Quadros ─ “Brasileiro não renuncia sequer ao cargo de síndico” ─, o morubixaba maranhense vai conhecer em vida a morte política.
“Em política só existe a porta de entrada”, repete Sarney a cada entrevista mais extensa. Claro que existem portas de saída ─ só não as enxerga quem imagina que a carteirinha de sócio do clube dos pais da pátria tem validade perpétua. Há a porta da frente e a dos fundos. Por aquela saiu Getúlio, sobraçando uma comovente carta-testamento. Pela porta dos fundos vai saindo o presidente do Senado, no cangote de um discurso inverossímil.
Foi penoso acompanhar pela TV a performance do artista em seu ocaso. Mãos trêmulas, olhar assustadiço, a voz indignada contrastando com os desmaios no meio da frase sem pé nem cabeça, o homem que chegou ao Congresso há 50 anos, governou o Maranhão e o Brasil e preside de novo o Senado parecia um coroinha do baixo clero. Enfileirou argumentos indigentes, evocou atos de bravura imaginários, reinventou o passado de governista congênito e caprichou na pose de herói da resistência.
Sempre perseguindo erraticamente pontos finais, Sarney engavetou pecados antigos, subestimou os recentes, informou que os atos secretos não foram secretos e, caprichando na pose de vítima, exigiu respeito. “A crise não é minha, a crise é do Senado”, inocentou-se. É isso aí, concordaram os presentes, com falatórios na tribuna ou com os gritos do silêncio.
Todos fizeram de conta que Sarney não embolsou malandramente o auxílio-moradia, não promoveu a diretor-geral o bandido de estimação Agaciel Maia, não pendurou no cabideiro de empregos do Congresso duas sobrinhas, um neto, o ex-presidente da Assembléia Legislativa do Amapá, 5o parentes pra cá e 50 amigos pra lá. Todos absolveram o patriarca que tentara encobrir com um desfile de negativas a procissão de delinquências comprovadas.
Quando estiverem cauterizadas as feridas morais abertas pela Era da Mediocridade, o Brasil contemplará com desconsolo e desconcerto a paisagem deste começo de século. Como foi possível suportar sem revides as bofetadas desferidas por um político sem luz, orador bisonho, poeta menor e escritor medíocre? Como explicar a mansidão da maioria dos insultados pelo coro dos cúmplices contentes?
A ausência no plenário de representantes do Brasil que presta é tão perturbadora quanto a presença de Sarney no centro da mesa diretora. Encerrado o espetáculo do cinismo, ninguém falou em nome dos injuriados. Ninguém contestou a discurseira absurda. Ninguém lastimou a decomposição do Legislativo. Ninguém sentiu vergonha.
Os senadores ficaram parecidos com Sarney, que é a cara do Senado destes tempos tristonhos. Mais cedo para uns que para outros, a morte política chegará para todos. Tomara que a instituição sobreviva.
Passados cinco anos, o Senado segue respirando por aparelhos. O homem José Sarney sobreviveu para angustiar-se com o velório do político José Sarney.Fonte:Veja(Augusto Nunes)
“Sarney esqueceu que a morte política vive à espreita dos muito vivos”, avisou o título do artigo aqui postado quando o investigado que ganharia da Polícia Federal a alcunha de Madre Superiora lutava para continuar pendurado na presidência do Senado. Enfim obrigado a engolir a aposentadoria indesejada, vai contemplar impotente a agonia do reinado de mais de meio século. E logo descobrirá o que acontece aos que perdem o poder num país impiedoso com quem foi muita coisa e nada mais será.
“Na porta de quem é só um ex- nasce capim”, ensinou o general Golbery do Couto e Silva. Pior para Sarney. Melhor para o Brasil decente, atesta o post de 17 de junho de 2009:
Porque era provido do sentimento da honra, por ser capaz de sentir vergonha, Getúlio Vargas preferiu morrer a sujeitar-se a vinganças ultrajantes. Depois de ter renunciado à vida, o estadista gaúcho sobreviveu politicamente à morte física. Porque acha que nada desonra, por ser incapaz de envergonhar-se, José Sarney preferiu permanecer na presidência do Senado a reconhecer que ofendeu o Brasil que pensa. Depois de ratificado a constatação de Jânio Quadros ─ “Brasileiro não renuncia sequer ao cargo de síndico” ─, o morubixaba maranhense vai conhecer em vida a morte política.
“Em política só existe a porta de entrada”, repete Sarney a cada entrevista mais extensa. Claro que existem portas de saída ─ só não as enxerga quem imagina que a carteirinha de sócio do clube dos pais da pátria tem validade perpétua. Há a porta da frente e a dos fundos. Por aquela saiu Getúlio, sobraçando uma comovente carta-testamento. Pela porta dos fundos vai saindo o presidente do Senado, no cangote de um discurso inverossímil.
Foi penoso acompanhar pela TV a performance do artista em seu ocaso. Mãos trêmulas, olhar assustadiço, a voz indignada contrastando com os desmaios no meio da frase sem pé nem cabeça, o homem que chegou ao Congresso há 50 anos, governou o Maranhão e o Brasil e preside de novo o Senado parecia um coroinha do baixo clero. Enfileirou argumentos indigentes, evocou atos de bravura imaginários, reinventou o passado de governista congênito e caprichou na pose de herói da resistência.
Sempre perseguindo erraticamente pontos finais, Sarney engavetou pecados antigos, subestimou os recentes, informou que os atos secretos não foram secretos e, caprichando na pose de vítima, exigiu respeito. “A crise não é minha, a crise é do Senado”, inocentou-se. É isso aí, concordaram os presentes, com falatórios na tribuna ou com os gritos do silêncio.
Todos fizeram de conta que Sarney não embolsou malandramente o auxílio-moradia, não promoveu a diretor-geral o bandido de estimação Agaciel Maia, não pendurou no cabideiro de empregos do Congresso duas sobrinhas, um neto, o ex-presidente da Assembléia Legislativa do Amapá, 5o parentes pra cá e 50 amigos pra lá. Todos absolveram o patriarca que tentara encobrir com um desfile de negativas a procissão de delinquências comprovadas.
Quando estiverem cauterizadas as feridas morais abertas pela Era da Mediocridade, o Brasil contemplará com desconsolo e desconcerto a paisagem deste começo de século. Como foi possível suportar sem revides as bofetadas desferidas por um político sem luz, orador bisonho, poeta menor e escritor medíocre? Como explicar a mansidão da maioria dos insultados pelo coro dos cúmplices contentes?
A ausência no plenário de representantes do Brasil que presta é tão perturbadora quanto a presença de Sarney no centro da mesa diretora. Encerrado o espetáculo do cinismo, ninguém falou em nome dos injuriados. Ninguém contestou a discurseira absurda. Ninguém lastimou a decomposição do Legislativo. Ninguém sentiu vergonha.
Os senadores ficaram parecidos com Sarney, que é a cara do Senado destes tempos tristonhos. Mais cedo para uns que para outros, a morte política chegará para todos. Tomara que a instituição sobreviva.
Passados cinco anos, o Senado segue respirando por aparelhos. O homem José Sarney sobreviveu para angustiar-se com o velório do político José Sarney.Fonte:Veja(Augusto Nunes)
Brasil enfrentará uma ‘mini-Libertadores’ antes da semifinal
O histórico das demais Copas do Mundo disputadas em países sul-americanos já indicava que as seleções do continente poderiam se destacar neste ano, no Mundial do Brasil. Nas quatro edições do torneio realizadas na região antes de 2014, foram quatro campeões, dois vices e dois terceiros colocados sul-americanos. Esse retrospecto extremamente positivo para os anfitriões e seus vizinhos tem se confirmado, pelo menos por enquanto. Entre as dez equipes já garantidas na próxima fase da competição, cinco são sul-americanas: Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia e Chile. O continente tem vaga assegurada desde já nas semifinais – e a seleção brasileira pode enfrentar uma fase eliminatória com clima de Libertadores até chegar entre os quatro melhores do torneio. Se passar pelo Chile, no sábado, em Belo Horizonte, a equipe do técnico Luiz Felipe Scolari encara o ganhador da dura partida entre Colômbia e Uruguai, que jogam no mesmo dia, no Rio de Janeiro.
Primeiro colocado de seu grupo, o Brasil encontrará um time que eliminou a atual campeã, a Espanha, num dos grupos mais difíceis do torneio. Caso seja o vencedor no sábado, terá pela frente outra líder de grupo, a Colômbia, ou o segundo colocado do chamado grupo da morte, o Uruguai (que sobreviveu ao tropeço na estreia, contra a Costa Rica, para ajudar a despachar mais dois europeus que integram o clube dos campeões mundiais, Itália e Inglaterra). São todos velhos conhecidos dos brasileiros: além dos numerosos confrontos com os vizinhos na história centenária da seleção, é preciso lembrar que os chilenos, uruguaios e colombianos estão todos na lista de adversários recentes do Brasil. Nos últimos quatro anos, incluindo a Copa passada, o Brasil encontrou três vezes com o Chile (duas delas no ano passado), uma com o Uruguai (em 2013) e uma com a Colômbia (também na última temporada). A seleção está invicta no retrospecto recente contra esses rivais: foram três vitórias e dois empates (com Chile e Colômbia).
No páreo - Do outro lado da chave na fase eliminatória da Copa deverá ficar a Argentina, que tem tudo para garantir o primeiro lugar do grupo nesta quarta-feira, contra a Nigéria – com 100% de aproveitamento até agora, a equipe do craque Lionel Messi só perde a liderança caso seja derrotada pelos nigerianos. Se isso ocorresse, ela poderia estender a sequência de duelos regionais: Brasil e Argentina poderiam se cruzar na semifinal. O mais provável, contudo, é mesmo o avanço dos argentinos no outro lado, em que já estão garantidas duas equipes europeias (Holanda e Grécia) e duas representantes da Concacaf, a confederação das Américas Central e do Norte (México e Costa Rica). Há mais um sul-americano no páreo, o Equador, que decide seu futuro nesta quarta e vive uma situação complicada: para avançar, precisa pontuar contra a França, que faz uma ótima Copa, no Maracanã, ou torcer por um tropeço da Suíça, a terceira colocada no grupo, contra a já eliminada seleção de Honduras.
Mesmo com essa campanha apenas mediana dos equatorianos, o balanço da participação sul-americana até agora é excelente: foram doze vitórias, um empate e três derrotas, com 21 gols marcados. Os melhores números são os da Colômbia, com aproveitamento máximo (nove pontos em três partidas) e nove gols a favor (sofreu só dois). No Mundial passado, também disputado no Hemisfério Sul, os representantes do continente também fizeram bom papel, com todos os seus cinco classificados (Brasil, Chile, Uruguai, Argentina e Paraguai) avançando à segunda fase. Na África do Sul, assim como neste ano, o Brasil e o Chile duelaram logo nas oitavas (com vitória brasileira por 3 a 0). Com os chilenos eliminados, os sul-americanos participaram dos quatro duelos das quartas de final, mas só o Uruguai, que despachou Gana, foi semifinalista (o Brasil perdeu para a Holanda, a Argentina foi goleada pela Alemanha e o Paraguai caiu para a Espanha, que seria a campeã). A América do Sul não conquista a Copa desde 2002, quando o Brasil foi. Antes, o próprio Brasil (em 1994) e a Argentina (em 1978 e 1986) ergueram a taça. Se um sul-americano levar o troféu neste ano, a disputa com os europeus ficará empatada: dez títulos para cada continente.
Primeiro colocado de seu grupo, o Brasil encontrará um time que eliminou a atual campeã, a Espanha, num dos grupos mais difíceis do torneio. Caso seja o vencedor no sábado, terá pela frente outra líder de grupo, a Colômbia, ou o segundo colocado do chamado grupo da morte, o Uruguai (que sobreviveu ao tropeço na estreia, contra a Costa Rica, para ajudar a despachar mais dois europeus que integram o clube dos campeões mundiais, Itália e Inglaterra). São todos velhos conhecidos dos brasileiros: além dos numerosos confrontos com os vizinhos na história centenária da seleção, é preciso lembrar que os chilenos, uruguaios e colombianos estão todos na lista de adversários recentes do Brasil. Nos últimos quatro anos, incluindo a Copa passada, o Brasil encontrou três vezes com o Chile (duas delas no ano passado), uma com o Uruguai (em 2013) e uma com a Colômbia (também na última temporada). A seleção está invicta no retrospecto recente contra esses rivais: foram três vitórias e dois empates (com Chile e Colômbia).
No páreo - Do outro lado da chave na fase eliminatória da Copa deverá ficar a Argentina, que tem tudo para garantir o primeiro lugar do grupo nesta quarta-feira, contra a Nigéria – com 100% de aproveitamento até agora, a equipe do craque Lionel Messi só perde a liderança caso seja derrotada pelos nigerianos. Se isso ocorresse, ela poderia estender a sequência de duelos regionais: Brasil e Argentina poderiam se cruzar na semifinal. O mais provável, contudo, é mesmo o avanço dos argentinos no outro lado, em que já estão garantidas duas equipes europeias (Holanda e Grécia) e duas representantes da Concacaf, a confederação das Américas Central e do Norte (México e Costa Rica). Há mais um sul-americano no páreo, o Equador, que decide seu futuro nesta quarta e vive uma situação complicada: para avançar, precisa pontuar contra a França, que faz uma ótima Copa, no Maracanã, ou torcer por um tropeço da Suíça, a terceira colocada no grupo, contra a já eliminada seleção de Honduras.
Mesmo com essa campanha apenas mediana dos equatorianos, o balanço da participação sul-americana até agora é excelente: foram doze vitórias, um empate e três derrotas, com 21 gols marcados. Os melhores números são os da Colômbia, com aproveitamento máximo (nove pontos em três partidas) e nove gols a favor (sofreu só dois). No Mundial passado, também disputado no Hemisfério Sul, os representantes do continente também fizeram bom papel, com todos os seus cinco classificados (Brasil, Chile, Uruguai, Argentina e Paraguai) avançando à segunda fase. Na África do Sul, assim como neste ano, o Brasil e o Chile duelaram logo nas oitavas (com vitória brasileira por 3 a 0). Com os chilenos eliminados, os sul-americanos participaram dos quatro duelos das quartas de final, mas só o Uruguai, que despachou Gana, foi semifinalista (o Brasil perdeu para a Holanda, a Argentina foi goleada pela Alemanha e o Paraguai caiu para a Espanha, que seria a campeã). A América do Sul não conquista a Copa desde 2002, quando o Brasil foi. Antes, o próprio Brasil (em 1994) e a Argentina (em 1978 e 1986) ergueram a taça. Se um sul-americano levar o troféu neste ano, a disputa com os europeus ficará empatada: dez títulos para cada continente.
Menina que impressionou Thiago Silva treinou hino com o pai militar
Uma foto e muito treino transformaram a mascote que acompanhava David Luiz em uma espécie de mini-celebridade da noite para o dia. Apontada por Thiago Silva como exemplo da união que tem acompanhado a seleção brasileira, Giovanna Guedes, de dez anos de idade, se derrete ao lembrar dos momentos em que esteve do lado com os jogadores. O pai, militar, explica como a menina se preparou para fazer bonito na hora do hino.
"Quando soube que ela poderia ir eu já disse que era importante, que não pode enrolar o hino. Tem de cantar com emoção, é uma coisa que vem do lado militar. Fiz um ensaio com ela. E é isso aí. Aí acho que aquele momento resgatou aquele treino, aquela vontade", disse Adriano Guedes, tenente-coronel da Aeronáutica.
Giovanna chamou a atenção de Thiago Silva, que viu uma foto da menina na hora do hino, antes da vitória por 4 a 1 sobre Camarões. Na imagem, que rodou o mundo, ela aparece aos berros para cantar a música, assim como David Luiz e Marcelo.
"Reflitam nessa foto! Isso demonstra o espirito do nosso povo, de quem ama nosso país, independentemente da idade! #orgulhodeserbrasileiro", escreveu o capitão da seleção.
A imagem correu o mundo e Giovanna passou a última terça dando entrevistas em sua casa. "É legal. A primeira vez eu fiquei nervosa, até tremendo. Mas gostei bastante", disse Giovanna ao UOL Esporte.
Giovanna ganhou a chance ao participar de uma promoção do McDonald's, que pedia uma foto ou um vídeo de uma criança torcendo durante uma partida. Giovanna e a irmã, Julia, foram selecionadas e a primeira teve o privilégio e entrar em campo com a seleção brasileira.
"Na verdade eu não iria com o David. Eu perguntei: 'David, você vai com quem?' Ele disse que ia com o menino que ia na minha frente. Fiquei com a cara triste. Ele disse: 'Você ficou triste que eu não vou com você?' Eu disse que fiquei e ali ele trocou. Eu queria ir com ele, Hulk, ou Neymar", disse Giovanna, que aproveitou para fazer um pedido.
"Eu falei: 'Quando você fizer o gol você fala meu nome?' 'Beleza, Giovanna'. Pena que ele não fez o gol", disse a menina, que também tirou uma casquinha de Neymar. "Consegui falar com o Neymar, mas eu estava saindo. Estava saindo depois do hino, eu falei boa sorte e ele piscou pra mim", disse ela.
"Quando soube que ela poderia ir eu já disse que era importante, que não pode enrolar o hino. Tem de cantar com emoção, é uma coisa que vem do lado militar. Fiz um ensaio com ela. E é isso aí. Aí acho que aquele momento resgatou aquele treino, aquela vontade", disse Adriano Guedes, tenente-coronel da Aeronáutica.
Giovanna chamou a atenção de Thiago Silva, que viu uma foto da menina na hora do hino, antes da vitória por 4 a 1 sobre Camarões. Na imagem, que rodou o mundo, ela aparece aos berros para cantar a música, assim como David Luiz e Marcelo.
"Reflitam nessa foto! Isso demonstra o espirito do nosso povo, de quem ama nosso país, independentemente da idade! #orgulhodeserbrasileiro", escreveu o capitão da seleção.
A imagem correu o mundo e Giovanna passou a última terça dando entrevistas em sua casa. "É legal. A primeira vez eu fiquei nervosa, até tremendo. Mas gostei bastante", disse Giovanna ao UOL Esporte.
Giovanna ganhou a chance ao participar de uma promoção do McDonald's, que pedia uma foto ou um vídeo de uma criança torcendo durante uma partida. Giovanna e a irmã, Julia, foram selecionadas e a primeira teve o privilégio e entrar em campo com a seleção brasileira.
"Na verdade eu não iria com o David. Eu perguntei: 'David, você vai com quem?' Ele disse que ia com o menino que ia na minha frente. Fiquei com a cara triste. Ele disse: 'Você ficou triste que eu não vou com você?' Eu disse que fiquei e ali ele trocou. Eu queria ir com ele, Hulk, ou Neymar", disse Giovanna, que aproveitou para fazer um pedido.
"Eu falei: 'Quando você fizer o gol você fala meu nome?' 'Beleza, Giovanna'. Pena que ele não fez o gol", disse a menina, que também tirou uma casquinha de Neymar. "Consegui falar com o Neymar, mas eu estava saindo. Estava saindo depois do hino, eu falei boa sorte e ele piscou pra mim", disse ela.
terça-feira, 24 de junho de 2014
O 'inferno astral' de Dilma às vésperas da campanha
Em dezembro do ano passado, quando o Datafolha realizou sua rodada final de pesquisas sobre a sucessão presidencial em 2013, a presidente Dilma Rousseff marcava 47% das intenções de voto no cenário contra seus futuros adversários Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Como o porcentual de brancos, nulo e indecisos atingia 23%, era possível afirmar que a petista seria reeleita no primeiro turno. Mais: na época, as sondagens mostravam que Dilma recuperava aos poucos a popularidade perdida na esteira das manifestações que tomaram o país nos meses anteriores. No último levantamento de campo feito pelo instituto, em junho, Dilma marcou 34%. Seus oponentes ainda patinam para subir, mas o desempenho da petista já não assegura a vitória no primeiro turno. Há menos de duas semanas, Dilma ouviu xingamentos e vaias das arquibancadas durante a abertura da Copa do Mundo em São Paulo e, no último sábado, teve seu nome oficializado na corrida eleitoral em uma tensa Convenção Nacional do PT. No evento, coube ao presidente do partido, Rui Falcão, verbalizar a preocupação que aflige dez entre dez dirigentes petistas às vésperas do início da campanha: "Já se tornou lugar comum dizer que esta eleição será a mais dura, a mais difícil de todas. E os fatos mostram que sim".
Rui Falcão estava certo. Nos últimos dias, até arranjos que a equipe de Dilma dava como garantidos começaram a ruir. Em menos de uma semana a presidente-candidata foi abandonada pelo PTB, que anunciou apoio a Aécio Neves, foi surpreendida pelo movimento "Aezão", no Rio de Janeiro, e agora tenta desatar nós que colocam em risco o apoio de siglas como PP e PR. O primeiro realizará sua convenção amanhã, mas sequer convidou Dilma para o evento, num sinal claro de que ela não é unanimidade. O segundo adiou a decisão para o próximo dia 30 e já deixou claro seu recado: o apoio à chapa petista está condicionado a mais cargos em seu quinhão predileto no governo federal, o ministério e as autarquias dos transportes.
Nem mesmo o PMDB facilitou a vida da presidente: a convenção do partido que definiu apoio a Dilma teve votação foi muito mais apertada (59% a favor) do que o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), planejava. Nesse caso, os entraves estarão em palanques estaduais importantes, como Bahia e Ceará.
Não é por acaso que os próprios petistas veem nessa a disputa eleitoral mais difícil desde 2002.Fonte:Veja
Rui Falcão estava certo. Nos últimos dias, até arranjos que a equipe de Dilma dava como garantidos começaram a ruir. Em menos de uma semana a presidente-candidata foi abandonada pelo PTB, que anunciou apoio a Aécio Neves, foi surpreendida pelo movimento "Aezão", no Rio de Janeiro, e agora tenta desatar nós que colocam em risco o apoio de siglas como PP e PR. O primeiro realizará sua convenção amanhã, mas sequer convidou Dilma para o evento, num sinal claro de que ela não é unanimidade. O segundo adiou a decisão para o próximo dia 30 e já deixou claro seu recado: o apoio à chapa petista está condicionado a mais cargos em seu quinhão predileto no governo federal, o ministério e as autarquias dos transportes.
Nem mesmo o PMDB facilitou a vida da presidente: a convenção do partido que definiu apoio a Dilma teve votação foi muito mais apertada (59% a favor) do que o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), planejava. Nesse caso, os entraves estarão em palanques estaduais importantes, como Bahia e Ceará.
Não é por acaso que os próprios petistas veem nessa a disputa eleitoral mais difícil desde 2002.Fonte:Veja
Deputado prefere não explicar mensagens trocadas com doleiro
Em uma defesa de 64 páginas entregues nesta terça-feira (24) ao Conselho de Ética da Câmara, o deputado Luiz Argôlo (SD-BA) não esclarece absolutamente nenhuma das mensagens em que pede dinheiro ao doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. O deputado preferiu rebater duas denúncias contra ele, com negativas vagas e argumentações técnicas sobre a presunção da inocência e o sigilo do inquérito.
O PPS e o PSOL ingressaram com representação contra Argôlo depois que a revista Veja e o jornal Folha de S.Paulo revelaram a transcrição das mensagens de celular entre ele e Youssef. Em 16 de setembro de 2013, conforme diálogos captados pela PF, o deputado combina receber dinheiro do doleiro em seu apartamento funcional, na 302 Norte, em Brasília. Em março deste ano, Youssef afirma ter repassado R$ 120 mil para o chefe de gabinete de Argôlo. Em outra mensagem, revelada pelo jornal, o deputado pede que o doleiro deposite um total de R$ 100 mil na conta de uma pessoa e de uma empresa.
De maneira superficial, o advogado de Argôlo nega irregularidades sem explicar a que se referem os pagamentos mencionados nos torpedos. “Praticamente nada disso procede, nem há qualquer infração ética”, afirma Aluísio Lundgren Regis, na defesa. Ele diz que o deputado “jamais (…) usou seu cargo público para obtenção de benefício para si ou para outrem”. O deputado, “jamais manteve qualquer relação ilícita com Youssef”
Argôlo deixou o PP, da base aliada, para engrossar o Solidariedade, da oposição. Para Lundgren, isso é demonstração de que o deputado “mostra desapego a cargos ou eventuais benesses pessoais”.
O silêncio do deputado sobre questões fundamentais seria justificado porque ele não possui uma cópia integral do inquérito da Operação Lava Jato. “Não pode o representante esclarecer, por ora, o contexto em que os diálogos foram travados, se realmente eles existirem”, afirma, evasiva, a defesa de Argôlo. Mesmo quando obter os papéis e mídias, o parlamentar não garante que se explicará. “Prestará informações complementares e arrolará novas testemunhas, se for o caso (…) dirimindo toda a e qualquer dúvida que possa eventualmente existir”, diz a defesa.
Youssef era ligado ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, indicação do PP. Argôlo diz que, apesar de ser do partido, “jamais indicou qualquer diretor na Petrobras”.
Linchamento e romantismo
O advogado reclama de “linchamento” ao qual Argôlo é exposto e reclama do vazamento de informações do inquérito da operação policial. Segundo a defesa, o processo no Conselho de Ética não deve continuar porque as provas – as mensagens eletrônicas – foram obtidas por “meios criminosos”.
Argôlo anexou à sua defesa o voto do relator de seu processo interno no Conselho de Ética do Solidariedade, Pedro Nepumuceno Filho. No texto, o correligionário pede o arquivamento do caso porque viu apenas uma “amizade íntima com uma pessoa investigada criminalmente”. Segundo Argôlo, o voto de Nepumuceno resultou no fim da apuração interna.
Há até mensagens românticas trocadas entre o deputado e o doleiro. Em 28 de fevereiro, às 8h33, Argôlo diz: “Você sabe que tenho um carinho por vc e é muito especial”. Yossef responde que também tem. O deputado continua: “Queria ter falado isso ontem. Acabei não falando. Te amo.” O doleiro concorda: “Eu amo você também. Muitoooooooooo.Fonte:Congresso em foco
O PPS e o PSOL ingressaram com representação contra Argôlo depois que a revista Veja e o jornal Folha de S.Paulo revelaram a transcrição das mensagens de celular entre ele e Youssef. Em 16 de setembro de 2013, conforme diálogos captados pela PF, o deputado combina receber dinheiro do doleiro em seu apartamento funcional, na 302 Norte, em Brasília. Em março deste ano, Youssef afirma ter repassado R$ 120 mil para o chefe de gabinete de Argôlo. Em outra mensagem, revelada pelo jornal, o deputado pede que o doleiro deposite um total de R$ 100 mil na conta de uma pessoa e de uma empresa.
De maneira superficial, o advogado de Argôlo nega irregularidades sem explicar a que se referem os pagamentos mencionados nos torpedos. “Praticamente nada disso procede, nem há qualquer infração ética”, afirma Aluísio Lundgren Regis, na defesa. Ele diz que o deputado “jamais (…) usou seu cargo público para obtenção de benefício para si ou para outrem”. O deputado, “jamais manteve qualquer relação ilícita com Youssef”
Argôlo deixou o PP, da base aliada, para engrossar o Solidariedade, da oposição. Para Lundgren, isso é demonstração de que o deputado “mostra desapego a cargos ou eventuais benesses pessoais”.
O silêncio do deputado sobre questões fundamentais seria justificado porque ele não possui uma cópia integral do inquérito da Operação Lava Jato. “Não pode o representante esclarecer, por ora, o contexto em que os diálogos foram travados, se realmente eles existirem”, afirma, evasiva, a defesa de Argôlo. Mesmo quando obter os papéis e mídias, o parlamentar não garante que se explicará. “Prestará informações complementares e arrolará novas testemunhas, se for o caso (…) dirimindo toda a e qualquer dúvida que possa eventualmente existir”, diz a defesa.
Youssef era ligado ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, indicação do PP. Argôlo diz que, apesar de ser do partido, “jamais indicou qualquer diretor na Petrobras”.
Linchamento e romantismo
O advogado reclama de “linchamento” ao qual Argôlo é exposto e reclama do vazamento de informações do inquérito da operação policial. Segundo a defesa, o processo no Conselho de Ética não deve continuar porque as provas – as mensagens eletrônicas – foram obtidas por “meios criminosos”.
Argôlo anexou à sua defesa o voto do relator de seu processo interno no Conselho de Ética do Solidariedade, Pedro Nepumuceno Filho. No texto, o correligionário pede o arquivamento do caso porque viu apenas uma “amizade íntima com uma pessoa investigada criminalmente”. Segundo Argôlo, o voto de Nepumuceno resultou no fim da apuração interna.
Há até mensagens românticas trocadas entre o deputado e o doleiro. Em 28 de fevereiro, às 8h33, Argôlo diz: “Você sabe que tenho um carinho por vc e é muito especial”. Yossef responde que também tem. O deputado continua: “Queria ter falado isso ontem. Acabei não falando. Te amo.” O doleiro concorda: “Eu amo você também. Muitoooooooooo.Fonte:Congresso em foco
Aécio afirma que ex-ministra do STF está cotada para vice
Durante o intervalo da partida entre Camarões e Brasil, o pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou que a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie é um dos nomes cotados para assumir a vaga de vice em sua chapa. A magistrada se filiou ao partido em outubro do ano passado. Entre as opções para assumir o posto estão o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) e o governador do Ceará, Tasso Jereissati, ambos tucanos. Aécio ainda aproveitou para avaliar o desempenho da Seleção Brasileira. Para ele, que assistiu ao jogo no Palácio do Trabalhador em São Paulo, o time está com moral, mas apresenta dificuldades no meio de campo.
Prostitutas cobram R$ 5 mil por sexo com gringos no DF; baiana de Barreiras abre o jogo
Antes, durante e após a vitória do Brasil sobre Camarões por 4 a 1, que garantiu vaga da Seleção para enfrentar o Chile nas oitavas de final da Copa do Mundo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, um grupo de cinco prostitutas tentava fazer uma goleada em suas próprias contas bancárias. Enquanto a bola rolava no gramado, as moçoilas estavam posicionadas no entorno da arena à espera de clientes, de preferência estrangeiros. Vestidas com tops, saias curtas ou calça legging, saltos altíssimos e seios turbinados com silicone quase à mostra, elas partiram para o ataque. O alvo principal eram os gringos, que seriam "mais educados" e teriam maior poder aquisitivo. "Eu cobro R$ 5 mil para eles. Por menos, é muito aborrecimento", revelou a garota identificada como Márcia, de 31 anos, ao UOL Esporte. Baiana de Barreiras, no oeste do estado, e moradora de Bilbao, a profissional do sexo regressou à capital federal depois de uma turnê de pouco mais de um ano na cidade espanhola especificamente para lucrar com o Mundial. "Se eu falar que me mudei para a Europa para lavar prato é mentira. Eu faço isso lá mesmo", conta, ao lamentar não ter acesso aos jogadores. "Com essas pessoas a gente não consegue. Esse pessoal já tem esquema com modelos. Já mandam chamar as modelos de fora. Quem fica na rua não tem entrada não", resmungou. Em busca, segundo ela, de "trabalho e diversão", Márcia e as amigas partiram para a Fan Fest realizada em Taguatinga. Com a euforia provocada pela goleada brasileira, pelo menos nos arredores da praça esportiva, o seu time ficou no zero a zero.Fonte:Bahia Noticias
Após 23 anos no Senado, PMDB-AP anuncia que Sarney não disputará reeleição
O senador José Sarney não disputará a reeleição em outubro deste ano, anunciou o presidente do PMDB do Amapá, Gilvam Borges. De acordo com o dirigente, o ex-comandante da República o comunicou da decisão, por telefone, por volta das 16h desta segunda-feira (23). O cacique peemedebista esteve em Macapá pela manhã, onde participou da entrega de um conjunto habitacional do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida, ao lado da presidente Dilma Rousseff (PT), e confirmou participação na convenção estadual do partido, marcada para a próxima sexta (27). A assessoria do parlamentar ainda não oficializou a desistência da candidatura. Sarney teve o seu primeiro mandato em 1954, como suplente na Câmara Federal e, desde então, já ocupou cadeiras de deputado, governador do Maranhão, presidente da República, em 1985, após a morte de Tancredo Neves, e senador ininterruptamente há 23 anos. Em 1990 ele mudou o domicílio eleitoral para concorrer ao Senado pelo Amapá, a fim de a filha, Roseana Sarney, ser eleita para o mesmo cargo pelo estado natal.
"Mais perigoso que Messi e CR7". Imprensa mundial se derrete por Neymar
Neymar continua brilhando pela seleção brasileira e, aos poucos, vai virando unanimidade em todo o mundo. A própria imprensa europeia, muitas vezes crítica em relação ao seu estilo de jogo, já não consegue mais achar motivos para não se render ao futebol da grande estrela do Brasil. Mais do que isso, após a atuação e os dois gols de Neymar contra Camarões, ele virou alvo de inesgotáveis elogios e foi comparado a Messi, Cristiano Ronaldo... e até a Pelé!
"Ele é mais perigoso que Messi e Cristiano Ronaldo. Ambos são maravilhosos, mas Neymar traz alguma coisa ainda mais válida para o debate. Messi procura jogar mais pela direita, Cristiano pela esquerda. Mas Neymar joga onde 'machuca', onde pode causar o maior dano, onde realmente importa: pelo meio", diz trecho da matéria do jornal britânico Daily Mail.
"Talvez, um dia, ele seja lembrado não como 'o novo Pelé', mas sim como o 'primeiro Neymar'", continua a matéria, que faz elogios ao craque brasileiro de ponta a ponta e lembra que ele tem apenas 22 anos.
Na Espanha, o delírio pelo atual artilheiro da Copa do Mundo também é destacado. "A indiscutível estrela desse Mundial está sendo Neymar. É o artilheiro e liderou a 'canarinho' nos três primeiros jogos em um nível altíssimo", opina o diário Marca. "Todas as esperanças do Brasil estão depositadas nele, é o 10 do Mundial".
Os jornais Sport e o As destacaram a artilharia do craque em suas primeiras páginas e resumiram: "Neymar brilhou".
Na França, o L'Equipe não poupou elogios e se derreteu: "Neymar, a estrela solitária. Seleção se impôs graças a dois gols do seu atacante genial, agora artilheiro do torneio".
Até mesmo o diário Olé, da Argentina, que costuma fazer chacota do Brasil, se rendeu ao craque e não quer que a sua seleção encare Neymar tão cedo na Copa do Mundo: "Por bem, que não venha o Neymar". "Brasil goleou e caiu no outro lado da chave. Não podemos nos cruzar até a final. Nos vemos no Maracanã", brincou sobre uma possível final entre os países.
"Ele é mais perigoso que Messi e Cristiano Ronaldo. Ambos são maravilhosos, mas Neymar traz alguma coisa ainda mais válida para o debate. Messi procura jogar mais pela direita, Cristiano pela esquerda. Mas Neymar joga onde 'machuca', onde pode causar o maior dano, onde realmente importa: pelo meio", diz trecho da matéria do jornal britânico Daily Mail.
"Talvez, um dia, ele seja lembrado não como 'o novo Pelé', mas sim como o 'primeiro Neymar'", continua a matéria, que faz elogios ao craque brasileiro de ponta a ponta e lembra que ele tem apenas 22 anos.
Na Espanha, o delírio pelo atual artilheiro da Copa do Mundo também é destacado. "A indiscutível estrela desse Mundial está sendo Neymar. É o artilheiro e liderou a 'canarinho' nos três primeiros jogos em um nível altíssimo", opina o diário Marca. "Todas as esperanças do Brasil estão depositadas nele, é o 10 do Mundial".
Os jornais Sport e o As destacaram a artilharia do craque em suas primeiras páginas e resumiram: "Neymar brilhou".
Na França, o L'Equipe não poupou elogios e se derreteu: "Neymar, a estrela solitária. Seleção se impôs graças a dois gols do seu atacante genial, agora artilheiro do torneio".
Até mesmo o diário Olé, da Argentina, que costuma fazer chacota do Brasil, se rendeu ao craque e não quer que a sua seleção encare Neymar tão cedo na Copa do Mundo: "Por bem, que não venha o Neymar". "Brasil goleou e caiu no outro lado da chave. Não podemos nos cruzar até a final. Nos vemos no Maracanã", brincou sobre uma possível final entre os países.
Felipão prega erro zero no mata-mata. O que precisa corrigir na seleção?
Luiz Felipe Scolari se consagrou na carreira como especialista em mata-matas. Foi assim no Criciúma, no Grêmio, no Palmeiras e na seleção brasileira, onde ganhou títulos em torneios disputados neste formato. Agora que o time entra nessa fase da Copa do Mundo de 2014, o treinador prega erro zero na equipe que venceu dois jogos, contra Croácia e Camarões, e empatou um, com o México, na primeira fase.
"Como falamos no início da competição, nessa fase que passou poderia ter tropeço. Agora não pode errar. Não dá para ter tropeço. Não dá para conceder em um ou outro jogo possibilidades para o adversários. Temos que ter postura bem equilibrada. Porque são jogos que se decidem num gol", afirmou Scolari.
O UOL Esporte levantou erros admitidos pelo técnico e pelos jogadores que precisam ser corrigidos para o jogo decisivo deste sábado, às 13h, em Belo Horizonte, contra o Chile. Quem perder, cai fora da Copa.
Espaços nas laterais
Desde o início da preparação do Brasil para a Copa do Mundo, Felipão tem se queixado dos espaços que os laterais têm deixado na defesa do Brasil. Foi esse o motivo da primeira bronca pública do técnico, ainda na primeira semana de trabalho na Granja Comary, em Teresópolis.
Na última segunda-feira foi no lado direito de defesa do Brasil, nas costas de Daniel Alves, que Camarões encontrou o gol de empate no primeiro. Depois o time conseguiu se recuperar e chegar a goleada, mas o alerta ficou.
"Tem uma frase importante: natureza não dá saltos, é devagar. Aquilo que estamos plantando, tentando colher, vem acontecendo normalmente. Dia a dia, jogo a jogo vamos melhorar", diz Scolari.
Falta de criação de jogadas no meio campo
Apesar da vitória de goleada, a seleção brasileira demonstrou dificuldade para criar jogadas no meio campo contra Camarões. O mesmo já havia acontecido nos outros dois primeiros jogos da primeira fase, quando o time apostou mais em jogadas pelas laterais e até na ligação direta entre defesa e ataque.
"Tivemos um pequeno problema que o Oscar se juntou aos atacantes. Isso nós corrigimos no intervalo. Quem tinha que buscar a bola era o Oscar, o Hulk", admitiu Felipão.
Fred mais calmo e decisivo
Após passar dois jogos em branco, Fred marcou o terceiro gol do Brasil contra Camarões, na última segunda-feira, em Brasília. Colegas do atacante e Felipão já admitiam uma pressão sobre o camisa 9 pela ausência de gols na seleção brasileira.
"Ele estava muito ansioso. Estava se livrando da bola rapidamente, afoito. Na Copa das Confederações foi assim. Aos poucos foi equilibrando a equipe e quando isso acontece, ele aparece. Ainda não é o Fred da Copa das Confederações. No vídeo do jogo de hoje dá para ver que ele teve um posicionamento tático diferente, como fazia na Copa das Confederações", elogiou Felipão.
Marcação na saída de bola
Felipão acredita que, contra o México, o Brasil melhorou e se aproximou do nível de jogo que teve na Copa das Confederações. Comparado com as duas primeiras partidas, é fato que o time conseguiu recuperar algumas características da equipe de 2013. Muitas delas, porém, ainda precisam ser aprimoradas.
A blitz que o time fazia, marcando a saída de bola do rival, apareceu em alguns momentos no Mané Garrincha, mas com menos intensidade que nos jogos da Copa das Confederações.
"Talvez tenhamos conseguido repetir em alguns momentos o que fizemos na Copa das Confederações, de marcar o adversário na frente, roubar a bola", afirmou Luiz Gustavo, um dos jogadores mais elogiados por Felipão. O técnico, porém, ainda não está satisfeito com a marcação da equipe na saída de bola do rival e vê diferenças da equipe de 2013.
Até o jogo contra o Chile serão três treinos e muitas conversas para corrigir o que falta.
"Como falamos no início da competição, nessa fase que passou poderia ter tropeço. Agora não pode errar. Não dá para ter tropeço. Não dá para conceder em um ou outro jogo possibilidades para o adversários. Temos que ter postura bem equilibrada. Porque são jogos que se decidem num gol", afirmou Scolari.
O UOL Esporte levantou erros admitidos pelo técnico e pelos jogadores que precisam ser corrigidos para o jogo decisivo deste sábado, às 13h, em Belo Horizonte, contra o Chile. Quem perder, cai fora da Copa.
Espaços nas laterais
Desde o início da preparação do Brasil para a Copa do Mundo, Felipão tem se queixado dos espaços que os laterais têm deixado na defesa do Brasil. Foi esse o motivo da primeira bronca pública do técnico, ainda na primeira semana de trabalho na Granja Comary, em Teresópolis.
Na última segunda-feira foi no lado direito de defesa do Brasil, nas costas de Daniel Alves, que Camarões encontrou o gol de empate no primeiro. Depois o time conseguiu se recuperar e chegar a goleada, mas o alerta ficou.
"Tem uma frase importante: natureza não dá saltos, é devagar. Aquilo que estamos plantando, tentando colher, vem acontecendo normalmente. Dia a dia, jogo a jogo vamos melhorar", diz Scolari.
Falta de criação de jogadas no meio campo
Apesar da vitória de goleada, a seleção brasileira demonstrou dificuldade para criar jogadas no meio campo contra Camarões. O mesmo já havia acontecido nos outros dois primeiros jogos da primeira fase, quando o time apostou mais em jogadas pelas laterais e até na ligação direta entre defesa e ataque.
"Tivemos um pequeno problema que o Oscar se juntou aos atacantes. Isso nós corrigimos no intervalo. Quem tinha que buscar a bola era o Oscar, o Hulk", admitiu Felipão.
Fred mais calmo e decisivo
Após passar dois jogos em branco, Fred marcou o terceiro gol do Brasil contra Camarões, na última segunda-feira, em Brasília. Colegas do atacante e Felipão já admitiam uma pressão sobre o camisa 9 pela ausência de gols na seleção brasileira.
"Ele estava muito ansioso. Estava se livrando da bola rapidamente, afoito. Na Copa das Confederações foi assim. Aos poucos foi equilibrando a equipe e quando isso acontece, ele aparece. Ainda não é o Fred da Copa das Confederações. No vídeo do jogo de hoje dá para ver que ele teve um posicionamento tático diferente, como fazia na Copa das Confederações", elogiou Felipão.
Marcação na saída de bola
Felipão acredita que, contra o México, o Brasil melhorou e se aproximou do nível de jogo que teve na Copa das Confederações. Comparado com as duas primeiras partidas, é fato que o time conseguiu recuperar algumas características da equipe de 2013. Muitas delas, porém, ainda precisam ser aprimoradas.
A blitz que o time fazia, marcando a saída de bola do rival, apareceu em alguns momentos no Mané Garrincha, mas com menos intensidade que nos jogos da Copa das Confederações.
"Talvez tenhamos conseguido repetir em alguns momentos o que fizemos na Copa das Confederações, de marcar o adversário na frente, roubar a bola", afirmou Luiz Gustavo, um dos jogadores mais elogiados por Felipão. O técnico, porém, ainda não está satisfeito com a marcação da equipe na saída de bola do rival e vê diferenças da equipe de 2013.
Até o jogo contra o Chile serão três treinos e muitas conversas para corrigir o que falta.
segunda-feira, 23 de junho de 2014
Holanda e Chile decidem liderança do grupo B; Confira jogos desta segunda
Além de Brasil e Camarões, outras seis seleções entram em campo nesta segunda-feira (23). Quando os brasileiros entrarem em campo diante dos africanos, às 17h, Croácia e México também decidem o futuro na Copa do Mundo, em Recife, na Arena Pernambuco.
Já pelo grupo B, às 13h, as classificadas Holanda e Chile duelam na Arena Itaquerão, em São Paulo para decidirem a liderança da chave. No mesmo horário, as eliminadas Austrália e Espanha se enfrentam na Arena da Baixada, em Curitiba.
Confira os jogos desta segunda-feira (23):
13h
Holanda x Chile
Austrália x Espanha
17h
Brasil x Camarões
Croácia x México
PT disputa em mais Estados e amplia palanque eletrônico
Além de dominar o horário eleitoral da campanha presidencial, o PT vai expandir sua presença na propaganda de rádio e televisão dos candidatos a governador - o que pode ampliar mais a presença da presidente Dilma Rousseff no chamado palanque eletrônico. Neste ano, o partido vai lançar candidato próprio a governador em pelo menos 16 Estados - seis a mais do que na eleição de 2010, quando deu mais importância a alianças com o PMDB e outros partidos. A expansão dos palanques estaduais petistas ganha mais peso quando se considera o tamanho dos Estados envolvidos. Neste ano, haverá candidatos próprios nos seis maiores colégios eleitorais do País - São Paulo, Rio, Minas, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná - , onde estão 60% dos eleitores do País. Em 2010, o PT não apresentou candidato próprio em três desses Estados: Rio, Minas e Paraná. Descontando-se o eleitorado dos Estados onde o PT concorreu em 2010 e não terá candidatos em 2014 (Pará e Sergipe), o partido terá uma "plateia" potencial de quase 37 milhões de eleitores a mais do que há quatro anos - aumento de cerca de 30%. Dilma pode ser beneficiada indiretamente porque os candidatos petistas costumam fazer campanhas casadas para os governos estaduais e para a Presidência. Em 2010, a então candidata aparecia frequentemente no horário eleitoral dos concorrentes a governador e ao lado do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os petistas também usaram a propaganda estadual para promover e se associar a programas federais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Neste ano, é provável que o mesmo ocorra em relação ao Mais Médicos, que expandiu o atendimento de saúde em quase 60% dos municípios do País. Alexandre Padilha, ministro da Saúde na época de lançamento do programa, será o candidato do PT ao governo paulista. A "invasão" dos programas estaduais não é ilegal. A Lei Eleitoral permite que os candidatos a governador exibam até presidenciáveis de outros partidos, desde que suas respectivas legendas estejam coligadas em nível nacional.
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