sexta-feira, 25 de julho de 2014
Santander se desculpa por texto em que condena Dilma por atraso na economia
O Banco Santander se retratou nesta sexta-feira (25) por causa do extrato enviado aos clientes de alta renda que insinuava que o desempenho da economia brasileira vai piorar caso a presidente Dilma Rousseff seja reeleita. Segundo a publicação da empresa,"se a presidente se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas, um cenário de reversão pode surgir. O câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos retomariam alta e o índice da Bovespa cairia, revertendo parte das altas crescentes". O caso provocou revolta nas redes sociais, onde usuários o classificaram como "eleitoreiro". O Santander afirmou que ele pode trazer interpretações que extrapolam suas análises técnicas e pede desculpas aos consumidores. Veja na íntegra: “O Santander esclarece que adota critérios exclusivamente técnicos em todas as análises econômicas, que ficam restritas à discussão de variáveis que possam afetar os investimentos dos correntistas, sem qualquer viés político ou partidário. O texto veiculado na coluna ‘Você e Seu Dinheiro’, no extrato mensal enviado aos clientes do segmento Select, pode permitir interpretações que não são aderentes a essa diretriz. A instituição pede desculpas aos seus clientes e acrescenta que estão sendo tomadas as providências para assegurar que nenhum comunicado dê margem a interpretações diversas dessa orientação.”
Assessor de Dilma menospreza porta-voz de Israel: ‘É o sub do sub do sub’
O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, rebateu nesta sexta-feira (25) a declaração do porta-voz da chancelaria de Israel, Yigal Palmor, de que o Brasil é um "anão diplomático" e "parceiro diplomático irrelevante". "(O porta-voz) é o sub do sub do sub do sub do sub do sub", afirmou Garcia a jornalistas, antes de solenidade no Palácio do Planalto de posse dos membros do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Questionado se a declaração do porta-voz não teria sido deselegante, Garcia respondeu: "Eu não sou especialista em elegância." Em uma rápida conversa com jornalistas, o assessor especial da Presidência também ironizou a estatura do porta-voz. Indagado sobre como o episódio estava sendo visto pelo Palácio do Planalto, o assessor respondeu: "Eu não sei, porque ele (o porta-voz da chancelaria) foi filmado daqui pra cima, não dá pra saber a estatura dele." A réplica de Israel à dura nota do governo brasileiro, que classificou de "inaceitável" a escalada desproporcional da ofensiva militar sobre Gaza, mexeu com os brios do Itamaraty e do Planalto e resultou numa tréplica do ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo. Mas na avaliação de diplomatas e assessores presidenciais a ordem é encerrar a escalada verbal entre os dois países e evitar bate-boca.
Disputa para governador faz com que prefeita de São Gabriel fique em oposição ao pai
O processo eleitoral para o cargo de governador da Bahia entre Paulo Souto (DEM) e Rui Costa, colocou frente a frente a prefeita de São Gabriel, Gea Rocha (PSD), e o seu pai e ex-prefeito da cidade, Edes Rocha, filiado ao DEM. O democrata apoia Souto, enquanto a filha aposta no sucesso da continuidade do petista, que foi secretário da Casa Civil do governo Wagner. “Sou presidente municipal do Democratas e tenho convicção de que Paulo Souto é o melhor caminho para a Bahia. Minha filha pertence a um grupo político diferente e não esperava outra postura dela, a não ser a coerência. Nada disso prejudica nossa intimidade", afirmou Edes, ao comentar o caso ao portal Sertão Baiano.Fonte:Bahia Noticias
Doleiro Youssef sofre infarto, diz advogado
O doleiro Alberto Youssef, preso desde março pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, teria sido levado ao hospital nesta sexta-feira (25) após sofrer um infarto, disse o advogado de defesa Antônio Figueiredo Basto. Acusado de liderar um esquema bilionário de lavagem de dinheiro, Youssef teria passado por um cateterismo e, segundo o defensor, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O hospital não divulgou nenhuma informação sobre a saúde do paciente, mas Basto afirma que seu cliente já havia sofrido outros infartos. "Ninguém se preocupa em respeitar esta situação", reclamou. A Polícia Federal informou que, assim que o preso se sentiu mal, foi atendido por uma ambulância e levado para o centro médico. Apesar de o advogado dizer que o estado de saúde de Youssef é delicado, a polícia afirma que o doleiro deve retornar à PF ainda nesta sexta. Informações do G1.
Depois de 43 anos na TV Globo, Francisco Cuoco pensa em se aposentar
Dos 80 anos de Francisco Cuoco, os últimos 43 foram marcados por trabalhos feitos na TV Globo. No elenco de mais dois projetos, a novela Boogie Oogie e o seriado A Grande Família, o ator afirmou, em declaração dada ao Video Show, nesta sexta-feira (25), que pensa em se aposentar este ano.
"Eu tenho 43 anos de Globo. Eu acho que, esse ano aqui, eu estou encerrando", disse Cuoco que vai participar do episódio de Dia dos Pais da Grande Família como Oduvaldo Carrara, pai de Agostinho (Pedro Cardoso), mesmo papel que o ator representou em 2002, no seriado.
Além da sua participação em A Grande Família, Francisco Cuoco está também no elenco da nova novela das 18h, Boogie Oogie. Na trama, ele será Vicente, um aposentado rabugento, mal-humorado, que implica até com a cor dos comprimidos cuja saúde exige cuidados que ele não tem, deixando sua filha Inês, interpretada por Deborah Secco, à beira de um ataque de nervos.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Nesta Sexta-feira Adriano Lima visita cidades da região
Adriano Lima esteve durante todo o dia desta quinta-feira recebendo os amigos e lideranças de vários partidos que vieram confirmar o apoio ao candidato a Deputado Estadual.Nesta Sexta-feira,Adriano irá visitar diversas cidades da região,e dar entrevistas a emissoras de rádios.
ATENÇÃO:Mande informações dos candidatos: ribeiroanos70@gmail.com
Após críticas, Israel diz que Brasil é 'irrelevante' e 'impulsiona o terrorismo'
As críticas do Brasil sobre a ação de Israel na Faixa de Gaza foram rebatidas pelo governo do país asiático. "O comportamento do Brasil “ilustra a razão porque esse gigante econômico e cultural permanece irrelevante”, afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a chancelaria de Israel, para a qual, o país prefere “ser parte do problema, em vez de integrar a solução”. As declarações respondem um comunicado emitido na quarta-feira (23) pelo Itamaraty que se manifestou contra o “uso desproporcional da força” por parte de Israel e não citou a participação palestina no conflito. Em mensagem anterior, divulgada no dia 17, censurou “igualmente” os bombardeios de ambos os lados do confronto e declarava solidariedade às vítimas dos dois países. Desta vez, apenas o “elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças” resultantes dos ataques israelenses foi mencionado. Além da nota, o embaixador de Israel em Brasília, Rafael Eldad, foi chamado pelo governo para ouvir queixas sobre a situação em Gaza. O diplomata brasileiro que atua em Tel-Aviv, capital israelense, também foi convocado a retornar. O governo de Israel se disse decepcionado com as atitudes do Ministério das Relações Exteriores e afirmou, em nota, que "o Brasil impulsiona o terrorismo e, por consequência, diminui a capacidade de exercer influência".
Morre a prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim
A prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim, morreu na tarde desta quinta-feira (24), em Salvador. A prefeita estava internada no Hospital Aliança desde o último domingo (20). A causa da morte foi Anemia Falciforme e a petista faleceu por conta de complicações da doença. A informação foi confirmada pelo presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação. O velório ocorre nesta sexta-feira (25), a partir das 7h, na Câmara de Vereadores de São Francisco do Conde.
Rilza tinha 51 anos e nasceu em São Francisco do Conde. Era mãe de três filhos: Rafaela, Rodrigo e Raiana. Em 2008, foi eleita com 96%. Em 2012, Rilza foi reeleita com mais de 75% dos votos, uma das melhores médias no cenário nacional.
Doença
Anemia Falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela má formação das hemácias, que assume forma semelhante a foices, causando deficiência no transporte de oxigênio e gás carbônico nos indivíduos acometidos pela doença. É uma doença muito comum na população negra.
Rilza tinha 51 anos e nasceu em São Francisco do Conde. Era mãe de três filhos: Rafaela, Rodrigo e Raiana. Em 2008, foi eleita com 96%. Em 2012, Rilza foi reeleita com mais de 75% dos votos, uma das melhores médias no cenário nacional.
Doença
Anemia Falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela má formação das hemácias, que assume forma semelhante a foices, causando deficiência no transporte de oxigênio e gás carbônico nos indivíduos acometidos pela doença. É uma doença muito comum na população negra.
Bolsa Família é exemplo de política em que todos ganham, diz estudo da ONU
O mais recente Relatório para o Desenvolvimento Humano, da Organização das Nações Unidas, defende um conjunto de medidas de proteção social e regulação estatal para combater a pobreza e a desigualdade no mundo.
O estudo afirma que os programas Bolsa Família, do Brasil, e Oportunidades, do México, são “exemplos de políticas ganha-ganha”.
Para a ONU, as iniciativas tiveram um duplo papel após 2008. No curto prazo, suavizaram os efeitos negativos da crise internacional sobre o poder de compra dos mais pobres, ajudando a manter o nível de consumo. Adicionalmente, trouxeram benefícios de longo prazo uma vez que as famílias, para receberem o benefício, precisam manter os filhos na escola.
Programas de transferência de renda, diz o estudo, foram importantes para diminuir o impacto que a população sofreu com o aumento dos preços de alimentos que se seguiu à crise de 2008.
Segundo o relatório, o Bolsa Família contribuiu com 20% a 25% da redução da desigualdade no país em 2008 e 2009, ao custo de 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
Mas os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, são apenas uma das iniciativas possíveis para combater a pobreza, reduzir a vulnerabilidade da população e construir resiliência na sociedade.
Os governos devem atuar, também, por meio de regulação financeira e de políticas macroeconômicas que possibilitem diminuição da pobreza. Ainda, o relatório da ONU defende que os países ofereçam à população acesso universal à saúde e à educação e também uma rede de proteção social.
“Todos os indivíduos têm igual valor e têm o mesmo direto de proteção e ajuda. Portanto, é preciso haver um amplo reconhecimento de que aqueles mais expostos a riscos e ameaças, as crianças ou pessoas com deficiência podem requerer apoio adicional para que suas chances na vida sejam iguais às dos demais”, afirmou o relatório.
Salário mínimo
Outro ponto defendido pelo estudo é o aumento do salário mínimo, apesar de vários economistas no Brasil afirmarem que tal política provocou redução da produtividade das empresas.
“O salário mínimo deve ser aumentado para estimular [a economia] a se mover na direção de atividades de produtividade mais alta”, afirma o texto. Essa frase remete a uma nota de rodapé que diz: “O aumento do salário mínimo foi uma resposta à crise no Brasil e contribuiu para aumentar os salários e a distribuição de renda”.
Em seguida, o texto acrescenta: “As reformas do modelo neoliberal no mercado de trabalho precisam ser cuidadosamente reavaliadas da perspectiva da redução da vulnerabilidade do emprego''.
Opinião
Já manifestei, neste blog, que sou favorável ao Bolsa Família, como política emergencial, para que as pessoas que não tiveram oportunidades possam ao menos se alimentar e tenham um incentivo para não tirar os filhos da escola.
Programas de transferência de renda são necessários e devem ser executados ao mesmo tempo em que se tomam medidas liberalizantes, até que estas produzam seus efeitos de longo prazo. O objetivo tem que ser o de precisarmos cada vez menos de iniciativas como o Bolsa Família.
É perfeitamente viável manter esse tipo de programa social ao mesmo tempo em que se controlam as contas públicas, afinal, o Bolsa Família não custa muito caro. Se conseguimos reservar cerca de R$ 100 bilhões por ano das receitas públicas para pagar juros, vale a pena fazer um esforço a mais para destinar mais R$ 25 bilhões para pessoas em situação de extrema pobreza. Principalmente porque os beneficiários são obrigados a manter seus filhos na escola.
Também já defendi, neste espaço, a importância de saúde e educação pagas pelo conjunto dos contribuintes, como forma de amenizar os impactos negativos da desigualdade de oportunidades.
Mesmo assim, fiquei surpreso com o Relatório para o Desenvolvimento Humano da ONU. Não apenas pela ênfase que seus autores dão às políticas sociais, mas, principalmente, por terem batido de frente com uma ideia que tem sido sustentada por parte dos economistas brasileiros, a de que é preciso impedir o aumento real do salário mínimo para evitar a perda de produtividade no país.
É verdade que os salários nos estratos sociais mais baixos têm subido mais do que a produtividade das empresas. O setor de serviços conseguiu, nos últimos anos, repassar para os preços parte da elevação de custos com pessoal - pressionando, portanto, a inflação. E a indústria, que não consegue fazer esse repasse porque concorre com produtos importados, sofre com isso e demite trabalhadores.
Apesar disso, acredito que a solução para o baixo crescimento econômico do país não deva se basear no congelamento do salário mínimo nem em decisões que levem ao aumento do desemprego.
O problema da baixa produtividade do país pode ser resolvido com outras medidas. Destaco a necessidade de o Estado abrir caminho para o setor privado deslanchar.
Se o governo tratar com respeito o tripé macroeconômico, acelerar o programa de concessões da infraestrutura e parar com intervenções diversas, como no caso da política de preços da Petrobras e da conta de luz, já tornará o cenário um pouco menos hostil ao investimento.
Ainda, temos um consumo do governo que correspondeu a 22% do PIB (produto interno bruto) no ano passado. Se conseguirmos reduzir gradativamente essa participação do Estado na economia, permitindo o desenvolvimento do setor privado, que é mais eficiente (desde que as empresas não vivam da proteção estatal), faremos, aos poucos, uma transição rumo a um ambiente econômico mais produtivo.
Reduzindo o peso da burocracia estatal, permitiremos que o setor privado se torne relativamente mais atraente, tanto para investidores como para trabalhadores, a ponto de voltar a crescer, gerar mais impostos e também serviços públicos melhores.
O problema é que essa transição provavelmente terá um custo social de curto ou médio prazo e, ainda por cima, contraria interesses de empresas que vivem de protecionismo estatal ou de ajuda pública. Até agora, nenhum dos candidatos explicou detalhadamente como vai fazer para reduzir o tamanho do Estado, ou seja, quais gastos eles pretendem cortar – se nos postos de saúde, nas salas de aula, nos cargos de confiança, nos concursos públicos (e em quais concursos) etc.Fonte: achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br
O estudo afirma que os programas Bolsa Família, do Brasil, e Oportunidades, do México, são “exemplos de políticas ganha-ganha”.
Para a ONU, as iniciativas tiveram um duplo papel após 2008. No curto prazo, suavizaram os efeitos negativos da crise internacional sobre o poder de compra dos mais pobres, ajudando a manter o nível de consumo. Adicionalmente, trouxeram benefícios de longo prazo uma vez que as famílias, para receberem o benefício, precisam manter os filhos na escola.
Programas de transferência de renda, diz o estudo, foram importantes para diminuir o impacto que a população sofreu com o aumento dos preços de alimentos que se seguiu à crise de 2008.
Segundo o relatório, o Bolsa Família contribuiu com 20% a 25% da redução da desigualdade no país em 2008 e 2009, ao custo de 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
Mas os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, são apenas uma das iniciativas possíveis para combater a pobreza, reduzir a vulnerabilidade da população e construir resiliência na sociedade.
Os governos devem atuar, também, por meio de regulação financeira e de políticas macroeconômicas que possibilitem diminuição da pobreza. Ainda, o relatório da ONU defende que os países ofereçam à população acesso universal à saúde e à educação e também uma rede de proteção social.
“Todos os indivíduos têm igual valor e têm o mesmo direto de proteção e ajuda. Portanto, é preciso haver um amplo reconhecimento de que aqueles mais expostos a riscos e ameaças, as crianças ou pessoas com deficiência podem requerer apoio adicional para que suas chances na vida sejam iguais às dos demais”, afirmou o relatório.
Salário mínimo
Outro ponto defendido pelo estudo é o aumento do salário mínimo, apesar de vários economistas no Brasil afirmarem que tal política provocou redução da produtividade das empresas.
“O salário mínimo deve ser aumentado para estimular [a economia] a se mover na direção de atividades de produtividade mais alta”, afirma o texto. Essa frase remete a uma nota de rodapé que diz: “O aumento do salário mínimo foi uma resposta à crise no Brasil e contribuiu para aumentar os salários e a distribuição de renda”.
Em seguida, o texto acrescenta: “As reformas do modelo neoliberal no mercado de trabalho precisam ser cuidadosamente reavaliadas da perspectiva da redução da vulnerabilidade do emprego''.
Opinião
Já manifestei, neste blog, que sou favorável ao Bolsa Família, como política emergencial, para que as pessoas que não tiveram oportunidades possam ao menos se alimentar e tenham um incentivo para não tirar os filhos da escola.
Programas de transferência de renda são necessários e devem ser executados ao mesmo tempo em que se tomam medidas liberalizantes, até que estas produzam seus efeitos de longo prazo. O objetivo tem que ser o de precisarmos cada vez menos de iniciativas como o Bolsa Família.
É perfeitamente viável manter esse tipo de programa social ao mesmo tempo em que se controlam as contas públicas, afinal, o Bolsa Família não custa muito caro. Se conseguimos reservar cerca de R$ 100 bilhões por ano das receitas públicas para pagar juros, vale a pena fazer um esforço a mais para destinar mais R$ 25 bilhões para pessoas em situação de extrema pobreza. Principalmente porque os beneficiários são obrigados a manter seus filhos na escola.
Também já defendi, neste espaço, a importância de saúde e educação pagas pelo conjunto dos contribuintes, como forma de amenizar os impactos negativos da desigualdade de oportunidades.
Mesmo assim, fiquei surpreso com o Relatório para o Desenvolvimento Humano da ONU. Não apenas pela ênfase que seus autores dão às políticas sociais, mas, principalmente, por terem batido de frente com uma ideia que tem sido sustentada por parte dos economistas brasileiros, a de que é preciso impedir o aumento real do salário mínimo para evitar a perda de produtividade no país.
É verdade que os salários nos estratos sociais mais baixos têm subido mais do que a produtividade das empresas. O setor de serviços conseguiu, nos últimos anos, repassar para os preços parte da elevação de custos com pessoal - pressionando, portanto, a inflação. E a indústria, que não consegue fazer esse repasse porque concorre com produtos importados, sofre com isso e demite trabalhadores.
Apesar disso, acredito que a solução para o baixo crescimento econômico do país não deva se basear no congelamento do salário mínimo nem em decisões que levem ao aumento do desemprego.
O problema da baixa produtividade do país pode ser resolvido com outras medidas. Destaco a necessidade de o Estado abrir caminho para o setor privado deslanchar.
Se o governo tratar com respeito o tripé macroeconômico, acelerar o programa de concessões da infraestrutura e parar com intervenções diversas, como no caso da política de preços da Petrobras e da conta de luz, já tornará o cenário um pouco menos hostil ao investimento.
Ainda, temos um consumo do governo que correspondeu a 22% do PIB (produto interno bruto) no ano passado. Se conseguirmos reduzir gradativamente essa participação do Estado na economia, permitindo o desenvolvimento do setor privado, que é mais eficiente (desde que as empresas não vivam da proteção estatal), faremos, aos poucos, uma transição rumo a um ambiente econômico mais produtivo.
Reduzindo o peso da burocracia estatal, permitiremos que o setor privado se torne relativamente mais atraente, tanto para investidores como para trabalhadores, a ponto de voltar a crescer, gerar mais impostos e também serviços públicos melhores.
O problema é que essa transição provavelmente terá um custo social de curto ou médio prazo e, ainda por cima, contraria interesses de empresas que vivem de protecionismo estatal ou de ajuda pública. Até agora, nenhum dos candidatos explicou detalhadamente como vai fazer para reduzir o tamanho do Estado, ou seja, quais gastos eles pretendem cortar – se nos postos de saúde, nas salas de aula, nos cargos de confiança, nos concursos públicos (e em quais concursos) etc.Fonte: achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br
Eliza Samudio está enterrada perto de aeroporto em MG, diz primo de Bruno
Jorge Rosa Sales, 21, primo do goleiro Bruno Fernandes, que foi condenado a 22 anos de prisão pela morte da sua ex-amante Eliza Samudio, disse que o corpo da mulher foi enterrado nas proximidades do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, situado na cidade de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. O crime ocorreu em 2010 e o corpo da modelo nunca foi localizado.
"Ela foi assassinada e enrolada em um lençol e colocada dentro de um saco plástico preto e enterrada em um buraco bem fundo escavado com trator em uma chácarazinha perto do aeroporto de Belo Horizonte", referindo-se ao aeroporto de Confins.
A declaração foi dada em entrevista veiculada nesta quinta-feira (24) ao programa Haroldo de Andrade, da Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
Sales, que era menor de idade na época do crime, foi condenado e cumpriu medida socioeducativa em Minas Gerais por ter sido considerado culpado no sumiço de Eliza. Ele foi solto em setembro de 2012.
Segundo Sales, o corpo foi levado ao local dentro de uma EcoEsport e ele teria ajudado a jogar terra na cova. "Eu sei chegar ao local. Eu sei ir certo porque observo bastante", disse.
Segundo ele, o local exato onde o corpo está enterrado tem como referência um coqueiro.
"Tem um pé de coqueiro, só tem esse coqueiro lá dentro. É um pé de coqueiro grande. Mesmo se não tiver esse pé, eu sei onde está", afirmou. "Assim que você entra nesse sitiozinho, [a cova] é no meio desse terreno", afirmou.
Questionado por que só agora quis revelar o fato, o primo do goleiro afirmou que o caso ainda "mexia muito" com sua cabeça.
O rapaz foi acusado pela polícia de ter presenciado a morte de Eliza Samudio na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o assassino da moça. O imóvel fica na cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O primo do goleiro buscou, na entrevista, isentar Bruno de ter tido participação ou conhecimento da morte de Eliza, e evidenciou que a trama teria sido feita por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, com o auxílio de Bola.
Ambos foram condenados pela morte de Eliza e atualmente cumprem pena em regime fechado em prisões de Minas Gerais. O UOL está tentando contato com os advogados deles.
Sales mudou, durante a fase de investigação e julgamento, as versões sobre o crime e atribuiu isso ao advogado de defesa dele.
"Foi muita pressão em cima de mim. Ele [o advogado] pedia para fazer essas coisas. Fui criando uma história em cima da outra", afirmou.
Questionado se não teria como interceder para que Eliza não fosse assassinada, Sales afirmou que temeu ser morto por Bola.
Delegado vai pedir cópia de entrevista
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais, o delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que irá solicitar à Rádio Tupi o envio da entrevista feita.
Ainda conforme o setor, após verificado o conteúdo das informações, Sales poderá ser convocado a prestar esclarecimentos à polícia mineira, ou ainda buscas no local indicado pelo primo do ex-goleiro poderão ser determinadas pelo delegado.
"Ela foi assassinada e enrolada em um lençol e colocada dentro de um saco plástico preto e enterrada em um buraco bem fundo escavado com trator em uma chácarazinha perto do aeroporto de Belo Horizonte", referindo-se ao aeroporto de Confins.
A declaração foi dada em entrevista veiculada nesta quinta-feira (24) ao programa Haroldo de Andrade, da Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
Sales, que era menor de idade na época do crime, foi condenado e cumpriu medida socioeducativa em Minas Gerais por ter sido considerado culpado no sumiço de Eliza. Ele foi solto em setembro de 2012.
Segundo Sales, o corpo foi levado ao local dentro de uma EcoEsport e ele teria ajudado a jogar terra na cova. "Eu sei chegar ao local. Eu sei ir certo porque observo bastante", disse.
Segundo ele, o local exato onde o corpo está enterrado tem como referência um coqueiro.
"Tem um pé de coqueiro, só tem esse coqueiro lá dentro. É um pé de coqueiro grande. Mesmo se não tiver esse pé, eu sei onde está", afirmou. "Assim que você entra nesse sitiozinho, [a cova] é no meio desse terreno", afirmou.
Questionado por que só agora quis revelar o fato, o primo do goleiro afirmou que o caso ainda "mexia muito" com sua cabeça.
O rapaz foi acusado pela polícia de ter presenciado a morte de Eliza Samudio na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o assassino da moça. O imóvel fica na cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O primo do goleiro buscou, na entrevista, isentar Bruno de ter tido participação ou conhecimento da morte de Eliza, e evidenciou que a trama teria sido feita por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, com o auxílio de Bola.
Ambos foram condenados pela morte de Eliza e atualmente cumprem pena em regime fechado em prisões de Minas Gerais. O UOL está tentando contato com os advogados deles.
Sales mudou, durante a fase de investigação e julgamento, as versões sobre o crime e atribuiu isso ao advogado de defesa dele.
"Foi muita pressão em cima de mim. Ele [o advogado] pedia para fazer essas coisas. Fui criando uma história em cima da outra", afirmou.
Questionado se não teria como interceder para que Eliza não fosse assassinada, Sales afirmou que temeu ser morto por Bola.
Delegado vai pedir cópia de entrevista
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais, o delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que irá solicitar à Rádio Tupi o envio da entrevista feita.
Ainda conforme o setor, após verificado o conteúdo das informações, Sales poderá ser convocado a prestar esclarecimentos à polícia mineira, ou ainda buscas no local indicado pelo primo do ex-goleiro poderão ser determinadas pelo delegado.
Gika é apresentado pelo vereador Luizinho em Valente
O vereador mais popular da cidade de Valente,Luizinho,vai pedir votos para o candidato a deputado estadual,Gika,naquele município.O vereador acredita que Gika da Borracharia, poderá contribuir para melhorar a qualidade de vida dos Valentenses.
Obs: mandem a agenda do seu candidato para este Email: ribeiroanos70@gmail.com
Obs: mandem a agenda do seu candidato para este Email: ribeiroanos70@gmail.com
Pesquisa surpreende sucessão baiana
Surpreendeu, e muito, a pesquisa do Ibope que a TV Bahia deu conhecimento no início da noite desta quarta-feira (23) sobre a sucessão baiana. A primeira surpresa é que não difere em praticamente nada da outra pesquisa – assim como está registrada no Tribunal Regional Eleitoral – divulgada pouco tempo depois que a oposição resolveu a pendência que envolvia a definição entre Paulo Souto e Geddel Vieira Lima, sobre quem seria o candidato ao governo e quem ficaria como a candidatura ao Senado. Quando esta pesquisa se tornou pública, Souto surgiu na primeira posição, com 42% das intenções de votos; Lídice da Mata apareceu em segundo, com 11% e, em terceiro ficou Rui Costa, com apenas 9%. Os petistas entenderam que se tratava do início de um processo de campanha, que iria ter desdobramento e mudanças antes do programa eleitoral em rádio e tevê. Pode ser que isso seja possível, mas é fato que a pesquisa do Ibope, dois meses depois da primeira, não aponta para mudanças antes do dia 20 de agosto, quando se inicia o horário eleitoral. Pior. Esperava-se, e era voz corrente nos bastidores políticos, que houvesse uma reviravolta no processo dando conta de que Rui Costa estava apenas poucos pontos atrás de Souto e havia ultrapassado, deixando à distância, a candidata Lídice. O que o “BA TV” deu conhecimento foi uma inesperada queda de Rui para 8%, abaixo do percentual de três meses atrás, Lídice permanecendo com seus 11% à frente e Paulo Souto, de igual modo, mantendo o mesmo percentual anterior, expresso em 42%. Isto em uma pesquisa realizada em 59 municípios baianos, com variável de 3% para cima ou para baixo. O curioso é que, em relação ao governo Wagner, a pesquisa não o deixa mal: fica no meio termo. O PT, segundo Lula afirmou (foi publicado na coluna Painel da Folha de S.Paulo) está a demonstrar que experimenta uma “fadiga de matéria” que, para o próprio ex-presidente, era esperado para 2018 e não para as eleições de 2014. Referia-se, sem citar nome, à rejeição que atormenta a campanha da presidente Dilma Rousseff, sobretudo em São Paulo. Esta rejeição poderá ser um fator determinante para uma decisão em segundo turno. Ora, se Lula diz que o partido que ele fundou experimenta “fadiga de matéria” ela pode (ou não?) já estar disseminada. Assim posto, quem poderá ou quem se atreve a desmenti-lo?.Fonte:Bahia Noticias
Ex-secretário de Comunicação diz que pesquisa Ibope/TV Bahia é uma 'ibopiada'
O ex-secretário de Comunicação do governo da Bahia e candidato a deputado federal pelo PT, Robinson Almeida, criticou o resultado da pesquisa Ibope encomendada pela TV Bahia. O petista disse que a pesquisa é uma "ibopiada". "É muito estranho o resultado da pesquisa de intenção de voto para o governo da Bahia feita pelo Ibope. Parece uma piada. Dois meses depois da sua primeira consulta, com inúmeros fatos politicos de fortalecimento da campanha de Rui, os números do Ibope ficaram congelados. Esse instituto é campeão de erros na Bahia. Essa pesquisa parece uma ibopiada", disse.
Dilma lidera pesquisa na Bahia com 48% e Aécio aparece com 15%
Apesar da grande diferença na pesquisa entre democratas [42%] e petistas [8%] pela sucessão estadual da Bahia, divulgada na noite da última quarta-feira (23) pela Rede Bahia, a corrida presidencial no estado mostra o contrário. Segundo a pesquisa Ibope, a intenção de voto para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) é de 48% contra 15% do candidato da oposição Aécio Neves (PSDB). O socialista Eduardo Campos aparece com 8%. Na pesquisa, Pastor Everaldo (PSC) marcou 3%, Rui Costa Pimenta (PCO) 1% e Zé Maria também 1% (PSTU). Foram entrevistados 1008 pessoas, 13% optaram pelo voto em branco ou nulo e 11% declararam não saber em quem votar. Apesar da grande disparidade nas pesquisas a favor de Dilma em território baiano, em fevereiro deste ano, as intenções de voto na presidente chegavam a 63% do eleitorado.
Nutricionista, marido de Ivete, diz que barriga sarada não quer dizer vida saudável
Dietas, treinamentos, modismos e uma eterna busca de um corpo perfeito. Em tempos onde a beleza virou um padrão, o Prime Offer bateu um papo com um especialista no assunto, o nutricionista Daniel Cady, formado pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e pós-graduando em Nutrição Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul. Confira a entrevista completa.
PRIME OFFER - Antes de se formar em Nutrição você cursou também Engenharia Química. Como foi essa transição?
DANIEL CADY - Você pesquisou um pouco, né? (Risos). Eu fui atleta durante muito tempo e sempre tive vontade de trabalhar nessa área. Minha mãe é médica, trabalha comigo e sempre tem aquilo da gente sofrer uma influência da área. Só que nessa época de teste vocacional eu sofri uma influência de um ex-cunhado que me fez querer seguir na engenharia química. Fiz o vestibular, passei, mas comecei a me sentir um peixe fora d´água na turma, aquela coisa da galera de beber, jogar dominó (Risos) e depois disso tomei coragem e pensei: vou fazer oceanografia (sempre fui pirado no mar) ou nutrição porque minha família sempre teve uma educação nutricional muito forte. Então, sem falar pra ninguém, fiz o vestibular para nutrição e passei. No primeiro semestre eu já sabia que era aquilo que eu queria. Estava finalmente podendo matar minhas curiosidades e aprofundá-las sobre o desempenho da nutrição em nossa saúde. Cada semestre que passava eu ficava mais amarradão ainda! E até hoje essa paixão continua; eu sou muito ativo, nado, remo, estou sempre me movimentando e procurando mais conhecimento nesta área.
PO - Seu foco como nutricionista é a nutrição funcional, esportiva e personalizada. Explique um pouco como funciona estas linhas de atuação.
DC - Já trabalhei em hospital e não gostei muito da experiência...Depois, no final da faculdade, eu já atendia como personal diet e fui fazer um atendimento familiar, onde ia a casa das pessoas e dava todas as instruções: da dieta a forma como arrumar, conservar e preparar os alimentos. Depois, com o consultório, comecei a atender atletas com cortesia e essa experiência me ajudou muito. Também me usava um pouco como “laboratório”, então via como meu corpo reagia aos testes que fazia. Depois recebi um convite para acompanhar a equipe paraolímpica de natação e triahtlon e também aprendi mais ainda com esses grandes atletas, como Alan do Carmo, depois piloto de stock car, lutador de MMA...então, terminei seguindo por essa área esportiva. Depois que me tornei pai também me senti mais apto a atender gestantes e crianças.
Desde a faculdade em sempre questionei muito essas ciências e teorias conservadoras, mais acadêmicas. Então, tem um cara que lhe manda só comer carne, outro só vegetal, outro só suplementos...então descobri que a linha que eu ia seguir era a da personalização. Porque não se pode generalizar uma pessoa que é única em sua constituição. Não existe somente uma causa e motivo para o desempenho do seu corpo, é um conjunto. Então, sigo mais essa linha funcional onde o principal foco é a individualidade bioquímica, porque é a que acredito, valorizando o indivíduo. É importante beber em várias fontes para entender um pouco mais como tudo isso funciona. Já estudei um pouco, por exemplo, sobre fisiculturismo. Apesar de parecer estranho eles foram pioneiros, meio que kamikazes mesmo em relação à experimentação com anabolizantes, suplementação, crescimento muscular...e agora estou lendo alguns livros naturistas para sempre buscar esse equilíbrio entre as diversas linhas de atuação.
PO - É verdade que o sono é um poderoso “emagrecedor”?
DC - Verdade. O sono é muito relacionado à melatonina. Durante o dia nosso corpo “destrói” e à noite constrói, por assim dizer. Existem vários hormônios que são produzidos em um ciclo circadiano, ou seja, o nosso corpo funciona de acordo com o nascer e o pôr-do-sol. Então, durante o dia sua energia está disponibilizada para que você produza, mas durante o sono você precisa que seu organismo repare estas energias, além da própria higiene mental e de queimar a gordura devido ao pico de IGH no organismo. Ou seja, quanto mais tempo acordado, mais a sua predisposição a comer. Ignora-se muito o descanso, mas é preciso parar para que o corpo faça uma manutenção e reciclagem das energias e hormônios utilizados durante o dia. Quem dorme mal tem mais tendência ao sobrepeso, além de se tornar mais irritadiço, mais sensível às pressões do dia a dia.
DANIEL CADY - Você pesquisou um pouco, né? (Risos). Eu fui atleta durante muito tempo e sempre tive vontade de trabalhar nessa área. Minha mãe é médica, trabalha comigo e sempre tem aquilo da gente sofrer uma influência da área. Só que nessa época de teste vocacional eu sofri uma influência de um ex-cunhado que me fez querer seguir na engenharia química. Fiz o vestibular, passei, mas comecei a me sentir um peixe fora d´água na turma, aquela coisa da galera de beber, jogar dominó (Risos) e depois disso tomei coragem e pensei: vou fazer oceanografia (sempre fui pirado no mar) ou nutrição porque minha família sempre teve uma educação nutricional muito forte. Então, sem falar pra ninguém, fiz o vestibular para nutrição e passei. No primeiro semestre eu já sabia que era aquilo que eu queria. Estava finalmente podendo matar minhas curiosidades e aprofundá-las sobre o desempenho da nutrição em nossa saúde. Cada semestre que passava eu ficava mais amarradão ainda! E até hoje essa paixão continua; eu sou muito ativo, nado, remo, estou sempre me movimentando e procurando mais conhecimento nesta área.
PO - Seu foco como nutricionista é a nutrição funcional, esportiva e personalizada. Explique um pouco como funciona estas linhas de atuação.
DC - Já trabalhei em hospital e não gostei muito da experiência...Depois, no final da faculdade, eu já atendia como personal diet e fui fazer um atendimento familiar, onde ia a casa das pessoas e dava todas as instruções: da dieta a forma como arrumar, conservar e preparar os alimentos. Depois, com o consultório, comecei a atender atletas com cortesia e essa experiência me ajudou muito. Também me usava um pouco como “laboratório”, então via como meu corpo reagia aos testes que fazia. Depois recebi um convite para acompanhar a equipe paraolímpica de natação e triahtlon e também aprendi mais ainda com esses grandes atletas, como Alan do Carmo, depois piloto de stock car, lutador de MMA...então, terminei seguindo por essa área esportiva. Depois que me tornei pai também me senti mais apto a atender gestantes e crianças.
Desde a faculdade em sempre questionei muito essas ciências e teorias conservadoras, mais acadêmicas. Então, tem um cara que lhe manda só comer carne, outro só vegetal, outro só suplementos...então descobri que a linha que eu ia seguir era a da personalização. Porque não se pode generalizar uma pessoa que é única em sua constituição. Não existe somente uma causa e motivo para o desempenho do seu corpo, é um conjunto. Então, sigo mais essa linha funcional onde o principal foco é a individualidade bioquímica, porque é a que acredito, valorizando o indivíduo. É importante beber em várias fontes para entender um pouco mais como tudo isso funciona. Já estudei um pouco, por exemplo, sobre fisiculturismo. Apesar de parecer estranho eles foram pioneiros, meio que kamikazes mesmo em relação à experimentação com anabolizantes, suplementação, crescimento muscular...e agora estou lendo alguns livros naturistas para sempre buscar esse equilíbrio entre as diversas linhas de atuação.
PO - É verdade que o sono é um poderoso “emagrecedor”?
DC - Verdade. O sono é muito relacionado à melatonina. Durante o dia nosso corpo “destrói” e à noite constrói, por assim dizer. Existem vários hormônios que são produzidos em um ciclo circadiano, ou seja, o nosso corpo funciona de acordo com o nascer e o pôr-do-sol. Então, durante o dia sua energia está disponibilizada para que você produza, mas durante o sono você precisa que seu organismo repare estas energias, além da própria higiene mental e de queimar a gordura devido ao pico de IGH no organismo. Ou seja, quanto mais tempo acordado, mais a sua predisposição a comer. Ignora-se muito o descanso, mas é preciso parar para que o corpo faça uma manutenção e reciclagem das energias e hormônios utilizados durante o dia. Quem dorme mal tem mais tendência ao sobrepeso, além de se tornar mais irritadiço, mais sensível às pressões do dia a dia.
PO - Em se tratando de dietas e nutrição, existe uma palavra-chave?
DC - Equilíbrio. Fugir dos extremos de só comer isso ou aquilo. As condições especiais de indivíduos que tem restrição alimentar não podem ser estendidas a pessoas que são saudáveis. Hoje é muito comum cortarem glúten, lacotse, mas sem saber a influência que essa privação vai gerar em seu organismo. Saúde não é moda. A gente está vivendo uma era onde estamos vivendo mais, mas muito mal e com menos qualidade. É muito sedentarismo e mais sobrepeso aliados a mais farinha, mais sal, mais açúcar – para resumir basicamente (Risos).
PO - O ambiente à nossa volta: um estimulador ou um destruidor de uma vida saudável?
DC - Depende. O ambiente pode ser mais forte do que qualquer herança genética. O seu estilo de vida vai determinar muito sobre a sua saúde: exposição calórica, exercícios, “tentações alimentares”... É como um dispositivo de luz: você pode até ter uma predisposição a determinadas doenças, mas o que vai “acender ou apagar” é o seu estilo de vida.
PO - Quais são as principais “armadilhas alimentares” que as pessoas costumam cometer?
DC - Bebida, cigarro, alimentos industrializados, o plástico que vai ao micro-ondas, o alumínio da panela e o próprio stress da vida moderna. A gente vive uma sociedade de excesso; tanto de comida, como de dinheiro, de ostentação, então se come muito além do que se deveria, além de uma baixíssima qualidade alimentar. De novo: açúcar, sal e farinha demais, principalmente quando isso vem escondido em alimentos que as pessoas sequer desconfiam. Além do sedentarismo. As pessoas se preocupam mais com o relógio do que com o que comem e vão apenas reproduzindo conceitos, como o de comer de três em três horas, mas sem saber o porquê e se realmente precisam. Não se sabe reconhecer o que é fome ou não porque não temos escuta para o que o corpo está pedindo. Pode parecer que não, mas é muito mais simples do que se imagina. As pessoas precisam parar de achar que tudo que tem que comer deve ser gostoso, deve dar prazer. Esse imediatismo é um pouco doente. Nem tudo que é gostoso faz bem e nem tudo que a gente come tem que ser necessariamente gostoso. O fast food conseguiu decodificar uma combinação que parece ser a mais atraente do mundo: gordura, sal, açúcar e textura crocante. Essa é a fórmula mágica de uma dieta doente.
PO - O Bodychange com você e Ivete, está completando um ano. Como tem sido o retorno deste programa e quais as adaptações que foram feitas para o público brasileiro?
DC - Muito bom, o programa foi um sucesso. O índice de recomendação foi maior que 90%. Foi um desafio muito grande porque sempre tivemos vontade de fazer algo juntos e surgiu essa ideia do programa, cujo objetivo era atender um grande número de pessoas possível, mesmo não sendo de forma personalizada. Por questões de agenda não podemos dar prosseguimento ao programa, mas foi realmente uma experiência muito rica. O fato de algumas pessoas serem fãs de Ivete incentivou também a participação e elas terminaram realmente conseguindo perder peso e manter a forma.
As adaptações que fizemos não foram muito estruturais, mas apenas com algumas adaptações que conseguissem englobar a riqueza e os hábitos alimentares nossos. Foi difícil chegar a sugestões de receitas que atendessem a culturas tão diferentes como o sul e o nordeste, mas acho que conseguimos. Tentamos quebrar esse conceito de que, para se ter uma boa dieta, é preciso ter dinheiro, gastar muito. Eu não sou chef nem gourmet, mas deu certo porque é prático e fácil de fazer. Então, acho que atingimos nosso objetivo.
PO - Além do Bodychange você também assina o cardápio nutricional do Santo Pesce. Como as pessoas podem ter acesso a um acompanhamento personalizado seu?
DC - Sou muito amigo dos sócios do restaurante e eles me pediram que fizesse sugestões mais saudáveis no restaurante, até porque era uma demanda dos próprios clientes. Então, hoje é possível se alimentar bem com opções detox e equilibradas – mesmo estando em um shopping. As pessoas que quiserem ter um acompanhamento personalizado, basta me procurarem aqui no meu consultório, que as atenderei com o maior prazer.
PO - É inevitável que boa parte das pessoas associe seu trabalho à imagem de Ivete. Como você lida com isso?
DC - Eu não tenho o menor problema. Até porque quando a conheci eu já trabalhava também pra ela, então, sinceramente eu só vejo coisas boas. Tenho orgulho de tê-la ao meu lado, de saber que ela tem uma imagem que inspira confiança nas pessoas, então é uma honra poder ser seu marido. Ela sempre me dá força, estimula, respeita minha individualidade. Então, só vejo coisas positivas.
PO - Você mantém a dieta dela?
DC - Na verdade não é uma dieta, ela já sabe e já segue um plano alimentar, que hoje é inclusive mais consciente por causa de Marcelo. Uma hora ou outra ela acaba escapando um pouquinho aqui e ali, mas nada que destoe. Seu ritmo de vida é muito acelerado e às vezes, por uma cobrança do próprio corpo, é normal que haja, por exemplo, uma flutuação de peso, como as pessoas tanto falaram durante o Carnaval. Mas vejo isso de uma forma muito tranquila. Sempre falo pra ela que não precisa de neuras nem seguir padrões estéticos que são uma cobrança doentia. Depois da gravidez o corpo também passa por muitas mudanças e graças a Deus – entre a neurose de malhar desenfreadamente e cuidar do filho – ela optou por cuidar do nosso filho. Não adianta ter uma barriga sarada se você não é saudável e feliz.Fonte:Bahia Noticias
DC - Equilíbrio. Fugir dos extremos de só comer isso ou aquilo. As condições especiais de indivíduos que tem restrição alimentar não podem ser estendidas a pessoas que são saudáveis. Hoje é muito comum cortarem glúten, lacotse, mas sem saber a influência que essa privação vai gerar em seu organismo. Saúde não é moda. A gente está vivendo uma era onde estamos vivendo mais, mas muito mal e com menos qualidade. É muito sedentarismo e mais sobrepeso aliados a mais farinha, mais sal, mais açúcar – para resumir basicamente (Risos).
PO - O ambiente à nossa volta: um estimulador ou um destruidor de uma vida saudável?
DC - Depende. O ambiente pode ser mais forte do que qualquer herança genética. O seu estilo de vida vai determinar muito sobre a sua saúde: exposição calórica, exercícios, “tentações alimentares”... É como um dispositivo de luz: você pode até ter uma predisposição a determinadas doenças, mas o que vai “acender ou apagar” é o seu estilo de vida.
PO - Quais são as principais “armadilhas alimentares” que as pessoas costumam cometer?
DC - Bebida, cigarro, alimentos industrializados, o plástico que vai ao micro-ondas, o alumínio da panela e o próprio stress da vida moderna. A gente vive uma sociedade de excesso; tanto de comida, como de dinheiro, de ostentação, então se come muito além do que se deveria, além de uma baixíssima qualidade alimentar. De novo: açúcar, sal e farinha demais, principalmente quando isso vem escondido em alimentos que as pessoas sequer desconfiam. Além do sedentarismo. As pessoas se preocupam mais com o relógio do que com o que comem e vão apenas reproduzindo conceitos, como o de comer de três em três horas, mas sem saber o porquê e se realmente precisam. Não se sabe reconhecer o que é fome ou não porque não temos escuta para o que o corpo está pedindo. Pode parecer que não, mas é muito mais simples do que se imagina. As pessoas precisam parar de achar que tudo que tem que comer deve ser gostoso, deve dar prazer. Esse imediatismo é um pouco doente. Nem tudo que é gostoso faz bem e nem tudo que a gente come tem que ser necessariamente gostoso. O fast food conseguiu decodificar uma combinação que parece ser a mais atraente do mundo: gordura, sal, açúcar e textura crocante. Essa é a fórmula mágica de uma dieta doente.
PO - O Bodychange com você e Ivete, está completando um ano. Como tem sido o retorno deste programa e quais as adaptações que foram feitas para o público brasileiro?
DC - Muito bom, o programa foi um sucesso. O índice de recomendação foi maior que 90%. Foi um desafio muito grande porque sempre tivemos vontade de fazer algo juntos e surgiu essa ideia do programa, cujo objetivo era atender um grande número de pessoas possível, mesmo não sendo de forma personalizada. Por questões de agenda não podemos dar prosseguimento ao programa, mas foi realmente uma experiência muito rica. O fato de algumas pessoas serem fãs de Ivete incentivou também a participação e elas terminaram realmente conseguindo perder peso e manter a forma.
As adaptações que fizemos não foram muito estruturais, mas apenas com algumas adaptações que conseguissem englobar a riqueza e os hábitos alimentares nossos. Foi difícil chegar a sugestões de receitas que atendessem a culturas tão diferentes como o sul e o nordeste, mas acho que conseguimos. Tentamos quebrar esse conceito de que, para se ter uma boa dieta, é preciso ter dinheiro, gastar muito. Eu não sou chef nem gourmet, mas deu certo porque é prático e fácil de fazer. Então, acho que atingimos nosso objetivo.
PO - Além do Bodychange você também assina o cardápio nutricional do Santo Pesce. Como as pessoas podem ter acesso a um acompanhamento personalizado seu?
DC - Sou muito amigo dos sócios do restaurante e eles me pediram que fizesse sugestões mais saudáveis no restaurante, até porque era uma demanda dos próprios clientes. Então, hoje é possível se alimentar bem com opções detox e equilibradas – mesmo estando em um shopping. As pessoas que quiserem ter um acompanhamento personalizado, basta me procurarem aqui no meu consultório, que as atenderei com o maior prazer.
PO - É inevitável que boa parte das pessoas associe seu trabalho à imagem de Ivete. Como você lida com isso?
DC - Eu não tenho o menor problema. Até porque quando a conheci eu já trabalhava também pra ela, então, sinceramente eu só vejo coisas boas. Tenho orgulho de tê-la ao meu lado, de saber que ela tem uma imagem que inspira confiança nas pessoas, então é uma honra poder ser seu marido. Ela sempre me dá força, estimula, respeita minha individualidade. Então, só vejo coisas positivas.
PO - Você mantém a dieta dela?
DC - Na verdade não é uma dieta, ela já sabe e já segue um plano alimentar, que hoje é inclusive mais consciente por causa de Marcelo. Uma hora ou outra ela acaba escapando um pouquinho aqui e ali, mas nada que destoe. Seu ritmo de vida é muito acelerado e às vezes, por uma cobrança do próprio corpo, é normal que haja, por exemplo, uma flutuação de peso, como as pessoas tanto falaram durante o Carnaval. Mas vejo isso de uma forma muito tranquila. Sempre falo pra ela que não precisa de neuras nem seguir padrões estéticos que são uma cobrança doentia. Depois da gravidez o corpo também passa por muitas mudanças e graças a Deus – entre a neurose de malhar desenfreadamente e cuidar do filho – ela optou por cuidar do nosso filho. Não adianta ter uma barriga sarada se você não é saudável e feliz.Fonte:Bahia Noticias
Novos partidos inibem número de postulantes
A criação na atual legislatura de três partidos políticos - PSD, PROS e Solidariedade -, acabou por influenciar na redução do número de candidaturas a deputado federal de legendas que perderam integrantes para essas siglas, como o PMDB, o PSDB e o DEM. O caso que mais chama a atenção é o do PMDB, partido que busca retomar o protagonismo perdido para o PT na Câmara e eleger o maior número de deputados neste ano. O partido lançou para a disputa 333 candidatos, 29,1%% a menos do que há quatro anos, quando disputaram o voto de deputado federal 430 postulantes. Outros partidos que integraram a base aliada da presidente Dilma Rousseff também diminuíram o número de candidatos. O PTB caiu de 338 para 253 (36%); PP de 239 para 180 (33%) e PDT foi 320 para 310 (3%). Presidente do PMDB durante a montagem das alianças nacional e regionais, o senador Valdir Raupp (RO) diz que o nascimento de novos partidos a cada instante ameaça o futuro da política no País, jogando-a num estado anárquico que prejudica todas as legendas. O PMDB foi uma das vítimas dos novos partidos que surgiram depois de 2010. Minguou tanto em tamanho quanto em número de candidatos. Por outro lado, houve partidos aliados que aumentaram o número de candidatos, caso do PT, que lançou 373 postulantes à Câmara na eleição passada e desta vez apresentaram 390 (4,5%). O PR aumentou foi de 190 para 195 (2%). Na oposição, quem mais diminuiu o número de candidatos a deputado federal foi o DEM, que passou de 222 para 175 (27%). O PSDB caiu de 329 para 314 (5%). O PSDB caiu de 329 para 314 (5%). O DEM foi de 222 para 175 (27%). Já o PSB, que era aliado de Dilma mas deixou a base para lançar o ex-governador Eduardo Campos a presidente, lançou 387 candidatos a deputado para a eleição de outubro. Em 2010, foram 338. Um aumento de 15%. O partido que mais lançou candidatos a federal em números absolutos neste ano foi o PSOL, que só tem três deputados federais e decidiu ocupar todos os espaços possíveis e apresentar um grande número de candidatos para todos os cargos, de presidente da República a governador, passando por senador e deputado federal. Só para a Câmara são 412. Eram 335 em 2010. Um aumento de 26%.
Brasil ocupa 79ª posição no ranking de desenvolvimento humano
Na 79ª posição no ranking internacional de desenvolvimento humano em 2013, o Brasil registraria posição pior se a desigualdade social fosse incluída no cálculo. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o país perde 16 colocações com o ajuste do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) pela desigualdade.
De acordo com o Pnud, o IDH do país cairia 27%, de 0,744 para 0,542 por esse critério, fazendo o Brasil passar para a 95ª colocação no ranking global, que tem 187 países. Divulgado hoje (24), o IDH ajustado pela desigualdade social segue os mesmos parâmetros do IDH tradicional, mas desconta a desigualdade na renda, na educação e na expectativa de vida da população.
No caso do Brasil, a maior desigualdade ocorre na renda, com 39,7% de diferença média entre ricos e pobres. Os índices correspondem a 24,7% para a educação e a 14,5% na expectativa de vida. Os valores são maiores que a média da América Latina e do Caribe, com desigualdade de 36,3% na renda, 22,2% na educação e 13,2% na expectativa de vida.
“O Brasil tem uma trajetória de progresso acumulada durante anos, mas ainda tem muito a fazer. Mesmo com a redução da pobreza nos últimos anos, o Brasil continua desigual”, diz o representante residente do Pnud no Brasil, Jorge Chediek. De acordo com o órgão, a cada ano, o país tem reduzido o impacto do cálculo da desigualdade no IDH. Em 2006, a nota brasileira tinha sido diminuída em 29,6% após o ajuste.
Em outros países do Brics, grupo das principais economias emergentes do mundo (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), as formas de desigualdade são diferentes do Brasil. Na Índia, a principal fonte de desigualdade social está na educação, com índice de 42,1%, enquanto a diferença média de renda corresponde a 16,1%. Na Rússia, o índice de desigualdade de renda está em 22,9%, mas praticamente não há disparidade na educação, cujo indicador de desigualdade é de apenas 2,1%. Por falta de dados com padronização internacional, China e África do Sul não tiveram o IDH ajustado pela desigualdade calculado.
De acordo com a coordenadora do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Andréa Bolzon, o IDH ajustado complementa a análise do IDH. Ela, no entanto, esclarece que a inclusão da desigualdade no cálculo permite melhor representação da realidade. “O IDH tradicional só reflete a média [de um país]. O IDH ajustado pensa em oferecer uma análise a mais, um índice de apoio, mas o índice tradicional não deve ser deixado de lado”, explica.
A Argentina seria o país da América Latina cujo IDH seria menos impactado pelo ajuste do índice pela desigualdade, com queda de 15,8% na nota (de 0,808 para 0,680). O país vizinho tem índices de desigualdade de 9,3% para a expectativa de vida, 8,6% para a educação e 28,1% para a renda. No Chile, país latino-americano com maior IDH pelo critério tradicional (0,822), a nota cairia 19,6% com o ajuste, com desigualdade de 5,9% na expectativa de vida, 13,7% na educação e 36% na renda.
A menor perda de nota seria registrada na Finlândia, cujo IDH cairia apenas 5,5% com o ajuste de desigualdade (de 0,879 para 0,830). O país mais prejudicado seria Serra Leoa, na costa oeste da África, com queda de 44,3% (de 0,374 para 0,208). De acordo com o Pnud, 42 países não tiveram o IDH recalculado pela desigualdade social por falta de dados internacionais.
De acordo com o Pnud, o IDH do país cairia 27%, de 0,744 para 0,542 por esse critério, fazendo o Brasil passar para a 95ª colocação no ranking global, que tem 187 países. Divulgado hoje (24), o IDH ajustado pela desigualdade social segue os mesmos parâmetros do IDH tradicional, mas desconta a desigualdade na renda, na educação e na expectativa de vida da população.
No caso do Brasil, a maior desigualdade ocorre na renda, com 39,7% de diferença média entre ricos e pobres. Os índices correspondem a 24,7% para a educação e a 14,5% na expectativa de vida. Os valores são maiores que a média da América Latina e do Caribe, com desigualdade de 36,3% na renda, 22,2% na educação e 13,2% na expectativa de vida.
“O Brasil tem uma trajetória de progresso acumulada durante anos, mas ainda tem muito a fazer. Mesmo com a redução da pobreza nos últimos anos, o Brasil continua desigual”, diz o representante residente do Pnud no Brasil, Jorge Chediek. De acordo com o órgão, a cada ano, o país tem reduzido o impacto do cálculo da desigualdade no IDH. Em 2006, a nota brasileira tinha sido diminuída em 29,6% após o ajuste.
Em outros países do Brics, grupo das principais economias emergentes do mundo (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), as formas de desigualdade são diferentes do Brasil. Na Índia, a principal fonte de desigualdade social está na educação, com índice de 42,1%, enquanto a diferença média de renda corresponde a 16,1%. Na Rússia, o índice de desigualdade de renda está em 22,9%, mas praticamente não há disparidade na educação, cujo indicador de desigualdade é de apenas 2,1%. Por falta de dados com padronização internacional, China e África do Sul não tiveram o IDH ajustado pela desigualdade calculado.
De acordo com a coordenadora do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Andréa Bolzon, o IDH ajustado complementa a análise do IDH. Ela, no entanto, esclarece que a inclusão da desigualdade no cálculo permite melhor representação da realidade. “O IDH tradicional só reflete a média [de um país]. O IDH ajustado pensa em oferecer uma análise a mais, um índice de apoio, mas o índice tradicional não deve ser deixado de lado”, explica.
A Argentina seria o país da América Latina cujo IDH seria menos impactado pelo ajuste do índice pela desigualdade, com queda de 15,8% na nota (de 0,808 para 0,680). O país vizinho tem índices de desigualdade de 9,3% para a expectativa de vida, 8,6% para a educação e 28,1% para a renda. No Chile, país latino-americano com maior IDH pelo critério tradicional (0,822), a nota cairia 19,6% com o ajuste, com desigualdade de 5,9% na expectativa de vida, 13,7% na educação e 36% na renda.
A menor perda de nota seria registrada na Finlândia, cujo IDH cairia apenas 5,5% com o ajuste de desigualdade (de 0,879 para 0,830). O país mais prejudicado seria Serra Leoa, na costa oeste da África, com queda de 44,3% (de 0,374 para 0,208). De acordo com o Pnud, 42 países não tiveram o IDH recalculado pela desigualdade social por falta de dados internacionais.
Barrocas: Secretaria de Justiça e Cidadania em parceria com a Prefeitura Municipal oferecerá diversos serviços gratuitos à população.
A Secretaria de Justiça e Cidadania e Direitos Humanos da Bahia em parceria com a Prefeitura Municipal de Barrocas, através das Secretarias de Educação, Saúde e Ação Social, promoverão na sexta-feira (25/07/14), das 08:30h às 14:00h, a prestação dos seguintes serviços.
Emissão de certidão de nascimento e 2ª via;
Exame de DNA;
Consulta com Promotoria;
Emissão do cartão do SUS;
Atendimento aos usuários do Cadastro Único/ Bolsa Família;
Emissão da carteira passe livre para deficientes;
Orientações com o PROCON e Conselho Tutelar.
Convidamos toda a população para participar dessa ação, que acontecerá no Cartório de Registro Civil de Barrocas, próximo a delegacia. Todos os serviços serão gratuitos.
Participem.
ASCOM: SEMEB
Emissão de certidão de nascimento e 2ª via;
Exame de DNA;
Consulta com Promotoria;
Emissão do cartão do SUS;
Atendimento aos usuários do Cadastro Único/ Bolsa Família;
Emissão da carteira passe livre para deficientes;
Orientações com o PROCON e Conselho Tutelar.
Convidamos toda a população para participar dessa ação, que acontecerá no Cartório de Registro Civil de Barrocas, próximo a delegacia. Todos os serviços serão gratuitos.
Participem.
ASCOM: SEMEB
Documentos provam ação como agente que Dunga nega
Dunga manteve por muitos anos um segredo bem guardado: a intermediação de transações em direitos econômicos de jogador de futebol. Quando foi questionado por esta reportagem sobre sua participação na venda do meia Ederson, em 2004, do RS Futebol Clube para o grupo Image Promotion Company (IPC), foi incisivo na negativa. Através da assessoria de imprensa da CBF, afirmou "não ter participação alguma na venda dos direitos sobre o vínculo do referido jogador".
Três documentos públicos, porém, mostram o contrário: uma nota fiscal da "Dunga Empreendimentos, Promoções e Marketing ltda", com a comissão no valor de R$ 407.384,08; o recibo assinado pelo próprio Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga; e o comprovante bancário de transferência do clube para a empresa do treinador, no valor discriminado na nota. Não é o único conflito de interesse com o cargo de comandante da seleção brasileira nessa história: as ligações com os agentes do IPC vão muito além do que um único negócio.
Em 14 de janeiro de 2004, o RS Futebol Clube negociou 75% dos direitos sobre o vínculo desportivo do meia Ederson, (Internacional, Juventude, Nice, Lyon e atualmente Lazio) com o grupo IPC, pela quantia de U$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil dólares). O IPC foi representado na negociação pelo empresário italiano Antônio Caliendo. A comissão do intermediário Dunga foi paga pelo clube gaúcho. Na nota emitida pela empresa "Dunga Empreendimentos, Promoções e Marketing ltda" está especificado o "faturamento de honorários profissionais pelos serviços prestados de assessoramento, acompanhamento e indicação de investidor na aquisição de direitos federativos e econômicos de atleta". A pedido do IPC, os direitos federativos foram repassados para o francês Nice, onde Ederson atuou por três temporadas.
No dia 8 de maio de 2006, os investidores do IPC fecharam a compra dos 25% restantes dos direitos que o RS Futebol Clube ainda tinha de Ederson pela quantia de U$ 575.000,00 (quinhentos e setenta e cinco mil dólares). Diferentemente da compra dos 75% anteriores negociados por Antonio Caliendo, Dunga já não consta mais como intermediário da transação e sim como o autor do depósito dos U$ 575.000,00, oriundo de uma agência do Credit Suisse em Mônaco, sede também do IPC e creditado para os responsáveis pelo RS Futebol Clube. Em processo judicial que corre na justiça gaúcha, Dunga nega que tenha sociedade na IPC, alegando que o depósito feito por ele foi um empréstimo para o IPC.
Dunga. O investidor, para quem o treinador da seleção intermediou o atleta do RS Futebol Clube, encontra-se no mesmo endereço da World Champions Club (WCC), na Avenue Princesse Alice. A WWC é uma conhecida empresa de agenciamento no futebol. E entre os gestores está Antônio Caliendo, que representou o IPC na compra dos 75% de Ederson, onde Dunga ganhou comissão por intermediação. O meia não foi convocado pelo treinador em sua passagem anterior pelo comando da seleção, vindo a ser chamado em 26 de julho de 2010, primeira convocação de Mano Menezes, para o amistoso no dia 8 de agosto contra os Estados Unidos - quando ficou três minutos em campo e se lesionou.
A reportagem quis saber de Dunga se ele ainda tinha algum vínculo com a empresa. O treinador disse "não ter vínculo com a empresa em questão e que esta empresa o representou quando ele era jogador". Provavelmente não viu o site da WWC, onde é uma das estrelas e identificado como "um dos nossos últimos clientes", ao lado de Ederson e Maicon, convocado por Dunga para a Copa do Mundo de 2010. Não apenas isso: onde consta a relação e fotos dos futebolistas pelos quais respondem pela gestão, Dunga aparece em foto recente e não de quando era jogador.
Em seu site oficial, WCC, do italiano Antonio Caliendo, lista clientes: Dunga, Ederson, Maicon e QPR
Em site oficial, WCC, do italiano Antonio Caliendo, lista clientes: Dunga, Ederson, Maicon e QPR
O inglês Queens Park Rangers também estrela o site. A WWC assumiu a gestão do QPR em 2004. Mesmo sem "ter vínculo com a empresa em questão", Dunga assumiu cargo no conselho de gestão do clube, formado por cinco membros. Por ser agente Fifa, Antonio Caliendo não podia figurar oficialmente entre tais conselheiros, e o técnico da seleção era seu rosto.
O segredo que Dunga trouxe bem guardado até esta quinta-feira atravessou incólume uma passagem de quatro anos à frente de uma seleção nacional. Tendo como base um discurso de comprometimento e amor pela camisa verde e amarela. Ao voltar esta semana, ressaltou a base moral que sustentava esse retorno: "Dificilmente uma pessoa muda em seus princípios, os meus são a ética, comprometimento, lealdade, transparência, trabalho". Ao lado do treinador, a comissão técnica tem Gilmar Rinaldi, que deixou de ser empresário de jogadores no dia em que assumiu o cargo de coordenador na seleção brasileira.Fonte: espn.uol.com.br
Três documentos públicos, porém, mostram o contrário: uma nota fiscal da "Dunga Empreendimentos, Promoções e Marketing ltda", com a comissão no valor de R$ 407.384,08; o recibo assinado pelo próprio Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga; e o comprovante bancário de transferência do clube para a empresa do treinador, no valor discriminado na nota. Não é o único conflito de interesse com o cargo de comandante da seleção brasileira nessa história: as ligações com os agentes do IPC vão muito além do que um único negócio.
Em 14 de janeiro de 2004, o RS Futebol Clube negociou 75% dos direitos sobre o vínculo desportivo do meia Ederson, (Internacional, Juventude, Nice, Lyon e atualmente Lazio) com o grupo IPC, pela quantia de U$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil dólares). O IPC foi representado na negociação pelo empresário italiano Antônio Caliendo. A comissão do intermediário Dunga foi paga pelo clube gaúcho. Na nota emitida pela empresa "Dunga Empreendimentos, Promoções e Marketing ltda" está especificado o "faturamento de honorários profissionais pelos serviços prestados de assessoramento, acompanhamento e indicação de investidor na aquisição de direitos federativos e econômicos de atleta". A pedido do IPC, os direitos federativos foram repassados para o francês Nice, onde Ederson atuou por três temporadas.
No dia 8 de maio de 2006, os investidores do IPC fecharam a compra dos 25% restantes dos direitos que o RS Futebol Clube ainda tinha de Ederson pela quantia de U$ 575.000,00 (quinhentos e setenta e cinco mil dólares). Diferentemente da compra dos 75% anteriores negociados por Antonio Caliendo, Dunga já não consta mais como intermediário da transação e sim como o autor do depósito dos U$ 575.000,00, oriundo de uma agência do Credit Suisse em Mônaco, sede também do IPC e creditado para os responsáveis pelo RS Futebol Clube. Em processo judicial que corre na justiça gaúcha, Dunga nega que tenha sociedade na IPC, alegando que o depósito feito por ele foi um empréstimo para o IPC.
Dunga. O investidor, para quem o treinador da seleção intermediou o atleta do RS Futebol Clube, encontra-se no mesmo endereço da World Champions Club (WCC), na Avenue Princesse Alice. A WWC é uma conhecida empresa de agenciamento no futebol. E entre os gestores está Antônio Caliendo, que representou o IPC na compra dos 75% de Ederson, onde Dunga ganhou comissão por intermediação. O meia não foi convocado pelo treinador em sua passagem anterior pelo comando da seleção, vindo a ser chamado em 26 de julho de 2010, primeira convocação de Mano Menezes, para o amistoso no dia 8 de agosto contra os Estados Unidos - quando ficou três minutos em campo e se lesionou.
A reportagem quis saber de Dunga se ele ainda tinha algum vínculo com a empresa. O treinador disse "não ter vínculo com a empresa em questão e que esta empresa o representou quando ele era jogador". Provavelmente não viu o site da WWC, onde é uma das estrelas e identificado como "um dos nossos últimos clientes", ao lado de Ederson e Maicon, convocado por Dunga para a Copa do Mundo de 2010. Não apenas isso: onde consta a relação e fotos dos futebolistas pelos quais respondem pela gestão, Dunga aparece em foto recente e não de quando era jogador.
Em seu site oficial, WCC, do italiano Antonio Caliendo, lista clientes: Dunga, Ederson, Maicon e QPR
Em site oficial, WCC, do italiano Antonio Caliendo, lista clientes: Dunga, Ederson, Maicon e QPR
O inglês Queens Park Rangers também estrela o site. A WWC assumiu a gestão do QPR em 2004. Mesmo sem "ter vínculo com a empresa em questão", Dunga assumiu cargo no conselho de gestão do clube, formado por cinco membros. Por ser agente Fifa, Antonio Caliendo não podia figurar oficialmente entre tais conselheiros, e o técnico da seleção era seu rosto.
O segredo que Dunga trouxe bem guardado até esta quinta-feira atravessou incólume uma passagem de quatro anos à frente de uma seleção nacional. Tendo como base um discurso de comprometimento e amor pela camisa verde e amarela. Ao voltar esta semana, ressaltou a base moral que sustentava esse retorno: "Dificilmente uma pessoa muda em seus princípios, os meus são a ética, comprometimento, lealdade, transparência, trabalho". Ao lado do treinador, a comissão técnica tem Gilmar Rinaldi, que deixou de ser empresário de jogadores no dia em que assumiu o cargo de coordenador na seleção brasileira.Fonte: espn.uol.com.br
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Inscrições abertas: Alfabetizador do Mova-Serrinha
A SEMED informa aos profissionais da educação que têm interesse em atuar como alfabetizador de jovens, adultos e idosos do MOVA-SERRINHA, que estão abertas as inscrições à partir de hoje (23), estendendo-se até a próxima sexta (25).
Já para atuar como coordenador é preciso que o candidato tenha concluído a licenciatura, preferencialmente em pedagogia. As inscrições estão sendo sendo feitas na recepção da própria Secretaria, que fica situada à Rua Leobino Bacelar, 157, Bairro da Vaquejada, no seguintes horários: das 08 às 12 e das 14 às 18hs.
Já para atuar como coordenador é preciso que o candidato tenha concluído a licenciatura, preferencialmente em pedagogia. As inscrições estão sendo sendo feitas na recepção da própria Secretaria, que fica situada à Rua Leobino Bacelar, 157, Bairro da Vaquejada, no seguintes horários: das 08 às 12 e das 14 às 18hs.
Pesquisa Ibope/TV Bahia: Souto, 42%; Lídice, 11% e Rui Costa, 8%
A mais nova pesquisa Ibope/TV Bahia, revelada nesta quarta-feira (23), aponta novamente a possibilidade de eleição estadual já no primeiro turno. Conforme os números do levantamento estimulado, quando é oferecida a lista de postulantes, o candidato do DEM, Paulo Souto, segue na liderança com 42%, o mesmo porcentual da última consulta publicada em maio. Lídice da Mata (PSB) manteve os 11%, na segunda posição. Rui Costa (PT) aparece em terceiro lugar, com 8% – menos do que no mês 5, quando o petista computava 9%. Da Luz (PRTB) obteve 2% das intenções de voto, enquanto Marcos Mendes (PSOL) e Renata Mallet (PSTU) obtiveram 1%. Brancos e nulos somam 18% e 17% não souberam responder ou preferiram não opinar. No quesito rejeição, Da Luz lidera com 27%, seguido de Lídice (20%). Souto e Rui empatam com 18%, enquanto Mendes e Mallet somaram 13%. Onze por cento dos entrevistados não rejeitam nenhum dos aspirantes e 25% não responderam ou não souberam opinar à questão. Embora não tenham sido informados os números da disputa pelo Senado, o Bahia Notícias apurou a pontuação dos três primeiros colocados: Geddel Vieira Lima (PMDB), 34%; Otto Alencar (PSD), 17% e Eliana Calmon (PSB), 5%. O Ibope ouviu 1.008 entrevistados de 59 municípios entre 18 e 23 de julho. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. A amostragem foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-00006/2014.Fonte:Bahia Noticias
Rui Costa insinua fraude em pesquisa Ibope/TV Bahia: ‘Não esperava outro resultado’
O candidato ao governo pelo PT, Rui Costa, insinuou que a pesquisa do Ibope, divulgada nesta quarta-feira (23) pela Rede Bahia, pode ter sido fraudada. Ele disse não acreditar nos números apresentados, que mostram seu principal opositor, Paulo Souto (DEM), com 42% das intenções de voto, seguido por Lídice da Mata, com 11%. Segundo o instituto, apenas 8% dos entrevistados disseram pretender votar no petista. "Não esperava outro resultado. Na Bahia, o mesmo instituto foi desautorizado pelo povo nas últimas eleições, em 2006 e 2010. Pelo visto, está caminhado para uma nova desmoralização", disse em nota. Segundo ele, as visitas que fez a cidades do interior mostraria que “o sentimento do povo é completamente diferente do resultado”.
'Lídice é nossa principal adversária', afirma ACM Neto
Apesar do constante embate entre os postulantes das chapas governista Rui Costa (PT) e oposicionista Paulo Souto (DEM), o prefeito ACM Neto (DEM) disse, em entrevista ao Bahia Notícias, que a principal adversária do correligionário na corrida pelo governo do Estado é a candidata Lídice da Mata (PSB), devido ao recente resultado da pesquisa de intenções de voto divulgado na noite desta quarta-feira (23). “Hoje Lídice é nossa principal adversária. Se a gente tem que se preocupar com uma adversária, é com Lídice”, comentou o gestor, durante inauguração do comitê de campanha do democrata. A socialista ficou em segundo lugar no estudo, com 11%, atrás de Souto, que ganhou 42%. Neto avaliou o levantamento, feito a pedido da TV Bahia, como “muito positivo” e uma “tradução” do que o grupo sentia nas ruas. “Agora é trabalhar muito porque a gente sabe que eleição a gente só ganha no dia, na urna. Então, é ter humildade, pé no chão e reforçar ainda mais o nosso trabalho para manter essa margem que a gente tem na largada e partir para uma vitória importante no dia 5 de outubro”, afirmou. A pesquisa aponta que o postulante governista Rui Costa (PT) está na terceira posição na disputa, com 8%, seguido de Da Luz (PRTB), com 2%, Marcos Mendes (PSOL) e Renata Mallet (PSTU), ambos 1%.
Pesquisa Ibope/TV Bahia: Wagner ganha 6% de 'ótimo' e 17% de 'péssimo'
Além dos números da corrida eleitoral para o governo do Estado, a pesquisa Ibope/TV Bahia avaliou também a gestão do governador Jaques Wagner (PT). De acordo com o levantamento, apenas 6% dos entrevistados consideram a administração do petista "ótima" e 23% a classificam como "boa". Para 39% dos consultados, o governo é regular. Já a desaprovação é registrada em 27% dos eleitores: para 10% a gestão é "ruim", e para 17% "péssima". Não souberam ou não opinaram correspondem a 4% do eleitorado.
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, nesta quarta-feira (23), o bloqueio dos bens de José Sérgio Gabrielli, Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa, considerados responsáveis pelos prejuízos causados pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Agora, o processo passa a ser de tomada de contas especial e vai avaliar a necessidade de devolução de US$ 729,3 milhões aos cofres da Petrobras. O conselho do TCU avaliou que Dilma, que presidiu a reunião que autorizou o negócio, não é responsável por ter se baseado em um parecer técnico e juridicamente “falho”, elaborado por Cerveró, que à época era diretor internacional da Petrobras. O relator do caso, ministro José Jorge, destacou que o resumo apresentado pelo ex-diretor apontava apenas pontos positivos do negócio a ser fechado. “Entendo, por esse motivo, que o vínculo de causalidade entre a autorização da aquisição da refinaria e essa parcela do dano presumidamente incorrido pela Petrobras é muito tênue”, disse. O relator apontou como responsáveis a diretoria na época, composta por Gabrielli, Cerveró, Costa, Almir Barbassa, Renato de Souza Duque, Guilherme Estrella e Ildo Sauer, e o então gerente da área internacional Luís Carlos Moreira. Informações de O Globo.
Argôlo continua na mira da comissão e cassação parece certa
Os argumentos utilizados pelo deputado federal Luiz Argôlo (SDD) na sua defesa prévia ao Conselho de Ética da Casa Baixa do Congresso Nacional não mudaram em nada a opinião do relator do processo Argôlo Youssef Marco Rogério.
De acordo com o colunista da revista Veja, Lauro Jardim, a tentativa de desqualificar as provas das relações íntimas entre os dois acusados com o argumento de que o vazamento de informações foi ilegal não foi convincente.
"Não apresentou nada de novo e não enfrentou o mérito das denúncias. Pode até ser que, após o depoimento das testemunhas, e a sustentação apresente argumentos, mas, por enquanto, nada".Fonte:Bocão News
MGF e presidente do PTdoB reforçam que PT tentou 'comprar' apoios
A presidente estadual do PTdoB, Dilma Gramacho, voltou a denunciar, na noite desta quarta-feira (23), na inauguração do comitê central do candidato ao governo do estado Paulo Souto (DEM), que recebeu propostas financeiras de prepostos da candidatura petista para tirar a legenda da coligação "Unidos por uma Bahia melhor" e levar para a dos petistas.
Dilma não falou valores absolutos, mas deixou claro que a produção de material de campanha estaria garantida. Contudo, as propostas não foram aceitas. Ela garante que nada a faria mudar de lado e que a manobra utilizada para inscrever o partido na coligação de rui é totalmente ilegal.
Na mesma linha argumentou o ex-presidente do PHS Marcelo Guimarães Filho. Candidato a deputado federal, ele afirma que há indícios claros de que o seu partido foi comprado. Prova disso, revela, foi a sua destituição do cargo. Fonte:Bocão News
Dilma não falou valores absolutos, mas deixou claro que a produção de material de campanha estaria garantida. Contudo, as propostas não foram aceitas. Ela garante que nada a faria mudar de lado e que a manobra utilizada para inscrever o partido na coligação de rui é totalmente ilegal.
Na mesma linha argumentou o ex-presidente do PHS Marcelo Guimarães Filho. Candidato a deputado federal, ele afirma que há indícios claros de que o seu partido foi comprado. Prova disso, revela, foi a sua destituição do cargo. Fonte:Bocão News
Ney não resiste à pressão e é demitido do Fla; Luxa fecha até o fim de 2015
Ney Franco já não é mais o treinador do Flamengo. O profissional não resistiu à pressão pelos resultados ruins no Campeonato Brasileiro e foi demitido pela diretoria rubro-negra nesta quarta-feira, após reunião. Ele não conseguiu vencer nesta segunda passagem pelo clube da Gávea - foram sete partidas à frente do time. A goleada por 4 a 0 para o Internacional, assim como a manutenção do time na lanterna, definiu a queda de Ney Franco.
Vanderlei Luxemburgo assumirá o comando da equipe, a terceira mudança no banco de reservas do clube na temporada. Ele terá contrato até o fim de 2015, e a missão prioritária é tirar a equipe da péssima situação vivida neste Campeonato Brasileiro. Antônio Mello será o preparador físico do time. Luxa também terá parceria do ex-atacante Deivid na comissão técnica. Eles iniciam trabalho já nesta quarta-feira.
"A escola do Vanderlei fala por si. A história dele fala por si a achamos que ele é a pessoa indicada para comandar o Flamengo", afirmou Felipe Ximenes, diretor executivo do Flamengo, ao canal SporTV. "A conversa do Vanderlei passou por todos os aspectos que a diretoria do Flamengo toma em relação a atletas", complementou o cartola.
Mesmo antes da disputa da Copa do Mundo, Ney Franco já recebia pressão de dirigentes do Flamengo. O foco de insatisfação ficou ainda maior após duas derrotas em sequência no retorno do Campeonato Brasileiro após a disputa do Mundial-2014. Atlético-PR e Internacional venceram e não deram chances ao treinador, atacado por diversas correntes na Gávea.
Além de Ney Franco, o preparador-físico Alexandre Lopes e o auxiliar-técnico Éder Bastos também abandonam os seus cargos.
Ney Franco sai do Flamengo questionado pelos erros cometidos, mesmo tendo tempo de trabalho para acertar o time durante a Copa. Esse período foi considerado perdido pelos críticos. A dificuldade em manter uma escalação e um esquema tático também serviu como arma para os insatisfeitos aumentarem a campanha contra.
Luxemburgo é o substituto e apontado como "salvador" dentro do Flamengo. Ele não trabalha desde o final da temporada 2013, quando foi demitido pelo Fluminense por sucessão de maus resultados. Luxa ganha a quarta oportunidade de comandar o Rubro-Negro na carreira.
A primeira missão do novo treinador do Flamengo será no próximo domingo. Na lanterna do Campeonato Brasileiro, com sete pontos, o Rubro-Negro precisa se recuperar na tabela. O desafio é contra o rival Botafogo. O Alvinegro também passa por aperto na parte de baixo da classificação do torneio nacional, com 12 pontos.
Vanderlei Luxemburgo assumirá o comando da equipe, a terceira mudança no banco de reservas do clube na temporada. Ele terá contrato até o fim de 2015, e a missão prioritária é tirar a equipe da péssima situação vivida neste Campeonato Brasileiro. Antônio Mello será o preparador físico do time. Luxa também terá parceria do ex-atacante Deivid na comissão técnica. Eles iniciam trabalho já nesta quarta-feira.
"A escola do Vanderlei fala por si. A história dele fala por si a achamos que ele é a pessoa indicada para comandar o Flamengo", afirmou Felipe Ximenes, diretor executivo do Flamengo, ao canal SporTV. "A conversa do Vanderlei passou por todos os aspectos que a diretoria do Flamengo toma em relação a atletas", complementou o cartola.
Mesmo antes da disputa da Copa do Mundo, Ney Franco já recebia pressão de dirigentes do Flamengo. O foco de insatisfação ficou ainda maior após duas derrotas em sequência no retorno do Campeonato Brasileiro após a disputa do Mundial-2014. Atlético-PR e Internacional venceram e não deram chances ao treinador, atacado por diversas correntes na Gávea.
Além de Ney Franco, o preparador-físico Alexandre Lopes e o auxiliar-técnico Éder Bastos também abandonam os seus cargos.
Ney Franco sai do Flamengo questionado pelos erros cometidos, mesmo tendo tempo de trabalho para acertar o time durante a Copa. Esse período foi considerado perdido pelos críticos. A dificuldade em manter uma escalação e um esquema tático também serviu como arma para os insatisfeitos aumentarem a campanha contra.
Luxemburgo é o substituto e apontado como "salvador" dentro do Flamengo. Ele não trabalha desde o final da temporada 2013, quando foi demitido pelo Fluminense por sucessão de maus resultados. Luxa ganha a quarta oportunidade de comandar o Rubro-Negro na carreira.
A primeira missão do novo treinador do Flamengo será no próximo domingo. Na lanterna do Campeonato Brasileiro, com sete pontos, o Rubro-Negro precisa se recuperar na tabela. O desafio é contra o rival Botafogo. O Alvinegro também passa por aperto na parte de baixo da classificação do torneio nacional, com 12 pontos.
Policia Militar de Serrinha leva informações aos estudantes
"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria". Paulo Freire
Palestra na Escola Municipal Antonio Pinheiro da Mota Neto.
Parceria entre a Polícia Militar de Serrinha, Guarda Municipal & Escola.
Parabéns Sd PM James e Sd PM Fredson.(Fonte-Facebook))
Palestra na Escola Municipal Antonio Pinheiro da Mota Neto.
Parceria entre a Polícia Militar de Serrinha, Guarda Municipal & Escola.
Parabéns Sd PM James e Sd PM Fredson.(Fonte-Facebook))
Pesquisa Ibope: números estão no patamar dos do Datafolha; só os do 2º turno de Aécio e Campos não batem. Quem errou ou não deu sorte?
Há tantas pesquisas eleitorais nos Estados Unidos que sites especializados costumam tirar uma média entre elas para orientar os leitores. No Brasil, o procedimento seria impossível, tantas são as discrepâncias. A TV Globo acaba de levar ao ar os números da mais recente pesquisa Ibope/Rede Globo. Há quatro dias, o Datafolha divulgou os seus números. Vamos ver.
O Ibope traz a avaliação do governo Dilma: para 31%, ele é ótimo ou bom; para 33%, é ruim ou péssimo. Consideram-no regular 36%. São números praticamente coincidentes com os do Datafolha, a saber: ruim/péssimo (29%), ótimo/bom (32%) e regular (38%). São, sim, institutos diferentes. Considerando, no entanto, as respectivas margens de erro, os dois institutos acham a mesma coisa.
É o que também acontece no primeiro turno. Eis os números de agora do Ibope:
Dilma Rousseff (PT) – 38%
Aécio Neves (PSDB) – 22%
Eduardo Campos (PSB) – 8%
Pastor Everaldo (PSC) – 3%
Brancos e nulos – 16%
Não sabem – 9%
Outros candidatos – 3%
Que números encontrou o Datafolha no caso dos quatro primeiros? Estes:
Dilma – 36%
Aécio – 20%
Eduardo Campos – 8%
Pastor Everaldo – 3%
Observaram? Praticamente tudo coincide até agora, dentro da margem de erro. Quando se chega, no entanto, ao segundo turno, aí as variações são consideráveis.
Ibope
Dilma – 41%
Aécio – 33%
Comparem com o Datafolha:
Dilma – 44%
Aécio – 40%
Ou por outra: no Ibope, Dilma pode ter entre 39% e 43%; no Datafolha, entre 42% e 46%. Logo, os dois institutos chegam mais ou menos ao mesmo lugar. No que diz respeito a Aécio, no entanto, a divergência é grande: no primeiro instituto, ele teria entre 31% e 35%; no outro, entre 38% e 42%. A diferença é grande.
O mesmo se dá com Campos. No Datafolha, ele aparece no segundo turno com 38% (entre 36% e 40%); no Ibope, com apenas 29% (entre 27% e 31%): a diferença é ainda mais gritante. A petista conserva os mesmos 41%.
Coisas diferentes
“Ah, você está comparando pesquisas diferentes!” Errado! Eu não estou especulando sobre a evolução dos candidatos a partir de levantamentos distintos. Estou apenas considerando que os dois institutos falam num intervalo de confiança de suas respectivas pesquisas de 95%. Segundo eles, se a pesquisa fosse repetida 100 vezes, em 95 delas, os números estariam dentro da margem de erro.
Sendo assim, convenham, estamos diante de uma de três alternativas: a) muita coisa mudou em quatro dias; b) um dos dois institutos está errado; c) um dos dois institutos não deu sorte e incidiu em uma — das apenas cinco em 100!!! — chances de colher um resultado diferente.
E não! Não há falha no meu raciocínio. E que se note outra diferença importante: o Ibope ouviu 2002 pessoas; o Datafolha, 5.337.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
O Ibope traz a avaliação do governo Dilma: para 31%, ele é ótimo ou bom; para 33%, é ruim ou péssimo. Consideram-no regular 36%. São números praticamente coincidentes com os do Datafolha, a saber: ruim/péssimo (29%), ótimo/bom (32%) e regular (38%). São, sim, institutos diferentes. Considerando, no entanto, as respectivas margens de erro, os dois institutos acham a mesma coisa.
É o que também acontece no primeiro turno. Eis os números de agora do Ibope:
Dilma Rousseff (PT) – 38%
Aécio Neves (PSDB) – 22%
Eduardo Campos (PSB) – 8%
Pastor Everaldo (PSC) – 3%
Brancos e nulos – 16%
Não sabem – 9%
Outros candidatos – 3%
Que números encontrou o Datafolha no caso dos quatro primeiros? Estes:
Dilma – 36%
Aécio – 20%
Eduardo Campos – 8%
Pastor Everaldo – 3%
Observaram? Praticamente tudo coincide até agora, dentro da margem de erro. Quando se chega, no entanto, ao segundo turno, aí as variações são consideráveis.
Ibope
Dilma – 41%
Aécio – 33%
Comparem com o Datafolha:
Dilma – 44%
Aécio – 40%
Ou por outra: no Ibope, Dilma pode ter entre 39% e 43%; no Datafolha, entre 42% e 46%. Logo, os dois institutos chegam mais ou menos ao mesmo lugar. No que diz respeito a Aécio, no entanto, a divergência é grande: no primeiro instituto, ele teria entre 31% e 35%; no outro, entre 38% e 42%. A diferença é grande.
O mesmo se dá com Campos. No Datafolha, ele aparece no segundo turno com 38% (entre 36% e 40%); no Ibope, com apenas 29% (entre 27% e 31%): a diferença é ainda mais gritante. A petista conserva os mesmos 41%.
Coisas diferentes
“Ah, você está comparando pesquisas diferentes!” Errado! Eu não estou especulando sobre a evolução dos candidatos a partir de levantamentos distintos. Estou apenas considerando que os dois institutos falam num intervalo de confiança de suas respectivas pesquisas de 95%. Segundo eles, se a pesquisa fosse repetida 100 vezes, em 95 delas, os números estariam dentro da margem de erro.
Sendo assim, convenham, estamos diante de uma de três alternativas: a) muita coisa mudou em quatro dias; b) um dos dois institutos está errado; c) um dos dois institutos não deu sorte e incidiu em uma — das apenas cinco em 100!!! — chances de colher um resultado diferente.
E não! Não há falha no meu raciocínio. E que se note outra diferença importante: o Ibope ouviu 2002 pessoas; o Datafolha, 5.337.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Ibope: Dilma tem 38%, Aécio 22% e Campos 8%
O Ibope divulgou nesta terça-feira (22) a nova pesquisa de intenções de voto para a Presidência da República. A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) aparece à frente com 38% da preferência dos eleitores, seguida por Aécio Neves (PSDB), que obteve 22%, e Eduardo Campos (PSB), com 8%. Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB) e Luciana Genro (PSOL) estão empatados, com 1%, mesmo índice alcançado por Eymael (PSDC), Levy Fidélix (PRTB) somados. Brancos e nulos somam 16%, enquanto os que não souberam ou não opinaram representam 9%. Apesar de não ser possível definir a ocorrência de segundo turno com o levantamento, o instituto fez a simulação de dois cenários. Com Aécio, Dilma lidera com 41%, enquanto o tucano tem 33%. Contra Campos (29%) como adversário, a petista também obtém 41% dos votos. A consulta, encomendada pela TV Globo em parceria com O Estado de São Paulo, tem nível de confiança de 95%. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 143 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Quanto à avaliação do governo Dilma, 44% dos eleitores aprovaram a gestão, enquanto 50% desaprovaram e 6% não souberam ou não opinaram.
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