domingo, 27 de julho de 2014
ELEITA A RAINHA DA VAQUEJADA EM SERRINHA 2014
A bela Naiane Oliveira (20) foi coroada Rainha da Vaquejada em Serrinha 2014, na noite deste sábado (26), no Parque Maria do Carmo, em Serrinha, distante 170 quilômetros de Salvador. Naiane batalhou contra 40 candidatas pelo reinado da vaquejada, considerada a maior do Brasil.
A jovem serrinhense, enfermeira por formação, disse que não esperava ser a vencedora do concurso, por conta da beleza das concorrentes, mas que ao ouvir o resultado se sentiu maravilhosa “ Estou muito feliz pelo título e acredito que vou representar muito bem minha cidade”, completou.
Como premiação, a rainha levou para casa uma moto 0KM, R$2 mil reais e um book fotográfico. Além da rainha, também foram eleitos o Peão da Vaquejada e as Princesas.
Felipe Boaventura Lima (22) venceu a disputa entre os homens. Ele é modelo, reside em Conceição do Coité, e já acumula no currículo dois títulos de Mister Bahia.
Já os títulos de 1ª e 2ª Princesa ficaram com Adriele Araújo e Estefani Medeiros. Elas são de Conceição do Coité e Teofilândia, respectivamente. Os jurados avaliaram os candidatos nos seguintes requisitos: beleza, simpatia, elegância e desenvoltura.
A abertura das inscrições para candidatos de todas as cidades da Bahia foi a grande novidade deste ano na Festa da Rainha. O evento marca a abertura oficial da Vaquejada em Serrinha, que acontece de 4 a 7 de setembro.
Mais de 80% dos hospitais filantrópicos do Brasil operam endividados
Pelo menos 83% dos 2,1 mil hospitais filantrópicos brasileiros operam no vermelho. De acordo com a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), a dívida total das instituições já supera os R$ 17 bilhões. O diretor-geral da CMB, José Luiz Spigolon, disse que, mesmo com o crescimento dos incentivos dos governos nos últimos anos, a verba que entra nas unidades de saúde não paga o valor do custo dos procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). "Em média, a tabela SUS só cobre 60% do gasto real do procedimento", afirmou ao Estadão. "É verdade que temos incentivos governamentais. O problema é que os incentivos não estão disponíveis para todos os tipos de hospitais e, além disso, quando o hospital faz mais procedimentos do que o previsto em contrato, ele dificilmente recebe por eles", explica. O diretor ainda informou que um dos problemas é que os hospitais filantrópicos ganham por produção, mas têm um número limite de procedimentos que são remunerados.
Bacelar cobrou repasse de empreiteiro por ajuda em contrato com a Valec, diz revista
Cotado para assumir a presidência do PR em 2015, o deputado federal João Carlos Bacelar é acusado, em reportagem da revista Veja publicada neste domingo (27), de pedir participação nos lucros da empreiteira mineira Pavotec Pavimentação e Terraplenagem, em troca do contrato firmado entre a empresa e a Valec, estatal responsável pela construção de ferrovias no país. A companhia está vinculada ao Ministério dos Transportes, que está sob o controle da pasta – em junho, o baiano Paulo Sérgio Passos assumiu a pasta, em substituição à César Borges, ambos republicanos. Segundo Veja, pouco antes da saída do ex-governador da Bahia, o dono da Pavotec, Djalma Diniz, procurou Borges em seu gabinete para relatar que sofria pressão para repassar parte do pagamento de contratos firmados com o MT com parlamentares. O autor da pressão seria Bacelar, que dizia falar em nome do partido e pedia o dinheiro sob alegação de que a sigla o ajudou a fechar os certames.
Foto: Edsom Leite/MT/Bahia Notícias
“O dono da Pavotec me procurou no ministério para dizer que o deputado João Carlos Bacelar está cobrando dele uma participação nos contratos com a Valec”, teria dito Borges a assessores e políticos de confiança. Segundo a matéria de Veja, baseada em conversas gravadas, dos diversos contratos da empresa com a pasta, que chegariam a quase R$ 2 bilhões, dois estariam sob a mira do congressista: um no valor de R$ 514 milhões e outro no valor de R$ 719 milhões. Diniz, que classificou a exigência de Bacelar como "achaque descarado", se negou a fazer o pagamento após apurar com o ministro que ele não falava em nome do partido. A partir da recusa, diz Veja, o parlamentar começou a criticar o empresário e a minar Borges, que seria seu desafeto político. “Esse Djalma é um picareta. Nós conseguimos colocar a empresa dele na valec, com contratos de mais de 1 bilhão, ele ficou de repassar uma parte de volta e não está cumprindo o combinado", disse Bacelar a um deputado amigo, que contou o diálogo à revista. Ele revelou também que o pedido feito à Diniz girava em torno de R$ 90 milhões a R$ 100 milhões, que seriam repassados por meio da subcontratação de empresas.
O empresário e ex-deputado Djalma Diniz | Foto: AL-MG
Com isso, afirma a reportagem, o porcentual cobrado pelo republicano seria de mais de 8%, o dobro do que era solicitado por membros do partido em um esquema de propina controlado pela legenda que teria levado a demissão de seis ministros em 2011, entre eles Alfredo Nascimento (PR), titular dos Transportes. A exoneração ocorreu após a presidente Dilma Rousseff, recém-empossada, ter questionado a elevação de custos das obras do MT. “Vocês são inadministráveis e estão inviabilizando meu governo” , repreendeu Dilma. Veja revelou que a diferença referia-se ao superfaturamento dos serviços por parte das empreiteiras, que repassavam 4% à agremiação em troca dos contratos. À revista, Diniz afirmou que não pediu ajuda de políticos para conseguir o contrato, mas confirmou que inicialmente a Valec duvidou da capacidade da sua empresa em realizar o trabalho. De acordo com a reportagem, o empresário mentiu e não somente foi até a Valec, como teve encontros com parlamentares em hotéis em Brasília e nos corredores do Congresso, sendo Bacelar um dos seus maiores interlocutores. Ainda de acordo com a matéria, eles se encontraram mais de uma vez antes e depois do fechamento do contrato e uma das reuniões foi realizada em uma sala próxima ao plenário na Câmara. Fonte:Bahia Noticias
Suspensões de carteira de motorista crescem 30% na Bahia em um ano
A lei seca tem colaborado para suspender diversas CNHs no estado. Segundo o Detran-BA, 10.144 condutores baianos perderam a habilitação. A comparação com 2012, quando aproximadamente 7 mil motoristas foram punidos, mostra que houve um crescimento de suspensões de 30%. Os números de 2014 ainda não saíram.
As causas de suspensão podem ser chegar aos 20 pontos na carteira, conduzir o veículo alcoolizado ou 50% mais veloz do que o permitido, não atender vítima de acidente e correr em via pública. Com informações do A Tarde.
As causas de suspensão podem ser chegar aos 20 pontos na carteira, conduzir o veículo alcoolizado ou 50% mais veloz do que o permitido, não atender vítima de acidente e correr em via pública. Com informações do A Tarde.
Mulher diz que situação de Maguila é grave e que ele "chora muito"
"A situação de Maguila é muito grave", disse Irani Pinheiro, mulher do ex-lutador de boxe, em entrevista ao programa Domingo Legal, do SBT. Segundo ela, o seu marido está comendo pouco e com ajuda de uma sonda, perdeu muito peso e está muito emotivo: "Ele está chorando muito".
"Agora que está numa situação mais emotiva, ele sempre chora. Ele já havia chorado antes, mas agora ele está mais sensível. Quando estou no quarto [do hospital] também, ele sente muito, ele chora", confessou Irani.
Aos 56 anos, Maguila vem sofrendo de uma infecção por conta de um longo período de internação na Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo: ele está no hospital desde o final de abril. Neste período, o ex-lutador descobriu um tumor no pulmão, além da sua luta contra o Alzheimer (que foi diagnosticado em 2010].
"Ele se alimenta por sonda, está comendo muito pouco. Ele emagreceu muito. Hoje ele está com 87 kg. Ele já vinha emagrecendo faz um tempo... Ele perdeu muita massa muscular, está muito debilitado. A situação é grave mesmo, não posso falar o contrário. Se estivesse bem, ele estava em casa. Às vezes ele sente e percebe isso", continuou.
"Hoje a situação é grave, não é uma situação boa. A doença é degenerativa. Tem coisa que a gente não dá pra falar. Ele está assistindo. Ela é irreversível, é uma luta diária. Hoje ele está com a equipe médica. A doença é muito terrível...", falou Irani..
Ela também explicou como foi o início da doença de Maguila e como conseguiu perceber algo estranho: "Ele começou ter lapso de memória muito grande. O Maguila sempre foi calmo, tranquilo. Brincava, nunca foi de brigar. Aí ele começou a se alterar, não dormir, ficar nervoso... Foi aí que procurei o médico e a gente começou a fazer o tratamento [para combater o Alzheimer]. Ele começou com o quadro um pouco depressivo e irritabilidade com coisas básicas", revelou.
Maguila fez sua última aparição pública em Campinas, no enterro do narrador Luciano do Valle, em 20 de abril. O ex-lutador já vinha apresentando uma forma física bem mais magra do que se via nos anos anteriores ao seu diagnóstico, quando tentou uma carreira como cantor, em 2009, e se candidatou a deputado federal, em 2010.
"Agora que está numa situação mais emotiva, ele sempre chora. Ele já havia chorado antes, mas agora ele está mais sensível. Quando estou no quarto [do hospital] também, ele sente muito, ele chora", confessou Irani.
Aos 56 anos, Maguila vem sofrendo de uma infecção por conta de um longo período de internação na Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo: ele está no hospital desde o final de abril. Neste período, o ex-lutador descobriu um tumor no pulmão, além da sua luta contra o Alzheimer (que foi diagnosticado em 2010].
"Ele se alimenta por sonda, está comendo muito pouco. Ele emagreceu muito. Hoje ele está com 87 kg. Ele já vinha emagrecendo faz um tempo... Ele perdeu muita massa muscular, está muito debilitado. A situação é grave mesmo, não posso falar o contrário. Se estivesse bem, ele estava em casa. Às vezes ele sente e percebe isso", continuou.
"Hoje a situação é grave, não é uma situação boa. A doença é degenerativa. Tem coisa que a gente não dá pra falar. Ele está assistindo. Ela é irreversível, é uma luta diária. Hoje ele está com a equipe médica. A doença é muito terrível...", falou Irani..
Ela também explicou como foi o início da doença de Maguila e como conseguiu perceber algo estranho: "Ele começou ter lapso de memória muito grande. O Maguila sempre foi calmo, tranquilo. Brincava, nunca foi de brigar. Aí ele começou a se alterar, não dormir, ficar nervoso... Foi aí que procurei o médico e a gente começou a fazer o tratamento [para combater o Alzheimer]. Ele começou com o quadro um pouco depressivo e irritabilidade com coisas básicas", revelou.
Maguila fez sua última aparição pública em Campinas, no enterro do narrador Luciano do Valle, em 20 de abril. O ex-lutador já vinha apresentando uma forma física bem mais magra do que se via nos anos anteriores ao seu diagnóstico, quando tentou uma carreira como cantor, em 2009, e se candidatou a deputado federal, em 2010.
sábado, 26 de julho de 2014
Mutirão contra câncer de pele identifica 33 suspeitas da doença neste sábado
Em 300 atendimentos realizados gratuitamente no Mutirão contra Câncer de Pele, promovido pela Associação Bahiana de Medicina na manhã deste sábado (26), foram identificadas 33 suspeitas da doença. Entre os casos, os médicos localizaram quatro pessoas com melanona, considerado o tipo de câncer de pele mais raro e agressivo. Os pacientes, que estavam na sede da Associação, em Ondina, foram encaminhados para tratamento gratuito do SUS em centros especializados. Das pessoas que buscaram atendimento na ABM nesse mutirão, mais de 80% admitiram não usar protetor solar. A organização já prevê outro mutirão de exames para detectar câncer de pele, além de atendimentos nas áreas de Pneumologia, Endocrinologia e Otorrinolaringologia. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 5,2 mil baianos poderão ter câncer de pele ainda este anos, entre eles aproximadamente 2,3 mil homens e 2,9 mil mulheres.
Valdomiro Silva:"Os dois encontros mais marcantes de minha vida"
No curso de uma vida, longa como espero seja a minha, provocamos em algumas pessoas momentos que marcam a nossa existência. A expressão se manifesta, nessas raras ocasiões em que conseguimos fazer alguém feliz, das mais diversas formas. Às vezes, um simples olhar é suficiente para demonstrar a gratidão, a alegria e o prazer. Obviamente, quando esse reconhecimento acontece de uma maneira vibrante (desde que verdadeira), a sensação de quem recebe este gesto é extraordinária.
O olhar de aprovação e de alegria geralmente provoca no outro uma contemplação igualmente profunda. Embora não exista aí uma manifestação explícita, isso não diminui valor do sentimento, quando legitimo. Mas a explosão em forma de abraço, da voz que se faz ouvir com toda a força, o grito de felicidade, seu nome sendo chamado efusivamente, o êxtase incontido, sem dúvida nenhuma, é capaz de provocar uma reação ainda mais maravilhosa na nossa máquina de emoções.
Nesta minha caminhada de quase meio século de vida (vou logo avisando: me sinto com a juventude de um quarto de século, apenas), entre tantas reações de satisfação que, graças a Deus, consegui provocar em algumas pessoas, duas dessas experiências, com certeza, são inesquecíveis e vão ficar na minha memória para sempre.
A primeira delas aconteceu há mais de 20 anos e teve como personagem a minha avó Felipa. Ela se encontrava em Salvador, onde fazia tratamento de saúde. Sua hospedagem era um abrigo que a Prefeitura de Valente mantinha (não sei se ainda oferece este serviço) para cidadãos daquele município que necessitavam de lugar para permanecer na capital em razão de atendimento médico prolongado.
Dindinha, como a maioria dos seus netos a chamava, estava ansiosa por voltar para a sua Queimadas do Curral. Havia dificuldade de transporte, creio. Comunicado do problema, eu deixei Feira de Santana, em uma tarde de quinta ou sexta-feira, não me recordo, em meu Fusca branco, em direção a Salvador, sem saber direito o endereço da casa onde minha avó estava. Meu amigo e vizinho de prédio, Alberto, dirigiu para mim (eu era um motorista meia boca e, de Salvador, não conhecia nada).
A luta para conseguir encontrar o lugar demorou mais de uma hora e meia. Finalmente chegamos lá. A minha avó estava ali havia uns dois meses, coitada. Finalizado o tratamento, estava louca para voltar a cuidar da roça da família no “Bandeira”, a uns cinco quilômetros de Queimadas do Curral. Quando me viu, aprumou o comprido cabelo de índia, arregalou os olhos azuis (sim, era mestiça de olhos bem azuis), mas de início não me reconheceu. Momentos depois, a exclamação: “É Mirin?” E eu, “sim, dindinha, vamos embora”. Ela não sorriu. Mas o seu olhar de alívio e felicidade invadiu o meu coração.
Hoje, precisamente hoje, ocorreu a segunda reação de alegria mais marcante de toda a minha vida. A protagonista é a minha neta, Liv, de quatro anos apenas. Convidado para a comemoração do Dia dos Avós, em sua escola, Olavo Bilac, ali cheguei, com meia hora de atraso, no exato momento em que a professora anunciava: “Avó de Liv, apresente-se...”. Eu ainda estava no portão. Quase arrombava tudo para entrar. Deu tempo, ufa!
Assim que entrei, a professora-apresentadora, que me reconheceu, anunciou: “e agora, o vovô de Liv...”. Ela não esperava mais que eu chegasse, achava que eu não estava ali mas mesmo assim, me procurou. Seus olhos aguçados percorreram rapidamente o espaço e logo me encontraram.
Naquele momento, vivi o segundo encontro mais emocionante de minha vida. Ela imediatamente correu de onde estava com os coleguinhas, me abraçou e me encheu de beijos. Repetiu o gesto pelo menos umas três vezes (não foi isto mesmo, vovó Emília?).
Saia do grupo, me abraçava, retornava. Fazia coraçãozinho com as mãos. Mandava beijos. Tenho três filhos. Com todos eles, situações semelhantes ocorreram várias vezes. Este encontro com a minha netinha Liv, no entanto, foi especial. Sua atitude me estimula, ainda mais, a valorizar a vida. Não quero, jamais, que seus olhos me procurem em vão.Texto:Jornalista -Valdomiro Silva
O olhar de aprovação e de alegria geralmente provoca no outro uma contemplação igualmente profunda. Embora não exista aí uma manifestação explícita, isso não diminui valor do sentimento, quando legitimo. Mas a explosão em forma de abraço, da voz que se faz ouvir com toda a força, o grito de felicidade, seu nome sendo chamado efusivamente, o êxtase incontido, sem dúvida nenhuma, é capaz de provocar uma reação ainda mais maravilhosa na nossa máquina de emoções.
Nesta minha caminhada de quase meio século de vida (vou logo avisando: me sinto com a juventude de um quarto de século, apenas), entre tantas reações de satisfação que, graças a Deus, consegui provocar em algumas pessoas, duas dessas experiências, com certeza, são inesquecíveis e vão ficar na minha memória para sempre.
A primeira delas aconteceu há mais de 20 anos e teve como personagem a minha avó Felipa. Ela se encontrava em Salvador, onde fazia tratamento de saúde. Sua hospedagem era um abrigo que a Prefeitura de Valente mantinha (não sei se ainda oferece este serviço) para cidadãos daquele município que necessitavam de lugar para permanecer na capital em razão de atendimento médico prolongado.
Dindinha, como a maioria dos seus netos a chamava, estava ansiosa por voltar para a sua Queimadas do Curral. Havia dificuldade de transporte, creio. Comunicado do problema, eu deixei Feira de Santana, em uma tarde de quinta ou sexta-feira, não me recordo, em meu Fusca branco, em direção a Salvador, sem saber direito o endereço da casa onde minha avó estava. Meu amigo e vizinho de prédio, Alberto, dirigiu para mim (eu era um motorista meia boca e, de Salvador, não conhecia nada).
A luta para conseguir encontrar o lugar demorou mais de uma hora e meia. Finalmente chegamos lá. A minha avó estava ali havia uns dois meses, coitada. Finalizado o tratamento, estava louca para voltar a cuidar da roça da família no “Bandeira”, a uns cinco quilômetros de Queimadas do Curral. Quando me viu, aprumou o comprido cabelo de índia, arregalou os olhos azuis (sim, era mestiça de olhos bem azuis), mas de início não me reconheceu. Momentos depois, a exclamação: “É Mirin?” E eu, “sim, dindinha, vamos embora”. Ela não sorriu. Mas o seu olhar de alívio e felicidade invadiu o meu coração.
Hoje, precisamente hoje, ocorreu a segunda reação de alegria mais marcante de toda a minha vida. A protagonista é a minha neta, Liv, de quatro anos apenas. Convidado para a comemoração do Dia dos Avós, em sua escola, Olavo Bilac, ali cheguei, com meia hora de atraso, no exato momento em que a professora anunciava: “Avó de Liv, apresente-se...”. Eu ainda estava no portão. Quase arrombava tudo para entrar. Deu tempo, ufa!
Assim que entrei, a professora-apresentadora, que me reconheceu, anunciou: “e agora, o vovô de Liv...”. Ela não esperava mais que eu chegasse, achava que eu não estava ali mas mesmo assim, me procurou. Seus olhos aguçados percorreram rapidamente o espaço e logo me encontraram.
Naquele momento, vivi o segundo encontro mais emocionante de minha vida. Ela imediatamente correu de onde estava com os coleguinhas, me abraçou e me encheu de beijos. Repetiu o gesto pelo menos umas três vezes (não foi isto mesmo, vovó Emília?).
Saia do grupo, me abraçava, retornava. Fazia coraçãozinho com as mãos. Mandava beijos. Tenho três filhos. Com todos eles, situações semelhantes ocorreram várias vezes. Este encontro com a minha netinha Liv, no entanto, foi especial. Sua atitude me estimula, ainda mais, a valorizar a vida. Não quero, jamais, que seus olhos me procurem em vão.Texto:Jornalista -Valdomiro Silva
No Z-4, Vitória encara o Criciúma para sair do rebaixamento
O Vitória encara o Criciúma, na noite deste sábado (26), às 18h30, com o objetivo de sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro da Série A.
O Rubro-Negro baiano ocupa a 17ª colocação com oito pontos conquistados e precisa retomar os caminhos dos triunfos. A equipe não vence um jogo há oito rodadas.
No Criciúma, apesar de ter recuperado os pontos perdidos pela escalação irregular de um jogador, o time também busca se afastar da zona da degola do brasileirão.
Para esse jogo, Jorginho não vai contar com o volante José Wellison, suspenso pelo terceiro cartão amarelo levado. Em compensação, o treinador conta com a escalação do meia Marcinho, regularizado e que fará sua estreia com a camisa do Leão.
Já o time do Criciúma vive um clima de mistério. Não foi confirmada a escalação do Tigre, mas existe a confirmação dos retornos do goleiro Luiz, do lateral-direito Eduardo e o zagueiro Escudero, que ficaram de fora da última partida.
Ficha Técnica:
Criciúma x Vitória
Data: 26/07/2014
Local: Heriberto Hülse
Horário: 18h30
Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique (FIFA-RJ) auxiliado por Luiz Cláudio Regazone e Gilberto Pereira
Criciúma: Luiz; Eduardo, Fábio Ferreira, Escudero e Bruno Cortez; Serginho, João Vitor, Rafael Costa e Paulo Baier; Silvinho e Michael
Vitória: Wilson; Ayrton, Alemão, Kadu, Euller; Marcelo, Adriano, Richarlyson, Marcinho; Caio e Dinei.
Fonte:Bocão News
Depois de pesquisa Ibope, TV Aratu é a próxima a preparar novo levantamento
No cenário eleitoral da Bahia, não há como avistar com clarividência uma próxima pesquisa que possa servir como comparação da lançada ao público na última quarta-feira (23). Encomendado pela TV Bahia e realizado pelo Ibope, o levantamento estimou o candidato Paulo Souto (DEM) como o mais provável sucessor do governador Jaques Wagner, com 42%, seguido da postulante Lídice da Mata (PSB), com 11%, e Rui Costa na 3ª colocação, com 8% (veja aqui). A possibilidade menos remota é de que a TV Aratu, depois de impugnada sua última pesquisa delegada ao Insituto Vox Populi no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), esteja no preparo de uma nova aferição. De acordo com a comunicação da emissora, a consulta está em sua fase final, porém não tem data prevista para ser publicada. Além disso, não há mais detalhes. Já a TV Band, que encomendou amostragens pelo Vox Populi nas eleições de 2012 para a eleição municipal em Salvador, tem grandes chances de contratar o Datafolha este ano. Segundo fonte da emissora, a empresa pretende solicitar um pacote para o instituto pesquisar a intenção de voto de todos os estados, o que inclui a Bahia. Até agora, no entanto, nada está definido, principalmente uma data para divulgação do material. Procurada, a TV Itapoan, que promove debates e entrevistas com os candidatos, respondeu por meio de sua assessoria de imprensa que, em princípio, não houve qualquer pesquisa eleitoral encomendada pelo grupo por não ser hábito da empresa realizá-la.
Justiça Federal condena prefeito de Biritinga com suspensão de direitos políticos por nove anos
O prefeito de Biritinga, Gilmário Souza de Oliveira, e a secretária de Educação do município, Lúcia Cristina Carvalho Souza, foram condenados pela Justiça Federal. Entre os anos de 2009 e 2010, foi realizada uma denúncia que apontava os réus como culpados por um desvio de mais de R$ 480 mil reais desviados da conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O prefeito e a secretária foram condenados a ressarcir o dano, com pagamento do valor de R$ 3.133.368,38, corrigidos e com incidência de juros de mora da taxa Selic; pagamento de multa civil no valor de R$ 300 mil; suspensão dos direitos políticos por nove anos; e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.Fonte:Bahia Noticias
Augusto Nunes: ‘O AUTO DE DILMA, A COMPADECIDA’
Eu diria que o nome de Suassuna, no Twitter de Dilma, foi “assassuanado”. Dilma não perdoa: é serial killer, feroz e implacável, de palavras, nomes, termos, ditados, ditos, máximas, aforismos – enfim de tudo o que se chama, se diz, se fala e se escreve. Aliás, repare na tuitada: para ela, Auto da Compadecida é livro – não uma peça de teatro.
É uma Dilma que não falha nunca: a Dilma Compadecida.
Assim como Quarta-feira de Cinzas se segue à terça-feira de Carnaval, Dilma Compadecida sobrevoa áreas inundadas em qualquer parte do Brasil, com ar compungido, captado, na janelinha, pelos cinegrafistas do Planalto – louca para voltar à secura de Brasília, onde absolutamente nada será feito para minorar o sofrimento das vítimas e evitar outra tragédia na próxima enchente. Além das promessas encharcadas de sempre.
E essa previsibilidade de falsos compadecimentos se materializa numa segunda frente: o obituário de personalidades, na forma de notas de pesar sistemáticas assinadas pela presidente.
Não faz isso por desejo dela, é claro, mas instruída pela marquetagem do Palácio, que conhece bem o impacto popular causado por uma presidente solidária na morte e na vida, e severa – não Severina.
Dilma, por certo, não conhece ou mal conhece a maior parte dos pranteados nas notas oficiais. Mas finge conhecê-los com intimidade quase familiar, nas mensagens escritas por assessores que ela avaliza com a chancela da Presidência.
Quando morreu Dominguinhos, escreveram para ela assinar:
“O Brasil perdeu ontem José Domingos de Moraes, o Dominguinhos”.
Nem o mais apaixonado fã da música de Dominguinhos jamais ouviu ou leu seu nome de batismo citado na íntegra – muito menos Dilma. Mas o obituarista do Planalto, por um instante, se transformou em escrivão de cartório de registro.
Não é de Dilma, mas tudo parece ter um toque de Dilma, em seu desprezo pela lógica e pelo sentido das coisas, mesmo a sete palmos do chão.
O mais famoso obituarista da imprensa brasileira, Antônio Carvalho Mendes, o Toninho Boa Morte, escreveu necrológios para o Estadão por quase 40 anos ─ até que um colega escrevesse o dele, na mesma seção. Apesar da rotina mortal, tinha recursos estilísticos para, de vez em quando, sair do terreno raso das platitudes necrológicas. Num intervalo de meses, faleceram Julio de Mesquita Filho e seu filho, Luiz Carlos Mesquita. Toninho começa assim o obituário deste: “Mais uma vez, a morte entrou-nos porta adentro”.
A criatividade, mesmo parnasiana, não é um auto de Dilma Compadecida. Ela assina notas fúnebres feitas à sua imagem e semelhança, enterrando, de cara, qualquer chance de inteligência, sinceridade e oportunidade.
Começa sempre com um clichê terminal – que, em alguns casos, afronta o próprio talento do falecido, como no mais recente, antes de “Suassuana”.
“A literatura brasileira perde um grande nome com a morte de João Ubaldo Ribeiro”.
Outras aberturas de mensagens de pesar atribuídas a Dilma, extraídas da seção “Notas Oficiais” do Portal do Planalto:
“O Brasil sofre uma profunda perda com a morte de João Filgueiras Lima, o Lelé, um dos nossos mais brilhantes arquitetos”.
“É com sentimento de profunda tristeza que recebo a notícia da morte do cantor Jair Rodrigues”.
“Foi com tristeza que soube da morte de dom Tomás Balduíno, incansável lutador das causas populares”.
“Foi com tristeza que soube da morte do escritor colombiano Gabriel García Márquez”.
“Foi com tristeza que tomei conhecimento da morte de José Wilker”.
“Foi com tristeza que tomei conhecimento da morte do senador João Ribeiro”.
“Foi com tristeza que recebi a notícia da morte do amigo e companheiro Jacob Gorender”.
“Foi com pesar que soube da morte de Norma Bengell, uma das principais atrizes do cinema brasileiro”.
Por sorte, não escreveram Benguel – como era costume em parte da imprensa.
Mas Ariano, acredito, ficará uma onça com o Suassuana de Dilma.Fonte:Veja
É uma Dilma que não falha nunca: a Dilma Compadecida.
Assim como Quarta-feira de Cinzas se segue à terça-feira de Carnaval, Dilma Compadecida sobrevoa áreas inundadas em qualquer parte do Brasil, com ar compungido, captado, na janelinha, pelos cinegrafistas do Planalto – louca para voltar à secura de Brasília, onde absolutamente nada será feito para minorar o sofrimento das vítimas e evitar outra tragédia na próxima enchente. Além das promessas encharcadas de sempre.
E essa previsibilidade de falsos compadecimentos se materializa numa segunda frente: o obituário de personalidades, na forma de notas de pesar sistemáticas assinadas pela presidente.
Não faz isso por desejo dela, é claro, mas instruída pela marquetagem do Palácio, que conhece bem o impacto popular causado por uma presidente solidária na morte e na vida, e severa – não Severina.
Dilma, por certo, não conhece ou mal conhece a maior parte dos pranteados nas notas oficiais. Mas finge conhecê-los com intimidade quase familiar, nas mensagens escritas por assessores que ela avaliza com a chancela da Presidência.
Quando morreu Dominguinhos, escreveram para ela assinar:
“O Brasil perdeu ontem José Domingos de Moraes, o Dominguinhos”.
Nem o mais apaixonado fã da música de Dominguinhos jamais ouviu ou leu seu nome de batismo citado na íntegra – muito menos Dilma. Mas o obituarista do Planalto, por um instante, se transformou em escrivão de cartório de registro.
Não é de Dilma, mas tudo parece ter um toque de Dilma, em seu desprezo pela lógica e pelo sentido das coisas, mesmo a sete palmos do chão.
O mais famoso obituarista da imprensa brasileira, Antônio Carvalho Mendes, o Toninho Boa Morte, escreveu necrológios para o Estadão por quase 40 anos ─ até que um colega escrevesse o dele, na mesma seção. Apesar da rotina mortal, tinha recursos estilísticos para, de vez em quando, sair do terreno raso das platitudes necrológicas. Num intervalo de meses, faleceram Julio de Mesquita Filho e seu filho, Luiz Carlos Mesquita. Toninho começa assim o obituário deste: “Mais uma vez, a morte entrou-nos porta adentro”.
A criatividade, mesmo parnasiana, não é um auto de Dilma Compadecida. Ela assina notas fúnebres feitas à sua imagem e semelhança, enterrando, de cara, qualquer chance de inteligência, sinceridade e oportunidade.
Começa sempre com um clichê terminal – que, em alguns casos, afronta o próprio talento do falecido, como no mais recente, antes de “Suassuana”.
“A literatura brasileira perde um grande nome com a morte de João Ubaldo Ribeiro”.
Outras aberturas de mensagens de pesar atribuídas a Dilma, extraídas da seção “Notas Oficiais” do Portal do Planalto:
“O Brasil sofre uma profunda perda com a morte de João Filgueiras Lima, o Lelé, um dos nossos mais brilhantes arquitetos”.
“É com sentimento de profunda tristeza que recebo a notícia da morte do cantor Jair Rodrigues”.
“Foi com tristeza que soube da morte de dom Tomás Balduíno, incansável lutador das causas populares”.
“Foi com tristeza que soube da morte do escritor colombiano Gabriel García Márquez”.
“Foi com tristeza que tomei conhecimento da morte de José Wilker”.
“Foi com tristeza que tomei conhecimento da morte do senador João Ribeiro”.
“Foi com tristeza que recebi a notícia da morte do amigo e companheiro Jacob Gorender”.
“Foi com pesar que soube da morte de Norma Bengell, uma das principais atrizes do cinema brasileiro”.
Por sorte, não escreveram Benguel – como era costume em parte da imprensa.
Mas Ariano, acredito, ficará uma onça com o Suassuana de Dilma.Fonte:Veja
Pegava livros no lixo: ex-catador de Brasília conta como virou médico
O dia seis de junho de 2014 é uma data muito importante para Cícero Pereira Batista, 33. É data da sua formatura, quando ele fez o "Juramento de Hipócrates" e jurou fidelidade à medicina. O diploma na tão sonhada carreira foi um investimento de quase oito anos da vida do ex-catador.
Natural de Taguatinga, cidade satélite a 22,8 km de Brasília, Cícero nasceu em família pobre e precisou de muita perseverança para alcançar a formação em uma das carreiras mais concorridas nos vestibulares. Ele só começou a fazer a graduação aos 26 anos.
"Minha família era muito pobre. Já passei fome e pegava comida e livros do lixo. Para ganhar algum dinheiro eu vigiava carro, vendia latinha. Foi tudo muito difícil pra mim, mas chegar até aqui é uma sensação incrível de alívio. Eu conseguir superar todas as minhas dificuldades. A sensação é de que posso tudo! A educação mudou minha vida, me tirou da miséria extrema", conta Cícero.
Não há desculpa para não seguir os sonhos. É preciso focar naquilo que se quer. Não é uma questão de inteligência e sim de persistência. A educação mudou a minha vida e pode mudar a de qualquer pessoa
Cícero Pereira Batista, 33, ex-catador que virou médico
O histórico familiar de Cícero é complicado: órfão de pai desde os três anos e com mãe alcoólatra, o médico tinha dez irmãos. Dois dos irmãos foram assassinados.
Quando tinha 5 anos, o menino pegava o que podia ser útil no lixo. Inclusive livros, apesar de não saber ler. Com o tempo, conta o ex-catador, eles foram servindo de inspiração. Ficava mais feliz quando encontrava títulos de biologia, ciências. Certa vez encontrou alguns volumes da Enciclopédia Barsa e "descobriu Pedro Álvares Cabral, a literatura, a geografia".
Cícero é o único da família que concluiu o ensino médio e a graduação. Para ele, a educação era a única saída: "Diante da minha situação social eu não tinha escolha. Era estudar ou estudar para conseguir sair da miséria extrema". Ele terminou o ensino fundamental na escola pública em 1997 -- na época as séries iam do 1º ao 8º ano. Entre 1998 e 2001, fez o ensino médio integrado com curso técnico em enfermagem.
Ajuda dos professores e colegas
"Quando eu fazia o ensino médio técnico eu morava em Taguatinga e estudava na Ceilândia. Não tinha dinheiro para o transporte e nem para a comida. Andava uns 20 km, 30 km a pé. Muitas vezes eu desmaiava de fome na sala de aula", explica.
Ao perceber as dificuldades do rapaz, professores e colegas começaram a organizar doações para Cícero de dinheiro, vale-transporte e mesmo comida. "Eu era orgulhoso e nem sempre queria aceitar, mas, devido à situação, não tinha jeito. Eu tinha muita vergonha, mas nunca deixei de estudar", conta.
Na época da faculdade, Cícero também recebeu abrigo de um amigo quando passou em medicina numa instituição particular em 2006 em Araguari (MG), a 391 km de Brasília. "Frequentava as aulas durante a semana em Minas e aos finais de semana vinha para Brasília para trabalhar. Era bem corrido", diz. Ele conseguiu segurar as contas por um ano e meio. "Eu ganhava cerca de RS 1.300 e pagava RS 1.400 [de mensalidade]. Até cheguei a pedir o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] por seis meses, mas no fim as contas foram apertando ainda mais e parei".
Ao voltar para Brasília decidiu fazer Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para conseguir uma bolsa do Prouni (Programa Universidade para Todos). Estudou por conta própria, fez a prova no final de 2007 e conseguiu uma bolsa integral em uma universidade particular de Paracatu (MG), a 237,7 km de Brasília. Foram mais seis meses -- e Cicero voltou a Brasília mais uma vez.
No ano seguinte, fez o Enem mais uma vez. Ele queria estudar mais perto de casa por causa do trabalho -- ele era técnico de enfermagem concursado -- e da família. Com sua nova nota do Enem, ele conseguiu uma vaga com bolsa integral na Faciplac (Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central), na unidade localizada na cidade satélite Gama, 34,6 km de Brasília.
"Tive que começar tudo zero novamente. Tive vontade de desistir na época. Poxa, já tinha feito um total de dois anos do curso de medicina, mas não consegui reaproveitar nenhuma matéria. Mas no fim deu certo", conta o médico que enfrentou os anos da faculdade também com a ajuda dos livros do projeto Açougue Cultural, uma iniciativa que empresta livros gratuitamente nas paradas de ônibus de Brasília.
Atualmente, Cícero é diretor clínico de um hospital municipal e trabalha em outros dois. O momento para ele agora é o de "capitalizar" [ganhar dinheiro] para melhorar de vida e ajudar a família. Cursar um doutorado fora do Brasil também está entre seus planos.
"Não há desculpa para não seguir os sonhos. É preciso focar naquilo que se quer. Não é uma questão de inteligência e sim de persistência. A educação mudou a minha vida e pode mudar a de qualquer pessoa", conclui.Fonte:Uol
Natural de Taguatinga, cidade satélite a 22,8 km de Brasília, Cícero nasceu em família pobre e precisou de muita perseverança para alcançar a formação em uma das carreiras mais concorridas nos vestibulares. Ele só começou a fazer a graduação aos 26 anos.
"Minha família era muito pobre. Já passei fome e pegava comida e livros do lixo. Para ganhar algum dinheiro eu vigiava carro, vendia latinha. Foi tudo muito difícil pra mim, mas chegar até aqui é uma sensação incrível de alívio. Eu conseguir superar todas as minhas dificuldades. A sensação é de que posso tudo! A educação mudou minha vida, me tirou da miséria extrema", conta Cícero.
Não há desculpa para não seguir os sonhos. É preciso focar naquilo que se quer. Não é uma questão de inteligência e sim de persistência. A educação mudou a minha vida e pode mudar a de qualquer pessoa
Cícero Pereira Batista, 33, ex-catador que virou médico
O histórico familiar de Cícero é complicado: órfão de pai desde os três anos e com mãe alcoólatra, o médico tinha dez irmãos. Dois dos irmãos foram assassinados.
Quando tinha 5 anos, o menino pegava o que podia ser útil no lixo. Inclusive livros, apesar de não saber ler. Com o tempo, conta o ex-catador, eles foram servindo de inspiração. Ficava mais feliz quando encontrava títulos de biologia, ciências. Certa vez encontrou alguns volumes da Enciclopédia Barsa e "descobriu Pedro Álvares Cabral, a literatura, a geografia".
Cícero é o único da família que concluiu o ensino médio e a graduação. Para ele, a educação era a única saída: "Diante da minha situação social eu não tinha escolha. Era estudar ou estudar para conseguir sair da miséria extrema". Ele terminou o ensino fundamental na escola pública em 1997 -- na época as séries iam do 1º ao 8º ano. Entre 1998 e 2001, fez o ensino médio integrado com curso técnico em enfermagem.
Ajuda dos professores e colegas
"Quando eu fazia o ensino médio técnico eu morava em Taguatinga e estudava na Ceilândia. Não tinha dinheiro para o transporte e nem para a comida. Andava uns 20 km, 30 km a pé. Muitas vezes eu desmaiava de fome na sala de aula", explica.
Ao perceber as dificuldades do rapaz, professores e colegas começaram a organizar doações para Cícero de dinheiro, vale-transporte e mesmo comida. "Eu era orgulhoso e nem sempre queria aceitar, mas, devido à situação, não tinha jeito. Eu tinha muita vergonha, mas nunca deixei de estudar", conta.
Na época da faculdade, Cícero também recebeu abrigo de um amigo quando passou em medicina numa instituição particular em 2006 em Araguari (MG), a 391 km de Brasília. "Frequentava as aulas durante a semana em Minas e aos finais de semana vinha para Brasília para trabalhar. Era bem corrido", diz. Ele conseguiu segurar as contas por um ano e meio. "Eu ganhava cerca de RS 1.300 e pagava RS 1.400 [de mensalidade]. Até cheguei a pedir o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] por seis meses, mas no fim as contas foram apertando ainda mais e parei".
Ao voltar para Brasília decidiu fazer Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para conseguir uma bolsa do Prouni (Programa Universidade para Todos). Estudou por conta própria, fez a prova no final de 2007 e conseguiu uma bolsa integral em uma universidade particular de Paracatu (MG), a 237,7 km de Brasília. Foram mais seis meses -- e Cicero voltou a Brasília mais uma vez.
No ano seguinte, fez o Enem mais uma vez. Ele queria estudar mais perto de casa por causa do trabalho -- ele era técnico de enfermagem concursado -- e da família. Com sua nova nota do Enem, ele conseguiu uma vaga com bolsa integral na Faciplac (Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central), na unidade localizada na cidade satélite Gama, 34,6 km de Brasília.
"Tive que começar tudo zero novamente. Tive vontade de desistir na época. Poxa, já tinha feito um total de dois anos do curso de medicina, mas não consegui reaproveitar nenhuma matéria. Mas no fim deu certo", conta o médico que enfrentou os anos da faculdade também com a ajuda dos livros do projeto Açougue Cultural, uma iniciativa que empresta livros gratuitamente nas paradas de ônibus de Brasília.
Atualmente, Cícero é diretor clínico de um hospital municipal e trabalha em outros dois. O momento para ele agora é o de "capitalizar" [ganhar dinheiro] para melhorar de vida e ajudar a família. Cursar um doutorado fora do Brasil também está entre seus planos.
"Não há desculpa para não seguir os sonhos. É preciso focar naquilo que se quer. Não é uma questão de inteligência e sim de persistência. A educação mudou a minha vida e pode mudar a de qualquer pessoa", conclui.Fonte:Uol
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Uma trajetória de lutas exemplar
É com muito pesar e consternação, que a Prefeitura de Serrinha lamenta o falecimento precoce da Prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim, aos 52 anos, que veio a óbito na noite desta quinta-feira (24). Uma grande liderança, uma mulher guerreira com uma trajetória de lutas exemplar.
Neste momento de dor, o Governo Municipal, em nome do Prefeito Osni Cardoso, se solidariza com a família e pede que Deus lhe dê forças para superar a perda irreparável de uma personalidade que com seu relevante papel social, sempre será um exemplo de luta em defesa das causas sociais e pelo desenvolvimento da nossa Bahia.Fonte:ASCOM
Neste momento de dor, o Governo Municipal, em nome do Prefeito Osni Cardoso, se solidariza com a família e pede que Deus lhe dê forças para superar a perda irreparável de uma personalidade que com seu relevante papel social, sempre será um exemplo de luta em defesa das causas sociais e pelo desenvolvimento da nossa Bahia.Fonte:ASCOM
Santander se desculpa por texto em que condena Dilma por atraso na economia
O Banco Santander se retratou nesta sexta-feira (25) por causa do extrato enviado aos clientes de alta renda que insinuava que o desempenho da economia brasileira vai piorar caso a presidente Dilma Rousseff seja reeleita. Segundo a publicação da empresa,"se a presidente se estabilizar ou voltar a subir nas pesquisas, um cenário de reversão pode surgir. O câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos retomariam alta e o índice da Bovespa cairia, revertendo parte das altas crescentes". O caso provocou revolta nas redes sociais, onde usuários o classificaram como "eleitoreiro". O Santander afirmou que ele pode trazer interpretações que extrapolam suas análises técnicas e pede desculpas aos consumidores. Veja na íntegra: “O Santander esclarece que adota critérios exclusivamente técnicos em todas as análises econômicas, que ficam restritas à discussão de variáveis que possam afetar os investimentos dos correntistas, sem qualquer viés político ou partidário. O texto veiculado na coluna ‘Você e Seu Dinheiro’, no extrato mensal enviado aos clientes do segmento Select, pode permitir interpretações que não são aderentes a essa diretriz. A instituição pede desculpas aos seus clientes e acrescenta que estão sendo tomadas as providências para assegurar que nenhum comunicado dê margem a interpretações diversas dessa orientação.”
Assessor de Dilma menospreza porta-voz de Israel: ‘É o sub do sub do sub’
O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, rebateu nesta sexta-feira (25) a declaração do porta-voz da chancelaria de Israel, Yigal Palmor, de que o Brasil é um "anão diplomático" e "parceiro diplomático irrelevante". "(O porta-voz) é o sub do sub do sub do sub do sub do sub", afirmou Garcia a jornalistas, antes de solenidade no Palácio do Planalto de posse dos membros do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Questionado se a declaração do porta-voz não teria sido deselegante, Garcia respondeu: "Eu não sou especialista em elegância." Em uma rápida conversa com jornalistas, o assessor especial da Presidência também ironizou a estatura do porta-voz. Indagado sobre como o episódio estava sendo visto pelo Palácio do Planalto, o assessor respondeu: "Eu não sei, porque ele (o porta-voz da chancelaria) foi filmado daqui pra cima, não dá pra saber a estatura dele." A réplica de Israel à dura nota do governo brasileiro, que classificou de "inaceitável" a escalada desproporcional da ofensiva militar sobre Gaza, mexeu com os brios do Itamaraty e do Planalto e resultou numa tréplica do ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo. Mas na avaliação de diplomatas e assessores presidenciais a ordem é encerrar a escalada verbal entre os dois países e evitar bate-boca.
Disputa para governador faz com que prefeita de São Gabriel fique em oposição ao pai
O processo eleitoral para o cargo de governador da Bahia entre Paulo Souto (DEM) e Rui Costa, colocou frente a frente a prefeita de São Gabriel, Gea Rocha (PSD), e o seu pai e ex-prefeito da cidade, Edes Rocha, filiado ao DEM. O democrata apoia Souto, enquanto a filha aposta no sucesso da continuidade do petista, que foi secretário da Casa Civil do governo Wagner. “Sou presidente municipal do Democratas e tenho convicção de que Paulo Souto é o melhor caminho para a Bahia. Minha filha pertence a um grupo político diferente e não esperava outra postura dela, a não ser a coerência. Nada disso prejudica nossa intimidade", afirmou Edes, ao comentar o caso ao portal Sertão Baiano.Fonte:Bahia Noticias
Doleiro Youssef sofre infarto, diz advogado
O doleiro Alberto Youssef, preso desde março pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, teria sido levado ao hospital nesta sexta-feira (25) após sofrer um infarto, disse o advogado de defesa Antônio Figueiredo Basto. Acusado de liderar um esquema bilionário de lavagem de dinheiro, Youssef teria passado por um cateterismo e, segundo o defensor, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O hospital não divulgou nenhuma informação sobre a saúde do paciente, mas Basto afirma que seu cliente já havia sofrido outros infartos. "Ninguém se preocupa em respeitar esta situação", reclamou. A Polícia Federal informou que, assim que o preso se sentiu mal, foi atendido por uma ambulância e levado para o centro médico. Apesar de o advogado dizer que o estado de saúde de Youssef é delicado, a polícia afirma que o doleiro deve retornar à PF ainda nesta sexta. Informações do G1.
Depois de 43 anos na TV Globo, Francisco Cuoco pensa em se aposentar
Dos 80 anos de Francisco Cuoco, os últimos 43 foram marcados por trabalhos feitos na TV Globo. No elenco de mais dois projetos, a novela Boogie Oogie e o seriado A Grande Família, o ator afirmou, em declaração dada ao Video Show, nesta sexta-feira (25), que pensa em se aposentar este ano.
"Eu tenho 43 anos de Globo. Eu acho que, esse ano aqui, eu estou encerrando", disse Cuoco que vai participar do episódio de Dia dos Pais da Grande Família como Oduvaldo Carrara, pai de Agostinho (Pedro Cardoso), mesmo papel que o ator representou em 2002, no seriado.
Além da sua participação em A Grande Família, Francisco Cuoco está também no elenco da nova novela das 18h, Boogie Oogie. Na trama, ele será Vicente, um aposentado rabugento, mal-humorado, que implica até com a cor dos comprimidos cuja saúde exige cuidados que ele não tem, deixando sua filha Inês, interpretada por Deborah Secco, à beira de um ataque de nervos.
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Nesta Sexta-feira Adriano Lima visita cidades da região
Adriano Lima esteve durante todo o dia desta quinta-feira recebendo os amigos e lideranças de vários partidos que vieram confirmar o apoio ao candidato a Deputado Estadual.Nesta Sexta-feira,Adriano irá visitar diversas cidades da região,e dar entrevistas a emissoras de rádios.
ATENÇÃO:Mande informações dos candidatos: ribeiroanos70@gmail.com
Após críticas, Israel diz que Brasil é 'irrelevante' e 'impulsiona o terrorismo'
As críticas do Brasil sobre a ação de Israel na Faixa de Gaza foram rebatidas pelo governo do país asiático. "O comportamento do Brasil “ilustra a razão porque esse gigante econômico e cultural permanece irrelevante”, afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a chancelaria de Israel, para a qual, o país prefere “ser parte do problema, em vez de integrar a solução”. As declarações respondem um comunicado emitido na quarta-feira (23) pelo Itamaraty que se manifestou contra o “uso desproporcional da força” por parte de Israel e não citou a participação palestina no conflito. Em mensagem anterior, divulgada no dia 17, censurou “igualmente” os bombardeios de ambos os lados do confronto e declarava solidariedade às vítimas dos dois países. Desta vez, apenas o “elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças” resultantes dos ataques israelenses foi mencionado. Além da nota, o embaixador de Israel em Brasília, Rafael Eldad, foi chamado pelo governo para ouvir queixas sobre a situação em Gaza. O diplomata brasileiro que atua em Tel-Aviv, capital israelense, também foi convocado a retornar. O governo de Israel se disse decepcionado com as atitudes do Ministério das Relações Exteriores e afirmou, em nota, que "o Brasil impulsiona o terrorismo e, por consequência, diminui a capacidade de exercer influência".
Morre a prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim
A prefeita de São Francisco do Conde, Rilza Valentim, morreu na tarde desta quinta-feira (24), em Salvador. A prefeita estava internada no Hospital Aliança desde o último domingo (20). A causa da morte foi Anemia Falciforme e a petista faleceu por conta de complicações da doença. A informação foi confirmada pelo presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação. O velório ocorre nesta sexta-feira (25), a partir das 7h, na Câmara de Vereadores de São Francisco do Conde.
Rilza tinha 51 anos e nasceu em São Francisco do Conde. Era mãe de três filhos: Rafaela, Rodrigo e Raiana. Em 2008, foi eleita com 96%. Em 2012, Rilza foi reeleita com mais de 75% dos votos, uma das melhores médias no cenário nacional.
Doença
Anemia Falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela má formação das hemácias, que assume forma semelhante a foices, causando deficiência no transporte de oxigênio e gás carbônico nos indivíduos acometidos pela doença. É uma doença muito comum na população negra.
Rilza tinha 51 anos e nasceu em São Francisco do Conde. Era mãe de três filhos: Rafaela, Rodrigo e Raiana. Em 2008, foi eleita com 96%. Em 2012, Rilza foi reeleita com mais de 75% dos votos, uma das melhores médias no cenário nacional.
Doença
Anemia Falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela má formação das hemácias, que assume forma semelhante a foices, causando deficiência no transporte de oxigênio e gás carbônico nos indivíduos acometidos pela doença. É uma doença muito comum na população negra.
Bolsa Família é exemplo de política em que todos ganham, diz estudo da ONU
O mais recente Relatório para o Desenvolvimento Humano, da Organização das Nações Unidas, defende um conjunto de medidas de proteção social e regulação estatal para combater a pobreza e a desigualdade no mundo.
O estudo afirma que os programas Bolsa Família, do Brasil, e Oportunidades, do México, são “exemplos de políticas ganha-ganha”.
Para a ONU, as iniciativas tiveram um duplo papel após 2008. No curto prazo, suavizaram os efeitos negativos da crise internacional sobre o poder de compra dos mais pobres, ajudando a manter o nível de consumo. Adicionalmente, trouxeram benefícios de longo prazo uma vez que as famílias, para receberem o benefício, precisam manter os filhos na escola.
Programas de transferência de renda, diz o estudo, foram importantes para diminuir o impacto que a população sofreu com o aumento dos preços de alimentos que se seguiu à crise de 2008.
Segundo o relatório, o Bolsa Família contribuiu com 20% a 25% da redução da desigualdade no país em 2008 e 2009, ao custo de 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
Mas os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, são apenas uma das iniciativas possíveis para combater a pobreza, reduzir a vulnerabilidade da população e construir resiliência na sociedade.
Os governos devem atuar, também, por meio de regulação financeira e de políticas macroeconômicas que possibilitem diminuição da pobreza. Ainda, o relatório da ONU defende que os países ofereçam à população acesso universal à saúde e à educação e também uma rede de proteção social.
“Todos os indivíduos têm igual valor e têm o mesmo direto de proteção e ajuda. Portanto, é preciso haver um amplo reconhecimento de que aqueles mais expostos a riscos e ameaças, as crianças ou pessoas com deficiência podem requerer apoio adicional para que suas chances na vida sejam iguais às dos demais”, afirmou o relatório.
Salário mínimo
Outro ponto defendido pelo estudo é o aumento do salário mínimo, apesar de vários economistas no Brasil afirmarem que tal política provocou redução da produtividade das empresas.
“O salário mínimo deve ser aumentado para estimular [a economia] a se mover na direção de atividades de produtividade mais alta”, afirma o texto. Essa frase remete a uma nota de rodapé que diz: “O aumento do salário mínimo foi uma resposta à crise no Brasil e contribuiu para aumentar os salários e a distribuição de renda”.
Em seguida, o texto acrescenta: “As reformas do modelo neoliberal no mercado de trabalho precisam ser cuidadosamente reavaliadas da perspectiva da redução da vulnerabilidade do emprego''.
Opinião
Já manifestei, neste blog, que sou favorável ao Bolsa Família, como política emergencial, para que as pessoas que não tiveram oportunidades possam ao menos se alimentar e tenham um incentivo para não tirar os filhos da escola.
Programas de transferência de renda são necessários e devem ser executados ao mesmo tempo em que se tomam medidas liberalizantes, até que estas produzam seus efeitos de longo prazo. O objetivo tem que ser o de precisarmos cada vez menos de iniciativas como o Bolsa Família.
É perfeitamente viável manter esse tipo de programa social ao mesmo tempo em que se controlam as contas públicas, afinal, o Bolsa Família não custa muito caro. Se conseguimos reservar cerca de R$ 100 bilhões por ano das receitas públicas para pagar juros, vale a pena fazer um esforço a mais para destinar mais R$ 25 bilhões para pessoas em situação de extrema pobreza. Principalmente porque os beneficiários são obrigados a manter seus filhos na escola.
Também já defendi, neste espaço, a importância de saúde e educação pagas pelo conjunto dos contribuintes, como forma de amenizar os impactos negativos da desigualdade de oportunidades.
Mesmo assim, fiquei surpreso com o Relatório para o Desenvolvimento Humano da ONU. Não apenas pela ênfase que seus autores dão às políticas sociais, mas, principalmente, por terem batido de frente com uma ideia que tem sido sustentada por parte dos economistas brasileiros, a de que é preciso impedir o aumento real do salário mínimo para evitar a perda de produtividade no país.
É verdade que os salários nos estratos sociais mais baixos têm subido mais do que a produtividade das empresas. O setor de serviços conseguiu, nos últimos anos, repassar para os preços parte da elevação de custos com pessoal - pressionando, portanto, a inflação. E a indústria, que não consegue fazer esse repasse porque concorre com produtos importados, sofre com isso e demite trabalhadores.
Apesar disso, acredito que a solução para o baixo crescimento econômico do país não deva se basear no congelamento do salário mínimo nem em decisões que levem ao aumento do desemprego.
O problema da baixa produtividade do país pode ser resolvido com outras medidas. Destaco a necessidade de o Estado abrir caminho para o setor privado deslanchar.
Se o governo tratar com respeito o tripé macroeconômico, acelerar o programa de concessões da infraestrutura e parar com intervenções diversas, como no caso da política de preços da Petrobras e da conta de luz, já tornará o cenário um pouco menos hostil ao investimento.
Ainda, temos um consumo do governo que correspondeu a 22% do PIB (produto interno bruto) no ano passado. Se conseguirmos reduzir gradativamente essa participação do Estado na economia, permitindo o desenvolvimento do setor privado, que é mais eficiente (desde que as empresas não vivam da proteção estatal), faremos, aos poucos, uma transição rumo a um ambiente econômico mais produtivo.
Reduzindo o peso da burocracia estatal, permitiremos que o setor privado se torne relativamente mais atraente, tanto para investidores como para trabalhadores, a ponto de voltar a crescer, gerar mais impostos e também serviços públicos melhores.
O problema é que essa transição provavelmente terá um custo social de curto ou médio prazo e, ainda por cima, contraria interesses de empresas que vivem de protecionismo estatal ou de ajuda pública. Até agora, nenhum dos candidatos explicou detalhadamente como vai fazer para reduzir o tamanho do Estado, ou seja, quais gastos eles pretendem cortar – se nos postos de saúde, nas salas de aula, nos cargos de confiança, nos concursos públicos (e em quais concursos) etc.Fonte: achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br
O estudo afirma que os programas Bolsa Família, do Brasil, e Oportunidades, do México, são “exemplos de políticas ganha-ganha”.
Para a ONU, as iniciativas tiveram um duplo papel após 2008. No curto prazo, suavizaram os efeitos negativos da crise internacional sobre o poder de compra dos mais pobres, ajudando a manter o nível de consumo. Adicionalmente, trouxeram benefícios de longo prazo uma vez que as famílias, para receberem o benefício, precisam manter os filhos na escola.
Programas de transferência de renda, diz o estudo, foram importantes para diminuir o impacto que a população sofreu com o aumento dos preços de alimentos que se seguiu à crise de 2008.
Segundo o relatório, o Bolsa Família contribuiu com 20% a 25% da redução da desigualdade no país em 2008 e 2009, ao custo de 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
Mas os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, são apenas uma das iniciativas possíveis para combater a pobreza, reduzir a vulnerabilidade da população e construir resiliência na sociedade.
Os governos devem atuar, também, por meio de regulação financeira e de políticas macroeconômicas que possibilitem diminuição da pobreza. Ainda, o relatório da ONU defende que os países ofereçam à população acesso universal à saúde e à educação e também uma rede de proteção social.
“Todos os indivíduos têm igual valor e têm o mesmo direto de proteção e ajuda. Portanto, é preciso haver um amplo reconhecimento de que aqueles mais expostos a riscos e ameaças, as crianças ou pessoas com deficiência podem requerer apoio adicional para que suas chances na vida sejam iguais às dos demais”, afirmou o relatório.
Salário mínimo
Outro ponto defendido pelo estudo é o aumento do salário mínimo, apesar de vários economistas no Brasil afirmarem que tal política provocou redução da produtividade das empresas.
“O salário mínimo deve ser aumentado para estimular [a economia] a se mover na direção de atividades de produtividade mais alta”, afirma o texto. Essa frase remete a uma nota de rodapé que diz: “O aumento do salário mínimo foi uma resposta à crise no Brasil e contribuiu para aumentar os salários e a distribuição de renda”.
Em seguida, o texto acrescenta: “As reformas do modelo neoliberal no mercado de trabalho precisam ser cuidadosamente reavaliadas da perspectiva da redução da vulnerabilidade do emprego''.
Opinião
Já manifestei, neste blog, que sou favorável ao Bolsa Família, como política emergencial, para que as pessoas que não tiveram oportunidades possam ao menos se alimentar e tenham um incentivo para não tirar os filhos da escola.
Programas de transferência de renda são necessários e devem ser executados ao mesmo tempo em que se tomam medidas liberalizantes, até que estas produzam seus efeitos de longo prazo. O objetivo tem que ser o de precisarmos cada vez menos de iniciativas como o Bolsa Família.
É perfeitamente viável manter esse tipo de programa social ao mesmo tempo em que se controlam as contas públicas, afinal, o Bolsa Família não custa muito caro. Se conseguimos reservar cerca de R$ 100 bilhões por ano das receitas públicas para pagar juros, vale a pena fazer um esforço a mais para destinar mais R$ 25 bilhões para pessoas em situação de extrema pobreza. Principalmente porque os beneficiários são obrigados a manter seus filhos na escola.
Também já defendi, neste espaço, a importância de saúde e educação pagas pelo conjunto dos contribuintes, como forma de amenizar os impactos negativos da desigualdade de oportunidades.
Mesmo assim, fiquei surpreso com o Relatório para o Desenvolvimento Humano da ONU. Não apenas pela ênfase que seus autores dão às políticas sociais, mas, principalmente, por terem batido de frente com uma ideia que tem sido sustentada por parte dos economistas brasileiros, a de que é preciso impedir o aumento real do salário mínimo para evitar a perda de produtividade no país.
É verdade que os salários nos estratos sociais mais baixos têm subido mais do que a produtividade das empresas. O setor de serviços conseguiu, nos últimos anos, repassar para os preços parte da elevação de custos com pessoal - pressionando, portanto, a inflação. E a indústria, que não consegue fazer esse repasse porque concorre com produtos importados, sofre com isso e demite trabalhadores.
Apesar disso, acredito que a solução para o baixo crescimento econômico do país não deva se basear no congelamento do salário mínimo nem em decisões que levem ao aumento do desemprego.
O problema da baixa produtividade do país pode ser resolvido com outras medidas. Destaco a necessidade de o Estado abrir caminho para o setor privado deslanchar.
Se o governo tratar com respeito o tripé macroeconômico, acelerar o programa de concessões da infraestrutura e parar com intervenções diversas, como no caso da política de preços da Petrobras e da conta de luz, já tornará o cenário um pouco menos hostil ao investimento.
Ainda, temos um consumo do governo que correspondeu a 22% do PIB (produto interno bruto) no ano passado. Se conseguirmos reduzir gradativamente essa participação do Estado na economia, permitindo o desenvolvimento do setor privado, que é mais eficiente (desde que as empresas não vivam da proteção estatal), faremos, aos poucos, uma transição rumo a um ambiente econômico mais produtivo.
Reduzindo o peso da burocracia estatal, permitiremos que o setor privado se torne relativamente mais atraente, tanto para investidores como para trabalhadores, a ponto de voltar a crescer, gerar mais impostos e também serviços públicos melhores.
O problema é que essa transição provavelmente terá um custo social de curto ou médio prazo e, ainda por cima, contraria interesses de empresas que vivem de protecionismo estatal ou de ajuda pública. Até agora, nenhum dos candidatos explicou detalhadamente como vai fazer para reduzir o tamanho do Estado, ou seja, quais gastos eles pretendem cortar – se nos postos de saúde, nas salas de aula, nos cargos de confiança, nos concursos públicos (e em quais concursos) etc.Fonte: achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br
Eliza Samudio está enterrada perto de aeroporto em MG, diz primo de Bruno
Jorge Rosa Sales, 21, primo do goleiro Bruno Fernandes, que foi condenado a 22 anos de prisão pela morte da sua ex-amante Eliza Samudio, disse que o corpo da mulher foi enterrado nas proximidades do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, situado na cidade de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. O crime ocorreu em 2010 e o corpo da modelo nunca foi localizado.
"Ela foi assassinada e enrolada em um lençol e colocada dentro de um saco plástico preto e enterrada em um buraco bem fundo escavado com trator em uma chácarazinha perto do aeroporto de Belo Horizonte", referindo-se ao aeroporto de Confins.
A declaração foi dada em entrevista veiculada nesta quinta-feira (24) ao programa Haroldo de Andrade, da Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
Sales, que era menor de idade na época do crime, foi condenado e cumpriu medida socioeducativa em Minas Gerais por ter sido considerado culpado no sumiço de Eliza. Ele foi solto em setembro de 2012.
Segundo Sales, o corpo foi levado ao local dentro de uma EcoEsport e ele teria ajudado a jogar terra na cova. "Eu sei chegar ao local. Eu sei ir certo porque observo bastante", disse.
Segundo ele, o local exato onde o corpo está enterrado tem como referência um coqueiro.
"Tem um pé de coqueiro, só tem esse coqueiro lá dentro. É um pé de coqueiro grande. Mesmo se não tiver esse pé, eu sei onde está", afirmou. "Assim que você entra nesse sitiozinho, [a cova] é no meio desse terreno", afirmou.
Questionado por que só agora quis revelar o fato, o primo do goleiro afirmou que o caso ainda "mexia muito" com sua cabeça.
O rapaz foi acusado pela polícia de ter presenciado a morte de Eliza Samudio na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o assassino da moça. O imóvel fica na cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O primo do goleiro buscou, na entrevista, isentar Bruno de ter tido participação ou conhecimento da morte de Eliza, e evidenciou que a trama teria sido feita por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, com o auxílio de Bola.
Ambos foram condenados pela morte de Eliza e atualmente cumprem pena em regime fechado em prisões de Minas Gerais. O UOL está tentando contato com os advogados deles.
Sales mudou, durante a fase de investigação e julgamento, as versões sobre o crime e atribuiu isso ao advogado de defesa dele.
"Foi muita pressão em cima de mim. Ele [o advogado] pedia para fazer essas coisas. Fui criando uma história em cima da outra", afirmou.
Questionado se não teria como interceder para que Eliza não fosse assassinada, Sales afirmou que temeu ser morto por Bola.
Delegado vai pedir cópia de entrevista
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais, o delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que irá solicitar à Rádio Tupi o envio da entrevista feita.
Ainda conforme o setor, após verificado o conteúdo das informações, Sales poderá ser convocado a prestar esclarecimentos à polícia mineira, ou ainda buscas no local indicado pelo primo do ex-goleiro poderão ser determinadas pelo delegado.
"Ela foi assassinada e enrolada em um lençol e colocada dentro de um saco plástico preto e enterrada em um buraco bem fundo escavado com trator em uma chácarazinha perto do aeroporto de Belo Horizonte", referindo-se ao aeroporto de Confins.
A declaração foi dada em entrevista veiculada nesta quinta-feira (24) ao programa Haroldo de Andrade, da Rádio Tupi, do Rio de Janeiro.
Sales, que era menor de idade na época do crime, foi condenado e cumpriu medida socioeducativa em Minas Gerais por ter sido considerado culpado no sumiço de Eliza. Ele foi solto em setembro de 2012.
Segundo Sales, o corpo foi levado ao local dentro de uma EcoEsport e ele teria ajudado a jogar terra na cova. "Eu sei chegar ao local. Eu sei ir certo porque observo bastante", disse.
Segundo ele, o local exato onde o corpo está enterrado tem como referência um coqueiro.
"Tem um pé de coqueiro, só tem esse coqueiro lá dentro. É um pé de coqueiro grande. Mesmo se não tiver esse pé, eu sei onde está", afirmou. "Assim que você entra nesse sitiozinho, [a cova] é no meio desse terreno", afirmou.
Questionado por que só agora quis revelar o fato, o primo do goleiro afirmou que o caso ainda "mexia muito" com sua cabeça.
O rapaz foi acusado pela polícia de ter presenciado a morte de Eliza Samudio na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o assassino da moça. O imóvel fica na cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O primo do goleiro buscou, na entrevista, isentar Bruno de ter tido participação ou conhecimento da morte de Eliza, e evidenciou que a trama teria sido feita por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, com o auxílio de Bola.
Ambos foram condenados pela morte de Eliza e atualmente cumprem pena em regime fechado em prisões de Minas Gerais. O UOL está tentando contato com os advogados deles.
Sales mudou, durante a fase de investigação e julgamento, as versões sobre o crime e atribuiu isso ao advogado de defesa dele.
"Foi muita pressão em cima de mim. Ele [o advogado] pedia para fazer essas coisas. Fui criando uma história em cima da outra", afirmou.
Questionado se não teria como interceder para que Eliza não fosse assassinada, Sales afirmou que temeu ser morto por Bola.
Delegado vai pedir cópia de entrevista
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas Gerais, o delegado Wagner Pinto, chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que irá solicitar à Rádio Tupi o envio da entrevista feita.
Ainda conforme o setor, após verificado o conteúdo das informações, Sales poderá ser convocado a prestar esclarecimentos à polícia mineira, ou ainda buscas no local indicado pelo primo do ex-goleiro poderão ser determinadas pelo delegado.
Gika é apresentado pelo vereador Luizinho em Valente
O vereador mais popular da cidade de Valente,Luizinho,vai pedir votos para o candidato a deputado estadual,Gika,naquele município.O vereador acredita que Gika da Borracharia, poderá contribuir para melhorar a qualidade de vida dos Valentenses.
Obs: mandem a agenda do seu candidato para este Email: ribeiroanos70@gmail.com
Obs: mandem a agenda do seu candidato para este Email: ribeiroanos70@gmail.com
Pesquisa surpreende sucessão baiana
Surpreendeu, e muito, a pesquisa do Ibope que a TV Bahia deu conhecimento no início da noite desta quarta-feira (23) sobre a sucessão baiana. A primeira surpresa é que não difere em praticamente nada da outra pesquisa – assim como está registrada no Tribunal Regional Eleitoral – divulgada pouco tempo depois que a oposição resolveu a pendência que envolvia a definição entre Paulo Souto e Geddel Vieira Lima, sobre quem seria o candidato ao governo e quem ficaria como a candidatura ao Senado. Quando esta pesquisa se tornou pública, Souto surgiu na primeira posição, com 42% das intenções de votos; Lídice da Mata apareceu em segundo, com 11% e, em terceiro ficou Rui Costa, com apenas 9%. Os petistas entenderam que se tratava do início de um processo de campanha, que iria ter desdobramento e mudanças antes do programa eleitoral em rádio e tevê. Pode ser que isso seja possível, mas é fato que a pesquisa do Ibope, dois meses depois da primeira, não aponta para mudanças antes do dia 20 de agosto, quando se inicia o horário eleitoral. Pior. Esperava-se, e era voz corrente nos bastidores políticos, que houvesse uma reviravolta no processo dando conta de que Rui Costa estava apenas poucos pontos atrás de Souto e havia ultrapassado, deixando à distância, a candidata Lídice. O que o “BA TV” deu conhecimento foi uma inesperada queda de Rui para 8%, abaixo do percentual de três meses atrás, Lídice permanecendo com seus 11% à frente e Paulo Souto, de igual modo, mantendo o mesmo percentual anterior, expresso em 42%. Isto em uma pesquisa realizada em 59 municípios baianos, com variável de 3% para cima ou para baixo. O curioso é que, em relação ao governo Wagner, a pesquisa não o deixa mal: fica no meio termo. O PT, segundo Lula afirmou (foi publicado na coluna Painel da Folha de S.Paulo) está a demonstrar que experimenta uma “fadiga de matéria” que, para o próprio ex-presidente, era esperado para 2018 e não para as eleições de 2014. Referia-se, sem citar nome, à rejeição que atormenta a campanha da presidente Dilma Rousseff, sobretudo em São Paulo. Esta rejeição poderá ser um fator determinante para uma decisão em segundo turno. Ora, se Lula diz que o partido que ele fundou experimenta “fadiga de matéria” ela pode (ou não?) já estar disseminada. Assim posto, quem poderá ou quem se atreve a desmenti-lo?.Fonte:Bahia Noticias
Ex-secretário de Comunicação diz que pesquisa Ibope/TV Bahia é uma 'ibopiada'
O ex-secretário de Comunicação do governo da Bahia e candidato a deputado federal pelo PT, Robinson Almeida, criticou o resultado da pesquisa Ibope encomendada pela TV Bahia. O petista disse que a pesquisa é uma "ibopiada". "É muito estranho o resultado da pesquisa de intenção de voto para o governo da Bahia feita pelo Ibope. Parece uma piada. Dois meses depois da sua primeira consulta, com inúmeros fatos politicos de fortalecimento da campanha de Rui, os números do Ibope ficaram congelados. Esse instituto é campeão de erros na Bahia. Essa pesquisa parece uma ibopiada", disse.
Dilma lidera pesquisa na Bahia com 48% e Aécio aparece com 15%
Apesar da grande diferença na pesquisa entre democratas [42%] e petistas [8%] pela sucessão estadual da Bahia, divulgada na noite da última quarta-feira (23) pela Rede Bahia, a corrida presidencial no estado mostra o contrário. Segundo a pesquisa Ibope, a intenção de voto para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) é de 48% contra 15% do candidato da oposição Aécio Neves (PSDB). O socialista Eduardo Campos aparece com 8%. Na pesquisa, Pastor Everaldo (PSC) marcou 3%, Rui Costa Pimenta (PCO) 1% e Zé Maria também 1% (PSTU). Foram entrevistados 1008 pessoas, 13% optaram pelo voto em branco ou nulo e 11% declararam não saber em quem votar. Apesar da grande disparidade nas pesquisas a favor de Dilma em território baiano, em fevereiro deste ano, as intenções de voto na presidente chegavam a 63% do eleitorado.
Nutricionista, marido de Ivete, diz que barriga sarada não quer dizer vida saudável
Dietas, treinamentos, modismos e uma eterna busca de um corpo perfeito. Em tempos onde a beleza virou um padrão, o Prime Offer bateu um papo com um especialista no assunto, o nutricionista Daniel Cady, formado pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e pós-graduando em Nutrição Funcional pela Universidade Cruzeiro do Sul. Confira a entrevista completa.
PRIME OFFER - Antes de se formar em Nutrição você cursou também Engenharia Química. Como foi essa transição?
DANIEL CADY - Você pesquisou um pouco, né? (Risos). Eu fui atleta durante muito tempo e sempre tive vontade de trabalhar nessa área. Minha mãe é médica, trabalha comigo e sempre tem aquilo da gente sofrer uma influência da área. Só que nessa época de teste vocacional eu sofri uma influência de um ex-cunhado que me fez querer seguir na engenharia química. Fiz o vestibular, passei, mas comecei a me sentir um peixe fora d´água na turma, aquela coisa da galera de beber, jogar dominó (Risos) e depois disso tomei coragem e pensei: vou fazer oceanografia (sempre fui pirado no mar) ou nutrição porque minha família sempre teve uma educação nutricional muito forte. Então, sem falar pra ninguém, fiz o vestibular para nutrição e passei. No primeiro semestre eu já sabia que era aquilo que eu queria. Estava finalmente podendo matar minhas curiosidades e aprofundá-las sobre o desempenho da nutrição em nossa saúde. Cada semestre que passava eu ficava mais amarradão ainda! E até hoje essa paixão continua; eu sou muito ativo, nado, remo, estou sempre me movimentando e procurando mais conhecimento nesta área.
PO - Seu foco como nutricionista é a nutrição funcional, esportiva e personalizada. Explique um pouco como funciona estas linhas de atuação.
DC - Já trabalhei em hospital e não gostei muito da experiência...Depois, no final da faculdade, eu já atendia como personal diet e fui fazer um atendimento familiar, onde ia a casa das pessoas e dava todas as instruções: da dieta a forma como arrumar, conservar e preparar os alimentos. Depois, com o consultório, comecei a atender atletas com cortesia e essa experiência me ajudou muito. Também me usava um pouco como “laboratório”, então via como meu corpo reagia aos testes que fazia. Depois recebi um convite para acompanhar a equipe paraolímpica de natação e triahtlon e também aprendi mais ainda com esses grandes atletas, como Alan do Carmo, depois piloto de stock car, lutador de MMA...então, terminei seguindo por essa área esportiva. Depois que me tornei pai também me senti mais apto a atender gestantes e crianças.
Desde a faculdade em sempre questionei muito essas ciências e teorias conservadoras, mais acadêmicas. Então, tem um cara que lhe manda só comer carne, outro só vegetal, outro só suplementos...então descobri que a linha que eu ia seguir era a da personalização. Porque não se pode generalizar uma pessoa que é única em sua constituição. Não existe somente uma causa e motivo para o desempenho do seu corpo, é um conjunto. Então, sigo mais essa linha funcional onde o principal foco é a individualidade bioquímica, porque é a que acredito, valorizando o indivíduo. É importante beber em várias fontes para entender um pouco mais como tudo isso funciona. Já estudei um pouco, por exemplo, sobre fisiculturismo. Apesar de parecer estranho eles foram pioneiros, meio que kamikazes mesmo em relação à experimentação com anabolizantes, suplementação, crescimento muscular...e agora estou lendo alguns livros naturistas para sempre buscar esse equilíbrio entre as diversas linhas de atuação.
PO - É verdade que o sono é um poderoso “emagrecedor”?
DC - Verdade. O sono é muito relacionado à melatonina. Durante o dia nosso corpo “destrói” e à noite constrói, por assim dizer. Existem vários hormônios que são produzidos em um ciclo circadiano, ou seja, o nosso corpo funciona de acordo com o nascer e o pôr-do-sol. Então, durante o dia sua energia está disponibilizada para que você produza, mas durante o sono você precisa que seu organismo repare estas energias, além da própria higiene mental e de queimar a gordura devido ao pico de IGH no organismo. Ou seja, quanto mais tempo acordado, mais a sua predisposição a comer. Ignora-se muito o descanso, mas é preciso parar para que o corpo faça uma manutenção e reciclagem das energias e hormônios utilizados durante o dia. Quem dorme mal tem mais tendência ao sobrepeso, além de se tornar mais irritadiço, mais sensível às pressões do dia a dia.
DANIEL CADY - Você pesquisou um pouco, né? (Risos). Eu fui atleta durante muito tempo e sempre tive vontade de trabalhar nessa área. Minha mãe é médica, trabalha comigo e sempre tem aquilo da gente sofrer uma influência da área. Só que nessa época de teste vocacional eu sofri uma influência de um ex-cunhado que me fez querer seguir na engenharia química. Fiz o vestibular, passei, mas comecei a me sentir um peixe fora d´água na turma, aquela coisa da galera de beber, jogar dominó (Risos) e depois disso tomei coragem e pensei: vou fazer oceanografia (sempre fui pirado no mar) ou nutrição porque minha família sempre teve uma educação nutricional muito forte. Então, sem falar pra ninguém, fiz o vestibular para nutrição e passei. No primeiro semestre eu já sabia que era aquilo que eu queria. Estava finalmente podendo matar minhas curiosidades e aprofundá-las sobre o desempenho da nutrição em nossa saúde. Cada semestre que passava eu ficava mais amarradão ainda! E até hoje essa paixão continua; eu sou muito ativo, nado, remo, estou sempre me movimentando e procurando mais conhecimento nesta área.
PO - Seu foco como nutricionista é a nutrição funcional, esportiva e personalizada. Explique um pouco como funciona estas linhas de atuação.
DC - Já trabalhei em hospital e não gostei muito da experiência...Depois, no final da faculdade, eu já atendia como personal diet e fui fazer um atendimento familiar, onde ia a casa das pessoas e dava todas as instruções: da dieta a forma como arrumar, conservar e preparar os alimentos. Depois, com o consultório, comecei a atender atletas com cortesia e essa experiência me ajudou muito. Também me usava um pouco como “laboratório”, então via como meu corpo reagia aos testes que fazia. Depois recebi um convite para acompanhar a equipe paraolímpica de natação e triahtlon e também aprendi mais ainda com esses grandes atletas, como Alan do Carmo, depois piloto de stock car, lutador de MMA...então, terminei seguindo por essa área esportiva. Depois que me tornei pai também me senti mais apto a atender gestantes e crianças.
Desde a faculdade em sempre questionei muito essas ciências e teorias conservadoras, mais acadêmicas. Então, tem um cara que lhe manda só comer carne, outro só vegetal, outro só suplementos...então descobri que a linha que eu ia seguir era a da personalização. Porque não se pode generalizar uma pessoa que é única em sua constituição. Não existe somente uma causa e motivo para o desempenho do seu corpo, é um conjunto. Então, sigo mais essa linha funcional onde o principal foco é a individualidade bioquímica, porque é a que acredito, valorizando o indivíduo. É importante beber em várias fontes para entender um pouco mais como tudo isso funciona. Já estudei um pouco, por exemplo, sobre fisiculturismo. Apesar de parecer estranho eles foram pioneiros, meio que kamikazes mesmo em relação à experimentação com anabolizantes, suplementação, crescimento muscular...e agora estou lendo alguns livros naturistas para sempre buscar esse equilíbrio entre as diversas linhas de atuação.
PO - É verdade que o sono é um poderoso “emagrecedor”?
DC - Verdade. O sono é muito relacionado à melatonina. Durante o dia nosso corpo “destrói” e à noite constrói, por assim dizer. Existem vários hormônios que são produzidos em um ciclo circadiano, ou seja, o nosso corpo funciona de acordo com o nascer e o pôr-do-sol. Então, durante o dia sua energia está disponibilizada para que você produza, mas durante o sono você precisa que seu organismo repare estas energias, além da própria higiene mental e de queimar a gordura devido ao pico de IGH no organismo. Ou seja, quanto mais tempo acordado, mais a sua predisposição a comer. Ignora-se muito o descanso, mas é preciso parar para que o corpo faça uma manutenção e reciclagem das energias e hormônios utilizados durante o dia. Quem dorme mal tem mais tendência ao sobrepeso, além de se tornar mais irritadiço, mais sensível às pressões do dia a dia.
PO - Em se tratando de dietas e nutrição, existe uma palavra-chave?
DC - Equilíbrio. Fugir dos extremos de só comer isso ou aquilo. As condições especiais de indivíduos que tem restrição alimentar não podem ser estendidas a pessoas que são saudáveis. Hoje é muito comum cortarem glúten, lacotse, mas sem saber a influência que essa privação vai gerar em seu organismo. Saúde não é moda. A gente está vivendo uma era onde estamos vivendo mais, mas muito mal e com menos qualidade. É muito sedentarismo e mais sobrepeso aliados a mais farinha, mais sal, mais açúcar – para resumir basicamente (Risos).
PO - O ambiente à nossa volta: um estimulador ou um destruidor de uma vida saudável?
DC - Depende. O ambiente pode ser mais forte do que qualquer herança genética. O seu estilo de vida vai determinar muito sobre a sua saúde: exposição calórica, exercícios, “tentações alimentares”... É como um dispositivo de luz: você pode até ter uma predisposição a determinadas doenças, mas o que vai “acender ou apagar” é o seu estilo de vida.
PO - Quais são as principais “armadilhas alimentares” que as pessoas costumam cometer?
DC - Bebida, cigarro, alimentos industrializados, o plástico que vai ao micro-ondas, o alumínio da panela e o próprio stress da vida moderna. A gente vive uma sociedade de excesso; tanto de comida, como de dinheiro, de ostentação, então se come muito além do que se deveria, além de uma baixíssima qualidade alimentar. De novo: açúcar, sal e farinha demais, principalmente quando isso vem escondido em alimentos que as pessoas sequer desconfiam. Além do sedentarismo. As pessoas se preocupam mais com o relógio do que com o que comem e vão apenas reproduzindo conceitos, como o de comer de três em três horas, mas sem saber o porquê e se realmente precisam. Não se sabe reconhecer o que é fome ou não porque não temos escuta para o que o corpo está pedindo. Pode parecer que não, mas é muito mais simples do que se imagina. As pessoas precisam parar de achar que tudo que tem que comer deve ser gostoso, deve dar prazer. Esse imediatismo é um pouco doente. Nem tudo que é gostoso faz bem e nem tudo que a gente come tem que ser necessariamente gostoso. O fast food conseguiu decodificar uma combinação que parece ser a mais atraente do mundo: gordura, sal, açúcar e textura crocante. Essa é a fórmula mágica de uma dieta doente.
PO - O Bodychange com você e Ivete, está completando um ano. Como tem sido o retorno deste programa e quais as adaptações que foram feitas para o público brasileiro?
DC - Muito bom, o programa foi um sucesso. O índice de recomendação foi maior que 90%. Foi um desafio muito grande porque sempre tivemos vontade de fazer algo juntos e surgiu essa ideia do programa, cujo objetivo era atender um grande número de pessoas possível, mesmo não sendo de forma personalizada. Por questões de agenda não podemos dar prosseguimento ao programa, mas foi realmente uma experiência muito rica. O fato de algumas pessoas serem fãs de Ivete incentivou também a participação e elas terminaram realmente conseguindo perder peso e manter a forma.
As adaptações que fizemos não foram muito estruturais, mas apenas com algumas adaptações que conseguissem englobar a riqueza e os hábitos alimentares nossos. Foi difícil chegar a sugestões de receitas que atendessem a culturas tão diferentes como o sul e o nordeste, mas acho que conseguimos. Tentamos quebrar esse conceito de que, para se ter uma boa dieta, é preciso ter dinheiro, gastar muito. Eu não sou chef nem gourmet, mas deu certo porque é prático e fácil de fazer. Então, acho que atingimos nosso objetivo.
PO - Além do Bodychange você também assina o cardápio nutricional do Santo Pesce. Como as pessoas podem ter acesso a um acompanhamento personalizado seu?
DC - Sou muito amigo dos sócios do restaurante e eles me pediram que fizesse sugestões mais saudáveis no restaurante, até porque era uma demanda dos próprios clientes. Então, hoje é possível se alimentar bem com opções detox e equilibradas – mesmo estando em um shopping. As pessoas que quiserem ter um acompanhamento personalizado, basta me procurarem aqui no meu consultório, que as atenderei com o maior prazer.
PO - É inevitável que boa parte das pessoas associe seu trabalho à imagem de Ivete. Como você lida com isso?
DC - Eu não tenho o menor problema. Até porque quando a conheci eu já trabalhava também pra ela, então, sinceramente eu só vejo coisas boas. Tenho orgulho de tê-la ao meu lado, de saber que ela tem uma imagem que inspira confiança nas pessoas, então é uma honra poder ser seu marido. Ela sempre me dá força, estimula, respeita minha individualidade. Então, só vejo coisas positivas.
PO - Você mantém a dieta dela?
DC - Na verdade não é uma dieta, ela já sabe e já segue um plano alimentar, que hoje é inclusive mais consciente por causa de Marcelo. Uma hora ou outra ela acaba escapando um pouquinho aqui e ali, mas nada que destoe. Seu ritmo de vida é muito acelerado e às vezes, por uma cobrança do próprio corpo, é normal que haja, por exemplo, uma flutuação de peso, como as pessoas tanto falaram durante o Carnaval. Mas vejo isso de uma forma muito tranquila. Sempre falo pra ela que não precisa de neuras nem seguir padrões estéticos que são uma cobrança doentia. Depois da gravidez o corpo também passa por muitas mudanças e graças a Deus – entre a neurose de malhar desenfreadamente e cuidar do filho – ela optou por cuidar do nosso filho. Não adianta ter uma barriga sarada se você não é saudável e feliz.Fonte:Bahia Noticias
DC - Equilíbrio. Fugir dos extremos de só comer isso ou aquilo. As condições especiais de indivíduos que tem restrição alimentar não podem ser estendidas a pessoas que são saudáveis. Hoje é muito comum cortarem glúten, lacotse, mas sem saber a influência que essa privação vai gerar em seu organismo. Saúde não é moda. A gente está vivendo uma era onde estamos vivendo mais, mas muito mal e com menos qualidade. É muito sedentarismo e mais sobrepeso aliados a mais farinha, mais sal, mais açúcar – para resumir basicamente (Risos).
PO - O ambiente à nossa volta: um estimulador ou um destruidor de uma vida saudável?
DC - Depende. O ambiente pode ser mais forte do que qualquer herança genética. O seu estilo de vida vai determinar muito sobre a sua saúde: exposição calórica, exercícios, “tentações alimentares”... É como um dispositivo de luz: você pode até ter uma predisposição a determinadas doenças, mas o que vai “acender ou apagar” é o seu estilo de vida.
PO - Quais são as principais “armadilhas alimentares” que as pessoas costumam cometer?
DC - Bebida, cigarro, alimentos industrializados, o plástico que vai ao micro-ondas, o alumínio da panela e o próprio stress da vida moderna. A gente vive uma sociedade de excesso; tanto de comida, como de dinheiro, de ostentação, então se come muito além do que se deveria, além de uma baixíssima qualidade alimentar. De novo: açúcar, sal e farinha demais, principalmente quando isso vem escondido em alimentos que as pessoas sequer desconfiam. Além do sedentarismo. As pessoas se preocupam mais com o relógio do que com o que comem e vão apenas reproduzindo conceitos, como o de comer de três em três horas, mas sem saber o porquê e se realmente precisam. Não se sabe reconhecer o que é fome ou não porque não temos escuta para o que o corpo está pedindo. Pode parecer que não, mas é muito mais simples do que se imagina. As pessoas precisam parar de achar que tudo que tem que comer deve ser gostoso, deve dar prazer. Esse imediatismo é um pouco doente. Nem tudo que é gostoso faz bem e nem tudo que a gente come tem que ser necessariamente gostoso. O fast food conseguiu decodificar uma combinação que parece ser a mais atraente do mundo: gordura, sal, açúcar e textura crocante. Essa é a fórmula mágica de uma dieta doente.
PO - O Bodychange com você e Ivete, está completando um ano. Como tem sido o retorno deste programa e quais as adaptações que foram feitas para o público brasileiro?
DC - Muito bom, o programa foi um sucesso. O índice de recomendação foi maior que 90%. Foi um desafio muito grande porque sempre tivemos vontade de fazer algo juntos e surgiu essa ideia do programa, cujo objetivo era atender um grande número de pessoas possível, mesmo não sendo de forma personalizada. Por questões de agenda não podemos dar prosseguimento ao programa, mas foi realmente uma experiência muito rica. O fato de algumas pessoas serem fãs de Ivete incentivou também a participação e elas terminaram realmente conseguindo perder peso e manter a forma.
As adaptações que fizemos não foram muito estruturais, mas apenas com algumas adaptações que conseguissem englobar a riqueza e os hábitos alimentares nossos. Foi difícil chegar a sugestões de receitas que atendessem a culturas tão diferentes como o sul e o nordeste, mas acho que conseguimos. Tentamos quebrar esse conceito de que, para se ter uma boa dieta, é preciso ter dinheiro, gastar muito. Eu não sou chef nem gourmet, mas deu certo porque é prático e fácil de fazer. Então, acho que atingimos nosso objetivo.
PO - Além do Bodychange você também assina o cardápio nutricional do Santo Pesce. Como as pessoas podem ter acesso a um acompanhamento personalizado seu?
DC - Sou muito amigo dos sócios do restaurante e eles me pediram que fizesse sugestões mais saudáveis no restaurante, até porque era uma demanda dos próprios clientes. Então, hoje é possível se alimentar bem com opções detox e equilibradas – mesmo estando em um shopping. As pessoas que quiserem ter um acompanhamento personalizado, basta me procurarem aqui no meu consultório, que as atenderei com o maior prazer.
PO - É inevitável que boa parte das pessoas associe seu trabalho à imagem de Ivete. Como você lida com isso?
DC - Eu não tenho o menor problema. Até porque quando a conheci eu já trabalhava também pra ela, então, sinceramente eu só vejo coisas boas. Tenho orgulho de tê-la ao meu lado, de saber que ela tem uma imagem que inspira confiança nas pessoas, então é uma honra poder ser seu marido. Ela sempre me dá força, estimula, respeita minha individualidade. Então, só vejo coisas positivas.
PO - Você mantém a dieta dela?
DC - Na verdade não é uma dieta, ela já sabe e já segue um plano alimentar, que hoje é inclusive mais consciente por causa de Marcelo. Uma hora ou outra ela acaba escapando um pouquinho aqui e ali, mas nada que destoe. Seu ritmo de vida é muito acelerado e às vezes, por uma cobrança do próprio corpo, é normal que haja, por exemplo, uma flutuação de peso, como as pessoas tanto falaram durante o Carnaval. Mas vejo isso de uma forma muito tranquila. Sempre falo pra ela que não precisa de neuras nem seguir padrões estéticos que são uma cobrança doentia. Depois da gravidez o corpo também passa por muitas mudanças e graças a Deus – entre a neurose de malhar desenfreadamente e cuidar do filho – ela optou por cuidar do nosso filho. Não adianta ter uma barriga sarada se você não é saudável e feliz.Fonte:Bahia Noticias
Novos partidos inibem número de postulantes
A criação na atual legislatura de três partidos políticos - PSD, PROS e Solidariedade -, acabou por influenciar na redução do número de candidaturas a deputado federal de legendas que perderam integrantes para essas siglas, como o PMDB, o PSDB e o DEM. O caso que mais chama a atenção é o do PMDB, partido que busca retomar o protagonismo perdido para o PT na Câmara e eleger o maior número de deputados neste ano. O partido lançou para a disputa 333 candidatos, 29,1%% a menos do que há quatro anos, quando disputaram o voto de deputado federal 430 postulantes. Outros partidos que integraram a base aliada da presidente Dilma Rousseff também diminuíram o número de candidatos. O PTB caiu de 338 para 253 (36%); PP de 239 para 180 (33%) e PDT foi 320 para 310 (3%). Presidente do PMDB durante a montagem das alianças nacional e regionais, o senador Valdir Raupp (RO) diz que o nascimento de novos partidos a cada instante ameaça o futuro da política no País, jogando-a num estado anárquico que prejudica todas as legendas. O PMDB foi uma das vítimas dos novos partidos que surgiram depois de 2010. Minguou tanto em tamanho quanto em número de candidatos. Por outro lado, houve partidos aliados que aumentaram o número de candidatos, caso do PT, que lançou 373 postulantes à Câmara na eleição passada e desta vez apresentaram 390 (4,5%). O PR aumentou foi de 190 para 195 (2%). Na oposição, quem mais diminuiu o número de candidatos a deputado federal foi o DEM, que passou de 222 para 175 (27%). O PSDB caiu de 329 para 314 (5%). O PSDB caiu de 329 para 314 (5%). O DEM foi de 222 para 175 (27%). Já o PSB, que era aliado de Dilma mas deixou a base para lançar o ex-governador Eduardo Campos a presidente, lançou 387 candidatos a deputado para a eleição de outubro. Em 2010, foram 338. Um aumento de 15%. O partido que mais lançou candidatos a federal em números absolutos neste ano foi o PSOL, que só tem três deputados federais e decidiu ocupar todos os espaços possíveis e apresentar um grande número de candidatos para todos os cargos, de presidente da República a governador, passando por senador e deputado federal. Só para a Câmara são 412. Eram 335 em 2010. Um aumento de 26%.
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