A fórmula, hoje, é mundialmente conhecida: uma solução simples de açúcar, sal e água. Uma mistura que pode ter salvado até 50 milhões de pessoas.
Encontrar um equilíbrio entre esses elementos foi o feito essencial dela, e o médico Norbert Hirschhorn teve um papel-chave na descoberta das medidas certas na preparação do soro caseiro.
Um caso emblemático: depois de dois dias sofrendo diarreia, um bebê egípcio de três meses não tinha forças nem para levantar a cabeça e mamar no peito da mãe.
Médicos temiam pelo pior: a diarreia grave é uma das principais causas de morte em países em desenvolvimento.
Com um tratamento simples, pouco mais de quatro horas depois ele estava bem o suficiente para retomar a amamentação - tudo graças a uma solução barata de açúcar e sal.
Hirschhorn descreve a transformação causada pela terapia de reidratação oral como incrível.
"Você entra em uma sala e a criança ou o adulto está perto da morte. Eles têm olhos fundos, respiram acelerado, a pele e as unhas estão azuladas", conta.
Ver alguém se recuperar é "como ver Lázaro voltar dos mortos - um milagre", diz ele.
Medida certa
Hirschhorn se envolveu em pesquisas sobre terapia de reidratação oral em 1964.
Ele prestava serviço militar nos Estados Unidos no serviço público de saúde e foi enviado para o que é hoje Bangladesh, que padecia de uma grave epidemia de cólera.
A cólera causa diarreia grave e pacientes rapidamente perdem muita água e sais. Os infectados ficam extremamente desidratados e podem entrar em choque e morrer em poucas horas.
Na região, até 40% dos moradores que não tratavam cólera estavam morrendo.
À época, o tratamento de reidratação era administrado por via intravenosa no hospital. Era caro, e muitas vezes, inalcançável para os que mais precisavam dele.
O objetivo era encontrar uma maneira de dar o tratamento por via oral e assim ajudar muito mais gente.
Outros haviam tentado no passado encontrar o equilíbrio certo de açúcar, sais e água para um tratamento oral. Hirschhorn trabalhava com o capitão Robert Phillips, que havia tentado ele próprio, sem sucesso, sua própria mistura anos antes. Vários pacientes morreram durante os testes.
Phillips estava muito receoso em deixar Hirschhorn realizar sua própria pesquisa.
"Ele já havia tentado a solução quando estava na Marinha em Taiwan e nas Filipinas, mas não acertou na medida, que era muito concentrada, e piorou as coisas", disse Hirschhorn.
O trabalho de Hirschhorn se baseou nos estudos de Phillips e de outro colega, David Sachar. Sachar havia mostrado que o corpo poderia transportar sódio assim que glicose fosse adicionada - algo fundamental no combate à desidratação.
Mas a medida correta era fundamental: a quantidade maior ou menor de qualquer um dos ingredientes poderia fazer com que a solução não apenas não funcionasse, mas causasse danos mais graves.
"As proporções são cruciais. Para obter a absorção ideal de água, você precisa da mesma quantidade de glicose e sódio", disse Hirschhorn.
Foi um estudo pequeno, de apenas oito pacientes, no qual a terapia de reidratação foi aplicada usando uma sonda nasogástrica, que provou que a combinação funcionava.
No hospital e em casa
Hirschhorn disse que havia descrença de que uma mistura tão simples pudesse ser tão eficaz. "Sua simplicidade era sua própria inimiga. Levou muito tempo, muito tempo para convencer os pediatras de que fosse segura."
A publicação científica Lancet descreveu a terapia de reidratação oral como "potencialmente o avanço médico mais importante" do século 20.
O Unicef, fundo da ONU para infância, disse que nenhuma outra inovação médica do século "teve o potencial de evitar tantas mortes em um curto período de tempo e custo tão pequeno".
Agora, a eficácia é mundialmente conhecida e usada por médicos em clínicas e em casas por pais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte que a diarreia é a segunda principal causa de morte de crianças menores de cinco anos, responsável pela morte de cerca de 760 mil crianças por ano.
E qual é a sensação de saber que seus esforços ajudaram a salvar mais de 50 milhões de pessoas?
Hirschhorn conta a história de uma viagem ao Egito, muitos anos depois de seu trabalho clínico.
Durante uma conversa com um taxista, descobriu que o filho dele havia sido salvo por reidratação oral quando criança. O garoto cresceu para virar um jovem estudante, realizando seus próprios estudos científicos nos EUA.
"Essa troca", diz Hirschhorn, ainda visivelmente emocionado, "teve um impacto grande em mim, tanto quanto todas as estatísticas juntas".Fonte: Uol
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
VEJA O QUE PODE E O QUE NÃO PODE DURANTE A CAMPANHA ELEITORAL
Alto-falante
Até a véspera do dia da eleição, entre 8h e 22h, alto-falantes e amplificadores de som são permitidos. Porém, devem ser instalados a menos de 200 metros das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo. O som também não é permitido perto de tribunais de Justiça, quartéis, hospitais, casas de saúde, escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, em horário de funcionamento dos estabelecimentos.
Brindes
É proibido fabricar e distribuir camisetas, chaveiros, bonés, canetas e demais brindes, com o nome do candidato. Distribuir cesta básica também é crime eleitoral. De acordo com o TSE, os bens podem proporcionar vantagem ao eleitor. O responsável pode responder por captação ilícita de votos e abuso de poder.
Cargos públicos
Até depois da eleição, é proibido nomear ou demitir funcionários comissionados. Também é proibida a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o dia 5 de julho.
Carreatas
Até as 22h do dia que antecede as eleições, carreatas, passeatas e caminhadas são permitidas pelo TSE. Também é permitido distribuir material gráfico pelas cidades. O carro de som, que circule divulgando jingles e mensagens de candidatos, é autorizado. No entanto, o TSE proíbe usar os microfones do evento a fim de transformar o ato em comício.
Comícios e shows
Comícios são autorizados das 8h às 0h até 2 de outubro, para o primeiro turno, e até 23 de outubro para o segundo turno. Também pode ser utilizada aparelhagem de sonorização fixa e trio elétrico, desde que permaneça parado durante o evento, servindo como suporte para divulgação de jingles e mensagens de candidatos. O que não pode é a realização de shows, remunerados ou não, de artistas com a finalidade de animação. A licença da polícia não é necessária para a organização do evento. Mas as autoridades policiais devem ser comunicadas em, no mínimo, 24h antes da realização do comício.
Cartazes
Devem ser instalados apenas em bens particulares observado o limite máximo de 4m². Não podem ser colocados em troca de dinheiro ou de qualquer tipo de pagamento pelo espaço utilizado. A propaganda deve ser feita espontânea e gratuitamente. Não é permitida a colocação de diversas placas se a dimensão total da propaganda extrapolar 4m². Outdoors são proibidos, independentemente do local. A empresa responsável, o partido, as coligações e os candidatos podem ser multados por isso.
Cavalete
São permitidos cartazes móveis, cavaletes, bandeiras ao longo das vias públicas, desde que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. Mas devem ser colocados e retirados diariamente, entre 6h e 22h. Não é permitido colocar propaganda em postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e árvores.
Folhetos
São autorizados até as 22h do dia que antecede as eleições e não depende de licença municipal ou de autorização da Justiça Eleitoral. Todo material impresso de campanha deve conter também o número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do responsável pela confecção e da contratação do produto, além da tiragem.
Inaugurações
Nenhum candidato pode comparecer a inaugurações de públicas a partir de 5 de julho. Nesse tipo de evento, o TSE também proíbe shows artísticos pagos com dinheiro público.
Internet
O internauta tem direito de se manifestar na rede mundial, desde que se identifique. Caso ele mantenha o anonimato, poderá ser multado em até R$ 30 mil. Também é permitida propaganda eleitoral por meio de blogs, redes sociais e mensagens instantâneas. Propagandas por e-mail devem conter uma forma do internauta deixar de receber aquele conteúdo. No entanto, não é permitida nenhuma forma de propaganda eleitoral paga. O TSE também veta propaganda em sites de empresas ou em sites hospedados por entidades ou órgãos públicos.
Propaganda política
Dois dias antes e um dia após a eleição, o TSE veda qualquer propaganda política no rádio ou na televisão. Isso inclui rádio comunitárias e televisão por assinatura. Já na internet — nos sites e blogs do candidato ou partido — a propaganda política gratuita está liberada nesse período. Até a antevéspera das eleições, propagandas em jornais e revistas são permitidas. No anúncio, deve constar o valor pago pela inserção. A propaganda via telemarketing é proibida em qualquer horário.
No dia da eleição
No dia dia votação, a realização de carreatas ou comícios, o uso de alto-falantes e amplificadores de som são considerados crime, com punição que pode variar de seis meses a um ano de detenção. O eleitor pode manifestar opinião política com uso de broches, bandeiras e adesivos de forma silenciosa e individual. A partir do momento em que ele se junta a mais pessoas, a Justiça eleitoral entende como manifestação coletiva, atitude proibida. Os santinhos (folhetos com nome e número do candidato) não podem ser distribuídos. A “cola” eleitoral, quando o eleitor anota os números dos candidatos para levar à urna, é autorizada.Fonte:G1
Juízes condenados custam R$ 45 milhões ao Tesouro
Quarenta e cinco juízes punidos com aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) custam em torno de R$ 45 milhões aos cofres públicos. A relação inclui juiz de primeiro grau, desembargador federal, desembargador estadual e até um ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Pela pena, a mais grave das condenações administrativas aplicada à categoria, cada magistrado recebe uma média de R$ 25 mil por mês. Em relação a 39 deles, A União já pagou R$ 44,6 milhões, valor estimado a partir de contracheque, tempo de serviço e meses sem trabalhar. Decretadas a partir de fevereiro de 2008, as aposentadorias compulsórias foram resultado de acusações, a exemplo de violação ao decoro, conduta incompatível com a função e suspeitas de corrupção e incompatibilidade entre rendimento e movimentação financeira. Ainda no rol das denúncias, há caso de busca de “favores íntimos”, apropriação de arma, conluio com advogados, interferência na distribuição de processos, embriaguez e até incentivo e colaboração com a exploração sexual de adolescente. Segundo o Estadão, o juiz só perde o cargo com ações judiciais que raramente são instauradas pelo fato de os Tribunais não comunicarem os casos ao Ministério Público. Quando as ações são abertas costumam demorar anos.
domingo, 3 de agosto de 2014
Adriano da Chapada:"Gostaria de levantar um questionamento"
No último sábado minha esposa teve uma crise de Asma e urgentemente a levei ao hospital municipal de Serrinha para que ela pudesse fazer uma nebulização. Fizemos uma espécie de ficha e foi solicitado que aguardássemos. No entanto, a falta de ar cada vez mais piorava e devido a demora no atendimento, questionei sobre a possibilidade da enfermeira vir atende-lá. No entanto, foi informado que tinha ocorrido um acidade e que a mesma estava ocupada fazendo uma sutura no acidentado. Diante da situação fomos embora, passei em uma farmácia e comprei um aparelho de nebulização, berotec, atrovent e o soro fisiológico, uma vez que o quadro dela piorava cada vez mais. Chegando em casa fiz a medicação e com isso ela teve uma melhora, mas o meu questionamento é o seguinte: um hospital daquele porte, o único que funciona na cidade, só tem uma enfermeira? No caso de minha esposa tínhamos o recurso de comprar o aparelho e fazer a nebulização em casa, e quem não tem como comprar o aparelho e o medicamento?
O que deixa mais perplexo é que estamos em período eleitoral.
Imagine se não estivéssemos!
Fonte:Email - Adriano Lima
SERRINHA:CURSO DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO ESCOLAR
O Décimo Sexto Batalhão de Polícia Militar de Serrinha (16º BPM/Serrinha) estará promovendo o Curso de Policiamento Comunitário Escolar – C. P. C. E., visando estreitar os laços entre a polícia e a comunidade. Realizado sob a coordenação da Segunda Companhia de Polícia Cidadã (2ª Cia PM), as instruções serão baseadas no Curso oferecido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/PRONASCI), sendo voltados para a capacitação de policiais militares, guardas municipais e conselheiros tutelares, com foco no fortalecimento das atividades preventivas e no aprimoramento do serviço de base comunitária em Serrinha.
Na ementa do Curso os agentes de segurança pública terão instruções sobre: Direitos e deveres da comunidade escolar a luz do Estatuto da Criança e do Adolescente; A aplicação da filosofia de polícia comunitária junto à comunidade escolar; Composição e competências dos órgãos do sistema de segurança escolar; Atribuições das escolas e dos órgãos de segurança nas ações de enfrentamento da violência no ambiente escolar; Metodologia do ensino, Eventos que influenciam na segurança do ambiente escolar e Legislação.
Na ementa do Curso os agentes de segurança pública terão instruções sobre: Direitos e deveres da comunidade escolar a luz do Estatuto da Criança e do Adolescente; A aplicação da filosofia de polícia comunitária junto à comunidade escolar; Composição e competências dos órgãos do sistema de segurança escolar; Atribuições das escolas e dos órgãos de segurança nas ações de enfrentamento da violência no ambiente escolar; Metodologia do ensino, Eventos que influenciam na segurança do ambiente escolar e Legislação.
OPERAÇÃO COMÉRCIO+SEGURO SERRINHA
Operação de abordagens no Centro Comercial e na feira-livre.
Foram empregados neste sábado (02)aproximadamente 35 PM em todo comércio de Serrinha.Fonte:Facebook
Foram empregados neste sábado (02)aproximadamente 35 PM em todo comércio de Serrinha.Fonte:Facebook
Bahia é estado com eleitorado que mais comete abstenções no país
A Bahia tem a pior média das abstenções nas cinco últimas eleições gerais em todo o Brasil, com 25,21% do eleitorado. O número é quase sete pontos maior do que o registrado nacionalmente no mesmo período (ou seja, entre 1994 e 2010), que é de 18,34%. Os altos índices de abstenção causam prejuízos ao erário, sendo que apenas em 2010 as abstenções no primeiro turno causaram um prejuízo de cerca de R$ 7,5 milhões na Bahia, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No estado, o maior número de abstenções até o momento foi em 1998, no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com 31,84%. Em 2014, mais de 10 milhões de baianos estão aptos a comparecerem às urnas em outubro, número 6,72% maior que o quantitativo de 2010 (9.544.368) e que representa o quarto maior colégio eleitoral do país. Os três maiores, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro têm médias inferiores de abstenção de 15,09%, 17,92% e 16,49%, respectivamente.
Juiz coiteense defende liberação da maconha
A noticia principal de capa do Jornal e também do site do Correio24horas deste domingo,03, trazem um reportagem polêmica intitulada ” Juiz baiano defende liberação da maconha” e ” Pró-legalização da maconha, juiz de Coité critica leis antidrogas.
Veja a reportagem na íntegra da entrevista do magistrado que afirma que “todos nós nos drogamos”.
O juiz Gerivaldo Neiva, das varas cível e criminal de Conceição do Coité, no Nordeste baiano, virou tema de discussão nacional, nos últimos dias, ao publicar um texto em blog pessoal no qual defende a legalização da maconha. Intitulado “Ontem foi domingo e me droguei muito” – publicado originalmente na página www.gerivaldoneiva.com, no último dia 21 –, o texto narra discussões que ele teve com um grupo de amigos, numa festa, sobre a questão do consumo e combate às drogas.
No texto, o juiz condena a hipocrisia em torno do assunto e a falta de aprofundamento, especialmente do Judiciário, no trato a temas relacionados às drogas. Porta-voz no Brasil do Law Enforcement Against Prohibition (Leap Brasil), que defende a falência das atuais políticas de drogas, Gerivaldo afirma que sua principal intenção era trazer o debate para seu blog. Não esperava que a repercussão fosse tão grande – só no primeiro dia, foram 6.123 leitores.Depois 30 mil, 50 mil, até viralisar e ser repercutido em vários sites, entre eles, o Estadão.
Casado, pai de dois adolescentes, o magistrado tem mais de 30 anos de carreira. Ele recebeu o CORREIO, na quinta, no Fórum de Coité, onde falou sobre a polêmica em torno do texto e voltou a defender as ideias nele expostas.
Como surgiu a ideia para o texto “Ontem foi domingo e me droguei muito”?
A legalização (da maconha) é um tema atual, está nos jornais, revistas. Num domingo, me reuni com amigos que trabalham com dependentes químicos para um churrasco, algo comum. Num tom de brincadeira, um deles disse “Vamos tomar uma cerveja? Mas lembrem: cerveja também, pela catalogação oficial, é droga. Então, álcool, tabaco, maconha, cocaína, são drogas. A diferença é que umas são lícitas, outras não”. Aí, veio o questionamento: estamos nos drogando e isso não tem problema nenhum, para a sociedade e para a lei. Mas se lá fora tiver um menino fumando um baseado, causa um constrangimento nos vizinhos, vão ligar pra polícia e vão prender o menino, por ele estar usando também uma droga. Fiz o texto para provocar essa discussão e consegui esse objetivo.
Num primeiro momento, a leitura dá ideia de que o senhor estaria defendendo o consumo de drogas ilícitas. Por que um texto e título tão provocativos?
Muitos blogs reproduziram o texto e alguns tiveram o cuidado de fazer um título descente, mas outros escancararam: “juiz confessa que usa drogas”. Claro, tomo vinho, cerveja, mas o objetivo é provocar. O que aconteceu foi que muitas pessoas leram o título e pararam no primeiro parágrafo e criticaram: “que juiz louco, drogado… quebrou o decoro…”, mas quem leu até o fim, concordou ou discordou. O que queria é isso mesmo: causar uma inquietação.
O senhor usa drogas? Quais?
Usei tabaco muitos anos. Me fez mal. Fumei muito cigarro. Hoje, uso apenas a droga lícita, que é o álcool e a cerveja. São as drogas que gosto.
Já usou outras drogas?
Nas experiências universitárias, há 20 anos, usei. Estudei Sociologia na Ufba, no final da década de 70, antes de estudar Direito. Naquela época, 100% dos estudantes faziam experiências com maconha. Aí ingressei na magistratura e me moldei ao papel do magistrado na sociedade.
A que o senhor atribui tamanha repercussão do seu texto?
Primeiro, a linguagem que utilizei. Segundo, por ser um juiz de Direito. Não há novidade alguma no texto. Já vem sendo discutido há anos no Brasil, nas universidades, entre neurocientistas, são vários coletivos. Ex-presidentes do mundo inteiro, inclusive Fernando Henrique Cardoso, fazem parte de comissões globais que abordam o assunto.
Quais comentários, na internet, mais lhe chamaram a atenção?
A palavra droga é um grande tabu. Me lembrei de uma campanha publicitária que dizia: “Drogas, nem pensar”. Hoje, vejo um grande equívoco num tipo de campanha desses. Alimenta esse tabu, que drogas é bicho-papão. É preciso pensar, debater muito.
O senhor escreve que policiais, delegados e representantes do MP que também fazem uso de drogas “irão prender jovens pobres e negros, com pequenas porções de maconha ou crack”, justificando a “garantia da ordem pública” e sugere que o destino destes jovens será escrito como acusado por tráfico de drogas “quando as mãos trêmulas e boca sedenta de algum juiz lhe decretar a prisão e lhe esquecer na prisão”…
(Escrevi) para quebrar o tabu. O policial, num dia de folga, toma a cerveja dele. Sou juiz de Direito e posso tomar minha cerveja no domingo. Pesquisa do Ministério da Justiça mostra que 50% das pessoas fazem uso de álcool. Uns causam problemas à sociedade, outros não. É uma ilusão imaginar o mundo sem drogas. O que quis foi normalizar essa situação. O soldado e o juiz podem até se embriagar de álcool, é normal. Mas o grande debate é: por que uma pessoa usa dessa forma, uma droga, e outra que usa uma droga que causa muito menos problemas de saúde ao usuário, como a maconha, não pode usar? As drogas lícitas causam seríssimos problemas aos usuários e, mesmo assim, a sociedade absorve. Do outro lado, a maconha causa infinitamente menos problemas, desde que usada moderadamente, como o álcool.
O senhor não acha que há uma linha tênue entre o usuário e um dependente?
Há um autor americano, neurocientista, chamado Carl Hart, um negro rastafári, que faz palestras no mundo inteiro; ele diz o seguinte: “O problema do crack está na alma”. Então, é a lama de cada um, o seu mais íntimo psiquismo que vai lhe levar a sua condição de dependente. Cada usuário vai ter sua relação própria com a droga. De fato, é uma linha tênue, que depende desse psiquismo de cada um. A vontade de usar drogas é algo, absolutamente, que diz respeito à individualidade.
O que o senhor quis dizer com: “A diferença é que uns, por conta da droga usada, cor da pele e condição social, serão presos e condenados e outros, enquanto cidadãos respeitáveis, tomarão um Engov ou Epocler e assinarão mandados de prisão”?
Que a magistratura brasileira tem uma baixa compreensão das drogas. Isso é fato notório. Não estou depreciando. A magistratura acabou seguindo uma utopia de que a lei e o aparato repressivo são suficientes para a grande crise que o mundo vive hoje com o uso das drogas. A história já mostrou que não basta. O que se vê hoje, e as estatísticas comprovam isso, é que o poder Judiciário está condenando pequenos usuários como traficantes. O Judiciário precisa ter essa compreensão: de que prende o pobre, o negro periférico, porque usa uma droga ilícita, e ao mesmo tempo, o que ele faz? Usa uma droga lícita e está tudo bem, tudo normal.
Entendi…
Se considerarmos uma pizza, a metade da população carcerária no Brasil é de crimes contra o patrimônio. O outro um quarto da pizza é de pessoas presas com o tráfico. Ou seja, três quartos dessa pizza da população roubaram ou furtaram. Essa população é de negros, periféricos, sem formação, que furtaram ou roubaram. Esses dependentes praticaram pequenos furtos e roubos para alimentar seus vícios. É isso que a magistratura brasileira precisa entender. A partir do momento que dermos um tratamento diferenciado a essa questão desses pequenos furtos, roubos e traficantes, estamos tratando diferencialmente 75% da população carcerária brasileira.
E que tratamentos diferenciados seriam esses?
Aplicar as medidas cautelares ao invés da condenação, usar o princípio da insignificância dos pequenos delitos, reduzir as penas, converter para regimes semiabertos ou prestação de serviços à comunidade. Usar de possibilidades doutrinárias e legais no direito, diferentemente da prisão, como se a prisão fosse uma varinha de condão que resolvesse o problema da violência nas cidades.
Que tipo de consequência trouxe esse texto para o cotidiano de sua vida? Ficou famoso?
As pessoas me conhecem. Escrevo muito sobre isso, visito as comunidades. Claro que essa repercussão no Brasil inteiro trouxe uma certa preocupação, sei que estou exposto, uma atitude corajosa minha e tenho que assumir essas consequências da evidência no momento. (Ficar famoso) pela causa é importante. Sou um juiz há mais de 20 anos e já condenei muito jovens, no início de carreira, que tenho a plena consciência que causei mais mal a ele do que bem. Hoje, tenho essa consciência. Porque sei que eles voltaram para uma sociedade que não os acolheu de volta. Hoje, me faz bem promover esse debate, que assim colegas juízes e membros do Ministério Público podem refletir.
O senhor é membro da coordenação estadual da Associação Juízes para a Democracia (AJD), da Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Como foi a reação de outros magistrados? Houve algum posicionamento?
Para os grupos da AJD e AMB, a maioria comunga da mesma ideia, da legalização. Com relação à magistratura nacional, nós temos fóruns de debates e li em alguns que colegas discordaram veementemente, não tanto das minhas ideias, mas da minha postura, da exposição do juiz, que o juiz não deveria se expor. Isso foi mais forte.
O senhor usa uma camisa com um desenho da folha da maconha no blog…
A folha é o símbolo da Adidas e a “cannabis” está com a mesma fonte da Adidas. O que quis com aquela camisa, que ganhei de presente de um amigo que foi à Holanda, foi desmistificar, mostrar o magistrado vestindo uma camisa que tem este significado. Na Holanda, a cannabis é um negócio que gera lucro e imposto para o Estado.
Como avaliar suas sentenças quando o caso se trata de um usuário pego com pouca quantidade de droga?
Se no processo, o MP não conseguir provar de que ele vendia continuamente essa substância (ilícita), eu considero para uso pessoal dele e apenas indico ou aconselho, se ele quiser ser submetido a um tratamento. Outro posicionamento meu diz respeito à liberdade provisória. Defiro o pedido desde que seja primário, bons antecedentes, endereço certo e tenha uma profissão. Aqui em Coité, por sorte, não é região de grande tráfico. A droga que chega aqui, é para o uso. Não tenho problemas com grandes traficantes.
A sociedade brasileira está preparada para a legalização?
Nesse momento, não. Mas acredito que o debate público vai chegar a essa preparação. Em nenhum país foi assim. Não se legaliza do dia para a noite. É preciso discutir. Juízes, Ministério Público, policiais, a sociedade; é preciso que se debata nas faculdades, pela imprensa. Se outros países fizeram isso, por que o Brasil não pode? Está mais que na hora de debater o assunto e deixar de lado campanhas do tipo: “Drogas, nem pensar”.Fonte:Correio da Bahia
Veja a reportagem na íntegra da entrevista do magistrado que afirma que “todos nós nos drogamos”.
O juiz Gerivaldo Neiva, das varas cível e criminal de Conceição do Coité, no Nordeste baiano, virou tema de discussão nacional, nos últimos dias, ao publicar um texto em blog pessoal no qual defende a legalização da maconha. Intitulado “Ontem foi domingo e me droguei muito” – publicado originalmente na página www.gerivaldoneiva.com, no último dia 21 –, o texto narra discussões que ele teve com um grupo de amigos, numa festa, sobre a questão do consumo e combate às drogas.
No texto, o juiz condena a hipocrisia em torno do assunto e a falta de aprofundamento, especialmente do Judiciário, no trato a temas relacionados às drogas. Porta-voz no Brasil do Law Enforcement Against Prohibition (Leap Brasil), que defende a falência das atuais políticas de drogas, Gerivaldo afirma que sua principal intenção era trazer o debate para seu blog. Não esperava que a repercussão fosse tão grande – só no primeiro dia, foram 6.123 leitores.Depois 30 mil, 50 mil, até viralisar e ser repercutido em vários sites, entre eles, o Estadão.
Casado, pai de dois adolescentes, o magistrado tem mais de 30 anos de carreira. Ele recebeu o CORREIO, na quinta, no Fórum de Coité, onde falou sobre a polêmica em torno do texto e voltou a defender as ideias nele expostas.
Como surgiu a ideia para o texto “Ontem foi domingo e me droguei muito”?
A legalização (da maconha) é um tema atual, está nos jornais, revistas. Num domingo, me reuni com amigos que trabalham com dependentes químicos para um churrasco, algo comum. Num tom de brincadeira, um deles disse “Vamos tomar uma cerveja? Mas lembrem: cerveja também, pela catalogação oficial, é droga. Então, álcool, tabaco, maconha, cocaína, são drogas. A diferença é que umas são lícitas, outras não”. Aí, veio o questionamento: estamos nos drogando e isso não tem problema nenhum, para a sociedade e para a lei. Mas se lá fora tiver um menino fumando um baseado, causa um constrangimento nos vizinhos, vão ligar pra polícia e vão prender o menino, por ele estar usando também uma droga. Fiz o texto para provocar essa discussão e consegui esse objetivo.
Num primeiro momento, a leitura dá ideia de que o senhor estaria defendendo o consumo de drogas ilícitas. Por que um texto e título tão provocativos?
Muitos blogs reproduziram o texto e alguns tiveram o cuidado de fazer um título descente, mas outros escancararam: “juiz confessa que usa drogas”. Claro, tomo vinho, cerveja, mas o objetivo é provocar. O que aconteceu foi que muitas pessoas leram o título e pararam no primeiro parágrafo e criticaram: “que juiz louco, drogado… quebrou o decoro…”, mas quem leu até o fim, concordou ou discordou. O que queria é isso mesmo: causar uma inquietação.
O senhor usa drogas? Quais?
Usei tabaco muitos anos. Me fez mal. Fumei muito cigarro. Hoje, uso apenas a droga lícita, que é o álcool e a cerveja. São as drogas que gosto.
Já usou outras drogas?
Nas experiências universitárias, há 20 anos, usei. Estudei Sociologia na Ufba, no final da década de 70, antes de estudar Direito. Naquela época, 100% dos estudantes faziam experiências com maconha. Aí ingressei na magistratura e me moldei ao papel do magistrado na sociedade.
A que o senhor atribui tamanha repercussão do seu texto?
Primeiro, a linguagem que utilizei. Segundo, por ser um juiz de Direito. Não há novidade alguma no texto. Já vem sendo discutido há anos no Brasil, nas universidades, entre neurocientistas, são vários coletivos. Ex-presidentes do mundo inteiro, inclusive Fernando Henrique Cardoso, fazem parte de comissões globais que abordam o assunto.
Quais comentários, na internet, mais lhe chamaram a atenção?
A palavra droga é um grande tabu. Me lembrei de uma campanha publicitária que dizia: “Drogas, nem pensar”. Hoje, vejo um grande equívoco num tipo de campanha desses. Alimenta esse tabu, que drogas é bicho-papão. É preciso pensar, debater muito.
O senhor escreve que policiais, delegados e representantes do MP que também fazem uso de drogas “irão prender jovens pobres e negros, com pequenas porções de maconha ou crack”, justificando a “garantia da ordem pública” e sugere que o destino destes jovens será escrito como acusado por tráfico de drogas “quando as mãos trêmulas e boca sedenta de algum juiz lhe decretar a prisão e lhe esquecer na prisão”…
(Escrevi) para quebrar o tabu. O policial, num dia de folga, toma a cerveja dele. Sou juiz de Direito e posso tomar minha cerveja no domingo. Pesquisa do Ministério da Justiça mostra que 50% das pessoas fazem uso de álcool. Uns causam problemas à sociedade, outros não. É uma ilusão imaginar o mundo sem drogas. O que quis foi normalizar essa situação. O soldado e o juiz podem até se embriagar de álcool, é normal. Mas o grande debate é: por que uma pessoa usa dessa forma, uma droga, e outra que usa uma droga que causa muito menos problemas de saúde ao usuário, como a maconha, não pode usar? As drogas lícitas causam seríssimos problemas aos usuários e, mesmo assim, a sociedade absorve. Do outro lado, a maconha causa infinitamente menos problemas, desde que usada moderadamente, como o álcool.
O senhor não acha que há uma linha tênue entre o usuário e um dependente?
Há um autor americano, neurocientista, chamado Carl Hart, um negro rastafári, que faz palestras no mundo inteiro; ele diz o seguinte: “O problema do crack está na alma”. Então, é a lama de cada um, o seu mais íntimo psiquismo que vai lhe levar a sua condição de dependente. Cada usuário vai ter sua relação própria com a droga. De fato, é uma linha tênue, que depende desse psiquismo de cada um. A vontade de usar drogas é algo, absolutamente, que diz respeito à individualidade.
O que o senhor quis dizer com: “A diferença é que uns, por conta da droga usada, cor da pele e condição social, serão presos e condenados e outros, enquanto cidadãos respeitáveis, tomarão um Engov ou Epocler e assinarão mandados de prisão”?
Que a magistratura brasileira tem uma baixa compreensão das drogas. Isso é fato notório. Não estou depreciando. A magistratura acabou seguindo uma utopia de que a lei e o aparato repressivo são suficientes para a grande crise que o mundo vive hoje com o uso das drogas. A história já mostrou que não basta. O que se vê hoje, e as estatísticas comprovam isso, é que o poder Judiciário está condenando pequenos usuários como traficantes. O Judiciário precisa ter essa compreensão: de que prende o pobre, o negro periférico, porque usa uma droga ilícita, e ao mesmo tempo, o que ele faz? Usa uma droga lícita e está tudo bem, tudo normal.
Entendi…
Se considerarmos uma pizza, a metade da população carcerária no Brasil é de crimes contra o patrimônio. O outro um quarto da pizza é de pessoas presas com o tráfico. Ou seja, três quartos dessa pizza da população roubaram ou furtaram. Essa população é de negros, periféricos, sem formação, que furtaram ou roubaram. Esses dependentes praticaram pequenos furtos e roubos para alimentar seus vícios. É isso que a magistratura brasileira precisa entender. A partir do momento que dermos um tratamento diferenciado a essa questão desses pequenos furtos, roubos e traficantes, estamos tratando diferencialmente 75% da população carcerária brasileira.
E que tratamentos diferenciados seriam esses?
Aplicar as medidas cautelares ao invés da condenação, usar o princípio da insignificância dos pequenos delitos, reduzir as penas, converter para regimes semiabertos ou prestação de serviços à comunidade. Usar de possibilidades doutrinárias e legais no direito, diferentemente da prisão, como se a prisão fosse uma varinha de condão que resolvesse o problema da violência nas cidades.
Que tipo de consequência trouxe esse texto para o cotidiano de sua vida? Ficou famoso?
As pessoas me conhecem. Escrevo muito sobre isso, visito as comunidades. Claro que essa repercussão no Brasil inteiro trouxe uma certa preocupação, sei que estou exposto, uma atitude corajosa minha e tenho que assumir essas consequências da evidência no momento. (Ficar famoso) pela causa é importante. Sou um juiz há mais de 20 anos e já condenei muito jovens, no início de carreira, que tenho a plena consciência que causei mais mal a ele do que bem. Hoje, tenho essa consciência. Porque sei que eles voltaram para uma sociedade que não os acolheu de volta. Hoje, me faz bem promover esse debate, que assim colegas juízes e membros do Ministério Público podem refletir.
O senhor é membro da coordenação estadual da Associação Juízes para a Democracia (AJD), da Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Como foi a reação de outros magistrados? Houve algum posicionamento?
Para os grupos da AJD e AMB, a maioria comunga da mesma ideia, da legalização. Com relação à magistratura nacional, nós temos fóruns de debates e li em alguns que colegas discordaram veementemente, não tanto das minhas ideias, mas da minha postura, da exposição do juiz, que o juiz não deveria se expor. Isso foi mais forte.
O senhor usa uma camisa com um desenho da folha da maconha no blog…
A folha é o símbolo da Adidas e a “cannabis” está com a mesma fonte da Adidas. O que quis com aquela camisa, que ganhei de presente de um amigo que foi à Holanda, foi desmistificar, mostrar o magistrado vestindo uma camisa que tem este significado. Na Holanda, a cannabis é um negócio que gera lucro e imposto para o Estado.
Como avaliar suas sentenças quando o caso se trata de um usuário pego com pouca quantidade de droga?
Se no processo, o MP não conseguir provar de que ele vendia continuamente essa substância (ilícita), eu considero para uso pessoal dele e apenas indico ou aconselho, se ele quiser ser submetido a um tratamento. Outro posicionamento meu diz respeito à liberdade provisória. Defiro o pedido desde que seja primário, bons antecedentes, endereço certo e tenha uma profissão. Aqui em Coité, por sorte, não é região de grande tráfico. A droga que chega aqui, é para o uso. Não tenho problemas com grandes traficantes.
A sociedade brasileira está preparada para a legalização?
Nesse momento, não. Mas acredito que o debate público vai chegar a essa preparação. Em nenhum país foi assim. Não se legaliza do dia para a noite. É preciso discutir. Juízes, Ministério Público, policiais, a sociedade; é preciso que se debata nas faculdades, pela imprensa. Se outros países fizeram isso, por que o Brasil não pode? Está mais que na hora de debater o assunto e deixar de lado campanhas do tipo: “Drogas, nem pensar”.Fonte:Correio da Bahia
Alex da Piatã lança sua candidatura a deputado estadual em Salvador
O candidato a deputado estadual pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB Alex Lopes, conhecido por Alex da Piatã, que também exerce o cargo de vice-prefeito de Conceição do Coité, lançou na tarde deste sábado, 02, em um auditório do Bahia Othon Palace em Salvador, sua candidatura e na oportunidade apresentou suas propostas para centenas de lideranças soteropolitanas de vários bairros da capital baiana, Ilha de Itaparica, de Coité principalmente pessoas envolvidas na sua campanha e de municípios do interior, mas o foco maior foi o eleitor da capital que marcou grande presença.
Embora tivesse sido realizado em uma área nobre de Salvador, o encontro de Alex com lideranças aconteceu de forma simples, e cada líder usou da palavra para dizer o que motivou apoiar Alex. Todos, sem exceção disseram que optaram por votar em Alex pela sua sinceridade, alguns chegaram a dizer que não tinha mais planos em apoiar a ninguém, mas ao conhecerem Alex, resolveram acreditar, principalmente por ser um político que tem propostas e está apenas começando a carreira. Muitos deles disseram que acompanha a gestão de Coité e tem sido exemplo para a Bahia tendo Alex como um dos responsáveis pela transformação da cidade.
Além dos lideres de bairros, pastores evangélicos, profissionais liberais e empresários, esteve presente o presidente da Organização Não Governamental – ONG Instituto Vivas, Fábio Vivas que esteve acompanhado por dezenas de membros que compõem o Instituto que segundo Fábio foi criado para ajudar pessoas que mais necessitam e viu em Alex uma pessoa comprometida com o social.
Alex ao fazer ser pronunciamento se disse surpreso pela quantidade de pessoas naquela tarde, agradeceu a presença e disse que se elas estavam ali, era por acreditar no seu trabalho.”Podem ficar certos que não irei decepcionar vocês, Deus vai iluminar nossa campanha, vamos sair vitoriosos e pretendo voltar aqui nesse mesmo espaço para olhar nos olhos de todos vocês para dizer muito obrigado por confiar e vamos trabalhar incansavelmente para corresponder as expectativas de cada um que me ouve”, disse o candidato.
Alex foi secretário de Saúde de Coité até o prazo determinado pela Justiça, para que pretendia sair candidato e segundo ele a experiência adquirida no período que ficou a frente da secretaria vai levar para todo estado. Minha meta é luta para descentralizar a saúde da capital criando hospitais regionais, pois sei que desafogando os hospitais aqui em Salvador vai dar maior tranquilidade a vocês que moram na capital e região metropolitana, criando unidades no interior vai ter atendimento de alta complexidade lá mesmo no interior, acho que será um beneficio que irá agradar a todos da capital e do interior”, afirmou Alex.
Fonte:Calila Noticias
Doenças do coração: especialistas destacam a importância de se prevenir
Dezenas de médicos e estudantes da área de saúde participaram da XXII Jornada de Cardiologia de Feira de Santana no auditório do Ibis Hotel. O evento, que é realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia de Feira de Santana, começou na sexta-feira (1º) e terminou neste sábado (2).
Os mais diversos temas ligados a cardiologia foram debatidos, a exemplo de novos tratamentos de doenças cardiovasculares, cirurgia cardíaca, além de formas de prevenção. Profissionais de outros estados, também participaram do evento.
O presidente da Sociedade de Cardiologia de Feira de Santana, Edval Gomes, destacou que até 30% da mortalidade no mundo é por doença cardiovascular. Ela considera que a sociedade está diante de uma epidemia e afirma que é preciso combatê-la.
De acordo com Edval Gomes, a melhor estratégia para o combate é através da prevenção, que deve ser feita com a prática de atividade física regular, dieta, alimentação saudável, além de consultas ao cardiologista, para identificar alguns fatores de risco e tratar os possíveis problemas.
“Quanto mais fatores de risco a pessoa tiver, maior é o risco de desenvolver uma doença no coração. É difícil dizer quem pode ter problemas ou não, portanto todos devem seguir os cuidados e procurar um médico”, afirmou.
Sobre problemas cardiovasculares em jovens, o presidente da Sociedade de Cardiologia disse não ser tão comum em maior gravidade, mas lembrou que cuidados são necessários. “Pode ocorrer algumas vezes e os jovens também devem procurar um cardiologista para fazer uma avaliação, principalmente aqueles que querem praticar exercícios físicos”, destacou.
O médico cardiologista, Mario Sérgio Bacelar, também destacou a importância da prevenção. Segundo ele, as pessoas que tem antecedentes familiares com problemas cardiovasculares, hipertensão arterial grave, diabetes, que morreram de morte súbita, devem procurar um médico cedo, em torno dos 25 anos, para fazer uma avaliação e verificar qual é o risco.
“É importante que a população se conscientize que os antecedentes de família são muito importantes. As doenças do coração são as que mais matam no mundo e por isso precisamos ficar sempre atentos. As pessoas não estão cuidando da pressão e a Bahia é o estado do Brasil com maior número de Acidentes Vascular Cerebral (AVC)”, informou.
Ele destacou ainda a importância do evento. Segundo ele, os assuntos debatidos precisam de atenção não só da área médica, mas de toda comunidade. “Para nós, em Feira de Santana, é um crescimento muito grande o momento que estamos passando. Tivemos 170 médios e estudantes inscritos e essa foi uma das jornadas mais importantes do estado, com assuntos de grande relevância sendo discutidos”, finalizou Mario Sérgio.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
Os mais diversos temas ligados a cardiologia foram debatidos, a exemplo de novos tratamentos de doenças cardiovasculares, cirurgia cardíaca, além de formas de prevenção. Profissionais de outros estados, também participaram do evento.
O presidente da Sociedade de Cardiologia de Feira de Santana, Edval Gomes, destacou que até 30% da mortalidade no mundo é por doença cardiovascular. Ela considera que a sociedade está diante de uma epidemia e afirma que é preciso combatê-la.
De acordo com Edval Gomes, a melhor estratégia para o combate é através da prevenção, que deve ser feita com a prática de atividade física regular, dieta, alimentação saudável, além de consultas ao cardiologista, para identificar alguns fatores de risco e tratar os possíveis problemas.
“Quanto mais fatores de risco a pessoa tiver, maior é o risco de desenvolver uma doença no coração. É difícil dizer quem pode ter problemas ou não, portanto todos devem seguir os cuidados e procurar um médico”, afirmou.
Sobre problemas cardiovasculares em jovens, o presidente da Sociedade de Cardiologia disse não ser tão comum em maior gravidade, mas lembrou que cuidados são necessários. “Pode ocorrer algumas vezes e os jovens também devem procurar um cardiologista para fazer uma avaliação, principalmente aqueles que querem praticar exercícios físicos”, destacou.
O médico cardiologista, Mario Sérgio Bacelar, também destacou a importância da prevenção. Segundo ele, as pessoas que tem antecedentes familiares com problemas cardiovasculares, hipertensão arterial grave, diabetes, que morreram de morte súbita, devem procurar um médico cedo, em torno dos 25 anos, para fazer uma avaliação e verificar qual é o risco.
“É importante que a população se conscientize que os antecedentes de família são muito importantes. As doenças do coração são as que mais matam no mundo e por isso precisamos ficar sempre atentos. As pessoas não estão cuidando da pressão e a Bahia é o estado do Brasil com maior número de Acidentes Vascular Cerebral (AVC)”, informou.
Ele destacou ainda a importância do evento. Segundo ele, os assuntos debatidos precisam de atenção não só da área médica, mas de toda comunidade. “Para nós, em Feira de Santana, é um crescimento muito grande o momento que estamos passando. Tivemos 170 médios e estudantes inscritos e essa foi uma das jornadas mais importantes do estado, com assuntos de grande relevância sendo discutidos”, finalizou Mario Sérgio.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
IstoÉ detona Wagner: "Aliado trapalhão"
Nesta semana, a revista IstoÉ chama o governador Jaques Wagner de 'Aliado Trapalhão'. Na matéria, Wagner é tido como responsável por possível vitória da oposição na Bahia na disputa pela Presidência da República pela primeira vez desde 1988. Ainda segundo o texto, o governador seria responsável pelo baixo desempenho do desconhecido Rui Costa, candidato do PT à sua sucessão, que tem apenas 8% das intenções de voto, segundo as pesquisas.
Aliado trapalhão
Em 2010, o governador Jaques Wagner (PT) foi o grande responsável pela vitória da presidenta Dilma Rousseff na Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do País, com uma diferença de 2,8 milhões de votos sobre a oposição. Quatro anos depois, o cenário é o oposto. Amargando um crescente desgaste de sua imagem, devido a sucessivos equívocos administrativos, Wagner é uma das razões para a perda de prestígio do PT em território baiano. Como consequência da deterioração do prestígio do petista perante a população baiana, Dilma desaba nas pesquisas de intenção de voto no Estado, que conta com 417 municípios e cerca de dez milhões de eleitores. Segundo as mais recentes pesquisas, embora Dilma ainda ocupe a liderança, suas intenções de voto no Estado caíram de 63%, em fevereiro para 48%, em julho.
Em baixa, Wagner também não consegue nem sequer transferir votos para o seu sucessor, e ex-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), que figura nas pesquisas com apenas 8%. Em contrapartida, o maior adversário de Costa no pleito deste ano, o ex-governador Paulo Souto (DEM), aparece em primeiro com 42%. A chapa costurada por Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, é considerada praticamente imbatível por reunir no mesmo palanque ex-inimigos históricos no Estado, mas grandes puxadores de voto, como o próprio Paulo Souto, o ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), aspirante ao Senado, e o ex-deputado Joacy Góes, ex-diretor do jornal "Tribuna da Bahia", candidato a vice-governador pelo PSDB. A chapa tem conta com o apoio do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), um dos dois prefeitos mais bem avaliados do País.
O processo da perda da popularidade do governador da Bahia remonta a 2012, quando o petista adotou uma postura atrapalhada durante negociação com os policiais militares do Estado, que cruzaram os braços por 12 dias pedindo o reajuste salarial e melhorias de trabalho, duas das principais promessas de sua campanha à reeleição. Como efeito da falta de traquejo de Jaques Wagner na hora de negociar com os grevistas, a Bahia experimentou uma escalada da violência jamais vista no Estado e passou a ostentar um recorde negativo: ficou entre os sete Estados brasileiros que apresentaram crescimento explosivo no número de homicídios, entre 2002 e 2012, de acordo com o Mapa da Violência 2014. Ainda em 2012, o governador ainda teve de enfrentar a paralisação, por 115 dias, dos professores estaduais por um reajuste de 22,22% nos salários, outra promessa de campanha não honrada por ele. A greve deixou 1,5 milhão de alunos sem aula e o setor da Educação se transformou numa outra vidraça da gestão petista.
Outros compromissos alardeados com pompa por Wagner durante a campanha também não passaram de palavras ao vento e contribuíram para o desgaste de sua imagem e da do PT no quarto maior colégio eleitoral do País. Foi o caso da construção da fábrica chinesa da JAC Motors, em Camaçari, que iniciaria suas operações em outubro de 2014, mas pode nem sair do papel, bem como a do Porto Sul de Ilhéus, cujas obras deverão ter início apenas em dezembro deste ano, último mês de seu mandato.Fonte:Bocão News
Aliado trapalhão
Em 2010, o governador Jaques Wagner (PT) foi o grande responsável pela vitória da presidenta Dilma Rousseff na Bahia, o quarto maior colégio eleitoral do País, com uma diferença de 2,8 milhões de votos sobre a oposição. Quatro anos depois, o cenário é o oposto. Amargando um crescente desgaste de sua imagem, devido a sucessivos equívocos administrativos, Wagner é uma das razões para a perda de prestígio do PT em território baiano. Como consequência da deterioração do prestígio do petista perante a população baiana, Dilma desaba nas pesquisas de intenção de voto no Estado, que conta com 417 municípios e cerca de dez milhões de eleitores. Segundo as mais recentes pesquisas, embora Dilma ainda ocupe a liderança, suas intenções de voto no Estado caíram de 63%, em fevereiro para 48%, em julho.
Em baixa, Wagner também não consegue nem sequer transferir votos para o seu sucessor, e ex-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), que figura nas pesquisas com apenas 8%. Em contrapartida, o maior adversário de Costa no pleito deste ano, o ex-governador Paulo Souto (DEM), aparece em primeiro com 42%. A chapa costurada por Aécio Neves, candidato do PSDB ao Planalto, é considerada praticamente imbatível por reunir no mesmo palanque ex-inimigos históricos no Estado, mas grandes puxadores de voto, como o próprio Paulo Souto, o ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), aspirante ao Senado, e o ex-deputado Joacy Góes, ex-diretor do jornal "Tribuna da Bahia", candidato a vice-governador pelo PSDB. A chapa tem conta com o apoio do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), um dos dois prefeitos mais bem avaliados do País.
O processo da perda da popularidade do governador da Bahia remonta a 2012, quando o petista adotou uma postura atrapalhada durante negociação com os policiais militares do Estado, que cruzaram os braços por 12 dias pedindo o reajuste salarial e melhorias de trabalho, duas das principais promessas de sua campanha à reeleição. Como efeito da falta de traquejo de Jaques Wagner na hora de negociar com os grevistas, a Bahia experimentou uma escalada da violência jamais vista no Estado e passou a ostentar um recorde negativo: ficou entre os sete Estados brasileiros que apresentaram crescimento explosivo no número de homicídios, entre 2002 e 2012, de acordo com o Mapa da Violência 2014. Ainda em 2012, o governador ainda teve de enfrentar a paralisação, por 115 dias, dos professores estaduais por um reajuste de 22,22% nos salários, outra promessa de campanha não honrada por ele. A greve deixou 1,5 milhão de alunos sem aula e o setor da Educação se transformou numa outra vidraça da gestão petista.
Outros compromissos alardeados com pompa por Wagner durante a campanha também não passaram de palavras ao vento e contribuíram para o desgaste de sua imagem e da do PT no quarto maior colégio eleitoral do País. Foi o caso da construção da fábrica chinesa da JAC Motors, em Camaçari, que iniciaria suas operações em outubro de 2014, mas pode nem sair do papel, bem como a do Porto Sul de Ilhéus, cujas obras deverão ter início apenas em dezembro deste ano, último mês de seu mandato.Fonte:Bocão News
Neymar curte megabalada com Schweinsteiger, Paris Hilton e loiras do iate
Neymar parece não ter guardado mágoa pelo Brasil ter perdido por 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo. Neste fim de semana, o atacante usou seu perfil no Instagram para prestar uma homenagem para Schweinsteiger, com quem curtiu uma balada repleta de famosos em Ibiza.
Em seu perfil no Instagram, Neymar aproveitou para dar parabéns para o jogador alemão. A mensagem foi divulgada um dia depois do aniversário de Schweinsteiger, que aconteceu na última sexta-feira.
“Craque, feliz aniversário”, escreveu o atacante que parabenizou o alemão em três idiomas.
Além de Neymar, Schweinsteiger também posou para fotos com a turma que acompanha o atacante brasileiro em Ibiza. A irmã do jogador do Barcelona, Rafaella, e as duas loiras que apareceram ao lado do atleta em um iate, Thayse Estanieck e Júlia Valente, tietaram o craque alemão.
Em seu perfil no Instagram, Neymar aproveitou para dar parabéns para o jogador alemão. A mensagem foi divulgada um dia depois do aniversário de Schweinsteiger, que aconteceu na última sexta-feira.
“Craque, feliz aniversário”, escreveu o atacante que parabenizou o alemão em três idiomas.
Além de Neymar, Schweinsteiger também posou para fotos com a turma que acompanha o atacante brasileiro em Ibiza. A irmã do jogador do Barcelona, Rafaella, e as duas loiras que apareceram ao lado do atleta em um iate, Thayse Estanieck e Júlia Valente, tietaram o craque alemão.
Posição em temas tabu pesa para atrair voto evangélico
Quando o bispo Edir Macedo inaugurou, na noite quinta-feira, 31, o seu Templo de Salomão, tinha entre os seus dez mil espectadores a presidente Dilma Rousseff (PT). O voto evangélico representa cerca de um quinto do eleitorado brasileiro. A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), a que pertence o templo, é considerada "mais dilmista".
A competição por este eleitorado mais conservador fez com que Aécio Neves (PSDB) se reunisse com pastores no início de julho em um encontro que, a princípio, não foi divulgado. Eduardo Campos (PSB) também mantém conversas com lideranças evangélicas. A favor do pernambucano contam seu histórico católico e a figura de bom pai e marido - ressaltada por várias lideranças evangélicas - e sua vice, Marina Silva, ligada à Assembleia de Deus. "Para os meus eleitores e para uma boa parte dos evangélicos, o testemunho de família pesa na hora de escolher o candidato. Mas muitas vezes na política não se pode escolher o ideal, mas o possível", afirma um parlamentar da bancada evangélica.
Além da vida pessoal, a posição sobre temas como descriminalização do aborto e união homoafetiva são fundamentais para a declaração de apoio. Um interlocutor duvida que algum dos principais postulantes ao cargo se posicione favoravelmente aos temas durante a campanha. "Se o fizer, é porque despreza nosso apoio", disse.
Segundo o professor de Ciências da Religião Dario Rivera, a IURD acompanha tradicionalmente o candidato que considera ter mais chances de vitória - ainda que o apoio a Dilma seja menos explícito neste pleito.
Mas a petista deverá enfrentar uma rejeição forte de outras igrejas. O movimento anti-PT é liderado pelo pastor Silas Malafaia, presidente do Conselho de Pastores do Brasil. "O PT procura os evangélicos de quatro em quatro anos. Entre as eleições, eles são contra tudo que é de valor para os evangélicos. Estamos ficando mais espertos. Não adianta querer carregar pastor no colo", afirmou ao Broadcast Político.
Os principais adversários de Dilma, Campos e Aécio, também não devem conseguir conquistar o apoio dos evangélicos antipetistas no primeiro turno. Malafaia defende uma união em torno do candidato do PSC, Pastor Everaldo. "Acredito que ele pode ter entre 7% e 10% e ser um fator muito interessante no segundo turno", afirma. Para Dario Rivera, o discurso de que "irmão vota em irmão" pode se tornar forte e atrair voto da maioria pentecostal, principalmente na Assembleia de Deus.
A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, liderada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, é o principal grupo evangélico que ainda não definiu apoio para o pleito deste ano. Apesar de representar cerca de 60% dos fiéis, o grupo é considerado menos centralizado do que a ala que apoiará Everaldo. Em 2010, a entidade aderiu à candidatura do tucano José Serra.
Questionado se não seria natural um apoio ao candidato do PSC, um pastor ligado à Convenção Geral lembrou que um presidente da República "não é um ministro da igreja". "Ele tem de administrar toda a nação, terá que ter algumas qualidades inerentes ao cargo, alguma desenvoltura, vai representar a nação brasileira. Não gostaríamos de ter uma pessoa por ser apenas evangélico, pastor". Apesar de não garantir o apoio, o nome do Pastor Everaldo ainda não foi descartado.Fonte:O Estadão
A competição por este eleitorado mais conservador fez com que Aécio Neves (PSDB) se reunisse com pastores no início de julho em um encontro que, a princípio, não foi divulgado. Eduardo Campos (PSB) também mantém conversas com lideranças evangélicas. A favor do pernambucano contam seu histórico católico e a figura de bom pai e marido - ressaltada por várias lideranças evangélicas - e sua vice, Marina Silva, ligada à Assembleia de Deus. "Para os meus eleitores e para uma boa parte dos evangélicos, o testemunho de família pesa na hora de escolher o candidato. Mas muitas vezes na política não se pode escolher o ideal, mas o possível", afirma um parlamentar da bancada evangélica.
Além da vida pessoal, a posição sobre temas como descriminalização do aborto e união homoafetiva são fundamentais para a declaração de apoio. Um interlocutor duvida que algum dos principais postulantes ao cargo se posicione favoravelmente aos temas durante a campanha. "Se o fizer, é porque despreza nosso apoio", disse.
Segundo o professor de Ciências da Religião Dario Rivera, a IURD acompanha tradicionalmente o candidato que considera ter mais chances de vitória - ainda que o apoio a Dilma seja menos explícito neste pleito.
Mas a petista deverá enfrentar uma rejeição forte de outras igrejas. O movimento anti-PT é liderado pelo pastor Silas Malafaia, presidente do Conselho de Pastores do Brasil. "O PT procura os evangélicos de quatro em quatro anos. Entre as eleições, eles são contra tudo que é de valor para os evangélicos. Estamos ficando mais espertos. Não adianta querer carregar pastor no colo", afirmou ao Broadcast Político.
Os principais adversários de Dilma, Campos e Aécio, também não devem conseguir conquistar o apoio dos evangélicos antipetistas no primeiro turno. Malafaia defende uma união em torno do candidato do PSC, Pastor Everaldo. "Acredito que ele pode ter entre 7% e 10% e ser um fator muito interessante no segundo turno", afirma. Para Dario Rivera, o discurso de que "irmão vota em irmão" pode se tornar forte e atrair voto da maioria pentecostal, principalmente na Assembleia de Deus.
A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, liderada pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, é o principal grupo evangélico que ainda não definiu apoio para o pleito deste ano. Apesar de representar cerca de 60% dos fiéis, o grupo é considerado menos centralizado do que a ala que apoiará Everaldo. Em 2010, a entidade aderiu à candidatura do tucano José Serra.
Questionado se não seria natural um apoio ao candidato do PSC, um pastor ligado à Convenção Geral lembrou que um presidente da República "não é um ministro da igreja". "Ele tem de administrar toda a nação, terá que ter algumas qualidades inerentes ao cargo, alguma desenvoltura, vai representar a nação brasileira. Não gostaríamos de ter uma pessoa por ser apenas evangélico, pastor". Apesar de não garantir o apoio, o nome do Pastor Everaldo ainda não foi descartado.Fonte:O Estadão
sábado, 2 de agosto de 2014
Mulheres representam mais da metade dos eleitores da Bahia
Assim como nas últimas eleições, as mulheres ainda representam mais da metade do total de eleitores da Bahia. Um balanço divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) aponta que, das 10.185.417 pessoas aptas ao voto no estado em 2014, 5.304.570 são do sexo feminino. Em relação ano de 2012, quando foram eleitos prefeitos e vereadores, o percentual de mulheres votantes permanceu praticamente estável, saindo de 51% para 52%. Em termos quantitativos, o estado passou de 5.240.652 para 5.304.570 pessoas do sexo feminino aptas ao voto. Em 2012, o número total de eleitores, entre homens e mulheres, era de 10.110.100. Em relacão ao eleitores do sexo masculino, o balanço aponta que 4.874.046 estão aptos ao voto nas eleições deste ano. Levando em conta a disputa de 2012, o percentual também permaneceu estável com 48%. Apesar de representar mais da metade dos eleitores, as mulheres ainda são minoria entre os candidatos que disputam as eleições no estado. Dos 1.023 pedidos de candidatura neste ano, 703 foram de homens e 320 de mulheres.
Engenheiro diz que sistema BRT de Feira tem deficiências
O BRT (sigla em inglês para Ônibus de Trânsito Rápido), novo sistema de transporte urbano idealizado pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana, tem deficiências. A observação é do engenheiro civil Danilo Ferreira. Em entrevista ao site Acorda Cidade, Ferreira defende que parte do dinheiro do BRT seja destinado para construção de um novo anel de contorno, onde os ônibus desse novo sistema de transporte pudessem se movimentar, atendendo a população da periferia. O engenheiro apresentou algumas ideias ao governo municipal, por acreditar que o projeto do BRT precisa ser repensado. “O BRT apresenta algumas deficiências. Uma delas é que ele liga o centro ao centro e não interconecta as regiões principais da cidade, que são a região norte, entre a Avenida Transnordestina e a BR-324 na altura da Avenida Presidente Dutra; a região sul, da Presidente Dutra até a BR-116; a região oeste, da BR- 116 até a Transnordestina. Acredito que essa é uma falha que precisa ser sanada. Acho que o projeto precisa ser analisado sob uma ótica diferente, não do centro da cidade e sim da periferia”, defendeu. Segundo o engenheiro, seria um BRT que transitaria através do Anel de Contorno, que deveria ser urbanizado com o recurso que viria proveniente do próprio BRT. “O Anel de Contorno foi caracterizado pela lei do município de 1996 como uma via expressa. Hoje ele precisaria ter três faixas de cada lado das suas respectivas vias, então ele seria totalmente modificado com esse recurso que viria para a mobilidade urbana, com toda uma infraestrurura que traria ganho para a cidade”, afirmou Ferreira.
A partir desta sexta-feira (1º), dois hospitais públicos da Prefeitura de Conceição do Coité serão geridos pelo Hospital Português depois de acordo entre o município e o grupo. A parceria entre as partes já tinha sido firmada no último mês de setembro, quando a entidade iniciou a gestão do Hospital Municipal. Com a mudança, a equipe de trabalho para as cirurgias será triplicada. A unidade, outrora com o nome oficial Hospital Regional, foi renomeada para Português. "Estamos promovendo um avanço no atendimento à saúde em Coité, que encontramos sucateada. Em pouco mais de um ano e meio, já obtivemos avanços importantes no setor", afirmou o prefeito Francisco de Assis (PT).Fonte:Bahia Noticias
Reinaldo Azevedo: Liminar de Lewandowski lembra que existe liberdade de imprensa no Brasil: tentaram censurar VEJA.com e este blog
O ministro Ricardo Lewandowski, presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta quinta-feira liminar para suspender decisões da 44ª Vara Cível do Rio de Janeiro e do Tribunal de Justiça estadual que determinavam a remoção do site de VEJA de reportagem publicada em 8 de março de 2014 sobre o desaparecimento de parte do dinheiro arrecadado para a família do pedreiro Amarildo Dias de Souza. Em decisão individual, o ministro acolheu os argumentos da Editora Abril, que publica VEJA, e derrubou a mordaça.
A Justiça fluminense havia determinado a retirada do ar da reportagem “Cadê o (dinheiro do) Amarildo?” e da reprodução do texto e comentários sobre o tema no blog do jornalista Reinaldo Azevedo, sob pena de pagamento de multa diária. Tanto o juiz Gustavo Nascimento da Silva, da 44ª Vara Cível do Rio de Janeiro, que proferiu a decisão de 1ª instância, quanto a desembargadora Lúcia Helena do Passo, do TJ fluminense, tinham atendido a pedido do Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH), presidido pelo advogado carioca João Tancredo.
Em recurso encaminhado ao STF no dia 21 de julho, a Editora Abril argumentou que as decisões judiciais contra a publicação da reportagem violam entendimento da própria corte sobre a liberdade de expressão, firmado em 2009 quando do julgamento que declarou inconstitucional a Lei de Imprensa, herdada da ditadura militar. Lewandowski fez parte da sessão histórica e expressou em seu voto, com clareza exemplar, a importância de se garantir o mais pleno direito à manifestação de pensamento.
Por se tratar de pedido em fase de liminar, a Editora Abril ainda não pôde apresentar argumentos sobre a veracidade das informações publicada nas reportagens. Com a retomada dos trabalhos do Poder Judiciário, o STF ainda vai analisar, em plenário, o caso. A relatora é a ministra Cármen Lúcia.
Censura prévia
O bloqueio ao acesso à reportagem de VEJA.com e ao post de seu colunista — agora revogado por Lewandowski — já havia representado um golpe na liberdade de imprensa. Mas outra liminar expedida pela Justiça fluminense foi além e instituiu uma espécie de censura prévia, prática explicitamente vedada pela Constituição. A juíza Andrea de Almeida Quintela da Silva deu provimento integral ao pedido de João Tancredo para não apenas remover uma nota de 8 de abril da coluna Radar on-line, de Lauro Jardim, que informou que a família de Claudia Silva Ferreira, morta arrastada por uma viatura policial, desautorizou o advogado carioca a representá-la na Justiça como também determinou que VEJA seja proibida, na internet ou no papel, “de autorizar ou promover quaisquer outras inclusões de igual teor”. A Editora Abril recorre da decisão.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Gravações comprovam: CPI da Petrobras foi uma grande farsa
Era tudo farsa. Mas começou parecendo que, dessa vez, seria mesmo para valer. Em março deste ano, os parlamentares tiveram um surto de grandeza institucional. Acostumados a uma posição de subserviência em relação ao Palácio do Planalto, eles aprovaram convites e convocações para que dez ministros prestassem esclarecimentos sobre programas oficiais e denúncias de irregularidades. Além disso, começaram a colher as assinaturas necessárias para a instalação de uma CPI destinada a investigar os contratos da Petrobras. Ventos tardios, mas benfazejos, finalmente sopravam na Praça dos Três Poderes, com deputados e senadores dispostos a exercer uma de suas prerrogativas mais nobres: fiscalizar o governo. O ponto alto dessa agenda renovadora era a promessa de escrutinar contratos firmados pela Petrobras, que desempenha o papel de carro-chefe dos investimentos públicos no país. Na pauta, estavam a suspeita de pagamento de propina a servidores da empresa e o prejuízo bilionário decorrente da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, operação que jogou a presidente Dilma Rousseff numa crise política sem precedentes em seu mandato. O embate estava desenhado. O Legislativo, quem diria, esquadrinharia o Executivo. Pena que tudo não passou de encenação.
VEJA teve acesso a um vídeo que revela a extensão da fraude. O que se vê e ouve na gravação é uma conjuração do tipo que, nunca se sabe, pode ter existido em outros momentos de nossa castigada história republicana. Mas é a primeira vez que uma delas vem a público com tudo o que representa de desprezo pela opinião pública, menosprezo dos representantes do povo no Parlamento e frontal atentado à verdade. Com vinte minutos de duração, o vídeo mostra uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda desconhecido.
A decupagem do vídeo mostra que, espantosamente, o encontro foi registrado por alguém que participava da reunião ou estava na sala enquanto ela ocorria. VEJA descobriu que a gravação foi feita com uma caneta dotada de uma microcâmera. A existência da reunião e seus participantes foram confirmados pelos repórteres da revista por outros meios — mas a intenção da pessoa que fez a gravação e a razão pela qual tornou público seu conteúdo permanecem um mistério. Quem assiste ao vídeo do começo ao fim — ele acaba abruptamente, como se a bateria do aparelho tivesse se esgotado — percebe claramente o que está sendo tramado naquela sala. E o que está sendo tramado é, simplesmente, uma fraude caracterizada pela ousadia de obter dos parlamentares da CPI da Petrobras as perguntas que eles fariam aos investigados e, de posse delas, treiná-los para responder a elas. Barrocas revela no vídeo que até um “gabarito” foi distribuído para impedir que houvesse contradições nos depoimentos. Um escárnio. Um teatro.
"Tem ex-mulher que vai se aborrecer comigo", diz Ronnie Von sobre biografia
Por décadas ele foi o príncipe que encantou uma geração de mulheres. E até hoje Ronaldo Lindenberg von Schilgen Cintra Nogueira, o Ronnie Von, arrebata corações. Piloto de avião e quase economista, ele se tornou cantor contra a vontade do pai, ameaçou o reinado de Roberto Carlos e arrastou multidões por onde passava.
Essas e outras curiosidades estão na biografia do cantor e apresentador, "Ronnie Von – O Príncipe Que Podia ser Rei", escrita pelos jornalistas Antonio Guerreiro e Luiz Cesar Pimentel, lançada nesta nesta sexta-feira (1), na Avenida Paulista, em São Paulo, onde centenas de fãs o esperavam por uma foto e autógrafo. Todos foram atendidos.
"Estou absolutamente chocado com toda essa gente, não esperava. Estou muito feliz, é o melhor retorno que poderia receber da minha carreira", disse, emocionado, à reportagem do UOL. Nada na obra foi censurado, segundo o biografado.
"Eu aprovei tudo. Claro que tinha coisas que poderiam ser inconfessáveis, mas foram publicadas. Tem ex-companheiras que vão contestar, vão se aborrecer comigo, mas jamais iria censurar ou pedir que não fosse publicada alguma coisa", afirmou Ronnie Von, que completou 70 anos de idade no mês passado.
O cantor e apresentador não citou os motivos que levariam suas "ex-pares", como ele definiu, se aborrecer. Mas folheando o livro, os leitores vão descobrir detalhes de sua vida amorosa bastante conturbada, como por exemplo, que uma de suas namoradas era 25 anos mais velha do que ele e muito amiga de sua mãe, o que provocou uma tremenda briga entre as duas. E que sua primeira esposa, Aretusa, nunca apareceu em público ao lado do marido porque, no auge do sucesso, o empresário de Ronnie achava viável para carreira dele que se apresentasse como "solteiro" para as fãs.
Ronnie está casado há 27 anos com Cristina, a Kika, e é pai de três filhos: Ronaldo e Alessandra, da relação com Aretusa, e Leo, da união com Kika.
Outro trecho que chama atenção é a rivalidade entre Ronnie Von e Roberto Carlos na época da Jovem Guarda ao ponto do Rei ter colocado uma foto do Príncipe na sua frente dentro de um estúdio e cantado a música "querem acabar comigo, mas isso eu não vou deixar". Questionado pela reportagem se os dois eram rivais, o apresentador negou:
"Essa rivalidade foi criada por assessorias na época. Mas realmente fui proibido de ir a programas da Jovem Guarda e os cantores da Jovem Guarda eram proibidos de irem ao meu. Mas nada de tão grave aconteceu", garantiu Ronnie Von, que apresenta o programa "Todo Seu", na TV Gazeta, desde 2004.
Príncipe, gentleman, encantador. Estes são alguns dos adjetivos que as fãs rotulam Ronnie Von. Mas o cantor e apresentador, que se considera uma pessoa tranquila, já teve um ataque de fúria, como também é contado na biografia. Ele explica:
"Uma vez, quando eu era casado com a Aretusa, me xingaram de gay e minha mulher de travesti. Eu não sou agressivo, nunca procurei briga, mas tudo tem limite, sou um ser humano. Imagina você ouvindo isso no meio da rua. Joguei o meu Fusca em cima do cara e fomos todos para a delegacia", contou, aos risos.
"Estado de choque"
Ronnie Von disse que ao ler sua biografia pela primeira vez entrou em "estado de choque". "Fiquei absolutamente emocionado, me sentindo muito mais humano do que sempre me senti. Eu devo ter errado tanto que talvez os meus erros possam servir para ajudar alguém. Esse é um dos momentos mais importantes da minha vida", afirmou.
Apesar de ter uma biografia autorizada, Ronnie Von não se prolongou sobre o assunto da proibição das biografias não autorizadas, que voltou a ser debatida em 2013 quando a produtora Paula Lavigne afirmou em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo" que os músicos estavam se mobilizando para impedir a mudança na legislação que submete a publicação de biografias à autorização dos biografados.
"Sou uma pessoa comum como qualquer outra. É a nossa história que nos deixa humanizado. E o povo tem que saber. É impossível você não continuar a ler. É muito interessante, é minha historia. É uma leitura impecável. Estou muito orgulhoso e feliz. Estou me sentindo muito vivo com esse livro", declarou.
Essas e outras curiosidades estão na biografia do cantor e apresentador, "Ronnie Von – O Príncipe Que Podia ser Rei", escrita pelos jornalistas Antonio Guerreiro e Luiz Cesar Pimentel, lançada nesta nesta sexta-feira (1), na Avenida Paulista, em São Paulo, onde centenas de fãs o esperavam por uma foto e autógrafo. Todos foram atendidos.
"Estou absolutamente chocado com toda essa gente, não esperava. Estou muito feliz, é o melhor retorno que poderia receber da minha carreira", disse, emocionado, à reportagem do UOL. Nada na obra foi censurado, segundo o biografado.
"Eu aprovei tudo. Claro que tinha coisas que poderiam ser inconfessáveis, mas foram publicadas. Tem ex-companheiras que vão contestar, vão se aborrecer comigo, mas jamais iria censurar ou pedir que não fosse publicada alguma coisa", afirmou Ronnie Von, que completou 70 anos de idade no mês passado.
O cantor e apresentador não citou os motivos que levariam suas "ex-pares", como ele definiu, se aborrecer. Mas folheando o livro, os leitores vão descobrir detalhes de sua vida amorosa bastante conturbada, como por exemplo, que uma de suas namoradas era 25 anos mais velha do que ele e muito amiga de sua mãe, o que provocou uma tremenda briga entre as duas. E que sua primeira esposa, Aretusa, nunca apareceu em público ao lado do marido porque, no auge do sucesso, o empresário de Ronnie achava viável para carreira dele que se apresentasse como "solteiro" para as fãs.
Ronnie está casado há 27 anos com Cristina, a Kika, e é pai de três filhos: Ronaldo e Alessandra, da relação com Aretusa, e Leo, da união com Kika.
Outro trecho que chama atenção é a rivalidade entre Ronnie Von e Roberto Carlos na época da Jovem Guarda ao ponto do Rei ter colocado uma foto do Príncipe na sua frente dentro de um estúdio e cantado a música "querem acabar comigo, mas isso eu não vou deixar". Questionado pela reportagem se os dois eram rivais, o apresentador negou:
"Essa rivalidade foi criada por assessorias na época. Mas realmente fui proibido de ir a programas da Jovem Guarda e os cantores da Jovem Guarda eram proibidos de irem ao meu. Mas nada de tão grave aconteceu", garantiu Ronnie Von, que apresenta o programa "Todo Seu", na TV Gazeta, desde 2004.
Príncipe, gentleman, encantador. Estes são alguns dos adjetivos que as fãs rotulam Ronnie Von. Mas o cantor e apresentador, que se considera uma pessoa tranquila, já teve um ataque de fúria, como também é contado na biografia. Ele explica:
"Uma vez, quando eu era casado com a Aretusa, me xingaram de gay e minha mulher de travesti. Eu não sou agressivo, nunca procurei briga, mas tudo tem limite, sou um ser humano. Imagina você ouvindo isso no meio da rua. Joguei o meu Fusca em cima do cara e fomos todos para a delegacia", contou, aos risos.
"Estado de choque"
Ronnie Von disse que ao ler sua biografia pela primeira vez entrou em "estado de choque". "Fiquei absolutamente emocionado, me sentindo muito mais humano do que sempre me senti. Eu devo ter errado tanto que talvez os meus erros possam servir para ajudar alguém. Esse é um dos momentos mais importantes da minha vida", afirmou.
Apesar de ter uma biografia autorizada, Ronnie Von não se prolongou sobre o assunto da proibição das biografias não autorizadas, que voltou a ser debatida em 2013 quando a produtora Paula Lavigne afirmou em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo" que os músicos estavam se mobilizando para impedir a mudança na legislação que submete a publicação de biografias à autorização dos biografados.
"Sou uma pessoa comum como qualquer outra. É a nossa história que nos deixa humanizado. E o povo tem que saber. É impossível você não continuar a ler. É muito interessante, é minha historia. É uma leitura impecável. Estou muito orgulhoso e feliz. Estou me sentindo muito vivo com esse livro", declarou.
Campanhas eleitorais vão custar até três Copas do Mundo
No que depender dos partidos políticos, as campanhas eleitorais serão mais caras em 2014, na comparação com o pleito de 2010. Segundo dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a soma do limite de gastos das campanhas de todos os candidatos já registrados na Justiça Eleitoral será de R$ 73,9 bilhões. Há quatro anos, a soma dos tetos de despesa foi de R$ 48,4 bilhões.
O montante equivale ao orçamento de 2014 do Estado do Rio de Janeiro (R$ 75,9 bilhões), o terceiro maior do país, atrás dos orçamentos da União e do Estado de São Paulo. O dinheiro seria suficiente para organizar três Copas do Mundo, pois o Mundial deste ano teve um custo total de R$ 25,8 bilhões, considerando os gastos nas três esferas (União, Estados e municípios).
A diferença é que a Copa do Mundo foi custeada, sobretudo, com dinheiro público, enquanto as campanhas são bancadas majoritariamente por meio de doações feitas por empresas.
O limite de gastos é o valor total que o candidato prevê arrecadar ao longo da campanha. Até agora, o TSE divulgou informações de 25.381 candidatos. O número não é definitivo, mas representa quase a totalidade das candidaturas.
Considerando as disputas para todos os cargos (presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual), o limite médio de gastos com campanha é de R$ 2,9 milhões por candidato. Em 2010, a média por candidato foi de R$ 2,1 bilhões. Descontada a inflação do período (27,4%, segundo o IPCA), as campanhas ficaram, em média, 6,8% mais caras.
A campanha mais barata é a de deputado estadual, com limite médio de gastos de R$ 2,4 milhões, seguida da de deputado federal (R$ 3,6 milhões), deputado distrital (R$ 5,4 milhões) e senador (R$ 5,6 milhões).
O gasto das campanhas majoritárias é bem superior. Em média, uma campanha para governador tem o limite de R$ 14,6 milhões. Para presidente, o valor sobe para R$ 83,4 milhões. As três campanhas mais caras do país são para a Presidência. Dilma Rousseff (PT) prevê gastar até R$ 298 milhões; Aécio Neves (PSDB), R$ 290 bilhões; e Eduardo Campos (PSB), R$ 150 milhões.
DEM lidera gasto médio
Com 657 candidaturas já registradas, o DEM é o partido que prevê mais gastos por candidato, com limite médio de R$ 7,7 milhões por campanha. Na sequência aparecem PT do B (R$ 5,5 milhões), PSD (R$ 4,3 milhões), PSDB (R$ 3,9 milhões), PMDB (R$ 3,8 milhões) e PT (R$ 3,8 milhões).
"A indicação de gastos de um candidato a deputado federal ou estadual é iniciativa dele. Mas o limite de gastos não passa de estimativa, não é definitivo", afirmou o senador Agripino Maia, presidente nacional do DEM.
Quanto ao gasto total por partido, o PT, legenda com maior número de candidatos (1.334), lidera com R$ 5,04 bilhões, seguido pelo DEM (R$ 5,03 bilhões), PMDB (R$ 4,8 bilhões), PT do B (R$ 4,4 bilhões) e PSDB (R$ 4,3 bilhões).
Corrida pelo dinheiro
Para Mauro Macedo Campos, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) e autor de um estudo sobre os custos do sistema partidário no Brasil, o volume de recursos para campanha cresce a cada eleição porque os pleitos tornaram-se mais competitivos.
"Os custos das campanhas entraram em outro patamar a partir 2002, quando as eleições ficaram mais competitivas. A lógica é: se meu adversário vai gastar X, tenho que me antecipar e gastar mais do que ele. Quanto mais gastar, mais chance de ser eleito", disse.
Campos explica que o aumento do custo das campanhas gera um circulo vicioso porque inflaciona cada vez mais os preços das peças publicitárias. Quanto às doações, de acordo com o professor, não há critério ideológico.
"Não existe preferencia em termos de ideologia. Elas doam sempre para quem tem capacidade de ganhar. Qual é o propósito disso? É sempre aquela lógica de se receber alguma compensação pela doação. Ou então é aquilo: eu doo e você não mexe comigo; Até o senso comum sabe disso, mas não difícil de comprovar na prática", afirmou.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Templo de Salomão é inaugurado em meio a denúncias de irregularidades
Em meio a denúncias sobre irregularidades na concessão do alvará de construção, foi inaugurado nesta quinta-feira (31), no bairro do Brás, zona central de São Paulo, o Templo de Salomão, maior complexo religioso da Igreja Universal do Reino de Deus. Com capacidade para 10 mil pessoas, o culto inaugural contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff (PT), do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), além de autoridades do Judiciário. O local estará aberto a visitações a partir do dia 22. A obra está sendo investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE), pois, segundo a Promotoria de Habitação e Urbanismo, “chama a atenção o fato de que ela foi feita apenas com alvarás de reforma”. Segundo o órgão, isso pode ser um indicativo de fraude, descontrole da administração ou defeito grave de legislação. Em nota, o promotor Maurício Ribeiro Lopes informou, no entanto, que até o momento não há documentos que permitam proposituras judiciais. A estrutura imponente do templo, com 126 metros de comprimento e 104 metros de largura, desperta a curiosidade dos moradores e visitantes do Brás, bairro conhecido pelo comércio popular de roupas. De acordo com a igreja, o templo tem dimensões que superam as medidas de um campo de futebol. São cerca de 100 mil metros quadrados (m²) de área construída em um terreno de aproximadamente 35 mil m² e com altura de 55 metros.
Apoio a Dilma ficou abaixo de 50% na Câmara
O apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados ficou abaixo de 50% desde o segundo ano de mandato da petista. De fevereiro de 2011 a julho de 2014, em média, a adesão dos deputados à gestão da presidenta foi de 48,24%. O resultado é inferior às taxas médias do ex-presidente Lula (PT) – 55,75% no primeiro mandato e 51,18% no segundo. Os dados são da consultoria Arko Advice. Sucessora e afilhada política de Lula e candidata à reeleição, Dilma só teve o apoio de mais da metade dos deputados no primeiro ano de mandato. Em 2011, 54,7% dos integrantes da Casa votaram como o governo queria. No levantamento sobre o comportamento partidário durante o governo Dilma, a consultoria analisou 337 votações nominais e abertas que aconteceram no Congresso Nacional, sendo 264 na Câmara e 73 no Senado. Na primeira Casa, o governo foi derrotado em 32 votações e na segunda, em apenas três. O PT foi o partido mais leal ao governo entre 2011 e o primeiro semestre deste ano, com índice de 67,9%. No entanto, o apoio dos deputados petistas foi maior na gestão de Lula, com taxas superiores a 70%. Em segundo lugar, o PCdoB tem o maior índice de fidelidade, com 63%, e é seguido pelo PDT, com 55,4%. O PMDB, que tem Michel Temer na vice-presidência da República, aparece com 53%. Entre os partidos da base aliada, o PR foi o mais infiel, com 47,7%. Conforme o estudo, a oposição foi mais benevolente no primeiro mandato de Lula. Com Dilma na administração federal, o Psol foi a legenda de oposição que mais votou em sintonia com o governo (35,8%), seguido por PPS (21,1%), DEM (19,9%) e PSDB (17,9%).
Patrícia Marx posta foto fumando maconha e defende consumo da droga
A cantora Patricia Marx postou uma foto fumando maconha e fez um discurso em defesa do uso da droga através de postagem no seu Instagram, nesta quinta-feira (31). "Fumo porque me liberta. Fumo porque quero. Porque sou rebelde. Porque acho contraditório. Porque quero provocar vocês. Porque gosto de estar no Todo que isso me proporciona. Porque faz bem e não o mal que o cigarro faz. Porque provoca alegria. Porque é um ato político. Porque sou do contra. Porque há um tabu que eu quero desfazer. Porque nem todo mundo entende. Porque muita gente entende. Porque fazer musica e cantar assim é um voo, uma entrega brilhante. Porque sou criativa e gosto de estar estimulada. Porque me faz perceber coisas que nao enxergo no dia a dia. Porque é perfumado. Porque eu quero fazer você pensar e se livrar do preconceito com relação a tudo. Apologia ou não, segue o meu parecer. Você decide. #maconha #assuntoserio #paporeto #menteaberta #vocetem? Foto por @bigabp", escreveu a cantora, que fez grande sucesso no grupo infantil Trem da Alegria, e saiu em carreira solo em 1987.
Clubes cobram Globo e cogitam reunião para discutir divisão de cotas de TV
Três anos depois do fim do Clube dos 13, os principais times de futebol do Brasil podem voltar a dividir uma mesa para discutir a divisão de direitos de mídia. O assunto foi levantado na última segunda-feira (28), em reunião na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) que contou com Marcelo Campos Pinto, diretor da Globo Esportes. A pauta principal do encontro era a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, mas times aproveitaram a presença do executivo para cobrá-lo sobre as cotas. Ouviram respostas desanimadoras e a promessa de um novo fórum para debater exclusivamente esse assunto.
Criado em 1987 com o propósito de ser embrião de uma liga de times, o Clube dos 13 centralizou nos anos seguintes a discussão sobre direitos de mídia. Essa seara passou a ser a principal razão de ser da entidade, que era responsável pela negociação com os parceiros e pela divisão das cotas. Desde 2011, quando a instituição foi implodida, as equipes passaram a fazer isso individualmente.
Na segunda-feira, alguns clubes abordaram Marcelo Campos Pinto sobre um efeito desse modelo. Negociações individuais aumentaram a concentração de receita nas mãos das equipes que geram mais resultados para os parceiros de mídia. Times que têm mais audiência, como Corinthians e Flamengo, aumentaram de forma contundente a distância de faturamento para os restantes.
"Nós conversamos, mas ele explicou que quem dá mais audiência recebe mais dinheiro. É uma coisa que não tem lógica. Os clubes da Série B também precisam pagar as contas, e nem todo mundo sobrevive com a cota atual", disse Ilídio Lico, presidente da Portuguesa. Os times que disputam a segunda divisão nacional recebem R$ 2,7 milhões anuais.
A reunião de segunda-feira contou com representantes de 40 clubes (20 da Série A e 20 da Série B). Todos tiveram espaço para pronunciamentos, assim como o próprio Campos Pinto, o presidente em exercício da CBF, José Maria Marin, e Marco Polo del Nero, que assumirá no início do próximo ano o comando da entidade nacional.
Durante o evento, com os apelos a Campos Pinto, o assunto "direitos de mídia" ganhou muita relevância. Foi isso que suscitou a ideia de uma reunião exclusivamente sobre o tema – a agenda proposta para segunda-feira era apenas sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. Marco Polo del Nero chegou a sugerir a criação de uma comissão entre os clubes descontentes para apresentação de uma proposta concreta.
"Acho que seria importante criarmos um fórum para discutir. Seria inteligente e permitiria um crescimento maior. Isso ajudaria a restaurar a condição do futebol brasileiro que o mundo aprendeu a respeitar", disse Antônio Luiz Neto, presidente do Santa Cruz.
A Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte ainda não tem data para ser votada. Como a prioridade dos clubes é essa, porém, qualquer discussão sobre direitos de mídia será feita apenas depois de uma decisão sobre o dispositivo.
Criado em 1987 com o propósito de ser embrião de uma liga de times, o Clube dos 13 centralizou nos anos seguintes a discussão sobre direitos de mídia. Essa seara passou a ser a principal razão de ser da entidade, que era responsável pela negociação com os parceiros e pela divisão das cotas. Desde 2011, quando a instituição foi implodida, as equipes passaram a fazer isso individualmente.
Na segunda-feira, alguns clubes abordaram Marcelo Campos Pinto sobre um efeito desse modelo. Negociações individuais aumentaram a concentração de receita nas mãos das equipes que geram mais resultados para os parceiros de mídia. Times que têm mais audiência, como Corinthians e Flamengo, aumentaram de forma contundente a distância de faturamento para os restantes.
"Nós conversamos, mas ele explicou que quem dá mais audiência recebe mais dinheiro. É uma coisa que não tem lógica. Os clubes da Série B também precisam pagar as contas, e nem todo mundo sobrevive com a cota atual", disse Ilídio Lico, presidente da Portuguesa. Os times que disputam a segunda divisão nacional recebem R$ 2,7 milhões anuais.
A reunião de segunda-feira contou com representantes de 40 clubes (20 da Série A e 20 da Série B). Todos tiveram espaço para pronunciamentos, assim como o próprio Campos Pinto, o presidente em exercício da CBF, José Maria Marin, e Marco Polo del Nero, que assumirá no início do próximo ano o comando da entidade nacional.
Durante o evento, com os apelos a Campos Pinto, o assunto "direitos de mídia" ganhou muita relevância. Foi isso que suscitou a ideia de uma reunião exclusivamente sobre o tema – a agenda proposta para segunda-feira era apenas sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. Marco Polo del Nero chegou a sugerir a criação de uma comissão entre os clubes descontentes para apresentação de uma proposta concreta.
"Acho que seria importante criarmos um fórum para discutir. Seria inteligente e permitiria um crescimento maior. Isso ajudaria a restaurar a condição do futebol brasileiro que o mundo aprendeu a respeitar", disse Antônio Luiz Neto, presidente do Santa Cruz.
A Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte ainda não tem data para ser votada. Como a prioridade dos clubes é essa, porém, qualquer discussão sobre direitos de mídia será feita apenas depois de uma decisão sobre o dispositivo.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Pesquisa aponta que 76,1% dos PMs são a favor de desmilitarização
Pesquisa divulgada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que 73,7% dos policiais brasileiros são a favor da desvinculação das corporações ao Exército. A pesquisa ouviu 21.101 policiais militares, civis, federais, rodoviários federais, bombeiros e peritos criminais em todos os estados, de 30 de junho a 18 de julho. Entre os PMs, 76,1% responderam ser favoráveis à desmilitarização e 93,6% acreditam que é preciso modernizar os regimentos e códigos disciplinares. A regulamentação do direito à sindicalização e de greve é aprovada por 86,7% dos entrevistados. Para 87,3%, o foco de trabalho da polícia militar deveria ser reorientado para proteção dos direitos da cidadania. Outros 80,9% avaliam que as polícias deveriam ser organizadas em carreira única com ingresso por meio de concurso público. Na pesquisa, 65,9% disseram terem sofrido discriminação por serem policiais e 59,6% afirmaram já terem sido humilhados ou desrespeitados por superiores. A morte de um suspeito por um policial deve ser investigada para 83,7% dos entrevistados. Os baixos salários foram reprovados por 99%. Falta de contingente policial insuficiente e de verbas para equipamentos foi apontada por 98,2%.
Presidente da Bamor fala sobre protesto, diretoria e cobra bons resultados
Enquanto os jogadores participavam do aquecimento na sala de musculação, antes do treino, um grupo de 50 torcedores ficou na porta do Fazendão, local de treinamentos do Bahia, para protestar contra o atual momento da equipe na temporada, reclamar do comportamento de membros da diretoria e exigir novas contratações. Estavam presentes, devidamente uniformizadas, duas torcidas organizadas: Bamor e Terror Tricolor. Luciano Venâncio, presidente da Bamor, explicou a verdadeira intenção da torcida em colocar faixas no portão do CT e cobrar dos atletas: "Nossa intenção, hoje, é só cobrar mais empenho e vontade dentro de campo aos jogadores", contou. O diretor aproveitou a oportunidade para sair em defesa do argentino Maxi Biancucchi e repudiar qualquer ato de violência direcionada aos jogadores. "Cara, eu também sou pai de família. Sou contra qualquer ato de violência, e não foi à toa que avisamos ao coronel que faríamos esse protesto", disse. Por fim, ao lado do presidente da Terror Tricolor, Ronny, o diretor da Bamor saiu em defesa da contratação de Márcio Araújo e bradou contra o comportamento da atual diretoria. "É uma diretoria arrogante. Nós queremos participar mais do clube e nada além disso. Queremos bons resultados porque não vamos suportar cair de novo. Salário em dia, de primeira divisão, com futebol de terceira", concluiu.
“MENINO DE OURO”, LUIZ BACCI AFIRMA: “TELESPECTADOR NÃO QUER VER GENTE FEIA NO AR”
Luiz Bacci, conhecido como o “Menino de Ouro” da televisão, está prestes a estrear na TV Bandeirantes. Com o programa de auditório Tá na Tela, ele entrará na grade da emissora na próxima segunda-feira (4), das 15h30 às 17h, diariamente. Incansável, terá também uma atração aos finais de semana.
Jovem e carismático, Luiz defendeu seu estilo: “a televisão não é feita só de áudio, o telespectador não quer ver gente feia no ar. Não que eu me ache galã, mas fico apresentável”.
Na nova atração, ele promete misturar entretenimento com jornalismo de qualidade. Toda a concepção passa pelo seu aval. “Eu brigava muito na Record para ter um auditório. Chegava e eram só os câmeras, não tinha ninguém para reagir, ninguém dava risada, só eu. São vinte anos de trabalho, eu merecia uma oportunidade como essa. Escolha de equipe, cenário, estou envolvido com tudo”, afirmou.
Quando resolveu trocar de emissora, houve desconfiança dos críticos, já que Luiz vinha batendo recordes de audiência e chegando à frente da TV Globo em alguns momentos. Mesmo assim, ele acreditou que a hora havia chegado: esse era o momento de aceitar um novo desafio”.
Bacci ainda revelou mágoa com parte da cúpula da Record. Quando ele estava prestes a entrar em férias, recebeu a notícia de que seria removido do “Cidade Alerta” para apresentar uma atração às 6 da manhã. “Fiquei arrasado e achei deselegante”, disse.
Entretanto, este episódio trouxe bons frutos. Ele acabou chamando a atenção de Marcelo Rezende, que o levou para seu horário da tarde. “Marcelo me estendeu a mão. Foi tão importante quanto o Silvio Santos na minha carreira”, explicou.
Muito amigos, Luiz foi surpreendido pela participação surpresa ao vivo, por telefone, de Rezende. Brincalhões, eles trocaram provocações e, acima de tudo, elogios. “É como se ele fosse um pai para mim, só tenho a agradecer”, resumiu o “Menino de Ouro”.
Ao longo de sua trajetória, Bacci afirmou que cruzou com o que ele considera como profissionais de “mau caráter”. Sem citar nomes, deixou claro que pessoas da “velha guarda” não gostavam de seu comportamento. “Quando você é mais jovem, há mais velhos que acham que você não tem talento. A televisão é um ciclo, todos têm que entender isso. Os mais velhos têm que ensinar os mais jovens. Tem espaço para todo mundo. Sofri com boicote”, desabafou.
Jovem e carismático, Luiz defendeu seu estilo: “a televisão não é feita só de áudio, o telespectador não quer ver gente feia no ar. Não que eu me ache galã, mas fico apresentável”.
Na nova atração, ele promete misturar entretenimento com jornalismo de qualidade. Toda a concepção passa pelo seu aval. “Eu brigava muito na Record para ter um auditório. Chegava e eram só os câmeras, não tinha ninguém para reagir, ninguém dava risada, só eu. São vinte anos de trabalho, eu merecia uma oportunidade como essa. Escolha de equipe, cenário, estou envolvido com tudo”, afirmou.
Quando resolveu trocar de emissora, houve desconfiança dos críticos, já que Luiz vinha batendo recordes de audiência e chegando à frente da TV Globo em alguns momentos. Mesmo assim, ele acreditou que a hora havia chegado: esse era o momento de aceitar um novo desafio”.
Bacci ainda revelou mágoa com parte da cúpula da Record. Quando ele estava prestes a entrar em férias, recebeu a notícia de que seria removido do “Cidade Alerta” para apresentar uma atração às 6 da manhã. “Fiquei arrasado e achei deselegante”, disse.
Entretanto, este episódio trouxe bons frutos. Ele acabou chamando a atenção de Marcelo Rezende, que o levou para seu horário da tarde. “Marcelo me estendeu a mão. Foi tão importante quanto o Silvio Santos na minha carreira”, explicou.
Muito amigos, Luiz foi surpreendido pela participação surpresa ao vivo, por telefone, de Rezende. Brincalhões, eles trocaram provocações e, acima de tudo, elogios. “É como se ele fosse um pai para mim, só tenho a agradecer”, resumiu o “Menino de Ouro”.
Ao longo de sua trajetória, Bacci afirmou que cruzou com o que ele considera como profissionais de “mau caráter”. Sem citar nomes, deixou claro que pessoas da “velha guarda” não gostavam de seu comportamento. “Quando você é mais jovem, há mais velhos que acham que você não tem talento. A televisão é um ciclo, todos têm que entender isso. Os mais velhos têm que ensinar os mais jovens. Tem espaço para todo mundo. Sofri com boicote”, desabafou.
Primeira convocação de Dunga sairá dia 19 de agosto
O técnico Dunga afirmou que deve anunciar sua primeira lista de convocados nesta sua segunda passagem pela seleção brasileira no próximo dia 19 às 11h30. A convocação, seguida da coletiva de imprensa, acontecerá no auditório da CBF, no Rio de Janeiro.
A equipe tem dois amistosos marcados, contra Equador e Colômbia, para 5 e 9 de setembro, em Miami e Nova Jersey, nos Estados Unidos.
O treinador ainda explicou que já tem alguns nomes em mente para formulação da convocação. "Estamos com a lista na cabeça. Estamos trabalhando. Temos três jogadores por posição", disse, quando chegava à sede da CBF nesta quinta-feira.
Dunga está reúnido com o coordenador geral da confederação, Gilmar Rinaldi, e o ex-jogador Mauro Silva, que será seu auxiliar técnico pontual para estas duas partidas, com quem discute o planejamento para os jogos.
O Equador foi a única seleção sul-americana na Copa do Mundo que não passou da primeira fase do torneio. Por outro lado, o confronto com os colombianos é uma reedição das quartas-de-final da competição, vencida pelo Brasil por 2 a 1, e que ficou marcada pela falta de Juan Zuñiga em Neymar, que tirou o brasileiro do Mundial com uma fratura na coluna.
A equipe tem dois amistosos marcados, contra Equador e Colômbia, para 5 e 9 de setembro, em Miami e Nova Jersey, nos Estados Unidos.
O treinador ainda explicou que já tem alguns nomes em mente para formulação da convocação. "Estamos com a lista na cabeça. Estamos trabalhando. Temos três jogadores por posição", disse, quando chegava à sede da CBF nesta quinta-feira.
Dunga está reúnido com o coordenador geral da confederação, Gilmar Rinaldi, e o ex-jogador Mauro Silva, que será seu auxiliar técnico pontual para estas duas partidas, com quem discute o planejamento para os jogos.
O Equador foi a única seleção sul-americana na Copa do Mundo que não passou da primeira fase do torneio. Por outro lado, o confronto com os colombianos é uma reedição das quartas-de-final da competição, vencida pelo Brasil por 2 a 1, e que ficou marcada pela falta de Juan Zuñiga em Neymar, que tirou o brasileiro do Mundial com uma fratura na coluna.
Aos 91 anos, candidato mais velho das eleições se diz 'um homem do futuro'
"Um homem do futuro". Assim Délio de Barros Velloso, o Coronel Velloso, se define. Nascido em 1922, em Piracicaba (160 km de São Paulo), ele decidiu se candidatar a deputado federal pelo PRB aos 91 anos de idade.
"Durante toda a minha vida eu analisei a sociedade, mas nunca ninguém quis me ouvir. E agora tenho ideias para melhorar as coisas", afirma Velloso, que serviu na Força Nacional --órgão que precedeu a Polícia Militar do Estado até 1970-- e já disputou outra eleição "uns 30 ou 40 anos atrás, pelo PL", mas não se elegeu.
O candidato diz estar com ótima saúde. "Não tenho nenhuma doença, nenhum órgão afetado, só tenho idade. Minha idade cronológica é 91, mas meus médicos me dão 60 e poucos. Minha cabeça está melhor do que quando eu era mais moço", afirma.
Entre os projetos que serão apresentados caso seja eleito, Velloso cita iniciativas nas áreas de qualidade de vida e moradia. "Mas não esse 'Minhas Coisas Minha Vida" [referência ao programa social Minha Casa Minha Vida do governo federal] que tem aí. Vou fazer moradia a preço de custo", diz.
Questionado sobre o papel do deputado no Congresso, Velloso se irrita: "Essa pergunta não se faz. Se eu não soubesse [o que faz um deputado] não iria me candidatar. Quero fazer leis para mudar isso que está aí".
Entre os ídolos na política, Velloso cita o ex-presidente Juscelino Kubitschek (1902-76). "Ele foi o único capaz de vencer as resistências para mudar a capital para o centro do Brasil e desenvolver o resto. Os deputado queriam ficar só no Rio de Janeiro, porque tinha praia", diz.
Sobre o apoio da família à sua candidatura, o coronel diz que "eu me apoio. Vocês mais novos acham que para tudo precisa de apoio dos outros".
Velloso admite que o a ditadura militar no Brasil (1964-1985) cometeu erros. "Mas e a Comissão da Verdade também está errada. E o lado da Dilma [Rousseff, presidente da República], que matou muita gente? Não será investigado?".
Questionado sobre as torturas cometidas por órgãos repressores da ditadura, incluindo a da presidente, o coronel se irrita: "Não! Não, não. Disso aí de tortura não quero falar".
Este ano o pleito conta com 55 candidatos octogenários, que representam 0,2% do total nas eleições.
"Durante toda a minha vida eu analisei a sociedade, mas nunca ninguém quis me ouvir. E agora tenho ideias para melhorar as coisas", afirma Velloso, que serviu na Força Nacional --órgão que precedeu a Polícia Militar do Estado até 1970-- e já disputou outra eleição "uns 30 ou 40 anos atrás, pelo PL", mas não se elegeu.
O candidato diz estar com ótima saúde. "Não tenho nenhuma doença, nenhum órgão afetado, só tenho idade. Minha idade cronológica é 91, mas meus médicos me dão 60 e poucos. Minha cabeça está melhor do que quando eu era mais moço", afirma.
Entre os projetos que serão apresentados caso seja eleito, Velloso cita iniciativas nas áreas de qualidade de vida e moradia. "Mas não esse 'Minhas Coisas Minha Vida" [referência ao programa social Minha Casa Minha Vida do governo federal] que tem aí. Vou fazer moradia a preço de custo", diz.
Questionado sobre o papel do deputado no Congresso, Velloso se irrita: "Essa pergunta não se faz. Se eu não soubesse [o que faz um deputado] não iria me candidatar. Quero fazer leis para mudar isso que está aí".
Entre os ídolos na política, Velloso cita o ex-presidente Juscelino Kubitschek (1902-76). "Ele foi o único capaz de vencer as resistências para mudar a capital para o centro do Brasil e desenvolver o resto. Os deputado queriam ficar só no Rio de Janeiro, porque tinha praia", diz.
Sobre o apoio da família à sua candidatura, o coronel diz que "eu me apoio. Vocês mais novos acham que para tudo precisa de apoio dos outros".
Velloso admite que o a ditadura militar no Brasil (1964-1985) cometeu erros. "Mas e a Comissão da Verdade também está errada. E o lado da Dilma [Rousseff, presidente da República], que matou muita gente? Não será investigado?".
Questionado sobre as torturas cometidas por órgãos repressores da ditadura, incluindo a da presidente, o coronel se irrita: "Não! Não, não. Disso aí de tortura não quero falar".
Este ano o pleito conta com 55 candidatos octogenários, que representam 0,2% do total nas eleições.
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