O vice-prefeito de Serrinha, Givaldo da Silva Lopes, mais conhecido por Gika, candidato a deputado estadual pelo PT, acompanhou durante todo o dia de sábado (09) a chapa majoritária da coligação “Pra Bahia Mudar Mais” que visitou os municípios de Santa Bárbara, Lamarão, Serrinha, Biritinga, Barrocas, Teofilândia e finalizou a noite na cidade de Araci com um comício com a presença do governador Jaques Wagner.
Eleito vice-prefeito pelo PSB na chapa do prefeito Osni Cardoso (PT), que disputou a reeleição, Gika decidiu mudar de partido e se filiar ao PT. “Resolvi ser candidato a deputado estadual por entender da necessidade de Serrinha e a região ter um representante na Assembleia e que fosse do PT, o partido que conduz um projeto que vem mudando a vida das pessoas”, falou Gika.
Ele também falou da gratidão ao prefeito Osni Cardoso, coordenador da campanha, pelo esforço que vem fazendo na defesa de sua candidatura. Com base eleitoral nos municípios do território do sisal, em especial no entorno de Serrinha, ele disse acreditar na vitória e, pela amizade com o candidato a governador Rui Costa, que também acredita na vitória, poderá fazer muito pela região. Em Serrinha, Gika está fazendo dobradinha com a Moema Gramacho, que disputa uma vaga para deputada federal. A dupla tem o apoio do prefeito Osni Cardoso.
Em Lamarão, onde tem o apoio de quatro vereadores, Gika ouviu com atenção o depoimento de Dona Irene Bispo, 69 anos, que fez questão de pegar o microfone e lembrar às pessoas presentes que os benefícios que recebeu dos governos Lula, Dilma e de Jaques Wagner: “Antes de Lula, Dilma e Wagner a nossa casa era de adobe. Agora temos casa de alvenaria, igual rico”, finalizando com um alerta: “amigos, é bom lembrar como era a nossa vida antes e aonde a gente quer chegar”.
Ainda em Lamarão, ele ouviu e disse ao CN que concorda com Rui Costa ao citar que o povo pobre tem voz e vez, pode olhar para o futuro dos filhos e esperar uma vida melhor do que tiveram. Ao lado de Rui Costa, candidato a governador, Otto Alencar, candidato ao Senado, e João Leão, candidato a vice-governador, seguiu para Serrinha, onde uma multidão o aguardava na entrada da cidade, as margens da BR 116/Norte.
Com a presença do prefeito Osni Cardoso na caminhonete onde estavam os candidatos da chapa majoritária, Rui Costa destacou a importância que os governos de Wagner e de Dilma têm dado ao ensino profissional, lembrando que naquela cidade será inaugurado ainda este ano mais uma unidade do Ifet (Instituto federal de Educação, Ciência e Tecnologia) e que, antes, a Bahia só contava com uma Escola Técnica Federal, em Salvador. Ainda na área da educação, o candidato reafirmou o compromisso de Dilma em implantar a Universidade do Nordeste da Bahia que vai beneficiar muito a região.
A carreata percorreu as principais ruas da cidade, tendo como ponto alto a passagem pela praça Luiz Nogueira, onde havia uma concentração popular. Ao ver a reação do povo, o candidato a vice-governador João Leão (PP), afirmou que, ali, na praça pública e nas ruas da cidade é que está a verdadeira pesquisa de opinião e reafirmou, com base na receptividade que a chapa majoritária está recebendo em todos os lugares visitados, sua confiança na vitória de Rui e Otto já no primeiro turno das eleições de outubro.
Em Biritinga, a chapa foi recepcionada pelo prefeito Gilmário Souza de Oliveira (PDT) e pelo vice-prefeito Antonio Celso Avelino de Queiroz (PDT). Sem usarem da palavra, a chapa fez uma rápida passagem pelo centro da cidade e seguiu para Barrocas.
Em Barrocas, formou-se uma carreata no bairro de Santa Rosa até a Praça São João, onde houve um mine comício em frente ao comitê do candidato a deputado estadual Gika Lopes. O vice- governador e candidato ao senado Otto Alencar, que recebeu o título de cidadão barroquense, em seu pronunciamento, destacou a importância da recuperação da estrada de acesso as cidades de Lamarão, Biritinga e Barrocas, obras feitas pelo governo estadual, e lembrou que a duplicação da BR-116 já está licitada e começa em breve. ”
O prefeito Almir Queiróz, agradeceu aos pedidos atendidos pelo governador e as obras que chegaram ao município. Almir de Maciel, como é chamado o chefe do executivo, falou ao CN que é motivo de alegria receber a chapa encabeçada por Rui Costa, pois fazem parte dele João Leão e Otto Alencar, pessoas que já prestaram serviços à comunidade e por esta razão irá realizar uma campanha muito forte para que sejam os mais votados na próxima eleição. “O nome disso é gratidão”, concluiu Almir.
Adriano de Araújo (PT), prefeito de Teofilândia, que também declarou apoio a Gika,recepcionou a chapa majoritária e seguiu para Araci em carreata. Adriano, acompanhado de Gika Lopes, disse ao CN que está lhe dando apoio por uma questão estratégica, pois tratava-se de uma pessoa da região, conhecia o município e seus problemas e consequentemente mais fácil de apoiar e depois desenvolver um bom mandato. “Minha indicação foi bem aceita pela comunidade e Gika está sendo bem aceito”, falou o petista.
A maratona na região nordeste terminou com um comício em Araci com a presença do governador Jaques Wagner. O prefeito Silva Neto (PDT), declarou apoio a chapa e disse que aquele era o grupo que vem mudando a Bahia.
O governador Jaques Wagner destacou a disposição da chapa depois de percorrer seis cidades, começando ás 10h30 e que eleição se ganha é com sorriso no rosto. Ao se referir aos políticos, o govenador disse que quem ganha eleição e sustenta política são os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, por serem primeiras portas que o povo bate.
Redação CN * informações Assessoria / fotos: Raimundo Mascarenhas
domingo, 10 de agosto de 2014
'Não se faz guerra em nome de Deus', diz Papa sobre conflito no Iraque
Em oração do Ângelus do meio-dia neste domingo (11), o Papa Francisco se manifestou em relação à violência contra minorias religiosas no Iraque. O Papa disse que a notícia "nos deixa em descrença" e cita "as milhares de pessoas, incluindo os cristãos, que foram brutalmente forçadas a deixarem suas casas, as crianças que morreram de sede durante a fuga e mulheres que foram apreendidas”. Francisco quer que a comunidade internacional encontre soluções política para acabar com os crimes. "Não se faz guerra em nome de Deus", declarou Papa. O cardeal Fernando Filoni, embaixador do Vaticano em Bagdá durante a guerra do Iraque, vai viajar nesta segunda-feira para o Iraque "para expressar sua proximidade e solidariedade para as vítimas dos crimes". As informações são do O Globo.
Vitória perde para São Paulo e segue sem vencer grandes na capital paulista
Não foi desta vez que o Vitória conseguiu vencer um dos grandes do futebol paulista em São Paulo. Além disso, o Rubro-Negro teve sua sequência sem perder interrompida ao perder para o São Paulo, por 3 a 1.
O Vitória começou bem a partida contra o São Paulo, porém, o atacante Caio desperdiçou a grande chance de colocar o time baiano na frente do marcador. O jogador recebeu bola em profundidade e sozinho chutou por cima do gol de Rogério Ceni.
Só que as falhas do Leão não se resumiram a parte ofensiva. Na defesa, Alemão errou uma saída de bola, chegando a cair no chão, e a bola sobrou para Ganso. O meia do São Paulo rolou para Pato, que colocou para o fundo das redes.
Com a vantagem no placar, o São Paulo ampliou o marcador em duas outras oportunidades. Primeiro Alan Kardec recebeu passe, driblou Wilson e colocou no fundo das redes. Depois foi a vez de Pato, marcar o seu segundo. O jogador dominou e chutou de fora da área, acertando o canto do goleiro do Rubro-Negro, ampliando a vantagem do São Paulo.
No final do primeiro tempo, Kadu aproveitou a falha do sistema defensivo do São Paulo e bateu no canto, sem chance para Rogério Ceni, diminuindo a desvantagem no Morumbi.
No segundo tempo, o Vitória teve a chance de diminuir a desvantagem com Willie. O atacante Rubro-Negro fez fila e bateu forte para o gol, mas Rogério Ceni colocou a bola para escanteio, evitando o gol.
Depois, Pato teve duas chances de ampliar o marcador, mas, para sorte do Vitória, a bola saiu em tiro de meta, deixando o resultado de 3 a 1 até o final do jogo.
Cai interesse de jovens em tirar título de eleitor
Se já era difícil convencer os jovens de 16 e 17 anos a votar, as manifestações de junho de 2013 tornaram essa tarefa mais árdua. A taxa de adolescentes dessa idade que tiraram título de eleitor um ano antes da data da votação diminuiu em um terço em 2014, se comparada à média dos três últimos pleitos presidenciais. Neste ano, apenas um em cada quatro jovens elegíveis para votar se alistaram, a proporção mais baixa do século até agora.
As manifestações interromperam uma curiosa regularidade do alistamento eleitoral dos jovens entre 16 e 18 anos. De acordo com a legislação brasileira, jovens nessa faixa etária podem votar se quiserem, mas não são obrigados. Desde o início do atual século, uma proporção constante desse contingente se registra para votação no ano anterior a cada eleição - uma taxa que fica um pouco maior nas eleições municipais que nas estaduais e federais.
Em 2008 e 2012, a taxa de adolescentes que tirou título de eleitor para votar para prefeito e vereador foi de cerca de 43% em relação ao total de jovens dessa idade, segundo cruzamento dos dados de alistamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os da projeção da população do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas disputas de 2002, 2006 e 2010, a proporção ficou entre 36% e 37% em cada uma. Em 2014, o índice caiu para 26%.
Como a data-limite do registro para votar é até maio do ano da eleição, é impossível não relacionar essa queda às repercussões dos protestos de junho de 2013. Entre aquele mês e maio deste ano, 760 mil jovens deixaram de pegar seus títulos, em comparação com a quantidade que se alistaria caso a proporção das últimas eleições tivesse sido mantida. Só esse número já é quase o dobro dos 440 mil adolescentes com título de eleitor que se absteve e não compareceu às urnas em 2010.
"Todas as distorções da política brasileira apareceram de maneira muito forte nas manifestações", diz o professor de Ciência Política da USP José Álvaro Moisés. Segundo ele, a falta de confiança dos jovens nas instituições políticas existentes no Brasil é uma das explicações de por que adolescentes que se engajaram em protestos hoje preferem não participar do processo eleitoral. Cientistas políticos, porém, dizem ver o interesse pela política aumentando nos jovens ao longo dos últimos anos, apesar da queda no alistamento. "É uma geração crítica. Não acredito que as redes sociais formem ativistas de sofá", diz o professor do Insper Humberto Dantas. "Mas falta conteúdo para o jovem entender que o voto é importante."
(Com Estadão Conteúdo)
As manifestações interromperam uma curiosa regularidade do alistamento eleitoral dos jovens entre 16 e 18 anos. De acordo com a legislação brasileira, jovens nessa faixa etária podem votar se quiserem, mas não são obrigados. Desde o início do atual século, uma proporção constante desse contingente se registra para votação no ano anterior a cada eleição - uma taxa que fica um pouco maior nas eleições municipais que nas estaduais e federais.
Em 2008 e 2012, a taxa de adolescentes que tirou título de eleitor para votar para prefeito e vereador foi de cerca de 43% em relação ao total de jovens dessa idade, segundo cruzamento dos dados de alistamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os da projeção da população do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas disputas de 2002, 2006 e 2010, a proporção ficou entre 36% e 37% em cada uma. Em 2014, o índice caiu para 26%.
Como a data-limite do registro para votar é até maio do ano da eleição, é impossível não relacionar essa queda às repercussões dos protestos de junho de 2013. Entre aquele mês e maio deste ano, 760 mil jovens deixaram de pegar seus títulos, em comparação com a quantidade que se alistaria caso a proporção das últimas eleições tivesse sido mantida. Só esse número já é quase o dobro dos 440 mil adolescentes com título de eleitor que se absteve e não compareceu às urnas em 2010.
"Todas as distorções da política brasileira apareceram de maneira muito forte nas manifestações", diz o professor de Ciência Política da USP José Álvaro Moisés. Segundo ele, a falta de confiança dos jovens nas instituições políticas existentes no Brasil é uma das explicações de por que adolescentes que se engajaram em protestos hoje preferem não participar do processo eleitoral. Cientistas políticos, porém, dizem ver o interesse pela política aumentando nos jovens ao longo dos últimos anos, apesar da queda no alistamento. "É uma geração crítica. Não acredito que as redes sociais formem ativistas de sofá", diz o professor do Insper Humberto Dantas. "Mas falta conteúdo para o jovem entender que o voto é importante."
(Com Estadão Conteúdo)
Jorginho ignora tabu e pensa em surpreender o São Paulo
O domingo será de festa no confronto entre São Paulo x Vitória, que acontecerá às 18h30, no Morumbi. A partida marcará o retorno de Kaká ao estádio do clube paulista.
Porém, o treinador do Vitória não espera festa no confronto e tentará surpreender o time paulista.
"Natural que haja essa alegria deles. É um privilégio ter o Kaká de volta para jogar no Brasil, mas ele mesmo falou que não eles podem perder mais pontos. E nós temos que ter seriedade. Não podemos ver eles passeando com a bola e não tomar uma atitude. Temos que tentar surpreender. Vai ser um bom jogo. Estamos empenhados para o torcedor do Vitória ficar feliz com o desempenho do time" disse o técnico.
Sobre o tabu, do Rubro-Negro nunca ter vencido um time grande paulista em São Paulo, não preocupa o treinador.
“Dentro de campo ninguém lembra de tabu. Quando eu era atleta, a gente não falava em tabu. Isso não existe para atleta. A gente tenta sempre vencer. O que importa para nós é respeitar o adversário”, explica.
Questionado sobre a performance no time, o treinador não se mostra satisfeito ainda.
“Não estamos satisfeitos. Queremos mais. Tivemos erros graves contra o Grêmio. Contra um time com o poder do São Paulo, a gente não pode errar. Temos que ter sabedoria para jogar. Temos que errar menos. A ideia é errar cada vez menos. Erro sempre existe. Seja do atleta, seja erro meu. Temos jogadores que não estão no melhor condicionamento. Estamos nos arrumando dentro da competição. Mas a ideia é melhorar sempre. Quando jogar fora, sempre trazer uma vitória. Campeonato de pontos corridos é importante ganhar fora e dentro também” finaliza o treinador.Fonte:Bocão News
Porém, o treinador do Vitória não espera festa no confronto e tentará surpreender o time paulista.
"Natural que haja essa alegria deles. É um privilégio ter o Kaká de volta para jogar no Brasil, mas ele mesmo falou que não eles podem perder mais pontos. E nós temos que ter seriedade. Não podemos ver eles passeando com a bola e não tomar uma atitude. Temos que tentar surpreender. Vai ser um bom jogo. Estamos empenhados para o torcedor do Vitória ficar feliz com o desempenho do time" disse o técnico.
Sobre o tabu, do Rubro-Negro nunca ter vencido um time grande paulista em São Paulo, não preocupa o treinador.
“Dentro de campo ninguém lembra de tabu. Quando eu era atleta, a gente não falava em tabu. Isso não existe para atleta. A gente tenta sempre vencer. O que importa para nós é respeitar o adversário”, explica.
Questionado sobre a performance no time, o treinador não se mostra satisfeito ainda.
“Não estamos satisfeitos. Queremos mais. Tivemos erros graves contra o Grêmio. Contra um time com o poder do São Paulo, a gente não pode errar. Temos que ter sabedoria para jogar. Temos que errar menos. A ideia é errar cada vez menos. Erro sempre existe. Seja do atleta, seja erro meu. Temos jogadores que não estão no melhor condicionamento. Estamos nos arrumando dentro da competição. Mas a ideia é melhorar sempre. Quando jogar fora, sempre trazer uma vitória. Campeonato de pontos corridos é importante ganhar fora e dentro também” finaliza o treinador.Fonte:Bocão News
Contadora de Youssef revela detalhes de esquema e garante participação de Argolo
A reportagem de capa da revista Veja deste fim de semana pode colocar mais lenha na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. O foco é uma entrevista com a contadora Meire Poza, que trabalhava para o doleiro Alberto Yousseff, preso na ação dos policiais.
Como contadora de Alberto Youssef, Meire Bonfim Poza conheceu de perto as engrenagens da quadrilha que girava em torno do doleiro pego na Operação Lava Jato da Polícia Federal. E ela resolveu contar o que viu, ouviu e fez.
'Beto lavava o dinheiro para as empreiteiras e repassava depois aos políticos e aos partidos', afirma, , revelando os nomes de cinco parlamentares que encabeçavam a lista de 'beneficiários'
Em seu depoimento ao jornalista Robson Bonin, Meire revela que Yousseff fazia a ponte entre as empreiteiras e seus amigos ou aliados na política. Entre os grupos empresariais, ela cita Camargo Corrêa, OAS e Mendes Júnior. Entre os políticos, os nomes que despontam são os do deputado André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (PP-BA) e Cândido Vaccarezza (PT-SP).
"O Beto era um banco de dinheiro ruim", diz ela. "As empreiteiras acertavam com os políticos e ele entrava para fazer o trabalho sujo, levando e trazendo dinheiro, sacando e depositando". Meire Poza também diz já tê-lo visto transportando "malas e malas de dinheiro".
Sobre André Vargas, ela menciona apenas o voo de Londrina à Paraíba, num jato de Yousseff, que pode custar o mandato do parlamentar. Sobre Vaccarezza, diz que ele tentou realizar negócios com fundos de pensão e empresas do doleiro. O parlamentar mais próximo a Yousseff seria mesmo Argôlo, sócio do doleiro na área da construção civil.
Fonte: Veja
Como contadora de Alberto Youssef, Meire Bonfim Poza conheceu de perto as engrenagens da quadrilha que girava em torno do doleiro pego na Operação Lava Jato da Polícia Federal. E ela resolveu contar o que viu, ouviu e fez.
'Beto lavava o dinheiro para as empreiteiras e repassava depois aos políticos e aos partidos', afirma, , revelando os nomes de cinco parlamentares que encabeçavam a lista de 'beneficiários'
Em seu depoimento ao jornalista Robson Bonin, Meire revela que Yousseff fazia a ponte entre as empreiteiras e seus amigos ou aliados na política. Entre os grupos empresariais, ela cita Camargo Corrêa, OAS e Mendes Júnior. Entre os políticos, os nomes que despontam são os do deputado André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (PP-BA) e Cândido Vaccarezza (PT-SP).
"O Beto era um banco de dinheiro ruim", diz ela. "As empreiteiras acertavam com os políticos e ele entrava para fazer o trabalho sujo, levando e trazendo dinheiro, sacando e depositando". Meire Poza também diz já tê-lo visto transportando "malas e malas de dinheiro".
Sobre André Vargas, ela menciona apenas o voo de Londrina à Paraíba, num jato de Yousseff, que pode custar o mandato do parlamentar. Sobre Vaccarezza, diz que ele tentou realizar negócios com fundos de pensão e empresas do doleiro. O parlamentar mais próximo a Yousseff seria mesmo Argôlo, sócio do doleiro na área da construção civil.
Fonte: Veja
Infiel, PMDB causa saia-justa para Dilma nos Estados
Base de sustentação política do governo Dilma Rousseff, a união PT e PMDB, reeditada com a candidatura à reeleição da presidente e seu vice, Michel Temer, repete-se em dez disputas regionais neste ano – não necessariamente nas cabeças de chapa dos Estados. A quantidade é equivalente aos Estados em que o PMDB divide o palanque com o PSDB, do senador Aécio Neves – nove vezes. O PMDB aliou-se ainda ao PSB, do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em oito Estados. Apesar da igualdade numérica de palanques, os dez Estados em que PMDB e PT se coligaram concentram somente um quarto (25,6%) do eleitorado nacional. As nove unidades da federação onde há aliança PMDB-PSDB reúnem 30,1% dos votos.
A situação é inversa à da disputa de 2010. Naquele ano, PMDB e PT estiveram na órbita do mesmo candidato em catorze Estados – o dobro de vezes que o PMDB apoiou candidatos tucanos. Na ocasião, aqueles Estados representavam 46,3% do eleitorado, ao passo que a dobradinha PSDB-PMDB concentrava 32,2% do eleitorado.
Um infográfico interativo mostra quais partidos estão na órbita de cada candidato à Presidência da República e aos governos estaduais neste ano. O mapa das coligações também permite, por meio de combinações de siglas, que se descubra quem apoia quem nos Estados e no Distrito Federal. Além da barganha por tempo de TV durante o horário eleitoral gratuito, as coligações locais indicam por qual candidato à Presidência da República os partidos e seus candidatos pedirão votos regionalmente – ao menos de forma oficial.
O cientista político Rui Tavares Maluf, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, pondera, no entanto, que a influência dos palanques regionais no desempenho dos candidatos à Presidência só poderá ser medida durante a campanha. “Num país federativo e grande, muitas vezes se assume que o candidato a governador será uma espécie de cabo eleitoral do candidato a presidente, que tem de se preocupar em buscar voto em todo o país. Mas, de maneira geral, o grau de contribuição fica muito aquém do esperado. Em muitos lugares, o presidente é quem tem de contribuir para o candidato a governador”, diz Tavares Maluf. “De antemão, muito é difícil prever se essas diferenças nas coligações dos Estados em relação à União afetarão o desempenho dos candidatos à Presidência. Por enquanto é um elemento coadjuvante, que poderá assumir maior ou menor importância, dependendo de como a campanha se desenvolverá nos Estados e como cada candidato vai explorar os pontos fracos do adversário.”
Para Segundo Tavares Maluf, o fato de o PMDB ter se aliado à situação quase a mesma quantidade de vezes que se aliou à oposição aponta a falta de identidade programática e ideológica do partido: "O PMDB é um partido dividido, uma somatória de caciques, apesar da marca forte. Depois da morte de seu timoneiro, Ulisses Guimarães, e da saída do grupo que fundou o PSDB, o partido passou a ser uma reprodução das suas seções estaduais, que praticamente só se unem pelo exercício do poder".
Convenção – O racha interno no PMDB que fragmentou o apoio a Dilma ficou mais do que explícito na convenção nacional do partido, quando a repetição da chapa Dilma-Temer foi aprovada por apenas 59% dos peemedebistas – 41% eram contra. Em 2010, a composição entre os partidos teve aprovação de 85% do PMDB. A resistência nos comandos regionais do PMDB é fruto de uma série de dissabores dos caciques do partido com o governo Dilma, sobretudo no Congresso Nacional.
Há casos de peemedebistas em campanha dupla, como no Rio de Janeiro, onde o candidato do PMDB, Luiz Fernando Pezão, promete ceder espaço em seu palanque tanto para Dilma quanto para Aécio – o PSDB integra a chapa do governador. O PT lançou a candidatura própria do senador Lindbergh Farias, apoiado pelo PSB, do presidenciável Eduardo Campos. O cenário já foi classificado como um “bacanal eleitoral” e uma “orgia partidária” por políticos do Estado. As rusgas com o PMDB também prejudicaram a aliança na Bahia, o Estado com maior eleitorado do Nordeste. Depois de cogitar uma candidatura própria, o peemedebista Geddel Vieira Lima decidiu disputar o Senado na chapa do ex-governador Paulo Souto (DEM), palanque de Aécio Neves. Segundo pesquisa Ibope, Souto lidera a corrida. A união entre peemedebistas, democratas e tucanos prejudicou a candidatura petista de Rui Costa, o escolhido pelo governador Jaques Wagner. A Bahia é apenas um exemplo de “infidelidade” do PMDB com o PT nos principais palanques do país.
Estados-chave – Nos oito Estados que tiveram maior peso para decidir as eleições de 2010 (também os maiores colégios eleitorais do Brasil), o PMDB alinhou-se da mesma maneira que o PSDB quatro vezes: Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Pernambuco – que somam 24,4% do atual eleitorado brasileiro. O PT, por sua vez, só conseguiu se ficar ao lado do PMDB em Minas Gerais, o segundo Estado mais importante em participação nas urnas, com 10,6% dos eleitores. O maior colégio eleitoral do país, São Paulo (22,4%) e Paraná (5,5%) são exceções: PMDB, PT e PSDB têm candidatos próprios.
No Rio Grande do Sul, o candidato do PMDB, José Ivo Sartori, ganhou apoio do PSB, para disputar com o governador petista Tarso Genro e a senadora Ana Amélia (PP), apoiada pelos tucanos. Em Pernambuco, o PT apoia o candidato Arnaldo Monteiro (PTB), contra a aliança de Paulo Câmara, candidato do PSB escolhido por Eduardo Campos, mas que agregou o PMDB e PSDB em sua coligação. Os partidos de Campos e Aécio também somaram forças em mais dez palanques.
Tabu – O infográfico também expõe alianças do PT com siglas de oposição a Dilma – o que o partido tentou vetar neste ano. Em março, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, publicou norma que proibia os diretórios estaduais petistas de celebrarem “coligações majoritárias ou proporcionais com PSDB, DEM e PPS”. No entanto, as alianças com os oposicionistas foram avalizadas pelo comando do partido – e a regra, na prática, só valeu para evitar parcerias com o PSDB. Neste ano, petistas e tucanos não compartilham a mesma coligação em nenhum Estado, tampouco no Distrito Federal.
Em prol de candidaturas próprias de seu “parceiro preferencial”, o PMDB, o PT aceitou se alinhar na mesma órbita que partidos de oposição em quatro Estados: ao DEM no Maranhão e no Pará; e ao PPS no Amazonas. PT e DEM também apoiam uma candidatura própria do PSB na Paraíba. Apesar de não ter sido incluído na norma petista, o Solidariedade, partido recém-criado como um satélite da oposição sindical a Dilma, aparece na órbita de dois candidatos próprios do PT: Wellington Dias, no Piauí, e Camilo Santana, no Ceará.Fonte:Veja
A situação é inversa à da disputa de 2010. Naquele ano, PMDB e PT estiveram na órbita do mesmo candidato em catorze Estados – o dobro de vezes que o PMDB apoiou candidatos tucanos. Na ocasião, aqueles Estados representavam 46,3% do eleitorado, ao passo que a dobradinha PSDB-PMDB concentrava 32,2% do eleitorado.
Um infográfico interativo mostra quais partidos estão na órbita de cada candidato à Presidência da República e aos governos estaduais neste ano. O mapa das coligações também permite, por meio de combinações de siglas, que se descubra quem apoia quem nos Estados e no Distrito Federal. Além da barganha por tempo de TV durante o horário eleitoral gratuito, as coligações locais indicam por qual candidato à Presidência da República os partidos e seus candidatos pedirão votos regionalmente – ao menos de forma oficial.
O cientista político Rui Tavares Maluf, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, pondera, no entanto, que a influência dos palanques regionais no desempenho dos candidatos à Presidência só poderá ser medida durante a campanha. “Num país federativo e grande, muitas vezes se assume que o candidato a governador será uma espécie de cabo eleitoral do candidato a presidente, que tem de se preocupar em buscar voto em todo o país. Mas, de maneira geral, o grau de contribuição fica muito aquém do esperado. Em muitos lugares, o presidente é quem tem de contribuir para o candidato a governador”, diz Tavares Maluf. “De antemão, muito é difícil prever se essas diferenças nas coligações dos Estados em relação à União afetarão o desempenho dos candidatos à Presidência. Por enquanto é um elemento coadjuvante, que poderá assumir maior ou menor importância, dependendo de como a campanha se desenvolverá nos Estados e como cada candidato vai explorar os pontos fracos do adversário.”
Para Segundo Tavares Maluf, o fato de o PMDB ter se aliado à situação quase a mesma quantidade de vezes que se aliou à oposição aponta a falta de identidade programática e ideológica do partido: "O PMDB é um partido dividido, uma somatória de caciques, apesar da marca forte. Depois da morte de seu timoneiro, Ulisses Guimarães, e da saída do grupo que fundou o PSDB, o partido passou a ser uma reprodução das suas seções estaduais, que praticamente só se unem pelo exercício do poder".
Convenção – O racha interno no PMDB que fragmentou o apoio a Dilma ficou mais do que explícito na convenção nacional do partido, quando a repetição da chapa Dilma-Temer foi aprovada por apenas 59% dos peemedebistas – 41% eram contra. Em 2010, a composição entre os partidos teve aprovação de 85% do PMDB. A resistência nos comandos regionais do PMDB é fruto de uma série de dissabores dos caciques do partido com o governo Dilma, sobretudo no Congresso Nacional.
Há casos de peemedebistas em campanha dupla, como no Rio de Janeiro, onde o candidato do PMDB, Luiz Fernando Pezão, promete ceder espaço em seu palanque tanto para Dilma quanto para Aécio – o PSDB integra a chapa do governador. O PT lançou a candidatura própria do senador Lindbergh Farias, apoiado pelo PSB, do presidenciável Eduardo Campos. O cenário já foi classificado como um “bacanal eleitoral” e uma “orgia partidária” por políticos do Estado. As rusgas com o PMDB também prejudicaram a aliança na Bahia, o Estado com maior eleitorado do Nordeste. Depois de cogitar uma candidatura própria, o peemedebista Geddel Vieira Lima decidiu disputar o Senado na chapa do ex-governador Paulo Souto (DEM), palanque de Aécio Neves. Segundo pesquisa Ibope, Souto lidera a corrida. A união entre peemedebistas, democratas e tucanos prejudicou a candidatura petista de Rui Costa, o escolhido pelo governador Jaques Wagner. A Bahia é apenas um exemplo de “infidelidade” do PMDB com o PT nos principais palanques do país.
Estados-chave – Nos oito Estados que tiveram maior peso para decidir as eleições de 2010 (também os maiores colégios eleitorais do Brasil), o PMDB alinhou-se da mesma maneira que o PSDB quatro vezes: Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Pernambuco – que somam 24,4% do atual eleitorado brasileiro. O PT, por sua vez, só conseguiu se ficar ao lado do PMDB em Minas Gerais, o segundo Estado mais importante em participação nas urnas, com 10,6% dos eleitores. O maior colégio eleitoral do país, São Paulo (22,4%) e Paraná (5,5%) são exceções: PMDB, PT e PSDB têm candidatos próprios.
No Rio Grande do Sul, o candidato do PMDB, José Ivo Sartori, ganhou apoio do PSB, para disputar com o governador petista Tarso Genro e a senadora Ana Amélia (PP), apoiada pelos tucanos. Em Pernambuco, o PT apoia o candidato Arnaldo Monteiro (PTB), contra a aliança de Paulo Câmara, candidato do PSB escolhido por Eduardo Campos, mas que agregou o PMDB e PSDB em sua coligação. Os partidos de Campos e Aécio também somaram forças em mais dez palanques.
Tabu – O infográfico também expõe alianças do PT com siglas de oposição a Dilma – o que o partido tentou vetar neste ano. Em março, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, publicou norma que proibia os diretórios estaduais petistas de celebrarem “coligações majoritárias ou proporcionais com PSDB, DEM e PPS”. No entanto, as alianças com os oposicionistas foram avalizadas pelo comando do partido – e a regra, na prática, só valeu para evitar parcerias com o PSDB. Neste ano, petistas e tucanos não compartilham a mesma coligação em nenhum Estado, tampouco no Distrito Federal.
Em prol de candidaturas próprias de seu “parceiro preferencial”, o PMDB, o PT aceitou se alinhar na mesma órbita que partidos de oposição em quatro Estados: ao DEM no Maranhão e no Pará; e ao PPS no Amazonas. PT e DEM também apoiam uma candidatura própria do PSB na Paraíba. Apesar de não ter sido incluído na norma petista, o Solidariedade, partido recém-criado como um satélite da oposição sindical a Dilma, aparece na órbita de dois candidatos próprios do PT: Wellington Dias, no Piauí, e Camilo Santana, no Ceará.Fonte:Veja
sábado, 9 de agosto de 2014
Vereador Jorge Gonçalves:" Tenho muito o que agradecer a população Serrinhense"
"Gostaria de agradecer a todos que se fizeram presentes na minha 9ª Plenária, realizada na sexta (8) no auditório do Sintrafe. É desta forma que sempre fiz e pretendo continuar fazendo meu mandato, com a presença e dialogando com o povo. Ainda temos muito o que fazer. Vamos em frente na luta por uma Serrinha cada vez melhor ." Vereador Jorge Gonçalves.
Solteira, Zilu entra em aplicativo voltado para encontros amorosos
Zilu Godoi está solteira desde o fim do relacionamento com o músico Zé Henrique, mas parece que não quer ficar sem companhia por muito tempo. De acordo com o jornal "Extra" deste sábado (9), a ex-mulher de Zezé Di Camargo entrou em uma rede social de relacionametos no Facebook focada em encontros amorosos.
O aplicativo registrou a entrada de Zilu ao programa, que teve o seu nome vazado e espalhado em páginas do perfil. Por isso, o nome da mãe de Wanessa, que agora assina como Zilu Godoi após o divórcio com Zezé, foi visto na rede social. Ainda segundo o jornal, não é possível saber se a ex-mulher de Zezé entrou na página por curiosidade ou se ela está com interesse em conhecer novas pessoas.
Depois do fim do casamento com Zezé , pai dos seus três filhos, Zilu engatou um romance com Zé Henrique, mas o namoro não foi adiante. O relacionamento durou três meses. "Está tudo bem, estou ótima", afirmou Zilu sobre o término do romance com o sertanejo. Em recentre entrevista, a empresária contou sobre a relação com Zezé após a separação: "Nos vemos todos os dias. Somos amigos".
O aplicativo registrou a entrada de Zilu ao programa, que teve o seu nome vazado e espalhado em páginas do perfil. Por isso, o nome da mãe de Wanessa, que agora assina como Zilu Godoi após o divórcio com Zezé, foi visto na rede social. Ainda segundo o jornal, não é possível saber se a ex-mulher de Zezé entrou na página por curiosidade ou se ela está com interesse em conhecer novas pessoas.
Depois do fim do casamento com Zezé , pai dos seus três filhos, Zilu engatou um romance com Zé Henrique, mas o namoro não foi adiante. O relacionamento durou três meses. "Está tudo bem, estou ótima", afirmou Zilu sobre o término do romance com o sertanejo. Em recentre entrevista, a empresária contou sobre a relação com Zezé após a separação: "Nos vemos todos os dias. Somos amigos".
Com 80 equipes, Intermunicipal reflete a paixão do povo baiano pelo futebol amador
Considerada uma das maiores competições de futebol amador do Brasil, o Campeonato Baiano Intermunicipal de Futebol retorna aos gramados neste fim de semana, movimentando mais de 100 cidades do interior do estado e fortalecendo mais uma vez o cenário do futebol amador regional.
Sucesso de público e renda, com média total de 3 mil torcedores, o Intermunicipal foi iniciado em 1946, e desde a sua primeira edição se tornou o reflexo direto da ascensão do futebol na Bahia. Mesmo surgindo quarenta anos após a primeira edição do Campeonato Baiano, a competição trouxe os holofotes para as várias regiões do estado, levando a profissionalização de jogadores e clubes além da região de Salvador e Feira de Santana. Exemplo disso são as agremiações do sul do estado, como Colo-Colo de Ilhéus, Itabuna Esporte Clube e Associação Desportiva Jequié, frutos de boas exibições das seleções de suas cidades em terreno amadores. Com o passar dos anos, o número de cidades participantes cresceu consideravelmente e chegou ao seu ápice nos anos 90, quando cerca de 84 seleções participaram da edição de 1994, conquistada pelo selecionado de Alagoinhas em final contra Coaraci. Vinte anos depois, o torneio retorna a marca de 80 participantes, e quase bateu o recorde de inscrições segundo o presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues. “Esse ano tivemos 94 inscritos, mas algumas ainda apresentavam problemas nos estádios locais ou em suas ligas, o que inviabilizou 14 participantes” explicou o mandatário, que também destacou que o retorno a um maior número de integrantes se deve a um projeto da entidade em padronizar tecnicamente o certame “Em um certo período, fixamos um número de 64 equipes e exigimos melhorias nos estádios municipais e nas ligas. Com o tempo, novos times foram adicionados porque supriam essas exigências” reiterou.
Na atual edição, as cidades serão divididas em uma primeira fase com 20 grupos de 4 equipes, que atuam em jogos de ida e volta dentro das suas próprias chaves. Os três melhores colocados de cada grupo avançam para a fase eliminatória, onde os 60 times jogam no esquema “mata-mata”, classificando os 30 vencedores das partidas com os dois perdedores com melhor índice técnico da competição. “Nessa edição, o grande destaque é que a FBF está bancando toda a estrutura do Intermunicipal. Daremos bolas e material esportivo completo para todas as equipes, além das viagens e material dos estádios. E a renda será toda das equipes” explicou Ednaldo, que alertou também sobre o controle de jogadores “contratados” pelas seleções municipais. “Atualmente temos um regulamento que obriga as equipes de terem 60% de seus atletas entre 15 a 23 anos no seu elenco, que é de 30 atletas. Dessa maneira, damos mais oportunidade para as revelações de cada liga municipal e movimentamos o evento, que sempre foi conhecido por revelar atletas como Bobô, Júnior Nagata, Edílson e Neto Berola, por exemplo” enfatizou. Mesmo com a tabela ainda sem ser totalmente definida, a partida inaugural já tem adversários, data e local para acontecer. Atual campeã do torneio, a seleção de Itajuípe vai em busca de seu terceiro título ao receber a equipe de Buerarema no domingo (10), no Estádio Humberto Badaró. Já o complemento da rodada será no dia 17 de agosto, com os confrontos definidos neste sábado (9), às 9h00, no no Bahia Othon Palace Hotel, localizado em Ondina.
Sucesso de público e renda, com média total de 3 mil torcedores, o Intermunicipal foi iniciado em 1946, e desde a sua primeira edição se tornou o reflexo direto da ascensão do futebol na Bahia. Mesmo surgindo quarenta anos após a primeira edição do Campeonato Baiano, a competição trouxe os holofotes para as várias regiões do estado, levando a profissionalização de jogadores e clubes além da região de Salvador e Feira de Santana. Exemplo disso são as agremiações do sul do estado, como Colo-Colo de Ilhéus, Itabuna Esporte Clube e Associação Desportiva Jequié, frutos de boas exibições das seleções de suas cidades em terreno amadores. Com o passar dos anos, o número de cidades participantes cresceu consideravelmente e chegou ao seu ápice nos anos 90, quando cerca de 84 seleções participaram da edição de 1994, conquistada pelo selecionado de Alagoinhas em final contra Coaraci. Vinte anos depois, o torneio retorna a marca de 80 participantes, e quase bateu o recorde de inscrições segundo o presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues. “Esse ano tivemos 94 inscritos, mas algumas ainda apresentavam problemas nos estádios locais ou em suas ligas, o que inviabilizou 14 participantes” explicou o mandatário, que também destacou que o retorno a um maior número de integrantes se deve a um projeto da entidade em padronizar tecnicamente o certame “Em um certo período, fixamos um número de 64 equipes e exigimos melhorias nos estádios municipais e nas ligas. Com o tempo, novos times foram adicionados porque supriam essas exigências” reiterou.
Na atual edição, as cidades serão divididas em uma primeira fase com 20 grupos de 4 equipes, que atuam em jogos de ida e volta dentro das suas próprias chaves. Os três melhores colocados de cada grupo avançam para a fase eliminatória, onde os 60 times jogam no esquema “mata-mata”, classificando os 30 vencedores das partidas com os dois perdedores com melhor índice técnico da competição. “Nessa edição, o grande destaque é que a FBF está bancando toda a estrutura do Intermunicipal. Daremos bolas e material esportivo completo para todas as equipes, além das viagens e material dos estádios. E a renda será toda das equipes” explicou Ednaldo, que alertou também sobre o controle de jogadores “contratados” pelas seleções municipais. “Atualmente temos um regulamento que obriga as equipes de terem 60% de seus atletas entre 15 a 23 anos no seu elenco, que é de 30 atletas. Dessa maneira, damos mais oportunidade para as revelações de cada liga municipal e movimentamos o evento, que sempre foi conhecido por revelar atletas como Bobô, Júnior Nagata, Edílson e Neto Berola, por exemplo” enfatizou. Mesmo com a tabela ainda sem ser totalmente definida, a partida inaugural já tem adversários, data e local para acontecer. Atual campeã do torneio, a seleção de Itajuípe vai em busca de seu terceiro título ao receber a equipe de Buerarema no domingo (10), no Estádio Humberto Badaró. Já o complemento da rodada será no dia 17 de agosto, com os confrontos definidos neste sábado (9), às 9h00, no no Bahia Othon Palace Hotel, localizado em Ondina.
Relatório do CNJ aponta irregularidades milionárias no Tribunal de Justiça da Bahia
O último relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) aponta uma série de irregularidades, algumas com valores que ultrapassam milhões de reais. A visita da Corregedoria do CNJ à Corte baiana ocorreu entre os dias 3 e 5 de fevereiro deste ano, e analisou um período anterior à gestão do atual presidente, Eserval Rocha. Com o objetivo de verificar se o Tribunal faz na prática o que está escrito na lei, o relatório apontou dez inconsistências na conclusão do documento. Publicado no último dia 31 de julho, no Diário da Justiça, o documento do CNJ registrou atividades de pagamento de gratificações para aposentados admitidas somente para servidores em atividade, como adicional de insalubridade, periculosidade e noturno, além de serviço extraordinário. Segundo o relatório, entre 2012 e 2013, estes ‘bônus incompatíveis’ com os inativos representaram gastos extras de R$ 1.585.716,87; R$ 948.474,82 em adicional noturno; e R$ 1.195.548 por insalubridade e periculosidade. Só em relação a 2013, o documento diz que 37 servidores “continuam recebendo valores a título de adicional de periculosidade”, o que resultou na soma de R$ 681.487,29. Oito servidores ganhavam adicional noturno, o que gerou um desfalque de R$ 595.642,68, além de 14 receberem por serviços “extraordinários”, o que levou R$ 450.707,01 dos fundos da Corte. Entre as arbitrariedades descritas está também a ausência de declaração de bens e renda. Só em 2013, quando o desembargador Mário Alberto Hirs presidia a Corte, 144 magistrados e 1.135 servidores não declararam os ganhos.
Quanto à questão de servidores à disposição de sindicatos, a apuração do CNJ encontrou sete servidores acima do previsto em lei. Quando o critério é o tempo de licença de servidor para exercício de mandato sindical, a corregedoria informou que há servidor que extrapola os nove anos máximos permitidos (incluído reeleições de mandato). As quatro últimas inconsistências dizem respeito à polêmica contratação da empresa Softplan, em 2011, para a implantação do e-SAJ [Sistema de Automação Judicial], que teve como objetivo modernizar a gestão processual nas primeiras e segundas instâncias do TJ. O relatório critica a dispensa de licitação – autorizada à época pela desembargadora Telma Britto, enquanto presidente – e afirma que houve favorecimento a interesse particular; justificativa de preço insuficiente e previsão de pagamento desproporcional aos serviços ofertados; atrasos nas entregas, pagamentos indevidos, justificativa insuficiente para prorrogação de contratos; além de aspectos relacionados à implantação e à utilização do software escolhido para o trabalho do e-SAJ. Procurado pelo Bahia Notícias, o TJ-BA informou que o tribunal baiano irá se pronunciar no prazo estabelecido pelo CNJ.Fonte:Bahia Noticias
Quanto à questão de servidores à disposição de sindicatos, a apuração do CNJ encontrou sete servidores acima do previsto em lei. Quando o critério é o tempo de licença de servidor para exercício de mandato sindical, a corregedoria informou que há servidor que extrapola os nove anos máximos permitidos (incluído reeleições de mandato). As quatro últimas inconsistências dizem respeito à polêmica contratação da empresa Softplan, em 2011, para a implantação do e-SAJ [Sistema de Automação Judicial], que teve como objetivo modernizar a gestão processual nas primeiras e segundas instâncias do TJ. O relatório critica a dispensa de licitação – autorizada à época pela desembargadora Telma Britto, enquanto presidente – e afirma que houve favorecimento a interesse particular; justificativa de preço insuficiente e previsão de pagamento desproporcional aos serviços ofertados; atrasos nas entregas, pagamentos indevidos, justificativa insuficiente para prorrogação de contratos; além de aspectos relacionados à implantação e à utilização do software escolhido para o trabalho do e-SAJ. Procurado pelo Bahia Notícias, o TJ-BA informou que o tribunal baiano irá se pronunciar no prazo estabelecido pelo CNJ.Fonte:Bahia Noticias
Wagner não descarta ser presidenciável em 2018
Novas drogas devem melhorar tratamento contra a hepatite C
O tratamento convencional para hepatite C é lento e incômodo, mas uma nova geração de drogas promete mais eficácia e menos sofrimento para os pacientes. Mais curtos, sem complicações graves e com praticamente 100% de eficácia, os novos tratamentos entusiasmaram os especialistas que estiveram reunidos no congresso Hepatologia do Milênio, em Salvador, que dizem que estamos próximos de uma revolução e da cura da doença. Enquanto a terapia convencional, que combina interferon e ribavirina, tem taxa de sucesso que varia entre 20% e 60%, e pode durar de seis meses a um ano, além de causar efeitos colaterais sérios, como náuseas fortes, anemia, fadiga e até alterações neuropsiquiátricas, as novas drogas antivirais, não precisam mais desse medicamento. O tratamento também é mais curto, dura 12 semanas. No Brasil, os remédios aguardam aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Polícia prende suspeito de ser o matador de mulheres de Goiânia
A Polícia Civil de Goiás anunciou a prisão de um suspeito de envolvimento na morte de mulheres em Goiânia. Quinze mulheres já foram assassinadas desde o início do ano, todas brutalmente assassinadas por um motociclista.
O superintendente da Polícia Civil de Goiás, Deusny Aparecido Silva Filho, afirmou que há duas evidências contra o suspeito, mas não deu detalhes. O responsável pelas investigações não informou se o acusado é suspeito de uma ou mais mortes e disse que ele negou envolvimento nos crimes.
Também foram apreendidas uma moto e vestimentas pretas. “Ele já é conhecido no meio policial por roubo a mão armada, formação de quadrilha e outros crimes”, disse.
O suspeito foi preso em sua casa na última quinta (7) e não ofereceu resistência. A prisão preventiva já foi decretada.
Para chegar ao suspeito, que não teve o nome divulgado, foi importante o depoimento de um caminhoneiro, que presenciou um dos crimes e seguiu o homem por dois quilômetros.
Questionado se a descrição física batia com a do suspeito de cometer os crimes, o superintendente confirmou, mas disse que essas características são muito genéricas e que só elas não seriam suficientes para apontá-lo como suspeito. A polícia disse ainda que a motivação dos crimes continua desconhecida.
O superintendente da Polícia Civil de Goiás, Deusny Aparecido Silva Filho, afirmou que há duas evidências contra o suspeito, mas não deu detalhes. O responsável pelas investigações não informou se o acusado é suspeito de uma ou mais mortes e disse que ele negou envolvimento nos crimes.
Também foram apreendidas uma moto e vestimentas pretas. “Ele já é conhecido no meio policial por roubo a mão armada, formação de quadrilha e outros crimes”, disse.
O suspeito foi preso em sua casa na última quinta (7) e não ofereceu resistência. A prisão preventiva já foi decretada.
Para chegar ao suspeito, que não teve o nome divulgado, foi importante o depoimento de um caminhoneiro, que presenciou um dos crimes e seguiu o homem por dois quilômetros.
Questionado se a descrição física batia com a do suspeito de cometer os crimes, o superintendente confirmou, mas disse que essas características são muito genéricas e que só elas não seriam suficientes para apontá-lo como suspeito. A polícia disse ainda que a motivação dos crimes continua desconhecida.
Dilma, os evangélicos, os políticos, Deus e o capeta
Pode haver outros, mas creio que poucos jornalistas combatem com tanta firmeza o preconceito que há no Brasil, nas camadas ditas mais cultas — no geral, são apenas pessoas orgulhosas do pouco que sabem e do muito que não sabem — contra os evangélicos. Na verdade, existe um preconceito muito forte contra os cristãos. Os católicos também são alvos constantes de desconfiança. Mas não vou tratar disso agora. O que me incomoda profundamente em período eleitoral é a busca desesperada dos políticos pelos votos dos crentes. Muitos chegam a afirmar até uma convicção que não têm só para conquistar o eleitor.
Nesta sexta, por exemplo, a presidente Dilma esteve na Assembleia de Deus do Brás, em São Paulo – um braço da Congregação de Madureira. Foi convidada a discursar no Congresso Nacional de Mulheres da Assembleia de Deus Madureira, que reuniu fiéis de todo o país. Lembrou que o Brasil é um país laico, mas citou o Salmo 33, de Davi: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”. Então tá bom. Eu preciso lembrar aqui algumas coisas.
Quando ministra do governo Lula, Dilma concedeu mais de uma entrevista dizendo-se favorável à legalização do aborto. Está tudo documentado. Eu lido com fatos, não com impressões. Notem, leitores: um candidato tem o direito de pensar o que quiser. Não pode, ou não deve, é fingir o que não pensa. A então ministra chegou a comparar a eliminação de um feto com a extração de um dente. Houve uma forte reação dos cristãos — e percebam que, aqui, eu não estou me posicionando sobre o aborto, mas sobre a hipocrisia política. E se inventou uma Dilma que seria contrária ao aborto.
A então candidata foi a um programa de TV e se disse católica — chegando a chamar Nossa Senhora de “deusa”. O cristianismo é monoteísta, vale dizer: crê num único Deus. Nossa Senhora, como se sabe, é uma santa. Chegou a ir a Aparecida e foi filmada persignando-se — de maneira errada, diga-se. Eleita presidente, nomeou para o Ministério da Mulheres Eleonora Menicucci, uma defensora fanática do aborto, que já havia confessado tê-lo feito, em outras mulheres, com as próprias mãos. Fatos. Eu só lido com fatos.
Os cristãos, com mais ênfase os evangélicos, fazem um intenso trabalho de convencimento contra a descriminação das drogas, por exemplo. O governo desta Dilma que vai a um templo evangélico citar um Salmo de Davi pôs em prática uma política pública escancaradamente favorável à descriminação, ainda que o faça de maneira um tanto oblíqua. Em maio de 2013, vários entes federais promoveram um seminário em Brasília, patrocinado com dinheiro público, em favor da descriminação e da legalização das drogas. Não se convidou para o evento um único representante que se opusesse a essas teses. Fatos. O governo Dilma, por intermédio do Ministério da Saúde — especialmente na atual gestão, de Arthur Chioro, combate com unhas e dentes as chamadas comunidades terapêuticas, que atuam com dependentes químicos — algumas são ligadas a igrejas evangélicas. Fatos.
No dia 27 de janeiro de 2012, no Fórum Social de Porto Alegre, Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, afirmou que os petistas deveriam se preparar para travar com os evangélicos uma luta ideológica para disputar a chamada “classe C”. Entenderam? Para ele, seu partido e os cristãos dessas denominações têm interesses contraditórios.
Também não demonizo posições. Cada um pense o que quiser e dispute o coração do eleitor. O que estou cobrando é honestidade intelectual. Dilma tem o direito de defender a descriminação do aborto ou sua política simpática à descriminação das drogas. O que me desagrada, e isto vale para qualquer partido, é essa mania de alguns políticos de achar que Deus tem prazo de validade: geralmente, vai de julho a outubro dos anos pares, que são os eleitorais. Depois, quem costuma dar as cartas na política é mesmo o capeta do vale-tudo.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Nesta sexta, por exemplo, a presidente Dilma esteve na Assembleia de Deus do Brás, em São Paulo – um braço da Congregação de Madureira. Foi convidada a discursar no Congresso Nacional de Mulheres da Assembleia de Deus Madureira, que reuniu fiéis de todo o país. Lembrou que o Brasil é um país laico, mas citou o Salmo 33, de Davi: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”. Então tá bom. Eu preciso lembrar aqui algumas coisas.
Quando ministra do governo Lula, Dilma concedeu mais de uma entrevista dizendo-se favorável à legalização do aborto. Está tudo documentado. Eu lido com fatos, não com impressões. Notem, leitores: um candidato tem o direito de pensar o que quiser. Não pode, ou não deve, é fingir o que não pensa. A então ministra chegou a comparar a eliminação de um feto com a extração de um dente. Houve uma forte reação dos cristãos — e percebam que, aqui, eu não estou me posicionando sobre o aborto, mas sobre a hipocrisia política. E se inventou uma Dilma que seria contrária ao aborto.
A então candidata foi a um programa de TV e se disse católica — chegando a chamar Nossa Senhora de “deusa”. O cristianismo é monoteísta, vale dizer: crê num único Deus. Nossa Senhora, como se sabe, é uma santa. Chegou a ir a Aparecida e foi filmada persignando-se — de maneira errada, diga-se. Eleita presidente, nomeou para o Ministério da Mulheres Eleonora Menicucci, uma defensora fanática do aborto, que já havia confessado tê-lo feito, em outras mulheres, com as próprias mãos. Fatos. Eu só lido com fatos.
Os cristãos, com mais ênfase os evangélicos, fazem um intenso trabalho de convencimento contra a descriminação das drogas, por exemplo. O governo desta Dilma que vai a um templo evangélico citar um Salmo de Davi pôs em prática uma política pública escancaradamente favorável à descriminação, ainda que o faça de maneira um tanto oblíqua. Em maio de 2013, vários entes federais promoveram um seminário em Brasília, patrocinado com dinheiro público, em favor da descriminação e da legalização das drogas. Não se convidou para o evento um único representante que se opusesse a essas teses. Fatos. O governo Dilma, por intermédio do Ministério da Saúde — especialmente na atual gestão, de Arthur Chioro, combate com unhas e dentes as chamadas comunidades terapêuticas, que atuam com dependentes químicos — algumas são ligadas a igrejas evangélicas. Fatos.
No dia 27 de janeiro de 2012, no Fórum Social de Porto Alegre, Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, afirmou que os petistas deveriam se preparar para travar com os evangélicos uma luta ideológica para disputar a chamada “classe C”. Entenderam? Para ele, seu partido e os cristãos dessas denominações têm interesses contraditórios.
Também não demonizo posições. Cada um pense o que quiser e dispute o coração do eleitor. O que estou cobrando é honestidade intelectual. Dilma tem o direito de defender a descriminação do aborto ou sua política simpática à descriminação das drogas. O que me desagrada, e isto vale para qualquer partido, é essa mania de alguns políticos de achar que Deus tem prazo de validade: geralmente, vai de julho a outubro dos anos pares, que são os eleitorais. Depois, quem costuma dar as cartas na política é mesmo o capeta do vale-tudo.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Na capa da J.P, Patricia Pillar avisa: “Não me apego a dinheiro, não tenho luxo”
Patricia Pillar não faz o tipo fofa. Nada de chamar alguém que acabou de conhecer de querido ou fazer pose de famosa. Gosta de ter o controle das coisas e a liberdade de fazer suas próprias escolhas – o que parece ser prioridade em sua vida. Mas nada disso faz dela uma pessoa antipática, pelo contrário. Meio vida real, total pé no chão, ela sabe se colocar sem perder a gentileza.
No ar como a protagonista do remake de “O Rebu” – sucesso de Bráulio Pedroso em 1974 –, a atriz não tem tido tempo para fazer suas aulas de dança de salão ou assistir aos seriados que os amigos não cansam de comentar. O excesso de trabalho, no entanto, não é motivo de queixa. Ela se orgulha de estar trabalhando com o diretor José Luiz Villamarim e o autor George Moura (mesma dupla de Amores Roubados, série que rendeu as cenas picantes com Cauã Reymond, que deram tanto o que falar). Mas nem sempre foi assim e ela deixa claro que precisou batalhar para fugir dos estereótipos comuns à televisão. “O que a Globo estipula não me interessa, eu é que sei o que faço da minha vida. Nossa relação é boa porque eles respeitam minha decisão de não repetir sempre a mesma coisa. Se não fosse assim, não seria”, afirma.
Aos 50 anos, Patricia é discreta com a vida pessoal. Tanto que se recusa a falar do assunto. Ela, que foi casada durante dez anos com o político Ciro Gomes e, dizem, teve suposto affair com o músico Criolo, não precisa de muito para ser feliz. “Não me apego a dinheiro, não tenho nenhum luxo e me importo muito pouco com essa coisa de fama.” E abaixo os padrões e ditaduras encarados diariamente. Enquanto bebe uma Coca-Cola na hora do almoço, a atriz discute como é chato viver em um universo em que todos criticam o tempo inteiro quem come fritura e bebe refrigerante. “As pessoas têm de fazer o que têm vontade. Hoje, você vai pegar um pãozinho do couvert e parece que está cometendo um crime. Acho insuportável.”
O estilo de vida mais “dona de si” acabou colocando filhos em segundo plano. “Quis ter meus amigos, meu trabalho, fazer minhas viagens… Fui protelando e acabou que não rolou”, explica sem demonstrar qualquer arrependimento. “A vida é caótica e esse caos me interessa. Depois que escolho, não fico remoendo, nem olhando para os outros.” O que, então, ela deseja quando olha para frente? “Quero é ter a chance de contar boas histórias ou participar de coisas como o plano sequência que fizemos no capítulo inicial de O Rebu. É isso que me dá satisfação.” Com tanta personalidade, a gente não estranha – nem ousa discordar – quando ela finaliza dizendo que “gosta de defender uma ideia do começo ao fim”. (Por Julia Furrer, na revista J.P de agosto de 2014).
No ar como a protagonista do remake de “O Rebu” – sucesso de Bráulio Pedroso em 1974 –, a atriz não tem tido tempo para fazer suas aulas de dança de salão ou assistir aos seriados que os amigos não cansam de comentar. O excesso de trabalho, no entanto, não é motivo de queixa. Ela se orgulha de estar trabalhando com o diretor José Luiz Villamarim e o autor George Moura (mesma dupla de Amores Roubados, série que rendeu as cenas picantes com Cauã Reymond, que deram tanto o que falar). Mas nem sempre foi assim e ela deixa claro que precisou batalhar para fugir dos estereótipos comuns à televisão. “O que a Globo estipula não me interessa, eu é que sei o que faço da minha vida. Nossa relação é boa porque eles respeitam minha decisão de não repetir sempre a mesma coisa. Se não fosse assim, não seria”, afirma.
Aos 50 anos, Patricia é discreta com a vida pessoal. Tanto que se recusa a falar do assunto. Ela, que foi casada durante dez anos com o político Ciro Gomes e, dizem, teve suposto affair com o músico Criolo, não precisa de muito para ser feliz. “Não me apego a dinheiro, não tenho nenhum luxo e me importo muito pouco com essa coisa de fama.” E abaixo os padrões e ditaduras encarados diariamente. Enquanto bebe uma Coca-Cola na hora do almoço, a atriz discute como é chato viver em um universo em que todos criticam o tempo inteiro quem come fritura e bebe refrigerante. “As pessoas têm de fazer o que têm vontade. Hoje, você vai pegar um pãozinho do couvert e parece que está cometendo um crime. Acho insuportável.”
O estilo de vida mais “dona de si” acabou colocando filhos em segundo plano. “Quis ter meus amigos, meu trabalho, fazer minhas viagens… Fui protelando e acabou que não rolou”, explica sem demonstrar qualquer arrependimento. “A vida é caótica e esse caos me interessa. Depois que escolho, não fico remoendo, nem olhando para os outros.” O que, então, ela deseja quando olha para frente? “Quero é ter a chance de contar boas histórias ou participar de coisas como o plano sequência que fizemos no capítulo inicial de O Rebu. É isso que me dá satisfação.” Com tanta personalidade, a gente não estranha – nem ousa discordar – quando ela finaliza dizendo que “gosta de defender uma ideia do começo ao fim”. (Por Julia Furrer, na revista J.P de agosto de 2014).
Em 16 anos, poluição do ar pode matar até 256 mil em SP, aponta estudo da USP
A poluição atmosférica pode matar até 256 mil pessoas nos próximos 16 anos no Estado. Nesse período, a concentração de material particulado no ar ainda provocará a internação de 1 milhão de pessoas, e um gasto público estimado em mais de R$ 1,5 bilhão, de acordo com projeção inédita do Instituto Saúde e Sustentabilidade, realizada por pesquisadores da USP. A estimativa prevê que ao menos 25% das mortes, ou 59 mil, ocorram na capital paulista.
Os resultados indicam que, no atual cenário, a poluição pode matar até seis vezes mais do que a Aids ou três vezes mais do que acidentes de trânsito e câncer de mama. A população de risco, ou seja, as pessoas que já sofrem com doenças circulatórias, respiratórias e do coração, serão as mais afetadas, assim como crianças com menos de 5 anos que têm infecção nas vias aéreas ou pneumonia.
Entre as causas mais prováveis de mortes provocadas pela poluição, o câncer poderá ser o responsável por quase 30 mil casos até 2030 em todos os municípios de São Paulo. Asma, bronquite e outras doenças respiratórias extremamente agravadas pela poluição podem representar outros 93 mil óbitos, já contando a estimativa de crianças atingidas no período.
Doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina da USP e uma das autoras da pesquisa, Evangelina Vormittag afirma que a magnitude dos resultados obtidos pela projeção, que tem como base dados de 2011, comprova a necessidade de o poder público implementar medidas mais rigorosas para o controle da poluição do ar.
Nessa lista estão formas alternativas de energia, incentivo ao transporte não poluente, como bicicleta e ônibus elétrico, redução do número de carros em circulação e obrigatoriedade de veículos a diesel utilizarem filtros em seus escapamentos. O programa de instalação de faixas exclusivas de ônibus e de ciclovias na capital, desenvolvido pelo prefeito Fernando Haddad (PT), é indicado como bom exemplo, ainda que os resultados para a saúde pública não estejam mensurados. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
Os resultados indicam que, no atual cenário, a poluição pode matar até seis vezes mais do que a Aids ou três vezes mais do que acidentes de trânsito e câncer de mama. A população de risco, ou seja, as pessoas que já sofrem com doenças circulatórias, respiratórias e do coração, serão as mais afetadas, assim como crianças com menos de 5 anos que têm infecção nas vias aéreas ou pneumonia.
Entre as causas mais prováveis de mortes provocadas pela poluição, o câncer poderá ser o responsável por quase 30 mil casos até 2030 em todos os municípios de São Paulo. Asma, bronquite e outras doenças respiratórias extremamente agravadas pela poluição podem representar outros 93 mil óbitos, já contando a estimativa de crianças atingidas no período.
Doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina da USP e uma das autoras da pesquisa, Evangelina Vormittag afirma que a magnitude dos resultados obtidos pela projeção, que tem como base dados de 2011, comprova a necessidade de o poder público implementar medidas mais rigorosas para o controle da poluição do ar.
Nessa lista estão formas alternativas de energia, incentivo ao transporte não poluente, como bicicleta e ônibus elétrico, redução do número de carros em circulação e obrigatoriedade de veículos a diesel utilizarem filtros em seus escapamentos. O programa de instalação de faixas exclusivas de ônibus e de ciclovias na capital, desenvolvido pelo prefeito Fernando Haddad (PT), é indicado como bom exemplo, ainda que os resultados para a saúde pública não estejam mensurados. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Governador nega que executiva nacional do PT esteja em alerta com candidatura de Rui
O governador Jaques Wagner (PT) refutou a informação de que a candidatura de Rui Costa (PT) ao governo tenha acendido o alerta da direção nacional do PT,como apontado pelo colunista político Gerson Camarotti. Segundo Wagner, as pesquisas internas do PT sugerem que o cenário é divergente do que apurado por Camarotti. “O pessoal da executiva nacional já aprendeu a respeitar a humilde opinião desse governador. Eles já quebraram a cara duas vezes”, afirmou o governador. O chefe do Executivo baiano sinalizou ainda que, na relação entre a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e a eleição de Rui, não existe preocupação por parte dos petistas. “O melhor desempenho de Dilma no Brasil é na Bahia”, indicou Wagner.Fonte:Bahia Noticias
PMDB é o partido que mais arrecadou; PT é o oitavo
O PMDB foi o partido que, até agora, mais arrecadou recursos para a campanha eleitoral deste ano, segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em contrapartida, o PT, que governa o País há 12 anos, aparece apenas em oitavo colocado no ranking, atrás de legendas recém-criadas como o PSD e o Solidariedade. Em valores atualizados, o PT chega a arrecadar menos em comparação ao mesmo período de 2010. Já os partidos com nomes novos na disputa presidencial, o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos, conseguiram ampliar os recursos que deverão irrigar as campanhas nacional e nos estados. O levantamento não considera valores oriundos do Fundo Partidário cujo doador não pode ser identificado e os referentes a 2010 estão corrigidos pelo IPCA. O caixa do PMDB, partido que ocupa a vice-presidência da República com Michel Temer - candidato a vice de Dilma Rousseff (PT) -, conta com R$ 28,5 milhões, mais que os R$ 10,9 milhões levantados na primeira parcial de 2010. Em segundo lugar no ranking está o PSD, que recebeu R$ 15,1 milhões. A legenda foi fundada em 2011 e, pela primeira vez, irá passar pelo crivo das urnas numa eleição geral. O PP ficou em terceiro lugar, com R$ 14,1 milhões. Os dados revelam que houve uma maior disposição para doações ao diretório nacional do PSDB quando o candidato era José Serra. Em 2010, na primeira parcial, os tucanos somaram R$ 6,8 milhões. Neste ano, descontados os valores do Fundo Partidário, ela chega a R$ 10,4 milhões. O número de depósitos nas contas do PSB, que disputa a Presidência neste ano com Eduardo Campos, também cresceu. Em 2010, quando não tinha candidato na disputa ao Planalto, o diretório nacional da legenda arrecadou R$ 6,6 milhões (valores corrigidos). O montante neste ano chega a R$ 9,9 milhões. O PT da presidente Dilma Rousseff soma na primeira rodada R$ 6,2 milhões. Em 2010, os petistas contavam com R$ 6,9 milhões.
Netinho esclarece que está bem de saúde, mas passará por tratamento
Genoino deverá seguir para prisão domiciliar na 3ªf
O ex-deputado federal José Genoino deverá ser transferido para prisão domiciliar na próxima terça-feira (12). Na última quinta, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu que Genoino tem o direito de progredir do regime semiaberto para o aberto. Em Brasília, como não há casa do albergado, o regime aberto é cumprido em prisão domiciliar. Conforme informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Genoino terá de participar de uma audiência com um juiz antes de ir para casa, mas as audiências sobre progressão ocorrem apenas às terças-feiras. O ex-deputado cumpre pena de 4 anos e 8 meses por participação no esquema do mensalão.
Justiça obriga Bradesco Saúde reembolsar 100% dos seus segurados sob multa de R$ 200 mil por dia
A 28ª Vara Cível de Salvador concedeu na última quinta-feira (7) uma antecipação de tutela que obriga o plano Bradesco Saúde a reembolsar 100% dos atendimentos médicos dos segurados que não conseguirem atendimento na rede credenciada, sob multa diária de R$ 200 mil, por dia, caso descumpra a determinação. A ação contra o Bradesco Saúde foi movida pela Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), juntamente com a Defensoria Pública do Estado da Bahia e o Ministério Público do Estado da Bahia no dia 21 de julho. Como medida liminar, o plano de contingenciamento aponta que o Bradesco Saúde deve divulgar por telefone, e-mail ou carta registrada aos consumidores assegurando que, caso não conseguissem o atendimento no local de sua residência, eles deveriam solicitar a indicação de outro prestador referenciado. Não havendo, o Bradesco Saúde teria que dar ao assegurado a opção de realizar os procedimentos, de forma particular, sendo obrigado a pagar do respectivo reembolso, que deveria ser feito na forma integral. Se o consumidor não pudesse efetuar o pagamento do serviço, ele teria a opção de solicitar ao Bradesco Saúde a indicação de um local de atendimento em rede não referenciada, com os custos pagos pela empresa. Segundo a assessoria do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), o Bradesco Saúde não estava cumprindo a determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar e continuava com as mesmas práticas de reembolso aos usuários. Com isso, a seguradora não estava repassando 100% do valor das consultas médicas arcadas pelos usuários e nem atendendo a situação de contingência determinada pela ANS. Desta forma, os usuários que não puderam arcar com os custos dos atendimentos ficaram sem o serviço. O Sindimed aprovou, no dia 29 de julho, por unanimidade, a suspensão do atendimento, e na última terça-feira (5) decidiu abrir processo judicial contra o Bradesco Saúde.
Qual é o melhor método de escovar os dentes? Nem os dentistas sabem, diz estudo
Qual é o método correto de escovar os dentes, com que frequência é necessário higienizar a boca e quanto tempo deve demorar cada escovação? Os dentistas ainda não entraram em acordo sobre as recomendações aos pacientes, revelou um estudo publicado nesta sexta-feira no periódico British Dental Journal.
Resultado: Revisão de recomendações de associações odontológicas, livros e fabricantes de pasta e escova de dente mostrou que não há consenso sobre a melhor forma de escovar os dentes.
Cientistas da Universidade College London, na Inglaterra, compararam as recomendações de higiene bucal feitas por associações odontológicas, livros e fabricantes de pastas e escovas de dente de dez países: Austrália, Brasil, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia, Inglaterra e Estados Unidos. Eles constataram que não há consenso entre as várias fontes do estudo.
"As pessoas precisam de uma informação concreta sobre qual é o melhor método de escovação. Se elas ouvem uma coisa da associação de odontologia, outra do fabricante de escovas de dente e mais uma do seu dentista, ficarão confusas sobre como escovar os dentes", diz o líder do estudo, Aubrey Sheiham, professor da Universidade College London.
ordo com Sheiham, não há evidência de que as técnicas complicadas (como a de fazer movimentos circulares) são melhores do que qualquer simples escovação. O método mais comum é fazer um suave e curto vai-e-vem horizontal da escova nos dentes, em um ângulo de 45 graus. Dessa maneira, partículas de comida, placas e bactérias se desprendem da gengiva. Para evitar uma escovação muito forte, Sheiham sugere segurar a escova como um pincel.
Segundo o estudo, as diferentes mensagens emitidas por profissionais e fabricantes indica que são necessários mais estudos sobre a eficácia de cada método. "A variedade de recomendações que encontramos provavelmente se deve à falta de fortes evidências de que uma técnica é melhor do que a outra", explica o autor.Fonte:Veja
Conheça 5 perfis de colega que podem prejudicá-lo no trabalho
É natural que o ambiente corporativo favoreça algum tipo de competição entre os profissionais, mas o que fazer quando o limite é extrapolado e o único foco do colega de trabalho é te prejudicar?
De acordo com o headhunter do site Recrutando.com, Luiz Pagnez, vários tipos de sentimentos podem levar um profissional a prejudicar o outro, consciente ou inconscientemente. Para ele, qualquer um está sujeito a isso, tanto os funcionários novos como os veteranos.
"Inveja, ciúme, medo, sentimento de inferioridade ou uma competitividade desequilibrada fazem certos profissionais quererem diminuir seus colegas para poder se destacar", afirma.
O headhunter explica que nem sempre existem sinais muito claros, mas a principal arma para os "puxadores de tapete" é a fofoca. Uma mudança súbita no modo com que seu chefe te trata pode ser um indicativo de que algo está acontecendo.
"Essas mudanças podem ser sutis, desde a forma como ele te cumprimenta até perda de tarefas, responsabilidades ou atividades que são repassadas para outros colegas sem nenhuma explicação aparente", afirma Pagnez.
É um erro fingir que nada acontece ou atacar o colega
Para o especialista, os dois extremos são um erro: fingir que nada está acontecendo (e achar que a empresa nunca vai acreditar em uma avaliação ruim que façam de você) ou reagir exageradamente atacando o outro colega de trabalho.
O modo como se deve reagir a essa situação depende da cultura da empresa e do estilo de liderança de seu chefe. "Se a empresa incentivar a competitividade ao invés do espírito de equipe, se queixar pode até ser pior, pois os puxadores de tapete são muito bons também em se fazer de vítima".
"O melhor é ter sempre seu trabalho em dia, entregar resultado para a empresa e buscar avaliação constante. Um diálogo frequente com seu chefe ajuda a evitar mal-entendidos e fofocas que possam prejudicá-lo", declara.
De acordo com o headhunter do site Recrutando.com, Luiz Pagnez, vários tipos de sentimentos podem levar um profissional a prejudicar o outro, consciente ou inconscientemente. Para ele, qualquer um está sujeito a isso, tanto os funcionários novos como os veteranos.
"Inveja, ciúme, medo, sentimento de inferioridade ou uma competitividade desequilibrada fazem certos profissionais quererem diminuir seus colegas para poder se destacar", afirma.
O headhunter explica que nem sempre existem sinais muito claros, mas a principal arma para os "puxadores de tapete" é a fofoca. Uma mudança súbita no modo com que seu chefe te trata pode ser um indicativo de que algo está acontecendo.
"Essas mudanças podem ser sutis, desde a forma como ele te cumprimenta até perda de tarefas, responsabilidades ou atividades que são repassadas para outros colegas sem nenhuma explicação aparente", afirma Pagnez.
É um erro fingir que nada acontece ou atacar o colega
Para o especialista, os dois extremos são um erro: fingir que nada está acontecendo (e achar que a empresa nunca vai acreditar em uma avaliação ruim que façam de você) ou reagir exageradamente atacando o outro colega de trabalho.
O modo como se deve reagir a essa situação depende da cultura da empresa e do estilo de liderança de seu chefe. "Se a empresa incentivar a competitividade ao invés do espírito de equipe, se queixar pode até ser pior, pois os puxadores de tapete são muito bons também em se fazer de vítima".
"O melhor é ter sempre seu trabalho em dia, entregar resultado para a empresa e buscar avaliação constante. Um diálogo frequente com seu chefe ajuda a evitar mal-entendidos e fofocas que possam prejudicá-lo", declara.
Juiz Gerivaldo Neiva:"A vida, e não álcool e drogas, é a causa de crimes e mortes"
Houve um tempo, quando atuava como juiz de vara criminal, que procurava relacionar todos os crimes que resultavam em ação penal com o uso de álcool e outras drogas. Assim, por exemplo, quando um dependente de drogas praticava um crime de furto de um botijão de gás no quintal da vítima, logo meu cérebro fazia uma espécie de sinapse e relacionava aquele crime ao uso de drogas. Ou então, quando uma pessoa embriagada, sem motivo aparente, causava lesão corporal na vítima, a mesma sinapse relacionava o crime ao uso do álcool. Em crimes de homicídio, quase sempre, meu cérebro descobria que o réu havia feito uso de alguma substância entorpecente. Mesmo quando se tratava de crime movido por ciúme ou sentimento parecido, pesquisava até encontrar algum tipo de droga no caso. Assim, o motivo principal era o ciúme, mas o réu sempre se encorajava para praticar o crime com alguma droga, lícita ou ilícita.
Depois de muitas condenações em regime fechado e o sentimento de realização da justiça e contribuição para a paz social, colecionava muitos casos que comprovavam minha tese. Por exemplo, o caso dos amigos que bebiam juntos e se mataram a facadas depois que um referiu-se à irmã do outro como “gostosa”; o caso do amigo que matou o outro a facão, depois de beberem juntos, por motivo da cobrança de uma dívida ínfima; o caso do marido que matou a mulher, em uma festa de São João, depois de muitas doses de licor, pelo fato de ter a mesma dançado forró com um antigo namorado; o caso do padrasto que bebia e abusava sexualmente da enteada; o caso do rapaz, completamente embriagado, que matou um gay que lhe passou a mão na bunda; o caso do rapaz, também completamente embriagado, que matou o que lhe chamou de “viado” e também o que matou, nas mesmas circunstâncias, o que lhe chamou de corno…
Aparentemente, apenas aparentemente, portanto, todos esses crimes estariam relacionados ao álcool e outras drogas. Nesta compreensão, os furtos e roubos tinham como causa motivadora as drogas ilícitas e os homicídios tinham o álcool como causa motivadora, ou seja, as pessoas furtavam, roubavam e matavam porque usavam álcool e outras drogas. Logo, nesta lógica rasteira, consequentemente, seria possível vivermos em uma sociedade sem crimes se as pessoas não usassem drogas, sejam lícitas ou ilícitas.
Esta lógica, aparentemente incontestável, no entanto, depois de tantas condenações, reincidências, novas e mais condenações, terminou me encaminhando também a um aparente paradoxo: como é impossível pensar um mundo sem as drogas – a causa de todos os males? – sempre haverá crimes. O paradoxo é aparente, pois nem todas as pessoas que se drogam, sejam por drogas lícitas ou ilícitas, cometem crimes e mesmo pessoas que não se drogam de nenhuma forma também cometem crimes. Logo, crimes se relacionam com a vida e, portanto, enquanto houver homens haverá crimes. Dito de outra forma, crimes não tem as drogas como causa, mas a própria vida. Assim, enquanto houver vida, haverá crimes.
Sendo assim, portanto, por trás de cada crime haverá sempre pessoas e suas histórias. Antes do crime, por consequência, existe a vida e suas tragédias. Haverá, assim, um nascimento, uma família, uma infância, uma adolescência, parentes, amigos, inimigos, vitórias, derrotas, sonhos, pesadelos, oportunidades agarradas e perdidas, desigualdade social, virtudes, defeitos, experiências, vícios, abstemia, mortes, amor, saudades, depressão…
Aos poucos fui aprendendo, tendo a vida e a injustiça social como professores, que a vida e as tragédias pessoais precedem as leis e o Direito e que a justiça, baseada apenas nas leis, não tem a menor possibilidade de julgar as tragédias humanas e problemas sociais e, muito menos, reparar as marcas deixadas pelos crimes. A pena de morte, prisão perpétua ou indenização em dinheiro não reparam a dor pela morte de uma pessoa e quem matou outra pessoa jamais se livrará da condição de assassino, mesmo após o cumprimento de uma pena privativa de liberdade por muitos anos.
Absurdamente, por fim, não se cometem crimes e nem se matam por causa do álcool e outras drogas, mas por causa da vida e suas tragédias. Drogar-se, portanto, é um ato de quem é vivo e é por causa da vida que se mata e morre. O jovem pobre, negro, sem escolaridade e formação profissional, excluído e periférico não furta e rouba porque se tornou dependente do crack, mas porque usar crack, furtar e roubar são consequências de sua história de vida. Da mesma forma, quem mata depois de se embriagar não mata porque está bêbado, mas porque a vida lhe transformou em bêbado e o torpor da embriaguez fez aflorar o sentimento descontrolado que a civilização pensou que até então estaria sob controle.
O Direito, por fim, não pode ter a pretensão de julgar crimes como se eles não fossem parte da vida de quem os comete e que um julgamento por parte de um juiz de direito teria a força de restabelecer vidas e relações humanas através de uma pena privativa de liberdade. Da mesma forma, o Direito não pode ser o álibi para que juízes violem garantias fundamentais em nome de uma justiça que cada vez mais se envergonha dos que usam seu nome em vão.
* Juiz de Direito (Ba), membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD), membro da Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Porta-Voz no Brasil do movimento Law Enforcement Against Prohibition (Leap-Brasil)
Depois de muitas condenações em regime fechado e o sentimento de realização da justiça e contribuição para a paz social, colecionava muitos casos que comprovavam minha tese. Por exemplo, o caso dos amigos que bebiam juntos e se mataram a facadas depois que um referiu-se à irmã do outro como “gostosa”; o caso do amigo que matou o outro a facão, depois de beberem juntos, por motivo da cobrança de uma dívida ínfima; o caso do marido que matou a mulher, em uma festa de São João, depois de muitas doses de licor, pelo fato de ter a mesma dançado forró com um antigo namorado; o caso do padrasto que bebia e abusava sexualmente da enteada; o caso do rapaz, completamente embriagado, que matou um gay que lhe passou a mão na bunda; o caso do rapaz, também completamente embriagado, que matou o que lhe chamou de “viado” e também o que matou, nas mesmas circunstâncias, o que lhe chamou de corno…
Aparentemente, apenas aparentemente, portanto, todos esses crimes estariam relacionados ao álcool e outras drogas. Nesta compreensão, os furtos e roubos tinham como causa motivadora as drogas ilícitas e os homicídios tinham o álcool como causa motivadora, ou seja, as pessoas furtavam, roubavam e matavam porque usavam álcool e outras drogas. Logo, nesta lógica rasteira, consequentemente, seria possível vivermos em uma sociedade sem crimes se as pessoas não usassem drogas, sejam lícitas ou ilícitas.
Esta lógica, aparentemente incontestável, no entanto, depois de tantas condenações, reincidências, novas e mais condenações, terminou me encaminhando também a um aparente paradoxo: como é impossível pensar um mundo sem as drogas – a causa de todos os males? – sempre haverá crimes. O paradoxo é aparente, pois nem todas as pessoas que se drogam, sejam por drogas lícitas ou ilícitas, cometem crimes e mesmo pessoas que não se drogam de nenhuma forma também cometem crimes. Logo, crimes se relacionam com a vida e, portanto, enquanto houver homens haverá crimes. Dito de outra forma, crimes não tem as drogas como causa, mas a própria vida. Assim, enquanto houver vida, haverá crimes.
Sendo assim, portanto, por trás de cada crime haverá sempre pessoas e suas histórias. Antes do crime, por consequência, existe a vida e suas tragédias. Haverá, assim, um nascimento, uma família, uma infância, uma adolescência, parentes, amigos, inimigos, vitórias, derrotas, sonhos, pesadelos, oportunidades agarradas e perdidas, desigualdade social, virtudes, defeitos, experiências, vícios, abstemia, mortes, amor, saudades, depressão…
Aos poucos fui aprendendo, tendo a vida e a injustiça social como professores, que a vida e as tragédias pessoais precedem as leis e o Direito e que a justiça, baseada apenas nas leis, não tem a menor possibilidade de julgar as tragédias humanas e problemas sociais e, muito menos, reparar as marcas deixadas pelos crimes. A pena de morte, prisão perpétua ou indenização em dinheiro não reparam a dor pela morte de uma pessoa e quem matou outra pessoa jamais se livrará da condição de assassino, mesmo após o cumprimento de uma pena privativa de liberdade por muitos anos.
Absurdamente, por fim, não se cometem crimes e nem se matam por causa do álcool e outras drogas, mas por causa da vida e suas tragédias. Drogar-se, portanto, é um ato de quem é vivo e é por causa da vida que se mata e morre. O jovem pobre, negro, sem escolaridade e formação profissional, excluído e periférico não furta e rouba porque se tornou dependente do crack, mas porque usar crack, furtar e roubar são consequências de sua história de vida. Da mesma forma, quem mata depois de se embriagar não mata porque está bêbado, mas porque a vida lhe transformou em bêbado e o torpor da embriaguez fez aflorar o sentimento descontrolado que a civilização pensou que até então estaria sob controle.
O Direito, por fim, não pode ter a pretensão de julgar crimes como se eles não fossem parte da vida de quem os comete e que um julgamento por parte de um juiz de direito teria a força de restabelecer vidas e relações humanas através de uma pena privativa de liberdade. Da mesma forma, o Direito não pode ser o álibi para que juízes violem garantias fundamentais em nome de uma justiça que cada vez mais se envergonha dos que usam seu nome em vão.
* Juiz de Direito (Ba), membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD), membro da Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Porta-Voz no Brasil do movimento Law Enforcement Against Prohibition (Leap-Brasil)
Prefeitura de Valente divulga programação da Semana da Cultura e festejos pelos 56 anos de emancipação político
O Município de Valente no Território do Sisal completará no próximo dia 12, 56 anos de emancipação política e administrativa e a Prefeitura vai comemorar com a VI Semana de Cultura e festejos com bandas musicais.
A Semana da Cultura começa nesta quinta-feira,07,pela manhã com palestras nas escolas Cecília Meireles e Luis Eduardo,com o tema: Valente – Meu Sertão, Meu lugar. À tarde no CECOV de Valilândia e Estefânio Simões de Tanquinho; às 18 horas, tem lançamento do livro: Cultura dos Sertões e exibição de filmes na Casa da Cultura.
Sexta-feira dia 08
Mostra de mídia audiovisual pela manhã na Sala Futura do Centro Cultural e Seminário: As culturas dos Sertões, às 13h30 na Casa da Cultura, com apresentação do projeto Faça mais Bonito e Palestras.
Na noite de sexta tem Cantoria no Caldeirão do Boi Valente, às 20h os artistas de Valente: Jader, Greice Ellen, Artur Nascimento, João Enoc e Léo Boaventura e Banda Válerie.
Sábado dia 09
Exposição do vaqueiro e mostra fotográfica durante todo o dia no memorial;
Às 07 horas da manhã tem orientação e avaliação física e nutricional gratuita, com equipe da Academia Montanha e da secretaria de saúde na Praça Nemésio Martins; Tarde Esportiva às 13h30 na Praça Nemésio Martins com jogos de futsal, handebol, projeto FAES, capoeira, karatê e Jiu-jitsu.
Às 17h tem movimento Quixabeira na Praça do Forródromo e às 18h, aula de dança, steep e jump, gratuita na praça com a Academia Montanha.
A noite shows com grandes nomes da Música Popular a partir das 20h30, e pela primeira vez na região a prefeitura Municipal de Valente traz Zé Geraldo e ainda Wilson Aragão, Cescé e Abrigo Central.
Domingo dia 10
Acontce o primeiro Encontro Ciclo Turístico do Território do Sisal com saída às 08h do Clube da APAEB – Realização BRAVE BIKE, às 16 horas tem Festival de Violeiros na Praça do Forródromo e a noite para comemorar o dia dos pais, a partir das 20h30 tem Orquestra Sinfônica de Serrinha, Arquimedes, na Mistura e Jorginho Akilys gravando seu primeiro DVD na Praça do Forródromo.
Segunda dia 11
Festa de aniversário da cidade a partir das 19h com as bandas Primeiro de Abril,Pisada Descarada, Eugênio Brasil,Jeisan,Dó Fernandes e o Mega Show de Tayrone Cigano.
Terça-feira dia 12 Data Magna do Município
Às 10h Missa na Igreja Católica,desfile cívico saindo às 15 horas da Praça Nemésio Martins e Ato Ecumênico às 17 horas no Forródromo.
Segundo o prefeito Ismael Ferreira o valentense merece e tem muito o que comemorar, pois, em pouco mais de um ano e meio de gestão do Governo Valente, R$ 44 milhões em obras já foram conseguidos para o município.
Redação CN/ informações ASCOM PMV
A Semana da Cultura começa nesta quinta-feira,07,pela manhã com palestras nas escolas Cecília Meireles e Luis Eduardo,com o tema: Valente – Meu Sertão, Meu lugar. À tarde no CECOV de Valilândia e Estefânio Simões de Tanquinho; às 18 horas, tem lançamento do livro: Cultura dos Sertões e exibição de filmes na Casa da Cultura.
Sexta-feira dia 08
Mostra de mídia audiovisual pela manhã na Sala Futura do Centro Cultural e Seminário: As culturas dos Sertões, às 13h30 na Casa da Cultura, com apresentação do projeto Faça mais Bonito e Palestras.
Na noite de sexta tem Cantoria no Caldeirão do Boi Valente, às 20h os artistas de Valente: Jader, Greice Ellen, Artur Nascimento, João Enoc e Léo Boaventura e Banda Válerie.
Sábado dia 09
Exposição do vaqueiro e mostra fotográfica durante todo o dia no memorial;
Às 07 horas da manhã tem orientação e avaliação física e nutricional gratuita, com equipe da Academia Montanha e da secretaria de saúde na Praça Nemésio Martins; Tarde Esportiva às 13h30 na Praça Nemésio Martins com jogos de futsal, handebol, projeto FAES, capoeira, karatê e Jiu-jitsu.
Às 17h tem movimento Quixabeira na Praça do Forródromo e às 18h, aula de dança, steep e jump, gratuita na praça com a Academia Montanha.
A noite shows com grandes nomes da Música Popular a partir das 20h30, e pela primeira vez na região a prefeitura Municipal de Valente traz Zé Geraldo e ainda Wilson Aragão, Cescé e Abrigo Central.
Domingo dia 10
Acontce o primeiro Encontro Ciclo Turístico do Território do Sisal com saída às 08h do Clube da APAEB – Realização BRAVE BIKE, às 16 horas tem Festival de Violeiros na Praça do Forródromo e a noite para comemorar o dia dos pais, a partir das 20h30 tem Orquestra Sinfônica de Serrinha, Arquimedes, na Mistura e Jorginho Akilys gravando seu primeiro DVD na Praça do Forródromo.
Segunda dia 11
Festa de aniversário da cidade a partir das 19h com as bandas Primeiro de Abril,Pisada Descarada, Eugênio Brasil,Jeisan,Dó Fernandes e o Mega Show de Tayrone Cigano.
Terça-feira dia 12 Data Magna do Município
Às 10h Missa na Igreja Católica,desfile cívico saindo às 15 horas da Praça Nemésio Martins e Ato Ecumênico às 17 horas no Forródromo.
Segundo o prefeito Ismael Ferreira o valentense merece e tem muito o que comemorar, pois, em pouco mais de um ano e meio de gestão do Governo Valente, R$ 44 milhões em obras já foram conseguidos para o município.
Redação CN/ informações ASCOM PMV
Ibope/ TV Globo mostra cenário estável na corrida presidencial; Dilma lidera
Após o primeiro mês da campanha oficial, a presidente Dilma Rousseff (PT) mantém a liderança na corrida presidencial 2014, segundo o levantamento Ibope/ TV Globo. A petista manteve 38% das intenções de voto na simulação estimulada com os demais candidatos. Na segunda colocação, Aécio Neves (PSDB) está com 23% das intenções de voto, seguido por Eduardo Campos (PSB) com 9% - ambos subiram 1% cada se comparado com o último levantamento do Ibope/ TV Globo, em julho. Os números, que incluem ainda o Pastor Everaldo com 3%, sinalizam que não há uma definição sobre a realização de um segundo turno em outubro. Segundo o levantamento, a margem de erro de 2% confirma a indefinição do cenário político no plano federal. Brancos e nulos somaram 13%. Na simulação de um eventual segundo turno, Dilma leva vantagem sobre os dois principais adversários, Aécio Neves e Eduardo Campos. Na disputa com o tucano, Dilma teria 42% dos votos, enquanto Aécio ficaria com 36% - brancos e nulos chegariam a 15%. No cenário com o ex-governador pernambuco, a petista teria 44% contra 32% de Eduardo, com brancos e nulos chegando a 16%. O Ibope/ TV Globo mediu ainda a avaliação do comando de Dilma no Palácio Planalto: 32% acham o governo ótimo, 35% regular e 31% ruim ou péssimo. O número de pessoas que desaprovam o governo, entretanto, é equivale 49% dos entrevistados, contra 47% que aprovam a presidente. A pesquisa ouviu 2.056 eleitores, entre 3 e 7 de agosto, com margem de confiança de 95%, e está registrada sob nº 00308/2014.
Lei obriga academias a terem equipamentos para medir pressão; Cref diz que não foi ouvido
O prefeito de Salvador ACM Neto sancionou, nesta quarta-feira (6), uma lei que obriga as academias de ginástica a disponibilizarem equipamento para aferir pressão arterial, como esfigmomanômetro e estetoscópio. O texto define, ainda, que o poder Executivo deverá regulamentar a lei dentro de 90 dias. Segundo o presidente do Conselho Regional de Educação Física (Cref), Paulo César Vieira Lima, a decisão foi “importantíssima” para o setor, mesmo que o órgão não tenha sido ouvido em "nenhum momento". “Toda academia deveria ter, principalmente pelos tipos de exercício que realizam. Mas acho que em qualquer lei que envolva atividade física e esportiva o Cref deveria ser ouvido, porque é quem fiscaliza os profissionais e defende a sociedade”, reclamou Lima. O fisiologista Alexandre Dortas, que atualmente trabalha com o lutador Júnior Cigano, também considerou o ato um passo importante. “A hipertensão é uma patologia silenciosa. Muitos portadores não sabem que têm o problema e mesmo os que estão sob acompanhamento médico podem ter algum problema”, explicou Dortas. Para ele, as academias não devem reclamar da obrigatoriedade, porque isto exige um investimento pequeno. A maioria, inclusive, já possuiria os equipamentos cobrados. Mas ele acredita que a legislação deveria ir além. “"Eu acho que essa obrigação deveria se estender ao Desfibrilador Automático Externo (DEA), porque traz maior segurança para os usuários, principalmente para aqueles que sofrem com alguma patologia crônica”, defendeu. Lenildo Júnior, dono da academia Sport Point, concorda com o fisiologista quanto à presença do DEA. “Nós temos todos os equipamentos e nossos instrutores fazem um curso de primeiros socorros para que, em uma situação de emergência, eles saibam realizar as manobras de salvamento”, explica. Ele acredita, contudo, que é mais difícil que todas as academias possuam um desfibrilador, por causa do custo. A situação é confirmada pelo presidente do Cref. “É impossível. Seria o ideal, mas nós temos academias de muitos portes e às vezes elas não têm condições. O que nós recomendamos, apesar de não ser lei, é que as pessoas façam avaliações médicas antes de iniciar as atividades”, reforçou.
Guarda que diz ser inocente em acusação de homicídio recebe liberdade provisória
A primeira turma da Segunda Vara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia concedeu, por maioria, dar liberdade provisória ao guarda municipal de Lauro de Freitas José Pereira Conceição Junior, em julgamento realizado nesta quinta-feira (7). Pereira foi sentenciado à pena de 24 anos e quatro meses, em regime fechado, no dia 13 de maio de 2013, sob acusação de estupro seguido de homicídio da adolescente Adriane Melo de Jesus, de 16 anos, em Vila de Abrantes em 2011. A defesa pediu a anulação do tribunal do júri que sentenciou José Pereira, sustentando sua inocência e o fato de que ele foi condenado apenas com o depoimento, considerado como incoerente, do ex-namorado da vítima, Rodolfo Gomes Barbosa, que na época dos fatos tinha 17 anos. A advogada e professora de Direitos Humanos da Universidade Católica Jaíra Capistrano, que vem acompanhando o caso por acreditar na inocência de José Pereira, explicou que, no dia do crime, 28 de junho de 2011, o guarda estava em casa, no Curuzu, pois era sua folga e seus vizinhos comemoravam a véspera de São Pedro. Sobre a liberação de Pereira, Jaíra disse que apenas aguarda a tramitação protocolar processual para ele ser solto. “Existe um protocolo a ser seguido no processo, mas, provavelmente, amanhã (sexta, 8) pela manhã ele já estará solto”, afirmou Jaíra. Sem data marcada para o novo julgamento acontecer, o caso do guarda municipal é acompanhado pelo professor e advogado criminalista Marcos Luiz Alves de Melo, que tem ampla experiência na área criminal e se ofereceu voluntariamente para acompanhar o caso. A relatoria do recurso foi feita pelo desembargador Jefferson Alves de Assis, sob a revisão da desembargadora Ivete Caldas. Enquanto estava preso, José Pereira, que é casado e pai de três filhos, estava trabalhando no presídio, com a autorização do diretor da unidade e teve sua integridade física preservada. Em abril deste ano, a repórter Cláudia Cardozo, do Bahia Notícias, entrevistou Pereira dentro da Penitenciária Lemos de Britto, onde o guarda municipal que negou qualquer envolvimento com o crime. "Tenho testemunhas de onde eu estava no dia que ocorreu o crime, que foi lá em Camaçari, e eu estava cá na Liberdade, em Salvador. Pensei que nunca ia ser condenado por uma coisa que não fiz. Eu estou vendo que a Justiça está sendo muito falha, muito corrupta. Quem tem dinheiro não vai preso, ganha liberdade, tem direito de responder em liberdade. E preto e pobre é que fica preso. A justiça do Brasil é essa”, desabafou.Fonte:Bahia Noticias
Cúpula do PT se arrepende da escolha de Rui Costa e Alexandre Padilha, diz colunista
Integrantes da cúpula do PT começaram a mostrar arrependimento sobre a escolha de alguns candidatos para disputar as eleições em âmbito estadual. Segundo o Blog do Camarotti, do jornalista político Gerson Camarotti, os principais alvos de lamentação é o postulante ao governo do Estado, Rui Costa, e o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que concorre ao posto de governador de São Paulo. Os membros da direção do partido reconheciam como melhor opção o senador Walter Pinheiro (PT-BA), que tinha melhor avaliação e já esteve se apresentou como opção à chapa majoritária. Após a divulgação da última pesquisa Ibope, na qual o deputado aparece em terceiro lugar, com 8%, a Executiva nacional da sigla teme que o baixo desempenho do PT na Bahia, que é o quarto colégio eleitoral do país, prejudique a votação da presidente Dilma Rousseff. O nome escolhido pelas oposições, Paulo Souto (DEM), que apóia a candidatura de Aécio Neves (PSDB), obteve 42% da preferência dos eleitores. O governador Jaques Wagner, no entanto, tem afirmado que Dilma irá repetir a melhor eleição proporcional do país. Em relação a Padilha, os dirigentes petistas acreditam que a melhor opção seria o ministro da Casa Civil, Aloízio Mercadante, que é mais conhecido da população e começaria a campanha à frente dos adversários. “Não dá para lançar um nome novo numa eleição com forte potencial de risco. Mais do que São Paulo, o que está em jogo desta vez é a eleição nacional. Lula tem grande intuição. Foi assim com Dilma, em 2010, e Fernando Haddad, em 2012. Mas dessa vez, foi um erro”, disse um membro do diretório nacional do partido. Outra opção seria o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao qual o ex-presidente Lula teria resistência.Fonte:Bahia Noticias
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