Líderes do PSB afirmaram, em entrevista nesta quinta-feira (14) ao UOL, serem favoráveis que a ex-senadora Marina Silva seja a escolhida pelo partido para disputar a Presidência da República no lugar de Eduardo Campos, morto ontem (13) em acidente aéreo ocorrido em Santos (72 km de São Paulo). Outros seis ocupantes da aeronave --dois tripulantes e quatro integrantes da equipe de campanha de Campos-- também morreram.
A definição sobre a candidatura presidencial será tomada pelo PSB somente após o sepultamento de Campos, de acordo com as principais lideranças da sigla. O partido, entretanto, tem dez dias para escolher um substituto. Além disso, na próxima terça-feira (19) começam a ser exibidos os programas eleitorais na televisão e no rádio.
A reportagem entrevistou três senadores que integram a Executiva nacional do PSB. Todos disseram que a definição sobre a candidatura só começará a ser tomada após o enterro de Campos, mas afirmaram que o "caminho natural" é a escolha de Marina.
"A questão é: quem é a pessoa mais preparada para assumir a direção desse projeto? O PSB vai tomar essa decisão, só vamos discutir isso após o sepultamento, mas, no meu entendimento, o caminho natural é a escolha da Marina", afirmou o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), candidato do PSB no Distrito Federal.
Para o senador João Capiberibe (AP), segundo vice-presidente da sigla, o partido avaliará os "prós e contras" de cada escolha, mas, em sua opinião, vai "chegar a conclusão de que o melhor caminho é a Marina".
"Até porque Eduardo e Marina tinham um entendimento profundo. Em nenhum momento Marina colocou em dúvida qualquer possibilidade de reivindicar a cabeça de chapa. O partido deve encaminhar a candidatura da Marina", afirmou.
O também senador Antonio Carlos Valadares (SE) vê "Marina bem colocada" para assumir a candidatura e afirmou que a ex-senadora "é uma vice que acompanhou todos os passos do Eduardo" e que deve o "conhecer de perto".
A senadora Lídice da Mata, candidata ao governo da Bahia, preferiu não manifestar sua opinião e disse que seu "compromisso é construir uma alternativa" aos petistas e tucanos. A candidata do PSB afirmou que o partido "sequer começou a conversar" e o que houve até agora foram "manifestações individuais."
Além os senadores, o advogado e escritor Antonio Campos, irmão de Eduardo e integrante do diretório nacional do PSB, escreveu uma carta aos correligionários em defesa da candidatura de Marina.
Partidos coligados
Também são favoráveis à ex-senadora os partidos que estão coligados com PSB na chapa presidencial, entre eles o PPS. "Não é só o PSB quem vai decidir, são todos os partidos da coligação. O PPS ainda não conversou, mas estamos trabalhando para manter a unidade. A candidatura de Marina seria o mais provável. Ela assumiu esse compromisso de manter a unidade em torno do programa", afirmou o deputado federal Roberto Freire (SP), presidente do PPS.
Para Freire, o nome de Marina é capaz de unificar o PSB e os coligados. "Ela está preparada para isso, entendeu o programa que unificava ela e o Eduardo e como dar continuidade a isso."
Controvérsia
Com Marina candidata, aumentam as chances de o PSB ir ao segundo turno, considerando o desempenho da ex-senadora nas eleições 2010, em que ela obteve 19% dos votos, e o fato de ela ser uma figura mais conhecida nacionalmente do que o pernambucano.
Ao escolhê-la, a sigla aumenta as chances de eleger, pela primeira vez, um presidente, quebrando a hegemonia de PT e PSDB e consolidando a aposta em uma "terceira via".
Por outro lado, o nome de Marina enfrenta resistência de setores do partido. A ex-senadora filiou-se ao PSB após o registro de sua organização, a Rede Sustentabilidade, ter sido rejeitado pela Justiça Eleitoral.
Na ocasião, Marina afirmou que seu ingresso na sigla tratava-se de uma "filiação democrática", mas nunca escondeu que migraria à Rede quando o partido fosse legalizado. Isso quer dizer que, no caso de uma vitória de Marina nas urnas, é provável que, mesmo na Presidência, ela troque o PSB pela Rede quando a sigla for fundada.
Além disso, Marina foi contrária à aliança do PSB com o PSDB em São Paulo e com o PT no Rio de Janeiro, tanto é que ela se recusa a participar de atos de campanha ao lado do tucano Geraldo Alckmin e do petista Lindberg Farias. Marina também incomoda os representantes do agronegócio, setor que exerce influência no PSB.
Para João Capiberibe, a definição dependerá também dos resultados das primeiras pesquisas eleitorais após a morte de Campos. O desempenho de Marina nos levantamentos, diz o senador, pode ser decisivo para unificar o partido em torno da ex-senadora.
"Assim como o Eduardo vinha crescendo, Marina vai ter uma grande recepção do eleitorado. Isso acaba ajudando na unidade. A voz da rua é decisiva neste momento. Teremos um ou outro foco de resistência, mas o caminho natural é que ela continue o trabalho do Eduardo", disse.
Capiberibe não vê problemas se Marina vencer o pleito pelo PSB e depois trocar a sigla pela Rede. "O desejo dela em fundar a Rede foi posto sempre com muita clareza desde o começo. Ela vai estar livre [para fazer a troca], mas no governo haverá uma aliança sólida. Não vejo qualquer incompatibilidade em ela manter o compromisso com a Rede e a nossa aliança. Isso não seria um obstáculo no futuro."
Pesquisas com Marina
Antes da definição das candidaturas, o Ibope realizou quatro pesquisas com Marina entre os candidatos. Em outubro de 2013, ela aparecia em 2º lugar, com 21% das intenções de voto, em outubro de 2013.
Em abril de 2014, ela caiu e apareceu com 10% das intenções, mas ainda tecnicamente empatada com Aécio, que tinha 14%. Dilma liderava com 37%. Os levantamentos de março e abril já incluíam candidatos nanicos nos cenários com Marina. Os anteriores apresentavam somente Dilma, Marina e Aécio (veja acima o gráfico com as pesquisas do Ibope).
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Família de Eduardo Campos agradece solidariedade de brasileiros em mensagem
A família do candidato à Presidência Eduardo Campos ainda não quis conversar com a imprensa sobre a tragédia que tirou a vida do político, nesta quarta-feira (13), mas enviou um comunicado através do prefeito de Recife, Geraldo Julio. Muito emocionado, ele visitou os parentes do companheiro político nesta quinta (14) e transmitiu o recado dado pela esposa e filhos de Eduardo. "Ele já fez tanta coisa, já ensinou tanto a tanta gente a cuidar do seu povo, a se dedicar inteiramente ao interesse coletivo. A família está muito abalada, esse é o momento de a gente cuidar muito, estar muito com a família. Trago inclusive uma mensagem da família, eles agradecem toda a solidariedade que tem sido demonstrada por todo o povo brasileiro, pelos pernambucanos. A gente pede que as pessoas possam se unir nesse momento por Eduardo, é uma coisa muito importante nesse momento, a fé de todos, o pensamento por ele e pela família. Essa é uma mensagem que a gente traz da família para todos os brasileiros", disse. Com voz embargada, o prefeito falou ainda sobre a dor de perder um amigo. "A dor é muito grande. Eduardo não é só um líder político, é o maior líder político que já conheci. Ele é uma figura humana maravilhosa. Eduardo, grande pai, marido, irmão, amigo, uma pessoa realmente iluminada, muito diferenciada. Uma tragédia muito impactante, e com apenas 49 anos", relembrou ele, que esteve com a família até as 2h da madrugada do dia anterior à morte.
Presidente do Flu vê derrota 'inadmissível' e projeta cobrança
O presidente do Fluminense Peter Siemsen não poupou críticas ao desempenho da equipe na derrota por 5 a 2 para o América-RN na noite desta quarta-feira, que resultou na eliminação do Tricolor da Copa do Brasil em pleno Maracanã. O mandatário adiantou que irá cobrar o departamento de futebol pelo resultado.
"Hoje foi uma noite triste para o clube, triste para a instituição e muito dura para os torcedores. Eu, como todos os torcedores, sou um torcedor apaixonado e realmente me senti muito mal aqui no Maracanã hoje. É inadmissível o resultado da forma como ele foi. É importante que amanhã nós tenhamos uma conversa para saber o motivo de isso estar acontecendo", projetou Peter.
O foco do presidente tricolor é encontrar os problemas que causaram o vexame contra o América-RN para evitar que o mesmo se repita no Campeonato Brasileiro, onde o Fluminense realiza boa campanha até aqui.
"Temos que avaliar onde as peças não estão funcionando para que não enfrentemos o mesmo tipo de situação na longa jornada do Campeonato Brasileiro, no qual nós estamos muito bem colocados. Temos tido boas performances. Hoje foi um sinal de alerta muito forte. Se nós não soubermos consertar, poderemos correr riscos no Brasileiro também. Amanhã [quinta-feira] é dia de pensar com muito carinho no que aconteceu", encerrou Peter.
Enquanto Peter Siemsen criticou o desempenho tricolor na partida, o atacante Fred admitiu que a equipe terá que lidar com as cobranças após a eliminação. O centroavante se mostrou abatido após a derrota, mesmo tendo marcado um dos gols da equipe.
"É um resultado inacreditável. Nós jogadores vamos ter que assumir toda essa responsabilidade. Teremos que ter humildade e hombridade para reconhecer o erro de todo o grupo. Uma situação dessa, com todo respeito à equipe do América, não pode acontecer, foi muito ruim para nós. Nós colhemos o que plantamos desde o início do jogo, não impondo o ritmo. Infelizmente aconteceu isso aí. Nosso grupo é unido, forte e inteligente, tem um emocional bem forte", admitiu.
O atacante deixou o campo ainda no intervalo com dores no joelho esquerdo após uma pancada, mas não deve ser problema para o clássico com o Botafogo, no domingo, em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro.
"Hoje foi uma noite triste para o clube, triste para a instituição e muito dura para os torcedores. Eu, como todos os torcedores, sou um torcedor apaixonado e realmente me senti muito mal aqui no Maracanã hoje. É inadmissível o resultado da forma como ele foi. É importante que amanhã nós tenhamos uma conversa para saber o motivo de isso estar acontecendo", projetou Peter.
O foco do presidente tricolor é encontrar os problemas que causaram o vexame contra o América-RN para evitar que o mesmo se repita no Campeonato Brasileiro, onde o Fluminense realiza boa campanha até aqui.
"Temos que avaliar onde as peças não estão funcionando para que não enfrentemos o mesmo tipo de situação na longa jornada do Campeonato Brasileiro, no qual nós estamos muito bem colocados. Temos tido boas performances. Hoje foi um sinal de alerta muito forte. Se nós não soubermos consertar, poderemos correr riscos no Brasileiro também. Amanhã [quinta-feira] é dia de pensar com muito carinho no que aconteceu", encerrou Peter.
Enquanto Peter Siemsen criticou o desempenho tricolor na partida, o atacante Fred admitiu que a equipe terá que lidar com as cobranças após a eliminação. O centroavante se mostrou abatido após a derrota, mesmo tendo marcado um dos gols da equipe.
"É um resultado inacreditável. Nós jogadores vamos ter que assumir toda essa responsabilidade. Teremos que ter humildade e hombridade para reconhecer o erro de todo o grupo. Uma situação dessa, com todo respeito à equipe do América, não pode acontecer, foi muito ruim para nós. Nós colhemos o que plantamos desde o início do jogo, não impondo o ritmo. Infelizmente aconteceu isso aí. Nosso grupo é unido, forte e inteligente, tem um emocional bem forte", admitiu.
O atacante deixou o campo ainda no intervalo com dores no joelho esquerdo após uma pancada, mas não deve ser problema para o clássico com o Botafogo, no domingo, em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro.
Missa de corpo presente de Eduardo será na Praça da República, diz João Lyra
O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB) confirmou, nesta quinta-feira (14), em entrevista à Rádio Jornal, que a missa de corpo presente do ex-governador do Estado e candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, que morreu tragicamente em um acidente de avião em Santos nesta quarta-feira (13), será realizada na Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. "Falamos com Renata Campos na casa de Eduardo e ela concordou que o melhor local seria lá, porque é maior, para que todos possam participar da missa", afirmou.
Lyra decretou luto oficial de sete dias em respeito à morte de Campos, e lamentou o fim trágico do amigo: "Sinto neste momento uma enorme dor, e a vejo compartilhada com todos os que conheceram Eduardo Campos e passaram a admirá-lo, nestes anos de dedicação à vida pública".
Eduardo será enterrado no Cemitério de Santo Amaro, área central do Recife, no mesmo túmulo de seu avô, Miguel Arraes, que morreu no mesmo dia do neto, há nove anos. A data e a hora dos eventos ainda não foram confirmadas, uma vez que os trabalhos de identificação dos corpos ainda estão sendo realizados. Lyra viaja nesta quinta a São Paulo para acompanhar o processo: "Acho que daqui para o final da tarde teremos uma confirmação desse cronograma". A expectativa é de que o sepultamento seja no fim de semana.
Ainda de acordo com o governador, o prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB), fará uma visita às famílias dos outros integrante da aeronave que eram do Recife: "Vamos consultar os familiares para saber se eles querem fazer um velório coletivo". Carlos Percol, assessor de imprensa da campanha, e Alexandre Severo, fotógrafo, devem ser velados no Recife, enquanto o ex-deputado federal e um dos coordenadores de campanha, Pedro Valadares Neto, deve ser velado em Sergipe e Marcelo Lyra, cinegrafista, deve seguir para Maceió (AL).Fonte:Uol
Lyra decretou luto oficial de sete dias em respeito à morte de Campos, e lamentou o fim trágico do amigo: "Sinto neste momento uma enorme dor, e a vejo compartilhada com todos os que conheceram Eduardo Campos e passaram a admirá-lo, nestes anos de dedicação à vida pública".
Eduardo será enterrado no Cemitério de Santo Amaro, área central do Recife, no mesmo túmulo de seu avô, Miguel Arraes, que morreu no mesmo dia do neto, há nove anos. A data e a hora dos eventos ainda não foram confirmadas, uma vez que os trabalhos de identificação dos corpos ainda estão sendo realizados. Lyra viaja nesta quinta a São Paulo para acompanhar o processo: "Acho que daqui para o final da tarde teremos uma confirmação desse cronograma". A expectativa é de que o sepultamento seja no fim de semana.
Ainda de acordo com o governador, o prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB), fará uma visita às famílias dos outros integrante da aeronave que eram do Recife: "Vamos consultar os familiares para saber se eles querem fazer um velório coletivo". Carlos Percol, assessor de imprensa da campanha, e Alexandre Severo, fotógrafo, devem ser velados no Recife, enquanto o ex-deputado federal e um dos coordenadores de campanha, Pedro Valadares Neto, deve ser velado em Sergipe e Marcelo Lyra, cinegrafista, deve seguir para Maceió (AL).Fonte:Uol
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Prefeito Osni Cardoso:"Nesse momento de profunda dor, estendemos nossas condolências à família desse grande brasileiro"
A Prefeitura de Serrinha, em nome do Prefeito Osni Cardoso, demonstra o seu pesar pela fatalidade que vitimou o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, e de mais seis pessoas que o acompanhavam. Campos teve papel de grande importância nas gestões do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo sido ministro da Ciência e Tecnologia, dedicou sua vida à política e à luta pelos menos favorecidos, em particular, pela população carente do Nordeste e deixa um vazio na política brasileira.
Nesse momento de profunda dor, estendemos nossas condolências à família desse grande brasileiro e de todas as famílias que perderam seus parentes neste trágico acidente aéreo, seus amigos e seus correligionários.
A Prefeitura de Serrinha, através do Gabinete do Prefeito, torna público o Decreto N°048/2014.
O Decreto determina que durante o período de 03 (três) dias, a bandeira do Município deve ser hasteada a meia verga, na sede Municipal, em todas as repartições e em todos os órgãos públicos do Município de Serrinha, em sinal de respeito e em homenagem ao Srº Eduardo Henrique Accioly Campos, economista, político brasileiro, ex- governador e Candidato à Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).
O Decreto entra em vigor na data de sua publicação. (13/08/2014)Fonte:ASCOM/PMS
Nesse momento de profunda dor, estendemos nossas condolências à família desse grande brasileiro e de todas as famílias que perderam seus parentes neste trágico acidente aéreo, seus amigos e seus correligionários.
A Prefeitura de Serrinha, através do Gabinete do Prefeito, torna público o Decreto N°048/2014.
O Decreto determina que durante o período de 03 (três) dias, a bandeira do Município deve ser hasteada a meia verga, na sede Municipal, em todas as repartições e em todos os órgãos públicos do Município de Serrinha, em sinal de respeito e em homenagem ao Srº Eduardo Henrique Accioly Campos, economista, político brasileiro, ex- governador e Candidato à Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).
O Decreto entra em vigor na data de sua publicação. (13/08/2014)Fonte:ASCOM/PMS
Orquestra Sinfônica da Bahia vai se apresentar em Serrinha
A Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e da Orquestra Sanfônica de Serrinha, convida toda população para prestigiar a apresentação do conjunto musical, que acontece neste sábado (16), às 11:00h, na Praça Luis Nogueira. Na oportunidade, a equipe do Programa televisivo ‘Aprovado’ da Rede Bahia, afiliada à Globo, vem conhecer a história da primeira Orquestra Sanfônica do Estado da Bahia, criada no ano de 2010, no segmento harmônico erudito popular, nascendo como uma proposta de manter viva a cultura na sua essência.Participe!
Lula não se conforma: A imprensa que vende não se vende e a que se vende não vende.
Mais uma obra de Franklin Martins está no ar: o site “O Brasil da Mudança”, que pertence ao Instituto Lula. Vai fazer, como já está claro, proselitismo eleitoral. Até porque Franklin é o homem escalado para cuidar da comunicação da campanha de Dilma Rousseff à reeleição. A página foi lançada pelo próprio Lula, em companhia da presidente, nesta terça. Com aquela sua ligeireza de sempre, afirmou o chefão petista que a iniciativa era um “exemplo de competição com setores da imprensa que, quando comunicam, comunicam da forma inversa ao que é a verdade”.
Trata-se de uma vigarice escandalosa, que o Franklin Martins dos tempos da TV Globo não endossaria. Ele só recuperou o seu ódio à imprensa livre, herdado dos tempos do MR-8, depois que foi demitido. Isso é apenas um fato. Lula disse ainda: “Hoje eu fico pensando que eles — referia-se aos veículos de comunicação — me tratavam bem se comparado ao tratamento que eles dão à nossa presidente”.
É bem possível que sim. Vai ver isso acontecia porque, como é sabido, o governo Lula exibia números melhores do que o governo Dilma. Aliás, a verdade é bem outra: parte da imprensa deixou de cumprir a sua função durante a gestão do ex-presidente. Criticou muito pouco as suas escolhas. Algumas dificuldades presentes são heranças de escolhas feitas por Lula. Certos desastres cometidos pela Petrobras, por exemplo, são de inteira responsabilidade do antecessor de Dilma.
Lula chegou a citar um texto do site que acusa, o que é uma mentira descarada, o Jornal Nacional de ser usado como “instrumento de oposição ao governo”. Não adianta… Franklin não vai se recuperar nunca do trauma. A afirmação se sustenta num suposto estudo feito por um instituto de pesquisa da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o “Manchetômetro”. Segundo essa bobagem, Dilma teve uma hora e 22 minutos de noticiário desfavorável no “Jornal Nacional” e cerca de três minutos de noticiário favorável durante todo o ano de 2014.
É trabalho de canalhas intelectuais infiltrados na universidade, disfarçados de pesquisadores isentos. Se fizerem a medição sobre o noticiário a respeito do governador Geraldo Alckmin, por exemplo, é possível que aconteça o mesmo. Imaginem se o objeto de estudo, então, for Sérgio Cabral. Nos dois casos, a proporção deve ser até pior. Só haverá um tempo menor de notícia, positiva e negativa, porque os dois têm importância em pedaços do país. Dilma governa o Brasil inteiro.
A governanta ainda pode ser a favorita, mas está em desespero. Daí o factoide do dia. Com o estilo bravateiro de sempre, afirmou o ex-presidente: “Desafio se alguém lembra de uma obra de infraestrutura do governo FHC. Qual era a obra de infraestrutura antes de a gente chegar no governo? A gente tem dificuldade de lembrar”.
É conversa de palanqueiro vulgar. Imaginem como estaria a telefonia brasileira se tivesse triunfado a tese do PT, contra a privatização. De toda sorte, a grande obra de infraestrutura de FHC foi o Plano Real, que Lula sabotou e em cujas águas navegou depois. Outra importante foi o Proer, que também foi fundamental quando estourou a crise das hipotecas nos EUA. Lula até se ofereceu para ensinar a Obama como se fazia… o Proer.
Há dezenas de entrevistas de Lula, basta procurar, em que ele afirma que ele é, em parte, uma criação da imprensa. Antes de chegar ao poder, quando era oposição, os petistas chamavam jornalistas de “companheiros” — e muitos deles eram e são, de fato, “companheiros”. Alguns, notórios críticos do PT no passado, se converteram à causa à custa de muito anúncio da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, da Petrobras e da administração direta. Os que não são fiéis à causa ou não se venderam passaram a ser considerados “inimigos”. E o partido, como sabem, faz listas negras e pede suas cabeças — sonham transformar a imprensa num imenso Santander.
Com todo o respeito, isso é conversa de vigaristas intelectuais. O diabo é que tem gente que se deixa patrulhar, sim, e sente aquela comichão incontrolável de dar um “pau nos tucanos” sempre que há uma notícia negativa sobre os petistas para demonstrar que é isento — mereçam os tucanos pau ou não. Passa a vigorar uma perversa lei de compensação, e seu fundamento passa a ser o seguinte: “Se nem petistas prestam, então ninguém presta”.
Não caio nessa, como sabem. Não deixo o PT ser meu juiz. Até porque, como sabem, no que me diz respeito, eles já fizeram o julgamento sumário e já me condenaram. Que se danem! O novo site de Lula mente quando afirma que a imprensa é antipetista. Querem uma dica? Peguem a totalidade dos colunistas da grande imprensa brasileira, e sou um deles, e vejam quantos rezam segundo o catecismo do PT — ou, mais amplamente, da esquerda — e quantos podem ser considerados liberais, conservadores ou, se quiserem, da direita democrática.
Lula deveria ter a honestidade de declarar que, na sua opinião, crítica boa é crítica nenhuma e que, para ele, exemplo de imprensa independente é aquela que o governo petista pode comprar.
A única coisa chata para essa gente é que a imprensa que se vende não vende e a que vende não se vende.
Por Reinaldo AzevedoFonte:Veja
Trata-se de uma vigarice escandalosa, que o Franklin Martins dos tempos da TV Globo não endossaria. Ele só recuperou o seu ódio à imprensa livre, herdado dos tempos do MR-8, depois que foi demitido. Isso é apenas um fato. Lula disse ainda: “Hoje eu fico pensando que eles — referia-se aos veículos de comunicação — me tratavam bem se comparado ao tratamento que eles dão à nossa presidente”.
É bem possível que sim. Vai ver isso acontecia porque, como é sabido, o governo Lula exibia números melhores do que o governo Dilma. Aliás, a verdade é bem outra: parte da imprensa deixou de cumprir a sua função durante a gestão do ex-presidente. Criticou muito pouco as suas escolhas. Algumas dificuldades presentes são heranças de escolhas feitas por Lula. Certos desastres cometidos pela Petrobras, por exemplo, são de inteira responsabilidade do antecessor de Dilma.
Lula chegou a citar um texto do site que acusa, o que é uma mentira descarada, o Jornal Nacional de ser usado como “instrumento de oposição ao governo”. Não adianta… Franklin não vai se recuperar nunca do trauma. A afirmação se sustenta num suposto estudo feito por um instituto de pesquisa da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o “Manchetômetro”. Segundo essa bobagem, Dilma teve uma hora e 22 minutos de noticiário desfavorável no “Jornal Nacional” e cerca de três minutos de noticiário favorável durante todo o ano de 2014.
É trabalho de canalhas intelectuais infiltrados na universidade, disfarçados de pesquisadores isentos. Se fizerem a medição sobre o noticiário a respeito do governador Geraldo Alckmin, por exemplo, é possível que aconteça o mesmo. Imaginem se o objeto de estudo, então, for Sérgio Cabral. Nos dois casos, a proporção deve ser até pior. Só haverá um tempo menor de notícia, positiva e negativa, porque os dois têm importância em pedaços do país. Dilma governa o Brasil inteiro.
A governanta ainda pode ser a favorita, mas está em desespero. Daí o factoide do dia. Com o estilo bravateiro de sempre, afirmou o ex-presidente: “Desafio se alguém lembra de uma obra de infraestrutura do governo FHC. Qual era a obra de infraestrutura antes de a gente chegar no governo? A gente tem dificuldade de lembrar”.
É conversa de palanqueiro vulgar. Imaginem como estaria a telefonia brasileira se tivesse triunfado a tese do PT, contra a privatização. De toda sorte, a grande obra de infraestrutura de FHC foi o Plano Real, que Lula sabotou e em cujas águas navegou depois. Outra importante foi o Proer, que também foi fundamental quando estourou a crise das hipotecas nos EUA. Lula até se ofereceu para ensinar a Obama como se fazia… o Proer.
Há dezenas de entrevistas de Lula, basta procurar, em que ele afirma que ele é, em parte, uma criação da imprensa. Antes de chegar ao poder, quando era oposição, os petistas chamavam jornalistas de “companheiros” — e muitos deles eram e são, de fato, “companheiros”. Alguns, notórios críticos do PT no passado, se converteram à causa à custa de muito anúncio da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, da Petrobras e da administração direta. Os que não são fiéis à causa ou não se venderam passaram a ser considerados “inimigos”. E o partido, como sabem, faz listas negras e pede suas cabeças — sonham transformar a imprensa num imenso Santander.
Com todo o respeito, isso é conversa de vigaristas intelectuais. O diabo é que tem gente que se deixa patrulhar, sim, e sente aquela comichão incontrolável de dar um “pau nos tucanos” sempre que há uma notícia negativa sobre os petistas para demonstrar que é isento — mereçam os tucanos pau ou não. Passa a vigorar uma perversa lei de compensação, e seu fundamento passa a ser o seguinte: “Se nem petistas prestam, então ninguém presta”.
Não caio nessa, como sabem. Não deixo o PT ser meu juiz. Até porque, como sabem, no que me diz respeito, eles já fizeram o julgamento sumário e já me condenaram. Que se danem! O novo site de Lula mente quando afirma que a imprensa é antipetista. Querem uma dica? Peguem a totalidade dos colunistas da grande imprensa brasileira, e sou um deles, e vejam quantos rezam segundo o catecismo do PT — ou, mais amplamente, da esquerda — e quantos podem ser considerados liberais, conservadores ou, se quiserem, da direita democrática.
Lula deveria ter a honestidade de declarar que, na sua opinião, crítica boa é crítica nenhuma e que, para ele, exemplo de imprensa independente é aquela que o governo petista pode comprar.
A única coisa chata para essa gente é que a imprensa que se vende não vende e a que vende não se vende.
Por Reinaldo AzevedoFonte:Veja
Peritos localizam caixa-preta do avião de Campos
A equipe de peritos que trabalha na área em que caiu a aeronave que transportava o candidato à Presidência Eduardo Campos e mais seis pessoas, na cidade de Santos (SP), localizou na noite desta quarta-feira a caixa-preta do jato em meio aos destroços. O material será analisado pela Aeronáutica – investigações de acidentes aeronáuticos são conduzidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Não há prazo para conclusão da perícia.
A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar as causas do acidente aéreo. Em outra frente, o delegado da Polícia Civil Aldo Galiano, que comanda a equipe de buscas, afirmou que a equipe de resgate vasculha dezesseis áreas diferentes em Santos. A identificação dos corpos será feita por meio de análise de DNA.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave, de matrícula PR-AFA, modelo Cessna 560XL, com capacidade para 12 pessoas, estava com o Certificado de Aeronavegabilidade em dia e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) válida. O jato foi fabricado em 2010 e não há registro de acidentes envolvendo o avião.
Ainda de acordo com a Anac, os pilotos que conduziam a aeronave acidentada, Marcos Martins (comandante), de 42 anos, e Geraldo Magela Barbosa da Cunha (copiloto), de 44 anos, estavam com a licença e com as habilitações válidas. Os dois possuíam, no mínimo, 1.500 horas de voo, por possuírem licença de Piloto de Linha Aérea.
Acidente – O jato decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, às 9h21, e perdeu contato por volta das 10h. Segundo o Comando da Aeronáutica, a aeronave seguia para o Guarujá (SP), mas, quando se preparava para pouso, arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.
Além de Campos, também morreram no acidente Pedro Valadares Neto, ex-deputado e assessor particular do candidato; Carlos Augusto Percol Filho, assessor de imprensa; Marcelo de Lyra, cinegrafista; e Alexandre Severo, fotógrafo. As outras duas vítimas são os pilotos da aeronave Geraldo da Cunha e Marcos Martins.
A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar as causas do acidente aéreo. Em outra frente, o delegado da Polícia Civil Aldo Galiano, que comanda a equipe de buscas, afirmou que a equipe de resgate vasculha dezesseis áreas diferentes em Santos. A identificação dos corpos será feita por meio de análise de DNA.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave, de matrícula PR-AFA, modelo Cessna 560XL, com capacidade para 12 pessoas, estava com o Certificado de Aeronavegabilidade em dia e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) válida. O jato foi fabricado em 2010 e não há registro de acidentes envolvendo o avião.
Ainda de acordo com a Anac, os pilotos que conduziam a aeronave acidentada, Marcos Martins (comandante), de 42 anos, e Geraldo Magela Barbosa da Cunha (copiloto), de 44 anos, estavam com a licença e com as habilitações válidas. Os dois possuíam, no mínimo, 1.500 horas de voo, por possuírem licença de Piloto de Linha Aérea.
Acidente – O jato decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, às 9h21, e perdeu contato por volta das 10h. Segundo o Comando da Aeronáutica, a aeronave seguia para o Guarujá (SP), mas, quando se preparava para pouso, arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.
Além de Campos, também morreram no acidente Pedro Valadares Neto, ex-deputado e assessor particular do candidato; Carlos Augusto Percol Filho, assessor de imprensa; Marcelo de Lyra, cinegrafista; e Alexandre Severo, fotógrafo. As outras duas vítimas são os pilotos da aeronave Geraldo da Cunha e Marcos Martins.
Estado de saúde do marido faz Céline Dion cancelar shows na Ásia e nos EUA
A cantora canadense Céline Dion anunciou nesta quarta-feira (13) a suspensão de todas as atividades profissionais, com o cancelamento de uma turnê pela Ásia e dos shows em Las Vegas (Estados Unidos), para se dedicar à saúde do marido.
"Depois de pensar seriamente, Céline Dion tomou a decisão de suspender todas as atividades profissionais por um período indeterminado para poder concentrar-se em 100% na saúde de seu marido e na família", afirma um comunicado publicado na página da cantora no Facebook.
O marido da artista, René Angelil, passou por uma cirurgia de um tumor cancerígeno em dezembro.
"Depois de pensar seriamente, Céline Dion tomou a decisão de suspender todas as atividades profissionais por um período indeterminado para poder concentrar-se em 100% na saúde de seu marido e na família", afirma um comunicado publicado na página da cantora no Facebook.
O marido da artista, René Angelil, passou por uma cirurgia de um tumor cancerígeno em dezembro.
Depois da morte de Campos, Marina não assume chapa automaticamente, diz Lei Eleitoral
O artigo 13 da Lei Eleitoral de 1997 estabelece que é facultado ao partido ou à coligação substituir o candidato que falecer, ou ainda for considerado inelegível ou renunciar. A redação do parágrafo 1º, artigo 13, da Lei 9.504/97, define também que a escolha do substituto será feita na forma estabelecida no estatuto do partido a que pertence o candidato a ser substituído, e o registro do novo candidato deve ser feito em até 10 dias após a morte do candidato.
A Lei Eleitoral também prevê que novo candidato deve ser escolhido por decisão da maioria absoluta dos órgãos de partidos coligados, “podendo o substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde que o partido ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência”.
Segundo mensagem do twitter da Rede Sustentabilidade, grupo político ligado à Marina Silva, a candidata à vice-presidência segue para Santos. A rede ainda escreveu “todos estamos chocados com a morte de Eduardo Campos, em queda de avião hoje de manhã”.
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, e o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, informaram que cancelaram suas agendas de campanha eleitoral nesta terça-feira.
Presidenciável Eduardo Campos morre em queda de avião
O candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), de 49 anos, morreu em um acidente aéreo na manhã desta quarta-feira na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos demais tripulantes.
A candidata a vice na chapa, Marina Silva, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), seguiram para Santos.
O jato PR-AFA (prefixo PR-AFA) decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando a aeronave se preparava para o pouso, arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. A Aeronáutica já iniciou as investigações sobre as causas do acidente.
As informações preliminares são que a queda ocorreu pouco depois das 10h. A poucos metros do local do acidente funcionam uma escola infantil e uma academia de ginástica.
Viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Polícia Militar e dos bombeiros estão no local e trabalham no socorro. Fonte:Veja
A candidata a vice na chapa, Marina Silva, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), seguiram para Santos.
O jato PR-AFA (prefixo PR-AFA) decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando a aeronave se preparava para o pouso, arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. A Aeronáutica já iniciou as investigações sobre as causas do acidente.
As informações preliminares são que a queda ocorreu pouco depois das 10h. A poucos metros do local do acidente funcionam uma escola infantil e uma academia de ginástica.
Viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Polícia Militar e dos bombeiros estão no local e trabalham no socorro. Fonte:Veja
Contadora diz que Youssef era 'banco' e repassou dinheiro a Argôlo
A contadora Meire Bonfim da Silva Poza, que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef, afirmou nesta quarta-feira (13), em depoimento ao Conselho de Ética da Câmara, que Youssef atuava como um "banco" e que repassava dinheiro para diversos políticos, entre eles o deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA).
"O Alberto [Youssef] era um banco. Eu não teria uma relação das pessoas para quem ele emprestava. Ele pagava contas, dava dinheiro, dava presentes, emprestava. Ele pagava diversas contas, fazia TEDs [transferências eletrônicas], pagamentos. Por exemplo, eu fazia pagamentos que eu não tenho conhecimento do que se tratava. Às vezes vinha um pagamento e ele falava só para eu pagar", disse.
Ao ser questionada sobre para quais deputados o doleiro repassou dinheiro, ela afirmou: "Eu preferia hoje me limitar a falar sobre o deputado Luiz Argôlo. E, sim, houve entrega de dinheiro para o deputado Luiz Argôlo."
Perguntada se poderia confirmar que houve pagamentos a outros políticos, mesmo sem citar nomes, ela disse: "Sim, houve".
Era uma relação carinhosa, ele [Luiz Argôlo] era tratado [por Alberto Youssef] como bebê Johnson"
Meire Bonfim da Silva Poza, contadora que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef
Meire foi convidada a depor como testemunha em processo que apura denúncias sobre o envolvimento de Argôlo com Youssef, preso em março pela Polícia Federal sob a suspeita de comandar esquema que movimentou R$ 10 bilhões em lavagem de dinheiro.
O convite a Meire foi feito pelo relator do processo no Conselho de Ética, Marcos Rogério (PDT-RO), após a publicação de reportagem publicada na revista "Veja" no fim de semana em que a contadora destacou que Argôlo era um dos mais assíduos no escritório de Youssef. Segundo Meire, o doleiro repassou malas de dinheiro a diversos políticos. Depois, em depoimento à PF revelado pela "Folha de S.Paulo", Meire afirmou que Argôlo era sócio informal de Youssef na empresa Malga Engenharia.
O processo contra Argôlo no Conselho de Ética foi aberto após denúncias de que Alberto Youssef teria bancado de um a dois caminhões lotados de bezerros para o deputado, a um custo de R$ 110 mil.
Depois, novas denúncias citaram mensagens atribuídas ao doleiro e ao parlamentar em que ambos supostamente discutem pagamentos e saques de dinheiro. Desde que o caso veio à tona, o parlamentar não se manifestou diretamente sobre as suspeitas, mas, por meio do advogado, negou irregularidades.
Durante o depoimento no Conselho de Ética, Meire Poza citou um episódio em que o deputado viajou para São Paulo para receber dinheiro de Youssef. "Ele chegou a receber, sim. Inclusive, da última vez em que esteve em São Paulo foi para buscar dinheiro. Ia embora naquele mesmo dia. E não pôde ir embora porque o dinheiro não chegou. E ficou em São Paulo mais um dia para pegar no dia seguinte."
Meire afirmou não ter informações sobre o valor que o deputado recebeu.
O deputado Marcos Rogério (PDT-RO) perguntou, então, se pagamentos foram feitos para outras pessoas. Ela disse que pagamentos foram feitos para um parente do deputado, Manoelito Argôlo, e para Elia Da Hora, que seria um "contato" do parlamentar.
"O Manoelito Argôlo ficou fácil de saber quem era e a dona Elia, numa ocasião, o próprio deputado que estava á no escritório falou que tinha que mandar naquele dia para a Elia. E foi quando eu associei que a Elia era um contato dele."
Segundo a contadora, Youssef e Argôlo tinham relação "carinhosa" e o doleiro tratava o parlamentar como "bebê Johnson". "Era uma relação carinhosa, ele era tratado como bebê Johnson."
Meire Poza afirmou ainda se lembrar de um depósito para o próprio Argôlo no valor de R$ 60 mil. "Sim, R$ 60 mil por mim depositados. Foi feita uma TED de R$ 47 mil para dona Elia Da Hora, esse eu me lembro os valores e posso afirmar agora. Os outros eu não me lembro."
Depois, o advogado do parlamentar Aluísio Corrêa Régis perguntou se a contadora tinha certeza de que o deputado recebeu "mala de dinheiro" e ela respondeu: "A mala [de dinheiro] ficou por sua conta. Ele recebeu o dinheiro. Eu tenho certeza porque no dia em que ele receberia e ele não recebeu foi porque houve um atraso para receber. Quem fez a entrega do dinheiro para o Alberto [entregar para o Luiz Argôlo], fui eu. Eu não vi a entrega para ele. Suponho que tenha sido entregue a ele."
O advogado questionou se ela tinha conhecimento de que o parlamentar tinha vendido um terreno para Youssef, e ela afirmou que sim.
Amigos presos na Lava Jato
Meire Poza falou aos deputados que demorou a se pronunciar sobre o caso por ter amigos que foram presos na Operação Lava Jato, na qual Youssef foi preso, e por estar envolvida no trabalho de fechamento de contratos das empresas, como os contratos de aluguel de imóvel. Ela também disse ter tentado se desligar anteriormente dos trabalhos prestados para as empresas de Youssef.
"Por três ocasiões tentei me deslilgar da empresa. As tres empresas estão desligadas.
Na segunda vez nós tivemos um problema, eu pedi pra sair, o meu pedido para sair não foi bem recebido, em setembro de 2013, eu documentei a minha saída como prestadora de serviços. O alberto me chamou pra ficar e eu acabei ficando."
Tentativa de adiamento
Antes do início do depoimento de Meire, o advogado Aluísio Corrêa Régis chegou a falar no conselho que a audiência corria o risco de ser posteriormente anulada. Segundo ele, isso ocorreria em razão de o relator do caso, deputado Marcos Rogério, ter anunciado anteriormente que encerraria o processo de oitiva das testemunhas de acusação e pelo fato de a defesa ter sido notificada do depoimento menos de 24 horas antes do depoimento.
"Eu abro mão da minha testemunha mais importante para que a senhora Meire seja ouvida como testemunha de defesa ao final da instrução. Vossas excelências são deputados, se optarem hoje por ouvir ela como testemunha de acusação, ainda com intimação a menos de 24 horas, tenho receio de que esta audiência venha a ser anulada", disse Corrêa Régis.
O relator afirmou que estava seguindo o prazo previsto no conselho e que, portanto, ainda podia ouvir testemunhas. “Gostaria primeiro de informar que este relator não encerrou a instrução. Apenas abri mão das testemunhas que anteriormente havia arrolado nesse Conselho de Ética. Todavia, não abri mão de minhas prerrogativas”, disse Rogério.Fonte:G1
"O Alberto [Youssef] era um banco. Eu não teria uma relação das pessoas para quem ele emprestava. Ele pagava contas, dava dinheiro, dava presentes, emprestava. Ele pagava diversas contas, fazia TEDs [transferências eletrônicas], pagamentos. Por exemplo, eu fazia pagamentos que eu não tenho conhecimento do que se tratava. Às vezes vinha um pagamento e ele falava só para eu pagar", disse.
Ao ser questionada sobre para quais deputados o doleiro repassou dinheiro, ela afirmou: "Eu preferia hoje me limitar a falar sobre o deputado Luiz Argôlo. E, sim, houve entrega de dinheiro para o deputado Luiz Argôlo."
Perguntada se poderia confirmar que houve pagamentos a outros políticos, mesmo sem citar nomes, ela disse: "Sim, houve".
Era uma relação carinhosa, ele [Luiz Argôlo] era tratado [por Alberto Youssef] como bebê Johnson"
Meire Bonfim da Silva Poza, contadora que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef
Meire foi convidada a depor como testemunha em processo que apura denúncias sobre o envolvimento de Argôlo com Youssef, preso em março pela Polícia Federal sob a suspeita de comandar esquema que movimentou R$ 10 bilhões em lavagem de dinheiro.
O convite a Meire foi feito pelo relator do processo no Conselho de Ética, Marcos Rogério (PDT-RO), após a publicação de reportagem publicada na revista "Veja" no fim de semana em que a contadora destacou que Argôlo era um dos mais assíduos no escritório de Youssef. Segundo Meire, o doleiro repassou malas de dinheiro a diversos políticos. Depois, em depoimento à PF revelado pela "Folha de S.Paulo", Meire afirmou que Argôlo era sócio informal de Youssef na empresa Malga Engenharia.
O processo contra Argôlo no Conselho de Ética foi aberto após denúncias de que Alberto Youssef teria bancado de um a dois caminhões lotados de bezerros para o deputado, a um custo de R$ 110 mil.
Depois, novas denúncias citaram mensagens atribuídas ao doleiro e ao parlamentar em que ambos supostamente discutem pagamentos e saques de dinheiro. Desde que o caso veio à tona, o parlamentar não se manifestou diretamente sobre as suspeitas, mas, por meio do advogado, negou irregularidades.
Durante o depoimento no Conselho de Ética, Meire Poza citou um episódio em que o deputado viajou para São Paulo para receber dinheiro de Youssef. "Ele chegou a receber, sim. Inclusive, da última vez em que esteve em São Paulo foi para buscar dinheiro. Ia embora naquele mesmo dia. E não pôde ir embora porque o dinheiro não chegou. E ficou em São Paulo mais um dia para pegar no dia seguinte."
Meire afirmou não ter informações sobre o valor que o deputado recebeu.
O deputado Marcos Rogério (PDT-RO) perguntou, então, se pagamentos foram feitos para outras pessoas. Ela disse que pagamentos foram feitos para um parente do deputado, Manoelito Argôlo, e para Elia Da Hora, que seria um "contato" do parlamentar.
"O Manoelito Argôlo ficou fácil de saber quem era e a dona Elia, numa ocasião, o próprio deputado que estava á no escritório falou que tinha que mandar naquele dia para a Elia. E foi quando eu associei que a Elia era um contato dele."
Segundo a contadora, Youssef e Argôlo tinham relação "carinhosa" e o doleiro tratava o parlamentar como "bebê Johnson". "Era uma relação carinhosa, ele era tratado como bebê Johnson."
Meire Poza afirmou ainda se lembrar de um depósito para o próprio Argôlo no valor de R$ 60 mil. "Sim, R$ 60 mil por mim depositados. Foi feita uma TED de R$ 47 mil para dona Elia Da Hora, esse eu me lembro os valores e posso afirmar agora. Os outros eu não me lembro."
Depois, o advogado do parlamentar Aluísio Corrêa Régis perguntou se a contadora tinha certeza de que o deputado recebeu "mala de dinheiro" e ela respondeu: "A mala [de dinheiro] ficou por sua conta. Ele recebeu o dinheiro. Eu tenho certeza porque no dia em que ele receberia e ele não recebeu foi porque houve um atraso para receber. Quem fez a entrega do dinheiro para o Alberto [entregar para o Luiz Argôlo], fui eu. Eu não vi a entrega para ele. Suponho que tenha sido entregue a ele."
O advogado questionou se ela tinha conhecimento de que o parlamentar tinha vendido um terreno para Youssef, e ela afirmou que sim.
Amigos presos na Lava Jato
Meire Poza falou aos deputados que demorou a se pronunciar sobre o caso por ter amigos que foram presos na Operação Lava Jato, na qual Youssef foi preso, e por estar envolvida no trabalho de fechamento de contratos das empresas, como os contratos de aluguel de imóvel. Ela também disse ter tentado se desligar anteriormente dos trabalhos prestados para as empresas de Youssef.
"Por três ocasiões tentei me deslilgar da empresa. As tres empresas estão desligadas.
Na segunda vez nós tivemos um problema, eu pedi pra sair, o meu pedido para sair não foi bem recebido, em setembro de 2013, eu documentei a minha saída como prestadora de serviços. O alberto me chamou pra ficar e eu acabei ficando."
Tentativa de adiamento
Antes do início do depoimento de Meire, o advogado Aluísio Corrêa Régis chegou a falar no conselho que a audiência corria o risco de ser posteriormente anulada. Segundo ele, isso ocorreria em razão de o relator do caso, deputado Marcos Rogério, ter anunciado anteriormente que encerraria o processo de oitiva das testemunhas de acusação e pelo fato de a defesa ter sido notificada do depoimento menos de 24 horas antes do depoimento.
"Eu abro mão da minha testemunha mais importante para que a senhora Meire seja ouvida como testemunha de defesa ao final da instrução. Vossas excelências são deputados, se optarem hoje por ouvir ela como testemunha de acusação, ainda com intimação a menos de 24 horas, tenho receio de que esta audiência venha a ser anulada", disse Corrêa Régis.
O relator afirmou que estava seguindo o prazo previsto no conselho e que, portanto, ainda podia ouvir testemunhas. “Gostaria primeiro de informar que este relator não encerrou a instrução. Apenas abri mão das testemunhas que anteriormente havia arrolado nesse Conselho de Ética. Todavia, não abri mão de minhas prerrogativas”, disse Rogério.Fonte:G1
Eduardo Campos estava a bordo de avião que caiu em Santos
O jato particular que caiu na manhã desta quarta-feira (13) em um bairro residencial em Santos, no litoral paulista, transportava o candidato a presidente da República pelo PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, informou a assessoria do partido.
Campos tinha uma programação de campanha em Santos nesta quarta. Ele não compareceu a nenhum dos compromissos. O candidato participaria às 8h, às 9h30 e às 14h30 de entrevistas em emissoras de televisão locais, concederia uma entrevista coletiva às 10h30 e participaria de um seminário sobre o porto local às 12h30.
A Aeronáutica divulgou nota informando sobre a queda de um avião que saiu do aeroporto Santos Dumont, do Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto do Guarujá.
Leia a íntegra da nota:
O Comando da Aeronáutica informa que nesta quarta-feira (13/08), por volta das 10h, uma aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu na cidade de Santos, no litoral de São Paulo.
A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.
A Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que possam ter contribuído para o acidente.
Brasília, 13 de agosto de 2014.
Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Campos tinha uma programação de campanha em Santos nesta quarta. Ele não compareceu a nenhum dos compromissos. O candidato participaria às 8h, às 9h30 e às 14h30 de entrevistas em emissoras de televisão locais, concederia uma entrevista coletiva às 10h30 e participaria de um seminário sobre o porto local às 12h30.
A Aeronáutica divulgou nota informando sobre a queda de um avião que saiu do aeroporto Santos Dumont, do Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto do Guarujá.
Leia a íntegra da nota:
O Comando da Aeronáutica informa que nesta quarta-feira (13/08), por volta das 10h, uma aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu na cidade de Santos, no litoral de São Paulo.
A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.
A Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que possam ter contribuído para o acidente.
Brasília, 13 de agosto de 2014.
Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic
Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Meire Bonfim Poza é considerada testemunha-chave
O Conselho de Ética da Câmara toma quarta-feira seu mais importante depoimento desde que surgiram as denúncias de envolvimento de parlamentares com o doleiro Alberto Youssef, pivô de um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. Contadora do doleiro, Meire Bonfim Poza é considerada testemunha-chave da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Ela foi convidada pelo colegiado para ser ouvida como testemunha do processo de cassação do mandato do deputado Luiz Argôlo (SDD-BA), o mais próximo dos parlamentares que mantinham relação com Youssef.
O convite para ouvir a contadora ocorreu depois da entrevista dela a VEJA, na qual contou um pouco do que presenciou durante os três anos em que atuou no escritório do doleiro – preso desde março. Meire Poza era responsável por manusear notas fiscais frias, assinar contratos de serviços que jamais foram feitos e montar empresas de fachada destinadas à lavagem de dinheiro. Nesse período, ela viu malas de dinheiro saindo da sede de grandes empreiteiras e chegando às mãos de notórios políticos. Ela cita cinco deles: além de Argôlo, o ex-petista André Vargas (PR), que também responde a processo disciplinar, o senador Fernando Collor (PTB-AL), o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) e o ex-ministro e atual conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia Mário Negromonte, filiado ao PP.
Segundo Meire Poza, o deputado Argôlo era sócio de Youssef. O parlamentar baiano é alvo de dois processos disciplinares na Câmara depois de a Polícia Federal ter encontrado registros de repasses de recursos de Youssef a ele. Um dos depósitos, no valor de 120.000 reais, teria sido depositado na conta de Vanilton Bezerra, chefe do gabinete do deputado. Em depoimento ao colegiado na semana passada, Bezerra negou ter recebido qualquer valor do doleiro. Mas o comprovante de depósito no valor de 8.000 reais, ao qual o site de VEJA obteve cópia, desmente sua versão. Ainda recaem sobre Argôlo as suspeitas de que ele tenha recebido de Youssef dois caminhões de bezerros.
"Com a reportagem nós já temos informações contundentes sobre o caso. O que falta, agora, é a contadora dar clareza a essas informações", afirma o relator do processo de cassação, Marcos Rogério (PDT-RO).
O relator considera crucial para as investigações entender a suposta sociedade entre Argôlo e Youssef. "O Ministério Público dá a entender que ainda fazia parte da sociedade o empresário Leonardo Meirelles, também sócio da Labogen. A Meire trará um depoimento de quem cuidava da organização dessa rede criminosa e pode esclarecer os principais pontos", disse Marcos Rogério.
Expectativa – Nos corredores do Congresso, a expectativa na terça era que a contadora possa fazer novas revelações. "Meire será testemunha do Argôlo, mas ela pode ampliar o depoimento e trazer informações sobre novos parlamentares. Outros nomes foram citados e eles têm de ser investigados. O Conselho de Ética não tem o poder de abrir um processo, então eu espero que algum partido faça uma representação para que esses nomes sejam investigados”, disse o deputado Ricardo Izar (PSD-SP), presidente do colegiado.
Na opinião do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que na semana passada pediu a cassação de André Vargas, o depoimento da funcionária de Youssef deve respaldar seu relatório. "A ida dela só potencializa o meu voto pela perda de mandato", avalia. O conselho marcou para o próximo dia 20 reunião para votar o parecer, mas depende de um quórum mínimo de onze parlamentares em meio à campanha eleitoral.Fonte:Veja
O convite para ouvir a contadora ocorreu depois da entrevista dela a VEJA, na qual contou um pouco do que presenciou durante os três anos em que atuou no escritório do doleiro – preso desde março. Meire Poza era responsável por manusear notas fiscais frias, assinar contratos de serviços que jamais foram feitos e montar empresas de fachada destinadas à lavagem de dinheiro. Nesse período, ela viu malas de dinheiro saindo da sede de grandes empreiteiras e chegando às mãos de notórios políticos. Ela cita cinco deles: além de Argôlo, o ex-petista André Vargas (PR), que também responde a processo disciplinar, o senador Fernando Collor (PTB-AL), o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) e o ex-ministro e atual conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia Mário Negromonte, filiado ao PP.
Segundo Meire Poza, o deputado Argôlo era sócio de Youssef. O parlamentar baiano é alvo de dois processos disciplinares na Câmara depois de a Polícia Federal ter encontrado registros de repasses de recursos de Youssef a ele. Um dos depósitos, no valor de 120.000 reais, teria sido depositado na conta de Vanilton Bezerra, chefe do gabinete do deputado. Em depoimento ao colegiado na semana passada, Bezerra negou ter recebido qualquer valor do doleiro. Mas o comprovante de depósito no valor de 8.000 reais, ao qual o site de VEJA obteve cópia, desmente sua versão. Ainda recaem sobre Argôlo as suspeitas de que ele tenha recebido de Youssef dois caminhões de bezerros.
"Com a reportagem nós já temos informações contundentes sobre o caso. O que falta, agora, é a contadora dar clareza a essas informações", afirma o relator do processo de cassação, Marcos Rogério (PDT-RO).
O relator considera crucial para as investigações entender a suposta sociedade entre Argôlo e Youssef. "O Ministério Público dá a entender que ainda fazia parte da sociedade o empresário Leonardo Meirelles, também sócio da Labogen. A Meire trará um depoimento de quem cuidava da organização dessa rede criminosa e pode esclarecer os principais pontos", disse Marcos Rogério.
Expectativa – Nos corredores do Congresso, a expectativa na terça era que a contadora possa fazer novas revelações. "Meire será testemunha do Argôlo, mas ela pode ampliar o depoimento e trazer informações sobre novos parlamentares. Outros nomes foram citados e eles têm de ser investigados. O Conselho de Ética não tem o poder de abrir um processo, então eu espero que algum partido faça uma representação para que esses nomes sejam investigados”, disse o deputado Ricardo Izar (PSD-SP), presidente do colegiado.
Na opinião do deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que na semana passada pediu a cassação de André Vargas, o depoimento da funcionária de Youssef deve respaldar seu relatório. "A ida dela só potencializa o meu voto pela perda de mandato", avalia. O conselho marcou para o próximo dia 20 reunião para votar o parecer, mas depende de um quórum mínimo de onze parlamentares em meio à campanha eleitoral.Fonte:Veja
Dilma Rousseff tem 60% das intenções de voto na Bahia, segundo pesquisa Babesp
Na pesquisa realizada pelo instituto Babesp, na estimulada, quando aparecem os nomes dos candidatos à Presidência da República, a presidente Dilma Rousseff (PT) aparece com 60% das intenções de voto. Aécio Neves (PSDB) vem em segundo com 13%. Eduardo Campos (PSB) aparece com 6%. Pastor Everaldo (PSC) tem 2%. Luciana Genro (PSOL) tem 1%. Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO), Zé Maria (PSTU), Eduardo Jorge (PV) - que tem como candidata a vice a vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento -, Levy Fidélix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB) têm menos de 1%. A pesquisa ouviu duas mil pessoas entre os dias 5 e 11 de agosto, em 84 municípios baianos e foi protocolizada sob o nº BA-00008/2014.
Legista conclui que Robin Williams se enforcou com cinto depois de cortar os pulsos
O ator Robin Williams, 63 anos, se enforcou com o próprio o cinto, concluiu o legista do condado de Marin, na Califórnia. Keith Boyd também confirmou que um canivete estava próximo ao cadáver quando o ator foi encontrado. Williams tinha cortes com sangue seco no pulso, o que indica tentativa deliberada de suicídio. Quaisquer vestígios de álcool ou drogas no sangue de Williams só poderão ser identificados quando o exame toxicológico for concluído, o que pode demorar semanas. O ator, que se tratava de depressão, saiu recentemente de uma clínica de reabilitação para se recuperar do vício em cocaína e álcool. As investigações sobre o caso continuarão nos próximos dias.
Pesquisa do 'DataNilo' mostra Paulo Souto na liderança
Conforme antecipado pelo Bocão News, a pesquisa do Instituto Babesp (Bahia, Pesquisa e Estatística), popularmente conhecido como DataNilo, foi divulgada nesta quarta-feira (13).
O resultado é uma surpresa para os candidatos adversários que levantaram várias polêmicas contra o estudo: Paulo Souto (DEM) 40%, Rui Costa (PT) 16%, Lídice da Mata (PSB) 13%, Marcos Mendes (2%), Rogério Tadeu Da Luz (PRTB) 1%, Renata Mallet menos de 1%, e por fim, 29% é a porcentagem das intenções de votos nulos e/ou brancos, na pesquisa estimulada.
Se comparada com a pesquisa do Ibope, o candidato petista pula de 8% para 16%, passando a militante do PSB, que permanece com os 13%.
Na espontânea, o candidato democrata surge em primeiro lugar com 6,95% das intenções de voto, seguido do petista com 2,25% e Lídice da Mata com 0,6%. O postulante Marcos Mendes e também o deputado federal Tiririca aparecem com 0,05%.
Outro estudo feito pelo DataNilo foi sobre a intenção de votos com o apoio de padrinhos políticos. Souto continua disparado com 38% das intenções, Rui com 28%, Lídice ocupa o terceiro lugar com 11%, Marcos Mendes registra 1%, Da Luz e Renata Mallet somam menos de 1%. Não sabem 11% e Brancos e nulos representam 10%.
Durante a pesquisa, foram ouvidas 2000 pessoas em 84 municípios baianos de 5 a 11 deste mês.Fonte:Bocão News
O resultado é uma surpresa para os candidatos adversários que levantaram várias polêmicas contra o estudo: Paulo Souto (DEM) 40%, Rui Costa (PT) 16%, Lídice da Mata (PSB) 13%, Marcos Mendes (2%), Rogério Tadeu Da Luz (PRTB) 1%, Renata Mallet menos de 1%, e por fim, 29% é a porcentagem das intenções de votos nulos e/ou brancos, na pesquisa estimulada.
Se comparada com a pesquisa do Ibope, o candidato petista pula de 8% para 16%, passando a militante do PSB, que permanece com os 13%.
Na espontânea, o candidato democrata surge em primeiro lugar com 6,95% das intenções de voto, seguido do petista com 2,25% e Lídice da Mata com 0,6%. O postulante Marcos Mendes e também o deputado federal Tiririca aparecem com 0,05%.
Outro estudo feito pelo DataNilo foi sobre a intenção de votos com o apoio de padrinhos políticos. Souto continua disparado com 38% das intenções, Rui com 28%, Lídice ocupa o terceiro lugar com 11%, Marcos Mendes registra 1%, Da Luz e Renata Mallet somam menos de 1%. Não sabem 11% e Brancos e nulos representam 10%.
Durante a pesquisa, foram ouvidas 2000 pessoas em 84 municípios baianos de 5 a 11 deste mês.Fonte:Bocão News
Da cadeia às urnas: políticos que já foram presos disputam as eleições
Ainda que não haja estatísticas oficiais sobre o assunto, o eleitor brasileiro terá de lidar, novamente, com um fenômeno inusitado nestas eleições: candidatos que foram presos pela polícia e que e que disputam cargos eletivos neste ano.
Especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo UOL afirmam que a brecha na legislação brasileira que permite esse tipo de prática é um "mal necessário" para proteger candidatos contra perseguição política, mas que também beneficia políticos envolvidos em escândalos de corrupção e outros crimes.
Desde a lei da anistia de 1979, que devolveu direitos políticos a perseguidos e presos políticos durante a ditadura militar, o eleitor brasileiro tem se acostumado a ver candidatos que já frequentaram a cadeia disputando as eleições.
Em boa parte dos casos registrados após o fim do regime militar, as prisões são motivadas por acusações de envolvimento em esquemas de corrupção ou crimes como agressão ou assassinato.
Paulo Maluf
O candidato à reeleição como deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) é, talvez, um dos mais famosos entre os que já foram presos. Em setembro de 2005, Maluf e seu filho, Flávio, foram presos pela Polícia Federal, em São Paulo. Eles eram acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Maluf ficou preso por 40 dias e foi libertado graças a um habeas corpus. Em 2007, ele foi condenado por autoridades americanas por auxiliar na remessa irregular de dinheiro público para os Estados Unidos.
Seu nome consta na lista de procurados pela Interpol. Mesmo com tantos revezes, Paulo Maluf, que foi governador e prefeito de São Paulo, foi eleito deputado federal em 2010 e busca a reeleição neste ano.
A reportagem do UOL procurou o deputado federal, mas sua assessoria de imprensa não respondeu aos questionamentos feitos até a conclusão deste texto.
José Roberto Arruda
José Roberto Arruda (PR-DF) entrou para a história como o primeiro governador brasileiro a ir para a cadeia por corrupção no curso de seu mandato. Arruda foi preso no dia 11 de fevereiro de 2010, acusado de comandar um esquema de pagamento de propina no governo do Distrito Federal que ficou conhecido como "Mensalão do DEM".
Arruda ficou preso em uma cela da Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal por quase dois meses. No dia 12 de abril do mesmo ano, uma decisão da Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou sua libertação.
Manifestante usa imagem simbolizando um ladrão para protestar contra José Roberto Arruda (sem partido) em frente à sede da Polícia Federal em Brasília; o governador do DF teve a prisão preventiva decretada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e se entregou à PF Leia mais Lula Marques/Folha Imagem
Após passar quase quatro anos longe dos holofotes, Arruda, que já havia renunciado ao seu mandato de senador em 2001 por seu envolvimento no caso da violação do painel de votações do Senado, voltou à cena e lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo do Distrito Federal.
Na última terça-feira (12), o TRE do Distrito Federal rejeitou o registro de candidatura de Arruda com base na lei da Ficha Limpa. No mês passado, Arruda viu o Tribunal de Justiça do Distrito Federal manter uma condenação contra ele por improbidade administrativa. A defesa do candidato afirmou que irá recorrer da decisão do TRE para continuar na disputa.
Segundo a assessoria de imprensa do candidato, a "prisão de Arruda foi resultado de uma armação. Os documentos dessa armação estão publicados e à disposição da população no site www.golpede2009.com.br".
Em maio deste ano, o deputado estadual José Riva (PSD-MT) foi preso pela PF durante a Operação Ararath 5, que investigava a atuação de um suposto braço político do crime organizado em Mato Grosso. Riva é tido como um dos responsáveis pela quadrilha. A estimativa é que o esquema do qual Riva faria parte tenha movimentado em torno de R$ 500 milhões. Após três dias, Riva foi solto por decisão do ministro Dias Toffoli, do STF.
Riva responde a mais e 100 processos e foi preso em 2014
Apesar de responder a pelo menos 144 ações judiciais (22 penais e 122 ações civis públicas), Riva é considerado um dos políticos mais influentes de Mato Grosso e, segundo pesquisa Ibope divulgada na última quinta-feira (7), tinha 13% das intenções de voto no Estado.
Em nota, o candidato afirma que a sua candidatura é uma oportunidade para explicar os processos aos quais responde para a sociedade. "Não vou correr. Eu não desviei dinheiro, não roubei", diz a nota.
Na última quinta-feira (7), a Justiça Eleitoral de Mato Grosso indeferiu o registro de candidatura de Riva. A assessoria do candidato afirmou que iria recorrer da decisão junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o que lhe daria, temporariamente, o direito de continuar na disputa.
Morte e corrupção em AL
Em Alagoas, o ex-prefeito da cidade de São Luís do Quitunde (a 43 quilômetros de Maceió) Cícero Cavalcante (PMDB) foi preso pela PF acusado de desvio de dinheiro público e agora tenta uma vaga no Parlamento estadual. Ele foi detido em 2005, durante a Operação Guabiru, acusado de desvio de verbas da merenda escolar. Ele responde a processo na Justiça Federal, mas nega a fraude.
Em dezembro de 2009, foi preso novamente, agora acusado de tramar a morte do suplente de vereador José Geraldo Renovado de Cerqueira, em 2007. Ficou detido, porém, por menos de 24 horas. "Eu não tinha nada contra o rapaz. Sou incapaz de matar um mosquito", disse à época.
Ainda no interior de Alagoas, a ex-prefeita de Estrela de Alagoas (a 119 quilômetros de Maceió) Ângela Garrote (PP) chegou a ficar presa por 37 dias, em 2013, acusada de um desvio de verbas relativas aos anos de 2009, 2010 e 2011.
As fraudes teriam ocorrido em licitações para obras que deveriam melhorar a infraestrutura de diversos setores da cidade. A ex-prefeita nega as irregularidades e responde a processo.
Roberto Sobrinho
Em Rondônia, o ex-prefeito da capital Porto Velho Roberto Sobrinho (PT) é outro que deixou a cadeia para tentar uma vaga no parlamento estadual.
Sobrinho foi preso pela PF no dia 9 de abril de 2013 durante a Operação Luminus. Foi solto no dia seguinte graças a um habeas corpus.
Segundo o Ministério Público do Estado de Rondônia, Sobrinho é acusado de comandar um esquema de corrupção instalado na prefeitura da capital e que usava funcionários da Edmur (Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano) para cobrar propina.
Sobrinho, que antes da prisão era apontado como o principal nome do PT para a disputa do governo de Rondônia em 2014, agora disputa uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado.
A reportagem do UOL procurou o ex-prefeito de Porto Velho e candidato a deputado estadual, mas ele não atendeu às ligações feitas para seu telefone celular. A reportagem também ligou para seu advogado, Diego Vasconcelos, mas ele não também não retornou as chamadas.
Especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo UOL afirmam que a brecha na legislação brasileira que permite esse tipo de prática é um "mal necessário" para proteger candidatos contra perseguição política, mas que também beneficia políticos envolvidos em escândalos de corrupção e outros crimes.
Desde a lei da anistia de 1979, que devolveu direitos políticos a perseguidos e presos políticos durante a ditadura militar, o eleitor brasileiro tem se acostumado a ver candidatos que já frequentaram a cadeia disputando as eleições.
Em boa parte dos casos registrados após o fim do regime militar, as prisões são motivadas por acusações de envolvimento em esquemas de corrupção ou crimes como agressão ou assassinato.
Paulo Maluf
O candidato à reeleição como deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) é, talvez, um dos mais famosos entre os que já foram presos. Em setembro de 2005, Maluf e seu filho, Flávio, foram presos pela Polícia Federal, em São Paulo. Eles eram acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Maluf ficou preso por 40 dias e foi libertado graças a um habeas corpus. Em 2007, ele foi condenado por autoridades americanas por auxiliar na remessa irregular de dinheiro público para os Estados Unidos.
Seu nome consta na lista de procurados pela Interpol. Mesmo com tantos revezes, Paulo Maluf, que foi governador e prefeito de São Paulo, foi eleito deputado federal em 2010 e busca a reeleição neste ano.
A reportagem do UOL procurou o deputado federal, mas sua assessoria de imprensa não respondeu aos questionamentos feitos até a conclusão deste texto.
José Roberto Arruda
José Roberto Arruda (PR-DF) entrou para a história como o primeiro governador brasileiro a ir para a cadeia por corrupção no curso de seu mandato. Arruda foi preso no dia 11 de fevereiro de 2010, acusado de comandar um esquema de pagamento de propina no governo do Distrito Federal que ficou conhecido como "Mensalão do DEM".
Arruda ficou preso em uma cela da Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal por quase dois meses. No dia 12 de abril do mesmo ano, uma decisão da Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou sua libertação.
Manifestante usa imagem simbolizando um ladrão para protestar contra José Roberto Arruda (sem partido) em frente à sede da Polícia Federal em Brasília; o governador do DF teve a prisão preventiva decretada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e se entregou à PF Leia mais Lula Marques/Folha Imagem
Após passar quase quatro anos longe dos holofotes, Arruda, que já havia renunciado ao seu mandato de senador em 2001 por seu envolvimento no caso da violação do painel de votações do Senado, voltou à cena e lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo do Distrito Federal.
Na última terça-feira (12), o TRE do Distrito Federal rejeitou o registro de candidatura de Arruda com base na lei da Ficha Limpa. No mês passado, Arruda viu o Tribunal de Justiça do Distrito Federal manter uma condenação contra ele por improbidade administrativa. A defesa do candidato afirmou que irá recorrer da decisão do TRE para continuar na disputa.
Segundo a assessoria de imprensa do candidato, a "prisão de Arruda foi resultado de uma armação. Os documentos dessa armação estão publicados e à disposição da população no site www.golpede2009.com.br".
Em maio deste ano, o deputado estadual José Riva (PSD-MT) foi preso pela PF durante a Operação Ararath 5, que investigava a atuação de um suposto braço político do crime organizado em Mato Grosso. Riva é tido como um dos responsáveis pela quadrilha. A estimativa é que o esquema do qual Riva faria parte tenha movimentado em torno de R$ 500 milhões. Após três dias, Riva foi solto por decisão do ministro Dias Toffoli, do STF.
Riva responde a mais e 100 processos e foi preso em 2014
Apesar de responder a pelo menos 144 ações judiciais (22 penais e 122 ações civis públicas), Riva é considerado um dos políticos mais influentes de Mato Grosso e, segundo pesquisa Ibope divulgada na última quinta-feira (7), tinha 13% das intenções de voto no Estado.
Em nota, o candidato afirma que a sua candidatura é uma oportunidade para explicar os processos aos quais responde para a sociedade. "Não vou correr. Eu não desviei dinheiro, não roubei", diz a nota.
Na última quinta-feira (7), a Justiça Eleitoral de Mato Grosso indeferiu o registro de candidatura de Riva. A assessoria do candidato afirmou que iria recorrer da decisão junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o que lhe daria, temporariamente, o direito de continuar na disputa.
Morte e corrupção em AL
Em Alagoas, o ex-prefeito da cidade de São Luís do Quitunde (a 43 quilômetros de Maceió) Cícero Cavalcante (PMDB) foi preso pela PF acusado de desvio de dinheiro público e agora tenta uma vaga no Parlamento estadual. Ele foi detido em 2005, durante a Operação Guabiru, acusado de desvio de verbas da merenda escolar. Ele responde a processo na Justiça Federal, mas nega a fraude.
Em dezembro de 2009, foi preso novamente, agora acusado de tramar a morte do suplente de vereador José Geraldo Renovado de Cerqueira, em 2007. Ficou detido, porém, por menos de 24 horas. "Eu não tinha nada contra o rapaz. Sou incapaz de matar um mosquito", disse à época.
Ainda no interior de Alagoas, a ex-prefeita de Estrela de Alagoas (a 119 quilômetros de Maceió) Ângela Garrote (PP) chegou a ficar presa por 37 dias, em 2013, acusada de um desvio de verbas relativas aos anos de 2009, 2010 e 2011.
As fraudes teriam ocorrido em licitações para obras que deveriam melhorar a infraestrutura de diversos setores da cidade. A ex-prefeita nega as irregularidades e responde a processo.
Roberto Sobrinho
Em Rondônia, o ex-prefeito da capital Porto Velho Roberto Sobrinho (PT) é outro que deixou a cadeia para tentar uma vaga no parlamento estadual.
Sobrinho foi preso pela PF no dia 9 de abril de 2013 durante a Operação Luminus. Foi solto no dia seguinte graças a um habeas corpus.
Segundo o Ministério Público do Estado de Rondônia, Sobrinho é acusado de comandar um esquema de corrupção instalado na prefeitura da capital e que usava funcionários da Edmur (Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano) para cobrar propina.
Sobrinho, que antes da prisão era apontado como o principal nome do PT para a disputa do governo de Rondônia em 2014, agora disputa uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado.
A reportagem do UOL procurou o ex-prefeito de Porto Velho e candidato a deputado estadual, mas ele não atendeu às ligações feitas para seu telefone celular. A reportagem também ligou para seu advogado, Diego Vasconcelos, mas ele não também não retornou as chamadas.
Rei da cachaça é preso em MG acusado de estupro e tentativa de homicídio
O empresário Antônio Eustáquio Rodrigues, o Toni Rodrigues, 64, maior produtor de cachaça artesanal do país, e proprietário das marcas Seleta e Boazinha, foi preso nesta terça-feira (12), em Salinas (671 km de Belo Horizonte), suspeito de tentativa de homicídio, pedofilia e estupro de dois adolescentes.
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, Rodrigues está preso na delegacia de Montes Claros (426 km da capital). Ainda de acordo com a polícia, as vítimas de violência sexual são um menino de 14 anos e uma garota de 15, moradores da periferia de Salinas.
A polícia diz acreditar que os abusos contra os adolescentes teriam começado quando ambos tinham 13 anos. O UOL ainda não conseguiu contato com o advogado do empresário.
A denúncia foi feita pela mãe do garoto ao Conselho Tutelar de Salinas. "Resolvi denunciar porque muitas pessoas têm medo dele aqui [em Salinas] já que ele é um homem poderoso. Mas não tenho medo, sinto-me aliviada", disse a mãe à polícia.
"Era comum ele distribuir celulares e dinheiro para as crianças do bairro", disse o menino aos conselheiros. Segundo o garoto, atos sexuais eram cometidos na casa do suspeito.
"Ele me disse que não tinha necessidade de contar para ninguém o que tinha acontecido, porque nós dois nos daríamos muito mal", afirmou o garoto.
Tentativa de homicídio
Ainda de acordo com a polícia, a tentativa de homicídio teria acontecido em 18 de julho deste ano. A vítima não foi identificada e a prisão foi decretada baseada em depoimentos de testemunhas, que disseram que o empresário espancou outro garoto e ameaçou atirar nele.
A empresa de Rodrigues é a maior produtora de cachaça artesanal do país, produzindo 1,5 milhão de litros da bebida por ano.
A Seleta possui, além da fábrica localizada em Salinas, um grande tonel para armazenamento de cachaça, uma engarrafadora, galpões próprios e emprega 150 pessoas.
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, Rodrigues está preso na delegacia de Montes Claros (426 km da capital). Ainda de acordo com a polícia, as vítimas de violência sexual são um menino de 14 anos e uma garota de 15, moradores da periferia de Salinas.
A polícia diz acreditar que os abusos contra os adolescentes teriam começado quando ambos tinham 13 anos. O UOL ainda não conseguiu contato com o advogado do empresário.
A denúncia foi feita pela mãe do garoto ao Conselho Tutelar de Salinas. "Resolvi denunciar porque muitas pessoas têm medo dele aqui [em Salinas] já que ele é um homem poderoso. Mas não tenho medo, sinto-me aliviada", disse a mãe à polícia.
"Era comum ele distribuir celulares e dinheiro para as crianças do bairro", disse o menino aos conselheiros. Segundo o garoto, atos sexuais eram cometidos na casa do suspeito.
"Ele me disse que não tinha necessidade de contar para ninguém o que tinha acontecido, porque nós dois nos daríamos muito mal", afirmou o garoto.
Tentativa de homicídio
Ainda de acordo com a polícia, a tentativa de homicídio teria acontecido em 18 de julho deste ano. A vítima não foi identificada e a prisão foi decretada baseada em depoimentos de testemunhas, que disseram que o empresário espancou outro garoto e ameaçou atirar nele.
A empresa de Rodrigues é a maior produtora de cachaça artesanal do país, produzindo 1,5 milhão de litros da bebida por ano.
A Seleta possui, além da fábrica localizada em Salinas, um grande tonel para armazenamento de cachaça, uma engarrafadora, galpões próprios e emprega 150 pessoas.
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Servidores do Judiciário Federal na Bahia entram em greve a partir do dia 18
Os servidores do Poder Judiciário Federal da Bahia entrarão em greve, por tempo indeterminado, a partir da próxima segunda-feira (18), em adesão ao movimento de paralisação nacional, que já ocorre em alguns estados brasileiros como Alagoas, Espirito Santo, Distrito Federal e Maranhão. O estado do Rio de Janeiro também irá aderir a partir desta quinta (14). Em São Paulo, a paralisação será na quinta (14) e na sexta (15) deste mês. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal (SINDJUFE), esta greve é o último recurso, pois desde o mês de janeiro, o sindicato tenta negociar com o governo o reajuste salarial após sete anos de congelamento. Ainda segundo o sindicato, os servidores federais não possuem data base (reposição anual de inflação), que é um direito constitucional. No dia 20 de agosto, a categoria fará uma reunião para avaliar a continuidade da paralisação, que acontecerá no Fórum do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Bahia localizado no Comércio.Fonte:Bahia Noticias
Dilma tenta fazer a guerra da água com SP, desrespeitando a lei
O governo federal quer usar a crise hídrica e a crise energética para promover uma guerra suja contra São Paulo, tudo na boca da urna. Qual é o busílis?
O Operador Nacional do Sistema Elétrico determinou que a Cesp aumentasse de 10 mil litros por segundo para 42 mil litros por segundo a vazão da água liberada pela usina do Rio Jaguari. Depois, recuou para 30 mil litros por segundo. A Cesp não seguiu a determinação e manteve a liberação nos 10 mil litros, conforme o acordado desde sempre com o ONS.
Agora, a Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu notificar a empresa paulista. Sim, existe uma disputa por água, mas também existe uma disputa que é de natureza política. Aí, meus caros, é preciso saber o que diz a lei. E existe uma lei: é a 9.433, de 1997. Prestem atenção ao Inciso III do Artigo 1º:
Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:
I – a água é um bem de domínio público;
II – a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III – em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;
Está claro? Em situação de escassez, o consumo humano tem prioridade. E é por isso que São Paulo resistiu à orientação do ONS. A água que sai da represa de Jaguari vai para o Paraíba do Sul e, dali, para a Light. Dilma, com medo do apagão, quer cortar a água de São Paulo para não ver minguar os votos nas urnas, entenderam?
Como resolver? Ora, seguindo a lei. E fim de papo. De resto, a eventual escassez de energia hidrelétrica pode ser compensada por termelétrica. A de água, não.
Segundo o governo de São Paulo, conforme informa o Estadão, “cidades como Santa Isabel, na Grande São Paulo, que tem cerca de 53 mil habitantes e é abastecida pela Represa Jaguari, podem ser afetadas com a determinação do ONS”. Mais: “A Represa Jaguari é a mesma de onde Alckmin quer fazer a transposição de água para a Represa Atibainha, do Sistema Cantareira. Anunciado em março, o projeto abriu a crise entre São Paulo e Rio. Segundo Alckmin, a obra beneficiará as duas regiões e ajudará na recuperação do Cantareira”.
Dilma está tão desesperada para evitar o apagão que não enxerga mais nada. Devagar, presidente! A Hidrovia Tietê-Paraná está paralisada porque a água está sendo redirecionada para as usinas de Ilha Solteira e Três Irmãos, justamente por determinação do Operador Nacional do Sistema.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
O Operador Nacional do Sistema Elétrico determinou que a Cesp aumentasse de 10 mil litros por segundo para 42 mil litros por segundo a vazão da água liberada pela usina do Rio Jaguari. Depois, recuou para 30 mil litros por segundo. A Cesp não seguiu a determinação e manteve a liberação nos 10 mil litros, conforme o acordado desde sempre com o ONS.
Agora, a Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu notificar a empresa paulista. Sim, existe uma disputa por água, mas também existe uma disputa que é de natureza política. Aí, meus caros, é preciso saber o que diz a lei. E existe uma lei: é a 9.433, de 1997. Prestem atenção ao Inciso III do Artigo 1º:
Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:
I – a água é um bem de domínio público;
II – a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
III – em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;
Está claro? Em situação de escassez, o consumo humano tem prioridade. E é por isso que São Paulo resistiu à orientação do ONS. A água que sai da represa de Jaguari vai para o Paraíba do Sul e, dali, para a Light. Dilma, com medo do apagão, quer cortar a água de São Paulo para não ver minguar os votos nas urnas, entenderam?
Como resolver? Ora, seguindo a lei. E fim de papo. De resto, a eventual escassez de energia hidrelétrica pode ser compensada por termelétrica. A de água, não.
Segundo o governo de São Paulo, conforme informa o Estadão, “cidades como Santa Isabel, na Grande São Paulo, que tem cerca de 53 mil habitantes e é abastecida pela Represa Jaguari, podem ser afetadas com a determinação do ONS”. Mais: “A Represa Jaguari é a mesma de onde Alckmin quer fazer a transposição de água para a Represa Atibainha, do Sistema Cantareira. Anunciado em março, o projeto abriu a crise entre São Paulo e Rio. Segundo Alckmin, a obra beneficiará as duas regiões e ajudará na recuperação do Cantareira”.
Dilma está tão desesperada para evitar o apagão que não enxerga mais nada. Devagar, presidente! A Hidrovia Tietê-Paraná está paralisada porque a água está sendo redirecionada para as usinas de Ilha Solteira e Três Irmãos, justamente por determinação do Operador Nacional do Sistema.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
‘Só vou falar sobre o que posso provar. E posso provar muita coisa’, diz contadora de Youssef
O Congresso Nacional deverá ter uma quarta-feira agitada. A contadora Meire Bonfim Poza, que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef, cabeça de um grupo acusado de lavar 10 bilhões de reais de dinheiro desviado de obras públicas e destinada a enriquecer políticos corruptos – e corromper outros – será ouvida, às 10 horas, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. "Só vou falar sobre o que posso provar. E posso provar muita coisa", afirmou Meire Poza ao site de VEJA nesta terça.
Em entrevista a VEJA desta semana, Meire Poza revelou que parlamentares do PT, PMDB e PP participavam das tramas criminosas. Na sessão de amanhã do colegiado, comparecerá como testemunha do processo de cassação do mandato do deputado Luiz Argôlo (SDD-BA), convocada pelo relator do caso, Marcos Rogério (PDT-RO). No depoimento à Polícia Federal, ela forneceu cópias de documentos e identificou contratos públicos simulados envolvendo grandes empreiteiras. No caso de Argôlo, afirmou que o deputado era sócio de Alberto Youssef.
Meire Poza é considerada uma testemunha-chave da Operação Lava Jato. Além de Argôlo, ela apontou nomes de outros parlamentares que mantinham negócios clandestinos com Youssef, como os deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP), André Vargas (ex-PT-PR) e o senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL).
Se relatar tudo o que viu, ouviu e fez, Meire Poza dará uma grande contribuição nesta quarta-feira para a identificação de políticos corruptos.Fonte:Veja
Em entrevista a VEJA desta semana, Meire Poza revelou que parlamentares do PT, PMDB e PP participavam das tramas criminosas. Na sessão de amanhã do colegiado, comparecerá como testemunha do processo de cassação do mandato do deputado Luiz Argôlo (SDD-BA), convocada pelo relator do caso, Marcos Rogério (PDT-RO). No depoimento à Polícia Federal, ela forneceu cópias de documentos e identificou contratos públicos simulados envolvendo grandes empreiteiras. No caso de Argôlo, afirmou que o deputado era sócio de Alberto Youssef.
Meire Poza é considerada uma testemunha-chave da Operação Lava Jato. Além de Argôlo, ela apontou nomes de outros parlamentares que mantinham negócios clandestinos com Youssef, como os deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP), André Vargas (ex-PT-PR) e o senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL).
Se relatar tudo o que viu, ouviu e fez, Meire Poza dará uma grande contribuição nesta quarta-feira para a identificação de políticos corruptos.Fonte:Veja
Confira como ficará as grades das emissoras durante o horário político
Começando a ser exibido na próximo segunda (18), o horário de propaganda partidária obrigatória na TV vai mudar a grade de programação de todas as emissoras.
As faixas destinadas para os políticos serão das 13h às 13h50 e das 20h30 às 21h20.
A Globo irá exibir o "Globo Esporte" mais cedo, às 12h35, e o "Jornal Hoje" mais tarde, a partir das 13h50. Já o "Vídeo Show" ficará às 14h15. Por fim, a "Sessão da Tarde" terá uma duração menor.
Na faixa da noite, "Boogie Oogie" começará às 18h em ponto, assim como o "Jornal Nacional", exibido pontualmente às 20h. "Império" entrará na sequência do horário político, às 21h20.
Na Record, o "Balanço Geral" será interrompido a partir das 13h, e será retomado às 13h50. O "JR" passa a ir ao ar a partir das 20h20, e "Vitória" será exibida após a propaganda da noite, às 21h20.
No SBT, as séries serão reduzidas no horário da tarde. À noite, o "SBT Brasil" entrará às 19h, e "Rebelde" passa para às 21h20, após a propaganda partidária. A RedeTV! abrirá mão de horário vendido das 13h às 13h50, e o "TV Fama" será reduzido no horário nobre, para se adequar ao tempo de propaganda partidária.
Já a Band ainda não divulgou a sua grade para o horário político.
As emissoras abertas já estão preparadas para perder audiência durante o período. Todas esperam ter seus números diminuídos em cerca de 15% na Grande São Paulo.natelinha.ne10.uol.com.br
As faixas destinadas para os políticos serão das 13h às 13h50 e das 20h30 às 21h20.
A Globo irá exibir o "Globo Esporte" mais cedo, às 12h35, e o "Jornal Hoje" mais tarde, a partir das 13h50. Já o "Vídeo Show" ficará às 14h15. Por fim, a "Sessão da Tarde" terá uma duração menor.
Na faixa da noite, "Boogie Oogie" começará às 18h em ponto, assim como o "Jornal Nacional", exibido pontualmente às 20h. "Império" entrará na sequência do horário político, às 21h20.
Na Record, o "Balanço Geral" será interrompido a partir das 13h, e será retomado às 13h50. O "JR" passa a ir ao ar a partir das 20h20, e "Vitória" será exibida após a propaganda da noite, às 21h20.
No SBT, as séries serão reduzidas no horário da tarde. À noite, o "SBT Brasil" entrará às 19h, e "Rebelde" passa para às 21h20, após a propaganda partidária. A RedeTV! abrirá mão de horário vendido das 13h às 13h50, e o "TV Fama" será reduzido no horário nobre, para se adequar ao tempo de propaganda partidária.
Já a Band ainda não divulgou a sua grade para o horário político.
As emissoras abertas já estão preparadas para perder audiência durante o período. Todas esperam ter seus números diminuídos em cerca de 15% na Grande São Paulo.natelinha.ne10.uol.com.br
César Menotti revela que ficou 10 dias internado para curar depressão
Durante participação no programa "Encontro com Fátima Bernardes", da Globo, desta terça (12), o sertanejo César Menotti revelou que ficou 10 dias internado em um clínica de reabilitação para se curar de uma depressão profunda.
"Fiquei 10 dias internado em um local para pessoas com a alma destruída mesmo. Quando saí de lá, procurei meu pai, acertei minha vida com ele, perdoei e depois de 60 dias ele morreu. Se eu não tivesse tido esse processo, essa conversa, não teria me curado mais. Você fica tão fraco, tão recluso da sociedade, que você não consegue pedir ajuda. A depressão pode levar a pessoa à morte", contou o sertanejo, da dupla César Menotti e Fabiano.
"Aconselho as pessoas que vivem uma depressão profunda que procurem a ajuda de um profissional. Muitas vezes, você quer abrir o coração com um pessoa que não está preparada e ela piora o que você está sentindo. Agradeço muito a Deus, porque em um dia que eu estava muito mal, consegui ligar para um profissional e isso fez a diferença. A cura veio através disso", afirmou.Fonte:celebridades.uol.com.br
Em papo com a apresentadora Fátima Bernardes, César contou que sua internação aconteceu em um período de férias e que ele estava no auge da carreira. "As pessoas chegavam e diziam: ' você tem uma vida boa, carro, não pode ficar assim'. Não entendiam", contou o músico.
"Fiquei 10 dias internado em um local para pessoas com a alma destruída mesmo. Quando saí de lá, procurei meu pai, acertei minha vida com ele, perdoei e depois de 60 dias ele morreu. Se eu não tivesse tido esse processo, essa conversa, não teria me curado mais. Você fica tão fraco, tão recluso da sociedade, que você não consegue pedir ajuda. A depressão pode levar a pessoa à morte", contou o sertanejo, da dupla César Menotti e Fabiano.
"Aconselho as pessoas que vivem uma depressão profunda que procurem a ajuda de um profissional. Muitas vezes, você quer abrir o coração com um pessoa que não está preparada e ela piora o que você está sentindo. Agradeço muito a Deus, porque em um dia que eu estava muito mal, consegui ligar para um profissional e isso fez a diferença. A cura veio através disso", afirmou.Fonte:celebridades.uol.com.br
Em papo com a apresentadora Fátima Bernardes, César contou que sua internação aconteceu em um período de férias e que ele estava no auge da carreira. "As pessoas chegavam e diziam: ' você tem uma vida boa, carro, não pode ficar assim'. Não entendiam", contou o músico.
Irmão de Juliana Paes continua preso em penitenciária no Rio
Irmão da atriz Juliana Paes, Carlos Henrique Couto Paes continua preso no presídio Bangu 10, no Complexo Penitenciário de Gericinó. Ele foi detido no último sábado (9), depois de destruir um quarto de motel, no bairro Arsenal, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.
O caso foi registrado na 74 ª Delegacia Policial (Alcântara) e de acordo com o boletim, Carlos Henrique entrou sozinho no motel na madrugada de sábado. Por volta das 10h, ele foi flagrado andando todo ensanguentado no corredor do estabelecimento por câmeras de segurança. Funcionários foram tentar socorrê-lo, mas foram ameaçados.
Após ver o quarto completamente destruído, o gerente do motel chamou a polícia. Os policiais tiveram dificuldade para controlar o irmão da atriz, conhecido como Junior, que com um soco quebrou o para-brisa da viatura. No boletim de ocorrência, os policiais descreveram Carlos Henrique como aparentemente drogado e revelaram que foi preciso dar um tiro para o alto a fim de acalmar o rapaz.
A Assessoria de Comunicação da Policia Civil confirmou o flagrante. Carlos Henrique foi preso pelos crimes de dano com violência a pessoa e dano ao patrimônio e, como as penas somadas ultrapassam a quatro anos de prisão, o delegado não estipulou fiança e por isso ele foi transferido direto para ao presídio.
Procurada pelo UOL, a assessoria de imprensa de Juliana Paes disse que a atriz não iria se manifestar sobre caso eque ela está de férias. No início da tarde desta terça-feira, o promoter David Brazil postou em sua rede social uma foto com Juliana em frente ao Arco de Triunfo, ponto turístico de Paris, na França.
A gerência de motel também foi procurada pela reportagem, que no primeiro momento negou a confusão, mas depois informou que não iria se pronunciar sobre o caso.
Uma pessoa próxima da família revelou ao UOL que os parentes de Carlos Henrique evitam tocar no assunto até com as pessoas mais íntimas e que já entraram em contato com um advogado para pedir a liberdade provisória do barman de 28 anos.
Junior já tem uma anotação criminal em 2007, por porte e uso de drogas. Ele foi preso, mas respondeu em liberdade. O caso também foi registrado na 74ª DP.
O caso foi registrado na 74 ª Delegacia Policial (Alcântara) e de acordo com o boletim, Carlos Henrique entrou sozinho no motel na madrugada de sábado. Por volta das 10h, ele foi flagrado andando todo ensanguentado no corredor do estabelecimento por câmeras de segurança. Funcionários foram tentar socorrê-lo, mas foram ameaçados.
Após ver o quarto completamente destruído, o gerente do motel chamou a polícia. Os policiais tiveram dificuldade para controlar o irmão da atriz, conhecido como Junior, que com um soco quebrou o para-brisa da viatura. No boletim de ocorrência, os policiais descreveram Carlos Henrique como aparentemente drogado e revelaram que foi preciso dar um tiro para o alto a fim de acalmar o rapaz.
A Assessoria de Comunicação da Policia Civil confirmou o flagrante. Carlos Henrique foi preso pelos crimes de dano com violência a pessoa e dano ao patrimônio e, como as penas somadas ultrapassam a quatro anos de prisão, o delegado não estipulou fiança e por isso ele foi transferido direto para ao presídio.
Procurada pelo UOL, a assessoria de imprensa de Juliana Paes disse que a atriz não iria se manifestar sobre caso eque ela está de férias. No início da tarde desta terça-feira, o promoter David Brazil postou em sua rede social uma foto com Juliana em frente ao Arco de Triunfo, ponto turístico de Paris, na França.
A gerência de motel também foi procurada pela reportagem, que no primeiro momento negou a confusão, mas depois informou que não iria se pronunciar sobre o caso.
Uma pessoa próxima da família revelou ao UOL que os parentes de Carlos Henrique evitam tocar no assunto até com as pessoas mais íntimas e que já entraram em contato com um advogado para pedir a liberdade provisória do barman de 28 anos.
Junior já tem uma anotação criminal em 2007, por porte e uso de drogas. Ele foi preso, mas respondeu em liberdade. O caso também foi registrado na 74ª DP.
Internauta:" Pra mim esta câmara é a mais fraca de sua história"
Honestos e honrados, mas como vereadores são fracos. Homens e mulheres.Pelas razões de cada um, tratam o prefeito Osni Cardoso como soberano. Não é bem assim. O prefeito nada mais é que um gerente da cidade. Pago com dinheiro do contribuinte. Nem sempre tem vontade própria sobre o que pretende fazer. Depende de programas de governo – estadual e federal. No máximo que pode fazer é ordenar é melhorias em praças, limpeza da cidade, pequenas coisas que o orçamento municipal permite. Se o prefeito tem pouco poder, imaginem os vereadores. Serrinha peca pela falta de representatividade política. E isto não é de hoje. Há alguns anos o prefeito anunciou que iria executar ampliação de rede de esgotos na cidade. A coisa até que teve início. Mas até hoje só em alguns bairros.Qual voz política local se levantou questionando?onde estão os senhores vereadores que não enxergam o que se passa na colina das mangueiras?omissos. A escola profissionalizante, que promete ser modelo,ninguém nem sabe como entrar lá,tudo muito obscuro. Qual foi a voz política para perguntar o que está acontecendo? Nenhuma. A obra da creche do bairro do Cruzeiro,tadinha,só a caricatura,o esqueleto e nada mais,abandonada. está lá para qualquer um ver. Crua. E ninguém cobra nada?e ai senhores vereadores? Dá um tempo,tá!. Nossos políticos são fortes sim. Para intimidar adversários nativos. Mas se ajoelham quando se fala em deputado estadual, deputado federal e mais ainda quando é o governador.Olha só o mundão de cartazes de candidatos espalhados em toda cidade.Pessoas que nunca vimos antes,sem nenhuma referencia.É minha gente,não tem jeito não,eta Serrinha cansada de guerra.Que Câmara de vereadores irritante.Fonte:E-mail(João Lima O.Santos- residente na cidade nova,Serrinha)
Genoino deixa a cadeia para cumprir pena em casa
Três meses depois de voltar a cumprir pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, o ex-presidente do PT José Genoino deixou a cadeia nesta terça-feira para cumprir o restante da sentença de quatro anos e oito meses em casa. Condenado no julgamento do mensalão, Genoino foi autorizado na semana passada a migrar para o regime aberto. Como no Distrito Federal não há as chamadas casas de albergado – estabelecimentos próprios para condenados a regime aberto –, a Justiça permite que os detentos sejam beneficiados com prisão domiciliar. O ex-deputado fez cursos à distância e trabalhou no presídio da Papuda, em Brasília, para abater parte de sua pena e conseguir migrar mais rápido de regime. A migração foi determinada em 7 de agosto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, novo relator do mensalão. Outro que deixou a Papuda nesta terça foi Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do extinto PL (atual PR), condenado a cinco anos em regime semiaberto. Ele conseguiu o direito de progressão de pena após a Justiça ter constatado que ele trabalhou e estudou enquanto cumpria sua sentença.
Genoino deixou a Papuda na manhã desta terça e seguiu para a Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas (Vepema) para receber as últimas instruções do juiz. Ele deixou o local por volta das 10 horas. Ele deixou o local em um carro preto, acompanhado de seu advogado, Cláudio Alencar. Estava de óculos e usando um cavanhaque bastante grande. O tribunal reforçou a segurança e estabeleceu um esquema para driblar os jornalistas e evitar que fossem feitas imagens do petista. O regime domiciliar tem algumas restrições, como a reclusão das 21 às 5 horas, sendo que aos domingos e feriados o recolhimento se dá em período integral. Além disso, o mensaleiro não poderá sair do Distrito Federal sem prévia autorização da Justiça e terá de comparecer a cada dois meses à Vepema para informar suas atividades. Lamas também passou pela Vepema antes de seguir para casa.
O petista fez dois cursos à distância (introdução à informática e internet e direito constitucional) e trabalhou na biblioteca da Papuda, o que lhe garantiu a redução em 34 dias da pena originalmente imposta pelo crime de corrupção ativa. Pela Lei de Execução Penal, um dia de pena é abatido a cada 12 horas de frequência escolar e a cada três dias trabalhados. A legislação penal prevê ainda que a progressão de regime é possível se o preso tiver bom comportamento e for comprovado o cumprimento de um sexto da pena no regime anterior – já descontados os dias trabalhados e o tempo de estudo.
O ex-presidente do PT teve a prisão decretada no dia 15 de novembro do ano passado, mas passou mal na Papuda e recebeu autorização judicial para cumprir a pena temporariamente em casa até que seu quadro de saúde fosse novamente avaliado. Depois de uma série de exames e mais de cinco meses em regime domiciliar provisório, ficou constatado que o ex-presidente do PT não apresentava qualquer gravidade que o impedisse de permanecer preso. Ao receber o laudo médico, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa determinou que Genoino voltasse à Papuda – ele retornou à penitenciária no dia 1º de maio.
Genoino tentava a liberação para cumprir pena em casa desde que foi preso, sob o argumento de que o sistema carcerário brasileiro não tem condições de assegurar a ele tratamento de saúde adequado – ele foi submetido a uma cirurgia cardíaca em julho do ano passado. O mensaleiro também tentou ser beneficiado com a aposentadoria por invalidez por problemas de saúde, mas o pedido foi negado pela Câmara dos Deputados. Ele recebe, atualmente, cerca de 20.000 reais por tempo de serviço na Casa. Fonte:Veja
Genoino deixou a Papuda na manhã desta terça e seguiu para a Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas (Vepema) para receber as últimas instruções do juiz. Ele deixou o local por volta das 10 horas. Ele deixou o local em um carro preto, acompanhado de seu advogado, Cláudio Alencar. Estava de óculos e usando um cavanhaque bastante grande. O tribunal reforçou a segurança e estabeleceu um esquema para driblar os jornalistas e evitar que fossem feitas imagens do petista. O regime domiciliar tem algumas restrições, como a reclusão das 21 às 5 horas, sendo que aos domingos e feriados o recolhimento se dá em período integral. Além disso, o mensaleiro não poderá sair do Distrito Federal sem prévia autorização da Justiça e terá de comparecer a cada dois meses à Vepema para informar suas atividades. Lamas também passou pela Vepema antes de seguir para casa.
O petista fez dois cursos à distância (introdução à informática e internet e direito constitucional) e trabalhou na biblioteca da Papuda, o que lhe garantiu a redução em 34 dias da pena originalmente imposta pelo crime de corrupção ativa. Pela Lei de Execução Penal, um dia de pena é abatido a cada 12 horas de frequência escolar e a cada três dias trabalhados. A legislação penal prevê ainda que a progressão de regime é possível se o preso tiver bom comportamento e for comprovado o cumprimento de um sexto da pena no regime anterior – já descontados os dias trabalhados e o tempo de estudo.
O ex-presidente do PT teve a prisão decretada no dia 15 de novembro do ano passado, mas passou mal na Papuda e recebeu autorização judicial para cumprir a pena temporariamente em casa até que seu quadro de saúde fosse novamente avaliado. Depois de uma série de exames e mais de cinco meses em regime domiciliar provisório, ficou constatado que o ex-presidente do PT não apresentava qualquer gravidade que o impedisse de permanecer preso. Ao receber o laudo médico, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa determinou que Genoino voltasse à Papuda – ele retornou à penitenciária no dia 1º de maio.
Genoino tentava a liberação para cumprir pena em casa desde que foi preso, sob o argumento de que o sistema carcerário brasileiro não tem condições de assegurar a ele tratamento de saúde adequado – ele foi submetido a uma cirurgia cardíaca em julho do ano passado. O mensaleiro também tentou ser beneficiado com a aposentadoria por invalidez por problemas de saúde, mas o pedido foi negado pela Câmara dos Deputados. Ele recebe, atualmente, cerca de 20.000 reais por tempo de serviço na Casa. Fonte:Veja
Agentes de saúde baianos são treinados para atuar contra o ebola
Os profissionais da área da vigilância epidemiológica da Bahia passam por um treinamento para ajudar a evitar a entrada do vírus ebola no estado - não há registros de casos da doença nem no estado, nem no país, mas as equipes de saúde se preparam. A preocupação na Bahia é com a chegada de navios de países africanos, alguns dos quais passam por surto da doença - o maior em 40 anos.
Os procedimentos para evitar a contaminação foram mostrados nesta segunda-feira (11) durante uma palestra para profissionais da saúde de todo o estado. Não há voos diretos entre Salvador e países africanos, por isso a preocupação se centra nos portos baianos.
Navios que vêm da Nigéria, Libéria, Serra Leoa e outros países africanos precisarão aguardar no mar, sem poder aportar em Salvador, Aratu e Ilhéus até que haja uma ação da Vigilância Sanitária, segundo a TV Bahia. Os navios geralmente transportam minério para Aratu e cacau ou amêndoas para o porto de Ilhéus. Também há uma preocupação com clandestinos que podem estar contaminados.
A abordagem é feita em alto mar, por técnicos protegidos com roupa especial - ainda não disponíveis para os profissionais do estado.
"É uma doença desconhecida, que ainda não tem tratamento específico. Você não tem medidas de prevenção como uma vacina, então temos que estar preparados pelo menos para dar o mínimo necessário a este paciente, para que ele não venha a óbito e não contamine outras pessoas", diz Juarez Silva, coordenador de saúde da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). As informações são do Correio.
Os procedimentos para evitar a contaminação foram mostrados nesta segunda-feira (11) durante uma palestra para profissionais da saúde de todo o estado. Não há voos diretos entre Salvador e países africanos, por isso a preocupação se centra nos portos baianos.
Navios que vêm da Nigéria, Libéria, Serra Leoa e outros países africanos precisarão aguardar no mar, sem poder aportar em Salvador, Aratu e Ilhéus até que haja uma ação da Vigilância Sanitária, segundo a TV Bahia. Os navios geralmente transportam minério para Aratu e cacau ou amêndoas para o porto de Ilhéus. Também há uma preocupação com clandestinos que podem estar contaminados.
A abordagem é feita em alto mar, por técnicos protegidos com roupa especial - ainda não disponíveis para os profissionais do estado.
"É uma doença desconhecida, que ainda não tem tratamento específico. Você não tem medidas de prevenção como uma vacina, então temos que estar preparados pelo menos para dar o mínimo necessário a este paciente, para que ele não venha a óbito e não contamine outras pessoas", diz Juarez Silva, coordenador de saúde da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). As informações são do Correio.
João Durval reaparece e diz que vai apoiar Paulo Souto
O senador João Durval (PDT), que pouco aparece, agora, resolveu dar as caras no ritmo de campanha. Além de aparecer colado com a nora, Tatiana Paraíso (PSL), em seu material de campanha a deputada federal, o pai do ex-prefeito João Henrique e do ex-deputado Sérgio Carneiro, que é do PT e se elegeu em 2006 ao lado de Jaques Wagner e durante todo este tempo foi governista, resolveu, nesta segunda-feira (11) mudar: declarou apoio a Paulo Souto. João Durval deu três razões para ter tomado a decisão: é amigo de Souto, que foi secretário dele no governo, e já não tinha mais o que fazer na banda governista, nem com Dilma e nem com Jaques Wagner. Durval diz que vai apoiar Paulo Souto e depois pendura as chuteiras. Vai ficar na fazenda “olhando as vaquinhas”. Com informações da Tempo Presente.
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