domingo, 17 de agosto de 2014
Para embalar no Brasileirão e se afastar do Z4, Vitória recebe a Chapecoense
Na tarde deste domingo (17), o Vitória recebe a Chapecoense, às 16h, no estádio Manoel Barradas em busca de um triunfo para embalar de vez no Campeonato Brasileiro e se afastar da zona de rebaixamento. O confronto é válido pela 15ª rodada da competição nacional.
Para a partida, o técnico Jorginho não terá o meia Luis Aguiar, punido por conta de uma briga em um treino nesta semana. Sendo assim, José Welison retorna ao time titular do Leão na vaga aberta pelo uruguaio. Por outro lado, o comandante rubro negro promoverá a estreia do zagueiro Roger Carvalho e contará com o retorno do volante Cáceres, que se recuperou de uma lesão.
Já o time catarinense terá três desfalques para o duelo. Rafael Lima recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso. Enquanto isso Nenén teve um desconforto muscular e Neuton, com uma indisposição estomacal, também estão fora do confronto com o rubro negro baiano.
A arbitragem da partida fica por conta de Jean Pierre Gonçalves Lima (RS). O juiz será auxiliado por Cleriston Clay Barreto (SE) e Carlos Henrique Selbach (RS), com Fabricio Neves Correa (RS) e Roger Goulart (RS) ficando ao lado das metas.
Ficha Técnica
Vitória x Chapecoense
Local: Barradão, em Salvador (BA)
Data: 17 de agosto de 2014, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Cleriston Clay Barreto (SE) e Carlos Henrique Selbach (RS)
Vitória: Wilson; Ayrton, Roger Carvalho, Kadu e Euller; Adriano, José Welison, Cáceres e Marcinho; Caio e Dinei.
Técnico: Jorginho
Marina anuncia ao mundo que está sofrendo mais do que a viúva. Não dá!
Desculpem a crueza, mas não tenho paciência para mistificações. Leio na Folha a seguinte informação, de Mônica Bergamo. Prestem atenção. Volto em seguida.
A ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) telefonou ontem para Renata Campos, viúva do ex-presidenciável Eduardo Campos.
Foi a primeira vez que as duas se falaram depois do acidente que matou o ex-governador.
A conversa durou mais de uma hora e foi bastante emotiva.
Renata contou à candidata como estava cuidando dos filhos e como os quatro mais velhos tinham reações distintas diante da tragédia.
Houve momentos de descontração em que as duas rememoraram episódios divertidos da campanha.
De acordo com relatos que Marina fez a interlocutores, a viúva estava serena e firme, a ponto de consolar a ex-senadora.
“Eu quero te agradecer por você me dar esse momento. Eu liguei para te confortar e, na verdade, quem me confortou foi você com a sua tranquilidade e a sua força. Você é muito corajosa”, teria dito Marina.
De acordo com testemunhas, as duas não conversaram sobre campanha eleitoral.Fonte:Reinaldo Azevedo(Veja)
A ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) telefonou ontem para Renata Campos, viúva do ex-presidenciável Eduardo Campos.
Foi a primeira vez que as duas se falaram depois do acidente que matou o ex-governador.
A conversa durou mais de uma hora e foi bastante emotiva.
Renata contou à candidata como estava cuidando dos filhos e como os quatro mais velhos tinham reações distintas diante da tragédia.
Houve momentos de descontração em que as duas rememoraram episódios divertidos da campanha.
De acordo com relatos que Marina fez a interlocutores, a viúva estava serena e firme, a ponto de consolar a ex-senadora.
“Eu quero te agradecer por você me dar esse momento. Eu liguei para te confortar e, na verdade, quem me confortou foi você com a sua tranquilidade e a sua força. Você é muito corajosa”, teria dito Marina.
De acordo com testemunhas, as duas não conversaram sobre campanha eleitoral.Fonte:Reinaldo Azevedo(Veja)
Bolsa Família, o maior colégio eleitoral do Brasil
“Quem de vocês aqui gosta do Bolsa Família levanta a mão?”, brada ao microfone, do alto de um palanque improvisado, o senador Lobão Filho, candidato do PMDB ao governo do Maranhão, na pequena cidade de Barra do Corda (85.000 habitantes). A plateia reagiu imediatamente com os braços estendidos. O candidato continuou: “Isso me preocupa, porque os nossos adversários estão unidos a Aécio Neves, que já disse em todos os jornais e todas as emissoras de TV que é contra o Bolsa Família".
Filho do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), que orbita o petismo como representante de José Sarney há anos, o candidato peemedebista convive com Aécio Neves no Senado. Os dois são colegas. O peemedebista sabe que o tucano nunca se opôs ao programa – pelo contrário, é de Aécio a proposta para transformar o programa em política permanente de Estado. Mas, nos grotões do Brasil, Lobão Filho utiliza um discurso convenientemente falso. Mesmo um candidato ligado à oligarquia recorre ao discurso de que os seus concorrentes são inimigos do povo por causa de uma oposição fictícia ao programa.
Nas últimas semanas, os candidatos a presidente (especialmente Dilma Rousseff) intensificaram as viagens a São Paulo para tentar conquistar a simpatia do eleitor paulista. A razão é óbvia: o Estado tem 32 milhões de votos, o maior número de eleitores entre as unidades da federação. Mas, na disputa deste ano, também está em jogo um "colégio eleitoral" muito mais poderoso – e leal: o dos beneficiados pelo Bolsa Família. São aproximadamente 40 milhões de eleitores, espalhados pelas 14,2 milhões de famílias que recebem o benefício. Esse grupo tende a votar na candidata petista com uma fidelidade incomparável. E, claro, essa arma é utilizada à exaustão Brasil afora, especialmente longe dos holofotes.
Neste ano, a Bahia foi a que mais recebeu repasses do governo federal no programa Bolsa Família: 1,36 bilhão de reais, segundo o Portal da Transparência do governo federal. As maiores cidades do estado são as principais beneficiárias: Salvador, com 113,8 milhões de reais neste ano, Feira de Santana, com 29,2 milhões de reais, e Vitória da Conquista, com 21,9 milhões de reais.
Há mais beneficiários do programa na Bahia do que em São Paulo, cuja população é três vezes vezes maior. Mais em Pernambuco do que em Minas Gerias. Mais no Maranhão do que no Rio de Janeiro. Isso ajuda a explicar por que o Nordeste se transformou em uma quase intransponível fortaleza eleitoral do petismo. Em 2014, até agora, o governo destinou 10,5 bilhões de reais ao programa.
Jailza Barbosa, 33, desempregada, moradora do bairro Cajazeiras, em Salvador, tem dois filhos, de 10 e 15 anos, e recebe 134 reais por mês. “O candidato em que eu vou votar é o do partido que me ajuda por causa do Bolsa Família. Não sei o nome dele, mas já estava com isso na cabeça. O programa é muito bom porque me ajuda e é a única renda que eu tenho hoje”, diz.
O número de beneficiários só tem aumentado: em 2004, eram 6,6 milhões de famílias atendidas. A elevação desde então foi de 215%, muito acima do crescimento vegetativo na população – e se deu num período em que, segundo o governo, dezenas de milhões de pesoas deixaram a pobreza. Os números ajudam a entender o que é fácil de constatar in loco.
Na cidade Central do Maranhão, onde Dilma teve 96% dos votos em 2010, é difícil encontrar alguém que saiba quais são os adversários da presidente Dilma Rousseff. E a razão principal para o apoio incondicional à petista, seja qual for o oponente, é apresentada pelos próprios eleitores. Como o lavrador Carlos Azevedo: “Para mim, a candidata é a Dilma. A gente tem medo de tirarem o Bolsa Família”, diz ele, ao lado da mulher, a dona-de-casa Marinete Viana. Ela diz ter visto na televisão a informação de que os adversários da presidente colocariam fim ao programa.
"Não me interessa saber quem são os outros candidatos", declara Claudilene Melo, que trabalha como doméstica mas também recebe o Bolsa Família.
O cenário eleitoral deve acentuar a importância do Bolsa Família para a candidatura de Dilma Rousseff. A trágica morte do candidato Eduardo Campos e a possível entrada de Marina Silva na disputa devem acentuar, por um lado, a vantagem de Dilma no Nordeste (onde Campos era mais popular) e, por outro lado, tirar votos da petista nas grandes cidades (onde Marina tem um eleitorado mais forte). Como consequência, a tendência é que o PT se encastele ainda mais no Nordeste, onde estão 52% dos beneficiados pelo Bolsa Família (a região tem apenas 27,7% da população brasileira).
"O governo vai se fiar nesses programas de transferência de renda, porque a gerência macroeconômica é débil, a inflação é crescente, o crescimento econômicio tem sido pífio", diz o professor Carlos Pereira, da Fundação Getúlio Vargas.
O efeito do Bolsa Família nas eleições de 2006 e 2010 foi objeto da análise de pesquisadores do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). Conclusão: havia uma forte correlação entre o voto no PT e a participação no programa do governo.
Independentemente da postura dos adversários de Dilma Rousseff, a maior parte dos eleitores que recebem o Bolsa Família não arrisca apoiar aquilo que veem como uma aposta duvidosa. Para o jogo democrático, o efeito é desastroso. Se o único critério na escolha do candidato é o Bolsa Família, o eleitor vota sem levar em conta outros temas essenciais, como as políticas para saúde, segurança e o combate à corrupção. “É como se nós tivéssemos voltando para o século XIX, com os currais eleitorais fechados”, diz o professor José Matias-Pereira, da UnB.
Como o número de beneficiários do Bolsa Família cresce continuamente, é cada vez maior o contingente de eleitores que escolhe seu candidato presidencial apenas com base no receio de perder o pagamento mensal. “O coronel local está sendo substituído pelo coronel federal. Mas o padrão é o mesmo: o modelo patrimonialista onde indivíduo usa os bens do estado para se beneficiar politica ou em benefício próprio”, afirma o professor da UnB.Fonte:Veja
Filho do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), que orbita o petismo como representante de José Sarney há anos, o candidato peemedebista convive com Aécio Neves no Senado. Os dois são colegas. O peemedebista sabe que o tucano nunca se opôs ao programa – pelo contrário, é de Aécio a proposta para transformar o programa em política permanente de Estado. Mas, nos grotões do Brasil, Lobão Filho utiliza um discurso convenientemente falso. Mesmo um candidato ligado à oligarquia recorre ao discurso de que os seus concorrentes são inimigos do povo por causa de uma oposição fictícia ao programa.
Nas últimas semanas, os candidatos a presidente (especialmente Dilma Rousseff) intensificaram as viagens a São Paulo para tentar conquistar a simpatia do eleitor paulista. A razão é óbvia: o Estado tem 32 milhões de votos, o maior número de eleitores entre as unidades da federação. Mas, na disputa deste ano, também está em jogo um "colégio eleitoral" muito mais poderoso – e leal: o dos beneficiados pelo Bolsa Família. São aproximadamente 40 milhões de eleitores, espalhados pelas 14,2 milhões de famílias que recebem o benefício. Esse grupo tende a votar na candidata petista com uma fidelidade incomparável. E, claro, essa arma é utilizada à exaustão Brasil afora, especialmente longe dos holofotes.
Neste ano, a Bahia foi a que mais recebeu repasses do governo federal no programa Bolsa Família: 1,36 bilhão de reais, segundo o Portal da Transparência do governo federal. As maiores cidades do estado são as principais beneficiárias: Salvador, com 113,8 milhões de reais neste ano, Feira de Santana, com 29,2 milhões de reais, e Vitória da Conquista, com 21,9 milhões de reais.
Há mais beneficiários do programa na Bahia do que em São Paulo, cuja população é três vezes vezes maior. Mais em Pernambuco do que em Minas Gerias. Mais no Maranhão do que no Rio de Janeiro. Isso ajuda a explicar por que o Nordeste se transformou em uma quase intransponível fortaleza eleitoral do petismo. Em 2014, até agora, o governo destinou 10,5 bilhões de reais ao programa.
Jailza Barbosa, 33, desempregada, moradora do bairro Cajazeiras, em Salvador, tem dois filhos, de 10 e 15 anos, e recebe 134 reais por mês. “O candidato em que eu vou votar é o do partido que me ajuda por causa do Bolsa Família. Não sei o nome dele, mas já estava com isso na cabeça. O programa é muito bom porque me ajuda e é a única renda que eu tenho hoje”, diz.
O número de beneficiários só tem aumentado: em 2004, eram 6,6 milhões de famílias atendidas. A elevação desde então foi de 215%, muito acima do crescimento vegetativo na população – e se deu num período em que, segundo o governo, dezenas de milhões de pesoas deixaram a pobreza. Os números ajudam a entender o que é fácil de constatar in loco.
Na cidade Central do Maranhão, onde Dilma teve 96% dos votos em 2010, é difícil encontrar alguém que saiba quais são os adversários da presidente Dilma Rousseff. E a razão principal para o apoio incondicional à petista, seja qual for o oponente, é apresentada pelos próprios eleitores. Como o lavrador Carlos Azevedo: “Para mim, a candidata é a Dilma. A gente tem medo de tirarem o Bolsa Família”, diz ele, ao lado da mulher, a dona-de-casa Marinete Viana. Ela diz ter visto na televisão a informação de que os adversários da presidente colocariam fim ao programa.
"Não me interessa saber quem são os outros candidatos", declara Claudilene Melo, que trabalha como doméstica mas também recebe o Bolsa Família.
O cenário eleitoral deve acentuar a importância do Bolsa Família para a candidatura de Dilma Rousseff. A trágica morte do candidato Eduardo Campos e a possível entrada de Marina Silva na disputa devem acentuar, por um lado, a vantagem de Dilma no Nordeste (onde Campos era mais popular) e, por outro lado, tirar votos da petista nas grandes cidades (onde Marina tem um eleitorado mais forte). Como consequência, a tendência é que o PT se encastele ainda mais no Nordeste, onde estão 52% dos beneficiados pelo Bolsa Família (a região tem apenas 27,7% da população brasileira).
"O governo vai se fiar nesses programas de transferência de renda, porque a gerência macroeconômica é débil, a inflação é crescente, o crescimento econômicio tem sido pífio", diz o professor Carlos Pereira, da Fundação Getúlio Vargas.
O efeito do Bolsa Família nas eleições de 2006 e 2010 foi objeto da análise de pesquisadores do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). Conclusão: havia uma forte correlação entre o voto no PT e a participação no programa do governo.
Independentemente da postura dos adversários de Dilma Rousseff, a maior parte dos eleitores que recebem o Bolsa Família não arrisca apoiar aquilo que veem como uma aposta duvidosa. Para o jogo democrático, o efeito é desastroso. Se o único critério na escolha do candidato é o Bolsa Família, o eleitor vota sem levar em conta outros temas essenciais, como as políticas para saúde, segurança e o combate à corrupção. “É como se nós tivéssemos voltando para o século XIX, com os currais eleitorais fechados”, diz o professor José Matias-Pereira, da UnB.
Como o número de beneficiários do Bolsa Família cresce continuamente, é cada vez maior o contingente de eleitores que escolhe seu candidato presidencial apenas com base no receio de perder o pagamento mensal. “O coronel local está sendo substituído pelo coronel federal. Mas o padrão é o mesmo: o modelo patrimonialista onde indivíduo usa os bens do estado para se beneficiar politica ou em benefício próprio”, afirma o professor da UnB.Fonte:Veja
O adeus a Eduardo Campos
Começou às 2h deste domingo o velório do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, seu assessor de imprensa, Carlos Augusto Leal Filho (Percol), e do fotógrafo da campanha, Alexandre Severo, vítimas de um acidente aéreo em sua chegada a Santos, na última quarta-feira. A cerimônia acontece no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, que foi preparado para receber um público estimado em 150 mil pessoas.
Candidata a vice-presidente na chapa do ex-governador Eduardo Campos, a ex-senadora Marina Silva deixou o velório no amanhecer deste domingo. Ela foi descansar e retornará para a missa campal prevista para as 10 horas da manhã. A família do candidato também descansa no Palácio.
O velório permaneceu aberto à população durante toda a noite. Orações organizadas por familiares do candidato do PSB e por admiradores dão o tom das cerimônias fúnebres neste domingo. O caixão com os restos mortais de Eduardo Campos foi coberto com as bandeiras do Brasil, de Pernambuco e do PSB, partido que o político presidiu.
Centenas de coroas de flores foram colocadas diante do palácio com condolências de autoridades. Em destaque estão as enviadas pelo ex-presidente Lula e pela ex-primeira dama, Marisa Letícia, e pelo governador de Pernambuco João Lyra Neto. Também enviaram flores à família de Eduardo Campos, entre outros, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, o novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, representações diplomáticas dos Estados Unidos, Canadá e Venezuela, os bancos Santander e Bradesco, e a diretoria do Santos futebol Clube.
Marina Silva se manteve o tempo todo ao lado da família Campos. A ex-senadora foi também acompanhada de suas três filhas: Moara, Shalom e Maiara, além de membros da Rede Sustentabilidade, como o deputado Walter Feldman e Pedro Ivo. Heloísa Helena, que disputa o Senado por Alagoas, pelo PSOL, também estava presente.
Durante a madrugada, nos fundos do Palácio, membros do partido mostraram forte comoção ao trocarem calorosos abraços, acompanhados de choro e suspiros. Estiveram presentes o atual presidente da sigla, o ex-ministro Roberto Amaral, o senador Rodrigo Rollemberg, o deputado Beto Albuquerque e Carlos Siqueira, secretário-geral.
Cortejo — O cortejo que levou os restos mortais de Eduardo Campos e de dois de seus assessores durou cerca de duas horas, percorrendo onze bairros do Recife. Os três filhos mais velhos do ex-governador, Maria Eduarda, João e Pedro, percorreram todo o trajeto no topo do caminhão do corpo de bombeiros, ao lado do caixão do pai. Os três vestiam camisetas amarelas com uma das últimas frases públicas de Campos: "Não vamos desistir do Brasil." Também repetiram um gesto indicando força ao levantarem o punho cerrado em riste. Renata, a viúva de Campos, acompanhou o cortejo na parte inferior com caminhão, levando o filho José.
Ao longo do caminho, moradores se dirigiam à rua, alguns com velas, ou bandeiras do Brasil e do Estado de Pernambuco. Em alguns locais, os caminhões foram recebidos com aplausos. Os restos mortais de Severo e (Percol) seguiram o cortejo em um segundo caminhão dos bombeiros. Ao chegar no local do velório, o Palácio do Campo das Princesas, os três foram recebidos pela cavalaria e novamente saudados com aplausos.
A população nos arredores da sede do governo entoou gritos de clamor como "Eduardo, guerreiro do povo brasileiro". Também foram cantados o hino nacional e de Pernambuco e tradicional música do Estado, "Madeirinha do Rosário", que foi mote da campanha de Campos ao governo do Estado depois que Ariano Suassuna, morto no fim de julho, cantou-a na propaganda de campanha.
Alguns dos participantes chegaram a pedir Justiça, sob a acusação de que Campos teria sido vítima de um assassinato. Além do ex-governador, o público saudou Marina Silva, provável substituta do pernambucano na chapa do PSB que disputa a Presidência. A viúva Renata também foi aclamada.Fonte:Veja
Candidata a vice-presidente na chapa do ex-governador Eduardo Campos, a ex-senadora Marina Silva deixou o velório no amanhecer deste domingo. Ela foi descansar e retornará para a missa campal prevista para as 10 horas da manhã. A família do candidato também descansa no Palácio.
O velório permaneceu aberto à população durante toda a noite. Orações organizadas por familiares do candidato do PSB e por admiradores dão o tom das cerimônias fúnebres neste domingo. O caixão com os restos mortais de Eduardo Campos foi coberto com as bandeiras do Brasil, de Pernambuco e do PSB, partido que o político presidiu.
Centenas de coroas de flores foram colocadas diante do palácio com condolências de autoridades. Em destaque estão as enviadas pelo ex-presidente Lula e pela ex-primeira dama, Marisa Letícia, e pelo governador de Pernambuco João Lyra Neto. Também enviaram flores à família de Eduardo Campos, entre outros, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, o novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, representações diplomáticas dos Estados Unidos, Canadá e Venezuela, os bancos Santander e Bradesco, e a diretoria do Santos futebol Clube.
Marina Silva se manteve o tempo todo ao lado da família Campos. A ex-senadora foi também acompanhada de suas três filhas: Moara, Shalom e Maiara, além de membros da Rede Sustentabilidade, como o deputado Walter Feldman e Pedro Ivo. Heloísa Helena, que disputa o Senado por Alagoas, pelo PSOL, também estava presente.
Durante a madrugada, nos fundos do Palácio, membros do partido mostraram forte comoção ao trocarem calorosos abraços, acompanhados de choro e suspiros. Estiveram presentes o atual presidente da sigla, o ex-ministro Roberto Amaral, o senador Rodrigo Rollemberg, o deputado Beto Albuquerque e Carlos Siqueira, secretário-geral.
Cortejo — O cortejo que levou os restos mortais de Eduardo Campos e de dois de seus assessores durou cerca de duas horas, percorrendo onze bairros do Recife. Os três filhos mais velhos do ex-governador, Maria Eduarda, João e Pedro, percorreram todo o trajeto no topo do caminhão do corpo de bombeiros, ao lado do caixão do pai. Os três vestiam camisetas amarelas com uma das últimas frases públicas de Campos: "Não vamos desistir do Brasil." Também repetiram um gesto indicando força ao levantarem o punho cerrado em riste. Renata, a viúva de Campos, acompanhou o cortejo na parte inferior com caminhão, levando o filho José.
Ao longo do caminho, moradores se dirigiam à rua, alguns com velas, ou bandeiras do Brasil e do Estado de Pernambuco. Em alguns locais, os caminhões foram recebidos com aplausos. Os restos mortais de Severo e (Percol) seguiram o cortejo em um segundo caminhão dos bombeiros. Ao chegar no local do velório, o Palácio do Campo das Princesas, os três foram recebidos pela cavalaria e novamente saudados com aplausos.
A população nos arredores da sede do governo entoou gritos de clamor como "Eduardo, guerreiro do povo brasileiro". Também foram cantados o hino nacional e de Pernambuco e tradicional música do Estado, "Madeirinha do Rosário", que foi mote da campanha de Campos ao governo do Estado depois que Ariano Suassuna, morto no fim de julho, cantou-a na propaganda de campanha.
Alguns dos participantes chegaram a pedir Justiça, sob a acusação de que Campos teria sido vítima de um assassinato. Além do ex-governador, o público saudou Marina Silva, provável substituta do pernambucano na chapa do PSB que disputa a Presidência. A viúva Renata também foi aclamada.Fonte:Veja
Robin Williams dormia 18 horas por dia e não tinha fome, diz site americano
Nos últimos dias de vida de Robin Williams, o ator dormia até 18 horas por dia e não tinha quase nenhum apetite, revelou uma fonte ao portal norte-americano RadarOnline.
"Robin vinha sofrendo de depressão e muitas vezes dormia a maior parte do dia e da noite. Seu quarto tinha cortinas ‘blackout’, que deixavam tudo coberto, porque Robin não queria luz em seu quarto. Ele também não estava comendo e estava tendo problemas para conseguir sair da cama, Muitas vezes ele se queixava que estava muito cansado mesmo depois de dormir 20 horas seguidas”, contou a fonte.
Ainda segundo a publicação, Robin estava tentando lutar contra a depressão há anos, mas que atualmente ela estava mais forte e constante.
“Ele lutou contra a depressão durante a maior parte de sua vida adulta. Seu talento cômico, o riso era o seu mecanismo de enfrentamento”.Fonte:Caras
"Robin vinha sofrendo de depressão e muitas vezes dormia a maior parte do dia e da noite. Seu quarto tinha cortinas ‘blackout’, que deixavam tudo coberto, porque Robin não queria luz em seu quarto. Ele também não estava comendo e estava tendo problemas para conseguir sair da cama, Muitas vezes ele se queixava que estava muito cansado mesmo depois de dormir 20 horas seguidas”, contou a fonte.
Ainda segundo a publicação, Robin estava tentando lutar contra a depressão há anos, mas que atualmente ela estava mais forte e constante.
“Ele lutou contra a depressão durante a maior parte de sua vida adulta. Seu talento cômico, o riso era o seu mecanismo de enfrentamento”.Fonte:Caras
'Durmo 4 horas seguidas por noite'
Sandy fez uma participação “online” no Caldeirão do Huck deste sábado, 16. Direto da casa de seus pais, Noely e Xororó, em Campinas, ela falou ao vivo com Luciano Huck sobre sua rotina de mãe. O primeiro filho da cantora, Theo, nasceu há menos de 2 meses.
Questionada pelo apresentador se tem conseguido dormir, ela respondeu que até consegue descansar algumas horas por noite.
“ Olha Lu, dormir umas 4 horas seguidas por noite eu até consigo (risos)”.
A morena também contou que amamenta o herdeiro 6 vezes por dia e elogiou o marido, Lucas Lima.
“O Lucas ajuda muito, troca as fraldas, limpa o cocô (risos)”.
Sandy ainda não divulgou nenhuma foto do rostinho do filho, que tem como padrinho o tio, Junior Lima.
Questionada pelo apresentador se tem conseguido dormir, ela respondeu que até consegue descansar algumas horas por noite.
“ Olha Lu, dormir umas 4 horas seguidas por noite eu até consigo (risos)”.
A morena também contou que amamenta o herdeiro 6 vezes por dia e elogiou o marido, Lucas Lima.
“O Lucas ajuda muito, troca as fraldas, limpa o cocô (risos)”.
Sandy ainda não divulgou nenhuma foto do rostinho do filho, que tem como padrinho o tio, Junior Lima.
Dunga diz que nem Neymar é craque no Brasil: "Falta o carimbo"
O atacante Neymar não terá com Dunga a mesma badalação que teve com a comissão técnica anterior na seleção. Em entrevista à revista Época, o novo treinador do time nacional aponta o jovem jogador como o melhor do país, mas diz que nem ele nem nenhum outro brasileiro no momento pode ser considerado um craque.
"Ele é o melhor jogador brasileiro. Para ter carimbo de craque, tem de ter o carimbo de campeão do mundo nas costas. Mas vamos trabalhar, na seleção, para ele jogar acima da média que define um craque", disse Dunga.
"Isso não somos nós que temos de comprovar, são eles. Mas é uma constatação. Vamos ver. O Pelé, de dez partidas, resolvia seis, sete. O Garrincha resolvia seis, sete. Lógico, quanto mais passa o tempo, fica mais difícil, os espaços são mais reduzidos, a marcação é mais apertada, o adversário põe dois jogadores em cima... Mas hoje, no futebol moderno, o cara, para ser diferenciado, tem de decidir, em dez partidas, pelo menos cinco, seis, tem de ser acima da média", afirmou.
Dunga também comentou sobre o vexame brasileiro na derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. O treinador procurou defender a opção de Felipão por não ter mexido na equipe, mas não deixou de cutucar a imprensa ao dizer que teria sido 'bombardeado' caso estivesse no comando da equipe na eliminação traumática.
"Nem quero imaginar [ser o técnico contra a Alemanha], senão os caras me matam. Empatei em 0 x 0 com a Argentina, com um a menos, em Belo Horizonte, e o estádio todo vaiou, imagina 7 a 1. Ninguém imagina, e ninguém quer imaginar. Porque é duro, ainda mais se tratando de seleção", comentou Dunga.
"É difícil falar, porque tu não esteve (sic) lá dentro para ver, mas é mais ou menos como um boxeador: o Brasil levou o primeiro golpe, e a Alemanha não deixou o Brasil respirar. Foi para cima e, quando se viu, o Brasil estava nocauteado", opinou o treinador.
O novo técnico da seleção ainda falou sobre sua primeira convocação no retorno à seleção brasileira, que ocorrerá nesta semana. Dunga deixou aberta a possibilidade do retorno de veteranos ao time nacional, mas ressaltou que nenhum atleta terá 'lugar cativo' sob seu comando.
"Vou botar uma mescla entre jovens e veteranos, buscar sangue novo, aguçar a competitividade entre eles, não deixar ninguém pensar que é o dono, ninguém se acomodar. Tudo isso", disse Dunga.
"Ele é o melhor jogador brasileiro. Para ter carimbo de craque, tem de ter o carimbo de campeão do mundo nas costas. Mas vamos trabalhar, na seleção, para ele jogar acima da média que define um craque", disse Dunga.
"Isso não somos nós que temos de comprovar, são eles. Mas é uma constatação. Vamos ver. O Pelé, de dez partidas, resolvia seis, sete. O Garrincha resolvia seis, sete. Lógico, quanto mais passa o tempo, fica mais difícil, os espaços são mais reduzidos, a marcação é mais apertada, o adversário põe dois jogadores em cima... Mas hoje, no futebol moderno, o cara, para ser diferenciado, tem de decidir, em dez partidas, pelo menos cinco, seis, tem de ser acima da média", afirmou.
Dunga também comentou sobre o vexame brasileiro na derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. O treinador procurou defender a opção de Felipão por não ter mexido na equipe, mas não deixou de cutucar a imprensa ao dizer que teria sido 'bombardeado' caso estivesse no comando da equipe na eliminação traumática.
"Nem quero imaginar [ser o técnico contra a Alemanha], senão os caras me matam. Empatei em 0 x 0 com a Argentina, com um a menos, em Belo Horizonte, e o estádio todo vaiou, imagina 7 a 1. Ninguém imagina, e ninguém quer imaginar. Porque é duro, ainda mais se tratando de seleção", comentou Dunga.
"É difícil falar, porque tu não esteve (sic) lá dentro para ver, mas é mais ou menos como um boxeador: o Brasil levou o primeiro golpe, e a Alemanha não deixou o Brasil respirar. Foi para cima e, quando se viu, o Brasil estava nocauteado", opinou o treinador.
O novo técnico da seleção ainda falou sobre sua primeira convocação no retorno à seleção brasileira, que ocorrerá nesta semana. Dunga deixou aberta a possibilidade do retorno de veteranos ao time nacional, mas ressaltou que nenhum atleta terá 'lugar cativo' sob seu comando.
"Vou botar uma mescla entre jovens e veteranos, buscar sangue novo, aguçar a competitividade entre eles, não deixar ninguém pensar que é o dono, ninguém se acomodar. Tudo isso", disse Dunga.
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Morre Celeide Neves, viúva de Reginaldo Rossi
Morreu, na manhã desta sexta-feira (15), aos 67 anos, a viúva de Reginaldo Rossi, Celeide Neves, oito meses após o falecimento do Rei do Brega. A notícia foi confirmada pelo amigo da família José Roberto e pelo empresário de Rossi Sandro Nóbrega.Enviar
Celeide estava internada no Memorial São José desde a última quarta-feira. Ela foi socorrida após passar mal, por volta das 11h, e internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois um princípio de infarto. Na tarde de quinta-feira (14) passou por uma angioplastia. E nesta sexta-feira (15), não resistiu após sofrer uma parada cardíaca.
A família aguarda o retorno do único filho do casal Roberto Rossi. Ele é ator e mora no Rio de Janeiro. O empresário de Rossi Sandro Nóbrega, já confirmou que o velório será realizado no sábado (16), a partir das 10h, e o sepultamento, no domingo (17), às 11h, ambos no Cemitério Morada da Paz. O corpo de Celeide será sepultado no mesmo jazigo onde está Reginaldo Rossi. As informações são do Diário de Pernambuco.
Celeide estava internada no Memorial São José desde a última quarta-feira. Ela foi socorrida após passar mal, por volta das 11h, e internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois um princípio de infarto. Na tarde de quinta-feira (14) passou por uma angioplastia. E nesta sexta-feira (15), não resistiu após sofrer uma parada cardíaca.
A família aguarda o retorno do único filho do casal Roberto Rossi. Ele é ator e mora no Rio de Janeiro. O empresário de Rossi Sandro Nóbrega, já confirmou que o velório será realizado no sábado (16), a partir das 10h, e o sepultamento, no domingo (17), às 11h, ambos no Cemitério Morada da Paz. O corpo de Celeide será sepultado no mesmo jazigo onde está Reginaldo Rossi. As informações são do Diário de Pernambuco.
Remédio diminui risco de contrair HIV, mas não substitui camisinha
As mortes relacionadas ao vírus da Aids registraram queda de mais de um terço na última década, uma diminuição similar a do número de infecções, segundo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado no mês passado. No entanto, o número de infecções pelo vírus no Brasil aumentaram 11% entre 2005 e 2013.
Como a meta da ONU é controlar a epidemia da doença até 2030, a OMS (Organização Mundial de Saúde) passou a recomendar aos homens gays que usem antirretrovirais como prevenção ao HIV. Essa atitude também é chamada de profilaxia pré-exposição, que é o ato de tomar um medicamento com o intuito de diminuir a chance de ser infectado pelo vírus.
Segundo Jairo Bouer, a recomendação é interessante, mas não substitui o uso da camisinha durante as relações sexuais. No vídeo abaixo, o médico esclarece como fica essa questão dos antirretrovirais.
EUA enviam investigadores a Santos para averiguar acidente que matou Campos
O NTSB (National Transportation Safety Board), órgão norte-americano que investiga acidentes aéreos, enviou um investigador a Santos para acompanhar os trabalhos de apuração sobre o acidente que matou o candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) na última quarta-feira (13).
O investigador, Tim Monville, chegou a Santos nesta sexta-feira (15), acompanhado de técnicos da FAA (Federal Aviation Administration), equivalente dos Estados Unidos à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Com ele também vieram funcionários da Cessna, fabricante do avião no qual Campos e outras seis pessoas viajavam.
De acordo com nota emitida pelo NTSB, o envio do investigador e dos técnicos da FAA e da Cessna ocorreu porque a fabricante do Citation 560XL que caiu em Santos é norte-americana.
Ainda de acordo com a nota, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) é que coordena as investigações sobre o caso. Foi o Cenipa que notificou o NTSB sobre o acidente.
Esta não será a primeira vez que o NTSB investigará um acidente envolvendo o modelo Citation 560XL. Entre 2010 e 2011, o órgão norte-americano investigou possíveis defeitos no avião que causavam a formação de gelo na cauda da aeronave.
Bombeiro trabalha em varredura da área em que caiu o avião onde estava o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, em Santos (SP) Corpo de Bombeiros/Divulgação
O gelo causava o travamento dos cabos que comandam o leve do avião. O problema, segundo relatório emitido pelo órgão em 2011, afetava as aeronaves sobretudo no momento da aterrissagem.
De acordo com a investigação feita pelo NTSB em 2011, os pilotos do Citation 560XL poderiam não perceber a formação de gelo na parte traseira e o problema só seria detectado quando ele precisasse alinhar o avião com a pista no momento da aterrissagem ou durante uma manobra.
O relatório do NTSB foi enviado para a FAA (Federation Aviation Administration), órgão que controla e regula o transporte aéreo nos Estados Unidos, equivalente à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Em março de 2012, a FAA emitiu um comunicado para a Cessna, fabricante da aeronave, requerendo modificações no sistema de drenagem de água na cauda dos aviões do modelo Citation 560XL.
Nesta sexta-feira (15), a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que o órgão tinha conhecimento do problema que afeta as aeronaves do mesmo modelo utilizado pela comitiva de Eduardo Campos.
Segundo o órgão, o avião que caiu em Santos havia sido submetido às alterações requeridas pela recomendação do órgão de avião norte-americano e voava de acordo com as normas de segurança brasileiras.
O investigador, Tim Monville, chegou a Santos nesta sexta-feira (15), acompanhado de técnicos da FAA (Federal Aviation Administration), equivalente dos Estados Unidos à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Com ele também vieram funcionários da Cessna, fabricante do avião no qual Campos e outras seis pessoas viajavam.
De acordo com nota emitida pelo NTSB, o envio do investigador e dos técnicos da FAA e da Cessna ocorreu porque a fabricante do Citation 560XL que caiu em Santos é norte-americana.
Ainda de acordo com a nota, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) é que coordena as investigações sobre o caso. Foi o Cenipa que notificou o NTSB sobre o acidente.
Esta não será a primeira vez que o NTSB investigará um acidente envolvendo o modelo Citation 560XL. Entre 2010 e 2011, o órgão norte-americano investigou possíveis defeitos no avião que causavam a formação de gelo na cauda da aeronave.
Bombeiro trabalha em varredura da área em que caiu o avião onde estava o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, em Santos (SP) Corpo de Bombeiros/Divulgação
O gelo causava o travamento dos cabos que comandam o leve do avião. O problema, segundo relatório emitido pelo órgão em 2011, afetava as aeronaves sobretudo no momento da aterrissagem.
De acordo com a investigação feita pelo NTSB em 2011, os pilotos do Citation 560XL poderiam não perceber a formação de gelo na parte traseira e o problema só seria detectado quando ele precisasse alinhar o avião com a pista no momento da aterrissagem ou durante uma manobra.
O relatório do NTSB foi enviado para a FAA (Federation Aviation Administration), órgão que controla e regula o transporte aéreo nos Estados Unidos, equivalente à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Em março de 2012, a FAA emitiu um comunicado para a Cessna, fabricante da aeronave, requerendo modificações no sistema de drenagem de água na cauda dos aviões do modelo Citation 560XL.
Nesta sexta-feira (15), a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que o órgão tinha conhecimento do problema que afeta as aeronaves do mesmo modelo utilizado pela comitiva de Eduardo Campos.
Segundo o órgão, o avião que caiu em Santos havia sido submetido às alterações requeridas pela recomendação do órgão de avião norte-americano e voava de acordo com as normas de segurança brasileiras.
SERRINHA:MORADORES DO MINHA CASA MINHA VIDA PODERÃO PERDER SEUS IMÓVEIS .
O primeiro balanço de investigação das denúncias de irregularidades no Programa Minha Casa, Minha Vida foi divulgado na noite de ontem (14), e registra 15.720 denúncias de ilegalidades ao longo dos cinco anos de execução do programa. Do total, 8.964 (57%) notificações foram julgadas improcedentes, após investigação. Em 1.561 casos, as unidades ocupadas ilegalmente foram retomadas e devolvidas aos beneficiários originais e 5.195 denúncias continuam em apuração.
Os números foram divulgados pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, e os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e das Cidades, Gilberto Magalhães Occhi, avaliaram ser pequena a quantidade de queixas, considerando-se a magnitude do programa, que já entregou 1,6 milhão de moradias. As queixas representam 0,98% do todo, e cai para 0,43% quando deduzidas as notificações consideradas improcedentes.
As denúncias incluem ameaças e até apropriação indevida das unidades habitacionais, inclusive com expulsão de famílias. Diante dos problemas, os ministros destacaram a necessidade de intensas investigações. De acordo com Cardozo, a Polícia Federal (PF) recebeu a determinação de dar prioridade às investigações das ações de milícias, ou outros tipos de organizações criminosas, em programas habitacionais instituídos pelo governo federal.
Aqui em Serrinha a situação não é diferente.Hoje pela manha,na Rádio Regional AM,o representante da secretária de Ação Social,Gyedson João Silva Cardoso,fez um alerta a quem reside nas casas populares financiadas pela Caixa:" existem mais de 100 casas(Minha Casa Minha Vida) com registro de problemas de todos os tipos.Desde falta de pagamento,venda do imóvel(não é permitido)dentre outros"disse.O assessor falou que os moradores correm riscos reais de perderem suas casas." quem tiver agido de má fé,com certeza perderão o direito de morar lá".Garantiu.
Na última terça-feira (12) um grupo de trabalho foi instituído para coordenar as investigações. No mesmo dia, os ministérios das Cidades e da Justiça firmaram convênio com o governo para integrar ações de repressão e prevenção de condutas ilícitas. Hoje, o ministro da Justiça informou que outros estados serão convidados a firmar parcerias semelhantes. No topo da fila de prioridades estão Maranhão, Minas Gerais e Bahia. Muitos dos delitos não são de competência da PF, daí a importância das parcerias com os estados e de termos um trabalho articulado entre as polícias - avaliou Cardozo.
Questionado sobre a autoria de condutas ilícitas, o ministro da Justiça disse que não há um padrão de atuação em todo o país, podendo ser feitas por ações de indivíduos ou de organizações criminosas, a depender da região. Para contribuir com as investigações, a população pode fazer denúncias por meio do telefone 0800 721-6268, de forma anônima.
Os números foram divulgados pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, e os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e das Cidades, Gilberto Magalhães Occhi, avaliaram ser pequena a quantidade de queixas, considerando-se a magnitude do programa, que já entregou 1,6 milhão de moradias. As queixas representam 0,98% do todo, e cai para 0,43% quando deduzidas as notificações consideradas improcedentes.
As denúncias incluem ameaças e até apropriação indevida das unidades habitacionais, inclusive com expulsão de famílias. Diante dos problemas, os ministros destacaram a necessidade de intensas investigações. De acordo com Cardozo, a Polícia Federal (PF) recebeu a determinação de dar prioridade às investigações das ações de milícias, ou outros tipos de organizações criminosas, em programas habitacionais instituídos pelo governo federal.
Aqui em Serrinha a situação não é diferente.Hoje pela manha,na Rádio Regional AM,o representante da secretária de Ação Social,Gyedson João Silva Cardoso,fez um alerta a quem reside nas casas populares financiadas pela Caixa:" existem mais de 100 casas(Minha Casa Minha Vida) com registro de problemas de todos os tipos.Desde falta de pagamento,venda do imóvel(não é permitido)dentre outros"disse.O assessor falou que os moradores correm riscos reais de perderem suas casas." quem tiver agido de má fé,com certeza perderão o direito de morar lá".Garantiu.
Na última terça-feira (12) um grupo de trabalho foi instituído para coordenar as investigações. No mesmo dia, os ministérios das Cidades e da Justiça firmaram convênio com o governo para integrar ações de repressão e prevenção de condutas ilícitas. Hoje, o ministro da Justiça informou que outros estados serão convidados a firmar parcerias semelhantes. No topo da fila de prioridades estão Maranhão, Minas Gerais e Bahia. Muitos dos delitos não são de competência da PF, daí a importância das parcerias com os estados e de termos um trabalho articulado entre as polícias - avaliou Cardozo.
Questionado sobre a autoria de condutas ilícitas, o ministro da Justiça disse que não há um padrão de atuação em todo o país, podendo ser feitas por ações de indivíduos ou de organizações criminosas, a depender da região. Para contribuir com as investigações, a população pode fazer denúncias por meio do telefone 0800 721-6268, de forma anônima.
Além de liderar intenções de voto, Dilma aparece à frente em rejeição
A pesquisa Ipespe/ Bahia Notícias questionou os eleitores sobre quais candidatos à Presidência da República eles não votariam “de jeito nenhum” e, mais uma vez, a presidente Dilma Rousseff (PT) aparece à frente dos adversários, com 23% de rejeição dos 1.800 pesquisados. Aécio Neves, do PSDB, aparece com 16% das respostas à pergunta e o candidato Zé Maria (PSTU) fica como o terceiro mais rejeitado, com 13%. O candidato Pastor Everaldo (PSC) é citado por 10% dos entrevistados e Levy Fidelix (PRTB) por 8%. Os candidatos Rui Costa Pimenta (PCO) e Eymael (PSDC) não serão a opção de 7% dos eleitores. Luciana Genro (PSOL) e Mauro Iasi (PCB) são rejeitados por 6% e, com o menor índice entre os postulantes ao Palácio do Planalto, Eduardo Jorge (PV) fica com a rejeição de 4% dos entrevistados. Pelo menos 8% não votariam em qualquer um dos candidatos e 11% votariam em qualquer um deles. Não sabem ou não responderam totalizam 17% dos entrevistados. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob protocolo BA-00009/2014 e possui intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 2,6% para mais ou para menos. Foram ouvidos 1.800 eleitores em 75 municípios da Bahia, entre os dias 8 e 12 de agosto.Fonte:Bahia Noticias
Saiba quem são os adversários de Vitória e Bahia na Sul-Americana
Bahia e Vitória já sabem quem são seus adversários na Copa Sul-Americana 2014. O tricolor encara no próximo 03 de setembro o Internacional, no Beira-Rio, lá em Porto Alegre. A partida de volta deverá ser no dia 11 do mesmo mês na Arena Fonte Nova, em Salvador.
O Vitória não vai precisar ir muito longe. O rubro-negro baiano enfrenta o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife, no confronto agendado para o dia 3 de setembro. A decisão acontece no Manoel Barradas, o Barradão, em Salvador. Os outros confrontos no Brasil ficaram entre São Paulo e Criciúma, e o Goiás que enfrenta o Fluminense.
Se o Bahia passar do Internacional, enfrentará o vencedor dos confrontos entre Huachipato (Chile), San José (Bolívia), Univ. Católica de Quito ou Anzoátegui (Venezuela). Já o Vitória tem em seu chaveamento o River Plate uruguaio, Universidad Católica, Emelec ou Águilas Doradas (Colômbia).
A Copa Sul-Americana é o segundo torneio mais importante a nível de clubes organizado pela Confederação Sul-Americana de Futebol. O torneio se disputa na segunda metade do ano. O campeão da Sul-Americana conquista o direito de disputar a Recopa Sul-Americana diante do campeão da Copa Libertadores da América, e a Copa Suruga, com o campeão do Japão. Ainda dá a oportunidade de disputar a fase de classificação para a Libertadores.
O Vitória não vai precisar ir muito longe. O rubro-negro baiano enfrenta o Sport, na Ilha do Retiro, em Recife, no confronto agendado para o dia 3 de setembro. A decisão acontece no Manoel Barradas, o Barradão, em Salvador. Os outros confrontos no Brasil ficaram entre São Paulo e Criciúma, e o Goiás que enfrenta o Fluminense.
Se o Bahia passar do Internacional, enfrentará o vencedor dos confrontos entre Huachipato (Chile), San José (Bolívia), Univ. Católica de Quito ou Anzoátegui (Venezuela). Já o Vitória tem em seu chaveamento o River Plate uruguaio, Universidad Católica, Emelec ou Águilas Doradas (Colômbia).
A Copa Sul-Americana é o segundo torneio mais importante a nível de clubes organizado pela Confederação Sul-Americana de Futebol. O torneio se disputa na segunda metade do ano. O campeão da Sul-Americana conquista o direito de disputar a Recopa Sul-Americana diante do campeão da Copa Libertadores da América, e a Copa Suruga, com o campeão do Japão. Ainda dá a oportunidade de disputar a fase de classificação para a Libertadores.
Vítima de injúria no WhatsApp pede prisão do autor
Há 12 dias, a balconista Juliana das Virgens, 28 anos, teve uma foto sua colocada no aplicativo de mensagens de celular WhatsApp com um texto dizendo falsamente que ela tem Aids e que estaria com uma agulha furando as pessoas pela rua. Para piorar, ainda divulgaram seus dois telefones na mesma mensagem e informaram o bairro onde ela mora.
Depois disso, a balconista já recebeu mais de 200 ligações. Inclusive durante esta entrevista uma pessoa desconhecida ligou para ela. Juliana já cancelou o número do WhatsApp porque estava recebendo centenas de mensagens.
Medo
Fora o transtorno e a difamação, Juliana vive com medo de andar pelas ruas e sofrer um eventual atentado por parte de pessoas que acreditem na mensagem falsa. "Fico com medo de sair. Volto do trabalho às 10h da noite e estou assustada", declara inconformada com a situação.
Um dia após descobrir as falsas informações, Juliana foi até a 10ª Delegacia Territorial (em Pau da Lima) para comunicar o fato à polícia. Mas foi orientada pelos policiais de plantão a procurar uma unidade especializada.
Nesta sexta-feira, 15, ela irá até o Grupo Especializado de Repressão a Crimes por Meios Eletrônicos (GME), localizado na Polinter, nos Barris, para registrar um boletim de ocorrência (BO) contra o crime.
Orientação
O coordenador do Grupo Especializado de Repressão a Crimes por Meios Eletrônicos, delegado Charles Leão, explica que Juliana das Virgens foi vítima de um crime de injúria. Ele orienta que pessoas vítimas desses crimes por meio da internet ou por outros meios eletrônicos devem coletar algum indício que comprove o delito.
Se for em computador ou celular, a vítima deve fazer um print screen (foto) da tela. "A partir daí, a delegacia vai contatar o WhatsApp, Facebook ou o site que seja, para saber quem está propagando a mensagem", explica Charles Leão.
O delegado complementa informando que o novo Marco Civil da Internet obriga os sites, mesmo sediados fora do país, a fornecerem informações de registro de conexão para fins de investigação, sob pena de serem retirados do ar.
Cogitações
A balconista acredita que o autor do crime a conhece, pois foi usada a foto do perfil dela do WhatsApp e divulgados os números de seus telefones. "As pessoas com quem me relacionei são sérias. Não tenho um suspeito em especial, mas deve ser algum ex-namorado ou a namorada de um ex", arrisca.
Ela tem dois filhos, que também estão sofrendo. "Um vizinho perguntou ao meu filho de 12 anos se eu estava com Aids. Aí, ele teve que explicar toda a história para a pessoa", disse.
Em maio passado, uma dona de casa foi linchada em São Paulo ao ser confundida com uma mulher que realizava rituais de 'magia negra' com crianças. Um retrato falado da suspeita foi publicado no Facebook.Fonte:Atarde
Depois disso, a balconista já recebeu mais de 200 ligações. Inclusive durante esta entrevista uma pessoa desconhecida ligou para ela. Juliana já cancelou o número do WhatsApp porque estava recebendo centenas de mensagens.
Medo
Fora o transtorno e a difamação, Juliana vive com medo de andar pelas ruas e sofrer um eventual atentado por parte de pessoas que acreditem na mensagem falsa. "Fico com medo de sair. Volto do trabalho às 10h da noite e estou assustada", declara inconformada com a situação.
Um dia após descobrir as falsas informações, Juliana foi até a 10ª Delegacia Territorial (em Pau da Lima) para comunicar o fato à polícia. Mas foi orientada pelos policiais de plantão a procurar uma unidade especializada.
Nesta sexta-feira, 15, ela irá até o Grupo Especializado de Repressão a Crimes por Meios Eletrônicos (GME), localizado na Polinter, nos Barris, para registrar um boletim de ocorrência (BO) contra o crime.
Orientação
O coordenador do Grupo Especializado de Repressão a Crimes por Meios Eletrônicos, delegado Charles Leão, explica que Juliana das Virgens foi vítima de um crime de injúria. Ele orienta que pessoas vítimas desses crimes por meio da internet ou por outros meios eletrônicos devem coletar algum indício que comprove o delito.
Se for em computador ou celular, a vítima deve fazer um print screen (foto) da tela. "A partir daí, a delegacia vai contatar o WhatsApp, Facebook ou o site que seja, para saber quem está propagando a mensagem", explica Charles Leão.
O delegado complementa informando que o novo Marco Civil da Internet obriga os sites, mesmo sediados fora do país, a fornecerem informações de registro de conexão para fins de investigação, sob pena de serem retirados do ar.
Cogitações
A balconista acredita que o autor do crime a conhece, pois foi usada a foto do perfil dela do WhatsApp e divulgados os números de seus telefones. "As pessoas com quem me relacionei são sérias. Não tenho um suspeito em especial, mas deve ser algum ex-namorado ou a namorada de um ex", arrisca.
Ela tem dois filhos, que também estão sofrendo. "Um vizinho perguntou ao meu filho de 12 anos se eu estava com Aids. Aí, ele teve que explicar toda a história para a pessoa", disse.
Em maio passado, uma dona de casa foi linchada em São Paulo ao ser confundida com uma mulher que realizava rituais de 'magia negra' com crianças. Um retrato falado da suspeita foi publicado no Facebook.Fonte:Atarde
Datafolha anuncia pesquisa a partir de amanhã. Será que é mesmo um bom momento?
O Datafolha anuncia que registrou uma nova pesquisa no TSE. As entrevistas já começam a ser feitas nesta quinta. O resultado Já deve vir a público no sábado ou no domingo. Tudo indica que será antes de o PSB e seu aliados decidirem se Marina Silva será ou não a substituta de Campos. Dois cenários serão testados: com a líder da Rede em lugar dele e com candidato nenhum.
Cada um faça o que quiser. Eu escrevo o que penso: acho que, sob o impacto da morte de Campos — que não tende a durar no tempo com a mesma intensidade —, o resultado pode trazer uma distorção importante.
Marina sempre teve um percentual acima do de seu aliado. Eu mesmo lembrei aqui que, no último Datafolha em que seu nome foi testado, ela apareceu com 27%; ele, com 14% — depois murchou. A líder da Rede também não teria hoje a mesma projeção. Mas aparecerá intensamente no noticiário nestes dias.
Há, então, fatores conjunturais aí que podem interferir de maneira importante no resultado da pesquisa, o que tenderia a criar um forte impacto na coligação: um eventual número vistoso, dadas as circunstâncias, praticamente impõe o nome de Marina sem condicionantes. Em vez de ela negociar com a coligação — já que a sua pauta é outra —, podem-se criar as condições para se dar o contrário: a coligação ter de negociar com ela.
E não é só: Campos, o PSB e a sua postulação jamais teriam merecido o destaque que necessariamente terão nestes dias. As circunstâncias trágicas não alteram um dado da realidade. O natural é que haja um movimento de solidariedade misturado a piedade. Aliás, espero que assim seja, se querem saber. Os que não se comovem diante de uma tragédia como essa, digo sem medo de errar, não são pessoas emocionalmente saudáveis…
Se alguém acha que estou a fazer considerações em favor desse ou daquele, erra o alvo. Há o risco até de a candidatura do PT sofrer um impacto negativo. Como ignorar que a hashtag #foiaDilma chegou a integrar os trending topics do Twitter? É claro que se trata de uma bobagem, meio asquerosa até, mas as ondas vão se criando. Até no programa diário que faço na Jovem Pan — Os Pingos no Is —, surgiram hipóteses conspiratórias. É evidente que não vou ficar aqui a negar essa possibilidade porque não faz nenhum sentido. Mas é preciso ficar claro que uma Marina candidata é um cenário pior para Dilma — quando menos porque elimina de vez a chance de vitória no primeiro turno.
Mais: a esta altura, nem se sabe ao certo quando será feita a cerimônia de sepultamento. Vamos acompanhar a coisa nas próximas horas. Será preciso fazer exame de DNA para identificar os restos mortais dos sete ocupantes do avião.
“Ah, mas é interessante saber o que as pessoas pensam, assim, logo depois da tragédia…” É, sim. Mas cabe indagar se, nesse caso, uma pesquisa não se torna, além de medidor de opiniões e escolhas, também um fator eleitoral.
Por Reinaldo Azevedo
Reação da imprensa internacional à morte de Campos deveria envergonhar setores da… imprensa brasileira!
Setores consideráveis da imprensa brasileira parecem um tanto surpresos com a reação da imprensa internacional — e até da Casa Branca, como dizem alguns com espanto! — à morte de Eduardo Campos. Todos os grandes veículos de comunicação do mundo deram espaço e destaque consideráveis à trajetória do ex-governador de Pernambuco que ousou divergir do grupo com o qual se aliara havia muitos anos. Ainda que terceiro colocado na disputa e com chances remotas de se eleger, o candidato do PSB foi saudado, no mais das vezes, como um político operoso e popular e como um democrata. A respeitada The Economist lhe dedicou um de seus obituários, em espaço nobre.
Há, sim, certa surpresa no ar. Não se esperava tanto. E isso dá conta de como o debate político se tornou pobre e bruto no Brasil. Por que a imprensa do mundo democrático dá a Campos uma relevância que ele parecia não ter por aqui? Porque, nesses países, preza-se a divergência como o sal da terra, como o sal da democracia, como o sal de um regime de liberdades públicas.
Entre nós, infelizmente, o debate está acanalhado. Acostumamo-nos a ver a máquina pública a serviço de um governo, de um partido, de milícias de pensamento. Acostumamo-nos a ver palacianos cinzentos operando nas sombras para mudar perfis na Wikipédia. Parece-nos normal que o chefão do maior partido do país faça uma lista negra de jornalistas. Estamos começando a achar razoável que o supremo mandatário do país utilize uma solenidade oficial para fazer campanha eleitoral. Não nos escandalizamos quando um ministro de estado, no uso pleno da máquina pública, ataca adversários não da presidente Dilma, mas da candidata Dilma.
Há um processo de demonização da divergência no Brasil. Ou não vimos uma presidente da República e um ex-presidente a pedir a cabeça de analistas de um banco, o Santander, porque, afinal, não gostaram das afirmações que fizeram? E, acreditem!, muitos jornalistas acharam, sim, razoável a punição. Há dias, fez-se um grande escarcéu porque uma consultoria emitiu críticas duras ao governo. Nas redes sociais, a divergência com a voz oficial é tratada como crime, numa odienta ação de milicianos industriados, que agem a soldo. Até uma subimprensa venal, alimentada com dinheiro público para elogiar o poder e atacar seus críticos, é vista como coisa normal.
Mas não é assim que a coisa funciona mundo afora, não! Ao contrário. As democracias sabem muito bem que é a divergência que torna um regime democrático, já que, como costumo dizer, todas as tiranias dispõem de governo.
De certo modo, a justa repercussão que a morte de Campos tem no exterior deveria nos envergonhar, a considerar o tratamento que mereceu por aqui enquanto estava vivo. Ainda hoje, um notório colunista governista exalta o homem que “buscava o sonho”. Eu aplaudo, e tinha divergências com ele, o homem que queria outra realidade.
Chegou a hora de a imprensa, boa parte dela ao menos, também repensar o seu papel e se perguntar até onde, com alguma frequência, não serve de esbirro a um projeto de poder que pretende eliminar o contraditório.Fonte:Veja
Ministro Fux derruba censura ao site de VEJA
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou uma decisão que obrigava a coluna Radar Online, publicada no site de VEJA, a retirar do ar uma nota que cita o advogado carioca João Tancredo. Foi mais uma decisão em que a corte reafirmou que a liberdade de imprensa é um pilar da democracia.
O advogado contestava uma nota que descreve como familiares de Claudia Silva Ferreira, morta por policiais no Rio de Janeiro, haviam rejeitado os serviços dele e optado por recorrer à defensoria pública do Rio de Janeiro. Tancredo já havia se pronunciado em nome da família e exigido uma indenização de mil salários mínimos ao Estado.
A juíza Andrea de Almeida Quintela da Silva, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, havia decidido que a nota deveria ser retirada do ar, e determinou ainda que VEJA se abstivesse de publicar qualquer outro texto ou reportagem de mesmo teor. Mas o ministro Luiz Fux atendeu a uma reclamação dos advogados da Editora Abril e invalidou a decisão da magistrada.
O ministro Fux endossou a tese de que figuras públicas, como o advogado Tancredo, estão sujeitas ao escrutínio da imprensa, o que inclui o direito à crítica. “Em casos semelhantes ao presente, os Ministros do STF não têm hesitado em suspender atos de autoridade que apresentem, prima facie, embaraços à liberdade de imprensa”, disse ele, na decisão.
“Não há na previsão legal brasileira qualquer possibilidade de se retirar de circulação material jornalístico. Foi sobre essa base que construímos o nosso argumento”, diz Alexandre Fidalgo, da EGSF Advogados, que defendeu a Editora Abril.
No dia 31 de julho, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, deferiu uma liminar favorável à da Editora Abril e derrubou uma decisão semelhante, também do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A pedido do mesmo João Tancredo, a corte havia determinado que o site de VEJA e o blog do jornalista Reinaldo Azevedo retirassem do ar uma reportagem que trata do destino dos recursos arrecadados para beneficiar a família do pedreiro Amarildo Dias de Souza, desaparecido no ano passado.
As decisões do Supremo Tribunal Federal só confirmam a jurisprudência de casos do tipo. Desde que a arcaica Lei de Imprensa foi revogada pela corte, em 2009, os tribunais superiores têm reafirmado que não cabe ao Judiciário determinar a censura sobre reportagens.
O advogado contestava uma nota que descreve como familiares de Claudia Silva Ferreira, morta por policiais no Rio de Janeiro, haviam rejeitado os serviços dele e optado por recorrer à defensoria pública do Rio de Janeiro. Tancredo já havia se pronunciado em nome da família e exigido uma indenização de mil salários mínimos ao Estado.
A juíza Andrea de Almeida Quintela da Silva, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, havia decidido que a nota deveria ser retirada do ar, e determinou ainda que VEJA se abstivesse de publicar qualquer outro texto ou reportagem de mesmo teor. Mas o ministro Luiz Fux atendeu a uma reclamação dos advogados da Editora Abril e invalidou a decisão da magistrada.
O ministro Fux endossou a tese de que figuras públicas, como o advogado Tancredo, estão sujeitas ao escrutínio da imprensa, o que inclui o direito à crítica. “Em casos semelhantes ao presente, os Ministros do STF não têm hesitado em suspender atos de autoridade que apresentem, prima facie, embaraços à liberdade de imprensa”, disse ele, na decisão.
“Não há na previsão legal brasileira qualquer possibilidade de se retirar de circulação material jornalístico. Foi sobre essa base que construímos o nosso argumento”, diz Alexandre Fidalgo, da EGSF Advogados, que defendeu a Editora Abril.
No dia 31 de julho, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, deferiu uma liminar favorável à da Editora Abril e derrubou uma decisão semelhante, também do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A pedido do mesmo João Tancredo, a corte havia determinado que o site de VEJA e o blog do jornalista Reinaldo Azevedo retirassem do ar uma reportagem que trata do destino dos recursos arrecadados para beneficiar a família do pedreiro Amarildo Dias de Souza, desaparecido no ano passado.
As decisões do Supremo Tribunal Federal só confirmam a jurisprudência de casos do tipo. Desde que a arcaica Lei de Imprensa foi revogada pela corte, em 2009, os tribunais superiores têm reafirmado que não cabe ao Judiciário determinar a censura sobre reportagens.
No México, Roberto Carlos afirma que "jamais" pensou em se aposentar
Apesar de o calendário apontar que já tem 73 anos, o cantor Roberto Carlos afirmou nesta quinta-feira em entrevista coletiva no México, onde está para lançar um novo disco em espanhol, que "jamais" pensou em se aposentar.
"Sei que há um momento em que você chega e diz 'é o momento de parar', mas não pensei nisto. Eu tenho a esperança que isto não vai acontecer nunca, e me vejo sempre cantando", declarou o cantor.
Roberto Carlos comentou que um dos segredos da longevidade profissional é seguir tendo essa necessidade de "sempre fazer uma canção de amor melhor que anterior".
No entanto, o Rei também admitiu que se preocupa muito com a saúde. "Me cuido, não posso negar, faço exercícios e sou adepto da medicina ultramolecular", lembrou.
Após dezenas de milhões de discos vendidos no mundo, o cantor está na Cidade do México para apresentar "Este tipo soy yo", um álbum de canções inéditas nas quais o amor continua sendo o protagonista.
"Eu faço canções de amor, acho que o amor é eterno e está sempre presente ao longo do tempo", comentou Roberto Carlos, que acredita que a universalidade deste sentimento é a razão para que tenha fãs de todas as idades.
Embora em sua vida tenha passado por fatos trágicos como a doença terminal de sua última esposa e o diagnóstico de transtorno obsessivo compulsivo que padece, o cantor garante que não mudou sua maneira de sentir.
"Não mudei minha maneira de viver nem de sentir, continuo igual. Tenho mais experiência, sou mais conhecedor da vida e uso isso para viver melhor, para entender melhor as coisas, para lutar mais pelas coisas", ressaltou.
O cantor destacou ainda que entre seus planos futuros está escrever sua biografia, algo que já começou a fazer por meio da gravação de sua vida em áudio.
Roberto Carlos está no México para uma turnê de shows que começa amanhã no Auditório Nacional da capital mexicana e que incluirá cidades como Veracruz e Guadalajara.
"Sei que há um momento em que você chega e diz 'é o momento de parar', mas não pensei nisto. Eu tenho a esperança que isto não vai acontecer nunca, e me vejo sempre cantando", declarou o cantor.
Roberto Carlos comentou que um dos segredos da longevidade profissional é seguir tendo essa necessidade de "sempre fazer uma canção de amor melhor que anterior".
No entanto, o Rei também admitiu que se preocupa muito com a saúde. "Me cuido, não posso negar, faço exercícios e sou adepto da medicina ultramolecular", lembrou.
Após dezenas de milhões de discos vendidos no mundo, o cantor está na Cidade do México para apresentar "Este tipo soy yo", um álbum de canções inéditas nas quais o amor continua sendo o protagonista.
"Eu faço canções de amor, acho que o amor é eterno e está sempre presente ao longo do tempo", comentou Roberto Carlos, que acredita que a universalidade deste sentimento é a razão para que tenha fãs de todas as idades.
Embora em sua vida tenha passado por fatos trágicos como a doença terminal de sua última esposa e o diagnóstico de transtorno obsessivo compulsivo que padece, o cantor garante que não mudou sua maneira de sentir.
"Não mudei minha maneira de viver nem de sentir, continuo igual. Tenho mais experiência, sou mais conhecedor da vida e uso isso para viver melhor, para entender melhor as coisas, para lutar mais pelas coisas", ressaltou.
O cantor destacou ainda que entre seus planos futuros está escrever sua biografia, algo que já começou a fazer por meio da gravação de sua vida em áudio.
Roberto Carlos está no México para uma turnê de shows que começa amanhã no Auditório Nacional da capital mexicana e que incluirá cidades como Veracruz e Guadalajara.
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Avião de Eduardo Campos pode ter colidido com um drone no ar
O avião que transportava o candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) nesta quarta-feira (13) pode ter colidido com um veículo aéreo não tripulado, também conhecido como drone ou Vant. No período entre 11 e 31 de agosto, havia uma área para voo de Vant designada nas proximidades da base aérea de Santos, distante cerca de 20 km da pista do aeroporto de Guarujá. "Era uma área que estava ativada para Vant. Não deveria se descolar, mas é claro que pode acontecer. Tudo é possível, mas nós não vamos trabalhar com hipóteses. Vamos aguardar a investigação", afirmou Rodrigo Spader, diretor de regulação do Sindicato Nacional dos Aeronautas, em entrevista ao Estado de S. Paulo. O piloto do avião de Campos arremeteu, ou seja, voltou a subir antes do pouso, devido ao mau tempo no aeroporto e logo depois perdeu o contato com a torre de controle. Informações do Estado de S. Paulo.
Tendência do PSB é de ter candidato próprio, diz Lyra
O governador de Pernambuco, João Lyra (PSB), afirmou na tarde desta quinta-feira, 14, que a tendência é de que o PSB continue a ter candidato próprio à Presidência da República nas eleições deste ano. De acordo com ele, apesar do momento de dor com a perda de Eduardo Campos, lideranças do partido já começaram a discutir quem deve ser o novo candidato. Ele avaliou ainda que a candidata a vice na chapa, Marina Silva, é "sem dúvida" um grande nome, mas o partido "vai amadurecer essa decisão" e anunciar o mais rápido possível. Lyra afirmou que a definição da candidatura do PSB deve obedecer a "dois prazos": o legal e o político. "O legal são 10 dias, e o político nós temos que ter a consciência que o dia eleitoral começa no dia 19", disse, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, após reunião entre a comitiva do PSB com o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O socialista afirmou também que a unidade já defendida por Campos deverá prevalecer no processo de escolha do novo candidato. "Temos convicção e absoluta certeza de que o PSB vai encontrar o melhor caminho para suceder Campos", afirmou. O governador pernambucano comentou que já chegou, inclusive, a conversar com o presidente interino do PSB, Roberto Amaral. "Essa é a tendência: de ter candidato próprio e deve se confirmar", declarou, acrescentando logo em seguida: "Não posso adiantar absolutamente nada em relação a isso, porque depende das conversações que vamos iniciar a partir de agora". Em entrevista, Lyra não afirmou claramente se o PSB vai continuar apoiando Alckmin em São Paulo numa eventual candidatura de Marina Silva, mas agradeceu, em nome dele e da família de Campos, a solidariedade e o empenho do tucano no processo de identificação dos corpos das vítimas e das causas do acidente. Ele afirmou que, por telefone, a presidente Dilma Rousseff colocou à disposição todos os serviços do governo federal e informou que os corpos devem ser transportados em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O governador afirmou que a identificação das vítimas deve ser concluída entre amanhã à tarde e sábado, a partir de quando serão levadas para os respectivos Estados. O sepultamento deverá ocorrer 24 horas após os corpos chegarem aos respectivos destinos. Alckmin, por sua vez, não falou sobre política. Afirmou apenas que o governo está trabalhando para que a identificação dos corpos termine "o mais rapidamente". Segundo ele, os corpos devem ser liberados entre dois e três dias. Assim como Lyra, Alckmin citou que a esposa de Campos, Renata Campos, pediu para que todos os sete corpos fossem liberados juntos, se possível. O tucano disse ainda que a coleta de perfil genético está praticamente encerrada e que faltava apenas a coleta do parente de um dos pilotos, mas que um técnico já teria ido a Minas para que isso fosse feito.por Igor Gadelha, Mateus Coutinho e Valmar Hupsel Filho
Tribunal Regional Eleitoral já indeferiu 75 candidaturas na Bahia; 136 aguardam julgamento
Há 52 dias das eleições de 2014, 1.087 candidatos aos cargos de deputado federal e estadual baianos tiveram seus registros analisados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). Dos postulantes à Assembleia Legislativa, 45 tiveram suas candidaturas indeferidas pelo TRE sem direito a recurso (sendo nove do PTC) e outros 38 ainda têm chances de revisão, incluindo o ex-presidente do Bahia Marcelo Guimarães Filho (PHS). Ainda são 71 que aguardam julgamento, entre eles, o apresentador de rádio e TV Uziel Bueno (PV). Já entre os pretendentes à Câmara dos Deputados, 30 foram indeferidos (como a mulher do ex-prefeito João Henrique, Tatiana Paraíso) e 65 ainda aguardam julgamento, incluindo o presidente estadual do DEM, José Carlos Aleluia, o ex-secretário de Educação de Salvador, João Carlos Bacelar (PTN), e o presidente estadual do PV, Ivanilson Gomes. Outros 30 foram indeferidos, mas aguardam recurso. O TRE já registrou 25 renúncias a ambos os cargos, dados que incluem Graça Pimenta(PMDB) e Sérgio Passos (PSDB).Fonte:Bahia Noticias
Alemães são acusados de dar calote em parceiros no sul da Bahia; nem conta de luz foi paga
Apesar de toda a boa impressão deixada pela seleção alemã no sul da Bahia durante a Copa do Mundo, os visitantes estão sendo acusados de não pagarem seus débitos. A empresa contratada pela Federação Alemã (DFB) para construir e administrar a concentração e o CT Campo Bahia, a Acquamarina Santo André Empreendimentos Imobiliários, é acusada de dar calote em fornecedores, empresas, artistas e até mesmo na conta de luz. Os credores planejam ingressar na Justiça na próxima semana para exigir o valor de quase R$ 500 mil. Destes, R$ 300 mil reais são referentes aos serviços de um grupo de artistas plásticos contratados para participar das instalações das casas da concentração. A empresa responsável pelo gramado do Campo Bahia, a Greenleaf, cobra R$ 166 mil pela instalação e manutenção do único campo do centro de treinamento e pensa em retirar os equipamentos de irrigação para minimizar o prejuízo. Eles ainda receberam cinco cheques sem fundo, que estão na relação do Serasa. Já a Companhia Elétrica do Estado da Bahia (Coelba) não recebeu os vencimentos da conta de luz do espaço, no valor de R$ 6.343,95. Informações do Globoesporte.com.
Confusão: Luis Aguiar e Adriano brigam em treino disputado em Pituaçu
O clima esquentou na tarde desta quinta-feira (14), no estádio de Pituaçu, onde o elenco do Vitória realizava um treinamento. As atividades transcorriam normalmente, quando, os volantes Luis Aguiar e Adriano discutiram e trocaram socos no gramado. Nervosos, os dois atletas só foram contidos pelos companheiros de equipe.
Distantes, após a confusão, o uruguaio jurou Adriano. "Eu juro por meu filho que eu brigo com você", disparou Luis Aguiar.
O comandante rubro negro, Jorginho, assistiu a toda confusão, mas não se meteu. Após a briga, Adriano seguiu para os vestiários de Pituaçu, enquanto Luis Aguiar seguiu treinando na equipe titular rubro negra.Fonte:Bocão News
Distantes, após a confusão, o uruguaio jurou Adriano. "Eu juro por meu filho que eu brigo com você", disparou Luis Aguiar.
O comandante rubro negro, Jorginho, assistiu a toda confusão, mas não se meteu. Após a briga, Adriano seguiu para os vestiários de Pituaçu, enquanto Luis Aguiar seguiu treinando na equipe titular rubro negra.Fonte:Bocão News
Líderes do PSB e partidos coligados são favoráveis à candidatura de Marina
Líderes do PSB afirmaram, em entrevista nesta quinta-feira (14) ao UOL, serem favoráveis que a ex-senadora Marina Silva seja a escolhida pelo partido para disputar a Presidência da República no lugar de Eduardo Campos, morto ontem (13) em acidente aéreo ocorrido em Santos (72 km de São Paulo). Outros seis ocupantes da aeronave --dois tripulantes e quatro integrantes da equipe de campanha de Campos-- também morreram.
A definição sobre a candidatura presidencial será tomada pelo PSB somente após o sepultamento de Campos, de acordo com as principais lideranças da sigla. O partido, entretanto, tem dez dias para escolher um substituto. Além disso, na próxima terça-feira (19) começam a ser exibidos os programas eleitorais na televisão e no rádio.
A reportagem entrevistou três senadores que integram a Executiva nacional do PSB. Todos disseram que a definição sobre a candidatura só começará a ser tomada após o enterro de Campos, mas afirmaram que o "caminho natural" é a escolha de Marina.
"A questão é: quem é a pessoa mais preparada para assumir a direção desse projeto? O PSB vai tomar essa decisão, só vamos discutir isso após o sepultamento, mas, no meu entendimento, o caminho natural é a escolha da Marina", afirmou o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), candidato do PSB no Distrito Federal.
Para o senador João Capiberibe (AP), segundo vice-presidente da sigla, o partido avaliará os "prós e contras" de cada escolha, mas, em sua opinião, vai "chegar a conclusão de que o melhor caminho é a Marina".
"Até porque Eduardo e Marina tinham um entendimento profundo. Em nenhum momento Marina colocou em dúvida qualquer possibilidade de reivindicar a cabeça de chapa. O partido deve encaminhar a candidatura da Marina", afirmou.
O também senador Antonio Carlos Valadares (SE) vê "Marina bem colocada" para assumir a candidatura e afirmou que a ex-senadora "é uma vice que acompanhou todos os passos do Eduardo" e que deve o "conhecer de perto".
A senadora Lídice da Mata, candidata ao governo da Bahia, preferiu não manifestar sua opinião e disse que seu "compromisso é construir uma alternativa" aos petistas e tucanos. A candidata do PSB afirmou que o partido "sequer começou a conversar" e o que houve até agora foram "manifestações individuais."
Além os senadores, o advogado e escritor Antonio Campos, irmão de Eduardo e integrante do diretório nacional do PSB, escreveu uma carta aos correligionários em defesa da candidatura de Marina.
Partidos coligados
Também são favoráveis à ex-senadora os partidos que estão coligados com PSB na chapa presidencial, entre eles o PPS. "Não é só o PSB quem vai decidir, são todos os partidos da coligação. O PPS ainda não conversou, mas estamos trabalhando para manter a unidade. A candidatura de Marina seria o mais provável. Ela assumiu esse compromisso de manter a unidade em torno do programa", afirmou o deputado federal Roberto Freire (SP), presidente do PPS.
Para Freire, o nome de Marina é capaz de unificar o PSB e os coligados. "Ela está preparada para isso, entendeu o programa que unificava ela e o Eduardo e como dar continuidade a isso."
Controvérsia
Com Marina candidata, aumentam as chances de o PSB ir ao segundo turno, considerando o desempenho da ex-senadora nas eleições 2010, em que ela obteve 19% dos votos, e o fato de ela ser uma figura mais conhecida nacionalmente do que o pernambucano.
Ao escolhê-la, a sigla aumenta as chances de eleger, pela primeira vez, um presidente, quebrando a hegemonia de PT e PSDB e consolidando a aposta em uma "terceira via".
Por outro lado, o nome de Marina enfrenta resistência de setores do partido. A ex-senadora filiou-se ao PSB após o registro de sua organização, a Rede Sustentabilidade, ter sido rejeitado pela Justiça Eleitoral.
Na ocasião, Marina afirmou que seu ingresso na sigla tratava-se de uma "filiação democrática", mas nunca escondeu que migraria à Rede quando o partido fosse legalizado. Isso quer dizer que, no caso de uma vitória de Marina nas urnas, é provável que, mesmo na Presidência, ela troque o PSB pela Rede quando a sigla for fundada.
Além disso, Marina foi contrária à aliança do PSB com o PSDB em São Paulo e com o PT no Rio de Janeiro, tanto é que ela se recusa a participar de atos de campanha ao lado do tucano Geraldo Alckmin e do petista Lindberg Farias. Marina também incomoda os representantes do agronegócio, setor que exerce influência no PSB.
Para João Capiberibe, a definição dependerá também dos resultados das primeiras pesquisas eleitorais após a morte de Campos. O desempenho de Marina nos levantamentos, diz o senador, pode ser decisivo para unificar o partido em torno da ex-senadora.
"Assim como o Eduardo vinha crescendo, Marina vai ter uma grande recepção do eleitorado. Isso acaba ajudando na unidade. A voz da rua é decisiva neste momento. Teremos um ou outro foco de resistência, mas o caminho natural é que ela continue o trabalho do Eduardo", disse.
Capiberibe não vê problemas se Marina vencer o pleito pelo PSB e depois trocar a sigla pela Rede. "O desejo dela em fundar a Rede foi posto sempre com muita clareza desde o começo. Ela vai estar livre [para fazer a troca], mas no governo haverá uma aliança sólida. Não vejo qualquer incompatibilidade em ela manter o compromisso com a Rede e a nossa aliança. Isso não seria um obstáculo no futuro."
Pesquisas com Marina
Antes da definição das candidaturas, o Ibope realizou quatro pesquisas com Marina entre os candidatos. Em outubro de 2013, ela aparecia em 2º lugar, com 21% das intenções de voto, em outubro de 2013.
Em abril de 2014, ela caiu e apareceu com 10% das intenções, mas ainda tecnicamente empatada com Aécio, que tinha 14%. Dilma liderava com 37%. Os levantamentos de março e abril já incluíam candidatos nanicos nos cenários com Marina. Os anteriores apresentavam somente Dilma, Marina e Aécio (veja acima o gráfico com as pesquisas do Ibope).
A definição sobre a candidatura presidencial será tomada pelo PSB somente após o sepultamento de Campos, de acordo com as principais lideranças da sigla. O partido, entretanto, tem dez dias para escolher um substituto. Além disso, na próxima terça-feira (19) começam a ser exibidos os programas eleitorais na televisão e no rádio.
A reportagem entrevistou três senadores que integram a Executiva nacional do PSB. Todos disseram que a definição sobre a candidatura só começará a ser tomada após o enterro de Campos, mas afirmaram que o "caminho natural" é a escolha de Marina.
"A questão é: quem é a pessoa mais preparada para assumir a direção desse projeto? O PSB vai tomar essa decisão, só vamos discutir isso após o sepultamento, mas, no meu entendimento, o caminho natural é a escolha da Marina", afirmou o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), candidato do PSB no Distrito Federal.
Para o senador João Capiberibe (AP), segundo vice-presidente da sigla, o partido avaliará os "prós e contras" de cada escolha, mas, em sua opinião, vai "chegar a conclusão de que o melhor caminho é a Marina".
"Até porque Eduardo e Marina tinham um entendimento profundo. Em nenhum momento Marina colocou em dúvida qualquer possibilidade de reivindicar a cabeça de chapa. O partido deve encaminhar a candidatura da Marina", afirmou.
O também senador Antonio Carlos Valadares (SE) vê "Marina bem colocada" para assumir a candidatura e afirmou que a ex-senadora "é uma vice que acompanhou todos os passos do Eduardo" e que deve o "conhecer de perto".
A senadora Lídice da Mata, candidata ao governo da Bahia, preferiu não manifestar sua opinião e disse que seu "compromisso é construir uma alternativa" aos petistas e tucanos. A candidata do PSB afirmou que o partido "sequer começou a conversar" e o que houve até agora foram "manifestações individuais."
Além os senadores, o advogado e escritor Antonio Campos, irmão de Eduardo e integrante do diretório nacional do PSB, escreveu uma carta aos correligionários em defesa da candidatura de Marina.
Partidos coligados
Também são favoráveis à ex-senadora os partidos que estão coligados com PSB na chapa presidencial, entre eles o PPS. "Não é só o PSB quem vai decidir, são todos os partidos da coligação. O PPS ainda não conversou, mas estamos trabalhando para manter a unidade. A candidatura de Marina seria o mais provável. Ela assumiu esse compromisso de manter a unidade em torno do programa", afirmou o deputado federal Roberto Freire (SP), presidente do PPS.
Para Freire, o nome de Marina é capaz de unificar o PSB e os coligados. "Ela está preparada para isso, entendeu o programa que unificava ela e o Eduardo e como dar continuidade a isso."
Controvérsia
Com Marina candidata, aumentam as chances de o PSB ir ao segundo turno, considerando o desempenho da ex-senadora nas eleições 2010, em que ela obteve 19% dos votos, e o fato de ela ser uma figura mais conhecida nacionalmente do que o pernambucano.
Ao escolhê-la, a sigla aumenta as chances de eleger, pela primeira vez, um presidente, quebrando a hegemonia de PT e PSDB e consolidando a aposta em uma "terceira via".
Por outro lado, o nome de Marina enfrenta resistência de setores do partido. A ex-senadora filiou-se ao PSB após o registro de sua organização, a Rede Sustentabilidade, ter sido rejeitado pela Justiça Eleitoral.
Na ocasião, Marina afirmou que seu ingresso na sigla tratava-se de uma "filiação democrática", mas nunca escondeu que migraria à Rede quando o partido fosse legalizado. Isso quer dizer que, no caso de uma vitória de Marina nas urnas, é provável que, mesmo na Presidência, ela troque o PSB pela Rede quando a sigla for fundada.
Além disso, Marina foi contrária à aliança do PSB com o PSDB em São Paulo e com o PT no Rio de Janeiro, tanto é que ela se recusa a participar de atos de campanha ao lado do tucano Geraldo Alckmin e do petista Lindberg Farias. Marina também incomoda os representantes do agronegócio, setor que exerce influência no PSB.
Para João Capiberibe, a definição dependerá também dos resultados das primeiras pesquisas eleitorais após a morte de Campos. O desempenho de Marina nos levantamentos, diz o senador, pode ser decisivo para unificar o partido em torno da ex-senadora.
"Assim como o Eduardo vinha crescendo, Marina vai ter uma grande recepção do eleitorado. Isso acaba ajudando na unidade. A voz da rua é decisiva neste momento. Teremos um ou outro foco de resistência, mas o caminho natural é que ela continue o trabalho do Eduardo", disse.
Capiberibe não vê problemas se Marina vencer o pleito pelo PSB e depois trocar a sigla pela Rede. "O desejo dela em fundar a Rede foi posto sempre com muita clareza desde o começo. Ela vai estar livre [para fazer a troca], mas no governo haverá uma aliança sólida. Não vejo qualquer incompatibilidade em ela manter o compromisso com a Rede e a nossa aliança. Isso não seria um obstáculo no futuro."
Pesquisas com Marina
Antes da definição das candidaturas, o Ibope realizou quatro pesquisas com Marina entre os candidatos. Em outubro de 2013, ela aparecia em 2º lugar, com 21% das intenções de voto, em outubro de 2013.
Em abril de 2014, ela caiu e apareceu com 10% das intenções, mas ainda tecnicamente empatada com Aécio, que tinha 14%. Dilma liderava com 37%. Os levantamentos de março e abril já incluíam candidatos nanicos nos cenários com Marina. Os anteriores apresentavam somente Dilma, Marina e Aécio (veja acima o gráfico com as pesquisas do Ibope).
Família de Eduardo Campos agradece solidariedade de brasileiros em mensagem
A família do candidato à Presidência Eduardo Campos ainda não quis conversar com a imprensa sobre a tragédia que tirou a vida do político, nesta quarta-feira (13), mas enviou um comunicado através do prefeito de Recife, Geraldo Julio. Muito emocionado, ele visitou os parentes do companheiro político nesta quinta (14) e transmitiu o recado dado pela esposa e filhos de Eduardo. "Ele já fez tanta coisa, já ensinou tanto a tanta gente a cuidar do seu povo, a se dedicar inteiramente ao interesse coletivo. A família está muito abalada, esse é o momento de a gente cuidar muito, estar muito com a família. Trago inclusive uma mensagem da família, eles agradecem toda a solidariedade que tem sido demonstrada por todo o povo brasileiro, pelos pernambucanos. A gente pede que as pessoas possam se unir nesse momento por Eduardo, é uma coisa muito importante nesse momento, a fé de todos, o pensamento por ele e pela família. Essa é uma mensagem que a gente traz da família para todos os brasileiros", disse. Com voz embargada, o prefeito falou ainda sobre a dor de perder um amigo. "A dor é muito grande. Eduardo não é só um líder político, é o maior líder político que já conheci. Ele é uma figura humana maravilhosa. Eduardo, grande pai, marido, irmão, amigo, uma pessoa realmente iluminada, muito diferenciada. Uma tragédia muito impactante, e com apenas 49 anos", relembrou ele, que esteve com a família até as 2h da madrugada do dia anterior à morte.
Presidente do Flu vê derrota 'inadmissível' e projeta cobrança
O presidente do Fluminense Peter Siemsen não poupou críticas ao desempenho da equipe na derrota por 5 a 2 para o América-RN na noite desta quarta-feira, que resultou na eliminação do Tricolor da Copa do Brasil em pleno Maracanã. O mandatário adiantou que irá cobrar o departamento de futebol pelo resultado.
"Hoje foi uma noite triste para o clube, triste para a instituição e muito dura para os torcedores. Eu, como todos os torcedores, sou um torcedor apaixonado e realmente me senti muito mal aqui no Maracanã hoje. É inadmissível o resultado da forma como ele foi. É importante que amanhã nós tenhamos uma conversa para saber o motivo de isso estar acontecendo", projetou Peter.
O foco do presidente tricolor é encontrar os problemas que causaram o vexame contra o América-RN para evitar que o mesmo se repita no Campeonato Brasileiro, onde o Fluminense realiza boa campanha até aqui.
"Temos que avaliar onde as peças não estão funcionando para que não enfrentemos o mesmo tipo de situação na longa jornada do Campeonato Brasileiro, no qual nós estamos muito bem colocados. Temos tido boas performances. Hoje foi um sinal de alerta muito forte. Se nós não soubermos consertar, poderemos correr riscos no Brasileiro também. Amanhã [quinta-feira] é dia de pensar com muito carinho no que aconteceu", encerrou Peter.
Enquanto Peter Siemsen criticou o desempenho tricolor na partida, o atacante Fred admitiu que a equipe terá que lidar com as cobranças após a eliminação. O centroavante se mostrou abatido após a derrota, mesmo tendo marcado um dos gols da equipe.
"É um resultado inacreditável. Nós jogadores vamos ter que assumir toda essa responsabilidade. Teremos que ter humildade e hombridade para reconhecer o erro de todo o grupo. Uma situação dessa, com todo respeito à equipe do América, não pode acontecer, foi muito ruim para nós. Nós colhemos o que plantamos desde o início do jogo, não impondo o ritmo. Infelizmente aconteceu isso aí. Nosso grupo é unido, forte e inteligente, tem um emocional bem forte", admitiu.
O atacante deixou o campo ainda no intervalo com dores no joelho esquerdo após uma pancada, mas não deve ser problema para o clássico com o Botafogo, no domingo, em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro.
"Hoje foi uma noite triste para o clube, triste para a instituição e muito dura para os torcedores. Eu, como todos os torcedores, sou um torcedor apaixonado e realmente me senti muito mal aqui no Maracanã hoje. É inadmissível o resultado da forma como ele foi. É importante que amanhã nós tenhamos uma conversa para saber o motivo de isso estar acontecendo", projetou Peter.
O foco do presidente tricolor é encontrar os problemas que causaram o vexame contra o América-RN para evitar que o mesmo se repita no Campeonato Brasileiro, onde o Fluminense realiza boa campanha até aqui.
"Temos que avaliar onde as peças não estão funcionando para que não enfrentemos o mesmo tipo de situação na longa jornada do Campeonato Brasileiro, no qual nós estamos muito bem colocados. Temos tido boas performances. Hoje foi um sinal de alerta muito forte. Se nós não soubermos consertar, poderemos correr riscos no Brasileiro também. Amanhã [quinta-feira] é dia de pensar com muito carinho no que aconteceu", encerrou Peter.
Enquanto Peter Siemsen criticou o desempenho tricolor na partida, o atacante Fred admitiu que a equipe terá que lidar com as cobranças após a eliminação. O centroavante se mostrou abatido após a derrota, mesmo tendo marcado um dos gols da equipe.
"É um resultado inacreditável. Nós jogadores vamos ter que assumir toda essa responsabilidade. Teremos que ter humildade e hombridade para reconhecer o erro de todo o grupo. Uma situação dessa, com todo respeito à equipe do América, não pode acontecer, foi muito ruim para nós. Nós colhemos o que plantamos desde o início do jogo, não impondo o ritmo. Infelizmente aconteceu isso aí. Nosso grupo é unido, forte e inteligente, tem um emocional bem forte", admitiu.
O atacante deixou o campo ainda no intervalo com dores no joelho esquerdo após uma pancada, mas não deve ser problema para o clássico com o Botafogo, no domingo, em Brasília, pelo Campeonato Brasileiro.
Missa de corpo presente de Eduardo será na Praça da República, diz João Lyra
O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB) confirmou, nesta quinta-feira (14), em entrevista à Rádio Jornal, que a missa de corpo presente do ex-governador do Estado e candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, que morreu tragicamente em um acidente de avião em Santos nesta quarta-feira (13), será realizada na Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. "Falamos com Renata Campos na casa de Eduardo e ela concordou que o melhor local seria lá, porque é maior, para que todos possam participar da missa", afirmou.
Lyra decretou luto oficial de sete dias em respeito à morte de Campos, e lamentou o fim trágico do amigo: "Sinto neste momento uma enorme dor, e a vejo compartilhada com todos os que conheceram Eduardo Campos e passaram a admirá-lo, nestes anos de dedicação à vida pública".
Eduardo será enterrado no Cemitério de Santo Amaro, área central do Recife, no mesmo túmulo de seu avô, Miguel Arraes, que morreu no mesmo dia do neto, há nove anos. A data e a hora dos eventos ainda não foram confirmadas, uma vez que os trabalhos de identificação dos corpos ainda estão sendo realizados. Lyra viaja nesta quinta a São Paulo para acompanhar o processo: "Acho que daqui para o final da tarde teremos uma confirmação desse cronograma". A expectativa é de que o sepultamento seja no fim de semana.
Ainda de acordo com o governador, o prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB), fará uma visita às famílias dos outros integrante da aeronave que eram do Recife: "Vamos consultar os familiares para saber se eles querem fazer um velório coletivo". Carlos Percol, assessor de imprensa da campanha, e Alexandre Severo, fotógrafo, devem ser velados no Recife, enquanto o ex-deputado federal e um dos coordenadores de campanha, Pedro Valadares Neto, deve ser velado em Sergipe e Marcelo Lyra, cinegrafista, deve seguir para Maceió (AL).Fonte:Uol
Lyra decretou luto oficial de sete dias em respeito à morte de Campos, e lamentou o fim trágico do amigo: "Sinto neste momento uma enorme dor, e a vejo compartilhada com todos os que conheceram Eduardo Campos e passaram a admirá-lo, nestes anos de dedicação à vida pública".
Eduardo será enterrado no Cemitério de Santo Amaro, área central do Recife, no mesmo túmulo de seu avô, Miguel Arraes, que morreu no mesmo dia do neto, há nove anos. A data e a hora dos eventos ainda não foram confirmadas, uma vez que os trabalhos de identificação dos corpos ainda estão sendo realizados. Lyra viaja nesta quinta a São Paulo para acompanhar o processo: "Acho que daqui para o final da tarde teremos uma confirmação desse cronograma". A expectativa é de que o sepultamento seja no fim de semana.
Ainda de acordo com o governador, o prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB), fará uma visita às famílias dos outros integrante da aeronave que eram do Recife: "Vamos consultar os familiares para saber se eles querem fazer um velório coletivo". Carlos Percol, assessor de imprensa da campanha, e Alexandre Severo, fotógrafo, devem ser velados no Recife, enquanto o ex-deputado federal e um dos coordenadores de campanha, Pedro Valadares Neto, deve ser velado em Sergipe e Marcelo Lyra, cinegrafista, deve seguir para Maceió (AL).Fonte:Uol
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Prefeito Osni Cardoso:"Nesse momento de profunda dor, estendemos nossas condolências à família desse grande brasileiro"
A Prefeitura de Serrinha, em nome do Prefeito Osni Cardoso, demonstra o seu pesar pela fatalidade que vitimou o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, e de mais seis pessoas que o acompanhavam. Campos teve papel de grande importância nas gestões do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo sido ministro da Ciência e Tecnologia, dedicou sua vida à política e à luta pelos menos favorecidos, em particular, pela população carente do Nordeste e deixa um vazio na política brasileira.
Nesse momento de profunda dor, estendemos nossas condolências à família desse grande brasileiro e de todas as famílias que perderam seus parentes neste trágico acidente aéreo, seus amigos e seus correligionários.
A Prefeitura de Serrinha, através do Gabinete do Prefeito, torna público o Decreto N°048/2014.
O Decreto determina que durante o período de 03 (três) dias, a bandeira do Município deve ser hasteada a meia verga, na sede Municipal, em todas as repartições e em todos os órgãos públicos do Município de Serrinha, em sinal de respeito e em homenagem ao Srº Eduardo Henrique Accioly Campos, economista, político brasileiro, ex- governador e Candidato à Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).
O Decreto entra em vigor na data de sua publicação. (13/08/2014)Fonte:ASCOM/PMS
Nesse momento de profunda dor, estendemos nossas condolências à família desse grande brasileiro e de todas as famílias que perderam seus parentes neste trágico acidente aéreo, seus amigos e seus correligionários.
A Prefeitura de Serrinha, através do Gabinete do Prefeito, torna público o Decreto N°048/2014.
O Decreto determina que durante o período de 03 (três) dias, a bandeira do Município deve ser hasteada a meia verga, na sede Municipal, em todas as repartições e em todos os órgãos públicos do Município de Serrinha, em sinal de respeito e em homenagem ao Srº Eduardo Henrique Accioly Campos, economista, político brasileiro, ex- governador e Candidato à Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).
O Decreto entra em vigor na data de sua publicação. (13/08/2014)Fonte:ASCOM/PMS
Orquestra Sinfônica da Bahia vai se apresentar em Serrinha
A Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e da Orquestra Sanfônica de Serrinha, convida toda população para prestigiar a apresentação do conjunto musical, que acontece neste sábado (16), às 11:00h, na Praça Luis Nogueira. Na oportunidade, a equipe do Programa televisivo ‘Aprovado’ da Rede Bahia, afiliada à Globo, vem conhecer a história da primeira Orquestra Sanfônica do Estado da Bahia, criada no ano de 2010, no segmento harmônico erudito popular, nascendo como uma proposta de manter viva a cultura na sua essência.Participe!
Lula não se conforma: A imprensa que vende não se vende e a que se vende não vende.
Mais uma obra de Franklin Martins está no ar: o site “O Brasil da Mudança”, que pertence ao Instituto Lula. Vai fazer, como já está claro, proselitismo eleitoral. Até porque Franklin é o homem escalado para cuidar da comunicação da campanha de Dilma Rousseff à reeleição. A página foi lançada pelo próprio Lula, em companhia da presidente, nesta terça. Com aquela sua ligeireza de sempre, afirmou o chefão petista que a iniciativa era um “exemplo de competição com setores da imprensa que, quando comunicam, comunicam da forma inversa ao que é a verdade”.
Trata-se de uma vigarice escandalosa, que o Franklin Martins dos tempos da TV Globo não endossaria. Ele só recuperou o seu ódio à imprensa livre, herdado dos tempos do MR-8, depois que foi demitido. Isso é apenas um fato. Lula disse ainda: “Hoje eu fico pensando que eles — referia-se aos veículos de comunicação — me tratavam bem se comparado ao tratamento que eles dão à nossa presidente”.
É bem possível que sim. Vai ver isso acontecia porque, como é sabido, o governo Lula exibia números melhores do que o governo Dilma. Aliás, a verdade é bem outra: parte da imprensa deixou de cumprir a sua função durante a gestão do ex-presidente. Criticou muito pouco as suas escolhas. Algumas dificuldades presentes são heranças de escolhas feitas por Lula. Certos desastres cometidos pela Petrobras, por exemplo, são de inteira responsabilidade do antecessor de Dilma.
Lula chegou a citar um texto do site que acusa, o que é uma mentira descarada, o Jornal Nacional de ser usado como “instrumento de oposição ao governo”. Não adianta… Franklin não vai se recuperar nunca do trauma. A afirmação se sustenta num suposto estudo feito por um instituto de pesquisa da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o “Manchetômetro”. Segundo essa bobagem, Dilma teve uma hora e 22 minutos de noticiário desfavorável no “Jornal Nacional” e cerca de três minutos de noticiário favorável durante todo o ano de 2014.
É trabalho de canalhas intelectuais infiltrados na universidade, disfarçados de pesquisadores isentos. Se fizerem a medição sobre o noticiário a respeito do governador Geraldo Alckmin, por exemplo, é possível que aconteça o mesmo. Imaginem se o objeto de estudo, então, for Sérgio Cabral. Nos dois casos, a proporção deve ser até pior. Só haverá um tempo menor de notícia, positiva e negativa, porque os dois têm importância em pedaços do país. Dilma governa o Brasil inteiro.
A governanta ainda pode ser a favorita, mas está em desespero. Daí o factoide do dia. Com o estilo bravateiro de sempre, afirmou o ex-presidente: “Desafio se alguém lembra de uma obra de infraestrutura do governo FHC. Qual era a obra de infraestrutura antes de a gente chegar no governo? A gente tem dificuldade de lembrar”.
É conversa de palanqueiro vulgar. Imaginem como estaria a telefonia brasileira se tivesse triunfado a tese do PT, contra a privatização. De toda sorte, a grande obra de infraestrutura de FHC foi o Plano Real, que Lula sabotou e em cujas águas navegou depois. Outra importante foi o Proer, que também foi fundamental quando estourou a crise das hipotecas nos EUA. Lula até se ofereceu para ensinar a Obama como se fazia… o Proer.
Há dezenas de entrevistas de Lula, basta procurar, em que ele afirma que ele é, em parte, uma criação da imprensa. Antes de chegar ao poder, quando era oposição, os petistas chamavam jornalistas de “companheiros” — e muitos deles eram e são, de fato, “companheiros”. Alguns, notórios críticos do PT no passado, se converteram à causa à custa de muito anúncio da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, da Petrobras e da administração direta. Os que não são fiéis à causa ou não se venderam passaram a ser considerados “inimigos”. E o partido, como sabem, faz listas negras e pede suas cabeças — sonham transformar a imprensa num imenso Santander.
Com todo o respeito, isso é conversa de vigaristas intelectuais. O diabo é que tem gente que se deixa patrulhar, sim, e sente aquela comichão incontrolável de dar um “pau nos tucanos” sempre que há uma notícia negativa sobre os petistas para demonstrar que é isento — mereçam os tucanos pau ou não. Passa a vigorar uma perversa lei de compensação, e seu fundamento passa a ser o seguinte: “Se nem petistas prestam, então ninguém presta”.
Não caio nessa, como sabem. Não deixo o PT ser meu juiz. Até porque, como sabem, no que me diz respeito, eles já fizeram o julgamento sumário e já me condenaram. Que se danem! O novo site de Lula mente quando afirma que a imprensa é antipetista. Querem uma dica? Peguem a totalidade dos colunistas da grande imprensa brasileira, e sou um deles, e vejam quantos rezam segundo o catecismo do PT — ou, mais amplamente, da esquerda — e quantos podem ser considerados liberais, conservadores ou, se quiserem, da direita democrática.
Lula deveria ter a honestidade de declarar que, na sua opinião, crítica boa é crítica nenhuma e que, para ele, exemplo de imprensa independente é aquela que o governo petista pode comprar.
A única coisa chata para essa gente é que a imprensa que se vende não vende e a que vende não se vende.
Por Reinaldo AzevedoFonte:Veja
Trata-se de uma vigarice escandalosa, que o Franklin Martins dos tempos da TV Globo não endossaria. Ele só recuperou o seu ódio à imprensa livre, herdado dos tempos do MR-8, depois que foi demitido. Isso é apenas um fato. Lula disse ainda: “Hoje eu fico pensando que eles — referia-se aos veículos de comunicação — me tratavam bem se comparado ao tratamento que eles dão à nossa presidente”.
É bem possível que sim. Vai ver isso acontecia porque, como é sabido, o governo Lula exibia números melhores do que o governo Dilma. Aliás, a verdade é bem outra: parte da imprensa deixou de cumprir a sua função durante a gestão do ex-presidente. Criticou muito pouco as suas escolhas. Algumas dificuldades presentes são heranças de escolhas feitas por Lula. Certos desastres cometidos pela Petrobras, por exemplo, são de inteira responsabilidade do antecessor de Dilma.
Lula chegou a citar um texto do site que acusa, o que é uma mentira descarada, o Jornal Nacional de ser usado como “instrumento de oposição ao governo”. Não adianta… Franklin não vai se recuperar nunca do trauma. A afirmação se sustenta num suposto estudo feito por um instituto de pesquisa da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o “Manchetômetro”. Segundo essa bobagem, Dilma teve uma hora e 22 minutos de noticiário desfavorável no “Jornal Nacional” e cerca de três minutos de noticiário favorável durante todo o ano de 2014.
É trabalho de canalhas intelectuais infiltrados na universidade, disfarçados de pesquisadores isentos. Se fizerem a medição sobre o noticiário a respeito do governador Geraldo Alckmin, por exemplo, é possível que aconteça o mesmo. Imaginem se o objeto de estudo, então, for Sérgio Cabral. Nos dois casos, a proporção deve ser até pior. Só haverá um tempo menor de notícia, positiva e negativa, porque os dois têm importância em pedaços do país. Dilma governa o Brasil inteiro.
A governanta ainda pode ser a favorita, mas está em desespero. Daí o factoide do dia. Com o estilo bravateiro de sempre, afirmou o ex-presidente: “Desafio se alguém lembra de uma obra de infraestrutura do governo FHC. Qual era a obra de infraestrutura antes de a gente chegar no governo? A gente tem dificuldade de lembrar”.
É conversa de palanqueiro vulgar. Imaginem como estaria a telefonia brasileira se tivesse triunfado a tese do PT, contra a privatização. De toda sorte, a grande obra de infraestrutura de FHC foi o Plano Real, que Lula sabotou e em cujas águas navegou depois. Outra importante foi o Proer, que também foi fundamental quando estourou a crise das hipotecas nos EUA. Lula até se ofereceu para ensinar a Obama como se fazia… o Proer.
Há dezenas de entrevistas de Lula, basta procurar, em que ele afirma que ele é, em parte, uma criação da imprensa. Antes de chegar ao poder, quando era oposição, os petistas chamavam jornalistas de “companheiros” — e muitos deles eram e são, de fato, “companheiros”. Alguns, notórios críticos do PT no passado, se converteram à causa à custa de muito anúncio da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, da Petrobras e da administração direta. Os que não são fiéis à causa ou não se venderam passaram a ser considerados “inimigos”. E o partido, como sabem, faz listas negras e pede suas cabeças — sonham transformar a imprensa num imenso Santander.
Com todo o respeito, isso é conversa de vigaristas intelectuais. O diabo é que tem gente que se deixa patrulhar, sim, e sente aquela comichão incontrolável de dar um “pau nos tucanos” sempre que há uma notícia negativa sobre os petistas para demonstrar que é isento — mereçam os tucanos pau ou não. Passa a vigorar uma perversa lei de compensação, e seu fundamento passa a ser o seguinte: “Se nem petistas prestam, então ninguém presta”.
Não caio nessa, como sabem. Não deixo o PT ser meu juiz. Até porque, como sabem, no que me diz respeito, eles já fizeram o julgamento sumário e já me condenaram. Que se danem! O novo site de Lula mente quando afirma que a imprensa é antipetista. Querem uma dica? Peguem a totalidade dos colunistas da grande imprensa brasileira, e sou um deles, e vejam quantos rezam segundo o catecismo do PT — ou, mais amplamente, da esquerda — e quantos podem ser considerados liberais, conservadores ou, se quiserem, da direita democrática.
Lula deveria ter a honestidade de declarar que, na sua opinião, crítica boa é crítica nenhuma e que, para ele, exemplo de imprensa independente é aquela que o governo petista pode comprar.
A única coisa chata para essa gente é que a imprensa que se vende não vende e a que vende não se vende.
Por Reinaldo AzevedoFonte:Veja
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