Uma pesquisa realizada pela organização Havas Media e publicada pelo jornal Daily Mail apontou que cerca de 74% dos jovens no mundo todo são dependentes do próprio celular. De acordo com o levantamento, a utilização do aparelho e, principalmente, das redes sociais através do mesmo, passou a se tornar obsessivo.
Ainda segundo o estudo, a maioria dos jovens se sentem ansiosos quando não estão com o celular por perto, sendo que quase dois terços dos entrevistados disseram que costumam verificar o celular quando estão em uma roda de amigos e há uma pausa na conversa.
Dentre algumas estatísticas publicadas, 68% dos jovens admitiram que usam as mídias sociais para acompanhar a vida dos ex-namorados(as) e 75% acreditam que as redes sociais podem arruinar um relacionamento; 79% julgaram aceitável o uso do aparelho no banheiro, 81% utilizam o celular em espaços tranquilos, como uma biblioteca e outros 29% concordaram que é necessário levar o aparelho em reuniões profissionais.
A publicação ainda garantiu que as redes sociais estão incentivando um comportamento narcisista entre os jovens e metade dos entrevistados — jovens com idade entre 16 e 24 anos, do mundo inteiro — admitiram que fazem publicações com o objetivo de provocar uma reação nos amigos. As informações são do iBahia.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Vídeo reforça tese de desorientação do piloto em acidente que matou Campos
O vídeo divulgado pela Rede Globo com as imagens da queda do Cessna Citation 560 XL,que matou sete pessoas, entre elas o ex-governador Eduardo Campos, na semana passada, reforçou entre especialistas a tese de que falha humana levou à desorientação do piloto em voo ou perda de estabilidade da aeronave no momento da arremetida, provocando o acidente. A ideia é endossada pela informação que a Aeronáutica dispõe, de que o piloto, ao se comunicar com o militar da estação rádio na Base Aérea de Santos informou, demonstrando total tranquilidade, que ia arremeter por causa do mau tempo e que tentaria novo pouso quando o tempo melhorasse, indicando que não havia problemas na aeronave.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que investiga a tragédia, distribuiu nota oficial informando que "não trabalha com 'causa' de acidente, mas com fatores contribuintes", explicando que "causa" se refere a um fator que se sobressai, que seja preponderante, e a investigação do Cenipa não elege um fator como o principal". A Aeronáutica destaca ainda que "qualquer análise de fatores isolados pode ocasionar conclusões precipitadas ou equivocadas". Ainda não há prazo determinado para sua conclusão dos trabalhos e a apresentação do relatório final, que é elaborado com base em informações factuais e nas análises de todos os fatores que contribuíram para o acidente de maneira integrada.
Um dos especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o coronel da reserva da FAB Carlos Mateus, engenheiro eletrônico pelo ITA, ao fazer comparação com a literatura que existe em relação a acidentes aeronáuticos semelhantes, disse que a imagem do vídeo leva a crer que ou houve desorientação do piloto ou perda de estabilidade da aeronave pelo piloto. Mas ele ressalva que muitos outros fatores têm de ser analisados quando ocorre um acidente, embora lembre que existiam dois experientes pilotos na cabine e, quando há desorientação de um deles, o outro assume o comando. Carlos Mateus reconhece, no entanto, que em casos de saída de voo por instrumento para visual, como estava acontecendo naquele momento, normalmente não há tempo para a realização de todas as atividades na cabine que mantenham o avião em condições de pouso, já que estará muito próximo do solo.
Especialistas acreditam que o piloto, ao olhar para fora do avião, poderia ter se desconcentrado nos comandos que teria de dar na cabine, fazendo uma curva mais acentuada do que deveria, desestabilizando a aeronave, que perdeu a sustentação. Em média, 80% dos acidentes ocorrem por falha humana.
Turbina - Pelas imagens, já ficou descartado também a possibilidade de explosão da turbina ou que o piloto tenha passado entre dois prédios evitando uma tragédia maior. Neste momento, o Cenipa já realizou a leitura do gravador de voz da aeronave, que não trazia os diálogos do voo, já fez a análise inicial dos motores e a coleta de informações e de documentos junto às empresas que fizeram a manutenção do avião. Estão sendo "entrevistados", familiares e testemunhas do acidente.
O objetivo da Força Aérea é buscar a maior quantidade possível de dados que ajudem a montar o quebra cabeças com os vários detalhes que levaram ao desastre avaliando fatores humano, material e operacional. Ao ouvir os familiares, o Cenipa busca fazer o levantamento do perfil dos envolvidos na tragédia, para verificar qual a interferência do fator humano neste caso. Até agora, segundo a FAB, não há nenhum dado recolhido do acidente, que exija a emissão de uma recomendação antecipada com informações aos pilotos e fabricantes.
(Com Estadão Conteúdo)
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que investiga a tragédia, distribuiu nota oficial informando que "não trabalha com 'causa' de acidente, mas com fatores contribuintes", explicando que "causa" se refere a um fator que se sobressai, que seja preponderante, e a investigação do Cenipa não elege um fator como o principal". A Aeronáutica destaca ainda que "qualquer análise de fatores isolados pode ocasionar conclusões precipitadas ou equivocadas". Ainda não há prazo determinado para sua conclusão dos trabalhos e a apresentação do relatório final, que é elaborado com base em informações factuais e nas análises de todos os fatores que contribuíram para o acidente de maneira integrada.
Um dos especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, o coronel da reserva da FAB Carlos Mateus, engenheiro eletrônico pelo ITA, ao fazer comparação com a literatura que existe em relação a acidentes aeronáuticos semelhantes, disse que a imagem do vídeo leva a crer que ou houve desorientação do piloto ou perda de estabilidade da aeronave pelo piloto. Mas ele ressalva que muitos outros fatores têm de ser analisados quando ocorre um acidente, embora lembre que existiam dois experientes pilotos na cabine e, quando há desorientação de um deles, o outro assume o comando. Carlos Mateus reconhece, no entanto, que em casos de saída de voo por instrumento para visual, como estava acontecendo naquele momento, normalmente não há tempo para a realização de todas as atividades na cabine que mantenham o avião em condições de pouso, já que estará muito próximo do solo.
Especialistas acreditam que o piloto, ao olhar para fora do avião, poderia ter se desconcentrado nos comandos que teria de dar na cabine, fazendo uma curva mais acentuada do que deveria, desestabilizando a aeronave, que perdeu a sustentação. Em média, 80% dos acidentes ocorrem por falha humana.
Turbina - Pelas imagens, já ficou descartado também a possibilidade de explosão da turbina ou que o piloto tenha passado entre dois prédios evitando uma tragédia maior. Neste momento, o Cenipa já realizou a leitura do gravador de voz da aeronave, que não trazia os diálogos do voo, já fez a análise inicial dos motores e a coleta de informações e de documentos junto às empresas que fizeram a manutenção do avião. Estão sendo "entrevistados", familiares e testemunhas do acidente.
O objetivo da Força Aérea é buscar a maior quantidade possível de dados que ajudem a montar o quebra cabeças com os vários detalhes que levaram ao desastre avaliando fatores humano, material e operacional. Ao ouvir os familiares, o Cenipa busca fazer o levantamento do perfil dos envolvidos na tragédia, para verificar qual a interferência do fator humano neste caso. Até agora, segundo a FAB, não há nenhum dado recolhido do acidente, que exija a emissão de uma recomendação antecipada com informações aos pilotos e fabricantes.
(Com Estadão Conteúdo)
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Adriano Lima:" Estamos atentos.O momento é de muito trabalho"
Adriano Lima tem aproveitado o máximo a oportunidade de está com amigos e eleitores em todo o estado da Bahia." tenho compromisso não só por Serrinha,como também,praticamente todas as cidades do interior onde sou convidado para participar de eventos e encontros com a juventude".Disse Adriano.Ele falou também sobre as últimas pesquisas no Estado." claro que comemoro os resultados das últimas pesquisas.Quero dizer que; continuamos na luta,estamos atentos".Fonte:Email.
Cineasta Fábio Barreto dá sinais de melhoras após quase cinco anos em coma
O diretor de cinema Fábio Barreto sofreu um acidente de carro na noite de 19 de dezembro de 2009, em Botafogo, zona sul do Rio. De lá pra cá ele se encontra em coma, mas sua mãe, Lucy Barreto nunca perdeu a esperança em ver o filho recuperado. Agora, quase cinco anos após o acidente, Barreto apresenta melhora considerável: "Ele está usando um aparelho que estimula o nervo trigêmeo e já tem consciência mínima. Ouve tudo e outro dia mesmo chorou ao escutar umas gravações nossas. Nunca perdi as esperanças", disse Lucy ao jornal "O Globo". Filho de Luís Carlos Barreto e irmão de Bruno Barreto, também cineastas, Fábio iniciou sua carreira em 1977 e já dirigiu 13 filmes. Seu trabalho mais recente é o longa "Lula - O Filho do Brasil".
Gika espera ser votado em cidades do interior
O Candidato a Deputado Federal Gika sendo abraçado por uma eleitora durante visita da comitiva de Rui Costa em Serrinha.
ATENÇÃO SENHORES CANDIDATOS:MANDEM SUA AGENDA DE COMPROMISSOS PARA-ribeiroanos70@gmail.com.br
ATENÇÃO SENHORES CANDIDATOS:MANDEM SUA AGENDA DE COMPROMISSOS PARA-ribeiroanos70@gmail.com.br
O Proerd conta com a parceria do 16º Batalhão
Começaram as aulas do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência – Proerd, nas escolas municipais do município de Serrinha, a previsão de alunos atendidos para este semestre somam Duzentos alunos.
O Proerd conta com a parceria entre a Secretaria de Segurança Pública Estadual, através do 16º Batalhão de Polícia Militar de Serrinha e a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Educação de Serrinha.
Este Programa vem atender o que realmente é o papel constitucional da Polícia Militar, que é a prevenção, através dele garantimos que milhares de jovens não entrem no mundo das drogas, que é um dos principais causadores dos crimes atendidos pela Polícia Militar”, frisou o Coordenador do PROERD Serrinha.Fonte:Face
O Proerd conta com a parceria entre a Secretaria de Segurança Pública Estadual, através do 16º Batalhão de Polícia Militar de Serrinha e a Prefeitura Municipal, através da Secretaria Educação de Serrinha.
Este Programa vem atender o que realmente é o papel constitucional da Polícia Militar, que é a prevenção, através dele garantimos que milhares de jovens não entrem no mundo das drogas, que é um dos principais causadores dos crimes atendidos pela Polícia Militar”, frisou o Coordenador do PROERD Serrinha.Fonte:Face
Sigilo bancário ajuda Argôlo em processo
Convidado pela defesa do deputado Luiz Argôlo (SDD-BA), que está sendo investigado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, o gerente da agência da Caixa Econômica no Anexo 4 da Casa, Douglas Alberto Bento, alegou hoje (20) que o sigilo bancário o impedia de dar qualquer esclarecimento sobre as contas do parlamentar ou de seu chefe de gabinete, Vanilton Bezerra.
O deputado é acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, de combate à lavagem de dinheiro. "Não tenho nada a acrescentar. Não tenho nada que possa declarar aqui", antecipou Bento nos primeiro minutos da reunião. "Não posso dar qualquer esclarecimentos sobre a conta de qualquer cliente. Trata-se de sigilo bancário", afirmou o gerente ante a insistência de parlamentares e do advogado de defesa de Argôlo.
Gerente da agência há dois anos, Bento confirmou que é o responsável pela conta de Argôlo e Bezerra desde que assumiu o cargo e afirmou que não tem relação pessoal com o parlamentar ou com seu assessor. Douglas Bento reiterou, por mais de uma vez, que conhece Argôlo apenas como cliente e explicou que só poderia dar o tipo de detalhamento pedido pelo Conselho de Ética por decisão judicial.
O convite feito pela defesa para que o gerente da Caixa depusesse no conselho foi criticado pelos parlamentares, que o consideraram uma "estratégia protelatória" do processo. "Não tinha condições de ser chamado como testemunha porque nenhum funcionário de banco pode quebrar o sigilo de ninguém", afirmou Izalci (PSDB-DF).
O depoimento ocorreu enquanto o colegiado esperava quórum de 11 parlamentares para votar o parecer elaborado pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG) pela admissibilidade do processo de cassação do mandato do deputado André Vargas (ex-PT-PR).
Há denúncias de que Vargas intermediou negociações de um contrato entre um laboratório e o Ministério da Saúde para fornecimento de remédios. A empresa, chamada Labogen, seria um laboratório de fachada de Youssef.Fonte:Bocão News
O deputado é acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, de combate à lavagem de dinheiro. "Não tenho nada a acrescentar. Não tenho nada que possa declarar aqui", antecipou Bento nos primeiro minutos da reunião. "Não posso dar qualquer esclarecimentos sobre a conta de qualquer cliente. Trata-se de sigilo bancário", afirmou o gerente ante a insistência de parlamentares e do advogado de defesa de Argôlo.
Gerente da agência há dois anos, Bento confirmou que é o responsável pela conta de Argôlo e Bezerra desde que assumiu o cargo e afirmou que não tem relação pessoal com o parlamentar ou com seu assessor. Douglas Bento reiterou, por mais de uma vez, que conhece Argôlo apenas como cliente e explicou que só poderia dar o tipo de detalhamento pedido pelo Conselho de Ética por decisão judicial.
O convite feito pela defesa para que o gerente da Caixa depusesse no conselho foi criticado pelos parlamentares, que o consideraram uma "estratégia protelatória" do processo. "Não tinha condições de ser chamado como testemunha porque nenhum funcionário de banco pode quebrar o sigilo de ninguém", afirmou Izalci (PSDB-DF).
O depoimento ocorreu enquanto o colegiado esperava quórum de 11 parlamentares para votar o parecer elaborado pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG) pela admissibilidade do processo de cassação do mandato do deputado André Vargas (ex-PT-PR).
Há denúncias de que Vargas intermediou negociações de um contrato entre um laboratório e o Ministério da Saúde para fornecimento de remédios. A empresa, chamada Labogen, seria um laboratório de fachada de Youssef.Fonte:Bocão News
Aécio afirma que, se eleito, vai reajustar a tabela do SUS
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou na manhã desta quarta-feira que, se eleito, vai sanar as contas do Sistema Único de Saúde (SUS) e corrigir a tabela que determina o valor repassado pelo governo para pagamento de procedimentos médicos. O tucano afirmou que o governo da presidente Dilma Rousseff deixou de repassar verba para a saúde e que os investimentos caíram nos últimos doze anos, período em que o PT está no comando do país.
"Quando o PT assumiu o governo, algo em torno de 54% de todos os investimentos eram financiados pela União. Passaram-se doze anos e hoje apenas 45% são financiados pela União. Isso significa que municípios e Estados são obrigados a pagar essa diferença. É algo ilógico. Os que menos têm são levados a gastar cada vez mais com saúde", disse. "Não há hoje no Brasil um município que gaste menos de 25% da receita com saúde, quando o piso constitucional é de 15%."
Sobre o repasses de verbas ao SUS, o candidato afirmou que a tabela precisa ser corrigida com urgência. "Vamos enfrentar (a defasagem) com aumento do financiamento que vai vir a partir de uma proposta que está sendo votada no Senado. Mas, obviamente, só vou tratar de números no momento em que estiver no governo e com todas as informações que infelizmente nós não temos hoje", disse.
Acompanhado pelo governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, Aécio visitou um caminhão itinerante equipado com instrumentos capazes de realizar exames de prevenção ao câncer em mulheres. O presidenciável afirmou que pretende ampliar o número de mulheres atendidas pela iniciativa privada e expandir o programa para todas as regiões do pais. Caminhando pelas ruas do centro de São Paulo, Aécio cumprimentou eleitores, tirou vários selfies, visitou lojas e fez corpo a corpo com pedestres. Em uma das lojas de varejo mais populares do bairro do Brás, comeu esfihas e coxinhas e tomou suco de laranja.Fonte:Veja
"Quando o PT assumiu o governo, algo em torno de 54% de todos os investimentos eram financiados pela União. Passaram-se doze anos e hoje apenas 45% são financiados pela União. Isso significa que municípios e Estados são obrigados a pagar essa diferença. É algo ilógico. Os que menos têm são levados a gastar cada vez mais com saúde", disse. "Não há hoje no Brasil um município que gaste menos de 25% da receita com saúde, quando o piso constitucional é de 15%."
Sobre o repasses de verbas ao SUS, o candidato afirmou que a tabela precisa ser corrigida com urgência. "Vamos enfrentar (a defasagem) com aumento do financiamento que vai vir a partir de uma proposta que está sendo votada no Senado. Mas, obviamente, só vou tratar de números no momento em que estiver no governo e com todas as informações que infelizmente nós não temos hoje", disse.
Acompanhado pelo governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, Aécio visitou um caminhão itinerante equipado com instrumentos capazes de realizar exames de prevenção ao câncer em mulheres. O presidenciável afirmou que pretende ampliar o número de mulheres atendidas pela iniciativa privada e expandir o programa para todas as regiões do pais. Caminhando pelas ruas do centro de São Paulo, Aécio cumprimentou eleitores, tirou vários selfies, visitou lojas e fez corpo a corpo com pedestres. Em uma das lojas de varejo mais populares do bairro do Brás, comeu esfihas e coxinhas e tomou suco de laranja.Fonte:Veja
Estudo investiga desejo de comer coisas estranhas na gravidez
Um estudo feito nos Estados Unidos ajuda a desvendar o que está por trás do desejo que algumas gestantes têm de comer alimentos ou coisas estranhas, como gelo, talco, papel, amido de milho e sabonete. Esse tipo de compulsão é chamada de alotriofagia.
Pesquisadores da Universidade de Cornell avaliaram 158 adolescentes grávidas de Rochester, no Estado de Nova York, e detectaram a compulsão em quase metade delas, uma proporção bastante alta. O desejo mais comum – que afetava 82% – era o de comer grandes quantidades de gelo.
Eles descobriram que essas jovens tinham níveis significativamente mais baixos de ferro em comparação com as que não tinham alotriofagia.
Adolescentes grávidas, de forma geral, têm risco maior de apresentar redução nos níveis de hemoglobina, o que pode levar à deficiência de ferro e anemia. Isso, por sua vez, aumenta o risco de partos prematuros e bebês com baixo peso ao nascer.
De acordo com o trabalho, publicado na edição on-line do Journal of Nutrition, a associação entre anemia e alotriofagia é muito forte. E os problemas ficam mais intensos ao longo da gravidez.
Os pesquisadores explicam que ingerir coisas estranhas não altera os níveis de ferro no organismo. A questão é que a deficiência desse nutriente pode ter um efeito sobre a química cerebral, causando esses desejos.
O estudo foi financiado pelo Departamento de Agricultura e pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.doutorjairo.blogosfera.uol.com.br
Pesquisadores da Universidade de Cornell avaliaram 158 adolescentes grávidas de Rochester, no Estado de Nova York, e detectaram a compulsão em quase metade delas, uma proporção bastante alta. O desejo mais comum – que afetava 82% – era o de comer grandes quantidades de gelo.
Eles descobriram que essas jovens tinham níveis significativamente mais baixos de ferro em comparação com as que não tinham alotriofagia.
Adolescentes grávidas, de forma geral, têm risco maior de apresentar redução nos níveis de hemoglobina, o que pode levar à deficiência de ferro e anemia. Isso, por sua vez, aumenta o risco de partos prematuros e bebês com baixo peso ao nascer.
De acordo com o trabalho, publicado na edição on-line do Journal of Nutrition, a associação entre anemia e alotriofagia é muito forte. E os problemas ficam mais intensos ao longo da gravidez.
Os pesquisadores explicam que ingerir coisas estranhas não altera os níveis de ferro no organismo. A questão é que a deficiência desse nutriente pode ter um efeito sobre a química cerebral, causando esses desejos.
O estudo foi financiado pelo Departamento de Agricultura e pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.doutorjairo.blogosfera.uol.com.br
Anvisa proíbe venda de quatro medicamentos após denúncias
Os casos foram descobertos depois de denúncias de consumidores. Entre os produtos estavam analgésicos e pomadas para tratamento de fungos. A proibição está presente em resolução da Anvisa publicada no Diário Oficial da União de hoje.
O lote 1998101, do Paracetamol 500 mg, produzido pelo Laboratório Teuto, foi suspenso depois de um consumidor ter identificado em uma das embalagens a presença de um parafuso em lugar do comprimido. A validade do lote é novembro de 2015. A denúncia foi feita ao Procon. A empresa, que já iniciou o recolhimento voluntário do lote, informou que o produto foi distribuído em Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia.
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Outro produto suspenso foi o comprimido de 200 mg de Cetoconzol, lote 1048105. O problema foi constatado por meio de denúncias de consumidor. O paciente informou que, a embalagem apresentava, em vez do produto, indicado para tratamento de infecções, o medicamento Atenolol 100mg. O lote suspenso havia sido distribuído para Goiás, Amazonas, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.
A Anvisa determinou ainda a suspensão do lote 8910019, validade 02/2016, do medicamento Nistatina 25.000 UI/g, 60g. De acordo com uma denúncia de consumidor, na embalagem, em vez do remédio adquirido estava neomicina+bacitracina. A nistatina é indicada para candidíase vaginal. Os lotes suspensos foram distribuídos no Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Os produtos serão recolhidos voluntariamente pelo fabricante.
Já o lote 6909006, validade 10/2015, do medicamento Atorvastatina Cálcica, comprimido trazia embalagens indicando concentração de 20 mg, mas o produto encontrado era de 10 mg. O medicamento é indicado para reduzir as taxas de colesterol no sangue.
Denúncia feita ao SAC do fabricante revelou que, dentro da embalagem do produto de concentração 20 mg, havia o produto de concentração 10 mg. O lote com problemas havia sido enviado para o Distrito Federal, Pará e Paraná.
Em ato do PSB, Marina diz que honrará projeto de Eduardo Campos
Em ato de oficialização como candidata a presidente pelo PSB, Marina Silva disse nesta quarta-feira (20) que honrará os compromissos assumidos por Eduardo Campos. "Chego ao PSB com o sentido de responsabilidade, com o compromisso assumido nesses dez meses de intenso trabalho, com a disposição de honrar esse compromisso, de levar adiante juntamente com todos aqueles que estavam construindo esse projeto ao lado de Eduardo, levá-lo adiante com o apoio da sociedade brasileira, que viu revelar-se diante de si o tamanho e a grandeza do político que ele é", declarou.
O nome da ex-ministra no governo Lula e ex-senadora ainda será avalizado em uma reunião protocolar prevista para amanhã com as Executivas dos demais partidos que compõem a coligação. O seu vice será o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS).
Por uma exigência da lei eleitoral, a substituição dos integrantes da chapa precisa da anuência da maioria das seis siglas da aliança -- além do PSB, compõem a coligação PPS, PHS, PRP, PPL e PSL. Marina, até então vice na chapa, assumirá no lugar de Eduardo Campos, morto em trágico acidente aéreo na semana passada.
Com um discurso crítico ao agronegócio e evangélica de posições conservadoras, Marina disputará pela segunda vez o Palácio do Planalto e tentará superar o feito de 2010, quando ficou em terceiro lugar pelo PV (Partido Verde), com quase 20 milhões de votos (20%).
Marina, até então vice na chapa de Campos, já entra na corrida eleitoral como um nome mais forte do que o do ex-governador de Pernambuco. Pesquisa Datafolha realizada logo após a morte dele deu indicativos de mudanças no xadrez político.
No levantamento, Marina aparece com 21% dos votos no primeiro turno, o que a coloca em situação de empate técnico com o candidato do PSDB, Aécio Neves (20%). Em pesquisa anterior, Campos havia conseguido apenas 8%.
A presença de Marina também empurra a decisão para um segundo turno, em que ficaria numericamente à frente de Dilma Rousseff (PT), com 47% das intenções de voto contra 43% da petista. É uma situação de empate técnico nos limites máximos da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Partido negado e filiação ao PSB
Com a proposta de compor com Campos uma terceira via no pleito, Marina se filiou ao PSB em outubro passado após o registro da Rede Sustentabilidade, partido que tentava fundar, ter sido rejeitado pela Justiça Eleitoral.
Agora como candidata da chapa, ela terá o desafio de enfrentar o principal foco de tensão entre PSB e Rede e administrar alianças regionais das quais discordou publicamente, como palanque com o PSDB no São Paulo e o PT no Rio de Janeiro.
Biografia
Defensora feroz do meio ambiente, sua principal bandeira, Marina tem uma trajetória pessoal e política bastante ligada à área.
Natural do Acre, Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima, 56 anos, viveu até os 16 em um seringal, quando se mudou para Rio Branco e se alfabetizou.
Formou-se em história em 1984, aos 26 anos, mesma época em que entrou para a política, como vice-coordenadora da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre, entidade sindical então comandada pelo seringueiro e ambientalista Chico Mendes.
Filiou-se ao PT no ano seguinte e tentou uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 1986. Acabou derrotada, mas dois anos depois foi eleita a vereadora mais votada de Rio Branco.
Em 1990, tornou-se deputada estadual e, quatro anos depois, senadora, tendo sido reeleita em 2002. No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi nomeada ministra do Meio Ambiente, atuação que lhe rendeu reconhecimento internacional.
No governo, sofreu embates com outras pastas, como a Casa Civil, comandada à época por Dilma, que cobrava de Marina mais agilidade na concessão de licenças ambientais para obras previstas de infraestrutura.
Contrariada com o desmatamento na Amazônia Legal e a expansão do agronegócio, Marina deixou o ministério em 2008.
Em 2009, Marina trocou o PT pelo PV, sigla pela qual se lançou à Presidência da República. Derrotada, tentou articular a fundação do seu partido e, no passado, ingressou no PSB.
Ao longo da vida, teve diversos problemas de saúde, como malária, hepatite, leishmaniose e contaminação por mercúrio.
Casou-se pela primeira vez em 1980 e teve dois filhos, Shalon e Danilo. A relação durou até 1985 e, no ano seguinte, conheceu Fábio Vaz de Lima, seu atual marido, com quem teve Moara e Maira.
Aos 51 anos, Beto Albuquerque está no seu quarto mandato de deputado federal e até então era líder da bancada do PSB na Câmara. Crítico do governo desde que o seu partido deixou a base aliada, o parlamentar chegou a fazer parte do núcleo duro da base governista no Congresso no primeiro mandato de Lula (2003-2006), quando foi vice-líder do governo. Ele é filiado ao PSB desde 1986.
O nome da ex-ministra no governo Lula e ex-senadora ainda será avalizado em uma reunião protocolar prevista para amanhã com as Executivas dos demais partidos que compõem a coligação. O seu vice será o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS).
Por uma exigência da lei eleitoral, a substituição dos integrantes da chapa precisa da anuência da maioria das seis siglas da aliança -- além do PSB, compõem a coligação PPS, PHS, PRP, PPL e PSL. Marina, até então vice na chapa, assumirá no lugar de Eduardo Campos, morto em trágico acidente aéreo na semana passada.
Com um discurso crítico ao agronegócio e evangélica de posições conservadoras, Marina disputará pela segunda vez o Palácio do Planalto e tentará superar o feito de 2010, quando ficou em terceiro lugar pelo PV (Partido Verde), com quase 20 milhões de votos (20%).
Marina, até então vice na chapa de Campos, já entra na corrida eleitoral como um nome mais forte do que o do ex-governador de Pernambuco. Pesquisa Datafolha realizada logo após a morte dele deu indicativos de mudanças no xadrez político.
No levantamento, Marina aparece com 21% dos votos no primeiro turno, o que a coloca em situação de empate técnico com o candidato do PSDB, Aécio Neves (20%). Em pesquisa anterior, Campos havia conseguido apenas 8%.
A presença de Marina também empurra a decisão para um segundo turno, em que ficaria numericamente à frente de Dilma Rousseff (PT), com 47% das intenções de voto contra 43% da petista. É uma situação de empate técnico nos limites máximos da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Partido negado e filiação ao PSB
Com a proposta de compor com Campos uma terceira via no pleito, Marina se filiou ao PSB em outubro passado após o registro da Rede Sustentabilidade, partido que tentava fundar, ter sido rejeitado pela Justiça Eleitoral.
Agora como candidata da chapa, ela terá o desafio de enfrentar o principal foco de tensão entre PSB e Rede e administrar alianças regionais das quais discordou publicamente, como palanque com o PSDB no São Paulo e o PT no Rio de Janeiro.
Biografia
Defensora feroz do meio ambiente, sua principal bandeira, Marina tem uma trajetória pessoal e política bastante ligada à área.
Natural do Acre, Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima, 56 anos, viveu até os 16 em um seringal, quando se mudou para Rio Branco e se alfabetizou.
Formou-se em história em 1984, aos 26 anos, mesma época em que entrou para a política, como vice-coordenadora da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre, entidade sindical então comandada pelo seringueiro e ambientalista Chico Mendes.
Filiou-se ao PT no ano seguinte e tentou uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições de 1986. Acabou derrotada, mas dois anos depois foi eleita a vereadora mais votada de Rio Branco.
Em 1990, tornou-se deputada estadual e, quatro anos depois, senadora, tendo sido reeleita em 2002. No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi nomeada ministra do Meio Ambiente, atuação que lhe rendeu reconhecimento internacional.
No governo, sofreu embates com outras pastas, como a Casa Civil, comandada à época por Dilma, que cobrava de Marina mais agilidade na concessão de licenças ambientais para obras previstas de infraestrutura.
Contrariada com o desmatamento na Amazônia Legal e a expansão do agronegócio, Marina deixou o ministério em 2008.
Em 2009, Marina trocou o PT pelo PV, sigla pela qual se lançou à Presidência da República. Derrotada, tentou articular a fundação do seu partido e, no passado, ingressou no PSB.
Ao longo da vida, teve diversos problemas de saúde, como malária, hepatite, leishmaniose e contaminação por mercúrio.
Casou-se pela primeira vez em 1980 e teve dois filhos, Shalon e Danilo. A relação durou até 1985 e, no ano seguinte, conheceu Fábio Vaz de Lima, seu atual marido, com quem teve Moara e Maira.
Aos 51 anos, Beto Albuquerque está no seu quarto mandato de deputado federal e até então era líder da bancada do PSB na Câmara. Crítico do governo desde que o seu partido deixou a base aliada, o parlamentar chegou a fazer parte do núcleo duro da base governista no Congresso no primeiro mandato de Lula (2003-2006), quando foi vice-líder do governo. Ele é filiado ao PSB desde 1986.
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Serrinha faz parte desta corrente de vida
Iniciado no ano de 2005, o Projeto Vida por Vidas, iniciativa voluntária da Igreja Adventista do Brasil, em parceria com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba/UCT FSA), segue desde o ano de sua criação realizando o Cadastro de doadores e, incentivando jovens e adultos a serem doadores voluntários de sangue, contribuindo com os hemocentros, ajudando a salvar milhares de vidas.
No último sábado foi a vez de Serrinha fazer parte desta corrente de vida, a Unidade Móvel / Hemóvel, um ônibus especialmente adaptado para a coleta de sangue, instalado na Praça Luís Nogueira, promoveu durante todo sábado ações de respeito e solidariedade com o próximo. Segundo Luciene Barreto Coutinho, coordenadora da unidade de coleta e transfusão de Feira de Santana, a capacidade de coleta do Hemóvel é de (100) cem bolsas de sangue, a coordenadora destacou que Serrinha alcançou o número de 113 (cento e treze) candidatos, entre eles, aptos a doar 75 (setenta e cinco), considerando uma meta alcançada. A coordenadora parabenizou a população e diz que o resultado foi satisfatório, apesar do dia chuvoso.
No último sábado foi a vez de Serrinha fazer parte desta corrente de vida, a Unidade Móvel / Hemóvel, um ônibus especialmente adaptado para a coleta de sangue, instalado na Praça Luís Nogueira, promoveu durante todo sábado ações de respeito e solidariedade com o próximo. Segundo Luciene Barreto Coutinho, coordenadora da unidade de coleta e transfusão de Feira de Santana, a capacidade de coleta do Hemóvel é de (100) cem bolsas de sangue, a coordenadora destacou que Serrinha alcançou o número de 113 (cento e treze) candidatos, entre eles, aptos a doar 75 (setenta e cinco), considerando uma meta alcançada. A coordenadora parabenizou a população e diz que o resultado foi satisfatório, apesar do dia chuvoso.
Pesquisa revela que 93% dos brasileiros estão insatisfeitos com saúde privada e 87% com o SUS
O Instituto Datafolha realizou uma pesquisa a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre a avaliação dos brasileiros quanto aos serviços público e privado de saúde, e apontou que 93% dos brasileiros avaliam o serviço privado como péssimo. Entre os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), 87% dos entrevistados declararam insatisfação com os serviços oferecidos. A pesquisa foi realizada em todas as cinco regiões do país, entre os dias 3 e 10 de junho deste ano, e o Datafolha ouviu 2.418 pessoas com mais de 16 anos. Na pesquisa, foi pedido aos entrevistados que dessem notas de zero a dez para a saúde no Brasil e para o SUS. O estudo considera ruins ou péssimas as notas de zero a quatro. De cinco a sete, a avaliação é considerada regular. O estudo apontou que nos últimos dois anos, 92% da população brasileira buscou atendimento no SUS e 89% da população conseguiu ser atendida pelo sistema público. De acordo com o levantamento, 57% dos eleitores brasileiros consideram que a saúde deveria ser tema prioritário para o governo federal. Em seguida estão a educação (18%) e o combate à corrupção (8%). Quanto aos serviços disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde, dos entrevistados que disseram ter utilizado algum serviço, 26% consideram a qualidade do atendimento como ruim ou péssimo; 44% avaliam como regular; e 30% considera a qualidade boa ou excelente. Entre os serviços oferecidos considerados de difícil acesso, 33% dos entrevistados consideram o acesso às cirurgias "muito difícil". Em seguida, estão procedimentos específicos como quimioterapia e hemodiálise (23%), o serviço de atendimento em casa - conhecido como "home care" (21%) e internações hospitalares (20%). Já os serviços considerados de mais fácil acesso são a distribuição de remédios gratuitos pela rede pública - 53% consideram fácil - e o atendimento em postos de saúde (47%). Outro ponto destacado pelos entrevistados foi o tempo de espera para o atendimento no SUS. 30% das pessoas ouvidas disseram estar esperando a marcação ou realização de algum serviço no Sistema Único de Saúde ou disseram que têm alguém da família nessa situação. Destes, 24% disseram que estão na fila de espera há até um mês; 47% disseram aguardar o atendimento há entre um e seis meses; e 29% dizem que aguardam na fila do SUS há mais de seis meses. Segundo a pesquisa, as maiores taxas de pessoas que aguardam na fila do SUS estão entre as mulheres de 25 a 55 anos, de classes sociais mais baixas, residentes em regiões metropolitanas e no Sudeste do Brasil. Fonte:Bahia Noticias
Míriam Leitão foi torturada com jiboia durante ditadura militar
Pela primeira, após 40 anos, a jornalista Míriam Leitão falou sobre os três meses em que ficou presa em 1972, durante a ditadura militar. Grávida, aos 19 anos, a jornalista que iniciava a carreira foi torturada pelo coronel Paulo Malhães, em Vitória (ES) - morto em abril de 2014 -, com uma jiboia. “Eu não tinha noção de dia ou noite na sala escurecida pelo plástico preto. E eu ali, sozinha, nua. Só eu e a cobra. Eu e o medo. O medo era ainda maior porque não via nada, mas sabia que a cobra estava ali, por perto. Não sabia se estava se movendo, se estava parada. Eu não ouvia nada, não via nada. Não era possível nem chorar, poderia atrair a cobra. Passei o resto da vida lembrando dessa sala de um quartel do Exército brasileiro”, relatou Míriam ao colega de profissão, Luiz Cláudio Cunha, no Observatório da Imprensa. A jiboia, que por infeliz coincidência recebeu o nome de Mirian, foi achada por Malhães no Araguaia (TO), onde o coronel atuou no combate à guerrilha. “Minha vingança foi sobreviver e vencer. Por meus filhos e netos, ainda aguardo um pedido de desculpas das Forças Armadas. Não cultivo nenhum ódio. Não sinto nada disso”, afirmou Míriam Leitão.
Os programas são vistos como divisores de água
O início da campanha eleitoral na TV é sempre muito aguardado por candidatos e partidos, que gastam rios de dinheiro com propaganda e fazem alianças de olho no tempo de exposição na TV. Os programas são vistos como divisores de água dentro dos comitês de campanha. Não foi diferente com as propagandas que começaram hoje às 13h.
O eleitorado brasileiro, no entanto, já desinteressado nas eleições, mostra que não está disposto a assistir o desfile de candidaturas minuciosamente planejado.
Aos números: às 12h59, imediatamente antes do início da propaganda obrigatória, Globo, Record e SBT marcavam 8, 7 e 5 pontos, respectivamente, de acordo com dados prévios do Ibope para a Grande São Paulo.
Entre as 13h e as 13h50, quando o horário eleitoral terminou, a Globo e Record passaram a marcar 5 pontos cada, o SBT 3 pontos, a Band 2 pontos e a Cultura apenas 1 ponto.
Em comparação com a audiência que as TVs abertas registraram na Grande São Paulo ontem, no mesmo horário, tem-se o seguinte quadro: a Globo caiu 52%; a Record perdeu 30%; o SBT caiu 47%; e a Band, 40%.
E a tendência é cair ainda mais.
Por Lauro Jardim
O eleitorado brasileiro, no entanto, já desinteressado nas eleições, mostra que não está disposto a assistir o desfile de candidaturas minuciosamente planejado.
Aos números: às 12h59, imediatamente antes do início da propaganda obrigatória, Globo, Record e SBT marcavam 8, 7 e 5 pontos, respectivamente, de acordo com dados prévios do Ibope para a Grande São Paulo.
Entre as 13h e as 13h50, quando o horário eleitoral terminou, a Globo e Record passaram a marcar 5 pontos cada, o SBT 3 pontos, a Band 2 pontos e a Cultura apenas 1 ponto.
Em comparação com a audiência que as TVs abertas registraram na Grande São Paulo ontem, no mesmo horário, tem-se o seguinte quadro: a Globo caiu 52%; a Record perdeu 30%; o SBT caiu 47%; e a Band, 40%.
E a tendência é cair ainda mais.
Por Lauro Jardim
PSB escolhe Beto Albuquerque para vice de Marina
O comando do PSB decidiu indicar o deputado gaúcho Beto Albuquerque, de 51 anos, para a vice na chapa que será encabeçada pela ex-senadora Marina Silva à Presidência da República. A decisão será oficializada na reunião da Executiva Nacional da sigla, agendada para esta quarta-feira, em Brasília. No encontro, o PSB também formalizará a indicação de Marina como substituta de Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na semana passada.
O nome de Beto Albuquerque era apontado como favorito desde as primeiras conversas – ele só não seria escolhido se Renata Campos, viúva do ex-governador, aceitasse o posto. Para a cúpula do PSB, o deputado preenche os principais requisitos para a vaga: era braço direito de Campos, tem boa relação com a ex-senadora e é apontado como um nome orgânico do partido – está filiado ao PSB desde 1986.
Renata Campos chegou a ser procurada pelos socialistas, mas recusou a proposta porque quer priorizar sua família neste momento – o filho mais novo, Miguel, tem seis meses.
Albuquerque aproximou-se de Marina Silva em outubro do ano passado, quando o quase partido da ex-senadora, a Rede Sustentabilidade, teve o registro negado pela Justiça Eleitoral. O deputado acompanhou as primeiras negociações ao lado de Campos e concordou que a aliança com a ex-senadora daria maior respaldo ao projeto do pernambucano.
Gaúcho de Passo Fundo, Albuquerque está em seu quarto mandato na Câmara e tentaria, neste ano, uma vaga ao Senado. A candidatura, entretanto, não havia decolado até agora – ele aparece em terceiro lugar nas pesquisas –, o que facilitou para que ele abrisse mão da disputa.
Assim como Campos e Marina, Beto Albuquerque orbitou os governos petistas. Na Câmara, foi vice-líder do ex-presidente Lula. À época, Beto era porta-voz de Lula sobre temas espinhosos, como o mensalão e a CPI dos Correios. Também foi o socialista quem anunciou a assinatura da medida provisória que autorizaria o plantio de soja transgênica na safra 2004/2005. À época, ministra do Meio Ambiente Marina Silva foi uma das principais oponentes ao projeto. Agora, uma de suas tarefas será justamente ser mediador de temas sensíveis, como os conflitos entre os ambientalistas "marineiros" e setores ligados ao agronegócio aos quais Campos se aproximou para fazer alianças nos estados.
No desembarque do governo petista, Beto Albuquerque assumiu a linha de frente do partido dentro e fora do Congresso Nacional, tornando-se um dos principais articuladores da campanha de Eduardo Campos. Na campanha, também assumiu posição mais combativa, principalmente em relação ao PT. Quando representantes do partido chamaram o pernambucano de “tolo” e “playboy mimado”, coube ao parlamentar gaúcho assumir a reação: anunciou que o partido, até então em posição de independência, passaria a ser oposição no Congresso Nacional.Fonte:Veja
O nome de Beto Albuquerque era apontado como favorito desde as primeiras conversas – ele só não seria escolhido se Renata Campos, viúva do ex-governador, aceitasse o posto. Para a cúpula do PSB, o deputado preenche os principais requisitos para a vaga: era braço direito de Campos, tem boa relação com a ex-senadora e é apontado como um nome orgânico do partido – está filiado ao PSB desde 1986.
Renata Campos chegou a ser procurada pelos socialistas, mas recusou a proposta porque quer priorizar sua família neste momento – o filho mais novo, Miguel, tem seis meses.
Albuquerque aproximou-se de Marina Silva em outubro do ano passado, quando o quase partido da ex-senadora, a Rede Sustentabilidade, teve o registro negado pela Justiça Eleitoral. O deputado acompanhou as primeiras negociações ao lado de Campos e concordou que a aliança com a ex-senadora daria maior respaldo ao projeto do pernambucano.
Gaúcho de Passo Fundo, Albuquerque está em seu quarto mandato na Câmara e tentaria, neste ano, uma vaga ao Senado. A candidatura, entretanto, não havia decolado até agora – ele aparece em terceiro lugar nas pesquisas –, o que facilitou para que ele abrisse mão da disputa.
Assim como Campos e Marina, Beto Albuquerque orbitou os governos petistas. Na Câmara, foi vice-líder do ex-presidente Lula. À época, Beto era porta-voz de Lula sobre temas espinhosos, como o mensalão e a CPI dos Correios. Também foi o socialista quem anunciou a assinatura da medida provisória que autorizaria o plantio de soja transgênica na safra 2004/2005. À época, ministra do Meio Ambiente Marina Silva foi uma das principais oponentes ao projeto. Agora, uma de suas tarefas será justamente ser mediador de temas sensíveis, como os conflitos entre os ambientalistas "marineiros" e setores ligados ao agronegócio aos quais Campos se aproximou para fazer alianças nos estados.
No desembarque do governo petista, Beto Albuquerque assumiu a linha de frente do partido dentro e fora do Congresso Nacional, tornando-se um dos principais articuladores da campanha de Eduardo Campos. Na campanha, também assumiu posição mais combativa, principalmente em relação ao PT. Quando representantes do partido chamaram o pernambucano de “tolo” e “playboy mimado”, coube ao parlamentar gaúcho assumir a reação: anunciou que o partido, até então em posição de independência, passaria a ser oposição no Congresso Nacional.Fonte:Veja
Dono de 4,5 milhões de vinis, colecionador tem discos que valem US$ 3 mil
José Roberto Alves Freitas, 60, tem a vida que qualquer apaixonado por música sonha em levar. Milionário, um dos donos de uma transportadora e sócio de uma empresa de iluminação para shows e peças de teatro, ele investe boa parte de seu dinheiro em discos. Entre os 4,5 milhões de LPs, compactos e 78 rotações, ele é dono de uma coleção com raridades vistas em poucas lojas no mundo.
Apelidado de Zero Freitas, ele teve sua história repercutida nacional e internacionalmente depois que o jornal norte-americano "New York Times" publicou, no dia 8 de agosto, um perfil sobre sua vida. Mas poucos tentaram ir a fundo na coleção do empresário, que tem álbuns estimados em até US$ 3 mil por unidade, como as três cópias de "Louco por Você", primeiro disco de Roberto Carlos, lançado em 1961 com apenas 500 cópias e renegado até hoje pelo cantor.
À parte dos 4,5 milhões de discos guardados em dois galpões, Zero Freitas guarda outros cem mil em uma coleção particular, armazenados no porão de sua casa. De todo seu acervo, cerca de 250 mil são álbuns nacionais, número que ele visa aumentar ao longo dos anos. "Quem vai comprar um disco de um seresteiro de Itanhaém? Quase ninguém, mas ele lançou o disco, se dedicou durante a sua vida para aquilo. São coisas que também me interessam", disse ele ao UOL.
Entre as raridades está uma edição de "Piano Concerto", lançado em 1949 por Heitor Villa-Lobos, e autografado pelo maestro e compositor. A dedicatória data de agosto de 1953 e diz: "Ao amigo Paulo Santos, lembrança grata de Villa-Lobos". Santos, que comandou os programas "Tempo de Jazz" e "Encontro com o Jazz" na rádio MEC, era bastante respeitado pela classe artística. Zero tem ainda um outro álbum da cantora de jazz Ella Fitzgerald com autógrafo dedicado ao radialista brasileiro.
Colecionador
Os discos de Zero ficam divididos em dois galpões: em um deles está a maior parte das entregas e em outro se encontram 500 mil cópias -- 250 mil já catalogados e 250 mil para entrar na fila. É neste segundo onde trabalham os 16 estagiários do empresário, em turnos alternados entre manhã e tarde. Lá, eles assumem as tarefas de limpar, fotografar capas e registrar informações sobre cada um dos materiais no software utilizado.
A vasta coleção de Zero era pouco conhecida até recentemente, já que ele dificilmente trocava ou vendia seus vinis. Mas foi uma de suas grandes compras que chamou a atenção dos vendedores norte-americanos: além de outras aquisições em larga escala e altos valores, ele encomendou de uma só vez 1 milhão de compactos de um ex-dono de loja nos Estados Unidos.
Acumulador por natureza e com o signo de Touro como ascendente (que ele acredita dar o toque "materialista" em sua personalidade), começou a coleção aos 11 anos, quando recebia mesada do pai. O primeiro álbum que comprou foi "Roberto Carlos Canta para a Juventude", no início de 1965; nas duas semanas seguintes, veio "Beatlemania" ("With the Beatles", na edição inglesa, e "Meet the Beatles", na edição norte-americana), edição brasileira do segundo álbum de estúdio do quarteto de Liverpool, e "Meus 18 Anos", da cantora italiana Rita Pavone.
Tímido, evitava dançar nas festinhas dos amigos, o que acabou o levando aos toca-discos, descobrindo uma outra fonte de renda: ser DJ. "Comecei a tocar em todas as festas e montei um equipamento de som aos 15 anos, mas desconhecia o termo DJ. Para mim, DJ ainda era o cara do rádio. Tenho até os discos do [radialista] Walter Silva comigo, que comprei da viúva dele". Aos 17 anos, ele já era dono de mais de 3.000 vinis.
Para fazer pesquisas de álbuns no exterior, Zero -- que é formado em música pela USP (Universidade de São Paulo)-- conta com assistentes que o auxiliam nas negociações em diversas lojas de discos. No Brasil, onde atuou como sonoplasta em peças de teatro desde os anos 70, sempre foi procurado para doações de vinis.
Nos anos 90, a chegada do CD fez com que muitos se desfizessem de seus vinis, mas Zero ia na direção contrária e conseguia comprar LPs a preços cada vez mais baixos. Entre suas aquisições estão coleções que pertenceram a figuras como a atriz Eva Wilma, aos radialistas Paulo Santos e Walter "Pica-Pau" Silva, e a Murray Gershenz, um dos mais conhecidos colecionadores dos Estados Unidos, que morreu aos 91 anos em agosto do ano passado.
O próximo passo que fará valer a coleção do empresário em benefício de outros adoradores será o Emporium Musical, um futuro site que ele pretende abrir no ano que vem para a comercialização de algumas cópias repetidas de seu acervo. Na página, Zero também vai disponibilizar um serviço de digitalização gratuita por demanda, como forma de auxiliar a perpetuar alguns discos raros. "Aceitaremos pedidos pela internet de digitalização de todos os álbuns que já tivermos catalogado".
Apelidado de Zero Freitas, ele teve sua história repercutida nacional e internacionalmente depois que o jornal norte-americano "New York Times" publicou, no dia 8 de agosto, um perfil sobre sua vida. Mas poucos tentaram ir a fundo na coleção do empresário, que tem álbuns estimados em até US$ 3 mil por unidade, como as três cópias de "Louco por Você", primeiro disco de Roberto Carlos, lançado em 1961 com apenas 500 cópias e renegado até hoje pelo cantor.
À parte dos 4,5 milhões de discos guardados em dois galpões, Zero Freitas guarda outros cem mil em uma coleção particular, armazenados no porão de sua casa. De todo seu acervo, cerca de 250 mil são álbuns nacionais, número que ele visa aumentar ao longo dos anos. "Quem vai comprar um disco de um seresteiro de Itanhaém? Quase ninguém, mas ele lançou o disco, se dedicou durante a sua vida para aquilo. São coisas que também me interessam", disse ele ao UOL.
Entre as raridades está uma edição de "Piano Concerto", lançado em 1949 por Heitor Villa-Lobos, e autografado pelo maestro e compositor. A dedicatória data de agosto de 1953 e diz: "Ao amigo Paulo Santos, lembrança grata de Villa-Lobos". Santos, que comandou os programas "Tempo de Jazz" e "Encontro com o Jazz" na rádio MEC, era bastante respeitado pela classe artística. Zero tem ainda um outro álbum da cantora de jazz Ella Fitzgerald com autógrafo dedicado ao radialista brasileiro.
Colecionador
Os discos de Zero ficam divididos em dois galpões: em um deles está a maior parte das entregas e em outro se encontram 500 mil cópias -- 250 mil já catalogados e 250 mil para entrar na fila. É neste segundo onde trabalham os 16 estagiários do empresário, em turnos alternados entre manhã e tarde. Lá, eles assumem as tarefas de limpar, fotografar capas e registrar informações sobre cada um dos materiais no software utilizado.
A vasta coleção de Zero era pouco conhecida até recentemente, já que ele dificilmente trocava ou vendia seus vinis. Mas foi uma de suas grandes compras que chamou a atenção dos vendedores norte-americanos: além de outras aquisições em larga escala e altos valores, ele encomendou de uma só vez 1 milhão de compactos de um ex-dono de loja nos Estados Unidos.
Acumulador por natureza e com o signo de Touro como ascendente (que ele acredita dar o toque "materialista" em sua personalidade), começou a coleção aos 11 anos, quando recebia mesada do pai. O primeiro álbum que comprou foi "Roberto Carlos Canta para a Juventude", no início de 1965; nas duas semanas seguintes, veio "Beatlemania" ("With the Beatles", na edição inglesa, e "Meet the Beatles", na edição norte-americana), edição brasileira do segundo álbum de estúdio do quarteto de Liverpool, e "Meus 18 Anos", da cantora italiana Rita Pavone.
Tímido, evitava dançar nas festinhas dos amigos, o que acabou o levando aos toca-discos, descobrindo uma outra fonte de renda: ser DJ. "Comecei a tocar em todas as festas e montei um equipamento de som aos 15 anos, mas desconhecia o termo DJ. Para mim, DJ ainda era o cara do rádio. Tenho até os discos do [radialista] Walter Silva comigo, que comprei da viúva dele". Aos 17 anos, ele já era dono de mais de 3.000 vinis.
Para fazer pesquisas de álbuns no exterior, Zero -- que é formado em música pela USP (Universidade de São Paulo)-- conta com assistentes que o auxiliam nas negociações em diversas lojas de discos. No Brasil, onde atuou como sonoplasta em peças de teatro desde os anos 70, sempre foi procurado para doações de vinis.
Nos anos 90, a chegada do CD fez com que muitos se desfizessem de seus vinis, mas Zero ia na direção contrária e conseguia comprar LPs a preços cada vez mais baixos. Entre suas aquisições estão coleções que pertenceram a figuras como a atriz Eva Wilma, aos radialistas Paulo Santos e Walter "Pica-Pau" Silva, e a Murray Gershenz, um dos mais conhecidos colecionadores dos Estados Unidos, que morreu aos 91 anos em agosto do ano passado.
O próximo passo que fará valer a coleção do empresário em benefício de outros adoradores será o Emporium Musical, um futuro site que ele pretende abrir no ano que vem para a comercialização de algumas cópias repetidas de seu acervo. Na página, Zero também vai disponibilizar um serviço de digitalização gratuita por demanda, como forma de auxiliar a perpetuar alguns discos raros. "Aceitaremos pedidos pela internet de digitalização de todos os álbuns que já tivermos catalogado".
Dunga abandona lado ranzinza e adota 'versão light' em 1ª convocação
Longe dos habituais "confrontos" que costumava protagonizar nas entrevistas coletivas, Dunga voltou a mostrar um lado mais tranquilo. E a versão "light" do treinador parece ter alcançado seu objetivo.
A polêmica, como o treinador bem planejou, passou longe. E Dunga arranjou tempo até mesmo para distribuir alguns sorrisos, ainda que tímidos, para alguns jornalistas presentes na coletiva de anúncio dos convocados para os amistosos contra Colômbia e Equador, nos Estadoas Unidos, em setembro.
A convocação de corintianos, dos destaques do Cruzeiro e outros nomes já conhecido dominaram o noticiário da seleção. Não houve resmungos ou rebates violentos.
Outra preocupação de Dunga foi a de não criticar o trabalho na Copa. Repetindo sempre que não se deve falar em "terra arrasada" após a goleada por 7 a 1 sofrida para a Alemanha na semifinal, o treinador disse ter visto muitos aspectos positivos no time de Felipão.
"Nós temos qualidade e precisamos lembrar disso. Não se pode falar que tudo foi ruim. Temos dez jogadores da Copa aqui. E outros que não estão nessa lista e foram para a Copa podem voltar. Existe uma estrutura [técnica] e vamos manter parte disso. Vi muitos jogos e foi bacana".
Elogios a Neymar
Com um ar visivelmente mais light e evitando qualquer tipo de atrito ou nova polêmica, o técnico da seleção se preocupou em exaltar aquele que chamou de "referência". Até mesmo quando a pergunta não envolvia Neymar, Dunga falava sobre o seu agora homem de confiança.
"Neymar é uma referência do futebol brasileiro e mundial. E é também uma referência para os jovens. Ele tem que ser moleque na hora do drible, mas mostrar responsabilidade ao mesmo tempo. E ele tem feito muito bem isso", exaltou Dunga.
Na sequência, questionado sobre o que teria mudado de 2010, quando não convocou Neymar para o Mundial, para 2014, os elogios só aumentaram.
"Ele pegou gosto pelo gol. É muito mais eficiente, procura o gol, sabe o que fazer sempre. Está mais forte emocionalmente, fisicamente, tecnicamente. Os jogos internacionais serviram para isso. Além disso, está mais maduro. Deu até uma entrevista dizendo que precisa melhorar e crescer ainda. Mostrou humildade e vontade de trabalhar", disse, espantando qualquer resquício de polêmica que ainda pudesse existir com a principal estrela.
Como o horário eleitoral pode ajudar você a escolher seu candidato
Uma das ferramentas mais poderosas dos candidatos na busca por cargos políticos teve estreia nesta terça-feira. O horário eleitoral gratuito terá duas edições diárias na televisão, de segunda a sábado. Os programas, produzidos pelos partidos, vão ao ar das 13h às 13h50min e das 20h30 às 21h20min.
Nas terças, quintas e sábados, aparecem os candidatos ao cargo de presidente da República — nos primeiros 25 minutos — e a deputado federal — nos 25 minutos restantes. Nas segundas, quartas e sextas, falam aqueles que pleiteam vagas de governador, deputado estadual ou distrital (com 20 minutos para cada cargo) e senador (que ocupam os últimos 10 minutos). No rádio, os horários são das 7h às 7h50min e das 12h às 12h50min, com a mesma divisão entre cargos.
Especialistas indicam que os discursos devem começar comedidos. Candidatos devem falar de suas trajetórias políticas , apresentar as principais propostas e indicar ao eleitor que rumo suas campanhas tomarão.
A morte de Eduardo Campos — que provavelmente será substituído por Marina Silva na candidatura à presidência — deve ser tratada com respeito e cuidado, mas pode ser usada politicamente, tanto para bem quanto para mal, como explica o professor de Ciências Sociais e coordenador do Centro Brasileiro de Pesquisas em Democracia da PUCRS Rafael Madeira:
— Não fazer nenhuma menção pode ser interpretado como uma desconsideração da tragédia e passar uma mensagem prejudicial. Mas mencionar tentando fazer ganho eleitoral pode ser visto como oportunismo.
Em meio a tanto marketing, técnicas cinematográficas, discursos complicados e promessas de todo tipo, o eleitor pode acabar se perdendo. ZH consultou cientistas políticos de três instituições de ensino para listar dicas que podem ajudar a usar o horário eleitoral como mais um fator na escolha do candidato. Confira:
1. Informe-se
Desde o primeiro momento das campanhas, vão ser muitas as promessas e as acusações. Com isso, é bem provável que você vá escutar exageros, distorções e até mesmo inverdades. Por outro lado, é provável que candidatos tentem esconder parte de suas vidas. Para se precaver das dissimulações, Madeira dá uma sugestão que parece óbvia, mas é considerada primordial:
— Quanto maior for o volume de informação, maior vai ser a capacidade de julgar as promessas, constrastar o que se diz com o que foi feito, o prometido com as posições que o candidato teve no passado. Quanto mais informação sobre os candidatos, os partidos, as coligações, melhor a condição de o eleitor não ser iludido.
2. Imagem (não) é tudo
Além da diferença nos tempos disponíveis para cada um dos candidatos, a qualidade visual de cada gravação também fica clara logo de início. Enquanto alguns candidatos apresentam vídeos de baixa qualidade, áudio ruim e pouca edição, outros mostram filmes que parecem saídos de Hollywood. Algo intrínseco da corrida eleitoral, isso pode confundir o eleitor, indica o cientista político e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fábio Wanderley Reis:
— Não tem remédio, nós vamos ter, sim, o trabalho de marketing, vamos ter teatro. As consequências disso são inevitáveis no processo eleitoral brasileiro. O fato é que a maioria do eleitorado é pouco atento, desinformado, pouco sofisticado politicamente, o que o torna passível de ser manipulado.
3. O ataque pode ser a melhor defesa — mas não basta
Nem só de propostas vive uma campanha política. Sempre houve, e é inevitável que haja, muito ataque. Principalmente entre Aécio Neves e Dilma Rousseff, essa guerra já começou. É do jogo, mas analistas apontam que só isso não é o suficiente. É preciso propor novidades:
— Não adianta só criticar, se eu não apresento motivos para o eleitor votar em mim. Essa fronteira tem que ser dada pelo julgamento individual do eleitor. Existe uma separação entre o discurso positivo, que propõe, e o da crítica abaixo da linha da cintura, que acontece principalmente nas redes sociais — diz Madeira.
4. Promessas milaborantes devem acender o sinal amarelo
Propostas novas e revolucionárias que podem melhorar a vida de todo mundo são sempre bem-vindas. Porém, é muito fácil cair em um conto da carochinha. O cientista político e coordenador das Ciências Sociais da Ulbra Paulo Moura aponta um exemplo:
— Eu lembro de um candidato que propunha um trem-bala entre Porto Alegre e o Litoral. Se nem o governo federal conseguiu fazer um trem entre São Paulo e Rio de Janeiro, que são as principais cidades do país, imagina um entre Porto Alegre e Capão da Canoa. Se o candidato vem com propostas mirabolantes de gastar bilhões em um estado que está com dificuldades financeiras, é evidente que não vai conseguir cumprir.
Outro exemplo importante são candidatos que apresentam propostas em áreas que não são exatamente responsabilidade daquelas para as quais se candidataram. Então, atenção quando um candidato a deputado federal falar de pedágios em estradas estaduais ou quando o candidato a presidente falar em policiamento. Eles têm pouca ou nenhuma força para mudar isso.
5. Se correr, o bicho pega
Não dá para fugir, no ano passado os protestos que tomaram conta do país deixaram bem claro: a população pediu por um sistema de saúde mais eficiente, educação de qualidade, maior segurança nas ruas. Serão essas, essencialmente, as diretrizes que devem pautar a corrida eleitoral de 2014. E é por isso que Moura alerta para tomar cuidado com candidatos que fugirem desses assuntos:
— Se o candidato é evasivo em relação a questões centrais, o eleitor deve ficar alerta. Se a sociedade está reivindicando melhoria do transporte, da educação, da saúde, é preciso que haja propostas nesse sentido.
6. Converse
O processo político se dá por meio de conversa. E na hora de votar não é diferente: os analistas destacam a importância de conversar com amigos, familiares e colegas sobre as posições e propostas debatidas no dia anterior.
— Caso não se sinta seguro, é legal conversar com outras pessoas, gente que se sinta em melhores condições de informar. Dá para eventualmente pesquisar mais detalhadamente na internet, também — sugere Paulo Moura.
Fonte: Jornal Zero Hora
Nas terças, quintas e sábados, aparecem os candidatos ao cargo de presidente da República — nos primeiros 25 minutos — e a deputado federal — nos 25 minutos restantes. Nas segundas, quartas e sextas, falam aqueles que pleiteam vagas de governador, deputado estadual ou distrital (com 20 minutos para cada cargo) e senador (que ocupam os últimos 10 minutos). No rádio, os horários são das 7h às 7h50min e das 12h às 12h50min, com a mesma divisão entre cargos.
Especialistas indicam que os discursos devem começar comedidos. Candidatos devem falar de suas trajetórias políticas , apresentar as principais propostas e indicar ao eleitor que rumo suas campanhas tomarão.
A morte de Eduardo Campos — que provavelmente será substituído por Marina Silva na candidatura à presidência — deve ser tratada com respeito e cuidado, mas pode ser usada politicamente, tanto para bem quanto para mal, como explica o professor de Ciências Sociais e coordenador do Centro Brasileiro de Pesquisas em Democracia da PUCRS Rafael Madeira:
— Não fazer nenhuma menção pode ser interpretado como uma desconsideração da tragédia e passar uma mensagem prejudicial. Mas mencionar tentando fazer ganho eleitoral pode ser visto como oportunismo.
Em meio a tanto marketing, técnicas cinematográficas, discursos complicados e promessas de todo tipo, o eleitor pode acabar se perdendo. ZH consultou cientistas políticos de três instituições de ensino para listar dicas que podem ajudar a usar o horário eleitoral como mais um fator na escolha do candidato. Confira:
1. Informe-se
Desde o primeiro momento das campanhas, vão ser muitas as promessas e as acusações. Com isso, é bem provável que você vá escutar exageros, distorções e até mesmo inverdades. Por outro lado, é provável que candidatos tentem esconder parte de suas vidas. Para se precaver das dissimulações, Madeira dá uma sugestão que parece óbvia, mas é considerada primordial:
— Quanto maior for o volume de informação, maior vai ser a capacidade de julgar as promessas, constrastar o que se diz com o que foi feito, o prometido com as posições que o candidato teve no passado. Quanto mais informação sobre os candidatos, os partidos, as coligações, melhor a condição de o eleitor não ser iludido.
2. Imagem (não) é tudo
Além da diferença nos tempos disponíveis para cada um dos candidatos, a qualidade visual de cada gravação também fica clara logo de início. Enquanto alguns candidatos apresentam vídeos de baixa qualidade, áudio ruim e pouca edição, outros mostram filmes que parecem saídos de Hollywood. Algo intrínseco da corrida eleitoral, isso pode confundir o eleitor, indica o cientista político e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fábio Wanderley Reis:
— Não tem remédio, nós vamos ter, sim, o trabalho de marketing, vamos ter teatro. As consequências disso são inevitáveis no processo eleitoral brasileiro. O fato é que a maioria do eleitorado é pouco atento, desinformado, pouco sofisticado politicamente, o que o torna passível de ser manipulado.
3. O ataque pode ser a melhor defesa — mas não basta
Nem só de propostas vive uma campanha política. Sempre houve, e é inevitável que haja, muito ataque. Principalmente entre Aécio Neves e Dilma Rousseff, essa guerra já começou. É do jogo, mas analistas apontam que só isso não é o suficiente. É preciso propor novidades:
— Não adianta só criticar, se eu não apresento motivos para o eleitor votar em mim. Essa fronteira tem que ser dada pelo julgamento individual do eleitor. Existe uma separação entre o discurso positivo, que propõe, e o da crítica abaixo da linha da cintura, que acontece principalmente nas redes sociais — diz Madeira.
4. Promessas milaborantes devem acender o sinal amarelo
Propostas novas e revolucionárias que podem melhorar a vida de todo mundo são sempre bem-vindas. Porém, é muito fácil cair em um conto da carochinha. O cientista político e coordenador das Ciências Sociais da Ulbra Paulo Moura aponta um exemplo:
— Eu lembro de um candidato que propunha um trem-bala entre Porto Alegre e o Litoral. Se nem o governo federal conseguiu fazer um trem entre São Paulo e Rio de Janeiro, que são as principais cidades do país, imagina um entre Porto Alegre e Capão da Canoa. Se o candidato vem com propostas mirabolantes de gastar bilhões em um estado que está com dificuldades financeiras, é evidente que não vai conseguir cumprir.
Outro exemplo importante são candidatos que apresentam propostas em áreas que não são exatamente responsabilidade daquelas para as quais se candidataram. Então, atenção quando um candidato a deputado federal falar de pedágios em estradas estaduais ou quando o candidato a presidente falar em policiamento. Eles têm pouca ou nenhuma força para mudar isso.
5. Se correr, o bicho pega
Não dá para fugir, no ano passado os protestos que tomaram conta do país deixaram bem claro: a população pediu por um sistema de saúde mais eficiente, educação de qualidade, maior segurança nas ruas. Serão essas, essencialmente, as diretrizes que devem pautar a corrida eleitoral de 2014. E é por isso que Moura alerta para tomar cuidado com candidatos que fugirem desses assuntos:
— Se o candidato é evasivo em relação a questões centrais, o eleitor deve ficar alerta. Se a sociedade está reivindicando melhoria do transporte, da educação, da saúde, é preciso que haja propostas nesse sentido.
6. Converse
O processo político se dá por meio de conversa. E na hora de votar não é diferente: os analistas destacam a importância de conversar com amigos, familiares e colegas sobre as posições e propostas debatidas no dia anterior.
— Caso não se sinta seguro, é legal conversar com outras pessoas, gente que se sinta em melhores condições de informar. Dá para eventualmente pesquisar mais detalhadamente na internet, também — sugere Paulo Moura.
Fonte: Jornal Zero Hora
Em foto com sorriso em velório de Campos, Marina lembra 'causos' do colega de chapa
Vítima de críticas nas mídias sociais pela sua postura em velório de Eduardo Campos no último domingo (17), Marina Silva (PSB) é vista em foto com um sorriso sereno, debruçada no caixão do ex-presidente do partido socialista. O motivo do "sorriso da Monalisa" próximo ao corpo teria sido uma conversa entre ela e a família Campos a respeito da memória de Eduardo, quando foi engatada uma conversa saudosa a respeito dos "causos" da campanha. Um desses é relacionado à expressão pernambucana "ingrisia", que significa o ato de ficar arranjando problema e fazer picuinhas entre as pessoas. A foto, tirada às 4h30 do domingo no Palácio de Campo das Princesas, era insinuada como se a mais provável política a ser anunciada pelo PSB para ser a nova candidata da sigla à Presidência não estivesse sofrendo com a perda do colega de chapa.
Presidente do Vitória nega contato com Ronaldinho Gaúcho: 'Pura especulação'
O meia-atacante Ronaldinho Gaúcho foi apontado pela imprensa baiana como possível reforço do Vitória. No entanto, de acordo com Carlos Falcão, presidente do clube, não existe nenhuma negociação em andamento com o atleta.
“Pura especulação. O Vitória não teve contato nenhum com o representante do atleta ou ele próprio. Nem eu, nem Epifânio [Carneiro, vice presidente] e Marcos [Moura, diretor de futebol], tivemos contato. Desconheço esse assunto”, disse o dirigente, em entrevista ao Bahia Notícias.
Ronaldinho Gaúcho, de 34 anos, está sem clube desde que deixou o Atlético-MG no mês passado. Recentemente, ele teve seu nome ligado ao Santos e Palmeiras, mas as negociações não evoluíram.
“Pura especulação. O Vitória não teve contato nenhum com o representante do atleta ou ele próprio. Nem eu, nem Epifânio [Carneiro, vice presidente] e Marcos [Moura, diretor de futebol], tivemos contato. Desconheço esse assunto”, disse o dirigente, em entrevista ao Bahia Notícias.
Ronaldinho Gaúcho, de 34 anos, está sem clube desde que deixou o Atlético-MG no mês passado. Recentemente, ele teve seu nome ligado ao Santos e Palmeiras, mas as negociações não evoluíram.
Teste para tirar habilitação elimina um terço de alunos na Bahia
O sonho de tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) se tornou um pesadelo para a turismóloga Valdirene das Dores, 35 anos. Desde o ano passado, ela tenta passar no exame prático, mas já foi reprovada seis vezes.
O caso de Valdirene, que coleciona aulas extras em autoescola e tem que conviver com o nervosismo a cada novo exame, ilustra uma realidade para muitos baianos.
Dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran- BA) apontam que, entre janeiro e julho deste ano, um terço dos candidatos que fizeram o exame foi reprovado. No período, 231.470 pessoas fizeram os exames e 75.396 candidatos foram considerados inaptos, o que representa 32,6% do total.
As principais explicações para o alto número de reprovação - apontadas pelo Detran e Sindicato das Autoescolas (Sindauto) - são o nervosismo dos candidatos, pelo fato de estarem sendo avaliados, e o despreparo dos alunos e até de instrutores.
No entanto, especialistas acreditam que estas são explicações superficiais e apontam que o grande problema está no "deficiente" processo de formação de condutores em todo o País.
Estabilidade
Este índice tem se mantido estável desde o ano passado, quando a taxa de reprovados foi de 32,72% - 211.549 pessoas fizeram o teste e 69.231 foram consideradas inaptas.
"A maior dificuldade é o nervosismo. A cada vez que eu perdia, voltava ainda mais nervosa e insegura para fazer o exame", confessa Valdirene. Na última quinta-feira, ela fez o teste pela sétima vez e aguarda o resultado.
O assessor técnico da diretoria geral do Detran, major Genésio Luide, conta que o nervosismo apontado por Valdirene é o principal fator responsável pela reprovação dos candidatos.
"Na aula prática, é previsto que ele faça baliza, meia embreagem. É reproduzido tudo o que vai acontecer na avaliação. Mas ele não consegue fazer, justamente pelo estado emocional", explica.
Na manhã da última quinta-feira, o site A Tarde foi ao final de linha da Ribeira para acompanhar a realização das provas. Uma das principais reclamações é a longa fila de espera. Alguns candidatos chegam a esperar até 4h para fazerem a prova.
"O pior é ver que muitas pessoas saem do local chorando porque perderam. Cheguei aqui às 7h e só consegui fazer o exame às 11h. Isso aumenta a tensão", diz a técnica de enfermagem Elisângela Bastos, reprovada na baliza, primeiro teste do exame.
Genésio Luide conta que no local há uma sala de espera e que, por conta da grande quantidade de candidatos, a fila é inevitável.
Outra queixa de alunos é quanto ao despreparo de instrutores de centros de formação. "Alguns nem olham quando você está dirigindo. Eles só espera passar o tempo para a aula acabar", conta o estudante Pedro Souza, 21.
O presidente do Sindauto, Abelardo Filho, admite o problema, mas ressalta que os centros estão investindo na formação dos instrutores.
Para o administrador de condomínio Claudionor Nunes, 49, que já perdeu duas vezes no teste prático, os métodos de ensino são insuficientes e o exame é falho.
"As aulas não deixam ninguém apto a dirigir. No teste, se você encosta na baliza, é eliminado, não tem outra chance. Isso não é educação, é repressão", opina.
INFORMAÇÕES SOBRE O EXAME
Eliminatórios
Errar na baliza ou meia embreagem, andar sobre o meio-fio e desobedecer sinalização de parada obrigatória são as mais frequentes
Três pontos
Não parar para um pedestre e não observar as regras de ultrapassagem ou de mudança de sentido
Dois pontos
Entrar nas curvas em ponto neutro e usar o pedal da embreagem, antes de usar o pedal de freio nas frenagens
Um ponto
Dar partida ao veículo com o freio de mão puxado ou em ponto morto e apoiar o pé na embreagem com o veículo engrenado e em movimento
O candidato pode atingir no máximo três pontos.
Fonte: A Tarde
O caso de Valdirene, que coleciona aulas extras em autoescola e tem que conviver com o nervosismo a cada novo exame, ilustra uma realidade para muitos baianos.
Dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran- BA) apontam que, entre janeiro e julho deste ano, um terço dos candidatos que fizeram o exame foi reprovado. No período, 231.470 pessoas fizeram os exames e 75.396 candidatos foram considerados inaptos, o que representa 32,6% do total.
As principais explicações para o alto número de reprovação - apontadas pelo Detran e Sindicato das Autoescolas (Sindauto) - são o nervosismo dos candidatos, pelo fato de estarem sendo avaliados, e o despreparo dos alunos e até de instrutores.
No entanto, especialistas acreditam que estas são explicações superficiais e apontam que o grande problema está no "deficiente" processo de formação de condutores em todo o País.
Estabilidade
Este índice tem se mantido estável desde o ano passado, quando a taxa de reprovados foi de 32,72% - 211.549 pessoas fizeram o teste e 69.231 foram consideradas inaptas.
"A maior dificuldade é o nervosismo. A cada vez que eu perdia, voltava ainda mais nervosa e insegura para fazer o exame", confessa Valdirene. Na última quinta-feira, ela fez o teste pela sétima vez e aguarda o resultado.
O assessor técnico da diretoria geral do Detran, major Genésio Luide, conta que o nervosismo apontado por Valdirene é o principal fator responsável pela reprovação dos candidatos.
"Na aula prática, é previsto que ele faça baliza, meia embreagem. É reproduzido tudo o que vai acontecer na avaliação. Mas ele não consegue fazer, justamente pelo estado emocional", explica.
Na manhã da última quinta-feira, o site A Tarde foi ao final de linha da Ribeira para acompanhar a realização das provas. Uma das principais reclamações é a longa fila de espera. Alguns candidatos chegam a esperar até 4h para fazerem a prova.
"O pior é ver que muitas pessoas saem do local chorando porque perderam. Cheguei aqui às 7h e só consegui fazer o exame às 11h. Isso aumenta a tensão", diz a técnica de enfermagem Elisângela Bastos, reprovada na baliza, primeiro teste do exame.
Genésio Luide conta que no local há uma sala de espera e que, por conta da grande quantidade de candidatos, a fila é inevitável.
Outra queixa de alunos é quanto ao despreparo de instrutores de centros de formação. "Alguns nem olham quando você está dirigindo. Eles só espera passar o tempo para a aula acabar", conta o estudante Pedro Souza, 21.
O presidente do Sindauto, Abelardo Filho, admite o problema, mas ressalta que os centros estão investindo na formação dos instrutores.
Para o administrador de condomínio Claudionor Nunes, 49, que já perdeu duas vezes no teste prático, os métodos de ensino são insuficientes e o exame é falho.
"As aulas não deixam ninguém apto a dirigir. No teste, se você encosta na baliza, é eliminado, não tem outra chance. Isso não é educação, é repressão", opina.
INFORMAÇÕES SOBRE O EXAME
Eliminatórios
Errar na baliza ou meia embreagem, andar sobre o meio-fio e desobedecer sinalização de parada obrigatória são as mais frequentes
Três pontos
Não parar para um pedestre e não observar as regras de ultrapassagem ou de mudança de sentido
Dois pontos
Entrar nas curvas em ponto neutro e usar o pedal da embreagem, antes de usar o pedal de freio nas frenagens
Um ponto
Dar partida ao veículo com o freio de mão puxado ou em ponto morto e apoiar o pé na embreagem com o veículo engrenado e em movimento
O candidato pode atingir no máximo três pontos.
Fonte: A Tarde
Lula ouve o aviso em forma de choro: até um bebê de colo acha que oportunismo tem limite
Os políticos presentes ao velório de Eduardo Campos cumprimentaram com sobriedade a viúva, sussurraram duas ou três palavras de consolo a algum parente que estivesse por perto e saíram do foco das câmeras. Os limites da circunspecção foram respeitados por todos ─ com uma única e previsível exceção. Lula, vaiado na chegada, não perdeu a chance de produzir uma imagem que sugerisse um alto grau de intimidade (que nunca existiu) com a família do morto.
Ao topar com Renata Campos, o palanque ambulante capturou o caçula Miguel, até então posto em sossego nos braços da mãe, e posou para os fotógrafos beijando a testa do garotinho de sete meses. O truque eleitoreiro resultaria numa cena e tanto se o pequeno coadjuvante não tivesse rasgado o roteiro: assim que foi levantado por Lula, Miguel caiu no choro. Até bebê de colo acha que oportunismo tem limite.Fonte:Coluna do Augusto Nunes(Veja)
Papa Francisco diz ter "dois ou três anos" de vida e que pode se aposentar
As declarações foram feitas a jornalistas que o acompanhavam no voo de volta da Coreia do Sul, onde o papa esteve por cinco dias.
Ao ser questionado pelos repórteres sobre sua popularidade global, Francisco afirmou: "Vejo isso como uma generosidade do povo de Deus. Tento pensar nos meus pecados, nos meus erros e não ficar orgulhoso. Porque eu sei que durará pouco tempo. Dois ou três anos e irei para a casa do Pai".
Segundo Francisco, aposentar-se é uma possibilidade "mesmo que os teólogos não gostem dela".
"Bento 16 abriu a porta", acrescentou, lembrando seu predecessor, hoje papa emérito, que se aposentou em 2013 ao não se sentir mais apto a realizar suas funções.
O papa Francisco afirmou que tem um "problema de nervos" que requer tratamento.
"Tenho de tratar-lhes bem, esses nervos, dar-lhes mate [chimarrão] todos os dias", brincou. (Com agências de notícias)
JN: Dilma mudou muito, e não deixou endereço
Com o passar dos anos, as pessoas mudam muito. Por exemplo: a Dilma que foi ao ar na noite desta segunda-feira no Jornal Nacional não tinha nada a ver com a Rousseff que prevaleceu na sucessão de 2010 como protótipo da eficiência gerencial. Em menos de quatro anos, a personagem perdeu o colorido e o discurso. Hoje, surpreende mais pelas perguntas que é obrigada a ouvir do que pelas respostas que não consegue dar.
Já na primeira pergunta, Willian Bonner pronunciou o vocábulo “corrupção” uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete vezes. No seu governo houve uma série de escândalos de corrupção, disse ele. Houve corrupção na pasta da Agricultura, corrupção nas Cidades, nos Esportes… Houve escândalo de corrupção na Saúde, nos Transportes… Houve corrupção no Turismo, no Trabalho… A Petrobras é alvo de duas CPIs.
Bonner, finalmente, indagou: qual é a dificuldade de se cercar de pessoas honestas, que lhe permitam formar uma equipe de governo honesta, que evite esta situação que nós vimos de repetidos casos de corrupção? Não há uma sensação no ar de que o PT descuida da questão da corrupção?
A Dilma de 2010, durona e irascível, talvez colocasse o inquiridor petulante para fora da biblioteca do Alvorada a pontapés. A Rousseff de 2014, treinada para suportar o insuportável, repetiu o mesmo lero-lero ensaiado que vem recitando na série de entrevistas e sabatinas que a campanha eleitoral lhe impõe.
No meu governo e no do presidente Lula, a Polícia Federal ganhou autonomia, ela respondeu. Nos nossos governos, o procurador-geral não é chamado de engavetador-geral da República. Criamos a CGU e a Lei de Acesso à Informação, blá, blá, blá…
Antes famosa por mandar para o olho da rua ministros pilhados em malfeitos, Dilma agora defende o lixo que varreu. Muitos daqueles que foram identificados pela mídia como praticantes de atos indevidos foram posteriormente inocentados, declarou, abstendo-se de dar pseudônimo aos bois.
E Bonner: em quatro casos de corrupção, a senhora trocou um ministro por alguém que era do mesmo partido e do mesmo grupo político. Isso não é trocar seis por meia dúzia? Nesse ponto, Dilma citou como evidência do apuro ético de sua administração o caso da chantagem do PR. Em troca de 1min15s de propaganda no rádio e na tevê, o partido do mensaleiro preso Valdemar Costa Neto exigiu a demissão do ministro Cesar Borges (Transportes).
Fui muito criticada por ter substituído o César Borges pelo Paulo Sérgio, declarou a presidente-candidata. Ora, o Paulo Sérgio foi meu ministro e foi ministro do presidente Lula. Quando saiu do ministério, ele ficou dentro do governo noutro cargo importante, que é da Empresa de Planejamento Logístico. O Cesar Borges o substituiu. Posteriormente, eu troquei o César Borges novamente pelo Paulo Sérgio. E o César Borges também ficou dentro do governo, na Secretaria de Portos. Os dois são pessoas que eu escolhi.
Mas não foi exigência do partido?, estranhou Bonner. Dilma enforcou-se com a própria corda: os partidos podem fazer exigências, ela consentiu. Mas eu só aceito quando considero que ambos são pessoas íntegras, competentes, com tradição na área. Troquei porque eu tinha confiança nessas pessoas. Hummm… O telespectador ficou sem entender porque Dilma entregou o escalpo de Cesar Borges ao PR, partido de notória reputação, se o considerava um ministro assim, digamos, irrepreensível.
Na sequência, Bonner esfregou, por assim dizer, o mensalão na face da anfitriã. Seu partido teve um grupo de elite de pessoas corruptas, declarou. Comprovadamente corruptas, enfatizou. Foram julgadas, condenadas e enviadas à prisão, voltou a realçar. Eram corruptos, insistiu. E o PT tratou esses condenados por corrupção como guerreiros, vítimas de injustiça. Isso não é ser condescendente com a corrupção?
A exemplo do que fizera noutras entrevistas, Dilma recorreu à desconversa: eu sou presidente da República, afirmou, como se desejasse convencer-se a si própria de sua condição privilegiada. Não faço nenhuma observação sobre julgamentos realizados pelo Supremo Tribunal Federal. Sabe por quê? Porque a Constituição exige que o presidente da República respeite a autonomia dos outros Poderes.
Mas a senhora condena o comportamento do PT?, insistiu o entrevistador. Eu tenho minhas opiniões pessoais, mas não julgo ações do Supremo, Dilma voltou a escorregar. Bonner insistiu: e quanto à ação do partido? Enquanto eu for presidente, não externo opinião a respeito de julgamento do Supremo, repetiu a entrevistada, como um disco de vinil arranhado.
Entre venenoso e generoso, Bonner ofereceu a Dilma uma derradeira oportunidade para distanciar sua presidência do escândalo que tisnou a gestão do padrinho-antecessor: mas candidata, a pergunta que eu lhe fiz foi sobre a postura do seu partido. Qual sua posição a respeito da postura do seu partido?
Mais lulodependente do que nunca, Dilma preferiu arrastar as correntes dos fantasmas alheios: não vou tomar nenhuma posição que me coloque em confronto com o STF, aceitando ou não. Eu respeito a decisão da Suprema Corte brasileira. Isso não é uma questão subjetiva. Para exercer a Presidência, eu tenho de fazer isso.
De duas, uma: ou Dilma concorda com Lula, que disse que o julgamento dos mensaleiros foi “80% político”, ou aprova as condenações e silencia apenas para não fazer a pose de um navio abandonando os ratos. O petismo não toleraria tamanha afronta.
Patrícia Poeta mudou de assunto. Corrupção não é o único problema, disse ela. A saúde continua sendo a maior preocupação dos brasileiros, segundo o Datafolha. Isso depois de 12 anos de governos do PT. Mais de uma década não foi tempo suficiente para colocar a saúde nos trilhos?
Convidada a fazer um balanço de três mandatos, Dilma falou do Mais Médicos, um programa improvisado em cima da perna, no ano passado, nas pegadas do ronco das ruas de junho. Nós enfrentamos um dos mais graves desafios que há na Saúde, a candidata afirmou. Nós tivemos uma atitude muito corajosa, ela acredita. Contratamos 14.462 médicos, incluindo os cubanos. Cinquenta milhões de brasileiros que não tinham atendimento médico passaram a ter.
A entrevistadora foi ao ponto: a senhora diria, então, diante dos nossos telespectadores, que enfrentam filas e filas nos hospitais, que muitas vezes são atendidos em macas e não conseguem fazer um exame de diagnóstico, que a situação da Saúde no nosso país é minimamente razoável depois de 12 anos de governos do PT?
Não, não acho, não acho, viu-se compelida a admitir Dilma, com a ênfase de três negativas. Quando se imaginava que ela serviria às câmeras uma autocrítica, a candidata dividiu as culpas com governadores e prefeitos. O Brasil precisa também de uma reforma federativa, porque há responsabilidades federais, estaduais e municipais, disse Dilma, antes de repisar a tese segundo a qual o Mais Médicos levou 50 milhões de brasileiros para o Éden da saúde.
Cutucada sobre a inflação alta e o PIB baixo, Dilma serviu o kit básico de desculpas: a crise internacional, o excesso de pessimismo e a perspectiva de melhorias neste segundo semestre. Convidada a utilizar os segundos finais da entrevista para enumerar seus planos para o segundo mandato, declarou o seguinte:
“Fui eleita para dar continuidade aos avanços do governo Lula. Ao mesmo tempo, nós preparamos o Brasil para um novo ciclo de crescimento. O Brasil moderno, mais inclusivo, mais produtivo, mais competitivo. Nós criamos as condições para o país dar um salto, colocando a educação no centro de tudo. E isso significa, Bonner, que nós queremos continuar a ser um país de classe média. Cada vez maior a participação da classe média, mais oportunidades para todos… Eu acredito no Brasil. Acho que, mais do que nunca, todos nós precisamos acreditar no Brasil e diminuir o pessimismo. E peço o voto dos telespectadores e…'' Acabou o tempo, interrompeu Bonner.
Restou a impressão de que, por mais que seus sucessivos entrevistadores tentem, Dilma nunca vai chorar pelo leite derramado durante o seu governo. O diabo é que os 35% de eleitores que a rejeitam parecem achar importante saber quem derramou o leite, por quê e em que circunstâncias… Até para que o fenômeno não se repita num eventual segundo mandato.
Dilma pede um voto de confiança. Mas um telespectador refratário à reeleição talvez pergunte aos seus botões: por que diabos eu deveria confiar uma bandeja com um copo de leite a uma presidente que se esquiva de explicar desastres que envergonhariam qualquer garçom de boteco? Aliás, se fossem repetidas num botequim, algumas das perguntas que soaram no Alvorada talvez terminassem numa troca de sopapos. Mas a Dilma de 2014 já não é a mesma Rousseff de 2010. Ela mudou muito. E não deixou endereço.Fonte:Blog de Josias.
Já na primeira pergunta, Willian Bonner pronunciou o vocábulo “corrupção” uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete vezes. No seu governo houve uma série de escândalos de corrupção, disse ele. Houve corrupção na pasta da Agricultura, corrupção nas Cidades, nos Esportes… Houve escândalo de corrupção na Saúde, nos Transportes… Houve corrupção no Turismo, no Trabalho… A Petrobras é alvo de duas CPIs.
Bonner, finalmente, indagou: qual é a dificuldade de se cercar de pessoas honestas, que lhe permitam formar uma equipe de governo honesta, que evite esta situação que nós vimos de repetidos casos de corrupção? Não há uma sensação no ar de que o PT descuida da questão da corrupção?
A Dilma de 2010, durona e irascível, talvez colocasse o inquiridor petulante para fora da biblioteca do Alvorada a pontapés. A Rousseff de 2014, treinada para suportar o insuportável, repetiu o mesmo lero-lero ensaiado que vem recitando na série de entrevistas e sabatinas que a campanha eleitoral lhe impõe.
No meu governo e no do presidente Lula, a Polícia Federal ganhou autonomia, ela respondeu. Nos nossos governos, o procurador-geral não é chamado de engavetador-geral da República. Criamos a CGU e a Lei de Acesso à Informação, blá, blá, blá…
Antes famosa por mandar para o olho da rua ministros pilhados em malfeitos, Dilma agora defende o lixo que varreu. Muitos daqueles que foram identificados pela mídia como praticantes de atos indevidos foram posteriormente inocentados, declarou, abstendo-se de dar pseudônimo aos bois.
E Bonner: em quatro casos de corrupção, a senhora trocou um ministro por alguém que era do mesmo partido e do mesmo grupo político. Isso não é trocar seis por meia dúzia? Nesse ponto, Dilma citou como evidência do apuro ético de sua administração o caso da chantagem do PR. Em troca de 1min15s de propaganda no rádio e na tevê, o partido do mensaleiro preso Valdemar Costa Neto exigiu a demissão do ministro Cesar Borges (Transportes).
Fui muito criticada por ter substituído o César Borges pelo Paulo Sérgio, declarou a presidente-candidata. Ora, o Paulo Sérgio foi meu ministro e foi ministro do presidente Lula. Quando saiu do ministério, ele ficou dentro do governo noutro cargo importante, que é da Empresa de Planejamento Logístico. O Cesar Borges o substituiu. Posteriormente, eu troquei o César Borges novamente pelo Paulo Sérgio. E o César Borges também ficou dentro do governo, na Secretaria de Portos. Os dois são pessoas que eu escolhi.
Mas não foi exigência do partido?, estranhou Bonner. Dilma enforcou-se com a própria corda: os partidos podem fazer exigências, ela consentiu. Mas eu só aceito quando considero que ambos são pessoas íntegras, competentes, com tradição na área. Troquei porque eu tinha confiança nessas pessoas. Hummm… O telespectador ficou sem entender porque Dilma entregou o escalpo de Cesar Borges ao PR, partido de notória reputação, se o considerava um ministro assim, digamos, irrepreensível.
Na sequência, Bonner esfregou, por assim dizer, o mensalão na face da anfitriã. Seu partido teve um grupo de elite de pessoas corruptas, declarou. Comprovadamente corruptas, enfatizou. Foram julgadas, condenadas e enviadas à prisão, voltou a realçar. Eram corruptos, insistiu. E o PT tratou esses condenados por corrupção como guerreiros, vítimas de injustiça. Isso não é ser condescendente com a corrupção?
A exemplo do que fizera noutras entrevistas, Dilma recorreu à desconversa: eu sou presidente da República, afirmou, como se desejasse convencer-se a si própria de sua condição privilegiada. Não faço nenhuma observação sobre julgamentos realizados pelo Supremo Tribunal Federal. Sabe por quê? Porque a Constituição exige que o presidente da República respeite a autonomia dos outros Poderes.
Mas a senhora condena o comportamento do PT?, insistiu o entrevistador. Eu tenho minhas opiniões pessoais, mas não julgo ações do Supremo, Dilma voltou a escorregar. Bonner insistiu: e quanto à ação do partido? Enquanto eu for presidente, não externo opinião a respeito de julgamento do Supremo, repetiu a entrevistada, como um disco de vinil arranhado.
Entre venenoso e generoso, Bonner ofereceu a Dilma uma derradeira oportunidade para distanciar sua presidência do escândalo que tisnou a gestão do padrinho-antecessor: mas candidata, a pergunta que eu lhe fiz foi sobre a postura do seu partido. Qual sua posição a respeito da postura do seu partido?
Mais lulodependente do que nunca, Dilma preferiu arrastar as correntes dos fantasmas alheios: não vou tomar nenhuma posição que me coloque em confronto com o STF, aceitando ou não. Eu respeito a decisão da Suprema Corte brasileira. Isso não é uma questão subjetiva. Para exercer a Presidência, eu tenho de fazer isso.
De duas, uma: ou Dilma concorda com Lula, que disse que o julgamento dos mensaleiros foi “80% político”, ou aprova as condenações e silencia apenas para não fazer a pose de um navio abandonando os ratos. O petismo não toleraria tamanha afronta.
Patrícia Poeta mudou de assunto. Corrupção não é o único problema, disse ela. A saúde continua sendo a maior preocupação dos brasileiros, segundo o Datafolha. Isso depois de 12 anos de governos do PT. Mais de uma década não foi tempo suficiente para colocar a saúde nos trilhos?
Convidada a fazer um balanço de três mandatos, Dilma falou do Mais Médicos, um programa improvisado em cima da perna, no ano passado, nas pegadas do ronco das ruas de junho. Nós enfrentamos um dos mais graves desafios que há na Saúde, a candidata afirmou. Nós tivemos uma atitude muito corajosa, ela acredita. Contratamos 14.462 médicos, incluindo os cubanos. Cinquenta milhões de brasileiros que não tinham atendimento médico passaram a ter.
A entrevistadora foi ao ponto: a senhora diria, então, diante dos nossos telespectadores, que enfrentam filas e filas nos hospitais, que muitas vezes são atendidos em macas e não conseguem fazer um exame de diagnóstico, que a situação da Saúde no nosso país é minimamente razoável depois de 12 anos de governos do PT?
Não, não acho, não acho, viu-se compelida a admitir Dilma, com a ênfase de três negativas. Quando se imaginava que ela serviria às câmeras uma autocrítica, a candidata dividiu as culpas com governadores e prefeitos. O Brasil precisa também de uma reforma federativa, porque há responsabilidades federais, estaduais e municipais, disse Dilma, antes de repisar a tese segundo a qual o Mais Médicos levou 50 milhões de brasileiros para o Éden da saúde.
Cutucada sobre a inflação alta e o PIB baixo, Dilma serviu o kit básico de desculpas: a crise internacional, o excesso de pessimismo e a perspectiva de melhorias neste segundo semestre. Convidada a utilizar os segundos finais da entrevista para enumerar seus planos para o segundo mandato, declarou o seguinte:
“Fui eleita para dar continuidade aos avanços do governo Lula. Ao mesmo tempo, nós preparamos o Brasil para um novo ciclo de crescimento. O Brasil moderno, mais inclusivo, mais produtivo, mais competitivo. Nós criamos as condições para o país dar um salto, colocando a educação no centro de tudo. E isso significa, Bonner, que nós queremos continuar a ser um país de classe média. Cada vez maior a participação da classe média, mais oportunidades para todos… Eu acredito no Brasil. Acho que, mais do que nunca, todos nós precisamos acreditar no Brasil e diminuir o pessimismo. E peço o voto dos telespectadores e…'' Acabou o tempo, interrompeu Bonner.
Restou a impressão de que, por mais que seus sucessivos entrevistadores tentem, Dilma nunca vai chorar pelo leite derramado durante o seu governo. O diabo é que os 35% de eleitores que a rejeitam parecem achar importante saber quem derramou o leite, por quê e em que circunstâncias… Até para que o fenômeno não se repita num eventual segundo mandato.
Dilma pede um voto de confiança. Mas um telespectador refratário à reeleição talvez pergunte aos seus botões: por que diabos eu deveria confiar uma bandeja com um copo de leite a uma presidente que se esquiva de explicar desastres que envergonhariam qualquer garçom de boteco? Aliás, se fossem repetidas num botequim, algumas das perguntas que soaram no Alvorada talvez terminassem numa troca de sopapos. Mas a Dilma de 2014 já não é a mesma Rousseff de 2010. Ela mudou muito. E não deixou endereço.Fonte:Blog de Josias.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Dilma é evasiva em questões polêmicas e entrevista vira palanque para governo
Candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, que busca a reeleição, concedeu uma entrevista tensa ao Jornal Nacional, na Rede Globo, na noite desta segunda-feira (18). A presidente se esquivou de questões polêmicas relacionadas à corrupção no seu governo, marcado por escândalos em diversos ministérios comandados por aliados e por duas CPIs relacionadas à administração da Petrobras.
"Não nos descuidamos da ética", afirmou Dilma antes de elencar diversas ações do seu governo de combate à corrupção, como a criação da Corregedoria Geral da União (CGU), da Lei de Acesso à Informação e do Portal da Transparência, além de liberdade para ações da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF). "Nem todas as denúncias resultaram em condenações. Muitos dos que foram identificados foram inocentados e algumas pessoas se afastaram por ser difícil resistir à pressão", alegou a petista ao defender os membros da sua cúpula envolvidos em sucessivos "mal feitos", como ela costumou batizar os deslizes de aliados. Dilma se recusou a responder ao questionamento sobre a permissividade do PT em relação aos membros do partido condenados no julgamento do mensalão e chegou a ter um leve desentendimento com seus entrevistadores. "Sou Presidente da República. Não julgo ações do Supremo, enquanto eu for presidente não externo opinião sobre isso. Não vou tomar posição que me coloque em conflito, isso não é uma questão subjetiva", declarou. Dilma também evitou confronto ao falar sobre a troca de ministérios, citando o caso do baiano César Borges, que era ministro dos Transportes e hoje é o titular da Secretaria dos Portos. "Os partidos podem fazer exigências, mas só aceito quando considero que ambos os envolvidos são íntegros, competentes e tem tradição na área. Se troquei é porque confio neles", defendeu-se. A presidente admitiu que a saúde é deficitária no país, mesmo após 12 anos contínuos do PT no poder. "O Brasil precisa de uma reforma federativa para dividir as responsabilidades federais, estaduais e municipais", afirmou, depois de esclarecer que há apenas um número mínimo de médicos para trabalhar no atendimento básico e que após o Programa Mais Médicos, 50 milhões de brasileiros foram contemplados. Quanto à economia, a postulante defendeu que seu governo foi o primeiro que enfrentou uma crise sem "arrochar o salário" dos contribuintes e que os índices antecedentes apontam uma melhoria no segundo semestre, além de queda na inflação. Dilma encerrou dizendo que foi eleita para dar continuidade aos avanços do governo Lula, e que "ao preparar o Brasil, criamos as condições para colocá-lo no centro de tudo". "Queremos continuar a ser um país de classe média", concluiu.
"Não nos descuidamos da ética", afirmou Dilma antes de elencar diversas ações do seu governo de combate à corrupção, como a criação da Corregedoria Geral da União (CGU), da Lei de Acesso à Informação e do Portal da Transparência, além de liberdade para ações da Polícia Federal e do Supremo Tribunal Federal (STF). "Nem todas as denúncias resultaram em condenações. Muitos dos que foram identificados foram inocentados e algumas pessoas se afastaram por ser difícil resistir à pressão", alegou a petista ao defender os membros da sua cúpula envolvidos em sucessivos "mal feitos", como ela costumou batizar os deslizes de aliados. Dilma se recusou a responder ao questionamento sobre a permissividade do PT em relação aos membros do partido condenados no julgamento do mensalão e chegou a ter um leve desentendimento com seus entrevistadores. "Sou Presidente da República. Não julgo ações do Supremo, enquanto eu for presidente não externo opinião sobre isso. Não vou tomar posição que me coloque em conflito, isso não é uma questão subjetiva", declarou. Dilma também evitou confronto ao falar sobre a troca de ministérios, citando o caso do baiano César Borges, que era ministro dos Transportes e hoje é o titular da Secretaria dos Portos. "Os partidos podem fazer exigências, mas só aceito quando considero que ambos os envolvidos são íntegros, competentes e tem tradição na área. Se troquei é porque confio neles", defendeu-se. A presidente admitiu que a saúde é deficitária no país, mesmo após 12 anos contínuos do PT no poder. "O Brasil precisa de uma reforma federativa para dividir as responsabilidades federais, estaduais e municipais", afirmou, depois de esclarecer que há apenas um número mínimo de médicos para trabalhar no atendimento básico e que após o Programa Mais Médicos, 50 milhões de brasileiros foram contemplados. Quanto à economia, a postulante defendeu que seu governo foi o primeiro que enfrentou uma crise sem "arrochar o salário" dos contribuintes e que os índices antecedentes apontam uma melhoria no segundo semestre, além de queda na inflação. Dilma encerrou dizendo que foi eleita para dar continuidade aos avanços do governo Lula, e que "ao preparar o Brasil, criamos as condições para colocá-lo no centro de tudo". "Queremos continuar a ser um país de classe média", concluiu.
Gusttavo Lima levanta nova suspeita sobre parar de cantar
Não é de agora que Gusttavo Lima se mostra confuso com o andamento da sua carreira. Em 2013, o cantor chegou a declarar em uma das suas apresentações que poderia parar de cantar, mas voltou atrás na decisão. Pelo menos adiou.
Pois, recentemente Gusttavo publicou uma mensagem no mínimo estranha em um dos seus perfis nas redes sociais. Na postagem, o cantor ressalta o fim de um ciclo da sua vida, o que acabou preocupando seus fãs.
“Está acabando... Acabando um ciclo, uma era, uma fase da minha vida... Não terminou hoje, já terminou há uns tempos, mas a razão, ou falta dela, foi adiando esta decisão. Acabando. Está acabando porque tinha que acabar. Acabou porque quero que assim seja. Acabou, mas quero que fique este espaço, tal como está, com o que está... É uma recordação, um passado deixado para trás, um legado para quem quiser ver e tentar compreender... Trilharei um novo rumo, um novo caminho, uma nova jornada... Agradeço a todos os que por cá passaram, agradeço a todos os que me leram. Agradeço, mas desculpo-me, já que por vezes não correspondi da mesma forma ou ao mesmo nível. Uma vida pra se chamar de nova. Deus está aqui. Gusttavo Lima 2015”.
Com a grande repercussão e os diversos questionamentos dos seus seguidores, Gusttavo apagou a mensagem e deixou todos sem nenhum tipo de resposta.
Pois, recentemente Gusttavo publicou uma mensagem no mínimo estranha em um dos seus perfis nas redes sociais. Na postagem, o cantor ressalta o fim de um ciclo da sua vida, o que acabou preocupando seus fãs.
“Está acabando... Acabando um ciclo, uma era, uma fase da minha vida... Não terminou hoje, já terminou há uns tempos, mas a razão, ou falta dela, foi adiando esta decisão. Acabando. Está acabando porque tinha que acabar. Acabou porque quero que assim seja. Acabou, mas quero que fique este espaço, tal como está, com o que está... É uma recordação, um passado deixado para trás, um legado para quem quiser ver e tentar compreender... Trilharei um novo rumo, um novo caminho, uma nova jornada... Agradeço a todos os que por cá passaram, agradeço a todos os que me leram. Agradeço, mas desculpo-me, já que por vezes não correspondi da mesma forma ou ao mesmo nível. Uma vida pra se chamar de nova. Deus está aqui. Gusttavo Lima 2015”.
Com a grande repercussão e os diversos questionamentos dos seus seguidores, Gusttavo apagou a mensagem e deixou todos sem nenhum tipo de resposta.
Moradores de Itu usam água de córrego para se abastecer
Desesperados com a falta de água, moradores quebraram a laje de um córrego canalizado há muitos anos para se abastecer, em Itu, na região de Sorocaba (SP). A água retirada com baldes por um buraco aberto no cimento é usada para banho e lavagem de roupa.
O canal foi reaberto no Jardim Padre Bento, mas os principais usuários são moradores da Vila Ianni, que estão sem água há dez dias. A cidade enfrenta racionamento severo desde o início de fevereiro.
De acordo com os usuários, a água tem aparência limpa, mas não é usada para beber. O córrego nasce no terreno de uma fábrica desativada e foi canalizado ao transpor a área urbana. Moradores chegam a fazer fila para apanhar o líquido. A concessionária Águas de Itu informou que está retirando água de 40 poços particulares na tentativa de manter a população abastecida. A prefeitura mandará uma equipe inspecionar o local.
O Ministério Público Estadual recomendou à prefeitura a decretação de calamidade pública em razão da falta de água. A medida não havia sido adotada até esta segunda-feira, 18. De acordo com o MPE, existem 300 poços privados no município que devem ser usados para atender à população. No sábado, moradores com cartazes e baldes vazios fizeram um protesto contra a falta de água - interrompendo o trânsito nas ruas do centro da cidade.
O canal foi reaberto no Jardim Padre Bento, mas os principais usuários são moradores da Vila Ianni, que estão sem água há dez dias. A cidade enfrenta racionamento severo desde o início de fevereiro.
De acordo com os usuários, a água tem aparência limpa, mas não é usada para beber. O córrego nasce no terreno de uma fábrica desativada e foi canalizado ao transpor a área urbana. Moradores chegam a fazer fila para apanhar o líquido. A concessionária Águas de Itu informou que está retirando água de 40 poços particulares na tentativa de manter a população abastecida. A prefeitura mandará uma equipe inspecionar o local.
O Ministério Público Estadual recomendou à prefeitura a decretação de calamidade pública em razão da falta de água. A medida não havia sido adotada até esta segunda-feira, 18. De acordo com o MPE, existem 300 poços privados no município que devem ser usados para atender à população. No sábado, moradores com cartazes e baldes vazios fizeram um protesto contra a falta de água - interrompendo o trânsito nas ruas do centro da cidade.
Atividade humana causou a extinção de 322 animais nos últimos 500 anos
Segundo estudo publicado em uma edição especial da revista Science, nossa espécie provocou a extinção de 322 animais ao longo dos últimos 500 anos, sendo dois terços nos últimos dois séculos.
Muitos animais ainda correm o risco de desaparecer, e o ritmo de extinção de anfíbios e invertebrados preocupa os especialistas. O segundo grupo foi reduzido quase a metade, enquanto a população humana dobrou nos últimos 35 anos.
Ecologistas, zoólogos e outros cientistas acreditam que podemos chegar a um ponto irreversível em escala global se medidas urgentes não forem tomadas para reverter esse processo.
“Se as taxas atuais de crescimento continuarem a subir, a população humana chegará a 27 bilhões em 2100, o que é obviamente uma opção impensável e insustentável”, enfatiza o co-autor do estudo, Rodolfo Dirzo, professor de ciências ambientais da Universidade de Stanford.
Dirzo e seus colegas sugerem uma “redução da pegada humana per capita” por meio do desenvolvimento e implementação de tecnologias neutras em carbono, produção mais eficiente de alimentos e produtos, redução do consumo e do desperdício. Segundo os pesquisadores, também é essencial frear o crescimento da população humana.
Haldre Rogers e Josh Tewksbury, autores de outro artigo na mesma edição, acreditam que “os animais são importantes para as pessoas, mas em geral, são menos valorizados que alimentos, emprego, energia, dinheiro e desenvolvimento. Enquanto forem considerados irrelevantes para o atendimento dessas necessidades básicas, os animais selvagens sairão perdendo”, acrescentam.
No entanto, preservar os animais e a saúde dos ecossistemas aquece economias em escala global. Tewksbury, diretor da Instituto Luc Hoffmann do Fundo Mundial para a Natureza, destaca que a pesca na Bacia do Rio Mekong, no Sudeste Asiático, sustenta 60 milhões de pessoas. Rogers, pesquisador do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade de Rice, acrescenta que 73% dos visitantes da Namíbia são turistas ecológicos, e o dinheiro que movimentam responde por 14,2% do crescimento econômico do país.
“A observação de baleias na América Latina, sozinha, fatura mais de 275 milhões de dólares por ano”, exemplifica Tewksbury. “Diversos estudos demonstram que as tartarugas valem mais vivas do que mortas”. Nos Estados Unidos, a observação de tubarões rende 314 milhões de dólares por ano e gera 10 mil empregos diretos.
A saúde humana, a polinização, o controle de pragas, a qualidade da água, a disponibilidade de alimentos e outros fatores críticos também dependem da estabilidade do ecossistema, destacam os pesquisadores.
Um outro artigo publicado na última edição da Science descreve medidas controversas, que vão além dos esforços básicos de conservação: o retorno à vida selvagem, ou seja, a reinserção de espécies subrepresentadas na natureza; a remoção de espécies invasoras e a ressurreição de espécies já extintas, talvez a mais polêmica de todas.
“As implicações da ressurreição de espécies já são debatidas, e isso inclui o método de seleção dos melhores candidatos ao processo”, explica um dos autores do artigo, Philip Seddon. O zoólogo da Universidade de Otago afirma que os esforços de recuperação e reintrodução de espécies têm mostrado progressos.
“A águia-careca, o condor da Califórnia e o peru selvagem são grandes histórias de sucesso”, comenta Rogers, citando espécies quase extintas nos Estados Unidos cujas populações voltaram a crescer, graças a projetos de reprodução assistida.
Rogers e Tewksbury também estão trabalhando na ilha de Guam, onde a cobra-arbórea-marrom, uma espécie invasiva introduzida há 30 anos, praticamente dizimou os pássaros. Sem seus dispersores de sementes, as florestas foram prejudicadas, e os danos ambientais causaram prejuízos financeiros aos moradores.
No entanto, é um erro limitar o valor dos animais não-humanos a seu valor econômico, acreditam os pesquisadores. “Assim como as pinturas rupestres, que representam o surgimento da arte, e os ícones globais da cultura e do esporte, os animais selvagens fazem parte da nossa sociedade, e sob uma perspectiva evolucionária, devemos a eles quem somos hoje”, comenta Tewksbury. “Portanto, a perda desses animais em várias partes do mundo é uma perda para toda a humanidade”, conclui.Fonte:animalplanet.discoverybrasil.uol.com.br
Muitos animais ainda correm o risco de desaparecer, e o ritmo de extinção de anfíbios e invertebrados preocupa os especialistas. O segundo grupo foi reduzido quase a metade, enquanto a população humana dobrou nos últimos 35 anos.
Ecologistas, zoólogos e outros cientistas acreditam que podemos chegar a um ponto irreversível em escala global se medidas urgentes não forem tomadas para reverter esse processo.
“Se as taxas atuais de crescimento continuarem a subir, a população humana chegará a 27 bilhões em 2100, o que é obviamente uma opção impensável e insustentável”, enfatiza o co-autor do estudo, Rodolfo Dirzo, professor de ciências ambientais da Universidade de Stanford.
Dirzo e seus colegas sugerem uma “redução da pegada humana per capita” por meio do desenvolvimento e implementação de tecnologias neutras em carbono, produção mais eficiente de alimentos e produtos, redução do consumo e do desperdício. Segundo os pesquisadores, também é essencial frear o crescimento da população humana.
Haldre Rogers e Josh Tewksbury, autores de outro artigo na mesma edição, acreditam que “os animais são importantes para as pessoas, mas em geral, são menos valorizados que alimentos, emprego, energia, dinheiro e desenvolvimento. Enquanto forem considerados irrelevantes para o atendimento dessas necessidades básicas, os animais selvagens sairão perdendo”, acrescentam.
No entanto, preservar os animais e a saúde dos ecossistemas aquece economias em escala global. Tewksbury, diretor da Instituto Luc Hoffmann do Fundo Mundial para a Natureza, destaca que a pesca na Bacia do Rio Mekong, no Sudeste Asiático, sustenta 60 milhões de pessoas. Rogers, pesquisador do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade de Rice, acrescenta que 73% dos visitantes da Namíbia são turistas ecológicos, e o dinheiro que movimentam responde por 14,2% do crescimento econômico do país.
“A observação de baleias na América Latina, sozinha, fatura mais de 275 milhões de dólares por ano”, exemplifica Tewksbury. “Diversos estudos demonstram que as tartarugas valem mais vivas do que mortas”. Nos Estados Unidos, a observação de tubarões rende 314 milhões de dólares por ano e gera 10 mil empregos diretos.
A saúde humana, a polinização, o controle de pragas, a qualidade da água, a disponibilidade de alimentos e outros fatores críticos também dependem da estabilidade do ecossistema, destacam os pesquisadores.
Um outro artigo publicado na última edição da Science descreve medidas controversas, que vão além dos esforços básicos de conservação: o retorno à vida selvagem, ou seja, a reinserção de espécies subrepresentadas na natureza; a remoção de espécies invasoras e a ressurreição de espécies já extintas, talvez a mais polêmica de todas.
“As implicações da ressurreição de espécies já são debatidas, e isso inclui o método de seleção dos melhores candidatos ao processo”, explica um dos autores do artigo, Philip Seddon. O zoólogo da Universidade de Otago afirma que os esforços de recuperação e reintrodução de espécies têm mostrado progressos.
“A águia-careca, o condor da Califórnia e o peru selvagem são grandes histórias de sucesso”, comenta Rogers, citando espécies quase extintas nos Estados Unidos cujas populações voltaram a crescer, graças a projetos de reprodução assistida.
Rogers e Tewksbury também estão trabalhando na ilha de Guam, onde a cobra-arbórea-marrom, uma espécie invasiva introduzida há 30 anos, praticamente dizimou os pássaros. Sem seus dispersores de sementes, as florestas foram prejudicadas, e os danos ambientais causaram prejuízos financeiros aos moradores.
No entanto, é um erro limitar o valor dos animais não-humanos a seu valor econômico, acreditam os pesquisadores. “Assim como as pinturas rupestres, que representam o surgimento da arte, e os ícones globais da cultura e do esporte, os animais selvagens fazem parte da nossa sociedade, e sob uma perspectiva evolucionária, devemos a eles quem somos hoje”, comenta Tewksbury. “Portanto, a perda desses animais em várias partes do mundo é uma perda para toda a humanidade”, conclui.Fonte:animalplanet.discoverybrasil.uol.com.br
Nome de Renata como vice de Marina é consenso no PSB; sigla espera resposta
As lideranças do PSB usam a cautela, mas não escondem o desejo de que a viúva de Eduardo Campos, Renata Campos, aceite os pedidos para ser vice numa eventual chapa encabeçada por Marina Silva. Apesar de negarem a pressão, os socialistas tem discurso unânime de que ela seria a vice ideal para dar mais força à campanha.
Todas as lideranças do partido que passaram pelo velório e na reunião de partidos nesta segunda-feira (18), no Recife, deixaram claro que a decisão é exclusiva de Renata, que ainda não esclareceu se embarca ou não na disputa eleitoral.
A viúva de Campos é auditora do TCE-PE (Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco) e está cumprindo licença-maternidade --o quinto filho do casal, Miguel, nasceu em 28 de janeiro último-- oficialmente desde o dia 7 de abril deste ano.
Desta forma, Renata --que é filiada ao PSB desde 1991--, está apta para ser concorrer nas eleições deste ano, já que a legislação eleitoral determina que servidores públicos devem se afastar de suas funções com no mínimo três meses de antecedência caso desejem se candidatar.
Em seu primeiro pronunciamento desde a morte do marido --ela usou a tela de um celular para ler uma carta nesta segunda--, Renata deu pistas de que vai se engajar na campanha, mas não sinalizou a possibilidade de ser candidata.
"Depois da tragédia, lembro que perguntaram: 'O que faremos?' Mantém tudo como ele queria! Como participei a vida toda, não terá diferença nessa", afirmou a viúva de Campos durante o encontro que reuniu lideranças locais dos 22 partidos que compõem a Frente Popular de Pernambuco, que apoiam o candidato Paulo Câmara (PSB) na disputa pelo governo de Pernambuco.
"Ela pode ser o que ela quiser. É bom para o partido, para o país, para Pernambuco. Agora não posso dizer nada antes de falar com ela e respeitá-la" disse Amaral, negando que tenha conversado com a viúva sobre política. "Ela tem uma família, um projeto, é uma mulher que supera as dificuldades, uma prova é essa reunião aqui".
Um dos nomes que foram cotados para assumir a posição de vice em uma chapa encabeçada por Marina é o de Maurício Rands, amigo de Campos e coordenador do programa de governo do então candidato do partido à Presidência. Rands, no entanto, também destacou que o nome de Renata seria ideal, sem espaço para disputas no partido contra ela.
"Ela foi coordenadora de programas vitoriosos como o Mãe Coruja, premiado na ONU, tem capacidade de gestão. Ela tem uma representação simbólica do projeto inaugurado por Eduardo para o Brasil. Ela seria uma excelente vice-presidente. Precisa ver a vontade dela. Não será fácil. Vai ter que ser mãe e pai de cinco filhos", afirmou o socialista em entrevista à Folha de S. Paulo.
O líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque, também cotado para ser vice numa eventual chapa com Marina, disse à mesma "Folha", no sábado (18), que "se ela quiser, ela será candidata, não há dúvida"
Viúva evita falar de política, mas família da indicações que assunto não será ignorado
Segundo relatos de pessoas próximas à família, desde de que soube da morte do marido, Renata tem mantido a serenidade e evita falar de política. Mesmo assim, a família tem dado sinais cada vez mais claros de que a ligação com a política deve permanecer.
Uma das provas é que, na chegada do corpo ao velório, no Palácio do Campos das Princesas, Renata e os filhos estavam ladeados de Marina Silva. Amigos e parentes mais próximos ficaram atrás.
No cortejo até o cemitério, os filhos de Campos usaram camisas com frases de Campos. Faziam também gestos de 40, número do PSB. A todo instante, os filhos puxavam o grito de "Eduardo, guerreiro do povo brasileiro".
"Estou torcendo para que meu sobrinho João e Renata tenham mais protagonismo. Terei minha colaboração. A família sempre participou com ele, como participou com o meu avô", afirmou, neste domingo, o irmão do ex-governador, Antonio Campos.
Apesar disso, o irmão disse que a cunhada tem mostrado resistência a disputar a vaga porque deve priorizar a criação dos filhos. "Ela ainda resiste a esta ideia [de ser vice de Marina]. Mas, se ela decidir, tem o apoio da família", afirmou.
Todas as lideranças do partido que passaram pelo velório e na reunião de partidos nesta segunda-feira (18), no Recife, deixaram claro que a decisão é exclusiva de Renata, que ainda não esclareceu se embarca ou não na disputa eleitoral.
A viúva de Campos é auditora do TCE-PE (Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco) e está cumprindo licença-maternidade --o quinto filho do casal, Miguel, nasceu em 28 de janeiro último-- oficialmente desde o dia 7 de abril deste ano.
Desta forma, Renata --que é filiada ao PSB desde 1991--, está apta para ser concorrer nas eleições deste ano, já que a legislação eleitoral determina que servidores públicos devem se afastar de suas funções com no mínimo três meses de antecedência caso desejem se candidatar.
Em seu primeiro pronunciamento desde a morte do marido --ela usou a tela de um celular para ler uma carta nesta segunda--, Renata deu pistas de que vai se engajar na campanha, mas não sinalizou a possibilidade de ser candidata.
"Depois da tragédia, lembro que perguntaram: 'O que faremos?' Mantém tudo como ele queria! Como participei a vida toda, não terá diferença nessa", afirmou a viúva de Campos durante o encontro que reuniu lideranças locais dos 22 partidos que compõem a Frente Popular de Pernambuco, que apoiam o candidato Paulo Câmara (PSB) na disputa pelo governo de Pernambuco.
"Ela pode ser o que ela quiser. É bom para o partido, para o país, para Pernambuco. Agora não posso dizer nada antes de falar com ela e respeitá-la" disse Amaral, negando que tenha conversado com a viúva sobre política. "Ela tem uma família, um projeto, é uma mulher que supera as dificuldades, uma prova é essa reunião aqui".
Um dos nomes que foram cotados para assumir a posição de vice em uma chapa encabeçada por Marina é o de Maurício Rands, amigo de Campos e coordenador do programa de governo do então candidato do partido à Presidência. Rands, no entanto, também destacou que o nome de Renata seria ideal, sem espaço para disputas no partido contra ela.
"Ela foi coordenadora de programas vitoriosos como o Mãe Coruja, premiado na ONU, tem capacidade de gestão. Ela tem uma representação simbólica do projeto inaugurado por Eduardo para o Brasil. Ela seria uma excelente vice-presidente. Precisa ver a vontade dela. Não será fácil. Vai ter que ser mãe e pai de cinco filhos", afirmou o socialista em entrevista à Folha de S. Paulo.
O líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque, também cotado para ser vice numa eventual chapa com Marina, disse à mesma "Folha", no sábado (18), que "se ela quiser, ela será candidata, não há dúvida"
Viúva evita falar de política, mas família da indicações que assunto não será ignorado
Segundo relatos de pessoas próximas à família, desde de que soube da morte do marido, Renata tem mantido a serenidade e evita falar de política. Mesmo assim, a família tem dado sinais cada vez mais claros de que a ligação com a política deve permanecer.
Uma das provas é que, na chegada do corpo ao velório, no Palácio do Campos das Princesas, Renata e os filhos estavam ladeados de Marina Silva. Amigos e parentes mais próximos ficaram atrás.
No cortejo até o cemitério, os filhos de Campos usaram camisas com frases de Campos. Faziam também gestos de 40, número do PSB. A todo instante, os filhos puxavam o grito de "Eduardo, guerreiro do povo brasileiro".
"Estou torcendo para que meu sobrinho João e Renata tenham mais protagonismo. Terei minha colaboração. A família sempre participou com ele, como participou com o meu avô", afirmou, neste domingo, o irmão do ex-governador, Antonio Campos.
Apesar disso, o irmão disse que a cunhada tem mostrado resistência a disputar a vaga porque deve priorizar a criação dos filhos. "Ela ainda resiste a esta ideia [de ser vice de Marina]. Mas, se ela decidir, tem o apoio da família", afirmou.
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