Reduzir gastos do governo, dar início à reforma tributária, zelar pela autonomia do Banco Central (BC) e manter o tripé macroeconômico (composto pelo sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e rigor fiscal) são algumas das tarefas que devem ser executadas com urgência pela equipe econômica do próximo governante do Brasil, caso tenha a intenção de recuperar o crescimento e a credibilidade do país. O mercado acredita que o candidato tucano Aécio Neves não deve ter dificuldades em empreender medidas necessárias, dado seu DNA político e a presença do ex-presidente do BC Armínio Fraga em seu governo. No caso da presidente Dilma, o sentimento é de que uma política de ajustes aconteça de forma mais lenta e frouxa. Já Marina Silva, que despontou rapidamente na corrida presidencial, é a candidata que suscita mais dúvidas nesse aspecto. Seu compromisso com a ortodoxia agrada o mercado. Porém, a falta de um time econômico que valide seu discurso provoca desconfiança. A pouco mais de um mês do primeiro turno, o coordenador da campanha de Marina, Walter Feldman, afirmou ao site de VEJA que não há perspectivas de divulgação de nomes nos próximos dias. “Ainda não há, na cabeça da candidata, esse tipo de discussão”, afirmou. Segundo o peessebista, a prioridade ainda é debater o programa de governo. "É um momento para o eleitorado conhecer os candidatos, que serão os protagonistas maiores do novo papel que o Brasil pode ter. Apresentar a equipe é um modelo de ação. Mas nossa prioridade é debater o programa", afirma. O programa de governo do PSB será apresentado na tarde desta sexta-feira em São Paulo.
Sabe-se que há dois economistas de peso assessorando oficialmente a candidata: o acadêmico Eduardo Giannetti da Fonseca e o ex-presidente do BNDES André Lara Resende, que também foi um dos principais assessores econômicos do presidente Fernando Henrique Cardoso. Alexandre Rands, sócio da consultoria Datamétrica e um dos membros da equipe que montou o programa da ex-senadora, considera que Giannetti passou a ter mais influência na campanha após a morte de Eduardo Campos. “Como Eduardo tinha experiência em gestão pública, acabava ouvindo mais pessoas e não relegava sua avaliação a apenas uma opinião. Suas ideias eram mais diluídas. Como Giannetti é mais próximo de Marina, que não é economista, sua figura sai fortalecida", afirma. Contudo, Giannetti já afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que não vai integrar a equipe de um eventual governo de Marina. Lara, por sua vez, tem circulado nos bastidores da campanha, sem assumir qualquer responsabilidade como porta-voz econômico.
Outros nomes, como Marcos Lisboa, vice-presidente do Insper, Bernard Appy, ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Loyo, ex-diretor do BC e Tiago Cavalcanti, professor de Cambridge, são apontados como consultores, mas negam ter vínculo direto com a campanha. Eles colaboraram com artigos e discussões em oficinas temáticas realizadas por Eduardo Campos e Marina em todas as regiões do Brasil, que ajudaram na composição do programa de governo. Neca Setúbal, uma das pessoas mais próximas de Marina atualmente, afirmou ao site de VEJA que a candidata já possui uma equipe gabaritada que dá respaldo ao seu projeto político, o que, segundo ela, é suficiente para o momento. "Não há necessidade em já apresentar ao mercado uma lista de futuros ministros", afirmou Neca, que é uma das herdeiras do Itaú.
O anúncio de um time concreto de economistas, tal como fez Aécio Neves, poderia dissipar grande parte das dúvidas que pairam sobre o discurso econômico da candidata. A necessidade se faz ainda mais presente porque Marina não é economista — e faz questão de criticar o comportamento de "gerente" de certos governantes. É considerada uma liderança política, não técnica. Situação que colocaria em maior evidência, caso vença as eleições, a figura de seu ministro da Fazenda. “Nesse sentido, Marina se aproxima mais de Lula do que de Dilma e Aécio. Isso aumenta a responsabilidade de sua equipe, que terá um papel fundamental, pois gestores de perfil mais político tendem a delegar mais e interferir menos em temas econômicos”, explicou Bernard Appy, cujo mandato no Ministério da Fazenda ocorreu durante o governo Lula.
Segundo economistas ouvidos pelo site de VEJA, o que é possível inferir até o momento, tendo em conta o perfil de Giannetti e declarações recentes da candidata, é que um governo de Marina teria características liberais, com menos intervenção no câmbio e nos preços administrados, como no caso da gasolina e energia. Seu discurso sinaliza ainda uma preocupação com a política fiscal. “Uma defesa clara da Marina é o combate ao inchaço do Estado, que beneficia grupos privados específicos”, afirma Zeina Latif, sócia da Gibraltar Consulting. Para Otto Nogami, professor do Insper, as bandeiras econômicas de Marina guardam bastante semelhança com o programa do PSDB. "Agora, já é hora de a Marina sinalizar, de forma clara e detalhada, como irá fazer para atingir esses fins", destaca.
Contudo, alguns dados de seu discurso exalam ambiguidade. Marina afirmou que uma de suas prioridades é aumentar de 6,9% para 10% do Orçamento da União a verba para a saúde pública. Segundo cálculos do economista Raul Velloso, tal mudança teria grande impacto fiscal. Especialista em contas públicas, Velloso afirma que, se tal elevação tivesse sido feita em 2013, por exemplo, os gastos extras com a saúde representariam nada menos que 29 bilhões de reais, ou 32% do superávit primário daquele ano. Para um governo que prega o rigor fiscal, tal postura acentua as incertezas. A escola em período integral, bandeira levantada por Campos e endossada por Marina, também precisará ser financiada com verba federal. Para tanto, o PSB afirma que não aumentará o orçamento da educação. Mas tampouco apresentou uma saída fiscal para acomodar tal gasto. Já o passe livre para estudantes, outro ponto defendido por Marina, exigirá desembolsos de 12 bilhões de reais ao ano do governo, segundo previsões do próprio partido.
Junto com tais medidas, Marina promete criar um conselho fiscal sem vínculo com o governo para acompanhar e avaliar a qualidade dos gastos públicos. Na teoria, o plano é perfeito. Mas como empreender cortes para resolver a situação fiscal e, além disso, aumentar gastos em determinadas áreas? O caminho das pedras, dizem assessores da campanha, será apresentado nesta sexta-feira. Mas é fato que sem cortes de gastos profundos e apoio do Congresso, tais projetos tendem a permanecer no papel. "Se Marina quiser os melhores, tem de estar preparada para contar com o apoio de pessoas que hoje estão com Aécio”, afirma Sérgio Lazzarini, professor do Insper. Neste aspecto, Armínio Fraga, escolhido por Aécio, disse em entrevista a VEJA que não aceitará mudar de lado se seu candidato não for eleito.
Para se aproximar de setores da economia mais reticentes à candidatura da ex-senadora, a equipe de Marina tem recorrido a lideranças empresariais. Os coordenadores da campanha têm se dividido de acordo com os meios onde têm mais afinidade. Um deles é João Paulo Capobianco, que orbita o círculo do agronegócio, segmento onde a candidata tem alta rejeição. A intenção é acelerar o ritmo de integração da equipe de Marina à agenda que havia sido estabelecida por Campos para o setor. Nesta sexta-feira, será oferecido, em São Paulo, um jantar para a ex-senadora na casa de Plínio Nastari, presidente da Datagro, consultoria de açúcar e etanol. A agenda tem sido acompanhada também por Beto Albuquerque, o novo vice da chapa do PSB, que transita com facilidade entre os donos de terra. Dialogar com o agronegócio não será tarefa fácil. Se Marina conseguir converter o diálogo em apoio político, será um bom indício de traquejo — faceta até então pouco conhecida da candidata.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Cabos eleitorais no Rio ganham mais que carteiros e técnicos de enfermagem
Liberada desde 6 de julho, a propaganda eleitoral por meio de cavaletes, bonecos, cartazes e mesas para distribuição de material de campanha é, para centenas de pessoas no Rio de Janeiro, uma oportunidade para driblar o desemprego e conseguir uma renda extra nos meses que antecedem a eleição –o primeiro turno está marcado para 5 de outubro. Um "plaqueiro" –pessoa que toma conta do material de publicidade dos candidatos-- pode ganhar mais de R$ 1.200 por mês, dependendo do postulante e do partido.
O valor é quase o dobro do salário mínimo em vigor atualmente no Brasil (R$ 724) e supera a remuneração inicial de categorias reconhecidas pelo esforço físico, como um carteiro (R$ 1.100), ou que exigem formação técnica, como técnicos de enfermagem e secretariado (R$ 1.177,01).
A ajudante de cozinha desempregada Yrléia Silva, 52, é uma que está aproveitando a oportunidade. Durante a semana, das 6h30 às 14h, ela cuida de duas placas/bonecos do candidato a deputado estadual Carlos Osório (PMDB) na Tijuca, bairro onde mora, na zona norte do Rio.
Yrléia admite que não conhece muito de Osório – "só falaram que ele foi não sei o que do BRT" – e que a preferência é pela campanha que pagar melhor. "Mas ele está pagando direitinho, R$ 312 por semana (R$ 1.248 por mês)". Osório foi secretário municipal de Transportes do Rio.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do candidato Carlos Osório não respondeu à confirmação sobre os valores pagos aos plaqueiros até o fechamento da reportagem.
No Largo do Machado, na zona sul, Walney da Silva, supervisor desempregado de 53 anos, começou a cuidar de uma placa do deputado federal Otávio Leite (PSDB), candidato à reeleição, na segunda-feira (25).
Ele vai receber R$ 300 semanais pelo serviço (R$ 1.200 por mês), a ser realizado de segunda a sexta, das 8h às 17h (com uma hora de intervalo para o almoço), e aos sábados, das 8h às 13h.
Silva diz que já conhece o candidato de outras eleições nas quais fez panfletagem, mas que não sabe das propostas que ele defende. "Vou votar nele, porque, como está sempre ganhando, acho que faz alguma coisa", disse.
A assessoria do candidato informou que a contratação desse tipo de pessoal é um serviço terceirizado.
Apesar de já ter trabalhado em outras eleições, a manicure Catiana Sílvia de Andrade, 29, também está nos primeiros dias de serviço neste ano. Mas confessa não estar muito satisfeita.
Sentada ao lado de um carrinho com a placa do candidato à reeleição a deputado estadual Dionísio Lins (PP), na praça Serzedelo Correia, nas esquinas da rua Siqueira Campos com a avenida Nossa Senhora de Copacabana, a moradora do morro do Pavão-Pavãozinho reclama que os R$ 200 que ganha por semana (R$ 800 por mês) são pouco para ficar cuidando da placa das 8h às 16h.
"Eu que venho e volto arrastando o carrinho do comitê, a umas cinco quadras daqui. Ainda por cima não recebo dinheiro pra transporte e alimentação", contou. Se vai votar no candidato que representa? "Não sei nem quem é! Não conheço nem as propostas nem o homem. Não vou votar nele, vou anular meu voto!", disse.
A coordenação de campanha de Dionísio Lins confirma que os 15 plaqueiros que atuam na zona sul recebem R$ 800 por mês, "valor esse baseado no que é pago pelos demais candidatos. A coordenação oferece ainda lanche aos que trabalham nesses locais".
Apesar do interesse financeiro ser predominante, é possível encontrar algumas pessoas que trabalham apenas por gostar do candidato. O morador de rua Luiz Soares de Souza, 57, é um deles.
Ao lado de uma placa da candidata a deputada federal Cristiane Brasil (PTB), na Tijuca, ele, que diz ganhar R$ 1.000 por mês como guardador de carro, recebe R$ 90 no mesmo período para atuar também como plaqueiro. "É bom porque é um dinheirinho a mais. Vou votar neles (a publicidade é conjunta com o candidato a deputado estadual Marcus Vinícius, o Neskau) porque são muito legais", afirmou.
Questionada sobre o valor pago pelo serviço, a assessoria de imprensa de Cristiane Brasil informou que os plaqueiros ganham R$ 750 por mês para um trabalho de oito horas diárias e que Souza não é um dos cadastrados.
"No entanto, conseguimos saber que uma pessoa moradora daquela região e apoiadora da campanha da Cristiane e Marcus Vinícius fornece, do próprio bolso, uma ajuda de custo ao morador de rua que cuida dos carros na respectiva área", diz a nota. O texto afirma ainda que "todas as pessoas que querem apoiar um candidato o podem fazer até mesmo gratuitamente".
Resolução do TSE
De acordo com a assessoria de imprensa do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), "não há previsão na resolução do TSE que trata da propaganda eleitoral em 2014 sobre a necessidade de que haja alguém cuidando das placas".
No entanto, a Lei 9504/97 ressalta que esse tipo de publicidade não pode atrapalhar o bom trânsito de pessoas e veículos, sob pena de "apreensão da propaganda, entre outras providências". Dessa forma, instituiu-se a figura do plaqueiro, para evitar a colocação das propagandas em locais indevidos e a recolocação em caso de o material se deslocar para alguma via de circulação de carros.
O valor é quase o dobro do salário mínimo em vigor atualmente no Brasil (R$ 724) e supera a remuneração inicial de categorias reconhecidas pelo esforço físico, como um carteiro (R$ 1.100), ou que exigem formação técnica, como técnicos de enfermagem e secretariado (R$ 1.177,01).
A ajudante de cozinha desempregada Yrléia Silva, 52, é uma que está aproveitando a oportunidade. Durante a semana, das 6h30 às 14h, ela cuida de duas placas/bonecos do candidato a deputado estadual Carlos Osório (PMDB) na Tijuca, bairro onde mora, na zona norte do Rio.
Yrléia admite que não conhece muito de Osório – "só falaram que ele foi não sei o que do BRT" – e que a preferência é pela campanha que pagar melhor. "Mas ele está pagando direitinho, R$ 312 por semana (R$ 1.248 por mês)". Osório foi secretário municipal de Transportes do Rio.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do candidato Carlos Osório não respondeu à confirmação sobre os valores pagos aos plaqueiros até o fechamento da reportagem.
No Largo do Machado, na zona sul, Walney da Silva, supervisor desempregado de 53 anos, começou a cuidar de uma placa do deputado federal Otávio Leite (PSDB), candidato à reeleição, na segunda-feira (25).
Ele vai receber R$ 300 semanais pelo serviço (R$ 1.200 por mês), a ser realizado de segunda a sexta, das 8h às 17h (com uma hora de intervalo para o almoço), e aos sábados, das 8h às 13h.
Silva diz que já conhece o candidato de outras eleições nas quais fez panfletagem, mas que não sabe das propostas que ele defende. "Vou votar nele, porque, como está sempre ganhando, acho que faz alguma coisa", disse.
A assessoria do candidato informou que a contratação desse tipo de pessoal é um serviço terceirizado.
Apesar de já ter trabalhado em outras eleições, a manicure Catiana Sílvia de Andrade, 29, também está nos primeiros dias de serviço neste ano. Mas confessa não estar muito satisfeita.
Sentada ao lado de um carrinho com a placa do candidato à reeleição a deputado estadual Dionísio Lins (PP), na praça Serzedelo Correia, nas esquinas da rua Siqueira Campos com a avenida Nossa Senhora de Copacabana, a moradora do morro do Pavão-Pavãozinho reclama que os R$ 200 que ganha por semana (R$ 800 por mês) são pouco para ficar cuidando da placa das 8h às 16h.
"Eu que venho e volto arrastando o carrinho do comitê, a umas cinco quadras daqui. Ainda por cima não recebo dinheiro pra transporte e alimentação", contou. Se vai votar no candidato que representa? "Não sei nem quem é! Não conheço nem as propostas nem o homem. Não vou votar nele, vou anular meu voto!", disse.
A coordenação de campanha de Dionísio Lins confirma que os 15 plaqueiros que atuam na zona sul recebem R$ 800 por mês, "valor esse baseado no que é pago pelos demais candidatos. A coordenação oferece ainda lanche aos que trabalham nesses locais".
Apesar do interesse financeiro ser predominante, é possível encontrar algumas pessoas que trabalham apenas por gostar do candidato. O morador de rua Luiz Soares de Souza, 57, é um deles.
Ao lado de uma placa da candidata a deputada federal Cristiane Brasil (PTB), na Tijuca, ele, que diz ganhar R$ 1.000 por mês como guardador de carro, recebe R$ 90 no mesmo período para atuar também como plaqueiro. "É bom porque é um dinheirinho a mais. Vou votar neles (a publicidade é conjunta com o candidato a deputado estadual Marcus Vinícius, o Neskau) porque são muito legais", afirmou.
Questionada sobre o valor pago pelo serviço, a assessoria de imprensa de Cristiane Brasil informou que os plaqueiros ganham R$ 750 por mês para um trabalho de oito horas diárias e que Souza não é um dos cadastrados.
"No entanto, conseguimos saber que uma pessoa moradora daquela região e apoiadora da campanha da Cristiane e Marcus Vinícius fornece, do próprio bolso, uma ajuda de custo ao morador de rua que cuida dos carros na respectiva área", diz a nota. O texto afirma ainda que "todas as pessoas que querem apoiar um candidato o podem fazer até mesmo gratuitamente".
Resolução do TSE
De acordo com a assessoria de imprensa do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), "não há previsão na resolução do TSE que trata da propaganda eleitoral em 2014 sobre a necessidade de que haja alguém cuidando das placas".
No entanto, a Lei 9504/97 ressalta que esse tipo de publicidade não pode atrapalhar o bom trânsito de pessoas e veículos, sob pena de "apreensão da propaganda, entre outras providências". Dessa forma, instituiu-se a figura do plaqueiro, para evitar a colocação das propagandas em locais indevidos e a recolocação em caso de o material se deslocar para alguma via de circulação de carros.
Torcedora que chamou Aranha de "macaco" é afastada do trabalho
A torcedora do Grêmio Patrícia Moreira deixou o anonimato ao ser flagrada pelas câmeras do canal fechado "ESPN" chamando de "macaco" o goleiro Aranha, do Santos, em partida disputada em Porto Alegre na última quinta-feira (28). E as primeiras repercussões na vida dela já começaram a acontecer: nesta sexta-feira, ela foi afastada do trabalho por causa da atitude.
Patrícia prestava serviços ao Centro Odontológico da Brigada Militar. Não tinha vínculo empregatício com a corporação, mas era contratada por uma empresa que prestava serviço. Por causa da conduta inadequada durante período de folga, ela foi afastada do emprego e substituída em suas funções.
"Informamos que a torcedora filmada ontem, xingando o goleiro do Santos, já foi afastada de sua função na Policlínica", divulgou a Brigada Militar em seu perfil oficial no Twitter. A reportagem do UOL Esporte confirmou que a substituição já até aconteceu.
Ainda na noite de quinta-feira, os xingamentos racistas proferidos por Patrícia geraram reações incisivas em redes sociais. Ela cancelou sua conta no Twitter para evitar o enfrentamento.
O Santos confirmou nesta sexta que o goleiro Aranha irá registrar um Boletim de Ocorrência e o clube irá "até o fim" para coibir tais atos. O Grêmio divulgou na madrugada uma nota de repúdio e prometeu punir os torcedores racistas.
As ofensas racistas direcionadas a Aranha aconteceram no segundo tempo de Grêmio 0 x 2 Santos, partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O árbitro Wilton Pereira Sampaio ignorou o incidente na versão inicial da súmula, mas acrescentou o episódio em adendo feito nesta sexta-feira.
Patrícia prestava serviços ao Centro Odontológico da Brigada Militar. Não tinha vínculo empregatício com a corporação, mas era contratada por uma empresa que prestava serviço. Por causa da conduta inadequada durante período de folga, ela foi afastada do emprego e substituída em suas funções.
"Informamos que a torcedora filmada ontem, xingando o goleiro do Santos, já foi afastada de sua função na Policlínica", divulgou a Brigada Militar em seu perfil oficial no Twitter. A reportagem do UOL Esporte confirmou que a substituição já até aconteceu.
Ainda na noite de quinta-feira, os xingamentos racistas proferidos por Patrícia geraram reações incisivas em redes sociais. Ela cancelou sua conta no Twitter para evitar o enfrentamento.
O Santos confirmou nesta sexta que o goleiro Aranha irá registrar um Boletim de Ocorrência e o clube irá "até o fim" para coibir tais atos. O Grêmio divulgou na madrugada uma nota de repúdio e prometeu punir os torcedores racistas.
As ofensas racistas direcionadas a Aranha aconteceram no segundo tempo de Grêmio 0 x 2 Santos, partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O árbitro Wilton Pereira Sampaio ignorou o incidente na versão inicial da súmula, mas acrescentou o episódio em adendo feito nesta sexta-feira.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
RENOVAÇÃO CARISMÁTICA DE SERRINHA VAI APOIAR CANDIDATO DE COITÉ
Alex Da Piatã compartilhou um link.
"Nesse Programa da Rádio 15150, temos a cobertura da reunião realizada com a Renovação Carismática da Diocese de Serrinha - que inclui 21 municípios, dentre eles Conceição do Coité -, sob a coordernação do Presidente do Conselho, Joelson, onde se decidiu pelo apoio a Alex." Esta Postagem está na pagina do facebook do candidato.Depois da polêmica envolvendo o "apoio" do Bispo Ottorino Assolari,divulgado pelo site Calila,agora surge uma novidade.A Renovação Carismática da Diocese de Serrinha,irá apoiar o candidato da Cidade de Coité.
Entende como funciona este setor da Igreja Católica. A Renovação Carismática Católica (também chamada "RCC") é um movimento da Igreja Católica Apostólica Romana surgido nos Estados Unidos em meados da década de 1960 e espalhada por todo o mundo, pela influência da Movimento Carismático da Igreja episcopal protestante, dentro dum pensamento ecumênico, porém mantendo os dogmas do Catolicismo Romano.
A prática da RCC baseia-se na experiência pessoal com Deus, pela força do Espírito Santo e de seus dons, a fim de que todos tornem-se discípulos de Jesus Cristo.
O movimento procura oferecer uma abordagem inovadora às formas tradicionais de doutrinação e renovar práticas tradicionais dos ritos e da mística da Igreja, mas sem desviar-se da Doutrina da Igreja Católica e permanecendo fiel a todos os preceitos católicos romanos. Existem atualmente mais de 100 milhões de membros espalhados pelo mundo (comumente denominados Católicos Carismáticos).Pois é;Estamos tentando um contato com Joelson Miranda,para confirmar estas declarações de Alex.O certo é que:A simpatia dos líderes da Igreja Católica é grande pelos candidatos da vizinha Coité,enquanto os de Serrinha,ficam em segundo plano,ou fora,totalmente.
Em reunião no Fórum fica definido critérios de propaganda política na cidade
local.
Abertos os trabalhos,tendo em vista que cabe à Justiça Eleitoral, dentre outras funções, zelar pela ordem e cumprimento da legislação eleitoral, visando evitar problemas para os partidos políticos e candidatos e para a população em geral em razão da veiculação da propaganda eleitoral foi proposto aos presentes uma recomendação para que o carro de som obedeça a legislação eleitoral, especialmente no que diz respeito ao volume de som, ao horário e a distância previstos no art. 39 e parágrafos da Lei 9.504/97; que os comícios, passeatas e reuniões públicas fossem comunicadas ao Cartório Eleitoral e Polícia Militar, a fim de evitar que sejam realizadas no mesmo dia e horário causando problemas de ordem de segurança pública.
Um dos pontos observados pelo Calila Noticias em uma reportagem chamava a atenção das coordenações da possibilidade de o juiz pedir a retirada de placas em praças públicas.Não aconteceu o pedido de retirada, mas definiu-se os limites da colocação das mesmas, que devem medir 2X2m, na praça 8 de dezembro (Praça da Igreja Matriz) com recuo de no mínimo 5 metros para o interior da praça; na praça do Açudinho e na Praça da Bíblia, nestas últimas livrando a calçada e no final da praça da Fonte Luminosa.
Os locais para a placa de 1X2m ficaram definidos: no canteiro central da Rua Padre Madureira, canteiro central da Av. Luiz Eduardo Magalhães, a partir da Rua Senhora Santana, na Praça em frente ao Colégio Olgarina, no canteiro central da Rua João Benevídes do Ponto de Táxi até 10m antes da Sinaleira e na Praça Porcina Rosa Araújo, bem como nas ilhas viárias da praça do Mercado, Fonte luminosa e na Rua Duque de Caxias.
Fica proibida a colocação de placas nas rotatórias, no busto de Wercelêncio Calixto da Mota e rotatórias laterais, nas esquinas das praças e de ruas.
Redação e fotos: CN * informações da 132ª Zona Eleitoral
Feira de Santana tem 612 mil habitantes, estima IBGE
Feira de Santana possui atualmente 612 mil habitantes. É o que estima um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicado nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União.
De acordo com o levantamento do IBGE, a Bahia possui 15.126.371 habitantes, e o Brasil conta com 202.768.562 de residentes, 1.735.848 ou 0,8% a mais que os números registrados na última estimativa feita pelo órgão, em julho de 2013.
O estado mais populoso do país continua sendo São Paulo, com 44 milhões de moradores. Os dados do IBGE são estimativas de população no dia 1º de julho de 2014. Além de São Paulo e Bahia, mais quatro estados têm mais de 10 milhões de habitantes: Minas Gerais (20,73 milhões), Rio de Janeiro (16,46 milhões), Rio Grande do Sul (11,21 milhões) e Paraná (11,08 milhões).
Na lista das unidades da federação com mais de 5 milhões de pessoas, estão seis estados: Pernambuco (9,28 milhões), Ceará (8,84 milhões), Pará (8,08 milhões), Maranhão (6,85 milhões), Santa Catarina (6,73 milhões) e Goiás (6,52 milhões).
Apenas dois estados têm menos de 1 milhão de habitantes, além de Roraima: Amapá (750,9 mil) e Acre (790,1 mil).
As demais unidades federativas têm as seguintes populações: Paraíba (3,94 milhões), Espírito Santo (3,88 milhões), Amazonas (3,87 milhões), Rio Grande do Norte (3,41 milhões), Alagoas (3,32 milhões), Piauí (3,19 milhões), Mato Grosso (3,22 milhões), Distrito Federal (2,85 milhões), Mato Grosso do Sul (2,62 milhões), Sergipe (2,22 milhões), Rondônia (1,75 milhão) e Tocantins (1,5 milhão).
Com informações da Agência Brasil.
Sudeste tem 8 das 10 cidades com melhor saneamento; Franca (SP) lidera
A região Sudeste tem oito entre os dez municípios com melhor saneamento básico do Brasil, segundo ranking divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Trata Brasil, restrito às cem maiores cidades do país. Os dados são baseados no SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) de 2012 do Ministério das Cidades, a publicação mais recente da pasta.
Franca (SP) subiu cinco posições em relação ao ranking do ano passado (com dados de 2011) e chegou ao topo da lista, oferecendo 100% de atendimento de água e esgoto para a população. Outros índices que são avaliados, como o número de 16% de perdas de água (entre vazamentos, furtos e irregularidades), também beneficiaram a cidade do interior paulista na comparação com as demais cidades. A cidade diminuiu as perdas e melhorou o investimento realizado.
Segunda colocada no ranking, Maringá (PR) é uma das duas cidades da região Sul que aparecem entre as dez melhores --a outra é Curitiba, também no Paraná, que ficou em nono. Limeira (SP), Santos (SP), Jundiaí (SP), Uberlândia (MG), São José dos Campos (SP) e Sorocaba (SP) ocupam, respectivamente, da terceira à oitava posição; Ribeirão Preto (SP) completa a lista, em décimo.
Franca (SP) subiu cinco posições em relação ao ranking do ano passado (com dados de 2011) e chegou ao topo da lista, oferecendo 100% de atendimento de água e esgoto para a população. Outros índices que são avaliados, como o número de 16% de perdas de água (entre vazamentos, furtos e irregularidades), também beneficiaram a cidade do interior paulista na comparação com as demais cidades. A cidade diminuiu as perdas e melhorou o investimento realizado.
Segunda colocada no ranking, Maringá (PR) é uma das duas cidades da região Sul que aparecem entre as dez melhores --a outra é Curitiba, também no Paraná, que ficou em nono. Limeira (SP), Santos (SP), Jundiaí (SP), Uberlândia (MG), São José dos Campos (SP) e Sorocaba (SP) ocupam, respectivamente, da terceira à oitava posição; Ribeirão Preto (SP) completa a lista, em décimo.
JN: jato de Campos cai sobre a pose de Marina
Duas semanas depois da tragédia que produziu uma reviravolta na corrida presidencial, o jato Cessna que transportava Eduardo Campos e mais seis pessoas caiu uma segunda vez. Despencou sobre a pose de Marina Silva no instante em que ela concedia entrevista ao Jornal Nacional, na noite passada. Abriu-se uma fenda no discurso da candidata. Por um instante, a pregação da nova política, tema compulsivo de Marina, tornou-se vulneravelmente opaca.
O jato foi objeto de uma transação milionária feita por meio de laranjas, disse William Bonner. O negócio não foi informado na primeira parcial da prestação de contas à Justiça Eleitoral, prosseguiu. A senhora, que fala em inaugurar uma nova forma de fazer política, usou o avião como teria feito qualquer representante velha política. Procurou saber quem tinha pago por aquele avião ou confiou cegamente nos seus aliados?
Marina estava diante da primeira oportunidade de dizer meia dúzia de palavras sobre o assunto. Até então, sempre que o tema a abalroava, ela se limitava a transferir a responsabilidade pelo provimento de exlicações para o PSB. Acomodada diante das câmeras do telejornal de maior audiência do país, Marina podia tomar distância da encrenca. Preferiu misturar-se ao problema.
Nós tínhamos, William, uma informação de que era um empréstimo, que seria feito um ressarcimento, num prazo legal, que pode ser feito, segundo a própria Justiça Eleitoral, até o encerramento da campanha, tentou explicar Marina. Esse ressarcimento seria feito pelo comitê financeiro do candidato, ela acrescentou.
Professora de formação, Marina soou didática: existem três formas de fazer o provimento da campanha: pelo partido, pelo comitê financeiro do candidato e pelo comitê financeiro da coligação. Nesse caso do avião, seria pelo comitê financeiro do candidato. Essas eram as informações que nós tínhamos.
A senhora sabia dos laranjas?, inquiriu Bonner, incisivo. E Marina: Não tinha nenhuma informação quanto a qualquer ilegalidade referente à postura dos proprietários do avião. Nesse ponto, a candidata preocupou-se em preservar seu ex-companheiro de chapa. Tomada pelas palavras, Marina pareceu dar de barato que eventuais ilegalidades deveriam ser acomodadas sobre os ombros dos donos do avião, não de Eduardo Campos.
Marina prosseguiu: Uma coisa que eu quero dizer para todos aqueles que estão nos acompanhando é que, para além das informações que estão sendo prestadas pelo partido, há uma investigação que está sendo feita pela Polícia Federal.
Na fase seguinte, Marina deixou ainda mais explícita sua pretensão de resguardar o ex-companheiro de chapa: O nosso interesse e a nossa determinação é de que essas investigações sejam feitas com todo o rigor, para que a sociedade possa ter os esclarecimentos e para que não se cometa uma injustiça com a memória de Eduardo.
Por mal dos pecados, a Rede Sustentabilidade divulgara no seu site um texto sobre a participação de Marina no debate presidencial realizado na noite da véspera nos estúdios da Band. Eis o título: Nosso compromisso é de que o Brasil seja passado a limpo, defende Marina.
O texto da Rede recordou que Marina evocara no debate o desejo de mudança da população, explicitado nas manifestações de junho de 2013. Anotou: esse movimento social, para Marina, foi um claro sinal de busca por mudanças e um novo jeito de fazer política. Reproduziu, entre aspas, uma das frases marteladas pela candidata: uma das coisas mais importantes para que a gente possa resolver os problemas, em primeiro lugar, é reconhecer que eles existem.
Pois bem. Bonner esforçou-se para arrancar de Marina um reconhecimento de que o jato convertera-se num problema: candidata, quando os políticos são confrontados ou cobrados por alguma irregularidade, é muito comum que eles digam que não sabiam, que foram enganados, que foram traídos, que tudo tem que ser investigado, que se houver culpados, eles sejam punidos, disse ele.
O entrevistador foi ao ponto: esse é um discurso muito, muito comum aqui no Brasil. E é o discurso que a senhora está usando neste momento. Eu lhe pergunto: em que esse seu comportamento difere do comportamento que a senhora combate tanto da tal velha política?
Abre parênteses: numa das crises que ameaçaram o mandato de Renan Calheiros, em 2007, o presidente do Congresso foi pilhado recebendo dinheiro de uma empreiteira. Os recursos bancavam a pensão de um filho que Renan tivera numa relação extraconjugal com uma jornalista. Para justificar-se, o senador dissera que dispunha de renda. Alegara que vendera cabeças de gado de uma fazenda alagoana. Apresentara pseudo-comprovantes.
Ao perscrutar os supostos compradores, a imprensa deu de cara com laranjas. Periciado pela Polícia Federal, o papelório de Renan foi desqualificado. Chamava-se Renato Casagrande (PSB-ES) um dos relatores do caso no Conselho de Ética do Senado. Hoje governador do Espírito Santo, o então senador Casagrande subscreveu relatório que recomendava que o mandato de Renan fosse passado na lâmina. Para salvar o mandato, Renan renunciou à presidência do Senado.
Mal comparando, o episódio do jato é da mesma família. Numa ponta, empresários generosos prestando favores a um político. Em vez de pensão, um avião. Noutro extremo, um laranjal. No miolo da encrenca, muita desconversa e explicações desconexas. Coisas que fizeram de Renan um protótipo da velha política de que tanto fala Marina Silva. Fecha parentêses.
Em que esse seu comportamento difere do comportamento que a senhora combate tanto da tal velha política?, indagou Bonner. E Marina: Difere no sentido de que esse é o discurso que eu tenho utilizado, William, para todas as situações. Inclusive quando envolve os meus adversários. E não como retórica, mas como desejo de quem de fato quer que as investigações aconteçam. Porque o meu compromisso e o compromisso de todos aqueles que querem a renovação da política é com a verdade.
O diabo é que a verdade começara a ser exposta pelo próprio Jornal Nacional, que desnudara na véspera alguns dos laranjas apresentados como financiadores da compra do jato. Numa segunda reportagem, exibida minutos antes da entrada de Marina em cena, revelaram-se novos e constrangedores buracos na rede de ilegalidades.
Submetida ao impensável, Marina disse respeitar o esforço de reportagem. Mas falou como juíza de direito, não como candidata à Presidência: A verdade não virá apenas pelas mãos do partido nem pela investigação da imprensa. Ela terá que ser aferida pela investigação que está sendo feita pela Polícia Federal. Isso não tem nada a ver com querer tangenciar ou se livrar do problema. Muito pelo contrário, é você enfrentar o problema para que a sociedade possa, com transparência, ter acesso às informações.
Bonner fez uma derradeira investida: o rigor ético que a senhora exige dos seus adversários nos faz perguntar e insistir se a senhora, antes de voar naquele avião, não teria deixado de fazer a pergunta obrigatória: se estava tudo em ordem em relação àquele voo. Não lhe faltou o rigor que a senhora exige dos seus adversários?
Marina, de novo, mirou nos empresários. Rigor é tomar as informações com aqueles que deveriam prestar as informações em relação à forma como aquele avião estava prestando serviço. E a forma como estava prestando serviço era por um empréstimo, que seria ressarcido pelo comitê financeiro. Agora, em relação à postura dos empresários, os problemas que estão sendo identificados agora pela imprensa, e que com certeza serão esclarecidos pela Polícia Federal, eu, como todos os brasileiros, estou aguardando.
Prosseguiu: Eu não uso, William, de dois pesos e duas medidas. Não é? A régua com que eu meço os meus adversários, é porque eu a uso em primeiro lugar comigo. E, neste momento, o meu maior interesse é de que tenhamos todos os esclarecimentos. Mas uma coisa eu te digo: a forma como o serviço estava sendo prestado era exatamente essa do empréstimo, que seria ressarcido depois.
Marina teria soado mais Marina se tivesse declarado algo assim: eu viajei nesse jato como candidata a vice. O cabeça da chapa era Eduardo Campos. O usineiro João Carlos Lyra de Melo Filho, que supostamente emprestou o jato, era amigo do Eduardo. Espanta-me a presença de laranjas no negócio. Sou da Rede. Agradeço muito a hospialidade do PSB. Mas o partido precisa explicar o que sucede. Não me consta que os responsáveis pelo comitê financeiro do candidato tenham morrido no acidente.
Noutras questões, Marina não hesitou em desgrudar a sua Rede do PSB. Refugou, por exemplo, os acordos que levaram o partido de Campos para os palanques de políticos como o tucano Geraldo Alckmin. Não fez o mesmo em relação à encrenca do jato porque faltaram-lhe as condições políticas. Tornou-se candidata com o aval da família do morto. Virou uma espécie de viúva política do ex-parceiro. Não quer passar por ingrata. É do jogo. Mas a condescendência custou-lhe a pose.
O cotidiano de um político é uma sucessão de poses. O político faz pose ao acordar, ao escovar os dentes, ao fazer as refeições. No geral, é difícil saber se o altruísmo do político é ou não representado. Em junho de 2013, o asfalto empurrou para dentro do processo sucessório o desejo de mudança. Marina converteu-se na personificação desse desejo porque as ruas enxergaram sinceridade nas suas poses. Recusando-se a enxergar o problema do jato, Marina arrisca-se a virar uma espécie de sub-Marina.Fonte:josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br
O jato foi objeto de uma transação milionária feita por meio de laranjas, disse William Bonner. O negócio não foi informado na primeira parcial da prestação de contas à Justiça Eleitoral, prosseguiu. A senhora, que fala em inaugurar uma nova forma de fazer política, usou o avião como teria feito qualquer representante velha política. Procurou saber quem tinha pago por aquele avião ou confiou cegamente nos seus aliados?
Marina estava diante da primeira oportunidade de dizer meia dúzia de palavras sobre o assunto. Até então, sempre que o tema a abalroava, ela se limitava a transferir a responsabilidade pelo provimento de exlicações para o PSB. Acomodada diante das câmeras do telejornal de maior audiência do país, Marina podia tomar distância da encrenca. Preferiu misturar-se ao problema.
Nós tínhamos, William, uma informação de que era um empréstimo, que seria feito um ressarcimento, num prazo legal, que pode ser feito, segundo a própria Justiça Eleitoral, até o encerramento da campanha, tentou explicar Marina. Esse ressarcimento seria feito pelo comitê financeiro do candidato, ela acrescentou.
Professora de formação, Marina soou didática: existem três formas de fazer o provimento da campanha: pelo partido, pelo comitê financeiro do candidato e pelo comitê financeiro da coligação. Nesse caso do avião, seria pelo comitê financeiro do candidato. Essas eram as informações que nós tínhamos.
A senhora sabia dos laranjas?, inquiriu Bonner, incisivo. E Marina: Não tinha nenhuma informação quanto a qualquer ilegalidade referente à postura dos proprietários do avião. Nesse ponto, a candidata preocupou-se em preservar seu ex-companheiro de chapa. Tomada pelas palavras, Marina pareceu dar de barato que eventuais ilegalidades deveriam ser acomodadas sobre os ombros dos donos do avião, não de Eduardo Campos.
Marina prosseguiu: Uma coisa que eu quero dizer para todos aqueles que estão nos acompanhando é que, para além das informações que estão sendo prestadas pelo partido, há uma investigação que está sendo feita pela Polícia Federal.
Na fase seguinte, Marina deixou ainda mais explícita sua pretensão de resguardar o ex-companheiro de chapa: O nosso interesse e a nossa determinação é de que essas investigações sejam feitas com todo o rigor, para que a sociedade possa ter os esclarecimentos e para que não se cometa uma injustiça com a memória de Eduardo.
Por mal dos pecados, a Rede Sustentabilidade divulgara no seu site um texto sobre a participação de Marina no debate presidencial realizado na noite da véspera nos estúdios da Band. Eis o título: Nosso compromisso é de que o Brasil seja passado a limpo, defende Marina.
O texto da Rede recordou que Marina evocara no debate o desejo de mudança da população, explicitado nas manifestações de junho de 2013. Anotou: esse movimento social, para Marina, foi um claro sinal de busca por mudanças e um novo jeito de fazer política. Reproduziu, entre aspas, uma das frases marteladas pela candidata: uma das coisas mais importantes para que a gente possa resolver os problemas, em primeiro lugar, é reconhecer que eles existem.
Pois bem. Bonner esforçou-se para arrancar de Marina um reconhecimento de que o jato convertera-se num problema: candidata, quando os políticos são confrontados ou cobrados por alguma irregularidade, é muito comum que eles digam que não sabiam, que foram enganados, que foram traídos, que tudo tem que ser investigado, que se houver culpados, eles sejam punidos, disse ele.
O entrevistador foi ao ponto: esse é um discurso muito, muito comum aqui no Brasil. E é o discurso que a senhora está usando neste momento. Eu lhe pergunto: em que esse seu comportamento difere do comportamento que a senhora combate tanto da tal velha política?
Abre parênteses: numa das crises que ameaçaram o mandato de Renan Calheiros, em 2007, o presidente do Congresso foi pilhado recebendo dinheiro de uma empreiteira. Os recursos bancavam a pensão de um filho que Renan tivera numa relação extraconjugal com uma jornalista. Para justificar-se, o senador dissera que dispunha de renda. Alegara que vendera cabeças de gado de uma fazenda alagoana. Apresentara pseudo-comprovantes.
Ao perscrutar os supostos compradores, a imprensa deu de cara com laranjas. Periciado pela Polícia Federal, o papelório de Renan foi desqualificado. Chamava-se Renato Casagrande (PSB-ES) um dos relatores do caso no Conselho de Ética do Senado. Hoje governador do Espírito Santo, o então senador Casagrande subscreveu relatório que recomendava que o mandato de Renan fosse passado na lâmina. Para salvar o mandato, Renan renunciou à presidência do Senado.
Mal comparando, o episódio do jato é da mesma família. Numa ponta, empresários generosos prestando favores a um político. Em vez de pensão, um avião. Noutro extremo, um laranjal. No miolo da encrenca, muita desconversa e explicações desconexas. Coisas que fizeram de Renan um protótipo da velha política de que tanto fala Marina Silva. Fecha parentêses.
Em que esse seu comportamento difere do comportamento que a senhora combate tanto da tal velha política?, indagou Bonner. E Marina: Difere no sentido de que esse é o discurso que eu tenho utilizado, William, para todas as situações. Inclusive quando envolve os meus adversários. E não como retórica, mas como desejo de quem de fato quer que as investigações aconteçam. Porque o meu compromisso e o compromisso de todos aqueles que querem a renovação da política é com a verdade.
O diabo é que a verdade começara a ser exposta pelo próprio Jornal Nacional, que desnudara na véspera alguns dos laranjas apresentados como financiadores da compra do jato. Numa segunda reportagem, exibida minutos antes da entrada de Marina em cena, revelaram-se novos e constrangedores buracos na rede de ilegalidades.
Submetida ao impensável, Marina disse respeitar o esforço de reportagem. Mas falou como juíza de direito, não como candidata à Presidência: A verdade não virá apenas pelas mãos do partido nem pela investigação da imprensa. Ela terá que ser aferida pela investigação que está sendo feita pela Polícia Federal. Isso não tem nada a ver com querer tangenciar ou se livrar do problema. Muito pelo contrário, é você enfrentar o problema para que a sociedade possa, com transparência, ter acesso às informações.
Bonner fez uma derradeira investida: o rigor ético que a senhora exige dos seus adversários nos faz perguntar e insistir se a senhora, antes de voar naquele avião, não teria deixado de fazer a pergunta obrigatória: se estava tudo em ordem em relação àquele voo. Não lhe faltou o rigor que a senhora exige dos seus adversários?
Marina, de novo, mirou nos empresários. Rigor é tomar as informações com aqueles que deveriam prestar as informações em relação à forma como aquele avião estava prestando serviço. E a forma como estava prestando serviço era por um empréstimo, que seria ressarcido pelo comitê financeiro. Agora, em relação à postura dos empresários, os problemas que estão sendo identificados agora pela imprensa, e que com certeza serão esclarecidos pela Polícia Federal, eu, como todos os brasileiros, estou aguardando.
Prosseguiu: Eu não uso, William, de dois pesos e duas medidas. Não é? A régua com que eu meço os meus adversários, é porque eu a uso em primeiro lugar comigo. E, neste momento, o meu maior interesse é de que tenhamos todos os esclarecimentos. Mas uma coisa eu te digo: a forma como o serviço estava sendo prestado era exatamente essa do empréstimo, que seria ressarcido depois.
Marina teria soado mais Marina se tivesse declarado algo assim: eu viajei nesse jato como candidata a vice. O cabeça da chapa era Eduardo Campos. O usineiro João Carlos Lyra de Melo Filho, que supostamente emprestou o jato, era amigo do Eduardo. Espanta-me a presença de laranjas no negócio. Sou da Rede. Agradeço muito a hospialidade do PSB. Mas o partido precisa explicar o que sucede. Não me consta que os responsáveis pelo comitê financeiro do candidato tenham morrido no acidente.
Noutras questões, Marina não hesitou em desgrudar a sua Rede do PSB. Refugou, por exemplo, os acordos que levaram o partido de Campos para os palanques de políticos como o tucano Geraldo Alckmin. Não fez o mesmo em relação à encrenca do jato porque faltaram-lhe as condições políticas. Tornou-se candidata com o aval da família do morto. Virou uma espécie de viúva política do ex-parceiro. Não quer passar por ingrata. É do jogo. Mas a condescendência custou-lhe a pose.
O cotidiano de um político é uma sucessão de poses. O político faz pose ao acordar, ao escovar os dentes, ao fazer as refeições. No geral, é difícil saber se o altruísmo do político é ou não representado. Em junho de 2013, o asfalto empurrou para dentro do processo sucessório o desejo de mudança. Marina converteu-se na personificação desse desejo porque as ruas enxergaram sinceridade nas suas poses. Recusando-se a enxergar o problema do jato, Marina arrisca-se a virar uma espécie de sub-Marina.Fonte:josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Serrinha:Fórum municipal discute ações contra Dengue
O Fórum Municipal, “Dengue em pauta”, reuniu na manhã desta quarta-feira (27), na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Serrinha, um público estimado em mais de 200 pessoas, entre agentes de saúde, de endemias, palestrantes e sociedade civil, para se atualizarem sobre o Projeto de Mobilização Social para a prevenção e o controle da dengue, numa realização da Prefeitura de Serrinha, em parceria com a Secretaria de Saúde e com as Coordenações de Vigilância Epidemiológica e de Atenção Básica e da Fundação Luis Eduardo Magalhães - FLEM.
O coordenador e mobilizador regional da FLEM, Jucarlos Santos, apresentou atualizações sobre o Projeto no Estado da Bahia, destacando o emponderamento local.Fonte:ASCOM/SERRINHA
O coordenador e mobilizador regional da FLEM, Jucarlos Santos, apresentou atualizações sobre o Projeto no Estado da Bahia, destacando o emponderamento local.Fonte:ASCOM/SERRINHA
Marina Silva admite contradições em chapa do PSB no Jornal Nacional
A candidata do PSB para a Presidência da República, Marina Silva, admitiu que a formação da chapa do partido com o deputado federal Beto Albuquerque apresenta contradições, em entrevista ao Jornal Nacional, na Rede Globo, nesta quarta-feira (27). “Temos uma posição diferente em relação a transgênicos e células-tronco, mas trabalhamos juntos no congresso em diversas medidas quando estava à frente do Ministério do Meio Ambiente”, disse a postulante. Marina também aproveitou para fazer uma pequena propaganda de si mesma, ao afirmar que essa era a sua oportunidade para mostrar que é capaz de comungar com políticos de opiniões contrárias às dela, na sua auto-declarada "Nova Política". A candidata também declarou que desconhecia as informações de que o avião utilizado por ela e Eduardo Campos era proveniente de transações que envolveram laranjas e que não havia sido declarada ao Tribunal Superior Eleitoral. “Nós tínhamos a informação de que era um empréstimo que seria ressarcido no prazo legal, ou seja, até o encerramento da campanha, e que esse ressarcimento seria feito pelo comitê do candidato”, minimizou. De acordo com ela, o caso está sendo investigado internamente pelo partido e pela Polícia Federal, pois “é de nosso interesse que essa ela seja feita com rigor para que não seja feita injustiça com a memória de Eduardo”. Segundo a presidenciável, o discurso que ela vem defendendo em relação à uma postura ética por parte dos políticos não entra em contradição com a utilização do jatinho. “Esse é o discurso que eu venho utilizado para todas as situações, não como retórica, mas como desejo de que isso de fato aconteça. A verdade não virá pelas mãos do partido e nem também pelas declarações da imprensa. Ela terá que ser aferida pela Justiça Federal. O compromisso é com a verdade”, disse Marina. Perguntada sobre o baixo número de votos que ela consegue em seu estado natal, o Acre, a presidenciável não poupou rivais políticos. “Eu fui senadora, acho que você [a jornalista Patrícia Poeta] tem um certo desconhecimento da minha história política. Não sou filha de empresário ou de antigos políticos. No Acre é preciso ter relações pra ser eleito. Ser dono de uma grande rede de comunicações para se defender. Não é culpa dos acreanos, mas sim das circunstâncias”, finalizou.Fonte:Bahia Noticias
Lídice e Rui Costa desdenham de Ibope; Paulo Souto comemora
Dois institutos de pesquisa divulgaram, na manhã desta quarta-feira (27), novos números da corrida eleitoral para o governo do estado. Em comum nas duas aferições, a manutenção de Paulo Souto (DEM) na primeira colocação e Rui Costa se consolidando à frente de Lídice da Mata em segundo. O demista festejou. A socialista minimizou os resultados do Ibope e Babesp, também conhecida como ‘Datanilo’. Já o petista desdenhou do Ibope e considera que o instituto de pesquisa de Marcelo Nilo (PDT) é o que apresenta o quadro mais próximo da realidade.
Lídice citou casos em que as pesquisas no início da campanha eleitoral foram bem diferentes dos resultados das urnas do mês de outubro.
“A pesquisa não substitui a eleição. Já assistimos isso em outras campanhas. Quando fui prefeita, a minha força só foi aparecer no final. Na eleição de Wagner, quando foi candidato ao governo a força dele só apareceu nos últimos momentos. Na minha eleição com Pinheiro para o Senado, da mesma forma. É muito cedo para se ter pesquisa como referência. Essas duas candidaturas [de Paulo Souto e Rui Costa] estão querendo criar artificialmente a ideia de que só existem essas duas opções com chance de vitória, o que não é verdade. Estão buscando antecipar cenários que o eleitor ainda não antecipou. A verdadeira pesquisa, com o eleitor nas ruas, está demonstrando que a opinião do eleitor é bem diferente”, criticou Lídice.
Leitura diferente em relação às pesquisas fez o candidato do DEM, que comemorou a consolidação no primeiro posto e o aumento da pontuação dentro da margem de erro da pesquisa Ibope. No entanto, Paulo Souto disse que muito trabalho ainda precisa ser feito até o dia das eleições.
“Mesmo depois do início do programa eleitoral no rádio e na tevê, o resultado confirma o sentimento de mudança do povo baiano. Ao contrário do que os adversários imaginavam, a preferência pela nossa chapa se consolida a cada dia. Os números confirmam o que estamos percebendo em todos os cantos de nosso estado por onde temos passado nesta campanha. Estamos confiantes e continuaremos com humildade e determinação a apresentar aos baianos a nossa proposta de um novo futuro para a Bahia. Sabemos que a maratona só se encerra no dia 5 de outubro e, por isso, pedimos a todos que aspiram novos dias para a nossa terra, que continuem empenhados em prol de nossa vitória”, avaliou Paulo Souto.
Rui Costa ironizou o fato peculiar gerado pela pesquisa Ibope/TV Bahia divulgada nesta quarta-feira (27), que, inusitadamente, simulou segundo turno entre candidatos posicionados em primeiro e terceiro lugar. “O Ibope excluiu meu nome do questionário e conseguiu fabricar um fato historicamente inédito”, desdenhou, reafirmando sua convicção de vitória no 1º turno das eleições de 2014.
Além do mais, lembra ele, "a emissora que encomendou a pesquisa pertence a ACM Neto, aliado de meu concorrente Paulo Souto e o Ibope é o instituto que mais erros cometeu em levantamentos eleitorais na Bahia", para completar: “Alvoroçados com a aberração que produziram, fizeram a divulgação no telejornal do meio dia para conseguir incluir os dados no horário gratuito da noite”, disse. “Se esperassem até o noticiário noturno, como sempre fizeram, só poderiam usar os dados no horário gratuito da próxima sexta-feira”.
Em relação à pesquisa da Babesp, Rui ressalta que apresenta um quadro mais próximo daquele que ele e seus companheiros de chapa - Otto (senador) e João Leão (vice-governador) - observam nas ruas. “Mas pesquisas refletem um momento apenas. É nas ruas que enxergamos a vontade do povo de ver a Bahia mudar mais e melhor e não voltar para o passado de atraso, com saúde sucateada, estradas esburacadas e servidores maltratados, ganhando menos que o salário mínimo”, fala.
Resultados
Na pesquisa Ibope, Paulo Souto aparece disparado na liderança com 44% das intenções de voto. Rui Costa (PT), em segundo, com 15%; Lídice da Mata com 9%, e Da Luz (PRTB) e Renata Mallet (PSTU) empatados com 1%. O candidato Marcos Mendes (PSOL) não pontou.
Já o instituto de pesquisa “Datanilo” aponta Paulo Souto com 41%, Rui Costa (PT) 21% e Lídice da Mata (PSB) 12%. Fonte:Bocão News
Lídice citou casos em que as pesquisas no início da campanha eleitoral foram bem diferentes dos resultados das urnas do mês de outubro.
“A pesquisa não substitui a eleição. Já assistimos isso em outras campanhas. Quando fui prefeita, a minha força só foi aparecer no final. Na eleição de Wagner, quando foi candidato ao governo a força dele só apareceu nos últimos momentos. Na minha eleição com Pinheiro para o Senado, da mesma forma. É muito cedo para se ter pesquisa como referência. Essas duas candidaturas [de Paulo Souto e Rui Costa] estão querendo criar artificialmente a ideia de que só existem essas duas opções com chance de vitória, o que não é verdade. Estão buscando antecipar cenários que o eleitor ainda não antecipou. A verdadeira pesquisa, com o eleitor nas ruas, está demonstrando que a opinião do eleitor é bem diferente”, criticou Lídice.
Leitura diferente em relação às pesquisas fez o candidato do DEM, que comemorou a consolidação no primeiro posto e o aumento da pontuação dentro da margem de erro da pesquisa Ibope. No entanto, Paulo Souto disse que muito trabalho ainda precisa ser feito até o dia das eleições.
“Mesmo depois do início do programa eleitoral no rádio e na tevê, o resultado confirma o sentimento de mudança do povo baiano. Ao contrário do que os adversários imaginavam, a preferência pela nossa chapa se consolida a cada dia. Os números confirmam o que estamos percebendo em todos os cantos de nosso estado por onde temos passado nesta campanha. Estamos confiantes e continuaremos com humildade e determinação a apresentar aos baianos a nossa proposta de um novo futuro para a Bahia. Sabemos que a maratona só se encerra no dia 5 de outubro e, por isso, pedimos a todos que aspiram novos dias para a nossa terra, que continuem empenhados em prol de nossa vitória”, avaliou Paulo Souto.
Rui Costa ironizou o fato peculiar gerado pela pesquisa Ibope/TV Bahia divulgada nesta quarta-feira (27), que, inusitadamente, simulou segundo turno entre candidatos posicionados em primeiro e terceiro lugar. “O Ibope excluiu meu nome do questionário e conseguiu fabricar um fato historicamente inédito”, desdenhou, reafirmando sua convicção de vitória no 1º turno das eleições de 2014.
Além do mais, lembra ele, "a emissora que encomendou a pesquisa pertence a ACM Neto, aliado de meu concorrente Paulo Souto e o Ibope é o instituto que mais erros cometeu em levantamentos eleitorais na Bahia", para completar: “Alvoroçados com a aberração que produziram, fizeram a divulgação no telejornal do meio dia para conseguir incluir os dados no horário gratuito da noite”, disse. “Se esperassem até o noticiário noturno, como sempre fizeram, só poderiam usar os dados no horário gratuito da próxima sexta-feira”.
Em relação à pesquisa da Babesp, Rui ressalta que apresenta um quadro mais próximo daquele que ele e seus companheiros de chapa - Otto (senador) e João Leão (vice-governador) - observam nas ruas. “Mas pesquisas refletem um momento apenas. É nas ruas que enxergamos a vontade do povo de ver a Bahia mudar mais e melhor e não voltar para o passado de atraso, com saúde sucateada, estradas esburacadas e servidores maltratados, ganhando menos que o salário mínimo”, fala.
Resultados
Na pesquisa Ibope, Paulo Souto aparece disparado na liderança com 44% das intenções de voto. Rui Costa (PT), em segundo, com 15%; Lídice da Mata com 9%, e Da Luz (PRTB) e Renata Mallet (PSTU) empatados com 1%. O candidato Marcos Mendes (PSOL) não pontou.
Já o instituto de pesquisa “Datanilo” aponta Paulo Souto com 41%, Rui Costa (PT) 21% e Lídice da Mata (PSB) 12%. Fonte:Bocão News
Adolescentes com depressão têm cérebros "superconectados"
Jovens que sofrem de depressão podem ter uma alteração na comunicação entre regiões do cérebro. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira no periódico PLOS ONE, o órgão desses pacientes possui uma "superconexão" emocional e cognitiva, um fator que pode predispor a novos episódios da doença.
Resultado: Jovens adultos que tiveram depressão na adolescência tinham uma "superconexão" entre algumas regiões do cérebro, o que pode ser um fator de risco para a reincidência da doença.
Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, analisaram ressonâncias magnéticas do cérebro de pessoas de 18 a 23 anos. Dentre os participantes, 30 já tinham tido depressão, e outros 23 eram saudáveis. "Nós quisemos observar se os indivíduos que sofreram a doença na adolescência eram diferentes dos saudáveis", explica a líder do estudo, Rachel Jacobs, professora assistente da universidade.
Ruminação — Os pesquisadores encontraram várias regiões do cérebro "superconectadas" nos voluntários com histórico de depressão. "Isso significa que essas áreas do cérebro se comunicavam umas com as outras mais que o normal", diz Rachel. Essa superconexão está relacionada com a tendência de pensar muito em um problema, sem tentar encontrar uma solução — um processo chamado de ruminação.
"A ruminação não é um caminho muito saudável de processar a emoção. Ela é um fator de risco para a depressão e para a reincidência da doença", diz Scott Langenecker, coautor do estudo.
Controle — Também foi analisado no estudo o controle cognitivo dos voluntários, que se baseia na habilidade do indivíduo de tentar resolver um problema. Ele é importante para determinar se o paciente responderá ao tratamento da depressão — quanto menor o controle, mais difícil a cura da doença. "O controle cognitivo e a ruminação são relacionados. Quando a ruminação cresce, o controle cognitivo diminui. O tratamento com terapia e remédio pode ajudar, mas depois de dois anos a doença tende a voltar", diz Langenecker.
Os pesquisadores vão continuar acompanhando os pacientes para analisar se essas superconexões podem causar novos episódios de depressão.Fonte:Veja
'Cadastro do Bolsa Família é uma caixa-preta', diz Aécio
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira que falta transparência ao governo da presidente-candidata Dilma Rousseff na gestão do programa Bolsa Família. "O cadastro do Bolsa Família é uma caixa-preta", disse o tucano em sabatina promovida pelo jornal O Estado de S. Paulo. Aécio disse ainda que, se eleito, vai expandir e ampliar o programa.
"A grande verdade é que o programa do atual governo para o Nordeste se resumiu ao Bolsa Família. Queremos a superação da pobreza. A pobreza pode fazer bem ao PT, mas nós queremos acabar com ela. A privação de renda é uma vertente da pobreza, mas não é a única. O Família Brasileira (como Aécio batizou a ampliação do Bolsa Família) vai classificar as famílias em níveis de carência. Há famílias com outras carências que podem ser ajudadas pelo estado", afirmou.
Na entrevista, o tucano também disse que pretende cortar até 7.000 cargos comissionados na máquina federal se for eleito – um terço dos 23.000 postos atuais. "O Brasil quer um Estado eficiente, que gaste menos com sua estrutura para gastar mais com as pessoas", afirmou.
Ao falar do time que o acompanha – ontem, ele anunciou que, se eleito, nomeará o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga como seu ministro da Fazenda –, Aécio ironizou Marina Silva, que tem dito que pretende governar com quadros dos governos do tucano Fernando Henrique Cardoso e do petista Luiz Inácio Lula da Silva. "Ela precisa escolher por qual modelo vai optar."
Aécio falou também sobre Banco Central em seu eventual governo. Evitou citar nomes que poderiam compor a autoridade monetária, mas garantiu que a instituição terá autonomia operacional, caso seja eleito presidente. Segundo ele, o fundamental é que o BC tenha independência operacional. "Se haverá ou não lei sobre isso é secundário", afirmou.
Ele disse também que vai promover uma política fiscal transparente e classificou a do atual governo como "uma peça de ficção". Segundo ele, é preciso dar transparência à equipe econômica. "Não sei quais bombas relógios o governo deixou armadas", disse, evitando falar qual seria sua meta para o superávit primário. Aécio afirmou que é importante deixar um superávit, mas seria precipitação dizer o montante. "Grande parte da perda de credibilidade vem da pouca transparência dos dados oficiais."
O presidenciável tucano voltou a dizer que a Petrobras e a Eletrobras estão frequentando hoje as páginas policiais da imprensa, em vez das páginas de economia, e defendeu a necessidade de repensar a matriz energética brasileira, dando prioridade a fontes de energias alternativas, como a eólica e a biomassa. (Com Estadão Conteúdo)
"A grande verdade é que o programa do atual governo para o Nordeste se resumiu ao Bolsa Família. Queremos a superação da pobreza. A pobreza pode fazer bem ao PT, mas nós queremos acabar com ela. A privação de renda é uma vertente da pobreza, mas não é a única. O Família Brasileira (como Aécio batizou a ampliação do Bolsa Família) vai classificar as famílias em níveis de carência. Há famílias com outras carências que podem ser ajudadas pelo estado", afirmou.
Na entrevista, o tucano também disse que pretende cortar até 7.000 cargos comissionados na máquina federal se for eleito – um terço dos 23.000 postos atuais. "O Brasil quer um Estado eficiente, que gaste menos com sua estrutura para gastar mais com as pessoas", afirmou.
Ao falar do time que o acompanha – ontem, ele anunciou que, se eleito, nomeará o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga como seu ministro da Fazenda –, Aécio ironizou Marina Silva, que tem dito que pretende governar com quadros dos governos do tucano Fernando Henrique Cardoso e do petista Luiz Inácio Lula da Silva. "Ela precisa escolher por qual modelo vai optar."
Aécio falou também sobre Banco Central em seu eventual governo. Evitou citar nomes que poderiam compor a autoridade monetária, mas garantiu que a instituição terá autonomia operacional, caso seja eleito presidente. Segundo ele, o fundamental é que o BC tenha independência operacional. "Se haverá ou não lei sobre isso é secundário", afirmou.
Ele disse também que vai promover uma política fiscal transparente e classificou a do atual governo como "uma peça de ficção". Segundo ele, é preciso dar transparência à equipe econômica. "Não sei quais bombas relógios o governo deixou armadas", disse, evitando falar qual seria sua meta para o superávit primário. Aécio afirmou que é importante deixar um superávit, mas seria precipitação dizer o montante. "Grande parte da perda de credibilidade vem da pouca transparência dos dados oficiais."
O presidenciável tucano voltou a dizer que a Petrobras e a Eletrobras estão frequentando hoje as páginas policiais da imprensa, em vez das páginas de economia, e defendeu a necessidade de repensar a matriz energética brasileira, dando prioridade a fontes de energias alternativas, como a eólica e a biomassa. (Com Estadão Conteúdo)
Linha direta: Kleina indica dupla do Palmeiras para tentar tirar Bahia do Z4
Com três empates em três jogos, Gilson Kleina já fez o diagnóstico de que precisará ir ao mercado para tentar tirar o Bahia do rebaixamento. E o técnico conta com um velho conhecido para isso: o Palmeiras. Ele indicou as contratações dos meias Bruno Cesar e Mazinho ‘Messi Black', ambos encostados no Palestra Itália e deixado às vezes fora até mesmo do banco de reservas. Não está descartada a consulta a outros atletas alviverdes.
Os dois chegariam para resolver os problemas de armação que o tricolor baiano enfrenta desde a venda da revelação Anderson Talisca para o Benfica.
Procurado pelo blog, o diretor Rodrigo Pastana negou a procura a Bruno Cesar e disse que Mazinho foi tentado antes mesmo da chegada de Kleina.
"Mantivemos contato com o Omar (Feitosa, gerente palmeirense) por Mazinho, mas a possibilidade de empréstimo sempre foi vetada por eles. Tudo isso antes mesmo da troca em nosso comando técnico", afirma Pastana.
O Bahia ocupa o 18º lugar no Brasileiro, com 16 pontos, à frente apenas de Coritiba e Vitória.
Os dois chegariam para resolver os problemas de armação que o tricolor baiano enfrenta desde a venda da revelação Anderson Talisca para o Benfica.
Procurado pelo blog, o diretor Rodrigo Pastana negou a procura a Bruno Cesar e disse que Mazinho foi tentado antes mesmo da chegada de Kleina.
"Mantivemos contato com o Omar (Feitosa, gerente palmeirense) por Mazinho, mas a possibilidade de empréstimo sempre foi vetada por eles. Tudo isso antes mesmo da troca em nosso comando técnico", afirma Pastana.
O Bahia ocupa o 18º lugar no Brasileiro, com 16 pontos, à frente apenas de Coritiba e Vitória.
STF nega prisão domiciliar a Roberto Jefferson
Por um placar de 5 votos a 3, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou nesta quarta-feira (27) pedido de prisão domiciliar para o delator do mensalão petista, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), que cumpre pena no Rio de Janeiro.
Jefferson foi condenado a sete anos e quatorze dias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no julgamento do mensalão.
O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, rejeitou o pedido com base em laudo médico do Instituto Nacional do Câncer que atesta que, embora "seu estado clínico exija o uso continuado de medicamentos, não demanda sua residência domiciliar fixa".
Barroso confirmou decisão do relator anterior, o então ministro Joaquim Barbosa, que também já havia negado o pedido pelas mesmas razões, mas a defesa de Jefferson recorreu.
O magistrado justificou a sua decisão dizendo que seguia a mesma linha tomada em casos anteriores, como o do ex-deputado José Genoino (PT-SP), que também teve pedido de domiciliar negado.
"Hipótese é análoga ao caso de José Genoino. (...) Estou decidindo na mesma linha que me motivou em casos anteriores de tratar esse processo sob as mesmas regras do jogo que valem para todo mundo e com a atenção de que o que se decidir aqui valerá para os demais condenados no país", afirmou o relator.
Em 2012, Jefferson passou por cirurgia para a retirada de um tumor no pâncreas. Por conta do tratamento, atualmente ele tem desequilíbrio metabólico e restrição alimentar.
Barroso lembrou ainda que Jefferson terá cumprido um sexto da pena em 24 de abril de 2015 e determinou que, completado esse prazo, só então o Supremo poderá conferir progressão de regime.
Jefferson foi preso em fevereiro e enviado para um presídio comum. A defesa dele pleiteava que ele cumprisse a pena em regime domiciliar por conta de problemas de saúde.
Jefferson foi condenado a sete anos e quatorze dias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no julgamento do mensalão.
O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, rejeitou o pedido com base em laudo médico do Instituto Nacional do Câncer que atesta que, embora "seu estado clínico exija o uso continuado de medicamentos, não demanda sua residência domiciliar fixa".
Barroso confirmou decisão do relator anterior, o então ministro Joaquim Barbosa, que também já havia negado o pedido pelas mesmas razões, mas a defesa de Jefferson recorreu.
O magistrado justificou a sua decisão dizendo que seguia a mesma linha tomada em casos anteriores, como o do ex-deputado José Genoino (PT-SP), que também teve pedido de domiciliar negado.
"Hipótese é análoga ao caso de José Genoino. (...) Estou decidindo na mesma linha que me motivou em casos anteriores de tratar esse processo sob as mesmas regras do jogo que valem para todo mundo e com a atenção de que o que se decidir aqui valerá para os demais condenados no país", afirmou o relator.
Em 2012, Jefferson passou por cirurgia para a retirada de um tumor no pâncreas. Por conta do tratamento, atualmente ele tem desequilíbrio metabólico e restrição alimentar.
Barroso lembrou ainda que Jefferson terá cumprido um sexto da pena em 24 de abril de 2015 e determinou que, completado esse prazo, só então o Supremo poderá conferir progressão de regime.
Jefferson foi preso em fevereiro e enviado para um presídio comum. A defesa dele pleiteava que ele cumprisse a pena em regime domiciliar por conta de problemas de saúde.
Datena pede desculpas ao público e diz que teve 'atitude intempestiva'
José Luiz Datena retornou nesta quarta-feira (27) ao comando do Brasil Urgente, após ter sido suspenso por dois dias por ter xingado Milton Neves ao vivo na rádio Bandeirantes, no último domingo (24). O apresentador pediu desculpas ao público e disse no começo do programa que tomou atitude "intempestiva" ao ofender o colega.
"Saudade de vocês. Desculpe por estar algum tempo fora do ar. A gente age muito pelo coração e às vezes acaba tendo atitudes intempestivas. Eu, infelizmente, sou assim, ajo muito pelo coração. Queria me desculpar com vocês, meus amigos e minhas amigas. Estava com saudade de vocês mesmo", afirmou Datena na abertura do Brasil Urgente.
Na manhã desta quarta, Datena também retornou ao programa Nossa Área, da rádio Bradesco Esportes FM, e comentou sobre a suspensão. Sem citar Milton Neves, afirmou que perde o equilíbrio quando falam mentiras sobre sua família.
"Sempre fui um cara equilibrado, sou um cara equilibrado, e só realmente perco o meu equilíbrio quando alguém fala da minha família, principalmente inverdades. Nem bandido fala da família dos outros, então quando você fala de alguém de forma inverídica, mentirosa e canalha, realmente eu perco o meu equilíbrio, e vou perder sempre, talvez em locais adequados", afirmou Datena.
No último domingo, José Luiz Datena invadiu o estúdio da rádio Bandeirantes e xingou o colega Milton Neves, que contava no programa Domingo Esportivo uma história sobre o titular do Brasil Urgente. "Que merda é essa?", questionou o apresentador, aos berros.
Por causa da briga, a Band suspendeu Datena por dois dias. Ele não apresentou o Brasil Urgente na segunda (25) e na terça (26), e também deixou o programa Nossa Área, da Bradesco Esportes FM.
Na segunda, Milton Neves disse ao Notícias da TV que não houve agressão física, mas Datena parecia transtornado. "O cara [Datena] estava completamente fora de si. Alguém deve ter falado alguma coisa para ele. A pessoa não pode ficar nervosa por ser elogiada", afirmou.Fonte:noticiasdatv.uol.com.br
"Saudade de vocês. Desculpe por estar algum tempo fora do ar. A gente age muito pelo coração e às vezes acaba tendo atitudes intempestivas. Eu, infelizmente, sou assim, ajo muito pelo coração. Queria me desculpar com vocês, meus amigos e minhas amigas. Estava com saudade de vocês mesmo", afirmou Datena na abertura do Brasil Urgente.
Na manhã desta quarta, Datena também retornou ao programa Nossa Área, da rádio Bradesco Esportes FM, e comentou sobre a suspensão. Sem citar Milton Neves, afirmou que perde o equilíbrio quando falam mentiras sobre sua família.
"Sempre fui um cara equilibrado, sou um cara equilibrado, e só realmente perco o meu equilíbrio quando alguém fala da minha família, principalmente inverdades. Nem bandido fala da família dos outros, então quando você fala de alguém de forma inverídica, mentirosa e canalha, realmente eu perco o meu equilíbrio, e vou perder sempre, talvez em locais adequados", afirmou Datena.
No último domingo, José Luiz Datena invadiu o estúdio da rádio Bandeirantes e xingou o colega Milton Neves, que contava no programa Domingo Esportivo uma história sobre o titular do Brasil Urgente. "Que merda é essa?", questionou o apresentador, aos berros.
Por causa da briga, a Band suspendeu Datena por dois dias. Ele não apresentou o Brasil Urgente na segunda (25) e na terça (26), e também deixou o programa Nossa Área, da Bradesco Esportes FM.
Na segunda, Milton Neves disse ao Notícias da TV que não houve agressão física, mas Datena parecia transtornado. "O cara [Datena] estava completamente fora de si. Alguém deve ter falado alguma coisa para ele. A pessoa não pode ficar nervosa por ser elogiada", afirmou.Fonte:noticiasdatv.uol.com.br
Paulo Souto mantém liderança; Rui Costa ultrapassa Lídice e assume 2º lugar, aponta Ibope
O candidato do DEM Paulo Souto manteve a liderança na segunda pesquisa de intenção de voto para o Governo do Estado da Bahia. Segundo dados da pesquisa divulgada na tarde desta quarta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), encomendada pela TV Bahia, Souto aparece em primeiro lugar com 44% das intenções de voto. Rui Costa, candidato do PT, subiu uma posição e agora ocupa o segundo lugar com 15%.
Já a candidata do PSB, Lídice da Mata, que estava em segundo lugar com 11% na pesquisa anterior caiu para a terceira posição, agora com 9% dos votos. Da Luz (PRTB), que antes possuía 2%, agora segue na pesquisa com 1%. A candidata Renata Mallet (PSTU) manteve 1% das intenções de voto. O candidato Marcos Mendes (Psol) não pontuou.
Com o avanço das campanhas políticas, as intenções de votos brancos e nulos diminuíram para 16%. Na pesquisa anterior, representavam 18%. Indecisos agora têm 14%. Antes eram 17%. Segundo a TV Bahia, o Ibope ouviu 1.008 pessoas entre os dias 23 e 25 de agosto, em 59 cidades.
Avaliação regular para Jaques Wagner
O governador Jaques Wagner teve o governo classificado como regular por 38% dos entrevistados na pesquisa Ibope desta quarta-feira (27). Para 12%, o governo é considerado ruim, para 26% é bom, enquanto para 15%, é péssimo. Quatro por cento não quiseram ou não souberam opinar.
Em comparação, com pesquisa Ibope divulgada no dia 23 de julho, também encomendada pela TV Bahia, 39% dos eleitores considerava a gestão de Jaques Wagner "regular". Para 23%, o governo pode ser considerado bom e para outros 17% é péssimo. Para 10% a gestão atual é ruim e 6% a consideram ótima. Não souberam ou não opinaram 4%.
Pesquisa anterior
Na pesquisa divulgada no dia 23 de julho, o ex-governador Paulo Souto seria eleito para o governo da Bahia no primeiro turno com 42%. Lídice (PSB) aparecia em segundo lugar, com 11% das intenções de voto. O candidato do PT, Rui Costa, tem 8% das intenções de voto. Da Luz (PRTB), com 2%, Marcos Mendes (PSOL), com 1%, e Renata Malet (PSTU), com 1%, aparecem em seguida.
Em maio, pesquisa Ibope encomendada pelo CORREIO mostrava que o ex-governador Paulo Souto (DEM) venceria as eleições ainda no primeiro turno, com o mesmo percentual de intenção de votos - 42%.Fonte:Correio da Bahia
Já a candidata do PSB, Lídice da Mata, que estava em segundo lugar com 11% na pesquisa anterior caiu para a terceira posição, agora com 9% dos votos. Da Luz (PRTB), que antes possuía 2%, agora segue na pesquisa com 1%. A candidata Renata Mallet (PSTU) manteve 1% das intenções de voto. O candidato Marcos Mendes (Psol) não pontuou.
Com o avanço das campanhas políticas, as intenções de votos brancos e nulos diminuíram para 16%. Na pesquisa anterior, representavam 18%. Indecisos agora têm 14%. Antes eram 17%. Segundo a TV Bahia, o Ibope ouviu 1.008 pessoas entre os dias 23 e 25 de agosto, em 59 cidades.
Avaliação regular para Jaques Wagner
O governador Jaques Wagner teve o governo classificado como regular por 38% dos entrevistados na pesquisa Ibope desta quarta-feira (27). Para 12%, o governo é considerado ruim, para 26% é bom, enquanto para 15%, é péssimo. Quatro por cento não quiseram ou não souberam opinar.
Em comparação, com pesquisa Ibope divulgada no dia 23 de julho, também encomendada pela TV Bahia, 39% dos eleitores considerava a gestão de Jaques Wagner "regular". Para 23%, o governo pode ser considerado bom e para outros 17% é péssimo. Para 10% a gestão atual é ruim e 6% a consideram ótima. Não souberam ou não opinaram 4%.
Pesquisa anterior
Na pesquisa divulgada no dia 23 de julho, o ex-governador Paulo Souto seria eleito para o governo da Bahia no primeiro turno com 42%. Lídice (PSB) aparecia em segundo lugar, com 11% das intenções de voto. O candidato do PT, Rui Costa, tem 8% das intenções de voto. Da Luz (PRTB), com 2%, Marcos Mendes (PSOL), com 1%, e Renata Malet (PSTU), com 1%, aparecem em seguida.
Em maio, pesquisa Ibope encomendada pelo CORREIO mostrava que o ex-governador Paulo Souto (DEM) venceria as eleições ainda no primeiro turno, com o mesmo percentual de intenção de votos - 42%.Fonte:Correio da Bahia
População não quer mudar o nome de Gildásio Queiroz da Praça da Urbis 1
A Prefeitura Municipal, atendendo recomendação do Ministério Público Bahia , estará nos próximos meses, dando providência na mudança de nomes de todas as ruas, e prédios públicos da cidade que porventura ostentem nomes de pessoas ainda vivas. Inicialmente, o Prefeito Osni Cardoso irá enviar um projeto de Lei a Câmara de Vereadores, que , sendo aprovado na casa, mudará o nome de ruas importantes que liga os bairros ao centro. A recomendação do Ministério Público à gestão municipal tem como base a Lei Federal nº 6.454, e a Lei Municipal 1. 1161, de 27 de junho de 2013, que “Dispõe sobre a denominação de logradouros, obras, serviços e monumentos públicos, e estabelecem que: : “É proibido atribuir nome de pessoa viva a ruas, logradouros e bem público de qualquer natureza.Portanto,neste projeto de lei que está sendo apreciado na Câmara de Vereadores de Serrinha,traz a discussão sobre a mudança do nome da Praça advogado Gildásio Queiroz,no bairro da Urbis1.A indicação é do Vereador Cássio Ramon.Praticamente todos os nomes sugerido para substituir Gildásio,foram rechaçados pelos moradores do Bairro.
Pesquisas de opinião deixam campanhas em alerta nesta quarta-feira
Após a divulgação dos números que colocam a candidata à Presidência da República Marina Silva (PSB) cada vez mais próxima da primeira colocada, Dilma Rousseff (PT), três pesquisas eleitorais podem agitar os bastidores do cenário político baiano nesta quarta-feira (27), segundo os registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a tendência de divulgação de certames prévios, o dia deve começar com os dados de mais uma pesquisa do Bahia, Pesquisa e Inovação (Bapesp), encomendada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT) – a primeira pesquisa encomendada por ele foi divulgada no início da manhã do dia 13 de agosto. O resultado dela, todavia, estava previsto para divulgação na última segunda-feira (25), porém acabou adiado. Outra, encomendada pela Rede Bahia ao Ibope, se seguido o padrão, será divulgada à noite, no BATV. A incógnita sobre a apresentação dos números cabe ao certame encomendado pelo Vota Bahia, acordo feito entre TV Aratu, jornal A Tarde e rádio Metrópole, contratada junto ao Instituto Sensus. Ela pode ser divulgada após o prazo indicado no sistema do TSE. Essa nova rodada é a primeira após a divulgação dos resultados da pesquisa Ipespe/ Bahia Notícias, no último dia 15 de agosto. Ainda há também a expectativa de um certame de abrangência nacional realizado Confederação Nacional dos Transportes (CNT), com previsão de divulgação às 10h30, em Brasília. Fonte:Bahia Noticias
Bahia é o clube que teve maior aumento de dívida entre 2012 e 2013, diz pesquisa
Uma pesquisa realizada pela BDO, uma das maiores redes de contabilidade no mundo, apontou um crescimento de 14% nas dívidas dos 24 principais clubes do país quando se compara a temporada de 2013 com o ano anterior.
Clube mais endividado do país há muitos anos, o Flamengo foi um dos que menos se endividou no período, passando de R$ 741 milhões para 759 milhões.
14ª agremiação mais endividada, o Bahia não teve o mesmo sucesso, e de acordo com a pesquisa, foi o clube que mais aumentou a dívida, passando de 61 milhões em 2012 para R$ 167 milhões em 2013, o que significa um crescimento da dívida de nada menos que 174%.
O rival Vitória deve menos, e ocupa a 22ª posição entre os mais endividados entre os grandes no país. O Leão devia cerca de R$ 15 milhões em 2012, e aumentou sua dívida em 42%, passando a dever R$ 22 milhões.
Clube mais endividado do país há muitos anos, o Flamengo foi um dos que menos se endividou no período, passando de R$ 741 milhões para 759 milhões.
14ª agremiação mais endividada, o Bahia não teve o mesmo sucesso, e de acordo com a pesquisa, foi o clube que mais aumentou a dívida, passando de 61 milhões em 2012 para R$ 167 milhões em 2013, o que significa um crescimento da dívida de nada menos que 174%.
O rival Vitória deve menos, e ocupa a 22ª posição entre os mais endividados entre os grandes no país. O Leão devia cerca de R$ 15 milhões em 2012, e aumentou sua dívida em 42%, passando a dever R$ 22 milhões.
20% dos brasileiros entre 18 e 25 anos de idade nem trabalha e nem estuda
Jovens que não estudam e nem trabalham passaram a ser intitulados como “Geração Nem Nem”. O tema, debatido na novela da Rede Globo, “Geração Brasil, é discutido há anos pelos governos estaduais de todo o país, que tentam reduzir o número de jovens que se encaixam nesse perfil.
a chamada “Geração Nem Nem”, aqueles que deveriam ser o “futuro” do país, seguem suas vidas como um barco sem direção sem nenhuma perspectiva, ou seja, nada de trabalhar nem estudar. No Nordeste 25% dos jovens estão neste perfil.
A média nordestina ultrapassa a média geral do país, que é de 19%, segundo dados da Secretaria do Trabalho Emprego e Renda do Estado da Bahia (SETRE). A região do Sul o índice é 13% e o Sudeste 17%. A secretaria, no entanto, dispõe de dados referentes a 2009, e são contabilizadas pessoas na faixa etária de 14 a 29 anos.
Conforme a última pesquisa divulgada da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, um em cada cinco brasileiros entre 18 e 25 anos não trabalha nem estuda. Na parcela da população com renda per capita de até R$ 77,75, a geração “Nem Nem” chega a 46,2%.
Conforme o secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (SETRE), Nilton Vasconcelos, há uma constante preocupação do estado em adotar políticas para reduzir os índices. “O governo investe na formação de profissionais, foram 74 mil vagas de ensino profissionalizante, mais de 18 unidades novas de cursos preparatórios. Além disso, temos os programas voltados aos jovens, como o Pronatec, Trilha, Pro-Jovem Trabalhador”, explica.
Ele ressalta ainda que os estudos apontam que os jovens devem se qualificar antes de entrar no mercado de trabalho, no entanto, isso depende da renda familiar e da situação financeira do indivíduo.
“Vivemos um período de grande geração de emprego. Até 2013 foram mais de 20 milhões de empregos formais. Porém ainda não foi suficiente para atender a demanda. Mas a solução para o “Nem Nem” não é só o trabalho e sim a composição do estudo e trabalho”, ressaltou Vasconcelos.
Márcia Ferraz tem 24 anos, terminou o Ensino Médio com 18 anos e atualmente não trabalha. “Faço alguns bicos. Comecei a trabalhar, mas acabei saindo e agora estou pensando no que quero estudar. Por enquanto está tranquilo porque meus pais me sustentam, mas vai chegar um momento que precisarei me sustentar sozinha”, afirma.
A jovem diz que não vê problema em se enquadrar no perfil da Geração Nem Nem. “Minha vida é normal, rotina tranquila, saio, me divirto, depois penso no que fazer profissionalmente”, diz. Ela afirma que hoje em dia existe muita possibilidade de estudos financiados pelo governo, ou programas como o Prouni, mas não se inscreveu em nenhum desses.
A psicóloga Jackeline Kruschewshy, disse que um dos fatores que levam os jovens a se enquadrarem neste perfil é a falta de expectativa. “A falta de um projeto de vida em razão de um contexto social sem coerência com a manutenção da vida, não viabilizando um percurso que possibilite os jovens a construir um futuro viável para suas vidas. Quem ganha dinheiro hoje no nosso país? Quem ganha um papel de destaque na mídia? O que uma pessoa deve fazer para ter sucesso?. Ao tentarmos responder essas perguntas percebemos que nem sempre as pessoas que mais estudam, que mais se dedicam ao trabalho e que são honestos em suas atividades serão mais reconhecidas”, disse.
Ela enfatiza, no entanto, que a melhor solução para evitar essa situação seria orientação profissional nas escolas com a finalidade de causar desejo nestes jovens que não sabem o que querem e se acomodam diante da vida.
“O problema poderia ser resolvido com escolas mais atrativas, professores mais preparados e projetos socioeducativos que visem valorizar os estudos como o caminho para uma vida melhor. As pessoas precisam se dar conta de que o caminho é o estudo”, afirma.
Para o titular da SETRE, é necessário ampliar as políticas de inserção no ambiente de trabalho e acadêmico. “É imprescindível o reforço dessas políticas que ampliam a educação. O jovem precisa priorizar o estudo e o estado continuar qualificando-os para o mercado de trabalho, que a cada dia requer profissionais mais preparados e crescer a economia para gerar mais oportunidade”, concluiu Nilton Vasconcelos.
A psicóloga Kruschewshy alerta para os efeitos que esse modo de vida pode gerar. “Os efeitos estão visíveis no consumo exacerbado de álcool, drogas, sexo, comidas e objetos. Associados a estes um número também significativo de sofrimento psíquico, levando ao distanciamento social e a utilização do mundo virtual como possibilidade de convívio social”, disse. Fonte:Tribuna da Bahia
a chamada “Geração Nem Nem”, aqueles que deveriam ser o “futuro” do país, seguem suas vidas como um barco sem direção sem nenhuma perspectiva, ou seja, nada de trabalhar nem estudar. No Nordeste 25% dos jovens estão neste perfil.
A média nordestina ultrapassa a média geral do país, que é de 19%, segundo dados da Secretaria do Trabalho Emprego e Renda do Estado da Bahia (SETRE). A região do Sul o índice é 13% e o Sudeste 17%. A secretaria, no entanto, dispõe de dados referentes a 2009, e são contabilizadas pessoas na faixa etária de 14 a 29 anos.
Conforme a última pesquisa divulgada da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, um em cada cinco brasileiros entre 18 e 25 anos não trabalha nem estuda. Na parcela da população com renda per capita de até R$ 77,75, a geração “Nem Nem” chega a 46,2%.
Conforme o secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (SETRE), Nilton Vasconcelos, há uma constante preocupação do estado em adotar políticas para reduzir os índices. “O governo investe na formação de profissionais, foram 74 mil vagas de ensino profissionalizante, mais de 18 unidades novas de cursos preparatórios. Além disso, temos os programas voltados aos jovens, como o Pronatec, Trilha, Pro-Jovem Trabalhador”, explica.
Ele ressalta ainda que os estudos apontam que os jovens devem se qualificar antes de entrar no mercado de trabalho, no entanto, isso depende da renda familiar e da situação financeira do indivíduo.
“Vivemos um período de grande geração de emprego. Até 2013 foram mais de 20 milhões de empregos formais. Porém ainda não foi suficiente para atender a demanda. Mas a solução para o “Nem Nem” não é só o trabalho e sim a composição do estudo e trabalho”, ressaltou Vasconcelos.
Márcia Ferraz tem 24 anos, terminou o Ensino Médio com 18 anos e atualmente não trabalha. “Faço alguns bicos. Comecei a trabalhar, mas acabei saindo e agora estou pensando no que quero estudar. Por enquanto está tranquilo porque meus pais me sustentam, mas vai chegar um momento que precisarei me sustentar sozinha”, afirma.
A jovem diz que não vê problema em se enquadrar no perfil da Geração Nem Nem. “Minha vida é normal, rotina tranquila, saio, me divirto, depois penso no que fazer profissionalmente”, diz. Ela afirma que hoje em dia existe muita possibilidade de estudos financiados pelo governo, ou programas como o Prouni, mas não se inscreveu em nenhum desses.
A psicóloga Jackeline Kruschewshy, disse que um dos fatores que levam os jovens a se enquadrarem neste perfil é a falta de expectativa. “A falta de um projeto de vida em razão de um contexto social sem coerência com a manutenção da vida, não viabilizando um percurso que possibilite os jovens a construir um futuro viável para suas vidas. Quem ganha dinheiro hoje no nosso país? Quem ganha um papel de destaque na mídia? O que uma pessoa deve fazer para ter sucesso?. Ao tentarmos responder essas perguntas percebemos que nem sempre as pessoas que mais estudam, que mais se dedicam ao trabalho e que são honestos em suas atividades serão mais reconhecidas”, disse.
Ela enfatiza, no entanto, que a melhor solução para evitar essa situação seria orientação profissional nas escolas com a finalidade de causar desejo nestes jovens que não sabem o que querem e se acomodam diante da vida.
“O problema poderia ser resolvido com escolas mais atrativas, professores mais preparados e projetos socioeducativos que visem valorizar os estudos como o caminho para uma vida melhor. As pessoas precisam se dar conta de que o caminho é o estudo”, afirma.
Para o titular da SETRE, é necessário ampliar as políticas de inserção no ambiente de trabalho e acadêmico. “É imprescindível o reforço dessas políticas que ampliam a educação. O jovem precisa priorizar o estudo e o estado continuar qualificando-os para o mercado de trabalho, que a cada dia requer profissionais mais preparados e crescer a economia para gerar mais oportunidade”, concluiu Nilton Vasconcelos.
A psicóloga Kruschewshy alerta para os efeitos que esse modo de vida pode gerar. “Os efeitos estão visíveis no consumo exacerbado de álcool, drogas, sexo, comidas e objetos. Associados a estes um número também significativo de sofrimento psíquico, levando ao distanciamento social e a utilização do mundo virtual como possibilidade de convívio social”, disse. Fonte:Tribuna da Bahia
Dilma veta projeto de lei sobre criação de municípios
A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente, por contrariedade ao interesse público, o projeto de lei que tratava da a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios. A mensagem de veto e justificativa pela decisão foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 27. O Ministério da Fazenda foi consultado sobre a proposta. A conclusão foi que a iniciativa representava gastos, colocando em risco o equilíbrio da responsabilidade fiscal.
"Embora se reconheça o esforço de construção de um texto mais criterioso, a proposta não afasta o problema da responsabilidade fiscal na federação. Depreende-se que haverá aumento de despesas com as novas estruturas municipais sem que haja a correspondente geração de novas receitas. Mantidos os atuais critérios de repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o desmembramento de um município causa desequilíbrio de recursos dentro do seu Estado, acarretando dificuldades financeiras não gerenciáveis para os municípios já existentes", explica a mensagem de Dilma, direcionada ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O plenário do Senado aprovou em 5 de agosto texto sobre a criação de municípios. O material seguiu para a sanção presidencial porque já havia passado pela Câmara dos Deputados. A votação da matéria tinha sido resultado de acordo entre Executivo e Legislativo após a presidente Dilma Rousseff ter vetado, em meados de novembro do ano passado, uma proposta apreciada pelo Congresso que regulamentava novos municípios.
"Embora se reconheça o esforço de construção de um texto mais criterioso, a proposta não afasta o problema da responsabilidade fiscal na federação. Depreende-se que haverá aumento de despesas com as novas estruturas municipais sem que haja a correspondente geração de novas receitas. Mantidos os atuais critérios de repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o desmembramento de um município causa desequilíbrio de recursos dentro do seu Estado, acarretando dificuldades financeiras não gerenciáveis para os municípios já existentes", explica a mensagem de Dilma, direcionada ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O plenário do Senado aprovou em 5 de agosto texto sobre a criação de municípios. O material seguiu para a sanção presidencial porque já havia passado pela Câmara dos Deputados. A votação da matéria tinha sido resultado de acordo entre Executivo e Legislativo após a presidente Dilma Rousseff ter vetado, em meados de novembro do ano passado, uma proposta apreciada pelo Congresso que regulamentava novos municípios.
Juiz pode pedir a retirada de propaganda política de pontos estratégicos da cidade
O juiz Eleitoral da 132ª Zona Eleitoral de Conceição do Coité Gerivaldo Alves Neiva, se reúne às 09h desta quarta-feira,27, com presidentes de partidos políticos a fim de discutir a propaganda política no município.
Considerando o disposto na Lei n.º 9.504/97 e na Resolução TSE n.º 23.404/2014; bem como as normas internas do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, (Res. Adm TRE n.º 08/2014, Port. CRE-BA n.º 12/2014 e no Prov. CRE n.º 02/2014) que estabelecem que a fiscalização da propaganda eleitoral e o poder de polícia a ela inerente serão exercidos pelo Juiz Eleitoral do respectivo município, nas Eleições de 2014.
Por lei são consideradas irregulares pela legislação em vigor a afixação de propaganda em: Bens públicos (postes de iluminação e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus, escolas, hospitais, creches etc.); Árvores e jardins localizados em áreas públicas; Bens que sejam objeto de cessão, autorização ou permissão do Poder Público (bancas de jornal ou revista, ônibus de transporte público, táxi etc.); Bens de uso comum (ginásios desportivos, cinemas, lojas, teatros, lojas, shoppings centers, galerias comerciais, estádios de futebol, restaurantes, bares, templos etc.); Bens particulares, caso a propaganda exceda a 4m².
Em Conceição do Coité principalmente no centro da cidade existem muitas placas de candidatos que se enquadram como irregulares, quando o item diz respeito a jardins localizados em áreas públicas, conforme o CN registrou.Fonte:Calila Noticias
Na reunião o juiz deve apontar as placas proibidas e pedir a retirada imediata.
Considerando o disposto na Lei n.º 9.504/97 e na Resolução TSE n.º 23.404/2014; bem como as normas internas do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, (Res. Adm TRE n.º 08/2014, Port. CRE-BA n.º 12/2014 e no Prov. CRE n.º 02/2014) que estabelecem que a fiscalização da propaganda eleitoral e o poder de polícia a ela inerente serão exercidos pelo Juiz Eleitoral do respectivo município, nas Eleições de 2014.
Por lei são consideradas irregulares pela legislação em vigor a afixação de propaganda em: Bens públicos (postes de iluminação e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus, escolas, hospitais, creches etc.); Árvores e jardins localizados em áreas públicas; Bens que sejam objeto de cessão, autorização ou permissão do Poder Público (bancas de jornal ou revista, ônibus de transporte público, táxi etc.); Bens de uso comum (ginásios desportivos, cinemas, lojas, teatros, lojas, shoppings centers, galerias comerciais, estádios de futebol, restaurantes, bares, templos etc.); Bens particulares, caso a propaganda exceda a 4m².
Em Conceição do Coité principalmente no centro da cidade existem muitas placas de candidatos que se enquadram como irregulares, quando o item diz respeito a jardins localizados em áreas públicas, conforme o CN registrou.Fonte:Calila Noticias
Na reunião o juiz deve apontar as placas proibidas e pedir a retirada imediata.
Uma rede de empresas fantasmas envolve o avião em morreu Eduardo Campos. E o PSB não explica patavina!
Do Jornal Nacional:
O Jornal Nacional obteve, com exclusividade, documentos importantes da operação de compra e venda do jato Cessna, que era usado pelo candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos. O dinheiro que teria sido usado para pagar o avião em que morreu o candidato Eduardo Campos passa por escritórios em Brasília e São Paulo e por uma peixaria fantasma em uma favela do Recife. “Eu estou até desnorteado. Como é que eu tenho uma empresa sem eu saber?”, questiona um homem.
O Jornal Nacional teve acesso com exclusividade aos extratos da conta AF Andrade – empresa que, para a Anac, é a dona da aeronave. Mas a AF Andrade afirma que já tinha repassado a aeronave para outro empresário, que emprestou para a campanha de Campos. Os extratos que já foram entregues à Polícia Federal mostram o recebimento de 16 transferências, de seis empresas ou pessoas diferentes. Num total de R$ 1.710.297,03. Nos extratos, aparecem os números do CPF das pessoas físicas ou do CNPJ, das empresas que transferiram dinheiro para a AF Andrade. Com esses números, foi possível chegar aos donos das contas.
A empresa que fez a menor das transferências, de R$ 12.500, foi a Geovane Pescados. No endereço que consta no registro da peixaria encontramos Geovane, não a peixaria. “Acha, que se eu tivesse uma empresa de pescado, eu vivia numa situação dessa?”, diz Geovane. Outra empresa, a RM Construções, fez 11 transferências, em duas datas diferentes. Cinco no dia 1º de julho e mais seis no dia 30 de julho, somando R$ 290 mil.
O endereço da RM é uma casa no bairro de Imbiribeira, em Recife. Mas a empresa de Carlos Roberto Macedo não funciona mais lá. “Tinha um escritório. Às vezes, guardava o material do outro”, conta ele. Tentamos falar por telefone com Carlos, mas ele pareceu não acreditar quando explicamos o motivo da minha ligação.
Repórter: Você andou depositando dinheiro para comprar de um avião?
Carlos: Tem certeza disso?
Já um depósito de quase R$ 160 mil saiu da conta da Câmara & Vasconcelos, empresa que tem como endereço uma sala vazia em um prédio e uma casa abandonada. Os dois lugares em Nazaré da Mata, distante 60 quilômetros do Recife. A maior transferência feita para a AF Andrade foi de R$ 727 mil, no dia 15 de maio, pela Leite Imobiliária, de Eduardo Freire Bezerra Leite. E completam a lista de transferências João Carlos Pessoa de Mello Filho, com R$ 195 mil, e Luiz Piauhylino de Mello Monteiro Filho, advogado com escritórios em Brasília, Recife e São Paulo, com uma transferência de R$ 325 mil.
Luiz Piauhylino de Mello Monteiro Filho disse que realizou, em junho, uma transferência bancária de R$ 325 mil e que esse valor é referente a um empréstimo firmado com o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho. O empresário João Carlos Lyra declarou que, para honrar compromissos com a empresa AF Andrade, fez vários empréstimos, com o objetivo de pagar parcelas atrasadas do financiamento do Cessna. A Leite Imobiliária confirmou que transferiu quase R$ 730 mil para a AF Andrade como um empréstimo a João Carlos Lyra.
Já o PSB declarou, nesta terça-feira (26), que o uso do avião foi autorizado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira. E que o recibo eleitoral, com a contabilidade do uso do Cessna, seria emitido ao fim da campanha de Eduardo Campos. O PSB afirmou que o acidente, em que morreram assessores do candidato, criou dificuldades para o levantamento de todas informações.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Veja:O debate que você não viu
O look Marina Silva - O look escolhido por Marina Silva para o debate foi alvo de muitos comentários nas redes socais. A ex-senadora apostou em uma armação espessa de óculos de acetato em vermelho vivo. No Twitter, alguns usuários brincaram que ela estava usando os óculos do "José Wilker". Já para membros do PSB, os óculos provocaram incômodo. O vice da candidata, o deputado Beto Albuquerque, repetia inúmeras vezes em voz baixa "tira os óculos". A avaliação dos partidários era de que os óculos atrapalhavam a candidata por chamarem muita atenção e impedirem que os olhos da ex-senadora fossem vistos.
Estagnado - Ao chegar ao debate da Band, Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de São Paulo, foi recebido pelo candidato a vice de Geraldo Alckmin (PSDB), o deputado federal Márcio França (PSB), com uma provocação. Depois de cumprimentar o petista, França acenou para ele fazendo um número cinco com as mãos, em referência à estagnação de Padilha nas pesquisas de intenção de voto – o petista não consegue escapar da casa dos 5%. Já Alckmin, com 50% da preferência do eleitorado, venceria no primeiro turno.
Esfriou - Se a temperatura do ar condicionado incomodou participantes do debate na plateia, o clima esfriou ainda mais nos dois últimos blocos, quando já se aproximava da meia-noite. O tom das perguntas foi se tornando mais morno e os bocejos se tornaram mais frequentes. Alguns partidários começaram a deixar a plateia, enquanto outros passavam a consultar o celular com mais frequência, na maioria das vezes, para ver a repercussão do debate nas redes sociais. "Se para gente está difícil, imagina para quem está em casa?", disse um socialista.
Carta aos brasileiros - Na visão de um membro da executiva do PSB, os dados da pesquisa Ibope divulgados na terça-feira refletem a consolidação da candidatura de Marina Silva. Para ele, o que falta agora é conquistar de forma definitiva a confiança do mercado, demonstrando que, se eleita, Marina garantirá a estabilidade econômica do país. Para o partidário, isso poderia ser feito por meio de uma nova 'carta aos brasileiros', a exemplo do que fez o ex-presidente Lula em 2002, ou pela apresentação de uma equipe econômica. Já os tucanos saíram dizendo: "Anunciamos o Armínio Fraga como novo ministro da Fazenda antes que Marina o fizesse", disse um integrante do núcleo aecista.
Zero a Zero - As campanhas do PSDB e do PSB deixaram o debate comemorando as respectivas sondagens internas que apontaram a vitória de Aécio e de Marina. Os tucanos diziam que Aécio evidenciou posições "mais firmes" e está "bem treinado" e "falando muito". Os socialistas acham que Marina mostrou segurança no segundo e no terceiro blocos. Aliados de Dilma viram "momentos bons" para os três principais adversários. "É o tipo de debate que não muda nada", avaliou um petista.
Olho nela - Coordenador de campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff no Nordeste, o senador Humberto Costa (PE) diz que o comitê petista não pode se descuidar da região e privilegiar o Sudeste - onde há foco de rejeição -, mesmo após a morte de Eduardo Campos, antes uma pedra no sapato da presidente. "Ainda temos que nos fortalecer lá", disse Costa. O diagnóstico é baseado na pesquisa Ibope divulgada nesta terça: Marina supera Dilma na terra natal de Eduardo Campos e Lula.
Maluco beleza - Luciana Genro (PSOL) tentou deixar claro que era a representante do ex-presidenciável Plínio de Arruda Sampaio, morto neste ano. Mas foi o médico Eduardo Jorge (PV) quem assumiu desta vez o posto de ‘nanico-destaque’, estrelado por Plínio em 2010. O verde arrancou risadas gerais, até mesmo do âncora Ricardo Boechat, e quebrou o gelo com um discurso mais espontâneo em suas intervenções no debate. Avesso a entrevistas, ele sequer olhava para a câmera quando falava. Na primeira participação, chocou ao pedir apoio dos partidos para votar um projeto de lei que legaliza e regulamenta "drogas psicoativas ilícitas". Jorge acusou o pastor Everaldo de "pegar emprestado" seu slogan "Mais Brasil, menos Brasília" - mas depois autorizou: "Tudo bem, pode pegar". E surpreendeu ao fazer um comentário seco em pergunta de Boris Casoy sobre o projeto petista de controle da imprensa, barrado por Dilma. "Então estou com Dilma", para depois deixar um silêncio. "Eduardo Jorge é um piadista", gargalhou o senador Humberto Costa (PE).
Por onde é a saída? - Dilma Rousseff foi a primeira candidata a deixar os estúdios da Band. A passos rápidos, atravessou um cercadinho e entrou no carro sem dar entrevistas - evitando humoristas do programa Pânico. Aécio Neves saiu pela porta da frente do estúdio, caminhando ao lado do vereador Andrea Matarazzo, que tentava abrir caminho entre pufes e jornalistas. Também foi até o carro apressado. Cercada, Marina Silva errou o caminho para o estacionamento ao deixar a transmissão.
Foi a comoção - Assunto em dez de cada dez conversas na sala VIP do debate, a guinada de Marina Silva no Ibope foi atribuída por petistas e tucanos à comoção pela morte de Eduardo Campos. "Foi um efeito emocional, uma situação chocante que impactou o resultado", disse o deputado José Aníbal (PSDB-SP). "Ela ainda não decantou a tragédia", disse Luiz Marinho (PT), coordenador da campanha de Dilma em São Paulo. Já para os socialistas, o efeito comoção só antecipou o crescimento da candidata nas pesquisas.
O atrasado - O deputado federal do PSC Marco Feliciano chegou no meio do terceiro bloco, por volta das 23h20. Um dos cabos eleitorais do candidato do PSC à Presidência, Pastor Everaldo, ele afirmou que, se o pastor não for para o segundo turno, votará em “qualquer um, menos na Dilma”. “Os evangélicos, católicos, cristão entendem que o PT é uma falácia para a família brasileira. Os que ainda apoiam é porque não o conhecem. PT nunca mais”, enfatizou o candidato, ao entrar apressadamente no estúdio. É provável que o deputado ainda tenha esbarrado com um dos seus maiores opositores na Câmara, o também deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que foi ao debate acompanhando a candidata do PSOL à Presidência, Luciana Genro.Fonte:Veja(Talita Fernades, Felipe Frazão e Eduardo Gonçalves, de São Paulo)
Estagnado - Ao chegar ao debate da Band, Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de São Paulo, foi recebido pelo candidato a vice de Geraldo Alckmin (PSDB), o deputado federal Márcio França (PSB), com uma provocação. Depois de cumprimentar o petista, França acenou para ele fazendo um número cinco com as mãos, em referência à estagnação de Padilha nas pesquisas de intenção de voto – o petista não consegue escapar da casa dos 5%. Já Alckmin, com 50% da preferência do eleitorado, venceria no primeiro turno.
Esfriou - Se a temperatura do ar condicionado incomodou participantes do debate na plateia, o clima esfriou ainda mais nos dois últimos blocos, quando já se aproximava da meia-noite. O tom das perguntas foi se tornando mais morno e os bocejos se tornaram mais frequentes. Alguns partidários começaram a deixar a plateia, enquanto outros passavam a consultar o celular com mais frequência, na maioria das vezes, para ver a repercussão do debate nas redes sociais. "Se para gente está difícil, imagina para quem está em casa?", disse um socialista.
Carta aos brasileiros - Na visão de um membro da executiva do PSB, os dados da pesquisa Ibope divulgados na terça-feira refletem a consolidação da candidatura de Marina Silva. Para ele, o que falta agora é conquistar de forma definitiva a confiança do mercado, demonstrando que, se eleita, Marina garantirá a estabilidade econômica do país. Para o partidário, isso poderia ser feito por meio de uma nova 'carta aos brasileiros', a exemplo do que fez o ex-presidente Lula em 2002, ou pela apresentação de uma equipe econômica. Já os tucanos saíram dizendo: "Anunciamos o Armínio Fraga como novo ministro da Fazenda antes que Marina o fizesse", disse um integrante do núcleo aecista.
Zero a Zero - As campanhas do PSDB e do PSB deixaram o debate comemorando as respectivas sondagens internas que apontaram a vitória de Aécio e de Marina. Os tucanos diziam que Aécio evidenciou posições "mais firmes" e está "bem treinado" e "falando muito". Os socialistas acham que Marina mostrou segurança no segundo e no terceiro blocos. Aliados de Dilma viram "momentos bons" para os três principais adversários. "É o tipo de debate que não muda nada", avaliou um petista.
Olho nela - Coordenador de campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff no Nordeste, o senador Humberto Costa (PE) diz que o comitê petista não pode se descuidar da região e privilegiar o Sudeste - onde há foco de rejeição -, mesmo após a morte de Eduardo Campos, antes uma pedra no sapato da presidente. "Ainda temos que nos fortalecer lá", disse Costa. O diagnóstico é baseado na pesquisa Ibope divulgada nesta terça: Marina supera Dilma na terra natal de Eduardo Campos e Lula.
Maluco beleza - Luciana Genro (PSOL) tentou deixar claro que era a representante do ex-presidenciável Plínio de Arruda Sampaio, morto neste ano. Mas foi o médico Eduardo Jorge (PV) quem assumiu desta vez o posto de ‘nanico-destaque’, estrelado por Plínio em 2010. O verde arrancou risadas gerais, até mesmo do âncora Ricardo Boechat, e quebrou o gelo com um discurso mais espontâneo em suas intervenções no debate. Avesso a entrevistas, ele sequer olhava para a câmera quando falava. Na primeira participação, chocou ao pedir apoio dos partidos para votar um projeto de lei que legaliza e regulamenta "drogas psicoativas ilícitas". Jorge acusou o pastor Everaldo de "pegar emprestado" seu slogan "Mais Brasil, menos Brasília" - mas depois autorizou: "Tudo bem, pode pegar". E surpreendeu ao fazer um comentário seco em pergunta de Boris Casoy sobre o projeto petista de controle da imprensa, barrado por Dilma. "Então estou com Dilma", para depois deixar um silêncio. "Eduardo Jorge é um piadista", gargalhou o senador Humberto Costa (PE).
Por onde é a saída? - Dilma Rousseff foi a primeira candidata a deixar os estúdios da Band. A passos rápidos, atravessou um cercadinho e entrou no carro sem dar entrevistas - evitando humoristas do programa Pânico. Aécio Neves saiu pela porta da frente do estúdio, caminhando ao lado do vereador Andrea Matarazzo, que tentava abrir caminho entre pufes e jornalistas. Também foi até o carro apressado. Cercada, Marina Silva errou o caminho para o estacionamento ao deixar a transmissão.
Foi a comoção - Assunto em dez de cada dez conversas na sala VIP do debate, a guinada de Marina Silva no Ibope foi atribuída por petistas e tucanos à comoção pela morte de Eduardo Campos. "Foi um efeito emocional, uma situação chocante que impactou o resultado", disse o deputado José Aníbal (PSDB-SP). "Ela ainda não decantou a tragédia", disse Luiz Marinho (PT), coordenador da campanha de Dilma em São Paulo. Já para os socialistas, o efeito comoção só antecipou o crescimento da candidata nas pesquisas.
O atrasado - O deputado federal do PSC Marco Feliciano chegou no meio do terceiro bloco, por volta das 23h20. Um dos cabos eleitorais do candidato do PSC à Presidência, Pastor Everaldo, ele afirmou que, se o pastor não for para o segundo turno, votará em “qualquer um, menos na Dilma”. “Os evangélicos, católicos, cristão entendem que o PT é uma falácia para a família brasileira. Os que ainda apoiam é porque não o conhecem. PT nunca mais”, enfatizou o candidato, ao entrar apressadamente no estúdio. É provável que o deputado ainda tenha esbarrado com um dos seus maiores opositores na Câmara, o também deputado federal Jean Wyllys (PSOL), que foi ao debate acompanhando a candidata do PSOL à Presidência, Luciana Genro.Fonte:Veja(Talita Fernades, Felipe Frazão e Eduardo Gonçalves, de São Paulo)
Pesquisa mostra queda em torcidas de Fla e SP; Atlético-MG ultrapassa rival
O instituto Ibope divulgou nesta quarta-feira (27), através do diário Lance!, a quinta edição de sua pesquisa para mensurar o tamanho das torcidas dos clubes do futebol brasileiro. O Flamengo se manteve como o time mais popular do país, mas viu sua participação diminuir, assim como o São Paulo. Quem teve uma forte alta foi o Atlético-MG, que ultrapassou o arquirrival Cruzeiro no ranking.
O Flamengo detém 16,2% dos torcedores do país, representando 32,5 milhões de pessoas – uma queda de 1% em relação à pesquisa anterior, realizada em 2010, e 2% a menos que na pesquisa de 2004. O Corinthians aparece em segundo lugar, com 13,6% (variou 0,2% para cima) e 27,3 milhões de aficionados.
Terceiro colocado, o São Paulo viu sua torcida reduzir em 1,9% e possui 6,8% dos torcedores – 13,6 milhões de pessoas. O Palmeiras, quarto colocado com 5,3% e 10,6 milhões de aficionados, também sofreu queda de 0,7%. Completa a relação dos cinco primeiros o Vasco, com 3,6% e 7,2 milhões de torcedores (redução de 0,5%).
O clube de maior ascensão na última pesquisa foi o Atlético-MG, que teve um aumento de 0,9% e saltou da nona para a sexta colocação, com 3,5% dos torcedores (7 milhões). Com isso, o Cruzeiro caiu para o sétimo lugar com 3,1% e 6,2 milhões de aficionados (queda de 0,4%).
Grêmio e Internacional aparecem em seguida, praticamente empatados. O tricolor gaúcho é o oitavo com 3% da participação e 6 milhões de torcedores (queda de 1%). Já a equipe colorada é a nona com 2,8% e 5,6 milhões de aficionados (crescimento de 0,3%).
O Santos completa a lista dos 10 clubes mais populares do país. Apesar da queda de 0,3%, aparece com 2,4% da participação e 4,8 milhões de torcedores. Fluminense é o 11º, com 1,8% e 3,6 milhões de aficionados (alta de 0,2%). Já Botafogo e Bahia aparecem empatados em 12º com 1,7% (3,4 milhões).
O Ibope ouviu 7.005 entrevistados em todos os estados mais o Distrito Federal. A pesquisa incluiu torcedores entre 10 e 16 anos de idade e possui uma margem de erro de um ponto percentual.
O Flamengo detém 16,2% dos torcedores do país, representando 32,5 milhões de pessoas – uma queda de 1% em relação à pesquisa anterior, realizada em 2010, e 2% a menos que na pesquisa de 2004. O Corinthians aparece em segundo lugar, com 13,6% (variou 0,2% para cima) e 27,3 milhões de aficionados.
Terceiro colocado, o São Paulo viu sua torcida reduzir em 1,9% e possui 6,8% dos torcedores – 13,6 milhões de pessoas. O Palmeiras, quarto colocado com 5,3% e 10,6 milhões de aficionados, também sofreu queda de 0,7%. Completa a relação dos cinco primeiros o Vasco, com 3,6% e 7,2 milhões de torcedores (redução de 0,5%).
O clube de maior ascensão na última pesquisa foi o Atlético-MG, que teve um aumento de 0,9% e saltou da nona para a sexta colocação, com 3,5% dos torcedores (7 milhões). Com isso, o Cruzeiro caiu para o sétimo lugar com 3,1% e 6,2 milhões de aficionados (queda de 0,4%).
Grêmio e Internacional aparecem em seguida, praticamente empatados. O tricolor gaúcho é o oitavo com 3% da participação e 6 milhões de torcedores (queda de 1%). Já a equipe colorada é a nona com 2,8% e 5,6 milhões de aficionados (crescimento de 0,3%).
O Santos completa a lista dos 10 clubes mais populares do país. Apesar da queda de 0,3%, aparece com 2,4% da participação e 4,8 milhões de torcedores. Fluminense é o 11º, com 1,8% e 3,6 milhões de aficionados (alta de 0,2%). Já Botafogo e Bahia aparecem empatados em 12º com 1,7% (3,4 milhões).
O Ibope ouviu 7.005 entrevistados em todos os estados mais o Distrito Federal. A pesquisa incluiu torcedores entre 10 e 16 anos de idade e possui uma margem de erro de um ponto percentual.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Edylene Ferreira:"Eu particularmente sei que tenho uma missão a cumprir."
Ser mulher realmente dá trabalho. São várias tarefas que nós cumprimos e que às vezes nem somos compreendidas. Eu particularmente sei que tenho uma missão a cumprir e sempre peço à Deus que me dê sabedoria para desempenhar o meu papel. Sou mãe de duas filhas e estou à espera de mais um filho, Ernesto Neto, que está a a caminho e que vai nos dar muitas alegrias com fé em Deus.
Além da vida doméstica, tenho que fazer o acompanhamento das minhas meninas, quer seja em casa, na escola, no dia a dia. Quis o destino e o povo de minha terra que fosse Vereadora e aos meus colegas edis que exercesse a Presidência da Câmara, o que muito me honra, mas sabendo também da responsabilidade que tenho. Apesar de tudo isso me sinto cada vez mais forte, lutadora, guerreira, jamais desistirei dos meus objetivos, que é antes de tudo procurar ser boa mãe, boa companheira, boa amiga e boa política. Enfim, boa mulher.
Edylene Ferreira
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