domingo, 21 de setembro de 2014
Samuel Celestino: Guerra no segundo turno
Com 37 pontos no Datafolha liberado na madrugada da sexta feira última contra 30 de Marina e 17 de Aécio Neves, ficou mais difícil para a candidata do PSB mudar o cenário nestes últimos dias de campanha em primeiro turno, embora nada seja impossível. Já Aécio terá que contar com a sorte e com um trabalho de campanha extenuante para ultrapassar Marina e chegar ao segundo turno – o que parece dificílimo e sem precedentes. Como esperado, será nesta segunda etapa que a presidência será decidida. Por ora, Marina está à frente de Dilma, mas em empate técnico, com dois pontos percentuais à frente.
A presidente colheu os frutos de uma campanha semelhante à utilizada por Collor contra Lula, lá nos idos de 1989, plantando mentiras e descendo o nível para um patamar que não se esperava que houvesse retorno, desta vez praticada pelo PT, o que absolve Fernando Collor. A presidente passou a tratar a política como de fato ela é: velhaca. Pelo menos é um reconhecimento, já sabido, em relação ao exercício político no Brasil, marcado basicamente pela corrupção.
É difícil, mas quase impossível, que a oponente de Dilma tire a vantagem que ela estabeleceu, de sete pontos percentuais, como também o é em relação a Neves, que está a 13 pontos distanciado de Marina. Existem probabilidades, sim, como tem acontecido em outros pleitos quando a definição do eleito se revela nos últimos dias antes das eleições. Mas não em primeiro turno, a não ser quando exista uma grande distância dos dois candidatos que se põem à frente e os demais. Nesta eleição, o(a) presidente somente será conhecido no segundo turno, quando a realidade pode mudar, em razão de diversos aspectos.
O primeiro deles é que o confronto será entre dois adversários, que terão tempos iguais para se manifestar na televisão, quebrando o diferencial que ora se observa entre Dilma e Marina, a primeira com 11 minutos e, a segunda, com dois, apenas. Isso deu margem a Rousseff utilizar o recurso do ataque, dificultando a defesa de Marina Silva. Na segunda etapa, ambas com 10 minutos, estabelecem-se o equilíbrio; os candidatos se igualam no tempo o que facilita, ainda, os debates nas emissoras de tevê, criando um clima de emoção. Estarão frente a frente, com maiores possibilidades de explanar o que pretendem fazer se eleita e até se engalfinharem nos momentos mais nervosos e provocativos.
Ademais, surge outra questão de peso: os candidatos do primeiro turno que não ultrapassarem para o segundo terão que orientar seus votos, seus eleitores, para um dos candidatos, realizando um pacto de apoio. No caso específico de um segundo turno entre Dilma e Marina, à primeira vista a socialista ficará em vantagem que já aparece no Datafolha, com dois pontos à frente, o que, por ser insignificante, denota um empate técnico.
No caso específico, há um conflito tradicional entre o PT e o PSDB, o que leva a crer que Aécio Neves tenderá, se ele ficar no caminho, transferir os seus votos para Marina Silva e não para Rousseff. Trata-se de uma suposição a partir do histórico entre os dois partidos, adversários por excelência, cuja decisão não dependerá exclusivamente de Aécio, mas da direção do partido tucano.
Numa campanha como a de agora, onde há três candidatos de destaque e os demais ficam na parte de baixo, integrantes de partidos pequenos, portanto sem possibilidade de exercer transferência de votos, valerão as legendas que ficarem na ponta, transferindo-se ao PSDB a condição de auxiliar de uma candidatura.
Por último, outro fator de peso: as denúncias que vazam a partir do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Ainda no fim de semana ele trouxe ao público outra bomba, que atinge os governos Lula e Dilma, a presidente também na condição de presidente do conselho da estatal. Disse ele que na negociação de compra da refinaria de Pasadena, no Texas, houve distribuição de propinas entre os diretores. Como se fosse uma espécie de quebra do pote da antiga brincadeira infantil da cabra-cega.
O próprio Paulo Roberto disse que recebeu propina de R$ 1,5 milhão. Outros nomes não vieram a público, mas é certo que houve denúncias de diretores e outros personagens na corrupção da compra da refinaria. Até o final do segundo turno, novas denúncias podem chegar à superfície o que, fatalmente, causará impacto no segundo turno. Como sempre ocorre.Fonte:Atarde
JOGO DOS LANTERNAS NO BARRADÃO
Quando a bola rolar a partir das 16h na Fonte Nova, Bahia e Vitória vão buscar o triunfo que os deixarão fora da zona de rebaixamento nesta 23 rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.
Com o empate entre Criciúma e Botafogo, em 1 a 1, o Bahia voltou para zona de rebaixamento e ocupa a 17ª colocação. Já o Vitória permanece na última colocação com 21 pontos conquistados.
Para esse clássico, o técnico Ney Franco não vai contar com a presença do meia Escudero. O jogador foi vetado pelo departamento médico. Mas, o time deve ser o mesmo que venceu o Fluminense, por 3 a 1, na última rodada do Brasileirão da Série A.
Do lado Tricolor, o técnico Gilson Kleina deve repetir o mesmo time que venceu o Figueirense (3 a 0) e o Botafogo (3 a 2) nas duas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, porém, o treinador não confirmou o time, deixando Maxi, Marcos Aurélio e Diego Macedo com possibilidades de retorna ao time titular.
Ficha técnica:
Vitória x Bahia
Data: 21/09/2014
Local: Fonte Nova
Horário: 16h
Arbitragem: Ricardo Marques Ribeiro (FIFA/MG)
Assistentes:Fábio Pereira (FIFA/TO) e Cleryston Clay Barretos (FIFA/SE)
Vitória: Gatito Fernández; Nino, Luiz Gustavo, Kadu e Juan; José Welison (Roger Carvalho), Cáceres, Richarlyson e Marcinho; Willie e Dinei.
Bahia: Marcelo Lomba; Railan (Diego Macedo), Demerson, Lucas Fonseca e Pará; Rafael Miranda, Uelliton, Léo Gago e Emanuel (Marcos Aurélio)); Kieza e Rafinha (Maxi).Fonte:Bocão News
Convite: Mais água, mais vida!
A Prefeitura de Serrinha informa que o evento que aconteceria na próxima segunda-feira (22), mudou de data devido a cumprimento de agenda do gestor municipal em Araci, que na ocasião, acompanhará o Governador da Bahia, Jaques Wagner, e sua equipe, no ato de assinatura da Ordem de Serviço para implantação do Sistema de Abastecimento de Água e entrega de 02 tratores, uma importante realização para Araci e região.
Na oportunidade, informamos que a assinatura da ordem de serviço e início das obras de implantação de 24 km de água na Comunidade do Cajueiro Grande acontece na próxima terça-feira (23), às 09h00min. Vale lembrar, que várias comunidades rurais de Serrinha já foram contempladas com a ampliação e implantação de rede de água, somando mais de 34 de mil metros de material aplicado, beneficiando cerca de 7.000 mil pessoas. Fonte:ASCOM/PREFEITURA DE SERRINHA
Na oportunidade, informamos que a assinatura da ordem de serviço e início das obras de implantação de 24 km de água na Comunidade do Cajueiro Grande acontece na próxima terça-feira (23), às 09h00min. Vale lembrar, que várias comunidades rurais de Serrinha já foram contempladas com a ampliação e implantação de rede de água, somando mais de 34 de mil metros de material aplicado, beneficiando cerca de 7.000 mil pessoas. Fonte:ASCOM/PREFEITURA DE SERRINHA
Barrocas: Polícial Militar realiza palestra na Escola Municipal Alto da Porteira
A Escola do Alto da Porteira recebeu o representante da Polícia Militar do Estado da Bahia, Sargento Sergio Campos, atualmente trabalhando em Teofilândia onde também é professor de Geografia.
O tema palestrado foi “Dando limites aos filhos”, Sergio explicou a importância da família no dia-a-dia dos alunos na escola, tema este também citado no Desfile Cívico Municipal. Vários outros temas foram abordados como: drogas, patrimônio públicos como exemplo a escola onde temos que cuidar sempre para que ela esteja em boas condições.
Policia Militar em parceria com a comunidade
O Militar falou também da dificuldade que o professor encontra para lecionar, citou os muitos obstáculos no seu dia-a-dia. Ao final pediu aos pais presentes que acompanhe bem seus filhos, olhando com quem eles andam e o acompanhamento no seu desempenho escolar.
A aceitação da palestra ficou nítida, segundo o professor Marcílio Mota, pais e alunos participaram juntos; “Os pais ficaram tão feliz e contente que já estavam pedindo uma palestra dessas de seis em seis meses”.
“A Palestra muito boa, os alunos ficaram muito empolgado e satisfeito com a presença do Sargento. Assistiram atentos o que ele passou, só temos a agradecer ao Sargento Sérgio pela grande palestra que fez, por ter aceitado nosso pedido e pela mensagem que deixou a todos nós”, escreveu o servidor da unidade.
Nossa Voz - Informações ASCOM
O tema palestrado foi “Dando limites aos filhos”, Sergio explicou a importância da família no dia-a-dia dos alunos na escola, tema este também citado no Desfile Cívico Municipal. Vários outros temas foram abordados como: drogas, patrimônio públicos como exemplo a escola onde temos que cuidar sempre para que ela esteja em boas condições.
Policia Militar em parceria com a comunidade
O Militar falou também da dificuldade que o professor encontra para lecionar, citou os muitos obstáculos no seu dia-a-dia. Ao final pediu aos pais presentes que acompanhe bem seus filhos, olhando com quem eles andam e o acompanhamento no seu desempenho escolar.
A aceitação da palestra ficou nítida, segundo o professor Marcílio Mota, pais e alunos participaram juntos; “Os pais ficaram tão feliz e contente que já estavam pedindo uma palestra dessas de seis em seis meses”.
“A Palestra muito boa, os alunos ficaram muito empolgado e satisfeito com a presença do Sargento. Assistiram atentos o que ele passou, só temos a agradecer ao Sargento Sérgio pela grande palestra que fez, por ter aceitado nosso pedido e pela mensagem que deixou a todos nós”, escreveu o servidor da unidade.
Nossa Voz - Informações ASCOM
“Vou fumar maconha, cheirar pó e namorar no presídio”, diz preso
Dois homens foram presos na capital baiana com drogas e munição. De acordo com o delegado, os jovens tinham mandados de prisão em aberto por homicídio e tráfico. Gilvanei Santos da Silva, natural de Itaberaba, interior da Bahia, e Edilson Santos Nunes, de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, foram detidos e encaminhados para a 12ª DT (Delegacia Territorial) de Itapuã.
Na delegacia, os homens se divertiam e diziam que a polícia passou na hora errada. Gilvanei disse que sente saudade da liberdade e queria estar na rua.
— Qualquer hora dessas eu estou aí na rua com vocês, rapaziada .
Os acusados disseram que a droga era para uso e que não tinham arma, a munição seria usada como pingente. Gilvanei disse que quer voltar para Itaberaba e pagar o que deve. Jovem disse que vai “fumar maconha, cheirar pó e namorar”.
Ele disse ainda que sonhou que aparecia no programa “Se Liga Bocão” e mandou recado para a mulher.
— Não esqueça de mim não, eu te amo. Um beijo aí, meu amor. Toma conta do meu filho
Redação: CN*Informação: R7
Na delegacia, os homens se divertiam e diziam que a polícia passou na hora errada. Gilvanei disse que sente saudade da liberdade e queria estar na rua.
— Qualquer hora dessas eu estou aí na rua com vocês, rapaziada .
Os acusados disseram que a droga era para uso e que não tinham arma, a munição seria usada como pingente. Gilvanei disse que quer voltar para Itaberaba e pagar o que deve. Jovem disse que vai “fumar maconha, cheirar pó e namorar”.
Ele disse ainda que sonhou que aparecia no programa “Se Liga Bocão” e mandou recado para a mulher.
— Não esqueça de mim não, eu te amo. Um beijo aí, meu amor. Toma conta do meu filho
Redação: CN*Informação: R7
Prêmio da Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 45 milhões na quarta
Nenhum apostador acertou as seis dezenas sorteadas no Concurso 1.637 da Mega-Sena, realizado neste sábado (20) na cidade de Carmo (RJ). Assim, o prêmio da loteria acumulou e ela poderá pagar a algum sortudo estimados R$ 45 milhões na próxima quarta (24).
As dezenas sorteadas neste sábado foram: 01, 05, 24, 47, 55 e 56. Cento e quarenta e quatro apostadores conseguiram acertar a Quina da Mega, cada um levando a bolada R$ 28.113,34. Na Quadra, foram 11.489 os premiados, com R$ 503,37 para cada.
A aposta mínima é de R$ 2,50 e pode ser feita até as 19h do dia do sorteio em qualquer uma das mais de 12 mil lotéricas do Brasil. As informações são do IG
As dezenas sorteadas neste sábado foram: 01, 05, 24, 47, 55 e 56. Cento e quarenta e quatro apostadores conseguiram acertar a Quina da Mega, cada um levando a bolada R$ 28.113,34. Na Quadra, foram 11.489 os premiados, com R$ 503,37 para cada.
A aposta mínima é de R$ 2,50 e pode ser feita até as 19h do dia do sorteio em qualquer uma das mais de 12 mil lotéricas do Brasil. As informações são do IG
Bancários rejeitam oferta salarial e ameaçam greve para fim do mês
Bancários recusaram ontem proposta de reajuste salarial de 7 por cento apresentada pelos bancos e acenaram com possibilidade de greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 30.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), afirmou, em comunicado à imprensa, que a oferta apresentada pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) é “insuficiente” e que aprovou calendário de mobilização com assembleias de trabalhadores marcadas para os dias 25 e 29 para decidir sobre a greve no país. É o que mostra reportagem de O Globo.
Segundo a entidade, o índice de 7 por cento representa um reajuste real de 0,61 por cento. A reivindicação dos bancários é aumento de 12,5 por cento.
Por outro lado, a Fenaban afirmou que “a proposta apresentada viabiliza uma negociação célere para o fechamento de um acordo”, segundo comentário do diretor de relações do trabalho da entidade, Magnus Ribas Apostólico, em comunicado divulgado ontem.
Os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias no ano passado, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8 por cento, com ganho real de 1,82 por cento. A duração da greve na época levou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30 por cento nas vendas do varejo do início de outubro.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), afirmou, em comunicado à imprensa, que a oferta apresentada pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) é “insuficiente” e que aprovou calendário de mobilização com assembleias de trabalhadores marcadas para os dias 25 e 29 para decidir sobre a greve no país. É o que mostra reportagem de O Globo.
Segundo a entidade, o índice de 7 por cento representa um reajuste real de 0,61 por cento. A reivindicação dos bancários é aumento de 12,5 por cento.
Por outro lado, a Fenaban afirmou que “a proposta apresentada viabiliza uma negociação célere para o fechamento de um acordo”, segundo comentário do diretor de relações do trabalho da entidade, Magnus Ribas Apostólico, em comunicado divulgado ontem.
Os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias no ano passado, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8 por cento, com ganho real de 1,82 por cento. A duração da greve na época levou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30 por cento nas vendas do varejo do início de outubro.
Rui Costa promete acionar Veja após denúncia de desvio de recursos públicos
A denúncia, segundo a revista, partiu da presidente da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, que foi contratada pelo governo baiano para gerenciar as construções. Ela acusa o partido de ter desviado cerca de R$ 6 milhões dos repasses públicos para financiar campanhas eleitorais.
De acordo com a reportagem, alguns dos principais dirigentes petistas no Estado, entre eles Costa, foram beneficiados. “É uma iniciativa suja e leviana da revista que, às vésperas da eleição, está nitidamente a serviço dos partidos de oposição”, disse o candidato à sucessão de Jaques Wagner (PT).
“A denúncia mostra o desespero dos partidos de oposição com o crescimento da nossa candidatura. Desafio qualquer um a provar minha relação com o caso.” Segundo sua assessoria, os advogados da campanha vão interpelar judicialmente a revista e a acusadora “já na próxima semana”. O governo baiano ainda não se pronunciou sobre as denúncias.Fonte:Correio da Bahia
De acordo com a reportagem, alguns dos principais dirigentes petistas no Estado, entre eles Costa, foram beneficiados. “É uma iniciativa suja e leviana da revista que, às vésperas da eleição, está nitidamente a serviço dos partidos de oposição”, disse o candidato à sucessão de Jaques Wagner (PT).
“A denúncia mostra o desespero dos partidos de oposição com o crescimento da nossa candidatura. Desafio qualquer um a provar minha relação com o caso.” Segundo sua assessoria, os advogados da campanha vão interpelar judicialmente a revista e a acusadora “já na próxima semana”. O governo baiano ainda não se pronunciou sobre as denúncias.Fonte:Correio da Bahia
Veja: Dilma nem ganhou votos nem viu diminuir a sua rejeição
A edição desta sexta da Folha traz a mais recente pesquisa presidencial feita pelo Datafolha. O instituto ouviu 5.340 pessoas nos dias 17 e 18 em 265 municípios. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos e está registrada no TSE sob o número BR 665/2014. Alguma divergência substancial em relação ao que registrou o Ibope na terça, com levantamentos feitos entre os dias 13 e 15? A resposta é negativa. E que fique claro: não estou comparando pesquisas de institutos diferentes, mas apenas partindo do princípio de que ambos espelham a realidade. Para números que apontam para o mesmo lugar, a mesma análise: Marina Silva, do PSB, mostra resistência impressionante ao massacre petista. Vamos ver. Todos os gráficos do Datafolha, abaixo, foram publicados na edição impressa da Folha. Vejam o primeiro turno.
Se a eleição fosse hoje, segundo o Datafolha, a petista Dilma Rousseff teria 37% dos votos, contra 30% de Marina e 17% do tucano Aécio Neves. No Ibope de dois dias antes, esses números eram, respectivamente, 36%, 30% e 19%. Em ambos os institutos, 7% não sabem, e 6% dizem que votarão nulo ou em branco.
Primeiro turno do Ibope
Quando se olha a curva do Datafolha, pode-se ter a impressão de que Dilma está numa ascensão meteórica, e Marina numa queda brutal. Pois é… Há um mês, quatro dias antes do início do horário eleitoral, a petista tinha 36%; agora, tem 37%. A peessebista tinha 21%; agora, 30%. Aécio tinha 20% e aparece com 17%. Podemos dizer isso de outro jeito: desde a queda do avião que conduzia Eduardo Campos, é agora que Dilma obtém a sua melhor marca: 37%. Acontece que a sua pior era 34% — a oscilação está na margem de erro. Marina, nesse período, tem agora o seu pior desempenho: 30% — mas o seu melhor era apenas 34%.
Dilma conserva no Sudeste os mesmos 28% de duas pesquisas anteriores. Marina, no entanto, teve uma oscilação negativa de quatro pontos na região com o maior eleitorado: no dia 1º de setembro, tinha 37%; agora, está com 33%. Aécio foi de 18% para 20%. No Sul, a petista se mantém estacionada em 35%, mas a peessebista caiu 5 em duas semanas: de 30% para 25%. Já o tucano subiu 6 pontos: de 16% para 22%. No Nordeste, a candidata do PT segue estável, com 49%; a do PSB se mantém nos 32%, e o do PSDB variou de 5% para 8%. A Região Norte, com o menor eleitorado, é a que verifica as maiores mudanças em 15 dias: Dilma subiu de 38% para 49%; Marina oscilou de 32% para 28%, e Aécio caiu de 14% para 9%.
Segundo turno
É no segundo turno que se registram as maiores diferenças entre os dois institutos: de números, não de distância. Segundo o Datafolha, Marina e Dilma estão empatadas, com a peessebista na dianteira numérica em ambos: 46% a 44% no Datafolha e 43% a 40% no Ibope. Os dois institutos divergem mais na hipótese de a petista disputar a etapa final com os tucanos: 49% a 39% para ela no Datafolha e 44% a 37% no Ibope.
Rejeição
Vejam a evolução da rejeição dos candidatos. Aqueles que não votam em Dilma de jeito nenhum continuam no mesmo patamar desde julho. O latifúndio que o PT detém no horário eleitoral não trouxe votos para Dilma até agora — afinal, a petista tinha 36% das intenções de voto antes de ele começar e está agora com 37% — e também não contribuiu para baixar a sua rejeição: era de 35% e está em 33% — variação dentro da margem de erro. Nesse quesito, Marina teve uma aparente má notícia: era rejeitada por 11% na pesquisa de 15 de agosto, e o índice saltou agora para 22%. Ocorre que ela tinha 21% dos votos e agora tem 30% — tornou-se mais conhecida e, pois, mais rejeitada.
Conclusão
Na pesquisa Ibope, em uma semana, Dilma deu uma pequena murchada; no Datafolha, seguiu no mesmo lugar. Nos dois institutos, há uma recuperação de Aécio: no Ibope, há uma indicação de que ele pode tirar votos da petista; no Datafolha, a migração viria do eleitorado de Marina.
De todo modo, a pancadaria que o PT promoveu contra Marina, com lances explícitos de baixaria, não conseguiu tirá-la do jogo. Hoje, os números indicam que as candidatas do PT e do PSB disputarão o segundo turno. Até agora, o tempo gigantesco de que dispõe a presidente-candidata não pôde fazer nada por ela (olhem os gráficos; a propaganda começou no dia 19, exatamente há um mês): nem aumentou a sua votação nem diminuiu a sua rejeição. Qualquer um que dispute com a petista a etapa final terá, finalmente, tempo para confrontá-la.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Senador petista culpa o partido em novo caso de corrupção
Segundo Dalva, a campanha de Walter Pinheiro à prefeitura de Salvador, em 2008, foi bancada com o dinheiro sujo. Os móveis do comitê, as refeições dos cabos eleitorais, os carros de som, faixas, panfletos e o aluguel de uma Parati que transportava o candidato – tudo foi pago pelo Instituto. Atual vice-líder do PT no Senado, Pinheiro nega as acusações, diz que foi enganado e culpa seu partido, o PT, pelo escândalo. A presidente do Instituto disse que a mulher de Pinheiro era quem buscava o dinheiro durante a campanha.
Em entrevista a VEJA, ao reconhecer a montagem do esquema, ele condenou o próprio partido por tê-lo atirado num clássico esquema de caixa dois eleitoral. “Essa mulher (Dalva) pertencia às correntes do PT, as mesmas correntes que nacionalmente viviam se estapeando comigo por causa do negócio do mensalão. Ela não veio para a minha campanha pelas minhas mãos, ela veio a partir das relações delas dentro do PT.” A seguir, o senador apresenta a sua versão para as acusações da presidente do Instituto Brasil.
INSTITUTO BRASIL – “Quando eu cheguei para a campanha de 2008 essa mulher já prestava serviço ao Estado. Nunca aceitei sentar para negociar com ninguém nada a respeito do que essa mulher fez ou deixou de fazer. Pelo que eu entendi, essa mulher utilizava esse negócio de campanha para traficar as coisas dela”
RELAÇÃO COM DALVA – “Você me perguntou se eu a conhecia essa mulher. Eu disse: óbvio! Ela chegou na minha campanha trazida pelo PT. Essa mulher não veio para a campanha pelas minhas mãos ou pelas mãos da minha mulher, por ninguém. Ela veio a partir das relações dela dentro do PT.
CARRO ALUGADO – “Eu peguei o pessoal todo da campanha e perguntei sobre essa história da Parati (carro que Dalva Sele afirma ter alugado com dinheiro de caixa dois do Instituto). Esse carro foi trazido, como qualquer outro, por um militante do PT que chega lá e diz: tá aqui um carro para rodar. Qual é o benefício que eu iria extrair daí?”
DINHEIRO PARA A CAMPANHA – “Esse dinheiro não veio para a minha campanha. Um dos caras que trabalhou comigo me diz agora que foi funcionário do Instituto Brasil. Essa pessoa veio na época da campanha, era funcionário do governo do Estado e tinha relação pessoal com ela. Eu nem sabia”
MULHER – “A minha mulher não tem nenhuma militância de PT. É óbvio que ela se envolve nas campanhas. É natural que se jogue na campanha, mas ela nem sabe onde essa Dalva mora. Essa acusação me dói na alma”.
DEDO DOS MENSALEIROS – “Essa mulher pertencia às correntes do PT, as mesmas correntes que nacionalmente viviam se estapeando comigo por causa do mensalão. Todo mundo sabe o quanto eu apanhei dentro do PT por causa disso. Quase fui expulso naquela época do mensalão. É mais uma vez o PT pregando peça para cima de mim. Você confiar numa história de um partido...”
INDIGNAÇÃO – “Isso me dói muito. Você ser enganado, ludibriado por um esquema desses, por alguém que vem como militante, se aproveitando. Ela (Dalva) está querendo, no fundo, é extorquir o governo do estado. Aí vai jogando lama na vida de todo mundo.”Fonte:Veja
sábado, 20 de setembro de 2014
'Eu quero que provem o meu envolvimento neste caso', diz Rui Costa sobre acusações
Escudero não participa de treino e está praticamente fora do BAVI
Principal jogador do Vitória, o meia Escudero está praticamente fora do clássico BAVI deste domingo (21), às 16h, na Arena Fonte Nova, pelo Brasileirão. Na tarde desta sexta-feira (19), o argentino não participou do treinamento junto com o grupo rubro negro realizado no palco da partida e, dificilmente, estará em campo diante do Tricolor.
Com uma lesão na posterior da coxa, Escudero passou a tarde na Toca do Leão em tratamento intensivo para tentar atuar no BAVI. Na manhã de sábado (20), na última atividade comandada por Ney Franco antes do clássico, o meia será avaliado pelo departamento médico do clube para saber se terá condições de jogo.
Vitória e Bahia duelam pela 23ª rodada do Brasileirão e o jogo é considerado, por ambas equipes, como uma decisão na fuga contra a zona de rebaixamento. Com 21 pontos, o Leão é o lanterna da competição, enquanto na 16ª colocação, o Esquadrão tem 23 pontos.
Com uma lesão na posterior da coxa, Escudero passou a tarde na Toca do Leão em tratamento intensivo para tentar atuar no BAVI. Na manhã de sábado (20), na última atividade comandada por Ney Franco antes do clássico, o meia será avaliado pelo departamento médico do clube para saber se terá condições de jogo.
Vitória e Bahia duelam pela 23ª rodada do Brasileirão e o jogo é considerado, por ambas equipes, como uma decisão na fuga contra a zona de rebaixamento. Com 21 pontos, o Leão é o lanterna da competição, enquanto na 16ª colocação, o Esquadrão tem 23 pontos.
Pinheiro, acusado de receber R$ 260 mil do esquema, diz que irá processar Veja
O senador petista Walter Pinheiro, acusado de receber R$ 260 mil de um esquema de desvio de dinheiro através do Instituto Brasil, respondeu à reportagem do Bocão News sobre as declarações da ex-presidente do Instituto, Dalva Sele, que relatou às acusações à Revista Veja deste fim de semana.
Em entrevista à revista VEJA, ela apontou o candidato ao governo do Estado da Bahia, Rui Costa, de ter participado juntamente com mais um senador, dois deputados federais e do ex-ministro da presidenta Dilma, Afonso Florense, que chefiava a pasta de Desenvolvimento Agrário.
Na denúncia são citados o senador Walter Pinheiro que, segundo Dalva, teria recebido R$ 260 mil. São citados também o deputado federal pelo PT, Nelson Pelegrino e o atual presidente da Embratur, ex-PCdoB, Vicente Neto.
Entretanto, Pinheiro, em contato com o Bocão News através da assessoria, condenou as denúncias e "classificou de levianas todas as declarações da ex-presidente do Instituto Brasil de Preservação Ambiental, Dalva Sele Paiva, publicada na Revista Veja, e já prepara ação contra a publicação e Dalva".
Em entrevista à revista VEJA, ela apontou o candidato ao governo do Estado da Bahia, Rui Costa, de ter participado juntamente com mais um senador, dois deputados federais e do ex-ministro da presidenta Dilma, Afonso Florense, que chefiava a pasta de Desenvolvimento Agrário.
Na denúncia são citados o senador Walter Pinheiro que, segundo Dalva, teria recebido R$ 260 mil. São citados também o deputado federal pelo PT, Nelson Pelegrino e o atual presidente da Embratur, ex-PCdoB, Vicente Neto.
Entretanto, Pinheiro, em contato com o Bocão News através da assessoria, condenou as denúncias e "classificou de levianas todas as declarações da ex-presidente do Instituto Brasil de Preservação Ambiental, Dalva Sele Paiva, publicada na Revista Veja, e já prepara ação contra a publicação e Dalva".
Dilma ainda não sabe para que serve a imprensa
A Procuradoria-Geral da República se negou a fornecer ao governo as informações da delação premiada de Paulo Roberto Costa. E fez bem. Dilma deve ter se esquecido de que o Ministério Público é um órgão independente. Não está subordinado a nenhum dos Poderes da República. A presidente agora diz que vai apelar ao STF. E fez uma afirmação, digamos, muito típica, com toda a falta de jeito que a caracteriza.
“Pedirei ao ministro Teori a mesma coisa: quero ser informada se no governo tem alguém envolvido. Não tenho por que dizer que tem alguém envolvido, porque não reconheço na revista “VEJA” e nem em nenhum órgão de imprensa o status que tem a PF, o MP e o Supremo. Não é função da imprensa fazer investigação, e sim divulgar informações. Agora, ninguém diz que a informação é correta. Não prejulgo, mas também não faço outra coisa: não comprometo prova. Porque o câncer que tem nos processos de corrupção é que a gente investiga, investiga, investiga e ainda continua impune.”
A exemplo de Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgina Mufumbbo, pergunto: “Cuma, presidente?”. De fato, VEJA, felizmente, não é um órgão oficial, a exemplo da PF, do MP e do Supremo. Felizmente, não! E a revista não espera — e o mesmo vale para o resto da imprensa — que as suas apurações substituam inquéritos.
Agora, quanto ao papel da imprensa, é evidente que Dilma está errada. A ela cabe mais do que informar. Ela também investiga, sim! Não com o objetivo de passar informações ao estado, mas com o propósito de informar a sociedade.
Dilma deve sonhar com a imprensa cubana. Só informa. E só informa o que pode.
Por Reinaldo Azevedo
Psicanalista diz que não gosta de bichos e é demitido do programa da Fátima
Após um ano no ar, o psicanalista Francisco Daudt foi despedido do "Encontro com Fátima Bernardes" por conta de sua sinceridade. "O fato de eu não ser endossador do senso comum gerava uma série de reclamações dos telespectadores. Sou um touro indomável, falo o que penso. Não sabia que era um defeito ser sincero, achei que era uma virtude", contou Daut em entrevista ao UOL.
O estopim teria ocorrido na última segunda-feira (15), quando Francisco disse que não gostava de animais e que achava normal deixar um cachorro de estimação, por exemplo, dormir fora de casa, fora do espaço comum dos humanos. "É verdade que eu não gosto muito de bicho. Quando minha filha perguntava qual bicho eu gostava, respondia: 'leitão a pururuca'. Aí, ela falava: 'bicho vivo, pai'. Eu respondia: 'ostra'. Tenho uma relação com o cachorro da minha filha (que durante sete meses fica em sua casa), na qual eu sou o dono e não ele", expôs Daudt ao comentar o fato de uma mulher ter 50 gatos e 17 cachorros em casa e gastar mais do que ganha com os animais.
"A gota d'água foi eu insultar a 'religião' de algumas pessoas, só porque disse que não gostava de bichos. Foi como falar mal de Maomé para os islâmicos", comparou Francisco.
Com participações todas as segundas-feiras, Daudt tinha a função de comentar os assuntos discutidos por Fátima Bernardes, Lair Rennó e Marcos Veras, com a participação de famosos e anônimos. Ele analisava e expunha seu parecer clínico ou pessoal.
Entretanto, a dispensa da atração não deixou o psicanalista triste, ele entendeu que sua posição não cabia para o espaço lhe dado na TV Globo. "Vou embora satisfeito, agradecido pelo amor de toda equipe. Afinal, me aturaram durante um ano. O Arruda [Maurício, um dos diretores da atração] me ligou e disse que o programa não era para ser polêmico e as minhas [colocações] eram", disse. "O Bial [Pedro] chegou em mim e disse: 'Suas ideias são ultrajantes para o Na Moral, pense para Fátima", contou o médico aos risos.
O estopim teria ocorrido na última segunda-feira (15), quando Francisco disse que não gostava de animais e que achava normal deixar um cachorro de estimação, por exemplo, dormir fora de casa, fora do espaço comum dos humanos. "É verdade que eu não gosto muito de bicho. Quando minha filha perguntava qual bicho eu gostava, respondia: 'leitão a pururuca'. Aí, ela falava: 'bicho vivo, pai'. Eu respondia: 'ostra'. Tenho uma relação com o cachorro da minha filha (que durante sete meses fica em sua casa), na qual eu sou o dono e não ele", expôs Daudt ao comentar o fato de uma mulher ter 50 gatos e 17 cachorros em casa e gastar mais do que ganha com os animais.
"A gota d'água foi eu insultar a 'religião' de algumas pessoas, só porque disse que não gostava de bichos. Foi como falar mal de Maomé para os islâmicos", comparou Francisco.
Com participações todas as segundas-feiras, Daudt tinha a função de comentar os assuntos discutidos por Fátima Bernardes, Lair Rennó e Marcos Veras, com a participação de famosos e anônimos. Ele analisava e expunha seu parecer clínico ou pessoal.
Entretanto, a dispensa da atração não deixou o psicanalista triste, ele entendeu que sua posição não cabia para o espaço lhe dado na TV Globo. "Vou embora satisfeito, agradecido pelo amor de toda equipe. Afinal, me aturaram durante um ano. O Arruda [Maurício, um dos diretores da atração] me ligou e disse que o programa não era para ser polêmico e as minhas [colocações] eram", disse. "O Bial [Pedro] chegou em mim e disse: 'Suas ideias são ultrajantes para o Na Moral, pense para Fátima", contou o médico aos risos.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Datafolha: Marina cai e Dilma lidera no primeiro turno
Vítima da máquina de propaganda petista, Marina Silva perdeu três pontos porcentuais e viu a distância em relação a Dilma Rousseff (PT) aumentar, aponta pesquisa Datafolha. A candidata do PSB, alvo de ataques constantes desde que sua ascensão na disputa passou a ameaçar a reeleição de Dilma, está agora a sete pontos da petista no primeiro turno. A margem de erro da consulta é de dois pontos.
De acordo com o levantamento, divulgado nesta sexta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, Dilma e Marina saíram da condição de empate técnico e a petista agora lidera com 37% das intenções de voto, contra 30% da candidata do PSB. Aécio Neves (PSDB) subiu dois pontos e tem 17%. Votos brancos e nulos somam 6% e outros 7% não sabem em quem votar. Na pesquisa divulgada na semana passada, Dilma tinha 36%, Marina, 33%, e Aécio, 15%.
Segundo turno – A recuperação da campanha de Dilma também se reflete no cenário de segundo turno. Segundo o Datafolha, Marina continua numericamente à frente da petista, mas a distância nunca foi tão pequena. Na projeção, a candidata do PSB tem 46% contra 44% – um empate técnico. Na pesquisa anterior, a vantagem de Marina era de quatro pontos (47% a 43%), e no final de agosto, era de dez (50% a 40%). Na simulação entre Dilma e Aécio, a petista vence por 49% a 39%. O Datafolha também testou o cenário entre o tucano e Marina, com vitória da candidata do PSB por 49% a 35%.
Reinaldo Azevedo: Horário eleitoral não ajudou Dilma
Dilma continua com a maior taxa de rejeição entre os presidenciáveis, 33%. Em seguida, vem Marina, com 22%, um ponto à frente de Aécio, que tem 21% de rejeição. O instituto Datafolha ouviu 5.340 pessoas em 265 municípios nos dias 17 e 18 de setembro.Fonte:Veja
De acordo com o levantamento, divulgado nesta sexta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, Dilma e Marina saíram da condição de empate técnico e a petista agora lidera com 37% das intenções de voto, contra 30% da candidata do PSB. Aécio Neves (PSDB) subiu dois pontos e tem 17%. Votos brancos e nulos somam 6% e outros 7% não sabem em quem votar. Na pesquisa divulgada na semana passada, Dilma tinha 36%, Marina, 33%, e Aécio, 15%.
Segundo turno – A recuperação da campanha de Dilma também se reflete no cenário de segundo turno. Segundo o Datafolha, Marina continua numericamente à frente da petista, mas a distância nunca foi tão pequena. Na projeção, a candidata do PSB tem 46% contra 44% – um empate técnico. Na pesquisa anterior, a vantagem de Marina era de quatro pontos (47% a 43%), e no final de agosto, era de dez (50% a 40%). Na simulação entre Dilma e Aécio, a petista vence por 49% a 39%. O Datafolha também testou o cenário entre o tucano e Marina, com vitória da candidata do PSB por 49% a 35%.
Reinaldo Azevedo: Horário eleitoral não ajudou Dilma
Dilma continua com a maior taxa de rejeição entre os presidenciáveis, 33%. Em seguida, vem Marina, com 22%, um ponto à frente de Aécio, que tem 21% de rejeição. O instituto Datafolha ouviu 5.340 pessoas em 265 municípios nos dias 17 e 18 de setembro.Fonte:Veja
6 razões para ter uma vida sexual ativa que vão além do prazer
Engana-se quem pensa que o único benefício do sexo é o prazer. Ter uma vida sexual ativa ajuda a manter a saúde e dia e deixa o astral lá em cima. Segundo a ginecologista e terapeuta sexual Miriam Fontana, o sexo é um potente remédio natural sem contraindicação “Só requer cuidados básicos, como o uso da camisinha”, completa.
Ainda de acordo com a especialista, a sexualidade é um dos parâmetros utilizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliar a qualidade de vida dos indivíduos.
Benefícios do sexo
Prevenção da incontinência urinária
Problema que afeta muitas mulheres, principalmente na terceira idade, a incontinência urinária está na lista de incômodos que podem ser evitados com ajuda de uma vida sexual ativa. Segundo a sexóloga Luni Freire, diretora da Corpus de Lune, o sexo ajuda a fortalecer a musculatura pélvica, que detém a urina.
Pele mais bonita
Ter uma vida sexual ativa ajuda a afastar a ansiedade
O ditado popular de que fazer sexo deixa a pele mais bonita foi investigado por cientistas. Segundo Mirim, a atividade sexual aumenta a circulação sanguínea. “Com isso, ocorre uma oxigenação das células da epiderme, o que deixa a pele mais bonita”, explica.
Dormir melhor
Outro benefício do sexo está ligado à qualidade do sono. De acordo com Luni, as relações sexuais liberam neurotransmissores, que agem no combate a ansiedade e oferecem sensação de relaxamento.
Redução do estresse
A sexóloga Luni destaca ainda que pessoas com vida sexual ativa tendem a produzir o cortisol, conhecido como hormônio do estresse, em menor quantidade. “O sexo aumenta a produção de endorfina e serotonina, que proporcionam sensação de prazer e bem estar”, diz a ginecologista Miriam.
Fazer sexo também queima calorias e melhora o sistema imunológico
Queima de calorias
Segundo Miriam, assim como toda atividade física, fazer sexo proporciona uma queima calórica de cerca de 150 kcal. “Parece pouco, mas corresponde a 20 minutos de caminhada. Além disso, a prática diminui a concentração de gordura corporal”, completa.
Fortalecimento do sistema imunológico
Ainda de acordo com a ginecologista, manter-se sexualmente ativo pode render alguns anos a mais de vida. “Ter três ou mais relações sexuais por semana diminui o risco de infarto e aumenta em até 30% a quantidade de imunoglobulina A, responsável por fortalecer as defesas corporais”, explica.
O uso da camisinha é indispensável para o sexo seguro
Sexo seguro
Para usufruir da extensa lista de benefícios de uma vida sexual ativa é indispensável o uso de preservativo nas relações sexuais. Segundo a ginecologista e obstetra Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz, a camisinha deve ser colocada antes da penetração. “Mesmo que o homem não ejacule, há a possibilidade de transmissão de DSTs e gestação indesejada, já que a lubrificação do pênis pode conter espermatozoides”, diz.Fonte:itodas.uol.com.br
Aranha cita perdão, mas critica torcedora: "Tentou chorar e não conseguiu"
O goleiro Aranha, que deixou o gramado irritado e rebateu até uma repórter no gramado da Arena Grêmio após o empate sem gols entre Grêmio e Santos nesta quinta-feira, em Porto Alegre, voltou a falar com a imprensa na saída do estádio. O atleta novamente declarou que perdoa Patrícia Moreira, acusada de racismo, porém criticou a exposição da torcedora na mídia.
Para Aranha, a torcedora se complicou nos programas de televisão ao tentar explicar o que aconteceu no último dia 28, quando ela foi flagrada pelas câmeras de televisão o xingando de "macaco". O goleiro, inclusive, declarou que Patrícia tentou chorar em não conseguiu em uma das entrevistas.
"Vim de coração aberto, eu toparia me encontrar com ela. Mas não quero ser um mártir deste assunto. Não quero aparecer. Vim de coração aberto. Achei que a menina estaria aqui. Não quero polemizar. Quero resolver e esquecer. Vou abraçar, perdoar, tudo bem. Mas não vou ficar indo na televisão. Vou perdoar ela por que a imprensa quer explorar isso? Estão prolongando demais isso. Vejo ela ir em programas de televisão, tentou chorar e não conseguiu. Esta situação de perdoar depois do comercial, sobe a música, não é para mim", afirmou Aranha.
O goleiro destacou que não é culpado pela exclusão do Grêmio na Copa do Brasil e, inclusive, lembrou que antes de denunciar os xingamentos racistas, os policiais de Porto Alegre já estavam no hotel da delegação santista para iniciar a investigação.
"Rapaz. É complicado. A imagens mostraram a garota, era muita gente falando. Quando eu acordei de manhã, a polícia já estava no hotel. Virou coisa pública, a polícia daqui é competente, não ia deixar barato", disse.
Aranha foi vaiado pela torcida do Grêmio durante os 90 minutos de jogo. As câmeras de televisão registraram os torcedores xingando o goleiro com diversos "palavrões", porém nenhuma imagem identificou as palavras racistas que levaram o clube gaúcho aos tribunais.
Por conta dos xingamentos, Aranha deixou o campo irritado e chegou até rebater uma repórter sobre o que aconteceu no duelo desta quinta-feira. O jogador chegou a questionar se a jornalista concordava com as vaias.
"Não ligo com vaia, com manifestação torcedor desde que seja no esporte, sem ser hipócrita fala as coisas, acha o que quer, sabe que a vaia foi diferente. Você sabe porque (foi diferente)", falou o goleiro.
Quase 40% dos pênaltis do Brasileiro são polêmicos; Vitória lidera
O Campeonato Brasileiro está em sua 22ª rodada e até o momento foram marcados 43 pênaltis. O número está dentro da média se comparado a outros nacionais, como o Inglês, que teve 87 penalidades assinaladas na temporada passada. Mas o que chama atenção é a quantidade de polêmicas. Quase 40% das infrações marcadas são contestáveis e colocaram à prova a interpretação dos árbitros.
Dos 43 pênaltis apontados até o momento, 16 (37,2%) deram margem para discussão. O time que mais se beneficiou com o critério adotado pelos juízes foi o Vitória. O clube baiano teve três pênaltis controversos a seu favor, mas desperdiçou todas as cobranças. Flamengo, Botafogo e Cruzeiro aparecem logo em seguida, com duas marcações discutíveis.
Muito debatido nos últimos dias, a ponto de fazer a CBF divulgar um vídeo em seu site oficial, o conceito de bola na mão ou mão na bola é responsável por metade das penalidades controversas. A incidência mais recente aconteceu na vitória por 3 a 2 do Bahia sobre o Botafogo na quarta-feira (17). A bola bateu na mão de um defensor do clube baiano e o árbitro Igor Junio Benevenuto marcou.
Já em relação aos juízes, Sandro Meira Ricci foi um dos que mais marcaram pênaltis discutíveis. Representante brasileiro na Copa do Mundo, o mineiro assinalou duas penalidades polêmicas. Anderson Daronco e Rodrigo Batista Raposo estão com o mesmo número.
A rodada com o maior número de infrações contestáveis foi a 21ª, que teve três das 16 marcações discutíveis. As partidas: Sport x Chapecoense, Fluminense x Palmeiras e Flamengo x Corinthians tiveram pênaltis assinalados pelo critério de mão na bola.
Dos 43 pênaltis apontados até o momento, 16 (37,2%) deram margem para discussão. O time que mais se beneficiou com o critério adotado pelos juízes foi o Vitória. O clube baiano teve três pênaltis controversos a seu favor, mas desperdiçou todas as cobranças. Flamengo, Botafogo e Cruzeiro aparecem logo em seguida, com duas marcações discutíveis.
Muito debatido nos últimos dias, a ponto de fazer a CBF divulgar um vídeo em seu site oficial, o conceito de bola na mão ou mão na bola é responsável por metade das penalidades controversas. A incidência mais recente aconteceu na vitória por 3 a 2 do Bahia sobre o Botafogo na quarta-feira (17). A bola bateu na mão de um defensor do clube baiano e o árbitro Igor Junio Benevenuto marcou.
Já em relação aos juízes, Sandro Meira Ricci foi um dos que mais marcaram pênaltis discutíveis. Representante brasileiro na Copa do Mundo, o mineiro assinalou duas penalidades polêmicas. Anderson Daronco e Rodrigo Batista Raposo estão com o mesmo número.
A rodada com o maior número de infrações contestáveis foi a 21ª, que teve três das 16 marcações discutíveis. As partidas: Sport x Chapecoense, Fluminense x Palmeiras e Flamengo x Corinthians tiveram pênaltis assinalados pelo critério de mão na bola.
Renan recebeu propina da Mendes Júnior, denuncia Ministério Público
Sete anos após renunciar à presidência do Senado para escapar da cassação, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), volta a enfrentar problemas na Justiça com a denúncia de que teve despesas pessoais pagas pelo lobista de uma empreiteira em troca de emendas ao orçamento. O Ministério Público Federal em Brasília denunciou o senador por improbidade administrativa na 14ª Vara Federal do DF no último dia 2. Na ação, os procuradores acusam Renan de se enriquecer ilicitamente, de ter evolução patrimonial incompatível com o cargo e de forjar documentos para comprovar que tinha dinheiro para bancar despesas pagas, segundo a denúncia, pela Mendes Júnior.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, que teve acesso com exclusividade à ação que pede à Justiça que Renan, a Mendes Júnior e o lobista Cláudio Gontijo sejam tratados a partir de agora como réus. A Procuradoria da República também recomenda a perda do mandato do senador em caso de condenação.
Em 2007, o peemedebista foi acusado pela jornalista Mônica Veloso, sua ex-amante, de usar dinheiro do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar suas despesas com a pensão da filha e o aluguel de um imóvel. Essa foi a principal de uma série de denúncias que o parlamentar alagoano enfrentou no Conselho de Ética do Senado naquele ano. Por duas vezes, ele escapou da cassação no plenário em votação secreta.
Cabeça de gado
Para comprovar que tinha condições de arcar com os gastos sozinho, o senador apresentou notas fiscais de vendas de bois. Mas a Polícia Federal concluiu que aqueles documentos não garantiam recursos para quitar a pensão e que os papéis não comprovavam a venda de gado. Havia a suspeita de que as notas eram frias.
Por esse motivo, em janeiro do ano passado, o então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abrisse ação penal contra o senador por peculato, falsidade ideológica e uso de documento. O parecer, noticiado em primeira mão pelo Congresso em Foco, foi apresentado às vésperas da eleição que marcou a volta de Renan à presidência do Senado. Quase dois anos depois, os ministros do Supremo ainda não analisaram o pedido do ex-procurador-geral.
Intermediário
A ação por improbidade é desdobramento na esfera cível dessas investigações. Segundo os repórteres Ricardo Brito e Beatriz Bulla, o Ministério Público afirma agora que a Mendes Júnior pagou pelo menos R$ 246 mil para Mônica Veloso. O lobista e o senador confirmaram, na época, os repasses à jornalista. Mas alegaram que o dinheiro pertencia a Renan. “Não é minimamente crível que o senador tivesse preferido sacar o dinheiro, entregá-lo ao requerido Cláudio para então repassá-lo à senhora Mônica, quando poderia tê-lo feito diretamente”, afirmam os procuradores no processo.
A ação sustenta, ainda, que Renan não conseguiu comprovar de que maneira pagou uma dívida de R$ 100 mil de pensão alimentícia da filha. De acordo com a acusação, o peemedebista beneficiou a empreiteira com emenda ao orçamento nos anos de 2005 e 2006, ao sugerir o direcionamento de recursos para obras tocadas pela empresa no Porto de Maceió.
Por meio de sua assessoria, Renan informou que não vai se manifestar sobre o assunto. A Mendes Júnior também não se pronunciou. Já Cláudio Gontijo não foi localizado.Fonte:Sete anos após renunciar à presidência do Senado para escapar da cassação, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), volta a enfrentar problemas na Justiça com a denúncia de que teve despesas pessoais pagas pelo lobista de uma empreiteira em troca de emendas ao orçamento. O Ministério Público Federal em Brasília denunciou o senador por improbidade administrativa na 14ª Vara Federal do DF no último dia 2. Na ação, os procuradores acusam Renan de se enriquecer ilicitamente, de ter evolução patrimonial incompatível com o cargo e de forjar documentos para comprovar que tinha dinheiro para bancar despesas pagas, segundo a denúncia, pela Mendes Júnior.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, que teve acesso com exclusividade à ação que pede à Justiça que Renan, a Mendes Júnior e o lobista Cláudio Gontijo sejam tratados a partir de agora como réus. A Procuradoria da República também recomenda a perda do mandato do senador em caso de condenação.
Em 2007, o peemedebista foi acusado pela jornalista Mônica Veloso, sua ex-amante, de usar dinheiro do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar suas despesas com a pensão da filha e o aluguel de um imóvel. Essa foi a principal de uma série de denúncias que o parlamentar alagoano enfrentou no Conselho de Ética do Senado naquele ano. Por duas vezes, ele escapou da cassação no plenário em votação secreta.
Cabeça de gado
Para comprovar que tinha condições de arcar com os gastos sozinho, o senador apresentou notas fiscais de vendas de bois. Mas a Polícia Federal concluiu que aqueles documentos não garantiam recursos para quitar a pensão e que os papéis não comprovavam a venda de gado. Havia a suspeita de que as notas eram frias.
Por esse motivo, em janeiro do ano passado, o então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abrisse ação penal contra o senador por peculato, falsidade ideológica e uso de documento. O parecer, noticiado em primeira mão pelo Congresso em Foco, foi apresentado às vésperas da eleição que marcou a volta de Renan à presidência do Senado. Quase dois anos depois, os ministros do Supremo ainda não analisaram o pedido do ex-procurador-geral.
Intermediário
A ação por improbidade é desdobramento na esfera cível dessas investigações. Segundo os repórteres Ricardo Brito e Beatriz Bulla, o Ministério Público afirma agora que a Mendes Júnior pagou pelo menos R$ 246 mil para Mônica Veloso. O lobista e o senador confirmaram, na época, os repasses à jornalista. Mas alegaram que o dinheiro pertencia a Renan. “Não é minimamente crível que o senador tivesse preferido sacar o dinheiro, entregá-lo ao requerido Cláudio para então repassá-lo à senhora Mônica, quando poderia tê-lo feito diretamente”, afirmam os procuradores no processo.
A ação sustenta, ainda, que Renan não conseguiu comprovar de que maneira pagou uma dívida de R$ 100 mil de pensão alimentícia da filha. De acordo com a acusação, o peemedebista beneficiou a empreiteira com emenda ao orçamento nos anos de 2005 e 2006, ao sugerir o direcionamento de recursos para obras tocadas pela empresa no Porto de Maceió.
Por meio de sua assessoria, Renan informou que não vai se manifestar sobre o assunto. A Mendes Júnior também não se pronunciou. Já Cláudio Gontijo não foi localizado.Fonte:Congresso em Foco
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, que teve acesso com exclusividade à ação que pede à Justiça que Renan, a Mendes Júnior e o lobista Cláudio Gontijo sejam tratados a partir de agora como réus. A Procuradoria da República também recomenda a perda do mandato do senador em caso de condenação.
Em 2007, o peemedebista foi acusado pela jornalista Mônica Veloso, sua ex-amante, de usar dinheiro do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar suas despesas com a pensão da filha e o aluguel de um imóvel. Essa foi a principal de uma série de denúncias que o parlamentar alagoano enfrentou no Conselho de Ética do Senado naquele ano. Por duas vezes, ele escapou da cassação no plenário em votação secreta.
Cabeça de gado
Para comprovar que tinha condições de arcar com os gastos sozinho, o senador apresentou notas fiscais de vendas de bois. Mas a Polícia Federal concluiu que aqueles documentos não garantiam recursos para quitar a pensão e que os papéis não comprovavam a venda de gado. Havia a suspeita de que as notas eram frias.
Por esse motivo, em janeiro do ano passado, o então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abrisse ação penal contra o senador por peculato, falsidade ideológica e uso de documento. O parecer, noticiado em primeira mão pelo Congresso em Foco, foi apresentado às vésperas da eleição que marcou a volta de Renan à presidência do Senado. Quase dois anos depois, os ministros do Supremo ainda não analisaram o pedido do ex-procurador-geral.
Intermediário
A ação por improbidade é desdobramento na esfera cível dessas investigações. Segundo os repórteres Ricardo Brito e Beatriz Bulla, o Ministério Público afirma agora que a Mendes Júnior pagou pelo menos R$ 246 mil para Mônica Veloso. O lobista e o senador confirmaram, na época, os repasses à jornalista. Mas alegaram que o dinheiro pertencia a Renan. “Não é minimamente crível que o senador tivesse preferido sacar o dinheiro, entregá-lo ao requerido Cláudio para então repassá-lo à senhora Mônica, quando poderia tê-lo feito diretamente”, afirmam os procuradores no processo.
A ação sustenta, ainda, que Renan não conseguiu comprovar de que maneira pagou uma dívida de R$ 100 mil de pensão alimentícia da filha. De acordo com a acusação, o peemedebista beneficiou a empreiteira com emenda ao orçamento nos anos de 2005 e 2006, ao sugerir o direcionamento de recursos para obras tocadas pela empresa no Porto de Maceió.
Por meio de sua assessoria, Renan informou que não vai se manifestar sobre o assunto. A Mendes Júnior também não se pronunciou. Já Cláudio Gontijo não foi localizado.Fonte:Sete anos após renunciar à presidência do Senado para escapar da cassação, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), volta a enfrentar problemas na Justiça com a denúncia de que teve despesas pessoais pagas pelo lobista de uma empreiteira em troca de emendas ao orçamento. O Ministério Público Federal em Brasília denunciou o senador por improbidade administrativa na 14ª Vara Federal do DF no último dia 2. Na ação, os procuradores acusam Renan de se enriquecer ilicitamente, de ter evolução patrimonial incompatível com o cargo e de forjar documentos para comprovar que tinha dinheiro para bancar despesas pagas, segundo a denúncia, pela Mendes Júnior.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo, que teve acesso com exclusividade à ação que pede à Justiça que Renan, a Mendes Júnior e o lobista Cláudio Gontijo sejam tratados a partir de agora como réus. A Procuradoria da República também recomenda a perda do mandato do senador em caso de condenação.
Em 2007, o peemedebista foi acusado pela jornalista Mônica Veloso, sua ex-amante, de usar dinheiro do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar suas despesas com a pensão da filha e o aluguel de um imóvel. Essa foi a principal de uma série de denúncias que o parlamentar alagoano enfrentou no Conselho de Ética do Senado naquele ano. Por duas vezes, ele escapou da cassação no plenário em votação secreta.
Cabeça de gado
Para comprovar que tinha condições de arcar com os gastos sozinho, o senador apresentou notas fiscais de vendas de bois. Mas a Polícia Federal concluiu que aqueles documentos não garantiam recursos para quitar a pensão e que os papéis não comprovavam a venda de gado. Havia a suspeita de que as notas eram frias.
Por esse motivo, em janeiro do ano passado, o então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abrisse ação penal contra o senador por peculato, falsidade ideológica e uso de documento. O parecer, noticiado em primeira mão pelo Congresso em Foco, foi apresentado às vésperas da eleição que marcou a volta de Renan à presidência do Senado. Quase dois anos depois, os ministros do Supremo ainda não analisaram o pedido do ex-procurador-geral.
Intermediário
A ação por improbidade é desdobramento na esfera cível dessas investigações. Segundo os repórteres Ricardo Brito e Beatriz Bulla, o Ministério Público afirma agora que a Mendes Júnior pagou pelo menos R$ 246 mil para Mônica Veloso. O lobista e o senador confirmaram, na época, os repasses à jornalista. Mas alegaram que o dinheiro pertencia a Renan. “Não é minimamente crível que o senador tivesse preferido sacar o dinheiro, entregá-lo ao requerido Cláudio para então repassá-lo à senhora Mônica, quando poderia tê-lo feito diretamente”, afirmam os procuradores no processo.
A ação sustenta, ainda, que Renan não conseguiu comprovar de que maneira pagou uma dívida de R$ 100 mil de pensão alimentícia da filha. De acordo com a acusação, o peemedebista beneficiou a empreiteira com emenda ao orçamento nos anos de 2005 e 2006, ao sugerir o direcionamento de recursos para obras tocadas pela empresa no Porto de Maceió.
Por meio de sua assessoria, Renan informou que não vai se manifestar sobre o assunto. A Mendes Júnior também não se pronunciou. Já Cláudio Gontijo não foi localizado.Fonte:Congresso em Foco
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Brasil ganha 2,7 milhões de solteiros em 2013, diz IBGE
O Brasil tinha 77 milhões de solteiros no ano passado, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (18). Foram 2,7 milhões de pessoas com o estado civil no ano anterior. O montante de casados passou de 61,1 milhões para 60,4 milhões, uma redução de 720 mil. Os números integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013. De 2012 para 2013, mais 370 mil pessoas deixaram de viver com o cônjuge, e o total de divorciados, desquitados e separados judicialmente chegou a 9,6 milhões. Em números relativos, a região Norte é a que tinha a maior proporção de solteiros (60,5%) da população local. Em seguida, apareceram a Nordeste (56,7%), Centro-Oeste (48,6%) e Sudeste (44,3%). A região Sul é a que teve menos pessoas com o estado civil (44,2%).
Ex-símbolo sexual, Lady Francisco abre o jogo
Por Paulo Sampaio para revista Joyce Pascowitch de setembro
Quase 60 anos atrás, no dia em que foi provar o vestido de noiva, em Belo Horizonte, a jovem Lady Chuquer Volla Borelli Francisco de Bourbon aprendeu com sua costureira a fingir um orgasmo. “Ela me ensinou tão bem que eu passei o resto da vida fingindo. Nunca tive prazer no sexo.” Do tipo que alterna ressentimento e comicidade no discurso, a atriz Lady Francisco, que completa 80 anos em janeiro, acaba levando o interlocutor a rir de suas desgraças. E são muitas, ela mesma afirma. No dia do casamento, o futuro símbolo sexual ainda era virgem e “tão pateta” que nem imaginava que o noivo tinha outra família. “Um oficial de Justiça apareceu pouco antes para dizer que ele já era casado.” A cerimônia na igreja foi cancelada, mas o casal passou a viver junto. O noivo revelou-se um parceiro muito ruim de cama e, por isso, os ensinamentos da costureira se mostraram bastante úteis. Ela conta que foi “extremamente infeliz” no relacionamento e afirma que, se não fosse pelos dois filhos, Oscar Victor e Andrea, hoje na casa dos 50 anos, ela nem se lembraria do pai deles – que era engenheiro e trabalhava na Coca-Cola.
Ao reduzir o nomão nobiliárquico para a forma “artística”, Lady quis homenagear o pai, José Francisco, por quem tinha muita admiração. O primeiro nome dela foi escolhido por ele, que enxergou na recém-nascida algo de esnobe. Descendente de espanhóis, italianos e sírios, seu Zezé – cujo “Francisco” era uma tradução qualquer de um nome árabe – trabalhava como mascate, vendendo de porta em porta, até que abriu a Casa do Guri, de artigos infantis, e ficou rico, muito rico – e influente. Em seu casarão de “20 cômodos” no tradicional bairro Floresta, de BH, a família recebia políticos graúdos, o prefeito, o governador e senadores da República para concorridos cocktails dançantes. Até Juscelino Kubitschek era íntimo de seu Zezé. Nessas ocasiões, o comerciante fazia questão que as filhas se apresentassem impecáveis e que as reconhecessem como as moças mais elegantes da cidade. Lady, que sofreu bullying da própria mãe, era considerada a mais feia das três irmãs: “Ela só tem pernas e olhos”, costumava dizer dona Mathilde. Na época, o comportamento elétrico da garota, que tinha também desmaios atribuídos a uma alegada mediunidade, levou os pais a consultarem um psiquiatra. “Hoje sei que aquilo que me aplicavam era choque elétrico.”
MISS PERNAS
Na conversa com a atriz, percebe-se que a pecha de patinho feio produziu nela uma necessidade obsessiva de provar que era atraente, da qual foi refém pela vida toda. Antes de se casar, e passar a ser apenas dona de casa, já tinha sido aeromoça, radialista e se sagrado Miss Olhos, Miss Pernas, Miss Busto, Miss Ferroviária. Depois, se tornou uma atriz muito famosa em Belo Horizonte. Para quem estudou no lendário Colégio Sacré-Coeur de Marie e quase se tornou noviça, era um upgrade e tanto. “Eu era a tal em Belo Horizonte, a rainha da TV. Não tinha a Hebe Camargo em São Paulo? Pois eu participei da ‘infância’ da televisão em Beagá, fui uma das que a inauguraram a TV no Brasil. O (Assis) Chateaubriand era amigo do meu pai, frequentava nossa casa.”
A carreira no Rio, e na TV Globo, veio depois que ela deixou o marido – e a profissão “do lar”. Seguiu-se um período muito difícil, em que foi preciso recomeçar do zero, já que seu Zezé havia perdido quase toda a fortuna no jogo. “Eu tive de entregar cada casa que ele passou para o meu nome, uma por uma, para pagar as dívidas.” A família ficou praticamente na miséria. Lady mudou-se sozinha para o Rio decidida a vencer na carreira artística. Foi morar na rua Xavier da Silveira, em Copacabana, onde dividia um beliche com uma garota de programa. Passava os dias na porta da TV Tupi, na Urca, tentando uma oportunidade. Então, foi assaltada na rua e ficou sem dinheiro para pagar o quarto. Despejada, dormiu e comeu por quase uma semana na barraca de uma família de pernambucanos na praia de Copacabana – sem deixar de frequentar a porta da TV.
SEXY MA NON TREPPO
Um dia, a chamaram para inteirar o júri do programa de Flávio Cavalcanti. Já estreou cheia de decotes e fendas. O curioso é que, quanto mais o símbolo sexual se impunha, mais Lady se distanciava daquilo que se esperava dela na cama. Um clássico. A mulher não dava conta do personagem que criou para si. Ao mesmo tempo em que lembra com orgulho que já era uma senhora entrada nos 40 quando foi eleita modelo de boneca inflável pelos mineradores de Serra Pelada, num concurso de uma revista da editora Bloch, ela afirma que não faz sexo há 28 anos: “Eu ficava nua no palco numa boa. No quarto, com os homens, tinha a maior dificuldade. Descobri que nunca fui muito de sexo”.
Apesar de ter trabalhado 25 anos na Globo, jamais teve salário de estrela. Ganhava como “funcionária”, não como contratada ou por obra fechada (novela). “Quando fui mandada embora, depois de todo aquele tempo, me pagaram R$ 10 mil.” Foi demitida pela temida Marluce Dias da Silva, que então ocupava o lugar que tinha sido de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Marluce acabou, ela mesma, demitida da emissora em 2002. “Tomei horror aquela mulher”, diz Lady, sem rodeios. Entre os personagens mais marcantes da atriz na emissora estão Rose, da primeira versão de Pecado Capital (1975, Janete Clair); Eleonora, de Marron Glacé (1979, Cassiano Gabus Mendes); e Gisela, de Louco Amor (1983, Gilberto Braga). Em sua 25ª novela na Globo, Geração Brasil, atualmente no ar, ela interpreta a fofoqueira Marlene, um papel distante léguas dos protagonistas. Ainda assim, Lady diz que vai saltitante de alegria para a emissora, que fica a cerca de 35 km de sua cobertura no bucólico Parque Eduardo Guinle, Laranjeiras. Faz questão de dizer que o apartamento é seu único bem e que foi comprado a duras penas com o dinheiro de um espetáculo que apresentou em Portugal. “Não entendo ator que fica resmungando enquanto espera para gravar. Já que está ali, tem de ser bom, né? Eu adoro trabalhar.”
Quase 60 anos atrás, no dia em que foi provar o vestido de noiva, em Belo Horizonte, a jovem Lady Chuquer Volla Borelli Francisco de Bourbon aprendeu com sua costureira a fingir um orgasmo. “Ela me ensinou tão bem que eu passei o resto da vida fingindo. Nunca tive prazer no sexo.” Do tipo que alterna ressentimento e comicidade no discurso, a atriz Lady Francisco, que completa 80 anos em janeiro, acaba levando o interlocutor a rir de suas desgraças. E são muitas, ela mesma afirma. No dia do casamento, o futuro símbolo sexual ainda era virgem e “tão pateta” que nem imaginava que o noivo tinha outra família. “Um oficial de Justiça apareceu pouco antes para dizer que ele já era casado.” A cerimônia na igreja foi cancelada, mas o casal passou a viver junto. O noivo revelou-se um parceiro muito ruim de cama e, por isso, os ensinamentos da costureira se mostraram bastante úteis. Ela conta que foi “extremamente infeliz” no relacionamento e afirma que, se não fosse pelos dois filhos, Oscar Victor e Andrea, hoje na casa dos 50 anos, ela nem se lembraria do pai deles – que era engenheiro e trabalhava na Coca-Cola.
Ao reduzir o nomão nobiliárquico para a forma “artística”, Lady quis homenagear o pai, José Francisco, por quem tinha muita admiração. O primeiro nome dela foi escolhido por ele, que enxergou na recém-nascida algo de esnobe. Descendente de espanhóis, italianos e sírios, seu Zezé – cujo “Francisco” era uma tradução qualquer de um nome árabe – trabalhava como mascate, vendendo de porta em porta, até que abriu a Casa do Guri, de artigos infantis, e ficou rico, muito rico – e influente. Em seu casarão de “20 cômodos” no tradicional bairro Floresta, de BH, a família recebia políticos graúdos, o prefeito, o governador e senadores da República para concorridos cocktails dançantes. Até Juscelino Kubitschek era íntimo de seu Zezé. Nessas ocasiões, o comerciante fazia questão que as filhas se apresentassem impecáveis e que as reconhecessem como as moças mais elegantes da cidade. Lady, que sofreu bullying da própria mãe, era considerada a mais feia das três irmãs: “Ela só tem pernas e olhos”, costumava dizer dona Mathilde. Na época, o comportamento elétrico da garota, que tinha também desmaios atribuídos a uma alegada mediunidade, levou os pais a consultarem um psiquiatra. “Hoje sei que aquilo que me aplicavam era choque elétrico.”
MISS PERNAS
Na conversa com a atriz, percebe-se que a pecha de patinho feio produziu nela uma necessidade obsessiva de provar que era atraente, da qual foi refém pela vida toda. Antes de se casar, e passar a ser apenas dona de casa, já tinha sido aeromoça, radialista e se sagrado Miss Olhos, Miss Pernas, Miss Busto, Miss Ferroviária. Depois, se tornou uma atriz muito famosa em Belo Horizonte. Para quem estudou no lendário Colégio Sacré-Coeur de Marie e quase se tornou noviça, era um upgrade e tanto. “Eu era a tal em Belo Horizonte, a rainha da TV. Não tinha a Hebe Camargo em São Paulo? Pois eu participei da ‘infância’ da televisão em Beagá, fui uma das que a inauguraram a TV no Brasil. O (Assis) Chateaubriand era amigo do meu pai, frequentava nossa casa.”
A carreira no Rio, e na TV Globo, veio depois que ela deixou o marido – e a profissão “do lar”. Seguiu-se um período muito difícil, em que foi preciso recomeçar do zero, já que seu Zezé havia perdido quase toda a fortuna no jogo. “Eu tive de entregar cada casa que ele passou para o meu nome, uma por uma, para pagar as dívidas.” A família ficou praticamente na miséria. Lady mudou-se sozinha para o Rio decidida a vencer na carreira artística. Foi morar na rua Xavier da Silveira, em Copacabana, onde dividia um beliche com uma garota de programa. Passava os dias na porta da TV Tupi, na Urca, tentando uma oportunidade. Então, foi assaltada na rua e ficou sem dinheiro para pagar o quarto. Despejada, dormiu e comeu por quase uma semana na barraca de uma família de pernambucanos na praia de Copacabana – sem deixar de frequentar a porta da TV.
SEXY MA NON TREPPO
Um dia, a chamaram para inteirar o júri do programa de Flávio Cavalcanti. Já estreou cheia de decotes e fendas. O curioso é que, quanto mais o símbolo sexual se impunha, mais Lady se distanciava daquilo que se esperava dela na cama. Um clássico. A mulher não dava conta do personagem que criou para si. Ao mesmo tempo em que lembra com orgulho que já era uma senhora entrada nos 40 quando foi eleita modelo de boneca inflável pelos mineradores de Serra Pelada, num concurso de uma revista da editora Bloch, ela afirma que não faz sexo há 28 anos: “Eu ficava nua no palco numa boa. No quarto, com os homens, tinha a maior dificuldade. Descobri que nunca fui muito de sexo”.
Apesar de ter trabalhado 25 anos na Globo, jamais teve salário de estrela. Ganhava como “funcionária”, não como contratada ou por obra fechada (novela). “Quando fui mandada embora, depois de todo aquele tempo, me pagaram R$ 10 mil.” Foi demitida pela temida Marluce Dias da Silva, que então ocupava o lugar que tinha sido de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni. Marluce acabou, ela mesma, demitida da emissora em 2002. “Tomei horror aquela mulher”, diz Lady, sem rodeios. Entre os personagens mais marcantes da atriz na emissora estão Rose, da primeira versão de Pecado Capital (1975, Janete Clair); Eleonora, de Marron Glacé (1979, Cassiano Gabus Mendes); e Gisela, de Louco Amor (1983, Gilberto Braga). Em sua 25ª novela na Globo, Geração Brasil, atualmente no ar, ela interpreta a fofoqueira Marlene, um papel distante léguas dos protagonistas. Ainda assim, Lady diz que vai saltitante de alegria para a emissora, que fica a cerca de 35 km de sua cobertura no bucólico Parque Eduardo Guinle, Laranjeiras. Faz questão de dizer que o apartamento é seu único bem e que foi comprado a duras penas com o dinheiro de um espetáculo que apresentou em Portugal. “Não entendo ator que fica resmungando enquanto espera para gravar. Já que está ali, tem de ser bom, né? Eu adoro trabalhar.”
Após pênalti perdido, Ronaldinho é chamado de "enferrujado" por jornal
De forma comedida, mas o brasileiro Ronaldinho Gaúcho já começou a encarar críticas no futebol mexicano. Ele estreou no Gallos Blancos de Querétaros na última quinta-feira (17), em jogo da Copa do México, e desperdiçou um pênalti em derrota por 1 a 0 para o Tigres. Um jornal do país norte-americano chegou a chamar o jogador de "enferrujado".
"Um craque como o futebol mexicano não via havia anos. O problema é que esse craque, Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho, está enferrujado", disse o jornal "El Universal". "As pessoas de Querétaro apoiaram Ronaldinho, ainda que enferrujado", completou.
Outros jornais também deram ênfase à falta de ritmo de Ronaldinho. O brasileiro esteve em campo durante os 90 minutos, distribuiu 37 passes e acertou apenas 24.
"Ronaldinho estragou a festa que estava preparada em Querétaro para sua estreia", escreveu o jornal "La Crónica". "Ronaldinho mostrou sinais de qualidade, ainda que necessite de mais tempo para se adaptar ao esquema dos Gallos", adicionou o "Excelsior".
Ronaldinho tem sido tratado como estrela no futebol mexicano. Depois da estreia frustrada, ele foi defendido pelo técnico do Querétaro, Ignacio Ambriz. "Ele não está com ritmo de jogo. Foi o primeiro jogo. Ele treinou segunda, terça e quarta e já está jogando. É compreensível que não esteja no ritmo ideal, mas o importante é que ele esteve em campo por 90 minutos", disse o treinador em entrevista coletiva.
À rádio "Fórmula", o brasileiro Danilinho, que sofreu o pênalti perdido por Ronaldinho, também tentou defender o companheiro: "A verdade é que eu e meus companheiros estamos honrados por jogar com ele. Para ele é difícil vir para cá e se adaptar, mas nós vamos tentar ajudar para que isso aconteça o mais rápido possível. Não há jogador que nunca tenha errado um pênalti. Espero que ele levante a cabeça, e nós temos de ajudá-lo. É um grande jogador e vai mostrar isso".
"Ronaldinho foi o protagonista em sua noite de estreia no futebol mexicano... mas não da maneira que muitos esperavam", respondeu o site "Aldíatx.com". "Dinho causou desilusão, lamentos e até risadas quando cobrou o pênalti e mandou a bola na tribuna".
"A partir do minuto 70, o brasileiro ofereceu muito pouco, se escondeu entre os marcadores do Tigres, ficou distante da bola e só buscou a luz numa falta", adicionou o jornal mexicano "La Tarde".
"Um craque como o futebol mexicano não via havia anos. O problema é que esse craque, Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho, está enferrujado", disse o jornal "El Universal". "As pessoas de Querétaro apoiaram Ronaldinho, ainda que enferrujado", completou.
Outros jornais também deram ênfase à falta de ritmo de Ronaldinho. O brasileiro esteve em campo durante os 90 minutos, distribuiu 37 passes e acertou apenas 24.
"Ronaldinho estragou a festa que estava preparada em Querétaro para sua estreia", escreveu o jornal "La Crónica". "Ronaldinho mostrou sinais de qualidade, ainda que necessite de mais tempo para se adaptar ao esquema dos Gallos", adicionou o "Excelsior".
Ronaldinho tem sido tratado como estrela no futebol mexicano. Depois da estreia frustrada, ele foi defendido pelo técnico do Querétaro, Ignacio Ambriz. "Ele não está com ritmo de jogo. Foi o primeiro jogo. Ele treinou segunda, terça e quarta e já está jogando. É compreensível que não esteja no ritmo ideal, mas o importante é que ele esteve em campo por 90 minutos", disse o treinador em entrevista coletiva.
À rádio "Fórmula", o brasileiro Danilinho, que sofreu o pênalti perdido por Ronaldinho, também tentou defender o companheiro: "A verdade é que eu e meus companheiros estamos honrados por jogar com ele. Para ele é difícil vir para cá e se adaptar, mas nós vamos tentar ajudar para que isso aconteça o mais rápido possível. Não há jogador que nunca tenha errado um pênalti. Espero que ele levante a cabeça, e nós temos de ajudá-lo. É um grande jogador e vai mostrar isso".
"Ronaldinho foi o protagonista em sua noite de estreia no futebol mexicano... mas não da maneira que muitos esperavam", respondeu o site "Aldíatx.com". "Dinho causou desilusão, lamentos e até risadas quando cobrou o pênalti e mandou a bola na tribuna".
"A partir do minuto 70, o brasileiro ofereceu muito pouco, se escondeu entre os marcadores do Tigres, ficou distante da bola e só buscou a luz numa falta", adicionou o jornal mexicano "La Tarde".
PREFEITO OSNI SE REÚNE COM SECRETARIAS ESTADUAIS
Na tarde de terça-feira (16), o Prefeito de Serrinha e Presidente do Consisal, Osni Cardoso, esteve reunido com representantes das Secretarias Estaduais de Relações Institucionais – SERIN e a de Indústria, Comércio e Mineração – SICM, para tratar da vinda de uma nova empresa para ser instalada no município.
O objetivo do gestor municipal é que através destas articulações seja suprida a lacuna que o fechamento da fabricante e varejista de calçados, Via Uno, deixou em Serrinha e nos municípios de Valente e Conceição do Coité, que encerrou as atividades por motivos internos e questões administrativas da empresa.Fonte:ASCOM
O objetivo do gestor municipal é que através destas articulações seja suprida a lacuna que o fechamento da fabricante e varejista de calçados, Via Uno, deixou em Serrinha e nos municípios de Valente e Conceição do Coité, que encerrou as atividades por motivos internos e questões administrativas da empresa.Fonte:ASCOM
Mais de 50% dos brasileiros estão conectados à internet, diz Pnad
Mais da metade dos brasileiros já está conectada à internet. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de internautas no país passou de 49,2%, em 2012, para 50,1%, em 2013, do total da população. As informações fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente a 2013.
De acordo com o IBGE, o Brasil ganhou 2,5 milhões de internautas (2,9%) entre 2012 e 2013, totalizando aproximadamente 86,7 milhões de usuários de internet com 10 anos ou mais. As mulheres são 51,9% do total. A taxa de crescimento, no entanto, é a menor registrada pela Pnad: entre 2011 e 2012, ela foi de 6,9%; entre 2009 e 2011, 14,8%; e de 2008 para 2009, 21,6%.
Em um recorte da Pnad a partir de grupos de idade, pessoas entre 15 e 17 anos e de 18 a 19 anos registraram os maiores índices de internautas em 2013, com 76% e 74,2%, respectivamente. Já na faixa etária entre 40 e 49 anos, 44,4% do total acessa a internet. Apenas 21,6% de quem tem mais de 50 anos se conecta à web.
Em 2013, as regiões Sudeste (57,7%), Sul (54,8%) e Centro-Oeste (54,3%) tiveram proporções de internautas superiores à média nacional de 50,1%. O Norte, com 38,6% do total da população, e o Nordeste, com 37,8%, ficaram abaixo. Todas as regiões brasileiras registraram crescimento de internautas em 2013, com destaque para o Nordeste (4,9%) e o Sul (4,5%). O Sudeste (2,2%), o Centro-Oeste (1,3%) e o Norte (0,4%) aparecem em seguida.
Houve crescimento de 8,8% nos domicílios com computadores. No Nordeste, o aumento foi de 14,0%, com 686,6 mil no total. Em 2013, dos 32,2 milhões de domicílios com computador em casa, 28,0 milhões estavam com acesso à Internet. No Sul, o crescimento foi de 14,7% no número de computadores com acesso à Internet: total de 50% das unidades domiciliares.
O levantamento indicou aumento de residências com apenas celular como meio telefônico em 2013. Foram contabilizadas cerca de 130,8 milhões de pessoas de dez anos ou mais, ou 75,5% da população no Brasil, com celular.
Em relação a 2012, foi um crescimento de 5,1%, ou 6,3 milhões de pessoas. É a menor taxa de crescimento verificada: de 2011 para 2012, foi de 6,4%; de 2009 para 2011, 23,3%; e, de 2008 para 2009, 8,9%.
Em todas as grandes regiões, houve crescimento do total de pessoas com celular, de 2012 para 2013: Norte (5,6%), Nordeste (6,2%), Sudeste (4,5%), Sul (4,9%) e Centro-Oeste (5,1%).
Do total de pessoas com celular para uso pessoal em 2013, 21% tinham 20 a 29 anos; e 21,2% tinham 30 a 39 anos de idade. Centro-Oeste (83,8%), Sul (80,2%) e Sudeste (79,8%) apresentaram proporções de pessoas que tinham celular superiores ao nível nacional (75,5%). No Norte e Nordeste, a porcentagem foi de 66,7% em ambas.
As residências com algum tipo de telefone cresceram em 3,8%, de 2012 para 2013. São 2,2 milhões de novos domicílios com aparelhos. Em 92,7% dos pesquisados, há registro de qualquer tipo de telefonia.
As proporções de Nordeste (86,8%) e Norte (86,2%) estão abaixo da média nacional. Em 2013, 1,8 milhão de residências possuíam só telefonia fixa (2,7% do total). As regiões Norte e Nordeste apresentaram movimento contrário ao observado nas demais regiões, com crescimentos de 8,7% e 10,6%, respectivamente. Assim como em 2012, as Regiões Sudeste e Sul foram as que apresentaram as maiores proporções de domicílios com esse serviço, 3,9% e 3,5%, respectivamente.Fonte:IG
De acordo com o IBGE, o Brasil ganhou 2,5 milhões de internautas (2,9%) entre 2012 e 2013, totalizando aproximadamente 86,7 milhões de usuários de internet com 10 anos ou mais. As mulheres são 51,9% do total. A taxa de crescimento, no entanto, é a menor registrada pela Pnad: entre 2011 e 2012, ela foi de 6,9%; entre 2009 e 2011, 14,8%; e de 2008 para 2009, 21,6%.
Em um recorte da Pnad a partir de grupos de idade, pessoas entre 15 e 17 anos e de 18 a 19 anos registraram os maiores índices de internautas em 2013, com 76% e 74,2%, respectivamente. Já na faixa etária entre 40 e 49 anos, 44,4% do total acessa a internet. Apenas 21,6% de quem tem mais de 50 anos se conecta à web.
Em 2013, as regiões Sudeste (57,7%), Sul (54,8%) e Centro-Oeste (54,3%) tiveram proporções de internautas superiores à média nacional de 50,1%. O Norte, com 38,6% do total da população, e o Nordeste, com 37,8%, ficaram abaixo. Todas as regiões brasileiras registraram crescimento de internautas em 2013, com destaque para o Nordeste (4,9%) e o Sul (4,5%). O Sudeste (2,2%), o Centro-Oeste (1,3%) e o Norte (0,4%) aparecem em seguida.
Houve crescimento de 8,8% nos domicílios com computadores. No Nordeste, o aumento foi de 14,0%, com 686,6 mil no total. Em 2013, dos 32,2 milhões de domicílios com computador em casa, 28,0 milhões estavam com acesso à Internet. No Sul, o crescimento foi de 14,7% no número de computadores com acesso à Internet: total de 50% das unidades domiciliares.
O levantamento indicou aumento de residências com apenas celular como meio telefônico em 2013. Foram contabilizadas cerca de 130,8 milhões de pessoas de dez anos ou mais, ou 75,5% da população no Brasil, com celular.
Em relação a 2012, foi um crescimento de 5,1%, ou 6,3 milhões de pessoas. É a menor taxa de crescimento verificada: de 2011 para 2012, foi de 6,4%; de 2009 para 2011, 23,3%; e, de 2008 para 2009, 8,9%.
Em todas as grandes regiões, houve crescimento do total de pessoas com celular, de 2012 para 2013: Norte (5,6%), Nordeste (6,2%), Sudeste (4,5%), Sul (4,9%) e Centro-Oeste (5,1%).
Do total de pessoas com celular para uso pessoal em 2013, 21% tinham 20 a 29 anos; e 21,2% tinham 30 a 39 anos de idade. Centro-Oeste (83,8%), Sul (80,2%) e Sudeste (79,8%) apresentaram proporções de pessoas que tinham celular superiores ao nível nacional (75,5%). No Norte e Nordeste, a porcentagem foi de 66,7% em ambas.
As residências com algum tipo de telefone cresceram em 3,8%, de 2012 para 2013. São 2,2 milhões de novos domicílios com aparelhos. Em 92,7% dos pesquisados, há registro de qualquer tipo de telefonia.
As proporções de Nordeste (86,8%) e Norte (86,2%) estão abaixo da média nacional. Em 2013, 1,8 milhão de residências possuíam só telefonia fixa (2,7% do total). As regiões Norte e Nordeste apresentaram movimento contrário ao observado nas demais regiões, com crescimentos de 8,7% e 10,6%, respectivamente. Assim como em 2012, as Regiões Sudeste e Sul foram as que apresentaram as maiores proporções de domicílios com esse serviço, 3,9% e 3,5%, respectivamente.Fonte:IG
Veja:Dilma manda suspender divulgação de programa de governo por divergências com o PT
A candidata Dilma Rousseff iria divulgar por esses dias seu programa de governo, mas mandou suspender, informam Andreia Sadi e Natuza Nery na Folha. Por quê? Divergência com seus companheiros do PT. O partido quer que a candidata se comprometa com o fim do fator previdenciário, com a redução da jornada de trabalho, com a regulamentação da terceirização — criando dificuldades novas — e com a revisão da Lei da Anistia. Mas Dilma não quer nada disso porque sabe que:
a) o fim do fator previdenciário abre um rombo na previdência;
b) a redução da jornada só vai onerar ainda mais as empresas, elevando o custo Brasil;
c) criar embaraços novos à terceirização está na contramão da dinâmica do mercado de trabalho;
d) a revisão da Lei da Anistia, além de polêmica — voltará ao Supremo —, abre uma crise desnecessária com as Forças Armadas. Se o absurdo vier, raciocina com razão a presidente, que seja via Judiciário.
Assim, a presidente tem preferido programa nenhum a ter o que exibir, expondo-se a arrumar adversários novos. Vejam ali a pauta: a petista tem feito um esforço danado para mostrar que é fiscalmente responsável — e o fim do fator previdenciário demonstraria o contrário — e que pretende incentivar o espírito empreendedor no país: ora, a redução da jornada e o combate à terceirização apontariam na direção oposta. Finalmente, a presidente prega a união de todos os brasileiros para um futuro radioso, e a revisão da Lei da Anistia só provocaria turbulências sobre o passado.
O pior para Dilma (não necessariamente para o Brasil) é que, ao não sair nada — nem o que quer o PT nem o contrário —, é como se ela já tivesse feito as piores escolhas para os setores aos quais não quer desagradar. E por que é assim? Porque resta a desconfiança, não é? Afinal, se ela não fala e manda segurar o programa, é sinal também de que não descarta essa pauta.
Períodos eleitorais já são normalmente caracterizados por incertezas até em países com uma economia mais estável do que a nossa, com muito menos demandas à flor da pele. Dado o quadro brasileiro, esse vai e vem é especialmente negativo. Até porque Dilma não é uma novata, que está se apresentando agora para a batalha. Ela já é a presidente da República. Chega a ser impressionante que amplos setores da sociedade considerem que Marina Silva é uma opção mais segura do que ela. E olhem que a candidata do PSB não chega a ser o exemplo acabado de coerência e de fidelidade a um pensamento.
Não fossem muitas outras coisas, isso bastaria para evidenciar as fragilidades do governo Dilma e a barafunda em que está metido o PT. Acompanho o partido desde o seu nascimento — fui um dos filiados, em priscas eras… Nunca o vi tão desarvorado e sem eixo. O risco de perder o poder está deixando a companheirada em desespero. Essa gente se tornou de tal sorte dependente do Estado que o risco de alternância de poder a impede de enxergar a realidade.
Convenham: tem seu lado divertido.
Por Reinaldo Azevedo
Brasil ainda tem 13 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais
Em 2013, o Brasil registrou 13 milhões de analfabetos com 15 anos ou mais -- contingente de pessoas que supera a população de São Paulo (11,8 milhões) e representa 8,3% do total de habitantes do país.
A taxa volta a cair depois da primeira estagnação, em 2012, após 15 anos de declínio. O valor de 2013 (8,3%) é 0,4 ponto percentual menor que o registrado em 2012.
Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada, nesta quinta-feira (18), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
Aos 15 anos, um indivíduo deveria estar entre o final do ensino fundamental e o início do ensino médio, antigo colegial. É considerado analfabeto quem não é capaz de ler nem de escrever um bilhete simples.
Taxa é menor entre pessoas com menos de 30 anos
Entre as pessoas com menos de 30 anos, a taxa de analfabetismo ficou abaixo de 3% em 2013. Na faixa de idade entre 40 a 59 anos, a taxa é de 9,2%. O índice de idosos analfabetos, com 60 anos ou mais, alcançou 23,9%.
O IBGE explica que a taxa de analfabetismo vem caindo entre os jovens de até 25 anos. A partir da faixa etária de 40 anos, a taxa é alta, devido à falta de acesso à educação anteriormente.
Sempre é tempo
Edvaldo dos Santos, 63, sempre quis aprender a ler e escrever, mas começou a trabalhar cedo para sustentar a mãe e a irmã. "Vou morrer sem saber ler, pois já passei da idade de aprender", afirma o pescador, que mora em Maceió, capital de Alagoas.
"Vivo cinco dias no mar e, quando volto, ainda trabalho na arrumação e limpeza do barco. Meu trabalho não dá para ter tempo para estudar, mal tenho tempo para descansar", explica Santos, cuja história simboliza um dos maiores desafios para a erradicação do analfabetismo no país.
Quem não teve a oportunidade de aprender acha que passou do período para isso, ou, pior, que não é capaz de aprender. É um discurso comum dizer que empreender esforços para matricular jovens e adultos é "difícil e oneroso".
O pescador conta que, apesar de ele ser analfabeto, incentivou os seis filhos a estudar. "Todos têm o segundo grau [ensino médio] e uma das filhas é pedagoga", contou Santos, que não lê nem escreve o próprio nome.
Queda no Nordeste
A maior queda entre as regiões ocorreu no Nordeste, onde a taxa caiu de 17,4%, em 2012, para 16,6% em 2013. Mesmo assim, a região ainda é a que tem o maior índice e concentra 53% de todas pessoas que não sabem ler ou escrever do país.
A região Sul foi a que registrou a menor taxa de analfabetismo, com 4,2% em 2013. Já a região Sudeste concentra 24,2% do total de analfabetos.
Quanto à idade, a Pnad 2013 mostrou que o maior índice de analfabetos se concentra no grupo de pessoas com 40 anos ou mais, 37,6%.
O exemplo disso é pedreiro Paulo Ferreira, 42, que aprendeu em um canteiro de obras a escrever o nome e algumas palavras, "mas já esqueceu". Ele foi de Correntes (PE) para Maceió (AL) para trabalhar na construção civil há sete anos. Já tentou por duas vezes retomar os estudos no programa EJA (Educação de Jovens e Adultos), mas diz que o cansaço o fez desistir.
"Se não pude estudar, nasci com a inteligência para ser pedreiro e não me falta emprego. Me viro decorando os números dos ônibus para não me perder aqui em Maceió. Parei de estudar no serviço, pois eu não vou ficar na sala de aula dormindo na cadeira", afirma o pedreiro, que tem uma filha de três anos. Ele pretende colocá-la na escola com quatro anos.
"Vamos pagar uma escola particular, pois ela é inteligente e não queremos esperar para ela completar cinco anos para entrar na escola da rede pública."
Por ser uma pesquisa por amostra, as variáveis divulgadas pela Pnad estão dentro de um intervalo numérico, que é o chamado "erro amostral". Segundo o IBGE, não há uma margem de erro específica para toda a amostra. Para a Pnad 2013, foram ouvidas 362.555 pessoas em 148.697 domicílios pelo país.
A taxa volta a cair depois da primeira estagnação, em 2012, após 15 anos de declínio. O valor de 2013 (8,3%) é 0,4 ponto percentual menor que o registrado em 2012.
Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada, nesta quinta-feira (18), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
Aos 15 anos, um indivíduo deveria estar entre o final do ensino fundamental e o início do ensino médio, antigo colegial. É considerado analfabeto quem não é capaz de ler nem de escrever um bilhete simples.
Taxa é menor entre pessoas com menos de 30 anos
Entre as pessoas com menos de 30 anos, a taxa de analfabetismo ficou abaixo de 3% em 2013. Na faixa de idade entre 40 a 59 anos, a taxa é de 9,2%. O índice de idosos analfabetos, com 60 anos ou mais, alcançou 23,9%.
O IBGE explica que a taxa de analfabetismo vem caindo entre os jovens de até 25 anos. A partir da faixa etária de 40 anos, a taxa é alta, devido à falta de acesso à educação anteriormente.
Sempre é tempo
Edvaldo dos Santos, 63, sempre quis aprender a ler e escrever, mas começou a trabalhar cedo para sustentar a mãe e a irmã. "Vou morrer sem saber ler, pois já passei da idade de aprender", afirma o pescador, que mora em Maceió, capital de Alagoas.
"Vivo cinco dias no mar e, quando volto, ainda trabalho na arrumação e limpeza do barco. Meu trabalho não dá para ter tempo para estudar, mal tenho tempo para descansar", explica Santos, cuja história simboliza um dos maiores desafios para a erradicação do analfabetismo no país.
Quem não teve a oportunidade de aprender acha que passou do período para isso, ou, pior, que não é capaz de aprender. É um discurso comum dizer que empreender esforços para matricular jovens e adultos é "difícil e oneroso".
O pescador conta que, apesar de ele ser analfabeto, incentivou os seis filhos a estudar. "Todos têm o segundo grau [ensino médio] e uma das filhas é pedagoga", contou Santos, que não lê nem escreve o próprio nome.
Queda no Nordeste
A maior queda entre as regiões ocorreu no Nordeste, onde a taxa caiu de 17,4%, em 2012, para 16,6% em 2013. Mesmo assim, a região ainda é a que tem o maior índice e concentra 53% de todas pessoas que não sabem ler ou escrever do país.
A região Sul foi a que registrou a menor taxa de analfabetismo, com 4,2% em 2013. Já a região Sudeste concentra 24,2% do total de analfabetos.
Quanto à idade, a Pnad 2013 mostrou que o maior índice de analfabetos se concentra no grupo de pessoas com 40 anos ou mais, 37,6%.
O exemplo disso é pedreiro Paulo Ferreira, 42, que aprendeu em um canteiro de obras a escrever o nome e algumas palavras, "mas já esqueceu". Ele foi de Correntes (PE) para Maceió (AL) para trabalhar na construção civil há sete anos. Já tentou por duas vezes retomar os estudos no programa EJA (Educação de Jovens e Adultos), mas diz que o cansaço o fez desistir.
"Se não pude estudar, nasci com a inteligência para ser pedreiro e não me falta emprego. Me viro decorando os números dos ônibus para não me perder aqui em Maceió. Parei de estudar no serviço, pois eu não vou ficar na sala de aula dormindo na cadeira", afirma o pedreiro, que tem uma filha de três anos. Ele pretende colocá-la na escola com quatro anos.
"Vamos pagar uma escola particular, pois ela é inteligente e não queremos esperar para ela completar cinco anos para entrar na escola da rede pública."
Por ser uma pesquisa por amostra, as variáveis divulgadas pela Pnad estão dentro de um intervalo numérico, que é o chamado "erro amostral". Segundo o IBGE, não há uma margem de erro específica para toda a amostra. Para a Pnad 2013, foram ouvidas 362.555 pessoas em 148.697 domicílios pelo país.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Ministro do STF concede auxílio-moradia para todos os juízes federais
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última segunda-feira (15), em decisão liminar (provisória), o pagamento de auxílio-moradia de cerca de R$ 4 mil para todos os 1,7 mil juízes federais do país, inclusive àqueles que atuam na cidade de origem e que possuem residência própria. O valor deverá ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A decisão de Fux atende a uma ação ordinária protocolada por juízes federais que argumentam que o benefício é concedido a membros do Ministério Público e "vários" juízes de Direito, mas não a magistrados federais, o que seria uma “assimetria”. Com a determinação do STF, o valor só não será pago a juízes que tenham imóvel funcional à disposição na cidade onde trabalham. Para o ministro Fux, o auxílio-moradia é direito previsto em lei e não é “justo” que apenas uma parcela dos magistrados brasileiros receba os recursos. “O direito à parcela indenizatória pretendido já é garantido por lei, não ressoando justo que apenas uma parcela de juízes o perceba, considerado o caráter nacional da magistratura”, disse Fux, na liminar. Como a liminar concedida por Fux tem efeito imediato, enquanto não houver regulamentação pelo CNJ, caberá aos tribunais regionais federais pagar o auxílio. De acordo com a Associação dos Juízes Federais (Ajufe), atualmente o auxílio é pago a juízes estaduais de 20 estados e varia de R$ 2 mil a R$ 4 mil. A decisão ocorre em meio a uma demanda do Judiciário por orçamento maior. No último dia 28 de agosto, o STF avalizou, em sessão administrativa, uma proposta de aumento dos próprios salários de R$ 29,4 mil para R$ 35,9 mil – alta de 22%.
'Até os últimos dias estava cantando', diz filho do compositor Nelson Biasoli
“Ele fez música e ia fazer um hino para a enfermeira, porque ele gostava muito dela. Até os últimos dias ele estava cantando”. Foi assim que o acordeonista e compositor Nelson Biasoli passou as últimas semanas de vida na Santa Casa de Ribeirão Preto, segundo o filho, Nelson Biasoli Júnior.
Autor do grito “Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor!”. Biasoli estava internado há 21 dias com diagnóstico de insuficiência renal e infecção pulmonar e morreu nesta quarta-feira (17), aos 83 anos. O musicista será enterrado nesta quinta-feira (18), em Tambaú (SP).
Biasoli compunha como quem brincava e assim se tornou o recordista mundial de criação de hinos, entrando para o livro dos recordes. Foram 500 hinos de cidades como Ibaté (SP), Analândia (SP), Serrana (SP) e Jardinópolis (SP), e São Tomé das Letras (MG), além de mais de 900 músicas.
"Eu sou brasileiro..."
Ele viveu a vida inteira em uma casa em Tambaú. Em uma sala colecionava CDs de todas as músicas, troféus, medalhas e homenagens que ganhou. A composição mais conhecida, o grito “Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor!”, foi escrita para animar uma competição entre colégios da cidade em 1949, quando era professor em Ribeirão.
Desde então, se tornou o principal canto da torcida brasileira em diversas modalidades esportivas, especialmente em partidas de futebol. “Ele dizia que não sabia que [o grito] ia ter tanta fama assim. Na Copa ele ouviu várias vezes. O Fantástico fez uma entrevista, perguntaram se ele achava que deveriam criar outros hinos e ele achava que deveria criar sim, virando uma frente para o Brasil”, afirmou Biasoli Júnior.
Também entre as mais conhecidas está a música que ele fez para o Papa João Paulo II a pedido da colônia polonesa, em 1980. Ele também gravou canções com Chacrinha e Helô Pinheiro e outros artistas.
Segundo o filho, mesmo quando estava internado ele não perdia a alegria, fazendo músicas para os funcionários e pacientes do hospital. Biasoli chegou a sair da UTI e ficou alguns dias no quarto. “Ele fez músicas para os pacientes, ele cantou, fez uma música para uma enfermeira, disse que ia fazer um hino para a enfermeira, porque ele gostava muito dela. Para as duas médicas que o atenderam. Até os últimos dias ele estava cantando. É emocionante, mas existe um protocolo divino e a gente tem que respeitar”, lamentou.
Dias depois, o estado de saúde dele piorou e, com uma pneumonia, foi necessário voltar para a UTI. Na manhã desta quarta o quadro dele se agravou e ele não resistiu. Ele deixa mulher e três filhos. O corpo dele está sendo velado no memorial Calimã com a presença da família e amigos. O enterro será está previsto para 12h nesta quinta-feira (18).
Autor do grito “Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor!”. Biasoli estava internado há 21 dias com diagnóstico de insuficiência renal e infecção pulmonar e morreu nesta quarta-feira (17), aos 83 anos. O musicista será enterrado nesta quinta-feira (18), em Tambaú (SP).
Biasoli compunha como quem brincava e assim se tornou o recordista mundial de criação de hinos, entrando para o livro dos recordes. Foram 500 hinos de cidades como Ibaté (SP), Analândia (SP), Serrana (SP) e Jardinópolis (SP), e São Tomé das Letras (MG), além de mais de 900 músicas.
"Eu sou brasileiro..."
Ele viveu a vida inteira em uma casa em Tambaú. Em uma sala colecionava CDs de todas as músicas, troféus, medalhas e homenagens que ganhou. A composição mais conhecida, o grito “Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor!”, foi escrita para animar uma competição entre colégios da cidade em 1949, quando era professor em Ribeirão.
Desde então, se tornou o principal canto da torcida brasileira em diversas modalidades esportivas, especialmente em partidas de futebol. “Ele dizia que não sabia que [o grito] ia ter tanta fama assim. Na Copa ele ouviu várias vezes. O Fantástico fez uma entrevista, perguntaram se ele achava que deveriam criar outros hinos e ele achava que deveria criar sim, virando uma frente para o Brasil”, afirmou Biasoli Júnior.
Também entre as mais conhecidas está a música que ele fez para o Papa João Paulo II a pedido da colônia polonesa, em 1980. Ele também gravou canções com Chacrinha e Helô Pinheiro e outros artistas.
Segundo o filho, mesmo quando estava internado ele não perdia a alegria, fazendo músicas para os funcionários e pacientes do hospital. Biasoli chegou a sair da UTI e ficou alguns dias no quarto. “Ele fez músicas para os pacientes, ele cantou, fez uma música para uma enfermeira, disse que ia fazer um hino para a enfermeira, porque ele gostava muito dela. Para as duas médicas que o atenderam. Até os últimos dias ele estava cantando. É emocionante, mas existe um protocolo divino e a gente tem que respeitar”, lamentou.
Dias depois, o estado de saúde dele piorou e, com uma pneumonia, foi necessário voltar para a UTI. Na manhã desta quarta o quadro dele se agravou e ele não resistiu. Ele deixa mulher e três filhos. O corpo dele está sendo velado no memorial Calimã com a presença da família e amigos. O enterro será está previsto para 12h nesta quinta-feira (18).
Programa de Luiz Bacci vive crise e tem demissão em massa
Audiência e faturamento baixos, falta de patrocinadores, erros graves cometidos ao vivo e críticas severas dentro e fora da Band pelo fracasso de seu formato. Esses são apenas alguns dos fatores que envolveram o recém-criado "Tá na Tela", da Band, numa enorme crise com pouco mais de um mês de existência. Praticamente toda a cúpula da produção original da atração comandada por Luiz Bacci já pediu demissão ou foi demitida.
O clima na redação é o pior possível. Diariamente há gritaria e gente chorando pelos corredores e banheiros, segundo a coluna Ooops! apurou. Entre os que já deixaram o programa estão editores, produtores, auxiliares, o diretor Paulo Nicolau e, última baixa, Rodrigo Branco, que prestou um serviço de consultoria por três meses e cujo contrato chegou ao fim na última segunda-feira (15).
O programa estreou com pretensões enormes, a despeito de alguns diretores da Band --como esta coluna antecipou-- terem feito advertências de que a expectativa de ibope imaginada por Bacci e equipe eram "megalômanas".
Bacci rescindiu contrato com a Record, onde registrava de seis a sete pontos de média com o "Balanço Geral" e foi para a Band com a "promessa" de que daria ao menos cinco pontos de média na nova casa.
Isso nunca aconteceu. O programa tem médias de 2,5 pontos, a mesma coisa que a Band dava antes do programa existir, e, apesar da caríssima produção, tem disputado encarniçadamente o quarto lugar no ibope --chega em muitos momentos a perder o posto para a Gazeta. Cada ponto de ibope vale por 65 mil domicílios sintonizados na Grande São Paulo.
O máximo que o "Tá na Tela" obteve de média foi na semana entre 11 e 15 de agosto, quando marcou 3,4 pontos.
Para piorar, o viés sensacionalista do programa está afugentando todos os possíveis patrocinadores. O produto não se vende. A atração tem sobrevivido apenas de eventuais merchandisings --os chamados "testemunhais".
Outro problema crônico do programa desde a estreia tem sido a falta de furos jornalísticos e nem sequer há boas reportagens. Para o telespectador comum, tudo soa forçado, sensacionalista e exagerado.
Ontem, Bacci chegou a ouvir uma reprimenda de José Luiz Datena, por estar narrando o quebra-quebra no centro de São Paulo, ocorrido horas antes, como se estivesse ocorrendo naquele momento.
Eram cenas gravadas, mas o tom da voz de Bacci era de desespero. Em nenhum momento ele informava que eram cenas já exibidas pela própria Band horas antes.
O clima na redação é o pior possível. Diariamente há gritaria e gente chorando pelos corredores e banheiros, segundo a coluna Ooops! apurou. Entre os que já deixaram o programa estão editores, produtores, auxiliares, o diretor Paulo Nicolau e, última baixa, Rodrigo Branco, que prestou um serviço de consultoria por três meses e cujo contrato chegou ao fim na última segunda-feira (15).
O programa estreou com pretensões enormes, a despeito de alguns diretores da Band --como esta coluna antecipou-- terem feito advertências de que a expectativa de ibope imaginada por Bacci e equipe eram "megalômanas".
Bacci rescindiu contrato com a Record, onde registrava de seis a sete pontos de média com o "Balanço Geral" e foi para a Band com a "promessa" de que daria ao menos cinco pontos de média na nova casa.
Isso nunca aconteceu. O programa tem médias de 2,5 pontos, a mesma coisa que a Band dava antes do programa existir, e, apesar da caríssima produção, tem disputado encarniçadamente o quarto lugar no ibope --chega em muitos momentos a perder o posto para a Gazeta. Cada ponto de ibope vale por 65 mil domicílios sintonizados na Grande São Paulo.
O máximo que o "Tá na Tela" obteve de média foi na semana entre 11 e 15 de agosto, quando marcou 3,4 pontos.
Para piorar, o viés sensacionalista do programa está afugentando todos os possíveis patrocinadores. O produto não se vende. A atração tem sobrevivido apenas de eventuais merchandisings --os chamados "testemunhais".
Outro problema crônico do programa desde a estreia tem sido a falta de furos jornalísticos e nem sequer há boas reportagens. Para o telespectador comum, tudo soa forçado, sensacionalista e exagerado.
Ontem, Bacci chegou a ouvir uma reprimenda de José Luiz Datena, por estar narrando o quebra-quebra no centro de São Paulo, ocorrido horas antes, como se estivesse ocorrendo naquele momento.
Eram cenas gravadas, mas o tom da voz de Bacci era de desespero. Em nenhum momento ele informava que eram cenas já exibidas pela própria Band horas antes.
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