segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Atingido por raio durante futebol na praia morre após 13 dias em coma
O rapaz atingido por um raio enquanto disputava uma partida de futebol na praia do José Menino, em Santos, no litoral de São Paulo, morreu na noite deste domingo (28). Gabriel Souza Oliveira, de 28 anos, estava internado em estado grave na UTI da Santa Casa da cidade desde o dia 16 deste mês.
Segundo Alecssandra Santos, prima de Gabriel, ainda não se sabe a causa exata da morte, já que Gabriel permanecia estável apesar dos ferimentos causados pela descarga elétrica. "Estamos aguardando o Instituto Médico Legal liberar o corpo. Também não sabemos ainda quando e onde serão o velório e o enterro", afirma.
Oliveira sofreu o acidente enquanto jogava futebol com um grupo de 20 pessoas na faixa de areia da praia, próximo ao limite entre as cidades de Santos e São Vicente, no último dia 15 de setembro. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Pronto Socorro Central da cidade. Já na unidade, foi constatado que o rapaz chegou ao PS com uma parada cardíaca e ele foi transferido para Santa Casa, onde posteriormente foi encaminhado à UTI.
Os socorristas que prestaram atendimento à vítima disseram que o raio caiu perto do jovem e não exatamente sobre ele, por isso o corpo do rapaz apresenta diversas queimaduras, principalmente nas pernas. Um dos amigos de Gabriel, Matheus Trindade, que jogava bola com o grupo, contou que não chovia no momento do acidente. Ele disse ainda que a maioria dos jogadores fugiu, enquanto algumas permaneceram na praia para prestar os primeiros socorros, como massagem cardíaca.
Após clínica de reabilitação, cantor Hudson festeja alta: "Preferi viver"
Após sete meses internado em um clínica de reabilitação em São Paulo, o cantor sertanejo Hudson comemorou sua alta esta semana. Em entrevista ao "Fantástico" deste domingo (28), ele lembrou que passou momentos difíceis por causa do vício em álcool e drogas. "Entre morrer e viver, eu preferi viver. E aqui foi onde eu aprendi a viver novamente. Acho que é o dia mais feliz da minha vida. Eu estou voltando para a sociedade, só que limpo, né?", afirmou.
A ideia da internação foi do pai do cantor, Jerônimo Silva. "Eu fiz a coisa mais certa da minha vida, salvar um filho", disse. "Todo dia, eu trocava um almoço, meu café da manhã, por uma talagada de uísque. Aí, entrei nessa de cocaína", conta o sertanejo, que chegou a ter doze overdoses e duas lesões no cérebro, que não deixaram sequelas. Nesse período, teve também o apoio da noiva, Thayra Machado: "Estou feliz, orgulhosa dele. Um vencedor, né?".
Hudson começou a cantar com o irmão Edson ainda criança e hoje soma 35 anos de carreira na música sertaneja. Os dois se separaram por dois anos, entre 2009 e 2011, e retomaram a dupla, mas a parceria foi desfeita mais uma vez no começo deste ano. Desde o suicídio da mulher, Larissa, em 2012, a dependência de Hudson só piorou. "Quando houve essa tragédia na minha vida, aí eu comecei a usar todo dia. Eu dormia com a garrafa de uísque do lado da cama. Acordava e já bebia de novo. Descontrole total", admite o cantor, que foi preso duas vezes por porte ilegal de arma no ano passado.
Agora a situação é diferente, e o sertanejo reconhece que o importante é dar um passo de cada vez. "Eu me sinto 100% recuperado. Sinceramente eu tenho medo de uma recaída. Não adianta eu ser hipócrita. Mas esse medo é bom, é isso que vai me manter afastado", afirma. Desde março afastado da carreira, Hudson gravou algumas músicas num estúdio improvisado dentro da clínica e agora faz planos de lançar um disco novo ao lado do irmão. "É muito mais maluco você estar sem usar nada. Quando você está sóbrio, você enxerga a vida como ela é", diz Hudson.
A ideia da internação foi do pai do cantor, Jerônimo Silva. "Eu fiz a coisa mais certa da minha vida, salvar um filho", disse. "Todo dia, eu trocava um almoço, meu café da manhã, por uma talagada de uísque. Aí, entrei nessa de cocaína", conta o sertanejo, que chegou a ter doze overdoses e duas lesões no cérebro, que não deixaram sequelas. Nesse período, teve também o apoio da noiva, Thayra Machado: "Estou feliz, orgulhosa dele. Um vencedor, né?".
Hudson começou a cantar com o irmão Edson ainda criança e hoje soma 35 anos de carreira na música sertaneja. Os dois se separaram por dois anos, entre 2009 e 2011, e retomaram a dupla, mas a parceria foi desfeita mais uma vez no começo deste ano. Desde o suicídio da mulher, Larissa, em 2012, a dependência de Hudson só piorou. "Quando houve essa tragédia na minha vida, aí eu comecei a usar todo dia. Eu dormia com a garrafa de uísque do lado da cama. Acordava e já bebia de novo. Descontrole total", admite o cantor, que foi preso duas vezes por porte ilegal de arma no ano passado.
Agora a situação é diferente, e o sertanejo reconhece que o importante é dar um passo de cada vez. "Eu me sinto 100% recuperado. Sinceramente eu tenho medo de uma recaída. Não adianta eu ser hipócrita. Mas esse medo é bom, é isso que vai me manter afastado", afirma. Desde março afastado da carreira, Hudson gravou algumas músicas num estúdio improvisado dentro da clínica e agora faz planos de lançar um disco novo ao lado do irmão. "É muito mais maluco você estar sem usar nada. Quando você está sóbrio, você enxerga a vida como ela é", diz Hudson.
domingo, 28 de setembro de 2014
Bipolar? Após defender Zilu, Zezé Di Camargo critica ex-mulher em rede social
Mesmo após a separação, a relação de Zezé di Camargo e Zilu tem sido repleta de altos e baixos. Depois de pedir para os fãs deixarem sua ex-mulher em paz, o sertanejo criticou publicamente a mãe de seus filhos.
O cantor não gostou de saber que a empresária segue blogs de fofocas nas rede sociais e detonou Zilu em seu perfil no Instagram.
"Gente, quando tenho que ser justo eu sou. Quando tenho que falar verdade, também falo. Minha ex mulher segue todos os blogueiros (como: babadeira, alfinetei, babados dos famosos,f otos constrangedoras, Janete a estranha, não tá bonito não, etc). Quer dizer, só lixo. Qualquer artista e pessoa do bem nem segue esse bando!! Por que será hein?", reclamou.
O cantor não gostou de saber que a empresária segue blogs de fofocas nas rede sociais e detonou Zilu em seu perfil no Instagram.
"Gente, quando tenho que ser justo eu sou. Quando tenho que falar verdade, também falo. Minha ex mulher segue todos os blogueiros (como: babadeira, alfinetei, babados dos famosos,f otos constrangedoras, Janete a estranha, não tá bonito não, etc). Quer dizer, só lixo. Qualquer artista e pessoa do bem nem segue esse bando!! Por que será hein?", reclamou.
Efeito sanfona: saiba como evitar o problema
Talvez mais difícil do que emagrecer seja sustentar o peso alcançado. Ter força de vontade para manter hábitos saudáveis a longo prazo é mais desafiador do que segui-los por pouco tempo, especialmente se uma pessoa já conseguiu emagrecer tanto quanto gostaria. Além disso, outros fatores, como a alteração hormonal, fazem com que o corpo lute contra o novo peso e favoreça o efeito sanfona. E o que é pior: segundo especialistas ouvidos pelo site de VEJA, quanto mais episódios de perda e ganho de peso, mais difícil é emagrecer novamente.
Algumas descobertas científicas vêm mostrando os motivos pelos quais é tão difícil manter o peso. Uma pesquisa australiana divulgada em 2011, por exemplo, provou que, logo após perderem peso, as pessoas apresentam alterações hormonais que aumentam o apetite, desaceleram o metabolismo e fazem com que o corpo elimine menos gordura. Mas a principal descoberta do estudo foi a de que tais alterações persistem pelo menos um ano após o fim da dieta, fazendo com que muitos indivíduos voltem a engordar mesmo se continuam controlando a alimentação.
Prejuízos — Uma pequena oscilação do peso é considerada natural: engordar 3 a 4 quilos no ano, por exemplo, não configura o efeito sanfona, como explica a endocrinologista Claudia Cozer, coordenadora do núcleo de obesidade do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Muito mais do que isso, porém, pode fazer com que emagrecer fique cada vez mais difícil.
Acontece que quando uma pessoa engorda, acumula gordura. Por outro lado, se emagrece, perde tanto gordura quanto massa muscular, que é um fator importante para acelerar o metabolismo. Segundo Claudia Cozer, se esse processo de perder e ganhar peso acontece repetidas vezes, a tendência é a de que o metabolismo desse indivíduo desacelere cada vez mais. “Além disso, com o avanço da idade, que também prejudica o metabolismo, o efeito sanfona se torna cada vez mais prejudicial à manutenção do peso”, explica Claudia.
O fator genético também exerce um papel importante nesse sentido, já que o DNA de algumas pessoas favorece o ganho de peso. "Diante de todos esses fatores genéticos, ambientais, hormonais, o que menos influencia na manutenção do peso é a força de vontade do indivíduo. Muitas vezes ele não engorda porque quer, mas porque o seu corpo trabalha para que isso aconteça", diz Rosana Radominski, do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). "Cada um tem um ponto de equilíbrio em relação ao peso corporal, e é o organismo de cada pessoa que determina isso."
Melhores hábitos — Diante de tantos obstáculos, está claro que, para manter o peso, é preciso manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e rotina de exercícios físicos, permanentemente, embora com menos rigidez do que no processo de emagrecimento. "Quando a pessoa alcançar o peso ideal, não pode voltar aos hábitos que tinha antes de emagrecer. Ela não precisa fazer uma dieta restritiva, por exemplo, mas algum controle tem que fazer. Algumas pessoas não comem doce durante a semana, outras optam por comer um jantar mais leve", diz Claudia Cozer.
Há vinte anos, o grupo de médicos americanos do National Weight Control Group (NWCR) se dedica a estudar a manutenção do peso. Nessas duas décadas, os pesquisadores publicaram uma série de pesquisas científicas e acompanharam milhares de pessoas obesas que tentaram perder peso. Diante de todos os dados, eles descobriram o que a maioria pessoas que conseguem manter o peso após emagrecer tem em comum: elas continuam controlando a alimentação, praticam atividade física, tomam café da manhã todos os dias, se pesam com frequência e assistem poucas horas de televisão.
"A fase mais difícil da dieta é a manutenção, porque existe uma tendência de o corpo recuperar o peso e de o organismo economizar calorias após emagrecer", diz Rosana Radominski. "E o que se observa é que é preciso comer menos e fazer mais atividade física para manter o peso do que antes de emagrecer. A mudança de hábito é difícil, mas o paciente deve reciclar os seus aos poucos para atingir seu objetivo."
Algumas descobertas científicas vêm mostrando os motivos pelos quais é tão difícil manter o peso. Uma pesquisa australiana divulgada em 2011, por exemplo, provou que, logo após perderem peso, as pessoas apresentam alterações hormonais que aumentam o apetite, desaceleram o metabolismo e fazem com que o corpo elimine menos gordura. Mas a principal descoberta do estudo foi a de que tais alterações persistem pelo menos um ano após o fim da dieta, fazendo com que muitos indivíduos voltem a engordar mesmo se continuam controlando a alimentação.
Prejuízos — Uma pequena oscilação do peso é considerada natural: engordar 3 a 4 quilos no ano, por exemplo, não configura o efeito sanfona, como explica a endocrinologista Claudia Cozer, coordenadora do núcleo de obesidade do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Muito mais do que isso, porém, pode fazer com que emagrecer fique cada vez mais difícil.
Acontece que quando uma pessoa engorda, acumula gordura. Por outro lado, se emagrece, perde tanto gordura quanto massa muscular, que é um fator importante para acelerar o metabolismo. Segundo Claudia Cozer, se esse processo de perder e ganhar peso acontece repetidas vezes, a tendência é a de que o metabolismo desse indivíduo desacelere cada vez mais. “Além disso, com o avanço da idade, que também prejudica o metabolismo, o efeito sanfona se torna cada vez mais prejudicial à manutenção do peso”, explica Claudia.
O fator genético também exerce um papel importante nesse sentido, já que o DNA de algumas pessoas favorece o ganho de peso. "Diante de todos esses fatores genéticos, ambientais, hormonais, o que menos influencia na manutenção do peso é a força de vontade do indivíduo. Muitas vezes ele não engorda porque quer, mas porque o seu corpo trabalha para que isso aconteça", diz Rosana Radominski, do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). "Cada um tem um ponto de equilíbrio em relação ao peso corporal, e é o organismo de cada pessoa que determina isso."
Melhores hábitos — Diante de tantos obstáculos, está claro que, para manter o peso, é preciso manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e rotina de exercícios físicos, permanentemente, embora com menos rigidez do que no processo de emagrecimento. "Quando a pessoa alcançar o peso ideal, não pode voltar aos hábitos que tinha antes de emagrecer. Ela não precisa fazer uma dieta restritiva, por exemplo, mas algum controle tem que fazer. Algumas pessoas não comem doce durante a semana, outras optam por comer um jantar mais leve", diz Claudia Cozer.
Há vinte anos, o grupo de médicos americanos do National Weight Control Group (NWCR) se dedica a estudar a manutenção do peso. Nessas duas décadas, os pesquisadores publicaram uma série de pesquisas científicas e acompanharam milhares de pessoas obesas que tentaram perder peso. Diante de todos os dados, eles descobriram o que a maioria pessoas que conseguem manter o peso após emagrecer tem em comum: elas continuam controlando a alimentação, praticam atividade física, tomam café da manhã todos os dias, se pesam com frequência e assistem poucas horas de televisão.
"A fase mais difícil da dieta é a manutenção, porque existe uma tendência de o corpo recuperar o peso e de o organismo economizar calorias após emagrecer", diz Rosana Radominski. "E o que se observa é que é preciso comer menos e fazer mais atividade física para manter o peso do que antes de emagrecer. A mudança de hábito é difícil, mas o paciente deve reciclar os seus aos poucos para atingir seu objetivo."
Tiririca chega ao fim do mandato com 100% de presença, mas sem subir à tribuna
Líder na pesquisa de intenção de votos para deputado federal em São Paulo, segundo o Ibope, o palhaço Tiririca (PR-SP) caminha para o final de seu primeiro mandato sem ter faltado a nenhuma das 372 sessões deliberativas (isto é, destinadas a votação) da Câmara desde fevereiro de 2011. É um feito alcançado por poucos deputados. Por outro lado, não fez um único pronunciamento em plenário, algo também raro na vida de um parlamentar – palavra que tem origem no latim parlare, que significa falar, conversar.
Ele foi eleito quatro anos atrás com 1,3 milhão de votos, a maior votação da atual legislatura e a segunda da história brasileira, só superada pela do falecido deputado Enéas em 2002 (1,5 milhão). Tiririca cumpriu a única promessa que fez: com ele – ou melhor, por causa dele – o Congresso não ficou pior. Apesar de estar sempre presente, o deputado pouco apareceu. Não se envolveu diretamente nas votações, mas também não se meteu em polêmicas nem virou alvo de denúncias.
Deputado do circo
O primeiro palhaço profissional a conquistar um lugar no Parlamento brasileiro conclui seu primeiro mandato como representante do circo no Congresso. Dos oito projetos de lei apresentados por Tiririca, seis pretendem assegurar direitos à comunidade circense, na qual ele começou sua carreira artística ainda criança.
Uma das propostas do deputado prevê o reconhecimento do circo como manifestação cultural para que os artistas circenses possam ser beneficiados com os incentivos fiscais da Lei Rouanet. Ele também propôs a inclusão do trailer e do motor home utilizados por artistas de circo como moradia no programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Em outros dois projetos, Tiririca sugeriu a isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para veículos usados em atividade circense e mudança na legislação para garantir aos filhos de artistas de circo, na faixa etária de 4 a 17 anos, cuja atividade seja itinerante, vaga nas escolas pública ou particulares.
Bolsa-Alfabetização
As outras duas propostas feitas por ele tratam de educação: uma cria uma “Bolsa-Alfabetização” para analfabetos com idade superior a 18 anos matriculados na rede pública por seis meses; e a outra, um vale-livro para alunos da rede oficial. O deputado foi relator de oito proposições.
Acusado por um promotor eleitoral de ter omitido a informação de que era analfabeto, Tiririca teve de fazer um teste para comprovar que sabia ler e escrever (condição obrigatória para alguém disputar um cargo eletivo no país). O caso só foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro do ano passado. Os ministros da corte máxima do Judiciário brasileiro concluíram que ele tem “rudimentares conhecimentos de escrita e leitura” e que cassar seu registro seria uma decisão discriminatória.
Sempre presente no plenário, Tiririca também é figura carimbada na Comissão de Educação e Cultura, da qual é titular desde o início do mandato. A frequência às comissões não é obrigatória e muitos parlamentares dedicam pouca atenção a elas. Não é o caso dele. Um dos mais assíduos, o deputado apareceu em 158 (90%) das 176 reuniões realizadas pela Comissão de Educação desde março de 2011.
“Deputado trabalha muito e produz pouco”
Tiririca chegou ao Congresso após se filiar ao Partido da República (PR) por convite do presidente da legenda, o ex-deputado Valdemar Costa Neto (SP), que cumpre pena em Brasília após ter sido condenado no Supremo por participar do mensalão. “Você sabe o que faz um deputado federal? Eu também não. Vote em mim que eu te conto”, brincava o palhaço no horário eleitoral. “Trabalha muito e produz pouco”, disse ele após seu primeiro ano de mandato.
Como puxador de votos, o artista ajudou a eleger outros três deputados da coligação – dois do PT e um do PCdoB. Mas já em uma de suas primeiras votações causou constrangimento ao PR. Contrariando a orientação da liderança da bancada e do governo, votou a favor do salário mínimo de R$ 600 em fevereiro de 2011. Integrante do bloco governista, o PR fez fileira com o Planalto em favor de um valor mais baixo (R$ 545), que acabou sendo aprovado. O partido tentou justificar a “infidelidade”, alegando que ele havia se equivocado no momento de acionar o painel de votação. Mas logo foi desmentido pelo deputado. “Como vou votar contra o povo que me botou aqui? Não tem como. Aí deram aquela versão de que votei errado. Desde a primeira reunião, o partido disse que era pra eu ser o que sou”, alegou Tiririca.
Por dois anos consecutivos, Tiririca também foi apontado como um dos melhores congressistas do ano por jornalistas e internautas que votaram no Prêmio Congresso em Foco. Em 2012, após receber o prêmio, ele e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) se juntaram à banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju para protagonizar o mais divertido momento daquela noite de novembro.
Ele foi eleito quatro anos atrás com 1,3 milhão de votos, a maior votação da atual legislatura e a segunda da história brasileira, só superada pela do falecido deputado Enéas em 2002 (1,5 milhão). Tiririca cumpriu a única promessa que fez: com ele – ou melhor, por causa dele – o Congresso não ficou pior. Apesar de estar sempre presente, o deputado pouco apareceu. Não se envolveu diretamente nas votações, mas também não se meteu em polêmicas nem virou alvo de denúncias.
Deputado do circo
O primeiro palhaço profissional a conquistar um lugar no Parlamento brasileiro conclui seu primeiro mandato como representante do circo no Congresso. Dos oito projetos de lei apresentados por Tiririca, seis pretendem assegurar direitos à comunidade circense, na qual ele começou sua carreira artística ainda criança.
Uma das propostas do deputado prevê o reconhecimento do circo como manifestação cultural para que os artistas circenses possam ser beneficiados com os incentivos fiscais da Lei Rouanet. Ele também propôs a inclusão do trailer e do motor home utilizados por artistas de circo como moradia no programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Em outros dois projetos, Tiririca sugeriu a isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para veículos usados em atividade circense e mudança na legislação para garantir aos filhos de artistas de circo, na faixa etária de 4 a 17 anos, cuja atividade seja itinerante, vaga nas escolas pública ou particulares.
Bolsa-Alfabetização
As outras duas propostas feitas por ele tratam de educação: uma cria uma “Bolsa-Alfabetização” para analfabetos com idade superior a 18 anos matriculados na rede pública por seis meses; e a outra, um vale-livro para alunos da rede oficial. O deputado foi relator de oito proposições.
Acusado por um promotor eleitoral de ter omitido a informação de que era analfabeto, Tiririca teve de fazer um teste para comprovar que sabia ler e escrever (condição obrigatória para alguém disputar um cargo eletivo no país). O caso só foi arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro do ano passado. Os ministros da corte máxima do Judiciário brasileiro concluíram que ele tem “rudimentares conhecimentos de escrita e leitura” e que cassar seu registro seria uma decisão discriminatória.
Sempre presente no plenário, Tiririca também é figura carimbada na Comissão de Educação e Cultura, da qual é titular desde o início do mandato. A frequência às comissões não é obrigatória e muitos parlamentares dedicam pouca atenção a elas. Não é o caso dele. Um dos mais assíduos, o deputado apareceu em 158 (90%) das 176 reuniões realizadas pela Comissão de Educação desde março de 2011.
“Deputado trabalha muito e produz pouco”
Tiririca chegou ao Congresso após se filiar ao Partido da República (PR) por convite do presidente da legenda, o ex-deputado Valdemar Costa Neto (SP), que cumpre pena em Brasília após ter sido condenado no Supremo por participar do mensalão. “Você sabe o que faz um deputado federal? Eu também não. Vote em mim que eu te conto”, brincava o palhaço no horário eleitoral. “Trabalha muito e produz pouco”, disse ele após seu primeiro ano de mandato.
Como puxador de votos, o artista ajudou a eleger outros três deputados da coligação – dois do PT e um do PCdoB. Mas já em uma de suas primeiras votações causou constrangimento ao PR. Contrariando a orientação da liderança da bancada e do governo, votou a favor do salário mínimo de R$ 600 em fevereiro de 2011. Integrante do bloco governista, o PR fez fileira com o Planalto em favor de um valor mais baixo (R$ 545), que acabou sendo aprovado. O partido tentou justificar a “infidelidade”, alegando que ele havia se equivocado no momento de acionar o painel de votação. Mas logo foi desmentido pelo deputado. “Como vou votar contra o povo que me botou aqui? Não tem como. Aí deram aquela versão de que votei errado. Desde a primeira reunião, o partido disse que era pra eu ser o que sou”, alegou Tiririca.
Por dois anos consecutivos, Tiririca também foi apontado como um dos melhores congressistas do ano por jornalistas e internautas que votaram no Prêmio Congresso em Foco. Em 2012, após receber o prêmio, ele e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) se juntaram à banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju para protagonizar o mais divertido momento daquela noite de novembro.
Samuel Celestino:" Paraíso da corrupção "
O sistema partidário brasileiro é, basicamente, uma das razões que leva à corrupção que alimenta, em parte, a classe política. Com um sistema pluripartidário desorganizado, com nada menos de 32 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral, não se pode esperar nada desta inflação de legendas. A não ser multiplicar “vantagens” de quem estiver no poder, que as repassa em troca de apoios congressuais para formar a sua base de apoio ao governo.
Não se trata de trabalhar para o bem público. O que vale, com tal número de partidos, são as vantagens distribuídas, de uma forma ou de outra, aos políticos e apaniguados. Há exceções, é claro. A continuar deste modo, creio que, se não houver uma reforma ampla, Dilma Rousseff, Marina Silva ou Aécio Neves, seja lá quem chegar ao poder nestas eleições, não terá condições de governabilidade. Por quê? A resposta se vincula ao divisionismo dentro do Congresso Nacional. A Câmara dos Deputados, com 513 parlamentares, e o Senado, com 82 senadores.
Parte dos que serão eleitos no próximo domingo chegará ao parlamento ávidos (nem todos, que fique claro) para usufruir dos “favores” que se tornaram comuns, em forma de contratos superfaturados com empreiteiras, como se observa no escândalo que envolve a Petrobras, dentre outros, como o novo caso que explode na Bahia, sem que haja certezas do que ocorreu, a partir das denúncias oriundas da dona da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele, que se diz petista. Não dá para acreditar.
Sem o apoio de partidos, ninguém governa. Foi o que aconteceu com Fernando Collor de Mello, lá nos anos 90, com a sua postura imperial, cercado pelo seu tesoureiro de campanha, PC Farias. Ou se muda tudo, ou permanece o tome lá, dá cá. A estrutura da República leva à vergonhosa situação segundo a qual o governo que não possua maioria, empaca. O jogo é a troca ou o balcão de negócios onde o que vale são os cargos distribuídos aos amigos e, aos partidos, os ministérios.
O chamado sistema de coalizão partidária não passa de uma embromação política, que surgiu lá nos anos 90. Em sequência veio a social-democracia de Fernando Henrique Cardoso, que acompanhou uma onda internacional onde este tipo de governar só deu resultados na Inglaterra quando estava à frente do poder Margareth Thatcher.
Ou o futuro governo parte para uma ampla reforma ou terá sérios problemas, porque grande parte da população politizada ou com melhor formação educacional dá sinais evidentes de que é preciso mudar, como tem acontecido nas manifestações.
Quando se delineou a Nova República, idealizada por Tancredo Neves após a ditadura militar, o desejo dos brasileiros era uma democracia livre, aberta, com uma Constituição moderna e Cidadã. Ulysses Guimarães e os constituintes tiveram a melhor das intenções. Queríamos todos enterrar os tempos da ditadura e formar um País com um número de partidos que representasse a democracia moderna. Deu-se que, com o passar dos tempos, as lacunas da legislação abriram espaços para transformar partidos políticos em balcão de negócios. Agora, sendo 32 deles, levaram o Palácio do Planalto criar 39 ministérios.
Só há um jeito: virar o país de ponta-cabeça para dar espaço a uma reforma ampla, de modo a diminuir o número de legendas; realizar uma reforma eleitoral competente, com mudanças substanciais. Enfim, o próximo governo terá que ser marcadamente de mudanças. Se assim não for o País continuará sendo o que é: o paraíso da corrupção.Fonte:Bahia Noticias
Não se trata de trabalhar para o bem público. O que vale, com tal número de partidos, são as vantagens distribuídas, de uma forma ou de outra, aos políticos e apaniguados. Há exceções, é claro. A continuar deste modo, creio que, se não houver uma reforma ampla, Dilma Rousseff, Marina Silva ou Aécio Neves, seja lá quem chegar ao poder nestas eleições, não terá condições de governabilidade. Por quê? A resposta se vincula ao divisionismo dentro do Congresso Nacional. A Câmara dos Deputados, com 513 parlamentares, e o Senado, com 82 senadores.
Parte dos que serão eleitos no próximo domingo chegará ao parlamento ávidos (nem todos, que fique claro) para usufruir dos “favores” que se tornaram comuns, em forma de contratos superfaturados com empreiteiras, como se observa no escândalo que envolve a Petrobras, dentre outros, como o novo caso que explode na Bahia, sem que haja certezas do que ocorreu, a partir das denúncias oriundas da dona da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele, que se diz petista. Não dá para acreditar.
Sem o apoio de partidos, ninguém governa. Foi o que aconteceu com Fernando Collor de Mello, lá nos anos 90, com a sua postura imperial, cercado pelo seu tesoureiro de campanha, PC Farias. Ou se muda tudo, ou permanece o tome lá, dá cá. A estrutura da República leva à vergonhosa situação segundo a qual o governo que não possua maioria, empaca. O jogo é a troca ou o balcão de negócios onde o que vale são os cargos distribuídos aos amigos e, aos partidos, os ministérios.
O chamado sistema de coalizão partidária não passa de uma embromação política, que surgiu lá nos anos 90. Em sequência veio a social-democracia de Fernando Henrique Cardoso, que acompanhou uma onda internacional onde este tipo de governar só deu resultados na Inglaterra quando estava à frente do poder Margareth Thatcher.
Ou o futuro governo parte para uma ampla reforma ou terá sérios problemas, porque grande parte da população politizada ou com melhor formação educacional dá sinais evidentes de que é preciso mudar, como tem acontecido nas manifestações.
Quando se delineou a Nova República, idealizada por Tancredo Neves após a ditadura militar, o desejo dos brasileiros era uma democracia livre, aberta, com uma Constituição moderna e Cidadã. Ulysses Guimarães e os constituintes tiveram a melhor das intenções. Queríamos todos enterrar os tempos da ditadura e formar um País com um número de partidos que representasse a democracia moderna. Deu-se que, com o passar dos tempos, as lacunas da legislação abriram espaços para transformar partidos políticos em balcão de negócios. Agora, sendo 32 deles, levaram o Palácio do Planalto criar 39 ministérios.
Só há um jeito: virar o país de ponta-cabeça para dar espaço a uma reforma ampla, de modo a diminuir o número de legendas; realizar uma reforma eleitoral competente, com mudanças substanciais. Enfim, o próximo governo terá que ser marcadamente de mudanças. Se assim não for o País continuará sendo o que é: o paraíso da corrupção.Fonte:Bahia Noticias
Vitória tenta triunfo diante do Atlético-MG para sair do Z4 do Brasileirão
O Vitória entra em campo neste domingo (28), às 16h, na Arena Independência, em Belo Horizonte para um compromisso difícil diante do Atlético-MG. Mesmo atuando fora dos seus domínios, o Leão precisa de um triunfo para tentar sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Para este importante jogo, o técnico Ney Franco irá contar com os retornos de Luiz Gustavo e Vinícius, que não enfrentaram o Palmeiras no último duelo rubro negro do Brasileirão. Por outro lado, o comandante do Leão não terá à disposição o capitão Richarlyson que irá cumprir suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo.
Do outro lado, o treinador Levir Culpi não terá o meia Dátolo. O jogador que era dúvida, acabou ficando de fora do embate por conta de uma lesão no tornozelo. O centroavante Jô também não irá entrar em campo neste domingo por causa de uma contusão.
A arbitragem da partida é de Marcelo Aparecido R de Souza. O juiz principal do confronto será auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Rogerio Pablos Zanardo.
Ficha Técnica
Atlético-MG x Vitória
Campeonato Brasileiro 2014 – Série A - 25ª Rodada
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 28 de setembro de 2014 (Domingo)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Marcelo Aparecido R de Souza - SP (CBF-1)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse - SP (FIFA) e Rogerio Pablos Zanardo - SP (ASP-FIFA)
Atlético-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Josué, Leandro Donizete e Guilherme; Diego Tardelli, Carlos e André.
Técnico: Levir Culpi
Vitória: Júnior Fernandez, Nino Paraíba, Kadu, Roger Carvalho e Juan; Luiz Gustavo, Cáceres, Escudero e Marcinho; Vinícius e Dinei.
Técnico: Ney Franco
Em Fonte Nova lotada, Bahia enfrenta o Flamengo para se afastar do Z4
O Bahia encara o Flamengo neste domingo (28), em uma Arena Fonte Nova lotada, às 16h, para se afastar de vez da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. A partida é válida pela 25ª rodada da competição e, caso se confirme um triunfo tricolor, o Esquadrão pode ficar cada vez mais longe do temido Z-4.
Para o confronto decisivo, o técnico Gilson Kleina terá dois desfalques. Os atacantes Kieza e Rafinha estão fora do embate com o time carioca. Por outro lado, o treinador promoveu duas novidades na lista de relacionados. Potita e o jovem Rômulo irão integrar o banco de reservas do Esquadrão diante do clube da Gávea.
O técnico Vanderlei Luxemburgo também não irá contar com dois jogadores para o duelo com o Bahia. Alecsandro e Cáceres estão suspensos e ficam fora do confronto com o Tricolor. Já o centroavante Eduardo da Silva está de volta ao time carioca, enquanto o meia Everton é dúvida para o duelo deste domingo.
A arbitragem da partida fica por conta de Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS). O juiz da FIFA será auxiliado por José Javel Silveira (RS) e José Eduardo Calza (RS).
Ficha Técnica
Bahia x Flamengo
Campeonato Brasileiro 2014 – Série A - 25ª Rodada
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 28 de setembro de 2014 (Domingo)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: José Javel Silveira (RS) e José Eduardo Calza (RS)
Bahia: Marcelo Lomba, Railan, Demerson, Lucas Fonseca e Guilherme Santos; Uelliton, Rafael Miranda, Diego Macedo e Emanuel Biancucchi; Maxi Biancucchi e Henrique.
Técnico: Gilson Kleina
Flamengo: Paulo Victor, Leonardo Moura, Samir, Wallace e João Paulo; Márcio Araújo, Héctor Canteros, Luiz Antonio, Gabriel e Everton (Lucas Mugni); Eduardo da Silva
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Fonte:Bocão News
Para este importante jogo, o técnico Ney Franco irá contar com os retornos de Luiz Gustavo e Vinícius, que não enfrentaram o Palmeiras no último duelo rubro negro do Brasileirão. Por outro lado, o comandante do Leão não terá à disposição o capitão Richarlyson que irá cumprir suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo.
Do outro lado, o treinador Levir Culpi não terá o meia Dátolo. O jogador que era dúvida, acabou ficando de fora do embate por conta de uma lesão no tornozelo. O centroavante Jô também não irá entrar em campo neste domingo por causa de uma contusão.
A arbitragem da partida é de Marcelo Aparecido R de Souza. O juiz principal do confronto será auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Rogerio Pablos Zanardo.
Ficha Técnica
Atlético-MG x Vitória
Campeonato Brasileiro 2014 – Série A - 25ª Rodada
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 28 de setembro de 2014 (Domingo)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Marcelo Aparecido R de Souza - SP (CBF-1)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse - SP (FIFA) e Rogerio Pablos Zanardo - SP (ASP-FIFA)
Atlético-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Josué, Leandro Donizete e Guilherme; Diego Tardelli, Carlos e André.
Técnico: Levir Culpi
Vitória: Júnior Fernandez, Nino Paraíba, Kadu, Roger Carvalho e Juan; Luiz Gustavo, Cáceres, Escudero e Marcinho; Vinícius e Dinei.
Técnico: Ney Franco
Em Fonte Nova lotada, Bahia enfrenta o Flamengo para se afastar do Z4
O Bahia encara o Flamengo neste domingo (28), em uma Arena Fonte Nova lotada, às 16h, para se afastar de vez da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. A partida é válida pela 25ª rodada da competição e, caso se confirme um triunfo tricolor, o Esquadrão pode ficar cada vez mais longe do temido Z-4.
Para o confronto decisivo, o técnico Gilson Kleina terá dois desfalques. Os atacantes Kieza e Rafinha estão fora do embate com o time carioca. Por outro lado, o treinador promoveu duas novidades na lista de relacionados. Potita e o jovem Rômulo irão integrar o banco de reservas do Esquadrão diante do clube da Gávea.
O técnico Vanderlei Luxemburgo também não irá contar com dois jogadores para o duelo com o Bahia. Alecsandro e Cáceres estão suspensos e ficam fora do confronto com o Tricolor. Já o centroavante Eduardo da Silva está de volta ao time carioca, enquanto o meia Everton é dúvida para o duelo deste domingo.
A arbitragem da partida fica por conta de Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS). O juiz da FIFA será auxiliado por José Javel Silveira (RS) e José Eduardo Calza (RS).
Ficha Técnica
Bahia x Flamengo
Campeonato Brasileiro 2014 – Série A - 25ª Rodada
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 28 de setembro de 2014 (Domingo)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: José Javel Silveira (RS) e José Eduardo Calza (RS)
Bahia: Marcelo Lomba, Railan, Demerson, Lucas Fonseca e Guilherme Santos; Uelliton, Rafael Miranda, Diego Macedo e Emanuel Biancucchi; Maxi Biancucchi e Henrique.
Técnico: Gilson Kleina
Flamengo: Paulo Victor, Leonardo Moura, Samir, Wallace e João Paulo; Márcio Araújo, Héctor Canteros, Luiz Antonio, Gabriel e Everton (Lucas Mugni); Eduardo da Silva
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Fonte:Bocão News
Desiludo, Renato Aragão diz que não vota mais: 'Sou a favor do Bolsa Presídio para os políticos'
O comediante Renato Aragão, 79 anos, afirmou que está desiludido com a política brasileira e não pretende mais votar porque não acredita nas promessas feitas. Em entrevista à Istoé, Aragão disse que as cadeias brasileiras ficariam superlotadas caso todos os corruptos que existem no país fossem presos. "Faz tempo que eu não voto. Estou muito decepcionado com a política. Sou a favor do Bolsa Presídio para os políticos. Porque é muita cara de pau o que vemos por aí. Como é que têm coragem de fazer isso com a população? Roubar e não saber de nada, como assim? O Bolsa Presídio para políticos ia fazer as cadeias ficarem superlotadas. Mas, como essa bolsa não existe, muitos estão aí pedindo votos. A gente fica desestimulado. Estou falando de modo geral, não quero citar nomes, todos os partidos têm seus políticos corruptos", afirmou Aragão. Para ele, a prioridade no Brasil no momento deveria ser a educação. Ele acredita que o projeto Criança Esperança, do qual participa na Rede Globo, faz sua parte em ajudar o país. "As doações são importantes, resolvem alguma coisa, mas isso não é nosso papel, é papel do governo. Claro que cada um de nós pode fazer a sua parte. Porém, acho que o importante que fazemos não é só angariar doações, é mostrar o problema da criança", explica. O humorista também falou sobre como encara o envelhecimento. "Não me sinto com 80 de jeito nenhum. Minha idade cronológica é essa, mas a física é 47 anos – e já é muito. O que faz a gente não envelhecer é ter projetos. Mesmo que a pessoa se aposente, tem que fazer algum projetinho para a vida, tem que se ocupar e ler. Eu leio muito, contos, jornais, revistas. Leitura é bom para que nunca se tenha problemas de cabeça", acredita. As informações são do Correio.
Pelo menos 80 candidatos baianos têm nomes no mínimo bem fora do comum
Abelhinha, Jane do Lanche, Falamansa, Zé do Saco, Cara de hambúrguer, Law Love Beat, Alemão, Tonzé da Bahia, Loteba, Zó, Cláudio Irmão do Axé. Não se trata de algum quebra-cabeça: estes nomes são apenas alguns dos mais inusitados que tem sido utilizados entre os 672 candidatos que almejam ocupar uma das 63 vagas da Assembleia Legislativa da Bahia.
Nessa disputa árdua, o cidadão baiano tem apostado na criatividade, carisma, simpatia e em sua capacidade de conquistar eleitores através das mais variadas formas. A começar pelo nome, que pode ser referência a um apelido de infância ou de profissão, mas sem deixar passar o bom humor.
No site DivulgCand 2014, do Tribunal Superior Eleitoral, é possível encontrar todos os registros de candidatura no Brasil e na Bahia.
Do universo de candidatos pelo menos 80 apresentam nomes esquisitos. Se todos estes postulantes com identificações engraçadas conquistam os eleitores, não se sabe. Mas alguns já ganharam a simpatia de uma parte do eleitorado baiano, como a primeira parlamentar transexual de Salvador, Leo Kret do Brasil, que hoje disputa vaga na Assembleia. Leo foi eleita vereadora em 2008, com a quarta maior votação, reunindo 12.861 votos na capital baiana.
A Bahia, no entanto, não é o único estado com candidatos de nomes e perfis engraçados. São Paulo e Curitiba estão recheados deles. Lá, o eleitor pode escolher votar em Clark Kent, Mestre Drácula, Neymar Cover, Jesus e até mesmo em Osama Bin Laden para entrar na casa legislativa paulista.
Para o historiador político e professor da UFBA, Carlos Zacarias, a variedade de apelidos demonstra um avanço da Justiça Eleitoral e afirma que tais “Eles têm expectativas que eles sejam facilmente assimilados e isso se comprovou como verdade. Leo Kret, por exemplo, tem um nome. Esses candidatos simplesmente entendem que os apelidos facilitam o acesso, são engraçados. Lula quando foi candidato em 82, não podia usar o nome Lula. Ele teria que botar o apelido no nome”, recordou.
Segundo o especialista, a permissão de que os postulantes utilizem termos inusitados apenas entendeu a tradição brasileira de chamar o outro pelo primeiro nome ou apelido. “A informalidade não quer dizer menor respeito, é um avanço se inscrever como nome que quiser. Em contrapartida é triste que as pessoas votem por causa do apelido engraçado e tenham tão pouco conhecimento de política para votar apenas pelo nome que fixou”, acrescentou.
Protestos – No site DivulgCand 2014, do Tribunal Superior Eleitoral, o eleitor pode ver também informações dos candidatos desde declaração de bens, aos processos que respondem e os limites de gastos. O candidato Piu, do PEN, por exemplo, é policial militar e declarou como seu bem próprio uma moto Honda no valor de R$ 3 mil. Já André Cobrador, postulante pelo PMN, é cobrador de ônibus e declarou bens de R$ 70 mil – sua casa.
Votar em candidatos inusitados como estes, podem, segundo o historiador político Carlos Zacarias, representar dois tipos de protesto. “Tem dois tipos de protesto. O mais elaborado, que é da pessoa que vota independentemente do saber se seu candidato vai ganhar. Este voto é consciente de que o candidato apresenta uma opção. E o outro tipo de voto de protesto é digamos inconsciente. Tá descontente com tudo, tem pouco apreço pela política, é obrigado a dar seu voto e vota em qualquer um. É uma forma de protestar porque é negar a formalidade e a seriedade. Então, não deixa de ser um tipo de protesto, nas com uma consequência diferente do primeiro voto de protesto”, explica.
Já o sociólogo George Almeida acredita que a obrigatoriedade do voto no Brasil ainda permanece sendo motivo para a indignação do eleitor. “Ele se sente obrigado e vota em qualquer um, pois não acredita que algo vá mudar”.Fonte:Tribuna da Bahia
Nessa disputa árdua, o cidadão baiano tem apostado na criatividade, carisma, simpatia e em sua capacidade de conquistar eleitores através das mais variadas formas. A começar pelo nome, que pode ser referência a um apelido de infância ou de profissão, mas sem deixar passar o bom humor.
No site DivulgCand 2014, do Tribunal Superior Eleitoral, é possível encontrar todos os registros de candidatura no Brasil e na Bahia.
Do universo de candidatos pelo menos 80 apresentam nomes esquisitos. Se todos estes postulantes com identificações engraçadas conquistam os eleitores, não se sabe. Mas alguns já ganharam a simpatia de uma parte do eleitorado baiano, como a primeira parlamentar transexual de Salvador, Leo Kret do Brasil, que hoje disputa vaga na Assembleia. Leo foi eleita vereadora em 2008, com a quarta maior votação, reunindo 12.861 votos na capital baiana.
A Bahia, no entanto, não é o único estado com candidatos de nomes e perfis engraçados. São Paulo e Curitiba estão recheados deles. Lá, o eleitor pode escolher votar em Clark Kent, Mestre Drácula, Neymar Cover, Jesus e até mesmo em Osama Bin Laden para entrar na casa legislativa paulista.
Para o historiador político e professor da UFBA, Carlos Zacarias, a variedade de apelidos demonstra um avanço da Justiça Eleitoral e afirma que tais “Eles têm expectativas que eles sejam facilmente assimilados e isso se comprovou como verdade. Leo Kret, por exemplo, tem um nome. Esses candidatos simplesmente entendem que os apelidos facilitam o acesso, são engraçados. Lula quando foi candidato em 82, não podia usar o nome Lula. Ele teria que botar o apelido no nome”, recordou.
Segundo o especialista, a permissão de que os postulantes utilizem termos inusitados apenas entendeu a tradição brasileira de chamar o outro pelo primeiro nome ou apelido. “A informalidade não quer dizer menor respeito, é um avanço se inscrever como nome que quiser. Em contrapartida é triste que as pessoas votem por causa do apelido engraçado e tenham tão pouco conhecimento de política para votar apenas pelo nome que fixou”, acrescentou.
Protestos – No site DivulgCand 2014, do Tribunal Superior Eleitoral, o eleitor pode ver também informações dos candidatos desde declaração de bens, aos processos que respondem e os limites de gastos. O candidato Piu, do PEN, por exemplo, é policial militar e declarou como seu bem próprio uma moto Honda no valor de R$ 3 mil. Já André Cobrador, postulante pelo PMN, é cobrador de ônibus e declarou bens de R$ 70 mil – sua casa.
Votar em candidatos inusitados como estes, podem, segundo o historiador político Carlos Zacarias, representar dois tipos de protesto. “Tem dois tipos de protesto. O mais elaborado, que é da pessoa que vota independentemente do saber se seu candidato vai ganhar. Este voto é consciente de que o candidato apresenta uma opção. E o outro tipo de voto de protesto é digamos inconsciente. Tá descontente com tudo, tem pouco apreço pela política, é obrigado a dar seu voto e vota em qualquer um. É uma forma de protestar porque é negar a formalidade e a seriedade. Então, não deixa de ser um tipo de protesto, nas com uma consequência diferente do primeiro voto de protesto”, explica.
Já o sociólogo George Almeida acredita que a obrigatoriedade do voto no Brasil ainda permanece sendo motivo para a indignação do eleitor. “Ele se sente obrigado e vota em qualquer um, pois não acredita que algo vá mudar”.Fonte:Tribuna da Bahia
Talisca marca dois e ajuda Benfica a vencer o Estoril em Portugal
O Benfica vai tendo cada vez mais certeza: Anderson Talisca é o jogador certo em quem apostar seu futuro. Em grande fase nos seus primeiros meses em Portugal, o meia brasileiro marcou mais duas vezes neste sábado, na vitória dos Encarnados sobre o Estoril Praia por 3 a 2, e já soma cinco gols em seis jogos pela Liga Sagres. Seu compatriota, o atacante Lima, marcou o gol da vitória na segunda etapa, após o time da casa ter reagido com Diogo Amado e Kléber.
Com o resultado, o Benfica chega a 16 pontos na Liga e lidera com folgas, muito graças ao empate entre seus rivais diretos pelo título, Porto e Sporting, na última sexta-feira.
O jogoCom oito minutos de jogo, Talisca já havia marcado duas vezes: primeiro, ele disparou em velocidade após recuperar bola na intermediária e contou com a pouca combatividade do Estoril para invadir a área e fazer 1 a 0. Cinco minutos depois, Gaitán se aproveitou de uma bobagem de Diogo Amado e Bruno Miguel para entregar ao brasileiro, que só precisou mandar para o gol. No andar do jogo, porém, o Benfica diminuiu o ritmo e o Estoril cresceu até chegar ao primeiro gol: Sebá levou a melhor no lado direito e cruzou para Kléber, que mandou na trave. Na sobra, Amado mandou para as redes.No segundo tempo, os visitantes seguiam superiores, mas o time da casa acabou conseguindo o empate com Kléber, concluindo jogada de Sebá pela esquerda. Depois disso, os lisboetas se lançaram ao ataque, e veio o gol da vitória: Derley recebeu na área e tocou para Lima concluir para as redes. Mais uma vitória para os comandados de Jorge Jesus.
Com o resultado, o Benfica chega a 16 pontos na Liga e lidera com folgas, muito graças ao empate entre seus rivais diretos pelo título, Porto e Sporting, na última sexta-feira.
O jogoCom oito minutos de jogo, Talisca já havia marcado duas vezes: primeiro, ele disparou em velocidade após recuperar bola na intermediária e contou com a pouca combatividade do Estoril para invadir a área e fazer 1 a 0. Cinco minutos depois, Gaitán se aproveitou de uma bobagem de Diogo Amado e Bruno Miguel para entregar ao brasileiro, que só precisou mandar para o gol. No andar do jogo, porém, o Benfica diminuiu o ritmo e o Estoril cresceu até chegar ao primeiro gol: Sebá levou a melhor no lado direito e cruzou para Kléber, que mandou na trave. Na sobra, Amado mandou para as redes.No segundo tempo, os visitantes seguiam superiores, mas o time da casa acabou conseguindo o empate com Kléber, concluindo jogada de Sebá pela esquerda. Depois disso, os lisboetas se lançaram ao ataque, e veio o gol da vitória: Derley recebeu na área e tocou para Lima concluir para as redes. Mais uma vitória para os comandados de Jorge Jesus.
Cearense Melissa Gurgel é eleita a Miss Brasil 2014
A cearense Melissa Gurgel, 20 anos, foi eleita neste domingo (28) a Miss Brasil 2014. Ela disputou com outras 26 garotas a coroa de mulher mais bonita do país, em concurso realizado no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Ela recebeu a faixa de Miss Brasil e um carro no valor de R$ 40 mil, como premiação do 60º concurso Miss Brasil. Para Melissa, a torcida que lotou o Centro de Eventos foi importante na sua vitória. "Estou muito feliz com o resultado. A torcida cearense foi fantástica e me deu muita garra. Cada passo que eu dei foi graças a Deus", disse ao G1, ao receber a faixa de miss.
Questionada sobre o que é necessário para ser a Miss Brasil, a cearense destacou a determinação. “O que me levou à vitória foi algo que eu aprendi desde o início da vida: que a gente só perde pra nós mesmos. A partir do momento que você decide uma coisa com determinação, o que você decide fazer você pode ir muito além do que imagina.”
Questionada sobre o que é necessário para ser a Miss Brasil, a cearense destacou a determinação. “O que me levou à vitória foi algo que eu aprendi desde o início da vida: que a gente só perde pra nós mesmos. A partir do momento que você decide uma coisa com determinação, o que você decide fazer você pode ir muito além do que imagina.”
Luis Estevão é preso em Brasília
O ex-senador Luis Estevão foi preso na manhã deste sábado em sua casa, em Brasília, e começou a cumprir uma pena de três anos e seis meses. Ele permanecerá preso inicialmente na superintendência da Polícia Federal em São Paulo, onde corre o processo que motivou a prisão.
Na quinta-feira, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, negou o último recurso apresentado pela defesa do ex-senador. Por causa da pena reduzida, Estevão não deve passar muito tempo na cadeia. Ele terá direito ao regime semiaberto.
Luis Estevão já havia sido preso em 2000, mas passou poucos dias na prisão. O ex-senador foi cassado também em 2000, por sua participacão no desvio de verbas na obra do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
A condenação que levou o ex-parlamentar novamente à cadeia tem relacão com o caso: Estevão adulterou livros contábeis para acobertar fraudes que permitiram o desvio de mais de 170 milhões de reais da obra. A construtora responsável pelo empreendimento era de propriedade do então senador.
Apesar de não estar disputando as eleições, ele é o atual presidente do PRTB do Distrito Federal e tem participado ativamente da campanha de Jofran Frejat (PR) ao governo. Frejat substituiu José Roberto Arruda (PR), que foi barrado por causa da Lei da Ficha Limpa.
Na decisão que motivou a prisão de Estevão, o ministro Toffoli afirmou que o recurso da defesa era protelatório. "Considerando, ainda, o caráter manifestamente protelatório do recurso, bem como o risco iminente da prescrição da pretensão punitiva independentemente da publicação desta decisão, determino baixa dos autos ao juízo de origem".
O que o eleitor espera das urnas – um mapeamento das prioridades nas cinco regiões do país
Sucessivas pesquisas de opinião feitas nos últimos anos apontam a saúde, a segurança e a educação como as maiores prioridades do eleitor. Mas, em um país com dimensões continentais como o Brasil, a inevitável limitação do debate eleitoral pode esconder necessidades muito mais complexas – e nem sempre captadas pelos candidatos. O site de VEJA analisou números e ouviu moradores de todas as regiões do páis nos últimos três meses para identificar os principais desafios que aguardam os próximos governantes nas 27 unidades da federação. Apesar das diferentes demandas, uma conclusão é clara: temas como a independência do Banco Central, o casamento gay e a política externa, debatidos à exaustão nas propagandas dos candidatos à Presidência, não estão entre as prioridades do eleitor.
Moldado por marqueteiros, formatado para evitar deslizes e elaborado em escritórios distantes do Brasil profundo, o discurso dos candidatos muitas vezes não tem conexão com as prioridades da vida real. Um exemplo desse descompasso é a redução da maioridade penal: mais de 80% da população apoiam a mudança; os candidatos, entretanto, dão pouca atenção ao tema. Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) são contra a alteração; Aécio Neves (PSDB) é a favor de uma mudança tímida na legislação e dá pouca atenção ao tema.
O mesmo vale para a saúde: há poucas propostas definitivas para a resolução do problema além da construção de novas unidades - como o dinheiro disponível vai ser praticamente o mesmo independentemente do candidato vencedor, o eleitor tem poucos elemtentos para diferenciá-los nesse quesito. O debate sobre o modelo de gestão ou de partilha dos recursos fica em segundo plano.
Na educação, os gestores parecem pouco preocupados em incentivar o mérito e formar alunos em condições de excelência – exatamente o que o eleitor espera para seus filhos. A falta de apreço pelo tema é suprapartidária. Em São Paulo, o PSDB extinguiu a repetência escolar para valorizar a "inclusão" em vez do aprendizado. O PT defende a implementação inclusão, no currículo, de temas pouco relevantes para a formação intelectual do aluno, mas eficazes para a formação de esquadrões de alunos "socialmente conscientes" – pelos critérios do partido.
Basta ouvir os eleitores para notar de forma clara aquilo que os protestos e junho do ano passado expressaram de forma difusa: os gestores públicos têm fracassado no exercício de tarefas simples.
Edweyne Matos é dono de um box no Mercado Ver-o-Peso, em Belém (PA). Ele costuma sair de casa às 5h30 da manhã para trabalhar; mas, até dois anos atrás, a rotina começava mais cedo, antes das 5h. Até que ele foi assaltado na porta de casa, por dois rapazes que chegaram em uma moto e lhe apontaram a arma. Edweyne passou a sair de casa quando a luz do sol começa a surgir. "A violência aqui está fora de controle, mesmo nas áreas que eram consideradas seguras", diz ele, que não prestou ocorrência do assalto por não ter qualquer esperança no trabalho investigativo da polícia.
A 2.700 quilômetros dali, em Venda Nova (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, a vendedora Laudeene Silva se queixa do atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da região onde vive. Ela levou o sobrinho de nove anos a um desses centros e teve de esperar horas até que a consulta fosse realizada. "Para mim, a saúde é o problema mais grave", diz ela.
Nas pequenas cidades, fora dos grandes aglomerados urbanos, os problemas são parecidos; o fluxo migratório e a prolferação das drogas tornou muitas cidades do interior problemas semelhantes aos das capitais. Cosmópolis (SP), que fica numa região produtora de cana, é um exemplo. Recentmente, a região passou por um processo de automatização da colheita, o que deixou muitos cortadores desempregados. Simultaneamente, o aumento no consumo de crack gerou uma elevação na criminalidade. "A violência cresceu nos últimos anos e acredito que isso se deve, em partes, a quantidade novos moradores que a cidade recebe a cada ano”, diz, desesperançoso, Anício Rocha, dono de um restaurante na cidade.
As principais reivindicações dos eleitores parecem ter mudado pouco nos últimos anos. No sertão, a estiagem continua sendo a maior inimiga da população. Sebastião Bezerra Loiola, 67 anos é pescador aposentado e mora em Forquilha (CE). Ele se queixa de como os efeitos da seca não são resolvidos, apesar das promessas constantes: “Este ano não vou votar. A cada quatro anos, ouvimos promessas de que vão trazer a água de volta, mas a chuva não vem, os políticos não trazem os sistemas de abastecimento que prometem e a seca só aumenta. Eu costumava pescar em alguns açudes da região. Hoje todos estão secos”, afirma ele.
BAHIA:As políticas para conter o avanço da violência nos municípios baianos são o principal tema entre os candidatos ao governo da Bahia. O Mapa da Violência, aponta que, das dez cidades com as maiores taxas proporcionais de homicídios em 2012, cinco são municípios baianos. Problemas na área de saúde também são explorados pelos candidatos de oposição sob o argumento de que faltam hospitais no estado e de que não funciona o sistema de regulação de leitos hospitalares no SUS, que mapeia vagas disponíveis para atender os pacientes.
Cenário: O ex-governador Paulo Souto (DEM) é o favorito e, segundo o Ibope, venceria a disputa no primeiro turno. Mas Rui Costa (PT), o segundo colocado, cresceu nas últimas semanas e reduziu a desvantagem.
Na outra ponta do Brasil, são as incertezas da economia que preocupam a pedagoga Jussara Rissi. Moradora de Sapiranga (RS), na região metropolitana de Porto Alegre, ela diz que os empregos na região tem sido ameaçados."O setor calçadista era muito importante por aqui, mas a concorrência dos chineses tem prejudicado as empresas", diz. O Rio Grande do Sul tem perdido competitividade nos últimos anos, o que teve um impacto sobre a renda per capita estadual.Fonte:Veja
Moldado por marqueteiros, formatado para evitar deslizes e elaborado em escritórios distantes do Brasil profundo, o discurso dos candidatos muitas vezes não tem conexão com as prioridades da vida real. Um exemplo desse descompasso é a redução da maioridade penal: mais de 80% da população apoiam a mudança; os candidatos, entretanto, dão pouca atenção ao tema. Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) são contra a alteração; Aécio Neves (PSDB) é a favor de uma mudança tímida na legislação e dá pouca atenção ao tema.
O mesmo vale para a saúde: há poucas propostas definitivas para a resolução do problema além da construção de novas unidades - como o dinheiro disponível vai ser praticamente o mesmo independentemente do candidato vencedor, o eleitor tem poucos elemtentos para diferenciá-los nesse quesito. O debate sobre o modelo de gestão ou de partilha dos recursos fica em segundo plano.
Na educação, os gestores parecem pouco preocupados em incentivar o mérito e formar alunos em condições de excelência – exatamente o que o eleitor espera para seus filhos. A falta de apreço pelo tema é suprapartidária. Em São Paulo, o PSDB extinguiu a repetência escolar para valorizar a "inclusão" em vez do aprendizado. O PT defende a implementação inclusão, no currículo, de temas pouco relevantes para a formação intelectual do aluno, mas eficazes para a formação de esquadrões de alunos "socialmente conscientes" – pelos critérios do partido.
Basta ouvir os eleitores para notar de forma clara aquilo que os protestos e junho do ano passado expressaram de forma difusa: os gestores públicos têm fracassado no exercício de tarefas simples.
Edweyne Matos é dono de um box no Mercado Ver-o-Peso, em Belém (PA). Ele costuma sair de casa às 5h30 da manhã para trabalhar; mas, até dois anos atrás, a rotina começava mais cedo, antes das 5h. Até que ele foi assaltado na porta de casa, por dois rapazes que chegaram em uma moto e lhe apontaram a arma. Edweyne passou a sair de casa quando a luz do sol começa a surgir. "A violência aqui está fora de controle, mesmo nas áreas que eram consideradas seguras", diz ele, que não prestou ocorrência do assalto por não ter qualquer esperança no trabalho investigativo da polícia.
A 2.700 quilômetros dali, em Venda Nova (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, a vendedora Laudeene Silva se queixa do atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da região onde vive. Ela levou o sobrinho de nove anos a um desses centros e teve de esperar horas até que a consulta fosse realizada. "Para mim, a saúde é o problema mais grave", diz ela.
Nas pequenas cidades, fora dos grandes aglomerados urbanos, os problemas são parecidos; o fluxo migratório e a prolferação das drogas tornou muitas cidades do interior problemas semelhantes aos das capitais. Cosmópolis (SP), que fica numa região produtora de cana, é um exemplo. Recentmente, a região passou por um processo de automatização da colheita, o que deixou muitos cortadores desempregados. Simultaneamente, o aumento no consumo de crack gerou uma elevação na criminalidade. "A violência cresceu nos últimos anos e acredito que isso se deve, em partes, a quantidade novos moradores que a cidade recebe a cada ano”, diz, desesperançoso, Anício Rocha, dono de um restaurante na cidade.
As principais reivindicações dos eleitores parecem ter mudado pouco nos últimos anos. No sertão, a estiagem continua sendo a maior inimiga da população. Sebastião Bezerra Loiola, 67 anos é pescador aposentado e mora em Forquilha (CE). Ele se queixa de como os efeitos da seca não são resolvidos, apesar das promessas constantes: “Este ano não vou votar. A cada quatro anos, ouvimos promessas de que vão trazer a água de volta, mas a chuva não vem, os políticos não trazem os sistemas de abastecimento que prometem e a seca só aumenta. Eu costumava pescar em alguns açudes da região. Hoje todos estão secos”, afirma ele.
BAHIA:As políticas para conter o avanço da violência nos municípios baianos são o principal tema entre os candidatos ao governo da Bahia. O Mapa da Violência, aponta que, das dez cidades com as maiores taxas proporcionais de homicídios em 2012, cinco são municípios baianos. Problemas na área de saúde também são explorados pelos candidatos de oposição sob o argumento de que faltam hospitais no estado e de que não funciona o sistema de regulação de leitos hospitalares no SUS, que mapeia vagas disponíveis para atender os pacientes.
Cenário: O ex-governador Paulo Souto (DEM) é o favorito e, segundo o Ibope, venceria a disputa no primeiro turno. Mas Rui Costa (PT), o segundo colocado, cresceu nas últimas semanas e reduziu a desvantagem.
Na outra ponta do Brasil, são as incertezas da economia que preocupam a pedagoga Jussara Rissi. Moradora de Sapiranga (RS), na região metropolitana de Porto Alegre, ela diz que os empregos na região tem sido ameaçados."O setor calçadista era muito importante por aqui, mas a concorrência dos chineses tem prejudicado as empresas", diz. O Rio Grande do Sul tem perdido competitividade nos últimos anos, o que teve um impacto sobre a renda per capita estadual.Fonte:Veja
Cid Moreira prefere não dar palpite na troca do "Jornal Nacional"
Sabe o que Cid Moreira achou sobre a precoce troca de Patrícia Poeta por Renata Vasconcellos no "Jornal Nacional", anunciada para novembro?
"Normal, só isso, normal", respondeu o jornalista, sem querer se alongar muito no tema. Não deu palpite.
Vale ressaltar que ele sentou na bancada do informativo durante 27 anos.
Já há algum tempo dedicado à Bíblia, a ponto de falar para mais de 40 mil pessoas em um trio elétrico em Salvador, o locutor vem aí com outra novidade.
A partir do dia 6, inaugura um serviço via internet, "grave sua mensagem na voz de Cid Moreira", que visa atender os mais variados públicos.
*Colaboração José Carlos Nery
"Normal, só isso, normal", respondeu o jornalista, sem querer se alongar muito no tema. Não deu palpite.
Vale ressaltar que ele sentou na bancada do informativo durante 27 anos.
Já há algum tempo dedicado à Bíblia, a ponto de falar para mais de 40 mil pessoas em um trio elétrico em Salvador, o locutor vem aí com outra novidade.
A partir do dia 6, inaugura um serviço via internet, "grave sua mensagem na voz de Cid Moreira", que visa atender os mais variados públicos.
*Colaboração José Carlos Nery
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Datafolha: Dilma dobra vantagem sobre Marina no primeiro turno
A nova pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26), mostra que Dilma Rousseff (PT) dobrou a vantagem sobre Marina Silva (PSB) na corrida ao cargo de Presidente da República, e agora tem 40% das intenções de voto, contra 27% da socialista. Aécio Neves (PSDB), tem 18%. Na simulação de segundo turno, Dilma tem 47% das intenções de voto, contra 43% de Marina Silva. Essa é a primeira vez que Dilma surge numericamente a frente de Marina nesse tipo de simulação.O Datafolha ouviu 11.474 pessoas em 402 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O registro no TSE (tribunal Superior Eleitoral) é BR-00782/2014.
Prefeito de Sento Sé é condenado à prisão por desvio de recursos públicos
O prefeito do município de Sento Sé, Ednaldo dos Santos Barros (PSDB), foi condenado nesta quinta-feira (25), pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia, à pena de cinco anos de reclusão. Denunciado pelo Núcleo de Investigação de Crimes Atribuídos a Prefeitos do Ministério Público da Bahia (MP-BA), o gestor também foi condenado à perda do cargo, afastamento imediato das suas funções e inabilitação para o exercício de cargo público pelo prazo de cinco anos. Ednaldo foi acusado de, “acobertado por notas fiscais 'frias'”, desviar recursos públicos por meio de aquisições “fraudulentas” de medicamentos. O fato ocorreu durante o seu primeiro mandato, no ano de 1998. Também na sessão desta quinta (25), a 2ª Câmara Criminal recebeu denúncia apresentada contra o prefeito de Presidente Dutra, Roberto Carlos Alves de Souza (PMDB). Ele é acusado de realizar contratação ilegal de advogados, formalizar contrato ilegal de serviço de locação de máquina fotocopiadora e efetivar pagamentos em desobediência com as normas financeiras.Fonte:Bahia Noticias
Ibope/Bahia: Dilma tem 52%; Marina, 23% e Aécio, 11%
O novo levantamento do Ibope/TV Bahia foi divulgado na última terça-feira (23), mas só nesta sexta-feira (24) mostrou o detalhamento. Na pesquisa de intenção de voto dos baianos para presidente, a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) aparece na frente com 52%, seguida pela candidata Marina Silva (PSB) com 23% e Aécio Neves 11%. Luciana Genro (PSOL) pontuou 1%. Brancos e nulos somaram 6%. Não sabem ou não responderam, 7%.
A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O Ibope ouviu 1.512 eleitores em 83 municípios do estado dos dias 21 a 23 de setembro.Fonte:Bocão News
A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O Ibope ouviu 1.512 eleitores em 83 municípios do estado dos dias 21 a 23 de setembro.Fonte:Bocão News
Situação de Walter Pinheiro dentro do PT é delicada
A julgar pelos humores dos petistas nos bastidores governistas ontem na caminhada de Dilma em Feira de Santana, dificilmente o senador Walter Pinheiro que até novembro do ano passado era um dos governadoráveis do PT, terá clima para continuar no partido.
Segundo a coluna Tempo Presente, ninguém falou abertamente, mas, em off, o senador foi xingado. E antecipadamente responsabilizado pela derrota, caso Rui Costa perca a eleição para Paulo Souto.
Os petistas diziam que Jaques Wagner quer ver o diabo, mas não quer ver ele. E vaticinavam que, se Rui perder, a convivência no PT ficaria não só difícil, mas impossível. Na entrevista à Veja, Pinheiro disse que Dalva Sele pertencia a correntes do PT que viviam “se estapeando comigo por causa do negócio do mensalão”. Ele negou, disse que foi mal interpretado.Fonte:Bocão News
Segundo a coluna Tempo Presente, ninguém falou abertamente, mas, em off, o senador foi xingado. E antecipadamente responsabilizado pela derrota, caso Rui Costa perca a eleição para Paulo Souto.
Os petistas diziam que Jaques Wagner quer ver o diabo, mas não quer ver ele. E vaticinavam que, se Rui perder, a convivência no PT ficaria não só difícil, mas impossível. Na entrevista à Veja, Pinheiro disse que Dalva Sele pertencia a correntes do PT que viviam “se estapeando comigo por causa do negócio do mensalão”. Ele negou, disse que foi mal interpretado.Fonte:Bocão News
Prefeito de Pé de Serra é condenado a prestar serviços comunitários e pagar 15 salários mínimos a entidade beneficente
O prefeito do município de Pé de Serra, Hildefonso Vitório dos Santos (PT), foi condenado pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia por desvio de recursos públicos em benefício próprio. A condenação foi proferida na terça-feira (23), em face de ação penal oferecida pelo Núcleo de Investigação de Crimes Atribuídos a Prefeitos (CAP) do Ministério Público estadual.
O gestor teria recebido indevidamente do próprio Município, entre janeiro de 2012 e junho de 2014, valores correspondentes a locações sobrepostas de um caminhão de sua propriedade e conforme a decisão, Hildefonso dos Santos deverá prestar serviços comunitários e pagar 15 salários mínimos a entidade beneficente em substituição à pena de três anos de reclusão à qual foi condenado.
A Justiça determinou a perda de mandato eletivo e a suspensão dos direitos políticos, tornando o prefeito inelegível por cinco anos.
Assessoria Jurídica do prefeito divulga nota sobre o caso:
A Prefeitura Municipal de Pé de Serra, através da Assessoria Jurídica do Prefeito Hildefonso Vitório comunica que está acompanhado a decisão da justiça contra o prefeito, ao mesmo tempo que informa a todos, em especial, a toda população de Pé de Serra que a decisão cabe recurso e a assessoria jurídica do prefeito já se encontra neste momento encaminhando recurso cabível à condenação da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia.
A população tem o direito de saber que não houve desvio de verba pública e que será interposto um recurso que suspende imediatamente os efeitos do acórdão.
“O senhor Hildefonso continua em seu cargo de prefeito de Pé de Serra até que os recursos sejam julgados e a verdade seja esclarecida. Hildefonso Vitório é conhecido em toda região pela sua capacidade empreendedora, em ter conquistado ao longo de sua vida uma condição financeira satisfatória, fruto de seu trabalho. Desta forma, ele, o senhor Hildefonso irá também, dentro em breve, emitir depoimento à toda população pedeserrense” afirma assessoria.
Segundo Idelfonso, e sua Assessoria Juridica, “o fato denunciado em que se apegou a justiça não procede, e logo, teremos novas informações para toda a população pedeserrense, que tão bem, conhece a postura do prefeito e do cidadão Hildefonso Vitório, prefeito reeleito deste município.
A qualquer momento estaremos trazendo as informações necessárias sobre os recursos cabíveis à acusação”, finalizou.Fonte:Calila Noticias
O gestor teria recebido indevidamente do próprio Município, entre janeiro de 2012 e junho de 2014, valores correspondentes a locações sobrepostas de um caminhão de sua propriedade e conforme a decisão, Hildefonso dos Santos deverá prestar serviços comunitários e pagar 15 salários mínimos a entidade beneficente em substituição à pena de três anos de reclusão à qual foi condenado.
A Justiça determinou a perda de mandato eletivo e a suspensão dos direitos políticos, tornando o prefeito inelegível por cinco anos.
Assessoria Jurídica do prefeito divulga nota sobre o caso:
A Prefeitura Municipal de Pé de Serra, através da Assessoria Jurídica do Prefeito Hildefonso Vitório comunica que está acompanhado a decisão da justiça contra o prefeito, ao mesmo tempo que informa a todos, em especial, a toda população de Pé de Serra que a decisão cabe recurso e a assessoria jurídica do prefeito já se encontra neste momento encaminhando recurso cabível à condenação da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia.
A população tem o direito de saber que não houve desvio de verba pública e que será interposto um recurso que suspende imediatamente os efeitos do acórdão.
“O senhor Hildefonso continua em seu cargo de prefeito de Pé de Serra até que os recursos sejam julgados e a verdade seja esclarecida. Hildefonso Vitório é conhecido em toda região pela sua capacidade empreendedora, em ter conquistado ao longo de sua vida uma condição financeira satisfatória, fruto de seu trabalho. Desta forma, ele, o senhor Hildefonso irá também, dentro em breve, emitir depoimento à toda população pedeserrense” afirma assessoria.
Segundo Idelfonso, e sua Assessoria Juridica, “o fato denunciado em que se apegou a justiça não procede, e logo, teremos novas informações para toda a população pedeserrense, que tão bem, conhece a postura do prefeito e do cidadão Hildefonso Vitório, prefeito reeleito deste município.
A qualquer momento estaremos trazendo as informações necessárias sobre os recursos cabíveis à acusação”, finalizou.Fonte:Calila Noticias
Veja:Lula ultrapassa o limite da estupidez
Pois é… Volta e meia alguém indaga se não pego excessivamente no pé do PT e dos petistas. Isso me custa, sei disto, em certos nichos, a fama de radical. Radical? Eu? Na quarta-feira à noite, com a responsabilidade de quem já foi presidente da República por oito anos e é líder inconteste do maior partido do Brasil, Lula participou de um comício em Santo André, no ABC paulista, em defesa da candidatura do petista Alexandre Padilha ao governo de São Paulo.
Num dado momento, com a irresponsabilidade que o caracteriza, o chefão do PT resolveu criticar a segurança pública no Estado, especialmente o elevado número de assaltos. E afirmou o seguinte:
“Eu, antigamente via: ‘bandido roubou um banco’. Eu ficava preocupado, mas falava: “Pô, roubar um banqueiro… O banqueiro tem tanto que um pouquinho não faz falta. Afinal de contas, as pessoas falavam: ‘Quem rouba mesmo é banqueiro, que ganha às custas do povo, com os juros’. Eu ficava preocupado. [...] Era chato, mas era… sabe?, alguém roubando rico.”
Como se nota, para Lula, sempre que um rico — ou alguém que o PT considera “rico” — é roubado, está-se diante de alguma forma de justiça. Para este senhor, o roubo é uma espécie de distribuição de renda. Vai ver é por isso que a Petrobras, sob a gestão do PT, é o que é. Vai ver é por isso que, sob a governança do partido, a roubalheira de dinheiro público assumiu proporções pantagruélicas. O irresponsável se esquece de que bancos pagam seguro contra roubos e, obviamente, diluem essa despesa nas taxas que cobram dos correntistas. Assim, não são os banqueiros que pagam. Mas que se note: ainda que fossem, o roubo continuaria a ser um crime. Não para esse gigante moral!
A fala, é evidente, faz parte do pacote petista de demonização dos bancos. O partido decidiu que só conseguirá mais um mandato se transformar os banqueiros nos grandes vilões do Brasil.
Em seguida, Lula lamentou que os assaltantes estivessem também roubando cidadãos comuns, os pobres. E afirmou:
“Essa semana, a Joana, que trabalha comigo, é irmã da Marisa [referia-se à sua própria mulher], na frente do hospital perto de casa (…), oito horas da manhã, o cara encostou um negócio nas costas dela e falou: ‘É um assalto, eu tô armado. Continua andando normalmente, me dá o celular e me dá o seu dinheiro. A coitada teve que dar sessenta reais pro ladrão…”
Esse monstro moral deixava claro, então, que feio mesmo é roubar pobre. Mas observem: em nenhum momento ele culpou ou censurou os ladrões. Longe disso! Para Lula, o culpado por haver assaltos é o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, que deve ser reeleito no primeiro turno. Padilha, o candidato do PT, está em terceiro lugar nas pesquisas. O Babalorixá de Banânia foi adiante:
“Se o Alckmin não tem competência pra fazer as coisas que o governador tem que fazer, nós temos que dizer pra ele: ‘Alckmin, você já está há muito tempo aí. Saia. E deixa o jovem Padilha governar esse Estado para as coisas começarem a melhorar’.”
É mesmo? Eu gosto de números. Há duas bases de dados para a gente analisar a questão: o “Anuário de Segurança Pública” e o “Mapa da Violência”. Os petistas estão no poder na Bahia, em Sergipe, no Distrito Federal, no Acre e no Rio Grande do Sul. Se são tão sabidos, como diz Lula, a segurança nesses Estados deveria ser exemplar, certo? Neste momento, há 10,23 homicídios por 100 mil habitantes no Estado de São Paulo e 9,81 na capital. São os números mais baixos do país. A ONU considera que a violência deixa de ser epidêmica quando essa taxa cai abaixo de 10.
Segundo o Anuário, em 2012, houve 24,2 assassinatos por 100 mil habitantes no Acre, 40,7 na Bahia, 40 em Sergipe, 32,1 no Distrito Federal, 19,8 no Rio Grande do Sul e apenas 12,4 em São Paulo. Entenderam? A chance de alguém morrer assassinado na Bahia ou no Sergipe petistas, em comparação com São Paulo, é maior do que o triplo, é quase o triplo no Distrito Federal, é o dobro no Acre e 60% maior no Rio Grande do Sul. Vale dizer: os baianos, sergipanos, brasilienses, acrianos e gaúchos que moram em São Paulo estão mais seguros do que os que ficaram em seus respectivos Estados. E olhem que esses são números de 2012. Em 2014, caiu a taxa de homicídios em São Paulo.
Lula, no entanto, acha que os petistas podem dar aula de segurança pública. É evidente que o poderoso chefão estava apenas fazendo fuleiragem eleitoral. Mesmo assim, é preciso lamentar. Um dos mais importantes líderes políticos do país, gostemos ou não disso, afirmou, no alto de um palanque, que assaltar um banco, afinal de contas, não é coisa assim tão grave e é um ato que até faz sentido.
Dá para compreender por que Dilma Rousseff, na ONU, pregou o diálogo com terroristas que degolam, massacram e estupram e vendem mulheres. Ela vem de uma boa escola, não é mesmo?
Por Reinaldo Azevedo
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
VoxPopuli: Dilma tem 38%, Marina 25% e Aécio 17%
A pesquisa VoxPopuli para presidência divulgada na tarde desta quinta-feira (25) mostra pequeno crescimento da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, de 36% para 38% das intenções de voto no primeiro turno. Já a candidata Marina Silva (PSB) caiu de 28% para 25%, e estreitou a distância para o terceiro colocado Aécio Neves (PSDB), que foi de 15% para 17%.
Em simulação de segundo turno entre Dilma Rousseff e Marina Silva persiste o empate técnico. Antes com 42%, Marina aparece agora com 41%. E Dilma, foi de 41% para 42% em relação à pesquisa feita entre os dias 8 e 9 de setembro.
O número dos que não sabem ou não responderam regrediu de 13% para 11%. Votos nulos e brancos mantiveram 7%. O somatório dos outros candidatos diminuiu de 2% para 1%.
O Vox Populi entrevistou 2 mil eleitores em 147 municípios de todas as regiões do País entre 23 e 24 de setembro. A pesquisa, registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-00757/2014, tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.Fonte:Bocão
Em simulação de segundo turno entre Dilma Rousseff e Marina Silva persiste o empate técnico. Antes com 42%, Marina aparece agora com 41%. E Dilma, foi de 41% para 42% em relação à pesquisa feita entre os dias 8 e 9 de setembro.
O número dos que não sabem ou não responderam regrediu de 13% para 11%. Votos nulos e brancos mantiveram 7%. O somatório dos outros candidatos diminuiu de 2% para 1%.
O Vox Populi entrevistou 2 mil eleitores em 147 municípios de todas as regiões do País entre 23 e 24 de setembro. A pesquisa, registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-00757/2014, tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.Fonte:Bocão
Em Feira, Dilma defende investigação do caso Instituto Brasil
A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, durante entrevista coletiva a jornalistas em Feira de Santana, que o caso do Instituto Brasil, que envolve suposto esquema de desvio de verbas para o partido na Bahia, deve ser investigado e os possíveis responsáveis presos e condenados. “Eu tenho uma posição claríssima quanto a denúncias: que são feitas para serem investigadas, apuradas e os responsáveis presos e condenados. (...) Agora as pessoas têm direito de defesa. Antes de vocês condenarem, é fundamental que se saibam quais são as provas e quem está envolvido. Porque caso o contrário, você mistura uma pessoa direita correta com uma pessoa que não é correta”, disse a mandatária. Dilma prometeu ainda que divulgará, nesta sexta-feira (26), um programa contra a impunidade, para evitar o respaldo à corrupção. Ao ser questionada por jornalistas, Dilma também criticou a avaliação do economista e assessor de Marina Silva (PSB), Alexandre Rands, de que o próximo governo deverá promover um grande ajuste fiscal. “O ajuste fiscal não é necessário, porque o Brasil não está desequilibrado, não tem crise cambial”, justificou. “Eu acho que a candidata (Marina) tem um modelo de política econômica extremamente conservador e neoliberal. Não só pretende atender prioritariamente os bancos, como ela deixou claro no programa dela a [defesa da] independência do Banco Central. Ela já falou em flexibilizar direitos trabalhistas e reduzir o papel dos bancos públicos. Se reduzir, não tem Minha Casa Minha Vida, programa de agricultura familiar, não tem financiamento da indústria e não tem emprego”, acusou. Apesar da declaração de Dilma, a postulante do PSB negou, em entrevista ao Jornal da Manhã, nesta quinta (25), que fará qualquer interferência Código de Leis Trabalhistas (CLT). “Acontece que a gente responde a fala da candidata e depois, quando ela responde, se vitimiza e diz que está sendo atacada. Eu não estou sendo atacada, eu divirjo do programa da candidata”, disse. Dilma estava em Feira para participar de evento de campanha com o candidato do PT ao governo estadual, Rui Costa (PT), o postulante ao Senado, Otto Alencar (PSD), e o governador Jaques Wagner (PT).Fonte:Bahia Noticias
AGU diz que aumento de salário de juízes compromete serviços públicos
O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que diz que o aumento salarial do Judiciário prejudicará o funcionamento dos de serviços públicos e da própria Justiça brasileira. Para Adams, caso o reajuste seja aprovado, as verbas do Executivo para custeio de serviços essenciais e políticas públicas serão reduzidas em 35%. “Para se assegurar reajuste remuneratório e pagamento de vantagens pecuniárias aos servidores e membros do Ministério Público da União e do Poder Judiciário, cuja importância, registre-se, não se está a questionar, estar-se-ia impondo corte drástico de 35,1% das verbas destinadas ao funcionamento do Poder Executivo e ao custeio de políticas públicas e de serviços também essenciais”, diz o documento, ao qual O Globo teria tido acesso. O advogado-geral diz que a autonomia do Judiciário não pode ser tratada como um “cheque em branco” e que a reivindicação dos magistrados extrapola os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal em um momento em que o Brasil enfrenta crise financeira. “Ora, se a previsão da arrecadação não é das mais favoráveis, conclui-se que a proposta do Poder Judiciário é absolutamente incompatível com a realidade fiscal da União”, escreveu Adams. Teto do funcionalismo público, os ministros do STF recebem hoje R$ 29.462 por mês. Com o aumento de 22% pretendido pelos magistrados, esse valor subiria para R$ 35.919. A elevação salarial dos ministros tem efeito cascata para os demais juízes e desembargadores.
Prazo de crédito consignado do INSS subirá para 6 anos
Em breve, os 26 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão quitar os empréstimos consignados em até seis anos (72 prestações). O limite atual, de cinco anos (60 prestações), foi ampliado por decisão do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), que se reuniu nesta quinta-feira (25). O CNPS é formado por representantes do governo, empregados, empregadores e aposentados. Para a medida ser colocada em prática, o INSS regulamentará nos próximos dias a decisão por meio de uma portaria. O conselho não alterou o porcentual máximo que um segurado do INSS pode comprometer do benefício (30%). Segundo o Ministério da Previdência Social, mais de 90% das operações de consignado atreladas aos benefícios do INSS foram definidas com número de parcelas entre 40 e 60 meses. Para o órgão, esse é um indicativo de que era preciso ampliar o prazo para quitar as dívidas. Já o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), Carlos Andreu Ortiz, ligado à Força Sindical, criticou a decisão do conselho. "Eles não cansam de aprovar formas de endividar cada vez mais os aposentados", disse. Segundo ele, essa decisão acabará por influenciar na contratação de empréstimos maiores, uma vez que o prazo para quitar será maior. Ortiz vê com preocupação o comprometimento do benefício para o pagamento de empréstimo, ainda mais quando o crédito é tomado por pressão de algum familiar e não por necessidade do aposentado. O mercado de crédito consignado do INSS supera os R$ 70 bilhões. Esse tipo de empréstimo é atrativo aos bancos por ter uma das inadimplências (atrasos acima de 90 dias) mais baixas do sistema financeiro. Para os aposentados e pensionistas do INSS, o crédito consignado é uma das formas de empréstimo de menor taxa do mercado. Segundo o ministério, as taxas máximas são de 2,14% ao mês.
Muricy Ramalho sente mal estar e é hospitalizado em São Paulo
O técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, sentiu um mal estar nesta quinta-feira e foi hospitalizado. O incidente foi noticiado pela Rádio Jovem Pan e confirmado ao UOL Esporte pela assessoria do treinador.
O comandante são-paulino se sentiu mal durante a tarde, quando foi ao CT da Barra Funda, e foi levado pelo corpo médico do São Paulo ao hospital São Luiz, na zona sul. No momento, está em observação, e passará por uma bateria de exames.
De acordo com a assessoria do clube, o episódio não foi grave. Muricy passou mal, e, por precaução, o departamento médico do clube optou por levá-lo ao hospital. Após os exames, deve ser liberado na manhã desta sexta.
O treinador já teve problemas médicos na carreira em três ocasiões: em 2009, no São Paulo, precisou ser internado por uma crise de pedra nos rins. Em 2011, já no Santos, teve uma hérnia de disco. O caso mais sério foi em 2013, quando foi internado com diverticulite - um tipo de inflamação no intestino grosso.
O comandante são-paulino se sentiu mal durante a tarde, quando foi ao CT da Barra Funda, e foi levado pelo corpo médico do São Paulo ao hospital São Luiz, na zona sul. No momento, está em observação, e passará por uma bateria de exames.
De acordo com a assessoria do clube, o episódio não foi grave. Muricy passou mal, e, por precaução, o departamento médico do clube optou por levá-lo ao hospital. Após os exames, deve ser liberado na manhã desta sexta.
O treinador já teve problemas médicos na carreira em três ocasiões: em 2009, no São Paulo, precisou ser internado por uma crise de pedra nos rins. Em 2011, já no Santos, teve uma hérnia de disco. O caso mais sério foi em 2013, quando foi internado com diverticulite - um tipo de inflamação no intestino grosso.
Eleitor pode tirar segunda via do título até esta quinta-feira
O prazo para a retirada da segunda via do título do eleitor que pretende ir às urnas na eleição de outubro termina nesta quinta-feira (25), 10 dias antes do pleito. O interessado pode procurar qualquer cartório eleitoral (ou postos do Tribunal Regional nos Serviços de Atendimento ao Consumidor) e solicitar a emissão da segunda via. A impressão é feita na hora e sem custos adicionais. No entanto, a apresentação do título eleitoral pode ser substituída por um documento de identidade original como foto, no momento da votação. Já o prazo para fazer o alistamento este ano findou no dia 7 de maio. Quem não fez não poderá participar das eleições.
Candidato a deputado estadual morre em acidente na BR-349
O vereador de Luis Eduardo Magalhães e candidato a deputado estadual Ondumar Marabá (PSC) morreu em um acidente de carro na manhã desta quinta-feira (25), na BR-349, ligação entre a BR-020 e Correntina. Segundo o presidente do PSC baiano, Eliel Santana, a mulher do vereador e um pastor também estavam no veículo e não resistiram aos ferimentos. “Nós estamos de luto”, lamentou o líder partidário.
Ondumar já cumpria o segundo mandato na Câmara Municipal. Ele estava em um carro com plotagem da campanha, que colidiu frontalmente com uma Kombi que transportava bananas. Não há informações sobre o estado de saúde dos ocupantes do outro veículo e da causa do acidente.
Ondumar já cumpria o segundo mandato na Câmara Municipal. Ele estava em um carro com plotagem da campanha, que colidiu frontalmente com uma Kombi que transportava bananas. Não há informações sobre o estado de saúde dos ocupantes do outro veículo e da causa do acidente.
Denúncia é feita para ser investigada, diz Dilma sobre Instituto Brasil
A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata a reeleição, comentou nesta quinta - feira (25) as denúncias enfrentadas por integrantes da legenda petista na Bahia, após a revista Veja publicar acusações feitas pela presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele. Questionada se não se sentia incomodada em dividir o palco político com pessoas acusadas de desviar recursos destinados ao fundo de combate à pobreza, a candidata disse que todas as respostas já foram dadas.
"Denúncias são feitas para serem investigadas. Eu tenho uma posição clara sobre corrupção que é a seguinte: as pessoas denunciadas precisam ser investigadas e, se culpadas, condenadas e presas. Mas vocês precisam dar direito de resposta aos envolvidos", salientou.
Sobre sua adversária direta na disputa pela Presidência, a candidata Marina Silva (PSB), Dilma criticou a proposta da ‘neosocialista’ para a economia. "A candidata tem um sério problema que é dizer uma coisa hoje e amanhã dizer outra. Ela quer fazer ajuste fiscal. Acho isso desnecessário. Ela tem uma ideologia muito conservadora e neoliberal. Mas não podemos criticar, porque ela se sente ofendida e diz que estamos atacando ela", ironizou a presidente.
Dilma participa de uma passeata em Feira de Santana ao lado da coligação liderada pelo candidato ao governo estadual, Rui Costa.Fonte:Bocão News
"Denúncias são feitas para serem investigadas. Eu tenho uma posição clara sobre corrupção que é a seguinte: as pessoas denunciadas precisam ser investigadas e, se culpadas, condenadas e presas. Mas vocês precisam dar direito de resposta aos envolvidos", salientou.
Sobre sua adversária direta na disputa pela Presidência, a candidata Marina Silva (PSB), Dilma criticou a proposta da ‘neosocialista’ para a economia. "A candidata tem um sério problema que é dizer uma coisa hoje e amanhã dizer outra. Ela quer fazer ajuste fiscal. Acho isso desnecessário. Ela tem uma ideologia muito conservadora e neoliberal. Mas não podemos criticar, porque ela se sente ofendida e diz que estamos atacando ela", ironizou a presidente.
Dilma participa de uma passeata em Feira de Santana ao lado da coligação liderada pelo candidato ao governo estadual, Rui Costa.Fonte:Bocão News
Veja:Segundo Lula, “eleição não é questão de amor”. E “questão de caráter”, é?
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse num comício nesta quarta, na grande São Paulo, que “ama” — ele empregou esse verbo — Marina Silva, candidata do PSB à Presidência, mas emendou em seguida: “Eleição não é questão de amor”. E fez a lista de cinco mulheres importantes em sua gestão — a ex-ministra do Meio Ambiente ficou de fora.
A frase é curta, mas diz muita coisa sobre o homem. Qualquer um que tenha acompanhado a sua trajetória e a forma como se articulou o discurso do seu partido sabe que o amor nunca esteve entre as suas prioridades. Aliás, é pequena a economia dos afetos nas disputas pelo poder. Já o ódio é uma força poderosa e sempre esteve no centro das articulações. Busquem lá em “O Príncipe”, de Maquiavel. É melhor que o soberano seja amado ou temido? A resposta é inequívoca: se der para ser amado, muito bem! Uma coisa, no entanto, não admite alternativa: tem de ser temido.
Maquiavel era quem era, e a obra tinha um propósito até bastante mesquinho, pequeno, ligado à realidade local. Os pósteros é que a converteram em bula, e o adjetivo “maquiavélico” passou a dizer um pouco mais do que “realista”. Ao maquiavélico se atribuem maldades, conspirações, atos inescrupulosos, falta de limites, vale-tudo. Dizer o quê? Maquiavel, coitado!, não tinha nada com isso. Não ajudou a assaltar a Petrobras. Não roubou dinheiro de ninguém na compra da Refinaria de Pasadena. Não superfaturou obras na construção de Abreu e Lima. Não foi parceiro do PT no desvio de dinheiro público na Bahia. Não colaborou com Delúbio Soares no mensalão. Maquiavel, declaro aqui com todas as letra, é inocente!
Mas voltemos a Lula. “Eleição não é questão de amor”, diz ele. Talvez não seja mesmo. Mas é preciso que a gente preste atenção a quem está falando e qual é o contexto. Ao fazer tal afirmação, o poderoso chefão petista emite o sinal para o vale-tudo. Numa democracia, ninguém é obrigado a amar os adversários. O que pedem as leis, o decoro e os valores é que estes sejam respeitados.
Seja como líder da oposição, seja como presidente da República, Lula sempre tratou seus adversários a pontapés, embora, e todo mundo sabe disto, fosse e seja lhano e cordato com eles nas relações pessoais. Pode parecer incrível, mas é verdade: ele está aí há 20 anos — oito na oposição e 12 no governo — exercitando a política do ódio contra o PSDB e FHC. Seria um ódio real, daqueles que remoem as entranhas? Isso não tem a menor importância. O que conta é a linguagem política que ele fala.
Não foi por amor que Lula e seu partido combateram o Plano Real, as privatizações ou a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não foi por amor que Lula e seu partido se reconciliaram com José Sarney, Fernando Collor, Paulo Maluf e quem mais caísse na rede. Não é por amor que Lula e seu partido enlameiam ou lavam reputações. Para Lula e seu partido, política é isto mesmo: trata-se apenas da arte de sacrificar princípios e escrúpulos num jogo em que o único resultado aceitável é vencer.
Eu até concordo que eleição não seja “questão de amor”. Mas isso não quer dizer que não deva ser uma questão de caráter.
Por Reinaldo Azevedo
Embalado em boa campanha, Vitória visita o Palmeiras
Quatro jogos ainda é pouco, mas para quem terminou o primeiro turno na lanterna, o status atual de melhor campanha no returno não é de se jogar fora. O Vitória enfrenta o lanterna Palmeiras nesta quintas-feira, 25, às 19h30, no Pacaembu, tentando manter a mesma empolgação da segunda metade do Brasileirão, onde o melhor aproveitamento entre os 20 clubes o tirou da lanterna para a 14ª posição.
Ainda é um pequeno passo para quem está só a um ponto da zona, mas é uma marcha em tanto para um time antes desacreditado. Para se ter um ideia, o Vitória terminou o primeiro turno com apenas 15 pontos ganhos, três vitórias e um aproveitamento de 26%. Em quatro jogos na segunda metade do Brasileirão, o Leão já tem o mesmo número de triunfos dos primeiros 19 jogos, além de um aproveitamento de 75%.
O início da recuperação se deve ao fator casa. Parece que finalmente o Vitória reaprendeu a vencer como mandante, onde atuou em três dos quatro primeiros jogos da reta final, vence ndo todos os jogos.
Resta agora arrancar pontos como visitante. A última vez que o Rubro-Negro conseguiu três pontos fora de casa foi no dia 26 de julho, nos 3 a 1 contra o Criciúma. Depois, foram quatro derrotas.
"Nossa situação ainda é muito complicada na tabela. Ainda corremos riscos. Temos que manter a mesma pegada fora de casa também. Nossa referência é 2013. São dois jogos fora de casa que precisamos roubar pontos", avalia um dos responsáveis pela recuperação do time, o técnico Ney Franco, lembrando que depois do Palmeiras o time encara o Atlético-MG, também fora.
Pressão lá e cá
O Verdão é o último colocado e tem um aproveitamento de 42% jogando em casa. Só perde para o desempenho do Figueirense como mandante. Oportunidade única, mas não tão fácil...
"Temos condição de vencer e vamos jogar ofensivamente. Creio que a pressão vem dos dois lados, tanto do Palmeiras quanto do Vitória. Se não buscarmos o triunfo, podemos voltar até para a lanterna. Não queremos isto, tampouco o Palmeiras. Será um jogo muito importante para ambos", afirma Ney.
Ney não esconde que o humor mudou desde quando assumiu com o time na lanterna. "É nítido. Estamos com força mental muito grande. Os jogadores recuperaram isto. Basta observar como foi os últimos dois jogos que tivemos a felicidade de virar as partidas. Até nos treinos podemos observar esta mudança de comportamento e a vontade de todos. Estão todos concentrados e querendo resolver esta situação. Vejo muita qualidade e evolução. A tendência é melhorar ainda mais", completou Ney.
Time definido
Para o duelo contra o Palmeiras, o Vitória viajou para São Paulo com o time definido. Sem mistérios, Ney Franco fez ontem um coletivo com Adriano no lugar de Luiz Gustavo e William Henrique no posto deixado pelo atacante Vinícius. Os dois desfalques pertencem ao Palmeiras e o contrato os impedem de enfrentar seu clube. Só retornam ao time no próximo domingo, contra o Atlético Mineiro, também fora de casa.Fonte:Atarde
Ainda é um pequeno passo para quem está só a um ponto da zona, mas é uma marcha em tanto para um time antes desacreditado. Para se ter um ideia, o Vitória terminou o primeiro turno com apenas 15 pontos ganhos, três vitórias e um aproveitamento de 26%. Em quatro jogos na segunda metade do Brasileirão, o Leão já tem o mesmo número de triunfos dos primeiros 19 jogos, além de um aproveitamento de 75%.
O início da recuperação se deve ao fator casa. Parece que finalmente o Vitória reaprendeu a vencer como mandante, onde atuou em três dos quatro primeiros jogos da reta final, vence ndo todos os jogos.
Resta agora arrancar pontos como visitante. A última vez que o Rubro-Negro conseguiu três pontos fora de casa foi no dia 26 de julho, nos 3 a 1 contra o Criciúma. Depois, foram quatro derrotas.
"Nossa situação ainda é muito complicada na tabela. Ainda corremos riscos. Temos que manter a mesma pegada fora de casa também. Nossa referência é 2013. São dois jogos fora de casa que precisamos roubar pontos", avalia um dos responsáveis pela recuperação do time, o técnico Ney Franco, lembrando que depois do Palmeiras o time encara o Atlético-MG, também fora.
Pressão lá e cá
O Verdão é o último colocado e tem um aproveitamento de 42% jogando em casa. Só perde para o desempenho do Figueirense como mandante. Oportunidade única, mas não tão fácil...
"Temos condição de vencer e vamos jogar ofensivamente. Creio que a pressão vem dos dois lados, tanto do Palmeiras quanto do Vitória. Se não buscarmos o triunfo, podemos voltar até para a lanterna. Não queremos isto, tampouco o Palmeiras. Será um jogo muito importante para ambos", afirma Ney.
Ney não esconde que o humor mudou desde quando assumiu com o time na lanterna. "É nítido. Estamos com força mental muito grande. Os jogadores recuperaram isto. Basta observar como foi os últimos dois jogos que tivemos a felicidade de virar as partidas. Até nos treinos podemos observar esta mudança de comportamento e a vontade de todos. Estão todos concentrados e querendo resolver esta situação. Vejo muita qualidade e evolução. A tendência é melhorar ainda mais", completou Ney.
Time definido
Para o duelo contra o Palmeiras, o Vitória viajou para São Paulo com o time definido. Sem mistérios, Ney Franco fez ontem um coletivo com Adriano no lugar de Luiz Gustavo e William Henrique no posto deixado pelo atacante Vinícius. Os dois desfalques pertencem ao Palmeiras e o contrato os impedem de enfrentar seu clube. Só retornam ao time no próximo domingo, contra o Atlético Mineiro, também fora de casa.Fonte:Atarde
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