Otto Alencar(centro) chegou ao Senado após passar por diversas funções públicas. Foi presidente da Assembleia Legislativa, duas vezes vice-governador – de César Borges, entre 1998 e 2002, e de Jaques Wagner, entre 2010 e 2014 -, e governador tampão em 2002. Eleito neste domingo (5), Otto confirmou que ser senador é a realização da sua carreira e afirmou ter certeza da vitória, mesmo antes do início da apuração. “Nós já tínhamos essa expectativa de ter uma eleição vitoriosa desde agosto”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias. Questionado sobre supostas irregularidades na aquisição dos ferries Zumbi dos Palmares e Dorival Caymmi, tema que veio à tona durante a corrida eleitoral, foi enfático: “não tem polêmica nenhuma”. “É maluquice do adversário”, completou.
O senhor comentou que chegar ao Senado era a realização da carreira do senhor. É isso realmente?
É isso mesmo. Eu estava focado nisso. Minha meta era chegar ao Senado. Nunca pensei ser candidato a governador, nunca falei que era. Alguns amigos falavam que era para ser e eu sempre rebati. Estava determinado a lutar pelo Senado e, graças à Deus e à força do povo, eu consegui ganhar as eleições e agora eu assumo uma responsabilidade muito grande, de corresponder à expectativa de quem confiou nas minhas propostas, nos meus projetos, que confiou que eu vou trabalhar muito, intensamente, para fazer aquilo que o País precisa para ajudar Rui Costa com verbas para educação, para saúde, para infraestrutura. De ontem para hoje, depois que a gente ganhou as eleições, que as apurações foram concluídas, minha cabeça só roda a minha responsabilidade para cumprir as minhas metas que foram colocadas no programa eleitoral. A responsabilidade é muito grande e não é fácil você sair do seu estado, com a votação de 55% de votos válidos, e chegar no Senado e não corresponder. Eu quero corresponder, eu quero trabalhar por isso. Sempre foi minha meta e vou cumprir com fé em Deus.
A que o senhor atribui a vitória tão expressiva sobre o segundo colocado?
Já esperava isso, de alguma forma. Nós tínhamos pesquisas que indicavam que tanto Rui quanto eu já estávamos passando o candidato do governo da oposição e eu passando para senador já há algum tempo. Eu tenho a impressão que o Ibope colocar no sábado à noite o embate técnico entre eu e o segundo colocado e depois de apurada as eleições eu tenho mais de 20 pontos percentuais acima do segundo colocado, tem alguma coisa errada aí. E se por acaso, as pesquisas podem alterar a cabeça do eleitor, não altera de jeito nenhum. Não vai mudar a cabeça do eleitor. O eleitor está focado no projeto, naquilo que ele vê, naquilo que ele acredita que pode ser feito. Não alterou absolutamente nada. Nós já tínhamos essa expectativa de ter uma eleição vitoriosa desde agosto. Em agosto, eu falei com Rui no comício em Ibicaraí (no sul do estado), à noite, tarde da noite, com chuva, seis mil pessoas esperando a gente. Acho que foi 27 ou 28 de agosto. Eu disse: “olhe, vamos ganhar as eleições”. Porque chegamos atrasado para um comício, duas horas atrasado e o povo ficou esperando tanto eu quanto Rui discursar. Quando cheguei e vi o povo esperando – porque eu esperava não ter mais ninguém lá -, eu falei: “pode ter certeza que nós vamos ganhar as eleições”. Foi quando começou a ter aquela participação popular muito grande. Já era uma coisa esperada. Tanto eu quanto ele, nós nunca perdemos a compostura, o equilíbrio emocional, a calma, a tranquilidade, porque nós estávamos conscientes de que venceríamos as eleições.
Como será a sua relação com os outros senadores a partir de 2015?
A melhor possível. Democrática, respeitosa. Sempre convivi bem com todo mundo. Quando fui do Executivo, quando fui do Legislativo. Fui deputado três vezes. Mais votado duas vezes. Fui presidente da Assembleia Legislativa, em 1995-1996, fui líder do governo, fui líder da oposição. Já passei por todos os cargos. Só faltava ir para o Senado. Já fui governador, vice-governador. Eu tenho muita tranquilidade, muita determinação no que eu faço, então eu não creio que vá ter problema nenhum.
A união com João Leão [do PP, vice de Rui Costa] foi importante para essa vitória?
Foi decisiva. Foi o vice-governador que levou muitos votos para Rui. Até porque fez um casamento perfeito. O Partido dos Trabalhadores é um partido de viés de esquerda, com João Leão, que é de um partido de centro-direita. Fica bem equilibrado. É uma coisa que deu certo comigo em 2010 e deu agora de novo, com Rui Costa. Acho que foi uma coisa positiva a participação dele, é um político trabalhador, ele é compulsivo no trabalho, o João Leão, portanto, ele ajudou bastante.
Para finalizar, eu queria que o senhor esclarecesse a polêmica com os ferries...
(Interrompendo) Não tem polêmica nenhuma. Não tem polêmica, absolutamente nenhuma.
Sobre suposto superfaturamento na compra.
Não tem superfaturamento nenhum. É maluquice do adversário. É desespero. Os ferries-boat foram comprados por licitação. Essa licitação foi feita e, quando foi para homologar a licitação, eu pedi um parecer do Ministério Público. Passou 60 dias, a doutora Rita Tourinho analisando todo o processo licitatório e, depois que ela mandou o parecer, dizendo que ocorreu tudo dentro da lei, eu mandei homologar a licitação. Só que os dois ferries foram adquiridos e nesse preço está incluindo o transporte dos ferries da Grécia até aqui, na Bahia. Está incluído o seguro, que foi a empresa que pagou. Não vou atravessar o Mar Egeu, o Mediterrâneo, a costa da África, atravessar o (oceano) Atlântico sem seguro. Quem pagou o seguro? Está incluído no preço dos ferries. Dois anos de reposição de peças. Se o ferry está aí, se quebrar uma hélice, que sempre quebra, porque quando a maré está baixa, o calado da baía cai e a hélice pega na areia, e quebra. Se quebrar o motor, eles têm dois anos a obrigação de fazer a reposição de peças. E, além disso, a tripulação que veio da Grécia, que está aqui na Bahia, vai passar quatro meses, incluído no preço, treinando o nosso pessoal. Então não tem absolutamente nada. Alguém que passou por todos os cargos públicos, não tem uma denúncia no Ministério Público, vai tremer diante de uma mentira que foi contada atrás de votos? E ninguém acreditou. O horário eleitoral mostrou isso. O parecer da Rita Tourinho mostrou tudo. Não tenho temor dessas coisas. Sou uma pessoa muito correta. De maneira nenhuma eu fiquei preocupado. Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Resultado do 1º turno foi o mais rápido, diz TSE
A divulgação do resultado do primeiro turno da eleição presidencial, quatro minutos antes das 20h, foi a mais rápida da história da Justiça Eleitoral, de acordo com o TSE. Nesse domingo, 5, os candidatos que iriam se enfrentar no segundo turno - Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) - foram conhecidos às 19 horas 56 minutos e 28 segundos, com 91% dos votos válidos apurados. Em 2010, a definição do segundo turno entre Dilma e José Serra (PSDB) aconteceu por volta das 21h. A proclamação oficial do resultado será feita na sessão ordinária do TSE de amanhã, 7, às 19h. Depois de 48 horas da proclamação, o horário eleitoral gratuito para presidente poderá ser reiniciado. Na prática, os programas podem ser veiculados já na quinta-feira à noite, dia 9, mas a decisão depende de um acordo entre os partidos. Os partidos políticos devem comunicar ao TSE ainda amanhã a definição sobre a data de início do programa eleitoral. O presidente da Corte, Dias Toffoli, irá informar a decisão dos partidos - com base nas datas fixadas pelo TSE - logo após a proclamação do resultado. O TSE divulgou nesta segunda balanço geral do primeiro turno das eleições. No total, 115,122 milhões de eleitores foram às urnas (80,61% do eleitorado). Os votos válidos corresponderam a 90,36%, os brancos, a 3,84%) e os nulos a 5,80%. Entre os 84.349 eleitores que solicitaram o voto em trânsito, a abstenção chegou a 11,32%. Oito seções eleitorais no País utilizaram votação manual, em Jaguaré (ES), Goianésia do Pará (PA), Floresta (PE), Picos (PI), Santo Antônio (RN), Içara (SC), Brasileia (AC) e Salvador (BA). O tribunal informou que irá recomendar aos Tribunais Regionais Eleitorais que, nas próximas semanas, sejam reforçadas as orientações de procedimentos relacionas a urnas biométricas. Ontem, a votação por cadastro biométrico gerou filas em algumas localidades. No Distrito Federal, por exemplo, onde 100% dos eleitores possuíam cadastro biométrico, o TRE cogitou atrasar o início da apuração por conta da demora. De acordo com o TSE, 21.677.955 eleitores estavam aptos a votar através da biometria nas eleições deste ano. Deste número, 91,5% foram reconhecidos pelas digitais.
Samuel Celestino:"A grande surpresa de Rui"
A eleição de Rui Costa deu-se com uma incontestável vantagem sobre Paulo Souto, em primeiro turno, obtendo 54,53% dos votos contra 37,39% do ex-governador. Mais uma vez, as pesquisas de opinião pregaram uma peça no eleitorado destas bandas, porque sequer conseguiram mudar os percentuais que apresentaram no dia anterior ao pleito, quando erraram também com um resultado de empate cravado em 36% entre os dois candidatos. Se, no sábado, o eleitorado se surpreendeu, no domingo do voto houve a total desmoralização das pesquisas, que não detectaram a espetacular virada de Rui que, seguramente, pela quantidade de votos que recebeu, não ocorreu no dia da eleição.
Dois meses antes, num almoço, o governador Jaques Wagner dissera-me, quando Rui ainda apresentava resultados na casa de um dígito, abaixo de Lídice, que iria ganhar a eleição em primeiro turno, tal como aconteceu quando se elegeu pela primeira vez em 2006. Para o Senado já havia sinais de que Otto Alencar marchava para se eleger senador pelo estado. A vitória de Wagner com Rui, nome por ele escolhido sem que fossem necessárias consultas, colocou-o numa situação privilegiada, chamando a atenção do País para a sua força político-eleitoral. Afinal, dissera na primeira eleição que seria o governador e repetiu com Rui, levando-o a uma vitória no primeiro turno.
Perdeu Paulo Souto. Em situação pior, o único Ás de ouro que o ex-governador apresentara na campanha, o prefeito ACM Neto, sofreu uma derrota que, certamente, arranhou o seu prestígio, na medida em que seu nome ainda está distante do conhecimento do eleitorado interiorano. Pior. Foi, também, derrotado por Rui Costa em Salvador. São as surpresas da campanha, não tanto quanto os erros das pesquisas. Lembram até o dito dos velhos políticos. Ensinavam eles que resultado de eleição e barriga de mulher só depois da apuração. Ou coisa assim. A moderna tecnologia desfez o dito que se tornou popular, mas não na Bahia. Aqui assim continua, para eleições. Não para a barriga da mulher. Neste caso conhece-se o sexo do filhote três meses depois de iniciada a gestação.
Houve algumas surpresas no País, entre as quais no Rio Grande do Sul, onde Tarso Genro, que liderava, caiu abrindo espaço para o segundo turno. Ficou em primeiro o candidato que estava distanciado em terceiro lugar. Em relação ao País, uma grande virada aconteceu, embora esperada por Aécio Neves (só por ele), que, incansável, não entregou os pontos quando Marina Silva se distanciou e, muito, ao ultrapassá-lo e deixando-o com 10% das intenções de votos nas pesquisas.
Finda a comoção nacional com a morte de Eduardo Campos, com apenas dois minutos para usar na propaganda eleitoral, a candidatura de Marina foi desconstruída por Dilma Rousseff. Enquanto isso, pouco a pouco Aécio ascendia até ultrapassá-la na véspera do pleito e deu um pulo maior no domingo chegando muito próximo à posição de Dilma Rousseff. O resultado, de certo modo, também surpreende, mas nem tanto. Determinará um eletrizante segundo turno. Dilma terá vantagens expressivas no Nordeste, mas dificuldade acentuada em São Paulo, como ficou claro na eleição em primeiro turno, com Aécio liderando.
O mineiro poderá, ainda, com a ajuda de Alckmin, que venceu em primeiro turno, arrebatar os votos recolhidos por Marina, o que é possível acontecer ainda no Rio de Janeiro, e virar Minas Gerais, onde perdeu por pouco para a presidente. Neste caso, passa a ser uma obrigação de Neves vencer por ser mineiro e duas vezes governador do estado.
O que acontecerá é impossível prever, mas é certo que Aécio ficará sem teto na Bahia, quarto colégio eleitoral do País, e com dificuldades em toda a região nordestina, reduto do petismo. Terá que vencer bem no Sul/Sudeste e, também, no Centro Oeste. Deste modo, o espetáculo ainda não terminou. Alegrou e surpreendeu no primeiro turno e sinaliza para acontecimentos eletrizantes no final do segundo turno.
Para os eleitores baianos, com o governo já definido, a festa será nacional. Em torno da eleição presidencial quando tudo poderá acontecer.
Dois meses antes, num almoço, o governador Jaques Wagner dissera-me, quando Rui ainda apresentava resultados na casa de um dígito, abaixo de Lídice, que iria ganhar a eleição em primeiro turno, tal como aconteceu quando se elegeu pela primeira vez em 2006. Para o Senado já havia sinais de que Otto Alencar marchava para se eleger senador pelo estado. A vitória de Wagner com Rui, nome por ele escolhido sem que fossem necessárias consultas, colocou-o numa situação privilegiada, chamando a atenção do País para a sua força político-eleitoral. Afinal, dissera na primeira eleição que seria o governador e repetiu com Rui, levando-o a uma vitória no primeiro turno.
Perdeu Paulo Souto. Em situação pior, o único Ás de ouro que o ex-governador apresentara na campanha, o prefeito ACM Neto, sofreu uma derrota que, certamente, arranhou o seu prestígio, na medida em que seu nome ainda está distante do conhecimento do eleitorado interiorano. Pior. Foi, também, derrotado por Rui Costa em Salvador. São as surpresas da campanha, não tanto quanto os erros das pesquisas. Lembram até o dito dos velhos políticos. Ensinavam eles que resultado de eleição e barriga de mulher só depois da apuração. Ou coisa assim. A moderna tecnologia desfez o dito que se tornou popular, mas não na Bahia. Aqui assim continua, para eleições. Não para a barriga da mulher. Neste caso conhece-se o sexo do filhote três meses depois de iniciada a gestação.
Houve algumas surpresas no País, entre as quais no Rio Grande do Sul, onde Tarso Genro, que liderava, caiu abrindo espaço para o segundo turno. Ficou em primeiro o candidato que estava distanciado em terceiro lugar. Em relação ao País, uma grande virada aconteceu, embora esperada por Aécio Neves (só por ele), que, incansável, não entregou os pontos quando Marina Silva se distanciou e, muito, ao ultrapassá-lo e deixando-o com 10% das intenções de votos nas pesquisas.
Finda a comoção nacional com a morte de Eduardo Campos, com apenas dois minutos para usar na propaganda eleitoral, a candidatura de Marina foi desconstruída por Dilma Rousseff. Enquanto isso, pouco a pouco Aécio ascendia até ultrapassá-la na véspera do pleito e deu um pulo maior no domingo chegando muito próximo à posição de Dilma Rousseff. O resultado, de certo modo, também surpreende, mas nem tanto. Determinará um eletrizante segundo turno. Dilma terá vantagens expressivas no Nordeste, mas dificuldade acentuada em São Paulo, como ficou claro na eleição em primeiro turno, com Aécio liderando.
O mineiro poderá, ainda, com a ajuda de Alckmin, que venceu em primeiro turno, arrebatar os votos recolhidos por Marina, o que é possível acontecer ainda no Rio de Janeiro, e virar Minas Gerais, onde perdeu por pouco para a presidente. Neste caso, passa a ser uma obrigação de Neves vencer por ser mineiro e duas vezes governador do estado.
O que acontecerá é impossível prever, mas é certo que Aécio ficará sem teto na Bahia, quarto colégio eleitoral do País, e com dificuldades em toda a região nordestina, reduto do petismo. Terá que vencer bem no Sul/Sudeste e, também, no Centro Oeste. Deste modo, o espetáculo ainda não terminou. Alegrou e surpreendeu no primeiro turno e sinaliza para acontecimentos eletrizantes no final do segundo turno.
Para os eleitores baianos, com o governo já definido, a festa será nacional. Em torno da eleição presidencial quando tudo poderá acontecer.
Ocupação indígena causou única vitória de Aécio em cidade baiana
O município de Buerarema, sul do estado, foi a única entre as 417 cidades baianas em que o candidato à Presidência do PSDB, Aécio Neves, superou a petista Dilma Rousseff. O tucano obteve 67% dos votos, contra 26% da presidente e 6% de Marina Silva (PSB). O postulante aliado a governo, Paulo Souto (DEM), derrotado por Rui Costa (PT), também venceu por lá, com 77% da votação. De acordo com reportagem da Folha, o resultado pode ser justificado por um forte sentimento antipetista, devido a um tenso conflito indígena por terra na região. Os moradores de Buerarema acreditam que Dilma permite cerca de 150 invasões promovidas por tupinambás desde 2012. Os índios querem demarcação de 47 mil hectares entre Ilhéus, Una e Buerarema. Produtores agrícolas se dizem prejudicados com a situação. "Não queremos esse governo do PT que gosta de índio. Índio não vale nada", disse o atendente de açougue e eleitor de Aécio, Romário da Silva. "Votamos em Aécio como opção contra o PT", entoou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Domingos Alfredo. A presidente do PT local, Marta Marques, admite a rejeição ao partido. "Mas acho que essa questão indígena vem desde o governo FHC, é problema antigo", afirma. A reportagem não conseguiu contato com o líder dos índios na região.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
“Surpresa é para o instituto”, desdenha Rui Costa
Após a euforia da vitória, o governador eleito, Rui Costa, concedeu coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira (6). Esta semana a principal atividade dos petistas é trabalhar para a campanha de segundo turno da presidente Dilma Rousseff.
Uma possível atividade com a presidente será realizada em Salvador na quinta ou sexta feira. Rui Costa avaliou positivamente o processo eleitoral e mais uma vez disse que sempre acreditava estar à frente nas pesquisas eleitorais.
O petista ressaltou a importância do governador Jaques Wagner neste pleito. Apesar de sumir das propagandas eleitorais, segundo Rui, Wagner estava trabalhando intensamente pelo interior. Sobre o seu crescimento nos últimos dias e o resultado do Ibope, Rui desdenha: "surpresa é para o instituto".Fonte:Bocão News
Uma possível atividade com a presidente será realizada em Salvador na quinta ou sexta feira. Rui Costa avaliou positivamente o processo eleitoral e mais uma vez disse que sempre acreditava estar à frente nas pesquisas eleitorais.
O petista ressaltou a importância do governador Jaques Wagner neste pleito. Apesar de sumir das propagandas eleitorais, segundo Rui, Wagner estava trabalhando intensamente pelo interior. Sobre o seu crescimento nos últimos dias e o resultado do Ibope, Rui desdenha: "surpresa é para o instituto".Fonte:Bocão News
Aécio: 'Brasileiros têm medo dos monstros do presente'
O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves (PSDB), rebateu nesta segunda-feira o ataque da presidente Dilma Rousseff (PT), segundo quem sua vitória representaria a volta de "fantasmas do passado". "É surpreendente abrir os jornais e ver a candidata oficial falar em fantasmas do passado. Na verdade, os brasileiros estão muito preocupados com os monstros do presente: inflação alta, recessão e corrupção", afirmou.
O tucano passou o dia na cidade de São Paulo e se reuniu com o governador reeleito, Geraldo Alckmin (PSDB), que ontem prometeu trabalhar intensamente por ele no segundo turno. O eleitorado paulista foi responsável por cerca de um terço dos votos de Aécio. "Fiz questão de amanhecer já hoje em São Paulo para agradecer de forma especial o empenho dos companheiros do estado."
Sobre o eventual apoio do PSB, partido da candidata derrotada Marina Silva, Aécio afirmou que é preciso dar "tempo ao tempo": "Cada liderança saberá o tempo que leva para tomar uma decisão e qual será essa decisão". O PSB marcou para quarta-feira uma reunião com a Executiva do partido para discutir sua posição no segundo turno.
"O que vimos no primeiro turno foi a vitória clara do sentimento de mudança que se espalhou por todo país. A soma dos votos obtidos pelas candidaturas de oposição demonstra isso de forma muito clara", disse o tucano.Fonte:Veja
O tucano passou o dia na cidade de São Paulo e se reuniu com o governador reeleito, Geraldo Alckmin (PSDB), que ontem prometeu trabalhar intensamente por ele no segundo turno. O eleitorado paulista foi responsável por cerca de um terço dos votos de Aécio. "Fiz questão de amanhecer já hoje em São Paulo para agradecer de forma especial o empenho dos companheiros do estado."
Sobre o eventual apoio do PSB, partido da candidata derrotada Marina Silva, Aécio afirmou que é preciso dar "tempo ao tempo": "Cada liderança saberá o tempo que leva para tomar uma decisão e qual será essa decisão". O PSB marcou para quarta-feira uma reunião com a Executiva do partido para discutir sua posição no segundo turno.
"O que vimos no primeiro turno foi a vitória clara do sentimento de mudança que se espalhou por todo país. A soma dos votos obtidos pelas candidaturas de oposição demonstra isso de forma muito clara", disse o tucano.Fonte:Veja
Corpo de Hugo Carvana é cremado no Rio de Janeiro
O corpo do ator e diretor Hugo Carvana foi cremado na manhã desta segunda-feira (6), no Memorial do Carmo, no Caju, zona norte do Rio. Fechada, a cerimônia foi acompanhada apenas por familiares. Antes, amigos de Carvana compareceram ao local para prestar as últimas homenagens. Segundo a família, ideia é jogar as cinzas na floresta da Tijuca.
Hugo Carvana morreu neste sábado (4) com câncer no pulmão direito. Ele foi velado no domingo, a partir das 9h, no Parque Lage, zona sul da capital fluminense. De acordo com o Hospital Pró-Cardíaco, ele estava internado desde o dia 28.
No último sábado (27), o Festival do Rio fez uma sessão especial do filme "Vai Trabalhar Vagabundo", dirigido por Hugo Carvana.Todos os filhos do cineasta estavam na sessão. Carvana não pode comparecer devido à saúde debilitada.
O ator era casado com Martha Alencar há 46 anos, com quem teve quatro filhos, Pedro, Maria Clara, Júlio, e Rita. O último filme que o cineasta dirigiu foi "A Casa da Mãe Joana 2" (2013).
Em 2013, ele concedeu uma entrevista à revista "Persoanlitté", onde falou sobre seu diagnóstico de mal de Parkinson, a idade e de seu humor característico.
"A única coisa que lamento [por envelhecer] é não ter mais agilidade. A raiva que tenho é esta: queria que meu corpo tivesse a mesma energia que tenho na cabeça," lamentou.
"Eu tenho a bactéria do humor. Toda minha obra como autor sempre foi voltada para a comédia. Tenho muito orgulho de dizer que não sigo tendências, faço isso desde 1973, com 'Vai trabalhar, vagabundo'", contou.
Trajetória
Carioca, nascido em Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio, Hugo Carvana de Holanda começou sua carreira artística aos 18 anos fazendo figuração para um filme. Depois disso fez 22 chanchadas.
Em 1954, foi fazer teatro. Encenou "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, em 1958, e mais tarde , "O Pagador de Promessas", de Dias Gomes e "Boca de Ouro", de Nelson Rodrigues, da companhia do Teatro Nacional de Comédia, TNC.
Ainda nos anos 50, participou do Cinema Novo, estreando com Ruy Guerra, em "Os Cafajestes", e depois trabalhando com Cacá Diegues e Glauber Rocha
Carvana tornou-se conhecido do grande público atuando em novelas na televisão. Foi Daniel Filho quem o convidou para seu primeiro trabalho, "Anastácia, a Mulher sem Destino" (1967). de Janete Clair.
Foi no cinema que Carvana foi mais reconhecido com o primeiro filme que ele dirigiu, "Vai Trabalhar, Vagabundo", de 1973. Com o longa, ganhou o Kikito de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Gramado.
De 1962 a 2013, foram 681 atuações no cinema. Entre elas, "Bravo Guerreiro", de Gustavo Dahl; "A Grande Cidade", "Os Herdeiros", "Quando o Carnaval Chegar" e "Deus é Brasileiro", de Cacá Diegues; "Tenda dos Milagres", de Nelson Pereira dos Santos; "Macunaíma", de Joaquim Pedro de Andrade e Pindorama e "Toda Nudez Será Castigada", de Arnaldo Jabor. O último foi em "Giovanni Improtta", de 2013.
Repórter Amando Santos:" Osni é a grande liderança da região"
Alô amigos do face. Quero parabenizar o eleitor de Serrinha que na sua maioria votou em Gika para Deputado Estadual. Podemos nos orgulhar de termos novamente um representante na Assembléia Legislativa. A eleição de Gika é uma vitória da democracia. A humildade e o carisma dele foram fundamentais para que isso acontecesse. E o Prefeito Osni com a eleição dos candidatos que ele apoiou, consolida-se como a grande liderança na região sisaleira. E o Ibope em? Mais uma vez errou feio na Bahia, não tem condições morais de fazer mais nenhuma pesquisa para governador em nosso estado. Vamos agora comemorar e trabalhar para reeleger Dilma no segundo turno. Esse projeto não pode parar. Tenham um bom dia.
Radialista Jorge Luiz:"Gika,você tem carisma!"
PARABÉNS GIKA! Você comprovou que realmente tem carisma.
Você sem sombras de dúvidas é gente do povo.
E a sua popularidade não se resume ao município de Serrinha.
Muitos outros municípios conhecem a sua humildade, o seu caráter e a sua luta por uma vida melhor.
A prova está nos 43.894 votos que oficializaram a sua vitoriosa eleição, colocando mais uma vez um representante de Serrinha na Assembléia legislativa.
Vamos ficar na expectativa, torcendo para que você encontre a condição e a força necessária par trazer benefícios, principalmente para as comunidades mais carentes dessa Bahia tão sofrida e maltratada pelos costumeiros politiqueiros.
PARABÉNS GIKA! Você é um grande guerreiro da vida real.
Você sem sombras de dúvidas é gente do povo.
E a sua popularidade não se resume ao município de Serrinha.
Muitos outros municípios conhecem a sua humildade, o seu caráter e a sua luta por uma vida melhor.
A prova está nos 43.894 votos que oficializaram a sua vitoriosa eleição, colocando mais uma vez um representante de Serrinha na Assembléia legislativa.
Vamos ficar na expectativa, torcendo para que você encontre a condição e a força necessária par trazer benefícios, principalmente para as comunidades mais carentes dessa Bahia tão sofrida e maltratada pelos costumeiros politiqueiros.
PARABÉNS GIKA! Você é um grande guerreiro da vida real.
Vereador Flávio Ferreira:" Obrigado Serrinha por confiar em minha candidatura"
Gostaria de parabenizar Osni Cardoso pela eleição de Gika, falar ao povo de serrinha q cumpri minha missão de determinação partidária, onde agradeço a todos pelo voto de confiança, e aproveitar e deixar aqui o meu repúdio ao radialista José Ferraz, que por total incompetência anunciou por dois dias seguidos que a minha candidatura tinha sido cassada, sem ao menos ter consultado o TRE e ao menos me consultar e nem me dar nenhuma chance de defesa, infelizmente existe gente falsa e mentirosa em todos os lugares, mas a vida segue e deixo uma mensagem a você eleitor de serrinha que você tem um partido que você pode confiar, e estará sempre de portas abertas. ( Partido trabalhista cristão) Fonte:Vereador Flávio Ferreira
Aécio, 33,5% dos votos: era ele mesmo que o PT queria enfrentar no 2º turno?
Quando os institutos de pesquisa flagraram na semana passada a arrancada do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, ultrapassando Marina Silva (PSB), no segundo lugar, o PT comemorou. Para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o tucano era um adversário mais fácil de ser derrotado do que Marina Silva (PSB). No entanto, o Aécio que as pesquisas mostraram não é aquele que chega de fato ao segundo turno. Com 33,5% dos votos, ele ficou pelo menos sete pontos acima daquilo que a mais otimista das previsões apontava. E não é só: os 41% de Dilma nas urnas representam o pior desempenho do PT na corrida presidencial desde que chegou ao poder em 2002 – pior do que o dela mesma há quatro anos, quando marcou 46,9% ao final do primeiro turno.
Outro fator que deve alarmar os petistas é o fato de que Marina Silva, em seu discurso pós-urnas, já fez um aceno ao tucano, mostrando que uma aliança entre eles pode ser costurada. "Temos de ser coerentes com o sentimento de uma mudança qualificada. A sociedade brasileira está dizendo que não quer o que está ai", disse. O PSDB iniciou conversas com dirigentes do PSB antes mesmo da confirmação do quadro eleitoral. Em seu discurso noturno, Aécio lembrou o "amigo" Eduardo Campos, num recado direto ao PSB. Uma das ideias de Aécio é um grande ato político na largada da campanha do segundo turno em Pernambuco, ao lado de Renata Campos, viúva do ex-governador, e de Paulo Câmara, afilhado político de Campos e governador eleito com votação arrebatadora.
Após a consolidação do resultado, dirigentes regionais do PSB defenderam o alinhamento com a candidatura do tucano. "O Brasil enfrenta um momento muito delicado em sua economia e, também, um esgarçamento no seu tecido político. É fundamental lutarmos para o país voltar a crescer e indispensável uma reforma política. Creio que Aécio Neves conquistou a condição de liderar esse momento da política nacional", disse o atual governador de Pernambuco, João Lyra Neto. "Iremos colaborar para o Brasil fazer a mudança que precisa ser feita. Seremos pró Aécio. Se o Eduardo estivesse aqui essa seria a posição dele", afirmou Márcio França, eleito vice na chapa do governador paulista Geraldo Alckmin.
Embora não tenha expressado apoio imediato, o gaúcho Beto Albuquerque, que concorreu como vice de Marina Silva, deu a entender que o caminho para uma aliança está aberto. "Nossos eleitores não foram eleitores de voto útil, mas foram eleitores de um programa de governo. Nós vamos manter isso", disse ao site de VEJA. "Meu partido vai se reunir e nós vamos discutir isso para saber para onde vamos, mas, pessoalmente falando, eu teria muita dificuldade em votar numa candidatura que desferiu todo tipo de golpe contra nós, que é a candidatura da Dilma."
Outro aceno importante para Aécio veio de Geraldo Alckmin, governador reeleito de São Paulo: "A partir desse momento, o partido está empenhado em garantir a vitória de Aécio Neves para a Presidência da República". As estrelas do firmamento tucano nem sempre estão alinhadas, mas se Alckmin se aplicar na campanha do correligionário, pode dar um trunfo inestimável a Aécio, que obteve mais de 10 milhões de votos no maior colégio eleitoral do país. Para tucanos, como Alckmin teve 12,2 milhões de votos e a rejeição de Dilma é altíssima em território paulista, Aécio ainda tem grande potencial de crescimento no estado – o alvo são os 5,7 milhões de votos de Marina.
A campanha tucana avalia que uma das tarefas obrigatórias é reverter o quadro em Minas Gerais, terra natal de Aécio e segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Aécio perdeu – 43,4% a 39,7% –, seu candidato ao governo, Pimenta da Veiga (PSDB), perdeu, mas a trajetória das últimas semanas foi ascendente e sugere que é possível reverter a situação
Um acordo com Marina, um palanque forte em Pernambuco - onde alguns votos podem ser roubados de Dilma Rousseff -, tucanos mobilizados em São Paulo e ainda a possibilidade de virar o jogo em Minas: será que era mesmo esse o Aécio Neves que Lula e o PT gostariam de enfrentar?Fonte:Veja
Outro fator que deve alarmar os petistas é o fato de que Marina Silva, em seu discurso pós-urnas, já fez um aceno ao tucano, mostrando que uma aliança entre eles pode ser costurada. "Temos de ser coerentes com o sentimento de uma mudança qualificada. A sociedade brasileira está dizendo que não quer o que está ai", disse. O PSDB iniciou conversas com dirigentes do PSB antes mesmo da confirmação do quadro eleitoral. Em seu discurso noturno, Aécio lembrou o "amigo" Eduardo Campos, num recado direto ao PSB. Uma das ideias de Aécio é um grande ato político na largada da campanha do segundo turno em Pernambuco, ao lado de Renata Campos, viúva do ex-governador, e de Paulo Câmara, afilhado político de Campos e governador eleito com votação arrebatadora.
Após a consolidação do resultado, dirigentes regionais do PSB defenderam o alinhamento com a candidatura do tucano. "O Brasil enfrenta um momento muito delicado em sua economia e, também, um esgarçamento no seu tecido político. É fundamental lutarmos para o país voltar a crescer e indispensável uma reforma política. Creio que Aécio Neves conquistou a condição de liderar esse momento da política nacional", disse o atual governador de Pernambuco, João Lyra Neto. "Iremos colaborar para o Brasil fazer a mudança que precisa ser feita. Seremos pró Aécio. Se o Eduardo estivesse aqui essa seria a posição dele", afirmou Márcio França, eleito vice na chapa do governador paulista Geraldo Alckmin.
Embora não tenha expressado apoio imediato, o gaúcho Beto Albuquerque, que concorreu como vice de Marina Silva, deu a entender que o caminho para uma aliança está aberto. "Nossos eleitores não foram eleitores de voto útil, mas foram eleitores de um programa de governo. Nós vamos manter isso", disse ao site de VEJA. "Meu partido vai se reunir e nós vamos discutir isso para saber para onde vamos, mas, pessoalmente falando, eu teria muita dificuldade em votar numa candidatura que desferiu todo tipo de golpe contra nós, que é a candidatura da Dilma."
Outro aceno importante para Aécio veio de Geraldo Alckmin, governador reeleito de São Paulo: "A partir desse momento, o partido está empenhado em garantir a vitória de Aécio Neves para a Presidência da República". As estrelas do firmamento tucano nem sempre estão alinhadas, mas se Alckmin se aplicar na campanha do correligionário, pode dar um trunfo inestimável a Aécio, que obteve mais de 10 milhões de votos no maior colégio eleitoral do país. Para tucanos, como Alckmin teve 12,2 milhões de votos e a rejeição de Dilma é altíssima em território paulista, Aécio ainda tem grande potencial de crescimento no estado – o alvo são os 5,7 milhões de votos de Marina.
A campanha tucana avalia que uma das tarefas obrigatórias é reverter o quadro em Minas Gerais, terra natal de Aécio e segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Aécio perdeu – 43,4% a 39,7% –, seu candidato ao governo, Pimenta da Veiga (PSDB), perdeu, mas a trajetória das últimas semanas foi ascendente e sugere que é possível reverter a situação
Um acordo com Marina, um palanque forte em Pernambuco - onde alguns votos podem ser roubados de Dilma Rousseff -, tucanos mobilizados em São Paulo e ainda a possibilidade de virar o jogo em Minas: será que era mesmo esse o Aécio Neves que Lula e o PT gostariam de enfrentar?Fonte:Veja
Bancários fazem assembleia para decidir fim da greve ou manutenção
Os trabalhadores dos bancos públicos e privados vão decidir em assembleia pelo fim ou não da paralisação nesta segunda-feira (6), segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Em todo o Brasil, 134 sindicatos representam a categoria e irão levar a proposta da Fenaban para votação dos bancários.
Após receber uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na sexta-feira (3), a Contraf-CUT informou, na madrugada do dia seguinte, que o Comando Nacional dos Bancários iria recomendar à categoria o fim da greve, que começou no dia 30 de setembro.
Na 9ª rodada de negociação, a Fenaban propôs elevar o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição.
Em relação aos dias parados, a entidade dos bancos propôs compensação de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha 6 horas, e uma hora no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha 8 horas.
"Vemos essa proposta como positiva. É um aumento maior do que no ano passado e também é muito importante a criação de mecanismos de combate à pressão por venda de produtos. Foi um avanço. Nos últimos anos nos tentaram vencer pelo cansaço, tanto que a greve em 2013 durou 26 dias. Parece que eles aprenderam com os erros e resolveram de fato apresentar uma proposta melhor", afirmou na sexta-feira Carlos Cordeiro, presidente da Contraf, por telefone ao G1.
Paralisação
A greve dos bancários, que entrou nesta sexta-feira (3) em seu quarto dia, já fechou 10.355 agências pelo país, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A paralisação, segundo a entidade, é por tempo indeterminado. Sindicatos de todos os estados confirmaram adesão à greve, além do Distrito Federal.
A greve foi iniciada apenas em agências bancárias, mantendo o funcionamento de caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos.
No entanto, segundo o sindicato, na quarta-feira, bancários de São Paulo e do Rio de Janeiro paralisaram alguns callcenters, telebancos, centros administrativos, serviço de apoio ao cliente e central de atendimento em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Notificações do Procon
O Procon do Rio Grande do Norte notificou o Sindicato dos Bancários do estado para garantir efetivo mínimo de 30% de funcionários trabalhando durante o período de greve. A notificação orienta que caixas eletrônicos permaneçam disponíveis.
Houve também notificação no Tocantins, onde a paralisação teve adesão de 60% dos funcionários de acordo com o Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec-TO). O Procon-TO notificou o Sintec que mantenha pelo menos 30% dos funcionários trabalhando e os caixas eletrônicos disponíveis.
Reivindicações dos bancários
Os trabalhadores que decidiram pela greve pedem reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pede aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros.
Além do aumento de salário e benefícios, os bancários também pedem melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras demandas.
No sábado (27), o Comando Nacional dos Bancários confirmou o indicativo de greve mesmo após uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). As instituições financeiras haviam elevado o reajuste de 7% a 7,35% para os salários, e o aumento no piso da categoria de 7,5% para 8%. No entanto, os novos índices foram considerados insuficientes pelos bancários em reunião realizada em São Paulo.
Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.
Em nota, a Fenaban "reafirma sua confiança na manutenção das negociações para um desfecho da convenção coletiva 2014/2015". A entidade ainda "ressalta que o consumidor dispõe de vários canais para a realização de transações financeiras, tais como internet, o banco por telefone, o aplicativo do banco no celular. Há também os caixas eletrônicos e rede 24 horas, que ficam disponíveis em supermercados, aeroportos, shoppings, lojas comerciais e centros comerciais, além dos correspondentes, que estão espalhados por todo o Brasil".
Após receber uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na sexta-feira (3), a Contraf-CUT informou, na madrugada do dia seguinte, que o Comando Nacional dos Bancários iria recomendar à categoria o fim da greve, que começou no dia 30 de setembro.
Na 9ª rodada de negociação, a Fenaban propôs elevar o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição.
Em relação aos dias parados, a entidade dos bancos propôs compensação de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha 6 horas, e uma hora no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha 8 horas.
"Vemos essa proposta como positiva. É um aumento maior do que no ano passado e também é muito importante a criação de mecanismos de combate à pressão por venda de produtos. Foi um avanço. Nos últimos anos nos tentaram vencer pelo cansaço, tanto que a greve em 2013 durou 26 dias. Parece que eles aprenderam com os erros e resolveram de fato apresentar uma proposta melhor", afirmou na sexta-feira Carlos Cordeiro, presidente da Contraf, por telefone ao G1.
Paralisação
A greve dos bancários, que entrou nesta sexta-feira (3) em seu quarto dia, já fechou 10.355 agências pelo país, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A paralisação, segundo a entidade, é por tempo indeterminado. Sindicatos de todos os estados confirmaram adesão à greve, além do Distrito Federal.
A greve foi iniciada apenas em agências bancárias, mantendo o funcionamento de caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos.
No entanto, segundo o sindicato, na quarta-feira, bancários de São Paulo e do Rio de Janeiro paralisaram alguns callcenters, telebancos, centros administrativos, serviço de apoio ao cliente e central de atendimento em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Notificações do Procon
O Procon do Rio Grande do Norte notificou o Sindicato dos Bancários do estado para garantir efetivo mínimo de 30% de funcionários trabalhando durante o período de greve. A notificação orienta que caixas eletrônicos permaneçam disponíveis.
Houve também notificação no Tocantins, onde a paralisação teve adesão de 60% dos funcionários de acordo com o Sindicato dos Bancários do Tocantins (Sintec-TO). O Procon-TO notificou o Sintec que mantenha pelo menos 30% dos funcionários trabalhando e os caixas eletrônicos disponíveis.
Reivindicações dos bancários
Os trabalhadores que decidiram pela greve pedem reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pede aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros.
Além do aumento de salário e benefícios, os bancários também pedem melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras demandas.
No sábado (27), o Comando Nacional dos Bancários confirmou o indicativo de greve mesmo após uma nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). As instituições financeiras haviam elevado o reajuste de 7% a 7,35% para os salários, e o aumento no piso da categoria de 7,5% para 8%. No entanto, os novos índices foram considerados insuficientes pelos bancários em reunião realizada em São Paulo.
Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.
Em nota, a Fenaban "reafirma sua confiança na manutenção das negociações para um desfecho da convenção coletiva 2014/2015". A entidade ainda "ressalta que o consumidor dispõe de vários canais para a realização de transações financeiras, tais como internet, o banco por telefone, o aplicativo do banco no celular. Há também os caixas eletrônicos e rede 24 horas, que ficam disponíveis em supermercados, aeroportos, shoppings, lojas comerciais e centros comerciais, além dos correspondentes, que estão espalhados por todo o Brasil".
Aliados de Marina defendem apoio a Aécio
Integrantes do núcleo mais próximo da ex-senadora Marina Silva já defendem que ela faça uma opção rápida pelo apoio à candidatura de Aécio Neves, desde que feita em pontos programáticos.
Ao Blog, um dos coordenadores da campanha de Marina, Sérgio Xavier, filiado ao PV e integrante da Rede, disse que "é preciso respeitar o sentimento das urnas de mudança", numa sinalização de que, pessoalmente, ele defende o apoio a Aécio.
Sérgio Xavier também ressalta que essa decisão dentro da Rede e do PSB tem que sair rápido, mas observa que é preciso fazer um apoio em cima de pontos programáticos.
Neste domingo à noite, depois que Marina deu entrevista sobre o resultado do primeiro turno, integrantes do PSDB já procuraram aliados da ex-senadora, deixando claro que Aécio aceita negociar pontos programáticos para fechar uma aliança, inclusive na área de sustentabilidade.
"Temos que respeitar a vontade do eleitor. O que saiu das urnas, é um sentimento de mudança, porque Marina e Aécio juntos tiveram bem mais votos que Dilma Rousseff", ressaltou Xavier.
Na fala de Marina na noite deste domingo, ela já indicava a possibilidade de apoiar Aécio Neves, quando disse que o Brasil "sinalizou que não concorda com esse projeto e que quer uma mudança qualificada".
Dentro do PSB, há setores como o do presidente interino do partido, Roberto Amaral, que defendem um alinhamento ao PT. Também ha um grupo do PSB, do agora eleito vice-governador de São Paulo, Márcio França, que já faz esforço para aliança com o PSDB no segundo turno.
O discurso de Aécio ontem à noite, em que fez homenagem a Eduardo Campos e fez acenos a Marina Silva, agradou ao PSB pernambucano.
A expectativa é que ainda hoje a cúpula da Rede e integrantes da campanha, junto com o PSB, façam a primeira reunião para definir o rumo da aliança no segundo turno.Fonte:G1
Ao Blog, um dos coordenadores da campanha de Marina, Sérgio Xavier, filiado ao PV e integrante da Rede, disse que "é preciso respeitar o sentimento das urnas de mudança", numa sinalização de que, pessoalmente, ele defende o apoio a Aécio.
Sérgio Xavier também ressalta que essa decisão dentro da Rede e do PSB tem que sair rápido, mas observa que é preciso fazer um apoio em cima de pontos programáticos.
Neste domingo à noite, depois que Marina deu entrevista sobre o resultado do primeiro turno, integrantes do PSDB já procuraram aliados da ex-senadora, deixando claro que Aécio aceita negociar pontos programáticos para fechar uma aliança, inclusive na área de sustentabilidade.
"Temos que respeitar a vontade do eleitor. O que saiu das urnas, é um sentimento de mudança, porque Marina e Aécio juntos tiveram bem mais votos que Dilma Rousseff", ressaltou Xavier.
Na fala de Marina na noite deste domingo, ela já indicava a possibilidade de apoiar Aécio Neves, quando disse que o Brasil "sinalizou que não concorda com esse projeto e que quer uma mudança qualificada".
Dentro do PSB, há setores como o do presidente interino do partido, Roberto Amaral, que defendem um alinhamento ao PT. Também ha um grupo do PSB, do agora eleito vice-governador de São Paulo, Márcio França, que já faz esforço para aliança com o PSDB no segundo turno.
O discurso de Aécio ontem à noite, em que fez homenagem a Eduardo Campos e fez acenos a Marina Silva, agradou ao PSB pernambucano.
A expectativa é que ainda hoje a cúpula da Rede e integrantes da campanha, junto com o PSB, façam a primeira reunião para definir o rumo da aliança no segundo turno.Fonte:G1
Souto atribui vitória de Rui a Dilma e crava ACM Neto em 2018
O candidato derrotado ao governo da Bahia, Paulo Souto (DEM), que obteve quase 2,5 milhões de votos neste domingo (5), atribuiu a vitória do seu adversário Rui Costa (PT), que cravou pouco mais de um milhão de votos à frente do demista, ao alinhamento político do petista à presidente da República e candidata a reeleição pelo PT, Dilma Rousseff.
“Não sou capaz ainda de analisar exatamente o que houve a não ser, mais uma vez, um certo predomínio dos baianos à figura da presidente da República. Isso pode ter contribuído sim para dar uma margem mais folgada, que não era esperada no início”, afirmou, durante coletiva na noite de hoje em seu comitê, em Salvador.
O ex-governador afirmou ter ficado “surpreso” com a ampla vantagem do seu adversário. “Isso é da política. Fico tranquilo que cumpri com a minha obrigação, chamei a atenção dos baianos para os principais problemas da Bahia. O que desejo é que o vencedor atenda as expectativas que a Bahia tem a esse respeito”, disse.
Questionado se amarraria a chuteira e se aposentaria da vida pública, após a terceira derrota consecutiva na corrida ao Palácio de Ondina, Souto disse que “não está preocupado com isso agora”, mas deixou nas entrelinhas o possível caminho que será traçado pelo Democratas nas próximas eleições estaduais, daqui a quatro anos.
“Vou continuar atento aos problemas do meu estado. O Democratas e os partidos associados fizeram bancadas expressivas, tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia Legislativa. Continuamos a exercer uma força política muito importante no estado e o partido está preparado para futuras batalhas, tendo em vista, principalmente, porque temos uma figura de expressão que é o prefeito ACM Neto, que está realizando uma bela administração, e é, sem dúvida nenhuma, um quadro que vai ter missões importantíssimas no futuro da política na Bahia e no Brasil”, cravou.
Para Souto, o fortalecimento da oposição na Bahia será maior com uma possível vitória do presidenciável tucano Aécio Neves, que foi ao segundo turno com Dilma.
“O resultado da eleição presidencial, com segundo turno, mostra ser possível a mudança, que eventualmente não tivemos na Bahia, possa acontecer no Brasil”, conclamou.Fonte:Bocão News
“Não sou capaz ainda de analisar exatamente o que houve a não ser, mais uma vez, um certo predomínio dos baianos à figura da presidente da República. Isso pode ter contribuído sim para dar uma margem mais folgada, que não era esperada no início”, afirmou, durante coletiva na noite de hoje em seu comitê, em Salvador.
O ex-governador afirmou ter ficado “surpreso” com a ampla vantagem do seu adversário. “Isso é da política. Fico tranquilo que cumpri com a minha obrigação, chamei a atenção dos baianos para os principais problemas da Bahia. O que desejo é que o vencedor atenda as expectativas que a Bahia tem a esse respeito”, disse.
Questionado se amarraria a chuteira e se aposentaria da vida pública, após a terceira derrota consecutiva na corrida ao Palácio de Ondina, Souto disse que “não está preocupado com isso agora”, mas deixou nas entrelinhas o possível caminho que será traçado pelo Democratas nas próximas eleições estaduais, daqui a quatro anos.
“Vou continuar atento aos problemas do meu estado. O Democratas e os partidos associados fizeram bancadas expressivas, tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia Legislativa. Continuamos a exercer uma força política muito importante no estado e o partido está preparado para futuras batalhas, tendo em vista, principalmente, porque temos uma figura de expressão que é o prefeito ACM Neto, que está realizando uma bela administração, e é, sem dúvida nenhuma, um quadro que vai ter missões importantíssimas no futuro da política na Bahia e no Brasil”, cravou.
Para Souto, o fortalecimento da oposição na Bahia será maior com uma possível vitória do presidenciável tucano Aécio Neves, que foi ao segundo turno com Dilma.
“O resultado da eleição presidencial, com segundo turno, mostra ser possível a mudança, que eventualmente não tivemos na Bahia, possa acontecer no Brasil”, conclamou.Fonte:Bocão News
'O momento mais perigoso da vida de um político é no momento da vitória', diz Otto
O senador eleito Otto Alencar (PSD) – escolhido por 55% de eleitorado baiano neste domingo (5) – agradeceu a população do estado por sua eleição, mas disse que não perderá sua humildade por causa disto. “O momento mais perigoso da vida de um político é no momento da vitória. Porque, às vezes, perde a humildade e começa a ter vaidade, orgulho e isso sempre é véspera do fracasso", avaliou, durante coletiva. Ele agradeceu à Lula, Dilma, ao governador eleito Rui Costa (PT) e aos partidos da coligação “Pra Bahia Mudar Mais”, além de comentar a influência do então governador Jaques Wagner (PT) que, segundo ele, “praticamente, a nível de Bahia, conseguiu 3 eleições no primeiro turno” – em referência aos resultados de 2006, 2010 e, indiretamente, 2014. Ele classificou o pleito deste ano como um “marco” e disse que transformou no foco da sua vida a meta de chegar ao Senado Federal. “Nós nunca tivemos dúvidas que estávamos em posição de vencer as eleições. Leão dizia que poderia ser no primeiro turno e nós conseguimos no primeiro turno. Eu quero dizer ao povo baiano que vou trabalhar com muita força, muita intensidade, pra corresponder a expectativa de toda Bahia no Senado”, prometeu.
'Não fico desempregado, tenho muito a fazer', diz Wagner sobre possível trabalho com Dilma
O governador Jaques Wagner (PT) ainda não sabe o que fará quando entregar o cargo para seu sucessor Rui Costa, no dia 1º de janeiro de 2015. “Estou indo pra Brasília na terça-feira (7) e vou me dedicar a essa missão de trazer a vitória de Dilma Rousseff. A partir de janeiro, se ela for vitoriosa e me convidar, terei o maior prazer em participar do segundo governo, mas ainda não tivemos nenhuma conversa sobre isso. Eu seguramente não vou ficar desempregado porque tenho muita coisa pra fazer”, disse Wagner. O petista também aproveitou para alfinetar a oposição e as pesquisas de intenção de voto. “Ouvi dizer que eles achavam que fossem ganhar com 800 mil votos de frente em Salvador. As pessoas tentam se enganar. Primeiro disseram que iam vencer no primeiro turno, depois tinham esperanças de ir para o segundo turno, e hoje vão dormir tendo perdido no primeiro turno”, provocou o governador.
PMDB continuará com a maior bancada do Senado
O PMDB continuará com a maior bancada do Senado. O partido terá no Senado 17 cadeiras "certas", mas poderá aumentar o número para até 19, dependendo das disputas do segundo turno. Com essa configuração, seja sob a Presidência da petista Dilma Rousseff ou do tucano Aécio Neves, a legenda continuará a ditar os rumos da agenda do Senado a partir de 2015. Importantes apostas eleitorais dos peemedebistas, entretanto, não obtiveram êxito nas eleições. Dois aliados do ex-presidente José Sarney, o deputado federal e ex-ministro do Turismo de Dilma Gastão Vieira (MA) e o ex-senador Gilvam Borges (AP), não venceram as disputas nos Estados, perdendo, respectivamente, para Roberto Rocha (PSB) e Davi Alcolumbre (DEM). Outro candidato que fracassou foi o ex-ministro Geddel Vieira Lima, derrotado por Otto Alencar (PSD) na Bahia. Por outro lado, o partido reelegeu a senador Kátia Abreu (TO) e elegeu quatro novos nomes: a deputada Rose de Freitas (ES), Simone Tebet (MS), José Maranhão (PB), Dario (SC). Atualmente, a bancada tem 19 cadeiras no Senado. O PT elegeu apenas dois nomes para a Casa, o ex-deputado federal Paulo Rocha, pelo Pará, e a deputada federal Fátima Bezerra, pelo Rio Grande do Norte. A bancada do PT terá, a partir de fevereiro do ano que vem, 11 cadeiras certas para o Senado, podendo chegar a ter 14 representantes, a julgar pelos resultados do segundo turno e se a senadora Marta Suplicy, atual ministra da Cultura, retornar ao Legislativo. O DEM surpreendeu ao eleger três senadores, dois dos quais novatos na Casa: Davi Alcolumbre e o deputado e líder ruralista Ronaldo Caiado (GO). Foi ainda reeleita a senadora Maria do Carmo Alves (SE). Dessa forma, o partido terá cinco representantes no Senado. O PSB também obteve três cadeiras na Casa: o deputado e ex-jogador de futebol Romário (RJ), Roberto Rocha (MA) e Fernando Bezerra (PE). Com isso, o partido terá seis senadores - mais do que as quatro que tem atualmente. Pode ainda ter um sétimo representante, se o líder do partido na Casa, Rodrigo Rollemberg (DF), não vencer a disputa do segundo turno ao governo da capital do país.Fonte:Estadão Conteúdo
Com 70 deputados, PT elege pior bancada desde 2002
O Partido dos Trabalhadores elegeu a sua pior bancada para a Câmara dos Deputados desde a primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para presidente, em outubro de 2002. O partido conquistou 70 cadeiras para a Câmara, ante as 86 de 2010, 89 em 2006 e 91 em 2002. Atualmente, o partido tem 88 deputados federais. Na bancada de São Paulo, o partido conquistou 10 das 70 cadeiras, ante 15 na eleição anterior. O desempenho frustrou os planos do Palácio do Planalto, que esperava garantir o mesmo desempenho da eleição passada. O mais votado do partido em São Paulo foi o ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez, com 169.834 votos (0,81% dos votos válidos). O atual líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o líder do partido na Casa, Vincentinho (SP), e os deputados Zarattini, Paulo Teixeira, José Mentor estão entre os reeleitos. Por outro lado, o ex-líder do governo na Câmara dos Deputados Cândido Vacarezza (PT-SP) não conquistou uma nova cadeira na Casa. O PT em Pernambuco não conseguiu reeleger um parlamentar sequer. Em 2010, o partido conquistou no estado quatro cadeiras. Na Bahia, o partido conquistou oito vagas, embora na eleição passada havia amealhado 10 cadeiras. No Distrito Federal, o partido obteve apenas uma cadeira, contra três na última eleição geral. O destaque ficou por conta de Minas Gerais, embalado pela eleição em primeiro turno do ex-ministro e candidato do partido ao governo do estado, Fernando Pimentel. O partido conquistou 10 cadeiras desta vez, duas a mais que nas eleições passadas.
Assembleia Legislativa tem 33% de renovação; 41% dos deputados federais em 2015 são novos
A Assembleia Legislativa contará, em 2015, com menos da metade de parlamentares novos e com a vinda de edis para a composição das vagas. As eleições de domingo (5) determinaram a renovação de 33% no estado e 41% na Câmara Federal. Apenas 21 das 63 vagas serão ocupadas por novos membros na Casa Legislativa estadual. Esta taxa foi considerada menor que a registrada na última eleição, de 49%. Soldado Marco (PSDB), Fabíola Mansur (PSB) e Marcell Moraes (PV) conseguiram sair da Câmara Municipal de Salvador (CMS) e embarcar na Assembleia. Alan Castro (PTN) e David Rios (PROS) também saíram da Câmara soteropolitana para garantir vagas na Casa, mas já haviam se licenciado de seus mandatos do legislativo municipal. Já Tia Eron (PRB), também vereadora, garantiu uma vaga para federal.
Candidato Paulo Souto ganha em reduto de Wagner e perde nas maiores cidades da Bahia
Reduto político do governador da Bahia Jaques Wagner, a cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS), Camaçari, deu vantagem ao candidato Paulo Souto (DEM) para o governo da Bahia. O opositor ao governador eleito, Rui Costa (PT), obteve 45,68% dos votos válidos, enquanto o petista garantiu 41,44%. Nas eleições de 2010, Jaques Wagner conseguiu se reeleger com a preferência de 60,04% do eleitorado na região. Paulo Souto, na época também candidato ao governo do estado, teve 18,7% dos votos. Além do dia eleitoral, a cidade de Camaçari teve que encarar neste domingo (5) o início de um luto de três dias decretado pelo prefeito Ademar Delgado (PT) por conta do assassinato do coordenador da Força-Tarefa do município, José Carlos de Souza. Ele foi morto durante uma tentativa de assalto na tarde do último sábado (4), e teve o corpo velado no dia das eleições. No segundo maior colégio eleitoral, a cidade do centro-norte baiano Feira de Santana teve larga vitória de Rui Costa com 47,11% da preferência do eleitorado ante os 39,46% obtidos por Paulo Souto. A terceira cidade do estado com uma população estimada de 340 mil pessoas, aproximadamente, Vitória da Conquista também garantiu a conquista do petista com 44,80% dos votos. Paulo Souto, no município do sudoeste baiano, ficou com 41,86%. Em Salvador, o PT também obteve vantagem, mesmo que acirrada.Fonte:Bahia Noticias
Esta foi mais do que uma vitória para Wagner
O PT parte para 12 anos no comando do governo baiano, com direito a mais quatro, se não houver mudanças na legislação, como se imagina, a partir das reformas política e eleitoral e, ainda, a reforma tributária. Rui Costa foi, seguramente, a maior surpresa do País neste pleito, aumentando, em muito, a competência político-eleitoral de Jaques Wagner, que há dois meses já dizia, em conversa reservada, que elegeria Rui em primeiro turno. Uma escolha exclusivamente dele, preferindo um companheiro que o acompanha desde quando exerceu a presidência do Sindiquímica. Rui Costa passa, então, a dividir com o governador de agora o mérito da grande vitória eleitoral. Cada um cumpriu a sua tarefa. O governador, eleito em primeiro turno, entrou em todos os debates preparadíssimos e foi destaque em, praticamente, todos. É certo que as pesquisas não conseguem acertar quando mensuram as informações político-eleitorais baianas. Desmoralizam em todas. Esta, mais do que a vitória de Wagner em 2006. Porque somente anunciou um empate cravado em 36 pontos entre ele e Souto no sábado. O que ficou evidenciado no resultado da eleição foi que Rui estava muitíssimo distanciado de Paulo Souto, marcando 54,53% contra 37,39%. Uma distância surpreendente que ofereceu ao novo governador eleito em primeiro turno uma virada inimaginada pelas pesquisas de opinião, que transformaram a Bahia em campo de treino para os seus blefes e erros. Wagner escolheu Rui em solitário, sem consultas. Não errou. Muitas vezes repetiu que o eleito estava pronto para governar a Bahia. Do novo comandante a partir de primeiro de janeiro, os baianos esperam muito, a começar por um secretariado competente. O estado tem um governador jovem, com 51 anos. A ele então o sucesso que os baianos esperam.
Samuel Celestino: O Congresso na berlinda por
Por alguma razão, por mais que se esperasse que o Congresso Nacional fosse renovado para melhor, o que se observa é a ausência de sinais neste sentido. É natural que seja necessário aguardar os trabalhos do próximo Congresso para se chegar a uma conclusão sobre esta assertiva. Os eleitos é que, à primeira vista, a resposta é negativa. A renovação dos quadros parlamentares não foi maior do que o esperado, pelo contrário. Velhos políticos estão de volta. Mas se observa algumas renovações, principalmente do sexo feminino no Senado, assim como a eleição de José Serra. Serão senadores que poderão ser marcantes. Quanto à Câmara dos Deputados, em princípio não há o que festejar. Deve-se esperar, também. Há novidades a festejar, como a queda dos Sarney no Maranhão, acabando a oligarquia de 50 anos no estado. O PMDB, que é um partido acostumado a manejar o poder, cresceu, enquanto o PT sofreu uma baixa razoável no Legislativo. Cresceu o PSDB, pela força dos votos obtidos por Aécio em São Paulo e, de resto, no Brasil. De certo modo, com os escândalos que afloram como o da Petrobras, o da Operação Lava a Jato, que poderá render novidade neste mês ou, quando muito, antes do final do ano, os parlamentares poderão ficar com as orelhas em pé. Pelo entendimento de que o Brasil está numa guerra contra a corrupção. Será difícil, então, meter a mão no cofre.Fonte:Bahia Noticias
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
Drogarias têm até 60 dias para se adequarem à lei que exige farmacêutico em tempo integral
Farmácias de todo pais terão mais dois meses para se adequarem à lei que exige a presença de farmacêutico habilitado durante todo o horário comercial. De acordo com a iniciativa aprovada no Congresso Nacional e publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (3), os estabelecimentos, além da finalidade comercial, passam também a funcionar como prestadores de serviço de assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva. Com a lei, cabe ao farmacêutico a dispensação de produtos, além da autorização e do licenciamento dos pontos comerciais nos órgãos competentes. O profissional também deve notificar registros de efeitos colaterais, reações adversas e intoxicações causados por medicamentos, aos profissionais de saúde e órgãos sanitários competentes. Ainda de acordo com a proposta, os estabelecimentos ficam diferenciados de acordo com a natureza. Drogarias são estabelecimentos de dispensação e comércio de drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos e correlatos em embalagens originais. E as farmácias de manipulação, além de drogarias, terão competência privativa para atendimento de unidades de saúde.
Gilmar Mendes suspende decisão do TSE que obriga Veja a dar direito de resposta ao PT
Triunfo do Palmeiras impede saída do Vitória da zona nesta rodada
A 26ª rodada do Campeonato Brasileiro não começou bem para o Vitória. Dentro da zona de rebaixamento, na 18ª colocação, o rubro-negro não vai conseguir deixar o Z-4 mesmo que vença o Botafogo, neste sábado (04), às 16h20, no Barradão.
Isto por que na única partida disputada na rodada até agora, o Palmeiras venceu a Chapecoense, e chegou aos 28 pontos e pulou para a 15ª colocação, mesma pontuação dos catarinenses, que estão em 16ª.
Caso o Leão vença, passa o adversário carioca e chega aos 27 pontos, um a menos que os dois primeiros integrantes fora do Z-4, só tendo a possibilidade de sair da zona na rodada seguinte, quando enfrenta o Goiás, novamente no Barradão.
Se for derrotado diante de sua torcida, o rubro-negro pode voltar a segurar a lanterna do Brasileirão, já que Criciúma e Coritiba, que estão atrás na tabela, realizam seus jogos em casa.
Isto por que na única partida disputada na rodada até agora, o Palmeiras venceu a Chapecoense, e chegou aos 28 pontos e pulou para a 15ª colocação, mesma pontuação dos catarinenses, que estão em 16ª.
Caso o Leão vença, passa o adversário carioca e chega aos 27 pontos, um a menos que os dois primeiros integrantes fora do Z-4, só tendo a possibilidade de sair da zona na rodada seguinte, quando enfrenta o Goiás, novamente no Barradão.
Se for derrotado diante de sua torcida, o rubro-negro pode voltar a segurar a lanterna do Brasileirão, já que Criciúma e Coritiba, que estão atrás na tabela, realizam seus jogos em casa.
Punido pelo STJD, Bahia perde dois mandos de campo por confusão em Feira
O Bahia foi novamente punido pelo Superior Tribunal de Justiça da Desportiva (STJD). Por conta da irresponsabilidade de membros das torcidas organizadas do clube, no jogo contra o Figueirense, quando tentaram agredir e roubar uma faixa dos torcedores do time catarinense, o Tricolor foi julgado e perdeu dois mandos de campo no Campeonato Brasileiro.
Além de ter que atuar com portões fechados para a torcida, o Bahia terá que pagar uma multa de R$ 20 mil. O Tricolor ainda irá recorrer da punição, mas, a princípio, os próximos duelos como mandante contra a Chapecoense (12 de outubro) e Atlético-MG (21 de outubro) não devem contar com a presença dos tricolores na Arena Fonte Nova.
Esta é a segunda punição que o Tricolor sofre nesta temporada por conta de desordens no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. Na primeira pena, o Bahia perdeu um mando de campo e teve que pagar multa por conta da superlotação na partida contra o Santos, disputada no local.
Além de ter que atuar com portões fechados para a torcida, o Bahia terá que pagar uma multa de R$ 20 mil. O Tricolor ainda irá recorrer da punição, mas, a princípio, os próximos duelos como mandante contra a Chapecoense (12 de outubro) e Atlético-MG (21 de outubro) não devem contar com a presença dos tricolores na Arena Fonte Nova.
Esta é a segunda punição que o Tricolor sofre nesta temporada por conta de desordens no estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. Na primeira pena, o Bahia perdeu um mando de campo e teve que pagar multa por conta da superlotação na partida contra o Santos, disputada no local.
Cantor Gian tem alta médica após AVC, diz hospital em São Paulo
O Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, informou na manhã desta sexta-feira (3) que o cantor Gian, da dupla sertaneja Gian & Giovani, recebeu alta médica. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o artista estava internado desde o dia 29 de setembro, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).
"O Hospital Israelita Albert Einstein informa que o paciente Aparecido dos Reis Morais (o cantor Gian), recebeu alta hospitalar no dia 03 de outubro de 2014 às 11h30", informa a nota da assessoria de imprensa da unidade médica.
O Albert Einstein, no entanto, não confirmou se Gian já havia deixado o hospital após a alta.
Na terça-feira (30), a assessoria do cantor havia informado no Facebook que ele teve um AVC. Gian estava consciente e aguardava resultados de exames.
Em dezembro de 2011, o cantor passou duas horas no mesmo hospital após sentir dores no peito. Após exames e um período de observação ele teve alta.
"O Hospital Israelita Albert Einstein informa que o paciente Aparecido dos Reis Morais (o cantor Gian), recebeu alta hospitalar no dia 03 de outubro de 2014 às 11h30", informa a nota da assessoria de imprensa da unidade médica.
O Albert Einstein, no entanto, não confirmou se Gian já havia deixado o hospital após a alta.
Na terça-feira (30), a assessoria do cantor havia informado no Facebook que ele teve um AVC. Gian estava consciente e aguardava resultados de exames.
Em dezembro de 2011, o cantor passou duas horas no mesmo hospital após sentir dores no peito. Após exames e um período de observação ele teve alta.
TSE identifica 2.467 eleitores com título registrado mais de uma vez
Agência Brasil - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou 2.467 pessoas com título de eleitor registrado mais de uma vez para votar nas eleições do próximo domingo (5).
As irregularidades foram identificadas pelo próprio tribunal após uma varredura no sistema de biometria da Justiça Eleitoral, que será usado na votação em algumas regiões. As irregularidades representam 0,01% do total de 16,3 milhões de digitais que foram analisadas.
De acordo com o levantamento, o estado com mais irregularidades é Goiás, com 223 casos. No estado, um eleitor chegou a registrar seu título 32 vezes. Em São Paulo, uma pessoa se cadastrou 16 vezes.
Para o tribunal, os erros devem-se a falhas de funcionários da Justiça Eleitoral no recadastramento e também à má-fé dos eleitores. Segundo o TSE, os eleitores irregulares tiveram a inscrição cancelada. Os casos mais graves, envolvendo multiplicidade de registros, foram encaminhados à Polícia Federal, que vai investigar os supostos crimes eleitorais.
De acordo com a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, os casos registrados não têm poder de influenciar o resultado das eleições.
A verificação do sistema não será concluída para o primeiro turno das eleições. Segundo o TSE, apenas 68% foi verificado. O tribunal informou que, inicialmente, o trabalho de checagem seria feito por um órgão do Ministério da Justiça, que alegou, em setembro do ano passado, que não conseguiria concluir o trabalho. A partir de então, o TSE foi obrigado a fazer licitação para comprar um programa de computador e executar o trabalho.
Greve dos bancos reflete no movimento do comércio
A greve dos bancários chega ao 4º dia nesta sexta-feira (3), e a previsão, segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Sandra Freitas, é que continue, já que os banqueiros não apresentaram uma proposta de negociação.
Com a greve, o comércio da cidade já começa a sentir os efeitos. De acordo com o presidente do Sindicato Patronal, José Carlos Mores Lima, o dinheiro já deixou de circular e os comerciantes já sentem queda nas vendas.
“Temos notícia que o movimento no comércio caiu, principalmente aqueles que trabalham mais com dinheiro. Esperamos que tenha uma solução e essa greve não se prolongue por muito tempo”, disse.
José Carlos Mores Lima se mostrou preocupado com a deflagração da greve em um período próximo ao Dia das Crianças. “Tínhamos uma perspectiva muito boa de vendas e a greve pode atrapalhar. Acho que a greve foi decretada em um período ruim para o comércio”, afirmou.
Leia também: Greve dos bancos: com movimento fraco nas lotéricas, veja como realizar pagamentos
Entre outras reivindicações, a categoria pede reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real. Eles também querem Participação no Lucros e Resultados (PLR) de três salários, além de uma parcela adicional de R$ 6.247 e piso de R$ 2.979,25.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
Com a greve, o comércio da cidade já começa a sentir os efeitos. De acordo com o presidente do Sindicato Patronal, José Carlos Mores Lima, o dinheiro já deixou de circular e os comerciantes já sentem queda nas vendas.
“Temos notícia que o movimento no comércio caiu, principalmente aqueles que trabalham mais com dinheiro. Esperamos que tenha uma solução e essa greve não se prolongue por muito tempo”, disse.
José Carlos Mores Lima se mostrou preocupado com a deflagração da greve em um período próximo ao Dia das Crianças. “Tínhamos uma perspectiva muito boa de vendas e a greve pode atrapalhar. Acho que a greve foi decretada em um período ruim para o comércio”, afirmou.
Leia também: Greve dos bancos: com movimento fraco nas lotéricas, veja como realizar pagamentos
Entre outras reivindicações, a categoria pede reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real. Eles também querem Participação no Lucros e Resultados (PLR) de três salários, além de uma parcela adicional de R$ 6.247 e piso de R$ 2.979,25.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
Veja:Um debate bom para Aécio, neutro para Dilma e ruim para Marina.
Sabem quem venceu o debate da noite e começo da madrugada na Globo? Aquele que o eleitor disser que venceu. A gente não é juiz desse tipo de coisa. Se vocês me perguntarem quem se saiu melhor, aí, sim, a minha opinião é clara: o tucano Aécio Neves. No meu blog, escrevi 38 pequenos posts ao longo do embate, pergunta a pergunta.
A síntese é esta: apesar da participação ativa dos que não tinham nada a dizer, com destaque para as palermices de Eduardo Jorge (PV) e a espantosa má-fé de Luciana Genro (falarei mais sobre esta senhora), do PSOL, podem-se concluir algumas coisas:
a) Aécio Neves, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT, foram os protagonistas do debate;
b) Marina Silva, do PSB, uma vez mais, se mostrou murcha, sem brilho;
c) a legislação vigente no Brasil impede um debate realmente proveitoso entre os candidatos e milita contra o interesse dos brasileiros.
A petista deixou claro que preferia o confronto com o senador mineiro, buscando, na medida do possível, ignorar Marina. A presidente-candidata acionou o tucano três vezes e foi acionada por ele uma vez. As regras do debate não permitiram mais do que isso. Nos quatro embates, ele apresentou os melhores argumentos. O tucano e a peessebista estiveram cara a cara uma única vez, por iniciativa dele.
Esnobada por Dilma, Marina conseguiu tirá-la para dançar duas vezes. E, nesse caso, é forçoso admitir, Dilma levou a melhor. Primeiro, a pesssebista acusou petista de ser contraditória sobre a independência do Banco Central. A presidente-candidata afirmou que a adversária fazia confusão entre “independência e autonomia”. Marina replicou afirmando que Dilma se tornou presidente sem ter sido nem vereadora. E teve de ouvir a outra ironizar que aquele conceito não era exatamente coisa de nova política.
Marina voltou à carga contra Dilma associando-a à corrupção da Petrobras. Dilma deu uma voadora: afirmou que demitiu o chefe do Ibama por corrupção — um aliado da adversária — e nem por isso jogou a culpa nas suas costas. Foi o momento em que Marina se irritou e tentou falar fora de seu tempo. Não ficou bom.
À parte o enfrentamento, quando foi possível, entre os três candidatos, o resto foi pura perda de tempo e abuso da nossa paciência. Vá lá: Aécio, Dilma e Marina aproveitavam as deixas dadas pelos nanicos para falar sobre suas propostas, mas é evidente que aquilo não contribuía para o eleitor formar juízo nenhum. Luciana Genro, que faz a trajetória inversa dos vinhos e só piora à medida que vai ficando mais velha, fez duas perguntas a Dilma — ambas boçais. O mesmo fez Eduardo Jorge. Só contribuíram para dar palanque à candidata-presidente. Farei um post específico a respeito.
É escandaloso que uma emissora seja obrigada a aceitar no debate candidatos que têm 1% dos votos ou que nem mesmo chegam a isso. Não falam em nome do eleitor; não falam em nome de uma coletividade; não representam ninguém. Mas contribuem enormemente para impedir o confronto entre aqueles que têm o que dizer que podem vir a presidir o Brasil.
Quem, no fim das contas, acaba ganhando com essa legislação estúpida? Ora, o statu quo. É evidente que Dilma estaria numa situação bem mais difícil caso se confrontasse, finalmente, em condições de igualdade, com os outros dois candidatos viáveis — já que usou seu latifúndio no horário eleitoral para demonizá-los. Em vez disso, a presença dos nanicos serve para poupá-la de um embate mais duro.
Duvido que Dilma vença a disputa no primeiro turno. Nas três últimas eleições, o PT sempre teve menos votos do que lhe davam os institutos até o dia da votação (na margem, mas menos), e o PSDB, mais (às vezes, fora da margem). Assim, não creio que o debate possa ter contribuído para que ela liquide a fatura agora.
A ser como diz o Datafolha e havendo, de fato, um empate técnico entre Marina e Aécio, ele pode ter sido beneficiado pelo encontro em razão da determinação de Dilma de brigar com um tucano. O candidato do PSDB desmentiu a petista, que afirmou ter demitido Paulo Roberto Costa da Petrobras — não foi demissão, mas acordo; demonstrou os desacertos da política ambiental do governo; falou da necessidade de corrigir o Minha Casa Minha Vida e demonstrou com números, apesar do esperneio, que a economia vai mal.
Síntese das sínteses: o debate teve tudo para ser neutro para Dilma, ruim para Marina e bom para Aécio. Mas quem vai dizer é o eleitor.
Por Reinaldo Azevedo
A síntese é esta: apesar da participação ativa dos que não tinham nada a dizer, com destaque para as palermices de Eduardo Jorge (PV) e a espantosa má-fé de Luciana Genro (falarei mais sobre esta senhora), do PSOL, podem-se concluir algumas coisas:
a) Aécio Neves, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT, foram os protagonistas do debate;
b) Marina Silva, do PSB, uma vez mais, se mostrou murcha, sem brilho;
c) a legislação vigente no Brasil impede um debate realmente proveitoso entre os candidatos e milita contra o interesse dos brasileiros.
A petista deixou claro que preferia o confronto com o senador mineiro, buscando, na medida do possível, ignorar Marina. A presidente-candidata acionou o tucano três vezes e foi acionada por ele uma vez. As regras do debate não permitiram mais do que isso. Nos quatro embates, ele apresentou os melhores argumentos. O tucano e a peessebista estiveram cara a cara uma única vez, por iniciativa dele.
Esnobada por Dilma, Marina conseguiu tirá-la para dançar duas vezes. E, nesse caso, é forçoso admitir, Dilma levou a melhor. Primeiro, a pesssebista acusou petista de ser contraditória sobre a independência do Banco Central. A presidente-candidata afirmou que a adversária fazia confusão entre “independência e autonomia”. Marina replicou afirmando que Dilma se tornou presidente sem ter sido nem vereadora. E teve de ouvir a outra ironizar que aquele conceito não era exatamente coisa de nova política.
Marina voltou à carga contra Dilma associando-a à corrupção da Petrobras. Dilma deu uma voadora: afirmou que demitiu o chefe do Ibama por corrupção — um aliado da adversária — e nem por isso jogou a culpa nas suas costas. Foi o momento em que Marina se irritou e tentou falar fora de seu tempo. Não ficou bom.
À parte o enfrentamento, quando foi possível, entre os três candidatos, o resto foi pura perda de tempo e abuso da nossa paciência. Vá lá: Aécio, Dilma e Marina aproveitavam as deixas dadas pelos nanicos para falar sobre suas propostas, mas é evidente que aquilo não contribuía para o eleitor formar juízo nenhum. Luciana Genro, que faz a trajetória inversa dos vinhos e só piora à medida que vai ficando mais velha, fez duas perguntas a Dilma — ambas boçais. O mesmo fez Eduardo Jorge. Só contribuíram para dar palanque à candidata-presidente. Farei um post específico a respeito.
É escandaloso que uma emissora seja obrigada a aceitar no debate candidatos que têm 1% dos votos ou que nem mesmo chegam a isso. Não falam em nome do eleitor; não falam em nome de uma coletividade; não representam ninguém. Mas contribuem enormemente para impedir o confronto entre aqueles que têm o que dizer que podem vir a presidir o Brasil.
Quem, no fim das contas, acaba ganhando com essa legislação estúpida? Ora, o statu quo. É evidente que Dilma estaria numa situação bem mais difícil caso se confrontasse, finalmente, em condições de igualdade, com os outros dois candidatos viáveis — já que usou seu latifúndio no horário eleitoral para demonizá-los. Em vez disso, a presença dos nanicos serve para poupá-la de um embate mais duro.
Duvido que Dilma vença a disputa no primeiro turno. Nas três últimas eleições, o PT sempre teve menos votos do que lhe davam os institutos até o dia da votação (na margem, mas menos), e o PSDB, mais (às vezes, fora da margem). Assim, não creio que o debate possa ter contribuído para que ela liquide a fatura agora.
A ser como diz o Datafolha e havendo, de fato, um empate técnico entre Marina e Aécio, ele pode ter sido beneficiado pelo encontro em razão da determinação de Dilma de brigar com um tucano. O candidato do PSDB desmentiu a petista, que afirmou ter demitido Paulo Roberto Costa da Petrobras — não foi demissão, mas acordo; demonstrou os desacertos da política ambiental do governo; falou da necessidade de corrigir o Minha Casa Minha Vida e demonstrou com números, apesar do esperneio, que a economia vai mal.
Síntese das sínteses: o debate teve tudo para ser neutro para Dilma, ruim para Marina e bom para Aécio. Mas quem vai dizer é o eleitor.
Por Reinaldo Azevedo
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