segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Aécio liderou disputa por Presidência até quase 90% da apuração
As eleições de 2014 foram as mais acirradas desde 1989, mas grande maioria dos brasileiros não passou por tanta tensão quanto 30 deles. Por causa dos quatro fusos do país, gerados graças ao horário de verão – com diferença de três horas entre Brasília e o Acre –, o resultado parcial da apuração só foi divulgado às 20h da capital do país, quando cerca de 95% das urnas já estavam apuradas. Até este horário, apenas os 30 técnicos de informática do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que checavam a regularidade da totalização da eleição em todo o Brasil, acompanharam o momento em que o candidato Aécio Neves (PSDB), que até então ganhava a disputa, foi passado por Dilma Rousseff (PT). Segundo a Folha de S. Paulo, o tucano começou a apuração na frente até que, às 19h32, a petista consegui 50,05% do total apurado e não deixou mais a liderança. Para que a informação não vazasse, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, determinou que os envolvidos ficassem isolados e não passassem as informações a ninguém. “Deu uma angústia ver o desenrolar das coisas e não poder compartilhar com ninguém. Para quem viu, foi uma disputa bem emocionante”, disse o secretário de Tecnologia da Informação do tribunal, Giuseppe Janino, que chefiava a equipe. Janino definiu ainda que os servidores desligassem os o celular e não tivessem acesso a e-mail ou redes sociais. Foi providenciada comida para que as pessoas não precisassem sair. “A ordem era para que não passássemos informação nem se tivesse uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) determinando isso. Na porta das duas salas, cartazes avisavam que o acesso era restrito. Um segurança garantia que ninguém sairia do tribunal a pretexto de ir ao banheiro, por exemplo. Ao sair da sala, o vigia seguia o servidor até o retorno, para não haver nenhum vazamento de informações”, garantiu o secretário. A definição do resultado saiu às 20h27, quando 98% das urnas apuradas garantiam a Dilma 51,45%. Após a divulgação do resultado, Toffoli teria ido pessoalmente cumprimentar a equipe de Janino e parabenizar o trabalho bem sucedido.
Colunista da Globo News causa revolta ao chamar Nordeste de região 'retrógrada' e 'bovina'
Após a reeleição de Dilma Rousseff, o colunista da Globo News, Diogo Mainardi, deu uma declaração carregada de preconceito no Manhattan Connection, um dos programas de análise cotidiana do canal. "O Nordeste sempre foi retrógrado, sempre foi governista, sempre foi bovino, sempre foi subalterno em relação ao poder, durante a ditadura militar, depois com o reinado do PFL e agora com o PT. É uma região atrasada, pouco educada, pouco construída que tem uma grande dificuldade para se modernizar na linguagem. A imprensa livre só existe da metade do Brasil para baixo. Tudo que representa a modernidade tá do outro lado " disse Mainardi, que mora em Veneza, na Itália.
Obama parabeniza Dilma e diz que Brasil é ‘parceiro importante’
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parabenizou nesta segunda-feira (27)a presidenta Dilma Rousseff pela reeleição ao cargo e disse que, nos próximos dias, dará passos para aumentar a colaboração bilateral. Em comunicado, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, indicou que o Brasil é "um parceiro importante" para os Estados Unidos e adiantou que Obama vai telefonar para Dilma "nos próximos dias para felicitá-la pessoalmente" e conversar sobre o aumento da colaboração entre os dois países. As relações entre os Estados Unidos e o Brasil foram afetadas com revelações do consultor de informática Edward Snowden, que prestava serviços para a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA), sobre escutas às comunicações pessoais de Dilma Rousseff, ministros e empresas brasileiras. Dilma Rousseff venceu neste domingo (26) o segundo turno da eleição presidencial, com 51,8% dos votos válidos, na mais acirrada disputa no Brasil desde 1989, quando foi realizada a primeira eleição para presidente após o fim do regime militar. Informações da Agência Brasil.
Prefeito Osni manda recado para a oposição em Serrinha:"Tome sua porradinha de leve e não chore!"
Olá meus amigos! Hoje a cidade de Serrinha amanheceu em festa.Pelo menos para a turma que veste vermelho(PT). Desde ontem à noite,logo que a Rádio Regional AM noticiou a vantagem de Dilma sobre Aécio,os petistas caíram na "farra"e estão pulando e gritando nas ruas da cidade até agora. O prefeito Osni Cardoso está mais uma vez de alma lavada,isso mesmo,fez cabelo,barba e outros bichos mais.Elegeu Deputado Estadual,Federal,Senador,Governador e Presidente.Só faltou eleger guarda de quarteirão.O homem tomou conta da política local.A análise que eu faço é a seguinte; Uma cidade comandada apenas por um grupo político é interessante? Prefeito que tem 14 dos 15 vereadores no"bolso" ajuda na fiscalização do erário público gasto pelo executivo?só o tempo dirá.De qualquer forma,parabéns ao Partido dos Trabalhadores em Serrinha.Principalmente o prefeito Osni,que mais uma vez ensina a velha guarda como se faz política,e como é fácil derrota-los.
Após reeleição de Dilma, eleitores do Nordeste são atacados nas redes sociais
Após o anúncio da reeleição da presidente Dilma Rousseff, as reações nas redes sociais foram as mais variadas. Eleitores da petista festejaram, enquanto outros, a maior parte eleitores de Aécio Neves, usaram seus perfis para desferirem ofensas contra nordestinos. Contudo, houve usuários que partiram imediatamente em defesa.
“NORDESTINO TEM QUE BATER palma pelo voto democrático”, disse um usuário. Um outro afirmou “Povo nordestino tbm é burro p crlh, bolsa família aumenta mas a inflação aumenta o dobro. Vão estudar, seus cangaceiros fdp”. “O bolsa farofa dos nordestinos está garantido”, disse outro, em referência ao programa Bolsa- Família.
Uma usuária escreveu “Nordestino, por favor não venham para São Paulo procurando uma vida melhor, lembre-se: você votou na Dilma #RIPBrasil”. Uma outra, mais exaltada, exclamou em caixa alta “*** VONTADE DE MATAR ESSES NORDESTINOS TODOS”.
Entretanto usuários de vários Estados saíram em defesa dos eleitores do Nordeste. “Vergonha de ver pessoas xingando o nordeste e o nordestino por causa de eleição, falta de respeito, povo nordestino é guerreiro e batalhador”, escreveu @Ambuplay.
Outros citaram escândalos envolvendo tucanos para defender a petista e o voto nas regiões mais carentes do País. “‘Nordestino é tudo burro’ e cocês que reelegeram o Alckmin depois do problema da seca e do esquema de corrupção no metrô são os inteligentes”, afirmou @sesfleurs.
Já @brupenteaado afirmou que “nem todo nordestino é pobre e burro, e nem todo paulista é inteligente e rico. Odeio o PT, mas esse preconceito de psdbista ta irritando já”.
“NORDESTINO TEM QUE BATER palma pelo voto democrático”, disse um usuário. Um outro afirmou “Povo nordestino tbm é burro p crlh, bolsa família aumenta mas a inflação aumenta o dobro. Vão estudar, seus cangaceiros fdp”. “O bolsa farofa dos nordestinos está garantido”, disse outro, em referência ao programa Bolsa- Família.
Uma usuária escreveu “Nordestino, por favor não venham para São Paulo procurando uma vida melhor, lembre-se: você votou na Dilma #RIPBrasil”. Uma outra, mais exaltada, exclamou em caixa alta “*** VONTADE DE MATAR ESSES NORDESTINOS TODOS”.
Entretanto usuários de vários Estados saíram em defesa dos eleitores do Nordeste. “Vergonha de ver pessoas xingando o nordeste e o nordestino por causa de eleição, falta de respeito, povo nordestino é guerreiro e batalhador”, escreveu @Ambuplay.
Outros citaram escândalos envolvendo tucanos para defender a petista e o voto nas regiões mais carentes do País. “‘Nordestino é tudo burro’ e cocês que reelegeram o Alckmin depois do problema da seca e do esquema de corrupção no metrô são os inteligentes”, afirmou @sesfleurs.
Já @brupenteaado afirmou que “nem todo nordestino é pobre e burro, e nem todo paulista é inteligente e rico. Odeio o PT, mas esse preconceito de psdbista ta irritando já”.
Vitória é o 6º colocado no returno do Brasileirão; Bahia aparece em 16º
Depois de começarem o segundo turno entre os primeiros colocados, Bahia e Vitória caíram de rendimento e já justificam a briga contra o rebaixamento na classificação geral da competição. O Leão conseguiu sair do Z-4 ao vencer o Criciúma e chegou a 19 pontos em 12 jogos neste returno, mas ainda está ameaçado pela zona de rebaixamento, estando apenas um ponto à frente do 17º colocado.
Já o Bahia está entre os 5 piores do segundo turno, depois de também figurar entre os líderes do returno. O Esquadrão, que ocupa a vice-lanterna na classificação geral, é apenas o 16º quando o assunto é o aproveitamento nos último 12 jogos.
Veja:DILMA SE REELEGE COM QUASE 52% DOS VOTOS. À SUA FRENTE, UMA ECONOMIA ESTAGNADA E O FANTASMA DO IMPEACHMENT.
Dilma Rousseff, do PT, que vai fazer 67 anos no dia 14 de dezembro próximo, reelegeu-se presidente da República. Com a apuração concluída, ela conquistou 51,64% dos votos, contra 48,36% de seu oponente, Aécio Neves, do PSDB. Em números absolutos: 54.501.118 contra 51.041.155, uma diferença de 3.459.963. Dilma conquista o segundo mandato de forma legítima, segundo as regras do jogo, mas é importante destacar um aspecto importante. O eleitorado brasileiro é composto, neste 2014, de 142.821.348 pessoas. Logo, ela foi eleita por apenas 38% dos eleitores. Votaram em branco 1.921.819 pessoas (1,71%), e preferiram anular outros 5.219.787 (4,63%). Ocorre que um contingente gigantesco de 30.137.479 (21,1% do total) preferiram não comparecer às urnas. Vale dizer: 37.279.085 pessoas — quase a população da Argentina — preferiu não votar em ninguém. Estamos falando de mais de um quarto do eleitorado: 27,44%. E assim é com o absurdo instituto do voto obrigatório. Um presidente é ungido, note-se, com o voto da minoria do eleitorado. Parece-me que um dos deveres de Dilma é tentar atrair a adesão daqueles que preferiram outro caminho. E é nesse ponto que as coisas podem se complicar para ela.
Vamos ser claros? O PT não se caracteriza exatamente por fazer campanhas limpas. Gosta de dossiês e de montar bunkers para destruir reputações; adere com impressionante presteza às práticas mais odientas da política; transforma adversários em inimigos; não distingue a divergência legítima da sabotagem e o oponente de um alvo a ser destruído; julga-se dotado de um exclusivismo moral que lhe confere o suposto direito de enlamear a vida das pessoas. Não foi diferente desta vez. Ou foi: a violência retórica e as agressões assumiram proporções inéditas. Nunca se viram tanta baixaria, tanta sordidez e tanta mentira numa campanha.
Vejam de novo o placar: Dilma venceu Aécio por uma pequena diferença. Quantos desses votos são a expressão do terror, do medo, do clientelismo mais nefasto? Não! Não se trata, é evidente, de tachar os eleitores de Dilma de “desinformados” — até porque, felizmente, a democracia ainda não inventou um mecanismo que distinga os “bons” dos “maus” votos. Mas é preciso ser um pilantra para ignorar que pessoas economicamente vulneráveis, que estão à mercê do Bolsa Família, acabam decidindo não exatamente com menos informação, mas com menos liberdade.
Multiplicaram-se aos milhares as denúncias de chantagens aplicadas contra as pessoas que recebem benefícios sociais do Estado brasileiro. Cadastrados do Bolsa Família e do Minha Casa Minha Vida passaram a receber torpedos e a ser bombardeados com panfletos afirmando que Aécio extinguiria os programas, como se estes pertencessem ao PT, não ao Brasil. De própria voz, Dilma chamou os tucanos de inimigos do salário mínimo — que teve ganho real acima de 85% no governo FHC, superior, proporcionalmente, aos reajustes concedidos pela própria presidente reeleita. E daí? As mentiras sobre o passado foram constrangedoras: FHC teria entregado o país com uma inflação maior do que a que recebeu; tucanos teriam proibido a construção de escolas técnicas; o governo peessedebista teria sido socialmente perverso… E vai por aí. Sobre o futuro do Brasil, não disse uma miserável palavra a não ser um daqueles miraculosos programas — agora é a vez do “Mais Especialidades”…
Quantos dos 3.459.963 votos que Dilma obteve a mais do que Aécio se consolidaram justamente no terror? Ora, esbarrei em São Paulo com peças verdadeiramente sórdidas de agressão à honra pessoal do tucano. Estatais foram usadas de maneira vergonhosa na eleição, como se viu no caso dos Correios. Em unidades de bancos público, como CEF e BB, houve farta distribuição de panfletos contra o candidato do PSDB.
É claro que o medo, ainda que por margem estreita, venceu a esperança. Dilma assumirá o novo mandato, no dia 1º de janeiro, com boa parte dos brasileiros sentindo um certo fastio de seu governo. Pior: o país parou de crescer, os juros estão nas nuvens, e a inflação, raspando o teto da meta. Dilma também não tem folga fiscal para prebendas, e o cenário internacional não é dos mais hospitaleiros. Não será fácil atrair aqueles que a rejeitaram porque vão lhe faltar os instrumentos de convencimento.
Petrolão
Mais: Dilma já assumirá o novo mandato nas cordas. Além de todas as dificuldades com as quais terá de lidar, há o estupefaciente escândalo do Petrolão. A ser verdade o que disse sobre ela o doleiro Alberto Youssef, não vai terminar o mandato; será impichada — e por boas razões.
O escândalo não vai se desgrudar dela com tanta facilidade. Youssef pode estar mentindo? Até pode. Mas ele deve conhecer as consequências de fazê-lo num processo de delação premiada. Ele pode não servir para professor de Educação Moral e Cívica, mas burro não é. E que se note: em meio a crises distintas e combinadas, a governanta promete engatar uma reforma política, com apelo a plebiscito. Vêm tempos turbulentos por aí, podem esperar.
Dilma venceu por um triz porque o terrorismo funcionou. Sua campanha foi bem além do limite do razoável. Seu governo já nasce velho, com parcela considerável do eleitorado a lhe devotar franca hostilidade. E, por óbvio, seus “camaradas” à esquerda não vão lhe dar folga. A petista assumirá o novo mandato no dia 1º de janeiro tendo à frente o fantasma do impeachment e a realidade de uma economia estagnada.
O Brasil vai acabar? Não! Países não acabam. Eles podem entrar em declínio permanente. Mas Dilma pode ficar tranquila: nós nos encarregaremos de lembrar que ela foi eleita para governar um país segundo regras que estão firmadas pelo Estado de Direito. Ela pode contar com a nossa vigilância. Agora, mais do que nunca.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Vamos ser claros? O PT não se caracteriza exatamente por fazer campanhas limpas. Gosta de dossiês e de montar bunkers para destruir reputações; adere com impressionante presteza às práticas mais odientas da política; transforma adversários em inimigos; não distingue a divergência legítima da sabotagem e o oponente de um alvo a ser destruído; julga-se dotado de um exclusivismo moral que lhe confere o suposto direito de enlamear a vida das pessoas. Não foi diferente desta vez. Ou foi: a violência retórica e as agressões assumiram proporções inéditas. Nunca se viram tanta baixaria, tanta sordidez e tanta mentira numa campanha.
Vejam de novo o placar: Dilma venceu Aécio por uma pequena diferença. Quantos desses votos são a expressão do terror, do medo, do clientelismo mais nefasto? Não! Não se trata, é evidente, de tachar os eleitores de Dilma de “desinformados” — até porque, felizmente, a democracia ainda não inventou um mecanismo que distinga os “bons” dos “maus” votos. Mas é preciso ser um pilantra para ignorar que pessoas economicamente vulneráveis, que estão à mercê do Bolsa Família, acabam decidindo não exatamente com menos informação, mas com menos liberdade.
Multiplicaram-se aos milhares as denúncias de chantagens aplicadas contra as pessoas que recebem benefícios sociais do Estado brasileiro. Cadastrados do Bolsa Família e do Minha Casa Minha Vida passaram a receber torpedos e a ser bombardeados com panfletos afirmando que Aécio extinguiria os programas, como se estes pertencessem ao PT, não ao Brasil. De própria voz, Dilma chamou os tucanos de inimigos do salário mínimo — que teve ganho real acima de 85% no governo FHC, superior, proporcionalmente, aos reajustes concedidos pela própria presidente reeleita. E daí? As mentiras sobre o passado foram constrangedoras: FHC teria entregado o país com uma inflação maior do que a que recebeu; tucanos teriam proibido a construção de escolas técnicas; o governo peessedebista teria sido socialmente perverso… E vai por aí. Sobre o futuro do Brasil, não disse uma miserável palavra a não ser um daqueles miraculosos programas — agora é a vez do “Mais Especialidades”…
Quantos dos 3.459.963 votos que Dilma obteve a mais do que Aécio se consolidaram justamente no terror? Ora, esbarrei em São Paulo com peças verdadeiramente sórdidas de agressão à honra pessoal do tucano. Estatais foram usadas de maneira vergonhosa na eleição, como se viu no caso dos Correios. Em unidades de bancos público, como CEF e BB, houve farta distribuição de panfletos contra o candidato do PSDB.
É claro que o medo, ainda que por margem estreita, venceu a esperança. Dilma assumirá o novo mandato, no dia 1º de janeiro, com boa parte dos brasileiros sentindo um certo fastio de seu governo. Pior: o país parou de crescer, os juros estão nas nuvens, e a inflação, raspando o teto da meta. Dilma também não tem folga fiscal para prebendas, e o cenário internacional não é dos mais hospitaleiros. Não será fácil atrair aqueles que a rejeitaram porque vão lhe faltar os instrumentos de convencimento.
Petrolão
Mais: Dilma já assumirá o novo mandato nas cordas. Além de todas as dificuldades com as quais terá de lidar, há o estupefaciente escândalo do Petrolão. A ser verdade o que disse sobre ela o doleiro Alberto Youssef, não vai terminar o mandato; será impichada — e por boas razões.
O escândalo não vai se desgrudar dela com tanta facilidade. Youssef pode estar mentindo? Até pode. Mas ele deve conhecer as consequências de fazê-lo num processo de delação premiada. Ele pode não servir para professor de Educação Moral e Cívica, mas burro não é. E que se note: em meio a crises distintas e combinadas, a governanta promete engatar uma reforma política, com apelo a plebiscito. Vêm tempos turbulentos por aí, podem esperar.
Dilma venceu por um triz porque o terrorismo funcionou. Sua campanha foi bem além do limite do razoável. Seu governo já nasce velho, com parcela considerável do eleitorado a lhe devotar franca hostilidade. E, por óbvio, seus “camaradas” à esquerda não vão lhe dar folga. A petista assumirá o novo mandato no dia 1º de janeiro tendo à frente o fantasma do impeachment e a realidade de uma economia estagnada.
O Brasil vai acabar? Não! Países não acabam. Eles podem entrar em declínio permanente. Mas Dilma pode ficar tranquila: nós nos encarregaremos de lembrar que ela foi eleita para governar um país segundo regras que estão firmadas pelo Estado de Direito. Ela pode contar com a nossa vigilância. Agora, mais do que nunca.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
'Mais vivo do que nunca', Aécio sai das urnas líder da oposição
Com mais de 51 milhões de votos neste domingo, algo que não havia sido obtido por nenhum candidato que enfrentou o PT desde 2002, Aécio Neves (PSDB) retornará ao Senado como principal líder da oposição no país. Em um breve discurso, por volta das 21h20 deste domingo, o tucano deu sinais de que entendeu o recado que as urnas lhe transmitiram: "Saio desta eleição mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca, e deixo esta campanha com o sentimento de que cumprimos nosso papel".
Nos últimos meses, Aécio conseguiu atrair apoios cruciais, como o da ex-senadora Marina Silva e do seu PSB, uniu seu partido e conseguiu uma votação acachapante justamente no Estado em que os tucanos imaginavam que ele teria dificuldade, dada a rivalidade das alas internas da sigla – o eleitorado de São Paulo deu 15,2 milhões de votos a Aécio.
Com 54 deputados federais eleitoes, o partido terá alinhado a ele no Congresso Nacional DEM, PSB, PPS, PV, PSC e SD, que, em 2015, junto com o PSDB, formarão bancada de 155 deputados federais.
No Senado, a oposição terá 24 das 81 cadeiras e contará com nomes de peso, além do próprio Aécio, como os ex-governadores José Serra (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), e os hoje deputados Romário (PSB-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). “Vamos atuar com firmeza e combatendo tudo o que combatemos nessa campanha para que se afaste o fantasma da corrupção, dos desmandos, da desorganização que são típicos do governo petista", disse José Serra.
Nos últimos meses, Aécio conseguiu atrair apoios cruciais, como o da ex-senadora Marina Silva e do seu PSB, uniu seu partido e conseguiu uma votação acachapante justamente no Estado em que os tucanos imaginavam que ele teria dificuldade, dada a rivalidade das alas internas da sigla – o eleitorado de São Paulo deu 15,2 milhões de votos a Aécio.
Com 54 deputados federais eleitoes, o partido terá alinhado a ele no Congresso Nacional DEM, PSB, PPS, PV, PSC e SD, que, em 2015, junto com o PSDB, formarão bancada de 155 deputados federais.
No Senado, a oposição terá 24 das 81 cadeiras e contará com nomes de peso, além do próprio Aécio, como os ex-governadores José Serra (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), e os hoje deputados Romário (PSB-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). “Vamos atuar com firmeza e combatendo tudo o que combatemos nessa campanha para que se afaste o fantasma da corrupção, dos desmandos, da desorganização que são típicos do governo petista", disse José Serra.
Dilma recebe 70,16% dos votos na Bahia contra 29,84% de Aécio
Apesar da votação apertada nacionalmente, a presidente Dilma Rousseff venceu com maior folga na Bahia, com 70,16% dos votos. O candidato Aécio Neves (PSDB) recebeu apenas 29,84%. A abstenção no estado foi de 24,81%. Em todo o país, a disputa ficou em 51,64% para a petista e 48,36% para o tucano. Dilma foi mais votada nos estados do Nordeste e Norte, com exceção Acre, Roraima e Rondônia. Aécio obteve a maioria no Sul e Sudeste, exceto o estado do Espírito Santo. Em Salvador, Dilma garantiu 67,28% dos votos, contra 35,53% do tucano. A petista também liderou na segunda maior cidade do estado, Feira de Santana, com vantagem ligeiramente menor de 66,73%, contra 33,27% de Aécio.
PMDB é partido que mais elegeu governadores neste ano
No ranking dos governos estaduais, o partido do candidato Aécio Neves (PSDB) e da presidente Dilma Rousseff (PT) foram superados pelo PMDB com o segundo turno das eleições neste domingo (26). O PSDB tinha oito estados, perdeu três e agora governará cinco. Os candidatos petistas ganharam em cinco estados em 2010 e a legenda manteve o número neste pleito. No segundo turno, o PMDB foi vitorioso no Rio de Janeiro, com Luiz Fernando Pezão, Rio Grande do Sul, com José Ivo Sartori, e Rondônia, com Confúcio Moura. Os peemedebistas eleitos se somaram a Alagoas (Renan Filho), Espírito Santo (Paulo Hartung), Tocantins (Marcelo Miranda) e Sergipe (Jackson Barreto). Apesar do resultado positivo, duas derrotas significativas representaram a queda de famílias tradicionais no Maranhão e no Pará. O candidato apoiado pela família Sarney, Lobão Filho, foi derrotado por Flávio Dino (PC do B), ainda no primeiro turno. Já no Pará, a derrota foi da família Barbalho, com Simão Jatene (PSDB) vencendo de Helder.
Roraima elege única mulher governadora do país
O estado de Roraima elegeu a única mulher governadora do País nas eleições deste ano. Suely Campos, do PP, venceu com 127.161 votos, ou 54,85%. O adversário, Chico Rodrigues, do PSB, conseguiu 104.656 votos, ou 45,15% dos votos. Atualmente, duas mulheres comandam estados brasileiros, Roseana Sarney (PMDB), no Maranhão; e Rosalba Ciarlini (DEM), no Rio Grande do Norte, que não concorreram neste ano e não fizeram sucessores. Suely foi a única representante do sexo feminino a disputar o segundo turno. Dos 13 governadores eleitos na primeira etapa do pleito, todos são homens. "Foi uma vitória do povo de Roraima contra das máquinas, a do governo do Estado e da prefeitura de Boa Vista, que foram amplamente usadas pelos meus adversários", discursou a nova governadora roraimense. Segundo ela, a meta agora é buscar articulação com os dois senadores da base do governo, Ângela Portela (PT) e Telmário Mota (PDT), para conseguir recursos para o Estado. Com a vitória de Suely Campos se encerra um período de oito anos governados pelo PSDB no estado. Informações do UOL e Estadão.
Rui Costa diz que equipe de transição será ‘técnica’ e não terá nomes de futuros secretários
O governador eleito da Bahia, Rui Costa (PT), disse em entrevista ao Programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, que a equipe que fará o trabalho de transição será eminentemente “técnica” e não terá quadros que vão compor quadros de primeiro e segundo escalão no governo baiano a partir de janeiro de 2015. Os nomes vão ser anunciados nesta terça-feira (28) e já começam o trabalho que deve durar 15 dias já nesta quarta (29). “Essa equipe não deve ter nenhum nome para comandar secretarias”, afirmou Rui. Segundo o governador eleito, o grupo vai fazer um diagnóstico da estrutura administrativa da máquina do estado. A ideia é que eles apresentem soluções e propostas que o novo mandatário baiano vai escolher e incorporar no projeto que será enviado para a Assembleia Legislativa do Estado. Rui também afirmou que a saúde será a principal bandeira a ser encapada no estado e admitiu que os recursos ainda são parcos para a Bahia. “O atual volume de recursos é insuficiente. Precisamos aumentá-lo, além de atualizar a tabela do SUS [Sistema Único de Saúde]”, disse. Em relação ao comportamento que vai ter com o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), Rui declarou que a tônica será de relação “profissional” e pelo interesse das “populações”. Com o resultado da eleição, eu deixo de ser o governador de quem me apoia e passo a ser de todos os baianos. Pode ter certeza que os municípios, e Salvador está inclusa, receberão atenção”, afirmou ao indicar o início das obras do VLT [Veículos sobre Trilhos] no mais tardar em janeiro e requalificação da Baía de Todos-os-Santos. Rui Costa vai a Brasília ainda nesta terça na companhia de Wagner. Depois, o Costa vai se afastar por duas semanas. Em relação ao comportamento que vai estabelecer com o prefeito de Salvador, Rui declarou que a tônica será a mesma com os demais prefeitos do estado.
domingo, 26 de outubro de 2014
Brasil volta às urnas na eleição mais acirrada da história
O Brasil escreve neste domingo mais um capítulo importante de sua história. Em algumas horas, o país vai eleger quem comandará a Presidência da República pelos próximos quatro anos. Quatorze unidades da federação – treze Estados e o Distrito Federal – vão decidir seus governadores em segundo turno. Mais de 141 milhões de eleitores estão aptos a votar.
Neste domingo, o país encerra a campanha mais acirrada desde 1989, cercada de reviravoltas, pontuada por uma tragédia que chacoalhou a eleição e que termina manchada pela agressividade do partido que fez de tudo para não deixar o poder. Pela primeira vez desde a redemocratização, até o fechamento das urnas, o resultado é imprevisível. Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado aponta que a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) estão tecnicamente empatados – a petista tem 52% das intenções de votos válidos, e o tucano, 48% (na margem de erro, de 2% para mais ou para menos, ambos podem atingir 50%).
Certo é que foi a mais tumultuada e complexa eleição dos últimos 25 anos. A trágica morte de Eduardo Campos, a meteórica ascensão e queda de Marina Silva e a profusão de denúncias de corrupção envolvendo o governo marcaram a disputa. O excesso de ataques e de mentiras também sujou o jogo eleitoral: a campanha agressiva patrocinada sobretudo pelo PT representou um retrocesso na construção de padrões democráticos mais elevados.
Por outro lado, torna-se essencial reconhecer que, a cada novo pleito, a ainda jovem democracia brasileira cria raízes mais profundas. Esta será a sétima vez seguida em que o Brasil elegerá um novo presidente pelas urnas. Uma sequência tão longa só ocorreu uma vez, no início do século 20. E, na época, o voto era restrito aos homens ricos e as eleições eram tradicionalmente fraudadas.
Por causa do horário de verão no Acre, que deixa o Estado três horas atrasado em relação a Brasília, os números da eleição para a Presidência só serão divulgados depois das 20h. Quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar pública a primeira parcial da apuração, é provável que a contagem de votos esteja numa fase avançada.Fonte:Veja
Neste domingo, o país encerra a campanha mais acirrada desde 1989, cercada de reviravoltas, pontuada por uma tragédia que chacoalhou a eleição e que termina manchada pela agressividade do partido que fez de tudo para não deixar o poder. Pela primeira vez desde a redemocratização, até o fechamento das urnas, o resultado é imprevisível. Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado aponta que a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) estão tecnicamente empatados – a petista tem 52% das intenções de votos válidos, e o tucano, 48% (na margem de erro, de 2% para mais ou para menos, ambos podem atingir 50%).
Certo é que foi a mais tumultuada e complexa eleição dos últimos 25 anos. A trágica morte de Eduardo Campos, a meteórica ascensão e queda de Marina Silva e a profusão de denúncias de corrupção envolvendo o governo marcaram a disputa. O excesso de ataques e de mentiras também sujou o jogo eleitoral: a campanha agressiva patrocinada sobretudo pelo PT representou um retrocesso na construção de padrões democráticos mais elevados.
Por outro lado, torna-se essencial reconhecer que, a cada novo pleito, a ainda jovem democracia brasileira cria raízes mais profundas. Esta será a sétima vez seguida em que o Brasil elegerá um novo presidente pelas urnas. Uma sequência tão longa só ocorreu uma vez, no início do século 20. E, na época, o voto era restrito aos homens ricos e as eleições eram tradicionalmente fraudadas.
Por causa do horário de verão no Acre, que deixa o Estado três horas atrasado em relação a Brasília, os números da eleição para a Presidência só serão divulgados depois das 20h. Quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar pública a primeira parcial da apuração, é provável que a contagem de votos esteja numa fase avançada.Fonte:Veja
Lula diz que vai processar Veja e que revista 'inventou uma mentira'
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado que irá processar a revista Veja, por conta da reportagem que afirma que segundo depoimento do doleiro Alberto Youssef, ele e a presidente Dilma Roussef (PT) sabiam e se utilizavam do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. “Da minha parte, a partir do processo eleitoral, [a revista Veja] vai ter que se explicar na Justiça. Sempre ouvimos que não adianta processar, para deixar para lá. Mas o que a Veja fez não pode ficar para lá. Ela exagerou”, disse, durante uma caminhada realizada em São Bernardo (SP) no final da manhã deste sábado (25). Lula afirmou ainda que a publicação “inventou uma mentira”, em uma “tentativa grotesca” de influenciar os outros veículos de comunicação. “É uma atitude de má fé, leviana, mesquinha”. O ex-presidente ainda elogiou Dilma, que tenta a reeleição, por ter se pronunciado sobre o assunto no programa eleitoral nesta sexta (26). “Ela deveria falar porque é indignação aquilo. Você aceita qualquer debate político, mas quando ultrapassa o limite da política, ela faz muito bem em se indignar”, declarou ele, que disse que quem vencer as eleições neste domingo (26) terá que governar “para 200 milhões de pessoas que não são imbecis”. Com informações do jornal Folha de S. Paulo.
Procurador-geral da República defende prisão domiciliar para José Dirceu
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defendeu a transferência do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para a prisão domiciliar. Condenado a 7 anos e 11 meses de prisão por envolvimento com o esquema do mensalão, Dirceu cumpre desde novembro pena em Brasília no regime semiaberto, no qual tem permissão para sair da penitenciária durante o dia para trabalhar. Pela legislação criminal brasileira, um preso tem o direito de requerer a transferência para um regime mais ameno após o cumprimento de um sexto da pena. Dirceu teria assegurado esse benefício apenas no próximo ano. Mas, por ter trabalhado num escritório de advocacia e estudado durante o período do encarceramento, ele poderá reduzir alguns meses dessa conta. Assim, desde o último dia 20 ele tem em tese o direito de progredir para o regime aberto que, em Brasília, é cumprido em prisão domiciliar. "Em consulta aos dados de sua execução penal, verifica-se que o apenado cumpriu mais de onze meses no regime semiaberto, além de remir 142 dias de sua pena, fatos que inexoravelmente conduzem a constatação do atendimento do requisito objetivo (...), qual seja, o cumprimento de um sexto de sua pena no regime inicial semiaberto", afirmou Janot no parecer. "Verifica-se, ainda, o atendimento ao requisito subjetivo - bom comportamento carcerário - comprovado pelo diretor do Centro de Progressão Penitenciária de Brasília", acrescentou. "Não há óbice à progressão de regime almejada", concluiu. Após o parecer de Janot, o pedido deverá ser analisado pelo novo relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso. A expectativa é de que ele autorizará a transferência de Dirceu para o regime aberto. No entanto, antes de ir para casa, o ex-ministro da Casa Civil terá de comparecer a uma audiência com um juiz do Distrito Federal na qual serão explicadas as regras do regime aberto. A defesa espera que isso ocorra até o início de novembro.
'Só Deus sabe a hora', diz presidente do TSE sobre resultado final das eleições
Por conta da diferença de horário trazida pelo horário de verão – a votação do segundo turno no Acre encerra com três horas de atraso em relação aos outros estados – o resultado das eleições só começará a ser divulgado a partir das 20h deste domingo (26). Segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, apesar do horário (20h) ter sido divulgado com antecedência nesta semana, não é possível determinara hora exata na qual os números finais serão divulgados. “Ninguém sabe. Só Deus sabe a hora que estará no computador somado. Vão estar todos ali no telão”, disse. Neste sábado, o TSE fez a verificação dos Sistemas de Gerenciamento da Totalização e do Receptor de Arquivos que serão utilizadas no segundo turno. A operação envolveu ainda o acionamento de um programa automático de segurança para checar a integridade dos sistemas e das assinaturas digitais que autenticam os processos. Os técnicos do TSE testaram também a transmissão dos programas responsáveis pela comunicação com os tribunais regionais, o que inclui o envio dos dados de apuração. Com informações da Agência Brasil.
Em nota, Polícia Federal nega envenenamento de Yousseff
por Andreza Matais | Estadão Conteúdo
A Polícia Federal divulgou nota, na noite deste sábado (25), na qual afirma serem "infundadas as informações de possível envenenamento" do doleiro Alberto Youssef, delator do esquema de corrupção na Petrobras. Yousseff passou mal na manhã de sábado e foi transferido da superintendência da PF no Paraná, onde está preso, para a UTI do hospital Santa Cruz na capital Curitiba. Na nota, a PF informa que o doleiro teve "forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica". Esta é a terceira vez que ele necessita de atendimento médico de urgência após sua prisão pela Operação Lava Jato. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso ao documento que seria o boletim médico da internação de Youssef no início da tarde de sábado. O documento informa que o paciente, de 47 anos, foi encaminhado ao hospital após apresentar "episódio de síncope ao descer do beliche onde estava deitado, evento precedido de tonturas e turvação visual." No boletim não há menção ao termo envenenamento. Está escrito: "síncope a esclarecer; hipertensão arterial?, arritmia cardíaca? e DAC com IAM prévio de parede anterior e presença de trombo fixo VE". O jornal O Estado de S. Paulo não conseguiu contato com o advogado de Youssef. Segundo a nota da PF, Youssef "permanecerá hospitalizado para a adequação da medicação e retornará à carceragem após seu pleno restabelecimento".
A Polícia Federal divulgou nota, na noite deste sábado (25), na qual afirma serem "infundadas as informações de possível envenenamento" do doleiro Alberto Youssef, delator do esquema de corrupção na Petrobras. Yousseff passou mal na manhã de sábado e foi transferido da superintendência da PF no Paraná, onde está preso, para a UTI do hospital Santa Cruz na capital Curitiba. Na nota, a PF informa que o doleiro teve "forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica". Esta é a terceira vez que ele necessita de atendimento médico de urgência após sua prisão pela Operação Lava Jato. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso ao documento que seria o boletim médico da internação de Youssef no início da tarde de sábado. O documento informa que o paciente, de 47 anos, foi encaminhado ao hospital após apresentar "episódio de síncope ao descer do beliche onde estava deitado, evento precedido de tonturas e turvação visual." No boletim não há menção ao termo envenenamento. Está escrito: "síncope a esclarecer; hipertensão arterial?, arritmia cardíaca? e DAC com IAM prévio de parede anterior e presença de trombo fixo VE". O jornal O Estado de S. Paulo não conseguiu contato com o advogado de Youssef. Segundo a nota da PF, Youssef "permanecerá hospitalizado para a adequação da medicação e retornará à carceragem após seu pleno restabelecimento".
Campanha de segundo turno acirrada é destaque em imprensa internacional
A disputa acirrada no segundo da campanha eleitoral à Presidência do Brasil foi destaque nos jornais dos Estados Unidos, Europa e América Latina. O aumento da polarização foi tema de uma reportagem do The New York Times, dos EUA. O jornal cita frases do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com referência aos adversários do PSDB como "nazistas" e do candidato Aécio Neves (PSDB) em que compara a propaganda eleitoral do PT com o ex-ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels. A polarização também foi citada em matérias do espanhol El País e do chileno El Mercurio. O jornal La Nacion, da Argentina, dá destaque às declarações da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) nas quais Aécio é acusado de "desconhecer o tamanho do mercado latino-americano" ao tratar de flexibilizações no Mercosul para acordos de livre comércio. Já o correspondente da BBC no Rio de Janeiro, Wyre Davies, fez um perfil de Minas Gerais, chamado de "mini-Brasil" na matéria, e lembrou que os dois candidatos nasceram no estado, além de fazer referência à derrota de 7x1 do Brasil para a Alemanha, no estádio Mineirão.
Entidades e presidenciáveis condenam vandalismo no prédio da Abril
O protesto de cerca de 200 pessoas - o cálculo é do 14º DP, de Pinheiros - feito na sexta-feira (24) à noite diante do prédio da Editora Abril, em São Paulo, mereceu, no sábado (25), repúdio geral de entidades da mídia e dos dois presidenciáveis. "Foi uma manifestação de intolerância, uma lamentável tentativa de intimidação, próprias de quem não sabe conviver na democracia e num País com liberdade de imprensa", afirmou em nota a Associação Nacional dos Jornais (ANJ). A revista Veja antecipou em um dia sua publicação e foi às bancas na sexta-feira afirmando em reportagem de capa que tanto a presidente Dilma Rousseff quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "sabiam tudo" sobre a corrupção na Petrobras. Indignados, os manifestantes, integrantes da União da Juventude Socialista (UJS), picharam os muros com frases como "Fora Veja" e "Veja mente" e espalharam sujeira diante da editora. Em outro texto, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) "repudia veementemente" os ataques e considera "grave qualquer ato de intimidação à liberdade de imprensa". A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) criticou a Justiça Eleitoral por impedir que a Abril fizesse publicidade da nova edição da revista e destacou que "as agressões cometidas são igualmente condenáveis". A ABI acrescenta: "A História tem mostrado como manifestações de intolerância dessa natureza costumam terminar". A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) ressalta que um veículo de imprensa "tem o direito de publicar qualquer coisa" e quem não concorda "tem o direito de protestar", mas "respeitados os limites legais". Para a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), as manifestações "são atos de vandalismo que ferem a democracia, a liberdade de expressão e de imprensa". "É a palavra que sofre com estes atentados", diz o comunicado assinado pelo presidente da entidade, Frederic Kachar. Em São João del-Rei, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, voltou a condenar o episódio. "Assistimos ontem a um atentado contra a democracia e a liberdade de expressão. Essa é uma marca extremamente preocupante dos nossos adversários", afirmou. A presidente Dilma Rousseff (PT), que fazia campanha em Porto Alegre, definiu o gesto dos manifestantes como "barbárie" e lembrou que "não é assim que se faz um País civilizado", mas considerou a reportagem "um processo golpístico" e reiterou que vai processar a Veja. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
sábado, 25 de outubro de 2014
Último debate da campanha pode influenciar os votos dos indecisos?
Último evento da campanha presidencial, o debate da TV Globo, na noite desta sexta-feira, dividiu analistas ouvidos pela BBC Brasil quanto a um potencial impacto sobre os cruciais votos indecisos, cobiçados tanto por Dilma Rousseff (PT) quanto por Aécio Neves (PSDB).
Nas pesquisas divulgadas na quinta-feira, Dilma aparece com vantagem sobre Aécio. De acordo com o Datafolha, a candidata do PT tem 53% das intenções de voto, contra 47% do adversário, do PSDB. Já segundo o Ibope, a petista tem 54%, contra 46% do tucano. As duas sondagens têm margem de erro de dois pontos percentuais.
Ao término do último embate entre os dois candidatos, no entanto, a grande pergunta é: a dois dias do segundo turno de uma das eleições mais acirradas desde a redemocratização do país, o desempenho dos oponentes pode trazer vantagens ou desvantagens nas urnas?
Para Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos, não deve haver grande impacto.
"O eleitor indeciso sai desse debate da mesma forma como entrou. Não acho que haverá um reflexo muito intenso, pois não foi gerado um fato novo, uma grande novidade. A lógica de comparação foi a mesma, as trocas de acusações também. Não vejo grande diferença", avalia.
Já o cientista político Carlos Pereira, da FGV-Rio, acredita que pode, sim, haver um reflexo.
Ele atenta para os níveis de audiência do embate televisivo, que teria batido de 30 a 40 pontos em diversas capitais brasileiras, segundo dados preliminares. "É difícil avaliar agora, mas a percepção que tive é de que o desempenho dos candidatos pode refletir em alterações das intenções de voto nos próximos dois dias, sim", diz.
48 horas
Mais enfático, o cientista político Ricardo Ismael, professor da PUC-Rio, acredita que o debate deverá influenciar os eleitores, sobretudo os indecisos.
"Esse debate vai ter um grande impacto na votação, sim, e nem seria necessário um fato novo durante os embates. O debate por si só é o fato novo. Houve grande audiência, aparentemente o Brasil parou para assistir. Resta saber como refletirá nas intenções de voto", avalia.
"Haverá repercussão nas próximas 48 horas. Eu acho que amanhã de manhã a primeira pesquisa não captará inteiramente esse reflexo. As pessoas vão discutir, trocar opiniões, e até a votação o efeito poderá se cristalizar nas intenções de voto", acrescenta.
Ismael atenta ainda para três grupos que estariam na mira dos candidatos nesta reta final da campanha: os eleitores que votaram em Marina Silva (PSB) no primeiro turno e sinalizam a intenção de anular o voto na segunda rodada; os indecisos e os eleitores que têm preferência por um candidato, mas ainda não descartaram alterar o voto na última hora.
Desempenho
Para os analistas, os candidatos tiveram desempenhos semelhante aos debates anteriores, com pequenas alterações dignas de nota.
Esperava-se que o candidato Aécio Neves explorasse mais as denúncias apresentadas pela revista Veja contra a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Ele abriu o debate com uma questão sobre a Veja, mas depois não retomou o assunto. Creio que a estratégia foi pontuar a questão, mas não saturar o eleitor, para evitar que o tema se tornasse um tiro pela culatra", diz Carlos Pereira, da FGV-Rio.
Para Ricardo Ismael, da PUC-Rio, Aécio saiu-se bem ao optar por uma estratégia mais ousada. "Ele partiu para as perguntas mais difíceis. Denúncia da Veja, porto em Cuba, apostou em questões contundentes. Já Dilma optou por suas zonas de conforto: Pronatec, Minha Casa, Minha Vida, níveis de emprego", avalia.
Já Carlos Manhanelli, da Associação Brasileira de Consultores Políticos, diz que embora Aécio tenha se saído muito bem, Dilma mostrou-se mais treinada, mais tranquila e com expressões mais suaves do que em debates anteriores. "É visível que o media training dela surtiu efeito. Ela gaguejou muito menos, mostrou-se mais segura", avalia.
Bastidores
Do lado de fora da arena onde ocorria o confronto, dezenas de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas não convidados assistiam resignados ao último encontro entre os candidatos antes das eleições por televisores espalhados na sala de imprensa.
Logo no início, uma coordenadora de produção murmurou à assistente, preocupada com o buffet montado para atender a imprensa.
"Manda o pessoal trazer a comida que sobrou lá dos candidatos para servir aqui para os jornalistas. Senão vai estragar nos camarins."
Pouco tempo depois, na medida em que o tom mais agressivo crescia entre os candidatos, o banheiro masculino localizado na sala de imprensa, o único da área, rapidamente se tornou uma espécie de "zona de paz", um ponto de encontro entre correligionários de Dilma Rousseff e Aécio Neves.
Por ali passaram empresários e parlamentares de todas as matizes políticas, como o empresário João Dória Jr, o governador da Bahia Jacques Wagner (PT), o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) e o senador eleito José Serra (PSDB).
Bem humorado, Wagner contou que conversou com Serra no local. O conteúdo da conversa ele não revela.
Já o faxineiro responsável pela limpeza do banheiro ("Estou cansado. Quero que isso acabe logo para ir para casa"), diz não querer saber de política.
"Vou votar nulo", rebateu sucintamente quando questionado pela reportagem se votaria em Dilma ou em Aécio.
Entrevistas
Ao fim do debate, a petista e o tucano deram entrevistas coletivas a jornalistas. A primeira a responder à imprensa foi Dilma, que roubou a cena.
Questionada por um jornalista sobre o que faria se descobrisse "eventualmente" que o esquema de corrupção da Petrobras teria abastecido um suposto caixa dois de sua campanha, como publicado pela revista Veja, a presidente respondeu categoricamente: "não existe esse 'se' na minha campanha. Próxima (pergunta)".
A pergunta seguinte seria de um jornalista angolano e, logo depois, de um repórter japonês que, com um português claudicante, mas compreensível, questionou Dilma sobre a segurança dos investimentos na Olimpíada do Rio 2016.
"Olha, se eu bem entendi a sua pergunta", disse a petista, e abriu um sorriso antes de responder.
Dilma finalizou lembrando um trocadilho do último debate, quando foi interrompida por uma assessora da TV Globo por ter ultrapassado o tempo. Interrompida mais de duas vezes, ela concluiu a frase e soltou: "já falei que vocês estão ficando com mania de tempo".
Após a petista, foi a vez de Aécio subir ao púlpito e conversar com jornalistas.
O tucano criticou o que disse ser um "aparelhamento" da Petrobras pelo PT e afirmou que, se eleito, "vai demitir imediatamente" a diretoria da estatal. Ele falou que vai "priorizar profissionais de carreira" em detrimento de indicações políticas.
Aécio afirmou também que quer trazer a inflação "para baixo do centro da meta".
Ele criticou ainda "os vândalos criminosos que atacaram a sede de um importante veículo de comunicação", em alusão aos atos de vandalismo na sede da editora Abril, que aconteceram na noite dessa sexta-feira.Fonte:MSN
Nas pesquisas divulgadas na quinta-feira, Dilma aparece com vantagem sobre Aécio. De acordo com o Datafolha, a candidata do PT tem 53% das intenções de voto, contra 47% do adversário, do PSDB. Já segundo o Ibope, a petista tem 54%, contra 46% do tucano. As duas sondagens têm margem de erro de dois pontos percentuais.
Ao término do último embate entre os dois candidatos, no entanto, a grande pergunta é: a dois dias do segundo turno de uma das eleições mais acirradas desde a redemocratização do país, o desempenho dos oponentes pode trazer vantagens ou desvantagens nas urnas?
Para Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos, não deve haver grande impacto.
"O eleitor indeciso sai desse debate da mesma forma como entrou. Não acho que haverá um reflexo muito intenso, pois não foi gerado um fato novo, uma grande novidade. A lógica de comparação foi a mesma, as trocas de acusações também. Não vejo grande diferença", avalia.
Já o cientista político Carlos Pereira, da FGV-Rio, acredita que pode, sim, haver um reflexo.
Ele atenta para os níveis de audiência do embate televisivo, que teria batido de 30 a 40 pontos em diversas capitais brasileiras, segundo dados preliminares. "É difícil avaliar agora, mas a percepção que tive é de que o desempenho dos candidatos pode refletir em alterações das intenções de voto nos próximos dois dias, sim", diz.
48 horas
Mais enfático, o cientista político Ricardo Ismael, professor da PUC-Rio, acredita que o debate deverá influenciar os eleitores, sobretudo os indecisos.
"Esse debate vai ter um grande impacto na votação, sim, e nem seria necessário um fato novo durante os embates. O debate por si só é o fato novo. Houve grande audiência, aparentemente o Brasil parou para assistir. Resta saber como refletirá nas intenções de voto", avalia.
"Haverá repercussão nas próximas 48 horas. Eu acho que amanhã de manhã a primeira pesquisa não captará inteiramente esse reflexo. As pessoas vão discutir, trocar opiniões, e até a votação o efeito poderá se cristalizar nas intenções de voto", acrescenta.
Ismael atenta ainda para três grupos que estariam na mira dos candidatos nesta reta final da campanha: os eleitores que votaram em Marina Silva (PSB) no primeiro turno e sinalizam a intenção de anular o voto na segunda rodada; os indecisos e os eleitores que têm preferência por um candidato, mas ainda não descartaram alterar o voto na última hora.
Desempenho
Para os analistas, os candidatos tiveram desempenhos semelhante aos debates anteriores, com pequenas alterações dignas de nota.
Esperava-se que o candidato Aécio Neves explorasse mais as denúncias apresentadas pela revista Veja contra a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Ele abriu o debate com uma questão sobre a Veja, mas depois não retomou o assunto. Creio que a estratégia foi pontuar a questão, mas não saturar o eleitor, para evitar que o tema se tornasse um tiro pela culatra", diz Carlos Pereira, da FGV-Rio.
Para Ricardo Ismael, da PUC-Rio, Aécio saiu-se bem ao optar por uma estratégia mais ousada. "Ele partiu para as perguntas mais difíceis. Denúncia da Veja, porto em Cuba, apostou em questões contundentes. Já Dilma optou por suas zonas de conforto: Pronatec, Minha Casa, Minha Vida, níveis de emprego", avalia.
Já Carlos Manhanelli, da Associação Brasileira de Consultores Políticos, diz que embora Aécio tenha se saído muito bem, Dilma mostrou-se mais treinada, mais tranquila e com expressões mais suaves do que em debates anteriores. "É visível que o media training dela surtiu efeito. Ela gaguejou muito menos, mostrou-se mais segura", avalia.
Bastidores
Do lado de fora da arena onde ocorria o confronto, dezenas de jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas não convidados assistiam resignados ao último encontro entre os candidatos antes das eleições por televisores espalhados na sala de imprensa.
Logo no início, uma coordenadora de produção murmurou à assistente, preocupada com o buffet montado para atender a imprensa.
"Manda o pessoal trazer a comida que sobrou lá dos candidatos para servir aqui para os jornalistas. Senão vai estragar nos camarins."
Pouco tempo depois, na medida em que o tom mais agressivo crescia entre os candidatos, o banheiro masculino localizado na sala de imprensa, o único da área, rapidamente se tornou uma espécie de "zona de paz", um ponto de encontro entre correligionários de Dilma Rousseff e Aécio Neves.
Por ali passaram empresários e parlamentares de todas as matizes políticas, como o empresário João Dória Jr, o governador da Bahia Jacques Wagner (PT), o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) e o senador eleito José Serra (PSDB).
Bem humorado, Wagner contou que conversou com Serra no local. O conteúdo da conversa ele não revela.
Já o faxineiro responsável pela limpeza do banheiro ("Estou cansado. Quero que isso acabe logo para ir para casa"), diz não querer saber de política.
"Vou votar nulo", rebateu sucintamente quando questionado pela reportagem se votaria em Dilma ou em Aécio.
Entrevistas
Ao fim do debate, a petista e o tucano deram entrevistas coletivas a jornalistas. A primeira a responder à imprensa foi Dilma, que roubou a cena.
Questionada por um jornalista sobre o que faria se descobrisse "eventualmente" que o esquema de corrupção da Petrobras teria abastecido um suposto caixa dois de sua campanha, como publicado pela revista Veja, a presidente respondeu categoricamente: "não existe esse 'se' na minha campanha. Próxima (pergunta)".
A pergunta seguinte seria de um jornalista angolano e, logo depois, de um repórter japonês que, com um português claudicante, mas compreensível, questionou Dilma sobre a segurança dos investimentos na Olimpíada do Rio 2016.
"Olha, se eu bem entendi a sua pergunta", disse a petista, e abriu um sorriso antes de responder.
Dilma finalizou lembrando um trocadilho do último debate, quando foi interrompida por uma assessora da TV Globo por ter ultrapassado o tempo. Interrompida mais de duas vezes, ela concluiu a frase e soltou: "já falei que vocês estão ficando com mania de tempo".
Após a petista, foi a vez de Aécio subir ao púlpito e conversar com jornalistas.
O tucano criticou o que disse ser um "aparelhamento" da Petrobras pelo PT e afirmou que, se eleito, "vai demitir imediatamente" a diretoria da estatal. Ele falou que vai "priorizar profissionais de carreira" em detrimento de indicações políticas.
Aécio afirmou também que quer trazer a inflação "para baixo do centro da meta".
Ele criticou ainda "os vândalos criminosos que atacaram a sede de um importante veículo de comunicação", em alusão aos atos de vandalismo na sede da editora Abril, que aconteceram na noite dessa sexta-feira.Fonte:MSN
Melhor que a novela: os bastidores do debate na TV Globo
Melhores amigos - Nos bastidores do último debate da TV Globo, nenhum aliado do PSDB mostrou-se mais à vontade que o PSB. Dividiram espaço na plateia com os tucanos o conselheiro Walter Feldman, Paulo Câmara, governador eleito de Pernambuco, e Beto Albuquerque, candidato a vice da ex-senadora Marina Silva. Albuquerque vibrou cada vez que Aécio Neves deixou a presidente-candidata Dilma Rousseff desconsertada. Ao final, tiraram fotos e fizeram selfies. De bom-humor, Aécio disse que, se tudo der errado, "se mudará para Porto de Galinhas", em Pernambuco, Estado reduto do PSB.
Divórcio - Albuquerque disse ao site de VEJA que não fala com Roberto Amaral, destronado da presidência do partido, desde que o pessebista-lulista rompeu a aliança feita entre seu partido e o PSDB. "Se ele tiver o mínimo de senso, muda de partido", afirmou.
Tão longe, tão perto - A candidata derrotada à Presidência Marina Silva não compareceu ao debate porque viajou para o Acre nesta sexta-feira para votar no domingo. Ao final do evento, Aécio perguntou a Beto Albuquerque (PSB) como estava a aliada. "Ela está bem?". O deputado gaúcho assentiu e disse que o partido organizou a ida de Marina mais cedo a Rio Branco para que ela pudesse acompanhar o debate pela TV.
Conciliadores - Os dois únicos petistas que cruzaram a fronteira para cumprimentar tucanos foram o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro José Eduardo Cardozo.
Embarque – O ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab, do PSD, também integrou a comitiva petista.
Guerrilheira - Jaques Wagner, que tem comparecido assiduamente aos debates presidenciais, desta vez inovou no visual. Debaixo do paletó, vestia uma camiseta vermelha com o rosto de Dilma estampado. O retrato da presidente é de quando ela foi presa durante a ditadura.
Papo de banheiro - Em rápida escapada, o senador eleito José Serra (PSDB) encontrou Jaques Wagner no banheiro, durante o intervalo do segundo bloco do debate. Conversaram por alguns instantes.
Tempo! – A benevolência do mediador do debate, William Bonner, com os dois candidatos quando extrapolaram o tempo de respostas foi constante alvo de críticas da plateia. O senador eleito pelo PSDB no Ceará, Tasso Jereissati, repetiu três vezes: "Já acabou, já acabou, já acabou", quando Dilma estourou seu tempo. Em outra resposta, quando Aécio esgotou o cronômetro, os petistas começaram a falar alto para silenciar o tucano.
Melhor que novela - Diretores da TV Globo celebraram ao final do debate a audiência, cujo pico foi de 31 pontos – recorde entre todos os debates feitos este ano e mais do que a novela Império.
Na conta do PT - Quando deixava o estúdio da Rede Globo, Aécio Neves se deparou com uma foto da Avenida Faria Lima, em São Paulo, repleta de manifestantes pró-PSDB. Beto Albuquerque, animado, disse: "Está vendo o que você está fazendo em São Paulo?". Aécio seguiu o tom bem-humorado: "Eu não. É ela!", disse, referindo-se à adversária petista.
Torcida - “Foi o melhor debate do Aécio”, avaliou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Ele foi bem mais objetivo”, acrescentou Serra. “Tentar tirar proveito político de uma seca que atingiu duramente parte da Região Sudeste foi injusto e desrespeitoso”, criticou.
Retranca - O coordenador da campanha de Dilma no Rio de Janeiro, o vice-prefeito da capital, Adilson Pires (PT), torceu por um debate “nada ofensivo”. Segundo ele, terminar no empate seria bom.
Tática – Um dos alvos preferenciais de Dilma, o economista Armínio Fraga, pré-nomeado ministro da Fazenda se Aécio for eleito, afirmou que a tática petista é meramente “tirar do foco o fracasso da política econômica”'. Disse: “A tática deles é desviar a atenção da inflação alta e do investimento baixo”.
Teflon - O vice-presidente da República, Michel Temer, avalia que o escândalo de corrupção da Petrobras não interfere na decisão do eleitor na hora do voto. "Não acho que a questão da Petrobras tenha influência eleitoral, embora ninguém negue que tenha de ser apurado", afirmou.
Telhado de vidro – Enrolado com sucessivas denúncias de corrupção, o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT) sentou-se na segunda fileira de convidados de Dilma. Sobre uma possível volta ao governo, prognosticou: "Se eu voltar vocês me matam", disse a jornalistas. (Ana Clara Costa, Talita Fernandes e Daniel Haidar)Fonte:Veja
Divórcio - Albuquerque disse ao site de VEJA que não fala com Roberto Amaral, destronado da presidência do partido, desde que o pessebista-lulista rompeu a aliança feita entre seu partido e o PSDB. "Se ele tiver o mínimo de senso, muda de partido", afirmou.
Tão longe, tão perto - A candidata derrotada à Presidência Marina Silva não compareceu ao debate porque viajou para o Acre nesta sexta-feira para votar no domingo. Ao final do evento, Aécio perguntou a Beto Albuquerque (PSB) como estava a aliada. "Ela está bem?". O deputado gaúcho assentiu e disse que o partido organizou a ida de Marina mais cedo a Rio Branco para que ela pudesse acompanhar o debate pela TV.
Conciliadores - Os dois únicos petistas que cruzaram a fronteira para cumprimentar tucanos foram o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro José Eduardo Cardozo.
Embarque – O ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab, do PSD, também integrou a comitiva petista.
Guerrilheira - Jaques Wagner, que tem comparecido assiduamente aos debates presidenciais, desta vez inovou no visual. Debaixo do paletó, vestia uma camiseta vermelha com o rosto de Dilma estampado. O retrato da presidente é de quando ela foi presa durante a ditadura.
Papo de banheiro - Em rápida escapada, o senador eleito José Serra (PSDB) encontrou Jaques Wagner no banheiro, durante o intervalo do segundo bloco do debate. Conversaram por alguns instantes.
Tempo! – A benevolência do mediador do debate, William Bonner, com os dois candidatos quando extrapolaram o tempo de respostas foi constante alvo de críticas da plateia. O senador eleito pelo PSDB no Ceará, Tasso Jereissati, repetiu três vezes: "Já acabou, já acabou, já acabou", quando Dilma estourou seu tempo. Em outra resposta, quando Aécio esgotou o cronômetro, os petistas começaram a falar alto para silenciar o tucano.
Melhor que novela - Diretores da TV Globo celebraram ao final do debate a audiência, cujo pico foi de 31 pontos – recorde entre todos os debates feitos este ano e mais do que a novela Império.
Na conta do PT - Quando deixava o estúdio da Rede Globo, Aécio Neves se deparou com uma foto da Avenida Faria Lima, em São Paulo, repleta de manifestantes pró-PSDB. Beto Albuquerque, animado, disse: "Está vendo o que você está fazendo em São Paulo?". Aécio seguiu o tom bem-humorado: "Eu não. É ela!", disse, referindo-se à adversária petista.
Torcida - “Foi o melhor debate do Aécio”, avaliou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. “Ele foi bem mais objetivo”, acrescentou Serra. “Tentar tirar proveito político de uma seca que atingiu duramente parte da Região Sudeste foi injusto e desrespeitoso”, criticou.
Retranca - O coordenador da campanha de Dilma no Rio de Janeiro, o vice-prefeito da capital, Adilson Pires (PT), torceu por um debate “nada ofensivo”. Segundo ele, terminar no empate seria bom.
Tática – Um dos alvos preferenciais de Dilma, o economista Armínio Fraga, pré-nomeado ministro da Fazenda se Aécio for eleito, afirmou que a tática petista é meramente “tirar do foco o fracasso da política econômica”'. Disse: “A tática deles é desviar a atenção da inflação alta e do investimento baixo”.
Teflon - O vice-presidente da República, Michel Temer, avalia que o escândalo de corrupção da Petrobras não interfere na decisão do eleitor na hora do voto. "Não acho que a questão da Petrobras tenha influência eleitoral, embora ninguém negue que tenha de ser apurado", afirmou.
Telhado de vidro – Enrolado com sucessivas denúncias de corrupção, o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi (PDT) sentou-se na segunda fileira de convidados de Dilma. Sobre uma possível volta ao governo, prognosticou: "Se eu voltar vocês me matam", disse a jornalistas. (Ana Clara Costa, Talita Fernandes e Daniel Haidar)Fonte:Veja
Pressionados, Inter e Bahia lutam por objetivos distintos no Beira-Rio
Com a possibilidade de deixar a zona do rebaixamento, mas sem vencer há cinco rodadas, o Bahia entra em campo para mais um jogo de fundamental importância na tentativa de permanecer mais um ano na elite do futebol brasileiro, na noite deste sábado (25), às 20h (horário da Bahia), diante do Internacional, no Estádio Beira-Rio.
Para este jogo, o que não soa como novidade, o Bahia tem problemas com relação aos desfalques e não pode repetir a mesma equipe que, na terça-feira (21), empatou com o Atlético Mineiro.
Marcos Aurélio, por questões contratuais, não pode jogar assim como o lateral-esquerdo Guilherme Santos, que foi expulso e terá cumprir suspensão. Os atacantes Rafinha e Kieza, vetados pelo departamento médico, seguem de fora.
Por outro lado, após cumprir suspensão, o volante Rafael Miranda treinou e está confirmado na equipe, que deve ter mudanças táticas. Com a presença do camisa 5, o Bahia deve passar a jogar no Beira-Rio com três volantes.
No lugar de Marcos Aurélio, o técnico Gilson Kleina, apesar de fazer mistério quanto ao time, vai colocar o argentino Emanuel Biancucchi ao lado de Diego Macedo no meio de campo, deixando o atacante Henrique mais isolado no ataque.
FICHA TÉCNICA:
Série A - 31ª rodada
Inter x Bahia
Local: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 25/10/2014
Horário: 20h (horário da Bahia)
Árbitro: Marcos da Penha (ES)
Auxiliares: Fabiano da Silva e Vanderson Zanotti (ES)
Inter: Alisson; Wellington Silva (Gilberto), Paulão (Alan Costa), Ernando e Fabrício; Willians, Aránguiz, Alan Patrick, Jorge Henrique e D'Alessandro (Alex); Nilmar. Técnico: Abel Braga
Bahia: Marcelo Lomba; Railan, Demerson, Lucas Fonseca e Pará; Uelliton, Bruno Paulista, Rafael Miranda, Emanue Biancucchi e Diego Macedo (Maxi); Henrique. Técnico: Gilson Kleina.
TSE proíbe Veja de fazer propaganda de capa
Vencer ou vencer. Esse é o pensamento do Vitória para o duelo contra o Criciúma, neste sábado (25), às 17h30, no Barradão, válido pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time Rubro-Negro precisa de um resultado positivo para tentar sair do Z-4, já que ocupa a 17ª colocação no certame nacional com apenas 31 conquistados.
Para o confronto, o técnico Ney Franco não poderá contar com o meia Marcinho, vetado pelo departamento médico por causa de dores musculares e o volante Luiz Gustavo, que cumpre suspensão automática. Em contrapartida, terá o retorno do lateral-direito Nino Paraíba.
Com apenas oito jogos para o término do Brasileirão, o atacante Edno faz um alerta e diz que não é mais permitido vacilar. “Estamos em uma reta final de campeonato e não podemos vacilar. Conversamos e temos encarar todos os jogos e melhorar nosso rendimento dentro de casa, e jogar bem do início até o fim. Não acho normal perder para Corinthians, Cruzeiro e para ninguém. O atleta tem que pensar sempre em vencer e se entregar ao máximo”, afirmou.
A situação do Criciúma é semelhante a do Vitória. O Tigre possui 30 pontos, um a mais que o time Rubro-Negro, porém é o lanterna da competição.
O técnico Gilmar Dal Pozo terá um desfalque importante no compromisso deste sábado. O meia Paulo Baier, considerado o maestro da equipe, levou o terceiro amarelo na última rodada e cumpre suspensão. Por outro lado, o comandante do Tigre terá o retorno do zagueiro Joílson, do volante Rodrigo Souza e do meia João Vitor.
O técnico Gilmar Dal Pozo terá um desfalque importante no compromisso deste sábado. O meia Paulo Baier, considerado o maestro da equipe, levou o terceiro amarelo na última rodada e cumpre suspensão. Por outro lado, o comandante do Tigre terá o retorno do zagueiro Joílson, do volante Rodrigo Souza e do meia João Vitor.
FICHA TÉCNICA
Vitória X Criciúma
Campeonato Brasileiro – 31ª rodada
Local: Barradão, em Salvador (BA)
Data: 25 de outubro de 2014, sábado
Hora: 17h30 (de Salvador)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves e José Javel Silveira (ambos do RS)
Vitória: Júnior Fernández; Nino Paraíba, Roger Carvalho, Kadu e Mansur; Cáceres, José Welison (Adriano), Richarlyson e Edno; Vinícius e Dinei. Técnico: Ney Franco
Criciúma: Galatto; Eduardo, Joílson, Ronaldo Alves e Cortez; Rodrigo Souza, Serginho, João Vitor e Cleber Santana; Lucca e Souza. Técnico: Gilmar Dal Pozo.
TSE proíbe Veja de fazer propaganda de capa
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu liminar na noite desta sexta-feira (24) que proíbe a editora Abril, responsável por publicar a revista Veja, de fazer propaganda em qualquer meio de comunicação da reportagem de capa segundo a qual a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teriam conhecimento do esquema de corrupção da Petrobras. A reportagem diz se basear em depoimento prestado na última terça-feira (21) pelo doleiro Alberto Youssef no processo de delação premiada a que ele se submete para ter direito à redução de pena. O pedido para impedir a publicidade da matéria foi apresentado pela campanha de Dilma na tarde desta sexta-feira (26). A defesa da petista requereu ao tribunal que a revista se abstivesse de fazer propaganda de sua capa, que tem, na opinião dos advogados de Dilma, conteúdo ofensivo à candidata à reeleição. Para a campanha petista, uma eventual publicidade do caso tem por objetivo único beneficiar a candidatura do tucano Aécio Neves. A ação da defesa de Dilma se ampara no artigo da Lei das Eleições que prevê que a propaganda eleitoral no rádio e na televisão restringe-se ao horário gratuito, sendo proibida a veiculação de propaganda paga. Essa mesma vedação, segundo campanha da petista, é estendida à divulgação de propaganda na internet e por meio de outdoors. Em caso de descumprimento da liminar, os advogados de Dilma cobram a aplicação de multa de R$ 1 milhão por veiculação proibida. A campanha da presidente argumentou ainda que a revista Veja antecipou sua edição em dois dias com a "nítida intenção de tumultuar a lisura do pleito eleitoral do próximo domingo (26)". Citam ainda que a revista teria postado no Facebook dela, com 5,4 milhões de seguidores, notícia com o título "Tudo o que você queria saber sobre o escândalo da Petrobras: Dilma e Lula sabiam". Essa propaganda teria sido reproduzida na página oficial do PSDB, partido do adversário na disputa ao Palácio do Planalto, também na mesma rede social. Em sua defesa, a Editora Abril sustentou que as liberdades de comunicação e de atividade econômica são direitos previstos na Constituição. Esses direitos, disse a editora, "não podem ser sufocados por medidas de cunho censor sob a alegação de imaginária propaganda eleitoral". Para Abril, o que se pretende é "impedir a imprensa de divulgar assunto que a sociedade tem o direito de tomar conhecimento". "Não houve ilícito algum na matéria publicada na edição e tampouco nas propagandas de divulgação da revista, de modo que a representada (Editora Abril) agiu no seu estrito direito constitucional", afirmou. Em parecer, o procurador-geral Eleitoral, Rodrigo Janot, manifestou-se a favor da campanha de Dilma. Para Janot, diante da iminência da realização de uma propaganda eleitoral irregular, é necessário proibir a divulgação das publicidades sob pena de acarretar "prejuízo irreparável ao equilíbrio e (à) lisura do pleito". Em sua decisão, o ministro Admar Gonzaga, relator do processo, afirmou que há elementos para acatar o pedido liminar, suspendendo, até o julgamento do mérito, qualquer publicidade da editora sobre o assunto. Segundo ele, cabe ao TSE "velar pela preservação da isonomia entre os candidatos que disputam o pleito". "Desse modo, ainda que a divulgação da revista Veja apresente nítidos propósitos comerciais, os contornos de propaganda eleitoral, a meu ver, atraem a incidência da legislação eleitoral, por consubstanciar interferência indevida e grave em detrimento de uma das candidaturas", afirmou o ministro.Fonte:Bahia Noticias
Bahia tem mais de 90 cidades com lixões; Área de preservação em Lençóis sofre com descarte
Noventa cidades da Bahia ainda mantêm lixões, informou a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Pela Lei 12.305, que institui o Plano Nacional dos Recursos Sólidos, todas as cidades do país tinham que extinguir os lixões até agosto passado, como a substituição dos locais por aterros sanitários. Na Bahia, o problema pode ser ainda maior, já que, das 412 prefeituras questionadas (o estado tem 417 municípios), mais da metade (282) não respondeu às perguntas da CNM. Em Lençóis, na Chapada Diamantina, um terreno da Área de Preservação Ambiental (APA) Marimbus/Iraquara, serve de incineração de resíduos sólidos. Criada em 1993, por decreto estadual, a APA é considerada um instrumento de conservação do Parque Nacional da Chapada Diamantina. No último dia 15, a Câmara dos Deputados aprovou a prorrogação do prazo para a extinção dos lixões por mais quatro anos. Com a aprovação da Medida Provisória, municípios e estados são obrigados a elaborar Planos de Gestão de Resíduos Sólidos (PGRS) até agosto de 2016. O texto deve ser votado pelo Senado até o dia 6 de novembro.
Jaques Wagner nega ida para ministério da Fazenda, mas admite outra pasta
Ventilada a possibilidade de ser ministro da Fazenda em eventual reeleição da presidente Dilma Rousseff, o governador da Bahia, Jaques Wagner, negou a hipótese. No governo Lula, Wagner foi ministro do Trabalho, entre2003 e 2005, e das Relações Institucionais, em 2005. "Poder eu posso (...) Se ela me convidar, me convocar, a gente vai trabalhar para ajudar. Acho que tem que se conversar sobre isso na segunda-feira (após a definição das eleições)", disse a jornalistas em intervalo durante o último debate presidencial, realizado pela Rede Globo na noite desta sexta-feira (24). O governador baiano disse que no caso da Fazenda, ele não costuma "colocar o pé naquilo que não domina". Em relação a um ministério de sua preferência, Wagner declarou que não faz escolha. "Isso depende dela. Ela que vai montar e convidar as pessoas. A gente nunca conversou disso. Se ela me convidar, não posso dizer o que prefiro", avaliou.
Aécio promete demitir diretoria da Petrobras caso seja eleito
O candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves, prometeu, caso vença a eleição deste domingo (26), demitir toda a diretoria da Petrobras, apontada como cúmplice em esquema de desvio de dinheiro que envolve empresas fornecedoras e partidos políticos, entre eles, PMDB, PP e PT. "A remoção da diretoria da Petrobrás é imediata (em caso de vitória). Vamos privilegiar funcionários de carreira e profissionalizá-la. Isso serve para os bancos públicos e as grandes empresas nacionais. Os brasileiros vão encontrar no meu governo o resgate da meritocracia", declarou o tucano. Como era de esperar, Aécio voltou a mencionar reportagem da revista Veja. Segundo a publicação, o doleiro Alberto Youssef, um dos acusados de participação no esquema, declarou em depoimento que a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento dos casos de corrupção na maior estatal do País. Procurado pelo O Globo, o advogado do doleiro afirmou que não tem conhecimento das declarações veiculadas pela Veja. Informações do Estadão.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Em último confronto, padrão de críticas e acusações é mantido entre presidenciáveis
O último debate entre os candidatos à Presidência da República, na TV Globo, não apresentou muitas novidades e manteve o padrão de acusações e críticas, que já foram fruto de reclamações de eleitores durante outros enfrentamentos. Já na primeira pergunta, Aécio Neves (PSDB) questionou Dilma Rousseff (PT) sobre a denúncia publicada na revista Veja desta sexta-feira (24) de que ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. O tucano ainda utilizou casos como o mensalão e financiamento do porto de Cuba para criticar a gestão da petista na Presidência, enquanto Dilma ironizou a crise de abastecimento de água que atinge a região da água e comparou seu mandato à gestão de Fernando Henrique Cardoso. Mesmo durante as perguntas dos eleitores indecisos – novidade apresentada neste debate –, as criticas continuaram de ambos os lados, apesar de mais propostas terem sido vistas durante o segundo e quarto blocos. Por quatro vezes, vaias e aplausos de convidados dos presidenciáveis interromperam respostas, o que fez com que o mediador William Bonner chamasse a atenção dos presentes. Ao final, Dilma afirmou que construiu um país que "cresce e faz todas as pessoas crescerem com olhar especial para jovens e mulheres" e que não permitirá que a qualidade de vida das pessoas “volte atrás”. “Nós não vamos permitir que nada nem ninguém, nem crise nem pessimismo, tire de você o que você conquistou”. Já Aécio disse que chegou ao fim do processo eleitoral “honrado”, prometeu mudança de valores, de deficiência do Estado” e citou seu avô, Tancredo Neves. “Eu subirei a rampa do Palácio do Planalto com a mesma coragem que ele nos conduziu à democracia”, concluiu o tucano.Fonte:Bahia Noticias
“Vazamento deve ser apurado”, diz advogado de Youssef
O advogado Antonio Augusto Figueiredo Basto, coordenador da defesa do doleiro Alberto Youssef, disse nesta sexta-feira que está impedido de se manifestar sobre as declarações de seu cliente. A mais recente edição de VEJA traz uma reportagem revelando que Youssef disse à Polícia Federal e ao Ministério Público que tanto o ex-presidente Lula como a presidente Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. O depoimento foi prestado na última terça-feira na presença de um delegado e de um procurador da República.
Basto explicou que, devido ao segredo de Justiça, não pode comentar o processo de delação premiada de Youssef e nem fornecer qualquer detalhe sobre as declarações do doleiro. “Sobre a reportagem, o que eu disse é que não concordo com o vazamento dos depoimentos. Mas isso, num país que tem imprensa livre, cabe às autoridades investigar quem vazou”, disse o criminalista.
O senhor nega que Alberto Youssef tenha dito que o Lula e Dilma sabiam dos desvios na Petrobras? Eu acho que as minhas declarações estão sendo usadas politicamente. Não posso me manifestar sobre um fato que é sigiloso. Nunca desmenti a reportagem da revista. Eu não posso desmentir um fato sobre o qual não posso me manifestar.
Mas o senhor tem conhecimento do teor do depoimento prestado na terça-feira. O que estou dizendo é que não posso confirmar o teor dos depoimentos porque eles são sigilosos.
A reportagem de VEJA afirma que as declarações foram prestadas na presença de um procurador e de um delegado. Sobre a reportagem, o que eu disse é que não concordo com o vazamento dos depoimentos. Mas isso, num país que tem imprensa livre, cabe às autoridades investigar. A imprensa é livre para divulgar o que apura, mas não posso me manifestar sobre um conteúdo que é sigiloso, sobre o qual não tenho autorização para falar. A defesa sabe de tudo que é dito nos depoimentos, mas não se pronuncia nem para desmentir nem para confirmar.Fonte:Veja
Basto explicou que, devido ao segredo de Justiça, não pode comentar o processo de delação premiada de Youssef e nem fornecer qualquer detalhe sobre as declarações do doleiro. “Sobre a reportagem, o que eu disse é que não concordo com o vazamento dos depoimentos. Mas isso, num país que tem imprensa livre, cabe às autoridades investigar quem vazou”, disse o criminalista.
O senhor nega que Alberto Youssef tenha dito que o Lula e Dilma sabiam dos desvios na Petrobras? Eu acho que as minhas declarações estão sendo usadas politicamente. Não posso me manifestar sobre um fato que é sigiloso. Nunca desmenti a reportagem da revista. Eu não posso desmentir um fato sobre o qual não posso me manifestar.
Mas o senhor tem conhecimento do teor do depoimento prestado na terça-feira. O que estou dizendo é que não posso confirmar o teor dos depoimentos porque eles são sigilosos.
A reportagem de VEJA afirma que as declarações foram prestadas na presença de um procurador e de um delegado. Sobre a reportagem, o que eu disse é que não concordo com o vazamento dos depoimentos. Mas isso, num país que tem imprensa livre, cabe às autoridades investigar. A imprensa é livre para divulgar o que apura, mas não posso me manifestar sobre um conteúdo que é sigiloso, sobre o qual não tenho autorização para falar. A defesa sabe de tudo que é dito nos depoimentos, mas não se pronuncia nem para desmentir nem para confirmar.Fonte:Veja
'Darei minha resposta a eles na Justiça', diz Dilma, sobre reportagem da revista Veja
Em resposta à reportagem de capa da revista Veja, divulgada parcialmente nesta quinta-feira (23), que afirma que o doleiro Alberto Youssef relatou em depoimento que a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula (PT) sabiam do esquema de desvio operado na Petrobras, a petista se manifestou sobre o assunto em seu programa eleitoral veiculado nesta sexta-feira (24). O pronunciamento encerra o programa, após enumerar diversas capas da publicação que teriam o objetivo de “reverter a decisão popular” com uma “denúncia supostamente bombástica”. Dilma inicia sua fala com a declaração de que desejaria terminar sua campanha “de outra forma”, mas que não poderia se calar “frente a esse ato de terrorismo eleitoral articulado pela revista Veja e seus parceiros ocultos”. A presidente ressalta que a reportagem não se baseia em “nenhuma prova” e usa “supostas declarações de pessoas do submundo do crime”. Dilma ainda diz que a Veja realiza “uma campanha sistemática” contra ela e Lula, mas que “desta vez a Veja excedeu todos os limites”. A presidente afirma que acredita que os eleitores não serão influenciados pela reportagem. "O povo brasileiro tem maturidade suficiente para discernir entre a mentira e a verdade. O povo sabe que não compactuo com a corrupção, minha história é um testemunho disso, e sabe que farei o que for necessário, doa a quem doer, para punir quem mexe com o patrimônio do povo”, pontuou a presidente, para acrescentar: “Os brasileiros darão sua resposta à Veja e seus cúmplices nas urnas. E eu darei a minha resposta a eles na Justiça".
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