Operadores dos dois principais partidos do governo teriam recebido ao menos R$ 200 milhões em propinas na Petrobras para viabilizar contratos com empreiteiras. Conforme delatores do esquema de corrupção na estatal, os pagamentos foram feitos ao ex-diretor de Serviços Renato Duque, apontado como integrante do esquema do PT que teria como operador o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, e a Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado pela Polícia Federal como lobista do PMDB, que indicou Nestor Cerveró para a diretoria da Petrobras. Detalhes sobre o pagamento de suborno, que seria uma pre-condição para obter obras na companhia petrolífera, foram revelados aos investigadores da Operação Lava Jato pelos executivos Júlio Camargo e Augusto Ribeiro, da Toyo Setal, em troca de eventual redução de pena. Nos depoimentos, eles revelam os valores e as empresas usadas para o repasse do dinheiro aos dois investigados. O relato do delator deu base à sétima fase da Lava Jato, batizada de " Juízo Final", deflagrada sexta-feira, quando a cúpula das maiores empreiteiras do País e o ex-diretor de Serviços e Engenharia da Petrobras Renato Duque, indicado pelo PT, foram presos. Fernando Baiano está foragido e teve o nome incluído na lista de procurados da Interpol. Conforme as investigações, os fornecedores da Petrobras pagavam aos supostos operadores até 3% de propina para conseguir contratos superfaturados, mediante fraude a licitações. Parte desses recursos seria repassada aos partidos da base aliada do governo. Segundo os depoimentos, Fernando Baiano recebeu ao menos US$ 40 milhões (R$ 104 milhões) para viabilizar o fornecimento de sondas de perfuração. A negociação foi feita com a Diretoria Internacional da Petrobras, sob o comando do ex-diretor Nestor Cerveró. O lobista teria influência na área. Outros R$ 95 milhões teriam sido pagos a Duque e um de seus subordinados na estatal, o então gerente Pedro Barusco, para que "arranjassem" contratos para construtoras em ao menos cinco grandes obras. Segundo as investigações, as propinas eram pagas pelas empresas Treviso, Auguri e Piemonte, de Júlio Camargo, contratadas pelas empreiteiras como intermediárias junto à Petrobras. Parte da comissão recebida por elas era transferida a Duque e Soares, conforme os depoimentos feitos na delação. À força-tarefa encarregada das investigações, Camargo disse que o grosso dos pagamentos a Duque foi feito no exterior, em contas indicadas por ele. Uma delas estava em nome da offshore Drenos, mantida no Banco Cramer, na Suíça. Segundo o executivo, também foi pago suborno em espécie, no Brasil, por meio de empresas controladas pelo doleiro Alberto Youssef, responsável por lavar dinheiro do esquema. Autoridades suíças já informaram ao Brasil a apreensão de US$ 20 milhões em nome de Barusco. Para direcionar à Camargo Corrêa uma obra de R$ 1 bilhão na refinaria paulista de Henrique Lage (Repav), Camargo diz ter pago R$ 6 milhões para Duque e Barusco, a maior parte no exterior. Segundo ele, Eduardo Leite, vice-presidente da empreiteira, sabia dos repasses ilegais. Na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, o delator contou ter azeitado a contratação do Consórcio Interpar, formado pelas empresas SOG, Mendes Júnior e Skaska. "Houve solicitação de pagamento de vantagem indevida por Duque e Barusco do valor aproximado de R$ 12 milhões", declarou. Na refinaria paranaense, Augusto Ribeiro disse que os valores pagos a Duque e Barusco pelo cartel de empreiteiras, chamado por ele de "clube", foi de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões entre 2008 e 2011. Segundo os executivos houve pagamento de propinas para a construção de gasodutos pela Toyo (Cabiúnas) e pela Camargo Correa (Urucu-Manaus). Nesses casos, a soma dos repasses seria de R$ 5 milhões. A defesa de Renato Duque informou, por sua assessoria de imprensa, que as notícias sobre ilícitos cometidos na estatal, envolvendo o engenheiro, "são decorrentes de falsas delações premiadas e, até o momento, sem nenhuma prova".
Barusco não foi localizado. O criminalista Mário de Oliveira Filho, que defende Fernando Baiano, repudia com veemência as suspeitas sobre seu cliente. "O sr. Fernando é representante no Brasil de duas empresas da Espanha, não é lobista, nunca foi operador do PMDB e não fez atos ilícitos." .Fonte:Bahia Noticias
domingo, 16 de novembro de 2014
Dilma comenta Lava Jato pela 1ª vez e diz que Petrobras não pode ser condenada
Durante coletiva realizada em Brisbane (Austrália), onde participa do encontro do G20, a presidente Dilma Rousseff citou pela primeira vez a nova etapa da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira (14). A ação, resultado da investigação sobre um esquema bilionário de lavagem de dinheiro que desviou dinheiro da Petrobras, resultou até agora na prisão de 23 pessoas, entre as quais estão presidentes de empreiteiras e um ex-diretor da estatal. "Não se pode pegar a Petrobras e condenar a empresa. O que nós temos de condenar são pessoas. Pessoas dos dois lados, os corruptos e os corruptores. Eu acredito que a questão da Petrobras é uma questão simbólica para o Brasil. Acho que é a primeira investigação efetiva sobre corrupção no Brasil, que envolve seguimentos privados e públicos", avaliou. Dilma ainda afirmou os contratos das construtoras com a Petrobras já estão sendo revistos, mas que os acordos com outras empresas públicas não passarão por revisão. "Nem toda a Petrobras, nem todas as empreiteiras. Eu não acho que também dá para demonizar as empreiteiras desse país. São grandes empresas e se A,B, C ou D, praticaram mal-feitos, atos de corrupção ou de corromper, eu acho que eles pagarão por isso", disse. Segundo o G1, a presidente não entrou em detalhes sobre a reforma ministerial e se limitou, apenas, a dizer que os ministros entregaram cartas de demissão para facilitar a troca dos titulares da pasta.
Samuel Celestino:"Não se sabe, ainda, quais os secretários de Wagner que ficarão e os que desaparecerão "
O governador eleito, Rui Costa, não se precipita para a formação do seu secretariado. Por ora, somente um processo de transição entre o governo Jaques Wagner e o dele. A partir daí tomará decisões que entender convenientes. É possível, entre outras posições a serem adotadas, que haja diminuição de secretarias porque o grupo de transição comandado pelo secretário da Fazenda, Manoel Vitório, constou o que já era fato. Alguns departamentos têm atribuições que se sobrepõem as de algumas secretarias. Assim, não faz sentido atribuições idênticas.
Não se sabe, ainda, quais os secretários de Wagner que ficarão e os que desaparecerão para que Rui Costa estabeleça o perfil que deseja para a sua gestão. Já em relação ao governo Dilma em segundo mandato sabe-se pouca coisa. A presidente faria bem se cortasse um bom número dos 39 ministérios, muitos dos quais criados para beneficiar partidos políticos. É necessário até que assim seja para diminuir as despesas do País, que está de ponta-cabeça, imerso numa crise econômica que se expande e poderá levar a seríssimas consequências se não houver medidas imediatas para conter um desastre anunciado.
Lula é, por natureza, um falastrão, que se expandia quando em viagem ao exterior. Nas suas viagens, costumava revelar medidas que seriam tomadas no seu retorno ao Brasil. Com Dilma Rousseff é bem diferente. Primeiro, porque Lula, à sua maneira, tinha facilidade em se relacionar com chefes de estado. Com a presidente não é bem assim. No exterior ela fala pouco e não se comunica com facilidade. Então, há de se esperar o seu retorno da Austrália onde foi participar da reunião do G-20, para que diga alguma coisa sobre o seu novo ministério que formará.
Por ora, supõe-se que ela mudará cerca de 60% da sua atual equipe, mas o que importa mesmo é o novo ministro da Fazenda e a nova equipe econômica. Também com base em suposição, os nomes mais cotados são Henrique Meirelles, amigo de Lula, e o ex sub-ministro de Guido Mantega, Nelson Barbosa, que se afastou do governo por não se entender com o chefe na condução da pasta. Ele estava certo. Mantega sempre foi fraco. Os dois nomes citados circulam bem na classe empresarial e não são de entregar cartas. Pelo contrário, zelam pela independência no trabalho que realiza. Como o estilo de Dilma é o de ser mandona, ela terá forçosamente que aceitar um ou outro ou procurar um nome que lhe seja subalterno. Não terá muitas escolhas. O setor econômico do País está fragilizado e à beira do abismo.
É do seu dever, ao retornar, se debruçar sobre a formação do novo ministério. Provavelmente elegerá o Ministério da Fazenda como primeira decisão. É isso que o País, paralisado pela crise, espera. Encontrará ainda as consequências da nova Operação Lava Jato patrocinada pela Polícia Federal na última sexta-feira com prisões, entre as quais mais um diretor da Petrobras recolhido às grades, Renato Duque, que foi indicado para o cargo pelo ex-ministro e mensaleiro, José Dirceu. Trata-se, consequentemente, de mais um corrupto que entra na quota do PT.
Dilma Rousseff está atravessando uma fase permeada de complicações. Já era esperado que houvesse ainda neste final do seu primeiro mandato mais problemas envolvendo o escândalo na Petrobras. Não se supunha, porém, que fosse de tal monta, com tantas prisões, agora atingindo executivos de empreiteiras que têm contratos com a petroleira, e que teriam participado do superfaturamento de contratos em troca de vantagens bilionárias para partidos políticos, diretores da estatal, políticos integrantes do quadro surreal que envolvia a principal empresa brasileira. Isto sem que o ex-presidente Lula e a atual Dilma soubesse de alguma coisa. Se assim foi, o País não estava sendo governado pelo PT, que não sabia absolutamente de nada do que ocorria à sombra do poder, a partir do mensalão.
O certo é que a presidente chegará ao segundo mandato absolutamente fragilizada. Fraquíssima. Como governar o País diante de um cenário como este? O Brasil atravessa tempos difíceis. Tempos de incúria.Fonte:Bahia Noticias
Não se sabe, ainda, quais os secretários de Wagner que ficarão e os que desaparecerão para que Rui Costa estabeleça o perfil que deseja para a sua gestão. Já em relação ao governo Dilma em segundo mandato sabe-se pouca coisa. A presidente faria bem se cortasse um bom número dos 39 ministérios, muitos dos quais criados para beneficiar partidos políticos. É necessário até que assim seja para diminuir as despesas do País, que está de ponta-cabeça, imerso numa crise econômica que se expande e poderá levar a seríssimas consequências se não houver medidas imediatas para conter um desastre anunciado.
Lula é, por natureza, um falastrão, que se expandia quando em viagem ao exterior. Nas suas viagens, costumava revelar medidas que seriam tomadas no seu retorno ao Brasil. Com Dilma Rousseff é bem diferente. Primeiro, porque Lula, à sua maneira, tinha facilidade em se relacionar com chefes de estado. Com a presidente não é bem assim. No exterior ela fala pouco e não se comunica com facilidade. Então, há de se esperar o seu retorno da Austrália onde foi participar da reunião do G-20, para que diga alguma coisa sobre o seu novo ministério que formará.
Por ora, supõe-se que ela mudará cerca de 60% da sua atual equipe, mas o que importa mesmo é o novo ministro da Fazenda e a nova equipe econômica. Também com base em suposição, os nomes mais cotados são Henrique Meirelles, amigo de Lula, e o ex sub-ministro de Guido Mantega, Nelson Barbosa, que se afastou do governo por não se entender com o chefe na condução da pasta. Ele estava certo. Mantega sempre foi fraco. Os dois nomes citados circulam bem na classe empresarial e não são de entregar cartas. Pelo contrário, zelam pela independência no trabalho que realiza. Como o estilo de Dilma é o de ser mandona, ela terá forçosamente que aceitar um ou outro ou procurar um nome que lhe seja subalterno. Não terá muitas escolhas. O setor econômico do País está fragilizado e à beira do abismo.
É do seu dever, ao retornar, se debruçar sobre a formação do novo ministério. Provavelmente elegerá o Ministério da Fazenda como primeira decisão. É isso que o País, paralisado pela crise, espera. Encontrará ainda as consequências da nova Operação Lava Jato patrocinada pela Polícia Federal na última sexta-feira com prisões, entre as quais mais um diretor da Petrobras recolhido às grades, Renato Duque, que foi indicado para o cargo pelo ex-ministro e mensaleiro, José Dirceu. Trata-se, consequentemente, de mais um corrupto que entra na quota do PT.
Dilma Rousseff está atravessando uma fase permeada de complicações. Já era esperado que houvesse ainda neste final do seu primeiro mandato mais problemas envolvendo o escândalo na Petrobras. Não se supunha, porém, que fosse de tal monta, com tantas prisões, agora atingindo executivos de empreiteiras que têm contratos com a petroleira, e que teriam participado do superfaturamento de contratos em troca de vantagens bilionárias para partidos políticos, diretores da estatal, políticos integrantes do quadro surreal que envolvia a principal empresa brasileira. Isto sem que o ex-presidente Lula e a atual Dilma soubesse de alguma coisa. Se assim foi, o País não estava sendo governado pelo PT, que não sabia absolutamente de nada do que ocorria à sombra do poder, a partir do mensalão.
O certo é que a presidente chegará ao segundo mandato absolutamente fragilizada. Fraquíssima. Como governar o País diante de um cenário como este? O Brasil atravessa tempos difíceis. Tempos de incúria.Fonte:Bahia Noticias
Maioria de senadores eleitos têm parentes na política, diz ONG
Na próxima legislatura, 60% da bancada dos senadores possui ou possuía algum parente na política. O número está no estudo da ONG Transparência Brasil e reforça a ideia da manutenção dos clãs no Congresso. Na pesquisa, a organização constatou ainda que, entre os 20 integrantes vinculados a concessões de rádio e TV (quase um quarto da Casa), 19 tem algum parentesco político. A organização havia divulgado em junho outro levantamento no qual também analisava essa questão, mas com foco nos pleitos de 2010 para todos congressistas, e no de 2006 para o Senado. À época, foi constatado que 89% da bancada dos senadores vinculados a concessões tem parentes na política. Com a nova legislatura, esse número pode alcançar 95% se o senador Ivo Cassol (PP) mantiver seu mandato. Ele responde a processo no Supremo Tribunal Federal. No caso de ser substituído, o porcentual ficaria em 90%. Os vínculos com concessões de mídia são distintos, indo desde primos, tios, cônjuges e filhos com concessões em seus nomes, até os próprios políticos detendo veículos. É o caso, por exemplo, de Fernando Collor (PTB) e Acir Gurgacz (PDT), ambos reeleitos, respectivamente, para Alagoas e Rondônia. Os nomes dos senadores constam, em lista divulgada no site do Ministério das Comunicações, como sócios de veículos nos Estados pelos quais se elegeram. A relação do ministério foi atualizada em outubro último. O deputado federal Wellington Fagundes (PR), eleito senador por Mato Grosso, é o único dos 20 senadores vinculados a concessões de mídia que não possui parentesco na política, tendo inclusive usado esse discurso na sua campanha. Deputado federal por seis mandatos consecutivos, integra a bancada por ter uma parente sócia de uma rádio em Rondonópolis, segundo a lista do ministério.Fonte: Estadão Conteúdo
sábado, 15 de novembro de 2014
Confira os jogos que serão realizados neste fim de semana
Campeonato Brasileiro – 34ª Rodada
15/11/2014 18:30 (Saba) Criciúma x Grêmio Heriberto Hulse
15/11/2014 18:30 (Saba) Fluminense x Botafogo Maracanã
16/11/2014 16:00 (Dom) Internacional x Goiás Beira Rio
16/11/2014 16:00 (Dom) Santos x Cruzeiro Vila Belmiro
16/11/2014 16:00 (Dom) Atlético-PR x Sport Arena da Baixada
16/11/2014 16:00 (Dom) Flamengo x Coritiba Maracanã
16/11/2014 16:00 (Dom) Bahia x Corinthians Arena Fonte Nova
16/11/2014 18:30 (Dom) Chapecoense x Vitória Arena condá
16/11/2014 18:30 (Dom) Atlético-MG x Figueirense Independência
16/11/2014 18:30 (Dom) São Paulo x Palmeiras Morumbi
Campeonato Brasileiro – Série B - 35ª Rodada
14/11/2014 18:30 (Sex) Vila Nova-GO 0x1 Oeste Serra Dourada
14/11/2014 20:50 (Sex) América-MG 3x0 Avaí Independência
Jogos deste sábado
15/11/2014 15:20 (Saba) Joinville x Ponte Preta Arena Joinville
15/11/2014 15:20 (Saba) Ceará x Vasco Castelão
15/11/2014 16:20 (Saba) Bragantino x Santa Cruz Nabi Abi Chedid
15/11/2014 16:20 (Saba) Náutico x Luverdense Arena Pernambuco
15/11/2014 20:00 (Saba) Sampaio Corrêa x Boa Esporte Castelão-MA
15/11/2014 20:00 (Saba) América-RN x Icasa Arena das Dunas
Campeonato Brasileiro – Série C – Primeira partida da decisão
15/11/2014 17:00 (Saba) Macaé x Paysandu Moacyrzão
Campeonato Brasileiro –Série D – Segundo jogo da decisão
16/11/2014 17:00 (Dom) Tombense x Brasil-RS Soares Azevedo.Fonte:Acorda Cidade
Advogado Mario Lima:"Sim! Eu sei com quem estou falando"
Os personagens dessa história, ou melhor, desse capítulo de nossa história, chamam-se Luciana Tambuniri e João Carlos de Souza Corrêa. A trama se desenvolveu em três atos: uma blitz de trânsito; uma ação indenizatória em primeira Instância; e, o último, o julgamento de uma Apelação perante o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Como o fato já foi fartamente noticiado, despiciendo (menino! Como eu sei falar bonito!), contar aqui tudo de novo.
Por trás ou por dentro do ocorrido está muito além de uma agente pública no exercício de suas atribuições e outro agente público no abuso da suposta autoridade que tal condição lhe confere. Advirto logo que não foi por amarelice que não citei a figura de um juiz, preferindo a expressão agente público. É que o caso não comporta reducionismo.
Como no episódio tem um “home” de toga, o fato não deixa de despertar sentimentos que vão para além da indignação com mais uma carteirada. O chavão “você sabe com quem está falando?” é o filho dileto da relação desproporcional entre o Estado e a Cidadania, na qual aqueles que momentaneamente estão investidos de funções públicas se esquecem da transitoriedade de suas prerrogativas, que, no mais das vezes, confundem com o poder, o qual, em verdade, lhes foi delegado pelo cidadão , a quem efetivamente pertence.
A decisão judicial condenando a Agente de Trânsito a indenizar o Juiz por danos morais é absolutamente nefasta. E o seu desserviço a civilização vai muito além do seu espírito de corpo, posto que na sua inversão de valores, traz um forte conteúdo ideológico de prevalência do autoritarismo do agente em detrimento da autoridade da lei. Atento a esta distorção e quanto aos seus desdobramentos no quotidiano das pessoas comuns, o Sr. Pedro Aleixo, Vice-Presidente de Costa e Silva, quando da edição do AI5, disse que, diante do regime de exceção a ser instaurado, não temia o Presidente da República, mas o guarda de trânsito.
Vencemos inúmeros períodos autoritários, mas ainda não nos desprendemos dos seus resquícios. Assim, de forma consciente ou não, legalidade e justiça são conceitos que se associam segundo juízos de conveniência. Quem de nós nunca ouviu dizer que, para os inimigos, a lei e para os amigos, a jurisprudência?
Pois, é no caldo dessa cultura que muita gente boa (boa dormindo), quando se vê em situação de confronto, não hesita em lançar mão da parcela do poder real de que dispõe. É por isto que lá encima, em lugar de focar em um juiz, optei pelo gênero agente público. É que todos nós, indistintamente, somos tentados a uma carteirada. E o fazemos porque, quando a justiça mora no nosso interesse, esta tal legalidade é uma mera vizinha.
Vem-me a memória o caso do Califa Alrum Al-Rachid, o qual pretendia construir um suntuoso palácio. Para tanto, contratou os melhores arquitetos e decoradores e adquiriu os mais belos e ricos mármores, tapetes, vitrais e móveis. Porém, seus ministros lhe informaram de um obstáculo. Tratava-se de uma velha e feia choupana na área onde seria edificado o palácio. O Califa então lhes autorizou a comprar aquela choupana para demoli-la. Ocorre que o seu proprietário recusou a venda.
Como soe acontecer, os ministros sugeriram ao Califa demolir aquela choupana. Ele então rechaçou a proposta e lhes disse que o palácio serviria para a posteridade saber quanto ele fora rico e a choupana o quanto ele fora justo, respeitando o direito dos outros. Portanto, sempre que me perguntam se eu sei com quem estou falando, respondo: sim, apenas com uma das faces de Alrum Al-Rachid.Fonte:Calila Noticias
MARIO LIMA(FOTO)
ADVOGADO E PROCURADOR DO ESTADO DA BAHIA
Serrinha – motoristas do transporte escolar entram em greve por falta de pagamento
Os motoristas que fazem o transporte escolar dos alunos da rede pública de ensino de Serrinha decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta sexta-feira (14).
A categoria alega que a TRANSTOP, empresa responsável pelo transporte escolar da Secretaria de Educação de Serrinha, não cumpre com o pagamento e eles estão desde o mês setembro sem receber seus salários. A prefeitura alega que o atraso se deve a um bloqueio nas verbas da educação.
Cerca de 80% dos trabalhadores aderiram à paralisação que prejudica uma média de 10 mil estudantes que utilizam o serviço diariamente. “A gente lamenta que essa paralisação prejudique os alunos, mas nós fizemos de tudo para que a situação fosse resolvida sem a greve”, diz um motorista que pediu para não ser identificado.
“Como a TRANSTOP não nós deu uma posição, decidimos pela deflagração da greve por tempo indeterminado”, acrescenta. Os motoristas reivindicaram o pagamento dos salários realizando um “buzinaço” nas Praças Morena Bela e Luiz Nogueira.
Motoristas que fazem o transporte de estudantes universitários do município de Serrinha para Feira de Santana também decidiram parar por causa dos atrasos.A até a publicação desta matéria a terceirizada e a prefeitura não haviam se manifestado sobre a greve.Fonte:Cleriston Silva
A categoria alega que a TRANSTOP, empresa responsável pelo transporte escolar da Secretaria de Educação de Serrinha, não cumpre com o pagamento e eles estão desde o mês setembro sem receber seus salários. A prefeitura alega que o atraso se deve a um bloqueio nas verbas da educação.
Cerca de 80% dos trabalhadores aderiram à paralisação que prejudica uma média de 10 mil estudantes que utilizam o serviço diariamente. “A gente lamenta que essa paralisação prejudique os alunos, mas nós fizemos de tudo para que a situação fosse resolvida sem a greve”, diz um motorista que pediu para não ser identificado.
“Como a TRANSTOP não nós deu uma posição, decidimos pela deflagração da greve por tempo indeterminado”, acrescenta. Os motoristas reivindicaram o pagamento dos salários realizando um “buzinaço” nas Praças Morena Bela e Luiz Nogueira.
Motoristas que fazem o transporte de estudantes universitários do município de Serrinha para Feira de Santana também decidiram parar por causa dos atrasos.A até a publicação desta matéria a terceirizada e a prefeitura não haviam se manifestado sobre a greve.Fonte:Cleriston Silva
Petrobras não pode mais voltar atrás – é hora de transparência total
O derretimento das ações da Petrobras negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo nesta sexta-feira reflete o medo dos acionistas sobre o tamanho do prejuízo que a corrupção pode ter custado à companhia. Quando a petrolífera anuncia ao mercado que não poderá publicar seu balanço do terceiro trimestre é porque a direção da empresa não tem uma resposta para esta dúvida.
A contabilidade da Petrobras precisa dizer quanto dos investimentos registrados nos últimos anos foi realmente alocado nas obras e quanto foi parar no duto da corrupção. Por exemplo, a refinaria Abreu e Lima, no nordeste – deve estar lá no balanço da companhia que ela custou até o momento R$ 19 bilhões. Se e quanto desse valor escapou pelo ralo dos escândalos?
A crise que atinge a maior empresa do Brasil caminhava perigosamente pelo campo político, com as denúncias feitas pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, envolvendo empreiteiras e parlamentares da base aliada do governo. As revelações já estavam causando perdas expressivas à Petrobras, mas os prejuízos reais ainda estavam no campo das especulações.
Com a decisão de não publicar suas contas, a Petrobras passa pela porta das regras e leis de mercado – daqui e dos Estados Unidos, onde ela também negocia suas ações. Para ganhar este posto de empresa “listada” em bolsas, a petrolífera assumiu a responsabilidade de cumprir com todas as exigências de gestão, governança e, principalmente, de transparência – tanto do Brasil quanto lá de fora. São os acionistas os maiores beneficiários desse emaranhado de regras – os grandes e pequenos investidores.
A partir de agora não há mais volta: ou a Petrobras mostra os estragos causados pela gestão dos últimos anos, que a operação da Polícia Federal Lava Jato quer provar criminosa, ou vai enfrentar um desmonte de suas posições no mercado de capitais com a venda de ações e a das captações de recursos que fez no exterior. O pontapé inicial desse processo já foi dado e não foi pela Petrobras. A recusa da empresa de auditoria a aprovar as contas da companhia levantou a última cortina que protegia as escolhas feitas pela atual diretoria da petrolífera.
Em tempo: a Petrobras é uma empresa rica, forte e com muita capacidade de geração de resultados. O plano de investimentos para os próximos anos, de US$ 180 bilhões, é factível e pode trazer bons frutos. Agora é a hora de responder a tudo e a todos, blindar a companhia dos maus feitos do passado recente e devolvê-la ao seu papel por capacidade e vocação.Fonte:G1 (Foto/comentário-Thais Herédia)
A contabilidade da Petrobras precisa dizer quanto dos investimentos registrados nos últimos anos foi realmente alocado nas obras e quanto foi parar no duto da corrupção. Por exemplo, a refinaria Abreu e Lima, no nordeste – deve estar lá no balanço da companhia que ela custou até o momento R$ 19 bilhões. Se e quanto desse valor escapou pelo ralo dos escândalos?
A crise que atinge a maior empresa do Brasil caminhava perigosamente pelo campo político, com as denúncias feitas pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, envolvendo empreiteiras e parlamentares da base aliada do governo. As revelações já estavam causando perdas expressivas à Petrobras, mas os prejuízos reais ainda estavam no campo das especulações.
Com a decisão de não publicar suas contas, a Petrobras passa pela porta das regras e leis de mercado – daqui e dos Estados Unidos, onde ela também negocia suas ações. Para ganhar este posto de empresa “listada” em bolsas, a petrolífera assumiu a responsabilidade de cumprir com todas as exigências de gestão, governança e, principalmente, de transparência – tanto do Brasil quanto lá de fora. São os acionistas os maiores beneficiários desse emaranhado de regras – os grandes e pequenos investidores.
A partir de agora não há mais volta: ou a Petrobras mostra os estragos causados pela gestão dos últimos anos, que a operação da Polícia Federal Lava Jato quer provar criminosa, ou vai enfrentar um desmonte de suas posições no mercado de capitais com a venda de ações e a das captações de recursos que fez no exterior. O pontapé inicial desse processo já foi dado e não foi pela Petrobras. A recusa da empresa de auditoria a aprovar as contas da companhia levantou a última cortina que protegia as escolhas feitas pela atual diretoria da petrolífera.
Em tempo: a Petrobras é uma empresa rica, forte e com muita capacidade de geração de resultados. O plano de investimentos para os próximos anos, de US$ 180 bilhões, é factível e pode trazer bons frutos. Agora é a hora de responder a tudo e a todos, blindar a companhia dos maus feitos do passado recente e devolvê-la ao seu papel por capacidade e vocação.Fonte:G1 (Foto/comentário-Thais Herédia)
Petrolão: nova fase da Lava Jato atinge o clube do bilhão
Em um país de instituições mais frágeis, a prisão por suspeita de corrupção de altos executivos das maiores empresas nacionais não se efetivaria nunca ou produziria uma crise institucional profunda. Antes, portanto, de entrarmos nos detalhes dessa pescaria da Polícia Federal em águas sujas da elite empresarial, celebremos a maturidade institucional do Brasil — a mesma que foi posta à prova e passou com louvor quando o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou para a penitenciária a cúpula do partido no poder responsável pelo escândalo do mensalão.
Esse senhor pesadão, bem vestido, puxando uma maleta com algumas mudas de roupa e itens de higiene pessoal, não está se dirigindo a um hangar de jatos executivos para mais uma viagem de negócios. Ele está sendo conduzido por policiais para uma temporada na cadeia. A foto ao lado mostra o engenheiro Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, apontado por investigações da Operação Lava-Jato como o “chefe do clube”. Um clube muito exclusivo, diga-se. Dele só podiam fazer parte grandes empresas que aceitassem as regras do jogo de corrupção na Petrobras. Por mais de uma década, os membros desse clube se associaram secretamente a diretores da estatal e a políticos da base aliada do governo para operar um dos maiores esquemas de corrupção já desvendados no Brasil — e, por sua duração, volume de dinheiro e penetração na mais alta hierarquia política do país, talvez um dos maiores do mundo.
Dono de uma holding que controla investimentos bilionários nas áreas industrial, imobiliária, de infraestrutura e de óleo e gás, Pessoa foi trancafiado numa cela da carceragem da Polícia Federal. Ele e outros representantes de grandes empreiteiras que se juntaram para saquear a maior estatal brasileira e, com o dinheiro, sustentar uma milionária rede de propinas que abasteceu a campanha de deputados, senadores e governadores — e, mais grave ainda, segundo declaração do doleiro Alberto Youssef à Justiça, tudo isso teria se passado sob o olhar complacente do ex-presidente Lula e de sua sucessora reeleita, Dilma Rousseff.
Na ação policial de sexta-feira foram presos dirigentes de empresas que formam entre as maiores e politicamente mais influentes do Brasil: OAS, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Queiroz Galvão, UTC, Engevix, Iesa e Galvão Engenharia. Essas companhias são responsáveis por quase todas as grandes obras do país. Os policiais federais vasculharam as salas das empresas ocupadas pelos suspeitos presos e também suas casas. Embora tendo executivos seus citados por Youssef e Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras preso em março, que está contribuindo nas investigações, não foram alvos das investidas policiais da sexta-feira passada dirigentes de outros dois gigantes do ramo: a Odebrecht e a Andrade Gutierrez. O juiz Sergio Moro recebeu pedido dos procuradores para emitir ordem de prisão contra dois altos executivos da Odebrecht. Negou os dois, mas autorizou uma incursão na sede da empresa em busca de provas.
O ELO – Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, que cobrava 3% de propina para o PT: preso depois que a Polícia Federal descobriu que ele tinha contas secretas no exterior
“Hoje é um dia republicano. Não há rosto e bolso na República”, declarou o procurador Carlos Fernando Lima, integrante da força-tarefa encarregada da Lava-Jato, a origem da investigação.
No rol dos empreiteiros caçados pela polícia estavam megaempresários, como Sérgio Mendes, da Mendes Júnior, João Auler e Eduardo Hermelino Leite, da Camargo Corrêa, Ildefonso Colares Filho e Othon Zanoide, da Queiroz Galvão, Léo Pinheiro, da OAS, e Gerson Almada, da Engevix. Uma parte dos alvos não havia sido localizada pela polícia até o fim da tarde de sexta. Alguns estavam em viagem no exterior e foram incluídos na lista de procurados da Interpol. O juiz Moro bloqueou 720 milhões de reais em bens dos investigados.
O papel central de Ricardo Pessoa, da UTC, no esquema foi detectado logo no princípio das investigações. Não demorou muito para que os policiais e procuradores não tivessem mais dúvida. Aos curiosos com sua prosperidade crescente nos últimos anos, Ricardo Pessoa dava uma explicação que, até o estouro do escândalo, parecia apenas garganta: “Só tenho um amigo no governo: o Lula”. Pessoa coordenava o cartel, do qual participavam treze empreiteiras. Esse grupo de privilegiados se encontrava para decidir o preço das obras na Petrobras, dividir as responsabilidades pela execução de cada uma delas — e, o principal, o valor da propina que deveria sobrar para abastecer os escalões políticos. Tecnicamente, esse era o grupo dos corruptores. Os diretores da Petrobras participantes do esquema eram os corruptos. De cada contrato firmado com a Petrobras, os empresários recolhiam 3% do valor, que se destinava a um caixa clandestino. O pagamento era feito de diversas maneiras: em dinheiro vivo e em depósitos no exterior ou no Brasil mesmo, em operações maquiadas como prestação de serviços, principalmente de consultoria — um termo vazio de significado, mas que transmite um certo ar de austeridade e necessidade.
As empreiteiras do esquema firmavam contratos de consultoria com empresas de fachada que embolsavam o dinheiro e davam notas fiscais para “limpar” as operações, que pareciam protegidas por uma inexpugnável confraria de amigos posicionados nos lugares certos em Brasília e na Petrobras. Os recursos desviados abasteciam o PT, o PMDB e o PP, os três principais partidos da base de apoio do governo federal. A investigação mapeou o caminho da propina paga por várias das integrantes do clube. Entre 2005 e 2014, o grupo OAS, por exemplo, repassou pelo menos 17 milhões em propinas apenas por meio do doleiro Alberto Youssef.
Além dos empreiteiros e de seus principais executivos, também foi preso o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, apontado como o homem que, no fatiamento da propina, cuidava da parte que cabia ao PT. Esse elo que a polícia começa a fechar entre o diretor corrupto e a empresa corruptora tem atormentado deputados, senadores petistas e altos dirigentes do governo. Funcionário de carreira, Duque entrou na Petrobras em 1978 — um ano depois de Paulo Roberto Costa — por concurso. Galgou alguns postos ao longo de sua trajetória, mas sua nomeação como diretor, em 2003, surpreendeu a todos. Duque era, então, chefe de setor, alguns níveis hierárquicos abaixo da diretoria. Nunca antes na história da Petrobras um chefe de setor havia ascendido sem escalas à cúpula. A explicação logo se tornou pública. Duque era o escolhido de José Dirceu, com quem tinha um relacionamento antigo. Discreto e de temperamento afável, Duque procurava não ostentar. Entre 2003 e 2012, ele reinou absoluto na diretoria de Serviços. Paulo Roberto Costa revelou à Justiça que, por lá, 3% do valor dos contratos era repassado exclusivamente ao PT.
EXPLOSÃO – Fernando Baiano: o lobista, que está foragido, ameaça contar o que sabe e elaborou uma lista com beneficiários de propina ligados ao PMDB
A polícia já descobriu onde estão as contas bancárias que receberam parte desses recursos. Elas foram identificadas por Julio Camargo, dirigente da Toyo, outra empreiteira envolvida no escândalo, que também fez acordo com a Justiça para contar o que sabe. E ele sabe muito, principalmente sobre a distribuição de dinheiro ao partido que está no governo há doze anos e a alguns de seus altos dirigentes. Foi com base no depoimento de Julio que a polícia decidiu pedir a prisão temporária de Duque e colocar outro funcionário da Petrobras no radar: Pedro José Barusco, que atuou como gerente de engenharia. Barusco só não foi preso porque propôs um acordo de delação premiada. Os policiais também chegaram a uma personagem que leva o escândalo ao coração do PT: Marice Correa de Lima, cunhada de João Vaccari, tesoureiro do partido, outro investigado. Marice lidava com o que o doleiro Youssef chama de “reais vivos”. Em dezembro do ano passado, a cunhada do tesoureiro do PT recebeu no apartamento onde mora, em São Paulo, 110 000 reais. Origem das cédulas: a construtora OAS. Marice é também mais um elo a ligar o petrolão ao mensalão. A petista apareceu nas investigações do grande escândalo do governo Lula como encarregada de pagamentos. Outro alvo da operação de sextafeira, o lobista Fernando Soares, o Baiano, é apontado como o arrecadador do PMDB na Petrobras. Baiano estava foragido. Sua prisão vai ajudar a esclarecer outras frentes de corrupção na estatal — entre elas, a rede de propinodutos instalada no negócio da compra da refinaria de Pasadena, no Texas. E os resultados da Operação Lava-Jato estão apenas começando a aparecer.Fonte:Veja
Esse senhor pesadão, bem vestido, puxando uma maleta com algumas mudas de roupa e itens de higiene pessoal, não está se dirigindo a um hangar de jatos executivos para mais uma viagem de negócios. Ele está sendo conduzido por policiais para uma temporada na cadeia. A foto ao lado mostra o engenheiro Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, apontado por investigações da Operação Lava-Jato como o “chefe do clube”. Um clube muito exclusivo, diga-se. Dele só podiam fazer parte grandes empresas que aceitassem as regras do jogo de corrupção na Petrobras. Por mais de uma década, os membros desse clube se associaram secretamente a diretores da estatal e a políticos da base aliada do governo para operar um dos maiores esquemas de corrupção já desvendados no Brasil — e, por sua duração, volume de dinheiro e penetração na mais alta hierarquia política do país, talvez um dos maiores do mundo.
Dono de uma holding que controla investimentos bilionários nas áreas industrial, imobiliária, de infraestrutura e de óleo e gás, Pessoa foi trancafiado numa cela da carceragem da Polícia Federal. Ele e outros representantes de grandes empreiteiras que se juntaram para saquear a maior estatal brasileira e, com o dinheiro, sustentar uma milionária rede de propinas que abasteceu a campanha de deputados, senadores e governadores — e, mais grave ainda, segundo declaração do doleiro Alberto Youssef à Justiça, tudo isso teria se passado sob o olhar complacente do ex-presidente Lula e de sua sucessora reeleita, Dilma Rousseff.
Na ação policial de sexta-feira foram presos dirigentes de empresas que formam entre as maiores e politicamente mais influentes do Brasil: OAS, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Queiroz Galvão, UTC, Engevix, Iesa e Galvão Engenharia. Essas companhias são responsáveis por quase todas as grandes obras do país. Os policiais federais vasculharam as salas das empresas ocupadas pelos suspeitos presos e também suas casas. Embora tendo executivos seus citados por Youssef e Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras preso em março, que está contribuindo nas investigações, não foram alvos das investidas policiais da sexta-feira passada dirigentes de outros dois gigantes do ramo: a Odebrecht e a Andrade Gutierrez. O juiz Sergio Moro recebeu pedido dos procuradores para emitir ordem de prisão contra dois altos executivos da Odebrecht. Negou os dois, mas autorizou uma incursão na sede da empresa em busca de provas.
O ELO – Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, que cobrava 3% de propina para o PT: preso depois que a Polícia Federal descobriu que ele tinha contas secretas no exterior
“Hoje é um dia republicano. Não há rosto e bolso na República”, declarou o procurador Carlos Fernando Lima, integrante da força-tarefa encarregada da Lava-Jato, a origem da investigação.
No rol dos empreiteiros caçados pela polícia estavam megaempresários, como Sérgio Mendes, da Mendes Júnior, João Auler e Eduardo Hermelino Leite, da Camargo Corrêa, Ildefonso Colares Filho e Othon Zanoide, da Queiroz Galvão, Léo Pinheiro, da OAS, e Gerson Almada, da Engevix. Uma parte dos alvos não havia sido localizada pela polícia até o fim da tarde de sexta. Alguns estavam em viagem no exterior e foram incluídos na lista de procurados da Interpol. O juiz Moro bloqueou 720 milhões de reais em bens dos investigados.
O papel central de Ricardo Pessoa, da UTC, no esquema foi detectado logo no princípio das investigações. Não demorou muito para que os policiais e procuradores não tivessem mais dúvida. Aos curiosos com sua prosperidade crescente nos últimos anos, Ricardo Pessoa dava uma explicação que, até o estouro do escândalo, parecia apenas garganta: “Só tenho um amigo no governo: o Lula”. Pessoa coordenava o cartel, do qual participavam treze empreiteiras. Esse grupo de privilegiados se encontrava para decidir o preço das obras na Petrobras, dividir as responsabilidades pela execução de cada uma delas — e, o principal, o valor da propina que deveria sobrar para abastecer os escalões políticos. Tecnicamente, esse era o grupo dos corruptores. Os diretores da Petrobras participantes do esquema eram os corruptos. De cada contrato firmado com a Petrobras, os empresários recolhiam 3% do valor, que se destinava a um caixa clandestino. O pagamento era feito de diversas maneiras: em dinheiro vivo e em depósitos no exterior ou no Brasil mesmo, em operações maquiadas como prestação de serviços, principalmente de consultoria — um termo vazio de significado, mas que transmite um certo ar de austeridade e necessidade.
As empreiteiras do esquema firmavam contratos de consultoria com empresas de fachada que embolsavam o dinheiro e davam notas fiscais para “limpar” as operações, que pareciam protegidas por uma inexpugnável confraria de amigos posicionados nos lugares certos em Brasília e na Petrobras. Os recursos desviados abasteciam o PT, o PMDB e o PP, os três principais partidos da base de apoio do governo federal. A investigação mapeou o caminho da propina paga por várias das integrantes do clube. Entre 2005 e 2014, o grupo OAS, por exemplo, repassou pelo menos 17 milhões em propinas apenas por meio do doleiro Alberto Youssef.
Além dos empreiteiros e de seus principais executivos, também foi preso o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, apontado como o homem que, no fatiamento da propina, cuidava da parte que cabia ao PT. Esse elo que a polícia começa a fechar entre o diretor corrupto e a empresa corruptora tem atormentado deputados, senadores petistas e altos dirigentes do governo. Funcionário de carreira, Duque entrou na Petrobras em 1978 — um ano depois de Paulo Roberto Costa — por concurso. Galgou alguns postos ao longo de sua trajetória, mas sua nomeação como diretor, em 2003, surpreendeu a todos. Duque era, então, chefe de setor, alguns níveis hierárquicos abaixo da diretoria. Nunca antes na história da Petrobras um chefe de setor havia ascendido sem escalas à cúpula. A explicação logo se tornou pública. Duque era o escolhido de José Dirceu, com quem tinha um relacionamento antigo. Discreto e de temperamento afável, Duque procurava não ostentar. Entre 2003 e 2012, ele reinou absoluto na diretoria de Serviços. Paulo Roberto Costa revelou à Justiça que, por lá, 3% do valor dos contratos era repassado exclusivamente ao PT.
EXPLOSÃO – Fernando Baiano: o lobista, que está foragido, ameaça contar o que sabe e elaborou uma lista com beneficiários de propina ligados ao PMDB
A polícia já descobriu onde estão as contas bancárias que receberam parte desses recursos. Elas foram identificadas por Julio Camargo, dirigente da Toyo, outra empreiteira envolvida no escândalo, que também fez acordo com a Justiça para contar o que sabe. E ele sabe muito, principalmente sobre a distribuição de dinheiro ao partido que está no governo há doze anos e a alguns de seus altos dirigentes. Foi com base no depoimento de Julio que a polícia decidiu pedir a prisão temporária de Duque e colocar outro funcionário da Petrobras no radar: Pedro José Barusco, que atuou como gerente de engenharia. Barusco só não foi preso porque propôs um acordo de delação premiada. Os policiais também chegaram a uma personagem que leva o escândalo ao coração do PT: Marice Correa de Lima, cunhada de João Vaccari, tesoureiro do partido, outro investigado. Marice lidava com o que o doleiro Youssef chama de “reais vivos”. Em dezembro do ano passado, a cunhada do tesoureiro do PT recebeu no apartamento onde mora, em São Paulo, 110 000 reais. Origem das cédulas: a construtora OAS. Marice é também mais um elo a ligar o petrolão ao mensalão. A petista apareceu nas investigações do grande escândalo do governo Lula como encarregada de pagamentos. Outro alvo da operação de sextafeira, o lobista Fernando Soares, o Baiano, é apontado como o arrecadador do PMDB na Petrobras. Baiano estava foragido. Sua prisão vai ajudar a esclarecer outras frentes de corrupção na estatal — entre elas, a rede de propinodutos instalada no negócio da compra da refinaria de Pasadena, no Texas. E os resultados da Operação Lava-Jato estão apenas começando a aparecer.Fonte:Veja
Ao custo de R$ 22 milhões anuais, 431 juízes baianos passam a receber auxílio-moradia
Foto: Angelino de Jesus
Os juízes baianos receberão o pagamento do auxílio-moradia já no próximo mês de dezembro. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) publicou na última terça-feira (11), a relação de todos os magistrados que serão beneficiados com o auxílio, de forma retroativa. O TJ-BA, desta forma, cumpre a decisão proferida em uma liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que estendeu o pagamento do auxílio-moradia para todos os juízes e membros do Ministério Público da União (MPU), por haver simetria entre as carreiras. No total, são 431 julgadores baianos que receberão R$ 4.377,73, sendo 46 desembargadores e 385 juízes de primeiro grau. O pagamento do auxílio-moradia causará um impacto de mais de R$ 22 milhões por ano nos cofres da Corte baiana, que atravessa uma crise que tem levado diversas entidades a se reunirem e buscarem medidas para solucionar os problemas diagnosticados, como falta de servidores e falta de estrutura para o trabalho. A Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) requer agora a extensão do pagamento do auxílio para os juízes aposentados e pensionistas. Também há um requerimento para que os servidores do Judiciário recebem o benefício. A Advocacia-Geral da União contesta o pagamento do benefício no país por causar um impacto nos cofres públicos de aproximadamente R$ 840 milhões por ano.
Decisão do ministro Luiz Fux estende o pagamento para todos juízes e membros do MPU
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, na sessão plenária do último dia 8 de outubro, já havia sinalizado que os recursos gastos com o pagamento do auxílio equivalem a reformas de unidades judiciais do interior do estado. Na mesma sessão, o desembargador afirmou que “os juízes da Bahia jamais serão tratados diferentemente dos juízes de outros estados”. Desde sua posse, o desembargador tem adotado medidas para enxugar os custos do tribunal, cortando cargos comissionados, gratificações e vantagens para colocar as contas em dia. O pagamento do auxílio já era realizado em diversos estados do país, mas ainda não era praticado na Bahia e nem nos estados do Acre, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Sul e São Paulo. O auxílio-moradia já era previsto na Lei Orgânica da Magistratura (Loman).
O presidente do TJ/BA, Eseval Rocha, já sinalizou que os recursos gastos com o pagamento do auxílio equivalem a reformas de unidades judiciais do interior do estado
O pagamento foi ratificado no âmbito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que regulamentou o benefício através da Resolução 199/2014. A petição para o pagamento do benefício foi feito pela juíza Joanice Maria Guimarães de Jesus. O decreto do TJ traz a relação nominal de todos os magistrados que receberão o pagamento, assim como suas respectivas comarcas. O texto destaca o benefício não será recebido pelo magistrado caso haja renúncia, ou esteja enquadrada nas seguintes condições: Quando o cônjuge ou companheiro do magistrado ocupe imóvel funcional ou receba o mesmo benefício do TJ-BA, ou de qualquer outro órgão público, residindo ou exercendo ambos as suas atribuições na mesma localidade; quando outra pessoa que resida com o magistrado receba vantagem da mesma natureza; sobrevier falecimento, aposentadoria ou disponibilidade, exoneração ou perda do cargo, licença sem percepção de subsídio, opção por recebimento do mesmo benefício em outra instituição ou a superveniência de quaisquer das vedações previstas no decreto.
A petição para pagamento foi feita pela juíza Joanice Guimarães
O documento ainda afirma que em casos de renúncia, deverão ser observados os seguintes pontos: a desocupação injustificada do imóvel oficial pelo magistrado beneficiário, após 15 de setembro de 2014, sem que tenha havido mudança da sua localidade de lotação; recusa injustificada à ocupação de imóvel oficial disponível na localidade, considerando-se chamados a ocupá-lo os magistrados que não residem em moradia oficial, na ordem inversa de antiguidade na Comarca, prevalecendo, em caso de empate, o menos antigo na carreira. De acordo com a Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) as residências oficiais não atendem a quantidade de juízes lotados no estado, e que algumas residências precisam de reforma e que outras não têm condições de habitação.Fonte:Bahia Noticias
Decisão do ministro Luiz Fux estende o pagamento para todos juízes e membros do MPU
O presidente do TJ/BA, Eseval Rocha, já sinalizou que os recursos gastos com o pagamento do auxílio equivalem a reformas de unidades judiciais do interior do estado
A petição para pagamento foi feita pela juíza Joanice Guimarães
Multa para quem urinar na rua em Salvador será de R$ 1.008
Jaques Wagner sobre ACM Neto: 'Ele é que tem que tomar juízo'
Após as eleições de 2014, o governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), devem voltar a adotar a política da boa vizinhança. De acordo com a coluna Tempo Presente, o petista já acenou com a possibilidade de deixar pra trás a campanha, porque ambos têm compromissos com o povo da capital baiana, e agora um “acordo” depende do democrata. “Ele (Neto) poderia começar pela via administrativa. Nós estamos gastando uma fortuna para viabilizar o metrô e atacar a questão da mobilidade, veio a prefeitura criando dificuldades com a tarifa integrada. A solução disso seria a primeira demonstração de boa vontade da parte dele. Mas é bom lembrar que as picuinhas não partiram de cá”, teria dito Wagner. O governador ainda teria afirmado que Neto “é que tem que tomar juízo” porque não é de sua índole perseguir ninguém e que ele teria toda a boa vontade com o prefeito.Fonte:Bahia Noticias
'Canibais' de Olinda são condenados por homicídio quadruplamente qualificado
Isabel Cristina da Silveira, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira e Bruna Cristina Oliveira da Silva foram condenados pela morte da moradora de rua Jéssica Camila da Silva Pereira, em maio de 2008, além de terem praticado canibalismo com o corpo da adolescente, de 17 anos. O julgamento terminou hoje (14), em Olinda (PE). Negromonte foi condenado a 21 anos de reclusão e a um ano e seis meses de detenção, enquanto Isabel e Bruna foram condenadas a 19 anos de reclusão, além de um ano de detenção. Segundo o Código Penal, a pena de reclusão é mais severa e já começa no regime fechado em estabelecimentos de segurança máxima ou média. A pena de detenção, mais branda, admite que o preso inicie o cumprimento da sentença no regime semiaberto, que pode se cumprido em colônias agrícolas, industriais ou similares, ou no regime aberto, cumprido em casas de albergado ou estabelecimentos adequados. Os três foram condenados pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado, vilipêndio – que diz respeito à profanação do corpo da vítima – e ocultação do cadáver de Jéssica. Foram considerados ainda quatro agravantes do homicídio (motivo fútil, emprego de meio cruel, sem dar chance de defesa à vítima e para assegurar impunidade). A sentença foi lida pela juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Olinda, Maria Segunda Gomes de Lima, que presidiu a sessão. A defesa pode recorrer da decisão. O julgamento de Isabel, Bruna e Negromonte começou quinta-feira (13) e terminou na sexta-feira (14), por volta das 20h. De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP), os réus mataram Jéssica e cortaram seu corpo em várias partes. O caso ganhou evidência pelo fato de Isabel, Bruna e Negromonte consumirem a carne da vítima. A filha da Jéssica, de cerca de 1 ano de idade na época do crime, também teria comido carne humana, dada pelos réus. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Negromonte e Isabel eram casados e não podiam ter filhos, fazendo com que eles quisessem criar a filha de Jéssica como se fosse deles. O MP ressalta ainda que os assassinos fazem parte de uma seita, de nome “O Cartel” e que “a morte da adolescente, bem como todos os demais atos praticados pelos acusados, seriam de 'purificação' da vítima, cuja carne foi consumida nas refeições (...)”.
Adib Jatene, ministro da saúde que criou a CPMF, morre em São Paulo
O médico e ex-ministro da Saúde Adib Jatene, 85, faleceu nesta sexta-feira (14), depois de passar mal e ser levado ao Hospital do Coração, em São Paulo, onde não resistiu e morreu. O cardiologista havia sido internado em setembro no hospital após sofrer um infarto agudo do miocárdio. Diretor-geral do HCor e um dos pioneiros da cirurgia do coração no Brasil, Jatene tinha mais de 20 mil procedimentos em seu currículo. Foi o primeiro a realizar a cirurgia de ponte de safena no Brasil e inventou aparelhos e equipamentos médicos. Nunca se filiou a partidos, mas participou de várias gestões. Atuou como secretário estadual da Saúde de São Paulo (1979-1982), no governo de Paulo Maluf, e duas vezes como ministro, na mesma área, nas gestões Fernando Collor (1992, por oito meses) e Fernando Henrique Cardoso (1995-1996, por 22 meses). No governo de FHC, criou a CPMF (Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira), para ajudar a financiar a saúde brasileira. Jatene será enterrado às 17h deste sábado (15) no Cemitério do Araçá, zona oeste de São Paulo. Informações da Folha de S. Paulo
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
PF prende presidente da OAS e cumpre mais 19 mandados da Operação Lava Jato; veja lista
Em mais uma fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal prendeu cinco executivos da construtora OAS: o presidente José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, e os executivos José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e Alexandre Portela Barbosa. No total, a PF cumpriu, nesta sexta-feira (14), seis mandados de prisão preventiva, 21 de prisões temporárias e nove de condução coercitivas no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em Pernambuco e no Distrito Federal.
Confira a lista de todos os mandados expedidos pela Polícia Federal do PR, segundo o G1:
Confira a lista de todos os mandados expedidos pela Polícia Federal do PR, segundo o G1:
Mandados de prisão preventiva:
Eduardo Hermelino Leite (Camargo Correa)
José Ricardo Nogueira Breghirolli (OAS)
Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS)
Sérgio Cunha Mendes (Mendes Junior)
Gerson de Mello Almada (Engevix)
Erton Medeiros Fonseca (Galvão)
Mandados de prisão temporária:
João Ricardo Auler (Camargo Correa)
Mateus Coutinho de Sá Oliveira (OAS)
Alexandre Portela Barbosa (OAS)
Ednaldo Alves da Silva (UTC)
Carlos Eduardo Strauch Albero (Engevix)
Newton Prado Júnior (Engevix)
Dalton dos Santos Avancini (Camargo Correa)
Otto Garrido Sparenberg (IESA)
Valdir Lima Carreiro (IESA)
Jayme Alves de Oliveira Filho
Adarico Negromonte Filho
José Aldemário Pinheiro Filho (OAS)
Ricardo Ribeiro Pessoa (UTC)
Walmir Pinheiro Santana (UTC)
Carlos Alberto da Costa Silva
Othon Zanoide de Moraes Filho (Queiroz Galvão)
Ildefonso Colares Filho (Queiroz Galvão)
Renato de Souza Duque
Fernando Antonio Falcão Soares
Mandados de condução coercitiva
Mandados de condução coercitiva
Edmundo Trujillo (Camargo Correa)
Pedro Morollo Júnior (OAS)
Fernando Augusto Stremel Andrade (OAS)
Ângelo Alves Mendes (Mendes Júnior)
Rogério Cunha de Oliveira (Mendes Júnior)
Flávio Sá Motta Pinheiro (Mendes Júnior)
Cristiano Kok (Engevix)
Marice Correa de Lima (OAS)
Luiz Roberto Pereira
FAXINAÇO NOS BAIRROS DA BOMBA E TREZE
População orientada para realizar ações diárias e/ou semanais de limpeza preventiva nas casas e no bairro em que reside. Além do importante trabalho de limpeza total das ruas, este é o propósito do Faxinaço, que já aconteceu em vários bairros do município de Serrinha contribuindo na construção de uma consciência cidadã coletiva, através da Secretaria de Saúde, Coordenação de Vigilância Epidemiológica e da Secretaria de Infraestrutura.
Dessa vez foram os Bairros da Bomba e o Treze que foram visitados por Agentes Comunitários, Agentes de Combate de Endemias e de parceiros como o Tiro de Guerra, Guarda Municipal e de alunos da Escola Áurea Nogueira, todos reunidos a favor da mobilização contra a dengue.
O Projeto de Mobilização Social Bahia Unida Contra a Dengue visa conscientizar a população no enfrentamento a Dengue, assim, casas são visitadas em ação educativa com o objetivo de envolver as famílias em eventos que o próprio morador pode estar identificando e eliminando os possíveis criadouros do mosquito.
Na oportunidade, o representante da Fundação Luis Eduardo Magalhães-FLEM, Jucarlos Santos, e, o Vereador Francisco Apóstolos acompanharam os trabalhos desenvolvidos nos bairros pelo mutirão de parceiros que vem lutando para acabar com os casos de dengue em Serrinha.Fonte:ASCOM(PMS)
As 50 cidades mais violentas do mundo; Brasil tem 16 na lista
Antes de escolher um destino para viajar, muitos se preocupam em conferir se o local é seguro.
O Business Insider listou as 50 cidades mais violentas ao redor do mundo.
Trinta e quatro das piores cidades do ranking estão localizadas na América Latina, sendo que o assassinato é o crime mais comum na região do que em qualquer outra parte do mundo.
O destaque vai para San Pedro Sula, uma cidade em Honduras.
O Brasil não passa longe dessa lista negra e abriga 16 municípios violentos. Confira:
Posição Cidade - País
1º lugar San Pedro Sula - Honduras
2º lugar Caracas - Venezuela
3º lugar Acapulco - México
4º lugar Cali - Colômbia
5º lugar Maceió - Brasil
6º lugar Distrito Central - Honduras
7º lugar Fortaleza - Brasil
8º lugar Guatemala City - Guatemala
9º lugar João Pessoa - Brasil
10º lugar Barquisimeto - Venezuela
11º lugar Palmira - Colômbia
12º lugar Natal - Brasil
13º lugar Salvador - Brasil
14º lugar Vitória - Brasil
15º lugar São Luís - Brasil
16º lugar Culiacán - México
17º lugar Ciudad Guayana - Venezuela
18º lugar Torreón - México
19º lugar Kingston - Jamaica
20º lugar Cape Town - África do Sul
21º lugar Chihuahua City - México
22º lugar Victoria - México
23º lugar Belém - Brasil
24º lugar Detroit - Estados Unidos
25º lugar Campina Grande - Brasil
26º lugar Nova Orleans - Estados Unidos
27º lugar San Salvador - El Salvador
28º lugar Goiânia - Brasil
29º lugar Cuiabá - Brasil
30º lugar Nuevo Laredo - México
31º lugar Manaus - Brasil
32º lugar Santa Marta - Colômbia
33º lugar Cúcuta - Colômbia
34º lugar Pereira - Colômbia
35º lugar Medellín - Colômbia
36º lugar Baltimore - Estados Unidos
37º lugar Juárez - México
38º lugar San Juan - Porto Rico
39º lugar Recife - Brasil
40º lugar Macapá Brasil
41º lugar Nelson Mandela Bay - África do Sul
42º lugar Maracaibo - Venezuela
43º lugar Cuernavaca - México
44º lugar Belo Horizonte - Brasil
45º lugar St. Louis - Estados Unidos
46º lugar Aracajú - Brasil
47º lugar Tijuana - México
48º lugar Durban - África do Sul
49º lugar Porto Príncipe - Haiti
50º lugar Valencia - Velezuela. Fonte:MSN
Cosméticos antigos: dermatologistas detonam alguns produtos clássicos e dizem o que realmente vale a pena usar
O mercado de cosméticos apresenta novos itens todo mês. Contudo, alguns produtos de beleza antigos - alguns, inclusive, bem baratinhos - ainda fazem parte da rotina de cuidados de muitas pessoas e, por isso, marcam presença nas prateleiras de perfumarias e supermercados.
Mas o que será que as especialistas acham desses cosméticos tradicionais e baratos que nunca saem de moda? As dermatologistas Samantha Enande e Daniela R. Landim falam sobre os prós e contras .
Leite de Rosas: segundo as especialistas, o Leite de Rosas é um produto que requer cuidado.
Com álcool em sua fórmula, ele pode deixar a pele ressecada demais ou induzir o efeito rebote em peles oleosas quando usado em excesso, deixando-as ainda mais brilhantes. Você tira demais a oleosidade da pele, que precisa se proteger, gerando ainda mais e mais oleosidade. “Sua composição não é seborregulado
Creme hidratante Nivea: segundo Daniela, o tradicional creme hidratante Nivea pode ser usado para proteger, hidratar e controlar a oleosidade da pele. “Possui alto nível de hidratação e pode ser aplicado em todas as partes do corpo e do rosto por crianças e adultos”, completa Samantha.
Mas o que será que as especialistas acham desses cosméticos tradicionais e baratos que nunca saem de moda? As dermatologistas Samantha Enande e Daniela R. Landim falam sobre os prós e contras .
Leite de Rosas: segundo as especialistas, o Leite de Rosas é um produto que requer cuidado.
Com álcool em sua fórmula, ele pode deixar a pele ressecada demais ou induzir o efeito rebote em peles oleosas quando usado em excesso, deixando-as ainda mais brilhantes. Você tira demais a oleosidade da pele, que precisa se proteger, gerando ainda mais e mais oleosidade. “Sua composição não é seborregulado
Creme hidratante Nivea: segundo Daniela, o tradicional creme hidratante Nivea pode ser usado para proteger, hidratar e controlar a oleosidade da pele. “Possui alto nível de hidratação e pode ser aplicado em todas as partes do corpo e do rosto por crianças e adultos”, completa Samantha.
PF prende afilhado de Dirceu e executivos de empreiteiras
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira a sétima fase da Operação Lava Jato em cinco Estados e no Distrito Federal. Dos 27 mandados de prisão expedidos, dezoito foram cumpridos. Já foram presos Renato Duque, apontado por delatores do petrolão como interlocutor do PT na Petrobras, além de executivos de empreiteiras investigadas por participação no esquema: Ricardo Pessoa, da UTC, José Ricardo Breghirolli e Agenor Franklin Martins, da OAS, e Erton Fonseca da Galvão Engenharia. Também são alvos de mandados de prisão José Adelmário Pinheiro Filho, presidente da OAS, Rogerio Araujo, diretor da Odebrecht, e o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema. "Todos os investigados que não foram localizados já foram registrados no sistema de procurados e estão impedidos de deixar o país", informou o delegado da PF Igor Romario de Paula. Segundo ele, a inclusão desses nomes no alerta vermelho da Interpol está sendo providenciada.
A operação desta sexta se deu a partir da análise do material apreendido até aqui e dos depoimentos colhidos nas fases anteriores da investigação. Ao todo, foram expedidos 85 mandados: seis de prisão preventiva, 21 de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 49 de busca e apreensão no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, além do DF. Outra empreiteira alvo da ação é a Camargo Correa. Como informa a coluna Radar, porém, nenhum executivo da empreiteira está entre os alvos dos mandados de prisão. Seis mandados de condução coercitiva já foram cumpridos.
Indicado por José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil condenado no julgamento do mensalão, Duque ocupou entre os anos de 2003 e 2012 a diretoria de Serviços da Petrobras. Ele foi demitido no mesmo ano que Paulo Roberto Costa. A ordem de prisão de Duque foi decretada a partir de informações prestadas nos depoimentos de Paulo Roberto, do doleiro Alberto Youssef e dos empresários Augusto Mendonça e Júlio Camargo. De acordo com Costa, o PT ficava com a maior parte do rateio da propina e o responsável por captar esse dinheiro era João Vaccari Neto, tesoureiro do partido. Ainda segundo o ex-diretor da Petrobras, Vaccari negociava diretamente com Renato Duque. O ex-diretor da Petrobras foi preso em seu apartamento, na Barra da Tijuca. A prisão de Renato Duque é temporária – com duração de cinco dias, em princípio, a exemplo da primeira detenção do também ex-diretor Paulo Roberto Costa, em março passado.
A Justiça decretou o bloqueio de 720 milhões de reais em bens de 36 investigados. Dos mandados de busca, onze são cumpridos em grandes empresas, informa a PF. Também foi autorizado o bloqueio integral de valores de três empresas que pertencem a um dos operadores do megaesquema de corrupção investigado pela Lava Jato. Os envolvidos serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro.
Empreiteiras – À PF, Costa revelou que a organização criminosa que operava na estatal eramuito mais sofisticada do que parecia. Segundo ele, havia um cartel de grandes empreiteiras que escolhia as obras, decidia quem as executaria e fixava os preços. Era como se a companhia tivesse uma administração paraestatal. O ex-diretor listou oito empreiteiras envolvidas no cartel: Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Galvão Engenharia, Iesa, Engevix, Mendes Junior e UTC – e os nomes de seus interlocutores em cada uma delas. As empreiteiras superfaturavam os custos e repassavam até 3% do valor dos contratos para os “agentes políticos”. No caso da diretoria de Abastecimento, comandada por Paulo Roberto Costa, o dinheiro desviado era dividido entre o PT, o PMDB e o PP.
De acordo com as investigações, Costa e Youssef organizaram um esquema de desvio de recursos da estatal para enriquecimento próprio e para abastecer o bolso de políticos e partidos da base aliada. Isso era feito com a assinatura de contratos fictícios, simulando a prestação de serviços entre empresas de fachada e as empreiteiras envolvidas, sempre com a finalidade de dar aparência legítima ao dinheiro desviado. Como revelou VEJA, o ex-diretor Paulo Roberto Costa apontou pelo menos três governadores, um ministro, seis senadores, 25 deputados federais e três partidos políticos (PT, PMDB e PP) como beneficiados pelas verbas desviadas. Eles recebiam 3% de comissão sobre o valor de contratos da petrolífera, de acordo com os depoimentos de Costa prestados no acordo de delação premiada. Fonte:Veja
A operação desta sexta se deu a partir da análise do material apreendido até aqui e dos depoimentos colhidos nas fases anteriores da investigação. Ao todo, foram expedidos 85 mandados: seis de prisão preventiva, 21 de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 49 de busca e apreensão no Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, além do DF. Outra empreiteira alvo da ação é a Camargo Correa. Como informa a coluna Radar, porém, nenhum executivo da empreiteira está entre os alvos dos mandados de prisão. Seis mandados de condução coercitiva já foram cumpridos.
Indicado por José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil condenado no julgamento do mensalão, Duque ocupou entre os anos de 2003 e 2012 a diretoria de Serviços da Petrobras. Ele foi demitido no mesmo ano que Paulo Roberto Costa. A ordem de prisão de Duque foi decretada a partir de informações prestadas nos depoimentos de Paulo Roberto, do doleiro Alberto Youssef e dos empresários Augusto Mendonça e Júlio Camargo. De acordo com Costa, o PT ficava com a maior parte do rateio da propina e o responsável por captar esse dinheiro era João Vaccari Neto, tesoureiro do partido. Ainda segundo o ex-diretor da Petrobras, Vaccari negociava diretamente com Renato Duque. O ex-diretor da Petrobras foi preso em seu apartamento, na Barra da Tijuca. A prisão de Renato Duque é temporária – com duração de cinco dias, em princípio, a exemplo da primeira detenção do também ex-diretor Paulo Roberto Costa, em março passado.
A Justiça decretou o bloqueio de 720 milhões de reais em bens de 36 investigados. Dos mandados de busca, onze são cumpridos em grandes empresas, informa a PF. Também foi autorizado o bloqueio integral de valores de três empresas que pertencem a um dos operadores do megaesquema de corrupção investigado pela Lava Jato. Os envolvidos serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, formação de cartel, corrupção, fraude à Lei de Licitações e lavagem de dinheiro.
Empreiteiras – À PF, Costa revelou que a organização criminosa que operava na estatal eramuito mais sofisticada do que parecia. Segundo ele, havia um cartel de grandes empreiteiras que escolhia as obras, decidia quem as executaria e fixava os preços. Era como se a companhia tivesse uma administração paraestatal. O ex-diretor listou oito empreiteiras envolvidas no cartel: Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Galvão Engenharia, Iesa, Engevix, Mendes Junior e UTC – e os nomes de seus interlocutores em cada uma delas. As empreiteiras superfaturavam os custos e repassavam até 3% do valor dos contratos para os “agentes políticos”. No caso da diretoria de Abastecimento, comandada por Paulo Roberto Costa, o dinheiro desviado era dividido entre o PT, o PMDB e o PP.
De acordo com as investigações, Costa e Youssef organizaram um esquema de desvio de recursos da estatal para enriquecimento próprio e para abastecer o bolso de políticos e partidos da base aliada. Isso era feito com a assinatura de contratos fictícios, simulando a prestação de serviços entre empresas de fachada e as empreiteiras envolvidas, sempre com a finalidade de dar aparência legítima ao dinheiro desviado. Como revelou VEJA, o ex-diretor Paulo Roberto Costa apontou pelo menos três governadores, um ministro, seis senadores, 25 deputados federais e três partidos políticos (PT, PMDB e PP) como beneficiados pelas verbas desviadas. Eles recebiam 3% de comissão sobre o valor de contratos da petrolífera, de acordo com os depoimentos de Costa prestados no acordo de delação premiada. Fonte:Veja
Câmara aprova projeto de deputado baiano para instalação de crematórios públicos
O Projeto de Lei para a instalação de crematórios públicos, de autoria do deputado baiano Félix Júnior (PDT), foi aprovado na Câmara dos Deputados e valerá para cidades com mais de 200 mil habitantes. A proposta tem como objetivo diminuir os custos de manutenção e a lotação dos cemitérios públicos, além oferecer mais dignidade às famílias humildes, que pagam para manutenção dos jazigos. O custo da cremação tende a ser bem menor do que do sepultamento convencional, além de não exigir manutenção dos jazigos e de resolver um dos maiores problemas dos cemitérios públicos das grandes cidades, que é a superlotação. “A opção pela cremação nem sempre será uma questão meramente cultural. Os cemitérios, em especial nas grandes cidades, já convivem há tempos com superlotação” destaca Félix Júnior.Fonte:Bahia Noticias
Dia Mundial do Diabetes: Especialista alerta sobre excesso de peso e sedentarismo
No Dia Mundial do Diabetes, lembrado nesta sexta-feira (14), especialistas alertam que o excesso de peso e o sedentarismo são as principais causas do diabetes tipo 2. A doença atinge 90% das pessoas com problemas em metabolizar a glicose. No Brasil, segundo a Federação Internacional do Diabetes, existem 12 milhões de diabéticos, com 5 mil novos casos da doença diagnosticados por ano. “Não é o fato de comer doce que leva ao diabetes, é sim o fato de engordar e ser sedentário, independentemente de comer doce. Se está engordando o risco de diabetes é maior”, esclarece João Eduardo Salles, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Segundo o médico, com a idade o risco de ter a enfermidade aumenta. Quem tem muita gordura concentrada na barriga também deve ficar atento e fazer exames, pois este é outro fator de risco. Segundo Salles, o tratamento da doença é baseado em uma mudança de estilo de vida. “Perder peso, fazer exercício e comer adequadamente”, lista. Além disso, o uso correto e continuo dos medicamentos é essencial, quando necessários. “A maioria das pessoas começa a tomar o remédio e para. Diabetes não tem cura, mas tem controle, mas as pessoas não podem deixar de tomar os medicamentos. Tem que tomar o medicamento a vida toda e ser acompanhado pelo médico a vida toda”, informa. Informações da Agência Brasil.
Presidente de empreiteira é preso no Hotel Pestana em nova fase da Lava Jato
Um presidente de uma das maiores construtoras do país foi preso pela Polícia Federal, no Hotel Pestana, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (14). O nome dele e da empreiteira ainda não foram divulgados. A PF na Bahia cumpriu o mandado que foi expedido pela superintendência do Paraná. O executivo é um dos 27 investigados que tiveram mandados de prisão cumpridos na sétima etapa da Operação Lava Jato nesta sexta-feira (11). O delegado da PF na Bahia Marcelo Werner afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que não está autorizado para dar maiores informações sobre o caso, já que a responsabilidade é da PF de outro estado. A assessoria de comunicação da Polícia Federal no Paraná confirmou a prisão, mas também não informou o nome do executivo. Ele estava viajando na Bahia e o mandado precisou ser cumprido pela PF no estado.
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Pelé passa por cirurgia e continua internado em São Paulo
Pelé foi submetido a um procedimento cirúrgico para retirada de cálculos renais na manhã desta quinta-feira. Ele segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O ex-craque de 74 anos deu entrada no hospital na noite de quarta, depois de sentir fortes dores abdominais. De acordo com o hospital, os exames a que ele foi submetido mostraram que Pelé tinha cálculos renais, ureterais e vesicais, que causaram uma obstrução ao fluxo urinário de Pelé. "No momento, ele encontra-se estável clinicamente e em recuperação", diz a nota do Einstein.
Por causa do problema de saúde, o ídolo máximo do Santos e da seleção brasileira cancelou um evento promocional no Museu Pelé, em Santos, na tarde de quarta. Ele participaria de uma sessão de autógrafos de um livro sobre a construção do museu. A informação de que ele não conseguiria participar do evento foi divulgada pela Prefeitura da cidade litorânea. As dores estomacais começaram a incomodar Pelé num jantar na terça-feira. Como o incômodo não passou, ele pediu desculpas aos organizadores do evento e decidiu cancelar sua participação para fazer exames médicos mais detalhados.
Por causa do problema de saúde, o ídolo máximo do Santos e da seleção brasileira cancelou um evento promocional no Museu Pelé, em Santos, na tarde de quarta. Ele participaria de uma sessão de autógrafos de um livro sobre a construção do museu. A informação de que ele não conseguiria participar do evento foi divulgada pela Prefeitura da cidade litorânea. As dores estomacais começaram a incomodar Pelé num jantar na terça-feira. Como o incômodo não passou, ele pediu desculpas aos organizadores do evento e decidiu cancelar sua participação para fazer exames médicos mais detalhados.
Samuel Celestino:"Talvez não tenha sido bem assim"
Foi dura a carta enviada pela ministra demissionária da Cultura, Marta Suplicy a Dilma Rousseff. A presidente disse, no entanto, que “tudo estava acertado entre as duas”. A decisão de sair do governo teria sido tomada pela senadora há um mês e “combinada com ela”. Talvez não tenha sido bem assim. A presidente acabou por se contradizer ao afirmar que a ex-ministra “apenas externou a sua posição”. Ora, se é a posição dela, de Marta, não significa que foi uma opinião casada e se assim foi, não estava nada acertado entre as duas, nem Dilma Rousseff conhecia o teor do documento, porque o que Marta disse foi exatamente o que segmentos inteiros, principalmente daqueles descontentes com a política econômica deste primeiro mandato queriam dizer.
O temperamento da presidente é marcado pela centralização do poder. Assim posto, “ela não iria acertar com a senadora o teor do documento”. A carta foi forte. Afirmava que desejava que Dilma, estivesse “iluminada” na escolha do novo ministério e aconselhava que a presidente desse “independência” para agir ao futuro ministro da Fazenda e a sua equipe. Seria muito difícil que Dilma aceitasse conselhos e termos como estes num documento que seria levado ao conhecimento público.
Dilma se apressou a esclarecer o fato enviando a sua declaração de Qatar, onde fez uma parada técnica na sua viagem à Austrália para a reunião do G-20. De mais a mais, ela estrilou dizendo que não marcou tempo para decidir sobre a escolha do seu futuro ministério, diante da expectativa em torno da questão. Ela havia dito, e foi publicado, que escolheria o ministro da Fazenda logo após o seu retorno da Austrália e é esta a expectativa que há por estas bandas. Com as dificuldades em diversas áreas que o Brasil ora atravessa, em consequência do mandato torto que é exercido neste primeiro quatriênio, é natural que haja apreensão de segmentos da área econômica sobre o novo ministro que ocupará o posto de Guido Mantega.
A indústria brasileira atravessa uma fase dificílima, em consequência da política cambial, dos impostos cobrados e, ainda, o problema do aumento das importações e a queda das exportações, principalmente de produtos oriundos da China que abarrotam o mercado brasileiro por serem, sobretudo em relação ao setor têxtil. Ou o País resolve este desequilíbrio, protegendo o setor industrial brasileiro ou ele vai à breca. Esta é uma das questões que está na ordem do dia, mas é bom que não haja esquecimento do social, que passou a perder as vantagens que a nova classe média havia adquirido, e hoje está endividada. Nem, muito menos, deixar de se voltar para a pobreza absoluta, a miserabilidade, que passou a crescer no País, principalmente no Nordeste que presenteou Dilma com a reeleição.
Vem daí a pressa para que a presidente acelere, mas com cuidado, a formação do futuro ministério, principalmente o da Fazenda. Aliás, há sinais de que ela poderá tornar ministro o suplente de senador que ocupou a cadeira de Marta Suplicy que, por sinal, é filiado do PR. Trata-se de Antônio Carlos Rodrigues. Ele é vereador paulistano. Já para o ministério da Cultura o nome mais cotado para ficar no lugar de Marta é o cantor paraibano Chico Cézar.
De mais a mais a presidente viajou para o G-20 com parada técnica no Qatar a convite do emir do pequeno país produtor de petróleo do Oriente Médio. Viajou acompanhada da filha. Ficou hospedada num hotel cuja diária é de R$30 mil. Dinheiro que não saiu dos cofres brasileiros e, sim, foi uma cortesia do emir. Pelo menos.Fonte:Bahia Noticias
Anvisa aprova novo medicamento para tuberculose
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (13/11) um novo remédio para o tratamento da tuberculose no país. Doença infecciosa e transmissível que afeta os pulmões, a tuberculose é uma enfermidade curável. No Brasil, a cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos com 4,6 mil mortes em decorrência da doença. Segundo a agência, o novo medicamento é indicado para tuberculose pulmonar e extra pulmonar, na fase inicial intensiva do tratamento. O esquema básico com quatro substâncias (rifampicina+isoniazida+pirazinamida+etambutol) favorece a maior adesão ao tratamento por parte dos pacientes. Ainda de acordo com a agência, a combinação também evita o aumento da multirresistência da doença e possibilita maior conforto ao paciente, devido à redução do número de comprimidos a serem ingeridos por dia. O registro do novo medicamento é resultante de uma parceria público privado entre os laboratórios Farmanguinhos e Lupin Limited. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.
Ipiaú: Deficiente Visual é aprovado em curso de direito; jovem sempre sonhou em ser advogado
O sonho do deficiente visual Raidan Souza Santos, de 17 anos, de se tornar advogado, está mais próximo de ser realizado. O jovem, natural de Ipiaú, no sul da Bahia, foi aprovado no vestibular de direito da Faculdade Unime, em Itabuna. O mais novo universitário contou a sua trajetória ao programa do radialista Amarelinho, da FM Ipiaú. Ele começou a estudar aos três anos no Centro de Apoio Pedagógico de Ipiaú (Capi). Raidan está concluindo, este ano, o segundo grau no Colégio Modelo Luíz Eduardo Magalhães. Ele disse que desde criança sonhou em ser advogado. “Eu sempre sonhei com isso. É uma profissão que a gente utiliza bastante o discurso, estuda as leis e ficamos sabendo dos nossos direitos para nos defender e ajudar o outro”, diz Raidan. O curso começa no início do próximo ano, e ele terá apoio do Programa de Financiamento Estudantil (Fies). O jovem é bastante conhecido na região por ter trabalhado ao lado de radialistas da cidade.Fonte:Bahia Noticias
Fiocruz desenvolve teste rápido para detectar casos de chikungunya
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) trabalha em busca de um teste rápido que seja capaz de identificar a febre chikungunya no Brasil. O procedimento deve ser semelhante ao teste rápido da gravidez, bastando uma pequena quantidade de sangue para mostrar o resultado. De acordo com o diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde (MS), Cláudio Maierovitch, há uma preocupação, por parte da pasta, em relação à possível confusão de diagnóstico entre casos de dengue e febre chikungunya, que são transmitidas por mosquitos da família Aedes. Segundo o diretor, um erro de diagnóstico pode fazer com que os profissionais deixem de agir rapidamente no caso da dengue, o que pode provocar um agravamento do quadro e mesmo o óbito do paciente. De acordo com o MS, até o momento, ocorreram 1.039 casos confirmados de febre chikungunya no país, a maior parte na Bahia (com maior incidência em Feira de Santana) e no Amapá. Há ainda 968 casos em investigação. Com informações da Agência Brasil.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Coité : Polícia Militar troca comando e inaugura nova sede
O PM Nivaldo de Castro Freitas, comandante do Batalhão, presidiu a sessão que contou com a presença de muitas autoridades. Dentre os presentes o prefeito Assis, o novo delegado Getúlio Queiroz e o Juiz Gerivaldo Neiva.
O capitão Agassiz, novo comandante da 4ª CIA/PM, disse que está pronto para continuar o trabalho do capitão Lessa e que vai se esforçar para conter a violência que assusta a população coiteense, em parceria com os órgãos competentes.
Após a solenidade no Centro Cultural, a nova sede da Companhia, que fica na Avenida Getúlio Vargas (Bairro do Açudinho), foi inaugurada oficialmente.Fonte:Calila Noticias
Mega-Sena acumula pela 5ª vez e pode pagar R$ 67 milhões; veja as dezenas
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1.652 da Mega-Sena, realizado nesta quarta (12) em Osasco (SP), que sorteou R$ 55.965.989,43. Os números sorteados foram: 07 - 24 - 26 - 28 - 44 - 57.
É a quinta vez consecutiva que o prêmio acumula. A Caixa Econômica Federal prevê que o valor subirá para R$ 67 milhões no sorteio do próximo sábado (15).
O último vencedor da Mega-Sena saiu em 25 de outubro. Na ocasião, um único apostador de Tobias Barreto (SE) acertou as seis dezenas e levou R$ 61.050.152,43. O prêmio estava acumulado há seis sorteios.
Ainda no sorteio desta noite, 391 apostadores acertaram a quina e ganham R$ 14.612,95 cada. Outros 22.215 jogadores acertaram a quadra e faturam R$ 367,42. Segundo a Caixa Econômica Federal, o valor arrecadado com o sorteio foi R$ 63,9 milhões.
Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana --quartas-feiras e sábados. A aposta mínima custa R$ 2,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) do dia do concurso, em qualquer uma das lotéricas do país.
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