quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Crianças com alergia ao leite não devem tomar vacina contra sarampo de laboratório
Um comunicado do Ministério da Saúde alerta as secretarias estaduais e municipais de Saúde que não apliquem a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, em crianças que tenham histórico de alergia à lactose, a proteína do leite de vaca (APVL). Segundo a pasta, a restrição vale apenas para doses fornecidas pelo laboratório Serum Institutte of India Ltd. “A informação é preventiva, pois foram notificados alguns casos de reações adversas em crianças que têm alergia ao leite de vaca. Vale ressaltar que todas as crianças passam bem”, informou, em nota, o ministério. Crianças com intolerância à lactose do leite podem receber a vacina normalmente. Segundo o comunicado, o laboratório é pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e fornece, há anos, doses para vários países, inclusive para o Brasil. Ainda segundo a pasta, embora não exista na bula nenhuma contraindicação do uso em pessoas que apresentam alergia ao leite de vaca, como medida de precaução, o Ministério da Saúde enviou a todas as secretarias estaduais de Saúde informe técnico recomendando que crianças com histórico de alergia ao leite de vaca não sejam vacinadas com a tríplice viral. Nestas crianças, a vacinação deverá ocorrer em uma data posterior.
Mulher condenada por trair marido tem bens penhorados para pagar multa de R$ 110 mil
Uma mulher de São Gonçalo dos Campos, no centro norte baiano, condenada a pagar uma multa de R$ 50 mil por ter traído o ex-marido, desistiu de assinar o acordo judicial para quitar a dívida. O juiz José Brandão, titular da Comarca, havia fixado a multa em maio deste ano. Com os juros e correções, a multa já ultrapassa o valor de R$ 110 mil. O processo chegou a entrar na pauta da Semana Nacional de Conciliação pelo magistrado, mas a mulher desistiu de pagar a multa quando descobriu o valor. Anteriormente, a mulher havia concordado em pagar multa. Agora, a Justiça vai penhorar os bens da mulher para executar o pagamento. Na condenação, o juiz levou em consideração que a mulher escondeu do ex-marido por mais de 20 anos, que a filha que ele registrou, na verdade, era de outro homem. O homem começou a desconfiar que a filha não era dele quando a moça já tinha quase 30 anos. Na ação, ele sustentava que era humilhado com as chacotas por conta da traição da ex-mulher. Um exame de DNA comprovou que a moça não era filha dele. Ele também pediu a Justiça a retirada do nome dele no registro de nascimento da jovem.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Criciúma e Bahia fazem o duelo dos piores em Santa Catarina
Em campo estarão os dois piores times do Brasileirão. De um lado, sem vencer há seis jogos, o Criciúma, dono do pior ataque da competição, tenta evitar o rebaixamento para segunda divisão já nesta quarta-feira (19). Do outro, vivendo um jejum de nove rodadas, está o Bahia, o segundo pior time do returno e ao lado do time catarinense a equipe que menos conquistou triunfos nesta competição. O dramático confronto, envolvendo os piores visitantes e mandantes da Série A, acontecerá no Estádio Heriberto Hulse, em Santa Catarina, às 20h.
Para este jogo, o técnico Charles Fabian novamente não pode contar com o zagueiro Demerson, no departamento devido ao incômodo no joelho, nem com os irmãos Biancucchi. Maxi e Emanuel, recuperados das respectivas lesões, estão em fase de recondicionamento físico e treinos técnicos.
Por outro lado, o comandante tricolor não perdeu jogadores por lesão ou suspensão depois do jogo contra o Corinthians, na última rodada. Não é à toa que pela primeira vez neste Campeonato Brasileiro, depois de 34 rodadas, o Bahia deve repetir a formação de uma partida para outra.
O lateral-direito Rafael Galhardo, posicionado como meia, foi elogiado pelo treinador e segue na posição, o mesmo acontecendo com Guilherme Santos. O volante Fahel, apesar das críticas, é outra que terá continuidade na equipe.
FICHA TÉCNICA:
Série A - 35ª rodada
Criciúma x Bahia
Local: Estádio Heriberto Hulse, em Santa Catarina (SC)
Data: 19/11/2014
Horário: 20h
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Criciúma: Bruno; Maicon Silva, Rafael Pereira, Fábio Ferreira e Cortez; Serginho, Ricardinho, João Vitor e Cleber Santana; Bruno Lopes e Souza. Técnico: Toninho Cecilio.
Bahia: Marcelo Lomba; Railan, Lucas Fonseca, Titi e Pará; Fahel, Rafael Miranda, Bruno Paulista, Guilherme Santos e Galhardo; Kieza. Técnico: Charles Fabian.
Arnaldo Jabor:" A derrota do óbvio"
O pensamento da 'esquerda metafísica' tem de dar lugar a uma reflexão mais testada, mais sociológica
A vitória da Dilma começou há dez anos, quando o PSDB preferiu não se defender dos ataques de Lula e do PT. Nunca entenderei como um partido que, no governo, acabou com a inflação, criou leis modernizantes, reformas fundamentais, fechou-se, se “arregou, se encagaçou” diante das acusações mais infundadas, por preguiça e medo. Aí o PT deitou e rolou. E conseguiu transformar os social-democratas em “reacionários de direita”, pecha que os jovens imbecis e intelectuais de hoje engoliram.
Ou seja, o melhor projeto para o país foi desmoralizado como “neoliberal”, de “direita”.
Os intelectuais que legitimaram o Lula/Dilma nos últimos 12 anos repetem os diagnósticos óbvios sobre o mundo capitalista mas, na hora de traçar um programa para o Brasil, temos o “silêncio dos inocentes”. Rejeitam o capitalismo, mas não têm nada para botar no lugar. Assim, em vez de construir, avacalham. Estamos no início de um grave desastre. E esses “revolucionários” de galinheiro não se preocupam com o detalhe de dizer “como” fazer suas mudanças no país.
Dizem que querem mudar a realidade brasileira mas odeiam vê-la, como se a realidade fosse “reacionária”. Isso me faz lembrar (para um breve refresco cômico) a frase de Woody Allen: “A ‘realidade’ é enigmática, mas ainda é o único lugar onde se pode comer um bom bife”.
No Brasil, a palavra “esquerda” continua a ser o ópio dos “pequenos burgueses” (para usar um termo tão caro a eles). Pressupõe uma especialidade que ninguém mais sabe qual é, mas que “fortalece”, enobrece qualquer discurso. O termo é esquivo, encobre erros pavorosos e até justifica massacres.
Nas rasas autocríticas que fazem, falam em “aventureirismo”, “vacilações”, “sectarismo” e outros vícios ideológicos; mas o que os define são conceitos como narcisismo, paranoia, onipotência, voracidade, ignorância. É impossível repensar uma “esquerda” mantendo velhas ideias como: democracia burguesa, fins justificam os meios, superioridade moral sobre os “outros”, luta de classes clássica. Uma “nova esquerda” teria de acabar com a fé e a esperança. Isso dói, eu sei; mas, contar com essas duas antigas virtudes não cabe mais neste mundo de bosta de hoje.
As grandes soluções impossíveis amarram as possíveis. Temos de encerrar as macrossoluções e aceitar as “micro”. O discurso épico tem de ser substituído por um discurso realista e até pessimista. O pensamento da “esquerda metafísica” tem de dar lugar a uma reflexão mais testada, mais sociológica, mais óbvia, mais cotidiana.
Não quero bancar o profeta, mas qualquer um que tenha conhecido a turminha que está no poder hoje, nos idos de 1963, poderia adivinhar o que estava para vir. E olhem que nos meus vinte anos era impossível não ser “de esquerda”. Havia o espírito do tempo da Guerra Fria, uma onda de esperança misturada com falta de experiência. Nós queríamos ser como os homens maravilhosos que conquistaram Cuba, os longos cabelos louros de Camilo Cienfuegos, o charuto do Guevara, a “pachanga” dançada na chuva linda do dia em que entraram em Havana, exaustos, barbados, com fuzis na mão e embriagados de vitória.
A genialidade de Marx me fascinava. Um companheiro me disse uma vez: “Marx estudou economia, História e filosofia e, um dia, sentou na mesa e escreveu um programa para reorganizar a humanidade.” Era a invencível beleza da Razão, o poder das ideias “justas”, que me estimulava a largar qualquer profissão “burguesa”. Meu avô dizia: “Cuidado, Arnaldinho, os comunistas se acham ‘médiuns’, parece tenda espirita...”
Eu não liguei e fui para os “aparelhos”, as reuniões de “base” e, para meu desalento, me decepcionei.
Em vez do charme infinito dos heróis cubanos, comecei a ver o erro, plantado em duas raízes: ou uma patética tentativa de organização da sociedade que nunca se explicitava ou, de outro lado, um delírio radical utópico. Eu e outros “artistas” morávamos numa espécie de “terceira via” revolucionária e começamos a achar caretas ou malucos os nossos camaradas. Nas reuniões e assembleias, surgia sempre a presença rombuda da burrice. A burrice tem sido muito subestimada nas análises históricas. No entanto, ela é presença obrigatória, o convidado de honra: a burrice sólida, assentada em certezas. As discussões intermináveis acabavam diante do enigma: o que fazer? E ninguém sabia. Eu nunca vi gente tão incompetente como os “comunistas”. São militantes cheios de fé como evangélicos, mas não sabem fazer porra nenhuma. E até hoje são fiéis a essa ignorância. Trata-se de um cinismo indestrutível em nome de um emaranhado de dogmas que eles chamam de “causas populares”. E Lula montou nessa gente, e essa gente no Lula.
A grande mentira está adoecendo os homens de bem que romanticamente achavam que o Brasil poderia se modernizar. Os safados atuais acreditam que o país não tem condições de suportar a “delicadeza” da democracia. E como o socialismo é impossível — eles remotamente suspeitam — partiram para o mais descarado populismo, que funciona num país de pobres analfabetos e famintos. E eles são mantidos “in vitro” para futuras eleições. E populismo dura muito. Destruirão a Venezuela e Argentina com a aprovação da população de enganados. É muito longa a “jornada dos imbecis até o entendimento”.
Na situação atual, é um insulto vermos o regresso do Brasil a um passado pré-impeachment do Collor. Reaparecem todos os vícios que pareciam suprimidos pela consciência da sociedade. E para além das racionalizações, do “wishful thinking” dos derrotados (tucanos “fortalecidos” etc..), a oposição vai ter de lutar muito para impedir o desastre institucional que pode ser irreversível.
Nas últimas eleições não houve uma disputa tipo Fla x Flu. É muito mais grave. Estamos descobrindo que temos poucos instrumentos para modernizar o pais — tudo parece ter uma vocação para a marcha à ré em direção ao atraso. O óbvio está berrando à nossa frente, e os donos do poder fecham os olhos.
Esta crise não é só política; é psiquiátrica.Fonte:O Globo
A vitória da Dilma começou há dez anos, quando o PSDB preferiu não se defender dos ataques de Lula e do PT. Nunca entenderei como um partido que, no governo, acabou com a inflação, criou leis modernizantes, reformas fundamentais, fechou-se, se “arregou, se encagaçou” diante das acusações mais infundadas, por preguiça e medo. Aí o PT deitou e rolou. E conseguiu transformar os social-democratas em “reacionários de direita”, pecha que os jovens imbecis e intelectuais de hoje engoliram.
Ou seja, o melhor projeto para o país foi desmoralizado como “neoliberal”, de “direita”.
Os intelectuais que legitimaram o Lula/Dilma nos últimos 12 anos repetem os diagnósticos óbvios sobre o mundo capitalista mas, na hora de traçar um programa para o Brasil, temos o “silêncio dos inocentes”. Rejeitam o capitalismo, mas não têm nada para botar no lugar. Assim, em vez de construir, avacalham. Estamos no início de um grave desastre. E esses “revolucionários” de galinheiro não se preocupam com o detalhe de dizer “como” fazer suas mudanças no país.
Dizem que querem mudar a realidade brasileira mas odeiam vê-la, como se a realidade fosse “reacionária”. Isso me faz lembrar (para um breve refresco cômico) a frase de Woody Allen: “A ‘realidade’ é enigmática, mas ainda é o único lugar onde se pode comer um bom bife”.
No Brasil, a palavra “esquerda” continua a ser o ópio dos “pequenos burgueses” (para usar um termo tão caro a eles). Pressupõe uma especialidade que ninguém mais sabe qual é, mas que “fortalece”, enobrece qualquer discurso. O termo é esquivo, encobre erros pavorosos e até justifica massacres.
Nas rasas autocríticas que fazem, falam em “aventureirismo”, “vacilações”, “sectarismo” e outros vícios ideológicos; mas o que os define são conceitos como narcisismo, paranoia, onipotência, voracidade, ignorância. É impossível repensar uma “esquerda” mantendo velhas ideias como: democracia burguesa, fins justificam os meios, superioridade moral sobre os “outros”, luta de classes clássica. Uma “nova esquerda” teria de acabar com a fé e a esperança. Isso dói, eu sei; mas, contar com essas duas antigas virtudes não cabe mais neste mundo de bosta de hoje.
As grandes soluções impossíveis amarram as possíveis. Temos de encerrar as macrossoluções e aceitar as “micro”. O discurso épico tem de ser substituído por um discurso realista e até pessimista. O pensamento da “esquerda metafísica” tem de dar lugar a uma reflexão mais testada, mais sociológica, mais óbvia, mais cotidiana.
Não quero bancar o profeta, mas qualquer um que tenha conhecido a turminha que está no poder hoje, nos idos de 1963, poderia adivinhar o que estava para vir. E olhem que nos meus vinte anos era impossível não ser “de esquerda”. Havia o espírito do tempo da Guerra Fria, uma onda de esperança misturada com falta de experiência. Nós queríamos ser como os homens maravilhosos que conquistaram Cuba, os longos cabelos louros de Camilo Cienfuegos, o charuto do Guevara, a “pachanga” dançada na chuva linda do dia em que entraram em Havana, exaustos, barbados, com fuzis na mão e embriagados de vitória.
A genialidade de Marx me fascinava. Um companheiro me disse uma vez: “Marx estudou economia, História e filosofia e, um dia, sentou na mesa e escreveu um programa para reorganizar a humanidade.” Era a invencível beleza da Razão, o poder das ideias “justas”, que me estimulava a largar qualquer profissão “burguesa”. Meu avô dizia: “Cuidado, Arnaldinho, os comunistas se acham ‘médiuns’, parece tenda espirita...”
Eu não liguei e fui para os “aparelhos”, as reuniões de “base” e, para meu desalento, me decepcionei.
Em vez do charme infinito dos heróis cubanos, comecei a ver o erro, plantado em duas raízes: ou uma patética tentativa de organização da sociedade que nunca se explicitava ou, de outro lado, um delírio radical utópico. Eu e outros “artistas” morávamos numa espécie de “terceira via” revolucionária e começamos a achar caretas ou malucos os nossos camaradas. Nas reuniões e assembleias, surgia sempre a presença rombuda da burrice. A burrice tem sido muito subestimada nas análises históricas. No entanto, ela é presença obrigatória, o convidado de honra: a burrice sólida, assentada em certezas. As discussões intermináveis acabavam diante do enigma: o que fazer? E ninguém sabia. Eu nunca vi gente tão incompetente como os “comunistas”. São militantes cheios de fé como evangélicos, mas não sabem fazer porra nenhuma. E até hoje são fiéis a essa ignorância. Trata-se de um cinismo indestrutível em nome de um emaranhado de dogmas que eles chamam de “causas populares”. E Lula montou nessa gente, e essa gente no Lula.
A grande mentira está adoecendo os homens de bem que romanticamente achavam que o Brasil poderia se modernizar. Os safados atuais acreditam que o país não tem condições de suportar a “delicadeza” da democracia. E como o socialismo é impossível — eles remotamente suspeitam — partiram para o mais descarado populismo, que funciona num país de pobres analfabetos e famintos. E eles são mantidos “in vitro” para futuras eleições. E populismo dura muito. Destruirão a Venezuela e Argentina com a aprovação da população de enganados. É muito longa a “jornada dos imbecis até o entendimento”.
Na situação atual, é um insulto vermos o regresso do Brasil a um passado pré-impeachment do Collor. Reaparecem todos os vícios que pareciam suprimidos pela consciência da sociedade. E para além das racionalizações, do “wishful thinking” dos derrotados (tucanos “fortalecidos” etc..), a oposição vai ter de lutar muito para impedir o desastre institucional que pode ser irreversível.
Nas últimas eleições não houve uma disputa tipo Fla x Flu. É muito mais grave. Estamos descobrindo que temos poucos instrumentos para modernizar o pais — tudo parece ter uma vocação para a marcha à ré em direção ao atraso. O óbvio está berrando à nossa frente, e os donos do poder fecham os olhos.
Esta crise não é só política; é psiquiátrica.Fonte:O Globo
Debutante brilha e Thiago Silva sai em baixa; sobe e desce da seleção
Os amistosos contra Turquia e Áustria foram importantes para Dunga tirar algumas conclusões. Uma delas é de que valeu levar apenas atletas que atuam no exterior. Para ele, foi interessante notar que um número maior de jogadores tem chance de se firmar no elenco. Por outro lado, Dunga percebeu que tirar a braçadeira de Thiago Silva causou polêmica.
Da nova safra na seleção, um em especial brilhou: Roberto Firmino, autor do gol da vitória da seleção contra a Áustria, 2 a 1, terça, em Viena. Foi a primeira convocação do atleta de 23 anos.
A alegria de Firmino contrastou com o arrependimento de Thiago Silva, que falou publicamente o quanto estava infeliz sem a titularidade e a faixa de capitão.
Dunga reagiu de maneira fria e direta, avisando que não existe "dono na seleção". O recado é claro: se quiser voltar a ser o líder precisará mostrar em campo.
Reserva na goleada de 4 a 0 contra Turquia, Thiago Silva entrou no decorrer do jogo diante dos austríacos em virtude da lesão do titular Miranda.
Da nova safra na seleção, um em especial brilhou: Roberto Firmino, autor do gol da vitória da seleção contra a Áustria, 2 a 1, terça, em Viena. Foi a primeira convocação do atleta de 23 anos.
A alegria de Firmino contrastou com o arrependimento de Thiago Silva, que falou publicamente o quanto estava infeliz sem a titularidade e a faixa de capitão.
Dunga reagiu de maneira fria e direta, avisando que não existe "dono na seleção". O recado é claro: se quiser voltar a ser o líder precisará mostrar em campo.
Reserva na goleada de 4 a 0 contra Turquia, Thiago Silva entrou no decorrer do jogo diante dos austríacos em virtude da lesão do titular Miranda.
OMS: 1 bilhão de pessoas ainda vivem sem banheiro
Cerca de 1 bilhão de pessoas ainda não têm acesso a sanitários, o que representa um risco potencial para a propagação de doenças, como demonstrou a disseminação do vírus do ebola. O dado é do relatório Glaas, divulgado nesta quarta-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Publicado a cada dois anos, o documento avalia o acesso à água e a sanitários com base em informações de 94 países e 23 agências.
Das pessoas que não têm banheiro, 825 milhões se concentram em apenas dez países, cinco deles na Ásia, sendo que a Índia aparece na liderança, com 597 milhões de pessoas, seguida de Indonésia, Paquistão, Nepal e China (10 milhões). Na África, a Nigéria lidera o ranking com 39 milhões de pessoas. Completam a lista Etiópia, Sudão, Níger e Moçambique (10 milhões).
De acordo com o documento, na Nigéria tem havido apelos para que a população evite a prática de defecar ao ar livre pelo temor de que o ebola se propague pelos fluidos humanos. Na Libéria, o país mais afetado pela epidemia, cerca da metade dos 4,2 milhões de habitantes não utilizam sanitários. Em Serra Leoa, outro país castigado pelo vírus, estima-se que 28% dos indivíduos não tenham banheiro em casa.
Na África subsaariana, onde 25% dos habitantes defecam ao ar livre, estimativas indicam que uma criança morre a cada 2 minutos e meio, após ingerir água não potável ou como consequência da falta de sanitários e de higiene.
Embora tenha havido progressos no acesso à água potável e aos sanitários, o documento destacou que "a falta de financiamento continua a limitar estes avanços". "Nós não sabemos ainda qual será a agenda para o desenvolvimento sustentável após 2015, mas a água e os sanitários devem ser prioridades claras, se quisermos criar um futuro que permita que todos se beneficiem de uma vida sadia, digna e próspera", afirmou, durante a apresentação do informe, Michel Jarraud, encarregado de água na ONU e secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Para se afastar do Z4, Vitória recebe o Coritiba no Barradão
Conquistar os três pontos e se afastar do Z4. É com esse objetivo que o Vitória vai encarar o Coritiba nesta quarta-feira (19) no Barradão, às 20h, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O duelo é um confronto direto na luta contra a degola. O Leão ocupa a 15ª posição com 37 pontos, enquanto o Coxa aparece logo atrás e com a mesma pontuação. O atacante Edno encara o jogo como mais uma decisão.
“Temos outra decisão contra o Coritiba. Vamos pegar uma grande equipe que está ali com o mesmo número de pontos. Vai ser um grande jogo para que a gente possa se distanciar cada vez mais do Z-4”, afirmou o atacante.
Para o confronto, o técnico Ney Franco não poderá contar com Richarlyson, suspenso por ter recebido o terceiro amarelo no triunfo por 1 a 0 sobre a Chapecoense na última rodada. Já o volante Luiz Gustavo ainda não se recuperou de dores no joelho e continua de fora do time.
Em contrapartida, o comandante Rubro-Negro terá os retornos de Escudero e Vínicius. O argentino, que não atua há quarenta dias por conta de lesão muscular, deve começar no banco de reservas, enquanto o atacante é candidato forte a ser titular. Como não realizou nenhum treinamento em campo, Ney deixou uma dúvida no ar. Ele não confirmou se voltará a usar o time com três atacantes (Edno, Vínicius e Dinei) ou se colocará um volante no lugar de Richarlyson. Neste cenário, Adriano aparece como favorito.
Se o elenco do Vitória encara o jogo como decisão, no Coritiba não é diferente. Próximo de pendurar as chuteiras, o veterano Alex destacou a importância do duelo. “Virou mais decisivo do que já era, pois agora nós temos o mesmo número de pontos. O Vitória conseguiu um bom resultado em Santa Catarina e isso torna o jogo desta quarta ainda mais difícil. Vamos para lá conscientes de que podemos obter um bom resultado. A ideia é a vitória, não tem como não ser diferente nesse momento, com apenas 12 pontos em jogo”, pontuou.
FICHA TÉCNICA
Vitória x Coritiba
35ª rodada – Série A
Estádio: Barradão, em Salvador (BA)
Data: 19 de novembro de 2014, quarta-feira
Horário: 20 horas (de Salvador)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Assistentes:Fabricio Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Celso Luiz da Silva - MG
Vitória: Wilson; Nino Paraíba, Kadu, Roger Carvalho e Mansur; Cáceres, José Welison, e Marcinho; Edno ,Vinicius (Adriano) e Dinei Técnico:Ney Franco
Coritiba: Vanderlei; Norberto, Luccas Claro, Welinton e Carlinhos; Hélder, Gil, Sérgio Manoel (Zé Love), Robinho, Alex; Joel . Técnico: Marquinhos Santos
Lava Jato: Justiça libera 11 e mantém cinco executivos presos
O juiz federal responsável pela Operação Lava Jato, Sergio Moro, decidiu que a prisão temporária do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque fosse convertida em preventiva e que 11 entre os presos fossem colocados em liberdade, de acordo com informações do G1. Foram soltos entre as 22h35 e 23h desta terça: Valdir Carreiro e Otto Sparenberg (diretores da Iesa); Othon Zanoide e Ildefonso Colares (diretor da Queiroz Galvão), Alexandre Barbosa (OAS), Jayme de Oliveira Filho (sem empresa específica, ligado ao doleiro Alberto Youssef), Walmir Santana, Carlos Alberto da Costa e Silva e Ednaldo Alves da Silva (todos da UTC), Newton Prado Junior e Carlos Eduardo Strauch (diretores da Engevix). Além de Renato Duque, tiveram as prisões preventivas decretadas: o presidente da UTC, o baiano Ricardo Pessoa; o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, e o funcionário da mesma empresa, Mateus Coutinho de Sá Oliveira; o presidente da Camargo Corrêa, Dalton Santos Avancini e o chefe do Conselho de Administração da empreiteira, João Ricardo Auler.
Lula quer Wagner na presidência da Petrobras
O governador da Bahia Jaques Wagner é um dos nomes defendidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a presidência da Petrobras, de acordo com reportagem da Folha. Os dois tiveram uma conversa reservada no Instituto Lula, em São Paulo, nesta terça-feira (18). A mudança no comando da estatal seria indicada por conta das investigações da Operação Lava Jato e da falta de condições políticas da atual presidente da estatal, Graça Foster. Apesar da preferência de Lula, Wagner estaria nos planos da presidente Dilma Rousseff para assumir um dos ministérios. Segundo apuração da Folha, Wagner gostaria de chefiar a pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O destino final do governador baiano deve ser conhecido por ele ainda nesta quarta-feira (19).
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Justiça mantém presos afilhado de Dirceu e 5 executivos
O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, prorrogou a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e de cinco executivos de três empreiteiras detidos na sétima etapa da Operação Lava Jato. São eles: Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa; João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da construtora; José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS; Mateus Coutinho de Sá Oliveira, diretor financeiro da empresa; e Ricardo Pessoa, presidente da UTC. Todos são suspeitos de participar do megaesquema de corrupção na Petrobras.
A decisão do magistrado tem como principal argumento a farta quantidade de provas contra cada um dos presos. A maior parte dos indícios de participação no esquema foi levantada em depoimentos nos acordos de delação premiada, como o do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.
No mesmo despacho, o juiz autorizou a liberdade de onze detidos, com a ressalva de que não podem deixar o país, mudar de endereço sem autorização prévia. Eles também são obrigados a entregar o passaporte no prazo de cinco dias e a comparecer a todos os atos do processo.
Todos já estavam presos, mas em alguns casos apenas de forma temporária -- a detenção temporária, em regra de cinco dias, é utilizada durante apurações quando a Justiça considera que a prisão de um suspeito é imprescindível para as investigações.
A prisão preventiva, agora aplicada a todos os altos executivos, é justificada para impedir que o suspeito continue praticando crimes, que atrapalhe o andamento do processo ou para evitar a fuga do investigado.
O juiz não decidiu o destino do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, operador do PMDB no esquema criminoso. Baiano se entregou apenas no final da tarde desta terça-feira depois de ser considerado foragido desde a semana passada.
Justificativas — A prisão preventiva de Renato Duque, relata o juiz Sergio Moro, é justificada pelo fato de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef terem declarado que o esquema criminoso de desvio de recursos e lavagem de dinheiro atingia a Diretoria de Serviços, que já foi ocupada pelo apadrinhado de José Dirceu. Em acordo de delação premiada, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto e Júlio Gerin de Almeida Camargo, da empresa Toyo Setal, deram detalhes sobre o pagamento de propina a Duque por contratos da Petrobras.
Na semana passada, Moro havia decretado prisões preventivas de seis acusados (Eduardo Hermelino Leite, da Construtora Camargo Correa; José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, da OAS; Sergio Cunha Mendes, da Mendes Júnior; Gerson de Mello Almada, da Engevix; e Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia) e a detenção temporária de outros dezenove acusados.
Em seu despacho, o juiz responsável pelo processo da Operação Lava Jato afirma que as prisões preventivas não devem ser utilizadas como regra, mas são justificáveis no caso do petrolão por conta da “empreitada delituosa formada para sangrar os cofres da Petrobras e superfaturar contratos de obras da maior empresa do país". Segundo as investigações da Lava Jato, há indícios de formação do cartel das empreiteiras, fraude em licitações, lavagem de dinheiro, pagamento de propina e falsificação de documentos. Em acordos de delação premiada, parlamentares também foram citados como integrantes do esquema, mas os nomes deles não foram revelados porque o caso precisa tramitar necessariamente no Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão do magistrado tem como principal argumento a farta quantidade de provas contra cada um dos presos. A maior parte dos indícios de participação no esquema foi levantada em depoimentos nos acordos de delação premiada, como o do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.
No mesmo despacho, o juiz autorizou a liberdade de onze detidos, com a ressalva de que não podem deixar o país, mudar de endereço sem autorização prévia. Eles também são obrigados a entregar o passaporte no prazo de cinco dias e a comparecer a todos os atos do processo.
Todos já estavam presos, mas em alguns casos apenas de forma temporária -- a detenção temporária, em regra de cinco dias, é utilizada durante apurações quando a Justiça considera que a prisão de um suspeito é imprescindível para as investigações.
A prisão preventiva, agora aplicada a todos os altos executivos, é justificada para impedir que o suspeito continue praticando crimes, que atrapalhe o andamento do processo ou para evitar a fuga do investigado.
O juiz não decidiu o destino do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, operador do PMDB no esquema criminoso. Baiano se entregou apenas no final da tarde desta terça-feira depois de ser considerado foragido desde a semana passada.
Justificativas — A prisão preventiva de Renato Duque, relata o juiz Sergio Moro, é justificada pelo fato de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef terem declarado que o esquema criminoso de desvio de recursos e lavagem de dinheiro atingia a Diretoria de Serviços, que já foi ocupada pelo apadrinhado de José Dirceu. Em acordo de delação premiada, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto e Júlio Gerin de Almeida Camargo, da empresa Toyo Setal, deram detalhes sobre o pagamento de propina a Duque por contratos da Petrobras.
Na semana passada, Moro havia decretado prisões preventivas de seis acusados (Eduardo Hermelino Leite, da Construtora Camargo Correa; José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, da OAS; Sergio Cunha Mendes, da Mendes Júnior; Gerson de Mello Almada, da Engevix; e Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia) e a detenção temporária de outros dezenove acusados.
Em seu despacho, o juiz responsável pelo processo da Operação Lava Jato afirma que as prisões preventivas não devem ser utilizadas como regra, mas são justificáveis no caso do petrolão por conta da “empreitada delituosa formada para sangrar os cofres da Petrobras e superfaturar contratos de obras da maior empresa do país". Segundo as investigações da Lava Jato, há indícios de formação do cartel das empreiteiras, fraude em licitações, lavagem de dinheiro, pagamento de propina e falsificação de documentos. Em acordos de delação premiada, parlamentares também foram citados como integrantes do esquema, mas os nomes deles não foram revelados porque o caso precisa tramitar necessariamente no Supremo Tribunal Federal (STF).
Juiz quebra sigilo de presos e empreiteiras
Na tarde desta terça-feira, o juiz Sérgio Moro, responsável pela apuração da corrupção na Operação Lava Jato, determinou que 16 dos 24 presos na Operação, levada a efeito na sexta-feira, tenham seus sigilos bancários quebrados. Todos estão presos em Curitiba. De igual modo, três empresas suspeitas de desvios de dinheiro público também terão seus sigilos bancário quebrados. Alcança os presos Erton Medeiros Fonseca (Galvão Engenharia), Renato Souza Duque (Petrobras), Ildefonso Colares Filho (Queiroz Galvão), Othon Zanoide de Moraes Filho (Queiroz Galvão), Valdir Lima Carreiro (Iesa), Dalton Santos Avancini (Camargo Correa), Walmir Pinheiro Santana (UTC), José Ricardo Breghirolli (OAS), Eduardo Hermelino Leite (Camargo Correa), Sérgio Cunha Mendes (Mendes Júnior), Agenor Franklin Magalhães Medeiros (OAS), Ricardo Ribeiro Pessoa (UTC), João Ricardo Auler (Camargo Correa), José Aldemário Pinheiro Filho (OAS), Gerson de Mello Almada (Engevix) e Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como lobista do PMDB, que se apresentou na tarde desta terça-feira quando era considerado fugitivo. As três empresas que tiveram seus sigilos bancários quebrados são: Technis Planejamento e Gestão em Negócios, Hawk Eyes Administração de Bens e D3TM – Consultoria e Participações. A informação é de a “Folha de S.Paulo”.
Wagner deve ser informado de cargo no governo Dilma até esta quarta, diz coluna
O governador Jaques Wagner (PT) deve ter um encontro privado com a presidente Dilma Rousseff entre esta terça (18) e quarta-feira (19) em Brasília e já deve ser informado de sua missão no próximo governo. A informação é da coluna Satélite, do jornal Correio. Ainda de acordo com a coluna, Wagner tem afirmado a seus aliados que realmente não sabe qual será seu destino na nova gestão ou se de fato aguarda uma boa colocação, como se tem apostado no meio político. Apesar disso, ele acredita que terá lugar no alto escalão e demonstrou que está cansado com as especulações em torno do cargo que deve ocupar – já foi atribuído a ele os ministérios da Fazenda, Casa Civil, Relações Institucionais, Integração Nacional, Indústria, Comércio e Mineração, além da presidência da Petrobras e da Secretaria-Geral da Presidência.
Salvador e outras doze capitais estão em situação de alerta de epidemia de dengue
O número de municípios que correm risco de ter uma epidemia de dengue subiu de 125 para 135, de acordo com atualização do Levantamento Rápido do Índice de Infestação peloAedes aegypti (Liraa) divulgada, nesta terça-feira (18), pelo Ministério da Saúde. Já os municípios considerados em alerta para a doença passaram de 552 para 612. De acordo com o levantamento, Rio Branco (AC) é a única capital em situação de risco, com índice de 4,2. Treze capitais estão em situação de alerta - Boa Vista (RR), Palmas (TO), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Vitória (ES), Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), São Luís (MA), Aracaju (SE), Belém (PA) e Porto Velho (RO). Manaus, no Amazonas, e Fortaleza, no Ceará, ainda não apresentaram seus dados ao governo federal. “O chamado Mapa da Dengue identifica os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença, proporcionando informação qualificada para a atuação das prefeituras nas ações de prevenção”, destaca o documento, segundo a Agência Brasil. No Nordeste, o armazenamento de água é a principal fonte de reprodução do mosquito.
Último foragido da Lava Jato, Adarico Negromonte pede revogação de prisão
A defesa de Adarico Negromonte Filho, último foragido da Operação Lava Jato, solicitou nesta terça-feira (18) que a Justiça Federal do Paraná revogasse o pedido de prisão temporária. Na petição, a defesa alega que na última sexta-feira (14) – dia em que foi deflagrada a ação -, Negromonte Filho não foi procurado em sua residência e, por isso, “não pode ser considerado foragido”. "De tal modo, visto que o requerente não foi procurado pela Polícia Federal em sua casa na cidade de Registro (SP), local onde reside por mais de 30 (trinta) anos, não pode ser considerado como foragido da Justiça", contestam, segundo o G1. Adarico é irmão do ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP-BA), e é apontado como responsável pelo transporte de propinas em malas do esquema comandado pelo doleiro Alberto Youssef. Seus advogados, porém, contestam a informação e ressaltam que o cliente “não trabalha ou trabalhou” nas empresas que são alvos da Lava Jato nem teria relação com os demais investigados, o que faria com que sua prisão não se mostre “imprescindível para assegurar a colheita de provas”. Penúltimo foragido, o lobista Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano", apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção que atuava na Petrobras, se entregou nesta terça em Curitiba.
Polícia Federal encontra indícios de vazamento de informações sobre Lava Jato
A Polícia Federal afirmou nesta terça-feira (18) que houve vazamento de informações relacionadas à sétima etapa da Operação Lava Jato, deflagrada na última sexta-feira (14), para a empreiteira OAS. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o delegado Márcio Adriano Anselmo informou, em ofício enviado à Justiça Federal nesta terça, que “no curso do cumprimento dos mandados de busca e apreensão na empresa OAS [em São Paulo], os policiais foram surpreendidos, quando chegaram de madrugada, com a presença de três advogados no local”. Em termo circunstanciado, a PF relatou que os advogados, ao serem questionados sobre o motivo de estarem na empresa, responderam que “é de costume chegarem cedo”. Outro indício apontado pelo delegado é o fato de o presidente da companhia, José Adelmário Pinheiro Filho, que reside na capital paulista, foi preso em Salvador, para onde viajou na noite de quinta-feira (13). “Assim, os elementos indicam que teria ocorrido o vazamento das diligências a serem empreendidas nos locais de busca", sugeriu a PF. Ainda de acordo com Folha, o vice-presidente da empreiteira Engevix, Gerson Almada, também foi alertado da possibilidade de uma nova etapa da operação por meio de uma mensagem de texto enviada por seu advogado às 21h45 da última quinta. “Gerson, há boatos que amanhã haverá uma operação da Polícia Federal no caso Lava Jato. Abs [abraços]”. A defesa do executivo anexou a troca de mensagens em um pedido de habeas corpus, para demonstrar que Almada não tentou fugir e não ofereceu resistência à prisão.
Brumado: Homem com canivete invade Caixa querendo prêmio da Mega Sena
Um homem invadiu a agência da Caixa Econômica Federal de Brumado, sudoeste baiano, armado com um canivete e exigindo o prêmio da Mega Sena, que ele supostamente havia ganhado. Segundo informações do site Brumado Notícias, a ação causou pânico entre os clientes e a gerência acionou a polícia. Descontrolado, ele tentou agredir os policiais militares que realizavam patrulha no centro comercial, que tiveram de usar da força para contê-lo. Investigação da polícia dá conta de que o homem sofre de distúrbio mental e é o mesmo que em maio de 2013 apedrejou a vidraçaria da agência. A polícia o encaminhou ao Hospital Professor Magalhães Neto, onde ele tomou calmante e foi conduzido à delegacia com o canivete utilizado na ação.
lavagem de dinheiro e associação ao tráfico
Na tarde desta terça-feira (18), o filho de Pelé, Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, foi mais uma vez preso. O ex-goleiro terá de cumprir a pena de 33 anos e 4 meses por conta de lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas.
Ex-jogador e atual preparador de goleiros do Santos, Edinho foi condenado à pena ainda em julho. No entanto, o filho do 'Rei' do futebol ficou uma semana atrás das grades e acabou libertado para aguardar o julgamento em liberdade.
Outros quatro réus, além de Edinho, receberam penas idênticas. Dentre eles o traficante Naldinho, que era o chefe da operação, está desaparecido há mais de cinco anos e é considerado foragido.
Wagner diz que é inadmissível qualquer tipo de discriminação ou intolerância
A assinatura da lei que regulamenta o Estatuto da Igualdade Racial é o assunto de destaque do programa de rádio Conversa com o Governador, que foi ao ar nesta terça-feira (18). “Qualquer tipo de discriminação, qualquer tipo de intolerância é inadmissível na democracia moderna, na democracia brasileira”, declarou. O governador informa que uma biblioteca específica sobre a questão africana é inaugurada no Centro de Referência Nelson Mandela. Ele também fala sobre a mostra de cinema, na Biblioteca Central, com tema ‘Ancestralidade na África de Diáspora’, que será realizada a partir do dia 26 deste mês. No programa, o governador também destaca a entrega de ônibus e tratores no decorrer desta semana, que beneficiam os municípios de Dom Basílio, Caturama, Aratuípe, Mascote e Tanque Novo. Também serão anunciados novos investimentos em Santa Luzia e Muniz Ferreira.
Eleição do Bahia: Seis tricolores já anunciaram ser pré-candidatos
Os interessados em concorrer ao cargo de presidente do Esporte CLube Bahia têm entre os 20 e 24 de novembro, conforme edital divulgado pelo clube, para oficializar a participação no pleito que acontecerá dia 13 de dezembro, com local ainda indefinido, das 9h às 17h. Mas, até lá, os torcedores do Bahia não poderão reclamar da falta de opções para escolha do voto. Há 24 dias da eleição, duas vezes mais que na última disputa, seis tricolores anunciaram ser pré-candidatos ao cargo. O radialista Antonio Tillemont e o engenheiro civil Rui Cordeiro, ambos pela segunda vez consecutiva, prometem brigar pelo cargo. Além deles, o ex-diretor de marketing do clube, Marco Costa, e o advogado Pedro Henriques, apoiado pelo grupo Revolução Tricolor, anunciaram que estarão presentes no pleito que definirá o mandatário do esquadrão nas próximas três temporadas. A lista de opções não encerrou. Nesta segunda-feira (18), ainda sem definir quem vai o acompanhar na chapa, o ex-zagueiro e campeão brasileiro de 88, João Marcelo, afirmou ser mais um interessado em ser presidente do Bahia. Por fim, aumentando para seis a lista de pré-candidatos, o presidente da torcida organizada Terror Tricolor, Ronei Carvalho, confirmou presença na disputa.Fonte:Bahia Noticias
Jovem é infectada com HIV depois de dividir equipamento de manicure
Uma mulher foi diagnosticada com HIV após ter feito as unhas com equipamentos de manicure compartilhados. Apesar de a Aids ser transmitida principalmente por relação sexual, o HIV também pode ser contraído por meio de alicates, agulhas ou qualquer material cortante infectado. De acordo com o jornal britânico Daily Mail, a jovem não tinha nenhum dos fatores de risco habituais para contrair o vírus, a não ser o fato de ter compartilhado esses equipamentos com um primo soropositivo anos atrás. Após exames, os especialistas descobriram que a paciente havia contraído o vírus há dez anos. Para o médico Brian Foley, o fato não deve causar pânico. “O HIV não é transmitido pelo contato casual, como o compartilhamento de utensílios de cozinha. Esta transmissão que aconteceu por meio do equipamento de manicure é um evento muito raro” disse. Brian Foley afirma que, no entanto, o caso deve ser tomado como exemplo para que o compartilhamento de objetos cortantes seja feitos com mais cuidado.
Itaberaba: MP denuncia duas organizações criminosas por tráfico de drogas e armas
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou duas organizações criminosas da cidade de Itaberaba, no centro norte baiano. O MP ainda pediu a decretação da prisão preventiva e quebra de sigilo bancário e fiscal das 26 pessoas envolvidas nas organizações, bem como a busca e apreensão em suas residências. Eles são acusados pelos crimes de tráfico de drogas e arma de fogo e os denunciados foram enquadrados nos crimes de tráfico, associação para o tráfico e na lei de organização criminosa. Segundo a Promotoria, desde o segundo semestre de 2012, um dos grupos estruturou a difusão do uso de droga nas comunidades locais, e agregou inúmeros meliantes de alta periculosidade, com poder de ingerência em suas localidades. Por conta disso, em meados de 2013, houve uma descentralização das ordens e gerou uma perda da unidade do comando central. De acordo com os promotores, houve uma eclosão de disputas dos pontos de venda de drogas e uma série de assassinatos entre o final de 2013 e início de 2014. Já o segundo grupo, de acordo com o MP, se estruturou para traficar drogas e armas de fogo nos bairros periféricos. O “modus operandi” do grupo se consistia em ameaçar cidadãos e executar usuários devedores e membros de facções rivais, com a política do medo e terror nas comunidades locais.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Lava Jato: A ameaça do clube do bilhão
A sétima etapa da Operação Lava Jato, que levou à prisão alguns dos maiores empreiteiros do país, confirma a existência de um lado ainda mais obscuro da quadrilha que atuava na Petrobras. Além de subornar políticos e corromper funcionários públicos para desviar bilhões da estatal, o cartel de empreiteiras, denunciado pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, estava ameaçando testemunhas do caso em uma tentativa flagrante de atrapalhar as investigações da polícia. Foi esse, aliás, um dos motivos que levaram o juiz Sérgio Moro a decretar a prisão dos empresários na sexta-feira passada. Em setembro, VEJA revelou que a contadora Meire Poza, uma das principais colaboradoras da investigação policial, havia sofrido ameaças diretas de emissários das empreiteiras. A ação, típica das organizações mafiosas, está registrada no despacho assinado por Moro.
Num encontro ocorrido em julho deste ano na praça de alimentação de um shopping em São Paulo, um homem identificado como Edson tentou convencer Meire Poza a aceitar os serviços de um escritório de advocacia contratado pelas empreiteiras envolvidas no escândalo de desvio de dinheiro de obras da Petrobras. A gravação da conversa não deixa dúvidas sobre as más intenções do grupo, claramente incomodado com o avanço das investigações da polícia, e muito preocupado com a colaboração de Meire. A intenção era intimidá-la. Edson, um suposto advogado, se dizia representante das empreiteiras Camargo Corrêa, OAS, UTC e Constran, justamente os alvos principais das prisões realizadas pela PF na sexta-feira passada. A conversa começa descontraída, amigável, e vai evoluindo para a ameaça. Prestativo, ele se põe à disposição para ajudar, dar apoio jurídico, mas a oferta é recusada. Em um tom de voz linear, o emissário passa a revelar os verdadeiros propósitos do encontro: "Sabemos que tem uma filha, que são somente vocês duas", diz. No mesmo tom linear, lembra que Meire pertence a um "grupo fechado" e que, como pessoa de confiança de Alberto Youssef, não pode sair desse grupo ou recusar a ajuda de seus clientes. E vai ao ponto central do problema: "Dona Meire, o importante é não falar demais! De repente, uma palavra mal colocada pode ser perigoso, pode ser prejudicial". Meire tenta se esquivar das ameaças, diz que está começando a não gostar do rumo da conversa, mas o advogado é ainda mais direto: "A senhora pode, sem querer, ir contra grandes empresas, políticos, construtoras. As maiores do país, a senhora entendeu?".
O despacho das prisões, assinado pelo juiz Sérgio Moro, revela a íntegra da gravação e mostra que a intenção de ameaçar a contadora era clara. "O interlocutor prossegue ainda tentando convencer Meire a aceitar a 'ajuda' do grupo, mencionando que a mesma faria parte de um grupo fechado de pessoas que se ajudam, indicando claramente as técnicas de persuasão para que a mesma pudesse ser 'controlada' pela organização criminosa", registra o despacho. Percebendo um sinal de nervosismo na contadora, ele avança, pergunta se Meire acha que ainda tem alguma coisa a acrescentar para a polícia e que tipo de acordo ela pretende fazer. Ela diz que não sabe como procederá. E o advogado vai direto ao ponto mais uma vez: "A gente não pode deixar que a senhora não aceite essa ajuda". Diante da pressão, Meire finalmente reage. Afirma que se sente ameaçada, que não quer ajuda das empreiteiras e encerra a conversa com um recado: "O senhor provavelmente vai estar lá com os seus clientes, com a Camargo (Corrêa), com a UTC, com a Constran, com a OAS... Manda todo mundo ir tomar...".
Entre os alvos do “juízo final”, como a ação foi batizada, está o advogado Carlos Alberto da Costa e Silva, que foi preso temporariamente e ainda teve seu escritório vasculhado pelos agentes. Meire Poza disse aos policiais que conheceu o porta-voz das ameaças no escritório de advogado Costa Silva, segundo ela o responsável por coordenar uma equipe de advogados contratados pelas empreiteiras. Procurado por VEJA em setembro, Costa Silva admitiu ter conversado com Meire, mas negou qualquer relação com as empreiteiras. Em nota encaminhada a VEJA, a UTC, que também controla a Constran, confirmou que o escritório de Costa Silva atuava no seu quadro jurídico. Costa Silva foi preso na Operação Anaconda, em 2003, acusado de participar de um esquema de venda de sentenças judiciais em São Paulo. E o tal Edson? "Não conheço, nunca ouvi falar." A memória, ao que parece, não é o ponto forte do advogado.Fonte:Veja
Num encontro ocorrido em julho deste ano na praça de alimentação de um shopping em São Paulo, um homem identificado como Edson tentou convencer Meire Poza a aceitar os serviços de um escritório de advocacia contratado pelas empreiteiras envolvidas no escândalo de desvio de dinheiro de obras da Petrobras. A gravação da conversa não deixa dúvidas sobre as más intenções do grupo, claramente incomodado com o avanço das investigações da polícia, e muito preocupado com a colaboração de Meire. A intenção era intimidá-la. Edson, um suposto advogado, se dizia representante das empreiteiras Camargo Corrêa, OAS, UTC e Constran, justamente os alvos principais das prisões realizadas pela PF na sexta-feira passada. A conversa começa descontraída, amigável, e vai evoluindo para a ameaça. Prestativo, ele se põe à disposição para ajudar, dar apoio jurídico, mas a oferta é recusada. Em um tom de voz linear, o emissário passa a revelar os verdadeiros propósitos do encontro: "Sabemos que tem uma filha, que são somente vocês duas", diz. No mesmo tom linear, lembra que Meire pertence a um "grupo fechado" e que, como pessoa de confiança de Alberto Youssef, não pode sair desse grupo ou recusar a ajuda de seus clientes. E vai ao ponto central do problema: "Dona Meire, o importante é não falar demais! De repente, uma palavra mal colocada pode ser perigoso, pode ser prejudicial". Meire tenta se esquivar das ameaças, diz que está começando a não gostar do rumo da conversa, mas o advogado é ainda mais direto: "A senhora pode, sem querer, ir contra grandes empresas, políticos, construtoras. As maiores do país, a senhora entendeu?".
O despacho das prisões, assinado pelo juiz Sérgio Moro, revela a íntegra da gravação e mostra que a intenção de ameaçar a contadora era clara. "O interlocutor prossegue ainda tentando convencer Meire a aceitar a 'ajuda' do grupo, mencionando que a mesma faria parte de um grupo fechado de pessoas que se ajudam, indicando claramente as técnicas de persuasão para que a mesma pudesse ser 'controlada' pela organização criminosa", registra o despacho. Percebendo um sinal de nervosismo na contadora, ele avança, pergunta se Meire acha que ainda tem alguma coisa a acrescentar para a polícia e que tipo de acordo ela pretende fazer. Ela diz que não sabe como procederá. E o advogado vai direto ao ponto mais uma vez: "A gente não pode deixar que a senhora não aceite essa ajuda". Diante da pressão, Meire finalmente reage. Afirma que se sente ameaçada, que não quer ajuda das empreiteiras e encerra a conversa com um recado: "O senhor provavelmente vai estar lá com os seus clientes, com a Camargo (Corrêa), com a UTC, com a Constran, com a OAS... Manda todo mundo ir tomar...".
Entre os alvos do “juízo final”, como a ação foi batizada, está o advogado Carlos Alberto da Costa e Silva, que foi preso temporariamente e ainda teve seu escritório vasculhado pelos agentes. Meire Poza disse aos policiais que conheceu o porta-voz das ameaças no escritório de advogado Costa Silva, segundo ela o responsável por coordenar uma equipe de advogados contratados pelas empreiteiras. Procurado por VEJA em setembro, Costa Silva admitiu ter conversado com Meire, mas negou qualquer relação com as empreiteiras. Em nota encaminhada a VEJA, a UTC, que também controla a Constran, confirmou que o escritório de Costa Silva atuava no seu quadro jurídico. Costa Silva foi preso na Operação Anaconda, em 2003, acusado de participar de um esquema de venda de sentenças judiciais em São Paulo. E o tal Edson? "Não conheço, nunca ouvi falar." A memória, ao que parece, não é o ponto forte do advogado.Fonte:Veja
"O Bahia já caiu. É um time muito fraco", diz apresentador do Sportv
O apresentador do programa Redação Sportv, André Rizek, teceu duras críticas ao Bahia, na manhã desta segunda-feira (17), ao comentar sobre a derrota tricolor para o Corinthians na Arena Fonte Nova. De acordo com o jornalista, o Esquadrão tem um time muito fraco e já está rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro.
"O Bahia, embora precisasse da vitória, sem nenhuma qualidade. O Bahia precisa ganhar quatro jogos, então o Bahia caiu. Não tem a menor condição de o Bahia ganhar quatro jogos, infelizmente pra essa torcida apaixonada é um time muito fraco", destacou Rizek.
O jornalista destacou ainda a postura do Corinthians diante do Bahia e relatou que o time de Mano Menezes sempre encontra dificuldades quando atua contra equipes que brigam para fugir do rebaixamento.
"O Bahia, embora precisasse da vitória, sem nenhuma qualidade. O Bahia precisa ganhar quatro jogos, então o Bahia caiu. Não tem a menor condição de o Bahia ganhar quatro jogos, infelizmente pra essa torcida apaixonada é um time muito fraco", destacou Rizek.
O jornalista destacou ainda a postura do Corinthians diante do Bahia e relatou que o time de Mano Menezes sempre encontra dificuldades quando atua contra equipes que brigam para fugir do rebaixamento.
Oficiais de Justiça baianos farão protesto para denunciar falta de segurança na profissão
Os Oficiais de Justiça da Bahia, estaduais e federais, farão uma manifestação pela paz e valorização do trabalhador nesta terça (18), às 11h, no Tribunal Regional do Trabalho, no Comércio. De acordo com nota do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal na Bahia (SINDJUFE-BA), “O oficial é, na maioria das vezes, portador de uma notícia ruim para quem o recebe. Por este motivo, na semana passada, um Oficial de Justiça foi assassinado no Rio de Janeiro.” Jailson Lage, coordenador geral do SINDJUFE-BA afirmou que os Oficiais de Justiça, por trabalharem em situações diárias de risco, deveriam ser considerados como categoria especial: “Esse protesto é parte de uma luta maior. Nós não recebemos nenhum adicional pelo nosso trabalho, e temos uma profissão de risco. Queremos minimamente mais segurança. Da mesma forma que a polícia tem o adicional de risco, acho que os Oficiais de Justiça também deveriam ter”. O coordenador ainda falou sobre a situação da segurança nos tribunais. “Nós queremos mais segurança, trabalhamos descobertos. Os tribunais não oferecem segurança, não é feito um mapa de risco. A prova disso foi o caso do nosso colega que foi morto no Rio de Janeiro”, enfatizou. A nota divulgada pelo sindicato ainda afirmou que não há apoio suficiente do Estado para manter a integridade física do Oficial: “É importante que tal manifestação seja feita, para que a sociedade tome ciência dos perigos que envolvem este cargo, e também serem solidários à causa”. Em 26 de setembro deste ano, um homem foi preso em São Gonçalo dos Campos, no centro norte da Bahia, por fazer um cachorro rottweiler perseguir a Oficial de Justiça Elisandra Alves de Souza, que só não se feriu porque conseguiu correr até o próprio carro a tempo.Fonte:Bahia Noticias
Fernando Baiano estaria na Espanha; lobista ameaçou fazer delação caso seja preso
O lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano, foragido da Polícia Federal após a sétima fase da Operação Lava Jato, chamada de Juízo Final, está exilado na Espanha, de acordo com o colunista Felipe Patury. Ele teria avisado a PT e a PMDB que, caso fosse preso, faria uma delação premiada à Justiça brasileira. De acordo com um peemedebista, Baiano teria dupla cidadania e não deve voltar para o Brasil. A prisão dele foi decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato. Baiano é suspeito de intermediar negócios entre empreiteiros, políticos do PMDB, a Petrobras e a Transpetro, sua subsidiária.
Graça Foster admite que sabia que SBM pagou propina a 'empregado ou ex-empregado"
A presidente da Petrobras, Graça Foster, reconheceu nesta segunda-feira (17) que já tinha recebido a informação de que a SBM Offshore pagou propina a “empregado ou ex-empregado da Petrobras”. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o caso foi assumido pela própria companhia holandesa. Até a última sexta-feira, a estatal afirmava que a comissão de apuração das denúncias, criada em fevereiro, fez investigações internas durante 45 dias, mas não havia descoberto nenhuma irregularidade. O último comunicado foi emitido na sexta, por conta do acordo fechado entre o Ministério Público Federal (MPF) e a SBM. “Passadas algumas semanas, alguns meses [da investigação interna], eu fui informada de que havia sim, pagamentos de propina para empregado ou ex-empregado da Petrobras. Imediatamente, e imediatamente é ‘imediatamentemente’, é que informamos a SBM de que ela não participaria de licitação conosco enquanto não fosse identificada a origem, o nome de pessoas que estão se deixando subornar pela Petrobras. E é isso que aconteceu, tivemos uma licitação recente. Para plataformas nos campos de Libra e Tartaruga Verde, e a SBM não participou”, explicou Graça, que acrescentou que ainda não sabe quem pagou a propina e a quais funcionários. “Fomos à Holanda, aos Estados Unidos, sem sucesso. Até hoje não sabemos nem quem, nem quanto. Quem paga é a SBM quem paga não está participando das licitações”.
Adolescente arrecada 14 mil litros de água para doar no sertão do Ceará
Um estudante de um colégio particular em Fortaleza, Ceará, conseguiu arrecadar 14 mil litros e R$ 6.715 para amenizar os efeitos da seca de algumas famílias do estado. Pedro Henrique Cardoso contou com a ajuda do coordenador da Defesa Civil do estado, amigo do pai do aluno que se interessou pela campanha, para distribuir as doações. Já foram entregues, até o momento, 6 mil litros no município de Irauçuba, noroeste do estado. Uma creche e um lugarejo com 55 famílias foram os beneficiados pela doação. Os outros 8 mil litros de água ainda faltam ser entregues, cujo destino será o município de Choró, no sertão do estado.“A gente trabalhou muito, mas podemos ver a necessidade das pessoas. É uma realidade muito diferente da nossa e essa experiência é muita engradecedora. Engrandece como humano. Muitas vezes temos tudo em casa e ainda reclamamos do que temos”, ressalta o estudante. As informações são da Tribuna do Ceará.
STJ nega liberdade para cinco integrantes da empreiteira OAS
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou nesta segunda-feira (17) dois pedidos de habeas corpus para cinco integrantes da empreiteira OAS presos durante a sétima fase da operação Lava Jato. Os presos fazem parte da cúpula da empreiteira e são suspeitos de fazer parte do esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do STJ.
Os pedidos negados foram para José Aldemário Pinheiro Filho (presidente da OAS), Mateus Coutinho de Sá Oliveira (diretor-financeiro da OAS Óleo e Gás), Alexandre Portela Barbosa (advogado da empreiteira), José Ricardo Nogueira Breghirolli e Agenor Franklin Magalhães Medeiros (vice-presidente da área internacional da empresa). Os advogados do grupo ainda podem recorrer ao STF, mas segundo a assessoria de imprensa da corte, nenhum pedido oriundo do quinteto foi impetrado até o momento.
Agenor e José Ricardo foram presos preventivamente e não há previsão para que eles sejam soltos. José Aldemário, Mateus Coutinho e Alexandre Portela foram presos temporariamente e podem ser soltos nesta terça-feira (18), caso o pedido de prisão temporária, válido por cinco dias, não seja prorrogado.
Os cinco integrantes da OAS fazem parte de um grupo de 23 pessoas presas até agora pela Polícia Federal na sétima fase da operação. Além deles, há integrantes das cúpulas de outras sete empreiteiras, entre elas a Queiroz Galvão, Camargo Correa, UTC e Mendes Júnior e do ex-diretor de Serviços e Engenharia da Petrobras, Renato Souza Duque. Duas pessoas ainda estão foragidas: Fernando Soares, conhecido como "Baiano" e que seria operador do esquema junto ao PMDB, e Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA).
No último final de semana, a Justiça Federal do Paraná negou pedidos de habeas corpus para 11 presos.
Entenda a operação
Um esquema bilionário de lavagem e desvios de dinheiro envolvendo a Petrobras veio à tona em março deste ano, quando a PF deflagrou a operação Lava Jato. Na época, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, considerado o chefe do esquema, foram presos.
A operação recebeu o nome Lava Jato porque em um dos desvios de dinheiro o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores. Curiosamente, o posto que deu origem às investigações fica no Distrito Federal e não tem um lava-jato entre suas instalações. Segundo a "Folha de S.Paulo", o posto pertence a Carlos Habib Chater, que operava uma casa de câmbio no DF.
Os pedidos negados foram para José Aldemário Pinheiro Filho (presidente da OAS), Mateus Coutinho de Sá Oliveira (diretor-financeiro da OAS Óleo e Gás), Alexandre Portela Barbosa (advogado da empreiteira), José Ricardo Nogueira Breghirolli e Agenor Franklin Magalhães Medeiros (vice-presidente da área internacional da empresa). Os advogados do grupo ainda podem recorrer ao STF, mas segundo a assessoria de imprensa da corte, nenhum pedido oriundo do quinteto foi impetrado até o momento.
Agenor e José Ricardo foram presos preventivamente e não há previsão para que eles sejam soltos. José Aldemário, Mateus Coutinho e Alexandre Portela foram presos temporariamente e podem ser soltos nesta terça-feira (18), caso o pedido de prisão temporária, válido por cinco dias, não seja prorrogado.
Os cinco integrantes da OAS fazem parte de um grupo de 23 pessoas presas até agora pela Polícia Federal na sétima fase da operação. Além deles, há integrantes das cúpulas de outras sete empreiteiras, entre elas a Queiroz Galvão, Camargo Correa, UTC e Mendes Júnior e do ex-diretor de Serviços e Engenharia da Petrobras, Renato Souza Duque. Duas pessoas ainda estão foragidas: Fernando Soares, conhecido como "Baiano" e que seria operador do esquema junto ao PMDB, e Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA).
No último final de semana, a Justiça Federal do Paraná negou pedidos de habeas corpus para 11 presos.
Entenda a operação
Um esquema bilionário de lavagem e desvios de dinheiro envolvendo a Petrobras veio à tona em março deste ano, quando a PF deflagrou a operação Lava Jato. Na época, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, considerado o chefe do esquema, foram presos.
A operação recebeu o nome Lava Jato porque em um dos desvios de dinheiro o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores. Curiosamente, o posto que deu origem às investigações fica no Distrito Federal e não tem um lava-jato entre suas instalações. Segundo a "Folha de S.Paulo", o posto pertence a Carlos Habib Chater, que operava uma casa de câmbio no DF.
Lava Jato: "Se um abrir a boca, abre todo mundo", diz procurador
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acredita que os executivos presos na sétima fase da Operação Lava Jato, que levou para cadeia dirigentes de empresas que formam entre as maiores e politicamente mais influentes do Brasil – OAS, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Queiroz Galvão, UTC, Engevix, Iesa e Galvão Engenharia –, além do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, vão buscar acordos de delação premiada na tentativa de reduzir suas penas. A afirmação foi feita ao jornal Folha de S. Paulo. "Se um abrir a boca, abre todo mundo", avalia.
"Isso é um rastilho de pólvora. Quando um começa a falar, o outro diz: 'Vai sobrar só para mim?' E aí eles começam a falar mesmo", afirmou Janot ao jornal. O procurador disse ainda que, a princípio, os indícios dão conta de que há uma quadrilha operando o esquema de desvio de recursos da Petrobras. "Mas está cedo para falar", avalia.
Sobre os crimes que teriam sido cometidos pelos empreiteiros, o procurador afirma que eles são investigados por fraude em licitação, lavagem de dinheiro, crime contra o mercado e corrupção ativa. "As empreiteiras diziam que eram alvo de concussão [exigência de dinheiro pelos funcionários da estatal]. Se puder me explicar como fraude à licitação decorre de concussão, eu concordaria com a tese. Como a concussão te obriga a fazer um cartel, fraudar uma licitação e ganhar um dinheirão? Está sendo extorquido para ganhar dinheiro? Vamos combinar, não é", afirmou Janot, segundo informações da Veja.
"Isso é um rastilho de pólvora. Quando um começa a falar, o outro diz: 'Vai sobrar só para mim?' E aí eles começam a falar mesmo", afirmou Janot ao jornal. O procurador disse ainda que, a princípio, os indícios dão conta de que há uma quadrilha operando o esquema de desvio de recursos da Petrobras. "Mas está cedo para falar", avalia.
Sobre os crimes que teriam sido cometidos pelos empreiteiros, o procurador afirma que eles são investigados por fraude em licitação, lavagem de dinheiro, crime contra o mercado e corrupção ativa. "As empreiteiras diziam que eram alvo de concussão [exigência de dinheiro pelos funcionários da estatal]. Se puder me explicar como fraude à licitação decorre de concussão, eu concordaria com a tese. Como a concussão te obriga a fazer um cartel, fraudar uma licitação e ganhar um dinheirão? Está sendo extorquido para ganhar dinheiro? Vamos combinar, não é", afirmou Janot, segundo informações da Veja.
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