domingo, 30 de novembro de 2014
Rosane Collor revela que ex-presidente fazia rituais de magia negra na Casa da Dinda
Vinte 25 anos depois do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo, a ex-mulher dele decide abrir o jogo sobre esse período conturbado da história do Brasil. Rosane Collor diz que o ex-marido mentiu sobre as relações dele com Paulo Cesar Farias, o PC Farias, figura que comandava um esquema de corrupção dentro do governo. Rosane conta mais: confirma que para se defender de inimigos políticos, o então presidente Collor participava de sessões de magia negra nos porões da Casa da Dinda, a residência oficial do casal em Brasília. A reportagem é de Renata Ceribelli.
Fantástico: Você tem saudade do poder?
Rosane: O poder é efêmero, o poder um dia acaba.
Em 1990, quando Fernando e Rosane Collor de Mello se tornaram o presidente e a primeira-dama mais jovens do Brasil, ele com 40 anos e ela com 26, ninguém poderia imaginar essa cena: a Rosane, que chamava atenção pelas roupas caras e extravagantes, passando sempre a imagem de mulher poderosa, hoje se senta com a Bíblia entre as mãos em cultos evangélicos para pedir ajuda e dar testemunhos como esse:
Rosane: E olha que eu tive muitos momentos em que eu disse: ‘Jesus, me leva, aqui nessa terra eu não quero ficar mais’.
Fernando Collor e Rosane ficaram casados por 22 anos. Há sete anos se separaram. Agora brigam na Justiça em um processo litigioso.
Nesta entrevista, Rosane fala pela primeira vez sobre o que viu e viveu na presidência do ex-marido, hoje senador. São revelações inéditas, que confirmam boa parte do que Pedro Collor, irmão já falecido do ex-presidente, disse há 20 anos, detonando o processo de impeachment, o afastamento de Fernando Collor do poder.
A versão de Rosane estará também num livro que ela escreve com o jornalista Fábio Fabretti.
"Eu me considero um arquivo vivo. E eu digo em todas as entrevistas, e inclusive já disse na Justiça, que se algo acontecer na minha vida, o responsável maior será Fernando Collor de Mello”, diz a ex-primeira-dama.
Rosane conta que chegou a ser ameaçada ao decidir ir à casa de uma pastora chamada Maria Cecília, da Igreja Resgatando Vidas para Deus. Cecília era amiga do casal Collor, e antes de se converter à Igreja, se dedicava ao que Rosane chama de magia negra. Nesse encontro, a pastora distribuiu uma gravação em que revelava trabalhos de magia feitos por encomenda do ex-presidente na Casa da Dinda, a mansão da família Collor em Brasília. Revelações que Rosane confirmará nessa entrevista.
Rosane: Eu recebi um telefonema dizendo que eu não fosse a esse evento porque, se eu fosse, eu iria, mas eu não voltaria. E eu repreendi, disse que não tinha medo.
Fantástico: E você acha que foi ele? Ou foi ele que te ameaçou?
Rosane: Foi ele que ameaçou.
Fantástico: Ele te ligou e pessoalmente te disse isso?
Rosane: Um telefonema anônimo. Eu não sei se era ele que estava no telefone. Eu sei que eram pessoas que falavam dizendo que ele tinha mandado ligar, dizendo que eu não fosse para aquele culto, porque se eu fosse eu não voltaria.
Para entender as acusações de Rosane Collor de Mello contra o ex-marido, é preciso relembrar um dos momentos mais dramáticos da história do país.
O ano é 1989. O Brasil está eufórico por votar para presidente da República depois de 29 anos sem eleições diretas.
Fernando Collor se lança candidato como o defensor dos humildes, o caçador de marajás, como eram conhecidos os funcionários públicos que recebiam supersalários.
“Vamos fazer do nosso voto a nossa arma, para retirar do Palácio do Planalto os maiores marajás desse país”, disse em discurso na época.
A estratégia funcionou. Collor venceu com 35 milhões de votos. Lula ficou em segundo, com 31 milhões.
O novo presidente assumiu em 15 de março de 1990. Pouco tempo depois da posse, começaram a circular as primeiras denúncias de corrupção envolvendo o nome do tesoureiro da campanha, Paulo César Farias. PC, como ficou conhecido, era acusado de pedir dinheiro a empresários em troca de privilégios no governo.
“Toda e qualquer denúncia tem que ser exemplarmente apurada”, declarou Collor, em 1991.
Em maio de 1992, estoura a bomba: em entrevista à revista Veja, o próprio irmão do presidente, Pedro Collor, afirma que PC Farias era testa-de-ferro de Fernando Collor. O presidente, segundo as declarações do irmão, sabia das atividades criminosas de seu ex-tesoureiro.
RITUAIS DE MAGIA NEGRA
Dez meses depois, Pedro vai além. Em entrevista ao Jornal do Brasil, diz que Collor e Rosane faziam o que ele, Pedro, chamou de rituais de magia negra. E na própria Casa da Dinda, que era a mansão da família Collor, em Brasília.
Hoje, Rosane conta detalhes sobre esses rituais. E relata como foi o encontro com Maria Cecília, no dia em que teria sido ameaçada por telefone.
Rosane: Já tem bastante tempo que ela aceitou Jesus, ela hoje é pastora, e ela estava fazendo lançamento de um novo CD, onde ela contava todas as experiências.
Fantástico: Inclusive os rituais de magia negra que aconteciam.
Rosane: Inclusive os rituais de magia negra que eles faziam, mas não com a minha participação, porque algumas coisas eu participei, mas a grande maioria eu não aceitava participar.
Nesse CD a que Rosane se refere, Maria Cecília relata duas fases desse trabalho com Fernando Collor. Uma para ele chegar à Presidência: “Foi um trabalho muito sério. Foi um trabalho muito imundo, podre, nojento, para que se colocasse ali, na Presidência da República, aquele homem para administrar o Brasil”.
Outra, com ele já presidente, nos porões da Casa da Dinda. Nesse trecho, Maria Cecília fala dela mesma como se falasse de outra pessoa: “E ela teve que ir para Brasília, improvisar na Casa da Dinda, lá nos porões da Casa da Dinda, um lugar que fosse para o atendimento do marido e da esposa que estavam na Presidência da República. E ela deu continuidade àquele trabalho por um longo tempo”.
Depois, Cecília confirmaria numa entrevista à revista Época a realização desses rituais.
Fantástico: Nesse livro, você vai contar justamente sobre esses rituais que ele não gostaria que fossem contados.
Rosane: Com certeza.
Fantástico: Que rituais são esses?
Rosane: Trabalhos em cemitérios, trabalhos muito fortes.
Fantástico: E com animais, o que acontecia?
Rosane: Com animais era matança mesmo. Mata galinhas, mata boi, vaca. São animais que são sacrificados.
Uma imagem mostra a proximidade de Maria Cecília com Fernando Collor: em 1991, ela sobe a rampa ao lado do presidente, e trocando sorrisos. A cor branca do terno teria sido uma orientação de Cecília.
Também por orientação dela, segundo Rosane, Collor fazia rituais com a intenção de se proteger de inimigos políticos. Tentando fazer com que fossem atingidos pelo mal que desejassem contra ele.
Rosane: O Fernando fez ritual de ficar isolado, na Casa da Dinda ele ficou. Tem um porão e ele ficou durante três dias isolado mesmo, como se fosse se consagrando.
Fantástico: Com animal morto?
Rosane: Mas não no mesmo local. Dormindo numa esteira, ficando ali vestido com roupa branca.
Fantástico: E ele fazia isso pedindo o quê?
Rosane: Porque ele acreditava que pessoas que desejavam mal pra ele, fazendo isso, o mal que as pessoas mandavam pra ele voltava.
Fantástico: Durante quanto tempo vocês fizeram esse tipo de ritual?
Rosane: Quando eu conheci o Fernando ele já frequentava esses ambientes. Enquanto a gente esteve casado, ele praticava.
Rosane afirma acreditar que esses rituais deram origem ao que ela chama de "Maldição do Collor", e que ela e Maria Cecília só escaparam por terem aceitado Jesus.
Rosane: Eu e a Cecília somos duas pessoas que estamos vivas. Eu não acredito em coincidência, eu acredito em ‘jesuscidência’. E somos duas pessoas que estamos vivas por ter aceitado Jesus.
Fantástico: O que você chama de "Maldição do Collor"?
Rosane: De as pessoas que tentaram prejudicá-lo. Vários exemplos morreram de morte estranha. Eu acredito na maldição, de aquilo que quando você deseja o mal para alguém, isso pode acontecer.
Fantástico: Quantas pessoas morreram de maneira estranha?
Rosane: Eu não sei quantas pessoas foram.
Fantástico: Quais foram as que você atribui à maldição? A mulher do PC Farias?
Rosane: É que era uma pessoa que não tinha muito carinho pelo Fernando. Ela não gostava do Fernando. Agora jamais vou afirmar que o Fernando fez algum trabalho para que ela fosse morta.
Pedro Collor morreria em 1994, vítima de um câncer no cérebro. Dois anos antes, as denúncias feitas por ele na revista Veja provocaram a criação de uma CPI, e Collor tentou uma cartada: ele pediu o apoio popular.
“Que saiam no próximo domingo de casa com alguma peça de roupa com uma das cores da nossa bandeira! Que exponham nas janelas! Que exponham nas suas janelas toalhas, panos, o que tiver nas cores da nossa bandeira. Porque assim, no próximo domingo, nós estaremos mostrando onde está a verdadeira maioria”, pediu Collor, em 14 de agosto de 1992.
Dois dias depois da conclamação, em vez de usar verde e amarelo, milhares de jovens que ficariam conhecidos como caras-pintadas vão para as ruas vestindo preto. E pedem o afastamento do presidente.
RELAÇÃO DE FERNANDO COLLOR COM PC FARIA
Em junho, Collor tinha feito um pronunciamento em rede nacional negando que mantivesse contato com PC Farias. “Há cerca de dois anos não encontro o senhor Paulo César Farias, nem falo com ele. Mente quem afirma o contrário”, disse em 20 de junho de 1992.
Hoje, Rosane, pela primeira vez, desmente o ex-marido. E diz que, por isso, Collor tem medo do livro que ela está escrevendo:
Fantástico: Quem você acha que está temendo hoje pelo lançamento do seu livro?
Rosane: Eu prefiro acreditar que tem pessoas que estão receosas.
Fantástico: Quem?
Rosane: O próprio Fernando, né? Porque eu acredito que eu vou contar coisas que ele não gostaria de ser contada.
Fantástico: Por exemplo?
Rosane: Vou dar um exemplo forte. O PC continuava, ele tomava café da manhã na Casa da Dinda. E ele disse que não, e acontecia. Uma vez por semana, ele tomava café na Casa da Dinda com Fernando, presidente da República. Agora, depois que começaram a sair as notícias ruins, aí ele nunca mais foi tomar café na nossa casa. Até porque o PC era tesoureiro do Fernando na época da campanha. Ele é quem fez toda a arrecadação, isso todo mundo sabe.
Fantástico: E depois da campanha, depois de eleito, qual era a relação de Fernando Collor de Mello com PC Farias?
Rosane: De amizade, eles eram amigos.
Fantástico: Mas no governo?
Rosane: Eu acredito que ele tinha influência. Eu acredito não, eu tenho certeza absoluta que o PC teve influência no governo. Tanto que ele tinha irmão que foi ser da Saúde.
Fantástico: Mas o Fernando Collor de Mello negou essa informação na época, dizendo que ele não tinha contato com o PC Farias. Por que ele negou?
Rosane: Não sei por que ele negou.
Fantástico: Você perguntou para ele?
Rosane: Perguntei, ele falou que preferia que fosse assim.
Fantástico: Quem tinha mais influência sobre Fernando Collor de Mello. Rosane Collor ou PC Farias?
Rosane: Nossa, eu acredito que o PC Farias.
Rosane lembra que em 1993, quando foi decretada a prisão de PC Farias, a mulher dele, Elma, saiu em defesa do marido: “O Paulo César não agiu sozinho, ele teve alguém que mandou. O chefe maior foi quem mandou ele fazer isso.”, disse na época.
Fantástico: E o chefe era o Fernando Collor?
Rosane: Eu acredito que, quando ela falou nessa entrevista, eu acredito que ela tenha falado do Fernando.
Rosane revela que, quando foi presidente da Legião Brasileira de Assistência (LBA), teve problemas com PC Farias.
Rosane: Uma certa manhã, nós estávamos tomando café da manhã na Casa da Dinda, eu era presidente da LBA de fato, e no café da manhã, eu fui conversar com o Fernando e o PC estava lá, e eu disse que eu não gostaria que o PC viesse interferir na LBA.
Fantástico: Que tipo de interferência ele queria fazer?
Rosane: Colocando muitas pessoas para trabalhar em cargos importantes.
Fantástico: Pessoas dele?
Rosane: Pessoas ligadas a ele. Eu disse que eu não ia permitir.
Fantástico: Isso coincidiu com a primeira crise do casal, no final de 1991?
Rosane: Exatamente. Foi aí a grande crise que nós tivemos no casamento.
Fernando Collor não se preocupou em esconder que durante o período de crise no casamento andava sem a aliança.
Rosane revela como o presidente e a primeira-dama mais jovens da história eram assediados nos salões da política.
PRESENTES PARA A PRIMEIRA-DAMA
Fantástico: Vocês eram um casal jovem, bonito. Tinha muito assédio sobre vocês?
Rosane: Com certeza. Eu acredito que de ambas as partes.
Fantástico: Muita mulher dando em cima do Fernando Collor?
Rosane: Muitas mulheres.
Fantástico: Muito homens dando em cima de você também?
Rosane: Com certeza. Isso é natural. Até pelo fato de a primeira-dama ser jovem, até pelo fato do presidente ser jovem, ter 40 anos de idade.
Fantástico: Você, como primeira-dama, foi assediada?
Rosane: É normal. As pessoas olham, se encantam.
Fantástico: Foi cantada?
Rosane: Não sei se cantada, mas palavras mais gentis.
Fantástico: Presentes?
Rosane: É, ganhei. Presente de joias, e eu entregava pra ele. Para saber o que eu fazia.
Fantástico: Homens te mandando joias de presente?
Rosane: É, de presente. Dava presente. Dizia: 'era presente para a primeira-dama'. Normal.
Mais tarde, a própria Rosane foi afastada da presidência da LBA, sob acusações de desvio de verbas.
Rosane: Em relação a isso eu não faço mais nenhum comentário, porque o Supremo Tribunal Federal me deu ganho de causa por unanimidade.
PC Farias foi preso em 1993, e em 1996, quando estava em liberdade condicional, foi encontrado morto em Maceió. A polícia concluiu que PC foi morto pela namorada, que se suicidou em seguida, mas o crime nunca foi completamente desvendado.
Fantástico: Onde você e o Collor estavam quando o PC Farias morreu?
Rosane: Nós estávamos no Taiti.
Fantástico: Como que vocês receberam essa notícia?
Rosane: Ele ficou preocupado. Agradeceu por não estar lá, porque poderia passar na cabeça das pessoas que ele poderia estar envolvido.
Fantástico: Você achou?
Rosane: Não, em nenhum momento. Como acredito que ele não está envolvido na morte do PC.
IMPEACHMENT DE FERNANDO COLLOR
O momento decisivo da carreira política de Fernando Collor de Mello aconteceu no dia 24 de agosto de 1992. A CPI encarregada de investigar as denúncias contra o presidente concluiu: “Os documentos apresentados hoje pela Comissão Parlamentar de Inquérito apontam as ligações do presidente Collor e de sua família com o chamado esquema PC”, noticiou o Jornal Nacional em 24 de agosto de 1992.
Os documentos registram uma reforma de US$ 2,5 milhões na Casa da Dinda, a mansão da família Collor, em Brasília; a compra de um carro Fiat Elba; e despesas pessoais, tudo pago por cheques de fantasmas, ou seja, de pessoas fictícias, inventadas, o que caracteriza crime contra a probidade na administração, um crime de responsabilidade, cuja pena é a perda do cargo. A votação do relatório pelo plenário da Câmara aconteceu no dia 29 de setembro de 1992.
Fantástico: O momento do impeachment. O momento da votação. Onde você estava?
Rosane: Nossa, foi muito tenso. Eu ia ficar com ele, eu queria assistir lá na presidência, no Planalto. Mas ele falou que não queria. Que ele queria assistir sozinho. Em cada minuto, cada voto que era dado, ele ligava pra mim. Aí no momento que ele viu que não tinha mais jeito, que realmente o impeachment ia acontecer, ele realmente ficou desesperado.
Fantástico: Quando vocês se encontraram depois disso, o que ele te falou?
Rosane: Só nos abraçamos. Quando ele chegou em casa, nos abraçamos, eu tentei acalmá-lo, tranquilizá-lo e dizer: ‘Vai passar, eu estou aqui contigo, eu vou estar sempre do teu lado’.
Em entrevista ao repórter Geneton Moraes Neto, no Fantástico, Fernando Collor admitiu que pensou no pior, no suicídio.
Rosane lembra que nesse momento ficou apavorada.
Rosane: Eu procurei tirar as armas que tinham dentro de casa, eu tirei. Até por precaução, porque num momento de desespero a pessoa pode fazer. Então eu tentei durante muito tempo. Eu comecei a ter problema de insônia, porque eu já não conseguia dormir. Eu ficava angustiada, achando que ele era capaz de fazer alguma coisa. Então qualquer movimento dele, nos primeiros dias, se ele levantasse da cama, eu estava com o sono tão leve, era uma coisa impressionante, era tão leve meu sono que ele levantava e eu já acordava. Podia ser o que fosse, eu acho que nem dormia.
Fantástico: Ele ia para o banheiro...
Rosane: Ele ia para o banheiro, eu já acordava e corria atrás dele. Ele dizia: "Calma, Quinha, eu estou no banheiro". Eu achava que, não sei, que ele pudesse cometer, porque foi tudo muito rápido, foi uma coisa muito rápida...
Fantástico: Cometer suicídio?
Rosane: Eu achei que ele pudesse cometer.
Aprovado na Câmara, o pedido de impeachment seguiu para o Senado já no dia seguinte, sendo também aprovado e dando início ao julgamento de Collor, que deveria estar concluído em até 180 dias. Até lá, Collor ficaria afastado da presidência temporariamente, sendo substituído pelo vice Itamar Franco, o que, seguindo os trâmites oficiais, só aconteceu em 2 de outubro de 1992. Foi o dia em que Collor desceu a rampa do Palácio do Planalto pela última vez.
Rosane: Então, naquele momento, quando ele assinou, ele estava muito triste, ele estava muito abatido, ele estava muito magro. Estava depressivo, já não conseguia se alimentar direito. E naquele momento, quando ele assinou e nós fomos descer a rampa e ele quis baixar a cabeça, eu segurei na mão dele, e disse: ‘Vamos, levanta a cabeça, vamos em frente que a gente vai conseguir’.
Em 29 de dezembro, o Senado se reúne sob o comando do então presidente do Supremo Tribunal Federal, Sidney Sanches, para julgar se Fernando Collor era mesmo culpado pelo crime de responsabilidade, apontado pela Câmara. Se condenado, Collor continuaria afastado, não voltaria à Presidência e ficaria inelegível por oito anos. Para escapar dessa punição e garantir seus direitos políticos, ele tenta uma manobra de última hora: renuncia à Presidência. Mas a tentativa não dá certo. Resultado: Fernando Collor é finalmente condenado.
Na esfera criminal, dois anos depois, Collor enfrentou no STF a acusação de corrupção passiva. Alegou que as despesas apontadas pela Câmara foram pagas com sobras do dinheiro da campanha de 1989 e com um suposto empréstimo feito no Uruguai. Collor alegou também desconhecer que suas contas eram pagas por meio de cheques de fantasmas. Para condená-lo por corrupção passiva, era necessário que a procuradoria provasse que Collor recebeu dinheiro em troca de favores e serviços prestados a corruptores. Mas, no entendimento do STF, a procuradoria não conseguiu nenhum documento que provasse isso de forma inequívoca. Por essa razão, por cinco votos a três, o Supremo absolveu Collor da acusação de corrupção passiva.
Hoje, Rosane faz uma avaliação sobre o passado.
Fantástico: Você estava preparada para tanto poder?
Rosane: Ah, não, de jeito nenhum, acho que a gente não estava preparado.
Fantástico: Você se deslumbrou?
Rosane: Eu acho que todo mundo se deslumbra. Eu acho que chega o momento que a gente vê. Eu chegava e estava ao lado da princesa Diana. Eu estava jantando com a princesa Diana.
Collor voltou à política em 2002 e perdeu a eleição para o governo de Alagoas. Em 2006, foi eleito senador pelo mesmo estado. A separação de Rosane e Fernando Collor tinha ocorrido um ano antes, em 2005.
Fantástico: Essa casa onde você vive é de quem?
Rosane: Essa casa, hoje ela está, ele colocou porque ele tem um débito comigo na pensão alimentícia.
Segundo Rosane, a dívida de Collor é de R$ 950 mil. Ela briga na Justiça para ter acesso a parte dos bens que o ex-marido acumulou na vida pública. Os dois eram casados em regime de separação de bens. Quando casou, Rosane tinha 19 anos.
Fantástico: Vocês se casaram em que regime?
Rosane: Antes, em separação de bens total. Eu não sabia, eu achava que tinha sido parcial. Eu achava que aquilo que ele tinha antes era dele. E aquilo que a gente construísse seria nosso. Mas infelizmente, pela minha imaturidade, eu assinei um documento que eu não sabia o que estava fazendo.
PENSÃO DE R$ 18 MIL
Fantástico: Você pode dizer de quanto é sua pensão hoje?
Rosane: É de R$ 18 mil. É a pensão que eu recebo.
Fantástico: E você acha pouco?
Rosane: Pela vida que ele tem, sim. Eu vejo amigas minhas que se separaram. Tenho um caso de uma amiga minha que se separou, o marido não é ex-presidente, não é senador da República, e tem uma pensão de quase R$ 40 mil.
Fantástico: E você, o que sente por ele?
Rosane: É aquilo que eu digo: o Fernando foi o grande amor da minha vida, mas também foi minha grande decepção.
Durante duas semanas, nós tentamos ouvir o senador Fernando Collor sobre as declarações da ex-mulher, Rosane. No último contato, o ex-presidente respondeu que não falaria "nem um minuto, nem meio minuto" sobre as revelações da ex-primeira-dama.
Procuramos também a pastora Maria Cecília, mas ela não quis receber a nossos repórteres. Disse apenas que considera os rituais na Casa da Dinda assunto encerrado.
Aposta de SP acerta as seis dezenas da Mega-Sena; prêmio é de R$ 8,3 mi
A Caixa Econômica Federal (CEF) divulgou, na noite deste sábado (29), as seis dezenas sorteadas no concurso 1.657 da Mega-Sena, realizado em Jaú (SP). Segundo a CEF, uma aposta de Buritama (SP) acertou as seis dezenas e levou o prêmio de R$ 8.336.476,39.
Veja as dezenas: 07 - 10 - 14 - 37 - 45 - 54.
Segundo a Caixa, 170 apostas acertaram cinco dezenas e vão receber R$ 15.328,71. Outras 9.969 acertaram a quadra e levarão o prêmio de R$ 373,42. O valor acumulado para o concurso 1.658 é de R$ 3 milhões.
Para apostar
A Caixa Econômica Federal faz os sorteios da Mega-Sena duas vezes por semana, às quartas-feiras e aos sábados. As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 2,50.
Veja as dezenas: 07 - 10 - 14 - 37 - 45 - 54.
Segundo a Caixa, 170 apostas acertaram cinco dezenas e vão receber R$ 15.328,71. Outras 9.969 acertaram a quadra e levarão o prêmio de R$ 373,42. O valor acumulado para o concurso 1.658 é de R$ 3 milhões.
Para apostar
A Caixa Econômica Federal faz os sorteios da Mega-Sena duas vezes por semana, às quartas-feiras e aos sábados. As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 2,50.
O Rei Roberto Carlos lota a arena em Salvador em show especial
Na noite deste sábado (29), na Arena Fonte Nova, o cantor Roberto Carlos ferveu o estádio com um show pra lá de romântico. Em sua entrada triunfal, o rei da jovem guarda abriu o evento com o tradicional cumprimento a platéia, ao maestro da orquestra, e em seguida foi recebido com pontos de luz, vindos do celular, dando um charme à arena esportiva.
O público cantou, aplaudiu, assobiou, balançou os braços, dançou, se emocionou e foi ao delírio com as eternas canções do rei, como Emoções, Outra vez, Além do Horizonte, Nossa Senhora e a mais pedida e esperada, Detalhes.
Durante sua apresentação, Roberto conversou com a platéia e até passou o microfone para o público que cantou em coro por seguidas vezes.
Além dos mais de 40 mil baianos e turistas presentes, autoridades como o ex-secretario da Ecopa e então secretario de Projetos Especiais do Gabinete de ACM Neto, Isaac Edington, acompanhado da esposa, Simone Edington, o governador eleito, Ruy Costa, o ex-prefeito de Eunápolis, Roberio Oliveira, acompanhado da esposa e prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, entre outros, marcaram presença no show.Fonte:Bocão News
O público cantou, aplaudiu, assobiou, balançou os braços, dançou, se emocionou e foi ao delírio com as eternas canções do rei, como Emoções, Outra vez, Além do Horizonte, Nossa Senhora e a mais pedida e esperada, Detalhes.
Durante sua apresentação, Roberto conversou com a platéia e até passou o microfone para o público que cantou em coro por seguidas vezes.
Além dos mais de 40 mil baianos e turistas presentes, autoridades como o ex-secretario da Ecopa e então secretario de Projetos Especiais do Gabinete de ACM Neto, Isaac Edington, acompanhado da esposa, Simone Edington, o governador eleito, Ruy Costa, o ex-prefeito de Eunápolis, Roberio Oliveira, acompanhado da esposa e prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, entre outros, marcaram presença no show.Fonte:Bocão News
Boletim médico informa que Pelé pode interromper hemodiálise amanhã
O ex-jogador de futebol Pelé continua apresentando boa evolução no quadro de saúde, conforme boletim médico divulgado neste sábado (29), às 15 horas, pelo Hospital Albert Einstein. Pelé permanece fazendo hemodiálise na unidade de terapia intensiva (UTI), mas sua condição já permite suspender o tratamento no domingo (30). De acordo com o boletim, ele “mantém a lucidez e está estável do ponto de vista hemodinâmico e respiratório. O tratamento de suporte renal (hemodiafiltração veno-venosa contínua) continuará sendo administrado até amanhã cedo, sendo então pausado”. No comunicado anterior, divulgado às 10h30, o hospital informou que Pelé já não tinha mais nenhum tipo de infecção bacteriana no sangue nem na urina. Pelé foi internado dia 24, quando foi descoberta infecção urinária durante revisão médica. No dia 13, ele passou por cirurgia para retirada de cálculos renais. No dia anterior, tinha sido internado depois de passar mal. Após exames, constatou-se que o problema era causado por cálculos renais, ureterais e vesicais, o que causa obstrução do fluxo urinário.
Para não cair, Vitória precisa vencer e secar o Palmeiras na última rodada
No Estádio Beira-Rio, o Palmeiras perdeu para o Internacional por 3 a 1. Com isso, para depender apenas de si mesmo para escapar do rebaixamento na última rodada, o Vitória precisava vencer o Flamengo. No entanto, sem apresentar um bom futebol, o rubro-negro baiano saiu de campo derrotado e cada vez mais complicado na Série A. Na última rodada, atuando no Barradão, o Vitória não só precisa vencer o Santos como também necessita acreditar que o Palmeiras, na Allianz Arena, não conseguirá vencer o Atlético Paranaense. Se empatar e o alviverde paulista perder, ainda assim o leão continuará atrás do concorrente direto devido ao menor número de vitórias alcançadas dentro da competição.
Com resultados, Bahia depende de si para não cair nesta rodada
Se o tricolor tinha um fio de esperança quanto a permanência do time na Série A, esse fio não se rompeu no final da noite deste sábado (29). O Palmeiras, para rebaixar o Bahia, precisava de um simples empate do Inter, em Porto Alegre, o que não aconteceu. O time paulista perdeu por 3 a 1 e ainda não está livre do rebaixamento. Pouco depois, em Manaus, foi a vez do Vitória jogar. O rubro-negro, para colocar o rival na segunda divisão, precisaria de um triunfo que não veio. Ou seja, com os resultados de Palmeiras e Vitória, o Bahia não está oficialmente rebaixado para Série B de 2015, apesar da crítica situação. Mas, para evitar que a queda seja concretizada neste domingo (30), o esquadrão precisa derrotar o Grêmio e, na última rodada, vencer e torcer novamente pelo tropeço dos concorrentes diretos.
'Assumo posições pouco comuns na magistratura', diz juiz de Coité sobre polêmicas
Gerivaldo Neiva, juiz na comarca de Conceição de Coité, cidade do semiárido baiano localizada a 178 km de Salvador, tem ganhado destaque na imprensa local e nacional por defender ideias e ter atitudes normalmente pouco compartilhadas por outros magistrados. Entre alguns exemplos estão o seu texto "Ontem foi domingo e me droguei muito", que questiona a proibição do uso de drogas e criminalização de usuários, e a publicação de uma foto sem camisa na praia em suas redes sociais, em defesa a uma juíza da Moldálvia que foi criticada porpostar uma foto de biquíni em sua rede social. Nascido em 1962 em Irecê, sertão da Bahia, Gerivaldo vem de uma família de lavradores e viveu uma infância que considera ideal. “Catando umbu, ‘badogando’ passarinhos, quebrando a unha em babas, joelho sempre ralado. Enfim, a infância ideal”, considerou Neiva. De acordo com o juiz, a sua infância só não foi tão tranquila porque toda a cidade vivia assombrada com a figura de uns “terroristas” que vagavam pelo sertão. Só mais tarde que Gerivaldo foi descobrir que o tal terrorista era Lamarca, um dos líderes da oposição armada à ditadura militar brasileira, morto em Pintada, em 1971. Por não haver universidade em Irecê, a única saída para continuar estudando era se mudar para Salvador. Foi no ano de 1977, momento em que o Brasil lutava pela anistia dos presos políticos da ditadura, que Gerivaldo chegou à capital baiana e entrou no movimento: “Participei do movimento estudantil e de muitas passeatas”. O juiz ainda relatou que participou do congresso de refundação da União Nacional dos Estudantes (UNE), e esteve presente no comício na sede do MDB, onde presenciou uma cena que considera inesquecível. “Ulisses Guimarães enfrentou a polícia gritando ‘Me respeitem! Eu sou o líder da oposição deste país! ’. Me arrepio até hoje” contou Neiva.
“Participei do movimento estudantil e de muitas passeatas”, disse Gerivaldo Neiva / Foto: Reprodução / Facebook
Antes de cursar direito, Gerivaldo Neiva decidiu cursar sociologia, e ingressou no curso na Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1980. Mas, por questões financeiras, Gerivaldo acabou deixando o curso pela metade e começou a cursar direito. “Tenho a certeza de ter feito a melhor opção. Hoje, estudar o Direito e exercer a judicatura me faz um homem completo, realizado e feliz”, comentou o juiz. Neiva concluiu o curso em 1984 e trabalhou como advogado até o ano de 1990, quando ingressou na magistratura da Bahia. Sua primeira comarca foi em Urandi, cidade no extremo sudoeste da Bahia. Em 1997, Neiva foi promovido para Coité, onde está até hoje, e, segundo ele, “permanecer no interior foi por opção”. “A vida no interior tem mais qualidade e aqui posso desenvolver projetos sociais e ter uma relação mais próxima com a comunidade”, contou. Sobre os seus posicionamentos, como a legalização da maconha, Gerivaldo Neiva disse que muitos deles são compartilhados por veículos de comunicação e personalidades brasileiras: “Atualmente, defender a legalização da maconha não é mais novidade. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o médico Drauzio Varella e tantas outras celebridades também defendem”, comentou. Mas, em relação aos seus colegas magistrados, a situação já é um pouco diferente. “Na magistratura, por conta de uma cultura legalista e conservadora, são poucos os que assumem esta posição, mas quase todos sabem que a política de ‘guerra às drogas’ é um grande fiasco”, opinou o juiz.
“Defender a legalização da maconha não é mais novidade. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o médico Drauzio Varella também defendem", disse o juiz / Foto: Reprodução
Segundo Neiva, na Bahia poucos juízes defendem a legalização do uso da erva, mas em nível nacional são muitos que já entraram na campanha, articulados na entidade Agentes da Lei Contra a Proibição, grupo que integra juízes, delegados e oficiais da Polícia Militar. Em relação aos seus colegas de trabalho, o juiz disse que nunca teve nenhum problema com aqueles que defendem posições contrárias. “Aprendi a defender minhas ideias e respeitar quem pensa diferente de mim. Aqui na Comarca, a Promotora de Justiça, Dra. Grace Inaura, muitas vezes recorre de minhas decisões, mas a diferença fica apenas no campo do Direito”. Além de nunca ter tido problema com nenhum magistrado, Neiva ainda disse que, em todas as comarcas por qual passou, deixou amigos. “Todos conhecem minhas posições e sabem que sou um magistrado que respeita a toga e não admito qualquer tipo de mal feito. Tenho quase 24 anos de magistratura e nunca respondi uma sindicância”, explicou. O Juiz difunde as suas ideias para o público geral em um blog e em suas redes sociais, Twitter e Facebook. O seu blog já tem mais de 700 mil visitas, e, segundo Gerivaldo, grande parte dos visitantes são estudantes de direito e profissionais da área. “Sei que assumo posições pouco comuns na magistratura e é isso que causa a curiosidade. Enfim, não basta ter um blog, é preciso que tenha conteúdo polêmico e que seja diferente”, concluiu Neiva.
“A repercussão foi intensa, pois as pessoas não estão acostumadas com a imagem de um magistrado na praia, sem camisa, como uma pessoa normal", diz Neiva sobre caso da magistrada Maria Cozma / Foto: Reprodução
Recentemente, houve o caso da juíza Maria Cozma, que foi duramente criticada por postar uma foto de biquíni em sua rede social. Neiva, em solidariedade a magistrada, publicou uma foto de sunga na praia, e, sobre o caso, comentou: “A repercussão foi intensa, pois as pessoas não estão acostumadas com a imagem de um magistrado na praia, sem camisa, como uma pessoa normal. Na verdade, os juízes criaram esta cultura de que são inacessíveis, de que já acordam de paletó e gravata, de que sua linguagem é diferenciada e isto é muito ruim para a imagem do próprio poder judiciário”. Para Gerivaldo, um juiz é mais justo e eficiente se conhece bem a comunidade em que trabalha. “A distância da vida das pessoas apenas atrapalha e torna o julgamento frio e desconectado da realidade que gerou aquele conflito”, concluiu Neiva.Fonte:Bahia Noticias
Samuel Celestino:Convém apertar os cintos.
A grande expectativa nos setores econômicos, entre empresários e economista, sobretudo, é que a política econômica do país experimente uma reviravolta de 360 graus com a nova equipe econômica a partir ministro da Fazenda escolhido, Joaquim Levy, e do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. A política a ser posta em prática é o inverso do inverso do fracassado período de Guido Mantega, que colocou o Brasil à beira do despenhadeiro. Chama atenção, até porque é uma das saídas que restam, que a nova economia deverá ser exatamente o avesso daquilo que Dilma pregava na sua campanha presidencial, ao tecer críticas aos seu adversário, Aécio Neves.
Convém apertar os cintos. O que virá por aí serão conceitos marcados pela “heterodoxia” que poderão elevar impostos, juros e outras mudanças marcantes de modo a tentar tirar o Brasil do buraco em que foi posto, e reanimá-lo para que retome um novo caminho. A presidente Dilma, para encaixar a nova equipe no seu governo, enfrentou petistas descontentes – os que ainda imaginam um país cubano, soviético, venezuelano, enfim qualquer coisa desse gênero ultrapassado no tempo.
De tal modo ela quis demonstrar a força que dará ao novo grupo que conduzirá a economia que acomodará Joaquim Levy no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde ela despacha. Terá livre trânsito ao seu gabinete sempre que necessário. O Brasil vai gemer. Gemeu mais com a frouxa política de Mantega, o ministro da “desintegração”, tipo “pau mandado”, que sairá de cena sem deixar saudades.
O interessante é que Levy iniciou a sua vida pública depois de trabalhar no BID, quando Fernando Henrique Cardoso era presidente, que o trouxe para integrar o governo tucano. Ainda agora se dá conta de que Aécio Neves imaginava pô-lo, se eleito fosse, como presidente da Petrobras, para tentar dizimar a corrupção que grassou na petroleira. Os dois são amigos. Foi um dos motivos que levou os petistas ortodoxos a discordarem da sua escolha, mas acabaram cedendo. Não havia forma. Como candidata, a presidente Dilma enfatizava que a economia estava no caminho certo. Imputava o desastre que estava à vistas como consequência da “crise internacional”, cuja fase aguda já passara e a ela ninguém tinha informado. Eleita, acabou por procura um nome que tivesse uma concepção inversamente proporcional a de Guido Mantega. Tentou primeiro Luis Carlos Trabuco, diretor do Bradesco, que recusou o posto. Foi ele, no entanto, quem indicou Joaquim Levy, por ter um método de trabalho semelhante ao seu. Em 24 horas Dilma mandou chamá-lo.
Durante o período da morosa escolha do ministro da Fazenda, consequência da caça a um nome compatível (antes de Trabuco) que se encaixasse na nova política econômica que Rousseff pretende estabelecer para, na sua saída (que poderá ser um afastamento definitivo da política) deixar o País pelo menos razoavelmente arrumado, ela teria consultado Lula. Surge agora uma nova versão. O próprio Lula afirma que não indicou ninguém para o ministério da Fazenda, o que pode ser uma falácia. No início deste primeiro governo, ele indicou uma enxurrada de ministros, boa parte deles excluído depois, em consequência de “malfeitos”, forma suave usada por Dilma para se referir à corrupção. Quanta bondade.
Bem provavelmente, Lula evitou expor-se diante dos “companheiros”, como eles se referiam um ao outro quando o partido chegou ao poder e tinha, ainda, uma sustentação esquerdista e, também, de uma corrente da intelectualidade. Que, depois, saltou do barco. Isso foi antes de o PT se transformar num partido que fez do poder uma festa. Cometeu desatinos impensáveis, inclusive no setor da corrupção, como ficou evidente com os mensaleiros, com Palocci, com a incúria observada em diversos outros incontáveis episódios e, agora, com o maior escândalo de corrupção da história republicana na deslavada gatunagem que se abrigou – e roubou – a maior estatal brasileira, a Petrobras.Fonte:Bahia Noticias
Convém apertar os cintos. O que virá por aí serão conceitos marcados pela “heterodoxia” que poderão elevar impostos, juros e outras mudanças marcantes de modo a tentar tirar o Brasil do buraco em que foi posto, e reanimá-lo para que retome um novo caminho. A presidente Dilma, para encaixar a nova equipe no seu governo, enfrentou petistas descontentes – os que ainda imaginam um país cubano, soviético, venezuelano, enfim qualquer coisa desse gênero ultrapassado no tempo.
De tal modo ela quis demonstrar a força que dará ao novo grupo que conduzirá a economia que acomodará Joaquim Levy no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde ela despacha. Terá livre trânsito ao seu gabinete sempre que necessário. O Brasil vai gemer. Gemeu mais com a frouxa política de Mantega, o ministro da “desintegração”, tipo “pau mandado”, que sairá de cena sem deixar saudades.
O interessante é que Levy iniciou a sua vida pública depois de trabalhar no BID, quando Fernando Henrique Cardoso era presidente, que o trouxe para integrar o governo tucano. Ainda agora se dá conta de que Aécio Neves imaginava pô-lo, se eleito fosse, como presidente da Petrobras, para tentar dizimar a corrupção que grassou na petroleira. Os dois são amigos. Foi um dos motivos que levou os petistas ortodoxos a discordarem da sua escolha, mas acabaram cedendo. Não havia forma. Como candidata, a presidente Dilma enfatizava que a economia estava no caminho certo. Imputava o desastre que estava à vistas como consequência da “crise internacional”, cuja fase aguda já passara e a ela ninguém tinha informado. Eleita, acabou por procura um nome que tivesse uma concepção inversamente proporcional a de Guido Mantega. Tentou primeiro Luis Carlos Trabuco, diretor do Bradesco, que recusou o posto. Foi ele, no entanto, quem indicou Joaquim Levy, por ter um método de trabalho semelhante ao seu. Em 24 horas Dilma mandou chamá-lo.
Durante o período da morosa escolha do ministro da Fazenda, consequência da caça a um nome compatível (antes de Trabuco) que se encaixasse na nova política econômica que Rousseff pretende estabelecer para, na sua saída (que poderá ser um afastamento definitivo da política) deixar o País pelo menos razoavelmente arrumado, ela teria consultado Lula. Surge agora uma nova versão. O próprio Lula afirma que não indicou ninguém para o ministério da Fazenda, o que pode ser uma falácia. No início deste primeiro governo, ele indicou uma enxurrada de ministros, boa parte deles excluído depois, em consequência de “malfeitos”, forma suave usada por Dilma para se referir à corrupção. Quanta bondade.
Bem provavelmente, Lula evitou expor-se diante dos “companheiros”, como eles se referiam um ao outro quando o partido chegou ao poder e tinha, ainda, uma sustentação esquerdista e, também, de uma corrente da intelectualidade. Que, depois, saltou do barco. Isso foi antes de o PT se transformar num partido que fez do poder uma festa. Cometeu desatinos impensáveis, inclusive no setor da corrupção, como ficou evidente com os mensaleiros, com Palocci, com a incúria observada em diversos outros incontáveis episódios e, agora, com o maior escândalo de corrupção da história republicana na deslavada gatunagem que se abrigou – e roubou – a maior estatal brasileira, a Petrobras.Fonte:Bahia Noticias
Bebê com problema grave no coração aguarda transferência para hospital em Curitiba
Um bebê nascido no dia 22 de setembro em Lauro de Freitas, na região metropolitana, diagnosticado com doença grave no coração, está internado há dez dias na UTI da Maternidade de Referência José Maria Magalhães, no bairro do Pau Miúdo, em Salvador. Segundo a mãe da criança, Sayonara Santos, o estado de Samuel tem piorado. “Quando ele chegou aqui, ainda respirava sozinho, mas com o tempo ele começou a usar o oxigênio e agora foi entubado”, relatou, em entrevista ao G1 Bahia. A doença foi identificada pelos médicos quando o menino tinha dez dias de nascimento. Foi recomendada uma cirurgia para a reconstrução da aorta, mas a cirurgia não é realizada no estado. A família de Samuel buscou ajuda junto ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) para conseguir transferi-lo para uma unidade médica especializada em que a cirurgia possa ser feita. Ainda de acordo com o G1 Bahia, a transferência está marcada para esta segunda-feira (1º), mas só deve ocorrer após a confirmação de vaga em um hospital em Curitiba (PR) que receberá o garoto. Vencida esta etapa, a mudança depende ainda do sistema de regulação nacional, que vai estabelecer o dia no qual o bebê deverá ser encaminhado para a capital paranaense.
sábado, 29 de novembro de 2014
Bahia e Vitória podem cair hoje para a segunda divisão
Rodada fundamental para o Campeonato Brasileiro neste final de semana. Tanto na parte de cima quanto na parte de baixo da tabela. É difícil, mas os dez jogos espalhados pelo final de semana podem já garantir todos os classificados a Libertadores e também todos os rebaixados à Série B.
Corinthians e Internacional pode agarrar as últimas duas vagas ao torneio continental, enquanto Botafogo, Bahia e Vitória correm o risco de cair já com uma rodada de antecedência - os dois primeiros, aliás, podem cair neste final de semana mesmo que vençam seus compromissos.
Corinthians e São Paulo também jogam com outra motivação: garantir a vaga direta à fase de grupos da Libertadores.
Na parte de baixos, dois times dependem apenas de si para afastarem matemática o fantasma do rebaixamento já nesta rodada.
AS CONTAS PARA A LIBERTADORES
SÃO PAULO, 69 pontos
Figueirense (C), 30/11
Sport (F), 07/12
JÁ CLASSIFICADO
SE VENCER - Garante a vaga direta sem depender de nenhum resultado
SE EMPATAR - Garante a vaga direta sem depender de nenhum resultado
SE PERDER - Garante a vaga direta se o Internacional não vencer OU se o Corinthians perder
CORINTHIANS, 66 pontos
Fluminense (F), 30/11
Criciúma (C), 07/12
SE VENCER - Se garante na Libertadores. Garante a vaga direta desde que o Inter não vença
SE EMPATAR - Se garante na Libertadores. Garante a vaga direta desde que o Inter seja derrotado
SE PERDER - Se garante na Libertadores apenas se o Grêmio não vencer
INTERNACIONAL, 63 pontos
Palmeiras (C), 30/11
Figueirense (F), 07/12
SE VENCER - Se garante na Libertadores. Ainda leva obrigatoriamente a disputa pela vaga direta para a próxima rodada
SE EMPATAR - Se garante na Libertadore se Grêmio E Fluminense não venceram
SE PERDER - Se garante na Libertadores se o Grêmio perder E o Fluminense não vencer
GRÊMIO, 60 pontos
Bahia (F), 30/11
Flamengo (C), 07/12
SE VENCER - Se mantém na briga desde que o Internacional não vença
SE EMPATAR - Se mantém na briga desde que o Internacional perca
SE PERDER - Está fora da briga pela vaga
FLUMINENSE, 58 pontos
Corinthians (C), 30/11
Cruzeiro (F), 07/12
SE VENCER - Se mantém na briga desde que o Internacional perca
SE EMPATAR - Está fora da briga pela vaga
SE PERDER - Está fora da briga pela vaga
AS CONTAS DO REBAIXAMENTO
BOTAFOGO, 33 pontos
Santos (F), 30/11
Atlético-MG (C), 07/12
SE VENCER - Não cai nessa rodada se o Vitória não vencer E se o Palmeiras perder
SE EMPATAR - Será rebaixado
SE PERDER - Será rebaixado
BAHIA, 34 pontos
Grêmio (C), 30/11
Coritiba (F), 07/12
SE VENCER - Não cai nessa rodada se o Vitória não vencer E se o Palmeiras perder
SE EMPATAR - Será rebaixado
SE PERDER - Será rebaixado
VITÓRIA, 38 pontos
Flamengo (F), 29/11
Santos (C), 07/12
SE VENCER - Não cai nessa rodada
SE EMPATAR - Não cai nessa rodada se Palmeiras OU Coritiba não vencerem OU se a Chapecoense perder
SE PERDER - Será rebaixado se Palmeiras vencer E Coritiba ao menos empatar
PALMEIRAS, 39 pontos
Internacional (F), 29/11
Atlético-PR (C), 07/12
SE VENDCER - Se salva do rebaixamento se o Vitória não vencer
SE EMPATAR - Não se salva nessa rodada. Entra na zona de degola se o Vitória vencer
SE PERDER - Não se salva nessa rodada. Entra na zona de degola se o Vitória vencer
CORITIBA, 41 pontos
Atlético-MG (F), 30/11
Bahia (C), 07/12
SE VENCER - Se salva do rebaixamento se o Vitória OU Palmeiras não vencerem
SE EMPATAR - Se salva do rebaixamento se o Vitória perder
SE PERDER - Não se salva nessa rodada. Entra na zona de degola se o Palmeiras vencer E se o Vitória vencer e ainda tirar uma desvantagem de 7 gols de saldo
CHAPECOENSE, 42 pontos
Cruzeiro (C), 30/11
Goiás (F), 07/12
SE VENCER - Se salva do rebaixamento
SE EMPATAR - Se salva do rebaixamento se o Vitória não vencer OU se o Palmeiras perder
SE PERDER - Se salva do rebaixamento se o Vitória não vencer
GOIÁS, 44 pontos
Atlético-PR (F), 30/11
Chapecoense (C), 07/12
SE VENCER - Se salva do rebaixamento
SE EMPATAR - Se salva do rebaixamento
SE PERDER - Se salva do rebaixamento se o Vitória OU o Palmeiras não vencerem OU se o Coritiba perder(Fonte:MSN)
Corinthians e Internacional pode agarrar as últimas duas vagas ao torneio continental, enquanto Botafogo, Bahia e Vitória correm o risco de cair já com uma rodada de antecedência - os dois primeiros, aliás, podem cair neste final de semana mesmo que vençam seus compromissos.
Corinthians e São Paulo também jogam com outra motivação: garantir a vaga direta à fase de grupos da Libertadores.
Na parte de baixos, dois times dependem apenas de si para afastarem matemática o fantasma do rebaixamento já nesta rodada.
AS CONTAS PARA A LIBERTADORES
SÃO PAULO, 69 pontos
Figueirense (C), 30/11
Sport (F), 07/12
JÁ CLASSIFICADO
SE VENCER - Garante a vaga direta sem depender de nenhum resultado
SE EMPATAR - Garante a vaga direta sem depender de nenhum resultado
SE PERDER - Garante a vaga direta se o Internacional não vencer OU se o Corinthians perder
CORINTHIANS, 66 pontos
Fluminense (F), 30/11
Criciúma (C), 07/12
SE VENCER - Se garante na Libertadores. Garante a vaga direta desde que o Inter não vença
SE EMPATAR - Se garante na Libertadores. Garante a vaga direta desde que o Inter seja derrotado
SE PERDER - Se garante na Libertadores apenas se o Grêmio não vencer
INTERNACIONAL, 63 pontos
Palmeiras (C), 30/11
Figueirense (F), 07/12
SE VENCER - Se garante na Libertadores. Ainda leva obrigatoriamente a disputa pela vaga direta para a próxima rodada
SE EMPATAR - Se garante na Libertadore se Grêmio E Fluminense não venceram
SE PERDER - Se garante na Libertadores se o Grêmio perder E o Fluminense não vencer
GRÊMIO, 60 pontos
Bahia (F), 30/11
Flamengo (C), 07/12
SE VENCER - Se mantém na briga desde que o Internacional não vença
SE EMPATAR - Se mantém na briga desde que o Internacional perca
SE PERDER - Está fora da briga pela vaga
FLUMINENSE, 58 pontos
Corinthians (C), 30/11
Cruzeiro (F), 07/12
SE VENCER - Se mantém na briga desde que o Internacional perca
SE EMPATAR - Está fora da briga pela vaga
SE PERDER - Está fora da briga pela vaga
AS CONTAS DO REBAIXAMENTO
BOTAFOGO, 33 pontos
Santos (F), 30/11
Atlético-MG (C), 07/12
SE VENCER - Não cai nessa rodada se o Vitória não vencer E se o Palmeiras perder
SE EMPATAR - Será rebaixado
SE PERDER - Será rebaixado
BAHIA, 34 pontos
Grêmio (C), 30/11
Coritiba (F), 07/12
SE VENCER - Não cai nessa rodada se o Vitória não vencer E se o Palmeiras perder
SE EMPATAR - Será rebaixado
SE PERDER - Será rebaixado
VITÓRIA, 38 pontos
Flamengo (F), 29/11
Santos (C), 07/12
SE VENCER - Não cai nessa rodada
SE EMPATAR - Não cai nessa rodada se Palmeiras OU Coritiba não vencerem OU se a Chapecoense perder
SE PERDER - Será rebaixado se Palmeiras vencer E Coritiba ao menos empatar
PALMEIRAS, 39 pontos
Internacional (F), 29/11
Atlético-PR (C), 07/12
SE VENDCER - Se salva do rebaixamento se o Vitória não vencer
SE EMPATAR - Não se salva nessa rodada. Entra na zona de degola se o Vitória vencer
SE PERDER - Não se salva nessa rodada. Entra na zona de degola se o Vitória vencer
CORITIBA, 41 pontos
Atlético-MG (F), 30/11
Bahia (C), 07/12
SE VENCER - Se salva do rebaixamento se o Vitória OU Palmeiras não vencerem
SE EMPATAR - Se salva do rebaixamento se o Vitória perder
SE PERDER - Não se salva nessa rodada. Entra na zona de degola se o Palmeiras vencer E se o Vitória vencer e ainda tirar uma desvantagem de 7 gols de saldo
CHAPECOENSE, 42 pontos
Cruzeiro (C), 30/11
Goiás (F), 07/12
SE VENCER - Se salva do rebaixamento
SE EMPATAR - Se salva do rebaixamento se o Vitória não vencer OU se o Palmeiras perder
SE PERDER - Se salva do rebaixamento se o Vitória não vencer
GOIÁS, 44 pontos
Atlético-PR (F), 30/11
Chapecoense (C), 07/12
SE VENCER - Se salva do rebaixamento
SE EMPATAR - Se salva do rebaixamento
SE PERDER - Se salva do rebaixamento se o Vitória OU o Palmeiras não vencerem OU se o Coritiba perder(Fonte:MSN)
Genes influenciam propensão à infidelidade, diz estudo
Os resultados sugerem que 63% do comportamento infiel nos homens e 40% nas mulheres podem ser atribuídos à herança genética.
No caso das mulheres, os cientistas detectaram que variações em um gene chamado AVPRIA estava associado ao comportamento infiel.
Este gene é associado à produção da arginina vasopressina, um hormônio envolvido na regulação do comportamento social e que mostrou ter influência em testes com roedores.
"Nossa pesquisa mostra que a genética influencia a possibilidade de pessoas fazerem sexo com parceiros fora de seu relacionamento", explica Brendan Zietsch, coordenador do estudo.
Origens da infidelidade
A infidelidade é um assunto que provoca mistério na comunidade científica, que tradicionalmente busca explicações na biologia evolucionária. Para homens, a poligamia seria explicada pela necessidade da preservação da espécie: mais sexo resultaria em mais filhos.
No caso das mulheres, porém, há divergências. Trair costuma ser visto como um tipo de "efeito colateral" provocado pelo comportamento masculino; ou então como resultado de uma ação mais instintiva: em tempos mais primitivos, ter filhos com vários parceiros reduziria a possibilidade de infanticídio.
Este debate fez com que os pesquisadores de Queensland examinassem também o comportamento de gêmeos de sexo diferentes. Pelo menos na amostra estudada, eles não identificaram nenhuma correlação significativa de promiscuidade de influência social.Fonte:Uol
No caso das mulheres, os cientistas detectaram que variações em um gene chamado AVPRIA estava associado ao comportamento infiel.
Este gene é associado à produção da arginina vasopressina, um hormônio envolvido na regulação do comportamento social e que mostrou ter influência em testes com roedores.
"Nossa pesquisa mostra que a genética influencia a possibilidade de pessoas fazerem sexo com parceiros fora de seu relacionamento", explica Brendan Zietsch, coordenador do estudo.
Origens da infidelidade
A infidelidade é um assunto que provoca mistério na comunidade científica, que tradicionalmente busca explicações na biologia evolucionária. Para homens, a poligamia seria explicada pela necessidade da preservação da espécie: mais sexo resultaria em mais filhos.
No caso das mulheres, porém, há divergências. Trair costuma ser visto como um tipo de "efeito colateral" provocado pelo comportamento masculino; ou então como resultado de uma ação mais instintiva: em tempos mais primitivos, ter filhos com vários parceiros reduziria a possibilidade de infanticídio.
Este debate fez com que os pesquisadores de Queensland examinassem também o comportamento de gêmeos de sexo diferentes. Pelo menos na amostra estudada, eles não identificaram nenhuma correlação significativa de promiscuidade de influência social.Fonte:Uol
Cai mortalidade por câncer no Brasil
A taxa de mortalidade por câncer teve uma pequena queda no Brasil na última década. De 2003 a 2012, a variação anual das mortes relacionadas ao câncer entre os homens caiu 0,53% e entre as mulheres, 0,37%. Os números, divulgados nesta sexta-feira, fazem parte do Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil, documento elaborado pelo Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca), ligado ao Ministério da Saúde.
Os dados mostram um pequeno aumento no último ano incluído no documento. De 2011 a 2012, o índice de óbitos a cada 100 000 homens aumentou de 100,47 para 103,2. Entre as mulheres, a alta foi de 83,99 para 86,92. Nesse período, a quantidade de homens que morreu em decorrência da doença elevou-se de 94 649 para 98 033, e a de mulheres subiu de 82 455 para 86 040.
Esse crescimento, entretanto, está relacionado à melhora da qualidade da informação estatística. "O aumento discreto não significa uma elevação real. Ele se deve a mais notificações, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, que melhoraram o diagnóstico e atualmente têm mais precisão em informações médicas", explica o cirurgião oncologista Thiago Celestino Chulam, coordenador do Programa de Prevenção do Câncer do Hospital A. C. Camargo.
Tumores — O câncer de estômago foi o que apresentou a maior diminuição de mortalidade na década. A queda foi de 2,95% entre os homens e 2,49% entre as mulheres. De acordo com o Inca, esta redução se deve à melhoria do saneamento básico e conservação de alimentos no Brasil, que diminuiu a incidência da bactéria Helicobacter pylori, o maior fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer.
No mesmo período, as taxas de mortalidade por câncer de próstata caíram 0,39% e de colo de útero, 1,62%, enquanto os dados de câncer de mama se mantiveram praticamente estáveis. Segundo o Inca, os casos de câncer de mama, próstata e colo de útero no Brasil estão aumentando. As taxas de mortalidade estáveis ou em queda demonstram o maior acesso ao diagnóstico precoce e tratamentos no país.
Entre os tipos de câncer mais letais, o índice ligado aos tumores de intestino apresentou crescimento. Subiu 1,65% entre os homens e 0,37% entre as mulheres. O Inca explica esse aumento pela elevação da taxa de obesidade no país. Já o câncer de pulmão apresentou uma diminuição de mortalidade de 1,65% na população masculina e aumento de 1,47% entre as mulheres. A tendência é que a mortalidade feminina e masculina se tornem semelhantes e, de acordo com o Inca, reflete o padrão de tabagismo das duas últimas duas ou três décadas.
Letalidade — Entre 2011 e 2012, a taxa de letalidade aumentou nos cinco tipos de cânceres mais incidentes no sexo feminino: mama, brônquios e pulmões, colo de útero, estômago e cólon. Para cada 100 000 mulheres, o índice de mortes subiu 11,88 para 12,10 no caso do câncer de mama e de 7,81 para 8,18 no de carcinoma de brônquios e pulmões.
Entre o sexo masculino, dos cinco dos carcinomas mais letais, o índice de óbitos do período teve uma leve queda apenas no caso do tumor de esôfago: de 6,54 para 6,53. No caso do câncer de pulmão, o mais fatal entre eles, subiu de 15,01 para 15,54. A taxa elevou-se de 13,50 para 13,65 no tumor de próstata, o segundo mais letal. Já os números de câncer de estômago subiram de 9,36 para 9,39 e os de fígado, de 4,98 para 5,46.
Sobrevida — Na terça-feira, um grande estudo publicado no periódico The Lancet constatou que as pessoas estão vivendo mais depois de serem diagnosticadas com câncer no mundo. De acordo com os pesquisadores, porém, a sobrevida varia muito de país para país, e é menor na América do Sul, América Central, África e Ásia do que na Europa, América do Norte e Oceania.
A pesquisa revelou que em 18 países mais de 85% das mulheres sobrevivem pelo menos cinco anos após a descoberta do câncer de mama. É o caso do Brasil: de 1995 a 1999, 78,2% das pacientes tinham esse tempo de sobrevida; entre 2005 e 2009, 87,4% delas viviam mais de cinco anos.
O Brasil também é referência no caso do tumor de próstata, ao lado dos Estados Unidos. Nos dois países, 95% dos pacientes vivem cinco anos ou mais depois do diagnóstico.
Os números brasileiros pioraram, no entanto, no caso do câncer de estômago. O índice de pacientes que sobrevivem cinco anos ou mais após o diagnóstico da enfermidade caiu de 33,1% entre 1995 e 1999 para 24,9% de 2005 a 2009.
O país também está mal avaliado no caso do câncer de ovário: apenas 31,8% das mulheres sobrevivem cinco anos ou mais. Nesse tipo de tumor, o país que apresenta o melhor índice na América do Sul é o Equador, onde 40% das mulheres com a doença vivem pelo menos cinco anos.Fonte:Bahia Noticias
Os dados mostram um pequeno aumento no último ano incluído no documento. De 2011 a 2012, o índice de óbitos a cada 100 000 homens aumentou de 100,47 para 103,2. Entre as mulheres, a alta foi de 83,99 para 86,92. Nesse período, a quantidade de homens que morreu em decorrência da doença elevou-se de 94 649 para 98 033, e a de mulheres subiu de 82 455 para 86 040.
Esse crescimento, entretanto, está relacionado à melhora da qualidade da informação estatística. "O aumento discreto não significa uma elevação real. Ele se deve a mais notificações, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, que melhoraram o diagnóstico e atualmente têm mais precisão em informações médicas", explica o cirurgião oncologista Thiago Celestino Chulam, coordenador do Programa de Prevenção do Câncer do Hospital A. C. Camargo.
Tumores — O câncer de estômago foi o que apresentou a maior diminuição de mortalidade na década. A queda foi de 2,95% entre os homens e 2,49% entre as mulheres. De acordo com o Inca, esta redução se deve à melhoria do saneamento básico e conservação de alimentos no Brasil, que diminuiu a incidência da bactéria Helicobacter pylori, o maior fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer.
No mesmo período, as taxas de mortalidade por câncer de próstata caíram 0,39% e de colo de útero, 1,62%, enquanto os dados de câncer de mama se mantiveram praticamente estáveis. Segundo o Inca, os casos de câncer de mama, próstata e colo de útero no Brasil estão aumentando. As taxas de mortalidade estáveis ou em queda demonstram o maior acesso ao diagnóstico precoce e tratamentos no país.
Entre os tipos de câncer mais letais, o índice ligado aos tumores de intestino apresentou crescimento. Subiu 1,65% entre os homens e 0,37% entre as mulheres. O Inca explica esse aumento pela elevação da taxa de obesidade no país. Já o câncer de pulmão apresentou uma diminuição de mortalidade de 1,65% na população masculina e aumento de 1,47% entre as mulheres. A tendência é que a mortalidade feminina e masculina se tornem semelhantes e, de acordo com o Inca, reflete o padrão de tabagismo das duas últimas duas ou três décadas.
Letalidade — Entre 2011 e 2012, a taxa de letalidade aumentou nos cinco tipos de cânceres mais incidentes no sexo feminino: mama, brônquios e pulmões, colo de útero, estômago e cólon. Para cada 100 000 mulheres, o índice de mortes subiu 11,88 para 12,10 no caso do câncer de mama e de 7,81 para 8,18 no de carcinoma de brônquios e pulmões.
Entre o sexo masculino, dos cinco dos carcinomas mais letais, o índice de óbitos do período teve uma leve queda apenas no caso do tumor de esôfago: de 6,54 para 6,53. No caso do câncer de pulmão, o mais fatal entre eles, subiu de 15,01 para 15,54. A taxa elevou-se de 13,50 para 13,65 no tumor de próstata, o segundo mais letal. Já os números de câncer de estômago subiram de 9,36 para 9,39 e os de fígado, de 4,98 para 5,46.
Sobrevida — Na terça-feira, um grande estudo publicado no periódico The Lancet constatou que as pessoas estão vivendo mais depois de serem diagnosticadas com câncer no mundo. De acordo com os pesquisadores, porém, a sobrevida varia muito de país para país, e é menor na América do Sul, América Central, África e Ásia do que na Europa, América do Norte e Oceania.
A pesquisa revelou que em 18 países mais de 85% das mulheres sobrevivem pelo menos cinco anos após a descoberta do câncer de mama. É o caso do Brasil: de 1995 a 1999, 78,2% das pacientes tinham esse tempo de sobrevida; entre 2005 e 2009, 87,4% delas viviam mais de cinco anos.
O Brasil também é referência no caso do tumor de próstata, ao lado dos Estados Unidos. Nos dois países, 95% dos pacientes vivem cinco anos ou mais depois do diagnóstico.
Os números brasileiros pioraram, no entanto, no caso do câncer de estômago. O índice de pacientes que sobrevivem cinco anos ou mais após o diagnóstico da enfermidade caiu de 33,1% entre 1995 e 1999 para 24,9% de 2005 a 2009.
O país também está mal avaliado no caso do câncer de ovário: apenas 31,8% das mulheres sobrevivem cinco anos ou mais. Nesse tipo de tumor, o país que apresenta o melhor índice na América do Sul é o Equador, onde 40% das mulheres com a doença vivem pelo menos cinco anos.Fonte:Bahia Noticias
Reclamações sobre a Black Friday passam de 12 mil
O site especial do Reclame Aqui sobre a promoção de descontos da Black Friday Brasil 2014 começou a receber reclamações de consumidores desde as 18h de quinta-feira (27), quando muitas empresas colocaram as ofertas no ar. O acesso do hotsite alcançou o 1,3 milhão, com média de 6 mil visitas por instante e picos que chegaram a 12 mil pessoas ao mesmo tempo.
Os principais motivos de queixa dos consumidores foram maquiagem de preços, dificuldade no acesso aos sites, mudança no valor de produtos no momento de finalizar a compra e problemas no pagamento, incluindo a rejeição a cupons de desconto e a ausência de opções de pagamento, como boletos bancários.
Outra forma de maquiagem identificada pelos consumidores foi a cobrança de frete caro, compensando o desconto no preço. Também houve dezenas de casos de produtos que “sumiam” no momento em que eram colocados no carrinho virtual. Algumas empresas tiveram falta de produtos em estoque já nas duas primeiras horas da promoção.
Durante a madrugada, muitos sites ficaram fora do ar devido ao grande número de acessos, mas desde o amanhecer foram os problemas relacionados a preço e condições de pagamento e entrega que concentram a maioria das reclamações. Problemas de falta de produtos anunciados em estoque também foram relatados por consumidores de todo o país.
Muitas empresas também foram questionadas quanto ao prazo do frete. Consumidores que pensaram em aproveitar a Black Friday para adiantar as compras de Natal com desconto foram surpreendidos no momento de fechar as compras: alguns produtos só devem chegar depois do ano novo. De acordo com a Reclame Aqui, os prazos de entrega em muitas das lojas foi estendido para a promoção deste ano. Há casos de previsão de mais de 50 dias para entrega. Em outros, a entrega será em até 30 dias úteis.
De acordo com o Reclame Aqui, por volta de meia-noite, a loja líder do ranking era Americanas.com, com 1.221 reclamações, seguida pela Submarino (1.100) e Saraiva (682), Shoptime (235), KaBuM! (197). Veja aqui o ranking completo.
No caso da Submarino e das Americanas.com, os sites das duas empresas tiveram problemas de acesso durante a noite devido ao grande número de consumidores online simultaneamente, mas o ritmo de novas reclamações diminuiu a partir das 6h. Desde então, a maior parte das reclamações referiu-se a problemas com preço e finalização das vendas.
Na Saraiva, os problemas foram relacionados a preços e, principalmente, dificuldades na finalização do pedido. Consumidores informaram que os produtos apresentados sumiam do estoque no momento da compra ou “sumiam” do carrinho de compras virtual. Houve também queixas sobre os valores de alguns produtos apresentados como 'em promoção', mas que estariam com preço “normal”.
A Netshoes apresentou muitos problemas durante a madrugada e continuou instável. A maquiagem de preços também foi apontada como um problema por consumidores. O Extra.com.br esteve mais estável que os concorrentes com mais queixas, e os consumidores concentraram suas reclamações em questões relacionadas ao preço. Muitos questionaram se há realmente descontos e criticaram o valor do frete cobrado.
A Netshoes informou que estenderá as condições e as ofertas da Black Friday para este sábado (29) para garantir o direito de compra nas mesmas condições anunciadas a clientes que eventualmente não conseguiram concluir pedidos nas primeiras horas da campanha e a todos que desejem aproveitar as promoções por mais um dia. A loja informou que a instabilidade na navegação foi solucionada. A Saraiva informou que não se manifestará a respeito, pois até o momento ainda não foi notificada oficialmente sobre o assunto.
O G1 também entrou em contato com as empresas Submarino, Americanas e KaBuM!, e aguarda posicionamento.
No ano passado, o Reclame Aqui recebeu 8,5 mil reclamações por causa da Black Friday, 6,2% a mais do que em 2012. Os principais motivos foram: falta de estoque dos produtos (46%), maquiagem de preço (2%), lentidão e dificuldade para acessar os sites das empresas.Fonte:G1
Os principais motivos de queixa dos consumidores foram maquiagem de preços, dificuldade no acesso aos sites, mudança no valor de produtos no momento de finalizar a compra e problemas no pagamento, incluindo a rejeição a cupons de desconto e a ausência de opções de pagamento, como boletos bancários.
Outra forma de maquiagem identificada pelos consumidores foi a cobrança de frete caro, compensando o desconto no preço. Também houve dezenas de casos de produtos que “sumiam” no momento em que eram colocados no carrinho virtual. Algumas empresas tiveram falta de produtos em estoque já nas duas primeiras horas da promoção.
Durante a madrugada, muitos sites ficaram fora do ar devido ao grande número de acessos, mas desde o amanhecer foram os problemas relacionados a preço e condições de pagamento e entrega que concentram a maioria das reclamações. Problemas de falta de produtos anunciados em estoque também foram relatados por consumidores de todo o país.
Muitas empresas também foram questionadas quanto ao prazo do frete. Consumidores que pensaram em aproveitar a Black Friday para adiantar as compras de Natal com desconto foram surpreendidos no momento de fechar as compras: alguns produtos só devem chegar depois do ano novo. De acordo com a Reclame Aqui, os prazos de entrega em muitas das lojas foi estendido para a promoção deste ano. Há casos de previsão de mais de 50 dias para entrega. Em outros, a entrega será em até 30 dias úteis.
De acordo com o Reclame Aqui, por volta de meia-noite, a loja líder do ranking era Americanas.com, com 1.221 reclamações, seguida pela Submarino (1.100) e Saraiva (682), Shoptime (235), KaBuM! (197). Veja aqui o ranking completo.
No caso da Submarino e das Americanas.com, os sites das duas empresas tiveram problemas de acesso durante a noite devido ao grande número de consumidores online simultaneamente, mas o ritmo de novas reclamações diminuiu a partir das 6h. Desde então, a maior parte das reclamações referiu-se a problemas com preço e finalização das vendas.
Na Saraiva, os problemas foram relacionados a preços e, principalmente, dificuldades na finalização do pedido. Consumidores informaram que os produtos apresentados sumiam do estoque no momento da compra ou “sumiam” do carrinho de compras virtual. Houve também queixas sobre os valores de alguns produtos apresentados como 'em promoção', mas que estariam com preço “normal”.
A Netshoes apresentou muitos problemas durante a madrugada e continuou instável. A maquiagem de preços também foi apontada como um problema por consumidores. O Extra.com.br esteve mais estável que os concorrentes com mais queixas, e os consumidores concentraram suas reclamações em questões relacionadas ao preço. Muitos questionaram se há realmente descontos e criticaram o valor do frete cobrado.
A Netshoes informou que estenderá as condições e as ofertas da Black Friday para este sábado (29) para garantir o direito de compra nas mesmas condições anunciadas a clientes que eventualmente não conseguiram concluir pedidos nas primeiras horas da campanha e a todos que desejem aproveitar as promoções por mais um dia. A loja informou que a instabilidade na navegação foi solucionada. A Saraiva informou que não se manifestará a respeito, pois até o momento ainda não foi notificada oficialmente sobre o assunto.
O G1 também entrou em contato com as empresas Submarino, Americanas e KaBuM!, e aguarda posicionamento.
No ano passado, o Reclame Aqui recebeu 8,5 mil reclamações por causa da Black Friday, 6,2% a mais do que em 2012. Os principais motivos foram: falta de estoque dos produtos (46%), maquiagem de preço (2%), lentidão e dificuldade para acessar os sites das empresas.Fonte:G1
Entrevista com Antonio Tillemont, candidato à presidência do Bahia
O Bahia Notícias ouviu o terceiro dos oito candidatos à presidência do Esporte Clube Bahia. Antonio Tillemont, que disputa o pleito pelo segundo ano consecutivo, está confiante em desta vez ser o escolhido entre os sócios do tricolor. Apoiado pela Bamor, maior organizada do clube, o 'integridade' admite já ter conversado com o possível novo treinador do Bahia, além de ter em mente o perfil para o novo gestor. Tillemont também falou sobre o que pensa dos CT's, da atual gestão e negou desempenhar a função de empresários de atletas profissionais.
BN: O que te fez voltar a ser candidato à presidência do Bahia?
Tillemont: Tudo que comentei acabou acontecendo. O Bahia, hoje, não é mais clube por completo, não tem mais a parte social. Hoje, então, é ligado exclusivamente ao futebol e o entregaram a quem não entende profundamente do assunto. Repito: Bahia corre risco de ser gerido novamente por quem não entende de futebol. Eles, e alguns candidatos, são bons na área deles.
BN: Você vai encontrar um Bahia melhor do que em 2013, quando foi candidato pela primeira vez?
Tillemont: No futebol não. Quanto a parte financeira e administrativa tenho uma pulga atrás da orelha, já que ouvimos muitas notícias de atletas entrando na Justiça ou atraso de salários. Acho que o Bahia melhorou, e muito, no quesito desvio de dinheiro. Essa gestão não tinha ninguém que pudesse prejudicar financeiramente o Bahia, que vive uma crise imensa.
BN: O que muda na sua gestão se o time for rebaixado?
Tillemont: Não importa a divisão. Eu tenho um projeto para ajudar meu clube, do qual sou sócio há 38 anos. Se ganhar essa eleição, eu espero fazer o melhor possível e rearrumar a casa. E não penso em seguir depois dos três anos. Mas, se não for desta vez, não será nunca mais.
BN: O que faria com os dois CT's que pertencem ao Bahia?
Tillemont: Ninguém pode prometer fazer nada até maio, antes disso não será possível. Eu vejo a Cidade Tricolor abrigando toda categoria de base, enquanto o sub-20 e o profissional ficariam no Fazendão. Por exemplo, no novo CT, poderíamos fazer o que os japoneses fazem muito: intercâmbio. Receber outras equipes, garotos de outros países e explorar o espaço que tem de sobra lá. O Japão, também com essa política, tem crescido assustadoramente no futebol e temos que seguir bons exemplos.
BN: Você ainda é oficialmente membro da Antoniu's (Empresa que gerencia carreira de atletas)?
Tillemont: Vendi minha cota para os outros dois sócios. Foi uma decisão pessoal. Estava há 21 anos nesta vida e a rotina do futebol neste caso me cansou. Meu objetivo é ganhar a eleição do Bahia e, se não conseguir, tocar meu negócio como dono da equipe de esportes da Tudo FM.
BN: Seu foco principal será o departamento de futebol? E o elenco para 2015?
Tillemont: Precisamos reformular o elenco de maneira geral. Temos bons jogadores, profissionais comprometidos, mas que estão com a imagem desgastada. São nomes que a torcida não quer mais aqui, por exemplo, o volante Fahel. Uma boa pessoa, que marcou gols importantes, mas a torcida não o quer mais no clube. Ainda assim, é preciso tomar muito cuidado com a questão de contratos para não prejudicar o clube depois. Temos que contratar de maneira modesta, muito bem analisada, e atletas que estejam acostumados em jogar na segunda divisão.
BN: Já definiu perfil de treinador e gestor de futebol para 2015?
Tillemont: O Bahia precisa de alguém que conheça a segunda divisão, e seja ao mesmo tempo um técnico agregador e estudioso da área. Tem que ser um cara que entenda como jogar a segunda divisão, seja vivenciado no torneio. Tenho na minha cabeça os nomes, já conversei com boa parte deles, mas preciso primeiro ser eleito. Entrar com a obrigação de subir aumenta nossa responsabilidade, e a cobrança também.
BN: Bahia, frente a CBF, se posicionou corretamente ou você faria diferente?
Tillemont: Houve uma precipitação. Infelizmente, por saber da força dela, temos que engolir certas coisas pelo bem do clube, mesmo sabendo que estamos corretos. Eu, por exemplo, sou a favor da criação de uma liga entre os clubes. A Globo e CBF estão causando uma disparidade enorme no campeonato, isso sem olhar para o futuro dos clubes.
BN: A relação entre o Bahia e a Arena Fonte Nova, na sua visão, é boa?
Tillemont: O Bahia já encontrou esse produto pronto. Joga lá e nem pode atuar em Pituaçu, o que foi uma imposição deles. Arena foi feita para copa, é um estádio caro, e precisa de retorno financeiro. No entanto, eles estão fazendo isso com o torcedor do Bahia de maneira errada. Estão elitizando o público dos jogos do Bahia, que sempre teve uma torcida povão e de baixa renda. Eles precisam popularizar o estádio um pouco mais e entender a situação do clube.
BN: Como será relação do Bahia, se você for vencedor, com as organizadas?
Tillemont: Não deve ter relação financeira. Mas, hoje, também não pode ser inimiga do clube. É necessário encontrar o meio termo. No programa de sócios, por exemplo, eles poderiam ganhar um desconto a mais pelo que fazem dentro do estádio, pela magia que levam às arquibancadas. Também não sou a favor de dar ingressos, mas temos que achar algo técnico para solucionar esse caso.
BN: Como conseguiu o apoio de João Marcelo?
Tillemont: Eu conheço João Marcelo tem muito tempo, desde quando ele era atleta. Me conhece, é uma pessoa da velha guarda. Eu disse que ele encontraria dificuldades, como aconteceu, e ele decidiu me apoiar pelo que viu do projeto.
BN: Você, se derrotado, aceitaria fazer parte da diretoria do eleito?
Tillemont: Eu, caso perca a eleição, estou completamente fora. Inclusive, eu não serei mais candidato. Não sou Lula para dar murro em ponta de faca. Quero ajudar nos três anos e depois ir embora. Acho que posso contribuir e ajudar muito.
BN: Pretende lutar para receber o salário de presidente (R$ 60 mil)?
Tillemont: Não estou preocuado com isso. Meu salário, no Bahia, seria estilio Irmã Dulce. Não precisaria corrirgir o que considero erro estutário. É necessário, apesar de não precisar, criar uma mecanismo para que o presidente receba. Se o conselho aprovou é necessário que ele tenha a opção de ter o dinheiro, sim. Não é justo a pessoa trabalhar, se dedicar, e não receber.
BN: Já ter um fornecedor novo, para você, é bom?
Tillemont: Pelo que tomei conhecimento, de pessoas ligadas ao clube, é um contrato muito melhor. Mas, neste caso, nem poderemos comparar com a Nike, já que o contrato na verdade foi feito por um intermediário (Netshoes). O Bahia teve materiais inferiores aos outros clubes do Brasil, que também são Nike, como Coritiba e Santos.
BN: O que fazer para dar ao Bahia um patrocinador master?
TIllemont: Os economistas, em diversos momentos, falam que o ano de 2015 apresentará muitas dificuldades ao mercado. O BMG, por exemplo, não vai patrocinar mais Cruzeiro e Atlético Mineiro. Por isso, para o ano que vem, o Bahia precisa regularizar o quanto antes sua situação e ter a Caixa. Hoje, sem dúvida alguma, o caminho é fechar a parceria com o banco.
BN: O que torna sua candidatura diferente das outras?
Tillemont: Pelo Bahia ser um clube essencialmente de futebol, seu produto master, o Bahia precisa neste momento de alguém que entenda sobre isso, esteja ligado ao assunto. Não quero ser leviano, acusar os outros candidatos ou falar sobre eles, mas sobre o futebol eu posso falar. O Bahia precisa de alguém que saiba onde está pisando. E vou buscar, se eleito, compor uma diretoria técnica, com pessoas capacitadas para cada setor, sem essa de amizade ou indicação. Um clube como o Bahia, hoje, precisa de alguém que já milita com o futebol.
BN: Seu comportamento nas redes sociais é uma estratégia ou tentaram prejudicar sua imagem?
Tillemont: Faz parte do jogo. Falei sobre Marcelo, mas editaram o áudio, cortaram a parte que falei bem dele. O que tenho para falar de Marcelo? Esqueça que, hoje, vou ficar me preocupando em falar bem ou mal de algum dos candidatos. Me encontrei com ele e outros candidatos algumas vezes e a conversa foi muito boa. Acho que de certa forma, com isso que aconteceu nas redes sociais, houve uma exposição, mas que me fez aprender. Ainda assim, ninguém tem o que falar de mim. Falaram sobre ser empresário, mas não sou mais. E quanto isso, se fosse, seria bom porque teria bom relacionamento com outros da área e poderia contratar jogadores mais facilmente.
Fotos: Jamile Amine / Bahia Notícias
BN: O que te fez voltar a ser candidato à presidência do Bahia?
Tillemont: Tudo que comentei acabou acontecendo. O Bahia, hoje, não é mais clube por completo, não tem mais a parte social. Hoje, então, é ligado exclusivamente ao futebol e o entregaram a quem não entende profundamente do assunto. Repito: Bahia corre risco de ser gerido novamente por quem não entende de futebol. Eles, e alguns candidatos, são bons na área deles.
BN: Você vai encontrar um Bahia melhor do que em 2013, quando foi candidato pela primeira vez?
Tillemont: No futebol não. Quanto a parte financeira e administrativa tenho uma pulga atrás da orelha, já que ouvimos muitas notícias de atletas entrando na Justiça ou atraso de salários. Acho que o Bahia melhorou, e muito, no quesito desvio de dinheiro. Essa gestão não tinha ninguém que pudesse prejudicar financeiramente o Bahia, que vive uma crise imensa.
BN: O que muda na sua gestão se o time for rebaixado?
Tillemont: Não importa a divisão. Eu tenho um projeto para ajudar meu clube, do qual sou sócio há 38 anos. Se ganhar essa eleição, eu espero fazer o melhor possível e rearrumar a casa. E não penso em seguir depois dos três anos. Mas, se não for desta vez, não será nunca mais.
BN: O que faria com os dois CT's que pertencem ao Bahia?
Tillemont: Ninguém pode prometer fazer nada até maio, antes disso não será possível. Eu vejo a Cidade Tricolor abrigando toda categoria de base, enquanto o sub-20 e o profissional ficariam no Fazendão. Por exemplo, no novo CT, poderíamos fazer o que os japoneses fazem muito: intercâmbio. Receber outras equipes, garotos de outros países e explorar o espaço que tem de sobra lá. O Japão, também com essa política, tem crescido assustadoramente no futebol e temos que seguir bons exemplos.
BN: Você ainda é oficialmente membro da Antoniu's (Empresa que gerencia carreira de atletas)?
Tillemont: Vendi minha cota para os outros dois sócios. Foi uma decisão pessoal. Estava há 21 anos nesta vida e a rotina do futebol neste caso me cansou. Meu objetivo é ganhar a eleição do Bahia e, se não conseguir, tocar meu negócio como dono da equipe de esportes da Tudo FM.
BN: Seu foco principal será o departamento de futebol? E o elenco para 2015?
Tillemont: Precisamos reformular o elenco de maneira geral. Temos bons jogadores, profissionais comprometidos, mas que estão com a imagem desgastada. São nomes que a torcida não quer mais aqui, por exemplo, o volante Fahel. Uma boa pessoa, que marcou gols importantes, mas a torcida não o quer mais no clube. Ainda assim, é preciso tomar muito cuidado com a questão de contratos para não prejudicar o clube depois. Temos que contratar de maneira modesta, muito bem analisada, e atletas que estejam acostumados em jogar na segunda divisão.
BN: Já definiu perfil de treinador e gestor de futebol para 2015?
Tillemont: O Bahia precisa de alguém que conheça a segunda divisão, e seja ao mesmo tempo um técnico agregador e estudioso da área. Tem que ser um cara que entenda como jogar a segunda divisão, seja vivenciado no torneio. Tenho na minha cabeça os nomes, já conversei com boa parte deles, mas preciso primeiro ser eleito. Entrar com a obrigação de subir aumenta nossa responsabilidade, e a cobrança também.
BN: Bahia, frente a CBF, se posicionou corretamente ou você faria diferente?
Tillemont: Houve uma precipitação. Infelizmente, por saber da força dela, temos que engolir certas coisas pelo bem do clube, mesmo sabendo que estamos corretos. Eu, por exemplo, sou a favor da criação de uma liga entre os clubes. A Globo e CBF estão causando uma disparidade enorme no campeonato, isso sem olhar para o futuro dos clubes.
BN: A relação entre o Bahia e a Arena Fonte Nova, na sua visão, é boa?
Tillemont: O Bahia já encontrou esse produto pronto. Joga lá e nem pode atuar em Pituaçu, o que foi uma imposição deles. Arena foi feita para copa, é um estádio caro, e precisa de retorno financeiro. No entanto, eles estão fazendo isso com o torcedor do Bahia de maneira errada. Estão elitizando o público dos jogos do Bahia, que sempre teve uma torcida povão e de baixa renda. Eles precisam popularizar o estádio um pouco mais e entender a situação do clube.
BN: Como será relação do Bahia, se você for vencedor, com as organizadas?
Tillemont: Não deve ter relação financeira. Mas, hoje, também não pode ser inimiga do clube. É necessário encontrar o meio termo. No programa de sócios, por exemplo, eles poderiam ganhar um desconto a mais pelo que fazem dentro do estádio, pela magia que levam às arquibancadas. Também não sou a favor de dar ingressos, mas temos que achar algo técnico para solucionar esse caso.
BN: Como conseguiu o apoio de João Marcelo?
Tillemont: Eu conheço João Marcelo tem muito tempo, desde quando ele era atleta. Me conhece, é uma pessoa da velha guarda. Eu disse que ele encontraria dificuldades, como aconteceu, e ele decidiu me apoiar pelo que viu do projeto.
BN: Você, se derrotado, aceitaria fazer parte da diretoria do eleito?
Tillemont: Eu, caso perca a eleição, estou completamente fora. Inclusive, eu não serei mais candidato. Não sou Lula para dar murro em ponta de faca. Quero ajudar nos três anos e depois ir embora. Acho que posso contribuir e ajudar muito.
BN: Pretende lutar para receber o salário de presidente (R$ 60 mil)?
Tillemont: Não estou preocuado com isso. Meu salário, no Bahia, seria estilio Irmã Dulce. Não precisaria corrirgir o que considero erro estutário. É necessário, apesar de não precisar, criar uma mecanismo para que o presidente receba. Se o conselho aprovou é necessário que ele tenha a opção de ter o dinheiro, sim. Não é justo a pessoa trabalhar, se dedicar, e não receber.
BN: Já ter um fornecedor novo, para você, é bom?
Tillemont: Pelo que tomei conhecimento, de pessoas ligadas ao clube, é um contrato muito melhor. Mas, neste caso, nem poderemos comparar com a Nike, já que o contrato na verdade foi feito por um intermediário (Netshoes). O Bahia teve materiais inferiores aos outros clubes do Brasil, que também são Nike, como Coritiba e Santos.
BN: O que fazer para dar ao Bahia um patrocinador master?
TIllemont: Os economistas, em diversos momentos, falam que o ano de 2015 apresentará muitas dificuldades ao mercado. O BMG, por exemplo, não vai patrocinar mais Cruzeiro e Atlético Mineiro. Por isso, para o ano que vem, o Bahia precisa regularizar o quanto antes sua situação e ter a Caixa. Hoje, sem dúvida alguma, o caminho é fechar a parceria com o banco.
BN: O que torna sua candidatura diferente das outras?
Tillemont: Pelo Bahia ser um clube essencialmente de futebol, seu produto master, o Bahia precisa neste momento de alguém que entenda sobre isso, esteja ligado ao assunto. Não quero ser leviano, acusar os outros candidatos ou falar sobre eles, mas sobre o futebol eu posso falar. O Bahia precisa de alguém que saiba onde está pisando. E vou buscar, se eleito, compor uma diretoria técnica, com pessoas capacitadas para cada setor, sem essa de amizade ou indicação. Um clube como o Bahia, hoje, precisa de alguém que já milita com o futebol.
BN: Seu comportamento nas redes sociais é uma estratégia ou tentaram prejudicar sua imagem?
Tillemont: Faz parte do jogo. Falei sobre Marcelo, mas editaram o áudio, cortaram a parte que falei bem dele. O que tenho para falar de Marcelo? Esqueça que, hoje, vou ficar me preocupando em falar bem ou mal de algum dos candidatos. Me encontrei com ele e outros candidatos algumas vezes e a conversa foi muito boa. Acho que de certa forma, com isso que aconteceu nas redes sociais, houve uma exposição, mas que me fez aprender. Ainda assim, ninguém tem o que falar de mim. Falaram sobre ser empresário, mas não sou mais. E quanto isso, se fosse, seria bom porque teria bom relacionamento com outros da área e poderia contratar jogadores mais facilmente.
Fotos: Jamile Amine / Bahia Notícias
Na luta contra a degola, Vitória encara o Flamengo em Manaus
Decisão. É assim que o Vitória encara o duelo contra o Flamengo, que será disputado neste sábado (29), às 20h, em Manaus, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.
Com 38 pontos e na 17ª colocação, o Rubro-Negro baiano precisa de um triunfo para não se complicar de vez no certame, já que um revés pode significar o descenso. Para isso, basta Chapecoense e Coritiba empatarem seus jogos e o Palmeiras bater o Internacional. Por outro lado, se o Leão vencer o Fla e o Alviverde paulista e o Coxa tropeçarem em seus confrontos, a equipe comandada pelo técnico Ney Franco deixa o Z-4 neste fim de semana.
Para o duelo, o técnico Ney Franco tem duas dúvidas: Wilson e Richarlyson. O goleiro, que sentiu dores no ombro antes do jogo contra o Figueirense na última rodada, treinou normalmente nesta sexta (28), mas sua escalação ainda não é certa. Já o volante Richarlyson, sofreu uma leve entorse no último treino e será reavaliado minutos antes do duelo.
Ney decidiu fazer algumas mudanças na equipe e no esquema tático. Ele decidiu povoar o meio campo e decidiu escalar o time com apenas um atacante. Com isso, o volante Neto Coruja será titular. Já na zaga, Roger Carvalho dará lugar para Ednei.
O comandante do Leão demonstra otimismo para o duelo. “A gente vem fazendo uns bons jogos, mas não estamos tendo sorte com o resultado. A gente crê que dessa vez vai ser diferente e vamos sair com uma vitória”, afirmou.
Já o Flamengo, vai apenas cumprir tabela. Mas nem por isso, o time vai entrar desinteressado na partida. É o que garante o técnico Vanderlei Luxemburgo. “Vamos buscar a vitória porque respeitamos a competição e a camisa do Flamengo, que sempre temos a obrigação de honrar”, declarou.
Em relação ao jogo passado, o Fla terá algumas mudanças. O zagueiro Chicão será poupado para entrada de Marcelo. Já João Paulo voltará a ser o lateral esquerdo depois de Anderson Pico atuar de forma improvisada no setor, enquanto Gabriel, com lesão na coxa esquerda, foi vetado pelo DM e dará seu lugar a Elton.
FICHA TÉCNICA
FICHA TÉCNICA
Flamengo x Vitória
Série A - 37ª rodada
Série A - 37ª rodada
Local: Arena da Amazônia, em Manaus (AM)
Data: 29 de novembro de 2014 (Sábado)
Horário: 20h(de Salvador)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Paulo César Silva Faria (MT) e Jesmar Benedito Miranda de Paula (GO)
Flamengo: Paulo Victor, Leonardo Moura, Marcelo, Wallace e João Paulo; Victor Cáceres, Héctor Canteros, Márcio Araújo e Everton; Nixon e Elton. Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Vitória: Júnior Fernandez (Wilson), Nino Paraíba, Kadu, Ednei e Richarlyson (Juan); Neto Coruja, Cáceres, José Welison, Escudero e Marcinho; Dinei. Técnico: Ney Franco
Mata de São João: crianças passam mal após comerem merenda escolar
Alunos da rede pública municipal foram parar no hospital em Mata de São João após apresentarem quadro de náuseas, dor de cabeça, diarreia e febre alta. De acordo com o site Mais Região, mais de 10 crianças apresentaram os sintomas nesta sexta-feira (28) após comerem a merenda que teria sido servida na Escola Municipal Maria Odília Vasconcelos, porém não foi identificado nenhum quadro grave. Segundo relato de pais dos alunos ao site, a desconfiança é que um pão com presunto servido no dia anterior poderia ter resultado na intoxicação alimentar. Eles acreditam que o presunto estaria estragado.
Bahia pode ser rebaixado para Série B com resultados deste sábado
O Bahia enfrenta o Grêmio na noite deste domingo (30), às 18h30, na Arena Fonte Nova. Mas, para o tricolor baiano, a partida pode não ter mais importância quanto ao futuro dentro da competição. Neste sábado (29), a depender dos concorrentes diretos na briga contra o Z4, o esquadrão pode entrar campo mais uma vez rebaixado para segunda divisão do futebol brasileiro. Para que isso aconteça, em Porto Alegre, o Palmeiras precisa pontuar diante do Internacional, no Estádio Beira-Rio. Ou, em Manaus, o Vitória derrotar o Flamengo. O Grêmio, adversário do Bahia, também pode entrar no gramado da Arena Fonte Nova sem grandes pretensões na Série A. O tricolor gaúcho, que ainda briga por vaga na Libertadores, pode ter o sonho interrompido pelo Internacional, caso vença o Palmeiras, e também caso o Corinthians pontue diante do Fluminense, no Maracanã.
Brasil fica quase na lanterna do crescimento mundial
A queda de 0,2% na atividade econômica brasileira no terceiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2013, anunciada sexta-feira (28) pelo IBGE, deixou o País quase na lanterna do crescimento mundial. De uma lista de 34 economias, o Brasil ocupou a 31.ª colocação, segundo levantamento da consultoria Austin Rating. O desempenho brasileiro ficou abaixo do verificado em países como Grécia e Espanha, que ainda tentam se reerguer de crises severas, e foi o pior entre as grandes economias emergentes, que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). No topo do Brics, a China cresceu 7,3% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, enquanto a Índia teve alta de 5,3%. Já o Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, que vive quadro de inflação elevada, juros altos e atividade em recuperação, teve aumento de 1,4%. A Rússia, mesmo às voltas com a crise geopolítica envolvendo a Ucrânia, avançou 0,7%. O resultado brasileiro só não foi pior que a atividade de Itália, Japão e da própria Ucrânia. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, responsável pelo estudo, atribui a má colocação do Brasil à gestão equivocada da política econômica. "Há profundos problemas na gestão da política econômica, com destaque para a atabalhoada política monetária de juros relativamente altos com inflação alta e atividade econômica em retração. Além, é claro, da política fiscal expansionista", disse Agostini, em relatório. A recuperação, defendeu o economista, depende de mais investimentos e novos acordos multilaterais, diversificando o leque de países parceiros em termos de comércio. Hoje, os grandes consumidores das exportações brasileiras são China (commodities) e Argentina (manufaturados), que passam por ajustes. "Esses países não deverão manter a mesma contribuição observada em anos anteriores." No período de julho a setembro deste ano, o desempenho do setor externo foi favorável ao crescimento na comparação com igual período de 2013. O volume das exportações cresceu 3,8%, enquanto as importações tiveram avanço mais tímido, de 0,7%. "As exportações cresceram mais que as importações. Tem quatro trimestres seguidos que a gente tem contribuição positiva do setor externo no crescimento", disse Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre, porém, o setor externo tirou fôlego da economia, já que a lógica foi justamente inversa. As importações foram 2,4% maiores, enquanto os embarques avançaram 1%. "Isso é resultado da baixa competitividade da indústria doméstica, que vivencia problemas do lado da oferta", avaliou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. A recente desvalorização do real ante o dólar, contudo, pode melhorar esse quadro, acrescentou Rostagno. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
Mais da metade dos brasileiros é contra venda de maconha medicinal
A maior parte da população brasileira é contra a venda de maconha para uso medicinal, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29). Enquanto 56% dos brasileiros afirmam que são contra a venda da maconha para uso medicinal, 50% aprovam a liberação de remédios derivados da droga. A pesquisa foi encomendada pelo Instituto de Ciências Tecnológicas e Qualidade Industrial (ICTQ) e ganhou destaque no início do ano, quando famílias conseguiram autorização para importação do canabidiol (CBD). A substância, derivada da maconha, tem sido usada contra casos graves de epilepsia e, segundo a Folha de S. Paulo, 184 pedidos de importação já foram liberados pela Anvisa. O apoio à liberação da maconha aumenta conforme a escolaridade e o nível socioeconômico. "Os que têm mais acesso à informação estão mais cientes do debate nacional e internacional e tendem a ser mais liberais", diz Marcus Vinicius Andrade, diretor-executivo do ICTQ. Em outubro, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) autorizou os médicos a prescrever o canabidiol, mas reiterou que não incentiva o uso da maconha de forma recreativa ou medicinal. "Estamos falando de um componente que pode ser isolado ou sintetizado por métodos confiáveis e que não causa efeitos alucinógenos", explica Mauro Aranha, coordenador da Câmara Técnica de Psiquiatria da Cremesp.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Serrinha:Proerd forma 175 alunos da rede municipal de ensino em Serrinha.
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência – PROERD, uma parceria do 16º Batalhão de Polícia Militar com a Secretaria Municipal de Educação de Serrinha, promoveu na AABB, solenidade de formatura da 1ª turma de alunos do Programa que tem como objetivo principal orientar os jovens e adolescentes para a necessidade de se prevenir contra o uso de entorpecentes. A edição 2014 foi concluída com êxito num esforço que envolve Polícia Militar, escola e família.
Presidida pelo Subcomandante do 16º Batalhão da Polícia Militar, o Major PM Davi Gomes, a solenidade foi prestigiada com a presença da Secretária de Educação do Município de Serrinha, Srª Gelcivânia Mota Silva, do Secretário Municipal de Administração, Idenal Gonçalves, representantes de entidades sociais, professores, pais de alunos e comunidade em geral. Além de contar com a presença de músicos da Escola de Música Mozart, sob a regência do Maestro Vinicius Marques.
Presidida pelo Subcomandante do 16º Batalhão da Polícia Militar, o Major PM Davi Gomes, a solenidade foi prestigiada com a presença da Secretária de Educação do Município de Serrinha, Srª Gelcivânia Mota Silva, do Secretário Municipal de Administração, Idenal Gonçalves, representantes de entidades sociais, professores, pais de alunos e comunidade em geral. Além de contar com a presença de músicos da Escola de Música Mozart, sob a regência do Maestro Vinicius Marques.
Kajuru ameaça "contar tudo" se for preso após processo movido por Gimenez
Jorge Kajuru se pronunciou na noite desta quinta-feira (27), por meio de sua conta no Twitter, a respeito da ação que a apresentadora Luciana Gimenez está movendo contra ele na Justiça, acusando-o de difamação e injúria. O radialista e jornalista esportivo publicou os comentários logo após divulgar uma reportagem sobre o processo da apresentadora, veiculada pelo UOL.
"Se quer me irritar cobrando R$ 100 mil e me prender, aí eu publico tudo o que sei. Os bafões de estarrecer! Imagine se eu contar o barraco do camarim sendo quebrado pelo... E lá dentro os gêmeos. E os tapas na cara...", disse o jornalista em textos cheios de incógnitas. "Só falta essa! Jornalista preso por dizer que Luciana Gimenez não é inteligente. Sarney e tropa livres", completou.
O valor de R$ 100 mil que Kajuru cita é referente à indenização decorrente de outro processo, que Luciana moveu contra ele em 2005, e venceu na Justiça cível. Na época, o jornalista esportivo havia criticado a apresentadora com uma frase polêmica: "Xuxa é menos burra que Luciana Gimenez". O advogado de Luciana, Sylvio Guerra, diz que Kajuru ainda não pagou o valor devido.
O jornalista ainda declarou, em sua rede social, que 'infelizmente' não tem dinheiro como o cantor Mick Jagger -- com quem ela teve um filho, Lucas Jagger -- nem mesmo como o atual marido da apresentadora, Marcelo Carvalho.
"Ela quer R$ 100 mil. Tal valor só pago à Angelina Jolie. Pra ela [Luciana], nem 100 reais. Prefiro a Major Sertório", finalizou Kajuru, citando o nome de uma rua do centro de São Paulo.
Procurados pela reportagem na manhã desta sexta-feira, a apresentadora Luciana Gimenez e seu advogado ainda não se pronunciaram sobre os comentários na rede social do jornalista.
Processo atual
Na ação que corre na 5ª Vara Criminal do Rio, a apresentadora da RedeTV! reclama de um xingamento que sofreu no Twitter em 2013, quando foi chamada de "vagaba profissional", segundo seu advogado, Sylvio Guerra.
No despacho sobre difamação e injúria, a juíza Paula Fernandes Machado de Freitas determina que o réu seja avisado da audiência por meio do Diário Oficial. A pena prevista para o crime de difamação (artigo 139 do Código Penal) é detenção de três meses a um ano, além de multa. Já o crime de injúria (artigo 140) prevê de um a seis meses de detenção, além de multa, em caso de condenação.Fonte:Uol
"Se quer me irritar cobrando R$ 100 mil e me prender, aí eu publico tudo o que sei. Os bafões de estarrecer! Imagine se eu contar o barraco do camarim sendo quebrado pelo... E lá dentro os gêmeos. E os tapas na cara...", disse o jornalista em textos cheios de incógnitas. "Só falta essa! Jornalista preso por dizer que Luciana Gimenez não é inteligente. Sarney e tropa livres", completou.
O valor de R$ 100 mil que Kajuru cita é referente à indenização decorrente de outro processo, que Luciana moveu contra ele em 2005, e venceu na Justiça cível. Na época, o jornalista esportivo havia criticado a apresentadora com uma frase polêmica: "Xuxa é menos burra que Luciana Gimenez". O advogado de Luciana, Sylvio Guerra, diz que Kajuru ainda não pagou o valor devido.
O jornalista ainda declarou, em sua rede social, que 'infelizmente' não tem dinheiro como o cantor Mick Jagger -- com quem ela teve um filho, Lucas Jagger -- nem mesmo como o atual marido da apresentadora, Marcelo Carvalho.
"Ela quer R$ 100 mil. Tal valor só pago à Angelina Jolie. Pra ela [Luciana], nem 100 reais. Prefiro a Major Sertório", finalizou Kajuru, citando o nome de uma rua do centro de São Paulo.
Procurados pela reportagem na manhã desta sexta-feira, a apresentadora Luciana Gimenez e seu advogado ainda não se pronunciaram sobre os comentários na rede social do jornalista.
Processo atual
Na ação que corre na 5ª Vara Criminal do Rio, a apresentadora da RedeTV! reclama de um xingamento que sofreu no Twitter em 2013, quando foi chamada de "vagaba profissional", segundo seu advogado, Sylvio Guerra.
No despacho sobre difamação e injúria, a juíza Paula Fernandes Machado de Freitas determina que o réu seja avisado da audiência por meio do Diário Oficial. A pena prevista para o crime de difamação (artigo 139 do Código Penal) é detenção de três meses a um ano, além de multa. Já o crime de injúria (artigo 140) prevê de um a seis meses de detenção, além de multa, em caso de condenação.Fonte:Uol
Lojas registram mais de 2 mil reclamações nas primeiras horas da Black Friday
As cinco lojas com mais reclamações na Black Friday totalizaram 1.100 queixas nas primeiras 11 horas desta sexta-feira, de acordo com o sites Reclame Aqui. Ao todo foram mais de 2 mil reclamações contra 186 empresas entre lojas físicas, virtuais e bancos. Nas primeiras 12 horas do evento no ano passado, os consumidores fizeram 3.500 reclamações. "A maior diferença que notamos neste ano é um amadurecimento do consumidor, que sabe reclamar melhor e está, desde bem antes da Black Friday, atento a eventuais problemas que possam acontecer", disse o diretor executivo do Reclame Aqui, Edu Neves, em comunicado.
A empresa com maior número de reclamações nas primeiras 11 horas da Black Friday foi o Submarino, com 383 queixas. Para se ter ideia, a companhia recebeu em média 29 notificações por dia nos últimos seis meses. Na sequência estavam Americanas.com (311 queixas), Saraiva (252 queixas), Netshoes (92 reclamações) e Extra.com.br (62 reclamações).
Entre os principais motivos de descontentamento dos consumidores estão propagandas enganosas, preços maquiados e erros no processamento dos pedidos nos sites das lojas.
Durante a madrugada, muitos sites ficaram fora do ar devido ao grande número de acessos. Mas, desde o amanhecer, consumidores também relatavam problemas com preços, condições de pagamento, entregas e falta de produtos. O Reclame Aqui informou que somente nas primeiras 11 horas da Black Friday de 2014 o site superou o número de visitantes observado em toda a Black Friday de 2013, com previsão de mais de 1 milhão de acessos nesta sexta-feira.
A empresa com maior número de reclamações nas primeiras 11 horas da Black Friday foi o Submarino, com 383 queixas. Para se ter ideia, a companhia recebeu em média 29 notificações por dia nos últimos seis meses. Na sequência estavam Americanas.com (311 queixas), Saraiva (252 queixas), Netshoes (92 reclamações) e Extra.com.br (62 reclamações).
Entre os principais motivos de descontentamento dos consumidores estão propagandas enganosas, preços maquiados e erros no processamento dos pedidos nos sites das lojas.
Durante a madrugada, muitos sites ficaram fora do ar devido ao grande número de acessos. Mas, desde o amanhecer, consumidores também relatavam problemas com preços, condições de pagamento, entregas e falta de produtos. O Reclame Aqui informou que somente nas primeiras 11 horas da Black Friday de 2014 o site superou o número de visitantes observado em toda a Black Friday de 2013, com previsão de mais de 1 milhão de acessos nesta sexta-feira.
Mulheres tentam encontro com serial killer de Goiânia
Por mais estranho que possa parecer, o vigiliante Thiago Henrique Gomes, suspeito de matar 39
pessoas em goiânia tem uma lista extensa de pretendentes. Apesar de ter ganhado os noticiários após ficar conhecido como serial killer - tendo confessado o assassinato de oito mulheres em menos de seis meses - segundo a advogada de Thiago, Brunna Moreno, ela tem recebido e-mails e mensagens no celular de mulheres perguntando o processo para conhecer o suspeito. "São e-mails, mensagens de celular de mulheres ou que o conhecem de algum lugar e que querem que a gente fale delas para ele ou algumas perguntando como podem fazer para conhecê-lo. Tem muita coisa. Mulheres que querem fazer doação, querendo dar as coisas, enviar para o presídio", disse ao R7.
Ainda segundo a advogada, algumas chegaram a ir ao presídio e perguntam qual o procedimento para encontrá-lo, alegando que viram o caso, acharam o vigilante interessante e que pretendem conhecê-lo pessoalmente. "Na verdade, desde a delegacia [quando o suspeito ainda não havia sido transferido para o complexo prisional] era assim. Elas ligavam para a delegacia [para perguntar sobre Rocha]. Eu falo para ele: 'Olha o problema que você me arruma'. Aí, ele ri, porque as mulheres ficam mesmo atrás", contou.Fonte:Bahia Noticias
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