segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
‘É preciso manter longe da política quem gosta de dinheiro’, diz Mujica
O presidente uruguaio José Mujica, em fim de mandato, disse nesta segunda-feira (8) que “é preciso manter longe da política as pessoas que gostam de dinheiro”. Mujica estimou ainda que seu país melhorou socialmente durante o tempo em que foi líder e comentou que o diálogo permitiu o avanço da América Latina, em declarações ao jornal ABC. Após dois mandatos, ele cederá o lugar a Tabaré Vázquez, e afirmou que deixará um Uruguai "um pouco melhor, pelo menos do ponto de vista da justiça social. Há menos pobres e indigentes". Por fim, com relação à América Latina, Mujica destacou à publicação que não há uma América Latina, mas "muitas, porém, há 15 anos, falamos e tomamos decisões em conjunto", por isso que o bloco vem se consolidando cada vez mais.
Juiz chega atrasado para voo e dá voz de prisão a funcionários que impediram embarque
O juiz Marcelo Testa Baldochi, da comarca de Senador La Rocque, no Maranhão, deu voz de prisão a três funcionários da empresa aérea TAM, após chegar atrasado para o embarque a Ribeirão Preto, em São Paulo, e ser impedido de entrar na aeronave. Segundo O Globo, o episódio ocorreu na noite do último sábado (6) no aeroporto Renato Cortez Moreira, em Imperatriz, e foi gravado num celular por uma pessoa que estava presente no guichê da TAM. “Quietinho. O senhor está presinho, não sai daqui. Pra aprender a respeitar”, pode-se ouvir o magistrado dizer a um atendente da empresa aérea. “E o senhor também”, diz o juiz a outro funcionário que supostamente tenta intervir a favor do colega. A Polícia Militar foi chamada e conduziu três funcionários apontados pelo juiz ao Plantão da 10ª Delegacia Regional de Imperatriz. O delegado Regional Francisco de Assis Ramos ouviu os funcionários e os liberou em seguida. Segundo ele, os funcionários foram conduzidos sob a acusação de “desrespeitar o Código do Consumidor”, mas não foram mantidos presos porque “a parte acusadora, o juiz, não compareceu à delegacia”. Em nota, a TAM informou que a que “segue todos os procedimentos de embarque regidos pela Legislação do setor” e que “está colaborando e prestando todos os esclarecimentos às autoridades”. O mesmo magistrado já foi acusado pela fiscalização do grupo móvel do Ministério do Trabalho, em 2007, de se utilizar de 25 trabalhadores em situação degradante (análoga à escravidão) numa propriedade sua – a Fazenda Pôr do Sol, em Bom Jardim (MA). Em 2011, Testa Baldochi foi condenado pela Justiça maranhense a indenizar em R$ 31 mil quatro desses trabalhadores. Em dezembro de 2012, o juiz foi agredido a facadas e pedradas por um flanelinha, a quem não aceitou dar dinheiro, na saída de uma pizzaria, em Imperatriz.Fonte:Bahia Noticias
A Prefeitura de Serrinha torna público o Decreto N° 073/2014.
Levando em consideração a necessidade de encerramento do exercício financeiro 2014 nos órgãos da Administração Direta do município e para que os procedimentos pertinentes sejam cumpridos de maneira uniforme e rigorosa de acordo com os prazos fixados, fica decretado que: o atendimento ao público da Prefeitura Municipal de Serrinha será suspenso temporariamente pelo período de 30 dias corridos a contar do dia 15 de dezembro de 2014.
A regra do Decreto não se aplica aos serviços essenciais que não podem sofrer uma possível descontinuidade: Unidades de Saúde; Setor de contratos, convênios e projeto; Limpeza Pública, Coordenação de Trânsito, Guarda Municipal; Setores da Secretaria de Infraestrutura; Desenvolvimento Urbano, habitação e meio ambiente e Desenvolvimento Econômico e Serviços Públicos envolvidos na execução de obras.Fonte:ASCOM/PMS
Ministro da CGU entrega carta de demissão a Dilma
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, disse nesta segunda-feira que entregou à presidente Dilma Rousseff sua carta de demissão. Após oito anos à frente do órgão responsável pelo controle e transparência do uso de recursos públicos, o ministro afirmou que não pretende seguir na CGU no segundo mandato de Dilma. "Eu apresentei à presidente Dilma Rousseff, nos primeiros dias de novembro, uma carta, pedindo para que ela me dispense do próximo mandato. A minha pretensão é não ter a minha nomeação renovada. Já estou há doze anos nessa tarefa. Já cumpri com o meu dever, já dei a minha contribuição. São 12 anos na Controladoria, sendo nove deles como ministro. Está na hora de descansar", afirmou o ministro.
Na semana passada, Hage determinou a abertura de processos contra oito empresas envolvidas na Operação Lava Jato – Camargo Correa, Engevix, Galvão Engenharia, Iesa, Mendes Junior, OAS, Queiroz Galvão e UTC-Constran.
Hage é formado em direito pela Universidade Federal da Bahia. O ministro foi prefeito de Salvador, deputado estadual e federal e, em 1991, ingressou na magistratura por meio de concurso público. Ele chegou à CGU em 2003, como secretário-executivo do órgão, e, em 2006, foi nomeado ministro-chefe pelo ex-presidente Lula.
O pedido de demissão se dá às vésperas da CGU passar a integrar um grupo de trabalho, que deve ser formado ainda nesta semana, para discutir acordos de leniência com as empresas investigadas na Lava Jato. Nos moldes da delação premiada, as empreiteiras, se colaborarem com a Justiça, podem ser beneficiadas com penas mais brandas, como o pagamento de multas. Vão integrar o grupo o Ministério Público, a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Em recente entrevista ao site de VEJA, Hage afirmou que, sem um acordo de leniência com cada uma das empreiteiras, o caminho inevitável será proibi-las de firmar contratos futuros com a administração pública. E salientou: isso não seria o fim do mundo. “Seguramente dizer que é o fim do mundo interessa muito a essas empresas”, avaliou.
Há cerca de um mês a CGU concluiu que ocorreram graves irregularidades no relacionamento entre as Petrobras e a holandesa SBM Offshore, que firmou acordo na Holanda para pagar 240 milhões de dólares por supostos pagamentos de propina em vários países no mundo, incluindo o Brasil. As investigações iniciadas em abril apontam que seis funcionários da estatal, entre ex-diretores e empregados que ainda trabalham na empresa, estão envolvidos com negociatas feitas com a companhia holandesa, que fornece navios-plataforma e tem contratos com a estatal brasileira que somam aproximadamente 27 bilhões de dólares.
A apuração aponta obtenção de vantagens indevidas e o pagamento de propina a agentes públicos federais, como revelou reportagem de VEJA em fevereiro deste ano. A comissão interna montada pela Petrobras para apurar o caso concluiu seus trabalhos em março, sem encontrar fatos ou documentos que evidenciassem pagamento de propina a empregados da estatal.Fonte:Veja
Pesquisa Datafolha atesta brasileiros preferem a democracia
Em levantamento realizado nos dias 2 e 3 de dezembro pelo Datafolha, 66% dos entrevistados disseram acreditar que a democracia é sempre melhor do que qualquer outra forma de governo – número recorde. Segundo a Folha, a eleição presidencial deste ano, uma das mais acirradas desde 1989 – quando a pesquisa começou a ser realizada, exerceu efeito positivo sobre a relação da população brasileira com o regime democrático. Caiu para 15% o número de pesquisados que disseram não se importar se o regime político é uma democracia ou uma ditadura. Este indicador só não é menor do que o observado na pesquisa feita em março de 1993, quando 14% dos entrevistados demonstraram essa opinião. Outros 12% dos entrevistados afirmaram que, em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático. O menor índice referente a esta pergunta foi registrado em dezembro de 2008, quando 11% dos entrevistados deram a mesma resposta. Outros 7% da amostra não souberam responder às perguntas do Datafolha. O recorte que considera o grau de instrução dos entrevistados mostra que, entre aqueles que estudaram até o ensino fundamental, 57% acreditam que a democracia é sempre a melhor forma de governo – uma queda de nove pontos percentuais em relação à média da pesquisa. Entre os que completaram o ensino superior, a tendência se inverte e 80% avaliam que a democracia é sempre a melhor forma de governo. A preferência por um regime ditatorial é tida por apenas 7%. O levantamento de 2 e 3 de dezembro entrevistou 2.896 pessoas em 173 municípios. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais e para menos. O nível de confiança é de 95%.
Uefa planeja acabar com amistosos entre seleções
A Uefa vai abolir os amistosos entre suas seleções e está prestes a causar um terremoto no calendário internacional do futebol. A entidade anunciou que, a partir de 2018, vai criar uma Liga das Nações, uma competição entre seleções que irá durar todo o ano e que será disputada justamente nas datas que a Fifa reserva para amistosos pelo mundo. Os organizadores dos jogos do Brasil e a CBF já temem importantes prejuízos para suas contas. À reportagem, um alto dirigente da Uefa confirmou nesta segunda-feira na condição de anonimato: "A Europa não quer mais amistosos". A partir de setembro de 2018, os 52 países da Europa serão repartidos em quatro divisões e quatro seleções estarão classificadas diretamente para a Eurocopa de 2020. Cada time jogará cerca de seis partidas em fases iniciais, até que haja uma semifinal e final do torneio disputadas em junho de 2019. Sempre em datas que eram reservadas para amistosos pelo mundo. A demonstração de força da Europa vem em um momento único para o continente. As três últimas Copas foram vencidas por seleções europeias e, no Mundial no Brasil, mais de 75% dos jogadores atuavam em clubes europeus. A Liga dos Campeões se transformou no evento mais rentável do futebol e, diante da crise de corrupção na Fifa, patrocinadores já avaliam concentrar suas estratégias apenas na Uefa. Em um comunicado, a entidade europeia deixou claro agora que a meta é a de acabar com os amistosos e substituir as datas Fifa por um torneio real entre as seleções do continente. "O que levou a criação da Liga das Nações é a integridade do esporte, já que cada vez mais as federações, treinadores, jogadores e torcedores consideram os amistosos como eventos que não garantem uma competição esportiva adequada", indicou a Uefa. Em outras palavras: os amistosos se transformaram em meros instrumentos para fazer dinheiro, sem qualquer compromisso esportivo. O novo torneio apenas será disputado em anos pares. Mas a iniciativa promete criar um obstáculo real ao Brasil se quiser disputar amistosos com times europeus. Hoje, os amistosos estão entre os principais mecanismos para a captação de recursos da CBF e todo o planejamento de marketing também está baseado nessas "aparições" da seleção.
Mensaleiros têm autorização para viajar no período dos festejos de fim de ano
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, autorizou o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) a passar o Natal com a mãe, no interior de São Paulo. De acordo com o Uol, autorizou a viajar de Brasília para a cidade de Mogi das Cruzes, entre 23 de dezembro e 2 de janeiro. A decisão foi tomada na quinta-feira (4), mas só foi divulgada neste sábado (6). Antes de Valdemar, Barroso, responsável pela execução das penas do mensalão, já havia autorizado outros dois mensaleiros condenados a viajarem no final do ano. José Dirceu dividirá os festejos natalinos com a mãe, em Passa Quatro (MG). Delúbio Soares irá para Buriti Alegre (GO), onde moram seus pais. Barroso realçou que a autorização “excepcional” para passar o Natal fora de Brasília não libera os condenados de observar as restrições da prisão domiciliar, o regime que cumprem no momento. Por exemplo: não podem consumir bebidas alcóolicas nem sair de casa entre dez da noite e sete da manhã.
domingo, 7 de dezembro de 2014
Prefeito Osni recebe homenagem inédita em nossa região
A câmara de comércio El Salvador - Brasil, divulgou que o Presidente do CONSISAL e Prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, é seu mais novo Sócio Honorário. A honraria é concedida à personalidades que contribuem para o desenvolvimento local.
"És digno desta homenagem, sabendo-se que tem prestado muitos serviços ao estado da Bahia e ao Brasil com os cargos institucionais que tem ocupado" diz a entidade em documento oficializando a homenagem. "Isso premia tanto o município de Serrinha quanto os demais municípios que compõem o CONSISAL", afirmou Osni.Fonte:Laís Oliveira
Lei de Responsabilidade Fiscal é desafio para oito governadores eleitos; Bahia reduziu gastos
Um levantamento realizado pela Agência Brasil revelou que oito governadores eleitos iniciarão seus mandatos com o desafio de contornar despesas com funcionalismo público, já que os estados estão estourando limites da Lei de Responsabilidade Fiscal. Alagoas, Paraíba, Piauí, Sergipe e Tocantins enfrentam a situação mais crítica, por terem ultrapassado o limite máximo de 49% da receita correte líquida (RCL) nos gastos com pessoal. Os outros três estados, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina, ultrapassaram 46,55% da RCL, limite prudencial. A Bahia está entre os estados que conseguiram reduzir as despesas de funcionalismo em relação à RCL, junto ao Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Minas Gerais. Apenas a demissão de funcionários ou não reposição de servidores que deixaram os cargos por morte ou aposentadoria podem reduzir os gastos com pessoal. Não é permitido, por lei, reduzir salários.
Charles, apesar da queda, foi o técnico com melhor rendimento à frente do Bahia
Oficialmente, por comandar o time nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro da Série A, o técnico Charles Fabian vai, a partir deste domingo (7), amargar um rebaixamento na curta carreira como técnico profissional. Apesar do 'rótulo de rebaixado', o ídolo tricolor é o menos culpado pela queda da equipe à segunda divisão, e os números comprovam isto. Marquinhos Santos, por exemplo, comandou o Bahia nas primeiras doze rodadas da competição e não marcou mais que nove pontos, sendo demitido com apenas 25% de aproveitamento. Gilson Kleina, segundo comandante no Brasileirão, esteve à frente da equipe por um período maior, 19 partidas, mas também deixou a desejar com 36% de aproveitamento dos pontos disputados. A Charles, além duas partidas como interino, restou os últimos cincon confrontos. Apesar do momento complicado, o atual treinador foi o melhor em termos de números: 48%. Venceu três, empatou um e perdeu três.
Papa diz que igreja deve incluir divorciados e gays
O papa Francisco disse, em entrevista ao jornal argentino La Nacion publicada neste domingo, que a Igreja Católica deve encontrar formas de acolher os católicos divorciados e homossexuais. O pontífice afirmou que as discussões com grupos tradicionais da Igreja durante seu papado de 20 meses são um "bom sinal" de que as discordâncias não estão ocultas dentro da instituição, de acordo com a Associated Press. Os comentários sobre gays e católicos divorciados foram as primeiras declarações públicas após a reunião de bispos sobre os problemas enfrentados pela família. O encontro, que aconteceu em outubro com quase 200 bispos, despertou discussões sobre uma série de problemas que afetam as famílias católicas, envolvendo questões como uniões gays, divórcio, pobreza, violência doméstica e poligamia. O papa afirmou que os bispos não discutiram casamento entre pessoas do mesmo sexo, o que a Igreja se opõe, mas disse que os bispos devem considerar formas de ajudar "uma família que tem um filho ou filha homossexual (e considerar) como eles devem ser educados". Francisco também apontou que católicos divorciados são frequentemente barrados em atividades como fazer leituras em missas ou se tornarem padrinhos. "Parece que eles são excomungados de fato", afirmou. Em vez disso, a Igreja deve "abrir as portas um pouco mais", disse o pontífice. O líder católico também anunciou que uma reorganização da burocracia do Vaticano não será concluída no próximo ano devido a sua complexidade e disse que gostaria de acrescentar visitas à América Latina e à África em 2015.Fonte:por Estadão Conteúdo
Fernando Henrique Cardoso afirma que Dilma deve 'vestir camisa de seus opositores' em artigo
A reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) é discutível na opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Para ele, o governo federal deverá "vestir a camisa de seus opositores" para fazer "malfeito" o que o PSDB faria "melhor", disse em artigo publicado, neste domingo (7), nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo. "A tarefa a ser cumprida seria mais bem realizada com a esperança, o ânimo e o compromisso de campanha dos que não venceram. Cabe agora aos vitoriosos vestir a camisa de seus opositores (como o expresidente Luiz Inácio Lula da Silva já fez em 2003), continuar maldizendonos e fazendo malfeito o que nós faríamos de corpo e alma, portanto, melhor", escreveu. O tucano ainda avaliou que a petista entra em contradição ao que foi prometido no período eleitoral com relação à formação de sua equipe econômica, por buscar um tripé "de direita. "A calamidade das contas públicas levoua a escolher quem se imagina que possa repôlas em ordem, pois sem isso não existe direita nem esquerda, mas o caos", afirma.
Após rebaixamento, Presidente do Vitória afirma: 'Temos que readquirir o DNA de vencedor'
O Vitória perdeu por 1 a 0 para o Santos e acabou rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Carlos Falcão, presidente do Vitória, lamentou o descenso. “Temos que readquirir o DNA de vencedor. O que não pode acontecer é o que ocorreu neste ano, que só foi de derrota”, afirmou Falcão. O mandatário Rubro-Negro ainda garantiu que irá realizar mudanças na equipe. “A gente tem que fazer mudanças sérias no nosso time. Vamos avaliar. Acabamos de sair de um jogo importante e a partir de amanhã [segunda-feira], o planejamento vai ser definido. Claro que o time vai ter que passar por uma reformulação grande, pois não deu resposta que esperava, assim como a comissão técnica”, completou.
O Brasil tem jeito: privatização de estatais e quase extinção de cargos de confiança. Vai encarar, Dilma, ou só embromar?
Na minha coluna na Folha desta sexta, escrevo: “Tanto Paulo Roberto Costa como Youssef afirmam que o esquema da Petrobras era apenas uma das cabeças da hidra. É claro que a empresa não reúne condições particulares para ser tomada por uma quadrilha. Vigoram ali as condições estruturais presentes nas demais estatais e na administração. Logo… Até hoje ninguém se dispôs a me explicar por que um partido político reivindica a diretoria de operações de uma estatal. Com que propósito?”
Muito bem! Ao negar o pedido de revogação da prisão preventiva de Gerson de Mello Almada, vice-presidente da empresa Engevix, que está na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, o juiz Sérgio Moro afirmou haver indícios de que “os crimes transcenderam a Petrobras”, classificando de “perturbadora” uma tabela apreendida em março com o doleiro Alberto Youssef. Ela traz uma lista com 750 obras públicas de infraestrutura. No papel, constavam “a entidade pública contratante, a proposta, o valor e o cliente do referido operador, sendo este sempre uma empreiteira”.
Pois é. O alerta que fiz na coluna da Folha não é o primeiro. Há tempo afirmo aqui que a Petrobras é apenas uma das franjas da organização criminosa que tomou conta do país. Como é que a gente coíbe a roubalheira? Se vocês querem saber, severas as leis até que são. O problema está na lentidão com que são aplicadas e na forma de organização do estado brasileiro.
Eis a palavra-chave para abrir as portas do enigma: estado. A corrupção não é nova no Brasil nem foi inventada pelo PT. Criadas as condições ideais, estejam certos, ela floresce em qualquer lugar: no Brasil, na Somália ou na Suécia. São as instituições e a certeza da punição que contêm os maus apetites humanos.
Vamos pensar de maneira lógica, uma dificuldade frequente no Brasil. E se a Embraer ainda fosse estatal? Resposta: ela estaria tomada pela máquina corrupta. E se a Vale ainda fosse estatal? Ela estaria tomada pela máquina corrupta. E se a telefonia ainda fosse estatal? Ela estaria tomada pela máquina corrupta. Vale dizer: mais estatais, mais poder aos corruptos. A relação é direta.
Sim, claro! Além das disposições objetivas — as tais condições —, é preciso que haja um partido que faça da corrupção um método, uma categoria de pensamento, um norte ético. A corrupção atinge proporções inéditas no país porque, nos 12 anos do mandarinato petista, o estado, mesmo sem aquelas empresas privatizadas em governos anteriores, passou a ter uma presença na economia só comparável à que havia no regime militar — que, todos sabemos, era essencialmente menos corrupto, o que não quer dizer que fosse desejável em muitos outros aspectos. É que a moral dos quartéis é mais severa do que a dos políticos.
Não se agiganta o estado impunemente. Acreditem: mesmo quando administrado por homens individualmente honestos, ele passa a atender a interesses de corporações, de grupos de pressão, de voluntariosos organizados que reivindicam para si o direito de comandar os destinos do país.
Se Dilma realmente quisesse deixar uma herança virtuosa, se tudo não passasse de embromação para fazer passar o tempo, se tivesse, de fato, a disposição de moralizar a vida pública, como prega em discursos, ela começaria o seu período de reformas não pela política, mas pela administração: profissionalize todos os postos das estatais, reduza os cargos federais de livre nomeação à sua dimensão mínima e reinicie o programa de privatizações. Começando pela Petrobras.
Vamos lá, Dilma, deixe a esquerda raivosa e a direita perplexa, como disse Collor um dia — só que sem a farsa! É claro que estou fazendo uma ironia. Não vai acontecer. Só estou evidenciando que o Brasil tem jeito. O que não tem jeito no país é a canalha que se apossa do bem público em proveito próprio. E ela é ainda mais safada quando alega fazer isso em nome de uma ideologia.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Muito bem! Ao negar o pedido de revogação da prisão preventiva de Gerson de Mello Almada, vice-presidente da empresa Engevix, que está na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, o juiz Sérgio Moro afirmou haver indícios de que “os crimes transcenderam a Petrobras”, classificando de “perturbadora” uma tabela apreendida em março com o doleiro Alberto Youssef. Ela traz uma lista com 750 obras públicas de infraestrutura. No papel, constavam “a entidade pública contratante, a proposta, o valor e o cliente do referido operador, sendo este sempre uma empreiteira”.
Pois é. O alerta que fiz na coluna da Folha não é o primeiro. Há tempo afirmo aqui que a Petrobras é apenas uma das franjas da organização criminosa que tomou conta do país. Como é que a gente coíbe a roubalheira? Se vocês querem saber, severas as leis até que são. O problema está na lentidão com que são aplicadas e na forma de organização do estado brasileiro.
Eis a palavra-chave para abrir as portas do enigma: estado. A corrupção não é nova no Brasil nem foi inventada pelo PT. Criadas as condições ideais, estejam certos, ela floresce em qualquer lugar: no Brasil, na Somália ou na Suécia. São as instituições e a certeza da punição que contêm os maus apetites humanos.
Vamos pensar de maneira lógica, uma dificuldade frequente no Brasil. E se a Embraer ainda fosse estatal? Resposta: ela estaria tomada pela máquina corrupta. E se a Vale ainda fosse estatal? Ela estaria tomada pela máquina corrupta. E se a telefonia ainda fosse estatal? Ela estaria tomada pela máquina corrupta. Vale dizer: mais estatais, mais poder aos corruptos. A relação é direta.
Sim, claro! Além das disposições objetivas — as tais condições —, é preciso que haja um partido que faça da corrupção um método, uma categoria de pensamento, um norte ético. A corrupção atinge proporções inéditas no país porque, nos 12 anos do mandarinato petista, o estado, mesmo sem aquelas empresas privatizadas em governos anteriores, passou a ter uma presença na economia só comparável à que havia no regime militar — que, todos sabemos, era essencialmente menos corrupto, o que não quer dizer que fosse desejável em muitos outros aspectos. É que a moral dos quartéis é mais severa do que a dos políticos.
Não se agiganta o estado impunemente. Acreditem: mesmo quando administrado por homens individualmente honestos, ele passa a atender a interesses de corporações, de grupos de pressão, de voluntariosos organizados que reivindicam para si o direito de comandar os destinos do país.
Se Dilma realmente quisesse deixar uma herança virtuosa, se tudo não passasse de embromação para fazer passar o tempo, se tivesse, de fato, a disposição de moralizar a vida pública, como prega em discursos, ela começaria o seu período de reformas não pela política, mas pela administração: profissionalize todos os postos das estatais, reduza os cargos federais de livre nomeação à sua dimensão mínima e reinicie o programa de privatizações. Começando pela Petrobras.
Vamos lá, Dilma, deixe a esquerda raivosa e a direita perplexa, como disse Collor um dia — só que sem a farsa! É claro que estou fazendo uma ironia. Não vai acontecer. Só estou evidenciando que o Brasil tem jeito. O que não tem jeito no país é a canalha que se apossa do bem público em proveito próprio. E ela é ainda mais safada quando alega fazer isso em nome de uma ideologia.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
A rotina do Clube do Bilhão nas celas da Polícia Federal
Enquanto tentam recuperar a liberdade com pedidos de habeas corpus, onze executivos de empreiteiras presos na Operação Lava Jato se esforçam para manter, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR), um fiapo dos luxos de que desfrutavam quando soltos. Para amenizar as agruras do cárcere de sócios e diretores de algumas das maiores empreiteiras do país, advogados entram e saem do prédio da Polícia Federal para levar produtos como a água Evian e guloseimas: barras de chocolate, biscoitos e salgadinhos.
Café da manhã, almoço e jantar são servidos pela Polícia Federal aos detentos, mas o regulamento permite que recebam frutas, biscoitos e achocolatados, entregues em horário comercial. Os visitantes, no entanto, às vezes exageram no "delivery". Por volta das 16 horas da última segunda-feira, ocorreu uma cena inusitada. Três advogados tentaram entrar na carceragem com sacolas repletas de biscoitos e garrafas de água. O funcionário plantonista abriu a porta e reagiu: "Eles estão devolvendo biscoito porque não aguentam mais comer".
Os advogados insistiram na entrega do material e alegaram que eram produtos perecíveis. Mas o carcereiro respondeu que não poderia armazenar todas as guloseimas. "Levem de volta e tragam aos poucos porque não vou ficar guardando isso tudo sem espaço", afirmou.
Pelas regras da carceragem, só são permitidas duas barras de chocolate de 200 gramas por semana para cada detento. Mas como a OAS, por exemplo, possui quatro executivos encarcerados, não é raro ver os advogados da empresa com sacolas repletas de chocolates com a justificativa de que serão repartidos entre os clientes.
Nas quartas-feiras, dia de visita de familiares, as dependências da polícia voltam a ficar repletas de entregas para os executivos presos. Uma familiar, que não quis se identificar, declarou ao site de VEJA que estava satisfeita com o tratamento conferido aos detentos. "Não há do que reclamar do ponto de vista humanitário", afirmou.
Das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, estão presos na carceragem da PF em Curitiba: José Aldemário Pinheiro Filho, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS; Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC; Gerson de Mello Almada, da Engevix; Dalton dos Santos Avancini, Eduardo Leite e João Ricardo Auler, da Camargo Corrêa; Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia; e Sérgio Cunha Mendes, da Mendes Júnior.
Os executivos e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, dividem a Ala 2 da carceragem. Cada ala é formada por três celas, com uma beliche de alvenaria e um assento sanitário. Sem camas para todos, alguns detentos precisam dormir no chão. Na Ala 1, o doleiro Alberto Youssef está isolado em uma cela. Não há televisão ou rádio no local. Não é permitido fumar. O encarceramento motivou quatro executivos a recorrerem a adesivos de nicotina para aliviar os sintomas de abstinência.
Os detentos têm direito a um banho de sol por dia, dividido em dois turnos para que Youssef e executivos não se encontrem. Advogados trazem jornais, revistas e livros para os executivos. O grupo da OAS recebeu uma versão da biografia de Getúlio Vargas, escrita pelo jornalista Lira Neto. Youssef lê em média cinco livros por semana. Já leu crônicas de Fernando Sabino, contos de Machado de Assis, "Estrela Solitária", biografia de Mané Garrincha escrita por Ruy Castro, e o romance "O Homem que Matou Getúlio Vargas", de Jô Soares.
"Por mais que a carceragem esteja superlotada, a PF ainda é um hotel de luxo", diz um policial.
Enquanto torcem para conseguir uma liminar de soltura da Justiça antes do Natal, como obteve o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, também rezam para que Fernado Baiano não seja um novo delator da operação. Familiares do lobista já procuraram fazer contato com a advogada Beatriz Catta Preta, que fez a delação do lobista Júlio Camargo e do empresário Augusto Mendonça Neto, ligados ao grupo Toyo Setal, e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Nesse caso, uma nova delação deverá estender a estadia dos executivos na carceragem de Curitiba.Fonte:Veja
Café da manhã, almoço e jantar são servidos pela Polícia Federal aos detentos, mas o regulamento permite que recebam frutas, biscoitos e achocolatados, entregues em horário comercial. Os visitantes, no entanto, às vezes exageram no "delivery". Por volta das 16 horas da última segunda-feira, ocorreu uma cena inusitada. Três advogados tentaram entrar na carceragem com sacolas repletas de biscoitos e garrafas de água. O funcionário plantonista abriu a porta e reagiu: "Eles estão devolvendo biscoito porque não aguentam mais comer".
Os advogados insistiram na entrega do material e alegaram que eram produtos perecíveis. Mas o carcereiro respondeu que não poderia armazenar todas as guloseimas. "Levem de volta e tragam aos poucos porque não vou ficar guardando isso tudo sem espaço", afirmou.
Pelas regras da carceragem, só são permitidas duas barras de chocolate de 200 gramas por semana para cada detento. Mas como a OAS, por exemplo, possui quatro executivos encarcerados, não é raro ver os advogados da empresa com sacolas repletas de chocolates com a justificativa de que serão repartidos entre os clientes.
Nas quartas-feiras, dia de visita de familiares, as dependências da polícia voltam a ficar repletas de entregas para os executivos presos. Uma familiar, que não quis se identificar, declarou ao site de VEJA que estava satisfeita com o tratamento conferido aos detentos. "Não há do que reclamar do ponto de vista humanitário", afirmou.
Das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, estão presos na carceragem da PF em Curitiba: José Aldemário Pinheiro Filho, Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Mateus Coutinho de Sá Oliveira e José Ricardo Nogueira Breghirolli, da OAS; Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC; Gerson de Mello Almada, da Engevix; Dalton dos Santos Avancini, Eduardo Leite e João Ricardo Auler, da Camargo Corrêa; Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia; e Sérgio Cunha Mendes, da Mendes Júnior.
Os executivos e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, dividem a Ala 2 da carceragem. Cada ala é formada por três celas, com uma beliche de alvenaria e um assento sanitário. Sem camas para todos, alguns detentos precisam dormir no chão. Na Ala 1, o doleiro Alberto Youssef está isolado em uma cela. Não há televisão ou rádio no local. Não é permitido fumar. O encarceramento motivou quatro executivos a recorrerem a adesivos de nicotina para aliviar os sintomas de abstinência.
Os detentos têm direito a um banho de sol por dia, dividido em dois turnos para que Youssef e executivos não se encontrem. Advogados trazem jornais, revistas e livros para os executivos. O grupo da OAS recebeu uma versão da biografia de Getúlio Vargas, escrita pelo jornalista Lira Neto. Youssef lê em média cinco livros por semana. Já leu crônicas de Fernando Sabino, contos de Machado de Assis, "Estrela Solitária", biografia de Mané Garrincha escrita por Ruy Castro, e o romance "O Homem que Matou Getúlio Vargas", de Jô Soares.
"Por mais que a carceragem esteja superlotada, a PF ainda é um hotel de luxo", diz um policial.
Enquanto torcem para conseguir uma liminar de soltura da Justiça antes do Natal, como obteve o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, também rezam para que Fernado Baiano não seja um novo delator da operação. Familiares do lobista já procuraram fazer contato com a advogada Beatriz Catta Preta, que fez a delação do lobista Júlio Camargo e do empresário Augusto Mendonça Neto, ligados ao grupo Toyo Setal, e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Nesse caso, uma nova delação deverá estender a estadia dos executivos na carceragem de Curitiba.Fonte:Veja
TJBA tem expediente suspenso nesta segunda-feira em todo o estado
Todas as unidades do Poder Judiciário do Estado da Bahia terão seus expedientes suspensos nesta segunda-feira (8), devido à comemoração do Dia da Justiça. Apenas estarão em funcionamento serviços essenciais, o Plantão Judiciário de 1º e 2º Grau, o Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais dos Subdistritos da Capital e as Varas da Infância e da Juventude. As unidades de Serviço de Atendimento Judiciário – SAJ, também funcionarão normalmente seguindo o funcionamento dos postos do Serviço de Atendimento ao Cidadão – SAC.
Devido a problemas de saúde Drica Moraes deixa "Império" definitivamente
Por conta de problemas de saúde a atriz Drica Moraes, intérprete da personagem Cora, está oficialmente fora da novela "Império" e será substituída por Marjorie Estiano, que interpretou a personagem na primeira fase do folhetim. Segundo informações do portal Correio, Drica havia sido afastada das gravações por orientação médica, devido a uma crise de labirintite no dia 26 de novembro, mas deveria retornar às gravações após o tratamento. Porém, Drica e Aguinaldo Silva, autor da novela, decidiram que era melhor que a atriz se afastasse definitivamente, para não haver necessidade de alterar novamente os capítulos. Para justificar o afastamento da atriz, a solução encontrada por Aguinaldo Silva foi fazer uma plástica na personagem Cora, que voltará mais jovem depois de um tratamento de rejuvenescimento feito para sua noite de amor com Zé Alfredo (Alexandre Nero). Drica esteve no Projac na última quarta-feira (3) para se despedir dos colegas.
Ex-banqueiros do Vaticano são investigados por fraude
O Vaticano informou que dois ex-gestores do seu banco foram colocados sob investigação pela Santa Sé por suspeita de fraude, relacionada com negócios imobiliários entre 2001 e 2008. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, não deu detalhes sobre o caso durante suas declarações neste sábado (6). Em comunicado separado, o Instituto para as Obras de Religião, mais conhecido como Banco do Vaticano, afirma que a investigação contra os dois gestores e um advogado foi lançada meses atrás. Desde que assumiu o trono de Pedro, o papa Francisco tem colocado a limpeza das contas da Igreja entre suas prioridades. Nesta sexta-feira (5), o "ministro da Fazenda" do Vaticano revelou que centenas de milhões de euros foram encontrados "escondidos" em contas de vários departamentos da Santa Sé sem terem aparecido nos balanços da cidade-Estado. Em um artigo na edição da revista britânica Catholic Herald, o cardeal australiano George Pell escreveu que a descoberta significa que as finanças do Vaticano estão em melhor estado do que se acreditava.
53% dos vegetarianos voltam a comer carne, diz pesquisa
Pesquisa indica que a maioria das pessoas vegetarianas volta a consumir carne. Feita com mais de 11 mil adultos nos Estados Unidos a pesquisa verificou que mais de 53% dos vegetarianos ou veganos, voltam a comer carne após um ano de dieta e quase 30% desistem após três meses. A falta de apoio dos amigos e o estranhamento em ser o único do grupo que não come carne são motivações para a desistência da dieta. De acordo com o portal Terra os ex-vegetarianos disseram que nunca deixaram de gostar de carne, e sempre tinham vontade de comer. Pesquisadores reuniram um grupo de 11 mil pessoas e concluíram que apenas 2% deles continuaram com a dieta; 88% sempre comeram carne e peixe; 10% eram vegetarianos, mas voltaram a comer carne. A pesquisa ainda aponta que a primeira tentativa de seguir uma dieta vegetariana acontece próximo aos 34 anos, motivada pela busca de manter uma alimentação saudável. Fonte:Bahia Noticias
Mega-Sena sorteia R$ 3 milhões neste sábado
A Mega-Sena pode pagar, neste sábado (6), cerca de R$ 3 milhões para quem acertar as seis dezenas do concurso 1.659. Na última quarta-feira, um único apostador do Rio de Janeiro ganhou cerca de R$ 3,7 milhões. A aposta mínima de R$ 2,50 pode ser registrada em qualquer lotérica até as 19h do dia do sorteio. Em paralelo aos jogos regulares, os apostadores também já podem participar da Mega da Virada, cuja premiação deste ano é estimada pela Caixa Econômica Federal em R$ 240 milhões. O prazo para o último concurso do ano acaba às 14h do dia 31 de dezembro.
Panetone pode ficar até 25% mais caro
A ceia de natal pode custar mais do que o esperado em 2014. De acordo com um levantamento do blo De Olho Nos Preços, divulgado nesta sexta-feira (5), o preço médio sugerido entre as quatro marcas mais populares no Brasil – Bauducco, Visconti, Pullman e Village – é de R$ 12,90 para unidades tradicionais de meio quilo. Em2013, o valor era de R$ 11,50 por produto. A alta pode chegar até os 25% em alguns casos, de acordo com o Correio. Este ano, contudo, os produtos feitos com recheios de chocolate, conhecidos como chocotones, não tiveram diferenças em relação ao tradicional, com frutas cristalizadas.
PM nega ser homem fotografado com mulheres nuas em viatura
O policial militar acusado de aparecer em fotos com mulheres nuas ou seminuas em uma viatura do Polícia Ambiental nega ser o homem fotografado. Segundo o Comando da PM em São Paulo, outro membro da corporação foi apontado como possível autor das imagens, mas também nega as acusações. Ambos foram detidos e prestam depoimento. Nas fotos, que vazaram em redes sociais, cinco mulheres fazem poses sensuais e se beijam sobre a caçamba da viatura, ou aparecem ao lado de um homem fardado. De acordo com o G1, a investigação ainda não conseguiu identificar as jovens que aparecem nas imagens. A PM afirma que, caso a participação dos profissionais seja comprovada, eles podem responder a processo administrativo e serem expulsos da instituição.
Apenas 46% dos sócios retirou credencial para eleição do Bahia
O primeiro prazo concedido para que os sócios do Bahia retirassem o cartão de acesso à eleição do novo presidente do clube acabou, mas muita gente não compareceu. Após três dias de entrega, que aconteceu no estacionamento da Arena Fonte Nova, apenas 3.326 associados estiveram no local e garantiram a credencial que vai permitir o acesso ao estádio no dia 13 de dezembro, quando será escolhido o novo presidente para os próximos trê anos, além do novo conselho deliberativo. Os sócios que não compareceram à Arena Fonte Nova, nestes três dias, ganharão uma nova oportunidade de pegar o cartão, que será divulgada pelo clube nos próximos dias. Os tricolores que fazem parte do programa, mas não residem em Salvador, podem fazer o cadastro pela internet e também serão informados de outra novidade até o dia do pleito.
sábado, 6 de dezembro de 2014
Em livro, Rosane conta sobre vida com Collor: do impeachment a ritual macabro com fetos humanos
Cortejada pelo então prefeito de Maceió Fernando Collor de Mello, a menina que ainda usava uniforme escolar, aos 15 anos, e vivia sob ordens severas do pai não imaginava que seria a futura esposa do 32º presidente da República do Brasil. Envaidecida e animada com os elogios, ela levou adiante o flerte, consumado anos mais tarde, após um telefonema surpresa. O roteiro que poderia ser apenas de uma garota apaixonada esbarrou no destino atribulado de Rosane. Ela enfrentou, no centro do poder, crises de depressão, medo do suicídio do marido e “humilhações públicas”, segundo diz no livro lançado na quinta-feira, em Maceió. “Tudo o que vi e vivi” (R$ 39,90, editora LeYa) é a versão de Rosane Malta (agora com o nome de divorciada) sobre a sua relação com o ex-presidente apeado do poder.
— É uma história dolorosa e triste. Mas uma história bonita que poderia terminar da melhor forma possível. Eu aprendi desde criança a falar a verdade. Se não pudesse, não falava nada. Então, tudo o que digo no livro é verdade — afirma ela ao GLOBO.
Mesmo vivenciando a conturbada rotina de primeira-dama, com muitas brigas conjugais, Rosane subiu a rampa do Palácio do Planalto após o impeachment, apertou a mão de Collor, e disse: “Levante a cabeça. Não abaixe, não. Seja forte”. Collor é, segundo ela, o maior amor e a maior decepção de sua vida. Em 288 páginas, Rosane relata intrigas familiares, os rituais macabros que eram realizados na Casa da Dinda, os esquemas do ex-tesoureiro de campanha de Collor, além da morte de PC Farias e do destino do dinheiro do esquema de corrupção.
Durante a Presidência da República, ela conta que Collor usava a Casa da Dinda para rituais que pudessem fortalecê-lo politicamente. O relato mais forte sobre as sessões realizadas pela Mãe Cecília, de confiança do ex-marido, envolveu fetos humanos.
“Cecília me contou que, certa vez, fez um trabalho para Fernando envolvendo fetos humanos. Ela pegou filhas de santo grávidas, fez com que abortassem e sacrificou os fetos para dar às entidades. Uma coisa terrível, da qual ela obviamente se arrepende. Quando eu soube disso, chorei copiosamente”.
Um dos primeiros “trabalhos” dos quais Rosane teve notícia ocorreu quando Collor ficou enfurecido com a decisão de Silvio Santos de se candidatar à Presidência em 1989. E ainda mais com o apoio de José Sarney, seu inimigo político. O dono do SBT havia dito a Collor que não concorreria ao cargo, mas descumpriu o acordo. O candidato do PRN, então, encomendou um “trabalho”. Pouco depois, a candidatura de Silvio foi impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Perguntada se tem medo da repercussão e de possíveis processos judiciais por conta das revelações do livro, Rosane responde de forma tranquila:
— Estamos muito bem documentados. E não temos preocupação em relação isso. Tudo o que eu falei eu vi e vivi, como diz o título do livro. É realmente isso.
COLLOR E A CUNHADA
“O grande problema de Fernando era com Pedro. E o meu, com Thereza, a mulher dele”. Rosane diz que o irmão caçula do ex-marido tinha ódio do ex-presidente. Segundo ela, Pedro sustentava que Fernando cantava Thereza.
“Acredito na tese de que os dois tiveram algo antes do meu casamento e Thereza continuou apaixonada. Eu também não duvido que tenha sido por Thereza, por essa obsessão que ela tinha pelo cunhado, que Pedro resolveu destruir o próprio irmão”, diz ela.
Pedro Collor denunciou à revista “Veja”, em 1992, que PC Farias era testa de ferro do então presidente, e que o jornal Tribuna de Alagoas, que PC queria lançar em Maceió, na verdade pertenceria a seu irmão.
No período mais agitado da República desde a redemocratização, ela diz que não tinha dúvidas de que Collor era inocente. “Eu era muito nova, pouco experiente e acreditava no meu marido. Eu achava normal que as pessoas ajudassem Fernando espontaneamente, como fazia PC Farias”. Depois, no entanto, mudou de opinião e relatou que “algumas dúvidas foram surgindo”.
Rosane descreve o deslumbramento da jovem que desfrutou o poder: a dedicação ao figurino e as palavras elogiosas que trocou com a princesa Diana, além da amizade com Cláudia Raia e outras pessoas famosas. Conta que foi elogiada por Fidel Castro:
“Esse presidente do Brasil é muito esperto. Arrumou uma esposa novinha e linda” teria dito o ditador cubano a Collor. Segundo Rosane, mesmo após o impeachment, Fidel continuou a enviar charutos da ilha caribenha ao ex-presidente.
AMIGA DE ROGER ABDELMASSIH
Em busca por tratamento para a gravidez, Rosane, que abortou naturalmente filhos de Collor, procurou Roger Abdelmassih, hoje condenado a 181 anos, 11 meses e 12 dias de reclusão por abusar sexualmente de pacientes. Ele era amigo do casal.
“O doutor Roger era nosso amigo. Frequentávamos a casa dele, e ele, a nossa. Houve até um Natal em que assistimos a uma missa em sua casa antes de ir para a festa na residência de Patsy Scarpa (falecida em 2012,aos 82 anos), mãe do Chiquinho Scarpa, onde comemorei a data por três anos. (...) Fiquei muito assustada quando vieram à tona as histórias de mulheres que dizem ter sido abusadas por Roger durante as consultas”.
COLLOR NÃO TEM CARÁTER
Nos últimos oito anos, Rosane briga com Collor no tribunal para que seja reconhecido o direito de ser compensada pelo fato de ter deixado de lado a sua própria vida profissional para acompanhá-lo. Recentemente conseguiu que ele fosse condenado, mas o processo ainda não terminou.
— Muitas coisas que aconteciam, como abandonar a carreira, não concordava, com certeza. Mas não ia largá-lo. A mesma dignidade que eu tive com ele, ele não teve comigo. Ele não teve caráter — diz ela, que acrescenta:
— Eu amenizei muitas coisas que estão no livro, não passei ódio. Passei, sim, decepção. Eu não guardo ódio. Guardo decepção. Eu lutei para que a Justiça me desse os meus direitos.
Procurada pelo GLOBO sobre os assuntos descritos no livro, a assessoria de Fernando Collor ainda não retornou.
PRIMEIRA-DAMA EM APUROS
Enquanto o marido era presidente, Rosane estava à frente da Legião Brasileira de Assistência (LBA), um órgão assistencial público. À época, ela foi acusada de envolvimento na compra superfaturada de 1,6 milhão de quilos de leite em pó: cerca de 25% a mais pelo quilo do leite. Além disso uma cunhada sua, que ocupava uma superintendência do órgão, foi acusada de dirigir projetos que nunca saíram do papel.
No livro, ela diz que “sequer precisava assinar a autorização para esses projetos nos Estados. Cada superintendente estadual era indicado por uma liderança política da base aliada do governo”. Sobre o escândalo do leite, diz que “não tinha nada a ver com aquilo, como ficou comprovado depois na Justiça”. Ela relata que Collor ficava preocupado que o escândalo o atingisse.
Rosane também conta que foi acusada pela imprensa de dar uma festa de aniversário para a amiga com dinheiro público. Ela sustenta, no entanto, que apenas convidou-a para um evento de embaixatrizes no dia de seu aniversários.
Além dos fatos noticiados sobre a primeira-dama, Collor preocupava-se com irmão de Rosane, “Joãozinho”, que poderia atingir a imagem do presidente. Após saber que o prefeito Canapi, Mauro Fernandes da Costa, havia falado mal de Rosane, Joãozinho foi atrás dele em um bar, sacou um revólver, e atirou contra o prefeito. “Os Malta não levam desaforos para casa e, quando alguém provoca um parente, toda a família se sente atingida”, escreve Rosane.
PC FARIAS E CONTA SECRETA
No início das investigações contra o governo, abertas em 1992 para investigar o chamado esquema PC Farias, o secretário particular de Collor, Cláudio Vieira, afirmou que os gastos pessoais do presidente vinham de um empréstimo para a campanha de US$ 5 milhões feito no Uruguai. A versão foi desmentida após uma secretária relatar que o empréstimo ocorreu depois das eleições, apenas para encobrir o pagamento das contas da Casa da Dinda.
"Quando eu ouvia de Fernando que os depósitos que recebíamos não eram fruto de negócios escusos, mas simplesmente de doações de empresas que não foram usadas na campanha, eu não tinha por que duvidar. Parecia normal para mim, talvez por inexperiência, ter recursos de campanha, e que usufruir disso não era errado", conta Rosane.
Sobre a conta no exterior dos restos de campanha, no montante de US$ 50 milhões, como admitiu Collor em 2009 à Globonews, Rosane diz que ouviu "algumas conversas de que essa bolada realmente existia". A versão não oficial era a de que seu irmão, Augusto, a movimentava.
Collor teria dito a Rosane, inclusive, que estava tendo dificuldade para acessar uma conta gerida pelo irmão. Ela sugere que era a tal conta do escândalo. "Além do mais, eu conheci o suíço Gerard".
Aos 50 anos, Rosane diz que ainda tem muito a contar. Outras histórias podem ficar para um segundo volume.
— Quem sabe? Vamos como me saio com esse livro. Depois a gente vê.
Leia alguns trechos do livro cedidos pela editora LeYa:
“O grande problema de Fernando era com Pedro. E o meu, com Thereza, a mulher dele. Em seu livro cheio de rancor ‘Passando a Limpo – A Trajetória de um Farsante’, publicado em 1993, sobre a rivalidade entre ele e o irmão, Pedro defende a tese de que Fernando dava em cima da cunhada. Eu não acredito nisso. Acredito na tese de que os dois tiveram algo antes do meu casamento e Thereza continuou apaixonada. Eu também não duvido que tenha sido por Thereza, por essa obsessão que ela tinha pelo cunhado, que Pedro resolveu destruir o próprio irmão”.
“Logo depois de Fernando assumir a presidência, comecei a ser alvo de críticas porque meus gastos aumentaram. Isso é uma bobagem tremenda. É claro que eu estava gastando mais! Afinal, eu passei a ter certas obrigações que não tinha como primeira-dama do Estado ou como esposa de um deputado federal. Uma primeira-dama do país gasta mais do que todas as outras, é óbvio! Até mesmo as roupas do dia a dia têm que ser muito alinhadas. Não se pode, por exemplo, comparecer a uma entrevista com um traje simplesinho. Para cada um dos eventos, é preciso pensar em um figurino diferente. E tem ainda as viagens... Um país diferente requer roupas específicas. E eu sempre gostei de boas marcas”.
“Pela péssima execução daquilo que ficou conhecido como Plano Collor, Zélia, para mim, está associada ao primeiro grande erro de Fernando como presidente. Na minha opinião, ela não estava preparada para o cargo de ministra, apesar de ser uma mulher muito inteligente e de ter ajudado muito na elaboração do programa de governo. Ali eu acredito que o governo perdeu muita credibilidade e tornou-se uma vitrine muito frágil para todas as pedras que foram atiradas depois”.
“Aliado a PC Farias, Fernando começou a criar a Tribuna de Alagoas. Na época, ninguém sabia que se tratava de um jornal do presidente. O que se sabia era que PC e seus irmãos estavam montando um diário que, em teoria, concorreria com o jornal da família Collor. E que, por mais estranho que fosse, Fernando apoiava a iniciativa. Só isso. Mas Fernando estava, sim, envolvido no negócio. Tanto é que discutiu com Pedro diversas vezes por causa disso. Pedro temia que a Tribuna tomasse o mercado e os funcionários da Gazeta, e cobrava do irmão uma postura enérgica, pois sabia que PC era seu braço direito. Fernando se negou a fazer qualquer coisa, o que deixou Pedro furioso.”
“Lembro apenas que, depois de um tempo de governo, Fernando começou a se incomodar um pouco com Itamar. Segundo meu marido, seu vice era uma pessoa demasiadamente sensível, que tem um ego dependente de elogios, de afago. Por qualquer coisinha, Itamar se chateava e, para que isso não acontecesse, alguém precisava sempre elogiá-lo, valorizá-lo. Fernando odiava tal comportamento.”
“Dizem que Fernando ficou devendo meses de aluguel da Casa da Dinda para a mãe, dona Leda, quando era deputado. Não duvido. Ele gastava sem saber se tinha dinheiro para bancar e, depois, tinha que fazer essas maluquices para cobrir a conta.”
“Em 12 de outubro de 1992, um helicóptero que fazia um voo entre São Paulo e Angra dos Reis (RJ) caiu e desapareceu no mar. Dentro dele estavam o deputado Ulysses Guimarães e sua mulher, além de outros passageiros e, claro, o piloto. Apesar de todas as buscas, o seu corpo nunca foi encontrado. Era a primeira manifestação do que ficou conhecido como “a maldição do impeachment”, uma série de mortes estranhas e trágicas de pessoas ligadas a Fernando ou ao seu afastamento da presidência. Além do deputado Ulysses, também Pedro Collor, PC Farias e sua mulher, Elma, supostamente haviam sido atingidos por tal maldição. Todos eles morreram poucos anos depois do impeachment. Todos vítimas de magia negra? Eu não sei quem espalhou esse boato, só sei que ele faz algum sentido.”
“Íamos ao terreiro mais ou menos uma vez por mês, mas, sempre que queria algo, Fernando ligava para a mãe de santo e ela dizia o que precisava ser feito para atingir seus objetivos. Dali até a eleição para a presidência, Fernando não vivia sem as orientações daquela mulher. A Mãe Cecília também passou a frequentar o Palácio, aonde ia para receber as entidades (os espíritos) que falavam com o presidente. Anos depois, em uma entrevista, ela contou que, aos poucos, os santos foram se acostumando com o bom e o melhor. Só queriam champanhe e uísque importado e faziam questão de fumar charuto cubano. Fernando bancava tudo isso, para que os trabalhos espirituais tivessem efeito.”
“O fato é que Fernando foi meu grande amor e também minha grande decepção. Não só por tudo o que ele me fez até hoje, mas por não me deixar viver em paz depois da separação. É claro que só vou conseguir deixá-lo no passado quando essa situação se resolver e eu encontrar um outro amor verdadeiro. Já tive alguns namorados desde a separação, pessoas muito queridas, mas nenhum conseguiu ocupar esse lugar. Mesmo assim, sinto-me bem resolvida no campo do coração.”
“Em 2014, 22 anos depois do impeachment, ele foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal, por falta de provas, das acusações restantes referentes aos anos em que esteve na presidência do país (peculato, falsidade ideológica e corrupção). O que mais ele queria da vida? Por que nada disso lhe deu a tranquilidade para conseguir me deixar em paz, dando-me uma oportunidade para que eu também pudesse reconstruir minha vida? Ele não parecia querer me ver livre. Eu, pelo contrário, não vejo a hora de essa novela acabar. Também escrevi uma carta pedindo a ele, por favor, que parasse, refletisse, que eu aceitava a proposta irrisória só para ter um ponto final, mas não adiantou. Então não me sobrou outra opção a não ser seguir tentando, para ter o que é meu de direito.”“Enquanto esse problema não se resolve, eu não quero parar minha vida. E este livro é a prova de que a fila anda. Há anos recebo convites para me candidatar à deputada, vereadora e outros cargos, mas não era a hora, ainda. Outros desafios podem surgir, e estou preparada para enfrentá-los. Já venci tantos problemas... Meu futuro promete!”Fonte:MSN
Ir para a cama mais cedo pode evitar pensamentos negativos, diz estudo
O horário em que você vai para cama pode fazer com que tenha mais preocupações, mostra estudo realizado na Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos. Segundo o trabalho, pessoas que vão se deitar mais tarde e dormem poucas horas são mais sobrecarregados com pensamentos negativos do que as que dormem cedo e bem.
Os resultados, publicados na revista Cognitive Therapy and Research, reforçam a ideia de que o sono está intimamente ligado à saúde mental.
Algumas pessoas têm pensamentos negativos frequentes e não conseguem controlar esse padrão. Em geral, elas também tendem a se preocupar demais com o futuro, estão sempre lembrando do passado e, muitas vezes, lutam contra pensamentos que parecem não querer sair da cabeça. Todos esses sintomas podem ter relação com transtornos como ansiedade generalizada, depressão, estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo e ansiedade social.
Estudos anteriores já haviam ligado esses padrões de pensamento a problemas de sono. Por isso, os pesquisadores decidiram investigar se pensamentos repetitivos teriam ligação, também, com o horário de ir para a cama.
Eles pediram a 100 adultos jovens que completassem uma bateria de questionários e duas tarefas informatizadas. O processo ajudou o nível de preocupação dos participantes, seus hábitos de sono e se tinham mania de “ruminar” certos pensamentos.
Os pesquisadores descobriram que quem dorme por períodos mais curtos de tempo e vai para a cama tarde muitas vezes experimentam pensamentos negativos com maior frequência e intensidade.
Os resultados também sugerem que a interrupção do sono pode ser associada ao surgimento de pensamentos negativos repetitivos. Por isso, eles acreditam que tentar ir para a cama mais cedo e investir na higiene do sono pode beneficiar pessoas que sofrem com o problema.Fonte:doutorjairo.blogosfera.uol.com.br
Os resultados, publicados na revista Cognitive Therapy and Research, reforçam a ideia de que o sono está intimamente ligado à saúde mental.
Algumas pessoas têm pensamentos negativos frequentes e não conseguem controlar esse padrão. Em geral, elas também tendem a se preocupar demais com o futuro, estão sempre lembrando do passado e, muitas vezes, lutam contra pensamentos que parecem não querer sair da cabeça. Todos esses sintomas podem ter relação com transtornos como ansiedade generalizada, depressão, estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo e ansiedade social.
Estudos anteriores já haviam ligado esses padrões de pensamento a problemas de sono. Por isso, os pesquisadores decidiram investigar se pensamentos repetitivos teriam ligação, também, com o horário de ir para a cama.
Eles pediram a 100 adultos jovens que completassem uma bateria de questionários e duas tarefas informatizadas. O processo ajudou o nível de preocupação dos participantes, seus hábitos de sono e se tinham mania de “ruminar” certos pensamentos.
Os pesquisadores descobriram que quem dorme por períodos mais curtos de tempo e vai para a cama tarde muitas vezes experimentam pensamentos negativos com maior frequência e intensidade.
Os resultados também sugerem que a interrupção do sono pode ser associada ao surgimento de pensamentos negativos repetitivos. Por isso, eles acreditam que tentar ir para a cama mais cedo e investir na higiene do sono pode beneficiar pessoas que sofrem com o problema.Fonte:doutorjairo.blogosfera.uol.com.br
Em VEJA desta semana: O PT treme de novo
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o primeiro a fazer acordo, revelou como funcionava a quadrilha dentro da estatal, as vinculações partidárias dos criminosos e a identidade dos empreiteiros envolvidos. Depois dele, foi a vez de o doleiro Alberto Youssef apresentar o nome de aproximadamente cinquenta políticos que receberam propina, entre deputados, senadores, governadores e ministros. O mosaico do golpe bilionário aplicado contra a Petrobras começou a ganhar forma a partir das informações, das pistas e das provas fornecidas pelos dois delatores. Na semana passada, o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, divulgou um conjunto de depoimentos prestados por executivos da empresa Toyo Setal, uma das fornecedoras de serviços à Petrobras, que acrescentam ao caso ingredientes com imenso potencial de destruição. Segundo esses relatos, o PT não só é apresentado como o responsável pela montagem e pela operação do esquema de corrupção na estatal como também se nutriu dele. E ainda mais grave: dinheiro da corrupção pode inclusive ter ajudado a eleger a presidente Dilma Rousseff.
Em 2005, o marqueteiro Duda Mendonça assombrou o país ao revelar a uma CPI do Congresso os detalhes da engenharia criminosa montada pelo PT para pagar as dívidas da campanha presidencial de Lula. Contratado pelo partido para cuidar da propaganda eleitoral de 2002, Duda recebeu parte do pagamento — 5 milhões de dólares — em depósitos clandestinos no exterior. Era o início do até então maior escândalo de corrupção da história. Sob os holofotes do Congresso, Duda mostrou extratos, ditou o nome dos bancos estrangeiros e os valores ocultos pagos lá fora. A história do partido mudaria para sempre desde então. Seus líderes — definidos pelos ministros do Supremo Tribunal Federal como “profanadores da República” — foram julgados, condenados e enviados à cadeia. No auge da crise, o PT temeu sucumbir à gravidade dos seus pecados, mas resistiu, reelegeu Lula, elegeu e reelegeu Dilma Rousseff, mas, ao que parece, não aprendeu nada com o susto do mensalão.
Em acordo de delação premiada, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, um dos executivos da japonesa Toyo Setal, confirmou que participava de um cartel de empresas que comandava as obras da Petrobras e, em contrapartida, entregava uma parte de seus ganhos aos partidos do governo — exatamente como disseram o ex-diretor Paulo Roberto e o doleiro Youssef. No caso da empresa japonesa, o “acerto” era feito com o diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque. Militante petista, Duque foi alçado ao posto por indicação do mensaleiro José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil, atualmente cumprindo pena de prisão por corrupção. Duque seria o responsável por coletar a parte do PT junto às empreiteiras que integravam o chamado “clube” do bilhão. Era ele também que decidia os valores que deveriam ser repassados diretamente ao partido. “Os pagamentos se deram de três formas: parcelas em dinheiro, remessas a contas indicadas no exterior e doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores”, declarou o empresário. Definidos os porcentuais e a metodologia de distribuição, os detalhes eram combinados com o tesoureiro do PT, João Vaccari. É desse trecho do depoimento que eclode uma constatação de estremecer: o delator confirmou que a Toyo Setal enviou parte do dinheiro roubado da Petrobras ao caixa eleitoral do PT, simulando uma doação legal.Fonte:Veja
Em 2005, o marqueteiro Duda Mendonça assombrou o país ao revelar a uma CPI do Congresso os detalhes da engenharia criminosa montada pelo PT para pagar as dívidas da campanha presidencial de Lula. Contratado pelo partido para cuidar da propaganda eleitoral de 2002, Duda recebeu parte do pagamento — 5 milhões de dólares — em depósitos clandestinos no exterior. Era o início do até então maior escândalo de corrupção da história. Sob os holofotes do Congresso, Duda mostrou extratos, ditou o nome dos bancos estrangeiros e os valores ocultos pagos lá fora. A história do partido mudaria para sempre desde então. Seus líderes — definidos pelos ministros do Supremo Tribunal Federal como “profanadores da República” — foram julgados, condenados e enviados à cadeia. No auge da crise, o PT temeu sucumbir à gravidade dos seus pecados, mas resistiu, reelegeu Lula, elegeu e reelegeu Dilma Rousseff, mas, ao que parece, não aprendeu nada com o susto do mensalão.
Em acordo de delação premiada, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, um dos executivos da japonesa Toyo Setal, confirmou que participava de um cartel de empresas que comandava as obras da Petrobras e, em contrapartida, entregava uma parte de seus ganhos aos partidos do governo — exatamente como disseram o ex-diretor Paulo Roberto e o doleiro Youssef. No caso da empresa japonesa, o “acerto” era feito com o diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque. Militante petista, Duque foi alçado ao posto por indicação do mensaleiro José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil, atualmente cumprindo pena de prisão por corrupção. Duque seria o responsável por coletar a parte do PT junto às empreiteiras que integravam o chamado “clube” do bilhão. Era ele também que decidia os valores que deveriam ser repassados diretamente ao partido. “Os pagamentos se deram de três formas: parcelas em dinheiro, remessas a contas indicadas no exterior e doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores”, declarou o empresário. Definidos os porcentuais e a metodologia de distribuição, os detalhes eram combinados com o tesoureiro do PT, João Vaccari. É desse trecho do depoimento que eclode uma constatação de estremecer: o delator confirmou que a Toyo Setal enviou parte do dinheiro roubado da Petrobras ao caixa eleitoral do PT, simulando uma doação legal.Fonte:Veja
'O risco é muito grande de termos epidemia de chikungunya no verão', afirma Jesuína Castro
Neste sábado (6) de dezembro será o dia D de combate a chikungunya e dengue, em alerta à população sobre os cuidados para evitar a proliferação do vírus no estado que já apresenta epidemia na cidade de Feira de Santana. Embora o número de casos de chikungunya, tenha apresentando uma leve diminuição, de acordo com o último boletim divulgado pela secretaria estadual de saúde. A situação ainda é muito preocupante e o risco de uma epidemia de dengue e chikungunya é real. Até o último dia 29 de novembro, foram registrados 1.346 casos suspeitos de chikungunya, 718 casos foram confirmados, 148 foram descartados e 480 permanecem em investigação. Em entrevista ao Bahia Notícias, a médica sanitarista, mestre em epidemiologia e coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Jesuína Castro, falou sobre os riscos de a epidemia se espalhar não só na Bahia, mas também em outros estados, devido ao grande fluxo de pessoas que se descolam de um local para outra nesta época do ano. “A taxa de ataque da doença varia de uma forma, que se ocorre num município com um número grande de pessoas, e vale lembrar que todas as pessoas são suscetíveis, a gente pode ter um problema muito sério, com relação à transmissão da doença. Porque a velocidade de adoecimento é muito maior do que na dengue”, alertou. Jesuína também pontuou as ações que estão sendo desenvolvidas, tanto na prevenção, quanto no combate à doença que pegou a todos de surpresa e necessitou de desenvolvimento de medidas de emergência.Fonte:por Bruna Castelo Branco/ Tarsilla Alvarindo
Pensão vitalícia de ex-governadores baianos poderá ser questionada no Supremo pela OAB
A Comissão de Estudos Constitucionais da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) vai estudar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 141/14, que institui o pagamento de pensão vitalícia para ex-governadores do estado. O texto é de autoria do deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), e foi aprovada por unanimidade pelos membros da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), no último dia 25 de novembro. A comissão vai analisar se o texto é constitucional e encaminhar um parecer para o Conselho Pleno da OAB, para que delibere se será apresentada uma representação perante o Conselho Federal da Ordem, para que uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) seja ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF). O tema foi abordado na reunião do Conselho Pleno da OAB baiana nesta sexta-feira (5), a partir de um pedido do conselheiro estadual Eduardo Rodrigues. De acordo com o vice-presidente da OAB-BA, Fabrício de Castro, o tema já é estudado pela comissão, e um parecer final já deve ser apresentado para os conselheiros no início de 2015. “Nós vamos adotar o mesmo procedimento utilizado na ação do IPTU, que foi de levar o tema para estudo na comissão, para que depois o parecer fosse apreciado pelo Conselho Pleno, isso se a proposta de emenda for sancionada pelo governador”, explica Castro. A expectativa do vice-presidente da Ordem é de que na primeira sessão do Conselho Pleno, em fevereiro, o tema seja votado. O Conselho Federal da OAB já ingressou com ações semelhantes no Supremo para questionar o pagamento de pensões vitalícias a governadores.Fonte:Bahia Noticias(por Cláudia Cardozo)
Pedágio fica mais caro em rodovias baianas neste domingo
Vai ficar mais cara a partir da zero hora deste domingo (7) a Tarifa Básica de Pedágio (TBP) nas rodovias BR-116 e 324 e BA-526 e 528, trecho Divisa BA/MG. As estradas são exploradas pela ViaBahia Concessionária de Rodovias. O aumento foi autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Com a majoração, a tarifa passará de R$ 3,10 para R$ 3,40 para a categoria de veículo 1 nas praças de pedágio P3, P4, P5, P6 e P7. A taxa também aumentará de R$ 1,70 para R$ 1,90 para a categoria de veículo 1 nas praças de pedágio P1 e P2. A Via Bahia também informou que os motoristas devem ficar atentos às obras de recuperação da concessionária até este domingo (7). Segundo a assessoria de comunicação da empresa, podem haver pontos de interdição com distância mínima de dez quilômetros entre a obra e o local interditado em BRs e BAs. A concessionária informou que instalou placas de sinalização ao longo das rodovias, com informações sobre o trecho em manutenção. Na BR-116 ocorre o sistema "Pare / Siga". No sentido da via que estiver com realização de trabalhos, devem ter filas de carros na via, por causa do tempo de espera para poder voltar a trafegar. A concessionária atende chamado de socorro na BR-324 pelo 0800-6000-324. Os que dirigem pela BR-116, que precisarem de algum auxílio, devem ligar para o 0800-6000-116.Fonte:Bahia Noticias
MP ajuíza Estado por falta de medicamento contra anemia falciforme
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) ajuizou ação contra o Estado da Bahia por conta da falta de medicamento contra a anemia falciforme por mais de 30 dias para 81 pacientes de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador. A denúncia chegou até o MP por uma mãe de uma criança que tem a doença. O próprio Hemoba [Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia] que fazia a distribuição do remédio hidroxiureia confirmou a falta do medicamento, que é de fornecimento obrigatório pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com a falta, o MP pede liminar para antecipação de tutela contra o Estado pela interrupção do fornecimento do hidroxiureia. A promotora Luiza Amoedo pede que a Justiça determine em caráter liminar que o Estado forneça pelo menos 243 frascos do remédio em prazo máximo de cinco dias, contados a partir da decisão – três para cada um dos 81 usuários da comarca. A promotora pede ainda determinação judicial para garantir a disponibilização regular da medicação e a condenação do Estado a pagar indenização por danos morais aos usuários. A promotora alega que o MP notificou o Estado "sucessivas vezes" e não houve retorno. A ação foi ajuizada nesta quinta-feira (4). Já a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) informou que a indústria responsável por fabricar o medicamento informou (em outubro) que tinha dificuldades para comercializar o remédio e que o problema acontece em todo país.Fonte:Bahia Noticias
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