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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

domingo, 18 de janeiro de 2015

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 27 milhões na quarta; veja números


Ninguém acertou as seis dezenas do sorteio do concurso 1.670 da Mega-Sena, realizado neste sábado (17). O prêmio, que era de R$ 20 milhões, pode chegar a R$ 27 milhões no sorteio da próxima quarta-feira (21).
Veja os números sorteados: 01 - 17 - 19 - 30 - 33 - 47.  
Ainda neste sábado, 132 pessoas acertaram a quina e ganharam R$ 22.296,52 cada uma. Outras 10.142 pessoas marcaram a quadra e ganharam R$ 414,56 cada.
O último concurso da Mega-Sena a ter um vencedor foi o 1.667, no qual um apostador de Vila Velha (ES) acertou as seis dezenas e levou sozinho o prêmio de R$ 5.862.774,49, em 7 de janeiro.
Os sorteios da Mega-Sena são realizados duas vezes por semana --quartas-feiras e sábados. A aposta mínima custa R$ 2,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) do dia do concurso, em qualquer uma das lotéricas do país.

INTERNADO HÁ SEIS MESES, NETINHO RECEBE ALTA

O cantor Netinho divulgou um comunicado neste sábado (17) para anunciar que deixou o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado desde agosto do ano passado para tratar sequelas de três acidentes vasculares cerebrais que sofreu em 2013.

Na mensagem emocionada, o cantor conta que a tontura que sentia 'diminui consideravelmente'. "Tudo que a medicina pode fazer em meu caso já foi feito. O tratamento que vim fazendo aqui há meses deu resultados muito positivos", afirma.

Netinho também aproveitou para agradecer equipe médica e para dizer ter se apegado muito às pessoas que conheceu no hospital durante os meses de tratamento. "Já chorei muito hoje com as várias visitas que recebi aqui no quarto. Me apeguei mesmo. Virei aqui visitá-los com certeza. Saibam que aprendi muito com vocês. Aprendi sobre cuidado, profissionalismo, carinho, paciência e muito mais", diz ele.

Confira na íntegra o comunicado do cantor:

"Estou indo pra casa após quase seis meses aqui no 'Hotel Sírio Libanês Palace'. Apesar de não poder ainda voltar a trabalhar, vou muito animado e esperançoso de que esta tontura constante e persistente desapareça por completo adiante, já que tudo que a medicina pode fazer em meu caso já foi feito.

O tratamento que vim fazendo aqui há meses para o meu sistema vestibular deu resultados muito positivos. Flavinha (Dra. Flavia Cusin) constatou isso com os novos exames realizados nesta semana e, com estes, pudemos ver a diferença em relação ao dia que cheguei aqui nesta "temporada".



A tontura ocasional que aumentava muito a tontura constante quando eu fazia movimentos de cabeça diminuiu consideravelmente. Ainda faço e seguirei em casa fazendo a última e mais difícil manobra desse tratamento. Esta ainda me deixa muito tonto e enjoado mas, como aconteceu com todas as outras manobras, esses efeitos diminuirão muito em breve. Foi por causa desse tratamento que insisti e fiquei aqui até hoje, apesar da imensa vontade de voltar pra casa e para a música.



Aproveito a oportunidade para parabenizar Dr. Roberto Kalil Filho (esse grande médico e gestor) e todos vocês pelo ambiente e tratamento que conseguem imprimir ao dia a dia desse hospital. Como fiquei aqui por muito tempo pude sentir e constatar isso. Sinceramente, durante todo o período em que estive aqui consciente, também em 2013, nunca me senti num hospital. A impressão é que aqui no Sírio todos têm um mesmo padrão de comportamento, educação e tratamento. O nível de humanidade no tratamento dado aos pacientes desse hospital é muito grande. Senti isso comigo e também com outros pacientes que tive a oportunidade de conhecer e acompanhar. Parabéns, parabéns, parabéns a todos.

Aqui eu me senti sempre querido e bem cuidado por cada um. De cada médico a cada menina que serve as refeições; de cada técnico de enfermagem a cada cleaner de quarto, de cada fisioterapeuta a cada fonoaudiólogo, de cada um veio uma positividade muito grande.
Agradeço a cada um de vocês por sua capacidade e inteligência. Mais uma vez, levo uma imagem muito positiva do Hospital Sírio Libanês. Sentirei saudade.



Já chorei muito hoje com as várias visitas que recebi aqui no quarto. Me apeguei mesmo. Virei aqui visitá-los com certeza. Saibam que aprendi muito com vocês. Aprendi sobre cuidado, profissionalismo, carinho, paciência e muito mais. Desejo a cada um, sinceramente, não mais sucesso ou dinheiro em sua profissão pois sei que isso já lhes está assegurado. Desejo algo muito simples mas que durante a nossa vida, poucos de nós descobrem como gerenciar isso para uma vida feliz. Desejo algo que é de fato muito simples mas que também é o que de mais valioso há.



Aqueles que amam o que fazem, nós, quase sempre entram tão de cabeça no seu próprio dom, na sua vida profissional, que esquecem que a prazerosa vida terrena é um horizonte muito amplo, sem limitações, mas com um fim, um término. Muitas vezes negligenciamos o valor de um cafezinho ali na esquina com um amigo em prol de qualquer atividade profissional. Quase sempre, uma pequena caminhada ao sol numa manhã qualquer; a leitura de um bom livro; um cinema com nosso filho; um banho de mar, cada momento desse tipo é deixado fora do nosso primeiro plano de vida.



E é por saber disso que lhes desejo o que descobri ser o bem mais valioso que cada um de nós pode ter nessa passagem, lhes desejo TEMPO.

Tempo para viver tudo, cada coisa. Tempo para desfrutar de tudo que há e de tudo que vocês possam descobrir, desejar. Tempo para viverem também as coisas mais simples, dentro e fora da órbita das suas vidas profissionais. Tempo para descobrir o valor do tempo, ainda em tempo.

TEMPO para enxergar o que há por trás do grande nevoeiro que a todo tempo nos cerca e nos turva a visão; para descobrir mais sobre esse grande mistério que é a vida.


TEMPO para conseguir sorrir do nada, sorrir apenas por ver-se ser e ver-se aqui.
TEMPO para amar mais e para descobrir que o amor não é um brinquedo.
TEMPO para as suas famílias (de sangue e de vida), para todos os seus.


TEMPO para poder ver e acompanhar o crescimento do seu filho. Para admirá-lo sorrir.
TEMPO para fazer todas essas coisas de tal modo que lá no segundo final, no nosso momento mais solitário, vocês se sintam felizes com o que fizeram com suas vidas.
 E, finalmente,
TEMPO para si.

Muito obrigado por tudo, por cada gesto e palavra. Com tudo que aprendi e que sei, não tenho como expressar aqui a minha felicidade. Felicidade de estar indo para casa, mas mais ainda, felicidade de ter constatado a existência de pessoas tão competentes e aplicadas como vocês, que hoje considero meus amigos. Vou pra casa com a certeza de que vocês seguirão felizes e plenos.



Colocaria neste e-mail uma história sobre cada um de vocês baseada no nosso convívio particular aqui no Sírio, mas deixaria assim este escrito imenso e de fadigante leitura. Essas histórias, que não documentarei agora aqui, lhes asseguro estarem vivas na minha memória e confesso que as passarei prazerosamente para quantos me for possível. Estou indo pra casa muito feliz.
 Fiquem com o melhor do que vocês acreditam.
 Um grande abraço,

Ernesto Jr (Netinho)":Fonte- Rede TV

Em nota, Dilma diz que 'lamenta profundamente' execução de brasileiro; leia íntegra

A presidente Dilma Rousseff disse lamentar profundamente o fuzilamento do brasileiro Marco Archer, realizado na tarde deste sábado (17/01) na Indonésia. Dilma também enviou uma palavra de "pesar e conforto" para a família de Archer, condenado por tráfico de drogas.

O embaixador do Brasil em Jacarta, Paulo Alberto da Silveira Soares, será chamado para consultas, uma espécie de agravo ao país no qual está o diplomata.

Nota à imprensa

A Presidenta Dilma Rousseff tomou conhecimento – consternada e indignada – da execução do brasileiro Marco Archer ocorrida hoje às 15:31 (horário de Brasília) na Indonésia.

Sem desconhecer a gravidade dos crimes que levaram à condenação de Archer e respeitando a soberania e o sistema jurídico indonésio, a Presidenta dirigiu pessoalmente, na sexta-feira última, apelo humanitário ao seu homólogo Joko Widodo, para que fosse concedida clemência ao réu, como prevê a legislação daquele país.

A Presidenta Dilma lamenta profundamente que esse derradeiro pedido, que se seguiu a tantos outros feitos nos últimos anos, não tenha encontrado acolhida por parte do Chefe de Estado da Indonésia, tanto no contato telefônico  como na carta enviada, posteriormente, por Widodo.

O recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países.

Nesta hora, a Presidenta Dilma dirige uma palavra de pesar e conforto à família enlutada.

O Embaixador do Brasil em Jacarta está sendo chamado a Brasília para consultas.

Secretaria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social
Presidência da República”

Reinaldo Azevedo:Não só não me arrependo das críticas ao papa como as reitero.

Apanhei pra caramba por causa das coisas que escrevi e disse sobre o papa Francisco. Não entendi a razão da indignação. Vejam na home o vídeo que gravei ontem. Afirmei ali que o Vaticano certamente viria a público para tentar consertar a burrada. E, como se pode constatar, foi exatamente o que aconteceu. Horas depois de a fala infeliz do papa ganhar o mundo, a Santa Sé teve de explicar o que o papa tentou dizer.

Caras e caros, sou católico, sim. Não tenho simpatia especial por esse papa — o “cardeal” Azevedo jamais teria votado nele —, mas isso nada tem a ver com a minha crítica. As palavras fazem sentido, e o papa acabou, na prática, vamos dizer, compreendendo os atos terroristas. Eu poderia até perdoar a ambiguidade em alguém com menos importância do que Francisco. Nele, nem pensar.

De resto, não está em debate se existe ou não a liberdade de ofender quem e o que quer que seja. Esse não é o debate. Até porque desconheço regime democrático que faça da ofensa um instrumento aceitável. É claro que não é. O busílis é saber se aquela reação é aceitável. Sim, eu sei, o papa afirmou que não se pode matar ninguém, mas deu um exemplo infeliz e ambíguo. Ora, ele não é um mero cronista de fatos do cotidiano. Aquele é o Trono de Pedro.

Não me arrependo do que disse e escrevi. Ao contrário: reitero as críticas que fiz, inclusive a outras ambiguidades do Sumo Pontífice. Francisco que pense antes de fazer declarações. Não fica bem o Vaticano ser obrigado a traduzir o que quis dizer a cada entrevista que concede.

Por Reinaldo Azevedo(Veja)

'Lava Jato já é uma referência', diz delegada

O que começou como uma investigação local sobre um esquema de lavagem de dinheiro operado por uma rede de doleiros acabou por trazer à luz o petrolão, maior esquema de corrupção da história do país. Ao longo de mais de um ano e meio, a força-tarefa da Operação Lava Jato tem enfrentado seguidos desafios – entre os mais recentes, os ataques do PT e as manobras para tentar desqualificar o trabalho das autoridades e de agentes envolvidos nas investigações. Uma das coordenadoras da Lava Jato, a delegada da Polícia Federal Erika Mialik Marena, de 39 anos, afirma que o trabalho está só no começo. À frente de outros quatro delegados, ela aposta principalmente nos pedidos de cooperação jurídica internacional a dez países como forma de desvendar a extensão do esquema: uma nova leva de prisões deve ocorrer a partir do mapeamento do fluxo da propina mundo afora. A delegada diz acreditar ainda que a investigação já é uma “referência” pelos resultados alcançados até agora e prevê “bons resultados” nas cortes superiores. “Acreditamos que o que foi produzido até aqui no âmbito da investigação policial tem consistência suficiente para levar a bons resultados no futuro”, afirmou Erika. Leia a seguir a entrevista ao site de VEJA.

Quais serão as heranças da Operação Lava Jato? A operação já é uma referência pela dimensão que atingiu até aqui. E ainda vai trazer muitos frutos a partir de cooperações buscadas com outros países. Ainda não é possível dizer até onde vai. De tudo que vem sendo analisado é possível que a Lava Jato nos leve por outras áreas, por outros temas nesse segmento da criminalidade organizada do colarinho branco. Por isso tudo já é referência. Acreditamos que o que foi produzido até aqui no âmbito da investigação policial tem consistência suficiente para levar a bons resultados no futuro, inclusive perante as cortes superiores.

Faltam melhorias no monitoramento e na comunicação de operações suspeitas pelos bancos? Esse mecanismo já se aperfeiçoou bastante comparado ao que era há dez anos. Hoje quebras de sigilo bancário são obtidas de modo eletrônico. Mas há deficiências ainda. Há muitos bancos que mandam informações incompletas e que é preciso fazer uma, duas ou três reiterações. Ainda tem muito caminho para melhorar. A Lava Jato teve vários casos nos quais o banco comunicou e, graças a isso, algumas situações criminosas foram identificadas. Mas também mostrou muitos casos de falhas em que a política de know your customer (conhecer o cliente) foi solenemente ignorada. Cabe a nós investigar até que ponto essa ignorância da origem do dinheiro transitando pela instituição foi mera negligência ou uma omissão e conluio com o próprio cliente. Muitas vezes funcionários são cooptados e sabem com quem estão lidando.

A operação teria avançado tanto sem a ajuda de delatores? Verificamos que houve pagamento de propina em muitas obras e contratos a partir do material apreendido. Várias notas fiscais emitidas para empresas de fachada mencionam determinadas obras. Foram aprendidos contratos fictícios em que são citados objetos que teriam a ver com determinada obra. Não dependemos de delação premiada para acelerar a investigação. O material apreendido é muito rico. E a lei prevê que o delator precisa trazer novos casos de crimes, não é uma confissão. Tem de contribuir para desvendar o caso e apresentar fatos correlatos, isso é condição essencial.

Por que no Brasil essa figura do doleiro é tão popular? Doleiro é um lavador de dinheiro profissional e essa figura existe em todo o mundo. Ele disponibiliza valores fora do Brasil ou traz esse dinheiro de volta ao país. Cria mecanismos para disfarçar o trânsito desses valores. Enquanto existir demanda para circulação de dinheiro cuja origem não pode aparecer, vai existir alguém no mercado paralelo para oferecer esse serviço. É um banco clandestino. Não teve ainda na Operação Lava Jato um doleiro cambista (aquele que meramente vende dólar clandestinamente). O doleiro vai muito além de uma simples troca de real por dólar, até porque hoje o mercado cambial passou por inúmeras alterações e é muito mais fácil comprar moeda. A busca pela clandestinidade tem como objetivo ocultar esse dinheiro do conhecimento das autoridades e é isso que profissionais fazem. Muitas vezes se especializam em determinados segmentos. Alguns fazem para traficantes, contrabandistas e outros vão se especializar para lavar dinheiro desviado de obras públicas. Mas, em suma, todos fazem a mesma coisa: ocultar origem do dinheiro das autoridades.

Por que milionários se arriscam em esquemas criminosos como o petrolão? Há uma simbiose. Há interesses políticos, econômicos e a facilidade. Ao longo da história brasileira, alguns casos de lavagem de dinheiro não avançaram pela complexidade desse tipo de criminalidade de colarinho branco. Tem que montar um quebra-cabeça, contar com mecanismos diferenciados de investigação e, só muito recentemente, o Brasil avançou em nos oferecer mecanismos para isso. A lei contra lavagem de dinheiro é de 1998. Até então, o dinheiro do tráfico e da corrupção podia ser lavado, mas não existia crime isoladamente considerado como lavagem. Faz pouco tempo que o país se reestruturou para combater o crime de lavagem.

Quais os métodos mais comuns de lavar dinheiro? Esse tipo de criminalidade é muito criativo. Estamos sempre descobrindo novos meios de lavar dinheiro. Então há métodos que são tipicamente usados, como usar laranjas em empresas, contas bancários de terceiros, empresas inexistentes e contratos de consultoria. Mas embora existam elementos que se repitam, podemos descobrir novos métodos de encobrir esse fluxo do dinheiro. A Lava Jato ainda vai mostrar mais novidades nesse sentido.

Como a experiência na procuradoria do Banco Central ajuda no seu trabalho de policial? Os temas que precisei estudar enquanto estive ali me mostraram o quanto é vasto este universo do mercado financeiro e certamente me auxiliaram a ter maior familiaridade com o material que vemos nas investigações. Além disso, foi justamente por ser oriunda do Banco Central que fui encaminhada para atuar na área de crimes contra o sistema financeiro na Polícia Federal.Fonte:Veja(Daniel Haidar, de Curitiba)

Sindicalista desviava recursos na Petrobras para PT da Bahia, diz Veja

Sindicalista desviava recursos na Petrobras para PT da Bahia, diz Veja
Foto: Reprodução
Documento redigido pelo advogado da ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca, e obtido pela revista Veja, afirma que o sindicalista Geovane de Morais teria atuado no desvio de recursos da estatal para o PT da Bahia. Segundo a revista, Morais, que trabalhava na gerência de comunicação da Petrobras, é aliado de petistas. Ele teria simulado a contratação de serviços de empresas ligadas a petistas que eram acertados e pagos sem nenhum contrato formal. Duas dessas empresas teriam prestado serviços à campanha do atual ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), ao governo da Bahia. Para fazer os contratos sem formalização, Morais teria contado com a "proteção" do então presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, e do Palácio do Planalto, segundo a Veja. De acordo com o relato de Venina a seu advogado, todos os gastos de comunicação da Petrobras tinham que ser aprovados pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República antes de executados. A reportagem afirma ainda que Morais teria fechado em 2008 um negócio com a empresa Muranno Brasil, que teria recebido US$ 13 milhões da estatal para divulgar a marca em provas da Fórmula Indy. De acordo com a revista, o doleiro Alberto Youssef teria afirmado que a Muranno pagou a propina ao esquema, mas teve seus pagamentos suspensos. Por isso, o dono da empresa, Ricardo Marcelo Villani, teria ameaçado denunciar o esquema de corrupção. O caso chegou ao Planalto, e o então presidente Lula teria dado a ordem para comprar o silêncio do empresário, informa a reportagem. A missão teria sido repassada ao ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, que acionou Youssef, que foi buscar dinheiro com as empresas envolvidas no escândalo. De acordo com a revista, Villani admitiu à Polícia Federal que tratou dos pagamentos cancelados com Paulo Roberto e que, depois desta conversa, teria recebido quase R$ 2 milhões. Villani, no entanto, negou a chantagem. "Não sei de esquema nenhum", declarou o empresário à publicação semanal. Gabrielli disse que iniciou processo contra o funcionário e demitiu Morais. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, informou que defende a "ampla apuração dos fatos". Não consta da reportagem uma resposta do ex-presidente Lula.

Rafaelson marca dois e Vitória avança às quartas da Copa São Paulo

E a divisão de base do Vitória segue fazendo bonito na Copa São Paulo de Júnior. Superior em quase toda partida, na tarde deste sábado (17), o rubro-negro baiano venceu o Cruzeiro por 2 a 0 e chegou às quartas de final da competição nacional. O time baiano, que agora está entre os oito times finalistas do maior torneio nacional da categoria, conseguiu a classificação com dois gols do centroavante Rafaelson, no Estádio Joaquim Morais Filho, em Taubaté. Na próxima fase, em busca de uma vaga na semifinal, o Vitória vai enfrentar o Palmeiras, que eliminou o Ituano. O leão, neste sábado (17), jogou com Wallace, Álef, Léo Xavier, Ramon e Matheus Pranke (Renan); Flávio, Borges, Nickson (Ruan Café); Rafaelson, Gabriel Pereira e Douglas Matheus (Eronildo).

Em nota, Jaques Wagner repudia tentativa de ligar seu nome a desvio de recursos da Petrobras

Em resposta ao que foi publicado na edição 2409 da revista Veja, o ministro da Defesa e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, repudiou qualquer tentativa de ligar seu nome ao desvio de recursos da Petrobras. De acordo com a nota, as citações "não passam de ilações, de especulações, sem nenhuma conexão com a realidade". A nota diz ainda que "o ministro Jaques Wagner rechaça a tentativa de vinculá-lo ao assunto, reitera sua confiança nas investigações promovidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, e defende a rigorosa punição dos envolvidos". Fonte:Bahia Noticias

Fuzilamento de brasileiro cria sombra em relações com Indonésia, diz ministro

Fuzilamento de brasileiro cria sombra em relações com Indonésia, diz ministro
Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira | Foto: Reprodução
O embaixador da Indonésia no Brasil foi chamado ao Itamaraty no final da tarde deste sábado para receber uma carta de repúdio do governo brasileiro em relação à execução do brasileiro Marco Archer. Na carta, o Brasil manifesta "profunda inconformidade" com a execução e com o fato de que "gestões do mais alto nível e apelos presidenciais à clemência" foram ignorados pelas autoridades indonésias. O governo brasileiro argumenta que a decisão de manter a execução do brasileiro está em franco contraste com as relações de amizade e cooperação entre os dois países. O ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, também convocou uma entrevista coletiva para comentar o fato. "Os acontecimentos são uma sombra sobre as relações bilaterais", afirmou. Segundo ele, a execução cria uma animosidade e dificuldades nas relações entre os dois países. O ministro lembrou que, ao longo do processo iniciado em 2003, foram esgotados todos os recursos legais dentro do ordenamento jurídico da Indonésia, além de terem sido enviadas ao governo daquele País seis cartas dos presidentes do Brasil (Lula e Dilma Rousseff). Vieira afirmou que as gestões do governo brasileiro sempre foram baseadas em princípios humanitários, sem jamais ter sido questionado o direito do governo indonésio de punir os crimes cometidos por Archer em seu território. "Nunca discutimos a acusação que sofreu o cidadão brasileiro. Mas a clemência e a comutação da pena seriam medidas esperadas", afirmou. O ministro destacou que o embaixador brasileiro em Jacarta estará voltando ao Brasil nas próximas horas. Ele disse que ao chamar o embaixador para consulta, no jargão diplomático, o Brasil expressa o momento de tensão nas relações bilaterais.
Vieira afirmou que Archer sempre teve assistência do consulado brasileiro e foi atendido por advogado designado para acompanhar o processo. O ministro confirmou que uma tia do brasileiro teve autorização para visitá-lo antes da execução e que a família tomará as decisões sobre o sepultamento do brasileiro. Archer foi executado por crime de tráfico de drogas.

Repórter da Globo recebe assistência do consulado brasileiro após passaporte retido | Foto: Reprodução
O Itamaraty informou que a equipe da TV Globo, que teve o passaporte apreendido pelo governo da Indonésia, está recebendo a assistência necessária pelo consulado brasileiro, mas que, nesse momento, a prioridade era acompanhar o processo de execução. O secretário executivo do Itamaraty, Sergio Danesi, disse que há um problema com o visto dos jornalistas. Eles estariam usando visto de turista, enquanto trabalhavam na região onde ocorreu a execução. "Isso precisa ser esclarecido", disse Danesi. Segundo ele, os jornalistas foram encaminhados ao hotel e não correm risco de vida. O repórter da TV Globo, Márcio Gomes, e um cinegrafista da mesma empresa, tiveram seus passaportes apreendidos pelas autoridades da Indonésia, segundo informações do Itamaraty. Os jornalistas estavam em Cilape, no local onde balsas saem para a ilha de Nusakambangan, onde o brasileiro Marco Archer e outras cinco pessoas seriam executados neste sábado.

Samuel Celestino:A denúncia, que virou fato comum na Operação Lava Jato.

Já se esperava que, diante do tamanho da Operação Lava Jato e da quantidade de suspeitos envolvidos na corrupção - sobretudo com as grandes empreiteiras centralizando o esquema - pudessem emergir, além de verdades incontestáveis, suposições e histórias em torno do maior escândalo que se tem notícia no País. Na fantasia que normalmente acompanha  fatos assim, admite-se até que, além do arco-íris, como na lenda, pode haver um pote enterrado com bilhões de reais. É o que se passa na imaginação com a denúncia feita pelo policial federal, Jaime Alves de Oliveira Filho, melhor identificado por Careca, que se tornara um entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef para corruptos indicados por ele e empreiteiras, especialmente políticos.

Careca criou o seu arco-íris ao dizer que o ex-diretor Paulo Roberto Costa, protegido, por ora, por ter aceitado fazer denúncia premiada, comprara uma casa na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 2012, e usou o imóvel para esconder dinheiro. Careca anota que não sabe ao certo. Mas ouvira dizer que o ex-diretor da combalida petroleira usara a casa para enterrar seu pote. Sem dar importância à bela piscina do imóvel, o ex-diretor mandou aterrá-la e, ao fazê-lo, colocou muito dinheiro abaixo do aterramento. Pronto, o que faltava para virar lenda aconteceu: a roubalheira ganhou um arco-íris, como nas histórias contadas e sonhadas na infância. Esta é a fantasia. O grosso vem nos períodos que se seguem.

Uma empreiteira, cujo nome não foi por ora revelado, envolvida de cabo a rabo no esquema de assalto à Petrobras, está marcando os políticos que serão denunciados, ao que se presume no fevereiro que chega. A denúncia, que virou fato comum na Operação Lava Jato - o que é positivo - aguardará a relação dos políticos para, se for o caso, denunciar outros nomes que não estejam na listagem. Será feita de forma minuciosa. Além dos nomes, as datas de pagamento ao corrupto e os valores recebidos. O PT e o PMDB estão com as barbas de molho por saberem que são as legendas que foram mais beneficiadas pelo esquema de rapina. O PT, inclusive, está com o seu tesoureiro, João Vaccari Neto, envolvido – um dos mais complicados, por sinal, por receber dinheiro para o partido -  e deverá ser um alvos prioritário das denúncias.

A delação que se prepara para alcançar novos políticos que não estejam na primeira lista tem uma razão de ser, de acordo com as empreiteiras. O processo de julgamento será dividido em dois: um para os diretores, integrantes das empreiteiras, funcionários da Petrobras e quem mais se imiscuiu na rapinagem, e aqueles que têm foro privilegiado, como é o caso dos políticos. Os primeiros serão julgados pela Justiça Federal, à frente o juiz Sérgio Moro, e os detentores de mandatos  eletivos pelo Supremo Tribunal Federal.
  
O julgamento do primeiro grupo leva a crer que será mais rápido, com possibilidade de acontecer ainda neste semestre. As penas provavelmente serão elevadas, porque ampliadas na medida em que há um somatório de crimes praticados pelos envolvidos. Já em relação aos políticos, em razão do foro, o juiz Sérgio Moro e o Ministério Público Federal encaminharão seus processos conclusos ao Supremo Tribunal Federal, que tem uma concepção diferente da Justiça federal, como se observou no julgamento do mensalão. É possível que do STF surjam penas menores, isto depois de processos (demorados) de cassação dos mandatos dos deputados federais e senadores envolvidos, o que acontecerá depois das decisões dos processos instaurados no Congresso.
       
A demora, após a cassação dos mandatos, será seguramente uma exigência da opinião pública. É mesmo necessário que haja uma limpeza em regra na política brasileira. Será, assim, um fato que, por suposição, não será favorável aos políticos. Se as penas dos envolvidos no primeiro grupo forem maiores, como se admite, haverá também uma grita da opinião pública para que ao processo do STF ocorra de forma semelhante aos primeiros julgamentos. Sobretudo se as empreiteiras relacionarem novos nomes de políticos corruptos, com as datas e os valores pagos como propina. Fonte:Bahia Noticias

sábado, 17 de janeiro de 2015

Prefeito Osni Cardoso:" É bom para Serrinha,pode contar comigo!"


Agradeço aos que acreditaram nesse projeto, e convido os empresários que tem interesse de investir em Serrinha que aproveitem a oportunidade de estimular esse novo vetor de crescimento da cidade expandindo a economia da região.

Argôlo contrata testemunha de defesa em seu gabinete

Ainda em sua fase inicial, a Operação Lava Jato da Polícia Federal apresentou ao país o até então desconhecido deputado federal Luiz Argôlo, da Bahia, um parlamentar de primeiro mandato que acabara de filiar-se ao recém-criado Solidariedade. À época, Argôlo, de 34 anos, passava desapercebido pelos corredores da Câmara. As investigações revelaram que, de fato, pouco se sabia sobre ele: o congressista era um dos políticos mais próximos do doleiro Alberto Youssef, pivô do maior propinoduto que se tem notícia no Brasil. Segundo a PF, ele dedicava seu mandato a ajudar Youssef em suas investidas contra os cofres públicos. As descobertas deixaram o deputado baiano em maus lençóis e, não fosse o histórico coorporativismo dos colegas parlamentares e o calendário eleitoral, poderia ter deixado a Câmara pelos fundos – seu processo de cassação de mandato foi aprovado pelo Conselho de Ética da Casa, mas acabou o ano estacionado na Comissão de Constituição e Justiça. Nas últimas eleições, Argôlo tentou se reeleger, mas ficou na fila de suplentes.

Independentemente dos desdobramentos da Operação Lava Jato e do quanto Argolo estará enrolado com ela no futuro, algo que pode ser concluído sobre o jovem deputado é a dificuldade em separar o público do privado. Depois de ocupar as páginas policiais e enfrentar um processo de cassação, na última terça-feira ele contratou como secretário parlamentar em seu gabinete o empresário Ari Carlos Rocha Nascimento, que, no dia 2 de setembro do ano passado, prestou depoimento como sua testemunha de defesa no Conselho de Ética. Na ocasião, foi taxativo ao dizer que tinha “convicção pessoal” contra as denúncias que rondam Argôlo. Como a Câmara está em recesso e Argôlo não conseguiu um novo mandato, o assessor ganhará salário sem ter trabalhado efetivamente.

Não é a primeira vez que Ari Carlos trabalha para o deputado baiano: entre fevereiro de 2011 e dezembro de 2012, ele também foi nomeado por Argôlo e recebeu, por mês, 6.010 reais.

Os laços entre o parlamentar e o empresário não param aí. Ao longo do mandato, Argôlo repassou 114.000 da verba prevista para o seu gabinete da Câmara para a empresa Seculus Análise e Pesquisa de Opinião, cujo dono, João Carlos Oliveira Rocha, é filho de Ari Nascimento. O deputado fez pagamentos à empresa inclusive enquanto Ari estava lotado em seu gabinete – e sempre por meio da cota parlamentar, verba pública destinada a arcar com as despesas específicas do mandato. Somente entre setembro e outubro do ano passado, na reta final da campanha eleitoral, o instituto de pesquisa recebeu 70.000 reais do deputado. De acordo com a nota fiscal, o trabalho refere-se à realização de pesquisas sócio-econômicas nas regiões do litoral norte e sul, metropolitana e do agreste baiano. O site de VEJA solicitou à empresa o resultado da avaliação, mas não obteve resposta.

Embora esteja no nome de João Carlos, há evidências de que Ari colocou o filho como sócio para maquiar o vínculo com a empresa. “É o Ari que faz tudo. Como o conheço, ele ficava mandando mensagem para mim durante a campanha falando sobre suas pesquisas eleitorais. Ele também trabalhou com o Argôlo nas eleições, principalmente buscando votos no interior, onde ele é bastante conhecido”, diz um deputado baiano.

O próprio Ari não esconde seu vínculo com a empresa. Questionado pelo site de VEJA, por telefone, se era o responsável pela Seculus, afirmou: “Exato”. No entanto, após as perguntas sobre sua relação com Argôlo, mudou o discurso: “Eu não sou o dono da empresa. Eu sou um técnico da área e trabalho para a empresa. O dono é o João Carlos. Eu assino relatórios internos, mas não documentos oficiais. Eu não sou funcionário da empresa”, disse, numa resposta confusa.

Ari assina contratos e documentos como diretor financeiro da Seculus, conforme documentos anexados em comprovantes de serviço encaminhados à Câmara. No contato telefônico, o empresário disse que a empresa atende outros parlamentares e que o serviço não é ilegal, já que companhia não está em seu nome.

Ari estava lotado no gabinete do deputado Josias Gomes (PT-BA) até o dia 1º de janeiro deste ano, mas foi exonerado após Gomes assumir a Secretaria de Relações Institucionais do Governo da Bahia. O petista também pagou a Seculus com verba pública: 148.260 reais foram destinados à empresa entre abril de 2011 e outubro do ano passado.

Lava Jato – Ainda na primeira fase da Operação Lava Jato, Argôlo foi flagrado em estreita relação com Alberto Youssef: conforme interceptações da PF, ele trocou mais de mil mensagens com o doleiro em um período de seis meses e chegou a ganhar um helicóptero de presente do pivô do propinoduto. Em depoimento ao Conselho de Ética, a ex-contadora de Youssef, Meire Poza, confirmou que Argôlo mantinha contato com empresas que destinaram dinheiro para o esquema de lavagem e pagamento de propina. E disse que ele também era beneficiário do esquema fraudulento. Segundo ela, o pai de Argôlo, Manoelito, recebeu o dinheiro destinado a ele.

Apesar das provas contundentes de envolvimento no esquema de corrupção, ele não sofreu punição na Câmara dos Deputados. O Conselho de Ética pediu a cassação de Argôlo, mas ele recorreu à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde, com o apoio de aliados, o processo não avançou.

Argôlo recebeu mais de 63.000 votos nas eleições do ano passado. Diante do provável retorno à Câmara dos Deputados na próxima legislatura, já que é o primeiro suplente, o parlamentar busca melhorar a sua imagem perante a opinião pública. “O deputado me contratou para finalizar [o mandato]. Ele quer saber o que fazer para sair bem dessas coisas”, diz o empresário Ari Carlos. Argôlo, ainda segundo Ari, não deve assumir de imediato o mandato na Câmara caso alguma cadeira seja vaga até 2016. A ideia é pedir licença do cargo para, antes, "montar um centro de estudos para acompanhar o cenário eleitoral e avaliar qual é a melhor forma de voltar”.Fonte:Veja

Lula e José Dirceu se desentendem por causa do petrolão

Faz tempo que o escândalo de corrupção na Petrobras serve de combustível para o fogo amigo dentro do PT. No ano passado, petistas que comandavam o movimento “Volta, Lula” criticaram a presidente Dilma Rousseff por admitir que aprovara a compra da refinaria de Pasadena com base num relatório falho. Com o gesto de sinceridade, Dilma teria levado a crise para dentro do Palácio do Planalto, segundo seus adversários internos, e demonstrado uma ingenuidade e um amadorismo capazes de pôr em risco a permanência do partido no poder. No afã de tirá-la da corrida eleitoral, aliados de Lula também acusaram a presidente de traição ao responsabilizar a antiga diretoria da Petrobras, nomeada pelo antecessor, pelos desfalques bilionários nos cofres da companhia. Como o “Volta, Lula” não decolava e a sucessão presidencial se anunciava acirrada, os petistas selaram um armistício até a eleição. Mas, com Dilma reeleita, retomaram a disputa fratricida. O motivo é simples: estrelas do PT serão punidas novamente — agora no petrolão. Resta saber quem pagará a conta. Com as prisões do mensalão ainda frescas na memória, ninguém está disposto a ir para o sacrifício.

A tensão decorrente das investigações e do julgamento do esquema de corrupção na Petrobras colocou em trincheiras opostas as duas mais importantes lideranças históricas do PT: Lula e seu ex-ministro José Dirceu. Tão logo os delatores do petrolão disseram que o ex­diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque recolhia propina para o partido, Dirceu, o padrinho político de Duque, ligou para o Instituto Lula e pediu uma conversa com o ex-presidente. O objetivo era se dizer à disposição para ajudar os companheiros a rebater as acusações e azeitar a estratégia de defesa. Conhecido por deixar soldados feridos pelo caminho, Lula não ligou de volta. Em vez disso, mandou Paulo Okamotto, seu fiel escudeiro, telefonar para Dirceu. Assim foi feito. “Do que você está precisando, Zé?”, questionou Okamotto. Dirceu interpretou a pergunta como uma tentativa do interlocutor de mercadejar o seu silêncio. À mágoa com Lula, que o teria abandonado durante o ano em que passou na cadeia, Dirceu acrescentou pitadas de ira: “Você acha que vou ligar para pedir alguma coisa? Vocês me abandonaram há tempos”, respondeu. E fim de papo.

Diretor do Instituto Lula, Okamotto é frequentemente convocado pelo ex­-presidente para cumprir missões espinhosas. Ele atuou, por exemplo, para impedir que as investigações sobre o mensalão chegassem ao chefe. Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), o empresário Marcos Valério disse ter sido ameaçado de morte por Okamotto. O recado foi claro: ou Valério se mantinha em silêncio ou pagaria caro por enredar Lula na trama. O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Valério, o operador do mensalão, a 37 anos e cinco meses de prisão. Logo depois de as primeiras penas serem anunciadas, Valério declarou ao MPF que Lula se beneficiara pessoalmente do esquema. No mesmo processo, Dirceu foi condenado por corrupção a sete anos e onze meses de prisão. O petista já deixou a cadeia e, por decisão da Justiça, cumpre o resto da pena em regime domiciliar. Ao telefonar a Lula, ele quis deixar claro a necessidade de o governo e o PT organizarem uma sólida estratégia de defesa no petrolão. A preocupação tem razão de ser.

Delatores do petrolão disseram às autoridades que Renato Duque recolhia 3% dos contratos da diretoria de Serviços da Petrobras para o PT. No âmbito de um acordo de delação premiada, Pedro Barusco, que era o adjunto de Duque, disse que o ex-diretor recolheu propina em pelo menos sessenta contratos. Barusco também implicou o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, na coleta de dinheiro roubado dos cofres da Petrobras. Outros delatores, como empreiteiros, afirmaram que a dinheirama surrupiada financiou campanhas petistas. Há provas fartas contra o partido. É certo que haverá punições. E é justamente isso que faz a briga interna arder em fogo alto. Dilma mantém o discurso de que nada tem a ver com a roubalheira. Executivos nomeados por Lula e demitidos por sua sucessora, como o ex­-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli e o ex-diretor Nestor Cerveró, não aceitam ser responsabilizados. O mesmo vale para Dirceu, que não quer correr o risco de voltar à Papuda.Fonte: Veja

Sérgio Soares aprova atuação do Bahia no triunfo sobre o Shakhtar

Foi o primeiro jogo do Bahia na temporada. Mas, apesar da falta de ritmo, e diante de um forte adversário, o tricolor venceu, de virada, o Shakhatar Donetsk por 3 a 2. Resultado que, para o técnico Sérgio Soares, pode ser considerado como 'muito satisfatório'.
 
Estreante à frente do comando técnico do Bahia, Sérgio Soares avaliou o desempenho dos jogadores diante do time ucraniano que, ao contrário do esquadrão, está no meio da temporada europeia.

Para Soares, os primeiros minutos do time no jogo foram empolgantes.

"Foi uma performance bastante satisfatória, principalmente no primeiro tempo. É uma proposta que vamos adotar para toda temporada. Fiquei satisfeito", resumiu.

O técnico do Bahia reconheceu que o time, no segundo tempo, caiu produção. Atuação que, para ele, estava dentro do planejado pela comissão técnica. Em contrapartida, na etapa final, a personalidade dos jovens que atuaram encantaram o chefe.

"Era normal a queda de rendimento. Nossa ideia era trocar todo mundo no intervalo. Estamos em preparação, e não podia correr o risco de perder um atleta por lesão. Os meninos que entraram responderam muito bem", finalizou. 

TJ-BA suspende interdição de carceragens do centro-norte baiano, pois problema é 'conjuntural'

TJ-BA suspende interdição de carceragens do centro-norte baiano, pois problema é 'conjuntural'
Foto: Acorda Cidade
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, suspendeu os efeitos da tutela antecipada que determina a interdição de carceragem, reforma de unidades prisionais e lotação de agentes carcerários e policiais civis nos municípios de Água Fria, Irará, Ouriçangas, Pedrão e Santanópolis, no centro-norte baiano. A ação foi apresentada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e pleiteava que o Estado adotasse providências para realização de reformas físicas e estruturais de todas as unidades policiais da região, sob pena de bloqueio das contas do Estado, com transferência dos valores para o ente público para que execute a reforma. O MP ainda pediu que, em 30 dias, fossem tomadas ações como a lotação de dois agentes carcerários nas cadeias de Irará e Água Fria; a adoção de providências para que a 5ª Companhia da Polícia Militar contasse com 124 policiais militares; a disponibilização de dois investigadores de Polícia Civil na Delegacia de Polícia de Pedrão; além da solicitação que a Delegacia de Santanópolis tenha mais um investigador, assim como a Delegacia de Água Fria tenha mais dois investigadores. A ação, julgada procedente em primeiro grau, requeria ainda aplicação de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento da decisão. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) recorreu da decisão por considerar que a tutela causa grave lesão à ordem, à segurança e à econômica públicas, por violar o princípio da separação dos poderes, com interferência do Judiciário nos atos da administração pública.

Segundo a Procuradoria do Estado, a obra trará como consequência à redução de custos em outros projetos de segurança e que, em curto prazo, é inviável à reforma das unidades. O órgão também afirmou que já existe um projeto para criação de novas vagas prisionais. A PGE diz que a medida, ainda que indiretamente, obriga a contratação de obra e realização de compras além de sua capacidade orçamentária. A interdição, segundo o pedido, também importaria na transferência dos presos, sem existência de vagas disponíveis para abrigá-los, e que a relotação de servidores, imposto sem estudo, gera prejuízos na segurança das comarcas que perderem os policiais e agentes. A Procuradoria também esclarece que há um concurso em andamento para provimento de cargos. Para o presidente do TJ, a questão se trata de um “problema conjuntural” e exige uma “atuação estratégica ampliada, caso contrário, a solução pontual da situação dos detentos nos referidos municípios significará o agravamento de situação idêntica em outros, igualmente carecedores da adoção de uma política carcerária mais efetiva”. Eserval Rocha observa que os problemas enumerados não são exclusivos da região, e que a decisão hostilizada, de fato, “causa grave lesão à ordem, à segurança e à economia públicas, notadamente porque representa uma indevida ingerência do Judiciário no campo de atuação discricionária do Poder Executivo”. Por fim, considerou que o prazo estabelecido não era razoável para reformar cinco unidades prisionais, pois as obras exigem prévia adoção de providências administrativas.Fonte:Bahia Noticias

Wagner reajusta folha de pagamento de membros de estatal militar

O ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), aprovou um aumento de 30% na verba destinada à folha de pagamento dos diretores e membros do Conselho de Administração da Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel). A empresa estatal é responsável pela fabricação de armas, explosivos, munições e equipamentos de combate. De acordo com a Coluna Satélite, do Correio, com a assinatura de Wagner, o volume total destinado aos salários e remunerações de gestores e conselheiros da empresa saltou de R$ 1,51 milhão para R$ 1,95 milhão anuais. A Imbel é conhecida por abrigar em seus quadros militares apadrinhados por comandantes das Forças Armadas. A iniciativa é parte da estratégia do ex-governador baiano de diminuir a resistência à indicação dele entre os militares. O aumento era reivindicado pelos oficiais desde novembro passado. Fonte:Bahia Noticias

Coração de Maria: Radialista é encontrada morta dentro de casa

A radialista Simone Lopes da Anunciação, de 34 anos, conhecida como Mona, foi encontrada morta dentro da residência onde mora nesta quinta-feira (15), na Rua Bernardino Sena de Carvalho, em Coração de Maria, na região metropolitana de Feira de Santana. De acordo com informações da Polícia, o corpo estava no chão sobre um colchão. De acordo com a Rádio Coração FM, o marido da vítima foi levado para delegacia local para prestar depoimento.

Tia de brasileiro condenado na Indonésia diz que 'só Deus' para impedir pena de morte

A tia de Marco Archer Cardoso Moreira, o brasileiro condenado à pena de morte por tráfico de drogas na Indonésia, disse que agora "só Deus" para evitar a execução do sobrinho neste final de semana. Maria de Lourdes Archer Pinto, de 61 anos, parente mais próxima de Marco, já está no país asiático e deve vê-lo antes do fuzilamento.  "Quero que ele tenha certeza de que eu fiz tudo aquilo que pude e lutei para que não houvesse esse desfecho tão trágico", afirmou à Folha.  Maria de Lourdes disse que tinha esperança na reversão do caso, mas o caso ficou mais difícil depois que o presidente da Indonésia, Joko Widodo, negou pedido de clemência da presidente Dilma Rousseff (PT) para que a pena capital fosse abandonada. Marco Archer foi condenado à morte em 2004, depois de tentar, em 2003, entrar na Indonésia com 13,4 kg de cocaína escondidos em tubos de uma asa-delta. Caso seja confirmado o fato, será o primeiro em que um brasileiro é executado no exterior. A morte por fuzilamento está marcada para as primeiras horas de domingo (18), hora de Jacarta, dez horas adiantada em relação a Salvador. A tia de Marco disse que levará doce de leite para o sobrinho antes da execução. "Faria um apelo de joelhos, implorando para reverter essa situação", contou.

MP pede cassação de Renan Calheiros, diz revista

A Procuradoria da República em Brasília entrou, em sigilo, com uma ação de improbidade administrativa contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Na ação, noticiada pela revista Época, os procuradores pedem a perda do cargo e a cassação dos direitos políticos do senador. Renan é acusado de usar indevidamente um jatinho da Força Aérea Brasileira (FAB). O presidente do Senado usou o expediente em pelo menos duas ocasiões: em 18 de dezembro de 2013, quando foi a Recife para um implante capilar; e em 15 de junho de 2013, quando foi com a mulher para Porto Seguro para o casamento da filha do atual ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB-AM). O uso de jatos da FAB só é liberado para autoridades em compromissos oficiais ou para o transporte entre Brasília e o Estado natal, no caso Alagoas. As irregularidades foram noticiadas pela imprensa e o senador devolveu aos cofres públicos R$ 32 mil pelo voo ao Recife e R$ 27 mil pela viagem à Bahia. Mas, segundo o Ministério Público, o ressarcimento é uma confissão de "uso indevido de bem público". "Apesar de ter ciência da ilegalidade do ato, Calheiros, supondo que não seria descoberto ou, mesmo se descoberto, que não sofreria as sanções legais devidas, não apresentou qualquer constrangimento em continuar se utilizando de bem público federal de altíssimo valor para fins pessoais", diz o procurador Anselmo Lopes, autor da ação, citado pela revista. Além das sanções políticas, o MP também quer que a FAB faça um controle mais rigoroso do uso dos jatos e seja estabelecida uma multa de R$ 100 mil para casos de voo irregular. A ação está parada desde junho do ano passado e cabe ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorrer ou não da decisão da 17ª Vara Federal de Brasília, que havia decidido que o caso era de competência do Supremo Tribunal Federal.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

DIRETOR GERAL DO TJ-BA VISITA TERRENO ONDE SERÁ CONSTRUÍDO O NOVO FÓRUM DE SERRINHA.

O Secretário de Governo e Relações Institucionais, Edvaldo Teixeira, representando a Prefeitura de Serrinha, juntamente com Dr. Camilo Barreto, acompanhou o Diretor Geral do Tribunal de Justiça da Bahia, Dr. Franco Bahia e a Diretora Administrativa do Fórum Luiz Viana Filho, Lucidalva Almeida na visita ao terreno onde serão construídas as novas instalações do Fórum.

Com o início da terraplanagem e da topografia do terreno que conta com três mil metros e fica localizado próximo ao Shopping Serrinha recém-inaugurado, a expectativa é de que o projeto comece a ganhar corpo e possa em breve ser concretizada. Esta obra vai significa a melhoria da estrutura do judiciário na cidade.

A Prefeitura de Serrinha entendendo a importância dessa ação trabalhou para conseguir a cessão do terreno e se põe a disposição para que o novo Fórum possa resultar nessa melhoria na prestação jurisdicional e que possa dar mais celeridade nos processos, beneficiando a população.

Indonésia nega pedido de Dilma para não executar brasileiros

O governo da Indonésia rejeitou o apelo feito pela presidente Dilma Rousseff (PT), na manhã desta sexta-feira (16), para que os brasileiros Marcos Archer Cardoso Moreira e Rodrigo Gularte, fossem executados. A presidente falou, por telefone, com o presidente da Indonésia, Joko Widodo.

A conversa entre Dilma e Widodo foi a mais recente tentativa do governo brasileiro de evitar a a condenação de Archer, prevista para este sábado (17), por fuzilamento.

Em nota, a presidente Dilma Rousseff disse "lamentar profundamente a decisão do presidente Widodo de levar adiante a execução do brasileiro Marcos Archer".

Na última quinta-feira (15), o Itamaraty divulgou uma nota oficial informando que o governo estava "acompanhando estreitamente"  o caso do brasileiro.

Ainda segundo a nota, "o governo brasileiro continua mobilizado, acompanhando estreitamente o caso, e avalia todas as possibilidades de ação ainda abertas", dizia a nota.

Em 2005, os advogados de Archer fizeram um pedido de clemência ao governo indonésio, mas o pedido foi negado. Em 2012, o a presidente Dilma Rousseff (PT) entregou uma carta ao governo do país pedindo que Archer não fosse morto.

A execução foi marcada para o próximo domingo (18).

Atualmente, há 64 presos por crimes relacionados a drogas ilícitas condenados à morte no país asiático.

O assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia disse, em entrevista coletiva nesta tarde, que a decisão da Indonésia joga uma "sombra nas relações" entre os dois países.

Quem trabalha demais tende a exagerar no álcool

Uma nova pesquisa encontrou uma relação perigosa entre trabalhar demais e exagerar na bebida alcoólica. Segundo o estudo, pessoas que trabalham mais de 48 horas por semana – cerca de 9h30 ao dia, de segunda a sexta-feira, por exemplo – tendem a consumir quantidades de álcool prejudiciais à saúde em comparação com aquelas que passam menos tempo no ambiente profissional.

Os autores do trabalho consideram que esse consumo prejudicial de bebida alcoólica é de, no mínimo, 14 doses de álcool por semana para homens e 21 doses por semana para mulheres. Segundo os pesquisadores, essa quantidade de bebida é suficiente para aumentar o risco de problemas como diabetes tipo 2, cirrose, derrame cerebral e alguns tipos de câncer.

A pesquisa, feita por pesquisadores de várias universidades da Europa, como da Grã-Bretanha, Finlândia, Dinamarca e Alemanha, chegou a essa conclusão após analisar dados de 330 000 pessoas. De acordo com os resultados, publicados nesta semana no periódico online bmj.com, a relação entre as longas horas de trabalho e o risco de consumir álcool em excesso é a mesma independentemente do sexo, idade ou nível socioeconômico do indivíduo.

Na Europa, existe uma diretriz que determina que as pessoas não devam trabalhar mais do que 48 horas por semana, mas é comum que os empregados excedam esse limite. “Se as pessoas consomem níveis perigosos de álcool, elas não dormem bem e não ficam socialmente engajadas. É muito importante que as empresas e empregadores prestem atenção na produtividade dos funcionários e no ambiente de trabalho”, escreveu, em um editorial publicado junto com o estudo, a professora da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, Cassandra Okechukwu.Fonte:Veja

Acidente que matou Campos foi sucessão de falhas humanas, conclui Aeronáutica

Acidente que matou Campos foi sucessão de falhas humanas, conclui Aeronáutica
Foto: Jailton Suzart / Ag. Haack / Bahia Notícias
As investigações da Aeronáutica, que começam a ser divulgadas no início de fevereiro, concluíram que o acidente que matou o presidenciável do PSB e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, no meio da campanha eleitoral do ano passado, foi causado por uma sequência de falhas do piloto Marcos Martins - desde a falta de treinamento para aquela aeronave até o uso de "atalho" para acelerar o procedimento de descida. Como resultado decisivo, Martins foi obrigado a abortar o pouso e arremeter bruscamente, operando os aparelhos em desacordo com as recomendações do fabricante do avião e acabando por sofrer o que é tecnicamente descrito como "desorientação espacial". É quando o piloto perde a referência do avião em relação ao solo, não sabe se está voando para cima, para baixo, em posição normal, de lado ou de ponta cabeça. Essa conclusão sobre a "desorientação espacial" baseou-se em informações sobre os últimos segundos do voo, no momento em que o avião embicou num ângulo de 70 graus e em potência máxima, como se o piloto acelerasse pensando que estava em movimento de subida, quando na verdade estava voando para baixo, rumo ao solo. O acidente ocorreu na manhã de 13 de agosto de 2014, quando o Cessna 560 XL saiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio, rumo à Base Aérea de Santos, no Guarujá, em São Paulo.

Por volta de 10 horas, a aeronave caiu em Santos, no bairro Boqueirão. Além de Eduardo Campos, que estava em terceiro lugar na corrida presidencial, morreram quatro assessores dele, o piloto e o copiloto Geraldo Magela Barbosa. Nesses cinco meses de investigações, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão da Aeronáutica (Cenipa) levantou ainda todo o perfil psicológico, pessoal e profissional dos dois pilotos e listou uma sequência de falhas de Marcos Martins, antes e durante o voo. Não foi encontrado nenhum indício de falha técnica ou de operação do sistema aeronáutico. As duas turbinas foram detalhadamente analisadas e estavam em perfeita condição de uso, mas a caixa preta de voz não foi útil para as conclusões. Ela simplesmente não estava ligada, não gravou as conversas durante o voo. Conforme apurado pelos investigadores, Martins não estava treinado para o Cessna 560 XL, uma aeronave sofisticada e nova, concluída em 2010. Ele, por exemplo, nunca tinha passado pelo simulador. Está registrado, também, que a relação entre os dois pilotos não era boa. Eles já tinham um histórico de atritos e o copiloto teria, inclusive, pedido para não mais voar com Martins, que, em redes sociais, se disse "cansadaço" dias antes do acidente. Aquele seria, possivelmente, o último voo conjunto da dupla.Fonte:Bahia Noticias e Estadão

Magistrados do TJ-BA recebem aumento de salário; desembargadores receberão mais de R$ 30 mil

Magistrados do TJ-BA recebem aumento de salário; desembargadores receberão mais de R$ 30 mil
Foto: Angelino de Jesus
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha, publicou um decreto no Diário da Justiça Eletrônico desta sexta-feira (16), em que torna público o salário dos juízes do estado. O texto considera a Lei Federal 13.091, que aumentou o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Por conta do efeito cascata, os desembargadores do TJ-BA, a partir deste mês de janeiro, passarão a receber o subsídio de R$ 30.471,10. Já os juízes de entrância final receberão R$ 28.338,12; os juízes de entrância intermediária receberão R$ 26.354,45 e o de entrância inicial será de R$ 24.509,63. Já o salário dos juízes substitutos é de R$ 23.284,14. O decreto entra em vigor nesta sexta-feira. Além do subsídio, os magistrados ainda receberão auxílio-moradia.por Cláudia Cardozo

Beneficiários do Bolsa Família têm até hoje para atualizar dados

O prazo para os beneficiários do Bolsa Família têm até esta sexta-feira (16) para atualizarem seus dados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). A exigência vale somente para os que estão há mais de dois anos sem fazer a revisão e que receberam aviso no extrato de pagamento. Segundo a Agência Brasil, foram convocadas para se recadastrar 1,2 milhão de famílias. Quem não atender o chamado, corre o risco de ter o benefício de transferência de renda bloqueado no mês de fevereiro. Para fazer a atualização, os beneficiários adultos precisam apresentar obrigatoriamente a carteira de identidade, o Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou o título de eleitor e um comprovante de residência. Famílias de indígenas e quilombolas podem apresentar outro documento de identificação de validade nacional.Também é preciso apresentar a certidão de nascimento e o cartão de saúde das crianças menores de seis anos. A apresentação do comprovante escolar é obrigatória para os beneficiários que tenham entre 6 e 17 anos. Cabe às prefeituras fazer o recadastramento. Fazem parte do programa famílias com renda mensal de até R$ 77 por pessoa, devidamente cadastradas. Também podem receber o benefício as famílias com renda de R$ 77,01 a R$ 154,00 por pessoa, que tenham em sua composição crianças de 0 a 6 anos de idade, gestantes, nutrizes, crianças de 0 a 12 anos e adolescentes com até 17 anos. A revisão de dados dos beneficiários do Bolsa Família é um processo obrigatório e de rotina, realizado todos os anos. É feita pelos municípios e o Distrito Federal. Em maio do ano passado o valor do benefício foi reajustado para R$ 77 mensais.

Ingressos para Bahia e Shakhtar seguem à venda; 7 mil já vendidos

Nesta sexta-feira (16), dia do amistoso internacional entre Bahia e Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, os torcedores que ainda não adquiriram os bilhetes de entrada ganharam uma nova opção para garantir presença na Arena Fonte Nova. A partir das 10h, os interessados em ir ao jogo também podem comprar o ingresso nas bilheterias do estádio, além dos demais pontos já divulgados: Ticketmix (Shoppings Salvador, Paralela e Iguatemi) e internet. Até então, cerca de 7 mil bilhetes já foram comercializados para o primeiro jogo oficial do tricolor baiano na temporada de 2015. Os associados ao Bahia, com desconto de 50% no valor do ingresso para o setor Leste, podem comprar a entrada exclusivamente na Central de Atendimento ao Sócio (CAS), no Shopping Capemi, ou nos demais pontos com a apresentação do cartão de sócio. Os ingressos para partida entre Bahia e Shakhtar, que começa às 20h (horário da Bahia), variam entre R$ 15 e R$ 140.por Felipe Santana

Sem luz: Coelba corta energia de prédio da secretaria de Justiça da Bahia

O prédio da secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social teve a energia cortada por falta de pagamento das contas de luz na manhã desta sexta-feira (16). De acordo com fontes do Bahia Notícias, o prédio fica na entrada do bairro da Sussuarana, próximo ao Centro Administrativo da Bahia (CAB) e trabalham lá, em média, 120 pessoas. Com a secretaria às escuras, o expediente está suspenso e, ainda de acordo com fontes do BN, a direção já tenta uma solução. O valor da dívida não foi relevado. No edifício, funciona a Superintendência de Direitos Humanos, a diretoria geral e administrativa, o setor financeiro, a informática e o gabinete do secretário.Fonte:Bahia Noticias

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Anvisa proíbe venda de clareador dental sem prescrição

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a proibir a venda de clareadores dentais sem a prescrição de dentistas. A medida, que atende a um pedido do Conselho Regional de Odontologia do Estado de São Paulo (Crosp), foi aprovada na quarta-feira.

O controle sobre os clareadores era exigido pela entidade porque, segundo os especialistas, esse tipo de produto contém teor abrasivo, o qual pode danificar o esmalte dos dentes, causar inflamações na boca e provocar dores em pessoas com maior sensibilidade.

Segundo a resolução da Anvisa, a prescrição de um dentista é necessária para a venda de clareadores dentais que contenham concentração maior do que 3% das substâncias peróxido de hidrogênio e peróxido de carbamida, como é o caso de algumas fitas branqueadores. Além disso, o produto só poderá ser vendido em farmácias, e não mais em supermercados ou na internet, e sua embalagem deverá conter uma tarja vermelha com o aviso: “Venda Sob Prescrição Odontológica”.

(Da redação de VEJA.com)

Perder peso não tem nada a ver com força de vontade, diz estudo

Segundo um experimento realizado por especialistas das universidades de Cambridge e Oxford, na Grã-Bretanha, a falta de sucesso da maioria das dietas está relacionada com as características particulares a cada indivíduo: sua herança genética, seus hormônios e a psicologia de cada um. E não tem nada a ver com a força de vontade dos envolvidos. O estudo sugere que em vez de optar por uma dieta padrão, cada pessoa deve seguir uma dieta feita sob medida para suas necessidades considerando aspectos físicos e psicológicos de cada indivíduo. A teoria foi posta à prova em um experimento envolvendo 75 pessoas de várias cidades britânicas que foram monitoradas em suas casas durante três meses. Os participantes foram divididos em três categorias: Durante os experimentos os participantes foram divididos em três grupos: os que acham difícil parar de comer, os que têm vontade de comer o tempo todo e aqueles que comem por razões emocionais - quando estão estressados ou ansiosos por exemplo. Segundo os pesquisadores, baixos níveis de alguns hormônios podem explicar o comportamento de pessoas que, quando começam a comer, não conseguem parar. Quando uma pessoa come, assim que o alimento chega ao intestino, esses hormônios são liberados e viajam pelo sangue até o cérebro, sinalizando para o organismo que a pessoa já ingeriu o suficiente e, portanto, pode parar de comer. Algumas pessoas têm níveis incrivelmente baixos de certos hormônios do intestino e não recebem esses sinais. 
 
O desejo de algumas de pessoas de comer o tempo todo teria raízes genéticas. Pois determinados genes interferem na forma como o corpo sinaliza para o cérebro que a pessoa já pode parar de comer, induzindo o cérebro a "pensar" que os estoques de gordura do organismo precisam ser repostos continuamente. De acordo com Giles Yeo, da Cambridge University um dos autores do estudo o papel dos genes na perda de peso é inquestionável e graças a mudanças na tecnologia estão começando a descobrir que genes são esses que levam os indivíduos a buscar alimentos gordurosos e cheios de açúcar. Existem também aqueles que comem por razões emocionais. Em situações de estresse e ansiedade a pessoa procura algum tipo de recompensa, ou conforto, no alimento. De acordo com Susan Jebb, da Oxford University força de vontade não é fator predominante responsável pela perda de peso. "As pessoas pensam que fazer dieta é uma questão de força de vontade. Não é por aí. Dietas são uma questão de hábito. Nunca soube de um estudo que concluiu que as pessoas podem perder peso por meio de força de vontade. O que elas podem fazer é mudar seus hábitos" diz Susan Jebb. 

Ampliação do Mais Médicos beneficiará 116 municípios baianos

O Ministério da Saúde vai ampliar o Programa Mais Médicos em 1.500 novos municípios brasileiros. Dessa forma, 116 cidades baianas integrarão a iniciativa no total, entre elas Camaçari, Catu, Eunápolis, Ilhéus, Salvador, entre outras. A seleção, que será aberta nesta sexta-feira (16), integra 424 cidades que ainda não participam do Mais Médicos. A lista de municípios foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (15). Os municípios e os médicos terão até os dias 28 e 29 de janeiro, respectivamente, para confirmar sua participação e efetuar a inscrição no sistema do Programa. Foram priorizadas as cidades com 20% de sua população em extrema pobreza e com IDH baixo e muito baixo. “A ampliação do Mais Médicos dá nova oportunidade a esses municípios que, por algum motivo, não puderam aderir ao programa. A iniciativa atende a reivindicação de cidades do país inteiro por nova chance de integrar ou ampliar o número de profissionais. O Mais Médicos tem papel fundamental no fortalecimento e consolidação da Atenção Básica e se complementa com o trabalho na área da formação médica e com obras de melhoria na infraestrutura”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Os médicos brasileiros continuarão tendo prioridade na seleção, e agora terão três chances de escolher o município em que querem atuar. Na inscrição, cada profissional definirá até quatro cidades, de acordo com sua prioridade. Os candidatos concorrerão somente com aqueles que optarem pelos mesmos municípios e, quem não conseguir alocação, poderá ter acesso às vagas remanescentes. Caso todas as vagas não sejam preenchidas, o edital será aberto aos brasileiros que se formaram no exterior e, em seguida, aos profissionais estrangeiros.