terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Parlamentares britânicos aprovam fertilização com três pais
Parlamentares do Reino Unido votaram, nesta tarde, a favor de uma lei que torna o Reino Unido o primeiro país no mundo a permitir uma pioneira técnica de fertilização in vitro, que utiliza o DNA de três pessoas. A medida foi aprovada na Câmara dos Comuns por 382 a 128 votos, disse o presidente da Casa, John Bercow. O procedimento utiliza o óvulo da mãe, o esperma do pai e óvulo de uma doadora para gerar um embrião. Podendo reduzir a probabilidade de filhos com doenças hereditárias, a técnica divide a sociedade do país e levanta questões éticas. Críticos afirmam que a ideia pode iniciar uma “personalização de bebês”. A Igreja, por outro lado, acha que este é mais um instrumento criado pela ciência para tomar o lugar de Deus no processo de criação humana. Em meio a tantas divergências, cientistas defendem a utilização da técnica e afirmam que cerca de 100 bebês poderão nascer através do procedimento no Reino Unido, possuindo menos chances de desenvolver doenças mitocondriais, como cegueira e epilepsia. Antes da medida se tornar lei, ela deve passar por uma segunda votação na Câmara dos Lordes, o Senado britânico.
Oposição critica discurso de Rui e diz que governador 'mais parecia deputado de oposição'
A oposição ao governador Rui Costa na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) criticou o seu pronunciamento, nesta terça-feira (3), na abertura dos trabalhos na Casa. De acordo com o líder do bloco, o deputado Sandro Régis (DEM), “Rui Costa fez um discurso de promessas como se ainda estivesse em campanha, citando de forma vaga e inconsistente necessidades e projetos, a exemplo da ponte Salvador-Itaparica, que é na verdade um mega-empreendimento criticado justamente pela ausência de viabilidade econômica”. Ainda segundo democrata, ao dizer que irá fazer mais investimentos na saúde e retirar mais de quatro mil policias do serviço burocrático, o governador “mais parecia um deputado de oposição”. “É como se o governador nunca tivesse feito parte do governo que sucedeu", ironizou o deputado Adolfo Viana (PSDB).Fonte:Bahia Noticias
Serrinha: Secretário de Saúde visita hospital Martagão Gesteira e aperfeiçoa parceria
A visita ocorreu na tarde de segunda-feira (2), em Salvador. Conduzido pela profissional da área de captação de recursos, Leidiany Ferreira, Jorge Gonçalves teve a oportunidade de conhecer as principiais áreas da instituição.
A visita teve como objetivo aperfeiçoar a parceria entre o hospital e a secretaria. Por mês, são atendidas uma média de 100 crianças de Serrinha. O Martagão é o hospital pediátrico mais importante da Bahia, oferecendo inúmeros serviços com especialização em enfermidades complexas, como o tratamento de crianças com câncer, por exemplo.
É de cunho filantrópico, destinado principalmente para crianças de famílias pobres. "É um trabalho magnífico que eles realizam, tratando com dignidade e amor as famílias que chegam aqui com seus filhos doentes. É uma referência de atendimento humano. Serrinha só tem a ganhar com a melhoria da parceria", disse o secretário Jorge Gonçalves.
A visita teve como objetivo aperfeiçoar a parceria entre o hospital e a secretaria. Por mês, são atendidas uma média de 100 crianças de Serrinha. O Martagão é o hospital pediátrico mais importante da Bahia, oferecendo inúmeros serviços com especialização em enfermidades complexas, como o tratamento de crianças com câncer, por exemplo.
É de cunho filantrópico, destinado principalmente para crianças de famílias pobres. "É um trabalho magnífico que eles realizam, tratando com dignidade e amor as famílias que chegam aqui com seus filhos doentes. É uma referência de atendimento humano. Serrinha só tem a ganhar com a melhoria da parceria", disse o secretário Jorge Gonçalves.
Neusa Cadore assume terceiro mandato na ALBA
Neusa inicia o terceiro mandato com a força e responsabilidade de quem recebeu 51.823 votos e foi a quinta deputada mais votada do PT. “Vamos continuar a luta por justiça social, com a formulação de leis e projetos que possam beneficiar a todos e todas”, destacou a deputada Neusa, que após a sessão no plenário recebeu os comprimentos de amigos e políticos no gabinete.
"Estou muito feliz pela continuidade de um projeto que vem dando certo e contribuindo muito com a nossa região, especialmente no que se refere à agricultura familiar. Fruto do trabalho de Neusa, o Governo do Estado colocou como prioridade programas como Luz Para Todos e Água Para Todos. Agora, tenho certeza de que esse trabalho vai se intensificar", afirmou o prefeito de Baixa Grande, Pedro Lima.
Também estiveram presentes o ex-prefeito de Cruz da Amas e atual coordenador de Pesquisa Inovação e Extensão Tecnológica (Cepex), Orlando Peixoto, os vereadores de Capela, Romeu, Raminho, Kêro (presidente da Câmara) e Iraesto, liderança da comunidade, além de lideranças sociais de Salvador.
Votação da mesa diretora
Na sessão de posse ainda aconteceu a votação para a composição da mesa Diretora da Assembleia Legislativa. O deputado Rosemberg Pinto (PT) e o deputado Marcelo Nilo (PDT) apresentaram candidatura para a presidência da casa. A bancada do PT questionou a constitucionalidade da reeleição do deputado Marcelo Nilo e como não houve consenso sobre o tema, os deputados do PT deixaram o plenário.
“A bancada do Partido dos Trabalhadores acabou de sair da discussão da sucessão da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia, entendendo que o registro da candidatura do deputado Marcelo Nilo é inconstitucional. Por isso, o Partido dos Trabalhadores tomou a decisão de não legalizar este processo. Nós vamos discutir quais são os procedimentos que nós iremos tomar, no sentido de evitar que a constituição seja descumprida”, afirmou o deputado Rosemberg Pinto líder do PT.
Com a saída dos 11 deputados do PT, os demais parlamentares retomaram a sessão e reelegeram o deputado Marcelo Nilo com 51 votos favoráveis e um branco.
Assessoria de Comunicação Neusa Cadore
Fernanda Santana
Projeto acadêmico da UFNB está pronto e será apresentado durante evento em Serrinha
O projeto acadêmico da Universidade Federal do Nordeste da Bahia (UFNB), já está pronto e será apresentado durante evento que acontecerá no dia 06 de fevereiro no auditório do Campus XI da UNEB, em Serrinha. O evento deve reunir reitores das universidades federais da Bahia, prefeitos, deputados, lideranças e representantes dos movimentos sociais dos quatro territórios que devem ser beneficiados com a nova universidade: Bacia do Jacuípe, Litoral Norte\Agreste Baiano, Semiárido Nordeste 2 e Sisal.
Elaborado por uma comissão da UFRB, o projeto prevê a instalação de campus nas cidades de Riachão do Jacuípe, Ipirá, Alagoinhas, Esplanada, Serrinha, Santa Luz, Ribeira do Pombal, Cícero Dantas e Jeremoabo. Após apresentação, o projeto será encaminhado ao governador da Bahia, Rui Costa, e, ao ministro da Educação, Cid Gomes. A luta pela criação da UFNB tem sido encampada por diversas lideranças e já mobilizou milhares de pessoas em mais de 25 audiências públicas nos municípios do nordeste baiano.
Elaborado por uma comissão da UFRB, o projeto prevê a instalação de campus nas cidades de Riachão do Jacuípe, Ipirá, Alagoinhas, Esplanada, Serrinha, Santa Luz, Ribeira do Pombal, Cícero Dantas e Jeremoabo. Após apresentação, o projeto será encaminhado ao governador da Bahia, Rui Costa, e, ao ministro da Educação, Cid Gomes. A luta pela criação da UFNB tem sido encampada por diversas lideranças e já mobilizou milhares de pessoas em mais de 25 audiências públicas nos municípios do nordeste baiano.
Viúva e filhos de Robin Williams disputam herança
Susan Schneider, viúva de Robin Williams, entrou em uma disputa judicial com os três filhos do ator por causa de parte da herança deixada pelo marido. Segundo o site TMZ, Susan acusa Zak, Zelda e Cody Williams, frutos dos dois casamentos anteriores do ator, de roubarem objetos pessoais do pai que estavam na casa em que eles viviam, em Tiburon, na Califórnia.
Porém, o trio alega que Susan está tentando alterar o testamento do ator. “Os filhos de Williams estão com o coração partido por que a requerente, esposa de Williams durante três anos, está agindo contra a vontade do ator ao desafiar os planos que ele fez”, diz os advogados de Zak, Zelda e Cody na documentação publicada pelo site do jornal britânico The Guardian.
De acordo com o testamento, os filhos teriam direito às joias, memorabília — itens de cena, figurinos, máscaras de teatro, entre outros objetos usados por ele como ator —, além de prêmios, como a estatueta do Oscar que ele ganhou em 1998 por Gênio Indomável. Contudo, o advogado da viúva alega que Williams queria que ela continuasse a viver na casa da Califórnia, por isso os objetos daquela residência deveriam ficar com ela, enquanto os filhos teriam direito a itens que estão em outros imóveis.
Zak, Zelda e Cody alegam que o testamento não limita a localização dos objetos, e que Susan tem o direito de ficar com tudo que foi conquistado durante o período do casamento entre os dois, iniciado em 2011.
Robin Williams morreu em sua casa em Tiburon em agosto de 2014. O laudo afirma que o ator cometeu suicídio. Na época, Susan revelou que o marido sofria de depressão, crises de ansiedade e havia sido diagnosticado com Parkinson.
Porém, o trio alega que Susan está tentando alterar o testamento do ator. “Os filhos de Williams estão com o coração partido por que a requerente, esposa de Williams durante três anos, está agindo contra a vontade do ator ao desafiar os planos que ele fez”, diz os advogados de Zak, Zelda e Cody na documentação publicada pelo site do jornal britânico The Guardian.
De acordo com o testamento, os filhos teriam direito às joias, memorabília — itens de cena, figurinos, máscaras de teatro, entre outros objetos usados por ele como ator —, além de prêmios, como a estatueta do Oscar que ele ganhou em 1998 por Gênio Indomável. Contudo, o advogado da viúva alega que Williams queria que ela continuasse a viver na casa da Califórnia, por isso os objetos daquela residência deveriam ficar com ela, enquanto os filhos teriam direito a itens que estão em outros imóveis.
Zak, Zelda e Cody alegam que o testamento não limita a localização dos objetos, e que Susan tem o direito de ficar com tudo que foi conquistado durante o período do casamento entre os dois, iniciado em 2011.
Robin Williams morreu em sua casa em Tiburon em agosto de 2014. O laudo afirma que o ator cometeu suicídio. Na época, Susan revelou que o marido sofria de depressão, crises de ansiedade e havia sido diagnosticado com Parkinson.
Documentos confirmam que Nisman pensou em pedir prisão de Cristina
Documentos divulgados pelo jornal Clarín nesta terça-feira confiram que o procurador-geral Alberto Nisman pensou em pedir a detenção da presidente argentina Cristina Kirchner por acobertar os autores iranianos do atentado contra uma associação judaica. O pedido de prisão está em um documento de 2014, que é uma versão anterior da denúncia final que Nisman apresentou à Justiça.
Nesta segunda-feira, o chefe de Gabinete de Cristina, Jorge Capitanich, rasgou um exemplar do Clarín com uma notícia informando que Nisman teria pensado em pedir a prisão da presidente do país. Segundo o jornal, a minuta da denúncia, com rasuras e anotações, foi encontrada na lata de lixo da casa do procurador após sua morte e incorporada aos autos da investigação. A informação do Clarín também foi contestada pelo juiz do caso, Ariel Lijo. O magistrado esclareceu que as rasuras foram realizadas pelo próprio procurador e que na denúncia de Nisman não consta “nenhum pedido substancial em relação aos supostos acusados”.
Nesta terça, porém, o Clarín publicou imagens dos documentos achados no lixo e incorporados à investigação. Em um deles, Nisman pede “ao Sr. Magistrado” que determine a "detenção de Cristina Fernández de Kirchner, Héctor Marcos Timerman e Andrés Larroque (antes do processos de afastamento ou impeachment, conforme o caso, por causa de suas condições de Presidente da República, Ministro das Relações Exteriores e deputado nacional - arts. 53, 59, 68, 69 e 70 da Constituição)".
Em uma carta também encontrada no lixo doméstico, Nisman alerta várias vezes sobre a pressão que os acusados poderiam colocar sobre o Judiciário. Na versão da denúncia de junho de 2014, o procurador havia aconselhado o juiz a "exercer precauções extremas" para evitar "manobras ou artifícios" na investigação. Ele também alerta para a "falta total de escrúpulos" dos acusados. Os documentos foram escritos em computador, mas estão com anotações manuscritas com a letra de Nisman. Eles foram encontrados pela polícia e fotografados para serem anexados à investigação que tenta esclarecer a morte do procurador geral, no dia 18 de janeiro.
Quatro dias antes de ser encontrado morto em condições ainda não esclarecidas, o procurador-geral denunciou formalmente a presidente Cristina, o chanceler Héctor Timerman e outras pessoas ligadas ao governo por encobrir os suspeitos iranianos em troca de benefícios comerciais em sua relação com Teerã. O atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) deixou 85 mortos e centenas de feridos em 1994. Fonte:Veja
Nesta segunda-feira, o chefe de Gabinete de Cristina, Jorge Capitanich, rasgou um exemplar do Clarín com uma notícia informando que Nisman teria pensado em pedir a prisão da presidente do país. Segundo o jornal, a minuta da denúncia, com rasuras e anotações, foi encontrada na lata de lixo da casa do procurador após sua morte e incorporada aos autos da investigação. A informação do Clarín também foi contestada pelo juiz do caso, Ariel Lijo. O magistrado esclareceu que as rasuras foram realizadas pelo próprio procurador e que na denúncia de Nisman não consta “nenhum pedido substancial em relação aos supostos acusados”.
Nesta terça, porém, o Clarín publicou imagens dos documentos achados no lixo e incorporados à investigação. Em um deles, Nisman pede “ao Sr. Magistrado” que determine a "detenção de Cristina Fernández de Kirchner, Héctor Marcos Timerman e Andrés Larroque (antes do processos de afastamento ou impeachment, conforme o caso, por causa de suas condições de Presidente da República, Ministro das Relações Exteriores e deputado nacional - arts. 53, 59, 68, 69 e 70 da Constituição)".
Em uma carta também encontrada no lixo doméstico, Nisman alerta várias vezes sobre a pressão que os acusados poderiam colocar sobre o Judiciário. Na versão da denúncia de junho de 2014, o procurador havia aconselhado o juiz a "exercer precauções extremas" para evitar "manobras ou artifícios" na investigação. Ele também alerta para a "falta total de escrúpulos" dos acusados. Os documentos foram escritos em computador, mas estão com anotações manuscritas com a letra de Nisman. Eles foram encontrados pela polícia e fotografados para serem anexados à investigação que tenta esclarecer a morte do procurador geral, no dia 18 de janeiro.
Quatro dias antes de ser encontrado morto em condições ainda não esclarecidas, o procurador-geral denunciou formalmente a presidente Cristina, o chanceler Héctor Timerman e outras pessoas ligadas ao governo por encobrir os suspeitos iranianos em troca de benefícios comerciais em sua relação com Teerã. O atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) deixou 85 mortos e centenas de feridos em 1994. Fonte:Veja
Na Record, Xuxa fará um programa diário no horário da tarde.
Depois de 29 anos na Globo e no ano do cinquentenário da emissora, Xuxa está prestes a mudar de casa. A apresentadora, um dos ícones da Globo, fechou com a Record. Só falta assinar, mas todas as conversas já foram feitas, as decisões tomadas.
Na Record, Xuxa fará um programa diário no horário da tarde. A ideia é uma atração calcada no que Ellen DeGeneris faz na TV americana: entrevistas com personalidades, brincadeiras com a plateia e atrações musicais.
Em 2014, Xuxa ficou fora da programação da Globo pela primeira vez desde 1986. Passou meses negociando com a emissora líder, mas o programa que queria fazer não atraía a Globo.
Por Lauro Jardim(Veja)
Na Record, Xuxa fará um programa diário no horário da tarde. A ideia é uma atração calcada no que Ellen DeGeneris faz na TV americana: entrevistas com personalidades, brincadeiras com a plateia e atrações musicais.
Em 2014, Xuxa ficou fora da programação da Globo pela primeira vez desde 1986. Passou meses negociando com a emissora líder, mas o programa que queria fazer não atraía a Globo.
Por Lauro Jardim(Veja)
Água desviada por fraude em SP soma 2,6 bi de litros em 2014, diz Sabesp
A Sabesp informou nesta segunda-feira que o volume de água potável desviado por fraudes na região metropolitana de São Paulo em 2014 chegou a 2,6 bilhões de litros, quantia suficiente para abastecer 260 mil pessoas por um mês e que corresponde a dois dias de produção do Sistema Cantareira atualmente. O valor cobrado dos fraudadores foi de R$ 17,4 milhões, segundo a companhia. "A Sabesp detectou 15,6 mil fraudes no ano passado, nos municípios atendidos pela companhia na Grande São Paulo e na Região Bragantina, aumento de 13% em relação a 2013", informou a estatal, destacando que as fraudes ocorreram tanto em residências quanto em estabelecimentos comerciais. As vistorias da Sabesp cresceram 31% no ano passado em relação a 2013. O valor total da água furtada saltou de R$ 14,7 milhões em 2013 para R$ 17,4 milhões em 2014.Fonte:O Estadão
Samuel Celestino:"A corrupção, a desfaçatez, a safadeza, e a roubalheira açoitam a principal estatal brasileira."
De forma inesperada, o Brasil mudou um pouco no domingo de eleições para as presidências do Congresso - Câmara dos Deputados e Senado. O Legislativo transformou-se a partir da derrota imposta pelo deputado pelo PMDB, Eduardo Cunha, ao Palácio do Planalto, aí incluindo a presidente Dilma Rousseff e seus ministros, que foram desorganizadamente mobilizados para combater o parlamentar. Cunha tonou-se presidente da Câmara. Surpreendeu com uma vitória que estava fora do contexto em primeiro turno, uma derrota humilhante para a presidente da República e para o PT. O Executivo já não dá cartas na Câmara dos Deputados, cujo novo presidente anunciou a independência do poder, o fim da submissão, mas anunciou que não fará oposição ao governo.
Os tempos supõem-se, doravante, são outros. O Palácio do Planalto perdeu a ordenança, já não comanda seus deputados em relação à nova realidade do Legislativo; o PT perdeu também a condição de ser o manda-chuva do Congresso, assim como os demais partidos que a ele estão aliados. O que ocorreu foi uma revolta do PMDB. Ainda aliado do governo, fica, porém, mais distanciado. O início da revolução foi quando Dilma Rousseff preferiu esquecer-se do seu principal aliado para tentar governar com legendas de menor calibre, a elas entregando os principais ministérios, enquanto ao PMDB foram reservados ministérios inexpressivos. Tudo leva a crer que há uma mudança nos ventos brasilienses que já não arejam o Palácio do Planalto como antes. Dilma experimenta uma grave crise, consequência do seu governo anterior que se projeta no início do seu novo quadriênio.
Para ela, as dificuldades são imensas. A oposição cresceu. Enfrenta, a um só tempo, uma crise política como o PT jamais experimentara no governo Lula e no seu primeiro quadriênio. Para dificultar tudo o que era inimaginável, o Brasil está rodopiando no olho de um furacão chamado Petrobras. A corrupção, a desfaçatez, a safadeza, e a roubalheira açoitam a principal estatal brasileira. A presidente, embuchada nos salões palacianos, não adotou a decisão mais visível do que se imaginava, que seria desmanchar, com demissão imediata, a totalidade da atual diretoria da petroleira, a mesma que de nada sabia sobre a corrupção que ocorria.
Lá está, presidindo, Graça Foster, que acumula desacertos, como aconteceu quando, na semana passada, talvez por ordem do próprio Palácio do Planalto, excluíram de um balanço atrasado desde outubro os prejuízos causados à Petrobras pela desvairada corrupção comandada por políticos, partidos como o PT, PMDB e PT, todos aliançados, empreiteiras, diretores (três foram demitidos, só três) e funcionários. O que está reservado para este mês de fevereiro e os próximos meses é uma incógnita no que se refere ao maior escândalo de corrupção já ocorrido na República.
Com a reviravolta ocorrida neste domingo no Congresso Nacional, se a presidente já se fragilizava, acentuaram-se fortemente as suas dificuldades. Terá de enfrentar tempestades. Ainda há suposições, que teriam brotado dos executivos das empreiteiras presos no Paraná, que se lhes for dado a única saída que teriam para serem condenados a penas mais brandas - a delação premiada. Eles, asseguram, têm muito que revelar. De acordo com a Veja, podem até apontar na direção de Lula e de Dilma, que teriam, segundo os próprios executivos, conhecimento do que ocorria na petroleira.
O novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, se não pretende fazer oposição ao Palácio do Planto, deseja logo no início do seu mandato apressar a reforma política. Teme que o escândalo da Petrobras com o surgimento dos nomes de políticos, ocupe os espaços do Legislativo e do Judiciário. Ademais, anunciou mudanças nos chamados entes federativos, forma diletante para denominar os estados, alegando que diversas unidades federativas estão à míngua, com dificuldades para solucionar problemas básicos. A Bahia, sem a menor dúvida, é uma delas.Fonte:Bahia Noticias
Os tempos supõem-se, doravante, são outros. O Palácio do Planalto perdeu a ordenança, já não comanda seus deputados em relação à nova realidade do Legislativo; o PT perdeu também a condição de ser o manda-chuva do Congresso, assim como os demais partidos que a ele estão aliados. O que ocorreu foi uma revolta do PMDB. Ainda aliado do governo, fica, porém, mais distanciado. O início da revolução foi quando Dilma Rousseff preferiu esquecer-se do seu principal aliado para tentar governar com legendas de menor calibre, a elas entregando os principais ministérios, enquanto ao PMDB foram reservados ministérios inexpressivos. Tudo leva a crer que há uma mudança nos ventos brasilienses que já não arejam o Palácio do Planalto como antes. Dilma experimenta uma grave crise, consequência do seu governo anterior que se projeta no início do seu novo quadriênio.
Para ela, as dificuldades são imensas. A oposição cresceu. Enfrenta, a um só tempo, uma crise política como o PT jamais experimentara no governo Lula e no seu primeiro quadriênio. Para dificultar tudo o que era inimaginável, o Brasil está rodopiando no olho de um furacão chamado Petrobras. A corrupção, a desfaçatez, a safadeza, e a roubalheira açoitam a principal estatal brasileira. A presidente, embuchada nos salões palacianos, não adotou a decisão mais visível do que se imaginava, que seria desmanchar, com demissão imediata, a totalidade da atual diretoria da petroleira, a mesma que de nada sabia sobre a corrupção que ocorria.
Lá está, presidindo, Graça Foster, que acumula desacertos, como aconteceu quando, na semana passada, talvez por ordem do próprio Palácio do Planalto, excluíram de um balanço atrasado desde outubro os prejuízos causados à Petrobras pela desvairada corrupção comandada por políticos, partidos como o PT, PMDB e PT, todos aliançados, empreiteiras, diretores (três foram demitidos, só três) e funcionários. O que está reservado para este mês de fevereiro e os próximos meses é uma incógnita no que se refere ao maior escândalo de corrupção já ocorrido na República.
Com a reviravolta ocorrida neste domingo no Congresso Nacional, se a presidente já se fragilizava, acentuaram-se fortemente as suas dificuldades. Terá de enfrentar tempestades. Ainda há suposições, que teriam brotado dos executivos das empreiteiras presos no Paraná, que se lhes for dado a única saída que teriam para serem condenados a penas mais brandas - a delação premiada. Eles, asseguram, têm muito que revelar. De acordo com a Veja, podem até apontar na direção de Lula e de Dilma, que teriam, segundo os próprios executivos, conhecimento do que ocorria na petroleira.
O novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, se não pretende fazer oposição ao Palácio do Planto, deseja logo no início do seu mandato apressar a reforma política. Teme que o escândalo da Petrobras com o surgimento dos nomes de políticos, ocupe os espaços do Legislativo e do Judiciário. Ademais, anunciou mudanças nos chamados entes federativos, forma diletante para denominar os estados, alegando que diversas unidades federativas estão à míngua, com dificuldades para solucionar problemas básicos. A Bahia, sem a menor dúvida, é uma delas.Fonte:Bahia Noticias
Pablo desdenha de imprensa e fãs após show em Brumado, diz site
Foto: Nonato Lobo / Se Liga Brumado
O cantor Pablo foi uma das atrações do Arrocha Prime, que aconteceu em Brumado no último sábado (31). O evento atraiu um grande número de fãs, mas de acordo com o site Se Liga Brumado, o artista se recusou a atender a imprensa e os fãs. Segundo a publicação, Pablo chegou ao local do evento e foi direto para o palco. Os jornalistas teriam sido expulsos da área que daria acesso ao camarim e, apesar da promessa de que ele atenderia a imprensa e algumas fãs após a apresentação, o cantor desceu do palco, entrou no carro e foi embora. De acordo com o site, Pablo teria sido criticado pela atitude no interior baiano e chamado de "deselegante", "mal-educado", "arrogante" e "intocável".
Nilo ameaça romper com bancada do PT caso questionem sua eleição
Eleito para assumir por mais um biênio a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) ameaçou romper com a bancada petista caso eles realmente entrem na justiça questionando a sua eleição. Isso não significa, para Nilo, a racha com o Executivo, pois ele conseguiria fazer tal separação. Em entrevista à rádio Bandnews FM, na manhã desta terça-feira (3), Nilo revelou estar convencido de que a ação ajuizada e julgada na manhã desta segunda-feira (2) para barrar qualquer tentativa de reeleição foi um artifício utilizado pelo próprio deputado estadual e adversário na disputa pela presidência, Rosemberg Pinto (PT). Segundo o pedetista, um dos advogados que protocolaram a ação popular também atuava como consultor jurídico do Sindipetro, e doou para a campanha do ex-deputado estadual, Luiz Alberto (PT). “Se a pessoa que entrou com uma ação foi um laranja? Estou convencido. Rosemberg não pode dizer que não conhecia o advogado. Você conhece o papa? Se disser que não, é a mesma coisa que Rosemberg falando que não o conhecia”, disse Nilo. Por outro lado, o deputado petista comentou na Rádio Metrópole, também nesta terça, que não seria necessária a atitude drástica do presidente da AL-BA. “Não tenho nada contra Marcelo Nilo. A questão aqui é com a Assembleia, apenas um debate. Amanhã é um outro dia. Não precisamos criar esse processo de rompimento com o PT, nem nós com o PDT. Somos partidos aliados e ele precisa entender que é um direito do partido dos trabalhadores questionar o processo, não ele especificamente, porque ele sempre foi um aliado desse projeto”, falou Rosemberg. Ainda sobre a lealdade entre os partidos, o deputado enfatizou que o PT chegou a perder dois deputados para esta legislatura por conta de costuras políticos, qualificando a ação como “generosidade” aos partidos aliados. Fonte:Bahia Noticias
Dilma substituirá Graça Foster na chefia da Petrobras, diz coluna
A presidente da Petrobras, Graça Foster, já teria sido informada que será substituída no cargo, segundo o jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a coluna Painel, o ministro da Fazenda, Joaquim Levi, iniciou as sondagens de nomes para ocupar o comando da petroleira. Dilma teria tentando segurar a presença da amiga na chefia da empresa, porém a divulgação na semana passada de que chegou a ser analisada a hipótese de que a Petrobras deveria baixar seus ativos em R$ 88 milhões devido a corrupção e ineficiência no planejamento e execução de projetos pesou contra a permanência de Graça. A própria dirigente já teria pedido para sair em outras ocasiões e, sob forte pressão emocional, começou a preocupar pessoalmente a presidente – Dilma tinha Graça como ponto de confiança desde que presidia o Conselho da Petrobras como ministra do governo Lula.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Secretário de Saúde acompanha posse do deputado Gika Lopes
A cerimônia de posse foi na manhã de segunda-feira (2), na Assembléia Legislativa da Bahia. O secretário Jorge Gonçalves foi o coordenador geral da campanha vitoriosa que levou, liderada pelo prefeito Osni Cardoso, à vitoria o vice prefeito, Gika Lopes.Fonte:Face
Em carta ao Congresso, Dilma defende ajuste fiscal. E repete discurso
A presidente Dilma Rousseff não costuma comparecer às sessões de início da Legislatura no Congresso. E não foi diferente nesta segunda-feira. Desta vez, quem levou a tradicional mensagem presidencial ao Parlamento foi o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Isso certamente não contribui para melhorar o clima entre Dilma e os deputados e senadores – e nem parece haver dedicação do Planalto para tanto: longos trechos do texto assinado pela presidente eram uma cópia literal do discurso lido por ela na abertura da reunião ministerial, na terça-feira passada. Aproximadamente dez parágrafos foram repetidos integralmente.
A mensagem ao Congresso marca o início de um ano que promete ser difícil para a presidente: além da ameaça da criação de novas CPIs para investigar esquemas de corrupção, como no BNDES e na Petrobras, ela depende da boa vontade dos congressistas para aprovar mudanças impopulares na economia, como alteração nas regras do seguro desemprego e na concessão de pensão por morte. E, agora, terá que negociar com o desafeto do Planalto, o peemedebista Eduardo Cunha (RJ), eleito presidente da Câmara neste domingo.
Desde o Império, o chefe do Executivo costuma remeter uma carta ao Congresso no início de cada ano legislativo para tratar das prioridades dos meses seguintes. O texto enviado por Dilma foi lido nesta tarde pelo deputado Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secretário do Parlamento.
Um dos trechos repetidos inclui análises sobre a origem das instabilidades financeiras durante o ano de 2014. Depois de atribuir parte do problema ao desempenho das economias da China, do Japão, da Europa e dos Estados Unidos, ela mencionou os problemas climáticos no Brasil. "No plano interno, nós enfrentamos, em anos sucessivos, um choque no preço dos alimentos, devido ao pior regime de chuvas de que se tem registro histórico no Brasil. Essa seca também teve, mais recentemente, impactos no preço da energia em todo o Brasil e na oferta de água em algumas regiões específicas e de forma muito específica na região Sudeste", afirma a mensagem.
Mais adiante, ela voltou a repetir trechos do discurso anterior: "O foco de nossa política industrial, baseada na ampliação da nossa competitividade, será o aumento da pauta e dos destinos de nossas exportações. Se nossas empresas conseguirem competir no resto do mundo, elas conseguirão competir facilmente no Brasil, onde já desfrutam de vantagens locais", disse a presidente em parte do outro trecho copiado.
Somente na metade da longa mensagem, a presidente Dilma voltou-se aos parlamentares: disse contar “com a parceria do Congresso Nacional” na aprovação de um projeto de lei que dá continuidade à política de valorização do salário mínimo.
Refém do Parlamento para conseguir colocar em prática as mudanças fiscais para reajustar as contas públicas, a presidente justificou as mudanças como necessárias para a economia – um primeiro aceno de como tentará convencer o Congresso a dar aval às medidas anunciadas logo após a reeleição. “Ajustes fazem parte do dia a dia da política econômica. Ajustes nunca são o fim em si mesmos, são medida necessárias para atingir um objetivo de médio prazo que em nosso caso permanece o mesmo: crescimento econômico com inclusão social. Não promoveremos recessão e retrocessos”, afirmou.
Com atenção especial na questão econômica, a presidente prometeu enviar ao Congresso ainda neste ano um projeto de lei com mecanismos de transição entre o programa Simples Nacional e os demais regimes tributários e o lançamento de um “grande programa de desburocratização e simplificação dos programas de governo”. São os mesmos termos que ela havia usado no encontro com seus ministros há uma semana.
A presidente defendeu ainda a realização da reforma política como uma das formas de combater a corrupção. "Urge definir novas regras para a escolha dos representantes da população nas casas legislativas e estabelecer novas formas de financiamento das campanhas eleitorais", afirmou. Ao tratar de política externa, a chefe do Executivo disse que a visão da diplomacia não será maniqueísta: "O Itamaraty apoiará todas as iniciativas bilaterais e multilaterais que favoreçam a expansão do nosso comércio exterior".Fonte:Veja
A mensagem ao Congresso marca o início de um ano que promete ser difícil para a presidente: além da ameaça da criação de novas CPIs para investigar esquemas de corrupção, como no BNDES e na Petrobras, ela depende da boa vontade dos congressistas para aprovar mudanças impopulares na economia, como alteração nas regras do seguro desemprego e na concessão de pensão por morte. E, agora, terá que negociar com o desafeto do Planalto, o peemedebista Eduardo Cunha (RJ), eleito presidente da Câmara neste domingo.
Desde o Império, o chefe do Executivo costuma remeter uma carta ao Congresso no início de cada ano legislativo para tratar das prioridades dos meses seguintes. O texto enviado por Dilma foi lido nesta tarde pelo deputado Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secretário do Parlamento.
Um dos trechos repetidos inclui análises sobre a origem das instabilidades financeiras durante o ano de 2014. Depois de atribuir parte do problema ao desempenho das economias da China, do Japão, da Europa e dos Estados Unidos, ela mencionou os problemas climáticos no Brasil. "No plano interno, nós enfrentamos, em anos sucessivos, um choque no preço dos alimentos, devido ao pior regime de chuvas de que se tem registro histórico no Brasil. Essa seca também teve, mais recentemente, impactos no preço da energia em todo o Brasil e na oferta de água em algumas regiões específicas e de forma muito específica na região Sudeste", afirma a mensagem.
Mais adiante, ela voltou a repetir trechos do discurso anterior: "O foco de nossa política industrial, baseada na ampliação da nossa competitividade, será o aumento da pauta e dos destinos de nossas exportações. Se nossas empresas conseguirem competir no resto do mundo, elas conseguirão competir facilmente no Brasil, onde já desfrutam de vantagens locais", disse a presidente em parte do outro trecho copiado.
Somente na metade da longa mensagem, a presidente Dilma voltou-se aos parlamentares: disse contar “com a parceria do Congresso Nacional” na aprovação de um projeto de lei que dá continuidade à política de valorização do salário mínimo.
Refém do Parlamento para conseguir colocar em prática as mudanças fiscais para reajustar as contas públicas, a presidente justificou as mudanças como necessárias para a economia – um primeiro aceno de como tentará convencer o Congresso a dar aval às medidas anunciadas logo após a reeleição. “Ajustes fazem parte do dia a dia da política econômica. Ajustes nunca são o fim em si mesmos, são medida necessárias para atingir um objetivo de médio prazo que em nosso caso permanece o mesmo: crescimento econômico com inclusão social. Não promoveremos recessão e retrocessos”, afirmou.
Com atenção especial na questão econômica, a presidente prometeu enviar ao Congresso ainda neste ano um projeto de lei com mecanismos de transição entre o programa Simples Nacional e os demais regimes tributários e o lançamento de um “grande programa de desburocratização e simplificação dos programas de governo”. São os mesmos termos que ela havia usado no encontro com seus ministros há uma semana.
A presidente defendeu ainda a realização da reforma política como uma das formas de combater a corrupção. "Urge definir novas regras para a escolha dos representantes da população nas casas legislativas e estabelecer novas formas de financiamento das campanhas eleitorais", afirmou. Ao tratar de política externa, a chefe do Executivo disse que a visão da diplomacia não será maniqueísta: "O Itamaraty apoiará todas as iniciativas bilaterais e multilaterais que favoreçam a expansão do nosso comércio exterior".Fonte:Veja
Parecer de jurista diz que há aspectos jurídicos para admissão de impeachment contra Dilma
O jurista Ives Gandra Martins elaborou um parecer afirmando que há razões jurídicas para proposição e admissão de um eventual pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, os crimes culposos de imperícia, omissão e negligência estão assinalados na conduta de Dilma, tanto quando foi Presidente do Conselho da Petrobras, quanto agora como Presidente da República. No entanto, Martins ressaltou que, apesar dos aspectos jurídicos, a decisão do impeachment é sempre algo político, pois são somente os parlamentares que analisam a admissão e o mérito do pedido. Analisando o caso da Petrobras, o entendimento do jurista é de que os atos de corrupção já são fatos, restando apenas descobrir o grau de envolvimento de cada um dos acusados. Quanto ao possível envolvimento de Dilma Rousseff com os crimes investigados, Ives Gandra diz que à época que começaram as fraudes ela era presidente do Conselho de Administração que, por força da lei das sociedades anônimas, tem responsabilidade direta pelos prejuízos gerados à estatal durante sua gestão. "Parece-me, pois, que, em tese, o crime de responsabilidade culposa contra a probidade está caracterizado, pois quem tem a responsabilidade legal e estatutária de administrar, deixou de fazê-lo”, afirmou no parecer. Na visão do jurista, a presidente também cometeu crime ao manter a gestão da Petrobras, mesmo sabendo dos casos de corrupção. “Há, na verdade, um crime continuado da mesma gestora da coisa pública, quer como presidente do conselho da Petrobras, representando a União, principal acionista da maior sociedade de economia mista do Brasil, quer como presidente da República, ao quedar-se inerte e manter os mesmos administradores da empresa”, ressaltou. Ives conclui dizendo que “considerando que o assalto aos recursos da Petrobras, perpetrado durante oito anos, de bilhões de reais, sem que a presidente do Conselho e depois presidente da República o detectasse, constitui omissão, negligência e imperícia, conformando a figura da improbidade administrativa, a ensejar a abertura de um processo de impeachment”. Fonte:Bahia Noticias
Falso dentista que atuava há mais de 35 anos é preso em Itatim
O Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CROBA) flagrou nesta segunda-feira (2) um falso dentista atuando no centro do município de Itatim, na região de Piemonte do Paraguaçu, aproximadamente 221 km de Salvador. Severiano Silva Santos – mais conhecido como Gaguinho – atuava há mais de 35 anos e foi detido em sua clínica. Acionados, os policiais militares deram voz de prisão ao homem que se apresentava como dentista, mas não possuía nenhum diploma, formação técnica ou registro no CROBA. Severiano atendia esporadicamente uma ou duas pessoas por semana em um consultório equipado com todos os instrumentos necessários para atendimentos. Agora, o acusado vai responder por exercício ilegal da profissão de odontologia.Fonte:Bahia Noticias
Alex e Gika tomam posse de deputado estadual e deixam Coité e Serrinha sem vice-prefeito
Os municípios de Conceição do Coité e Serrinha, localizados no território do sisal, ficarão sem vice-prefeito a partir desta segunda-feira,2, já que coincidentemente tanto Givaldo da Silva Lopes (PT), conhecido por Gika vice-prefeito de Serrinha e Alex Lopes da Silva (PMDB), Conceição do Coité (Alex da Piatã) se candidataram e se elegeram deputado estadual cuja posse acontece às 10h desta segunda-feira.
Alex da Piatã, obteve 45.519 votos, correspondente a 0,67% dos votos e Gika, obteve 43. 894, 0,64% dos votos válidos do estado. Com as renuncias, as vagas de vice nestes municípios, caso aconteça algo que obrigue o afastamento dos prefeitos Francisco de Assis (Coité) e Osni Cardoso (Serrinha), assumi por tempo determinado os presidentes da Câmara Ivaldo Araújo (Coité) Edylene Ferreira (Serrinha).Fonte:Calila Noticias
Alex da Piatã, obteve 45.519 votos, correspondente a 0,67% dos votos e Gika, obteve 43. 894, 0,64% dos votos válidos do estado. Com as renuncias, as vagas de vice nestes municípios, caso aconteça algo que obrigue o afastamento dos prefeitos Francisco de Assis (Coité) e Osni Cardoso (Serrinha), assumi por tempo determinado os presidentes da Câmara Ivaldo Araújo (Coité) Edylene Ferreira (Serrinha).Fonte:Calila Noticias
Barrocas: Prefeito e Vice tem audiência com Secretário de Estado
O Prefeito Municipal José Almir acompanhado do Vice Prefeito Joilton, o Tita, estiveram na Secretária de Infraestrutura (Seinfra), no Centro Administrativo de Bahia onde tiveram uma audiência com o Secretário Marcus Cavalcanti.
Os representantes do município de Barrocas, dentre as diversas ações e projetos pediram do Secretário o início da Pavimentação Asfáltica da estrada que liga o município a cidade de Teofilândia, além da iluminação do Alambique e de Barrocas ao Cedro.
“A minha preocupação é sempre querer buscar melhorar o município, com os parceiros Rui Costa, João Leão, João Barcelar e Alan Sanches e autoridades competentes, cobrando e buscando coisas melhores para nosso município”disse o vice-prefeito em contato com nossa redação.
O Prefeito José Almir, reforçou a importância das parcerias com os governos Estadual e Federal e destacou conquistas fruto dessas parcerias; "Acho que é uma marca do nosso governo, e vai continuar assim, pois conseguimos muito com as parcerias, destaco assim a recuperação da BA411 e duplicação entrada da cidade, a conquista das máquinas; Patrol, Retroescavadeira, e Pá carregadeira, como também os caminhões Caçamba e Pipa, ambulâncias e ônibus escolares, casa populares em Santa Rosa e agora aqui na sede com mais 40 unidades e muito mais, então hoje iniciamos nossa busca em 2015 por mais benefícios para Barrocas" garantiu.Fonte:Jornal Nossa Voz
Os representantes do município de Barrocas, dentre as diversas ações e projetos pediram do Secretário o início da Pavimentação Asfáltica da estrada que liga o município a cidade de Teofilândia, além da iluminação do Alambique e de Barrocas ao Cedro.
“A minha preocupação é sempre querer buscar melhorar o município, com os parceiros Rui Costa, João Leão, João Barcelar e Alan Sanches e autoridades competentes, cobrando e buscando coisas melhores para nosso município”disse o vice-prefeito em contato com nossa redação.
O Prefeito José Almir, reforçou a importância das parcerias com os governos Estadual e Federal e destacou conquistas fruto dessas parcerias; "Acho que é uma marca do nosso governo, e vai continuar assim, pois conseguimos muito com as parcerias, destaco assim a recuperação da BA411 e duplicação entrada da cidade, a conquista das máquinas; Patrol, Retroescavadeira, e Pá carregadeira, como também os caminhões Caçamba e Pipa, ambulâncias e ônibus escolares, casa populares em Santa Rosa e agora aqui na sede com mais 40 unidades e muito mais, então hoje iniciamos nossa busca em 2015 por mais benefícios para Barrocas" garantiu.Fonte:Jornal Nossa Voz
Homens promovem quebre quebra no Hospital Municipal de Barrocas
Por volta das 3 horas da madrugada deste domingo, dois homens um deles com um ferimento nas costas, supostamente provocado por arma branca, chegaram ao Hospital em busca de atendimento, um deles, irmão do ferido descontrolado quebrou vidros e cousou tensão na unidade hospitalar.
Com uma garrafa quebrada o homem, muito agressivo ameaçou médicos e enfermeiras, que com medo teriam se escondido num banheiro, pacientes também viveram momentos de medo. Funcionários afirmaram que não houve qualquer dificuldade no atendimento.
Noel Campos de Jesus, residente no Povoado de Jenipapo, recebeu atendimento médico, passou por procedimento de sutura no local ferido, ele deixou o Hospital andando na manhã deste domingo.
Temendo ser vítima dos homens, o Médico Plantonista, Dr. Marco Criales deixou o plantão, os servidores ameaçam fazer o mesmo caso não haja segurança; “Não vamos trabalhar assim, pois eles ameaçaram voltar” afirmou uma enfermeira.
Segundo os profissionais, mesmo com muita demora a Polícia Militar esteve no local, porém não prendeu o homem que promoveu a desordem; “Tiveram aqui e os dois ainda estavam, mas a polícia não prendeu ninguém, hoje pela manhã foram embora como se nada tivessem feito” desabafou uma funcionária que viveu momentos de tensão e medo. Ao perceber a presença da polícia um dos acusado teria dito; "Não vai prender ninguém aqui".
O Secretário Municipal de Saúde, Adelson Brito estava no Hospital na manhã deste domingo providenciando outro Médico e garantiu que providências já estão sendo tomadas; “Procurei a Polícia hoje cedo e vamos fazer de tudo para que estes indivíduos respondam, pelo que fizeram, pois ninguém pode chegar no Hospital e colocar em choque Funcionário e Pacientes, destruir o patrimônio público, ameaçar profissionais, por isso ficamos sem médico, então a população não pode pagar, eles que terão que pagar pelo que fizeram” garantiu.
Funcionários do Hospital acreditam que os homens estavam sobe efeito de drogas; “Estavam agitados, descontrolados, fora de si”, porém só um exame pode confirmar se os homens estavam usando alguma droga.
Um dos homens cortou a mão após quebrar vidraças.
Vale registrar que a sede da Guarda Municipal fica em frente ao Hospital, mas ninguém GM foi ao Hospital. Foi o vigilante, identificado como Davi que mesmo com dificuldade conseguiu sozinho controlar a situação.
Mesmo de férias o Diretor do Hospital Robenildo Brito, disse que vai marcar nesta segunda feira uma reunião com as autoridades municipais para discutir a questão de segurança do Hospital, segundo ele mesmo a Guarda estando localizada à frente do Hospital nunca contribui com a segurança da unidade.Fonte:Jornal nossa voz
Com uma garrafa quebrada o homem, muito agressivo ameaçou médicos e enfermeiras, que com medo teriam se escondido num banheiro, pacientes também viveram momentos de medo. Funcionários afirmaram que não houve qualquer dificuldade no atendimento.
Noel Campos de Jesus, residente no Povoado de Jenipapo, recebeu atendimento médico, passou por procedimento de sutura no local ferido, ele deixou o Hospital andando na manhã deste domingo.
Temendo ser vítima dos homens, o Médico Plantonista, Dr. Marco Criales deixou o plantão, os servidores ameaçam fazer o mesmo caso não haja segurança; “Não vamos trabalhar assim, pois eles ameaçaram voltar” afirmou uma enfermeira.
Segundo os profissionais, mesmo com muita demora a Polícia Militar esteve no local, porém não prendeu o homem que promoveu a desordem; “Tiveram aqui e os dois ainda estavam, mas a polícia não prendeu ninguém, hoje pela manhã foram embora como se nada tivessem feito” desabafou uma funcionária que viveu momentos de tensão e medo. Ao perceber a presença da polícia um dos acusado teria dito; "Não vai prender ninguém aqui".
O Secretário Municipal de Saúde, Adelson Brito estava no Hospital na manhã deste domingo providenciando outro Médico e garantiu que providências já estão sendo tomadas; “Procurei a Polícia hoje cedo e vamos fazer de tudo para que estes indivíduos respondam, pelo que fizeram, pois ninguém pode chegar no Hospital e colocar em choque Funcionário e Pacientes, destruir o patrimônio público, ameaçar profissionais, por isso ficamos sem médico, então a população não pode pagar, eles que terão que pagar pelo que fizeram” garantiu.
Funcionários do Hospital acreditam que os homens estavam sobe efeito de drogas; “Estavam agitados, descontrolados, fora de si”, porém só um exame pode confirmar se os homens estavam usando alguma droga.
Um dos homens cortou a mão após quebrar vidraças.
Vale registrar que a sede da Guarda Municipal fica em frente ao Hospital, mas ninguém GM foi ao Hospital. Foi o vigilante, identificado como Davi que mesmo com dificuldade conseguiu sozinho controlar a situação.
Mesmo de férias o Diretor do Hospital Robenildo Brito, disse que vai marcar nesta segunda feira uma reunião com as autoridades municipais para discutir a questão de segurança do Hospital, segundo ele mesmo a Guarda estando localizada à frente do Hospital nunca contribui com a segurança da unidade.Fonte:Jornal nossa voz
Falta d'água ameaça segurança alimentar no Brasil, diz chefe da FAO
A crise hídrica que o Brasil atravessa põe em risco não só o abastecimento de suas cidades, mas também a oferta de alimentos nos mercados do país, diz o brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da agência da ONU para agricultura e segurança alimentar (FAO).
"Estamos tendo uma quebra enorme da safra de todos os produtos", diz Graziano. Segundo ele, a estiagem deve resultar em preços mais altos nas prateleiras nos próximos meses.
Em entrevista à BBC Brasil, o chefe da FAO afirma ainda que o Brasil terá de ampliar seus estoques de alimentos e privilegiar culturas mais resistentes a secas, fenômeno que deve se tornar cada vez mais frequente por causa das mudanças climáticas.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista, concedida durante a última cúpula da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac), na Costa Rica, na semana passada.
BBC Brasil - A crise hídrica que o Brasil atravessa pode afetar a segurança alimentar do país?
José Graziano - Sem dúvida. Tenho desde 1987 uma pequena chácara perto de Campinas (SP) e nunca meu poço tinha secado. Cheguei a perder árvores frutíferas.
É um exemplo de como o Brasil, que não faz uso da irrigação em grande escala e se beneficia muito de um sistema de chuvas regulares, tem sua produção afetada por uma seca como essa.
BBC Brasil - A seca é um efeito das mudanças climáticas?
Graziano - Na FAO, a nossa avaliação é que neste ano o impacto do El Niño (superaquecimento das águas do Pacífico que esquenta a atmosfera) foi muito maior que o esperado. Nunca havia chegado ao ponto de ameaçar o abastecimento urbano, como estamos vendo em São Paulo.
Estamos atravessando o período das águas no Brasil e deveria estar chovendo muito mais do que está. Tivemos deficiência hídrica de praticamente um metro d'água na região centro-sul do Brasil.
Espera-se a normalização das chuvas no próximo ano agrícola, que começa em setembro, mas até lá vamos enfrentar resíduos da falta de água e todos os agravantes que isso tem.
Estiagem prolongada prejudica a agricultura e expõe deficiência no planejamento de grandes cidades do Sudeste
BBC Brasil - Quais agravantes?
Graziano - Estamos tendo uma quebra enorme da safra de todos os produtos. Até mesmo da cana de açúcar, que é bastante insensível ao regime de chuvas. Isso vai resultar em aumento de preços.
Aliás, estamos vendo muita oscilação de preços resultante do impacto das mudanças climáticas. Há uma irregularidade da produção. Situações de seca, que antes se repetiam a cada cem anos, agora ocorrem a cada 20 anos.
O jeito é ter estoques. O Brasil tem alguns estoques bons, como o de milho, fruto da boa colheita do ano passado, mas não tem em outras áreas. Precisa até importar trigo.
BBC Brasil - Como reduzir os impactos das mudanças climáticas na produção agrícola?
Graziano - Estamos trabalhando muito com a adaptação de culturas à seca. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, estatal ligada ao Ministério da Agricultura) já tomou essa iniciativa e está desenvolvendo variedades até de arroz adaptado à seca.
Também devemos substituir culturas. A quinoa demanda muito menos água que o arroz e tem um valor nutritivo muito maior. Estamos promovendo a substituição do trigo nas regiões tropicais e a recuperação de produtos tradicionais.
A mandioca, por exemplo, que tinha sido abandonada, hoje está em alta no Caribe, onde está sendo adicionada à confecção do pão para reduzir a dependência da importação do trigo. Outra possibilidade é expandir a irrigação para evitar crises de abastecimento.
BBC Brasil - Aumentar a irrigação não é incompatível com o cenário atual, com reservatórios cada vez mais vazios?
Graziano - Temos menos água armazenada em São Paulo, mas na Cantareira. A (represa) Billings está cheia. Precisa haver um sistema de integração dessas bacias, porque a distribuição das chuvas é muito errática. Essa prática é muito usada na Ásia.
E temos de ter a capacidade de absorver a água da chuva. Na minha chácara, por exemplo, comprei cisternas plásticas e hoje tenho capacidade de armazenar pelo menos 20 mil litros de água da chuva.
BBC Brasil - A crise hídrica e a instabilidade na produção de alimentos gerada pelas mudanças climáticas indicam a necessidade de repensar o modelo agrícola do país, hoje muito voltado a commodities para exportação, como a soja?
Graziano - Eu diria que se trata mais de pensar em mudanças tecnológicas. No passado, utilizamos intensivamente a mecanização. Hoje estamos promovendo o cultivo mínimo, que significa não arar o solo e manter a vegetação que o cobre. Isso facilita a absorção da água e preserva a matéria orgânica.
A Argentina tem hoje mais de 90% de suas áreas de soja e milho baseadas em cultivo mínimo e tem aumentado a produtividade mesmo na seca.
Dilma e PT esmagados na Câmara
O que neste domingo aconteceu no Congresso Nacional – Câmara e Senado – era de certo modo esperado, mas não da forma como se manifestou, como de há muito não ocorre em tempos de democracia, depois do sepultamento da ditadura militar. O governo Dilma e o principal partido que a sustenta, o PT, foram esmagados na Câmara com a vitória estonteante de Eduardo Cunha, do PMDB, que ganhou sem necessitar do segundo turno. Não foi apenas a vitória que demonstrou a situação em que se encontra o governo da República. A presidente de tudo fizera inclusive mobilizar seus ministros, para eleger o deputado petista Arlindo Chinaglia, cuja votação foi desmoralizante, derrubando o Palácio do Planalto. Esperava-se, a princípio, uma decisão em segundo turno entre os dois principais candidatos à presidência. Quando os votos foram contados espraiou-se a estupefação: Cunha ganhou em primeiro lugar, com desmoralizantes 267, mais do que a metade dos votos da Câmara, contra meros 136 votos de Chinaglia e, para piorar, 100 votos de Júlio Delgado que foi ajudado pela oposição representada pelo PSDB, que pretendia votar em Cunha no segundo turno. Não foi uma desmoralização para o deputado derrotado, mas, sim, para o Palácio do Planalto, para Rousseff e seu PT. De tudo foi feito para derrotar Cunha, só não se esperava que desse justo o inverso com a desmoralização do governo. Cunha desde o início se lançou candidato, mas não para fazer oposição à presidente. Queria acabar com a submissão da Câmara dos Deputados ao governo da República. O PT perdeu todos os lugares na Mesa da Câmara, e Rousseff já não está mais em condições de impor nada ao Legislativo, ao contrário, ficará refém, porque seus projetos só serão aprovados os que forem do interesse da nação. Perde ainda o mando que sempre ocorreu do Executivo sobre o Legislativo, que agora é livre. De igual maneira se observou no Senado, embora o senador Renan Calheiros fosse apoiado por Dilma. Mas o PT, que nele votou, e o governo não arrastaram uma palha, por estarem centrados no resultado da Câmara dos Deputados. Deu-se que o senador, também do PMDB, Luiz Henrique, recebeu nada menos de 31 votos, contra 49 de Calheiros, que deve estar se retorcendo em dores o que pode considerar traição do Palácio do Planalto. O PMDB vai comandar as duas Casas. O PT fica de fora pela primeira vez desde que chegou ao poder e, de resto, o futuro, como se utiliza no jargão político, “a Deus pertence”. Foi uma derrota esmagadora, total, absoluta.Fonte:Samuel Celestino
Secretário diz que concurso para professores sai em 2016 e detalha ‘Pacto Pela Educação’
A Secretaria de Educação tem um orçamento previsto para 2015 de 4,8 bilhões. Como a secretaria pretende investir esse dinheiro e quais projetos ela deve tocar?
A nossa secretaria, como todas as outras, gasta muito desse dinheiro com pagamento de folha e serviços terceirizados. Então, grande parte é com pessoal. Temos um quadro grande de professores. Para os projetos, estamos estruturando o sistema para fortalecer a educação básica. Existe um foco na escola – escola enquanto modelo de nossa ação, consideramos que é na escola que se concretiza o modelo educacional. Do ponto de vista do nosso trabalho, a gente divide nossas intervenções em ensino fundamento – principalmente o fundamental dois -, no ensino médio, na educação professional e outras nas universidades. Temos um grande projeto, que vou falar logo mais, que é voltado para o apoio aos municípios. Nós entendemos que se não trabalharmos com os municípios, não vamos avançar nos indicadores educacionais. As prefeituras municipais são responsáveis por 1,6 milhões de alunos do ensino fundamental. Esse quadro da educação – dos alunos que migram da rede de educação – migram para o estado. A prefeitura de Salvador não tem oferta de ensino fundamental dois. Temos mais de 100 mil alunos só aqui em Salvador. Recebemos quase todos os alunos com a distorção de 30% na série. Ou seja, ele chega atrasado e isso vai se acumulando com o passar do tempo. Você pega um aluno com problemas de aprendizagem e no sentido da distorção idade/ano. Faremos um primeiro grande programa para lançar o Pacto Pela Educação na Bahia, que será capitaneado pelo governador Rui Costa.
O governador Rui Costa, na sua posse, já falou que este ano vai ser um ano de aperto – economicamente falando. Como isso pode prejudicar os projetos da pasta?
O governador é um homem muito focado no finalístico, ele tem uma compreensão grande de melhorar o processo educacional. Ele tem demonstrado isso. Desde que entrou no governo, já visitou nove escolas e, ao mesmo tempo, demonstra uma grande sensibilidade. Ele já me autorizou a conversar com o secretário de Administração sobre o concurso para professor.
Tem previsão de quando sai esse concurso, secretário?
Olha, nós temos que estudar. A secretaria já está avançada no mapeamento de vagas para professores, mas temos que sentar com a secretaria de Administração para ver quantas vagas serão ofertadas. Eu não acredito que aconteça para antes do final do ano. É melhor esperar para o ano que vem. É um concurso muito grande, tem que ser planejado. O concurso é só um elemento que mostra o interesse do governador. O outro elemento é a manutenção dos professores em idade de aposentadoria dentro da sala de aula. Ele (Rui Costa) já me autorizou, e eu já discuto com o pessoal da administração, a possibilidade de colocar uma gratificação para que se possa retardar essa aposentadoria – claro, que voluntariamente. Você estimula o professor a se manter na posição.
Durante a campanha o governador falou muito sobre o ensino técnico e profissionalizante. Quais são as diretrizes que o governo pretende adotar para essas duas frentes?
Ampliamos a oferta de educação profissional – batemos já mais de 75 mil matrículas, que é um número significativo. Logicamente que é um projeto melhorado a cada dia. Vamos iniciar esse ano com a experiência de educação integral no ensino profissionalizante. Em um turno o aluno faz o ensino médio e no outro o profissionalizante. Então, em três anos, quando ele acabar o ensino médio, já vai ter uma profissão. Este ano serão cinco escolas para fazer teste de metodologias e, a partir de 2016, vamos ampliar.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o senhor disse que sentou para conversar com o ministro da Educação sobre o aumento de repasses para a educação, já que o piso salarial aumentou. Qual foi o resultado da conversa?
Existem o consenso de que ninguém discute mais se o piso é necessário ou não. Todo mundo sabe que é. Nenhum secretário tem uma fala contrária...
Mas o aumento do piso traz dificuldades para prefeituras menores...
...exato. Entende-se que o professor é a figura chave do processo educacional. Agora, o que eu tenho colocado é que certamente vamos pagar o piso. Sempre pagamos, desde o governo Wagner. Tem estado que não paga o piso salarial. Minas Gerais, por exemplo, assim como o Rio Grande do Sul. Tenho dito que precisamos de uma lei que seja sustentável. Não adianta criar uma lei que tenha uma boa intenção, mas que não se sustente e que os conjuntos das redes de educação não paguem o piso salarial. Há uma expectativa de novos recursos para a educação, mas o que tenho falado é que paira, entre os secretários de Educação, que há uma preocupação sobre esse piso. Não pela lei, mas pela capacidade de pagamento.
O senhor pediu recursos ao ministro?
Não, eu não disse que ia pedir. Os secretários em geral pediram, mas o ministro não tem muito o que responder. Ele também não tem dinheiro.
A Bahia vai passar aperto por isso?
Olhe, tem municípios que não vão conseguir pagar o piso, assim como alguns estados...
O ex-governador Wagner passou por duras greves durantes seus anos de mandato e uma delas foi a da Educação. O que tem sido feito para mudar a relação da secretaria com o sindicato?
Aquela greve foi um ponto fora da curva. Ela não refletiu o nível de comunicação que o governador Wagner teve com os movimentos sociais, mas, felizmente, resgatamos a relação com o sindicato. Fizemos duas progressões funcionais muito grandes. São negociações que refletem o bom diálogo com o sindicato. O governador Rui é um homem preocupado com isso. Ele vai manter esse bom diálogo. Creio que temos um ambiente hoje que foi amplamente superado o momento de tensão da greve.
Lá no começo da entrevista o senhor falou do Educação Para Todos. Tem como detalhar o programa?
Precisamos fortalecer a integração do estado com os municípios. Ainda estamos trabalhando para uma proposta objetiva, mas vamos chamar os prefeitos e propor desafios. Precisamos superar os índices educacionais na Bahia. Vamos tentar fazer essa parceria. Temos um trabalho de apoio aos municípios, fortalecimento do ensino fundamental, médio, profissional e universidades. Temos projetos de fortalecimento do aprendizado de português e matemática no ensino fundamental. Temos para o ensino médio o Pacto Pelo Ensino Médio que envolve cerca de 17 mil professores, que serão bolsistas do programa, os orientadores de estudo e uma estrutura de formadores regionais. É coordenado a partir da Ufba, com envolvimento da Univasf. É um projeto que chamado de projeto vetor, porque ele organiza a ação da chega de projetos estruturantes na educação. Parte de uma discussão com professores e tem como foco o aluno. Estamos levando para a escola a necessidade de se respeitar o aluno e a história de vida dele. Para as universidades, hoje temos mais de R$ 1,1 bilhão do orçamento para 2015. Falam de corte em orçamentos das universidades, mas isso não existe.
O governador estabeleceu como meta sempre visitar escolas em municípios. Isso acaba colocando o senhor muito próximo dele. Podemos dizer que o senhor é o “homem forte” de Rui?
Não (risos). Isso aí você tem que perguntar pra ele. Eu já conhecia Rui. Ele foi meu colega como secretário e tínhamos uma vivência. Sempre nos demos bem, tínhamos uma relação respeitosa. Ele conhece os problemas da educação, eu sempre conversei sobre isso com ele. Claro, quando ele coloca a educação como prioridade, há uma aproximação, mas tem o outro lado da moeda. Talvez eu seja colocado para trabalhar mais, com mais afinco... a ida dele às escolas tem gerado um efeito interessante. Apresentamos o projeto da secretaria para ele e ele começa a ter um diálogo com mais familiaridade com o tema. Ele vai nas escolas e vê os problemas. Sou um secretário igual aos outros, talvez com um pouco mais de responsabilidade. É uma tarefa hercúlea fazer isso.Fonte:Bahia Noticias
A nossa secretaria, como todas as outras, gasta muito desse dinheiro com pagamento de folha e serviços terceirizados. Então, grande parte é com pessoal. Temos um quadro grande de professores. Para os projetos, estamos estruturando o sistema para fortalecer a educação básica. Existe um foco na escola – escola enquanto modelo de nossa ação, consideramos que é na escola que se concretiza o modelo educacional. Do ponto de vista do nosso trabalho, a gente divide nossas intervenções em ensino fundamento – principalmente o fundamental dois -, no ensino médio, na educação professional e outras nas universidades. Temos um grande projeto, que vou falar logo mais, que é voltado para o apoio aos municípios. Nós entendemos que se não trabalharmos com os municípios, não vamos avançar nos indicadores educacionais. As prefeituras municipais são responsáveis por 1,6 milhões de alunos do ensino fundamental. Esse quadro da educação – dos alunos que migram da rede de educação – migram para o estado. A prefeitura de Salvador não tem oferta de ensino fundamental dois. Temos mais de 100 mil alunos só aqui em Salvador. Recebemos quase todos os alunos com a distorção de 30% na série. Ou seja, ele chega atrasado e isso vai se acumulando com o passar do tempo. Você pega um aluno com problemas de aprendizagem e no sentido da distorção idade/ano. Faremos um primeiro grande programa para lançar o Pacto Pela Educação na Bahia, que será capitaneado pelo governador Rui Costa.
O governador Rui Costa, na sua posse, já falou que este ano vai ser um ano de aperto – economicamente falando. Como isso pode prejudicar os projetos da pasta?
O governador é um homem muito focado no finalístico, ele tem uma compreensão grande de melhorar o processo educacional. Ele tem demonstrado isso. Desde que entrou no governo, já visitou nove escolas e, ao mesmo tempo, demonstra uma grande sensibilidade. Ele já me autorizou a conversar com o secretário de Administração sobre o concurso para professor.
Tem previsão de quando sai esse concurso, secretário?
Olha, nós temos que estudar. A secretaria já está avançada no mapeamento de vagas para professores, mas temos que sentar com a secretaria de Administração para ver quantas vagas serão ofertadas. Eu não acredito que aconteça para antes do final do ano. É melhor esperar para o ano que vem. É um concurso muito grande, tem que ser planejado. O concurso é só um elemento que mostra o interesse do governador. O outro elemento é a manutenção dos professores em idade de aposentadoria dentro da sala de aula. Ele (Rui Costa) já me autorizou, e eu já discuto com o pessoal da administração, a possibilidade de colocar uma gratificação para que se possa retardar essa aposentadoria – claro, que voluntariamente. Você estimula o professor a se manter na posição.
Durante a campanha o governador falou muito sobre o ensino técnico e profissionalizante. Quais são as diretrizes que o governo pretende adotar para essas duas frentes?
Ampliamos a oferta de educação profissional – batemos já mais de 75 mil matrículas, que é um número significativo. Logicamente que é um projeto melhorado a cada dia. Vamos iniciar esse ano com a experiência de educação integral no ensino profissionalizante. Em um turno o aluno faz o ensino médio e no outro o profissionalizante. Então, em três anos, quando ele acabar o ensino médio, já vai ter uma profissão. Este ano serão cinco escolas para fazer teste de metodologias e, a partir de 2016, vamos ampliar.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o senhor disse que sentou para conversar com o ministro da Educação sobre o aumento de repasses para a educação, já que o piso salarial aumentou. Qual foi o resultado da conversa?
Existem o consenso de que ninguém discute mais se o piso é necessário ou não. Todo mundo sabe que é. Nenhum secretário tem uma fala contrária...
Mas o aumento do piso traz dificuldades para prefeituras menores...
...exato. Entende-se que o professor é a figura chave do processo educacional. Agora, o que eu tenho colocado é que certamente vamos pagar o piso. Sempre pagamos, desde o governo Wagner. Tem estado que não paga o piso salarial. Minas Gerais, por exemplo, assim como o Rio Grande do Sul. Tenho dito que precisamos de uma lei que seja sustentável. Não adianta criar uma lei que tenha uma boa intenção, mas que não se sustente e que os conjuntos das redes de educação não paguem o piso salarial. Há uma expectativa de novos recursos para a educação, mas o que tenho falado é que paira, entre os secretários de Educação, que há uma preocupação sobre esse piso. Não pela lei, mas pela capacidade de pagamento.
O senhor pediu recursos ao ministro?
Não, eu não disse que ia pedir. Os secretários em geral pediram, mas o ministro não tem muito o que responder. Ele também não tem dinheiro.
A Bahia vai passar aperto por isso?
Olhe, tem municípios que não vão conseguir pagar o piso, assim como alguns estados...
O ex-governador Wagner passou por duras greves durantes seus anos de mandato e uma delas foi a da Educação. O que tem sido feito para mudar a relação da secretaria com o sindicato?
Aquela greve foi um ponto fora da curva. Ela não refletiu o nível de comunicação que o governador Wagner teve com os movimentos sociais, mas, felizmente, resgatamos a relação com o sindicato. Fizemos duas progressões funcionais muito grandes. São negociações que refletem o bom diálogo com o sindicato. O governador Rui é um homem preocupado com isso. Ele vai manter esse bom diálogo. Creio que temos um ambiente hoje que foi amplamente superado o momento de tensão da greve.
Precisamos fortalecer a integração do estado com os municípios. Ainda estamos trabalhando para uma proposta objetiva, mas vamos chamar os prefeitos e propor desafios. Precisamos superar os índices educacionais na Bahia. Vamos tentar fazer essa parceria. Temos um trabalho de apoio aos municípios, fortalecimento do ensino fundamental, médio, profissional e universidades. Temos projetos de fortalecimento do aprendizado de português e matemática no ensino fundamental. Temos para o ensino médio o Pacto Pelo Ensino Médio que envolve cerca de 17 mil professores, que serão bolsistas do programa, os orientadores de estudo e uma estrutura de formadores regionais. É coordenado a partir da Ufba, com envolvimento da Univasf. É um projeto que chamado de projeto vetor, porque ele organiza a ação da chega de projetos estruturantes na educação. Parte de uma discussão com professores e tem como foco o aluno. Estamos levando para a escola a necessidade de se respeitar o aluno e a história de vida dele. Para as universidades, hoje temos mais de R$ 1,1 bilhão do orçamento para 2015. Falam de corte em orçamentos das universidades, mas isso não existe.
O governador estabeleceu como meta sempre visitar escolas em municípios. Isso acaba colocando o senhor muito próximo dele. Podemos dizer que o senhor é o “homem forte” de Rui?
Não (risos). Isso aí você tem que perguntar pra ele. Eu já conhecia Rui. Ele foi meu colega como secretário e tínhamos uma vivência. Sempre nos demos bem, tínhamos uma relação respeitosa. Ele conhece os problemas da educação, eu sempre conversei sobre isso com ele. Claro, quando ele coloca a educação como prioridade, há uma aproximação, mas tem o outro lado da moeda. Talvez eu seja colocado para trabalhar mais, com mais afinco... a ida dele às escolas tem gerado um efeito interessante. Apresentamos o projeto da secretaria para ele e ele começa a ter um diálogo com mais familiaridade com o tema. Ele vai nas escolas e vê os problemas. Sou um secretário igual aos outros, talvez com um pouco mais de responsabilidade. É uma tarefa hercúlea fazer isso.Fonte:Bahia Noticias
domingo, 1 de fevereiro de 2015
"Revoltado", Rick chora e diz que é impossível uma reconciliação com Renner
Após anúncio da separação da dupla, Rick afirmou neste domingo (1) ser impossível uma reconciliação com Renner, seu ex-companheiro, durante entrevista ao "Domingo Legal", do SBT. O cantor rebateu acusações feitas por Renner e se emocionou ao dizer que a dupla sertaneja se transformou em "piada" em redes sociais.
"Fiquei muito revoltado. A gente já tinha conversado [sobre o assunto]. Eu pedi a ele 'bicho, pelo amor de Deus, não me decepciona mais'. E, de repente, eu tinha visto o Renner jogando tudo fora", disse Rick. "É [impossível uma nova reconciliação]. Eu acho que, literalmente, é você brincar com a cara das pessoas, brincar com as pessoas que consomem o seu trabalho, essa coisa de 'acaba, volta'. E depois, eu não posso compactuar com o que aconteceu. Eu reprovo", acrescentou.
"O pior de tudo não foi só ver o vídeo [de Renner embriagado]. Foram as pessoas me mandando vídeos em grupos do [aplicativo] WhatsApp com a imagem de Rick e Renner se transformando em piada. As pessoas se divertiam com isso. Amarga. É forte", contou emocionado. "Quando as pessoas diziam que ele era drogado, alcoólatra, eu o defendi", rebateu.
O advogado do departamento jurídico da DR Eventos, escritório que representa a dupla, também participou da entrevista e negou pendências financeiras. "Temos todos os comprovantes de que a DR Eventos tinha com o Renner foram pagos. Nenhuma verba é devida, hoje, para o Renner", disse o Doutor Marcelo.
Ainda de acordo com palavras do advogado, Rick deu um carro de presente de aniversário a Renner. "Passou um tempo, e Renner trocou pelo veículo que estava dirigindo [BMW X5], e se acidentou. Quem suportou os custos foi o Rick", revelou.
Os dois trabalhavam juntos há 30 anos (22 de sucesso). Fizeram shows pelo Brasil e até mesmo nos Estados Unidos. Rick anunciou o fim da dupla sertaneja no início de janeiro, depois que Renner provocou um novo acidente de carro, sem feridos, na zona sul de São Paulo. O cantor foi detido, mas liberado depois de pagar R$ 10 mil de fiança.
Acidente
Renner, 43 anos, foi detido na manhã do dia 26 de dezembro após bater em um carro na zona sul de São Paulo. Não houve feridos. De acordo com um dos policiais da 27° DP, no Campo Belo em São Paulo, o músico deixou a delegacia por volta das 15h, depois de pagar R$ 10 mil de fiança.
Renner estaria voltando de uma festa, acompanhado de um rapaz quando colidiu a sua BMW X5 em um Fiat Uno que estava estacionado na avenida Pedro Bueno, no Campo Belo, por volta das 8h10. Desocupado, o carro foi arrastado por alguns metros. O cantor ainda tentou fugir duas vezes, mas os pneus do carro teriam estourado.
Renner foi submetido ao teste do bafômetro, que apontou 1,0 decigrama de álcool, quase três vezes acima do limite permitido por lei, de 0,36. Depois, o cantor foi levado para a delegacia da região.
O homem que estava no banco de passageiro do carro do cantor prestou depoimento para os policiais e depois foi liberado. Segundo a Polícia Civil, não há confirmação se eles eram amigos. Renner também foi submetido a exame de sangue no Instituto Médico Legal (IML).
O cantor foi autuado por embriaguez ao volante e tentativa de fuga. O caso será encaminhado para a Justiça. De acordo com o delegado Antônio Augusto Rodrigues da Silva, a habilitação de Renner estava vencida desde 2010 e ele poderá ter o documento cassado, além de perder o direito de dirigir.
Versão de Renner
Em entrevista ao "Domingo Espetacular", da TV Record, o cantor admitiu o uso de bebida alcoólica, mas negou ser alcoólatra. "[Estava] totalmente errado. Eu errei e vou lutar para que isso nunca mais aconteça na minha vida."
Renner disse que bebeu porque estava abalado por não ter dinheiro para passar o Natal com a mãe. "Eu queria ir para Brasília e os preços das passagens estavam altíssimos, e não tinha dinheiro para ir", contou.
"Algumas coisas [na vida] eu perdi por isso [a bebida]. Existe o alcoólatra que bebe todos os dias, que faz o uso para se estabilizar, mas eu sou diferente. Se eu beber uma garrafa, acabo passando do limite", alegou.
Outros casos
Essa não é a primeira vez que Renner se envolve em um acidente de trânsito. No dia 20 de agosto de 2001, no quilômetro 144 da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), em Santa Bárbara, Renner foi responsável pela morte do engenheiro químico Luís Antônio Nunes Aceto e de Eveline Soares Rossi. O casal trafegava em uma motocicleta no sentido Piracicaba-Campinas quando foram atingidos pela BMW do cantor.
A rodovia possui pista dupla, mas, ainda assim, o carro do sertanejo ficou desgovernado, atravessou a pista e atingiu o casal, que morreu na hora. Segundo a acusação, ele trafegava em alta velocidade, próximo de 160 quilômetros por hora.
Renner foi condenado a pagar 2 mil salários mínimos (valor que hoje corrigido já estaria perto de R$ 3 milhões) e o prazo para quitar a indenização venceu há quatro anos. Até hoje os familiares das vítimas dizem ter recebido somente cerca de R$ 300 mil por meio da penhora de direitos autorais do músico.
Em 2013, Renner aceitou pagar uma multa de R$ 244 mil, além de prestar serviços comunitários, para se livrar de uma pena de três anos e seis meses de detenção pelo envolvimento dele no acidente. O sertanejo pediu também o parcelamento do valor.
A condenação, de homicídio culposo – sem intenção – constará na ficha criminal do cantor. A sanção financeira será destinada para entidades públicas ou privadas, preferencialmente de educação para o trânsito ou atendimento à vítimas de trânsito, a critério da Vara de Execuções Criminais.
Apesar de a sentença ter sido proferida em outubro de 2007, Renner, até então, não tinha se apresentado ao Judiciário e aceitado pagar a multa. O prazo final para que ele o fizesse venceria em 30 de março. Se não o fizesse, ele seria considerado foragido. Mas, como se apresentou em 25 de fevereiro e aceitou a multa, não será preso.
Em agosto deste ano, familiares das vítimas conseguiram na Justiça bloquear bens do cantor Ivair dos Reis Gonçalves, o Renner da dupla Rick e Renner. A medida também foi estendida a empresas ligadas ao sertanejo para evitar que ele deixe de pagar a indenização imposta pela Justiça, segundo a Agência Estado.
Ao falar sobre o fim da dupla com Rick, Renner reclamou da falta de apoio do ex-companheiro. "Eu estava na minha recuperação, estava fragilizado. Eu sabia que o Rick não teria piedade, que ele chegaria para mim e diria 'olha, bicho, acabou a dupla'. Estava com medo. Esperava que ele fosse lá, dizer 'ele errou, vou acabar a dupla, mas, no momento, vou poupar a imagem dele'", afirmou.
"Eu já não estava feliz [com a dupla] e o Rick sabe que as coisas não estavam bem. Eu estava insatisfeito porque, em primeiro lugar, eu sou artista, tenho a música dentro de mim, e o mundo musical mudou muito. Depois que as gravadoras foram embora, tudo é dinheiro. Eu saio livre porque não quero ser estorvo na vida de ninguém", completou.
Renner disse também que ganhava menos do que Rick (um salário fixo de R$ 15 mil), e que não tinha poder de decisão na dupla.
"Fiquei muito revoltado. A gente já tinha conversado [sobre o assunto]. Eu pedi a ele 'bicho, pelo amor de Deus, não me decepciona mais'. E, de repente, eu tinha visto o Renner jogando tudo fora", disse Rick. "É [impossível uma nova reconciliação]. Eu acho que, literalmente, é você brincar com a cara das pessoas, brincar com as pessoas que consomem o seu trabalho, essa coisa de 'acaba, volta'. E depois, eu não posso compactuar com o que aconteceu. Eu reprovo", acrescentou.
"O pior de tudo não foi só ver o vídeo [de Renner embriagado]. Foram as pessoas me mandando vídeos em grupos do [aplicativo] WhatsApp com a imagem de Rick e Renner se transformando em piada. As pessoas se divertiam com isso. Amarga. É forte", contou emocionado. "Quando as pessoas diziam que ele era drogado, alcoólatra, eu o defendi", rebateu.
O advogado do departamento jurídico da DR Eventos, escritório que representa a dupla, também participou da entrevista e negou pendências financeiras. "Temos todos os comprovantes de que a DR Eventos tinha com o Renner foram pagos. Nenhuma verba é devida, hoje, para o Renner", disse o Doutor Marcelo.
Ainda de acordo com palavras do advogado, Rick deu um carro de presente de aniversário a Renner. "Passou um tempo, e Renner trocou pelo veículo que estava dirigindo [BMW X5], e se acidentou. Quem suportou os custos foi o Rick", revelou.
Os dois trabalhavam juntos há 30 anos (22 de sucesso). Fizeram shows pelo Brasil e até mesmo nos Estados Unidos. Rick anunciou o fim da dupla sertaneja no início de janeiro, depois que Renner provocou um novo acidente de carro, sem feridos, na zona sul de São Paulo. O cantor foi detido, mas liberado depois de pagar R$ 10 mil de fiança.
Acidente
Renner, 43 anos, foi detido na manhã do dia 26 de dezembro após bater em um carro na zona sul de São Paulo. Não houve feridos. De acordo com um dos policiais da 27° DP, no Campo Belo em São Paulo, o músico deixou a delegacia por volta das 15h, depois de pagar R$ 10 mil de fiança.
Renner estaria voltando de uma festa, acompanhado de um rapaz quando colidiu a sua BMW X5 em um Fiat Uno que estava estacionado na avenida Pedro Bueno, no Campo Belo, por volta das 8h10. Desocupado, o carro foi arrastado por alguns metros. O cantor ainda tentou fugir duas vezes, mas os pneus do carro teriam estourado.
Renner foi submetido ao teste do bafômetro, que apontou 1,0 decigrama de álcool, quase três vezes acima do limite permitido por lei, de 0,36. Depois, o cantor foi levado para a delegacia da região.
O homem que estava no banco de passageiro do carro do cantor prestou depoimento para os policiais e depois foi liberado. Segundo a Polícia Civil, não há confirmação se eles eram amigos. Renner também foi submetido a exame de sangue no Instituto Médico Legal (IML).
O cantor foi autuado por embriaguez ao volante e tentativa de fuga. O caso será encaminhado para a Justiça. De acordo com o delegado Antônio Augusto Rodrigues da Silva, a habilitação de Renner estava vencida desde 2010 e ele poderá ter o documento cassado, além de perder o direito de dirigir.
Versão de Renner
Em entrevista ao "Domingo Espetacular", da TV Record, o cantor admitiu o uso de bebida alcoólica, mas negou ser alcoólatra. "[Estava] totalmente errado. Eu errei e vou lutar para que isso nunca mais aconteça na minha vida."
Renner disse que bebeu porque estava abalado por não ter dinheiro para passar o Natal com a mãe. "Eu queria ir para Brasília e os preços das passagens estavam altíssimos, e não tinha dinheiro para ir", contou.
"Algumas coisas [na vida] eu perdi por isso [a bebida]. Existe o alcoólatra que bebe todos os dias, que faz o uso para se estabilizar, mas eu sou diferente. Se eu beber uma garrafa, acabo passando do limite", alegou.
Outros casos
Essa não é a primeira vez que Renner se envolve em um acidente de trânsito. No dia 20 de agosto de 2001, no quilômetro 144 da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), em Santa Bárbara, Renner foi responsável pela morte do engenheiro químico Luís Antônio Nunes Aceto e de Eveline Soares Rossi. O casal trafegava em uma motocicleta no sentido Piracicaba-Campinas quando foram atingidos pela BMW do cantor.
A rodovia possui pista dupla, mas, ainda assim, o carro do sertanejo ficou desgovernado, atravessou a pista e atingiu o casal, que morreu na hora. Segundo a acusação, ele trafegava em alta velocidade, próximo de 160 quilômetros por hora.
Renner foi condenado a pagar 2 mil salários mínimos (valor que hoje corrigido já estaria perto de R$ 3 milhões) e o prazo para quitar a indenização venceu há quatro anos. Até hoje os familiares das vítimas dizem ter recebido somente cerca de R$ 300 mil por meio da penhora de direitos autorais do músico.
Em 2013, Renner aceitou pagar uma multa de R$ 244 mil, além de prestar serviços comunitários, para se livrar de uma pena de três anos e seis meses de detenção pelo envolvimento dele no acidente. O sertanejo pediu também o parcelamento do valor.
A condenação, de homicídio culposo – sem intenção – constará na ficha criminal do cantor. A sanção financeira será destinada para entidades públicas ou privadas, preferencialmente de educação para o trânsito ou atendimento à vítimas de trânsito, a critério da Vara de Execuções Criminais.
Apesar de a sentença ter sido proferida em outubro de 2007, Renner, até então, não tinha se apresentado ao Judiciário e aceitado pagar a multa. O prazo final para que ele o fizesse venceria em 30 de março. Se não o fizesse, ele seria considerado foragido. Mas, como se apresentou em 25 de fevereiro e aceitou a multa, não será preso.
Em agosto deste ano, familiares das vítimas conseguiram na Justiça bloquear bens do cantor Ivair dos Reis Gonçalves, o Renner da dupla Rick e Renner. A medida também foi estendida a empresas ligadas ao sertanejo para evitar que ele deixe de pagar a indenização imposta pela Justiça, segundo a Agência Estado.
Ao falar sobre o fim da dupla com Rick, Renner reclamou da falta de apoio do ex-companheiro. "Eu estava na minha recuperação, estava fragilizado. Eu sabia que o Rick não teria piedade, que ele chegaria para mim e diria 'olha, bicho, acabou a dupla'. Estava com medo. Esperava que ele fosse lá, dizer 'ele errou, vou acabar a dupla, mas, no momento, vou poupar a imagem dele'", afirmou.
"Eu já não estava feliz [com a dupla] e o Rick sabe que as coisas não estavam bem. Eu estava insatisfeito porque, em primeiro lugar, eu sou artista, tenho a música dentro de mim, e o mundo musical mudou muito. Depois que as gravadoras foram embora, tudo é dinheiro. Eu saio livre porque não quero ser estorvo na vida de ninguém", completou.
Renner disse também que ganhava menos do que Rick (um salário fixo de R$ 15 mil), e que não tinha poder de decisão na dupla.
Câmara elege Eduardo Cunha para desespero do Planalto
O resultado surpreendeu o Palácio do Planalto, cuja contabilidade indicava que a disputa terminaria em segundo turno, quando seu candidato, Arlindo Chinaglia (PT-SP), poderia virar o jogo herdando os votos do terceiro nome na disputa, Júlio Delgado (PSB-MG) – que recebeu 100 votos. O petista teve o apoio de 136 deputados, Chico Alencar, do Psol, recebeu 8 votos. Houve 2 votos em branco.
Com uma campanha feita boca a boca, recheada de promessas corporativistas e insuflada pelo discurso de independência do Palácio do Planalto, Cunha procurou um a um os parlamentares e cortejou na véspera da eleição os 198 novatos que desembarcaram em Brasília. Segundo aliados, não dormiu de sábado para domingo – mas não se trata de ansiedade, e sim de telefonemas e conversas que vararam a madrugada. Após a vitória, houve queima de fogos na frente do Congresso.
“Em nenhum momento falamos que seríamos oposição e não seremos. O governo sempre terá legitimidade, mas houve uma tentativa de ingerência do Poder Executivo e o Parlamento soube reagir. Não temos que fazer disso uma batalha nem qualquer tipo de sequela”, afirmou, depois de eleito.
Um dos mais hábeis negociadores políticos em atividade do Congresso Nacional, Cunha está no quarto mandato e liderou até a véspera a poderosa bancada do PMDB. Com ótimo trânsito no chamado “baixo clero” da Casa – deputados sem grande expressão --, ele capitaneou uma série de rebeliões na base governista durante o primeiro mandato dada a capacidade de aglutinar forças independentemente da coloração partidária. Não é exagero afirmar que nenhum projeto relevante foi aprovado no primeiro mandato de Dilma sem que ele estivesse na mesa de negociação. Agora, só seu cacife cresce ainda mais.
E por que o cargo de presidente da Câmara é tão relevante neste momento? A partir desta segunda-feira, será Eduardo Cunha quem terá a prerrogativa de pautar os projetos que serão votados na Casa num ano em que o governo precisará desesperadamente aprovar, por exemplo, o pacote de medidas econômicas. Também será ele quem poderá acelerar ou barrar textos que tratam das reformas política ou fiscal, chancelar a abertura de CPIs e até a instauração de processos de cassação de mandatos. Num cenário extremo, será ele o articulador – ou não – de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O discurso de independência do Legislativo ganhou tanta força nos minutos que antecederam a votação que o próprio candidato oficial tentou pegar carona. “O erro de imaginar que a Câmara possa ser um poder subordinado é não perceber que é a Câmara que decide as leis, que decide a regra. É a Câmara que decide aquilo que os outros poderes podem ou não fazer”, discursou Chinaglia. Mas era tarde. Às 20h30, Eduardo Cunha seria eleito e encerrava a mais acirrada eleição na Câmara desde a madrugada que o pernambucano Severino Cavalcanti (PP) derrotou o PT. Nos dois casos, as vitórias foram turbinadas pelo baixo clero. A diferença, porém, é que o folclórico Severino nunca teve a pretensão de peitar o governo.Fonte:Veja
Aleluia quer tirar ‘gang’ do PT do poder e diz que Lula é ‘autor intelectual’ da corrupção
O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) afirmou neste domingo (1º), durante a sessão inaugural da nova legislatura na Câmara Federal, em Brasília, que o parlamento vai ter que trabalhar como uma delegacia de polícia para “tirar a gang que tomou conta do Brasil, sob o comando da presidente Dilma Rousseff e do ex Lula”. Na opinião do deputado democrata, todos que foram arrolados pela operação Lava Jato - Nestor Cerveró, José Gabrielli, Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef - cumpriam ordem. “Está na hora de prender os chefes da gang, que são Dilma e Lula, sendo o ex-presidente o autor intelectual dos crimes”. Aleluia lembra também que a justiça portuguesa já está de olho em Lula, por causa da revelação da Portugal Telecom de que teria pagado três milhões de euros ao ex-presidente. Fonte:Bahia Noticias
Simples Nacional deve ter 484 mil novas empresas, diz Secretaria
A Secretaria da Micro e Pequena Empresa informou que 484 mil novas companhias devem entrar no regime fiscal Simples Nacional. Até sexta-feira, 30, 459,2 mil empresas haviam aderido, segundo balanço parcial do ministério. O prazo para adesão foi encerrado na semana passada. O novo Simples abriu espaço para 140 atividades e empreendimentos com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. O ministro Guilherme Afif Domingos informou que a previsão é de um crescimento de 117% em relação ao movimento de janeiro de 2014 (223 mil empresas). "A projeção (oficial) que estamos fazendo é 483 mil, mas eu aposto em 500 mil (novas empresas), porque a turma deixa para a última hora", disse o ministro ao Broadcast, comparando a projeção com a média de 230 mil empresas entrantes no Simples nos meses de janeiro dos últimos quatro anos. O aumento ocorre após o governo ampliar, por meio de lei aprovada no Congresso em 2014, a abrangência do regime tributário simplificado para empresas de serviços - o que inclui profissionais liberais, como médicos engenheiros, corretores de imóveis e advogados. Todos eles podem, agora, pagar em um único boleto oito impostos e contribuições: PIS, Cofins, Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), IPI, ICMS, ISS e, com exceção de parte das empresas de serviço, o INSS patronal. "Novos setores foram autorizados e o resultado mostra que é uma política de simplificação aceita pela sociedade", considerou Afif. O ministro, contudo, minimiza o fato de especialistas contestarem a linha tênue entre o Simples e o modelo de arrecadação do regime de lucro presumido. Isto porque as empresas pagam no Simples entre 19,92% e 22,45% de impostos, incluindo contribuições com a Previdência de funcionários. No lucro presumido, a tributação começa em 16,33%, descontando o gasto previdenciário. As empresas precisam fazer os cálculos na ponta do lápis para saber se o Simples vale realmente a pena. "Muito se fala que não vale a pena porque foi equiparado ao lucro presumido, mas a turma está fazendo as contas e vendo que vale a pena", confia o ministro.
Tiririca diz que circo é mais organizado do que a Câmara dos Deputados
Em seu segundo mandato como deputado federal, o palhaço Tiririca (PR-SP), avalia que o circo é mais organizado que a Câmara dos Deputados. "Nos três primeiros meses foi difícil, você vem de outra escola, chega aqui e assusta. Você vem de um negócio hiper organizado. O circo é coisa organizadinha, tem hora para entrar e para sair. Aí chega aqui, o cara está discursando e neguinho não está nem aí. Até você entender que é assim", comentou Tiririca durante a posse, neste domingo (1º). De acordo com o Estado de S. Paulo, o deputado espera ver desta vez seus projetos aprovados e disse que "ficou meio maluco" quando chegou no Congresso.
Deputados federais são empossados para mandato na 55ª legislatura
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