O governador da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou nesta segunda-feira (9), durante o evento de apresentação da programação do governo para o carnaval de Salvador, que pretende lançar um projeto para consolidar o Parceiros da Escola. O programa visa com que empresas privadas que venham a ter incentivos estaduais tem que investir na educação porque, no seu entender, “a educação tem que ir além dos aspectos da educação formal ou da educação profissional”. O petista também disse que encomendou ao secretário de Cultura, Jorge Portugal, um “grande projeto” de um Circuito Cultural da Bahia, para recuperar os centros culturais do estado. O governador também agradeceu ao apoio do governo federal para o Carnaval da Bahia. “Nós queremos ampliar nossa presença no Carnaval da Bahia não só pra Salvador, mas também de outras cidades do interior, como Barreiras e Porto Seguro. O Carnaval de Barreiras, além da população do oeste recebe um número gigantesco de pessoas do centro oeste do Brasil, muita gente de Goiás, muita gente de Brasília. Eu acho que temos que estimular a abertura de novos mercados no estado”, disse Rui.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Foliões poderão realizar teste rápido de HIV gratuitamente durante Carnaval de SSA
Foto: Sesab
O lançamento oficial do Projeto Fique Sabendo, realizado na última sexta-feira (6), no Museu du Ritmo, deu início à estratégia que busca incentivar a detecção precoce de doenças sexualmente transmissíveis durante o carnaval. Com a presença do ministro da Saúde, Arthur Chioro, e dos titulares da pasta no Estado, Fábio Vilas-Boas, e no Município, José Antônio Rodrigues, além do secretário de Turismo, Nelson Pelegrino, e do músico Carlinhos Brown, foi realizada a demonstração do teste rápido, que detecta a doença por meio de análise do fluido oral. Chioro afirmou que é necessário utilizar o conceito "camisinha + teste + medicamento" para a quebra da cadeia de transmissão do HIV. "A orientação é fazer sexo seguro com camisinha, fazer o teste regularmente e, se der positivo, começar o tratamento imediato", disse. O ministro ainda lembrou que a união de esforços entre União, Estado e Município é essencial e ressaltou o apoio do Governo do Estado. "Nós temos historicamente um grande apoio do Governo da Bahia, que mobiliza suas secretarias e prefeituras. O HIV não vê cara nem local, então é preciso uma ação muito forte em todo o país. E a Bahia tem conseguido resposta positiva graças a este trabalho sério, criando uma estrutura de atendimento para as pessoas que têm HIV e é desta maneira que o Brasil vai enfrentar e ganhar a batalha da Aids". Já o secretário municipal da Saúde explicou como será o procedimento durante a campanha. "As unidades do Fique Sabendo contam com uma equipe multidisciplinar composta por infectologistas, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais. Os usuários com sorologia positiva serão acolhidos e encaminhados para uma das unidades de referência da rede municipal onde receberão todo o suporte necessário para o tratamento, inclusive, com a dispensa dos medicamentos retrovirais totalmente gratuitos", declarou. Entre os dias 14 e 17, o teste será disponibilizado gratuitamente, por meio da campanha #PartiuTeste, em dois postos: na Rua Marquês de Leão, na Barra, e na Praça Municipal, no Centro Histórico.Fonte:Bahia Noticias
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Sintomas de infarto: dor no peito não é único sinal
As doenças cardiovasculares são líderes em morte no mundo, sendo responsáveis por quase 30% das mortes no Brasil. Dentre estas, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a causa principal. De acordo com o Datasus, agência de controle de dados do governo, foram registrados 2028 óbitos por doenças cardiovasculares no estado de São Paulo apenas no mês de agosto de 2013. A mortalidade hospitalar por infarto agudo na internação é alta, e maior quanto mais demorado o tempo entre o início dos sintomas e o atendimento final. Os fatores de risco para o infarto são obesidade, hipertensão, colesterol alto, estresse, diabetes ou infartos anteriores. Homens na meia idade e mulheres após a menopausa são os mais afetados pelo problema.
O infarto acontece quando parte do músculo cardíaco morreu por falta de oxigênio. A nutrição do músculo é feita pelas artérias coronárias, que levam sangue e nutrientes até o coração. Se uma artéria dessas "entupir" - que ocorre quando uma placa de gordura perto da parede interna do vaso rompe - o fluxo de sangue é interrompido e aquela área entra em sofrimento (causando dor) e se esse fluxo não for reestabelecido a tempo, o tecido morre.
Identificando o infarto
A dor do IAM é uma sensação mal definida, surda, que pode se alojar em qualquer local entre o lábio inferior e a cicatriz umbilical. Ainda que a maioria das pessoas sinta dor no meio do peito, em aperto, espalhando para o braço direito, vemos com muita frequência apresentações menos características. Já vi pessoas com dor no queixo, dor nas costas. As características do infarto em mulheres são muito menos típicas, com queixas de queimação ou agulhadas no peito ou ainda falta de ar sem dor. Qualquer dor nessas regiões que se mantêm por mais de 20 minutos deve ser investigada e considerada doença grave, especialmente se associada aos seguintes sintomas:
- Vômitos; Suor frio; Fraqueza Intensa; Palpitações; Falta de ar.
Na presença dessas sensações, é de extrema importância procurar ajuda no pronto socorro mais próximo em no máximo uma hora. Conforme o tempo passa a dor diminui, mas o dano torna-se mais extenso e irreversível. Após 12 horas de dor, o músculo em sofrimento já morreu quase por completo.
Em municípios com disponibilidade de atendimento domiciliar rápido, como o excelente SAMU de São Paulo, vale a pena acioná-lo. Na ausência de uma ambulância, busque uma acompanhante que possa dirigir ou acompanhar até o medico (sempre em um hospital de emergência, para não transformar um consultório medico em uma UTI). Evite dirigir com suspeita de infarto, pois arritmias e desmaios são frequentes no inicio do quadro, colocando em risco você e os outros. Carregue consigo seus exames mais recentes, se estiverem acessíveis e não forem atrasar a sua viagem. Fique tranquilo e explique tudo ao seu acompanhante e médico, em especial a presença de alergias e doenças prévias.Fonte:MSN
Para ir a cruzeiro de Roberto, fãs cruzam país e desembolsam até R$ 40 mil
Maior ídolo pop da música brasileira, Roberto Carlos tem o poder de transformar fãs em seguidores compulsivos. Alguns, especialmente as mulheres, na casa dos 60 anos, são tão dedicados que jamais deixaram de acompanhá-lo em seu cruzeiro anual, que em 2015 chegou a 11ª edição.
Para não faltar no passeio é preciso fazer sacrifícios, como voar quase 3.000 km, brigar com namorado, faltar no aniversário da mãe e até desembolsar R$ 40 mil para curtir com a família os quatro dias de shows e overdose do autor de "Emoções" em alto-mar. Para quem gosta de verdade de Roberto Carlos, todo esforço vale a pena.
"Hoje em dia eu trabalho só para ir atrás do rei. É meu lazer. E não há preço que pague. Deus sempre me recompensa com outras coisas. Dando mais clientes, mais trabalho. Saúde. Fico fortalecida", diz a empresária Zuleica Budau, de 60 anos, dona de um salão de beleza em João Pessoa, na Paraíba.
"Sou casada há 30 anos. Quando meu marido me conheceu, eu disse que havia três coisas de que não abro mão: minha filha, minha avó, que morava comigo, e o Roberto Carlos", diz Zuleica, que, recentemente, seguiu o ídolo nos shows de Jerusalém e Las Vegas.
Mas nem sempre a relação é harmoniosa no triângulo amoroso permanente em que vive parte das fãs de Roberto Carlos. "Meu ex-marido não gostava. Brigava. Todos os meus namorados tinham ciúmes do Roberto. E sempre escuto essa mesma história das minhas clientes", diz a advogada Eduarda Guimarães, de 60 anos, que só pulou um cruzeiro, em 2014, por causa de um problema no trabalho.
Eduarda, que mora em Campinas e calcula ter ido a mais de cem shows de Roberto, dá uma justificativa simplória para a devoção, que parece estar na ponta da língua de praticamente todos os fãs -- mesmo homens.
"Pra mim, ele significa amor. Ele consegue cantar o amor em todas as nuances. Amor romântico, amor a Deus. Amor à mãe, ao pai. É tudo o que homens e mulheres gostam de ouvir e sentir. Um amor verdadeiro", completa a advogada, que acompanha o rei desde os anos 1960, época do programa "Jovem Guarda", da TV Record.
Já a produtora de edição Regina Morrone, de 65 anos, tem o privilégio de poder escolher a que evento de Roberto Carlos prefere ir. Todos os anos, os sobrinhos disputam quem dará de presente a ela a viagem no cruzeiro MSC Preziosa ou em outros shows no Brasil. "Meus parentes sempre vão para Europa e EUA. Mas minha preferência é aqui. Prefiro estar aqui a sair do Brasil. Vale muito mais a pena pra mim. Mesmo quando é presente repetido. Não troco por nada."
O caso do médico ginecologista Alan Werneck, de 46 anos, é um pouco diferente. Dói no bolso. Mas é uma "dor" reconfortante, que fala mais alto até que compromissos familiares. "Esse ano, por exemplo, deixei de ir ao aniversário da minha mãe, que sempre faz festa no período de cruzeiros. Tenho que dar sorte", diz Werneck, que gasta anualmente até R$ 40 mil nos pacotes do cruzeiro, incluindo cabines para mulher e os dois filhos, além das diversas opções de lazer.
"Gosto do Roberto porque ele fala do romantismo do homem para mulher, não só do contrário. Minha esposa nem é aquela fã, mas eu e meu filho adoramos."
Operação Lava Jato:A boa vida dos operadores do petrolão
As cifras do maior escândalo de corrupção já descoberto no Brasil ainda causam perplexidade aos investigadores da força-tarefa montada pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. O patrimônio – não declarado -- dos superfuncionários que operavam a sangria nos cofres da Petrobras permitiu uma vida cercada de luxo, comparável à de pessoas afortunadas no Brasil. Mas um trio de ex-diretores da estatal acabou fisgado pela mais bem sucedida operação da Polícia Federal da história, batizada de Lava Jato. E a riqueza da elite de dirigentes da Petrobras revelou-se ainda mais grandiosa: estimativas preliminares apontam que o pagamento de propina em troca de contratos na petrolífera rendeu mais de 40 milhões de reais a cada um dos ex-diretores na mira da Justiça. E esse dinheiro acabou convertido em apartamentos milionários, casas de veraneio de luxo e em uma aeronave com capacidade de até nove pessoas.
Desde que a Lava Jato ganhou contornos jamais vistos nos relatos de assalto aos cofres públicos do país, um personagem chama a atenção: Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da petroleira, subordinado a Renato Duque, este indicado ao cargo pelo ex-ministro mensaleiro José Dirceu. Barusco, um personagem inicialmente considerado secundário no propinoduto, admitiu ter enviado para o exterior 97 milhões de dólares, que aceitou devolver aos cofres públicos como exigência de um acordo de delação premiada – a colaboração com as investigações lhe renderá uma punição mais branda. Antes disso, Paulo Roberto Costa, outro importante ex-dirigente da empresa, que ficou preso por seis meses, também fez um acordo e teve de devolver quase 27 milhões de dólares escondidos no exterior, embora os investigadores até hoje cogitem que ele omitiu das autoridades a posse de mais recursos.
Morador de uma mansão em São Conrado, na Zona Sul do Rio, Barusco abusou a tal ponto da roubalheira que participou da compra de um avião por 1,4 milhão de reais. Os gastos foram divididos com o operador Mário Góes, que, segundo as investigações, pagava propina para fechar contratos da Petrobras a mando de grandes empreiteiras, como UTC, MPE, OAS, Mendes Júnior, Andrade Gutierrez, Schahin, Carioca Engenharia e Bueno Engenharia. Registrada em nome da empresa de Góes, a aeronave Beech Aircraft, modelo 200, foi sequestrada pela Justiça para ressarcir os cofres públicos.
Barusco revelou às autoridades que escondia parte da propina de Renato Duque, o homem do PT no propinoduto da Petrobras. Mas mesmo o patrimônio oficial do ex-diretor de Serviços mostra uma vida luxuosa. Ex-morador de um apartamento na Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Duque chegou a ser preso no dia 14 de novembro com executivos e sócios de empreiteiras do chamado Clube do Bilhão. Conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade. Continua a desfrutar de uma cobertura, adquirida por 1,2 milhão de reais, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, do Rio.
Duque utilizava sua consultoria, a D3TM, na qual os filhos também eram sócios, para registrar parte dos imóveis que desfrutava. Só de empreiteiras acusadas de participar do esquema de corrupção a consultoria de Duque faturou 4,8 milhões de reais em 2013: 4,3 milhões de UTC, 300.000 da OAS e 130.000 reais da Iesa Óleo e Gás. O lobista Milton Pascowitch, operador da Engevix, também pagou 600.000 reais para o ex-diretor. Para os investigadores, os pagamentos foram recompensas por facilidades garantidas na Petrobras. Esse dinheiro não ficou parado. A empresa registrou a compra de quatro imóveis por 1,5 milhão de reais nos últimos dois anos. Como revelou VEJA, foram compradas duas salas comerciais, no Centro do Rio, de uma empresa chamada Hayley, que os investigadores suspeitam que pertencia ao lobista Fernando Soares, o Baiano – ou o operador do PMDB na roubalheira. Há suspeita de que a transferência de Baiano para Duque, concretizada em novembro de 2013, tenha sido uma operação de lavagem de dinheiro. O ex-diretor já estava instalado no local desde janeiro daquele ano. Pela empresa, Duque também adquiriu dois apartamento em Ubatuba, no litoral paulista, por 720.000 reais.
O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró não ficou atrás em cifras. Comprou nove imóveis em nove anos na capital fluminense e em Petrópolis, na região Serrana. As transações foram registradas em cartórios por 1,7 milhões de reais. Mas uma negociata revelada por VEJA mostra que ele também tentou esconder das autoridades um duplex de 300 metros quadrados com piscina. Ele é suspeito de ter montado uma offshore para comprar o apartamento, hoje avaliado em 7,5 milhões de reais, em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Morou no imóvel por cinco anos. A operação é investigada pela Polícia Federal. Para driblar a Receita Federal, Cerveró declarava pagamentos de alugueis mensais para a offshore, como se não fosse ele o verdadeiro dono do apartamento.
Como revelou o site de VEJA, a família do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa também montou um pequeno império imobiliário na Barra da Tijuca, bairro nobre da Zona Oeste do Rio. De 2009 a 2013, o ex-diretor, a esposa Marici, as filhas Arianna e Shanni e os genros Humberto Mesquita e Márcio Lewkowicz compraram 13 imóveis na capital fluminense. Por uma empresa de consultoria utilizada para receber propina, Costa ainda adquiriu uma casa de veraneio em Mangaratiba, na Costa Verde fluminense, por 3,2 milhões de reais, e uma lancha Intermarine 42 pés por 999.618,25 reais. A casa de praia e a lancha tiveram de ser devolvidos com a fortuna escondida no exterior, como exigência do acordo de delação premiada.
Se for descoberto que Costa e Barusco esconderam bens das autoridades, os dois perdem os benefícios do acordo de delação e provavelmente passarão décadas na cadeia. Porém, as revelações feitas em depoimentos permanecem válidas. Mas, como a Lava Jato ainda rastreia o caminho percorrido pela propina para os beneficiados do maior esquema de corrupção da história contemporânea do país, não é exagero afirmar que essa turma não foi a única a enriquecer e desfrutar de uma boa vida custeada pelo dinheiro roubado da Petrobras.Fonte:Veja
Desde que a Lava Jato ganhou contornos jamais vistos nos relatos de assalto aos cofres públicos do país, um personagem chama a atenção: Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da petroleira, subordinado a Renato Duque, este indicado ao cargo pelo ex-ministro mensaleiro José Dirceu. Barusco, um personagem inicialmente considerado secundário no propinoduto, admitiu ter enviado para o exterior 97 milhões de dólares, que aceitou devolver aos cofres públicos como exigência de um acordo de delação premiada – a colaboração com as investigações lhe renderá uma punição mais branda. Antes disso, Paulo Roberto Costa, outro importante ex-dirigente da empresa, que ficou preso por seis meses, também fez um acordo e teve de devolver quase 27 milhões de dólares escondidos no exterior, embora os investigadores até hoje cogitem que ele omitiu das autoridades a posse de mais recursos.
Morador de uma mansão em São Conrado, na Zona Sul do Rio, Barusco abusou a tal ponto da roubalheira que participou da compra de um avião por 1,4 milhão de reais. Os gastos foram divididos com o operador Mário Góes, que, segundo as investigações, pagava propina para fechar contratos da Petrobras a mando de grandes empreiteiras, como UTC, MPE, OAS, Mendes Júnior, Andrade Gutierrez, Schahin, Carioca Engenharia e Bueno Engenharia. Registrada em nome da empresa de Góes, a aeronave Beech Aircraft, modelo 200, foi sequestrada pela Justiça para ressarcir os cofres públicos.
Barusco revelou às autoridades que escondia parte da propina de Renato Duque, o homem do PT no propinoduto da Petrobras. Mas mesmo o patrimônio oficial do ex-diretor de Serviços mostra uma vida luxuosa. Ex-morador de um apartamento na Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Duque chegou a ser preso no dia 14 de novembro com executivos e sócios de empreiteiras do chamado Clube do Bilhão. Conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade. Continua a desfrutar de uma cobertura, adquirida por 1,2 milhão de reais, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, do Rio.
Duque utilizava sua consultoria, a D3TM, na qual os filhos também eram sócios, para registrar parte dos imóveis que desfrutava. Só de empreiteiras acusadas de participar do esquema de corrupção a consultoria de Duque faturou 4,8 milhões de reais em 2013: 4,3 milhões de UTC, 300.000 da OAS e 130.000 reais da Iesa Óleo e Gás. O lobista Milton Pascowitch, operador da Engevix, também pagou 600.000 reais para o ex-diretor. Para os investigadores, os pagamentos foram recompensas por facilidades garantidas na Petrobras. Esse dinheiro não ficou parado. A empresa registrou a compra de quatro imóveis por 1,5 milhão de reais nos últimos dois anos. Como revelou VEJA, foram compradas duas salas comerciais, no Centro do Rio, de uma empresa chamada Hayley, que os investigadores suspeitam que pertencia ao lobista Fernando Soares, o Baiano – ou o operador do PMDB na roubalheira. Há suspeita de que a transferência de Baiano para Duque, concretizada em novembro de 2013, tenha sido uma operação de lavagem de dinheiro. O ex-diretor já estava instalado no local desde janeiro daquele ano. Pela empresa, Duque também adquiriu dois apartamento em Ubatuba, no litoral paulista, por 720.000 reais.
O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró não ficou atrás em cifras. Comprou nove imóveis em nove anos na capital fluminense e em Petrópolis, na região Serrana. As transações foram registradas em cartórios por 1,7 milhões de reais. Mas uma negociata revelada por VEJA mostra que ele também tentou esconder das autoridades um duplex de 300 metros quadrados com piscina. Ele é suspeito de ter montado uma offshore para comprar o apartamento, hoje avaliado em 7,5 milhões de reais, em Ipanema, na Zona Sul do Rio. Morou no imóvel por cinco anos. A operação é investigada pela Polícia Federal. Para driblar a Receita Federal, Cerveró declarava pagamentos de alugueis mensais para a offshore, como se não fosse ele o verdadeiro dono do apartamento.
Como revelou o site de VEJA, a família do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa também montou um pequeno império imobiliário na Barra da Tijuca, bairro nobre da Zona Oeste do Rio. De 2009 a 2013, o ex-diretor, a esposa Marici, as filhas Arianna e Shanni e os genros Humberto Mesquita e Márcio Lewkowicz compraram 13 imóveis na capital fluminense. Por uma empresa de consultoria utilizada para receber propina, Costa ainda adquiriu uma casa de veraneio em Mangaratiba, na Costa Verde fluminense, por 3,2 milhões de reais, e uma lancha Intermarine 42 pés por 999.618,25 reais. A casa de praia e a lancha tiveram de ser devolvidos com a fortuna escondida no exterior, como exigência do acordo de delação premiada.
Se for descoberto que Costa e Barusco esconderam bens das autoridades, os dois perdem os benefícios do acordo de delação e provavelmente passarão décadas na cadeia. Porém, as revelações feitas em depoimentos permanecem válidas. Mas, como a Lava Jato ainda rastreia o caminho percorrido pela propina para os beneficiados do maior esquema de corrupção da história contemporânea do país, não é exagero afirmar que essa turma não foi a única a enriquecer e desfrutar de uma boa vida custeada pelo dinheiro roubado da Petrobras.Fonte:Veja
Nordeste é a região mais perigosa do Brasil pelo 3º ano
Pelo terceiro ano seguido, o Nordeste é a região mais perigosa do Brasi, de acordo com levantamento do jornal O Estado de São Paulo. A taxa de homicídios manteve-se na casa dos 40 por 100 mil habitantes em 2013, acima dos índices do Centro-Oeste (37/100 mil) e do Norte (36/100 mil). A taxa de homicídios aumentou de forma significativa em 5 dos 9 estados nordestunos. Além do Ceará, que apresentou crescimento de assassinatos de 14% entre 2012 e 2013, também aumentaram as taxas do Rio Grande do Norte (19%), Maranhão (19%), Piauí (18%) e Sergipe (6%). Na Paraíba e em Alagoas, o número é alto, porém ficou estável. Já em Pernambuco e na Bahia, as taxas caíram ligeiramente. Os coeficientes de homicídio foram calculados pelo Estadão Dados a partir das estatísticas preliminares do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, publicadas no site do Datasus. Os dados ainda podem sofrer alterações, mas a estimativa é de pouca modificação nas análises. O cálculo do Estadão Dados é considera também as mortes por agressão - como os homicídios são tratados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) - parte das mortes violentas classificadas como “eventos cuja intenção é indeterminada”. Alagoas continua como o Estado mais violento do País, com 65 assassinatos para cada 100 mil habitantes em 2013. A taxa alagoana havia sido de 64/100 mil em 2012. Se fosse um país, seria o segundo mais violento do mundo, atrás apenas de Honduras (90/100 mil), e à frente da Venezuela (54) - segundo dados de 2012 publicados pelo Banco Mundial. O Ceará subiu duas posições e foi do quarto para o segundo lugar, com cerca de 600 homicídios a mais do que em 2012, um aumento de 45 por 100 mil habitantes para 51/100 mil em apenas um ano. Ainda segundo o Estadão, a tendência de crescimento vem desde o começo do século. Em 2003, primeiro ano do governo Lula, a taxa de homicídios no Ceará era de 20/100 mil, o que o colocava na 19.ª posição. Desde então, a elevação foi de 150%. No Rio Grande do Norte, o crescimento foi de 40%; no Maranhão e na Paraíba, de 35%. As taxas também aumentaram nos últimos 10 anos em Alagoas, Sergipe, Bahia e Piauí. A exceção é Pernambuco, com queda de um terço, o que retirou o estado do 1.º lugar no ranking da violência, em 2003, para 13.º em 2013. O aumento e o espalhamento da violência interpessoal no Nordeste coincidem com o período de maior crescimento econômico da região em décadas, o que leva às hipóteses de que o fenômeno está relacionado ao incremento do poder de compra dos nordestinos, que funcionaria como atrativo para a expansão do tráfico de drogas na região. Nenhum estudo comprovou a ideia, até o momento.
Seis novos partidos devem ser formalizados até outubro
Ao menos seis novos partidos podem ser oficializados até outubro deste ano e estarem habilitados para entrar na disputa das eleições municipais de 2016. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, dois deles, o Partido Novo e o Partido da Mulher Brasileira, já conseguiram cumprir as exigências do Tribunal Superior Eleitoral e aguardam apenas o parecer dos ministros. Para a criação de uma nova legenda é necessário reunir 490 mil assinaturas, número equivalente a 0,5% dos votos válidos para a Câmara Federal. Mais quatro siglas estão na etapa final de coleta e validação de assinaturas: Rede Sustentabilidade, da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva – que sem estar com o partido oficializado teve que se abrigar no PSB – o Partido Liberal, ligado ao ex-prefeito de São Paulo e ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD); o Muda Brasil, construído com o apoio do Partido Republicano (PR), e o Partido Militar Brasileiro (PMB). A expectativa é que as quatro agremiações consigam ser formalizadas até abril deste ano.
Operação Lava Jato poderá ser 'pá de cal' sobre imagem do PT, afirma Dirceu
Em meio às comemorações dos 35 anos do PT, o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, que cumpre pena por envolvimento no processo do mensalão, tem afirmado que o partido precisa se defender melhor, reorganizar sua Executiva e que a operação Lava Jato poderá ser a “pá de cal” sobre a imagem do partido. Dirceu foi um dos fundadores da sigla, em 1980. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, ele defende, no entanto, que a presidência da legenda continue a cargo de Rui Falcão. Apesar de ter feito críticas à política econômica do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff em seu blog, Dirceu tem negado a amigos que pretende voltar à cena. "Eu tenho direito a dar minha opinião", disse a um interlocutor em conversa recente. "Não estou fazendo política partidária nem criando nova tendência [no PT]. Muito menos fazendo oposição. Estou expressando minhas opiniões para quem as pede", afirmou.
Cientistas enviarão mensagens para fora do Sistema Solar em busca de sinais de vida
Com o objetivo de encontrar sinais de vida fora do Sistema Solar, pesquisadores do instituto Search for Extraterrestrial Intelligence (Busca de Inteligência Extraterrestre), da Califórnia, Estados Unidos, enviarão sinais de radiotelescópios na direção de outros sistemas estrelares. O anúncio é encarado como um "grande passo" na exploração sideral pela comunidade científica. As mensagens atingirão sistemas com um raio aproximado de 20 anos-luz da Terra. Ainda não está definida qual será o conteúdo da mensagem, mas é possível que um projeto com a participação de usuários da internet de todo o mundo seja desenvolvido.
Juiz Gerivaldo Neiva:"Uma bicicleta para Paulinho"
Tinha tudo para ser uma tarde igual a tantas outras: audiências, despachos, sentenças, atender as partes, ou seja, a rotina do Juiz das 13 às 19 h, no Fórum Durval da Silva Pinto, em Conceição do Coité – Ba.
Ledo engano!
Ainda passava pelo corredor quando um servidor da Vara Criminal e me apresentou um garoto de 12 anos, com aparência de 10, moreno, moreno mesmo, não negro, cabelos pretos e meio encaracolados, sorriso tímido e contido, dentes bonitos, falando baixinho como se fosse mais para si mesmo do que para os outros.
- Doutor, disse-me o servidor, este garoto quer lhe conhecer.
- Venham ao meu gabinete, respondi de passagem.
Segui na frente pelo corredor pouco iluminado e me cansava antecipadamente ao pensar na rotina de trabalho que teria aquela tarde, mas a presença daquele garoto começa a me inquietar. Entraram em meu gabinete e ele se sentou em uma cadeira distante de mim, olhando perdido para o chão, enquanto o servidor dizia:
- Doutor, estou com um probleminha. Este garoto apareceu com uma bicicleta em casa, mas não tinha dinheiro para comprar uma bicicleta. E o pior: passou uma semana fora de casa em outro povoado e agora o pai está aí fora, furioso, querendo que a gente descubra como ele conseguiu a bicicleta, mas ele não quer falar....
Gostei dele à primeira vista. Não sei a razão ainda. Talvez seu olhar. Sua timidez também me fazia lembrar da minha própria infância.
- Este é o Juiz. Se você não descobrir tudo e não se comportar, ele vai te mandar para Salvador. Pode ir falando...
Ele levantou um pouco a cabeça e me olhou com um olhar meio de medo e admiração. Eu, então, olhei para ele e tentei conversar:
- E aí? Tudo bem? Como é seu nome? Você queria conhecer o Juiz? Andou fazendo alguma traquinagem?
Ele me olhou agora mais admirado do que com medo, respondeu que estava tudo bem, que se chamava Paulinho e baixou os olhos novamente. Percebi um movimento em seus lábios como se estivesse contendo um choro...
Esta tarde não era mais rotineira. Percebi que estava diante de uma criança especial e seu olhar me deixava confuso. O que ele espera de mim? Que será que ele está pensando? Seu olhar também me fazia pensar: quem sou eu para ele? O que posso fazer por ele?
Pedi que o servidor saísse e ficamos alguns instantes em silêncio sem nos olharmos.... Não sei por que me lembrei de uma música: "existirmos: a que será que se destina?"
- Paulinho, sente mais aqui perto de mim.
Ele veio meio tímido ainda, mas não tinha mais a carinha de choro. Dá para ver um pouco de segurança e confiança em seu olhar.
- Quantos anos você tem?
- 12.
- Onde você mora?
- No Sossego.
- Que série você está estudando?
- A segunda.
- Como a segunda, se você já tem 12 anos? Perdeu algum ano?
- Não. Nunca perdi ano, mas não sei por que estou na segunda.
- Tá bom...
Ficamos mais um pouco em silencio e lembrei mais uma vez da minha infância. Como me comportaria diante de um Juiz? Era tão tímido que talvez fizesse xixi nas calças... A música não saía de minha cabeça: "pois quando tu me deste a rosa pequenina."
- Cadê seus pais?
- Tão aí fora.
- Bateram em você?
- Ainda não.
Ora, "ainda não" significa que poderá acontecer, pensei. Então, Paulinho está aqui, diante do Juiz, esperando uma condenação certa: ser mandado para Salvador ou apanhar do pai!
Um breve filme passou em minha cabeça: uma criança sendo levada aos empurrões e ouvindo gritos do pai. Um cinto sendo puxado, um olhar aflito, uma mão para o alto e um grito de dor... E a música insistente: "Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina."
Balancei rapidamente a cabeça para espantar os pensamentos e continuamos a conversa:
- Então, você tem uma bicicleta?
- Sim.
- Como você conseguiu?
Ele não ia falar. Não confiava no Juiz. Certamente, tinha medo de ser preso e de apanhar. Também, aquilo estava parecendo um interrogatório e uma confissão, mas precisava ser uma conversa.
Paulinho tinha apenas 12 anos e estava diante do Juiz enquanto seus pais lhe esperavam lá fora. Seria preso ou levaria uma surra dos pais, pensava. Era um menino, não era um homem. Essa música está me tirando a concentração: "Do menino infeliz não se nos ilumina."
- Paulinho, vamos fazer um acordo?
- Sim.
- Você quer ser meu amigo?
Ele levantou a cabeça e me olhou incrédulo, como se perguntasse: o que ele quer agora? Baixou novamente a cabeça, pensou alguns segundos e me olhou novamente com olhar carente:
- Quero.
Tive vontade de lhe abraçar para selar nossa amizade, mas a dureza da função não deixou. Meus braços não me obedeceram, apesar da vontade. Seus olhos, porém, não tinham mais medo e nem lágrimas... "Tampouco turva-se a lágrima nordestina."
- Então, já que somos amigos, vamos prometer falar só a verdade, certo?
- Tá bom.
- Da minha parte, prometo, como amigo, que nossa conversa vai ficar entre nós e não contarei a ninguém o que nós conversamos.
- Nem a meu pai?
- Nem a seu pai e nem a ninguém.
Sim, mas eu podia cumprir este acordo? E se ele tivesse, de fato, cometido alguma infração para ter a bicicleta? Como é que eu iria me sair dessa? E o pior: nós éramos amigos agora e eu não podia mentir. Estava numa enrascada... "Apenas a matéria vida era tão fina."
- Minha mãe sabe, mas meu pai, não! Se ele souber, me bate. Minha mãe não bate.
Mãe é tudo igual mesmo. Vive para a cria. Protege até do pai. É sempre cúmplice dos filhos.
Ficamos novamente em silêncio e eu não conseguia lhe perguntar mais nada. Estava envolvido em minhas lembranças, pensava em meus filhos e em meu pai... Não era mais autoridade, não era mais Juiz de Direito e meus quase 20 anos de magistratura não significavam mais nada. "E éramos olharmo-nos intacta retina." Ele entendeu que meus olhos esperavam sua resposta.
- Eu sempre quis ter uma bicicleta, mas meu pai não podia comprar. Os meninos todos tinham uma bicicleta, mas eu não. Eu sonhava rodando de bicicleta. Então, ia passado na frente da casa de um homem, vi que a porta estava aberta e resolvi entrar. Procurei no guarda-roupa e achei um dinheiro. Saí correndo e comprei uma bicicleta na mão de um rapaz que tem uma oficina de consertar bicicleta. Rodei, rodei e fui parar em um lugar que mora minhas tias. Andava de bicicleta o dia todo, dormia e comia na casa delas até que resolvi voltar e meu pai me trouxe para o Juiz. Antes, contei a minha mãe onde peguei o dinheiro, mas o rapaz não morava mais na casa. Então, não deu para devolver o dinheiro e eu queria ficar com minha bicicleta. O Senhor deixa?
Não sei por que a vida tem me deixado, ultimamente, nesta situação: entre a cruz e a espada. Aquele "o senhor deixa?" me deixou completamente atordoado. Como deixar, se a bicicleta foi comprada com dinheiro que não era dele? Como não deixar, se a bicicleta era seu sonho e não havia a quem devolver o dinheiro?
- Paulinho, vamos fazer um novo acordo?
- Vamos.
- Seguinte: você vai ter sua bicicleta, mas precisa prometer algumas coisas, certo?
- Certo.
- Primeiro, a gente precisa procurar o dono da casa que você pegou o dinheiro, depois precisa devolver o dinheiro dele e devolver a bicicleta ao rapaz da oficina...
- E minha bicicleta? Vou ficar sem ela?
- Calma. Vamos pensar em uma saída... Olhe, vamos fazer assim: você deixa a bicicleta comigo e volta prá casa com seus pais e vamos dizer a eles que nós acertamos entre nós dois o que fazer com a bicicleta. Aí, você vai prometer que vai estudar, passar de ano, respeitar seus pais e sua professora, não dormir mais fora de casa e não fazer mais este tipo de traquinagem, certo?
- Certo. Mas e minha bicicleta?
- Primeiro, você tem que prometer o que estou lhe pedindo. Promete?
- Prometo, mas também quero minha bicicleta.
- Bom, essa bicicleta vai ficar aqui, mas se você passar de ano e se comportar direitinho eu consigo outra bicicleta prá você, certo?
- Tá bom. Vou voltar com meu boletim passado de ano e vou ganhar uma bicicleta?
- Isso mesmo. Combinado? Bate aqui!
Saímos do gabinete, apresentei meu novo amigo à Promotora de Justiça, que inicialmente deu conselhos severos a meu amigo, mas depois também foi vítima de seu olhar pedinte e lhe dirigiu palavras de carinho e afeto. Acordo Fechado. Sem nada escrito. Palavras, apenas.
Encontrei seu pai esperando no cartório e lhe disse que tinha resolvido tudo com Paulinho: ele tinha me emprestado a bicicleta e seria devolvida se ele passasse de ano e se comportasse direito. O pai me olhou incrédulo pediu para que eu repetisse. Expliquei mais vez o ocorrido e me despedi de Paulinho com um cafuné na cabeça e uma piscada de olho de cumplicidade com sua mãe.
Bom, estamos em setembro e estou ansioso que o ano acabe.
Voltei ao meu gabinete, para a dura realidade da vida de um Juiz. Além disso, mandar procurar a casa que Paulinho me deixou o endereço, mandar intimar o dono da oficina de bicicleta.... mas a música continuava em minha cabeça:
"Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina." [2]
* Juiz de Direito (Ba), membro da Associação Juízes para a Democracia (AJD), membro da Comissão de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e Porta-Voz no Brasil do movimento Law Enforcement Against Prohibition (Leap-Brasil)
Mega-Sena acumula e prêmio deve chegar a R$ 7 milhões
A Caixa Econômica Federal (CEF) sorteou, na noite deste sábado (7), as dezenas do concurso 1.676 da Mega-Sena. O sorteio foi realizado em Valença (BA) e o valor do prêmio era de R$ 3 milhões. Nenhum apostador acertou as seis dezenas. A estimativa de prêmio para o próximo concurso é de R$ 7 milhões.
Veja as dezenas sorteadas: 1 – 2 – 11 – 37 – 48 - 51.
A quina teve 46 apostas ganhadoras e o prêmio para cada uma delas é de R$ 40.843,61. A quadra teve 4.406 apostas ganhadoras, cada uma delas com direito a R$ 609,17.
Para apostar
A Caixa Econômica Federal faz os sorteios da Mega-Sena duas vezes por semana, às quartas-feiras e aos sábados. As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 2,50.
Veja as dezenas sorteadas: 1 – 2 – 11 – 37 – 48 - 51.
A quina teve 46 apostas ganhadoras e o prêmio para cada uma delas é de R$ 40.843,61. A quadra teve 4.406 apostas ganhadoras, cada uma delas com direito a R$ 609,17.
Para apostar
A Caixa Econômica Federal faz os sorteios da Mega-Sena duas vezes por semana, às quartas-feiras e aos sábados. As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país. A aposta mínima custa R$ 2,50.
O pilar do emprego começa a ruir — e as demissões batem à porta
Os principais pilares que seguravam a economia brasileira se deterioraram fortemente em 2014: os investimentos, o consumo e as exportações. O único remanescente era o emprego, do qual os governos petistas sempre se gabaram para justificar suas políticas econômicas heterodoxas. Mas, tudo indica, o cenário mudou. Ocorre que a taxa de desemprego, que terminou 2014 em sua mínima histórica de 4,3%, vinha sendo sustentada não só pela criação de vagas, mas também pela grande quantidade de brasileiros em idade ativa que não procurava trabalho. Com o aperto nas regras do seguro-desemprego anunciado no apagar das luzes de 2014, muitos devem voltar à procura. Contudo, dados coletados pela Fundação Getulio Vargas a pedido do site de VEJA mostram que esses brasileiros não encontrarão boas notícias. O indicador de ‘emprego futuro’ de janeiro de 2015, que apura a confiança da população em relação ao trabalho, atingiu seu pior nível desde o início de 2009. Em um ano, acumula queda de 24%.
Demitido em dezembro do ano passado, o relações públicas Rafael César, de 31 anos, não tem poupado esforços para se recolocar no mercado de trabalho. "Chego a mandar 20 currículos por dia, incluindo carta de apresentação, até para áreas fora da comunicação, como a comercial", afirmou o paulista de Taubaté, que atuou durante quatro anos numa grande empresa de telecomunicações. "Com a queda nas vendas, o departamento comercial inteiro da companhia foi mandado embora", conta. A justificativa para os desligamentos, segundo ele, foi a de corte de gastos e baixos resultados financeiros.
A situação de Rafael é emblemática e reflete como a desaceleração do consumo, motivada por inflação alta e a atividade econômica fraca, impacta o mercado de trabalho. Em 2015, ano que em que o próprio governo espera um crescimento zero e a inflação já supera os 7% - bem acima do teto da meta oficial, de 6,5% - a expectativa é de que o emprego seja penalizado. O levantamento feito pela FGV mostra ainda que o indicador que mede a expectativa de contratação dos empregadores da indústria, do setor de serviços, da construção civil e do comércio despencou abaixo dos 100 pontos, ante os 110 pontos verificados um ano atrás, e os 140 de janeiro de 2010. "Em 2015, a geração de empregos formais tende a ficar anêmica, já que também é um ano de ajustes pesados e necessários na economia", diz o professor José Pastore, da Universidade de São Paulo (USP), um dos maiores especialistas em mercado de trabalho do país.
Resultado dessa deterioração de expectativas é a desaceleração no ritmo de criação de vagas. Em 2014, o país criou 396.933 postos, o pior resultado desde 1999. Por setor, a indústria de transformação foi a que mais demitiu: cortou 163.817 empregos. Já o setores de serviços e comércio abriram, respectivamente, 13% e 40% vagas a menos na comparação com 2013. "Em setores em que as demissões superam as contratações, como indústria e construção, os números devem continuar no terreno negativo. Já nos setores em que as contratações superam as demissões, como comércio e serviços, a tendência é de um menor ritmo de admissões", afirma Aloisio Campelo, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
As notícias de demissões, que começaram no ano passado, são muitas. Só as montadoras demitiram 12,4 mil trabalhadores em 2014. No setor de autopeças foram 19 mil cortes. Os bancos também já dispensaram 5 mil postos de trabalho no ano passado, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Para este ano, o cenário que se desenha não é animador. A associação dos fabricantes de veículos, Anfavea, relatou que mais de 12 mil vagas já foram extintas no setor apenas no primeiro mês do ano.Fonte:Veja
Demitido em dezembro do ano passado, o relações públicas Rafael César, de 31 anos, não tem poupado esforços para se recolocar no mercado de trabalho. "Chego a mandar 20 currículos por dia, incluindo carta de apresentação, até para áreas fora da comunicação, como a comercial", afirmou o paulista de Taubaté, que atuou durante quatro anos numa grande empresa de telecomunicações. "Com a queda nas vendas, o departamento comercial inteiro da companhia foi mandado embora", conta. A justificativa para os desligamentos, segundo ele, foi a de corte de gastos e baixos resultados financeiros.
A situação de Rafael é emblemática e reflete como a desaceleração do consumo, motivada por inflação alta e a atividade econômica fraca, impacta o mercado de trabalho. Em 2015, ano que em que o próprio governo espera um crescimento zero e a inflação já supera os 7% - bem acima do teto da meta oficial, de 6,5% - a expectativa é de que o emprego seja penalizado. O levantamento feito pela FGV mostra ainda que o indicador que mede a expectativa de contratação dos empregadores da indústria, do setor de serviços, da construção civil e do comércio despencou abaixo dos 100 pontos, ante os 110 pontos verificados um ano atrás, e os 140 de janeiro de 2010. "Em 2015, a geração de empregos formais tende a ficar anêmica, já que também é um ano de ajustes pesados e necessários na economia", diz o professor José Pastore, da Universidade de São Paulo (USP), um dos maiores especialistas em mercado de trabalho do país.
Resultado dessa deterioração de expectativas é a desaceleração no ritmo de criação de vagas. Em 2014, o país criou 396.933 postos, o pior resultado desde 1999. Por setor, a indústria de transformação foi a que mais demitiu: cortou 163.817 empregos. Já o setores de serviços e comércio abriram, respectivamente, 13% e 40% vagas a menos na comparação com 2013. "Em setores em que as demissões superam as contratações, como indústria e construção, os números devem continuar no terreno negativo. Já nos setores em que as contratações superam as demissões, como comércio e serviços, a tendência é de um menor ritmo de admissões", afirma Aloisio Campelo, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV).
As notícias de demissões, que começaram no ano passado, são muitas. Só as montadoras demitiram 12,4 mil trabalhadores em 2014. No setor de autopeças foram 19 mil cortes. Os bancos também já dispensaram 5 mil postos de trabalho no ano passado, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Para este ano, o cenário que se desenha não é animador. A associação dos fabricantes de veículos, Anfavea, relatou que mais de 12 mil vagas já foram extintas no setor apenas no primeiro mês do ano.Fonte:Veja
Em seu primeiro gol como profissional, Bruno Paulista agradece a Deus e exalta torcida tricolor
O jogo contra o Jacobina foi marcante para um jogador do elenco do Bahia. Autor de um dos gols do triunfo de 3 a 1, o volante Bruno Paulista agradeceu muito pelo feito e justificou sua motivação como forma de dar alegria à torcida do tricolor de Salvador.
"Essa camisa aqui, todo mundo sabe o significado que tem. Graças a Deus, pude vestir ela. Estou fazendo de tudo para fazer a alegria do torcedor e, graças a Deus, estou conseguindo fazer isso", celebrou o atleta, que também aproveitou o momento para rebater as críticas recebidas e afirmar que não guarda mágoas daqueles que não acreditavam no seu primeiro gol como profissional. "Muitas pessoas falavam que eu não ia chegar, mas não tenho mágoa de ninguém. Sempre boto Deus na frente e seja o que acontecer. Graças a Deus, aconteceu e estou muito feliz ", reiterou.
Mesmo saindo por conta de uma contusão, Bruno Paulista garantiu que estará no confronto da próxima quarta-feira (11), onde enfrenta o CRB no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Entretanto, o atleta ainda passará por avaliação médica para saber da gravidade de sua lesão.
"Essa camisa aqui, todo mundo sabe o significado que tem. Graças a Deus, pude vestir ela. Estou fazendo de tudo para fazer a alegria do torcedor e, graças a Deus, estou conseguindo fazer isso", celebrou o atleta, que também aproveitou o momento para rebater as críticas recebidas e afirmar que não guarda mágoas daqueles que não acreditavam no seu primeiro gol como profissional. "Muitas pessoas falavam que eu não ia chegar, mas não tenho mágoa de ninguém. Sempre boto Deus na frente e seja o que acontecer. Graças a Deus, aconteceu e estou muito feliz ", reiterou.
Mesmo saindo por conta de uma contusão, Bruno Paulista garantiu que estará no confronto da próxima quarta-feira (11), onde enfrenta o CRB no Estádio Rei Pelé, em Maceió. Entretanto, o atleta ainda passará por avaliação médica para saber da gravidade de sua lesão.
Queda de popularidade é maior que a esperada pelo Planalto
Após o anúncio do aumento no preço dos combustíveis, do pacote de ajuste fiscal e da sucessão de denúncias envolvendo a Petrobras, o Palácio do Planalto já esperava que a popularidade da presidente Dilma Rousseff fosse cair. A dimensão da queda, porém, surpreendeu até os auxiliares mais pessimistas. A queda de 19 pontos na avaliação positiva do governo, alcançando 23%, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (7), é reconhecida como "muito ruim". Para revertê-la, a aposta é criar uma agenda positiva o quanto antes. No curto prazo, a ideia é explorar os programas sociais voltados para a classe média, com os lançamentos do Mais Especialidades e da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida. Para o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), o governo precisa deixar claro que não será o trabalhador quem vai pagar a conta do ajuste fiscal. Para ele, parte da queda de popularidade da presidente pode ser atribuída à mobilização das centrais sindicais contra as mudanças no seguro-desemprego, o que teria gerado descontentamento quem costuma apoiar o PT. Entre os oposicionistas, foi consenso creditar a queda no índice de aprovação de Dilma ao que se tem chamado de "estelionato eleitoral". "A presidente colhe hoje os resultados das mentiras sucessivas que lançou ao País e que conduziram a sua campanha eleitoral. O Brasil real aflora a cada dia e não há marketing ou propaganda capaz de esconder a grave realidade enfrentada pelos brasileiros", disse em nota o presidente do PSDB e candidato derrotado ao Planalto, senador Aécio Neves (MG). "Isso é decorrência do estelionato eleitoral. As pessoas se sentem ludibriadas", afirmou o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN).
Samuel Celestino:" Só o governo não sabia"
O depoimento acusatório sustentado por envolvidos na Operação Lava Jato diante do juiz Sérgio Moro e do MPF, no Paraná, revelou, na terça-feira (3), a forma dissimulada utilizada pelos partidos políticos envolvidos na grande trapaça. Notadamente o PT, PMDB e PP. O esquema de corrupção balança e ainda balançará por muito tempo a Petrobras. Trata-se da lavagem de dinheiro extorquido das empreiteiras, que cediam sob pena de não participarem dos contratos superfaturados. De certo modo por serem corruptas mesmo. Simples.
Os diretores da estatal, intermediários do processo de corrupção, exigiam uma participação no bolo acertado nos contratos para alimentar as legendas políticas governistas. O dinheiro, segundo consta destinado às campanhas oficiais, deixava a fonte sujo, enlameado, e os partidos beneficiados se encarregavam de lavá-lo. Registravam como “dotação oficial para as campanhas” e tudo se resolvia.
Esta foi a saída que os partidos ofereceram à Justiça Eleitoral. É a alternativa de que dispõe: doação de empreiteiras, quando elas eram também extorquidas. De tal modo que a acusação sustentou que a forma de minar os cofres da Petrobras em bilhões permitia que todos se beneficiassem. Assim, bilhões de dólares evaporavam-se da estatal. O Brasil foi, ainda é, e por muito tempo será golpeado pelo crime. A fórmula aperfeiçoada no decorrer do tempo teria sido implantada desde o início do governo Lula. Segundo outros, desde o governo José Sarney. Uma prática que pouco a pouco ganhou corpo e foi chegou ao extremo. Até explodir e balançar a maior empresa estatal brasileira.
Os brasileiros de nada sabiam do que acontecia nos gabinetes onde diretores da petroleira e empreiteiras negociavam a corrupção. Se os brasileiros não sabiam, não dá para aceitar que o governo não tivesse conhecimento, assim como toda a diretoria da estatal, de cabo a rabo, que renunciou ontem, Graça Foster à frente. Mas, por estas bandas, tudo é possível. Os funcionários que tinham conhecimento da roubalheira não eram ouvidos por diretores. O silêncio então se fez enquanto o jogo era jogado. Transformou-se numa regra, segundo um depoente também envolvido por integrar uma empreiteira que se encontra preso. Disse ao juiz Moro, ao Ministério Público Federal e quem mais estava na sala onde os depoimentos foram e continuam sendo ouvidos, que chegou a tal ponto que não era necessário perguntar mais nada sobre a propina a ser entregue aos diretores. A regra era conhecida. Ou pagava ou estava fora dos contratos. Não havia saída. Ademais, formou-se um estranho “clube” das empreiteiras onde se acertava qual a empresa que ganharia o contrato. Fazia-se, então, depois, a divisão do bolo. Todos pagavam propina aos diretores.
É nesse ponto que está o nó da questão. Se assim era, como o governo e o Palácio do Planalto não sabiam o que se registrava na Petrobras? Se uma parte da roubalheira ia para o partido no poder, que lavava o dinheiro e o “oficializava”, era do conhecimento dos partidos, supõe-se que também o era do governo. A resposta da incúria do sistema político brasileiro, do “faz de conta que não sei”, está aí nas contorções da petroleira, que experimenta uma péssima imagem no exterior. Além de derrubar as aplicações dos seus acionistas perdeu em parte o conceito das agências internacionais que avaliam as grandes empresas, elevando ou diminuindo o seu grau de credibilidade.
Nunca se viu escândalo igual neste continente abaixo da linha do equador, nem dissimulações que estavam longe de ser do conhecimento do povo. O Brasil voltou a dar para trás. É um país curupira.Fonte:Bahia Noticias
Após eleição de Cunha, deputados governistas apostam em Wagner como articulador
Mesmo titular do Ministério da Defesa, o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, tem sido defendido por deputados do PT e da base aliada para conduzir a articulação política com líderes do Congresso, após a derrota do Planalto na disputa pela Presidência da Câmara. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, os congressistas consideraram “truculenta” e “inábil” a manobra dos ministros Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) para promover a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP) com o uso de oferta de cargos e ameaças. Para a bancada governista da Câmara, Vargas virou “ministro zumbi”, sem interlocução com as lideranças e ignorado pelo atual presidente da Casa, Eduardo Cunha (PSDB-SP). Já Wagner é visto pelos deputados como “habilidoso” e “pacífico”. Ainda segundo Folha, a presidente Dilma Rousseff tem poupado Vargas de críticas e atribui a Mercadante a falha na eleição na Câmara Federal.Fonte:Bahia Noticias
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Serrinha:Coreto Elétrico deve ser mais uma vez a sensação do carnaval
O Município de Serrinha no território do Sisal teve um dos mais tradicionais carnavais do interior da Bahia até os primeiros anos do surgimento do axé, que está completando 30 anos, em 2015.
Mas os tempos mudaram, e de lá para cá nas alternâncias de governos a tradição do carnaval ficou esquecida, foram realizadas micaretas, que também perdeu espaço e as grandes festas passaram a ser os festejos juninos, e, por fim ganhou fama nacional mesmo com a vaquejada realizada no mês de setembro, festa privada que orgulha seu povo.
A prefeitura municipal ciente de que hoje em dia é inviável investir em carnaval com a presença de grandes nomes da música e potentes trios elétricos, resolveu desde 2014 buscar o resgate do carnaval erudito e o que pôde ser notado na ruas de Serrinha na noite de sexta-feira,06, foi a alegria dos veteranos foliões e da juventude que não alcançou essa tradição, que acompanharam Alex da Costa com o Coreto Elétrico da Praça Luiz Nogueira até a Praça Morena Bela,com repertório bastante diversificado não deixou ninguém parado com músicas desde o frevo de Morais Moreira que dominou a folia até antes da ‘febre do axé”, até o samba reggae.
O inusitado Coreto Elétrico foi idealizado pelo cantor, músico e compositor baiano Alex da Costa, o projeto traz uma estrutura móvel em formato circular, que faz alusão aos coretos históricos das cidades do interior baiano. Junto com seu parceiro musical, diretor artístico e produtor executivo Osvam, o artista buscou a inovação através da releitura dos antigos carnavais, investindo, além do apuro técnico e estético da estrutura e trazendo de volta a fantasia, o lúdico e a irreverência.
Alex disse ao Calila Noticias que o coreto elétrico foi lançado no carnaval de Salvador de 2014, dentro do cortejo Furdunço, que visa resgatar a tradição e originalidade dos carnavais de rua da Bahia, o projeto ganhou forças e o resultado foi o troféu Dodô e Osmar, onde o Coreto Elétrico foi escolhido, por júri técnico especializado, como a melhor arte visual na categoria Mini-Trio.
Alex lembrou que outro grande momento do seu projeto foi a participação no Fan Fest durante a Copa do Mundo, segundo ele puxou grandes multidões e “temos a satisfação de dizer que não houve uma briga. Os brigões ficam envergonhados ao correr os olhos e encontrar o público alegre que está ali com pensamento único: se divertir”, disse o cantor.
O músico disse também que já puxou muitos blocos em Salvador, mas de uns anos pra cá sentiu a necessidade muito grande de se aproximar mais do público e de trazer algo diferente,no sentido estético, uma sonoridade diferente e resgatar canções que vinham sendo escondidas do carnaval, dos frevos, das marchas e de outras coisas que envolvem a música da Bahia.
O ex-coordenador da extinta DIREC 12 José Givaldo, que assumiu recentemente a Secretaria Municipal de Administração de Serrinha acompanhou o Coreto elétrico e demonstrou-se emocionado pelo resgate cultural numa iniciativa da Prefeitura, através da Diretoria de Turismo.”Isso é um compromisso e a responsabilidade pela cultura do município algo que é muito valorizada pelo prefeito Osni, no sentido de resgatar, de revitalizar, a história do município, portanto Serinha está de parabéns, aproveito para convidar a todos para festejar conosco, pois essa linda festa prossegue até domingo”.
Edvaldo Teixeira secretário de Governo e Relações Institucionais também não perdeu a oportunidade de sair atrás do Coreto Eletrico, ele lembrou que essa ideia do prefeito Osni Cardoso surgiu no ano passado, “hoje na abertura no segundo ano do carnaval aonde curti a família,a criança, adolescente. Percebe-se hoje que realmente os carnavais das cidades grandes estão muito violentos, então o povo está viajando para o interior, e o prefeito acertou nessa ideia.” concluiu o secretário.
Fonte: Redação CN :fotos: Raimundo Mascarenhas
Mas os tempos mudaram, e de lá para cá nas alternâncias de governos a tradição do carnaval ficou esquecida, foram realizadas micaretas, que também perdeu espaço e as grandes festas passaram a ser os festejos juninos, e, por fim ganhou fama nacional mesmo com a vaquejada realizada no mês de setembro, festa privada que orgulha seu povo.
A prefeitura municipal ciente de que hoje em dia é inviável investir em carnaval com a presença de grandes nomes da música e potentes trios elétricos, resolveu desde 2014 buscar o resgate do carnaval erudito e o que pôde ser notado na ruas de Serrinha na noite de sexta-feira,06, foi a alegria dos veteranos foliões e da juventude que não alcançou essa tradição, que acompanharam Alex da Costa com o Coreto Elétrico da Praça Luiz Nogueira até a Praça Morena Bela,com repertório bastante diversificado não deixou ninguém parado com músicas desde o frevo de Morais Moreira que dominou a folia até antes da ‘febre do axé”, até o samba reggae.
O inusitado Coreto Elétrico foi idealizado pelo cantor, músico e compositor baiano Alex da Costa, o projeto traz uma estrutura móvel em formato circular, que faz alusão aos coretos históricos das cidades do interior baiano. Junto com seu parceiro musical, diretor artístico e produtor executivo Osvam, o artista buscou a inovação através da releitura dos antigos carnavais, investindo, além do apuro técnico e estético da estrutura e trazendo de volta a fantasia, o lúdico e a irreverência.
Alex disse ao Calila Noticias que o coreto elétrico foi lançado no carnaval de Salvador de 2014, dentro do cortejo Furdunço, que visa resgatar a tradição e originalidade dos carnavais de rua da Bahia, o projeto ganhou forças e o resultado foi o troféu Dodô e Osmar, onde o Coreto Elétrico foi escolhido, por júri técnico especializado, como a melhor arte visual na categoria Mini-Trio.
Alex lembrou que outro grande momento do seu projeto foi a participação no Fan Fest durante a Copa do Mundo, segundo ele puxou grandes multidões e “temos a satisfação de dizer que não houve uma briga. Os brigões ficam envergonhados ao correr os olhos e encontrar o público alegre que está ali com pensamento único: se divertir”, disse o cantor.
O músico disse também que já puxou muitos blocos em Salvador, mas de uns anos pra cá sentiu a necessidade muito grande de se aproximar mais do público e de trazer algo diferente,no sentido estético, uma sonoridade diferente e resgatar canções que vinham sendo escondidas do carnaval, dos frevos, das marchas e de outras coisas que envolvem a música da Bahia.
O ex-coordenador da extinta DIREC 12 José Givaldo, que assumiu recentemente a Secretaria Municipal de Administração de Serrinha acompanhou o Coreto elétrico e demonstrou-se emocionado pelo resgate cultural numa iniciativa da Prefeitura, através da Diretoria de Turismo.”Isso é um compromisso e a responsabilidade pela cultura do município algo que é muito valorizada pelo prefeito Osni, no sentido de resgatar, de revitalizar, a história do município, portanto Serinha está de parabéns, aproveito para convidar a todos para festejar conosco, pois essa linda festa prossegue até domingo”.
Edvaldo Teixeira secretário de Governo e Relações Institucionais também não perdeu a oportunidade de sair atrás do Coreto Eletrico, ele lembrou que essa ideia do prefeito Osni Cardoso surgiu no ano passado, “hoje na abertura no segundo ano do carnaval aonde curti a família,a criança, adolescente. Percebe-se hoje que realmente os carnavais das cidades grandes estão muito violentos, então o povo está viajando para o interior, e o prefeito acertou nessa ideia.” concluiu o secretário.
Fonte: Redação CN :fotos: Raimundo Mascarenhas
Datafolha: 44% dos brasileiros acham o governo de Dilma ruim ou péssimo
A popularidade de Dilma Rousseff atingiu a pior avaliação desde que ela assumiu a presidência da república, em 2011. Para 44% dos brasileiros, desempenho da presidente é ruim ou péssimo. Essa é a primeira vez em que a avaliação negativa do governo supera a positiva. Somente 23% da população considera seu desempenho bom ou ótimo. Os dados foram revelados pela pesquisa Datafolha divulgada neste sábado pelo jornal Folha de S. Paulo e realizada de 3 a 5 de fevereiro.
Trata-se de uma inversão diante da última pesquisa realizada pelo instituto, há dois meses. Em dezembro, 42% avaliaram o governo de Dilma ótimo ou bom, e 24%, ruim ou péssimo.
Capitaneada pelo escândalo do petrolão, a corrupção é apontada como o segundo maior problema do país por 21% dos entrevistados, atrás somente da saúde (26%). Para 77% das pessoas ouvidas pelo Datafolha, Dilma sabia do petrolão. Desses entrevistados, 52% disseram que a presidente foi conivente com o escândalo e 25%, que ela não poderia fazer nada para evitá-lo. Apenas 14% acreditam que Dilma desconhecia a corrupção na estatal.
Na quinta-feira, em um acordo de delação premiada, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou à Justiça que o tesoureiro petista, João Vaccari Neto, recebeu até 200 milhões de dólares em propina desviados de contratos da Petrobras. Com planilhas, tabelas e percentuais de propina previamente definidos, Barusco jogou luz às atividades criminosas do arrecadador do PT, colocando em xeque a lisura das próprias contas de campanha da presidente. Vaccari é o substituto do mensaleiro Delúbio Soares e passa agora à condição de personagem central da crise que assola o PT.
No centro da crise está a Petrobras, empresa usada para alavancar a imagem tanto de Dilma quanto de Lula e que agora, sabe-se, também usada para desviar dinheiro para políticos e partidos governistas. Nesta semana, a presidente da estatal, Graça Foster, e mais cinco diretores deixaram o cargo. O nome do substituto só foi anunciado na sexta-feira: na contramão da lista de preferidos do mercado, que defendia a escolha de um nome não político, Dilma optou por Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil e escudeiro do PT. A tarefa de Bendine será blindar a Petrobras durante as investigações da Polícia Federal.
O propinoduto na Petrobras também teve desdobramentos desfavoráveis para o governo no Congresso. A oposição protocolou um novo pedido de CPI para investigar a estatal, que teve o apoio do novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), eleito à revelia do Palácio do Planalto. Cunha chega ao posto com uma ampla base de apoio, tão diversa que abriga sem constrangimento diversos aliados do governo. Fortalecido, o peemedebista emparedou o Planalto logo no primeiro dia em que sentou à Mesa: em pouquíssimas horas de sessão, fez avançar um projeto de reforma política que o PT não quer. Ele é contrário – e promete ir até o fim – para desidratar a proposta de financiamento público de campanhas políticas, uma das principais armadilhas petistas para a perpetuação no poder.Fonte:Veja
Sem redutores de pressão, Sabesp já corta água durante o dia de 40% da rede
Fotos: Reprodução
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já fecha o registro de 40% da rede de distribuição de água da Grande São Paulo. A manobra é feita manualmente na rua por técnicos da empresa nas regiões onde não há válvulas redutoras de pressão (VRPs) instaladas, e deixa parte da tubulação despressurizada, provocando cortes no abastecimento. O fechamento completo das redes em vários pontos da Grande São Paulo foi informado ao jornal O Estado de S. Paulo por dois funcionários da Sabesp responsáveis pela manobra e confirmado por um integrante do alto escalão da empresa. "Nós temos 60% da rede da Região Metropolitana controlada pelas VRPs. Sobram 40% da rede. Nessas áreas, nós precisamos fazer as manobras na rua. Não tem jeito. Uma parte da cidade acaba sendo fechada", disse o dirigente. Um dos locais afetados fica perto do cruzamento das Ruas Parapuã e Tiro ao Pombo, na Brasilândia, zona norte. "Todo dia, vai uma equipe nossa lá, por volta das 13h, fechar a válvula. Não é redução de pressão. A gente fecha mesmo, e só abre no dia seguinte", disse um dos funcionários, conhecidos como manobristas, que dizem ser hostilizados por moradores. A Brasilândia é abastecida pelo Sistema Cantareira. Em seu site, a Sabesp informa que o bairro é afetado pela redução da pressão. Segundo a empresa, a medida é praticada na região entre 13h e 5h, horário que coincide com o período em que os manobristas afirmam fechar completamente a rede.
Revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo em abril de 2014, a redução da pressão é responsável por mais de 50% da economia de água obtida durante a crise hídrica, segundo a Sabesp. São 1,5 mil VRPs que auxiliam a reduzir as perdas por vazamentos. A medida foi intensificada em meadas do ano passado. Até o início deste ano, as regiões afetadas eram omitidas pela empresa. Os equipamentos são acionados remotamente de uma central de comando da Sabesp, que pode controlar a pressão da água nos bairros. Pela norma técnica, ela deve oscilar entre 10 e 50 metros de coluna dágua, o que indica a altura que a água alcança só com pressão da rede. Mas, como em 40% essa operação não pode ser feita, a Sabesp passou a fechar os registros. Segundo o dirigente ouvido pelo Estado, nesses locais as regiões mais altas podem ficar com a rede despressurizada e em alguns pontos a água atinge entre 1 e 2 metros de coluna dágua. "Nesse tempo que você fecha, a maior parte da rede ainda fica com água, não esvazia totalmente e, quando você abre, ela se restabelece rapidamente. Agora, quando o consumo é maior, acaba despressurizando pontos mais altos". Em outubro, em depoimento na CPI da Sabesp na Câmara, a ex-presidente da companhia Dilma Pena disse que a empresa considera racionamento apenas quando a rede de distribuição está sem pressão, fato que ela negou ocorrer à época. A Sabesp afirma, em nota, que "lamenta o fato de ter sido acionada pelo jornal às 21h52 para esclarecer um assunto dessa importância para um real esclarecimento da população. Isso posto, a empresa afirma que parte da gestão da demanda é feita por VRPs e parte por manobras manuais". A Sabesp diz ainda que "a pressão na rede é mantida. Apenas nas áreas mais altas é que há problemas no abastecimento por conta desta gestão de demanda."Fonte:Bahia Noticias
Condenado pelo mensalão, ex-deputado paga 'dívida' e pede redução de pena
O ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha (PT-SP), condenado pelo julgamento do mensalão, pagou os R$ 531 mil que faltavam do total que lhe havia imposto pela Justiça para cobrir. Ele já havia pagado, em dezembro de 2014, R$ 5 mil aos cofres públicos. Imputado a ele a pena pelos crimes de corrupção passiva e peculato, o ex-deputado solicitou, por meio de sua defesa, a progressão do regime. Contudo, o pedido foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao entender que ele tinha desviado R$ 536 mil. De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, após a parcela de pagamento, ele deverá ser beneficiado com a progressão de sua pena para o regime aberto. A autorização, porém, ainda depende do ministro do STF Luís Roberto Barroso. O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, o ex-deputado José Genoino (PT) e o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Delúbio Soares, já cumprem a pena regredida.
Crise econômica mundial só terá fim depois que fome for eliminada, diz Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou na tarde deste sábado (7), por videoconferência, de um encontro contra a fome no mundo, que acontece na Itália. O evento é promovido pelo Ministério de Política Agrícola, Alimentar e Florestal da Itália e faz parte do calendário preparatório da Expo2015, que será realizada em Milão entre 1º de maio e 31 de outubro. Lula afirmou que a crise econômica mundial só terá fim depois que a fome for eliminada. "Para resolver a crise no mundo temos que olhar para as pessoas mais pobres", disse o petista. Além de Lula, o papa Francisco também enviou uma mensagem por videoconferência para o evento. Ontem, Lula participou da comemoração dos 35 anos do PT, em Belo Horizonte. O evento ocorreu em meio às denúncias contra o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, dentro da Operação Lava Jato. No pronunciamento de hoje, o ex-presidente brasileiro fez uma rápida explanação sobre as políticas de combate à fome e à pobreza adotadas no Brasil. "Fomos muito atacados porque criamos algumas condições para que as famílias pudessem entrar no programa", disse, citando a obrigatoriedade de comprovação de que todas as crianças das famílias que se dispusessem a participar do Fome Zero estivessem na escola e que fossem todas vacinadas. "Mas é preciso que as pessoas tenham um pouco de responsabilidade." Lula destacou ainda a aprovação de legislação que obriga o Estado a colocar dinheiro para o combate à fome e à pobreza dentro do Orçamento da União. "Colocar quase 40 milhões de pessoas na classe média foi quase que um milagre", disse o ex-presidente.
Sobe para 40 número de mortos em acidente da TransAsia
Subiu para 40 o número de mortos no acidente de avião da companhia aérea taiuanesa TransAsia após ter sido localizado, neste sábado (7), mais cinco corpos. Autoridades e especialistas em aviação acreditam que os pilotos podem ter desligado por engano o único motor da aeronave que funcionava. De acordo com o portal Terra, As equipes de resgate encontraram quatro corpos durante o dia e mais um à noite nas águas do rio Jilong, onde caiu o avião, e por isso agora restam três desaparecidos. Os corpos estão entre 500 metros e um quilômetro de distância do lugar onde o avião caiu. Na próxima terça-feira (10), uma cerimônia será feita em homenagem às vítimas.
Dilma e Lula têm de deixar de lado a covardia e defender a roubalheira de peito aberto.
Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva são dois covardes. Deveriam ter a coragem de defender, de peito aberto, a roubalheira na Petrobras. Deveriam deixar claro que os “nossos (deles) ladrões” são diferentes dos ladrões dos outros. Deveriam ser didáticos e explicar ao povo brasileiro que, quando o PT assalta os cofres públicos, está fazendo um bem ao país e à humanidade. Mas não! Preferem sair atacando inimigos imaginários. Nesta sexta, o partido fez em Belo Horizonte a festa dos seus 35 anos. Estava todo mundo lá, incluindo João Vaccari Neto. Um mínimo de bom senso, só um pouquinho, recomendaria que, durante o discurso da presidente ao menos, o tesoureiro do partido se retirasse do salão. Mas ele ficou. Todos ali, inclusive Dilma, conhecem o trabalho de Vaccari…
Comento primeiro a fala da presidente. Segundo ela, os que erraram têm de pagar. Não me diga! Mas, em seguida, engatou a ladainha habitual: haveria um movimento golpista no país. É mesmo? Onde ele está? Quais são as forças de que dispõe? A que instrumentos recorreria? A quais armas? Não há golpismo nenhum! A presidente está é com medo.
Dilma sabe que a Lei 1.079, que define os crimes de responsabilidade — também chamada de Lei do Impeachment —, está à espreita. A esta altura, se ainda faltam, se é que faltam, evidências da atuação dolosa da presidente no escândalo da Petrobras, a atuação culposa está escancarada. Nesta sexta, publiquei um vídeo de 2009, em que Dilma ataca a criação de uma CPI para investigar a Petrobras e assegura a excelência do sistema contábil da empresa. Como chefe da Casa Civil, ministra do PAC e presidente do Conselho da Petrobras, a sua obrigação funcional era mandar investigar as denúncias, parte delas nascida de relatórios do TCU que apontavam, por exemplo, superfaturamento na refinaria Abreu e Lima. Republico o vídeo:
Não é que Dilma apenas tenha deixado de atuar. Não! Já na Presidência da República, recontratou Nestor Cerveró, que havia deixado a Petrobras. Golpe, minha senhora, foi ter esmagado a CPI em 2009 e, mais duas vezes, em 2014. Para que nada fosse investigado. Golpe é dilapidar o patrimônio do povo brasileiro. Aplicar uma lei democrática é só exercício do estado de direito.
Lula
O falastrão, que andava sumido, deu as caras na festança. Contou, como de hábito, uma mentira clamorosa: disse que o PT está ficando igual aos outros partidos. Errado! Nunca houve nada igual na República. Exercitando um cinismo asqueroso, voltou seu dedo acusador contra a oposição e a imprensa. Disparou: “Não se incomodam com o prejuízo que causaram à Petrobras e ao Brasil. Eles vão prestar contas à história”.
Uau! Viram só? Não é seu amigo “Paulinho” (Paulo Roberto Costa) quem causa prejuízo à Petrobras. Não é José Sérgio Gabrielli. Não é Renato Duque. Não é a quadrilha que se instalou na estatal em sua gestão. Segundo o Babalorixá de Banânia, prejudicam a Petrobras os que pretendem que os ladrões sejam enviados à cadeia.
E, ora, ora… Ele expressou a sua indignação com a forma como Vaccari foi levado para depor. Lula continua fiel a esta máxima: “Aos amigos tudo, menos a lei; aos inimigos, nada; nem a lei”. E conclamou que os “companheiros” saiam às ruas. É???
Coragem, petistas! Organizem uma manifestação na Avenida Paulista em defesa dos assaltantes. Convoquem uma passeata em apoio aos bandidos. Não se esqueçam de pedir apoio ao PCC. Se é que o partido do crime aceita se misturar com o partido do crime.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
O homem da mochila:O PT desviou meio bilhão de reais dos cofres da Petrobras ao longo de dez anos
Em outubro passado, os investigadores da Operação Lava-Jato, reunidos no quartel-general dos trabalhos em Curitiba, olhavam fixamente para uma fotografia pregada na parede.
A investigação do maior esquema de corrupção da história do país se aproximava de um momento decisivo. Delator do petrolão, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já havia admitido que contratos da Petrobras eram superfaturados para enriquecer servidores corruptos e abastecer o cofre dos principais partidos da base governista. Na foto afixada na parede, Paulo Roberto aparecia de pé, na cabeceira de uma mesa de reunião, com um alvo desenhado a caneta sobre sua cabeça.
Acima dela, uma anotação: “dead” (morto, em inglês). Àquela altura, a atenção dos investigadores estava voltada para os outros personagens da imagem. Era necessário pegá-los para fechar o enredo criminoso. Em novembro, exatamente um ano depois de a antiga cúpula do PT condenada no mensalão ter sido levada à cadeia, o juiz Sergio Moro decretou a prisão de executivos das maiores empreiteiras brasileiras, muitos dos quais aparecem abraçados a Paulinho, sorridentes, na fotografia estampada no Q.G. da Lava-Jato. A primeira etapa da missão estava quase cumprida.
Entre os alvos listados na foto, apenas um ainda escapava aos investigadores. Justamente o elo da roubalheira com o partido do governo, o personagem que, sabe-se agora, comprova com cifras astronômicas como o PT — depois de posar como vestal nos tempos de oposição — assimilou, aprimorou e elevou a níveis inimagináveis o que há de mais repugnante na política ao conquistar o poder. Na quinta-feira passada, agentes da Polícia Federal chegaram à casa do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, com uma ordem judicial para levá-lo à delegacia a fim de prestar esclarecimentos sobre seu envolvimento no petrolão. Vaccari recusou-se a abrir o portão.
Os agentes pularam o muro para conduzi-lo à sede da PF em São Paulo. Eles também apreenderam documentos, aparelhos de telefone celular e arquivos eletrônicos. Esse material não tinha nada de relevante. Vaccari, concluíram os agentes, já limpara o terreno. Num depoimento de cerca de três horas, o tesoureiro negou as acusações e jurou inocência. Nada que abalasse o ânimo dos investigadores. No Q.G. da Lava-Jato, um “dead” já podia ser escrito sobre a cara carrancuda do grão-petista.
A nova fase da operação foi um desdobramento de depoimentos prestados pelo ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, em novembro, como parte de um acordo de delação premiada. Barusco conquistou um lugar de destaque no panteão da corrupção ao prometer a devolução de 97 milhões de dólares embolsados como propina, uma quantia espantosa para um servidor de terceiro escalão.
Ao falar às autoridades, ele disse que o PT arrecadou, entre 2003 e 2013, de 150 milhões a 200 milhões de dólares em dinheiro roubado de noventa contratos da Petrobras. Segundo Barusco, o principal operador do PT no esquema nos últimos anos era Vaccari, chamado por ele de “Mochila”, por andar sempre com uma mochila a tiracolo. Barusco contou que o tesoureiro — identificado como “Moch” nas planilhas que registravam o rateio do butim surrupiado — participou pessoalmente das negociações, por exemplo, para a cobrança de propina de estaleiros contratados pela Petrobras. Descendo a detalhes, Barusco narrou ainda uma história que, apesar de envolver um valor bem mais modesto, tem um potencial político igualmente explosivo.
O ex-gerente declarou que, em 2010, o então diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, solicitou ao representante da empresa holandesa SBM no Brasil, Júlio Faerman, 300 000 dólares para a campanha petista daquele ano, “provavelmente atendendo a pedido de João Vaccari Neto, o que foi contabilizado pelo declarante à época como pagamento destinado ao Partido dos Trabalhadores”. Em 2010, Dilma Rousseff disputou e conquistou o primeiro de seus dois mandatos presidenciais.
A situação do tesoureiro do PT deve se agravar nos próximos dias com o avanço das negociações para o acordo de delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC. Pessoa coordenava “o clube do bilhão”, o grupo das empreiteiras que desfalcava a Petrobras.
Vaccari recorria a ele com frequência para resolver os problemas de caixa do PT. Os dois conversaram várias vezes no ano eleitoral de 2014. Num desses encontros, segundo integrantes da investigação que já ouviram uma prévia das histórias pouco edificantes prometidas por Pessoa, Vaccari negociou com a UTC o recebimento de 30 milhões de reais em doações eleitorais. Cerca de 10 milhões de reais seriam destinados à campanha à reeleição de Dilma Rousseff. Os 20 milhões restantes, distribuídos por Vaccari ao PT e aos partidos da base aliada. Fonte:VEJA
Pesquisa do Instituto Paraná diz que Dilma não seria reeleita hoje
Em meio a um turbilhão de denúncias sobre corrupção na Petrobras e a mudança de comando na estatal, uma pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisa diz que se as eleições de segundo turno fossem realizadas hoje, a presidente Dilma Rousseff (PT) perderia o cargo para o ex-adversário no pleito de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG). De acordo com o colunista Felipe Patury, da Época, entre 21 e 27 de janeiro, o instituto perguntou a 2.027 eleitores de todo o país se eles manteriam o voto dado em 26 de outubro. Do total, 21,7% dos que votaram em Dilma não repetiriam a escolha. Nesse caso, o contingente dos votos de Dilma cairia de 54,5 milhões para 42,7 milhões. Apenas 3,8% dos que votaram em Aécio mudaram de opinião. O eleitorado de Aécio caiu de 51 milhões para 49,1 milhões de votos, na frente, portanto, de Dilma.
A quem interessar possa...?
"Mas no Brasil,especificamente em Serrinha Bahia, os puxadores de saco e bajuladores é que se dão bem, pouco se importam com o município, quem mais puxar o saco e bajular, com certeza tudo vai conquistar.(Vereador Flávio Ferreira-Face)
Serrinha: Povoado Cajueiro vai ganhar posto de saúde moderno
O Secretário de Saúde,Jorge Gonçalves, acompanhou as obras de construção do Posto de Saúde da Comunidade do Cajueiro.
A visita ocorreu na manhã de sexta-feira (6) e foi acompanhada pelo engenheiro da prefeitura. "Estamos buscando acelerar as construções e reformas.Esperamos que as obras estejam o mais rápido possível prontas para atender a população."disse Jorge Gonçalves.
A visita ocorreu na manhã de sexta-feira (6) e foi acompanhada pelo engenheiro da prefeitura. "Estamos buscando acelerar as construções e reformas.Esperamos que as obras estejam o mais rápido possível prontas para atender a população."disse Jorge Gonçalves.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Serrinha: É a chegada do progresso
A luta pela criação da Universidade Federal do Nordeste Baiano - UFNB vem se fortalecendo cada vez mais, prova disso foi o grande número de Deputados, Reitores, Lideraças políticas de todo o território e de pessoas da sociedade civil,que estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (06) no Auditório da Uneb Serrinha, para acompanhar a apresentação do projeto acadêmico da universidade que tem mais de 40 páginas.
Durante a tarde, Reitores das mais importantes instituições da Bahia estarão em reunião, pautando importantes aspectos do projeto que será apresentado ao MEC.
Para o Prefeito Osni Cardoso, "A nova universidade vai promover a tranformação socioeconômica de toda a região e nasce do interesse plural de todos, seguiremos firmes na luta pela concretização da UFNB que será uma conquista coletiva". Pontuou.Fonte:ASCOM/PMS
Diabetes tipo 1 é mais fatal para mulheres do que para homens
Pesquisadores avaliaram dados de mais de 200.000 pessoas com diabetes tipo 1 de 1966 a 2014. Eles descobriram que as mulheres têm duas vezes mais risco de falecer por infarto, 37% por derrame e 44% por doenças renais. No compilado de todas as causas, a probabilidade de morrer é 37% maior entre elas.
Para os autores da pesquisa, dificuldades em controlar o índice glicêmico e administrar a insulina, mais comuns no sexo feminino, podem contribuir para a elevação das mortes por doenças vasculares.
“Essa diferença marcante entre os gêneros pode ter profundas implicações no tratamento de mulheres”, afirma a líder do estudo, Rachel Huxley, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Queensland, na Austrália. Rachel ressalta que recentemente as associações americanas do coração e do diabetes concluíram que as diferenças étnicas precisam ser mais pesquisadas para prevenir doenças cardiovasculares entre diabéticos tipo 1. “Nós defendemos que as diferenças entre os sexos também sejam mais investigadas”, afirma.Fonte:Veja
Para os autores da pesquisa, dificuldades em controlar o índice glicêmico e administrar a insulina, mais comuns no sexo feminino, podem contribuir para a elevação das mortes por doenças vasculares.
“Essa diferença marcante entre os gêneros pode ter profundas implicações no tratamento de mulheres”, afirma a líder do estudo, Rachel Huxley, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Queensland, na Austrália. Rachel ressalta que recentemente as associações americanas do coração e do diabetes concluíram que as diferenças étnicas precisam ser mais pesquisadas para prevenir doenças cardiovasculares entre diabéticos tipo 1. “Nós defendemos que as diferenças entre os sexos também sejam mais investigadas”, afirma.Fonte:Veja
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