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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

segunda-feira, 9 de março de 2015

Em meio à crise política, Dilma apela a Temer

Imersa em uma crise política de dimensões comparáveis à que sucedeu a descoberta do mensalão, a presidente Dilma Rousseff tentará, agora, incluir o vice-presidente Michel Temer na articulação política. Ela se reúne com o presidente do PMDB na manhã desta segunda, em encontro do qual devem participar seis ministros do chamado núcleo duro do governo - Aloizio Mercadante (Casa Civil), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Pepe Vargas (Relações Institucionais), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Jaques Wagner (Defesa).

No domingo, Dilma já havido reunido o núcleo político para discutir os desdobramentos da Operação Lava Jato - horas mais tarde, o pronunciamento da presidente em rede nacional de rádio e televisão, foi marcado por protestos nas ruas dos maiores Estados do país - São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de Brasília.

Na reunião de domindo, segundo o jornal O Globo, Dilma sacramentou que pedirá ao vice que integre a coordenação política.

Até agora, a presidente tem mantido o vice alijado da articulação política. Ele sequer foi convidado para uma reunião em que Dilma recebeu lideranças do Congresso no Palácio do Planalto.

A já contubada relação de Dilma com o PMDB deve ficar ainda mais tensa com a revelação da lista de políticos que passarão a ser investigados pela Lava Jato. Base aliada e oposição preveem uma temporada de derrotas significativas para o governo.

Na primeira semana após a divulgação da lista, senadores e deputados apreciarão vetos presidenciais, entre os quais o da correção de 6,5% da tabela do Imposto de Renda. O governo atua para evitar essa votação, mas alguns parlamentares dão como certa a derrubada do veto.

Os parlamentares acusam o governo de tentar transferir para o Congresso a crise política provocada pela Lava Jato. Alguns, entre eles o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), suspeito de receber do esquema, acusam o Planalto de interferir diretamente na lista encaminhada pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal. No PMDB, partido do presidente da Câmara e do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL) - que também está na lista de suspeitos -, a insatisfação é generalizada. "O governo, para sair do olho do furacão, está jogando tudo para o Congresso. Ninguém vai aceitar isso", diz Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).

Ao longo do dia, a presidente seguirá com a série de diálogos que iniciou na tentativa de melhorar o relacionamento com o Congresso Nacional. No fim da tarde, Dilma recebe líderes dos partidos aliados no Senado, às 17h30. A reunião com parlamentares ocorre depois da divulgação da lista de políticos que serão investigados no âmbito da Lava Jato.

A relação foi enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal e divulgada na última sexta-feira. Serão investigados 11 senadores, 26 deputados federais e outras pessoas sem prerrogativa de foro acusadas de participação no esquema. Entre os parlamentares, estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

(Com Estadão Conteúdo)

Deputados baianos usaram R$ 221 mil de cota em fevereiro; Câmara teve 6 sessões deliberativas

Levantamento realizado pelo Bahia Notícias junto à área de Transparência da Câmara Federal mostra que, no primeiro mês da atual legislatura, os deputados federais baianos consumiram R$ 220,9 mil do percentual reservado para a cota parlamentar, num período em que o legislativo realizou apenas seis sessões deliberativas.

Direito dos deputados e prestes a passar por reajuste, os valores são utilizados para pagamento de combustível, divulgação do mandato parlamentar, alimentação, suporte de escritório, hospedagem fora de Brasília, táxi, pedágio, serviços postais, telefonia e bilhetes aéreos ou terrestres.

 O campeão na utilização da cota em fevereiro de 2015 foi o veterano deputado federal José Rocha (PR), que gastou R$ 36,2 mil, a maior parte dos recursos destinados à divulgação do mandato – R$ 27,5 mil. Outro a consumir mais de R$ 20 mil foi José Carlos Araújo (PSD), que contratou, em consultorias, R$ 8,7 mil, 93% deste valor com a empresa Real Assessoria e Consultoria Municipal LTDA., de Lagoa Real (BA).

Na lista dos 10 deputados federais baianos que mais utilizaram recursos da cota parlamentar em fevereiro de 2015, dois assumiram o mandato em 1º de fevereiro: Benito Gama (PTB) e Moema Gramacho (PT).

O petebista, que voltou a ser deputado federal, utilizou R$ 19,5 mil, sendo quase a metade para aluguel ou fretamento de veículos. Já Moema utilizou, no total, R$ 10 mil, com 65% desses recursos utilizados para divulgação do mandato parlamentar. A lista dos 10 deputados que mais usaram da cota inclui ainda Paulo Magalhães (PSD), Daniel Almeida (PCdoB), Jutahy Jr. (PSDB), Félix Mendonça Jr. (PDT), Lúcio Vieira Lima (PMDB) e Erivelton Santana (PSC).

Quando o quesito é alimentação, apenas dois deputados utilizaram mais de R$ 1 mil na rubrica em fevereiro de 2015: o veterano José Nunes (PSD) e estreante Cacá Leão (PP) – filho do ex-deputado e atual vice-governador baiano, João Leão.

Para se hospedar, quatro deputados baianos utilizaram a fonte de recursos, João Carlos Bacelar (PR), Erivelton Santana (PSC), José Rocha (PR) e Daniel Almeida (PCdoB). A rubrica, que traz nota de rodapé que as hospedagens não são em Brasília, porém acaba sendo contradita pelo fac-símile das notas fiscais, no caso do republicano Bacelar:

foram três notas emitidas por Paulo Octavio Hotéis e Turismo LTDA, com sede da capital federal, totalizando R$ 1.411,30. Dois deputados, Elmar Nascimento (DEM) e Fernando Torres (PSD) não possuíam registro de gastos da cota parlamentar no mês de fevereiro de 2015 até o dia 4 de março, quando foi realizado o levantamento.

Como curiosidade da captura dos dados no site da Câmara Federal, o Bahia Notícias observou que o deputado licenciado e secretário de Turismo da Bahia, Nelson Pelegrino, permaneceu pouco mais de 48h como parlamentar e utilizou R$ 2.150 para locação de um veículo Corolla, R$ 871 em passagem aérea (para ir e voltar para a posse, no dia 1º), e ainda R$ 33,14 com telefonia.Fonte:Bahia Noticias

Pronunciamento de Dilma em rede nacional causa vaias e buzinaços em 12 capitais do país


O pronunciamento da presidente Dilma Roussef (PT), em rede nacional de rádio e televisão, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, neste domingo (8), causou reações negativas em algumas capitais do país. Durante a fala da petista, que durou cerca de 15 minutos, houve o registro de vaias em residências  e motoristas fazendo buzinaços em cidades como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador. Vídeos publicados na internet mostram a ação da população xingando e batendo panelas, em reprovação ao discurso da presidente. Em meio aos gritos é possível ouvir palavras de ordem como "Fora, Dilma!" e "Fora, PT!". Nas redes sociais, o "Movimento Brasil No Corrupt" organizou a manifestação contra a presidente durante seu pronunciamento em rede nacional. "Chame seus amigos da escola, os brothers do bar, os vizinhos o condomínio. Pisque as luzes de sua casa e vamos vaiar muito durante o pronunciamento. Filme com seu celular ou câmera e divulgue", diz um texto publicado no Twitter horas antes da fala de Dilma no rádio e na TV. O perfil autor do post também organiza atos programados para o próximo domingo (15) , em diversas cidades do país, para pedir o impeachment da presidente. No pronunciamento,Dilma defendeu os ajustes fiscais adotados por sua equipe ecnonômica e pediu o apoio da população e do Congresso para a implantação das medidas. Confira trecho do protesto realizado no Caminho das Árvores, em Salvador: 

Petrobras está envolvida no maior escândalo de corrupção do mundo, diz Cunha

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos 34 parlamentares alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de participar no esquema de desvios da Petrobras, classificou o escândalo que atingiu a estatal do petróleo como o "maior escândalo de corrupção do mundo". A afirmação foi feita em entrevista ao programa Canal Livre da TV Bandeirantes, exibido na madrugada desta segunda-feira, 9. Na entrevista, Cunha disse que o escândalo que atinge a Petrobras trará efeitos negativos na política interna e externa do País e pode, inclusive, fazer o Brasil perder o grau de investimento. "Se o País perder o grau de investimento, os US$ 370 milhões que possui em divisa podem se evaporar em pouco tempo", alertou. Para o presidente da Câmara, é muito grave o que está acontecendo com o País, na esteira do escândalo que envolve a estatal do petróleo. E destaca que esse escândalo já deve ter provocado uma retração de cerca de 1% no PIB brasileiro. Ao falar da inclusão de seu nome na lista que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF, o peemedebista voltou a dizer que recebeu com tranquilidade a informação porque não deve nada e ninguém está imune às investigações. Porém, voltou a criticar a forma como Janot conduziu este processo, não descartando motivação política. Mesmo com as críticas, disse que não teme as investigações, "porque quem não deve, não teme". E descartou que este processo poderá contaminar a condução da presidência da Câmara dos Deputados. Para Cunha, se ficar comprovada a motivação política, "não vai deixar pedra sobre pedra." O peemedebista disse que achou estranho o fato de a lista de Janot não contemplar mais nomes ligados ao PT, uma vez que o ex-gerente de engenharia da Petrobras Pedro Barusco ter revelado, em depoimento concedido no acordo de delação premiada, que o PT teria recebido até R$ 200 milhões de propina do esquema da Petrobras. 

Charge do Borega:Fonte-Bahia Notícias


Wagner minimiza críticas ao governo e diz que oposição não se conforma com derrota eleitoral

Diante das críticas dos partidos de oposição e da insatisfação popular com os primeiros meses do segundo governo Dilma Rousseff (PT), o ministro da Defesa e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, defendeu, nesta segunda feira (9), em entrevista à rádio Metrópole, os ajustes fiscais implementados pela gestão petista e atribuiu a "crise" na economia a fatores externos. Wagner disse achar precipitado, para quem acabou de ganhar um novo governo, as avaliações pessimistas da administração de Dilma, alegando que as medidas adotadas pela equipe econômica devem surtir efeito positivo a partir dos últimos meses deste ano. "É preciso que as pessoas entedam que isso não é uma opção, é um remédio amargo para continuar com o ritmo de crescimento que vinha desses 12 anos", justificou Wagner. Questionado sobre os movimentos pelo impeachment da presidente, que estão sendo organizados para o próximo domingo (15) por meio da internet, o ministro minimizou os possíveis impactos das manifestações e criticou a oposição ao governo. "Desde que acabou as eleições ficou claro que quem perdeu não se conformava. Bateu o desespero e começaram a usar todo tipo de argumento", disse. Ao comentar sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras, Wagner defendeu a livre atuação das instituições que atuam no caso, como Ministério Público e Polícia Federal, e ressaltou o "combate à corrupção" como uma das principais características do governo petista. "Se o Brasil quer um xerife, esse xerife se chama Dilma Rousseff", afirmou o ministro que também criticou o sistema de financiamento de campanhas eleitorais, o qual considera como o "maior o câncer da política brasileira". Fonte:Bahia Noticias

Juiz federal diz que Dilma legisla ‘em causa própria’ ao sancionar feminicídio


Mais uma polêmica envolvendo a Justiça brasileira. Pouco após o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff (PT) em rede nacional, o juiz federal Alexandre Infante, de Montes Claros (MG), sugeriu que Dilma legisla “em causa própria” ao sancionar a Lei do Femincídio. A declaração em que Infante sugestiona a morte da presidente foi feita por meio da conta do magistrado no Twitter, após ele bradar por “Panelaço!” na mesma rede social. Após o incidente, o juiz federal excluiu as postagens iniciais e pediu desculpas: “Fiz uma piada no Twitter com a declaração de Dilma de que amanhã sancionará a Lei do Feminicídio. Mas ela foi mal compreendida. Com tanta gente insatisfeita com a Presidente, muitos querem "matá-la", não no sentido literal, mas politicamente, pelo impeachment”, escreveu Infante.Fonte:Bahia Noticias

Lava Jato: Rui Costa diz que DEM, PSDB e PMDB também receberam dinheiro de empresas

O governador Rui Costa (PT) afirmou neste domingo (8) desconhecer um partido que não tenha recebido dinheiro das empresas citadas na Operação Lava Jato. "O DEM recebeu (dinheiro) em 2006, 2008 e 2012, assim como o PSDB, o PMDB e também o PT, pois todos receberam", declarou o petista durante o evento de comemoração do Dia Internacional da Mulher. O governador criticou o atual modelo de financiamento de campanha. "O cordão umbilical desse modelo de financiamento é o responsável pela maior parte dos casos de corrupção em nosso país. Tudo começa na campanha e acaba sendo continuado por aqueles que têm intenção de enriquecimento ilícito, ou seja, de se beneficiar da relação constituída formalmente como doação de campanha", afirmou Rui. O petista aproveitou para declarar que esse é o momento para fazer uma reforma política no Brasil.

domingo, 8 de março de 2015

Em seus primeiros dias na Assembléia Legislativa,Gika assumiu a titularidade de duas comissões

A Assembléia Legislativa da Bahia teve uma renovação de 33% entre os deputados estaduais. Eleito com 43.849 votos, Givaldo Lopes é um deles. Empresário no ramo de pneus e borracharia na região de Serrinha e popularmente conhecido como Gika, ele teve em sua trajetória pessoal e profissional uma vida simples e campestre. O parlamentar chega a Casa com o objetivo de atuar na melhoria da qualidade de vida do homem e da mulher do campo e desenvolver ações e projetos nas áreas de saúde, educação, cultura, desenvolvimento urbano e direitos humanos, além do apoio aos micros e pequenos empreendedores.

Por conta de seu comércio e boa relação com o povo, Gika se tornou bastante popular, culminando na iniciação de sua vida pública. Em 2012, ele assumiu o cargo como vice-prefeito de Serrinha e foi eleito deputado estadual no último pleito.

Em seus primeiros dias na Assembléia Legislativa, Gika assumiu a titularidade de duas comissões e foi eleito coordenador da Subcomissão da Agricultura Familiar. Junto com sua equipe de gabinete, participou de reuniões com lideranças políticas, vereadores, prefeitos e vices; e esteve em audiências com secretários de governo e assessores para dar prosseguimento ao atendimentos das demandas.

Judite Santana Lima, diretora do Colégio Estadual Rubem Nogueira, de Serrinha, afirma ter grandes expectativas com o trabalho de Gika: “Sei que ele fará história na Assembléia, desenvolvendo um excelente mandato. Eu acredito nele. Um homem de origem simples, que conhece bem a realidade do território do sisal e é sensível às nossas causas”.

Áreas prioritárias
Dentre as ações prioritárias do mandato de Gika Lopes, destacam-se a agricultura familiar e o desenvolvimento rural sustentável, com o objetivo de trabalhar para melhoria das condições de vida do homem e da mulher do campo. “Vou lutar, incansavelmente, para trazer mais dignidade para essas pessoas. Eu quero que elas sejam vistas com respeito e com o valor que merecem”.

Outra área de destaque é a saúde, com foco na busca da construção do Hospital Regional em Serrinha e de melhorias no sistema de regulação.

Entretanto, a educação e a cultura ganharão um reforço na defesa da criação da Universidade Federal do Nordeste da Bahia na região sisaleira e no desenvolvimento de projetos que valorizem a cultura local, como as vaquejadas e cavalgadas.

Como um político sensível às causas sociais, Gika ainda apoiará os micros e pequenos empreendedores, além de atuar com projetos de planejamento urbano e defesa dos direitos humanos, no permanente combate à desigualdade racial e à homofobia.

Comissões
Para reforçar sua atuação e contribuir no alcance de seus objetivos e perspectivas políticas, o parlamentar é membro titular da Comissão de Agricultura e Política Rural, e coordenador da recém-criada Subcomissão de Agricultura Familiar. “A intenção é representar e defender os interesses dos agricultores, levando mais assistência técnica, principalmente no que se refere a financiamentos e renegociação de dívidas”, explicou Gika.

Além desta função, o deputado é titular da Comissão Especial de Desenvolvimento Urbano e suplente da pasta de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos.FonteASCOM DEPUTADO GIKA:(Reny souza)

PF deve começar novas diligências da Lava Jato nesta semana


A Polícia Federal deverá iniciar nesta semana novas diligências da Lava Jato referentes aos 21 inquéritos autorizados na última sexta-feira (6) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Também poderá ocorrer nesta semana a entrega de pedidos de investigação de governadores citados na Lava Jato. Os pedidos serão feitos pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Superior Tribunal de Justiça, foro responsável pela investigação de governadores.

Ao todo, são 21 inquéritos para investigar indícios do envolvimento de 49 pessoas - das quais 47 políticos – em esquema de corrupção na Petrobras. O pedido para abrir as investigações foi encaminhado pela PGR ao  Supremo na última terça-feira (3).

Entre as atividades que serão realizadas pela PF está a coleta de gravações de entrada e saída de parlamentares da Petrobras e a oitiva de executivos de empreiteiras envolvidas. Parte dessas tarefas já vinha sendo cumprida pela Polícia Federal desde 2014 e deverá ser intensificada nos próximos dias.

A PF também passará a ouvir o depoimento dos políticos que estão sendo investigados, assim como daqueles que foram citados pelos delatores como responsáveis, por exemplo, pela entrega de dinheiro às autoridades. Deverá ser feita, ainda, a coleta das agendas públicas de autoridades citadas na Lava Jato. Gravações feitas por circuito interno de televisão de hotéis onde ocorreram encontros de membros do esquema também deverão ser solicitados.

Entre os que serão investigados, há 22 deputados federais, 12 senadores, 12 ex-deputados e uma ex-governadora, pertencentes a cinco partidos, além de dois dos chamados  "operadores" do esquema – o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e lobista Fernando Soares, o "Fernando Baiano".

Além dos pedidos de abertura de inquérito, o Ministério Público Federal pediu o arquivamento em outros sete casos, entre os quais os dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado à Presidência da República, e Delcídio Amaral (PT-MS); e dos ex-deputados Alexandre Santos (PMDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ex-presidente da Câmara.

Outros três – os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Romero Jucá (PMDB-RR) e o deputado e ex-ministro Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) – tiveram parte das suspeitas arquivadas, mas serão alvos de inquérito em relação a outra parte.

Conforme destacou o ministro Teori Zavascki em sua decisão, a autorização para abrir inquéritos não representa “juízo antecipado sobre autoria e materialidade do delito”, principalmente nos casos em que os indícios foram obtidos por meio de depoimentos feitos com base em delação premiada.

Caso sejam encontradas evidências de atos ilícitos, os suspeitos se tornarão alvos de denúncia da PGR. Se o Supremo aceitar as denúncias, os suspeitos se tornarão réus e passarão a responder a ação penal.

As autorizações para abertura de inquéritos não inclui o nome da presidente Dima Rousseff. Dilma é citada em depoimento do doleiro Alberto Youssef, um dos principais articuladores do esquema, em razão de suposta contribuição para a campanha eleitoral de 2010.

O documento da Procuradoria Geral da República relata que, em seu depoimento, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que teria sido procurado pelo doleiro Alberto Youssef em 2010 para que R$ 2 milhões que seriam destinados ao PP fossem direcionados para a campanha presidencial de Dilma em 2010.

O pedido teria partido do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e, em seu depoimento, Paulo Roberto disse que a operação foi realizada e confirmada a ele por Youssef, sem detalhar como o dinheiro teria sido repassado. Em sua delação premiada, no entanto, o próprio Youssef negou o fato, afirmando que o relato de Paulo Roberto não era verdadeiro.

Segundo o Ministério Público, o caso de Dilma não pode ser investigado porque, de acordo com o artigo 86 da Constituição Federal, o presidente da República não pode responder por atos estranhos ao exercício de suas funções antes do início do mandato.

Entenda a Lava Jato
A Operação Lava Jato começou investigando um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. A investigação resultou na descoberta de um esquema de desvio de recursos da Petrobras, segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal.

Na primeira fase da operação, deflagrada em março deste ano, foram presos, entre outras pessoas, o doleiro Alberto Youssef, apontado como chefe do esquema, e o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. A sétima fase da Lava Jato, deflagrada em novembro de 2014, teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras que mantêm contratos com a Petrobras em um valor total de R$ 59 bilhões.

Parte desses contratos está sob investigação da Receita Federal, do MPF e da Polícia Federal. Só na sétima etapa da operação, foram expedidos 85 mandados de prisão, de busca e apreensão e de condução coercitiva (quando o investigado é levado pela polícia para depor) em municípios do Paraná, de Minas Gerais, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Pernambuco e do Distrito Federal.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a Lava Jato cumpriu 64 mandados de prisão, 201 de busca e apreensão e 55 de condução coercitiva. Ao todo, 150 pessoas e 232 empresas estão sob investigação da Procuradoria.Fonte:G1

Após goleada, Léo Gamalho pede música e leva bola para casa


Foi um domingo especial para os atacantes do Bahia, principalmente para o centroavante Léo Gamalho. Autor de três gols na partida deste domingo (8), contra o Feirense, na Arena Fonte Nova, o camisa 11 teve direito a pedir música para o programa 'Fantástico', da TV Globo, pelo número de gols marcados. O jogador do Bahia, além de escolher a música gospel 'Sabor de Mel', da cantora Damares, saiu da Arena Fonte Nova levando para casa um objeto que deve, segundo ele, ficar guardada por um longo tempo. Acompanhado do filho, o artilheiro do dia levou a bola da partida para casa, autografada por todos os jogadores do Bahia que participaram deste, para ele, dia histórico na carreira profissional.

Requerimentos reforçam versão de doleiro contra Cunha

A ação de parlamentares aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reforça a versão dada pelo doleiro Alberto Youssef em acordo de delação premiada com o Ministério Público na Operação Lava Jato. Segundo Youssef, Cunha foi um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras por meio de um contrato fechado para o aluguel de um navio-plataforma das empresas Samsung e Mitsui. O presidente da Câmara virou um dos políticos investigados no âmbito do Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.

O conteúdo de dois requerimentos encontrados pelo jornal O Globo mostra que, conforme revelou Youssef aos investigadores, deputados aliados de Cunha fizeram pressão política sobre a Mitsui e o lobista Júlio Camargo - ele representava as empresas e também fechou acordo de delação premiada para colaborar com as investigações em troca de eventual redução na pena. Os dois documentos foram protocolados na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara.

O motivo seria a interrupção do pagamento de propinas ao PMDB, que eram entregues por Camargo ao operador do partido, Fernando Baiano. O doleiro disse que Cunha, então, teria instado "dois deputados do PMDB" a pedir "a uma comissão do Congresso para questionar tudo sobre a empresa Toyo, Mitsui e sobre Camargo, Samsung e suas relações com a Petrobras, cobrando contratos e outras questões". Youssef disse ao Ministério Público que Camargo, antes mesmo de assinar o contrato, entregou um percentual que "se destinava a pagamento de vantagem indevida a integrantes do partido PMDB, notadamente o deputado federal Eduardo Cunha".

Segundo o jornal, a então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), atual prefeita de Rio Bonito (RJ), apresentou dois requerimentos sobre a Mitsui e Júlio Camargo em 7 de julho de 2011. Ela teve o apoio do então presidente da Comissão de Fiscalizaçãoe Controle, deputado Sérgio Brito (PSD-BA). Solange solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao então ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), informações muito similares às que Youssef indicou em seu depoimento: dados de contratos, auditorias, aditivos e licitações que envolviam "o Grupo Mitsui com a Petrobras ou qualquer das suas subsidiárias no Brasil ou no exterior".

Ao justificar os pedidos, a aliada de Eduardo Cunha fez referências explícitas a Júlio Camargo: "Vários contratos envolvendo a construção, operação e financiamento de plataformas e sondas da Petrobras, celebrados com o Grupo Mitsui, contêm especulações de denúncias de improbidade, superfaturamento, juros elevados, ausência de licitação e beneficiamento a esse grupo que tem como cotista o senhor Júlio Camargo, conhecido como intermediário. Nesse contexto, requeiro que seja adotada providência necessária por esta douta Comissão, a fim de acompanharmos todo o andamento dos referidos contratos e verificarmos a procedência de tais denúncias".

O jornal informou que, em resposta a Solange, o TCU disse que não havia nenhuma fiscalização para investigar os contratos citados e que a área técnica do tribunal considerou o requerimento "vago", sem indicação de número de contrato ou informações específicas. Apesar da negativa, a ex-deputada não insistiu nos requerimentos.

Youssef disse aos investigadores da Lava Jato que os requerimentos "um subterfúgio" para forçar Júlio Camargo a retomar os repasses de propina ao PMDB. O doleiro disse que, após a pressão, Camargo ficou "assustado" e "pagou, ele próprio, as vantagens indevidas à pessoa de Fernando Soares, por intermédio do declarante [Youssef]". O pagamento teria sido de 6 milhões de reais.

Ao jornal, Cunha negou ter influenciado os requerimentos de Solange Almeida. Ele também voltou a criticar a investigação da Procuradoria-Geral da República. "Zero. Absolutamente nada. Eu não conheço, não sou obrigado a conhecer os requerimentos feitos por outros deputados. Eu não posso afirmar se houve ou não outros requerimentos de outros deputados. Eu só posso afirmar que eu não fiz", disse. "Se a deputada Solange Almeida fez o requerimento, por que não tem um inquérito contra ela? Não tenho conhecimento nenhum. Ela é autônoma. Sou aliado dela, como sou aliado de todos, mas não sou responsável pelos atos dos outros."

Coautor do requerimento, o deputado Sérgio Brito negou relações com os documentos. A O Globo, ele disse que apenas queria "fortalecer" o pedido, e que não conhecia o teor das denúncias. "Eu nem sei o que é isso... Se eu não estou enganado, acho que essa deputada não pertencia à comissão. Mas eu me lembro que me pediram uns requerimentos, e, geralmente para fortalecer, sendo membro ou não da comissão, o presidente podia fazer. Por isso eu fiz", disse.Fonte:Veja

Paulo Roberto Costa mentiu sobre contas no exterior

Um dos pilares de qualquer acordo de delação premiada é a exigência de que o réu não minta perante a Justiça. Sa­be-se lá por que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa resolveu - talvez por esperteza mesmo - burlar o combinado com os procuradores responsáveis pela Operação Lava-Jato e dizer-se dono de contas no exterior que não são suas. VEJA teve acesso a documentos que revelam que o delator está devolvendo quase 5 milhões de dólares (cerca de 15 milhões de reais) de terceiros para os cofres públicos.

A fortuna, nesse caso, é de propriedade de outros acusados de corrupção na mesma investigação que já prendeu empreiteiros e três diretores da Petrobras desde o ano passado. Um caso típico de apropriação indébita - algo em que Paulo Roberto Costa, aliás, se revelou um mestre na última década. A Polícia Federal apura ainda se, além disso, Costa está escondendo contas no exterior para proteger esquemas de recebimento de propina e lavagem de dinheiro.

A cortesia com o chapéu alheio pode ser facilmente identificada por quem se dispuser a compulsar o termo de acordo de delação assinado em 27 de agosto de 2014. Na ocasião, o ex-­diretor comprometeu-se a apresentar provas ao Ministério Público Federal de subornos pagos fora do Brasil por empreiteiras prestadoras de serviços da Petrobras.

Foi no exterior, por exemplo, que a Odebrecht teria pago a ele 31,5 milhões de dólares, de acordo com uma das dezenas de confissões prestadas na PF. Na cláusula 6ª da delação, Costa afirmou que renunciava aos valores de contas mantidas na Suíça controladas direta ou indiretamente por ele próprio, mediante empresas offshore.

É justamente nesse ponto que está o problema. O ex-diretor listou doze empresas que seriam suas - algumas inclusive no nome de familiares. Só que quatro delas não são: a Aquila Holding, a Santa Tereza Services, a Santa Clara Private Equity e a Elba Services. O dono das offshores é João Procópio de Almeida Prado, um dos subordinados do doleiro Alberto Youssef e responsável por operar contas no exterior para o patrão. Procópio esteve preso até 20 de fevereiro na carceragem da PF em Curitiba. Hoje, está solto.

Esquema de corrupção desmontado

Dos 12 senadores que serão investigados no Supremo Tribunal Federal, a pedido do procurador-geral da República, por envolvimento no esquema de corrupção desmontado pela Operação Lava Jato, sete são titulares da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara Alta do Congresso. São eles: Humberto Costa (PT-PE), Gleisi Hoffman (PT-PR), Bendito de Lira (PP-AL), Ciro Nogueira (PP-PI), Edison Lobão (PMDB-MA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Antonio Anastasia (PSDB-MG). A CCJ do Senado tem 27 titulares e 27 suplentes, e é a comissão encarregada de sabatinar os indicados pela presidente da República aos cargos de ministro do Supremo Tribunal Federal e de procurador-geral da Repúblia, antes de eles serem submetidos à aprovação pelo plenário. 

Vitória encara Juazeirense para diminuir pressão e embalar na temporada


Ainda sem convencer nesta temporada, o Vitória encara a Juazeirense neste domingo (8), às 16h, no Estádio Adauto Moraes, para tentar convencer a diretoria e torcida de que o time vai embalar.

Além da Juazeirense, o Vitória tem outro adversário: o gramado. O campo é bastante irregular, o que dificulta a vida dos visitantes. Porém, o atacante Neto Baiano afirma que é preciso superar isso. “A questão do gramado nós esperamos que esteja melhor, porque prejudica o espetáculo. Mas temos que passar por cima disso para vencer e encerrar a primeira fase na liderança", disse o camisa 9.

Para o duelo, o técnico Ricardo Drubscky não poderá contar com Kadu, que sofreu uma fissura no seio do maxilar e Saimon, vetado pelo DM por conta de dores musculares. Com isso, a zaga será formada por Maracás e Ednei.

A novidade entre os relacionados é o meia Dakson, que poderá fazer sua estreia com a camisa do Leão.

Já pelo lado da Juazeirense, o técnico Quintino Barbosa ganhou um reforço. O meia Juninho foi regularizado e deve ficar como opção no banco. Porém, ele não poderá contar com Júnior Diabo Loiro. Recém-contratado, o atacante sofreu um estiramento muscular.

FICHA TÉCNICA
Juazeirense X Vitória
Campeonato Baiano – 6ª rodada
Local: Estádio Adauto Moraes, em Juazeiro
Data: 08 de fevereiro, domingo
Horário: 16h
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (CBF-BA)
Auxiliares: Elicarlos Franco de Oliveira e José dos Santos Amador (CBF-BA).
 
Juazeirense: Tigre; Maikon (Nem), Josemar, Fabiano e Adriano Chuva; Waguinho, Naldo (Daniel) e Joãozinho; Moisés Rato, Carlos Alberto e Sassá. Técnico: Quintino Barbosa.

Vitória: Fernando Miguel; Nino Paraíba (Romário); Ednei, Maracás e Euller; Amaral, Flávio, Escudero  e Vander; Neto Baiano e Rhayner (Rogério). Técnico: Ricardo Drubscky

Bahia enfrenta o Feirense para garantir vaga nas quartas do Baianão

Contra um adversário que ainda não venceu, ou sequer marcou gols na competição, o Bahia enfrenta o Feirense na tarde deste domingo (8), na Arena Fonte Nova, para confirmar uma vaga entre os oito finalistas do Campeonato Baiano.
 
A partida, que começa às 16h, será marcada por uma série de ações relacionados ao Dia Internacional de Mulher, a começar pela gratuidade às sócias ou a mulher que acompanhar um sócio ou membro do 'Arena Tricolor'.

Em campo, com relação ao time que venceu o Globo-RN no meio da semana, o treinador Sérgio Soares será obrigado a modificar uma peça no sistema defensivo. O zagueiro Titi, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, não joga.

Com apenas um treino antes do jogo, com os portões fechados para imprensa, o comandante tricolor deixou em segredo se o escolhido para atuar foi Adriano Alves ou o jovem Robson, formado nas categorias de base do clube.

Outra novidade pode acontecer no sistema ofensivo. Léo Gamalho, substituído nos últimos dois jogos, corre o risco de perder a posição na equipe para Williams Santana. No entanto, a decisão só será conhecida minutos antes da partida.


FICHA TÉCNICA:
Campeonato Baiano - 6ª rodada
Bahia x Feirense
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Horário: 16h
Data: 08/03/2015
Árbitro: Eziquiel Sousa Costa
Auxiliares: Paulo de Tarso Bregalda e Dijalma Silva Ferreira

Bahia: Jean; Tony, Thales, Adriano Alves (Robson) e Carlos; Tiago Real, Bruno Paulista e Souza; Maxi Biancucchi, Léo Gamalho (Williams) e Kieza. Técnico: Sérgio Soares.
 
Feirense: Gutierre, Antônio Carlos, Valdo, Edson, Reivan, Rafael, Sandro, Adílio, Murilo, Ramon e João Grilo. Técnico: Sérgio Araújo.

Samuel Celestino:"Sanatório Brasil"

O País assemelha-se a um estranho que passeia na frente de um manicômio do seu exato tamanho. Convulsionado pela realidade mergulhada em crise, observa-se uma presidente reclusa que nada tem a dizer ou a explicar. Um zumbi da política. Não tem mesmo o que falar. O Poder Executivo está de ponta-cabeça. Já o Congresso experimenta um pânico total e treme nas suas bases. Vê-se um presidente do Senado andando como um pato manco pelos corredores da Casa, arrodeado de áulicos e de jornalistas, fingindo rir para não chorar. Está imerso nas suas imensas preocupações, resultado da própria índole. O presidente da Câmara também perdido, por estar, assim como Renan Calheiros, citado na lista Janot, completa o quadro. Eduardo Cunha designou para a presidência da CPI da Petrobras um deputado inexperiente, de apenas 25 anos. É doidice mesmo na porta do manicômio Brasil.

Na primeira sessão, o menino-presidente duplicou as quatro relatorias importantes da CPI. Transforma-as em oito sem a ninguém consultar. O pau quebrou na casa da mãe Joana. Arranjou uma briga, na qual rebateu repetindo o mesmo refrão: “me respeite, me respeite, respeite”. Tudo isso acossado por parlamentares com os dedos indicadores em riste dirigidos à sua cara. Deputados deselegantes e com pouca representatividade no parlamento. O Brasil virou um sanatório geral.

Já o Judiciário, único poder silencioso, manteve-se, até aqui, na postura que lhe cabe, pelo menos o Supremo Tribunal Federal (STF). O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, redigiu um documento dirigido aos procuradores do Ministério Público explicando as suas posições no relatório encaminhado à Suprema Corte. Mas, para que não deixasse de apresentar nada que não fosse burlesco à República, ofereceu o triste caso de um complicado juiz federal que acabou afastado das suas funções por perder a cabeça e dirigir dois carros de luxo do ex-bilionário Eike Batista, que o juiz confiscara para garantir o pagamento de supostas dívidas. O desconhecido magistrado integrante do sanatório da República, quis experimentar e se exibir, a partir de uma loucura qualquer, dirigindo carrões para sentir o sabor (é a única suposição possível) de ser também um bilionário. Experimentou a sensação de ser um Eike de toga.

Dilma saiu vitoriosa de uma eleição comemorada ainda outro dia. Logo depois entrou no segundo mandato completamente derrotada. Tudo muito rápido porque no meio havia mentiras, como acentuou, em artigo, a senador Marta Suplicy. Ela e o País. O cenário, assim, se revela carimbado por um desastre governamental, consequência da incompetência da presidente; da corrupção que ameaça a Petrobras e a economia, já em total parafuso. Caberá à população pagar a conta do despreparo. Assim, Executivo e Legislativo, a um só tempo, atravessam uma fase complicadíssima.

A base de sustentação do governo desaba. O PMDB, temendo a cassação de mandatos em massa, está preocupado com ele próprio e se aproxima da oposição. Se o Congresso não cumprir o dever que lhe cabe, cassando mandatos corrompidos, o que poderá acontecer mais adiante? Muitos integrantes do Conselho de Ética, primeira etapa da cassação, tiveram os seus mandatos bancados por doações de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato. Trópicos complicados. Sequer convém imaginar o que poderá vir por aí. Não será seguramente coisa boa para os brasileiros, que imaginavam que tempos como estes haviam ficado no passado.

Com os nomes dos políticos envolvidos a partir da divulgação pelo Supremo, teremos nas semanas que se seguem, talvez alcançando todo este ano de 2015, uma situação impensável antes das eleições de outubro. Estava tudo debaixo do pano. Engabelaram os brasileiros. Mentiram e mentiram descaradamente.Fonte:Bahia Noticias

Desejo de liberdade e independência motiva brasileiras a viajarem sozinhas, diz pesquisa

Ganhar mais confiança e independência, ter liberdade de escolha e aprender mais sobre outras culturas são alguns dos motivos que levam brasileiras a viajarem sozinhas. Um estudo do site TripAdvisor ouviu 9.852 usuários de dez países, entre os quais 671 brasileiras. Deste total, uma em cada quatro afirmou que costuma viajar sozinha e planeja repetir a experiência de duas a quatro vezes nos próximos 12 meses. Os motivadores apontados foram liberdade de escolher o que querem fazer (65%) e falta de tempo ou recursos financeiros de amigos e familiares para embarcarem com elas (30%). De acordo com a pesquisa, publicada no G1, as moças percebem que viajar sozinha ajuda a ganhar mais independência (50%), confiança (52%) e conhecimento sobre outras culturas (51%). As atividades favoritas das brasileiras são atrações culturais (88%), gastronomia local (70%) e compras (48%). No mundo, as australianas e as britânicas estão entre as viajantes mais independentes, com 81% delas afirmando que planejam viajar sozinhas neste ano.

sábado, 7 de março de 2015

Delação de Yousseff disse que Lula e Dilma tinham conhecimento de corrupção na Petrobras


Entre os documentos publicados nesta sexta-feira (6), a petição movida contra a senadora e ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffman (PT-PR) indica que o doleiro Alberto Youssef, em delação premiada, citou nominalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff. De acordo com a petição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no termo de cooperação 02, Youssef revelou que o alto escalão do governo tinha conhecimento da corrupção na Petrobras. “O declarante gostaria de ressaltar que tanto a presidência da Petrobras, quando o Palácio do Planalto tinha conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões no âmbito da estatal; que indagado quanto a quem se referia em relação ao termo ‘Palácio do Planalto’, esclarece que tanto a presidência da República, Casa Civil, Ministro de Minas e Energia, tais como Luiz Inácio Lula Da Silva, Gilberto Carvalho, Ildeli Salvatti, Gleise Hoffman, Dilma Rousseff, Antonio Palocci, José Dirceu E Edson Lobão, entre outros relacionados [...] tinham conhecimento”, cita o documento. Dentro os citados, no entanto, apenas Gleisi Hoffman, Antonio Palocci e Edson Lobão foram relacionados para investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). (clique aqui e veja a petição completa

Serrinha: Vardinho Serra tenta convencer Adriano Lima para ser seu vice

O Sombra voltou a entrar em contato,e disse que tinha uma informação interessante sobre o atual quadro político em Serrinha:

PERGUNTA: Qual a novidade?

 SOMBRA:"Apure ai; PT vai lançar candidato do partido na próxima eleição.Esquece esse negócio do prefeito Osni apoiar um candidato que não seja do PT,e Vardinho não vai mudar de partido.

Outra coisa:Falta muito pouco para Vardinho convencer Adriano Lima ser o vice dele.O que está pegando é que Adriano quer o afastamento oficial do empresário das hostes de Osni.Corre atrás destas informações para ver se confere.Fuiiii."

Saiba quais indícios motivaram investigação de políticos na Lava Jato


Leia abaixo os indícios apontados pela Procuradoria Geral da República que levaram o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki a autorizar a abertura de inquérito para investigar 47 políticos e dois operadores suspeitos de participação no esquema de corrupção na Petrobras revelado pela Operação Lava Jato. Zavascki também retirou o segredo de Justiça de todos os procedimentos da investigação.

Ciro Nogueira (PP-PI), senador.

Segundo depoimento do doleiro Alberto Youssef, um dos principais articuladores do esquema, o senador seria beneficiário do pagamento de propina ao PP. Segundo Paulo Roberto Costa, Nogueira assumiu liderança "informal" da legenda após a morte de José Janene e era ele quem determinava como seriam feitos os repasses ao PP.

Por meio da assessoria de imprensa, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, informou que só irá se posicionar quando tomar conhecimento oficial dos autos do processo. Ele disse estar “tranquilo” e afirmou que confia no trabalho da Justiça.

Benedito de Lira (PP-AL), senador

Paulo Roberto Costa afirmou que repassou R$ 1 milhão, por intermédio de Youssef, para a campanha ao Senado de 2010 de Benedito de Lira. O valor teria saído da cota do PP e seria decorrente de sobrepreços em contratos da Petrobras.

O senador Benedito de Lira (PP) disse ter ficado “surpreso” com a decisão, que não sabe o conteúdo das denúncias contra e que está “tranquilo”.

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara

Youssef afirmou que teria pago despesas de campanha de Arthur Lira em 2010. Ele também disse que soube que um assessor do deputado recebeu R$ 100 mil em espécie, mas que ele teria sido detido com o dinheiro no Aeroporto de Congonhas. De acordo com o doleiro, o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" do PP no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.

A TV Globo e o G1 não conseguiram entrar em contato com o deputado até a última atualização desta reportagem.

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), deputado e ex-ministro

Youssef disse em depoimento que Ribeiro se beneficiou do pagamento mensal de propina ao PP. Ele assumiu o lugar de Mário Negromonte no Ministério das Cidades. De acordo com o doleiro, o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" do PP no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.

Ex-ministro e deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse estar "tranquilo", e ressaltou que só se pronunciará quando tiver conhecimento sobre o teor dos documentos.

Simão Sessim (PP-RJ), deputado

Deputado federal teria recebido doação de R$ 200 mil para sua campanha. O repasse teria sido intemediado por Alberto Youssef. Sessim também recebia repasses periódicos do esquema, segundo depoimento de Costa e Youssef. De acordo com o doleiro, o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" do PP no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.

Em nota, o deputado Simão Sessim (PP) disse ter ficado “surpreso” com a decisão do ministro Teori Zavascki. “Constituirei um advogado para acompanhar o processo, com a consciência tranquila, de um homem público que, ao longo dos seus mais de 40 anos de vida pública, nunca teve o seu nome envolvido com irregularidades de qualquer tipo.”

Nelson Meurer (PP-PR), deputado

Youssef afirmou em depoimento que o deputado recebeu R$ 4 milhões para financiamento de campanha em 2010. O parlamentar também faria parte do núcleo político do PP que recebia repasses de R$ 250 mil a R$ 300 mil mensais.

A TV Globo e o G1 não conseguiram entrar em contato com o deputado até a última atualização desta reportagem.

João Pizzolatti (PP-SC), ex-deputado

Deputado federal teria recebido, em 2010, R$ 5,5 milhões para financiamento de campanha e R$ 560 mil para pagamento de seu advogado. O parlamentar também faria parte do núcleo político do PP que recebia repasses de R$ 250 mil a R$ 300 mil mensais.

Responsável pela defesa do ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC), Michel Saliba disse que na próxima segunda-feira (9) deverá ter acesso aos autos do processo do cliente.

Pedro Corrêa (PP-PE), ex-deputado

Segundo Paulo Roberto Costa, o ex-deputado, condenado no processo do mensalão, recebeu, de uma só vez, R$ 5,3 milhões em propina pelo esquema de corrupção na Petrobras. O parlamentar também faria parte do núcleo político do PP que recebia repasses de R$ 250 mil a R$ 300 mil mensais.

O ex-deputado Pedro Corrêa cumpre sentença no presídio de Canhotinho (PE) por ter sido condenado no processo do Mensalão. O advogado dele, Marcelo Leal, disse que ainda não conversou com o cliente sobre o assunto e, portanto, não tem como se manifestar.

Mario Negromonte (PP-BA), ex deputado e ex-ministro

Segundo Youssef, após a morte de José Janene, o líder do esquema passou a ser o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte. Com a entrada do ex-ministro, de acordo com o doleiro, a cúpula do partido se enfraqueceu. Paulo Roberto Costa também disse que repassou R$ 5,5 milhões ao ex-ministro.

A TV Globo e o G1 não conseguiram entrar em contato com o ex-deputado e ex-ministro até a última atualização desta reportagem.

Luiz Argôlo (PP-BA), ex-deputado e atualmente filiado ao SD

Oliveira Filho também afirmou que, a mando de Youssef, entregou R$ 10 mil ao ex-deputado Luiz Argôlo. Atualmente, Argôlo é filiado ao Solidariedade.

A TV Globo e o G1 não conseguiram entrar em contato com o deputado até a última atualização desta reportagem.

Luiz Fernando Faria (PP-MG) e José Otávio Germano (PP-RS)

Paulo Roberto Costa afirmou que em 2009 ou 2010 os deputados solicitaram a participação da empresa Fidens em licitações da Petrobras. O ex-diretor afirmou que recebeu dos parlamentares R$ 200 mil depois que a empresa ganhou uma licitação da estatal. De acordo com o doleiro, Faria recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" do PP no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.

Em nota, o deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG) disse contestar "veementemente" as "insinuações" de que ele teria participa do esquema investigado na Lava Jato. "Esclarece nunca ter recebido valores ilícitos de quem quer que seja e que sempre pautou sua longa e imaculada vida pública por princípios e limites éticos e somente irá se manifestar, após conhecimento dos pretensos fatos alegados."

Em nota, o deputado José Otávio Germano (PP) disse ter ficado "surpreendido" com a decisão.

"Rechaço e lamento, de forma veemente, a inclusão de meu nome no rol de parlamentares relacionados a esta investigação, mas asseguro à sociedade brasileira, e em especial aos cidadãos gaúchos, que não tenho absolutamente nada a ver com quaisquer ilícitos relativos a Petrobras."
Eduardo da Fonte (PP-PE), deputado
Paulo Roberto Costa afirmou que em 2010 se reuniu com o Eduardo da Fonte e com o senador Sérgio Guerra, então presidente do PSDB e falecido em 2014, para discutir como barrar a instalação de uma CPI para investigar contratos da Petrobras. De acordo com Costa,  ficou decidido o pagamento de R$ 10 milhões a Guerra para barrar a CPI. De acordo com Youssef, o deputado recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" do PP no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.

A assessoria do deputado Eduardo da Fonte (PP) informou que o parlamentar só se pronunciará após ter acesso ao conteúdo dos processos.

Pedro Henry (PP-MT), ex-deputado

Segundo as investigações, Henry, juntamente com José Janene e Pedro Correa, teria realizado manobra política para que Paulo Roberto Costa ocupasse a diretoria de Abastecimento da Petrobras. Henry teria liderado movimento para promover o trancamento de pauta do Congresso para pressionar o governo federal a nomear Costa.

A TV Globo e o G1 não conseguiram entrar em contato com o ex-deputado até a última atualização desta reportagem.

Roberto Britto (PP-BA), Gladson Cameli (PP-AC), Roberto Balestra (PP-GO), Sandes Júnior (PP-GO), Waldir Maranhão (PP-MA), Dilceu Sperafíco (PP-PA), Jerônimo Goergen (PP-RS), Afonso Hamm (PP-RS), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Renato Molling (PP-RS), Missionário José Olímpio (PP-SP) e Lázaro Botelho (PP-TO) - deputados; e Vilson Covatti (PP-RS), Aline Correa (PP-SP), José Linhares (PP-CE), Carlos Magno (PP-RO), Roberto Teixeira (PP-PE), João Leão (PP-BA) - ex-deputados.

De acordo com o doleiro, os parlamentares e ex-parlamentares faziam parte do grupo de menor expressão dentro do PP, que recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" da legenda no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.

O deputado Sandes Júnior (PP-GO) disse, em nota, estar "surpreso" e "estarrecido" com a decisão do ministro Teori Zavascki. “Repudio qualquer ato de corrupção. [...] Não conheço nem mesmo tenho qualquer contato com o doleiro Alberto Youssef muito menos com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa", disse.

O advogado do deputado Waldir Maranhão (PP-MA), Michel Saliba, disse não ter tido acesso aos autos do processo do STF, pois ainda não houve a digitalização dos documentos. "Não sabemos do que se trata e, como advogado, é muito difícil fazer uma afirmação agora."

Na Espanha, o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) negou envolvimento no esquema investigado na Lava Jato e disse estar "surpreso" com a decisão. Afirmou ainda que a divulgação da decisão repercutiu negativamente na família dele e que retornará ao Brasil.

O deputado Vilson Covatti (PP-RS) afirmou estar "surpreso, com indignação e revoltado" com a decisão do ministro Teori Zavascki. "Nunca tive nenhuma reunião e nenhum envolvimento e nunca recebi um centavo de ninguém", afirmou.

O deputado Renato Molling (PP-RS) afirmou que nunca recebeu nenhuma quantia ilegal, mas não garante que as quantias que foram fornecidas para financiamento da campanha política, pelo PP, foram por meios totalmente legais. Ele se diz "tranquilo" em relação às investigações, pois afirma que não está envolvido em nada relacionado ao esquema de corrupção na Petrobras.

O ex-deputado Carlos Magno (PP-RO) disse desconhecer os envolvidos na Operação Lava Jato e estar “surpreso” com a decisão. Segundo ele, as doações recebidas pelo diretório estadual da legenda são legais e declaradas à Justiça.

Roberto Balestra (PP-GO) disse por telefone ter ficado "muito surpreso e indignado" com a citação de seu nome na lista. O parlamentar afimou que lamenta "profundamente" e que não tem conhecimento das acusações. Ele informou que somente terá acesso oficial à citação de seu nome na próxima segunda (9). Balestra encerrou dizendo que está "absolutamente tranquilo" e que não há nada que possa "denegrir sua imagem político".

A TV Globo e o G1 procuraram os seguintes políticos, mas, até a última atualização desta reportagem, não haviam conseguido contato com: Gladson Cameli (PP-AC), Roberto Britto (PP-BA), Dilceu Sperafíco (PP-PA); Afonso Hamm (RS); Luís Carlos Heinze (PP-RS); Missionário José Olímpio (PP-SP), Lázaro Botelho (PP-TO); Aline Corrêa (PP-SP), José Linhares (PP-CE); Roberto Teixeira (PP-PE) e João Leão (PP-BA).

Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Aníbal Gomes (PMDB-CE), deputado
Paulo Roberto Costa afirmou que recebeu apoio político dos dois parlamentares para se manter no cargo de diretor de Abastecimento da Petrobras, em troca de ajuda para o PMDB. Costa também afirmou que tem conhecimento de que valores envolvidos em contratos da Transpetro eram "canalizados" para Renan Calheiros.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse, por meio de nota, que dará "todas as explicações à luz do dia" e que prestará "as informações que a Justiça desejar". "Minhas relações junto ao poder público nunca ultrapassaram os limites institucionais. Jamais mandei, credenciei ou autorizei o deputado Aníbal Gomes, ou qualquer outro, a falar em meu nome, em qualquer lugar. O próprio deputado já negou tal imputação em duas oportunidades."

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atual presidente da Câmara

De acordo com Youssef, Paulo Roberto Costa intermediou contrato de aluguel de um navio plataforma da Samsung junto a Petrobras. Para viabilizar o contrato, o doleiro afirmou que o executivo Júlio Camargo pagou propina a integrantes do PMDB, "notadamente Eduardo Cunha". Ele não soube precisar o valor.

No Twitter, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que há "absurdos" contra ele e que o pedido de Rodrigo Janot é uma "piada" e a lista, "indecente". O deputado afirmou também que não há problemas em ser investigado.

Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro e atualmente senador e Roseana Sarney (PMDB-MA), ex-governadora.

Paulo Roberto Costa afirmou em sua delação que mandou entregar R$ 2 milhões a Roseana Sarney para a campanha ao governo do Maranhão em 2010, a pedido do então ministro de Minas e Energia e atual senador Edison Lobão.

A defesa do senador e ex-ministro Edison Lobão (PMDB) informou que não vai se manifestar porque ainda não tem conhecimento do que há contra o parlamentar.

A ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) disse ter ficado "perplexa" com a decisão e negou ter ligação com qualquer assunto relacionado às investigações da Operação Lava Jato que envolvem a Petrobras.

Valdir Raupp (PMDB-RO), senador

Alberto Youssef afirmou em delação que operacionalizou o pagamento de R$ 500 mil para a campanha ao Senado de 2010 de Raupp. O valor teria, segundo o doleiro, teria saído da cota do PP e seria decorrente de sobrepreços em contratos da Petrobras.

Por meio de nota, o senador Valdir Raupp informou que “aguarda com serenidade  a divulgação dos motivos que levaram seu nome a figurar na referida lista”. “Com tranquilidade e respeito às leis, acompanhará às diligências, absolutamente seguro de que, ao final, as provas conduzirão à verdade dos fatos”, diz a nota.

Romero Jucá (PMDB-RR), senador.

Segundo Youssef, o senador, ao lado de Renan Calheiros, Valdir Raupp e Edison Lobão, teria dado apoio a Paulo Roberto Costa para mantê-lo no posto de diretor de Abastecimento da Petrobras. A partir do apoio dos peemedebistas, o partido passou a receber propina no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.

A assessoria do senador Romero Jucá (PMDB) informou que o parlamentar só se pronunciará após ter acesso ao conteúdo dos processos.

Humberto Costa (PT-PE), senador.

Paulo Roberto Costa disse em depoimento que foi procurado por um intermediário para arrecadar doações para a campanha do líder do PT no Senado. Os valores ultrapassariam R$ 1 milhão e teriam sido repassados por empresas investigadas na Lava Jato.

Em nota, o senador e ex-ministro Humberto Costa (PT-PE) disse que soube da decisão com "surpresa" e "indignação". O parlamentar afirmou ainda não ter conhecimento de quaisquer fatos que possam ser atribuídos a ele e ressaltou "a lisura de sua conduta e de sua vida pública". Na nota, Costa disse que há quatro meses deixou à disposição do STF, do Ministério Público e do Senado os sigilos bancário, fiscal e telefônico. "Aberto o inquérito pelo STF, e diante da injusta exposição a que ficará submetido, espero celeridade do processo e confio no seu consequente arquivamento."

Gleisi Hofmann (PT-PR), senadora.
De acordo com Paulo Roberto Costa, houve pagamento indevido de R$ 1 milhão para a senadora, por meio do Youssef, a pedido do então ministro Paulo Bernardo, para "auxílio" na campanha de Gleisi ao Senado em 2010.

A senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse ter ficado "triste", mas "tranquila" com a decisão. "A investigação é oportunidade de esclarecimento dos fatos e espero que seja a forma de acabar com o julgamento antecipado. Não conheço e jamais mantive contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef."

Lindbergh Farias (PT-RJ), senador.

Paulo Roberto Costa afirmou que autorizou o pagamento de R$ 2 milhões para a campanha ao Senado de 2010 de Farias. Os valores, segundo Costa, teriam origem ilícita e foram desviados da Petrobras.


A TV Globo e o G1 não conseguiram entrar em contato com o senador até a última atualização desta reportagem.

José Mentor (PT-SP), deputado.

Em sua delação, Youssef afirmou que, no início de 2014, pagou R$ 380 mil ao deputado José Mentor. O valor, de acordo com o doleiro, seria de oriundo de operações fictícias.

A TV Globo e o G1 não conseguiram entrar em contato com o deputado até a última atualização desta reportagem.

Cândido Vaccarezza (PT-SP), ex-deputado e Vander Loubet (PT-MS), deputado.

Paulo Roberto Costa afirmou que em 2009 ou 2010, participou de reuniões para discutir repasses para a campanha de 2010 de Vaccareza.  Youssef também afirmou que, a pedido de Costa, entregou "por três ou quatro vezes" dinheiro a Vaccarezza, sendo que cada entrega era de cerca de R$ 150 mil. O doleiro também afirmou ter repassado valores a Loubet.

O deputado Vander Loubet (PT-MS) disse ser inocente e garantiu não ter relação com os fatos investigados na Operação Lava Jato. O parlamentar afirmou também que não irá se pronunciar com mais detalhes por não ter tido acesso aos autos do processo no STF. Ele ressaltou estar à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos.

A TV Globo e o G1 não conseguiram entrar em contato com o ex-deputado Cândido Vaccarezza até a última atualização desta reportagem.

Antônio Anastasia (PSDB-MG)

O policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como "Careca", revelou à Polícia Federal (PF) que, em 2010, entregou, a mando de Youssef, R$ 1 milhão nas mãos de Anastasia na época em que o tucano disputava o governo mineiro. Atualmente, Anastasia é senador por Minas Gerais.

A assessoria do senador Antônio Anastasia (PSDB) informou que ele não comentará o assunto enquanto o seu advogado, Maurício Campos, não tomar conhecimento do teor do processo.

Fernando Collor (PTB-AL)

Alberto Youssef disse em depoimento que o senador e ex-presidente da República recebeu cerca de R$ 3 milhões em propina em um negócio da BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras.

Em sua página pessoal no Facebook, o senador afirmou que "estranha" a inclusão de seu nome na lista. Collor disse estar "limpo" e não temer nenhuma investigação. "Vou provar, mais uma vez, minha inocência. Reafirmo o que já disse, inclusive na tribuna do Senado Federal, quando tomei a iniciativa de exigir das autoridades os devidos esclarecimentos: não mantive qualquer tipo de relação pessoal, política ou empresarial com o tal do doleiro contraventor", afirmou na nota.

Operadores João Vaccari Neto e Fernando Baiano

De acordo com os depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o tesoureiro do PT, João Vacarri Neto, e o lobista Fernando Baiano atuavam como operadores do esquema.

O PT divulgou nota na qual afirmou que apoia as investigações e que todas as doações que o partido recebeu são legais. "O partido reafirma ainda sua convicção, manifestada publicamente em seguidas reuniões do Diretório Nacional, de que todos os acusados devem ter direito ao contraditório, à ampla defesa e ao devido processo legal", diz a nota.

A TV Globo e o G1 não conseguiram entrar em contato com a defesa de Fernando Baiano até a última atualização desta reportagem.

Fonte G1:* Colaborou Henrique Arcoverde

Pesquisas jogam Dilma Rousseff em patamares de impopularidade inéditos em seu governo

O Palácio do Planalto tem tido acesso a pesquisas que jogam Dilma Rousseff em patamares de impopularidade inéditos em seu governo. São números muito piores do que ela obteve após as manifestações de 2013.

Fernando Pimentel recebeu na semana passada uma pesquisa encomendada ao Vox Populi que é desastrosa para Dilma. Feita apenas em Minas Gerais, onde ela venceu a eleição, a pesquisa mostra que 62% dos mineiros consideram seu governo “ruim” ou “péssimo”.

Na terceira semana de março, por encomenda da CNI, o Ibope sai às ruas para medir o pulso da população em relação ao governo Dilma.

Por Lauro Jardim(Coluna Radar)

Investigação sobre juiz do caso Eike revela agora sumiço de dinheirama

Depois que se descobriu que o juiz Flávio Roberto de Souza, a quem cabia julgar o caso Eike Batista, circulara pelo Rio de Janeiro a bordo de um Porsche apreendido do ex-bilionário e ainda por cima guardara outros dois carros e um piano no condomínio onde mora, a Justiça Federal fluminense não teve um dia de trégua.

O Conselho Nacional de Justiça retirou Souza de todos os processos ligados a Eike, e o próprio magistrado pediu uma licença médica para deixar a história esfriar, mas não escapou de ser afastado do cargo no Tribunal Regional Federal do Rio.

Parecia o ponto final de um daqueles enredos infelizes que só fazem esfacelar a confiança nas instituições. Só que ainda tem mais. Segundo informação obtida por VEJA, uma junta de juízes designada pela corregedoria do tribunal para fazer uma limpa na vara deparou com mais um fato de enrubescer os togados: evaporaram da repartição um naco dos 116 000 reais recolhidos na casa de Eike e os 600 000 reais apreendidos de um traficante internacional de drogas - parte em moeda nacional, parte em dólares e euros. Como o juiz Souza não era o único a ter acesso ao cofre, o sumiço da dinheirama está sob investigação.

Os rumores sobre o desaparecimento foram oficialmente levados pelo corregedor Guilherme Couto ao magistrado. Ele disse saber onde estavam os maços de notas achados na casa de Eike: repousavam em certo armário. Ao contarem o dinheiro, porém, veio a surpresa. Faltava uma parte, e até agora não se tem notícia de que tenha sido localizada. Quanto aos 600  000 reais, ninguém sabe, ninguém viu.

Pertenciam ao traficante espanhol Oliver Ortiz de Zarate Martin, preso no Rio em junho de 2013, aos 35 anos. Junto com o dinheiro, os policiais da operação batizada de Monte Perdido apreenderam ainda uma moto e uma Ferrari. Na ocasião, os trâmites obedeceram ao padrão do Judiciário.

Os bens foram a leilão, e os 600 000, depositados em contas do Banco Central e da Caixa Econômica Federal. Mas acabaram retornando à guarda do juiz Souza quando pessoas que alegavam ter feito negócios imobiliários supostamente lícitos com o traficante reivindicaram sua fatia. A partir daí, tudo é mistério.

Quanto mais se remexe nos ofícios e processos de Flávio de Souza na 3ª Vara Criminal Federal, mais irregularidades vão emergindo. Quem passa em frente à repartição, no centro do Rio, vê as portas cerradas e tem a sensação de que o lugar está às moscas. Mas no interior o clima é de alta tensão desde que o chefe surgiu ao volante do Porsche - e só piora.

Ao saber do enrosco do dinheiro sumido, a associação de juízes federais a que Souza pertencia decidiu desfiliá-lo. Ele acabou a semana com o passaporte confiscado. Ainda que os reais, dólares e euros reapareçam, os procedimentos pouco ortodoxos verificados no gabinete do juiz Souza já prestaram o desserviço de ferir o Judiciário e pôr no papel de vítima Eike Batista, réu em um processo por crimes financeiros, alvo de um inquérito sobre lavagem de dinheiro na Polícia Federal e de outros que correm na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o xerife do mercado financeiro.
Os desdobramentos práticos das peripécias do juiz já se fizeram sentir.

O julgamento de Eike, que havia começado em novembro, voltou à estaca zero, e não há sequer um novo magistrado no comando (os bens apreendidos, no entanto, continuarão em poder da Justiça). Todo o processo, que já se anunciava moroso, agora tende a emperrar.

Uma decepção para grandes e pequenos investidores que perderam dinheiro com a derrocada do grupo X e para todos os que esperam das instituições um funcionamento adequado e eficiente. Ainda assim, é um mal menor diante do que poderia acontecer se o caso continuasse sendo conduzido por um juiz afundado em suspeitas.Fonte:Veja

Cunha ataca Janot: inquérito atende a interesse do governo

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), insinuou neste sábado que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, incluiu seu nome na lista de investigados da Lava Jato para agradar ao governo e garantir mais um mandato à frente do Ministério Público Federal.

Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro, Cunha é suspeito de receber recursos do petrolão por duas fontes: doações eleitorais registradas e dinheiro em espécie entregue pelo policial Jayme Alves Cunha de Oliveira Filho, o Careca, em uma casa no Rio de Janeiro.

Quando saiu a lista de parlamentares que serão investigados no Supremo Tribunal Federal, Cunha afirmou que não se pronunciaria até tomar conhecimento dos indícios reunidos pelo Ministério Público. Mas na madrugada deste sábado, em sua conta no Twitter, o presidente da Câmara decidiu apresentar sua versão da história.

O presidente da Câmera disse que o delator Alberto Youssef é "desqualificado" e argumentou que não pode ser punido por ter recebido doações registradas na Justiça Eleitoral. "Criminalizar a minha doação oficial de campanha, sem criminalizar a dos outros, é um acinte à inteligência de quem quer que seja", afirmou.

Alvo de inquérito no STF, João Leão diz estar ‘cagando e andando na cabeça desses cornos’

Vice-governador da Bahia e presidente estadual do PP, João Leão afirmou, por meio de nota, que está “cagando e andando, em bom português, na cabeça desses cornos todos”, após ser citado na lista encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como um dos beneficiários do esquema investigado pela Operação Lava Jato. O nome de Leão e de toda a cúpula do PP na Bahia apareceu entre os políticos alvos de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), cuja denúncia foi aceita pelo relator do processo, ministro Teori Zavascki, nesta sexta-feira (6). Desde a divulgação da relação de políticos envolvidos nas investigações, o Bahia Notícias buscou contato com o vice-governador, porém não obteve resposta. Na nota, encaminhada à Folha de S. Paulo, Leão se apresenta ainda como “um cara sério”. “Bato no peito e não tenho culpa. Segunda-feira vou para Brasília saber porque estou envolvido”, afirma o progressista. O vice-governador trata ainda com “surpresa” o nome incluído na lista de Janot. “Nem conhecia o povo. Acredito que pode ter sido por ter recebido recursos em 2010 das empresas que estão envolvidas na operação. Mas, botar meu nome numa zorra dessas? Não entendo. [...] Recebi recursos da OAS [2010] mas quem recebeu recursos legais, na conta legal, tem culpa?”, questiona Leão.Fonte:Bahia Noticias

Citação ao nome de Dilma no bolo da Lava Jato desagradou a presidente

A menção do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao nome da presidente Dilma Rousseff na Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras, foi recebida com desagrado pelo Palácio do Planalto. Interlocutores de Dilma afirmaram que não viam motivo para que seu nome pudesse ter sido citado neste episódio. Acreditam, no entanto que, ao fazer isso "Janot joga para a plateia" e acaba por "fazer uma média" com os críticos do governo. Estes auxiliares dizem que a presidente Dilma repudia o fato de tentarem envolver seu nome, de alguma forma, na Operação Lava Jato. Oficialmente, a presidente Dilma e o Palácio do Planalto não quiseram fazer nenhum comentário sobre a lista de Janot. No domingo (8) a presidente Dilma Rousseff pretende se reunir com alguns ministros, no Palácio da Alvorada, para avaliar a repercussão da divulgação da lista, dos estragos que vai trazer para o Congresso e como poderá trilhar caminhos para recompor a sua base. Nesta reunião mais uma vez o vice-presidente Michel Temer não estará presente. Mas Temer e Dilma se reunirão no Planalto na manhã de segunda-feira. No final do tarde, às 17h30, Dilma receberá os líderes dos partidos da base aliada no Senado. Em relação aos nomes que surgiram na lista, "não tinha nada de excepcional", comentou outro assessor palaciano. Todos os nomes divulgados, de alguma forma, já haviam sido divulgados pela imprensa. Mas ninguém arrisca comentar se o fato de o nome do ex-presidente da Câmara deputado Henrique Eduardo Alves não constar da relação poderia abrir caminho para que ele assuma um ministério. "É muito cedo para se pensar nisso", observou um assessor palaciano. Na quinta, quando as circularam as primeiras notícias de que o procurador iria fazer menção à presidente, auxiliares de Dilma repudiaram o fato e comentavam que "jamais alguém pensou que isso pudesse acontecer". Esta mesma fonte classificou como "absurdo" alguém achar que, por conta apenas das revelações da revista "Veja" sobre depoimento do doleiro Alberto Youssef que envolvia Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sugerindo que ambos sabiam do esquema de corrupção na Petrobras, eles pudessem ser, de alguma forma, envolvidos neste processo. Após ressaltar que a Constituição não permite a investigação do chefe do Executivo por qualquer ato que não seja relacionado com o exercício do cargo da Presidência, e como as denúncias remontam a antes de 2011, quando Dilma assumiu, o interlocutor avaliou: "Isso não aconteceu e não poderia mesmo ter acontecido. Não havia a menor base para isso."Fonte:Estadão

Esquema envolvendo PP, PMDB e PT tinha pagamentos mensais, diz PGR

Após o pedido de abertura de 28 inquéritos pela Procuradoria Geral da República (PGR) – aceitos integralmente pelo ministro relator da Operação Lava Jato, Teori Zavascki -, o órgão detalhou as conclusões das investigações que resultaram no indiciamento de políticos do PP, PMDB e PT no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a PGR, cada partido possuía o próprio interlocutor junto as diretorias de Abastecimento, Serviços e Internacional da Petrobras, com atuações entre os anos de 2003 e 2012. O PP tinha como operador o doleiro Alberto Youssef e minava recursos da diretoria de Abastecimento, ocupada por Paulo Roberto Costa. No caso do PT, o tesoureiro do partido, João Vaccari, era o responsável pela distribuição dos valores após desvios na diretoria de Serviços, controlada por Renato Duque. Na diretoria ocupada por Nestor Cerveró (Diretoria Internacional), o interlocutor junto ao PMDB era o lobista Fernando Baiano. “Segundo os depoimentos, os agentes políticos responsáveis pela indicação de Paulo Roberto Costa para Diretoria de Abastecimento da Petrobras recebiam, mensalmente, um percentual do valor de cada contrato firmado pela diretoria. Outra parte era destinada a integrantes do PT responsáveis pela indicação de Renato Duque para Diretoria de Serviços. Era essa diretoria que indicava a empreiteira a ser contratada, após o concerto entre as empresas no âmbito do cartel. De 2004 a 2011, eram os integrantes do PP quem davam sustentação à indicação de Paulo Roberto, e, a partir de meados de 2011, os integrantes do PMDB responsáveis pela indicação do diretor da área internacional da estatal passaram a apoiar o nome de Paulo Roberto para o cargo de diretor. Daí porque também passaram a receber uma fatia da propina”, detalha o órgão. Abaixo, o infográfico produzido pela PGR: