terça-feira, 10 de março de 2015
Deputado quer que citados em lista do STF se afastem da CPI da Petrobras
O deputado Ivan Valente (Psol-SP) quer que parlamentares citados na lista encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) se afastem da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. A solicitação foi feita ao presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-RJ), nesta terça-feira (10). "Quem está sob investigação não pode exercer o papel de investigador de si mesmo", justificou Valente. O pedido teve apoio dos líderes do PPS, Rubens Bueno (PR) e do DEM, Mendonça Filho (PE). "Quem tiver o nome mencionado na lista do Janot não deveria fazer parte da CPI e do Conselho de Ética, é uma decisão de bom senso e de ética", complementou o democrata. Conforme publicado pela Agência Brasil, Ivan Valente afirmou que seu partido vai recorrer ao STF, caso os deputados não se afastem da comissão. O relator da CPI da Petrobras, Luiz Sérgio (PT-RJ), afirmou que cabe aos líderes partidários substituir os integrantes. "Essa é uma tarefa das lideranças partidárias. Nem eu nem o presidente temos o poder de substituir membros desta comissão", explicou. Segundo Valente, o partido também pretende protocolar na sessão deliberativa do Plenário desta terça um projeto de Resolução para que todos os membros da Mesa Diretora, do Conselho de Ética e presidentes de Comissão citados na lista sejam afastados imediatamente de suas funções, durante o período de investigação da CPI. Na última segunda-feira (9), o Psol e o PPS protocolaram requerimentos para que a CPI convoque políticos que tiveram inquéritos abertos na última sexta-feira (6) para prestar esclarecimentos.Fonte:Bahia Noticias
Dilma diz que espera recuperação da economia brasileira até o fim do ano
A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (10) que espera que a economia brasileira supere a crise até o fim do ano. “Nós vamos fazer todo o esforço ao nosso alcance para que, até o final deste ano, os sinais de recuperação já comecem a aparecer”, declarou ao discursar na abertura do 21º Salão Internacional da Construção (Feicon-Batimat), na zona norte da capital paulista. Dilma admitiu, no entanto, que o momento é delicado. “Eu não ignoro a desaceleração do setor e da economia vivenciada no momento atual. Eu tenho trabalhado de forma sistemática para superar ainda este ano essa desaceleração”, disse logo no início de sua fala. Antes da cerimônia, a presidente foi recebida com vaias pelos funcionários responsáveis pela montagem dos boxes de exposição. Dilma visitava o pavilhão que passava por ajustes antes de ser aberto ao público. Ela estava acompanhada do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e de representantes empresariais do setor da indústria e comércio de materiais de construção. A feira reúne dois mil marcas nacionais e internacionais e espera receber 120 mil visitantes até sábado (14). O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover, defendeu o processo democrático no país, durante o evento de abertura, para uma plateia de executivos. “O empresário, em sua grande maioria, mesmo com esse momento difícil, tem mantido o equilíbrio, quer a governabilidade e a permanência do processo democrático. Está fazendo a crítica precisa, não aquela simplista e generalista”, declarou. Ontem (9), a presidenta Dilma também destacou a importância da democracia ao comentar os panelaços ocorridos contra o governo, no último domingo (8), em algumas regiões do país.
Vereador quer centro de reabilitação para viciados em Whatsapp em Salvador
Os viciados em Whatsapp podem ganhar um centro de recuperação em Salvador. A ideia foi apresentada nesta terça-feira (10) à Câmara Municipal de Salvador (CMS) pelo vereador Isnard Araújo (PR). De acordo com Araújo “as pessoas estão presas aos aparelhos”. “Nesta segunda-feira (9) um homem bateu no fundo do meu carro, pois estava trocando mensagens no Whatsapp. Aqui na Câmara, inclusive, os vereadores ficam sempre conferindo quem está mandando o quê nos grupos”, reclamou. Além do centro de reabilitação – que não foi formalizado como Projeto de Lei – Isnard cobrou ainda a análise de outra matéria sua que regulamenta o uso de celulares dentro de igrejas e templos religiosas. “É uma falta de respeito com o líder espiritual”, atacou. Líder da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final da Casa, o vereador Léo Prates (DEM) prometeu uma audiência pública para debater a matéria.
PP retira Cacá Leão e mais dois deputados investigados de CPI da Petrobrás
O deputado Cacá Leão (PP-BA) não faz mais parte da CPI da Câmara que investiga o esquema de corrupção da Petrobras. O seu pai, João Leão (PP-BA), é um dos 34 congressistas que tiveram o pedido de abertura de inquérito aceito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (6). Ele será substituído na CPI pelo deputado Beto Rosado (PP-RN). Em entrevista concedida ao Bahia Notícias nesta segunda-feira (9), o parlamentar afirmou que o fato do seu pai estar na lista da Operação Lava Jato não iria interferir no seu trabalho. A bancada do PP também substituiu nesta terça-feira (10) os deputados Lázaro Botelho (PP-TO) e Sandes Júnior (PP-GO), que assim como João Leão serão investigados pela corrupção na estatal. As vagas deles foram repassadas para para Fernando Monteiro (PP-PE) e Ezequiel Fonseca (PP-MT). O PP é o partido que tem o maior número de políticos envolvidos na Operação Lava Jato. Ao todo, 49 pessoas da sigla serão alvo de inquérito, sendo 12 senadores e 22 deputados.
Nome de deputados na lista de Janot não atinge imagem da Câmara, avalia Cajado
O procurador parlamentar da Câmara dos Deputados, deputado Cláudio Cajado (DEM-BA), afirmou nesta terça-feira (10) que não pode interceder na abertura de inquérito contra parlamentares supostamente envolvidos com o esquema de corrupção na Petrobras. Conforme explicou o parlamentar, a Procuradoria não tem prerrogativa regimental para agir. "Nesse caso, não podemos proceder à defesa porque não atinge a imagem do parlamentar, a sua honra, já que por regra regimental a Procuradoria só pode atuar em defesa dos deputados e da Câmara nos casos de calúnia", afirmou. Como ainda não houve lesão à imagem dos deputados, porque o Estado apenas abriu uma investigação, não houve abuso - de acordo com o democrata. Em entrevista ao Bahia Notícias, o parlamentar comentou a substituição do deputado federal Cacá Leão (PP) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, anunciada no início da noite desta terça. "É uma decisão do partido, o partido achou melhor tirá-lo da comissão por causa de uma relação pai e filho", comentou, ao sugerir que o partido achou melhor não expor Leão, já que qualquer decisão que ele tomasse poderia ser "suspeita".Fonte:Bahia Noticias
Osni Cardoso:"O meu empenho continua sendo o de buscar recursos para Serrinha"
O Prefeito de Serrinha e Presidente do Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável - Consisal, Osni Cardoso, está no município de Itapetinga, Centro-Sul Baiano, nesta terça-feira(10), para conhecer as instalações da empresa JBS, que possui no Brasil uma das maiores plataformas de produção e distribuição de produtos alimentícios do mundo, Osni Cardoso também esteve na fábrica de laticínios da renomada marca VALEDOURADO.
“O meu empenho continua sendo o de buscar recursos para Serrinha e região, pensando na geração de emprego e renda e também com o objetivo de projetar o Território do Sisal para o futuro. Estamos buscando importantes parcerias na concretização deste objetivo, hoje estou em Itapetinga dialogando com os empresários mostrando o potencial da nossa terra para receber empreendimentos desse porte”. Pontuou.
“O meu empenho continua sendo o de buscar recursos para Serrinha e região, pensando na geração de emprego e renda e também com o objetivo de projetar o Território do Sisal para o futuro. Estamos buscando importantes parcerias na concretização deste objetivo, hoje estou em Itapetinga dialogando com os empresários mostrando o potencial da nossa terra para receber empreendimentos desse porte”. Pontuou.
Gilberto Carvalho:" O Trabalho será intenso"
A Prefeitura de Serrinha torna público o nome do novo Secretário da Fazenda do município. Na manhã desta Treça-feira (10), o novo Secretário da Fazenda e Planejamento do Município, o Sr. Gilberto Carvalho, acompanhado do Secretário de Governo e Relações Institucionais, Edvaldo Teixeira, visitou a equipe de trabalho, para tratar dos assuntos da nova pasta.
Projeto Horta Comunitária muda rotina de usuários do CAPS I de Tucano
A Rede de Atenção Psicossocial (Reaps) do CAPS I de Tucano iniciou na manhã desta sexta-feira (06) o Projeto Horta Comunitária: semeando inclusão social para colher cidadania, uma formação que envolve os 20 usuários do Centro com atividades na área da agricultura.
O principal objetivo do projeto é facilitar a prevenção e promover qualidade de vida utilizando estratégias de “redução de danos” na vida da comunidade, visando o resgate da cidadania, a inclusão social e o empoderamento dos usuários.
Na primeira oficina do projeto, os usuários receberam todas as instruções de como montar uma horta, manejo da terra, tipos de sementes, de hortaliças, frutos e folhas, ferramentas apropriadas e muito mais. “O objetivo é facilitar a inserção comunitária, a qualificação profissional, além da saúde e qualidade de vida dos envolvidos, através da nutrição saudável, incentivo à geração de renda e da integração de pessoas acometidas por transtornos mentais decorrentes do uso/abuso de álcool e outras drogas e portadores de sofrimento mental da comunidade”, diz o texto de apresentação do projeto.
Os novos estudantes terão atividades semanais, como prevê o Projeto Terapêutico Singular, com oficinas de hábitos saudáveis, palestra sobre nutrição, higienização de alimentos e geração de renda. Na abertura das ações, a turma já botou a mão na massa, literalmente, e plantaram as primeiras sementes na horta que está localizada em uma área na nova sede do CAPS I.
ASCOM
Prefeitura de Tucano
Governo de Participação e Desenvolvimento
O principal objetivo do projeto é facilitar a prevenção e promover qualidade de vida utilizando estratégias de “redução de danos” na vida da comunidade, visando o resgate da cidadania, a inclusão social e o empoderamento dos usuários.
Na primeira oficina do projeto, os usuários receberam todas as instruções de como montar uma horta, manejo da terra, tipos de sementes, de hortaliças, frutos e folhas, ferramentas apropriadas e muito mais. “O objetivo é facilitar a inserção comunitária, a qualificação profissional, além da saúde e qualidade de vida dos envolvidos, através da nutrição saudável, incentivo à geração de renda e da integração de pessoas acometidas por transtornos mentais decorrentes do uso/abuso de álcool e outras drogas e portadores de sofrimento mental da comunidade”, diz o texto de apresentação do projeto.
Os novos estudantes terão atividades semanais, como prevê o Projeto Terapêutico Singular, com oficinas de hábitos saudáveis, palestra sobre nutrição, higienização de alimentos e geração de renda. Na abertura das ações, a turma já botou a mão na massa, literalmente, e plantaram as primeiras sementes na horta que está localizada em uma área na nova sede do CAPS I.
ASCOM
Prefeitura de Tucano
Governo de Participação e Desenvolvimento
Comissão de Orçamento da Alba recebe o secretário da Fazenda para balanço do 3º quadrimestre
Presidida pelo deputado estadual Alex Lima (PTN), a Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), recebe nesta terça-feira (10), o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, para o balanço das metas fiscais do terceiro quadrimestre de 2014.
Durante o encontro, que acontece a partir das 10h, no Auditório do prédio Jutahy Magalhães, o secretário vai apontar os números da receita e despesa do Poder Executivo, além de avaliar o cumprimento das metas fiscais do Estado.
Para Alex, o balanço é a oportunidade de esclarecer dúvidas e conhecer o volume de orçamento do Estado. “É o momento da comissão firmar uma parceria com o governo e tornar ainda mais atuante e próxima da população”, frisou o parlamentar.
O encontro cumpre uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que obriga a exibição do exercício fiscal a cada quadrimestre. Na ocasião, os parlamentares poderão discutir, com as informações trazidas pelo secretário Manoel Vitório novas estratégias para manter as contas do novo governo sob controle, mesmo com um cenário econômico adverso.Fonte:Juliana Rodrigues(E-mail)
Durante o encontro, que acontece a partir das 10h, no Auditório do prédio Jutahy Magalhães, o secretário vai apontar os números da receita e despesa do Poder Executivo, além de avaliar o cumprimento das metas fiscais do Estado.
Para Alex, o balanço é a oportunidade de esclarecer dúvidas e conhecer o volume de orçamento do Estado. “É o momento da comissão firmar uma parceria com o governo e tornar ainda mais atuante e próxima da população”, frisou o parlamentar.
O encontro cumpre uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que obriga a exibição do exercício fiscal a cada quadrimestre. Na ocasião, os parlamentares poderão discutir, com as informações trazidas pelo secretário Manoel Vitório novas estratégias para manter as contas do novo governo sob controle, mesmo com um cenário econômico adverso.Fonte:Juliana Rodrigues(E-mail)
Dilma sabia de tudo,diz Doleiro.
Você tem todo o direito, leitor amigo, de achar que Rodrigo Janot, procurador-geral da República, fez bem em não pedir que se abrisse um inquérito para apurar a atuação de Dilma Rousseff. Aliás, tem o direito também de se conformar com um argumento ruim ou falso. Mas eu não lhe cassarei o direito de saber disso.
Vamos ver. A imprensa foi praticamente varrida, tomada, impregnada, pela informação, diligentemente saída da Procuradoria-Geral da República, segundo a qual Janot não poderia ter pedido abertura de inquérito sobre a atuação de Dilma por uma limitação constitucional. Afinal, tonitruou Janot, o parágrafo 4º do artigo 86 da Carta é explícito: “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”.
Pois é… O relato do depoimento do doleiro Alberto Youssef, do dia 3 de outubro do ano passado, informa: “Eram comuns as disputas de poder entre partidos relacionadas à distribuição de cargos no âmbito da Petrobras e que essas discussões eram finalmente levadas ao Palácio do Planalto para solução; [Youssef] reafirma que o alto escalão do governo tinha conhecimento”.
O doleiro, meus caros leitores, deu os nomes: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a atual presidente, Dilma Rousseff, e os ex-ministros José Dirceu, Edison Lobão, Ideli Salvatti, Gleisi Hoffmann, Gilberto Carvalho e Antonio Palocci. EU ESTOU ENGANADO, OU GLEISI HOFFMANN SÓ PASSOU A SER PRIMEIRO ESCALÃO NO GOVERNO DILMA, QUANDO FOI PARA A CASA CIVIL?
Vamos a uma questão nível “Massinha I” de Lógica Elementar: digamos — e isto não está evidenciado — que Youssef se referisse apenas à Dilma ministra, não à Dilma presidente: quer dizer que ela sabia de tudo quando estava no ministério e passou a esquecer tudo quando virou presidente?
Ainda se poderia objetar: “Ah, mas Youssef não apresentou provas contra Dilma…”. Certo! E “provas” irrefutáveis contra todos os outros? Existem? Querem um exemplo? Paulo Roberto Costa diz que Antonio Palocci pediu, por intermédio de Youssef, R$ 2 milhões para a campanha de Dilma em 2010. O doleiro nega. E aí?
Na entrevista que concedeu em defesa de Janot, Alexandre Camanho de Assis, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República — entidade sindical que elege o procurador-geral!!! —, afirmou o seguinte:
“Queremos apenas saber se houve crime, que provas são essas, levar as investigações adiante e, só então, haver o pedido de condenação, respeitado o devido direito de defesa e contraditório. O MP tem o dever de levar tudo ao Judiciário e, caso os indícios não sejam confirmados, até mesmo pedir a absolvição dos envolvidos. Mas está havendo muito açodamento, como se o pedido de investigação fosse a própria sentença”.
Ok. Concordo com doutor Camanho. Só quero saber por que essa regra vale para Palocci, os demais petistas, para o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ou para o também senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), mas não vale para Dilma Rousseff.
A menos, claro!, que alguém me prove que Youssef se referiu a Dilma só até 31 de dezembro de 2010. Eu lido com fatos, com lógica e com leis. Se alguém tiver instrumentos mais precisos, que os empregue. Esses são os meus.
*
PS – Estou pouco me lixando se Cunha, Renan e até o petista Humberto Costa também reclamam de Janot. Eu não aplaudirei, por isso, uma decisão do procurador-geral que considero errada. Sabem por quê? Renan, Cunha e Costa não tomam decisões no meu lugar; não fazem escolhas por mim. Eu não me obrigo a aprovar quem eles reprovam. Segue sem explicação o fato de Janot não ter pedido abertura de inquérito para Dilma Rousseff. A justificativa apresentada, lamento, não para de pé.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Vamos ver. A imprensa foi praticamente varrida, tomada, impregnada, pela informação, diligentemente saída da Procuradoria-Geral da República, segundo a qual Janot não poderia ter pedido abertura de inquérito sobre a atuação de Dilma por uma limitação constitucional. Afinal, tonitruou Janot, o parágrafo 4º do artigo 86 da Carta é explícito: “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”.
Pois é… O relato do depoimento do doleiro Alberto Youssef, do dia 3 de outubro do ano passado, informa: “Eram comuns as disputas de poder entre partidos relacionadas à distribuição de cargos no âmbito da Petrobras e que essas discussões eram finalmente levadas ao Palácio do Planalto para solução; [Youssef] reafirma que o alto escalão do governo tinha conhecimento”.
O doleiro, meus caros leitores, deu os nomes: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a atual presidente, Dilma Rousseff, e os ex-ministros José Dirceu, Edison Lobão, Ideli Salvatti, Gleisi Hoffmann, Gilberto Carvalho e Antonio Palocci. EU ESTOU ENGANADO, OU GLEISI HOFFMANN SÓ PASSOU A SER PRIMEIRO ESCALÃO NO GOVERNO DILMA, QUANDO FOI PARA A CASA CIVIL?
Vamos a uma questão nível “Massinha I” de Lógica Elementar: digamos — e isto não está evidenciado — que Youssef se referisse apenas à Dilma ministra, não à Dilma presidente: quer dizer que ela sabia de tudo quando estava no ministério e passou a esquecer tudo quando virou presidente?
Ainda se poderia objetar: “Ah, mas Youssef não apresentou provas contra Dilma…”. Certo! E “provas” irrefutáveis contra todos os outros? Existem? Querem um exemplo? Paulo Roberto Costa diz que Antonio Palocci pediu, por intermédio de Youssef, R$ 2 milhões para a campanha de Dilma em 2010. O doleiro nega. E aí?
Na entrevista que concedeu em defesa de Janot, Alexandre Camanho de Assis, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República — entidade sindical que elege o procurador-geral!!! —, afirmou o seguinte:
“Queremos apenas saber se houve crime, que provas são essas, levar as investigações adiante e, só então, haver o pedido de condenação, respeitado o devido direito de defesa e contraditório. O MP tem o dever de levar tudo ao Judiciário e, caso os indícios não sejam confirmados, até mesmo pedir a absolvição dos envolvidos. Mas está havendo muito açodamento, como se o pedido de investigação fosse a própria sentença”.
Ok. Concordo com doutor Camanho. Só quero saber por que essa regra vale para Palocci, os demais petistas, para o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ou para o também senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), mas não vale para Dilma Rousseff.
A menos, claro!, que alguém me prove que Youssef se referiu a Dilma só até 31 de dezembro de 2010. Eu lido com fatos, com lógica e com leis. Se alguém tiver instrumentos mais precisos, que os empregue. Esses são os meus.
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PS – Estou pouco me lixando se Cunha, Renan e até o petista Humberto Costa também reclamam de Janot. Eu não aplaudirei, por isso, uma decisão do procurador-geral que considero errada. Sabem por quê? Renan, Cunha e Costa não tomam decisões no meu lugar; não fazem escolhas por mim. Eu não me obrigo a aprovar quem eles reprovam. Segue sem explicação o fato de Janot não ter pedido abertura de inquérito para Dilma Rousseff. A justificativa apresentada, lamento, não para de pé.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
FHC: 'Impeachment é pouco provável, mas não impossível'
"É um momento bastante sombrio". Assim o ex-presidente Fernando Henrique Cardozo, uma das principais lideranças do PSDB, descreve sua percepção do atual cenário do país. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o tucano falou sobre os movimentos que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e da crise política que a petista atravessa.
Para FHC, o mais provável é que a situação não se encaminhe para um processo de afastamento de Dilma - mas sim que o governo"fique cozinhando o galo em fogo brando" ao longo dos próximos quatro anos. Ele afirma, porém, que não pode dizer que o impeachment seja impossível.
Ao comparar o atual momento político no Brasil àquele em que se deu a saída de Fernando Collor, FHC afirmou: "Na época, a sociedade sancionou o impeachment, Collor não reagiu e os partidos tinham condição de operar a transição. Não vejo a mesma coisa hoje". O tucano ressalta, porém, que não pode dizer que um processo de impeachment contra Dilma seja impossível.
Segundo FHC, a única conexão entre Collor e Dilma é que ele também não sabia como manejar o Congresso.
O tucano avalia que a atual crise política colocou o PMDB na oposição e "com razão". "O governo criou caso com a própria base, então fica difícil", afirma. "É muito ruim que o governo não reconheça erro nenhum", disse. Sobre a viabilidade de conversas entre ele e o ex-presidente Lula, foi enfático: "Qual seria o significado de um encontro meu com o presidente Lula? Ele tem, primeiro, que pacificar a situação dentro do partido dele.
Nunca me neguei a discutir uma pauta. Agora, essa pauta não pode ser um conchavo [...]. Dá pra convergir? Não dá? Mas a visão de Lula não é essa, ele quer o contrário, quer acusar. Ele é o bom, nós somos os maus. Então, é quase impossível". Sobre a menção de Lula ao exército de Stédile (líder do MST), FHC afirmou que quem foi presidente da República não tem direito de brincar com questões sérias.
O ex-presidente também tratou da tentativa do PT de jogar para seu governo a culpa pelos desmandos na Petrobras - e classificou o movimento como "patético". Afirma também que o nome do senador mineiro Antonio Anastasia foi incluído na lista do petrolão para enfraquecer o PSDB e que a acusação contra ele "parece história da carochinha".
Fonte:Veja
Para FHC, o mais provável é que a situação não se encaminhe para um processo de afastamento de Dilma - mas sim que o governo"fique cozinhando o galo em fogo brando" ao longo dos próximos quatro anos. Ele afirma, porém, que não pode dizer que o impeachment seja impossível.
Ao comparar o atual momento político no Brasil àquele em que se deu a saída de Fernando Collor, FHC afirmou: "Na época, a sociedade sancionou o impeachment, Collor não reagiu e os partidos tinham condição de operar a transição. Não vejo a mesma coisa hoje". O tucano ressalta, porém, que não pode dizer que um processo de impeachment contra Dilma seja impossível.
Segundo FHC, a única conexão entre Collor e Dilma é que ele também não sabia como manejar o Congresso.
O tucano avalia que a atual crise política colocou o PMDB na oposição e "com razão". "O governo criou caso com a própria base, então fica difícil", afirma. "É muito ruim que o governo não reconheça erro nenhum", disse. Sobre a viabilidade de conversas entre ele e o ex-presidente Lula, foi enfático: "Qual seria o significado de um encontro meu com o presidente Lula? Ele tem, primeiro, que pacificar a situação dentro do partido dele.
Nunca me neguei a discutir uma pauta. Agora, essa pauta não pode ser um conchavo [...]. Dá pra convergir? Não dá? Mas a visão de Lula não é essa, ele quer o contrário, quer acusar. Ele é o bom, nós somos os maus. Então, é quase impossível". Sobre a menção de Lula ao exército de Stédile (líder do MST), FHC afirmou que quem foi presidente da República não tem direito de brincar com questões sérias.
O ex-presidente também tratou da tentativa do PT de jogar para seu governo a culpa pelos desmandos na Petrobras - e classificou o movimento como "patético". Afirma também que o nome do senador mineiro Antonio Anastasia foi incluído na lista do petrolão para enfraquecer o PSDB e que a acusação contra ele "parece história da carochinha".
Fonte:Veja
Juízes ‘conhecem a realidade do Judiciário’, diz presidente da Amab sobre melhoria da Justiça
A presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), Marielza Brandão, afirmou ao Bahia Notícias que a instituição vai continuar na luta por “uma justiça melhor, uma justiça aparelhada, de uma justiça que preste ao cidadão um serviço de qualidade”. A presidente da associação afirmou que a campanha “Questão de Justiça” vai continuar neste ano, mas com outro foco.
“Nesse ano, nós voltamos a discutir a ‘Questão de Justiça’, mas em outro patamar, levando ao conhecimento da sociedade o que é que o juiz está fazendo, a criatividade do juiz para enfrentar essa crise que estamos atravessando”. Para Marielza, essa é uma data histórica, e que as instituições ali representadas, como Tribunal de Justiça da Bahia, Supremo Tribunal Federal (STF), Governo do Estado, Ministério Público, Associação de Magistrados do Brasil (AMB), entre outros, “revelam a importância e grandeza da Amab”, instituição que, segundo ela, se “tornou relevante para valorização do magistrado e fortalecimento do Estado Democrático de Direito”.
Em sua fala no evento comemorativo, a presidente da Amab afirmou que os “magistrados são conhecedores da realidade do judiciário e tem condições de colaborar de forma real para o aprimoramento das instituições, aumentando o grau de sua representatividade política institucional, principalmente nos tempos atuais, que cada vez mais se procuram os serviços judiciais, e, paradoxalmente, mais se critica o Poder Judiciário.
O presidente da AMB, José Ricardo Costa, ao Bahia Notícias, afirmou que a associação nacional luta junto com a Amab “para melhorar as condições de trabalho dos juízes de primeiro grau”. “Nessa luta, nós estamos acompanhando, nós somos parceiros, estamos atuando juntos para que dentro de uma relação saudável de negociação, possa junto com o tribunal estabelecer melhores condições de trabalho para os juízes de primeiro grau. Isso para nós é muito importante, porque é o primeiro grau que recebe todos os processos dos cidadãos brasileiros”, diz José Ricardo.
Sobre a crise do Judiciário baiano, o presidente da AMB diz que a situação é um “fenômeno nacional”, e que outros estados enfrentam crises semelhantes, com a baixa destinação de recursos para a Justiça de primeiro grau, e que na Bahia, o caso é “gritante”.
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Eserval Rocha, em nota, também comentou o papel da associação, de “reunir os juízes e defender suas propostas no sentido de levar a melhor prestação jurisdicional ao cidadão baiano”. O presidente do TJ é associado da Amab desde 1982, e diz que os 50 anos da instituição é “motivo de celebração para todos que pretendem construir, juntos, um Judiciário cada vez mais forte, capaz de entregar uma prestação jurisdicional justa, eficaz, célere e consistente”.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia, Luiz Viana, afirmou que a Amab, com a gestão de Marielza Brandão, abriu as portas não apenas para juízes, “mas para todos os interessados na melhoria do Judiciário baiano”. “É uma historia de 50 anos de avanços e recuos, mas, sobretudo, é uma história de conquistas”, comenta.
O presidente da Ordem também afirmou que não tem a “menor duvida de que o Judiciário precisa rever suas prioridades”. “E a prioridade, efetivamente, é dos juízes de primeiro grau, da Justiça de primeiro grau. E hoje, o que vemos, é que a prioridade está nos tribunais superiores”, afirma. O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), desembargador Valtércio de Oliveira, também esteve presente na comemoração.
Para ele, a luta associativa da Amab não é em prol apenas dos magistrados, como melhor remuneração, mas pelo funcionamento melhor em prol da sociedade. “Eu acho que o Judiciário existe para atender o jurisdicionado, para atender a sociedade como o todo.
A luta de classe é muito importante para o engrandecimento do Judiciário”, pontua. O procurador de Justiça da Bahia, Márcio Fahel, também ressaltou a importância da Amab no cenário estadual, e ressaltou a importância das entidades de classe “na defesa de seus associados”.Fonte:Bahia Noticias
“Nesse ano, nós voltamos a discutir a ‘Questão de Justiça’, mas em outro patamar, levando ao conhecimento da sociedade o que é que o juiz está fazendo, a criatividade do juiz para enfrentar essa crise que estamos atravessando”. Para Marielza, essa é uma data histórica, e que as instituições ali representadas, como Tribunal de Justiça da Bahia, Supremo Tribunal Federal (STF), Governo do Estado, Ministério Público, Associação de Magistrados do Brasil (AMB), entre outros, “revelam a importância e grandeza da Amab”, instituição que, segundo ela, se “tornou relevante para valorização do magistrado e fortalecimento do Estado Democrático de Direito”.
Em sua fala no evento comemorativo, a presidente da Amab afirmou que os “magistrados são conhecedores da realidade do judiciário e tem condições de colaborar de forma real para o aprimoramento das instituições, aumentando o grau de sua representatividade política institucional, principalmente nos tempos atuais, que cada vez mais se procuram os serviços judiciais, e, paradoxalmente, mais se critica o Poder Judiciário.
O presidente da AMB, José Ricardo Costa, ao Bahia Notícias, afirmou que a associação nacional luta junto com a Amab “para melhorar as condições de trabalho dos juízes de primeiro grau”. “Nessa luta, nós estamos acompanhando, nós somos parceiros, estamos atuando juntos para que dentro de uma relação saudável de negociação, possa junto com o tribunal estabelecer melhores condições de trabalho para os juízes de primeiro grau. Isso para nós é muito importante, porque é o primeiro grau que recebe todos os processos dos cidadãos brasileiros”, diz José Ricardo.
Sobre a crise do Judiciário baiano, o presidente da AMB diz que a situação é um “fenômeno nacional”, e que outros estados enfrentam crises semelhantes, com a baixa destinação de recursos para a Justiça de primeiro grau, e que na Bahia, o caso é “gritante”.
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargador Eserval Rocha, em nota, também comentou o papel da associação, de “reunir os juízes e defender suas propostas no sentido de levar a melhor prestação jurisdicional ao cidadão baiano”. O presidente do TJ é associado da Amab desde 1982, e diz que os 50 anos da instituição é “motivo de celebração para todos que pretendem construir, juntos, um Judiciário cada vez mais forte, capaz de entregar uma prestação jurisdicional justa, eficaz, célere e consistente”.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia, Luiz Viana, afirmou que a Amab, com a gestão de Marielza Brandão, abriu as portas não apenas para juízes, “mas para todos os interessados na melhoria do Judiciário baiano”. “É uma historia de 50 anos de avanços e recuos, mas, sobretudo, é uma história de conquistas”, comenta.
O presidente da Ordem também afirmou que não tem a “menor duvida de que o Judiciário precisa rever suas prioridades”. “E a prioridade, efetivamente, é dos juízes de primeiro grau, da Justiça de primeiro grau. E hoje, o que vemos, é que a prioridade está nos tribunais superiores”, afirma. O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), desembargador Valtércio de Oliveira, também esteve presente na comemoração.
Para ele, a luta associativa da Amab não é em prol apenas dos magistrados, como melhor remuneração, mas pelo funcionamento melhor em prol da sociedade. “Eu acho que o Judiciário existe para atender o jurisdicionado, para atender a sociedade como o todo.
A luta de classe é muito importante para o engrandecimento do Judiciário”, pontua. O procurador de Justiça da Bahia, Márcio Fahel, também ressaltou a importância da Amab no cenário estadual, e ressaltou a importância das entidades de classe “na defesa de seus associados”.Fonte:Bahia Noticias
Youssef diz que parlamentares do PP recebiam mensalmente para apoiar governo
O doleiro Alberto Youssef disse em depoimento prestado com base em acordo de delação premiada que parlamentares do Partido Progressista recebiam valores mensalmente em troca de apoio na votação de projetos de lei de que fossem "de interesse do Poder Executivo". O Supremo Tribunal Federal (STF) quebrou o sigilo dos depoimentos de Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, feitos em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato. Youssef relata que a compra da bancada do PP na Câmara dos Deputados exigia arrecadação mensal entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões mensais. Ele cita o nome de 30 políticos, entre parlamentares e ex-parlamentares do PP, que eram beneficiados com o pagamento. Segundo Youssef, a alta cúpula do partido recebia entre R$ 250 mil e R$ 300 mil mensais, citando o ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010, o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (ex-PP-BA), o ex-deputado federal João Pizzolati (PP-SC), ex-deputado Pedro Henry (PP-MT) e o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR). Segundo relato do doleiro, os deputados de menor relevância recebiam cerca de R$ 30 mil a R$ 150 mil por mês, categoria na qual lista 25 nomes. Ele diz que apenas dez políticos do PP não receberam dinheiro em troca de apoio: os ex-deputados Rebecca Garcia (PP-AM) e Pastor Vilalba (PP-PE); os deputados Dimas Fabiano (PP-MG), Renzo Braz (PP-MG), Iracema Portela (PP-PE), Esperidião Amin (PP-SC), Paulo Maluf (PP-SP), Guilherme Mussi (PP-SP), Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a senadora Ana Amélia (PP-RS). Na campanha eleitoral de 2010, Youssef afirma ter solicitado às construtoras Queiroz Galvão, Jaraguá Equipamentos, UTC, OAS que fizessem doações oficiais de valores para os candidatos do PP aos cargos de deputado federal e senador. Ele afirma ainda ter pago resquícios de dívidas de campanha do senador Benedito de Lira (PP-AL) e do deputado Arthur Lira (PP-AL), hoje presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Samuel Celestino:"Tudo está nas mãos do ministro Teori Zavasck"
A economia e a política deram-se as mãos e construíram uma crise num processo que somente emergiu recentemente. Tomou-se, agora, conhecimento do que já acontecia de há muito tempo. Chega-se à conclusão de que os problemas, então desconhecidos foram gerados na década passada, com o mensalão, que deu origem ao petrolão. Já não há mais segredo para tal verdade. Tudo teve origem no governo Lula, embora petistas façam referências ao período FHC, tese recusada pelo Judiciário. Sentou praça, porém, em 2010, na primeira campanha de Dilma, explodindo, com mãos entrelaçadas, no último ano do seu quadriênio. Ao conhecimento público veio à luz nos meses de novembro-dezembro do ano passado.
Teme-se que seja apenas o início de momentos piores no decorrer de 2015, quando a caixa-preta for totalmente aberta pelas investigações, tudo embrulhado na incompetência, na roubalheira, na desfaçatez, no faz-de-conta-que-não-sei e na peteca que o País foi transformado. O que vai acontecer? Tudo é possível na medida em que não existe o impossível. Por ora, paira uma imensa interrogação envolta num pacote que começará a emergir provavelmente daqui a um mês. Até quando? Uma nova interrogação responde.
Tudo está nas mãos do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), do juiz Sérgio Moro, dos seus promotores e auxiliares. Enquanto isso, o País queda-se nas perguntas acima colocadas. Os políticos e partidos, como sempre se declaram todos inocentes da roubalheira - menos para o governador da Bahia, Rui Costa (ver nota abaixo). A pilhagem via empreiteira quase desmonta a Petrobras, que está a cambalear. Já a parte econômica, a presidente Dilma Rousseff, desprezada pela opinião pública e isolada no Palácio do Planalto, tenta uma reforma e já não encontra sustentação no Congresso.
Foi-se, água abaixo, a coalizão partidária que lhe dava apoio, principalmente no PMDB. Neste partido, há traidores a cada esquina, comandados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Mas eles estão também presentes dentro do PT, que rejeita o pacote fiscal Esta reforma quebra benefícios trabalhistas e previdenciários, dentre outros. Como Dilma desconstrói os erros cometidos (escondidos) no seu primeiro quadriênio, a situação passa a ser perversa. Não há, ao que parece, saída. Ou o Congresso cede ou o Brasil desaba, porque todos os erros, ou malfeitos (no sentido correto, não como a presidente entende) estavam camuflados na política econômica do seu governo anterior. Está aí, neste dilema, o desafio que o ministro da Fazenda, Joaquim Levi, enfrenta. Se ele perder a parada na Câmara e no Senado, Dilma rodopia.
A situação para o governo é mais perversa do que se imagina, porque o PMDB está sublevado, no Senado e na Câmara. O PT, dividido, e a oposição unida. Os parlamentares estão, no momento, preocupados com a roubalheira da qual participaram com dinheiro distribuído através de intermediários pelas empreiteiras. Eles estão com as burras cheias. O que vai acontecer a partir deste quadro só o futuro dirá. Dilma Rousseff realizou no Dia Internacional das Mulheres, na noite deste domingo, um pronunciamento recheado de mentiras. Discurso completamente avesso à realidade que o Brasil enfrenta. O resultado foram comentários críticos desairosos ao que disse na rede nacional de televisão, críticas forte e protestos em diversas capitais que desligaram as luzes dos apartamentos, numa resposta ao que dizia, acompanhado de apitaços e panelaços. Além da incompetência, mentiras.
Teme-se que seja apenas o início de momentos piores no decorrer de 2015, quando a caixa-preta for totalmente aberta pelas investigações, tudo embrulhado na incompetência, na roubalheira, na desfaçatez, no faz-de-conta-que-não-sei e na peteca que o País foi transformado. O que vai acontecer? Tudo é possível na medida em que não existe o impossível. Por ora, paira uma imensa interrogação envolta num pacote que começará a emergir provavelmente daqui a um mês. Até quando? Uma nova interrogação responde.
Tudo está nas mãos do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), do juiz Sérgio Moro, dos seus promotores e auxiliares. Enquanto isso, o País queda-se nas perguntas acima colocadas. Os políticos e partidos, como sempre se declaram todos inocentes da roubalheira - menos para o governador da Bahia, Rui Costa (ver nota abaixo). A pilhagem via empreiteira quase desmonta a Petrobras, que está a cambalear. Já a parte econômica, a presidente Dilma Rousseff, desprezada pela opinião pública e isolada no Palácio do Planalto, tenta uma reforma e já não encontra sustentação no Congresso.
Foi-se, água abaixo, a coalizão partidária que lhe dava apoio, principalmente no PMDB. Neste partido, há traidores a cada esquina, comandados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Mas eles estão também presentes dentro do PT, que rejeita o pacote fiscal Esta reforma quebra benefícios trabalhistas e previdenciários, dentre outros. Como Dilma desconstrói os erros cometidos (escondidos) no seu primeiro quadriênio, a situação passa a ser perversa. Não há, ao que parece, saída. Ou o Congresso cede ou o Brasil desaba, porque todos os erros, ou malfeitos (no sentido correto, não como a presidente entende) estavam camuflados na política econômica do seu governo anterior. Está aí, neste dilema, o desafio que o ministro da Fazenda, Joaquim Levi, enfrenta. Se ele perder a parada na Câmara e no Senado, Dilma rodopia.
A situação para o governo é mais perversa do que se imagina, porque o PMDB está sublevado, no Senado e na Câmara. O PT, dividido, e a oposição unida. Os parlamentares estão, no momento, preocupados com a roubalheira da qual participaram com dinheiro distribuído através de intermediários pelas empreiteiras. Eles estão com as burras cheias. O que vai acontecer a partir deste quadro só o futuro dirá. Dilma Rousseff realizou no Dia Internacional das Mulheres, na noite deste domingo, um pronunciamento recheado de mentiras. Discurso completamente avesso à realidade que o Brasil enfrenta. O resultado foram comentários críticos desairosos ao que disse na rede nacional de televisão, críticas forte e protestos em diversas capitais que desligaram as luzes dos apartamentos, numa resposta ao que dizia, acompanhado de apitaços e panelaços. Além da incompetência, mentiras.
Organizadores de atos contra Dilma esperam levar 100 mil pessoas às ruas neste domingo
Líderes dos grupos que se organizam para protestar em todo o país, no próximo domingo (15), contra a presidente Dilma Rousseff (PT) estimam que cerca de 100 mil pessoas irão às ruas manifestar insatisfação com o govenro petista. Unidos pelo grito de guerra "Fora Dilma!", os grupos "Vem Pra Rua", "Legalistas" e "MBL - Movimento Brasil Livre" são os principais articuladores dos atos programadas pelas redes sociais. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, à frente dessa iniciativa estão jovens e empresários adeptos de ideais liberais, que lutam pelo enxugamento da máquina pública e alguns até defendem intervenção de forças militares no governo federal. Líder do MBL, o jovem Kim Kataguiri, de 19 anos, defende o impeachtment da presidente, ainda que isso signifique a condução de Michel Temer (PMDB), o vice, ou do presidente da Câmara dos deputados, Eduardo CUnha (PMDB), investigado no escândalo de corrupção na Petrobras, ao cargo. "O PMDB é corrupto, mas o PT é totalitário", disse Kataguiri, que abandonou a faculdade de economia por discordâncias ideológicas com professores do curso. Em Salvador, a manifestação contra a presidente Dilma Rousseff está marcada para às 16h em frente ao Farol da Barra.
Medalhistas olímpicos morrem em acidente aéreo na Argentina durante gravação de reality
Um grupo de atletas da França, que participava da gravação da segunda temporada de Dropped, um reality show da TV francesa, está entre os dez mortos no acidente aéreo ocorrido nesta segunda-feira (9) na Argentina, informaram fontes oficiais. Dois helicópteros se chocaram em pleno voo, nas montanhas da zona turística de La Rioja, no Noroeste da Argentina, durante as filmagens do programa, que consiste em deixar um grupo de atletas famosos em um lugar inóspito e desabitado com apenas uma reserva de água. A velejadora Florence Arthaud, 57 anos, a campeã olímpica de natação Camille Muffat, de 25, e o pugilista olímpico Alexis Vastine, de 28 anos, estão entre os mortos. “Aparentemente, os dois helicópteros colidiram quando estavam filmando. Não há sobreviventes”, disse o porta-voz da administração local, Horacio Alarcon. Ele informou que as condições climáticas eram boas e, por isso, não foi identificado ainda o motivo do acidente. Fonte policial disse que morreram dois pilotos argentinos e oito passageiros franceses. O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, afirmou que recebeu a notícia "com dor imensa" e que "toda a França está de luto". O presidente François Hollande manifestou em comunicado sua "imensa tristeza" e "comoção" com a notícia do acidente.
'Diga aí, governador': Rui interage com baianos e fala sobre educação no estado
O governador Rui Costa(PT) afirmou que a possibilidade da formação de representantes de pais nas escolas da rede pública de ensino é uma “excelente ideia”, nesta terça-feira (10). “Nós vamos lançar o Pacto pela Educação, e eu acho que é uma medida plenamente aceitável. É uma excelente medida, já que nós queremos aproximar a família da escola”, disse Rui, durante a edição desta semana do programa ‘Diga Aí, Governador!’. A ideia foi dada pela ouvinte Rita de Cássia Silva Pereira. O governador também destacou o início do ano letivo nas escolas da rede estadual e prestou uma homenagem às mulheres pela passagem do dia 8 de março. Outro ponto abordado na interação com o público foi a abertura de concurso público para professores do Estado, ainda este ano. Em relação aos contratos sob o regime de Prestação de Serviço Temporário (PST), Rui disse à internauta Ana Paula Cardoso, de Jequié, que ela e outros educadores poderão ser reaproveitados via seleção do Regime Especial de Direito Administrativo (REDA). Fonte:Bahia Noticias
Miss Distrito Federal é aprovada em seis concursos e se torna juíza aos 28 anos
Após desfilar pelas passarelas de países como China, Tailândia e Filipinas e ser eleita a mulher mais bonita do Distrito Federal em 2011, a modelo Alessandra Baldini decidiu atuar na Justiça brasileira, agora como Juíza. Bacharel em direito e pós graduada pelo Ministério Público, Baldini foi aprovada em seis concursos nos últimos três anos. Ela enfrentou uma concorrência de 90 candidatos por vaga e tomou posse como juíza do Tribunal Regional Federal, na capital do país. "Fiz vários cursos, desde os mais genéricos até os mais específicos, e fazia várias provas de concursos diversos, bem como realizava exercícios e simulados em casa", contou em entrevista ao G1. Questionada sobre a reação das pessoas diante da múltipla jornada no mundo das passarelas e do direito, a magistrada revelou que sofreu preconceitos e teve sua capacidade posta em dúvida. "As pessoas ficam surpresas ao saber que uma modelo-miss passou em vários concursos e hoje é juíza federal. Na verdade isso deixa a vitória ainda mais gratificante", disse. Alessandra conta que agora não pretende mais realizar concursos e promete se dedicar totalmente a magistratura.
segunda-feira, 9 de março de 2015
Marcos Presídio será sabatinado na quarta-feira, anuncia Joseildo
A sabatina de Marcos Presídio, indicado da presidência da Assembleia Legislativa para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), será realizada na quarta-feira (11), às 10h30, em sessão extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A informação foi confirmada pelo deputado estadual Joseildo Ramos (PT), presidente do colegiado. Além da sabatina, os membros da comissão irão votar o relatório que admite a candidatura de Presídio, antes da apreciação do plenário.
Atual superintendente financeiro da Assembleia, Marcos Presídio é o único candidato inscrito para ocupar a vaga de Zezéu Ribeiro, que faleceu há uma semana. Os deputados Zé Raimundo (PT), Luiz Augusto (PP), Robério Oliveira (PSD) e Euclides Fernandes (PDT) integram a CCJ como membros titulares. Paulo Rangel (PT), Vítor Bonfim (PDT) e Alex Lima (PTN) completam a lista como suplentes.
Foto: Rogério Rocha
Assembleia Legislativa da Bahia
Deputado Joseildo Ramos (PT)
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
Atual superintendente financeiro da Assembleia, Marcos Presídio é o único candidato inscrito para ocupar a vaga de Zezéu Ribeiro, que faleceu há uma semana. Os deputados Zé Raimundo (PT), Luiz Augusto (PP), Robério Oliveira (PSD) e Euclides Fernandes (PDT) integram a CCJ como membros titulares. Paulo Rangel (PT), Vítor Bonfim (PDT) e Alex Lima (PTN) completam a lista como suplentes.
Foto: Rogério Rocha
Assembleia Legislativa da Bahia
Deputado Joseildo Ramos (PT)
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)
Dólar sobe pela 6ª sessão seguida e encosta em R$ 3,13
O dólar fechou em alta pela sexta sessão seguida nesta segunda-feira, com avanço de 2,39%, a 3,1297 reais na venda, o maior nível de fechamento desde 22 de junho de 2004. O movimento foi impulsionado por preocupações com as dificuldades políticas enfrentadas pela presidente Dilma Rousseff e o escândalo em torno da Petrobras, que podem criar ainda mais obstáculos para o ajuste fiscal promovido pela equipe econômica.
O mercado também repercutiu nesta segunda-feira a lista de políticos citados na Operação Lava Jato, liberada na sexta-feira à noite pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. A 'lista de Janot' coloca não só o PT, mas também toda a base aliada, em maus lençóis - e dificulta o diálogo para a aprovação de medidas impopulares.
Na máxima do dia, a moeda atingiu 3,13 reais, também a maior cotação desde junho de 2004. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 877 milhões de dólares nesta sessão. Apenas na semana passada, o dólar acumulou alta de 7,02%. No ano, a valorização acumulada é de 17,72%.
Em discurso em cadeia nacional de rádio e TV, neste domingo, Dilma ignorou os recentes escândalos de corrupção no governo e tentou minimizar a crise econômica, alegando que o país é vítima da instabilidade internacional. As declarações da presidente foram mal recebidas e a reação de várias cidades, com panelaços e buzinaços, mostrou que a presidente vai ter bastante dificuldade para governar se precisar do apoio popular para fazer passar no Congresso as novas regras do ajuste fiscal, essencial para sanar as contas públicas.
"Não tem nenhum vendedor (de dólares) no mercado. Quem vir motivos pontuais para explicar essa alta está chutando, a verdade é que há um pânico generalizado", disse o operador de um importante banco nacional.Fonte:Veja
O mercado também repercutiu nesta segunda-feira a lista de políticos citados na Operação Lava Jato, liberada na sexta-feira à noite pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki. A 'lista de Janot' coloca não só o PT, mas também toda a base aliada, em maus lençóis - e dificulta o diálogo para a aprovação de medidas impopulares.
Na máxima do dia, a moeda atingiu 3,13 reais, também a maior cotação desde junho de 2004. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 877 milhões de dólares nesta sessão. Apenas na semana passada, o dólar acumulou alta de 7,02%. No ano, a valorização acumulada é de 17,72%.
Em discurso em cadeia nacional de rádio e TV, neste domingo, Dilma ignorou os recentes escândalos de corrupção no governo e tentou minimizar a crise econômica, alegando que o país é vítima da instabilidade internacional. As declarações da presidente foram mal recebidas e a reação de várias cidades, com panelaços e buzinaços, mostrou que a presidente vai ter bastante dificuldade para governar se precisar do apoio popular para fazer passar no Congresso as novas regras do ajuste fiscal, essencial para sanar as contas públicas.
"Não tem nenhum vendedor (de dólares) no mercado. Quem vir motivos pontuais para explicar essa alta está chutando, a verdade é que há um pânico generalizado", disse o operador de um importante banco nacional.Fonte:Veja
G1:"Não é o momento para provocação"
Integrantes do núcleo palaciano ainda tentam avaliar os impactos do panelaço realizado ontem em algumas capitais durante o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, neste domingo, em cadeia nacional de rádio e TV. Nas palavras de um ministro, o protesto ficou restrito mas serve de alerta para futuras manifestações marcadas para acontecer no próximo dia 15 de março.
Apesar de o secretário nacional de Comunicação do PT, José Américo Dias, e o vice-presidente do partido, Alberto Cantalice, terem afirmado que o panelaço fracassou, a ordem no Palácio do Planalto é outra: é preciso ter cautela com esses movimentos espontâneos. “Não é o momento para provocação. A onda de protestos que tomou conta do país em junho de 2013 surpreendeu. E na ocasião, a presidente Dilma foi a maior prejudicada com a queda da aprovação”, lembrou esse ministro.
Os protestos ocorreram durante a fala de Dilma em cadeia nacional de rádio e TV. A presidente admitiu dificuldades econômicas no país e pediu paciência aos brasileiros. Gritos, vaias, panelas batendo e buzinas foram ouvidos em algumas cidades, como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Goiânia.Fonte:Blog do Gerson Camarotti(G1)
Apesar de o secretário nacional de Comunicação do PT, José Américo Dias, e o vice-presidente do partido, Alberto Cantalice, terem afirmado que o panelaço fracassou, a ordem no Palácio do Planalto é outra: é preciso ter cautela com esses movimentos espontâneos. “Não é o momento para provocação. A onda de protestos que tomou conta do país em junho de 2013 surpreendeu. E na ocasião, a presidente Dilma foi a maior prejudicada com a queda da aprovação”, lembrou esse ministro.
Os protestos ocorreram durante a fala de Dilma em cadeia nacional de rádio e TV. A presidente admitiu dificuldades econômicas no país e pediu paciência aos brasileiros. Gritos, vaias, panelas batendo e buzinas foram ouvidos em algumas cidades, como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Goiânia.Fonte:Blog do Gerson Camarotti(G1)
Drubscky não resiste a empate contra a Juazeirense e é demitido do Vitória
Ricardo Drubskcy não é mais técnico do Vitória. A informação foi divulgada pela diretoria Rubro-Negra na tarde desta segunda-feira (9), depois do empate em 0 a 0 com a Juazeirense, no Estádio Adauto Moraes, pelo Campeonato Baiano. Drubscky chegou a Toca do Leão em dezembro do ano passado, logo após o rebaixamento da equipe para à Série B. Ao todo, ele comandou o Vitória em dez jogos oficiais, na qual venceu cinco, empatou quatro e perdeu um. Ele já estavaameaçado desde do Ba-Vi, quando empatou em 1 a 1. O nome mais forte para assumir o comando do time é o ex-lateral Jorginho, que já trabalhou no Flamengo, Figueirense, Ponte Preta e Al-Wasl, dos Emirados Árabes. Adilson Batista, que treinou o São Paulo, Figueirense, Corinthians, Vasco, entre outros, também é cotado para o cargo.
‘Em briga de marido e mulher se mete a colher, sim, principalmente em caso de violência’, diz Dilma
Nesta segunda-feira (9), seguinte ao Dia Internacional da Mulher, a presidente Dilma Rousseff sanciona a lei que tipifica o feminicídio como crime no Brasil. Com a lei, o assassinato de mulheres decorrente de violência doméstica ou violência de gênero passa a ser crime hediondo. "Em briga de marido e mulher se mete a colher, sim, principalmente em caso de violência", afirmou a presidente em seu perfil no Twitter. A presidente disse ainda que o Estado brasileiro e a sociedade devem, também, meter a colher. "O machismo é um mal a ser combatido porque discrimina, humilha, maltrata, agride e, no limite, mata. Essa lei que sancionei tipificando o feminicídio é um ato histórico", acrescentou a presidente. "Não aceitem a violência como inevitável, não permitam que a força física e o machismo destruam sua dignidade. Denuncie", estimulou Dilma pelo Twitter. O projeto de lei foi aprovado na última terça-feira (3) em votação na Câmara dos Deputados. A classificação do feminicídio como crime hediondo impede que os acusados sejam libertados após pagamento de fiança, estipula que a morte de mulheres por motivos de gênero seja um agravante do homicídio e aumenta as penas de condenação, que podem variar de 12 a 30 anos.Fonte:Bahia Noticias
'Ainda bem que lavo meu carro em casa mesmo, não vou no Lava Jato', de Tiririca
Um perfil falso do deputado federal Tiririca (PR-PP) fez piada no Twitter sobre a lista de políticos investigados na Operação Lava Jato, divulgada na última sexta-feira (6). "Ainda bem que lavo meu carro em casa mesmo, não vou no Lava Jato", diz o fake do deputado, que está em seu segundo mandato. A confirmação da falsidade do perfil foi confirmada pela assessoria de imprensa de Tiririca, segundo publicado pelo Estadão. O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu o pedido de abertura de 21 inquéritos contra 47 parlamentares. "Gente, nessa lista tem o Tiririca? Aquele deputado que tanto duvidaro (sic) da capacidade? Ah, não tem, né! Pior que tá não fica mesmo #fikdik", continuou o fake na rede social. Entre os investigados há 22 deputados federais, 12 senadores, 12 ex-deputados e uma ex-governadora, além de dois "operadores" do esquema - o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o lobista Fernando Soares, o "Fernando Baiano". A presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB), presidente nacional do partido, foram citados em depoimentos de delatores, mas a Procuradoria Geral da República e o ministro do STF entenderam que a investigação em relação a ambos não se justificava.
Taxas do cheque especial e empréstimo pessoal sobem, diz Procon
Embora em menor intensidade, as taxas médias de juros do cheque especial e do empréstimo pessoal voltaram a subir em março, divulgou nesta segunda-feira (9) a Fundação Procon de São Paulo. Segundo a fundação, a taxa média do cheque especial atingiu 10,55% ao mês, superior ao mês anterior, quando a taxa média era de 10,50% ao mês. Já a taxa média do empréstimo pessoal alcançou 6,02% ao mês, um pouco acima dos 6,01% cobrados no mês anterior. A pesquisa, de acordo com a Agência Brasil, foi feita no dia 3 de março. Dos sete bancos analisados (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander), dois aumentaram as taxas do cheque especial [Bradesco e Santander] e um a de empréstimo pessoal [Bradesco]. Os demais bancos mantiveram os índices do mês anterior. Por causa da alta dos juros, a fundação alerta ao consumidor para ter cautela antes de contratar alguma linha de crédito. Sugere que avalie bem a real necessidade de empréstimo e compare as taxas cobradas pelos bancos.
Neto atribui crise política a ‘esquema montado pelo PT de loteamento de cargos públicos’
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), atribuiu a crise política pela qual passa o país a um "esquema montado pelo PT de loteamento dos cargos públicos e de absoluta permissividade na relação com diversas empresas". A declaração foi feita na cerimônia de comemoração dos 50 anos da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab). "O Brasil não pode deixar de se indignar quando vê, por exemplo, um ex-gerente da Petrobras admitir que pode devolver US$ 100 milhões, quer dizer, não há nenhum outro escândalo tão amplo e com tanta implicação como esse", completou o democrata. Sobre a abertura de inquérito para investigar o envolvimento dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Eduardo Cunha (PMDB) e Renan Calheiros (PMDB), respectivamente, além de outros políticos, o prefeito acha melhor aguardar o pronunciamento do Supremo Tribunal Federal (STF). "Prefiro não antecipar juízo de valor sobre nenhum dos nomes que integram a lista, até porque, talvez, essa lista ainda seja apenas o começo", explica Neto, que sugere a possibilidade de outras diretorias da Petrobras estarem implicadas no escândalo. Exemplo seria a do ex-diretor Renato Duque, que ainda não foi objeto de uma lista, como a que estava sob responsabilidade de Paulo Roberto Costa.Fonte:Bahia Noticias
Dilma responde sobre ‘panelaços’ durante pronunciamento: ‘A eleição acabou’
A presidente Dilma Rousseff concedeu entrevista na tarde desta segunda-feira (9) e respondeu sobre os protestos que marcaram o seu pronunciamento do último domingo (8) em diferentes capitais brasileiras. Para ela, ainda não há fundamento nos pedidos de impeachment feitos pelos críticos de seu governo. “Eu acho que há que se caracterizar as razões para o impeachment e não o terceiro turno das eleições. O que não é possível no Brasil é a gente não aceitar as regras do jogo democrático. A eleição acabou, houve primeiro e houve segundo turno. Terceiro turno das eleições, para qualquer cidadão brasileiro, não pode ocorrer, a não ser que você queira uma ruptura democrática”, disse durante o ato que marcou a sanção da Lei do Feminicídio. Durante o seu discurso em rede nacional de rádio e televisão, houve vaias e ‘panelaços’ em diversas cidades. Mais cedo nesta segunda-feira, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, seguiu o mesmo tom e pediu para que o resultado das eleições fosse respeitado. A presidente também comentou as manifestações marcadas para o próximo dia 15, caracterizando os protestos como normais e legítimos: "A manifestação vai ter as características que tiver seus convocadores, mas ela em si, não representa nem a legalidade e nem legitimidade de pedidos que rompem a democracia”.
Apresentadora libanesa interrompe entrevista após muçulmano mandá-la calar a boca
A apresentadora da TV libanesa Al-Jadeed TV, Rima Karaki, cortou uma entrevista ao vivo com um estudioso muçulmano sunita Hani al-Seba'i, depois que ele a mandou "calar a boca" para ouvi-lo. O homem disse ainda que era indigno para ele ser entrevistado por Karaki, uma mulher. Segundo publicado na coluna de Bruno Astuto, Karaki entrevistava al-Seba'i sobre a questão dos cristãos estarem se unindo aos militantes do Isis (sigla em inglês do grupo Estado Islâmico no Iraque e no Levante), no Oriente Médio. Al-Seba'i, sediado em Londres, desconversou e começou a falar sobre o histórico dos cristãos se unirem ao Islã, desde os anos 1970, em vez de ir direto à questão atual. Karaki, então, interrompeu: "Dr. al-Seba'i, vamos nos concentrar no presente. No momento, que slogans são usados para atrair (cristãos) para esses grupos?" A intervenção causou reação enfurecida do estudioso. "Escute bem, não me interrompa. Vou responder como quiser. Que tipo de comportamento é esse? Não vou responder da maneira como você quer, porque estou aqui para apresentar a ideia em que acredito", disse al-Seba'i. Karaki teria explicado que não havia tanto tempo para uma resposta completa e dito que daria mais tempo ao estudioso. "Vá em frente, mas não me dê adjetivos. Nesse estúdio, eu comando o show. E, em seu benefício, estou avisando que não temos tanto tempo para discutir a história, senão não falaremos da nossa questão", afirmou a apresentadora. Em resposta, o estudioso pediu que Karaki calasse a boca para que ele pudesse falar e afirmou ser indigno para ele ser entrevistado por uma mulher. Antes que o sheik terminasse a frase, o microfone foi desligado pela produção do programa.
Gilberto Carvalho é o novo Secretário da Fazenda.
O prefeito Osni Cardoso confirmou no último sábado, durante o desfile do Rixô Elétrico que Gilberto Carvalho será o novo Secretário da Fazenda.
O alcaide confirmou ainda que Fernando da Caixa não deixa o Governo Municipal.
Na gestão do Prefeito Osni, Gilberto Carvalho já foi Ouvidor, Secretário de Saúde e nos últimos dois anos foi Diretor de Projetos e Convênios da Secretaria de Governo e Relações Institucionais.
O alcaide confirmou ainda que Fernando da Caixa não deixa o Governo Municipal.
Na gestão do Prefeito Osni, Gilberto Carvalho já foi Ouvidor, Secretário de Saúde e nos últimos dois anos foi Diretor de Projetos e Convênios da Secretaria de Governo e Relações Institucionais.
Reinaldo Azevedo:"Dilma discursa,e o país vaia."
Se eu fosse dar um conselho de amigo à presidente Dilma Rousseff, seria este: “Governanta, chame todos os seus auxiliares que concordaram com a forma, o tom, o conteúdo e os alvos de seu pronunciamento deste domingo, dia 8 de março, e ponha-os na rua. Sem exceção. De A a T, de Aloizio Mercadante a Thomas Traumann. Como perguntaria um pastor de Virgílio: “Quae te dementia cepit, Dilma?” .Que tipo de maluquice passou pela cabeça da presidente uma semana antes dos protestos que estão sendo programados país afora?
Nas redes sociais, havia, sim, um chamamento discreto para um panelaço na hora em que a presidente fizesse a sua suposta homenagem às mulheres — é “suposta” porque a petista usou o Dia Internacional da Mulher como mero pretexto. Bastou que a governanta viesse com aquele vocativo espontâneo de sempre — “Meus queridos brasileiros (…) —, e uma vaia estrepitosa uniu a cidade de São Paulo como raramente se viu. Abaixo, há um vídeo que me foi enviado pela leitora Andréia, também ouvinte da Jovem Pan. É do bairro de Perdizes. Há centenas de outros nas redes. Houve protestos em pelo menos 12 capitais: São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Belém, Recife, Maceió e Fortaleza.
Quem já estava disposto a vaiar e a bater panela não deve ter prestado muita atenção ao que disse Dilma, não é? Só por isso, creio, os protestos não foram ainda mais contundentes. Os petistas com um todo, e Dilma Rousseff em particular, perderam a noção da realidade; perderam a leitura da política; perderam o pulso da população. E fazem, então, bobagens em penca até segundo aquele que deveria ser o seu ponto de vista.
É possível que a “Lista de Janot”, arrematada com o “nada consta contra a presidente”, de Teori Zavascki, tivesse até dado uma refreada nos ânimos. Os dois eventos não foram propriamente mobilizadores. Ora, sendo assim, com a popularidade em queda livre, cumpria a Dilma ser o mais discreta que conseguisse. Que fizesse uma fala curta em homenagem às mulheres, vá lá; que anunciasse o agravamento da pena para o chamado “feminicídio” (debate o mérito outra hora), ok. Que aproveitasse a deixa para lamentar a corrupção na Petrobras, seria aceitável também. Mas o que foi aquilo???
A íntegra de sua fala está disponível neste blog. Dilma já largou mal sugerindo que os descontentes estão mal informados. A imprensa foi o seu primeiro alvo. Segundo a presidente, “os noticiários são úteis, mas nem sempre são suficientes”. “Muitas vezes — disse a gênia — até nos confundem mais do que nos esclarecem.” Entendi. Não é de hoje que os petistas consideram que a falta de informação é útil a seu projeto de poder. Isso explica a sua disposição para controlar e censurar a imprensa.
Com a compulsão de sempre para a mistificação, disse a governanta: “Pela primeira vez na história, o Brasil, ao enfrentar uma crise econômica internacional, não sofreu uma quebra financeira e cambial”. Bem, trata-se apenas de uma mentira. Instruída sabe-se lá por quais feiticeiros, incorporou o conceito de que governo e sociedade são polos necessariamente opostos. O primeiro teria já pagado o pato da crise; agora, teria chegado a vez do povo. Leiam isto: “Na tentativa correta de defender a população, o governo absorveu, até o ano passado, todos os efeitos negativos da crise. Ou seja: usou o seu orçamento para proteger integralmente o crescimento, o emprego e a renda das pessoas. (…) Absorvemos a carga negativa até onde podíamos e, agora, temos que dividir parte deste esforço com todos os setores da sociedade”.
Nessa fala, “sociedade” e “governo” têm matrizes distintas e interesses específicos, que podem, eventualmente, entrar em contradição e se opor. Ainda que Dilma fosse uma ultraliberal, em vez de uma esquerdista atrapalhada, a fala estaria errada.
A presidente se referiu, sim, às tais medidas amargas que, segundo ela, seriam implementadas pelo tucano Aécio Neves caso vencesse a eleição. Afirmou: “Foi por isso que começamos cortando os gastos do governo, sem afetar fortemente os investimentos prioritários e os programas sociais. Revisamos certas distorções em alguns benefícios, preservando os direitos sagrados dos trabalhadores. E estamos implantando medidas que reduzem, parcialmente, os subsídios no crédito e também as desonerações nos impostos, dentro de limites suportáveis pelo setor produtivo”. Sei. Há pouco mais de quatro meses, essa mesma senhora fazia uma campanha eleitoral só com amanhãs sorridentes. Sabíamos, ela também, que um estelionato estava em curso.
Dilma, já escrevi isso aqui outro dia e reitero, é hoje a principal propagandista do protesto do dia 15. Mais de uma vez ela já se definiu como uma “mulher dura, cercada de homens meigos”. Bem, está na hora de seus meigos estudarem um pouco de política. Hoje, ela só é uma mulher em apuros, cercada de homens incompetentes.
Por Reinaldo Azevedo
Nas redes sociais, havia, sim, um chamamento discreto para um panelaço na hora em que a presidente fizesse a sua suposta homenagem às mulheres — é “suposta” porque a petista usou o Dia Internacional da Mulher como mero pretexto. Bastou que a governanta viesse com aquele vocativo espontâneo de sempre — “Meus queridos brasileiros (…) —, e uma vaia estrepitosa uniu a cidade de São Paulo como raramente se viu. Abaixo, há um vídeo que me foi enviado pela leitora Andréia, também ouvinte da Jovem Pan. É do bairro de Perdizes. Há centenas de outros nas redes. Houve protestos em pelo menos 12 capitais: São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Belém, Recife, Maceió e Fortaleza.
Quem já estava disposto a vaiar e a bater panela não deve ter prestado muita atenção ao que disse Dilma, não é? Só por isso, creio, os protestos não foram ainda mais contundentes. Os petistas com um todo, e Dilma Rousseff em particular, perderam a noção da realidade; perderam a leitura da política; perderam o pulso da população. E fazem, então, bobagens em penca até segundo aquele que deveria ser o seu ponto de vista.
É possível que a “Lista de Janot”, arrematada com o “nada consta contra a presidente”, de Teori Zavascki, tivesse até dado uma refreada nos ânimos. Os dois eventos não foram propriamente mobilizadores. Ora, sendo assim, com a popularidade em queda livre, cumpria a Dilma ser o mais discreta que conseguisse. Que fizesse uma fala curta em homenagem às mulheres, vá lá; que anunciasse o agravamento da pena para o chamado “feminicídio” (debate o mérito outra hora), ok. Que aproveitasse a deixa para lamentar a corrupção na Petrobras, seria aceitável também. Mas o que foi aquilo???
A íntegra de sua fala está disponível neste blog. Dilma já largou mal sugerindo que os descontentes estão mal informados. A imprensa foi o seu primeiro alvo. Segundo a presidente, “os noticiários são úteis, mas nem sempre são suficientes”. “Muitas vezes — disse a gênia — até nos confundem mais do que nos esclarecem.” Entendi. Não é de hoje que os petistas consideram que a falta de informação é útil a seu projeto de poder. Isso explica a sua disposição para controlar e censurar a imprensa.
Com a compulsão de sempre para a mistificação, disse a governanta: “Pela primeira vez na história, o Brasil, ao enfrentar uma crise econômica internacional, não sofreu uma quebra financeira e cambial”. Bem, trata-se apenas de uma mentira. Instruída sabe-se lá por quais feiticeiros, incorporou o conceito de que governo e sociedade são polos necessariamente opostos. O primeiro teria já pagado o pato da crise; agora, teria chegado a vez do povo. Leiam isto: “Na tentativa correta de defender a população, o governo absorveu, até o ano passado, todos os efeitos negativos da crise. Ou seja: usou o seu orçamento para proteger integralmente o crescimento, o emprego e a renda das pessoas. (…) Absorvemos a carga negativa até onde podíamos e, agora, temos que dividir parte deste esforço com todos os setores da sociedade”.
Nessa fala, “sociedade” e “governo” têm matrizes distintas e interesses específicos, que podem, eventualmente, entrar em contradição e se opor. Ainda que Dilma fosse uma ultraliberal, em vez de uma esquerdista atrapalhada, a fala estaria errada.
A presidente se referiu, sim, às tais medidas amargas que, segundo ela, seriam implementadas pelo tucano Aécio Neves caso vencesse a eleição. Afirmou: “Foi por isso que começamos cortando os gastos do governo, sem afetar fortemente os investimentos prioritários e os programas sociais. Revisamos certas distorções em alguns benefícios, preservando os direitos sagrados dos trabalhadores. E estamos implantando medidas que reduzem, parcialmente, os subsídios no crédito e também as desonerações nos impostos, dentro de limites suportáveis pelo setor produtivo”. Sei. Há pouco mais de quatro meses, essa mesma senhora fazia uma campanha eleitoral só com amanhãs sorridentes. Sabíamos, ela também, que um estelionato estava em curso.
Dilma, já escrevi isso aqui outro dia e reitero, é hoje a principal propagandista do protesto do dia 15. Mais de uma vez ela já se definiu como uma “mulher dura, cercada de homens meigos”. Bem, está na hora de seus meigos estudarem um pouco de política. Hoje, ela só é uma mulher em apuros, cercada de homens incompetentes.
Por Reinaldo Azevedo
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