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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 17 de março de 2015

José Dirceu lucrou R$ 29,2 milhões com consultoria em sete anos

A consultoria do ex-ministro José Dirceu faturou R$ 29,2 milhões com a prestação de serviços de consultoria entre 2006 e 2013, após deixar o governo Lula e até ser preso depois de condenado no julgamento do mensalão. Os dados, conforme publicado em Veja, constam em documento elaborado pela Receita Federal, que analisou a movimentação financeira da empresa de Dirceu, a JD Assessoria. De acordo com os dados da Receita anexados ao processo que investiga o escândalo do petrolão, nenhum ano foi tão lucrativo para Dirceu quanto 2012, quando amealhou R$ 7 milhões. Em 2013, a consultoria de Dirceu lucrou R$ 4,159 milhões. No rol de clientes da JD Assessoria estão empresas envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras, como as empreiteiras OAS, UTC, Engevix, Galvão Engenharia, Camargo Corrêa, Egesa e Delta. Gigantes de outros setores, como a Ambev, também contrataram os serviços da consultoria. Ao analisar a movimentação financeira de José Dirceu e de sua consultoria, a Receita Federal também detectou o que classificou como "possível movimentação financeira incompatível". É o caso, por exemplo, da compra de um imóvel em 2012, no valor de R$ 1,6 milhão em São Paulo. Dirceu declarou ter pago R$ 400.000 com recursos próprios, mas esse mesmo valor não teria circulado em sua conta-corrente. Em resposta à Justiça, o advogado Juarez Cirino dos Santos, que defende José Dirceu, apresentou notas fiscais para tentar comprovar que os serviços de consultoria foram prestados. O advogado informa ainda que, ao contrário do que diz a Receita, não houve contratos com a Delta Engenharia e Montagem Industrial Ltda., mas com a empresa Sigma Engenharia S/S Ltda., que teria comprado a companhia na época.

Professor inglês processa ex-mulher em R$ 480 mil após descobrir que menino não era seu filho

Um professor inglês está processando sua ex-mulher e pede cerca de R$ 480 mil por descobrir que um menino que estava registrado como seu filho na verdade não foi concebido a partir do esperma fornecido por ele. De acordo com o jornal O Globo, o casal decidiu ter uma criança por fertilização in vitro em 2004, mas a mulher foi à clinica com um ex-namorado e usou o esperma dele para o tratamento. A história só foi revelada pela mulher quando o casal já estava separado e o menino tinha cinco anos. O advogado do professor, Barrister Thomas Brudenell, afirmou ao jornal inglês 'Telegraph' que seu cliente sabia que o ex-namorado havia fornecido esperma, mas a mulher sempre garantiu que a amostra usada era a do professor. Ela apenas revelou a outra versão quando o casal começou uma disputa pelo menino. Bredenell alega que o professor pede a indenização por "sofrimento e humilhação".

Reinaldo Azevedo:como é que Dilma se livra de Lula para tentar salvar a própria cabeça?

Pensa que é fácil ser Dilma Rousseff? Nesta segunda, duas, digamos assim, entidades a cercaram: José Sarney, ele mesmo!!!, estava presente à solenidade em que foi sancionado o novo Código de Processo Civil. Mais tarde, a coitada teve de discutir a crise política com um chefe que anda bastante amuado: Luiz Inácio Lula da Silva.

Para todos os efeitos, Lula seria defensor de uma maior “peemedebização” do governo… Não é bem assim. Quem está buscando caminhos para se livrar da tutela do PT e de seu chefão é Dilma. É que o PMDB, até agora, não se mostra um caminho assim tão seguro. Que vai crescer a importância da legenda no governo, ah, estejam certos disso. Mas basta? Acho que não!

Lula, por sua vez, até pode achar que o entendimento com os peemedebistas se faz necessário — afinal, o governo está na pindaíba —, mas a sua luta no momento é outra: ele se mexe para sobreviver como candidato viável em 2018, o que o PMDB também já percebeu. E não está disposto a lhe rechear a empada com azeitona. Ou por outra: o partido não quer ser a garantia da estabilidade de Dilma e preparar o colchão para a volta do demiurgo. E Lula quer a garantia de que jamais será atingido por uma investigação. Mas como?

Esse não é o único descontentamento do ainda Poderoso Chefão. O lulismo teme que o avanço da Operação Lava-Jato chegue mesmo ao topo do partido. Nos bastidores, há uma cobrança quase sanguinolenta para que Dilma faça alguma coisa. Mas, a esta altura, fazer o quê? A presidente admitiu, na entrevista desta segunda, a corrupção em sucessivos governos. Num determinado momento, com alguma irritação, disse: “O governo não sou eu”. Não ficou muito claro o sentido da frase. Ou será que ficou? Quem, então, é o governo?

O ex-presidente acha, sim, que é preciso dar mais espaço ao PMDB, mas apenas como alternativa para esfriar a crise política. Não aceita, por outro lado, a despetização. Os lulistas consideram que Dilma tem sido pouco enfática na defesa do partido. Convenham: o que ela poderia fazer?

Um dos principais problemas da governanta hoje é como tirar Lula do seu cangote. Leiam os ataques feitos ontem por Gilberto Carvalho ao governo. Acabam colocando os tais movimentos sociais em pé de guerra contra uma presidente que está sitiada em seu palácio.

É espantoso que um ex-presidente da República baixe em Brasília não para uma visita de cortesia à atual mandatária, mas com uma pauta debaixo do braço. Isso infantiliza Dilma, atinge a sua reputação e faz dela uma espécie de fantoche entre senhores da guerra.

Ou Dilma começa a se organizar para se livrar de Lula, ou será ele a inviabilizar de vez o seu governo.

GILBERTO CARVALHO DIZ SENTIR VERGONHA DO GOVERNO DILMA

Carvalho, homem de Lula, critica o governo Dilma e diz sentir “vergonha”. Ele quer ver a presidente errando ainda mais!

Gilberto Carvalho, ex-ministro da secretaria-geral da Presidência, olhos, ouvidos e braço esquerdo de Lula, resolveu sair da toca política para, ainda que com modos de sacristão, atacar o governo que ele integrava até outro dia. Agora com um empregão no Sesi — presidente do Conselho de Administração —, ele falou nesta segunda à noite, em Fortaleza, a uma plateia de 500 pessoas ligadas a sindicatos.

O chefão petista deixou clara a sua ideia de governo e a que ele resume a sociedade brasileira. Disse, segundo o Estadão: “Eu tenho vergonha de dizer: nós erramos. Nós tivemos uma eleição que só foi ganha pela luta de vocês, pela luta da nossa militância. Aqueles três milhões de votos que nos salvaram, nós sabemos que foram graças à luta da militância. E a gente, quando acabou a eleição, em vez de chamar o pessoal para discutir — ‘olha pessoal, vamos fazer um programa para valer, popular’ —, nós esquecemos”.

Um dia depois de o país ter assistido à maior manifestação de sua história, com um repúdio claro ao PT e às suas táticas, Carvalho considerou:

“Levou um mês para ser chamada a CUT lá no Palácio (do Planalto). Um mês para o MST ser chamado lá no Palácio. E viemos com um pacote que só penalizou o lado dos trabalhadores, sem nenhuma comunicação. Devo dizer que fiquei muito triste com isso. Esse foi um erro imperdoável que nós cometemos. Não tem como negar. Porque assim você não faz alianças estratégicas”.

Esse “nós” é só uma forma de esconder a esculhambada que está dando em Dilma. E, como ele é Gilberto Carvalho, está, obviamente, dizendo uma bobagem gigantesca. Por ele, a presidente erraria ainda mais do que está errando. Notem: a única pauta que interessa a este senhor é aquela levada pelos petistas no dia 13. Na fala de Carvalho, o dia 15 não existiu.

Esse foi o caminho que levou Dilma à ruína. Este senhor tentou transformar a presidente da República numa chefe de facção.

Black blocs
Uma das páginas de black blocs anunciava ontem que eles vão tentar botar pra quebrar nas próximas manifestações. Os bravos chamam pessoas que não depredam nem incendeiam nada de “golpistas”. Pois é… Acho que o assunto interessa à Polícia Federal. Sugiro à PF que fale com Gilberto Carvalho. Ele afirmou em entrevista que fez várias reuniões com aqueles patriotas. Deve conhecer seus líderes, não é mesmo?

Só para registro: Carvalho não existe. Quem existe é Lula, o principal fator de desestabilização de Dilma.

Por Reinaldo Azevedo

Governador assume compromisso de reativar 60 leitos no Clériston Andrade

O governador Rui Costa participou nesta segunda-feira (16), em Feira de Santana, da solenidade de entrega de novos ônibus escolares, realizada no pátio do Departamento de Infraestrutura e Transportes da Bahia (Derba), onde também foram distribuídos 152.840 quilos de sementes para agricultores de 17 municípios do Portal do Sertão.

Na ocasião, o governador assumiu o compromisso de reativar os 60 leitos do Hospital Clériston Andrade, que estão fechados, e destacou que as áreas de saúde e educação serão prioridades durante seu governo.

“Na visita que o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas, fez ao Clériston, ele me apresentou um relatório e me informou que entre algumas decisões que ele tinha tomado, uma delas foi mandar reativar os 60 leitos do hospital, o que eu espero que aconteça o mais rápido possível. Eu pedi pra ele fazer uma visita em todos os hospitais e verificar a possibilidade de reativar ou de reimplantar novos leitos dentro das unidades existentes, pois muitas vezes o espaço de alguns hospitais pode ser redimensionado para que recepcione mais leitos e mais pessoas”, afirmou.

Outro compromisso reafirmado pelo governador é a construção de um novo hospital em Feira de Santana. Ele disse que o compromisso foi registrado na justiça eleitoral e que pretende iniciar a construção até dezembro deste ano.

“Estamos vendo quanto de recursos podemos investir nesse hospital e estou em negociação. Quero reafirmar esse compromisso, pois Feira de Santana merece um novo hospital”, afirmou.

Regulação

Sobre os problemas enfrentados para regulação de pacientes, o governador Rui Costa afirmou que um dos caminhos para solucionar o problema é o aumento dos leitos. Ele afirmou que a secretaria estadual de Saúde está redimensionando a quantidade de leitos normais em cada hospital e que o secretário está visitando hospitais para aumentar o número de leitos onde for possível.

Outra medida que, segundo o governador, ajuda a melhorar a regulação no estado, é a construção de novos hospitais. Ele afirmou que a construção de algumas unidades está em andamento e outras terão as obras iniciadas ainda este ano.

O terceiro ponto citado por Rui Costa é a fiscalização, pois, segundo ele, “alguns leitos são contratados da iniciativa privada e é preciso que a equipe de fiscalização da secretaria de Saúde esteja atenta para eventualmente estar pagando leitos, que não sejam plenamente ocupados”.

Obras de desenvolvimento urbano em Feira

Também na manhã desta segunda, o governador assinou ordem de serviço para a última etapa do projeto da Lagoa Grande, com investimento de 23 milhões de reais. Segundo ele, o local vai receber uma série de obras na área de desenvolvimento urbano, como esgotamento sanitário, equipamento de lazer, melhorias habitacionais e unidades sanitárias.

“Estas intervenções deverão concluir as obras de saneamento e urbanização desta importante área da cidade, que tem tamanho equivalente ao Dique do Tororó, em Salvador, e que vinha recebendo esgoto nos últimos anos. A ideia é que esta lagoa possa ser utilizada para o lazer, como é utilizado o dique em Salvador”, disse o governador.

Visitas a escolas e hospital

Como parte das ações em Feira de Santana nesta segunda, o governador Rui Costa vai visitar o Hospital Estadual da Criança (HCE) e também escolas da rede municipal e estadual. Ele vai ver de perto como estão as estruturas físicas e os equipamentos do Colégio Estadual Ernesto Carneiro Ribeiro e da Escola Municipal Eli Queiroz de Oliveira.

“Vou visitar o HEC para conhecer de perto o funcionamento, pois assim a gente consegue pensar melhor e executar melhor, pois além de ver os relatórios, estarei vendo o funcionamento pessoalmente. Vou visitar hoje uma escola estadual, uma escola municipal e o HEC para ver de perto a área da educação e da saúde”, afirmou.

Convocação de policiais aprovados em concurso

Dos quatro mil candidatos que esperavam a convocação no concurso da Polícia Militar, dois mil foram convocados no último domingo (15). Rui Costa explicou que o governo fez um esforço grande para consegui convocar a metade dos candidatos, já que a administração esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal.

“A orientação das secretarias da Fazenda e Administração era para chamar menos de mil pessoas, pois tenho que cumprir a lei de responsabilidade fiscal, que diz que o governador está proibido de gastar mais que 46% da receita corrente liquida do estado. Somente no ano de 2014, fechamos o ano com 45,7%, portanto, eu praticamente não tenho margem de gastos. Fiz uma aposta que a economia vai ser retomada e que a arrecadação do estado vai melhorar, por isso convoquei 2 mil aprovados”, afirmou.

Rui Costa informou ainda que quer, até dezembro deste ano, divulgar o edital do concurso público dos professores. “Acabei de autorizar transformar todos os PSTs, que são professores, em Reda e isso teve um impacto no gasto de pessoal. Então estou fazendo um esforço enorme para fazer essa convocação”, destacou.

Manifestações

Sobre as manifestações que ocorreram no domingo (15) em todo país, contra a corrupção e contra o governo da presidenta Dilma Rousseff, o governador Rui Costa afirmou que é um direito da democracia. Ele disse que é favor de qualquer ato democrático.

“Graças a Deus hoje consolidamos a democracia no país. A democracia é a oportunidade de todos se manifestarem, até os que pensam contra a democracia. Eu vi cartazes pedindo ditadura militar, intervenção militar. Então a riqueza da democracia é essa, permitir que todos tenham direito de se expressar. Mas acho que tem muita gente com pensamento diferente. Em Salvador, eu vi deputado fazendo selfie, então isso não é nenhuma referência para os jovens”, afirmou.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

Médico sugere a criação da 'licença menstrual' para mulheres faltarem o trabalho no período

Durante o período menstrual, algumas mulheres sofrem bastante com os efeitos dela todos os meses e parece que um médico tenha encontrado a solução para que esses dias sejam um pouco mais "tranquilas".

O obstetrícia e ginecologista, Guedes Grudzinskas, acredita que “a licença menstrual” iria aumentar a motivação e produtividade das mulheres quando estão no trabalho.

"Algumas mulheres sentem ofensivamente a menstruação. Ir para o trabalho é uma luta e elas se sentem péssimas. Durante esse período, a maioria das mulheres sentem desconforto psicológico e fisiológico", disse em entrevista ao Daily Mail.

O médico acredita que, assim com a licença maternidade, a menstrual deve ser de um a três dias a cada mês. Licença Menstrual já é reconhecida em alguns países da Ásia, como o Japão e Indonésia. O conceito também está sendo discutido no Canadá.

Mas a ideia não está sendo bem aceita pelos defensores dos direitos humanos que forma conta a ideia, alegando que existem formas para o problema, como por exemplo, para um bônus para as mulheres que trabalhem efetivamente no período. O outro argumento é o fato do constrangimento ao expor o período.

Fonte: iBahia

SUS incorpora novo medicamento contra o HIV

Agência Brasil - O Ministério da Saúde decidiu incorporar o medicamento darunavir 600mg – comprimidos revestidos como terapia antirretroviral oferecida para adultos com HIV, em tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria foi publicada hoje (17) no Diário Oficial da União.

O coeficiente de mortalidade por aids caiu 13% nos últimos dez anos, passando de 6,4 mortes para cada 100 mil habitantes, em 2003, para 5,7 mortes, em 2013. A faixa onde a epidemia mais cresceu foi entre jovens de 15 a 24 anos.

No ano passado, a pasta incorporou novas formulações para pacientes com aids, como o ritonavir 100 mg na apresentação termoestável e o tenofovir 300 mg composto com a lamivudina 300 mg em um único comprimido, o chamado dois em um.

Dados do governo indicam que, entre 2005 e 2013, o total de brasileiros com acesso ao tratamento antirretroviral mais que dobrou, passando de 165 mil para 400 mil. Atualmente, o SUS oferece 22 medicamentos para pacientes soropositivos. Desse total, 12 são produzidos no Brasil.

Desde os anos 1980, foram notificados 757 mil casos de aids no Brasil. A epidemia no país é considerada estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos para cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 39 mil novos casos da doença todos os anos.

Maioria na manifestação de SP é composta por eleitores de Aécio, diz Datafolha

A pesquisa Datafolha realizada durante a manifestação que levou cerca de 210 mil pessoas às ruas em São Paulo, segundo o próprio instituto, no último domingo (15), aponta que 82% dos presentes são eleitores de Aécio Neves (PSDB), derrotado na eleição presidencial de 2014. De acordo com a verificação, 37% dos manifestantes se declararam como simpatizantes do PSDB e 74% participavam de um protesto de rua pela primeira vez. Do total de pessoas contabilizadas pela pesquisa, 47% foram às ruas protestar contra a corrupção; 27% pelo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); 20% contra o Partido dos Trabalhadores; e 14% contra os políticos de forma geral. Consultados sobre a avaliação do governo Dilma, 96% apontaram a gestão da petista como ruim ou péssima.

Polícia Federal faz operação contra fraude de R$ 100 milhões em contratos da Caixa

A Polícia Federal realiza na manhã desta terça-feira (17) a Operação Dolos, contra um grupo que fraudava contratos de financiamentos de imóveis em três agências da Caixa Econômica no Rio De Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O prejuízo é de cerca de R$ 100 milhões, de acordo com a Folha de S. Paulo. Investigações apontam que os membros da quadrilha facilitavam, sem garantias e aceitando documentos falsos, a liberação de contratos de até R$ 1 milhão. Segundo a PF, a liberação dos recursos, que no Rio de Janeiro em geral ocorre em um mês, ocorriam em um prazo menor do que de 4 dias. Na operação, 130 policiais federais cumprem 34 mandados de condução coercitiva, 31 mandados de busca e apreensão, afastamento de 10 empregados públicos, sequestro de 20 veículos e bloqueio de dezenas de contas correntes. Os investigados são indiciados por associação criminosa, falsificação de selo ou sinais públicos, falsificação de documentos públicos, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de capitais.

por Samuel Celestino: Ou muda a interlocução ou não há acordo

O núcleo político do Palácio do Planalto, liderado pela presidente Dilma, está na obrigação de encontrar uma fórmula pacificadora entre o Executivo e o Congresso Nacional, de sorte a descobrir um caminho para facilitar o entendimento entre os dois poderes. Sem que isso aconteça, o clima de crise continuará a pairar sobre a República, dificultando os entendimentos entre o governo e os congressistas que, de há muito, não experimentam uma situação como a que agora se vê instalada. O governo tem interlocutores fracos para cuidar dos entendimentos políticos, enquanto no Congresso – Senado e Câmara – dá-se o inverso: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha dá todas as cartas, conseguiu a respeitabilidade dos parlamentares de diferentes partidos e, no Senado, Renan Calheiros, mesmo baleado, assume uma postura de desencontro em relação ao Palácio do Planalto. Sem que haja instalado um clima de entendimento não será possível chegara-se a um denominador comum sobre as propostas de mudanças que o ministro da Fazenda Joaquim Levy necessita para mudar os rumos da economia. Ou se realiza um pacto entre os dois poderes ou a economia não sofrerá mudanças estruturais que o País está a exigir. Embora marcados pela Operação Lava Jato, Câmara e Senado estão mais atuantes por dispor, ao contrário do Palácio do Planalto, de bons interlocutores para negociar acordos que possam tirar o País do buraco em que foi metido. Nos próximos dias a presidente promete remeter ao Congresso um pacote de combate à corrupção que se entranhou em variados setores da República, além das medidas que já se encontram nas duas Casas, essenciais para, queira-se ou não, com apertos ou não, mudar o quadro de crise. O desafio está no Executivo e o no Legislativo. Para que o Palácio tenha êxito, terá que mudar seu cenário interno, com uma reforma ministerial precoce livrando-se de alguns membros da sua equipe. Dilma não teve sorte, ou foi muita teimosa, ao dividir o ministério entre partidos que apresentaram integrantes incompetentes para realizar as interlocuções políticas.  

'Diga Aí, Governador!'; Rui Costa anuncia convocação de aprovados da Polícia Civil

O governador Rui Costa (PT) anunciu nesta terça-feira (17), durante o programa "Diga Aí, Governador!" que irá convocar os aprovados no concurso da Polícia Civil. “Eu vou chamar policiais civis cujo concurso está sendo concluído. Ainda neste primeiro semestre, eu também chamarei os policiais aprovados no concurso”, disse o governador. Além disso, o petista falou sobre a regionalização da saúde no estado, que será feito através do consórcio de saúde. “Nós vamos colocar dentro do serviço do consórcio, inclusive, a policlínica, que fará ressonância magnética, tomografia, rastreamento de câncer de mama. Enfim, fará todos os exames que hoje as pessoas precisam viajar até Salvador para fazer”, enumera. Rui também falou sobre recuperação e construção de estradas: “Nós estamos retomando todas as obras de estrada. E eu quero, nesse primeiro semestre, colocar a todo o vapor todas as obras que foram iniciadas, que incluem essa obra de Salinas, de Nazaré e Santo Antônio”. Ouça o programa:Fonte:Bahia Noticias

Investigado na Lava Jato, Antonio Anastasia pede arquivamento de inquérito

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de arquivamento do inquérito aberto pelo ministro Teori Zavascki para apurar se o tucano recebeu recursos desviados da Petrobras. A defesa de Anastasia alega que o pedido de investigação apresentado pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, ao STF é baseado em "solitário e vazio depoimento". De acordo com a Procuradoria Geral da República, as delações premiadas da Operação Lava Jato forneceram indícios suficientes para a abertura de inquérito contra o senador. Em depoimento ao Ministério Público Federal, um entregador de dinheiro ligado ao doleiro Alberto Youssef, conhecido como “Careca”, disse que em 2010 entregou uma mala com dinheiro a mando de Youssef em Belo Horizonte (MG) a uma pessoa "muito parecida" com Anastasia.  Em resposta, o senador tucano chamou de "inespecífica” a afirmação feita por “Cabeça”, que segundo ele é uma “pessoa destituída de mínima credibilidade”. O pedido de arquivamento das investigações foi protocolado pelos advogados Maurício de Oliveira Campos Júnior, que foi secretário no governo de Minas Gerais, e Eugênio Pacelli de Oliveira.

segunda-feira, 16 de março de 2015

ATÉ QUANDO ISTO VAI CONTINUAR ASSIM!


SENHOR PREFEITO Osni Cardoso ESTOU ESCREVENDO COM LETRAS EM CAIXA ALTA (MAIÚSCULAS) PARA DESTACAR PARA O SENHOR VER. POR GENTILEZA TOME UMA PROVIDÊNCIA SOBRE ESTES ANIMAIS QUE ANDAM RUA ACIMA RUA ABAIXO EM SERRINHA QUE COLOCAM A VIDAS DAS PESSOAS EM RISCO. POR POUCO NÃO TIVEMOS UMA MORTE NA NOITE DESTE DOMINGO ENVOLVENDO UM ANIMAL DESTES NA BA 409 ENTRE A LINHA FÉRREA E A ENTRADA PARA O RESIDENCIAL RECANTO DAS FLORES ONDE UM RAPAZ BATEU COM SUA MOTO POP EM UMA VACA. A MOTO COM 3 MESES DE USO ACABOU E O RAPAZ ESTÁ EM CIMA DE UMA CAMA. COMO VINHA UM CARRO ELE DEU LUZ BAIXA E QUANDO SE DEPAROU FOI BATENDO NO ANIMAL. ATÉ QUANDO ISTO VAI CONTINUAR ASSIM???.Fonte:facebook(Cival Anjos)

Ministros manifestam a Dilma surpresa e preocupação com dimensão de protestos

A presidente Dilma Rousseff recebeu no encontro desta segunda-feira com ministros uma análise mais pessimista que a do dia anterior em relação às manifestações deste domingo em várias cidades. Todos demonstraram grande preocupação com os protestos.

Nas palavras de um ministro ao Blog, foi importante a presidente ter ampliado a reunião para auxiliares de outros partidos, a fim de ter um retrato mais plural da realidade sobre a onda de protestos.

Internamente, havia ministros do PT que ainda insistiam que o movimento era apenas dos que não votaram em Dilma. Os ministros de outros partidos, porém, deixaram claro que há uma insatisfação muito mais ampla e difusa contra o governo do que se imaginava anteriormente.

Na reunião, os presentes perguntaram ao ministro Gilberto Kassab (Cidades), ex-prefeito de São Paulo, sobre as estatísticas da manifestação na avenida Paulista que, segundo a Polícia Militar, reuniu 1 milhão de pessoas. Ele fez um cálculo com base na metragem e por fotografias e, considerando quatro a cinco pessoas por metro quadrado, avaliou em 350 mil a 400 mil o número de manifestantes presentes. O instituto Datafolha calculou 210 mil manifestantes.Fonte:Blog do Camarotti(G1)

Página arquiteta nova grande manifestação contra o governo no dia 12 de abril

As marchas que tomaram o país no último domingo (15) já tem data para se repetir: 12 de abril. De acordo com a página Movimento Brasil Livre, do Facebook, que tem informações de protestos por todo o país, a próxima manifestação será ainda maior do que a primeira. Nos comentários da postagem, porém, os usuários questionam a demora entre os protestos. “Tem que voltar amanhã e só sair das ruas após a renúncia ou o Impeachment da Dilma e do Temer”, “Não pode parar, agora que começou, não deixem enfraquecer, Vai ser quase um mês de espera, isso vai ajudar o governo a fazer a população se acomodar de novo”, escreveram alguns dos revoltosos.

Ao falar de manifestações, Dilma chora e diz que 'vontade das urnas devem ser respeitadas'

Em meio a protestos que pedem o fim da corrupção, a sua saída da Presidência da República e até mesmo a intervenção militar, a presidente Dilma Rousseff disse, nesta segunda-feira (16), durante a sanção do novo Código Processual Civil que “as ruas são o espaço legítimo da manifestação popular” e que, apesar de considerar os atos “pacíficos e sem violência”, “as urnas traduzem a vontade da nação, que não pode ser desrespeitada”. “Houve um tema presente tanto nas manifestações de sexta-feira quanto nas de domingo: o combate à corrupção e à impunidade. Nos próximos dias, como prometido nas eleições, anunciaremos um conjunto de medidas voltadas ao combate à corrupção e à impunidade. Estaremos abertos, obviamente, a ouvir toda a sociedade para a tomada de outras medidas. Reitero minha convicção de que a conjuntura atual aponta para a necessidade urgente da realização de uma ampla Reforma Política. Meu compromisso é governar para os 203 milhões de brasileiros”, discursou. Em um momento de emoção, Dilma afirmou que, ao ver as cenas, “valeu a pena lutar pela democracia”. “O país está mais forte”, concluiu.  Ainda no mesmo evento, a presidente voltou a defender as modificações em impostos realizadas, recentemente, pelo governo federal. De acordo com a presidente, “meu governo tem responsabilidade com a estabilidade da economia, é ela quem garante empregos e crescimento para o país”.

Bolsa família não sofrerá com ajuste fiscal, segundo ministra de Desenvolvimento Social

O Programa Bolsa Família não sofrerá com o ajuste fiscal proposto pela área econômica do governo federal para 2015. A garantia é da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Tereza Campello, que explica o motivo: o custo anual do programa é R$ 27 bilhões. "Isso dá menos de 0,5% do PIB [Produto Interno Bruto, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país]. Com menos de 0,5% do PIB complementa-se a renda de 14 milhões de famílias. O Bolsa Família não substitui o salário, é um complemento que dá, em média, R$ 170 por família", destacou a ministra. Para diminuir os gastos da pasta, Tereza afirmou que está buscando outras alternativas, como redução de publicações e economia com diárias e passagens. "Mas o Bolsa Família e os direitos da população pobre estão garantidos", assegurou.

Deputado federal baiano apresenta projeto de imposto sobre grandes fortunas


O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) apresentou projeto de taxação de grandes fortunas na Câmara Federal. Para ele, o artigo 153 da Constituição Federal já determina que exista um imposto sobre patrimônios elevados: "esse trecho do artigo da Constituição [inciso V], mesmo depois de 26 anos da promulgação da carta magna, ainda carece de regulamentação”. Segundo Assunção, um relatório do banco Credit Suisse calcula que em 2014 existiam 1,9 mil brasileiros com patrimônio superior a 50 milhões de dólares. "Em uma estimativa comedida, a tributação sobre o patrimônio dessa camada mais privilegiada renderia à União mais de R$ 15 bilhões anuais, se levarmos em conta a proposta que está no projeto, ou seja, mais da metade dos R$ 20 bilhões que o governo brasileiro pretende arrecadar com os aumentos de impostos anunciados recentemente”, afirma. 

Dilma diz não fazer 'mea culpa' por manifestações do domingo

A presidente Dilma Rousseff disse, nesta segunda-feira (16), que não faz “mea culpa” quando pede humildade do governo em relação às manifestações deste domingo (15). “Tem uma certa volúpia da imprensa em querer uma atitude confessional. Eu não estou aqui para fazer confissão. Se alguém achar que eu não fui humilde, me diz que eu tomo providência”, afirmou, durante a entrevista coletiva após a sanção do novo Código Processual Civil. Ainda de acordo com Dilma, “é possível que erros tenham sido cometidos no governo”. “Tem gente que acha que deveríamos ter deixado empresas quebrarem e pessoas desempregadas. Eu achava ruim. Agora, isto não explica porque de estarmos nessa situação. O que explica é um fato constatado: a economia não reagiu. Ninguém pode negar que fizemos de tudo para economia reagir”, alegou.

Operação Vista Mar: MPF/BA denuncia seis pessoas por corrupção e advocacia administrativa

A Divisão de Combate à Corrupção (Diccor) do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) ofereceu duas denúncias contra seis pessoas acusadas de receber propina para favorecer interesses de particulares que atuam no ramo imobiliário. A ação faz parte da “ Operação Vista Mar”, que apura irregularidades na avaliação patrimonial de imóveis da União em Salvador e no litoral da Bahia. Entre os denunciados estão Paulo Roberto de Souza Castro, servidor da Secretaria do Patrimônio da União na Bahia (SPU/BA), que teria se utilizado do cargo ocupado para receber vantagens. Segundo a denúncia do MPF, “Castro atuava orientando e interagindo com outros servidores da SPU visando auxiliar os negócios dos aludidos particulares”. No primeiro grupo denunciado, além do servidor, foram denunciados pelos crimes de corrupção passiva e ativa e advocacia administrativa o advogado Luiz Antônio Stamatis de Arruda Sampaio, o empresário Pedro Paulo Braga Sobrinho e o italiano Ferruccio Bonazzi. Eles teriam pago propina à Castro como forma de recompensa pelos serviços prestados pelo servidor. No segundo grupo, foram denunciados pelo crime de advocacia administrativa o genro de Paulo Roberto, Peter Wolf, e o sócio dele, Pedro Carlos Bocca. O MPF também requereu a ampliação da medida de bloqueio de bens do primeiro grupo denunciado para R$ 728,6 mil, como forma de resguardar a condenação pelas perdas acarretadas ao sistema financeiro público. Nas investigações realizadas pelo MPF, pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) e por meio de escutas telefônicas permitidas pela Justiça Federal, constatou-se que os grupos investigados recebiam propina para realizar alterações nos cadastros de imóveis com os objetivos de reduzir valores das taxas de ocupação e de agilizar procedimentos de análise de processos e emissões de certidões. Os empreendimentos imobiliários beneficiados com as fraudes estão localizados em terreno da Marinha, com destaque para imóveis em Maraú, Porto Seguro e na capital. Fonte:Bahia Noticias

Líder do PT na Câmara suspeita que CIA esteja por trás de protestos contra governo

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado (PT-AC), publicou em sua página no Facebook uma suspeita: "Que a CIA esteja coordenando a campanha pelo enfraquecimento dos governos da América do Sul 'não alinhados', tal como fizeram para instalar as ditaduras militares nos anos 60". A observação foi publicada no último sábado (14), antes das manifestações contra o governo Dilma e o PT, que levaram milhares de pessoas às ruas de todo o país. De acordo com a Folha de S. Paulo, a postagem do deputado foi a mais comentada em sua página oficial. Os comentários, no entanto, foram desfavoráveis ao parlamentar. "É culpa da crise, do FHC e agora da CIA, nunca é do governo que tá no poder. A arte de delegar a culpa para os outros, vocês estão fazendo isso muito bem", criticou o internauta Marx Peres. "Que 'tara' esquerdista é essa de achar que sempre tem um americano por trás de tudo?", questionou o internauta Jonathas Vasconcelos. Em Rio Branco, no Acre, estado natural de Sibá Machado, mais de 5 mil pessoas foram às ruas no último domingo (15), segundo estimativa da Polícia Militar.

Governo busca soluções para responder 'clamor das ruas', afirma Temer

O vice-presidente da República, Michel Temer, declarou que as manifestações que tomaram diversas cidades do País neste domingo são "mais do que legítimas" e que o tema da reunião da manhã desta segunda-feira, 16, com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, foi a busca de soluções para responder ao "clamor das ruas". "Num sistema democrático, essas manifestações são mais do que legítimas e, muitas vezes, até necessárias", afirmou Temer, durante almoço com empresários da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). "Quando se vê esse clamor das ruas é porque alguma coisa está errada", completou. Segundo o vice-presidente, assim como nos protestos de 2013, o momento é de o governo tomar providências. "A tônica da conversa (de manhã com Dilma) foi o que o governo pode fazer para atender ao clamor das ruas", afirmou Temer. Temer conclamou os políticos a não agir com arrogância e agradeceu às citações de seu nome, feitas pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pelo governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, como líder importância para atuar na atual crise política. "Não vamos nos impressionar negativamente com os acontecimentos de ontem, vamos nos impressionar positivamente", afirmou Temer, para completar: "O movimento é incentivador de soluções que, sem as reivindicações, talvez não viessem". Na reunião entre a presidente Dilma Rousseff e ministros, nesta manhã, a avaliação foi de que a defesa da saída da presidente foi a demanda de "uma minoria", segundo o vice-presidente Michel Temer, que participou do encontro em Brasília. Temer afirmou no Rio que defendeu, na reunião, que os protestos fazem parte da democracia e devem ser levados em conta por serem reivindicatórios. "A ideia é de que havia uma minoria que, evidentemente, queria a saída da presidente, mas como fruto dessa inconformidade, talvez, com o governo", afirmou Temer, após participar de almoço com empresários da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O vice-presidente voltou a afirmar que não há preocupação com uma eventual "perspectiva de saída" da presidente Dilma, algo que seria "inadmissível e impensável". A análise de Temer sobre a onda de protestos no domingo foi de que elas deveriam ser ainda mais levadas em conta do que os movimentos de 2013. "Devem ser lavados ainda mais em conta, não tenho dúvida", disse Temer, quando instado a comparar os protestos deste ano com os de 2013. "Como esses movimentos já se verificaram em vários momentos no País, temos que estabelecer diálogo produtivo com os vários setores, atentos aos movimentos de rua. Quando o movimento vai para rua, é porque a coisa está um pouco mais grave do que parece", resumiu o vice-presidente. Temer também diminuiu a importância de uma reforma ministerial. "Não sei se reforma ministerial resolve o assunto. Com toda franqueza, vai trocar três, quatro, cinco ou seis ministros, e isso não vai resolver o problema", disse o vice-presidente, para quem uma reforma ministerial não é indispensável.

Berg Borges:"Entendo que o momento é oportuno para se começar a discutir"

Recentemente fui chamado a discutir Segurança Pública no município de Biritinga. Muitas pessoas estavam interessadas no assunto e compareceram à Câmara de Vereadores para ouvir o que as autoridades tinham para informar à população que está cansada das ações de alguns malfeitores que ultimamente vêm perpetrando atos de violência no campo e na cidade, principalmente no campo.

Tenho estado frequentemente entre os amigos de lá e ouço muitos deles me afirmarem que depois que eu saí do comando do policiamento a coisa piorou, que se instalou uma bagunça e que perdeu-se o controle das coisas na pequena e pacata Biritinga.

Pois bem, entendo que o momento é oportuno para se começar a discutir um plano de ações com vista a minimizar os problemas e ter-se garantido a segurança que é um direito social. Sobretudo, não podemos nos esquecer de que a falta de segurança em regra é proporcionada também pela carência de outras necessidades básicas na vida das pessoas.

Com base nesta afirmação, tentaremos clarear alguns pontos importantes que talvez passem despercebidos para muita gente.

Primeiramente, sabemos que as condições econômicas do município não são das melhores. Biritinga é um município eminentemente rural e grande parte das pessoas que residem na sede têm histórias, ligações de uma forma ou de outra com o campo e historicamente o campo nunca foi privilegiado. Apesar de se notar algumas ações para atacar problemas pontuais, mas o que se vê é a falta de políticas públicas sólidas para melhorar a vida no campo, o que reflete na zona urbana.

A educação das pessoas no campo ficou dependente em grande parte das diretrizes que a cidade traçou para uma economia voltada para o urbano, considerado, infelizmente, por alguns, como mais importante. Basta comparar a qualidade das escolas que eram entregues à comunidade campestre com as edificadas na cidade. No município a única escola estadual que há está instalada na zona urbana. Deixou-se a responsabilidade de construir escolas na zona rural para o município.

 Não se fortaleceu o campo, por consequência enfraqueceram a cidade. Sem contar na formação das pessoas que pouco aprendem sobre a sua realidade de pequeno agricultor.

A própria policia de um modo geral não tem planos consistentes no que diz respeito a policiamento em zona rural, boa parte do que se aprende nas escolas de formação é voltada para o policiamento urbano. Veículos, armamento, fardamento, comunicação foram desenvolvidos para demandas urbanas. As legislações do campo são pouco discutidas e entendidas por parte de muita gente, por exemplo: o volume sonoro considerado ilegal no campo é menor do que o da cidade e as pessoas pensam o contrário que na zona rural que podem abrir som em toda altura.

Então, é necessário revermos muitos de nossos conceitos sobre segurança pública, proteção de pessoas e patrimônio, quando o assunto é o campo. O campo a despeito de há pouco tempo ter absorvido a forma urbana de viver, mas dela muito se difere e por isto quase tudo requer novas técnicas, novos modelos.

Muitas pessoas acreditam que uma pessoa pode resolver os problemas de insegurança que surgiram nos últimos meses. Não, agente não precisa de um super-homem que faça a mudança imediata. O que se precisa é uma discussão ampla com a comunidade camponesa a respeito dos problemas das comunidades e daí tentarmos solucionar em conjunto, pois ninguém tem a fórmula mágica da paz social. Ela é construída à base da solidariedade. E neste caso, temos que admitir: o mundo está pouco solidário.

Entender o modo de funcionamento da economia do campo é essencial para implantamos um modelo de gestão de políticas públicas voltadas para a economia, principalmente a economia solidária, uma forma de se aliar fatores econômicos que não busque o lucro pelo lucro.

Falou-se em ronda rural para aplacar a sanha dos delinquentes que estão fazendo com que as pessoas se mudem de suas casas no campo e migrem para a cidade. Esta medida em curto prazo poderá surtir algum efeito, mas funcionará como analgésico que não cura a doença apenas trata de conter a dor, é um paliativo.

Entendemos que o laser saudável precisa ser estimulado nas comunidades rurais. Os campos de futebol estão quase todos desativados; vemos pouca influência do esporte na vida das pessoas, onde a prática desportiva se resume em grande parte aos “babas” de fim de tarde.

Devemos incentivar a pratica de outras modalidades como a que vimos na comunidade de Baixa Pequena com seu grupo de capoeira do mestre Santana e o grupo de jiu jitsu do sensei Ney, na comunidade de Montanha.

Então, meus amigos como podem ver, temos muito que discutir e este pequeno espaço vai se prolongar para que possamos nos unir, solidarizarmo-nos, em prol da boa vivência no campo e também na cidade, pois entendemos possível uma vida digna, com paz e harmonia, nessa cidade que aprendi a gostar e onde quero viver plenamente com segurança.Fonte:facebook(Berg Borges é Policial Militar)

OFICINA DE POLÍTICA E PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

O município de Serrinha esteve representado pela Secretaria de Governo e Relações Institucionais.
A capital do Rio Grande do Norte, Natal, recebeu de 09 a 13 de março a oficina de Política e Plano Municipal de Saneamento Básico, destinada a técnicos, gestores e profissionais ligados ao saneamento básico. O município de Serrinha esteve representado pelo Diretor Geral da Secretaria de Governo e Relações Institucionais, Gabriel Santana.

A abertura do evento foi realizada na segunda-feira, 09/03, com a presença do vice-presidente da ASSEMAE Regional Nordeste IV e Diretor Superintendente do SAAE de Limoeiro do Norte, José Garcia Alves de Lima, além do superintendente estadual da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Antônio Barbosa.

“Foi muito importante participar da oficina, parabenizo a ASSEMAE e a Funasa pela iniciativa. O conhecimento adquirido será fundamental para auxiliar os gestores a garantir a melhoria dos serviços nos municípios. Destaco também o incentivo do Prefeito Osni Cardoso, que sempre está atento para ações dessa natureza, acreditando que só poderemos alcançar as metas previstas pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), a partir deste planejamento”, pontuou Gabriel Santana.

Dois milhões saem às ruas de verde e amarelo contra a roubalheira.


Dois milhões de pessoas foram às ruas nos 26 Estados do Brasil e no Distrito Federal — um milhão só em São Paulo. O número decorre da soma de estimativas feitas pelas PMs locais. O Datafolha, que vive sendo malhado pelos blogs sujos, agora mereceu testemunho de fé da companheirada porque assegura que 210 mil passaram pela Avenida Paulista. Considerada só a área dessa via, talvez. Fui ao topo de um prédio muito alto. Todas as perpendiculares estavam tomadas por uma massa compacta. A Rua da Consolação também. A PM diz ter levado em conta essas áreas adjacentes, considerando cinco pessoas por metro quadrado, mesmo critério empregado para chegar aos 12 mil petistas que se concentraram na região no dia 13.

Quantos estiveram nas ruas na cidade de São Paulo, afinal, neste domingo? Participei ativamente dos comícios das Diretas e estive presente a algumas manifestações pelo impeachment de Collor. É experiência pessoal e memória, sei disto, mas nunca vi nada igual a este 15 de março. Se, no lendário comício das Diretas do dia 17 de abril de 1984, no Anhangabaú, havia 400 mil pessoas, parece-me difícil supor que, neste domingo, o contingente se resumisse à metade daquele.

Mas digamos, para efeito de pensamento, que o instituto esteja certo. Ainda assim, quase um milhão de pessoas teriam marchado em protesto contra o governo Dilma. Seja um número ou outro, já é a maior manifestação política da história. Até porque os comícios das Diretas ocorriam em uma determinada capital e pronto. Desta feita, houve protesto em todas elas e em 185 outras cidades.

Este 15 de março marca ainda outro fato inédito. Nas campanhas das Diretas e em favor do impeachment de Collor, as esquerdas davam o tom do discurso — aliás, assim tem sido desde a redemocratização do Brasil. Nas ruas, os petistas passavam a impressão de ser a força hegemônica. O vermelho disputava o espaço com o verde e amarelo. Neste domingo, não! O PT não estava presente. Ainda que Dilma tenha mobilizado boa parte das palavras de ordem, a maioria delas, no tempo em que acompanhei a manifestação — e foi bastante — tinha o PT como alvo principal. Horas depois, ficaria claro, uma vez mais, por quê.

Ódio? Qual? Violência? Onde?
Desde que começou a ficar claro que o país poderia assistir à maior manifestação de sua história, o PT, ministros de Estado e a própria presidente evocaram a palavra “golpe”, como se o vocabulário terrorista fosse afastar as pessoas das ruas. Não funcionou. Perdidos, mudaram, então, a estratégia e passaram a fazer estranhas advertências sobre o risco de violência e a política do ódio.

Nem uma coisa nem outra. Hostilidade ao petismo? Ah, havia, sim. Ou os petistas trataram com afeto, em suas pequenas manifestações do dia 13, os que hoje se opõem ao governo Dilma? Violência? Exceção feita a algumas escaramuças aqui e ali — especialmente no Distrito Federal e depois de encerrado o protesto —, nunca se viu povo tão ordeiro. Em São Paulo, a Polícia Militar, em trabalho exemplar, prendeu um grupo de autointitulados “Carecas do Subúrbio”. Carregavam bombas caseiras e soco- inglês. Um deles conseguiu escapar e se escondeu no meio da multidão. Acompanhei o momento em que foi identificado. As pessoas se agacharam, colocaram-no em evidência e chamaram a Polícia. Funcionou.

As manifestações deste domingo provaram uma tese antiga deste blog. Os “black blocs” nunca foram um fenômeno urbano, uma estética, uma ética — ou seja lá que outro lixo subintelectual se tenha tentado inventar. Eram e são bandidos tolerados e protegidos por movimentos de ultraesquerda. Onde estavam no dia de ontem? Sabiam que não seriam nem abrigados nem protegidos. Sabiam que seriam expulsos da rua pela massa de, estes sim, trabalhadores!

Como esquecer que Gilberto Carvalho, em entrevista histórica concedida à Folha, confessou ter se reunido várias vezes com lideranças da canalha mascarada?

Eram poucas as faixas porque praticamente não havia movimento organizado. Também não se permitiu que o protesto fosse aparelhado por partidos políticos — e, com isso, não estou rejeitando a política, não! Ao contrário! Vi nas ruas um momento de tomada de consciência de pessoas que já não aguentam mais a conversa mole e vigarista, segundo a qual, na prática, uma suposta justiça social serve de compensação à roubalheira descarada.

O Brasil está mudando. Os reacionários do PT e suas franjas fascistoides na subimprensa optam, agora, por atacar a população de trabalhadores que vai às ruas. Perderam o eixo e a noção de tudo. Com satisfação, vi uma frase de um texto deste blog estendida na Paulista: “Não somos de direita. Somos brasileiros direitos”.

Atenção! A democracia nos reserva, sim, o direito de ser de direita. Mas, neste domingo, as pessoas direitas é que estavam nas ruas, de direita ou não.

Fonte:Veja-Por Reinaldo Azevedo

‘Meu governo não consegue falar com a sociedade’, diz Pinheiro após manifestações

O senador Walter Pinheiro criticou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a fala de um ministro do governo Dilma, dada em caráter de anonimato para a publicação. O ministro teria dito, segundo a Folha, que "A PM está inflando esses números” e que na manifestação deste domingo (15) na Avenida Paulista não haveria "povão", e sim, a classe média que votou em Aécio Neves. Segundo Pinheiro, este ministro deveria "se preocupar com o recado, não importa de quem veio". "Tem uma frase dizendo que a polícia inflou. Pelo amor de Deus, acreditar que um ministro pense isso. Eu lamento que um ministro tenha dito isso. Ao invés de ficar preocupado se tinha 10 ou 10 mil, pois não devia se preocupar com a quantidade, deveria se preocupar com o recado, não importa de quem veio", criticou Pinheiro. Na opinião do senador baiano, as manifestações, que levaram milhares de pessoas às ruas em diversas cidades brasileiras, não se tratavam de um "terceiro turno", mas sim, "a continuidade de um recado que vêm desde a eleição". "Temos que parar e olhar para trás para ter capacidade e coragem de falar dos erros. Vou ficar avaliando se a manifestação é de classe baixa, de media, de alta? Nós não ganhamos a eleição com essa margem folgada na sociedade. Nós tivemos um recado na eleição. Pelo amor de Deus. Não é o problema com o Congresso, é com a sociedade. É com isso que estou preocupado. O meu governo não consegue falar com a sociedade, meu Deus!", desabafou.

Imprensa internacional destaca manifestações de domingo contra Dilma Rousseff

As manifestações realizadas neste domingo (15), em várias cidades brasileiras, contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) foram destaque em sites e jornais estrangeiros por meio de fotos, textos e frases dos protestos. “Um milhão de brasileiros saem às ruas contra Dilma Rousseff”, foi a manchete do jornal espanhol El País, que descreveu os manifestantes como pertencente "às classes médias mais educadas, melhor preparadas e mais informadas do país”. O Huffington Post escreveu em letras garrafais "Basta, Dilma", classificando os atos de domingo como os "maiores da história" do Brasil. Na página do jornal britânico especializado em economia "Financial Times", uma reportagem com título "Milhares pedem o impeachment de Rousseff" contextualizou o cenário político e econômico da nação. De acordo com cálculos realizados pela Policia Militar dos estados, as manifestações do dia 15 reuniram mais de dois milhões de pessoas em todo país.

1.200EBDA:Servidores da empresa terão direitos trabalhistas assegurados

Com a extinção da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), anunciada pelo governador Rui Costa (PT) na reforma administrativa estadual, o secretário de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, garante que os mais de 1.200 servidores da empresa terão direitos trabalhistas assegurados.  Em entrevista ao Bahia Notícias, o titular da pasta analisa o cenário encontrado na área rural da Bahia e os desafios enfrentados por sua gestão na Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).  “A estrutura da secretaria vai permear todo o estado. Vamos ter nos 27 territórios de identidade da Bahia uma representação da secretaria”, afirmou Rodrigues.

Secretário, a pasta é relativamente nova para o estado. Qual foi a realidade encontrada na área rural da Bahia?
Eu prefiro, antes de falar da realidade, falar da decisão do governador. Até para justificar a situação que nós encontramos. A decisão do governador é de organizar o conjunto das políticas públicas para atender às demandas da agricultura familiar, da reforma agrária, dos povos e comunidades tradicionais e quilombolas do estado da Bahia. Já existia um conjunto de ações, uma superintendência, existia a CAR [Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional]. E todos esses órgãos já faziam ações. Mas faziam de forma, não diria pulverizada, mas não estava centralizada em um único local. A tomada da decisão vem por conta de dois números importantes. A Bahia é o estado com o maior número de população rural. A Bahia detém 4 milhões de pessoas morando no campo. É o estado da federação com maior população rural. O segundo é o número de agricultores familiares. Por isso a decisão de criar uma secretaria. Nós temos 700 mil propriedades de agricultura familiar. É o estado com o maior número de agricultores familiares da nação. Então, essas são as justificativas pelas quais ele considerou necessário se criar uma secretaria, uma institucionalidade. E sobre como eu encontrei... Temos um cenário, primeiro, como em todo o país, com algumas dificuldades de acesso a tecnologias, por exemplo. Temos uma agricultura dinâmica, uma agricultura familiar que gera 70% da alimentação do país e do estado. Uma agricultura que gera um pouco mais do que isso de ocupação. Ou seja, quem está no campo, que trabalha, está vinculado à agricultura familiar. É a área que mais ocupa pessoas. Esses dois números dizem respeito a importância da agricultura familiar no PIB da Bahia, no PIB da agricultura. Na economia como um todo. Seja no emprego, seja na produção de alimentos. Por que a produção de alimentos baratos reduz o custo da cesta básica. E isso reduz a inflação. Veja, é a agricultura familiar, pequena, antes vista como “de pobre”, hoje não mais pensada dessa forma, influenciando elementos da macro economia. Seja da inflação, do desemprego, seja da produção de matéria prima. Nós encontramos um setor produtivo, estratégico, importante, mas com pouco acesso à inovação tecnológica, à ciência e tecnologia.  Ainda temos, por mais que o governador Jaques Wagner tenha feito, um mundo rural com dificuldades de acesso à energia, à água, à telecomunicação. Tem ainda, por trás disso, um cenário muito importante que é a organização política dos agricultores familiares. Nós temos movimentos a exemplo do Movimento Sem Terra (MST), Federação de Agricultores Rurais como a FETRAF, FETAG, cooperativas de crédito, redes da economia solidária. Então, há uma organização deles, dos agricultores. Tanto do aspecto político, de defesa dos direitos trabalhistas e etc., como também organização produtiva, econômica...   Então é um cenário que, se por um lado tem um fator positivo, tem por outro lado o setor de dificuldades.

Seriam essas as demandas do setor?
Perfeitamente.

Além dessas, você poderia listar o que a sociedade tem pedido para a secretaria?
O tema da reforma agrária, da regularização fundiária é o tema principal. Tudo surge a partir do o acesso à terra. O tema terra não é fácil de ser tratado. O tema da reforma agrária por muito tempo foi partidarizado... Precisamos rever o lugar da reforma agrária como um instrumento de desenvolvimento. Quem é da zona rural, quem é da roça, do campo sabe o que é ter o título da terra. Quem mora na cidade sabe o que é ter o título da casa. Quem mora na zona rural quer ter o título da terra. Nós temos ainda um número significativo, no país e na Bahia, de pessoas que precisam ter acesso à terra. O tema da habitação rural é uma demanda também muito forte. Nós temos ainda uma demanda por habitação rural muito grande na Bahia. E, nós, com o programa Minha Casa Minha Vida, com a ação da Sedur [Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano], a intenção é enfrentar esse tema. Até pra habitar, para morar, é difícil. A não ser quando você mora com seus pais. O tema da água é outro bastante importante. E a gente está vendo aí em todo o estado, em todo o país, a dificuldade que é o tema da segurança hídrica. Tanto para consumo humano como para produção, para alimentação animal. Para irrigação então o tema da água é muito caro, e um tema que não é só do semiárido. Ele é mais duro no semiárido, mas todo o estado sofre com o tema da água para produção e até para consumo. E até alguns casos para produção é difícil, porque se você pega uma região com água muito salobra ou salinizada, ela vai dificultar a produção. O outro é de infraestrutura, de estradas. Tem muita demanda por isso, estradas vicinais.  As estradas BAs e BRs do governador Jaques Wagner, de Dilma e Lula fizeram muito, mas as estradas vicinais, que é uma responsabilidade do município, são as estradas que cortam os municípios por dentro, e a gente precisa fazer um bom investimento. Além disso, o tema do mercado talvez seja um dos mais difíceis, porque muitos agricultores estão preparados para comercializar, vendendo para alimentação escolar, para o governo... A gente está se esforçando bastante para agroindustrializar, ajudar a fazer uma agroindústria. O governador Rui Costa criou uma superintendência que vai cuidar da assistência técnica, que vai chegar até o agricultor com as informações, capacitações e orientações técnicas para produzir melhor, para produzir mais, para viver melhor no campo. É uma demanda muito latente na pauta do movimento: reforma agrária, água, assistência técnica e comercialização. Diria que esses quatro são os mais fortes.

E a SDR tem pensando o que para suprir essas necessidades?
Reforma agrária é um tema que vamos colaborar bastante. Mas é uma responsabilidade maior do governo federal, da União. Nós temos uma parceria para poder cadastrar as famílias, para fazer crédito fundiário... O tema da água, o governador Rui Costa, da mesma forma, colocou em nossas mãos, na secretaria, para, em parceria com o governo federal, levar às propriedades rurais a maior quantidade de água para produção. Seja em forma de barragens, em sistemas simplificados ou nas próprias cisternas... Há uma conjunto de tecnologias para garantir isso. É o governo federal quem tem aportado o maior volume com o Pronaf, e nós queremos fazer continuar a parceria com o Banco do Nordeste, Banco do Brasil, para tratar do tema do crédito. E temos ainda o tema da comercialização. Nós temos recursos para agroindústrias. Inclusive na parte de comercialização, além de capacitação, temos condições de fazer ou apoiar as prefeituras, os movimentos, com a construção de mercado, aperfeiçoamentos de mercados, centrais de comercialização. Entendendo que estamos numa situação de crise fiscal, mesmo assim há ainda para 2015 uma deliberação do governador para que a gente possa fazer dentro da demanda especificada.

O senhor falou que existe um problema estrutural na área rural aqui do estado. Podemos ver no noticiário que algumas necessidades básicos não chegam a essas pessoas. O senhor mencionou a questão da água, existe também problema de desenvolvimento escolar nesses municípios menores. De que forma a secretaria pretende resolver isso? Propor parcerias com consórcios, com outras secretarias? Como é que anda essa articulação?
Está muito claro que a secretaria é uma secretaria de desenvolvimento econômico. A função nossa é apoiar a agricultura familiar, na geração de renda, melhoria da renda familiar, na melhoria do PIB rural da Bahia. É um papel importante e claro para nós. Por outro lado, a gente não faz desenvolvimento rural, não consegue manter o homem e a mulher no campo produzindo, se não tivermos uma estrutura mínima de educação para a juventude, para os filhos daquela família. A gente não consegue manter se não tiver um acesso a um sinal de TV, a um sinal de telefonia celular. Não conseguimos se não tiver uma boa aproximação com a rede pública de saúde. Não dá para a gente criar hospitais e postos de saúde que tenham uma distância mínima para qualquer necessidade. Aquela família que está servindo no campo quer condições de acesso facilitado de alguns serviços públicos. Temos que fazer uma rede de parcerias ou rede de relações. E o governador já determinou que quer um governo em que as caixinhas dialoguem com as outras pra ter uma política um pouco mais articulada. A determinação é que a gente possa manter essa linha, não só com as secretarias outras do governo do estado, mas com governo federal que já atua com esse público na zona rural.

Em uma entrevista recente, o senhor afirmou a necessidade de parcerias com os consórcios territoriais e públicos, secretarias estaduais, prefeituras, universidades, instituições de pesquisa e entidades da sociedade civil. Essas entidades estão abertas para parcerias pelo desenvolvimento rural do estado? Há alguma dificuldade nesse começo de gestão?
A estrutura da secretaria vai permear todo o estado. Nós vamos ter nos 27 territórios de identidade da Bahia uma representação da secretaria. Estamos chamando de Setaf, que é o Serviço Territorial de Atendimento a Agricultura Familiar. Quem vai ficar ali são pessoas, profissionais, técnicos da assistência técnica, profissionais da CAR, representantes também de outras secretarias como a Adab, Bahia Pesca... A nível municipal estamos criando o Semaf, Serviço Municipal de Agricultura Familiar. E não tem dificuldade nenhuma, muito pelo contrário. Os consórcios e colegiados estão contentes com essa ação territorial. Mesmo a gente não tendo formatado prontamente o desenho definitivo, já existe uma demanda muito grande de prefeitos e prefeitas, de movimentos sociais querendo fazer esse pacto. Não tem resistência, pelo contrário, há uma demanda e apoio muito forte dessas representações de consórcio, colegiado, sindicato, associações de cooperativas, prefeituras, câmara de vereadores... Daqui de Salvador a gente fica muito longe. Essa secretaria o governador entende como sendo a secretaria do interior. Por mais que a gente tenha agricultura urbana numa região metropolitana como Salvador, o forte da agricultura familiar no estado é no interior dos municípios. A intenção é percorrer do extremo sul, ao norte, ao oeste, tentando levar com maior rapidez esse tipo de serviço.

Nos últimos quinze dias foram adquiridos cerca de 15 milhões de reais em sementes. O que a secretaria pretende fazer com elas? Distribuir para pequenos agricultores?
Nós ainda temos uma deficiência que é a necessidade do estado distribuir sementes. A intenção é superar isso, criar uma rede de banco de sementes no interior do estado para que o agricultor não fique refém. Estamos distribuindo sementes até que as comunidades, os municípios tenham condições de autossuficiências. E com outra atenção:  as sementes que nós distribuímos são sementes limpas, não são transgênicas. Isso é importante para manter a qualidade, a independência do agricultor familiar do conjunto de insumos. Quando você compra uma semente produzida em laboratório, você tem que usar determinado tipo de adubo, um determinado tipo de veneno. E a gente não quer isso. A gente quer esse tipo de insumo da agricultura familiar que ele é limpo. Nosso exercício é para criar autonomia. O governador vai fazer uma entrega dia 16, em Feira de Santana. Uma simbologia de entrega, mas a semente já está rodando, para que a gente possa pegar as chuvas de março ainda. As chuvas de São José. É claro que a gente não consegue cobrir com uma quantidade ideal. Por isso é importante a construção de uma política de banco de semente.

Então não existe uma meta para encher esse banco de semente?
Cada comunidade autogerencia a sua produção e o seu uso. A política que estamos construindo ainda é de transição. Transição agroecológica. Para sair dessa coisa de mercado e a comunidade ter suas próprias plantas nativas, semente... isso tanto acontece com sementes de plantas como de animais. A semente animal é um caprino novo, é um bezerro novo que a gente possa distribuir para que ele possa melhorar a genética. Por enquanto nós estamos tratando semente de planta, de feijão e de milho, mas a intenção nossa é continuar com a política de distribuição de animais para recompor o rebanho. Nós perdemos muito, muitas cabeças de caprino, de bovinos, e a intenção é recompor esse rebanho. Que não é de um ano pra o outro. Isso é lento. A seca não passou ainda. Nós temos ainda municípios no estado da Bahia em situação de emergência. É possível que a gente passe ainda em 2015 um período de algumas regiões terem dificuldades. Outras choveram bem, mas não houve chuva para recompor os nossos lençóis freáticos e águas mananciais para as próximas safras.

O senhor falou sobre a seca em algumas cidades do estado. De que modo a secretaria o estado pode interceder e ajudar esses municípios a se recuperarem, a pelo menos amenizar a situação?
Água em qualquer região do estado para consumo humano não tem tanta dificuldade. Possivelmente a dificuldade vai ser para produção. Se uma região de Juazeiro falta água, as indústrias saem de lá, os serviços como hotéis, serviços cultural saem. O governador Rui Costa fez um conjunto de ampliação dos sistemas de adutoras em todo o estado. A gente esteve em Brasília numa reunião no Ministério da Integração Nacional para discutir a questão do Canal do Sertão, que vai pegar a ponta ali de Juazeiro para trazer até Pedras Altas e depois trazer a Bacia de Jacuípe, perto da região de Riachão. A ação concreta para essas regiões são cisternas, barragens, poços e principalmente sistemas simplificados de água. São as questões básicas para o enfrentamento com regiões de seca.

Em curto prazo teria algo que pudesse ser feito?
A curto prazo, na gestão do governador Rui Costa, é fechar o ciclo do Canal do Sertão. Com isso a gente traz pra região uma capacidade muito grande de investimento. Essa água não é para irrigar. É água para dessedentação animal, ou seja, para os bichos beberem. Não é pra produção de forragens ou de capim, é para indústria. Nós temos barragens importantes a serem feitas, como barragem na região de Conquista.

Foi publicado que Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) está em fase de extinção, o que vai ser feito com esses funcionários?
A principal justificativa do governador Rui Costa é inovação. Garantir o serviço de assistência técnica. O que está se movimentando é a forma como a gente entrega esses serviços. A nível federal foi criado a Anater, é a Agência de Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. O governador Rui Costa, acompanhando a política nacional, resolveu criar a Bahiater. Temos a preocupação de manter os serviços, de ampliar e de qualificar os serviços. A diferença é que na EBDA, a empresa baiana, o governo executava os serviços. Nós temos cerca de 200 pessoas para fazer serviços. Nós continuamos com papel de financiador. Agora, quando extinguir a empresa você tem a sensibilidade e dureza do governador que é sindicalista de tratar aquela massa falida de patrimônio. O que fazer com o patrimônio? Vamos continuar utilizando das fazendas experimentais em formato diferenciado... Então tem um patrimônio, que vai desde fazenda sede que a gente vai dar um uso pra Bahiater. Os serviços essenciais não foram parados. Vamos ampliar os serviços. Temos um conjunto de profissionais qualificadíssimos, por sinal a EBDA tem uma história muito rica na agricultura da Bahia, seja pra fazer análise, acompanhar chuvas nas estações meteorológicas, seja para tratar do tema de laticínios, de frigorífico... Tem todo um arsenal de trabalhos que a EBDA fazia e que deu um know-how à Bahia de primeiro lugar em várias coisas. Esses profissionais de qualidade vamos aproveitar na Bahiater, na SDR, em algum lugar.

Não vai ser a totalidade de funcionários da EBDA então?
Temos das 1.220 pessoas hoje da EBDA, um conjunto que são Redas. Então só ai é uma quantidade significativa. Temos um conjunto de funcionários já aposentados. Temos 271 pessoas que não estavam aptas a aposentar por conta do tempo de serviço ou de idade.  Numa extinção tem demissão. Vai haver demissão. Aqueles que tiverem interesse em continuar, vamos ver se tem alguma forma. O governador quer uma maneira de que eles não possam ficar padecendo no sentido de questões salarias, da previdência. Estamos procurando forma de disponibilizar uma relação contratual com segurança jurídica. O governador não abre mão de tratá-los com reconhecimento.Fonte:Bahia Noticias

Fifa define a Arena Fonte Nova como uma das sedes do futebol nos Jogos Olímpicos

Em reunião realizada nesta segunda-feira (16), a Fifa definiu as sedes para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 e a Arena Fonte Nova será um dos estádios utilizados para a disputa do futebol masculino e feminino na competição. Ao todo foram sete estádios escolhidos, com o Rio de Janeiro sendo a única cidade com duas sedes (Maracanã e Engenhão). Além deles, foram selecionados a Arena Amazônia em Manaus, a Arena Corinthians em São Paulo, o Mineirão em Belo Horizonte e o Mané Garrincha em Brasília.

domingo, 15 de março de 2015

Para governo, manifestação é representativa, mas sem foco

O governo acompanha com atenção as manifestações em todo o país e, a esta altura, avalia que muita gente foi para a rua, mas que os atos não tiveram foco político. Mesmo reconhecendo a grande presença de brasileiros na rua, o governo avaliou que o ponto central não foi o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, embora em todas as capitais os protestos estiveram permeados por faixas com o “Fora, Dilma”.
   
"É uma manifestação expressiva, mas não tem eixo político", disse um importante auxiliar da presidente Dilma.

Neste início da tarde, o governo está atento à mobilização em São Paulo, território onde o PT já tem dificuldades, mas onde conseguiu mobilizar uma manifestação significativa na sexta-feira passada.

A preocupação do governo era com o tamanho dos protestos, mas também com a avaliação sobre quem ganharia com eles. Ao final da manhã, a avaliação foi a de que “poderia ser pior, mas não foi”.

"É uma manifestação que não é tão pequena que nós não iríamos nos importar com ela, mas também não foi tão grande que nos assustasse”, disse esse auxiliar, com leitura otimista baseada no fato de que não houve uma liderança política puxando o protesto nem um tema central.

Para o governo, o tema mais forte foi o protesto contra a corrupção, assunto que, na avaliação dos governistas, não cola na presidente Dilma que, para eles, tem boa imagem neste aspecto.

"Agora é esperar São Paulo, Se não houver confronto, já está de bom tamanho", disse o assessor da presidente.

Mesmo com atos tão representativos, a presidente Dilma Rousseff não pretende se manifestar hoje sobre o assunto.

Até porque uma forma seria por meio de pronunciamento, coisa que de antemão está descartada dos planos do governo por um bom tempo depois do panelaço do último domingo durantea fala da presidente na TV. A mais forte possibilidade é que Dilma dê entrevista amanhã, em Brasília, depois de cerimônia no Palácio do Planalto.Fonte:G1(Cristiana Lôbo)

Cival Anjos:"Me desculpem, mas estas pessoas são mais é aproveitadoras"


Atenção gente!
A população de Serrinha-Ba que tem mais de 82 mil habitantes provou hoje que está com Dilma, que apoia Dilma em tudo que ela faça!
Dia de movimento tinha um número pequeno de pessoas nas ruas protestando contra os desmandos do país!
Quem está certa, estas pessoas guerreiras que foram para as ruas ou os acomodados?
Cadê os 10 ou 15 mil eleitores de Adriano, quase 1000 de Batista, mais de 1200 de Lulu os de Beto da Mineração? kkkkk
Me desculpem, mas estas pessoas são mais é aproveitadoras, com exceção das que tiveram algum tipo de compromisso hoje, as demais querem é um cargo político, é receber algo para fazer a campanha e votar só por ter sido paga e benefícios outros!
Quer saber? Em serrinha não existe oposição, mas grupos adversários políticos e eleitores despolitizados!
Dá nojo ver uma imbecilidade desta!
Passei nas ruas e vi gente que se diz ser de grupo de oposição tranquila, tomando sua cerveja e nem está ai para o azar!
De parabéns está o PT, que aprendeu fazer política e com sua forma letal consegue paralisar as ações do povo que fica indefeso!
Estas mensagens, em suas maiores vem via TV e pela internet, pelas propagandas bonitas de governo e campanhas políticas e incutem a mensagem subliminar e os bobos recebem as setas de peito aberto e fica ser reação!
Me atinjam que eu quero ver!!!!
Mas se fosse para se reunir para falar da vida dos outros garanto que tinha pessoas suficientes para eleger o próximo prefeito de Serrinha.
Acorda Serrinha, Reage Serrinha!!! Deixa de marasmo povo!!!Fonte:Texto-Radialista-Cival Anjos