Atenção, meus caros, para o que vai aqui. É assunto importante, creio. Luiz Inácio Lula da Silva deu a ordem: o PT tem de aderir a manifestações marcadas para esta terça pela CUT, MST e ditos “movimentos sociais”. Eles pretendem ir às ruas, num dia útil (claro!), para protestar contra o PL 4.330, que regulamenta as terceirizações. E, como sempre, também vociferarão “em defesa da democracia e da Petrobras”.
Lula, o “cadáver adiado que procria”, está, como se sabe, bravinho com Dilma Rousseff. Acha que o governo dela vai inviabilizar a candidatura dele à Presidência da República em 2018. Oficialmente, o Babalorixá de Banânia quer a diminuição das tensões. De fato, ele pouco se importa se o país caminha para o caos — o que, por força só das circunstâncias, não vai acontecer, a menos que os companheiros do companheiro se encarreguem disso.
Você quer Dilma fora da Presidência? Entendo seus motivos. São os meus. Como se sabe, não peguei carona nessa história. Fui o primeiro na Internet ou na grande imprensa a apontar que existem motivos para tanto. Há um vídeo a respeito, gravado em outubro do ano passado, antes do segundo turno da eleição presidencial (aqui). Há artigos na Folha. Há dezenas de posts neste blog. Ainda sou a fonte mais segura do que penso…
Muito bem. O impeachment, no entanto, pode não acontecer por um conjunto de motivos. Aliás, o mais provável, e sempre escrevi isto aqui, é que não ocorra. Da Procuradoria-Geral da República, podem esquecer, a iniciativa não vai partir. Rodrigo Janot já deixou claro que não aceita nem mesmo a jurisprudência do Supremo, segundo a qual a presidente pode, sim, ser investigada por atos ditos “anteriores a seu mandato” — não pode é ser processada. QUESTÃO ÓBVIA: SE INVESTIGADA, PODER-SE-IA SABER SE HÁ OU NÃO ALGO QUE DIGA, ENTÃO, RESPEITO AO MANDATO EM CURSO. Mas Janot não quer. E Teori Zavascki concorda com ele. Há a possibilidade de a questão ser examinada pelo pleno do Supremo. Caso o tribunal decida, como seria o óbvio, que a presidente pode, sim, ser alvo de investigação num inquérito, ainda seria preciso que Janot reconhecesse a existência dos motivos — ele ou quem vier a substituí-lo caso não seja reconduzido.
O segundo caminho é oferecer uma denúncia por crime de responsabilidade à Câmara, com base na Lei 1.079, o que não depende da Procuradoria-Geral da República. Qualquer um de nós pode tomar essa iniciativa. Hoje, a denúncia seria liquidada logo na primeira etapa, por um ato da mesa. Alegação: falta de provas. Caso a questão chegasse ao plenário, não haveria os três quintos necessários para admiti-la. HÁ UM TERCEIRO CAMINHO, SOBRE O QUAL A IMPRENSA E OS JURISTAS AINDA NÃO SE DEBRUÇARAM. VOLTAREI AO ASSUNTO AQUI. ESTOU NA FASE DA LEITURA DOS TERMOS. Adiante.
Há alguns sinais, atenção!, NÃO DE RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA (continuará a encolher), MAS DE CONTENÇÃO DA SANGRIA. O dólar recua; o mercado tende a uma estabilização com o fortalecimento de Joaquim Levy, e a Petrobras deve iniciar uma lenta recuperação tão logo consiga divulgar o seu balanço. O governo Dilma não sairá das cordas, mas é possível que pare de dobrar os joelhos. Os que eventualmente torcem para que ela saia logo de cena podem não gostar disso, é certo. Mas acreditem: Lula gosta menos ainda. Ele não quer que a temperatura política baixe de jeito nenhum! E é fácil entender os motivos quando se insere na equação política a varável econômica.
Um ciclo se esgotou na economia brasileira. É coisa do passado. Não volta mais. Os Renatos Janines da vida acham que havia gente descontente porque pobre estava consumindo. Não! Havia gente advertindo que, num prazo não muito longo, eles parariam de consumir naquela velocidade porque não havia resposta para as fragilidades da economia e porque o governo sacava a descoberto. A retomada do crescimento em padrões que possam ser percebidos pelos beneficiários temporários da farra petista está distante. E isso está corroendo, e vai continuar a corroer, a reputação do PT.
É por isso que Lula resolveu botar na rua o que lhe resta de tropa. É por isso que ele e seus sequazes voltaram a falar em nome de uma tal solidariedade das esquerdas. É por isso que decide, na prática, liderar uma manifestação que, em parte, é contra a gestão de sua aliada — uma vez que o PL 4.330 interessa ao próprio governo numa fase de declínio do emprego.
Lula tem hoje dois interesses: manter mobilizada a sua tropa e restabelecer o mesmo padrão de trocas no Congresso que vigorou nos seus dois mandatos. Por ele, Dilma entrega metade do governo ao PMDB de porteira fechada. Quer é manter a aliança a todo custo. O chefão petista só se esquece de que a fonte secou, de que não há mais benesses a sair da cornucópia; de que o país vive apenas a primeira fase do ajuste — tudo aquilo que mina a reputação do seu partido e inviabiliza a sua própria candidatura em 2018.
Este senhor, em suma, hoje se movimenta para que o seu PT continue a vampirizar o Brasil, nem que seja sob o manto de uma tal Frente Ampla. Por isso ele convocou o PT, a CUT, os ditos movimentos sociais e seus satélites de esquerda a ir às ruas nesta terça. É claro que Dilma está furiosa com ele. Sabe que, na prática, querendo ou não, o homem está mesmo é colaborando para lotar as ruas no dia 12 de abril.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Semana Santa: Acidentes em estradas baianas apresentam redução de 35%
O número de acidentes nas estradas baianas durante a Semana Santa reduziu 35% em relação ao mesmo período no ano passado, de acordo com balanço divulgado pelo Batalhão de Polícia Rodoviária do Estado. Também diminuiu a quantidade de vítimas fatais (40%) e graves (93%). Ao todo, ocorreram 20 acidentes de trânsito, que deixaram 19 vítimas com ferimentos leves, uma com ferimento grave e três mortos. Todos os acidentes ocorreram neste domingo (5). Durante a operação especial da Semana Santa, foram abordadas 2.786 pessoas, das quais duas foram encaminhadas para delegacias: um motorista que portava maconha na BA-512 (Camaçari), o que resultou em um termo circunstanciado na última quinta-feira (2); e uma prisão em flagrante por embriaguez ao volante na BA-046 (Nazaré), no último sábado (4). Dos 2.066 veículos, 17 foram retidos e 327 autuados, além da emissão de 379 autos de infração ao todo, 59% a mais que no ano passado. Os policiais envolvidos na ação recolheram 11 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLVs) e três Carteiras Nacional de Habilitação (CNHs), resultando em um aumento de 143% no número de apreensões.
Câmara de Feira aprova 'moção de censura' a beijo gay em Babilônia
A Câmara Municipal de Feira de Santana, no Portal do Sertão, aprovou uma moção de censura ao beijo gay que aconteceu na novela Babilônia e foi protagonizado pelas atrizes Fernanda Montenegro e Nathália Timberg. O projeto foi apresentado pelo vereador Marcos Lima (PRP). "A referida novela, assim como outras anteriormente exibidas pela Rede Globo, tem clara intenção de afrontar os cristãos em suas convicções e princípios, querendo trazer, de forma impositiva, para quase toda a sociedade brasileira o modismo denominado por eles de ‘outra forma de amar’, contrariando nossos costumes, usos e tradições", afirma o texto. O projeto recebeu ainda endosso de outros vereadores: Edvaldo Lima (PP) parabenizou Marcos Lima e afirmou que "a população tem acompanhado no dia a dia a imoralidade e o desrespeito cometido pela Rede Globo de Televisão" em suas telenovelas. “Não podemos ficar parados diante dessa aberração da Rede Globo”, criticou. Marcos e o vereador Eli Ribeiro (PRB) indicaram às pessoas que não querem assistir as telenovelas da Rede Globo que prestigiassem a novela Os 10 Mandamentos, que exibida às 20h30, na Rede Record. Após os discursos, a moção foi aprovada por unanimidade dos edis.
Família de Eduardo Campos quer manter tradição política e planeja candidaturas
A morte de Eduardo Campos (1965-2014), herdeiro político do avô Miguel Arraes (1916-2005), não encerra a participação da família na vida política de Pernambuco. O advogado Antonio Campos, 46 anos, irmão do ex-governador morto em acidente aéreo no ano passado, pretende disputar a prefeitura de Olinda, na eleição municipal de 2016. Os aliados de Eduardo Campos também apostam que o filho dele, João, de 20 anos, será o candidato a deputado federal mais votado em 2018, caso se confirme sua candidatura. A mãe do ex-governador, Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas de União (TCU), também poderá retornar ao cenário político. Discute-se a possibilidade de ela disputar uma vaga no Senado, em campanha casada com o neto. Os três são filiados ao PSB. "Sou pré-candidato a prefeito de Olinda sim", afirma Antonio Campos, que também é escritor e presidente do conselho cultural da Fliporto, maior feira literária do Nordeste, que ocorre na cidade pernambucana. "Tenho uma identificação efetiva com Olinda", justifica ele, que cita o fato de ter criado a Casa do Livro de Leitura Infantil de Olinda, há três anos. A cidade tem sido governada desde 2000 pelo PC do B, aliado do PSB. Nos dois primeiros mandatos teve como prefeita Luciana Santos, agora deputada federal, e hoje é comandada pelo prefeito reeleito, Renildo Calheiros. Moradores da cidade já têm recebido por telefone uma mensagem gravada de Antonio Campos: "Não vamos desistir de Olinda, Olinda pode mais", diz ele, em alusão à frase do irmão utilizada em entrevista à Rede Globo, na véspera do acidente aéreo. A frase do então presidenciável "Não vamos desistir do Brasil" se transformou em lema de campanha de Marina Silva, que se tornou candidata à Presidência do PSB após a morte do pernambucano. O avião que transportava Eduardo Campos e sua equipe caiu em Santos (SP) em 13 de agosto do ano passado. Presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes afirma não haver nenhuma "restrição" ao nome de Antonio Campos, mas diz que o assunto ainda não foi discutido no partido. "Olinda é um município importante, temos uma aliança estratégica com o PC do B e a eleição ali passa pela análise do governador Paulo Câmara, da Executiva Nacional e da executiva estadual do PSB", explica. Já o estudante João, apontado como sucessor político do pai, foi aconselhado pela mãe, Renata Campos, a terminar a faculdade de Engenharia antes de ingressar na política e por isso não deve disputar a eleição de 2016. Mas já discute uma candidatura à Câmara dos Deputados dois anos depois. Ele, que costumava acompanhar o pai e os bastidores da política, engajou-se nas campanhas do PSB na eleição do ano passado. Discursou, por exemplo, em atos de campanha do governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB), apadrinhado por Eduardo Campos, e de Marina Silva à Presidência da República. Os Arraes contam com mais um nome na política: a vereadora Marília Arraes (PSB). Dissidente do grupo do tio Eduardo Campos, ela fez campanha para o atual ministro da Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto (PTB), adversário de Paulo Câmara ao governo do Estado, em 2014.Fonte:Bahia Noticias
'A luta pela recuperação da Petrobras é minha', diz Dilma na posse de Janine
Ao dar posse nesta segunda-feira (6) ao novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, a presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu a Petrobras e os recursos do pré-sal que vão financiar a educação, e disse que as medidas do ajuste fiscal não irão atingir os programas essenciais do setor. “Garanto às brasileiras e aos brasileiros que a necessidade imperiosa de promover ajustes na nossa economia, reduzindo despesas do governo, não afetará os programas essenciais e estruturantes do Ministério da Educação”, disse. Segundo Dilma, os recursos dos royalties e do Fundo Social do Pré-Sal – que, por lei, serão destinados a investimentos em saúde e educação – já são uma realidade e que o modelo de partilha precisa ser defendido. “Não é coincidência que, à medida que cresce a produção do pré-sal, ressurjam algumas vozes que defendem a modificação do marco regulatório que assegura ao povo brasileiro a posse de uma parte das riquezas. Não podemos nos iludir, o que está em disputa é a forma de exploração desse patrimônio e quem fica com a maior parte”, argumentou. Dilma defendeu a “luta pela recuperação da Petrobras” para garantir a continuidade da exploração do pré-sal e a chegada dos recursos. A estatal vive a maior crise de sua história após a revelação de um esquema de corrupção na empresa. “Tenho a certeza que a luta pela recuperação da Petrobras que está em curso, tanto a luta quanto a recuperação, é minha, é do meu governo, e tenho certeza, interessa a todo povo brasileiro. O que está em jogo nessa luta em defesa da Petrobras e do controle do pré-sal é a soberania do nosso país e da educação”. Professor titular de Ética e Filosofia Política da Universidade de São Paulo (USP), Renato Janine Ribeiro é formado em Filosofia pela mesma universidade, mestre pela Université Paris Pantheon-Sorbonne, doutor pela USP e pós-doutor pela British Library.
Petrobras pode ser jogado no colo do PT vai para a clandestinidade!
O petista Marco Aurélio “Top Top” Garcia, assessor especial da presidente Dilma, só não é o mesmo porque faz a trajetória contrária à dos bons vinhos, não é? O tempo passa, e ele azeda. Este senhor deveria ter se retirado da vida pública em 2007. Para sempre. Para nunca mais. Digo adiante por quê — caso alguém tenha esquecido. O homem concede uma entrevista à Folha desta segunda. O jornal deu destaque a uma opinião sua: segundo ele, João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, deveria deixar o cargo. Isso é lá com eles. Eu, por exemplo, acho que Vaccari está no lugar certo, se é que é vocês me entendem…
O meu destaque é outro. Para espanto da lógica e do bom senso, o figurão petista lasca esta pérola na cara dos brasileiros: “Não consigo entender como deixamos que se jogue em cima de nós o episódio da Petrobras. Outros episódios tão graves [quanto este] não têm a mesma incidência ou não recaem sobre aquelas pessoas que têm a autoria. O que é toda a questão do Metrô de São Paulo?”.
Marco Aurélio não é um gênio, é sabido — não escreveu até hoje um único texto de referência sobre qualquer assunto —, mas a sua afirmação não nasce da estupidez, e sim da cara de pau. Então o PT está no comando da Petrobras pelo 13º ano; a estatal, no momento, beija a lona; depoimentos em penca apontam que a empresa se transformou num covil, e o homem diz não entender como é que a coisa caiu no colo do partido?! Deveria cair no colo de quem? No meu? No seu, leitor amigo? No colo do Zé Bedeu?
A comparação com o Metrô de São Paulo é de uma má-fé escandalosa. Que se prendam todos os gatunos, ora! Estejam eles onde estiverem, pouco importando a quem sirvam. Mas são esquemas parecidos? Cadê os dutos que ligam o escândalo a um partido? Onde estão os arrecadadores de dinheiro? Cadê a estrutura de uma organização criminosa continuada? Os desvios do Metrô de São Paulo são investigados em várias esferas: Ministério Público, Polícia Federal e Cade — nesse caso, com interferência política do governo federal. Qual é a suposição de Marco Aurélio? Que todos esses organismos estão a serviço do PSDB, inclusive o Cade, que se comporta como sucursal do PT?
Mas calma, gente! O homem tem uma saída. Segundo ele, a resposta é a proibição da doação de empresas a campanhas. Marco Aurélio é mais um que acredita que, quando todas as doações de empresas forem clandestinas, não apenas parte delas, como hoje, então o Brasil será um país decente. Seria de uma cristalina estupidez se não fosse, como é evidente, mais um truque dos companheiros.
Na entrevista, fica claro que ele é um dos defensores da tal “Frente Ampla”. Para quem não se lembra: os petistas querem uma reforma política que permita que “frentes” — não apenas partidos — disputem a eleição. É uma forma de o PT se mascarar e tentar se passar por outra coisa, agora que está sendo abandonado pelos eleitores. O partido descobriu que a marca está desgastada e pretende se tornar uma legenda clandestina, mas num período de normalidade democrática.
Para não esquecer
No dia 17 de julho de 2007, um Airbus A320-233, da TAM, ultrapassou o limite da pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e se chocou contra um depósito da própria empresa, matando as 187 pessoas que estavam no avião e mais 12 em solo. O país vivia, então, o chamado caos aéreo, e a pista de Congonhas estava passando por reparos. Especulava-se em que medida a tragédia se inseria no descontrole geral, de responsabilidade, sim, do Planalto.
No dia 19 de julho, o Jornal Nacional noticiou que o avião voava com um dos reversores desligado — o que nada teve a ver com o acidente, diga-se. Uma câmera flagrou Garcia no Palácio do Planalto, sorrindo, e fazendo o sinal de “f_ _ _u.” É aquele, sabem?, em que o sujeito fecha uma das mãos e bate contra a palma da outra. A seu lado, um assessor faz outro gesto, também bastante conhecido: com as duas mãos, puxa uma pessoa imaginária contra a pélvis. A alegria dos dois era incontida. Para eles, a reportagem demonstrava que o governo não tinha culpa nenhuma no acidente. Cento e noventa e nove pessoas haviam morrido tragicamente, e aquela era a preocupação principal de Garcia e do governo Lula.
Quase oito anos depois, este senhor segue dando palpites. Vai ver isso explica muita coisa.Fonte:Reinaldo Azevedo(Veja))
O meu destaque é outro. Para espanto da lógica e do bom senso, o figurão petista lasca esta pérola na cara dos brasileiros: “Não consigo entender como deixamos que se jogue em cima de nós o episódio da Petrobras. Outros episódios tão graves [quanto este] não têm a mesma incidência ou não recaem sobre aquelas pessoas que têm a autoria. O que é toda a questão do Metrô de São Paulo?”.
Marco Aurélio não é um gênio, é sabido — não escreveu até hoje um único texto de referência sobre qualquer assunto —, mas a sua afirmação não nasce da estupidez, e sim da cara de pau. Então o PT está no comando da Petrobras pelo 13º ano; a estatal, no momento, beija a lona; depoimentos em penca apontam que a empresa se transformou num covil, e o homem diz não entender como é que a coisa caiu no colo do partido?! Deveria cair no colo de quem? No meu? No seu, leitor amigo? No colo do Zé Bedeu?
A comparação com o Metrô de São Paulo é de uma má-fé escandalosa. Que se prendam todos os gatunos, ora! Estejam eles onde estiverem, pouco importando a quem sirvam. Mas são esquemas parecidos? Cadê os dutos que ligam o escândalo a um partido? Onde estão os arrecadadores de dinheiro? Cadê a estrutura de uma organização criminosa continuada? Os desvios do Metrô de São Paulo são investigados em várias esferas: Ministério Público, Polícia Federal e Cade — nesse caso, com interferência política do governo federal. Qual é a suposição de Marco Aurélio? Que todos esses organismos estão a serviço do PSDB, inclusive o Cade, que se comporta como sucursal do PT?
Mas calma, gente! O homem tem uma saída. Segundo ele, a resposta é a proibição da doação de empresas a campanhas. Marco Aurélio é mais um que acredita que, quando todas as doações de empresas forem clandestinas, não apenas parte delas, como hoje, então o Brasil será um país decente. Seria de uma cristalina estupidez se não fosse, como é evidente, mais um truque dos companheiros.
Na entrevista, fica claro que ele é um dos defensores da tal “Frente Ampla”. Para quem não se lembra: os petistas querem uma reforma política que permita que “frentes” — não apenas partidos — disputem a eleição. É uma forma de o PT se mascarar e tentar se passar por outra coisa, agora que está sendo abandonado pelos eleitores. O partido descobriu que a marca está desgastada e pretende se tornar uma legenda clandestina, mas num período de normalidade democrática.
Para não esquecer
No dia 17 de julho de 2007, um Airbus A320-233, da TAM, ultrapassou o limite da pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e se chocou contra um depósito da própria empresa, matando as 187 pessoas que estavam no avião e mais 12 em solo. O país vivia, então, o chamado caos aéreo, e a pista de Congonhas estava passando por reparos. Especulava-se em que medida a tragédia se inseria no descontrole geral, de responsabilidade, sim, do Planalto.
No dia 19 de julho, o Jornal Nacional noticiou que o avião voava com um dos reversores desligado — o que nada teve a ver com o acidente, diga-se. Uma câmera flagrou Garcia no Palácio do Planalto, sorrindo, e fazendo o sinal de “f_ _ _u.” É aquele, sabem?, em que o sujeito fecha uma das mãos e bate contra a palma da outra. A seu lado, um assessor faz outro gesto, também bastante conhecido: com as duas mãos, puxa uma pessoa imaginária contra a pélvis. A alegria dos dois era incontida. Para eles, a reportagem demonstrava que o governo não tinha culpa nenhuma no acidente. Cento e noventa e nove pessoas haviam morrido tragicamente, e aquela era a preocupação principal de Garcia e do governo Lula.
Quase oito anos depois, este senhor segue dando palpites. Vai ver isso explica muita coisa.Fonte:Reinaldo Azevedo(Veja))
Pesquisa aponta piora na relação de Dilma com parlamentares
Pesquisa realizada na Câmara entre 24 e 26 de março deste ano mostra que 61% dos deputados federais avaliam como ruim ou péssima a relação entre Executivo e Legislativo. Os dados mostram um aumento de 11 pontos porcentuais nesse índice na comparação com fevereiro. O levantamento, feito pela consultoria política Arko Advice, ouviu 102 deputados federais de 22 partidos, distribuídos conforme a representatividade de cada bancada.
Segundo o analista sênior da consultoria, Cristiano Noronha, quatro fatores influenciaram as respostas dos deputados na pesquisa de março: as manifestações ocorridas no dia 15 do mês passado, a queda maior na popularidade da presidente Dilma, o atraso na reforma ministerial e a dificuldade de reação do governo.
"Nesse período, a popularidade da presidente caiu mais ainda, conforme mostraram os institutos de pesquisa", disse Noronha, um dos responsáveis pelo levantamento. "Além disso, tivemos manifestações onde milhões de pessoas foram às ruas. Ao mesmo tempo, o diálogo do governo com o Congresso não apresentou melhora." Entre uma e outra pesquisa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao Supremo Tribunal Federal a lista de políticos suspeitos de envolvimento com o escândalo de corrupção na Petrobrás. Na lista constam 35 parlamentares.
A desaprovação à maneira de a presidente governar também aumentou entre os deputados: passou de 64% em fevereiro para 66% em março. Além disso, a nota média dada ao governo pelos deputados caiu de 3,8 para 3,6. Na opinião de Noronha, uma das principais mensagens sobre a conjuntura política e econômica que o resultado da pesquisa de março aponta é que o quadro não deve ter melhora significativa nos próximos meses.
Segundo ele, quando a maioria dos deputados diz que o relacionamento entre Executivo e Legislativo deve continuar ruim ou manter-se como está, isso significa que o Congresso não acredita que uma mudança ministerial alterará esse quadro.
"Ou porque a reforma ministerial será limitada ou porque a representação partidária continuará mais ou menos a mesma que temos hoje", disse o analista. Ainda segundo a pesquisa feita em março, 50% dos entrevistados avaliam a política econômica do governo Dilma como ruim ou péssima. No levantamento de fevereiro, esse número era de 49%. A avaliação ruim da política econômica caiu de 29% para 25%, mas a péssima subiu de 20% para 25%.
Segundo o analista sênior da consultoria, Cristiano Noronha, quatro fatores influenciaram as respostas dos deputados na pesquisa de março: as manifestações ocorridas no dia 15 do mês passado, a queda maior na popularidade da presidente Dilma, o atraso na reforma ministerial e a dificuldade de reação do governo.
"Nesse período, a popularidade da presidente caiu mais ainda, conforme mostraram os institutos de pesquisa", disse Noronha, um dos responsáveis pelo levantamento. "Além disso, tivemos manifestações onde milhões de pessoas foram às ruas. Ao mesmo tempo, o diálogo do governo com o Congresso não apresentou melhora." Entre uma e outra pesquisa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao Supremo Tribunal Federal a lista de políticos suspeitos de envolvimento com o escândalo de corrupção na Petrobrás. Na lista constam 35 parlamentares.
A desaprovação à maneira de a presidente governar também aumentou entre os deputados: passou de 64% em fevereiro para 66% em março. Além disso, a nota média dada ao governo pelos deputados caiu de 3,8 para 3,6. Na opinião de Noronha, uma das principais mensagens sobre a conjuntura política e econômica que o resultado da pesquisa de março aponta é que o quadro não deve ter melhora significativa nos próximos meses.
Segundo ele, quando a maioria dos deputados diz que o relacionamento entre Executivo e Legislativo deve continuar ruim ou manter-se como está, isso significa que o Congresso não acredita que uma mudança ministerial alterará esse quadro.
"Ou porque a reforma ministerial será limitada ou porque a representação partidária continuará mais ou menos a mesma que temos hoje", disse o analista. Ainda segundo a pesquisa feita em março, 50% dos entrevistados avaliam a política econômica do governo Dilma como ruim ou péssima. No levantamento de fevereiro, esse número era de 49%. A avaliação ruim da política econômica caiu de 29% para 25%, mas a péssima subiu de 20% para 25%.
Justiça Eleitoral cassa mandato de 33 prefeitos baianos; DEM lidera punidos
A Justiça Eleitoral cassou 33 prefeitos e outros três candidatos não eleitos de 32 cidades baianas entre 2004 e 2012. A maioria dos processos se refere a abuso de poder e compra de votos. Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o DEM, antes PFL, tem o maior número de cassados, com 12 punidos, seguido de PMDB, com 12, e PP e PL, com três cassados. De acordo com a promotora eleitoral e coordenadora do Núcleo dos Promotores Eleitorais (Nuel), Adriana Teixeira Braga, todas as denúncias contra os candidatos são apuradas e podem resultar em impugnação dos registros das candidaturas, ações de investigação eleitoral, impugnação de mandato eletivo, representações por irregularidade em propaganda eleitoral e representações por doações ilegais (quando ultrapassam o limite de 2% do rendimento bruto da pessoa jurídica. Dos listados pelo TRE como cassados, só o prefeito de Rio do Antônio Humberto Célio (DEM) e o vice Murilo Martins (PSB) tiveram a cassação de mandato e a inelegibilidade suspensas em recurso realizado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Lúcio admite conversas para atrair Geraldo Simões, Luiz Caetano e Zé das Virgens para PMDB
O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB) admitiu que tem mantido contato com políticos do interior do estado para arquitetar candidaturas da sigla nas eleições de 2016. O parlamentar revelou que tem conversado com nomes como Geraldo Simões, Luiz Caetano e Zé das Virgens, todos petistas influentes em Itabuna, Feira de Santana e Irecê, por exemplo. “Tenho conversado com todos os bons quadros que tenham candidaturas fortes, não só do PT. O PMDB está atento e queremos ter o maior número de candidaturas nas grandes cidades. O nosso critério é dar opção ao povo caso o governo não esteja satisfatório”, afirmou Lúcio ao Bahia Notícias. De acordo com o deputado, Salvador não deve ser um dos municípios com candidatura própria do PMDB por conta da aliança com o prefeito ACM Neto (DEM). “Salvador está sendo bem governada e veio de um caos administrativo que o prefeito pôs em ordem”, minimizou o parlamentar. Lúcio adiantou ainda que a sigla não busca indicar o candidato à vice-prefeitura – no momento. “É importante mas não tem nenhum condicionamento. Se, no futuro, acharem que para chegar à vitória é preciso que o PMDB indique o candidato, nós faremos, mas ainda não há nada certo”, finalizou o deputado.
PT imerso em dificuldades perde eleitores
Já envolvido em imensas dificuldades o PT agora está imerso num processo de meditação sobre o que fazer com o partido, a partir de pesquisas internas, segundo a coluna Painel de a “Folha de S. Paulo”. Não se trata de um problema de fácil solução porque, ainda de acordo com a pesquisa, “a crise do segundo mandato de Dilma Rousseff provocou um derretimento da base social do governo”. O governo despenca e, no caso específico, o limite já não é mais o chão. É o buraco. De acordo com um cacique da sigla, “trabalhadores e famílias beneficiadas por políticas de inclusão social nas gestões petistas dizem não tolerar mais a corrupção”. Reclamam que “as medidas recentes do Planalto não condizem com as bandeiras defendidas na campanha”. Dirigentes estão “perplexos e dizem que o novo cenário dificulta a reação do partido.” Diz mais a coluna Painel que a cúpula petista tem feito reuniões em busca de um discurso para reconquistar os grupos tradicionalmente vinculados ao partido. Por fim a coluna informa que “até agora a legenda não conseguiu nenhuma fórmula mágica”. Este é o grande problema do PT, em desgaste, perdendo filiados e eleitores. Está numa situação crítica de tal sorte que o partido já não tem voz no Congresso, a não ser, quando muito, uma voz rouca.Fonte:Samuel Celestino
Estudante de Feira de Santana é aprovada em nove universidades nos Estados Unidos
Natural de Feira de Santana, a estudante Georgia Gabriela da Silva, de 19 anos, recebeu carta de aprovação de nove universidades dos Estados Unidos após realizar um processo conhecido como application, espécie de vestibular norte-americano. A jovem poderá escolher estudar na Yale University, Stanford University, Minerva, Columbia University, Duke University, Northeastern University, Middlebury College, Dartmouth College ou Barnard College. E não para por aí, ela está na lista de espera de outras duas instituições de ensino superior. "Tenho até meados de abril para decidir para qual delas eu vou", contou estudante, que analisa as melhores ofertas de bolsa e ajuda de custo para se manter no país. Em outubro de 2014, Georgia teve o seu trabalho de pesquisa selecionado em um programa promovido por alunos da Universidade Harvard, também nos Estados Unidos, que incentiva o empreendedorismo social. Georgia criou um kit para diagnosticar de uma forma mais rápida e com menor custo a endometriose, problema que afeta mais de seis milhões de mulheres brasileiras entre 15 e 45 e seria responsável por 40% dos casos de infertilidade do país. Em entrevista ao jornal A Tarde deste domingo (5), a jovem revelou que pretende atuar nas áreas de engenharia biomédica e ciências da computação. "A maior expectativa é dar continuidade à pesquisa que venho fazendo e ter acesso aos diversos recursos das universidades. Também quero conhecer e me conectar com pessoas do mundo inteiro, o que me dará novas conexões para futuros projetos", disse Georgia. Ainda como estudante do 2º ano do ensino médio na cidade natal, a jovem foi aprovada no curso de engenharia civil na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). "Ela abdicou de festas, passeios, conversas com amigos e se dedicou aos estudos", conta o pai da estudante, o comerciante Jorge Sampaio. Segundo ele, Georgia está em dúvida se deve escolher estudar em Yale, Connecticut ou Stanford.
‘A Defensoria estava se afastando da atuação no interior’, diz novo defensor público baiano
O novo defensor público geral da Bahia, Clériston Macêdo, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês, conta, em entrevista ao Bahia Notícias, os desafios que encontrará para gerenciar a instituição nos próximos dois anos. Eleito em janeiro deste, após concorrer três vezes ao cargo, Clériston afirma que observou que a Defensoria nos últimos anos “estava se afastando um pouco dessa atuação junto às cidades do interior”. Com um quadro de 267 defensores e um déficit de 316 para atender todo o estado, o desafio será interiorizar as ações da instituição com o curto orçamento aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia, aprovado para o ano de 2015. O chefe da Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) afirma que precisará de mais defensores e servidores efetivos, além de fortalecer a identidade da instituição, para conseguir interiorizar os serviços do órgão e assim cumprir a Emenda Constituicional nº 80/2014, que estabelece a interiorização da Defensoria Pública em todo o país. Clériston Macêdo conta que, apesar da instituição estar em boa parte das grandes cidades do interior, é preocupante que ainda não tenha um defensor público no oeste baiano. Ainda há 20 aprovados no último concurso para defensores, realizado em 2010, para serem nomeados, entretanto, segundo Clériston, alguns já sinalizaram que não tem mais interesse no cargo. Outra preocupação do novo gestor do órgão é a criação de novas varas judiciais pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). “Toda vara que é instalada, em tese, precisa de no mínimo, um defensor público”, sinaliza.Fonte:Bahia Noticias
domingo, 5 de abril de 2015
Base aliada vota tão desunida na Câmara quanto no mensalão
A base de sustentação do governo Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados está tão desestruturada agora, com o início das investigações de políticos pela Operação Lava Jato, quanto estava a de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, na época em que a crise do mensalão contaminava o Congresso.
Esses dois períodos registram o pico de falta de coesão dos partidos, explicitada pelas votações dos seus deputados federais. A conclusão é de um levantamento do jornal O Estado de S. Paulo na base de votações nominais da Câmara.
Para chegar a essa conclusão, foi criado um índice de dispersão que varia entre zero - quando todos os deputados do mesmo partido votam de maneira idêntica em todas as votações - e 10, quando a dispersão interna é máxima dentro de cada sigla. O índice médio para a Câmara foi de 3 em fevereiro e de 2,5 em março - mês em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou a lista de 35 parlamentares investigados sob suspeita de envolvimento com o escândalo da Petrobrás. Os altos índices de dispersão dos partidos da base aliada ajudaram a elevar a média geral da Câmara.
O PMDB, por exemplo, registra uma taxa de 2,8 em março. O PP, partido mais atingido pela Operação Lava Jato, chega a um índice de 4,8 no mesmo mês.
O recorde anterior havia sido registrado em meio à crise do mensalão, em setembro de 2006, quando a média geral atingiu 2,6 - meses antes, a CPI dos Correios aprovara relatório pedindo indiciamento de mais de 100 pessoas.Fonte:Estadão
Esses dois períodos registram o pico de falta de coesão dos partidos, explicitada pelas votações dos seus deputados federais. A conclusão é de um levantamento do jornal O Estado de S. Paulo na base de votações nominais da Câmara.
Para chegar a essa conclusão, foi criado um índice de dispersão que varia entre zero - quando todos os deputados do mesmo partido votam de maneira idêntica em todas as votações - e 10, quando a dispersão interna é máxima dentro de cada sigla. O índice médio para a Câmara foi de 3 em fevereiro e de 2,5 em março - mês em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou a lista de 35 parlamentares investigados sob suspeita de envolvimento com o escândalo da Petrobrás. Os altos índices de dispersão dos partidos da base aliada ajudaram a elevar a média geral da Câmara.
O PMDB, por exemplo, registra uma taxa de 2,8 em março. O PP, partido mais atingido pela Operação Lava Jato, chega a um índice de 4,8 no mesmo mês.
O recorde anterior havia sido registrado em meio à crise do mensalão, em setembro de 2006, quando a média geral atingiu 2,6 - meses antes, a CPI dos Correios aprovara relatório pedindo indiciamento de mais de 100 pessoas.Fonte:Estadão
Maioria dos pilotos com depressão esconde doença das empresas
A maioria dos pilotos que sofrem de depressão oculta a doença das companhias e das autoridades aéreas, segundo um estudo divulgado nesta domingo (5) pelo jornal alemão Bild. O problema veio à tona após a queda do avião da Germanwings, com 150 pessoas a bordo, no último dia 24, na região dos Alpes franceses. De acordo com a Agência Brasil, o copiloto da companhia, Andreas Lubitz, que teria deliberadamente derrubado avião, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Dusseldorf (Alemanha), sofria de depressão e, segundo a investigação em curso, fez buscas na internet sobre métodos de suicídio na véspera da viagem. Segundo o estudo divulgado pelo Bild, o caso de Andreas Lubitz não é único entre os pilotos, que procuram esconder os problemas de saúde dos seus superiores. A análise, do diretor do Departamento de Medicina da Organização Civil Internacional da Aviação, Anthony Evans, datada de novembro de 2013, revela a existência de déficits graves no acompanhamento dos pilotos em matéria de saúde mental. De acordo com o estudo, cerca de 60% dos pilotos que sofrem algum tipo de depressão decidem continuar a voar sem comunicar aos empregadores. Com base na análise de 1.200 casos de pilotos com depressão, o trabalho de Evans revela que cerca de 15% dos profissionais optam por tratar-se em segredo com medicamentos que conseguem por seus próprios meios, e apenas 25% declaram ao empregador que está fazendo tratamento. O estudo resulta da observação de casos entre 1997 e 2001, informa o Bild, que destaca ainda a enorme pressão a que são submetidos os pilotos e o fato de um diagnóstico de depressão implicar seu afastamento do serviço. A investigação alemã sobre queda do avião da Germanwings revelou que Lubitz fez, há alguns anos, antes de receber a licença de piloto, tratamento psicoterapêutico por ter tendências suicidas. Nas buscas à casa do copiloto e dos pais foi descoberto que Andreas Lubitz estava em tratamento e que tinha um atestado médico para o dia da catástrofe, que não tinha comunicado à companhia.
Reajustes de remédios e água devem levar IPCA a fechar perto de 8%
Os reajustes nos preços dos medicamentos e na tarifa de água em São Paulo devem acrescentar um impacto de 0,25 ponto porcentual na inflação fechada deste ano, de acordo com cálculos da economista Adriana Molinari, da Tendências Consultoria Integrada. Segundo ela, se os efeitos se confirmarem e a considerar a pressão do câmbio, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ser revisada de 7,90% e se aproximar de 8,1%. "Tínhamos alguns fatores de pressão ao longo de março e alteramos nossa projeção para a taxa de câmbio do fim deste ano de R$ 2,79 para R$ 3,60. Além disso, esperávamos uma alta média de 4% para os preços dos medicamentos e veio alta de 6,4%", explicou. Os preços dos remédios subiram na última semana, conforme autorização da Câmara de Regulação de Medicamentos. Já a tarifa de água pode ficar mais cara 13,8% na capital paulista, já que a Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) autorizou o aumento nas contas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A medida ainda está em audiência pública e a expectativa é de que seja confirmada no dia 11 abril, começando a valer no dia 11 de maio. "De todo modo, se confirmada, a alta na tarifa de água e esgoto em São Paulo deve vir muito acima do esperado inicialmente (7,7%)", disse Adriana. De acordo com a economista, o aumento de quase 14% nas tarifas de água deve ter impacto de 0,04 ponto porcentual no IPCA fechado de 2015, enquanto o reajuste médio de 6,4% nos remédios deve elevar o índice em 0,21 ponto porcentual. Apesar de considerar que a atividade enfraquecida tende a diminuir as influências de alta do câmbio para a inflação, Adriana disse que a expectativa de continuidade de depreciação cambial e os aumentos dos remédios e na conta de água embutem viés de alta na projeção para o IPCA. O aumento da água, somado à surpresa da alta de medicamentos e à recente revisão cambial, deve fazer com que a Tendências eleve a projeção do IPCA 2015 dos atuais 7,9% para níveis entre 8,0% e 8,1%", afirmou. Para os remédios, a consultoria esperava aumento em torno de 4,0%.Fonte:Bahia Noticias
Vitória da Conquista faz 3 a 0 no Colo-Colo em primeira partida das semifinais do Baiano
Jogando em sua casa, o Vitória da Conquista não tomou conhecimento do Colo-Colo de Ilhéus e conseguiu um importante triunfo de 3 a 0 pelo primeiro jogo das semifinais do Campeonato Baiano 2015. Com gols de Tatu, Carlinhos e Cacá, o Bode tira a vantagem de dois empates do time ilheense e pode até perder por dois gols de diferença no dia 19, no Estádio Mário Pessoa, que garante vaga na final do Baianão.
Jogando no Estádio Adauto Moraes, em Juazeiro, o Bahia conseguiu um importante resultado nas semifinais do Campeonato Baiano 2015. Derrotando a Juazeirense por 2 a 1, o Tricolor traz uma boa vantagem para o jogo de volta na Arena Fonte Nova e segue na busca pelo bicampeonato estadual.
Proposta para que o PT deixe de receber doações de empresas partiu do Instituto Lula
A proposta de que o PT deixe de receber doações privadas partiu de dentro da diretoria do Instituto Lula. De acordo com a Época, por dois motivos: para o partido se desvencilhar das acusações de conflito de interesses com as empresas doadoras e para o PT ter mais legitimidade na defesa do financiamento público de campanhas eleitorais. Na semana passada, o presidente do partido, Rui Falcão, passou a apoiar a tese. Até o momento, a PEC 352 tem o apoio do PMDB, que aprovou tudo o que quis neste ano - quase sempre contra os interesses do PT e do Planalto.
Peregrina dribla câncer nos ossos e percorre 1,4 mil km: 'Eu renasci'
O que esperar de uma notícia de câncer de mama em grau avançado, com tumores pelos ossos, acompanhada de uma expectativa médica de sobrevida de, no máximo, dois anos? A realidade da moradora de Campinas (SP) Maria Inês Arruda Camargo, de 48 anos, poderia se resumir a uma depressão previsível logo após o diagnóstico em 2010. No entanto, quase cinco anos depois, a história dela não cabe em um resumo, mas em pelo menos 1,4 mil quilômetros percorridos a pé.
"Eu renasci. A vida da gente é renascer todos os dias. É a ressurreição nossa", conta emocionada ao G1 ao relembrar, na Semana Santa, os desafios que enfrentou até agora.
Eu renasci. A vida da gente é renascer todos os dias"
Maria Inês
Maria é católica,assim como a mãe, de 75 anos, com quem divide o dia a dia. Foi através da fé que ela mudou os rumos temidos por uma doença como o câncer, e se surpreendeu com os resultados que têm garantido a ela qualidade de vida.
Nos percursos religiosos dentro de Campinas e também pelo interior de São Paulo e Minas Gerais, a campineira se viu cumprindo distâncias cada vez maiores, com caminhadas de 12 a 320 quilômetros que começaram dois anos após o diagnóstico.
Sem forças para andar, a caminhada começou
Caminhar por longas distâncias era um passo que Maria desacreditava que poderia dar, mas que foi impulsionado pela fé católica e por um amigo, também estreante nas estradas. De cara, o desafio proposto era de 36 quilômetros a serem percorridos de Campinas até Indaiatuba (SP) na Peregrinação Inaciana, que lembra a peregrinação de Santo Inácio à Terra Santa.
Eu pensei que ia andar 100 metros e caminhei 25 quilômetros sem parar"
Maria Inês
"Os medicamentos que eu tomo dão uma reação adversa, que 'enxuga' as juntas, como um processo de artrose. Tinha muita dor no corpo por causa dos remédios. Quando ele me chamou pensei 'com essa dor eu não vou aguentar'", lembra.
Mesmo assim, Maria decidiu acompanhar, já que um carro daria apoio aos peregrinos. Ela achou que precisaria de ajuda logo nos primeiros metros.
"Eu pensei que ia andar 100 metros e caminhei 25 quilômetros sem parar. Só não fiz a caminhada toda porque não estava com o tênis certo, não entendia disso, tive bolhas nos pés. Passados dois dias, eu não tinha mais nada. Nem as dores que eu tinha antes", conta emocionada.
Maria descobriu que o processo da caminhada devolvia a lubrificação para as juntas dos ossos dela e o médico que a acompanha no tratamento não se opôs.
Empolgada com a descoberta, ela se inscreveu em um grupo de peregrinos sem saber que o próximo desafio a levaria à Basílica de Nossa Senhora Aparecida, sua maior devoção.
"Eram seis dias, 20 quilômetros no total. Pensei que conseguiria", lembra.
Desta vez, procurou equipamentos adequados e dedicou uma preocupação maior à mochila, por causa da dor nas costas por causa dos tumores nos ossos. Tudo deu certo.
"Chegar em Aparecida do Norte foi um desafio da minha fé. Ali eu senti que era uma pessoa abençoada. Quando eu entrei na capela, chorei por duas horas sem parar".
Desde então foram caminhadas de 12, 36, 58, 18 e, a maior delas, 320 quilômetros, feita em setembro de 2014 em 15 dias. O chamado Caminho da Fé é percorrido de Águas da Prata (SP) até Aparecida (SP).
"Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Foi a minha provação de que eu estou bem realmente. O fortalecimento da minha fé. Conseguir chegar todos os dias aos destinos bem, com um cansaço bom, de realização".
Esculturas de santos
Tamanha devoção também motivou o desenvolvimento de habilidades com artes plásticas. Sem poder exercer a profissão de consultora financeira, Maria tomou gosto pelas esculturas de santos estilizadas, que conheceu em uma das caminhadas em que passou por Belo Horizonte (MG).
"Fiz uma, duas, hoje faço bastante. Levo um dia para pintar cada uma delas à mão", orgulha-se.
Mas todos esses desafios só foram permitidos, segundo ela, após vencer a primeira das batalhas: um câncer silencioso.
Diagnóstico difícil
A desconfiança de um problema mais grave nos seios começou em 2009, quando Maria Inês retirou um nódulo da mama esquerda. A biópsia apontou que se tratava de um nódulo benigno. Mas, no fim daquele mesmo ano, a outra mama apresentou a mesma anormalidade.
Daí começaram os acompanhamentos com exames, sempre com resultados negativos. Com o passar do tempo, Maria começou a sentir incômodo na mama, na axila e dores nas costas. Ao fazer novos exames, nada era constatado.
Programa de TV chamou a atenção
Enquanto Maria ficava inconformada com os resultados sempre negativos dos exames, o câncer silencioso avançava. Já em 2010, ela começou a perceber alterações na textura da pele do seio e renovou as esperanças de descobrir o que tinha após assistir a um depoimento no Mais Você, programa da TV Globo.
Na atração da TV, uma mulher contava sobe a luta contra o câncer, a interrupção do tratamento por causa de uma gravidez e a consequente piora. A campineira decidiu voltar ao médico. Para a surpresa do doutor, ao examiná-la e ver o estado em que a pele estava, o diagnóstico apareceu.
Só de olhar ele disse que era câncer, apesar de não aparecer nos exames. E mesmo já com o diagnóstico, o exame precisou ser repetido três vezes"
Maria Inês
"Só de olhar ele disse que era câncer, apesar de não aparecer nos exames. E mesmo já com o diagnóstico, o exame precisou ser repetido três vezes. O nódulo estava com 8 centímetros de diâmetro. Os médicos não conseguiram me explicar por quê o exame não mostrava", lembra.
Tratamento e metástase
O câncer estava tão avançado que Maria estava com metástase, o tumor tinha atingido também os ossos. Logo após a cirurgia para a retirada de toda a mama, começou o tratamento. Foram 35 sessões de radioterapia e, na sequência, quimioterapia e medicamentos que a acompanhariam por toda a vida.
Atualmente, três remédios, incluindo hormônios, e quimioterapia a cada 21 dias são necessários para manter a doença sob controle. Até agora ela contabiliza 75 sessões, que também se traduzem em uma conquista. Maria superou a sobrevida estimada pelos médicos, de no máximo dois anos de vida.
"A minha doença dos ossos estava na clavícula, nas costelas do lado esquerdo, cinco vértebras da coluna, quadril e bacia dos dois lados, a cabeça do fêmur da perna direita e em outro ponto do fêmur da mesma perna. Eu só penso que é uma graça, uma missão de divulgar essa caminhada. Se Deus me permitiu estar aqui agora, é porque tenho uma missão importante", acredita.Fonte:G1
"Eu renasci. A vida da gente é renascer todos os dias. É a ressurreição nossa", conta emocionada ao G1 ao relembrar, na Semana Santa, os desafios que enfrentou até agora.
Eu renasci. A vida da gente é renascer todos os dias"
Maria Inês
Maria é católica,assim como a mãe, de 75 anos, com quem divide o dia a dia. Foi através da fé que ela mudou os rumos temidos por uma doença como o câncer, e se surpreendeu com os resultados que têm garantido a ela qualidade de vida.
Nos percursos religiosos dentro de Campinas e também pelo interior de São Paulo e Minas Gerais, a campineira se viu cumprindo distâncias cada vez maiores, com caminhadas de 12 a 320 quilômetros que começaram dois anos após o diagnóstico.
Sem forças para andar, a caminhada começou
Caminhar por longas distâncias era um passo que Maria desacreditava que poderia dar, mas que foi impulsionado pela fé católica e por um amigo, também estreante nas estradas. De cara, o desafio proposto era de 36 quilômetros a serem percorridos de Campinas até Indaiatuba (SP) na Peregrinação Inaciana, que lembra a peregrinação de Santo Inácio à Terra Santa.
Eu pensei que ia andar 100 metros e caminhei 25 quilômetros sem parar"
Maria Inês
"Os medicamentos que eu tomo dão uma reação adversa, que 'enxuga' as juntas, como um processo de artrose. Tinha muita dor no corpo por causa dos remédios. Quando ele me chamou pensei 'com essa dor eu não vou aguentar'", lembra.
Mesmo assim, Maria decidiu acompanhar, já que um carro daria apoio aos peregrinos. Ela achou que precisaria de ajuda logo nos primeiros metros.
"Eu pensei que ia andar 100 metros e caminhei 25 quilômetros sem parar. Só não fiz a caminhada toda porque não estava com o tênis certo, não entendia disso, tive bolhas nos pés. Passados dois dias, eu não tinha mais nada. Nem as dores que eu tinha antes", conta emocionada.
Maria descobriu que o processo da caminhada devolvia a lubrificação para as juntas dos ossos dela e o médico que a acompanha no tratamento não se opôs.
Empolgada com a descoberta, ela se inscreveu em um grupo de peregrinos sem saber que o próximo desafio a levaria à Basílica de Nossa Senhora Aparecida, sua maior devoção.
"Eram seis dias, 20 quilômetros no total. Pensei que conseguiria", lembra.
Desta vez, procurou equipamentos adequados e dedicou uma preocupação maior à mochila, por causa da dor nas costas por causa dos tumores nos ossos. Tudo deu certo.
"Chegar em Aparecida do Norte foi um desafio da minha fé. Ali eu senti que era uma pessoa abençoada. Quando eu entrei na capela, chorei por duas horas sem parar".
Desde então foram caminhadas de 12, 36, 58, 18 e, a maior delas, 320 quilômetros, feita em setembro de 2014 em 15 dias. O chamado Caminho da Fé é percorrido de Águas da Prata (SP) até Aparecida (SP).
"Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Foi a minha provação de que eu estou bem realmente. O fortalecimento da minha fé. Conseguir chegar todos os dias aos destinos bem, com um cansaço bom, de realização".
Esculturas de santos
Tamanha devoção também motivou o desenvolvimento de habilidades com artes plásticas. Sem poder exercer a profissão de consultora financeira, Maria tomou gosto pelas esculturas de santos estilizadas, que conheceu em uma das caminhadas em que passou por Belo Horizonte (MG).
"Fiz uma, duas, hoje faço bastante. Levo um dia para pintar cada uma delas à mão", orgulha-se.
Mas todos esses desafios só foram permitidos, segundo ela, após vencer a primeira das batalhas: um câncer silencioso.
Diagnóstico difícil
A desconfiança de um problema mais grave nos seios começou em 2009, quando Maria Inês retirou um nódulo da mama esquerda. A biópsia apontou que se tratava de um nódulo benigno. Mas, no fim daquele mesmo ano, a outra mama apresentou a mesma anormalidade.
Daí começaram os acompanhamentos com exames, sempre com resultados negativos. Com o passar do tempo, Maria começou a sentir incômodo na mama, na axila e dores nas costas. Ao fazer novos exames, nada era constatado.
Programa de TV chamou a atenção
Enquanto Maria ficava inconformada com os resultados sempre negativos dos exames, o câncer silencioso avançava. Já em 2010, ela começou a perceber alterações na textura da pele do seio e renovou as esperanças de descobrir o que tinha após assistir a um depoimento no Mais Você, programa da TV Globo.
Na atração da TV, uma mulher contava sobe a luta contra o câncer, a interrupção do tratamento por causa de uma gravidez e a consequente piora. A campineira decidiu voltar ao médico. Para a surpresa do doutor, ao examiná-la e ver o estado em que a pele estava, o diagnóstico apareceu.
Só de olhar ele disse que era câncer, apesar de não aparecer nos exames. E mesmo já com o diagnóstico, o exame precisou ser repetido três vezes"
Maria Inês
"Só de olhar ele disse que era câncer, apesar de não aparecer nos exames. E mesmo já com o diagnóstico, o exame precisou ser repetido três vezes. O nódulo estava com 8 centímetros de diâmetro. Os médicos não conseguiram me explicar por quê o exame não mostrava", lembra.
Tratamento e metástase
O câncer estava tão avançado que Maria estava com metástase, o tumor tinha atingido também os ossos. Logo após a cirurgia para a retirada de toda a mama, começou o tratamento. Foram 35 sessões de radioterapia e, na sequência, quimioterapia e medicamentos que a acompanhariam por toda a vida.
Atualmente, três remédios, incluindo hormônios, e quimioterapia a cada 21 dias são necessários para manter a doença sob controle. Até agora ela contabiliza 75 sessões, que também se traduzem em uma conquista. Maria superou a sobrevida estimada pelos médicos, de no máximo dois anos de vida.
"A minha doença dos ossos estava na clavícula, nas costelas do lado esquerdo, cinco vértebras da coluna, quadril e bacia dos dois lados, a cabeça do fêmur da perna direita e em outro ponto do fêmur da mesma perna. Eu só penso que é uma graça, uma missão de divulgar essa caminhada. Se Deus me permitiu estar aqui agora, é porque tenho uma missão importante", acredita.Fonte:G1
Santos pede ajuda federal contra incêndio e faz plano para desocupar casas
A prefeitura de Santos (SP) solicitou neste sábado auxílio do governo federal e um reforço da Petrobras no combate às chamas do incêndio que voltou a se alastrar em tanques de combustível da empresa Ultracargo, no Porto de Santos. Em paralelo, a prefeitura já traça um plano de evacuação de bairros próximos ao local para o caso de o incêndio se agravar. O fogo, iniciado na quinta-feira, já dura três dias e não tem previsão de ser controlado.
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), disse em entrevista à TV Tribuna que, por enquanto, não há necessidade de desocupar nenhuma área da cidade. Moradores de bairros como Piratininga e São Manoel, no entanto, receberam avisos por telefone e visitas de assistentes sociais com alertas para a situação do incêndio e a possibilidade de terem que desocupar as casas, de acordo com o jornal local A Tribuna.
"Tive contato com o vice-presidente da República, Michel Temer, solicitando as forças do governo federal, do Ministério da Defesa, e a ampliação da participação da Petrobras no combate ao incêndio", disse o prefeito. "Acionamos o Exército, a Marinha, através da Capitania dos Portos, e a Aeronáutica."
Segundo o prefeito, a Petrobras triplicou a quantidade de caminhões e plataformas disponíveis para combater as chamas. Os equipamentos usam uma espuma específica para controlar o fogo. O número de caminhões deve chegar a sete.
Assim, quatro tonéis pegam fogo desde o início da tarde deste sábado, em diferentes bacias de contenção no cais da Alemoa, no Porto de Santos. Diante do aumento do fogo, o governo de São Paulo decidiu instalar um gabinete de crise, formado pelo vice-governador e quatro secretários de Estado, para tomar providências em relação ao incêndio, que pode se alastrar ainda mais - novas explosões também não estão descartadas.
Ao lado do último tanque incendiado há outros dois. Um deles está vazio e o outro contém etanol. Eles não foram afetados até o momento. O novo incêndio começou no início da tarde deste sábado, apesar dos esforços dos bombeiros para conter a expansão do fogo. O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Santos, capitão Marcos Palumbo, disse que não há expectativa sobre em quanto tempo as chamas podem ser controladas. Segundo ele, o fogo em um tanque com 3 milhões de litros de gasolina pode demorar quatro dias - como os tonéis da Ultracargo possuem capacidade para 6 milhões de litros, o incêndio iniciado neste sábado pode demorar mais oito dias.
Palumbo declarou ainda que há dificuldades para preservar os tanques próximos aos já afetados devido às altas temperaturas - até 800 graus Celsius - que fazem evaporar a água usada para apagar as chamas e esfriar os tonéis. O porta-voz dos Bombeiros indicou que até agora foram utilizados 4 bilhões de litros de água extraída do mar por uma embarcação especializada e que o líquido depois é misturado a uma espuma que ajuda a baixar a temperatura ambiente no local do incêndio.
O balanço oficial da Prefeitura de Santos indica que 15 pessoas que trabalhavam no local receberam atendimento médico básico, três passaram por uma crise nervosa e um dos bombeiros sofreu uma pequena lesão no olho provocada por uma faísca. Ele permanece em observação, mas fora de perigo, e nenhuma das outras 18 pessoas atendidas foi hospitalizada.
Pela exposição às altas temperaturas, os 91 bombeiros que fazem parte da operação trabalham em contingentes com intervalos. No local foi montado um posto médico para examinar constantemente os socorristas. Devido ao incêndio, um dos acessos ao Porto de Santos foi bloqueado.
Gabinete de crise - O governo de São Paulo instalou o gabinete de crise na prefeitura de Santos, com objetivo de acompanhar e tomar providências em relação ao fogo nos tanques da Ultracargo. Fazem parte do grupo o vice-governador, Márcio França, os secretários de Governo, Saulo de Castro; da Casa Militar, José Roberto Rodrigues de Oliveira; da Segurança Pública, Alexandre de Moraes; e do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias. Também integram o comitê o comandante do Corpo de Bombeiros, Marco Aurélio Alves Pinto, e o subsecretário de Comunicação, Marcio Aith.Fonte:Veja
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), disse em entrevista à TV Tribuna que, por enquanto, não há necessidade de desocupar nenhuma área da cidade. Moradores de bairros como Piratininga e São Manoel, no entanto, receberam avisos por telefone e visitas de assistentes sociais com alertas para a situação do incêndio e a possibilidade de terem que desocupar as casas, de acordo com o jornal local A Tribuna.
"Tive contato com o vice-presidente da República, Michel Temer, solicitando as forças do governo federal, do Ministério da Defesa, e a ampliação da participação da Petrobras no combate ao incêndio", disse o prefeito. "Acionamos o Exército, a Marinha, através da Capitania dos Portos, e a Aeronáutica."
Segundo o prefeito, a Petrobras triplicou a quantidade de caminhões e plataformas disponíveis para combater as chamas. Os equipamentos usam uma espuma específica para controlar o fogo. O número de caminhões deve chegar a sete.
Assim, quatro tonéis pegam fogo desde o início da tarde deste sábado, em diferentes bacias de contenção no cais da Alemoa, no Porto de Santos. Diante do aumento do fogo, o governo de São Paulo decidiu instalar um gabinete de crise, formado pelo vice-governador e quatro secretários de Estado, para tomar providências em relação ao incêndio, que pode se alastrar ainda mais - novas explosões também não estão descartadas.
Ao lado do último tanque incendiado há outros dois. Um deles está vazio e o outro contém etanol. Eles não foram afetados até o momento. O novo incêndio começou no início da tarde deste sábado, apesar dos esforços dos bombeiros para conter a expansão do fogo. O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Santos, capitão Marcos Palumbo, disse que não há expectativa sobre em quanto tempo as chamas podem ser controladas. Segundo ele, o fogo em um tanque com 3 milhões de litros de gasolina pode demorar quatro dias - como os tonéis da Ultracargo possuem capacidade para 6 milhões de litros, o incêndio iniciado neste sábado pode demorar mais oito dias.
Palumbo declarou ainda que há dificuldades para preservar os tanques próximos aos já afetados devido às altas temperaturas - até 800 graus Celsius - que fazem evaporar a água usada para apagar as chamas e esfriar os tonéis. O porta-voz dos Bombeiros indicou que até agora foram utilizados 4 bilhões de litros de água extraída do mar por uma embarcação especializada e que o líquido depois é misturado a uma espuma que ajuda a baixar a temperatura ambiente no local do incêndio.
O balanço oficial da Prefeitura de Santos indica que 15 pessoas que trabalhavam no local receberam atendimento médico básico, três passaram por uma crise nervosa e um dos bombeiros sofreu uma pequena lesão no olho provocada por uma faísca. Ele permanece em observação, mas fora de perigo, e nenhuma das outras 18 pessoas atendidas foi hospitalizada.
Pela exposição às altas temperaturas, os 91 bombeiros que fazem parte da operação trabalham em contingentes com intervalos. No local foi montado um posto médico para examinar constantemente os socorristas. Devido ao incêndio, um dos acessos ao Porto de Santos foi bloqueado.
Gabinete de crise - O governo de São Paulo instalou o gabinete de crise na prefeitura de Santos, com objetivo de acompanhar e tomar providências em relação ao fogo nos tanques da Ultracargo. Fazem parte do grupo o vice-governador, Márcio França, os secretários de Governo, Saulo de Castro; da Casa Militar, José Roberto Rodrigues de Oliveira; da Segurança Pública, Alexandre de Moraes; e do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias. Também integram o comitê o comandante do Corpo de Bombeiros, Marco Aurélio Alves Pinto, e o subsecretário de Comunicação, Marcio Aith.Fonte:Veja
Omar e Gustavo Blanco são relacionados para semi do Baianão; Jean fica fora
Dezenove jogadores foram relacionados pelo treinador Sérgio Soares para partida deste domingo (4), contra Juazeirense, às 16h, no Estádio Adauto Morais. Dentre os escolhidos estão o goleiro Omar e o meia Gustavo Blanco. O arqueiro, fora da equipe desde o jogo contra o Globo-RN, dia 18 de fevereiro, está completamento recuperado das dores no quadril e será opção no banco de reservas, já que Jean sequer foi convocado para esta partida. O jovem goleiro, fora deste jogo decisivo, se apresenta à seleção sub-20 nesta segunda-feira (6). No meio de campo, após uma boa e convincente estreia na Copa do Brasil, o jovem Gustavo Blanco foi novamente relacionado pelo comandante tricolor. Os volantes Feijão e Lenine, por exemplo, ficaram em Salvador. O volante Bruno Paulista foi novamente vetado pelo departamento médico, ainda com dores no joelho.
Veja quem viajou para Juazeiro:
Goleiros – Douglas Pires e Omar;
Laterais – Patric e Tony;
Zagueiros – Robson, Thales e Titi;
Volantes – Pittoni, Souza, Tiago Real e Yuri
Meias – Gustavo, Rômulo e Tchô
Atacantes – Kieza, Léo Gamalho, Maxi, Willians Santana e Zé Roberto.
Anvisa aprova mais uma advertência sobre os riscos do fumo nas embalagens de cigarro
Os maços de cigarro deverão conter mais uma advertência sobre os riscos do tabagismo. Além da imagem de alerta que ocupa toda a parte de trás da embalagem,cerca de 30% da parte da frente agora será ocupada com um outro alerta. A alteração foi aprovada, nesta quinta-feira, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a norma deve ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. A mensagem de advertência sanitária deverá ser impressa da seguinte forma: “Este produto causa câncer. Para de fumar. Disque saúde 136”, escrito de forma legível e destacada, com letras brancas, em fundo de cor preta (foto abaixo).
Ainda segundo a nova resolução, fica proibido o uso de qualquer tipo de dispositivo, como um adesivo, por exemplo, que impeça ou dificulte a visualização da advertência sanitária, inclusive pela abertura da embalagem. O alerta já estava previsto no decreto 8.262/14, que regulamentou a lei federal do antifumo, de 1996. Segundo o texto, "as embalagens de produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, conterão: advertência escrita do malefício do fumo...", mas sem especificar como ele seria disposto no produto. As empresas terão até o dia 1º de janeiro de 2016 para se adequarem à norma, que, de acordo com a Anvisa, passou por consulta pública. Por meio de comunicado, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) considerou demorado o processo para definir o conteúdo da advertência adicional e disse que isto dificulta o cumprimento da obrigação legal. A Abifumo também criticou o novo alerta, afirmando que isto "reduz ainda mais o espaço para a comunicação das marcas, uma vez que as outras três faces já são ocupadas por advertências e informações legais, em prejuízo do direito à informação do consumidor e da livre iniciativa".
Ainda segundo a nova resolução, fica proibido o uso de qualquer tipo de dispositivo, como um adesivo, por exemplo, que impeça ou dificulte a visualização da advertência sanitária, inclusive pela abertura da embalagem. O alerta já estava previsto no decreto 8.262/14, que regulamentou a lei federal do antifumo, de 1996. Segundo o texto, "as embalagens de produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, conterão: advertência escrita do malefício do fumo...", mas sem especificar como ele seria disposto no produto. As empresas terão até o dia 1º de janeiro de 2016 para se adequarem à norma, que, de acordo com a Anvisa, passou por consulta pública. Por meio de comunicado, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) considerou demorado o processo para definir o conteúdo da advertência adicional e disse que isto dificulta o cumprimento da obrigação legal. A Abifumo também criticou o novo alerta, afirmando que isto "reduz ainda mais o espaço para a comunicação das marcas, uma vez que as outras três faces já são ocupadas por advertências e informações legais, em prejuízo do direito à informação do consumidor e da livre iniciativa".
sábado, 4 de abril de 2015
CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA O HPV 2015
A Prefeitura de Serrinha, através da Secretaria de Saúde, informa que a campanha de vacinação contra o Papiloma Vírus Humana (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero que passou a ser ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 09 a 13 anos, começa a ser ministrada no período de 06 a 17 de abril.
A campanha está sendo intensificada no município de Serrinha, a vacina será ofertada nos postos de saúde e também nas unidades básicas de saúde, e em escolas públicas e privadas, de forma articulada com as unidades de saúde de cada região.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o vírus HPV é a principal causa do câncer de colo do útero, terceiro tipo mais frequente entre as mulheres. Quem tem filhas na faixa etária da vacinação contra o HPV, deve explicar para elas a importância da vacina. Essa é uma campanha do Ministério da Saúde.Fonte:PMS
A campanha está sendo intensificada no município de Serrinha, a vacina será ofertada nos postos de saúde e também nas unidades básicas de saúde, e em escolas públicas e privadas, de forma articulada com as unidades de saúde de cada região.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o vírus HPV é a principal causa do câncer de colo do útero, terceiro tipo mais frequente entre as mulheres. Quem tem filhas na faixa etária da vacinação contra o HPV, deve explicar para elas a importância da vacina. Essa é uma campanha do Ministério da Saúde.Fonte:PMS
Puxa-saquismo no trabalho perdeu a eficácia, aponta estudo
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Michigan e publicado recentemente pela Academy of Management Journal, a publicação acadêmica sobre gestão mais influente dos Estados Unidos, mostra que o poder de fogo dos puxa-sacos está diminuindo - em especial nas posições-chave das grandes empresas.
Os pesquisadores Jim Westphal e Guy Shani ouviram centenas de executivos que ocupam altos cargos em empresas americanas e constataram que justamente as pessoas mais influentes, ou seja, mais suscetíveis aos aduladores, não recebem positivamente elogios gratuitos no ambiente de trabalho.
"Um dos maiores desafios para os que querem ganhar posição de destaque entre os colegas é o que chamamos de 'dilema do adulador'. Ocorre que pessoas muito influentes no campo dos negócios estão em alerta para detectar puxa-saquismo e elogios falsos justamente porque estão acostumadas com esse comportamento", afirma Westphal.
Isso não significa que os líderes de grandes empresas estejam imunes a profissionais adeptos aos exageros na hora de se relacionar com pessoas de um nível hierárquico acima do seu. Westphal afirma que ainda não há indícios em pesquisas empíricas que mostram que, no ambiente de trabalho, não exista espaço para adulação. O que Westphal apurou em sua pesquisa é a eficácia dessa estratégia. Segundo ele, os aduladores de plantão conseguem manter um bom relacionamento com os profissionais do topo, mas não conseguem se igualar a eles.
Uma outra estratégia de relacionamento no ambiente de trabalho, contudo, não é vista pelos grandes diretores como sinônimo de puxa-saquismo. Trata-se do que Westphal classifica de "cognição social autorregulada". O termo técnico significa simplesmente a velha estratégia dos pontos em comum.
O s executivos entrevistados pelos pesquisadores se mostram arredios a elogios vindos de colegas ou subordinados, mas recebem com cordialidade a abordagem dos mesmos quando se trata de discussões sobre gostos similares. Esportes, literatura e música entram nessa lista - desde que não pareçam preferências falsas. "Quanto maior o cargo do executivo, melhor ele avaliou seus colegas ou subordinados que demonstravam sinceridade na hora de agir, tomar decisões ou conduzir conversas informais", afirma o pesquisador.
Os executivos relataram que, além do bom desempenho, as afinidades pessoais contam no momento em que precisam escolher colegas para participar de comitês influentes dentro de uma empresa, como o comitê financeiro, o de remuneração e o fiscal.Fonte:Veja
Os pesquisadores Jim Westphal e Guy Shani ouviram centenas de executivos que ocupam altos cargos em empresas americanas e constataram que justamente as pessoas mais influentes, ou seja, mais suscetíveis aos aduladores, não recebem positivamente elogios gratuitos no ambiente de trabalho.
"Um dos maiores desafios para os que querem ganhar posição de destaque entre os colegas é o que chamamos de 'dilema do adulador'. Ocorre que pessoas muito influentes no campo dos negócios estão em alerta para detectar puxa-saquismo e elogios falsos justamente porque estão acostumadas com esse comportamento", afirma Westphal.
Isso não significa que os líderes de grandes empresas estejam imunes a profissionais adeptos aos exageros na hora de se relacionar com pessoas de um nível hierárquico acima do seu. Westphal afirma que ainda não há indícios em pesquisas empíricas que mostram que, no ambiente de trabalho, não exista espaço para adulação. O que Westphal apurou em sua pesquisa é a eficácia dessa estratégia. Segundo ele, os aduladores de plantão conseguem manter um bom relacionamento com os profissionais do topo, mas não conseguem se igualar a eles.
Uma outra estratégia de relacionamento no ambiente de trabalho, contudo, não é vista pelos grandes diretores como sinônimo de puxa-saquismo. Trata-se do que Westphal classifica de "cognição social autorregulada". O termo técnico significa simplesmente a velha estratégia dos pontos em comum.
O s executivos entrevistados pelos pesquisadores se mostram arredios a elogios vindos de colegas ou subordinados, mas recebem com cordialidade a abordagem dos mesmos quando se trata de discussões sobre gostos similares. Esportes, literatura e música entram nessa lista - desde que não pareçam preferências falsas. "Quanto maior o cargo do executivo, melhor ele avaliou seus colegas ou subordinados que demonstravam sinceridade na hora de agir, tomar decisões ou conduzir conversas informais", afirma o pesquisador.
Os executivos relataram que, além do bom desempenho, as afinidades pessoais contam no momento em que precisam escolher colegas para participar de comitês influentes dentro de uma empresa, como o comitê financeiro, o de remuneração e o fiscal.Fonte:Veja
Salvador reduz 5,9% dos casos de mortes violentas; Bahia registra alta de 4,8%
Dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) divulgados nesta sexta-feira (3) no Diário Oficial mostram que Salvador teve redução de 5,9% dos crimes violentos letais intencionais (CVLI) em 2014, em relação ao ano de 2013, enquanto no estado da Bahia houve um aumento de 4,8%. São considerados crimes violentos letais intencionais (CVLI) o homicídio doloso (quando há intenção de matar), roubo qualificado e lesão corporal que resultam em morte. De acordo com a SSP, em Salvador, foram 1.397 casos referentes a 2014 contra 1.485 em 2013. Na Bahia, foram registrados 5.987 casos no último ano e 5.713 em 2013. O secretário de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, acredita que a diminuição no número de mortes violentas está relacionada ao trabalho integrado das polícias Civil, Militar e Técnica e do Corpo de Bombeiro, além do uso de equipamentos tecnológicos como câmeras, GPS, e Centrais de Comando. Na capital baiana, houve redução dos crimes em bairros como Periperi, Boca do Rio e Tancredo Neves. No entanto, Liberdade, Itapuã e Cajazeiras registraram aumento. Para o secretário, a alta registrada no estado está atrelada a diversos fatores. "São questões que não dependem somente da polícia. É preciso que todo o sistema consiga evoluir, e estamos trabalhando para isso", disse Barbosa.
Ingestão de gordura pode causar depressão, diz estudo
Pode ou não pode? A ingestão de gorduras é sempre uma polêmica, mas um novo estudo indica que o consumo elevado de gordura pode levar a pessoa a se tornar ansiosa e deprimida. O estudo foi realizado pela Universidade do Estado da Louisiana, nos EUA, e publicado na edição atual da Biological Psychiatry. Vale ressaltar que isso também vale para pessoas não obesas. O estudo foi realizado em laboratório com ratos e mostrou múltiplas rupturas de comportamento, incluindo aumento da ansiedade, memória prejudicada e comportamentos repetitivos. Novo estudo da Universidade do Estado da Louisiana, nos EUA, diz que ingerir altos teores de gordura pode levar uma pessoa a se tornar ansiosa e deprimida. Havia também sinais de inflamação no cérebro. “Este trabalho sugere que as dietas ricas em gordura prejudicam a saúde do cérebro, em parte, por perturbar a relação simbiótica entre os seres humanos e os microorganismos que ocupam nossas faixas gastrointestinais”, disse Dr. John Krystal, editor da Biological Psychiatry.
Feira: MP investiga gestores do HGCA por suspeita de irregularidades em mutirão
Os administradores do Hospital Geral Clériston Andrade, José Carlos Pitangueira e Alexandre Silva Dumas, são alvo de uma investigação do Ministério Público por suspeitas de irregularidades durante a execução do Mutirão de Cirurgia de Varizes em Feira de Santana entre setembro de 2013 e maio de 2014. Segundo informações do site Jornal Folha do Estado da Bahia, foram adquiridos na época cerca de R$ 15 milhões em materiais cirúrgicos sem a apresentação de contratos, além de gastos com remuneração e uso de materiais especiais com preço acima do estabelecido em tabela. Ainda segundo o Folha do Estado, o procedimento cirúrgico utilizava radiofreqüência e ocorria a cada quinze dias, atendendo uma média de 50 pacientes por mês, sempre aos domingos, o que resultaria em um conjunto de cerca de 450 pacientes que passaram pelo programa. Entre os gastos, estão R$ 11.160.000 em estiletes para ablação e R$ 4.155.000. Segundo cotação realizada pelo Folha do Estado, o procedimento custa entre R$ 3 mil e R$ 5 mil em um hospital particular, o que representaria um custo global de R$ 2.250.000, mais de R$ 12 milhões a menos que o utilizado pelo HGCA. Segundo o Folha do Estado, no acordo firmado com a Prime Medical Comercio de Material, por meio do processo licitatório, não constam as quantidades e as datas de entrega dos materiais. Na denúncia do MP, constam ainda custos adicionais superiores `remuneração estabelecida na tabela da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (PRT SESAB/SUREG nº673 de maio de 2013) para os valores máximos referentes a procedimentos cirúrgicos de varizes. O MP ainda indica, de acordo com Folha do Estado, que o valor total dos gastos com materiais especiais atingiu R$ 4.057.800,00, mais de 50% das solicitações aprovadas no período. O contrato com a Bahiamed também apresentou o contrato de comodato firmado com a unidade. À Folha do Estado, a Prime Medical informou que os preços já estavam estabelecidos no contrato, enquanto a Bahiamed afirmou que a unidade realiza um contrato de comodato com este fornecedor. O Folha do Estado não conseguiu contato com Pitangueira e Dumas.
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Após críticas, Datena diz que foi aconselhado a não responder "covardes"
Após críticas de Luiz Bacci no programa do "Gugu", da Record, José Luiz Datena não se conteve e respondeu ao ex-colega de trabalho e também a Gugu, com quem já teve um desafeto. "Fui aconselhado por diretores da Band a não responder. Portanto, não vou responder a gente calhorda, covarde, vagabunda e sem vergonha, que não assume os erros que têm, nem os fracassos que têm. Não vou responder", disse Datena durante o "Brasil Urgente", da Band.
"Todos os erros que eu cometo, eu assumo e pago por eles. Mas tudo tem limite. Inclusive, quem entrevista. A pessoa envelhece e não muda nada. A pessoa exibe uma entrevista falsa há 200 anos, me atacando, e não muda. O cara continua velho e falso do mesmo jeito que era", completou Datena, ao se referir ao apresentador Gugu Liberato.
Mais cedo em seu programa esportivo na rádio Bradesco Esportes FM, Datena já havia criticado Bacci por ter saído da Band e deixado 50 pessoas sem emprego.
"Fiquei surpreso com as declarações do Bacci porque sempre o apoiei na Bandeirantes. Ele foi mandado embora por incompetência. Cruzava todo dia com ele e ele nunca me falou que estava chateado comigo, nunca me procurou. Nem mesmo para dar uma bronca."
"Em relação ao Gugu conheço bem, ele que colocou aquela falsa reportagem sobre o PCC e envolveu toda minha família. Acabei tirando o processo contra ele, mas ainda assim ele usou o programa dele para o outro [Luiz Bacci] me atacar", completou Datena ressentido.
Entenda
Em seu retorno à Record, o "menino de ouro" criticou Datena e afirmou que nunca recebeu apoio do ex-colega de trabalho.
"Quando cheguei na Band sabia que eu iria dividir tela com um dos maiores apresentadores. Achei que ele [Datena] tinha me recebido com carinho, fui pra lá da minha forma mais humilde. Ele disse isso quando o programa já tinha acabado, ao invés de me ligar e falar por Whatsapp. Ele falava comigo antes, e depois nunca mais falou. Eu estava muito fragilizado, estava buscando forças para tentar reconstruir", disse demonstrando mágoa. Olhando para a câmera, Bacci mandou um recado para o ex-colega. "Datena, te respeito como profissional, mas aquele aliado que eu esperava como colega foi quebrado. Se você perder um programa um dia, vou te mandar mensagem, vou te dar força, o único que pode julgar é o povo do Brasil."Fonte:Uol
"Todos os erros que eu cometo, eu assumo e pago por eles. Mas tudo tem limite. Inclusive, quem entrevista. A pessoa envelhece e não muda nada. A pessoa exibe uma entrevista falsa há 200 anos, me atacando, e não muda. O cara continua velho e falso do mesmo jeito que era", completou Datena, ao se referir ao apresentador Gugu Liberato.
Mais cedo em seu programa esportivo na rádio Bradesco Esportes FM, Datena já havia criticado Bacci por ter saído da Band e deixado 50 pessoas sem emprego.
"Fiquei surpreso com as declarações do Bacci porque sempre o apoiei na Bandeirantes. Ele foi mandado embora por incompetência. Cruzava todo dia com ele e ele nunca me falou que estava chateado comigo, nunca me procurou. Nem mesmo para dar uma bronca."
"Em relação ao Gugu conheço bem, ele que colocou aquela falsa reportagem sobre o PCC e envolveu toda minha família. Acabei tirando o processo contra ele, mas ainda assim ele usou o programa dele para o outro [Luiz Bacci] me atacar", completou Datena ressentido.
Entenda
Em seu retorno à Record, o "menino de ouro" criticou Datena e afirmou que nunca recebeu apoio do ex-colega de trabalho.
"Quando cheguei na Band sabia que eu iria dividir tela com um dos maiores apresentadores. Achei que ele [Datena] tinha me recebido com carinho, fui pra lá da minha forma mais humilde. Ele disse isso quando o programa já tinha acabado, ao invés de me ligar e falar por Whatsapp. Ele falava comigo antes, e depois nunca mais falou. Eu estava muito fragilizado, estava buscando forças para tentar reconstruir", disse demonstrando mágoa. Olhando para a câmera, Bacci mandou um recado para o ex-colega. "Datena, te respeito como profissional, mas aquele aliado que eu esperava como colega foi quebrado. Se você perder um programa um dia, vou te mandar mensagem, vou te dar força, o único que pode julgar é o povo do Brasil."Fonte:Uol
A fúria de Lula tem um motivo: acha que Dilma vai inviabilizar a sua candidatura em 2018
Ele não aceita a evidência: seu tempo acabou!
A Folha informa na edição desta quinta que o ex-presidente voltou a reclamar de Dilma Rousseff em conversa com sindicalistas no encontro de terça-feira. Já havia feito o mesmo com dirigentes petistas na segunda. Ele estrila para que ela saiba, não para que não saiba.
O chefão decadente criticou a coordenação política do governo, a cargo de Aloizio Mercadante, no que está certo (é ruim de doer mesmo), mas o fez, não duvidem nunca, por motivos errados. Os sindicalistas, por sua vez, se queixaram da falta de diálogo com o governo, e o Babalorixá de Banânia não se fez de rogado: tornou-se o porta-voz da chiadeira no discurso que fez:
“Dilma, se estiver ouvindo, gostaria de dizer o seguinte. Você precisa lembrar sempre que quem está aqui é o seu parceiro, nos bons e nos maus momentos. A gente não quer ser convidado só para festa, não. A gente quer ser convidado para discutir coisas sérias, para fazer boas lutas e boas brigas.”
As palavras fazem sentido. Prestem atenção ao “se estiver ouvindo”. Poderia ser substituído por sua “teimosa”, “cabeça-dura”, “desobediente”. Lula tem dito por aí que Dilma está isolada no Palácio, que tem de andar mais e se aproximar dos movimentos sociais. Ou por outra: ele quer que ela cole justamente nos setores que pretendem mandar às favas o ajuste fiscal.
Isso é o que Lula diz. E o que ele não diz? O homem quer voltar, sim, e acha que a ainda aliada está obstruindo o seu caminho. Não é só ele. Boa parte da máquina petista e da máquina sindical pensa a mesma coisa. Ou, na expressão de um petista graúdo, conversando com um de seus pares: “Ela [muitos “companheiros” só se referem a Dilma por “ela”] vai conseguir o que a direita não conseguiu; vai quebrar as pernas do PT”.
Lula diz por aí que, no primeiro ano de seu primeiro mandato, viveu circunstâncias até piores do que as de Dilma, mas as venceu “conversando com a sociedade”. É claro que se trata de uma mentira. Entre outras delicadezas, o chefão se esquece de que ele e o PT não tinham a memória de 12 anos de poder, com todos os seus descalabros.
Um dos luminares petistas lembra que o partido não dispõe hoje, e não disporá nos próximos três anos e pouco, de uma alternativa a Lula para disputar a sucessão de Dilma e que ouvi-lo antes de tomar decisões seria uma espécie de obrigação da presidente. Com ironia, comentou com um interlocutor: “Só faltava agora ela estar preocupada com a própria biografia. Há outras prioridades”.
Dilma tem, sim, de se preocupar com as ruas. Mas quem mais a ameaça hoje é Lula, que não aceita o óbvio: seu tempo acabou!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
‘Vaquinha’ para pagar dívidas da campanha do PT na Bahia começa na próxima semana
A dívida de R$ 13 milhões da campanha petista na Bahia em 2014 será paga com o apoio da “sociedade petista”. De acordo com o presidente estadual da legenda, Everaldo Anunciação, a partir da próxima semana começam as mobilizações para captar os recursos para sanar os débitos com fornecedores. “Devemos iniciar isso na próxima semana e dentro daquilo que diz a legislação, ver com o que cada um pode contribuir, e vamos arrecadar esses recursos e começar a quitar as dívidas, porque a base do PT, a sociedade petista sempre correspondeu na hora que a gente precisa”, afirmou Anunciação nesta terça-feira (31). Segundo o dirigente, não apenas os filiados ou ocupantes de cargo serão convocados a contribuir, “mas a sociedade petista”. “Um partido que tem 1,5 milhão de filiados e mais de 50 milhões de voto é sinal de que tem muitos simpatizantes. Nós tomamos uma decisão de pagar as dívidas, o diretório ratificou isso. E nós vamos fazer o processo legal, legítimo, que é de buscar, através de bônus, doadores para a campanha”, assegurou Anunciação.
Deputados baianos assinam PEC que muda constituição federal
“Todo poder emana do povo”, diz a Constituição Federal do Brasil desde 1988. Ao longo destes dezessete anos, o povo o tem exercido por meio de representantes eleitos ou diretamente, como diz a Carta. Mas há uma semana o deputado federal Cabo Daciolo (PSOL-RJ) demonstrou não concordar muito com o princípio da democracia. Na última quinta-feira (26), o parlamentar apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera o parágrafo único do Art. 1º da Constituição Federal, para declarar que o poder emana de Deus. A matéria está autorizada a ser discutida na Câmara dos Deputados, já que teve número suficiente de assinaturas para a tramitação – 172 assinaturas confirmadas.
Entre os parlamentares que apoiam a discussão da proposta, oito são baianos: Arthur Maia (SD), Luiz Caetano (PT), Claudio Cajado (DEM), Elmar Nascimento (DEM), Félix Mendonça Júnior (PDT), José Nunes (PSD), Paulo Azi (DEM) e Paulo Magalhães (PSD). A reportagem do Bahia Notícias procurou os parlamentares, mas Luiz Caetano (PT) e Paulo Azi (DEM) não atenderam às ligações.
O deputado Arthur Maia (SD) a princípio não se lembrava de ter assinado a PEC, já que “na Câmara é muito comum que todo mundo assine as proposições que qualquer parlamentar pede e às vezes nem olha o que é”. “Realmente tem lá minha assinatura. Já mandei retirar e a partir de hoje só vou assinar emendas de PEC no meu gabinete, depois de ler a matéria efetivamente”, garantiu o parlamentar. Segundo Maia, a proposta do deputado Cabo Daciolo “é uma sandice” e “não tem como prosperar”. O pedetista Félix Mendonça Júnior também não vê muito futuro na proposta, já que o estado é laico, mas explicou que assinou a PEC para discutir.
“É interessante discussão envolvendo Deus, que o povo brasileiro evidentemente crê em Deus. Eu acho que todo poder vem de Deus, mas não acho que deva caber numa constituição, porque existem pessoas que são ateias”, ponderou Mendonça Jr.
O deputado federal José Nunes (PSD), assumidamente católico e crente em Deus, não vê “nenhum problema” nesse movimento de “mudar essa questão de emana do povo ou emana de Deus”. “Acho que o povo e Deus nessa questão não têm muita influência, não.
Eu assinei porque entendo que na prática não vai haver mudança nenhuma no país, portanto, a questão não vai exercer nenhuma influência na vida do brasileiro, nem de ninguém”, defendeu o social-democrata, que acredita ser esta uma questão de crença religiosa. Também religioso, Elmar Nascimento acredita que tudo emana de Deus, mas não vê necessidade dessa colocação na Constituição Federal, por reconhecer que o Estado é laico. O deputado Claudio Cajado está em viagem no exterior e, por causa do fuso horário, não pôde falar com o Bahia Notícias.
A assessoria de imprensa do parlamentar explicou que a assinatura foi feita para que “possibilitasse democraticamente a discussão da matéria” e ressaltou que Cajado não tem “qualquer compromisso com o conteúdo e muito menos com sua aprovação”. O deputado Paulo Magalhães também está viajando em missão, de acordo com o assessor, e por isso não pôde se pronunciar.Fonte:por Estela Marques
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