terça-feira, 7 de abril de 2015
Dilma diz que internet não pode ser espaço de intolerância
A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (7), durante o lançamento do Pacto Nacional de Enfrentamento às Violações de Direitos Humanos na internet, que o governo tem “compromisso inabalável” com a liberdade de expressão, mas que a rede não pode ser um espaço para desrespeito ou intolerância. Batizado de Humaniza Redes, o pacto tem o objetivo de ajudar a criar um ambiente virtual livre de discriminação e preconceito. Entre as ações, está a criação da primeira ouvidoria de direitos humanos online. “Como extensão de nossa vida real, esse mundo virtual da internet deveria também ser regido pelas mesmas regras éticas, comportamentais e de civilidade que queremos que ocorram na sociedade e no dia a dia, mas não é o que vem ocorrendo. No Brasil, e em âmbito internacional, infelizmente, as redes sociais têm sido palco de manifestações de caráter ofensivo, preconceituoso, de grave intolerância”, disse a presidente, de acordo com a Agência Brasil. Segundo Dilma, sob o anonimato da internet, alguns usuários da rede se sentem à vontade para “expressar todo tipo de agressão e difusão de mentiras ferindo a honra e a dignidade de outras pessoas”. Por mais de uma vez durante o discurso, Dilma defendeu a liberdade de expressão e de manifestação – conquistadas com dificuldade, segundo ela – e disse que o desafio do Humaniza Redes é conciliar a liberdade de expressão das redes sociais com a garantia de respeito aos direitos humanos. “O governo tem compromisso inabalável com a liberdade de expressão e de manifestação, com o direito de cada cidadão se expressar, informar-se, ser informado, criticar, enfim, manifestar-se e usar todos os mecanismos para pensar por conta própria. Somos a favor do bom debate, do respeito e da convivência democrática entre todos”, disse. “É para valorizar e reafirmar isso que estamos aqui hoje. Por prezarmos a liberdade e a democracia, queremos uma internet que, ao assegurar a livre expressão de opiniões, compartilhe respeito e fortaleça direitos e deveres”, acrescentou. Além da criação da ouvidoria online de direitos humanos, o pacto lançado hoje também prevê medidas de prevenção aos crimes digitais e de educação, com orientações para professores, pais e alunos sobre um ambiente digital seguro.
Moro diz ter encontrado 'inconsistências' em informações prestadas por Dirceu
Responsável pelos processos derivados da Operação Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro disse ter encontrado “várias inconsistências" em informações prestadas pelo ex-ministro José Dirceu (PT-SP) para justificar recebimentos de empreiteiras investigadas no escândalo de desvios de recursos da Petrobras. De acordo com a Folha, o juiz apontou as dúvidas em manifestação encaminhada ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região em resposta a um mandado de segurança protocolado pelos advogados do ex-ministro. A defesa de Dirceu considerou "ilegal" a ordem de quebra dos sigilos bancário e fiscal de Dirceu e da empresa de consultoria registrada em seu nome e no de seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, a JD Assessoria e Consultoria Ltda. Moro escreveu que a quebra é o meio "menos gravoso" para esclarecer se os contratos firmados pelo ex-ministro com as empreiteiras são reais, refletindo um serviço de fato prestado, ou apenas simulados para justificar um pagamento de propina. A empresa do ex-ministro recebeu cerca de R$ 9,5 milhões de empreiteiras que são alvo da Lava Jato. "Alguns contratos [de Dirceu] apresentam algumas inconsistências [...] Enfim, há várias inconsistências que necessitam ser esclarecidas com o aprofundamento das investigações, sendo imprescindíveis as quebras de sigilo fiscal e bancário", escreveu Moro.
Por que Eliseu Padilha recusa a articulação política de Dilma
Convidado pela presidente da República, Dilma Rousseff, para assumir a Secretaria de Relações Institucionais, o atual ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, não deve trocar de cargo na equipe ministerial. A ida de Padilha para a articulação política do governo Dilma não é unanimidade no PMDB e enfrenta resistências na bancada parlamentar do partido.
Embora ainda não tenha dito "não" oficialmente a Dilma, Padilha se recusou a assumir um cargo de maior importância política no primeiro escalão. O Palácio do Planalto já sabe que Padilha não aceita a troca, mas também não dá o caso como encerrado e tenta convencer o peemedebista. O esforço tem a participação do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Padilha é um dos ministros de Dilma que possui mais proximidade com o vice-presidente.
Nos bastidores, a decisão de Padilha é justificada pela influência direta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que não deu aval para sugestão de transferir o peemedebista para o Palácio no Planalto. De acordo com deputados do partido, o atual ministro da Aviação, caso aceitasse o convite de Dilma, passaria a servir apenas como um "capacho" do governo, tendo de defender interesses que muitas vezes vão de encontro ao da base governista.
Cunha minimizou o convite de Dilma a Eliseu Padilha. Segundo ele, houve apenas uma sondagem. Cunha disse que uma eventual mudança na articulação política não pode ser colocada "na conta como se fosse um pleito da legenda" e nem que "a articulação vai funcionar se for do PMDB".
Eduardo Cunha ressaltou que o partido não pediu o cargo oferecido a Padilha e criticou a articulação do Planalto: "Já está mais do que provado que o formato atual não está funcionando", disse.
Líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ) reiterou que a posição da bancada é pela redução da quantidade de ministérios no governo, hoje com 39 pastas. "Nós estamos discutindo a redução das pastas ocupadas pelo partido, e não a sua ampliação. A Secretaria de Relações Institucionais não é um pleito da bancada do PMDB na Câmara. Eu acredito que o ministro não aceitaria essa tarefa", afirmou.
A presidente convidou Padilha para ocupar o lugar do petista Pepe Vargas nas Relações Institucionais justamente com o objetivo de melhorar a interlocução com o PMDB no Congresso. Tanto no Senado quanto na Câmara, entretanto, parlamentares da sigla continuam cobrando mais espaço no governo.
Além de considerar que teria pouca autonomia no posto, Padilha atua como porta-voz pela nomeação de Henrique Eduardo Alves como ministro do Turismo. A nomeação do ex-presidente da Câmara, entretanto, esbarra nos interesses do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que ficaria sem o seu indicado (Vinícius Lages) no comando do Turismo. Para nomear Alves, Dilma teria de abrir lugar para um indicado de Renan.Fonte:Veja
Embora ainda não tenha dito "não" oficialmente a Dilma, Padilha se recusou a assumir um cargo de maior importância política no primeiro escalão. O Palácio do Planalto já sabe que Padilha não aceita a troca, mas também não dá o caso como encerrado e tenta convencer o peemedebista. O esforço tem a participação do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Padilha é um dos ministros de Dilma que possui mais proximidade com o vice-presidente.
Nos bastidores, a decisão de Padilha é justificada pela influência direta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que não deu aval para sugestão de transferir o peemedebista para o Palácio no Planalto. De acordo com deputados do partido, o atual ministro da Aviação, caso aceitasse o convite de Dilma, passaria a servir apenas como um "capacho" do governo, tendo de defender interesses que muitas vezes vão de encontro ao da base governista.
Cunha minimizou o convite de Dilma a Eliseu Padilha. Segundo ele, houve apenas uma sondagem. Cunha disse que uma eventual mudança na articulação política não pode ser colocada "na conta como se fosse um pleito da legenda" e nem que "a articulação vai funcionar se for do PMDB".
Eduardo Cunha ressaltou que o partido não pediu o cargo oferecido a Padilha e criticou a articulação do Planalto: "Já está mais do que provado que o formato atual não está funcionando", disse.
Líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ) reiterou que a posição da bancada é pela redução da quantidade de ministérios no governo, hoje com 39 pastas. "Nós estamos discutindo a redução das pastas ocupadas pelo partido, e não a sua ampliação. A Secretaria de Relações Institucionais não é um pleito da bancada do PMDB na Câmara. Eu acredito que o ministro não aceitaria essa tarefa", afirmou.
A presidente convidou Padilha para ocupar o lugar do petista Pepe Vargas nas Relações Institucionais justamente com o objetivo de melhorar a interlocução com o PMDB no Congresso. Tanto no Senado quanto na Câmara, entretanto, parlamentares da sigla continuam cobrando mais espaço no governo.
Além de considerar que teria pouca autonomia no posto, Padilha atua como porta-voz pela nomeação de Henrique Eduardo Alves como ministro do Turismo. A nomeação do ex-presidente da Câmara, entretanto, esbarra nos interesses do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que ficaria sem o seu indicado (Vinícius Lages) no comando do Turismo. Para nomear Alves, Dilma teria de abrir lugar para um indicado de Renan.Fonte:Veja
Pastor Isidório propõe isenção de pedágio em toda a Bahia para portadores de doenças graves
Proposto pelo Deputado Estadual Pastor Sargento Isidório, um projeto de lei publicado nesta terça-feira (7) no Diário Oficial do Estado pretende isentar portadores de doença grave ou em tratamento fora do seu domicílio do pagamento de pedágio em toda a Bahia. Caso aprovada, a lei obrigará as empresas concessionárias de pedágio a isentar o pagamento a partir da comprovação do estado de saúde com apresentação de atestado médico atualizado, que apresente período de tratamento e especifique a necessidade de deslocamento para fora do domicílio. Haverá também a possibilidade de confecção de documento próprio, por parte das empresas concessionárias, para identificação do veículo de pessoas que se enquadrem na lei. Fonte:Bahia Noticias
Para Eduardo Cunha, atual articulação política de Dilma 'não está funcionando'
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou nesta terça-feira, 07, a atual articulação política do governo Dilma Rousseff conduzida pelo ministro Pepe Vargas. No entanto, minimizou o convite feito pelo Palácio do Planalto ao ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, do PMDB, para ocupar a Secretaria de Relações Institucionais. O titular da SRI é responsável por fazer a ponte entre Executivo e Legislativo. A relação está desgastada desde o início do ano, quando o PMDB assumiu o comando da Câmara e do Senado, impondo uma série de derrotas ao governo. "Eu não sei nem se houve convite. Houve convite? Foi uma sondagem. Acho que não houve propriamente um convite", disse Cunha ao chegar à Câmara nesta manhã. Cunha criticou a articulação política comandada por Pepe Vargas, mas fez questão de atribuir a responsabilidade da escolha de um novo ministro à presidente Dilma. "Já está mais que provado que o formato atual não está funcionando. É preciso realmente mudar o formato. Agora, qual o formato, é a presidente que vai ter que escolher dentro do livre arbítrio normal que ela tem no seu poder", afirmou. Desde segunda-feira, 06, quando o convite foi feito a Padilha, Cunha tem afirmado que a substituição de Vargas não pode ser atribuída ao PMDB, partido que comanda Câmara e Senado. "Não acho que tem que ser do PMDB nem que não tem que ser do PMDB. A articulação política é um processo político ao qual a presidente vai escolher alguém de sua confiança e que acha que pode fazer um bom trabalho no Congresso. O que não podemos deixar é que isso seja colocado na conta como sendo um pleito do PMDB ou que a articulação só vai funcionar por ser do PMDB. Nenhuma das duas coisas é verdadeira", afirmou.
KGB: Bahia anuncia camisa para homenagear trio de atacantes
O diretor de mercado do Bahia, Jorge Avancini, aproveitou sua participação no programa 'Os Donos da Bola', da TV Bandeirantes, no início da tarde desta terça-feira (7), para revelar que o trio de ataque formado por Kieza, Léo Gamalho e Maxi Biancucchi será homenageado através de um produto oficial do clube. Segundo o diretor, que é responsável também pela área de marketing do tricolor, será uma camisa a ser comercializada com edição limitada, já em fase final de produção. O modelo, com tecido de algodão, terá cor vermelha e uma sigla na cor branco referente aos três jogadores: KGB. As três letras escolhidas, após uma piada feita pelos tricolores na internet, são ligadas ao Comitê de Segurança do Estado da Rússia, o antigo serviço secreto da União Soviética, criado na década de 1950. A relação partiu da eficiência dos três jogadores que, hoje, são responsáveis por 23 dos 35 gols marcados pelo Esporte Clube Bahia na temporada. "Temos que aproveitar este momento deles. Acho que este momento que nossos atacantes estão vivendo é oportuno para que nosso torcedor possa vestir este tipo de produto. Ele deve estar chegando ao mercado nos próximos dias", confirmou.Fonte:Bahia Noticias
Com quatro meses de repasses atrasados, Hospital Estadual da Criança pode suspender atividades
O Hospital Estadual da Criança (HEC) de Feira de Santana pode suspender suas atividades pelo atraso de repasses de R$ 22.174.200,00, referente às faturas do governo do estado dos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março. Devido ao atraso, o hospital está com os estoques de alimentos, materiais médicos hospitalares e medicamentos reduzidos. A assessoria do hospital estima que as provisões durem até esta sexta-feira (10). A falta de repasses já ocasionou a suspensão das cirurgias eletivas e, a partir desta terça-feira (7), também estão suspensas as marcações de consultas. Além disso, há o risco de que na próxima segunda-feira (13) as atividades ambulatoriais também parem de funcionar. A emergência do hospital estará aberta apenas para pacientes com risco iminente de vida, seguindo o sistema de classificação de risco adotado pela unidade hospitalar. O atraso também compromete o pagamento dos salários de médicos e funcionários.
Cival Anjos:Tânia Lomes,ela trabalhou demais!!!
Durante 6 ou 8 meses do governo Tânia Lomes, ela trabalhou demais na cidade usando recursos próprios. Com base nesta afirmação, as pessoas interrogam: quantas obras foram feitas em Serrinha nesta gestão com recursos próprios? Se não fez, onde está sendo gasto o dinheiro que vem todos os meses? Com a palavra o gestor, Ministério Público, Câmara de Vereadores, etc!PEÇO DESCULPAS PARA AS PESSOAS DE BEM DESTE MUNICÍPIO E AQUELES QUE ACOMPANHAM O MEU TRABALHO, PORQUE EU NÃO VOU DÁ COBERTURA AO JOGO DAS ESTRELAS NESTE DOMINGO NO ESTÁDIO MARIANO SANTANA. ISTO ACONTECE POR NÃO CONCORDAR COM A FORMA COMO O ESPORTE DE SERRINHA ESTÁ SENDO CONDUZIDO POR ESTE PREFEITO SEM COMPROMISSO E SEU GRUPINHO. TENHO CONVICÇÃO QUE ESTAS PESSOAS NÃO MERECEM A MINHA PRESENÇA. QUANDO ESTE GRUPO SAIR DO PODER EU TENHO CERTEZA QUE TUDO VAI MELHORAR, INCLUSIVE PARA NÓS DA IMPRENSA. PARA SER SINCERO, NÃO ME SINTO BEM QUANDO ESTES CARAS ESTÃO POR PERTO! TENHO NOJO DELES! Fonte:Face(Cival é Radialista)
Serrinha:Deputado pede revisão da verba destinada a tratamento de hemodiálise na região do Sisal
Em reunião na Superintendência de Gestão dos Sistemas e Regulação da Atenção à Saúde, o deputado estadual Gika Lopes solicitou a revisão do repasse de verba do Estado para atendimento em nefrologia, na região beneficiada pela Clínica de Nefrologia de Serrinha (CNS).
Segundo o secretário de saúde do município de Serrinha, Jorge Gonçalves, que participou da reunião com sua equipe técnica, o recurso passado para o município não é suficiente para atender o número de pacientes que necessitam de hemodiálise.
A hemodiálise é um tratamento na área da nefrologia quando os rins deixam de funcionar. A hemodiálise surge como uma opção de tratamento que permite remover as toxinas e o excesso de água do organismo, funcionando como um “rim artificial”.
O Estado vem trabalhando com o deficit de 300 mil reais só com os serviços habilitados. Uma nova reunião foi marcada para o dia 6 de abril, na qual a representante da Diretoria de Controle das Ações e Serviços de Saúde (DICON), Ana Paula, trará uma posição do Ministério da Saúde e apresentará uma possível solução para garantir que as pessoas que estão sendo assistidas pelos Centros de Diálise possam continuar sendo atendidas com qualidade.
“Defender a saúde é defender a vida. Devemos enfrentar os desafios de saúde pública e garantir que todos os pacientes tenham seus atendimentos garantidos,” ressaltou Gika Lopes.
Segundo o secretário de saúde do município de Serrinha, Jorge Gonçalves, que participou da reunião com sua equipe técnica, o recurso passado para o município não é suficiente para atender o número de pacientes que necessitam de hemodiálise.
A hemodiálise é um tratamento na área da nefrologia quando os rins deixam de funcionar. A hemodiálise surge como uma opção de tratamento que permite remover as toxinas e o excesso de água do organismo, funcionando como um “rim artificial”.
O Estado vem trabalhando com o deficit de 300 mil reais só com os serviços habilitados. Uma nova reunião foi marcada para o dia 6 de abril, na qual a representante da Diretoria de Controle das Ações e Serviços de Saúde (DICON), Ana Paula, trará uma posição do Ministério da Saúde e apresentará uma possível solução para garantir que as pessoas que estão sendo assistidas pelos Centros de Diálise possam continuar sendo atendidas com qualidade.
“Defender a saúde é defender a vida. Devemos enfrentar os desafios de saúde pública e garantir que todos os pacientes tenham seus atendimentos garantidos,” ressaltou Gika Lopes.
Procissão do Fogaréu atraiu mais de 20 mil seguidores
“A procissão do Fogaréu é um dos momentos mais bonitos que conheço, em que a religião, com toda sua fé, a história e a cultura se encontram e se eternizam na memória de cada serrinhense. Realmente um momento único de devoção,” disse o deputado Gika Lopes (PT), ao participar da caminhada realizada nesta quinta-feira (2), em Serrinha.
A procissão, que acontece todo ano há mais de oito décadas, é uma das manifestações religiosas mais ricas do Estado e atrai milhares de visitantes ao município. Este ano, segundo estimativa da prefeitura, mais de 20 mil pessoas marcaram presença, entre fiéis, autoridades e apreciadores da tradição. A caminhada passa pelas principais ruas de Serrinha até o Morro de Santana, onde acontece a encenação da Paixão de Cristo.
No mesmo ano em que a Semana Santa de Serrinha comemora 85 anos de tradição, a Procissão do Fogaréu poderá ser reconhecida como Patrimônio Imaterial do Estado. Para tanto, o Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac) submeterá os estudos e dossiês sobre o evento ao Conselho de Cultura do Estado da Bahia.
O deputado Gika, diz estar bastante esperançoso e reafirma sua disposição para contribuir neste feito: “Tenho certeza que conseguiremos eternizar nossa tradição, o que será mais um passo para tornarmos a Semana Santa de Serrinha uma rota de turismo religioso na Bahia. Nossa cidade e nosso povo merecem.”
A procissão, que acontece todo ano há mais de oito décadas, é uma das manifestações religiosas mais ricas do Estado e atrai milhares de visitantes ao município. Este ano, segundo estimativa da prefeitura, mais de 20 mil pessoas marcaram presença, entre fiéis, autoridades e apreciadores da tradição. A caminhada passa pelas principais ruas de Serrinha até o Morro de Santana, onde acontece a encenação da Paixão de Cristo.
No mesmo ano em que a Semana Santa de Serrinha comemora 85 anos de tradição, a Procissão do Fogaréu poderá ser reconhecida como Patrimônio Imaterial do Estado. Para tanto, o Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (Ipac) submeterá os estudos e dossiês sobre o evento ao Conselho de Cultura do Estado da Bahia.
O deputado Gika, diz estar bastante esperançoso e reafirma sua disposição para contribuir neste feito: “Tenho certeza que conseguiremos eternizar nossa tradição, o que será mais um passo para tornarmos a Semana Santa de Serrinha uma rota de turismo religioso na Bahia. Nossa cidade e nosso povo merecem.”
Projeto poderá proibir corte do licuri e do umbu
O umbu e o licuri, bem conhecidos pelos nordestinos, podem ganhar uma lei estadual que auxilie a preservação. O projeto de lei nº 21.135/2015 que tramita na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) visa tornar estas espécies de interesse comum e imunes de corte. Além disso, propõe que estas plantas sejam consideradas como raras e ameaçadas de extinção.
Pela proposta, o corte e a retirada serão permitidos apenas quando necessário a execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou de relevante interesse social, sendo preciso autorização da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) ou do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Mesmo assim, será exigido plantio das espécies suprimidas em locais próximos.
Segundo a autora do projeto, deputada estadual Neusa Cadore (PT), existem outras espécies também ameaçadas. "Essa preservação ecológica é fundamental para assegurar a geração de renda e a sobrevivência de muitas comunidades no semiárido, pois há um grande risco de extinção dessas e de outras espécies", justifica a deputada.
"No semiárido muitas famílias vivem da renda arrecada com a extração do licuri. De um tempo para cá a planta vem sendo devastado por conta da seca, das queimadas e até para construção de campos de futebol", relata Josenaide de Souza, secretária executiva da Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (COOPES).
Ligada à produção do licuri, a COOPES tem 250 sócios e produz 25 tipos de alimentos. Biscoitos, sorvete, picolé, beiju, entre outros produtos estimulam a cadeia produtiva, mas a comercialização está desprotegida e fragilizada pela atuação de atravessadores. Segundo Josenaide, alguns municípios já aprovaram leis para preservação dessas espécies, mas é preciso fazer muito mais. "Estamos em constante mobilização para tentar preservar a espécie e garantir que a economia solidária promovida por essas famílias seja fortalecida", afirmou Josenaide.
Com o umbu a realidade não é diferente. Em 2014, a fruta entrou na lista de alimentos ameaçados de extinção elaborada pela fundação Slow Food. A entidade indica as secas prolongadas e a competição com a criação de bodes como as principais causas para o possível desaparecimento da espécie.
A extração do umbu também é fonte de renda para famílias moradoras do semiárido nordestino. O município de Uauá, na Bahia, é destaque na exportação e reúne 244 cooperados, a maioria mulheres, na Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá.
Lino Filho
Ascom Neusa Cadore
Pela proposta, o corte e a retirada serão permitidos apenas quando necessário a execução de obras, planos, atividades ou projetos de utilidade pública ou de relevante interesse social, sendo preciso autorização da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) ou do Conselho Municipal de Meio Ambiente. Mesmo assim, será exigido plantio das espécies suprimidas em locais próximos.
Segundo a autora do projeto, deputada estadual Neusa Cadore (PT), existem outras espécies também ameaçadas. "Essa preservação ecológica é fundamental para assegurar a geração de renda e a sobrevivência de muitas comunidades no semiárido, pois há um grande risco de extinção dessas e de outras espécies", justifica a deputada.
"No semiárido muitas famílias vivem da renda arrecada com a extração do licuri. De um tempo para cá a planta vem sendo devastado por conta da seca, das queimadas e até para construção de campos de futebol", relata Josenaide de Souza, secretária executiva da Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (COOPES).
Ligada à produção do licuri, a COOPES tem 250 sócios e produz 25 tipos de alimentos. Biscoitos, sorvete, picolé, beiju, entre outros produtos estimulam a cadeia produtiva, mas a comercialização está desprotegida e fragilizada pela atuação de atravessadores. Segundo Josenaide, alguns municípios já aprovaram leis para preservação dessas espécies, mas é preciso fazer muito mais. "Estamos em constante mobilização para tentar preservar a espécie e garantir que a economia solidária promovida por essas famílias seja fortalecida", afirmou Josenaide.
Com o umbu a realidade não é diferente. Em 2014, a fruta entrou na lista de alimentos ameaçados de extinção elaborada pela fundação Slow Food. A entidade indica as secas prolongadas e a competição com a criação de bodes como as principais causas para o possível desaparecimento da espécie.
A extração do umbu também é fonte de renda para famílias moradoras do semiárido nordestino. O município de Uauá, na Bahia, é destaque na exportação e reúne 244 cooperados, a maioria mulheres, na Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá.
Lino Filho
Ascom Neusa Cadore
Câmara quer tornar novamente obrigatório diploma para jornalista
Está pautada para esta terça-feira, na Câmara dos Deputados, a votação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que reinstitui a obrigatoriedade de diploma e registro profissional para o exercício da profissão de jornalista. Caso vá mesmo a plenário, a PEC tem boas chances de ser aprovada, segundo as contas informais de líderes da Câmara. E com isso deve se instaurar mais um daqueles conflitos entre poderes em que o Brasil tem sido pródigo nos últimos anos.
Em 2009, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência. Por oito votos a um, os ministros julgaram que a legislação que exigia o diploma - o Decreto-Lei n. 972/69, editado em pleno regime militar - não era compatível com a Constituição de 1988. Mais importante, disseram que restringir a jornalistas formados e registrados o direito de expor seu pensamento pela imprensa era uma violação a cláusulas pétreas da Carta Magna.
O julgamento de junho de 2009 teve como relator o ministro Gilmar Mendes. O núcleo de sua argumentação não dizia respeito somente às velhas normas da ditadura, mas a qualquer lei que procurasse submeter o exercício do jornalismo à tutela do Estado ou de uma corporação: "O jornalismo e a liberdade de expressão são atividades que estão imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensadas e tratadas de forma separada. Limitar o exercício da profissão de jornalista por filtros exigidos por entidades de classe é, ao final, limitar a livre circulação de ideias."
Segundo especialistas ouvidos pelo site de VEJA, mesmo que novas regras sobre o jornalismo sejam inscritas na própria Constituição, elas vão se chocar com seus princípios fundamentais - e com o entendimento já estabelecido pelo Supremo, que é o órgão a quem cabe dar a palavra final sobre o que está ou não está em harmonia com o ordenamento jurídico brasileiro.
"O Congresso pode insistir no tema, mas é discutível a validade dessa PEC", diz o ex-presidente do STF Carlos Velloso concorda. "Se o Supremo decidiu que exigir o diploma atenta contra a liberdade de expressão, uma emenda constitucional que vem dispor em sentido contrário estaria atentando contra um direito fundamental", afirma. "Mesmo que não tenha esse propósito, a emenda acaba sendo, também, uma afronta ao Supremo."
Também ex-presidente da corte, o ministro Sepúlveda Pertence concorda. "Acredito que aquela sentença não pode ser atacada. O julgamento sobre a exigência de diploma foi todo construído sobre a liberdade de expressão, sobre uma cláusula pétrea da Constituição Federal", diz. "Se a PEC for aprovada, será questionada por violar uma cláusula pétrea."
Embora não haja consenso sobre o tema, a possibilidade de que o Congresso contrarie uma interpretação do ordenamento jurídico feita pelo STF por meio de mudanças na própria Constituição é amplamente questionada. "O Judiciário é um dos três poderes, está no mesmo plano que o Executivo e o Legislativo.
E cabe a ele interpretar a Constituição. A PEC pode ser vista como uma afronta à decisão que já foi dada por um poder legítimo", diz o professor Rubens Beçak, docente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). "O Legislativo teve muitas décadas para se manifestar sobre o diploma de jornalista, mas não o fez. Finalmente, o Supremo decidiu, nos limites da sua missão institucional. Reabrir a questão nesses termos é uma temeridade."Fonte:Veja
Em 2009, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência. Por oito votos a um, os ministros julgaram que a legislação que exigia o diploma - o Decreto-Lei n. 972/69, editado em pleno regime militar - não era compatível com a Constituição de 1988. Mais importante, disseram que restringir a jornalistas formados e registrados o direito de expor seu pensamento pela imprensa era uma violação a cláusulas pétreas da Carta Magna.
O julgamento de junho de 2009 teve como relator o ministro Gilmar Mendes. O núcleo de sua argumentação não dizia respeito somente às velhas normas da ditadura, mas a qualquer lei que procurasse submeter o exercício do jornalismo à tutela do Estado ou de uma corporação: "O jornalismo e a liberdade de expressão são atividades que estão imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensadas e tratadas de forma separada. Limitar o exercício da profissão de jornalista por filtros exigidos por entidades de classe é, ao final, limitar a livre circulação de ideias."
Segundo especialistas ouvidos pelo site de VEJA, mesmo que novas regras sobre o jornalismo sejam inscritas na própria Constituição, elas vão se chocar com seus princípios fundamentais - e com o entendimento já estabelecido pelo Supremo, que é o órgão a quem cabe dar a palavra final sobre o que está ou não está em harmonia com o ordenamento jurídico brasileiro.
"O Congresso pode insistir no tema, mas é discutível a validade dessa PEC", diz o ex-presidente do STF Carlos Velloso concorda. "Se o Supremo decidiu que exigir o diploma atenta contra a liberdade de expressão, uma emenda constitucional que vem dispor em sentido contrário estaria atentando contra um direito fundamental", afirma. "Mesmo que não tenha esse propósito, a emenda acaba sendo, também, uma afronta ao Supremo."
Também ex-presidente da corte, o ministro Sepúlveda Pertence concorda. "Acredito que aquela sentença não pode ser atacada. O julgamento sobre a exigência de diploma foi todo construído sobre a liberdade de expressão, sobre uma cláusula pétrea da Constituição Federal", diz. "Se a PEC for aprovada, será questionada por violar uma cláusula pétrea."
Embora não haja consenso sobre o tema, a possibilidade de que o Congresso contrarie uma interpretação do ordenamento jurídico feita pelo STF por meio de mudanças na própria Constituição é amplamente questionada. "O Judiciário é um dos três poderes, está no mesmo plano que o Executivo e o Legislativo.
E cabe a ele interpretar a Constituição. A PEC pode ser vista como uma afronta à decisão que já foi dada por um poder legítimo", diz o professor Rubens Beçak, docente da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). "O Legislativo teve muitas décadas para se manifestar sobre o diploma de jornalista, mas não o fez. Finalmente, o Supremo decidiu, nos limites da sua missão institucional. Reabrir a questão nesses termos é uma temeridade."Fonte:Veja
Otimista, diretor do Bahia confirma negociação com chineses para renovar com Kieza
O atacante Kieza marcou mais um gol no Campeonato Baiano, assumiu a liderança isolada da artilharia do estadual, no último domingo (5), e segue como principal jogador do Bahia neste início de temporada. O diretor de futebol Alexandre Faria, porém, nega que o bom rendimento do jogador possa atrapalhar a renovação de contrato do jogador que, segundo o dirigente, não sofrerá grandes reajustes. O gestor do tricolor baiano, ao falar sobre a tentativa de tentar manter Kieza no Fazendão, pelo menos até dezembro, demonstrou muito otimismo e disse acreditar em um final feliz até a próxima. "Ele fez gol contra Juazeirense, pode fazer gol na quarta, e isso não vai nos atrapalhar. A negociação está muito bem encaminhada, e acredito que na próxima semana a gente pode ter novidades. Já iniciamos a negociação com o clube chinês", revelou em entrevista na Rádio CBN. Kieza, hoje, tem vínculo com o Bahia apenas até o mês de julho e tem seus direitos federativos e conômicos presos ao Shangai Shexin, da China, até dezembro de 2017.
Estudantes protestam contra suspensão de garotos flagrados se beijando em escola
Estudantes da Escola Estadual Monsenhor Gonçalves, em São José do Rio Preto, fizeram um protesto nesta segunda-feira (6), contra a suspensão de dois garotos que foram flagrados se beijando no banheiro da instituição de ensino. No protesto contra a direção da escola, os estudantes levaram cartazes e também a bandeira do arco-íris, que representa o movimento gay no país, e distribuíram corações feitos com papel cartolina. Os dois rapazes, um de 17 anos e outro de 16, foram flagrados aos beijos por um colega que teria informado a situação à direção da escola. Os garotos foram suspensos na última sexta-feira (3). De acordo com a Secretaria de Estado da Educação de Rio Preto, a conduta da direção da escola vai ser investigada. Se forem comprovadas as denúncias de discriminação, os responsáveis serão punidos. A direção da escola, pais e alunos vão participar de uma reunião ainda durante essa semana. A diretora que suspendeu os estudantes não quis se pronunciar.Fonte:Bahia Noticias
Delação premiada de Youssef é ilegal, diz ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça
Um parecer elaborado pelo ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp afirma que a delação premiada do doleiro Alberto Youssef na Operação Lava Jato é ilegal e, consequentemente, todas as provas coletadas a partir dela são "imprestáveis". Considerado um dos maiores especialistas do país em lavagem de dinheiro e delação premiada, Dipp acredita que o acordo atual omite o fato de que Youssef descumpriu um pacto anterior, de 2003, e, segundo ele, o doleiro não possui credibilidade para fazer delação, já que mentiu e omitiu informações à Justiça anteriormente. Com bases nesses argumentos, o advogado José Luis Oliveira Lima, que defende o executivo Erton Medeiros, da Galvão Engenharia, ingressou nesta segunda-feira (6) com um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir que os depoimentos do doleiro sejam anulados. A delação premiada de Alberto Youssef foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 19 de dezembro de 2014. O advogado de Youssef, Antonio Augusto Figueiredo Basto, diz respeitar o conhecimento jurídico do ex-ministro do STJ Gilson Dipp, mas afirma que ele "deveria estudar mais profundamente o acordo de delação" de seu cliente. "Não há ilegalidade nenhuma na delação do Alberto. Tanto que ela já foi homologa pelo Supremo", defende Basto.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Lula convoca o PT a aderir a manifestações que terão o próprio governo Dilma como alvo
Atenção, meus caros, para o que vai aqui. É assunto importante, creio. Luiz Inácio Lula da Silva deu a ordem: o PT tem de aderir a manifestações marcadas para esta terça pela CUT, MST e ditos “movimentos sociais”. Eles pretendem ir às ruas, num dia útil (claro!), para protestar contra o PL 4.330, que regulamenta as terceirizações. E, como sempre, também vociferarão “em defesa da democracia e da Petrobras”.
Lula, o “cadáver adiado que procria”, está, como se sabe, bravinho com Dilma Rousseff. Acha que o governo dela vai inviabilizar a candidatura dele à Presidência da República em 2018. Oficialmente, o Babalorixá de Banânia quer a diminuição das tensões. De fato, ele pouco se importa se o país caminha para o caos — o que, por força só das circunstâncias, não vai acontecer, a menos que os companheiros do companheiro se encarreguem disso.
Você quer Dilma fora da Presidência? Entendo seus motivos. São os meus. Como se sabe, não peguei carona nessa história. Fui o primeiro na Internet ou na grande imprensa a apontar que existem motivos para tanto. Há um vídeo a respeito, gravado em outubro do ano passado, antes do segundo turno da eleição presidencial (aqui). Há artigos na Folha. Há dezenas de posts neste blog. Ainda sou a fonte mais segura do que penso…
Muito bem. O impeachment, no entanto, pode não acontecer por um conjunto de motivos. Aliás, o mais provável, e sempre escrevi isto aqui, é que não ocorra. Da Procuradoria-Geral da República, podem esquecer, a iniciativa não vai partir. Rodrigo Janot já deixou claro que não aceita nem mesmo a jurisprudência do Supremo, segundo a qual a presidente pode, sim, ser investigada por atos ditos “anteriores a seu mandato” — não pode é ser processada. QUESTÃO ÓBVIA: SE INVESTIGADA, PODER-SE-IA SABER SE HÁ OU NÃO ALGO QUE DIGA, ENTÃO, RESPEITO AO MANDATO EM CURSO. Mas Janot não quer. E Teori Zavascki concorda com ele. Há a possibilidade de a questão ser examinada pelo pleno do Supremo. Caso o tribunal decida, como seria o óbvio, que a presidente pode, sim, ser alvo de investigação num inquérito, ainda seria preciso que Janot reconhecesse a existência dos motivos — ele ou quem vier a substituí-lo caso não seja reconduzido.
O segundo caminho é oferecer uma denúncia por crime de responsabilidade à Câmara, com base na Lei 1.079, o que não depende da Procuradoria-Geral da República. Qualquer um de nós pode tomar essa iniciativa. Hoje, a denúncia seria liquidada logo na primeira etapa, por um ato da mesa. Alegação: falta de provas. Caso a questão chegasse ao plenário, não haveria os três quintos necessários para admiti-la. HÁ UM TERCEIRO CAMINHO, SOBRE O QUAL A IMPRENSA E OS JURISTAS AINDA NÃO SE DEBRUÇARAM. VOLTAREI AO ASSUNTO AQUI. ESTOU NA FASE DA LEITURA DOS TERMOS. Adiante.
Há alguns sinais, atenção!, NÃO DE RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA (continuará a encolher), MAS DE CONTENÇÃO DA SANGRIA. O dólar recua; o mercado tende a uma estabilização com o fortalecimento de Joaquim Levy, e a Petrobras deve iniciar uma lenta recuperação tão logo consiga divulgar o seu balanço. O governo Dilma não sairá das cordas, mas é possível que pare de dobrar os joelhos. Os que eventualmente torcem para que ela saia logo de cena podem não gostar disso, é certo. Mas acreditem: Lula gosta menos ainda. Ele não quer que a temperatura política baixe de jeito nenhum! E é fácil entender os motivos quando se insere na equação política a varável econômica.
Um ciclo se esgotou na economia brasileira. É coisa do passado. Não volta mais. Os Renatos Janines da vida acham que havia gente descontente porque pobre estava consumindo. Não! Havia gente advertindo que, num prazo não muito longo, eles parariam de consumir naquela velocidade porque não havia resposta para as fragilidades da economia e porque o governo sacava a descoberto. A retomada do crescimento em padrões que possam ser percebidos pelos beneficiários temporários da farra petista está distante. E isso está corroendo, e vai continuar a corroer, a reputação do PT.
É por isso que Lula resolveu botar na rua o que lhe resta de tropa. É por isso que ele e seus sequazes voltaram a falar em nome de uma tal solidariedade das esquerdas. É por isso que decide, na prática, liderar uma manifestação que, em parte, é contra a gestão de sua aliada — uma vez que o PL 4.330 interessa ao próprio governo numa fase de declínio do emprego.
Lula tem hoje dois interesses: manter mobilizada a sua tropa e restabelecer o mesmo padrão de trocas no Congresso que vigorou nos seus dois mandatos. Por ele, Dilma entrega metade do governo ao PMDB de porteira fechada. Quer é manter a aliança a todo custo. O chefão petista só se esquece de que a fonte secou, de que não há mais benesses a sair da cornucópia; de que o país vive apenas a primeira fase do ajuste — tudo aquilo que mina a reputação do seu partido e inviabiliza a sua própria candidatura em 2018.
Este senhor, em suma, hoje se movimenta para que o seu PT continue a vampirizar o Brasil, nem que seja sob o manto de uma tal Frente Ampla. Por isso ele convocou o PT, a CUT, os ditos movimentos sociais e seus satélites de esquerda a ir às ruas nesta terça. É claro que Dilma está furiosa com ele. Sabe que, na prática, querendo ou não, o homem está mesmo é colaborando para lotar as ruas no dia 12 de abril.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Lula, o “cadáver adiado que procria”, está, como se sabe, bravinho com Dilma Rousseff. Acha que o governo dela vai inviabilizar a candidatura dele à Presidência da República em 2018. Oficialmente, o Babalorixá de Banânia quer a diminuição das tensões. De fato, ele pouco se importa se o país caminha para o caos — o que, por força só das circunstâncias, não vai acontecer, a menos que os companheiros do companheiro se encarreguem disso.
Você quer Dilma fora da Presidência? Entendo seus motivos. São os meus. Como se sabe, não peguei carona nessa história. Fui o primeiro na Internet ou na grande imprensa a apontar que existem motivos para tanto. Há um vídeo a respeito, gravado em outubro do ano passado, antes do segundo turno da eleição presidencial (aqui). Há artigos na Folha. Há dezenas de posts neste blog. Ainda sou a fonte mais segura do que penso…
Muito bem. O impeachment, no entanto, pode não acontecer por um conjunto de motivos. Aliás, o mais provável, e sempre escrevi isto aqui, é que não ocorra. Da Procuradoria-Geral da República, podem esquecer, a iniciativa não vai partir. Rodrigo Janot já deixou claro que não aceita nem mesmo a jurisprudência do Supremo, segundo a qual a presidente pode, sim, ser investigada por atos ditos “anteriores a seu mandato” — não pode é ser processada. QUESTÃO ÓBVIA: SE INVESTIGADA, PODER-SE-IA SABER SE HÁ OU NÃO ALGO QUE DIGA, ENTÃO, RESPEITO AO MANDATO EM CURSO. Mas Janot não quer. E Teori Zavascki concorda com ele. Há a possibilidade de a questão ser examinada pelo pleno do Supremo. Caso o tribunal decida, como seria o óbvio, que a presidente pode, sim, ser alvo de investigação num inquérito, ainda seria preciso que Janot reconhecesse a existência dos motivos — ele ou quem vier a substituí-lo caso não seja reconduzido.
O segundo caminho é oferecer uma denúncia por crime de responsabilidade à Câmara, com base na Lei 1.079, o que não depende da Procuradoria-Geral da República. Qualquer um de nós pode tomar essa iniciativa. Hoje, a denúncia seria liquidada logo na primeira etapa, por um ato da mesa. Alegação: falta de provas. Caso a questão chegasse ao plenário, não haveria os três quintos necessários para admiti-la. HÁ UM TERCEIRO CAMINHO, SOBRE O QUAL A IMPRENSA E OS JURISTAS AINDA NÃO SE DEBRUÇARAM. VOLTAREI AO ASSUNTO AQUI. ESTOU NA FASE DA LEITURA DOS TERMOS. Adiante.
Há alguns sinais, atenção!, NÃO DE RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA (continuará a encolher), MAS DE CONTENÇÃO DA SANGRIA. O dólar recua; o mercado tende a uma estabilização com o fortalecimento de Joaquim Levy, e a Petrobras deve iniciar uma lenta recuperação tão logo consiga divulgar o seu balanço. O governo Dilma não sairá das cordas, mas é possível que pare de dobrar os joelhos. Os que eventualmente torcem para que ela saia logo de cena podem não gostar disso, é certo. Mas acreditem: Lula gosta menos ainda. Ele não quer que a temperatura política baixe de jeito nenhum! E é fácil entender os motivos quando se insere na equação política a varável econômica.
Um ciclo se esgotou na economia brasileira. É coisa do passado. Não volta mais. Os Renatos Janines da vida acham que havia gente descontente porque pobre estava consumindo. Não! Havia gente advertindo que, num prazo não muito longo, eles parariam de consumir naquela velocidade porque não havia resposta para as fragilidades da economia e porque o governo sacava a descoberto. A retomada do crescimento em padrões que possam ser percebidos pelos beneficiários temporários da farra petista está distante. E isso está corroendo, e vai continuar a corroer, a reputação do PT.
É por isso que Lula resolveu botar na rua o que lhe resta de tropa. É por isso que ele e seus sequazes voltaram a falar em nome de uma tal solidariedade das esquerdas. É por isso que decide, na prática, liderar uma manifestação que, em parte, é contra a gestão de sua aliada — uma vez que o PL 4.330 interessa ao próprio governo numa fase de declínio do emprego.
Lula tem hoje dois interesses: manter mobilizada a sua tropa e restabelecer o mesmo padrão de trocas no Congresso que vigorou nos seus dois mandatos. Por ele, Dilma entrega metade do governo ao PMDB de porteira fechada. Quer é manter a aliança a todo custo. O chefão petista só se esquece de que a fonte secou, de que não há mais benesses a sair da cornucópia; de que o país vive apenas a primeira fase do ajuste — tudo aquilo que mina a reputação do seu partido e inviabiliza a sua própria candidatura em 2018.
Este senhor, em suma, hoje se movimenta para que o seu PT continue a vampirizar o Brasil, nem que seja sob o manto de uma tal Frente Ampla. Por isso ele convocou o PT, a CUT, os ditos movimentos sociais e seus satélites de esquerda a ir às ruas nesta terça. É claro que Dilma está furiosa com ele. Sabe que, na prática, querendo ou não, o homem está mesmo é colaborando para lotar as ruas no dia 12 de abril.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Semana Santa: Acidentes em estradas baianas apresentam redução de 35%
O número de acidentes nas estradas baianas durante a Semana Santa reduziu 35% em relação ao mesmo período no ano passado, de acordo com balanço divulgado pelo Batalhão de Polícia Rodoviária do Estado. Também diminuiu a quantidade de vítimas fatais (40%) e graves (93%). Ao todo, ocorreram 20 acidentes de trânsito, que deixaram 19 vítimas com ferimentos leves, uma com ferimento grave e três mortos. Todos os acidentes ocorreram neste domingo (5). Durante a operação especial da Semana Santa, foram abordadas 2.786 pessoas, das quais duas foram encaminhadas para delegacias: um motorista que portava maconha na BA-512 (Camaçari), o que resultou em um termo circunstanciado na última quinta-feira (2); e uma prisão em flagrante por embriaguez ao volante na BA-046 (Nazaré), no último sábado (4). Dos 2.066 veículos, 17 foram retidos e 327 autuados, além da emissão de 379 autos de infração ao todo, 59% a mais que no ano passado. Os policiais envolvidos na ação recolheram 11 Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLVs) e três Carteiras Nacional de Habilitação (CNHs), resultando em um aumento de 143% no número de apreensões.
Câmara de Feira aprova 'moção de censura' a beijo gay em Babilônia
A Câmara Municipal de Feira de Santana, no Portal do Sertão, aprovou uma moção de censura ao beijo gay que aconteceu na novela Babilônia e foi protagonizado pelas atrizes Fernanda Montenegro e Nathália Timberg. O projeto foi apresentado pelo vereador Marcos Lima (PRP). "A referida novela, assim como outras anteriormente exibidas pela Rede Globo, tem clara intenção de afrontar os cristãos em suas convicções e princípios, querendo trazer, de forma impositiva, para quase toda a sociedade brasileira o modismo denominado por eles de ‘outra forma de amar’, contrariando nossos costumes, usos e tradições", afirma o texto. O projeto recebeu ainda endosso de outros vereadores: Edvaldo Lima (PP) parabenizou Marcos Lima e afirmou que "a população tem acompanhado no dia a dia a imoralidade e o desrespeito cometido pela Rede Globo de Televisão" em suas telenovelas. “Não podemos ficar parados diante dessa aberração da Rede Globo”, criticou. Marcos e o vereador Eli Ribeiro (PRB) indicaram às pessoas que não querem assistir as telenovelas da Rede Globo que prestigiassem a novela Os 10 Mandamentos, que exibida às 20h30, na Rede Record. Após os discursos, a moção foi aprovada por unanimidade dos edis.
Família de Eduardo Campos quer manter tradição política e planeja candidaturas
A morte de Eduardo Campos (1965-2014), herdeiro político do avô Miguel Arraes (1916-2005), não encerra a participação da família na vida política de Pernambuco. O advogado Antonio Campos, 46 anos, irmão do ex-governador morto em acidente aéreo no ano passado, pretende disputar a prefeitura de Olinda, na eleição municipal de 2016. Os aliados de Eduardo Campos também apostam que o filho dele, João, de 20 anos, será o candidato a deputado federal mais votado em 2018, caso se confirme sua candidatura. A mãe do ex-governador, Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas de União (TCU), também poderá retornar ao cenário político. Discute-se a possibilidade de ela disputar uma vaga no Senado, em campanha casada com o neto. Os três são filiados ao PSB. "Sou pré-candidato a prefeito de Olinda sim", afirma Antonio Campos, que também é escritor e presidente do conselho cultural da Fliporto, maior feira literária do Nordeste, que ocorre na cidade pernambucana. "Tenho uma identificação efetiva com Olinda", justifica ele, que cita o fato de ter criado a Casa do Livro de Leitura Infantil de Olinda, há três anos. A cidade tem sido governada desde 2000 pelo PC do B, aliado do PSB. Nos dois primeiros mandatos teve como prefeita Luciana Santos, agora deputada federal, e hoje é comandada pelo prefeito reeleito, Renildo Calheiros. Moradores da cidade já têm recebido por telefone uma mensagem gravada de Antonio Campos: "Não vamos desistir de Olinda, Olinda pode mais", diz ele, em alusão à frase do irmão utilizada em entrevista à Rede Globo, na véspera do acidente aéreo. A frase do então presidenciável "Não vamos desistir do Brasil" se transformou em lema de campanha de Marina Silva, que se tornou candidata à Presidência do PSB após a morte do pernambucano. O avião que transportava Eduardo Campos e sua equipe caiu em Santos (SP) em 13 de agosto do ano passado. Presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes afirma não haver nenhuma "restrição" ao nome de Antonio Campos, mas diz que o assunto ainda não foi discutido no partido. "Olinda é um município importante, temos uma aliança estratégica com o PC do B e a eleição ali passa pela análise do governador Paulo Câmara, da Executiva Nacional e da executiva estadual do PSB", explica. Já o estudante João, apontado como sucessor político do pai, foi aconselhado pela mãe, Renata Campos, a terminar a faculdade de Engenharia antes de ingressar na política e por isso não deve disputar a eleição de 2016. Mas já discute uma candidatura à Câmara dos Deputados dois anos depois. Ele, que costumava acompanhar o pai e os bastidores da política, engajou-se nas campanhas do PSB na eleição do ano passado. Discursou, por exemplo, em atos de campanha do governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB), apadrinhado por Eduardo Campos, e de Marina Silva à Presidência da República. Os Arraes contam com mais um nome na política: a vereadora Marília Arraes (PSB). Dissidente do grupo do tio Eduardo Campos, ela fez campanha para o atual ministro da Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto (PTB), adversário de Paulo Câmara ao governo do Estado, em 2014.Fonte:Bahia Noticias
'A luta pela recuperação da Petrobras é minha', diz Dilma na posse de Janine
Ao dar posse nesta segunda-feira (6) ao novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, a presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu a Petrobras e os recursos do pré-sal que vão financiar a educação, e disse que as medidas do ajuste fiscal não irão atingir os programas essenciais do setor. “Garanto às brasileiras e aos brasileiros que a necessidade imperiosa de promover ajustes na nossa economia, reduzindo despesas do governo, não afetará os programas essenciais e estruturantes do Ministério da Educação”, disse. Segundo Dilma, os recursos dos royalties e do Fundo Social do Pré-Sal – que, por lei, serão destinados a investimentos em saúde e educação – já são uma realidade e que o modelo de partilha precisa ser defendido. “Não é coincidência que, à medida que cresce a produção do pré-sal, ressurjam algumas vozes que defendem a modificação do marco regulatório que assegura ao povo brasileiro a posse de uma parte das riquezas. Não podemos nos iludir, o que está em disputa é a forma de exploração desse patrimônio e quem fica com a maior parte”, argumentou. Dilma defendeu a “luta pela recuperação da Petrobras” para garantir a continuidade da exploração do pré-sal e a chegada dos recursos. A estatal vive a maior crise de sua história após a revelação de um esquema de corrupção na empresa. “Tenho a certeza que a luta pela recuperação da Petrobras que está em curso, tanto a luta quanto a recuperação, é minha, é do meu governo, e tenho certeza, interessa a todo povo brasileiro. O que está em jogo nessa luta em defesa da Petrobras e do controle do pré-sal é a soberania do nosso país e da educação”. Professor titular de Ética e Filosofia Política da Universidade de São Paulo (USP), Renato Janine Ribeiro é formado em Filosofia pela mesma universidade, mestre pela Université Paris Pantheon-Sorbonne, doutor pela USP e pós-doutor pela British Library.
Petrobras pode ser jogado no colo do PT vai para a clandestinidade!
O petista Marco Aurélio “Top Top” Garcia, assessor especial da presidente Dilma, só não é o mesmo porque faz a trajetória contrária à dos bons vinhos, não é? O tempo passa, e ele azeda. Este senhor deveria ter se retirado da vida pública em 2007. Para sempre. Para nunca mais. Digo adiante por quê — caso alguém tenha esquecido. O homem concede uma entrevista à Folha desta segunda. O jornal deu destaque a uma opinião sua: segundo ele, João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, deveria deixar o cargo. Isso é lá com eles. Eu, por exemplo, acho que Vaccari está no lugar certo, se é que é vocês me entendem…
O meu destaque é outro. Para espanto da lógica e do bom senso, o figurão petista lasca esta pérola na cara dos brasileiros: “Não consigo entender como deixamos que se jogue em cima de nós o episódio da Petrobras. Outros episódios tão graves [quanto este] não têm a mesma incidência ou não recaem sobre aquelas pessoas que têm a autoria. O que é toda a questão do Metrô de São Paulo?”.
Marco Aurélio não é um gênio, é sabido — não escreveu até hoje um único texto de referência sobre qualquer assunto —, mas a sua afirmação não nasce da estupidez, e sim da cara de pau. Então o PT está no comando da Petrobras pelo 13º ano; a estatal, no momento, beija a lona; depoimentos em penca apontam que a empresa se transformou num covil, e o homem diz não entender como é que a coisa caiu no colo do partido?! Deveria cair no colo de quem? No meu? No seu, leitor amigo? No colo do Zé Bedeu?
A comparação com o Metrô de São Paulo é de uma má-fé escandalosa. Que se prendam todos os gatunos, ora! Estejam eles onde estiverem, pouco importando a quem sirvam. Mas são esquemas parecidos? Cadê os dutos que ligam o escândalo a um partido? Onde estão os arrecadadores de dinheiro? Cadê a estrutura de uma organização criminosa continuada? Os desvios do Metrô de São Paulo são investigados em várias esferas: Ministério Público, Polícia Federal e Cade — nesse caso, com interferência política do governo federal. Qual é a suposição de Marco Aurélio? Que todos esses organismos estão a serviço do PSDB, inclusive o Cade, que se comporta como sucursal do PT?
Mas calma, gente! O homem tem uma saída. Segundo ele, a resposta é a proibição da doação de empresas a campanhas. Marco Aurélio é mais um que acredita que, quando todas as doações de empresas forem clandestinas, não apenas parte delas, como hoje, então o Brasil será um país decente. Seria de uma cristalina estupidez se não fosse, como é evidente, mais um truque dos companheiros.
Na entrevista, fica claro que ele é um dos defensores da tal “Frente Ampla”. Para quem não se lembra: os petistas querem uma reforma política que permita que “frentes” — não apenas partidos — disputem a eleição. É uma forma de o PT se mascarar e tentar se passar por outra coisa, agora que está sendo abandonado pelos eleitores. O partido descobriu que a marca está desgastada e pretende se tornar uma legenda clandestina, mas num período de normalidade democrática.
Para não esquecer
No dia 17 de julho de 2007, um Airbus A320-233, da TAM, ultrapassou o limite da pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e se chocou contra um depósito da própria empresa, matando as 187 pessoas que estavam no avião e mais 12 em solo. O país vivia, então, o chamado caos aéreo, e a pista de Congonhas estava passando por reparos. Especulava-se em que medida a tragédia se inseria no descontrole geral, de responsabilidade, sim, do Planalto.
No dia 19 de julho, o Jornal Nacional noticiou que o avião voava com um dos reversores desligado — o que nada teve a ver com o acidente, diga-se. Uma câmera flagrou Garcia no Palácio do Planalto, sorrindo, e fazendo o sinal de “f_ _ _u.” É aquele, sabem?, em que o sujeito fecha uma das mãos e bate contra a palma da outra. A seu lado, um assessor faz outro gesto, também bastante conhecido: com as duas mãos, puxa uma pessoa imaginária contra a pélvis. A alegria dos dois era incontida. Para eles, a reportagem demonstrava que o governo não tinha culpa nenhuma no acidente. Cento e noventa e nove pessoas haviam morrido tragicamente, e aquela era a preocupação principal de Garcia e do governo Lula.
Quase oito anos depois, este senhor segue dando palpites. Vai ver isso explica muita coisa.Fonte:Reinaldo Azevedo(Veja))
O meu destaque é outro. Para espanto da lógica e do bom senso, o figurão petista lasca esta pérola na cara dos brasileiros: “Não consigo entender como deixamos que se jogue em cima de nós o episódio da Petrobras. Outros episódios tão graves [quanto este] não têm a mesma incidência ou não recaem sobre aquelas pessoas que têm a autoria. O que é toda a questão do Metrô de São Paulo?”.
Marco Aurélio não é um gênio, é sabido — não escreveu até hoje um único texto de referência sobre qualquer assunto —, mas a sua afirmação não nasce da estupidez, e sim da cara de pau. Então o PT está no comando da Petrobras pelo 13º ano; a estatal, no momento, beija a lona; depoimentos em penca apontam que a empresa se transformou num covil, e o homem diz não entender como é que a coisa caiu no colo do partido?! Deveria cair no colo de quem? No meu? No seu, leitor amigo? No colo do Zé Bedeu?
A comparação com o Metrô de São Paulo é de uma má-fé escandalosa. Que se prendam todos os gatunos, ora! Estejam eles onde estiverem, pouco importando a quem sirvam. Mas são esquemas parecidos? Cadê os dutos que ligam o escândalo a um partido? Onde estão os arrecadadores de dinheiro? Cadê a estrutura de uma organização criminosa continuada? Os desvios do Metrô de São Paulo são investigados em várias esferas: Ministério Público, Polícia Federal e Cade — nesse caso, com interferência política do governo federal. Qual é a suposição de Marco Aurélio? Que todos esses organismos estão a serviço do PSDB, inclusive o Cade, que se comporta como sucursal do PT?
Mas calma, gente! O homem tem uma saída. Segundo ele, a resposta é a proibição da doação de empresas a campanhas. Marco Aurélio é mais um que acredita que, quando todas as doações de empresas forem clandestinas, não apenas parte delas, como hoje, então o Brasil será um país decente. Seria de uma cristalina estupidez se não fosse, como é evidente, mais um truque dos companheiros.
Na entrevista, fica claro que ele é um dos defensores da tal “Frente Ampla”. Para quem não se lembra: os petistas querem uma reforma política que permita que “frentes” — não apenas partidos — disputem a eleição. É uma forma de o PT se mascarar e tentar se passar por outra coisa, agora que está sendo abandonado pelos eleitores. O partido descobriu que a marca está desgastada e pretende se tornar uma legenda clandestina, mas num período de normalidade democrática.
Para não esquecer
No dia 17 de julho de 2007, um Airbus A320-233, da TAM, ultrapassou o limite da pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e se chocou contra um depósito da própria empresa, matando as 187 pessoas que estavam no avião e mais 12 em solo. O país vivia, então, o chamado caos aéreo, e a pista de Congonhas estava passando por reparos. Especulava-se em que medida a tragédia se inseria no descontrole geral, de responsabilidade, sim, do Planalto.
No dia 19 de julho, o Jornal Nacional noticiou que o avião voava com um dos reversores desligado — o que nada teve a ver com o acidente, diga-se. Uma câmera flagrou Garcia no Palácio do Planalto, sorrindo, e fazendo o sinal de “f_ _ _u.” É aquele, sabem?, em que o sujeito fecha uma das mãos e bate contra a palma da outra. A seu lado, um assessor faz outro gesto, também bastante conhecido: com as duas mãos, puxa uma pessoa imaginária contra a pélvis. A alegria dos dois era incontida. Para eles, a reportagem demonstrava que o governo não tinha culpa nenhuma no acidente. Cento e noventa e nove pessoas haviam morrido tragicamente, e aquela era a preocupação principal de Garcia e do governo Lula.
Quase oito anos depois, este senhor segue dando palpites. Vai ver isso explica muita coisa.Fonte:Reinaldo Azevedo(Veja))
Pesquisa aponta piora na relação de Dilma com parlamentares
Pesquisa realizada na Câmara entre 24 e 26 de março deste ano mostra que 61% dos deputados federais avaliam como ruim ou péssima a relação entre Executivo e Legislativo. Os dados mostram um aumento de 11 pontos porcentuais nesse índice na comparação com fevereiro. O levantamento, feito pela consultoria política Arko Advice, ouviu 102 deputados federais de 22 partidos, distribuídos conforme a representatividade de cada bancada.
Segundo o analista sênior da consultoria, Cristiano Noronha, quatro fatores influenciaram as respostas dos deputados na pesquisa de março: as manifestações ocorridas no dia 15 do mês passado, a queda maior na popularidade da presidente Dilma, o atraso na reforma ministerial e a dificuldade de reação do governo.
"Nesse período, a popularidade da presidente caiu mais ainda, conforme mostraram os institutos de pesquisa", disse Noronha, um dos responsáveis pelo levantamento. "Além disso, tivemos manifestações onde milhões de pessoas foram às ruas. Ao mesmo tempo, o diálogo do governo com o Congresso não apresentou melhora." Entre uma e outra pesquisa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao Supremo Tribunal Federal a lista de políticos suspeitos de envolvimento com o escândalo de corrupção na Petrobrás. Na lista constam 35 parlamentares.
A desaprovação à maneira de a presidente governar também aumentou entre os deputados: passou de 64% em fevereiro para 66% em março. Além disso, a nota média dada ao governo pelos deputados caiu de 3,8 para 3,6. Na opinião de Noronha, uma das principais mensagens sobre a conjuntura política e econômica que o resultado da pesquisa de março aponta é que o quadro não deve ter melhora significativa nos próximos meses.
Segundo ele, quando a maioria dos deputados diz que o relacionamento entre Executivo e Legislativo deve continuar ruim ou manter-se como está, isso significa que o Congresso não acredita que uma mudança ministerial alterará esse quadro.
"Ou porque a reforma ministerial será limitada ou porque a representação partidária continuará mais ou menos a mesma que temos hoje", disse o analista. Ainda segundo a pesquisa feita em março, 50% dos entrevistados avaliam a política econômica do governo Dilma como ruim ou péssima. No levantamento de fevereiro, esse número era de 49%. A avaliação ruim da política econômica caiu de 29% para 25%, mas a péssima subiu de 20% para 25%.
Segundo o analista sênior da consultoria, Cristiano Noronha, quatro fatores influenciaram as respostas dos deputados na pesquisa de março: as manifestações ocorridas no dia 15 do mês passado, a queda maior na popularidade da presidente Dilma, o atraso na reforma ministerial e a dificuldade de reação do governo.
"Nesse período, a popularidade da presidente caiu mais ainda, conforme mostraram os institutos de pesquisa", disse Noronha, um dos responsáveis pelo levantamento. "Além disso, tivemos manifestações onde milhões de pessoas foram às ruas. Ao mesmo tempo, o diálogo do governo com o Congresso não apresentou melhora." Entre uma e outra pesquisa, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao Supremo Tribunal Federal a lista de políticos suspeitos de envolvimento com o escândalo de corrupção na Petrobrás. Na lista constam 35 parlamentares.
A desaprovação à maneira de a presidente governar também aumentou entre os deputados: passou de 64% em fevereiro para 66% em março. Além disso, a nota média dada ao governo pelos deputados caiu de 3,8 para 3,6. Na opinião de Noronha, uma das principais mensagens sobre a conjuntura política e econômica que o resultado da pesquisa de março aponta é que o quadro não deve ter melhora significativa nos próximos meses.
Segundo ele, quando a maioria dos deputados diz que o relacionamento entre Executivo e Legislativo deve continuar ruim ou manter-se como está, isso significa que o Congresso não acredita que uma mudança ministerial alterará esse quadro.
"Ou porque a reforma ministerial será limitada ou porque a representação partidária continuará mais ou menos a mesma que temos hoje", disse o analista. Ainda segundo a pesquisa feita em março, 50% dos entrevistados avaliam a política econômica do governo Dilma como ruim ou péssima. No levantamento de fevereiro, esse número era de 49%. A avaliação ruim da política econômica caiu de 29% para 25%, mas a péssima subiu de 20% para 25%.
Justiça Eleitoral cassa mandato de 33 prefeitos baianos; DEM lidera punidos
A Justiça Eleitoral cassou 33 prefeitos e outros três candidatos não eleitos de 32 cidades baianas entre 2004 e 2012. A maioria dos processos se refere a abuso de poder e compra de votos. Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o DEM, antes PFL, tem o maior número de cassados, com 12 punidos, seguido de PMDB, com 12, e PP e PL, com três cassados. De acordo com a promotora eleitoral e coordenadora do Núcleo dos Promotores Eleitorais (Nuel), Adriana Teixeira Braga, todas as denúncias contra os candidatos são apuradas e podem resultar em impugnação dos registros das candidaturas, ações de investigação eleitoral, impugnação de mandato eletivo, representações por irregularidade em propaganda eleitoral e representações por doações ilegais (quando ultrapassam o limite de 2% do rendimento bruto da pessoa jurídica. Dos listados pelo TRE como cassados, só o prefeito de Rio do Antônio Humberto Célio (DEM) e o vice Murilo Martins (PSB) tiveram a cassação de mandato e a inelegibilidade suspensas em recurso realizado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Lúcio admite conversas para atrair Geraldo Simões, Luiz Caetano e Zé das Virgens para PMDB
O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB) admitiu que tem mantido contato com políticos do interior do estado para arquitetar candidaturas da sigla nas eleições de 2016. O parlamentar revelou que tem conversado com nomes como Geraldo Simões, Luiz Caetano e Zé das Virgens, todos petistas influentes em Itabuna, Feira de Santana e Irecê, por exemplo. “Tenho conversado com todos os bons quadros que tenham candidaturas fortes, não só do PT. O PMDB está atento e queremos ter o maior número de candidaturas nas grandes cidades. O nosso critério é dar opção ao povo caso o governo não esteja satisfatório”, afirmou Lúcio ao Bahia Notícias. De acordo com o deputado, Salvador não deve ser um dos municípios com candidatura própria do PMDB por conta da aliança com o prefeito ACM Neto (DEM). “Salvador está sendo bem governada e veio de um caos administrativo que o prefeito pôs em ordem”, minimizou o parlamentar. Lúcio adiantou ainda que a sigla não busca indicar o candidato à vice-prefeitura – no momento. “É importante mas não tem nenhum condicionamento. Se, no futuro, acharem que para chegar à vitória é preciso que o PMDB indique o candidato, nós faremos, mas ainda não há nada certo”, finalizou o deputado.
PT imerso em dificuldades perde eleitores
Já envolvido em imensas dificuldades o PT agora está imerso num processo de meditação sobre o que fazer com o partido, a partir de pesquisas internas, segundo a coluna Painel de a “Folha de S. Paulo”. Não se trata de um problema de fácil solução porque, ainda de acordo com a pesquisa, “a crise do segundo mandato de Dilma Rousseff provocou um derretimento da base social do governo”. O governo despenca e, no caso específico, o limite já não é mais o chão. É o buraco. De acordo com um cacique da sigla, “trabalhadores e famílias beneficiadas por políticas de inclusão social nas gestões petistas dizem não tolerar mais a corrupção”. Reclamam que “as medidas recentes do Planalto não condizem com as bandeiras defendidas na campanha”. Dirigentes estão “perplexos e dizem que o novo cenário dificulta a reação do partido.” Diz mais a coluna Painel que a cúpula petista tem feito reuniões em busca de um discurso para reconquistar os grupos tradicionalmente vinculados ao partido. Por fim a coluna informa que “até agora a legenda não conseguiu nenhuma fórmula mágica”. Este é o grande problema do PT, em desgaste, perdendo filiados e eleitores. Está numa situação crítica de tal sorte que o partido já não tem voz no Congresso, a não ser, quando muito, uma voz rouca.Fonte:Samuel Celestino
Estudante de Feira de Santana é aprovada em nove universidades nos Estados Unidos
Natural de Feira de Santana, a estudante Georgia Gabriela da Silva, de 19 anos, recebeu carta de aprovação de nove universidades dos Estados Unidos após realizar um processo conhecido como application, espécie de vestibular norte-americano. A jovem poderá escolher estudar na Yale University, Stanford University, Minerva, Columbia University, Duke University, Northeastern University, Middlebury College, Dartmouth College ou Barnard College. E não para por aí, ela está na lista de espera de outras duas instituições de ensino superior. "Tenho até meados de abril para decidir para qual delas eu vou", contou estudante, que analisa as melhores ofertas de bolsa e ajuda de custo para se manter no país. Em outubro de 2014, Georgia teve o seu trabalho de pesquisa selecionado em um programa promovido por alunos da Universidade Harvard, também nos Estados Unidos, que incentiva o empreendedorismo social. Georgia criou um kit para diagnosticar de uma forma mais rápida e com menor custo a endometriose, problema que afeta mais de seis milhões de mulheres brasileiras entre 15 e 45 e seria responsável por 40% dos casos de infertilidade do país. Em entrevista ao jornal A Tarde deste domingo (5), a jovem revelou que pretende atuar nas áreas de engenharia biomédica e ciências da computação. "A maior expectativa é dar continuidade à pesquisa que venho fazendo e ter acesso aos diversos recursos das universidades. Também quero conhecer e me conectar com pessoas do mundo inteiro, o que me dará novas conexões para futuros projetos", disse Georgia. Ainda como estudante do 2º ano do ensino médio na cidade natal, a jovem foi aprovada no curso de engenharia civil na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). "Ela abdicou de festas, passeios, conversas com amigos e se dedicou aos estudos", conta o pai da estudante, o comerciante Jorge Sampaio. Segundo ele, Georgia está em dúvida se deve escolher estudar em Yale, Connecticut ou Stanford.
‘A Defensoria estava se afastando da atuação no interior’, diz novo defensor público baiano
O novo defensor público geral da Bahia, Clériston Macêdo, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês, conta, em entrevista ao Bahia Notícias, os desafios que encontrará para gerenciar a instituição nos próximos dois anos. Eleito em janeiro deste, após concorrer três vezes ao cargo, Clériston afirma que observou que a Defensoria nos últimos anos “estava se afastando um pouco dessa atuação junto às cidades do interior”. Com um quadro de 267 defensores e um déficit de 316 para atender todo o estado, o desafio será interiorizar as ações da instituição com o curto orçamento aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia, aprovado para o ano de 2015. O chefe da Defensoria Pública da Bahia (DP-BA) afirma que precisará de mais defensores e servidores efetivos, além de fortalecer a identidade da instituição, para conseguir interiorizar os serviços do órgão e assim cumprir a Emenda Constituicional nº 80/2014, que estabelece a interiorização da Defensoria Pública em todo o país. Clériston Macêdo conta que, apesar da instituição estar em boa parte das grandes cidades do interior, é preocupante que ainda não tenha um defensor público no oeste baiano. Ainda há 20 aprovados no último concurso para defensores, realizado em 2010, para serem nomeados, entretanto, segundo Clériston, alguns já sinalizaram que não tem mais interesse no cargo. Outra preocupação do novo gestor do órgão é a criação de novas varas judiciais pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). “Toda vara que é instalada, em tese, precisa de no mínimo, um defensor público”, sinaliza.Fonte:Bahia Noticias
domingo, 5 de abril de 2015
Base aliada vota tão desunida na Câmara quanto no mensalão
A base de sustentação do governo Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados está tão desestruturada agora, com o início das investigações de políticos pela Operação Lava Jato, quanto estava a de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, na época em que a crise do mensalão contaminava o Congresso.
Esses dois períodos registram o pico de falta de coesão dos partidos, explicitada pelas votações dos seus deputados federais. A conclusão é de um levantamento do jornal O Estado de S. Paulo na base de votações nominais da Câmara.
Para chegar a essa conclusão, foi criado um índice de dispersão que varia entre zero - quando todos os deputados do mesmo partido votam de maneira idêntica em todas as votações - e 10, quando a dispersão interna é máxima dentro de cada sigla. O índice médio para a Câmara foi de 3 em fevereiro e de 2,5 em março - mês em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou a lista de 35 parlamentares investigados sob suspeita de envolvimento com o escândalo da Petrobrás. Os altos índices de dispersão dos partidos da base aliada ajudaram a elevar a média geral da Câmara.
O PMDB, por exemplo, registra uma taxa de 2,8 em março. O PP, partido mais atingido pela Operação Lava Jato, chega a um índice de 4,8 no mesmo mês.
O recorde anterior havia sido registrado em meio à crise do mensalão, em setembro de 2006, quando a média geral atingiu 2,6 - meses antes, a CPI dos Correios aprovara relatório pedindo indiciamento de mais de 100 pessoas.Fonte:Estadão
Esses dois períodos registram o pico de falta de coesão dos partidos, explicitada pelas votações dos seus deputados federais. A conclusão é de um levantamento do jornal O Estado de S. Paulo na base de votações nominais da Câmara.
Para chegar a essa conclusão, foi criado um índice de dispersão que varia entre zero - quando todos os deputados do mesmo partido votam de maneira idêntica em todas as votações - e 10, quando a dispersão interna é máxima dentro de cada sigla. O índice médio para a Câmara foi de 3 em fevereiro e de 2,5 em março - mês em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou a lista de 35 parlamentares investigados sob suspeita de envolvimento com o escândalo da Petrobrás. Os altos índices de dispersão dos partidos da base aliada ajudaram a elevar a média geral da Câmara.
O PMDB, por exemplo, registra uma taxa de 2,8 em março. O PP, partido mais atingido pela Operação Lava Jato, chega a um índice de 4,8 no mesmo mês.
O recorde anterior havia sido registrado em meio à crise do mensalão, em setembro de 2006, quando a média geral atingiu 2,6 - meses antes, a CPI dos Correios aprovara relatório pedindo indiciamento de mais de 100 pessoas.Fonte:Estadão
Maioria dos pilotos com depressão esconde doença das empresas
A maioria dos pilotos que sofrem de depressão oculta a doença das companhias e das autoridades aéreas, segundo um estudo divulgado nesta domingo (5) pelo jornal alemão Bild. O problema veio à tona após a queda do avião da Germanwings, com 150 pessoas a bordo, no último dia 24, na região dos Alpes franceses. De acordo com a Agência Brasil, o copiloto da companhia, Andreas Lubitz, que teria deliberadamente derrubado avião, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Dusseldorf (Alemanha), sofria de depressão e, segundo a investigação em curso, fez buscas na internet sobre métodos de suicídio na véspera da viagem. Segundo o estudo divulgado pelo Bild, o caso de Andreas Lubitz não é único entre os pilotos, que procuram esconder os problemas de saúde dos seus superiores. A análise, do diretor do Departamento de Medicina da Organização Civil Internacional da Aviação, Anthony Evans, datada de novembro de 2013, revela a existência de déficits graves no acompanhamento dos pilotos em matéria de saúde mental. De acordo com o estudo, cerca de 60% dos pilotos que sofrem algum tipo de depressão decidem continuar a voar sem comunicar aos empregadores. Com base na análise de 1.200 casos de pilotos com depressão, o trabalho de Evans revela que cerca de 15% dos profissionais optam por tratar-se em segredo com medicamentos que conseguem por seus próprios meios, e apenas 25% declaram ao empregador que está fazendo tratamento. O estudo resulta da observação de casos entre 1997 e 2001, informa o Bild, que destaca ainda a enorme pressão a que são submetidos os pilotos e o fato de um diagnóstico de depressão implicar seu afastamento do serviço. A investigação alemã sobre queda do avião da Germanwings revelou que Lubitz fez, há alguns anos, antes de receber a licença de piloto, tratamento psicoterapêutico por ter tendências suicidas. Nas buscas à casa do copiloto e dos pais foi descoberto que Andreas Lubitz estava em tratamento e que tinha um atestado médico para o dia da catástrofe, que não tinha comunicado à companhia.
Reajustes de remédios e água devem levar IPCA a fechar perto de 8%
Os reajustes nos preços dos medicamentos e na tarifa de água em São Paulo devem acrescentar um impacto de 0,25 ponto porcentual na inflação fechada deste ano, de acordo com cálculos da economista Adriana Molinari, da Tendências Consultoria Integrada. Segundo ela, se os efeitos se confirmarem e a considerar a pressão do câmbio, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ser revisada de 7,90% e se aproximar de 8,1%. "Tínhamos alguns fatores de pressão ao longo de março e alteramos nossa projeção para a taxa de câmbio do fim deste ano de R$ 2,79 para R$ 3,60. Além disso, esperávamos uma alta média de 4% para os preços dos medicamentos e veio alta de 6,4%", explicou. Os preços dos remédios subiram na última semana, conforme autorização da Câmara de Regulação de Medicamentos. Já a tarifa de água pode ficar mais cara 13,8% na capital paulista, já que a Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp) autorizou o aumento nas contas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A medida ainda está em audiência pública e a expectativa é de que seja confirmada no dia 11 abril, começando a valer no dia 11 de maio. "De todo modo, se confirmada, a alta na tarifa de água e esgoto em São Paulo deve vir muito acima do esperado inicialmente (7,7%)", disse Adriana. De acordo com a economista, o aumento de quase 14% nas tarifas de água deve ter impacto de 0,04 ponto porcentual no IPCA fechado de 2015, enquanto o reajuste médio de 6,4% nos remédios deve elevar o índice em 0,21 ponto porcentual. Apesar de considerar que a atividade enfraquecida tende a diminuir as influências de alta do câmbio para a inflação, Adriana disse que a expectativa de continuidade de depreciação cambial e os aumentos dos remédios e na conta de água embutem viés de alta na projeção para o IPCA. O aumento da água, somado à surpresa da alta de medicamentos e à recente revisão cambial, deve fazer com que a Tendências eleve a projeção do IPCA 2015 dos atuais 7,9% para níveis entre 8,0% e 8,1%", afirmou. Para os remédios, a consultoria esperava aumento em torno de 4,0%.Fonte:Bahia Noticias
Assinar:
Postagens (Atom)