quarta-feira, 29 de abril de 2015
Em nota, DPU-BA esclarece que ações do FGTS estão suspensas e sem decisão
A Defensoria Pública da União na Bahia (DPU-BA), diante do grande número de pessoas que procuram informações sobre ações referentes ao reajuste das contas de FGTS, emitiu uma nota pública de esclarecimento. No comunicado, a DPU afirma que no dia 3 de fevereiro do ano passado, os defensores federais Átila Ribeiro Dias (DPU-BA) e Fernanda Hahn (DPU-RS) ajuizaram uma ação civil pública para que a correção monetária do FGTS passe a ser realizada por índice que melhor reflita a inflação a partir de janeiro de 1999. O processo tramita na 4ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A Defensoria destaca que todas as ações que pedem a correção do saldo do FGTS foram suspensas ainda em fevereiro do ano passado, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em virtude de julgamento de um recurso especial. Entre as ações, está a ação civil pública ajuizada pela DPU, assim como todas as individuais. Paralelamente ao recurso, uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) foi ajuizada pelo partido Solidariedade no Supremo Tribunal Federal (STF) que questiona o artigo 13 da Lei nº 8.036/1990 e o artigo 17 da lei nº 8.177/1991, os quais impõem a correção pela Taxa Referencial (TR) dos depósitos realizados nas contas do FGTS. A DPU esclarece que, “diversamente do que vem sendo veiculado na mídia, até o presente momento, não há qualquer decisão em relação ao Recurso Especial nº 1381683/PE - o qual suspendeu a ação coletiva proposta pela Defensoria-, bem como em relação à ADI que tramita no STF”. “Nesse sentido, informamos que, por ora, quaisquer ações individuais ou coletivas ajuizadas tendem a ser suspensas, sendo necessário aguardar entendimento dos Tribunais Superiores”, diz o comunicado. Diante disso, o órgão recomenda a todos atendidos que aguardem as decisões do STJ ou do Supremo, “as quais nortearão o entendimento de todos os juízos e tribunais do país”. A instituição diz que continuará atuando para buscar os direitos e medidas capazes de melhorar o bem-estar social da camada menos favorecida da população.Fonte:Bahia Noticias
Nave russa descontrolada começa a cair em direção à Terra, diz agência
A nave-cargueiro russa Progress M-27M começa a cair em direção à Terra, de acordo com informações de operadores de voo à agência France Press. O foguete foi lançado na última terça-feira (28) e estava sendo considerado como perdido. Segundo um funcionário que não quis se identficar, a Progress tem "reações totalmente incontroláveis" e a localização da queda ainda não foi indicada. O próximo passo dos controladores de voo russos é tentar restabelecer duas vezes a conexão com a nave de carga, mas as possibilidades de sucesso são poucas. "É impossível saber quando cairá exatamente na Terra, depende de muitos fatores. Mas a queda acontecerá em condições incontroláveis", explicou. O Centro de Controle de Voos Especiais (CCVE) da Rússia perdeu o controle da nave, lançada a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, às 3h10 (horário de Brasília), após ela se situar em uma órbita equivocada e deixar de enviar à Terra dados de sua telemetria. Após tentativas frustradas de recuperar a Progress, os técnicos russos observaram que a nave-cargueiro girava em grande velocidade sobre seu próprio eixo, algo que impossibilita qualquer tentativa de manobra de aproximação e acomplamento à Estação Espacial. O foguete transporta 2,5 toneladas de suprimentos e deveria chegar à plataforma internacional seis horas depois de sua decolagem, de acordo com o G1. A Progress carrega combustível, oxigênio, alimentos e equipamentos científicos para os astronautas. Após a perda, cujo custo é estimado em até US$ 90 milhões, o próximo cargueiro em direção à Estação poderá sair da Terra antes de 8 de agosto, data inicialmente prevista pela agência espacial russa. A tripulação que está no espaço não será prejudicada com o incidente.
terça-feira, 28 de abril de 2015
Sono e cansaço no meio de um dia de trabalho: é normal?
Nada fácil sair da cama de manhã com a sensação de ainda ter muito sono para dormir. Um banho até ajuda a acordar. Café preto também. Mas basta sentar-se no trabalho ou iniciar as atividades do dia que em pouco segundos vem aquela sensação de exaustão e cansaço. Os olhos não se aguentam abertos. Focar a atenção vai ficando cada vez mais difícil e executar uma tarefa simples muitas vezes requer um esforço gigantesco. Fora o peso do corpo, que de repente parece ter uma tonelada. Quais as causas para tanto sono e cansaço?
Vamos entender e, dentro do possível, tentar resolver.
Primeiro passo: avalie suas horas de sono. Se você tem tempo suficiente para dormir uma média de 8 horas por noite e mesmo assim se sente extremamente cansado no dia seguinte, sugiro uma avaliação médica; pois há muitas causas orgânicas para a fadiga crônica. Se este não é o seu caso, passe para o segundo passo.
Segundo passo: faça uma lista de todas as atividades, e seus respectivos horários, para as quais você se impôs dar conta todos os dias. Não se surpreenda ao perceber que há mais tarefas para cumprir em 24 horas do que sua capacidade humana aguenta. Resultado: repare como você necessariamente teve que optar por tirar das horas do seu sono o tempo para estar desperto fazendo uma coisa qualquer.
Não pense que essa conta não chega mais tarde. Retirar 1 hora do seu sono por noite significa retirar quase uma noite inteira do seu sono por semana. Faça mais contas: retirar 2 horas do seu sono por noite significa suprimir da sua vida 7 noites de sono por mês, ou seja, uma semana de sono a menos a cada mês!!! Já pensou nisso?
O resultado a médio prazo você já sabe qual é: sono constante, cansaço crônico e incapacidade física e mental para suportar um dia normal de trabalho.
Muitas pessoas, no entanto, podem contra-argumentar dizendo que a rotina é extenuante, pois precisam estudar e trabalhar ou ter dois empregos para viver. Pode ser. Mas dentro destes cenários, há que se priorizar também os momentos de sono, pois sua falta implicará, necessariamente, no baixo rendimento de todas as outras atividades, sem falar no comprometimento à própria saúde.
Como fazer? Organize-se.
Faça um planejamento de suas atividades, onde as horas de sono necessariamente devem ser entendidas como essenciais e não como um tempo descartável. Planeje dormir o tempo que precisar. Pelo menos duas vezes na semana não tenha hora para acordar. Seria possível dormir por uma hora, mais ou menos, depois do almoço? Avaliar estas possibilidades com clareza e determinação fará surgir soluções não antes sonhadas.
O sono é uma poupança que você faz para uma vida saudável. Não economize seu tempo de sono. Dormir é sua garantia de saúde a curto, médio e longo prazos.
Sonhe. De preferência dormindo.Fonte:G1(Dra.Ana responde)
Vamos entender e, dentro do possível, tentar resolver.
Primeiro passo: avalie suas horas de sono. Se você tem tempo suficiente para dormir uma média de 8 horas por noite e mesmo assim se sente extremamente cansado no dia seguinte, sugiro uma avaliação médica; pois há muitas causas orgânicas para a fadiga crônica. Se este não é o seu caso, passe para o segundo passo.
Segundo passo: faça uma lista de todas as atividades, e seus respectivos horários, para as quais você se impôs dar conta todos os dias. Não se surpreenda ao perceber que há mais tarefas para cumprir em 24 horas do que sua capacidade humana aguenta. Resultado: repare como você necessariamente teve que optar por tirar das horas do seu sono o tempo para estar desperto fazendo uma coisa qualquer.
Não pense que essa conta não chega mais tarde. Retirar 1 hora do seu sono por noite significa retirar quase uma noite inteira do seu sono por semana. Faça mais contas: retirar 2 horas do seu sono por noite significa suprimir da sua vida 7 noites de sono por mês, ou seja, uma semana de sono a menos a cada mês!!! Já pensou nisso?
O resultado a médio prazo você já sabe qual é: sono constante, cansaço crônico e incapacidade física e mental para suportar um dia normal de trabalho.
Muitas pessoas, no entanto, podem contra-argumentar dizendo que a rotina é extenuante, pois precisam estudar e trabalhar ou ter dois empregos para viver. Pode ser. Mas dentro destes cenários, há que se priorizar também os momentos de sono, pois sua falta implicará, necessariamente, no baixo rendimento de todas as outras atividades, sem falar no comprometimento à própria saúde.
Como fazer? Organize-se.
Faça um planejamento de suas atividades, onde as horas de sono necessariamente devem ser entendidas como essenciais e não como um tempo descartável. Planeje dormir o tempo que precisar. Pelo menos duas vezes na semana não tenha hora para acordar. Seria possível dormir por uma hora, mais ou menos, depois do almoço? Avaliar estas possibilidades com clareza e determinação fará surgir soluções não antes sonhadas.
O sono é uma poupança que você faz para uma vida saudável. Não economize seu tempo de sono. Dormir é sua garantia de saúde a curto, médio e longo prazos.
Sonhe. De preferência dormindo.Fonte:G1(Dra.Ana responde)
Desemprego no país sobe 23% em um ano
O número de desempregados no Brasil subiu 23,1% em março deste ano em relação ao mesmo mês de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. O porcentual corresponde a 280.000 pessoas que perderam o emprego ou estão a procura de trabalho no período. A taxa de desocupação ficou em 6,2%. É o mesmo índice de março de 2012 e o maior desde maio de 2011, quando chegou a 6,4%. Desde junho de 2013 a taxa não ultrapassava a marca dos 6%.
A Pesquisa Mensal de Emprego leva em conta os moradores das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. Segundo o estudo, há cerca de 1,5 milhão de desocupados ante 22,8 milhões de empregados nas seis regiões avaliadas. Em relação a fevereiro, não houve grande oscilação no índice do desemprego - de 5,9% para 6,2%. Já o rendimento médio dos trabalhadores caiu 2,8% - de 2.196,76 reais em fevereiro para 2.134,60 reais em março. Em relação a 2014, a queda foi de 3%.
O Rio de Janeiro registrou o maior acréscimo na taxa de desemprego de fevereiro para março, de 4,2% para 4,8%. Na comparação com março do ano passado, Porto Alegre é o detentor do maior aumento, de 67,9%, seguido por Recife (51,8%) e Rio de Janeiro (38,6%). Já Salvador registrou o maior índice de desocupação, de 12%.
O estudo também mostra que a população empregada diminuiu 0,9% em março ante igual mês em 2014, o que representa a extinção de 197.000 postos de trabalho. Além disso, 83.000 pessoas entraram na idade economicamente ativa no período, o que corresponde a um alta de 0,3%. Já o contingente de inativos aumentou 1,5%, chegando a 291.000 pessoas.
A Pesquisa Mensal de Emprego leva em conta os moradores das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. Segundo o estudo, há cerca de 1,5 milhão de desocupados ante 22,8 milhões de empregados nas seis regiões avaliadas. Em relação a fevereiro, não houve grande oscilação no índice do desemprego - de 5,9% para 6,2%. Já o rendimento médio dos trabalhadores caiu 2,8% - de 2.196,76 reais em fevereiro para 2.134,60 reais em março. Em relação a 2014, a queda foi de 3%.
O Rio de Janeiro registrou o maior acréscimo na taxa de desemprego de fevereiro para março, de 4,2% para 4,8%. Na comparação com março do ano passado, Porto Alegre é o detentor do maior aumento, de 67,9%, seguido por Recife (51,8%) e Rio de Janeiro (38,6%). Já Salvador registrou o maior índice de desocupação, de 12%.
O estudo também mostra que a população empregada diminuiu 0,9% em março ante igual mês em 2014, o que representa a extinção de 197.000 postos de trabalho. Além disso, 83.000 pessoas entraram na idade economicamente ativa no período, o que corresponde a um alta de 0,3%. Já o contingente de inativos aumentou 1,5%, chegando a 291.000 pessoas.
WESLEY SAFADÃO É ATRAÇÃO CONFIRMADA DA VAQUEJADA EM SERRINHA
A Vaquejada Parque Maria do Carmo acaba de confirmar a presença de Wesley Safadão, um dos maiores representantes do forró eletrônico do país, para animar o evento. A festa popularmente conhecida como Vaquejada em Serrinha acontece de 3 a 6 de setembro e mescla shows e competições esportivas. Wesley Safadão e a banda Garota Safada prometem animar a galera ao som de hits como ‘Camarote’ e ‘Vai Quicando’.
Além de Safadão, a programação oficial da festa já conta com shows de Luan Santana, Henrique & Juliano, Fernando & Sorocaba, Aviões do Forró, Léo Santana, Torres da Lapa, Harmonia, Saulo, Tayrone Cigano, Chicabana, Cavaleiros do Forró e Areio de Ouro. Ao todo, 19 atrações vão se apresentar na Vaquejada durante as festas Bezerro Manhoso, Vaca Atolada e Boi Malandro.
A dupla Henrique & Juliano e Wesley Safadão tocam no dia 6 de setembro, um domingo, a partir das 13h, durante a Boi Malandro. A data das apresentações dos outros artistas ainda não foi divulgada.
Toda semana, novas atrações serão anunciadas para compor a grade do evento. O passaporte para os três dias de shows já está sendo vendido no site oficial da Vaquejada. Os preços variam de R$170 reais a R$740 reais. O acesso à arquibancada da arena esportiva é gratuito. Acesse: http://vendas.parquemariadocarmo.com.br .
Além de Safadão, a programação oficial da festa já conta com shows de Luan Santana, Henrique & Juliano, Fernando & Sorocaba, Aviões do Forró, Léo Santana, Torres da Lapa, Harmonia, Saulo, Tayrone Cigano, Chicabana, Cavaleiros do Forró e Areio de Ouro. Ao todo, 19 atrações vão se apresentar na Vaquejada durante as festas Bezerro Manhoso, Vaca Atolada e Boi Malandro.
A dupla Henrique & Juliano e Wesley Safadão tocam no dia 6 de setembro, um domingo, a partir das 13h, durante a Boi Malandro. A data das apresentações dos outros artistas ainda não foi divulgada.
Toda semana, novas atrações serão anunciadas para compor a grade do evento. O passaporte para os três dias de shows já está sendo vendido no site oficial da Vaquejada. Os preços variam de R$170 reais a R$740 reais. O acesso à arquibancada da arena esportiva é gratuito. Acesse: http://vendas.parquemariadocarmo.com.br .
Atento às ‘transformações da sociedade’, Isidório quer cemitérios para animais na Bahia
Natural de Caetité, Waldick Soriano canta: “Eu não sou cachorro, não, para ser tão desprezado”. Mas, no que depender de parte dos políticos da Bahia, os animais estão longe de serem desprezados como Waldick canta no seu hino brega. Ligado a polêmicas que envolvem a sexualidade (a própria e a de outras pessoas), o deputado estadual Pastor Sargento Isidório (PSC) quer que todos os municípios da Bahia tenham um cemitério para “animais de estimação”. “Hoje, a gente sabe que toda família tem um animal de estimação. Nem todo mundo quer jogar seu cachorro, seu gato, sua cobra – sim, tem gente que cria e até faz sexo com cobra – no lixo quando morre. A sociedade se transforma, né?”, justificou Isidório, que quase sempre tem posições que ignoram as transformações da sociedade. Outra justificativa usada pelo parlamentar é que “ganha cada vez mais espaço na mídia e no coração do povo o amor aos animais e bichinhos de estimação, de pequeno e médio portes, em especial cães e gatos”, além da não proliferação de “germes” pelos corpos abandonados no meio das ruas. Apesar de não querer disputar o lugar de “protetor de animais” com outros parlamentares, Isidório diz se ver na obrigação de legislar em favor deles, pois está “antenado com as mudanças”. “Os baianos sabem bem que dedico meu mandato para tirar e cuidar dos vitimados das drogas. Continuarei a dedicar especial atenção para este público, carente de tudo, em especial da presença de Jesus em suas vidas. No entanto, como cada vez mais pessoas tem se importado também com os bichinhos de estimação, é meu dever atender esta parcela significativa da sociedade, que na condição de pagadora de impostos merece ser atendida e respeitada”, afirmou.Fonte:Bahia Noticias
Votações na AL-BA incluem auxílio-moradia de juízes, remarcação de territórios e urgências
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) deve apreciar nesta terça-feira (27) o projeto de lei que oficializa o pagamento de auxílio-moradia para juízes do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a remarcação de territórios de quatro municípios e dois pedidos de urgência do Poder Executivo. De acordo com o presidente da AL-BA, deputado Marcelo Nilo (PDT), a previsão inicial é que os quatro projetos sejam apreciados, porém não há como garantir a votação – ainda que tenha havido uma promessa ao presidente do TJ-BA, desembargador Eserval Rocha, de que o auxílio-moradia seria votado. “A gente nunca garante porque casa política é complicado. Eu vou levar para votar. A não ser que lá na hora tenha algum empecilho, o líder do governo ou da oposição retirarem a bancada, por exemplo”, ponderou Nilo. Segundo ele, na condição de presidente do legislativo e não de “chefe dos deputados”, cabe ao dirigente colocar os assuntos na ordem do dia, porém o plenário da Assembleia pode decidir adiar a votação. “Tem uma divisão territorial de quatro municípios no nordeste, Cícero Dantas, Banzaê, Quijingue e Euclides da Cunha, que os quatro prefeitos concordaram e eu vou botar para votar; tem dois pedidos de urgência do deputado Zé Neto, a desapropriação da antiga fábrica da Antárctica e o reajuste dos servidores; e o auxílio-moradia do TJ”, relatou Nilo.Fonte;Bahia Noticias
Pela primeira vez, Dilma decide não fazer pronunciamento na TV no Dia do Trabalho
Pela primeira vez desde que assumiu a Presidência da República, em 2011, a presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu que não fará pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão em 1º de maio, Dia do Trabalhador. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (27) pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva. Segundo ele, Dilma se manifestará por meio das redes sociais. “Nós optamos, por meio de uma decisão coletiva, de toda a coordenação política – coletiva e unânime –, que ela [Dilma] deveria valorizar as redes sociais e dialogar com a sociedade brasileira por meio das redes sociais”, disse Edinho Silva. No entanto, o chefe da Comunicação Social, negou que o objetivo da decisão seja evitar um novo panelaço, como o registrado em 8 de março, quando Dilma fez na TV pronunciamento pelo Dia Internacional da Mulher. Na ocasião, o panelaço foi ouvido durante a fala da presidente em bairros de algumas das maiores cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília.
Brasileiro preso na Indonésia pode ser fuzilado nesta terça-fera
O brasileiro Rodrigo Gularte e mais sete estrangeiros – dois australianos, uma filipina e quatro nigerianos -, além de um indonésio, todos condenados por tráfico de drogas, poderão ser fuzilados entre a noite desta terça-feira (28) e a quarta-feira (29), no horário de Jacarta, capital da Indonésia. As famílias dos condenados à morte fizeram a última visita antes da execução dos nove presos, que ocorrerá nas próximas horas, apesar da intensificação das pressões internacionais contra a pena capital. No sábado (25), os condenados receberam a notificação da execução, que ocorrem normalmente pouco depois da meia-noite (14h no horário de Brasília). Os meios de comunicação australianos publicaram fotos de cruzes mortuárias destinadas aos caixões dos condenados, com a data de quarta-feira. O presidente indonésio, Joko Widodo, está implementando uma linha dura contra os traficantes de drogas no país e se recusa a desistir das execuções, apesar da pressão externa. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon pediu, no domingo (26), para o governo indonésio não executar as nove pessoas, reiterando a tradicional oposição da instituição à pena capital. Já o governo do Brasil continua com os esforços diplomáticos para tentar evitar a execução do brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, embora as autoridades indonésias já tenham confirmado que ele também será fuzilado.
Ator e diretor Antônio Abujamra morre aos 82 anos em São Paulo
O ator, diretor de teatro e apresentador Antônio Abujamra, de 82 anos, foi encontrado morto pelo filho na manhã desta terça-feira (28), na casa em que morava, em São Paulo. A informação foi confirmada ao portal Glamurama pela assessoria de imprensa da TV Cultura, emissora onde o artista apresentava o programa “Provocações”. De acordo com o jornal Estado de São Paulo, uma fonte próxima da família revelou que ele estava bem na noite de segunda-feira (27), mas que teria falecido enquanto dormia. Abujamra foi um dos principais diretores da extinta TV Tupi, onde também fez seu primeiro trabalho na televisão, em 1968, com “O Estranho Mundo de Zé do Caixão”. Um de seus personagens mais emblemáticos foi o bruxo Ravengar, em “Que Rei Sou Eu” (Globo), e sua última atuação em novelas foi no ano de 2011, em “Corações Feridos”, do SBT. No cinema, sua obra mais recente foi “Brichos 2 – A Floresta é Nossa”, em 2012. Abujamra deixa três filhos, o músico André e as atrizes Clarisse e Iara.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Edir Macedo diz que foi consultado sobre contratação de Xuxa e não se opôs
O SBT exibiu na noite deste domingo um “Conexão Repórter” especial, ao longo do qual Roberto Cabrini apresentou, por 90 minutos, uma longa entrevista com Edir Macedo, fundador da Igreja Universal e dono da concorrente Record.
Silvio Santos encerrou o seu programa mais cedo, fazendo elogios ao trabalho religioso de Macedo e classificou o programa como “uma homenagem'' a ele, que “levou tanta gente que estava no mau caminho para o bom caminho''.
A entrevista com o dono da Record, exibida no horário nobre do SBT, curiosamente, foi ao ar justamente no dia em que a Globo comemorava os seus 50 anos.
Cabrini fez questão de fazer uma advertência logo no início: “Tudo, ou quase, foi abordado”, disse, deixando no ar uma dúvida importante. Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, Silvio Santos não gostou de uma pergunta do repórter, sobre lavagem de dinheiro, e a eliminou da edição final do programa.
Segundo Cabrini, esta foi a primeira entrevista de Macedo a um jornalista que não trabalha para a Record. O repórter, de fato, fez inúmeras perguntas interessantes e provocadoras. Em suas respostas, porém, o bispo respondeu basicamente as mesmas coisas que já disse em seus livros de memórias ou de religião.
Educado, o repórter não interrompeu o entrevistado, mesmo quando ele discorreu além do necessário, evitando responder a algumas perguntas e fazendo propaganda da Igreja Universal.
Cabrini questionou Macedo sobre a sua prisão, acusado de charlatanismo, em 1992. Foi a oportunidade para o líder da Universal mais uma vez dizer que os culpados foram a Igreja Católica e a Rede Globo. “Acredito que eu seja o inimigo número um da Igreja Católica”. Sobre as muitas acusações que recebe, fez piada: “A Igreja Universal é que nem omelete. Quanto mais se bate, mais ela cresce''.
O repórter quis saber como o religioso lida com a acusação de que a sua igreja privilegia a arrecadação de dinheiro: “Só os estúpidos pensam em teologia da miséria”, respondeu, defendendo a “teologia da prosperidade''.
macedochutenasantaCabrini ouviu Macedo sobre o famoso episódio do “chute na santa”, protagonizado por um pastor da Universal, em 1995: “Foi um chute no estômago, para não dizer num lugar mais baixo. Foi a pior coisa que aconteceu dentro do trabalho da Igreja Universal. Porque não é o nosso estilo agredir a religião dos outros. Se exigimos respeito à nossa crença, temos que respeitar as outras crenças.”
Cabrini perdeu a oportunidade, neste momento, de questioná-lo sobre as muitas brigas com pastores de outras igrejas, bem como a hostilidade da Universal com religiões afro-brasileiras. O repórter também evitou perguntas sobre política, em especial sobre o PRB, partido comandado por um bispo licenciado da Universal, e a relação do seu entrevistado com o poder.
A conversa também abordou questões pessoais, como o bullying que sofreu na infância por ter nascido com uma deficiência nas mãos. “Fui todo mal fabricado. A gente sempre fica inferior aos perfeitos fisicamente''. Contou que na escola era chamado de “Dedinho'' por causa do problema.
Questionado pelo repórter, Macedo também falou de sua iniciação sexual, aos 16 anos, no Rio. “Foi num bordel, ali na zona”, disse. “E nós fomos lá aprender o que era o sexo''. Foi bom?, questionou o repórter. “Eu não transferiria essa experiência para os meus filhos. Naquela época, foi bom.''
Muitas namoradas?, quis saber Cabrini. “Sim, tivemos muitos casos amorosos'', disse rindo. “O defeito físico não impediu que a gente tivesse os nossos sucessos'', disse, recorrendo ao plural majestático.
Outro tema inconveniente que mereceu questionamento foi o famoso vídeo, exibido até pela Globo, em 1992, no qual ensina como os pastores da Universal devem convencer os fieis a dar dinheiro para a igreja. “Ou dá ou desce”, ensina Macedo, no vídeo.
“Não me arrependo”, disse. “Eu falei aquilo que pensava e penso. E vou continuar pensando'', disse. “Se você dá, você recebe. Se você não dá, você não recebe'', acrescentou. “Sou uma máquina de ganhar almas”, repetiu algumas vezes.
xuxarecordCabrini quis saber se Macedo interfere muito na gestão da Record e se foi consultado sobre a contratação de Xuxa: “A Record tem vida própria'', disse. Em seguida, pensou um pouco antes de responder e disse: “Fui perguntado se havia alguma objeção (à contratação da Xuxa). Eu disse 'não'. Se é bom para a Record, é bom pra mim. Nossa filosofia é dar liberdade às pessoas em quem nós confiamos”.
Também falou sobre a exibição, de madrugada, na Record, de programas da Igreja Universal. Justificou o horário assim: “Porque as pessoas não tem tempo, de dia, para ver as nossas prédicas. Você sabe que as pessoas que estão sofrendo, sofrem à noite, especialmente pela madrugada.”
A compra da Record, ocorrida em 1989, depois de difícil negociação com a família Machado de Carvalho e Silvio Santos, serviu para Macedo fazer discurso. Primeiro disse: “Eu fui visado, muito visado. Logo eu, uma pessoa tão frágil. Por esse lado, a compra foi cruel”.
Em seguida, observou, talvez sem se dar conta que estava fazendo uma crítica implícita ao SBT: “Depois da Record, o Brasil teve outro rumo. Até então tínhamos a Rede Globo como informação única neste país. Com a Record tivemos a oportunidade de deixar o povo brasileiro ciente do outro lado dos fatos. Isso fez o Brasil despertar. Hoje temos um Brasil democrático, eu diria, em grande parte por causa da Record.”
Ao final, Cabrini perguntou como Macedo se comparava a Silvio Santos — “dois grandes comunicadores'', segundo o repórter: “Não tenho o sorriso, a gargalhada, o jeito do Silvio Santos. Ele é um excelente comunicador”, disse o bispo. “E eu tenho a minha fé. Só sei passar fé.''Fonte:Uol
Silvio Santos encerrou o seu programa mais cedo, fazendo elogios ao trabalho religioso de Macedo e classificou o programa como “uma homenagem'' a ele, que “levou tanta gente que estava no mau caminho para o bom caminho''.
A entrevista com o dono da Record, exibida no horário nobre do SBT, curiosamente, foi ao ar justamente no dia em que a Globo comemorava os seus 50 anos.
Cabrini fez questão de fazer uma advertência logo no início: “Tudo, ou quase, foi abordado”, disse, deixando no ar uma dúvida importante. Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, Silvio Santos não gostou de uma pergunta do repórter, sobre lavagem de dinheiro, e a eliminou da edição final do programa.
Segundo Cabrini, esta foi a primeira entrevista de Macedo a um jornalista que não trabalha para a Record. O repórter, de fato, fez inúmeras perguntas interessantes e provocadoras. Em suas respostas, porém, o bispo respondeu basicamente as mesmas coisas que já disse em seus livros de memórias ou de religião.
Educado, o repórter não interrompeu o entrevistado, mesmo quando ele discorreu além do necessário, evitando responder a algumas perguntas e fazendo propaganda da Igreja Universal.
Cabrini questionou Macedo sobre a sua prisão, acusado de charlatanismo, em 1992. Foi a oportunidade para o líder da Universal mais uma vez dizer que os culpados foram a Igreja Católica e a Rede Globo. “Acredito que eu seja o inimigo número um da Igreja Católica”. Sobre as muitas acusações que recebe, fez piada: “A Igreja Universal é que nem omelete. Quanto mais se bate, mais ela cresce''.
O repórter quis saber como o religioso lida com a acusação de que a sua igreja privilegia a arrecadação de dinheiro: “Só os estúpidos pensam em teologia da miséria”, respondeu, defendendo a “teologia da prosperidade''.
macedochutenasantaCabrini ouviu Macedo sobre o famoso episódio do “chute na santa”, protagonizado por um pastor da Universal, em 1995: “Foi um chute no estômago, para não dizer num lugar mais baixo. Foi a pior coisa que aconteceu dentro do trabalho da Igreja Universal. Porque não é o nosso estilo agredir a religião dos outros. Se exigimos respeito à nossa crença, temos que respeitar as outras crenças.”
Cabrini perdeu a oportunidade, neste momento, de questioná-lo sobre as muitas brigas com pastores de outras igrejas, bem como a hostilidade da Universal com religiões afro-brasileiras. O repórter também evitou perguntas sobre política, em especial sobre o PRB, partido comandado por um bispo licenciado da Universal, e a relação do seu entrevistado com o poder.
A conversa também abordou questões pessoais, como o bullying que sofreu na infância por ter nascido com uma deficiência nas mãos. “Fui todo mal fabricado. A gente sempre fica inferior aos perfeitos fisicamente''. Contou que na escola era chamado de “Dedinho'' por causa do problema.
Questionado pelo repórter, Macedo também falou de sua iniciação sexual, aos 16 anos, no Rio. “Foi num bordel, ali na zona”, disse. “E nós fomos lá aprender o que era o sexo''. Foi bom?, questionou o repórter. “Eu não transferiria essa experiência para os meus filhos. Naquela época, foi bom.''
Muitas namoradas?, quis saber Cabrini. “Sim, tivemos muitos casos amorosos'', disse rindo. “O defeito físico não impediu que a gente tivesse os nossos sucessos'', disse, recorrendo ao plural majestático.
Outro tema inconveniente que mereceu questionamento foi o famoso vídeo, exibido até pela Globo, em 1992, no qual ensina como os pastores da Universal devem convencer os fieis a dar dinheiro para a igreja. “Ou dá ou desce”, ensina Macedo, no vídeo.
“Não me arrependo”, disse. “Eu falei aquilo que pensava e penso. E vou continuar pensando'', disse. “Se você dá, você recebe. Se você não dá, você não recebe'', acrescentou. “Sou uma máquina de ganhar almas”, repetiu algumas vezes.
xuxarecordCabrini quis saber se Macedo interfere muito na gestão da Record e se foi consultado sobre a contratação de Xuxa: “A Record tem vida própria'', disse. Em seguida, pensou um pouco antes de responder e disse: “Fui perguntado se havia alguma objeção (à contratação da Xuxa). Eu disse 'não'. Se é bom para a Record, é bom pra mim. Nossa filosofia é dar liberdade às pessoas em quem nós confiamos”.
Também falou sobre a exibição, de madrugada, na Record, de programas da Igreja Universal. Justificou o horário assim: “Porque as pessoas não tem tempo, de dia, para ver as nossas prédicas. Você sabe que as pessoas que estão sofrendo, sofrem à noite, especialmente pela madrugada.”
A compra da Record, ocorrida em 1989, depois de difícil negociação com a família Machado de Carvalho e Silvio Santos, serviu para Macedo fazer discurso. Primeiro disse: “Eu fui visado, muito visado. Logo eu, uma pessoa tão frágil. Por esse lado, a compra foi cruel”.
Em seguida, observou, talvez sem se dar conta que estava fazendo uma crítica implícita ao SBT: “Depois da Record, o Brasil teve outro rumo. Até então tínhamos a Rede Globo como informação única neste país. Com a Record tivemos a oportunidade de deixar o povo brasileiro ciente do outro lado dos fatos. Isso fez o Brasil despertar. Hoje temos um Brasil democrático, eu diria, em grande parte por causa da Record.”
Ao final, Cabrini perguntou como Macedo se comparava a Silvio Santos — “dois grandes comunicadores'', segundo o repórter: “Não tenho o sorriso, a gargalhada, o jeito do Silvio Santos. Ele é um excelente comunicador”, disse o bispo. “E eu tenho a minha fé. Só sei passar fé.''Fonte:Uol
MP denuncia Vaccari e Duque por lavagem de R$ 2,4 milhões
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou nesta segunda-feira denúncia contra o ex-tesoureiro nacional do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque - indicado pelo partido - e o executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, do grupo Toyo Setal, por lavagem de dinheiro no total de 2,4 milhões de reais. O crime foi revelado na 12ª fase da Operação Lava Jato, que prendeu Vaccari preventivamente e identificou pagamento de recursos desviados da Petrobras a uma gráfica condenada por fazer propaganda eleitoral irregular para a presidente Dilma Rousseff, em 2010.
De acordo com a denúncia, o crime de lavagem de dinheiro foi cometido 24 vezes pelos acusados entre abril de 2010 e dezembro de 2013. Vaccari foi denunciado como organizador do esquema - um agravante que pode elevar a pena do petista, caso condenado. O MPF pede ainda que os acusados paguem à Petrobras como indenização, no mínimo, o dobro do valor lavado: 4,8 milhões de reais.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, uma parte da propina que seria paga a Renato Duque no esquema do petrolão foi direcionada por empresas do grupo Setal Óleo e Gás (SOG), ao qual pertence Mendonça Neto, para a Editora Gráfica Atitude. Com aval de Duque, o pagamento foi solicitado por Vaccari em um encontro pessoal com Mendonça Neto.
Por meio da Setec Tecnologia e da SOG, ele fechou dois contratos falsos de compra de anúncios com a Editora Gráfica Atitude e usou duas outras empresas - Tipuana e Projetec - para realizar os pagamentos. Vaccari pediu os pagamentos duas vezes, em 2010 e 2013, sendo celebrados dois contratos de 1,2 milhão de reais cada. Ficou comprovado o repasse de ao menos ao menos 2,4 milhões de reais, sem que o serviço, a veiculação da propaganda, tenha sido prestado. Mendonça Neto disse que "não possuía qualquer interesse comercial em publicar anúncios na revista".
As empresas de Mendonça Neto realizaram vinte e duas transferências bancárias que somam 2,25 milhões de reais (valor líquido, descontados impostos) para a Editora Gráfica Atitude. Em contrapartida, a gráfica emitiu dezoito notas fiscais frias para justificar os pagamentos. O MPF apreendeu e-mail de uma funcionária da gráfica com cópia das notas. Os valores que abasteceram os cofres da Editora Gráfica Atitude foram desviados de contratos da SOG com a Petrobras nas refinarias de Araucária (PR), a Repar, e de Paulínia (SP), a Replan, segundo os investigadores.
Em 2010, os pagamentos à gráfica ocorreram meses antes e depois das eleições, quando a empresa veiculou uma edição da Revista do Brasil, com tiragem de 360.000 exemplares, de conteúdo favorável à presidente Dilma Rousseff e ofensivo ao senador José Serra (PSDB), então adversários na disputa da Presidência da República. O Tribunal Superior Eleitoral considerou a revista uma propaganda irregular e multou a gráfica em 15.000 reais.
Para os procuradores da República, há indícios de que os pagamentos de propina pela Setec e SOG, dissimulados como compra de anúncios, financiaram a edição de número 52 da Revista do Brasil, de outubro de 2010, justamente a multada pela Justiça Eleitoral por propaganda pró-Dilma. O MPF indicou que parcelas do contrato fictício foram pagas naquele mês, bem como antes e depois das eleições.
Segundo delação de Augusto Ribeiro Mendonça, Vaccari pediu que ele fizesse transferências de dinheiro à Gráfica Atitude em vez de pagar propina ao partido em forma de doações eleitorais registradas, outro método de pagamento de propinas que rendeu ao partido ao menos 4,2 milhões de reais entre 2008 e 2012.
A Gráfica Atitude é uma sociedade mantida por dois sindicatos umbilicalmente ligados ao PT: o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Os sindicatos são sócios e indicam os diretores da gráfica - quase todos filiados ao PT e sempre dirigentes dos sindicatos. Um deles, Teonílio Barba (Metalúrgicos do ABC), elegeu-se deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo, no ano passado. Outra diretora, Ivone Maria da Silva (Bancários), foi uma defensora de Vaccari durante a gestão do ex-tesoureiro petista na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) - pela qual ele responde criminalmente na Justiça paulista.
Os procuradores da Lava Jato também indicaram na denúncia que o endereço do diretório estadual do PT em São Paulo consta em listas telefônicas na internet também como sede da Editora Gráfica Atitude. Por ora, o MPF decidiu não denunciar funcionários da gráfica. Isso porque, segundo os procuradores, a responsabilidade deles ainda será apurada em inquérito separado. Os atuais diretores da gráfica Atitude, no entanto, foram arrolados para depor como testemunhas.Fonte:Veja
De acordo com a denúncia, o crime de lavagem de dinheiro foi cometido 24 vezes pelos acusados entre abril de 2010 e dezembro de 2013. Vaccari foi denunciado como organizador do esquema - um agravante que pode elevar a pena do petista, caso condenado. O MPF pede ainda que os acusados paguem à Petrobras como indenização, no mínimo, o dobro do valor lavado: 4,8 milhões de reais.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, uma parte da propina que seria paga a Renato Duque no esquema do petrolão foi direcionada por empresas do grupo Setal Óleo e Gás (SOG), ao qual pertence Mendonça Neto, para a Editora Gráfica Atitude. Com aval de Duque, o pagamento foi solicitado por Vaccari em um encontro pessoal com Mendonça Neto.
Por meio da Setec Tecnologia e da SOG, ele fechou dois contratos falsos de compra de anúncios com a Editora Gráfica Atitude e usou duas outras empresas - Tipuana e Projetec - para realizar os pagamentos. Vaccari pediu os pagamentos duas vezes, em 2010 e 2013, sendo celebrados dois contratos de 1,2 milhão de reais cada. Ficou comprovado o repasse de ao menos ao menos 2,4 milhões de reais, sem que o serviço, a veiculação da propaganda, tenha sido prestado. Mendonça Neto disse que "não possuía qualquer interesse comercial em publicar anúncios na revista".
As empresas de Mendonça Neto realizaram vinte e duas transferências bancárias que somam 2,25 milhões de reais (valor líquido, descontados impostos) para a Editora Gráfica Atitude. Em contrapartida, a gráfica emitiu dezoito notas fiscais frias para justificar os pagamentos. O MPF apreendeu e-mail de uma funcionária da gráfica com cópia das notas. Os valores que abasteceram os cofres da Editora Gráfica Atitude foram desviados de contratos da SOG com a Petrobras nas refinarias de Araucária (PR), a Repar, e de Paulínia (SP), a Replan, segundo os investigadores.
Em 2010, os pagamentos à gráfica ocorreram meses antes e depois das eleições, quando a empresa veiculou uma edição da Revista do Brasil, com tiragem de 360.000 exemplares, de conteúdo favorável à presidente Dilma Rousseff e ofensivo ao senador José Serra (PSDB), então adversários na disputa da Presidência da República. O Tribunal Superior Eleitoral considerou a revista uma propaganda irregular e multou a gráfica em 15.000 reais.
Para os procuradores da República, há indícios de que os pagamentos de propina pela Setec e SOG, dissimulados como compra de anúncios, financiaram a edição de número 52 da Revista do Brasil, de outubro de 2010, justamente a multada pela Justiça Eleitoral por propaganda pró-Dilma. O MPF indicou que parcelas do contrato fictício foram pagas naquele mês, bem como antes e depois das eleições.
Segundo delação de Augusto Ribeiro Mendonça, Vaccari pediu que ele fizesse transferências de dinheiro à Gráfica Atitude em vez de pagar propina ao partido em forma de doações eleitorais registradas, outro método de pagamento de propinas que rendeu ao partido ao menos 4,2 milhões de reais entre 2008 e 2012.
A Gráfica Atitude é uma sociedade mantida por dois sindicatos umbilicalmente ligados ao PT: o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Os sindicatos são sócios e indicam os diretores da gráfica - quase todos filiados ao PT e sempre dirigentes dos sindicatos. Um deles, Teonílio Barba (Metalúrgicos do ABC), elegeu-se deputado estadual na Assembleia Legislativa de São Paulo, no ano passado. Outra diretora, Ivone Maria da Silva (Bancários), foi uma defensora de Vaccari durante a gestão do ex-tesoureiro petista na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) - pela qual ele responde criminalmente na Justiça paulista.
Os procuradores da Lava Jato também indicaram na denúncia que o endereço do diretório estadual do PT em São Paulo consta em listas telefônicas na internet também como sede da Editora Gráfica Atitude. Por ora, o MPF decidiu não denunciar funcionários da gráfica. Isso porque, segundo os procuradores, a responsabilidade deles ainda será apurada em inquérito separado. Os atuais diretores da gráfica Atitude, no entanto, foram arrolados para depor como testemunhas.Fonte:Veja
Primeiro teste caseiro de HIV começa a ser comercializado no Reino Unido
O primeiro teste caseiro que permite saber em 15 minutos se uma pessoa foi infectada com o vírus HIV começou a ser vendido nesta segunda-feira (27) no Reino Unido. O teste, da companhia Bio Sure UK, pode ser comprado pela internet. Ele funciona de maneira similar ao de gravidez, ao medir os níveis de anticorpos no sangue. Entretanto, os especialistas advertem que, se o exame der positivo, o teste precisa ser confirmado por médicos. Mas eles ressaltam que o exame ajudará as pessoas a obter um tratamento rápido, caso tenham sido infectadas com o vírus. O dispositivo permite analisar uma pequena gota de sangue extraída pela pessoa e, após 15 minutos, aparecerão duas linhas de cor roxa se o teste der positivo. Nesse caso, o fabricante recomenda comparecer a uma clínica especializada em doenças sexualmente transmissíveis. Os especialistas afirmam, no entanto, que embora o resultado seja negativo, não quer dizer que a pessoa esteja livre do vírus já que os anticorpos são gerados três meses depois da infecção. A responsável da entidade benéfica Terrence Higgins Truste, Rosemary Gillespie, que apoia pessoas com Aids, expressou sua satisfação pelo acesso da população a este teste. "Fizemos campanha durante muito tempo para conseguir uma legislação que permita contar com testes caseiros de HIV, algo que foi conquistado em abril de 2014, portanto é fantástico ver estes primeiros exames", afirmou Gillespie.
Após vencer o Bahia, Viáfara afirma: 'A gente está a 90 minutos de fazer história'
O Vitória da Conquista dominou completamente o Bahia e venceu por 3 a 0 no estádio Lomanto Júnior. A grande façanha na tarde deste domingo (26) deixou a torcida alviverde animada, e também não foi diferente com os jogadores da equipe. Viáfara, membro experiente do time, exaltou a equipe após a partida e reafirmou o desejo de dar um título inédito aos conquistenses.
"A gente está a 90 minutos de fazer história nesse clube. Pra mim tanto faz jogar contra Vitória, Ypiranga, Juazeirense, Bahia. O objetivo é ser campeão", disse.
O Vitória da Conquista voltará a encontrar o Bahia no próximo domingo (03), na Arena Fonte Nova, às 16h.
Em coletiva, Sérgio Soares lamenta derrota para o Vitória da Conquista
O técnico do Bahia Sérgio Soares lamentou o desempenho do Bahia na derrota por 3 a 0 para o Vitória da Conquista, na tarde deste domingo (26), no estádio Lomanto Júnior. Durante entrevista coletiva, o treinador reconheceu a superioridade do time do interior, mas deixou claro que o Bahia tem condições para reverter o placar na partida da volta, no próximo domingo (03), na Arena Fonte Nova.
"Acho que o adversário (Vitória da Conquista) teve um volume maior na partida e saiu com o resultado que mostrou essa superioridade", disse. "A gente tem força para reverter essa situação. Sabemos que não está tudo errado, nao é a toa que estamos em duas finais", completou.
O Bahia agora irá se preparar para enfrentar o Ceará, na próxima quarta-feira (29), às 22h, na Arena Castelão, pela segunda partida da final da Copa do Nordeste.
"A gente está a 90 minutos de fazer história nesse clube. Pra mim tanto faz jogar contra Vitória, Ypiranga, Juazeirense, Bahia. O objetivo é ser campeão", disse.
O Vitória da Conquista voltará a encontrar o Bahia no próximo domingo (03), na Arena Fonte Nova, às 16h.
Em coletiva, Sérgio Soares lamenta derrota para o Vitória da Conquista
O técnico do Bahia Sérgio Soares lamentou o desempenho do Bahia na derrota por 3 a 0 para o Vitória da Conquista, na tarde deste domingo (26), no estádio Lomanto Júnior. Durante entrevista coletiva, o treinador reconheceu a superioridade do time do interior, mas deixou claro que o Bahia tem condições para reverter o placar na partida da volta, no próximo domingo (03), na Arena Fonte Nova.
"Acho que o adversário (Vitória da Conquista) teve um volume maior na partida e saiu com o resultado que mostrou essa superioridade", disse. "A gente tem força para reverter essa situação. Sabemos que não está tudo errado, nao é a toa que estamos em duas finais", completou.
O Bahia agora irá se preparar para enfrentar o Ceará, na próxima quarta-feira (29), às 22h, na Arena Castelão, pela segunda partida da final da Copa do Nordeste.
Paulo Bernardo e Gleisi negam na PF terem recebido R$ 1 milhão de Yousseff
Citados nas delações premiadas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef como beneficiários do esquema de corrupção na estatal, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann negaram que tenha havido irregularidades na arrecadação de campanha de Gleisi ao Senado, em 2010.
Em depoimentos feitos nos dias 2 e 14 deste mês à Polícia Federal, Bernardo e Gleisi disseram que nada foi solicitado ao empresário Ernesto Kugler, amigo do casal, para que intermediasse o repasse de dinheiro para financiar a campanha de Gleisi. Em delação, o doleiro Alberto Yousseff disse ter repassado recursos de propina em contratos da Petrobras a Paulo Bernardo, por intermédio de Kugler. No depoimento, Paulo Bernardo declarou que, quando ocupava o cargo de secretário da Fazenda no Mato Grosso do Sul, em 1990, conheceu Paulo Roberto Costa, pivô das delações da Lava Jato, em 1990.
À época, eles trataram da entrada em operação do gasoduto Brasil-Bolívia. Bernardo disse que não fez qualquer pedido financeiro a Costa para a campanha de Gleisi em 2010. Sobre as anotações "PB" e "1,0", feitas na agenda de Paulo Roberto apreendida pela PF, disse não ter conhecimento. Paulo Roberto Costa dissera à PF que as anotações aludiam ao valor de R$ 1 milhão repassados a Paulo Bernardo para a campanha de Gleisi ao Senado.
O ex-ministro reforçou que não pediu nenhum valor, nem ao diretor da Petrobras nem a Alberto Youssef. O doleiro, também em delação premiada, relatou que o pedido de R$ 1 milhão feito para bancar a campanha de Gleisi teria partido de Paulo Bernardo, com a orientação de que o repasse fosse feito por meio de um empresário de Curitiba, Ernesto Kugler. Gleisi negou qualquer tipo de pedido ou de intermediação feita por Kugler.
A senadora disse que não conhece Youssef nem Paulo Roberto. Em suas declarações, Paulo Bernardo e Gleisi disseram que Ernesto Kugler é amigo pessoal da família, simpatizante do PT e muito próximo do deputado federal Angelo Vanhoni (PT-PR), do qual é amigo de infância. Kugler, segundo eles, chegou a atuar na mobilização do empresariado para participar de reuniões e jantares no período eleitoral quando da apresentação de projetos de candidata, bem como para fins de arrecadação à sua campanha. Gleisi e Paulo Bernardo garantiram, porém, que o empresário não teve participação direta na arrecadação da campanha eleitoral da senadora em 2010.
Bernardo destacou ainda que, em nenhum momento, solicitou a Kugler que entrasse em contato com empresários, ou quem quer que seja, para pedir recursos para a campanha. Em declaração à PF, Kugler disse que não teve nenhuma atuação relacionada à captação de recursos para a campanha de Gleisi em 2010.
Em depoimentos feitos nos dias 2 e 14 deste mês à Polícia Federal, Bernardo e Gleisi disseram que nada foi solicitado ao empresário Ernesto Kugler, amigo do casal, para que intermediasse o repasse de dinheiro para financiar a campanha de Gleisi. Em delação, o doleiro Alberto Yousseff disse ter repassado recursos de propina em contratos da Petrobras a Paulo Bernardo, por intermédio de Kugler. No depoimento, Paulo Bernardo declarou que, quando ocupava o cargo de secretário da Fazenda no Mato Grosso do Sul, em 1990, conheceu Paulo Roberto Costa, pivô das delações da Lava Jato, em 1990.
À época, eles trataram da entrada em operação do gasoduto Brasil-Bolívia. Bernardo disse que não fez qualquer pedido financeiro a Costa para a campanha de Gleisi em 2010. Sobre as anotações "PB" e "1,0", feitas na agenda de Paulo Roberto apreendida pela PF, disse não ter conhecimento. Paulo Roberto Costa dissera à PF que as anotações aludiam ao valor de R$ 1 milhão repassados a Paulo Bernardo para a campanha de Gleisi ao Senado.
O ex-ministro reforçou que não pediu nenhum valor, nem ao diretor da Petrobras nem a Alberto Youssef. O doleiro, também em delação premiada, relatou que o pedido de R$ 1 milhão feito para bancar a campanha de Gleisi teria partido de Paulo Bernardo, com a orientação de que o repasse fosse feito por meio de um empresário de Curitiba, Ernesto Kugler. Gleisi negou qualquer tipo de pedido ou de intermediação feita por Kugler.
A senadora disse que não conhece Youssef nem Paulo Roberto. Em suas declarações, Paulo Bernardo e Gleisi disseram que Ernesto Kugler é amigo pessoal da família, simpatizante do PT e muito próximo do deputado federal Angelo Vanhoni (PT-PR), do qual é amigo de infância. Kugler, segundo eles, chegou a atuar na mobilização do empresariado para participar de reuniões e jantares no período eleitoral quando da apresentação de projetos de candidata, bem como para fins de arrecadação à sua campanha. Gleisi e Paulo Bernardo garantiram, porém, que o empresário não teve participação direta na arrecadação da campanha eleitoral da senadora em 2010.
Bernardo destacou ainda que, em nenhum momento, solicitou a Kugler que entrasse em contato com empresários, ou quem quer que seja, para pedir recursos para a campanha. Em declaração à PF, Kugler disse que não teve nenhuma atuação relacionada à captação de recursos para a campanha de Gleisi em 2010.
Chuvas alagam hospital Irmã Dulce no Largo de Roma; equipamentos foram danificados
O Hospital Irmã Dulce, localizado no Largo de Roma, na Cidade Baixa, em Salvador, também sofre os transtornos causados pelas fortes chuvas que atingem a capital baiana nesta segunda-feira (27). Algumas dependências da unidade de saúde foram invadidas pela água da chuva. Freiras, funcionários e acompanhantes de pacientes ajudam na limpeza do local. Alguns equipamentos foram danificados. Fonte:Bahia Noticias
‘Prioridade é preservar vidas’, diz ACM Neto sobre chuvas em Salvador
O prefeito ACM Neto (DEM) afirmou, nesta segunda-feira (27), em entrevista à rádio Metrópole, que a prefeitura de Salvador concentra esforços para atender a todas as vítimas da chuva na cidade. O chefe do executivo municipal destacou que equipes ajudam em operações de emergência nos bairros de Bom Juá e San Martin, onde ocorreram deslizamentos de terra seguidos de desabamento de alguns imóveis. “Estamos concentrados na questão emergencial para garantir que as vidas sejam preservadas, com uma prioridade em concentrar esforços onde o houve deslizamento”, afirmou o prefeito. “A prioridade nesse momento é a preservação de vidas”, completou. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Secretaria de Infraestrutura e Defesa Civil e Superintendência de Transito e Transporte de Salvador (Transalvador) estão mobilizadas por toda a cidade, segundo ACM Neto. Às 10h30, o prefeito deve realizar uma reunião com secretários do município para “iniciar um conjunto de outras medidas emergenciais”.
domingo, 26 de abril de 2015
Aécio diz que impeachment deve ser tratado com cautela por Ricardo Brito | Est
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou há pouco uma nota em que diz que a definição do partido sobre um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff será tomada com "cautela e responsabilidade que têm pautado nossa posição até aqui". "Continuaremos ouvindo juristas que se debruçam sobre as denúncias que vêm surgindo e, principalmente, tomaremos a decisão, conforme definido em reunião recente, de forma conjunta com os partidos de oposição", destacou o tucano. Aécio Neves aproveitou o comunicado para elogiar o líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP). Segundo Aécio, Sampaio "cumpre corretamente seu papel ao externar a já conhecida posição da bancada da Câmara sobre impeachment". Nesta sexta, Sampaio gerou um mal estar na cúpula do PSDB a respeito do momento certo de apresentar o pedido de afastamento de Dilma. Pela manhã, ele disse que, se dependesse da bancada do PSDB, o pedido seria protocolado até a próxima quarta-feira. A declaração repercutiu mal no comando do partido, que ainda aguarda a avaliação de juristas para se posicionar oficialmente sobre o assunto. O presidente do PSDB telefonou para Sampaio e exigiu dele um esclarecimento. À noite, o líder do partido na Câmara relativizou o que havia dito. "Talvez tenha me expressado mal. Vou na terça pela manhã tomar um café com o Aécio para levar a posição da bancada, para ouvi-lo. Ouvi-lo mesmo, porque a decisão tem que ser conjunta. Não faria sentido eu falar: 'Eu vou na terça ouvir o Aécio' e na quarta eu entro (com o pedido se houver concordância do partido)", disse o líder. "Vou levar a posição da bancada. Para a bancada, não tem mais o que aguardar. Já temos os elementos e daí vamos decidir conjuntamente."
Bahia é recebido com festa no Aeroporto de Vitória da Conquista
O Bahia saiu de campo derrotado na última partida, quando enfrentou o Ceará no primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, na Arena Fonte Nova. O resultado negativo, entretanto, não foi motivo suficiente para diminuir a empolgação da torcida com a presença do time na final do Campeonato Baiano, no qual o primeiro confronto acontece neste domingo (26), às 16h, no Estádio Lomanto Júnior. Após uma rápida viagem, o elenco do Bahia foi recepcionado com muita festa no Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo, em Vitória da Conquista. Os tricolores que moram no sudoeste do estado surpreenderam a delegação, principalmente o goleiro Jean.
Com faixas e gritos, os torcedores procuraram passar confiança ao jovem arqueiro que falhou contra o Ceará. Um dos textos, por exemplo, dizia: "Fortes são aqueles que nunca desistem. Garra Jean! Retroceder? Nunca! Render-se? Jamais!". A delegação do Bahia, depois da pequena festa, foi para o hotel da concentração.
Com faixas e gritos, os torcedores procuraram passar confiança ao jovem arqueiro que falhou contra o Ceará. Um dos textos, por exemplo, dizia: "Fortes são aqueles que nunca desistem. Garra Jean! Retroceder? Nunca! Render-se? Jamais!". A delegação do Bahia, depois da pequena festa, foi para o hotel da concentração.
ONU apela à Indonésia que cancele execuções
O secretário-geral das Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, apelou à Indonésia que cancele as execuções programadas de nove estrangeiros e um indonésio que foram condenados por crimes de tráfico de drogas. Entre os estrangeiros, está o brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte. Um comunicado do gabinete de Ban Ki-moon diz que as Nações Unidas se opõem à pena de morte "em todas as circunstâncias". As execuções causaram clamor generalizado e ameaças de retaliações diplomáticas. Ban pediu ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, que "avalie urgentemente declarar uma moratória sobre a pena de morte na Indonésia, com vistas à abolição". Autoridades indonésias não disseram quando as execuções ocorrerão, mas prometeram realizá-las. Widodo disse que a Indonésia está sofrendo um "emergência de drogas". Os estrangeiros são três homens nigerianos, dois homens australianos, uma mulher filipina, e um homem do Brasil, um de Gana e um da França. O brasileiro condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas, Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, recebeu notificação no início da tarde de sábado (horário da Indonésia, madrugada no Brasil) de que será executado por fuzilamento a partir da próxima terça-feira (28). Gularte foi preso em julho de 2004 ao entrar no país com seis quilos de cocaína camuflados em pranchas de surfe. No ano seguinte, foi condenado à morte. A informação sobre a notificação foi fornecida pelo Itamaraty, acrescentando que as autoridades brasileiras seguem em negociação na tentativa de reverter a pena. Fonte: Associated Press.
Em greve, caminhoneiros já bloqueiam sete pontos em estradas neste domingo
Caminhoneiros já iniciaram novos bloqueios em estradas na manhã deste domingo (26), quando completam quatro dias de manifestações para pressionar a delimitação de um preço mínimo de frete. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, já são sete pontos bloqueados pela categoria desde as 6h40: na BR-163, em Mato Grosso, as interdições ocorrem no km 688, na altura da cidade de Lucas do Rio Verde; no km 748, na cidade de Sorriso; e no km 590, em Mutum. Já na BR-364, também em Mato Grosso, os caminhoneiros interromperam o tráfego nos km 200 e 206 na altura de Rondonópolis; no km 57, em Alto das Graças; e no km 615, próximo ao município de Diamantino. O movimento grevista começou na última quinta-feira, após uma reunião com a Secretaria Geral da Presidência, na qual o ministro, Miguel Rossetto, afirmou que o tabelamento do frete é “impraticável”. As paralisações serão mantidas até a segunda-feira (27), quando ocorre nova rodada de negociação com o governo federal.
Samuel Celestino:Tudo passou então a ter o seu aval, excluindo Dilma que desabou .
A fulminante ascensão do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB), ao primeiro plano da política brasileira seguramente despertou nuvens de inveja, ou coisa parecida, no Congresso Nacional. Nuvens de inveja com direito a fortes chuvas. Os trovões partiram do Senado e do gabinete do presidente, Renan Calheiros, que de há muito é tido como flor que não convém cheirar. Como Eduardo Cunha apareceu no cenário como um trator, derrubando os adversários porventura à sua frente, inclusive impondo uma derrota estonteante à presidente Dilma Rousseff e ao seu PT (ela ainda não vivia nas trevas), os sinais de inveja surgiram a princípio tênues. Renan sabia que ele passara a ser menor e menos influente do que Cunha no Congresso. O novo presidente da Câmara, para chegar ao cargo, desmantelou um agrupamento que tinha primazia na Casa e formou o seu próprio grupo.
Tudo passou então a ter o seu aval, excluindo Dilma que desabou a partir das manifestações das ruas. Calheiros ficou na espreita aguardado o melhor momento para atacar. Entre ele, velho e curtido parlamentar com manchas decorrentes de variados “malfeitos”, e o novo, para a política Cunha passou a ser mais interessante como ocorre acontecer com o novo. Assim ganhou a dianteira deixando Renan Calheiros para trás. Pelo menos algo há na República anunciando mudanças que passaram a ocorrer com as seguidas derrotas do governo na Câmara. O confronto entre os dois políticos era apenas uma questão de tempo, o que veio a ocorrer a partir do rolo compressor que esmagou o PT e outros parlamentares de partidos diversificados, com a aprovação da regulamentação da lei da Terceirização. Uma vitória de Cunha por ampla margem de votos imposta pelos deputados sob o seu comando.
Deve ter sido exatamente por aí que o presidente do Senado, Renan Calheiros, entendeu que era hora de dar o bote para se impor e virar o jogo diante do presidente da Câmara dos Deputados. Ladino desde menino, o alagoano construiu sua armadilha: primeiro, alterar o projeto de Terceirização aprovado; segundo, segurar a votação no Senado da regulamentação da lei, indesejada pelos petistas. Do Palácio do Planalto, Dilma já sem voz silenciou e se tornou pata rouca. Acompanha o que há na política, se é que ainda tem gás pelo menos para isso.
Calheiros, que é do PMDB, partido também de Cunha, juntou-se aos petistas contrários à Terceirização e, se prepara para uma guerra entre as duas casas congressuais. Declarou-se favorável a algumas mudanças da nova lei, como a atividade fim, por exemplo, e declarou que da forma como saiu da Câmara a matéria não passará no Senado. Ou muda substancialmente ou nada feito. Calheiros sairá do cargo que ocupa em janeiro do próximo ano. Assim, armou-se com armadura, escudo e espada para deixar o tempo rolar. Recebeu de Cunha um recado tipo xeque-mate: a prerrogativa de dar a palavra final caberá à Câmara, porque a lei de Terceirização nasceu lá.
Alega, em contraponto Renan, que se a matéria passou 11 anos engavetada na Câmara, poderá também pelo menos mais cinco anos engavetada no Senado. Foi a sua declaração de guerra. Como ele deve deixar a presidência no início do próximo ano, talvez esteja fazendo contas erradas. De qualquer maneira, imagina ele que há outras formas de segurar o crescimento de Eduardo Cunha. Esqueceu que macaco velho não mete a mão em cumbuca. No Senado, a Terceirização deverá passar por quatro comissões técnicas e aí será o tempo o dono e o mediador da razão. Em cada comissão a matéria poderá ficar engavetada por meses, talvez anos.
Do seu plano, o presidente Eduardo Cunha alertou, como um aviso também guerreiro: se houver mudanças no que foi aprovado, a Terceirização terá que retornar à Câmara e, como a iniciativa do projeto partiu da Casa, nenhuma mudança será aceita porque a prerrogativa é da Casa. A Câmara corrigirá as mudanças realizadas pelo Senado e não necessitará mais que o projeto retorne ao Senado porque se assim fosse viraria um jogo de ping-pong. O recurso disponível para Calheiros, como se vê, será mesmo se aliar com o tempo. Se os dois não chegarem a um acordo.
O problema se torna maior porque Cunha está no mesmo diapasão de Renan. A provocação partiu do Senado, mas o presidente da Câmara segurou o pião e mandou, em declaração que concedeu à Folha, uma resposta irônica no mesmo tom. Disse ele que “a convalidação pela Câmara de projetos aprovados no Senado vai andar no mesmo ritmo da Terceirização". E se não bastasse, matou a cobra e colocou suas cartas visíveis para Calheiros entender bem o que ele, Cunha, fará: dará o troco na mesma medida. Disse: “O pau que dá em Chico dá em Francisco. Engavete lá no Senado que eu engaveto as matérias oriundas do Senado aqui.”
Vê-se, desta forma, que parece haver no Congresso, entre os presidentes das duas Casas, um jogo de inveja que parte do velho para o novo. A inveja é um dos pecados capitais. Mas, como se sabe, não existe pecado capital quando se trata de política. Então fica acertado assim. Algum terá que ceder, ou as duas casas congressuais se engalfinham. Era tudo o que faltava nestes trópicos verdes-amarelos abaixo do EA fulminante ascensão do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, ao primeiro plano da política brasileira seguramente despertou nuvens de inveja, ou coisa parecida, no Congresso Nacional. Nuvens de inveja com direito a fortes chuvas. Os trovões partiram do Senado e do gabinete do presidente, Renan Calheiros, que de há muito é tido como flor que não convém cheirar. Como Eduardo Cunha apareceu no cenário como um trator, derrubando os adversários porventura à sua frente, inclusive impondo uma derrota estonteante à presidente Dilma e ao seu PT (ela ainda não vivia nas trevas), os sinais de inveja surgiram a princípio tênues. Renan sabia que ele passara a ser menor e menos influente do que Cunha no Congresso. O novo presidente da Câmara, para chegar ao cargo, desmantelou um agrupamento que tinha primazia na Casa e formou o seu próprio grupo.
Tudo passou então a ter o seu aval, excluindo Dilma que desabou a partir das manifestações das ruas. Calheiros ficou na espreita aguardado o melhor momento para atacar. Entre ele, velho e curtido parlamentar com manchas decorrentes de variados “malfeitos”, e o novo, para a política Cunha passou a ser mais interessante como ocorre acontecer com o novo. Assim ganhou a dianteira deixando Renan Calheiros para trás. Pelo menos algo há na república anunciando mudanças que passaram a ocorrer com as seguidas derrotas do governo na Câmara. O confronto entre os dois políticos era apenas uma questão de tempo, o que veio a ocorrer a partir do rolo compressor que esmagou o PT e outros parlamentares de partidos diversificados, com a aprovação da regulamentação da lei da Terceirização. Uma vitória de Cunha por ampla margem de votos imposta pelos deputados sob o seu comando.
Deve ter sido exatamente por aí que o presidente do Senado, Renan Calheiros, entendeu que era hora de dar o bote para se impor e virar o jogo diante do presidente da Câmara dos Deputados. Ladino desde menino, o alagoano construiu sua armadilha: primeiro, alterar o projeto de Terceirização aprovado; segundo, segurar a votação no Senado da regulamentação da lei, indesejada pelos petistas. Do Palácio do Planalto, Dilma já sem voz silenciou e se tornou pata rouca. Acompanha o que há na política, se é que ainda tem gás pelo menos para isso.
Calheiros, que é do PMDB, partido também de Cunha, juntou-se aos petistas contrários à Terceirização e, se prepara para uma guerra entre as duas casas congressuais. Declarou-se favorável a algumas mudanças da nova lei, como a atividade fim, por exemplo, e declarou que da forma como saiu da Câmara a matéria não passará no Senado. Ou muda substancialmente ou nada feito. Calheiros sairá do cargo que ocupa em janeiro do próximo ano. Assim, armou-se com aradura, escudo e espada para deixar o tempo rolar. Recebeu de Cunha um recado tipo xeque-mate: a prerrogativa de dar a palavra final caberá à Câmara, porque a lei de Terceirização nasceu lá.
Alega, em contraponto Renan, que se a matéria passou 11 anos engavetada na Câmara, poderá também pelo menos mais cinco anos engavetada no Senado. Foi a sua declaração de guerra. Como ele deve deixar a presidência no início do próximo ano, talvez esteja fazendo contas erradas. De qualquer maneira, imagina ele que há outras formas de segurar o crescimento de Eduardo Cunha. Esqueceu que macaco velho não mete a mão em cumbuca. No Senado, a Terceirização deverá passar por quatro comissões técnicas e aí será o tempo o dono e o mediador da razão. Em cada comissão a matéria poderá ficar engavetada por meses, talvez anos.
Do seu plano, o presidente Eduardo Cunha alertou, como um aviso também guerreiro: se houver mudanças no que foi aprovado, a Terceirização terá que retornar à Câmara e, como a iniciativa do projeto partiu da Casa, nenhuma mudança será aceita porque a prerrogativa é da Casa. A Câmara corrigirá as mudanças realizadas pelo Senado e não necessitará mais que o projeto retorne ao Senado porque se assim fosse viraria um jogo de ping-pong. O recurso disponível para Calheiros, como se vê, será mesmo se aliar com o tempo. Se os dois não chegarem a um acordo.
O problema se torna maior porque Cunha está no mesmo diapasão de Renan. A provocação partiu do Senado, mas o presidente da Câmara segurou o pião e mandou, em declaração que concedeu à Folha, uma resposta irônica no mesmo tom. Disse ele que “a convalidação pela Câmara de projetos aprovados no Senado vai andar no mesmo ritmo da Terceirização.” E se não bastasse, matou a cobra e colocou suas cartas visíveis para Calheiros entender bem o que ele, Cunha, fará: dará o troco na mesma medida: Disse: “O pau que dá em Chico dá em Francisco. Engavete lá no Senado que eu engaveto as matérias oriundas do Senado aqui.”
Vê-se, desta forma, que parece haver no Congresso, entre os presidentes das duas Casas, um jogo de inveja que parte do velho para o novo. A inveja é um dos pecados capitais. Mas, como se sabe, não existe pecado capital quando se trata de política. Então fica acertado assim. Algum terá que ceder, ou as duas casas congressuais se engalfinham. Era tudo o que faltava nestes trópicos verdes-amarelos abaixo do equador.
quador.Fonte:Atarde
Tudo passou então a ter o seu aval, excluindo Dilma que desabou a partir das manifestações das ruas. Calheiros ficou na espreita aguardado o melhor momento para atacar. Entre ele, velho e curtido parlamentar com manchas decorrentes de variados “malfeitos”, e o novo, para a política Cunha passou a ser mais interessante como ocorre acontecer com o novo. Assim ganhou a dianteira deixando Renan Calheiros para trás. Pelo menos algo há na República anunciando mudanças que passaram a ocorrer com as seguidas derrotas do governo na Câmara. O confronto entre os dois políticos era apenas uma questão de tempo, o que veio a ocorrer a partir do rolo compressor que esmagou o PT e outros parlamentares de partidos diversificados, com a aprovação da regulamentação da lei da Terceirização. Uma vitória de Cunha por ampla margem de votos imposta pelos deputados sob o seu comando.
Deve ter sido exatamente por aí que o presidente do Senado, Renan Calheiros, entendeu que era hora de dar o bote para se impor e virar o jogo diante do presidente da Câmara dos Deputados. Ladino desde menino, o alagoano construiu sua armadilha: primeiro, alterar o projeto de Terceirização aprovado; segundo, segurar a votação no Senado da regulamentação da lei, indesejada pelos petistas. Do Palácio do Planalto, Dilma já sem voz silenciou e se tornou pata rouca. Acompanha o que há na política, se é que ainda tem gás pelo menos para isso.
Calheiros, que é do PMDB, partido também de Cunha, juntou-se aos petistas contrários à Terceirização e, se prepara para uma guerra entre as duas casas congressuais. Declarou-se favorável a algumas mudanças da nova lei, como a atividade fim, por exemplo, e declarou que da forma como saiu da Câmara a matéria não passará no Senado. Ou muda substancialmente ou nada feito. Calheiros sairá do cargo que ocupa em janeiro do próximo ano. Assim, armou-se com armadura, escudo e espada para deixar o tempo rolar. Recebeu de Cunha um recado tipo xeque-mate: a prerrogativa de dar a palavra final caberá à Câmara, porque a lei de Terceirização nasceu lá.
Alega, em contraponto Renan, que se a matéria passou 11 anos engavetada na Câmara, poderá também pelo menos mais cinco anos engavetada no Senado. Foi a sua declaração de guerra. Como ele deve deixar a presidência no início do próximo ano, talvez esteja fazendo contas erradas. De qualquer maneira, imagina ele que há outras formas de segurar o crescimento de Eduardo Cunha. Esqueceu que macaco velho não mete a mão em cumbuca. No Senado, a Terceirização deverá passar por quatro comissões técnicas e aí será o tempo o dono e o mediador da razão. Em cada comissão a matéria poderá ficar engavetada por meses, talvez anos.
Do seu plano, o presidente Eduardo Cunha alertou, como um aviso também guerreiro: se houver mudanças no que foi aprovado, a Terceirização terá que retornar à Câmara e, como a iniciativa do projeto partiu da Casa, nenhuma mudança será aceita porque a prerrogativa é da Casa. A Câmara corrigirá as mudanças realizadas pelo Senado e não necessitará mais que o projeto retorne ao Senado porque se assim fosse viraria um jogo de ping-pong. O recurso disponível para Calheiros, como se vê, será mesmo se aliar com o tempo. Se os dois não chegarem a um acordo.
O problema se torna maior porque Cunha está no mesmo diapasão de Renan. A provocação partiu do Senado, mas o presidente da Câmara segurou o pião e mandou, em declaração que concedeu à Folha, uma resposta irônica no mesmo tom. Disse ele que “a convalidação pela Câmara de projetos aprovados no Senado vai andar no mesmo ritmo da Terceirização". E se não bastasse, matou a cobra e colocou suas cartas visíveis para Calheiros entender bem o que ele, Cunha, fará: dará o troco na mesma medida. Disse: “O pau que dá em Chico dá em Francisco. Engavete lá no Senado que eu engaveto as matérias oriundas do Senado aqui.”
Vê-se, desta forma, que parece haver no Congresso, entre os presidentes das duas Casas, um jogo de inveja que parte do velho para o novo. A inveja é um dos pecados capitais. Mas, como se sabe, não existe pecado capital quando se trata de política. Então fica acertado assim. Algum terá que ceder, ou as duas casas congressuais se engalfinham. Era tudo o que faltava nestes trópicos verdes-amarelos abaixo do EA fulminante ascensão do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, ao primeiro plano da política brasileira seguramente despertou nuvens de inveja, ou coisa parecida, no Congresso Nacional. Nuvens de inveja com direito a fortes chuvas. Os trovões partiram do Senado e do gabinete do presidente, Renan Calheiros, que de há muito é tido como flor que não convém cheirar. Como Eduardo Cunha apareceu no cenário como um trator, derrubando os adversários porventura à sua frente, inclusive impondo uma derrota estonteante à presidente Dilma e ao seu PT (ela ainda não vivia nas trevas), os sinais de inveja surgiram a princípio tênues. Renan sabia que ele passara a ser menor e menos influente do que Cunha no Congresso. O novo presidente da Câmara, para chegar ao cargo, desmantelou um agrupamento que tinha primazia na Casa e formou o seu próprio grupo.
Tudo passou então a ter o seu aval, excluindo Dilma que desabou a partir das manifestações das ruas. Calheiros ficou na espreita aguardado o melhor momento para atacar. Entre ele, velho e curtido parlamentar com manchas decorrentes de variados “malfeitos”, e o novo, para a política Cunha passou a ser mais interessante como ocorre acontecer com o novo. Assim ganhou a dianteira deixando Renan Calheiros para trás. Pelo menos algo há na república anunciando mudanças que passaram a ocorrer com as seguidas derrotas do governo na Câmara. O confronto entre os dois políticos era apenas uma questão de tempo, o que veio a ocorrer a partir do rolo compressor que esmagou o PT e outros parlamentares de partidos diversificados, com a aprovação da regulamentação da lei da Terceirização. Uma vitória de Cunha por ampla margem de votos imposta pelos deputados sob o seu comando.
Deve ter sido exatamente por aí que o presidente do Senado, Renan Calheiros, entendeu que era hora de dar o bote para se impor e virar o jogo diante do presidente da Câmara dos Deputados. Ladino desde menino, o alagoano construiu sua armadilha: primeiro, alterar o projeto de Terceirização aprovado; segundo, segurar a votação no Senado da regulamentação da lei, indesejada pelos petistas. Do Palácio do Planalto, Dilma já sem voz silenciou e se tornou pata rouca. Acompanha o que há na política, se é que ainda tem gás pelo menos para isso.
Calheiros, que é do PMDB, partido também de Cunha, juntou-se aos petistas contrários à Terceirização e, se prepara para uma guerra entre as duas casas congressuais. Declarou-se favorável a algumas mudanças da nova lei, como a atividade fim, por exemplo, e declarou que da forma como saiu da Câmara a matéria não passará no Senado. Ou muda substancialmente ou nada feito. Calheiros sairá do cargo que ocupa em janeiro do próximo ano. Assim, armou-se com aradura, escudo e espada para deixar o tempo rolar. Recebeu de Cunha um recado tipo xeque-mate: a prerrogativa de dar a palavra final caberá à Câmara, porque a lei de Terceirização nasceu lá.
Alega, em contraponto Renan, que se a matéria passou 11 anos engavetada na Câmara, poderá também pelo menos mais cinco anos engavetada no Senado. Foi a sua declaração de guerra. Como ele deve deixar a presidência no início do próximo ano, talvez esteja fazendo contas erradas. De qualquer maneira, imagina ele que há outras formas de segurar o crescimento de Eduardo Cunha. Esqueceu que macaco velho não mete a mão em cumbuca. No Senado, a Terceirização deverá passar por quatro comissões técnicas e aí será o tempo o dono e o mediador da razão. Em cada comissão a matéria poderá ficar engavetada por meses, talvez anos.
Do seu plano, o presidente Eduardo Cunha alertou, como um aviso também guerreiro: se houver mudanças no que foi aprovado, a Terceirização terá que retornar à Câmara e, como a iniciativa do projeto partiu da Casa, nenhuma mudança será aceita porque a prerrogativa é da Casa. A Câmara corrigirá as mudanças realizadas pelo Senado e não necessitará mais que o projeto retorne ao Senado porque se assim fosse viraria um jogo de ping-pong. O recurso disponível para Calheiros, como se vê, será mesmo se aliar com o tempo. Se os dois não chegarem a um acordo.
O problema se torna maior porque Cunha está no mesmo diapasão de Renan. A provocação partiu do Senado, mas o presidente da Câmara segurou o pião e mandou, em declaração que concedeu à Folha, uma resposta irônica no mesmo tom. Disse ele que “a convalidação pela Câmara de projetos aprovados no Senado vai andar no mesmo ritmo da Terceirização.” E se não bastasse, matou a cobra e colocou suas cartas visíveis para Calheiros entender bem o que ele, Cunha, fará: dará o troco na mesma medida: Disse: “O pau que dá em Chico dá em Francisco. Engavete lá no Senado que eu engaveto as matérias oriundas do Senado aqui.”
Vê-se, desta forma, que parece haver no Congresso, entre os presidentes das duas Casas, um jogo de inveja que parte do velho para o novo. A inveja é um dos pecados capitais. Mas, como se sabe, não existe pecado capital quando se trata de política. Então fica acertado assim. Algum terá que ceder, ou as duas casas congressuais se engalfinham. Era tudo o que faltava nestes trópicos verdes-amarelos abaixo do equador.
quador.Fonte:Atarde
sábado, 25 de abril de 2015
Iniciado o trabalho de tapa buraco da BA 409 trecho Coité/Serrinha
Foi iniciado na manhã desta sexta-feira (24) o trabalho de tapa buraco na Rodovia BA 409 que liga Coité a Serrinha, no total de 38 km incluindo o perímetro urbano das duas cidades.
Os trabalhos começaram pelo Bairro Olhos D’água em Conceição do Coité e segundo o presidente da empresa responsável pela obra, Jorge Novis, é um trabalho moderno que se utiliza o asfalto na temperatura adequada, já que o equipamento acoplado a caçamba funciona como usina de asfalto, que garante um serviço de qualidade.
Recuperação da ba 409 - des - foto- Raimundo Mascarenhas.2
Equipamento dispensa o uso de pá e produto lançado adere ao piso. Foto: Raimundo Mascarenhas
De acordo com Jorge Novis, o serviço tende a ser rápido, tem a garantia de 3 anos por parte da empresa, e é liberado para o trafego em questão de poucas horas.
Quem esteve inspecionando a obra foi o deputado Alex da Piatã, ele que demonstrou preocupação pela situação que se encontra o trecho, esteve com o secretário de Infraestrutura Marcus Benicio Foltz Cavalcanti e com Saulo Pontes, diretor da Superintendência de Infraestrutura de Transportes do Estado, onde fez o pedido para que o trecho fosse recuperado, isso no inicio deste mês (abril).
“A gente fica feliz, pois não tem um mês que estive na secretaria onde oficializei o pedido e vejo aqui as máquinas trabalhando. Espero que depois que seja executado esse trecho, as máquinas sejam levadas para o trecho Coité/ Riachão já que também solicitei o trabalho, e vou continuar atendendo os pedidos das pessoas, também pedindo ao estado, não podemos esquecer da estrada de Quijingue que está quase que intransitável principalmente no trecho que corresponde a BR 116 até o Distrito de Algodões”, garantiu o parlamentar.
O acostamento oferece muito risco, principalmente ao motociclista.Foto: Raimundo Mascarenhas
O Calila Noticias percorreu o trecho e constatou que não é o que a população deseja, mas é um paliativo que melhora as condições de trafego, pois falta melhorias nos acostamentos e esse tipo de serviço não foi feito. Outra detalhe observado pela equipe do Calila, foi o asfalto que corresponde o perímetro urbano de Queimadas a partir do primeiro contorno até a saída para Cansanção. Não foi visto nenhuma máquina e não tivemos informações se os operários retornarão para concluir o trecho.Fonte:Calila Noticias
Os trabalhos começaram pelo Bairro Olhos D’água em Conceição do Coité e segundo o presidente da empresa responsável pela obra, Jorge Novis, é um trabalho moderno que se utiliza o asfalto na temperatura adequada, já que o equipamento acoplado a caçamba funciona como usina de asfalto, que garante um serviço de qualidade.
Recuperação da ba 409 - des - foto- Raimundo Mascarenhas.2
Equipamento dispensa o uso de pá e produto lançado adere ao piso. Foto: Raimundo Mascarenhas
De acordo com Jorge Novis, o serviço tende a ser rápido, tem a garantia de 3 anos por parte da empresa, e é liberado para o trafego em questão de poucas horas.
Quem esteve inspecionando a obra foi o deputado Alex da Piatã, ele que demonstrou preocupação pela situação que se encontra o trecho, esteve com o secretário de Infraestrutura Marcus Benicio Foltz Cavalcanti e com Saulo Pontes, diretor da Superintendência de Infraestrutura de Transportes do Estado, onde fez o pedido para que o trecho fosse recuperado, isso no inicio deste mês (abril).
“A gente fica feliz, pois não tem um mês que estive na secretaria onde oficializei o pedido e vejo aqui as máquinas trabalhando. Espero que depois que seja executado esse trecho, as máquinas sejam levadas para o trecho Coité/ Riachão já que também solicitei o trabalho, e vou continuar atendendo os pedidos das pessoas, também pedindo ao estado, não podemos esquecer da estrada de Quijingue que está quase que intransitável principalmente no trecho que corresponde a BR 116 até o Distrito de Algodões”, garantiu o parlamentar.
O acostamento oferece muito risco, principalmente ao motociclista.Foto: Raimundo Mascarenhas
O Calila Noticias percorreu o trecho e constatou que não é o que a população deseja, mas é um paliativo que melhora as condições de trafego, pois falta melhorias nos acostamentos e esse tipo de serviço não foi feito. Outra detalhe observado pela equipe do Calila, foi o asfalto que corresponde o perímetro urbano de Queimadas a partir do primeiro contorno até a saída para Cansanção. Não foi visto nenhuma máquina e não tivemos informações se os operários retornarão para concluir o trecho.Fonte:Calila Noticias
A ex-ministra, ex-prefeita de São Paulo e senadora anuncia sua saída do partido que ajudou a construir
Marta Suplicy foi deputada, prefeita de São Paulo, ministra do Turismo, da Cultura e atualmente cumpre mandato de senadora. Sempre pelo PT, partido em que milita desde o início da década de 80. Trinta e cinco anos, de muitas vitórias e algumas derrotas, um mensalão e um petrolão depois, que descreve como uma "avalanche de corrupção", ela decidiu deixar a legenda a que dedicou metade de sua vida. Marta tem convite de quase todos os partidos políticos do Brasil, mas se inclina mais para o PSB de Eduardo Campos, o candidato morto em um desastre de avião na campanha presidencial do ano passado. Enquanto desenhava estrelinhas em uma folha de papel, Marta falou a VEJA de seus motivos para romper com o PT e de seu "projeto de nação".
A senhora saiu do PT ou o PT a deixou antes? Tenho muito orgulho de ter ajudado a fundar o PT. Acreditei, me envolvi, trabalhei décadas, com dedicação total. Saio do PT porque, simplesmente, não é o partido que ajudei a criar. O PT se distanciou dos seus princípios éticos, das suas bases e de seus ideais. Dessa forma traiu milhões de eleitores e simpatizantes. Eu sou mais uma entre as pessoas que se decepcionaram com o PT e não enxergam a possibilidade de o partido retomar sua essência. Respondendo a sua pergunta, estou segura de que meus princípios nunca mudaram, são os mesmos da fundação do PT, os mesmos com os quais criei os meus três filhos. Agora tenho um desafio, o desafio do novo. Quero ter um projeto para o meu país. Um projeto em que acredite. É isso que eu vou buscar.
O que mais pesou na sua decisão? O componente ético é muito forte. A decepção foi tremenda. Não foi fácil ver os integrantes da cúpula do partido na prisão. Discordo da maneira pública pela qual eles foram julgados e sentenciados. O processo judicial pode ter sido perfeito, mas a humilhação pública que eles sofreram não se justifica. Por essa razão eu não me manifestei durante o julgamento do mensalão. Mas senti que havia um profundo distanciamento do que nós, petistas, queríamos para o Brasil. Reconheço o muito que já se fez em termos de diminuição da pobreza e do aumento da mobilidade social. Mas eu percebo também que a cúpula se fechou e, cercada por interesses corporativistas de certos movimentos sociais e sindicalistas, trabalha apenas para se manter no poder. O PT não tem mais projeto para o Brasil. Se não recuperar seus princípios éticos, da fundação, não voltar às suas bases, se ficar só no corporativismo, o PT vai virar uma pequena agremiação. Teria chance se fosse no caminho oposto, mantendo sua base social, mas incorporando uma classe média que ele mesmo ajudou a criar. Mas, se você perguntar se o PT fará o que é preciso para se salvar, minha é resposta é não.
Houve uma gota d'água? A escolha do Fernando Haddad para ser candidato à prefeitura de São Paulo, em 2012, foi muito difícil para mim. Mas respirei fundo e fiz campanha para ele. Sei que minha participação foi fundamental para a vitória do Haddad. Antes já tinha sido praticamente abandonada na minha eleição para o Senado. Ganhei com enorme dificuldade. O PT fez campanha muito mais forte para o candidato Netinho do que para mim. Então comecei a pensar no que estava fazendo no PT. Em 2014, meu nome nem foi cogitado para a corrida ao governo de São Paulo, embora eu tivesse 30% das intenções de voto. Aí vem essa avalanche de corrupção. Engoli muita coisa na política. Mas, quando vi que estava em um partido que não tem mais nada a ver comigo, que não luta pelas bandeiras pelas quais eu me bati e que ainda me tolhe as possibilidades - e eu sei que sou boa -, a decisão de sair ficou fácil.
A senhora não viu os sinais da "avalanche de corrupção" no PT? Não, porque eu nunca participei disso. Não tinha a mais leve ideia. Como a maioria dos petistas não tinha também. Se você não estava ali naquela meia dúzia, você não sabia.
Quando ficou evidente sua saída, a máquina de destruição de reputações do partido começou a agir com a acusação de que a senhora, uma aristocrata, nunca foi realmente do PT. Isso magoa? Essas pessoas nunca estiveram na minha pele. Dei ao PT uma cara de classe média palatável. Isso abriu outro horizonte, com a adesão de uma classe média que não se identificava com o sindicalismo. Se não posso dizer que a inventei, tenho certeza de que contribuí muito para a modernidade do PT. Esse tipo de crítica não me afeta.
A senhora teve um papel de destaque no "Volta, Lula", movimento para afastar Dilma e lançar como candidato o ex-presidente. Por quê? Eu tinha certeza de que, se a Dilma vencesse, teria um segundo mandato muito difícil, como está sendo efetivamente. Achava que com o Lula teríamos condição de rever com clareza os erros cometidos e, assim, reunir força política para tirar o Brasil daquela situação. A maioria dos deputados e dos senadores preferia a candidatura do Lula pelas mesmas razões que as minhas. Eles só foram mais cuidadosos.Fonte:Veja
A senhora saiu do PT ou o PT a deixou antes? Tenho muito orgulho de ter ajudado a fundar o PT. Acreditei, me envolvi, trabalhei décadas, com dedicação total. Saio do PT porque, simplesmente, não é o partido que ajudei a criar. O PT se distanciou dos seus princípios éticos, das suas bases e de seus ideais. Dessa forma traiu milhões de eleitores e simpatizantes. Eu sou mais uma entre as pessoas que se decepcionaram com o PT e não enxergam a possibilidade de o partido retomar sua essência. Respondendo a sua pergunta, estou segura de que meus princípios nunca mudaram, são os mesmos da fundação do PT, os mesmos com os quais criei os meus três filhos. Agora tenho um desafio, o desafio do novo. Quero ter um projeto para o meu país. Um projeto em que acredite. É isso que eu vou buscar.
O que mais pesou na sua decisão? O componente ético é muito forte. A decepção foi tremenda. Não foi fácil ver os integrantes da cúpula do partido na prisão. Discordo da maneira pública pela qual eles foram julgados e sentenciados. O processo judicial pode ter sido perfeito, mas a humilhação pública que eles sofreram não se justifica. Por essa razão eu não me manifestei durante o julgamento do mensalão. Mas senti que havia um profundo distanciamento do que nós, petistas, queríamos para o Brasil. Reconheço o muito que já se fez em termos de diminuição da pobreza e do aumento da mobilidade social. Mas eu percebo também que a cúpula se fechou e, cercada por interesses corporativistas de certos movimentos sociais e sindicalistas, trabalha apenas para se manter no poder. O PT não tem mais projeto para o Brasil. Se não recuperar seus princípios éticos, da fundação, não voltar às suas bases, se ficar só no corporativismo, o PT vai virar uma pequena agremiação. Teria chance se fosse no caminho oposto, mantendo sua base social, mas incorporando uma classe média que ele mesmo ajudou a criar. Mas, se você perguntar se o PT fará o que é preciso para se salvar, minha é resposta é não.
Houve uma gota d'água? A escolha do Fernando Haddad para ser candidato à prefeitura de São Paulo, em 2012, foi muito difícil para mim. Mas respirei fundo e fiz campanha para ele. Sei que minha participação foi fundamental para a vitória do Haddad. Antes já tinha sido praticamente abandonada na minha eleição para o Senado. Ganhei com enorme dificuldade. O PT fez campanha muito mais forte para o candidato Netinho do que para mim. Então comecei a pensar no que estava fazendo no PT. Em 2014, meu nome nem foi cogitado para a corrida ao governo de São Paulo, embora eu tivesse 30% das intenções de voto. Aí vem essa avalanche de corrupção. Engoli muita coisa na política. Mas, quando vi que estava em um partido que não tem mais nada a ver comigo, que não luta pelas bandeiras pelas quais eu me bati e que ainda me tolhe as possibilidades - e eu sei que sou boa -, a decisão de sair ficou fácil.
A senhora não viu os sinais da "avalanche de corrupção" no PT? Não, porque eu nunca participei disso. Não tinha a mais leve ideia. Como a maioria dos petistas não tinha também. Se você não estava ali naquela meia dúzia, você não sabia.
Quando ficou evidente sua saída, a máquina de destruição de reputações do partido começou a agir com a acusação de que a senhora, uma aristocrata, nunca foi realmente do PT. Isso magoa? Essas pessoas nunca estiveram na minha pele. Dei ao PT uma cara de classe média palatável. Isso abriu outro horizonte, com a adesão de uma classe média que não se identificava com o sindicalismo. Se não posso dizer que a inventei, tenho certeza de que contribuí muito para a modernidade do PT. Esse tipo de crítica não me afeta.
A senhora teve um papel de destaque no "Volta, Lula", movimento para afastar Dilma e lançar como candidato o ex-presidente. Por quê? Eu tinha certeza de que, se a Dilma vencesse, teria um segundo mandato muito difícil, como está sendo efetivamente. Achava que com o Lula teríamos condição de rever com clareza os erros cometidos e, assim, reunir força política para tirar o Brasil daquela situação. A maioria dos deputados e dos senadores preferia a candidatura do Lula pelas mesmas razões que as minhas. Eles só foram mais cuidadosos.Fonte:Veja
Preso há seis meses, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS,vai falar.
O engenheiro Léo Pinheiro cumpre uma rotina de preso da Operação Lava-Jato que, por suas condições de saúde, é mais dura do que a dos demais empreiteiros em situação semelhante.
Preso há seis meses por envolvimento no esquema do petrolão, o ex-presidente da OAS, uma das maiores construtoras do país, obedece às severas regras impostas aos detentos do Complexo Médico-Penal na região metropolitana de Curitiba. Usa o uniforme de preso, duas peças de algodão azul-claras.
Tem direito a uma hora de banho de sol por dia, come "quentinhas" na própria cela e usa o banheiro coletivo. Na cela, divide com outros presos o "boi", vaso sanitário rente ao piso e sem divisórias.
Dez quilos mais magro, Pinheiro tem passado os últimos dias escrevendo. Um de seus hábitos conhecidos é redigir pequenas resenhas e anexá-las a cada livro lido. As anotações feitas na cela são muito mais realistas e impactantes do que as literárias.
Léo Pinheiro passa os dias montando a estrutura do que pode vir a ser seu depoimento de delação premiada à Justiça. Pinheiro foi durante toda a década que passou o responsável pelas relações institucionais da OAS com as principais autoridades de Brasília. Um dos capítulos mais interessantes de seu relato trata justamente de uma relação muito especial - a amizade que o unia ao ex-presidente Lula.
De todos os empresários presos na Operação Lava-Jato, Léo Pinheiro é o único que se define como simpatizante do PT. O empreiteiro conheceu Lula ainda nos tempos de sindicalismo, contribuiu para suas primeiras campanhas e tornou-se um de seus mais íntimos amigos no poder.
Culto, carismático e apreciador de boas bebidas, ele integrava um restrito grupo de pessoas que tinham acesso irrestrito ao Palácio do Planalto e ao Palácio da Alvorada. Era levado ao "chefe", como ele se referia a Lula, sempre que desejava. Não passava mais do que duas semanas sem manter contato com o presidente. Eles falavam sobre economia, futebol, pescaria e os rumos do país.
Com o tempo, essa relação evoluiu para o patamar da extrema confiança - a ponto de Lula, ainda exercendo a Presidência e depois de deixá-la, recorrer ao amigo para se aconselhar sobre a melhor maneira de enfrentar determinados problemas pessoais. Como é da natureza do capitalismo de estado brasileiro, as relações amigáveis são ancoradas em interesses mútuos. Pinheiro se orgulhava de jamais dizer não aos pedidos de Lula.Fonte:Veja
Preso há seis meses por envolvimento no esquema do petrolão, o ex-presidente da OAS, uma das maiores construtoras do país, obedece às severas regras impostas aos detentos do Complexo Médico-Penal na região metropolitana de Curitiba. Usa o uniforme de preso, duas peças de algodão azul-claras.
Tem direito a uma hora de banho de sol por dia, come "quentinhas" na própria cela e usa o banheiro coletivo. Na cela, divide com outros presos o "boi", vaso sanitário rente ao piso e sem divisórias.
Dez quilos mais magro, Pinheiro tem passado os últimos dias escrevendo. Um de seus hábitos conhecidos é redigir pequenas resenhas e anexá-las a cada livro lido. As anotações feitas na cela são muito mais realistas e impactantes do que as literárias.
Léo Pinheiro passa os dias montando a estrutura do que pode vir a ser seu depoimento de delação premiada à Justiça. Pinheiro foi durante toda a década que passou o responsável pelas relações institucionais da OAS com as principais autoridades de Brasília. Um dos capítulos mais interessantes de seu relato trata justamente de uma relação muito especial - a amizade que o unia ao ex-presidente Lula.
De todos os empresários presos na Operação Lava-Jato, Léo Pinheiro é o único que se define como simpatizante do PT. O empreiteiro conheceu Lula ainda nos tempos de sindicalismo, contribuiu para suas primeiras campanhas e tornou-se um de seus mais íntimos amigos no poder.
Culto, carismático e apreciador de boas bebidas, ele integrava um restrito grupo de pessoas que tinham acesso irrestrito ao Palácio do Planalto e ao Palácio da Alvorada. Era levado ao "chefe", como ele se referia a Lula, sempre que desejava. Não passava mais do que duas semanas sem manter contato com o presidente. Eles falavam sobre economia, futebol, pescaria e os rumos do país.
Com o tempo, essa relação evoluiu para o patamar da extrema confiança - a ponto de Lula, ainda exercendo a Presidência e depois de deixá-la, recorrer ao amigo para se aconselhar sobre a melhor maneira de enfrentar determinados problemas pessoais. Como é da natureza do capitalismo de estado brasileiro, as relações amigáveis são ancoradas em interesses mútuos. Pinheiro se orgulhava de jamais dizer não aos pedidos de Lula.Fonte:Veja
Durante a semana, o telejornal apresentou uma retrospectiva de forte apelo emociona
O Jornal Nacional encerrou na noite desta sexta (24) a série especial em comemoração aos 50 anos da TV Globo em grande estilo, com a dupla histórica Cid Moreira e Sérgio Chapelin de volta à bancada, 19 anos depois.
Durante a semana, o telejornal apresentou uma retrospectiva de forte apelo emocional, com a prata da casa comentando, sob mediaçãode William Bonner, os fatos mais marcantes na trajetória do jornalismo da emissora e, portanto, do país e do mundo. Entre guerras, desastres ambientais, gangorras políticas e conquistas esportivas, o programa não deixou pedra sobre pedra. Além de citar diversas vezes profissionais que hoje estão em outras emissoras, o que é bem civilizado, o show de edição teve espaço para bastante confete, com destaque para a cobertura da ocupação do Morro do Alemão em 2010, premiada com o Emmy Internacional, mas também para mea culpa, como quando citou o caso mais do que esmiuçado do debate entre Collor e Lula em 1989.
Além da demonstração da força da líder de audiência, a série foi uma bela homenagem ao ofício de jornalista. E como não poderia ser diferente diante de tantas emoções fortes, a retrospectiva se tornou rapidamente um dos assuntos mais comentados nas redes sociais – em especial quando Cid Moreira repetiu o seu histórico “boa noite”. “Boa noite, Cid Moreira!”, responderam os tuiteiros nostálgicos.Fonte:Veja
Durante a semana, o telejornal apresentou uma retrospectiva de forte apelo emocional, com a prata da casa comentando, sob mediaçãode William Bonner, os fatos mais marcantes na trajetória do jornalismo da emissora e, portanto, do país e do mundo. Entre guerras, desastres ambientais, gangorras políticas e conquistas esportivas, o programa não deixou pedra sobre pedra. Além de citar diversas vezes profissionais que hoje estão em outras emissoras, o que é bem civilizado, o show de edição teve espaço para bastante confete, com destaque para a cobertura da ocupação do Morro do Alemão em 2010, premiada com o Emmy Internacional, mas também para mea culpa, como quando citou o caso mais do que esmiuçado do debate entre Collor e Lula em 1989.
Além da demonstração da força da líder de audiência, a série foi uma bela homenagem ao ofício de jornalista. E como não poderia ser diferente diante de tantas emoções fortes, a retrospectiva se tornou rapidamente um dos assuntos mais comentados nas redes sociais – em especial quando Cid Moreira repetiu o seu histórico “boa noite”. “Boa noite, Cid Moreira!”, responderam os tuiteiros nostálgicos.Fonte:Veja
Ministra Andrighi vai apurar demora em julgamento de processos contra juízes na Bahia
A ministra Nancy Andrighi, corregedora nacional de Justiça, deverá apurar a demora no julgamento dos processos administrativos disciplinares contra magistrados na Bahia. A informação foi dada pelo desembargador José Olegário Caldas, corregedor do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na manhã desta sexta-feira (24), durante a sessão plenária do órgão, diante do pedido do desembargador João Bosco para adiar por mais 120 dias um processo contra o juiz Luis Roberto Cappio Guedes Pereira. Segundo Olegário, a ministra cogita a possibilidade de mandar alguém vir para ver como está a situação e, que, se falou até em “avocar processos”. “Ela não falou como segredo. Estou comunicando aos senhores, que tem processos administrativos disciplinar, que tenham atenção”, sinalizou. O corregedor diz não saber ao certo que providência será tomada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e que ele, durante o encontro que teve com Andrighi, explicou a dificuldades dos desembargadores até para intimar os magistrados. O desembargador João Bosco justificou o pedido ao dizer da dificuldade em se intimar Cappio, que chegou a residir em São Paulo no período em que esteve afastado das atividades judicantes. “Agora que esse pleno reconduziu esse magistrado para suas funções judicantes normais, esperamos ter melhor sorte no sentido de citá-lo e dar início ao processo”, afirma. O processo administrativo contra Cappio deveria ter durado 140 dias, mas vem se adiando há mais de um ano. Segundo Bosco, o processo esteve em sobrestado por mais de um ano “em razão de um julgamento de incidente de sanidade mental, que prorrogou”. Luis Roberto Cappio responde a vários processos administrativos e se tornou conhecido nacionalmente por ter atuado no caso de adoção irregular de crianças em Monte Santo. O presidente do TJ, desembargador Eserval Rocha, contestou o pedido, afirmando que o prazo requerido era muito, e que o prazo normal é de 90 dias – apesar de considerar irreal. A sugestão de prorrogação do prazo por mais 90 dias, a partir do vencimento dos 140 dias normais, foi aprovada pela Corte.Fonte:Bahia Noticias
Deputados criticam voto distrital: 'bobagem' fruto de 'competição indevida'
Deputados da Comissão Especial criada na Câmara para discutir a reforma política criticam o projeto de lei do Senado (PLS) que estabelece o voto distrital para vereadores de municípios com mais de 200 mil habitantes.
Para Arthur Maia (SD-BA), a proposta, que chegará à Câmara após ser aprovada na última quarta-feira (22) pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Casa, “não faz sentido”. “O distrito é pensado como uma maneira de fixar o parlamentar em uma região. Tudo bem isso em um país, em um estado, mas dentro do município? Um vereador de um bairro ou de outro? Isso é uma bobagem”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias.
Para Maia, o PLS não deve ser apreciado até a votação da reforma política, que ele estima ocorrer no final de maio. “Eu não estou dizendo que ele vai fazer isso, mas se eu fosse o presidente [Eduardo Cunha (PMDB-RJ)], eu deixava esse projeto na gaveta, em respeito à comissão, e só via isso após a votação”, sugeriu o parlamentar, que não crê que o texto deva ter prioridade antes da conclusão do processo da reforma política.
“A gente ainda nem sabe se vamos adotar o distritão, o distrital misto, e o Senado escolhe fazer um movimento pontual? Isso mostra o descompasso entre a Câmara e o Senado”, opina. Membro da comissão da base do governo, o deputado Daniel Almeida (PT-BA) também se manifestou contra o PLS. “É uma tentativa de balão de ensaio, fragmentando o nosso processo político que já tem bastante dificuldades.
É o tipo de iniciativa que não tem condições de prosperar”, apostou, em nota. O petista também acredita que a aprovação do projeto “fica por conta da competição entre Senado e Câmara, que é uma competição indevida, porque esse é um debate próprio na Câmara e não do Senado, que é uma representação da federação”, pontua.
Para além da concorrência entre as duas casas legislativas, Almeida também tem reservas em relação ao efeito da matéria na disputa eleitoral. “É um profundo retrocesso porque o voto proporcional permite a pluralidade política e partidária e da sociedade que pode se sentir representado. O voto distrital dá mais espaço ao poder econômico e elimina a possibilidade de disputa dos segmentos minoritários. Portanto vai na contramão do que tem previsto na nossa Constituição que é o interesse da democratização da representação político-partidária”, argumenta.Fonte:Bahia Noticias
Para Arthur Maia (SD-BA), a proposta, que chegará à Câmara após ser aprovada na última quarta-feira (22) pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Casa, “não faz sentido”. “O distrito é pensado como uma maneira de fixar o parlamentar em uma região. Tudo bem isso em um país, em um estado, mas dentro do município? Um vereador de um bairro ou de outro? Isso é uma bobagem”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias.
Para Maia, o PLS não deve ser apreciado até a votação da reforma política, que ele estima ocorrer no final de maio. “Eu não estou dizendo que ele vai fazer isso, mas se eu fosse o presidente [Eduardo Cunha (PMDB-RJ)], eu deixava esse projeto na gaveta, em respeito à comissão, e só via isso após a votação”, sugeriu o parlamentar, que não crê que o texto deva ter prioridade antes da conclusão do processo da reforma política.
“A gente ainda nem sabe se vamos adotar o distritão, o distrital misto, e o Senado escolhe fazer um movimento pontual? Isso mostra o descompasso entre a Câmara e o Senado”, opina. Membro da comissão da base do governo, o deputado Daniel Almeida (PT-BA) também se manifestou contra o PLS. “É uma tentativa de balão de ensaio, fragmentando o nosso processo político que já tem bastante dificuldades.
É o tipo de iniciativa que não tem condições de prosperar”, apostou, em nota. O petista também acredita que a aprovação do projeto “fica por conta da competição entre Senado e Câmara, que é uma competição indevida, porque esse é um debate próprio na Câmara e não do Senado, que é uma representação da federação”, pontua.
Para além da concorrência entre as duas casas legislativas, Almeida também tem reservas em relação ao efeito da matéria na disputa eleitoral. “É um profundo retrocesso porque o voto proporcional permite a pluralidade política e partidária e da sociedade que pode se sentir representado. O voto distrital dá mais espaço ao poder econômico e elimina a possibilidade de disputa dos segmentos minoritários. Portanto vai na contramão do que tem previsto na nossa Constituição que é o interesse da democratização da representação político-partidária”, argumenta.Fonte:Bahia Noticias
CNBB critica propostas de terceirização e de redução da maioridade penal
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se posicionou contra os projetos de terceirização e redução da maioridade penal. Em nota divulgado nesta sexta-feira (24), a principal entidade católica do país, fez críticas às iniciativas em pauta no Congresso Nacional no encerramento da 53ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP).
Segundo a nota, a entidade avaliou "com apreensão" a realidade brasileira, "marcada pela profunda e prolongada crise que ameaça as conquistas, a partir da Constituição Cidadã de 1988, e coloca em risco a ordem democrática do país".
Ainda no documento, a CNBB diz que “a lei que permite a terceirização do trabalho, em tramitação no Congresso Nacional, não pode, em hipótese alguma, restringir os direitos dos trabalhadores. É inadmissível que a preservação dos direitos sociais venha a ser sacrificada para justificar a superação da crise”, pontua.
Em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171/1993), que propõe redução da maioridade penal para 16 anos, a CNBB afirma que é um “equívoco que precisa ser desfeito”. Segundo a instituição, a redução da maioridade penal não é solução para a violência no país. “Investir em educação de qualidade e em políticas públicas para a juventude e para a família é meio eficaz para preservar os adolescentes da delinquência e da violência”, aponta.Fonte:Bahia Noticias
Segundo a nota, a entidade avaliou "com apreensão" a realidade brasileira, "marcada pela profunda e prolongada crise que ameaça as conquistas, a partir da Constituição Cidadã de 1988, e coloca em risco a ordem democrática do país".
Ainda no documento, a CNBB diz que “a lei que permite a terceirização do trabalho, em tramitação no Congresso Nacional, não pode, em hipótese alguma, restringir os direitos dos trabalhadores. É inadmissível que a preservação dos direitos sociais venha a ser sacrificada para justificar a superação da crise”, pontua.
Em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171/1993), que propõe redução da maioridade penal para 16 anos, a CNBB afirma que é um “equívoco que precisa ser desfeito”. Segundo a instituição, a redução da maioridade penal não é solução para a violência no país. “Investir em educação de qualidade e em políticas públicas para a juventude e para a família é meio eficaz para preservar os adolescentes da delinquência e da violência”, aponta.Fonte:Bahia Noticias
Serrinha: MP aplica TAC em organizadores de Vaquejada para proteger animais
O Parque de Vaquejada Alto Sereno, localizado na zona rural de Serrinha, no nordeste do estado, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), para observar os procedimentos que previnam danos aos animais participantes de vaquejadas. O objetivo do documento é implantar posturas preventivas de proteção aos animais e diminuir os danos ambientais.
O TAC foi assinado pelo responsável pelo parquer, Givaldo Lopes, e pela promotora de Justiça Letícia Campos Baird, comprometendo-se a observar procedimentos que previnam danos aos animais participantes de vaquejadas. O termo proíbe o uso de “esporas comuns” e a utilização inadequada de “arreios de cara” e “cortadeiras” e a obrigatoriedade da presença de veterinário responsável durante todo o evento e pronto-atendimento aos animais lesados. Também é previsto no termo que cada animal inscrito pode participar de apenas uma prova e proibida a participação de animais feridos no evento.
Uma das cláusulas mais polêmicas do TAC e que, de acordo com Letícia Baird, traduz um avanço para a defesa do meio ambiente, é a da desclassificação automática do vaqueiro que praticar condutas lesivas ao animal, como, por exemplo, a quebra da “cauda” do boi e a “punição dos animais” participantes da prova. O organizador do evento assumiu ainda a responsabilidade de prover transporte, manejo e abrigo dos animais em local adequado, providenciar fiscais nas porteiras de acesso à vaquejada, preparo da arena de provas com material acolchoado e não utilizar cercas, arames farpados ou assemelhados.
Os animais deverão ter água e local de descanso na sombra antes das provas. Adolescentes com 16 anos completos somente poderão participar das provas se autorizados e acompanhados pelos pais ou responsáveis. Além disso, a realização de shows e outras apresentações devem respeitar as normas ambientais atinentes aos limites para emissão de ruídos.
O TAC também previu medida compensatória de caráter pecuniário, que deve ser revertida em benefício do meio ambiente. De acordo com a promotora, após a realização das investigações e efetivas fiscalizações pelo MP, a bancada ruralista da Assembleia Legislativa da Bahia criou uma comissão para tratar do tema, inclusive com a aprovação de lei em novembro de 2014. Há, ainda, em trâmite na AL vários outros projetos de lei sobre a matéria.
O TAC foi assinado pelo responsável pelo parquer, Givaldo Lopes, e pela promotora de Justiça Letícia Campos Baird, comprometendo-se a observar procedimentos que previnam danos aos animais participantes de vaquejadas. O termo proíbe o uso de “esporas comuns” e a utilização inadequada de “arreios de cara” e “cortadeiras” e a obrigatoriedade da presença de veterinário responsável durante todo o evento e pronto-atendimento aos animais lesados. Também é previsto no termo que cada animal inscrito pode participar de apenas uma prova e proibida a participação de animais feridos no evento.
Uma das cláusulas mais polêmicas do TAC e que, de acordo com Letícia Baird, traduz um avanço para a defesa do meio ambiente, é a da desclassificação automática do vaqueiro que praticar condutas lesivas ao animal, como, por exemplo, a quebra da “cauda” do boi e a “punição dos animais” participantes da prova. O organizador do evento assumiu ainda a responsabilidade de prover transporte, manejo e abrigo dos animais em local adequado, providenciar fiscais nas porteiras de acesso à vaquejada, preparo da arena de provas com material acolchoado e não utilizar cercas, arames farpados ou assemelhados.
Os animais deverão ter água e local de descanso na sombra antes das provas. Adolescentes com 16 anos completos somente poderão participar das provas se autorizados e acompanhados pelos pais ou responsáveis. Além disso, a realização de shows e outras apresentações devem respeitar as normas ambientais atinentes aos limites para emissão de ruídos.
O TAC também previu medida compensatória de caráter pecuniário, que deve ser revertida em benefício do meio ambiente. De acordo com a promotora, após a realização das investigações e efetivas fiscalizações pelo MP, a bancada ruralista da Assembleia Legislativa da Bahia criou uma comissão para tratar do tema, inclusive com a aprovação de lei em novembro de 2014. Há, ainda, em trâmite na AL vários outros projetos de lei sobre a matéria.
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