“Estamos em busca de recursos que viabilizem o custeio da correção do piso salarial de vocês”, disse o prefeito Osni Cardoso em conversa com os representantes dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias, na tarde de quinta-feira (7), em uma reunião intermediada pelo secretário de saúde, Jorge Gonçalves, no Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Território do Sisal- Consisal.
Segundo Osni Cardoso, o Congresso aprovou a lei e não estipulou fontes de recursos para cumpri-la. “Mensalmente, teríamos um aumento de 112 mil reais nos custos. Teria que tirar este dinheiro de outras áreas, o que não seria o caminho ideal”, explicou o prefeito.
No dia 19 de maio, o gestor municipal estará em Brasília, em reunião com a Confederação Nacional dos Municípios, pressionando o Planalto para que haja um novo Pacto Federativo em prol do aumento de repasse de recursos para que os municípios possam custear os projetos que já existem. “Gostaria de parabenizá-los pela forma que vêm realizando as manifestações de vocês sem parar os serviços. A população sabe da demanda de vocês, e nós estamos buscando alternativas sustentáveis para garantir o direito de todos”, concluiu.
Em negociações anteriores, foi concedido um aumento de 4,5% para a classe. Esta iniciativa é um reconhecimento por parte do governo do valor do trabalho dos agentes. Cerca de 70% dos municípios não tem recursos para atualizarem o piso salarial. Serrinha possui um serviço de saúde de caráter regional, o que acarreta uma carga a mais na demanda e valor de custeios. Fonte:Assessoria de
Comunicação
sábado, 9 de maio de 2015
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Dilma envia mensagem de suporte a deputada ameaçada na Câmara
A presidenta Dilma Rousseff elogiou a atitude da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que foi ameaçada e disse ter sido vítima de violência durante votação na Câmara nessa quarta-feira (6). Por meio de seu perfil no Twitter, a presidenta prestou solidariedade à deputada e disse que, ao expor suas ideias no plenário, Jandira foi ameaçada.
No momento em que os parlamentares pediam intervenções para que discutissem a Medida Provisória 665, que aumenta o rigor para a concessão de benefícios como o seguro-desemprego, a deputada diz ter sido agredida fisicamente pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP). Logo depois, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) disse, em referência a Jandira: “Quem bate como homem deve apanhar como homem”. “A política fica menor – com p minúsculo – quando é praticada com base no sexismo e no machismo”, opinou Dilma.
Mencionando o perfil da deputada no Twitter, a presidenta completou: “você só engrandece a luta das mulheres na política brasileira. Avante, com força e fé”. E utilizou uma hashtag, sinal utilizado para classificar expressões na rede social, para dizer: “#JandiraMeRepresenta”. Após o ocorrido, a deputada se manifestou, pelo Facebook, afirmando que irá acionar judicialmente Alberto Fraga pela “apologia inaceitável” à violência. “Esta medida já está sendo encaminhada.
Minha trajetória é reta, ética e coerente dentro da política desde quando me tornei uma pessoa pública, na década de 80. Não baixarei a cabeça para nenhum machista violento que acha correto destilar seu ódio. A Justiça cuidará disto. E ela, sim, pesará sua mão”, escreveu a deputada.
Também posteriormente às discussões, Alberto Fraga disse que utilizou a expressão “apanhar no sentido político, no debate das ideias”. “Reafirmo uma postura que tem permeado minha vida pública e privada: não defendo e jamais defendi a violência contra a mulher ou contra qualquer pessoa”, explicou.
Roberto Freire, igualmente por meio do Facebook, disse que o contato físico com a deputada ocorreu durante “ríspido embate verbal” e em meio ao seu pronunciamento. “A deputada Jandira Feghali tentou me impedir de continuar falando, colocando sua mão à frente do meu rosto. Segurei seu braço, para que meu direito de me expressar não fosse cerceado. Se o fiz com força acima do aceitável, pedi de imediato desculpas a ela, inclusive da Tribuna da Câmara”, disse, segundo a Agência Brasil.
No momento em que os parlamentares pediam intervenções para que discutissem a Medida Provisória 665, que aumenta o rigor para a concessão de benefícios como o seguro-desemprego, a deputada diz ter sido agredida fisicamente pelo deputado Roberto Freire (PPS-SP). Logo depois, o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) disse, em referência a Jandira: “Quem bate como homem deve apanhar como homem”. “A política fica menor – com p minúsculo – quando é praticada com base no sexismo e no machismo”, opinou Dilma.
Mencionando o perfil da deputada no Twitter, a presidenta completou: “você só engrandece a luta das mulheres na política brasileira. Avante, com força e fé”. E utilizou uma hashtag, sinal utilizado para classificar expressões na rede social, para dizer: “#JandiraMeRepresenta”. Após o ocorrido, a deputada se manifestou, pelo Facebook, afirmando que irá acionar judicialmente Alberto Fraga pela “apologia inaceitável” à violência. “Esta medida já está sendo encaminhada.
Minha trajetória é reta, ética e coerente dentro da política desde quando me tornei uma pessoa pública, na década de 80. Não baixarei a cabeça para nenhum machista violento que acha correto destilar seu ódio. A Justiça cuidará disto. E ela, sim, pesará sua mão”, escreveu a deputada.
Também posteriormente às discussões, Alberto Fraga disse que utilizou a expressão “apanhar no sentido político, no debate das ideias”. “Reafirmo uma postura que tem permeado minha vida pública e privada: não defendo e jamais defendi a violência contra a mulher ou contra qualquer pessoa”, explicou.
Roberto Freire, igualmente por meio do Facebook, disse que o contato físico com a deputada ocorreu durante “ríspido embate verbal” e em meio ao seu pronunciamento. “A deputada Jandira Feghali tentou me impedir de continuar falando, colocando sua mão à frente do meu rosto. Segurei seu braço, para que meu direito de me expressar não fosse cerceado. Se o fiz com força acima do aceitável, pedi de imediato desculpas a ela, inclusive da Tribuna da Câmara”, disse, segundo a Agência Brasil.
Caiado diz que ACM Neto agiu como ‘ministro de Dilma’ ao articular votação
Uma decisão do prefeito de Salvador, ACM Neto, parece não ter agradado o senador Ronaldo Caiado e pode gerar uma crise interna dentro do Democratas. Segundo entrevista do A Tarde, Caiado afirmou que Neto agiu como “ministro” da presidente Dilma Rousseff (PT) ao articular para que oito deputados do partido votassem a favor do projeto de ajuste fiscal proposto pelo governo federal. “Foi uma surpresa negativa. Preciso reconhecer que, ultimamente, tenho errado muito”, afirmou o senador, que chegou a pedir desculpas pelo que considerou uma “traição” de deputados do partido. Os votos dos democratas foram decisivos para a aprovação da Medida Provisória 665 – que restringe acesso a seguro-desemprego e abono salarial. O prefeito teria conversado, na última quarta-feira (6), com deputados do DEM e com o vice-presidente Michel Temer. Dos oito parlamentares favoráveis ao pacote, quatro eram baianos: José Carlos Aleluia, Elmar Nascimento, Cláudio Cajado e Paulo Azi. “Nós conversamos com o prefeito e ele nos aconselhou. Ele está perdendo receita na prefeitura e tem responsabilidade de governar”, justificou Aleluia. No mesmo dia da reunião de articulação, Neto pediu a liberação de recursos do Ministério das Cidades para obras de contenção de encostas na capital baiana. Um dia antes, buscou a liberação de uma complementação de R$ 24,6 milhões do Ministério do Turismo, para a realização de obras na orla de Salvador e no Mercado de Itapuã. Para Caiado, a possibilidade de fusão entre DEM e PTB – da qual é contrário – pode ter contribuído para a votação. “Desde o primeiro momento, alertei que os que defendiam a fusão queriam jogar o Democratas no colo do governo. A votação do arrocho fiscal de ontem comprovou essa tese. Foi deprimente ver o partido agir assim”, criticou, em nota. De acordo com o A Tarde, a assessoria de Neto não retornou até o fechamento da edição.Fonte:Bahia Noticias
Em livro, Mujica revela confissão de Lula sobre o mensalão
Em um livro-reportagem que conta a trajetória dos seus cinco anos como presidente do Uruguai, José Mujica revelou que o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, fez uma confissão sobre o mensalão durante reunião em Brasília. “Neste mundo tive que lidar com muitas coisas imorais, chantagens”, teria dito Lula nos primeiros meses de 2010. “Essa era a única forma de governar o Brasil”. Com o título de “Una oveja negra al poder” (Uma ovelha negra no poder, em tradução livre) obra já foi lançada no Uruguai. Ela foi escrita por jornalistas da revista 'Búsqueda', Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, que entrevistaram Mujica por mais de cem horas. O ex-presidente do Brasil sempre negou ter conhecimento do esquema do mensalão, revelado em 2005. “Lula não é um corrupto como (Fernando) Collor de Mello e outros ex-presidentes brasileiros”, resaltou Mujica aos jornalistas. “Mas viveu esse episódio (do mensalão) com angústia e um pouco de culpa”. Em entrevista ao jornal O Globo, Andrés Danza explicou que os dois tinham uma relação próxima e o ex-presidente uruguaio via o Brasil como um exemplo. "Mujica sempre viu Lula como uma espécie de padrinho. Sempre pensou que o Uruguai deveria seguir o rumo do Brasil, que é o grande protagonista da região. Mujica sempre afirmou que Lula não é corrupto, mas que o Brasil vive na corrupção", afirmou.
Bahia oficializa contratação do zagueiro Jailton
Em Salvador desde a última semana, após disputar o Campeonato Paulista defendendo as cores da Penapolense, o zagueiro Jailton teve sua contratação oficializada pelo departamento de futebol do Bahia na manhã desta sexta-feira (8). Aos 29 anos, Jailton de Campos dos Santos chega no tricolor baiano para disputar posição com mais cinco atletas deste setor defensivo: Chicão, Thales, Titi, Adriano Alves e Robson. Antes de ser contratado pelo Bahia, somente para a disputa da segunda divisão e competições no segundo semestre, Jailton teve passagens pelo Avaí, América-MG, Ponte Preta, São Caetano e Chapecoense. No time de Santa Catarina, por exemplo, ele atuou em 19 oportunidades como titular na Série A do ano passado. O torcedor do Bahia, no entanto, terá que esperar mais um pouco para assistir ao novo reforço em campo. Jailton, apesar do anúncio, está fora dos próximos dois jogos contra América-MG, na estreia da segundona, e diante do Luverdense, pela Copa do Brasil, devido ao nível de condicionamento, de acordo com o preparador Reverson Pimentel.Fonte:Bahia Noticias
Governador sanciona lei que reajusta salário dos servidores
O governador Rui Costa sancionou a lei que reajusta o salário dos servidores estaduais. A decisão foi publicada na edição desta sexta-feira (8) do Diário Oficial do estado. O projeto foi aprovado esta semana na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Os servidores terão reajuste de 6,41%, com uma parcela de 3,5% retroativo a março deste ano. Aqueles que permanecerem com vencimentos abaixo do salário mínimo mesmo com essa concessão, vão receber um reajuste complementar de 2,43%, totalizando ganho de 8,84%. O aumento é válido para cargos em comissão e funções gratificadas, proventos e pensões da Administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo. Ao todo 260 mil trabalhadores serão contemplados pelo reajuste, que representa um impacto aproximadamente R$ 390 milhões nas contas do Estado. Nesta quinta-feira, Rui Costa comemorou o reajuste. “Ontem, graças a Deus foi aprovado”, comemorou o governador, em viagem ao interior do estado. “Nós fizemos um esforço grande para manter o poder aquisitivo dos servidores do estado. A arrecadação, infelizmente, não corresponde ao que está no orçamento, mas nós estamos fazendo um esforço grande para conseguir arrecadar e pagar os salários com o reajuste".Fonte:Bahia Noticias
Deputados rejeitam alterações e terminam votação da MP do seguro-desemprego
A Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta quinta-feira (7) todos os destaques da medida provisória 665, que endurece regras de concessão de benefícios trabalhistas, como seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso. A matéria agora segue para o Senado, que deve votá-la até o dia 1º de junho para que ela não perca validade. Ao contrário do que aconteceu durante a votação dos destaques e emendas de ontem, nesta quarta-feira (6) o texto-base da medida provisória já havia sido aprovado em meio a uma sessão tumultuada na Câmara. O resultado da votação foi apertado: 252 votos a favor e 227 contra. O texto da MP 665 foi editada juntamente com a MP 664 pela presidente Dilma Rousseff, em dezembro do ano passado. Ambas as medidas são consideradas necessárias para o governo para o ajuste fiscal e o reequilíbrio das contas públicas. A MP 664 restringe o acesso à pensão por morte e foi aprovada em uma comissão especial na última terça-feira (5).
quinta-feira, 7 de maio de 2015
EBDA: Readmissão de funcionários é abusiva, diz procuradoria; governo estuda recurso
Após a Justiça do Trabalho decidir pela readmissão dos funcionários demitidos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), a Procuradoria Geral do Estado (PGE) informou em nota que o Estado e a EBDA “estão analisando as medidas cabíveis visando sustar os efeitos da decisão” e classificou a sentença como “abusiva”. “Considerando que a EBDA encontra-se em processo de liquidação, como informado acima, tem-se que a reintegração é abusiva, tendo em vista que a empresa não mais exerce suas atividades finalísticas, senão os atos necessários ao seu encerramento”, diz o comunicado. A PGE afirmou também que apesar das demissões serem conseqüência da extinção da EBDA, a empresa e o Estado nunca deixaram de negociar com o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Área Agrícola do Estado da Bahia (Sintagri). A procuradoria ressaltou que, “em que pese não tenha qualquer obrigação legal para tanto”, foi informado aos servidores e ao juiz do Trabalho que o governo pretende encaminhar à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA) para alterar a legislação do planserv, para incluir os funcionários demitidos.
'Decisão arbitrária', diz Fonte Nova sobre mandado de prisão do diretor-presidente
A Fonte Nova Negócios e Participações (FNP), empresa que administra a Arena Fonte Nova, considera "a decisão proferida nesta quinta-feira (7) como arbitrária". O juiz Mário Soares Caymmi Gomes, titular da 8ª Vara de Fazenda Pública de Salvador, definiu prisão em flagrante "contra o diretor, presidente ou quem faça as vezes de responsável por essa empresa privada". Isso porque a arena continua promovendo shows mesmo após o recurso da empresa contra liminar que proibía eventos ter sido negado pelo Tribunal de Justiça.
Por meio de nota, a Arena Fonte Nova informou que não houve descumprimento da decisão liminar proferida em janeiro de 2015 pela mesma Vara, "porque segue rigorosamente a Lei Municipal 5354/98, que determina o limite máximo de 60 decibéis (entre 22h e 07h) e de 70 decibéis (entre as 07h e 22h). A FNP acrescentou que a Arena é fiscalizada pela Prefeitura Municipal de Salvador em todos os eventos que realiza e todo os alvarás concedidos recomendam o respeito ao limite máximo de decibéis.
"Como evidência da atitude da Arena em adequar-se às exigências legais, a administração não registrou nenhuma reclamação da comunidade do entorno sobre poluição sonora nos últimos 12 meses", diz. A empresa interpôs recurso contra a liminar por entender que deve ser enquadrada como área de interesse público dentro das chamadas “zonas de exclusão”, como regulamenta a Lei Municipal 8675/14, assim como já acontece no Pelourinho, Parque de Exposições e Rio Vermelho, além do Carnaval e do São João.
Segundo a FNP, o TJ-BA reconheceu em 15 de abril de 2015 que a determinação do juiz da 8ª Vara de Fazenda Pública não proíbe a realização de eventos não esportivos. A FNP disse ainda que a arena foi projetada para ser um equipamento multiuso, "portanto a realização de eventos, todos autorizados por alvarás emitidos pelos órgãos públicos responsáveis, fazem parte das exigências do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) firmado com o governo do estado da Bahia". A receita de eventos não esportivos é fundamental para a sustentabilidade financeira do equipamento, finaliza a FNP.
Por meio de nota, a Arena Fonte Nova informou que não houve descumprimento da decisão liminar proferida em janeiro de 2015 pela mesma Vara, "porque segue rigorosamente a Lei Municipal 5354/98, que determina o limite máximo de 60 decibéis (entre 22h e 07h) e de 70 decibéis (entre as 07h e 22h). A FNP acrescentou que a Arena é fiscalizada pela Prefeitura Municipal de Salvador em todos os eventos que realiza e todo os alvarás concedidos recomendam o respeito ao limite máximo de decibéis.
"Como evidência da atitude da Arena em adequar-se às exigências legais, a administração não registrou nenhuma reclamação da comunidade do entorno sobre poluição sonora nos últimos 12 meses", diz. A empresa interpôs recurso contra a liminar por entender que deve ser enquadrada como área de interesse público dentro das chamadas “zonas de exclusão”, como regulamenta a Lei Municipal 8675/14, assim como já acontece no Pelourinho, Parque de Exposições e Rio Vermelho, além do Carnaval e do São João.
Segundo a FNP, o TJ-BA reconheceu em 15 de abril de 2015 que a determinação do juiz da 8ª Vara de Fazenda Pública não proíbe a realização de eventos não esportivos. A FNP disse ainda que a arena foi projetada para ser um equipamento multiuso, "portanto a realização de eventos, todos autorizados por alvarás emitidos pelos órgãos públicos responsáveis, fazem parte das exigências do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) firmado com o governo do estado da Bahia". A receita de eventos não esportivos é fundamental para a sustentabilidade financeira do equipamento, finaliza a FNP.
Juiz expede mandado de prisão contra diretor-presidente da Arena Fonte Nova
A determinação judicial para que não fossem mais realizados eventos não-esportivos na Arena Fonte Nova, divulgada nesta quinta-feira (7), também trouxe um mandado de prisão contra o diretor-presidente da Arena Fonte Nova, Marcos Lessa. Segundo nota encaminhada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o juiz Mário Soares Caymmi Gomes, titular da 8ª Vara de Fazenda de Fazenda Pública de Salvador, definiu que seja preso em flagrante “contra o diretor, Presidente ou quem faça às vezes de responsável por essa empresa privada”, por estar a Arena com a “deliberada intenção de descumprir a ordem deste Juízo”. Conforme o magistrado, a decisão foi tomada após a arena continuar promovendo shows mesmo após o recurso da empresa contra a liminar que proibia eventos ter sido negado pelo Tribunal de Justiça.fonte:Bahia Noticias
Desemprego entre as mulheres é de 9,6%, diz IBGE; para os homens, é de 6,6%
Assim, as mulheres são maioria entre as pessoas desempregadas, representando 52,9% dessa população.
Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (7) e fazem parte da a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
Elas também são maioria entre as pessoas fora da força de trabalho, representando 65,9%. O IBGE considera pessoas fora da força de trabalho aquelas que não estão empregadas nem desempregadas. Entre elas, por exemplo, estão as que não trabalham e também não procuraram emprego nos 30 dias antes da pesquisa.
Há mais mulheres do que homens com idade para trabalhar
No Brasil, há mais mulheres do que homens com idade para trabalhar, mas eles têm maior participação no mercado, segundo o IBGE.
Os homens representavam 57,3% das pessoas com emprego no primeiro trimestre deste ano, mesmo as mulheres sendo mais da metade (52,3%) da população com idade para trabalhar.
Essa situação foi registrada em todas as regiões do país, sendo que a Norte tem o maior nível de homens com emprego (61,4%).
O IBGE também afirma que esses números não tiveram variação significativa desde o início da pesquisa, que começou a ser feita em 2012.
Câmara aprova texto-base da MP 665, que endurece regras trabalhistas
Por Marcela Mattos e Gabriel Castro, na VEJA.com:
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o texto-base da medida provisória que endurece as regras para o acesso a benefícios trabalhistas como seguro-desemprego e abono salarial. O texto principal foi aprovado por um placar apertado: 252 votos favoráveis, 227 contrários e uma abstenção. Partidos aliados ao Planalto, entre eles o próprio PT, mostraram resistência ao projeto, mas foram pressionados pelo governo a aprovar a matéria para ajudar no reequilíbrio das contas públicas. O texto precisa ser aprovado pelo Senado até o dia 1º de junho para não perder a validade.
O PMDB fez diferença no resultado: na bancada, foram 50 votos a favor e 13 contrários à proposta. Três parlamentares não marcaram presença. No PT, houve apenas um voto contra: o de Weliton Prado (MG). No entanto, outros nove parlamentares não apareceram para votar. Por volta das 22h30, parlamentares da oposição faziam panelaço no plenário.
As duas emendas previstas para serem votadas nesta quarta foram rejeitadas: uma retiraria do projeto todas as alterações que atingem o abono salarial. Outra estendia os benefícios do seguro-desemprego a trabalhadores rurais que tenham sido contratados por tempo determinado – os chamados “safristas”. As duas votações tiveram placar equilibrado. No segundo caso, a diferença foi de apenas cinco votos. As votações de novas emendas, que podem alterar a medida, devem prosseguir nesta quinta-feira.
A medida provisória 665 foi apresentada logo após a reeleição da presidente Dilma Rousseff como parte de um pacote de ajuste fiscal proposto para viabilizar uma economia de até 18 bilhões de reais aos cofres públicos. Ao dificultar a concessão de benefícios trabalhistas, a petista contraria um de seus principais motes durante a campanha: usou, à exaustão, a expressão ‘nem que a vaca tussa’ para negar que mexeria nos direitos trabalhistas. A frase acabou prejudicando a candidatura de Marina Silva (PSB) ao Planalto.
?Para conseguir o aval do Congresso, o governo teve de ceder em alguns pontos da MP original, o que implicará na redução da economia inicialmente prevista. O texto encaminhado pelo Executivo determinava, por exemplo, que o trabalhador poderia ter direito ao primeiro acesso ao seguro-desemprego depois de 18 meses de trabalho nos dois anos anteriores à demissão – a legislação em vigor prevê apenas seis meses seguidos de trabalho para a garantia do benefício. Após acordo, o relatório final decidiu por um prazo intermediário de um ano de trabalho nos 18 meses anteriores à demissão para a liberação do seguro-desemprego.
O texto prevê ainda a garantia do abono salarial ao empregado que comprovar vínculo de no mínimo 90 dias no ano anterior ao do pagamento – a lei atual determina um prazo mínimo de um mês, enquanto o governo queria aumentar o período para 180 dias.
As mudanças foram alvo de críticas por parte dos movimentos trabalhistas, entre eles a Força Sindical e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT. Durante a votação nesta quarta, manifestantes que ocuparam as galerias protestaram jogando notas de dólares fictícias, batizadas de “PTro Dollar”, com vaias ao ex-líder do PT e ao sindicalista deputado Vicentinho (PT-SP). A sessão, que teve vários bate-bocas, foi interrompida duas vezes. “Nós queremos demonstrar qual história que o PT começa a reconstruir. De trabalhadores o partido não tem mais nada. Se outrora defendeu a classe trabalhadora, a legenda hoje mostra de maneira definitiva uma aliança em outra direção – em direção ao capital, e não mais ao trabalho. Isso fica claro quando o PT retira benefícios aos trabalhadores”, disse o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP).
Guerra política
A votação do ajuste fiscal gerou mais um embate entre o Planalto e o Congresso. Em meio à impopularidade da medida e da falta de diálogo do governo com suas bases, que reclamaram que os governistas jogaram o arrocho sobre a responsabilidade do Parlamento, os congressistas resistiram em dar aval à matéria até o último momento. O PT, partido da presidente Dilma Rousseff, apenas fechou questão ao texto poucas horas antes da votação. O anúncio do apoio formal da bancada se deu após o PMDB ameaçar votar contra a matéria caso o partido não se posicionasse oficialmente.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Epidemia de dengue atinge uma a cada quatro cidades brasileiras
A dengue já alcançou o status de epidemia no Brasil, com 367,8 casos a cada 100 mil habitantes e segundo a Folha de S. Paulo, uma a cada quatro cidades no país estão na mesma condição. Dados do Ministério da Saúde indicam que dos 5.570 municípios brasileiros, 1.397 enfrentam uma epidemia, sendo que 530 estão em São Paulo, o estado mais atingido. Pelo parâmetro estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma epidemia é caracterizada quando existem mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, o número de cidades com epidemia de dengue no Brasil quase triplicou em cerca de um mês. Números divulgados no início de março apontavam que 511 municípios estavam nessa condição. Este ano, o país já registrou 229 mortes por dengue. Em todo o ano passado este número chegou a 410.
Empreiteiras do cartel doaram R$ 78 milhões a PT e PSDB em 2014
Empreiteiras que integram o "clube" investigado por formação de cartel e desvios na Petrobras doaram em 2014 - ano de eleições gerais e no qual o caso de corrupção foi descoberto - um total de R$ 78 milhões ao PT e ao PSDB. As prestações de contas dos dois partidos, encaminhadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostram que quase um terço do total das contribuições de empresas ao diretório nacional petista veio das construtoras sob suspeita na Operação Lava Jato. No caso do PSDB, esse porcentual é ainda major: chega a 42%. Políticos das duas legendas são investigados por suposto envolvimento no esquema. Na lista de empresas que depositaram na conta do PT estão UTC, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, OAS, Engevix e Odebrecht. Juntas, elas desembolsaram R$ 55,6 milhões de um total de R$ 191,5 milhões. Diante do desgaste ocorrido com a prisão do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, suspeito de envolvimento no esquema desvendado na Lava Jato, integrantes da cúpula do partido passaram a defender que as doações à legenda e a candidatos nas próximas disputas eleitorais se restrinjam às pessoas físicas. Em abril, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, anunciou após reunião do diretório nacional da legenda, em São Paulo, que partido não mais receberá doações de pessoas jurídicas. O PT defende o fim do financiamento empresarial previsto em ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que está sob análise do Supremo Tribunal Federal. Do lado do PSDB, principal legenda de oposição ao governo Dilma, o valor doado pelas empresas foi menor, mas teve maior representatividade no extrato bancário do partido. Entre as empresas doadoras e suspeitas de participar do "clube" estão Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, OAS e Queiroz Galvão. Elas transferiram R$ 22,3 milhões de um total de R$ 52,1 milhões.
Taxa de desemprego na Bahia chega a 11,3% e é a segunda maior do país, diz IBGE
O desemprego da Bahia nos três primeiros meses de 2015 chegou a 11,3%, mantendo o posto de segundo maior do Brasil. A taxa fica abaixo apenas do Rio Grande do Norte (11,5%) e é a maior do estado desde o primeiro trimestre de 2013, quando estava em 11,5%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional de desocupação ficou em 7,9% e também é a maior desde os primeiros três meses de 2013, quando chegou a 8%. A menor porcentagem do país está em Santa Catarina, com 3,9%. Na Bahia, o rendimento médio do trabalhador no primeiro trimestre do ano ficou em R$ 1.240, também abaixo da média nacional de R$ 1.840. O IBGE também apontou uma diferença significativa no desemprego considerando o gênero. Para as mulheres, a taxa ficou em 9,6%, contra 6,6% dos homens. Já faixa etária de 18 a 24 apresentou um índice de desocupação de 17,6%, acima do dobro da média total de 7,9%.
Liminar obriga Estado e EBDA a reintegrar trabalhadores demitidos e fazer acordo
O juiz Juarez Dourado Wanderley, da 13ª Vara do Trabalho em Salvador, em uma liminar, determinou que o Governo do Estado da Bahia e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) terão que reintegrar todos os funcionários demitidos depois da decisão de liquidar a estatal. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que move uma ação civil pública contra os dois réus por entender que em casos de demissão em massa é obrigatória a realização de negociação coletiva prévia. Para efetuar a demissão dos 1.182 funcionários efetivos, o governo baiano terá que fechar um acordo com os trabalhadores.
A procuradora Andréa Tannus Freitas, autora da ação, afirmou que o entendimento do órgão sempre que foi de que o Estado era obrigado a negociar um acordo coletivo antes de efetuar as demissões. “Acredito que, agora, governo e trabalhadores poderão sentar-se à mesa para chegar a um entendimento sobre a forma menos traumática para a realização das demissões”, avaliou a procuradora.
Ela reitera, no entanto, que a partir desse momento, o MPT sai de cena e deixa que funcionários, através de uma comissão e de seu sindicato, e governo se entendam. A ação foi ajuizada após tentativa de mediação entre as duas partes, no qual o governo sinalizou que não iria negociar com os demitidos. Já foram realizadas três audiências, sendo que o pedido de liminar já havia sido apresentado desde o início do processo.
O juiz Juarez Dourado, no entanto, optou por não se pronunciar sobre a liminar inicialmente, insistindo para uma solução negociada. Informou, inclusive, que não decidiria enquanto houvesse possibilidade de acordo entre o MPT e o Estado, mas ressalvou que para não se pronunciar esperava que o governo baiano não realizasse novas demissões. Entretanto, na última quinta-feira (30), véspera do dia do Trabalho, a EBDA anunciou a demissão de 300 funcionários, finalizando as dispensas previstas para liquidação da estatal.
Uma nova audiência foi realizada segunda-feira (04), mas a empresa não conseguiu justificar a retomada das dispensas. A procuradoria Geral do Estado já chegou a formalizar a intenção do governo de oferecer garantias extras aos que forem demitidos, tais como oferta da assistência à saúde Planserv e a realocação de alguns dos funcionários. Fonte:Bahia Noticias
A procuradora Andréa Tannus Freitas, autora da ação, afirmou que o entendimento do órgão sempre que foi de que o Estado era obrigado a negociar um acordo coletivo antes de efetuar as demissões. “Acredito que, agora, governo e trabalhadores poderão sentar-se à mesa para chegar a um entendimento sobre a forma menos traumática para a realização das demissões”, avaliou a procuradora.
Ela reitera, no entanto, que a partir desse momento, o MPT sai de cena e deixa que funcionários, através de uma comissão e de seu sindicato, e governo se entendam. A ação foi ajuizada após tentativa de mediação entre as duas partes, no qual o governo sinalizou que não iria negociar com os demitidos. Já foram realizadas três audiências, sendo que o pedido de liminar já havia sido apresentado desde o início do processo.
O juiz Juarez Dourado, no entanto, optou por não se pronunciar sobre a liminar inicialmente, insistindo para uma solução negociada. Informou, inclusive, que não decidiria enquanto houvesse possibilidade de acordo entre o MPT e o Estado, mas ressalvou que para não se pronunciar esperava que o governo baiano não realizasse novas demissões. Entretanto, na última quinta-feira (30), véspera do dia do Trabalho, a EBDA anunciou a demissão de 300 funcionários, finalizando as dispensas previstas para liquidação da estatal.
Uma nova audiência foi realizada segunda-feira (04), mas a empresa não conseguiu justificar a retomada das dispensas. A procuradoria Geral do Estado já chegou a formalizar a intenção do governo de oferecer garantias extras aos que forem demitidos, tais como oferta da assistência à saúde Planserv e a realocação de alguns dos funcionários. Fonte:Bahia Noticias
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Juiz de Serrinha conquista medalhas em Jogos Nacionais da Magistratura.
O juiz Luciano Guimarães, da Vara Cível de Serrinha, conquistou duas medalhas de ouro nos Jogos Nacionais da Magistratura.
O juiz venceu as provas de natação na categoria 50 metros peito clássico e no revezamento 4x50 metros nado livre. O juiz também é diretor de Esporte da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab).
Esta é a terceira vez que o magistrado participa dos Jogos da Magistratura e, pela terceira vez consecutiva, conquista o 1º lugar. “Sempre pratiquei esportes. Ao lado do Direito, é a grande paixão da minha vida e faz parte do meu dia a dia. Alimenta a alma e dá força para o trabalho”, afirma o juiz.
Os jogos aconteceram em João Pessoa, na Paraíba, entre os dias 29 de abril e 3 de maio. Os Jogos Nacionais da Magistratura foram promovidos pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e reuniu juízes de todo o país.
O evento buscou incentivar a prática esportiva e a aproximar os associados. Além disso, visou promover o encontro entre os familiares dos magistrados, com participação de filhos e cônjuges nos jogos. Fonte:ASCOM-PMS
O juiz venceu as provas de natação na categoria 50 metros peito clássico e no revezamento 4x50 metros nado livre. O juiz também é diretor de Esporte da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab).
Esta é a terceira vez que o magistrado participa dos Jogos da Magistratura e, pela terceira vez consecutiva, conquista o 1º lugar. “Sempre pratiquei esportes. Ao lado do Direito, é a grande paixão da minha vida e faz parte do meu dia a dia. Alimenta a alma e dá força para o trabalho”, afirma o juiz.
Os jogos aconteceram em João Pessoa, na Paraíba, entre os dias 29 de abril e 3 de maio. Os Jogos Nacionais da Magistratura foram promovidos pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e reuniu juízes de todo o país.
O evento buscou incentivar a prática esportiva e a aproximar os associados. Além disso, visou promover o encontro entre os familiares dos magistrados, com participação de filhos e cônjuges nos jogos. Fonte:ASCOM-PMS
Justiça condena integrantes da New Hit a 11 anos e 8 meses de prisão
Os integrantes da banda de pagode New Hit, acusados de estuprar duas fãs adolescentes em agosto de 2012, foram condenados a 11 anos e oito meses de reclusão nesta quarta-feira (6). Segundo informações do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), os réus podem recorrer da decisão e ficarão em liberdade até que todos os recursos possíveis sejam julgados.
Os integrantes Alan Aragão Trigueiros, Edson Bonfim Berhends Santos, Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, Guilherme Augusto Campos Silva, Jefferson Pinto dos Santos, Jhon Ghendow de Souza Silva, Michel Melo de Almeida, Weslen Danilo Borges Lopes e William Ricardo de Farias foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), que os acusou de prática de estupro qualificado.
O MP também denunciou o ex-policial militar Carlos Frederico Santos de Aragão, que foi exonerado após acusação de conivência no crime.
Ele foi condenado a mesma pena dos integrantes da banda na sentença proferida nesta quarta pela juíza Márcia Simões Costa, da Vara Crime da cidade de Ruy Barbosa, no interior da Bahia.
Conforme a decisão, os condenados devem cumprir a pena em regime fechado. Mas como compareceram a todas as convocações da Justiça durante o processo, poderão ficar em liberdade até que todos os recursos sejam julgados.
Defesa
Antônio Leite Matos, advogado do dançarino Alan Trigueiros, disse ao G1 nesta quarta-feira que ainda não tomou conhecimento da decisão, mas que pretende recorrer. O advogado da banda, Kléber Andrade, afirmou também ainda não saber da sentença e demonstrou intenção de recorrer.
Já a advogada das duas jovens, Maria Cristina Carneiro, disse que ficou surpresa com a sentença e discorda da pena de 11 anos e 8 meses para todos. Ela acha que as penas deveriam ser diferentes, porque houve participações diferentes no crime.
Caso
A banda New Hit já não existe mais. De acordo com a denúncia do MP, na madrugada do dia 26 de agosto de 2012, no centro da cidade de Ruy Barbosa, a 320 quilômetros de Salvador, os integrantes do grupo de pagode teriam abusado sexualmente de duas adolescentes que tinham 16 anos à época.
O estupro teria ocorrido após os músicos receberem as jovens para sessão de fotos no ônibus da banda.
O cantor e outros oito integrantes da ex-banda New Hit foram presos e depois soltos para responderem a acusação em liberdade.
Segundo o que diz a sentença da juíza, as vítimas saíram da cidade vizinha de Itaberaba para uma micareta em Ruy Barbosa. Após a apresentação, foram até o ônibus da banda pedir para tirar fotos com os músicos e pegar autógrafos.
Consta na decisão que "tão logo começaram a posar para as fotos ao lado dos ídolos, foram surpreendidas com atitudes libidinosas". A denúncia do MP apontou que foi praticado, mediante extrema violência, por repetidas vezes e em alternância, conjunção carnal e diversos atos libidinosos.
Segundo a Justiça, durante o processo, além das duas vítimas e dez acusados, foram ouvidas 12 testemunhas arroladas pela acusação, por meio do Ministério Público, e 53 testemunha de defesa.
Os integrantes Alan Aragão Trigueiros, Edson Bonfim Berhends Santos, Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, Guilherme Augusto Campos Silva, Jefferson Pinto dos Santos, Jhon Ghendow de Souza Silva, Michel Melo de Almeida, Weslen Danilo Borges Lopes e William Ricardo de Farias foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), que os acusou de prática de estupro qualificado.
O MP também denunciou o ex-policial militar Carlos Frederico Santos de Aragão, que foi exonerado após acusação de conivência no crime.
Ele foi condenado a mesma pena dos integrantes da banda na sentença proferida nesta quarta pela juíza Márcia Simões Costa, da Vara Crime da cidade de Ruy Barbosa, no interior da Bahia.
Conforme a decisão, os condenados devem cumprir a pena em regime fechado. Mas como compareceram a todas as convocações da Justiça durante o processo, poderão ficar em liberdade até que todos os recursos sejam julgados.
Defesa
Antônio Leite Matos, advogado do dançarino Alan Trigueiros, disse ao G1 nesta quarta-feira que ainda não tomou conhecimento da decisão, mas que pretende recorrer. O advogado da banda, Kléber Andrade, afirmou também ainda não saber da sentença e demonstrou intenção de recorrer.
Já a advogada das duas jovens, Maria Cristina Carneiro, disse que ficou surpresa com a sentença e discorda da pena de 11 anos e 8 meses para todos. Ela acha que as penas deveriam ser diferentes, porque houve participações diferentes no crime.
Caso
A banda New Hit já não existe mais. De acordo com a denúncia do MP, na madrugada do dia 26 de agosto de 2012, no centro da cidade de Ruy Barbosa, a 320 quilômetros de Salvador, os integrantes do grupo de pagode teriam abusado sexualmente de duas adolescentes que tinham 16 anos à época.
O estupro teria ocorrido após os músicos receberem as jovens para sessão de fotos no ônibus da banda.
O cantor e outros oito integrantes da ex-banda New Hit foram presos e depois soltos para responderem a acusação em liberdade.
Segundo o que diz a sentença da juíza, as vítimas saíram da cidade vizinha de Itaberaba para uma micareta em Ruy Barbosa. Após a apresentação, foram até o ônibus da banda pedir para tirar fotos com os músicos e pegar autógrafos.
Consta na decisão que "tão logo começaram a posar para as fotos ao lado dos ídolos, foram surpreendidas com atitudes libidinosas". A denúncia do MP apontou que foi praticado, mediante extrema violência, por repetidas vezes e em alternância, conjunção carnal e diversos atos libidinosos.
Segundo a Justiça, durante o processo, além das duas vítimas e dez acusados, foram ouvidas 12 testemunhas arroladas pela acusação, por meio do Ministério Público, e 53 testemunha de defesa.
Se bate como homem, mulher tem que apanhar como homem, diz deputado
O deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) afirmou nesta quarta-feira (6), no plenário da Câmara, que mulher que "bate como homem, tem que apanhar como homem também".
Coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal e presidente regional do DEM, Fraga fez a afirmação em um dos microfones do plenário depois que a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ameaçou denunciar o deputado Roberto Freire (PPS-SP) ao Conselho de Ética da Câmara.
Durante uma discussão com o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), na sessão de debate das medidas provisórias do ajuste fiscal, Freire tocou o colega com as mãos pelas costas. Silva reagiu: "Não toque em mim, não toque em mim". Em seguida, Jandira Feghali, que estava ao lado de ambos, criticou Freire e o acusou de tê-la empurrado.
Em meio à confusão que se formou no plenário, Fraga foi a um dos microfones, contestou a acusação da deputada e afirmou que ela puxou o braço de Freire.
Ninguém pode se prevalecer da posição de mulher para querer agredir quem quer que seja. E eu digo sempre que mulher que participa da política e bate como homem, tem que apanhar como homem também. É isso mesmo, presidente."
"Ninguém pode se prevalecer da posição de mulher para querer agredir quem quer que seja. E eu digo sempre que mulher que participa da política e bate como homem, tem que apanhar como homem também. É isso mesmo, presidente", disse Fraga.
O deputado Fraga, favorável à redução da maioridade penal e um dos defensores do fim do Estatuto do Desarmamento, encerrou sua fala chamando “os mais valentes". “E aqueles que são mais valentes, me procurem logo após aqui”, desafiou.
Jandira Feghali afirmou que entrará na Corregedoria da Câmara com representação contra Fraga por quebra de decoro parlamentar. A punição nesse tipo de processo pode ir de advertência à suspensão ou perda do mandato. Ela disse que também avalia processar Fraga judicialmente. “Vamos pegar as notas e fitas da sessão para processar internamente ou fora. Vamos avaliar com os advogados. Foi uma ameaça”, disse.
Versão da deputada
A deputada do PCdoB também deu sua versão dos fatos. Segundo ela, Roberto Freire estava “batendo” nas costas de Orlando Silva quando ela decidiu colocar o próprio braço entre os dois para apartar a situação.
“Ele começou a bater nas costas do Orlando. Eu falei, ‘opa, pera aí’, e coloquei a mão nas costas do Orlando para ele parar, e ele [Freire] puxou meu braço”, disse.
Jandira Feghali destacou ainda que, após a fala de Alberto Fraga, recebeu manifestações de apoio de homens e mulheres em plenário. “Me sinto muito mal [com a fala de Fraga]. Mas ao mesmo tempo eu cresci. Minha altivez aumentou. O que me espanta é deputado legitimar a atitude [de Fraga]”, disse.
Versão de Freire
Roberto Freire afirmou que, durante a discussão com Orlando Silva, afastou Jandira Feghali porque ela se colocou entre os dois. "Pode até ter sido um pouco com força", justificou Freire. Depois, o deputado pediu desculpas.
"Eu estava discutindo com o deputado Orlando Silva quando a deputada Jandira se colocou no meio dessa discussão, até uma discussão meio estranha porque o deputado Orlando estava de costas. A deputada Jandira entrou e eu a tirei. Pode até ter sido um pouco com força. Olha, se for para pedir desculpas, eu peço desculpas, porque eu não fiz nada que tenha que me arrepender. Pode ter sido um gesto que naquele momento da discussão eu tenha tomado, mas não foi nenhuma intenção minha agredir quem quer que seja", declarou Roberto Freire.
O episódio gerou uma manifestação de protesto de um grupo de deputadas, que entoou o coro "Violência contra a mulher não é o Brasil que a gente quer".
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fez um apelo aos deputados. “Nós, parlamentares, não podemos partir para agressões e ofensas de qualquer natureza. Quero fazer apelo para que a gente evite esse tipo de coisa. O ambiente está tenso, mas não nos dá o direito de fugir da política”, disse.
Coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal e presidente regional do DEM, Fraga fez a afirmação em um dos microfones do plenário depois que a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ameaçou denunciar o deputado Roberto Freire (PPS-SP) ao Conselho de Ética da Câmara.
Durante uma discussão com o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), na sessão de debate das medidas provisórias do ajuste fiscal, Freire tocou o colega com as mãos pelas costas. Silva reagiu: "Não toque em mim, não toque em mim". Em seguida, Jandira Feghali, que estava ao lado de ambos, criticou Freire e o acusou de tê-la empurrado.
Em meio à confusão que se formou no plenário, Fraga foi a um dos microfones, contestou a acusação da deputada e afirmou que ela puxou o braço de Freire.
Ninguém pode se prevalecer da posição de mulher para querer agredir quem quer que seja. E eu digo sempre que mulher que participa da política e bate como homem, tem que apanhar como homem também. É isso mesmo, presidente."
"Ninguém pode se prevalecer da posição de mulher para querer agredir quem quer que seja. E eu digo sempre que mulher que participa da política e bate como homem, tem que apanhar como homem também. É isso mesmo, presidente", disse Fraga.
O deputado Fraga, favorável à redução da maioridade penal e um dos defensores do fim do Estatuto do Desarmamento, encerrou sua fala chamando “os mais valentes". “E aqueles que são mais valentes, me procurem logo após aqui”, desafiou.
Jandira Feghali afirmou que entrará na Corregedoria da Câmara com representação contra Fraga por quebra de decoro parlamentar. A punição nesse tipo de processo pode ir de advertência à suspensão ou perda do mandato. Ela disse que também avalia processar Fraga judicialmente. “Vamos pegar as notas e fitas da sessão para processar internamente ou fora. Vamos avaliar com os advogados. Foi uma ameaça”, disse.
Versão da deputada
A deputada do PCdoB também deu sua versão dos fatos. Segundo ela, Roberto Freire estava “batendo” nas costas de Orlando Silva quando ela decidiu colocar o próprio braço entre os dois para apartar a situação.
“Ele começou a bater nas costas do Orlando. Eu falei, ‘opa, pera aí’, e coloquei a mão nas costas do Orlando para ele parar, e ele [Freire] puxou meu braço”, disse.
Jandira Feghali destacou ainda que, após a fala de Alberto Fraga, recebeu manifestações de apoio de homens e mulheres em plenário. “Me sinto muito mal [com a fala de Fraga]. Mas ao mesmo tempo eu cresci. Minha altivez aumentou. O que me espanta é deputado legitimar a atitude [de Fraga]”, disse.
Versão de Freire
Roberto Freire afirmou que, durante a discussão com Orlando Silva, afastou Jandira Feghali porque ela se colocou entre os dois. "Pode até ter sido um pouco com força", justificou Freire. Depois, o deputado pediu desculpas.
"Eu estava discutindo com o deputado Orlando Silva quando a deputada Jandira se colocou no meio dessa discussão, até uma discussão meio estranha porque o deputado Orlando estava de costas. A deputada Jandira entrou e eu a tirei. Pode até ter sido um pouco com força. Olha, se for para pedir desculpas, eu peço desculpas, porque eu não fiz nada que tenha que me arrepender. Pode ter sido um gesto que naquele momento da discussão eu tenha tomado, mas não foi nenhuma intenção minha agredir quem quer que seja", declarou Roberto Freire.
O episódio gerou uma manifestação de protesto de um grupo de deputadas, que entoou o coro "Violência contra a mulher não é o Brasil que a gente quer".
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, fez um apelo aos deputados. “Nós, parlamentares, não podemos partir para agressões e ofensas de qualquer natureza. Quero fazer apelo para que a gente evite esse tipo de coisa. O ambiente está tenso, mas não nos dá o direito de fugir da política”, disse.
Fundador da Igreja Mundial constrói templo e compra pousada em Noronha
Mesmo com sua congregação enfrentando dívidas, Valdemiro Santiago segue fazendo altos investimentos. Segundo o jornalista Lauro Jardim, o fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus faz investimentos em Fernando de Noronha, onde está construindo um templo. Na mesma ilha ele também já comprou um barco e uma pousada que vale R$ 7,5 milhões para que o seu irmão Nicanor Paula Gonçalves de Oliveira administre. Ainda segundo Lauro Jardim, a Igreja Mundial sofreu 25 ações de despejo no Rio de Janeiro por deixar de pagar o aluguel de imóveis para a realização de cultos.
BB: Val Marchiori usou 'sobras' de financiamento para comprar Porsche
Amiga do atual presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, a socialite Val Marchiori obteve autorização do Banco do Brasil, durante a gestão do executivo, para utilizar parte de um financiamento de caminhões para comprar um Porsche Cayenne S. O veiculo comprado em fevereiro de 2014, foi avaliado em R$ 400 mil. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o BB desrespeitou normas internas para liberar à empresa de Val, a Torke Empreendimentos, um empréstimo de R$ 2,79 milhões. Os recursos, oriundos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), eram subsidiados pelo governo com taxas de juros de 4% ao ano. O crédito aprovado para a compra de cinco caminhões, em abril de 2013, fora de R$ 3 milhões, porém a liberação ocorrida em agosto do mesmo ano, foi de R$ 2,79 milhões, abaixo do valor global. Meses depois, a socialite pediu para usar o restante do limite de crédito, de aproximadamente R$ 200 mil, para comprar um carro de passeio. Segundo Folha, o banco não costuma permitir o uso de “sobras” de linhas de crédito, mas em casos semelhantes, Val poderia ser autorizada a usar o recurso para comprar outro caminhão ou peças.
Juiz da Lava Jato manda empreiteiro para casa, mas com tornozeleira eletrônica
O juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, determinou nesta quarta feira (6) que o empreiteiro Dario de Queiroz Galvão Filho, da Galvão Engenharia, seja transferido para prisão domiciliar, mas monitorado com tornozeleira eletrônica. A decisão de Moro de mandar o empresário para casa acolhe ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) - o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Corte, deferiu habeas corpus da defesa do empresário e revogou o decreto de prisão preventiva que pesava contra ele.
Em despacho na tarde desta quarta, 6, o juiz Moro faz menção à decisão do ministro Teori, baseado em informações do site do STF. "A fim de evitar a provocação desnecessária do plantão judiciário após a comunicação formal, é o caso de, desde logo, providenciar o cumprimento da decisão", decidiu Moro.
O ministro relator da Lava Jato no Supremo aceitou pedido da defesa do executivo de estender benefício concedido a nove executivos presos pela operação, que investiga desvio de recursos e formação de cartel na Petrobras. Na semana passada, por maioria, os ministros da Segunda Turma do STF decidiram reverter prisão preventiva em medidas cautelares a Ricardo Pessoa, dono da UTC, e a outros oito executivos.
No despacho, Teori disse que, embora Dario de Queiroz Galvão Filho tenha sido preso em data diferente dos demais executivos beneficiados com o habeas corpus, "sua situação processual possui identidade com a de Ricardo Pessoa e, principalmente, com a do corréu Erton Medeiros da Fonseca, que também é dirigente da mesma empresa a que se liga o ora paciente", escreveu o ministro em decisão proferida na tarde desta quarta-feira. Além disso, Teori disse que os motivos que levaram Dario à prisão em março foram os mesmos dos demais, acrescentando ainda que a prisão cautelar não se justifica porque a "instrução criminal foi praticamente concluída, tendo sido colhida toda prova acusatória".
Com a decisão, Dario deverá cumprir algumas medidas cautelares como: manter-se afastado da direção da empresa e não exercer atividade de natureza empresarial e financeira, permanecer em regime domiciliar integral até demonstrar ocupação lícita; comparecer quinzenalmente em juízo; manter-se afastado dos demais investigados na Lava Jato; não deixar o País e permanecer com tornozeleira eletrônica.
Em despacho na tarde desta quarta, 6, o juiz Moro faz menção à decisão do ministro Teori, baseado em informações do site do STF. "A fim de evitar a provocação desnecessária do plantão judiciário após a comunicação formal, é o caso de, desde logo, providenciar o cumprimento da decisão", decidiu Moro.
O ministro relator da Lava Jato no Supremo aceitou pedido da defesa do executivo de estender benefício concedido a nove executivos presos pela operação, que investiga desvio de recursos e formação de cartel na Petrobras. Na semana passada, por maioria, os ministros da Segunda Turma do STF decidiram reverter prisão preventiva em medidas cautelares a Ricardo Pessoa, dono da UTC, e a outros oito executivos.
No despacho, Teori disse que, embora Dario de Queiroz Galvão Filho tenha sido preso em data diferente dos demais executivos beneficiados com o habeas corpus, "sua situação processual possui identidade com a de Ricardo Pessoa e, principalmente, com a do corréu Erton Medeiros da Fonseca, que também é dirigente da mesma empresa a que se liga o ora paciente", escreveu o ministro em decisão proferida na tarde desta quarta-feira. Além disso, Teori disse que os motivos que levaram Dario à prisão em março foram os mesmos dos demais, acrescentando ainda que a prisão cautelar não se justifica porque a "instrução criminal foi praticamente concluída, tendo sido colhida toda prova acusatória".
Com a decisão, Dario deverá cumprir algumas medidas cautelares como: manter-se afastado da direção da empresa e não exercer atividade de natureza empresarial e financeira, permanecer em regime domiciliar integral até demonstrar ocupação lícita; comparecer quinzenalmente em juízo; manter-se afastado dos demais investigados na Lava Jato; não deixar o País e permanecer com tornozeleira eletrônica.
Petrobras cai mais de 400 posições em lista de maiores do mundo
A Petrobras perdeu quase 400 posições no ranking de 2.000 maiores empresas do mundo publicada anualmente pela revista Forbes. A petroleira despencou da 30º para o 416º lugar em relação ao ano passado. No ranking de 2013, a companhia ficou em 20º lugar. Em 2012, estatal aparecia no 10º lugar. A Forbes classifica a Petrobras como uma das "maiores perdedoras de alto perfil" do ano e cita "escândalos contábeis e de corrupção".
Os ativos da estatal foram avaliados em 298,7 bilhões de dólares, ante um valor de 319,2 bilhões de dólares no ano passado. Na mesma base de comparação, o valor de mercado da empresa despencou de 86,8 bilhões de dólares para 44,4 bilhões de dólares.
Entre as 24 empresas brasileiras da lista, o Itaú Unibanco é a melhor colocada no ranking, em 42º lugar. Na sequência, estão Banco Bradesco (61º lugar), Banco do Brasil (133º lugar) e Vale (413º lugar). No ano passado, 25 companhias brasileiras participaram da lista.
China - Bancos chineses ocuparam as quatro primeiras posições do ranking. O Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) é o primeiro da lista, com valor de mercado de 278,3 bilhões de dólares. Na sequência, aparecem China Construction Bank, Agricultural Bank of China e Bank of China. Em seguida, vêm os bancos americanos Berkshire Hathaway, JPMorgan Chase e a petroleira Exxon Mobil. O top 10 é completado por PetroChina, General Electric e Wells Fargo.
Destaques - Entre os destaques positivos deste ano está o Facebook, que ganhou mais de 200 posições, ficando em 280º lugar, devido ao aumento de receitas e lucros. A Forbes também destaca o desempenho da American Airlines, que ganhou 500 posições, para 221º lugar, beneficada por preços mais baixos do petróleo, que barateia o custo de combustível.
Os ativos da estatal foram avaliados em 298,7 bilhões de dólares, ante um valor de 319,2 bilhões de dólares no ano passado. Na mesma base de comparação, o valor de mercado da empresa despencou de 86,8 bilhões de dólares para 44,4 bilhões de dólares.
Entre as 24 empresas brasileiras da lista, o Itaú Unibanco é a melhor colocada no ranking, em 42º lugar. Na sequência, estão Banco Bradesco (61º lugar), Banco do Brasil (133º lugar) e Vale (413º lugar). No ano passado, 25 companhias brasileiras participaram da lista.
China - Bancos chineses ocuparam as quatro primeiras posições do ranking. O Industrial and Commercial Bank of China (ICBC) é o primeiro da lista, com valor de mercado de 278,3 bilhões de dólares. Na sequência, aparecem China Construction Bank, Agricultural Bank of China e Bank of China. Em seguida, vêm os bancos americanos Berkshire Hathaway, JPMorgan Chase e a petroleira Exxon Mobil. O top 10 é completado por PetroChina, General Electric e Wells Fargo.
Destaques - Entre os destaques positivos deste ano está o Facebook, que ganhou mais de 200 posições, ficando em 280º lugar, devido ao aumento de receitas e lucros. A Forbes também destaca o desempenho da American Airlines, que ganhou 500 posições, para 221º lugar, beneficada por preços mais baixos do petróleo, que barateia o custo de combustível.
Samuel Celestino:"Lula cometeu o absurdo de se dirigir ao povo brasileiro."
O Partido dos Trabalhadores despencou na noite desta terça-feira (5). Foi incompetente em todos os sentidos. Com a queda também de Lula, contado em prosa e verso por ser politicamente tinhoso. Lula cometeu o absurdo de se dirigir ao povo brasileiro no programa gratuito do horário eleitoral em rádio e tevê pondo-se contrário ao projeto da terceirização, já aprovado pela Câmara dos Deputados. Ocorreu o inverso do que a legenda supôs. A resposta foi um panelaço do tipo que desnorteia, tal como ocorrera com Dilma Rousseff e fora a razão de ela se negar a falar aos trabalhadores no primeiro de maio, também em rede de rádio e televisão. Lula partiu para o confronto com o Congresso Nacional ao defender a terceirização de uma forma tosca e na mesma noite recebeu o troco. O projeto da terceirização, queira o PT ou não, tende a ser aprovada. Já o foi na Câmara, falta o voto do Senado. Pior. Na mesma noite os parlamentares retiraram de Dilma o direito de nomear, no seu segundo mandato, quatro ministros do Supremo Tribunal Federal e de tribunais superiores. Será uma tarefa que se transferirá para o Legislativo. A PEC da Bengala foi aprovada. Foi-se parte dos poderes da presidente. Agora, juízes das cortes superiores só se aposentarão aos 75 anos, ao invés dos 70 como hoje ocorre. O PT tentou se redimir, no programa funesto, mas recebeu como troco o estonteante panelaço, enquanto o programa estava no ar. Mais ainda. O presidente do partido, Rui Falcão, prometeu que os condenados integrantes da legenda no julgamento que ocorrerá oriundo das prisões do Lava Jato, serão expulsos. Ora, por que isso não aconteceu no governo Lula com os mensaleiros? Será agora quando o caldo entorna? Tem mais. O PMDB parece tomar o caminho da independência, sabendo, porém, que ele é imprescindível para Dilma. Promete não votar o ajuste fiscal, contrapondo-se ao discurso de Lula contra a terceirização. Enfim, o PT míngua, geme e já não sabe que caminho tomar. Perde eleitores, perde influência, perde no Congresso, perde Dilma e agora perde Lula. A legenda está acuada.Fonte:Bahia Noticias
A cada cinco dias, dois caixas eletrônicos são explodidos na Bahia
Em 2015, os bancos baianos sofreram 84 assaltos, dos quais 66% foram resultados de explosões a caixas eletrônicos. Ou seja: dois equipamentos são roubados a cada cinco dias no estado. O aumento no número de casos como estes tem feito com que comerciantes e donos de postos de combustíveis deixem de ter os aparelhos. O gerente de uma padaria em Matatu de Brotas, Salvador, contou ao G1 que o medo de assaltos fez com que o local retirasse os terminais. "Caixas sendo explodidos, as pessoas estavam tendo medo, principalmente senhores e senhoras. Hoje, temos os nossos clientes de volta, cada vez mais", diz Carlos Fróes. De acordo com o porta-voz da Polícia Militar, Capitão Bruno Ramos, a segurança dos caixas eletrônicos geralmente é feita por seguranças, por se tratar de uma iniciativa privada. “A gente, quando é acionado, desloca imediatamente. Mas, na maioria das vezes, o fato já aconteceu e os perpetradores já não se encontram mais", explicou o capitão. Em nota, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) lamentou a redução de terminais em lojas e disse que os bancos também são afetados pelas ações dos criminosos, já que precisam repor os equipamentos e reformar as unidades explodidas. Ainda segundo o órgão, o volume de dinheiro disponível foi reduzido como forma de incentivo às operações bancárias realizadas por meios eletrônicos. Segundo a Febraban, a instituição tem feito reuniões com as polícias Civil, Militar e Federal, além do Exército, para tentar localizar e prender os envolvidos nas explosões.
Crianças estressadas comem mais por culpa dos pais, aponta pesquisa
Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition mostrou que as crianças apresentam uma tendência a comer demais quando estão chateadas, e os principais causadores disso são os pais que oferecem alimento como recompensa para frustrações. Meninos e meninas com idades entre 5 e 7 anos foram testados com o objetivo de observar a incidência do comportamento, que é aprendido e não natural. Na verdade, a tendência natural é que o estresse reduza o apetite. Segundo a publicação, os pesquisadores dividiram as crianças em dois grupos e pediram que elas colorissem uma imagem para, em seguida, ganharem um brinquedo. No entanto, um dos grupos teve o material necessário para concluir o desenho retirado, o que os afastava do prêmio final. Enquanto os pesquisadores "procuravam" o giz de cera, as crianças comiam alimentos oferecidos na sala. As crianças em situação de "estresse" comeram mais, principalmente aquelas que receberam alimento como recompensa no passado. De acordo com os pesquisadores, ainda é necessária uma maior investigação para conclusões mais claras.
Geddel volta a criticar PT e pede defesa mais clara do ajuste fiscal
O presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, criticou a defesa do governo federal em relação ao ajuste fiscal que pode ser votado nesta quarta-feira (6) na Câmara e pediu mais clareza para o PT. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele reprovou o fato do partido tentar esconder os prejuízos imediatos da proposta. "Tem que dizer o que traz de prejuízo pro trabalhador. Tem que ter defesa clara do ajuste fiscal, senão não dá pra contar com apoio", afirmou Geddel. "O que o PT está fazendo é 'basismo', tentado jogar pra plateia e defender o ajuste". Na manhã desta quarta, o presidente regional do PMDB participou de uma reunião com ministros e lideranças políticas de outros partidos. O encontro aconteceu no Palácio do Jaburu, em Brasília, e teve o ajuste fiscal como um dos temas debatidos. O peemedebista também citou a participação de Lula no programa de televisão e rádio do PT exibido na noite de terça-feira (6). "Não dá pro presidente Lula fazer um pronunciamento ontem na televisão dizendo que o ajuste fiscal não prejudica os trabalhadores", reclamou, classificando o posicionamento do partido como "falta de coragem". Geddel defende que para enfrentar as atuais dificuldades econômicas é necessário colocar o país acima das disputas políticas. "Tem que ter coragem pra entender que existe um Brasil real que precisa de soluções reais para seus problemas. Isso pode ser feito com cada um preservando suas posições políticas, mas defendendo suas ideias de maneira clara", explicou.Fonte:Bahia Noticias
Dilma Rousseff considera panelaços normais e explica ausência em programa
A presidente Dilma Rousseff comentou as manifestações que aconteceram na noite desta terça-feira (5) durante o programa de rádio e televisão do PT e considerou os panelaços como normais. Ela ainda lembrou que nem sempre participa das peças do partido, justificando o fato de não ter nenhuma fala exibida ontem à noite. "[Vi o panelaço] da mesma forma que eu vejo outras manifestações. Em outros países, manifestações assumindo a forma de panelaço ou qualquer outra forma não são consideradas normais. No Brasil, elas são normais.", disse a presidente. Os panelaços foram registrados em diferentes capitais do Brasil, inclusive Salvador. O ministro da Defesa, Jaques Wagner, contestou a motivação das manifestações, e disse que os protestos deveriam ser voltados para a reforma política. "Eu acho que é nisso que a rua deveria acreditar. Eu acho que os que batem panela deveriam gritar pela reforma política. Só a reforma política dará tranquilidade ao exercício da política sadia no Brasil", afirmou Wagner.
terça-feira, 5 de maio de 2015
À CPI, Costa reafirma que dinheiro do petrolão abasteceu campanha de Dilma
Um dos principais delatores da operação Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa fala nesta terça-feira à CPI que investiga os desvios na estatal. Em seu depoimento, ele reafirmou as acusações feitas em depoimentos à Justiça e disse que parte dos recursos desviados financiou a campanha de Dilma Rousseff em 2010.
O ex-diretor admitiu que atendeu a um pedido do ex-ministro Antonio Palocci e 'liberou" 2 milhões de reais para a campanha de Dilma Rousseff em 2010. O valor, segundo Costa, partiu dos recursos desviados da Petrobras. "Houve um pedido de 2 milhões para a campanha da presidente Dilma", admitiu ele. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) perguntou: "E o senhor autorizou que fosse tirado da cota do PP, porque o Alberto Youssef não o faria sem o senhor autorizar?". Costa confirmou: "Sim".
O delator confirmou ter tratado de propina com diversos políticos. Entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros, os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB), atual senador. Costa isentou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Paulo Roberto Costa afirmou ainda que o valor da propina era embutido no orçamento das obras pelas empreiteiras. "O sobrepreço que tinha nesse processo aí era de 3%, 2%, 1%, que se não tivesse a formação do cartel não teria porque seria um processo competitivo", disse ele, negando que tenha alterado sua versão sobre a origem da propina.
Costa reafirmou que as doações eleitorais de grandes empresas carregam interesses escusos. "Não existe doação sem que as empresas depois não queiram recuperar o que foi doado. Isso não existe. E foi me dito por mais de um empresário. Se ele doa 5 milhões de reais, ele vai querer cobrar mais na frente 20 milhões de reais", declarou. A afirmação vai ao encontro da tese dos promotores a respeito do uso de doações oficiais para pagar propina.
O ex-diretor, que era funcionário de carreira da Petrobras, disse que foi alçado a um posto de comando por indicação política do PP e afirmou que o esquema de corrupção não partiu nem de funcionários nem das empresas. "Nada disso teria acontecido se não fosse alguns maus políticos que levaram a Petrobras a fazer o que fez", declarou.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu uma exceção ao ato que proíbe a tomada de depoimento de presos nas dependências da Casa: a regra não vale mais para quem cumpre prisão domiciliar. Por isso Costa pôde ser ouvido no plenário da CPI.
À CPI da Petrobras, o delator voltou a citar o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) como um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras. Costa disse que houve um pedido de ajuda financeira para a campanha ao governo do Estado feito "por um secretário que hoje ocupa uma vaga no Senado", referindo-se ao pessebista Fernando Bezerra, ex-ministro da Integração no governo Dilma e investigado na Lava Jato. "Esse contato foi feito e o recurso, repassado", resumiu o ex-diretor da estatal.
Costa, que se disse arrependido de ter participado do esquema de corrupção, saiu em defesa da petrolífera brasileira e afirmou que, apesar dos erros, a estatal não é uma empresa "de fundo de quintal". "A Petrobras tem controles e acompanhamentos. As pessoas que trabalham lá são sérias", afirmou. O ex-diretor, por outro lado, disse que não pode responder sozinho pelas irregularidades na companhia. "Não tem nenhum contrato que foi aprovado por mim ou por algum diretor de forma isolada. Todos foram aprovados pela diretoria executiva - ou seja, pelo presidente e por todos os diretores", disse.
PSDB - Costa relatou à CPI que, em 2009, foi procurado pelo então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, com uma oferta: o tucano disse que poderia "minorar" ou "postergar" os trabalhos de outra Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava a Petrobras. Em troca, o tucano pediu um "ganho financeiro". O intermediário da reunião foi Eduardo da Fonte (PP-PE), hoje líder do PP na Câmara dos Deputados. Segundo Costa, houve outros dois encontros em que os detalhes foram acertados.
Costa não soube dizer se o pagamento foi feito de forma oficial ou extraoficial, mas assegurou que o valor foi repassado pela empreiteira Queiroz Galvão. "Esse valor foi efetivado, foi pago e esse evento (a CPI) depois deixou de ter a prioridade", afirmou.
Pasadena - No caso da refinaria de Pasadena, cuja compra causou um prejuízo de 792 milhões de dólares à estatal, Costa afirmou que a responsabilidade é do conselho de administração da empresa. "Estão imputando à diretoria da Petrobras toda a responsabilidade pela compra da refinaria. É só qualquer pessoa ler o estatuto da Petrobras e vai ver que a diretoria da Petrobras não tinha autonomia para compra ou venda de qualquer ativo. Quem tinha era o Conselho de Administração", disse ele. Na época, o conselho era presidido por Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.
Prejuízo - O delator contou ter alertado o conselho de administração da empresa sobre a política de preços da companhia, que impediu correções no valor do combustível nos últimos anos. "A Lava Jato é 10% do prejuízo que a Petrobras teve nos últimos anos devido à defasagem de preço", disse ele. Costa afirmou ter avisado ao conselho "quatro ou cinco vezes", baseado em estudos, sobre os riscos da escolha. Mas ele não foi ouvido. "A proposta negativa vinha por parte do presidente do conselho, o ministro Guido Mantega. Ele é quem dizia não ao aumento de preços. Plenamente ciente das consequências disso", afirmou.
Geração atual tem menos parceiros sexuais do que seus pais, diz pesquisa
A geração atual está fazendo menos sexo do que seus pais. A constatação é resultado de uma pesquisa publicada nesta terça-feira (5) no jornal especializado em comportamento sexual 'Archives of Sexual Behavior', de acordo com O Globo. Os pesquisadores do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual de San Diego, liderados pela professora Jean M. Twenge, descobriram que o sexo antes do casamento e a homossexualidade nunca foram tão bem aceitos como hoje.
Em compensação, a geração atual tem menos parceiros sexuais do que a anterior. Foram analisados dados de um levantamento feito com mais de 33 mil americanos adultos entre 1972 e 2012. O resultado mostrou que, dependendo da geração abordada, há diferenças profundas nas atitudes sexuais com relação ao sexo fora do casamento e ao número de parceiros sexuais.
"As mudanças se devem principalmente por causa das gerações, o que sugere que as pessoas formam seus comportamentos sexuais enquanto são jovens, em vez de todas as pessoas de todas as idades mudarem ao mesmo tempo", explica Jean, autora do livro "Generation Me" ("Geração eu", em tradução livre), sobre comportamento autocentrados e egoísta dos millennials (nascidos nas décadas de 1980 e 1990).
A maior diferença se dá entre a chamada Grande Geração, que nasceu nos anos 1900, e os baby-boomers, da década de 1940 e 1950, nascidos depois da Segunda Guerra Mundial. Os millennials estão mais propensos a aceitar o sexo antes do casamento do que seus pais, nascidos nos anos 1960, que pertencem à Geração X. Depois de mudanças quase imperceptíveis durante os anos 1980 e 1990, a aceitação do sexo antes do casamento aumentou de 42% em 2000 para 58% em 2012.
A aceitação das relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo mais do que triplicou, passando de 13% em 1990 para 44% em 2012. O número de parceiros sexuais também teve variação substancial, de acordo com a geração: 2,16 para a Grande Geração, 11,68 para os baby-boomers e 8,26 para os millennials. "Os millennials aceitam melhor o sexo fora do casamento do que qualquer geração anterior, no entanto, têm menos parceiros sexuais do que a Geração X.
Isso é consistente com a imagem dos millennials de uma geração mais individualista e tolerante para aceitar as escolhas dos outros e fazer suas próprias", avalia Jean. A professora acredita que as mudanças no comportamento sexual se relacionam com a crescente cultura individualista, ao invés de uma cultura que destaca as regras sociais.
Em compensação, a geração atual tem menos parceiros sexuais do que a anterior. Foram analisados dados de um levantamento feito com mais de 33 mil americanos adultos entre 1972 e 2012. O resultado mostrou que, dependendo da geração abordada, há diferenças profundas nas atitudes sexuais com relação ao sexo fora do casamento e ao número de parceiros sexuais.
"As mudanças se devem principalmente por causa das gerações, o que sugere que as pessoas formam seus comportamentos sexuais enquanto são jovens, em vez de todas as pessoas de todas as idades mudarem ao mesmo tempo", explica Jean, autora do livro "Generation Me" ("Geração eu", em tradução livre), sobre comportamento autocentrados e egoísta dos millennials (nascidos nas décadas de 1980 e 1990).
A maior diferença se dá entre a chamada Grande Geração, que nasceu nos anos 1900, e os baby-boomers, da década de 1940 e 1950, nascidos depois da Segunda Guerra Mundial. Os millennials estão mais propensos a aceitar o sexo antes do casamento do que seus pais, nascidos nos anos 1960, que pertencem à Geração X. Depois de mudanças quase imperceptíveis durante os anos 1980 e 1990, a aceitação do sexo antes do casamento aumentou de 42% em 2000 para 58% em 2012.
A aceitação das relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo mais do que triplicou, passando de 13% em 1990 para 44% em 2012. O número de parceiros sexuais também teve variação substancial, de acordo com a geração: 2,16 para a Grande Geração, 11,68 para os baby-boomers e 8,26 para os millennials. "Os millennials aceitam melhor o sexo fora do casamento do que qualquer geração anterior, no entanto, têm menos parceiros sexuais do que a Geração X.
Isso é consistente com a imagem dos millennials de uma geração mais individualista e tolerante para aceitar as escolhas dos outros e fazer suas próprias", avalia Jean. A professora acredita que as mudanças no comportamento sexual se relacionam com a crescente cultura individualista, ao invés de uma cultura que destaca as regras sociais.
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