Após revelar que a escalação de jogadores para a seleção brasileira sofre intervenções da empresa que organiza os amistosos da equipe, o jornal Estado de São Paulo publicou nesta terça-feira (19) novos documentos que denunciam um maior controle da ISE sobre a equipe de futebol do Brasil. Segundo a reportagem, o preço dos ingressos, treinos abertos e até o esquema de entrevistas dos jogadores é determinado pela organização com “sede” nas Ilhas Cayman.
“A ISE é a única parte responsável pelos ingressos das partidas e outros eventos relacionados, e terá o direito exclusivo de vender ou oferecer os ingressos destas partidas e eventos, de receber toda a renda vinda da venda de ingressos, de designar os lugares dos espectadores, de definir os preços dos ingressos e de realizar qualquer outro ato relacionado aos mesmos”, revela o contrato, onde também aponta que a Confederação Brasileira de Futebol tem direito a apenas 100 ingressos na Categoria A, 30 ingressos VIP e 20 ingressos V VIP.
Em caso de qualquer violação do acordo, o grupo tem todo direito de multar a CBF, inclusive em caso de cancelamento de partida tanto com o valor da taxa de comparecimento (1 milhão de dólares) quanto por uma indenização equivalente a duas vezes essa mesma quantia. Além de determinar os amistosos e a bilheteria dos confrontos, a ISE também influência a agenda dos jogadores nas concentrações da seleção brasileira e exige até mesmo quem fala com a imprensa ou comparece em outros eventos.
“Conferências de imprensa, com a participação de ao menos o treinador, um membro do quadro diretivo e quatro jogadores a serem designados pela ISE, incluindo o capitão do time”, aponta. Outro ponto do acordo indica que mesmo sem a anuência da comissão técnica brasileira, a ISE “poderá organizar uma sessão de treinamento aberta com propósitos comerciais ou não para cada partida”.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Municípios vão poder licitar próprias creches com recursos do FNDE
Seis em cada dez empresas brasileiras têm tido dificuldades para contratar em 2015
Enquanto a taxa de desemprego no Brasil avançou de 6,5% ao final de 2014 para 7,9% no primeiro trimestre, 61% dos empregadores brasileiros enfrentam problemas para contratar em 2015. É o que mostra a inédita Pesquisa Anual sobre Escassez de Talentos, da agência de empregos ManpowerGroup.
O Brasil é o quarto país onde há mais dificuldades para contratações, atrás de Japão (83%), Peru (68%) e Hong Kong (65%). Das 41 700 empresas de 42 países ouvidas pela pesquisa, 38% relataram dificuldades, o pior número desde 2008. A falta de candidatos disponíveis é o problema para 35% delas, enquanto 34% reclamam da falta de qualificação técnica.
O Brasil é o quarto país onde há mais dificuldades para contratações, atrás de Japão (83%), Peru (68%) e Hong Kong (65%). Das 41 700 empresas de 42 países ouvidas pela pesquisa, 38% relataram dificuldades, o pior número desde 2008. A falta de candidatos disponíveis é o problema para 35% delas, enquanto 34% reclamam da falta de qualificação técnica.
Contas de internet e telefone podem subir por causa do ajuste fiscal
Uma das estratégias do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para aumentar a arrecadação e conseguir cumprimir a meta de superávit primário este ano é elevar taxas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel). Com isso, as contas de telefone e internet podem ficar caras e o plano de universalização de banda larga do governo pode ser inviabilizado.
Mesmo diante da perspectiva de um corte maior no orçamento deste ano, de até R$ 80 bilhões, o Ministério da Fazenda continua procurando formas de turbinar receitas. Atualmente, para ativar cada chip de telefonia e internet, as empresas de telecomunicações pagam 26 reais e, anualmente, pagam mais uma taxa de 13 reais para que cada linha possa continuar funcionando.
Só em 2014, essas duas taxas representaram uma arrecadação de 8,48 bilhões de reais aos cofres do Tesouro Nacional. Fontes próximas ao governo argumentam que as cobranças não há reajuste desde 1998. Uma correção pela inflação acumulada desde então significaria um aumento de 283% nessas taxas. Mas como cobrar 73,58 reais pela habilitação de uma linha e 36,79reais anuais de cada linha em funcionamento parece fora da realidade, o aumento em avaliação pela Fazenda tende a ser menor do que isso.
Para conseguir levar a internet rápida a 95% da população do País, o Ministério das Comunicações quer justamente conceder créditos do Fistel para as empresas em troca de investimentos em fibra óptica em regiões comercialmente menos atrativas. "Aumentar a cobrança do Fistel não faz sentido quando uma área do governo quer justamente desonerar essa taxa. Isso seria um tiro no pé que enterraria de vez o programa de banda larga da presidente", avalia uma fonte.
Minha Casa, Minha Vida - Em paralelo ao aumento de receitas, o governo negocia um corte no Orçamento, que deve ser da ordem de 70 bilhões de reais a 80 bilhões de reais. A maior parte do bloqueio deve ser feito pela retenção de despesas não obrigatórias (discricionárias), como investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Também serão cortados gastos com o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o corte desse tipo de despesa deve somar cerca de 65 bilhões de reais. Até sexta-feira, o governo deve fazer o anúncio oficial do, além de divulgar novas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) e inflação em 2015.
Mesmo diante da perspectiva de um corte maior no orçamento deste ano, de até R$ 80 bilhões, o Ministério da Fazenda continua procurando formas de turbinar receitas. Atualmente, para ativar cada chip de telefonia e internet, as empresas de telecomunicações pagam 26 reais e, anualmente, pagam mais uma taxa de 13 reais para que cada linha possa continuar funcionando.
Só em 2014, essas duas taxas representaram uma arrecadação de 8,48 bilhões de reais aos cofres do Tesouro Nacional. Fontes próximas ao governo argumentam que as cobranças não há reajuste desde 1998. Uma correção pela inflação acumulada desde então significaria um aumento de 283% nessas taxas. Mas como cobrar 73,58 reais pela habilitação de uma linha e 36,79reais anuais de cada linha em funcionamento parece fora da realidade, o aumento em avaliação pela Fazenda tende a ser menor do que isso.
Para conseguir levar a internet rápida a 95% da população do País, o Ministério das Comunicações quer justamente conceder créditos do Fistel para as empresas em troca de investimentos em fibra óptica em regiões comercialmente menos atrativas. "Aumentar a cobrança do Fistel não faz sentido quando uma área do governo quer justamente desonerar essa taxa. Isso seria um tiro no pé que enterraria de vez o programa de banda larga da presidente", avalia uma fonte.
Minha Casa, Minha Vida - Em paralelo ao aumento de receitas, o governo negocia um corte no Orçamento, que deve ser da ordem de 70 bilhões de reais a 80 bilhões de reais. A maior parte do bloqueio deve ser feito pela retenção de despesas não obrigatórias (discricionárias), como investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).Também serão cortados gastos com o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o corte desse tipo de despesa deve somar cerca de 65 bilhões de reais. Até sexta-feira, o governo deve fazer o anúncio oficial do, além de divulgar novas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) e inflação em 2015.
Será que Kleber Gladiador tinha razão sobre Felipão?
Em novembro de 2011, Kleber Gladiador procurou as câmeras de televisão e escancarou sua briga com Luiz Felipe Scolari. Segundo o atacante, o então técnico do Palmeiras humilhava os jogadores. Dizia claramente que tinha pedido um atleta, e recebido outro. Que 80% do grupo não gostava do comando. Poucos dias depois o jogador foi anunciado pelo Grêmio. Felipão seguiu no Palmeiras e foi campeão da Copa do Brasil no ano seguinte, mas também participou diretamente da queda alviverde para Série B. Quatro anos depois, hoje no Grêmio, as declarações de Scolari sobre o time soam semelhantes. E será que Kleber tinha razão?
"O cara está querendo ir embora e colocando a culpa nos jogadores. Fala do time como se fosse o time dos casados contra os solteiros. Mas ele, no Chelsea, teve os mesmos problemas. Afastou o Drogba e caiu", disse o Gladiador à TV Bandeirantes. "Ele falou isso: Eu não tenho culpa se eu peço o Sheik [Emerson] e me trazem o Ricardo Bueno. Na frente do garoto, na frente do grupo todo. Aquilo para a gente, pensamos: o cara está louco de falar isso na frente do cara. Ele desmoraliza o jogador", completou. "Se eu mostrar as mensagens do meu celular posso provar, 80% do grupo não gosta dele, e 90% dos funcionários do clube também não gostam", finalizou.
A briga pública entre eles jamais foi esquecida. Tanto que Scolari, quando soube que Kleber voltaria de empréstimo no começo deste ano, exigiu seu desligamento. "Se ele subir no ônibus, eu desço", disse a amigos.
Outro ponto que desagradou o jogador foi que Felipão não postou-se ao lado do jogador João Vitor, que foi agredido por torcedores na sede do Palmeiras em 2011. "Antes de emitir opinião, peço que vocês pesquisem nos laudos da polícia. Às vezes não é realidade total", falou o técnico. Kleber defendeu o colega e acabou afastado.
E quatro anos depois o ambiente no Grêmio remete ao ocorrido no Palmeiras. Scolari, em duas entrevistas, remontou tudo que desagradou Kleber. Primeiro, não titubeou ao afirmar que há ao menos seis elencos melhores do que o seu no Brasileirão. E após a derrota do último sábado diante do Coritiba, admitiu que sem reforços o clube irá 'sofrer'.
"Só jogador que está se dando mal aqui", disse Kleber em 2011 ao explicar a briga com Scolari. "Não consigo aceitar este tipo de coisa", completou.
A 'sinceridade' do treinador gera contestações. As frases que colocam a direção sob pressão, como quando salientou que o Grêmio trata-se de um clube 'de futebol' e precisa gastar para formar um time de qualidade, desvalorizam os jogadores que atualmente defendem o Tricolor e abalam sua imagem também perante a torcida. Mas principalmente diante do elenco.
Kleber brigou com Felipão por defender o elenco palmeirense. Na época, a direção tomou partido do técnico e o Gladiador foi negociado. Só que agora acontece a mesma coisa, em outro endereço, mas com o mesmo protagonista. Kleber, fora do foco neste momento, pode ter comprovada razão, mesmo que hoje não precise ter nova manifestação daquela forma, já que buscou na Justiça sua rescisão com o Grêmio.
"O cara está querendo ir embora e colocando a culpa nos jogadores. Fala do time como se fosse o time dos casados contra os solteiros. Mas ele, no Chelsea, teve os mesmos problemas. Afastou o Drogba e caiu", disse o Gladiador à TV Bandeirantes. "Ele falou isso: Eu não tenho culpa se eu peço o Sheik [Emerson] e me trazem o Ricardo Bueno. Na frente do garoto, na frente do grupo todo. Aquilo para a gente, pensamos: o cara está louco de falar isso na frente do cara. Ele desmoraliza o jogador", completou. "Se eu mostrar as mensagens do meu celular posso provar, 80% do grupo não gosta dele, e 90% dos funcionários do clube também não gostam", finalizou.
A briga pública entre eles jamais foi esquecida. Tanto que Scolari, quando soube que Kleber voltaria de empréstimo no começo deste ano, exigiu seu desligamento. "Se ele subir no ônibus, eu desço", disse a amigos.
Outro ponto que desagradou o jogador foi que Felipão não postou-se ao lado do jogador João Vitor, que foi agredido por torcedores na sede do Palmeiras em 2011. "Antes de emitir opinião, peço que vocês pesquisem nos laudos da polícia. Às vezes não é realidade total", falou o técnico. Kleber defendeu o colega e acabou afastado.
E quatro anos depois o ambiente no Grêmio remete ao ocorrido no Palmeiras. Scolari, em duas entrevistas, remontou tudo que desagradou Kleber. Primeiro, não titubeou ao afirmar que há ao menos seis elencos melhores do que o seu no Brasileirão. E após a derrota do último sábado diante do Coritiba, admitiu que sem reforços o clube irá 'sofrer'.
"Só jogador que está se dando mal aqui", disse Kleber em 2011 ao explicar a briga com Scolari. "Não consigo aceitar este tipo de coisa", completou.
A 'sinceridade' do treinador gera contestações. As frases que colocam a direção sob pressão, como quando salientou que o Grêmio trata-se de um clube 'de futebol' e precisa gastar para formar um time de qualidade, desvalorizam os jogadores que atualmente defendem o Tricolor e abalam sua imagem também perante a torcida. Mas principalmente diante do elenco.
Kleber brigou com Felipão por defender o elenco palmeirense. Na época, a direção tomou partido do técnico e o Gladiador foi negociado. Só que agora acontece a mesma coisa, em outro endereço, mas com o mesmo protagonista. Kleber, fora do foco neste momento, pode ter comprovada razão, mesmo que hoje não precise ter nova manifestação daquela forma, já que buscou na Justiça sua rescisão com o Grêmio.
Evangélicos fazem "humor gospel" na web tirando sarro da própria religião
O hit pop "Call Me Maybe", de Carly Rae Jepsen, ganhou uma versão brasileira mais comportada. Trata-se da paródia "Só Bebo Coca", escrita pelo professor carioca de biologia Franklin Medrado, 29, e interpretada pela engenheira Meiryelle Martins, 24.
Em menos de um mês, o vídeo postado por Medrado no canal "Tipo Assim", do YouTube, já teve mais de 300 mil visualizações e está ajudando a revelar um novo filão que surgiu na internet brasileira: o humor gospel. A letra da música faz graça com os evangélicos mais aguerridos e conta a história de uma garota, filha de pastor, que, ao ser convidada por um rapaz para ir ao bar, diz a ele que é crente e não bebe álcool, só Coca-Cola (assista ao vídeo aqui).
"É uma piada", diz Medrado, que é evangélico, ao comentar críticas de pessoas que não entenderam a brincadeira. "Muita gente achou que a Meiryelle fosse mesmo filha de pastor e que no casamento dela não tivesse entrado vodca, só Del Valle e Coca", conta. No clipe, a personagem surge como uma menina inocente que segue rigorosamente os preceitos da igreja. "Fazemos graça com a cultura gospel e só quem é da igreja entende algumas expressões", diz ele, citando termos como "sapatinho de fogo", "ungido" e "ímpio", entre outros. "Ser evangélico não quer dizer que você tem que ser chato", completa.
Meiryelle, que também é evangélica, conta que quem a conhece achou o vídeo divertido. Outras pessoas, porém, não viram dessa maneira. "Me falaram que eu fiz esse vídeo para ficar famosa. Se fosse isso, eu teria usado uma maquiagem mais bonitinha", diverte-se ao lembrar que ela e Medrado pensaram que a música seria visualizada, no máximo, por umas 5 mil pessoas. A jovem, aliás, tem um canal no YouTube onde canta hits pop "seculares" (que é a maneira como evangélicos se referem à música que não é gospel) de Taylor Swift, Beatles e Ed Sheeran.
Outros grupos como Profetirando, Cristão na Internê, Humortal, Profetada Gospel e Gospelmente Incorreto seguem o mesmo filão, capitaneado pelo Tipo Assim. Sem falar palavrões e de acordo os preceitos da igreja, esses grupos evangélicos conseguem fazer graça sem perdoar ninguém.
O publicitário cearense Thiago Matso, 26 anos, do Profetirando, disse que começou o canal em 2010 inspirado por sites como Kibe Louco e Não Salvo. "Diferentemente do humor secular, o gospel tem limites", diz Matso. "Não gosto de ofender as pessoas. Quero elas rindo comigo".
Além de ser publicitário, Thiago tem um grupo de humor em Fortaleza. "Aqui é a terra do humor. Faço stand-up comedy também", conta. A atuação de Thiago, aliás, foi aprovada por sua pastora, apesar de o universo gospel também ser alvo de suas piadas (assista ao vídeo aqui).
Já o estudante de publicidade paulista Felipe Henrique, 22, é um dos humoristas do Profetada Gospel, criado por Felipe Stresser como uma página no Facebook. "O pessoal mais tradicional não aceita bem o humor", conta. "Para nós, o humor é mais um veículo para passarmos uma mensagem positiva para as pessoas."
Em um dos vídeos publicados pelo Profetada, os humoristas fizeram uma paródia de MC Guimê e criaram o funk "Pastores Ostentação", cuja letra critica os pastores que só querem saber do dízimo: "Nossos membros são fiéis / 'Trizimam' de coração / Mas 'nóis' só pede porque sabe que eles dão / Nego me vê e fica bolado / Pastores ostentação".Fonte:Uol
Em menos de um mês, o vídeo postado por Medrado no canal "Tipo Assim", do YouTube, já teve mais de 300 mil visualizações e está ajudando a revelar um novo filão que surgiu na internet brasileira: o humor gospel. A letra da música faz graça com os evangélicos mais aguerridos e conta a história de uma garota, filha de pastor, que, ao ser convidada por um rapaz para ir ao bar, diz a ele que é crente e não bebe álcool, só Coca-Cola (assista ao vídeo aqui).
"É uma piada", diz Medrado, que é evangélico, ao comentar críticas de pessoas que não entenderam a brincadeira. "Muita gente achou que a Meiryelle fosse mesmo filha de pastor e que no casamento dela não tivesse entrado vodca, só Del Valle e Coca", conta. No clipe, a personagem surge como uma menina inocente que segue rigorosamente os preceitos da igreja. "Fazemos graça com a cultura gospel e só quem é da igreja entende algumas expressões", diz ele, citando termos como "sapatinho de fogo", "ungido" e "ímpio", entre outros. "Ser evangélico não quer dizer que você tem que ser chato", completa.
Meiryelle, que também é evangélica, conta que quem a conhece achou o vídeo divertido. Outras pessoas, porém, não viram dessa maneira. "Me falaram que eu fiz esse vídeo para ficar famosa. Se fosse isso, eu teria usado uma maquiagem mais bonitinha", diverte-se ao lembrar que ela e Medrado pensaram que a música seria visualizada, no máximo, por umas 5 mil pessoas. A jovem, aliás, tem um canal no YouTube onde canta hits pop "seculares" (que é a maneira como evangélicos se referem à música que não é gospel) de Taylor Swift, Beatles e Ed Sheeran.
Outros grupos como Profetirando, Cristão na Internê, Humortal, Profetada Gospel e Gospelmente Incorreto seguem o mesmo filão, capitaneado pelo Tipo Assim. Sem falar palavrões e de acordo os preceitos da igreja, esses grupos evangélicos conseguem fazer graça sem perdoar ninguém.
O publicitário cearense Thiago Matso, 26 anos, do Profetirando, disse que começou o canal em 2010 inspirado por sites como Kibe Louco e Não Salvo. "Diferentemente do humor secular, o gospel tem limites", diz Matso. "Não gosto de ofender as pessoas. Quero elas rindo comigo".
Além de ser publicitário, Thiago tem um grupo de humor em Fortaleza. "Aqui é a terra do humor. Faço stand-up comedy também", conta. A atuação de Thiago, aliás, foi aprovada por sua pastora, apesar de o universo gospel também ser alvo de suas piadas (assista ao vídeo aqui).
Já o estudante de publicidade paulista Felipe Henrique, 22, é um dos humoristas do Profetada Gospel, criado por Felipe Stresser como uma página no Facebook. "O pessoal mais tradicional não aceita bem o humor", conta. "Para nós, o humor é mais um veículo para passarmos uma mensagem positiva para as pessoas."
Em um dos vídeos publicados pelo Profetada, os humoristas fizeram uma paródia de MC Guimê e criaram o funk "Pastores Ostentação", cuja letra critica os pastores que só querem saber do dízimo: "Nossos membros são fiéis / 'Trizimam' de coração / Mas 'nóis' só pede porque sabe que eles dão / Nego me vê e fica bolado / Pastores ostentação".Fonte:Uol
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Coordenação informa sobre o funcionamento do ponto cidadão
A nova coordenadora do ponto cidadão, Priscylla Mendes, informa que o funcionamento do ponto cidadão que fica localizado no Centro Social Urbano, na Avenida Carlos Ferreira Mota, nº 377, Ginásio, continua oferecendo seus atendimentos de segunda a sexta-feira, das 07 às 13h.
A administradora destaca que o ponto completa cinco anos no ano de 2015. “Nosso papel hoje é o de continuar ajudando a população a ter acesso com mais comodidade aos serviços básicos de cidadania”. Pontuou.
O Ponto Cidadão proporciona à população acesso mais rápido e fácil à emissão de carteira de identidade, carteira de trabalho, seguro desemprego, antecedentes criminais, CPF, CEPREV, Intermediação de mão de obra, além de acesso à Ouvidoria Geral do Estado.
O projeto para instalação foi feito em parceria entre a Prefeitura Municipal de Serrinha EME parceria da secretaria municipal de administração, as secretarias estadual da Administração (Saeb), de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).Com capacidade para realizar mais de 3,6 mil atendimentos mensais, o Ponto Cidadão de Serrinha é a nona unidade compacta de atendimento do SAC implantado em municípios de pequeno e médio porte do estado.
A administradora destaca que o ponto completa cinco anos no ano de 2015. “Nosso papel hoje é o de continuar ajudando a população a ter acesso com mais comodidade aos serviços básicos de cidadania”. Pontuou.
O Ponto Cidadão proporciona à população acesso mais rápido e fácil à emissão de carteira de identidade, carteira de trabalho, seguro desemprego, antecedentes criminais, CPF, CEPREV, Intermediação de mão de obra, além de acesso à Ouvidoria Geral do Estado.
O projeto para instalação foi feito em parceria entre a Prefeitura Municipal de Serrinha EME parceria da secretaria municipal de administração, as secretarias estadual da Administração (Saeb), de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).Com capacidade para realizar mais de 3,6 mil atendimentos mensais, o Ponto Cidadão de Serrinha é a nona unidade compacta de atendimento do SAC implantado em municípios de pequeno e médio porte do estado.
Lula monta conselho político para eventual candidatura
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência da República. Porém, ele montou uma equipe com o intuito de pavimentar uma eventual candidatura em 2018.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, essa equipe foi batizada de "grupo para o futuro" e foi montado em 2014. Eles têm se reunido semanalmente no Instituto Lula, atual escritório político.
Além de assessores, o conselho de Lula conta ainda com os prefeitos Fernando Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo) e os secretários municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique (Trabalho).
Ainda de acordo com o jornal, as reuniões também têm a participação do empresário Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas, do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques. Luciano Coutinho, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), é um conselheiro eventual.
O ex-presidente é quem conduz o debate, baseado-se em pilares que define como marcos de sua administração: desenvolvimento social, estabilidade, direitos humanos e política externa. Ele se mostra insatisfeito com a articulação política do governo de Dilma Rousseff e repete que não tem condições de disputar a Presidência sem propostas. E admite não ter ainda essas respostas. Na opinião de um amigo, pela primeira vez Lula está "sem brilho no olhar".
Em busca de saídas e possíveis respostas, o ex-presidente recrutou seus colaboradores. Nesses encontros, instiga-os a apresentar soluções. Ele também ouve muitas reclamações e pedidos de intermediação junto à presidente.
"As reuniões servem de aconselhamento ao presidente [Lula].Para orientá-lo nos movimentos que ele deve fazer", explica Rafael Marques à Folha.
Filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, Josué Gomes afirma que sua participação depende de sua agenda: “Participo quando o assunto envolve economia. Para dar um depoimento sobre como estão o mercado e a competitividade", explica.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, essa equipe foi batizada de "grupo para o futuro" e foi montado em 2014. Eles têm se reunido semanalmente no Instituto Lula, atual escritório político.
Além de assessores, o conselho de Lula conta ainda com os prefeitos Fernando Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo) e os secretários municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique (Trabalho).
Ainda de acordo com o jornal, as reuniões também têm a participação do empresário Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas, do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques. Luciano Coutinho, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), é um conselheiro eventual.
O ex-presidente é quem conduz o debate, baseado-se em pilares que define como marcos de sua administração: desenvolvimento social, estabilidade, direitos humanos e política externa. Ele se mostra insatisfeito com a articulação política do governo de Dilma Rousseff e repete que não tem condições de disputar a Presidência sem propostas. E admite não ter ainda essas respostas. Na opinião de um amigo, pela primeira vez Lula está "sem brilho no olhar".
Em busca de saídas e possíveis respostas, o ex-presidente recrutou seus colaboradores. Nesses encontros, instiga-os a apresentar soluções. Ele também ouve muitas reclamações e pedidos de intermediação junto à presidente.
"As reuniões servem de aconselhamento ao presidente [Lula].Para orientá-lo nos movimentos que ele deve fazer", explica Rafael Marques à Folha.
Filho do ex-vice-presidente José Alencar, morto em 2011, Josué Gomes afirma que sua participação depende de sua agenda: “Participo quando o assunto envolve economia. Para dar um depoimento sobre como estão o mercado e a competitividade", explica.
O pior de Dilma não está no dolo, mas no que ela considera sabedoria, cálculo e estratégia
Têm razão todos aqueles que dizem que os governos petistas conseguem ser ainda mais incompetentes do que corruptos. E que se note: a incompetência não os torna menos corruptos; a corrupção não os torna menos incompetentes. A falha moral alarga a falha técnica, e a má técnica torna ainda mais deletérios os efeitos da corrupção. É o casamento do roto com o rasgado, do ruim com o pior, do mau princípio com a circunstância infeliz, da má ideia com a pessoa errada. Não se leva à lona, por exemplo, uma gigante como a Petrobras da noite para o dia.
Por que digo isso?
A Petrobras enviou à SEC, o órgão dos EUA que regula o mercado de capitais, um relatório devastador sobre o seu futuro de médio prazo. Se você é um investidor e quer fazer aposta no longuíssimo prazo, talvez a Petrobras seja uma boa opção. Mas põe longo prazo nisso… Se tem uma expectativa de ganho, sei lá, na próxima década, aí convém ter cuidado. O que a estatal diz de si mesma é um retrato da desolação.
A empresa admite à SEC que não terá recursos para arcar com o desembolso necessário na exploração do pré-sal. Ao elencar seus fatores de risco, uma obrigação diante daquele órgão, a empresa admite que terá dificuldades para se financiar no mercado, e tanto pior será se as agências de risco rebaixarem o rating da empresa. A estatal admite também dificuldade no fluxo de caixa, o que pode dificultar o pagamento de credores.
Mais dificuldades? Sim, há uma tendência, em razão da demanda, da elevação dos equipamentos de perfuração, o que pode acarretar custos inesperados. E a coisa vai por aí.
Pois é… O que faria um governo que fosse a um só tempo corajoso e prudente? Reconheceria o tamanho do problema, cederia aos apelos da realidade e mudaria o rumo de uma prosa que está acarretando prejuízos efetivos à Petrobras. Mas Dilma não seria Dilma se não adorasse dar murro em ponta de faca. O relatório enviado à SEC é a prova definitiva do erro do sistema de partilha, como foi concebido, especialmente a exigência de que a Petrobras participe com pelo menos 30% da exploração do pré-sal. Está na cara que não funciona. Está na cara que não dá certo. Está na cara que isso virou um peso absurdo para a empresa.
Mas quem faz Dilma se mover do lugar? Ela é uma mulher de ideias fixas e não é do tipo que se deixa convencer pela realidade, pouco importa o quanto isso possa custar para si mesma e até para o país. Querem ver? Todos se espantavam quando a czarina da energia decidiu tabelar a taxa de retorno das empresas que participassem, por exemplo, de Belo Monte. Ela não abriu mão. As empresas privadas caíram fora. Quando a doutora decidiu que a privatização das estradas federais deveria obedecer ao critério do pedágio mais barato, advertiram: “Não vai dar certo!”. Mas a mulher, sabem como é, acha que empresários são gananciosos e que pedágio a preços realistas, que ela considera altos, é coisa de tucano. Deu tudo errado. Nas estradas federais, há hoje pedágios e buracos.
Quando decidiu lançar Arlindo Chingalia (PT-SP) para a presidência da Câmara, foi advertida por Deus e o mundo — inclusive por Chinaglia — de que seria um desastre. Ela considerou a prudência coisa de sabotadores e fez tudo como quis. Cito casos de áreas distintas para evidenciar um estilo. Dilma é uma espécie de João Figueiredo da era democrática. Ela odeia ouvir “não” e não se importa com a qualidade do “sim”.
Agora, Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia, já andou flertando com a possibilidade de a Petrobras não participar de todos os campos do pré-sal e com a flexibilização da tal política de conteúdo nacional. A chefona desautorizou seu ministro, deitou falação e considera conspiração contra os interesses nacionais debater algo diferente.
À SEC, no entanto, a Petrobras é obrigada a falar a verdade. Ao Brasil, Dilma prefere ficar com a mentira. Nem é por dolo. Ela imagina que é por cálculo, sabedoria e sagacidade.
Por Reinaldo Azevedo:Veja
Por que digo isso?
A Petrobras enviou à SEC, o órgão dos EUA que regula o mercado de capitais, um relatório devastador sobre o seu futuro de médio prazo. Se você é um investidor e quer fazer aposta no longuíssimo prazo, talvez a Petrobras seja uma boa opção. Mas põe longo prazo nisso… Se tem uma expectativa de ganho, sei lá, na próxima década, aí convém ter cuidado. O que a estatal diz de si mesma é um retrato da desolação.
A empresa admite à SEC que não terá recursos para arcar com o desembolso necessário na exploração do pré-sal. Ao elencar seus fatores de risco, uma obrigação diante daquele órgão, a empresa admite que terá dificuldades para se financiar no mercado, e tanto pior será se as agências de risco rebaixarem o rating da empresa. A estatal admite também dificuldade no fluxo de caixa, o que pode dificultar o pagamento de credores.
Mais dificuldades? Sim, há uma tendência, em razão da demanda, da elevação dos equipamentos de perfuração, o que pode acarretar custos inesperados. E a coisa vai por aí.
Pois é… O que faria um governo que fosse a um só tempo corajoso e prudente? Reconheceria o tamanho do problema, cederia aos apelos da realidade e mudaria o rumo de uma prosa que está acarretando prejuízos efetivos à Petrobras. Mas Dilma não seria Dilma se não adorasse dar murro em ponta de faca. O relatório enviado à SEC é a prova definitiva do erro do sistema de partilha, como foi concebido, especialmente a exigência de que a Petrobras participe com pelo menos 30% da exploração do pré-sal. Está na cara que não funciona. Está na cara que não dá certo. Está na cara que isso virou um peso absurdo para a empresa.
Mas quem faz Dilma se mover do lugar? Ela é uma mulher de ideias fixas e não é do tipo que se deixa convencer pela realidade, pouco importa o quanto isso possa custar para si mesma e até para o país. Querem ver? Todos se espantavam quando a czarina da energia decidiu tabelar a taxa de retorno das empresas que participassem, por exemplo, de Belo Monte. Ela não abriu mão. As empresas privadas caíram fora. Quando a doutora decidiu que a privatização das estradas federais deveria obedecer ao critério do pedágio mais barato, advertiram: “Não vai dar certo!”. Mas a mulher, sabem como é, acha que empresários são gananciosos e que pedágio a preços realistas, que ela considera altos, é coisa de tucano. Deu tudo errado. Nas estradas federais, há hoje pedágios e buracos.
Quando decidiu lançar Arlindo Chingalia (PT-SP) para a presidência da Câmara, foi advertida por Deus e o mundo — inclusive por Chinaglia — de que seria um desastre. Ela considerou a prudência coisa de sabotadores e fez tudo como quis. Cito casos de áreas distintas para evidenciar um estilo. Dilma é uma espécie de João Figueiredo da era democrática. Ela odeia ouvir “não” e não se importa com a qualidade do “sim”.
Agora, Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia, já andou flertando com a possibilidade de a Petrobras não participar de todos os campos do pré-sal e com a flexibilização da tal política de conteúdo nacional. A chefona desautorizou seu ministro, deitou falação e considera conspiração contra os interesses nacionais debater algo diferente.
À SEC, no entanto, a Petrobras é obrigada a falar a verdade. Ao Brasil, Dilma prefere ficar com a mentira. Nem é por dolo. Ela imagina que é por cálculo, sabedoria e sagacidade.
Por Reinaldo Azevedo:Veja
Fifa avisa que não ajudará Boca Juniors a recolocá-lo na Libertadores
O Boca Juniors estuda recorrer à Fifa para reverter sua eliminação da Copa Libertadores após o incidente que resultou na suspensão do clássico contra o River Plate. Em contato com o UOL Esporte, a Fifa informou que não intercederá na decisão tomada pela Conmebol.
"Houve uma sanção disciplinar imposta pela Conmebol diante da sequência de incidentes que ocorreram durante um jogo disputado da Libertadores. O assunto está, portanto, sob a jurisdição da Conmebol", destacou nota enviada por email pela assessoria de comunicação da Fifa.
Polícia argentina não identificou supostos autores do ataque com composto ácido aos atletas do River
O Boca foi considerado culpado pela confusão ocorrida no intervalo do jogo realizado na quinta-feira da semana passada, quando uma pessoa ainda não identificada lançou composto ácido em direção aos jogadores do River que estavam dentro do túnel que liga o vestiário ao campo. Com isso, o River Plate avançou às quartas e terá como adversário o Cruzeiro.
A polícia argentina suspeita que um membro da torcida organizada do Boca, a La Doce, furou a parede do túnel inflável e disparou o composto, causando ferimentos na pele e queimadura de 1º grau em três atletas.
O jogo estava empatado por 0 a 0; o River se recusou a continuar a partida alegando falta de segurança e impossibilidade de contar com os atletas feridos. A Conmebol considerou o Boca responsável por permitir grave incidente em sua área interna, aplicando multa de US$ 200 mil, além da exclusão do time do torneio.
"Houve uma sanção disciplinar imposta pela Conmebol diante da sequência de incidentes que ocorreram durante um jogo disputado da Libertadores. O assunto está, portanto, sob a jurisdição da Conmebol", destacou nota enviada por email pela assessoria de comunicação da Fifa.
Polícia argentina não identificou supostos autores do ataque com composto ácido aos atletas do River
O Boca foi considerado culpado pela confusão ocorrida no intervalo do jogo realizado na quinta-feira da semana passada, quando uma pessoa ainda não identificada lançou composto ácido em direção aos jogadores do River que estavam dentro do túnel que liga o vestiário ao campo. Com isso, o River Plate avançou às quartas e terá como adversário o Cruzeiro.
A polícia argentina suspeita que um membro da torcida organizada do Boca, a La Doce, furou a parede do túnel inflável e disparou o composto, causando ferimentos na pele e queimadura de 1º grau em três atletas.
O jogo estava empatado por 0 a 0; o River se recusou a continuar a partida alegando falta de segurança e impossibilidade de contar com os atletas feridos. A Conmebol considerou o Boca responsável por permitir grave incidente em sua área interna, aplicando multa de US$ 200 mil, além da exclusão do time do torneio.
Teori Zavascki autoriza quebra de sigilo bancário e fiscal de Collor
O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal do senador Fernando Collor (PTB-AL), no período de 1º de janeiro de 2011 a 1º de abril de 2014, conforme solicitado pela PGR (Procuradoria-Geral da República). O pedido foi realizado no último dia 7 pelos investigadores e deferido na última quinta-feira (15). O caso tramita em segredo de Justiça na Corte.
O senador é um dos 50 investigados perante o STF por suposto envolvimento no escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras, deflagrado pela Lava Jato. A quebra de sigilo foi solicitada pelos procuradores para checar eventuais depósitos mencionados pelos delatores da Lava Jato.
Além de Collor, Zavascki autorizou quebra de sigilo bancário de outras pessoas, entre elas Pedro Paulo Leoni, um dos supostos operadores do esquema.
O ministro também autorizou a quebra de sigilo bancário de empresas. O doleiro Alberto Youssef disse durante processo de delação premiada que fez "vários depósitos" a Collor, além de ter autorizado entregas de dinheiro em espécie ao senador.
Durante busca e apreensão no escritório de Youssef, investigadores encontraram depósitos bancários em nome do parlamentar, que somam R$ 50 mil, entre os dias 2 e 5 de maio de 2013.
Na semana passada, após o pedido de quebra de sigilo, Collor protocolou quatro representações contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, questionando decisões e alegando "crimes de responsabilidade".
Nos pedidos, o parlamentar pede que a Mesa Diretora do Senado forme uma comissão para analisar o caso e emitir um parecer. A decisão final cabe ao Plenário da casa e poderia se transformar em um processo de impeachment do procurador-geral.
Zavascki também autorizou a quebra de sigilo bancário do ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC), referente ao período de janeiro de 2009 a janeiro de 2012. Youssef afirmou que o ex-deputado compunha um grupo de parlamentares do PP que atuava na "operacionalização do esquema de corrupção" de forma "estável e perene".Fonte:Uol
O senador é um dos 50 investigados perante o STF por suposto envolvimento no escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras, deflagrado pela Lava Jato. A quebra de sigilo foi solicitada pelos procuradores para checar eventuais depósitos mencionados pelos delatores da Lava Jato.
Além de Collor, Zavascki autorizou quebra de sigilo bancário de outras pessoas, entre elas Pedro Paulo Leoni, um dos supostos operadores do esquema.
O ministro também autorizou a quebra de sigilo bancário de empresas. O doleiro Alberto Youssef disse durante processo de delação premiada que fez "vários depósitos" a Collor, além de ter autorizado entregas de dinheiro em espécie ao senador.
Durante busca e apreensão no escritório de Youssef, investigadores encontraram depósitos bancários em nome do parlamentar, que somam R$ 50 mil, entre os dias 2 e 5 de maio de 2013.
Na semana passada, após o pedido de quebra de sigilo, Collor protocolou quatro representações contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, questionando decisões e alegando "crimes de responsabilidade".
Nos pedidos, o parlamentar pede que a Mesa Diretora do Senado forme uma comissão para analisar o caso e emitir um parecer. A decisão final cabe ao Plenário da casa e poderia se transformar em um processo de impeachment do procurador-geral.
Zavascki também autorizou a quebra de sigilo bancário do ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC), referente ao período de janeiro de 2009 a janeiro de 2012. Youssef afirmou que o ex-deputado compunha um grupo de parlamentares do PP que atuava na "operacionalização do esquema de corrupção" de forma "estável e perene".Fonte:Uol
Comissão da Câmara deve votar reforma política nesta terça-feira
A comissão especial de reforma política na Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira (19) o relatório final da proposta que cria o sistema "distritão" nas eleições do Legislativo (a eleição de vereadores e deputados federal e estadual a partir dos votos que recebem individualmente) e prevê um teto para o financiamento da campanha por empresas. O texto seguirá para apreciação no plenário da Câmara após votação na comissão. A matéria deve ser colocada em pauta no próximo dia 26, segundo informou o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De acordo como G1, o parecer ainda gera divergências entre paralamentares da comissão e entre especialistas, mas Cunha assegurou a apreciação no plenário mesmo que a comissão não conclua a votação do texto. O relator, deputado Marcelo Castro (PMDB-RJ), se disse contrário ao distritão e justificou que o incluiu no seu parecer, por ser a maioria da opinião da comissão. Levantamento feito por ele com todos os 34 integrantes titulares mostra que a opção não é unânime. De acordo com a enquete do relator, 18 parlamentares são favoráveis ao distritão e outros 14 preferem o distrital misto - sistema defendido por Castro. Nesse sistema, metade dos deputados seria eleita pelo sistema distrital e a outra, pelo sistema proporcional com lista fechada, em que o eleitor vota no partido e elege uma lista com nomes previamente escolhidos pelas legendas.
Joceval defende mandato de seis anos: ‘Uma eleição só, um custo só’
O presidente da União dos Vereadores do Brasil – seccional Bahia (UVB-BA), Joceval Rodrigues (PPS), defendeu nesta segunda-feira (18) a unificação das eleições para presidente, governadores e prefeitos, com definição de mandatos de seis anos. Segundo o edil, a UVB é favorável ao projeto de Reforma Política, mas defende que ele se adeque “às necessidades que emanam do povo”. “Nós somos favoráveis à unificação das eleições. Uma eleição só, um custo só, um dia só em que para o país. O impacto financeiro disso é muito grande na máquina pública da federação. Agora, desde quando essa unificação tenha um resultado prático”, disse, durante o evento de apresentação da pauta da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios de 2015. Joceval comentou, ainda, sobre a derrubada da proposta de uma “eleição tampão”, que faria com que os prefeitos eleitos em 2016 tivessem apenas um mandato de dois anos. Para ele, a junção de dois candidatos ao pleito para presidente – que elege políticos para cinco cargos – seria uma opção mais viável. “A gente vinha indicando que isso seria prejudicial à população. Nós temos aí uma questão de adaptação. Na eleição de vereador e prefeito aumentam dois, na outra ela já acontece, e só teria que inserir vereador e prefeito”, defendeu.Fonte:Bahia Noticias
Contra o Luverdense, Bahia encara 5ª decisão de mata-mata na Fonte Nova
O Bahia enfrenta o Luverdense na noite desta quarta-feira (20), pela Copa do Brasil, na Arena Fonte Nova, com uma obrigação que não é mais novidade para o clube ou torcedores. Com o empate sem gols fora de casa, em Lucas do Rio Verde, o tricolor só avança na competição nacional, sem depender da decisão por pênaltis, se derrotar o adversário durante os noventa minutos. Adversidade, essa, que o Bahia vai enfrentar pela quarta vez nesta temporada de 2015. Pela Copa do Nordeste, por exemplo, o esquadrão empatou em 0 a 0 com o Campinense e Sport, pelas quartas e semifinais, respectivamente. No confronto de volta, em Salvador, o tricolor venceu seus oponentes e avançou. Na Copa do Brasil, no duelo frente ao Nacional-AM, a situação foi idêntica. Primeira partida sem gols, fora do território baiano, e a necessidade do triunfo na Arena Fonte Nova, que neste caso aconteceu nos minutos finais, com gol do atacante Kieza. Na ocasião o esquadrão ganhou o jogo por 3 a 2 e consequentemente assegurou a vaga na segunda fase. Agora, contra o Luverdense, os tricolores terão pela frente a mesma obrigação de derrotar o oponente por qualquer placar. Um novo 0 a 0 leva decisão para os pênaltis, enquanto outro resultado de empate garante o clube de Lucas do Rio Verde na terceira fase da Copa do Brasil. No estadual, em uma situação ainda mais complicada, o Bahia também foi obrigado a reverter o quadro da decisão contra o Vitória da Conquista, após perder por 3 a 0, e conseguiu. Até então, quando acionada para solucionar os problemas em casa, a equipe comandada por Sérgio Soares não decepcionou e saiu vitoriosa todas as vezes.Fonte:Bahia Noticias
Quatro pessoas morrem em acidente na BR-116, em Santa Bárbara
Uma carreta, que viajava no sentido Serrinha, colidiu frontalmente com um veículo de passeio, que estava no sentido contrário e ficou totalmente destruído.
No Sandeiro, de placa OLC-7798 (Licença de Salvador), estavam Leirson Dantas Bispo, 35 anos, Marcelo dos Santos Barros, 28 anos, condutor do veículo, Jailda Santos Miranda Barros, 23 anos, e um homem sem identificação. Todos ficaram presos às ferragens. Muito abalado o condutor da carreta saiu do local após a colisão.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a pista está com muitos buracos e estava molhada, mas a causa do acidente ainda é desconhecida. O fato aconteceu por volta das 4h30.Fonte:Bahia Noticias
No Sandeiro, de placa OLC-7798 (Licença de Salvador), estavam Leirson Dantas Bispo, 35 anos, Marcelo dos Santos Barros, 28 anos, condutor do veículo, Jailda Santos Miranda Barros, 23 anos, e um homem sem identificação. Todos ficaram presos às ferragens. Muito abalado o condutor da carreta saiu do local após a colisão.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a pista está com muitos buracos e estava molhada, mas a causa do acidente ainda é desconhecida. O fato aconteceu por volta das 4h30.Fonte:Bahia Noticias
Não é a 1ª vez que a CBF é acusada de 'vender escalação'; houve até CPI
A CBF nega veementemente qualquer interferência de empresas terceiras na convocação de atletas para a seleção brasileira. O jornal O Estado de S. Paulo levantou denúncias de que a entidade teria se comprometido em contrato a aceitar imposições de patrocinadores nas listas de relacionados para jogos. Mas não é a primeira vez que a CBF enfrenta acusação desse gênero.
A entidade foi acusada de se submeter em contrato a exigências da Nike (fornecedora de materiais esportivos) na convocação de atletas, no início dos anos 2000.
Na época, foi criada a "CPI da Nike" em Brasília para levantar supostas imoralidades no contrato, assinado em 1995.
A empresa norte-americana teria determinado que a CBF escalasse "oito principais jogadores sob um critério não definido", assim apresentou documento de 676 páginas da CPI.
A comissão parlamentar de inquérito também contestou a cláusula em que a CBF cedia à Nike a primazia de definir os adversários e os locais de 50 amistosos".
Entenda a nova acusação enfrentada pela CBF
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que o acordo comercial feito por Ricardo Teixeira em 2012 permite aos parceiros da CBF manterem controle sobre convocações da seleção brasileira. Assinado por Teixeira próximo da renúncia, esse vínculo se encerra em 2022. Ao UOL Esporte, Gilmar Rinaldi disse que Marco Polo Del Nero analisa as listas de Dunga para assegurar um time sem muitos desfalques. Já Mano Menezes, negou que tenha sofrido com interferências.
Segundo o contrato reproduzido pelo jornal, os grupos International Sports Events (ISE) e Pitch International precisam ser comunicados pela CBF sobre os jogadores convocados com o prazo máximo de 15 dias de antecedência aos amistosos. Caso os melhores atletas não estejam nas relações, a entidade está sujeita a multa de 50% na cota recebida por cada jogo, que é de US$ 1,05 milhão.
Para que não seja financeiramente punida, a CBF se compromete por contrato a atestar a ausência de possíveis jogadores importantes com laudos médicos. A reposição, neste caso, precisa ser feita por outro atleta de níveis similares em "marketing, condição técnica e reputação".
O acordo citado pela reportagem foi assinado um mês depois de a seleção brasileira, com Mano Menezes no comando, participar de amistosos na Ásia e na África sem a presença dos principais jogadores, sobretudo Neymar.
A entidade foi acusada de se submeter em contrato a exigências da Nike (fornecedora de materiais esportivos) na convocação de atletas, no início dos anos 2000.
Na época, foi criada a "CPI da Nike" em Brasília para levantar supostas imoralidades no contrato, assinado em 1995.
A empresa norte-americana teria determinado que a CBF escalasse "oito principais jogadores sob um critério não definido", assim apresentou documento de 676 páginas da CPI.
A comissão parlamentar de inquérito também contestou a cláusula em que a CBF cedia à Nike a primazia de definir os adversários e os locais de 50 amistosos".
Entenda a nova acusação enfrentada pela CBF
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que o acordo comercial feito por Ricardo Teixeira em 2012 permite aos parceiros da CBF manterem controle sobre convocações da seleção brasileira. Assinado por Teixeira próximo da renúncia, esse vínculo se encerra em 2022. Ao UOL Esporte, Gilmar Rinaldi disse que Marco Polo Del Nero analisa as listas de Dunga para assegurar um time sem muitos desfalques. Já Mano Menezes, negou que tenha sofrido com interferências.
Segundo o contrato reproduzido pelo jornal, os grupos International Sports Events (ISE) e Pitch International precisam ser comunicados pela CBF sobre os jogadores convocados com o prazo máximo de 15 dias de antecedência aos amistosos. Caso os melhores atletas não estejam nas relações, a entidade está sujeita a multa de 50% na cota recebida por cada jogo, que é de US$ 1,05 milhão.
Para que não seja financeiramente punida, a CBF se compromete por contrato a atestar a ausência de possíveis jogadores importantes com laudos médicos. A reposição, neste caso, precisa ser feita por outro atleta de níveis similares em "marketing, condição técnica e reputação".
O acordo citado pela reportagem foi assinado um mês depois de a seleção brasileira, com Mano Menezes no comando, participar de amistosos na Ásia e na África sem a presença dos principais jogadores, sobretudo Neymar.
Mandatos homenageiam assistentes sociais e combatem a precarização do trabalho
“Quero parabenizar todos os assistentes sociais pelo seu dia e reafirmar que meu mandato está à disposição na luta pelo reconhecimento da profissão e pela garantia dos seus direitos.” A afirmação foi do deputado estadual Gika Lopes, durante Audiência Pública realizada, juntamente com o mandato de Neusa Cadore,na Assembleia Legislativa da Bahia.
A mesa da audiência foi composta por Marleide Santos, presidenta do Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado; Mara Moraes, superintendente de Assistente Social da Secretaria de Direitos Humanos; Adriana Nascimento, diretora do Conselho Regional de Serviços Social; e Raimundo Cintra , diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social.
Dentre os assuntos abordados durante o evento destacam-se o combate a violação de direitos, a terceirização e a redução da maioridade penal; além da defesa de um salário digno e redução da carga horária dos assistentes sociais e maior participação política dos profissionais.
Segundo Mara Moraes, até 2014, no Estado da Bahia existiam 603 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e 262 Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). “Temos muito a comemorar, mas temos consciência de que ainda há muito o que fazer. Vamos à luta, vamos fortalecer a nossa voz,” disse Moraes.
Ao final da audiência, os mandatos homenagearam as assistentes sociais que vêm se destacando no segmento e na luta por melhorias como Iana Garcia, Leisa Mendes de Sousa, Jaci Sousa Costa, Lilian Marcia de Melo Ataíde, Selma Mosqueira, Iramaia Sousa e Margarida Maria Carvalho Rego.
A mesa da audiência foi composta por Marleide Santos, presidenta do Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado; Mara Moraes, superintendente de Assistente Social da Secretaria de Direitos Humanos; Adriana Nascimento, diretora do Conselho Regional de Serviços Social; e Raimundo Cintra , diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social.
Dentre os assuntos abordados durante o evento destacam-se o combate a violação de direitos, a terceirização e a redução da maioridade penal; além da defesa de um salário digno e redução da carga horária dos assistentes sociais e maior participação política dos profissionais.
Segundo Mara Moraes, até 2014, no Estado da Bahia existiam 603 Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e 262 Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). “Temos muito a comemorar, mas temos consciência de que ainda há muito o que fazer. Vamos à luta, vamos fortalecer a nossa voz,” disse Moraes.
Ao final da audiência, os mandatos homenagearam as assistentes sociais que vêm se destacando no segmento e na luta por melhorias como Iana Garcia, Leisa Mendes de Sousa, Jaci Sousa Costa, Lilian Marcia de Melo Ataíde, Selma Mosqueira, Iramaia Sousa e Margarida Maria Carvalho Rego.
domingo, 17 de maio de 2015
Reinaldo Azevedo:" Dilma pode, sim, ser investigada."
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a ficar numa situação difícil. Nesta sexta, o ministro Teori Zavascki, relator do caso do petrolão no STF, disse algo muito importante: a presidente Dilma pode, sim, ser investigada ainda que por atos cometidos antes do seu mandato. Ela não pode, ele insiste, é ser processada. Se bem se lembram, numa leitura exótica da Constituição, Janot afirmou que Dilma não pode nem ser investigada.
Zavascki está afirmando, procurem em arquivo, o que este blog disse à exaustão. O ministro cita jurisprudência do decano Celso de Mello. Portanto, doravante, não dá mais para Janot se esconder numa lei que não existe. Se não quer nem pedir que Dilma seja investigada, vai ter é de entrar no mérito e dizer por quê. Não pode mais fazer leitura criativa da Constituição.
O ministro opina que, a exemplo de Janot, não vê motivos para investigar Dilma, mas deixa claro que o pedido tem de partir da Procuradoria e que, se aparecerem os motivos, o processo é possível.
Na quarta, o PSDB decide qual instrumento usará contra Dilma. Um presidente pode ser denunciado por dois tipos de crime: o de responsabilidade (Lei 1.079). A denúncia é feita diretamente à Câmara. Quem pode? O Ministério Público e qualquer cidadão. Hoje não passaria nem pela comissão inicial. Caso aconteça, é preciso que dois terços dos deputados – 342 votos – aprovem a petição para o presidente ser afastado. Quem condena ou absolve? O Senado. Se, em 180 dias, não houver julgamento, ele volta.
Segunda possibilidade: crime comum. Aí é Código Penal. A pedalada fiscal tanto é crime de responsabilidade como é crime comum. Nesse caso, é preciso pedir que o procurador-geral atue. Ele tem de encaminhar pedido ao STF ou para investigar Dilma ou para processá-la. Se for só investigação, o tribunal decide sozinho. Se for processo, o STF manda pedido de autorização para a Câmara. Tem de ter ao menos os mesmos 342 autorizando. Quem julga? Aí é o próprio pleno do Supremo. Se a presidente for condenada, perde o mandato. Não é impeachment, mas dá no mesmo.
O mais provável, hoje, é que as oposições optem pelo caminho da acusação de crime comum, o que obriga Janot a se manifestar de novo. A hipótese da denúncia à Câmara, com base na Lei 1.079, tende a não prosperar por enquanto, e se queima um cartucho por nada.
A decisão de Zavascki põe Dilma na linha de tiro. Sim, investigada, havendo motivos, ela pode ser. É necessário agora provocar o Supremo para que ele deixe claro que, com a reeleição, um presidente pode e deve, no segundo mandato, ser processado por crimes cometidos no primeiro. Até porque o texto constitucional exclui de processo (mas nunca de investigação) os crimes estranhos à função. E a função num primeiro mandato é a mesma do segundo.
Por Reinaldo Azevedo
Zavascki está afirmando, procurem em arquivo, o que este blog disse à exaustão. O ministro cita jurisprudência do decano Celso de Mello. Portanto, doravante, não dá mais para Janot se esconder numa lei que não existe. Se não quer nem pedir que Dilma seja investigada, vai ter é de entrar no mérito e dizer por quê. Não pode mais fazer leitura criativa da Constituição.
O ministro opina que, a exemplo de Janot, não vê motivos para investigar Dilma, mas deixa claro que o pedido tem de partir da Procuradoria e que, se aparecerem os motivos, o processo é possível.
Na quarta, o PSDB decide qual instrumento usará contra Dilma. Um presidente pode ser denunciado por dois tipos de crime: o de responsabilidade (Lei 1.079). A denúncia é feita diretamente à Câmara. Quem pode? O Ministério Público e qualquer cidadão. Hoje não passaria nem pela comissão inicial. Caso aconteça, é preciso que dois terços dos deputados – 342 votos – aprovem a petição para o presidente ser afastado. Quem condena ou absolve? O Senado. Se, em 180 dias, não houver julgamento, ele volta.
Segunda possibilidade: crime comum. Aí é Código Penal. A pedalada fiscal tanto é crime de responsabilidade como é crime comum. Nesse caso, é preciso pedir que o procurador-geral atue. Ele tem de encaminhar pedido ao STF ou para investigar Dilma ou para processá-la. Se for só investigação, o tribunal decide sozinho. Se for processo, o STF manda pedido de autorização para a Câmara. Tem de ter ao menos os mesmos 342 autorizando. Quem julga? Aí é o próprio pleno do Supremo. Se a presidente for condenada, perde o mandato. Não é impeachment, mas dá no mesmo.
O mais provável, hoje, é que as oposições optem pelo caminho da acusação de crime comum, o que obriga Janot a se manifestar de novo. A hipótese da denúncia à Câmara, com base na Lei 1.079, tende a não prosperar por enquanto, e se queima um cartucho por nada.
A decisão de Zavascki põe Dilma na linha de tiro. Sim, investigada, havendo motivos, ela pode ser. É necessário agora provocar o Supremo para que ele deixe claro que, com a reeleição, um presidente pode e deve, no segundo mandato, ser processado por crimes cometidos no primeiro. Até porque o texto constitucional exclui de processo (mas nunca de investigação) os crimes estranhos à função. E a função num primeiro mandato é a mesma do segundo.
Por Reinaldo Azevedo
Parte de dinheiro pago à gráfica pelo PT é de propina, diz Pessoa; Rui contratou empresa
Em depoimento de delação premiada prestado na manhã de quarta-feira (13), o dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, indicou que parte dos R$ 26,8 milhões pagos pelo PT à VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior teve origem no esquema de propina da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato. A informação é da revista Istoé desta semana. De acordo com a reportagem, apenas a campanha de Dilma pagou à VTPB quase R$ 23 milhões, o suficiente para imprimir 368 milhões de santinhos do “tipo cartão”, modelo descrito nas notas fiscais anexadas à prestação de contas.
A quantia é duas vezes e meia o total de eleitores habilitados no Brasil. A gráfica, que foi denunciada pela imprensa como “fantasma”, recebeu R$ 3,5 milhões das campanhas do deputado federal Arlindo Chinaglia (PT) e do governador da Bahia, Rui Costa (PT).
A revista aponta que, por sua vez, Dilma, Chinaglia e Rui foram Dilma, foram beneficiários de doações oficiais da UTC. Do total de R$ 15 milhões que a empresa doou a diversos candidatos em 2014, metade foi destinado à campanha de Dilma. Já Rui obteve R$ 1,5 milhão, enquanto Chinaglia arrecadou R$ 150 mil – o parlamentar foi, inclusive, uma das testemunhas de defesa arroladas por Ricardo Pessoa no inquérito da Lava-Jato, assim como o ex-governador da Bahia e atual ministro da Defesa, Jaques Wagner.
Segundo Istoé, os procuradores apuraram que a VTPB funciona num galpão abandonado no bairro da Casa Verde, em São Paulo e que a empresa foi aberta como a “banca de jornais e revistas”. A ampliação de seu objeto social para “impressão de material para uso publicitário” ocorreu às vésperas do início da segunda campanha de Dilma, no ano passado.
A suspeita sobre o uso eleitoral da VTPB levou o vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Gilmar Mendes, a oficiar a Procuradoria Geral da República (PGR), a Receita Federal, a Secretaria de Fazenda de São Paulo e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), sob justificativa de “indícios de irregularidades” nas contas da “gráfica fantasma”.
A apuração buscará rastrear a origem do dinheiro e seu destino final, verificar se a UTC custeou diretamente a impressão dos santinhos ou se o dinheiro passou pela conta do PT, além da efetiva prestação dos serviços. Pessoa detalha a participação do ex-tesoureiro de Dilma e atual ministro da Comunicação, Edinho Silva no esquema.
O ministro reforça que as contas da campanha de Dilma foram aprovadas por unanimidade no TSE. “Jamais mantive qualquer contato com a Petrobras. Fui um tesoureiro de campanha como todos os demais, procurando empresários”, diz. Na corte, as revelações de Pessoa provocaram indignação, segundo Istoé. De acordo com a revista, além de Gilmar Mendes, outros ministros ouvidos trataram o tema como “gravíssimo”. “Um tribunal superior não pode ser usado para regularizar dinheiro sujo”, disse um deles à reportagem na tarde da quinta-feira (14).Fonte:Bahia Noticias
A quantia é duas vezes e meia o total de eleitores habilitados no Brasil. A gráfica, que foi denunciada pela imprensa como “fantasma”, recebeu R$ 3,5 milhões das campanhas do deputado federal Arlindo Chinaglia (PT) e do governador da Bahia, Rui Costa (PT).
A revista aponta que, por sua vez, Dilma, Chinaglia e Rui foram Dilma, foram beneficiários de doações oficiais da UTC. Do total de R$ 15 milhões que a empresa doou a diversos candidatos em 2014, metade foi destinado à campanha de Dilma. Já Rui obteve R$ 1,5 milhão, enquanto Chinaglia arrecadou R$ 150 mil – o parlamentar foi, inclusive, uma das testemunhas de defesa arroladas por Ricardo Pessoa no inquérito da Lava-Jato, assim como o ex-governador da Bahia e atual ministro da Defesa, Jaques Wagner.
Segundo Istoé, os procuradores apuraram que a VTPB funciona num galpão abandonado no bairro da Casa Verde, em São Paulo e que a empresa foi aberta como a “banca de jornais e revistas”. A ampliação de seu objeto social para “impressão de material para uso publicitário” ocorreu às vésperas do início da segunda campanha de Dilma, no ano passado.
A suspeita sobre o uso eleitoral da VTPB levou o vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Gilmar Mendes, a oficiar a Procuradoria Geral da República (PGR), a Receita Federal, a Secretaria de Fazenda de São Paulo e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), sob justificativa de “indícios de irregularidades” nas contas da “gráfica fantasma”.
A apuração buscará rastrear a origem do dinheiro e seu destino final, verificar se a UTC custeou diretamente a impressão dos santinhos ou se o dinheiro passou pela conta do PT, além da efetiva prestação dos serviços. Pessoa detalha a participação do ex-tesoureiro de Dilma e atual ministro da Comunicação, Edinho Silva no esquema.
O ministro reforça que as contas da campanha de Dilma foram aprovadas por unanimidade no TSE. “Jamais mantive qualquer contato com a Petrobras. Fui um tesoureiro de campanha como todos os demais, procurando empresários”, diz. Na corte, as revelações de Pessoa provocaram indignação, segundo Istoé. De acordo com a revista, além de Gilmar Mendes, outros ministros ouvidos trataram o tema como “gravíssimo”. “Um tribunal superior não pode ser usado para regularizar dinheiro sujo”, disse um deles à reportagem na tarde da quinta-feira (14).Fonte:Bahia Noticias
Aos 51 anos, mulher dá à luz 21º filho, em Aracaju
Uma mulher de 51 anos deu à luz, na última quarta-feira (13), o seu 21º filho, todos de parto normal. O bebê nasceu na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju, Sergipe. Sebastiana Maria da Conceição afirmou que teve seu primeiro filho aos 13 anos e, "com idade avançada", começou a ter "um atrás do outro". Seus três filhos mais novos têm um ano e seis meses, dois anos e oito meses e três anos e onze meses. De acordo com o site G1, Sebastiana mora em um povoado no município de São Cristóvão, na Grande Aracaju, onde é conhecida como "Poucos Filhos". "Sou boa de barriga, em nenhum momento eu tive medo, sou uma mulher forte. Foi tudo normal, e nunca quis fazer a cirurgia para ligar. Acho que esse vai ser o último, mas isso só Deus sabe, confesso que quero mais um", contou. A equipe médica afirmou que Sebastiana teve pré-eclâmpsia, mas o procedimento correu bem. "Ela teve esse problema de pressão arterial alta, o que é algo grave. Como ela fez vários partos normais, isso facilitou a evolução do parto. Apesar do risco elevado, mãe e filho estão bem e não correm risco", explicou o médico obstetra Luis Eduardo Prado. Dos seus 21 filhos (10 mulheres e 11 homens), 18 estão vivos.
Sem sintomas, gordura no fígado pode desencadear cirrose e câncer
A longo prazo, o acúmulo de gordura no fígado, a esteatose hepática, pode levar a processo inflamatório crônico e desencadear cirrose ou câncer. "A esteatose há até dez anos não representava causa importante no transplante de fígado. Hoje, a curva é ascendente", afirma o hepatologista Carlos Terra, presidente do Grupo de Fígado do Rio e médico do Hospital Federal da Lagoa. "Não é difícil entender a razão. Metade da população tem sobrepeso, o principal fator de risco.
Se considerarmos que 20% dos pacientes com esteatose podem desenvolver cirrose, a gente entende que o impacto no transplante do fígado vá aumentar progressivamente nas próximas décadas". Dados do Ministério da Saúde mostram que 52,2% da população adulta tem excesso de peso. Nove anos atrás, a taxa era de 43% - o aumento da população acima do peso foi de 23%.
"É preciso conscientizar as pessoas de que o sobrepeso não é problema de ordem estética. É questão de saúde, que pode impactar muito seriamente a qualidade de vida", diz Terra. Como a gordura no fígado não tem sintoma nenhum, costuma ser descoberta por acaso. O paciente não sente dor ou desconforto, muitas vezes não entende a gravidade do problema. Entre as mulheres, quando fazem o exame periódico e o ginecologista pede ultrassom abdominal.
Nos homens, quando as enzimas do fígado aparecem alteradas em exames de sangue feitos em check-ups. Não há remédio para acabar com a gordura acumulada no fígado, mas o quadro é reversível com alimentação adequada e exercícios. "Dos pacientes com gordura no fígado, entre 10% e 15% desenvolverão a inflamação crônica em 10 anos. Desses, nos 10 anos seguintes, 20% terão cirrose; o tipo de cirrose que predispõe ao câncer de fígado", diz o hepatologista Carlos Eduardo Sandoli Baía, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
Hoje, as principais causas de transplante de fígado são a cirrose provocada pelas hepatites B e C, com 30% dos casos, e cirrose alcoólica, 20%. "As novas drogas que estão para ser aprovadas para o tratamento da hepatite C resolverão a questão da fila de transplantes. Os pacientes com cirrose por esteatose se tornarão a maioria", disse Baía. Em 2011, os transplantes por cirrose em decorrência da esteatose respondiam por 0,6% dos transplantes de fígado. Em 2014, essa proporção passou para 2,3% - crescimento de 283%.
Se considerarmos que 20% dos pacientes com esteatose podem desenvolver cirrose, a gente entende que o impacto no transplante do fígado vá aumentar progressivamente nas próximas décadas". Dados do Ministério da Saúde mostram que 52,2% da população adulta tem excesso de peso. Nove anos atrás, a taxa era de 43% - o aumento da população acima do peso foi de 23%.
"É preciso conscientizar as pessoas de que o sobrepeso não é problema de ordem estética. É questão de saúde, que pode impactar muito seriamente a qualidade de vida", diz Terra. Como a gordura no fígado não tem sintoma nenhum, costuma ser descoberta por acaso. O paciente não sente dor ou desconforto, muitas vezes não entende a gravidade do problema. Entre as mulheres, quando fazem o exame periódico e o ginecologista pede ultrassom abdominal.
Nos homens, quando as enzimas do fígado aparecem alteradas em exames de sangue feitos em check-ups. Não há remédio para acabar com a gordura acumulada no fígado, mas o quadro é reversível com alimentação adequada e exercícios. "Dos pacientes com gordura no fígado, entre 10% e 15% desenvolverão a inflamação crônica em 10 anos. Desses, nos 10 anos seguintes, 20% terão cirrose; o tipo de cirrose que predispõe ao câncer de fígado", diz o hepatologista Carlos Eduardo Sandoli Baía, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
Hoje, as principais causas de transplante de fígado são a cirrose provocada pelas hepatites B e C, com 30% dos casos, e cirrose alcoólica, 20%. "As novas drogas que estão para ser aprovadas para o tratamento da hepatite C resolverão a questão da fila de transplantes. Os pacientes com cirrose por esteatose se tornarão a maioria", disse Baía. Em 2011, os transplantes por cirrose em decorrência da esteatose respondiam por 0,6% dos transplantes de fígado. Em 2014, essa proporção passou para 2,3% - crescimento de 283%.
Discos de vinil vivem nova era de ouro na Grã-Bretanha
Após muitos anos abandonados pelo som digital, os discos de vinil voltaram com força ao panorama fonográfico da Grã-Bretanha, não somente como objetos para nostálgicos e colecionadores, mas em novas edições e gravações musicais dos grupos britânicos mais populares. Foi preciso viver as gerações de CDs, minidiscs, mp3s, iPods e a música em "streaming", em plataformas como Spotify, Deezer, Soundcloud e Grooveshark, para que o vinil voltasse a estar na moda e bem avaliado no panorama fonográfico do país.
Os LPs estão concorrendo com os compact disc nas lojas de discos e têm sido utilizados por muitos DJs em alguns dos clubes mais prestigiados da capital britânica. Este mês, a empresa Official Charts Company, que quantifica as vendas da indústria musical no Reino Unido, lançou sua primeira lista semanal com os vinis mais vendidos. Algumas das maiores bandas britânicas dos últimos anos , como Arctic Monkeys, The Vaccines, The Wombats e Noel Gallagher's High Flying Birds, lançaram também seus últimos trabalhos em vinil.
No entanto, são os grupos e artistas clássicos que estão nos primeiros postos na lista de mais vendidos, como Manic Street Preachers, Sex Pistols, David Bowie e The Doors. Ano passado, alguns dos álbuns mais elogiados dos Beatles, como "Help", "A Hard Day's Night", "Please Please Me" e "Revolver", voltaram a ser vendidos em vinil depois de serem remasterizados nos míticos estúdios Abbey Road, em Londres.
Com esta nova gravação, os técnicos de som buscavam se aproximar o máximo possível do som original que os Beatles fizeram há 50 anos. "Esta era da música digital fez com que muitos consumidores sentissem falta de um produto físico, como o CD ou o vinil, e quisessem algo tangível para poder sentir que investiram em um artista", explicou Dave Reilly, da Warner Music. "O vinil tem melhor aceitação que o CD, que tem uma aparência muito mais barata.
O disco de vinil é visto como uma obra de arte, algo para guardar, para colecionar. Acho que enquanto não houver outras alternativas físicas aos downloads ou ao 'streaming', o vinil terá lugar no mercado", acrescentou Reilly.
Apesar da expansão da música em "streaming" e do formato mp3, o vinil faturou 1,3 milhão de libras (8,5 milhões de reais) na Grã-Bretanha em 2014, o valor mais alto dos últimos anos. Em 2014, as vendas de vinis no país foram apenas 1,5% do faturamento total de discos, aumento de 1,4% comparado com 2006, quando foi de irrisório 0,1%. A indústria fonográfica britânica espera ainda que as vendas neste formato, que teve seu período de glória nas décadas de 60, 70 e 80 e começou a declinar nos ano 90 até chegar ao fundo do poço, cresçam este ano 70%.
"As pessoas estão cansadas da saturação da música 'baixável' e em 'streaming'. Comprar um vinil, com a capa e as letras, é uma forma de render uma pequena homenagem ao grupo que você gosta", afirmou Jesús Velázquez, DJ em Londres e colecionador de discos de vinil. "Acho que comprar um vinil é uma boa forma de reunir discos que você pensa que terá a vida toda", destacou Velázquez.
Definitivamente, muitos na Grã-Bretanha pensam que, longe de ter virado história, os discos de vinil e seus imprescindíveis acompanhantes - os toca-discos e as agulhas - podem ter entrado em uma nova 'Idade de Ouro', agora com o indubitável charme 'vintage'.
(Da redação)
Os LPs estão concorrendo com os compact disc nas lojas de discos e têm sido utilizados por muitos DJs em alguns dos clubes mais prestigiados da capital britânica. Este mês, a empresa Official Charts Company, que quantifica as vendas da indústria musical no Reino Unido, lançou sua primeira lista semanal com os vinis mais vendidos. Algumas das maiores bandas britânicas dos últimos anos , como Arctic Monkeys, The Vaccines, The Wombats e Noel Gallagher's High Flying Birds, lançaram também seus últimos trabalhos em vinil.
No entanto, são os grupos e artistas clássicos que estão nos primeiros postos na lista de mais vendidos, como Manic Street Preachers, Sex Pistols, David Bowie e The Doors. Ano passado, alguns dos álbuns mais elogiados dos Beatles, como "Help", "A Hard Day's Night", "Please Please Me" e "Revolver", voltaram a ser vendidos em vinil depois de serem remasterizados nos míticos estúdios Abbey Road, em Londres.
Com esta nova gravação, os técnicos de som buscavam se aproximar o máximo possível do som original que os Beatles fizeram há 50 anos. "Esta era da música digital fez com que muitos consumidores sentissem falta de um produto físico, como o CD ou o vinil, e quisessem algo tangível para poder sentir que investiram em um artista", explicou Dave Reilly, da Warner Music. "O vinil tem melhor aceitação que o CD, que tem uma aparência muito mais barata.
O disco de vinil é visto como uma obra de arte, algo para guardar, para colecionar. Acho que enquanto não houver outras alternativas físicas aos downloads ou ao 'streaming', o vinil terá lugar no mercado", acrescentou Reilly.
Apesar da expansão da música em "streaming" e do formato mp3, o vinil faturou 1,3 milhão de libras (8,5 milhões de reais) na Grã-Bretanha em 2014, o valor mais alto dos últimos anos. Em 2014, as vendas de vinis no país foram apenas 1,5% do faturamento total de discos, aumento de 1,4% comparado com 2006, quando foi de irrisório 0,1%. A indústria fonográfica britânica espera ainda que as vendas neste formato, que teve seu período de glória nas décadas de 60, 70 e 80 e começou a declinar nos ano 90 até chegar ao fundo do poço, cresçam este ano 70%.
"As pessoas estão cansadas da saturação da música 'baixável' e em 'streaming'. Comprar um vinil, com a capa e as letras, é uma forma de render uma pequena homenagem ao grupo que você gosta", afirmou Jesús Velázquez, DJ em Londres e colecionador de discos de vinil. "Acho que comprar um vinil é uma boa forma de reunir discos que você pensa que terá a vida toda", destacou Velázquez.
Definitivamente, muitos na Grã-Bretanha pensam que, longe de ter virado história, os discos de vinil e seus imprescindíveis acompanhantes - os toca-discos e as agulhas - podem ter entrado em uma nova 'Idade de Ouro', agora com o indubitável charme 'vintage'.
(Da redação)
Nem Minha Casa Minha Vida será poupado de contingenciamento
O contingenciamento de R$ 78 bilhões no Orçamento de 2015 sugerido pelo Ministério da Fazenda certamente incidirá sobre investimentos e não poupará programas prioritários, obrigando o governo a rever metas, conforme integrantes do alto escalão do governo. Uma das principais vitrines das gestões petistas, o Minha Casa Minha Vida também deve ser atingido pelo congelamento de despesas, que visa o cumprimento da meta de superávit primário.
Incomodados com a severidade do bloqueio previsto, ministros pressionam o Planalto para, ao menos, salvar suas pastas da paralisia, mantendo as ações essenciais.
A presidente Dilma Rousseff se reúne com os titulares da junta orçamentária (Casa Civil, Planejamento e Fazenda) neste domingo para debater o tamanho do contingenciamento, que será anunciado até sexta-feira. No encontro, os ministros vão analisar o peso das modificações promovidas pela Câmara nas medidas provisórias do ajuste fiscal e trabalharão com possíveis cenários para a votação, pelos deputados, da revisão da política de desoneração da folha.
Se a Câmara também flexibilizar essa proposta, na quarta-feira, a tendência é que a "tesourada" radical seja confirmada, disseram ao Estado auxiliares da presidente. A previsão inicial da Fazenda era economizar R$ 5,35 bilhões em 2015 com a revisão da desoneração da folha. Conflitos com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), atrasaram a tramitação do texto no Congresso.
Preparação. Ontem, Dilma fez uma reunião preparatória com auxiliares. O Planalto dá como certo que a severidade do bloqueio causará reações não só na base aliada, mas dos ministros de Dilma, que lutam para preservar seus projetos prioritários. Entretanto, um ministro admitiu, reservadamente, que não há como evitar cortes em investimentos.
O impacto no Minha Casa deve afetar o ritmo de assinaturas de novos contratos previstos na terceira fase do programa, promessa de campanha que Dilma reiterou na terça-feira, no Rio. A prioridade neste ano será preservar os contratos em vigor.
Outro titular da Esplanada afirmou que o governo vai cumprir a promessa de manter os programas sociais, mas será necessário revisar metas, que não deverão ser implementadas na "intensidade" e "velocidade" do primeiro mandato. Além do contingenciamento de despesas, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pressiona por aumentos em taxas de juros de algumas linhas de crédito subsidiadas, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Na área de transportes, a expectativa é de que o pacote de concessões a ser anunciado alivie o impacto dos cortes em construções de novos trechos rodoviários e ferroviários. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Valec, responsável pelas ferrovias, dividiriam R$ 12,461 bilhões para construção, adequação e manutenção de estradas e trilhos, pela previsão orçamentária inicial. Uma fonte da área disse não ser possível prever que projetos serão afetados, mas os gastos de manutenção de vias devem ser mantidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Estadão Conteúdo)
Incomodados com a severidade do bloqueio previsto, ministros pressionam o Planalto para, ao menos, salvar suas pastas da paralisia, mantendo as ações essenciais.
A presidente Dilma Rousseff se reúne com os titulares da junta orçamentária (Casa Civil, Planejamento e Fazenda) neste domingo para debater o tamanho do contingenciamento, que será anunciado até sexta-feira. No encontro, os ministros vão analisar o peso das modificações promovidas pela Câmara nas medidas provisórias do ajuste fiscal e trabalharão com possíveis cenários para a votação, pelos deputados, da revisão da política de desoneração da folha.
Se a Câmara também flexibilizar essa proposta, na quarta-feira, a tendência é que a "tesourada" radical seja confirmada, disseram ao Estado auxiliares da presidente. A previsão inicial da Fazenda era economizar R$ 5,35 bilhões em 2015 com a revisão da desoneração da folha. Conflitos com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), atrasaram a tramitação do texto no Congresso.
Preparação. Ontem, Dilma fez uma reunião preparatória com auxiliares. O Planalto dá como certo que a severidade do bloqueio causará reações não só na base aliada, mas dos ministros de Dilma, que lutam para preservar seus projetos prioritários. Entretanto, um ministro admitiu, reservadamente, que não há como evitar cortes em investimentos.
O impacto no Minha Casa deve afetar o ritmo de assinaturas de novos contratos previstos na terceira fase do programa, promessa de campanha que Dilma reiterou na terça-feira, no Rio. A prioridade neste ano será preservar os contratos em vigor.
Outro titular da Esplanada afirmou que o governo vai cumprir a promessa de manter os programas sociais, mas será necessário revisar metas, que não deverão ser implementadas na "intensidade" e "velocidade" do primeiro mandato. Além do contingenciamento de despesas, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pressiona por aumentos em taxas de juros de algumas linhas de crédito subsidiadas, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Na área de transportes, a expectativa é de que o pacote de concessões a ser anunciado alivie o impacto dos cortes em construções de novos trechos rodoviários e ferroviários. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Valec, responsável pelas ferrovias, dividiriam R$ 12,461 bilhões para construção, adequação e manutenção de estradas e trilhos, pela previsão orçamentária inicial. Uma fonte da área disse não ser possível prever que projetos serão afetados, mas os gastos de manutenção de vias devem ser mantidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Estadão Conteúdo)
Lobão é suspeito de ser sócio oculto de grupo das Ilhas Cayman
O senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA) é suspeito de ser sócio oculto de um grupo de empresas sediado nas Ilhas Cayman, conhecido paraíso fiscal caribenho. Um inquérito aberto na Justiça Federal em São Paulo foi encaminhado em fevereiro deste ano ao Supremo Tribunal Federal para apurar a eventual participação do senador na holding Diamond Mountain (em português, Montanha de Diamante), voltada, no Brasil, para a captação de recursos de fundos de pensão de estatais, fornecedores da Petrobras e empresas privadas que recebem recursos de bancos públicos, como o BNDES, áreas de influência do PMDB.
Lobão, que comandou a pasta de Minas e Energia nos governos Lula (2008 a 2010) e Dilma (2011 a 2014), é investigado sob suspeita de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, conforme consta no inquérito encaminhado ao ministro Luís Roberto Barroso.
O ex-ministro também é alvo da Operação Lava Jato, sob suspeita de ter recebido propina do esquema de corrupção na Petrobras, empresa vinculada à pasta de Minas e Energia.
O inquérito Diamond Mountain foi aberto a partir de declarações de um ex-sócio que se diz lesado por outros dirigentes do grupo. Aos investigadores ele contou que Lobão se associou à holding de forma oculta entre 2011 e 2012. O ex-ministro seria representado nas empresas pelo advogado maranhense Marcio Coutinho, que foi secretário de articulação política da campanha derrotada de Lobão Filho (PMDB) ao governo do Maranhão em 2014 e advoga para ele no Supremo.
Em um dos depoimentos, o ex-dirigente da Diamond Mountain diz que Coutinho e seu colega de escritório, Vinícius Peixoto Gonçalves, tinham reuniões semanais com sócios do grupo em São Paulo para "acompanhar o negócio em nome do ministro Lobão". A banca de Coutinho chegou a ter uma sala no mesmo prédio da Diamond.
A holding está registrada em Cayman e no Brasil em nome do advogado Marcos Costa e do empresário Luiz Alberto Meiches. Os dois são alvos de inquérito aberto em São Paulo que trata do mesmo assunto. No caso de Lobão, a investigação foi remetida ao Supremo porque, como senador, ele tem prerrogativa de foro.
Mensagens. No inquérito constam e-mails nos quais os dois citam reuniões com o então ministro em Brasília, em 2011, para tratar de negócios das empresas. "Recebi uma ligação do ministro Lobão me pedindo para que eu me reúna com ele amanhã no ministério. (ele pediu para que eu fosse sozinho)", disse Costa em mensagem a funcionários da Diamond em 1º de junho de 2011.
Lobão nega participar da sociedade e diz desconhecer a investigação no STF. Ele confirmou ter recebido Costa e Coutinho uma única vez no ministério para tratar de "assuntos relacionados ao setor energético". A audiência, contudo, não constou da agenda oficial.
Ex-funcionários da holding no Brasil disseram ao Estado, sob a condição de anonimato, que eram frequentes as conversas dos sócios com Lobão, quando ele ainda chefiava a área de energia do governo federal. No dia a dia do grupo, o então ministro era tratado por "Big Wolf" e "Tio". O grupo Diamond também atua na compra e venda de empresas, operações de seguros e no mercado imobiliário.
A Diamond Mountain Cayman Holding tem cinco subsidiárias no Brasil, entre elas a Diamond Mountain Investimentos e Gestão de Recursos.
A empresa é gestora de fundos de investimento e prospecta recursos de fornecedores da Petrobras e entidades de previdência como Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa) e Núcleos (Eletronuclear).
O Postalis, de funcionários dos Correios, tem R$ 67,5 milhões no Fundo de Investimento em Participações Mezanino Diamond Mountain Marine Infraestrutura, gerido pela Diamond desde 2014. Lobão tem indicados em duas diretorias da entidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Estadão Conteúdo)
Lobão, que comandou a pasta de Minas e Energia nos governos Lula (2008 a 2010) e Dilma (2011 a 2014), é investigado sob suspeita de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, conforme consta no inquérito encaminhado ao ministro Luís Roberto Barroso.
O ex-ministro também é alvo da Operação Lava Jato, sob suspeita de ter recebido propina do esquema de corrupção na Petrobras, empresa vinculada à pasta de Minas e Energia.
O inquérito Diamond Mountain foi aberto a partir de declarações de um ex-sócio que se diz lesado por outros dirigentes do grupo. Aos investigadores ele contou que Lobão se associou à holding de forma oculta entre 2011 e 2012. O ex-ministro seria representado nas empresas pelo advogado maranhense Marcio Coutinho, que foi secretário de articulação política da campanha derrotada de Lobão Filho (PMDB) ao governo do Maranhão em 2014 e advoga para ele no Supremo.
Em um dos depoimentos, o ex-dirigente da Diamond Mountain diz que Coutinho e seu colega de escritório, Vinícius Peixoto Gonçalves, tinham reuniões semanais com sócios do grupo em São Paulo para "acompanhar o negócio em nome do ministro Lobão". A banca de Coutinho chegou a ter uma sala no mesmo prédio da Diamond.
A holding está registrada em Cayman e no Brasil em nome do advogado Marcos Costa e do empresário Luiz Alberto Meiches. Os dois são alvos de inquérito aberto em São Paulo que trata do mesmo assunto. No caso de Lobão, a investigação foi remetida ao Supremo porque, como senador, ele tem prerrogativa de foro.
Mensagens. No inquérito constam e-mails nos quais os dois citam reuniões com o então ministro em Brasília, em 2011, para tratar de negócios das empresas. "Recebi uma ligação do ministro Lobão me pedindo para que eu me reúna com ele amanhã no ministério. (ele pediu para que eu fosse sozinho)", disse Costa em mensagem a funcionários da Diamond em 1º de junho de 2011.
Lobão nega participar da sociedade e diz desconhecer a investigação no STF. Ele confirmou ter recebido Costa e Coutinho uma única vez no ministério para tratar de "assuntos relacionados ao setor energético". A audiência, contudo, não constou da agenda oficial.
Ex-funcionários da holding no Brasil disseram ao Estado, sob a condição de anonimato, que eram frequentes as conversas dos sócios com Lobão, quando ele ainda chefiava a área de energia do governo federal. No dia a dia do grupo, o então ministro era tratado por "Big Wolf" e "Tio". O grupo Diamond também atua na compra e venda de empresas, operações de seguros e no mercado imobiliário.
A Diamond Mountain Cayman Holding tem cinco subsidiárias no Brasil, entre elas a Diamond Mountain Investimentos e Gestão de Recursos.
A empresa é gestora de fundos de investimento e prospecta recursos de fornecedores da Petrobras e entidades de previdência como Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa) e Núcleos (Eletronuclear).
O Postalis, de funcionários dos Correios, tem R$ 67,5 milhões no Fundo de Investimento em Participações Mezanino Diamond Mountain Marine Infraestrutura, gerido pela Diamond desde 2014. Lobão tem indicados em duas diretorias da entidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Estadão Conteúdo)
sábado, 16 de maio de 2015
Arnaldo Jabor:"Quero ter de volta o meu mundo simples e comum"
“Fui criado com princípios morais comuns":
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.
Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.
Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Em Pituaçu, Bahia goleia o Mogi Mirim pela Série B
Jogar debaixo de muita chuva e sem a presença da torcida, devido a punição imposta pelo STJD, em nada influenciou no desempenho do Bahia na noite desta sexta-feira (15). Em Pituaçu, no primeiro jogo comandante na Série B, o tricolor baiano atropelou o Mogi Mirim e goleou a equipe paulista por 4 a 1.
Especialista alerta para aumento dos casos de mal de Parkinson nos próximos anos
O mal de Parkinson atinge cerca de 300 mil pessoas no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasil Parkinson e, na Bahia, o número de acometidos pela doença fica entre 15 e 20 mil pessoas. Daqueles que sofrem com a enfermidade degenerativa no estado, apenas 10% a 15% realizam tratamento. Uma realidade que, segundo o neurologista Thiago Fukuda, é algo preocupante, já que a falta de tratamento leva ao rápido agravamento da doença.
De acordo com ele, tal situação acontece na Bahia porque há diferenças de acesso da população aos serviços de saúde. “Na Bahia, a população, sobretudo a carente, tem menos acesso a especialistas, como o neurologista. Além disso, na própria Bahia, só temos um centro público especializado no Parkinson, que fica em Salvador. O próprio estado centraliza somente na capital a assistência aos portadores da doença”, afirmou.
Um estudo realizado em 2007 pela Universidade de Rochester (EUA) revelou que o número de casos da doença deve dobrar no Brasil nos próximos 23 anos. Um dos motivos é o aumento da expectativa de vida da população brasileira, já que o Parkinson incide com maior frequência sobre pessoas acima dos 60 anos. Para Fukuda, o país deve dar mais importância ao impacto social da enfermidade e se preparar para o futuro aumento no número de casos.
“O Brasil deveria realizar uma descentralização dos profissionais que possam fazer o diagnóstico da doença, não só deixá-los nos grandes centros urbanos ou em determinadas regiões do país. Precisa também se preparar farmacologicamente, criar centros de distribuição de medicamentos para que ela não seja feita só em centros de referência, em grandes centros urbanos”, frisou.
Fukuda também afirmou que a população precisa ser mais esclarecida com relação à doença. “O nível de informação tem aumentado, mais ainda é pouco. Há uma divulgação muito menor do que a do infarto cardíaco. Todo mundo conhece os sintomas do infarto, mas, no caso de uma leve lentificação do movimento, ninguém pensa que pode ser o início do Parkinson para procurar um especialista”, afirmou.
Fukuda explicou também que ainda não há medicamento que impeça a evolução da doença, mas que o diagnóstico precoce é essencial para que o portador da doença tenha uma melhor qualidade de vida. “As medicações conseguem propiciar uma qualidade de vida muito boa a quem tem um diagnóstico mais precoce. Além disso, outros métodos, que não são medicamentos, como terapias, melhoram a vida do paciente. Se você diagnostica a doença precocemente, há uma melhor qualidade vida por mais tempo”, completa.Fonte:Bahia Noticias
De acordo com ele, tal situação acontece na Bahia porque há diferenças de acesso da população aos serviços de saúde. “Na Bahia, a população, sobretudo a carente, tem menos acesso a especialistas, como o neurologista. Além disso, na própria Bahia, só temos um centro público especializado no Parkinson, que fica em Salvador. O próprio estado centraliza somente na capital a assistência aos portadores da doença”, afirmou.
Um estudo realizado em 2007 pela Universidade de Rochester (EUA) revelou que o número de casos da doença deve dobrar no Brasil nos próximos 23 anos. Um dos motivos é o aumento da expectativa de vida da população brasileira, já que o Parkinson incide com maior frequência sobre pessoas acima dos 60 anos. Para Fukuda, o país deve dar mais importância ao impacto social da enfermidade e se preparar para o futuro aumento no número de casos.
“O Brasil deveria realizar uma descentralização dos profissionais que possam fazer o diagnóstico da doença, não só deixá-los nos grandes centros urbanos ou em determinadas regiões do país. Precisa também se preparar farmacologicamente, criar centros de distribuição de medicamentos para que ela não seja feita só em centros de referência, em grandes centros urbanos”, frisou.
Fukuda também afirmou que a população precisa ser mais esclarecida com relação à doença. “O nível de informação tem aumentado, mais ainda é pouco. Há uma divulgação muito menor do que a do infarto cardíaco. Todo mundo conhece os sintomas do infarto, mas, no caso de uma leve lentificação do movimento, ninguém pensa que pode ser o início do Parkinson para procurar um especialista”, afirmou.
Fukuda explicou também que ainda não há medicamento que impeça a evolução da doença, mas que o diagnóstico precoce é essencial para que o portador da doença tenha uma melhor qualidade de vida. “As medicações conseguem propiciar uma qualidade de vida muito boa a quem tem um diagnóstico mais precoce. Além disso, outros métodos, que não são medicamentos, como terapias, melhoram a vida do paciente. Se você diagnostica a doença precocemente, há uma melhor qualidade vida por mais tempo”, completa.Fonte:Bahia Noticias
Pedro Ken deixa o Coritiba e acerta retorno ao Vitória
A diretoria do Vitória anunciou no fim da noite desta sexta-feira (15), o retorno do meia Pedro Ken, que atuou no Leão em 2012. O atleta tem contrato com o Cruzeiro, mas estava no Coritiba por empréstimo. O Coxa aceitou repassá-lo ao Rubro-negro até o fim da temporada. No último dia 7 de maio, o Bahia Notícias já havia divulgado o interesse do Vitória na contratação do jogador. Ken ainda acumula passagens pelo Avaí e Vasco. Ele deve desembarcar em Salvador na próxima terça (19) para iniciar os exames médicos e assinar contrato.Fonte:Bahia Noticias
Dilma poderia ser investigada na Lava Jato se houvesse indícios, diz Teori
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), admitiu que a presidente Dilma Rousseff poderia ser investigada durante exercício do mandato se existissem indícios para abrir a apuração, ao contrário do que entende o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A observação consta em decisão desta sexta-feira (15), em que o ministro rejeitou pedido do PPS para levar a discussão sobre a investigação da presidente ao plenário da Corte. Ao enviar inquéritos que investigam políticos por suposto envolvimento na Lava Jato ao STF, no início de março, Janot descartou investigar a presidente sob alegação de que os fatos narrados com relação a Dilma pelos delatores são anteriores ao mandato.
O procurador-geral sustenta que a Constituição veda que o chefe do Executivo seja investigado, durante o mandato, por ato sem relação com exercício do cargo. Na decisão desta sexta-feira, no entanto, Zavaskci afirmou que a cláusula de exclusão de responsabilidade do presidente "não inviabiliza, se for o caso, a instauração de procedimento meramente investigatório". Para o ministro do Supremo, é possível realizar a investigação, o que não se confunde com a responsabilização da presidente durante o mandato.
Para fundamentar o entendimento de que presidentes da República podem ser investigados, Zavascki faz referência à decisão do decano da Corte, ministro Celso de Mello, tomada em inquérito que investigou o ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB-AL). O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa mencionou em delação premiada que, no ano de 2010, recebeu uma solicitação por meio do doleiro Alberto Youssef para que fossem liberados R$ 2 milhões para a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Em março, Zavascki encaminhou, a pedido de Janot, solicitação para a Justiça Federal do Paraná investigar o ex-ministro Antonio Palocci, citado no mesmo depoimento como o responsável por solicitar os valores. Zavascki menciona que o fato denunciado na delação "sobre suposto pagamento ilegítimo à campanha presidencial, já está sendo investigado em procedimento próprio", em referência ao caso de Palocci.
A observação consta em decisão desta sexta-feira (15), em que o ministro rejeitou pedido do PPS para levar a discussão sobre a investigação da presidente ao plenário da Corte. Ao enviar inquéritos que investigam políticos por suposto envolvimento na Lava Jato ao STF, no início de março, Janot descartou investigar a presidente sob alegação de que os fatos narrados com relação a Dilma pelos delatores são anteriores ao mandato.
O procurador-geral sustenta que a Constituição veda que o chefe do Executivo seja investigado, durante o mandato, por ato sem relação com exercício do cargo. Na decisão desta sexta-feira, no entanto, Zavaskci afirmou que a cláusula de exclusão de responsabilidade do presidente "não inviabiliza, se for o caso, a instauração de procedimento meramente investigatório". Para o ministro do Supremo, é possível realizar a investigação, o que não se confunde com a responsabilização da presidente durante o mandato.
Para fundamentar o entendimento de que presidentes da República podem ser investigados, Zavascki faz referência à decisão do decano da Corte, ministro Celso de Mello, tomada em inquérito que investigou o ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB-AL). O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa mencionou em delação premiada que, no ano de 2010, recebeu uma solicitação por meio do doleiro Alberto Youssef para que fossem liberados R$ 2 milhões para a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Em março, Zavascki encaminhou, a pedido de Janot, solicitação para a Justiça Federal do Paraná investigar o ex-ministro Antonio Palocci, citado no mesmo depoimento como o responsável por solicitar os valores. Zavascki menciona que o fato denunciado na delação "sobre suposto pagamento ilegítimo à campanha presidencial, já está sendo investigado em procedimento próprio", em referência ao caso de Palocci.
Relator da reforma política mantém redução do mandato de senador para cinco anos
O relator da reforma política na comissão especial da Câmara, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), desistiu nesta sexta-feira (15) de aumentar o mandato dos senadores dos oito anos atuais para dez anos. Inicialmente, no relatório apresentado na terça (12) à comissão, Castro havia proposto mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos, de vereador a presidente da Republica e voltou a esse prazo no seu texto. O relator justificou a mudança para dez anos com o argumento de que não queria dificultar a votação da reforma política. “Fui acusado de que estaria dificultando a aprovação da reforma política, que estava intransigente e que o Senado não iria aceitar o mandato de cinco anos”, disse Marcelo Castro à Agência Brasil. Devido às pressões e críticas que recebeu por ter mudado seu parecer para aumentar o mandato dos senadores para dez anos, Castro recuou e manteve a proposta original, com o mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos. “Foram tantas pancadas de ontem para hoje, todo mundo me crucificando. Então, por que eu vou pagar um preço por uma coisa que eu acho errada? Acho que o mandato deveria ser igual para todo mundo. Cinco anos é um mandato absolutamente razoável para todos os níveis”, disse o relator da reforma política. “Se os senadores querem [dez anos] que eles proponham. Eu não quero esse desgaste para mim”, acrescentou.
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