Na primeira etapa da votação da reforma política, a Câmara dos Deputados derrubou nesta terça-feira (por 369 a 99 votos) o modelo de sistema eleitoral que mistura o sistema proporcional e o majoritário, batizado de distrital misto. A proposta era encampada pelo PSDB e ganhou a adesão de PT e PR. Pouco antes, a Casa também rejeitou a implantação das chamadas listas fechadas.
Com isso, a tendência é que os deputados votem o chamado "distritão", o modelo individualista de votação que tem como principal articulador no plenário o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O distritão elege os candidatos que receberam maior quantidade de votos.
O distrital misto prevê duas votações do eleitor: uma no partido e outra para candidatos de determinado distrito, eleitos conforme maioria simples dos votos. "Nós ainda asseguramos a cota de gênero, com reserva de 16% das vagas para as mulheres. Esse é o caminho estratégico para melhorar a democracia brasileira", defendeu o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) em plenário.
Também defensor da matéria, o deputado Evandro Gussi (PV-SP) destacou que, ao limitar a área em distritos, o sistema permite maior aproximação do eleitorado, o que facilitaria a fiscalização da atuação dos políticos. Deputados contrários à proposta, no entanto, criticaram o fato de os eleitores não votarem em candidatos de outros distritos.Fonte:Veja
terça-feira, 26 de maio de 2015
País registra redução de 27% de casos de dengue
O Brasil registrou uma redução de 27% no número de casos de dengue. Em abril foram registrados 246,6 mil pacientes com a doença, enquanto em março haviam sido contabilizados 337,7 mil. Diante dos dados, o Ministério da Saúde avalia que o pico de transmissão da doença no País já passou. A queda nos registros foi identificada em 13 Estados. O campeão nas reduções foi Amapá (79,3%), seguido por São Paulo (51%) e Maranhão (47,2%). A queda, porém, não é uniforme. Dados reunidos pela pasta mostram que em algumas Unidades da Federação houve aumento de casos. No Distrito Federal, por exemplo, foram confirmados 2.103 casos em abril ante 965 em março. No Rio Grande do Sul, os registros dobraram. Passaram de 555 casos em março para 1.130 em abril. Minas Gerais, por sua vez, teve aumento de 38% (de 28.829 para 39.790). Na Paraíba, a elevação foi de 44% (de 2.502 para 3.602). De janeiro até o dia 9 de maio, ocorreram 845,9 mil casos de dengue no País, com 290 mortes. Os números são muito mais expressivos do que os registrados em 2014. O aumento de casos, em relação ao ano passado, foi de 155% e o de mortes, de 25%. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, tem afirmado que em 2014 a dengue foi menos expressiva no País. Justamente por isso, ao fazer as comparações sobre os dados da epidemia da doença registrada no País em 2015, ele estende a avaliação também para 2013. Quando comparado com 2013, o número de casos da doença registradas este ano teve uma redução de 30% e o de mortes, de 33,3%. Embora haja a tendência de redução nos casos com a chegada do inverno, medidas de prevenção devem ser mantidas, diz o Ministério.
TJ-BA determina anulação de sentença de devolução de crianças de Monte Santo
A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) determinou nesta terça-feira (26), por unanimidade, que seja anulada a sentença que havia determinado à devolução das crianças de Monte Santo à família biológica. Os desembargadores do TJ-BA deram provimento às duas apelações do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da advogada das famílias adotivas paulistas de Campinas e Indaiatuba com o objetivo de anular sentença de adoção. O caso teve ampla repercussão após reportagem do programa Fantástico, que sugeriu que as crianças foram retiradas da família pela Justiça para o processo de adoção. A guarda provisória das cinco crianças retiradas dos pais biológicos no município de Monte Santo foi revogada pelo juiz da comarca, Luís Roberto Cappio, em novembro de 2013. Em razão da concessão da guarda provisória, Cappio respondeu a um processo que questionava sua sanidade mental, arquivado pelo TJ-BA. Com a decisão da 2ª Câmara Cível, a advogada das famílias adotivas poderá entrar com novo pedido de adoção. Fonte:Bahia Noticias
Homem se mata após fazer tratamento e ficar com o pênis enorme
Um homem se enforcou depois que um tratamento para aumento de seu pênis deu errado. O homem de 45 anos, nomeado apenas como Suea, usou recentemente uma injeção para aumentar o tamanho de sua masculinidade. De acordo com o DailyStar, após o fato, ele começou a ficar triste porque sua esposa parou de dormir com ele, e tudo porque seu pênis ficou enorme. O homem foi encontrado morto no trabalho, na semana passada, com garrafas de bebidas alcoólicas ao seu lado. Policiais de Chiang Mai, na Tailândia, onde o incidente aconteceu, informaram que o caso se trata de um suicídio, mas não determinaram o motivo.
‘Diga aí, Governador’: Rui autoriza convocação de aprovados em concurso da Polícia Civil
Mais de 900 aprovados no concurso da Polícia Civil de 2012 serão convocados, anunciou o governador Rui Costa no programa “Diga aí, Governador” desta terça-feira (26). A autorização foi dada aos secretários da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e da Administração, Edelvino Góes, que poderão dar continuidade ao processo. Os delegados, agentes e escrivães aprovados devem participar de treinamentos ainda este ano para poder ingressar no órgão. Rui comentou, ainda, sobre a inauguração de mais um Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) para aprimorar o serviço de segurança a partir da próxima sexta (29). “Usando um equipamento novo, instalações novas e elementos novos do trabalho em conjunto nós vamos, a cada dia, melhorar a segurança pública em nosso Estado”, avaliou. Para o governador, educação, família e formação profissional, principalmente para os jovens, são elementos complementares à atuação do estado. “Educação e família são os dois pilares fundamentais que vão sustentar também a melhoria dos indicadores de segurança pública”, defendeu.
Chefes de facções tinham privilégios em presídio de Feira, diz CNJ
Um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) feito com base em inspeção realizada no Conjunto Penal de Feira de Santana no ano passado revelou que membros das facções que atuam no local recebem algumas “regalias”. O local foi palco de uma rebelião neste domingo (24) que terminou com nove mortos. O documento, de acordo com matéria do Correio, diz que a administração do presídio, “para obter a adesão da massa carcerária aos seus propósitos, estabeleceu um sistema de benefícios e privilégios para ‘os frentes’ – chefes de facções e líderes do crime dentro e fora dos presídios”. O relatório diria, ainda, que os beneficiados seriam os responsáveis por controlar e acalmar o restante da carceragem, e que a venda de produtos como drogas ocorre no local sem restrições. Na época da inspeção, que fez parte do mutirão carcerário no estado, também foi identificada a ocorrência de encontros íntimos nas celas, que permitia “muitos abusos e absurdos, com permanente risco das companheiras serem usadas no transporte de objetos, além da iminência de estupros, como noticiado por agentes penitenciários”, além de superlotação – com capacidade para 644 pessoas, o conjunto penal acolhia 1.245 presos. Por causa dos problemas, o CNJ considerou que o “presídio pode ser o mais problemático e o de maior complexidade para a solução da criminalidade em Feira de Santana e Salvador”. Responsável pela administração do presídio, a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) não se pronunciou até o fechamento da matéria.
Estados e municípios temem efeitos do corte no orçamento da União
O corte orçamentário anunciado pelo governo federal na semana passada terá impacto direto nos Estados e municípios, que enfrentam mais de perto os efeitos da crise econômica pela própria proximidade de suas administrações com os cidadãos. A Confederação Nacional de Municípios, que organiza uma concorrida marcha a Brasília nesta semana, estima em R$ 11 bilhões a queda nas transferências para os governos estaduais e municipais em função da redução do orçamento da União neste ano.
A entidade revela preocupação com a contenção dos recursos disponíveis para os ministérios que se relacionam de forma mais intensa com os municípios, como Saúde, Educação, Cidades, Transportes e Integração Nacional. Do ponto de vista político, os prefeitos e vereadores que vão agitar a capital federal nos próximos dias cuidam de um calendário eleitoral muito mais premente do que a Presidência da República, pelas eleições que se realizam no próximo ano.
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, expressa preocupações comuns a outros administradores estaduais com a nova realidade do orçamento da União. Um dos grandes temores é que sejam paralisadas obras em andamento financiadas com recursos federais, deixando ruínas pelo caminho. Ou que os cortes obriguem os Estados a aumentar ainda mais a parcela que lhes cabe na cobertura dos gastos da área de saúde.
No ano de 2000, lembra o governador, 60% dos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) eram cobertos pelo governo federal – hoje, essa participação é de 45%. As demandas crescentes da população pela ampliação e melhoria do atendimento na área da saúde “comprimem o setor público”, afirma Azambuja. As pessoas procuram por diagnóstico no sistema público e a estrutura disponível não é suficiente para atendê-las.
No comando de um Estado atrelado principalmente à atividade da agroindústria, o governador acredita que poderá escapar de um número negativo no Produto Interno Bruto (PIB) regional neste ano. Enquanto a estimativa do governo federal é de queda de 1,2% do produto para todo o país, ele aposta em leve avanço de 0,5% no PIB do Mato Grosso do Sul. O anúncio de novos investimentos na ampliação da indústria de papel e celulose, pelas empresas Eldorado e Fibria, anima suas estimativas positivas.
É fundamental também, segundo ele, que o pacote de crédito agrícola a ser anunciado pelo governo federal no início de junho adote taxas de juros moderadas, o que significa dizer algo em torno de 7% a 9%, no máximo. O financiamento de máquinas e equipamentos pelo programa do Finame também é considerado vital. O governador conta com esse cenário para levar adiante o projeto de aproveitar os mais de oito milhões de hectares de pastagens degradadas no Estado para o plantio de grãos e reflorestamento.Fonte:G1
A entidade revela preocupação com a contenção dos recursos disponíveis para os ministérios que se relacionam de forma mais intensa com os municípios, como Saúde, Educação, Cidades, Transportes e Integração Nacional. Do ponto de vista político, os prefeitos e vereadores que vão agitar a capital federal nos próximos dias cuidam de um calendário eleitoral muito mais premente do que a Presidência da República, pelas eleições que se realizam no próximo ano.
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, expressa preocupações comuns a outros administradores estaduais com a nova realidade do orçamento da União. Um dos grandes temores é que sejam paralisadas obras em andamento financiadas com recursos federais, deixando ruínas pelo caminho. Ou que os cortes obriguem os Estados a aumentar ainda mais a parcela que lhes cabe na cobertura dos gastos da área de saúde.
No ano de 2000, lembra o governador, 60% dos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) eram cobertos pelo governo federal – hoje, essa participação é de 45%. As demandas crescentes da população pela ampliação e melhoria do atendimento na área da saúde “comprimem o setor público”, afirma Azambuja. As pessoas procuram por diagnóstico no sistema público e a estrutura disponível não é suficiente para atendê-las.
No comando de um Estado atrelado principalmente à atividade da agroindústria, o governador acredita que poderá escapar de um número negativo no Produto Interno Bruto (PIB) regional neste ano. Enquanto a estimativa do governo federal é de queda de 1,2% do produto para todo o país, ele aposta em leve avanço de 0,5% no PIB do Mato Grosso do Sul. O anúncio de novos investimentos na ampliação da indústria de papel e celulose, pelas empresas Eldorado e Fibria, anima suas estimativas positivas.
É fundamental também, segundo ele, que o pacote de crédito agrícola a ser anunciado pelo governo federal no início de junho adote taxas de juros moderadas, o que significa dizer algo em torno de 7% a 9%, no máximo. O financiamento de máquinas e equipamentos pelo programa do Finame também é considerado vital. O governador conta com esse cenário para levar adiante o projeto de aproveitar os mais de oito milhões de hectares de pastagens degradadas no Estado para o plantio de grãos e reflorestamento.Fonte:G1
Plenário da Câmara começa a apreciar a reforma política nesta terça
O plenário da Câmara começará a votar o texto da reforma política nesta terça-feira. Com o apoio da maioria dos líderes, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, pôs fim ao trabalho da comissão que analisava o texto e deveria votar um relatório. Assim, o debate vai diretamente a plenário, tendo como relator o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que era presidente da tal comissão.
O ponto destinado a gerar mais polêmica diz respeito ao sistema eleitoral. Hoje, ele é proporcional. São, sim, eleitos os deputados mais votados em cada partido ou coligação, depois de definido um quociente. Ou p0r outra: o número total de votos obtido por esse partido ou coligação tem um grande peso no número de cadeiras que terá a legenda.
Cunha e parte considerável do PMDB querem trocar esse modelo por aquilo que chamam “distritão”. Elegem-se os mais votados e pronto! Isso diminui a importância dos partidos e tende a atrair para as legendas celebridades, com apelo popular e nenhuma vivência política. O PT defendia outra excrescência: o voto em lista. O PSDB quer o distrital misto, o menos ruim de todos eles. Eu defendo o distrital puro.
O financiamento de campanha também merecerá prioridade. A maioria do Congresso, exceção feita aos petistas e às esquerdas, quer que as empesas continuem a fazer doações. É possível que se estabeleça um teto, e há simpatia pela ideia de que o dinheiro seja repassado ao partido, não ao candidato. No modelo petista, o Tesouro arcaria com a maior parte do custo, com eventual doação de pessoas físicas. O assunto está no Supremo, que tende a declarar inconstitucional a doação de pessoas jurídicas, dada a legislação atual. Daí a necessidade e a urgência de votar logo um novo texto. Que fique claro: proibir doações de empresas corresponde a jogar o financiamento das campanhas na clandestinidade.
Há um consenso razoável sobre o fim da reeleição para cargos executivos. O busílis está no tamanho do mandato. O ideal, considera-se, e eu concordo, é um mandato único de cinco anos. O problema é que isso implicaria estender o de deputados. Mas e o Senado? Cunha defende 10 anos. Marcelo Castro (PMDB-PI), que era o relator da extinta comissão, chegou a flertar com a ideia. Apanhou tanto nas redes sociais que recuou. Notem: acho defensável o mandato de 10 anos desde que o eleito não possa se candidatar ao Senado nos 10 subsequentes.
Penso, aliás, que se deveria aproveitar o período para propor um novo plebiscito sobre parlamentarismo. Mas reconheço que a chance de isso prosperar é quase igual a zero. Também levanto uma nova questão: mandato de cinco anos para presidente sem direito a reeleição em qualquer tempo! Isso levaria a uma renovação de quadros dentro dos partidos, e chefes de legenda deixariam de assombrar o processo político.
Não duvidem: parte das dificuldades enfrentadas por Dilma para votar o pacote de ajuste decorre do fato de que é obrigada a lidar com a possível candidatura de Lula em 2018. Isso interfere nos votos de governistas e oposicionistas. Sem esse fantasma, tudo seria mais fácil. Há, ainda, outro argumento: um presidente, quando não pode se reeleger, tende a fazer o que tem de ser feito, não necessariamente o que rende votos. Dilma é um bom exemplo disso, não é mesmo?
Outros temas serão debatidos como cláusulas de barreira mais restritivas, cotas para mulheres nas disputas e fim das coligações nas eleições proporcionais. Mas serão mesmo o sistema eleitoral, a forma de financiamento, o fim ou não da reeleição e a duração dos mandatos a gerar mais calor.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
O ponto destinado a gerar mais polêmica diz respeito ao sistema eleitoral. Hoje, ele é proporcional. São, sim, eleitos os deputados mais votados em cada partido ou coligação, depois de definido um quociente. Ou p0r outra: o número total de votos obtido por esse partido ou coligação tem um grande peso no número de cadeiras que terá a legenda.
Cunha e parte considerável do PMDB querem trocar esse modelo por aquilo que chamam “distritão”. Elegem-se os mais votados e pronto! Isso diminui a importância dos partidos e tende a atrair para as legendas celebridades, com apelo popular e nenhuma vivência política. O PT defendia outra excrescência: o voto em lista. O PSDB quer o distrital misto, o menos ruim de todos eles. Eu defendo o distrital puro.
O financiamento de campanha também merecerá prioridade. A maioria do Congresso, exceção feita aos petistas e às esquerdas, quer que as empesas continuem a fazer doações. É possível que se estabeleça um teto, e há simpatia pela ideia de que o dinheiro seja repassado ao partido, não ao candidato. No modelo petista, o Tesouro arcaria com a maior parte do custo, com eventual doação de pessoas físicas. O assunto está no Supremo, que tende a declarar inconstitucional a doação de pessoas jurídicas, dada a legislação atual. Daí a necessidade e a urgência de votar logo um novo texto. Que fique claro: proibir doações de empresas corresponde a jogar o financiamento das campanhas na clandestinidade.
Há um consenso razoável sobre o fim da reeleição para cargos executivos. O busílis está no tamanho do mandato. O ideal, considera-se, e eu concordo, é um mandato único de cinco anos. O problema é que isso implicaria estender o de deputados. Mas e o Senado? Cunha defende 10 anos. Marcelo Castro (PMDB-PI), que era o relator da extinta comissão, chegou a flertar com a ideia. Apanhou tanto nas redes sociais que recuou. Notem: acho defensável o mandato de 10 anos desde que o eleito não possa se candidatar ao Senado nos 10 subsequentes.
Penso, aliás, que se deveria aproveitar o período para propor um novo plebiscito sobre parlamentarismo. Mas reconheço que a chance de isso prosperar é quase igual a zero. Também levanto uma nova questão: mandato de cinco anos para presidente sem direito a reeleição em qualquer tempo! Isso levaria a uma renovação de quadros dentro dos partidos, e chefes de legenda deixariam de assombrar o processo político.
Não duvidem: parte das dificuldades enfrentadas por Dilma para votar o pacote de ajuste decorre do fato de que é obrigada a lidar com a possível candidatura de Lula em 2018. Isso interfere nos votos de governistas e oposicionistas. Sem esse fantasma, tudo seria mais fácil. Há, ainda, outro argumento: um presidente, quando não pode se reeleger, tende a fazer o que tem de ser feito, não necessariamente o que rende votos. Dilma é um bom exemplo disso, não é mesmo?
Outros temas serão debatidos como cláusulas de barreira mais restritivas, cotas para mulheres nas disputas e fim das coligações nas eleições proporcionais. Mas serão mesmo o sistema eleitoral, a forma de financiamento, o fim ou não da reeleição e a duração dos mandatos a gerar mais calor.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Angélica e Luciano Huck recebem alta de hospital em SP
Do quarto em que estava internada, Angélica falou ao Jornal Nacional, da Rede Globo, sobre o acidente que envolveu a família. "Acho que agora temos que curar o emocional. Ainda não consegui dormir. Eu fecho o olho e parece que estou vivendo tudo de novo", disse. Segundo boletim médico divulgado à tarde, Angélica apresenta discreta lesão na musculatura da parede abdominal e pélvica, além de um estiramento muscular na região da cervical. Já Huck sofreu uma pequena fratura na décima primeira vértebra torácica.
"A gente encarou como um milagre", disse Huck ao JN, que detalhou o pânico que a família sentiu antes do pouso forçado. "Essa aqui (Angélica) se desesperou e já estava gritando muito. O Joaquim (filho mais velho) estava gritando muito. O Benício estava tenso, quieto. A Angélica começou a gritar: 'Eu quero que pouse'." A apresentadora conta que perguntou ao marido se eles iam pousar. "A gente vai cair, ele respondeu."
"Passou pela minha cabeça que a gente ia morrer. Só comecei a torcer para que, então, a gente não se machucasse", disse Angélica. "A lembrança que eu tenho é que a gente estava morrendo mesmo, ficou um silêncio no avião, uma coisa estranha."
Passado o susto, Huck afirma que estão todos bem. "Depois que passou, eu estava feliz. Está todo mundo vivo. E estamos aqui pra contar. Agora é só recuperar e agradecer as pessoas que nos ajudaram", afirmou o apresentador. O casal aproveitou para agradecer o atendimento recebido na Santa Casa de Campo Grande, para onde foram levados no domingo.
O acidente - O casal voltava da Estância Caiman, em Bonito, e seguia para Campo Grande. Angélica foi para o Pantanal para gravar o programa Estrelas. No episódio, recebeu os proprietários dos restaurantes Dona Onça e Attimo. Huck foi ao encontro da mulher e retornava com eles no avião.
Segundo informações da Aeronáutica, o avião decolou por volta de 10 horas e seguiria para Campo Grande, num trajeto de cerca de 230 quilômetros. Por volta das 11 horas, o piloto informou aos controladores de voo uma falha no equipamento e avisou que faria um pouso de emergência. A razão do pouso forçado foi uma pane no motor da aeronave 820-C, matrícula PT-ENM, da Embraer. Durante a aterrissagem, o piloto deve de desviar de um rebanho de gado.
(Da redação-Veja)
Senado começa a votar nesta terça MPs que cortam benefícios e aumentam impostos
Depois dos sinais de insatisfação do ministro Joaquim Levy com o corte orçamentário anunciado na sexta-feira e os rumores de ânimos exaltados dentro da cúpula do governo, o Senado começa a votar nesta terça a primeira das três Medidas Provisórias que compõem o pacote fiscal.
A MP 665, aprovada na Câmara há duas semanas, começou a ser discutida por senadores na última quarta-feira, quando um grupo de parlamentares governistas decidiu se insurgir e apresentou um manifesto contra a proposta. Temendo a falta de quórum para a votação, o presidente do Senado, Renan Calheiros, adiou a votação para esta semana. A MP restringe o acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego.
Também ao longo desta semana, o Senado terá de apreciar as MPs 664 e 668. A primeira muda as regras de acesso benefícios previdenciários, como pensão por morte, enquanto a segunda eleva o imposto sobre alguns produtos importados, como cosméticos. A MP 664 contém ainda uma emenda que flexibiliza o fator previdenciário, que é o cálculo estabelecido no governo FHC que dificulta a aposentadoria precoce.
Caso seja mantida pelos senadores, a emenda pode ser um peso extra na conta do ajuste fiscal, pois permitirá que alguns contribuintes se aposentem antes da idade mínima (60 anos para mulheres e 65 para homens). O ministro Joaquim Levy já sinalizou que, se a flexibilização for aprovada, um novo aumento de imposto poderá surgir para equacionar as perdas.
As três MPs caducam em 1º de junho. Por isso precisam ser votadas ainda nesta semana. Em coletiva à imprensa na noite de segunda-feira, o ministro da Previdência, Carlos Gabas, afirmou que, caso os senadores decidam fazer alterações no texto e ele tenha de ser remetido à Câmara dos Deputados para nova votação, a liderança do governo se ocupará de votar rapidamente as mudanças.
"A informação que nós temos da liderança do governo na Câmara é que há um compromisso de que, se o Senado alterar, a Câmara para tudo que está votando e vota a alteração do Senado", disse Gabas.
Contudo, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), disse que não haverá problemas para aprovar a matéria. "Combinamos todos os encaminhamentos com o governo. A 665 vamos só votar", garantiu. Para a MP 664, o senador afirmou também já ter acordo.
A intenção é aprovar o texto tal como veio da Câmara dos Deputados, ou seja, com a emenda que inclui o fim do fator previdenciário. O governo já sinalizou que a presidente Dilma pode vetar a flexibilização do cálculo.
Já o aumento dos tributos incidentes sobre a importação deverá ser o último a ser votado. Segundo cálculos da Fazenda, a elevação deve proporcionar arrecadação extra de 694 milhões de reais em 2015 e de 1,19 bilhão de reais anualizada.
Dissidentes - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), minimizou nesta segunda-feira o fato de senadores da sigla terem se manifestado contra a aprovação das medidas provisórias do ajuste fiscal. Segundo ele, as dissidências na bancada petista são insignificantes. "O PT vai votar, na sua maioria esmagadora, pelas duas medidas provisórias. E vamos trabalhar os potenciais dissidentes para que votem também. Se vai ser possível ou não, não sei. Mas esse número é muito insignificante diante do tamanho da bancada", disse.
Na reunião da articulação política desta segunda-feira, o vice-presidente Michel Temer disse à presidente Dilma Rousseff que o governo teria de cobrar que o PT votasse unido a favor da aprovação das MPs no Senado esta semana.
Para convencer os que são contra as MPs, o líder do PT no Senado argumentará que, se as medidas forem aprovadas, o contingenciamento anunciado pelo governo na última sexta-feira pode ser reduzido ao longo do ano. "Se as MPs tivessem sido aprovadas já, o contingenciamento teria sido menor. Como é algo que pode ser modificado ao longo da execução orçamentária, vamos bater na tecla de que a aprovação dessas medidas faz com que o contingenciamento possa ser diminuído ao longo do ano", disse.
O argumento de Costa, no entanto, não condiz com o que tem afirmado o ministro da Fazenda. Levy disse, na segunda-feira, que as previsões "otimistas" de alguns membros do governo sobre o ajuste fiscal estavam "erradas". Segundo o ministro, o esforço precisa ser total para que se consiga atingir a meta de economia para o pagamento dos juros da dívida, cujo valor está fixado em cerca de 60 bilhões de reais.
(Da redação)
A MP 665, aprovada na Câmara há duas semanas, começou a ser discutida por senadores na última quarta-feira, quando um grupo de parlamentares governistas decidiu se insurgir e apresentou um manifesto contra a proposta. Temendo a falta de quórum para a votação, o presidente do Senado, Renan Calheiros, adiou a votação para esta semana. A MP restringe o acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego.
Também ao longo desta semana, o Senado terá de apreciar as MPs 664 e 668. A primeira muda as regras de acesso benefícios previdenciários, como pensão por morte, enquanto a segunda eleva o imposto sobre alguns produtos importados, como cosméticos. A MP 664 contém ainda uma emenda que flexibiliza o fator previdenciário, que é o cálculo estabelecido no governo FHC que dificulta a aposentadoria precoce.
Caso seja mantida pelos senadores, a emenda pode ser um peso extra na conta do ajuste fiscal, pois permitirá que alguns contribuintes se aposentem antes da idade mínima (60 anos para mulheres e 65 para homens). O ministro Joaquim Levy já sinalizou que, se a flexibilização for aprovada, um novo aumento de imposto poderá surgir para equacionar as perdas.
As três MPs caducam em 1º de junho. Por isso precisam ser votadas ainda nesta semana. Em coletiva à imprensa na noite de segunda-feira, o ministro da Previdência, Carlos Gabas, afirmou que, caso os senadores decidam fazer alterações no texto e ele tenha de ser remetido à Câmara dos Deputados para nova votação, a liderança do governo se ocupará de votar rapidamente as mudanças.
"A informação que nós temos da liderança do governo na Câmara é que há um compromisso de que, se o Senado alterar, a Câmara para tudo que está votando e vota a alteração do Senado", disse Gabas.
Contudo, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), disse que não haverá problemas para aprovar a matéria. "Combinamos todos os encaminhamentos com o governo. A 665 vamos só votar", garantiu. Para a MP 664, o senador afirmou também já ter acordo.
A intenção é aprovar o texto tal como veio da Câmara dos Deputados, ou seja, com a emenda que inclui o fim do fator previdenciário. O governo já sinalizou que a presidente Dilma pode vetar a flexibilização do cálculo.
Já o aumento dos tributos incidentes sobre a importação deverá ser o último a ser votado. Segundo cálculos da Fazenda, a elevação deve proporcionar arrecadação extra de 694 milhões de reais em 2015 e de 1,19 bilhão de reais anualizada.
Dissidentes - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), minimizou nesta segunda-feira o fato de senadores da sigla terem se manifestado contra a aprovação das medidas provisórias do ajuste fiscal. Segundo ele, as dissidências na bancada petista são insignificantes. "O PT vai votar, na sua maioria esmagadora, pelas duas medidas provisórias. E vamos trabalhar os potenciais dissidentes para que votem também. Se vai ser possível ou não, não sei. Mas esse número é muito insignificante diante do tamanho da bancada", disse.
Na reunião da articulação política desta segunda-feira, o vice-presidente Michel Temer disse à presidente Dilma Rousseff que o governo teria de cobrar que o PT votasse unido a favor da aprovação das MPs no Senado esta semana.
Para convencer os que são contra as MPs, o líder do PT no Senado argumentará que, se as medidas forem aprovadas, o contingenciamento anunciado pelo governo na última sexta-feira pode ser reduzido ao longo do ano. "Se as MPs tivessem sido aprovadas já, o contingenciamento teria sido menor. Como é algo que pode ser modificado ao longo da execução orçamentária, vamos bater na tecla de que a aprovação dessas medidas faz com que o contingenciamento possa ser diminuído ao longo do ano", disse.
O argumento de Costa, no entanto, não condiz com o que tem afirmado o ministro da Fazenda. Levy disse, na segunda-feira, que as previsões "otimistas" de alguns membros do governo sobre o ajuste fiscal estavam "erradas". Segundo o ministro, o esforço precisa ser total para que se consiga atingir a meta de economia para o pagamento dos juros da dívida, cujo valor está fixado em cerca de 60 bilhões de reais.
(Da redação)
segunda-feira, 25 de maio de 2015
PM-BA quer diminuir o número de alcoólicos e dependentes químicos na corporação
A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) quer, nos próximos três anos, diminuir o número de alcoólicos e dependentes químicos na corporação. Esta é uma das metas do planejamento estratégico do órgão. De acordo com o documento, a PM tem também um novo lema: “A PM e a comunidade na corrente do bem”. A instituição pretende também aumentar o número de creches e escolas voltadas para filhos de militares. No combate à letalidade, a PM deve aumentar a fiscalização eficiente e participativa com a comunidade, no controle absoluto das atividades, tanto internar quanto externas, aumentado a interação PM e Comunidade, além de ampliar o número de postos fixos e das viaturas e motocicletas. Como forma de fortalecer a corregedoria, o grupamento quer reduzir níveis de ocorrência com origem na violência policial, fortalecer o laço entre PM e Comunidade e retomar a intensificar policiamento ostensivo à pé em duplas, com apoio motorizado.Mais detalhes sobre esta noticia,nesta terça-feiras no programa PASSANDO A LIMPO,na Rádio Regional AM.
Nona morte da rebelião no Conjunto Penal de Feira de Santana é confirmada
A nona vítima da rebelião ocorrida no Conjunto Penal de Feira de Santana no último domingo (24) foi confirmada na tarde desta segunda-feira (25). O detento Deoclécio Aureliano Santos havia sido transferido ainda na tarde de ontem ao Hospital Geral Clériston Andrade. Segundo o Correio, o médico José Carlos Pitangueira informou que a vítima foi levada ferida ao hospital, em estado grave, e chegou a ser entubada. Por volta das 13h desta segunda-feira, ele foi levado à sala de cirurgia, mas não resistiu ao procedimento e morreu por volta das 14h45. Até o momento, foram identificadas mais quatro vítimas fatais do levante. Segundo o superintendente de Gestão Prisional da Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (Seap), coronel Paulo César, os mortos são: Jailson Lázaro Souza Ramos, Alisson Rodrigo Oliveira Bastos, Haroldo de Souza Brito e José Sila da Silva Ribeiro. No Hospital Geral Clériston Andrade, ainda há quatro feridos.Fonte:Bahia Noticias
II CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE SERRINHA.
Nutricionistas, conselheiros, representantes de entidades, organizações não governamentais e movimentos sociais atuantes no campo, estiveram presentes no auditório da Funasa, na última quinta-feira, 21, para abertura da II conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional do Município com o tema: “Comida de verdade no campo e na cidade. Por direitos e soberania”, realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social em parceria com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA.
A realização da II conferência municipal de segurança alimentar tem como objetivo ampliar e fortalecer os compromissos políticos na promoção da soberania alimentar, garantindo a todos os humanos uma alimentação de qualidade e saudável. Porém, para garantir uma boa segurança alimentar, é importante incentivar o plantio adequado sem o uso de agrotóxicos, uma vez que alimentos cultivados com uso deste veneno têm causado danos irreversíveis tanto para quem maneja, quanto para quem consome.
Uso de produtos naturais os considerados orgânicos, cultivados de forma natural, saudável, essa sim é a base de uma boa alimentação. Para o secretario de agricultura, Renildo de Miranda. “Produzir é difícil, principalmente produtos de boa qualidade, mas é necessário mostrar aos agricultores que o uso desses compostos químicos é inadequado para o cultivo”. Pontuou.
Afirmando o pensamento do secretario de agricultura, conversamos com duas agricultoras familiares a Srª Maria José da comunidade de Mombaça de Valentina: “Nós só comercializamos derivados como beiju, sequilhos, farinha, tapioca, e feijão, porém tudo natural”. Já Denise, moradora da Comunidade do Entrude destaca: “Tudo que eu planto é natural, não bulo com essas coisas de veneno, eu planto, eu cultivo, eu colho”.
Seguindo com os trabalhos para o dia (22), foi realizada a divisão de temáticas por eixo, saindo assim propostas para que sejam efetivadas as políticas de segurança alimentar e nutricional, além da eleição dos delegados.
A mesa de abertura foi composta pela Secretária de Desenvolvimento Social, Helena Barreto, o Vereador Malcon Greenhalg, o Secretário de Agricultura, Renildo Miranda, a representando o CONSEA Estadual, Maria Eliana, o CONSEA municipal, Jirlane Rodrigues, e representando o Prefeito Osni Cardoso, o Secretário de Administração, Jivaldo Oliveira. Fonte:ASCOM/PMS
A realização da II conferência municipal de segurança alimentar tem como objetivo ampliar e fortalecer os compromissos políticos na promoção da soberania alimentar, garantindo a todos os humanos uma alimentação de qualidade e saudável. Porém, para garantir uma boa segurança alimentar, é importante incentivar o plantio adequado sem o uso de agrotóxicos, uma vez que alimentos cultivados com uso deste veneno têm causado danos irreversíveis tanto para quem maneja, quanto para quem consome.
Uso de produtos naturais os considerados orgânicos, cultivados de forma natural, saudável, essa sim é a base de uma boa alimentação. Para o secretario de agricultura, Renildo de Miranda. “Produzir é difícil, principalmente produtos de boa qualidade, mas é necessário mostrar aos agricultores que o uso desses compostos químicos é inadequado para o cultivo”. Pontuou.
Afirmando o pensamento do secretario de agricultura, conversamos com duas agricultoras familiares a Srª Maria José da comunidade de Mombaça de Valentina: “Nós só comercializamos derivados como beiju, sequilhos, farinha, tapioca, e feijão, porém tudo natural”. Já Denise, moradora da Comunidade do Entrude destaca: “Tudo que eu planto é natural, não bulo com essas coisas de veneno, eu planto, eu cultivo, eu colho”.
Seguindo com os trabalhos para o dia (22), foi realizada a divisão de temáticas por eixo, saindo assim propostas para que sejam efetivadas as políticas de segurança alimentar e nutricional, além da eleição dos delegados.
A mesa de abertura foi composta pela Secretária de Desenvolvimento Social, Helena Barreto, o Vereador Malcon Greenhalg, o Secretário de Agricultura, Renildo Miranda, a representando o CONSEA Estadual, Maria Eliana, o CONSEA municipal, Jirlane Rodrigues, e representando o Prefeito Osni Cardoso, o Secretário de Administração, Jivaldo Oliveira. Fonte:ASCOM/PMS
CURSOS CCQ,FIQUE ATENTO!:Os interessados devem procurar o CCQ
Estão abertas no período de 20 a 30 de maio, as inscrições para os cursos profissionalizantes no Centro Comunitário de Qualificação de Serrinha (CCQ). Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 16 anos, os documentos necessários são RG, CPF, NIS e comprovante de residência. O inicio das aulas acontece no dia 08 de junho. Os interessados devem procurar o CCQ localizado na Rua Antônio Pinheiro da Mota (Antigo prédio da Mineração), ou podem se inscrever na Secretaria de Desenvolvimento Social, na Avenida Leovigildo Ribeiro, n° 76.
Serão ofertados também, cursos para a zona rural, realizados na própria comunidade, as associações irão determinar a relação conforme a realidade local. Os cursos são voltados para as famílias que se beneficiam dos programas sociais do governo, com o objetivo de contribuir para a geração de renda das famílias, e com o desenvolvimento do Município. As vagas são para:
• CORTE E COSTURA - 120h
• ESTÉTICA FACIAL- 38h
• CABELEIREIRO- 120h
• ELETRICISTA PREDIAL- 120h
• HIDRAULICA PREDIAL -120h
• PEDREIRO- 120h
• DEPILAÇÃO- 48h
• MAQUIAGEM -48h
• MANICURE E PEDICURE
Serão ofertados também, cursos para a zona rural, realizados na própria comunidade, as associações irão determinar a relação conforme a realidade local. Os cursos são voltados para as famílias que se beneficiam dos programas sociais do governo, com o objetivo de contribuir para a geração de renda das famílias, e com o desenvolvimento do Município. As vagas são para:
• CORTE E COSTURA - 120h
• ESTÉTICA FACIAL- 38h
• CABELEIREIRO- 120h
• ELETRICISTA PREDIAL- 120h
• HIDRAULICA PREDIAL -120h
• PEDREIRO- 120h
• DEPILAÇÃO- 48h
• MAQUIAGEM -48h
• MANICURE E PEDICURE
Teria o ministro Mercadante chamado de vagabundos todos os que apelam ao seguro-desemprego?
O ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil, deveria deixar o PT e admitir, então, que errou de partido; que a legenda à qual pertence há 35 anos deseducou o país, contribuindo para criar a cultura dos estado-dependentes, dos que, no fim das contas, ganham mais quando não trabalham do que quando trabalham; admitir, em suma, que o Brasil não tem mais dinheiro para bancar a demagogia companheira.
Por digo isso? Em 1999, depois de criar o fator previdenciário — e só por isso o sistema não está, de fato, quebrado —, o presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou o seguinte: “Fiz a reforma para que aqueles que se locupletam da Previdência não se locupletem mais, não se aposentem com menos de 50 anos, não sejam vagabundos em um país de pobres e miseráveis”.
Foi um escarcéu. O PT e as esquerdas saíram gritando país afora que FHC — cujo governo ampliou enormemente a seguridade social aos idosos — havia chamado de “vagabundos” todos os aposentados. Não! Como deixa claro a fala e está documentado, ele se referia àqueles que se aposentavam com menos de 50 anos, o que é, de fato, um escândalo num país de miseráveis. Aliás, ainda que fosse uma nação de nababos, trata-se de um privilégio inaceitável. E foi assim que se criou a suposição de que a Previdência aguenta qualquer desaforo.
Em companhia de Joaquim Levy, ministro da Fazenda, Mercadante concedeu uma entrevista coletiva nesta segunda. Referindo-se à necessidade de o Senado aprovar as MPs do ajuste fiscal — a 665, que trata do seguro-desemprego, e a 664, que cuida das pensões —, ele negou que elas cassem direitos dos trabalhadores, chamou as correções de “necessárias” e “justas” e sintetizou: “Temos que criar cultura em que pessoas cresçam na vida trabalhando (…) E não a ideia de que eu ganho mais quando saio do trabalho”.
Opa! Bem-vindo à realidade, ministro Mercadante! Suponho que aqueles que alimentem a ideia de que ganham mais quando saem do trabalho sejam, digamos, vagabundos! E olhem que o ministro petista trata de um assunto mais delicado do que a aposentadoria, não é? Afinal, trata-se do seguro-desemprego num momento em que o desemprego está em alta.
O país vive hoje uma espécie de transe político porque o governo petista se vê obrigado a adotar medidas que antes foram demonizadas nas ruas. Aqui e ali, curiosamente, cobra-se que a oposição as endosse, quem sabe em companhia do PMDB, para que os petistas, então, possam exercer a sua rebeldia no Congresso. Dois dos maiores críticos das MPs no Senado são justamente do PT: Lindbergh Farias, do Rio, e Paulo Paim, do Rio Grande do Sul.
Na coletiva, Joaquim Levy negou qualquer divergência com a presidente e disse ter faltado ao anúncio de sexta-feira do valor do corte do Orçamento porque estava gripado. Chegou até a ensaiar uma tosse, que não convenceu ninguém.
Mas volto ao ponto. Cumpre indagar: teria o ministro Aloizio Mercadante chamado de vagabundos todos aqueles que apelam ao seguro-desemprego?
Por Reinaldo Azevedo
Por digo isso? Em 1999, depois de criar o fator previdenciário — e só por isso o sistema não está, de fato, quebrado —, o presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou o seguinte: “Fiz a reforma para que aqueles que se locupletam da Previdência não se locupletem mais, não se aposentem com menos de 50 anos, não sejam vagabundos em um país de pobres e miseráveis”.
Foi um escarcéu. O PT e as esquerdas saíram gritando país afora que FHC — cujo governo ampliou enormemente a seguridade social aos idosos — havia chamado de “vagabundos” todos os aposentados. Não! Como deixa claro a fala e está documentado, ele se referia àqueles que se aposentavam com menos de 50 anos, o que é, de fato, um escândalo num país de miseráveis. Aliás, ainda que fosse uma nação de nababos, trata-se de um privilégio inaceitável. E foi assim que se criou a suposição de que a Previdência aguenta qualquer desaforo.
Em companhia de Joaquim Levy, ministro da Fazenda, Mercadante concedeu uma entrevista coletiva nesta segunda. Referindo-se à necessidade de o Senado aprovar as MPs do ajuste fiscal — a 665, que trata do seguro-desemprego, e a 664, que cuida das pensões —, ele negou que elas cassem direitos dos trabalhadores, chamou as correções de “necessárias” e “justas” e sintetizou: “Temos que criar cultura em que pessoas cresçam na vida trabalhando (…) E não a ideia de que eu ganho mais quando saio do trabalho”.
Opa! Bem-vindo à realidade, ministro Mercadante! Suponho que aqueles que alimentem a ideia de que ganham mais quando saem do trabalho sejam, digamos, vagabundos! E olhem que o ministro petista trata de um assunto mais delicado do que a aposentadoria, não é? Afinal, trata-se do seguro-desemprego num momento em que o desemprego está em alta.
O país vive hoje uma espécie de transe político porque o governo petista se vê obrigado a adotar medidas que antes foram demonizadas nas ruas. Aqui e ali, curiosamente, cobra-se que a oposição as endosse, quem sabe em companhia do PMDB, para que os petistas, então, possam exercer a sua rebeldia no Congresso. Dois dos maiores críticos das MPs no Senado são justamente do PT: Lindbergh Farias, do Rio, e Paulo Paim, do Rio Grande do Sul.
Na coletiva, Joaquim Levy negou qualquer divergência com a presidente e disse ter faltado ao anúncio de sexta-feira do valor do corte do Orçamento porque estava gripado. Chegou até a ensaiar uma tosse, que não convenceu ninguém.
Mas volto ao ponto. Cumpre indagar: teria o ministro Aloizio Mercadante chamado de vagabundos todos aqueles que apelam ao seguro-desemprego?
Por Reinaldo Azevedo
Cunha ignora comissão e leva reforma política ao plenário
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu convencer os líderes partidários a ignorar o trabalho de mais de três meses da comissão da reforma política e levar o tema para votação diretamente em plenário. A previsão era que o colegiado deliberasse sobre o relatório final, de autoria do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), nesta segunda-feira. Após os dois peemedebistas entrarem em rota de colisão, o parecer foi descartado.
A decisão foi tomada durante um almoço nesta segunda-feira entre líderes do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), do PSDB, Carlos Sampaio (SP), e do DEM, Mendonça Filho (PE), além do líder do governo, José Guimarães (PT-CE). "A melhor oportunidade para se discutir e deliberar sobre a reforma política é no plenário. Amanhã [terça-feira] já votaremos vários itens", disse Mendonça Filho.
O cronograma estipulado pelo grupo prevê o sistema eleitoral como o primeiro item da reforma política a ser votado. A ideia de Cunha é inicialmente pautar projetos do modelo de lista fechada e do distrital misto - que devem ser derrubados - para ganhar tempo e tentar encontrar um acordo pelo chamado "distritão", modelo defendido pelo PMDB, no qual o candidato mais votado é eleito.
No sistema atual, o cálculo é baseado em um quociente eleitoral formado com base no somatório dos votos recebidos pelas legendas. Com a definição do sistema eleitoral, entrará em pauta o financiamento de campanha, o fim da reeleição e propostas sobre a duração e a coincidência de mandatos.
Relator da matéria, o deputado Marcelo Castro soube da decisão pela imprensa. "Por que pegar três meses de estudos e jogar fora? Porque o relatório não está do jeito que o presidente esperava? É um atropelo claro, não há justificativa para isso", criticou. Ele terá a função substituída em plenário pelo presidente da comissão da reforma política, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A decisão foi tomada durante um almoço nesta segunda-feira entre líderes do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), do PSDB, Carlos Sampaio (SP), e do DEM, Mendonça Filho (PE), além do líder do governo, José Guimarães (PT-CE). "A melhor oportunidade para se discutir e deliberar sobre a reforma política é no plenário. Amanhã [terça-feira] já votaremos vários itens", disse Mendonça Filho.
O cronograma estipulado pelo grupo prevê o sistema eleitoral como o primeiro item da reforma política a ser votado. A ideia de Cunha é inicialmente pautar projetos do modelo de lista fechada e do distrital misto - que devem ser derrubados - para ganhar tempo e tentar encontrar um acordo pelo chamado "distritão", modelo defendido pelo PMDB, no qual o candidato mais votado é eleito.
No sistema atual, o cálculo é baseado em um quociente eleitoral formado com base no somatório dos votos recebidos pelas legendas. Com a definição do sistema eleitoral, entrará em pauta o financiamento de campanha, o fim da reeleição e propostas sobre a duração e a coincidência de mandatos.
Relator da matéria, o deputado Marcelo Castro soube da decisão pela imprensa. "Por que pegar três meses de estudos e jogar fora? Porque o relatório não está do jeito que o presidente esperava? É um atropelo claro, não há justificativa para isso", criticou. Ele terá a função substituída em plenário pelo presidente da comissão da reforma política, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Hospital que atendeu Angélica e Huck teria negado leitos para pacientes do Samu
A Santa Casa de Campo Grande teria negado leitos a sete pacientes encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) antes de atender o casal Angélica e Luciano Huck. A família dos apresentadores estava no avião que fez um pouso forçado próximo à capital do Mato Grosso neste domingo (24). Segundo o coordenador do Samu de Campo Grande, Eduardo Cury, pacientes graves tiveram que ser atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da prefeitura, que não possui aparelhos mais complexos, por causa da negativa. “A Santa Casa disse que não tem condições de receber nossos pacientes, que são encaminhados pelo SUS. Gostaria muito que essas autoridades que viabilizaram o atendimento do Huck e da Angélica tivessem o mesmo interesse pelos outros pacientes", reclamou Cury, em matéria da Veja. Ele alega que há um acordo para que o SUS compre leitos em casos de necessidade, mas que ainda assim a unidade não permitiu a entrada de novos pacientes. "O hospital é obrigado a atender pacientes graves e, depois, discute-se os custos que vão incorrer. E foi isso que tentamos fazer, sem sucesso", contou. O piloto do avião, Osmar Vaz, foi atendido pela UPA com escoriações leves. Contudo, a pedido do secretário de Saúde do Estado, Nelson Tavares, ele foi levado ao hospital para ser atendido com as outras vítimas. Ainda assim, o transporte foi feito pelo próprio secretário. "Tínhamos atendimentos muito mais graves que requeriam ambulância e não podíamos disponibilizar uma unidade para transportar o piloto. Por isso negamos o pedido de transporte feito pelo Secretário", afirmou o coordenador do Samu.
Linha Azul:População protesta e culpa os Vereadores de Serrinha
A Prefeitura Municipal de Serrinha está a pique de colocar em pratica a LINHA AZUL,que irá cobrar taxa de estacionamento de carros e motos na Praça Luiz Nogueira e Ruas próximas.Donos de carros terão que pagar 1,50(um real e cinquenta centavos)por cada hora.Enquanto os donos de motos vão pagar apenas 1,00 real.Confira nesta primeira etapa,algumas Ruas onde estacionar carros e motos ficará mais caro.Toda a Praça Luiz Nogueira,Rua Barão de Cotegipe,Travessa Campos Filho,30 de Junho,Praça Miguel Carneiro,Leovigildo Ribeiro,Campos Filho,Av.Antonio Carlos Magalhães,Mariano Rbeiro,02 de Julho,Macário Ferreira,Conselheiro Dantas,Av.Antonio Pinheiro da Mota,Barão de Cotegipe,Av.Manoel Novais,Rua Almeida Couto,Leoncio de Freitas e Álvaro Augusto.Amanhã iremos divulgar áreas próximas ao centro da cidade,que também serão "agraciadas" com a LINHA AZUL.Segundo apuramos,Moto Boi não irá pagar a taxa de estacionamento,um acordo está sendo firmado com a Prefeitura.Para o comerciante Manoel Lima,que trabalha no centro da cidade,a culpa é dos Vereadores:"Eles não tinham o direito de aprovar esta lei sem antes ouvir a população."protestou o Homem.
Em entrevista, Dilma Rousseff diz que não há base real para impeachment
A presidente Dilma Rousseff afirmou que não existe "base real" para um pedido de impeachment. Em entrevista ao jornal mexicano 'La Jornada', ela ressaltou que não teme os pedidos pela sua saída do poder. "Acho que há que caracterizar as razões para impeachment, e não o terceiro turno das eleições. O que não é possível no Brasil é a gente também não aceitar a regra do jogo democrático. A eleição acabou, houve primeiro e segundo turno. Terceiro turno das eleições, para qualquer cidadão brasileiro, não pode ocorrer a não ser que você queira ruptura democrática", defendeu-se a presidente. Ela ainda minimizou o esquema de corrupção da Petrobras ao dizer que apenas quatro dos 90 mil funcionários da empresa estão sendo acusados. “Ninguém pode falar antes de serem condenados, mas todos os indícios são no sentido de que são responsáveis pelo processo de corrupção.”, explicou. A presidente inicia visita oficial ao México nesta segunda-feira (25). Ela fica no país até quarta-feira (27) e entre os compromissos marcados está a assinatura de um acordo comercial.
Encerrada rebelião em presídio de Feira; número de óbitos sobe para oito
A rebelião ocorrida no Conjunto Penal de Feira de Santana, no Portal do Sertão, foi encerrada na manhã desta segunda-feira (25). Por volta das 8h, os detentos começaram a rendição. Segundo o secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte, que acompanhou as negociações, houve mais um óbito de um detento na madrugada desta segunda-feira (25) dentro do presídio. “Infelizmente houve esse óbito, mas a situação está sob controle”, disse o secretário em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda segundo Nestor Duarte, não houve problemas com os reféns. As negociações foram comandadas pelo Coronel da PM Adelmário Xavier, com apoio do também Coronel Paulo César, do Major Júlio César, e do Capitão Martins. Duarte também informou que nos próximos oito dias, o Conjunto Penal de Feira, superlotado com 823 presos a mais detidos, deve receber 1.016 vagas, além de reformas em áreas, como cozinha, lavanderia e caixa d´água.Fonte:Acorda Cidade
Associação da PM critica postura do MP: ‘Não somos executores’
A Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia (APPMBA) lamentou a forma como o Ministério Público (MP-BA) apresentou os resultados das investigações sobre as doze mortes que ocorreram no Cabula. De acordo com nota, a associação não discute a legitimidade das análises do órgão, “embora seja sempre parcial e totalmente desfavorável aos agentes”. “Não somos executores, protegemos vidas, e temos dado provas disso. Não vingamos a morte de companheiros, apresentamos os ‘suspeitos’ na delegacia, quando não há reação injusta”, defende o texto. A APPMBA questiona o motivo do resultado da investigação ser divulgado antes da conclusão do inquérito pela polícia, além de ironizar o posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA). “A OAB-BA fala em sentimento de dever cumprido. E a ampla defesa e o contraditório? Acredito que a OAB é uma instituição de respeito e que sempre zelou pela ética e não deveria divulgar nota de dever cumprido após o parecer do MP, pois, pelo menos um de seus membros deverá trabalhar em defesa dos ‘acusados’”, ironiza. No texto, o grupo lamenta o envolvimento de jovens com o crime e diz que em comunidades carentes é que existem execuções sumárias. “São os foras da lei que têm eliminado jovens e adultos, ou qualquer ser humano que apareça em sua frente na hora do delito. Nesses locais os únicos representantes do Estado que conseguem chegar é a polícia e com elevado risco de morte”, avalia.Fonte:Bahia Noticias
Luiz Argôlo e outros três presos pela Lava Jato serão transferidos para penitenciária
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, autorizou na noite deste domingo (24) a transferência de quatro presos para uma penitenciária no Paraná. Luiz Argôlo, André Vargas, Pedro Corrêa e João Vaccari Neto serão levados da carceragem da Polícia Federal (PF) para o Complexo Médico-Penal em Pinhais. De acordo com o G1, o pedido foi feito pelo delegado da PF Igor Romário de Paula na última quinta-feira (21). Ele alega que há dificuldades de espaço para manter os presos na carceragem. "Pelo que foi verificado anteriormente, ficarão em ala reservada, com boas condições de segurança e acomodação", afirmou Moro em um trecho da decisão. A transferência de Nestor Cerveró não foi autorizada pois o juiz federal prefere aguardar o próximo julgamento na ação penal. Na última terça-feira (19), Justiça Federal do Paraná aceitou as denúncias contra os ex-deputados federais Luiz Argôlo, Pedro Corrêa e André Vargas por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. De acordo com a denúncia do MPF, o ex-parlamentar baiano recebia propinas da Petrobras desde quando assumiu seu mandato, em 2011, e mantinha uma relação próxima com Alberto Youssef.
PT quer assumir a Faeb
Com dificuldades no país inteiro, o PT, pelo menos o baiano, resolveu intrometer-se no que não lhe cabe e passou a fazer uma campanha pela presidência da Federação de Agricultura da Bahia (Faeb), a partir do governo Rui Costa, dos seus secretários, do ministro Jaques Wagner, dos deputados e até dos senadores, que parecem estar mais centrados na Faeb ao que acontece no Senado Federal que, por sinal, terá uma semana dificílima. Os petistas agora querem colocar um sindicalista na Federação da Agricultura, o que não lhes cabem. As sociedades democráticas, modernas, é bom que entendam, atua através de “Três Setores”: o primeiro é o setor público, que envolve todas as instituições vinculadas ao Estado e aos poderes públicos, enfim. O segundo setor e o privado, que engloba empresas, mercados, produtores e suas entidades. E o terceiro setor é justo o que envolve as instituições não-governamentais, onde o setor público não deve e nem pode meter o seu bedelho. Mas isto está a acontecer na Bahia com a campanha de pedido de votos do governo, dos parlamentares e os nomes acima já citados, todos querendo “aparelhar” a Faeb, para se transformar em espaço petista. Pelo que se vê, trata-se se uma situação inusitada, com os pedidos de votos para o candidato do partido, com pressões sobre os prefeitos interioranos. Ora, como o que é público e o que é privado deve ficar à distância regulamentar, não cumpre ao governo e aos parlamentares saírem em busca de votos se intrometendo no Terceiro Poder, o que passa a ser, consequentemente, um abuso de certo modo intolerável, por ir de encontro aos princípios democráticos.Fonte:Bahia Noticias
Homem-bomba e marcha pelo impeachment ameaçam estremecer o Planalto
A presidente Dilma Rousseff vive dias difíceis desde a sua reeleição: com o país mergulhado em uma crise política e econômica, a petista sequer consegue falar em rede nacional sem ser alvo de vaias e panelaços. Seus principais defensores estão acuados com o avanço do petrolão. No Congresso, a sequência de derrotas coloca em xeque a solução governista para reorganizar as contas públicas. E o horizonte que se avizinha não dá sinais de dias melhores para o Palácio do Planalto.
Nesta segunda-feira, o governo inicia uma das mais conturbadas semanas do segundo mandato de Dilma. Considerado um homem-bomba entre os empreiteiros investigados na Operação Lava Jato, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, chega nesta segunda-feira a Brasília disposto a apontar, em acordo de delação premiada, os políticos envolvidos no esquema de pagamento de propina sobre contratos firmados com a Petrobras.
Amigo do ex-presidente Lula, o chefe do clube do bilhão guarda segredos sobre as campanhas de Dilma. Conforme VEJA revelou, o empreiteiro disse a pessoas próximas que pagou despesas pessoais do ex-ministro José Dirceu e deu 30 milhões de reais, em 2014, a candidaturas do PT, incluindo a presidencial. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo mostra que a empresa de Pessoa doou 7,5 milhões de reais à campanha da petista temendo sofrer represálias do partido dela.
Enquanto Pessoa narra ao Ministério Público os desmandos do atual governo, o Movimento Brasil Livre, grupo que deixou São Paulo no dia 24 de abril, chegará à Esplanada dos Ministérios carregando a bandeira do impeachment. O pedido vai ser protocolado no Congresso Nacional na próxima quarta-feira.
Os manifestantes, porém, chegam à capital federal em um clima diferente do esperado.
Embora tenham se aproximado dos partidos de oposição para pedir a saída da presidente Dilma Rousseff, as legendas não encontraram respaldo jurídico para o afastamento da petista. Com a ordem de aguardar os desdobramentos da Lava Jato, entre eles especificamente a delação de Ricardo Pessoa, os oposicionistas recuaram da proposta e decidiram ingressar com uma ação no Ministério Público contra Dilma pelas chamadas pedaladas fiscais - o que, em mais uma dor de cabeça ao Palácio, está programado para a próxima terça-feira.
No Congresso, nas mãos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), estão as medidas provisórias do ajuste fiscal, alvo de críticas até por parte dos petistas. A tendência é que sofram mais mudanças no Senado, o que vai reduzir a economia prevista pelo governo. Na Câmara, deverá avançar a minirreforma política, que traz pontos divergentes aos defendidos pelo PT, como o sistema eleitoral no modelo distritão e a permissão de doações empresariais durante as campanhas eleitorais.
Nesta segunda-feira, o governo inicia uma das mais conturbadas semanas do segundo mandato de Dilma. Considerado um homem-bomba entre os empreiteiros investigados na Operação Lava Jato, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, chega nesta segunda-feira a Brasília disposto a apontar, em acordo de delação premiada, os políticos envolvidos no esquema de pagamento de propina sobre contratos firmados com a Petrobras.
Amigo do ex-presidente Lula, o chefe do clube do bilhão guarda segredos sobre as campanhas de Dilma. Conforme VEJA revelou, o empreiteiro disse a pessoas próximas que pagou despesas pessoais do ex-ministro José Dirceu e deu 30 milhões de reais, em 2014, a candidaturas do PT, incluindo a presidencial. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo mostra que a empresa de Pessoa doou 7,5 milhões de reais à campanha da petista temendo sofrer represálias do partido dela.
Enquanto Pessoa narra ao Ministério Público os desmandos do atual governo, o Movimento Brasil Livre, grupo que deixou São Paulo no dia 24 de abril, chegará à Esplanada dos Ministérios carregando a bandeira do impeachment. O pedido vai ser protocolado no Congresso Nacional na próxima quarta-feira.
Os manifestantes, porém, chegam à capital federal em um clima diferente do esperado.
Embora tenham se aproximado dos partidos de oposição para pedir a saída da presidente Dilma Rousseff, as legendas não encontraram respaldo jurídico para o afastamento da petista. Com a ordem de aguardar os desdobramentos da Lava Jato, entre eles especificamente a delação de Ricardo Pessoa, os oposicionistas recuaram da proposta e decidiram ingressar com uma ação no Ministério Público contra Dilma pelas chamadas pedaladas fiscais - o que, em mais uma dor de cabeça ao Palácio, está programado para a próxima terça-feira.
No Congresso, nas mãos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), estão as medidas provisórias do ajuste fiscal, alvo de críticas até por parte dos petistas. A tendência é que sofram mais mudanças no Senado, o que vai reduzir a economia prevista pelo governo. Na Câmara, deverá avançar a minirreforma política, que traz pontos divergentes aos defendidos pelo PT, como o sistema eleitoral no modelo distritão e a permissão de doações empresariais durante as campanhas eleitorais.
Angélica fala sobre acidente de avião: 'Foi um milagre. Deus nos salvou'
Angélica comentou o acidente de avião sofrido neste domingo, 24 de maio de 2015. 'Foi um milagre o que aconteceu. Deus nos salvou', afirmou em entrevista à colunista Patricia.
Deus nos salvou'Angélica, Luciano Huck e os filhos, Joaquim, Benício e Eva, estavam à bordo de uma aeronave, que precisou fazer pouso forçado perto de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul
3 de 6 © AGNews Angélica fala sobre acidente de avião: 'Foi um milagre. Deus nos salvou'Os filhos de Angélica e Luciano Huck já tiveram alta hospitalar
Angélica chegou à Santa Casa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em uma maca, se queixando de dores na coluna e com suspeita de ter quebrado a bacia. 'Eu e Luciano passamos a noite fazendo exames e estamos bem. Nada grave, dores de pancada por todo corpo, e tive o cinto que machucou um pouco minha lateral', disse a apresentadora.
Além de Angélica e Luciano Huck, estavam na aeronave os filhos do casal, Joaquim, Benício e Eva, duas babás, o piloto e o copiloto
"Foi um milagre", assim Angélica resumiu o fato de ter sobrevivido a um acidente de avião, na manhã deste domingo (24). A apresentadora e Luciano Huck voltavam com os três filhos do Pantanal, quando a aeronave onde estavam precisou fazer um pouso forçado em fazenda próxima a Campo Grande (Mato Grosso do Sul). Em entrevista à colunista Patricia Kogut, do jornal "O Globo", Angélica confirmou que não sofreu fratura alguma.
"Estamos nos recuperando física e emocionalmente. Foi um milagre o que aconteceu.Deus nos salvou. As crianças estão bem e já de alta no hotel gracas a Deus! Eu e Luciano passamos a noite fazendo exames e estamos bem. Nada grave, dores de pancada por todo corpo, e tive o cinto que machucou um pouco minha lateral. Estamos muito emocionados com o dia do nosso renascimento. Nem sei como vou poder agradecer a Deus por salvar minha familia", disse a mulher de Luciano.
Horas após o acidente, a família dos apresentadores foi transferida para São Paulo e encaminhada ao Hospital Albert Einstein. Eles permanecem internados na unidade, mas os filhos do casal já receberam alta. Inicialmente, suspeitou-se que Angélica teria quebrado a bacia, uma vez que chegou à Santa Casa de Campo Grande com fortes dores e deitada em uma maca.
Deus nos salvou'Angélica, Luciano Huck e os filhos, Joaquim, Benício e Eva, estavam à bordo de uma aeronave, que precisou fazer pouso forçado perto de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul
3 de 6 © AGNews Angélica fala sobre acidente de avião: 'Foi um milagre. Deus nos salvou'Os filhos de Angélica e Luciano Huck já tiveram alta hospitalar
Angélica chegou à Santa Casa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em uma maca, se queixando de dores na coluna e com suspeita de ter quebrado a bacia. 'Eu e Luciano passamos a noite fazendo exames e estamos bem. Nada grave, dores de pancada por todo corpo, e tive o cinto que machucou um pouco minha lateral', disse a apresentadora.
Além de Angélica e Luciano Huck, estavam na aeronave os filhos do casal, Joaquim, Benício e Eva, duas babás, o piloto e o copiloto
"Foi um milagre", assim Angélica resumiu o fato de ter sobrevivido a um acidente de avião, na manhã deste domingo (24). A apresentadora e Luciano Huck voltavam com os três filhos do Pantanal, quando a aeronave onde estavam precisou fazer um pouso forçado em fazenda próxima a Campo Grande (Mato Grosso do Sul). Em entrevista à colunista Patricia Kogut, do jornal "O Globo", Angélica confirmou que não sofreu fratura alguma.
"Estamos nos recuperando física e emocionalmente. Foi um milagre o que aconteceu.Deus nos salvou. As crianças estão bem e já de alta no hotel gracas a Deus! Eu e Luciano passamos a noite fazendo exames e estamos bem. Nada grave, dores de pancada por todo corpo, e tive o cinto que machucou um pouco minha lateral. Estamos muito emocionados com o dia do nosso renascimento. Nem sei como vou poder agradecer a Deus por salvar minha familia", disse a mulher de Luciano.
Horas após o acidente, a família dos apresentadores foi transferida para São Paulo e encaminhada ao Hospital Albert Einstein. Eles permanecem internados na unidade, mas os filhos do casal já receberam alta. Inicialmente, suspeitou-se que Angélica teria quebrado a bacia, uma vez que chegou à Santa Casa de Campo Grande com fortes dores e deitada em uma maca.
Rixa entre Câmara e Senado pode travar reforma política
Divergências internas entre partidos, nas próprias bancadas, e entre a Câmara e o Senado devem fazer com que a reforma política não saia do papel mais uma vez. O tema será analisado, inicialmente, nesta segunda-feira, na Comissão especial criada na Câmara, onde não há garantia de aprovação do relatório do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), e dominará os três dias de atividades no plenário nesta semana. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não assegurou maioria para aprovação.
"A reforma política já era. Do jeito que está aí, eu não sei onde nós vamos parar", disse o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). "A Câmara está discutindo uma coisa e o Senado está discutindo outra".
O senador Humberto Costa (PE), líder do PT na Casa, também acredita que a reforma não tem condições de ser aprovada. "É um tema, como sempre, muito polêmico. Ninguém tem força suficiente para apresentar uma proposta que tenha maioria."
O Congresso tenta fazer a reforma política há vários anos, mas os desentendimentos são grandes. "Reforma política é uma coisa que cada um olha para sua sobrevivência", afirmou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O peemedebista quer começar a discussão em plenário com o modelo de sistema eleitoral a ser adotado. Cunha elegeu a adoção do "distritão" como prioridade. Por este modelo são eleitos os mais votados em um Estado. As demais opções são o distrital misto - sistema pelo qual metade das vagas de deputado é escolhida por lista fechada e a outra metade é eleita por voto majoritário por distrito -, e o voto em lista, pelo qual o eleitor vota no partido - neste caso, é a legenda que diz, antes da disputa, quais são os candidatos e em que ordem eles serão eleitos.
Atualmente, está em vigor no país o sistema proporcional, que considera toda a votação dada nos candidatos da sigla ou da coligação, além do voto na legenda.
O "distritão" também é defendido pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Foi incluído a contragosto no parecer do relator da Comissão Especial e conta com a desaprovação dele e do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que lidera um grupo de parlamentares que trabalha para enfraquecer o apoio à proposta.
Hoje, nenhuma das alternativas detém os votos necessários para a garantia de aprovação. São necessários, no mínimo, 308 votos de um total de 513. Cunha já admite a aliados que pode não conseguir aprovar qualquer mudança.
Mas não é apenas o presidente da Câmara que tem encontrado dificuldade para levar adiante seus planos. Sem apoio para defender o modelo de voto em lista, o PT se viu obrigado a unir forças com o PSDB na defesa do voto distrital misto.
No plenário, Eduardo Cunha quer votar ponto a ponto para garantir alguma aprovação. Por isso, tem atuado para evitar a votação do relatório de Marcelo Castro na comissão de reforma política. O presidente da Casa entende que o texto de Castro "engessaria" a reforma e dificultaria ainda mais o consenso em torno das propostas.
No relatório do deputado do Piauí, além da sugestão do "distritão", há a defesa do financiamento público e privado de campanhas; fim de reeleição para o Executivo; fim de coligações nas eleições proporcionais; estabelecimento de uma cláusula de desempenho para os partidos nas eleições; e mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos, inclusive dos senadores.
Cunha pretende deixar de fora questões que afetam o Senado, para que cada Casa resolva suas próprias questões. Na lista de suas prioridades, depois do sistema eleitoral, estão o fim da reeleição, a coincidência de mandatos e o financiamento de campanha.
Alguns líderes acreditam que uma eventual derrota de Cunha na questão do sistema eleitoral, primeiro item da pauta, pode contaminar as demais votações e apostam, nos bastidores, que não haverá qualquer mudança. "Defendo que devemos fazer essa última tentativa de reforma política. Ou teremos que nos conformar com o atual sistema, que é uma tragédia. Ou fazermos uma constituinte exclusiva", disse Castro.
(Com Estadão Conteúdo)
"A reforma política já era. Do jeito que está aí, eu não sei onde nós vamos parar", disse o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). "A Câmara está discutindo uma coisa e o Senado está discutindo outra".
O senador Humberto Costa (PE), líder do PT na Casa, também acredita que a reforma não tem condições de ser aprovada. "É um tema, como sempre, muito polêmico. Ninguém tem força suficiente para apresentar uma proposta que tenha maioria."
O Congresso tenta fazer a reforma política há vários anos, mas os desentendimentos são grandes. "Reforma política é uma coisa que cada um olha para sua sobrevivência", afirmou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O peemedebista quer começar a discussão em plenário com o modelo de sistema eleitoral a ser adotado. Cunha elegeu a adoção do "distritão" como prioridade. Por este modelo são eleitos os mais votados em um Estado. As demais opções são o distrital misto - sistema pelo qual metade das vagas de deputado é escolhida por lista fechada e a outra metade é eleita por voto majoritário por distrito -, e o voto em lista, pelo qual o eleitor vota no partido - neste caso, é a legenda que diz, antes da disputa, quais são os candidatos e em que ordem eles serão eleitos.
Atualmente, está em vigor no país o sistema proporcional, que considera toda a votação dada nos candidatos da sigla ou da coligação, além do voto na legenda.
O "distritão" também é defendido pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Foi incluído a contragosto no parecer do relator da Comissão Especial e conta com a desaprovação dele e do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que lidera um grupo de parlamentares que trabalha para enfraquecer o apoio à proposta.
Hoje, nenhuma das alternativas detém os votos necessários para a garantia de aprovação. São necessários, no mínimo, 308 votos de um total de 513. Cunha já admite a aliados que pode não conseguir aprovar qualquer mudança.
Mas não é apenas o presidente da Câmara que tem encontrado dificuldade para levar adiante seus planos. Sem apoio para defender o modelo de voto em lista, o PT se viu obrigado a unir forças com o PSDB na defesa do voto distrital misto.
No plenário, Eduardo Cunha quer votar ponto a ponto para garantir alguma aprovação. Por isso, tem atuado para evitar a votação do relatório de Marcelo Castro na comissão de reforma política. O presidente da Casa entende que o texto de Castro "engessaria" a reforma e dificultaria ainda mais o consenso em torno das propostas.
No relatório do deputado do Piauí, além da sugestão do "distritão", há a defesa do financiamento público e privado de campanhas; fim de reeleição para o Executivo; fim de coligações nas eleições proporcionais; estabelecimento de uma cláusula de desempenho para os partidos nas eleições; e mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos, inclusive dos senadores.
Cunha pretende deixar de fora questões que afetam o Senado, para que cada Casa resolva suas próprias questões. Na lista de suas prioridades, depois do sistema eleitoral, estão o fim da reeleição, a coincidência de mandatos e o financiamento de campanha.
Alguns líderes acreditam que uma eventual derrota de Cunha na questão do sistema eleitoral, primeiro item da pauta, pode contaminar as demais votações e apostam, nos bastidores, que não haverá qualquer mudança. "Defendo que devemos fazer essa última tentativa de reforma política. Ou teremos que nos conformar com o atual sistema, que é uma tragédia. Ou fazermos uma constituinte exclusiva", disse Castro.
(Com Estadão Conteúdo)
domingo, 24 de maio de 2015
Samuel Celestino:"Quem mais será atingida pelo resultado da incompetência gerencial de Rousseff !"
As dificuldades que envolvem a economia do país, uma consequência da incapacidade gerencial do governo, vão além, muito além, do que a princípio se imaginava. Torce-se para que as dificuldades não avancem, mas na medida em que novos fatos emergem, robustece-se o entendimento de que todas as classes sociais brasileiras sofrerão, e muito, a partir dos cortes que o governo determinará para os diversos segmentos econômicos. Nada ficará à salvo. Quem mais será atingida pelo resultado da incompetência gerencial de Rousseff serão as categorias abaixo da classe média, atingido, de certo modo, a classe média alta e, com mais intensidade, a base da pirâmide social.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levi, importado do setor privado para realizar o trabalho de carrasco, infelizmente necessário, queria que os cortes do governo chegassem a R$ 80 bilhões, mas ficaram em torno de R$ 69 bilhões, beirando os R$ 70 bilhões. Foi uma exigência do setor político que tem tanta culpa como a que recai sobre a presidente, a começar pelo que tudo já se sabe em reação à larga corrupção na Petrobras, assim como em diversos setores públicos que, espera-se, mais adiante venham à tona.
Havia um conluio generalizado entre empreiteiras, diretores postos em cargos importantes nomeados pelo governo e por políticos que também é de se aguardar que venham a ser punidos implacavelmente. Esta é a única forma de excluir os que não prestam e já praticam crimes, e os que não prestam, mas chegaram na última eleição a cargos, principalmente do Congresso Nacional, sem se falar nos governos federais e estaduais, ministérios e secretarias de estado, inclusive aqui na Bahia, como se tem ultimamente divulgado.
O corte desejado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não foi maior porque o Congresso impediu. De outro modo, a presidente Dilma Rousseff passa ao largo. Hoje é uma mera figurante, cuja função no momento é apenas ser a representante da República de um país que a elegeu como governante de forma democrática. Daí não ter nenhum sentido, frise-se, falar-se em impeachment. A punição a ela já acontece na forma da ausência de comando, com funções restritas, apenas para, vez por outra, dar uma entrevista tola à imprensa, tropeçando em palavras e errando no dizer.
Enfim, os cortes atingirão setores básicos com a saúde, a educação (ver nota abaixo) e segmentos sociais, com menos intensidade, naturalmente. A economia vai muito mal, portanto, a inflação dispara e o povo, a parte mais fraca da sociedade, paga o preço. E o governo, quem diria, é do PT.Fonte:Bahia Noticias
O ministro da Fazenda, Joaquim Levi, importado do setor privado para realizar o trabalho de carrasco, infelizmente necessário, queria que os cortes do governo chegassem a R$ 80 bilhões, mas ficaram em torno de R$ 69 bilhões, beirando os R$ 70 bilhões. Foi uma exigência do setor político que tem tanta culpa como a que recai sobre a presidente, a começar pelo que tudo já se sabe em reação à larga corrupção na Petrobras, assim como em diversos setores públicos que, espera-se, mais adiante venham à tona.
Havia um conluio generalizado entre empreiteiras, diretores postos em cargos importantes nomeados pelo governo e por políticos que também é de se aguardar que venham a ser punidos implacavelmente. Esta é a única forma de excluir os que não prestam e já praticam crimes, e os que não prestam, mas chegaram na última eleição a cargos, principalmente do Congresso Nacional, sem se falar nos governos federais e estaduais, ministérios e secretarias de estado, inclusive aqui na Bahia, como se tem ultimamente divulgado.
O corte desejado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não foi maior porque o Congresso impediu. De outro modo, a presidente Dilma Rousseff passa ao largo. Hoje é uma mera figurante, cuja função no momento é apenas ser a representante da República de um país que a elegeu como governante de forma democrática. Daí não ter nenhum sentido, frise-se, falar-se em impeachment. A punição a ela já acontece na forma da ausência de comando, com funções restritas, apenas para, vez por outra, dar uma entrevista tola à imprensa, tropeçando em palavras e errando no dizer.
Enfim, os cortes atingirão setores básicos com a saúde, a educação (ver nota abaixo) e segmentos sociais, com menos intensidade, naturalmente. A economia vai muito mal, portanto, a inflação dispara e o povo, a parte mais fraca da sociedade, paga o preço. E o governo, quem diria, é do PT.Fonte:Bahia Noticias
Pesquisa de VEJA comprova que os bandidos no Brasil saem da cadeia muito mais perigosos do que quando entraram
Na manhã de 26 de novembro de 1989, Julio Cesar Guedes de Moraes, de 18 anos, aproximou-se do Porsche azul parado na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta e, arma em punho, mandou que o motorista lhe entregasse o Rolex de ouro que levava no pulso. A vítima, um executivo, passou-lhe o relógio, mas, assim que o bandido se afastou, gritou: "Pega ladrão!".
O ladrão chegou a atirar, mas a polícia apareceu e o prendeu. Moraes passou oito meses na cadeia até conseguir fugir. Voltou a roubar, assaltou bancos e acabou preso novamente. Em 1993, quando dividia pela quarta vez uma cela abarrotada de criminosos de todos os calibres, entrou para uma facção criminosa recém-criada. Fugiu, foi preso outra vez e, em 1995, assassinou três detentos a golpes de faca junto com catorze comparsas.
Em 2002, depois de uma sangrenta troca de comando na facção, Julio de Moraes, o ladrão que havia sido preso pela primeira vez ao tentar roubar um relógio, já tinha outro nome e outro status: era Julinho Carambola, o segundo homem do PCC, a facção criminosa que domina os presídios de São Paulo e à qual se atribui a morte de centenas de homens, dentro e fora das cadeias.
A transformação de Moraes em Julio Carambola é um exemplo extremo de como o sistema penitenciário brasileiro é capaz de piorar os que nele desembarcam. Durante dois meses, VEJA analisou os 1 306 processos de execução penal dos criminosos mais perigosos de São Paulo, encarcerados na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e na Penitenciária 1 de Avaré. De cada dez detentos, nove cometeram crimes repetidas vezes - os chamados reincidentes.
O que a análise da sequência e da natureza desses delitos revela é impressionante: três em cada quatro reincidentes cometeram crimes mais graves a cada prisão. Em outras palavras, o que o levantamento indica é que um bandido quase sempre sai da cadeia mais perigoso do que quando entrou. Que um estelionatário vira um traficante; um contrabandista, um sequestrador; um ladrão, um assassino.
Para analisar essa evolução, a reportagem se baseou em três critérios: crimes contra a vida são mais graves que aqueles contra o patrimônio; crimes com penas mais altas são mais graves que aqueles com penas menores; e, em caso de prisões pelo mesmo crime, uma diferença de escala também torna o crime mais grave - uma prisão por posse de 2 quilos de maconha foi considerada "mais grave" que outra por posse de 200 gramas, por exemplo. No Brasil, a letalidade de um criminoso avança quanto mais ele passa por instituições cuja finalidade é contê-la.
E esse processo pode ter início bem antes da maioridade, como mostra a história do adolescente H.A.S.
O ladrão chegou a atirar, mas a polícia apareceu e o prendeu. Moraes passou oito meses na cadeia até conseguir fugir. Voltou a roubar, assaltou bancos e acabou preso novamente. Em 1993, quando dividia pela quarta vez uma cela abarrotada de criminosos de todos os calibres, entrou para uma facção criminosa recém-criada. Fugiu, foi preso outra vez e, em 1995, assassinou três detentos a golpes de faca junto com catorze comparsas.
Em 2002, depois de uma sangrenta troca de comando na facção, Julio de Moraes, o ladrão que havia sido preso pela primeira vez ao tentar roubar um relógio, já tinha outro nome e outro status: era Julinho Carambola, o segundo homem do PCC, a facção criminosa que domina os presídios de São Paulo e à qual se atribui a morte de centenas de homens, dentro e fora das cadeias.
A transformação de Moraes em Julio Carambola é um exemplo extremo de como o sistema penitenciário brasileiro é capaz de piorar os que nele desembarcam. Durante dois meses, VEJA analisou os 1 306 processos de execução penal dos criminosos mais perigosos de São Paulo, encarcerados na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau e na Penitenciária 1 de Avaré. De cada dez detentos, nove cometeram crimes repetidas vezes - os chamados reincidentes.
O que a análise da sequência e da natureza desses delitos revela é impressionante: três em cada quatro reincidentes cometeram crimes mais graves a cada prisão. Em outras palavras, o que o levantamento indica é que um bandido quase sempre sai da cadeia mais perigoso do que quando entrou. Que um estelionatário vira um traficante; um contrabandista, um sequestrador; um ladrão, um assassino.
Para analisar essa evolução, a reportagem se baseou em três critérios: crimes contra a vida são mais graves que aqueles contra o patrimônio; crimes com penas mais altas são mais graves que aqueles com penas menores; e, em caso de prisões pelo mesmo crime, uma diferença de escala também torna o crime mais grave - uma prisão por posse de 2 quilos de maconha foi considerada "mais grave" que outra por posse de 200 gramas, por exemplo. No Brasil, a letalidade de um criminoso avança quanto mais ele passa por instituições cuja finalidade é contê-la.
E esse processo pode ter início bem antes da maioridade, como mostra a história do adolescente H.A.S.
'Governo está pagando seus próprios pecados', diz FHC
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) criticou neste sábado o corte de despesas federais anunciado pelo governo Dilma Rousseff. Para ele, o bloqueio de 69,9 bilhões de reais em gastos públicos, incluindo investimentos, demonstra que o país é mal governado. "A situação fiscal é difícil e consequência de erros dos governos.
Agora, com esse corte, o governo está pagando seus próprios pecados e vai ter de tomar medidas de contenção, como está tomando", disse o ex-presidente, após participar de seminário em universidade particular de Brasília.
O líder tucano fez questão de destacar que o corte do orçamento foi uma medida necessária, porém ingrata, para resolver a grave situação fiscal do país. "Não critico a contenção. É que há uma espécie de operação sem anestesia. Quando você faz uma contenção fiscal você tem que explicar ao país o que vem depois, para quê você faz, qual a esperança, qual o horizonte. E agora nós só estamos vendo nuvem negra. Aí as pessoas ficam irritadas e não aceitam", disse FHC aos jornalistas.
O corte de despesas aplicado por Dilma foi o maior realizado em orçamentos federais desde que o PT chegou ao poder, em 2003. Foram cortados 25,7 bilhões de reais em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), onde estão incluídos quase 7 bilhões de reais em cortes no programa Minha Casa, Minha Vida.
A retenção de despesas faz parte do duro ajuste fiscal conduzido pelo governo Dilma para recuperar a credibilidade fiscal. Em janeiro, o governo já tinha elevado impostos sobre combustíveis e sobre o crédito ao consumidor. Além disso, há duas medidas provisórias no Congresso Nacional que restringem a concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas.
"A situação é muito grave no Brasil, o problema é que a responsabilidade é dos governos. Não era necessário que tivesse sido feito tanto gasto. O Brasil começou a gastar como se os gastos fossem ilimitados. Agora estão pagando a conta. E como foi esse próprio governo que mais errou é bom que seja ele também que tenha que tomar as medidas mais duras", criticou Fernando Henrique após proferir uma palestra de quase duas horas a uma plateia de 200 estudantes.
Pedaladas - De acordo com FHC, a ação penal que seu partido, o PSDB, vai perpetrar na Procuradoria Geral da República (PGR) na próxima terça-feira contra o governo Dilma por conta das "pedaladas fiscais" pode ter um encaminhamento positivo. "O que houve de pedalada fiscal é contra a lei de responsabilidade fiscal. Não tenha dúvida que é. E houve abundantemente e isso pode ser crime".
No entanto, afirmou que um processo de impeachment necessita de "provas cabais", indicando, portanto, que elas ainda não surgiram. "Eu nunca vi que o PSDB como tal tivesse dito: 'eu sou pró-impeachment da presidente Dilma'. Houve tendência aqui, tendência ali", disse.
O ex-presidente foi aplaudido pelos alunos após pedir a união em torno de um projeto que permita ao país superar a crise política e econômica. Mas em seguida fez questão de ressaltar que não estava pedindo apoio ou adesão ao governo Dilma Rousseff. "Não vou aderir ao governo Dilma, cada um no seu canto", disse o ex-presidente, que governou o Brasil de 1995 a 2002.
"Não está claro se vamos pegar um caminho certo. Estou sentindo a falta de liderança, a falta de determinação para fazer alguma convergência. Quando falo disso, sou criticado porque estou querendo aderir ao governo da Dilma. Estou falando de convergência nacional. Pode ficar cada um no seu canto", disse FHC.
(Com Estadão Conteúdo)
Agora, com esse corte, o governo está pagando seus próprios pecados e vai ter de tomar medidas de contenção, como está tomando", disse o ex-presidente, após participar de seminário em universidade particular de Brasília.
O líder tucano fez questão de destacar que o corte do orçamento foi uma medida necessária, porém ingrata, para resolver a grave situação fiscal do país. "Não critico a contenção. É que há uma espécie de operação sem anestesia. Quando você faz uma contenção fiscal você tem que explicar ao país o que vem depois, para quê você faz, qual a esperança, qual o horizonte. E agora nós só estamos vendo nuvem negra. Aí as pessoas ficam irritadas e não aceitam", disse FHC aos jornalistas.
O corte de despesas aplicado por Dilma foi o maior realizado em orçamentos federais desde que o PT chegou ao poder, em 2003. Foram cortados 25,7 bilhões de reais em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), onde estão incluídos quase 7 bilhões de reais em cortes no programa Minha Casa, Minha Vida.
A retenção de despesas faz parte do duro ajuste fiscal conduzido pelo governo Dilma para recuperar a credibilidade fiscal. Em janeiro, o governo já tinha elevado impostos sobre combustíveis e sobre o crédito ao consumidor. Além disso, há duas medidas provisórias no Congresso Nacional que restringem a concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas.
"A situação é muito grave no Brasil, o problema é que a responsabilidade é dos governos. Não era necessário que tivesse sido feito tanto gasto. O Brasil começou a gastar como se os gastos fossem ilimitados. Agora estão pagando a conta. E como foi esse próprio governo que mais errou é bom que seja ele também que tenha que tomar as medidas mais duras", criticou Fernando Henrique após proferir uma palestra de quase duas horas a uma plateia de 200 estudantes.
Pedaladas - De acordo com FHC, a ação penal que seu partido, o PSDB, vai perpetrar na Procuradoria Geral da República (PGR) na próxima terça-feira contra o governo Dilma por conta das "pedaladas fiscais" pode ter um encaminhamento positivo. "O que houve de pedalada fiscal é contra a lei de responsabilidade fiscal. Não tenha dúvida que é. E houve abundantemente e isso pode ser crime".
No entanto, afirmou que um processo de impeachment necessita de "provas cabais", indicando, portanto, que elas ainda não surgiram. "Eu nunca vi que o PSDB como tal tivesse dito: 'eu sou pró-impeachment da presidente Dilma'. Houve tendência aqui, tendência ali", disse.
O ex-presidente foi aplaudido pelos alunos após pedir a união em torno de um projeto que permita ao país superar a crise política e econômica. Mas em seguida fez questão de ressaltar que não estava pedindo apoio ou adesão ao governo Dilma Rousseff. "Não vou aderir ao governo Dilma, cada um no seu canto", disse o ex-presidente, que governou o Brasil de 1995 a 2002.
"Não está claro se vamos pegar um caminho certo. Estou sentindo a falta de liderança, a falta de determinação para fazer alguma convergência. Quando falo disso, sou criticado porque estou querendo aderir ao governo da Dilma. Estou falando de convergência nacional. Pode ficar cada um no seu canto", disse FHC.
(Com Estadão Conteúdo)
'Fim do financiamento privado é carta de alforria ao PT'
Com o escândalo do petrolão balançando seu governo, a presidente Dilma Rousseff apontou a reforma política como a solução para uma marca indelével das campanhas do Partido dos Trabalhadores há mais de uma década: o caixa oculto. Nesta semana, a reformulação do sistema eleitoral deverá, enfim, começar a ser votada pela Câmara dos Deputados.
Porém, paradoxalmente, com o PT do lado oposto. Presidente da comissão especial que discutiu o tema nos últimos três meses, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) colocará em votação uma proposta que não atende ao principal desejo dos petistas: o financiamento público das campanhas. "A corrupção não existe por causa do financiamento privado. A corrupção existe porque há pessoas de má índole e falhas graves no sistema de controle, como ficou comprovado na Petrobras", afirma Maia. Leia a entrevista ao site de VEJA.
A reforma política patina há anos no Congresso e deve ser levada ao plenário ainda sem consenso. Por que nunca se chegou a um acordo? A questão é que todos são favoráveis à reforma política, mas com um conteúdo distinto. Os deputados acham que vão reformar o sistema inteiro, todas as polêmicas e todos os temas.
Eu tenho defendido desde o início que a Câmara trate especificamente de três ou quatro pontos. Eu defendo que, neste momento, se vote o sistema eleitoral, o modelo de financiamento de campanha e o fim da reeleição. E, se a reeleição acabar, pode-se votar a coincidência de mandatos. No máximo isso.
Então seria apenas uma minirreforma? Eu não chamo de minirreforma. Eu chamo de reforma possível. Nós não estamos com a locomotiva parada em uma estação e vamos reformar os trilhos, o motor e o vagão. Nós estamos com a locomotiva andando. Não vivemos uma situação de pós-guerra, como na Alemanha, onde se construiu um modelo com base em um país destruído. Na atual situação, é muito mais difícil fazer a ruptura de um modelo.
O PT vincula a reforma ao combate à corrupção. A reforma política não pode ser tratada como o PT quer tratar. A corrupção não existe por causa do financiamento privado. A corrupção existe porque há pessoas de má índole e falhas graves no sistema de controle, como ficou comprovado na Petrobras. Eu não gosto de misturar corrupção com reforma política. Defendo que haja restrições ao financiamento privado, como aos prestadores de serviços e a criação de um teto, o que provoca maior equilíbrio na disputa eleitoral.
O nosso papel é modernizar o sistema de modo que assegure a vitória daqueles que têm maior representação na sociedade e criar um modelo de financiamento onde o capital não seja determinante. Agora, sobre a corrupção, o que nós precisamos é fazer um profundo debate dos motivos que, apesar de ter todo um sistema de controle, o Brasil a cada semana vive um novo escândalo.
Quais interesses estão por trás do fim do financiamento privado? A minha crítica é que o PT quer uma carta de alforria dizendo que o problema era o financiamento privado e que, com a sua proibição, tudo estará resolvido. A gente sabe que a corrupção só vai diminuir se a punição continuar existindo e se o sistema de controle do governo funcionar. Eu discordo da ideia de que acabar com o financiamento privado vai diminuir a corrupção. Acho que as restrições do financiamento privado vão garantir maior equilíbrio na eleição, e é isso que interessa.
O distritão, primeiro item a ser votado na reforma, é alvo de críticas por enfraquecer os partidos e favorecer os grandes caciques. O modelo não levará ao fim das ideologias partidárias? É no sistema atual em que os partidos não vocalizam mais nada. Hoje os partidos são obrigados a ter até oitenta candidatos a deputado por estado - e não há nenhuma relação com a ideologia partidária.
Muitos são candidatos apenas para garantir o maior quociente eleitoral e a eleição do maior número de vagas. Garanto que 90% desses candidatos não sabem nem o que os partidos pensam. Na verdade, eles compõem chapas atrás de benefícios para si, como nomeações no governo e também poder econômico. A formação de chapa hoje é o que gera essa distorção. Acho que o distritão vai diminuir o número de candidatos e terá candidatos com habilidade e mais chance de chegar à vitória. E o mais importante: será possível concentrar em poucos candidatos toda a cobertura do partido principalmente na questão ideológica.
O relatório do Marcelo Castro (PMDB-PI) permite uma janela de transferência sem a perda do mandato na implantação da reforma. Isso não acaba institucionalizando o uso partidário como instrumento de barganha? Se o modelo vai ser reformado, é justo que se abra um tempo para que os partidos e os políticos se adaptem a isso.
Mas, ao mesmo tempo em que se cria uma janela de trinta dias, coloca na Constituição a fidelidade partidária, que hoje não está prevista. Reafirmando a fidelidade partidária e fazendo uma regulamentação dela em lei, a regra passa a ser muito mais dura. Nós também vamos precisar de uma lei que seja mais clara em relação ao que é fidelidade e ao que é justa causa.
Nos bastidores, comenta-se que a comissão vai ser esvaziada e que o senhor poderia assumir a relatoria em plenário. Isso está em discussão? Não. O que eu tenho discutido com o presidente Eduardo Cunha é que a comissão tente criar condições para aprovar o relatório. Se o relatório for aprovado, melhor. Esse é o ideal. Agora, se os partidos tomarem a decisão de que é melhor ir ao plenário, será a decisão final. Eu não tenho tratado desse assunto de relatoria ou não-relatoria. Tenho tratado apenas do procedimento.
O relator propôs a diminuição do mandato dos senadores de oito para cinco anos. Esse ponto tem chance de ser aprovado? Quem quer acabar com o mandato de senador não quer aprovar a reforma política. Pode estar de boa fé, mas, no fundo, de forma objetiva e pragmática, não quer aprovar. Dificilmente passa.
Caso esses pontos da reforma avancem e estejam em vigor em 2016, o que muda? Eu acho que vai ter algumas trocas por parte dos políticos que estão insatisfeitos e que, para o eleitor e para o político, teremos eleições mais organizadas, com menos candidatos, mas, ao mesmo tempo com mais compromisso aos partidos. Se o teto de gastos for aprovado, será ainda uma eleição onde poderá existir um equilíbrio maior entre os candidatos que disputarão as eleições, sejam eles do Executivo ou do Legislativo.
Porém, paradoxalmente, com o PT do lado oposto. Presidente da comissão especial que discutiu o tema nos últimos três meses, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) colocará em votação uma proposta que não atende ao principal desejo dos petistas: o financiamento público das campanhas. "A corrupção não existe por causa do financiamento privado. A corrupção existe porque há pessoas de má índole e falhas graves no sistema de controle, como ficou comprovado na Petrobras", afirma Maia. Leia a entrevista ao site de VEJA.
A reforma política patina há anos no Congresso e deve ser levada ao plenário ainda sem consenso. Por que nunca se chegou a um acordo? A questão é que todos são favoráveis à reforma política, mas com um conteúdo distinto. Os deputados acham que vão reformar o sistema inteiro, todas as polêmicas e todos os temas.
Eu tenho defendido desde o início que a Câmara trate especificamente de três ou quatro pontos. Eu defendo que, neste momento, se vote o sistema eleitoral, o modelo de financiamento de campanha e o fim da reeleição. E, se a reeleição acabar, pode-se votar a coincidência de mandatos. No máximo isso.
Então seria apenas uma minirreforma? Eu não chamo de minirreforma. Eu chamo de reforma possível. Nós não estamos com a locomotiva parada em uma estação e vamos reformar os trilhos, o motor e o vagão. Nós estamos com a locomotiva andando. Não vivemos uma situação de pós-guerra, como na Alemanha, onde se construiu um modelo com base em um país destruído. Na atual situação, é muito mais difícil fazer a ruptura de um modelo.
O PT vincula a reforma ao combate à corrupção. A reforma política não pode ser tratada como o PT quer tratar. A corrupção não existe por causa do financiamento privado. A corrupção existe porque há pessoas de má índole e falhas graves no sistema de controle, como ficou comprovado na Petrobras. Eu não gosto de misturar corrupção com reforma política. Defendo que haja restrições ao financiamento privado, como aos prestadores de serviços e a criação de um teto, o que provoca maior equilíbrio na disputa eleitoral.
O nosso papel é modernizar o sistema de modo que assegure a vitória daqueles que têm maior representação na sociedade e criar um modelo de financiamento onde o capital não seja determinante. Agora, sobre a corrupção, o que nós precisamos é fazer um profundo debate dos motivos que, apesar de ter todo um sistema de controle, o Brasil a cada semana vive um novo escândalo.
Quais interesses estão por trás do fim do financiamento privado? A minha crítica é que o PT quer uma carta de alforria dizendo que o problema era o financiamento privado e que, com a sua proibição, tudo estará resolvido. A gente sabe que a corrupção só vai diminuir se a punição continuar existindo e se o sistema de controle do governo funcionar. Eu discordo da ideia de que acabar com o financiamento privado vai diminuir a corrupção. Acho que as restrições do financiamento privado vão garantir maior equilíbrio na eleição, e é isso que interessa.
O distritão, primeiro item a ser votado na reforma, é alvo de críticas por enfraquecer os partidos e favorecer os grandes caciques. O modelo não levará ao fim das ideologias partidárias? É no sistema atual em que os partidos não vocalizam mais nada. Hoje os partidos são obrigados a ter até oitenta candidatos a deputado por estado - e não há nenhuma relação com a ideologia partidária.
Muitos são candidatos apenas para garantir o maior quociente eleitoral e a eleição do maior número de vagas. Garanto que 90% desses candidatos não sabem nem o que os partidos pensam. Na verdade, eles compõem chapas atrás de benefícios para si, como nomeações no governo e também poder econômico. A formação de chapa hoje é o que gera essa distorção. Acho que o distritão vai diminuir o número de candidatos e terá candidatos com habilidade e mais chance de chegar à vitória. E o mais importante: será possível concentrar em poucos candidatos toda a cobertura do partido principalmente na questão ideológica.
O relatório do Marcelo Castro (PMDB-PI) permite uma janela de transferência sem a perda do mandato na implantação da reforma. Isso não acaba institucionalizando o uso partidário como instrumento de barganha? Se o modelo vai ser reformado, é justo que se abra um tempo para que os partidos e os políticos se adaptem a isso.
Mas, ao mesmo tempo em que se cria uma janela de trinta dias, coloca na Constituição a fidelidade partidária, que hoje não está prevista. Reafirmando a fidelidade partidária e fazendo uma regulamentação dela em lei, a regra passa a ser muito mais dura. Nós também vamos precisar de uma lei que seja mais clara em relação ao que é fidelidade e ao que é justa causa.
Nos bastidores, comenta-se que a comissão vai ser esvaziada e que o senhor poderia assumir a relatoria em plenário. Isso está em discussão? Não. O que eu tenho discutido com o presidente Eduardo Cunha é que a comissão tente criar condições para aprovar o relatório. Se o relatório for aprovado, melhor. Esse é o ideal. Agora, se os partidos tomarem a decisão de que é melhor ir ao plenário, será a decisão final. Eu não tenho tratado desse assunto de relatoria ou não-relatoria. Tenho tratado apenas do procedimento.
O relator propôs a diminuição do mandato dos senadores de oito para cinco anos. Esse ponto tem chance de ser aprovado? Quem quer acabar com o mandato de senador não quer aprovar a reforma política. Pode estar de boa fé, mas, no fundo, de forma objetiva e pragmática, não quer aprovar. Dificilmente passa.
Caso esses pontos da reforma avancem e estejam em vigor em 2016, o que muda? Eu acho que vai ter algumas trocas por parte dos políticos que estão insatisfeitos e que, para o eleitor e para o político, teremos eleições mais organizadas, com menos candidatos, mas, ao mesmo tempo com mais compromisso aos partidos. Se o teto de gastos for aprovado, será ainda uma eleição onde poderá existir um equilíbrio maior entre os candidatos que disputarão as eleições, sejam eles do Executivo ou do Legislativo.
Assinar:
Postagens (Atom)