“O presidente me disse o seguinte: ‘Onde está no estatuto do PT que tem que votar contra o trabalhador e o aposentado? Não está, vote de acordo com sua consciência’”
De quem é essa fala? Segundo o senador Paulo Paim (PT-RS), foi a recomendação que recebeu de Lula no caso da votação do pacote fiscal. Ao menos foi o que disse o senador a Leonardo Souza, segundo se lê na coluna do jornalista, na Folha.
Não cabe, portanto, dúvidas sobre a atuação de Lula na resistência dos petistas ao pacote fiscal. Convenham: ao ex-presidente, apenas dois papéis seriam dignos: ou a ausência ao debate ou a colaboração com a linha escolhida por sua sucessora. Em vez disso, como fica claro, ele optou pela sabotagem.
Paim disse mais à coluna: “O Lula é totalmente favorável a acabar com o fator [previdenciário]. Ele chegou a falar que, se tem uma coisa da qual ele se arrependeu, foi não ter derrubado o fator no governo dele”.
É mesmo? Por que será que o Babalorixá de Banânia não deu fim ao dito-cujo? Distração? Preguiça? Esquecimento? Vai ver o caixa da Previdência não permitia, certo? É muito fácil, então, transferir a responsabilidade para a sucessora.
E Paim não economiza, não. Resolveu abrir guerra contra Dilma mesmo — Lindbergh Farias, outro interlocutor do lulismo, está com ele:
“Se ela vetar [o fim do fator previdenciário], nós vamos derrubar o veto. Toda a bancada do PT vota pela derrubada do veto, assim como a do PMDB. O fato novo que ela não entendeu, a presidenta, é que o voto não é mais secreto, é aberto. E há unanimidade no país, que o povo todo é contra esse fator.”
Eis aí. Com a devida vênia, queridos leitores, eu estava certo, né? Alguns acharam que eu delirava quando apontava a mão de Lula na desestabilização do governo Dilma. Já não há mais dúvida.
Imaginem os perrengues pelos quais não tem de passar Michel Temer, obrigado a fazer a coordenação política do governo. Mesmo sendo presidente do PMDB — e isso, hoje em dia, já traz dificuldade o que chega —, vê-se ainda na contingência de ter de enfrentar a sabotagem de Lula em território petista.
É no que dá Dilma pedir a bênção ao criador, que, tudo indica, quer agora destruir a criatura, de olho não exatamente em seu futuro político, mas em seu passado.
De resto, chega a ser comovente de tão escandalosamente sincera a fala de Paim. Ele acha que votar contra o fim do fator previdenciário é trair os trabalhadores. Mas deixa claro: se o voto fosse secreto, ele até trairia, entendem? Assim, não é que ele se negue a trair; ele só não quer é que os outros descubram.
Que gente!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Polícia Federal se prepara para fazer busca na sede da CBF
Após recolher documentos na sede da Klefer, empresa de marketing esportivo de propriedade do ex-presidente do Flamengo Kleber Leite e parceira da CBF, agentes da Polícia Federal pretendem ir até a sede da CBF, ainda na noite desta quarta-feira. Eles têm mandato de busca e apreensão de documentos e serão recebidos por responsáveis pelo departamento jurídico da entidade.
Ex-presidente da CBF e dirigentes da Fifa são detidos na Suíça por corrupção
O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, confirmou ter recebido a informação da "visita" da Polícia Federal. "Eu não fiquei lá porque o dia foi corrido e preciso descansar um pouco. Mas temos gente do departamento jurídico, administrativo, de tecnologia da informação para atendê-los (os agentes) em tudo que solicitarem.
Serão muito bem recebidos", disse, garantindo que todos os documentos e informações que forem solicitados serão entregues às autoridades. Os agentes estão de posse de mandatos de busca e apreensão.
Feldman confirmou que uma reunião extraordinária entre diretores da entidades determinou, no início da noite desta quarta-feira, o afastamento de José Maria Marin da entidade "até a definitiva conclusão do processo". Durante o dia, Marin havia sido banido da Fifa.
Também reiterou a posição da entidade de fazer uma nova análise de todos os contratos feitos em administrações anteriores à de Marco Polo Del Nero que ainda estejam em vigor.
Ex-presidente da CBF e dirigentes da Fifa são detidos na Suíça por corrupção
O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, confirmou ter recebido a informação da "visita" da Polícia Federal. "Eu não fiquei lá porque o dia foi corrido e preciso descansar um pouco. Mas temos gente do departamento jurídico, administrativo, de tecnologia da informação para atendê-los (os agentes) em tudo que solicitarem.
Serão muito bem recebidos", disse, garantindo que todos os documentos e informações que forem solicitados serão entregues às autoridades. Os agentes estão de posse de mandatos de busca e apreensão.
Feldman confirmou que uma reunião extraordinária entre diretores da entidades determinou, no início da noite desta quarta-feira, o afastamento de José Maria Marin da entidade "até a definitiva conclusão do processo". Durante o dia, Marin havia sido banido da Fifa.
Também reiterou a posição da entidade de fazer uma nova análise de todos os contratos feitos em administrações anteriores à de Marco Polo Del Nero que ainda estejam em vigor.
Câmara aprova doações de empresas, mas só para os partidos
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a primeira mudança concreta da reforma política: uma proposta que veta doações empresariais a candidatos teve 330 votos favoráveis e 141 contrários. Pela regra aprovada, as pessoas jurídicas só poderão contribuir financeiramente para os partidos. A proposta tem ainda o efeito de incluir na Constituição o financiamento privado de campanha. A medida ainda precisa ser votada em segundo turno antes de seguir para o Senado.
Na prática, não deve haver mudanças significativas, já que os partidos continuarão distribuindo os recursos entre os candidatos e as pessoas físicas continuam liberadas para doar tanto às siglas quanto aos concorrentes a um cargo específico. Mas a inclusão do tema na Constituição também teria influência sobre o julgamento no qual o Supremo Tribunal Federal tende a rejeitar a possibilidade de doações empresariais para campanhas. O julgamento caminhava nesse sentido quando foi interrompido por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. O julgamento deve ser retomado em junho.
A aprovação é uma vitória parcial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nesta terça, ele colocou uma PEC semelhante em votação. A proposta incluía as doações privadas na Constituição, em um modelo similar ao atual. Mas o texto acabou reprovado.
Logo em seguida, o PRB apresentou a emenda que obteve aprovação nesta quarta. Os petistas reclamaram da votação da emenda do PRB: "É uma tentativa de repor o que foi derrotado", afirmou Carlos Zarattini (PT-SP) durante a votação.
O deputado Celso Russomanno (PRB-SP), líder de seu partido e autor da emenda, defendeu o texto: "É uma forma mais justa. Afinal de contas, a distribuição do que será doado pelos empresários aos partidos políticos poderá ser feita entre os seus candidatos", argumentou. O texto também prevê um limite para as doações, mas esse parâmetro deve ser estabelecido em um projeto de lei a parte.
Mais cedo, a Câmara já havia rejeitado uma proposta que vetava as doações de empresas ou pessoas físicas (o que forçaria a instituição do financiamento público de campanha).
Os deputados ainda devem discutir nesta quinta-feira o fim da reeleição.
Na prática, não deve haver mudanças significativas, já que os partidos continuarão distribuindo os recursos entre os candidatos e as pessoas físicas continuam liberadas para doar tanto às siglas quanto aos concorrentes a um cargo específico. Mas a inclusão do tema na Constituição também teria influência sobre o julgamento no qual o Supremo Tribunal Federal tende a rejeitar a possibilidade de doações empresariais para campanhas. O julgamento caminhava nesse sentido quando foi interrompido por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. O julgamento deve ser retomado em junho.
A aprovação é uma vitória parcial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Nesta terça, ele colocou uma PEC semelhante em votação. A proposta incluía as doações privadas na Constituição, em um modelo similar ao atual. Mas o texto acabou reprovado.
Logo em seguida, o PRB apresentou a emenda que obteve aprovação nesta quarta. Os petistas reclamaram da votação da emenda do PRB: "É uma tentativa de repor o que foi derrotado", afirmou Carlos Zarattini (PT-SP) durante a votação.
O deputado Celso Russomanno (PRB-SP), líder de seu partido e autor da emenda, defendeu o texto: "É uma forma mais justa. Afinal de contas, a distribuição do que será doado pelos empresários aos partidos políticos poderá ser feita entre os seus candidatos", argumentou. O texto também prevê um limite para as doações, mas esse parâmetro deve ser estabelecido em um projeto de lei a parte.
Mais cedo, a Câmara já havia rejeitado uma proposta que vetava as doações de empresas ou pessoas físicas (o que forçaria a instituição do financiamento público de campanha).
Os deputados ainda devem discutir nesta quinta-feira o fim da reeleição.
Com unanimidade entre partidos, Câmara aprova fim da reeleição
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o fim da reeleição para prefeito, governador e presidente da República. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ainda depende de votação em segundo turno na Casa e da concordância do Senado Federal. A medida teve 452 votos favoráveis e 19 contrários. A votação se deu no esforço da Câmara para apreciar temas da reforma política ao longo da semana.
A emenda da reeleição foi aprovada em 1997 e possibilitou que o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e os governadores em exercício buscassem um segundo mandato. Na época, houve acusações de compra de votos para a aprovação da medida.
Na votação desta quinta, todos os partidos orientaram suas bancadas a votar pelo fim da reeleição. O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) fez um mea culpa: "Eu votei pela reeleição na época e me arrependo amargamente. É um instituto para país desenvolvido e não um país em construção como o Brasil", disse ele.
O líder do PMDB, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), também apoiou a mudança. "A reeleição foi um instrumento que não se mostrou construtivo para o país e causou muitas distorções", disse ele. Na maior parte dos casos, os críticos da reeleição afirmaram que a prática é uma das causas da corrupção na política.
Dentre os poucos parlamentares que defenderam a possibilidade de reeleição, o argumento era o de que o instituto não é responsável direto por desvios. "O que nós temos que fazer é melhorar o processo eleitoral", disse Celso Pansera (PMDB-RJ).
Nesta quinta-feira, a Câmara deve estabelecer o tamanho do mandato eleitoral. O mais provável é que o mandato seja estendido para cinco anos - sem, contudo, afetar os atuais governantes. A Casa também decidirá se implementa a coincidência de eleições. Nesse caso, vereadores e prefeitos seriam eleitos no mesmo ano em que deputados, senadores, governadores e o presidente.
A emenda da reeleição foi aprovada em 1997 e possibilitou que o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e os governadores em exercício buscassem um segundo mandato. Na época, houve acusações de compra de votos para a aprovação da medida.
Na votação desta quinta, todos os partidos orientaram suas bancadas a votar pelo fim da reeleição. O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) fez um mea culpa: "Eu votei pela reeleição na época e me arrependo amargamente. É um instituto para país desenvolvido e não um país em construção como o Brasil", disse ele.
O líder do PMDB, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), também apoiou a mudança. "A reeleição foi um instrumento que não se mostrou construtivo para o país e causou muitas distorções", disse ele. Na maior parte dos casos, os críticos da reeleição afirmaram que a prática é uma das causas da corrupção na política.
Dentre os poucos parlamentares que defenderam a possibilidade de reeleição, o argumento era o de que o instituto não é responsável direto por desvios. "O que nós temos que fazer é melhorar o processo eleitoral", disse Celso Pansera (PMDB-RJ).
Nesta quinta-feira, a Câmara deve estabelecer o tamanho do mandato eleitoral. O mais provável é que o mandato seja estendido para cinco anos - sem, contudo, afetar os atuais governantes. A Casa também decidirá se implementa a coincidência de eleições. Nesse caso, vereadores e prefeitos seriam eleitos no mesmo ano em que deputados, senadores, governadores e o presidente.
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Consumo de anticoncepcionais e elevação do risco de trombose estão ligados, afirma estudo
Um estudo publicado pela “British Medical Journal” traz novas evidências para confirmar a ligação entre pílulas anticoncepcionais mais recentes e um maior risco de trombose. De acordo com O Globo, os resultados revelam que os medicamentos que possuem um dos tipos mais recentes do hormônio progestágenos (drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona) estão associados a um risco aumentado de distúrbio do sistema circulatório conhecido como tromboembolismo venoso (TEV) em comparação com pílulas produzidas com progestágenos mais velhos (levonorgestrel e noretisterona).
Os pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, afirmam que o estudo é esclarecedor e tem “poder suficiente para fornecer resultados comparativos confiáveis para diferentes formulações de contraceptivos orais combinados”.
Segundo a professora da pós-graduação em endocrinologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, Isabela Bussade, “os hormônios utilizados nos contraceptivos orais, estrógenos e progestágenos, podem interagir com proteínas relacionadas a coagulação, ativando fatores que levam à formação de trombos intravasculares, a trombose.
“Nos últimos anos, alguns progestágenos com maior ação antiandrogênica, muito utilizados como contraceptivos, mas também para tratar síndrome dos ovários micropolicisticos, têm sido implicados como maior risco de causar trombose, ou seja, existem subtipos de progestágenos que apresentam perfil de risco maior que outros”, completou a professora.
Recentemente, um caso no Brasil evidenciou a ligação existente entre o consumo de pílulas anticoncepcionais e o aumento no risco de trombose. A funcionária pública Daniele Medeiros, de 33 anos, sofreu uma embolia pulmonar, três paradas cardíacas, além de uma necrose que resultou na amputação de todos os seus dedos dos pés após o utilizar o medicamento no tratamento de cistos ovarianos.Fonte:O Globo
Os pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, afirmam que o estudo é esclarecedor e tem “poder suficiente para fornecer resultados comparativos confiáveis para diferentes formulações de contraceptivos orais combinados”.
Segundo a professora da pós-graduação em endocrinologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, Isabela Bussade, “os hormônios utilizados nos contraceptivos orais, estrógenos e progestágenos, podem interagir com proteínas relacionadas a coagulação, ativando fatores que levam à formação de trombos intravasculares, a trombose.
“Nos últimos anos, alguns progestágenos com maior ação antiandrogênica, muito utilizados como contraceptivos, mas também para tratar síndrome dos ovários micropolicisticos, têm sido implicados como maior risco de causar trombose, ou seja, existem subtipos de progestágenos que apresentam perfil de risco maior que outros”, completou a professora.
Recentemente, um caso no Brasil evidenciou a ligação existente entre o consumo de pílulas anticoncepcionais e o aumento no risco de trombose. A funcionária pública Daniele Medeiros, de 33 anos, sofreu uma embolia pulmonar, três paradas cardíacas, além de uma necrose que resultou na amputação de todos os seus dedos dos pés após o utilizar o medicamento no tratamento de cistos ovarianos.Fonte:O Globo
Viana não descarta efetivar Wesley Carvalho 'Futebol vive em função de resultado'
Presidente do Vitória, Raimundo Viana não descarta efetivar o treinador interino Wesley Carvalho. Segundo o mandatário Rubro-negro, a diretoria dará o apoio necessário para que ele possa trabalhar com tranquilidade no duelo contra o Botafogo, sábado (30), às 16h30, no Engenhão, pela quarta rodada da Série B. “O treinador é Wesley. Estamos dando as condições para que ele possa realizar um bom trabalho, como no primeiro jogo [triunfo por 4 a 1 sobre o Bragantino]. Não uso expressão efetivado. O futebol vive em função de resultado”, afirmou o cartola. Assistente técnico, Carvalho assumiu a equipe após a demissão de Claudinei Oliveira na semana passada.
Presidente da Câmara de Vereadores de Serrinha participa do maior evento municipalista e político da América Latina
A Presidente da Câmara de Vereadores de Serrinha, Edylene Ferreira, em companhia de vereadores do município, participa até o próximo dia 28, do maior evento municipalista e político da América Latina, que formaram a XVIII Marcha a Brasília em defesa dos municípios, juntamente com o X FÓRUM DE VEREADORES DO BRASIL.
Preocupada com os destinos da nação, em especial da população serrinhense, a vereadora Edylene Ferreira participa das discussões na defesa de um sistema político eleitoral mais transparente e menos oneroso ao erário público.
Em visita ao gabinete do Deputado Federal João Bacelar, a vereadora Edylene entregou um ofício solicitando a implantação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), para o município de Serrinha, atendendo assim uma reivindicação da população que é contra a violência.
Preocupada com os destinos da nação, em especial da população serrinhense, a vereadora Edylene Ferreira participa das discussões na defesa de um sistema político eleitoral mais transparente e menos oneroso ao erário público.
Em visita ao gabinete do Deputado Federal João Bacelar, a vereadora Edylene entregou um ofício solicitando a implantação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), para o município de Serrinha, atendendo assim uma reivindicação da população que é contra a violência.
Requerimento para criação da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Social é publicado no Diário Oficial
Mais um passo foi dado para a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Social: o requerimento enviado pelo deputado estadual Gika Lopes ao presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, foi publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (27).
A justificativa para a criação desta Frente Parlamentar dá-se em mobilizar os parlamentares para congregar forças na luta pela implantação da política de Assistência Social como Política Pública que assegure a proteção social aos indivíduos em situação de vulnerabilidade social.
De acordo com o deputado Gika Lopes, esta Frente facilitará a implementação e acompanhamento de políticas públicas que fortalecerão o Sistema Único de Assistência Social (Suas), tanto no governo estadual, quanto no federal.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
A justificativa para a criação desta Frente Parlamentar dá-se em mobilizar os parlamentares para congregar forças na luta pela implantação da política de Assistência Social como Política Pública que assegure a proteção social aos indivíduos em situação de vulnerabilidade social.
De acordo com o deputado Gika Lopes, esta Frente facilitará a implementação e acompanhamento de políticas públicas que fortalecerão o Sistema Único de Assistência Social (Suas), tanto no governo estadual, quanto no federal.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Senado aprova texto-base de MP que restringe pensão por morte
O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira a MP 664, que além de alterar regras de acesso a benefícios previdenciários, como a pensão por morte, também flexibiliza a incidência do fator previdenciário.Por 50 votos a 18, senadores aprovaram o texto-base da medida provisória, editada pelo governo como parte de um conjunto de propostas para viabilizar o ajuste fiscal.
Segunda medida provisória enviada pelo governo ao Congresso para ajudar no ajuste fiscal, a proposta segue à sanção presidencial. Originalmente editada para corrigir "distorções" na concessão da pensão por morte, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, a matéria recebeu um dispositivo que, contra a vontade do governo, flexibiliza a incidência do fator previdenciário, mecanismo que limita o valor da aposentadoria de pessoas mais novas.
De acordo com esse trecho do texto, que pode ou não ser vetado pela presidente Dilma Rousseff, o trabalhador tem a possibilidade de optar pelo fator ou pela regra 85/95. O novo cálculo permite que a mulher possa se aposentar após 30 anos de serviço se a soma desse período com a sua idade for igual ou superior a 85, enquanto homens poderão fazer o mesmo após 35 anos de serviço, desde que a soma com sua idade seja igual ou superior a 95.
Segundo integrantes do governo, a mudança não tem impacto preocupante no curto prazo, mas estima-se que custe 40 bilhões de reais nos próximos dez anos. O governo vem defendendo que o tema seja discutido em um fórum composto por representantes do Executivo, do Legislativo, das centrais sindicais e do setor empresarial, que deve ser instalado na próxima semana para debater temas trabalhistas e ligados à Previdência.
Mudanças - A nova regra exige um tempo mínimo de dois anos de casamento ou união estável para a concessão da pensão por morte, que será integralmente paga ao viúvo ou viúva, desde que seja cumprida uma carência de 18 contribuições mensais.
O texto aprovado pelos senadores e encaminhado para análise de Dilma prevê que o empregador vai arcar com 30 dias -- e não mais 15 -- de afastamento do trabalhador nos casos de aposentadoria por invalidez, antes que o pagamento seja repassado para a Previdência.
No caso do auxílio-doença, fica valendo o prazo atualmente vigente, de 15 dias.
Na terça-feira, senadores aprovaram e encaminharam para sanção outra medida provisória, a 665, que muda regras de concessão de benefícios trabalhistas e também faz parte do conjunto de propostas do governo para equilibrar suas contas.
Senadores devem ainda analisar, na manhã da quinta-feira, a MP 668, que eleva tributos sobres produtos importados e também faz parte do ajuste fiscal.
(Com Reuters)
Segunda medida provisória enviada pelo governo ao Congresso para ajudar no ajuste fiscal, a proposta segue à sanção presidencial. Originalmente editada para corrigir "distorções" na concessão da pensão por morte, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, a matéria recebeu um dispositivo que, contra a vontade do governo, flexibiliza a incidência do fator previdenciário, mecanismo que limita o valor da aposentadoria de pessoas mais novas.
De acordo com esse trecho do texto, que pode ou não ser vetado pela presidente Dilma Rousseff, o trabalhador tem a possibilidade de optar pelo fator ou pela regra 85/95. O novo cálculo permite que a mulher possa se aposentar após 30 anos de serviço se a soma desse período com a sua idade for igual ou superior a 85, enquanto homens poderão fazer o mesmo após 35 anos de serviço, desde que a soma com sua idade seja igual ou superior a 95.
Segundo integrantes do governo, a mudança não tem impacto preocupante no curto prazo, mas estima-se que custe 40 bilhões de reais nos próximos dez anos. O governo vem defendendo que o tema seja discutido em um fórum composto por representantes do Executivo, do Legislativo, das centrais sindicais e do setor empresarial, que deve ser instalado na próxima semana para debater temas trabalhistas e ligados à Previdência.
Mudanças - A nova regra exige um tempo mínimo de dois anos de casamento ou união estável para a concessão da pensão por morte, que será integralmente paga ao viúvo ou viúva, desde que seja cumprida uma carência de 18 contribuições mensais.
O texto aprovado pelos senadores e encaminhado para análise de Dilma prevê que o empregador vai arcar com 30 dias -- e não mais 15 -- de afastamento do trabalhador nos casos de aposentadoria por invalidez, antes que o pagamento seja repassado para a Previdência.
No caso do auxílio-doença, fica valendo o prazo atualmente vigente, de 15 dias.
Na terça-feira, senadores aprovaram e encaminharam para sanção outra medida provisória, a 665, que muda regras de concessão de benefícios trabalhistas e também faz parte do conjunto de propostas do governo para equilibrar suas contas.
Senadores devem ainda analisar, na manhã da quinta-feira, a MP 668, que eleva tributos sobres produtos importados e também faz parte do ajuste fiscal.
(Com Reuters)
Marin e mais 10 dirigentes são banidos pela Fifa
A Fifa anunciou nesta quarta-feira o banimento provisório de onze acusados de corrupção, incluindo o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, que foi detido a pedido da Justiça americana junto com outro seis altos dirigentes pela manhã, em Zurique, na Suíça. Além do brasileiro, Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Jack Warner, Eugenio Figueredo, Rafael Esquivel, Nicolás Leoz, Chuck Blazer e Daryll Warner foram os outros dirigentes suspensos de qualquer atividade ligada ao futebol.
"As acusações são ligadas ao futebol, e são de natureza tão séria que foi imperativo tomar medidas firmes e imediatas", informou o presidente do comitê de ética da Fifa, Hans-Joachim Eckert, em comunicado. "Com base nas investigações do comitê e nos últimos fatos apresentados pela promotoria do distrito leste de Nova York, foram banidos de forma provisória onze pessoas de qualquer atividade ligada ao futebol, a nível nacional e internacional".
Pela manhã, a polícia suíça prendeu sete dirigentes ligados à Fifa a pedido da Justiça americana, sob a acusação de corrupção e diversos outros crimes. Os detidos, incluindo Marin, devem ser extraditados para os Estados Unidos. Se condenados, podem cumprir até vinte anos de prisão.
Ex-presidente da Conmebol, o paraguaio Nicolás Leoz, de 86 anos, escapou da prisão em Zurique ao lado dos colegas, porque está internado em uma clínica de Assunção para exames de rotina. Segundo o FBI, a investigação envolve dezoito pessoas - quatro réus já condenados, que assumiram a culpa (incluindo o empresário brasileiro J. Hawilla) e outros catorze acusados, incluindo os cartolas presos e banidos.
Os onze dirigentes banidos da Fifa:
José Maria Marín, brasileiro (ex-presidente e atual vice-presidente da CBF)
Nicolás Leoz, paraguaio (ex-presidente da Conmebol e ex-membro do comitê executivo da Fifa)
Jeffrey Webb, caimanês, (vice-presidente da Fifa e membro do Comitê Executivo, presidente da Concacaf e da federação de Ilhas Cayman)
Eduardo Li, costarriquenho (presidente da federação de Costa Rica, membro do Comitê Executivo da Fifa e do Comitê Executivo da Concacaf)
Julio Rocha, nicaraguense (presidente da federação da Nicarágua e membro do comitê de desenvolvimento da Fifa)
Costas Takkas, inglês (braço-direito do presidente da Concacaf)
Jack Warner, trindadense, (presidente da União de Futebol do Caribe, conselheiro especial da federação de Trinidad e Tobago, ex-vice-presidente do Comitê Executivo da Fifa e ex-presidente da Concacaf)
Eugenio Figueredo, uruguaio (vice-presidente da Fifa e membro do comitê executivo, ex-presidente da Conmebol e da federação uruguaia)
Rafael Esquivel, venezuelano (presidente da federação da Venezuela e membro do comitê-executivo da Conmebol)
Charles Blazer, americano (ex-secretário-geral da Concacaf e ex-membro do Comitê Executivo da Fifa)
Daryll Warner, americano (filho do também acusado Jack Warner, ex-membro do comitê de desenvolvimento da Fifa)
(Com AFP)
"As acusações são ligadas ao futebol, e são de natureza tão séria que foi imperativo tomar medidas firmes e imediatas", informou o presidente do comitê de ética da Fifa, Hans-Joachim Eckert, em comunicado. "Com base nas investigações do comitê e nos últimos fatos apresentados pela promotoria do distrito leste de Nova York, foram banidos de forma provisória onze pessoas de qualquer atividade ligada ao futebol, a nível nacional e internacional".
Pela manhã, a polícia suíça prendeu sete dirigentes ligados à Fifa a pedido da Justiça americana, sob a acusação de corrupção e diversos outros crimes. Os detidos, incluindo Marin, devem ser extraditados para os Estados Unidos. Se condenados, podem cumprir até vinte anos de prisão.
Ex-presidente da Conmebol, o paraguaio Nicolás Leoz, de 86 anos, escapou da prisão em Zurique ao lado dos colegas, porque está internado em uma clínica de Assunção para exames de rotina. Segundo o FBI, a investigação envolve dezoito pessoas - quatro réus já condenados, que assumiram a culpa (incluindo o empresário brasileiro J. Hawilla) e outros catorze acusados, incluindo os cartolas presos e banidos.
Os onze dirigentes banidos da Fifa:
José Maria Marín, brasileiro (ex-presidente e atual vice-presidente da CBF)
Nicolás Leoz, paraguaio (ex-presidente da Conmebol e ex-membro do comitê executivo da Fifa)
Jeffrey Webb, caimanês, (vice-presidente da Fifa e membro do Comitê Executivo, presidente da Concacaf e da federação de Ilhas Cayman)
Eduardo Li, costarriquenho (presidente da federação de Costa Rica, membro do Comitê Executivo da Fifa e do Comitê Executivo da Concacaf)
Julio Rocha, nicaraguense (presidente da federação da Nicarágua e membro do comitê de desenvolvimento da Fifa)
Costas Takkas, inglês (braço-direito do presidente da Concacaf)
Jack Warner, trindadense, (presidente da União de Futebol do Caribe, conselheiro especial da federação de Trinidad e Tobago, ex-vice-presidente do Comitê Executivo da Fifa e ex-presidente da Concacaf)
Eugenio Figueredo, uruguaio (vice-presidente da Fifa e membro do comitê executivo, ex-presidente da Conmebol e da federação uruguaia)
Rafael Esquivel, venezuelano (presidente da federação da Venezuela e membro do comitê-executivo da Conmebol)
Charles Blazer, americano (ex-secretário-geral da Concacaf e ex-membro do Comitê Executivo da Fifa)
Daryll Warner, americano (filho do também acusado Jack Warner, ex-membro do comitê de desenvolvimento da Fifa)
(Com AFP)
Romário diz que já tem assinaturas para pedir CPI da CBF
Após a prisão do ex-presidente da CBF José Maria Marin, o senador e ex-jogador Romário (PSB-RJ) afirmou que conseguiu reunir, em menos de duas horas, o número de assinaturas necessárias para pedir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos firmados pela CBF. "Das 27 assinaturas que seria o mínimo, já tenho quase 45. Definitivamente nós esperamos que seja aberta esta CPI aqui no Senado e que desmontemos, de uma vez por todas, essa caixa-preta que existe dentro da CBF." Segundo o senador, o objetivo é investigar todos os contratos da CBF, desde os firmados para a seleção brasileira até os feitos para a realização da Copa das Confederações, em 2013, e da Copa do Mundo no Brasil, no ano passado.
Justiça americana revelou irregularidades na Copa de 2010 e na Copa América de 2016 e informou que investigará a Copa de 2014 no Brasil
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos convocou uma entrevista nesta quarta-feira para detalhar a operação surpresa que culminou com a prisão de sete dirigentes da Fifa - incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin - acusados de corrupção, em Zurique. De acordo com a procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta E. Lynch, o país está "determinado a acabar com a corrupção no mundo do futebol".
O FBI revelou irregularidades na organização da Copa de 2010 na África do Sul e da Copa América de 2016, comemorativa ao centenário da competição, nos EUA, e disse que os acusados podem cumprir até 20 anos de prisão.
"Os detidos utilizaram suas posições de confiança para pedir subornos em troca dos direitos comerciais, e o fizeram várias vezes, ano após ano, torneio após torneio", afirmou Lynch em entrevista coletiva junto com o diretor do FBI, James B. Comey, e outras autoridades, em Nova York. A procuradora-geral citou, entre outros casos de corrupção, o processo de escolha da África do Sul como sede do Mundial de 2010, no qual os envolvidos "corromperam, através de subornos, para influir na decisão".
A acusação também alega que houve corrupção e subornos na eleição do presidente da Fifa, Joseph Blatter, em 2011, e nos acordos relativos ao patrocínio da Nike com a seleção brasileira.
Além disso, segundo a investigação, a Copa América Centenário, que será realizada pela primeira vez nos Estados Unidos em 2016, "foi usada como veículo em uma conspiração mais ampla para encher os bolsos dos dirigentes com subornos de um total de 110 milhões de dólares", que representam quase um terço dos custos legítimos dos direitos envolvidos nos torneios.
"Em resumo, estes indivíduos e organizações incorreram em subornos para decidir quem televisionaria as partidas, onde elam seriam realizadas e quem controlaria a organização que supervisiona o futebol no mundo", acrescentou Lynch.
2014 - Richard Weber, responsável da seção de investigações criminais da Direção do Imposto de Renda (IRS) americano, chamou o escândalo de "Copa do Mundo da fraude" e disse que "a Fifa levou um cartão vermelho". Ele disse ainda que a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, também será alvo de investigações, mas não apresentou nenhuma irregularidade até o momento.
Já a promotora federal do distrito de Brooklyn, Kelly Currie, avisou que a detenção de altos dirigentes "é apenas o início do nosso esforço para combater a corrupção no futebol". Apesar da crise, a Fifa manteve a eleição presidencial, entre o atual mandadário Joseph Blatter, e o príncipe da Jordânia, Ali Bin al-Hussein, para esta sexta-feira.Fonte:(com agência EFE)
O FBI revelou irregularidades na organização da Copa de 2010 na África do Sul e da Copa América de 2016, comemorativa ao centenário da competição, nos EUA, e disse que os acusados podem cumprir até 20 anos de prisão.
"Os detidos utilizaram suas posições de confiança para pedir subornos em troca dos direitos comerciais, e o fizeram várias vezes, ano após ano, torneio após torneio", afirmou Lynch em entrevista coletiva junto com o diretor do FBI, James B. Comey, e outras autoridades, em Nova York. A procuradora-geral citou, entre outros casos de corrupção, o processo de escolha da África do Sul como sede do Mundial de 2010, no qual os envolvidos "corromperam, através de subornos, para influir na decisão".
A acusação também alega que houve corrupção e subornos na eleição do presidente da Fifa, Joseph Blatter, em 2011, e nos acordos relativos ao patrocínio da Nike com a seleção brasileira.
Além disso, segundo a investigação, a Copa América Centenário, que será realizada pela primeira vez nos Estados Unidos em 2016, "foi usada como veículo em uma conspiração mais ampla para encher os bolsos dos dirigentes com subornos de um total de 110 milhões de dólares", que representam quase um terço dos custos legítimos dos direitos envolvidos nos torneios.
"Em resumo, estes indivíduos e organizações incorreram em subornos para decidir quem televisionaria as partidas, onde elam seriam realizadas e quem controlaria a organização que supervisiona o futebol no mundo", acrescentou Lynch.
2014 - Richard Weber, responsável da seção de investigações criminais da Direção do Imposto de Renda (IRS) americano, chamou o escândalo de "Copa do Mundo da fraude" e disse que "a Fifa levou um cartão vermelho". Ele disse ainda que a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, também será alvo de investigações, mas não apresentou nenhuma irregularidade até o momento.
Já a promotora federal do distrito de Brooklyn, Kelly Currie, avisou que a detenção de altos dirigentes "é apenas o início do nosso esforço para combater a corrupção no futebol". Apesar da crise, a Fifa manteve a eleição presidencial, entre o atual mandadário Joseph Blatter, e o príncipe da Jordânia, Ali Bin al-Hussein, para esta sexta-feira.Fonte:(com agência EFE)
Veja como é o presídio para onde foram levados suspeitos da Lava Jato
Quatro investigados pela Operação Lava Jato - o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e os ex-deputados André Vargas (ex-PT-PR, atualmente sem partido), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Côrrea (PP-PE) - foram transferidos na terça-feira para o Complexo Médico Penal (CMP), na região metropolitana de Curitiba, no Paraná.
Eles estavam presos na carceragem da Polícia Federal em Curitiba e sua transferência para o CMP foi autorizada na segunda-feira pelo juiz federal Sérgio Moro. Com a chegada dos quatro, o Complexo passa a abrigar nove presos pelo esquema de corrupção na Petrobras.
Atualmente, Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras; Guilherme Esteves de Jesus, investigado por lavagem de dinheiro, e os empresários Fernando Soares (conhecido como "Fernando Baiano"), Mário Góes e Adir Assad, apontados como operadores no esquema, estão detidos no CMP.
Também já passaram pelo local executivos das empreiteiras OAS, Mendes Júnior, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia, libertados por decisão do Supremo Tribunal Federal no final do mês de abril. Eles estão em prisão domiciliar desde então.
A BBC Brasil visitou o Complexo Médico Penal e algumas das celas destinadas aos presos na Operação Lava Jato.
A maior parte das celas no CMP são sujas e apertadas. Algumas tem até seis camas e estão frequentemente abarrotadas de cadeiras de rodas e equipamento médico. Alguns dos prisioneiros têm doenças mentais e outros têm problemas de saúde mais sérios.
Ao contrário do que ocorre em outras prisões, aqui o pátio que os detentos frequentam é um ambiente calmo. O CMP também abriga um número de presos acima de sua capacidade – são 692 pessoas para 554 vagas –, mas há bastante rotatividade. De acordo com os funcionários, cerca de 50 detentos chegam e saem do local todos os dias.
As três celas da imagem acima – de números 601, 602 e 603, já abrigaram executivos envolvidos na Lava Jato. Três detentos ocupam cada cela, onde têm acesso a colchões e travesseiros mais limpos e confortáveis. Eles também têm televisões, livros e artigos de escritório.
Momento da visita da BBC Brasil, os detentos estavam rodeados de documentos pessoais. Esta ala da prisão é limpa e parece ter sido reformada recentemente, mas outros prisioneiros nesta parte do CMP reclamam da comida servida a eles, algo comum em presídios brasileiros.
Todos os prisioneiros que chegam aqui fazem uma série de exames médicos – desde pressão arterial até saúde mental.Fonte:IG/BBC BRASIL.
Eles estavam presos na carceragem da Polícia Federal em Curitiba e sua transferência para o CMP foi autorizada na segunda-feira pelo juiz federal Sérgio Moro. Com a chegada dos quatro, o Complexo passa a abrigar nove presos pelo esquema de corrupção na Petrobras.
Atualmente, Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras; Guilherme Esteves de Jesus, investigado por lavagem de dinheiro, e os empresários Fernando Soares (conhecido como "Fernando Baiano"), Mário Góes e Adir Assad, apontados como operadores no esquema, estão detidos no CMP.
Também já passaram pelo local executivos das empreiteiras OAS, Mendes Júnior, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia, libertados por decisão do Supremo Tribunal Federal no final do mês de abril. Eles estão em prisão domiciliar desde então.
A BBC Brasil visitou o Complexo Médico Penal e algumas das celas destinadas aos presos na Operação Lava Jato.
A maior parte das celas no CMP são sujas e apertadas. Algumas tem até seis camas e estão frequentemente abarrotadas de cadeiras de rodas e equipamento médico. Alguns dos prisioneiros têm doenças mentais e outros têm problemas de saúde mais sérios.
Ao contrário do que ocorre em outras prisões, aqui o pátio que os detentos frequentam é um ambiente calmo. O CMP também abriga um número de presos acima de sua capacidade – são 692 pessoas para 554 vagas –, mas há bastante rotatividade. De acordo com os funcionários, cerca de 50 detentos chegam e saem do local todos os dias.
As três celas da imagem acima – de números 601, 602 e 603, já abrigaram executivos envolvidos na Lava Jato. Três detentos ocupam cada cela, onde têm acesso a colchões e travesseiros mais limpos e confortáveis. Eles também têm televisões, livros e artigos de escritório.
Momento da visita da BBC Brasil, os detentos estavam rodeados de documentos pessoais. Esta ala da prisão é limpa e parece ter sido reformada recentemente, mas outros prisioneiros nesta parte do CMP reclamam da comida servida a eles, algo comum em presídios brasileiros.
Todos os prisioneiros que chegam aqui fazem uma série de exames médicos – desde pressão arterial até saúde mental.Fonte:IG/BBC BRASIL.
Senado aprova medida provisória que restringe acesso a direitos trabalhistas
Em votação realizada na noite desta sexta-feira (26), o Senado aprovou a Medida Provisória 665, que restringe o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial, e ao seguro-defeso. Agora, o texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. A proposta, que faz parte do conjunto de medidas do ajuste fiscal, foi aprovada com 39 votos a favor e 32 contra. Entre os que votaram pela rejeição do texto estão os petistas Walter Pinheiro (PT-BA), Lindberg Farias (PT-RJ) e Paulo Paim (PT-RS). Ao todo, 11 senadores da base aliada votaram contra a proposta. A MP 665 foi editada em dezembro de 2014 pela presidente Dilma Rousseff, junto com a MP 664, que restringe o acesso a pensão por morte e deve ser votada nesta quarta-feira (27). A expectativa do governo é reduzir os gastos com benefícios trabalhistas em R$ 5 bilhões, segundo a Folha de S. Paulo. Durante a sessão, houve protestos nas galerias do Senado. Integrantes da Força Sindical usando máscaras com a imagem de Dilma Rousseff e chifres gritaram "fora PT". O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) ameaçou retirar os manifestantes do local, mas deu sequência à discussão.
Pela primeira vez no Brasil, Sinéad O’Connor faz quatro apresentações em junho
A cantora irlandesa Sinéad O’Connor tocará no Brasil pela primeira vez, em junho deste ano. Durante a passagem pelo país ela fará quatro apresentações, sendo duas em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e outra em Porto Alegre. Ela trará a turnê de seu décimo álbum, “I’m Not Bossy, I’m The Boss”, lançado em 2014, mas deve deixar de fora do setlist um dos seus maiores sucessos: “Nothing Compares 2 U”.
Nesta sexta, ex-craques participarão de amistoso beneficente na Fonte Nova
Quem for acompanhar Bahia e Paraná na noite desta sexta-feira (29), na Arena Fonte Nova, não vai assistir apenas a um jogo do Campeonato Brasileiro da Série B. Para ajudar vítimas das fortes chuvas que atingiram Salvador, nas últimas semanas, ex-jogadores se reunirão para realização de um amistoso na preliminar do jogo do tricolor. Por isso, a partir das 19h45, os tricolores que estiverem presentes no estádio poderão assistir ídolos como Bobô, Zé Carlos, Beijoca, Osni, Dico Maradona, Marcelo Ramos e Charles. Os portões da Arena Fonte Nova serão abertos às 18h45 e, quem for, pode participar desta ação levando alimentos não-perecíveis e itens de higiene pessoal (sabonete, escova de dente, pasta, toalha). Tudo que for recolhido no estádio será encaminhado para Secretaria de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza para a Fundação Cidade Mãe.
Câmara derrota Cunha e deve enterrar reforma política
Câmara barra distritão na maior derrota de Eduardo Cunha
Em duas votações consecutivas, o plenário da Casa rejeitou o chamado "distritão" e barrou a inclusão na Constituição do sistema de financiamento privado de campanhas eleitorais. O resultado do plenário pode sepultar de vez a reforma política no país em tempo hábil de ser aplicada já no ano que vem. Na prática, os deputados podem ter imposto um desfecho melancólico ante o desejo levado às ruas nas manifestações de 2013 de que o sistema político sofresse alguma transformação e se tornasse mais representativo e transparente. A resposta da Câmara é que os deputados não querem que nada mude.
O tamanho do revés do homem forte do Congresso Nacional surpreendeu até mesmo líderes dos partidos, que não cogitavam a rejeição ao financiamento misto das campanhas. Como só vão às urnas novamente em 2018, houve "traições" em várias bancadas.
O atual modelo atual de financiamento que permite doações de pessoas físicas e jurídicas para partidos políticos e candidatos deverá agora ser alterado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que já formou maioria contrária, só interrompida por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. A votação na Câmara, se não modificada nesta quarta, enfraquecerá qualquer ação do Legislativo no sentido oposto ao que a corte decidir.
O trecho sobre o financiamento obteve o aval de 264 parlamentares -- 44 a menos do que o mínimo necessário. O financiamento eleitoral voltará a ser discutido em plenário nesta quarta-feira. Se o financiamento privado for rechaçado de vez, abrirá uma perigosa janela para o o financiamento público das campanhas, cujo maior beneficiário seria o Partidos dos Trabalhadores. A votação na Câmara era justamente uma tentativa do Congresso Nacional para se antecipar ao resultado da votação na corte.
Mas não foi só: mais cedo, a Câmara impôs outra derrota ao seu presidente. Numa votação que dividiu as bancadas tanto da base governista como do bloco de oposição, o plenário barrou a implantação do chamado "distritão", que mudaria o sistema eleitoral brasileiro para pior. No "distritão", modelo adotado por países sem nenhuma tradição democrática, como Afeganistão e a Jordânia, e similar ao que o Brasil utilizava até a década de 1940, os deputados mais votados seriam eleitos.
É um modelo que fortaleceria o personalismo nas urnas, enfraqueceria os partidos e encareceria as campanhas. O resultado poderia ser, por exemplo, um Congresso Nacional repleto de coronéis dos rincões do país e de figuras com forte apelo popular, como as celebridades de televisão - não por acaso, a emenda acabou batizada no plenário de "reforma Tiririca". As defesas do "distritão" feitas no plenário foram também um primor de populismo e condescendência: segundo os deputados, o povo compreenderia o sistema com facilidade e esta seria uma de suas virtudes.
A Casa também derrubou propostas para mudar o atual sistema eleitoral para os modelos de voto distrital, distrital misto e lista fechada. Como nenhum deles prosperou, nesse ponto específico, o sistema permanecerá inalterado.
Outros pontos -- Pelo cronograma acordado entre Cunha e os líderes partidários, a Casa ainda deve votar outros pontos da reforma política, como o fim da reeleição, duração dos mandatos, coincidência das eleições, cota para mulheres e fim das coligações. Diante dos resultados de hoje, dificilmente algo deve avançar.
Estão em pauta outras três emendas. O primeiro item pode até retomar o tema da doação empresarial: o texto permite o financiamento misto, com doações públicas e privadas, mas com o recurso direcionado apenas aos partidos, que ficariam encarregados de fazer o repasse aos candidatos. Na avaliação de Eduardo Cunha, esse foi o principal ponto de discordância da matéria. "Se houvesse a previsão apenas para partidos, o texto teria apoio. Consegui visualizar isso e acho que pode ser corrigido amanhã", disse.
Cunha afirmou que a conclusão da primeira rodada de votação da reforma política mostra que a Câmara "não quer mudar nada". Antes, o plenário rechaçou todas as mudanças propostas ao sistema eleitoral. "A Casa está rejeitando qualquer coisa que seja de mudança. Acho que não vai mudar absolutamente nada, nem fim de reeleição, nem coincidência de mandatos, nada", disse o peemedebista. Ele mandou um recado: "Vai cair a máscara daqueles que dizem querer a reforma política e na hora não votam. A hipocrisia vai acabar".Fonte:Veja
Após marcha, grupo entrega pedido de impeachment
Em 15 de março e 12 de abril, milhões de brasileiros saíram às ruas em centenas de cidades para demonstrar sua insatisfação com a presidente Dilma Rousseff. Depois disso, em 24 de abril, um grupo de manifestantes iniciou uma marcha rumo a Brasília (DF) para pedir o impeachment da presidente da República. O desfecho acontecerá nesta quarta-feira às 15 horas, quando o documento será entregue pessoalmente ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Não é a primeira representação do tipo contra Dilma. Mas o documento de aproximadamente 3.000 páginas se torna o único com sustentação jurídica suficiente para não ser descartado de imediato.
A peça principal, à qual o site de VEJA teve acesso, se baseia em quatro pontos. Em todos, Dilma é acusada de negligência, nunca de ação direta. No entender dos autores do pedido, isso aumenta a probabilidade de punição, já que não será preciso comprovar a participação ativa da presidente em cada um dos atos questionados.
O primeiro item cita a omissão de Dilma diante do escândalo de corrupção na Petrobras. O pedido afirma que, ao não demitir Graça Foster do comando da empresa e Edison Lobão (PMDB-MA) do Ministério de Minas e Energia, mesmo depois de ambos se tornarem alvos dos investigadores, Dilma cometeu crime de responsabilidade.
O segundo item lembra que Dilma não demitiu Guido Mantega do Ministério da Fazenda nem Alexandre Tombini do Banco Central quando os dois executaram as "pedaladas fiscais" em 2013 e 2014, já comprovadas pelo Tribunal de Contas da União.
O terceiro afirma que Dilma não tomou providências diante da manobra fiscal gestada para maquiar o descumprimento da meta de superávit em 2014. Só em dezembro é que o Congresso alterou a lei na qual constava a meta e, assim, poupou o governo de ser responsabilizado. "Resta evidente que tal alteração foi casuística, com um único propósito, qual seja: evitar a responsabilização do governo federal pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal", afirma o pedido.
O quarto ponto afirma que Dilma nada fez quando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedeu empréstimos sigilosos e financiou vinte empreendimentos no exterior, o que configuraria desvio de função.
O documento se baseia, sobretudo, na lei 1.079/50, que estabelece como crime de responsabilidade do presidente da República "não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição".
O professor de Economia Adolfo Sachsida é um dos 22 subscritores do pedido, que foi articulado por grupos oposicionistas como o Movimento Brasil Livre. "De maneira alguma acusamos a presidente de desonesta. O nosso pedido de impeachment não é baseado em desonestidade. Contudo, as leis são claras: negligência e imperícia são crimes", afirma ele.
O documento ainda afirma que, por uma "interpretação teleológica", Dilma pode ser responsabilizada por atos que ocorreram em seu primeiro mandato. Isso porque, quando a Constituição foi elaborada, não havia possibilidade de reeleição. Assim, mesmo que a presidente esteja em seu segundo mandato, os autores da representação defendem que o seu governo é um período único.
A epígrafe do pedido traz uma citação de Rui Barbosa: " lei, Toda vez que o presidente, o vice-presidente, ou outro funcionário que violou ciente e deliberadamente os termos expressos da Constituição, ou qualquer outra que lhe cometa funções não discricionárias, ou sendo a função discricionária, exerceu-a caprichosa, perversa, leviana, ou obcecadamente, impassível ante as consequências desastrosas desse proceder, cabe ao caso o julgamento político".
Protesto - Os organizadores da Marcha Pela Liberdade esperam pelo menos 2.000 pessoas a favor do impeachment em frente ao Congresso Nacional nesta quarta-feira. O grupo deve ser recebido por parlamentares de oposição. O primeiro passo do pedido de impeachment será a análise da Mesa Diretora da Câmara, que pode engavetar o requerimento. Se o pedido for levado adiante, terá início um longo processo que depende do apoio de dois terços da Câmara e no Senado para que Dilma seja punida com a perda do mandato.
Não é a primeira representação do tipo contra Dilma. Mas o documento de aproximadamente 3.000 páginas se torna o único com sustentação jurídica suficiente para não ser descartado de imediato.
A peça principal, à qual o site de VEJA teve acesso, se baseia em quatro pontos. Em todos, Dilma é acusada de negligência, nunca de ação direta. No entender dos autores do pedido, isso aumenta a probabilidade de punição, já que não será preciso comprovar a participação ativa da presidente em cada um dos atos questionados.
O primeiro item cita a omissão de Dilma diante do escândalo de corrupção na Petrobras. O pedido afirma que, ao não demitir Graça Foster do comando da empresa e Edison Lobão (PMDB-MA) do Ministério de Minas e Energia, mesmo depois de ambos se tornarem alvos dos investigadores, Dilma cometeu crime de responsabilidade.
O segundo item lembra que Dilma não demitiu Guido Mantega do Ministério da Fazenda nem Alexandre Tombini do Banco Central quando os dois executaram as "pedaladas fiscais" em 2013 e 2014, já comprovadas pelo Tribunal de Contas da União.
O terceiro afirma que Dilma não tomou providências diante da manobra fiscal gestada para maquiar o descumprimento da meta de superávit em 2014. Só em dezembro é que o Congresso alterou a lei na qual constava a meta e, assim, poupou o governo de ser responsabilizado. "Resta evidente que tal alteração foi casuística, com um único propósito, qual seja: evitar a responsabilização do governo federal pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal", afirma o pedido.
O quarto ponto afirma que Dilma nada fez quando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedeu empréstimos sigilosos e financiou vinte empreendimentos no exterior, o que configuraria desvio de função.
O documento se baseia, sobretudo, na lei 1.079/50, que estabelece como crime de responsabilidade do presidente da República "não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição".
O professor de Economia Adolfo Sachsida é um dos 22 subscritores do pedido, que foi articulado por grupos oposicionistas como o Movimento Brasil Livre. "De maneira alguma acusamos a presidente de desonesta. O nosso pedido de impeachment não é baseado em desonestidade. Contudo, as leis são claras: negligência e imperícia são crimes", afirma ele.
O documento ainda afirma que, por uma "interpretação teleológica", Dilma pode ser responsabilizada por atos que ocorreram em seu primeiro mandato. Isso porque, quando a Constituição foi elaborada, não havia possibilidade de reeleição. Assim, mesmo que a presidente esteja em seu segundo mandato, os autores da representação defendem que o seu governo é um período único.
A epígrafe do pedido traz uma citação de Rui Barbosa: " lei, Toda vez que o presidente, o vice-presidente, ou outro funcionário que violou ciente e deliberadamente os termos expressos da Constituição, ou qualquer outra que lhe cometa funções não discricionárias, ou sendo a função discricionária, exerceu-a caprichosa, perversa, leviana, ou obcecadamente, impassível ante as consequências desastrosas desse proceder, cabe ao caso o julgamento político".
Protesto - Os organizadores da Marcha Pela Liberdade esperam pelo menos 2.000 pessoas a favor do impeachment em frente ao Congresso Nacional nesta quarta-feira. O grupo deve ser recebido por parlamentares de oposição. O primeiro passo do pedido de impeachment será a análise da Mesa Diretora da Câmara, que pode engavetar o requerimento. Se o pedido for levado adiante, terá início um longo processo que depende do apoio de dois terços da Câmara e no Senado para que Dilma seja punida com a perda do mandato.
Ex-presidente da CBF e dirigentes da Fifa são detidos na Suíça por corrupção
O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e outros seis dirigentes da Fifa foram detidos pela polícia da Suíça em uma operação surpresa na madrugada desta quarta-feira, em Zurique. As detenções aconteceram a pedido da Justiça americana, que investiga os cartolas por envolvimento em um esquema de suborno que já duraria mais de duas décadas. Os dirigentes devem ser extraditados para os Estados Unidos. O presidente da entidade e candidato à reeleição, o suíço Joseph Blatter, não está entre os suspeitos e, segundo a Fifa, o pleito desta sexta-feira está mantido.
Os outros seis dirigentes detidos na Suíça foram Jeffrey Webb (presidente da Concacaf), Eduardo Li (presidente da Federação Costarriquenha), Julio Rocha (presidente da federação da Nicarágua), Costas Takkas (ex-presidente da federação das Ilhas Cayman), Rafael Esquivel (presidente da federação venezuelana) e Eugenio Figueiredo (ex-presidente da Conmebol).
As prisões aconteceram no luxuoso hotel cinco estrelas Baur au Lac, onde os cartolas estavam reunidos para a eleição da Fifa, marcada para esta sexta. Os agentes responsáveis pela operação chegaram ao local durante a madrugada, vestidos com trajes civis. Após apresentaram as ordens judiciais, receberam as chaves dos quartos e conduziram as detenções. Os cartolas são acusados de fraude, lavagem de dinheiro e uma série de crimes financeiros.
O empresário brasileiro J. Hawilla, dono da agência Traffic, também foi acusado de envolvimento no esquema de corrupção. Hawilla fez um acordo com a Justiça americana, admitiu sua culpa e aceitou devolver devolver mais de 151 milhões de dólares (cerca de 473 milhões de reais).
A operação teve como alvo principalmente dirigentes da América Latina. A Justiça americana indicou que parte das propinas investigadas se referiam à organização da Copa do Brasil, Taça Libertadores da América e mesmo da Copa América. Além de corrupção, Marin é acusado de "conspiração".
O Ministério Público da Suíça também realizou uma operação nesta manhã, confiscando na sede da Fifa documentos e computadores sob a suspeita de que cartolas receberam propinas para votar nas sedes das Copas de 2018 e de 2022. O MP suíço confirmou que abriu uma investigação penal contra os dirigentes. A sede da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), em Miami, também foi alvo de buscas.
Copa do Mundo - Os dirigentes são acusados de envolvimento em um esquema de corrupção através do qual "delegados da Fifa e outros de organizações dependentes receberam propinas e comissões - de representantes de meios de comunicação e de empresas de marketing esportivo - que somam mais de 100 milhões de dólares", segundo o Ministério suíço. Em troca, os agentes corruptores "recebiam direitos midiáticos, de publicidade e patrocínio em torneios de futebol na América Latina".
"A acusação alega que a corrupção é desenfreada, sistêmica, e que está enraizada tanto no exterior quanto nos Estados Unidos", disse procuradora-geral da Justiça americana Loretta Lynch. A nota oficial da entidade americana informa que o empresário brasileiro J Hawilla, dono e fundador da Traffic, agência detentora de direitos de transmissão e parceira da CBF, está diretamente envolvido no caso de suborno.
As acusações também apontam para o recebimento de propinas em troca de apoio nas eleições das sedes das Copas de 2018 e 2022. Os países escolhidos nesses anos foram Rússia e Catar.Fonte:Bahia Noticias
Os outros seis dirigentes detidos na Suíça foram Jeffrey Webb (presidente da Concacaf), Eduardo Li (presidente da Federação Costarriquenha), Julio Rocha (presidente da federação da Nicarágua), Costas Takkas (ex-presidente da federação das Ilhas Cayman), Rafael Esquivel (presidente da federação venezuelana) e Eugenio Figueiredo (ex-presidente da Conmebol).
As prisões aconteceram no luxuoso hotel cinco estrelas Baur au Lac, onde os cartolas estavam reunidos para a eleição da Fifa, marcada para esta sexta. Os agentes responsáveis pela operação chegaram ao local durante a madrugada, vestidos com trajes civis. Após apresentaram as ordens judiciais, receberam as chaves dos quartos e conduziram as detenções. Os cartolas são acusados de fraude, lavagem de dinheiro e uma série de crimes financeiros.
O empresário brasileiro J. Hawilla, dono da agência Traffic, também foi acusado de envolvimento no esquema de corrupção. Hawilla fez um acordo com a Justiça americana, admitiu sua culpa e aceitou devolver devolver mais de 151 milhões de dólares (cerca de 473 milhões de reais).
A operação teve como alvo principalmente dirigentes da América Latina. A Justiça americana indicou que parte das propinas investigadas se referiam à organização da Copa do Brasil, Taça Libertadores da América e mesmo da Copa América. Além de corrupção, Marin é acusado de "conspiração".
O Ministério Público da Suíça também realizou uma operação nesta manhã, confiscando na sede da Fifa documentos e computadores sob a suspeita de que cartolas receberam propinas para votar nas sedes das Copas de 2018 e de 2022. O MP suíço confirmou que abriu uma investigação penal contra os dirigentes. A sede da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), em Miami, também foi alvo de buscas.
Copa do Mundo - Os dirigentes são acusados de envolvimento em um esquema de corrupção através do qual "delegados da Fifa e outros de organizações dependentes receberam propinas e comissões - de representantes de meios de comunicação e de empresas de marketing esportivo - que somam mais de 100 milhões de dólares", segundo o Ministério suíço. Em troca, os agentes corruptores "recebiam direitos midiáticos, de publicidade e patrocínio em torneios de futebol na América Latina".
"A acusação alega que a corrupção é desenfreada, sistêmica, e que está enraizada tanto no exterior quanto nos Estados Unidos", disse procuradora-geral da Justiça americana Loretta Lynch. A nota oficial da entidade americana informa que o empresário brasileiro J Hawilla, dono e fundador da Traffic, agência detentora de direitos de transmissão e parceira da CBF, está diretamente envolvido no caso de suborno.
As acusações também apontam para o recebimento de propinas em troca de apoio nas eleições das sedes das Copas de 2018 e 2022. Os países escolhidos nesses anos foram Rússia e Catar.Fonte:Bahia Noticias
terça-feira, 26 de maio de 2015
Após rebelião, 17 detentos do Conjunto Penal são transferidos para Serrinha
Dezessete detentos do Conjunto Penal de Feira de Santana foram transferidos no início da tarde desta terça-feira (26) para o Presídio de Segurança Máxima de Serrinha. Os nomes dos presos transferidos não foram divulgados pela direção da unidade.
Pela manhã houve movimentação intensa de parentes na frente do presídio para saber quem seriam os transferidos.
Segundo informações, os 17 presos podem estar ligados á rebelião no pavilhão 10 iniciado na tarde de domingo (24) e que durou mais de 17 horas. Nove presos foram assassinados e quatro ficaram feridos, 49 parentes de presidiários foram feitos reféns, entre elas três gestantes e sete crianças, e armas de fogo foram apreendidas.
De acordo com o delegado João Rodrigo Uzzum, a rebelião foi motivada por uma briga entre gangues rivais que estavam no mesmo presídio.
A Comissão de Vistoria Penitenciária da Ordem dos Advogados do Brasil, na Bahia, (OAB-BA) esteve na manhã desta terça-feira no presídio para realizar uma inspeção na unidade. Em entrevista ao Acorda Cidade o presidente da comissão, Marcos Melo, informou que o objetivo da visita foi saber de perto o que aconteceu e tentar identificar o culpado pela rebelião.
“O que me chamou atenção, além das mortes, é que não havia pauta de reivindicação dos presos, mas sim o fato de que a tragédia foi provocada por desavenças entre duas facções rivais. O absurdo de tudo isso é que a maioria das mortes foi provocada por disparos de armas de fogo.Estamos tentando identificar de quem é a responsabilidade pela passagem das armas e por permitir duas gangues rivais no mesmo pavilhão. Não houve o cuidado devido”, ressaltou Marcos Melo informando que os parentes das vítimas podem acionar a Justiça contra o Estado por conta das mortes.
O Advogado Carlos Eduardo, vice-presidente da Subseção da OAB em Feira de Santana caracterizou como grave a presença de armas de fogo com os presidiários. Ele destacou também que até mesmo as armas brancas fabricadas na unidade apontam fragilidades na segurança do Conjunto Penal.
“Luta em favor do sistema previdenciário é lutar por toda a sociedade. A sociedade não tem a noção do quanto é importante que os presos seja tratados de forma digna para se ressocializarem. Esse amontoado de pessoas que virou o sistema prisional de Feira de Santana pode se virar contra nós que aqui fora”, alertou.
Uma sindicância interna e a Polícia Civil investigam como as armas entram na unidade. O coordenador geral do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb), Geonias Santos, informou ao Acorda Cidade que o sindicato há muito tempo vinha apontando falhas na segurança da unidade e que foram apresentadas várias formas de entrar com material ilegal no Conjunto Penal por conta de falhas e da falta de scanners ou até mesmo jogando objetos pelo muro.
O Conjunto Penal tem capacidade para abrigar 608 detentos, mas abriga cerca de 1.500. Pelo menos 340 presos ocupavam o pavilhão 10, cuja capacidade é para 152 pessoas.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade-Fotos: Aldo Matos/Acorda Cidade
Pela manhã houve movimentação intensa de parentes na frente do presídio para saber quem seriam os transferidos.
Segundo informações, os 17 presos podem estar ligados á rebelião no pavilhão 10 iniciado na tarde de domingo (24) e que durou mais de 17 horas. Nove presos foram assassinados e quatro ficaram feridos, 49 parentes de presidiários foram feitos reféns, entre elas três gestantes e sete crianças, e armas de fogo foram apreendidas.
De acordo com o delegado João Rodrigo Uzzum, a rebelião foi motivada por uma briga entre gangues rivais que estavam no mesmo presídio.
A Comissão de Vistoria Penitenciária da Ordem dos Advogados do Brasil, na Bahia, (OAB-BA) esteve na manhã desta terça-feira no presídio para realizar uma inspeção na unidade. Em entrevista ao Acorda Cidade o presidente da comissão, Marcos Melo, informou que o objetivo da visita foi saber de perto o que aconteceu e tentar identificar o culpado pela rebelião.
“O que me chamou atenção, além das mortes, é que não havia pauta de reivindicação dos presos, mas sim o fato de que a tragédia foi provocada por desavenças entre duas facções rivais. O absurdo de tudo isso é que a maioria das mortes foi provocada por disparos de armas de fogo.Estamos tentando identificar de quem é a responsabilidade pela passagem das armas e por permitir duas gangues rivais no mesmo pavilhão. Não houve o cuidado devido”, ressaltou Marcos Melo informando que os parentes das vítimas podem acionar a Justiça contra o Estado por conta das mortes.
O Advogado Carlos Eduardo, vice-presidente da Subseção da OAB em Feira de Santana caracterizou como grave a presença de armas de fogo com os presidiários. Ele destacou também que até mesmo as armas brancas fabricadas na unidade apontam fragilidades na segurança do Conjunto Penal.
“Luta em favor do sistema previdenciário é lutar por toda a sociedade. A sociedade não tem a noção do quanto é importante que os presos seja tratados de forma digna para se ressocializarem. Esse amontoado de pessoas que virou o sistema prisional de Feira de Santana pode se virar contra nós que aqui fora”, alertou.
Uma sindicância interna e a Polícia Civil investigam como as armas entram na unidade. O coordenador geral do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb), Geonias Santos, informou ao Acorda Cidade que o sindicato há muito tempo vinha apontando falhas na segurança da unidade e que foram apresentadas várias formas de entrar com material ilegal no Conjunto Penal por conta de falhas e da falta de scanners ou até mesmo jogando objetos pelo muro.
O Conjunto Penal tem capacidade para abrigar 608 detentos, mas abriga cerca de 1.500. Pelo menos 340 presos ocupavam o pavilhão 10, cuja capacidade é para 152 pessoas.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade-Fotos: Aldo Matos/Acorda Cidade
Projeto que regulamenta vaquejada é aprovado em comissão da Alba
Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa da Bahia apresentou, na manhã desta segunda-feira (26), parecer favorável ao Projeto de Lei 21.118/2015 que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural na Bahia e institui medidas de proteção e combate aos maus tratos com os animais durante o evento.
O parecer favorável inclui também a aprovação da emenda, enviada pelo deputado Gika Lopes, que estipula 2% do valor da premiação oferecida nos eventos de vaquejada para ser destinado aos fundos beneficentes dos animais.
Nos próximos passos, o texto será avaliado pelos deputados estaduais, no âmbito da Assembleia Legislativa, e depois apreciado pelo governador para ser sancionado, em um prazo de até 120 dias, segundo dispositivo criado pela própria Comissão.
Para o deputado Gika Lopes este é mais um importante passo que reafirma a constitucionalidade do Projeto de Lei (PL): “Estamos a um fio de aprovar o projeto que vai assegurar que as vaquejadas aconteçam com sustentabilidade, protegendo tanto os vaqueiros, quanto os animais que participam dos eventos”.
Construção do PL
O Projeto de Lei foi desenvolvido após diversas reuniões entre entidades envolvidas com a questão e autoridades como os deputados estaduais Gika Lopes (PT), Zó Lima (PCdoB) e o proponente Eduardo Salles (PP). Entretanto, o texto teve colaboração do conteúdo defendido pela Associação Brasileira de Vaquejadas.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
O parecer favorável inclui também a aprovação da emenda, enviada pelo deputado Gika Lopes, que estipula 2% do valor da premiação oferecida nos eventos de vaquejada para ser destinado aos fundos beneficentes dos animais.
Nos próximos passos, o texto será avaliado pelos deputados estaduais, no âmbito da Assembleia Legislativa, e depois apreciado pelo governador para ser sancionado, em um prazo de até 120 dias, segundo dispositivo criado pela própria Comissão.
Para o deputado Gika Lopes este é mais um importante passo que reafirma a constitucionalidade do Projeto de Lei (PL): “Estamos a um fio de aprovar o projeto que vai assegurar que as vaquejadas aconteçam com sustentabilidade, protegendo tanto os vaqueiros, quanto os animais que participam dos eventos”.
Construção do PL
O Projeto de Lei foi desenvolvido após diversas reuniões entre entidades envolvidas com a questão e autoridades como os deputados estaduais Gika Lopes (PT), Zó Lima (PCdoB) e o proponente Eduardo Salles (PP). Entretanto, o texto teve colaboração do conteúdo defendido pela Associação Brasileira de Vaquejadas.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
As exigências de Messi para a Copa América: banheiras e cesta de basquete
Com status de astro de rock, o craque Lionel Messi apresentou uma lista de exigências especiais ao luxuoso hotel que receberá a delegação argentina na cidade chilena de La Serena durante a Copa América. O atacante do Barcelona solicitou três banheiras grandes com hidromassagem (sendo duas quentes e uma fria), uma piscina aquecida a exatos 28°C e uma cesta de basquete ao hotel Serena Suite.
As exigências foram reveladas por Ricardo Artal, delegado da competição, em entrevista à rádio chilena Cooperativa.
Além das exigências pessoais de Messi, a seleção argentina pede que o hotel forneça internet sem fio em todos os quartos, um minibar, salão de jogos e um cinema para os jogadores e a comissão técnica. A Argentina não vence a competição desde 1993 e busca mais um troféu para igualar o Uruguai, maior campeão da América, com 15 conquistas - o Brasil é o terceiro com oito. A equipe de Messi está no Grupo B, ao lado de Uruguai, Paraguai e Jamaica. A estreia será diante dos paraguaios no dia 13 de junho, no estádio La Portada, em La Serena, a cerca de 260 km de Santiago.
Reforma política: Câmara veta distrital misto
Na primeira etapa da votação da reforma política, a Câmara dos Deputados derrubou nesta terça-feira (por 369 a 99 votos) o modelo de sistema eleitoral que mistura o sistema proporcional e o majoritário, batizado de distrital misto. A proposta era encampada pelo PSDB e ganhou a adesão de PT e PR. Pouco antes, a Casa também rejeitou a implantação das chamadas listas fechadas.
Com isso, a tendência é que os deputados votem o chamado "distritão", o modelo individualista de votação que tem como principal articulador no plenário o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O distritão elege os candidatos que receberam maior quantidade de votos.
O distrital misto prevê duas votações do eleitor: uma no partido e outra para candidatos de determinado distrito, eleitos conforme maioria simples dos votos. "Nós ainda asseguramos a cota de gênero, com reserva de 16% das vagas para as mulheres. Esse é o caminho estratégico para melhorar a democracia brasileira", defendeu o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) em plenário.
Também defensor da matéria, o deputado Evandro Gussi (PV-SP) destacou que, ao limitar a área em distritos, o sistema permite maior aproximação do eleitorado, o que facilitaria a fiscalização da atuação dos políticos. Deputados contrários à proposta, no entanto, criticaram o fato de os eleitores não votarem em candidatos de outros distritos.Fonte:Veja
Com isso, a tendência é que os deputados votem o chamado "distritão", o modelo individualista de votação que tem como principal articulador no plenário o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O distritão elege os candidatos que receberam maior quantidade de votos.
O distrital misto prevê duas votações do eleitor: uma no partido e outra para candidatos de determinado distrito, eleitos conforme maioria simples dos votos. "Nós ainda asseguramos a cota de gênero, com reserva de 16% das vagas para as mulheres. Esse é o caminho estratégico para melhorar a democracia brasileira", defendeu o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) em plenário.
Também defensor da matéria, o deputado Evandro Gussi (PV-SP) destacou que, ao limitar a área em distritos, o sistema permite maior aproximação do eleitorado, o que facilitaria a fiscalização da atuação dos políticos. Deputados contrários à proposta, no entanto, criticaram o fato de os eleitores não votarem em candidatos de outros distritos.Fonte:Veja
País registra redução de 27% de casos de dengue
O Brasil registrou uma redução de 27% no número de casos de dengue. Em abril foram registrados 246,6 mil pacientes com a doença, enquanto em março haviam sido contabilizados 337,7 mil. Diante dos dados, o Ministério da Saúde avalia que o pico de transmissão da doença no País já passou. A queda nos registros foi identificada em 13 Estados. O campeão nas reduções foi Amapá (79,3%), seguido por São Paulo (51%) e Maranhão (47,2%). A queda, porém, não é uniforme. Dados reunidos pela pasta mostram que em algumas Unidades da Federação houve aumento de casos. No Distrito Federal, por exemplo, foram confirmados 2.103 casos em abril ante 965 em março. No Rio Grande do Sul, os registros dobraram. Passaram de 555 casos em março para 1.130 em abril. Minas Gerais, por sua vez, teve aumento de 38% (de 28.829 para 39.790). Na Paraíba, a elevação foi de 44% (de 2.502 para 3.602). De janeiro até o dia 9 de maio, ocorreram 845,9 mil casos de dengue no País, com 290 mortes. Os números são muito mais expressivos do que os registrados em 2014. O aumento de casos, em relação ao ano passado, foi de 155% e o de mortes, de 25%. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, tem afirmado que em 2014 a dengue foi menos expressiva no País. Justamente por isso, ao fazer as comparações sobre os dados da epidemia da doença registrada no País em 2015, ele estende a avaliação também para 2013. Quando comparado com 2013, o número de casos da doença registradas este ano teve uma redução de 30% e o de mortes, de 33,3%. Embora haja a tendência de redução nos casos com a chegada do inverno, medidas de prevenção devem ser mantidas, diz o Ministério.
TJ-BA determina anulação de sentença de devolução de crianças de Monte Santo
A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) determinou nesta terça-feira (26), por unanimidade, que seja anulada a sentença que havia determinado à devolução das crianças de Monte Santo à família biológica. Os desembargadores do TJ-BA deram provimento às duas apelações do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da advogada das famílias adotivas paulistas de Campinas e Indaiatuba com o objetivo de anular sentença de adoção. O caso teve ampla repercussão após reportagem do programa Fantástico, que sugeriu que as crianças foram retiradas da família pela Justiça para o processo de adoção. A guarda provisória das cinco crianças retiradas dos pais biológicos no município de Monte Santo foi revogada pelo juiz da comarca, Luís Roberto Cappio, em novembro de 2013. Em razão da concessão da guarda provisória, Cappio respondeu a um processo que questionava sua sanidade mental, arquivado pelo TJ-BA. Com a decisão da 2ª Câmara Cível, a advogada das famílias adotivas poderá entrar com novo pedido de adoção. Fonte:Bahia Noticias
Homem se mata após fazer tratamento e ficar com o pênis enorme
Um homem se enforcou depois que um tratamento para aumento de seu pênis deu errado. O homem de 45 anos, nomeado apenas como Suea, usou recentemente uma injeção para aumentar o tamanho de sua masculinidade. De acordo com o DailyStar, após o fato, ele começou a ficar triste porque sua esposa parou de dormir com ele, e tudo porque seu pênis ficou enorme. O homem foi encontrado morto no trabalho, na semana passada, com garrafas de bebidas alcoólicas ao seu lado. Policiais de Chiang Mai, na Tailândia, onde o incidente aconteceu, informaram que o caso se trata de um suicídio, mas não determinaram o motivo.
‘Diga aí, Governador’: Rui autoriza convocação de aprovados em concurso da Polícia Civil
Mais de 900 aprovados no concurso da Polícia Civil de 2012 serão convocados, anunciou o governador Rui Costa no programa “Diga aí, Governador” desta terça-feira (26). A autorização foi dada aos secretários da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e da Administração, Edelvino Góes, que poderão dar continuidade ao processo. Os delegados, agentes e escrivães aprovados devem participar de treinamentos ainda este ano para poder ingressar no órgão. Rui comentou, ainda, sobre a inauguração de mais um Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) para aprimorar o serviço de segurança a partir da próxima sexta (29). “Usando um equipamento novo, instalações novas e elementos novos do trabalho em conjunto nós vamos, a cada dia, melhorar a segurança pública em nosso Estado”, avaliou. Para o governador, educação, família e formação profissional, principalmente para os jovens, são elementos complementares à atuação do estado. “Educação e família são os dois pilares fundamentais que vão sustentar também a melhoria dos indicadores de segurança pública”, defendeu.
Chefes de facções tinham privilégios em presídio de Feira, diz CNJ
Um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) feito com base em inspeção realizada no Conjunto Penal de Feira de Santana no ano passado revelou que membros das facções que atuam no local recebem algumas “regalias”. O local foi palco de uma rebelião neste domingo (24) que terminou com nove mortos. O documento, de acordo com matéria do Correio, diz que a administração do presídio, “para obter a adesão da massa carcerária aos seus propósitos, estabeleceu um sistema de benefícios e privilégios para ‘os frentes’ – chefes de facções e líderes do crime dentro e fora dos presídios”. O relatório diria, ainda, que os beneficiados seriam os responsáveis por controlar e acalmar o restante da carceragem, e que a venda de produtos como drogas ocorre no local sem restrições. Na época da inspeção, que fez parte do mutirão carcerário no estado, também foi identificada a ocorrência de encontros íntimos nas celas, que permitia “muitos abusos e absurdos, com permanente risco das companheiras serem usadas no transporte de objetos, além da iminência de estupros, como noticiado por agentes penitenciários”, além de superlotação – com capacidade para 644 pessoas, o conjunto penal acolhia 1.245 presos. Por causa dos problemas, o CNJ considerou que o “presídio pode ser o mais problemático e o de maior complexidade para a solução da criminalidade em Feira de Santana e Salvador”. Responsável pela administração do presídio, a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) não se pronunciou até o fechamento da matéria.
Estados e municípios temem efeitos do corte no orçamento da União
O corte orçamentário anunciado pelo governo federal na semana passada terá impacto direto nos Estados e municípios, que enfrentam mais de perto os efeitos da crise econômica pela própria proximidade de suas administrações com os cidadãos. A Confederação Nacional de Municípios, que organiza uma concorrida marcha a Brasília nesta semana, estima em R$ 11 bilhões a queda nas transferências para os governos estaduais e municipais em função da redução do orçamento da União neste ano.
A entidade revela preocupação com a contenção dos recursos disponíveis para os ministérios que se relacionam de forma mais intensa com os municípios, como Saúde, Educação, Cidades, Transportes e Integração Nacional. Do ponto de vista político, os prefeitos e vereadores que vão agitar a capital federal nos próximos dias cuidam de um calendário eleitoral muito mais premente do que a Presidência da República, pelas eleições que se realizam no próximo ano.
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, expressa preocupações comuns a outros administradores estaduais com a nova realidade do orçamento da União. Um dos grandes temores é que sejam paralisadas obras em andamento financiadas com recursos federais, deixando ruínas pelo caminho. Ou que os cortes obriguem os Estados a aumentar ainda mais a parcela que lhes cabe na cobertura dos gastos da área de saúde.
No ano de 2000, lembra o governador, 60% dos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) eram cobertos pelo governo federal – hoje, essa participação é de 45%. As demandas crescentes da população pela ampliação e melhoria do atendimento na área da saúde “comprimem o setor público”, afirma Azambuja. As pessoas procuram por diagnóstico no sistema público e a estrutura disponível não é suficiente para atendê-las.
No comando de um Estado atrelado principalmente à atividade da agroindústria, o governador acredita que poderá escapar de um número negativo no Produto Interno Bruto (PIB) regional neste ano. Enquanto a estimativa do governo federal é de queda de 1,2% do produto para todo o país, ele aposta em leve avanço de 0,5% no PIB do Mato Grosso do Sul. O anúncio de novos investimentos na ampliação da indústria de papel e celulose, pelas empresas Eldorado e Fibria, anima suas estimativas positivas.
É fundamental também, segundo ele, que o pacote de crédito agrícola a ser anunciado pelo governo federal no início de junho adote taxas de juros moderadas, o que significa dizer algo em torno de 7% a 9%, no máximo. O financiamento de máquinas e equipamentos pelo programa do Finame também é considerado vital. O governador conta com esse cenário para levar adiante o projeto de aproveitar os mais de oito milhões de hectares de pastagens degradadas no Estado para o plantio de grãos e reflorestamento.Fonte:G1
A entidade revela preocupação com a contenção dos recursos disponíveis para os ministérios que se relacionam de forma mais intensa com os municípios, como Saúde, Educação, Cidades, Transportes e Integração Nacional. Do ponto de vista político, os prefeitos e vereadores que vão agitar a capital federal nos próximos dias cuidam de um calendário eleitoral muito mais premente do que a Presidência da República, pelas eleições que se realizam no próximo ano.
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, expressa preocupações comuns a outros administradores estaduais com a nova realidade do orçamento da União. Um dos grandes temores é que sejam paralisadas obras em andamento financiadas com recursos federais, deixando ruínas pelo caminho. Ou que os cortes obriguem os Estados a aumentar ainda mais a parcela que lhes cabe na cobertura dos gastos da área de saúde.
No ano de 2000, lembra o governador, 60% dos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) eram cobertos pelo governo federal – hoje, essa participação é de 45%. As demandas crescentes da população pela ampliação e melhoria do atendimento na área da saúde “comprimem o setor público”, afirma Azambuja. As pessoas procuram por diagnóstico no sistema público e a estrutura disponível não é suficiente para atendê-las.
No comando de um Estado atrelado principalmente à atividade da agroindústria, o governador acredita que poderá escapar de um número negativo no Produto Interno Bruto (PIB) regional neste ano. Enquanto a estimativa do governo federal é de queda de 1,2% do produto para todo o país, ele aposta em leve avanço de 0,5% no PIB do Mato Grosso do Sul. O anúncio de novos investimentos na ampliação da indústria de papel e celulose, pelas empresas Eldorado e Fibria, anima suas estimativas positivas.
É fundamental também, segundo ele, que o pacote de crédito agrícola a ser anunciado pelo governo federal no início de junho adote taxas de juros moderadas, o que significa dizer algo em torno de 7% a 9%, no máximo. O financiamento de máquinas e equipamentos pelo programa do Finame também é considerado vital. O governador conta com esse cenário para levar adiante o projeto de aproveitar os mais de oito milhões de hectares de pastagens degradadas no Estado para o plantio de grãos e reflorestamento.Fonte:G1
Plenário da Câmara começa a apreciar a reforma política nesta terça
O plenário da Câmara começará a votar o texto da reforma política nesta terça-feira. Com o apoio da maioria dos líderes, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, pôs fim ao trabalho da comissão que analisava o texto e deveria votar um relatório. Assim, o debate vai diretamente a plenário, tendo como relator o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que era presidente da tal comissão.
O ponto destinado a gerar mais polêmica diz respeito ao sistema eleitoral. Hoje, ele é proporcional. São, sim, eleitos os deputados mais votados em cada partido ou coligação, depois de definido um quociente. Ou p0r outra: o número total de votos obtido por esse partido ou coligação tem um grande peso no número de cadeiras que terá a legenda.
Cunha e parte considerável do PMDB querem trocar esse modelo por aquilo que chamam “distritão”. Elegem-se os mais votados e pronto! Isso diminui a importância dos partidos e tende a atrair para as legendas celebridades, com apelo popular e nenhuma vivência política. O PT defendia outra excrescência: o voto em lista. O PSDB quer o distrital misto, o menos ruim de todos eles. Eu defendo o distrital puro.
O financiamento de campanha também merecerá prioridade. A maioria do Congresso, exceção feita aos petistas e às esquerdas, quer que as empesas continuem a fazer doações. É possível que se estabeleça um teto, e há simpatia pela ideia de que o dinheiro seja repassado ao partido, não ao candidato. No modelo petista, o Tesouro arcaria com a maior parte do custo, com eventual doação de pessoas físicas. O assunto está no Supremo, que tende a declarar inconstitucional a doação de pessoas jurídicas, dada a legislação atual. Daí a necessidade e a urgência de votar logo um novo texto. Que fique claro: proibir doações de empresas corresponde a jogar o financiamento das campanhas na clandestinidade.
Há um consenso razoável sobre o fim da reeleição para cargos executivos. O busílis está no tamanho do mandato. O ideal, considera-se, e eu concordo, é um mandato único de cinco anos. O problema é que isso implicaria estender o de deputados. Mas e o Senado? Cunha defende 10 anos. Marcelo Castro (PMDB-PI), que era o relator da extinta comissão, chegou a flertar com a ideia. Apanhou tanto nas redes sociais que recuou. Notem: acho defensável o mandato de 10 anos desde que o eleito não possa se candidatar ao Senado nos 10 subsequentes.
Penso, aliás, que se deveria aproveitar o período para propor um novo plebiscito sobre parlamentarismo. Mas reconheço que a chance de isso prosperar é quase igual a zero. Também levanto uma nova questão: mandato de cinco anos para presidente sem direito a reeleição em qualquer tempo! Isso levaria a uma renovação de quadros dentro dos partidos, e chefes de legenda deixariam de assombrar o processo político.
Não duvidem: parte das dificuldades enfrentadas por Dilma para votar o pacote de ajuste decorre do fato de que é obrigada a lidar com a possível candidatura de Lula em 2018. Isso interfere nos votos de governistas e oposicionistas. Sem esse fantasma, tudo seria mais fácil. Há, ainda, outro argumento: um presidente, quando não pode se reeleger, tende a fazer o que tem de ser feito, não necessariamente o que rende votos. Dilma é um bom exemplo disso, não é mesmo?
Outros temas serão debatidos como cláusulas de barreira mais restritivas, cotas para mulheres nas disputas e fim das coligações nas eleições proporcionais. Mas serão mesmo o sistema eleitoral, a forma de financiamento, o fim ou não da reeleição e a duração dos mandatos a gerar mais calor.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
O ponto destinado a gerar mais polêmica diz respeito ao sistema eleitoral. Hoje, ele é proporcional. São, sim, eleitos os deputados mais votados em cada partido ou coligação, depois de definido um quociente. Ou p0r outra: o número total de votos obtido por esse partido ou coligação tem um grande peso no número de cadeiras que terá a legenda.
Cunha e parte considerável do PMDB querem trocar esse modelo por aquilo que chamam “distritão”. Elegem-se os mais votados e pronto! Isso diminui a importância dos partidos e tende a atrair para as legendas celebridades, com apelo popular e nenhuma vivência política. O PT defendia outra excrescência: o voto em lista. O PSDB quer o distrital misto, o menos ruim de todos eles. Eu defendo o distrital puro.
O financiamento de campanha também merecerá prioridade. A maioria do Congresso, exceção feita aos petistas e às esquerdas, quer que as empesas continuem a fazer doações. É possível que se estabeleça um teto, e há simpatia pela ideia de que o dinheiro seja repassado ao partido, não ao candidato. No modelo petista, o Tesouro arcaria com a maior parte do custo, com eventual doação de pessoas físicas. O assunto está no Supremo, que tende a declarar inconstitucional a doação de pessoas jurídicas, dada a legislação atual. Daí a necessidade e a urgência de votar logo um novo texto. Que fique claro: proibir doações de empresas corresponde a jogar o financiamento das campanhas na clandestinidade.
Há um consenso razoável sobre o fim da reeleição para cargos executivos. O busílis está no tamanho do mandato. O ideal, considera-se, e eu concordo, é um mandato único de cinco anos. O problema é que isso implicaria estender o de deputados. Mas e o Senado? Cunha defende 10 anos. Marcelo Castro (PMDB-PI), que era o relator da extinta comissão, chegou a flertar com a ideia. Apanhou tanto nas redes sociais que recuou. Notem: acho defensável o mandato de 10 anos desde que o eleito não possa se candidatar ao Senado nos 10 subsequentes.
Penso, aliás, que se deveria aproveitar o período para propor um novo plebiscito sobre parlamentarismo. Mas reconheço que a chance de isso prosperar é quase igual a zero. Também levanto uma nova questão: mandato de cinco anos para presidente sem direito a reeleição em qualquer tempo! Isso levaria a uma renovação de quadros dentro dos partidos, e chefes de legenda deixariam de assombrar o processo político.
Não duvidem: parte das dificuldades enfrentadas por Dilma para votar o pacote de ajuste decorre do fato de que é obrigada a lidar com a possível candidatura de Lula em 2018. Isso interfere nos votos de governistas e oposicionistas. Sem esse fantasma, tudo seria mais fácil. Há, ainda, outro argumento: um presidente, quando não pode se reeleger, tende a fazer o que tem de ser feito, não necessariamente o que rende votos. Dilma é um bom exemplo disso, não é mesmo?
Outros temas serão debatidos como cláusulas de barreira mais restritivas, cotas para mulheres nas disputas e fim das coligações nas eleições proporcionais. Mas serão mesmo o sistema eleitoral, a forma de financiamento, o fim ou não da reeleição e a duração dos mandatos a gerar mais calor.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
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