Acredite: 31 de maio é o último dia de trabalho de cada brasileiro para pagar impostos municipais, estaduais e federais em 2015. O cálculo de que cada contribuinte paga ao governo o equivalente a cinco meses de salário por ano foi feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) e é uma forma de traduzir a imensa carga tributária da economia para a escala do trabalho. O instituto estima que os brasileiros dediquem 151 dias de trabalho ao ano para pagar impostos - o dobro do que era na década de 1970.
Complexa e pouco transparente, a carga tributária no Brasil atravanca negócios, reduz a competitividade dos produtos e penaliza a população de todas as faixas de renda - em especial as mais baixas, que estão mais sujeitas às intempéries econômicas e à má qualidade dos serviços públicos sustentados com o dinheiro da tributação.
Em ano de ajuste fiscal e elevação de impostos, como é o caso de 2015, o IBPT estima que a conta de dias trabalhados para o governo cresça para 157 a partir do ano que vem. Entre os impostos a serem elevados estão o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis, além do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide).
Também foi aprovada esta semana pelo Senado uma medida provisória que eleva a tributação sobre alguns produtos importados, como cosméticos. Outra decisão diz respeito ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito para pessoas físicas, cuja alíquota passa de 1,5% para 3%.
A crescente carga tributária equipara o Brasil a nações desenvolvidas que possuem um Estado eficiente. Na Alemanha, os impostos consomem 139 dias de trabalho. Na Dinamarca, são 176 dias. "A diferença, no entanto, está na qualidade de vida oferecida nos países desenvolvidos, que superam em escala desproporcional a do Brasil", diz João Eloi Olenike, do IBPT.
Imposto único - Marcos Catão, tributarista e professor da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro, conta que a carga tributária no Brasil é alta por dois motivos: em períodos de bonança, governos não trabalharam para reduzir a carga e torná-la mais eficiente; em períodos de crise, que acontecem periodicamente, é preciso elevar impostos para conter a sangria dos cofres públicos, como ocorre atualmente.
"O Brasil tem o pior sistema de tributação de consumo do mundo. Os setores de telecomunicações, energia e petróleo têm carga tributária entre 50% e 60% em média. O país mais próximo nesse quesito é o México, com 25%", explica Catão.
De acordo com o tributarista, a primeira coisa a ser feita para reduzir o peso dos impostos é acabar com taxas sobre o consumo e criar uma tributação única. Seria, segundo ele, um grande passo para a tão sonhada reforma tributária. "Não faz sentido pagar ICMS, PIS e Cofins e IPI para comprar uma cafeteira. É triste que o Brasil tenha perdido a chance de fazer uma reforma quando a economia crescia para valer. Agora, será quase impossível", afirma o economista.
Além de pagar os tributos embutidos no preço dos produtos e serviços que consome, como ICMS, PIS, COFINS, IPI, ISS, o trabalhador brasileiro paga taxas sobre a propriedade, como IPVA, IPTU e ITCMD, sobre o rendimento, como Imposto de Renda Pessoa Física e a Contribuição Previdenciária, e arca ainda com taxas e contribuições de limpeza, coleta de lixo e iluminação pública. Essa carga gigantesca também incide sobre as empresas.
Condensar esse arsenal de siglas em apenas um imposto exigirá coalizão política e profissionalismo dos representantes do povo no Congresso. Dada a demora e a falta de interesse da classe em empreender a reforma, supõe-se que eles não possuam nenhuma das duas características.Fonte:Veja
domingo, 31 de maio de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
Arnaldo Jabor:" Tenho certeza que seus filhos os respeitarão"
Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.
Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.
De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.
Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.
Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.
A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?
É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.
Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento – a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher.
Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo no fundo é renovar o casamento e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.
De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.
Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.
Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.
Não existe essa tal “estabilidade do casamento” nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.
A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma “relação estável”, mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, porque não fazer na própria família?
É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário se casar de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.
Como vê, NÃO EXISTE MÁGICA – EXISTE COMPROMISSO, COMPROMETIMENTO E TRABALHO – é isso que salva casamentos e famílias.”
GIKA LOPES PROMOVE DIÁLOGO ENTRE SOCIEDADE E GOVERNO EM PROL DO SEMIÁRIDO
“Estamos defendendo a bandeira do povo rural, temos que proporcionar dias melhores para a família agrícola, criando oportunidades para garantir a permanência dessa gente no campo." Foi com essa frase que o deputado estadual Gika Lopes iniciou o Encontro com a CAR, nesta sexta-feira (29), no Sindicato dos Trabalhadores e Rurais e dos Agricultores Familiares de Serrinha (SINTRAF).
O encontro foi mais um espaço promovido pelo projeto “Diálogo com o Governo”, criado pelo mandato de Gika Lopes. O evento contou com a participação de Wilson Dias, diretor executivo da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), que apresentou a nova estruturada da companhia, os projetos e propostas prol do semiárido, dando ênfase ao programa Bahia Produtiva.
“O evento foi muito participativo. Tivemos a oportunidade de apresentar as ações da CAR, com ênfase no Bahia Produtiva, que a partir de julho será um dos projetos que impactará o território do sisal e os territórios vizinhos," disse Wilson Dias. O diretor adiantou ainda que a CAR vai abrir a partir de julho editais para projetos. “Vamos fazer chamadas públicas, vias editais, para receber propostas de diversas categorias, em especial àqueles que melhorem a produção comunitária”.
Para Zilda Oliveira, presidenta do Sintraf de Serrinha, o encontro foi um momento extremamente importante para o município e para o território do sisal. "A CAR sempre foi responsável pela aprovação e liberação de projetos que venham, de fato, favorecer a população rural da Bahia. Estamos nos aproximando ao máximo para, juntos, discutir a viabilidade dos projetos para Serrinha.
Bahia Produtiva
O Bahia Produtiva é uma ação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural/CAR, para desenvolver projetos de inclusão sócio-produtiva, acesso a mercados, e abastecimento de água. Podem ser beneficiados pelo programa: Agricultores familiares; Empreendedores da economia popular; Famílias assentadas; Povos indígenas; Quilombolas e Comunidades de fundos e fechos de pasto.
Diálogo com o Governo
Essa ação surge com a proposta de aproximar a sociedade civil das ações promovidas pelos setores públicos estaduais e municipais. Assim, o mandato proporciona esses encontros por acreditar que os diálogos construídos coletivamente garantem resultados positivos nas políticas públicas.
“Esse evento foi muito produtivo. Vamos continuar promovendo esses encontros porque entendemos que é muito importante essa aproximação entre o mandato, representações da sociedade civil e o poder público. Estavam presentes hoje representações de associações, secretários municipais de agricultura, prefeitos e sindicatos de 16 municípios”, ressaltou Gika Lopes.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Casagrande tem boa evolução e quadro estável após cirurgia
O ex-jogador Walter Casagrande passa bem após ser submetido a uma cirurgia nesta sexta-feira, em decorrência de um enfarte agudo do miocárdio. O comentarista da Rede Globo, de 52 anos, segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital TotalCor, em São Paulo.
De acordo com boletim médico, Casagrande "evolui positivamente" e apresenta quadro estável. Casão, como também é conhecido, foi submetido a um exame de cateterismo e a uma angioplastia, cirurgia para desobstrução de artérias, logo ao dar entrada no hospital com quadro de enfarte, na manhã desta sexta. Os procedimentos foram bem-sucedidos.
Casagrande foi jogador profissional de 1980 a 1996, quando anunciou sua aposentadoria. Atacante, defendeu diversos clubes do Brasil, como Corinthians, São Paulo e Flamengo, e da Europa, como os italianos Torino e Ascoli e o português Porto, além da seleção brasileira. Mas ficou mais conhecido com a camisa corintiana.
No clube paulista, ganhou destaque dentro e fora de campo. Ele foi parceiro de Sócrates, falecido em 2011, nos gramados e na liderança do movimento Democracia Corintiana, durante a ditadura militar no Brasil.
Na autobiografia "Casagrande e Seus Demônios", lançada em 2013, Casagrande confirmou que quase morreu em razão do abuso de heroína e cocaína. Por conta do vício, precisou se afastar de suas funções na televisão, mas conseguiu dar a volta por cima depois de ficar um ano internado em uma clínica em Itapecerica da Serra, em São Paulo.Fonte:MSN
De acordo com boletim médico, Casagrande "evolui positivamente" e apresenta quadro estável. Casão, como também é conhecido, foi submetido a um exame de cateterismo e a uma angioplastia, cirurgia para desobstrução de artérias, logo ao dar entrada no hospital com quadro de enfarte, na manhã desta sexta. Os procedimentos foram bem-sucedidos.
Casagrande foi jogador profissional de 1980 a 1996, quando anunciou sua aposentadoria. Atacante, defendeu diversos clubes do Brasil, como Corinthians, São Paulo e Flamengo, e da Europa, como os italianos Torino e Ascoli e o português Porto, além da seleção brasileira. Mas ficou mais conhecido com a camisa corintiana.
No clube paulista, ganhou destaque dentro e fora de campo. Ele foi parceiro de Sócrates, falecido em 2011, nos gramados e na liderança do movimento Democracia Corintiana, durante a ditadura militar no Brasil.
Na autobiografia "Casagrande e Seus Demônios", lançada em 2013, Casagrande confirmou que quase morreu em razão do abuso de heroína e cocaína. Por conta do vício, precisou se afastar de suas funções na televisão, mas conseguiu dar a volta por cima depois de ficar um ano internado em uma clínica em Itapecerica da Serra, em São Paulo.Fonte:MSN
Vitória tenta milagre contra o Botafogo no RJ
Na perseguição pelo G4, o Vitória enfrentará o Botafogo, neste sábado (30), às 16h30, no Engenhão, em jogo válido pela quarta rodada da Série B.
Na oitava posição da competição, apenas um ponto separa o time Rubro-negro do G4. Para o duelo, o técnico interino Wesley Carvalho não poderá contar com três jogadores: Escudero, Luiz Gustavo e Maracás, todos vetados pelo departamento médico. Com isso, Pedro Ken, Amaral e Ednei assumem as vagas, respectivamente.
O atacante Rogério, que ganhou a posição de Vander, indicou como deve ser a postura de sua equipe na partida.
“É segurar ali atrás e sair no contra-ataque. Se a gente encaixar bem o contra-ataque e fizer o gol, a gente vai sair com a vitória de lá”, declarou.
Já o técnico Renê Simões, do Botafogo, prega respeito ao Vitória, mas não abre mão dos três pontos.
“O Botafogo precisa da vitória nesta partida e acredito que temos condições de conseguir fazer o resultado, mesmo respeitando demais o adversário, que tem uma boa equipe. Ganhar como dono da casa dita o ritmo que o time segue dentro da competição, já que valoriza o que conseguirmos como visitante”, afirmou.
FICHA TÉCNICA
Botafogo x Vitória
Série B – 4ª rodada
Local: Estádio Nilton Santos (Engenhão), no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 30 de maio de 2015 (Sábado)
Horário: 16h30
Árbitro: Vinicius Furlan (SP)
Assistentes: Herman Brumel Vani e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (ambos de SP)
Botafogo: Jefferson, Gilberto, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Daniel Carvalho e Elvis; Rodrigo Pimpão e Bill. Técnico: René Simões.
Vitória: Fernando Miguel, Diogo Mateus, Ednei, Ramon e Diego Renan; Amaral, Flávio e Pedro Ken; Rogério, Rhayner e Elton
Técnico: Wesley Carvalho.Fonte:Bahia Noticias
Na oitava posição da competição, apenas um ponto separa o time Rubro-negro do G4. Para o duelo, o técnico interino Wesley Carvalho não poderá contar com três jogadores: Escudero, Luiz Gustavo e Maracás, todos vetados pelo departamento médico. Com isso, Pedro Ken, Amaral e Ednei assumem as vagas, respectivamente.
O atacante Rogério, que ganhou a posição de Vander, indicou como deve ser a postura de sua equipe na partida.
“É segurar ali atrás e sair no contra-ataque. Se a gente encaixar bem o contra-ataque e fizer o gol, a gente vai sair com a vitória de lá”, declarou.
Já o técnico Renê Simões, do Botafogo, prega respeito ao Vitória, mas não abre mão dos três pontos.
“O Botafogo precisa da vitória nesta partida e acredito que temos condições de conseguir fazer o resultado, mesmo respeitando demais o adversário, que tem uma boa equipe. Ganhar como dono da casa dita o ritmo que o time segue dentro da competição, já que valoriza o que conseguirmos como visitante”, afirmou.
FICHA TÉCNICA
Botafogo x Vitória
Série B – 4ª rodada
Local: Estádio Nilton Santos (Engenhão), no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 30 de maio de 2015 (Sábado)
Horário: 16h30
Árbitro: Vinicius Furlan (SP)
Assistentes: Herman Brumel Vani e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (ambos de SP)
Botafogo: Jefferson, Gilberto, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Carleto; Marcelo Mattos, Willian Arão, Daniel Carvalho e Elvis; Rodrigo Pimpão e Bill. Técnico: René Simões.
Vitória: Fernando Miguel, Diogo Mateus, Ednei, Ramon e Diego Renan; Amaral, Flávio e Pedro Ken; Rogério, Rhayner e Elton
Técnico: Wesley Carvalho.Fonte:Bahia Noticias
Dilma é política mais lembrada entre brasileiros, diz pesquisa; 67% não têm político preferido
Os brasileiros parecem cada vez mais insatisfeitos com a política brasileiro, conforme aponta uma pesquisa realizada pela agência Hello Research. Quando perguntados sobre quais políticos seriam os preferidos na atualidade, 67% dos brasileiros disseram não ter nenhum. O grupo jovem, entre 16 e 24 anos da região Sul é o que menos tem preferência. De acordo com Terra, apenas 1% dos entrevistados não souberam responder.
Dentre os políticos citados, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi a mais lembrada, com 7% de preferência. O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva aparece na segunda posição, com 6%. Marina Silva, candidata derrotada nas últimas duas eleições presidenciais, é a terceira, com 5%. Aécio Neves, senador pelo PSDB-MG, é o quarto político mais lembrado, com 2%. O diretor-executivo da Hello Research, Davi Bertoncello, disse que é natural Dilma aparecer à frente, pois está no cargo mais importante do país e em evidência constante. "O que a pesquisa mostra é que, em números absolutos, não existe um político que esteja com uma preferência boa.
Como não há uma polarização, nem alguém que desponte, as duas figuras em maior evidência, a presidente e o ex, acabam aparecendo na frente. Mas, ao final, a diferença entre os mencionados é baixa, pouco significativa", explicou. A pesquisa mostrou ainda que 64% dos entrevistados não têm simpatia por nenhum partido político. Outros 5% não sabem e mais 5% não responderam à questão.
O PT possui 14% de simpatizantes entre os entrevistados, seguido de PMDB, com 4%; PSDB, com 3%; e PSB, com 3%. Quatro em cada dez pessoas não possuem uma posição ideológica - principalmente na faixa etária entre 45 e 59 anos, nas classes D e E e no Sudeste. Outros 30% se consideram como centro - mais comum no Norte, Centro-Oeste e Sul - e 9% são de direita e outros 9% de esquerda - mais presente no Nordeste. Pessoas que se definem como centro-direita correspondem a 4% e são provenientes da classe B. Os adeptos da centro-esquerda são 3%. "Extrema esquerda" e "extrema direita" são 2% cada. A empresa ouviu mil pessoas de 70 cidades das cinco regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais, mas o índice de confiança é de 95%.
Dentre os políticos citados, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi a mais lembrada, com 7% de preferência. O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva aparece na segunda posição, com 6%. Marina Silva, candidata derrotada nas últimas duas eleições presidenciais, é a terceira, com 5%. Aécio Neves, senador pelo PSDB-MG, é o quarto político mais lembrado, com 2%. O diretor-executivo da Hello Research, Davi Bertoncello, disse que é natural Dilma aparecer à frente, pois está no cargo mais importante do país e em evidência constante. "O que a pesquisa mostra é que, em números absolutos, não existe um político que esteja com uma preferência boa.
Como não há uma polarização, nem alguém que desponte, as duas figuras em maior evidência, a presidente e o ex, acabam aparecendo na frente. Mas, ao final, a diferença entre os mencionados é baixa, pouco significativa", explicou. A pesquisa mostrou ainda que 64% dos entrevistados não têm simpatia por nenhum partido político. Outros 5% não sabem e mais 5% não responderam à questão.
O PT possui 14% de simpatizantes entre os entrevistados, seguido de PMDB, com 4%; PSDB, com 3%; e PSB, com 3%. Quatro em cada dez pessoas não possuem uma posição ideológica - principalmente na faixa etária entre 45 e 59 anos, nas classes D e E e no Sudeste. Outros 30% se consideram como centro - mais comum no Norte, Centro-Oeste e Sul - e 9% são de direita e outros 9% de esquerda - mais presente no Nordeste. Pessoas que se definem como centro-direita correspondem a 4% e são provenientes da classe B. Os adeptos da centro-esquerda são 3%. "Extrema esquerda" e "extrema direita" são 2% cada. A empresa ouviu mil pessoas de 70 cidades das cinco regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais, mas o índice de confiança é de 95%.
Oficial de Justiça recebe até 108 mil de salários
Apesar das denúncias feitas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ainda há servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) com salários exorbitantes, segundo informações da Comissão de Combate a Corrupção da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA). Em muitos casos, os valores superam o teto constitucional, baseado no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em apenas um contracheque analisado pelo Bahia Notícias, um engenheiro concursado, lotado na Coordenadoria de Obras, com salário paradigma R$ 21 mil, teve o total de vencimentos calculados em R$ 111.593,37 no mês de fevereiro deste ano.
O salário líquido do referido engenheiro, com a retenção do teto constitucional no valor de R$ 56 mil, foi de R$ 42.209. Em outro contracheque, é possível constatar que uma oficiala de Justiça, lotada no Tabelionato de Ofícios de São Caetano, em Salvador, teve o total de vencimentos de R$ 108.714,29.
Apesar de o demonstrativo apresentar uma retenção por extrapolar o limite do teto constitucional no valor de R$ 53 mil, o salário da servidora ainda é alto, no total de R$ 42.280, sendo que a remuneração paradigma para oficial de Justiça é de R$ 6.840. Um assessor lotado no gabinete da vice-presidente desembargadora Vera Lúcia Freire de Carvalho recebeu salário líquido, no mês de abril, R$ 56 mil. Sem os descontos, o salário seria de R$ 89 mil. Outro assessor, lotado no gabinete da desembargadora Telma Britto, teve vencimento líquido de R$ 39.446 em março deste ano. Sem os descontos, o salário seria de R$ 52.701.
O salário líquido do referido engenheiro, com a retenção do teto constitucional no valor de R$ 56 mil, foi de R$ 42.209. Em outro contracheque, é possível constatar que uma oficiala de Justiça, lotada no Tabelionato de Ofícios de São Caetano, em Salvador, teve o total de vencimentos de R$ 108.714,29.
Apesar de o demonstrativo apresentar uma retenção por extrapolar o limite do teto constitucional no valor de R$ 53 mil, o salário da servidora ainda é alto, no total de R$ 42.280, sendo que a remuneração paradigma para oficial de Justiça é de R$ 6.840. Um assessor lotado no gabinete da vice-presidente desembargadora Vera Lúcia Freire de Carvalho recebeu salário líquido, no mês de abril, R$ 56 mil. Sem os descontos, o salário seria de R$ 89 mil. Outro assessor, lotado no gabinete da desembargadora Telma Britto, teve vencimento líquido de R$ 39.446 em março deste ano. Sem os descontos, o salário seria de R$ 52.701.
Cunha quer tornar mais rígido o acesso de nanicos ao fundo partidário
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ainda vai tentar tornar mais "rígido" o acesso ao fundo partidário dos partidos pequenos e reduzir o tempo de propaganda eleitoral - medida que também provocaria redução do tempo de campanha. As mudanças viriam em projetos de lei infraconstitucionais, que precisam de menos votos para serem aprovados.
Ele pretende votar as propostas até o fim da segunda semana de junho, quando concluirá o primeiro turno da reforma política. "Quando a Câmara decidiu que não vai mudar o sistema eleitoral, é óbvio que não ia votar o fim da coligação proporcional e nem ia votar cláusula de barreira muito forte. É importante saber o seguinte: não foi fruto de qualquer acordo a manutenção da coligação proporcional.
O que aconteceu é que três partidos médios, o PR, o PP e o PSD decidiram que iam votar contra o fim das coligações proporcionais. São partidos que têm deputados no Norte e Nordeste que só se elegem naquela região pela coligação proporcional". Cunha propõe que o tempo de televisão nas coligações majoritárias seria proporcional ao tempo a que teria direito o candidato principal e o de seu vice, sem adicionar o tempo de todos os outros partidos que apoiam aqueles candidatos.
"O que temos de fazer agora é na lei eleitoral infraconstitucional colocar regras rígidas de tempo de televisão, não beneficiando partidos pequenos (...) O que temos de fazer é tornar mais rígido o acesso ao fundo partidário e o tempo de televisão por esses partidos pequenos". O presidente a Câmara fez o comentário ao ser perguntado se a cláusula de barreira aprovada foi branda demais.
"É a que foi votada. Se 369 deputados votaram, eles são responsáveis pelos seus votos. Se é branda ou não é..." Para Cunha, não "tem o menor cabimento" a intenção de um grupo de deputados que pretendem entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) sobre financiamento de empresas privadas a partidos políticos. "Não houve quebra de acordo com os líderes.
O que tem é o choro dos derrotados". Cunha refutou as críticas de que está conduzindo as votações com autoritarismo. "Escuto as críticas dos dois lados, seja de quem está no governo e de quem está na oposição. Isso significa que você toma a decisão conforme o regimento que agrada a um e há momento que agrada a outros. Eu estou aplicando o regimento. No momento em que você me mostrar que eu estou desrespeitando o regimento, aí talvez possa ter razão em alguma crítica", afirmou.
Ele pretende votar as propostas até o fim da segunda semana de junho, quando concluirá o primeiro turno da reforma política. "Quando a Câmara decidiu que não vai mudar o sistema eleitoral, é óbvio que não ia votar o fim da coligação proporcional e nem ia votar cláusula de barreira muito forte. É importante saber o seguinte: não foi fruto de qualquer acordo a manutenção da coligação proporcional.
O que aconteceu é que três partidos médios, o PR, o PP e o PSD decidiram que iam votar contra o fim das coligações proporcionais. São partidos que têm deputados no Norte e Nordeste que só se elegem naquela região pela coligação proporcional". Cunha propõe que o tempo de televisão nas coligações majoritárias seria proporcional ao tempo a que teria direito o candidato principal e o de seu vice, sem adicionar o tempo de todos os outros partidos que apoiam aqueles candidatos.
"O que temos de fazer agora é na lei eleitoral infraconstitucional colocar regras rígidas de tempo de televisão, não beneficiando partidos pequenos (...) O que temos de fazer é tornar mais rígido o acesso ao fundo partidário e o tempo de televisão por esses partidos pequenos". O presidente a Câmara fez o comentário ao ser perguntado se a cláusula de barreira aprovada foi branda demais.
"É a que foi votada. Se 369 deputados votaram, eles são responsáveis pelos seus votos. Se é branda ou não é..." Para Cunha, não "tem o menor cabimento" a intenção de um grupo de deputados que pretendem entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) sobre financiamento de empresas privadas a partidos políticos. "Não houve quebra de acordo com os líderes.
O que tem é o choro dos derrotados". Cunha refutou as críticas de que está conduzindo as votações com autoritarismo. "Escuto as críticas dos dois lados, seja de quem está no governo e de quem está na oposição. Isso significa que você toma a decisão conforme o regimento que agrada a um e há momento que agrada a outros. Eu estou aplicando o regimento. No momento em que você me mostrar que eu estou desrespeitando o regimento, aí talvez possa ter razão em alguma crítica", afirmou.
Apurações sobre a Fifa podem revelar irregularidades na Copa, diz coluna
Integrantes do governo federal já admitem a possibilidade de as apurações sobre a corrupção na Fifa comprovar irregularidades em contratos referentes à Copa do Mundo 2014 firmados com o poder público. Segundo informações da coluna Painel, um auxiliar da presidente Dilma Rousseff lembrou os desdobramentos da Operação Lava Jato. “Todo mundo pensou que era só a investigação sobre um posto de gasolina”, afirmou. Ainda segundo Painel, o senador Aécio Neves (PSDB) aproveitou o escândalo recém-descoberto para fazer críticas à petista. “Dessa vez tenho de concordar com a afirmação da presidente: seu governo é mesmo padrão Fifa, pelo menos no que se refere a corrupção”.
Terremoto de 8,5 graus na escala Richter atinge Japão
Um terremoto de 8,5 graus na escala Richter ocorreu neste sábado (30) em quase todo território do Japão, de acordo com a agência meteorológica do país. O comunicado informa, no entanto, que ainda não há alerta de tsunami. O tremor aconteceu às 20h24 (8h24, no horário de Brasília), com hipocentro no mar a 590 quilômetros de profundidade nas ilhas Ogasawara, distantes da costa, pertencentes à prefeitura de Tóquio. Segundo informações da companhia elétrica local, Tokyo Eletric Power Co., afirma que ainda não foram registradas anormalidades em Fukushima, província que abriga uma central nuclear. Em 2011, três reatores nucleares da usina sofreram derretimento após um tsunami após um terremoto de magnitude 9.0.
Prefeitura ameaça cortar alimentação de parte dos presos, em Goiás
A Prefeitura de Itarumã, no sudoeste de Goiás, ameaça suspender a distribuição de comida para presos de Caçu, a 45 km de distância da cidade, e que cumprem pena no município, caso os detentos não sejam transferidos de volta à cidade de origem até o fim deste mês. A cadeia está com presos das duas localidades, pois a penitenciária vizinha está passando por uma reforma.
Dos 29 presos que estão em Itarumã, apenas cinco são do município. Os outros 24 vieram de Caçu, pois a cadeia do município foi destruída após uma rebelião em 2013 e está sendo reparada. De acordo com o secretário de Administração de Itarumã, Wilmar Bento Severino, manter os detentos das duas cidades representa um custo muito grande para a prefeitura.
Segundo ele, os gastos com energia, água e material de higiene triplicaram. “Hoje, a nossa despesa com o presídio é de aproximadamente R$ 40 mil. Se não tivesse os presos de Caçu, seria uma faixa de R$ 12 mil”, disse.
Caso os presos de Caçu não sejam transferidos para a penitenciária da cidade de origem até o fim deste mês, a prefeitura disse que suspenderá a alimentação dos detentos que não forem de Itarumã para conseguir diminuir os custos.
A Polícia Militar, responsável pela segurança da cadeia do município diz que com tantos presos no local, o trabalho fica comprometido. “O trabalho nas ruas fica comprometido, porque a equipe tem que ficar cuidando do presídio”, disse o policial Gilberto Lemes de Moraes.
Porém, a prefeitura de Caçu disse que já está em fase de conclusão da obra, mas que o município de Itarumã tem recebido regularmente a verba para manter os presos e que o dinheiro é passado diretamente pela agência prisional. A Superintendente Executiva de Administração Penitenciária (Seap) informou que o repasse de verbas para a prefeitura de Itarumã também está em dia.Fonte:G1
Dos 29 presos que estão em Itarumã, apenas cinco são do município. Os outros 24 vieram de Caçu, pois a cadeia do município foi destruída após uma rebelião em 2013 e está sendo reparada. De acordo com o secretário de Administração de Itarumã, Wilmar Bento Severino, manter os detentos das duas cidades representa um custo muito grande para a prefeitura.
Segundo ele, os gastos com energia, água e material de higiene triplicaram. “Hoje, a nossa despesa com o presídio é de aproximadamente R$ 40 mil. Se não tivesse os presos de Caçu, seria uma faixa de R$ 12 mil”, disse.
Caso os presos de Caçu não sejam transferidos para a penitenciária da cidade de origem até o fim deste mês, a prefeitura disse que suspenderá a alimentação dos detentos que não forem de Itarumã para conseguir diminuir os custos.
A Polícia Militar, responsável pela segurança da cadeia do município diz que com tantos presos no local, o trabalho fica comprometido. “O trabalho nas ruas fica comprometido, porque a equipe tem que ficar cuidando do presídio”, disse o policial Gilberto Lemes de Moraes.
Porém, a prefeitura de Caçu disse que já está em fase de conclusão da obra, mas que o município de Itarumã tem recebido regularmente a verba para manter os presos e que o dinheiro é passado diretamente pela agência prisional. A Superintendente Executiva de Administração Penitenciária (Seap) informou que o repasse de verbas para a prefeitura de Itarumã também está em dia.Fonte:G1
Paul McCartney deixou de fumar maconha para não dar mau exemplo aos netos
O ex-Beatle Paul McCartney, que foi preso no Japão nos anos 80 por posse de maconha, deixou de fumar a erva para "não dar mau exemplo" aos seus filhos e netos, segundo confessou em entrevista ao jornal "The Daily Mirror".
O músico, de 72 anos, assegura que "há muito tempo" não fuma um "baseado" e explica que agora prefere relaxar com uma taça de vinho. "Já não faço. Por quê? A verdade é que não quero dar um mau exemplo para meus filhos e netos. Agora é uma questão de paternidade", declara. "Antes, eu era simplesmente um tipo que andava por Londres e as crianças eram pequenas; portanto o que tentava era não fazer diante deles", afirmou em entrevista ao jornal. "Ao invés de fumar um baseado, agora tomo uma taça de vinho ou uma boa margarita. A última vez que fumei foi há muito tempo", assegura.
De acordo com Paul, foi o cantor americano Bob Dylan que lhe apresentou a maconha, em agosto de 1964.
Sua predileção pela droga chegou às manchetes dos jornais em janeiro de 1980, quando o músico foi detido no Japão depois que os agentes alfandegários descobriram que Paul portava 225 gramas de erva em sua bagagem.
O músico passou dez noites em uma prisão japonesa antes de ser libertado e deportado, graças à pressão de seus admiradores.
Seu consumo regular de cannabis também foi utilizado como argumento por sua ex-esposa Heather Mills durante a audiência de divórcio em 2008.
Na entrevista ao jornal, o ex-Beatle, pai de cinco filhos e avô de oito, explica também o segredo de seu saudável aspecto físico.
Assim, segundo detalha, vai quase que diariamente à academia, exercita sua flexibilidade durante vários minutos e utiliza o creme hidratante de sua terceira esposa, Nancy, de 55 anos, com quem se casou em 2011.
(Com EFE)
O músico, de 72 anos, assegura que "há muito tempo" não fuma um "baseado" e explica que agora prefere relaxar com uma taça de vinho. "Já não faço. Por quê? A verdade é que não quero dar um mau exemplo para meus filhos e netos. Agora é uma questão de paternidade", declara. "Antes, eu era simplesmente um tipo que andava por Londres e as crianças eram pequenas; portanto o que tentava era não fazer diante deles", afirmou em entrevista ao jornal. "Ao invés de fumar um baseado, agora tomo uma taça de vinho ou uma boa margarita. A última vez que fumei foi há muito tempo", assegura.
De acordo com Paul, foi o cantor americano Bob Dylan que lhe apresentou a maconha, em agosto de 1964.
Sua predileção pela droga chegou às manchetes dos jornais em janeiro de 1980, quando o músico foi detido no Japão depois que os agentes alfandegários descobriram que Paul portava 225 gramas de erva em sua bagagem.
O músico passou dez noites em uma prisão japonesa antes de ser libertado e deportado, graças à pressão de seus admiradores.
Seu consumo regular de cannabis também foi utilizado como argumento por sua ex-esposa Heather Mills durante a audiência de divórcio em 2008.
Na entrevista ao jornal, o ex-Beatle, pai de cinco filhos e avô de oito, explica também o segredo de seu saudável aspecto físico.
Assim, segundo detalha, vai quase que diariamente à academia, exercita sua flexibilidade durante vários minutos e utiliza o creme hidratante de sua terceira esposa, Nancy, de 55 anos, com quem se casou em 2011.
(Com EFE)
Blatter classifica prisão de cartolas corruptos como 'ataque americano' e diz não temer investigações: "Ser preso por quê?"
Reeleito para seu quinto mandato, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, partiu para o ataque. Ele disparou sua artilharia contra os Estados Unidos e questionou a operação do FBI que levou sete dirigentes para a cadeia - entre eles o ex-presidente da CBF, José Maria Marin. O cartola de 79 anos acusou o país de tentar interferir no Congresso da entidade:
Blatter se defende: 'Culpados são indivíduos, não a Fifa''
"Ninguém vai me convencer de que foi uma simples coincidência esse ataque americano, dois dias antes da eleição da Fifa. Depois, a reação da Uefa e do senhor Platini. Isto não me cheira bem. Foi algo para me denegrir e atingir a Fifa. Algo pensado, como 'o momento é agora'", disparou o dirigente numa entrevista ao canal suíço RTS.
Numa entrevista coletiva concedida no fim da manhã deste sábado, na sede da Fifa em Zurique, ele foi questionado se temia ser preso no desenrolar das investigações. E foi lacônico: "Ser preso por quê?".
Para o cartola, 'alguns sinais não podem ser ignorados'. Blatter disse também enxergar um movimento da imprensa contra seu mandato e ainda afirmou que a operação desencadeada não deveria ter ocorrido em solo suíço. "Os americanos foram derrotados na disputa pela Copa de 2022. Os ingleses perderam o Mundial de 2018. Então, sinceramente, este foi um movimento também da mídia desses dos países.
Respeitamos o sistema de Justiça dos Estados Unidos, mas se existe algum crime financeiro que diz respeito aos americanos, as pessoas têm que ser presas lá, não em Zurique, enquanto acontece um Congresso", diz.
O fato de a operação do FBI ter como alvo esquemas de corrupção envolvendo as confederações das Américas (Concacaf e Conmebol) também serviu de argumento para Blatter: "As suspeitas são em cima das Américas do Norte e do Sul, mas a questão foi levada para Zurique e passou a ser uma coisa envolvendo a Fifa", disse.
As declarações da procuradora-geral americana, Loretta Lynch, surpreenderam o presidente da entidade máxima do futebol. "Fiquei chocado com o que ela falou. Como presidente, jamais falaria algo de uma outra instituição sem saber do que estou falando".
Na última quinta-feira, 24 horas após a ação da polícia americana - que contou com o apoio de autoridades da Suíça -, o presidente da Uefa, Michel Platini, chegou a procurar Blatter e pediu que renunciasse. "Se fizesse isso estaria reconhecendo que fiz algo de errado. E nos últimos três ou quatro anos o que fiz foi lutar contra a corrupção, lutar contra tudo que é ilegal", argumentou Blatter.
Neste sábado, o Comitê Executivo da Fifa voltou a se reunir na sede da entidade. Ficou decidido que as Copas de 2018 (Rússia) e Catar (2022) terão 32 seleções e que o sistema de divisão de vagas por confederação está mantido. Com isso, a América do Sul, que temia ficar sem uma vaga, manteve as cinco. Quase todas as perguntas, no entanto, foram em cima do escândalo de corrupção: "Estou feliz por saber que, mesmo em meio a todos esses problemas, 133 nações confiaram em mim, não apenas para continuar desenvolvendo o futebol no planeta, mas também para resolver a situação que estamos vivendo hoje".
Questionado sobre possíveis retaliações contra rivais políticos que acabou de derrotar (a Uefa e também os Estados Unidos), Blatter disse 'perdoar, mas não esquecer', e concluiu colocando panos quentes: "Temos que trabalhar juntos, e não tem sentido porque a Uefa precisa da Fifa e a Fifa da Uefa".
Blatter se defende: 'Culpados são indivíduos, não a Fifa''
"Ninguém vai me convencer de que foi uma simples coincidência esse ataque americano, dois dias antes da eleição da Fifa. Depois, a reação da Uefa e do senhor Platini. Isto não me cheira bem. Foi algo para me denegrir e atingir a Fifa. Algo pensado, como 'o momento é agora'", disparou o dirigente numa entrevista ao canal suíço RTS.
Numa entrevista coletiva concedida no fim da manhã deste sábado, na sede da Fifa em Zurique, ele foi questionado se temia ser preso no desenrolar das investigações. E foi lacônico: "Ser preso por quê?".
Para o cartola, 'alguns sinais não podem ser ignorados'. Blatter disse também enxergar um movimento da imprensa contra seu mandato e ainda afirmou que a operação desencadeada não deveria ter ocorrido em solo suíço. "Os americanos foram derrotados na disputa pela Copa de 2022. Os ingleses perderam o Mundial de 2018. Então, sinceramente, este foi um movimento também da mídia desses dos países.
Respeitamos o sistema de Justiça dos Estados Unidos, mas se existe algum crime financeiro que diz respeito aos americanos, as pessoas têm que ser presas lá, não em Zurique, enquanto acontece um Congresso", diz.
O fato de a operação do FBI ter como alvo esquemas de corrupção envolvendo as confederações das Américas (Concacaf e Conmebol) também serviu de argumento para Blatter: "As suspeitas são em cima das Américas do Norte e do Sul, mas a questão foi levada para Zurique e passou a ser uma coisa envolvendo a Fifa", disse.
As declarações da procuradora-geral americana, Loretta Lynch, surpreenderam o presidente da entidade máxima do futebol. "Fiquei chocado com o que ela falou. Como presidente, jamais falaria algo de uma outra instituição sem saber do que estou falando".
Na última quinta-feira, 24 horas após a ação da polícia americana - que contou com o apoio de autoridades da Suíça -, o presidente da Uefa, Michel Platini, chegou a procurar Blatter e pediu que renunciasse. "Se fizesse isso estaria reconhecendo que fiz algo de errado. E nos últimos três ou quatro anos o que fiz foi lutar contra a corrupção, lutar contra tudo que é ilegal", argumentou Blatter.
Neste sábado, o Comitê Executivo da Fifa voltou a se reunir na sede da entidade. Ficou decidido que as Copas de 2018 (Rússia) e Catar (2022) terão 32 seleções e que o sistema de divisão de vagas por confederação está mantido. Com isso, a América do Sul, que temia ficar sem uma vaga, manteve as cinco. Quase todas as perguntas, no entanto, foram em cima do escândalo de corrupção: "Estou feliz por saber que, mesmo em meio a todos esses problemas, 133 nações confiaram em mim, não apenas para continuar desenvolvendo o futebol no planeta, mas também para resolver a situação que estamos vivendo hoje".
Questionado sobre possíveis retaliações contra rivais políticos que acabou de derrotar (a Uefa e também os Estados Unidos), Blatter disse 'perdoar, mas não esquecer', e concluiu colocando panos quentes: "Temos que trabalhar juntos, e não tem sentido porque a Uefa precisa da Fifa e a Fifa da Uefa".
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Anvisa suspende antiinflamatório Ibuprofeno e publicidades de produtos da Glukderm
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta sexta-feira (29), a suspensão da comercialização e uso dos lotes 28293, 28294 e 28295 do medicamento Ibuprotrat (Ibuprofeno), 50 mg/ml produzido pela empresa Natulab Laboratório S/A. Utilizado como anti-inflamatório, o produto mostrou resultados insatisfatórios no ensaio de aspecto dos três lotes do medicamento, segundo laudo emitido pelo Instituto Adolfo Lutz. Também foram suspensas todas as publicidades dos produtos da linha Glukderm que contenham qualquer tipo de expressão que atribua propriedades terapêuticas não estabelecidas na legislação sanitária vigente para esse tipo de produto. A decisão, segundo a Anvisa, foi tomada após a comprovação da divulgação irregular de diversos produtos por meio do endereço eletrônico www.glukdermsp.com.br, para os quais estão sendo atribuídas alegações terapêuticas para o tratamento da psoríase, úlceras, queimação, entre outras, em desacordo com seus registros na Anvisa. À Agência Brasil, a Glukderm informou que a linha em questão será retirada do mercado, mas não soube informar o prazo estipulado para que isso ocorra. A empresa ressaltou que se tratam de produtos fitoterápicos ou naturais que não fazem mal à saúde.
Serrinha: Radialistas mostram o lado negro da profissão
"Você radialista idiota que se incomoda com meu trabalho, com minhas postagens, como tinha um ditado: morda a testa"! Nada contra quem tem DRT por direito adquirido, mas muitos que conseguiram o DRT desta forma não tiveram nenhuma qualificação, nenhum curso, nenhuma preparação e vivem a fazer merda por ai usando os importantes meios de comunicação. Temos que levar ao conselho de ética e, se for o caso, terá que perder o Registro Profissional, pois não está apto a ter uma DRT que é um documento importante. Abra seu olho, pois quem age errado na profissão perde o seu registro profissional. É assim com médico, advogado, engenheiro etc."Este foi o desabafo que o Radialista Cival Anjos postou na sua pagina no face.Como perguntar não ofende:Quem será este Radialista idiota?
Deputado Kika Lopes esteve com o Governador Rui Costa em Valente
O governador Rui Costa esteve, nesta quinta-feira (28), em Valente para a entrega de um pacote de benefícios ao município, acompanhado pelos deputados estaduais Gika Lopes, Rosemberg Pinto, e os prefeitos de Valente e Serrinha, Ismael Ferreira e Osni Cardoso.
Dentre os benefícios, o governador entregou 314 títulos de propriedade de terra, dois kits de irrigação para hortas comunitárias, cinco aguadas, oito tanques resfriadores de leite, 14 máquinas motoforrageiras e 30 barracas para comercialização de produtos da agricultura familiar.
Ainda em Valente, Rui assinou a ordem de serviço para a implantação de 6 barreiros nas localidades de Alagadiço, Algodões, Ferros, Lagoa da Varginha, Pau de Colher e Santa Rita de Cassia; além de inaugurar a creche Encantos do Saber e visitou a Escola Estadual Wilson Lins.
"Parabenizo aos governos estadual e federal e aos prefeitos de Valente e Serrinha pelas contribuições que facilitarão significativamente o trabalho deste povo no campo, especialmente em época de estiagem,” afirmou o deputado Gika Lopes em seu discurso durante a cerimônia.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Mandato único de 5 anos para o Executivo, sem chance de reeleição em qualquer tempo
A Câmara não conseguiu concluir todos os pontos da reforma política. Falta ainda decidir a duração dos mandatos, que deve ser votada só na segunda semana de junho, a coincidência entre as eleições e o fim do voto obrigatório. Como escrevi aqui, mesmo o fim da reeleição pode ser melhorado — e os senhores congressistas dariam uma contribuição e tanto à democracia. Vamos ver.
Considero pequeno um mandato de quatro anos sem reeleição. Mas é balela afirmar que é impossível fazer uma gestão virtuosa nesse tempo. Querem um exemplo na América Latina? O Chile. Impossível não é, mas é difícil. Cinco anos parece um tempo razoável.
Mas é evidente que o mandato dos deputados teria de ser estendido para cinco anos também. Considerando os respectivos mandatos de presidente, governadores, deputados federais e deputados estaduais a serem eleitos em 2018, tudo ficaria nos conformes. Em 2023, far-se-iam eleições para todos esses cargos para os cinco anos seguintes.
O busílis é o Senado. De quanto tempo será o mandato do senador? Duvido que uma proposta de iguais cinco anos fosse aprovada. O problema, no entanto, pode ser menor do que parece. E aqui me atrevo a fazer uma proposta.
Em 2018, renovam-se dois terços da Casa. Manter os oito anos obrigaria o país a fazer uma eleição específica em 2026 para eleger 54 senadores. Ocorre que o mandato do presidente de então vai expirar só em 2028. Ou por outra: o presidente de turno sempre estaria exposto a uma mudança significativa no Congresso nos dois anos finais de mandato. Não é prudente.
Não vejo, sinceramente, mal nenhum em que os senadores tenham mandato de 10 anos, mas com uma condição: que não possam se candidatar, eles também, à reeleição. No caso dos 54 eleitos em 2018, o fim do seu mandato coincidiria com o ano eleitoral de 2028.
Mas resta um problema, que diz respeito aos 27 senadores que foram eleitos no ano passado. Dada a regra atual, seu mandato termina em 2022. Nessa nova configuração, no entanto, a eleição presidencial ocorreria em só em 2023. Nesse caso, esses 27 teriam de ter seu mandato prorrogado em um ano para que se tenha a coincidência. Num ambiente de acordo, dados os benefícios decorrentes do fim da reeleição com mandato de cinco anos, não se trata de um crime de lesa-pátria. E esses senadores? Poderiam ou não se recandidatar? Eu votaria contra. “Mandato de 10 anos é um absurdo!” É? Eduardo Suplicy ficou 24 anos no Senado. Pra quê? Para nada! A minha proposta impediria essa excrescência.
Prefeitos e vereadores
Não faz o menor sentido, nem técnico nem democrático, querer a coincidência de todos os mandatos. Vamos ver: as eleições municipais ocorrem em 2016. Que o mandato dos prefeitos e vereadores seja de iguais cinco anos. Em 2021, as cidades brasileiras voltam às urnas. “Ah, é eleição demais! Vamos fazer tudo junto!” Besteira! É bom que a população tenha a chance de manifestar seu agrado ou seu desagrado, também por meio das urnas, a cada dois anos, ainda que em eleições em esferas distintas. Até porque a coincidência total de eleições implicaria, aí sim, uma prorrogação de mandato de prefeito, que me parece inaceitável, ou, num procedimento não menos deletério, na eleição, em 2016, de um prefeito tampão, para mandato de dois anos.
Sei que não está contemplado no texto, mas proponho mesmo assim: senhores congressistas, tenham a hombridade de acabar com a imoralidade que é a suplência no Senado, a partir das próximas eleições.
Voto obrigatório
A reforma vai se posicionar também sobre o voto obrigatório. Dizer o quê? É estúpida a noção de que eu tenho a obrigação, sob pena de sanção, de exercer um direito. Na Venezuela, o voto é facultativo, e o país não é livre. Mas é inaceitável que o voto seja obrigatório num país livre. A defesa da obrigatoriedade parte do princípio de que o indivíduo precisa ser tutelado pelo estado, ou não exercerá algo que é para o seu bem. Cada um sabe de si. Melhor o voto facultativo que o de cabresto.
Para encerrar
Nesse período de reformas, o Congresso brasileiro deveria aproveitar a oportunidade para extinguir a reeleição de vez, para valer mesmo. Mandato único de cinco anos para cargos no Executivo, sem chance de recondução ao posto em qualquer tempo, valendo a regra, inclusive, para os prefeitos e governadores com mandato e para aqueles que já exerceram tais cargos no passado. “Ah, está querendo tirar o Lula da eleição!” Não! Eu acho que Lula não disputará em 2018. Estou querendo é fazer a fila da política andar.
“Ah, mas e o direito adquirido?” Tanto o STF como o TSE já decidiram que não existe direito adquirido em matéria de elegibilidade. Suas condições — e as causas da inelegibilidade — têm de ser vistas a cada eleição, à luz da legislação.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Considero pequeno um mandato de quatro anos sem reeleição. Mas é balela afirmar que é impossível fazer uma gestão virtuosa nesse tempo. Querem um exemplo na América Latina? O Chile. Impossível não é, mas é difícil. Cinco anos parece um tempo razoável.
Mas é evidente que o mandato dos deputados teria de ser estendido para cinco anos também. Considerando os respectivos mandatos de presidente, governadores, deputados federais e deputados estaduais a serem eleitos em 2018, tudo ficaria nos conformes. Em 2023, far-se-iam eleições para todos esses cargos para os cinco anos seguintes.
O busílis é o Senado. De quanto tempo será o mandato do senador? Duvido que uma proposta de iguais cinco anos fosse aprovada. O problema, no entanto, pode ser menor do que parece. E aqui me atrevo a fazer uma proposta.
Em 2018, renovam-se dois terços da Casa. Manter os oito anos obrigaria o país a fazer uma eleição específica em 2026 para eleger 54 senadores. Ocorre que o mandato do presidente de então vai expirar só em 2028. Ou por outra: o presidente de turno sempre estaria exposto a uma mudança significativa no Congresso nos dois anos finais de mandato. Não é prudente.
Não vejo, sinceramente, mal nenhum em que os senadores tenham mandato de 10 anos, mas com uma condição: que não possam se candidatar, eles também, à reeleição. No caso dos 54 eleitos em 2018, o fim do seu mandato coincidiria com o ano eleitoral de 2028.
Mas resta um problema, que diz respeito aos 27 senadores que foram eleitos no ano passado. Dada a regra atual, seu mandato termina em 2022. Nessa nova configuração, no entanto, a eleição presidencial ocorreria em só em 2023. Nesse caso, esses 27 teriam de ter seu mandato prorrogado em um ano para que se tenha a coincidência. Num ambiente de acordo, dados os benefícios decorrentes do fim da reeleição com mandato de cinco anos, não se trata de um crime de lesa-pátria. E esses senadores? Poderiam ou não se recandidatar? Eu votaria contra. “Mandato de 10 anos é um absurdo!” É? Eduardo Suplicy ficou 24 anos no Senado. Pra quê? Para nada! A minha proposta impediria essa excrescência.
Prefeitos e vereadores
Não faz o menor sentido, nem técnico nem democrático, querer a coincidência de todos os mandatos. Vamos ver: as eleições municipais ocorrem em 2016. Que o mandato dos prefeitos e vereadores seja de iguais cinco anos. Em 2021, as cidades brasileiras voltam às urnas. “Ah, é eleição demais! Vamos fazer tudo junto!” Besteira! É bom que a população tenha a chance de manifestar seu agrado ou seu desagrado, também por meio das urnas, a cada dois anos, ainda que em eleições em esferas distintas. Até porque a coincidência total de eleições implicaria, aí sim, uma prorrogação de mandato de prefeito, que me parece inaceitável, ou, num procedimento não menos deletério, na eleição, em 2016, de um prefeito tampão, para mandato de dois anos.
Sei que não está contemplado no texto, mas proponho mesmo assim: senhores congressistas, tenham a hombridade de acabar com a imoralidade que é a suplência no Senado, a partir das próximas eleições.
Voto obrigatório
A reforma vai se posicionar também sobre o voto obrigatório. Dizer o quê? É estúpida a noção de que eu tenho a obrigação, sob pena de sanção, de exercer um direito. Na Venezuela, o voto é facultativo, e o país não é livre. Mas é inaceitável que o voto seja obrigatório num país livre. A defesa da obrigatoriedade parte do princípio de que o indivíduo precisa ser tutelado pelo estado, ou não exercerá algo que é para o seu bem. Cada um sabe de si. Melhor o voto facultativo que o de cabresto.
Para encerrar
Nesse período de reformas, o Congresso brasileiro deveria aproveitar a oportunidade para extinguir a reeleição de vez, para valer mesmo. Mandato único de cinco anos para cargos no Executivo, sem chance de recondução ao posto em qualquer tempo, valendo a regra, inclusive, para os prefeitos e governadores com mandato e para aqueles que já exerceram tais cargos no passado. “Ah, está querendo tirar o Lula da eleição!” Não! Eu acho que Lula não disputará em 2018. Estou querendo é fazer a fila da política andar.
“Ah, mas e o direito adquirido?” Tanto o STF como o TSE já decidiram que não existe direito adquirido em matéria de elegibilidade. Suas condições — e as causas da inelegibilidade — têm de ser vistas a cada eleição, à luz da legislação.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Senado aprova proposta que dá socorro financeiro a Estados e municípios
No mesmo dia em que o governo Dilma Rousseff conseguiu passar a terceira medida provisória do ajuste fiscal no Congresso, o plenário do Senado aprovou na tarde desta quinta-feira uma proposta que abre caminho para Estados e municípios tenham acesso a um socorro financeiro em momento de penúria de recursos.
Os senadores permitiram que esses entes federados que tiveram perdas de arrecadação em royalties e participação especial decorrentes da exploração de petróleo, gás natural, recursos minerais e recursos hídricos (para geração de energia elétrica) possam pedir empréstimos como antecipação de receitas mesmo que não tenham se enquadrado nos atuais limites de endividamento.
Nos bastidores, o governo era contra a aprovação da proposta no momento em que tenta fazer um ajuste fiscal que envolva União, Estados e municípios. O texto foi aprovado em votação simbólica - quando não há o registro nominal dos votantes - em menos de um minuto. Por se tratar de mudança de resolução, uma atribuição exclusiva do Senado pela Constituição, a proposta entrará em vigor assim que for promulgada pela Casa Legislativa.
O eventual socorro, contudo, só pode ser pleiteado caso a frustração de receitas com os royalties tenha ocorrido nos anos de 2013 e 2014. Os prefeitos e governadores poderão apresentar os pedidos de empréstimos este ano e no ano que vem.
Uma emenda aprovada em plenário de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), um dos autores do projeto, prevê que o início do pagamento das operações não precisa ocorrer no atual mandato dos respectivos chefes de Executivos. Durante a tramitação no Senado, chegaram a incluir uma proposta para que, no caso dos prefeitos, as dívidas teriam de ser obrigatoriamente pagas até o fim de 2016 e, no caso dos governadores, fim de 2018.
Durante a sessão, o presidente em exercício do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu a aprovação da proposta como forma de dar "um pouco de esperança à situação catastrófica em que se encontra a arrecadação dos municípios que dependem dos royalties do petróleo".
"É um assunto extremamente grave, extremamente urgente e, mais do que isso, é um assunto que está comprometendo a vida de grande parte dos moradores dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo", afirmou Jucá, ao ressaltar que dezenas de prefeituras estão quebradas sem ter como pagar seus servidores, coletar lixo e cumprir os requisitos de atendimento nas áreas de saúde e de educação.
O projeto de resolução determina que o pagamento dos empréstimos é limitado a 10% da receita oriunda dos royalties do pré-sal ou da participação especial. Originalmente, não havia esse teto. A aprovação da operação também não é automática, ou seja, Estados e municípios terão de receber o aval da Secretaria do Tesouro Nacional para conseguir os empréstimos.
Na justificativa ao projeto, os senadores Marcelo Crivella e Rose de Freitas (PMDB-ES) afirmam que municípios fluminenses estimam queda de média de arrecadação decorrente da exploração do petróleo de 37,24% em fevereiro de 2015 ante o mesmo mês do ano passado, o que representa 174 milhões de reais. As prefeituras do Estado do Rio podem ser as principais beneficiárias da medida.
(Com Estadão Conteúdo)
Os senadores permitiram que esses entes federados que tiveram perdas de arrecadação em royalties e participação especial decorrentes da exploração de petróleo, gás natural, recursos minerais e recursos hídricos (para geração de energia elétrica) possam pedir empréstimos como antecipação de receitas mesmo que não tenham se enquadrado nos atuais limites de endividamento.
Nos bastidores, o governo era contra a aprovação da proposta no momento em que tenta fazer um ajuste fiscal que envolva União, Estados e municípios. O texto foi aprovado em votação simbólica - quando não há o registro nominal dos votantes - em menos de um minuto. Por se tratar de mudança de resolução, uma atribuição exclusiva do Senado pela Constituição, a proposta entrará em vigor assim que for promulgada pela Casa Legislativa.
O eventual socorro, contudo, só pode ser pleiteado caso a frustração de receitas com os royalties tenha ocorrido nos anos de 2013 e 2014. Os prefeitos e governadores poderão apresentar os pedidos de empréstimos este ano e no ano que vem.
Uma emenda aprovada em plenário de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), um dos autores do projeto, prevê que o início do pagamento das operações não precisa ocorrer no atual mandato dos respectivos chefes de Executivos. Durante a tramitação no Senado, chegaram a incluir uma proposta para que, no caso dos prefeitos, as dívidas teriam de ser obrigatoriamente pagas até o fim de 2016 e, no caso dos governadores, fim de 2018.
Durante a sessão, o presidente em exercício do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu a aprovação da proposta como forma de dar "um pouco de esperança à situação catastrófica em que se encontra a arrecadação dos municípios que dependem dos royalties do petróleo".
"É um assunto extremamente grave, extremamente urgente e, mais do que isso, é um assunto que está comprometendo a vida de grande parte dos moradores dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo", afirmou Jucá, ao ressaltar que dezenas de prefeituras estão quebradas sem ter como pagar seus servidores, coletar lixo e cumprir os requisitos de atendimento nas áreas de saúde e de educação.
O projeto de resolução determina que o pagamento dos empréstimos é limitado a 10% da receita oriunda dos royalties do pré-sal ou da participação especial. Originalmente, não havia esse teto. A aprovação da operação também não é automática, ou seja, Estados e municípios terão de receber o aval da Secretaria do Tesouro Nacional para conseguir os empréstimos.
Na justificativa ao projeto, os senadores Marcelo Crivella e Rose de Freitas (PMDB-ES) afirmam que municípios fluminenses estimam queda de média de arrecadação decorrente da exploração do petróleo de 37,24% em fevereiro de 2015 ante o mesmo mês do ano passado, o que representa 174 milhões de reais. As prefeituras do Estado do Rio podem ser as principais beneficiárias da medida.
(Com Estadão Conteúdo)
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Valente recebe equipamentos para aumentar a produção de agricultores
Os produtores rurais do município de Valente, na região do sisal baiano, receberam um pacote de benefícios para facilitar o trabalho no campo durante a época de estiagem. Nesta quinta-feira (28), o governador Rui Costa entregou 314 títulos de propriedade de terra, kits de irrigação para hortas comunitárias, tanques resfriadores de leite, barracas para comercialização de produtos da agricultura familiar, entre outras coisas. Além disso, o município também recebeu dois títulos de reconhecimento de domínio dos distritos de Monte Santo e Pedra Vermelha. De acordo com o governador, a solução para a economia da Bahia passa obrigatoriamente pela agricultura familiar: “estamos escolhendo algumas cadeias produtivas para alavancar essa produção. Para melhorar a renda do agricultor não tem uma ação só”.
Câmara rejeita emenda e mantém coligações em eleições proporcionais
A Câmara dos Deputados rejeitou nesta quinta-feira (28) uma emenda que queria acabar com as coligações em eleições proporcionais. Eram necessários ao menos 308 votos para aprovar esse dispositivo, mas houve apenas 206 votos a favor. Se manifestaram contra 236 parlamentares e houve cinco abstenções. Com a decisão, ficam mantidas as regras atuais, pelas quais os partidos políticos podem se coligar nos pleitos para vereador, deputado estadual e federal. O PSDB foi o partido que em Plenário mais defendeu a aprovação da emenda, mas acabou derrotado. O argumento é que as coligações são formadas sem identidade ideológica entre as legendas e de olho apenas na partilha do tempo de televisão. "Era a alternativa que nos restava para salvar algo substancial na reforma política", avaliou o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). "Não conseguimos avançar no fundo partidário e vamos continuar com eleições em que o eleitor vota em alguém e elege uma pessoa de outro partido e de outra ideologia. Isso é enganar o eleitor", disse.
Deputado é flagrado vendo filme pornô durante sessão da Câmara dos Deputados
O SBT Brasília pegou no flagra alguns deputados entendiados com a sessão em que foram votados vários pontos importantes da chamada "reforma política", como o financiamento privado de campanha e a reeleição para cargos executivos. Eles estavam assistindo a vídeos pornográficos no celular. Em vez de prestar atenção nos discursos dos colegas, refletir sobre o voto ou se preocupar com o que os eleitores pensam, um grupo começou a agir de forma suspeita: um deputado colocava o celular debaixo da mesa, chamava um colega que logo avisava outro... Com vários parlamentares amontoados em um canto, a câmera do SBT flagrou o ocorrido e postou um curto clipe no Facebook para servir de denúncia. Alguns comentários nas redes sociais apontaram que o deputado que aparece primeiro no vídeo seria João Rodrigues (PSD-SC). O BuzzFeed Brasil entrou em contato com o deputado, que confirmou por telefone que é ele mesmo nas imagens.Segundo o deputado, as imagens foram enviadas em um grupo de WhatsApp. “Tenho 80 grupos de WhatsApp e não consigo controlar tudo o que é compartilhado neles”, disse. Questionado se isso acontece sempre durante as sessões, o deputado disse que é “algo comum”.
Convocado por deputada, Amado Batista defende redução da maioridade penal
Por convocação da deputada federal Magda Mofatto (PR-GO), o cantor Amado Batista participou de audiência da Comissão Especial instalada para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171, que defende a redução da maioridade penal e defendeu a proposição. “Um adolescente que é capaz de definir o destino do País, por meio do voto, tem de cumprir com suas obrigações penais”, disse Batista, que afirmou também que o Estado não pode “passar a mão pela cabeça” dos adolescentes que cometem crimes. “O cara mata, decepa a cabeça das pessoas e fica três meses internado. Vai fazer isso nos Estados Unidos?”, pontuou.
O cantor sugeriu também que, além da aprovação da PEC, a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) devem sofrer modificações para permitir que os jovens possam trabalhar com menos de 16 anos, o que contribuiria com a redução das infrações. As afirmações de Batista foram alvo de críticas de alguns deputados. Para Erika Kokai (PT-DF), a permissão do trabalho “relativiza os direitos das crianças pobres”.
Já Jean Wyllys, em publicação feita em sua página no Facebook, questionou a “autoridade” no assunto do cantor, que motivou sua participação no debate. “A autora do requerimento que convidou Amado Batista para iluminar o debate acerca da redução da maioridade penal é a deputada Magda Mofatto (PR-GO); e a "justificativa" do convite é o fato de o compositor ter feito uma canção em que sugere que todas as crianças pobres devem trabalhar para não caírem na delinquência.
Mas pesou também a experiência de vida do cantor, que teria trabalhado na infância e, por isso, segundo ele, não incorrera em atos infracionais (ele não usou essa expressão, claro)”. Wyllys também destacou os argumentos de Batista. “A fala de Amado Batista - que durou cerca de DOIS MINUTOS - foi bastante coerente com as justificavas do requerimento que o convidou.
Entre as iluminações trazidas pelo cantor, destaco a defesa de que todas as crianças e adolescentes pobres trabalhem como forma de se prevenirem da delinquência e a acusação de que a defesa de crianças e adolescentes infratores é "COISA DE COMUNISTA E PETISTA". Segundo informações do portal UOL, Magda Mofatto convidou ainda outras personalidades como os jornalistas José Luiz Datena, Marcelo Rezende, Rachel Sheherazade, Caco Barcellos, e o médico e escritor Dráuzio Varella.
O cantor sugeriu também que, além da aprovação da PEC, a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) devem sofrer modificações para permitir que os jovens possam trabalhar com menos de 16 anos, o que contribuiria com a redução das infrações. As afirmações de Batista foram alvo de críticas de alguns deputados. Para Erika Kokai (PT-DF), a permissão do trabalho “relativiza os direitos das crianças pobres”.
Já Jean Wyllys, em publicação feita em sua página no Facebook, questionou a “autoridade” no assunto do cantor, que motivou sua participação no debate. “A autora do requerimento que convidou Amado Batista para iluminar o debate acerca da redução da maioridade penal é a deputada Magda Mofatto (PR-GO); e a "justificativa" do convite é o fato de o compositor ter feito uma canção em que sugere que todas as crianças pobres devem trabalhar para não caírem na delinquência.
Mas pesou também a experiência de vida do cantor, que teria trabalhado na infância e, por isso, segundo ele, não incorrera em atos infracionais (ele não usou essa expressão, claro)”. Wyllys também destacou os argumentos de Batista. “A fala de Amado Batista - que durou cerca de DOIS MINUTOS - foi bastante coerente com as justificavas do requerimento que o convidou.
Entre as iluminações trazidas pelo cantor, destaco a defesa de que todas as crianças e adolescentes pobres trabalhem como forma de se prevenirem da delinquência e a acusação de que a defesa de crianças e adolescentes infratores é "COISA DE COMUNISTA E PETISTA". Segundo informações do portal UOL, Magda Mofatto convidou ainda outras personalidades como os jornalistas José Luiz Datena, Marcelo Rezende, Rachel Sheherazade, Caco Barcellos, e o médico e escritor Dráuzio Varella.
Dois estados do Nordeste, Ceará e Sergipe são os mais violentos
Dois estados do Nordeste, Ceará e Sergipe, encabeçam o ranking de homicídios dolosos registrados pelas autoridades policiais em 2014.
O Ceará foi o estado com a maior taxa de homicídios em 2014: 47,21 por 100 000 habitantes. Em números absolutos, foram registrados 4 144 assassinatos.
Em segundo lugar, vem Sergipe, com taxa de homicídios de 45,5 por 100 000 habitantes. O total absoluto no Sergipe é de 999 casos.
Em terceiro lugar, o Pará, com uma taxa de 40,48 por 100 000 habitantes. Foram 3 232 mortes ao longo do ano.
Santa Catarina foi o estado com a menor taxa de assassinatos em 2014: 8,95 a cada 100 000 pessoas, num total de 592 registros.
São Paulo vem em segundo lugar, com 4 294 assassinatos e uma taxa de 9,83 mortes a cada 100 000 pessoas.
Em terceiro lugar, vem Roraima, com taxa de 14,75 casos a cada 100 000 habitantes. No total, foram registradas 72 mortes.
Os dados foram repassados pelos estados ao Ministério da Justiça.
Por Lauro Jardim(Veja)
O Ceará foi o estado com a maior taxa de homicídios em 2014: 47,21 por 100 000 habitantes. Em números absolutos, foram registrados 4 144 assassinatos.
Em segundo lugar, vem Sergipe, com taxa de homicídios de 45,5 por 100 000 habitantes. O total absoluto no Sergipe é de 999 casos.
Em terceiro lugar, o Pará, com uma taxa de 40,48 por 100 000 habitantes. Foram 3 232 mortes ao longo do ano.
Santa Catarina foi o estado com a menor taxa de assassinatos em 2014: 8,95 a cada 100 000 pessoas, num total de 592 registros.
São Paulo vem em segundo lugar, com 4 294 assassinatos e uma taxa de 9,83 mortes a cada 100 000 pessoas.
Em terceiro lugar, vem Roraima, com taxa de 14,75 casos a cada 100 000 habitantes. No total, foram registradas 72 mortes.
Os dados foram repassados pelos estados ao Ministério da Justiça.
Por Lauro Jardim(Veja)
Marin está em 'prisão modelo' nos arredores de Zurique
O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, está preso em uma penitenciária nos arredores de Zurique. Segundo o Departamento de Justiça da Suíça, o dirigente de 83 anos está em uma "prisão modelo", com cela individual e banheiro, e passou bem a última noite. Na quarta-feira, Marin e outros seis dirigentes ligados à Fifa foram detidos pela polícia suíça em ação comandada pelo governo dos Estados Unidos. A Justiça americana acusa os cartolas de envolvimento em casos de corrupção no futebol.
O governo suíço informou que os sete dirigentes presos estão em celas ou unidades prisionais diferentes, para evitar que eles possam trocar informações sobre o caso.
O jornal O Estado de S. Paulo informou que Marin não solicitou nenhuma assistência ao governo brasileiro - como qualquer cidadão do país, ele teria direito ao acompanhamento do consulado e de diplomatas, mas recusou a medida.
Acusado de cobrar comissões e propinas milionárias em contratos da CBF, Marin recebeu um pedido de extradição para os Estados Unidos. No entanto, ainda segundo o Estado, Marin tentará convencer a Justiça americana a aguardar a decisão em liberdade condicional, por conta de sua idade avançada.
(Com reportagem de Leslie Leitão, de Zurique)
O governo suíço informou que os sete dirigentes presos estão em celas ou unidades prisionais diferentes, para evitar que eles possam trocar informações sobre o caso.
O jornal O Estado de S. Paulo informou que Marin não solicitou nenhuma assistência ao governo brasileiro - como qualquer cidadão do país, ele teria direito ao acompanhamento do consulado e de diplomatas, mas recusou a medida.
Acusado de cobrar comissões e propinas milionárias em contratos da CBF, Marin recebeu um pedido de extradição para os Estados Unidos. No entanto, ainda segundo o Estado, Marin tentará convencer a Justiça americana a aguardar a decisão em liberdade condicional, por conta de sua idade avançada.
(Com reportagem de Leslie Leitão, de Zurique)
Câmara veta fundo e TV a siglas sem cadeira no Congresso
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira a proposta que impõe restrições para partidos políticos terem acesso à propaganda gratuita no rádio e na televisão e ao fundo partidário, recurso público - e milionário - destinado mensalmente às legendas. A medida, se fosse aplicada imediatamente, afetaria só quatro dos 32 partidos existentes no país.
Proposta que integra o relatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) sobre a reforma política, a cláusula de desempenho determina que o acesso ao horário gratuito em rede nacional e ao fundo partidário é reservado aos partidos que tenham concorrido, com candidatos próprios, à eleição para a Câmara e eleito pelo menos um represente no Congresso Nacional - seja na Câmara ou no Senado. Pelas regras atuais, basta ter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ter direito aos benefícios.
Ameaçados pela proposta, deputados de partidos nanicos criticaram a medida. "Nós somos contra a formalização de qualquer tipo de cláusula legal jurídica, até porque a desigualdade das condições na disputa já é patente, já é uma baita cláusula de desempenho. Partidos pequenos raramente têm chance de eleger alguém. E isso não pode significar estrangulamento", disse Chico Alencar (PSOL-RJ).
Parlamentares favoráveis à matéria, no entanto, argumentaram que, sem representação, as legendas não devem ser custeadas com verba pública.
Em 2006, o Supremo Tribunal Federal derrubou um outro modelo de cláusula de barreira que estabelecia que partidos que não conseguissem 5% dos votos teriam direito a apenas dois minutos por semestre em rede nacional de rádio e televisão e teriam de ratear com os demais partidos 1% do fundo partidário.
O texto aprovado nesta quinta ainda depende de uma segunda votação na Câmara e da aprovação no Senado para entrar em vigor.
Proposta que integra o relatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) sobre a reforma política, a cláusula de desempenho determina que o acesso ao horário gratuito em rede nacional e ao fundo partidário é reservado aos partidos que tenham concorrido, com candidatos próprios, à eleição para a Câmara e eleito pelo menos um represente no Congresso Nacional - seja na Câmara ou no Senado. Pelas regras atuais, basta ter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ter direito aos benefícios.
Ameaçados pela proposta, deputados de partidos nanicos criticaram a medida. "Nós somos contra a formalização de qualquer tipo de cláusula legal jurídica, até porque a desigualdade das condições na disputa já é patente, já é uma baita cláusula de desempenho. Partidos pequenos raramente têm chance de eleger alguém. E isso não pode significar estrangulamento", disse Chico Alencar (PSOL-RJ).
Parlamentares favoráveis à matéria, no entanto, argumentaram que, sem representação, as legendas não devem ser custeadas com verba pública.
Em 2006, o Supremo Tribunal Federal derrubou um outro modelo de cláusula de barreira que estabelecia que partidos que não conseguissem 5% dos votos teriam direito a apenas dois minutos por semestre em rede nacional de rádio e televisão e teriam de ratear com os demais partidos 1% do fundo partidário.
O texto aprovado nesta quinta ainda depende de uma segunda votação na Câmara e da aprovação no Senado para entrar em vigor.
Radialista Cival Anjos:"SERÁ QUE SERRINHA TEM VEREADORES MESMO?"
MEU POVO, QUE ABSURDO! COMO ESTES GOVERNANTES DO PT GOSTAM DE DINHEIRO! NÃO BASTASSE O QUE JÁ PAGAMOS VEM MAIS COBRANÇAS POR AI. VAI SER IMPLANTADA EM SERRINHA A TAL DA ZONA AZUL. VOCÊ VAI PAGAR R$ 1,50 POR HORA PARA VEÍCULOS E R$ 1,00 PARA MOTOS QUE ESTACIONAREM NA PRAÇA LUIZ NOGUEIRA E TODO ENTORNO. PELO QUE TOMEI CONHECIMENTO ATRAVÉS DE UM AMIGO RADIALISTA: SE ROUBAREM SEU VEÍCULO OU CAUSAREM QUALQUER DANO, A EMPRESA QUE VAI CUIDAR DESTA ZONA AZUL NÃO SERÁ RESPONSABILIZADA. ISTO REVOLTA E NÃO VEMOS NENHUM VEREADOR QUE VOTAMOS SE OPOR A ISTO! SERÁ QUE ELES SÃO VEREADORES MESMO? PARA MIM NÃO, PORQUE NÃO ESTÃO DEFENDENDO NOSSOS DIREITOS. SÃO É CONIVENTES COM TUDO QUE ESTE PREFEITO, INIMIGO DO POVO, FAZ. APRENDAM UMA COISA: PROCUREM PESSOAS MELHORES PARA VOTAR NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES PARA NÃO PASSAREM POR COISAS PIORES. O QUE IRRITA É QUE AQUELES QUE COMEM DA PREFEITURA PARA BAJULAR AINDA VEM DEFENDER UMA ABERRAÇÃO DESTA.Fonte:Texto-Cival Anjos(Face)
Detran vai oferecer serviços pela internet a partir de junho
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) vai oferecer serviços pela internet para a população baiana a partir de junho. Segundo o diretor geral do órgão, Maurício Bacelar, já no próximo mês, as pessoas poderão requerer as segundas vias da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) por meio do site da instituição. “Eles vão poder solicitar os documentos sem precisar se deslocar até a sede ou os SACs, seja na capital ou no interior. Vai fazer tudo pela internet e receber o documento em casa”, garantiu Bacelar. Ele explicou, ainda, que em julho será aberto um canal para que os baianos possam interagir com o Detran por meio de redes sociais, como WhatsApp e Facebook, e que no futuro outros serviços serão disponibilizados no site do órgão de trânsito. O diretor disse que, apesar de os SACs atenderem apenas com horário marcado, a nova ferramenta vai “desafogar” a sede. “Nós funcionamos sem limite, como um pronto socorro. Nessa semana e na outra, por exemplo, tradicionalmente aumenta muito a demanda por causa do feriadão. Então as pessoas querem viajar e precisam regularizar o carro. Então nós temos uma sobrecarga porque tem uma capacidade, mas ninguém sai sem ser atendido", completou. O governador Rui Costa comentou sobre a iniciativa nesta terça-feira (26), durante o Face to Face – em que ele “conversa” com internautas no Facebook. “Fiz recentemente uma reunião de planejamento com o novo diretor do Detran e com o secretário de administração onde autorizei a implementação de diversas medidas para modernizar e qualificar o atendimento ao cidadão. Uma das iniciativas será a descentralização de todos os serviços para as unidades do SAC no estado, ao mesmo tempo em que vamos oferecer o maior número de serviços possíveis via internet e celular”, contou.Fonte:Bahia Noticias
Samuel Celestino:"Caiu o voto distrital misto – possivelmente a melhor proposta"
Ao fatiar a reforma política deixando à margem a comissão especial da Câmara que já havia analisado o texto, para levar a decisão direta ao plenário sem a ingerência dos partidos políticos, a Câmara dos Deputados não percebeu que corria o risco de invalidar a reforma política no seu todo. Ou percebeu e fez de conta que não. Foi o que aconteceu na madrugada de ontem. A reforma, como se costuma dizer, assim como o gato subiu no telhado e de lá despencou. Tratava-se de uma decisão importante, reclamada pela população de maneira geral, mas o resultado foi a queda de praticamente todas as propostas levadas a voto no plenário. Pela primeira vez desde que tomou posse na presidência da Casa, Eduardo Cunha foi derrotado em sequência. Perdeu duas vezes.
As propostas foram caindo como cartas. Caiu o voto distrital misto – possivelmente a melhor proposta – e a expectativa voltou-se para o “distritão”, que Cunha defendia. O “distritão” detonava o voto de legenda acatando tão somente a eleições dos candidatos mais votados, diminuindo a função dos partidos políticos. A grande expectativa estava em torno deste tipo de voto, mas, surpreendentemente, a votação dos deputados no plenário derrotou-a por larga margem.
Alguns parlamentares comentavam, durante a madrugada da queda das propostas da reforma, os mais informados naturalmente, que na verdade o que se queria era aprovar o financiamento privado das campanhas, que há cerca de pouco mais de um mês o PT desprezou. Se assim foi, o vencedor da noite passou a ser o PT, que já tinha tomado tal decisão. A Câmara estava na verdade voltada para o financiamento privado, porque o financiamento somente público não permitirá o que hoje acontece, a doação pelas grandes empresas que são as que, até aqui, elegem deputados que mais tarde a elas dão reciprocidade e, daí surge à corrupção como se observa no que ora acontece na Petrobrás e, de certo modo, de maneira geral.
O financiamento privado das campanhas também caiu. Recebeu 264 votos, mas precisava de mais 44. E por não os ter também desabou. O Congresso queria, na verdade, se antecipar ao Supremo Tribunal Federal, colocando no corpo da constituição o tal financiamento privado. Há fatos curiosos e até agora não decifrados em relação à decisão do STF, que já havia detonado o financiamento privado, mas até hoje não se sabe bem o porquê o ministro Gilmar Mendes pediu vistas ao processo, que já estava aprovado. Ele entendeu, mesmo assim, de analisar o processo antes de formar o seu voto, já dispensável. Gilmar engavetou então a matéria que está com ele há quase um ano.
O que pretendia então o Congresso? Antecipar-se a entrega do processo que está nas mãos do ministro já aprovado com os votos anteriores da maioria da corte e, assim, constitucionalizar a permissão para que o setor privado, as grandes empreiteiras possam continua fazendo doações às campanhas dos políticos. Está aí a grande importância da votação e o que estava oculto. O que os políticos queriam foi à lona e, agora, o Congresso terá acatar o fim das doações. Não há mais razão para que Mendes aguarde a decisão do legislativo porque ela já se foi ladeira abaixo.
A única saída possível será uma nova manobra na Câmara que pode dar certo, mas impede a doação individualizada a políticos que tenha prestígio no executivo: a doação exclusiva para os partidos que, se acontecer, será fracionada com todos os candidatos da legenda. Enfim, tanto se falou em reforma política que ela gorou. Na verdade, os políticos apenas fingiam para a população que desejavam mudanças estruturais. Era engodo. Como sempre, eles só pensam nos seus interesses.Fonte:Bahia Noticias
As propostas foram caindo como cartas. Caiu o voto distrital misto – possivelmente a melhor proposta – e a expectativa voltou-se para o “distritão”, que Cunha defendia. O “distritão” detonava o voto de legenda acatando tão somente a eleições dos candidatos mais votados, diminuindo a função dos partidos políticos. A grande expectativa estava em torno deste tipo de voto, mas, surpreendentemente, a votação dos deputados no plenário derrotou-a por larga margem.
Alguns parlamentares comentavam, durante a madrugada da queda das propostas da reforma, os mais informados naturalmente, que na verdade o que se queria era aprovar o financiamento privado das campanhas, que há cerca de pouco mais de um mês o PT desprezou. Se assim foi, o vencedor da noite passou a ser o PT, que já tinha tomado tal decisão. A Câmara estava na verdade voltada para o financiamento privado, porque o financiamento somente público não permitirá o que hoje acontece, a doação pelas grandes empresas que são as que, até aqui, elegem deputados que mais tarde a elas dão reciprocidade e, daí surge à corrupção como se observa no que ora acontece na Petrobrás e, de certo modo, de maneira geral.
O financiamento privado das campanhas também caiu. Recebeu 264 votos, mas precisava de mais 44. E por não os ter também desabou. O Congresso queria, na verdade, se antecipar ao Supremo Tribunal Federal, colocando no corpo da constituição o tal financiamento privado. Há fatos curiosos e até agora não decifrados em relação à decisão do STF, que já havia detonado o financiamento privado, mas até hoje não se sabe bem o porquê o ministro Gilmar Mendes pediu vistas ao processo, que já estava aprovado. Ele entendeu, mesmo assim, de analisar o processo antes de formar o seu voto, já dispensável. Gilmar engavetou então a matéria que está com ele há quase um ano.
O que pretendia então o Congresso? Antecipar-se a entrega do processo que está nas mãos do ministro já aprovado com os votos anteriores da maioria da corte e, assim, constitucionalizar a permissão para que o setor privado, as grandes empreiteiras possam continua fazendo doações às campanhas dos políticos. Está aí a grande importância da votação e o que estava oculto. O que os políticos queriam foi à lona e, agora, o Congresso terá acatar o fim das doações. Não há mais razão para que Mendes aguarde a decisão do legislativo porque ela já se foi ladeira abaixo.
A única saída possível será uma nova manobra na Câmara que pode dar certo, mas impede a doação individualizada a políticos que tenha prestígio no executivo: a doação exclusiva para os partidos que, se acontecer, será fracionada com todos os candidatos da legenda. Enfim, tanto se falou em reforma política que ela gorou. Na verdade, os políticos apenas fingiam para a população que desejavam mudanças estruturais. Era engodo. Como sempre, eles só pensam nos seus interesses.Fonte:Bahia Noticias
Reinaldo Azevedo:" Não há mais duvidas.Lula promove ato contra Dilma"
“O presidente me disse o seguinte: ‘Onde está no estatuto do PT que tem que votar contra o trabalhador e o aposentado? Não está, vote de acordo com sua consciência’”
De quem é essa fala? Segundo o senador Paulo Paim (PT-RS), foi a recomendação que recebeu de Lula no caso da votação do pacote fiscal. Ao menos foi o que disse o senador a Leonardo Souza, segundo se lê na coluna do jornalista, na Folha.
Não cabe, portanto, dúvidas sobre a atuação de Lula na resistência dos petistas ao pacote fiscal. Convenham: ao ex-presidente, apenas dois papéis seriam dignos: ou a ausência ao debate ou a colaboração com a linha escolhida por sua sucessora. Em vez disso, como fica claro, ele optou pela sabotagem.
Paim disse mais à coluna: “O Lula é totalmente favorável a acabar com o fator [previdenciário]. Ele chegou a falar que, se tem uma coisa da qual ele se arrependeu, foi não ter derrubado o fator no governo dele”.
É mesmo? Por que será que o Babalorixá de Banânia não deu fim ao dito-cujo? Distração? Preguiça? Esquecimento? Vai ver o caixa da Previdência não permitia, certo? É muito fácil, então, transferir a responsabilidade para a sucessora.
E Paim não economiza, não. Resolveu abrir guerra contra Dilma mesmo — Lindbergh Farias, outro interlocutor do lulismo, está com ele:
“Se ela vetar [o fim do fator previdenciário], nós vamos derrubar o veto. Toda a bancada do PT vota pela derrubada do veto, assim como a do PMDB. O fato novo que ela não entendeu, a presidenta, é que o voto não é mais secreto, é aberto. E há unanimidade no país, que o povo todo é contra esse fator.”
Eis aí. Com a devida vênia, queridos leitores, eu estava certo, né? Alguns acharam que eu delirava quando apontava a mão de Lula na desestabilização do governo Dilma. Já não há mais dúvida.
Imaginem os perrengues pelos quais não tem de passar Michel Temer, obrigado a fazer a coordenação política do governo. Mesmo sendo presidente do PMDB — e isso, hoje em dia, já traz dificuldade o que chega —, vê-se ainda na contingência de ter de enfrentar a sabotagem de Lula em território petista.
É no que dá Dilma pedir a bênção ao criador, que, tudo indica, quer agora destruir a criatura, de olho não exatamente em seu futuro político, mas em seu passado.
De resto, chega a ser comovente de tão escandalosamente sincera a fala de Paim. Ele acha que votar contra o fim do fator previdenciário é trair os trabalhadores. Mas deixa claro: se o voto fosse secreto, ele até trairia, entendem? Assim, não é que ele se negue a trair; ele só não quer é que os outros descubram.
Que gente!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
De quem é essa fala? Segundo o senador Paulo Paim (PT-RS), foi a recomendação que recebeu de Lula no caso da votação do pacote fiscal. Ao menos foi o que disse o senador a Leonardo Souza, segundo se lê na coluna do jornalista, na Folha.
Não cabe, portanto, dúvidas sobre a atuação de Lula na resistência dos petistas ao pacote fiscal. Convenham: ao ex-presidente, apenas dois papéis seriam dignos: ou a ausência ao debate ou a colaboração com a linha escolhida por sua sucessora. Em vez disso, como fica claro, ele optou pela sabotagem.
Paim disse mais à coluna: “O Lula é totalmente favorável a acabar com o fator [previdenciário]. Ele chegou a falar que, se tem uma coisa da qual ele se arrependeu, foi não ter derrubado o fator no governo dele”.
É mesmo? Por que será que o Babalorixá de Banânia não deu fim ao dito-cujo? Distração? Preguiça? Esquecimento? Vai ver o caixa da Previdência não permitia, certo? É muito fácil, então, transferir a responsabilidade para a sucessora.
E Paim não economiza, não. Resolveu abrir guerra contra Dilma mesmo — Lindbergh Farias, outro interlocutor do lulismo, está com ele:
“Se ela vetar [o fim do fator previdenciário], nós vamos derrubar o veto. Toda a bancada do PT vota pela derrubada do veto, assim como a do PMDB. O fato novo que ela não entendeu, a presidenta, é que o voto não é mais secreto, é aberto. E há unanimidade no país, que o povo todo é contra esse fator.”
Eis aí. Com a devida vênia, queridos leitores, eu estava certo, né? Alguns acharam que eu delirava quando apontava a mão de Lula na desestabilização do governo Dilma. Já não há mais dúvida.
Imaginem os perrengues pelos quais não tem de passar Michel Temer, obrigado a fazer a coordenação política do governo. Mesmo sendo presidente do PMDB — e isso, hoje em dia, já traz dificuldade o que chega —, vê-se ainda na contingência de ter de enfrentar a sabotagem de Lula em território petista.
É no que dá Dilma pedir a bênção ao criador, que, tudo indica, quer agora destruir a criatura, de olho não exatamente em seu futuro político, mas em seu passado.
De resto, chega a ser comovente de tão escandalosamente sincera a fala de Paim. Ele acha que votar contra o fim do fator previdenciário é trair os trabalhadores. Mas deixa claro: se o voto fosse secreto, ele até trairia, entendem? Assim, não é que ele se negue a trair; ele só não quer é que os outros descubram.
Que gente!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Polícia Federal se prepara para fazer busca na sede da CBF
Após recolher documentos na sede da Klefer, empresa de marketing esportivo de propriedade do ex-presidente do Flamengo Kleber Leite e parceira da CBF, agentes da Polícia Federal pretendem ir até a sede da CBF, ainda na noite desta quarta-feira. Eles têm mandato de busca e apreensão de documentos e serão recebidos por responsáveis pelo departamento jurídico da entidade.
Ex-presidente da CBF e dirigentes da Fifa são detidos na Suíça por corrupção
O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, confirmou ter recebido a informação da "visita" da Polícia Federal. "Eu não fiquei lá porque o dia foi corrido e preciso descansar um pouco. Mas temos gente do departamento jurídico, administrativo, de tecnologia da informação para atendê-los (os agentes) em tudo que solicitarem.
Serão muito bem recebidos", disse, garantindo que todos os documentos e informações que forem solicitados serão entregues às autoridades. Os agentes estão de posse de mandatos de busca e apreensão.
Feldman confirmou que uma reunião extraordinária entre diretores da entidades determinou, no início da noite desta quarta-feira, o afastamento de José Maria Marin da entidade "até a definitiva conclusão do processo". Durante o dia, Marin havia sido banido da Fifa.
Também reiterou a posição da entidade de fazer uma nova análise de todos os contratos feitos em administrações anteriores à de Marco Polo Del Nero que ainda estejam em vigor.
Ex-presidente da CBF e dirigentes da Fifa são detidos na Suíça por corrupção
O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, confirmou ter recebido a informação da "visita" da Polícia Federal. "Eu não fiquei lá porque o dia foi corrido e preciso descansar um pouco. Mas temos gente do departamento jurídico, administrativo, de tecnologia da informação para atendê-los (os agentes) em tudo que solicitarem.
Serão muito bem recebidos", disse, garantindo que todos os documentos e informações que forem solicitados serão entregues às autoridades. Os agentes estão de posse de mandatos de busca e apreensão.
Feldman confirmou que uma reunião extraordinária entre diretores da entidades determinou, no início da noite desta quarta-feira, o afastamento de José Maria Marin da entidade "até a definitiva conclusão do processo". Durante o dia, Marin havia sido banido da Fifa.
Também reiterou a posição da entidade de fazer uma nova análise de todos os contratos feitos em administrações anteriores à de Marco Polo Del Nero que ainda estejam em vigor.
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