Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou nesta quarta-feira convite para que o ex-presidente do Uruguai José Mujica dê detalhes sobre a confissão feita pelo ex-presidente Lula de que teve de “lidar com muitas coisas imorais e chantagens” durante o primeiro mandato de seu governo. A fala do petista seria a admissão de como o governo se envolveu no escândalo do mensalão. Em votação simbólica também foi aprovado pedido para que o ex-vice-presidente uruguaio Danilo Astori explique o caso. Por serem convites, nenhum dos dois políticos do Uruguai têm obrigação de comparecer à comissão.
A confissão do ex-presidente Lula sobre o esquema do mensalão, o maior esquema de corrupção do primeiro mandato petista e que acabou levando a cúpula do PT para a cadeia, aparece no livro Una Oveja Negra al Poder (Uma ovelha negra no poder, em tradução livre), escrito pelos jornalistas Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz com depoimentos de Mujica. Na publicação, o ex-presidente do Uruguai relata que, em 2010, ao conversarem sobre o escândalo do mensalão, o petista teria dito ao presidente uruguaio que aquela era “a única forma de governar o Brasil”.
“Lula não é um corrupto como [Fernando] Collor de Mello e outros ex-presidentes brasileiros”, disse Mujica no livro, “mas viveu esse episódio [do mensalão] com angústia e um pouco de culpa”. O ex-vice-presidente uruguaio Danilo Astori também teria presenciado a declaração do petista e, por isso, o nome dele foi incluído no requerimento aprovado nesta quarta-feira na Comissão de Relações Exteriores.
“Já que o ex-presidente é um grande defensor da ética, da moralidade e diz que político algum pode se envolver com dinheiro porque seria a deformação do quadro político, quero saber se essa análise dele exclui o presidente Lula e o PT”, disse o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), autor do requerimento para ouvir o ex-presidente do Uruguai. No início de maio, porém, José Mujica disse que não viria ao Brasil dar explicações sobre a confissão de Lula, mesmo que o Senado aprovasse o convite para que ele depusesse.
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Delator diz que propina garantiu Copa de 1998 na França
Chuck Blazer, o homem que delatou a Fifa para a Justiça americana, confessou diante de uma corte nos Estados Unidos que cartolas receberam propinas para a escolha da França como sede da Copa do Mundo de 1998. Segundo ele, os pagamentos ocorreram em 1992, quando a Fifa era presidida pelo brasileiro João Havelange. A Copa de 1998 foi organizada por Michel Platini, atual presidente da Uefa e potencial candidato a ocupar o cargo de Joseph Blatter.
"Entre outras coisas, concordei com outras pessoas em 1992 para facilitar a aceitação de uma propina em relação à escolha da sede da Copa de 1998", disse Blazer, que foi vice-presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos e membro do comitê executivo da Fifa. O documento também aponta que o mesmo mecanismo foi usado para dar à África do Sul a sede da Copa de 2010.
Em um documento publicado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e que traz a confissão de Blazer, ele deixa claro que não foi o único a receber o dinheiro. "Começando por volta de 2004 e continuando até 2011, eu e outros do Comitê Executivo da Fifa concordamos em aceitar propinas em relação à escolha da África do Sul como sede da Copa de 2010", declarou o americano de 70 anos diante da corte dos EUA, no dia 25 de novembro de 2013.
Naquele momento, Ricardo Teixeira era um dos membros do Comitê Executivo da Fifa e votou pela África do Sul. O outro candidato a receber a Copa era o Marrocos. A escolha dos sul-africanos foi marcada pela presença de Nelson Mandela na Fifa, num dos momentos que a entidade mais se orgulha em mostrar imagens. Blazer não cita nomes em sua confissão. Mas deixa claro que a Copa foi comprada. Blazer é conhecido como o "senhor 10%" do esquema de corrupção da Fifa. Pesando mais de 190 quilos, só de desloca num carrinho elétrico, e costuma postar na internet fotos com fantasias excêntricas, de diabo ou de mestre Jedi.
Há uma semana, documentos do FBI indicaram também que os sul-africanos haviam pago 10 milhões de dólares ao então vice-presidente da Fifa, Jack Warner, em troca de votos. Nesta quarta-feira, os sul-africanos negaram que fosse suborno, mas sim de um programa social.
O dinheiro ainda teria passado por Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, que nega qualquer envolvimento e se recusa a pedir sua demissão. Blazer também confessou que recebeu propinas para os direitos de TV das edições de 1996, 1998, 2000, 2002 e 2003 da Copa Ouro.
(Com Estadão Conteúdo)
"Entre outras coisas, concordei com outras pessoas em 1992 para facilitar a aceitação de uma propina em relação à escolha da sede da Copa de 1998", disse Blazer, que foi vice-presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos e membro do comitê executivo da Fifa. O documento também aponta que o mesmo mecanismo foi usado para dar à África do Sul a sede da Copa de 2010.
Em um documento publicado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e que traz a confissão de Blazer, ele deixa claro que não foi o único a receber o dinheiro. "Começando por volta de 2004 e continuando até 2011, eu e outros do Comitê Executivo da Fifa concordamos em aceitar propinas em relação à escolha da África do Sul como sede da Copa de 2010", declarou o americano de 70 anos diante da corte dos EUA, no dia 25 de novembro de 2013.
Naquele momento, Ricardo Teixeira era um dos membros do Comitê Executivo da Fifa e votou pela África do Sul. O outro candidato a receber a Copa era o Marrocos. A escolha dos sul-africanos foi marcada pela presença de Nelson Mandela na Fifa, num dos momentos que a entidade mais se orgulha em mostrar imagens. Blazer não cita nomes em sua confissão. Mas deixa claro que a Copa foi comprada. Blazer é conhecido como o "senhor 10%" do esquema de corrupção da Fifa. Pesando mais de 190 quilos, só de desloca num carrinho elétrico, e costuma postar na internet fotos com fantasias excêntricas, de diabo ou de mestre Jedi.
Há uma semana, documentos do FBI indicaram também que os sul-africanos haviam pago 10 milhões de dólares ao então vice-presidente da Fifa, Jack Warner, em troca de votos. Nesta quarta-feira, os sul-africanos negaram que fosse suborno, mas sim de um programa social.
O dinheiro ainda teria passado por Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, que nega qualquer envolvimento e se recusa a pedir sua demissão. Blazer também confessou que recebeu propinas para os direitos de TV das edições de 1996, 1998, 2000, 2002 e 2003 da Copa Ouro.
(Com Estadão Conteúdo)
VARDINHO SERRA COMUNICA QUE NÃO SERÁ CANDIDATO A PREFEITO DE SERRINHA
EXCLUSIVO:O empresário Vardinho Serra comunicou aos amigos e lideranças políticas da cidade,que não será pré-candidato a prefeito de Serrinha.Vardinho alega falta de tempo para tal empreitada.
O empresário atendeu também aos pedidos da família,que não aceitava o afastamento dele dos negócios.Para os amigos,Vardinho confidenciou que apesar de não ser candidato,não irá se afastar da política:"Pretendo indicar um nome ao prefeito Osni."teria dito.Nos Bastidores da Cidade apurou que Vardinho foi orientado pelos mandatários do seu partido e também pelo Senador Oto Alencar a "ABRIR" do próximo pleito.
Nosso informante,que tem o vulgo de O SOMBRA,conversou comigo pelo telefone:"O candidato de Osni e Vardinho,será Gika.Resta escolher o nome do vice.Posso adiantar que o nome mais cotado é de Edvaldo Teixeira".O SOMBRA disse também:" Foi feito uma pesquisa na cidade,e Vardinho Não gostou do resultado,preferindo não se arriscar em prosseguir com sua pré-candidatura.Este foi o principal motivo de sua desistência."Falou o homem do 'alem'.
IVETE SANGALO GRAVA MÚSICA COM TORRES DA LAPA
A musa do axé Ivete Sangalo fez participação especial na música ‘Agora Chora’, dos sertanejos da Torres da Lapa. A gravação ocorreu na noite da última segunda-feira (1º), no famoso estúdio Ilha do Sapo, no Candeal. Na próxima segunda-feira (8), o single estreia nas principais rádios da capital baiana.
‘Agora Chora’ é a atual música de trabalho da Torres da Lapa, que também dá título ao álbum homônimo, lançado no mês de março. A canção, composta por Hailton Mendes, narra a história de uma mulher que abandona o marido e logo depois se arrepende e tenta voltar, mas já é tarde demais.
Rodrigo Torres, vocalista da banda, conta que possui uma relação muito próxima da cantora e foi aí que surgiu a ideia de fazer o convite. “Nós somos amigos e ela tem um carinho enorme pela banda. Pediu para ouvir a música antes e adorou’’. Sobre o resultado final da gravação, Rodrigo disse que superou suas expectativas “Foi maravilhoso, ficou melhor ainda do que eu imaginava’’, revelou.
Em setembro do ano passado, durante a Vaquejada em Serrinha, Ivete e Rodrigo se encontraram no palco pela primeira vez para cantar o hit ‘Não Botou Fé’. Esse dueto foi repetido em janeiro deste ano, durante o Cerveja & Cia Folia. Semana passada a banda foi a atração musical escolhida para animar a badalada festa de aniversário da cantora. Acompanhe a Torres da Lapa em:Fonte: www.torresdalapa.com.br.
‘Agora Chora’ é a atual música de trabalho da Torres da Lapa, que também dá título ao álbum homônimo, lançado no mês de março. A canção, composta por Hailton Mendes, narra a história de uma mulher que abandona o marido e logo depois se arrepende e tenta voltar, mas já é tarde demais.
Rodrigo Torres, vocalista da banda, conta que possui uma relação muito próxima da cantora e foi aí que surgiu a ideia de fazer o convite. “Nós somos amigos e ela tem um carinho enorme pela banda. Pediu para ouvir a música antes e adorou’’. Sobre o resultado final da gravação, Rodrigo disse que superou suas expectativas “Foi maravilhoso, ficou melhor ainda do que eu imaginava’’, revelou.
Em setembro do ano passado, durante a Vaquejada em Serrinha, Ivete e Rodrigo se encontraram no palco pela primeira vez para cantar o hit ‘Não Botou Fé’. Esse dueto foi repetido em janeiro deste ano, durante o Cerveja & Cia Folia. Semana passada a banda foi a atração musical escolhida para animar a badalada festa de aniversário da cantora. Acompanhe a Torres da Lapa em:Fonte: www.torresdalapa.com.br.
terça-feira, 2 de junho de 2015
Joseph Blatter é alvo de investigação do FBI, diz 'New York Times'
Joseph Blatter é alvo de uma investigação do FBI por envolvimento em esquemas de corrupção. A informação foi divulgada pelo jornal The New York Times horas após o suíço renunciar ao cargo de presidente da Fifa. Diversos oficiais americanos afirmaram, em condição de anonimato, que esperam contar com a colaboração dos dirigentes indiciados criminalmente para formar um caso contra Blatter. A delação premiada é comum em investigações conduzidas pela polícia federal dos Estados Unidos.
Nesta terça-feira, Blatter convocou uma coletiva de imprensa surpresa para anunciar sua renúncia. O suíço, de 79 anos, havia sido eleito para o quinto mandato consecutivo há apenas quatro dias. "Embora os membros da Fifa tenham me reelegido presidente, não pareço estar sendo apoiado pelo mundo do futebol, jogadores, clubes, que inspiram a vida no futebol", disse. Ele não teve seu nome citado nas investigações do governo dos Estados Unidos que prenderam sete dirigentes ligados à Fifa, incluindo o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, na semana passada.
Após renunciar, Blatter esclareceu que se manterá no cargo até que um novo presidente seja eleito, em pleito que acontecerá entre dezembro deste ano e março de 2016 e será coordenado pelo suíço Domenico Scala, chefe do Comitê de Auditoria da Fifa.
O New York Times já havia reportado na segunda-feira que o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, era suspeito de ter depositado propinas no valor de 10 milhões de dólares nas contas de Jack Warner, ex-presidente da Concacaf. O suborno era referente ao voto favorável de Warner à escolha da África do Sul como sede da Copa do Mundo de 2010. Embora não houvesse nenhuma menção específica ao nome do número dois da Fifa no inquérito do FBI, as suspeitas recaídas sobre Valcke aproximavam consideravelmente o escândalo de corrupção de Blatter.
(Da redação)
Nesta terça-feira, Blatter convocou uma coletiva de imprensa surpresa para anunciar sua renúncia. O suíço, de 79 anos, havia sido eleito para o quinto mandato consecutivo há apenas quatro dias. "Embora os membros da Fifa tenham me reelegido presidente, não pareço estar sendo apoiado pelo mundo do futebol, jogadores, clubes, que inspiram a vida no futebol", disse. Ele não teve seu nome citado nas investigações do governo dos Estados Unidos que prenderam sete dirigentes ligados à Fifa, incluindo o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, na semana passada.
Após renunciar, Blatter esclareceu que se manterá no cargo até que um novo presidente seja eleito, em pleito que acontecerá entre dezembro deste ano e março de 2016 e será coordenado pelo suíço Domenico Scala, chefe do Comitê de Auditoria da Fifa.
O New York Times já havia reportado na segunda-feira que o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, era suspeito de ter depositado propinas no valor de 10 milhões de dólares nas contas de Jack Warner, ex-presidente da Concacaf. O suborno era referente ao voto favorável de Warner à escolha da África do Sul como sede da Copa do Mundo de 2010. Embora não houvesse nenhuma menção específica ao nome do número dois da Fifa no inquérito do FBI, as suspeitas recaídas sobre Valcke aproximavam consideravelmente o escândalo de corrupção de Blatter.
(Da redação)
Joseph Blatter anuncia renúncia da Fifa e convoca novas eleições na entidade
Em conferência organizada no início da tarde desta terça-feira (2), o atual presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, renunciou ao cargo de presidente da entidade maior de futebol mundial dias após a sua reeleição. “Eu considerei minha presidência, meus últimos 14 anos, relacionados à Fifa e esse belo lugar do futebol. Eu adoro e amo a Fifa mais do que qualquer coisa e só quero fazer o melhor pela Fifa e pelo futebol. Decidi concorrer de novo porque achei que era a melhor opção, mas embora os membros da Fifa tenham me reelegido presidente, não pareço estar sendo apoiado pelo mundo do futebol”, anunciou o dirigente em pronunciamento oficial em Zurique, na Suíça. O mandatário afirmou que continuará a exercer o mandato enquanto um próximo congresso será organizado pela federação. Ainda na coletiva, o presidente do comitê eleitoral, Domenico Scala, anunciou que um novo processo eleitoral deve acontecer entre dezembro de 2015 e março de 2016. A renúncia de Blatter é uma clara repercussão ao processo de investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que prendeu diversos dirigentes da entidade por irregularidades e pagamento de propinas em transações econômicas.
Bolsa Família tem menor número de beneficiários dos últimos dois anos
Diante do agravamento da crise econômica - que já se reflete no consumo e no emprego - ainda não há sinais de que mais brasileiros tenham recorrido ao Bolsa Família. Levantamento feito com base em dados do Ministério do Desenvolvimento Social mostra que o número de beneficiários do programa cai mês após mês em 2015. Em maio, o total de famílias incluídas era de 13.732.792, o menor número desde junho de 2013, quando chegou a atender 13.581.604.
Contrariando o discurso do governo de ampliação do programa, essa trajetória de queda, mesmo que discreta, já havia sido observada na passagem de 2013 para 2014. Agora, ela parece ter se consolidado: com exceção de fevereiro, os meses de janeiro, março, abril e maio registraram recuos referentes aos meses respectivamente anteriores.
Especialistas avaliam que essa tendência mostra uma espécie de esgotamento do programa sob duas óticas. A primeira diz respeito ao fato de o Bolsa Família ter alcançado o máximo de abrangência possível no país. A segunda se refere à falta de recursos disponíveis para investir em ano de ajuste fiscal. "O programa pode estar chegando ao seu nível de exaustão.
Mas, por mais que esteja diminuindo, 13 milhões ainda é um número significativo. Se você considerar que cada família tenha de 3 a 4 pessoas, quase 25% de toda a população depende do programa. Dentro desse cenário de ajuste, o governo está desencadeando uma série de ações para conter o vazamento de recursos do Tesouro. Podemos fazer um paralelo com o que está ocorrendo no Fies e no Pronatec", avaliou o professor de Economia da Universidade de Brasília (UNB) José Matias-Pereira.
Apesar disso, a presidente Dilma Rousseff (PT) já deixou claro que o programa não será afetado pelo contingenciamento de gastos promovido pelo governo para reequilibrar as contas públicas. Pereira, no entanto, vê um descompasso entre o discurso oficial e a realidade. "A retórica é de defesa desses programas. Mas, quando se entra numa situação de exaustão dos recursos públicos, é preciso tomar medidas em todas as áreas",diz.
No sentido inverso ao da quantidade de beneficiários, os gastos com o Bolsa Família seguem em trajetória de alta. Em 2014, o montante desembolsado foi de 27,2 bilhões de reais, cerca de 2 bilhões de reais a mais do que o despendido em 2013. O aumento decorre do reajuste de 10% dos pagamentos prometido pela presidente Dilma Rousseff em rede nacional no discurso de comemoração ao Dia do Trabalhador, em 2014. Para 2015, o governo prevê desembolsar 27,7 bilhões de reais com o programa.
Ainda que os cortes não tenham atingido o programa, há atrasos de repasses. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo apontou, na última segunda-feira, que diversos pagamentos referentes a programas de acompanhamento do Bolsa Família estão atrasados. Em 2015, o orçamento do 'Serviço de apoio à gestão descentralizada do programa Bolsa Família' estava previsto em 535 milhões de reais. Segundo a ONG Contas Abertas, 490,2 milhões de reais foram empenhados para pagamento posterior, mas nada foi transferido. São reflexos do contingenciamento que o governo prefere manter à sombra.
O economista Matias-Pereira também avalia que, após onze anos desde a sua criação, o programa passa por um processo de amadurecimento. "À medida que se aperfeiçoa o processo de gestão, a tendência é reduzir esse número, porque você detecta pessoas que não têm perfil adequado para serem atendidas", explica. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, em onze anos, cerca de 3,1 milhões de famílias saíram voluntariamente do programa e outras 3 milhões tiveram o benefício cancelado, "sobretudo por estarem fora do perfil de acesso ao programa e terem renda acima do limite".
Apesar da queda no número de cadastrados, a avaliação de especialistas é de que, diante do quadro de recessão da economia brasileira, há a possibilidade de o número de beneficiários crescer nos próximos meses, já que, com o aumento do desemprego, mais brasileiros podem voltar para a extrema pobreza. Para que uma família ganhe o direito ao benefício, as crianças devem estar com a carteira de vacinação em dia e ter uma frequência de 85% na escola. Os valores repassados variam de 77 reais a 336 reais por mês e somente famílias que ganham até 154 reais por membro podem ser contempladas.Fonte:Veja
Contrariando o discurso do governo de ampliação do programa, essa trajetória de queda, mesmo que discreta, já havia sido observada na passagem de 2013 para 2014. Agora, ela parece ter se consolidado: com exceção de fevereiro, os meses de janeiro, março, abril e maio registraram recuos referentes aos meses respectivamente anteriores.
Especialistas avaliam que essa tendência mostra uma espécie de esgotamento do programa sob duas óticas. A primeira diz respeito ao fato de o Bolsa Família ter alcançado o máximo de abrangência possível no país. A segunda se refere à falta de recursos disponíveis para investir em ano de ajuste fiscal. "O programa pode estar chegando ao seu nível de exaustão.
Mas, por mais que esteja diminuindo, 13 milhões ainda é um número significativo. Se você considerar que cada família tenha de 3 a 4 pessoas, quase 25% de toda a população depende do programa. Dentro desse cenário de ajuste, o governo está desencadeando uma série de ações para conter o vazamento de recursos do Tesouro. Podemos fazer um paralelo com o que está ocorrendo no Fies e no Pronatec", avaliou o professor de Economia da Universidade de Brasília (UNB) José Matias-Pereira.
Apesar disso, a presidente Dilma Rousseff (PT) já deixou claro que o programa não será afetado pelo contingenciamento de gastos promovido pelo governo para reequilibrar as contas públicas. Pereira, no entanto, vê um descompasso entre o discurso oficial e a realidade. "A retórica é de defesa desses programas. Mas, quando se entra numa situação de exaustão dos recursos públicos, é preciso tomar medidas em todas as áreas",diz.
No sentido inverso ao da quantidade de beneficiários, os gastos com o Bolsa Família seguem em trajetória de alta. Em 2014, o montante desembolsado foi de 27,2 bilhões de reais, cerca de 2 bilhões de reais a mais do que o despendido em 2013. O aumento decorre do reajuste de 10% dos pagamentos prometido pela presidente Dilma Rousseff em rede nacional no discurso de comemoração ao Dia do Trabalhador, em 2014. Para 2015, o governo prevê desembolsar 27,7 bilhões de reais com o programa.
Ainda que os cortes não tenham atingido o programa, há atrasos de repasses. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo apontou, na última segunda-feira, que diversos pagamentos referentes a programas de acompanhamento do Bolsa Família estão atrasados. Em 2015, o orçamento do 'Serviço de apoio à gestão descentralizada do programa Bolsa Família' estava previsto em 535 milhões de reais. Segundo a ONG Contas Abertas, 490,2 milhões de reais foram empenhados para pagamento posterior, mas nada foi transferido. São reflexos do contingenciamento que o governo prefere manter à sombra.
O economista Matias-Pereira também avalia que, após onze anos desde a sua criação, o programa passa por um processo de amadurecimento. "À medida que se aperfeiçoa o processo de gestão, a tendência é reduzir esse número, porque você detecta pessoas que não têm perfil adequado para serem atendidas", explica. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, em onze anos, cerca de 3,1 milhões de famílias saíram voluntariamente do programa e outras 3 milhões tiveram o benefício cancelado, "sobretudo por estarem fora do perfil de acesso ao programa e terem renda acima do limite".
Apesar da queda no número de cadastrados, a avaliação de especialistas é de que, diante do quadro de recessão da economia brasileira, há a possibilidade de o número de beneficiários crescer nos próximos meses, já que, com o aumento do desemprego, mais brasileiros podem voltar para a extrema pobreza. Para que uma família ganhe o direito ao benefício, as crianças devem estar com a carteira de vacinação em dia e ter uma frequência de 85% na escola. Os valores repassados variam de 77 reais a 336 reais por mês e somente famílias que ganham até 154 reais por membro podem ser contempladas.Fonte:Veja
Alex propõe projeto que proíbe apreensão de veículos por IPVA pendente
O deputado estadual Alex da Piatã (PMDB) apresentou na semana passada um projeto de lei para proibir a apreensão de veículos sem comprovação de pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotivo (IPVA). Após o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) cassar liminar que suspendem as blitze do IPVA, carros com tributo pendente não são mais apreendidos. “Imagine passar no posto rodoviário, ser abordado pela polícia e retém o veículo. Isso não é legal. O IPVA é um imposto e não cabe ao governo apreender o veículo. Imagine deixar de pagar IPTU do seu comércio ou de sua casa e o governo toma sua casa e lhe coloca pra fora. Cabe ao governo executar, entrar com ação de cobrança”, explica o peemedebista. O parlamentar afirma que não pode sugerir uma alternativa para o Estado garantir que os inadimplentes cumpram com seus compromissos, mas ressalta que, independente de outra solução, a apreensão não está dentro da ilegalidade. “Veja só, você já tem outro imposto que é o licenciamento. O licenciamento é como se fosse um alvará para o veículo circular. Se não tem o licenciamento, aí sim pode ser apreendido de imediato. Quanto ao trâmite operacional em relação a esse imposto, eu não posso, não tenho competência para assegurar ao governo a questão do pagamento, mas a gente também não pode permitir tudo, se não daqui a pouco não precisa trâmite nenhum para nada”, argumentou.Fonte:Bahia Noticias
Bahia tem 10 desfalques para o jogo desta terça
O treinador Sérgio Soares, para o jogo desta terça-feira (2), contra o Macaé, ganhou o importante retorno do volante Bruno Paulista. Este jogador, com dores no joelho, ficou em tratamento médico e desfalcou o esquadrão por três partidas consecutivas. Outro que reforça o Bahia é o volante Souza, após cumprir suspensão pelo cartão vermelho levado no duelo diante do CRB, em Maceió. Em compensação, a lista de desfalques é muito ampla. Para esta partida, por exemplo, dez jogadores não viajaram para o Rio de Janeiro. Suspensos, Wilson Pittoni e Patric não foram relacionados. O goleiro Jean, por exemplo, está a serviço da seleção brasileira sub-20. Outros seis jogadores estão em fase de recuperação, alguns já liberados pelo departamento médico: Maxi Biancucchi, Kieza, Omar, Railan, Tchô e Eduardo. O último nome da lista de ausências é do zagueiro Robson, que prolongou o vínculo com o esquadrão e não teve o novo contrato registrado junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Dilma sanciona lei que dá garantias a domésticas
A presidente Dilma Rousseff sancionou, nesta segunda-feira (1º), o projeto de lei que regulamenta o trabalho das empregadas domésticas. A lei publicada no Diário Oficial da União desta terça (2) estabelece uma série de garantias aos empregados domésticos, como o recolhimento previdenciário e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O empregador, contudo, só passará a ter obrigação de promover a inscrição e de efetuar os recolhimentos referentes ao FGTS após a regulamentação da lei, que será feita pelo Conselho Curador e pelo agente operador do fundo. No caso de demissão, o aviso prévio será concedido na proporção de 30 dias ao empregado que conte com até um ano de serviço para o mesmo empregador. Ao aviso prévio devido ao empregado serão acrescidos três dias por ano de serviço prestado para o mesmo empregador, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias. A falta de aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período ao seu tempo de serviço. No caso do empregado descumprir o aviso prévio, o empregador terá o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. Segundo a Agência Brasil, Dilma vetou integralmente a proposta do senador Romero Jucá (PMDB-RR) que criava alíquotas únicas de 6% de contribuição previdenciária para patrões e empregados. Na exposição de motivos, a presidente destacou que a medida, se aprovada, geraria um impacto de R$ 600 milhões por ano aos cofres públicos.
PF faz operação em 4 estados para desarticular esquema de desvio de próteses cardíacas
A Polícia Federal deflagrou, na madrugada desta terça-feira (2), a Operação Desiderato, para desarticular a quadrilha composta por médicos, profissionais da saúde e representantes da indústria farmacêutica de próteses cardíacas, que realizavam procedimentos sem necessidade para desviar recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), em Minas Gerais. O esquema, divulgado pela primeira vez em janeiro pelo Fantástico, da TV Globo, ficou conhecido como “Mafia das Próteses”. De acordo com a PF, foram cumpridas 72 medidas judiciais sendo oito de prisão temporária, sete de conduções coercitivas, 21 de busca e apreensão e 36 de sequestro de bens, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Para realizar os procedimentos, a organização criminosa falsificava documentos. As próteses não utilizadas eram desviadas e usadas em clínicas de propriedade dos membros do grupo. A empresa produtora das próteses pagava valores elevados à quadrilha pela compra, que, na maioria das vezes, não era utilizado pelos pacientes. Os médicos recebiam propinas que variavam de R$ 500 a R$ 1 mil por prótese, e o grupo chegava a receber R$ 110 mil por mês. Segundo informações da Polícia Federal, somente uma das empresas investigadas chegou a aproximadamente R$ 1, 5 milhão em menos de 3 anos. Para lavar o dinheiro resultante da atividade ilegal, a organização usava uma empresa de fachada, ainda não revelada pela PF. Os investigados foram indiciados pelos crimes de estelionato contra entidade pública, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva, corrupção ativa e organização criminosa.
Investigação aponta procurador do STJD em farra de ingressos na Copa do Mundo 2014
Escutas telefônicas efetuadas pela Polícia do Rio de Janeiro apontam uma relação entre a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em um esquema de ingressos de partidas da Copa do Mundo 2014, disputada no Brasil. Segundo as ligações, o procurador-geral Paulo Schmitt recebeu entradas durante o evento e levantou suspeita dos investigadores sobre a sua participação na revenda de bilhetes do Mundial. Segundo informações do canal ESPN, que teve acesso as ligações grampeadas, Schmitt efetuou diversas conversas com uma funcionária da CBF chamada Luciana, que era responsável por distribuir os ingressos entre os agraciados pela entidade. Em outras conversas, o procurador era questionado sobre como fazer o “pagamento” e em outros já dizia ter esgotado bilhetes para determinados confrontos de futebol. "Isso não procede, porque eu cheguei a comprar, inclusive, R$ 17 mil em ingressos na Copa do Mundo, como torcedor normal. Entrei no site, comprei os ingressos por um sistema que a própria CBF facultou a membros de tribunal, membros de federações. Eu adquiri ingressos, eu adquiri, comprei ingressos", afirmou Schmitt quando questionado pelo canal de esportes. Apesar das suspeitas da Polícia, o chefe da procuradoria não foi relacionado entre os envolvidos na Operação Jules Rimet, que desvendou um esquema de máfia de revenda de ingressos oficiais na Copa do Mundo 2014.
Temer discorda com envolvimento de governo em discussão sobre maioridade, diz coluna
O vice-presidente da República, Michel Temer, não está satisfeito com o forte discurso do governo contra a proposta de redução da maioridade penal, que tramita na Câmara dos Deputados. Ao contrário da ala petista do Palácio do Planalto, o peemedebista acredita que a presidente Dilma Rousseff não deveria defender nem se opor de forma institucional ao projeto. Segundo a coluna Painel, da Folha de São Paulo, o vice concorda com a tese do presidente do Congresso Nacional, Eduardo Cunha (PMDB), de que esse não é um tema do governo – mesmo que ele também não veja a revisão da idade como solução para a diminuição da violência. Para os petistas, contudo, se manter neutro seria um sintoma de governo fragilizado, enquanto uma posição mais dura poderia reaproximar Dilma do eleitorado. Além disso, o Planalto acredita que pode ganhar o apoio do PSDB para derrotar Cunha, já que o senador Aécio Neves apresentou um projeto com teor parecido em 2013. De acordo com a coluna, Temer tentou votar a PEC da Bengala por duas vezes quando foi presidente do Câmara, mas acabou recuando quando o presidente Lula se posicionou contrário à medida.
Capim Grosso: Polícia investiga morte de 15 cães por envenenamento
Um suposto envenenamento provocou a morte de 15 cães no município de Capim Grosso, na região do Piemonte Norte do Itapicuru, no último fim de semana. O crime teria ocorrido nas imediações de uma fazenda, na zona rural do município. Segundo o delegado Humberto Marino Júnior, a queixa partiu de um morador que perdeu dois de seus cães envenenados. “Ele falou que os outros cachorros mortos foram encontrados em situação bem parecida como a dos cães dele, com pedaços de carne com veneno por perto”, disse o delegado ao Bahia Notícias. O caso provocou revolta na cidade. “Não se tem registro desse tipo de crime por aqui. Muita gente ficou indignada”, afirma. O delegado informou que segue na investigação para descobrir quem cometeu os crimes. Uma lei aprovada em abril passado na Câmara dos Deputados prevê prisão de um a três anos para quem matar cães e gatos. Se o motivo for cruel e torpe, a sentença é aumentada em um terço.Fonte:Bahia Noticias
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Secretário de Cultura da Bahia visita Conceição do Coité
Representantes de municípios localizados em três territórios de identidade da Bahia reuniram-se nesta sexta-feira, dia 29, em Conceição do Coité, no Diálogo Interterritorial sobre Comunicação e Cultura. Na mesa do encontro, o secretário de Cultura do Estado da Bahia, Jorge Portugal, e o secretário nacional de Serviços de Comunicação Eletrônica, Emiliano José, falaram sobre temas como a democratização da cultura, as rádios comunitárias e a regulação da mídia.
“Para que a cultura seja efetivamente democrática, é preciso que ela seja comunicada e mostrada em todas as suas facetas e em toda a sua diversidade. Este é o nosso desafio, e daí a importância da democratização dos meios de comunicação”, afirmou Jorge Portugal no encontro, que contou com a participação do superintendente de desenvolvimento territorial da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), Sandro Magalhães.
A divulgação, nos próximos dias, do novo Plano Nacional de Outorga às Rádios Comunitárias, com emissoras localizadas em mais de 500 municípios, foi um dos anúncios feitos pelo secretário nacional de Serviços de Comunicação Eletrônica. Emiliano José destacou que ainda há tempo para a inclusão de novas rádios e que a exigência de documentos será reduzida – de 35 para dez – com o objetivo de simplificar os procedimentos. “A prioridade do Ministério são as rádios comunitárias e educativas e sua chegada a locais onde nunca haviam chegado, com o apoio dos movimentos sociais, com a intenção de diversificar e aumentar o número de vozes no ar”, afirmou Emiliano.
Os prefeitos de Conceição do Coité, Francisco de Assis, e de Teofilândia, Adriano de Araújo, e a secretária de educação e cultura de Coité, Perpétua Sampaio, também participaram do evento, organizado pelo Conselho de Desenvolvimento Territorial (Codes). Compareceram ao auditório do Campus XIV da Universidade do Estado da Bahia, representantes dos Territórios de Identidade do Sisal, Piemonte da Diamantina e Semi-Árido Nordeste II, de locais como Candeal, Itiúba, Nordestina, Queimadas, Quijingue, Quixabeira, Retirolância, Serrinha, Santa Luz, Tucano e Valente, além de Conceição do Coité.
A programação incluiu a apresentação de dois jovens do Projeto O Som do Sisal, da Orquestra Santo Antônio. Após a performance, a dupla de músicos Josevaldo Oliveira e Webson Santana presenteou o secretário Jorge Portugal com a violinha de sisal, instrumento criado no projeto pelo Maestro Josevaldo Nim.
Após a jornada de diálogo com a comunidade, o secretário Jorge Portugal visitou dois importantes espaços para o desenvolvimento da cultura em Conceição do Coité e no Território de Identidade do Sisal. Primeiro, ao lado dos prefeitos Francisco de Assis (Coité) e Adriano de Araújo (Teofilândia), conheceu o Centro de Cultura da cidade, que conta com biblioteca e teatro.
Na sequência, o grupo visitou o Projeto Santo Antônio de Música, que vem transformando a vida de crianças e jovens da região, através do convívio com partituras e instrumentos. A iniciativa é apoiada pelo Fundo de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através dos Editais de Mobilidade Artística (2014) e Territórios Culturais (2013) e integra a lista dos novos pontos de cultura do Ministério da Cultura e SecultBA. Em novembro de 2014, o projeto foi condecorado com a Comenda do Mérito Cultural, concedida pelo Governo do Estado, através da SecultBA.
No palco do Teatro Santo Antônio, a Orquestra Coiteense de Violões e o Quarteto de Cordas da Orquestra Santo Antônio emocionaram a comitiva com um repertório que passeou pelo clássico e pelo regional. “Esses meninos e meninas todos fazendo música dizem para a gente quanto o mundo pode ser melhor, através da inspiração que nos trazem, ao colocar suas almas na música”, disse Jorge Portugal, após a apresentação.
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBA
“Para que a cultura seja efetivamente democrática, é preciso que ela seja comunicada e mostrada em todas as suas facetas e em toda a sua diversidade. Este é o nosso desafio, e daí a importância da democratização dos meios de comunicação”, afirmou Jorge Portugal no encontro, que contou com a participação do superintendente de desenvolvimento territorial da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), Sandro Magalhães.
A divulgação, nos próximos dias, do novo Plano Nacional de Outorga às Rádios Comunitárias, com emissoras localizadas em mais de 500 municípios, foi um dos anúncios feitos pelo secretário nacional de Serviços de Comunicação Eletrônica. Emiliano José destacou que ainda há tempo para a inclusão de novas rádios e que a exigência de documentos será reduzida – de 35 para dez – com o objetivo de simplificar os procedimentos. “A prioridade do Ministério são as rádios comunitárias e educativas e sua chegada a locais onde nunca haviam chegado, com o apoio dos movimentos sociais, com a intenção de diversificar e aumentar o número de vozes no ar”, afirmou Emiliano.
Os prefeitos de Conceição do Coité, Francisco de Assis, e de Teofilândia, Adriano de Araújo, e a secretária de educação e cultura de Coité, Perpétua Sampaio, também participaram do evento, organizado pelo Conselho de Desenvolvimento Territorial (Codes). Compareceram ao auditório do Campus XIV da Universidade do Estado da Bahia, representantes dos Territórios de Identidade do Sisal, Piemonte da Diamantina e Semi-Árido Nordeste II, de locais como Candeal, Itiúba, Nordestina, Queimadas, Quijingue, Quixabeira, Retirolância, Serrinha, Santa Luz, Tucano e Valente, além de Conceição do Coité.
A programação incluiu a apresentação de dois jovens do Projeto O Som do Sisal, da Orquestra Santo Antônio. Após a performance, a dupla de músicos Josevaldo Oliveira e Webson Santana presenteou o secretário Jorge Portugal com a violinha de sisal, instrumento criado no projeto pelo Maestro Josevaldo Nim.
Após a jornada de diálogo com a comunidade, o secretário Jorge Portugal visitou dois importantes espaços para o desenvolvimento da cultura em Conceição do Coité e no Território de Identidade do Sisal. Primeiro, ao lado dos prefeitos Francisco de Assis (Coité) e Adriano de Araújo (Teofilândia), conheceu o Centro de Cultura da cidade, que conta com biblioteca e teatro.
Na sequência, o grupo visitou o Projeto Santo Antônio de Música, que vem transformando a vida de crianças e jovens da região, através do convívio com partituras e instrumentos. A iniciativa é apoiada pelo Fundo de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através dos Editais de Mobilidade Artística (2014) e Territórios Culturais (2013) e integra a lista dos novos pontos de cultura do Ministério da Cultura e SecultBA. Em novembro de 2014, o projeto foi condecorado com a Comenda do Mérito Cultural, concedida pelo Governo do Estado, através da SecultBA.
No palco do Teatro Santo Antônio, a Orquestra Coiteense de Violões e o Quarteto de Cordas da Orquestra Santo Antônio emocionaram a comitiva com um repertório que passeou pelo clássico e pelo regional. “Esses meninos e meninas todos fazendo música dizem para a gente quanto o mundo pode ser melhor, através da inspiração que nos trazem, ao colocar suas almas na música”, disse Jorge Portugal, após a apresentação.
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia – SecultBA
Petistas querem criar Câmara Técnica de Habitação Rural
Com o objetivo de promover discussões voltadas ao fomento da habitação rural na Bahia, visando à execução de melhorias e reformas em moradias já existentes e a oferta de habitações dignas, incluindo a infraestrutura básica necessária para a melhoria da qualidade de vida da população, como abastecimento de água, esgotamento sanitário e energia elétrica, os deputados estaduais Gika Lopes e Maria del Carmen, ambos do PT, querem a criação de uma Câmara Técnica de Habitação Rural na Bahia. Para isso, os parlamentares fizeram indicação à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).
De acordo com Maria del Carmen, presidente da Comissão Especial de Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa, a iniciativa de criar uma Câmara Técnica de Habitação Rural integrada à estrutura do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS) visa contribuir para a redução do déficit habitacional, incentivando a manutenção das famílias no campo. Conforme dados da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Urbano (Sedur), o déficit de unidades habitacionais na zona rural, onde se localiza 35% da população baiana, é de 181 mil moradias.
Para o deputado estadual Gika Lopes os números apresentados pelos programas sociais da habitação rural refletem a prioridade que o Nordeste vem tendo junto ao governo do Estado em relação ao Programa Minha Casa, Minha Vida Rural. “Fico muito orgulhoso e feliz porque a moradia dignifica e melhora a autoestima do nosso povo. Apesar dos representativos números, sei que precisamos continuar na luta em busca de mais benefícios para aumentar a quantidade de famílias atendidas,” afirmou.
Durante audiência realizada no início do mês de maio por Gika Lopes, presidente da Subcomissão de Agricultura Familiar da AL, e Maria del Carmen, o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, se comprometeu a fazer as costuras políticas necessárias à criação da Câmara Técnica de Habitação Rural, cuja ideia é atacar o déficit habitacional na zona rural, respeitando as especificidades culturais de cada local.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Durante organização da Copa, Teixeira movimentou R$ 464 milhões em suas contas
No período em que foi presidente do Comitê Organizador Local da Copa-2014, entre 2009 e 2012, Ricardo Teixeira movimentou em sua conta uma quantia de R$ 464,56 milhões. As informações foram apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e publicadas pela revista Época em relatório da Polícia Federal, produzido em janeiro.
A movimentação de quase R$ 500 milhões foi considerada atípica pelo Coaf, que também revelou que o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mantinha contas no exterior e repatriou valores para poder comprar um apartamento de R$ 720 mil no Rio de Janeiro. De acordo com o relatório da Polícia Federal, Teixeira "não teria como justificar os valores envolvidos na aquisição" e por isso trouxe dinheiro de fora do país.
Menos de uma semana depois de sete executivos ligados à Fifa serem presos, entre eles o seu sucessor na CBF, José Maria Marin, Ricardo Teixeira foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documento público.
A movimentação de quase R$ 500 milhões foi considerada atípica pelo Coaf, que também revelou que o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mantinha contas no exterior e repatriou valores para poder comprar um apartamento de R$ 720 mil no Rio de Janeiro. De acordo com o relatório da Polícia Federal, Teixeira "não teria como justificar os valores envolvidos na aquisição" e por isso trouxe dinheiro de fora do país.
Menos de uma semana depois de sete executivos ligados à Fifa serem presos, entre eles o seu sucessor na CBF, José Maria Marin, Ricardo Teixeira foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documento público.
'Um político não é um servidor do partido e sim do povo’, diz Schwarzenegger no Brasil
No Brasil para divulgação do novo 'Exterminador do Futuro' e para o evento fitness 'Arnold Classic', Arnold Schwarzenegger participou de uma coletiva com a imprensa da América Latina na manhã desta segunda-feira (10), no Rio de Janeiro. Sobre o filme, o ator disso que o principal é manter o foco e aprendizado. “Preparação! É isso que o ator tem que fazer, se preparar! É necessário uma grande imaginação para contracenar com a tela verde”, contou. Em um determinado momento, um jornalista questionou a Schwarzenegger o que ele faria pelo Brasil, caso fosse governador ou presidente do país. O americano, que foi governador do estado da Califórnia de 2003 a 2010, foi categórico. “Eu acho que não faria nada de diferente do que eu faria nos Estados Unidos. Que é reunir as pessoas e construir um país, melhorar a vida das pessoas. Me certificar que os partidos se entendam. O que é triste na política é que os políticos fazem do trabalho deles uma luta pessoal. Mas quando um político é eleito ele deve ficar acima disso e não ser um servidor do partido e sim um servidor do povo. Foi o que eu fiz quando fui governador da Califórnia. Agora, claro, a direita não gostava de mim e a esquerda também não. [risos]. Mas tudo bem, eu queria era que o povo gostasse de mim. Isso é o mais importante. Vocês têm um país lindo. Eu acho que vocês vão ter um sucesso enorme com as Olimpíadas, já foi assim com a Copa do Mundo. Mesmo que o Brasil não tenha tido um grande desempenho… [risos da plateia]. Apareceu como sendo um grande organizador. Muita gente não acreditava, dizia que seria um fracasso e o país fez a Copa do Mundo mais maravilhosa que o mundo já viu”, finalizou.
Ministro reafirma posição contrária do governo a redução da maioridade penal
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, reforçou nesta segunda-feira (1°) a posição do governo contrária à proposta de mudanças na lei para reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos. No fim de semana, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou, por uma rede social, que vai levar a proposta de emenda à Constituição que trata do tema ao plenário para votação até o fim de junho.
“É um direito que o presidente Eduardo Cunha tem. Como parlamentar, como presidente da Casa, cabe a ele criar a agenda de debates do Legislativo. Nesse sentido, o governo respeita o Poder Legislativo, mas todos sabem que o governo, a presidenta Dilma, tem uma outra posição. O governo da presidenta Dilma não acredita que a redução da maioridade penal vá reduzir a criminalidade no Brasil.
Inclusive, países que assumiram posições semelhantes não tiveram redução da criminalidade”, disse o ministro, de acordo com a Agência Brasil. Em abril, Dilma se manifestou contra a redução da maioridade penal e defendeu mudanças na lei brasileira para ampliar as penas para adultos que aliciam adolescentes para o crime. Edinho Silva reforçou que essa é a prioridade do governo e disse que um grupo de trabalho coordenado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, está analisando propostas de alteração da legislação para combater a impunidade, entre outros.
"O ministro José Eduardo Cardozo está liderando um grupo - hoje, inclusive, a presidenta Dilma pediu para que a Casa Civil coordene um grupo ministerial para que a gente possa, além daquilo que já tem sido pensado e elaborado, pensar outras medidas no sentido de combater a impunidade, de aumentar a pena dos adultos que utilizam os adolescentes para a prática criminosa e outras medidas no sentido de melhorar o ambiente social, que, quando deteriorado, é um ambiente propício que leva o adolescente à criminalidade”, avaliou.
Silva também defendeu o fortalecimento de políticas de inclusão social e educação para reduzir as possibilidades de que adolescentes entrem no crime.Fonte:Bahia Noticias
“É um direito que o presidente Eduardo Cunha tem. Como parlamentar, como presidente da Casa, cabe a ele criar a agenda de debates do Legislativo. Nesse sentido, o governo respeita o Poder Legislativo, mas todos sabem que o governo, a presidenta Dilma, tem uma outra posição. O governo da presidenta Dilma não acredita que a redução da maioridade penal vá reduzir a criminalidade no Brasil.
Inclusive, países que assumiram posições semelhantes não tiveram redução da criminalidade”, disse o ministro, de acordo com a Agência Brasil. Em abril, Dilma se manifestou contra a redução da maioridade penal e defendeu mudanças na lei brasileira para ampliar as penas para adultos que aliciam adolescentes para o crime. Edinho Silva reforçou que essa é a prioridade do governo e disse que um grupo de trabalho coordenado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, está analisando propostas de alteração da legislação para combater a impunidade, entre outros.
"O ministro José Eduardo Cardozo está liderando um grupo - hoje, inclusive, a presidenta Dilma pediu para que a Casa Civil coordene um grupo ministerial para que a gente possa, além daquilo que já tem sido pensado e elaborado, pensar outras medidas no sentido de combater a impunidade, de aumentar a pena dos adultos que utilizam os adolescentes para a prática criminosa e outras medidas no sentido de melhorar o ambiente social, que, quando deteriorado, é um ambiente propício que leva o adolescente à criminalidade”, avaliou.
Silva também defendeu o fortalecimento de políticas de inclusão social e educação para reduzir as possibilidades de que adolescentes entrem no crime.Fonte:Bahia Noticias
Romário quer CPI da CBF trabalhando em conjunto com o Ministério Público
O senador Romário (PSB-RJ) esteve nesta segunda (1º) na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, para uma reunião com o procurador-geral Rodrigo Janot. Segundo a assessoria do parlamentar, o objetivo do encontro foi reforçar a ação conjunta do Ministério Público Federal com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CBF. Autor do requerimento de criação da CPI no Senado, Romário afirmou que a comissão será instalada nos próximos dias. De acordo com a Agência Brasil, a assessoria do parlamentar informou ainda que Janot está em sintonia com os objetivos da CPI que investiga as denúncias contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o comitê organizador local da Copa do Mundo Fifa 2014. De acordo com assessores do senador, Janot disse estar alinhado em pensamento com o que propõe a CPI do Futebol e colocou o órgão à disposição da comissão para moralizar o esporte. Assessores do procurador-geral confirmaram a isenção de Rodrigo Janot em colaborar com a CPI do CBF com o que estiver ao seu alcance. A comissão foi criada quarta-feira (29) para investigar irregularidades na entidade. Romário decidiu requerer a criação da CPI depois da prisão, no dia 27, do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e de dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa). Por meio da assessoria, Romário adiantou disse que os senadores que integram a CPI devem se encontrar nos próximos dias com representantes do Ministério Público, da Polícia Federal e do Ministério da Justiça.
Cunha: Tentativa de adiar redução da maioridade é 'tiro n'água'
A proposta de redução da maioridade penal deve ser o próximo ponto de atrito entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o Palácio do Planalto. O peemedebista anunciou no fim de semana que o tema vai a plenário em junho e rechaçou nesta segunda-feira um possível adiamento da votação para que o governo aprofunde a discussão.
O Planalto decidiu formar um grupo de trabalho para elaborar uma proposta alternativa, mas o presidente da Câmara não vê razão para mudar de planos: "A Câmara não vai interromper seu processo legislativo para o governo formar grupo", disse ele, nesta segunda. Indagado sobre a possibilidade de o governo estar agindo para atrasar a votação, Cunha afirmou: "Se for essa a intenção, pode ser um tiro n'água".
O governo é contra a redução da maoiridade penal para 16 anos, como estabelece a proposta em tramitação na Câmara. Cunha formou em 31 de março uma comissão especial para analisar a proposta antes de ela ir a plenário - o parecer será apresentado nas próximas semanaas.
O ministro Edinho Silva (Comunicação da Presidência) disse nesta segunda que o governo busca alternativas à redução: "A presidente Dilma Rousseff pediu para que a Casa Civil coordene grupo ministerial, para que, além do que já tem sido pensado, a gente possa pensar outras medidas para combater a impunidade, aumentar a pena dos adultos que se utilizam dos adolescentes para a prática criminosa e pensar outras medidas no sentido de melhorar o ambiente social", disse ele.
Mais cedo, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também defendeu que é preciso adiar a votação: "Se tem uma matéria que nós precisamos ouvir bem os especialistas e as entidades é a da maioridade. Não dá para votar à queima roupa. Vamos com calma", disse ele. Eduardo Cunha, por sua vez, tem dito que o tema está em debate na Câmara há 22 anos e não há mais por que esperar.Fonte:Bahia Noticias
O Planalto decidiu formar um grupo de trabalho para elaborar uma proposta alternativa, mas o presidente da Câmara não vê razão para mudar de planos: "A Câmara não vai interromper seu processo legislativo para o governo formar grupo", disse ele, nesta segunda. Indagado sobre a possibilidade de o governo estar agindo para atrasar a votação, Cunha afirmou: "Se for essa a intenção, pode ser um tiro n'água".
O governo é contra a redução da maoiridade penal para 16 anos, como estabelece a proposta em tramitação na Câmara. Cunha formou em 31 de março uma comissão especial para analisar a proposta antes de ela ir a plenário - o parecer será apresentado nas próximas semanaas.
O ministro Edinho Silva (Comunicação da Presidência) disse nesta segunda que o governo busca alternativas à redução: "A presidente Dilma Rousseff pediu para que a Casa Civil coordene grupo ministerial, para que, além do que já tem sido pensado, a gente possa pensar outras medidas para combater a impunidade, aumentar a pena dos adultos que se utilizam dos adolescentes para a prática criminosa e pensar outras medidas no sentido de melhorar o ambiente social", disse ele.
Mais cedo, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), também defendeu que é preciso adiar a votação: "Se tem uma matéria que nós precisamos ouvir bem os especialistas e as entidades é a da maioridade. Não dá para votar à queima roupa. Vamos com calma", disse ele. Eduardo Cunha, por sua vez, tem dito que o tema está em debate na Câmara há 22 anos e não há mais por que esperar.Fonte:Bahia Noticias
‘Todo presidente é eleito para ser derrubado’, diz presidente do TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, defendeu que o fim da reeleição para presidente da República traz instabilidade política e deixa o governante “frágil”. Em entrevista para o jornal O Globo, ele disse ver o fim da recondução de prefeitos e governadores como algo positivo, já que passam por um controle menos rígido e com menos “holofotes”. “Por exemplo, a liberdade de imprensa que é ampla no Brasil, se volta muito para o poder central e o governo central. Nos governos locais não se vê tanta focalização. [...] Se for para acabar com a reeleição para presidente da República, eu penso que teria que se estabelecer um mandato um pouco maior, de cinco ou seis anos, para se ter uma estabilidade institucional maior”, avaliou. Toffoli recorreu ao histórico brasileiro para justificar sua posição contrária à decisão da Câmara. Ele citou casos de renúncia de prefeitos e governadores que disputavam outras vagas, alegando ser “saudável” não permitir que candidatos utilizem a máquina pública a seu favor. Mas o presidente, para o ministro do TSE, não tem essa força. “Porque a história do Brasil mostra que todo presidente é eleito para ser derrubado. Não tem um presidente da República que não passou por um ‘fora’, fora esse, fora aquele, sem citar siglas ou nomes. Outros renunciaram, outro se matou, outro governou com estado de sítio, Artur Bernardes, e por aí vai. Que presidencialismo é esse forte, como as pessoas falam?”, questionou. Toffoli disse ainda os brasileiros não deixariam de ir às urnas mesmo que o voto fosse facultativo, porque eles “gostam” de votar. Por isso, a unificação das eleições não seria positiva, já que geraria um “lapso” muito grande a cada pleito. Por fim, o presidente do TSE reforçou que é contrário ao financiamento privado para campanhas e citou experiências em outros países. “Eu continuo entendendo que empresa não vota. Se ela não vota, não deve participar do processo eleitoral. Em países que tiveram problemas no passado, como a França, aboliram o financiamento de campanha ou de partidos por empresas, por pessoa jurídicas. Eu penso que esse deve ser também no Brasil a nossa medida”, concluiu.
Verba atrasada prejudica fiscalização do Bolsa Família, dizem prefeituras
O governo federal ainda não repassou para Estados e Prefeituras a verba que permite a gestão do programa Bolsa Família. O dinheiro é utilizado para a checagem da frequência de crianças em postos de saúde e escolas, além da atualização cadastral do benefício. Contudo, segundo a Folha de S. Paulo, os repasses feitos em 2015 se referem aos últimos trimestres de 2014. O problema fez com que alguns municípios tivessem que demitir funcionários do programa. Ainda assim, o governo federal estaria exigindo uma carga maior de trabalho das gestões municipais para a fiscalização e atualizações dos beneficiários. "É mais trabalho com nenhuma verba nova", reclama o gestor do Bolsa Família em Riacho das Almas, em Pernambuco. O Ministério do Desenvolvimento Social reconheceu os atrasos e justificou que as indefinições no Orçamento prejudicaram o repasse, que deve ser normalizado assim que a pasta receber o dinheiro do Tesouro Nacional. Além disso, o ministério disse que os atrasos não comprometem "a execução finalística do Bolsa Família, uma vez que os pagamentos às famílias ocorrem normalmente".
Sesab pretende zerar fila de espera para tratamento de doenças do coração e AVC
O secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, anunciou nesta sexta-feira (29) o lançamento de uma estratégia que visa zerar a espera de pacientes com infarto do miocárdio que precisam de procedimentos como cateterismo e angioplastia. A partir de uma nova política estadual de combate às doenças cardiovasculares, que são consideradas como a primeira causa de morte no mundo, os pacientes passarão a contar com atendimento imediato. Com uma série de medidas que vão desde a prevenção nas escolas até o transplante cardíaco, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) pretende solucionar gargalos que vêm afetando o atendimento à população. "Em todo o estado, os pacientes terão vagas em salas de hemodinâmica cardíaca na rede pública e privada. O objetivo é oferecer o tratamento mais avançado no menor tempo possível, respeitando os padrões internacionais de 90 minutos entre o diagnóstico e a intervenção", afirmou o secretário durante o 27º Congresso Baiano de Cardiologia. Programa semelhante será feito para o Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), que irá contar com dez centrais de telemedicina conectadas 24 horas a duas unidades de comando em Salvador, onde terão neurologistas nos hospitais Roberto Santos e Ana Nery.
Deputados Gika(Serrinha)Alex(Coité)Fracassam ao tentar trazer SAMU para as duas cidades
O Ministério da Saúde liberou nesta segunda-feira (1º) R$ 24,6 milhões do Fundo Nacional de Saúde para custeio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Na Bahia, serão beneficiados 42 municípios:
Abaré, América Dourada, Aracata, Barra do Mendes, Barro Alto, Bom Jesus da Lapa, Cabaceiras do Araguaçu, Canarana, Candeias, Canudos, Capim Grosso, Catu, Central, Cocos, Conceição da Feira, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Feira de Santana, Guanambi, Ibipeba, Ibititá, Itacaré, Jaborandi, Jacobina, Jaguaripe, João Dourado, Lapão, Mairi, Maragojipe, Muritiba, Paratinga, Porto Seguro, Santa Maria da Vitória, Santana, São Félix do Córibe, Sapeaçu, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Teolândia e Xique-Xique.
Os recursos para cada município baiano, pagos em parcela única, variam de R$ 39.375, benefício que será repassado para Canudos, a R$ 516.250, valor destinado a Jacobina.
De acordo com publicação no Diário Oficial da União, os valores complementam os recursos financeiros estabelecidos em portarias já publicadas sem observar a data do efetivo funcionamento do Samu. Também estão incluídos municípios dos estados de São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco, Minas Gerais, Goiás, do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Paraná, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Amazonas e Paraíba.
Percebemos na relação de cidades,municipios com menor população e mal localizadas em comparação com Serrinha e Coité,mais que irão receber o beneficio do governo estadual e Federal.Deixa claro,que nossos representantes não tem prestigio junto aos órgãos competentes.
Veja:Os perdedores gritam: “Não vai haver reforma política nenhuma”!
As considerações que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez sobre a maioridade penal (leia aqui) são desdobramentos de outras sobre a reforma política. Depois de demonstrar que não houve manobra nenhuma na votação da proposta que constitucionaliza a doação de empresas privadas a partidos — e não houve mesmo, o que ele prova de modo claro —, o deputado ironiza no Twitter os que dizem que vão ao Supremo contra a votação. Escreve ele: “Isso é só para alimentar na mídia a polêmica porque basta conhecer o regimento e processo legislativo para ver a verdade”.
Aliás, acho interessante a versão que começou a circular de que a reforma, no fim das contas, não deu em nada. Não? Se prosperar o que já foi aprovado na Câmara, a reeleição estará extinta, e o STF ficará impedido de legislar sobre um aspecto crucial das eleições: o financiamento de campanha. Tomo emprestadas as palavras de Cunha para sintetizar a avaliação de que não aconteceu nada: “O problema é que aqueles que defendiam reforma política defendiam lista fechada e financiamento público e tiveram uma derrota vergonhosa”.
Eis o ponto. E que partido defendia lista fechada e financiamento público? Ora, o PT. E quem está pautando a imprensa com a história de que a reforma naufragou? O PT. Não por acaso, o presidente do partido, Rui Falcão, está chamando as mudanças de “contrarreforma”. Todos sabemos que o partido, antes de seu inexorável declínio, planejava fazer uma bancada arrasadora na Câmara e no Senado e impor a sua pauta. Depois das manifestações de junho de 2013, a presidente Dilma teve o desplante de anunciar a reforma acompanhada de plebiscitos. Os mais atrevidos chegaram a falar em constituinte exclusiva. A pauta do PT está morta. E então tem início o esforço para demonizar e desqualificar Eduardo Cunha.
Não foi sem certa vergonha alheia que li, neste domingo, o caderno “Aliás”, do Estadão, um jornal cada vez mais à esquerda no espaço noticioso — conservando, felizmente, a excelência, na maioria das vezes, nos editoriais. A página traz uma foto do rosto de Cunha de quase meia página, num flagrante em que ele aparece com os lábios curvados para baixo. O jornal não teve dúvida. Título: “O emoji do Brasil”. “Emoji”, como vocês sabem, são aquelas imagens empregadas nas mensagens eletrônicas para designar alegria, raiva, fúria, tédio etc. A letra “o” da palavra “emoji” procura reproduzir a cara do deputado, flagrado num esgar que traduz certa antipatia.
O caderno “Aliás”, note-se, propõe-se a apresentar um “outro olhar” da notícia e anuncia que vai analisar a atuação do deputado. E, logo no texto de destaque, faz uma pergunta absurda, escandalosa, inacreditável. Está lá: “De onde [Cunha] tirou carta branca para determinar o humor e as diretrizes do país?”. Como? Em primeiro lugar, quem disse que a tal carta branca existe? Em segundo lugar, se o “Aliás” não reconhece a democracia representativa, eu refresco a memória da equipe: o deputado chegou ao cargo pelo voto e foi eleito presidente pelos seus pares. A autoridade que detém deriva da Constituição, a mesma que assegura ao Estadão a liberdade de expressão e de imprensa. Serve?
Para analisar o trabalho do deputado, o jornal escalou um esquerdista: o petista antigo Tales Ab’Saber, segundo quem Cunha se tornou o homem de que a direita não dispunha há muito tempo. Ainda que assim fosse, e não é (mas deixo isso de lado agora), fica parecendo que conservadores são pessoas, como direi?, ilegítimas e que vivem à espreita para, a qualquer momento, abocanhar o povo. A direita brasileira é tratada como aqueles crocodilos do rio Mara, que ficam à espera da travessia dos gnus, que saem da Tanzânia em busca das pastagens do Quênia. É só o povo dar sopa, que “nhoc”: a direita o manda para o papo. Eu estou errado, ou foi a esquerda que andou roubando o povo nos últimos 12 anos?
O “Aliás” anuncia ainda outro artigo, de autoria do neoesquerdista, recentemente convertido ao petismo, Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-tucano. Em certas áreas da imprensa brasileira, diga-se, esta é a pluralidade possível: petistas de formação e petistas de adoção. Os ainda mais “plurais” também chamam a extrema esquerda… Afinal, direitistas são como crocodilos, e o Estadão não está aí para dar mole a capitalistas asquerosos, certo?
Sobra a sugestão na capa do caderno de que também Bresser-Pereira está a analisar a trajetória de Cunha, mas ele nem toca no assunto. Trata-se apenas de mais um artigo seu contra um tal “neoliberalismo” e em defesa de um certo “Novo Desenvolvimentismo”, de que ele pretende ser o pensador original. Dada a edição do Estadão, a gente deve entender, então, que Cunha é o homem da direita, como quer Ab’Saber, e um agente do neoliberalismo, aquele desqualificado por Bresser-Pereira.
Enquanto os petralhas estavam fazendo as safadezas do mensalão e do petrolão, não se indagava, claro!, quem havia dado carta branca aos ladrões. Basta que um político tenha uma pauta que não seja do agrado de establishment de esquerda, inclusive o da imprensa, e alguém logo se lembra de questionar a sua legitimidade, ainda que ele esteja em consonância com o que pensa a maioria e exerça legítima e legalmente o seu papel.
Entendo. Para a maioria das esquerdas, afinal, a democracia nunca foi senão um mero instrumento estratégico, às vezes tático. O objetivo sempre foi chegar ao poder para declarar a sua superação. Mas isso não vai acontecer. Porque não vamos deixar. Conformem-se, companheiros!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Aliás, acho interessante a versão que começou a circular de que a reforma, no fim das contas, não deu em nada. Não? Se prosperar o que já foi aprovado na Câmara, a reeleição estará extinta, e o STF ficará impedido de legislar sobre um aspecto crucial das eleições: o financiamento de campanha. Tomo emprestadas as palavras de Cunha para sintetizar a avaliação de que não aconteceu nada: “O problema é que aqueles que defendiam reforma política defendiam lista fechada e financiamento público e tiveram uma derrota vergonhosa”.
Eis o ponto. E que partido defendia lista fechada e financiamento público? Ora, o PT. E quem está pautando a imprensa com a história de que a reforma naufragou? O PT. Não por acaso, o presidente do partido, Rui Falcão, está chamando as mudanças de “contrarreforma”. Todos sabemos que o partido, antes de seu inexorável declínio, planejava fazer uma bancada arrasadora na Câmara e no Senado e impor a sua pauta. Depois das manifestações de junho de 2013, a presidente Dilma teve o desplante de anunciar a reforma acompanhada de plebiscitos. Os mais atrevidos chegaram a falar em constituinte exclusiva. A pauta do PT está morta. E então tem início o esforço para demonizar e desqualificar Eduardo Cunha.
Não foi sem certa vergonha alheia que li, neste domingo, o caderno “Aliás”, do Estadão, um jornal cada vez mais à esquerda no espaço noticioso — conservando, felizmente, a excelência, na maioria das vezes, nos editoriais. A página traz uma foto do rosto de Cunha de quase meia página, num flagrante em que ele aparece com os lábios curvados para baixo. O jornal não teve dúvida. Título: “O emoji do Brasil”. “Emoji”, como vocês sabem, são aquelas imagens empregadas nas mensagens eletrônicas para designar alegria, raiva, fúria, tédio etc. A letra “o” da palavra “emoji” procura reproduzir a cara do deputado, flagrado num esgar que traduz certa antipatia.
O caderno “Aliás”, note-se, propõe-se a apresentar um “outro olhar” da notícia e anuncia que vai analisar a atuação do deputado. E, logo no texto de destaque, faz uma pergunta absurda, escandalosa, inacreditável. Está lá: “De onde [Cunha] tirou carta branca para determinar o humor e as diretrizes do país?”. Como? Em primeiro lugar, quem disse que a tal carta branca existe? Em segundo lugar, se o “Aliás” não reconhece a democracia representativa, eu refresco a memória da equipe: o deputado chegou ao cargo pelo voto e foi eleito presidente pelos seus pares. A autoridade que detém deriva da Constituição, a mesma que assegura ao Estadão a liberdade de expressão e de imprensa. Serve?
Para analisar o trabalho do deputado, o jornal escalou um esquerdista: o petista antigo Tales Ab’Saber, segundo quem Cunha se tornou o homem de que a direita não dispunha há muito tempo. Ainda que assim fosse, e não é (mas deixo isso de lado agora), fica parecendo que conservadores são pessoas, como direi?, ilegítimas e que vivem à espreita para, a qualquer momento, abocanhar o povo. A direita brasileira é tratada como aqueles crocodilos do rio Mara, que ficam à espera da travessia dos gnus, que saem da Tanzânia em busca das pastagens do Quênia. É só o povo dar sopa, que “nhoc”: a direita o manda para o papo. Eu estou errado, ou foi a esquerda que andou roubando o povo nos últimos 12 anos?
O “Aliás” anuncia ainda outro artigo, de autoria do neoesquerdista, recentemente convertido ao petismo, Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-tucano. Em certas áreas da imprensa brasileira, diga-se, esta é a pluralidade possível: petistas de formação e petistas de adoção. Os ainda mais “plurais” também chamam a extrema esquerda… Afinal, direitistas são como crocodilos, e o Estadão não está aí para dar mole a capitalistas asquerosos, certo?
Sobra a sugestão na capa do caderno de que também Bresser-Pereira está a analisar a trajetória de Cunha, mas ele nem toca no assunto. Trata-se apenas de mais um artigo seu contra um tal “neoliberalismo” e em defesa de um certo “Novo Desenvolvimentismo”, de que ele pretende ser o pensador original. Dada a edição do Estadão, a gente deve entender, então, que Cunha é o homem da direita, como quer Ab’Saber, e um agente do neoliberalismo, aquele desqualificado por Bresser-Pereira.
Enquanto os petralhas estavam fazendo as safadezas do mensalão e do petrolão, não se indagava, claro!, quem havia dado carta branca aos ladrões. Basta que um político tenha uma pauta que não seja do agrado de establishment de esquerda, inclusive o da imprensa, e alguém logo se lembra de questionar a sua legitimidade, ainda que ele esteja em consonância com o que pensa a maioria e exerça legítima e legalmente o seu papel.
Entendo. Para a maioria das esquerdas, afinal, a democracia nunca foi senão um mero instrumento estratégico, às vezes tático. O objetivo sempre foi chegar ao poder para declarar a sua superação. Mas isso não vai acontecer. Porque não vamos deixar. Conformem-se, companheiros!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
domingo, 31 de maio de 2015
Samuel Celestino:Ocorre então que a corrupção que veio da Fifa
Tudo isso que está posto no comentário acima, a partir desta nota passa a ter um vínculo forte com uma das paixões deste país: o futebol. Já se sabia, há longo tempo, que esta paixão nacional estava absolutamente corrompida a partir da CBF e das federações estaduais, com exceções. Quem deveria explodir a bolha da corrupção da bola deveria ter sido – e de há muito – o Congresso Nacional, pelo menos no que se refere ao futebol destas bandas. Mas, por ironia, quem detonou a bolha foram os Estados Unidos, que não tem neste esporte o amor do seu povo, juntamente com a Suíça. Ocorre então que a corrupção que veio da Fifa encontrou o imediato aplauso da mídia internacional, como poucas vezes visto. Foi a partir daí que, nos últimos dias, os brasileiros abriram rapidamente os olhos, enxergaram o que não queriam ver, e encontraram, na tampa e de saída, para desmoralizar mais um pouquinho este país dito do futebol, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin. Rápido, sem dar trelas à chamada “bancada da bola”, que impediu diversas CPIs no Congresso, sem que os parlamentares tivessem coragem de dizer um sonoro “não” aos representantes da cartolagem. O senador Romário (PSB-RJ), que como parlamentar passou a ser defensor do futebol, aproveitou o momento, atropelou a tal “bancada” e, a partir do Senado, abriu espaço para uma CPI da CBF que, espera-se, possa usar a Polícia Federal, o Ministério Público, a Procuradoria Geral da República, a Justiça, e,quem sabe, um outro juiz Sérgio Moro. E deste modo transformar a paixão dos brasileiros, não numa Operação Lava Jato, mas a Operação Lava Bola Suja. Romário, que deu um campeonato mundial ao Brasil com gols limpos, quer agora limpar a bola, sua companheira eterna. Esperam-se as consequências.Fonte:Bahia Noticias
Saiu do grupo e não quer voltar? Saiba como não ser adicionado no WhatsApp
Quem nunca foi adicionado em um grupo de bate papo no WhatsApp? Apesar de ser um meio fácil de comunicação, as vezes, pode ser uma dor de cabeça e tanto. Por conta disso, muitas pessoas deixam de participar desse um grupo por um tempo, mas com pouco tempo acabam sendo adicionadas de novo. Quer se livrar desse incômodo? Então confira o passo a passo feito pelo site Tech Tudo.
1. Entre no grupo que deseja abandonar e clique no nome da conversa no topo do aplicativo. Na nova janela, role a tela até achar o usuário que tem a etiqueta "Admin. do Grupo" em verde ao lado do nome.
2. Volte para a página inicial do aplicativo na qual estão todas as conversas iniciadas. Clique no símbolo de um balão com o sinal de + no topo direito.
3. Role a página até encontrar o administrador do grupo ou pesquise-o pelo campo de busca.
4. Dentro de uma nova conversa com o amigo, clique no botão de configurações do aparelho. Na aba que se abrir, clique em "Mais".
5. Em seguida, clique em "Bloquear". E confirme clicando em "OK".
6. A partir dessa ação, se você sair do grupo, o administrador não conseguirá te adicionar à conversa enquanto ele estiver bloqueado.Fonte:Acorda Cidade
1. Entre no grupo que deseja abandonar e clique no nome da conversa no topo do aplicativo. Na nova janela, role a tela até achar o usuário que tem a etiqueta "Admin. do Grupo" em verde ao lado do nome.
2. Volte para a página inicial do aplicativo na qual estão todas as conversas iniciadas. Clique no símbolo de um balão com o sinal de + no topo direito.
3. Role a página até encontrar o administrador do grupo ou pesquise-o pelo campo de busca.
4. Dentro de uma nova conversa com o amigo, clique no botão de configurações do aparelho. Na aba que se abrir, clique em "Mais".
5. Em seguida, clique em "Bloquear". E confirme clicando em "OK".
6. A partir dessa ação, se você sair do grupo, o administrador não conseguirá te adicionar à conversa enquanto ele estiver bloqueado.Fonte:Acorda Cidade
Fumantes, inclusive passivos, precisam de mais anestesia em cirurgias
Um estudo publicado neste mês durante o Congresso Europeu de Anestesia, em Berlim, mostrou que fumantes e pessoas expostas à fumaça do cigarro (fumantes passivos) precisam de mais anestesia e mais analgésicos para atingir o mesmo nível de anestesia dos não fumantes.
O estudo foi conduzido por Erdogan Ozturk, do Departamento de Anestesiologia e Cuidados Intensivos da Bezmialem Vakif University, com seus colegas em Istambul, na Turquia.
A fumaça de cigarro carrega mais de quatro mil partículas com propriedades tóxicas e cancerígenas, tanto na forma de gás como em partículas. Um número limitado de estudos indicou que fumar aumenta a necessidade de anestesia, mas essa constatação não havia sido pesquisada em fumantes passivos. Nessa nova pesquisa, os cientistas investigaram se há alguma diferença entre fumantes, fumantes passivos e não fumantes em termos de anestesia para cirurgia e consumo de analgésicos.
Fizeram parte do estudo 90 mulheres que passaram por uma histerectomia abdominal. As pacientes foram divididas em três grupos, baseados na informação de exposição à fumaça do cigarro, confirmada por meio de um exame.
Uma anestesia intravenosa padrão foi administrada nessas pacientes. Uma medida que indica o grau de consciência dos pacientes foi mantida entre 40 e 60. Depois da operação, a quantidade total do anestésico propofol e do analgésico remifentanil usada foi registrada.
A quantidade de propofol usada para induzir rapidamente a anestesia foi, para o grupo de fumantes, de 102.76 mg. Para as fumantes passivas, 84.53 mg e, para as não-fumantes, 63.17 mg.
O fármaco administrado no grupo de fumantes foi 38% maior do que no grupo de não fumantes, e 17% maior do que o grupo de fumantes passivos. Para as que são fumantes passivas, a quantidade de propofol usada foi 18% maior do que no grupo das não fumantes.
O total de propofol usado para a manutenção da anestesia em períodos mais longos também foi diferente entre os grupos. Para o grupo de fumantes, fumantes passivas e não-fumantes, as quantidades usadas foram respectivamente de 179.38 mg, 150.50 mg e 119.37 mg. No grupo de fumantes, a quantidade usada foi 33% maior do que no grupo de não-fumantes e 16% maior do que o grupo de fumantes passivas. No grupo de fumantes passivas, a quantidade de anestesia foi 20% maior do que no grupo de não-fumantes.
Os autores do estudo concluem que a quantidade de anestésicos e analgésicos necessárias para igualar o efeito anestésico em cirurgias similares foi maior em fumantes ativas e passivas, comparadas às não fumantes.
O estudo sugere que a nicotina pode afetar o metabolismo das drogas anestésicas no fígado ou pode dessensibilizar alguns receptores de dor. As informações são do IG.
O estudo foi conduzido por Erdogan Ozturk, do Departamento de Anestesiologia e Cuidados Intensivos da Bezmialem Vakif University, com seus colegas em Istambul, na Turquia.
A fumaça de cigarro carrega mais de quatro mil partículas com propriedades tóxicas e cancerígenas, tanto na forma de gás como em partículas. Um número limitado de estudos indicou que fumar aumenta a necessidade de anestesia, mas essa constatação não havia sido pesquisada em fumantes passivos. Nessa nova pesquisa, os cientistas investigaram se há alguma diferença entre fumantes, fumantes passivos e não fumantes em termos de anestesia para cirurgia e consumo de analgésicos.
Fizeram parte do estudo 90 mulheres que passaram por uma histerectomia abdominal. As pacientes foram divididas em três grupos, baseados na informação de exposição à fumaça do cigarro, confirmada por meio de um exame.
Uma anestesia intravenosa padrão foi administrada nessas pacientes. Uma medida que indica o grau de consciência dos pacientes foi mantida entre 40 e 60. Depois da operação, a quantidade total do anestésico propofol e do analgésico remifentanil usada foi registrada.
A quantidade de propofol usada para induzir rapidamente a anestesia foi, para o grupo de fumantes, de 102.76 mg. Para as fumantes passivas, 84.53 mg e, para as não-fumantes, 63.17 mg.
O fármaco administrado no grupo de fumantes foi 38% maior do que no grupo de não fumantes, e 17% maior do que o grupo de fumantes passivos. Para as que são fumantes passivas, a quantidade de propofol usada foi 18% maior do que no grupo das não fumantes.
O total de propofol usado para a manutenção da anestesia em períodos mais longos também foi diferente entre os grupos. Para o grupo de fumantes, fumantes passivas e não-fumantes, as quantidades usadas foram respectivamente de 179.38 mg, 150.50 mg e 119.37 mg. No grupo de fumantes, a quantidade usada foi 33% maior do que no grupo de não-fumantes e 16% maior do que o grupo de fumantes passivas. No grupo de fumantes passivas, a quantidade de anestesia foi 20% maior do que no grupo de não-fumantes.
Os autores do estudo concluem que a quantidade de anestésicos e analgésicos necessárias para igualar o efeito anestésico em cirurgias similares foi maior em fumantes ativas e passivas, comparadas às não fumantes.
O estudo sugere que a nicotina pode afetar o metabolismo das drogas anestésicas no fígado ou pode dessensibilizar alguns receptores de dor. As informações são do IG.
Assinar:
Postagens (Atom)