sábado, 6 de junho de 2015
Câmara aprova aumento de isenção tributária das igrejas
Uma isenção tributária a igrejas foi incluída em uma medida provisória aprovada no fim de maio e pode garantir a anulação de autuações fiscais a igrejas em um montante que extrapola os R$ 300 milhões, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, a manobra foi feita por intermédio do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A MP 668 tratava, originalmente, do aumento de impostos sobre produtos importados e deve passar pela sanção da presidente Dilma Rousseff. A nova medida livraria da cobrança de impostos as comissões que líderes religiosos ganham por recolher mais dízimos ou arrebanhar fieis, o que beneficia principalmente as igrejas evangélicas neopentecostais. A Constituição garante imunidade tributária aos templos, mas os profissionais devem pagar contribuição previdenciária e Imposto de Renda sobre os seus salários. A tributação, no entanto, não atinge ajudas de custo, o que facilita a sonegação religiosa. O novo texto diz que as condições descritas em lei são "exemmplificativas" e não "taxativas", e deixa claro que os valores pagos aos religiosos como ajuda de custo não constituem remuneração, ainda que em "montantes diferenciados". Uma das principais beneficiárias da medida seria a Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário R.R. Soares, que foi multada em R$ 60 milhões em 2014.
Bahia sofre revés para o Bragantino, perde invencibilidade e deixa o G4
O Bahia teve boas oportunidades para marcar gols durante a partida, mas não teve objetividade e acabou derrotado pelo Bragantino por 2 a 0 neste sábado (6), Estádio Nabi Abi Chedid, em jogo válido pela sexta rodada da Série B. O gols foram marcados por Jobinho e Alan Mineiro. Com o revés, o Tricolor perdeu a invencibilidade no certame nacional e saiu do G4. Agora, a equipe comandada por Sérgio Soares ocupa a sexta colocação, com 11 pontos.
O Esquadrão volta a campo no próximo sábado (13), contra o Ceará, às 16h30, na Arena Fonte Nova.
O Esquadrão volta a campo no próximo sábado (13), contra o Ceará, às 16h30, na Arena Fonte Nova.
Os riscos do anticoncepcional: quem deve se preocupar
A pílula anticoncepcional chegou ao mercado no início da década de 60 e foi uma das principais responsáveis pela emancipação feminina. Ao longo dos anos, a ciência aprimorou o método contraceptivo oral, com redução drástica de efeitos colaterais e até resultados estéticos extremamente positivos para as mulheres - como diminuição de inchaço, menor impacto na libido e na oleosidade da pele, problemas causados pelas pílulas antigas.
O avanço científico, contudo, veio acompanhado de algumas preocupações. Um recente estudo britânico, realizado por pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, mostrou que o uso da pílula moderna está associado a um risco até quatro vezes maior de formação de coágulo sanguíneo grave, a trombose.
"Todo método hormonal tem impacto na coagulação sanguínea, aumentando o risco de trombose. A comunidade científica sempre soube disso. O que mudou agora é que sabemos que a nova geração de pílulas aumenta ainda mais esse risco em função do tipo de hormônio utilizado", explica Eduardo Zlotinik, ginecologista do hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Surgidas nos anos 90, os anticoncepcionais mais recentes diferem dos antigos no tipo e na quantidade de hormônios utilizados. Em sua formulação, há a combinação de dois compostos: o estrogênio e a progesterona. Com isso, reduziu-se a dose hormonal e também o número de efeitos adversos. O que se revelou, no entanto, foi que os hormônios utilizados podem causar riscos em algumas mulheres. Segundo o levantamento britânico, o perigo é maior nas pílulas que tenham composição com drospirenona, o desogestrel, o gestodeno e a ciproterona.
A pesquisa atual traçou uma relação entre o uso de contraceptivos orais e os casos de trombose observados em mulheres com idades entre 15 e 49 anos. De acordo com os resultados, aquelas que tomaram as pílulas mais modernas - da terceira e quarta geração - corriam um risco duplicado em relação às mulheres que utilizavam as pílulas mais antigas. A comparação com quem nunca tomou a pílula mostrou uma probabilidade quatro vezes maior.
Pesquisa revela diferenças na escolha do método contraceptivo entre as mulheres brasileiras
Sabe-se que o hormônio da pílula interfere no sistema circulatório da mulher de diversas formas. O composto aumenta a dilatação dos vasos, a viscosidade do sangue e, consequentemente, a coagulação. Com essas alterações, é possível que sejam formados coágulos nas veias profundas, localizadas no interior dos músculos. Em geral, os coágulos se formam nas pernas, mas podem se alojar nos pulmões, formando um bloqueio potencialmente fatal, ou ainda se mover para o cérebro, provocando um acidente vascular cerebral (AVC).
Apesar do novo estudo, os especialistas consultados pelo site de VEJA alertam: nem todas as pacientes estão em risco. Diz Julio Cesar de Oliveira, cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro: "Assim como qualquer medicamento, seu uso é seguro desde que ela seja bem indicada. Antes de prescrever o remédio, o ginecologista precisa analisar o histórico do paciente para ver se não existe alguma e contraindicação".
Mulheres que sofrem de enxaqueca, fumam e têm histórico de trombose na família, possuem um risco 20 vezes maior de ter um acidente vascular cerebral. Ou seja, no caso delas, nada de pílula moderna. Outros fatores também devem ser considerados: histórico de câncer de mama ou no fígado, presença de mutações genéticas que aumentam o risco de trombose, hipertensão e diabetes.
A anticoncepção tem a finalidade de impedir uma gravidez indesejada durante uma relação sexual. Por isso, a escolha do método contraceptivo deve ser individualizada e decidida pela paciente em conjunto com um ginecologista. Os métodos contraceptivos hormonais ainda são os mais utilizados no Brasil e podem ser encontrados em diferentes apresentações: oral, injetável, adesivo e implante - que agem impedindo a ovulação - ou o dispositivo intrauterino (DIU), com ação hormonal local.
"Como a dosagem hormonal é baixa, este DIU pode ser utilizado por pacientes com alguma contraindicação para uso hormonal e até mesmo com trombofilia. Além disso, ao contrário da pílula e de outros métodos hormonais, o DIU de progesterona não é um método antiovulatório e, por isso não interfere, na libido", explica Rita Dardes, ginecologista e professora da Universidade de São Paulo. Estima-se que 25% das brasileiras utilizem anticoncepcionais por via oral, enquanto 30% das mulheres em idade reprodutiva optam pela laqueadura.Fonte:Veja
O avanço científico, contudo, veio acompanhado de algumas preocupações. Um recente estudo britânico, realizado por pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, mostrou que o uso da pílula moderna está associado a um risco até quatro vezes maior de formação de coágulo sanguíneo grave, a trombose.
"Todo método hormonal tem impacto na coagulação sanguínea, aumentando o risco de trombose. A comunidade científica sempre soube disso. O que mudou agora é que sabemos que a nova geração de pílulas aumenta ainda mais esse risco em função do tipo de hormônio utilizado", explica Eduardo Zlotinik, ginecologista do hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Surgidas nos anos 90, os anticoncepcionais mais recentes diferem dos antigos no tipo e na quantidade de hormônios utilizados. Em sua formulação, há a combinação de dois compostos: o estrogênio e a progesterona. Com isso, reduziu-se a dose hormonal e também o número de efeitos adversos. O que se revelou, no entanto, foi que os hormônios utilizados podem causar riscos em algumas mulheres. Segundo o levantamento britânico, o perigo é maior nas pílulas que tenham composição com drospirenona, o desogestrel, o gestodeno e a ciproterona.
A pesquisa atual traçou uma relação entre o uso de contraceptivos orais e os casos de trombose observados em mulheres com idades entre 15 e 49 anos. De acordo com os resultados, aquelas que tomaram as pílulas mais modernas - da terceira e quarta geração - corriam um risco duplicado em relação às mulheres que utilizavam as pílulas mais antigas. A comparação com quem nunca tomou a pílula mostrou uma probabilidade quatro vezes maior.
Pesquisa revela diferenças na escolha do método contraceptivo entre as mulheres brasileiras
Sabe-se que o hormônio da pílula interfere no sistema circulatório da mulher de diversas formas. O composto aumenta a dilatação dos vasos, a viscosidade do sangue e, consequentemente, a coagulação. Com essas alterações, é possível que sejam formados coágulos nas veias profundas, localizadas no interior dos músculos. Em geral, os coágulos se formam nas pernas, mas podem se alojar nos pulmões, formando um bloqueio potencialmente fatal, ou ainda se mover para o cérebro, provocando um acidente vascular cerebral (AVC).
Apesar do novo estudo, os especialistas consultados pelo site de VEJA alertam: nem todas as pacientes estão em risco. Diz Julio Cesar de Oliveira, cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro: "Assim como qualquer medicamento, seu uso é seguro desde que ela seja bem indicada. Antes de prescrever o remédio, o ginecologista precisa analisar o histórico do paciente para ver se não existe alguma e contraindicação".
Mulheres que sofrem de enxaqueca, fumam e têm histórico de trombose na família, possuem um risco 20 vezes maior de ter um acidente vascular cerebral. Ou seja, no caso delas, nada de pílula moderna. Outros fatores também devem ser considerados: histórico de câncer de mama ou no fígado, presença de mutações genéticas que aumentam o risco de trombose, hipertensão e diabetes.
A anticoncepção tem a finalidade de impedir uma gravidez indesejada durante uma relação sexual. Por isso, a escolha do método contraceptivo deve ser individualizada e decidida pela paciente em conjunto com um ginecologista. Os métodos contraceptivos hormonais ainda são os mais utilizados no Brasil e podem ser encontrados em diferentes apresentações: oral, injetável, adesivo e implante - que agem impedindo a ovulação - ou o dispositivo intrauterino (DIU), com ação hormonal local.
"Como a dosagem hormonal é baixa, este DIU pode ser utilizado por pacientes com alguma contraindicação para uso hormonal e até mesmo com trombofilia. Além disso, ao contrário da pílula e de outros métodos hormonais, o DIU de progesterona não é um método antiovulatório e, por isso não interfere, na libido", explica Rita Dardes, ginecologista e professora da Universidade de São Paulo. Estima-se que 25% das brasileiras utilizem anticoncepcionais por via oral, enquanto 30% das mulheres em idade reprodutiva optam pela laqueadura.Fonte:Veja
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Empreiteiras da Lava Jato tentam acordo para não perder obras com o governo
As empreiteiras citadas na Operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de desvio de dinheiro da Petrobras, estão tentando convencer o governo a perdoá-las para que possam continuar a realizar negócios com o governo. A proposta das empresas é transferir as negociações de ressarcimento da Controladoria-Geral da União (CGU) para a Advocacia-Geral da União (AGU), para que fossem pago todos os débitos, integralmente e à vista, aos cofres públicos. Em troca, elas ficariam livres da culpa. De acordo com a Folha de São Paulo, para evitar que o governo fosse acusado de favorecer as empreiteiras, o pagamento seria feito com as ações dos empresários envolvidos nos esquemas - fazendo com que os executivos fossem punidos, ao invés da pessoa jurídica. Assim, as empresas assumiriam a culpa em troca de punições mais brandas e conseguiriam voltar a operar normalmente, já que tiveram várias obras paralisadas após a divulgação do escândalo. A proposta, contudo, enfrenta alguns entraves. O Ministério Público tem se colocado contra decisões do tipo e o próprio governo tem reservas quanto a eximir as construtoras de culpa. Para ministros, um acordo poderia passar a ideia de que a presidente Dilma Rousseff deixaria impunes aqueles que cometeram os crimes.
A casa agora é dos cães – e não das crianças
Os bichinhos de estimação nunca foram tão acolhidos, mimados, enfeitados, bem cuidados e desejados no Brasil quanto agora. Nunca mesmo: uma questão incluída na Pesquisa Nacional de Saúde, parte de um levantamento inédito realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o número de cães nos lares brasileiros superou o de pequenos humanos: de cada 100 famílias no país, 44 criam cachorros, enquanto só 36 têm crianças.
A pesquisa foi feita em 2013, mas o resultado do cruzamento dos dados saiu apenas na semana passada. Ele apontou a existência de 52 milhões de cães, contra 45 milhões de crianças de até 14 anos - uma situação que se assemelha à de países como o Japão (16 milhões de crianças, 22 milhões de animais de estimação) e os Estados Unidos (em 48 milhões de lares há cães; em 38 milhões há crianças). Nesses lugares, assim como no Brasil, o principal motivo para essa revolução dos bichos (bem mais amigável que a descrita pela rebelião metafórica de George Orwell) é de ordem demográfica.
Além de entreterem as famílias que têm filhos, os bichinhos são frequentemente a alternativa escolhida para preencher o vazio em lares com pouca gente - e esses lares têm se tornado cada vez mais numerosos. Isso porque, na maioria dos países desenvolvidos, as mulheres vêm tendo menos bebês, e, quando os têm, decidem fazê-lo mais tarde. Ao mesmo tempo, há o aumento da população idosa, cujos filhos já saíram de casa. Ninho e berço vazios reunidos, sobram espaço, tempo e dinheiro para os bebês de quatro patas.
A pesquisa foi feita em 2013, mas o resultado do cruzamento dos dados saiu apenas na semana passada. Ele apontou a existência de 52 milhões de cães, contra 45 milhões de crianças de até 14 anos - uma situação que se assemelha à de países como o Japão (16 milhões de crianças, 22 milhões de animais de estimação) e os Estados Unidos (em 48 milhões de lares há cães; em 38 milhões há crianças). Nesses lugares, assim como no Brasil, o principal motivo para essa revolução dos bichos (bem mais amigável que a descrita pela rebelião metafórica de George Orwell) é de ordem demográfica.
Além de entreterem as famílias que têm filhos, os bichinhos são frequentemente a alternativa escolhida para preencher o vazio em lares com pouca gente - e esses lares têm se tornado cada vez mais numerosos. Isso porque, na maioria dos países desenvolvidos, as mulheres vêm tendo menos bebês, e, quando os têm, decidem fazê-lo mais tarde. Ao mesmo tempo, há o aumento da população idosa, cujos filhos já saíram de casa. Ninho e berço vazios reunidos, sobram espaço, tempo e dinheiro para os bebês de quatro patas.
A primeira-dama, a enfermeira e o operador do PT
As duas mulheres que aparecem nesta reportagem não se conhecem. Carolina de Oliveira é jornalista. Cresceu na periferia de Brasília e hoje é a primeira-dama de Minas Gerais. Helena Maria de Sousa, ou Helena Ventura, como também é conhecida, mora em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, é enfermeira da rede pública de saúde e se candidatou a deputada estadual nas últimas eleições pelo PT.
Apesar das trajetórias aparentemente distintas, as duas são suspeitas de envolvimento no mais recente escândalo de corrupção investigado pela Polícia Federal. Ambas, cada uma à sua maneira, estão conectadas a Benedito de Oliveira Neto, o Bené, empresário de Brasília que, na última década, fez fortuna como parceiro do governo federal, teve como cliente a campanha da presidente Dilma Rousseff, foi preso e está indiciado por formação de quadrilha.
O acaso levou Carolina a Bené. Formada em comunicação, ela trabalhou numa empresa que prestava serviços ao então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Logo, foi promovida a assessora pessoal dele - e não se separaram mais. Em 2010, Pimentel foi indicado para coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Carol o acompanhou. O prefeito delegou a Benedito de Oliveira, seu amigo, a montagem do comitê central.
Bené alugou a casa e organizou toda a infraestrutura para o início da campanha. Ele era um mero desconhecido, e continuaria nas sombras se não fosse um escândalo que eclodiu antes mesmo do início da campanha. Além de marqueteiros e jornalistas, o empresário contratou para o comitê uma equipe de ex-policiais e arapongas para bisbilhotar a vida de adversários. Revelado por VEJA, o caso provocou o afastamento da dupla Pimentel-Bené do comando da campanha - mas só da campanha.
Eleita, Dilma nomeou Fernando Pimentel para comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O ministro, por sua vez, contratou Carolina como sua assessora no ministério. Ela cuidava dos compromissos oficiais, acompanhava as viagens e estava presente na maioria dos eventos de que ele participava.
Em 2012, motivado por rumores, Pimentel recomendou que a assessora deixasse o cargo. A pedido do ministro, ela foi contratada por uma agência que presta serviços ao PT. Montou a própria empresa, a Oli Comunicação, e, recentemente, oficializou a união com o agora governador Fernando Pimentel. Nesse período, Bené continuou ganhando dinheiro. Foram mais de 500 milhões de reais em contratos superfaturados com o governo. Tudo estaria bem para todos se, no ano passado, Bené não tivesse sido apanhado outra vez com a boca na botija. A polícia apreendeu um avião do empresário com 113 000 reais em dinheiro e documentos que sugeriam que ele repetia na campanha de 2014 o mesmo papel que desempenhara em 2010 - o caixa paralelo que financiava o PT.
As investigações indicam que Bené montou uma ampla rede criminosa envolvendo empresas-fantasma para financiar as campanhas petistas, incluindo a do governador Pimentel. Basicamente, ele superfaturava contratos com o governo e repassava parte do que arrecadava aos partidos através de doações legais, como no petrolão, ou clandestinas, através das empresas-fantasma. Na operação policial que prendeu o empresário, a polícia realizou buscas no apartamento onde Carolina Oliveira morava antes de se mudar para Belo Horizonte. Procurava documentos que mostrassem negócios entre ela e o empresário.
A sede da Oli Comunicação estava registrada no mesmo endereço de uma empresa-fantasma de Bené.
É nesse ponto que a história de Carolina converge com a de Helena Ventura. Sindicalista e filiada ao PT, a enfermeira disputou três eleições. Foi candidata a deputada federal em 2010, a vereadora em 2012 e, no ano passado, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas. Somando o resultado das três eleições, ela teve incríveis 29 votos. Mas o que chamou atenção foi o custo de sua última campanha. Dona de um salário de 2 000 reais, Helena declarou ter gasto 36 280 000 reais com a candidatura.
E o mais interessante é que praticamente todo o dinheiro, 36 250 000 reais, foi pago a um único fornecedor - a Gráfica Brasil, cujo proprietário é Benedito de Oliveira. É evidente que existe algo muito estranho nessa história.
Há um grande segredo envolvendo esses personagens. Segundo um relatório do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, o dinheiro a ser repassado para a Gráfica Brasil tinha como origem declarada o fundo partidário - a verba que os partidos políticos recebem dos cofres públicos.
O PT não quis se pronunciar. A enfermeira disse que desconhece tanto a origem quanto o destino do dinheiro. "Se eu tivesse esse dinheiro, seria eleita com certeza", afirmou ela ao jornal Hoje em Dia. Helena também garante que nunca ouviu falar do empresário. Benedito de Oliveira, já solto, disse, por meio de seu advogado, Celso Lemos, que nem sabe quem é Helena.
Caroline Oliveira não foi localizada. Seu advogado, Pierpaolo Bottini, informou que a primeira-dama de Minas Gerais mantém apenas relações de amizade com a família de Bené. Negócios? Nenhum. A coincidência de endereços teria sido apenas um grande mal-entendido. O advogado diz que a Oli funcionou num escritório no centro de Brasília até julho de 2014 e, depois disso, uma das empresas de Bené se instalou no mesmo endereço. Por equívoco, alguém se esqueceu de formalizar a mudança. Simples assim.
Com reportagem de Hugo Marques(Veja))
Apesar das trajetórias aparentemente distintas, as duas são suspeitas de envolvimento no mais recente escândalo de corrupção investigado pela Polícia Federal. Ambas, cada uma à sua maneira, estão conectadas a Benedito de Oliveira Neto, o Bené, empresário de Brasília que, na última década, fez fortuna como parceiro do governo federal, teve como cliente a campanha da presidente Dilma Rousseff, foi preso e está indiciado por formação de quadrilha.
O acaso levou Carolina a Bené. Formada em comunicação, ela trabalhou numa empresa que prestava serviços ao então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Logo, foi promovida a assessora pessoal dele - e não se separaram mais. Em 2010, Pimentel foi indicado para coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Carol o acompanhou. O prefeito delegou a Benedito de Oliveira, seu amigo, a montagem do comitê central.
Bené alugou a casa e organizou toda a infraestrutura para o início da campanha. Ele era um mero desconhecido, e continuaria nas sombras se não fosse um escândalo que eclodiu antes mesmo do início da campanha. Além de marqueteiros e jornalistas, o empresário contratou para o comitê uma equipe de ex-policiais e arapongas para bisbilhotar a vida de adversários. Revelado por VEJA, o caso provocou o afastamento da dupla Pimentel-Bené do comando da campanha - mas só da campanha.
Eleita, Dilma nomeou Fernando Pimentel para comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O ministro, por sua vez, contratou Carolina como sua assessora no ministério. Ela cuidava dos compromissos oficiais, acompanhava as viagens e estava presente na maioria dos eventos de que ele participava.
Em 2012, motivado por rumores, Pimentel recomendou que a assessora deixasse o cargo. A pedido do ministro, ela foi contratada por uma agência que presta serviços ao PT. Montou a própria empresa, a Oli Comunicação, e, recentemente, oficializou a união com o agora governador Fernando Pimentel. Nesse período, Bené continuou ganhando dinheiro. Foram mais de 500 milhões de reais em contratos superfaturados com o governo. Tudo estaria bem para todos se, no ano passado, Bené não tivesse sido apanhado outra vez com a boca na botija. A polícia apreendeu um avião do empresário com 113 000 reais em dinheiro e documentos que sugeriam que ele repetia na campanha de 2014 o mesmo papel que desempenhara em 2010 - o caixa paralelo que financiava o PT.
As investigações indicam que Bené montou uma ampla rede criminosa envolvendo empresas-fantasma para financiar as campanhas petistas, incluindo a do governador Pimentel. Basicamente, ele superfaturava contratos com o governo e repassava parte do que arrecadava aos partidos através de doações legais, como no petrolão, ou clandestinas, através das empresas-fantasma. Na operação policial que prendeu o empresário, a polícia realizou buscas no apartamento onde Carolina Oliveira morava antes de se mudar para Belo Horizonte. Procurava documentos que mostrassem negócios entre ela e o empresário.
A sede da Oli Comunicação estava registrada no mesmo endereço de uma empresa-fantasma de Bené.
É nesse ponto que a história de Carolina converge com a de Helena Ventura. Sindicalista e filiada ao PT, a enfermeira disputou três eleições. Foi candidata a deputada federal em 2010, a vereadora em 2012 e, no ano passado, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas. Somando o resultado das três eleições, ela teve incríveis 29 votos. Mas o que chamou atenção foi o custo de sua última campanha. Dona de um salário de 2 000 reais, Helena declarou ter gasto 36 280 000 reais com a candidatura.
E o mais interessante é que praticamente todo o dinheiro, 36 250 000 reais, foi pago a um único fornecedor - a Gráfica Brasil, cujo proprietário é Benedito de Oliveira. É evidente que existe algo muito estranho nessa história.
Há um grande segredo envolvendo esses personagens. Segundo um relatório do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, o dinheiro a ser repassado para a Gráfica Brasil tinha como origem declarada o fundo partidário - a verba que os partidos políticos recebem dos cofres públicos.
O PT não quis se pronunciar. A enfermeira disse que desconhece tanto a origem quanto o destino do dinheiro. "Se eu tivesse esse dinheiro, seria eleita com certeza", afirmou ela ao jornal Hoje em Dia. Helena também garante que nunca ouviu falar do empresário. Benedito de Oliveira, já solto, disse, por meio de seu advogado, Celso Lemos, que nem sabe quem é Helena.
Caroline Oliveira não foi localizada. Seu advogado, Pierpaolo Bottini, informou que a primeira-dama de Minas Gerais mantém apenas relações de amizade com a família de Bené. Negócios? Nenhum. A coincidência de endereços teria sido apenas um grande mal-entendido. O advogado diz que a Oli funcionou num escritório no centro de Brasília até julho de 2014 e, depois disso, uma das empresas de Bené se instalou no mesmo endereço. Por equívoco, alguém se esqueceu de formalizar a mudança. Simples assim.
Com reportagem de Hugo Marques(Veja))
Vitória anuncia contratação do técnico Vagner Mancini
A diretoria do Vitória anunciou nesta quinta-feira (4) a contratação do técnico Vagner Mancini, de 48 anos. A equipe estava sob o comando do interino Wesley Carvalho desde 20 de maio, quando Claudinei Oliveira foi demitido. Essa é a terceira passagem de Mancini na Toca do Leão. Antes, o treinador já havia trabalho no clube em 2008, quando conquistou o Baianão e em 2009. O novo comandante Rubro-Negro também já passou pelo Paulista, Vasco, Atlético-PR, Sport, Santos, Grêmio, Guarani, Ceará, Cruzeiro, Náutico e Botafogo, sua última equipe. Seu contrato com o Vitória tem duração até o fim da Série B. O profissional desembarca na capital baiana nesta sexta-feira (5), e já assiste ao jogo contra o Atlético Goianiense, no Barradão.Fonte:Bahia Noticias
Egito diz que voto em eleição da sede da Copa de 2010 custava US$ 7 milhões
O Egito denunciou nesta quinta-feira (4) cartolas da Fifa, alegando que a candidatura fracassada do país para receber a Copa do Mundo de 2010 foi derrotada porque o Cairo se recusou a pagar propinas aos eleitores, todos eles membros do Comitê Executivo da entidade. Segundo representantes do Egito, dirigentes pediram US$ 7 milhões por voto. Em entrevista à ONTV, do Cairo, o ex-ministro de Esporte do Egito, Aley Eddine, revelou que Jack Warner, vice-presidente da Fifa em 2004, pediu o suborno para votar pelo Egito, em uma prática que seria repetida por outros cartolas. "Eu não imaginava que a Fifa seria tão corrupta", declarou Eddine. "Warner nos pediu US$ 7 milhões pelo voto", contou. Segundo ele, a reunião ocorreu nos Emirados Árabes Unidos e envolveu ainda o presidente da Federação de Futebol do país, El-Dahshori Harb. "Eu disse ao presidente da Federação que o Egito não poderia fazer parte desse crime", contou o ex-ministro. O caso chegou até o serviço de inteligência do então governo de Hosni Mubarak. "Eu informei ao chefe de espionagem do governo, Omar Suleiman, que me confirmou que eu tomei a decisão certa", disse. Suleiman seria o líder, anos depois, da contrarrevolução na Primavera Árabe. Os sul-africanos ganharam a votação e, nesta quinta-feira, a polícia de Pretória anunciou que estava abrindo investigações diante das acusações do FBI de que o país teria pago US$ 10 milhões para garantir o voto de Warner. Chuck Blazer, ex-executivo da Fifa, também confirmou em sua confissão diante da Justiça norte-americana, que recebeu propinas para a Copa de 2010.
quinta-feira, 4 de junho de 2015
João Carlos Bacelar diz que diária do Copacabana Palace é 'muito barata'
O deputado baiano João Carlos Bacelar (PR) tentou explicar o fato de onerar os cofres públicos em R$ 2.326, com a hospedagem no hotel de luxo carioca Copacabana Palace em um fim de semana. Ele enviou à câmara a conta das despesas de uma diária e refeições realizadas nos dias 21 e 22 de fevereiro. De acordo com a Veja, Bacelar disse, em entrevista, que estava no Rio de Janeiro no pós-Carnaval para um almoço com o deputado Washington Reis (PMDB-RJ) e que não vê problema em repassar os gastos. "Quer saber de uma? A diária é muito barata. Qualquer hotel no Rio de Janeiro custa mais de R$ 1 mil", teria dito à revista nesta quarta-feira.
Câmara de Ubatã rejeita contas e ex-prefeito ‘Dai da Caixa’ fica inelegível por 8 anos
A Câmara Municipal de Ubatã rejeitou, na noite desta quarta-feira (3), com dois votos favoráveis, sete contra e uma abstenção, as contas referentes ao exercício financeiro de 2008 do ex-prefeito do município, Adailton Ramos Magalhães (PTB), conhecido como “Dai da Caixa”.
De acordo com informações do Ubatã Notícias, votaram a favor os vereadores Welington Pulu (PMDB), Tarcísio Muniz (PCdoB), Vado Alexandrino (PMDB), Fernando Fernandes (PR), Nino Maragon (PDT), Pierre Rigaud (PSDB) e Juliano Silva (PPS). Votaram contra os edis Gabriel Nascif (PT) e Carlinhos Diplomata (PR); a vereadora Joilda Silva se absteve e o vereador Zé Silva faltou à sessão por motivos médicos.
Ele já tinha as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e, de acordo com o Art. 81º da Lei Orgânica do Município de Ubatã, Parágrafo 7º, somente pela decisão de dois terços dos membros da Câmara, deixaria de prevalecer o parecer prévio do TCM. Com a decisão, o ex-prefeito, que só conseguiu sete votos, fica inelegível por oito anos, até 2023.
As contas do ex-gestor apontam graves irregularidades, a exemplo de emissão de 147 cheques sem fundos, despesa orçamentária maior que a receita do município, ausência de processos licitatórios e investimentos aquém do determinado em Saúde e Educação.
O TCM representou Adailton Magalhães no Ministério Público e determinou o ressarcimento, com recursos próprios, na ordem de R$ 1.526.087,11, por causa da saída de recursos de contas bancárias sem indicação dos correspondentes pagamentos, pela apresentação de processos de pagamento desacompanhados dos respectivos recibos, além de despesas decorrentes de gastos com publicidade.
De acordo com informações do Ubatã Notícias, votaram a favor os vereadores Welington Pulu (PMDB), Tarcísio Muniz (PCdoB), Vado Alexandrino (PMDB), Fernando Fernandes (PR), Nino Maragon (PDT), Pierre Rigaud (PSDB) e Juliano Silva (PPS). Votaram contra os edis Gabriel Nascif (PT) e Carlinhos Diplomata (PR); a vereadora Joilda Silva se absteve e o vereador Zé Silva faltou à sessão por motivos médicos.
Ele já tinha as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e, de acordo com o Art. 81º da Lei Orgânica do Município de Ubatã, Parágrafo 7º, somente pela decisão de dois terços dos membros da Câmara, deixaria de prevalecer o parecer prévio do TCM. Com a decisão, o ex-prefeito, que só conseguiu sete votos, fica inelegível por oito anos, até 2023.
As contas do ex-gestor apontam graves irregularidades, a exemplo de emissão de 147 cheques sem fundos, despesa orçamentária maior que a receita do município, ausência de processos licitatórios e investimentos aquém do determinado em Saúde e Educação.
O TCM representou Adailton Magalhães no Ministério Público e determinou o ressarcimento, com recursos próprios, na ordem de R$ 1.526.087,11, por causa da saída de recursos de contas bancárias sem indicação dos correspondentes pagamentos, pela apresentação de processos de pagamento desacompanhados dos respectivos recibos, além de despesas decorrentes de gastos com publicidade.
Jaques Wagner: "O homem não é mais forte do que a máquina e a máquina de fazer política no Brasil está viciada"
A uma semana do 5.º Congresso Nacional do PT, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse nesta quarta-feira (3), no Rio que o "erro mestre" do partido foi não ter feito a reforma política em 2003, no início do primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O homem não é mais forte do que a máquina e a máquina de fazer política no Brasil está viciada. Na minha opinião, esse é o erro mestre, causador de outros, porque na medida em que não se mudou a forma de fazer política, alguns dos nossos foram moídos pela máquina de fazer política", disse o ministro e ex-governador da Bahia.
O encontro do PT será em Salvador a partir do dia 11. Wagner atribuiu a decisão em 2003 a um "arroubo de achar que a gente era mais forte do que tudo", mas disse não se envergonhar da trajetória do PT. "Nosso erro, por isso não me envergonho e continuo na caminhada, foi não ter mudado a matriz do exercício da política no Brasil. Acabou que muita gente sucumbiu." Ele afirmou que "erros" precisam ser assumidos e reconheceu que a crise atual é a maior da história do PT.
"Será um congresso ímpar por esse momento, sem dúvida nenhuma o de maior questionamento nos 35 anos do partido, mas prefiro usar o ditado oriental, de que a crise não é um fim em si mesmo, ela é uma oportunidade". O ministro disse que continua se orgulhando dos governos petistas por considerar que "o saldo é extremamente positivo para a democracia, a economia e o avanço brasileiro".
Ao comentar a pressão de setores do PT por resolução em Salvador que cobre mudanças na política econômica do governo Dilma Rousseff, Wagner disse que o congresso será momento de reflexão para apontar caminhos e que o partido "tem de fazer a crítica que quiser, até porque economia não é ciência exata". Mas que considera "ingenuidade" a proposta de radicalização contra o governo no documento final, já criticada pelo presidente do PT, Rui Falcão.
Sobre a nova ofensiva dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o projeto que dá poder ao Congresso para sabatinar indicados pelo governo para presidir empresas e bancos públicos, o ministro disse que "não é isso que vai resolver".
"Pessoalmente acho, até em função do que a gente fez, que o melhor que teríamos a fazer é instituir em instituições como Petrobras e Banco do Brasil o que as empresas de porte fazem hoje. Não se trata de quem indica, mas da metodologia de escolha. Podia se fazer um processo interno de seleção". Wagner participou das cerimônias de formatura de sargentos e de oficiais da Marinha.
Ao mencionar sua gestão na Bahia, citou Deus: "Tenho a cabeça erguida. Na Bahia, a gente está muito bem, a trajetória é muito positiva. Graças a Deus nada dessas questões aconteceram, que seguramente são um obstáculo na nossa caminhada."Fonte:Bahia Noticias
O encontro do PT será em Salvador a partir do dia 11. Wagner atribuiu a decisão em 2003 a um "arroubo de achar que a gente era mais forte do que tudo", mas disse não se envergonhar da trajetória do PT. "Nosso erro, por isso não me envergonho e continuo na caminhada, foi não ter mudado a matriz do exercício da política no Brasil. Acabou que muita gente sucumbiu." Ele afirmou que "erros" precisam ser assumidos e reconheceu que a crise atual é a maior da história do PT.
"Será um congresso ímpar por esse momento, sem dúvida nenhuma o de maior questionamento nos 35 anos do partido, mas prefiro usar o ditado oriental, de que a crise não é um fim em si mesmo, ela é uma oportunidade". O ministro disse que continua se orgulhando dos governos petistas por considerar que "o saldo é extremamente positivo para a democracia, a economia e o avanço brasileiro".
Ao comentar a pressão de setores do PT por resolução em Salvador que cobre mudanças na política econômica do governo Dilma Rousseff, Wagner disse que o congresso será momento de reflexão para apontar caminhos e que o partido "tem de fazer a crítica que quiser, até porque economia não é ciência exata". Mas que considera "ingenuidade" a proposta de radicalização contra o governo no documento final, já criticada pelo presidente do PT, Rui Falcão.
Sobre a nova ofensiva dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o projeto que dá poder ao Congresso para sabatinar indicados pelo governo para presidir empresas e bancos públicos, o ministro disse que "não é isso que vai resolver".
"Pessoalmente acho, até em função do que a gente fez, que o melhor que teríamos a fazer é instituir em instituições como Petrobras e Banco do Brasil o que as empresas de porte fazem hoje. Não se trata de quem indica, mas da metodologia de escolha. Podia se fazer um processo interno de seleção". Wagner participou das cerimônias de formatura de sargentos e de oficiais da Marinha.
Ao mencionar sua gestão na Bahia, citou Deus: "Tenho a cabeça erguida. Na Bahia, a gente está muito bem, a trajetória é muito positiva. Graças a Deus nada dessas questões aconteceram, que seguramente são um obstáculo na nossa caminhada."Fonte:Bahia Noticias
Caso Kiss: Justiça Militar condena dois bombeiros e absolve outros seis
Dois oficiais do Corpo de Bombeiros foram condenados pela Justiça Militar na tarde desta quarta-feira (3), no processo referente ao incêndio da boate Kiss, ocorrido na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 2013, causando a morte de 242 pessoas. Outros seis bombeiros, sendo um oficial, um tenente, um sargento e três soldados, foram absolvidos. O tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs foi condenado a um ano e seis meses de prisão pelos crimes de prevaricação e inserção de declaração falsa em documento público, referente à emissão do alvará que permitiu o funcionamento da boate. Já o capitão Alex da Rocha Camillo foi sentenciado a um ano de prisão por falsidade ideológica. Os condenados podem recorrer da sentença no Tribunal de Justiça Militar do RS.
Anvisa proíbe vendas de três suplementos vitamínicos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu na última quarta-feira (3) a importação, distribuição e comercialização de um suplemento de cafeína para atletas da marca Green Coffee Beads, produzido pelo laboratório Arnold Nutrition e importado e distribuído pela Nutribands. De acordo com a Agência Brasil, na decisão foi comprovada divulgação irregular do produto por meio do site da empresa, no qual são atribuídas propriedades terapêuticas e medicamentosas não permitidas pela legislação, como queima e bloqueio de gordura e ação termogênica. Ainda segundo a Agência Brasil, outros dois suplementos vitamínicos tiveram fabricação, distribuição e comercialização suspensos pela Anvisa. O No Xplode, fabricado pela Probiótica Laboratórios, foi proibido pela agência reguladora, pois o produto apresenta em sua composição cálcio arginato e magnésio arginato, substâncias cuja segurança não estão comprovadas. Já o Monster Extreme Black, fabricado pelo mesmo laboratório do No Xplode, foi suspenso pelo fato de ter em sua composição magnésio arginina quelato e cálcio arginina quelato, substâncias cuja segurança não foram comprovadas perante a Anvisa.Fonte:Bahia Noticias
Moema Gramacho usa R$27 mil de cota parlamentar para aluguel de salas fechadas
A deputada federal e ex-prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), usou R$27 mil da Cota de Exercício da Atividade Parlamentar para pagar aluguel de imóvel que deveria ser usado como gabinete parlamentar, mas que se encontra fechado. A cota é destinada à indenização por despesas como transporte, propaganda, alimentação, aluguel de imóveis, durante o mandato, entretanto, de acordo com informações do blog de Pablo Reis, as duas salas no oitavo andar do edifício Hangar Business Park, em Salvador, apresentam um custo mensal de R$ 9 mil, mas ambas estão sem funcionamento e não há indício algum de que fariam parte de um gabinete parlamentar.
Ainda de acordo com o colunista, a locatária que assina o recibo para a deputada foi procurada e declarou que não tinha informações sobre valores da locação.
O suposto escritório sequer consta na lista de controle utilizada por funcionários do prédio empresarial.
Ainda de acordo com o colunista, a locatária que assina o recibo para a deputada foi procurada e declarou que não tinha informações sobre valores da locação.
O suposto escritório sequer consta na lista de controle utilizada por funcionários do prédio empresarial.
ANS determina reajuste de até 13,55% para planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em 13,55% o índice máximo de reajuste a ser aplicado aos planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei 9.656/98. O porcentual, válido para o período de maio de 2015 a abril de 2016, incidirá sobre o contrato de cerca de 8,6 milhões de beneficiários, que representa 17% do total de 50,8 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
A metodologia utilizada pela ANS para calcular o índice máximo de reajuste dos planos individuais é a mesma desde 2001 e leva em consideração a média dos porcentuais de reajuste aplicados pelas operadoras aos planos coletivos com mais de 30 beneficiários.
A ANS advertiu que as operadoras não podem adotar porcentuais mais altos que os estabelecidos pela agência reguladora, embora estejam livres para aplicar índices abaixo do autorizado ou mesmo manter os contratos sem reajuste.
A agência alertou que os consumidores observem, nos boletos, se a cobrança de reajuste é a partir do mês de aniversário do contrato e se o porcentual de aumento aplicado é igual ou inferior ao definido pelo órgão. Se tiverem dúvida ou reclamação, os beneficiários devem recorrer à ANS em um dos 12 núcleos de atendimento espalhados pelo país, por meio do Disque ANS, no telefone gratuito 0800 701 9656 ou ainda pela Central de Atendimento ao Consumidor, na página da agência.
De acordo com a ANS, se no mês de aniversário do contrato o consumidor receber o boleto sem o reajuste devido "é permitida a cobrança de valor retroativo nos meses de defasagem entre a aplicação e a data de aniversário (do referido contrato)".
(Com Agência Brasil)
A metodologia utilizada pela ANS para calcular o índice máximo de reajuste dos planos individuais é a mesma desde 2001 e leva em consideração a média dos porcentuais de reajuste aplicados pelas operadoras aos planos coletivos com mais de 30 beneficiários.
A ANS advertiu que as operadoras não podem adotar porcentuais mais altos que os estabelecidos pela agência reguladora, embora estejam livres para aplicar índices abaixo do autorizado ou mesmo manter os contratos sem reajuste.
A agência alertou que os consumidores observem, nos boletos, se a cobrança de reajuste é a partir do mês de aniversário do contrato e se o porcentual de aumento aplicado é igual ou inferior ao definido pelo órgão. Se tiverem dúvida ou reclamação, os beneficiários devem recorrer à ANS em um dos 12 núcleos de atendimento espalhados pelo país, por meio do Disque ANS, no telefone gratuito 0800 701 9656 ou ainda pela Central de Atendimento ao Consumidor, na página da agência.
De acordo com a ANS, se no mês de aniversário do contrato o consumidor receber o boleto sem o reajuste devido "é permitida a cobrança de valor retroativo nos meses de defasagem entre a aplicação e a data de aniversário (do referido contrato)".
(Com Agência Brasil)
quarta-feira, 3 de junho de 2015
VAQUEJADA EM SERRINHA GANHA NOVOS PALCOS E CAMARINS
O Parque Maria do Carmo está em obras. Com o objetivo de proporcionar mais conforto para o público e artistas que se apresentam na Vaquejada em Serrinha, que acontece no local de 3 a 6 de setembro, a organização do evento está construindo dois palcos fixos, lado a lado, de 12 metros de altura e 300 metros quadrados cada. Anteriormente, os músicos se apresentam em palcos montados especialmente para a festa.
“Essa é a estrutura de palco utilizada nas festas mais tops, facilita a visão do show e gera mais conforto e segurança para os artistas’’, disse Carlinhos Serra, um dos organizadores da vaquejada.
Além disso, cinco camarins novos estão sendo construídos embaixo dos palcos, otimizando ainda mais a chegada do artista ao local de apresentação. Assim, o Parque Maria do Carmo passará a contar com 11 camarins para abrigar as estrelas da música.
Ao todo, 18 atrações vão se apresentar na Vaquejada durante as festas Bezerro Manhoso, Vaca Atolada e Boi Malandro. O passaporte para os três dias de shows já está sendo vendido no site oficial da Vaquejada (vendas.parquemariadocarmo.com.br). Os preços variam de R$170 reais a R$740 reais. O acesso à arquibancada da arena esportiva é gratuito. Confira a grade por dia:
Festa do Bezerro Manhoso
Dia 04 de setembro / sexta-feira a partir das 18h
Tayrone Cigano,
Pablo
Arreio de Ouro
May e Karen
Saulo Fernandes
Festa da Vaca Atolada:
Dia 05 de setembro / sábado a partir das 13h
Luan Santana
Aviões do Forró
Saul Baldivieso
Chicabana
Fernando e Sorocaba
Léo Santana
Frank Aguiar
Festa do Boi Malandro:
Dia 06 de setembro / domingo a partir das 13h
Wesley Safadão
Harmonia do Samba
Wagner Simão
Cavaleiros do forró
Henrique e Juliano
Torres da Lapa
Fonte:Jornalista Jordânia Freitas
Sandro Régis diz que governo perdeu controle sobre a violência: 'guerra civil'
O líder de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Sandro Régis (DEM), afirmou nesta quarta-feira (3) que o governo do Estado perdeu o controle contra a violência. "Estamos vivendo uma verdadeira guerra civil", considerou o parlamentar, apontando os números do primeiro trimestre de 2015, divulgados oficialmente pelo próprio governo, que aponta o assassinato de 1.503 baianos, número maior que o de São Paulo e o do Rio de Janeiro, estados com maior população que a Bahia. Nesse mesmo período, São Paulo registrou 1.454 mortes, (a estatística inclui homicídios dolosos por acidente de trânsito) e o Rio de Janeiro, 1.150. "Estamos perplexos e alarmados diante da total falta de segurança, que vem gerando temor e pânico, tanto na capital como em praticamente todos os municípios baianos", afirmou Régis, em menção aos crimes ocorridos nos últimos dias, como explosões de caixas eletrônicos, assalto a ônibus com assassinato de cobrador e passageiro, e a ação da quadrilha que invadiu a cidade do Conde atirando e fez reféns para assaltar a única agência bancária da cidade. O democrata informou que os dados do primeiro trimestre mostram também que, em relação a 2014, cresceu o índice de roubo seguido de morte, em 66,67%; roubo de ônibus urbano, em 43,69%; e furto de veículo, em 3,15%. "Conforme dados da SSP, nos primeiros três meses desse ano nada menos que 4.774 veículos foram roubados na Bahia, sendo 2.227 em Salvador", destacou, cobrando “imediatas e enérgicas providências do governo”. "Em sua mensagem ao Legislativo no início do seu mandato o governador Rui Costa garantiu eficientes ações de combate à violência com a criação de unidades especiais e implantação de Força-Tarefa e até agora o que assistimos é a Bahia perder a guerra contra a violência e contra a bandidagem", completou.Fonte:Bahia Noticias
Reinaldo Azevedo:"Lula, tenha vergonha na cara e apoie o governo que ajudou a eleger e reeleger"
Coitado do Lula! Não fosse ele absolutamente indigno da minha pena porque muito poderoso, eu estaria aqui a lamentar a sua sorte. Afinal de contas, o homem armou a reação à esquerda contra a presidente Dilma Rousseff, e o tiro saiu pela culatra. Depois de incentivar os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Lindbergh Farias (PT-RJ) a liderar um movimento anti-Dilma, o Babalorixá de Banânia resolveu recuar e, agora, decidiu pedir que os esquerdistas, seus amigos, tenham mais tolerância com ela.
Que coisa, hein? Primeiro ele colabora para demonizar a presidente da República e depois procura assoprar, afirmando não ser bem assim… Eu fico muito impressionado ao constatar como Lula perdeu a biruta. Comete, hoje em dia, erros incompreensíveis, que não cometeria há alguns anos. É fadiga de material. Lula perdeu a utilidade.
E por que é assim? Porque o PT jamais foi governo em tempos de escassez. O partido existe e se formou para denunciar injustiças reais ou imaginárias, pouco importando se as respostas que oferecia à sociedade eram ou não viáveis.
Tomem como exemplo o fator previdenciário. O chefão petista foi presidente da República por longos oito anos. Não mexeu na questão. Dilma governou por mais quatro. Também ignorou o tema. Um deputado da base aliada decidiu propor a extinção do mecanismo. Como essa tal base aliada está notavelmente desarticulada, a proposta passou na Câmara.
Muito bem! A única coisa razoável, segundo a matemática, que a presidente tem a fazer é vetar a medida. Ocorre que Lula e os petistas decidiram transformar o que é uma questão contábil num tema de natureza moral. Até porque, com o baixo pragmatismo que sempre os orientou, argumentam que o fim do fator previdenciário vai começar a onerar o governo do sucessor de Dilma. Sendo assim, que mal tem?
Sobra, no entanto, um pouco de bom senso à presidente e, caso não mude de ideia, ela está mesmo disposta a vetar a mudança se for aprovada também no Senado. Agora Lula se diz preocupado com os desdobramentos. É mesmo? Justamente ele, que está na raiz da reação ao possível veto? Justamente ele, que, segundo o senador Paulo Paim, estimulou os companheiros do partido a votar contra a orientação do governo?
Lula foi, nos tempos da abastança, o Midas da política. Parecia transformar em ouro tudo aquilo em que tocava. Como as circunstâncias da economia internacional eram favoráveis ao país — e até as da crise mundial o foram —, ele podia pontificar à vontade. Aquela realidade não existe mais. O cenário é adverso. E os erros que se acumularam em 12 anos de gestão cobram agora a sua fatura.
Momentos assim pedem realismo do governante ou do homem de estado, ainda que o preço seja a impopularidade, momentânea ou nem tanto. Não, senhores! Lula não está preparado para isso. Ele só sobe prometer e anunciar generosidades. E julgou que conseguiria, a um só tempo, apoiar Dilma e lhe fazer oposição. Viu, no entanto, que isso não é possível. Ou por outra: pouco importa se a oposição que ele lidera está à esquerda; o fato é que ele colabora para gerar a sensação de que, “com esse governo, não dá”.
Ocorre que isso, obviamente, não é bom também para o seu partido. Para a infelicidade de Lula, aos olhos do eleitorado, Dilma é o PT, e o PT é Dilma, o que, convenham, é um fato. O ex-Poderoso Chefão tentou a quadratura do círculo, que consistiu em se opor às medidas de ajuste propostas pela presidente, porém preservando-a da hostilidade popular. A operação, obviamente, era impossível. Ademais, ninguém precisa de petistas para enxovalhar o governo nas ruas. A população faz isso por conta própria.
Lula, em suma, resolveu brincar de oposição, acreditando que isso lhe acarretaria, e ao partido, algum bem. O tiro saiu pela culatra. Os que se opõem ao petismo há mais tempo rejeitam a sua companhia no terreno da oposição. Os que se opõem ao petismo há mais tempo cobram de Lula que tenha vergonha na cara e saia em defesa de Dilma. Os que se opõem ao petismo há mais tempo repudiam seu oportunismo. Afinal, um criador não abandona assim a sua criatura. O senhor Luiz Inácio Lula da Silva não venha agora posar de doutor Victor Frankenstein, arrependido de ter dado à luz a sua criação.
Tenha a decência, Lula, de apoiar o governo que você ajudou a eleger e a reeleger. Você não é bem-vindo, Lula, na oposição.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Senado convida Mujica a explicar confissão de Lula sobre mensalão
Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou nesta quarta-feira convite para que o ex-presidente do Uruguai José Mujica dê detalhes sobre a confissão feita pelo ex-presidente Lula de que teve de “lidar com muitas coisas imorais e chantagens” durante o primeiro mandato de seu governo. A fala do petista seria a admissão de como o governo se envolveu no escândalo do mensalão. Em votação simbólica também foi aprovado pedido para que o ex-vice-presidente uruguaio Danilo Astori explique o caso. Por serem convites, nenhum dos dois políticos do Uruguai têm obrigação de comparecer à comissão.
A confissão do ex-presidente Lula sobre o esquema do mensalão, o maior esquema de corrupção do primeiro mandato petista e que acabou levando a cúpula do PT para a cadeia, aparece no livro Una Oveja Negra al Poder (Uma ovelha negra no poder, em tradução livre), escrito pelos jornalistas Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz com depoimentos de Mujica. Na publicação, o ex-presidente do Uruguai relata que, em 2010, ao conversarem sobre o escândalo do mensalão, o petista teria dito ao presidente uruguaio que aquela era “a única forma de governar o Brasil”.
“Lula não é um corrupto como [Fernando] Collor de Mello e outros ex-presidentes brasileiros”, disse Mujica no livro, “mas viveu esse episódio [do mensalão] com angústia e um pouco de culpa”. O ex-vice-presidente uruguaio Danilo Astori também teria presenciado a declaração do petista e, por isso, o nome dele foi incluído no requerimento aprovado nesta quarta-feira na Comissão de Relações Exteriores.
“Já que o ex-presidente é um grande defensor da ética, da moralidade e diz que político algum pode se envolver com dinheiro porque seria a deformação do quadro político, quero saber se essa análise dele exclui o presidente Lula e o PT”, disse o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), autor do requerimento para ouvir o ex-presidente do Uruguai. No início de maio, porém, José Mujica disse que não viria ao Brasil dar explicações sobre a confissão de Lula, mesmo que o Senado aprovasse o convite para que ele depusesse.
A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou nesta quarta-feira convite para que o ex-presidente do Uruguai José Mujica dê detalhes sobre a confissão feita pelo ex-presidente Lula de que teve de “lidar com muitas coisas imorais e chantagens” durante o primeiro mandato de seu governo. A fala do petista seria a admissão de como o governo se envolveu no escândalo do mensalão. Em votação simbólica também foi aprovado pedido para que o ex-vice-presidente uruguaio Danilo Astori explique o caso. Por serem convites, nenhum dos dois políticos do Uruguai têm obrigação de comparecer à comissão.
A confissão do ex-presidente Lula sobre o esquema do mensalão, o maior esquema de corrupção do primeiro mandato petista e que acabou levando a cúpula do PT para a cadeia, aparece no livro Una Oveja Negra al Poder (Uma ovelha negra no poder, em tradução livre), escrito pelos jornalistas Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz com depoimentos de Mujica. Na publicação, o ex-presidente do Uruguai relata que, em 2010, ao conversarem sobre o escândalo do mensalão, o petista teria dito ao presidente uruguaio que aquela era “a única forma de governar o Brasil”.
“Lula não é um corrupto como [Fernando] Collor de Mello e outros ex-presidentes brasileiros”, disse Mujica no livro, “mas viveu esse episódio [do mensalão] com angústia e um pouco de culpa”. O ex-vice-presidente uruguaio Danilo Astori também teria presenciado a declaração do petista e, por isso, o nome dele foi incluído no requerimento aprovado nesta quarta-feira na Comissão de Relações Exteriores.
“Já que o ex-presidente é um grande defensor da ética, da moralidade e diz que político algum pode se envolver com dinheiro porque seria a deformação do quadro político, quero saber se essa análise dele exclui o presidente Lula e o PT”, disse o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), autor do requerimento para ouvir o ex-presidente do Uruguai. No início de maio, porém, José Mujica disse que não viria ao Brasil dar explicações sobre a confissão de Lula, mesmo que o Senado aprovasse o convite para que ele depusesse.
Delator diz que propina garantiu Copa de 1998 na França
Chuck Blazer, o homem que delatou a Fifa para a Justiça americana, confessou diante de uma corte nos Estados Unidos que cartolas receberam propinas para a escolha da França como sede da Copa do Mundo de 1998. Segundo ele, os pagamentos ocorreram em 1992, quando a Fifa era presidida pelo brasileiro João Havelange. A Copa de 1998 foi organizada por Michel Platini, atual presidente da Uefa e potencial candidato a ocupar o cargo de Joseph Blatter.
"Entre outras coisas, concordei com outras pessoas em 1992 para facilitar a aceitação de uma propina em relação à escolha da sede da Copa de 1998", disse Blazer, que foi vice-presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos e membro do comitê executivo da Fifa. O documento também aponta que o mesmo mecanismo foi usado para dar à África do Sul a sede da Copa de 2010.
Em um documento publicado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e que traz a confissão de Blazer, ele deixa claro que não foi o único a receber o dinheiro. "Começando por volta de 2004 e continuando até 2011, eu e outros do Comitê Executivo da Fifa concordamos em aceitar propinas em relação à escolha da África do Sul como sede da Copa de 2010", declarou o americano de 70 anos diante da corte dos EUA, no dia 25 de novembro de 2013.
Naquele momento, Ricardo Teixeira era um dos membros do Comitê Executivo da Fifa e votou pela África do Sul. O outro candidato a receber a Copa era o Marrocos. A escolha dos sul-africanos foi marcada pela presença de Nelson Mandela na Fifa, num dos momentos que a entidade mais se orgulha em mostrar imagens. Blazer não cita nomes em sua confissão. Mas deixa claro que a Copa foi comprada. Blazer é conhecido como o "senhor 10%" do esquema de corrupção da Fifa. Pesando mais de 190 quilos, só de desloca num carrinho elétrico, e costuma postar na internet fotos com fantasias excêntricas, de diabo ou de mestre Jedi.
Há uma semana, documentos do FBI indicaram também que os sul-africanos haviam pago 10 milhões de dólares ao então vice-presidente da Fifa, Jack Warner, em troca de votos. Nesta quarta-feira, os sul-africanos negaram que fosse suborno, mas sim de um programa social.
O dinheiro ainda teria passado por Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, que nega qualquer envolvimento e se recusa a pedir sua demissão. Blazer também confessou que recebeu propinas para os direitos de TV das edições de 1996, 1998, 2000, 2002 e 2003 da Copa Ouro.
(Com Estadão Conteúdo)
"Entre outras coisas, concordei com outras pessoas em 1992 para facilitar a aceitação de uma propina em relação à escolha da sede da Copa de 1998", disse Blazer, que foi vice-presidente da Federação de Futebol dos Estados Unidos e membro do comitê executivo da Fifa. O documento também aponta que o mesmo mecanismo foi usado para dar à África do Sul a sede da Copa de 2010.
Em um documento publicado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, e que traz a confissão de Blazer, ele deixa claro que não foi o único a receber o dinheiro. "Começando por volta de 2004 e continuando até 2011, eu e outros do Comitê Executivo da Fifa concordamos em aceitar propinas em relação à escolha da África do Sul como sede da Copa de 2010", declarou o americano de 70 anos diante da corte dos EUA, no dia 25 de novembro de 2013.
Naquele momento, Ricardo Teixeira era um dos membros do Comitê Executivo da Fifa e votou pela África do Sul. O outro candidato a receber a Copa era o Marrocos. A escolha dos sul-africanos foi marcada pela presença de Nelson Mandela na Fifa, num dos momentos que a entidade mais se orgulha em mostrar imagens. Blazer não cita nomes em sua confissão. Mas deixa claro que a Copa foi comprada. Blazer é conhecido como o "senhor 10%" do esquema de corrupção da Fifa. Pesando mais de 190 quilos, só de desloca num carrinho elétrico, e costuma postar na internet fotos com fantasias excêntricas, de diabo ou de mestre Jedi.
Há uma semana, documentos do FBI indicaram também que os sul-africanos haviam pago 10 milhões de dólares ao então vice-presidente da Fifa, Jack Warner, em troca de votos. Nesta quarta-feira, os sul-africanos negaram que fosse suborno, mas sim de um programa social.
O dinheiro ainda teria passado por Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, que nega qualquer envolvimento e se recusa a pedir sua demissão. Blazer também confessou que recebeu propinas para os direitos de TV das edições de 1996, 1998, 2000, 2002 e 2003 da Copa Ouro.
(Com Estadão Conteúdo)
VARDINHO SERRA COMUNICA QUE NÃO SERÁ CANDIDATO A PREFEITO DE SERRINHA
EXCLUSIVO:O empresário Vardinho Serra comunicou aos amigos e lideranças políticas da cidade,que não será pré-candidato a prefeito de Serrinha.Vardinho alega falta de tempo para tal empreitada.
O empresário atendeu também aos pedidos da família,que não aceitava o afastamento dele dos negócios.Para os amigos,Vardinho confidenciou que apesar de não ser candidato,não irá se afastar da política:"Pretendo indicar um nome ao prefeito Osni."teria dito.Nos Bastidores da Cidade apurou que Vardinho foi orientado pelos mandatários do seu partido e também pelo Senador Oto Alencar a "ABRIR" do próximo pleito.
Nosso informante,que tem o vulgo de O SOMBRA,conversou comigo pelo telefone:"O candidato de Osni e Vardinho,será Gika.Resta escolher o nome do vice.Posso adiantar que o nome mais cotado é de Edvaldo Teixeira".O SOMBRA disse também:" Foi feito uma pesquisa na cidade,e Vardinho Não gostou do resultado,preferindo não se arriscar em prosseguir com sua pré-candidatura.Este foi o principal motivo de sua desistência."Falou o homem do 'alem'.
IVETE SANGALO GRAVA MÚSICA COM TORRES DA LAPA
A musa do axé Ivete Sangalo fez participação especial na música ‘Agora Chora’, dos sertanejos da Torres da Lapa. A gravação ocorreu na noite da última segunda-feira (1º), no famoso estúdio Ilha do Sapo, no Candeal. Na próxima segunda-feira (8), o single estreia nas principais rádios da capital baiana.
‘Agora Chora’ é a atual música de trabalho da Torres da Lapa, que também dá título ao álbum homônimo, lançado no mês de março. A canção, composta por Hailton Mendes, narra a história de uma mulher que abandona o marido e logo depois se arrepende e tenta voltar, mas já é tarde demais.
Rodrigo Torres, vocalista da banda, conta que possui uma relação muito próxima da cantora e foi aí que surgiu a ideia de fazer o convite. “Nós somos amigos e ela tem um carinho enorme pela banda. Pediu para ouvir a música antes e adorou’’. Sobre o resultado final da gravação, Rodrigo disse que superou suas expectativas “Foi maravilhoso, ficou melhor ainda do que eu imaginava’’, revelou.
Em setembro do ano passado, durante a Vaquejada em Serrinha, Ivete e Rodrigo se encontraram no palco pela primeira vez para cantar o hit ‘Não Botou Fé’. Esse dueto foi repetido em janeiro deste ano, durante o Cerveja & Cia Folia. Semana passada a banda foi a atração musical escolhida para animar a badalada festa de aniversário da cantora. Acompanhe a Torres da Lapa em:Fonte: www.torresdalapa.com.br.
‘Agora Chora’ é a atual música de trabalho da Torres da Lapa, que também dá título ao álbum homônimo, lançado no mês de março. A canção, composta por Hailton Mendes, narra a história de uma mulher que abandona o marido e logo depois se arrepende e tenta voltar, mas já é tarde demais.
Rodrigo Torres, vocalista da banda, conta que possui uma relação muito próxima da cantora e foi aí que surgiu a ideia de fazer o convite. “Nós somos amigos e ela tem um carinho enorme pela banda. Pediu para ouvir a música antes e adorou’’. Sobre o resultado final da gravação, Rodrigo disse que superou suas expectativas “Foi maravilhoso, ficou melhor ainda do que eu imaginava’’, revelou.
Em setembro do ano passado, durante a Vaquejada em Serrinha, Ivete e Rodrigo se encontraram no palco pela primeira vez para cantar o hit ‘Não Botou Fé’. Esse dueto foi repetido em janeiro deste ano, durante o Cerveja & Cia Folia. Semana passada a banda foi a atração musical escolhida para animar a badalada festa de aniversário da cantora. Acompanhe a Torres da Lapa em:Fonte: www.torresdalapa.com.br.
terça-feira, 2 de junho de 2015
Joseph Blatter é alvo de investigação do FBI, diz 'New York Times'
Joseph Blatter é alvo de uma investigação do FBI por envolvimento em esquemas de corrupção. A informação foi divulgada pelo jornal The New York Times horas após o suíço renunciar ao cargo de presidente da Fifa. Diversos oficiais americanos afirmaram, em condição de anonimato, que esperam contar com a colaboração dos dirigentes indiciados criminalmente para formar um caso contra Blatter. A delação premiada é comum em investigações conduzidas pela polícia federal dos Estados Unidos.
Nesta terça-feira, Blatter convocou uma coletiva de imprensa surpresa para anunciar sua renúncia. O suíço, de 79 anos, havia sido eleito para o quinto mandato consecutivo há apenas quatro dias. "Embora os membros da Fifa tenham me reelegido presidente, não pareço estar sendo apoiado pelo mundo do futebol, jogadores, clubes, que inspiram a vida no futebol", disse. Ele não teve seu nome citado nas investigações do governo dos Estados Unidos que prenderam sete dirigentes ligados à Fifa, incluindo o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, na semana passada.
Após renunciar, Blatter esclareceu que se manterá no cargo até que um novo presidente seja eleito, em pleito que acontecerá entre dezembro deste ano e março de 2016 e será coordenado pelo suíço Domenico Scala, chefe do Comitê de Auditoria da Fifa.
O New York Times já havia reportado na segunda-feira que o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, era suspeito de ter depositado propinas no valor de 10 milhões de dólares nas contas de Jack Warner, ex-presidente da Concacaf. O suborno era referente ao voto favorável de Warner à escolha da África do Sul como sede da Copa do Mundo de 2010. Embora não houvesse nenhuma menção específica ao nome do número dois da Fifa no inquérito do FBI, as suspeitas recaídas sobre Valcke aproximavam consideravelmente o escândalo de corrupção de Blatter.
(Da redação)
Nesta terça-feira, Blatter convocou uma coletiva de imprensa surpresa para anunciar sua renúncia. O suíço, de 79 anos, havia sido eleito para o quinto mandato consecutivo há apenas quatro dias. "Embora os membros da Fifa tenham me reelegido presidente, não pareço estar sendo apoiado pelo mundo do futebol, jogadores, clubes, que inspiram a vida no futebol", disse. Ele não teve seu nome citado nas investigações do governo dos Estados Unidos que prenderam sete dirigentes ligados à Fifa, incluindo o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, na semana passada.
Após renunciar, Blatter esclareceu que se manterá no cargo até que um novo presidente seja eleito, em pleito que acontecerá entre dezembro deste ano e março de 2016 e será coordenado pelo suíço Domenico Scala, chefe do Comitê de Auditoria da Fifa.
O New York Times já havia reportado na segunda-feira que o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, era suspeito de ter depositado propinas no valor de 10 milhões de dólares nas contas de Jack Warner, ex-presidente da Concacaf. O suborno era referente ao voto favorável de Warner à escolha da África do Sul como sede da Copa do Mundo de 2010. Embora não houvesse nenhuma menção específica ao nome do número dois da Fifa no inquérito do FBI, as suspeitas recaídas sobre Valcke aproximavam consideravelmente o escândalo de corrupção de Blatter.
(Da redação)
Joseph Blatter anuncia renúncia da Fifa e convoca novas eleições na entidade
Em conferência organizada no início da tarde desta terça-feira (2), o atual presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, renunciou ao cargo de presidente da entidade maior de futebol mundial dias após a sua reeleição. “Eu considerei minha presidência, meus últimos 14 anos, relacionados à Fifa e esse belo lugar do futebol. Eu adoro e amo a Fifa mais do que qualquer coisa e só quero fazer o melhor pela Fifa e pelo futebol. Decidi concorrer de novo porque achei que era a melhor opção, mas embora os membros da Fifa tenham me reelegido presidente, não pareço estar sendo apoiado pelo mundo do futebol”, anunciou o dirigente em pronunciamento oficial em Zurique, na Suíça. O mandatário afirmou que continuará a exercer o mandato enquanto um próximo congresso será organizado pela federação. Ainda na coletiva, o presidente do comitê eleitoral, Domenico Scala, anunciou que um novo processo eleitoral deve acontecer entre dezembro de 2015 e março de 2016. A renúncia de Blatter é uma clara repercussão ao processo de investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que prendeu diversos dirigentes da entidade por irregularidades e pagamento de propinas em transações econômicas.
Bolsa Família tem menor número de beneficiários dos últimos dois anos
Diante do agravamento da crise econômica - que já se reflete no consumo e no emprego - ainda não há sinais de que mais brasileiros tenham recorrido ao Bolsa Família. Levantamento feito com base em dados do Ministério do Desenvolvimento Social mostra que o número de beneficiários do programa cai mês após mês em 2015. Em maio, o total de famílias incluídas era de 13.732.792, o menor número desde junho de 2013, quando chegou a atender 13.581.604.
Contrariando o discurso do governo de ampliação do programa, essa trajetória de queda, mesmo que discreta, já havia sido observada na passagem de 2013 para 2014. Agora, ela parece ter se consolidado: com exceção de fevereiro, os meses de janeiro, março, abril e maio registraram recuos referentes aos meses respectivamente anteriores.
Especialistas avaliam que essa tendência mostra uma espécie de esgotamento do programa sob duas óticas. A primeira diz respeito ao fato de o Bolsa Família ter alcançado o máximo de abrangência possível no país. A segunda se refere à falta de recursos disponíveis para investir em ano de ajuste fiscal. "O programa pode estar chegando ao seu nível de exaustão.
Mas, por mais que esteja diminuindo, 13 milhões ainda é um número significativo. Se você considerar que cada família tenha de 3 a 4 pessoas, quase 25% de toda a população depende do programa. Dentro desse cenário de ajuste, o governo está desencadeando uma série de ações para conter o vazamento de recursos do Tesouro. Podemos fazer um paralelo com o que está ocorrendo no Fies e no Pronatec", avaliou o professor de Economia da Universidade de Brasília (UNB) José Matias-Pereira.
Apesar disso, a presidente Dilma Rousseff (PT) já deixou claro que o programa não será afetado pelo contingenciamento de gastos promovido pelo governo para reequilibrar as contas públicas. Pereira, no entanto, vê um descompasso entre o discurso oficial e a realidade. "A retórica é de defesa desses programas. Mas, quando se entra numa situação de exaustão dos recursos públicos, é preciso tomar medidas em todas as áreas",diz.
No sentido inverso ao da quantidade de beneficiários, os gastos com o Bolsa Família seguem em trajetória de alta. Em 2014, o montante desembolsado foi de 27,2 bilhões de reais, cerca de 2 bilhões de reais a mais do que o despendido em 2013. O aumento decorre do reajuste de 10% dos pagamentos prometido pela presidente Dilma Rousseff em rede nacional no discurso de comemoração ao Dia do Trabalhador, em 2014. Para 2015, o governo prevê desembolsar 27,7 bilhões de reais com o programa.
Ainda que os cortes não tenham atingido o programa, há atrasos de repasses. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo apontou, na última segunda-feira, que diversos pagamentos referentes a programas de acompanhamento do Bolsa Família estão atrasados. Em 2015, o orçamento do 'Serviço de apoio à gestão descentralizada do programa Bolsa Família' estava previsto em 535 milhões de reais. Segundo a ONG Contas Abertas, 490,2 milhões de reais foram empenhados para pagamento posterior, mas nada foi transferido. São reflexos do contingenciamento que o governo prefere manter à sombra.
O economista Matias-Pereira também avalia que, após onze anos desde a sua criação, o programa passa por um processo de amadurecimento. "À medida que se aperfeiçoa o processo de gestão, a tendência é reduzir esse número, porque você detecta pessoas que não têm perfil adequado para serem atendidas", explica. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, em onze anos, cerca de 3,1 milhões de famílias saíram voluntariamente do programa e outras 3 milhões tiveram o benefício cancelado, "sobretudo por estarem fora do perfil de acesso ao programa e terem renda acima do limite".
Apesar da queda no número de cadastrados, a avaliação de especialistas é de que, diante do quadro de recessão da economia brasileira, há a possibilidade de o número de beneficiários crescer nos próximos meses, já que, com o aumento do desemprego, mais brasileiros podem voltar para a extrema pobreza. Para que uma família ganhe o direito ao benefício, as crianças devem estar com a carteira de vacinação em dia e ter uma frequência de 85% na escola. Os valores repassados variam de 77 reais a 336 reais por mês e somente famílias que ganham até 154 reais por membro podem ser contempladas.Fonte:Veja
Contrariando o discurso do governo de ampliação do programa, essa trajetória de queda, mesmo que discreta, já havia sido observada na passagem de 2013 para 2014. Agora, ela parece ter se consolidado: com exceção de fevereiro, os meses de janeiro, março, abril e maio registraram recuos referentes aos meses respectivamente anteriores.
Especialistas avaliam que essa tendência mostra uma espécie de esgotamento do programa sob duas óticas. A primeira diz respeito ao fato de o Bolsa Família ter alcançado o máximo de abrangência possível no país. A segunda se refere à falta de recursos disponíveis para investir em ano de ajuste fiscal. "O programa pode estar chegando ao seu nível de exaustão.
Mas, por mais que esteja diminuindo, 13 milhões ainda é um número significativo. Se você considerar que cada família tenha de 3 a 4 pessoas, quase 25% de toda a população depende do programa. Dentro desse cenário de ajuste, o governo está desencadeando uma série de ações para conter o vazamento de recursos do Tesouro. Podemos fazer um paralelo com o que está ocorrendo no Fies e no Pronatec", avaliou o professor de Economia da Universidade de Brasília (UNB) José Matias-Pereira.
Apesar disso, a presidente Dilma Rousseff (PT) já deixou claro que o programa não será afetado pelo contingenciamento de gastos promovido pelo governo para reequilibrar as contas públicas. Pereira, no entanto, vê um descompasso entre o discurso oficial e a realidade. "A retórica é de defesa desses programas. Mas, quando se entra numa situação de exaustão dos recursos públicos, é preciso tomar medidas em todas as áreas",diz.
No sentido inverso ao da quantidade de beneficiários, os gastos com o Bolsa Família seguem em trajetória de alta. Em 2014, o montante desembolsado foi de 27,2 bilhões de reais, cerca de 2 bilhões de reais a mais do que o despendido em 2013. O aumento decorre do reajuste de 10% dos pagamentos prometido pela presidente Dilma Rousseff em rede nacional no discurso de comemoração ao Dia do Trabalhador, em 2014. Para 2015, o governo prevê desembolsar 27,7 bilhões de reais com o programa.
Ainda que os cortes não tenham atingido o programa, há atrasos de repasses. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo apontou, na última segunda-feira, que diversos pagamentos referentes a programas de acompanhamento do Bolsa Família estão atrasados. Em 2015, o orçamento do 'Serviço de apoio à gestão descentralizada do programa Bolsa Família' estava previsto em 535 milhões de reais. Segundo a ONG Contas Abertas, 490,2 milhões de reais foram empenhados para pagamento posterior, mas nada foi transferido. São reflexos do contingenciamento que o governo prefere manter à sombra.
O economista Matias-Pereira também avalia que, após onze anos desde a sua criação, o programa passa por um processo de amadurecimento. "À medida que se aperfeiçoa o processo de gestão, a tendência é reduzir esse número, porque você detecta pessoas que não têm perfil adequado para serem atendidas", explica. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, em onze anos, cerca de 3,1 milhões de famílias saíram voluntariamente do programa e outras 3 milhões tiveram o benefício cancelado, "sobretudo por estarem fora do perfil de acesso ao programa e terem renda acima do limite".
Apesar da queda no número de cadastrados, a avaliação de especialistas é de que, diante do quadro de recessão da economia brasileira, há a possibilidade de o número de beneficiários crescer nos próximos meses, já que, com o aumento do desemprego, mais brasileiros podem voltar para a extrema pobreza. Para que uma família ganhe o direito ao benefício, as crianças devem estar com a carteira de vacinação em dia e ter uma frequência de 85% na escola. Os valores repassados variam de 77 reais a 336 reais por mês e somente famílias que ganham até 154 reais por membro podem ser contempladas.Fonte:Veja
Alex propõe projeto que proíbe apreensão de veículos por IPVA pendente
O deputado estadual Alex da Piatã (PMDB) apresentou na semana passada um projeto de lei para proibir a apreensão de veículos sem comprovação de pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotivo (IPVA). Após o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) cassar liminar que suspendem as blitze do IPVA, carros com tributo pendente não são mais apreendidos. “Imagine passar no posto rodoviário, ser abordado pela polícia e retém o veículo. Isso não é legal. O IPVA é um imposto e não cabe ao governo apreender o veículo. Imagine deixar de pagar IPTU do seu comércio ou de sua casa e o governo toma sua casa e lhe coloca pra fora. Cabe ao governo executar, entrar com ação de cobrança”, explica o peemedebista. O parlamentar afirma que não pode sugerir uma alternativa para o Estado garantir que os inadimplentes cumpram com seus compromissos, mas ressalta que, independente de outra solução, a apreensão não está dentro da ilegalidade. “Veja só, você já tem outro imposto que é o licenciamento. O licenciamento é como se fosse um alvará para o veículo circular. Se não tem o licenciamento, aí sim pode ser apreendido de imediato. Quanto ao trâmite operacional em relação a esse imposto, eu não posso, não tenho competência para assegurar ao governo a questão do pagamento, mas a gente também não pode permitir tudo, se não daqui a pouco não precisa trâmite nenhum para nada”, argumentou.Fonte:Bahia Noticias
Bahia tem 10 desfalques para o jogo desta terça
O treinador Sérgio Soares, para o jogo desta terça-feira (2), contra o Macaé, ganhou o importante retorno do volante Bruno Paulista. Este jogador, com dores no joelho, ficou em tratamento médico e desfalcou o esquadrão por três partidas consecutivas. Outro que reforça o Bahia é o volante Souza, após cumprir suspensão pelo cartão vermelho levado no duelo diante do CRB, em Maceió. Em compensação, a lista de desfalques é muito ampla. Para esta partida, por exemplo, dez jogadores não viajaram para o Rio de Janeiro. Suspensos, Wilson Pittoni e Patric não foram relacionados. O goleiro Jean, por exemplo, está a serviço da seleção brasileira sub-20. Outros seis jogadores estão em fase de recuperação, alguns já liberados pelo departamento médico: Maxi Biancucchi, Kieza, Omar, Railan, Tchô e Eduardo. O último nome da lista de ausências é do zagueiro Robson, que prolongou o vínculo com o esquadrão e não teve o novo contrato registrado junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Dilma sanciona lei que dá garantias a domésticas
A presidente Dilma Rousseff sancionou, nesta segunda-feira (1º), o projeto de lei que regulamenta o trabalho das empregadas domésticas. A lei publicada no Diário Oficial da União desta terça (2) estabelece uma série de garantias aos empregados domésticos, como o recolhimento previdenciário e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O empregador, contudo, só passará a ter obrigação de promover a inscrição e de efetuar os recolhimentos referentes ao FGTS após a regulamentação da lei, que será feita pelo Conselho Curador e pelo agente operador do fundo. No caso de demissão, o aviso prévio será concedido na proporção de 30 dias ao empregado que conte com até um ano de serviço para o mesmo empregador. Ao aviso prévio devido ao empregado serão acrescidos três dias por ano de serviço prestado para o mesmo empregador, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias. A falta de aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período ao seu tempo de serviço. No caso do empregado descumprir o aviso prévio, o empregador terá o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. Segundo a Agência Brasil, Dilma vetou integralmente a proposta do senador Romero Jucá (PMDB-RR) que criava alíquotas únicas de 6% de contribuição previdenciária para patrões e empregados. Na exposição de motivos, a presidente destacou que a medida, se aprovada, geraria um impacto de R$ 600 milhões por ano aos cofres públicos.
PF faz operação em 4 estados para desarticular esquema de desvio de próteses cardíacas
A Polícia Federal deflagrou, na madrugada desta terça-feira (2), a Operação Desiderato, para desarticular a quadrilha composta por médicos, profissionais da saúde e representantes da indústria farmacêutica de próteses cardíacas, que realizavam procedimentos sem necessidade para desviar recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), em Minas Gerais. O esquema, divulgado pela primeira vez em janeiro pelo Fantástico, da TV Globo, ficou conhecido como “Mafia das Próteses”. De acordo com a PF, foram cumpridas 72 medidas judiciais sendo oito de prisão temporária, sete de conduções coercitivas, 21 de busca e apreensão e 36 de sequestro de bens, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Para realizar os procedimentos, a organização criminosa falsificava documentos. As próteses não utilizadas eram desviadas e usadas em clínicas de propriedade dos membros do grupo. A empresa produtora das próteses pagava valores elevados à quadrilha pela compra, que, na maioria das vezes, não era utilizado pelos pacientes. Os médicos recebiam propinas que variavam de R$ 500 a R$ 1 mil por prótese, e o grupo chegava a receber R$ 110 mil por mês. Segundo informações da Polícia Federal, somente uma das empresas investigadas chegou a aproximadamente R$ 1, 5 milhão em menos de 3 anos. Para lavar o dinheiro resultante da atividade ilegal, a organização usava uma empresa de fachada, ainda não revelada pela PF. Os investigados foram indiciados pelos crimes de estelionato contra entidade pública, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção passiva, corrupção ativa e organização criminosa.
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