domingo, 14 de junho de 2015
Jaques Wagner diz que escândalos desgastaram o PT
O ministro da Defesa e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, admitiu, em entrevista ao jornal Correio Braziliense, que o PT vive um desgaste em função dos sucessivos envolvimentos da legenda com escândalos de corrupção. “Existe um desgaste, que, na minha opinião, não é por conta da economia, mas dos escândalos. Isso pesou. O pecado do pregador é mais sentido do que o pecado do pecador. Mas acho besteira apostar no fim. Política não tem espaço vazio e eu não vejo, pelo menos por enquanto, uma agremiação partidária que ocupe o espaço que o PT ocupou ao longo do tempo”, afirmou o ministro. Para Wagner, apesar do desgaste do PT, o fator que deve influenciar na sucessão da presidente Dilma Rousseff será o desenvolvimento da economia. “As pessoas vão continuar apostando no que der na economia. Se em 2017, 2018, a gente estiver colhendo frutos da prosperidade e da esperança, o quadro será totalmente diferente. O desgaste se cura com o tempo, não tem solução mágica. Isso foi muito bombardeado, foi martelado (a questão ética). Não vou pedir à oposição que tenha solidariedade. Você pega um erro do adversário, você bate”, declarou o ministro.
João Gualberto é eleito presidente do PSDB na Bahia; Paulo Câmara é presidente municipal
Em eleição realizada durante a convenção estadual do PSDB, na manhã deste domingo (14), o deputado federal João Gualberto foi conclamado presidente estadual da legenda. Com chapa única, o deputado foi eleito ao lado de seu vice, o ex-governador Nilo Coelho, para comandar o partido até 2017. "O PSDB é um partido coerente, sério e que, com certeza, em 2018 voltará a governar o Brasil. Somos uma oposição séria e responsável que faz com que o país não esteja pior do que está hoje com tanto mensalão, petrolão e vários escândalos que a cada dia surge um novo no PT. Meu trabalho, a partir de hoje, será trabalhar para que o partido cresça de fato em toda Bahia para melhorar a vida do povo baiano", declarou João Gualberto, que substitui o ex-deputado estadual Sérgio Passos. Já o PSDB municipal de Salvador passa a ser comandado pelo vereador Paulo Câmara, presidente da Câmara Municipal de Salvador. Presente na convenção, o prefeito ACM Neto afirmou acreditar no crescimento do partido. "Me sinto muito em casa aqui nessa convenção porque vejo diversas lideranças da capital e do interior e comungamos da mesma esperança para Salvador, Bahia e o Brasil. João Gualberto tem o desafio de dar continuidade ao trabalho do PSDB no Estado e não tenho dúvida que com a força dos tucanos o partido crescerá na Bahia com eleição de vereadores e prefeitos".Fonte:Bahia Noticia
Cunha sobe tom contra PT e diz que seria melhor fim da aliança com o PMDB
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) subiu o tom de suas críticas aos petistas. No Twitter, disparou: "Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da aliança. Não sei se num congresso do PMDB terão a mesma sorte". Em entrevista publicada neste domingo no jornal O Estado de S. Paulo, o deputado já havia declarado que seu partido não repetirá a aliança com o PT nas eleições de 2018.
Embora muitos petistas fossem favoráveis a um rompimento com o PMDB, o congresso do partido do governo, encerrado sábado em Salvador, decidiu manter a coalizão. A proposta, defendida por muitos petistas, acabou ficando fora do documento final do congresso. Mas mesmo os defensores da aliança admitiram a fragilidade da parceria.
"É claro que a coalizão presidencial está em crise, mas um momento como esse é o momento de acumular força para em 2018 nos elegermos Lula presidente do Brasil", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE).
Hostilizado no encontro do PT com gritos de "Fora, Cunha", o presidente da Câmara ironizou, também via Twitter: "Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal de que estou no caminho certo. Ficaria preocupado se fosse aplaudido lá."
Cunha disse ainda que "o PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente. É por isso que declarei ao Estadão que esta aliança não se repetirá".Fonte:Veja
Embora muitos petistas fossem favoráveis a um rompimento com o PMDB, o congresso do partido do governo, encerrado sábado em Salvador, decidiu manter a coalizão. A proposta, defendida por muitos petistas, acabou ficando fora do documento final do congresso. Mas mesmo os defensores da aliança admitiram a fragilidade da parceria.
"É claro que a coalizão presidencial está em crise, mas um momento como esse é o momento de acumular força para em 2018 nos elegermos Lula presidente do Brasil", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE).
Hostilizado no encontro do PT com gritos de "Fora, Cunha", o presidente da Câmara ironizou, também via Twitter: "Quero agradecer as manifestações de hostilidade no congresso do PT. Isso é sinal de que estou no caminho certo. Ficaria preocupado se fosse aplaudido lá."
Cunha disse ainda que "o PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente. É por isso que declarei ao Estadão que esta aliança não se repetirá".Fonte:Veja
sábado, 13 de junho de 2015
Arnaldo Jabor:"Não há mais o grande "conquistador".
Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!
Arnaldo Jabor
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!
Arnaldo Jabor
No Brasil, negros confiam menos na Polícia e na Justiça do que brancos
O Índice de percepção do Cumprimento das Leis (IPCLBrasil), mensurado pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, apontou que a confiança do brasileiro no Judiciário e em diversas instituições caiu no primeiro trimestre de 2015, na comparação com o último relatório lançado, em março de 2014. Entre negros e pardos, a confiança no Judiciário e na polícia é ainda menor, se comparado com as respostas dadas por brancos e amarelos. Enquanto que, entre brancos, a confiança da população na polícia e no Judiciário chega a, respectivamente, 37% e 27%, ela cai para 30% e 22% se perguntarem a negros, pardos e indígenas. Por outro lado, a confiança cresce entre negros quando se refere a governo federal e Congresso Nacional, chegando a 24% e 20%, respectivamente, contra uma confiança de 18% e 14%, quando a resposta é dada por brancos. “Essas respostas apontam claramente que negros e pardos confiam mais no congresso e no governo porque se vêem participando do processo, ao contrário do judiciário e da polícia em que, além de ausência de participação, também se sentem alvos”, explica Luciana Gross Cunha, coordenadora do IPCLBrasil.
STF debate religião em escolas públicas
Os demais inscritos enviaram contribuições por escrito. A Ação Direta de Inconstitucionalidade foi proposta em 2010 pela então vice-procuradora geral da República, Deborah Duprat, para quem, na rede pública, devem ser ministradas apenas aulas de religião não confessionais, "sem qualquer tomada de partido por parte dos educadores".
Ela sustenta que a laicidade do Estado brasileiro exige neutralidade em relação às diferentes religiões. Argumenta que as aulas centradas nos aspectos históricos livram o Estado "de influências provenientes do campo religioso". Representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na audiência pública, o ex-deputado Antonio Carlos Biscaia defenderá o ensino religioso na rede pública, incluindo confessional. "Não ofende a laicidade, o Estado não é antirreligioso nem ateu.
O ensino religioso é facultativo e tem previsão constitucional", afirma. Segundo ele, o modelo confessional "ensina os princípios da religião, é diferente da catequese, que é a preparação para os sacramentos". Para o ex-deputado, denúncias de alunos que são obrigados a assistir às aulas de uma religião diferente daquela que professam e discriminação de estudantes de religiões de origem africana são problemas que precisam ser resolvidos pelo poder público, mas não justificam o fim das turmas.
Esse ensino de religião está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e em acordo do Brasil com a Santa Sé firmado em 2010. Os dois textos falam em ensino facultativo e de múltiplas confissões religiosas.Fonte: O Estadao
Mulher reconhece corpo de marido que comemorava Dia dos Namorados com amante
Um homem de 53 anos sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu na noite desta sexta-feira (12), Dia dos Namorados. O fato aconteceu em um motel na Candangolândia, no Distrito Federal, e de acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima estava acompanhada pela amante. O casal se preparava para deixar o local quando o homem passou mal. Uma funcionária do motel acionou os bombeiros e o Samu, mas o homem não resistiu. Segundo o Correio Braziliense, a esposa do homem teve que ser levada ao local pela Polícia Militar para realizar o reconhecimento do corpo. Apesar da tragédia, o estabelecimento continuou a funcionar normalmente.
ANS abre consulta pública para atualizar cobertura mínima de planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abrirá consulta pública para atualizar a lista de cobertura mínima que os planos de saúde têm de oferecer aos beneficiários. A ANS porpõe a inclusão de 11 procedimentos, entre terapias e exames, como oferta de quimioterápico oral para cancêr de próstata. Também prevê o aumento de sessões de fisioterapia, psicoterapia, fonoaudiologia e nutrição, para grávidas. As mudanças passarão a valer a partir de janeiro.
"São procedimentos que terão grande impacto, que acompanham as nocas tecnologias e o envelhecimento populacional, quando as pessoas passam a ter mais doenças cardiovasculares, por exemplo", afirmou Raquel Lisbôa, gerente geral de regulação assistencial da ANS.
O novo rol incluirá avaliação geriátria ampla a partir dos 60 anos. "É uma consulta geriátrica mais ampliada para diagnóstico de síndromes como Alzheimer e demências. Também avalia o uso simultâneo de remédios comum nessa idade e faz a prevenção de quedas. Há estudos que mostram que essa avaliação geriátrica ampla diminui a mortalidade dos pacientes", explicou Raquel. Das 11 noas propostas, quatro tratam de procedimentos oftalmologicos.
A cobertura obrigatória é atualizada a cada dois anos. No ano anterior da inclusão, são discutidos os procedimentos que devem fazer parte da lista. A ANS recebeu 109 sugestões de novos tratamentos, dos quais 34 foram selecionados. Desses, oito estão entre os 11 que serão submetidos à consulta pública. Entre os dias 19 de junho e 19 de julho, a agencia receberá sugestoes da população para lista de procedimentos - o número de tratamentos ainda pode aumentar. As contribuições devem ser envadas em formulário eletronico no site da agencia.Fonte:Bahia Noticias
"São procedimentos que terão grande impacto, que acompanham as nocas tecnologias e o envelhecimento populacional, quando as pessoas passam a ter mais doenças cardiovasculares, por exemplo", afirmou Raquel Lisbôa, gerente geral de regulação assistencial da ANS.
O novo rol incluirá avaliação geriátria ampla a partir dos 60 anos. "É uma consulta geriátrica mais ampliada para diagnóstico de síndromes como Alzheimer e demências. Também avalia o uso simultâneo de remédios comum nessa idade e faz a prevenção de quedas. Há estudos que mostram que essa avaliação geriátrica ampla diminui a mortalidade dos pacientes", explicou Raquel. Das 11 noas propostas, quatro tratam de procedimentos oftalmologicos.
A cobertura obrigatória é atualizada a cada dois anos. No ano anterior da inclusão, são discutidos os procedimentos que devem fazer parte da lista. A ANS recebeu 109 sugestões de novos tratamentos, dos quais 34 foram selecionados. Desses, oito estão entre os 11 que serão submetidos à consulta pública. Entre os dias 19 de junho e 19 de julho, a agencia receberá sugestoes da população para lista de procedimentos - o número de tratamentos ainda pode aumentar. As contribuições devem ser envadas em formulário eletronico no site da agencia.Fonte:Bahia Noticias
Morre José Messias, criador do quadro "Para Quem Você Tira o Chapéu"
O crítico musical e ex-jurado do "Programa Raul Gil", José Messias, morreu aos 86 anos nesta sexta-feira (12). A informação foi confirmada ao UOL por Silvia Regina Cunha, mulher de Messias. Eles estavam casados há 50 anos e tinham um filho, José Messias Sales. O ex-jurado também era pai de Shirley e João Paulo, frutos de um casamento anterior.
Messias começou a ter diversos problemas de saúde - entre eles anemia e falhas no rim, baço e medula -em agosto de 2014. Segundo a mulher do ex-jurado, ele estava internado no Hospital Italiano, no Grajaú, zona norte do Rio de Janeiro, desde o dia 8 de junho. Em nota, o SBT afirmou que ele estava afastado do trabalho há um ano. A emissora afirmou que Messias morreu de falência múltipla de órgãos em decorrência de problemas renais.
Jurado no "Programa Raul Gil" desde 2000, Messias, que era cantor, também foi responsável por criar o quadro "Para Quem Você Tira o Chapéu", em que celebridades dão suas opiniões sobre outros famosos, políticos ou temas polêmicos. Seu último trabalho na TV foi no quadro "Mulheres Que Brilham", comandado por Raul no SBT.
"Ele era um homem muito íntegro, maravilhoso, foram 50 anos de companheirismo", disse Silvia, acrescentando que Messias estava escrevendo um livro antes de ser internado.
Natural de Bom Jardim (Minas Gerais), Messias ingressou na música aos 16 anos compondo marchinhas para blocos de carnaval. Ele fez carreira como apresentador no Rádio e também foi diretor e jurado do "Programa Flávio Cavalcanti", da TV Tupi, nos anos 70.
Messias será sepultado neste próximo sábado, às 16h, no cemitério Nossa Senhora de Nazaré em Saquarema.
Messias começou a ter diversos problemas de saúde - entre eles anemia e falhas no rim, baço e medula -em agosto de 2014. Segundo a mulher do ex-jurado, ele estava internado no Hospital Italiano, no Grajaú, zona norte do Rio de Janeiro, desde o dia 8 de junho. Em nota, o SBT afirmou que ele estava afastado do trabalho há um ano. A emissora afirmou que Messias morreu de falência múltipla de órgãos em decorrência de problemas renais.
Jurado no "Programa Raul Gil" desde 2000, Messias, que era cantor, também foi responsável por criar o quadro "Para Quem Você Tira o Chapéu", em que celebridades dão suas opiniões sobre outros famosos, políticos ou temas polêmicos. Seu último trabalho na TV foi no quadro "Mulheres Que Brilham", comandado por Raul no SBT.
"Ele era um homem muito íntegro, maravilhoso, foram 50 anos de companheirismo", disse Silvia, acrescentando que Messias estava escrevendo um livro antes de ser internado.
Natural de Bom Jardim (Minas Gerais), Messias ingressou na música aos 16 anos compondo marchinhas para blocos de carnaval. Ele fez carreira como apresentador no Rádio e também foi diretor e jurado do "Programa Flávio Cavalcanti", da TV Tupi, nos anos 70.
Messias será sepultado neste próximo sábado, às 16h, no cemitério Nossa Senhora de Nazaré em Saquarema.
Em entrevista amena a Jô Soares, Dilma defende ajuste fiscal e programas sociais
Em entrevista ao Programa do Jô, da Rede Globo, transmitida na madrugada deste sábado (13), a presidente Dilma Rousseff defendeu o ajuste fiscal proposto pelo governo, e sob comando do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a manutenção dos programas sociais.
"O Brasil está momentaneamente em problemas e dificuldades, não estruturalmente doente; por isso, simultaneamente ao ajuste fiscal, precisamos fazer investimentos em infraestrutura e manter os investimentos nos programas sociais", disse Dilma.
Gravada na tarde de sexta-feira no Palácio da Alvorada, em Brasília, a entrevista teve tom bem humorado, com poucas críticas e momentos descontraídos, mesmo em momentos em que o apresentador questionou a presidente sobre temas como a inflação e promessas de campanha. O tom contrasta, por exemplo, com as entrevistas apresentadas pelo Jornal Nacional, também da Globo, durante a campanha presidencial de 2014.
Em crítica à manutenção do aeroporto Santos Dumont, Dilma respondeu: "Eu vou lá tirar a pedra de gelo [que faz a função do ar condicionado]".
Campanhas e crise
No começo da entrevista, Jô Soares comentou que críticos da presidente dizem que ela não cumpre suas promessas de campanha, o que serviu para Dilma defender seu segundo mandato: "Estou entrando no sexto mês de mandato. É muito difícil dizer que não cumpri minhas promessas porque tenho ainda um mandato inteiro para cumpri-las", disse.
Frente ao cenário de crise econômica no país, Dilma Rousseff voltou a defender o pacote de ajuste fiscal que cortou cerca de R$ 79 bilhões no orçamento da União.
"O mundo está no sétimo ano da crise e tanto os Estados Unidos quanto a China não saíram da crise. Nós temos utilizado tudo o que podíamos, como o orçamento da União, que bancou redução de impostos contra cortes em empregos e salários desde 2009; esgotamos tudo o que podíamos, mas a crise durou mais que esperávamos", comentou. A presidente ainda ressaltou o efeito da seca sobre o preço da energia e alimentos, o que, somado à alta do dólar, aumentaria a inflação.
Dilma, no entanto, afirmou que o governo espera melhora na inflação até o final do ano: "As avaliações do mercado apontam para queda no índice nos próximos meses", disse, reforçando que o impacto da inflação sobre parte da população mais carente foi amenizada, segundo ela, pois as prestações do programa Minha Casa Minha vida não estão atreladas à taxa de juros, que teve sua sexta alta seguida, atingindo o maior patamar desde 2008.
Petrobras e elogios
Em determinados momentos, o apresentador, que costuma defender o governo Dilma em seus programas com outras jornalistas, apelidadas de 'meninas do Jô', trouxe temas de modo que Dilma pudesse complementar. Para introduzir o tema Petrobras, Jô criticou "pessoas desinformadas" que não sabem que a empresa já extrai petróleo do pré-sal e comentariam com ele que a empreitada não daria certo.
A presidente afirmou que já são extraídos 800 mil barris (aprox. 127 milhões de litros) de óleo por dia do pré-sal, e defendeu a estatal, que encontra-se sob investigação na operação Lava Jato por ligação de diretores em um esquema bilionário de corrupção envolvendo ainda altos escalões do governo, grandes empreiteras e partidos.
"A Petrobrás não pode ser confundida com funcionários que cometeram irregularidades. Ela registrou o balanço, teve as contas aprovadas pela Comissão de Valores Imobiliários do Brasil e na equivalente à comissão nos Estados Unidos, que é a SEC. A Petrobrás está no caminho certo", disse.
Ao questionar sobre a fama de Dilma como 'pavio curto', Jô Soares comentou que os comentários poderiam ser machistas, pois, segundo ele, ninguém estranha que um presidente homem tenha pavio curto. "Sou uma mulher dura no meio de homens meigos", respondeu a presidente, sem deixar claro se havia ironia no comentário.
Entre os 'homens meigos' que a rodeiam, Dilma aproveitou para elogiar Michel Temer (PMDB), vice-presidente e atual responsável pelo diálogo entre o Planalto e o Congresso, depois de tensões entre os poderes. "Michel Temer é muito hábil, e um ótimo articulador político", disse.
Ao final, após questionar sobre o imposto sobre grandes fortunas e sobre a condução política mais voltada para o "caráter realizador" da presidente e menos para buscar reeleição, já que se encontra no segundo mandato, Jô Soares brincou, reforçando o tom bem-humorado da conversa.
"Quero agradecer imensamente à presidente Dilma Rousseff, e espero que tenha sido bom para você também, pois hoje é o Dia dos Namorados e, afinal de contas, temos de sair ambos muito satisfeitos".
"Muito satisfeitos", respondeu a presidente.
Fonte:Uol
"O Brasil está momentaneamente em problemas e dificuldades, não estruturalmente doente; por isso, simultaneamente ao ajuste fiscal, precisamos fazer investimentos em infraestrutura e manter os investimentos nos programas sociais", disse Dilma.
Gravada na tarde de sexta-feira no Palácio da Alvorada, em Brasília, a entrevista teve tom bem humorado, com poucas críticas e momentos descontraídos, mesmo em momentos em que o apresentador questionou a presidente sobre temas como a inflação e promessas de campanha. O tom contrasta, por exemplo, com as entrevistas apresentadas pelo Jornal Nacional, também da Globo, durante a campanha presidencial de 2014.
Em crítica à manutenção do aeroporto Santos Dumont, Dilma respondeu: "Eu vou lá tirar a pedra de gelo [que faz a função do ar condicionado]".
Campanhas e crise
No começo da entrevista, Jô Soares comentou que críticos da presidente dizem que ela não cumpre suas promessas de campanha, o que serviu para Dilma defender seu segundo mandato: "Estou entrando no sexto mês de mandato. É muito difícil dizer que não cumpri minhas promessas porque tenho ainda um mandato inteiro para cumpri-las", disse.
Frente ao cenário de crise econômica no país, Dilma Rousseff voltou a defender o pacote de ajuste fiscal que cortou cerca de R$ 79 bilhões no orçamento da União.
"O mundo está no sétimo ano da crise e tanto os Estados Unidos quanto a China não saíram da crise. Nós temos utilizado tudo o que podíamos, como o orçamento da União, que bancou redução de impostos contra cortes em empregos e salários desde 2009; esgotamos tudo o que podíamos, mas a crise durou mais que esperávamos", comentou. A presidente ainda ressaltou o efeito da seca sobre o preço da energia e alimentos, o que, somado à alta do dólar, aumentaria a inflação.
Dilma, no entanto, afirmou que o governo espera melhora na inflação até o final do ano: "As avaliações do mercado apontam para queda no índice nos próximos meses", disse, reforçando que o impacto da inflação sobre parte da população mais carente foi amenizada, segundo ela, pois as prestações do programa Minha Casa Minha vida não estão atreladas à taxa de juros, que teve sua sexta alta seguida, atingindo o maior patamar desde 2008.
Petrobras e elogios
Em determinados momentos, o apresentador, que costuma defender o governo Dilma em seus programas com outras jornalistas, apelidadas de 'meninas do Jô', trouxe temas de modo que Dilma pudesse complementar. Para introduzir o tema Petrobras, Jô criticou "pessoas desinformadas" que não sabem que a empresa já extrai petróleo do pré-sal e comentariam com ele que a empreitada não daria certo.
A presidente afirmou que já são extraídos 800 mil barris (aprox. 127 milhões de litros) de óleo por dia do pré-sal, e defendeu a estatal, que encontra-se sob investigação na operação Lava Jato por ligação de diretores em um esquema bilionário de corrupção envolvendo ainda altos escalões do governo, grandes empreiteras e partidos.
"A Petrobrás não pode ser confundida com funcionários que cometeram irregularidades. Ela registrou o balanço, teve as contas aprovadas pela Comissão de Valores Imobiliários do Brasil e na equivalente à comissão nos Estados Unidos, que é a SEC. A Petrobrás está no caminho certo", disse.
Ao questionar sobre a fama de Dilma como 'pavio curto', Jô Soares comentou que os comentários poderiam ser machistas, pois, segundo ele, ninguém estranha que um presidente homem tenha pavio curto. "Sou uma mulher dura no meio de homens meigos", respondeu a presidente, sem deixar claro se havia ironia no comentário.
Entre os 'homens meigos' que a rodeiam, Dilma aproveitou para elogiar Michel Temer (PMDB), vice-presidente e atual responsável pelo diálogo entre o Planalto e o Congresso, depois de tensões entre os poderes. "Michel Temer é muito hábil, e um ótimo articulador político", disse.
Ao final, após questionar sobre o imposto sobre grandes fortunas e sobre a condução política mais voltada para o "caráter realizador" da presidente e menos para buscar reeleição, já que se encontra no segundo mandato, Jô Soares brincou, reforçando o tom bem-humorado da conversa.
"Quero agradecer imensamente à presidente Dilma Rousseff, e espero que tenha sido bom para você também, pois hoje é o Dia dos Namorados e, afinal de contas, temos de sair ambos muito satisfeitos".
"Muito satisfeitos", respondeu a presidente.
Fonte:Uol
Delfim Neto:"“O problema da Dilma é que quem votou nela não está satisfeito"
Delfim Netto está preocupado, mas não totalmente pessimista. Estima que neste ano a inflação fechará em torno dos 8%, mas crê que no final de 2016 ela possa ter caído para 4,5%, como pretende o BC.
O que Delfim teme mesmo é a taxa de desemprego. Será muito maior do que as pessoas estão imaginando: “Tudo indica que a rapidez do aumento do desemprego vai surpreender”.
Delfim avalia que o mais importante, no entanto, é Dilma Rousseff recuperar o protagonismo. “Do contrário, será um campo fértil para ideias malucas progredirem”. As críticas ao financiamento às exportações feito pelo BNDES, que acabou virando polêmica em meio ao Petrolão, é uma dessas “ideias malucas” a que ele se refere.
Numa de suas imbatíveis frases de efeito, Delfim resume o drama da presidente: “O problema da Dilma é que quem votou nela não está satisfeito. E quem não votou, está mais insatisfeito ainda”.
Por Lauro Jardim(Veja)
O que Delfim teme mesmo é a taxa de desemprego. Será muito maior do que as pessoas estão imaginando: “Tudo indica que a rapidez do aumento do desemprego vai surpreender”.
Delfim avalia que o mais importante, no entanto, é Dilma Rousseff recuperar o protagonismo. “Do contrário, será um campo fértil para ideias malucas progredirem”. As críticas ao financiamento às exportações feito pelo BNDES, que acabou virando polêmica em meio ao Petrolão, é uma dessas “ideias malucas” a que ele se refere.
Numa de suas imbatíveis frases de efeito, Delfim resume o drama da presidente: “O problema da Dilma é que quem votou nela não está satisfeito. E quem não votou, está mais insatisfeito ainda”.
Por Lauro Jardim(Veja)
Dilma e a volta da CPMF: mais uma conversa de estelionatários
Sabem como é Em caso de dificuldade, arranque mais dinheiro da sociedade. Afinal, os companheiros precisam sustentar suas pantomimas, e o dinheiro tem de sair de algum lugar.
A presidente Dilma Rousseff autorizou seu ministro da Saúde, Arthur Chioro, a fazer proselitismo por aí em favor da volta da CPMF. Agora, ele busca o apoio dos governadores e, segundo disse no Congresso do PT, já conversou com a maioria deles. “É preciso dar sustentabilidade ao sistema. E o partido já mostrou o caminho.” O governo deve apresentar a sua proposta no segundo semestre, durante a Conferência de Saúde.
Uma das ideias é estabelecer um piso de movimentação a partir do qual se cobraria o imposto. É impossível! Não tem jeito: a única forma de aplicar esse tipo de taxação é mesmo fazê-la incidir sobre qualquer movimentação.
Dilma foi eleita faz sete meses. Prometeu mundos na área da saúde, mas não disse de onde sairiam os fundos. Ora, deveria ter anunciado ao distinto eleitor que pretendia recriar a CPMF. Não disse. A conversa é parte do estelionato.
Joaquim Levy, ministro da Fazenda, diz não haver perspectiva para a volta do imposto: “Não que eu esteja vendo”.
Por Reinaldo Azevedo
A presidente Dilma Rousseff autorizou seu ministro da Saúde, Arthur Chioro, a fazer proselitismo por aí em favor da volta da CPMF. Agora, ele busca o apoio dos governadores e, segundo disse no Congresso do PT, já conversou com a maioria deles. “É preciso dar sustentabilidade ao sistema. E o partido já mostrou o caminho.” O governo deve apresentar a sua proposta no segundo semestre, durante a Conferência de Saúde.
Uma das ideias é estabelecer um piso de movimentação a partir do qual se cobraria o imposto. É impossível! Não tem jeito: a única forma de aplicar esse tipo de taxação é mesmo fazê-la incidir sobre qualquer movimentação.
Dilma foi eleita faz sete meses. Prometeu mundos na área da saúde, mas não disse de onde sairiam os fundos. Ora, deveria ter anunciado ao distinto eleitor que pretendia recriar a CPMF. Não disse. A conversa é parte do estelionato.
Joaquim Levy, ministro da Fazenda, diz não haver perspectiva para a volta do imposto: “Não que eu esteja vendo”.
Por Reinaldo Azevedo
Petistas querem novo imposto para saúde – só não sabem qual
Ao mesmo tempo em que a presidente Dilma Rousseff autorizou o Ministério da Saúde a iniciar estudos para a recriação da CPMF, o extinto imposto do cheque, o Congresso que o PT realiza em Salvador deve deixar o assunto de fora de sua resolução final.
A perspectiva original era de que a defesa de um novo imposto para custear a saúde constasse do documento, mas não existe consenso sobre o formato a ser defendido. Segundo o deputado José Guimarães (PT-CE), que é líder do governo na Câmara e vice-presidente da sigla, não houve o "acúmulo necessário" para formar uma proposta consensual.
Ainda assim, o presidente do PT afirma que o novo tributo é inevitável; "Se não for a CPMF com esse nome, certamente haverá algum tipo de contribuição para financiar esse serviço importantíssimo para a população brasileira", disse Rui Falcão nesta sexta.
Líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) também defende a volta da CPMF, mas afirma que o debate só agora passará a ser apreciado pelo governo "Na próxima semana, nós devemos dialogar com o governo sobre isso", disse ele.
Negativas - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta sexta-feira que não está cogitando a volta da CPMF e o Ministério da Saúde negou, por meio de nota, que o assunto estivesse na pauta do governo, contrariando o próprio ministro titular da pasta, Arthur Chioro.
Durante o Congresso do PT, Chioro disse que já conversou com a maioria dos governadores sobre a proposta para recriar um modelo de arrecadação de recursos para a saúde nos moldes do antigo tributo, vigorou no Brasil de 1997 a 2007 - o ministro afirmou durante o evento em Salvador que o governo analisa a volta da CPMF sobre grandes movimentações financeiras.
A perspectiva original era de que a defesa de um novo imposto para custear a saúde constasse do documento, mas não existe consenso sobre o formato a ser defendido. Segundo o deputado José Guimarães (PT-CE), que é líder do governo na Câmara e vice-presidente da sigla, não houve o "acúmulo necessário" para formar uma proposta consensual.
Ainda assim, o presidente do PT afirma que o novo tributo é inevitável; "Se não for a CPMF com esse nome, certamente haverá algum tipo de contribuição para financiar esse serviço importantíssimo para a população brasileira", disse Rui Falcão nesta sexta.
Líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) também defende a volta da CPMF, mas afirma que o debate só agora passará a ser apreciado pelo governo "Na próxima semana, nós devemos dialogar com o governo sobre isso", disse ele.
Negativas - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta sexta-feira que não está cogitando a volta da CPMF e o Ministério da Saúde negou, por meio de nota, que o assunto estivesse na pauta do governo, contrariando o próprio ministro titular da pasta, Arthur Chioro.
Durante o Congresso do PT, Chioro disse que já conversou com a maioria dos governadores sobre a proposta para recriar um modelo de arrecadação de recursos para a saúde nos moldes do antigo tributo, vigorou no Brasil de 1997 a 2007 - o ministro afirmou durante o evento em Salvador que o governo analisa a volta da CPMF sobre grandes movimentações financeiras.
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Ex-presidente da CBF, Marin está preso na Suíça e terá bens confiscados
O vice-presidente da CBF José Maria Marin escondeu do Banco Central e da Receita Federal a propriedade de um apartamento de luxo em Nova York e usou uma empresa em paraíso fiscal para isso. Informações e documentos obtidos pelo UOL Esporte mostram que o dirigente detém o imóvel desde 1989 e o frequenta habitualmente, mas sua declaração à Justiça Eleitoral como candidato em 2002, que deve incluir todos os bens listados ao fisco, ignora a existência do apartamento.
Ex-presidente da CBF, Marin está preso na Suíça desde o fim do mês passado, acusado de ter recebido propinas em negociações de contratos da Copa América e Copa do Brasil. Segundo documentos divulgados pelo Departamento de Justiça dos EUA, ele ficou com pelo menos parte dos R$ 63 milhões pagos irregularmente a empresas de marketing por direitos comerciais dessas competições.
Durante sua carreira como político e dirigente esportivo, Marin construiu patrimônio considerável. Em 2002, quando foi candidato a senador por São Paulo, esse patrimônio valia R$ 4,4 milhões, segundo sua declaração à Justiça Eleitoral. Corrigido pela inflação, o montante hoje seria de R$ 10 milhões. Só que se sabe que isso está longe de representar todos bens familiares, visto que sua mulher e seu filho também têm posse de imóveis em São Paulo.
Além disso, Marin tem bens que ele não revelou a ninguém. Entre eles, está o apartamento no 41º andar na Trump Tower, prédio construído pelo famoso empresário do ramo imobiliário norte-americano Donald Trump. Inaugurado em 1983, o edifício tem 68 andares divididos em uma área para restaurantes e lojas, outra para escritórios e um condomínio residencial.
Cada apartamento desse condomínio vale ao menos US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 8 milhões no câmbio atual), segundo sites de imobiliárias norte-americanas. Esse é o valor de um imóvel colocado à venda e que tem 101 metros quadrados, um único quarto e um único banheiro, assim como o de Marin.
Funcionários do prédio ouvidos pelo UOL Esporte informaram que a unidade 41-D pertence ao cartola. De acordo com o registro de imóveis de Nova York, esse apartamento é propriedade da empresa Swanfield Ltd desde 1989, quando foi comprado por US$ 900 mil. A companhia tem sede nas Ilhas Virgens Britânicas, território considerado paraíso fiscal. Documentos obtidos pela reportagem mostram que o presidente da Swanfield é José Maria Marin, residente em São Paulo, Brasil. Há uma assinatura dele, igual à usada em documentos da CBF, que dá procuração ao advogado David Spencer para executar a compra do apartamento da empresa Eagle Envelope Co, proprietária anterior.
Desde então, o apartamento não foi vendido e continua a pertencer à Swanfield. O UOL Esporte confirmou com funcionários do prédio que Marin e sua família frequentam habitualmente o imóvel e recebem correspondências. Há uma reforma em curso no local.
A Trump Tower fica na 5ª Avenida, bem perto do Central Park. A joalheira Tiffany e a marca de luxo Gucci, por exemplo, ficam no térreo do edifício. A poucos metros, estão Louis Vuitton, Armani, Prada, a famosa loja de brinquedos F.A.O Schwartz e a loja da Apple.
A lista dos donos dos imóveis da Trump Tower não é divulgada por corretores e funcionários do prédio. Sabe-se que o ex-secretário-geral da Concacaf (confederação de futebol da América do Norte e Central) e delator do esquema de corrupção no futebol, Charles "Chuck" Blazer, também morou no edifício. Blazer viveu no 49º andar da Trump Tower até o escândalo de corrupção estourar. Gastava US$ 18 mil (quase R$ 60 mil por mês) em alugueis de ao menos dois apartamentos do prédio. Desse valor, metade era pago diretamente pela Concacaf.
Antes de 1989, Marin teve cargos de presidente da Federação Paulista de Futebol no futebol. Mais importante do que isso, foi vice-governador e governador de São Paulo entre 1979 e 1982, durante o período da ditadura, em chapa com Paulo Maluf. No período, ele foi citado em casos de desvios de dinheiro público, sendo acusado dentro de uma CPI em São Paulo. Nunca foi condenado.
O UOL Esporte tentou contato com os advogados de José Maria Marin. O PTB, partido em que o ex-mandatário da CBF é vice-presidente, confirmou a contratação de dois profissionais para auxiliar na defesa do cartola, mas não informou sequer os nomes deles. O escritório Franco Montoro e Peixoto trabalha para o dirigente, e uma das secretárias foi informada sobre a reportagem. No entanto, não houve retorno até o fechamento do texto.
Confisco
Como Marin é acusado nos Estados Unidos de crimes de fraude e corrupção, a Justiça norte-americana pode confiscar o apartamento caso a posse seja confirmada. Em sua denúncia, o Departamento de Justiça dos EUA demonstrou em vários momentos saber que Marin tem residência em Nova York, mas o imóvel não foi listado como propriedade dele.
O Departamento de Justiça informou que tentará tomar quaisquer bens que sejam necessários para ressarcir lesados no caso de quem se beneficiou de propinas na investigação do FBI. Réu confesso, José Hawilla já se comprometeu a pagar quase R$ 500 milhões em ressarcimento. Outros acusados já tiveram suas propriedades nos EUA listadas no processo.
No Brasil, Marin deveria ter declarado o apartamento ao Banco Central e à Receita. Bens não listados são passíveis de multa e até R$ 250 mil, e o proprietário ainda pode responder por evasão de divisas se não explicar como o dinheiro foi parar fora do país.
Ex-presidente da CBF, Marin está preso na Suíça desde o fim do mês passado, acusado de ter recebido propinas em negociações de contratos da Copa América e Copa do Brasil. Segundo documentos divulgados pelo Departamento de Justiça dos EUA, ele ficou com pelo menos parte dos R$ 63 milhões pagos irregularmente a empresas de marketing por direitos comerciais dessas competições.
Durante sua carreira como político e dirigente esportivo, Marin construiu patrimônio considerável. Em 2002, quando foi candidato a senador por São Paulo, esse patrimônio valia R$ 4,4 milhões, segundo sua declaração à Justiça Eleitoral. Corrigido pela inflação, o montante hoje seria de R$ 10 milhões. Só que se sabe que isso está longe de representar todos bens familiares, visto que sua mulher e seu filho também têm posse de imóveis em São Paulo.
Além disso, Marin tem bens que ele não revelou a ninguém. Entre eles, está o apartamento no 41º andar na Trump Tower, prédio construído pelo famoso empresário do ramo imobiliário norte-americano Donald Trump. Inaugurado em 1983, o edifício tem 68 andares divididos em uma área para restaurantes e lojas, outra para escritórios e um condomínio residencial.
Cada apartamento desse condomínio vale ao menos US$ 2,5 milhões (cerca de R$ 8 milhões no câmbio atual), segundo sites de imobiliárias norte-americanas. Esse é o valor de um imóvel colocado à venda e que tem 101 metros quadrados, um único quarto e um único banheiro, assim como o de Marin.
Funcionários do prédio ouvidos pelo UOL Esporte informaram que a unidade 41-D pertence ao cartola. De acordo com o registro de imóveis de Nova York, esse apartamento é propriedade da empresa Swanfield Ltd desde 1989, quando foi comprado por US$ 900 mil. A companhia tem sede nas Ilhas Virgens Britânicas, território considerado paraíso fiscal. Documentos obtidos pela reportagem mostram que o presidente da Swanfield é José Maria Marin, residente em São Paulo, Brasil. Há uma assinatura dele, igual à usada em documentos da CBF, que dá procuração ao advogado David Spencer para executar a compra do apartamento da empresa Eagle Envelope Co, proprietária anterior.
Desde então, o apartamento não foi vendido e continua a pertencer à Swanfield. O UOL Esporte confirmou com funcionários do prédio que Marin e sua família frequentam habitualmente o imóvel e recebem correspondências. Há uma reforma em curso no local.
A Trump Tower fica na 5ª Avenida, bem perto do Central Park. A joalheira Tiffany e a marca de luxo Gucci, por exemplo, ficam no térreo do edifício. A poucos metros, estão Louis Vuitton, Armani, Prada, a famosa loja de brinquedos F.A.O Schwartz e a loja da Apple.
A lista dos donos dos imóveis da Trump Tower não é divulgada por corretores e funcionários do prédio. Sabe-se que o ex-secretário-geral da Concacaf (confederação de futebol da América do Norte e Central) e delator do esquema de corrupção no futebol, Charles "Chuck" Blazer, também morou no edifício. Blazer viveu no 49º andar da Trump Tower até o escândalo de corrupção estourar. Gastava US$ 18 mil (quase R$ 60 mil por mês) em alugueis de ao menos dois apartamentos do prédio. Desse valor, metade era pago diretamente pela Concacaf.
Antes de 1989, Marin teve cargos de presidente da Federação Paulista de Futebol no futebol. Mais importante do que isso, foi vice-governador e governador de São Paulo entre 1979 e 1982, durante o período da ditadura, em chapa com Paulo Maluf. No período, ele foi citado em casos de desvios de dinheiro público, sendo acusado dentro de uma CPI em São Paulo. Nunca foi condenado.
O UOL Esporte tentou contato com os advogados de José Maria Marin. O PTB, partido em que o ex-mandatário da CBF é vice-presidente, confirmou a contratação de dois profissionais para auxiliar na defesa do cartola, mas não informou sequer os nomes deles. O escritório Franco Montoro e Peixoto trabalha para o dirigente, e uma das secretárias foi informada sobre a reportagem. No entanto, não houve retorno até o fechamento do texto.
Confisco
Como Marin é acusado nos Estados Unidos de crimes de fraude e corrupção, a Justiça norte-americana pode confiscar o apartamento caso a posse seja confirmada. Em sua denúncia, o Departamento de Justiça dos EUA demonstrou em vários momentos saber que Marin tem residência em Nova York, mas o imóvel não foi listado como propriedade dele.
O Departamento de Justiça informou que tentará tomar quaisquer bens que sejam necessários para ressarcir lesados no caso de quem se beneficiou de propinas na investigação do FBI. Réu confesso, José Hawilla já se comprometeu a pagar quase R$ 500 milhões em ressarcimento. Outros acusados já tiveram suas propriedades nos EUA listadas no processo.
No Brasil, Marin deveria ter declarado o apartamento ao Banco Central e à Receita. Bens não listados são passíveis de multa e até R$ 250 mil, e o proprietário ainda pode responder por evasão de divisas se não explicar como o dinheiro foi parar fora do país.
Deputado Gika Lopes participa de evento importante em Salvador
"A solenidade de autorização para início das obras do Metrô Paralela me encheu de orgulho e satisfação em fazer parte desta gestão e de ser baiano. Mais um sonho do nosso povo realizado pelo governo do Estado. Isso quer dizer que teremos, cada vez mais, uma melhor mobilidade urbana e, consequentemente, melhor qualidade de vida para todos nós".
A afirmação é do deputado estadual Gika Lopes que participou do evento, reafirmando seu compromisso com a mobilidade urbana. O evento reuniu autoridades, sociedade civil e trabalhadores das obras do metrô.
As obras, que ligarão Salvador a Lauro de Freitas, abrangem a construção de 12 estações ao longo da Paralela, com atenção especial à segurança e ao paisagismo da cidade.
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
A afirmação é do deputado estadual Gika Lopes que participou do evento, reafirmando seu compromisso com a mobilidade urbana. O evento reuniu autoridades, sociedade civil e trabalhadores das obras do metrô.
As obras, que ligarão Salvador a Lauro de Freitas, abrangem a construção de 12 estações ao longo da Paralela, com atenção especial à segurança e ao paisagismo da cidade.
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Lula critica imprensa que deprecia o PT e afirma que o partido deve semear esperança
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou seu discurso durante abertura oficial do 5º Congresso do PT afirmando que "neste mês de junho completam-se dez anos que a imprensa brasileira começou a decretar a morte do PT".
O petista, acostumado a fazer discursos de improviso, preferiu ler o discurso escrito em parceria com o Instituto Lula e lembrou dos momentos em que foram escritos textos que depreciavam o PT. "No dia 19 de junho de 2005, uma revista que era considerada muito importante naquele tempo publicou na capa um desenho do meu rosto se esfarelando, depois fez uma capa com a estrela do PT se partindo. O que aconteceu, foi que um ano depois vencemos nas urnas e fui reeleito para o segundo mandato na Presidência da República", lembrou Lula.
"Nós estamos aqui para mostrar que o PT continua vivo e muito preparado para novos combates", continuou, reconhecendo que o partido está "machucado". Em seu discurso, o ex-presidente destacou que a força do partido vem do chão da fábrica e da terra plantada com suor do trabalhador. "Por maiores que sejam os desafios e mais difícil que seja a conjuntura, o PT surgiu para mudar o Brasil e hoje continua sendo essa a razão do PT", acrescentou Lula.
Em seu discurso, o petista lembrou que "foi a partir de um sonho, sonhado juntos, que estamos vendo crescer a primeira geração de brasileiros e brasileiras que não conheceram a fome". "É no coração dessas crianças que o PT viverá sempre, de toda uma geração que viu o Brasil em 500 anos crescer em benefício de todos", continuou.
Lula acredita que o PT continua no coração dos brasileiros, principalmente por causa da sua marca, que é a transformação de um país acanhado em uma das maiores economias do planeta. O petista disse ainda que a legenda tem agora a obrigação de olhar para o futuro, semear a esperança e ser cada vez mais o partido que nasceu para mudar a história desse país.
O petista, acostumado a fazer discursos de improviso, preferiu ler o discurso escrito em parceria com o Instituto Lula e lembrou dos momentos em que foram escritos textos que depreciavam o PT. "No dia 19 de junho de 2005, uma revista que era considerada muito importante naquele tempo publicou na capa um desenho do meu rosto se esfarelando, depois fez uma capa com a estrela do PT se partindo. O que aconteceu, foi que um ano depois vencemos nas urnas e fui reeleito para o segundo mandato na Presidência da República", lembrou Lula.
"Nós estamos aqui para mostrar que o PT continua vivo e muito preparado para novos combates", continuou, reconhecendo que o partido está "machucado". Em seu discurso, o ex-presidente destacou que a força do partido vem do chão da fábrica e da terra plantada com suor do trabalhador. "Por maiores que sejam os desafios e mais difícil que seja a conjuntura, o PT surgiu para mudar o Brasil e hoje continua sendo essa a razão do PT", acrescentou Lula.
Em seu discurso, o petista lembrou que "foi a partir de um sonho, sonhado juntos, que estamos vendo crescer a primeira geração de brasileiros e brasileiras que não conheceram a fome". "É no coração dessas crianças que o PT viverá sempre, de toda uma geração que viu o Brasil em 500 anos crescer em benefício de todos", continuou.
Lula acredita que o PT continua no coração dos brasileiros, principalmente por causa da sua marca, que é a transformação de um país acanhado em uma das maiores economias do planeta. O petista disse ainda que a legenda tem agora a obrigação de olhar para o futuro, semear a esperança e ser cada vez mais o partido que nasceu para mudar a história desse país.
Ministro do Itamaraty propõe burlar lei para proteger relação entre Lula e Odebrecht
Uma ordem do diretor do Departamento de Comunicações e Documentação (DCD) do Itamaraty, ministro João Pedro Corrêa Costa, pode fazer com que a lei seja burlada para beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com O Globo, o Ministério das Relações Exteriores deflagrou ação para evitar que documentos que envolvam o ex-presidente a Odebrecht, empreiteira investigada na Operação Lava-Jato, venham a público.
A publicação obteve um memorando que ele disparou, na última terça-feira (9), sugerindo a colegas do Itamaraty que tornassem sigilosos documentos “reservados” do ministério que citam a Odebrecht entre 2003 e 2010, que, pela lei, já deveriam estar disponíveis para consulta pública. Isso tudo depois que um jornalista pediu dados baseado na Lei de Acesso à Informação. Pela lei, papéis “reservados” perdem o sigilo em cinco anos.
No ofício interno do Itamaraty, o diplomata cogita a reclassificação dos documentos como “secretos”, o que aumentaria para 15 anos o prazo para divulgação. Dessa forma, as informações continuariam sigilosas por até dez anos. O texto admite que os papéis já deveriam ser públicos: “Nos termos da Lei de Acesso, estes documentos já seriam de livre acesso público.
Não obstante, dado ao fato de o referido jornalista já ter produzido matérias sobre a empresa Odebrecht e um suposto envolvimento do ex-presidente Lula em seus negócios internacionais, muito agradeceria a Vossa Excelência reavaliar a anexa coleção de documentos e determinar se há, ou não, necessidade de sua reclassificação para o grau de secreto”.
A publicação obteve um memorando que ele disparou, na última terça-feira (9), sugerindo a colegas do Itamaraty que tornassem sigilosos documentos “reservados” do ministério que citam a Odebrecht entre 2003 e 2010, que, pela lei, já deveriam estar disponíveis para consulta pública. Isso tudo depois que um jornalista pediu dados baseado na Lei de Acesso à Informação. Pela lei, papéis “reservados” perdem o sigilo em cinco anos.
No ofício interno do Itamaraty, o diplomata cogita a reclassificação dos documentos como “secretos”, o que aumentaria para 15 anos o prazo para divulgação. Dessa forma, as informações continuariam sigilosas por até dez anos. O texto admite que os papéis já deveriam ser públicos: “Nos termos da Lei de Acesso, estes documentos já seriam de livre acesso público.
Não obstante, dado ao fato de o referido jornalista já ter produzido matérias sobre a empresa Odebrecht e um suposto envolvimento do ex-presidente Lula em seus negócios internacionais, muito agradeceria a Vossa Excelência reavaliar a anexa coleção de documentos e determinar se há, ou não, necessidade de sua reclassificação para o grau de secreto”.
Um ano depois de Copa do Mundo, Fonte Nova e outros sete estádios têm prejuízos
Oito dois 12 estádios que foram construídos ou reformados para a Copa do Mundo têm prejuízo, um ano depois da realização da competição, incluindo a Arena Fonte Nova. No total, o prejuízo acumulado foi superior a R$ 126 milhões, de acordo com levantamento realizado pela Folha de S. Paulo. Além do estádio da Bahia, Arena da Baixada (PR), Arena Pernambuco, Arena Pantanal (MT), Maracanã (RJ), Mané Garrincha (DF), Arena da Amazônia (AM) e Castelão (CE) ficaram no vermelho e seguem com dificuldades para se viabilizar financeiramente. De acordo com a publicação, só Itaquerão, Mineirão, Beira-Rio e Arena das Dunas tiveram lucro. A arena corintiana, porém, ainda não começou a ser paga. O estádio com a situação mais crítica é o Maracanã, que registrou R$ 77,2 milhões de prejuízo em 2014. "A viabilidade das arenas depende da qualidade do espetáculo que queremos no Brasil", afirma Denio Cidreira, diretor da Odebrecht Properties, empresa que participa da gestão do Maracanã e também da Fonte Nova e da Arena Pernambuco, outros dois estádios deficitários da Copa: tiveram prejuízo de R$ 15,6 milhões e R$ 24,4 milhões respectivamente.Fonte:Bahia Noticias
Senado já fala em rever reforma política
O pacote da reforma política aprovado até agora pela Câmara não agrada às principais lideranças do Senado. A análise que prevalece entre parlamentares tanto da base quanto da oposição é que os deputados perderam a oportunidade de promover mudanças mais profundas no sistema político-eleitoral brasileiro. Apesar de a maioria dos senadores já ter se manifestado a favor do fim da reeleição, como foi decidido pela Câmara, eles afirmam que muitos pontos que receberam o aval dos deputados terão de ser revistos.
Para o líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE), a Casa vai ter de "corrigir algumas distorções que foram feitas na Câmara" durante o processo de votação da PEC da Reforma Política. Nesta quinta-feira, ele afirmou que os senadores vão derrubar o mandato de cinco para todos os cargos eletivos. Atualmente, os senadores possuem mandatos de oito anos "Isso é uma bravata. Claro que não vai passar. Aumenta o mandato do deputado e diminui o do senador? Que história é essa?", disse Eunício.
Essa também foi a sinalização dada pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). "O desafio do Congresso é compatibilizar o fim da reeleição com a duração do mandato. Os senadores foram eleitos para um mandato de oito anos, eu defendo um mandato de oito anos", afirmou.
Outro ponto que desagradou os senadores foi o fato de o fim das coligações proporcionais, que acaba com as alianças em campanhas para o Legislativo, ter sido rejeitado. Em março deste ano, a Casa aprovou com ampla maioria uma emenda à Constituição que determinava a extinção desse modelo.
Na Câmara, as bancadas das legendas médias e pequenas, que seriam prejudicadas com essa mudança, fizeram um acordo com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para votarem a favor do financiamento privado de partidos em troca da manutenção das coligações.
Esse, inclusive, tem sido outro ponto muito questionado pelos senadores. "Eu não sei se no Senado passa essa questão da continuidade do financiamento privado empresarial, acho que tem muita gente aqui é contra", disse o líder do PT, o senador Humberto Costa (PE).
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), também questiona a qualidade das medidas aprovadas pela Câmara . "A sensação que eu tenho é que a Câmara vai nos mandar um chassi e no Senado nós vamos ter que tentar montar um carro", afirmou.
Para Delcídio Amaral (PT-MS), que ocupa a liderança do governo no Senado, faltou sincronia entre as duas Casas na hora de pensar uma reforma política mais disso. O resultado, segundo ele, sã mudanças "periféricas".
Apesar das críticas dos senadores, Cunha defendeu o processo de votação da reforma política que ocorre há duas semanas na Casa e disse que tentou conciliar o texto com os interesses do Senado. Na próxima semana, a Câmara ainda precisa votar ao menos seis pontos restantes na para concluir a votação em primeiro turno. Cunha deve pautar na terça-feira a discussão sobre cotas para mulheres no Parlamento, data da posse de prefeitos e fidelidade partidária.
(Com Estadão Conteúdo)
Para o líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE), a Casa vai ter de "corrigir algumas distorções que foram feitas na Câmara" durante o processo de votação da PEC da Reforma Política. Nesta quinta-feira, ele afirmou que os senadores vão derrubar o mandato de cinco para todos os cargos eletivos. Atualmente, os senadores possuem mandatos de oito anos "Isso é uma bravata. Claro que não vai passar. Aumenta o mandato do deputado e diminui o do senador? Que história é essa?", disse Eunício.
Essa também foi a sinalização dada pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). "O desafio do Congresso é compatibilizar o fim da reeleição com a duração do mandato. Os senadores foram eleitos para um mandato de oito anos, eu defendo um mandato de oito anos", afirmou.
Outro ponto que desagradou os senadores foi o fato de o fim das coligações proporcionais, que acaba com as alianças em campanhas para o Legislativo, ter sido rejeitado. Em março deste ano, a Casa aprovou com ampla maioria uma emenda à Constituição que determinava a extinção desse modelo.
Na Câmara, as bancadas das legendas médias e pequenas, que seriam prejudicadas com essa mudança, fizeram um acordo com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para votarem a favor do financiamento privado de partidos em troca da manutenção das coligações.
Esse, inclusive, tem sido outro ponto muito questionado pelos senadores. "Eu não sei se no Senado passa essa questão da continuidade do financiamento privado empresarial, acho que tem muita gente aqui é contra", disse o líder do PT, o senador Humberto Costa (PE).
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), também questiona a qualidade das medidas aprovadas pela Câmara . "A sensação que eu tenho é que a Câmara vai nos mandar um chassi e no Senado nós vamos ter que tentar montar um carro", afirmou.
Para Delcídio Amaral (PT-MS), que ocupa a liderança do governo no Senado, faltou sincronia entre as duas Casas na hora de pensar uma reforma política mais disso. O resultado, segundo ele, sã mudanças "periféricas".
Apesar das críticas dos senadores, Cunha defendeu o processo de votação da reforma política que ocorre há duas semanas na Casa e disse que tentou conciliar o texto com os interesses do Senado. Na próxima semana, a Câmara ainda precisa votar ao menos seis pontos restantes na para concluir a votação em primeiro turno. Cunha deve pautar na terça-feira a discussão sobre cotas para mulheres no Parlamento, data da posse de prefeitos e fidelidade partidária.
(Com Estadão Conteúdo)
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Serrinha:Foram capacitados pelo Décimo Sexto Batalhão 212 alunos
O Décimo Sexto Batalhão realizou na manhã desta quinta-feira, 11 de junho de 2015, mais uma solenidade de formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD. Foram capacitados pelo Décimo Sexto Batalhão 212 alunos, de 08 (oito) Escolas da rede Municipal de educação do município de Serrinha. O programa teve o seu início no mês de março de 2015 e contou com a participação de alunos do 5˚ Ano com faixa etária entre 10 e 14 anos.
O evento solene aconteceu no Ginásio de Esportes situado no bairro da Urbis e foi marcada por fortes emoções presenciadas nos semblantes de alunos, pais, professores e comunidade presentes. Houveram premiações conferidas aos alunos que foram destaques em suas produções de textos (redações), que em meios a lágrimas e aplausos emocionaram a todos.f Um fato que chamou atenção do público presente nesta manhã foi a emoção do ancião Joao Carlos Rambola da Casa dos Idosos ao ser cantado o Hino Nacional brasileiro.
A solenidade contou com as presenças de autoridades civis e militares, dentre elas o Tenente Coronel Nilton Paixão, a Secretária Educação Gelsivania Mota, o Secretaria de Relações Institucionais Edvaldo Teixeira, que na oportunidade representou o Prefeito Municipal, dentre outros Secretários, Vereadores e Oficiais da PM.
Fonte:Agassiz Jorge Silva Sampaio – Cap PM
Chefe da ACS
O evento solene aconteceu no Ginásio de Esportes situado no bairro da Urbis e foi marcada por fortes emoções presenciadas nos semblantes de alunos, pais, professores e comunidade presentes. Houveram premiações conferidas aos alunos que foram destaques em suas produções de textos (redações), que em meios a lágrimas e aplausos emocionaram a todos.f Um fato que chamou atenção do público presente nesta manhã foi a emoção do ancião Joao Carlos Rambola da Casa dos Idosos ao ser cantado o Hino Nacional brasileiro.
A solenidade contou com as presenças de autoridades civis e militares, dentre elas o Tenente Coronel Nilton Paixão, a Secretária Educação Gelsivania Mota, o Secretaria de Relações Institucionais Edvaldo Teixeira, que na oportunidade representou o Prefeito Municipal, dentre outros Secretários, Vereadores e Oficiais da PM.
Fonte:Agassiz Jorge Silva Sampaio – Cap PM
Chefe da ACS
Deputado Jorge Solla:"Dinheiro para implantação da sede do SAMU em Serrinha já está no Banco."
O Deputado Federal (PT)Jorge Solla,Disse no programa PASSANDO A LIMPO na Rádio Regional AM,que só depende do prefeito de Serrinha Osni Cardoso,para a instalação da sede do SAMU nesta cidade.A unidade de Saúde irá beneficiar praticamente toda a Região." Quero comunicar a população desta Região e cidades próximas:Fiz uma emenda parlamentar,e o dinheiro já se encontra a disposição do Municipio para a implantação da sede do SAMU em Serrinha.Resta apenas que o Prefeito Osni disponibilize o imóvel para construção."Disse Jorge Solla.
Erro do PT no poder foi continuar com o 'lulismo', aponta historiador
O professor da Universidade de São Paulo (USP) e historiador Lincoln Secco é autor do livro "História do PT" e afirmou em entrevista ao El País que o partido que governa o país há pouco mais de 12 anos é mais burocrático e menos militante. Inclusive, Secco afirma que a maior falha dos petistas foi desenvolver a estratégia lulista: a conciliação permanente.
“Ela foi útil para eleger Lula em 2002, mas ao contrário do que a direção petista acreditou, a reeleição de Lula se deu num ambiente de polarização social e política e a de Dilma Rousseff também. Lula fez um governo mais à esquerda depois da crise de 2005.
No entanto, o lulismo adotou a tática de ser pragmático enquanto a oposição se tornou radical e ideológica. O outro erro foi a corrupção.
Apesar da corrupção ser um ente do jogo político estabelecido e de eu achar injusto condenar o José Dirceu sem provas, ou só julgar empresários que doam ao PT e não a outros partidos, considero que foi um erro não ter sido radical numa reforma política que diminuísse a influência do poder econômico nas eleições.
Hoje, isso é impossível”, declarou Secco, que também é filiado ao PT. De acordo com o professor, a sigla difere das demais existentes no Brasil, apesar de ter se afastado de suas bases históricas, como sindicatos e igrejas.
“Você imaginaria alguém se preocupando com o congresso do PMDB? Ali não há tendências ideológicas, só conflitos de lideranças. O mesmo vale para o PSDB. O PT hoje é um partido que possui um jogo de lideranças ao lado da velha disputa de tendências ideológicas. Ele continua inovador: tem 50% de mulheres na direção e proibiu a reeleição por mais de duas vezes dos deputados”, declarou.
Além disso, de acordo com ele, a liderança de Dilma dentro do partido é prejudicada pelo fato de ela não ser uma “petista histórica”, pois os principais líderes da sigla foram derrubados pelos escândalos do Mensalão, em 2005. Secco ainda afirmou ser difícil cravar uma candidatura de Lula em 2018.
“Se ele estiver bem, será o candidato. Caso contrário vai apoiar outro nome. O PT tem ministros, governadores e até o prefeito de SP. Se ele for reeleito em 2016 se torna uma alternativa. Os que dizem que o PT será derrotado em 2018 tem só um wishful thinking (desejo). É até provável uma derrota petista, mas a oposição teria que ter um programa alternativo. E não tem”, finalizou.
“Ela foi útil para eleger Lula em 2002, mas ao contrário do que a direção petista acreditou, a reeleição de Lula se deu num ambiente de polarização social e política e a de Dilma Rousseff também. Lula fez um governo mais à esquerda depois da crise de 2005.
No entanto, o lulismo adotou a tática de ser pragmático enquanto a oposição se tornou radical e ideológica. O outro erro foi a corrupção.
Apesar da corrupção ser um ente do jogo político estabelecido e de eu achar injusto condenar o José Dirceu sem provas, ou só julgar empresários que doam ao PT e não a outros partidos, considero que foi um erro não ter sido radical numa reforma política que diminuísse a influência do poder econômico nas eleições.
Hoje, isso é impossível”, declarou Secco, que também é filiado ao PT. De acordo com o professor, a sigla difere das demais existentes no Brasil, apesar de ter se afastado de suas bases históricas, como sindicatos e igrejas.
“Você imaginaria alguém se preocupando com o congresso do PMDB? Ali não há tendências ideológicas, só conflitos de lideranças. O mesmo vale para o PSDB. O PT hoje é um partido que possui um jogo de lideranças ao lado da velha disputa de tendências ideológicas. Ele continua inovador: tem 50% de mulheres na direção e proibiu a reeleição por mais de duas vezes dos deputados”, declarou.
Além disso, de acordo com ele, a liderança de Dilma dentro do partido é prejudicada pelo fato de ela não ser uma “petista histórica”, pois os principais líderes da sigla foram derrubados pelos escândalos do Mensalão, em 2005. Secco ainda afirmou ser difícil cravar uma candidatura de Lula em 2018.
“Se ele estiver bem, será o candidato. Caso contrário vai apoiar outro nome. O PT tem ministros, governadores e até o prefeito de SP. Se ele for reeleito em 2016 se torna uma alternativa. Os que dizem que o PT será derrotado em 2018 tem só um wishful thinking (desejo). É até provável uma derrota petista, mas a oposição teria que ter um programa alternativo. E não tem”, finalizou.
Senado aprova Lei que torna crime hediondo o assassinato de policiais
O Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (11) Projeto de Lei da Câmara que torna crime hediondo e qualificado o assassinato de policiais civis, militares, rodoviários e federais. Integrantes das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e do Sistema Prisional também estão incluídos no grupo. O texto já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados e agora segue para sanção presidencial.
O projeto, de autoria do deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ), altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940) e a Lei dos Crimes Hediondos (8.072/1990) para qualificar o delito. A pena alcança crimes praticados contra o cônjuge, companheiro ou parente até 3ºgrau ou agente público de segurança, quando o ilícito for motivado pela ligação familiar. Nestes casos, a pena é de reclusão de 12 a 30 anos. Atualmente, a pena de homicídio simples varia de seis a 20 anos de prisão.
O projeto ainda estabelece que a lesão corporal cometida contra agentes de segurança em serviço, ou seus parentes, seja aumentada de um a dois terços. A proposta tramitou em regime de urência no Senado, o que permitiu ao projeto avançar etapas e prazos.
O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), destacou que o projeto é fruto de um acordo no Senado e classificou a matéria como um avanço para a segurança pública do país, embora assuma que a proposta não vai resolver por completo a questão da violência. Segundo o senador, a segurança pública pede ações profundas, como a repactuação das responsabilidades e a definição de fontes permanentes para o setor.
O projeto, de autoria do deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ), altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/1940) e a Lei dos Crimes Hediondos (8.072/1990) para qualificar o delito. A pena alcança crimes praticados contra o cônjuge, companheiro ou parente até 3ºgrau ou agente público de segurança, quando o ilícito for motivado pela ligação familiar. Nestes casos, a pena é de reclusão de 12 a 30 anos. Atualmente, a pena de homicídio simples varia de seis a 20 anos de prisão.
O projeto ainda estabelece que a lesão corporal cometida contra agentes de segurança em serviço, ou seus parentes, seja aumentada de um a dois terços. A proposta tramitou em regime de urência no Senado, o que permitiu ao projeto avançar etapas e prazos.
O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), destacou que o projeto é fruto de um acordo no Senado e classificou a matéria como um avanço para a segurança pública do país, embora assuma que a proposta não vai resolver por completo a questão da violência. Segundo o senador, a segurança pública pede ações profundas, como a repactuação das responsabilidades e a definição de fontes permanentes para o setor.
Mesmo com mandatos maiores, não haverá coincidência de eleições para todos os cargos
Apesar de ter aprovado a mudança dos mandatos eletivos de quatro para cinco anos, os deputados federais rejeitaram a proposta de coincidir as eleições para todos os cargos eletivos. Em seguida, os deputados aprovaram, por 419 votos a 8, uma emenda da reforma política estabelecendo em quatro anos os mandatos de prefeitos e vereadores eleitos em 2016. Com isso, o mandato de cinco anos passará valer a partir das eleições de 2020. Com a rejeição da coincidência de mandatos fica valendo a regra atual, que estabelece que o pleito de presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual ocorra no mesmo ano. Para prefeito e vereador, a eleição será realizada dois anos depois.
Brasileiros usam cartão de crédito de forma exagerada, diz Banco Central
O Banco Central (BC) considera que há uma exagerada utilização de cartões de crédito no país, estimulada pelos incentivos ofertados aos consumidores e pela falta de transparência do custo desse instrumento de pagamento. Para o BC, essa situação “acaba impactando o preço dos bens”.
A avaliação consta do Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro 2014, divulgado nesta quinta-feira (11).
No relatório mensal do BC sobre crédito, a taxa de juros mais alta é a do rotativo do cartão de crédito, que subiu 1,7 ponto percentual de março para abril, e chegou a 347,5% ao ano. A taxa média das compras, com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados subiu 3,1 pontos percentuais para 114,6% ao ano. O BC defende que nos casos em que o usuário não necessita de crédito para financiar suas compras, a utilização do cartão de débito é “socialmente mais eficiente”.
Isso porque é uma operação mais barata, tanto para estabelecimentos comerciais, como para consumidores. Segundo a Agência Brasil, o BC lembra que a taxa de desconto e o prazo de recebimento são menores para os comerciantes, pois o custo com gerenciamento de riscos é menor que nas operações com cartão de crédito. O relatório também informa que, em 2014, foram realizados R$ 593 bilhões em transações no cartão de crédito (crescimento de 11%) e R$ 348 bilhões em débito (19%). No ano anterior, a elevação foi 15% e 23%, respectivamente.
A avaliação consta do Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro 2014, divulgado nesta quinta-feira (11).
No relatório mensal do BC sobre crédito, a taxa de juros mais alta é a do rotativo do cartão de crédito, que subiu 1,7 ponto percentual de março para abril, e chegou a 347,5% ao ano. A taxa média das compras, com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados subiu 3,1 pontos percentuais para 114,6% ao ano. O BC defende que nos casos em que o usuário não necessita de crédito para financiar suas compras, a utilização do cartão de débito é “socialmente mais eficiente”.
Isso porque é uma operação mais barata, tanto para estabelecimentos comerciais, como para consumidores. Segundo a Agência Brasil, o BC lembra que a taxa de desconto e o prazo de recebimento são menores para os comerciantes, pois o custo com gerenciamento de riscos é menor que nas operações com cartão de crédito. O relatório também informa que, em 2014, foram realizados R$ 593 bilhões em transações no cartão de crédito (crescimento de 11%) e R$ 348 bilhões em débito (19%). No ano anterior, a elevação foi 15% e 23%, respectivamente.
Câmara aprova redução da idade mínima para candidatos
Um dia depois de os parlamentares aprovarem mandato de cinco anos para todos os cargos e rejeitado o fim do voto obrigatório, o Plenário da Câmara dos Deputados reduziu, na sessão plenária que analisa o pacote de projetos da reforma política, a idade mínima para candidatos a governador, senador e deputados federal, estadual e distrital.
Pelas novas regras, que ainda precisam ser submetidas a nova votação na Câmara e depois ao crivo do Senado, a idade mínima para disputar o cargo de governador cai de 30 anos para 29 anos, e de senador de 35 anos para os mesmos 29. No caso de candidatos a deputado, a Câmara reduziu a idade mínima de 21 para 18 anos - a medida foi aprovada por 337 votos a 73.
Também foi aprovada em Plenário, nesta tarde, a alteração das datas de posse para presidente e vice-presidente da República e para governador e vice-governador. Atualmente, as duas cerimônias são realizadas no dia 1º de janeiro. Com a alteração, no caso de presidente, a posse passa para o dia 5 de janeiro. No caso de governadores, para o dia 4 de janeiro.
Pelas novas regras, que ainda precisam ser submetidas a nova votação na Câmara e depois ao crivo do Senado, a idade mínima para disputar o cargo de governador cai de 30 anos para 29 anos, e de senador de 35 anos para os mesmos 29. No caso de candidatos a deputado, a Câmara reduziu a idade mínima de 21 para 18 anos - a medida foi aprovada por 337 votos a 73.
Também foi aprovada em Plenário, nesta tarde, a alteração das datas de posse para presidente e vice-presidente da República e para governador e vice-governador. Atualmente, as duas cerimônias são realizadas no dia 1º de janeiro. Com a alteração, no caso de presidente, a posse passa para o dia 5 de janeiro. No caso de governadores, para o dia 4 de janeiro.
PF vai ouvir Dirceu e deve investigar Instituto Lula
A Polícia Federal pretende convocar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para depor em Curitiba, onde estão concentrados a maior os processos da Operação Lava Jato. De acordo com o delegado Igor de Paula, que atua nas investigações sobre o escândalo do petrolão, o ex-chefe da Casa Civil, condenado no julgamento do mensalão, deve ser ouvido para esclarecer os pagamentos que recebeu da construtora Camargo Corrêa.
Mais: depois da confirmação de que o Instituto Lula e o LILS Palestras Eventos e Publicidade, ambas ligadas ao ex-presidente petista, receberam, entre 2011 e 2013, 4,53 milhões de reais da empreiteira Camargo Corrêa, a Polícia Federal estuda abrir um inquérito específico para investigar a legalidade dos repasses da gigante da construção, um dos alvos da Operação Lava Jato, e o instituto criado pelo ex-presidente depois de deixar o Palácio do Planalto.
Laudo da Polícia Federal registra que a Camargo, empreiteira cujos dirigentes confessaram, em delação premiada, terem desembolsado 110 milhões de reais em propina para duas diretorias da Petrobras, pagou três parcelas de 1 milhão de reais cada ao Instituto Lula entre dezembro de 2011 e dezembro de 2013 e mais 1,527 milhão de reais para a LILS Palestras Eventos e Publicidade entre setembro de 2011 e julho de 2013. O Intituto Lula nega irregularidades nos repasses e diz que o dinheiro foi doado para o "desenvolvimento de atividades institucionais".
No caso de Dirceu, constam os pagamentos de 900.000 reais da construtora para a JD Assessoria e Consultoria por meio de dez depósitos bancários. Dirceu teve a quebra dos sigilos bancário e fiscal decretada pela juíza Gabriela Hardt em janeiro após o MInistério Público, aliado à Receita Federal, terem apresentado indícios de que as consultorias prestadas pelo ex-ministro funcionariam, na verdade, para pagamento de propina.
Dados da Receita Federal apontam que a empresa do ex-ministro José Dirceu faturou pelo menos 29,2 milhões de reais com a prestação de serviços de consultoria, de 2006, depois de deixar o governo Lula, a 2013, quando começou a cumprir pena pela condenação no julgamento do mensalão.
"Provavelmente, o instituto vai ser chamado a comprovar a razão desses pagamentos e também a empresa vai ter que dizer o porque disso [de enviar 3 milhões de reais ao Instituto Lula]. A JD [Consultoria] também. Acho que, sobre a oitiva do ex-ministro José Dirceu, vai chegar um momento em que será inevitável. A gente não sabe ainda quando, mas vai ser provavelmente no momento mais adequado do ponto de vista das provas, quando tudo estiver bem reunido para evitar que ele venha e depois tenha que ser ouvido de novo, mas eu encontro como inevitável", disse o delegado Igor de Paula.
"O Instituto Lula e esses repasses são trazidos para os autos agora pela primeira vez. Possivelmente [pode ser aberto um inquérito especial para o Instituto]", completou ele. "O que vai se rfeito a partir do laudo é ver se há realmente indícios de irregularidade ali. Havendo indícios, com certeza é natural que se instaure inquérito para apurar", afirmou ele.
Na avaliação do delegado que atua na Operação Lava Jato, o presidente e o vice-presidente da Camargo Corrêa terão de ser ouvidos novamente para esclarecer os 183,79 milhões de reais repassados pela empreiteira em doações "de cunho político", entre 2008 e 2013. Foram detectados ainda o envio de 67 milhões de reais para o lobista Julio Camargo, empresário que também fez acordo de delação premiada e confirmou que o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e operador do PMDB no escândalo da Petrobras, recebeu 40 milhões de dólares em propina em uma transação envolvendo a compra de navios-sonda da Samsung Heavy Industries.
"Temos individualmente cada uma das operações [de pagamento]. Vai ser um trabalho extenso, mas eles devem esclarecer o motivo daquelas transações, qual a origem daquelas doações. Os dados reforçam principalmente a tese que vem se confirmando de que as doações legais não são doações, mas repasses fruto de contratos fechados com o pagamento de propina. Vamos tentar detalhar a natureza desses repasses individualizados, como os do Instituto Lula, as empresas de consultoria e tentar esclarecer o que está em cada um daqueles repasses", explicou o delegado.
Dalton Avancini e Eduardo Leite já aceitaram fazer acordos de delação premiada e confirmaram que foram pagos pela empreiteira, ao longo de seis anos, 110 milhões de reais em propinas na Petrobras para os ex-diretores de Serviços, Renato Duque, e de Abastecimento, Paulo Roberto Costa. Em sua delação premiada, Eduardo Leite afirmou que "entre 2007 e 2012 a construtora pagou 110 milhões de reais em propinas, sendo 63 milhões de reais para a Diretoria de Serviços e 47 milhões de reais para a Diretoria de Abastecimento".Fonte:Veja
Mais: depois da confirmação de que o Instituto Lula e o LILS Palestras Eventos e Publicidade, ambas ligadas ao ex-presidente petista, receberam, entre 2011 e 2013, 4,53 milhões de reais da empreiteira Camargo Corrêa, a Polícia Federal estuda abrir um inquérito específico para investigar a legalidade dos repasses da gigante da construção, um dos alvos da Operação Lava Jato, e o instituto criado pelo ex-presidente depois de deixar o Palácio do Planalto.
Laudo da Polícia Federal registra que a Camargo, empreiteira cujos dirigentes confessaram, em delação premiada, terem desembolsado 110 milhões de reais em propina para duas diretorias da Petrobras, pagou três parcelas de 1 milhão de reais cada ao Instituto Lula entre dezembro de 2011 e dezembro de 2013 e mais 1,527 milhão de reais para a LILS Palestras Eventos e Publicidade entre setembro de 2011 e julho de 2013. O Intituto Lula nega irregularidades nos repasses e diz que o dinheiro foi doado para o "desenvolvimento de atividades institucionais".
No caso de Dirceu, constam os pagamentos de 900.000 reais da construtora para a JD Assessoria e Consultoria por meio de dez depósitos bancários. Dirceu teve a quebra dos sigilos bancário e fiscal decretada pela juíza Gabriela Hardt em janeiro após o MInistério Público, aliado à Receita Federal, terem apresentado indícios de que as consultorias prestadas pelo ex-ministro funcionariam, na verdade, para pagamento de propina.
Dados da Receita Federal apontam que a empresa do ex-ministro José Dirceu faturou pelo menos 29,2 milhões de reais com a prestação de serviços de consultoria, de 2006, depois de deixar o governo Lula, a 2013, quando começou a cumprir pena pela condenação no julgamento do mensalão.
"Provavelmente, o instituto vai ser chamado a comprovar a razão desses pagamentos e também a empresa vai ter que dizer o porque disso [de enviar 3 milhões de reais ao Instituto Lula]. A JD [Consultoria] também. Acho que, sobre a oitiva do ex-ministro José Dirceu, vai chegar um momento em que será inevitável. A gente não sabe ainda quando, mas vai ser provavelmente no momento mais adequado do ponto de vista das provas, quando tudo estiver bem reunido para evitar que ele venha e depois tenha que ser ouvido de novo, mas eu encontro como inevitável", disse o delegado Igor de Paula.
"O Instituto Lula e esses repasses são trazidos para os autos agora pela primeira vez. Possivelmente [pode ser aberto um inquérito especial para o Instituto]", completou ele. "O que vai se rfeito a partir do laudo é ver se há realmente indícios de irregularidade ali. Havendo indícios, com certeza é natural que se instaure inquérito para apurar", afirmou ele.
Na avaliação do delegado que atua na Operação Lava Jato, o presidente e o vice-presidente da Camargo Corrêa terão de ser ouvidos novamente para esclarecer os 183,79 milhões de reais repassados pela empreiteira em doações "de cunho político", entre 2008 e 2013. Foram detectados ainda o envio de 67 milhões de reais para o lobista Julio Camargo, empresário que também fez acordo de delação premiada e confirmou que o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e operador do PMDB no escândalo da Petrobras, recebeu 40 milhões de dólares em propina em uma transação envolvendo a compra de navios-sonda da Samsung Heavy Industries.
"Temos individualmente cada uma das operações [de pagamento]. Vai ser um trabalho extenso, mas eles devem esclarecer o motivo daquelas transações, qual a origem daquelas doações. Os dados reforçam principalmente a tese que vem se confirmando de que as doações legais não são doações, mas repasses fruto de contratos fechados com o pagamento de propina. Vamos tentar detalhar a natureza desses repasses individualizados, como os do Instituto Lula, as empresas de consultoria e tentar esclarecer o que está em cada um daqueles repasses", explicou o delegado.
Dalton Avancini e Eduardo Leite já aceitaram fazer acordos de delação premiada e confirmaram que foram pagos pela empreiteira, ao longo de seis anos, 110 milhões de reais em propinas na Petrobras para os ex-diretores de Serviços, Renato Duque, e de Abastecimento, Paulo Roberto Costa. Em sua delação premiada, Eduardo Leite afirmou que "entre 2007 e 2012 a construtora pagou 110 milhões de reais em propinas, sendo 63 milhões de reais para a Diretoria de Serviços e 47 milhões de reais para a Diretoria de Abastecimento".Fonte:Veja
FBI suspeita que propina do Catar a Ricardo Teixeira foi depositada em Mônaco
O FBI identificou depósitos vindos de empresas do Golfo Pérsico nas contas de Ricardo Teixeira em Mônaco, num indício que levou os investigadores norte-americanos a suspeitarem que o brasileiro recebeu dinheiro por votar pelo Catar para sediar a Copa de 2022. Na semana passada, o jornal "O Estado de S. Paulo" revelou com exclusividade que a empresa que organizava os amistosos da seleção brasileira entre 2006 e 2012, a Kentaro, foi alvo de uma ação da Justiça suíça.
Os empresários foram questionados sobre a realização de um amistoso entre Brasil e Argentina no Catar, em novembro de 2010. A Kentaro não está sendo processada. Mas a suspeita é de que o jogo foi usado pelos empresários do Catar e pelos organizadores da campanha de 2022 como a forma de pagamento da propina, tanto a Teixeira como ao então presidente da Associação Argentina de Futebol, Julio Grondona. Alguns dias depois, ambos votariam pelo Catar para sediar a Copa.
Agora, uma conta foi identificada em nome de Teixeira em Mônaco e já estaria bloqueada. Ao levantar os depósitos feitos na conta, os investigadores norte-americanos e suíços descobriram diversas transferências vindas de contas no Golfo.
Numa investigação interna, a Fifa disse que não encontrou indícios de que o jogo foi usado para o pagamento de propinas. Mas as investigações da Justiça da Suíça e dos Estados Unidos apontam que as empresas que fizeram os pagamentos são as mesmas que hoje estão construindo os locais que receberão os jogos da Copa de 2022. Essa não é a primeira vez que a conta de Mônaco é mencionada. Durante a Copa de 2014, um site francês dedicado ao jornalismo investigativo, Mediapart, revelou uma gravação em que banqueiros falam sobre Teixeira e sua conta com 30 milhões de euros no principado.
Os empresários foram questionados sobre a realização de um amistoso entre Brasil e Argentina no Catar, em novembro de 2010. A Kentaro não está sendo processada. Mas a suspeita é de que o jogo foi usado pelos empresários do Catar e pelos organizadores da campanha de 2022 como a forma de pagamento da propina, tanto a Teixeira como ao então presidente da Associação Argentina de Futebol, Julio Grondona. Alguns dias depois, ambos votariam pelo Catar para sediar a Copa.
Agora, uma conta foi identificada em nome de Teixeira em Mônaco e já estaria bloqueada. Ao levantar os depósitos feitos na conta, os investigadores norte-americanos e suíços descobriram diversas transferências vindas de contas no Golfo.
Numa investigação interna, a Fifa disse que não encontrou indícios de que o jogo foi usado para o pagamento de propinas. Mas as investigações da Justiça da Suíça e dos Estados Unidos apontam que as empresas que fizeram os pagamentos são as mesmas que hoje estão construindo os locais que receberão os jogos da Copa de 2022. Essa não é a primeira vez que a conta de Mônaco é mencionada. Durante a Copa de 2014, um site francês dedicado ao jornalismo investigativo, Mediapart, revelou uma gravação em que banqueiros falam sobre Teixeira e sua conta com 30 milhões de euros no principado.
Definido em reunião com Ruy Costa corte no SUS
As 52 unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) geridas pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) sofrerão um corte de 25% em suas despesas de custeio de acordo com determinação da pasta. Definido em reunião entre o governador Rui Costa, o secretário da Saúde, Fábio Vilas Boas, e os secretários da Administração, Edelvino Góes, e da Fazenda, Manoel Vitório, o corte está relacionado ao atual déficit da Sesab, que soma R$ 650 milhões. Entre os gastos que serão limitados estão água, energia elétrica, telefone, compra de equipamentos, funcionários terceirizados e folha de pagamento. Segundo o órgão, o atendimento aos pacientes não será de forma alguma prejudicada pela decisão.
Vejam o que foi aprovado até agora na Câmara, embora possa haver alterações
Câmara aprova mandato de 5 anos, o que é bom, mas faz uma lambança dos diabos. Minha proposta é muito melhor
A Câmara aprovou o mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos, inclusive o Senado. A proposta passou por 348 votos a 110. A data escolhida para o início das mudanças e a redução do tempo do mandato de senador vão criar um sistema confuso dos diabos. Sim, eu defendo mandato de cinco anos para cargos executivos, sem reeleição — e isso a Câmara já aprovou e passará com facilidade no Senado. Mas espero, sinceramente, que essa Casa opere mudanças — o que sempre pode ser negociado com os deputados.
De resto, a exemplo de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, acho ingênuo esperar que o Senado corte quase pela metade o mandato dos seus, ainda que os atuais parlamentares não fossem atingidos.
Vejam o que foi aprovado até agora na Câmara, embora possa haver alterações:
1: prefeitos eleitos em 2016 (período de 2017 a 2020) ainda terão mandato de quatro anos; só os eleitos em 2020 ficarão cinco anos no poder: 2021 a 2025;
2: o mesmo vale para os vereadores;
3: presidente, governadores, deputados estaduais e deputados federais eleitos em 2018 ainda terão quatro anos de mandato (período de 2019 a 2022); só os eleitos em 2022 contarão com cinco: 2023 a 2027;
4: os dois terços de senadores que forem eleitos em 2018 terão nove anos de mandato, não oito, para que possa haver a coincidência com as eleições de 2027;
5: o terço de senadores que for eleito em 2022 já terá mandato de cinco anos, com vistas também à coincidência em 2027.
O troço virou uma charada grega. Com todo o respeito aos deputados, votar em 2015 uma reforma política cuja vigência plena só será alcançada daqui a 12 anos é quase uma piada. Pode-se fazer tudo com mais celeridade e com menos confusão — e sem capar o mandato de senadores, o que não acho bom.
“Você tem ideia melhor, Reinaldo?”
Claro que sim! Bem mais fácil de entender, sem jogar as mudanças para as calendas. Vamos ver?
1) Prefeitos e vereadores eleitos em 2016 já terão cinco anos de mandato (período de 2017 a 2021);
2) presidente, governadores, deputados estaduais e deputados federais eleitos em 2018 também já terão cinco anos (período de 2019 a 2023).
Mas o que fazer com os senadores? Respondo:
3) o terço eleito em 2014 terá seu mandato estendido até 2023 — um ano a mais;
4) os dois terços que serão eleitos em 2018 ou já passam a ter cinco anos de mandato (caso isso seja aprovado) ou passam a ter dez. Em qualquer caso, a coincidência com a eleição de presidente, governadores e deputados está garantida. Nota: eu defendo dez sem direito à reeleição, mas deixo por cinco.
Observem:
a – a Câmara votou uma mudança que só terá início em 2021 (daqui a seis anos), com eleição de prefeitos e vereadores, e que só chegará à sua forma final em 2027 (daqui a 12). Com todo o respeito, é uma insanidade;
b – proponho uma reforma que já comece no ano que vem (não mexe com a expetativa de direito ou com a expectativa política de ninguém) e que atinge a sua forma final em 2018.
Senhores deputados, o que vocês aprovaram na Câmara faz com que a população se divorcie da reforma. De resto, convenham: em 12 anos, dá tempo de propor muitas outras mudanças, né?
Para encerrar: não faria mesmo sentido nem técnico nem democrático buscar a coincidência total de todas as eleições. E a Câmara a rejeitou nesta quarta. É bom que o país vá às urnas a cada dois anos. Atenção! Não haveria Justiça Eleitoral que desse conta de tamanha avalanche de candidatos. Como as coisas estão, convenham, a vida já não é fácil.
Espero que as lideranças da Câmara e do Senado comecem a costurar desde já um acordo que fuja à barafunda aprovada nesta quarta. A única coisa boa ali é o mandato de cinco anos. O resto é só confusão.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
A Câmara aprovou o mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos, inclusive o Senado. A proposta passou por 348 votos a 110. A data escolhida para o início das mudanças e a redução do tempo do mandato de senador vão criar um sistema confuso dos diabos. Sim, eu defendo mandato de cinco anos para cargos executivos, sem reeleição — e isso a Câmara já aprovou e passará com facilidade no Senado. Mas espero, sinceramente, que essa Casa opere mudanças — o que sempre pode ser negociado com os deputados.
De resto, a exemplo de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, acho ingênuo esperar que o Senado corte quase pela metade o mandato dos seus, ainda que os atuais parlamentares não fossem atingidos.
Vejam o que foi aprovado até agora na Câmara, embora possa haver alterações:
1: prefeitos eleitos em 2016 (período de 2017 a 2020) ainda terão mandato de quatro anos; só os eleitos em 2020 ficarão cinco anos no poder: 2021 a 2025;
2: o mesmo vale para os vereadores;
3: presidente, governadores, deputados estaduais e deputados federais eleitos em 2018 ainda terão quatro anos de mandato (período de 2019 a 2022); só os eleitos em 2022 contarão com cinco: 2023 a 2027;
4: os dois terços de senadores que forem eleitos em 2018 terão nove anos de mandato, não oito, para que possa haver a coincidência com as eleições de 2027;
5: o terço de senadores que for eleito em 2022 já terá mandato de cinco anos, com vistas também à coincidência em 2027.
O troço virou uma charada grega. Com todo o respeito aos deputados, votar em 2015 uma reforma política cuja vigência plena só será alcançada daqui a 12 anos é quase uma piada. Pode-se fazer tudo com mais celeridade e com menos confusão — e sem capar o mandato de senadores, o que não acho bom.
“Você tem ideia melhor, Reinaldo?”
Claro que sim! Bem mais fácil de entender, sem jogar as mudanças para as calendas. Vamos ver?
1) Prefeitos e vereadores eleitos em 2016 já terão cinco anos de mandato (período de 2017 a 2021);
2) presidente, governadores, deputados estaduais e deputados federais eleitos em 2018 também já terão cinco anos (período de 2019 a 2023).
Mas o que fazer com os senadores? Respondo:
3) o terço eleito em 2014 terá seu mandato estendido até 2023 — um ano a mais;
4) os dois terços que serão eleitos em 2018 ou já passam a ter cinco anos de mandato (caso isso seja aprovado) ou passam a ter dez. Em qualquer caso, a coincidência com a eleição de presidente, governadores e deputados está garantida. Nota: eu defendo dez sem direito à reeleição, mas deixo por cinco.
Observem:
a – a Câmara votou uma mudança que só terá início em 2021 (daqui a seis anos), com eleição de prefeitos e vereadores, e que só chegará à sua forma final em 2027 (daqui a 12). Com todo o respeito, é uma insanidade;
b – proponho uma reforma que já comece no ano que vem (não mexe com a expetativa de direito ou com a expectativa política de ninguém) e que atinge a sua forma final em 2018.
Senhores deputados, o que vocês aprovaram na Câmara faz com que a população se divorcie da reforma. De resto, convenham: em 12 anos, dá tempo de propor muitas outras mudanças, né?
Para encerrar: não faria mesmo sentido nem técnico nem democrático buscar a coincidência total de todas as eleições. E a Câmara a rejeitou nesta quarta. É bom que o país vá às urnas a cada dois anos. Atenção! Não haveria Justiça Eleitoral que desse conta de tamanha avalanche de candidatos. Como as coisas estão, convenham, a vida já não é fácil.
Espero que as lideranças da Câmara e do Senado comecem a costurar desde já um acordo que fuja à barafunda aprovada nesta quarta. A única coisa boa ali é o mandato de cinco anos. O resto é só confusão.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
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