terça-feira, 23 de junho de 2015
Moro autoriza dieta especial para Marcelo Odebrecht, que é hipoglicêmico
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações criminais da Operação Lava Jato, autorizou dieta especial para Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da maior empreiteira do país, preso na última sexta-feira, 19, por suspeita de integrar cartel para fraude a licitações da Petrobras, corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de verbas públicas. Moro atendeu pedido da defesa do empresário que alegou que Marcelo Odebrecht é portador de hipoglicemia, "razão pela qual há necessidade de consumo periódico de alimentos". Hipoglicemia é um distúrbio provocado pela baixa concentração de açúcar no sangue e que pode afetar portadores de diabetes ou não. Os advogados do empresário ponderaram ao juiz da Lava Jato que a questão já foi informada à Polícia Federal e que eles fornecerão a Marcelo Odebrecht, na carceragem, 'alimentação adequada ao seu quadro de saúde'. "Observo que a enfermidade do custodiado é tratada com alimentação adequada e quiçá medicamentos, ambos acessíveis a ele, por meio de seus advogados, na carceragem da Polícia Federal", destacou Moro. "Tendo sido a autoridade já informada, e não havendo relato de empeços, nada a prover, no momento."
TCU questiona mais duas irregularidades nas contas de Dilma
O Tribunal de Contas da União (TCU) cobrará do governo federal explicações sobre mais duas irregularidades apontadas nas contas da presidente Dilma Rousseff referentes ao ano de 2014. A corte questionará a Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a "prática de sonegar" de seus auditores informações de financiamentos concedidos pelo BNDES a grandes empresas, como a Odebrecht e o Grupo JBS Friboi. Além disso, quer justificativas para a autorização de créditos adicionais ao orçamento, no ano de 2014, sem previsão legal.
O pedido de informações foi sugerido pelo ministro substituto André Luís de Carvalho, com base em falhas apontadas pela área técnica do TCU no Balanço Geral da União. O relator do processo, Augusto Nardes, disse que a solicitação será enviada nos próximos dias ao ministro-chefe da AGU, Luís Inácio Adams.
Na última quarta-feira, o TCU abriu prazo de 30 dias para a presidente Dilma se pronunciar sobre 13 irregularidades apontadas. Os dois novos pontos são uma espécie de "aditivo" ao documento, embora não sejam endereçados diretamente à presidente, mas à AGU.
No despacho em que justifica o pedido, André Luís afirma que, ao remeter documentos ao TCU, o BNDES ocultou com tarjas informações sobre os empréstimos a grandes empresas. Na ocasião, o banco justificou que as operações eram protegidas por sigilo bancário. Segundo o ministro, isso foi feito sem amparo legal ou judicial. Tanto que, ao avaliar a questão no mês passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que os dados fossem fornecidos à Corte sem restrições.
Para ele, a conduta do BNDES obstruiu a fiscalização das contas. "Pela deliberada prática de sonegar informações, o TCU ficou impedido, no exercício de 2014, de identificar a regularidade das operações de financiamento do BNDES e, por consequência, até mesmo de verificar a fidedignidade das demonstrações apresentadas nos balanços gerais da União".
Sem transparência - Entre as operações que ficaram sem transparência, ele citou empréstimos de 7,5 bilhões de reais ao Grupo JBS Friboi. "Nesse caso, houve a recusa, por parte do BNDES, para a entrega de parte da documentação solicitada pelo TCU com o intuito de efetuar os trabalhos de fiscalização solicitados pelo Poder Legislativo federal", afirmou. Ele citou ainda a operação com a Odebrecht para modernizar o Porto de Mariel, em Cuba: "Qual é o impacto fiscal disso? Ninguém sabe exatamente, porque não foram prestadas as informações".
Para André Luís, a omissão dos dados pode configurar irregularidade que leve a Corte a dar parecer pela rejeição das contas ou se abster de uma opinião a respeito. Daí a necessidade de incluir a questão entre os pontos a serem questionados na defesa do governo.
Ele também disse ser necessário ouvir o governo sobre irregularidades na aprovação de créditos adicionais ao orçamento. A questão foi levantada pelo Ministério Público de Contas. No ano passado, diante da necessidade de contingenciar recursos para cumprir a meta, Dilma aumentou os limites de despesa em 10 bilhões de reais por meio de decreto, o que, para o MP, teria "agravado o resultado fiscal".Fonte:Veja
O pedido de informações foi sugerido pelo ministro substituto André Luís de Carvalho, com base em falhas apontadas pela área técnica do TCU no Balanço Geral da União. O relator do processo, Augusto Nardes, disse que a solicitação será enviada nos próximos dias ao ministro-chefe da AGU, Luís Inácio Adams.
Na última quarta-feira, o TCU abriu prazo de 30 dias para a presidente Dilma se pronunciar sobre 13 irregularidades apontadas. Os dois novos pontos são uma espécie de "aditivo" ao documento, embora não sejam endereçados diretamente à presidente, mas à AGU.
No despacho em que justifica o pedido, André Luís afirma que, ao remeter documentos ao TCU, o BNDES ocultou com tarjas informações sobre os empréstimos a grandes empresas. Na ocasião, o banco justificou que as operações eram protegidas por sigilo bancário. Segundo o ministro, isso foi feito sem amparo legal ou judicial. Tanto que, ao avaliar a questão no mês passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que os dados fossem fornecidos à Corte sem restrições.
Para ele, a conduta do BNDES obstruiu a fiscalização das contas. "Pela deliberada prática de sonegar informações, o TCU ficou impedido, no exercício de 2014, de identificar a regularidade das operações de financiamento do BNDES e, por consequência, até mesmo de verificar a fidedignidade das demonstrações apresentadas nos balanços gerais da União".
Sem transparência - Entre as operações que ficaram sem transparência, ele citou empréstimos de 7,5 bilhões de reais ao Grupo JBS Friboi. "Nesse caso, houve a recusa, por parte do BNDES, para a entrega de parte da documentação solicitada pelo TCU com o intuito de efetuar os trabalhos de fiscalização solicitados pelo Poder Legislativo federal", afirmou. Ele citou ainda a operação com a Odebrecht para modernizar o Porto de Mariel, em Cuba: "Qual é o impacto fiscal disso? Ninguém sabe exatamente, porque não foram prestadas as informações".
Para André Luís, a omissão dos dados pode configurar irregularidade que leve a Corte a dar parecer pela rejeição das contas ou se abster de uma opinião a respeito. Daí a necessidade de incluir a questão entre os pontos a serem questionados na defesa do governo.
Ele também disse ser necessário ouvir o governo sobre irregularidades na aprovação de créditos adicionais ao orçamento. A questão foi levantada pelo Ministério Público de Contas. No ano passado, diante da necessidade de contingenciar recursos para cumprir a meta, Dilma aumentou os limites de despesa em 10 bilhões de reais por meio de decreto, o que, para o MP, teria "agravado o resultado fiscal".Fonte:Veja
PF desarticula quadrilha que fraudava o INSS
A Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério da Previdência Social e o Ministério Público Federal, deflagrou nesta terça-feira a Operação Lapa da Pedra, para desarticular uma quadrilha que cometia fraudes contra o INSS com prejuízos aos cofres públicos que poderiam chegar a 170 milhões de reais.
Trezentos policiais federais cumprem 78 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão temporária e setenta conduções coercitivas em Goiás (nos municípios de Formosa e Goiânia), no Tocantins (Palmas), em Alagoas (Maceió), em Minas Gerais (Uberlândia e Buritis) e no Distrito Federal - todos expedidos pela Justiça Federal em Formosa. Além dos mandados, várias pessoas serão submetidas à nova perícia médica. Também participam da ação sessenta servidores da Previdência Social.
Os investigados responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, falsificação previdenciária, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informações e organização criminosa.
As investigações começaram depois que a PF constatou uma fraude de 6 milhões de reais que atingiu 51 benefícios em nome dos fraudadores. Na segunda fase, o prejuízo passou para 31 milhões de reais, em aproximadamente 400 benefícios. Se os criminosos recebessem esses benefícios até a expectativa de vida de cada um, o prejuízo nas contas da Previdência poderia chegar a 170 milhões de reais.
Segundo as investigações, o esquema criminoso já existe há dez anos e contava com apoio de despachantes, contadores, empresários e atravessadores no INSS. A participação de advogados é investigada.
O grupo atuava em duas frentes - benefícios urbanos e rurais - e consistia na falsificação de dados em sistemas previdenciários, concedendo benefícios a quem não tinha direito. Na questão rural, eles concediam benefícios com auxílio de declarações falsas do Sindicato Rural local.Fonte:Veja
Trezentos policiais federais cumprem 78 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão temporária e setenta conduções coercitivas em Goiás (nos municípios de Formosa e Goiânia), no Tocantins (Palmas), em Alagoas (Maceió), em Minas Gerais (Uberlândia e Buritis) e no Distrito Federal - todos expedidos pela Justiça Federal em Formosa. Além dos mandados, várias pessoas serão submetidas à nova perícia médica. Também participam da ação sessenta servidores da Previdência Social.
Os investigados responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, falsificação previdenciária, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informações e organização criminosa.
As investigações começaram depois que a PF constatou uma fraude de 6 milhões de reais que atingiu 51 benefícios em nome dos fraudadores. Na segunda fase, o prejuízo passou para 31 milhões de reais, em aproximadamente 400 benefícios. Se os criminosos recebessem esses benefícios até a expectativa de vida de cada um, o prejuízo nas contas da Previdência poderia chegar a 170 milhões de reais.
Segundo as investigações, o esquema criminoso já existe há dez anos e contava com apoio de despachantes, contadores, empresários e atravessadores no INSS. A participação de advogados é investigada.
O grupo atuava em duas frentes - benefícios urbanos e rurais - e consistia na falsificação de dados em sistemas previdenciários, concedendo benefícios a quem não tinha direito. Na questão rural, eles concediam benefícios com auxílio de declarações falsas do Sindicato Rural local.Fonte:Veja
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Serrinha:PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Planejar é uma tarefa complexa e desafiadora que implica assumir compromissos com o esforço contínuo de eliminação de desigualdades históricas no país. Construir formas de colaboração cada vez mais orgânicas entre os sistemas de ensino, com uma nova postura. Essa é a orientação demarcada pelo Ministério da Educação no sentido de assegurar um plano de educação nacional com metas estruturantes na garantia desse direito a todos.
Para isso, a União promoverá a realização de pelo menos 2 conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedidas de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação, instituído nesta Lei, no âmbito do Ministério da Educação.
Neste sentido, verificar através de análises detalhadas quais avanços e desafios da educação, de acordo com as demandas locais foi a grande tarefa que o corpo técnico da Secretaria de Educação de Serrinha juntamente com o grupo colaborativo do plano municipal, criado através do decreto n° 067/2014, sancionado pelo prefeito Osni Cardoso, se debruçou nos últimos meses.Fonte:ASCOM/PMS
Para isso, a União promoverá a realização de pelo menos 2 conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedidas de conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas pelo Fórum Nacional de Educação, instituído nesta Lei, no âmbito do Ministério da Educação.
Neste sentido, verificar através de análises detalhadas quais avanços e desafios da educação, de acordo com as demandas locais foi a grande tarefa que o corpo técnico da Secretaria de Educação de Serrinha juntamente com o grupo colaborativo do plano municipal, criado através do decreto n° 067/2014, sancionado pelo prefeito Osni Cardoso, se debruçou nos últimos meses.Fonte:ASCOM/PMS
Dilma rechaça boatos desse domingo sobre seu estado de saúde
Ao final do lançamento do Plano Safra para Agricultura Familiar na manhã desta segunda-feira (22) no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff fez questão de se aproximar dos jornalistas para rechaçar os boatos que circularam nesse domingo (21) sobre seu estado de saúde. Antes mesmo de qualquer pergunta, Dilma se apressou em dizer que tinha só um minuto para falar porque precisava fazer uma ligação e emendou: "Nesse domingo correu um boato que eu estava internada. Vocês acham que eu estava?". Em seguida, mandou beijos aos jornalistas e foi embora. No domingo, a presidente foi informada por assessores dessa boataria e não gostou. Segunda, pela manhã, ela fez questão de andar de bicicleta fora do Palácio da Alvorada, onde foi filmada e fotografada por profissionais da imprensa. No sábado à noite, Dilma foi ao casamento da filha do senador Eunício Oliveira, no Lago Sul, em Brasília. Ela só participou da cerimônia religiosa. Na saída, disse a jornalistas que estava saindo cedo da cerimônia porque na manhã do domingo iria andar de bicicleta, como tem feito habitualmente.
Lula em momento de sinceridade: 'PT só pensa em cargos'
No momento em que a Operação Lava Jato atingiu o círculo de empreiteiros mais próximo de si, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a disparar críticas públicas contra o PT e o governo da presidente Dilma Rousseff. Depois de dizer a um grupo de religiosos fundadores do partido que o governo Dilma e ele mesmo estão no nível do "volume morto", Lula teve um momento de rara sinceridade nesta segunda-feira e admitiu durante uma conferência em São Paulo que ao PT agora só interessam cargos, dinheiro e eleição - e que não se fala mais em sonhos no partido. "O PT perdeu um pouco a utopia. A gente só pensa em cargo, em emprego, em ser eleito, ninguém hoje trabalha mais de graça [pelo partido]", disse Lula. "Temos de definir se queremos salvar a nossa pele e os nossos cargos ou salvar o nosso projeto?".
As últimas fases da Lava Jato jogaram pressão sobre o grupo político de Lula com as prisões de Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, além das revelações de sua atuação internacional em prol das empreiteiras, inclusive com detalhes como o apelido "Brahma", como era intimamente chamado por Léo Pinheiro, da OAS. O avanço das investigações coincide com a pior avaliação de Dilma, que atingiu 65% de ruim e péssimo e apenas 10% de ótimo ou bom, conforme pesquisa do Instituto Datafolha.
Em meio às reflexões, Lula participou de debate com o ex-primeiro-ministro da Espanha Felipe González, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). O ex-presidente sinalizou que vai buscar uma aproximação com representantes de novos partidos na Europa, como o Podemos, como forma de inspirar uma reformulação do PT.
"O PT era, em 1980, o que é hoje o Podemos. A gente nasceu de um sonho, de que a classe trabalhadora pudesse ter vez e ter voz, e nós construímos essa utopia", disse o ex-presidente, ao refletir sobre como recuperar a ideologia. "Há necessidade de repensarmos a esquerda, o socialismo e o que fazer quando chegamos ao governo. Enquanto você é oposição é muito fácil ser democrata você pode sonhar, pensar, acreditar, mas quando você chega ao governo, precisa fazer, tomar posições."
Lula repetiu que o partido precisa se reaproximar da juventude e não deixar que prospere o discurso que afasta as pessoas da política.
Uma das principais críticas internas e externas no PT é o afastamento do governo Dilma da base social e a falta de renovação nos quadros partidários. "A gente precisa rediscutir um pouco as utopias para fazer essa meninada sonhar, acreditar que é possível, se não construir outro mundo, melhorar esse em que nós vivemos", disse. "Como a gente pode falar em renovação se não tem um jovem aqui?", questionou olhando para a plateia, selecionada pelo próprio Instituto Lula.
O ex-presidente voltou a reclamar da imprensa brasileira, de quem passou a tripudiar publicamente. "Aqui no Brasil, até o direito de resposta não temos mais, leva trinta anos e quando sai é melhor nem responder." Lula afirmou que nove famílias controlam praticamente todos os veículos de comunicação e que o país está atrasado. "O Brasil está atrasado, a regulação da mídia aqui é de 1962, não tinha nem fax. E se você fala sobre isso, leva bordoada de tudo que é lado."
Entre a série de reclamações, Lula afirmou que é mais difícil manter a postura democrática depois que se chega ao governo. Mas disse que é importante aprender a se manter no poder, mantendo as regras da democracia.
Lula defendeu ainda o Foro de São Paulo - grupo composto por partidos e movimentos de esquerda da América Latina, criado em 1990. O Foro é um dos temas mais criticados por movimentos anti-PT e anti-governo. "O Foro de São Paulo foi criado com a ideia de educar a esquerda latino-americana a praticar a democracia. Na Argentina, nem o Maradona unificava a esquerda. Hoje, os partidos de esquerda participam de governos nesses países."
As últimas fases da Lava Jato jogaram pressão sobre o grupo político de Lula com as prisões de Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, além das revelações de sua atuação internacional em prol das empreiteiras, inclusive com detalhes como o apelido "Brahma", como era intimamente chamado por Léo Pinheiro, da OAS. O avanço das investigações coincide com a pior avaliação de Dilma, que atingiu 65% de ruim e péssimo e apenas 10% de ótimo ou bom, conforme pesquisa do Instituto Datafolha.
Em meio às reflexões, Lula participou de debate com o ex-primeiro-ministro da Espanha Felipe González, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). O ex-presidente sinalizou que vai buscar uma aproximação com representantes de novos partidos na Europa, como o Podemos, como forma de inspirar uma reformulação do PT.
"O PT era, em 1980, o que é hoje o Podemos. A gente nasceu de um sonho, de que a classe trabalhadora pudesse ter vez e ter voz, e nós construímos essa utopia", disse o ex-presidente, ao refletir sobre como recuperar a ideologia. "Há necessidade de repensarmos a esquerda, o socialismo e o que fazer quando chegamos ao governo. Enquanto você é oposição é muito fácil ser democrata você pode sonhar, pensar, acreditar, mas quando você chega ao governo, precisa fazer, tomar posições."
Lula repetiu que o partido precisa se reaproximar da juventude e não deixar que prospere o discurso que afasta as pessoas da política.
Uma das principais críticas internas e externas no PT é o afastamento do governo Dilma da base social e a falta de renovação nos quadros partidários. "A gente precisa rediscutir um pouco as utopias para fazer essa meninada sonhar, acreditar que é possível, se não construir outro mundo, melhorar esse em que nós vivemos", disse. "Como a gente pode falar em renovação se não tem um jovem aqui?", questionou olhando para a plateia, selecionada pelo próprio Instituto Lula.
O ex-presidente voltou a reclamar da imprensa brasileira, de quem passou a tripudiar publicamente. "Aqui no Brasil, até o direito de resposta não temos mais, leva trinta anos e quando sai é melhor nem responder." Lula afirmou que nove famílias controlam praticamente todos os veículos de comunicação e que o país está atrasado. "O Brasil está atrasado, a regulação da mídia aqui é de 1962, não tinha nem fax. E se você fala sobre isso, leva bordoada de tudo que é lado."
Entre a série de reclamações, Lula afirmou que é mais difícil manter a postura democrática depois que se chega ao governo. Mas disse que é importante aprender a se manter no poder, mantendo as regras da democracia.
Lula defendeu ainda o Foro de São Paulo - grupo composto por partidos e movimentos de esquerda da América Latina, criado em 1990. O Foro é um dos temas mais criticados por movimentos anti-PT e anti-governo. "O Foro de São Paulo foi criado com a ideia de educar a esquerda latino-americana a praticar a democracia. Na Argentina, nem o Maradona unificava a esquerda. Hoje, os partidos de esquerda participam de governos nesses países."
Neymar se desculpa com companheiros e diz que deixa seleção ‘para não atrapalhar’
Neymar pediu desculpas aos companheiros da seleção brasileira por deixá-los em meio à disputa da Copa América nesta segunda-feira. O atacante, suspenso, justificou dizendo que sua presença seria prejudicial para ele e para toda a equipe, pois ficar apenas treinando o deixaria infeliz. "Peço perdão aos meus companheiros, por ter me permitido estar nessa situação, mas tenho certeza que saio com mais um aprendizado em minha carreira", escreveu Neymar em sua conta no Instagram.
Neymar decidiu deixar a delegação após conversa com os outros jogadores e a comissão técnica. A CBF desistiu de apresentar recurso para tentar reduzir sua pena de quatro para três jogos por sua expulsão contra a Colômbia - por tentativa de agressão ao zagueiro Murillo e principalmente pelas ofensas ao juiz Enrique Osses - por ter a informação de que dificilmente teria sucesso na apelação.
"Independentemente de onde estarei a partir de agora, acompanharei sempre a seleção, torcendo pelo sucesso dos meus companheiros, mas ficar aqui apenas treinando é me matar por dentro, sem alegria nenhuma. É muito ruim treinar sem me preparar para algo e essa situação pode me levar a uma lesão acidental o que tornaria tudo ainda mais difícil", escreveu em outro trecho de sua postagem.
A soberba de Neymar, vencido pela arrogância na Copa América
A comissão técnica e a direção da CBF já haviam deixado para o jogador a decisão de continuar ou não com a delegação. No domingo, ele assistiu à partida contra a Venezuela em um camarote do Estádio Monumental de Santiago. "Sei que a minha presença no grupo é importante, assim como a de cada um dos demais jogadores que, mais do que nunca, devem estar com seus pensamentos totalmente voltados para as próximas partidas que temos pela frente. (...) Ficar aqui poderia trazer para um ambiente de concentração assuntos que tirariam o foco do principal objetivo da seleção", justificou.
Neymar, agora, voltará ao Guarujá, no litoral paulista, onde deve passar alguns dias em companhia do pai, que operou recentemente o joelho. Depois, provavelmente curtirá férias em um balneário espanhol antes de se reapresentar ao Barcelona. A seleção brasileira enfrentará o Paraguai nas quartas de final, no sábado, às 18h30 (de Brasília).
Neymar decidiu deixar a delegação após conversa com os outros jogadores e a comissão técnica. A CBF desistiu de apresentar recurso para tentar reduzir sua pena de quatro para três jogos por sua expulsão contra a Colômbia - por tentativa de agressão ao zagueiro Murillo e principalmente pelas ofensas ao juiz Enrique Osses - por ter a informação de que dificilmente teria sucesso na apelação.
"Independentemente de onde estarei a partir de agora, acompanharei sempre a seleção, torcendo pelo sucesso dos meus companheiros, mas ficar aqui apenas treinando é me matar por dentro, sem alegria nenhuma. É muito ruim treinar sem me preparar para algo e essa situação pode me levar a uma lesão acidental o que tornaria tudo ainda mais difícil", escreveu em outro trecho de sua postagem.
A soberba de Neymar, vencido pela arrogância na Copa América
A comissão técnica e a direção da CBF já haviam deixado para o jogador a decisão de continuar ou não com a delegação. No domingo, ele assistiu à partida contra a Venezuela em um camarote do Estádio Monumental de Santiago. "Sei que a minha presença no grupo é importante, assim como a de cada um dos demais jogadores que, mais do que nunca, devem estar com seus pensamentos totalmente voltados para as próximas partidas que temos pela frente. (...) Ficar aqui poderia trazer para um ambiente de concentração assuntos que tirariam o foco do principal objetivo da seleção", justificou.
Neymar, agora, voltará ao Guarujá, no litoral paulista, onde deve passar alguns dias em companhia do pai, que operou recentemente o joelho. Depois, provavelmente curtirá férias em um balneário espanhol antes de se reapresentar ao Barcelona. A seleção brasileira enfrentará o Paraguai nas quartas de final, no sábado, às 18h30 (de Brasília).
Documentos mostram que Lula, ou 'Brahma', viajava com verba de empresários
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizava verba de empresários para defender seus interesses no exterior, segundo documentos obtidos na Operação Lava Jato – ele era chamado pelo codinome de "Brahma" pelos diretores da OAS. De acordo com a Folha de S. Paulo, Lula teria, em 2013, viajado pela América do Sul com executivos da OAS, Camargo Corrêa, Odebrecht e Andrade Gutierrez, além de empresas do porte da Embraer e Eletrobras e afirmado que "não se deve ter vergonha" se há interesse financeiro. Porque "todo mundo que é empresário precisa ganhar dinheiro". A declaração foi feita ao presidente do Peru, Ollanta Humala, sugerindo aliança com o empresariado. Conversas por mensagens de texto capturadas em celulares de executivos da OAS indicam que a empreiteira não só deixou um avião à disposição do ex-presidente para que viajasse ao Chile, em novembro de 2013, como ajudou a definir sua agenda em Santiago.
Toffoli defende que empresas doem até R$ 1 milhão para campanhas eleitorais
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, afirmou que uma empresa só deve doar R$ 1 milhão por ano para campanhas eleitorais. Diante da aprovação do financiamento de campanhas por empresas privadas, Toffoli defende limites mais rígidos para a participação de verba empresarial nas campanhas. Para o ministro, o Congresso deu uma demonstração de que não dispensará as doações de empresas nas campanhas. Toffoli diz que o valor de R$ 1 milhão já é “extremamente generoso".
O ministro justifica sua posição ao dizer que “pessoa jurídica não vota”, e que por isso, “não deve doar”. “O financiamento [exclusivo] por pessoa física ou por fundos públicos não tem maioria para ser aprovado. Tenho sugerido que se estabeleça limites de gastos igualitários para todas as candidaturas, além de limites para que uma empresa não possa doar, como há casos, mais de R$ 300 milhões em uma campanha.
Todas as campanhas de 2014 receberam de empresas 76,47% [do valor arrecadado]. Na campanha presidencial essa porcentagem aumenta para 95%”, afirma. Ele quer que seja estabelecido um limite, que fique em torno dos R$ 100 milhões. A campanha de Dilma Rousseff custou R$ 351 milhões. Outro ponto comentado na entrevista foi a aprovação da Câmara para o chamado troca-troca partidário.
O ministrou lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já estabeleceu a fidelidade partidária, e que o mandato é do partido, não do candidato. Ele diz que a mobilidade política é parte da história do Brasil. “A solução para essa mobilidade foi buscada na criação de partidos. Será que essa é a melhor solução? Acho que não. São necessárias menos assinaturas para criar um partido do que para criar um projeto de lei de iniciativa popular.
Não há lógica. Há partidos, como o PCO [Partido da Causa Operária], que têm 2 mil filiados. O Iate Clube talvez tenha mais sócios do que esse partido”, questiona. Toffoli afirma que a migração partidária é necessária pela história da política brasileira. “Você tem que ter uma válvula de escape, como numa panela de pressão. Quando às vezes a fervura está alta, a panela pode explodir. É da vida política brasileira”, comenta. Sobre o aumento da idade para aposentadoria compulsória de ministros aos 75 anos, Dias Toffoli brinca e diz que espera que até lá, aprovem a permanência dos ministros até os 80 ou 85 anos.
O ministro justifica sua posição ao dizer que “pessoa jurídica não vota”, e que por isso, “não deve doar”. “O financiamento [exclusivo] por pessoa física ou por fundos públicos não tem maioria para ser aprovado. Tenho sugerido que se estabeleça limites de gastos igualitários para todas as candidaturas, além de limites para que uma empresa não possa doar, como há casos, mais de R$ 300 milhões em uma campanha.
Todas as campanhas de 2014 receberam de empresas 76,47% [do valor arrecadado]. Na campanha presidencial essa porcentagem aumenta para 95%”, afirma. Ele quer que seja estabelecido um limite, que fique em torno dos R$ 100 milhões. A campanha de Dilma Rousseff custou R$ 351 milhões. Outro ponto comentado na entrevista foi a aprovação da Câmara para o chamado troca-troca partidário.
O ministrou lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já estabeleceu a fidelidade partidária, e que o mandato é do partido, não do candidato. Ele diz que a mobilidade política é parte da história do Brasil. “A solução para essa mobilidade foi buscada na criação de partidos. Será que essa é a melhor solução? Acho que não. São necessárias menos assinaturas para criar um partido do que para criar um projeto de lei de iniciativa popular.
Não há lógica. Há partidos, como o PCO [Partido da Causa Operária], que têm 2 mil filiados. O Iate Clube talvez tenha mais sócios do que esse partido”, questiona. Toffoli afirma que a migração partidária é necessária pela história da política brasileira. “Você tem que ter uma válvula de escape, como numa panela de pressão. Quando às vezes a fervura está alta, a panela pode explodir. É da vida política brasileira”, comenta. Sobre o aumento da idade para aposentadoria compulsória de ministros aos 75 anos, Dias Toffoli brinca e diz que espera que até lá, aprovem a permanência dos ministros até os 80 ou 85 anos.
Datafolha: Nove em cada dez brasileiros apoia redução de maioridade penal
Uma pesquisa realizada pelo instituto Datafolha aponta que nove em casa dez brasileiros apoia que a maioridade penal seja reduzida de 18 para 16 anos. A proposta deve ser avaliada pelo plenário da Câmara dos Deputados nas próximas semanas. De acordo com o levantamento, 87% dos entrevistados apoiam a medida, enquanto apenas 11% se colocaram contra a alteração. Na pesquisa, 1% se disse indiferente e 1% não soube responder. Entre os que querem a redução, 73% acreditam que a mudança deveria valer para qualquer crime, enquanto os outros só para crimes hediondos. Uma parte deste grupo, contudo, acredita que a lei deveria valer apenas para alguns crimes, como homicídios (80%), estupro (53%) e sequestro (24%). Por ser uma mudança constitucional, caso a mudança seja aprovada pelo Congresso, ela não poderá ser analisada ou vetada pelo Palácio do Planalto. Segundo a Folha de São Paulo, o Datafolha ouviu 2.840 pessoas em 174 municípios do país. Entre eles, a maior proporção dos que aprovam a mudança está no Nordeste (89%), e a menor no Centro-Oeste (15%). Segundo a análise, pessoas com maior escolaridade ou com melhor renda tendem a ser contrários à medida. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Reinaldo Azevedo:Lula, o homem chamado “Brahma”.
Lula, o homem chamado “Brahma”. Ou: A coisa tá feia para o seu lado, falastrão!
Prestem atenção ao trecho de um texto:
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca escondeu sua inclinação por um copo de cerveja, uma dose de uísque ou, melhor ainda, um copinho de cachaça, o potente destilado brasileiro feito de cana-de-açúcar. Mas alguns de seus conterrâneos começam a se perguntar se sua preferência por bebidas fortes não está afetando sua performance no cargo. Nos últimos meses, o governo esquerdista de Da Silva tem sido assaltado por uma crise depois da outra, de escândalos de corrupção ao fracasso de programas sociais cruciais.”
Esse é começo de um texto escrito em maio de 2004 por Larry Rother, então correspondente do jornal americano The New York Times no Brasil. A reação de Lula foi violenta. Tentou, acreditem, expulsar Rother do país, ao arrepio da Constituição, sob o pretexto ridículo de que a pátria havia sido ofendida e de que o jornalista havia se imiscuído em assuntos nacionais. Qual assunto nacional? A, digamos, intimidade entre Lula e o álcool?
Pois é… Reportagem da revista VEJA desta semana informa que a Polícia Federal dispõe de mensagens trocadas entre empreiteiros em que Lula, na condição de presidente ou de ex-presidente, era chamado por um apelido: “Brahma”, numa alusão, certamente, a seus hábitos. A metonímia-metáfora nem chega a ser a melhor. Lula não dispensa uma cerveja, mas é conhecida a sua inclinação por uísque desde o tempo em que presidia o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo.
Enquanto a companheirada enfrentava a polícia, perdia o emprego e corria alguns perigos, o máximo de risco a que se submetia o chefão era se embebedar na sede da Fiesp, em animadas conversas com os empresários do então “Grupo 14”. Um deles, remanescente daquele turma, já me disse que, por lá, o Babalorixá de Banânia nunca foi visto como líder esquerdista. A avaliação que os empresários tinham é a de que ele queria se dar bem e faria qualquer coisa para chegar ao poder.
Pois é… É claro que Lula ser chamado de “Brahma” pelos empreiteiros — e importaria pouco se fosse bebum, beberrão, bêbado, pau d’água, cachaceiro, ébrio, borracho — tem menos importância do que aquilo que revelam as mensagens que vêm a público. Fica evidente que, na Presidência da República ou não, sóbrio ou não, ele se comportava como um mero lobista.
Em outubro de 2012, Léo Pinheiro, presidente da empreiteira OAS, relata a um executivo seu: “Estive essa semana com o Brahma. Contou-me que quem esteve com ele aqui foi o presidente da Guiné Equatorial, pedindo-lhe apoio sobre o problema do filho. Falou também que estava indo com a Camargo para Moçambique X Hidrelétrica X África do Sul”.
Nota: a Guiné Equatorial, hoje uma importante produtora de petróleo, é uma das ditaduras mais sanguinárias no mundo. Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, o amigão de Lula, governa o país desde 1982 — há 33 anos, portanto. É considerado pela “Forbes” o oitavo governante mais rico do mundo, embora o país esteja entre os últimos no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O tal filho, que vai herdar o trono, é um bandido chamado “Teodorin”. É aquele que financiou o desfile da Beija-Flor neste ano.
Aí é a vez de um executivo da OAS escrever a Léo Pinheiro: “Colocamos o avião à disposição do Lula para sair amanhã ao meio-dia. Seria bom checar com o Paulo Okamotto se é conveniente irmos no mesmo avião”. Como se nota, os empreiteiros tinham a noção da, digamos, “inconveniência”.
O “Brahma” alimentava também os sonhos sebastianistas dos companheiros empreiteiros. Em dezembro de 2012, escreve um executivo da OAS: “O clima não está bom para o governo. O modelo dá sinais de esgotamento, e o estilo da número um tem boa parte da culpa”. Em novembro de 2013, voltava à carga: “A agenda nem de longe produz os efeitos das anteriores do governo Brahma”. Referindo-se a Dilma, na comparação com Lula, analisa o executivo da OAS: “A senhora não leva jeito: discurso fraco, confuso, desarticulado, falta de carisma”. Bem, essa parte é mesmo verdade. Ocorre que o propósito não era bom. Eles queriam a volta de Lula.
Presidentes ou primeiros-ministros podem fazer lobby, digamos, político em favor das empresas do seu país? Podem e até devem. O governo americano pressionou para que o Brasil comprasse os caças da Boeing; o francês, para que fosse da Dassault, e o sueco, da Gripen. Mas nenhuma dessas empresas foi flagrada em relações incestuosas com o partido do governo ou com o chefe do Executivo. Não reformaram o sítio do mandatário, não lhe pagaram milhões para dar palestras, não o transformaram em mascate de seus interesses, não lhe construíram um tríplex — para ficar nas miudezas.
A política brasileira nunca foi algo a ser copiado pelo resto do mundo. Mas parece claro, a esta altura, que Lula e o PT a conduziram a um novo patamar do vexame.
Há uma grande diferença entre promover os interesses nacionais dando suporte claro e legal a empresas nativas no exterior e se comportar como um lobista vulgar. Há uma diferença entre um empresário chamar o chefe do Executivo de “Excelência” e de “Brahma”. E a cerveja, coitada, nem tem nada com isso. Dizem-me os apreciadores que é de ótima qualidade. E, definitivamente, esse não é o caso de Lula. Se cerveja fosse, eu não a recomendaria para consumo humano.
A coisa tá para feia para o seu lado, falastrão!Fonte:Veja
Prestem atenção ao trecho de um texto:
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca escondeu sua inclinação por um copo de cerveja, uma dose de uísque ou, melhor ainda, um copinho de cachaça, o potente destilado brasileiro feito de cana-de-açúcar. Mas alguns de seus conterrâneos começam a se perguntar se sua preferência por bebidas fortes não está afetando sua performance no cargo. Nos últimos meses, o governo esquerdista de Da Silva tem sido assaltado por uma crise depois da outra, de escândalos de corrupção ao fracasso de programas sociais cruciais.”
Esse é começo de um texto escrito em maio de 2004 por Larry Rother, então correspondente do jornal americano The New York Times no Brasil. A reação de Lula foi violenta. Tentou, acreditem, expulsar Rother do país, ao arrepio da Constituição, sob o pretexto ridículo de que a pátria havia sido ofendida e de que o jornalista havia se imiscuído em assuntos nacionais. Qual assunto nacional? A, digamos, intimidade entre Lula e o álcool?
Pois é… Reportagem da revista VEJA desta semana informa que a Polícia Federal dispõe de mensagens trocadas entre empreiteiros em que Lula, na condição de presidente ou de ex-presidente, era chamado por um apelido: “Brahma”, numa alusão, certamente, a seus hábitos. A metonímia-metáfora nem chega a ser a melhor. Lula não dispensa uma cerveja, mas é conhecida a sua inclinação por uísque desde o tempo em que presidia o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo.
Enquanto a companheirada enfrentava a polícia, perdia o emprego e corria alguns perigos, o máximo de risco a que se submetia o chefão era se embebedar na sede da Fiesp, em animadas conversas com os empresários do então “Grupo 14”. Um deles, remanescente daquele turma, já me disse que, por lá, o Babalorixá de Banânia nunca foi visto como líder esquerdista. A avaliação que os empresários tinham é a de que ele queria se dar bem e faria qualquer coisa para chegar ao poder.
Pois é… É claro que Lula ser chamado de “Brahma” pelos empreiteiros — e importaria pouco se fosse bebum, beberrão, bêbado, pau d’água, cachaceiro, ébrio, borracho — tem menos importância do que aquilo que revelam as mensagens que vêm a público. Fica evidente que, na Presidência da República ou não, sóbrio ou não, ele se comportava como um mero lobista.
Em outubro de 2012, Léo Pinheiro, presidente da empreiteira OAS, relata a um executivo seu: “Estive essa semana com o Brahma. Contou-me que quem esteve com ele aqui foi o presidente da Guiné Equatorial, pedindo-lhe apoio sobre o problema do filho. Falou também que estava indo com a Camargo para Moçambique X Hidrelétrica X África do Sul”.
Nota: a Guiné Equatorial, hoje uma importante produtora de petróleo, é uma das ditaduras mais sanguinárias no mundo. Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, o amigão de Lula, governa o país desde 1982 — há 33 anos, portanto. É considerado pela “Forbes” o oitavo governante mais rico do mundo, embora o país esteja entre os últimos no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O tal filho, que vai herdar o trono, é um bandido chamado “Teodorin”. É aquele que financiou o desfile da Beija-Flor neste ano.
Aí é a vez de um executivo da OAS escrever a Léo Pinheiro: “Colocamos o avião à disposição do Lula para sair amanhã ao meio-dia. Seria bom checar com o Paulo Okamotto se é conveniente irmos no mesmo avião”. Como se nota, os empreiteiros tinham a noção da, digamos, “inconveniência”.
O “Brahma” alimentava também os sonhos sebastianistas dos companheiros empreiteiros. Em dezembro de 2012, escreve um executivo da OAS: “O clima não está bom para o governo. O modelo dá sinais de esgotamento, e o estilo da número um tem boa parte da culpa”. Em novembro de 2013, voltava à carga: “A agenda nem de longe produz os efeitos das anteriores do governo Brahma”. Referindo-se a Dilma, na comparação com Lula, analisa o executivo da OAS: “A senhora não leva jeito: discurso fraco, confuso, desarticulado, falta de carisma”. Bem, essa parte é mesmo verdade. Ocorre que o propósito não era bom. Eles queriam a volta de Lula.
Presidentes ou primeiros-ministros podem fazer lobby, digamos, político em favor das empresas do seu país? Podem e até devem. O governo americano pressionou para que o Brasil comprasse os caças da Boeing; o francês, para que fosse da Dassault, e o sueco, da Gripen. Mas nenhuma dessas empresas foi flagrada em relações incestuosas com o partido do governo ou com o chefe do Executivo. Não reformaram o sítio do mandatário, não lhe pagaram milhões para dar palestras, não o transformaram em mascate de seus interesses, não lhe construíram um tríplex — para ficar nas miudezas.
A política brasileira nunca foi algo a ser copiado pelo resto do mundo. Mas parece claro, a esta altura, que Lula e o PT a conduziram a um novo patamar do vexame.
Há uma grande diferença entre promover os interesses nacionais dando suporte claro e legal a empresas nativas no exterior e se comportar como um lobista vulgar. Há uma diferença entre um empresário chamar o chefe do Executivo de “Excelência” e de “Brahma”. E a cerveja, coitada, nem tem nada com isso. Dizem-me os apreciadores que é de ótima qualidade. E, definitivamente, esse não é o caso de Lula. Se cerveja fosse, eu não a recomendaria para consumo humano.
A coisa tá para feia para o seu lado, falastrão!Fonte:Veja
Edylene Ferreira:"Uma coisa garanto, jamais deixarei de lutar pelo povo."
Caros amigos:
Encerramos mais um período legislativo na Câmara de Vereadores de Serrinha.Entraremos em recesso por alguns dias, lembrando que esse recesso é apenas das sessões ordinárias, já que o vereador não deixa de exercer outras atividades inerentes ao cargo que ocupa.
Fazendo um balanço, diria que foi muito positivo. Discutimos temas importantes, alguns polêmicos, outros nem tanto, mas sempre com o objetivo de cumprir o nosso papel de legislador e fiscalizador. Embora tenhamos feito dezenas de indicações, nos sentimos um pouco frustrados porque praticamente nenhuma delas foi atendida pelo Chefe do Poder Executivo. Não nos cabe julgar o motivo das mesmas não terem recebido a resposta que esperávamos e que a população reclama.
Na qualidade de Vereadora mais votada do município, sendo a primeira Presidente da Casa, inclusive reeleita, tenho me empenhado bastante para, dentro das minhas atribuições fazer o melhor pela nossa sociedade. Fui eleita não só para os quase 1.600 votos que recebi, mas para toda a população serrinhense. Se mais não tenho feito, não é por negligência ou falta de vontade, é por outros motivos alheios à minha vontade. Uma coisa garanto, jamais deixarei de lutar pelo povo, sou guerreira, batalhadora incansável. Deus tem me dado forças, minha família o apoio necessário, então vamos em frente.
Desejo à todos ótimos festejos juninos. Um grande abraço.
Edylene Ferreira - Vereadora(Texto)
Berg Borges:"Quer adivinhar como será daqui para frente?"
Semivivo estava;lentamente tentava mexer os membros de seu corpo: não conseguia. Seus olhos, voltados para o céu, avistavam a imagem longínqua de meia dúzia de aves negras impertinentes que teimavam em avisar que queriam seu corpo que já padecera horrores devido à queda de uma árvore indócil, numa tarde mais rebelde ainda.
Eram todas aves de rapina? Não não eram. Também não se tratavam dos semideuses, ninguém do Olimpo veio conduzi-lo ao hades.
Sua cabeça, ainda tonta, doía por demais. Em meio à dor vieram imagens que decidira não recordar nunca mais. Elas, imagens teimosas, reportavam os tempos em que achava que tinha todo o controle. Mas não tinha.
Suspiros... Silêncio... Novamente suspiros e os olhos se fecham, desta vez não se foi para sempre. Ainda havia um pouco de vida em seus pulmões. Os olhos abrem-se; uma espécie de tosse vem, seca como pó; não há sangue. Há gemidos.
Quer adivinhar como será daqui para frente: parece pensar, pensar e nada compreender. Fala palavras soltas, desconexas mesmo. Como se fosse outra língua.
Repentinamente escurecem-lhe as vistas. Tudo negro, pois, negra é a tarde, negra é a vida.
Por que demorar tanto para o fim inexorável?
Tristezas, dor; dor novamente; solidão e o fim. Final da vida de Vicente o meu papagaio de estimação.
Que a terra lhe seja leve!
(contos de um florista; por Bergborges)Face.
Nadson:" SEM PALAVRAS,SÓ AGRADECER MESMO!"
MUITO OBRIGADO A TODOS QUE COMPARECERAM NO EVENTO HOJE EM SERRINHA TUDO LINDO GLÓRIA DEUS DEU TUDO CERTO FUTEBOL DE AUTO NÍVEL MUITA QUALIDADE OBRIGADO A TODOS OS ATLETAS QUE FORAM DA ESSA FORCA PREFEITURA MUNICIPAL DE SERRINHA SECRETARIA DE ESPORTE VAL ABREU JUNIOR BIGODE
EDVALDO EDCARLOS A TODOS QUE NOS APOIOU Berg Aragom Edylene Ferreira E PARABENIZAR O GRAMADO E TÃO BOM RECEBER ELOGIOS DO VITÓRIA DIZENDO QUE MELHOR GRAMADO QUE JOGARAM ATÉ AGORA NA PREPARAÇÃO DA EQUIPE MUITO BOM E COM CERTEZA O MELHOR AMISTOSO JOGADO ATÉ AGORA ISSO É MARAVILHOSO PARABENS SERRINHA NÃO É FÁCIL MONTAR UMA EQUIPE EM CIMA DA HORA COMO FOI E FAZER UM JOGAO QUE FOI CONTRA A MELHOR EQUIPE DO PAÍS HOJE QUE E O SUB 17 CAPEAN DA COPA DO BRASIL SEM PALAVRAS SÓ AGRADECER MESMO O ESPORTE CLUBE VITÓRIA POR TUDO
Rodrigo Santana TUDO NOSSO
PROJETO Nadgol Barril PARABÉNS VAMOS ENFRENTE.Fonte:face(Texto-Nadson)
EDVALDO EDCARLOS A TODOS QUE NOS APOIOU Berg Aragom Edylene Ferreira E PARABENIZAR O GRAMADO E TÃO BOM RECEBER ELOGIOS DO VITÓRIA DIZENDO QUE MELHOR GRAMADO QUE JOGARAM ATÉ AGORA NA PREPARAÇÃO DA EQUIPE MUITO BOM E COM CERTEZA O MELHOR AMISTOSO JOGADO ATÉ AGORA ISSO É MARAVILHOSO PARABENS SERRINHA NÃO É FÁCIL MONTAR UMA EQUIPE EM CIMA DA HORA COMO FOI E FAZER UM JOGAO QUE FOI CONTRA A MELHOR EQUIPE DO PAÍS HOJE QUE E O SUB 17 CAPEAN DA COPA DO BRASIL SEM PALAVRAS SÓ AGRADECER MESMO O ESPORTE CLUBE VITÓRIA POR TUDO
Rodrigo Santana TUDO NOSSO
PROJETO Nadgol Barril PARABÉNS VAMOS ENFRENTE.Fonte:face(Texto-Nadson)
domingo, 21 de junho de 2015
Dunga evita criticar suspensão, mas reclama de critério da arbitragem com Neymar
O técnico Dunga optou por ficar na defensiva. Não, não é na maneira pragmática de jogar da seleção brasileira e sim em relação à suspensão de Neymar. Ele procurou não atacar diretamente o Tribunal Disciplinar da Conmebol, dizendo que cabe ao departamento jurídico da CBF se posicionar. Apesar de contrariado, procurou se controlar. E disse que, caso a suspensão por quatro jogos seja mantida, caberá ao jogador decidir se permanece ou não com o grupo que disputa a Copa América.
Na entrevista concedida neste sábado (20) no hotel em que a seleção brasileira está concentrada em Santiago, o treinador só foi mais incisivo ao criticar o cartão amarelo recebido por Neymar no jogo contra a Colômbia. Também reprovou a complacência dos juízes com a violência.
"Neymar levou 20 faltas violentas durante a partida e depois, numa situação de jogo em que estava desequilibrado, colocou a mão na bola e levou amarelo", reclamou Dunga. "O amarelo deve ser dado a um jogador que meteu a mão na bola quando estava desequilibrado ou quem fez falta violenta? Isso eu pergunto a quem gosta de futebol."
Mas ele evitou entrar no mérito da suspensão por quatro partidas ao craque - a CBF vai entrar com recurso para reduzir a pena. "A gente tem as pessoas no jurídico da CBD que vão fazer o contraponto das medidas que foram tomadas contra o Neymar", explicou. "Não queremos nada a nosso favor nem nada contra nós. Queremos tudo parelho."
Caso a punição seja mantida, Neymar estará fora da Copa América. Então, caberá ao jogador decidir se permanece com o grupo - é um dos líderes e capitão da equipe - ou se desliga para curtir suas férias.
"Ficar ou não depende do líder, do jogador. Cada pessoa tem uma reação. A decisão tem de ser tomada pelo jogador", disse Dunga. "Ele tem de sentir de que forma vai colaborar com o grupo ou se é melhor sair para não transmitir tristeza, amargura. A gente quer ter homens no grupo, não meninos. Homens que tomem decisões."
Dunga prefere não acreditar que o momento político vivido pelos cartolas do futebol mundial, algo que atinge muitos dirigentes da Conmebol, possa ter influenciado o Tribunal Disciplinar - que teria sido rigoroso demais com Neymar para dar exemplo de austeridade. "Quero acreditar que não, deixar esse assunto para o setor jurídico da CBF. Vamos nos preocupar com o jogo com a Venezuela e achar soluções para nossa equipe."
Na entrevista concedida neste sábado (20) no hotel em que a seleção brasileira está concentrada em Santiago, o treinador só foi mais incisivo ao criticar o cartão amarelo recebido por Neymar no jogo contra a Colômbia. Também reprovou a complacência dos juízes com a violência.
"Neymar levou 20 faltas violentas durante a partida e depois, numa situação de jogo em que estava desequilibrado, colocou a mão na bola e levou amarelo", reclamou Dunga. "O amarelo deve ser dado a um jogador que meteu a mão na bola quando estava desequilibrado ou quem fez falta violenta? Isso eu pergunto a quem gosta de futebol."
Mas ele evitou entrar no mérito da suspensão por quatro partidas ao craque - a CBF vai entrar com recurso para reduzir a pena. "A gente tem as pessoas no jurídico da CBD que vão fazer o contraponto das medidas que foram tomadas contra o Neymar", explicou. "Não queremos nada a nosso favor nem nada contra nós. Queremos tudo parelho."
Caso a punição seja mantida, Neymar estará fora da Copa América. Então, caberá ao jogador decidir se permanece com o grupo - é um dos líderes e capitão da equipe - ou se desliga para curtir suas férias.
"Ficar ou não depende do líder, do jogador. Cada pessoa tem uma reação. A decisão tem de ser tomada pelo jogador", disse Dunga. "Ele tem de sentir de que forma vai colaborar com o grupo ou se é melhor sair para não transmitir tristeza, amargura. A gente quer ter homens no grupo, não meninos. Homens que tomem decisões."
Dunga prefere não acreditar que o momento político vivido pelos cartolas do futebol mundial, algo que atinge muitos dirigentes da Conmebol, possa ter influenciado o Tribunal Disciplinar - que teria sido rigoroso demais com Neymar para dar exemplo de austeridade. "Quero acreditar que não, deixar esse assunto para o setor jurídico da CBF. Vamos nos preocupar com o jogo com a Venezuela e achar soluções para nossa equipe."
'É importante não usar a automedicação', alerta epidemiologista sobre o zika vírus
Salvador é o município da Bahia com o maior número de casos suspeitos do zika vírus, de acordo com dados divulgados na última terça-feira (16) pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Já chegam a quase 11 mil as suspeitas de ocorrência da doença na capital baiana. De acordo com o coordenador de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador, Ênio Soares, a capital vem enfrentando sob duas frentes a enfermidade que lota as unidades de saúde pública da cidade.
“Ampliamos atendimentos para atenção básica. Além do pronto-atendimento, as unidades de atenção básica estão atendendo, diagnosticando e até tratando a doença. O outro aspecto é o controle ao vetor. Como é o mesmo vetor que transmite dengue e chikungunya, estamos realizando varreduras de agentes de saúde em vários bairros, em articulação com outros órgãos como Limpurb, para otimizar coleta de lixo, identificar oficinas que ficam com pneus que possam conter água parada, além de combater água parada nas casas”, explicou.
Ainda de acordo com o especialista, o fato de a Bahia viver um período em que três doenças (dengue, chikungunya e zika vírus) assolam a população pode indicar que o alto número de casos suspeitos do zika vírus possa ser, na verdade, de uma das outras duas enfermidades transmitidas pelo mosquito aedes aegypti. “Na verdade, nós temos três doenças aqui presentes que tem sintomas parecidos. Na clínica médica, muitas vezes, podem confundir uma doença com outra. Ainda não conseguimos isolar outra patologia, mas acreditamos que uma das três esteja atingindo a população mais fortemente”, afirmou.
Ênio também explicou que o ideal é que as pessoas que manifestarem alguns dos sintomas mais comuns do zika vírus, como febre baixa, fortes dores no corpo e nas articulações, coceira e erupções cutâneas, procurem uma unidade de saúde. “Dengue, chikungunya e zika possuem sintomas muito parecidos. A febre baixa, por exemplo, pode ser indicativo de outra doença até mais grave. O indivíduo que afirma que é o zika sem ter orientação médica pode acabar tomando o medicamento incorreto e acabar complicando o quadro.
É importante não usar a automedicação. Uma simples orientação evita complicação do indivíduo”, alertou. O especialista afirmou também que ainda não existe um protocolo que possa ser adotado pelos médicos para identificar a doença, já que ela é nova no Brasil. “Dengue já tem um protocolo estabelecido, enquanto a chikungunya tem um protocolo para casos específicos.
No caso do zika, a gente orienta os médicos que tratem os indivíduos pelos sintomas. Orientamos para, caso permaneçam os sintomas, pedirem para voltar ao profissional”. O que o coordenador de vigilância epidemiológica da SMS explica também é que a enfermidade ainda é tão nova no país que ainda não há nem exames específicos para identificá-la. Nem patologia específica para ela. Nos diagnósticos da doença, o que aparece é o termo “infecção viral não identificada”.
“Ampliamos atendimentos para atenção básica. Além do pronto-atendimento, as unidades de atenção básica estão atendendo, diagnosticando e até tratando a doença. O outro aspecto é o controle ao vetor. Como é o mesmo vetor que transmite dengue e chikungunya, estamos realizando varreduras de agentes de saúde em vários bairros, em articulação com outros órgãos como Limpurb, para otimizar coleta de lixo, identificar oficinas que ficam com pneus que possam conter água parada, além de combater água parada nas casas”, explicou.
Ainda de acordo com o especialista, o fato de a Bahia viver um período em que três doenças (dengue, chikungunya e zika vírus) assolam a população pode indicar que o alto número de casos suspeitos do zika vírus possa ser, na verdade, de uma das outras duas enfermidades transmitidas pelo mosquito aedes aegypti. “Na verdade, nós temos três doenças aqui presentes que tem sintomas parecidos. Na clínica médica, muitas vezes, podem confundir uma doença com outra. Ainda não conseguimos isolar outra patologia, mas acreditamos que uma das três esteja atingindo a população mais fortemente”, afirmou.
Ênio também explicou que o ideal é que as pessoas que manifestarem alguns dos sintomas mais comuns do zika vírus, como febre baixa, fortes dores no corpo e nas articulações, coceira e erupções cutâneas, procurem uma unidade de saúde. “Dengue, chikungunya e zika possuem sintomas muito parecidos. A febre baixa, por exemplo, pode ser indicativo de outra doença até mais grave. O indivíduo que afirma que é o zika sem ter orientação médica pode acabar tomando o medicamento incorreto e acabar complicando o quadro.
É importante não usar a automedicação. Uma simples orientação evita complicação do indivíduo”, alertou. O especialista afirmou também que ainda não existe um protocolo que possa ser adotado pelos médicos para identificar a doença, já que ela é nova no Brasil. “Dengue já tem um protocolo estabelecido, enquanto a chikungunya tem um protocolo para casos específicos.
No caso do zika, a gente orienta os médicos que tratem os indivíduos pelos sintomas. Orientamos para, caso permaneçam os sintomas, pedirem para voltar ao profissional”. O que o coordenador de vigilância epidemiológica da SMS explica também é que a enfermidade ainda é tão nova no país que ainda não há nem exames específicos para identificá-la. Nem patologia específica para ela. Nos diagnósticos da doença, o que aparece é o termo “infecção viral não identificada”.
STJ reconhece desaposentação, mas herdeiros não poderão cobrar aumento de valores
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o direito do aposentado voltar a trabalhar para aumentar o valor do benefício, mas em caso de morte, decidiu que seus herdeiros não poderão cobrar essa diferença no valor da pensão. A decisão foi tomada pela 2ª Turma durante a análise de um recurso de uma viúva, que queria computar o tempo em que o marido continuou a trabalhar. A desaposentação já foi consolidada em precedentes do STJ. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é contra. A palavra final sobre a desaposentação é do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda não analisou os recursos apresentados. Uma das controvérsias do tema é sobre a possibilidade da desaposentação valer quando o segurado já está morto. Para o ministro Humberto Martins, relator do caso, somente o titular do direito pode renunciar ao valor da aposentadoria, de forma voluntária, para receber maior valor. “O direito é personalíssimo do segurado aposentado, pois não se trata de mera revisão do benefício de aposentadoria, mas, sim, de renúncia, para que novo e posterior benefício, mais vantajoso, seja-lhe concedido”, afirmou o ministro, que manteve a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A Lei 8.213/1991 diz que o aposentado que continua em atividade “não fará jus a prestação alguma da Previdência Social em decorrência do exercício dessa atividade, exceto ao salário-família e à reabilitação profissional”. Segundo o Decreto 3.048/1999, as aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial “são irreversíveis e irrenunciáveis”. Ainda não há data para julgamento da matéria no Supremo.
Segundo o Datafolha, se a eleição fosse hoje Lula seria derrotado
Luiz Inácio Apedeuta da Silva, aquele que está com medo de ir para o xadrez, resolveu me atacar no congresso do PT. Segundo disse, sou um “blogueiro falastrão” porque escrevi, numa coluna da Folha, no dia 25 de abril do ano passado, que o PT havia começado a morrer. E olhem que eu nem antevia o fim iminente do partido — vai acontecer quando ele não estiver mais entre nós; que demore bastante! Eu o quero em pé para assistir ao enterro de sua quimera. Eu me referia ao fim de um ente com vocação hegemônica. Só isso. Na coluna da sexta passada, dei a coisa por encerrada: o PT está morto. Isso que está por aí, recendendo a cadaverina, é um corpo em decomposição.
Eu sou o falastrão? Quem é que veio a público há dois meses em tom de ameaça: “Olhem que eu volto”? Volte, sim, Lula! O Brasil está ansioso para derrota-lo nas urnas pela quarta vez (as outras: 1989, 1994 e 1998). Não! Não é só por Dilma! O país está é com o saco cheio do PT e de Lula. Numa coisa o Babalorixá de Banânia tem razão: o partido está abaixo do volume morto. Ou talvez não tenha. “Volume morto” é um nome tonto que se deu à reserva estratégica de água, que o petismo, com a sua renitente capacidade de mentir, tentou transformar em lodo e lama. A água do volume morto, devidamente tratada — a exemplo de qualquer outra —, serve ao consumo humano. O PT já não serve mais. É lodo. É lama.
Segundo o Datafolha, se a eleição fosse hoje, no cenário em que Aécio Neves é candidato do PSDB, Lula teria 25% dos votos, contra 35% do senador mineiro. Marina Silva (PSB ou Rede, sei lá), aparece com 18%. Lula ficaria numericamente à frente, com 26%, no cenário dois, em que o nome do PSDB é Geraldo Alckmin, com 20%. Nesse caso, Marina fica com 25%. Veja ilustração no alto, publicada na edição impressa da Folha. É uma pena que o Datafolha não tenha feito simulação de segundo turno. Tenho a certeza de que o Poderoso Chefão do partido putrefato perderia para Aécio, Alckmin e Marina.
Preconceito? Não! Sinal de salubridade do povo brasileiro. Acabou a mística petista. Lula, o mito, exibe seus pés de barro. E quanto mais esperneia, com suas boçalidades habituais, pior! Não! Não é só por Dilma! É pelo PT! É bem verdade que ela conduz um governo que nega de maneira meticulosa cada promessa de campanha. É bem verdade que, dia após dia, o brasileiro vê a presidente desmentir as promessas da candidata. É bem verdade que a constatação clara, palpável, inequívoca e indubitável do estelionato eleitoral contribui para elevar a sua rejeição a um nível que só não é inédito porque houve Collor, o impichado. Mas não é só por ela. O povo já não aceita um outro petista em seu lugar.
E a rejeição vai aumentar porque a economia vai piorar — desta feita, sem gordura para queimar e sem chance de ficar praticando irresponsabilidades fiscais para compensar uma equação que não fecha. Acabou a quimera luliana.
Impeachment
Se hoje se encaminhasse um processo de impeachment, com o afastamento definitivo da presidente, a nação respiraria aliviada, como respirou quando Collor foi defenestrado da Presidência. E é evidente que motivos existem. As lambanças fiscais apontadas pelo Ministério Público junto ao TCU caracterizam claro crime de responsabilidade. Dilma só não é impichada porque hoje depende da boa-vontade de estranhos. Os petistas vaiam Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara? Deveriam é aplaudi-lo.
Avaliação dos outros políticos
O Datafolha também quis saber como a população avalia políticos que acabaram se sobressaindo na crise. Só 31% dizem conhecer bem (10%) ou um pouco (21%) Michel Temer (PMDB), vice-presidente. Nesse grupo, a aprovação é de 15%. Afirmam conhecer bem (5%) ou um pouco (17%) Eduardo Cunha 22%, e 17% o aprovam. Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado é bem conhecido (9%) ou um pouco (18%) por 27%, com 13% de ótimo e bom.
Texto da Folha afirma, a partir desses dados, que suas respectivas aprovações “não são tão melhores que a de Dilma”. Não procede. Ainda que a avaliação tenha sido feita entre os que dizem conhecê-los “bem” ou “um pouco”, todo especialista em pesquisa sabe que tal juízo, quando o grau de conhecimento é muito baixo, não tem valor. De toda sorte, as respectivas taxas de ruim/péssimo de Temer, Cunha e Renan são 37%, 28% e 34%. Dilma daria hoje o braço direito para ter esses números. E o esquerdo também. Ela está encalacrada porque é conhecida por 100% dos eleitores, e, desses, 65% consideram seu desempenho ruim ou péssimo.
Ah, sim: 19% sustentam conhecer Joaquim Levy bem (4%) ou um pouco (15%). Nesse grupo, 20% aprovam a sua atuação, e 26% a rejeitam. Até que ele está bem, coitado!, já que virou o bode expiatório e o saco de pancada do ajuste recessivo, que tem de ser feito para corrigir as bobagens acumuladas ao longo de 12 anos.
Encerro
Volte, falastrão! O Brasil quer acertar as contas com você!
Por Reinaldo Azevedo
Eu sou o falastrão? Quem é que veio a público há dois meses em tom de ameaça: “Olhem que eu volto”? Volte, sim, Lula! O Brasil está ansioso para derrota-lo nas urnas pela quarta vez (as outras: 1989, 1994 e 1998). Não! Não é só por Dilma! O país está é com o saco cheio do PT e de Lula. Numa coisa o Babalorixá de Banânia tem razão: o partido está abaixo do volume morto. Ou talvez não tenha. “Volume morto” é um nome tonto que se deu à reserva estratégica de água, que o petismo, com a sua renitente capacidade de mentir, tentou transformar em lodo e lama. A água do volume morto, devidamente tratada — a exemplo de qualquer outra —, serve ao consumo humano. O PT já não serve mais. É lodo. É lama.
Segundo o Datafolha, se a eleição fosse hoje, no cenário em que Aécio Neves é candidato do PSDB, Lula teria 25% dos votos, contra 35% do senador mineiro. Marina Silva (PSB ou Rede, sei lá), aparece com 18%. Lula ficaria numericamente à frente, com 26%, no cenário dois, em que o nome do PSDB é Geraldo Alckmin, com 20%. Nesse caso, Marina fica com 25%. Veja ilustração no alto, publicada na edição impressa da Folha. É uma pena que o Datafolha não tenha feito simulação de segundo turno. Tenho a certeza de que o Poderoso Chefão do partido putrefato perderia para Aécio, Alckmin e Marina.
Preconceito? Não! Sinal de salubridade do povo brasileiro. Acabou a mística petista. Lula, o mito, exibe seus pés de barro. E quanto mais esperneia, com suas boçalidades habituais, pior! Não! Não é só por Dilma! É pelo PT! É bem verdade que ela conduz um governo que nega de maneira meticulosa cada promessa de campanha. É bem verdade que, dia após dia, o brasileiro vê a presidente desmentir as promessas da candidata. É bem verdade que a constatação clara, palpável, inequívoca e indubitável do estelionato eleitoral contribui para elevar a sua rejeição a um nível que só não é inédito porque houve Collor, o impichado. Mas não é só por ela. O povo já não aceita um outro petista em seu lugar.
E a rejeição vai aumentar porque a economia vai piorar — desta feita, sem gordura para queimar e sem chance de ficar praticando irresponsabilidades fiscais para compensar uma equação que não fecha. Acabou a quimera luliana.
Impeachment
Se hoje se encaminhasse um processo de impeachment, com o afastamento definitivo da presidente, a nação respiraria aliviada, como respirou quando Collor foi defenestrado da Presidência. E é evidente que motivos existem. As lambanças fiscais apontadas pelo Ministério Público junto ao TCU caracterizam claro crime de responsabilidade. Dilma só não é impichada porque hoje depende da boa-vontade de estranhos. Os petistas vaiam Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara? Deveriam é aplaudi-lo.
Avaliação dos outros políticos
O Datafolha também quis saber como a população avalia políticos que acabaram se sobressaindo na crise. Só 31% dizem conhecer bem (10%) ou um pouco (21%) Michel Temer (PMDB), vice-presidente. Nesse grupo, a aprovação é de 15%. Afirmam conhecer bem (5%) ou um pouco (17%) Eduardo Cunha 22%, e 17% o aprovam. Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado é bem conhecido (9%) ou um pouco (18%) por 27%, com 13% de ótimo e bom.
Texto da Folha afirma, a partir desses dados, que suas respectivas aprovações “não são tão melhores que a de Dilma”. Não procede. Ainda que a avaliação tenha sido feita entre os que dizem conhecê-los “bem” ou “um pouco”, todo especialista em pesquisa sabe que tal juízo, quando o grau de conhecimento é muito baixo, não tem valor. De toda sorte, as respectivas taxas de ruim/péssimo de Temer, Cunha e Renan são 37%, 28% e 34%. Dilma daria hoje o braço direito para ter esses números. E o esquerdo também. Ela está encalacrada porque é conhecida por 100% dos eleitores, e, desses, 65% consideram seu desempenho ruim ou péssimo.
Ah, sim: 19% sustentam conhecer Joaquim Levy bem (4%) ou um pouco (15%). Nesse grupo, 20% aprovam a sua atuação, e 26% a rejeitam. Até que ele está bem, coitado!, já que virou o bode expiatório e o saco de pancada do ajuste recessivo, que tem de ser feito para corrigir as bobagens acumuladas ao longo de 12 anos.
Encerro
Volte, falastrão! O Brasil quer acertar as contas com você!
Por Reinaldo Azevedo
Nova fase da Lava Jato mostra lobby de empreiteiras ajudadas por Lula no exterior
Mensagens interceptadas pela Polícia Federal entre executivos da construtora OAS, e que constam do processo contra a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, descrevem com detalhes o esquema de lobby e indício de tráfico de influência do ex-presidente Lula em países da África e da América Latina. A 14ª fase da Operação Lava Jato foi deflagrada nesta sexta-feira, resultando na prisão dos executivos Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo.
A troca de mensagens ocorreu em 2013 entre Léo Pinheiro e Cezar Uzeda, presidente e diretor da área internacional da OAS, respectivamente. Nos textos, Lula leva o apelido "carinhoso" de Brahma e é citado nos termos de uma aproximação com o embaixador de Moçambique no Brasil, Murade Isaac Miguigy Murargy. O facilitador do encontro, segundo as mensagens, é o ex-ministro Franklin Martins. Diz Pinheiro: "Tem o Brahma no meio.
Quem marcou (o encontro) foi a Mônica, mulher de Franklin (Martins). Segundo ela, seria uma aproximação para 2014. Ele deve coordenar. Disse-me também que os dois (Odebrecht e AG) estão em pé de guerra. Vou confirmar sua ida. Nesse mesmo horário vou estar com Aécio (Neves)", escreveu o ex-presidente da empreiteira, preso em novembro do ano passado, e que foi liberado após um pedido de habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A esposa de Franklin Martins, Monica, também enviou mensagem a Pinheiro detalhando o perfil do embaixador. "Diz ao Cesar (Uzeda) que estarei com ele. Me encontre na porta da Embaixada. Ele vai falar sobre campanha política e novos projetos. Ele que colocou a Suzano e a Andrade lá no governo. Era o chefe de gabinete do presidente (de Moçambique)", explica.
A troca de mensagens mostra que uma viagem ao Chile, onde Lula palestrou em novembro de 2013, bancada pela OAS, foi ideia do próprio ex-presidente. Na tarde do dia 12 de novembro, Léo Pinheiro questiona Cezar Uzeda sobre as obras da OAS no Chile, afirmando que "o Brahma está procurando saber". Quando o executivo responde listando as obras, a réplica de Pinheiro, às 22h do mesmo dia, detalha a ideia do ex-presidente. "O Brahma quer fazer a Palestra dia 24/25 ou 26/11 em Santiago. Seria uma mesa redonda com 20 a 30 pessoas. Quem poderíamos convidar e onde?", diz Pinheiro.
Segundo o diretor da área internacional, os convites estavam condicionados às eleições presidenciais, em que a vencedora terminou sendo a socialista Michele Bachelet. "Os convidados dependerão do resultado das eleições de domingo próximo. O Chile é um país mais sofisticado. Talvez um almoço com participação de empresários, políticos com orientação mais à esquerda e intelectuais. Submeteríamos os convidados à crítica prévia dele (Lula)", diz Uzeda.
Em outra conversa, os empresários definem que a OAS bancará a viagem de avião, mas temem se é conveniente que a viagem seja na mesma aeronave que a do ex-presidente. "Leo, colocamos o avião à disposição de Lula pra sair amanhã ao meio dia. Seria bom você checar com Paulo Okamoto se é conveniente irmos no mesmo avião. Caso contrário, vamos na quarta feira", afirma o diretor da área internacional.
Em relação ao mesmo evento, os executivos conversam sobre as diferenças entre Dilma e Lula em relação à agenda internacional. "A agenda nem de longe produz os efeitos das anteriores do governo Brahma. No entanto, acho que ajuda a lubrificar as relações.
A senhora não leva jeito, discurso fraco, confuso e desarticulado, falta carisma"
O mesmo modelo de visita, patrocinada pela OAS, ocorreu em janeiro de 2014, no Uruguai. Diz Uzeda: "Leo, o formato segue o modelo exato do que foi feito no Chile: pela manhã, grupo seleto de empresários uruguaios ou que atuam por lá. O tema passará sempre por alguma derivada da integração regional. Importante saber se ele gostaria de algum retoque ou mudança na organização. Quanto aos nossos interesses no Uruguai, na pauta está o porto de águas profundas em La Paloma (Odebrecht propôs uma PPP) e um gasoduto para levar gás ao Brasil".
Os executivos também citam contato do então ministro Fernando Pimentel para ajudar nas negociações na Argentina, sobre a construção de uma usina hidrelétrica. "(Julio) De Vido (ministro do Planejamento da Argentina) nos ligou preocupado porque o tema das UHE NK não estaria na pauta da reuniao da Camex (Câmara de Comércio Exterior ligada ao Ministério do Desenvolvimento, pilotado por Pimentel) da próxima terça e a data limite para apresentação pelas empresas brasileiras da carta do BNDES é dia 21/02 , data em que ele abrirá os envelopes de preço.
Se não apresentamos a carta em 21/02 , seremos desclassificados e ficaremos mal na Argentina. A Odebrecht não está muito preocupada com isso. Ou acha que perde para nós no preço, ou ja está satisfeita por que ganhou do BNDES um financiamento para outra obra de 1,5 bilhão de dólares na Argentina", diz, Léo Pinheiro.
No mesmo diálogo, o executivo da OAS relata gestões de Pimentel para interceder pela Vale na Argentina. "FP vai para Argentina amanhã, domingo, resolver problema da Vale com o ministro De Vido. O governo da Argentina ameaçou a Vale: 'ou investe no país ou libera a mina de potássio do rio Colorado para a China explorar e sai do país'. Mais uma rateada de Murilinho (Murilo Ferreira, presidente da Vale), e o governo brasileiro se move em peso pra resolver", diz Pinheiro.Fonte:Veja
A troca de mensagens ocorreu em 2013 entre Léo Pinheiro e Cezar Uzeda, presidente e diretor da área internacional da OAS, respectivamente. Nos textos, Lula leva o apelido "carinhoso" de Brahma e é citado nos termos de uma aproximação com o embaixador de Moçambique no Brasil, Murade Isaac Miguigy Murargy. O facilitador do encontro, segundo as mensagens, é o ex-ministro Franklin Martins. Diz Pinheiro: "Tem o Brahma no meio.
Quem marcou (o encontro) foi a Mônica, mulher de Franklin (Martins). Segundo ela, seria uma aproximação para 2014. Ele deve coordenar. Disse-me também que os dois (Odebrecht e AG) estão em pé de guerra. Vou confirmar sua ida. Nesse mesmo horário vou estar com Aécio (Neves)", escreveu o ex-presidente da empreiteira, preso em novembro do ano passado, e que foi liberado após um pedido de habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A esposa de Franklin Martins, Monica, também enviou mensagem a Pinheiro detalhando o perfil do embaixador. "Diz ao Cesar (Uzeda) que estarei com ele. Me encontre na porta da Embaixada. Ele vai falar sobre campanha política e novos projetos. Ele que colocou a Suzano e a Andrade lá no governo. Era o chefe de gabinete do presidente (de Moçambique)", explica.
A troca de mensagens mostra que uma viagem ao Chile, onde Lula palestrou em novembro de 2013, bancada pela OAS, foi ideia do próprio ex-presidente. Na tarde do dia 12 de novembro, Léo Pinheiro questiona Cezar Uzeda sobre as obras da OAS no Chile, afirmando que "o Brahma está procurando saber". Quando o executivo responde listando as obras, a réplica de Pinheiro, às 22h do mesmo dia, detalha a ideia do ex-presidente. "O Brahma quer fazer a Palestra dia 24/25 ou 26/11 em Santiago. Seria uma mesa redonda com 20 a 30 pessoas. Quem poderíamos convidar e onde?", diz Pinheiro.
Segundo o diretor da área internacional, os convites estavam condicionados às eleições presidenciais, em que a vencedora terminou sendo a socialista Michele Bachelet. "Os convidados dependerão do resultado das eleições de domingo próximo. O Chile é um país mais sofisticado. Talvez um almoço com participação de empresários, políticos com orientação mais à esquerda e intelectuais. Submeteríamos os convidados à crítica prévia dele (Lula)", diz Uzeda.
Em outra conversa, os empresários definem que a OAS bancará a viagem de avião, mas temem se é conveniente que a viagem seja na mesma aeronave que a do ex-presidente. "Leo, colocamos o avião à disposição de Lula pra sair amanhã ao meio dia. Seria bom você checar com Paulo Okamoto se é conveniente irmos no mesmo avião. Caso contrário, vamos na quarta feira", afirma o diretor da área internacional.
Em relação ao mesmo evento, os executivos conversam sobre as diferenças entre Dilma e Lula em relação à agenda internacional. "A agenda nem de longe produz os efeitos das anteriores do governo Brahma. No entanto, acho que ajuda a lubrificar as relações.
A senhora não leva jeito, discurso fraco, confuso e desarticulado, falta carisma"
O mesmo modelo de visita, patrocinada pela OAS, ocorreu em janeiro de 2014, no Uruguai. Diz Uzeda: "Leo, o formato segue o modelo exato do que foi feito no Chile: pela manhã, grupo seleto de empresários uruguaios ou que atuam por lá. O tema passará sempre por alguma derivada da integração regional. Importante saber se ele gostaria de algum retoque ou mudança na organização. Quanto aos nossos interesses no Uruguai, na pauta está o porto de águas profundas em La Paloma (Odebrecht propôs uma PPP) e um gasoduto para levar gás ao Brasil".
Os executivos também citam contato do então ministro Fernando Pimentel para ajudar nas negociações na Argentina, sobre a construção de uma usina hidrelétrica. "(Julio) De Vido (ministro do Planejamento da Argentina) nos ligou preocupado porque o tema das UHE NK não estaria na pauta da reuniao da Camex (Câmara de Comércio Exterior ligada ao Ministério do Desenvolvimento, pilotado por Pimentel) da próxima terça e a data limite para apresentação pelas empresas brasileiras da carta do BNDES é dia 21/02 , data em que ele abrirá os envelopes de preço.
Se não apresentamos a carta em 21/02 , seremos desclassificados e ficaremos mal na Argentina. A Odebrecht não está muito preocupada com isso. Ou acha que perde para nós no preço, ou ja está satisfeita por que ganhou do BNDES um financiamento para outra obra de 1,5 bilhão de dólares na Argentina", diz, Léo Pinheiro.
No mesmo diálogo, o executivo da OAS relata gestões de Pimentel para interceder pela Vale na Argentina. "FP vai para Argentina amanhã, domingo, resolver problema da Vale com o ministro De Vido. O governo da Argentina ameaçou a Vale: 'ou investe no país ou libera a mina de potássio do rio Colorado para a China explorar e sai do país'. Mais uma rateada de Murilinho (Murilo Ferreira, presidente da Vale), e o governo brasileiro se move em peso pra resolver", diz Pinheiro.Fonte:Veja
Datafolha: Aécio lidera pesquisa que simula corrida presidencial
Pesquisa do Datafolha aponta que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) lidera com 35% das intenções de voto em simulação de eleições para presidente, noticia o jornal Folha de S. Paulo neste domingo. Em segundo lugar, 10 pontos atrás de Aécio, aparece o ex-presidente Lula (PT).
A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PSB), com 18% das intenções de voto, está em terceiro. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) alcançaram 2% cada. No levantamento do Datafolha, 11% disseram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos nomes apresentados. Outros 5% não sabem em quem votar.
O instituto também fez uma simulação com o nome de Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, no lugar de Aécio. Nesta hipótese, Lula e Marina Silva estão tecnicamente empatados em primeiro lugar com 26% e 25%, respectivamente. O tucano Alckmin ficaria em terceiro lugar com 20%. Paes e Luciana Genro alcançariam 3% cada um. Eduardo Jorge ficaria com os mesmos 2% da simulação anterior. Brancos, nulos e nenhum somam 14%; e indecisos, 7%.
O Datafolha realizou 2.840 entrevistas na quarta-feira na quinta. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos.
A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PSB), com 18% das intenções de voto, está em terceiro. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) alcançaram 2% cada. No levantamento do Datafolha, 11% disseram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos nomes apresentados. Outros 5% não sabem em quem votar.
O instituto também fez uma simulação com o nome de Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, no lugar de Aécio. Nesta hipótese, Lula e Marina Silva estão tecnicamente empatados em primeiro lugar com 26% e 25%, respectivamente. O tucano Alckmin ficaria em terceiro lugar com 20%. Paes e Luciana Genro alcançariam 3% cada um. Eduardo Jorge ficaria com os mesmos 2% da simulação anterior. Brancos, nulos e nenhum somam 14%; e indecisos, 7%.
O Datafolha realizou 2.840 entrevistas na quarta-feira na quinta. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos.
A reforma política de Cunha já tem rosto
A Câmara dos Deputados concluiu na última semana as votações em primeiro turno da reforma política. Ainda há um caminho extenso a ser percorrido: como está apreciando medidas que podem alterar a Constituição, a Casa ainda precisa votar as propostas pela segunda vez antes de encaminhá-las para análise do Senado. Mas já é possível mapear o que tende a ser aprovado e o que deve ficar de fora.
A lista de mudanças aprovadas pelos deputados até aqui reúne: fim da reeleição para o Executivo, mandato de cinco anos para todos os cargos, criação do voto impresso para possibilitar a recontagem manual, fim do fundo partidário e do tempo de TV para partidos sem cadeiras na Câmara, redução na idade mínima exigida para concorrer em eleições, mudanças nas datas de posse e a simplificação das exigências para apresentação de projeto de lei por iniciativa popular.
Apesar de algumas mudanças, não é exagero chamá-la de minirreforma política. O sentimento de frustração de parte dos congresssitas é resultado do impasse dos dois temas mais importantes da reforma: o modelo de financiamento de campanha e o sistema de eleição de vereadores e deputados.
É verdade que a Câmara aprovou uma pequena alteração nas regras de financiamento: agora, as empresas podem doar apenas para os partidos, e não mais para os candidatos. O efeito prático é pequeno. Em um complemento da reforma, a Casa ainda deve discutir a criação de um teto para as contribuições, mas o financiamento exclusivamente público, como defendia o PT, foi felizmente descartado.
No caso do sistema eleitoral, é pouco provável que ocorram mudanças. Nenhuma proposta chegou perto dos votos necessários para a aprovação na Câmara, já que era necessário alterar a Constituição - ou seja: obter o apoio de três quintos dos parlamentares (308 dos 513 deputados).
O chamado distritão obteve foi derrotado com 267 votos contrários e 210 favoráveis. O distrital misto obteve 369 votos contrários e 99 favoráveis. O sistema de lista fechada, que já foi defendido pelo PT, caiu por 402 votos a 21. O voto distrital puro nem mesmo entrou em pauta por falta de defensores. O sistema eleitoral, com suas vantagens e defeitos, tem tudo para ser mantido.
Entre as mudanças descartadas pela Câmara, também estão a cota para mulheres, o voto facultativo e a coincidência de todas as eleições em um mesmo ano. Como era esperado, os deputados aproveitaram para legislar em causa própria e aprovaram a criação de uma "janela" de 30 dias para migração partidária sem punição.
A votação da minirreforma em si é uma vitória significativa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O peemedebista sofreu uma derrota pessoal com a rejeição do distritão, mas pode agora utilizar o discurso de que o plenário da Casa se manifestou de forma democrática justamente porque a presidência da Câmara agiu de forma equilibrada e fez a discussão avançar. "A gente está acabando com a hipocrisia de todo mundo defender a reforma política e ninguém votá-la. Aqueles que passaram a vida inteira fazendo discurso, que defendem mudança de modelo, financiamento público, lista fechada, distrital ou não sei o quê, vão agora acabar com o discurso", afirmou Cunha na última semana. Era uma clara provocação ao PT.
Senado - O Senado deve fazer mudanças no trabalho da Câmara. A principal delas é o tempo de mandato dos senadores. Depois de acabar com a reeleição para os cargos do Executivo, os deputados optaram por aumentar em um ano o mandato de prefeitos, governadores e do presidente da República. Para harmonizar as eleições, os representantes do Legislativo também terão de disputar eleição a cada cinco anos.
Acontece que, no caso dos senadores, isso impõe um ajuste mais duro: ou eles perderão três anos de mandato ou ganharão dois. A Câmara optou pelo período de cinco anos. O Senado deve estabelecer um período de dez anos - ou até mesmo manter o mandato atual.
"O ideal é que o mandato de senador fique em oito anos", afirmou o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Se a tese dele prevalecer, os parlamentares terão de quebrar a cabeça para que os senadores sejam escolhidos em uma eleição totalmente a parte das outras.
A lista de mudanças aprovadas pelos deputados até aqui reúne: fim da reeleição para o Executivo, mandato de cinco anos para todos os cargos, criação do voto impresso para possibilitar a recontagem manual, fim do fundo partidário e do tempo de TV para partidos sem cadeiras na Câmara, redução na idade mínima exigida para concorrer em eleições, mudanças nas datas de posse e a simplificação das exigências para apresentação de projeto de lei por iniciativa popular.
Apesar de algumas mudanças, não é exagero chamá-la de minirreforma política. O sentimento de frustração de parte dos congresssitas é resultado do impasse dos dois temas mais importantes da reforma: o modelo de financiamento de campanha e o sistema de eleição de vereadores e deputados.
É verdade que a Câmara aprovou uma pequena alteração nas regras de financiamento: agora, as empresas podem doar apenas para os partidos, e não mais para os candidatos. O efeito prático é pequeno. Em um complemento da reforma, a Casa ainda deve discutir a criação de um teto para as contribuições, mas o financiamento exclusivamente público, como defendia o PT, foi felizmente descartado.
No caso do sistema eleitoral, é pouco provável que ocorram mudanças. Nenhuma proposta chegou perto dos votos necessários para a aprovação na Câmara, já que era necessário alterar a Constituição - ou seja: obter o apoio de três quintos dos parlamentares (308 dos 513 deputados).
O chamado distritão obteve foi derrotado com 267 votos contrários e 210 favoráveis. O distrital misto obteve 369 votos contrários e 99 favoráveis. O sistema de lista fechada, que já foi defendido pelo PT, caiu por 402 votos a 21. O voto distrital puro nem mesmo entrou em pauta por falta de defensores. O sistema eleitoral, com suas vantagens e defeitos, tem tudo para ser mantido.
Entre as mudanças descartadas pela Câmara, também estão a cota para mulheres, o voto facultativo e a coincidência de todas as eleições em um mesmo ano. Como era esperado, os deputados aproveitaram para legislar em causa própria e aprovaram a criação de uma "janela" de 30 dias para migração partidária sem punição.
A votação da minirreforma em si é uma vitória significativa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O peemedebista sofreu uma derrota pessoal com a rejeição do distritão, mas pode agora utilizar o discurso de que o plenário da Casa se manifestou de forma democrática justamente porque a presidência da Câmara agiu de forma equilibrada e fez a discussão avançar. "A gente está acabando com a hipocrisia de todo mundo defender a reforma política e ninguém votá-la. Aqueles que passaram a vida inteira fazendo discurso, que defendem mudança de modelo, financiamento público, lista fechada, distrital ou não sei o quê, vão agora acabar com o discurso", afirmou Cunha na última semana. Era uma clara provocação ao PT.
Senado - O Senado deve fazer mudanças no trabalho da Câmara. A principal delas é o tempo de mandato dos senadores. Depois de acabar com a reeleição para os cargos do Executivo, os deputados optaram por aumentar em um ano o mandato de prefeitos, governadores e do presidente da República. Para harmonizar as eleições, os representantes do Legislativo também terão de disputar eleição a cada cinco anos.
Acontece que, no caso dos senadores, isso impõe um ajuste mais duro: ou eles perderão três anos de mandato ou ganharão dois. A Câmara optou pelo período de cinco anos. O Senado deve estabelecer um período de dez anos - ou até mesmo manter o mandato atual.
"O ideal é que o mandato de senador fique em oito anos", afirmou o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Se a tese dele prevalecer, os parlamentares terão de quebrar a cabeça para que os senadores sejam escolhidos em uma eleição totalmente a parte das outras.
sábado, 20 de junho de 2015
Arnaldo Jabor:"Mulheres mais velhas são diretas e honestas. "
Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima…
E para todas aquelas que estão entrando nos 30,
e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30…
E para homens que têm medo de meninas com mais de 30!!!
“ A medida que envelheço, e convivo com outras,
valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30.
Estas são algumas razões do porquê:
- Uma mulher de 30 nunca o acordará
no meio da noite para perguntar: “O que você está pensando?”
Ela não se importa com o que você está pensa,
mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar.
- Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica
à sua volta resmungando.
Ela faz alguma coisa que queira fazer.
E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante.
- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente
para saber quem é, o que quer e quem quer.
Poucas mulheres de 30 se incomodam com
o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo.
- Mulheres dos 30 são honradas.
Elas raramente brigam aos gritos com
você durante a ópera ou no meio de um
restaurante caro. É claro, que se você merecer,
elas não hesitarão em atirar em você, mas só
se ainda sim elas acharem que poderão se
safar impunes.
- Uma mulher de 30 tem total confiança
em si para apresentar-te para suas melhores amigas.
Uma mulher mais nova com um homem tende a
ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela
não confia no cara com outra mulher.
E falo por experiência própria. Não se fica
com quem não confia, vivendo e aprendendo né???
- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados
para uma mulher de 30. Elas sempre sabem….
- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando
batom vermelho. O mesmo não ocorre com
mulheres mais jovens.
- Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara se você for um idiota,
se você estiver agindo como um!
- Você nunca precisa se preocupar onde se
encaixa na vida dela. Basta agir como homem,
e o resto deixe que ela faça;.
- Sim, nós admiramos as mulheres com mais
de 30 por um “sem” números de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco.
Para cada mulher de mais de 30, estonteante,
inteligente, bem apanhada e sexy,
existe um careca, velho, pançudo em
calças amarelas bancando o bobo para
uma garçonete de 22 anos.
Senhoras, EU PEÇO DESCULPAS:
Para todos os homens que dizem,
“porque comprar uma vaca se você pode
beber o leite de traça?”, aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra
o casamento, sabe por quê?
Porque as mulheres perceberam que
não vale a pena comprara um porco inteiro
só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.”
Texto:Arnaldo Jabor
E para todas aquelas que estão entrando nos 30,
e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30…
E para homens que têm medo de meninas com mais de 30!!!
“ A medida que envelheço, e convivo com outras,
valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30.
Estas são algumas razões do porquê:
- Uma mulher de 30 nunca o acordará
no meio da noite para perguntar: “O que você está pensando?”
Ela não se importa com o que você está pensa,
mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar.
- Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica
à sua volta resmungando.
Ela faz alguma coisa que queira fazer.
E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante.
- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente
para saber quem é, o que quer e quem quer.
Poucas mulheres de 30 se incomodam com
o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo.
- Mulheres dos 30 são honradas.
Elas raramente brigam aos gritos com
você durante a ópera ou no meio de um
restaurante caro. É claro, que se você merecer,
elas não hesitarão em atirar em você, mas só
se ainda sim elas acharem que poderão se
safar impunes.
- Uma mulher de 30 tem total confiança
em si para apresentar-te para suas melhores amigas.
Uma mulher mais nova com um homem tende a
ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela
não confia no cara com outra mulher.
E falo por experiência própria. Não se fica
com quem não confia, vivendo e aprendendo né???
- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados
para uma mulher de 30. Elas sempre sabem….
- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando
batom vermelho. O mesmo não ocorre com
mulheres mais jovens.
- Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara se você for um idiota,
se você estiver agindo como um!
- Você nunca precisa se preocupar onde se
encaixa na vida dela. Basta agir como homem,
e o resto deixe que ela faça;.
- Sim, nós admiramos as mulheres com mais
de 30 por um “sem” números de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco.
Para cada mulher de mais de 30, estonteante,
inteligente, bem apanhada e sexy,
existe um careca, velho, pançudo em
calças amarelas bancando o bobo para
uma garçonete de 22 anos.
Senhoras, EU PEÇO DESCULPAS:
Para todos os homens que dizem,
“porque comprar uma vaca se você pode
beber o leite de traça?”, aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra
o casamento, sabe por quê?
Porque as mulheres perceberam que
não vale a pena comprara um porco inteiro
só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.”
Texto:Arnaldo Jabor
Patrocínio da Guiné ao Ilê em 2013 foi favor de empreiteira intermediado por Lula
O patrocínio do carnaval de 2013 do Ilê Aiyê, bancado pela ditadura da Guiné Equatorial, teve o intermédio do ex-presidente Lula, como revela reportagem da Veja. Segundo a publicação, a OAS - de Léo Pinheiro, amigo pessoal de Lula - patrocinou o bloco afro tendo em vista uma troca de favores, já que a Guiné, apesar de ser um país pobre, é o terceiro maior produtor de petróleo da África.
Em uma troca de mensagens interceptada pela Polícia Federal (PF), Pinheiro reclama da posição do presidente do país africano, Teodoro Obiang Nguema, que não havia entendido que seria um "toma-lá-dá-cá". "Acho que deve haver um mal entendido. Estamos trabalhando para dividir o custo do carnaval com as empresas brasileiras que atuam na Guiné. Este é o status do processo. Vamos tentar socializar a conta, gastar pouco e ficar bem na foto. É bom esclarecer por que estamos viabilizando o carnaval dele para que Teodoro faça o melhor carnaval da história do Ilê", relatou o ex-diretor da área internacional da OAS, César Uzeda.
Segundo o teor das mensagens, o ex-presidente Lula "entrou em campo" para solucionar o impasse. Os relatos evidenciam que Lula era tão amigo do ditador a ponto de ser o único a acolher o filho de Obiang, Teodorín Nguema Obiang Mangue, envolvido em diversas denúncias de lavagem de dinheiro mundo afora. "Falei com o Brahma. Contou-me que quem esteve aqui com ele foi o presidente da Guiné Equatorial, pedindo-lhe apoio sobre o problema do filho”, disse Pinheiro.
Em 2013, o filho de Obiang, Teodorin, passou o carnaval em Salvador, deu grandes festas privadas, foi fotografado com autoridades como o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) e participou do desfile do bloco afro Ilê Aiyê, que saiu com o tema “Guiné Equatorial — da herança pré-colonial à geração atual”, em referência à luta contra a discriminação racial e à valorização da cultura africana na Bahia.
Em uma troca de mensagens interceptada pela Polícia Federal (PF), Pinheiro reclama da posição do presidente do país africano, Teodoro Obiang Nguema, que não havia entendido que seria um "toma-lá-dá-cá". "Acho que deve haver um mal entendido. Estamos trabalhando para dividir o custo do carnaval com as empresas brasileiras que atuam na Guiné. Este é o status do processo. Vamos tentar socializar a conta, gastar pouco e ficar bem na foto. É bom esclarecer por que estamos viabilizando o carnaval dele para que Teodoro faça o melhor carnaval da história do Ilê", relatou o ex-diretor da área internacional da OAS, César Uzeda.
Segundo o teor das mensagens, o ex-presidente Lula "entrou em campo" para solucionar o impasse. Os relatos evidenciam que Lula era tão amigo do ditador a ponto de ser o único a acolher o filho de Obiang, Teodorín Nguema Obiang Mangue, envolvido em diversas denúncias de lavagem de dinheiro mundo afora. "Falei com o Brahma. Contou-me que quem esteve aqui com ele foi o presidente da Guiné Equatorial, pedindo-lhe apoio sobre o problema do filho”, disse Pinheiro.
Em 2013, o filho de Obiang, Teodorin, passou o carnaval em Salvador, deu grandes festas privadas, foi fotografado com autoridades como o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) e participou do desfile do bloco afro Ilê Aiyê, que saiu com o tema “Guiné Equatorial — da herança pré-colonial à geração atual”, em referência à luta contra a discriminação racial e à valorização da cultura africana na Bahia.
Jornalista Ricardo Boechat manda pastor Silas Malafaia 'procurar uma r*'
O caso de intolerância religiosa no Rio de Janeiro foi motivo de briga entre o jornalista Ricardo Boechat, apresentador da Band News FM, e o pastor evangélico Silas Malafaia. De acordo com informações do iBahia, no programa de rádio, ao vivo, Boechat chamou Malafaia de "paspalhão" e o mandou "procurar uma rola".
A discussão começou quando o pastor publicou no Twitter que o jornalista está "falando asneira" quando disse que "os pastores incitam os fiéis a praticarem a intolerância" e o desafiou para um debate ao vivo. Silas ainda disse que o jornalista estava incitando o ódio.
Em resposta, Boechat não poupou palavras para citar o pastor. "Malafaia, vai procurar uma rola, vai. Não me encha o saco. Você é um idiota, um paspalhão, um pilantra, tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia e agora vai querer me processar. Você gosta é muito de palanque, eu não vou te dar palanque porque tu é um otário”, disse o jornalista.
Novamente no Twitter, o pastor se defendeu das acusações. "Vergonhoso, inescrupuloso e desequilibrado é o que Boechat demonstrou ser quando falou em seu programa de rádio a meu respeito", escreveu. Em vídeo, Silas disse que levará o caso à justiça e desafiou novamente o jornalista para um debate.Fonte:Acorda Cidade
A discussão começou quando o pastor publicou no Twitter que o jornalista está "falando asneira" quando disse que "os pastores incitam os fiéis a praticarem a intolerância" e o desafiou para um debate ao vivo. Silas ainda disse que o jornalista estava incitando o ódio.
Em resposta, Boechat não poupou palavras para citar o pastor. "Malafaia, vai procurar uma rola, vai. Não me encha o saco. Você é um idiota, um paspalhão, um pilantra, tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia e agora vai querer me processar. Você gosta é muito de palanque, eu não vou te dar palanque porque tu é um otário”, disse o jornalista.
Novamente no Twitter, o pastor se defendeu das acusações. "Vergonhoso, inescrupuloso e desequilibrado é o que Boechat demonstrou ser quando falou em seu programa de rádio a meu respeito", escreveu. Em vídeo, Silas disse que levará o caso à justiça e desafiou novamente o jornalista para um debate.Fonte:Acorda Cidade
Veja condições das rodovias na Bahia por trecho de cobertura da PRF
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Rodoviária Estadual divulgaram os trechos mais perigosos das rodovias estaduais e das federais que cortam a Bahia.
Confira abaixo
Feira de Santana – 116 sul – Cuidado e atenção redobrada nos desvios das mudanças de pista dupla para pista simples (KM 426 ao 495);
- 116 norte - cuidado nas ultrapassagens, pista simples com alto fluxo de carretas;
Seabra – Atenção entre Itaberaba e Lençóis, pista com buracos muito perigosos, prinicpalmente entre os KMs 199 ao 331 da BR 242 (há uma operação tapa buracos, mas dificilmente estará concluída até o período do São João);
·O ponto mais crítico está entre os KMs 230 até 245, e do KM 267 até 280;
·Outro trecho bastante crítico, com bastante buracos e remendos, entre os Kms 230 até 245; e do Km 267 até 280;
·Também é recomendável bastante cuidado com a curva que existe no KM 218, que fica nove quilômetros depois da cidade de Itaberaba, pois em períodos de festas, ocorrem muitos acidentes por lá;
·Atenção ao Trecho do Pai Inácio, KM 330 até 355;
·Ressalta-se que em toda a extensão da BR 242 há um intenso fluxo de veículos de carga, devdido ao escoamento da safra da região Oeste da Bahia.
Barreiras: A região da BR 242 no trecho de Barreiras, também está em obras de manutenção. Porém sem maiores problemas (trecho com pare e siga);
- A BR 135 tem como principal problema a falta de acostamento;
Itabuna: BR 101: do KM 303 (trevo de Valença) ao 658 (Ponte do Rio Jequitinhonha) - Pista em boas condições, sinalizada, sem buracos, com acostamento;
Recomendação: diminuir a velocidade em caso de chuvas, pois há facilidade para acidentes por saída de pista, devido às curvas.
·Pontos críticos: KMs
403 - “Curva do Itamarati”;
448 - “Curva do Padre”;
489 - “Curva do Óleo”;
535 -”Curva do Cassimiro”;
544 -”Camacanzinho ao Km 570 (Trevo de Anurí), alerta maior no Km 554 com pista molhada. Curvas perigosas;
·Do Km 616 Posto de combustível Paraiso ao Km 654 (Ventania) - curvas perigosas .
- Na BR 415 - Do KM 17 (antigo Posto da PRE) ao Km 32,3 (Ponte dos Atacadistas) - trecho com grande fluxo de veículos de passeio, com poucos pontos de ultrapassagem;
·do Km 47,2 (Viaduto Paulo Souto) ao Km 62,3 (Trevo de Barro Preto) – atenção e cuidado no Km 60 - “Curva do Boi”;
- BR 330 (do Km 798 após o lixão, ao 828 trevo com a BR 101) - trecho com pequenos buracos, sinalizado e com acostamento (trecho em obras de recuperação);
BR 030 (do Km 599 ao 703,7) - Trecho que liga a BR 101 ao litoral - Sem pavimentação, sem sinalização;
Jequié - BR 116, trechos com elevado índice de acidentes e acidentes graves, envolvendo óbito e feridos graves, especialmente na “Serra do Cem” (KM 568,0 a 573,6), “Serra do Mutum” (KM 637,6 a 644,6), “curva do abacaxi” (KM 696,4).
- BR 420 - curvas sinuosas ao longo de todo o trecho, com buracos;
- BR 330 - também curvas sinuosas, com buracos e sem acostamento. Destaque para Curva da “fazenda provisão” (KM 732) e Curva do Engenho (KM 769,2).
Senhor do Bonfim - Entre os KMs 35 e 55 da BR 407 pista em reforma com máquinas na pista e sistema de pare e siga;
Vitória da Conquista - BR 116 / MG (Km 0 ao 52) - Alguns buracos entre os Km's 14 e 52;
- BR 116 / BA (Km 709 ao 934) - Trecho em bom estado de conservação e bem sinalizado. Os pontos críticos se referem aos perímetros urbanos de Cândido Sales, Vitória da Conquista, Povoado de Pé de Galinha, Povoado de Lagoa das Flores, Planalto, Poções e Manoel Vitorino, devido ao grande número de pedestres, bem como tráfego local;
·Anel Rodoviário de Vitória da Conquista (Km 0 ao 29,9) - Trecho em bom estado de conservação e bem sinalizado. Os pontos críticos estão localizados principalmente nos cruzamentos existentes: Viaduto do Distrito Industrial, Pedra Branca, Trevo de Acesso a Brumado, Campinhos, Viaduto do Atacadão, Trevo de Acesso a Ilhéus e Acesso ao Bairro Urbis VI. Ressalta-se o Km 7, onde existem dois condomínios residenciais com grande aglomeração de pessoas e veículos.
Eunápolis - BR 101: KMs 662 ao 670 e 680 ao 700 – trecho em obras;
·KM 725 ao 740 - trecho sinuoso;
·KM 748 ao 755 - curvas perigosas;
·KM 825 ao 855 - trecho sinuoso;
·KM 890 ao 950 - trecho sinuoso;
- BR 367: KM 45 a 55 - curvas perigosas;
- BR 418: kM 0 ao 90 - falta de sinalização
Paulo Afonso – Boas condições (nada relevante);
- BR 324 – Salvador X Feira de Santana (nos dois sentidos) – Rodovia duplicada em boas condições, poucos buracos, atenção quanto ao excesso de velocidade e locais de entrada e saída de veículos, como próximo ao posto Fiscal e nos trevos para entradas de municípios, como Amélia Rodrigues, Humildes, Berimbal.
- BR 101 – Santo Antonio de Jesus, Cruz das Almas, Amargosa, São Felipe, dentre outras, são trechos de rodovia em bom estado, com acostamento e sinalização, mas com algumas curvas muito perigosas. Alerta maior, quanto às festas que ocorrem ao longo desse trecho.Fonte:Acorda Cidade
Presos da 14ª fase da Operação Lava Jato fazem exames no IML
Os 12 presos na 14ª fase Operação Lava Jato foram levados ao Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba, na manhã deste sábado (20), para fazer o exame de corpo de delito. O procedimento é de praxe sempre que alguém é preso pela polícia. Eles saíram da carceragem da Polícia Federal (PF) por volta das 9h30 e seguiram para o IML, chegando ao local perto das 10h. Do total de presos, quatro estão em caráter temporário e os demais em caráter preventivo.
O avião da Polícia Federal (PF) com 11 dos investigados pousou em Curitiba por volta das 19h40 de sexta-feira (19). Dali, eles seguiram para a Superintendência da PF, onde estão detidos. O 12º preso, Paulo Roberto Dalmazzo, ex-executivo da Andrade Gutierrez, se entregou na Superintendência da PF, acompanhado do advogado.
O delegado Igor Romário de Paula afirmou que há indícios bem concretos, com documentos, de que os presidentes das empresas tinham "domínio completo" de atos que levaram à formação de cartel e fraude em licitações, além de pagamento de propinas.
Esta fase da operação foi batizada de Erga Omnes e investiga crimes de formação de cartel, fraude a licitações, corrupção, desvio de verbas públicas, lavagem de dinheiro, entre outras.
Erga Omnes trata-se de uma expressão muito usada no direito, que afirma que a lei deve atingir todos de modo igual. A Lava Jato foi deflagrada em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro.
Confira a lista dos presos de cada empresa que foram presos nesta fase:
Odebrecht
-Marcelo Odebrecht, presidente, prisão preventiva
-João Antônio Bernardes, ex diretor, prisão preventiva
-Alexandrino de Salles, prisão temporária
-Cristiana Maria da Silva Jorge, consultora, prisão temporária
-Márcio Faria da Silva, prisão preventiva
-Rogério Santos de Araújo, prisão preventiva
-César Ramos Rocha, prisão preventiva
Andrade Gutierrez
-Otávio Marques de Azevedo, presidente, prisão preventiva
-Antônio no Pedro Campelo de Souza, prisão temporária
-Flávio Lucio Magalhães, prisão temporária
-Elton Negrão, prisão preventiva
- Paulo Roberto Dalmazzo, prisão preventiva
A Odebrecht foi citada em 15 de setembro do ano passado durante um depoimento de Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro. Na época, ele detalhou à Polícia Federal supostas irregularidades cometidas pela empresa em contratos com a Petrobras.
O que as empresas dizem
Em nota, a Construtora Norberto Odebrecht (CNO) confirmou a operação da Polícia Federal em seus escritórios em São Paulo e Rio de Janeiro, para o cumprimento de mandados de busca e apreensão. Da mesma forma, alguns mandados de prisão e condução coercitiva foram emitidos.
"Como é de conhecimento público, a CNO entende que estes mandados são desnecessários, uma vez que a empresa e seus executivos, desde o início da operação Lava Jato, sempre estiveram à disposição das autoridades para colaborar com as investigações", diz a nota.
Também por meio de nota, a construtora Andrade Gutierrez informou que está acompanhando o andamento da 14ª fase da Operação Lava Jato e prestando todo o apoio necessário aos seus executivos nesse momento.
"A empresa informa ainda que está colaborando com as investigações no intuito de que todos os assuntos em pauta sejam esclarecidos o mais rapidamente possível. A Andrade Gutierrez reitera, como vem fazendo desde o início das investigações, que não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados pela Operação Lava Jato, e espera poder esclarecer todas os questionamentos da Justiça o quanto antes", diz a nota.Fonte:G1
O avião da Polícia Federal (PF) com 11 dos investigados pousou em Curitiba por volta das 19h40 de sexta-feira (19). Dali, eles seguiram para a Superintendência da PF, onde estão detidos. O 12º preso, Paulo Roberto Dalmazzo, ex-executivo da Andrade Gutierrez, se entregou na Superintendência da PF, acompanhado do advogado.
O delegado Igor Romário de Paula afirmou que há indícios bem concretos, com documentos, de que os presidentes das empresas tinham "domínio completo" de atos que levaram à formação de cartel e fraude em licitações, além de pagamento de propinas.
Esta fase da operação foi batizada de Erga Omnes e investiga crimes de formação de cartel, fraude a licitações, corrupção, desvio de verbas públicas, lavagem de dinheiro, entre outras.
Erga Omnes trata-se de uma expressão muito usada no direito, que afirma que a lei deve atingir todos de modo igual. A Lava Jato foi deflagrada em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro.
Confira a lista dos presos de cada empresa que foram presos nesta fase:
Odebrecht
-Marcelo Odebrecht, presidente, prisão preventiva
-João Antônio Bernardes, ex diretor, prisão preventiva
-Alexandrino de Salles, prisão temporária
-Cristiana Maria da Silva Jorge, consultora, prisão temporária
-Márcio Faria da Silva, prisão preventiva
-Rogério Santos de Araújo, prisão preventiva
-César Ramos Rocha, prisão preventiva
Andrade Gutierrez
-Otávio Marques de Azevedo, presidente, prisão preventiva
-Antônio no Pedro Campelo de Souza, prisão temporária
-Flávio Lucio Magalhães, prisão temporária
-Elton Negrão, prisão preventiva
- Paulo Roberto Dalmazzo, prisão preventiva
A Odebrecht foi citada em 15 de setembro do ano passado durante um depoimento de Paulo Roberto Costa, que cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro. Na época, ele detalhou à Polícia Federal supostas irregularidades cometidas pela empresa em contratos com a Petrobras.
O que as empresas dizem
Em nota, a Construtora Norberto Odebrecht (CNO) confirmou a operação da Polícia Federal em seus escritórios em São Paulo e Rio de Janeiro, para o cumprimento de mandados de busca e apreensão. Da mesma forma, alguns mandados de prisão e condução coercitiva foram emitidos.
"Como é de conhecimento público, a CNO entende que estes mandados são desnecessários, uma vez que a empresa e seus executivos, desde o início da operação Lava Jato, sempre estiveram à disposição das autoridades para colaborar com as investigações", diz a nota.
Também por meio de nota, a construtora Andrade Gutierrez informou que está acompanhando o andamento da 14ª fase da Operação Lava Jato e prestando todo o apoio necessário aos seus executivos nesse momento.
"A empresa informa ainda que está colaborando com as investigações no intuito de que todos os assuntos em pauta sejam esclarecidos o mais rapidamente possível. A Andrade Gutierrez reitera, como vem fazendo desde o início das investigações, que não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados pela Operação Lava Jato, e espera poder esclarecer todas os questionamentos da Justiça o quanto antes", diz a nota.Fonte:G1
Comando do esquema de corrupção da Petrobras e está a um passo do ex-presidente Lula
A partir das primeiras delações premiadas de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do doleiro Alberto Yousseff, os responsáveis pela Operação Lava-Jato se deram conta de que estavam lidando com um caso que só ocorre uma vez na vida de um policial, de um promotor ou de um juiz. À medida que os depoimentos se sucediam e mais provas iam sendo encontradas, o esquema foi tomando a forma de uma gigantesca operação político-partidária e empresarial destinada a levantar fundos com contratos espúrios de empresas com a Petrobras.
As raízes do esquema começaram a ficar cada vez mais profundas, enquanto sua copa passava a abranger políticos postados em galhos cada vez mais altos. Em abril, Carlos Fernandes de Lima, um dos procuradores da Lava-Jato, disse em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que a investigação se tornara tão ampla que chegaria a "mares nunca dantes navegados". Na sexta-feira passada, a Lava-Jato aproou para praias que pareciam inatingíveis, prendendo os presidentes das duas maiores empreiteiras do Brasil - Marcelo Odebrecht, presidente e herdeiro da empresa que leva seu sobrenome, e Otávio Azevedo, o principal executivo da Andrade Gutierrez.
O nome da operação da Polícia Federal que fez as prisões não podia ser mais ilustrativo das pretensões dos investigadores: "Erga Omnes", a expressão latina que significa "para todos" e nos tratados jurídicos é usada para proclamar um dos pilares do sistema democrático que diz que ninguém está acima da lei.
A Lava-Jato chegou ao topo? Não existe mais ninguém acima da lei em seu radar investigativo? A resposta é não. A operação chegou aos mais altos suspeitos do braço empresarial do esquema que desviou cerca de 6 bilhões de reais dos cofres da Petrobras. O braço político, acreditam os investigadores, pode subir mais um degrau além do ocupado, por exemplo, por João Vaccari, tesoureiro do PT, preso em Curitiba.
Os presos da semana passada podem fornecer as informações que ainda faltam para que a lei identifique e alcance quem comandava o braço político do esquema criminoso. Quem permitia o funcionamento de uma engrenagem que abastecia PT, PMDB e PP com dinheiro sujo. Disse o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula: "A ideia é dar um recado claro de que a lei vale para todos, não importa o tamanho da empresa, seu destaque na sociedade, sua capacidade de influência e seu poder econômico".
O juiz Sérgio Moro determinou a prisão de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, os presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, por considerar que os dois capitaneavam o cartel de empresas que ganhava contratos da Petrobras em troca do pagamento de propina a funcionários da estatal e a políticos. Em seu despacho, Moro registrou que delatores do petrolão haviam dito que a Odebrecht pagara subornos no exterior por meio da construtora Del Sur, sediada no Panamá. A Odebrecht vinha negando ter relação com a Del Sur.
Moro também anotou a existência de um depósito feito pela Odebrecht numa conta no exterior controlada por Pedro Barusco, o delator que servia ao PT e prometeu devolver aos cofres públicos 100 milhões de dólares. Moro determinou a prisão de outros cinco executivos, três da Odebrecht e dois da Andrade Gutierrez, e expediu 38 mandados de busca e apreensão.
Resta apenas pegar a estrela principal no firmamento governista. Os procuradores e os delegados estão convictos de que a estrela dava expediente no Palácio do Planalto.Fonte:Veja
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Neymar é suspenso por quatro jogos e fica de fora da Copa América
O Tribunal de Disciplina da Conmebol suspendeu o camisa 10 da seleção brasileira, Neymar, por quatro jogos devido à confusão no jogo da última quarta-feira entre Brasil e Colômbia, pela segunda rodada do grupo C da Copa América do Chile - em que a seleção brasileira foi derrotada por 1 a 0. A entidade anunciou o resultado do julgamento em seu site nesta sexta-feira.
Após o fim do jogo, o atacante chutou a bola nas costas do colombiano Pablo Armero, tentou dar uma cabeçada no zagueiro Jeison Murillo e foi expulso ao sair de campo. A CBF ainda poderá entrar com recurso para diminuir a pena de Neymar, que já estava suspenso por uma partida pelo acúmulo de cartões amarelos.
O atacante também foi multado em 10.000 dólares (30.000 reais). Com a punição, Neymar não entrará mais em campo pela seleção brasileira, mesmo que chegue à final do torneio sul-americano. O atacante colombiano Carlos Bacca - que deu um empurrão em Neymar durante a confusão - foi suspenso por dois jogos e recebeu uma multa de 5.000 dólares (15.000 reais). A seleção brasileira volta a campo no próximo domingo, as 18h30 (em Brasília) contra a Venezuela, em busca de uma vaga nas quartas de final da Copa América.
Após o fim do jogo, o atacante chutou a bola nas costas do colombiano Pablo Armero, tentou dar uma cabeçada no zagueiro Jeison Murillo e foi expulso ao sair de campo. A CBF ainda poderá entrar com recurso para diminuir a pena de Neymar, que já estava suspenso por uma partida pelo acúmulo de cartões amarelos.
O atacante também foi multado em 10.000 dólares (30.000 reais). Com a punição, Neymar não entrará mais em campo pela seleção brasileira, mesmo que chegue à final do torneio sul-americano. O atacante colombiano Carlos Bacca - que deu um empurrão em Neymar durante a confusão - foi suspenso por dois jogos e recebeu uma multa de 5.000 dólares (15.000 reais). A seleção brasileira volta a campo no próximo domingo, as 18h30 (em Brasília) contra a Venezuela, em busca de uma vaga nas quartas de final da Copa América.
'Brahma', o apelido carinhoso de Lula entre os caciques da OAS
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era chamado carinhosamente de "Brahma" pelo ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, seu amigo próximo. O nome, que remete à marca de cerveja, aparece pelo menos três vezes na troca de mensagens entre Pinheiro e o ex-diretor da empreiteira Augusto César Uzêda, interceptada pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato. No relatório de inteligência produzido pela PF, os investigadores concluíram que a menção se referia a Lula a partir do cruzamento de dados. Por exemplo, em uma mensagem, Pinheiro relata a Uzeda: "Nossa amigo Brahma pode fazer uma palestra no dia 26/11. Tema: Brasil/Chile". A PF, então, consultou a agenda do presidente pelo Instituto Lula, e verificou que, nos dias 26 e 27 de novembro de 2013, Lula participou de um seminário em Santiago, no Chile. Em outro recado, desta vez enviado por Uzeda, Lula é comparado à presidente Dilma Rousseff: "A agenda nem de longe produz os efeitos das anteriores do governo Brahma, no entanto, acho que ajuda a lubrificar as relações. (A senhora [Dilma] não leva jeito, discurso fraco, confuso e desarticulado, falta carisma)". (Eduardo Gonçalves, de São Paulo)Fonte:Veja
Justiça bloqueia bens de presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez
O juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, decretou o bloqueio de bens dos presidentes das construtoras Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, e de outras oito pessoas que integram ou já fizeram parte da cúpula das duas empreiteiras. Ao todo, deverão ser bloqueados até 20 milhões de reais de cada preso.
Para o juiz, além de haver indícios de que integrantes das duas companhias podem continuar a praticar crimes e destruir provas de participação no escândalo do petrolão, as duas maiores construtora do país, alvos da 14ª fase da Lava Jato, deveriam ter utilizado as investigações policiais como um "momento de clareza" para interromper a prática de crimes.
"Nesse contexto em que as empresas permanecem ativas, com contratos ativos com a Petrobras, inclusive com suspeitas de sobrepreço (...) e não tomaram qualquer providência para apurar internamente os crimes ou para buscar acordos de leniência, é imprescindível, para prevenir a continuidade das práticas corruptas, a prisão cautelar dos executivos desviados", disse Sergio Moro ao justificar a necessidade das prisões desta sexta-feira.
No despacho que autoriza a prisão preventiva de oito executivos e a prisão temporária de outros quatro, Moro destaca que nesta 14ª fase da Lava Jato foi encontrado um "acúmulo progressivo de provas" de que as duas empreiteiras pagavam propina em contratos com a Petrobras e fraudavam concorrências com a petroleira em se unirem, em cartel, com o clube do bilhão.
Em depoimentos de delação premiada, os dois principais delatores do escândalo do petrolão, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, foram enfáticos ao citar dirigentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez como participantes do cartel e como responsáveis pelo pagamento de propinas, mas os indícios mais fortes do envolvimento das duas empresas, que sempre negaram participação no propinoduto, foram conseguidos a partir do rastreamento de contas secretas no exterior.
Ao decretar a prisão dos executivos, em despacho assinado no último dia 15 de junho, o juiz Sergio Moro destacou que Paulo Roberto Costa, por exemplo, escondeu cerca de 23 milhões de dólares na Suíça, enquanto o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco admitiu ter embolsado propina cerca de 97 milhões de dólares, também mantidos ocultos em contas secretas na Suíça.
Outros 20 milhões de euros do ex-diretor de Serviços da petroleira Renato Duque e a identificação de contas do ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró também no exterior reforçaram o entendimento dos investigadores de que existia um novo e profícuo franco de pagamento de vantagens indevidas a ex-funcionários da Petrobras.
A nova fase da Operação Lava Jato coloca luz na atuação do operador Bernardo Freiburghaus, que atuava com papel semelhante ao do doleiro Alberto Youssef como intermediário de propinas e de lavagem de dinheiro para a Odebrecht. Extratos das contas secretas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa mostram que, em várias das contas do ex-dirigente, Freiburghaus aparece como procurador, o que acontece também quando mapeadas as contas mantidas na Suíça pelo ex-gerente de Serviços Pedro Barusco.
"Além do depoimento do criminoso colaborador [Paulo Roberto Costa], da repatriação dos milhões de dólares constantes nas contas, há também prova material da existência das contas na Suíça controladas por Paulo Roberto Costa e dos depósitos nela efetuados, provenientes quase todos de contas offshore por determinação, conforme declarado por ele, da Odebrecht", relatou Sergio Moro. "Também presente prova de repasses pela Andrade Gutierrez de valores à empresa de Fernando Soares [lobista que atuava em nome do PMDB] no Brasil", completa o juiz.
O cerco aos dirigentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, relata Moro, também ganhou força com os depoimentos de delação premiada de executivos da concorrente Camargo Corrêa e com a apresentação pelos delatores de uma troca de mensagens de e-mail entre as empresas que integravam o cartel. Nas oitivas de Dalton Avancini e Eduardo Leite, da cúpula da Camargo Correa, Márcio Faria, da Odebrecht, e Elton Negrão, da Andrade Gutierrez, são citados como os contatos das construtoras dentro do clube do bilhão.
E mais: a Camargo, que estava consorciada com a Odebrecht no contrato pela obra de terraplanagem da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, confirmou que as empresas, juntas, pagaram propina para vencerem a concorrência fraudulenta.
Entre as obras fraudadas e com fortes indícios de pagamento de propina estão, por exemplo, a licitação para a implantação da Unidade de Destilação Atmosférica na Refinaria Abreu e Lima (vencida pelo consórcio Odebrecht- OAS), a concorrência para a implantação das unidades de hidrotratamento e unidades de geração de hidrogênio da Abreu e Lima (vencida pelo consórcio Odebrecht-OAS), a licitação para a implantação da Unidade de Coqueamento Retardado do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) (vencida pela Techint e Andrade Gutierrez).Fonte:Veja
Para o juiz, além de haver indícios de que integrantes das duas companhias podem continuar a praticar crimes e destruir provas de participação no escândalo do petrolão, as duas maiores construtora do país, alvos da 14ª fase da Lava Jato, deveriam ter utilizado as investigações policiais como um "momento de clareza" para interromper a prática de crimes.
"Nesse contexto em que as empresas permanecem ativas, com contratos ativos com a Petrobras, inclusive com suspeitas de sobrepreço (...) e não tomaram qualquer providência para apurar internamente os crimes ou para buscar acordos de leniência, é imprescindível, para prevenir a continuidade das práticas corruptas, a prisão cautelar dos executivos desviados", disse Sergio Moro ao justificar a necessidade das prisões desta sexta-feira.
No despacho que autoriza a prisão preventiva de oito executivos e a prisão temporária de outros quatro, Moro destaca que nesta 14ª fase da Lava Jato foi encontrado um "acúmulo progressivo de provas" de que as duas empreiteiras pagavam propina em contratos com a Petrobras e fraudavam concorrências com a petroleira em se unirem, em cartel, com o clube do bilhão.
Em depoimentos de delação premiada, os dois principais delatores do escândalo do petrolão, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, foram enfáticos ao citar dirigentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez como participantes do cartel e como responsáveis pelo pagamento de propinas, mas os indícios mais fortes do envolvimento das duas empresas, que sempre negaram participação no propinoduto, foram conseguidos a partir do rastreamento de contas secretas no exterior.
Ao decretar a prisão dos executivos, em despacho assinado no último dia 15 de junho, o juiz Sergio Moro destacou que Paulo Roberto Costa, por exemplo, escondeu cerca de 23 milhões de dólares na Suíça, enquanto o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco admitiu ter embolsado propina cerca de 97 milhões de dólares, também mantidos ocultos em contas secretas na Suíça.
Outros 20 milhões de euros do ex-diretor de Serviços da petroleira Renato Duque e a identificação de contas do ex-diretor da Área Internacional Nestor Cerveró também no exterior reforçaram o entendimento dos investigadores de que existia um novo e profícuo franco de pagamento de vantagens indevidas a ex-funcionários da Petrobras.
A nova fase da Operação Lava Jato coloca luz na atuação do operador Bernardo Freiburghaus, que atuava com papel semelhante ao do doleiro Alberto Youssef como intermediário de propinas e de lavagem de dinheiro para a Odebrecht. Extratos das contas secretas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa mostram que, em várias das contas do ex-dirigente, Freiburghaus aparece como procurador, o que acontece também quando mapeadas as contas mantidas na Suíça pelo ex-gerente de Serviços Pedro Barusco.
"Além do depoimento do criminoso colaborador [Paulo Roberto Costa], da repatriação dos milhões de dólares constantes nas contas, há também prova material da existência das contas na Suíça controladas por Paulo Roberto Costa e dos depósitos nela efetuados, provenientes quase todos de contas offshore por determinação, conforme declarado por ele, da Odebrecht", relatou Sergio Moro. "Também presente prova de repasses pela Andrade Gutierrez de valores à empresa de Fernando Soares [lobista que atuava em nome do PMDB] no Brasil", completa o juiz.
O cerco aos dirigentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, relata Moro, também ganhou força com os depoimentos de delação premiada de executivos da concorrente Camargo Corrêa e com a apresentação pelos delatores de uma troca de mensagens de e-mail entre as empresas que integravam o cartel. Nas oitivas de Dalton Avancini e Eduardo Leite, da cúpula da Camargo Correa, Márcio Faria, da Odebrecht, e Elton Negrão, da Andrade Gutierrez, são citados como os contatos das construtoras dentro do clube do bilhão.
E mais: a Camargo, que estava consorciada com a Odebrecht no contrato pela obra de terraplanagem da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, confirmou que as empresas, juntas, pagaram propina para vencerem a concorrência fraudulenta.
Entre as obras fraudadas e com fortes indícios de pagamento de propina estão, por exemplo, a licitação para a implantação da Unidade de Destilação Atmosférica na Refinaria Abreu e Lima (vencida pelo consórcio Odebrecht- OAS), a concorrência para a implantação das unidades de hidrotratamento e unidades de geração de hidrogênio da Abreu e Lima (vencida pelo consórcio Odebrecht-OAS), a licitação para a implantação da Unidade de Coqueamento Retardado do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) (vencida pela Techint e Andrade Gutierrez).Fonte:Veja
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