A queda mais forte da popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) de acordo com a pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quarta-feira (1º) aconteceu na região Nordeste, onde a petista tradicionalmente tinha seus melhores índices de aprovação. Entre março e junho deste ano, o número de entrevistados nordestinos que avaliavam o governo Dilma como "ótimo ou bom" caiu de 18% para 13%. A região Sudeste é onde a presidente tem a pior avaliação, de acordo com a pesquisa, que tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O Nordeste também apresentou tendência de alta no percentual dos entrevistados que avaliam o governo Dilma como "ruim ou péssimo". Em março de 2015, esse índice era de 55%. Em junho, o percentual chegou a 63%.
Na região Sudeste, apenas 8% dos entrevistados em junho classificavam o governo Dilma como "ótimo ou bom". Em março, esse índice era de 11%. O percentual dos que avaliavam o governo como "regular" saiu de 22% para 18% entre março e junho. No mesmo período, o índice dos que avaliavam o governo Dilma como "ruim ou péssimo" no Sudeste foi de 68% para 74% no mesmo período.
A região Sul, que antes da pesquisa divulgada nesta quarta-feira, era a região onde Dilma amargava os piores índices de popularidade, foi a única em que aprovação à presidente apresentou tendência de alta. Em março deste ano, apenas 8% dos entrevistados classificavam o governo Dilma como "ótimo ou bom". Em junho, este índice subiu para 10%. Os que avaliavam o governo como "regular", saíram de 22% para 24%, e os que avaliavam o governo como "ruim ou péssimo" saíram de 71% para 67%.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Mudança de limites de municípios gera insatisfação no interior baiano
O governador Rui Costa (PT) sancionou um pacote de 11 leis que alteraram o território de 122 municípios nesta terça-feira (30). A medida não agradou a algumas das cidades, porque será responsável por mudanças na receita das prefeituras, sobretudo via repasses da União e arrecadação de tributos. De acordo com a coluna Satélite, do jornal Correio, o clima de Quixabeira, por exemplo, é de revolta. Outro motivo para protestos é a impossibilidade de que alguns distritos peçam emancipação, como o caso de Junco, que pertence a Jacobina. Após as alterações, o povoado perdeu a posse de três rios e da Barragem de Pedras Altas, que abastece a região sisaleira e não terá mais condições de ficar independente.
Para bancar Xuxa, Record planeja demitir 400 funcionários no Rio
A Record inicia o segundo semestre com uma meta dolorida: terá de cortar 8,75% da folha de pagamento. Em São Paulo, serão realizadas cerca de 60 demissões neste mês. No RecNov, a central de estúdios no Rio de Janeiro, o cenário é sombrio. Lá, a emissora prevê demitir 400 profissionais. Até o final do ano, deverão restar apenas 300 pessoas em um lugar em que já trabalharam 2.500. Há duas justificativas para os cortes: a queda nas receitas publicitárias, por causa da crise econômica, e o aumento de custos com a contratação de Xuxa Meneghel.
Xuxa tem um salário estimado em R$ 1 milhão mensais. Em agosto, quando seu programa estiver no ar, calcula-se que a emissora desembolsará pelo menos R$ 3 milhões com a apresentadora, entre gastos com equipe e custos de produção. A conta que se faz nos bastidores da Record: com esse dinheiro, daria para empregar pelo menos 600 pessoas com salário médio de R$ 3.000.
Essa conta, obviamente, desconsidera que a apresentadora trará receitas para a emissora. Mas o ano está difícil para todas as redes. Na Record, as queixas são generalizadas contra o departamento comercial, que não está conseguindo manter o patamar de faturamento do ano passado.
As demissões no RecNov atingirão profissionais de todas as áreas, de marceneiros que constroem cenários a atores em final de contrato. Atualmente, o RecNov produz apenas Os Dez Mandamentos. As próximas produções da emissora poderão utilizar ou não o RecNov, mas terão quase toda a mão de obra terceirizada. Sai mais barato. A Escrava-Mãe, substituta de Os Dez Mandamentos, está sendo gravada em Paulínia, no interior de São Paulo. A próxima produção bíblica, sobre Josué, será feita no RecNov, mas com profissionais contratados por produtoras independentes.
Para não virar um complexo fantasma, o RecNov abrigará o programa de Xuxa e a estrutura de jornalismo da Record Rio, que hoje fica em Benfica, na zona oeste, mas próximo do centro. Os cerca de 700 funcionários de Benfica ocuparão dois estúdios. A mudança está prevista para fevereiro e já preocupa muita gente. Alguns levarão até três horas para se deslocar até Vargem Grande, onde fica o RecNov.
Paralelamente a isso, a Record tenta viabilizar a terceirização e a locação de parte dos estúdios do RecNov.
Procurada, a Record não se manifestou até a conclusão deste texto.
Xuxa tem um salário estimado em R$ 1 milhão mensais. Em agosto, quando seu programa estiver no ar, calcula-se que a emissora desembolsará pelo menos R$ 3 milhões com a apresentadora, entre gastos com equipe e custos de produção. A conta que se faz nos bastidores da Record: com esse dinheiro, daria para empregar pelo menos 600 pessoas com salário médio de R$ 3.000.
Essa conta, obviamente, desconsidera que a apresentadora trará receitas para a emissora. Mas o ano está difícil para todas as redes. Na Record, as queixas são generalizadas contra o departamento comercial, que não está conseguindo manter o patamar de faturamento do ano passado.
As demissões no RecNov atingirão profissionais de todas as áreas, de marceneiros que constroem cenários a atores em final de contrato. Atualmente, o RecNov produz apenas Os Dez Mandamentos. As próximas produções da emissora poderão utilizar ou não o RecNov, mas terão quase toda a mão de obra terceirizada. Sai mais barato. A Escrava-Mãe, substituta de Os Dez Mandamentos, está sendo gravada em Paulínia, no interior de São Paulo. A próxima produção bíblica, sobre Josué, será feita no RecNov, mas com profissionais contratados por produtoras independentes.
Para não virar um complexo fantasma, o RecNov abrigará o programa de Xuxa e a estrutura de jornalismo da Record Rio, que hoje fica em Benfica, na zona oeste, mas próximo do centro. Os cerca de 700 funcionários de Benfica ocuparão dois estúdios. A mudança está prevista para fevereiro e já preocupa muita gente. Alguns levarão até três horas para se deslocar até Vargem Grande, onde fica o RecNov.
Paralelamente a isso, a Record tenta viabilizar a terceirização e a locação de parte dos estúdios do RecNov.
Procurada, a Record não se manifestou até a conclusão deste texto.
Aprovação ao governo Dilma é de 9%, diz Ibope
A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) chegou a 9% segundo pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quarta-feira (1º). De acordo com a pesquisa, 9% dos entrevistados consideravam o governo Dilma como "ótimo ou bom". A pesquisa indica ainda que 21% dos entrevistados avaliam o governo como "regular" e 68% dos entrevistados classificam o governo como "ruim ou péssimo".
Na pesquisa anterior, divulgada em março de 2015, o percentual dos entrevistados que avaliavam o governo como "ótimo ou bom" era de 12%. Os que classificavam o governo como "regular" totalizavam 23% e os que avaliavam o governo como "ruim ou péssimo" somavam 64%.
O índice de reprovação de 68% é o pior da série histórica da pesquisa em 29 anos.
Esta é a segunda pesquisa CNI/Ibope divulgada desde o início do segundo mandato da presidente petista. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Os menores índices de avaliação de governo registrados pela pesquisa foram nos meses de junho e julho de 1989, durante a gestão do ex-presidente José Sarney (PMDB). Nesses dois meses, o percentual dos entrevistados que classificou o governo como "ótimo e bom" foi de 7%.
Já em relação à aprovação à maneira de governar, a série histórica da pesquisa CNI/Ibope começou a ser feita durante o governo do ex-presidente Fernando Collor (PTB), mas foi sistematizada a partir do primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Os 15% de aprovação obtidos por Dilma são o índice mais baixo de toda a série histórica registrada pela pesquisa.
A pesquisa avaliou também o índice de confiança na presidente Dilma. Segundo o Ibope, em junho, 20% dos entrevistados afirmaram confiar na presidente. Em março deste ano, o índice chegava a 24%. Na série histórica, apenas Sarney obteve um índice de confiança menor que Dilma. Em junho de 1989, apenas 16% dos entrevistados diziam confiar no então presidente.
Já os que afirmaram não confiar na presidente Dilma em junho deste ano somam 78%. Em março, este índice era de 74%. Novamente, apenas Sarney superou Dilma neste quesito. Em junho de 1989, 80% dos entrevistados afirmavam não confiar no presidente.
A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 21 de junho e ouviu 2002 pessoas em 141 municípios de todo o Brasil. O grau de confiança é de 95%.
Agenda "positiva" e más notícias
A queda nas taxas de aprovação do governo Dilma acontece mesmo depois de a presidente ter ampliado a chamada "agenda positiva", que incluiu o lançamento de um plano de concessões de R$ 198 bilhões para o setor de infraestrutura e do Plano Safra, voltado ao agronegócio e com investimentos anunciados de R$ 187 bilhões.
No campo político e econômico, entretanto, o ambiente de crise permanece. Segundo o IPCA, a inflação acumulada entre maio de 2014 e maio de 2015 foi de 8,7%, a maior taxa desde dezembro de 2003. De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego chegou a 6,7% nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, a maior taxa desde julho de 2010.
No campo político, o governo Dilma enfrenta novas denúncias relacionadas à operação Lava Jato. Na última semana, foram divulgados trechos da delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, executivo da empreiteira UTC. Segundo o executivo, a empreiteira teria doado R$ 7,5 milhões à campanha para a reeleição de Dilma por temer prejuízos em contratos da empreiteira com a Petrobras.
Os baixos índices de popularidade da presidente Dilma também foram aferidos pela pesquisa Datafolha divulgada no último dia 20. Segundo a pesquisa, apenas 10% dos entrevistados avaliavam o governo da presidente como "ótimo ou bom". A margem de erro do Datafolha também era de dois pontos percentuais para mais ou para menos.Fonte:Uol
Na pesquisa anterior, divulgada em março de 2015, o percentual dos entrevistados que avaliavam o governo como "ótimo ou bom" era de 12%. Os que classificavam o governo como "regular" totalizavam 23% e os que avaliavam o governo como "ruim ou péssimo" somavam 64%.
O índice de reprovação de 68% é o pior da série histórica da pesquisa em 29 anos.
Esta é a segunda pesquisa CNI/Ibope divulgada desde o início do segundo mandato da presidente petista. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Os menores índices de avaliação de governo registrados pela pesquisa foram nos meses de junho e julho de 1989, durante a gestão do ex-presidente José Sarney (PMDB). Nesses dois meses, o percentual dos entrevistados que classificou o governo como "ótimo e bom" foi de 7%.
Já em relação à aprovação à maneira de governar, a série histórica da pesquisa CNI/Ibope começou a ser feita durante o governo do ex-presidente Fernando Collor (PTB), mas foi sistematizada a partir do primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Os 15% de aprovação obtidos por Dilma são o índice mais baixo de toda a série histórica registrada pela pesquisa.
A pesquisa avaliou também o índice de confiança na presidente Dilma. Segundo o Ibope, em junho, 20% dos entrevistados afirmaram confiar na presidente. Em março deste ano, o índice chegava a 24%. Na série histórica, apenas Sarney obteve um índice de confiança menor que Dilma. Em junho de 1989, apenas 16% dos entrevistados diziam confiar no então presidente.
Já os que afirmaram não confiar na presidente Dilma em junho deste ano somam 78%. Em março, este índice era de 74%. Novamente, apenas Sarney superou Dilma neste quesito. Em junho de 1989, 80% dos entrevistados afirmavam não confiar no presidente.
A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 21 de junho e ouviu 2002 pessoas em 141 municípios de todo o Brasil. O grau de confiança é de 95%.
Agenda "positiva" e más notícias
A queda nas taxas de aprovação do governo Dilma acontece mesmo depois de a presidente ter ampliado a chamada "agenda positiva", que incluiu o lançamento de um plano de concessões de R$ 198 bilhões para o setor de infraestrutura e do Plano Safra, voltado ao agronegócio e com investimentos anunciados de R$ 187 bilhões.
No campo político e econômico, entretanto, o ambiente de crise permanece. Segundo o IPCA, a inflação acumulada entre maio de 2014 e maio de 2015 foi de 8,7%, a maior taxa desde dezembro de 2003. De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego chegou a 6,7% nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, a maior taxa desde julho de 2010.
No campo político, o governo Dilma enfrenta novas denúncias relacionadas à operação Lava Jato. Na última semana, foram divulgados trechos da delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, executivo da empreiteira UTC. Segundo o executivo, a empreiteira teria doado R$ 7,5 milhões à campanha para a reeleição de Dilma por temer prejuízos em contratos da empreiteira com a Petrobras.
Os baixos índices de popularidade da presidente Dilma também foram aferidos pela pesquisa Datafolha divulgada no último dia 20. Segundo a pesquisa, apenas 10% dos entrevistados avaliavam o governo da presidente como "ótimo ou bom". A margem de erro do Datafolha também era de dois pontos percentuais para mais ou para menos.Fonte:Uol
MAIORIDADE PENAL 1 – Faltaram 5 votos para triunfar o bom senso: 303 votos a 184; questão ainda não acabou.
É cedo para a comemoração dos nefelibatas, preguiçosos e daqueles que, como artistas, são pensadores amadores e, como pensadores amadores, são artistas. Faltaram cinco votos para que a Câmara dos Deputados aprovasse ontem, em primeira votação, a PEC que reduz a maioridade penal para 16 anos para crimes como estupro, latrocínio, homicídio qualificado, lesão corporal grave ou seguida de morte e roubo com agravante. O texto obteve 303 votos a favor e 184 contra, com três abstenções. Uma Proposta de Emenda Constitucional precisa de pelo menos 60% dos votos em dois escrutínios em cada Casa: 308 deputados e 49 senadores.
O texto votado no fim da noite desta terça, relatado pelo deputado Laerte Bessa (PR-DF), não era a emenda original, mas aquele fruto de um acordo feito na Comissão Especial. Como avisou Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, a questão ainda não está liquidada. Disse ele: “Eu sou obrigado a votar a PEC original para concluir a votação ou o que os partidos apresentarem. No curso da votação, poderão ser apresentadas várias emendas aglutinativas. A votação ainda está muito longe de acabar, foi uma etapa dela”. Antes que alguém proteste e acuse manobra: ele está seguindo o Regimento Interno.
Para lembrar: inicialmente, Laerte Bessa havia acatado o texto original de Benedito Domingues (PP-DF), que reduzia a maioridade para todos os crimes. Um acordo feito com o PSDB restringiu os casos. No Senado, tramita uma proposta do senado Aloysio Nunes (PSDB-SP) que reduz a maioridade para crimes hediondos, desde que ouvidos previamente Ministério Público e um juiz da Infância e da Adolescência. Os tucanos haviam aceitado abrir mão dessa exigência se a emenda tivesse chegado — ou ainda chegar — ao Senado.
Mentiras e hipocrisias
A cadeia de mentiras e hipocrisias em que essa questão foi enredada impressiona e é a cara da vigarice intelectual e moral que toma conta de certos setores no Brasil. O governo se lançou contra a proposta argumentando, inicialmente, que menos de 1% dos crimes graves eram praticados por adolescentes. O número era, claro!, falso. Dados os casos de autoria conhecida, os jovens de 16 e 17 anos podem responder por até 40% deles.
Exposta a patacoada, Dilma inventou outra fantasia. Afirmou que a medida se mostrara inócua em países desenvolvidos que a haviam adotado. Eles não existem. É uma invenção. Até porque se desconhece outro país em que a impunidade esteja garantida em lei, como está no Brasil.
Na reta final, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, pôs para circular um número bombástico: afirmou que 40 mil adolescentes entre 16 e 17 anos seriam enviados para o sistema prisional se a PEC fosse aprovada. É mesmo? Então o problema é grave, não? Então temos 40 mil pessoas que cometeram um daqueles crimes e que logo estarão nas ruas, é isso?
Bem, Cardozo é aquele que entrou nesse debate afirmando que a maioridade penal aos 18 anos é uma das cláusulas pétreas da Constituição, o que também é falso. As ditas-cujas estão no Artigo 60 da Carta, e a maioridade do 228. Cláusula pétrea não é.
Esse é o ministro que declarou que, caso tivesse de ficar no sistema prisional brasileiro, preferiria dar um tiro na cabeça. E com essa mesma retórica dramática, espalhava por aí que os adolescentes seriam enviados para escolas do crime — embora a emenda previsse que ficassem em alas especiais.
Na Câmara, deputados de esquerda, muito especialmente do PT, gritavam que os jovens criminosos precisam de escola, não de cadeia. Qualquer ser razoável sabe que precisam de escola os que querem estudar e de cadeia os que cometerem crimes graves. Escolas e cadeias só são termos permutáveis na retórica doentia das esquerdas, não é mesmo, deputada Maria do Rosário? Esta parlamentar petista continua a despertar em mim os adjetivos mais primitivos. Mas eu me contenho.
Há mais: o PT está no poder há 13 anos. Fez exatamente o quê para que a cadeia, então, passasse a recuperar as pessoas e deixasse de ser uma escola do crime? Se a violência é mesmo — não é; trata-se de uma tese tarada da esquerdopatia — uma razão direta da pobreza e da baixa qualidade da educação, cumpre indagar: o que os companheiros fizeram para mudar esse quadro?
É indecoroso, é vergonhoso, é inaceitável que um ministro da Justiça, a cuja pasta está subordinado o Departamento Penitenciário Nacional, trate o sistema prisional como uma escola de crime sem poder exibir uma só medida que tenha sido adotada em 13 anos para reverter tal quadro.
Contentar-se com a retórica de que os adolescentes assassinos precisam de escolas tranquiliza a consciência dos hipócritas e aponta uma arma contra a cabeça dos cidadãos.
O texto votado no fim da noite desta terça, relatado pelo deputado Laerte Bessa (PR-DF), não era a emenda original, mas aquele fruto de um acordo feito na Comissão Especial. Como avisou Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, a questão ainda não está liquidada. Disse ele: “Eu sou obrigado a votar a PEC original para concluir a votação ou o que os partidos apresentarem. No curso da votação, poderão ser apresentadas várias emendas aglutinativas. A votação ainda está muito longe de acabar, foi uma etapa dela”. Antes que alguém proteste e acuse manobra: ele está seguindo o Regimento Interno.
Para lembrar: inicialmente, Laerte Bessa havia acatado o texto original de Benedito Domingues (PP-DF), que reduzia a maioridade para todos os crimes. Um acordo feito com o PSDB restringiu os casos. No Senado, tramita uma proposta do senado Aloysio Nunes (PSDB-SP) que reduz a maioridade para crimes hediondos, desde que ouvidos previamente Ministério Público e um juiz da Infância e da Adolescência. Os tucanos haviam aceitado abrir mão dessa exigência se a emenda tivesse chegado — ou ainda chegar — ao Senado.
Mentiras e hipocrisias
A cadeia de mentiras e hipocrisias em que essa questão foi enredada impressiona e é a cara da vigarice intelectual e moral que toma conta de certos setores no Brasil. O governo se lançou contra a proposta argumentando, inicialmente, que menos de 1% dos crimes graves eram praticados por adolescentes. O número era, claro!, falso. Dados os casos de autoria conhecida, os jovens de 16 e 17 anos podem responder por até 40% deles.
Exposta a patacoada, Dilma inventou outra fantasia. Afirmou que a medida se mostrara inócua em países desenvolvidos que a haviam adotado. Eles não existem. É uma invenção. Até porque se desconhece outro país em que a impunidade esteja garantida em lei, como está no Brasil.
Na reta final, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, pôs para circular um número bombástico: afirmou que 40 mil adolescentes entre 16 e 17 anos seriam enviados para o sistema prisional se a PEC fosse aprovada. É mesmo? Então o problema é grave, não? Então temos 40 mil pessoas que cometeram um daqueles crimes e que logo estarão nas ruas, é isso?
Bem, Cardozo é aquele que entrou nesse debate afirmando que a maioridade penal aos 18 anos é uma das cláusulas pétreas da Constituição, o que também é falso. As ditas-cujas estão no Artigo 60 da Carta, e a maioridade do 228. Cláusula pétrea não é.
Esse é o ministro que declarou que, caso tivesse de ficar no sistema prisional brasileiro, preferiria dar um tiro na cabeça. E com essa mesma retórica dramática, espalhava por aí que os adolescentes seriam enviados para escolas do crime — embora a emenda previsse que ficassem em alas especiais.
Na Câmara, deputados de esquerda, muito especialmente do PT, gritavam que os jovens criminosos precisam de escola, não de cadeia. Qualquer ser razoável sabe que precisam de escola os que querem estudar e de cadeia os que cometerem crimes graves. Escolas e cadeias só são termos permutáveis na retórica doentia das esquerdas, não é mesmo, deputada Maria do Rosário? Esta parlamentar petista continua a despertar em mim os adjetivos mais primitivos. Mas eu me contenho.
Há mais: o PT está no poder há 13 anos. Fez exatamente o quê para que a cadeia, então, passasse a recuperar as pessoas e deixasse de ser uma escola do crime? Se a violência é mesmo — não é; trata-se de uma tese tarada da esquerdopatia — uma razão direta da pobreza e da baixa qualidade da educação, cumpre indagar: o que os companheiros fizeram para mudar esse quadro?
É indecoroso, é vergonhoso, é inaceitável que um ministro da Justiça, a cuja pasta está subordinado o Departamento Penitenciário Nacional, trate o sistema prisional como uma escola de crime sem poder exibir uma só medida que tenha sido adotada em 13 anos para reverter tal quadro.
Contentar-se com a retórica de que os adolescentes assassinos precisam de escolas tranquiliza a consciência dos hipócritas e aponta uma arma contra a cabeça dos cidadãos.
Dilma gasta uma fortuna por noite
Custou 11 000 dólares por noite a suíte que Dilma ficou em Nova York, no Hotel St Regis, na esquina da Quinta Avenida com a Rua 55.
Dilma ocupou por duas noites a suíte Tiffany, decorada pelo diretor de design da grife cobiçada por Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo. Com 158 metros quadradros, tem uma sala de jantar para dez pessoas e uma sala de estar.
Incluindo a noite anterior à chegada de Dilma, quando tradicionalmente o quarto é vistoriado pela segurança da Presidência, o total da conta não ficou abaixo de 102 000 reais, na cotação do dólar de 3,10 reais de ontem.
Mas certamente, em tempos de ajuste fiscal, a presidente deve ter pedido um desconto para dar o bom exemplo.
Em derrota de Dilma, Senado aprova reajuste de até 78% para o Judiciário
Em pleno período de ajuste fiscal do governo, o plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira o projeto de lei que estabelece reajustes de até 78,56% para os servidores do Judiciário. Em média, o aumento salarial concedido é de 59,49%. A aprovação foi unânime. Apesar disso, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), anunciou publicamente que o projeto será vetado pela presidente Dilma Rousseff por causa do impacto sobre as contas públicas, calculado em mais de 25 bilhões de reais.
Pelo texto aprovado, o reajuste vai variar de 53% até o máximo de 78,56%, a depender da classe e da categoria do servidor. O pagamento deve ocorrer em seis parcelas, entre julho deste ano e dezembro de 2017. A aplicação do cronograma depende de previsão nas próximas leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A proposta foi negociada com o Executivo e o Judiciário pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA), o que permitiu a tramitação rápida, favorecida pelo parecer favorável do relator, senador José Maranhão (PMDB-PB). Os servidores do Judiciário estão sem reajuste desde 2006 e pressionam em busca do aumento.
O governo tentou adiar a votação. O senador Delcídio Amaral apresentou um requerimento com esse objetivo, de modo que o Planalto tivesse mais tempo para negociar com os servidores. O requerimento foi acompanhado por ofícios do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowiski, e do ministro interino do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira, solicitando o adiamento da votação. No entanto, todos os partidos votaram contra a proposta e o projeto foi colocado em votação.
(Com Agência Brasil)
Pelo texto aprovado, o reajuste vai variar de 53% até o máximo de 78,56%, a depender da classe e da categoria do servidor. O pagamento deve ocorrer em seis parcelas, entre julho deste ano e dezembro de 2017. A aplicação do cronograma depende de previsão nas próximas leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A proposta foi negociada com o Executivo e o Judiciário pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA), o que permitiu a tramitação rápida, favorecida pelo parecer favorável do relator, senador José Maranhão (PMDB-PB). Os servidores do Judiciário estão sem reajuste desde 2006 e pressionam em busca do aumento.
O governo tentou adiar a votação. O senador Delcídio Amaral apresentou um requerimento com esse objetivo, de modo que o Planalto tivesse mais tempo para negociar com os servidores. O requerimento foi acompanhado por ofícios do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowiski, e do ministro interino do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira, solicitando o adiamento da votação. No entanto, todos os partidos votaram contra a proposta e o projeto foi colocado em votação.
(Com Agência Brasil)
Em votação apertada, Câmara rejeita redução da maioridade penal
A Câmara dos Deputados derrotou na madrugada desta quarta-feira a proposta que reduziria a maioridade penal em casos de crimes graves. A medida, que previa a punição de adolescentes a partir dos 16 anos, precisava de 308 fotos favoráveis. Obteve 303, ante 184 contrários e três abstenções. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirma que o assunto não está encerrado e que a Casa ainda vai apreciar pelo menos uma proposta alternativa de redução da maioridade nas próximas semanas.
O PT e o governo se articularam até a última hora para mudar o voto de parlamentares indecisos, e o esforço funcionou. A bancada do PROS, por exemplo, votou contra a medida após um telefonema do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. PSB, PPS, PCdoB, PDT, PV e PSOL orientaram suas bancadas a votar a contra a redução.
O texto rejeitado é o relatório feito pelo deputado Laerte Bessa (PSC-DF) sobre uma PEC do ex-deputado Benedito Domingos (PP-DF). A proposta de Domingos reduzia a maioridade penal para 16 anos em todos os casos. Inicialmente, Bessa apoiou a regra. Depois, para aumentar as chances de aprovação e reduzir os riscos de um questionamento judicial da proposta, ele optou por manter a regra atual mas excluir dela os adolescentes de 16 e 17 anos que cometem crimes graves como homicídio, estupro, sequestro, tortura, tráfico de drogas e roubo qualificado.
Pela proposta, os menores de idade que se enquadrarem na nova regra ficariam presos em unidades ou alas separadas. Eles não se misturariam nem com os presos comuns, nem com os outros adolescentes infratores.
Debate - A discussão sobre o tema demorou cerca de quatro horas. De um lado, os contrários à mudança argumentavam que a redução da maioridade encarcerará adolescentes que seriam recuperáveis e nada fará para combater o crime. Do outro, os defensores da proposta afirmavam que a mudança era uma questão de justiça e se tornara urgente porque reestabeleceria na lei uma proporção aceitável entre o crime cometido e a punição aplicada."Qual é a justificativa que pode ter para se suprimir a vida de alguém? Não existe justificativa. Tenha o autor do crime a idade, a classe social e a formação que tiver", disse o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), que defendeu voto favorável à medida.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) afirmou que, como não há espaço adequado para que esses jovens sejam mantidos separados dos demais presos, eles conviverão com criminosos comuns: "Eles serão exército de mão de obra de reserva do crime organizado. Estarão na pós-graduação do crime", afirmou.
Já Moroni Torgan (DEM-CE), atacou o discurso dos opositores da mudança:"É a educação que nós queremos. Mas onde a educação não deu jeito não podemos deixar a impunidade prosperar. É a vida do nosso povo que está em jogo".
Minutos antes da votação, o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), previa que a proposta seria derrubada no Senado se passasse na Câmara. "Essa PEC não tem risco de passar. Se passar aqui não passa no Senado", opinou.
Muitos manifestantes contrários à proposta da redução não puderam entrar nas galerias da Câmara, que tem número limitado de cadeiras. Por isso, eles protestaram nos corredores do Congresso e chegaram a hostilzar deputados. Heráclito Fortes (PSB-PI) chegou a cair no chão enquanto tentava ultrapassar uma barreira de manifestantes. Do lado de fora do Congresso, militantes também entraram em confronto com a polícia.
Cunha - Após a votação, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou que o assunto vai retornar à pauta - talvez já na semana que vem. "A votação ainda está muito longe de acabar", disse ele.
Como o texto que a Câmara rejeitou foi um substitutivo à proposta de Benedito Domingos, é preciso que a Câmara aprecie o texto original (o que prevê a redução para 16 anos em todos os casos). Nessa apreciação, parlamentares podem propôr as chamadas emendas aglutinativas, com alternativas ao texto-base. Por isso, o assunto ainda não está encerrado."Vamos concluir essa votação. Não esta semana, talvez na próxima. Se não na próxima, no segundo semestre", disse o presidente.
Cunha também criticou a atuação do governo na reta final da votação para conquistar votos contra a redução. "Apesar de o governo ter trabalhado contra, ter tido todo o tipo de movimentação, foram 303 votos. É um número muito representativo", afirmou o peemedebista.
O PT e o governo se articularam até a última hora para mudar o voto de parlamentares indecisos, e o esforço funcionou. A bancada do PROS, por exemplo, votou contra a medida após um telefonema do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. PSB, PPS, PCdoB, PDT, PV e PSOL orientaram suas bancadas a votar a contra a redução.
O texto rejeitado é o relatório feito pelo deputado Laerte Bessa (PSC-DF) sobre uma PEC do ex-deputado Benedito Domingos (PP-DF). A proposta de Domingos reduzia a maioridade penal para 16 anos em todos os casos. Inicialmente, Bessa apoiou a regra. Depois, para aumentar as chances de aprovação e reduzir os riscos de um questionamento judicial da proposta, ele optou por manter a regra atual mas excluir dela os adolescentes de 16 e 17 anos que cometem crimes graves como homicídio, estupro, sequestro, tortura, tráfico de drogas e roubo qualificado.
Pela proposta, os menores de idade que se enquadrarem na nova regra ficariam presos em unidades ou alas separadas. Eles não se misturariam nem com os presos comuns, nem com os outros adolescentes infratores.
Debate - A discussão sobre o tema demorou cerca de quatro horas. De um lado, os contrários à mudança argumentavam que a redução da maioridade encarcerará adolescentes que seriam recuperáveis e nada fará para combater o crime. Do outro, os defensores da proposta afirmavam que a mudança era uma questão de justiça e se tornara urgente porque reestabeleceria na lei uma proporção aceitável entre o crime cometido e a punição aplicada."Qual é a justificativa que pode ter para se suprimir a vida de alguém? Não existe justificativa. Tenha o autor do crime a idade, a classe social e a formação que tiver", disse o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), que defendeu voto favorável à medida.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) afirmou que, como não há espaço adequado para que esses jovens sejam mantidos separados dos demais presos, eles conviverão com criminosos comuns: "Eles serão exército de mão de obra de reserva do crime organizado. Estarão na pós-graduação do crime", afirmou.
Já Moroni Torgan (DEM-CE), atacou o discurso dos opositores da mudança:"É a educação que nós queremos. Mas onde a educação não deu jeito não podemos deixar a impunidade prosperar. É a vida do nosso povo que está em jogo".
Minutos antes da votação, o líder do governo, José Guimarães (PT-CE), previa que a proposta seria derrubada no Senado se passasse na Câmara. "Essa PEC não tem risco de passar. Se passar aqui não passa no Senado", opinou.
Muitos manifestantes contrários à proposta da redução não puderam entrar nas galerias da Câmara, que tem número limitado de cadeiras. Por isso, eles protestaram nos corredores do Congresso e chegaram a hostilzar deputados. Heráclito Fortes (PSB-PI) chegou a cair no chão enquanto tentava ultrapassar uma barreira de manifestantes. Do lado de fora do Congresso, militantes também entraram em confronto com a polícia.
Cunha - Após a votação, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou que o assunto vai retornar à pauta - talvez já na semana que vem. "A votação ainda está muito longe de acabar", disse ele.
Como o texto que a Câmara rejeitou foi um substitutivo à proposta de Benedito Domingos, é preciso que a Câmara aprecie o texto original (o que prevê a redução para 16 anos em todos os casos). Nessa apreciação, parlamentares podem propôr as chamadas emendas aglutinativas, com alternativas ao texto-base. Por isso, o assunto ainda não está encerrado."Vamos concluir essa votação. Não esta semana, talvez na próxima. Se não na próxima, no segundo semestre", disse o presidente.
Cunha também criticou a atuação do governo na reta final da votação para conquistar votos contra a redução. "Apesar de o governo ter trabalhado contra, ter tido todo o tipo de movimentação, foram 303 votos. É um número muito representativo", afirmou o peemedebista.
Lobista detalha à Lava Jato pagamento de propina para Dirceu
O empresário Milton Pascowitch contou, em depoimento prestado à força-tarefa da Operação Lava Jato, que intermediou pagamento de propina ao PT e ao ex-ministro da Casa Civil e mensaleiro condenado José Dirceu para garantir contratos da empreiteira Engevix com a Petrobras. Segundo reportagem desta quarta-feira do jornal Folha de S.Paulo, o mais novo delator do escândalo do petrolão relatou que Dirceu se tornou uma espécie de "padrinho" dos interesses da empreiteira na estatal. Ligado ao ex-homem-forte do governo Lula, o lobista Pascowitch fechou acordo de delação premiada com a Justiça, homologado na segunda-feira pelo juiz federal Sérgio Moro.
Dono da consultoria Jump Engenharia, Pascowitch foi contrato pela Engevix para aproximá-la do PT e facilitar negócios na Petrobras. Ele é um dos elos entre a empreiteira e a Diretoria de Serviços da petroleira, que era ocupada por Renato Duque, indicado pelo PT ao cargo. O lobista foi preso no final de maio pela Polícia Federal. Com a delação, ele foi autorizado a cumprir prisão domiciliar com o uso de uma tornozeleira eletrônica. O empresário pagou parte da sede da JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-ministro José Dirceu, apontada pelos investigadores do petrolão como um dos possíveis propinodutos para lavar dinheiro desviado da Petrobras. A empresa Jamp Engenheiros Associados, de propriedade do empresário, desembolsou 400.000 reais dos 1,6 milhão de reais utilizados na aquisição do imóvel que sediava a JD, em São Paulo. Mais: uma empresa de Milton Pascowitch também comprou um imóvel em nome de Camila, filha de Dirceu, no bairro da Saúde, na capital paulista.
Em seu depoimento, segundo a Folha, o lobista disse que começou a operar o esquema de repasse de propina a partir de 2008 e que, entre aquele ano e 2011, a Engevix pagou 1,1 milhão de reais à consultoria de Dirceu, a JD Assessoria e Consultoria. Entre 2011 e 2012, foram pagos mais 1,5 milhão de reais pela empresa de Pascowitch ao ex-ministro.
O Ministério Público Federal investiga há meses a Jamp, considerada uma empresa de fachada suspeita de ser usada para lavar dinheiro do escândalo do petrolão. Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o vice-presidente da Engevix, Gerson Alamada, disse que Dirceu fazia "lobby internacional" em nome da empreiteira, enquanto Pascowitch atuava como mediador das "relações partidárias" da construtora. A Engevix pagou pouco mais de 1 milhão de reais à JD Assessoria e Consultoria, empresa de Dirceu, conforme mostrou o site de VEJA. Pascowitch já havia sido detectado também na lista de supostos clientes da "consultoria" de José Dirceu. No rol de contratantes compilados pela Receita Federal, aparece a Jamp - ela pagou 1,457 milhão de reais para Dirceu.
Sigilos - Condenado no julgamento do mensalão por corrupção ativa, José Dirceu é alvo de inquérito na Lava Jato e teve os sigilos fiscal e bancário quebrados em janeiro após o Ministério Público, em parceria com a Receita Federal, ter feito uma varredura nas empreiteiras investigadas na Lava Jato em busca de possíveis crimes tributários praticados pelos administradores da OAS, Camargo Correa, UTC/Constran, Galvão Engenharia, Mendes Junior, Engevix e Odebrecht. Os investigadores já haviam suspeitado que as empreiteiras cujas cúpulas são alvo de investigação, unidas em um cartel fraudaram contratos para a obtenção de obras da Petrobras, utilizavam empresas de fachada para dar ares de veracidade à movimentação milionária de recursos ilegais.Fonte:Veja
terça-feira, 30 de junho de 2015
Serrinha:Concurso da rainha e peão da Vaquejada Parque Maria do Carmo
Moças e rapazes de todas as cidades da Bahia podem se candidatar ao título de Rainha e Peão da Vaquejada em Serrinha 2015. Desde o ano passado que a vaqueira ampliou para todo o estado a participação no concurso de beleza. Anteriormente, apenas jovens de Serrinha podiam concorrer.
Para disputar os títulos, basta ser natural de qualquer cidade da Bahia e ter de 18 a 25 anos de idade. Os jurados avaliam os candidatos nos seguintes requisitos: beleza, simpatia, elegância e desenvoltura. Os vencedores tem como premiação principal uma moto 0km (Rainha) ; R$ 2 mil reais (Peão); R$ 2 mil reais (1ª Princesa) e R$ 1 reais (2ª Princesa).
Os interessados devem enviar duas fotos, nome completo, data de nascimento, endereço e telefones de contato para o e-mail festarainha2015@hotmail.com . A Festa da Rainha será realizada na área coberta do Parque Maria do Carmo, em Serrinha, no dia 1º de agosto, a partir das 20h. Após o desfile, o evento será animado pelo som das bandas Seu Maxixe e Sintonia Bahia. Confira o regulamento completo no site www.vaquejadadeserrinha.com.br
Para disputar os títulos, basta ser natural de qualquer cidade da Bahia e ter de 18 a 25 anos de idade. Os jurados avaliam os candidatos nos seguintes requisitos: beleza, simpatia, elegância e desenvoltura. Os vencedores tem como premiação principal uma moto 0km (Rainha) ; R$ 2 mil reais (Peão); R$ 2 mil reais (1ª Princesa) e R$ 1 reais (2ª Princesa).
Os interessados devem enviar duas fotos, nome completo, data de nascimento, endereço e telefones de contato para o e-mail festarainha2015@hotmail.com . A Festa da Rainha será realizada na área coberta do Parque Maria do Carmo, em Serrinha, no dia 1º de agosto, a partir das 20h. Após o desfile, o evento será animado pelo som das bandas Seu Maxixe e Sintonia Bahia. Confira o regulamento completo no site www.vaquejadadeserrinha.com.br
Prefeito de Serrinha tem que ressarcir mais de R$ 11 mil ao erário
Na sessão desta terça-feira (30/06), o Tribunal de Contas dos Municípios imputou ao prefeito de Serrinha, Osni Cardoso de Araújo, o ressarcimento aos cofres municipais da quantia de R$ 11.758,58, em razão de despesas indevidas com multas e juros por atraso no recolhimento do INSS no exercício de 2009.
O conselheiro José Alfredo Rocha Dias, relator do processo, ressaltou que a dívida já foi objeto de parcelamento em 05/08/2010, contudo, até o momento, o gestor não apresentou quaisquer comprovantes de quitação.
Cabe recurso da decisão.Fonte:Bahiajá
O conselheiro José Alfredo Rocha Dias, relator do processo, ressaltou que a dívida já foi objeto de parcelamento em 05/08/2010, contudo, até o momento, o gestor não apresentou quaisquer comprovantes de quitação.
Cabe recurso da decisão.Fonte:Bahiajá
Neymar passa noite com filha de Renato Gaúcho, diz colunista
O atacante Neymar, em sua passagem pelo Rio de Janeiro, foi visto na companhia de Carol Portaluppi, filha de Renato Gaúcho. Segundo informações da coluna de Leo Dias, do jornal 'O Dia', a dupla fez check-in no hotel Windsor, por volta das 7h15 da manhã do último domingo (28), onde teriam entrado pelos fundos, no carro do jogador.
Ainda de acordo com a coluna, Carol saiu do hotel por volta das 14h de táxi. Já Neymar foi para a casa dos amigos Thiaguinho e Fernanda Souza. Ele ainda teria ido ao Superstar e finalizado a noite curtindo o show da Anitta, sem a companhia da modelo.
Ainda de acordo com a coluna, Carol saiu do hotel por volta das 14h de táxi. Já Neymar foi para a casa dos amigos Thiaguinho e Fernanda Souza. Ele ainda teria ido ao Superstar e finalizado a noite curtindo o show da Anitta, sem a companhia da modelo.
Lula critica proposta aprovada pela Câmara que põe fim à reeleição
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta terça-feira (30), em reunião com senadores de PMDB e PT, a proposta de fim da reeleição aprovada no mês passado pelo plenário da Câmara dos Deputados, relatou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Em 27 de maio, como parte das votações do pacote de propostas para a reforma política, deputados aprovaram o fim da reeleição para presidente, governador e prefeito. A proposta de emenda constitucional da reforma política ainda terá de ser votada em segundo turno na Câmara e em outros dois turnos no Senado.
Nesta terça, Lula se reuniu com senadores na residência oficial da Presidência do Senado. Segundo Renan Calheiros, o ex-presidente veio “em missão de paz” e colaborou com a discussão sobre a reforma política.
“Ele disse que não achava oportuno o fim da reeleição. Ele entende que o mandato de quatro anos é um mandato muito curto para não ter reeleição. Se fosse um mandato de cinco, tudo bem”, afirmou.
Procurada pelo G1, a assessoria do Instituto Lula esclareceu que o ex-presidente considera o fim reeleição um "atraso" e que ele defende a possibilidade de reeleição, independentemente da discussão sobre o período do mandato.
Participaram do encontro com Lula nesta terça-feira os senadores peemedebistas Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE) e Edison Lobão (MA), o ex-senador José Sarney (PMDB-AP), além dos senadores petistas Jorge Viana (AC) e Delcídio do Amaral (MS).
O senador Jorge Viana, presidente da comissão especial do Senado destinada a discutir a reforma política, também relatou a fala do ex-presidente contra o fim da reeleição.
“O presidente Lula externou preocupação com o fim da reeleição. Ele acha que os importantes países do mundo têm a possibilidade da reeleição e só outros países, com menor importância, é que abriram mão”, afirmou.
Jorge Viana afirmou que há intenção de o Senado estudar temas complementares àqueles aprovados na Câmara. “Não vamos fazer uma confrontação das teses do Senado com as da Câmara. Achamos que não é produtivo. Queremos alterar regras eleitorais para que funcionem já no ano que vem”, disse.
Segundo ele, a intenção é fazer mudanças com alteração em leis ordinárias, e não na Constituição. “A Câmara aprovou financiamento de empresas a partidos. Podemos trabalhar qual o teto das doações. Podemos, em vez de discutir modelagem de financiamento, discutir custo das campanhas”, exemplificou.
Em 27 de maio, como parte das votações do pacote de propostas para a reforma política, deputados aprovaram o fim da reeleição para presidente, governador e prefeito. A proposta de emenda constitucional da reforma política ainda terá de ser votada em segundo turno na Câmara e em outros dois turnos no Senado.
Nesta terça, Lula se reuniu com senadores na residência oficial da Presidência do Senado. Segundo Renan Calheiros, o ex-presidente veio “em missão de paz” e colaborou com a discussão sobre a reforma política.
“Ele disse que não achava oportuno o fim da reeleição. Ele entende que o mandato de quatro anos é um mandato muito curto para não ter reeleição. Se fosse um mandato de cinco, tudo bem”, afirmou.
Procurada pelo G1, a assessoria do Instituto Lula esclareceu que o ex-presidente considera o fim reeleição um "atraso" e que ele defende a possibilidade de reeleição, independentemente da discussão sobre o período do mandato.
Participaram do encontro com Lula nesta terça-feira os senadores peemedebistas Romero Jucá (RR), Eunício Oliveira (CE) e Edison Lobão (MA), o ex-senador José Sarney (PMDB-AP), além dos senadores petistas Jorge Viana (AC) e Delcídio do Amaral (MS).
O senador Jorge Viana, presidente da comissão especial do Senado destinada a discutir a reforma política, também relatou a fala do ex-presidente contra o fim da reeleição.
“O presidente Lula externou preocupação com o fim da reeleição. Ele acha que os importantes países do mundo têm a possibilidade da reeleição e só outros países, com menor importância, é que abriram mão”, afirmou.
Jorge Viana afirmou que há intenção de o Senado estudar temas complementares àqueles aprovados na Câmara. “Não vamos fazer uma confrontação das teses do Senado com as da Câmara. Achamos que não é produtivo. Queremos alterar regras eleitorais para que funcionem já no ano que vem”, disse.
Segundo ele, a intenção é fazer mudanças com alteração em leis ordinárias, e não na Constituição. “A Câmara aprovou financiamento de empresas a partidos. Podemos trabalhar qual o teto das doações. Podemos, em vez de discutir modelagem de financiamento, discutir custo das campanhas”, exemplificou.
Diretores da Globo se irritam com Zeca Camargo e temem boicote
Repercutiu muito mal nos bastidores da Globo a polêmica na qual se Zeca Camargo se envolveu no último domingo (28) ao analisar na Globo News o panorama cultural nacional a partir da morte do cantor Cristiano Araújo. Impressionado com o tamanho da cobertura da TV, o jornalista provocou a ira de fãs e cantores de música sertaneja ao afirmar que a idolatria a "uma figura relativamente desconhecida" revela a "pobreza da atual alma cultural brasileira".
Para executivos da Globo, Camargo foi no mínimo infeliz e inoportuno. Comprar uma briga com fãs e artistas sertanejos, às vésperas de estrear um novo programa, é péssimo para a emissora. Teme-se que uma legião gigantesca de telespectadores rejeitem o É de Casa, programa que terá Camargo como um dos apresentadores, no ar nas manhãs de sábado a partir de agosto. Isso sem contar o provável boicote de cantores sertanejos, que poderão recusar convites para se apresentarem no programa.
O gesto de Zeca Camargo de pedir desculpas no Vídeo Show de ontem não aliviou a situação do jornalista. Pelo contrário, só piorou. Isso porque Camargo se referiu a Cristiano Araújo como Cristiano Ronaldo. Para boa parcela dos fãs do cantor (e para profissionais da Globo também), pareceu que a gafe foi de propósito, para reforçar ainda mais a ideia de o sertanejo era um ilustre desconhecido, a ponto de ser confundido com jogador de futebol.
Zeca Camargo será o assunto de reuniões na emissora nos próximos dias. Suas declarações vão influenciar na estratégia de lançamento do novo programa. Há quem defenda que ele desapareça do ar até agosto. Os mais radicais acham que ele deveria ficar de fora do É de Casa, atração cuja principal missão será treinar novos apresentadores, como Tiago Leifert, Patricia Poeta e André Marques, entre outros.
Segundo um executivo da Globo ouvido pelo Notícias da TV, a análise de Zeca Camargo está sendo vista como um grande equívoco. Primeiro, Camargo criticou a cobertura da própria Globo. A emissora é a principal difusora da música sertaneja e tira proveito dela. Teve seu momento de Record ao derrubar a Sessão da Tarde da última quarta-feira (24) para exibir um Vídeo Show especial de duas horas e meia de duração sobre morte de Cristiano Araújo.
Ainda de acordo com essa fonte, que pede anonimato, Camargo demonstrou ignorância: a reação dos fãs e a audiência vigorosa da cobertura da morte do cantor mostraram que era a mídia que estava mal informada sobre Cristiano Araújo.
Para executivos da Globo, Camargo foi no mínimo infeliz e inoportuno. Comprar uma briga com fãs e artistas sertanejos, às vésperas de estrear um novo programa, é péssimo para a emissora. Teme-se que uma legião gigantesca de telespectadores rejeitem o É de Casa, programa que terá Camargo como um dos apresentadores, no ar nas manhãs de sábado a partir de agosto. Isso sem contar o provável boicote de cantores sertanejos, que poderão recusar convites para se apresentarem no programa.
O gesto de Zeca Camargo de pedir desculpas no Vídeo Show de ontem não aliviou a situação do jornalista. Pelo contrário, só piorou. Isso porque Camargo se referiu a Cristiano Araújo como Cristiano Ronaldo. Para boa parcela dos fãs do cantor (e para profissionais da Globo também), pareceu que a gafe foi de propósito, para reforçar ainda mais a ideia de o sertanejo era um ilustre desconhecido, a ponto de ser confundido com jogador de futebol.
Zeca Camargo será o assunto de reuniões na emissora nos próximos dias. Suas declarações vão influenciar na estratégia de lançamento do novo programa. Há quem defenda que ele desapareça do ar até agosto. Os mais radicais acham que ele deveria ficar de fora do É de Casa, atração cuja principal missão será treinar novos apresentadores, como Tiago Leifert, Patricia Poeta e André Marques, entre outros.
Segundo um executivo da Globo ouvido pelo Notícias da TV, a análise de Zeca Camargo está sendo vista como um grande equívoco. Primeiro, Camargo criticou a cobertura da própria Globo. A emissora é a principal difusora da música sertaneja e tira proveito dela. Teve seu momento de Record ao derrubar a Sessão da Tarde da última quarta-feira (24) para exibir um Vídeo Show especial de duas horas e meia de duração sobre morte de Cristiano Araújo.
Ainda de acordo com essa fonte, que pede anonimato, Camargo demonstrou ignorância: a reação dos fãs e a audiência vigorosa da cobertura da morte do cantor mostraram que era a mídia que estava mal informada sobre Cristiano Araújo.
Zico diz que Dunga e Gilmar Rinaldi não têm preparo para a seleção
A comissão técnica da seleção brasileira ganhou um inimigo público de peso depois da eliminação nas quartas de final da Copa América: Zico, que já havia criticado a contratação de Dunga no passado, voltou a atacar o treinador e também o coordenador de seleções Gilmar Rinaldi. Nesta segunda-feira, o maior ídolo da história do Flamengo afirmou que a dupla não tem preparo para assumir os cargos e citou o fato de Gilmar ter trabalhado como empresário de jogadores no passado como um dos motivos para a decadência da equipe nacional.
"Para estar numa seleção, é preciso ter títulos, números significativos, prêmios individuais, nem que seja de melhor jogador do bairro. Hoje é muito fácil ir para a seleção. Qualquer um vai. O cara faz três bons jogos, se torna conhecido, é vendido a peso de ouro. Temos que estar atentos a isso. Seleção não é um balcão de negócios. Mas temos lá um empresário do futebol comandando... Ou ele já não é mais empresário?" perguntou Zico em entrevista ao jornal O Globo.
A resposta de Gilmar não demorou. O ex-goleiro disse ao jornal Extra que estava decepcionado com as declarações de Zico, com quem trabalhou no Flamengo como dirigente, e prometeu processá-lo. "Na verdade, sinto uma grande decepção, até porque ele esteve num cargo executivo há pouco tempo e sofreu as mesmas acusações que está me fazendo. Ele sabe muito bem como é difícil trabalhar como executivo. Mas nada melhor do que a gente usar o caminho da Justiça para que ele prove as insinuações, que são levianas e irresponsáveis, na minha opinião."
Ainda na noite de segunda-feira, Zico voltou a falar sobre o tema e não demonstrou qualquer arrependimento. "Ao sair dali, espero que não volte a ser empresário. Eu vi de perto no Flamengo. Fui convidado por ele para jantar e a primeira pergunta que fiz foi se ele deixaria de ser empresário. Depois, quando saiu, ele estava trabalhando com Adriano, Juan e Reinaldo (destaques da equipe carioca na época). Eu não tenho que procurar ele. Seleção você tem que ter currículo. Hoje, não é mais isso", disse o ex-jogador, em entrevista ao Globoesporte.com.
O ataque de Zico, no início era voltado a Dunga, que, ainda no Chile, no mesmo dia em que escorregou ao falar sobe "afrodescendentes", disse que fez parte de uma "geração ruim, mas com sorte", por ter sido campeão mundial em 1994, enquanto outros eram "bons, mas com azar" (em referência aos times de Zico, Sócrates e companhia, que nunca venceram a Copa).
Na noite desta terça, Zico voltou a atacar Dunga, que, segundo ele, é uma pessoa rancorosa e com pouco preparo. "Ele deveria sempre se preparar melhor, mas sempre fica com rancores, fala de gerações anteriores que foram perdedoras. Ele tem que curtir a vida, o que ganhou, o que tem pela frente, a responsabilidade que tem... Essa é a função dos treinadores. Passar uma borracha no passado. Não pode ficar se remoendo quando acontece algo desagradável." Aos 62 anos, Zico segue trabalhando como treinador - voltará a dirigir o Goa, da Índia, no segundo semestre - e anunciou recentemente que concorrerá ao cargo de presidente da Fifa.Fonte:Veja
"Para estar numa seleção, é preciso ter títulos, números significativos, prêmios individuais, nem que seja de melhor jogador do bairro. Hoje é muito fácil ir para a seleção. Qualquer um vai. O cara faz três bons jogos, se torna conhecido, é vendido a peso de ouro. Temos que estar atentos a isso. Seleção não é um balcão de negócios. Mas temos lá um empresário do futebol comandando... Ou ele já não é mais empresário?" perguntou Zico em entrevista ao jornal O Globo.
A resposta de Gilmar não demorou. O ex-goleiro disse ao jornal Extra que estava decepcionado com as declarações de Zico, com quem trabalhou no Flamengo como dirigente, e prometeu processá-lo. "Na verdade, sinto uma grande decepção, até porque ele esteve num cargo executivo há pouco tempo e sofreu as mesmas acusações que está me fazendo. Ele sabe muito bem como é difícil trabalhar como executivo. Mas nada melhor do que a gente usar o caminho da Justiça para que ele prove as insinuações, que são levianas e irresponsáveis, na minha opinião."
Ainda na noite de segunda-feira, Zico voltou a falar sobre o tema e não demonstrou qualquer arrependimento. "Ao sair dali, espero que não volte a ser empresário. Eu vi de perto no Flamengo. Fui convidado por ele para jantar e a primeira pergunta que fiz foi se ele deixaria de ser empresário. Depois, quando saiu, ele estava trabalhando com Adriano, Juan e Reinaldo (destaques da equipe carioca na época). Eu não tenho que procurar ele. Seleção você tem que ter currículo. Hoje, não é mais isso", disse o ex-jogador, em entrevista ao Globoesporte.com.
O ataque de Zico, no início era voltado a Dunga, que, ainda no Chile, no mesmo dia em que escorregou ao falar sobe "afrodescendentes", disse que fez parte de uma "geração ruim, mas com sorte", por ter sido campeão mundial em 1994, enquanto outros eram "bons, mas com azar" (em referência aos times de Zico, Sócrates e companhia, que nunca venceram a Copa).
Na noite desta terça, Zico voltou a atacar Dunga, que, segundo ele, é uma pessoa rancorosa e com pouco preparo. "Ele deveria sempre se preparar melhor, mas sempre fica com rancores, fala de gerações anteriores que foram perdedoras. Ele tem que curtir a vida, o que ganhou, o que tem pela frente, a responsabilidade que tem... Essa é a função dos treinadores. Passar uma borracha no passado. Não pode ficar se remoendo quando acontece algo desagradável." Aos 62 anos, Zico segue trabalhando como treinador - voltará a dirigir o Goa, da Índia, no segundo semestre - e anunciou recentemente que concorrerá ao cargo de presidente da Fifa.Fonte:Veja
Lula toma café com políticos do PT e do PMDB e diz não achar oportuno fim de reeleição
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se para um café da manhã, nesta terça-feira (30), na residência oficial parlamentares do PT e do PMDB, incluindo o presidente do Senado, Renan Calheiros. De acordo com Renan, Lula deu sugestões e defendeu pontos de vista sobre a reforma política, como a manutenção do instituto da reeleição. “Entre outras coisas, ele disse que não achava oportuno o fim da reeleição. Ele entende que o mandato de quatro anos é um mandato muito curto para não ter reeleição. Se fosse um mandato de cinco, tudo bem, mas ele acha difícil a extensão dos mandatos para cinco anos”, disse Renan ao chegar ao Senado. A proposta de reforma política aprovada na Câmara prevê o fim da reeleição para os cargos do Poder Executivo (presidente, governador e prefeito), além da duração de cinco anos para todos os cargos eletivos (vereadores, deputados, prefeitos, senadores, governadores e presidente) a partir de 2022, com regra de transição para senadores.
Citado como possível egresso do PT, Pinheiro não participou de reunião com Lula
Apontado como uma das possíveis perdas da bancada do PT no Senado, o baiano Walter Pinheiro não participou do encontro entre senadores petistas e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado na noite desta segunda-feira (29). “A reunião foi ontem e eu tomei a decisão de não vir”, minimizou Pinheiro, em entrevista ao Bahia Notícias, nesta terça (30). O baiano foi evasivo ao ser questionado sobre os motivos. “Além de minha agenda em Salvador, achei que não deveria vir. Não vejo nada demais, não quis participar”, declarou o petista. Quando ainda era deputado federal, houve um tensionamento claro entre Pinheiro e o então presidente Lula, quando o baiano criticou a condução do processo do mensalão no âmbito do Partido dos Trabalhadores. Pinheiro mostrou ainda desconhecimento sobre o café da manhã entre o ex-presidente e a bancada do PMDB e do PT, na manhã desta terça. Em processo gradual de afastamento do PT – o senador não participou de atos solenes dos congressos estadual e nacional do partido em Salvador, durante o mês de junho -, o PSB é um dos destinos citados como novo berço de Pinheiro, apesar de não haver nenhuma declaração oficial de desfiliação ou de convite.
Serrinha:Homem é preso pela PM na Zona Rural
No início da noite de 29 de junho de 2015, por volta das 18h 15min, a Guarnição da CETO do 16˚ BPM/Serrinha, ao efetuar ronda no Povoado do Regalo da cidade de Serrinha, ao abordar Ailton Santos Cruz, 34 anos, residente a rua Bahia, n.˚75, bairro Oséas, Serrinha – BA, e checar os Antecedentes Criminais, verificou que havia Mandado de Prisão em aberto contra o mesmo. A prisão foi efetuada próximo a fazenda Guanabara do povoado acima, tendo sido conduzido e apresentado a Delegacia de Polícia local. O mesmo é suspeito por homicídios nessa cidade e de abastecer com Drogas o bairro da Santa. No início do mês o Departamento de Repressão e Combate ao Crime - DRACO já havia empreendido diligência no intuído de efetuar sua prisão, porém sem sucesso.
Fonte:DÉCIMO SEXTO BATALHÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Fonte:DÉCIMO SEXTO BATALHÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Delator deixa Jaques Wagner e Paulo Souto em saia justa
Com doações de R$ 5 milhões para os dois candidatos mais bem pontuados nas pesquisas eleitorais para o governo da Bahia em 2010 e 2014, a UTC/ Constran teve R$ 6,2 milhões em contratos com o executivo baiano no mesmo período. As doações de campanha, agora sob a polêmica da delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dentro da Operação Lava Jato, foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o então candidato à reeleição em 2010, Jaques Wagner (PT), R$ 2,4 milhões, e para Paulo Souto (DEM), R$ 300 mil. Em 2014, também de acordo com o TSE, os valores foram mais altos para o democrata, R$ 800 mil, e menos generosos para o candidato eleito, Rui Costa (PT), R$ 1,5 milhão, comparado com o padrinho político Jaques Wagner. As relações entre Wagner e Pessoa preocupavam o Palácio do Planalto, que temia a presença do ministro da Defesa na delação premiada do sócio-presidente da UTC/ Constran. Dados disponíveis na Transparência Bahia apontam que a empresa de Pessoa teve melhoradas as participações nos contratos com o governo baiano desde 2010. De acordo com o Senha Aberta, do governo baiano, houve uma evolução da presença da Constran em obras estatais: enquanto não há registro de contrato em 2010, em 2014 a empresa recebeu R$ 5,4 milhões em oito pagamentos, de requalificação de equipamento cultural e construção de ponte. De 2011 a 2013, os valores evoluíram gradativamente: R$ 32 mil em 2011, R$ 289 mil em 2012 e R$ 470 mil em 2013. O sistema do TSE referente a prestação de contas de campanha de 2006 não estava disponível para a consulta. Durante a gestão do atual governador, Rui Costa, ainda não há registro de pagamentos para UTC/ Constran.Fonte:Bahia Noticias
Vice-presidente do Vitória quer torcida mista no Ba-Vi do próximo ano
Manoel Matos, vice-presidente do Vitória, defende um setor com torcida mista para o clássico Ba-Vi, a partir do próximo ano. A ideia era para ser colocada em prática já no confronto deste sábado (4), no Barradão, pela 10ª rodada da Série B. Porém, o projeto não pôde ser executado. “O Vitória quer torcida mista. A gente conversou com Marcelo Sant’Ana [presidente do Bahia] e ele também se mostrou favorável. Queríamos já neste Ba-Vi, mas a Polícia Militar nos orientou que não haveria tempo, pois é preciso fazer algumas adequações e também conscientizar o torcedor que não é favorável. Vamos colocar um setor só para torcida mista e a ideia é ser implantado no clássico Ba-Vi do próximo ano”, disse Matos, em entrevista ao Bahia Notícias.
Zeca Camargo causa revolta ao criticar o cantor Cristiano Araújo
Zeca Camargo começou a segunda-feira como o assunto mais comentado nas redes sociais, mas não por um bom motivo. O jornalista causou revolta em muitas pessoas com o comentário veiculado na noite de domingo no canal Globo News (confira o vídeo aqui). Inclusive, ele precisou se desculpar ao vivo no programa Vídeo Show desta segunda.
Em sua crônica, Zeca questiona a comoção nacional causada pela morte do cantor Cristiano Araújo, "ao mesmo tempo tão famoso e tão desconhecido". Ao longo do texto, o apresentador comenta que "fãs e pessoas que não faziam ideia de quem era Cristiano Araújo partiram para o abraço coletivo".
Um fenômeno recente do sertanejo e em ascensão: quem era Cristiano Araújo
Mais adiante, enquanto imagens mostram os shows lotados de Cristiano Araújo e outros jovens sertanejos em ascensão, Zeca Camargo fala sobre o fenômeno de "artistas de uma música só". Segundo ele, "qualquer um pode, ainda que por um dia, ser uma estrela maior".
Em determinado momento do texto, Zeca chega a comparar os novos ídolos sertanejos à "modinha" dos livros de colorir para adultos. Ou seja, são fenômenos que "empobrecem" a cultura brasileira.
Zeca finaliza a crônica dizendo que o Brasil "precisa de novos heróis" e de "ídolos de verdade". Ele alega que os "verdadeiros artistas" como Cazuza e Michael Jackson, estes sim merecem ser exaltados e fazem falta no cenário musical.
Polícia investiga vazamento de imagens do corpo de Cristiano Araújo
Fátima Bernardes se confunde e chama cantor sertanejo morto de Cristiano Ronaldo
Bastaram poucos minutos no ar para que o comentário de Zeca Camargo repercutisse na internet. Uma enxurrada de críticas revoltadas circula pelas redes sociais, a maioria exigindo retratação pública do jornalista. Por outro lado, há algumas pessoas apoiando cada palavra de Zeca, alegando que ele falou aquilo que muitos não tiveram coragem de falar nos últimos dias.
Alguns famosos também não gostaram nada das palavras de Zeca. Sertanejos como Eduardo Costa, Sorocaba, Henrique e Juliano, Munhoz e Mariano entraram na campanha online #QuemÉZecaCamargo.
Em sua crônica, Zeca questiona a comoção nacional causada pela morte do cantor Cristiano Araújo, "ao mesmo tempo tão famoso e tão desconhecido". Ao longo do texto, o apresentador comenta que "fãs e pessoas que não faziam ideia de quem era Cristiano Araújo partiram para o abraço coletivo".
Um fenômeno recente do sertanejo e em ascensão: quem era Cristiano Araújo
Mais adiante, enquanto imagens mostram os shows lotados de Cristiano Araújo e outros jovens sertanejos em ascensão, Zeca Camargo fala sobre o fenômeno de "artistas de uma música só". Segundo ele, "qualquer um pode, ainda que por um dia, ser uma estrela maior".
Em determinado momento do texto, Zeca chega a comparar os novos ídolos sertanejos à "modinha" dos livros de colorir para adultos. Ou seja, são fenômenos que "empobrecem" a cultura brasileira.
Zeca finaliza a crônica dizendo que o Brasil "precisa de novos heróis" e de "ídolos de verdade". Ele alega que os "verdadeiros artistas" como Cazuza e Michael Jackson, estes sim merecem ser exaltados e fazem falta no cenário musical.
Polícia investiga vazamento de imagens do corpo de Cristiano Araújo
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Bastaram poucos minutos no ar para que o comentário de Zeca Camargo repercutisse na internet. Uma enxurrada de críticas revoltadas circula pelas redes sociais, a maioria exigindo retratação pública do jornalista. Por outro lado, há algumas pessoas apoiando cada palavra de Zeca, alegando que ele falou aquilo que muitos não tiveram coragem de falar nos últimos dias.
Alguns famosos também não gostaram nada das palavras de Zeca. Sertanejos como Eduardo Costa, Sorocaba, Henrique e Juliano, Munhoz e Mariano entraram na campanha online #QuemÉZecaCamargo.
Gugu exige domingo de volta para renovar contrato com a Record
Para renovar seu contrato e continuar na Record em 2016, Gugu Liberato está exigindo o domingo de volta. O apresentador quer retornar ao ar no ano que vem com um programa dominical porque nesse dia o faturamento com merchandising é maior. O Notícias da TV apurou que Gugu está praticamente pagando para se manter no ar durante a semana. Além disso, sua audiência está em queda. Em junho, perdeu a vice-liderança para o SBT. Seu atual contrato vence em setembro, quando seu programa sairá do ar e será substituído por A Fazenda.
A exigência de Gugu Liberato gerou um impasse com a direção da emissora. O problema é que o horário que ele deixou em 2013, quando rescindiu com a emissora, foi ocupado com sucesso por Rodrigo Faro. O vice-presidente artístico da Record, Marcelo Silva, já mandou avisar que para o horário de Faro ninguém mexe.
Além de estar com boa audiência, vencendo a maioria das disputas com Eliana, do SBT, Faro gera à emissora uma receita mensal de R$ 6 milhões somente com merchandising. Ele faz dez ações de merchandising aos domingos, enquanto Gugu tem só uma durante a semana.
Se quiser mesmo voltar aos domingos, Gugu terá que tentar puxar o tapete de outro apresentador, Geraldo Luís, que ocupa a faixa das 11h às 15h30. Seu trunfo é o temor da Record de perdê-lo para SBT e Band, que já manifestaram interesse em seu passe.
O contrato de Gugu com a Record é por temporada e em regime de sociedade. Como coprodutor do programa, Gugu divide despesas e receitas. O horário tardio, que não é favorável para donas de casa, e o conteúdo policial têm afastado anunciantes. Segundo uma alta fonte na emissora, o lucro do programa é muito pequeno.
No ar às terças, quartas e quintas, Gugu tem rendido boas audiências para a Record, principalmente entrevistando presos famosos. Mas seu ibope está em queda. Em abril, ele teve 9,6 pontos de média na Grande São Paulo, contra 7,5 do SBT. Em maio, caiu meio ponto (9,1), mas ainda se manteve um ponto à frente do SBT (8,1). Neste mês, até a última quinta (25), tinha 8,2, contra 8,3 do SBT.
Procurados, Gugu e Record não se pronunciaram até a conclusão deste texto.Fonte:Na Telinha
A exigência de Gugu Liberato gerou um impasse com a direção da emissora. O problema é que o horário que ele deixou em 2013, quando rescindiu com a emissora, foi ocupado com sucesso por Rodrigo Faro. O vice-presidente artístico da Record, Marcelo Silva, já mandou avisar que para o horário de Faro ninguém mexe.
Além de estar com boa audiência, vencendo a maioria das disputas com Eliana, do SBT, Faro gera à emissora uma receita mensal de R$ 6 milhões somente com merchandising. Ele faz dez ações de merchandising aos domingos, enquanto Gugu tem só uma durante a semana.
Se quiser mesmo voltar aos domingos, Gugu terá que tentar puxar o tapete de outro apresentador, Geraldo Luís, que ocupa a faixa das 11h às 15h30. Seu trunfo é o temor da Record de perdê-lo para SBT e Band, que já manifestaram interesse em seu passe.
O contrato de Gugu com a Record é por temporada e em regime de sociedade. Como coprodutor do programa, Gugu divide despesas e receitas. O horário tardio, que não é favorável para donas de casa, e o conteúdo policial têm afastado anunciantes. Segundo uma alta fonte na emissora, o lucro do programa é muito pequeno.
No ar às terças, quartas e quintas, Gugu tem rendido boas audiências para a Record, principalmente entrevistando presos famosos. Mas seu ibope está em queda. Em abril, ele teve 9,6 pontos de média na Grande São Paulo, contra 7,5 do SBT. Em maio, caiu meio ponto (9,1), mas ainda se manteve um ponto à frente do SBT (8,1). Neste mês, até a última quinta (25), tinha 8,2, contra 8,3 do SBT.
Procurados, Gugu e Record não se pronunciaram até a conclusão deste texto.Fonte:Na Telinha
Lula acha que o que está faltando ao PT é um pouco mais de radicalismo
Oba! Agora vai! Luiz Inácio Lula da Silva esperou que os gatos fossem aos EUA para ir a Brasília e se reunir com as bancadas do PT da Câmara e do Senado. Foi lá passar instruções. Como se a sua própria campanha em 2006 não estivesse sob investigação na Lava Jato, decidiu pregar o que chamou “enfrentamento político” da operação. Quem traduziu, com a habilidade habitual, o espírito da coisa foi o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Como o próprio Lula vinha criticando o partido e o governo até anteontem, Guimarães resumiu: “Isso é página virada. Ele falou da necessidade de a bancada atuar como um coletivo na defesa do governo e do PT, de enfrentar a oposição com o mesmo radicalismo que eles nos enfrentam”.
Ah, entendi melhor. Lula acha que o que está faltando ao PT é um pouco mais de radicalismo, um pouco mais de confronto, um pouco mais crispação. Eu aplaudo! Acho que esse é caminho mais curto para o partido se enterrar. E não serei eu a tentar evitar.
Lula tem a fórmula mágica para resolver as dificuldades. Ciente de que ele próprio tem batido em Dilma e no PT, teria dito aos parlamentares que é chegada a hora de “virar a página do ajuste fiscal” e exaltar os aspectos que considera positivos da gestão: Plano Safra, retomada do Minha Casa Minha Vida e o programa de concessões. Que pena que a inflação está em 9%.
Ah, sim: se Paulo Paim (PT-RS) entendeu direito o encontro, Lula também pregou a necessidade de o partido se reaproximar dos movimentos sociais — alguém já ouviu isso antes ou não? Assim, teria dito o chefão, “o PT tem tudo para ressurgir com força”. Paim só se esqueceu de dizer como se opera isso quando o caixa está vazio. Nesta terça, Lula toma café da manhã com Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.
Imaginem uma radicalização à esquerda do partido em São Paulo, por exemplo. Lula já era. Morreu politicamente e se nega a reconhecer. A trilha sonora é “The Walking Dead”
Então vamos ver
Eu não gosto do PT e acho que o partido, hoje, faz mal ao país e o conduz ao atraso. Espero que seja batido nas urnas. Logo, quando seus líderes cometem erros no que diz respeito à economia interna da legenda, não ao país, eu aplaudo. Assim, petistas não precisam acreditar no meu juízo objetivo.
Mas este segue sendo um juízo objetivo: é evidente que Lula jamais poderia ter feito essas reuniões quando Dilma está fora do Brasil. Quando menos, está tentando, e conseguindo, dividir com ela a ribalta. E a troco de quê? De nada! Ele foi a Brasília dizer uma porção de banalidades, que só serviram para desautorizar a sua sucessora.
Mais: há um vice-presidente da República, presidente em exercício e também pessoa encarregada da coordenação política. Ainda que possa alegar que foi lá cuidar de questões partidárias, é claro que estava tratando também de temas relevantes para o governo. Lula não tem a menor ideia de institucionalidade.
É ele o fundador dessa República da bandalheira, ainda que fosse um santo. Entendam: quando escrevo isso, não estou necessariamente apontando seu comportamento doloso — vamos ver o que diz a Operação Lava Jato. Afirmo que o modo desassombrado com que atua no espaço público estimula a informalidade, o voluntarismo e o improviso. E isso, meus caros, resulta no que estamos vendo aí.
Pode não parecer, mas este senhor que foi expelir regras em Brasília continua no seu esforço para dizer que não tem nada a ver com a crise que vivemos. Enquanto Dilma se encontra nos EUA, ele se oferece como a solução. Notem: ela está longe, e ele surge como a suposta resposta. Até parece que o desastre em curso não é o desmoronamento de um sistema de que é ele o criador.
O mal que este senhor faz ao país é muito maior do que a gente pode perceber à primeira vista. The Walking Dead.
Por Reinaldo Azevedo:Fonte:Veja
Ah, entendi melhor. Lula acha que o que está faltando ao PT é um pouco mais de radicalismo, um pouco mais de confronto, um pouco mais crispação. Eu aplaudo! Acho que esse é caminho mais curto para o partido se enterrar. E não serei eu a tentar evitar.
Lula tem a fórmula mágica para resolver as dificuldades. Ciente de que ele próprio tem batido em Dilma e no PT, teria dito aos parlamentares que é chegada a hora de “virar a página do ajuste fiscal” e exaltar os aspectos que considera positivos da gestão: Plano Safra, retomada do Minha Casa Minha Vida e o programa de concessões. Que pena que a inflação está em 9%.
Ah, sim: se Paulo Paim (PT-RS) entendeu direito o encontro, Lula também pregou a necessidade de o partido se reaproximar dos movimentos sociais — alguém já ouviu isso antes ou não? Assim, teria dito o chefão, “o PT tem tudo para ressurgir com força”. Paim só se esqueceu de dizer como se opera isso quando o caixa está vazio. Nesta terça, Lula toma café da manhã com Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.
Imaginem uma radicalização à esquerda do partido em São Paulo, por exemplo. Lula já era. Morreu politicamente e se nega a reconhecer. A trilha sonora é “The Walking Dead”
Então vamos ver
Eu não gosto do PT e acho que o partido, hoje, faz mal ao país e o conduz ao atraso. Espero que seja batido nas urnas. Logo, quando seus líderes cometem erros no que diz respeito à economia interna da legenda, não ao país, eu aplaudo. Assim, petistas não precisam acreditar no meu juízo objetivo.
Mas este segue sendo um juízo objetivo: é evidente que Lula jamais poderia ter feito essas reuniões quando Dilma está fora do Brasil. Quando menos, está tentando, e conseguindo, dividir com ela a ribalta. E a troco de quê? De nada! Ele foi a Brasília dizer uma porção de banalidades, que só serviram para desautorizar a sua sucessora.
Mais: há um vice-presidente da República, presidente em exercício e também pessoa encarregada da coordenação política. Ainda que possa alegar que foi lá cuidar de questões partidárias, é claro que estava tratando também de temas relevantes para o governo. Lula não tem a menor ideia de institucionalidade.
É ele o fundador dessa República da bandalheira, ainda que fosse um santo. Entendam: quando escrevo isso, não estou necessariamente apontando seu comportamento doloso — vamos ver o que diz a Operação Lava Jato. Afirmo que o modo desassombrado com que atua no espaço público estimula a informalidade, o voluntarismo e o improviso. E isso, meus caros, resulta no que estamos vendo aí.
Pode não parecer, mas este senhor que foi expelir regras em Brasília continua no seu esforço para dizer que não tem nada a ver com a crise que vivemos. Enquanto Dilma se encontra nos EUA, ele se oferece como a solução. Notem: ela está longe, e ele surge como a suposta resposta. Até parece que o desastre em curso não é o desmoronamento de um sistema de que é ele o criador.
O mal que este senhor faz ao país é muito maior do que a gente pode perceber à primeira vista. The Walking Dead.
Por Reinaldo Azevedo:Fonte:Veja
Após críticas ao PT, Lula pede que partido 'vire a página'
Enquanto Dilma cumpria agenda oficial nos Estados Unidos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com petistas na noite desta segunda-feira, em Brasília, para articular uma reação à crise política que atinge o partido e o Planalto. Depois de mais de quatro horas de reunião, parlamentares do PT que participaram do encontro disseram que Lula pediu para a legenda "virar a página" do ajuste fiscal - alvo de ataques recentes dos petistas e do próprio ex-presidente - e responder às críticas da oposição "com radicalismo". Os celulares dos deputados e senadores foram deixados fora da sala de reunião para evitar vazamentos da conversa.
O encontro em um centro de convenções da capital reuniu 66 dos 76 parlamentares petistas e também serviu para Lula tentar atenuar o mal-estar causado por suas críticas recentes ao governo e ao partido. Além de classificar como 'um erro' determinadas medidas do ajuste fiscal da equipe econômica de Dilma, o ex-presidente chegou a dizer, nas últimas semanas, que o PT "só pensa em cargos" e está "abaixo do volume morto".
Segundo o líder do partido no Senado, Humberto Costa, Lula pediu que os petistas 'esqueçam' o ajuste e defendam o governo Dilma. "O presidente chamou atenção que é preciso virar a pagina do discurso político", afirmou. "Temos que esquecer esse discurso de ajuste e passar para a defesa do programa de crescimento, da retomada do emprego e do controle da situação econômica do país."
O senador negou que as últimas revelações da Operação Lava Jato tenham sido discutidas na reunião. "Nós não entramos especificamente em nenhum desses temas", disse Costa. Conforme revelou VEJA, o presidente da UTC Ricardo Pessoa afirmou em sua delação que as campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2014, além das de outros petistas, contaram com dinheiro sujo do petrolão.
Outra liderança petista a participar do encontro, deputado José Guimarães disse que a reunião tentou alinhar as ações da bancada do PT na Câmara em defesa do governo e do partido. "(Vamos) enfrentar a oposição com o mesmo radicalismo que eles nos enfrentam", afirmou.
Agenda - Lula chegou em Brasília no início da tarde de segunda e também teve um encontro com o marqueteiro João Santana para acertar detalhes do programa partidário do PT que vai ao ar em agosto. Nesta terça, Lula tem um café da manhã com o presidente do Senado Renan Calheiros.
(Com Estadão Conteúdo)
O encontro em um centro de convenções da capital reuniu 66 dos 76 parlamentares petistas e também serviu para Lula tentar atenuar o mal-estar causado por suas críticas recentes ao governo e ao partido. Além de classificar como 'um erro' determinadas medidas do ajuste fiscal da equipe econômica de Dilma, o ex-presidente chegou a dizer, nas últimas semanas, que o PT "só pensa em cargos" e está "abaixo do volume morto".
Segundo o líder do partido no Senado, Humberto Costa, Lula pediu que os petistas 'esqueçam' o ajuste e defendam o governo Dilma. "O presidente chamou atenção que é preciso virar a pagina do discurso político", afirmou. "Temos que esquecer esse discurso de ajuste e passar para a defesa do programa de crescimento, da retomada do emprego e do controle da situação econômica do país."
O senador negou que as últimas revelações da Operação Lava Jato tenham sido discutidas na reunião. "Nós não entramos especificamente em nenhum desses temas", disse Costa. Conforme revelou VEJA, o presidente da UTC Ricardo Pessoa afirmou em sua delação que as campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2014, além das de outros petistas, contaram com dinheiro sujo do petrolão.
Outra liderança petista a participar do encontro, deputado José Guimarães disse que a reunião tentou alinhar as ações da bancada do PT na Câmara em defesa do governo e do partido. "(Vamos) enfrentar a oposição com o mesmo radicalismo que eles nos enfrentam", afirmou.
Agenda - Lula chegou em Brasília no início da tarde de segunda e também teve um encontro com o marqueteiro João Santana para acertar detalhes do programa partidário do PT que vai ao ar em agosto. Nesta terça, Lula tem um café da manhã com o presidente do Senado Renan Calheiros.
(Com Estadão Conteúdo)
Joaquim Barbosa critica 'investida política' de Dilma contra delação
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa comentou na madrugada desta terça-feira as declarações da presidente Dilma Rousseff, em Washington, sobre o depoimento demolidor do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, segundo quem a campanha da petista foi abastecida com dinheiro desviado de contratos da Petrobras. Barbosa afirma que nunca viu um chefe de estado tão mal assessorado como Dilma - e lembra a presidente que "zelar pelo respeito e cumprimento das leis do país é uma das mais importantes missões constitucionais de um presidente da República".
Questionada sobre as declarações de Pessoa, trazidas à luz por VEJA, Dilma proferiu a seguinte declaração: "Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em uma delatora". Depois, a presidente recorreu aos livros de História. "Há um personagem que a gente não gosta, porque as professoras nos ensinam a não gostar dele. E ele se chama Joaquim Silvério dos Reis, o delator. Eu não respeito delator", afirmou, mencionando o homem que traiu os inconfidentes em Minas Gerais.
"A assessoria da presidente deveria ter-lhe informado o significado da expressão 'law enforcement': cumprimento e aplicação rigorosa das leis", escreveu o ex-ministro.
Barbosa classificou a resposta da presidente como uma tentativa de "'investir politicamente' contra as leis vigentes, minando-lhes as bases". "Caberia à assessoria informar a presidente que: atentar contra o bom funcionamento do Poder Judiciário é crime de responsabilidade!", afirmou o ex-presidente do STF, que encerra: "Reflitamos coletivamente: vocês estão vendo o estrago que a promiscuidade entre dinheiro de empresas e a política provoca nas instituições?". "Esqueci de dizer: 'colaboração' ou 'delação' premiada é um instituto penal-processual previsto em lei no Brasil! Lei!!!".
Questionada sobre as declarações de Pessoa, trazidas à luz por VEJA, Dilma proferiu a seguinte declaração: "Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em uma delatora". Depois, a presidente recorreu aos livros de História. "Há um personagem que a gente não gosta, porque as professoras nos ensinam a não gostar dele. E ele se chama Joaquim Silvério dos Reis, o delator. Eu não respeito delator", afirmou, mencionando o homem que traiu os inconfidentes em Minas Gerais.
"A assessoria da presidente deveria ter-lhe informado o significado da expressão 'law enforcement': cumprimento e aplicação rigorosa das leis", escreveu o ex-ministro.
Barbosa classificou a resposta da presidente como uma tentativa de "'investir politicamente' contra as leis vigentes, minando-lhes as bases". "Caberia à assessoria informar a presidente que: atentar contra o bom funcionamento do Poder Judiciário é crime de responsabilidade!", afirmou o ex-presidente do STF, que encerra: "Reflitamos coletivamente: vocês estão vendo o estrago que a promiscuidade entre dinheiro de empresas e a política provoca nas instituições?". "Esqueci de dizer: 'colaboração' ou 'delação' premiada é um instituto penal-processual previsto em lei no Brasil! Lei!!!".
Lobista ligado a Dirceu faz acordo de delação premiada
O empresário Milton Pascowitch, preso em maio na 13ª fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal, celebrou acordo de delação premiada e prometeu contar às autoridades o que sabe sobre o escândalo do petrolão. Pascowitch é ligado ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado no julgamento do mensalão e também investigado em um inquérito sobre o esquema de corrupção que envolve a Petrobras, que pode ter movimentado mais de 6 bilhões de reais. Sua delação, já homologada pelo juiz Sergio Moro, pode contribuir para que a força-tarefa consiga novos indícios da participação do ex-homem forte do governo Lula no propinoduto que sangrou os cofres da estatal.
Milton Pascowitch é o 18º delator da Lava Jato. Além de dar informações sobre o possível envolvimento de Dirceu com o esquema, as revelações do lobista podem abrir e reforçar novas linhas de investigação, principalmente sobre o bilionário mercado de exploração do pré-sal. Em depoimento, o ex-vice-presidente da construtora Engevix, Gerson Almada, disse ter pago até 0,9% para Pascowitch por contratos de sondas de exploração de petróleo da Petrobras com a empresa Sete Brasil.
Pascowitch foi preso no final de maio pela Polícia Federal. Com a delação, ele foi autorizado a cumprir prisão domiciliar com o uso de uma tornozeleira eletrônica. O empresário pagou parte da sede da JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-ministro José Dirceu, apontada pelos investigadores do petrolão como um dos possíveis propinodutos para lavar dinheiro desviado da Petrobras. A empresa Jamp Engenheiros Associados, de propriedade do empresário, desembolsou 400.000 reais dos 1,6 milhão de reais utilizados na aquisição do imóvel que sediava a JD, em São Paulo. Mais: uma empresa de Milton Pascowitch também comprou um imóvel em nome de Camila, filha de Dirceu, no bairro da Saúde, na capital paulista.
O Ministério Público Federal investiga há meses a Jamp, considerada uma empresa de fachada suspeita de ser usada para lavar dinheiro do escândalo do petrolão. Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o vice-presidente da Engevix, Gerson Alamada, disse que Dirceu fazia "lobby internacional" em nome da empreiteira, enquanto Pascowitch atuava como mediador das "relações partidárias" da construtora. A Engevix pagou pouco mais de 1 milhão de reais à JD Assessoria e Consultoria, empresa de Dirceu, conforme mostrou o site de VEJA. Pascowitch já havia sido detectado também na lista de supostos clientes da "consultoria" de José Dirceu. No rol de contratantes compilados pela Receita Federal, aparece a Jamp - ela pagou 1,457 milhão de reais para Dirceu.
Sigilos - Condenado no julgamento do mensalão por corrupção ativa, José Dirceu é alvo de inquérito na Lava Jato e teve os sigilos fiscal e bancário quebrados em janeiro após o Ministério Público, em parceria com a Receita Federal, ter feito uma varredura nas empreiteiras investigadas na Lava Jato em busca de possíveis crimes tributários praticados pelos administradores da OAS, Camargo Correa, UTC/Constran, Galvão Engenharia, Mendes Junior, Engevix e Odebrecht. Os investigadores já haviam suspeitado que as empreiteiras cujas cúpulas são alvo de investigação, unidas em um cartel fraudaram contratos para a obtenção de obras da Petrobras, utilizavam empresas de fachada para dar ares de veracidade à movimentação milionária de recursos ilegais.
Ao site de VEJA, o advogado Roberto Podval, que integra a banca de defesa do ex-ministro da Casa Civil, disse que a delação do executivo "não muda nada" para o ex-ministro José Dirceu. "Dirceu não tem nenhuma ligação com a Petrobras", afirmou. "Para se fazer justiça e prender o Zé Dirceu é necessário prender todos os outros que foram citados". O advogado de Pascowitch, Theo Dias, declarou que não poderia comentar o caso.
Milton Pascowitch é o 18º delator da Lava Jato. Além de dar informações sobre o possível envolvimento de Dirceu com o esquema, as revelações do lobista podem abrir e reforçar novas linhas de investigação, principalmente sobre o bilionário mercado de exploração do pré-sal. Em depoimento, o ex-vice-presidente da construtora Engevix, Gerson Almada, disse ter pago até 0,9% para Pascowitch por contratos de sondas de exploração de petróleo da Petrobras com a empresa Sete Brasil.
Pascowitch foi preso no final de maio pela Polícia Federal. Com a delação, ele foi autorizado a cumprir prisão domiciliar com o uso de uma tornozeleira eletrônica. O empresário pagou parte da sede da JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-ministro José Dirceu, apontada pelos investigadores do petrolão como um dos possíveis propinodutos para lavar dinheiro desviado da Petrobras. A empresa Jamp Engenheiros Associados, de propriedade do empresário, desembolsou 400.000 reais dos 1,6 milhão de reais utilizados na aquisição do imóvel que sediava a JD, em São Paulo. Mais: uma empresa de Milton Pascowitch também comprou um imóvel em nome de Camila, filha de Dirceu, no bairro da Saúde, na capital paulista.
O Ministério Público Federal investiga há meses a Jamp, considerada uma empresa de fachada suspeita de ser usada para lavar dinheiro do escândalo do petrolão. Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o vice-presidente da Engevix, Gerson Alamada, disse que Dirceu fazia "lobby internacional" em nome da empreiteira, enquanto Pascowitch atuava como mediador das "relações partidárias" da construtora. A Engevix pagou pouco mais de 1 milhão de reais à JD Assessoria e Consultoria, empresa de Dirceu, conforme mostrou o site de VEJA. Pascowitch já havia sido detectado também na lista de supostos clientes da "consultoria" de José Dirceu. No rol de contratantes compilados pela Receita Federal, aparece a Jamp - ela pagou 1,457 milhão de reais para Dirceu.
Sigilos - Condenado no julgamento do mensalão por corrupção ativa, José Dirceu é alvo de inquérito na Lava Jato e teve os sigilos fiscal e bancário quebrados em janeiro após o Ministério Público, em parceria com a Receita Federal, ter feito uma varredura nas empreiteiras investigadas na Lava Jato em busca de possíveis crimes tributários praticados pelos administradores da OAS, Camargo Correa, UTC/Constran, Galvão Engenharia, Mendes Junior, Engevix e Odebrecht. Os investigadores já haviam suspeitado que as empreiteiras cujas cúpulas são alvo de investigação, unidas em um cartel fraudaram contratos para a obtenção de obras da Petrobras, utilizavam empresas de fachada para dar ares de veracidade à movimentação milionária de recursos ilegais.
Ao site de VEJA, o advogado Roberto Podval, que integra a banca de defesa do ex-ministro da Casa Civil, disse que a delação do executivo "não muda nada" para o ex-ministro José Dirceu. "Dirceu não tem nenhuma ligação com a Petrobras", afirmou. "Para se fazer justiça e prender o Zé Dirceu é necessário prender todos os outros que foram citados". O advogado de Pascowitch, Theo Dias, declarou que não poderia comentar o caso.
Dilma e Obama devem anunciar plano para combater aquecimento global
O encontro que os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama terão nesta terça-feira em Washington deverá terminar com o anúncio de um ambicioso programa bilateral de reflorestamento no Brasil, que contribuirá para a redução de emissões de carbono e sinalizará o compromisso do país com o sucesso da conferência do clima marcada para dezembro em Paris. Dilma deve anunciar que o Brasil pretende zerar o desmatamento ilegal na Amazônia em 10 anos. Para Obama, a pauta também é vantajosa.
Concluir a visita com uma declaração forte sobre o assunto é um ponto positivo para o governo americano, pois Obama pretende deixar um legado no combate ao aquecimento global - um assunto delicado na política americana, que conta com lobby contrário de indústrias bilionárias e é muito questionado pelos republicanos. Os detalhes do programa bilateral de reflorestamento ainda não são conhecidos e não se sabe se os Estados Unidos vão auxiliar com fundos ou com recursos técnicos.
Dilma indicou ontem que poderia ir além e aceitar o anúncio de metas de redução de emissões. "Este ano temos a COP 21 e nós pretendemos fazer anúncios conjuntos, o Brasil e o governo americano", declarou, usando a sigla pela qual a conferência do clima de Paris é conhecida. Questionada se haveria a divulgação de metas específicas, respondeu: "Essa é a ideia". Em seguida, ressaltou: "Veja bem o que eu disse: ideia". No encontro, Dilma pretende antecipar também alguns pontos do plano de contribuição voluntária para conter o aquecimento global. A expectativa era de que essas contribuições fossem informadas apenas em outubro, quando os países vão apresentar suas reduções voluntárias.
O Brasil ainda não apresentou seus compromissos de corte de emissões para a conferência e resistia a fazer isso no âmbito de uma reunião bilateral com os EUA. Os americanos pressionam para que a visita de Dilma termine com um anúncio semelhante ao realizado no ano passado por Estados Unidos e China, os maiores poluidores do mundo. Durante viagem de Obama a Pequim, os dois países assumiram o compromisso de reduzir emissões de gases que provocam o efeito estufa. Mas integrantes do governo observam que não faz sentido o Brasil apresentar um compromisso multilateral em uma visita de Dilma aos EUA.
Os dois presidentes terão uma reunião de trabalho na manhã de hoje, na Casa Branca. Em seguida, darão entrevista coletiva na qual devem anunciar os acordos fechados. Os americanos fizeram um gesto de boa vontade ontem, ao anunciar a abertura do mercado às importações de carne in natura do Brasil, colocando fim a bloqueio de 15 anos.
Também deve ser adotada uma série de medidas de simplificação e facilitação do comércio bilateral. Na estimativa do governo brasileiro, as mudanças têm potencial de elevar em 10% os embarques do Brasil para a maior economia do mundo. Em 2014 o comércio bilateral foi de US$ 62 bilhões (mais de 180 bilhões de reais), uma fração dos quase US$ 600 bilhões (mais de 1,8 trilhão de reais) registrados entre EUA e China. Cooperação em educação e ciência e tecnologia será tema de alguns dos acordos a serem anunciados, o que reflete a visão do governo Dilma de que os EUA são fundamentais para fomentar a inovação no Brasil.
Concluir a visita com uma declaração forte sobre o assunto é um ponto positivo para o governo americano, pois Obama pretende deixar um legado no combate ao aquecimento global - um assunto delicado na política americana, que conta com lobby contrário de indústrias bilionárias e é muito questionado pelos republicanos. Os detalhes do programa bilateral de reflorestamento ainda não são conhecidos e não se sabe se os Estados Unidos vão auxiliar com fundos ou com recursos técnicos.
Dilma indicou ontem que poderia ir além e aceitar o anúncio de metas de redução de emissões. "Este ano temos a COP 21 e nós pretendemos fazer anúncios conjuntos, o Brasil e o governo americano", declarou, usando a sigla pela qual a conferência do clima de Paris é conhecida. Questionada se haveria a divulgação de metas específicas, respondeu: "Essa é a ideia". Em seguida, ressaltou: "Veja bem o que eu disse: ideia". No encontro, Dilma pretende antecipar também alguns pontos do plano de contribuição voluntária para conter o aquecimento global. A expectativa era de que essas contribuições fossem informadas apenas em outubro, quando os países vão apresentar suas reduções voluntárias.
O Brasil ainda não apresentou seus compromissos de corte de emissões para a conferência e resistia a fazer isso no âmbito de uma reunião bilateral com os EUA. Os americanos pressionam para que a visita de Dilma termine com um anúncio semelhante ao realizado no ano passado por Estados Unidos e China, os maiores poluidores do mundo. Durante viagem de Obama a Pequim, os dois países assumiram o compromisso de reduzir emissões de gases que provocam o efeito estufa. Mas integrantes do governo observam que não faz sentido o Brasil apresentar um compromisso multilateral em uma visita de Dilma aos EUA.
Os dois presidentes terão uma reunião de trabalho na manhã de hoje, na Casa Branca. Em seguida, darão entrevista coletiva na qual devem anunciar os acordos fechados. Os americanos fizeram um gesto de boa vontade ontem, ao anunciar a abertura do mercado às importações de carne in natura do Brasil, colocando fim a bloqueio de 15 anos.
Também deve ser adotada uma série de medidas de simplificação e facilitação do comércio bilateral. Na estimativa do governo brasileiro, as mudanças têm potencial de elevar em 10% os embarques do Brasil para a maior economia do mundo. Em 2014 o comércio bilateral foi de US$ 62 bilhões (mais de 180 bilhões de reais), uma fração dos quase US$ 600 bilhões (mais de 1,8 trilhão de reais) registrados entre EUA e China. Cooperação em educação e ciência e tecnologia será tema de alguns dos acordos a serem anunciados, o que reflete a visão do governo Dilma de que os EUA são fundamentais para fomentar a inovação no Brasil.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Sesab registrou 27 casos de síndrome que paralisa membros:Serrinha tem um caso confirmado
A Bahia já registrou, neste ano, 27 casos da Síndrome de Guillain-Barré, segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Doença autoimune, a síndrome é caracterizada por sintomas como perda de reflexos e paralisia nos braços e pernas, dores na face e hipotensão. Salvador apresentou o maior número de casos, com 10 pacientes, seguida de Valença, com dois. Outros casos foram registrados nos municípios de Alcobaça, Camaçari, Camamu, Cândido Sales, Ibicuí, Irará, Itabuna, Itajuípe, Monte Santo, Matuípe e Serrinha. De acordo com a pasta, não existem dados relativos há anos anteriores, devido à ausência de notificação compulsória da doença, exigida apenas para menores de 15 anos. No entanto, casos decorrentes da infecção por Zika Vírus fizeram com que a Vigilância Epidemiológica passasse a solicitar notificação compulsória. A Sesab ressaltou que nem todos os casos registrados estão ligados à zika.Fonte:Bahia Noticias(foto-Hospital Couto Maia)
Procurador-geral pode pedir afastamento de Eduardo Cunha por envolvimento na Lava Jato
O procurador-geral da República Rodrigo Janot pensa em apresentar uma medida cautelar pedindo o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara, por conta de seu envolvimento nas investigações da Operação Lava Jato. De acordo com a coluna de Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo, até o mês passado, delatores que poderiam apresentar elementos contra o parlamentar se mantinham calados, a ponto de sofrerem ameaças dos investigadores de terem os benefícios da colaboração anulados caso omitissem informações. Por conta disso, a defesa de Cunha alega que Janot tenta coagir testemunhas. O deputado diz ainda que as motivações do procurador-geral são políticas e que ele escolhe a quem investigar.
Serrinha teve festejos juninos em Paz!
Encerrou na madrugada deste dia, 29 de junho de 2015, os festejos do Pedrinho de Serrinha, onde foram empregados 90 (noventa) Policiais Militares nos 03 (três) dias do evento, em Patrulhamento à Pé, e com a Supervisão em loco do Ten Cel PM Nilton Paixão, comandante da Unidade. Durante todo o período festivo faram realizadas Operações de Intensificação de abordagens no entorno e periferia da cidade, visando coibir práticas delitivas e proporcionar a população tranquilidade com a presença efetiva do policiamento. Estas Operações foram comandadas por Oficiais com um efetivo aproximado de 16 (dezesseis) policiais, divididos em quatro viaturas de quatro rodas. Como resultado das ações, esta Unidade não obteve nenhuma ocorrência de monta, sendo registrado apenas no circuito festivo ocorrências envolvendo vias de fato.Fonte:DÉCIMO SEXTO BATALHÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
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