terça-feira, 7 de julho de 2015
Tipificar crimes contra policiais vem em boa hora, mas não é suficiente, dizem policiais
Policiais civis e militares comemoram a sanção da lei que tipifica como crime hediondo e qualificado aqueles cometidos contra policiais. O deputado estadual Soldado Prisco (PSDB), ex-presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), disse que a legislação deveria ter sido proposta e sancionada antes, mas “veio a calhar nesse momento”. “A vitória veio num momento extremamente importante, já que o número de mortes está acontecendo de forma absurda”, completou Prisco. O presidente do Sindicato de Policiais Civis (Sindipoc), Marcos Maurício, acredita que a legislação beneficia e vem em boa hora, mas não vai reduzir a criminalidade. De acordo com o policial, o que falta aos policiais é segurança jurídica para trabalhar. “A polícia adota um modelo de segurança e esse modelo está equivocado. É algo a ser debatido e modificado. O ideal seria trazer segurança na gestão de como o policial iria atuar, quais garantias de lei como profissional de segurança pública”, sugeriu Maurício. Nesta terça-feira (7), a presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou a lei que torna crime hediondo e qualificado o assassinato de policiais civis, militares, rodoviários e federais. Integrantes das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança Pública e do Sistema Prisional, seja no exercício da função ou em decorrência dela, e seus cônjuges, companheiros ou parentes consanguíneos até terceiro grau também são acolhidos pela legislação.
Aécio rebate Dilma: 'Tudo que contraria o PT é golpe'
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), rebateu nesta terça-feira as declarações da presidente Dilma Rousseff de que os setores da oposição que defendem o seu impeachment são "golpistas". Para o tucano, quem recorre a um discurso golpista é o PT, com o objetivo de "constranger e inibir instituições legítimas".
Aécio ironizou a fala da presidente: "Para o PT, se o TCU identifica ilegalidades e crime de responsabilidade nas manobras fiscais autorizadas pela presidente da República, trata-se de golpe. Para o PT, se o TSE investiga ilegalidades na prestação de contas das campanhas eleitorais da presidente da República, trata-se de golpe. Se a Polícia Federal e o Ministério Público investigam crimes de corrupção praticados por petistas, para o PT, trata-se de golpe. Tudo que contraria o PT, e os interesses do PT é golpe".
No centro da pior crise de seu governo, Dilma concedeu entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em que afirma que "não vai cair" e rechaça a possibilidade de renunciar. "Eu não sou culpada. Se tivesse culpa no cartório, me sentiria muito mal. Eu não tenho nenhuma", disse.
Na avaliação do líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO), a presidente "segue o script" daqueles que estiveram nos seus últimos dias de mandato e não tiveram a habilidade de construir uma transição. "Em vez de ter a estatura de estadista nesse momento de crise, ela se coloca em uma posição de desafio, como se fosse culpa da oposição o momento por que passa o país. Dilma adota uma postura imperial.
Crime de responsabilidade fiscal? Golpe. Crime eleitoral? Golpe. Omissão como presidente do Conselho da Petrobras? Golpe. Então ela é imune a tudo?", disse Caiado.
A postura da petista ainda foi classificada como "arrogante" pelo líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). "A arrogância de Dilma, o apego ao poder, o desafio que faz à oposição e a afirmativa que não cai de jeito nenhum nos fazem voltar ao passado, quando Collor, o falso 'caçador de marajás', insistia em afrontar o Congresso e a sociedade diante o escândalo de corrupção que o atingia. E olha que agora a corrupção é infinitamente maior e está aliada ao caos administrativo que empurrou o país para uma grave crise econômica", afirmou o deputado.
Aécio ironizou a fala da presidente: "Para o PT, se o TCU identifica ilegalidades e crime de responsabilidade nas manobras fiscais autorizadas pela presidente da República, trata-se de golpe. Para o PT, se o TSE investiga ilegalidades na prestação de contas das campanhas eleitorais da presidente da República, trata-se de golpe. Se a Polícia Federal e o Ministério Público investigam crimes de corrupção praticados por petistas, para o PT, trata-se de golpe. Tudo que contraria o PT, e os interesses do PT é golpe".
No centro da pior crise de seu governo, Dilma concedeu entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em que afirma que "não vai cair" e rechaça a possibilidade de renunciar. "Eu não sou culpada. Se tivesse culpa no cartório, me sentiria muito mal. Eu não tenho nenhuma", disse.
Na avaliação do líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO), a presidente "segue o script" daqueles que estiveram nos seus últimos dias de mandato e não tiveram a habilidade de construir uma transição. "Em vez de ter a estatura de estadista nesse momento de crise, ela se coloca em uma posição de desafio, como se fosse culpa da oposição o momento por que passa o país. Dilma adota uma postura imperial.
Crime de responsabilidade fiscal? Golpe. Crime eleitoral? Golpe. Omissão como presidente do Conselho da Petrobras? Golpe. Então ela é imune a tudo?", disse Caiado.
A postura da petista ainda foi classificada como "arrogante" pelo líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). "A arrogância de Dilma, o apego ao poder, o desafio que faz à oposição e a afirmativa que não cai de jeito nenhum nos fazem voltar ao passado, quando Collor, o falso 'caçador de marajás', insistia em afrontar o Congresso e a sociedade diante o escândalo de corrupção que o atingia. E olha que agora a corrupção é infinitamente maior e está aliada ao caos administrativo que empurrou o país para uma grave crise econômica", afirmou o deputado.
Feira: Mais de cem ‘ligeirinhos’ são apreendidos por fazer transporte clandestino
Cerca de cem veículos de transporte clandestino, os chamados “ligeirinhos”, foram apreendidos pela Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) em três meses de fiscalização. O secretário da pasta, Ebenezer Tuy, chamou à atenção para o perigo de as pessoas optarem pelo tipo de transporte que pode ter motoristas não habilitados, o que aumenta o risco de acidentes. Segundo ele, as apreensões têm ocorrido todos os dias, e o pátio da secretaria está lotado de carros de vários anos e modelos. “Ao usar este tipo de transporte os passageiros se expõem ao perigo, porque estes veículos geralmente estão em péssimas condições físicas”, adverte. Ele ainda acrescenta que os carros usados nem sempre estão com a documentação em dia, com motoristas que chegam a abusar da velocidade. Usuários andam contam que alguns condutores andam armados e chegam a mostrar o armamento para intimidar a concorrência. Para liberar o veículo, que fica apreendido durante duas semanas, o dono paga uma multa no valor de R$ 2 mil. A reincidência dobra o período da apreensão e a multa aplicada. E a despesa aumenta ainda mais, caso o automóvel esteja com pendências na documentação, mais o pagamento de multas relativas à infração cometida no trânsito – parar em local não permitido, por exemplo, para que o passageiro embarque, mais a diária, que é de R$ 12.Fonte:Bahia Noticias
Servidores do INSS na Bahia aderem a greve nacional
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Bahia aderiram à greve nacional deflagrada pela categoria e vão suspender a maior parte dos serviços a partir desta terça-feira (7). Segundo o coordenador do comando de greve no estado, Ricardo Sampaio, 80% das unidades de pelo menos 15 municípios estão fechadas. Entre as cidades afetadas estão Salvador, Lauro de Freitas, Vitória da Conquista e Juazeiro. O grupo reivindica reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual nos próximos quatro anos, além de melhorias nas condições de trabalho. "Nossa precarização chegou a índices insuportáveis. Os terceirizados estão vivendo às custas de arrecadação feita pelos servidores. Nossa segurança está sendo retirada no período noturno também. Falta água e até papel higiênico nas unidades", denunciou Sampaio ao G1. Os pedidos de aposentaria, salários maternidade, auxílio doença, auxílio reclusão e seguro defeso foram afetados com a paralisação. O coordenador disse que uma assembleia está marcada para a próxima sexta-feira (10), na sede do órgão, no bairro de Nazaré. A intenção da categoria seria paralisar 100% das atividades. "Não estabelecemos ainda o percentual mínimo de atendimento porque estamos aguardando negociação, mas geralmente ocorre em torno de 30% dos serviços considerados essenciais", afirma.
Avião 'raspa' telhado e fiação em aterrisagem rasante em Conquista
O pouso de um avião que desembarcava no Aeroporto de Vitória da Conquista, sudoeste baiano, nesta segunda-feira (7), assustou moradores. Um vídeo feito no momento em que a aeronave prepara a aterrisagem circulou nas redes sociais e renderam milhares de acessos. De acordo com o Blog do Anderson, o avião seguia para o Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo pelo lado inverso da pista em um voo rasante que cruzou a Avenida Frei Benjamim.Fonte:Bahia Noticias
Casamento de Neném tem ex-BBB fura fila e fúria por críticas aos looks
A cantora Neném trocou alianças com Thais Baptista na noite desta segunda-feira (6), em um buffet no bairro do Pacaembu, em São Paulo. Com uma festa avaliada em R$ 200 mil, paga por amigos e parcerias, Neném e Thais se divertiram do começo ao fim. Logo após a cerimônia, que começou com 40 minutos de atraso, elas foram surpreendidas com uma apresentação de músicos fazendo performance com violinos. Como manda a tradição, as noivas dançaram a valsa e cortaram o bolo juntas. Um "Parabéns a Você" também foi cantado para comemorar os 40 anos de Pepê e Neném.
"A Pepê está nervosa porque ninguém lembrou dela, hoje é nosso aniversário. Nunca tivemos dinheiro para comemorar então resolvemos juntar tudo numa festa só", disse Neném.
Sônia Abrão, que entrou com Neném na cerimônia, não ficou para a recepção. Tirou as fotos, cumpriu o protocolo e foi embora.
Apesar de bem organizada, a comida só começou a ser servida depois de todas as surpresas marcadas, o que deixou alguns convidados impacientes. Perto da meia noite e meia, os garçons começaram a colocar o buffet do jantar, e uma fila gigantesca se formou pelo salão. Angélica, do "BBB" 15, que foi madrinha de Neném e é conhecida por seu jeito excêntrico, pegou seu prato e furou a fila sem cerimônia, mas foi repreendida por quem estava atrás.
"Ex-BBB querendo ser estrela e furar a fila não dá", gritou um convidado. Ela fingiu que não escutou, saiu da fila disfarçando, mas voltou quando chegou a vez do amigo que cedeu o lugar. Saiu de fininho com o prato cheio e um sorriso no rosto.
A ex-fazendeira Heloísa Faissol, também madrinha, estava animada e curtindo a música ao vivo. Em um certo momento, ela sacou um cigarro de sua bolsa e acendeu ali mesmo no salão, desrespeitando a lei municipal antifumo nº 13.541, que proibe cigarro em lugares fechados. Alguns convidados perceberam a atitude e reprovaram, comentando que a convidada já estava "altinha" demais.
Um dos temores das irmãs era a ameaça de credores que disseram que iriam até a porta do buffet cobrar o que elas estariam devendo. O cerimonialista Junior Donatto já tinha dado uma entrevista ao UOL dizendo que nada disso aconteceria pois a situação tinha sido contornada, para o alívio das noivas.
O assunto mais comentado pelas madrinhas foram as críticas recebidas na internet por seus modelitos escolhidos -- supostamente exagerados -- para a cerimônia. Bem humorada, Fabi Frota, que foi representando o marido Alexandre Frota, brincou com a situação.
"Se alguém falar do meu rosa chiclete meto a boca nas redes sociais", disse rindo para um amigo.
Geisy Arruda, que estava bem elegante em um vestido com estampa de cobra e coque alto, também não gostou da repercussão e usou as redes sociais para reclamar.
"Quando saio de casa com um vestido de estampa de cobra a ideia é não passar despercebida mesmo, apenas tenham respeito e bom senso com os comentários, ok? Ofensas gratuitas? Deixe para a sua mãe!".
Também madrinha, Adriana Bombo decidiu inovar mais ainda e usou dois looks, um longo dourado para entrar na igreja e um vermelho curtinho para curtir a festa.:Fonte:Uol
"A Pepê está nervosa porque ninguém lembrou dela, hoje é nosso aniversário. Nunca tivemos dinheiro para comemorar então resolvemos juntar tudo numa festa só", disse Neném.
Sônia Abrão, que entrou com Neném na cerimônia, não ficou para a recepção. Tirou as fotos, cumpriu o protocolo e foi embora.
Apesar de bem organizada, a comida só começou a ser servida depois de todas as surpresas marcadas, o que deixou alguns convidados impacientes. Perto da meia noite e meia, os garçons começaram a colocar o buffet do jantar, e uma fila gigantesca se formou pelo salão. Angélica, do "BBB" 15, que foi madrinha de Neném e é conhecida por seu jeito excêntrico, pegou seu prato e furou a fila sem cerimônia, mas foi repreendida por quem estava atrás.
"Ex-BBB querendo ser estrela e furar a fila não dá", gritou um convidado. Ela fingiu que não escutou, saiu da fila disfarçando, mas voltou quando chegou a vez do amigo que cedeu o lugar. Saiu de fininho com o prato cheio e um sorriso no rosto.
A ex-fazendeira Heloísa Faissol, também madrinha, estava animada e curtindo a música ao vivo. Em um certo momento, ela sacou um cigarro de sua bolsa e acendeu ali mesmo no salão, desrespeitando a lei municipal antifumo nº 13.541, que proibe cigarro em lugares fechados. Alguns convidados perceberam a atitude e reprovaram, comentando que a convidada já estava "altinha" demais.
Um dos temores das irmãs era a ameaça de credores que disseram que iriam até a porta do buffet cobrar o que elas estariam devendo. O cerimonialista Junior Donatto já tinha dado uma entrevista ao UOL dizendo que nada disso aconteceria pois a situação tinha sido contornada, para o alívio das noivas.
O assunto mais comentado pelas madrinhas foram as críticas recebidas na internet por seus modelitos escolhidos -- supostamente exagerados -- para a cerimônia. Bem humorada, Fabi Frota, que foi representando o marido Alexandre Frota, brincou com a situação.
"Se alguém falar do meu rosa chiclete meto a boca nas redes sociais", disse rindo para um amigo.
Geisy Arruda, que estava bem elegante em um vestido com estampa de cobra e coque alto, também não gostou da repercussão e usou as redes sociais para reclamar.
"Quando saio de casa com um vestido de estampa de cobra a ideia é não passar despercebida mesmo, apenas tenham respeito e bom senso com os comentários, ok? Ofensas gratuitas? Deixe para a sua mãe!".
Também madrinha, Adriana Bombo decidiu inovar mais ainda e usou dois looks, um longo dourado para entrar na igreja e um vermelho curtinho para curtir a festa.:Fonte:Uol
A crise econômica é grave, mas nada é tão deletério como a ruindade política de Dilma
Não tem como! Não há Michel Temer que dê jeito. Refiro-me ao vice-presidente da República e presidente do PMDB, que responde pela coordenação política do governo na relação com o Congresso e com os demais partidos da base. Não há nada que consiga vencer as tolices feitas pelo núcleo mais próximo de Dilma, que a empurra para fazer notáveis bobagens. A que me refiro desta feita?
Neste domingo, o PSDB realizou a sua Convenção Nacional. Oficialmente, o partido não falou no impeachment, mas é evidente que os discursos foram muito duros. Todos os líderes bateram com punhos de aço: Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra, FHC e os representantes do partido no Congresso. Pergunta óbvia de resposta idem: a presidente esperava o quê? Elogios?
Um governo, quando bem-sucedido, costuma ser alvo dos adversários. Imaginem, então, este que temos. Embora tucanos tenham lidado com a hipótese de Dilma antecipar sua saída, o partido não pediu o impeachment. O correto teria sido o Planalto fazer silêncio a respeito da convenção tucana — ou, sei lá, emitir, no máximo, uma nota.
Mas não! Dilma decidiu convocar uma reunião de emergência — por que emergência? — com presidentes e líderes de partidos da base. Para quê? Segundo consta, ela pretende acalmar os aliados e cobrar deles que a defendam no Congresso, dado “esse clima de impeachment”.
É muito impressionante! A primeira pessoa que não deveria nem mesmo tocar em tal palavra é… Dilma. Ainda que mobilizasse seus aliados mais próximos para fazer essa defesa, esse é o tipo de coisa que se faz de forma discreta, sem acusar a preocupação. Ora, ontem, a convenção do PSDB tinha um peso — relevante, sim; afinal, trata-se do maior partido de oposição. Mas, agora, esse peso aumentou muito.
Em entrevista à Folha, publicada nesta segunda, José Eduardo Cardozo (Justiça) já havia espancado a ordem político-jurídica, sugerindo ser “golpe” o que, lá vamos nós, é só o exercício da lei.
A crise econômica é grave, sim. Mas nada é tão deletério para o país e para o próprio governo como a ruindade política de Dilma e daqueles que a cercam.
Definitivamente, ela não é do ramo.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
MP 665 coloca 42 mil desempregados no limbo jurídico
A Câmara dos Deputados deve votar nas próximas sessões um projeto para permitir que, no mínimo, 42.000 pessoas tenham direito a receber o seguro-desemprego. Esse é o número de trabalhadores que solicitaram o benefício, mas tiveram o pedido negado durante os cinco primeiros meses do ano, quando vigorou a Medida Provisória (MP) 665, que restringiu o acesso aos benefícios trabalhistas.
Até o ano passado, uma pessoa demitida podia pedir o seguro-desemprego pela primeira vez se tivesse, pelo menos, seis meses de trabalho formal antes da demissão. Com a MP, que vigorou de janeiro a meados de junho, o governo ampliou o tempo mínimo de trabalho para 18 meses em um intervalo de dois anos. O Congresso, porém, tornou a regra mais branda ao diminuir o prazo para 12 meses trabalhados no último ano e meio. Essa regra entrou em vigor no dia 16 de junho, quando a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei.
O Ministério do Trabalho informou que pelo menos 42.000 pessoas solicitaram o seguro-desemprego no período em que a MP exigia 18 meses. Elas tiveram o benefício negado. A quantidade de trabalhadores que foram prejudicados por causa das regras mais duras deve ser maior, porque o número apresentado pelo ministério diz respeito apenas às pessoas que, mesmo recebendo a negativa na solicitação, fizeram questão de registrar o pedido. Não incorpora os solicitantes que, ao serem informados de que não teriam direito ao benefício, não preencheram a ficha da solicitação.
Ao sancionar uma lei mais branda do que a MP, a presidente deixou no limbo jurídico milhares de pessoas. O ministério foi pressionado pela bancada trabalhista do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) - colegiado responsável pela gestão do FAT, de onde saem os recursos para o pagamento do seguro e do abono - e consultou a Advocacia-Geral da União (AGU) para saber se podia dar um prazo para que trabalhadores prejudicados durante a vigência das regras tivessem direito a fazer novamente o pedido do benefício.
A AGU, porém, disse que o ministério não poderia conceder o benefício, sob pena de ser responsabilizado por órgãos de controle dos gastos públicos. A não ser que tivesse respaldado por uma mudança na lei.
Vácuo legislativo - Para resolver a questão, o ministério pediu que o deputado André Figueiredo (PDT-CE) apresentasse um projeto de decreto legislativo que retrocede as regras da Lei 13.134, de mudanças no pagamento do seguro e do abono, ao período em que a MP esteve em vigor.
"Essas pessoas não podem ser prejudicadas por esse vácuo legislativo. É preciso dar tratamento isonômico a todos os trabalhadores", afirmou Figueiredo. De acordo com o deputado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu que o projeto será votado nas próximas sessões.
O governo espera redução de 6,4 bilhões de reais nos gastos com o pagamento do seguro neste ano, para R$ 26,8 bilhões. Em 2014, 8,5 milhões de trabalhadores pediram o benefício. Com as novas regras, a expectativa é que o número caia quase 20%.
(Com Estadão Conteúdo)
Até o ano passado, uma pessoa demitida podia pedir o seguro-desemprego pela primeira vez se tivesse, pelo menos, seis meses de trabalho formal antes da demissão. Com a MP, que vigorou de janeiro a meados de junho, o governo ampliou o tempo mínimo de trabalho para 18 meses em um intervalo de dois anos. O Congresso, porém, tornou a regra mais branda ao diminuir o prazo para 12 meses trabalhados no último ano e meio. Essa regra entrou em vigor no dia 16 de junho, quando a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei.
O Ministério do Trabalho informou que pelo menos 42.000 pessoas solicitaram o seguro-desemprego no período em que a MP exigia 18 meses. Elas tiveram o benefício negado. A quantidade de trabalhadores que foram prejudicados por causa das regras mais duras deve ser maior, porque o número apresentado pelo ministério diz respeito apenas às pessoas que, mesmo recebendo a negativa na solicitação, fizeram questão de registrar o pedido. Não incorpora os solicitantes que, ao serem informados de que não teriam direito ao benefício, não preencheram a ficha da solicitação.
Ao sancionar uma lei mais branda do que a MP, a presidente deixou no limbo jurídico milhares de pessoas. O ministério foi pressionado pela bancada trabalhista do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) - colegiado responsável pela gestão do FAT, de onde saem os recursos para o pagamento do seguro e do abono - e consultou a Advocacia-Geral da União (AGU) para saber se podia dar um prazo para que trabalhadores prejudicados durante a vigência das regras tivessem direito a fazer novamente o pedido do benefício.
A AGU, porém, disse que o ministério não poderia conceder o benefício, sob pena de ser responsabilizado por órgãos de controle dos gastos públicos. A não ser que tivesse respaldado por uma mudança na lei.
Vácuo legislativo - Para resolver a questão, o ministério pediu que o deputado André Figueiredo (PDT-CE) apresentasse um projeto de decreto legislativo que retrocede as regras da Lei 13.134, de mudanças no pagamento do seguro e do abono, ao período em que a MP esteve em vigor.
"Essas pessoas não podem ser prejudicadas por esse vácuo legislativo. É preciso dar tratamento isonômico a todos os trabalhadores", afirmou Figueiredo. De acordo com o deputado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu que o projeto será votado nas próximas sessões.
O governo espera redução de 6,4 bilhões de reais nos gastos com o pagamento do seguro neste ano, para R$ 26,8 bilhões. Em 2014, 8,5 milhões de trabalhadores pediram o benefício. Com as novas regras, a expectativa é que o número caia quase 20%.
(Com Estadão Conteúdo)
Dilma descarta renúncia e diz: 'Eu não vou cair'
No pior momento de seu governo, a presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista à edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo que "não vai cair". Acuada pelas revelações da Lava Jato e reprovada por 68% dos brasileiros, Dilma rechaçou a possibilidade de renunciar. "Eu não sou culpada. Se tivesse culpa no cartório, me sentiria muito mal. Eu não tenho nenhuma."
Ameaçada em diversas frentes pela crise política, a presidente afirmou que vai cumprir o seu mandato até o fim: "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso é moleza, isso é luta política". Dilma chamou os setores da oposição que defendem o seu impeachment de "um tanto quanto golpistas" e disse que não existe "base real" para o afastamento. "Para tirar um presidente da República, tem que explicar por que vai tirar. Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real", opinou.
Dilma, porém, não inclui o PMDB entre os grupos que querem a sua saída. Responsável direto por diversas derrotas do governo no Congresso, o partido não é visto como vilão pela presidente. "Eu acho que o PMDB é ótimo."
Petrolão - Sobre as recentes revelações da Lava Jato, que colocam em xeque as doações à sua campanha em 2014, Dilma tentou se defender culpando mais uma vez os delatores e a própria instituição da delação premiada. "É uma coisa estranha. Porque, para mim, no mesmo dia em que eu recebo doação, em quase igual valor o candidato adversário recebe também. O meu é propina e o dele não? Não sei o que perguntam", disse ela. "Não gosto desse tipo de prática. Acho que a pessoa, quando faz [delação], faz fragilizadíssima".
Conforme revelou VEJA, o presidente da UTC Ricardo Pessoa contou em sua delação premiada que contribuiu com dinheiro desviado no petrolão para a campanha petista em 2014, depois de ter sido persuadido "de maneira bastante elegante" pelo atual ministro da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva.
Lula - Na entrevista à Folha, Dilma também comentou as declarações do ex-presidente Lula de que os dois estavam no volume morto. "Ele tem todo o direito de dizer onde ele está e onde acha que eu estou. Mas não me sinto no volume morto, não", disse Dilma. A presidente, contudo, evitou tecer críticas abertas ao seu mentor político. "Não faço crítica ao Lula. Não preciso. Deixa ele falar."
Ameaçada em diversas frentes pela crise política, a presidente afirmou que vai cumprir o seu mandato até o fim: "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso é moleza, isso é luta política". Dilma chamou os setores da oposição que defendem o seu impeachment de "um tanto quanto golpistas" e disse que não existe "base real" para o afastamento. "Para tirar um presidente da República, tem que explicar por que vai tirar. Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real", opinou.
Dilma, porém, não inclui o PMDB entre os grupos que querem a sua saída. Responsável direto por diversas derrotas do governo no Congresso, o partido não é visto como vilão pela presidente. "Eu acho que o PMDB é ótimo."
Petrolão - Sobre as recentes revelações da Lava Jato, que colocam em xeque as doações à sua campanha em 2014, Dilma tentou se defender culpando mais uma vez os delatores e a própria instituição da delação premiada. "É uma coisa estranha. Porque, para mim, no mesmo dia em que eu recebo doação, em quase igual valor o candidato adversário recebe também. O meu é propina e o dele não? Não sei o que perguntam", disse ela. "Não gosto desse tipo de prática. Acho que a pessoa, quando faz [delação], faz fragilizadíssima".
Conforme revelou VEJA, o presidente da UTC Ricardo Pessoa contou em sua delação premiada que contribuiu com dinheiro desviado no petrolão para a campanha petista em 2014, depois de ter sido persuadido "de maneira bastante elegante" pelo atual ministro da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva.
Lula - Na entrevista à Folha, Dilma também comentou as declarações do ex-presidente Lula de que os dois estavam no volume morto. "Ele tem todo o direito de dizer onde ele está e onde acha que eu estou. Mas não me sinto no volume morto, não", disse Dilma. A presidente, contudo, evitou tecer críticas abertas ao seu mentor político. "Não faço crítica ao Lula. Não preciso. Deixa ele falar."
segunda-feira, 6 de julho de 2015
SERRINHA:CAMPANHA DE PREVENÇÃO CONTRA AS HEPATITES VIRAIS.
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais, vai realizar durante o mês de julho, a campanha de prevenção e diagnóstico das Hepatites B e C, divulgando nos meios de comunicação, através de palestras e com a realização de testes rápidos em alguns bairros da cidade.
A campanha tem como público alvo no ano de 2015, pessoas com maior vulnerabilidade, ou seja, que estejam expostas a riscos maiores de contrair a doença, caso não tenham o devido cuidado como: manicures, pedicures, tatuadores e profissionais que trabalham na coleta de lixo doméstico e hospitalar.
O lançamento oficial da campanha acontece no Auditório do Centro Territorial de Educação – CETEP, no dia 08 de julho, das 14 às 17h, com palestra sobre o tema direcionado a estudantes e profissionais de saúde.
Assessoria de Comunicação
A campanha tem como público alvo no ano de 2015, pessoas com maior vulnerabilidade, ou seja, que estejam expostas a riscos maiores de contrair a doença, caso não tenham o devido cuidado como: manicures, pedicures, tatuadores e profissionais que trabalham na coleta de lixo doméstico e hospitalar.
O lançamento oficial da campanha acontece no Auditório do Centro Territorial de Educação – CETEP, no dia 08 de julho, das 14 às 17h, com palestra sobre o tema direcionado a estudantes e profissionais de saúde.
Assessoria de Comunicação
Dilma convoca conselho político para sair de isolamento
A decisão do governo de convocar reunião de emergência do conselho político foi uma estratégia para tirar Dilma do isolamento antes de viajar para a reunião do Brics na Rússia. O alerta no núcleo palaciano aconteceu depois que a oposição subiu o tom de críticas neste fim de semana durante a convenção do PSDB que reelegeu Aécio Neves para o comando da legenda.
A constatação interna é de que Dilma estava sem interlocução política, o que ampliava a sensação de fragilidade junto à base de sustentação no Congresso Nacional. Por isso, hoje o governo decidiu trabalhar em três frentes.
A primeira é colocar o vice-presidente Michel Temer na linha de frente do Planalto e, com isso, neutralizar setores do PMDB hostis ao governo. A segunda é recolocar na interlocução do núcleo de coordenação política nomes como os ministros Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), do PCdoB, e Jaques Wagner (Defesa), do PT, que têm bom relacionamento com os partidos.
A terceira frente é justamente a convocação do conselho político, algo que Dilma não fazia desde abril. Em troca desse apoio, Dilma se comprometeu a intensificar a liberação de emendas e cargos para a base aliada.
A constatação interna é de que Dilma estava sem interlocução política, o que ampliava a sensação de fragilidade junto à base de sustentação no Congresso Nacional. Por isso, hoje o governo decidiu trabalhar em três frentes.
A primeira é colocar o vice-presidente Michel Temer na linha de frente do Planalto e, com isso, neutralizar setores do PMDB hostis ao governo. A segunda é recolocar na interlocução do núcleo de coordenação política nomes como os ministros Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), do PCdoB, e Jaques Wagner (Defesa), do PT, que têm bom relacionamento com os partidos.
A terceira frente é justamente a convocação do conselho político, algo que Dilma não fazia desde abril. Em troca desse apoio, Dilma se comprometeu a intensificar a liberação de emendas e cargos para a base aliada.
Governo edita MP que reduz jornada de funcionários de empresas em crise
A diferença do salário será parcialmente compensada pelo governo, que vai pagar ao trabalhador 50% da perda, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – fundo que já está deficitário. Essa compensação está limitada a R$ 900,84, correspondente a 65% do valor do maior benefício do seguro-desemprego, hoje em R$ 1.385,91.
Assim, pelas regras, um trabalhador que receba R$ 5 mil por mês e entre no PPE passará a receber R$ 4,25 mil com a redução de 30% da jornada, sendo que R$ 3,5 mil serão pagos pelo empregador e R$ 750 pagos com recursos FAT.
A MP deve publicada na terça-feira (7), segundo o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e começa a valer imediatamente, mas tem 15 dias para ser regulamentada e começar a produzir efeitos. A medida precisa ser aprovada pelo Congresso em 60 dias (prorrogáveis por mais 60) para não perder a validade.
"O programa é destinado a proteger empresas de setores atingidos por uma crise de produção e de vendas", disse o secretário geral da Presidência, Miguel Rossetto. "É um programa ganha-ganha".
As empresas terão até o final do ano para aderir ao programa. Segundo o governo, o objetivo é manter os empregos e preservar o saldo do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) do trabalhador, preservando todos os benefícios trabalhistas, inclusive o seguro-desemprego.
Estima-se que o programa vai gerar um custo de R$ 100 milhões em 2015 e preservar o emprego de 50 mil trabalhadores com salário médio de R$ 2,2 mil. Segundo o governo, a medida estimula a produtividade com o aumento da duração do vínculo trabalhista e fomenta a negociação coletiva.
O PPE é uma alternativa ao layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho para requalificação profissional), em que o trabalhador perde o vínculo empregatício.
"Ele está sendo adotado agora porque é um programa de proteção ao emprego em momentos de redução temporária no nível de atividade. Antes tínhamos redução do desemprego", afirmou o ministor do Planejamento, Nelson Barbosa, ao ser questionado sobre por que a proposta só veio agora, mesmo sendo uma demanda dos sindicatos desde 2012.
Efeitos esperados da medida
Como efeito da MP, o governo espera que as empresas gastem menos com demissões, contratações e treinamento, e reduziram os gastos da folha salarial em até 30%.
A mudança também deve gerar, para o governo, um corte de despesas com seguro-desemprego, layoffs, e intermediação de mão de obra, mantendo parte da arrecadação com as contribuições sociais que incidem sobre os salários.
Contribuições
A contribuição para a Previdência Social (INSS) e Fundo de Garantia (FGTS) do empregado incidirá sobre o salário complementado, ou seja, sobre 85% do salário original. Portanto, a contribuição patronal para o INSS e para o FGTS incide também sobre estes 85% do salário original. Mesmo assim, o custo de salários e encargos para o empregador será reduzido em 27%.
Quais empresas podem aderir
Os setores que poderão aderir ao PPE serão definidos pelo Comitê de Proteção ao Emprego (CPPE), formado por representantes dos ministérios do Planejamento, Fazenda, Trabalho e Emprego, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Secretaria-Geral da Presidência da República.
As empresas e os trabalhadores deverão fixar a decisão em aderir ao PPE por um acordo coletivo específico, onde a empresa deverá comprovar situação de dificuldade econômico-financeira. O período de validade para a utilização do programa não poderá ultrapassar 12 meses.
Segundo a MP, as empresas que aderirem ao PPE não poderão dispensar de forma arbitrária ou sem justa causa os empregados que tiveram a jornada de trabalho reduzida temporariamente enquanto vigorar a adesão. No final do período, o vínculo trabalhista será obrigatório por prazo equivalente a um terço do período de adesão.
Modelo inspirado na Alemanha
Em maio, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, já havia adiantado que o governo estava preparando a medida. Segundo afirmou na ocasião, o modelo do programa é baseado no existente na Alemanha, "que deve funcionar bem na indústria de transformação, metalúrgica e automobilística".
Ainda de acordo com o ministro, o projeto prevê um subsídio de até 6 meses com cobertura de até 20% do salário do trabalhador. Os recursos viriam do Tesouro e do FAT. "Isso funcionaria em empresas que tiverem que diminuir o salário do trabalhador por crise no orçamento", afirmou Dias.Fonte:G1
Temer nega crise: 'Impeachment é impensável no momento'
O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira que o governo está "tranquilo" e que não há crise política no país. Em meio a rumores de que deixará a articulação política, o peemedebista foi escalado para dar uma entrevista coletiva logo após a reunião semanal de coordenação do governo, no Palácio do Planalto.
"Nós não temos crise política porque crise política significaria não ter apoio no Congresso Nacional", disse, afirmando que a maior parte das propostas do Executivo foram aprovadas até agora. Temer tentou atuar como apaziguador e não reconheceu que o Planalto vive um período de instabilidade. Para ele, o impeachment é algo "impensável para o momento atual".
"O governo continua tranquilo em relação àquilo que vem fazendo e o muito que fará ainda pelo país", disse ele. O vice-presidente afirmou também que a ideia do impeachment é perigosa porque pode levar a "uma crise institucional que é indesejável para o país".
Temer negou ainda que haja conversas formais do PMDB com a oposição para tratar do impeachment de Dilma Rousseff. Ele confirmou que representantes dos dois partidos têm conversado, mas disse que isso é natural. "Dialogar com a oposição é uma obrigação para os partidos que têm assento na Casa", afirmou.
Por fim, Michel Temer disse não acreditar que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), atuem para derrubar o governo como represália pela inclusão de seus nomes na lista de réus da operação Lava Jato. "Os presidentes da Câmara e do Senado têm uma história política muito adequada às instituições democráticas. Não levariam adiante essa hipótese", disse ele.
Na semana passada, Eduardo Cunha defendeu que Temer deixe a articulação política porque está sendo "sabotado" pelo PT. Nesta segunda, Temer não comentou diretamente a possibilidade de saída. Lembrou que, por causa do seu cargo, sempre fará parte das negociações com o Congresso: "Esteja eu designado pela presidente ou não, continuarei na articulação política do país", assegurou.
"Nós não temos crise política porque crise política significaria não ter apoio no Congresso Nacional", disse, afirmando que a maior parte das propostas do Executivo foram aprovadas até agora. Temer tentou atuar como apaziguador e não reconheceu que o Planalto vive um período de instabilidade. Para ele, o impeachment é algo "impensável para o momento atual".
"O governo continua tranquilo em relação àquilo que vem fazendo e o muito que fará ainda pelo país", disse ele. O vice-presidente afirmou também que a ideia do impeachment é perigosa porque pode levar a "uma crise institucional que é indesejável para o país".
Temer negou ainda que haja conversas formais do PMDB com a oposição para tratar do impeachment de Dilma Rousseff. Ele confirmou que representantes dos dois partidos têm conversado, mas disse que isso é natural. "Dialogar com a oposição é uma obrigação para os partidos que têm assento na Casa", afirmou.
Por fim, Michel Temer disse não acreditar que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), atuem para derrubar o governo como represália pela inclusão de seus nomes na lista de réus da operação Lava Jato. "Os presidentes da Câmara e do Senado têm uma história política muito adequada às instituições democráticas. Não levariam adiante essa hipótese", disse ele.
Na semana passada, Eduardo Cunha defendeu que Temer deixe a articulação política porque está sendo "sabotado" pelo PT. Nesta segunda, Temer não comentou diretamente a possibilidade de saída. Lembrou que, por causa do seu cargo, sempre fará parte das negociações com o Congresso: "Esteja eu designado pela presidente ou não, continuarei na articulação política do país", assegurou.
Serrinha: Grupo invade hospital e mata homem na sala de raio X
Um homem foi morto a tiros dentro do Hospital Municipal de Serrinha, na região sisaleira do estado, na madrugada desta segunda-feira (6). Samuel de Jesus Lima, que estava em liberdade há três meses, foi alvejado por homens que invadiram a sala de raio X, onde ele aguardava a realização do procedimento. A ação ocorreu por volta das 2h30. Antes de atingir a vítima, o grupo rendeu os funcionários e os ordenou a deitarem no chão. De acordo com o blog Ferraz e o Povo, Samuel chegou à unidade de saúde já baleado, com duas perfurações de arma de fogo. Uma mulher, que seria namorada da vítima, ainda sem identificação, também foi encontrada morta, com vários tiros na BA-409. A polícia investiga o caso.
Além de ajudar diabéticos, medicamento faz obesos perderem peso
Os gordinhos ganharam mais um aliado no combate à obesidade. A liraglutida, um medicamento injetável para diabéticos aprovado no ano passado nos Estados Unidos para a redução de peso, ajudou os obesos a perder uma média de oito quilos em pouco mais de um ano - de acordo com um estudo publicado na revista científica The New England Journal of Medicine.
De acordo com a Veja, a maioria dos pacientes conseguiu evitar o ganho de peso durante as 56 semanas de duração do estudo do fármaco denominado Saxenda, do laboratório Novo Nordisk. Os testes com a substância foram realizados em 191 cidades de 27 países na Europa, Américas do Sul e do Norte, Ásia, África e Austrália.
Todos os indivíduos estudados eram maiores de 18 anos e tinham um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou acima de 30. O IMC é calculado pelo peso em quilo dividido pelo quadrado da altura em metros. Um índice considerado saudável na maioria dos casos está entre 19 e 25. Entre os que receberam a liraglutida, foi ministrada uma dose maior do que a prescrita para os pacientes diabéticos (1,8 mg). A medicação foi injetada diariamente. O grupo que consumiu o placebo perdeu uma média de 2,72 kg, enquanto aqueles que ingeriram o medicamento perderam, em média, três vezes mais.
De acordo com a Veja, a maioria dos pacientes conseguiu evitar o ganho de peso durante as 56 semanas de duração do estudo do fármaco denominado Saxenda, do laboratório Novo Nordisk. Os testes com a substância foram realizados em 191 cidades de 27 países na Europa, Américas do Sul e do Norte, Ásia, África e Austrália.
Todos os indivíduos estudados eram maiores de 18 anos e tinham um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou acima de 30. O IMC é calculado pelo peso em quilo dividido pelo quadrado da altura em metros. Um índice considerado saudável na maioria dos casos está entre 19 e 25. Entre os que receberam a liraglutida, foi ministrada uma dose maior do que a prescrita para os pacientes diabéticos (1,8 mg). A medicação foi injetada diariamente. O grupo que consumiu o placebo perdeu uma média de 2,72 kg, enquanto aqueles que ingeriram o medicamento perderam, em média, três vezes mais.
Antibiótico Amoxicilina é suspenso por desvio de qualidade
Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta segunda-feira (6) no Diário Oficial da União, suspende a distribuição, comercialização e uso do lote AX4144A2D (validade até setembro de 2016) do medicamento Amoxicilina 500 mg cápsulas, fabricado pela empresa Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda. De acordo com o texto, o próprio fabricante encaminhou à agência comunicado de recolhimento voluntário do produto em razão de desvio de qualidade por presença de corpo estranho em um blister (embalagem) lacrado do lote. A Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda. informou à Agência Brasil que já encaminhou uma carta a todos os clientes e estabelecimentos que receberam o lote, orientando sobre a devolução do medicamento.Fonte:Bahia Noticias
Luiz Alberto e Rosemberg aparecem em lista de doações ‘não oficiais’ de Ricardo Pessoa
Pelo menos dois petistas baianos, Luiz Alberto e Rosemberg Pinto, aparecem na lista de beneficiários de doações “não oficiais” do empresário Ricardo Pessoa, presidente do grupo UTC/Constran, na campanha eleitoral de 2010. Luiz Alberto foi eleito deputado federal naquele ano e Rosemberg obteve uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De acordo com reportagem da revista Veja, na listagem entregue por Pessoa à Justiça, durante a delação premiada da Operação Lava Jato, aparecem o nome de 15 candidatos que receberam “por fora”, sem registro oficial das doações. A tabela consta três colunas, as doações realizadas pela UTC, realizadas pela Constran e “pedido”, que seria equivalente às doações extraoficiais. Além dos petistas baianos, que receberam R$ 50 mil cada, aparecem nomes como Aloizio Mercadante (PT), então candidato ao governo de São Paulo, com R$ 500 mil registrados e mais R$ 250 mil não oficiais, e o senador Aloysio Nunes (PSDB), com R$ 300 mil oficiais e R$ 200 mil de “pedido”. Pessoa denunciou ainda políticos filiados ao DEM, PP e PR.
Repórter que levou 'bronca' de Obama é promovida pela Globo
A repórter Sandra Coutinho, da Rede Globo, foi promovida pela emissora depois de levar uma "bronca" do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante uma cobertura. A correspondente da Globo News nos Estados Unidos tratou, durante uma pergunta, o Brasil como uma "potência regional". A pergunta foi dirigida à presidente Dilma Rousseff, mas o líder norte-americano fez questão de responder. "Responderei em parte a pergunta que você acabou de fazer à presidenta. Não enxergamos o Brasil como uma potência regional, mas como uma potência global", comentou. Segundo o site Notícias da TV, a promoção de Sandra seria uma resposta às críticas de petistas sobre o caso. Durante o Jornal Nacional da última quinta-feira (2), o âncora William Bonner anunciou que a jornalista passará a "colaborar também com o jornalismo da TV Globo".
Cid Moreira abre seu refúgio no Rio
Ícone do telejornalismo brasileiro, Cid Moreira (87) opta por uma vida cada vez mais tranquila ao lado da mulher, a jornalista Fátima Sampaio Moreira (51), com quem completa 15 anos de relação em novembro. “Brinco que nos transformamos em um só. Ela sou eu e eu sou ela, misturou tudo”, declarou-se ele no novo refúgio do casal, em Pedro do Rio, distrito de Petrópolis, região serrana fluminense, onde fica a maior parte do tempo. Contratado da Globo, ele ainda é convocado para trabalhar, como aconteceu em abril. Nas comemorações dos 50 anos da emissora, Cid fez retorno “simbólico” à bancada do Jornal Nacional, onde esteve durante 27 anos, de 1969, ano de sua criação, até 1996. Mais uma vez, deu o seu tradicional “boa noite” ao lado do antigo companheiro de bancada Sérgio Chapelin (74).
“Foi emocionante, como se tivesse voltado no tempo, uma sensação boa, parecia um sonho. Até hoje, aonde vou, alguém comenta que se comoveu também”, ressaltou, apesar de garantir que não ficou com gostinho de quero mais. “Sou um homem de fases. Não retorno a elas nunca. Quando viro uma página, me empenho em outra, levando sempre a sério. Tive um momento brilhante no rádio, depois no cinema, em que gravei jornais para quase todo o Brasil. Aí veio a TV, onde já cumpri minha fase gloriosa. Sou contratado, mas sou aquele cara que está lá na prateleira e, de vez em quando, se lembram de mim. Tenho 46 anos de emissora. Pretendo encerrar minha carreira na Globo quando completar as cinco décadas”, analisou ele, que comemorou 70 anos de profissão desde que estreou como locutor na Rádio Taubaté.
Inicia um novo desafio?
Sim. Há muitos anos venho na minha fase bíblica. Já gravei o Novo Testamento, Passagens Bíblicas, a Bíblia inteira que agora pode ser acessada em um aplicativo internacional. Vou levar o evangelho às pessoas até o último dia de minha vida. Mas agora estou estudando poemas dos grandes autores nacionais e internacionais, como Castro Alves e Gonçalves Dias. Conto com a ajuda do professor de literatura Sergius Gonzaga, ele me orienta. Quero gravar e lançar em 2016.
Como é a rotina de vocês?
Fátima – Ficamos muito aqui, usamos a casa do Rio como apoio. Viajamos pelo País para as palestras do Cid. Ele conta sua história profissional, por exemplo, a crianças simples do in terior, como e le foi. Mostra que, com esforço, pode-se chegar lá. E narra alguns salmos.
Cid – Em tudo, ela é meu braço direito, esquerdo, as pernas... Dá apoio, participa das palestras, ajuda nos textos. Ela é muito criativa, o que me tranquiliza. Com a minha saída da bancada, fiquei liberado para viajar. Fora o trabalho, temos feito cruzeiros. Vamos agora em um por Marrocos, Espanha, Itália, Portugal e França.
De que forma um transformou a vida do outro?
Fátima – Procurava um homem como o Cid há muito tempo e, quando o encontrei, achei meu porto e fiquei feliz. Somos diferentes, água e vinho no jeito de ser e pensar. Justamente por isso, um acrescenta e dá tempero à vida do outro. De vez em quando, temos uns arranca-rabos, mas aí chega uma hora em que caímos na risada. Por conta da diferença de idade, sempre tivemos urgência de estar juntos, brincar, nos divertir. Ele me encanta quando diz que me procurou a vida inteira nas outras e que está muito feliz comigo.
Cid – Ela me trouxe tranquilidade, juventude. Sou como um vampiro, afinal temos boa diferença de idade, são 36 anos. (risos) Fátima – Ele tem atitude e pensamento de jovem. Então, dá para equilibrar. Se fosse velhinho, seria complicado. E eu sempre o estimulo a fazer algo para não se entregar à velhice. Ele grava suas coisas no estúdio, é perfeccionista. Muitas vezes, falta luz e eu o tranquilizo, chamo para fazer algo, jogamos tênis, bebemos vinho diante da lareira. Tenho a impressão de que está mais em paz do que antes de me conhecer. Admiro sua vontade de viver.
Em setembro, você completa 88 anos. Com quantos se sente?
Cid – Minha fisioterapeuta me classifica na faixa de força física de 60 anos. (risos)
Fátima – Dependendo da hora, ele é um garotinho.
Como se mantém?
Cid – Tenho feito pilates com a Noory Lisias. Durante um tempo, exagerei na caminhada e o músculo do quadril encurtou. Ia a eventos e precisava me apoiar em algo, havia perdido o equilíbrio, estava quase usando bengala. Já recuperei praticamente 90%. A alimentação também é primordial. Parei de comer carne aos 30 anos. No máximo, como peixe uma vez por semana. Pela manhã, só fruta. À tarde, um lanche com chá verde e pão integral. E no jantar, muitas folhas e uma massa.Fonte:CARAS
“Foi emocionante, como se tivesse voltado no tempo, uma sensação boa, parecia um sonho. Até hoje, aonde vou, alguém comenta que se comoveu também”, ressaltou, apesar de garantir que não ficou com gostinho de quero mais. “Sou um homem de fases. Não retorno a elas nunca. Quando viro uma página, me empenho em outra, levando sempre a sério. Tive um momento brilhante no rádio, depois no cinema, em que gravei jornais para quase todo o Brasil. Aí veio a TV, onde já cumpri minha fase gloriosa. Sou contratado, mas sou aquele cara que está lá na prateleira e, de vez em quando, se lembram de mim. Tenho 46 anos de emissora. Pretendo encerrar minha carreira na Globo quando completar as cinco décadas”, analisou ele, que comemorou 70 anos de profissão desde que estreou como locutor na Rádio Taubaté.
Inicia um novo desafio?
Sim. Há muitos anos venho na minha fase bíblica. Já gravei o Novo Testamento, Passagens Bíblicas, a Bíblia inteira que agora pode ser acessada em um aplicativo internacional. Vou levar o evangelho às pessoas até o último dia de minha vida. Mas agora estou estudando poemas dos grandes autores nacionais e internacionais, como Castro Alves e Gonçalves Dias. Conto com a ajuda do professor de literatura Sergius Gonzaga, ele me orienta. Quero gravar e lançar em 2016.
Como é a rotina de vocês?
Fátima – Ficamos muito aqui, usamos a casa do Rio como apoio. Viajamos pelo País para as palestras do Cid. Ele conta sua história profissional, por exemplo, a crianças simples do in terior, como e le foi. Mostra que, com esforço, pode-se chegar lá. E narra alguns salmos.
Cid – Em tudo, ela é meu braço direito, esquerdo, as pernas... Dá apoio, participa das palestras, ajuda nos textos. Ela é muito criativa, o que me tranquiliza. Com a minha saída da bancada, fiquei liberado para viajar. Fora o trabalho, temos feito cruzeiros. Vamos agora em um por Marrocos, Espanha, Itália, Portugal e França.
De que forma um transformou a vida do outro?
Fátima – Procurava um homem como o Cid há muito tempo e, quando o encontrei, achei meu porto e fiquei feliz. Somos diferentes, água e vinho no jeito de ser e pensar. Justamente por isso, um acrescenta e dá tempero à vida do outro. De vez em quando, temos uns arranca-rabos, mas aí chega uma hora em que caímos na risada. Por conta da diferença de idade, sempre tivemos urgência de estar juntos, brincar, nos divertir. Ele me encanta quando diz que me procurou a vida inteira nas outras e que está muito feliz comigo.
Cid – Ela me trouxe tranquilidade, juventude. Sou como um vampiro, afinal temos boa diferença de idade, são 36 anos. (risos) Fátima – Ele tem atitude e pensamento de jovem. Então, dá para equilibrar. Se fosse velhinho, seria complicado. E eu sempre o estimulo a fazer algo para não se entregar à velhice. Ele grava suas coisas no estúdio, é perfeccionista. Muitas vezes, falta luz e eu o tranquilizo, chamo para fazer algo, jogamos tênis, bebemos vinho diante da lareira. Tenho a impressão de que está mais em paz do que antes de me conhecer. Admiro sua vontade de viver.
Em setembro, você completa 88 anos. Com quantos se sente?
Cid – Minha fisioterapeuta me classifica na faixa de força física de 60 anos. (risos)
Fátima – Dependendo da hora, ele é um garotinho.
Como se mantém?
Cid – Tenho feito pilates com a Noory Lisias. Durante um tempo, exagerei na caminhada e o músculo do quadril encurtou. Ia a eventos e precisava me apoiar em algo, havia perdido o equilíbrio, estava quase usando bengala. Já recuperei praticamente 90%. A alimentação também é primordial. Parei de comer carne aos 30 anos. No máximo, como peixe uma vez por semana. Pela manhã, só fruta. À tarde, um lanche com chá verde e pão integral. E no jantar, muitas folhas e uma massa.Fonte:CARAS
Estados Unidos já investigam Del Nero e pagamentos feitos pela empresa Traffic
O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, é alvo de uma investigação por parte da Justiça americana. Fontes próximas à investigação informaram à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo com exclusividade que a apuração já está em curso em Nova York.
Por se tratar ainda de uma investigação, nenhum detalhe será revelado até que existam provas suficientes para um pedido de indiciamento por parte dos americanos.
Pessoas próximas ao caso dizem que, se forem comprovadas suspeitas contra Del Nero, pode ocorrer um pedido de prisão e até mesmo de extradição do brasileiro - o que seria difícil ocorrer enquanto ele não sair do Brasil.
Vice-presidente da Fifa usou até supermercado para lavar dinheiro
Del Nero não viajou ao Chile para a Copa América e seu próximo compromisso no exterior seria no dia 20, em Zurique, para uma reunião da Fifa. Por enquanto, um dos principais focos do trabalho dos investigadores é traçar a origem e o destino de alguns depósitos feitos para dirigentes da CBF.
A apuração se debruça sobre pagamentos feitos por José Hawilla, dono da Traffic. A Justiça aponta como o empresário brasileiro foi obrigado a compartilhar um contrato que tinha com a CBF para os direitos da Copa do Brasil com a Klefer a partir de 2011.
Para o período entre 2015 e 2022, a Klefer pagaria à CBF R$ 128 milhões pelo torneio, minando a posição privilegiada que Hawilla tinha desde 1989.
Para evitar uma guerra comercial, Hawilla e a Klefer entraram em entendimento. Mas só neste momento é que a Klefer informou que havia prometido o pagamento de uma propina anual a um cartola da CBF, cujo nome não foi revelado.
Essa mesma propina teria de ser elevada a partir de 2012, quando dois outros membros da CBF entrariam em cena. Um deles é José Maria Marin, preso na Suíça e aguardando o processo de extradição aos Estados Unidos. O outro nome está sendo alvo de investigação.
"Co-conspirator"
Dois documentos revelados no dia 27 de maio pelo Departamento de Justiça dos EUA confirmam a suspeita. Nenhum dos dois traz o nome de Del Nero, que nega que ele seja a pessoa indiretamente apontada nos informes.
Num deles, um empresário informa Hawilla que o pagamento de propinas aumentou quando outros dois executivos da CBF - especificamente o "Co-Conspirator #15" e Co-"Conspirator #16" - pediram propinas também.
O documento explica que o co-conspirador 15 era membro do alto escalão da CBF e membro da Fifa e da Conmebol - a descrição apenas pode ser preenchida por José Maria Marin. Naquele momento, ele era o presidente da CBF, membro da Fifa e da Conmebol.
O co-conspirador 16 seria membro do alto escalão da Fifa e da CBF. Apenas Del Nero mantinha cargo na CBF (vice-presidente) e na Fifa (membro do Comitê Executivo).
"Hawilla concordou em pagar metade do custo da propina, que totalizava R$ 2 milhões por ano, para ser dividido entre Co-Conspirator #13, Co-Conspirator #15, e Co-Conspirator #16", indicou o indiciamento do empresário.
Respota da CBF
Procurada pela reportagem, a CBF enviou por e-mail a seguinte resposta: "O presidente da CBF desconhece qualquer procedimento investigativo envolvendo seu nome. Sua posição, em relação a questionamentos de toda natureza, é e será sempre de completa e irrestrita colaboração, sempre em conformidade com a lei e com a apresentação de fatos e dados objetivos que irão apenas corroborar a lisura de suas ações nas funções que ocupa ou ocupou. Se houver de fato uma investigação, ela vai concluir que o dirigente não teve qualquer envolvimento com propinas ou quaisquer irregularidades".
Por se tratar ainda de uma investigação, nenhum detalhe será revelado até que existam provas suficientes para um pedido de indiciamento por parte dos americanos.
Pessoas próximas ao caso dizem que, se forem comprovadas suspeitas contra Del Nero, pode ocorrer um pedido de prisão e até mesmo de extradição do brasileiro - o que seria difícil ocorrer enquanto ele não sair do Brasil.
Vice-presidente da Fifa usou até supermercado para lavar dinheiro
Del Nero não viajou ao Chile para a Copa América e seu próximo compromisso no exterior seria no dia 20, em Zurique, para uma reunião da Fifa. Por enquanto, um dos principais focos do trabalho dos investigadores é traçar a origem e o destino de alguns depósitos feitos para dirigentes da CBF.
A apuração se debruça sobre pagamentos feitos por José Hawilla, dono da Traffic. A Justiça aponta como o empresário brasileiro foi obrigado a compartilhar um contrato que tinha com a CBF para os direitos da Copa do Brasil com a Klefer a partir de 2011.
Para o período entre 2015 e 2022, a Klefer pagaria à CBF R$ 128 milhões pelo torneio, minando a posição privilegiada que Hawilla tinha desde 1989.
Para evitar uma guerra comercial, Hawilla e a Klefer entraram em entendimento. Mas só neste momento é que a Klefer informou que havia prometido o pagamento de uma propina anual a um cartola da CBF, cujo nome não foi revelado.
Essa mesma propina teria de ser elevada a partir de 2012, quando dois outros membros da CBF entrariam em cena. Um deles é José Maria Marin, preso na Suíça e aguardando o processo de extradição aos Estados Unidos. O outro nome está sendo alvo de investigação.
"Co-conspirator"
Dois documentos revelados no dia 27 de maio pelo Departamento de Justiça dos EUA confirmam a suspeita. Nenhum dos dois traz o nome de Del Nero, que nega que ele seja a pessoa indiretamente apontada nos informes.
Num deles, um empresário informa Hawilla que o pagamento de propinas aumentou quando outros dois executivos da CBF - especificamente o "Co-Conspirator #15" e Co-"Conspirator #16" - pediram propinas também.
O documento explica que o co-conspirador 15 era membro do alto escalão da CBF e membro da Fifa e da Conmebol - a descrição apenas pode ser preenchida por José Maria Marin. Naquele momento, ele era o presidente da CBF, membro da Fifa e da Conmebol.
O co-conspirador 16 seria membro do alto escalão da Fifa e da CBF. Apenas Del Nero mantinha cargo na CBF (vice-presidente) e na Fifa (membro do Comitê Executivo).
"Hawilla concordou em pagar metade do custo da propina, que totalizava R$ 2 milhões por ano, para ser dividido entre Co-Conspirator #13, Co-Conspirator #15, e Co-Conspirator #16", indicou o indiciamento do empresário.
Respota da CBF
Procurada pela reportagem, a CBF enviou por e-mail a seguinte resposta: "O presidente da CBF desconhece qualquer procedimento investigativo envolvendo seu nome. Sua posição, em relação a questionamentos de toda natureza, é e será sempre de completa e irrestrita colaboração, sempre em conformidade com a lei e com a apresentação de fatos e dados objetivos que irão apenas corroborar a lisura de suas ações nas funções que ocupa ou ocupou. Se houver de fato uma investigação, ela vai concluir que o dirigente não teve qualquer envolvimento com propinas ou quaisquer irregularidades".
‘Arruinado’, José Dirceu diz ter dívida de R$ 3 mi e pensa em lançar livro sobre Papuda
O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, afirmou que estava "arruinado" na última semana, quando houve boatos de que poderia ser preso por conta de investigações da Operação Lava Jato. De acordo com a coluna de Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o desabafo aconteceu porque as empresas que ainda mantinham contratos com sua consultoria decidiram interrompê-los. Ainda segundo a publicação, o petista afirmou que tem cerca de R$ 3 milhões de dívidas de impostos e bancárias, entre outras, e que está se desfazendo de patrimônio para quitá-las. Praticamente todas as grandes empreiteiras do país, hoje envolvidas na Lava Jato, foram clientes de Dirceu, assim como a Ambev, a Hypermarcas, o grupo ABC, do publicitário Nizan Guanaes, os bilionários Carlos Slim e Ricardo Salinas, do México, e Gustavo Cisneros, da Venezuela. Dirceu pensa em lançar um livro para relatar seus tempos de prisão no presídio da Papuda.
Sátiro Dias: Bando fura pneus de carro da PM e explode banco
Uma quadrilha atacou uma agência do Banco do Brasil em Sátiro Dias, agreste baiano, na madrugada desta segunda-feira (6). O bando, formado por cerca de dez homens, também furou pneus de uma viatura da Polícia Militar e de uma ambulância do Samu. Na explosão, os caixas eletrônicos ficaram parcialmente destruídos. A agência é a única da cidade. De acordo com o site Bahia na Mídia, a ação durou em torno de 15 minutos e ninguém ficou ferido. A Polícia informou que os suspeitos estavam a bordo de três veículos e efetuaram diversos disparos quando chegaram à cidade. Até o momento, não foi informado se a quadrilha, ainda foragida, conseguiu levar alguma quantia. Após o crime, os suspeitos fugiram em direção ao município de Alagoinhas.
Após clássico, Marcelo Sant'Ana admite jogo ruim e pede desculpa à torcida
O presidente do Esporte Clube Bahia, Marcelo Sant'Ana, utilizou seus perfis nas redes sociais para falar com os tricolores, após a goleada sofrida por 4 a 1 para o principal rival, o Vitória, no Estádio do Barradão, no último sábado (4).
O dirigente, primeiramente, pediu desculpas aos torcedores pelo desempenho do time na casa do rival. Reconheceu que o Bahia não realizou uma boa partida e parabenizou o rubro-negro pela tarde eficiente.
Marcelo Sant'Ana, sem citar os pontos negativos ou jogadores, admitiu que a equipe precisa melhorar e disse entender às críticas da torcida.
"Desculpa a todos os torcedores do Bahia pelo resultado no clássico. Jogamos muito mal. Parabéns também ao rival pela competência nas oportunidades. Críticas são naturais. Torcedor e sócio têm total direito. Já xingamento, rancor, mentiras. Também entendo: cada um só dá o que tem dentro de si. Temos deficiências.Sabemos e trabalhamos para corrigir dentro da nossa capacidade. Alguns não querem entender. Já os conheço e seus interesses", escreveu.
Por outro lado, Marcelo ressaltou que o Bahia é o time que menos atuou em casa, entre os 10 primeiros da Série B, e pediu o apoio da torcida
nos dois próximos jogos como mandante na competição, contra Paysandu e Oeste.
"Bahia é único time entre 10 da Série B com 4 jogos em casa. Somos 6° e temos 2 jogos na Fonte. Confio no trabalho. Podemos e queremos mais", encerrou.Fonte:por Felipe Santana
O dirigente, primeiramente, pediu desculpas aos torcedores pelo desempenho do time na casa do rival. Reconheceu que o Bahia não realizou uma boa partida e parabenizou o rubro-negro pela tarde eficiente.
Marcelo Sant'Ana, sem citar os pontos negativos ou jogadores, admitiu que a equipe precisa melhorar e disse entender às críticas da torcida.
"Desculpa a todos os torcedores do Bahia pelo resultado no clássico. Jogamos muito mal. Parabéns também ao rival pela competência nas oportunidades. Críticas são naturais. Torcedor e sócio têm total direito. Já xingamento, rancor, mentiras. Também entendo: cada um só dá o que tem dentro de si. Temos deficiências.Sabemos e trabalhamos para corrigir dentro da nossa capacidade. Alguns não querem entender. Já os conheço e seus interesses", escreveu.
Por outro lado, Marcelo ressaltou que o Bahia é o time que menos atuou em casa, entre os 10 primeiros da Série B, e pediu o apoio da torcida
nos dois próximos jogos como mandante na competição, contra Paysandu e Oeste.
"Bahia é único time entre 10 da Série B com 4 jogos em casa. Somos 6° e temos 2 jogos na Fonte. Confio no trabalho. Podemos e queremos mais", encerrou.Fonte:por Felipe Santana
Vagner Mancini realiza testes e finaliza preparação para pegar o Vitória
O Vitória realizou nesta segunda-feira (6) o segundo e último treino antes de pegar o Boa Esporte-MG, terça (7), em Varginha, pela 11ª rodada da Série B.
Os jogadores do elenco Rubro-negro participaram de um coletivo tático no Estádio Manoel Barradas. Sem poder contar com Escudero, suspenso por conta da expulsão no Ba-Vi, o técnico Vagner Mancini testou algumas opções. Primeiro ele trabalhou com David na equipe principal e na sequência optou por Vander. Por fim, ele tirou o meia-atacante e colocou Robert.
No meio dos trabalhos, Mancini ainda colocou Mansur no lugar de Diego Renan. Porém, a mudança foi desfeita pouco tempo depois.
Já para a vaga de Marcelo, que foi vetado pelo departamento médico, Mancini trabalhou com Amaral. O time treinou com: Fernando Miguel; Diogo Mateus, Ramon, Guilherme Mattis e Diego Renan; Amaral, Flávio, Pedro Ken e David (Vander e Robert); Rhayner e Elton.
Por fim, Mancini trabalhou bolas paradas, como cobranças de faltas e cruzamentos ofensivos defensivos.
Com 19 pontos, o time Rubro-negro ocupa a quinta colocação na Série B.Fonte:por Glauber Guerra
Os jogadores do elenco Rubro-negro participaram de um coletivo tático no Estádio Manoel Barradas. Sem poder contar com Escudero, suspenso por conta da expulsão no Ba-Vi, o técnico Vagner Mancini testou algumas opções. Primeiro ele trabalhou com David na equipe principal e na sequência optou por Vander. Por fim, ele tirou o meia-atacante e colocou Robert.
No meio dos trabalhos, Mancini ainda colocou Mansur no lugar de Diego Renan. Porém, a mudança foi desfeita pouco tempo depois.
Já para a vaga de Marcelo, que foi vetado pelo departamento médico, Mancini trabalhou com Amaral. O time treinou com: Fernando Miguel; Diogo Mateus, Ramon, Guilherme Mattis e Diego Renan; Amaral, Flávio, Pedro Ken e David (Vander e Robert); Rhayner e Elton.
Por fim, Mancini trabalhou bolas paradas, como cobranças de faltas e cruzamentos ofensivos defensivos.
Com 19 pontos, o time Rubro-negro ocupa a quinta colocação na Série B.Fonte:por Glauber Guerra
A Odebrecht pagou 274 000 dólares pela viagem de ida e volta Lula
Impressiona a quantidade de voos de Lula pagos pela Odebrecht. Além do que já saiu na imprensa aqui e ali e também no sábado no Radar (leia mais aqui ), descobre-se agora mais um: em 22 de fevereiro do ano passado, Lula. a bordo de um Legacy 650, saiu de São Paulo e foi para Havana, com escala em Manaus.
Levou com ele Luiz Dulci, Blairo Maggi, seu fotógrafo, Ricardo Stuckert, Fernando Moraes, o ex-ministro Silas Rondeau, seu assessor de imprensa, José Crispiniano, Eriberto Francisco Fleitas Rayon e Pedro Sergio Almeida Prado.
A Odebrecht pagou 274 000 dólares pela viagem de ida e volta (o equivalente à época a 659 000 reais). Ou melhor, a Osel Odebrecht, com sede fiscal nas Ilhas Caymann.
Para todos, foi pedido, como de costume, “vinho francês tinto de boa qualidade”. Tim, tim.
Por Lauro Jardim(Veja)
Levou com ele Luiz Dulci, Blairo Maggi, seu fotógrafo, Ricardo Stuckert, Fernando Moraes, o ex-ministro Silas Rondeau, seu assessor de imprensa, José Crispiniano, Eriberto Francisco Fleitas Rayon e Pedro Sergio Almeida Prado.
A Odebrecht pagou 274 000 dólares pela viagem de ida e volta (o equivalente à época a 659 000 reais). Ou melhor, a Osel Odebrecht, com sede fiscal nas Ilhas Caymann.
Para todos, foi pedido, como de costume, “vinho francês tinto de boa qualidade”. Tim, tim.
Por Lauro Jardim(Veja)
domingo, 5 de julho de 2015
Aécio sinaliza que PSDB vai trabalhar para pôr fim ao governo Dilma
Após ser reconduzido à presidência nacional do PSDB neste domingo (5), o senador Aécio Neves (MG) fez um discurso inflamado sinalizando que o partido vai trabalhar para pôr fim ao governo da presidente Dilma Rousseff. Sem falar a palavra impeachment, Aécio afirmou que a oposição "não esmoreceu" e que o PSDB pretende dar uma resposta "responsável e corajosa" à sociedade. Em sua fala, o tucano acusou o PT de montar um "modos operandi" , no qual "vale tudo" para continuar no poder, e que isso colocava sob suspeita os recursos recebidos pela campanha que elegeu Dilma e o vice-presidente, Michel Temer, no ano passado. "Os sucessivos escândalos que aí estão consolidam a ideia de que se instalou no Brasil um modos operandi organizado e sistematizado em que vale tudo para se manter no poder, e que agora coloca sob gravíssima suspeição a campanha que elegeu a atual presidente da República e seu vice", disse. Em diversas oportunidades, Aécio sugeriu que Dilma deixaria o governo antes de 2018, quando estão previstas as novas eleições presidenciais. "Ao final do seu governo, que eu não sei quando ocorrerá, talvez mais breve do que alguns imaginam, os brasileiros terão ficado mais pobres", afirmou.
Prisões preventivas: nada a ver com as delações, dizem juristas
De acordo com a Justiça Federal do Paraná, neste momento da operação Lava Jato há 27 réus presos em regime fechado. Para os críticos da operação, não há motivos para mantê-los atrás das grades. Segundo eles, trata-se apenas de uma forma de coagi-los a colaborar com as investigações. Para usar uma palavra que tira o sono dos acusados, transformá-los em "delatores". A tese, no entanto, não se ampara na prática. O mais bombástico dos delatores recentes, Ricardo Pessoa, firmou o seu acordo apenas duas semanas depois de ter sido liberado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal - ou seja, tomou a decisão no conforto de sua casa.
O histórico das decisões judiciais do caso também desmonta a tese: fossem abusivas as prisões decretadas pelo juiz federal Sérgio Moro, os tribunais superiores já teriam expedido centenas de decisões favoráveis aos réus. Mas, até agora, dos 315 pedidos de habeas corpus registrados (incluindo pedidos de soltura de presos e questionamentos sobre a legalidade de provas e até sobre a quem cabe julgar o processo), apenas três foram acatados pelo ministro do STF Teori Zavascki. Ele expediu três ordens de soltura, dos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque, que voltaram a ser presos em seguida, e de Ricardo Pessoa, no mês passado, quando outros oito réus foram liberados como efeito dessa mesma decisão. Das centenas de outros habeas corpus impetrados com teores variados nenhum foi aceito até o momento.
"As prisões têm sido decretadas motivadamente com base em outros argumentos, passíveis ou não de críticas, mas não como instrumento de pressão para forçar delações", diz o jurista Miguel Reale Junior. E completa: "É preciso lembrar que a maioria das delações foram feitas com réus soltos, a começar a de Ricardo Pessoa, libertado pelo STF e só depois tendo firmado acordo de colaboração". Visão semelhante é compartilhada pelo ex-presidente do STF Carlos Velloso. Diz ele: "A prisão cautelar tem base na lei e sempre cabem recursos, que devem ser utilizados a tempo e modo. Esses recursos têm sido utilizados e as prisões têm sido mantidas pelos tribunais, inclusive pelo STF."
Para o advogado Fabio Medina Osório, presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito de Estado, a prisão preventiva é uma forma eficiente de evitar que os acusados venham a atrapalhar a investigação, dado seu poder e escopo de influência. Em liberdade, eles poderiam atuar para destruir mapas, planilhas, registros e toda variedade de material que pode ser usado para comprovar o esquema. É preciso lembrar que apenas os relatos feitos nas delações não bastam: os réus colaboradores devem apresentar documentos capazes de sustentar o que dizem. Por fim, a prisão preventiva impede que os envolvidos continuem a praticar os delitos pelos quais estão sendo investigados.
"Não interpreto arbitrariedade alguma nas decisões e muito menos pressão ou suposta coação para que alguém celebre acordos de colaboração premiada", afirma. Segundo o Medina Osório, o acordo de delação se tornou uma linha de defesa dos envolvidos na Lava Jato. "A colaboração premiada é uma estratégia dos próprios advogados, que chancelam essa postura e cooperam com as autoridades, buscando obter legítimos benefícios aos seus clientes", diz.
A delação premiada está prevista em lei desde os anos 1990, apenas em 2013 foi detalhada, obrigando, por exemplo, o delator a falar somente a verdade, sob pena de ter o acordo anulado, e criando a necessidade de que cada acordo seja homologado na Justiça. Embora seja novidade no Brasil, é um instrumento bastante usado em países de boa prática democrática, como Espanha, Portugal, Chile, Argentina e Colômbia. É a delação que tem permitido à Justiça criar instabilidade nas organizações criminosas do mundo todo, uma vez que os criminosos não sabem em quem confiar.
Tal dificuldade faz com que o risco de ser pego é maior, o que faz com que a prática da corrupção se torne cada vez mais cara. "Estamos falando de corrupção, lavagem de capitais, fraudes licitatórias, evasão de divisas e outros crimes em larga escala, com tentáculos institucionais, incluindo o financiamento ilícito de campanhas eleitorais. A resposta do Judiciário tem de ser contundente", afirma Medina Osório.Fonte:Veja
O histórico das decisões judiciais do caso também desmonta a tese: fossem abusivas as prisões decretadas pelo juiz federal Sérgio Moro, os tribunais superiores já teriam expedido centenas de decisões favoráveis aos réus. Mas, até agora, dos 315 pedidos de habeas corpus registrados (incluindo pedidos de soltura de presos e questionamentos sobre a legalidade de provas e até sobre a quem cabe julgar o processo), apenas três foram acatados pelo ministro do STF Teori Zavascki. Ele expediu três ordens de soltura, dos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque, que voltaram a ser presos em seguida, e de Ricardo Pessoa, no mês passado, quando outros oito réus foram liberados como efeito dessa mesma decisão. Das centenas de outros habeas corpus impetrados com teores variados nenhum foi aceito até o momento.
"As prisões têm sido decretadas motivadamente com base em outros argumentos, passíveis ou não de críticas, mas não como instrumento de pressão para forçar delações", diz o jurista Miguel Reale Junior. E completa: "É preciso lembrar que a maioria das delações foram feitas com réus soltos, a começar a de Ricardo Pessoa, libertado pelo STF e só depois tendo firmado acordo de colaboração". Visão semelhante é compartilhada pelo ex-presidente do STF Carlos Velloso. Diz ele: "A prisão cautelar tem base na lei e sempre cabem recursos, que devem ser utilizados a tempo e modo. Esses recursos têm sido utilizados e as prisões têm sido mantidas pelos tribunais, inclusive pelo STF."
Para o advogado Fabio Medina Osório, presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito de Estado, a prisão preventiva é uma forma eficiente de evitar que os acusados venham a atrapalhar a investigação, dado seu poder e escopo de influência. Em liberdade, eles poderiam atuar para destruir mapas, planilhas, registros e toda variedade de material que pode ser usado para comprovar o esquema. É preciso lembrar que apenas os relatos feitos nas delações não bastam: os réus colaboradores devem apresentar documentos capazes de sustentar o que dizem. Por fim, a prisão preventiva impede que os envolvidos continuem a praticar os delitos pelos quais estão sendo investigados.
"Não interpreto arbitrariedade alguma nas decisões e muito menos pressão ou suposta coação para que alguém celebre acordos de colaboração premiada", afirma. Segundo o Medina Osório, o acordo de delação se tornou uma linha de defesa dos envolvidos na Lava Jato. "A colaboração premiada é uma estratégia dos próprios advogados, que chancelam essa postura e cooperam com as autoridades, buscando obter legítimos benefícios aos seus clientes", diz.
A delação premiada está prevista em lei desde os anos 1990, apenas em 2013 foi detalhada, obrigando, por exemplo, o delator a falar somente a verdade, sob pena de ter o acordo anulado, e criando a necessidade de que cada acordo seja homologado na Justiça. Embora seja novidade no Brasil, é um instrumento bastante usado em países de boa prática democrática, como Espanha, Portugal, Chile, Argentina e Colômbia. É a delação que tem permitido à Justiça criar instabilidade nas organizações criminosas do mundo todo, uma vez que os criminosos não sabem em quem confiar.
Tal dificuldade faz com que o risco de ser pego é maior, o que faz com que a prática da corrupção se torne cada vez mais cara. "Estamos falando de corrupção, lavagem de capitais, fraudes licitatórias, evasão de divisas e outros crimes em larga escala, com tentáculos institucionais, incluindo o financiamento ilícito de campanhas eleitorais. A resposta do Judiciário tem de ser contundente", afirma Medina Osório.Fonte:Veja
sábado, 4 de julho de 2015
Bahia registra aumento de 47% nos casos de sífilis
A Bahia foi um dos estados que registrou aumento nos casos de sífilis no Brasil, ao lado de outros 13 que dispõem de dados sobre a doença quando transmitida por contato sexual e não da mãe para o bebê. Dados coletados em 2014 indicam um aumento de 47% em relação ao ano anterior. As informações são do G1 São Paulo. No mesmo período, também registraram aumento Acre (96,1%), Pernambuco (94,4%), Paraná (63,1%), Tocantins (60%), Santa Catarina (34,1%), Distrito Federal (22%), Mato Grosso do Sul (6%), Mato Grosso (4,1%) e Sergipe (3,8%). No Espírito Santo e no Rio Grande do Norte, com dados disponíveis só até 2013, o aumento registrado entre 2012 e 2013 foi de, respectivamente, 31% e 31,5%. O Amazonas foi o único estado que registrou queda do número de casos, com 20,2% menos ocorrências. A sífilis é uma doença sexualmente transmissível que, se não tratada, pode comprometer o sistema nervoso central, o sistema cardiovascular, além de órgãos como olhos, pele e ossos. O tratamento é simples e consiste em injeções de penicilina benzatina, medicamento conhecido por Benzetacil. Atualmente, a droga está em falta no Brasil, tanto no setor público como no setor privado, mas especialista relacionam o crescimento da sífilis ao não uso da camisinha.Fonte:Bahia Noticias
Para Sérgio Soares, Vitória teve 'mais pegada' que o Bahia
O treinador Sérgio Soares não gostou do que viu da sua equipe durante os noventa minutos diante do Vitória, na tarde deste sábado (4), no Barradão. Para o comandante tricolor, principalmente no primeiro tempo, o esquadrão não soube 'igualar a pegada'. "Faltou atitude, um pouco mais de pegada. No primeiro tempo, quando estava tudo equilibrado, eles apresentaram mais pegada que a gente. E no segundo, quando o Bahia era melhor, foram dois gols de contra-ataque", comentou. O técnico mais uma vez foi obrigado a falar da expulsão do volante Souza, a terceira no Campeonato Brasileiro da Série B. Sérgio Soares prometeu conversas com o atleta, porém, ele acredita que o cartão vermelho deste sábado (4) foi injusto. "A expulsão foi injusta. O Escudero foi muito mais forte na bola, mas o árbitro optou em expulsar os dois. Mesmo assim, com outra expulsão, vale uma conversa", completou. Para o próximo jogo, já na terça-feira (7), ele não vai contar com Pittoni e Souza, suspensos. Tony e Kieza são dúvidas.
Maria Julia Coutinho faz um discurso histórico contra o racismo
Vítima de ofensas racistas, a jornalista Maria Julia Coutinho ganhou o direito de falar, ao vivo, no “Jornal Nacional”, sobre a agressão que sofreu. Por 70 segundos, nesta sexta-feira (03), a “moça do tempo” do principal telejornal do país fez um discurso, a meu ver, histórico. Firme, mas sem levantar a voz, indignada, mas altamente didática, ela representou milhões de pessoas que enfrentam dramas semelhantes no cotidiano, mas não dispõem de um palco com este alcance. Reproduzo a íntegra do que disse.
“Estava todo mundo preocupado. Muita gente imaginou que eu estaria chorando pelos corredores. Mas a verdade é o seguinte, gente. Eu já lido com essa questão do preconceito desde que eu me entendo por gente. Claro que eu fico muito indignada, triste com isso, mas eu não esmoreço, não perco o ânimo, que é o mais importante. Eu cresci em uma família muito consciente, de pais militantes, que sempre me orientaram. Eu sei dos meus direitos. Acho importante essas medidas legais serem tomadas, até para evitar novos ataques a mim e a outras pessoas. Isso é muito importante. E quero manifestar a felicidade que fiquei, porque é uma minoria que fez isso. Eu fiquei muito feliz com a manifestação de carinho, Recebi milhares de e-mails, de mensagens. Isso é o mais importante. A militância que faço é com o meu trabalho, sempre bem feito, com muito carinho, com muita dedicação, com muita competência, que é o mais importante. Os preconceituosos ladram, mas a caravana passa.''
Atualizado às 13h: Em mensagem postada no início da tarde em seu perfil no Facebook, Maria Julia classificou os ataques que sofreu como “uma tempestade de burrice'' e informou que medidas judiciais “já estão sendo tomadas''.
“Recebi uma chuva de amor, rajadas de solidariedade me ajudaram a ficar de pé e raios de carinho me aqueceram. Que tempo bom! (aqui essa expressão cabe kkk). Obrigada por todas as mensagens. A respeito da tempestade de burrice que desabou sobre minha cabeça, já disse o que tinha que ser dito ontem no JN. Agora basta. As medidas legais já estão sendo tomadas. Repito: minha militância é fazer meu trabalho bem feito, sem esmorecer, nem perder a serenidade. Os preconceituosos ladram, mas a caravana passa. Beijos''.
“Estava todo mundo preocupado. Muita gente imaginou que eu estaria chorando pelos corredores. Mas a verdade é o seguinte, gente. Eu já lido com essa questão do preconceito desde que eu me entendo por gente. Claro que eu fico muito indignada, triste com isso, mas eu não esmoreço, não perco o ânimo, que é o mais importante. Eu cresci em uma família muito consciente, de pais militantes, que sempre me orientaram. Eu sei dos meus direitos. Acho importante essas medidas legais serem tomadas, até para evitar novos ataques a mim e a outras pessoas. Isso é muito importante. E quero manifestar a felicidade que fiquei, porque é uma minoria que fez isso. Eu fiquei muito feliz com a manifestação de carinho, Recebi milhares de e-mails, de mensagens. Isso é o mais importante. A militância que faço é com o meu trabalho, sempre bem feito, com muito carinho, com muita dedicação, com muita competência, que é o mais importante. Os preconceituosos ladram, mas a caravana passa.''
Atualizado às 13h: Em mensagem postada no início da tarde em seu perfil no Facebook, Maria Julia classificou os ataques que sofreu como “uma tempestade de burrice'' e informou que medidas judiciais “já estão sendo tomadas''.
“Recebi uma chuva de amor, rajadas de solidariedade me ajudaram a ficar de pé e raios de carinho me aqueceram. Que tempo bom! (aqui essa expressão cabe kkk). Obrigada por todas as mensagens. A respeito da tempestade de burrice que desabou sobre minha cabeça, já disse o que tinha que ser dito ontem no JN. Agora basta. As medidas legais já estão sendo tomadas. Repito: minha militância é fazer meu trabalho bem feito, sem esmorecer, nem perder a serenidade. Os preconceituosos ladram, mas a caravana passa. Beijos''.
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