quarta-feira, 8 de julho de 2015
Sesab confirma primeira morte pela Síndrome de Guillain-Barré no estado
A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) confirmou, nesta quarta-feira (8), a primeira morte provocada pela Síndrome de Guillain-Barré no estado. De acordo com o subsecretário Roberto Badaró, a vítima é uma mulher de 26 anos, que começou a manifestar os primeiros sintomas da doença no dia 20 de maio. Segundo o G1 Bahia, a Sesab iniciou uma investigação para saber a relação do desenvolvimento da síndrome na paciente com o zika vírus. A enfermidade é uma doença neurológica de causa não definida, mas pode ser associada a doenças virais, como a zika. A síndrome pode agravar o quadro de saúde dos pacientes, causando até paralisia na musculatura respiratória, o que os leva a necessitarem de suporte ventilatório para auxiliar na respiração. Ainda de acordo com a Sesab, outra morte foi registrada no estado, mas ainda não há confirmação de que esteja relacionada com a Síndrome de Guillain-Barré. O óbito da mulher de 26 anos foi notificado à Vigilância Epidemiológica Estadual no dia 12 de junho. Desde o mês de maio, até esta quarta, a pasta registrou 55 casos confirmados da síndrome na Bahia.
Vitória anuncia contratação do volante Marcelo Mattos
O volante Marcelo Mattos é o novo reforço do Vitória para a sequência da temporada. O anúncio foi feito pelo clube nesta quarta-feira (8), por meio do site oficial. O jogador comemorou o acerto. "O Vitória é um clube grande, estou motivado, quero colocar o clube na primeira divisão. Como não consegui com o Botafogo, esse sonho continua e quem está me dando a oportunidade agora é o Vitória, então vou tratar esta equipe com muito carinho e dedicação", declarou. O volante já iniciou os exames médicos e os primeiros resultados foram satisfatórios. Mattos, de 31 anos, estava no Botafogo e deixou o clube por conta do seu alto salário, que rondava a casa de R$ 240 mil. Por lei, ele não poderia ter seus vencimentos reduzidos e por isso fez um acordo amigável para rescindir seu contrato. O jogador assinou vínculo com o Rubro-negro até o fim da temporada. Além do Botafogo, o volante acumula passagens pelo Mirassol, Corinthians, F.C. Tokyo, do Japão, entre outros.
'Lula não é rei, ele teve comportamento de bandido', diz Caiado após processo
Mesmo após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter entrado com um pedido de queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF), o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), voltou a criticar o petista e dizer que ele "não é rei" e havia tido um "comportamento de bandido".
Em nota, Caiado explicou que os tuítes que fizeram o ex-presidente abrir o processo contra ele aconteceram em fevereiro, depois de Lula dizer que João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Sem Terra (MST), colocaria "seu exército" nas ruas para defender o governo da presidente Dilma Rousseff.
"Essa situação ocorreu no mês de fevereiro, quando Lula se sentia o todo poderoso, quando ninguém tinha coragem de contestá-lo. Mas Lula tem que medir as palavras, não é comportamento de ex-presidente ameaçar a população, é comportamento de bandido. Ele não é rei", afirmou o senador.
Na época, Caiado escreveu em sua conta no Twitter que a atitude de Lula criava "instabilidade democrática" e era coisa "de bandido frouxo". Para a defesa do ex-presidente, a postagem pode ser configurada como crime de calúnia e difamação.
No documento, os advogados argumentam ainda que o tipo de afirmações feitas por Caiado extrapola a imunidade parlamentar e configura uma grave ofensa ao ex-presidente. Segundo o senador, ele ainda não foi notificado sobre o processo.Fonte:Bahia Noticias
Em nota, Caiado explicou que os tuítes que fizeram o ex-presidente abrir o processo contra ele aconteceram em fevereiro, depois de Lula dizer que João Pedro Stédile, líder do Movimento dos Sem Terra (MST), colocaria "seu exército" nas ruas para defender o governo da presidente Dilma Rousseff.
"Essa situação ocorreu no mês de fevereiro, quando Lula se sentia o todo poderoso, quando ninguém tinha coragem de contestá-lo. Mas Lula tem que medir as palavras, não é comportamento de ex-presidente ameaçar a população, é comportamento de bandido. Ele não é rei", afirmou o senador.
Na época, Caiado escreveu em sua conta no Twitter que a atitude de Lula criava "instabilidade democrática" e era coisa "de bandido frouxo". Para a defesa do ex-presidente, a postagem pode ser configurada como crime de calúnia e difamação.
No documento, os advogados argumentam ainda que o tipo de afirmações feitas por Caiado extrapola a imunidade parlamentar e configura uma grave ofensa ao ex-presidente. Segundo o senador, ele ainda não foi notificado sobre o processo.Fonte:Bahia Noticias
Professor é preso sob suspeita de trocar sexo por notas altas em Mato Grosso
Um professor foi preso na última terça-feira (30) suspeito de manter relações sexuais com alunas em troca de notas altas. De acordo com a Polícia Civil, o docente ministrava aulas de história no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e em um colégio particular de Cuiabá, para estudantes entre 14 e 16 anos. A polícia tomou conhecimento do caso após duas denúncias anônimas registradas em maio. O delegado Eduardo Botelho de Paula, da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), informou ao Uol que uma adolescente confirmou o assédio do professor. "Ele mandava mensagens via WhatsApp e deixava claro que, caso a menor mantivesse relações sexuais com ele, suas notas iriam aumentar. Porém ela não topou o convite", acrescentou o policial. Outras três adolescentes também foram ouvidas pela Polícia Civil de Cuiabá; entre as quais duas confessaram as relações sexuais com o professor. Uma menor afirmou o interesse pelas notas altas e a outra disse que o envolvimento não tinha relação com o boletim escolar. "O que desperta atenção é que as notas das duas jovens aumentaram bastante. A terceira adolescente ouvida disse que também foi assediada pelo professor, mas que não concordou com o pedido", disse Botelho. O IFMT informou ao Uol Educação que está tomando todas as medidas cabíveis e instaurou um processo administrativo disciplinar para apurar o fato. O professor, conforme sua página no Facebook, não era casado e costumava publicar mensagens bíblicas e vídeos de deputados conservadores, como Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Pastor Marcos Feliciano (PSC-SP). Caso seja condenado, o docente poderá responder pelo crime de exploração sexual de adolescente e cumprir pena de dez anos em regime fechado.
Reinaldo Azevedo:" Dilma,O Brasil merece a sua generosidade".
Michel Temer, vice-presidente da República e coordenador político do governo na relação com o Congresso — e só nisso, note-se —, não deve deixar por agora essa função. Em algum momento, é certo que deixará. Mas por que o faria já? Seria largar o governo, vamos dizer, no mar da incerteza. Se, com ele na retaguarda, Dilma Rousseff já comanda a vanguarda da instabilidade, imaginem sem ele. A eventual saída da governanta tem de ser organizada. Não pode ser a explosão da manada da vaca louca. O transatlântico está emperrado. Não pode afundar. Então, parece-me, a natureza do jogo é Temer ficar mais algum tempo. A temperatura ainda não subiu o suficiente. Até porque, a depender do caminho que tome o eventual afastamento de Dilma, é ele o sucessor.
Por que digo isso? O governo está dando como certo que o TCU recomendará mesmo a rejeição das contas de 2014. Por si, esse voto não conduz a uma denúncia por crime de responsabilidade. Há, pela frente, caso o tribunal realmente faça a recomendação, a votação no Congresso. Se o relatório for endossado, aí, sim, é praticamente certo que as oposições denunciarão a presidente à Câmara com base nos Artigos 10 e 11 da Lei 1.079. A tarefa continuará árdua. Nada menos de dois terços — 342 deputados — terão de acatar o pedido de investigação para afastar Dilma.
Notem: essa não é uma disputa que se trava num cenário congelado. Se isso ocorrer, os demais agentes estarão atuando. As expectativas vão se deteriorando ainda mais, a confiança do empresariado cai, os especuladores (porque é do jogo) atuarão… Quem surge como a figura capaz de representar a voz do equilíbrio? É certo que seu nome é Michel Temer. Se ele sai já, põe o carro adiante dos bois.
Ocorre que, numa outra frente, ele também pode ser inviabilizado. O caso que está no TSE não tem solução simples, não. Que resposta dará o tribunal se Ricardo Pessoa confirmar naquela instância o que está em sua delação premiada, a saber: teria repassado ilegalmente ao PT, sob pressão, R$ 7,5 milhões? Seria dinheiro sujo das negociatas na Petrobras. Nota: a delação de Pessoa já foi homologada pelo STF. Aí, meus caros, a cassação da diplomação de Dilma atinge Temer. Se isso ocorrer antes do fim do segundo ano de mandato, é preciso marcar novas eleições para o período que restar até 2018.
O caminho da Justiça Eleitoral, no entanto, é longo. Alguém pode pedir vista — sem prazo para entregar o voto —, e cabem recursos. Enquanto isso, o país permaneceria numa espécie de “sursis”, à espera do nada. E por que digo que é à espera do nada?
Porque Dilma já não governa, vamos reconhecer. Aliás, nos bastidores, os petistas são os primeiros a concordar comigo. A sua única atuação na Presidência tem sido empurrar a realidade com barriga e lutar para não perder o cargo. Faltam três anos e meio para terminar o mandato, e a presidente não tem mais o que oferecer. Os petistas ainda tentam fingir que é a oposição quem turbina a instabilidade. Mas todos sabem, inclusive os companheiros, que isso é mentira: hoje, o nome da crise política, que impede o devido equacionamento da econômica, é Dilma.
A melhor coisa que a presidente poderia fazer ao país é mesmo renunciar ao mandato. Sei que há pouca literatura política a respeito, mas afirmo mesmo assim: há uma hora em que os países só podem contar com a renovação das esperanças. Vira o grau zero a partir do qual se dá o primeiro passo. E Dilma já não estimula mais ninguém. Poderia contar com a força mobilizadora do seu partido, mas o PT também se descolou da realidade de maneira irremediável — e assim será por uns bons anos, se é que é consegue recuperar ao menos parte do seu prestígio.
Dou a Dilma um linimento: ela não fez sozinha essa esparrela. A crise de um modelo caiu no seu colo e está a exigir uma capacidade que ela está obrigada a reconhecer que não tem. Assim, em nome do bem coletivo, deveria cair fora ou encaminhar ela mesma — porque outras forças não o farão — uma emenda parlamentarista para este mandato. Dilma ficaria como chefe de Estado, responsável última pelas Forças Armadas — a gente não está em guerra mesmo — e pela representação do Brasil no exterior. A gente só cortaria do repertório dela a mandioca, a bola de folha de bananeira e o lirismo da tocha olímpica. Ou melhor: a gente a proíbe de ler livros de antropologia antes de pegar no sono…
Como diria Chico Buarque: presidente, ouça um bom conselho, eu lhe dou de graça. Inútil espernear que a crise não passa. Se a senhora resiste à deposição e fica, ruim para o Brasil. Se, depois de um longo desgaste, cai, ruim para o Brasil. Quando a senhora foi eleita, ganhou também o direito de renunciar. Exerça-o. Ou entregue ao Parlamento a tarefa de governar.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Por que digo isso? O governo está dando como certo que o TCU recomendará mesmo a rejeição das contas de 2014. Por si, esse voto não conduz a uma denúncia por crime de responsabilidade. Há, pela frente, caso o tribunal realmente faça a recomendação, a votação no Congresso. Se o relatório for endossado, aí, sim, é praticamente certo que as oposições denunciarão a presidente à Câmara com base nos Artigos 10 e 11 da Lei 1.079. A tarefa continuará árdua. Nada menos de dois terços — 342 deputados — terão de acatar o pedido de investigação para afastar Dilma.
Notem: essa não é uma disputa que se trava num cenário congelado. Se isso ocorrer, os demais agentes estarão atuando. As expectativas vão se deteriorando ainda mais, a confiança do empresariado cai, os especuladores (porque é do jogo) atuarão… Quem surge como a figura capaz de representar a voz do equilíbrio? É certo que seu nome é Michel Temer. Se ele sai já, põe o carro adiante dos bois.
Ocorre que, numa outra frente, ele também pode ser inviabilizado. O caso que está no TSE não tem solução simples, não. Que resposta dará o tribunal se Ricardo Pessoa confirmar naquela instância o que está em sua delação premiada, a saber: teria repassado ilegalmente ao PT, sob pressão, R$ 7,5 milhões? Seria dinheiro sujo das negociatas na Petrobras. Nota: a delação de Pessoa já foi homologada pelo STF. Aí, meus caros, a cassação da diplomação de Dilma atinge Temer. Se isso ocorrer antes do fim do segundo ano de mandato, é preciso marcar novas eleições para o período que restar até 2018.
O caminho da Justiça Eleitoral, no entanto, é longo. Alguém pode pedir vista — sem prazo para entregar o voto —, e cabem recursos. Enquanto isso, o país permaneceria numa espécie de “sursis”, à espera do nada. E por que digo que é à espera do nada?
Porque Dilma já não governa, vamos reconhecer. Aliás, nos bastidores, os petistas são os primeiros a concordar comigo. A sua única atuação na Presidência tem sido empurrar a realidade com barriga e lutar para não perder o cargo. Faltam três anos e meio para terminar o mandato, e a presidente não tem mais o que oferecer. Os petistas ainda tentam fingir que é a oposição quem turbina a instabilidade. Mas todos sabem, inclusive os companheiros, que isso é mentira: hoje, o nome da crise política, que impede o devido equacionamento da econômica, é Dilma.
A melhor coisa que a presidente poderia fazer ao país é mesmo renunciar ao mandato. Sei que há pouca literatura política a respeito, mas afirmo mesmo assim: há uma hora em que os países só podem contar com a renovação das esperanças. Vira o grau zero a partir do qual se dá o primeiro passo. E Dilma já não estimula mais ninguém. Poderia contar com a força mobilizadora do seu partido, mas o PT também se descolou da realidade de maneira irremediável — e assim será por uns bons anos, se é que é consegue recuperar ao menos parte do seu prestígio.
Dou a Dilma um linimento: ela não fez sozinha essa esparrela. A crise de um modelo caiu no seu colo e está a exigir uma capacidade que ela está obrigada a reconhecer que não tem. Assim, em nome do bem coletivo, deveria cair fora ou encaminhar ela mesma — porque outras forças não o farão — uma emenda parlamentarista para este mandato. Dilma ficaria como chefe de Estado, responsável última pelas Forças Armadas — a gente não está em guerra mesmo — e pela representação do Brasil no exterior. A gente só cortaria do repertório dela a mandioca, a bola de folha de bananeira e o lirismo da tocha olímpica. Ou melhor: a gente a proíbe de ler livros de antropologia antes de pegar no sono…
Como diria Chico Buarque: presidente, ouça um bom conselho, eu lhe dou de graça. Inútil espernear que a crise não passa. Se a senhora resiste à deposição e fica, ruim para o Brasil. Se, depois de um longo desgaste, cai, ruim para o Brasil. Quando a senhora foi eleita, ganhou também o direito de renunciar. Exerça-o. Ou entregue ao Parlamento a tarefa de governar.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Bahia registra 54 casos de síndrome Guillain-Barré; uma pessoa morreu
A Bahia já registrou 54 casos da síndrome de Guillain-Barré desde o início de 2015, segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Os pacientes com a síndrome apresentam dores e fraquezas nas pernas de forma ascendente, que podem provocar paralisia nos músculos respiratórios.
De acordo com informações do Correio, o primeiro caso da doença, que só tem notificação compulsória para pacientes de até 15 anos, foi registrado na Bahia em maio deste ano. Não há dados relativos a 2014. Segundo a Sesab, um paciente com Guillain-Barré morreu. Um outro óbito, que pode estar relacionado à síndrome, ainda está sendo investigado. A secretaria não divulgou mais informações sobre as vítimas.
Ao todo, 12 pessoas com a síndrome foram atendidas no Hospital Couto Maia, em Salvador. Também já houveram casos registrados em Valença, Alcoçaba, Camaçari, Camamu, Cândido Sales, Ibicuí, Itabuna, Itajuípe, Monte Santo, Mutuípe e Serrinha.
Acredita-se que vários vírus podem desencadear a doença, incluindo o Epstein Barr e o Zika. Nos casos registados na Bahia, grande parte dos pacientes apresentou antes os sintomas do Zika Vírus. Os sintomas são febre, dor de cabeça, conjuntivite, dores nas articulações e manchas vermelhas na pele.
O Ministério da Saúde informa em seu site que uma possível correlação da infecção Zika com ocorrência de Guillain-Barré foi encontrada, mas ainda não foi confirmada.
De acordo com informações do Correio, o primeiro caso da doença, que só tem notificação compulsória para pacientes de até 15 anos, foi registrado na Bahia em maio deste ano. Não há dados relativos a 2014. Segundo a Sesab, um paciente com Guillain-Barré morreu. Um outro óbito, que pode estar relacionado à síndrome, ainda está sendo investigado. A secretaria não divulgou mais informações sobre as vítimas.
Ao todo, 12 pessoas com a síndrome foram atendidas no Hospital Couto Maia, em Salvador. Também já houveram casos registrados em Valença, Alcoçaba, Camaçari, Camamu, Cândido Sales, Ibicuí, Itabuna, Itajuípe, Monte Santo, Mutuípe e Serrinha.
Acredita-se que vários vírus podem desencadear a doença, incluindo o Epstein Barr e o Zika. Nos casos registados na Bahia, grande parte dos pacientes apresentou antes os sintomas do Zika Vírus. Os sintomas são febre, dor de cabeça, conjuntivite, dores nas articulações e manchas vermelhas na pele.
O Ministério da Saúde informa em seu site que uma possível correlação da infecção Zika com ocorrência de Guillain-Barré foi encontrada, mas ainda não foi confirmada.
Sindicato pode pedir embargo da reforma do Fórum Filinto Bastos
Agência Brasil - Os segurados com agendamento nas agências da Previdência Social (APS) e que não forem atendidos devido à greve dos servidores terão sua data de atendimento remarcada, segundo nota divulgada na noite de ontem (7) pelo Ministério da Previdência.
O reagendamento será realizado pela própria APS e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada para o atendimento. Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entraram em greve em vários locais do país. Segundo o ministério, do total de 1.605 unidades 196 estão paralisadas, 273 funcionam parcialmente e no total, 1.294 servidores aderiram à greve, o que equivale a 3,98%.
A nota diz ainda que INSS vai considerar a data originalmente agendada como a de entrada do requerimento, para evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados. A Central de Atendimento 135 está à disposição para prestar estas e outras informações e orientar os segurados.
A pasta diz que mantém "as portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos" e que têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária.
Os trabalhadores entraram em greve por melhores condições de trabalho. Entre os motivos está também a reivindicação de reajuste salarial de 27,5%. A questão está sendo negociada com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Além dos trabalhadores do INSS, estão em greve os professores universitários, os trabalhadores técnico-administrativos das instituições federais de ensino, os servidores do Judiciário Federal e do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Policia Militar:Núcleo de formação funcionará na nova Base da Companhia de Emprego Tático Operacional na cidade de Serrinha
O Décimo Sexto Batalhão recebeu na manhã desta segunda-feira, 06 de julho de 2015, 60 (sessenta) candidatos para participarem do Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar, dentre os quais muitos da região sisaleira. As instruções serão ministradas por Oficiais e Praças do Batalhão, durante um período de 09 (nove) meses, podendo estender-se um pouco mais.
O Núcleo de formação funcionará na nova Base da Companhia de Emprego Tático Operacional, na cidade de Serrinha, que possui uma estrutura com salas e alojamentos climatizados, banheiros, sala para a Coordenação, cozinha, refeitório e um amplo espaço para treinamento dos alunos. Uma das novidades da formação é a implantação do curso de Polícia Comunitária na grade curricular do curso.
Os alunos foram recepcionados pelo Tenente Coronel PM Nilton Paixão, Comandante da Unidade, que deu as boas-vindas aos novos alunos da Polícia Militar e discorreu sobre a dinâmica da formação, tendo apresentado a equipe pedagógica lideradas pelo Capitão PM Charles Vieira. Segundo o Ten Cel PM Nilton Paixão, os candidatos deverão aplicar-se aos estudos a fim de obterem uma bom desempenho, e para isso, deverão observar as regras do regimento do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, que inclusive, prevê o desligamento de candidatos caso o seu rendimento não seja satisfatório.
O Comandante se mostrou satisfeito com o empenho da Coordenação para o início das atividades e desejou aos novos alunos uma boa jornada de instrução. Esta semana será de adaptação para os novos alunos ao ambiente de formação policial militar e contará com uma programação bem diversificada.
DÉCIMO SEXTO BATALHÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
O Núcleo de formação funcionará na nova Base da Companhia de Emprego Tático Operacional, na cidade de Serrinha, que possui uma estrutura com salas e alojamentos climatizados, banheiros, sala para a Coordenação, cozinha, refeitório e um amplo espaço para treinamento dos alunos. Uma das novidades da formação é a implantação do curso de Polícia Comunitária na grade curricular do curso.
Os alunos foram recepcionados pelo Tenente Coronel PM Nilton Paixão, Comandante da Unidade, que deu as boas-vindas aos novos alunos da Polícia Militar e discorreu sobre a dinâmica da formação, tendo apresentado a equipe pedagógica lideradas pelo Capitão PM Charles Vieira. Segundo o Ten Cel PM Nilton Paixão, os candidatos deverão aplicar-se aos estudos a fim de obterem uma bom desempenho, e para isso, deverão observar as regras do regimento do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, que inclusive, prevê o desligamento de candidatos caso o seu rendimento não seja satisfatório.
O Comandante se mostrou satisfeito com o empenho da Coordenação para o início das atividades e desejou aos novos alunos uma boa jornada de instrução. Esta semana será de adaptação para os novos alunos ao ambiente de formação policial militar e contará com uma programação bem diversificada.
DÉCIMO SEXTO BATALHÃO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Vitória oficializa contratação do meia Edson Pereira
O Vitória oficializou na noite desta terça-feira (7) a contratação do meia Edson Pereira, de 26 anos. O atleta, que estava no Grêmio Novorizontino-SP , passou por uma bateria de exames médicos e foi aprovado. A expectativa é que Edson tenha o seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF até sexta (10) e assim fique à disposição do técnico Vagner Mancini para o confronto contra o Paraná, sábado (11), fora de casa, pela 12ª rodada da Série B. Ele ainda possui passagens pelo Vila Nova-GO, Fortaleza, Linense-SP, Comercial-SP, Boa Esporte, Juventude, entre outros.
'OAB não tem muita credibilidade há muito tempo', declara Eduardo Cunha
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ficou indignado com uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha e divulgado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que revela que 74% das pessoas rejeitam doações de empresas para campanhas eleitorais. "A OAB não tem muita credibilidade há muito tempo", disse, de acordo com a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. A pesquisa também mostra, ao contrário do que Cunha declarou, o índice de confiança na OAB subiu 14 pontos no ano. Na lista de 12 instituições apresentada aos entrevistados, a OAB ficou em segundo lugar, atrás apenas das Forças Armadas. Já o Congresso Nacional ficou em penúltimo. "A pesquisa é do Datafolha. Ela revelou os números, com a credibilidade que é detentora. As ideias devem brigar, não as pessoas. As instituições devem se respeitar. O debate de ideias e a divergência de opiniões são próprias de uma democracia. Ofensas e desacatos não vão mudar os números da opinião pública”, disse o presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, em nota.
Greve fecha mais de 190 agências do INSS no país, segundo ministério
A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entra no segundo dia nesta quarta-feira (8). Segundo balanço do Ministério da Previdência Social divulgado hoje, das 1.605 agências do país, 196 estavam fechadas e 273 tinham atendimento parcial no final da tarde desta terça (7).
O ministério diz que 1.294 funcionários, do total de 32.487, aderiram à paralisação nacional por reajuste salarial e melhoria das condições de trabalho.
Quem agendou atendimento em uma Agência da Previdência Social (APS) e não for atendido deve ter o atendimento remarcado, informa uma nota da Previdência. O reagendamento será realizado pela própria APS, e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada.
Para evitar prejuízos nos benefícios dos segurados, o INSS vai considerar a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento.
Negociações:
Na nota, a Previdência diz que está aberta à negociação com os grevistas. "O Ministério da Previdência Social e o INSS têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos."
Os funcionários pedem um reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos.
Conforme Ricardo Sampaio, coordenador do comando de greve na Bahia, uma reunião foi feita na tarde de terça-feira com o Ministério do Planejamento, e outra deverá ocorrer no dia 21 de julho. "Essa greve pemanece até o dia 21. Eles ficaram de fazer uma proposta para então definirmos os rumos da greve", informou ao G1.
Em nota, o Ministério do Planejamento diz que propôs o reajuste de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Ainda segundo o texto, as negociações irão continuar.
BAHIA:
Os servidores na Bahia continuam em greve nesta quarta. Mais de 90% dos municípios no interior da Bahia e capital baiana aderiram à greve nacional.
Segundo Ricardo Sampaio, coordenador do comando de greve no estado, todos os serviços da Previdência foram afetados, entre eles pedidos de aposentadorias, salários maternidade, auxílio doença, auxílio reclusão e seguro defeso. Ainda de acordo com Sampaio, todos os agendamentos foram cancelados.
O ministério diz que 1.294 funcionários, do total de 32.487, aderiram à paralisação nacional por reajuste salarial e melhoria das condições de trabalho.
Quem agendou atendimento em uma Agência da Previdência Social (APS) e não for atendido deve ter o atendimento remarcado, informa uma nota da Previdência. O reagendamento será realizado pela própria APS, e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada.
Para evitar prejuízos nos benefícios dos segurados, o INSS vai considerar a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento.
Negociações:
Na nota, a Previdência diz que está aberta à negociação com os grevistas. "O Ministério da Previdência Social e o INSS têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos."
Os funcionários pedem um reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos.
Conforme Ricardo Sampaio, coordenador do comando de greve na Bahia, uma reunião foi feita na tarde de terça-feira com o Ministério do Planejamento, e outra deverá ocorrer no dia 21 de julho. "Essa greve pemanece até o dia 21. Eles ficaram de fazer uma proposta para então definirmos os rumos da greve", informou ao G1.
Em nota, o Ministério do Planejamento diz que propôs o reajuste de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Ainda segundo o texto, as negociações irão continuar.
BAHIA:
Os servidores na Bahia continuam em greve nesta quarta. Mais de 90% dos municípios no interior da Bahia e capital baiana aderiram à greve nacional.
Segundo Ricardo Sampaio, coordenador do comando de greve no estado, todos os serviços da Previdência foram afetados, entre eles pedidos de aposentadorias, salários maternidade, auxílio doença, auxílio reclusão e seguro defeso. Ainda de acordo com Sampaio, todos os agendamentos foram cancelados.
Michael Douglas diz que nos EUA falta 'masculinidade' a jovens atores
A obsessão pela própria imagem nas redes sociais e a falta de masculinidade são os princpais motivos pelos quais os atores dos Estados Unidos hoje em dia perdem espaço para a concorrência estrangeira em Hollywood. É esta a opinião de Michael Douglas.
"Há algo acontecendo com os atores americanos – tanto homens quanto mulheres – porque os britânicos e australianos estão tomando os melhores papéis", afirmou o veterano nesta quarta-feira (8) ao jornal inglês "The Independent".
“Há uma crise com os atores americanos neste momento", afirmou. "Todo mundo está muito mais preocupado com a própria imagem do que na verdade em atuar."
Para Michael Douglas, na Grã-Bretanha "eles levam a sério a formação". Já nos Estados Unidos, os atores acreditariam que basta divulgar a própria foto nas redes sociais, "em vez de [se preocupar] com a prática formal de atuação".
"Com os autralianos, particularmente com os homens, trata-se de masculinidade. Nos Estados Unidos, nós temos esse aspecto relativamente assexuado ou unissex nos jovens homens sensíveis, e [por isso] não temos muitos Channing Tatums ou Chris Pratts, enquanto os australianos têm. E um fenômeno."
"Há algo acontecendo com os atores americanos – tanto homens quanto mulheres – porque os britânicos e australianos estão tomando os melhores papéis", afirmou o veterano nesta quarta-feira (8) ao jornal inglês "The Independent".
“Há uma crise com os atores americanos neste momento", afirmou. "Todo mundo está muito mais preocupado com a própria imagem do que na verdade em atuar."
Para Michael Douglas, na Grã-Bretanha "eles levam a sério a formação". Já nos Estados Unidos, os atores acreditariam que basta divulgar a própria foto nas redes sociais, "em vez de [se preocupar] com a prática formal de atuação".
"Com os autralianos, particularmente com os homens, trata-se de masculinidade. Nos Estados Unidos, nós temos esse aspecto relativamente assexuado ou unissex nos jovens homens sensíveis, e [por isso] não temos muitos Channing Tatums ou Chris Pratts, enquanto os australianos têm. E um fenômeno."
Veja:Golpista, Dilma, é tentar intimidar o TCU, o Congresso, a Justiça e a população
Eu vou lhes dizer a diferença entre quem entende e quem não entende a democracia. Maior do que o atraso econômico do Brasil, ainda é seu atraso institucional, tudo porque, no fim das contas, somos governados por um partido, de fato, obscurantista.
Vamos lá: em 1999, o então presidente dos EUA, Bill Clinton, sofreu um processo de impeachment, acusado de perjúrio, por ter negado, diante de um júri, que tivesse mantido relações impróprias com Monica Lewinski — ele explicou entender que sexo oral não era sexo… — e de obstrução da Justiça: seu governo teria tentando criar entraves para que se chegasse à verdade dos fatos. Placar da primeira acusação no Senado: 55 pela absolvição contra 45 pela condenação; da segunda: 50 para cada lado. Para cassar o presidente, eram necessários dois terços dos votos.
Não! Clinton não era acusado de ser ladrão. Seu partido não era acusado de comandar uma máquina criminosa. O presidente nem roubava nem deixava roubar. Ele só era um tantinho descontrolado da cintura para baixo. Não via problema em abrir o zíper da calça quando se fechava a porta do salão oval. E olhem que os EUA viviam uma era de ouro. Clinton é frequentemente listado entre os melhores e mais hábeis presidentes que teve o país. Ainda assim, por causa, digamos, de uma incontinência erótica, quase foi cassado. O processo teve rituais de humilhação. Veio a público o vestido que Monica usava no dia, com restos do esperma presidencial.
Embora também alguns democratas tenham votado pelo impeachment, é evidente que foram os republicanos que comandaram o esforço para depor Clinton. Em nenhum momento, a imprensa americana escreveu a palavra “golpe”. Colunista que se aventurasse por aí seria desmoralizado. Entenda-se: os analistas políticos americanos têm, sim, suas preferências ideológicas e até partidárias, mas não se sabe da existência de penas de aluguel na grande imprensa — a não ser naquelas entidades que funcionam como órgãos explícitos de proselitismo partidário.
Clinton procurou se defender sem acusar conspiração nenhuma — embora, como é normal na democracia, a oposição republicana se esforçasse para extremar a fealdade de seus atos, e os democratas fizessem o contrário, acusando os adversários de exagerar por razões puramente políticas.
Imaginem se Clinton teria o topete de dar uma entrevista no tom daquela concedida por Dilma Rousseff à Folha, publicada nesta terça. Com todas as letras, a mandatária acusou a oposição de golpista e desafiou: “Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso é moleza, isso é luta política. As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não estou. Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha tentar”.
Tivesse Clinton, durante a sua defesa, se comportado desse modo, teria caído. Há desaforos que as instituições democráticas não aceitam. Ele estava sofrendo um processo de acordo com as regras da democracia que também o elegeram. Nesse regime, um governante não tem o direito de solapar o que lhe confere legitimidade.
Nesta terça, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, reagiu às declarações destrambelhadas de Dilma (leia nota abaixo). Afirmou tratar-se de “uma estratégia planejada para inibir a ação das instituições e da imprensa brasileiras no momento em que pesam sobre a presidente da República e sobre seu partido denúncias da maior gravidade”. Para Aécio, golpista é discurso do PT. É evidente que concordo com ele, e eu mesmo já afirmei isso aqui. Qualquer que seja o destino de Dilma, ele se dará dentro da lei.
Também nesta terça, capitaneados por Michel Temer (PMDB), 11 partidos da base de apoio assinaram um manifesto em defesa do mandato de Dilma. Lá se pode ler:
“Os líderes e dirigentes partidários abaixo-assinados manifestam o seu apoio à presidenta e ao vice-presidente da República. E reafirmam seu profundo respeito à Constituição Federal e seu inarredável compromisso com a vontade popular expressa nas urnas e com a legalidade democrática”.
Se Dilma cair em razão das pedaladas fiscais, será de acordo com a lei. Se Dilma cair em razão da doação ilegal de uma empreiteira à sua campanha, será igualmente de acordo com a lei.
Sim, a vontade nas urnas tem de ser respeitada. E o povo não disse, em nenhum momento, que tinha vontade de ser roubado, achacado e enganado.
A presidente pode ficar tranquila. Seu adversários não são como os petistas que dão tudo aos amigos, menos a lei, e que negam tudo aos inimigos, inclusive a lei.
Golpista, presidente, é tentar intimidar o TCU, o Congresso, a Justiça e, claro!, a população!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Vamos lá: em 1999, o então presidente dos EUA, Bill Clinton, sofreu um processo de impeachment, acusado de perjúrio, por ter negado, diante de um júri, que tivesse mantido relações impróprias com Monica Lewinski — ele explicou entender que sexo oral não era sexo… — e de obstrução da Justiça: seu governo teria tentando criar entraves para que se chegasse à verdade dos fatos. Placar da primeira acusação no Senado: 55 pela absolvição contra 45 pela condenação; da segunda: 50 para cada lado. Para cassar o presidente, eram necessários dois terços dos votos.
Não! Clinton não era acusado de ser ladrão. Seu partido não era acusado de comandar uma máquina criminosa. O presidente nem roubava nem deixava roubar. Ele só era um tantinho descontrolado da cintura para baixo. Não via problema em abrir o zíper da calça quando se fechava a porta do salão oval. E olhem que os EUA viviam uma era de ouro. Clinton é frequentemente listado entre os melhores e mais hábeis presidentes que teve o país. Ainda assim, por causa, digamos, de uma incontinência erótica, quase foi cassado. O processo teve rituais de humilhação. Veio a público o vestido que Monica usava no dia, com restos do esperma presidencial.
Embora também alguns democratas tenham votado pelo impeachment, é evidente que foram os republicanos que comandaram o esforço para depor Clinton. Em nenhum momento, a imprensa americana escreveu a palavra “golpe”. Colunista que se aventurasse por aí seria desmoralizado. Entenda-se: os analistas políticos americanos têm, sim, suas preferências ideológicas e até partidárias, mas não se sabe da existência de penas de aluguel na grande imprensa — a não ser naquelas entidades que funcionam como órgãos explícitos de proselitismo partidário.
Clinton procurou se defender sem acusar conspiração nenhuma — embora, como é normal na democracia, a oposição republicana se esforçasse para extremar a fealdade de seus atos, e os democratas fizessem o contrário, acusando os adversários de exagerar por razões puramente políticas.
Imaginem se Clinton teria o topete de dar uma entrevista no tom daquela concedida por Dilma Rousseff à Folha, publicada nesta terça. Com todas as letras, a mandatária acusou a oposição de golpista e desafiou: “Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso é moleza, isso é luta política. As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não estou. Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha tentar”.
Tivesse Clinton, durante a sua defesa, se comportado desse modo, teria caído. Há desaforos que as instituições democráticas não aceitam. Ele estava sofrendo um processo de acordo com as regras da democracia que também o elegeram. Nesse regime, um governante não tem o direito de solapar o que lhe confere legitimidade.
Nesta terça, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, reagiu às declarações destrambelhadas de Dilma (leia nota abaixo). Afirmou tratar-se de “uma estratégia planejada para inibir a ação das instituições e da imprensa brasileiras no momento em que pesam sobre a presidente da República e sobre seu partido denúncias da maior gravidade”. Para Aécio, golpista é discurso do PT. É evidente que concordo com ele, e eu mesmo já afirmei isso aqui. Qualquer que seja o destino de Dilma, ele se dará dentro da lei.
Também nesta terça, capitaneados por Michel Temer (PMDB), 11 partidos da base de apoio assinaram um manifesto em defesa do mandato de Dilma. Lá se pode ler:
“Os líderes e dirigentes partidários abaixo-assinados manifestam o seu apoio à presidenta e ao vice-presidente da República. E reafirmam seu profundo respeito à Constituição Federal e seu inarredável compromisso com a vontade popular expressa nas urnas e com a legalidade democrática”.
Se Dilma cair em razão das pedaladas fiscais, será de acordo com a lei. Se Dilma cair em razão da doação ilegal de uma empreiteira à sua campanha, será igualmente de acordo com a lei.
Sim, a vontade nas urnas tem de ser respeitada. E o povo não disse, em nenhum momento, que tinha vontade de ser roubado, achacado e enganado.
A presidente pode ficar tranquila. Seu adversários não são como os petistas que dão tudo aos amigos, menos a lei, e que negam tudo aos inimigos, inclusive a lei.
Golpista, presidente, é tentar intimidar o TCU, o Congresso, a Justiça e, claro!, a população!
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Sem alterações, Câmara aprova em 2º turno texto principal da reforma política
A Câmara dos Deputados retomou a votação da reforma política nesta terça-feira e aprovou em segundo turno o texto principal da proposta de emenda à Constituição (PEC). Sem alterar a o projeto avalizado na primeira rodada de votações, os deputados mantiveram o fim da reeleição com mandatos aumentados para cinco anos, a criação do recibo impresso do voto para possibilitar a recontagem manual e o fim do fundo partidário e do tempo de televisão para partidos sem cadeiras no Congresso. A Câmara deve continuar a votação de propostas de alteração ao texto, os chamados destaques, na próxima terça-feira. Em seguida, a matéria segue para análise do Senado.
A PEC foi aprovada por 420 votos a 30 e uma abstenção. Por alterar a Constituição, a matéria, conforme trâmite obrigatório, teve de ser votada em dois turnos. Na votação da reforma política, os deputados mantiveram praticamente inalterados os dois temas mais importantes: o sistema eleitoral e o modelo de financiamento de campanhas - nesse caso, apenas limitaram a doação empresarial diretamente aos partidos, que repassarão os recursos aos candidatos.
Por outro lado, os parlamentares alteraram a duração dos mandatos e fixaram em cinco anos o período para todos os cargos eletivos. Atualmente, deputados, governadores, prefeitos, vereadores e o presidente da República ficam no cargo por quatro anos; os senadores, pos oito anos.
Mudanças no texto podem ser feitas durante a votação dos destaques, na próxima semana. O PT, por exemplo, tenta alterar o formato de financiamento e acabar com as doações empresariais. Já o PSB quer acabar com a janela de trinta dias para a troca de partido sem a perda do mandato. Há ainda propostas para permitir a reeleição e alterar a idade mínima para a eleição de senadores.
Regramentos - Nesta quarta-feira, a Câmara vai se debruçar novamente sobre a reformulação do sistema político - dessa vez, sobre regramentos dos pontos já avalizados pelos deputados. O texto que estipula prazos e limites foi protocolado nesta terça com a assinatura de líderes partidários do DEM, PMDB, PSB, PSD e PR e conta com a articulação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Entre as propostas estão o enxugamento das campanhas eleitorais de 90 para 45 dias e o limite de 20 milhões de reais de recursos doados pelas empresas aos partidos, sendo que apenas 0,5% do faturamento bruto poderá ser direcionado à mesma legenda. O projeto também enxuga a duração das propagandas gratuitas de 100 para 40 minutos diários e, por outro lado, aumenta as inserções no horário comercial de 30 para 70 minutos diários.
O texto ainda dificulta o acesso ao fundo partidário e determina que apenas 1% do dinheiro público destinado aos partidos será dividido de forma igualitária entre todas as legendas com registro no Tribunal Superior Eleitoral - atualmente, o repasse é de 5%. O valor restante é distribuído proporcionalmente conforme o tamanho da bancada das siglas na Câmara dos Deputados.Fonte:Veja
A PEC foi aprovada por 420 votos a 30 e uma abstenção. Por alterar a Constituição, a matéria, conforme trâmite obrigatório, teve de ser votada em dois turnos. Na votação da reforma política, os deputados mantiveram praticamente inalterados os dois temas mais importantes: o sistema eleitoral e o modelo de financiamento de campanhas - nesse caso, apenas limitaram a doação empresarial diretamente aos partidos, que repassarão os recursos aos candidatos.
Por outro lado, os parlamentares alteraram a duração dos mandatos e fixaram em cinco anos o período para todos os cargos eletivos. Atualmente, deputados, governadores, prefeitos, vereadores e o presidente da República ficam no cargo por quatro anos; os senadores, pos oito anos.
Mudanças no texto podem ser feitas durante a votação dos destaques, na próxima semana. O PT, por exemplo, tenta alterar o formato de financiamento e acabar com as doações empresariais. Já o PSB quer acabar com a janela de trinta dias para a troca de partido sem a perda do mandato. Há ainda propostas para permitir a reeleição e alterar a idade mínima para a eleição de senadores.
Regramentos - Nesta quarta-feira, a Câmara vai se debruçar novamente sobre a reformulação do sistema político - dessa vez, sobre regramentos dos pontos já avalizados pelos deputados. O texto que estipula prazos e limites foi protocolado nesta terça com a assinatura de líderes partidários do DEM, PMDB, PSB, PSD e PR e conta com a articulação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Entre as propostas estão o enxugamento das campanhas eleitorais de 90 para 45 dias e o limite de 20 milhões de reais de recursos doados pelas empresas aos partidos, sendo que apenas 0,5% do faturamento bruto poderá ser direcionado à mesma legenda. O projeto também enxuga a duração das propagandas gratuitas de 100 para 40 minutos diários e, por outro lado, aumenta as inserções no horário comercial de 30 para 70 minutos diários.
O texto ainda dificulta o acesso ao fundo partidário e determina que apenas 1% do dinheiro público destinado aos partidos será dividido de forma igualitária entre todas as legendas com registro no Tribunal Superior Eleitoral - atualmente, o repasse é de 5%. O valor restante é distribuído proporcionalmente conforme o tamanho da bancada das siglas na Câmara dos Deputados.Fonte:Veja
Inflação no 1º semestre é a mais alta em doze anos
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o primeiro semestre deste ano com uma taxa de 6,17%, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Este é o maior porcentual verificado no período desde 2003, quando chegou a 6,64%. O resultado também é quase o dobro do registrado no primeiro semestre de 2014, quando atingiu 3,75%.
Segundo o instituto, a inflação já chega próxima da casa dos 9% no acumulado dos doze últimos meses, com taxa de 8,89%. Trata-se do maior nível verificado para esta base de comparação desde dezembro de 2003, quando chegou a 9,3%.
Para o ano todo, o governo definiu o centro da meta da inflação em 4,5% e o limite de tolerância em 6,5%. Ou seja, em apenas seis meses, o IPCA já se aproxima do teto máximo estabelecido pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.
Levando em conta a série mensal, o IPCA não para de crescer desde o início do ano, por mais que tenha perdido um pouco o fôlego em relação aos três primeiros meses. Em junho, o IPCA variou 0,79% ante 0,74% em maio. De janeiro a março, o indicador estava variando em patamares acima de 1%. Só contabilizando os meses de maio, esta é maior taxa desde 1996, quando subiu 1,19%. Em junho de 2014, o IPCA subiu 0,4%.
Dos nove grupos pesquisados, o de despesas pessoais foi o que mais subiu, com avanço de 1,63%. Dentro dele, destacou-se os jogos de azar que variaram 30,8%, em junho. O item empregado doméstico também pesou no aumento dos gastos dessa categoria, com alta de 0,66%. .
De acordo com o IBGE, os outros dois grupos que tiveram maior impacto sobre o IPCA foram o de transportes (0,70%) e o de habitação (0,86%). O primeiro foi influenciado principalmente pelo reajuste das passagens aéreas, de 29,19%, em junho. E o segundo pela alta de 4,95% na taxa de água e esgoto, com destaque para o aumento nas regiões metropolitanas de São Paulo (15,64%), Salvador (9,98%) e Belo Horizonte (15,03%).
Segundo o instituto, a inflação já chega próxima da casa dos 9% no acumulado dos doze últimos meses, com taxa de 8,89%. Trata-se do maior nível verificado para esta base de comparação desde dezembro de 2003, quando chegou a 9,3%.
Para o ano todo, o governo definiu o centro da meta da inflação em 4,5% e o limite de tolerância em 6,5%. Ou seja, em apenas seis meses, o IPCA já se aproxima do teto máximo estabelecido pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff.
Levando em conta a série mensal, o IPCA não para de crescer desde o início do ano, por mais que tenha perdido um pouco o fôlego em relação aos três primeiros meses. Em junho, o IPCA variou 0,79% ante 0,74% em maio. De janeiro a março, o indicador estava variando em patamares acima de 1%. Só contabilizando os meses de maio, esta é maior taxa desde 1996, quando subiu 1,19%. Em junho de 2014, o IPCA subiu 0,4%.
Dos nove grupos pesquisados, o de despesas pessoais foi o que mais subiu, com avanço de 1,63%. Dentro dele, destacou-se os jogos de azar que variaram 30,8%, em junho. O item empregado doméstico também pesou no aumento dos gastos dessa categoria, com alta de 0,66%. .
De acordo com o IBGE, os outros dois grupos que tiveram maior impacto sobre o IPCA foram o de transportes (0,70%) e o de habitação (0,86%). O primeiro foi influenciado principalmente pelo reajuste das passagens aéreas, de 29,19%, em junho. E o segundo pela alta de 4,95% na taxa de água e esgoto, com destaque para o aumento nas regiões metropolitanas de São Paulo (15,64%), Salvador (9,98%) e Belo Horizonte (15,03%).
terça-feira, 7 de julho de 2015
Serrinha:Prefeito Osni pede ajuda para recuperar 'prefeitura velha'
O prefeito de Serrinha, Osni Cardoso, esteve reunido nesta segunda-feira (06), com o Diretor Geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cutural da Bahia-IPAC, João Carlos, o Diretor de projetos, Obras e Restauro – DIPRO, o Secretário de Administração, Jivaldo Oliveira, Hermano Queiroz, o arquiteto Cássio Sales e com o Superintendente de Cultura, Sandro Magalhães, no intento de consolidar parcerias.
Em pauta na reunião, o andamento da reforma do prédio da prefeitura, o levantamento de todo Patrimônio Arquitetônico de Serrinha e a assinatura do termo de cooperação técnica para encaminhamento de tombamento dos prédios públicos junto ao IPAC.
A restauração dos prédios contará com o treinamento de alunos do Centro Comunitário de Qualificação-CCQ, dos cursos de pedreiro, elétrica predial e hidráulica predial. Os envolvidos no treinamento terão aulas práticas atuando na restauração do Colégio Graciliano Ramos.
No final de junho a equipe do IPAC esteve em Serrinha, devido ao desmoronamento ocorrido em parte da fachada do antigo prédio da prefeitura. Nesse período, as primeiras medidas já foram tomadas no sentido de resguardar a estrutura original do prédio, já que no levantamento técnico apresentado, foi descartada a possibilidade de desmoronamento por completo.
Toda a ação de intervenção tem contado com a integração das diversas secretarias e do setor de engenharia da Prefeitura Municipal. Ademais, o Prefeito Osni Cardoso e equipe do IPAC se reuniram com o conselho de cultura onde fortaleceu o interesse dos segmentos no tocante a parcerias, bem como da preservação do patrimônio histórico municipal.
Em pauta na reunião, o andamento da reforma do prédio da prefeitura, o levantamento de todo Patrimônio Arquitetônico de Serrinha e a assinatura do termo de cooperação técnica para encaminhamento de tombamento dos prédios públicos junto ao IPAC.
A restauração dos prédios contará com o treinamento de alunos do Centro Comunitário de Qualificação-CCQ, dos cursos de pedreiro, elétrica predial e hidráulica predial. Os envolvidos no treinamento terão aulas práticas atuando na restauração do Colégio Graciliano Ramos.
No final de junho a equipe do IPAC esteve em Serrinha, devido ao desmoronamento ocorrido em parte da fachada do antigo prédio da prefeitura. Nesse período, as primeiras medidas já foram tomadas no sentido de resguardar a estrutura original do prédio, já que no levantamento técnico apresentado, foi descartada a possibilidade de desmoronamento por completo.
Toda a ação de intervenção tem contado com a integração das diversas secretarias e do setor de engenharia da Prefeitura Municipal. Ademais, o Prefeito Osni Cardoso e equipe do IPAC se reuniram com o conselho de cultura onde fortaleceu o interesse dos segmentos no tocante a parcerias, bem como da preservação do patrimônio histórico municipal.
Casos de câncer oral duplicaram devido à prática de sexo oral sem proteção
Pessoas com idade entre 30 e 44 anos apresentaram o dobro de casos de câncer oral na década de 2001 a 2010, em comparação à década de 1991 a 2000. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, há um número maior de casos entre homens, que saltou de 4 para 10 a cada 100 mil, enquanto o aumento foi de 2 para 5 entre as mulheres. Os dados foram coletados por um estudo da epidemiologista Maria Paula Curado, do A.C. Camargo Cancer Center, de São Paulo, e serão apresentados durante o Congresso Mundial da Academia Internacional de Câncer Oral. Especialistas afirmam que os atuais números estão relacionados à prática de sexo oral sem proteção, o que favorece a instalação do vírus HPV na cavidade oral. No passado, a maior parte dos casos estava ligada ao consumo de álcool e tabaco.
Falsa médica é presa após tentar atuar em hospital de Cansanção
Uma falsa médica que atuava no município de Governador Mangabeira, no Recôncavo Baiano, foi presa em flagrante no último domingo (5) por exercício ilegal da medicina e uso de documento falso. Nilziane Mateus Santos utilizava o registro da verdadeira médica Alane Silva Correia. Em depoimento, a suspeita confessou ter feito o curso de medicina na Bolívia, mas como não havia passado na prova de revalidação estava atuando com o nome de outra profissional de saúde. No depoimento, ela não revelou como conseguiu a numeração do Conselho Regional de Medicina (Cremeb-BA). A falsa médica foi presa depois de o médico-chefe do Hospital Municipal Senhora Santana, localizado na cidade de Cansanção, onde ela trabalharia, suspeitou do comportamento de Nilziane e resolveu checar sua documentação. Foi quando ele descobriu a farsa. Após ser questionada, a falsária sumiu. Logo depois de ser denunciada pela equipe médica do hospital, ela acabou sendo presa quatro dias depois em Governador Mangabeira, cidade onde estava atuando como médica. Nilziane foi levada para a delegacia de Santo Antônio de Jesus, também na região do Recôncavo. O caso será encaminhado à Justiça.Fonte:Bahia Noticias
Sesab discute síndrome associada à dengue, zika e chikungunya; 54 casos são registrados
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) reúne nesta quarta-feira (8) profissionais da área para discutir as complicações neurológicas decorrentes de doenças como dengue, zika e chikungunya. A decisão de debater o tema no painel ‘Complicações neurológicas relacionadas à tríplice epidemia de arboviroses no Estado da Bahia’ ocorreu após o aumento dos casos da Síndrome de Guilain-Barré: até as 10h desta terça (7) já foram notificados 54 casos este ano. O encontro ocorre a partir das 13h30, no auditório principal do Hospital Geral Roberto Santos, no bairro do Cabula, em Salvador. Durante o evento serão apresentados o Protocolo Clínico da Síndrome de Guilain-Barré e o plano operativo emergencial da rede de atendimento aos pacientes com transtornos neurológicos associados às três epidemias, além de exposição da epidemiologia da dengue, Chikungunya e Zika/Doenças Exantemáticas Indeterminadas e sobre a manifestação clínica e complicações neurológicas mais frequentes nos casos das três doenças. O painel terá a participação de representantes do Ministério da Saúde, da Sesab e médicos e responsáveis pelos Núcleos de Vigilância Epidemiológica das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Samu, hospitais e coordenadores municipais de Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica.
Brasileirão sub-20: Bahia goleia o Atlético-MG e avança em 1º lugar do grupo
O Bahia só precisava do empate para avançar como primeiro do grupo. Porém, na tarde desta terça-feira (7), na Arena do Jacaré, os meninos da equipe sub-20 mantiveram o bom nível de apresentação, golearam o Atlético Mineiro por 5 a 2 e avançaram para segunda fase do Campeonato Brasileiro. O esquadrãozinho, nos quatro primeiros confrontos, venceu todos eles contra Santos, Atlético Mineiro, Sport e Vasco da Gama. Nesta terça, em Minas Gerais, o Bahia saiu na frente do placar com gol contra do zagueiro Rodrigão. Ainda no primeiro tempo, em um curto intervalo de tempo, levou a virada com gols de João Cândido e Thalis. O tricolor não se abateu e reagiu na etapa final. O zagueiro Rodrigo e os atacantes Alexandro e Rodrigo Silva (2x) comandaram o triunfo do Bahia. Classificado em primeiro lugar da chave, com 12 pontos, o tricolor aguarda pelos outros resultados da competição para conhecer os três próximos rivais em busca do título inédito. O time comandado por Aroldo Moreira jogou com Igor; Flávio, Rodrigo, Everson e Dener; Dedé (Cadu), Wesley (Sávio) e Gabriel Ramos; Alexandro (Hugo Freitas), Jeam e Rodrigo Silva.
Tipificar crimes contra policiais vem em boa hora, mas não é suficiente, dizem policiais
Policiais civis e militares comemoram a sanção da lei que tipifica como crime hediondo e qualificado aqueles cometidos contra policiais. O deputado estadual Soldado Prisco (PSDB), ex-presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), disse que a legislação deveria ter sido proposta e sancionada antes, mas “veio a calhar nesse momento”. “A vitória veio num momento extremamente importante, já que o número de mortes está acontecendo de forma absurda”, completou Prisco. O presidente do Sindicato de Policiais Civis (Sindipoc), Marcos Maurício, acredita que a legislação beneficia e vem em boa hora, mas não vai reduzir a criminalidade. De acordo com o policial, o que falta aos policiais é segurança jurídica para trabalhar. “A polícia adota um modelo de segurança e esse modelo está equivocado. É algo a ser debatido e modificado. O ideal seria trazer segurança na gestão de como o policial iria atuar, quais garantias de lei como profissional de segurança pública”, sugeriu Maurício. Nesta terça-feira (7), a presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou a lei que torna crime hediondo e qualificado o assassinato de policiais civis, militares, rodoviários e federais. Integrantes das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança Pública e do Sistema Prisional, seja no exercício da função ou em decorrência dela, e seus cônjuges, companheiros ou parentes consanguíneos até terceiro grau também são acolhidos pela legislação.
Aécio rebate Dilma: 'Tudo que contraria o PT é golpe'
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), rebateu nesta terça-feira as declarações da presidente Dilma Rousseff de que os setores da oposição que defendem o seu impeachment são "golpistas". Para o tucano, quem recorre a um discurso golpista é o PT, com o objetivo de "constranger e inibir instituições legítimas".
Aécio ironizou a fala da presidente: "Para o PT, se o TCU identifica ilegalidades e crime de responsabilidade nas manobras fiscais autorizadas pela presidente da República, trata-se de golpe. Para o PT, se o TSE investiga ilegalidades na prestação de contas das campanhas eleitorais da presidente da República, trata-se de golpe. Se a Polícia Federal e o Ministério Público investigam crimes de corrupção praticados por petistas, para o PT, trata-se de golpe. Tudo que contraria o PT, e os interesses do PT é golpe".
No centro da pior crise de seu governo, Dilma concedeu entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em que afirma que "não vai cair" e rechaça a possibilidade de renunciar. "Eu não sou culpada. Se tivesse culpa no cartório, me sentiria muito mal. Eu não tenho nenhuma", disse.
Na avaliação do líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO), a presidente "segue o script" daqueles que estiveram nos seus últimos dias de mandato e não tiveram a habilidade de construir uma transição. "Em vez de ter a estatura de estadista nesse momento de crise, ela se coloca em uma posição de desafio, como se fosse culpa da oposição o momento por que passa o país. Dilma adota uma postura imperial.
Crime de responsabilidade fiscal? Golpe. Crime eleitoral? Golpe. Omissão como presidente do Conselho da Petrobras? Golpe. Então ela é imune a tudo?", disse Caiado.
A postura da petista ainda foi classificada como "arrogante" pelo líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). "A arrogância de Dilma, o apego ao poder, o desafio que faz à oposição e a afirmativa que não cai de jeito nenhum nos fazem voltar ao passado, quando Collor, o falso 'caçador de marajás', insistia em afrontar o Congresso e a sociedade diante o escândalo de corrupção que o atingia. E olha que agora a corrupção é infinitamente maior e está aliada ao caos administrativo que empurrou o país para uma grave crise econômica", afirmou o deputado.
Aécio ironizou a fala da presidente: "Para o PT, se o TCU identifica ilegalidades e crime de responsabilidade nas manobras fiscais autorizadas pela presidente da República, trata-se de golpe. Para o PT, se o TSE investiga ilegalidades na prestação de contas das campanhas eleitorais da presidente da República, trata-se de golpe. Se a Polícia Federal e o Ministério Público investigam crimes de corrupção praticados por petistas, para o PT, trata-se de golpe. Tudo que contraria o PT, e os interesses do PT é golpe".
No centro da pior crise de seu governo, Dilma concedeu entrevista ao jornal Folha de S. Paulo em que afirma que "não vai cair" e rechaça a possibilidade de renunciar. "Eu não sou culpada. Se tivesse culpa no cartório, me sentiria muito mal. Eu não tenho nenhuma", disse.
Na avaliação do líder do DEM, senador Ronaldo Caiado (GO), a presidente "segue o script" daqueles que estiveram nos seus últimos dias de mandato e não tiveram a habilidade de construir uma transição. "Em vez de ter a estatura de estadista nesse momento de crise, ela se coloca em uma posição de desafio, como se fosse culpa da oposição o momento por que passa o país. Dilma adota uma postura imperial.
Crime de responsabilidade fiscal? Golpe. Crime eleitoral? Golpe. Omissão como presidente do Conselho da Petrobras? Golpe. Então ela é imune a tudo?", disse Caiado.
A postura da petista ainda foi classificada como "arrogante" pelo líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR). "A arrogância de Dilma, o apego ao poder, o desafio que faz à oposição e a afirmativa que não cai de jeito nenhum nos fazem voltar ao passado, quando Collor, o falso 'caçador de marajás', insistia em afrontar o Congresso e a sociedade diante o escândalo de corrupção que o atingia. E olha que agora a corrupção é infinitamente maior e está aliada ao caos administrativo que empurrou o país para uma grave crise econômica", afirmou o deputado.
Feira: Mais de cem ‘ligeirinhos’ são apreendidos por fazer transporte clandestino
Cerca de cem veículos de transporte clandestino, os chamados “ligeirinhos”, foram apreendidos pela Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) em três meses de fiscalização. O secretário da pasta, Ebenezer Tuy, chamou à atenção para o perigo de as pessoas optarem pelo tipo de transporte que pode ter motoristas não habilitados, o que aumenta o risco de acidentes. Segundo ele, as apreensões têm ocorrido todos os dias, e o pátio da secretaria está lotado de carros de vários anos e modelos. “Ao usar este tipo de transporte os passageiros se expõem ao perigo, porque estes veículos geralmente estão em péssimas condições físicas”, adverte. Ele ainda acrescenta que os carros usados nem sempre estão com a documentação em dia, com motoristas que chegam a abusar da velocidade. Usuários andam contam que alguns condutores andam armados e chegam a mostrar o armamento para intimidar a concorrência. Para liberar o veículo, que fica apreendido durante duas semanas, o dono paga uma multa no valor de R$ 2 mil. A reincidência dobra o período da apreensão e a multa aplicada. E a despesa aumenta ainda mais, caso o automóvel esteja com pendências na documentação, mais o pagamento de multas relativas à infração cometida no trânsito – parar em local não permitido, por exemplo, para que o passageiro embarque, mais a diária, que é de R$ 12.Fonte:Bahia Noticias
Servidores do INSS na Bahia aderem a greve nacional
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Bahia aderiram à greve nacional deflagrada pela categoria e vão suspender a maior parte dos serviços a partir desta terça-feira (7). Segundo o coordenador do comando de greve no estado, Ricardo Sampaio, 80% das unidades de pelo menos 15 municípios estão fechadas. Entre as cidades afetadas estão Salvador, Lauro de Freitas, Vitória da Conquista e Juazeiro. O grupo reivindica reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual nos próximos quatro anos, além de melhorias nas condições de trabalho. "Nossa precarização chegou a índices insuportáveis. Os terceirizados estão vivendo às custas de arrecadação feita pelos servidores. Nossa segurança está sendo retirada no período noturno também. Falta água e até papel higiênico nas unidades", denunciou Sampaio ao G1. Os pedidos de aposentaria, salários maternidade, auxílio doença, auxílio reclusão e seguro defeso foram afetados com a paralisação. O coordenador disse que uma assembleia está marcada para a próxima sexta-feira (10), na sede do órgão, no bairro de Nazaré. A intenção da categoria seria paralisar 100% das atividades. "Não estabelecemos ainda o percentual mínimo de atendimento porque estamos aguardando negociação, mas geralmente ocorre em torno de 30% dos serviços considerados essenciais", afirma.
Avião 'raspa' telhado e fiação em aterrisagem rasante em Conquista
O pouso de um avião que desembarcava no Aeroporto de Vitória da Conquista, sudoeste baiano, nesta segunda-feira (7), assustou moradores. Um vídeo feito no momento em que a aeronave prepara a aterrisagem circulou nas redes sociais e renderam milhares de acessos. De acordo com o Blog do Anderson, o avião seguia para o Aeroporto Pedro Otacílio Figueiredo pelo lado inverso da pista em um voo rasante que cruzou a Avenida Frei Benjamim.Fonte:Bahia Noticias
Casamento de Neném tem ex-BBB fura fila e fúria por críticas aos looks
A cantora Neném trocou alianças com Thais Baptista na noite desta segunda-feira (6), em um buffet no bairro do Pacaembu, em São Paulo. Com uma festa avaliada em R$ 200 mil, paga por amigos e parcerias, Neném e Thais se divertiram do começo ao fim. Logo após a cerimônia, que começou com 40 minutos de atraso, elas foram surpreendidas com uma apresentação de músicos fazendo performance com violinos. Como manda a tradição, as noivas dançaram a valsa e cortaram o bolo juntas. Um "Parabéns a Você" também foi cantado para comemorar os 40 anos de Pepê e Neném.
"A Pepê está nervosa porque ninguém lembrou dela, hoje é nosso aniversário. Nunca tivemos dinheiro para comemorar então resolvemos juntar tudo numa festa só", disse Neném.
Sônia Abrão, que entrou com Neném na cerimônia, não ficou para a recepção. Tirou as fotos, cumpriu o protocolo e foi embora.
Apesar de bem organizada, a comida só começou a ser servida depois de todas as surpresas marcadas, o que deixou alguns convidados impacientes. Perto da meia noite e meia, os garçons começaram a colocar o buffet do jantar, e uma fila gigantesca se formou pelo salão. Angélica, do "BBB" 15, que foi madrinha de Neném e é conhecida por seu jeito excêntrico, pegou seu prato e furou a fila sem cerimônia, mas foi repreendida por quem estava atrás.
"Ex-BBB querendo ser estrela e furar a fila não dá", gritou um convidado. Ela fingiu que não escutou, saiu da fila disfarçando, mas voltou quando chegou a vez do amigo que cedeu o lugar. Saiu de fininho com o prato cheio e um sorriso no rosto.
A ex-fazendeira Heloísa Faissol, também madrinha, estava animada e curtindo a música ao vivo. Em um certo momento, ela sacou um cigarro de sua bolsa e acendeu ali mesmo no salão, desrespeitando a lei municipal antifumo nº 13.541, que proibe cigarro em lugares fechados. Alguns convidados perceberam a atitude e reprovaram, comentando que a convidada já estava "altinha" demais.
Um dos temores das irmãs era a ameaça de credores que disseram que iriam até a porta do buffet cobrar o que elas estariam devendo. O cerimonialista Junior Donatto já tinha dado uma entrevista ao UOL dizendo que nada disso aconteceria pois a situação tinha sido contornada, para o alívio das noivas.
O assunto mais comentado pelas madrinhas foram as críticas recebidas na internet por seus modelitos escolhidos -- supostamente exagerados -- para a cerimônia. Bem humorada, Fabi Frota, que foi representando o marido Alexandre Frota, brincou com a situação.
"Se alguém falar do meu rosa chiclete meto a boca nas redes sociais", disse rindo para um amigo.
Geisy Arruda, que estava bem elegante em um vestido com estampa de cobra e coque alto, também não gostou da repercussão e usou as redes sociais para reclamar.
"Quando saio de casa com um vestido de estampa de cobra a ideia é não passar despercebida mesmo, apenas tenham respeito e bom senso com os comentários, ok? Ofensas gratuitas? Deixe para a sua mãe!".
Também madrinha, Adriana Bombo decidiu inovar mais ainda e usou dois looks, um longo dourado para entrar na igreja e um vermelho curtinho para curtir a festa.:Fonte:Uol
"A Pepê está nervosa porque ninguém lembrou dela, hoje é nosso aniversário. Nunca tivemos dinheiro para comemorar então resolvemos juntar tudo numa festa só", disse Neném.
Sônia Abrão, que entrou com Neném na cerimônia, não ficou para a recepção. Tirou as fotos, cumpriu o protocolo e foi embora.
Apesar de bem organizada, a comida só começou a ser servida depois de todas as surpresas marcadas, o que deixou alguns convidados impacientes. Perto da meia noite e meia, os garçons começaram a colocar o buffet do jantar, e uma fila gigantesca se formou pelo salão. Angélica, do "BBB" 15, que foi madrinha de Neném e é conhecida por seu jeito excêntrico, pegou seu prato e furou a fila sem cerimônia, mas foi repreendida por quem estava atrás.
"Ex-BBB querendo ser estrela e furar a fila não dá", gritou um convidado. Ela fingiu que não escutou, saiu da fila disfarçando, mas voltou quando chegou a vez do amigo que cedeu o lugar. Saiu de fininho com o prato cheio e um sorriso no rosto.
A ex-fazendeira Heloísa Faissol, também madrinha, estava animada e curtindo a música ao vivo. Em um certo momento, ela sacou um cigarro de sua bolsa e acendeu ali mesmo no salão, desrespeitando a lei municipal antifumo nº 13.541, que proibe cigarro em lugares fechados. Alguns convidados perceberam a atitude e reprovaram, comentando que a convidada já estava "altinha" demais.
Um dos temores das irmãs era a ameaça de credores que disseram que iriam até a porta do buffet cobrar o que elas estariam devendo. O cerimonialista Junior Donatto já tinha dado uma entrevista ao UOL dizendo que nada disso aconteceria pois a situação tinha sido contornada, para o alívio das noivas.
O assunto mais comentado pelas madrinhas foram as críticas recebidas na internet por seus modelitos escolhidos -- supostamente exagerados -- para a cerimônia. Bem humorada, Fabi Frota, que foi representando o marido Alexandre Frota, brincou com a situação.
"Se alguém falar do meu rosa chiclete meto a boca nas redes sociais", disse rindo para um amigo.
Geisy Arruda, que estava bem elegante em um vestido com estampa de cobra e coque alto, também não gostou da repercussão e usou as redes sociais para reclamar.
"Quando saio de casa com um vestido de estampa de cobra a ideia é não passar despercebida mesmo, apenas tenham respeito e bom senso com os comentários, ok? Ofensas gratuitas? Deixe para a sua mãe!".
Também madrinha, Adriana Bombo decidiu inovar mais ainda e usou dois looks, um longo dourado para entrar na igreja e um vermelho curtinho para curtir a festa.:Fonte:Uol
A crise econômica é grave, mas nada é tão deletério como a ruindade política de Dilma
Não tem como! Não há Michel Temer que dê jeito. Refiro-me ao vice-presidente da República e presidente do PMDB, que responde pela coordenação política do governo na relação com o Congresso e com os demais partidos da base. Não há nada que consiga vencer as tolices feitas pelo núcleo mais próximo de Dilma, que a empurra para fazer notáveis bobagens. A que me refiro desta feita?
Neste domingo, o PSDB realizou a sua Convenção Nacional. Oficialmente, o partido não falou no impeachment, mas é evidente que os discursos foram muito duros. Todos os líderes bateram com punhos de aço: Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra, FHC e os representantes do partido no Congresso. Pergunta óbvia de resposta idem: a presidente esperava o quê? Elogios?
Um governo, quando bem-sucedido, costuma ser alvo dos adversários. Imaginem, então, este que temos. Embora tucanos tenham lidado com a hipótese de Dilma antecipar sua saída, o partido não pediu o impeachment. O correto teria sido o Planalto fazer silêncio a respeito da convenção tucana — ou, sei lá, emitir, no máximo, uma nota.
Mas não! Dilma decidiu convocar uma reunião de emergência — por que emergência? — com presidentes e líderes de partidos da base. Para quê? Segundo consta, ela pretende acalmar os aliados e cobrar deles que a defendam no Congresso, dado “esse clima de impeachment”.
É muito impressionante! A primeira pessoa que não deveria nem mesmo tocar em tal palavra é… Dilma. Ainda que mobilizasse seus aliados mais próximos para fazer essa defesa, esse é o tipo de coisa que se faz de forma discreta, sem acusar a preocupação. Ora, ontem, a convenção do PSDB tinha um peso — relevante, sim; afinal, trata-se do maior partido de oposição. Mas, agora, esse peso aumentou muito.
Em entrevista à Folha, publicada nesta segunda, José Eduardo Cardozo (Justiça) já havia espancado a ordem político-jurídica, sugerindo ser “golpe” o que, lá vamos nós, é só o exercício da lei.
A crise econômica é grave, sim. Mas nada é tão deletério para o país e para o próprio governo como a ruindade política de Dilma e daqueles que a cercam.
Definitivamente, ela não é do ramo.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
MP 665 coloca 42 mil desempregados no limbo jurídico
A Câmara dos Deputados deve votar nas próximas sessões um projeto para permitir que, no mínimo, 42.000 pessoas tenham direito a receber o seguro-desemprego. Esse é o número de trabalhadores que solicitaram o benefício, mas tiveram o pedido negado durante os cinco primeiros meses do ano, quando vigorou a Medida Provisória (MP) 665, que restringiu o acesso aos benefícios trabalhistas.
Até o ano passado, uma pessoa demitida podia pedir o seguro-desemprego pela primeira vez se tivesse, pelo menos, seis meses de trabalho formal antes da demissão. Com a MP, que vigorou de janeiro a meados de junho, o governo ampliou o tempo mínimo de trabalho para 18 meses em um intervalo de dois anos. O Congresso, porém, tornou a regra mais branda ao diminuir o prazo para 12 meses trabalhados no último ano e meio. Essa regra entrou em vigor no dia 16 de junho, quando a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei.
O Ministério do Trabalho informou que pelo menos 42.000 pessoas solicitaram o seguro-desemprego no período em que a MP exigia 18 meses. Elas tiveram o benefício negado. A quantidade de trabalhadores que foram prejudicados por causa das regras mais duras deve ser maior, porque o número apresentado pelo ministério diz respeito apenas às pessoas que, mesmo recebendo a negativa na solicitação, fizeram questão de registrar o pedido. Não incorpora os solicitantes que, ao serem informados de que não teriam direito ao benefício, não preencheram a ficha da solicitação.
Ao sancionar uma lei mais branda do que a MP, a presidente deixou no limbo jurídico milhares de pessoas. O ministério foi pressionado pela bancada trabalhista do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) - colegiado responsável pela gestão do FAT, de onde saem os recursos para o pagamento do seguro e do abono - e consultou a Advocacia-Geral da União (AGU) para saber se podia dar um prazo para que trabalhadores prejudicados durante a vigência das regras tivessem direito a fazer novamente o pedido do benefício.
A AGU, porém, disse que o ministério não poderia conceder o benefício, sob pena de ser responsabilizado por órgãos de controle dos gastos públicos. A não ser que tivesse respaldado por uma mudança na lei.
Vácuo legislativo - Para resolver a questão, o ministério pediu que o deputado André Figueiredo (PDT-CE) apresentasse um projeto de decreto legislativo que retrocede as regras da Lei 13.134, de mudanças no pagamento do seguro e do abono, ao período em que a MP esteve em vigor.
"Essas pessoas não podem ser prejudicadas por esse vácuo legislativo. É preciso dar tratamento isonômico a todos os trabalhadores", afirmou Figueiredo. De acordo com o deputado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu que o projeto será votado nas próximas sessões.
O governo espera redução de 6,4 bilhões de reais nos gastos com o pagamento do seguro neste ano, para R$ 26,8 bilhões. Em 2014, 8,5 milhões de trabalhadores pediram o benefício. Com as novas regras, a expectativa é que o número caia quase 20%.
(Com Estadão Conteúdo)
Até o ano passado, uma pessoa demitida podia pedir o seguro-desemprego pela primeira vez se tivesse, pelo menos, seis meses de trabalho formal antes da demissão. Com a MP, que vigorou de janeiro a meados de junho, o governo ampliou o tempo mínimo de trabalho para 18 meses em um intervalo de dois anos. O Congresso, porém, tornou a regra mais branda ao diminuir o prazo para 12 meses trabalhados no último ano e meio. Essa regra entrou em vigor no dia 16 de junho, quando a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei.
O Ministério do Trabalho informou que pelo menos 42.000 pessoas solicitaram o seguro-desemprego no período em que a MP exigia 18 meses. Elas tiveram o benefício negado. A quantidade de trabalhadores que foram prejudicados por causa das regras mais duras deve ser maior, porque o número apresentado pelo ministério diz respeito apenas às pessoas que, mesmo recebendo a negativa na solicitação, fizeram questão de registrar o pedido. Não incorpora os solicitantes que, ao serem informados de que não teriam direito ao benefício, não preencheram a ficha da solicitação.
Ao sancionar uma lei mais branda do que a MP, a presidente deixou no limbo jurídico milhares de pessoas. O ministério foi pressionado pela bancada trabalhista do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) - colegiado responsável pela gestão do FAT, de onde saem os recursos para o pagamento do seguro e do abono - e consultou a Advocacia-Geral da União (AGU) para saber se podia dar um prazo para que trabalhadores prejudicados durante a vigência das regras tivessem direito a fazer novamente o pedido do benefício.
A AGU, porém, disse que o ministério não poderia conceder o benefício, sob pena de ser responsabilizado por órgãos de controle dos gastos públicos. A não ser que tivesse respaldado por uma mudança na lei.
Vácuo legislativo - Para resolver a questão, o ministério pediu que o deputado André Figueiredo (PDT-CE) apresentasse um projeto de decreto legislativo que retrocede as regras da Lei 13.134, de mudanças no pagamento do seguro e do abono, ao período em que a MP esteve em vigor.
"Essas pessoas não podem ser prejudicadas por esse vácuo legislativo. É preciso dar tratamento isonômico a todos os trabalhadores", afirmou Figueiredo. De acordo com o deputado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu que o projeto será votado nas próximas sessões.
O governo espera redução de 6,4 bilhões de reais nos gastos com o pagamento do seguro neste ano, para R$ 26,8 bilhões. Em 2014, 8,5 milhões de trabalhadores pediram o benefício. Com as novas regras, a expectativa é que o número caia quase 20%.
(Com Estadão Conteúdo)
Dilma descarta renúncia e diz: 'Eu não vou cair'
No pior momento de seu governo, a presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista à edição desta terça-feira do jornal Folha de S. Paulo que "não vai cair". Acuada pelas revelações da Lava Jato e reprovada por 68% dos brasileiros, Dilma rechaçou a possibilidade de renunciar. "Eu não sou culpada. Se tivesse culpa no cartório, me sentiria muito mal. Eu não tenho nenhuma."
Ameaçada em diversas frentes pela crise política, a presidente afirmou que vai cumprir o seu mandato até o fim: "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso é moleza, isso é luta política". Dilma chamou os setores da oposição que defendem o seu impeachment de "um tanto quanto golpistas" e disse que não existe "base real" para o afastamento. "Para tirar um presidente da República, tem que explicar por que vai tirar. Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real", opinou.
Dilma, porém, não inclui o PMDB entre os grupos que querem a sua saída. Responsável direto por diversas derrotas do governo no Congresso, o partido não é visto como vilão pela presidente. "Eu acho que o PMDB é ótimo."
Petrolão - Sobre as recentes revelações da Lava Jato, que colocam em xeque as doações à sua campanha em 2014, Dilma tentou se defender culpando mais uma vez os delatores e a própria instituição da delação premiada. "É uma coisa estranha. Porque, para mim, no mesmo dia em que eu recebo doação, em quase igual valor o candidato adversário recebe também. O meu é propina e o dele não? Não sei o que perguntam", disse ela. "Não gosto desse tipo de prática. Acho que a pessoa, quando faz [delação], faz fragilizadíssima".
Conforme revelou VEJA, o presidente da UTC Ricardo Pessoa contou em sua delação premiada que contribuiu com dinheiro desviado no petrolão para a campanha petista em 2014, depois de ter sido persuadido "de maneira bastante elegante" pelo atual ministro da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva.
Lula - Na entrevista à Folha, Dilma também comentou as declarações do ex-presidente Lula de que os dois estavam no volume morto. "Ele tem todo o direito de dizer onde ele está e onde acha que eu estou. Mas não me sinto no volume morto, não", disse Dilma. A presidente, contudo, evitou tecer críticas abertas ao seu mentor político. "Não faço crítica ao Lula. Não preciso. Deixa ele falar."
Ameaçada em diversas frentes pela crise política, a presidente afirmou que vai cumprir o seu mandato até o fim: "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso é moleza, isso é luta política". Dilma chamou os setores da oposição que defendem o seu impeachment de "um tanto quanto golpistas" e disse que não existe "base real" para o afastamento. "Para tirar um presidente da República, tem que explicar por que vai tirar. Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real", opinou.
Dilma, porém, não inclui o PMDB entre os grupos que querem a sua saída. Responsável direto por diversas derrotas do governo no Congresso, o partido não é visto como vilão pela presidente. "Eu acho que o PMDB é ótimo."
Petrolão - Sobre as recentes revelações da Lava Jato, que colocam em xeque as doações à sua campanha em 2014, Dilma tentou se defender culpando mais uma vez os delatores e a própria instituição da delação premiada. "É uma coisa estranha. Porque, para mim, no mesmo dia em que eu recebo doação, em quase igual valor o candidato adversário recebe também. O meu é propina e o dele não? Não sei o que perguntam", disse ela. "Não gosto desse tipo de prática. Acho que a pessoa, quando faz [delação], faz fragilizadíssima".
Conforme revelou VEJA, o presidente da UTC Ricardo Pessoa contou em sua delação premiada que contribuiu com dinheiro desviado no petrolão para a campanha petista em 2014, depois de ter sido persuadido "de maneira bastante elegante" pelo atual ministro da Secretaria de Comunicação, Edinho Silva.
Lula - Na entrevista à Folha, Dilma também comentou as declarações do ex-presidente Lula de que os dois estavam no volume morto. "Ele tem todo o direito de dizer onde ele está e onde acha que eu estou. Mas não me sinto no volume morto, não", disse Dilma. A presidente, contudo, evitou tecer críticas abertas ao seu mentor político. "Não faço crítica ao Lula. Não preciso. Deixa ele falar."
segunda-feira, 6 de julho de 2015
SERRINHA:CAMPANHA DE PREVENÇÃO CONTRA AS HEPATITES VIRAIS.
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação Municipal de DST/AIDS e Hepatites Virais, vai realizar durante o mês de julho, a campanha de prevenção e diagnóstico das Hepatites B e C, divulgando nos meios de comunicação, através de palestras e com a realização de testes rápidos em alguns bairros da cidade.
A campanha tem como público alvo no ano de 2015, pessoas com maior vulnerabilidade, ou seja, que estejam expostas a riscos maiores de contrair a doença, caso não tenham o devido cuidado como: manicures, pedicures, tatuadores e profissionais que trabalham na coleta de lixo doméstico e hospitalar.
O lançamento oficial da campanha acontece no Auditório do Centro Territorial de Educação – CETEP, no dia 08 de julho, das 14 às 17h, com palestra sobre o tema direcionado a estudantes e profissionais de saúde.
Assessoria de Comunicação
A campanha tem como público alvo no ano de 2015, pessoas com maior vulnerabilidade, ou seja, que estejam expostas a riscos maiores de contrair a doença, caso não tenham o devido cuidado como: manicures, pedicures, tatuadores e profissionais que trabalham na coleta de lixo doméstico e hospitalar.
O lançamento oficial da campanha acontece no Auditório do Centro Territorial de Educação – CETEP, no dia 08 de julho, das 14 às 17h, com palestra sobre o tema direcionado a estudantes e profissionais de saúde.
Assessoria de Comunicação
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