terça-feira, 14 de julho de 2015
Policiais Rodoviários Federais entram em estado de greve na Bahia
Os Policiais Rodoviários Federais da Bahia aprovaram por unanimidade o Estado de Greve da categoria após uma Assembleia Geral Extraordinária realizada na segunda-feira (13), na sede do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais da Bahia (Sinprf), no Porto Seco Pirajá. Além da greve, os agentes aprovaram outros itens, a fim de pressionar o governo federal a conceder melhores condições de trabalho aos servidores, maior número de efetivo de policial e a reestruturação da carreira da classe. “A categoria está unida, até porque, temos lutado desde o mês de fevereiro, e o governo continua irredutível perante a solicitação dos trabalhadores, e por isso que hoje aqui, juntamente com os companheiros aprovamos o estado de greve”, disse o presidente do Sinprf, Jorge Falcão. Os policiais reivindicam melhorias das condições de trabalhos, a exemplo dos itens de segurança; aumento no efetivo; e melhorias nas condições salariais, “pois a maioria dos PRFS têm nível superior, porém a remuneração continua defasado, quando se a outras carreira de Estado [sic]”. “Até o meado de agosto nós do Sinprf – ba, promoveremos algumas ações; caminhadas na BR, doção de sangue, as cruzes nas estradas simbolizando os companheiros mortos durante o exercício de suas funções, dentre outras, com o objetivo de pressionar o governo a atender as nossas solicitações”, concluiu o presidente do Sinprf. As agentes pretendem fazer caminhada na BR-324 e apagão nas estradas, por exemplo, para que suas demandas sejam atendidas.Fonte:Bahia Noticias
Comissão do Senado aprova convocação de Aroldo Cedraz
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (14) a convocação do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), o baiano Aroldo Cedraz, para prestar esclarecimentos sobre o julgamento das contas do governo. O requerimento de convocação foi formulado logo após o presidente da CAE, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), informar que o presidente do TCU não irá participar de debate sobre as contas do governo. Segundo Delcídio, Cedraz encaminhou à comissão uma carta em que informou que não compareceria ao debate sob a justificativa de que ainda aguarda a manifestação do governo sobre o julgamento das contas, em análise pelo tribunal. A ausência do presidente do TCU provocou revolta de vários senadores. “Essa carta do presidente do TCU é inaceitável e desrespeitosa. Vamos analisar com a nossa assessoria para tomar as providências jurídicas. O TCU é um órgão auxiliar desta Casa e ele desconhece as regras da Casa que ele preside. Ele não está preparado para ser presidente do TCU”, disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). “Essa carta não tem sentido. Vamos apresentar requerimento de convocação para que ele venha se explicar aqui,” acrescentou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Em seguida, o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), apresentou requerimento de convocação, que foi aprovado por unanimidade. No último dia 17, o TCU adiou por 30 dias o julgamento das contas de 2014 do gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). O governo tem até o dia 22 deste mês para explicar pontos questionados pelo TCU, responsável pela análise das contas do Executivo. O ministro Augusto Nardes pediu explicações sobre indícios de irregularidades apontadas pelo tribunal, por descumprimento das leis de Responsabilidade Fiscal e Orçamentária Anual.
Serrinha:Descontentes pedem a exoneração de Rogério da infra-estrutura
Está chegando o momento que Radson Rogério,Secretário de infra-estrutura,terá mesmo que pedir exoneração do cargo.O clima Está ficando muito ruim entre ele e o pessoal do primeiro escalão do executivo.Segundo apuramos,pessoas descontentes com o trabalho de Rogério,já pedem ao prefeito Osni,seu afastamento da pasta.Rádson Rogério não esconde que seu grupo político vai lançar candidatura própria,e certamente fará oposição ao PT.Como se vê,parece que Rogério já não é bem vindo dentro do Partido dos Trabalhadores em Serrinha.
Sindsaúde decide por greve e critica: 'governo desrespeita a mesa'
Em assembleia realizada nesta segunda-feira (13), o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde da Bahia (Sindsaúde) decidiu entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta sexta-feira (17). "Nós temos reivindicações que vêm de pautas atuais e passadas, como a extinção das Dires [Diretorias Regionais de Saúde], corte do adicional de insalubridade de mais de 1.580 trabalhadores da saúde, quando ficou definido que se estudaria essa questão, entre outras pautas, como progressão dos trabalhadores e condições tanto de trabalho quanto de assistência", afirmou o presidente do Sindsaúde, Silvio Roberto dos Anjos e Silva. Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) afirmou que respeita o indicativo de greve, mas entende que seus motivos não se justificam, devido à existência de uma mesa de negociação sobre as reivindicações. "Quando é para tomar uma posição como o corte do percentual de insalubridade ou a extinção das Dires, o governo não leva a discussão ao Conselho de Saúde. Nesse momento, o governo fala de mesa, mas desrespeita a mesa", criticou Silva.
Veja:Dilma não passa de setembro no Palácio do Planalto
A orelha de Dilma deve ter ardido há alguns dias em um jantar na residência oficial do presidente do Senado, quando Renan Calheiros recebeu um time seleto.
Entre uma taça e outra de vinho, José Sarney, Fernando Collor, Romero Jucá e Lindbergh Farias trocaram impressões sobre o cenário político.
E bateram o martelo: do jeito que está, Dilma não passa de setembro no Palácio do Planalto.
Por Lauro Jardim(Veja)
Entre uma taça e outra de vinho, José Sarney, Fernando Collor, Romero Jucá e Lindbergh Farias trocaram impressões sobre o cenário político.
E bateram o martelo: do jeito que está, Dilma não passa de setembro no Palácio do Planalto.
Por Lauro Jardim(Veja)
Para líder do PMDB, não é possível dizer se Dilma termina o mandato
Desde que assumiu a liderança do PMDB na Câmara dos Deputados, o escritório político de Leonardo Picciani (PMDB) na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, tornou-se polo de poder em um Brasil com a Presidência da República cada vez mais fragilizada. Nesta segunda-feira, foi dia de falar de política com Rodrigo Maia (DEM) - até o ano passado, opositor voraz de peemedebistas fluminenses e hoje executor de uma reforma política afinada com os interesses de Eduardo Cunha (PMDB).
Conversa vai, conversa vem, quem quer que seja o visitante quer saber os rumos do país neste segundo semestre. E o parlamentar é o primeiro peemedebista relevante a admitir claramente que não tem mais certeza se Dilma Rousseff vai completar o seu mandato. Em uma entrevista ao site de VEJA, Picciani afirma que o partido vai cumprir a Constituição e que não existe mais compromisso com o PT, mas sim com a governabilidade do Brasil.
É nítida a mudança de tom dos caciques do PMDB do Rio de Janeiro: em fevereiro, Jorge Picciani, pai e mentor político de Leonardo, chamava de "golpista" qualquer tentativa de impeachment de Dilma. Hoje, o líder peemedebista afirma que chamar de golpe as análises que o Tribunal de Contas da União e a Justiça Eleitoral farão das contas públicas do governo e da campanha de Dilma "é ver fantasma onde não existe". Picciani fala ainda da ambição de ser prefeito do Rio de Janeiro - hipótese que deixa ansioso Eduardo Paes, ávido por emplacar logo o seu secretário e braço-direito Pedro Paulo Carvalho. Abaixo os principais pontos da conversa:
É possível garantir que Dilma completa o mandato? Não sei se é possível garantir.
O que deveria preocupá-la mais, o julgamento das pedaladas fiscais no TCU ou as doações de campanha no TSE? Creio que o TCU é mais preocupante. Porque caracterizaria o crime de responsabilidade praticado no exercício do mandato. No caso do TSE, se houver uma decisão judicial dividida (hoje, a expectativa é de equilíbrio na votação das contas da campanha presidencial de Dilma) não será construído o consenso político e social necessário. Já a decisão no TCU não, chamaria o Congresso para o debate, que precisaria julgar as contas. Agora, temos que fazer uma análise técnica, avaliar se de fato as regras foram ou não foram descumpridas.
Não é golpe discutir esses temas com uma presidente eleita no ano passado?
Não identifico tentativa de golpe. Quem vê isso neste debate, está vendo fantasma onde não existe. Acho que tem que ser debatido. Mas com seriedade, de forma justa.
Ou seja, quando a questão do TCU chegar ao Congresso, Cunha não atuará como um soldado da base aliada evitar problemas contra Dilma? Ele agirá como a função determina, vai cumprir o regimento da Casa. Creio que ele tem obrigação de deliberar as contas do governo. O Congresso tem se omitido nos últimos anos, desde 1991 pouquíssimas contas foram votadas. Eduardo Cunha vai julgar todas as contas, inclusive as atrasadas.
A oposição, em especial o PSDB, vai tentar o impeachment de Dilma?
A oposição está cumprindo o seu papel. Eles tem que marcar seu espaço, causar desgaste ao governo. O que eu creio é que a oposição não deve se açodar, nem por um caminho nem por outro. Tem que aguardar o avanço do cenário político. Hoje o PMDB cumpre uma posição de independência, não nos alinhamos às teses radicais da oposição e nem ao governo.
Aécio Neves disse que o PSDB está "pronto" para assumir o governo. O PMDB também está?
Primeiro um fato concreto: não estamos discutindo isso neste momento. Vamos analisar as contas assim que formos chamados para o debate. Agora, o PMDB cumpre a Constituição. Qualquer que seja a decisão baseada na Carta, estaremos prontos para cumpri-la. Não havendo cometimento de crimes ou rupturas da institucionalidade, deve-se mantê-la. Em ocorrendo ou se identificando, deve-se agir dentro da lei e se proceder o que tiver que ser feito.
Você defende que Michel Temer deixe a articulação política do governo, assim como Eduardo Cunha tem feito?
Para o Michel prosseguir, precisa ter autonomia - e, hoje, ele não tem. Para ficar como está, é melhor que não continue. Até porque não é tarefa de vice-presidente tocar articulação política. A situação política é muito grave e o governo não tem uma base organizada. Eles erram na tomada de decisões, na interlocução com os deputados e subestimam demais o que deve ser feito na cena política.
Afinal, novamente, Dilma consegue ou não consegue sair desta confusão? Se ela consegue sair, eu não sei.
Na ultima sexta-feira, a bancada do PMDB desembarcou no Rio para uma agenda com o prefeito Eduardo Paes. Foi o primeiro evento da campanha presidencial dele de 2018?
Foi uma oportunidade de mostrar o que tem sido feito no Rio. Muitas vezes fica aquele discurso de que o país inteiro paga essa conta e só a cidade se beneficia. Era para fazer essa prestação de contas.
Existe ciúmes com a Olimpíada do Rio? Existe. Mas acho que os deputados saíram daqui com uma consciência diferente, da importância política e histórica do evento. Agora, é evidente que o partido quer ter um candidato a presidente da República. E um dos nomes cotados é o Eduardo Paes. Então era importante que deputados de outros estados o conhecessem.
Que outros nomes são cotados para a candidatura do PMDB em 2018? Fala-se no Paulo Hartung, no Eduardo Cunha, na Katia Abreu...
O PMDB do Rio em 2014 reclamou que o PT foi aliado do governo Sérgio Cabral e lançou a candidatura de Lindbergh Farias contra Luiz Fernando Pezão. Não é incoerente vocês estarem no governo Dilma e dizerem que terão candidato em 2018? São duas questões distintas. Depois de participar por sete anos e três meses do governo, o PT deixou a aliança conosco as vésperas da eleição. Nós estamos alertando para o nosso projeto presidencial no início do governo Dilma e não no final. E é preciso deixar as coisas claras: nosso compromisso não é com o PT, mas sim pela governabilidade. Queremos garantir que o país funcione. Não temos nenhuma afinidade ideológica nem programática com o PT.
O senhor será candidato a prefeito do Rio em 2016? Não sei, essa é uma decisão que cabe ao partido...
O senhor está falando 'não sei' há algum tempo. Quando esta decisão vai ser tomada no PMDB (disputam a vaga Picciani e Pedro Paulo, braço-direito de Paes)? Ano que vem. O prefeito tem preferência pelo Pedro Paulo como candidato, mas o partido só vai definir depois. Nossa prioridade agora é ajuda-lo a fazer um bom governo.
Mas você quer ser prefeito do Rio? Quem não gostaria de governar a sua cidade?
Mas ninguém é candidato de si próprio. Nem eu sou de mim, nem o Pedro Paulo dele próprio. Este é um processo de construção interno.
Mas quando o Paes colocou seu irmão Rafael Picciani como secretário de Transportes e atuou fortemente para você ser líder do PMDB, ele não resolveu a questão com gestos?
O gesto fica sempre registrado e tem valor. Mas o convite ao Rafael foi feito de forma desvinculada a qualquer montagem política, o prefeito deixou isso bem claro. Do contrário meu irmão nem teria aceito o convite. E da minha parte também, sou grato ao que foi feito, mas ele ajudou sem nenhuma vinculação a acordos futuros.
E a possibilidade do seu irmão Rafael ser vice do Pedro Paulo, tirando o posto hoje ocupado pelo PT?
O PT sem dúvida não terá a vice no Rio de Janeiro, tenho absoluta convicção que isso não ocorrerá. Caso a escolha do partido seja pelo Pedro, é bastante provável que meu irmão seja o vice sim.
Outra hipótese seria você suceder Eduardo Cunha na presidência da Câmara. O senhor prefere ser prefeito ou presidente da Câmara no futuro? Qualquer uma das funções me deixaria honrado. O destino e a vida mostrarão qual caminho seguir.
Até agora só falamos de cenários com peemedebistas assumindo cargos no Rio. Este é um reflexo da fraqueza da oposição ao grupo político de vocês que vence eleições consecutivas no estado desde 2006?
Considero que a oposição ao PMDB no Rio é duríssima. O PSOL tem uma bancada forte, por exemplo. O senador Marcelo Crivella disputou a eleição contra Pezão e teve mais de 40% dos votos, com apoio do ex-governador Anthony Garotinho e do PT. É uma oposição com dois senadores (referindo-se também a Lindbergh Farias). Agora, prefiro analisar os acertos do PMDB, não vencemos porque a oposição erra. Somos vitoriosos porque apresentamos um projeto real de melhoria da vida da população.
O senhor falou de um personagem que muito atacou vocês nos últimos tempos, o ex-governador Anthony Garotinho. Sem mandato hoje e nomeado secretário de Rosinha em Campos dos Goytacazes, o maior rival do PMDB-RJ está morto politicamente?
Na política se diz que a pessoa pode morrer mais de uma vez e ressuscitar. Então obviamente não consideramos nem ele nem ninguém morto definitivamente.Fonte:Veja
Conversa vai, conversa vem, quem quer que seja o visitante quer saber os rumos do país neste segundo semestre. E o parlamentar é o primeiro peemedebista relevante a admitir claramente que não tem mais certeza se Dilma Rousseff vai completar o seu mandato. Em uma entrevista ao site de VEJA, Picciani afirma que o partido vai cumprir a Constituição e que não existe mais compromisso com o PT, mas sim com a governabilidade do Brasil.
É nítida a mudança de tom dos caciques do PMDB do Rio de Janeiro: em fevereiro, Jorge Picciani, pai e mentor político de Leonardo, chamava de "golpista" qualquer tentativa de impeachment de Dilma. Hoje, o líder peemedebista afirma que chamar de golpe as análises que o Tribunal de Contas da União e a Justiça Eleitoral farão das contas públicas do governo e da campanha de Dilma "é ver fantasma onde não existe". Picciani fala ainda da ambição de ser prefeito do Rio de Janeiro - hipótese que deixa ansioso Eduardo Paes, ávido por emplacar logo o seu secretário e braço-direito Pedro Paulo Carvalho. Abaixo os principais pontos da conversa:
É possível garantir que Dilma completa o mandato? Não sei se é possível garantir.
O que deveria preocupá-la mais, o julgamento das pedaladas fiscais no TCU ou as doações de campanha no TSE? Creio que o TCU é mais preocupante. Porque caracterizaria o crime de responsabilidade praticado no exercício do mandato. No caso do TSE, se houver uma decisão judicial dividida (hoje, a expectativa é de equilíbrio na votação das contas da campanha presidencial de Dilma) não será construído o consenso político e social necessário. Já a decisão no TCU não, chamaria o Congresso para o debate, que precisaria julgar as contas. Agora, temos que fazer uma análise técnica, avaliar se de fato as regras foram ou não foram descumpridas.
Não é golpe discutir esses temas com uma presidente eleita no ano passado?
Não identifico tentativa de golpe. Quem vê isso neste debate, está vendo fantasma onde não existe. Acho que tem que ser debatido. Mas com seriedade, de forma justa.
Ou seja, quando a questão do TCU chegar ao Congresso, Cunha não atuará como um soldado da base aliada evitar problemas contra Dilma? Ele agirá como a função determina, vai cumprir o regimento da Casa. Creio que ele tem obrigação de deliberar as contas do governo. O Congresso tem se omitido nos últimos anos, desde 1991 pouquíssimas contas foram votadas. Eduardo Cunha vai julgar todas as contas, inclusive as atrasadas.
A oposição, em especial o PSDB, vai tentar o impeachment de Dilma?
A oposição está cumprindo o seu papel. Eles tem que marcar seu espaço, causar desgaste ao governo. O que eu creio é que a oposição não deve se açodar, nem por um caminho nem por outro. Tem que aguardar o avanço do cenário político. Hoje o PMDB cumpre uma posição de independência, não nos alinhamos às teses radicais da oposição e nem ao governo.
Aécio Neves disse que o PSDB está "pronto" para assumir o governo. O PMDB também está?
Primeiro um fato concreto: não estamos discutindo isso neste momento. Vamos analisar as contas assim que formos chamados para o debate. Agora, o PMDB cumpre a Constituição. Qualquer que seja a decisão baseada na Carta, estaremos prontos para cumpri-la. Não havendo cometimento de crimes ou rupturas da institucionalidade, deve-se mantê-la. Em ocorrendo ou se identificando, deve-se agir dentro da lei e se proceder o que tiver que ser feito.
Você defende que Michel Temer deixe a articulação política do governo, assim como Eduardo Cunha tem feito?
Para o Michel prosseguir, precisa ter autonomia - e, hoje, ele não tem. Para ficar como está, é melhor que não continue. Até porque não é tarefa de vice-presidente tocar articulação política. A situação política é muito grave e o governo não tem uma base organizada. Eles erram na tomada de decisões, na interlocução com os deputados e subestimam demais o que deve ser feito na cena política.
Afinal, novamente, Dilma consegue ou não consegue sair desta confusão? Se ela consegue sair, eu não sei.
Na ultima sexta-feira, a bancada do PMDB desembarcou no Rio para uma agenda com o prefeito Eduardo Paes. Foi o primeiro evento da campanha presidencial dele de 2018?
Foi uma oportunidade de mostrar o que tem sido feito no Rio. Muitas vezes fica aquele discurso de que o país inteiro paga essa conta e só a cidade se beneficia. Era para fazer essa prestação de contas.
Existe ciúmes com a Olimpíada do Rio? Existe. Mas acho que os deputados saíram daqui com uma consciência diferente, da importância política e histórica do evento. Agora, é evidente que o partido quer ter um candidato a presidente da República. E um dos nomes cotados é o Eduardo Paes. Então era importante que deputados de outros estados o conhecessem.
Que outros nomes são cotados para a candidatura do PMDB em 2018? Fala-se no Paulo Hartung, no Eduardo Cunha, na Katia Abreu...
O PMDB do Rio em 2014 reclamou que o PT foi aliado do governo Sérgio Cabral e lançou a candidatura de Lindbergh Farias contra Luiz Fernando Pezão. Não é incoerente vocês estarem no governo Dilma e dizerem que terão candidato em 2018? São duas questões distintas. Depois de participar por sete anos e três meses do governo, o PT deixou a aliança conosco as vésperas da eleição. Nós estamos alertando para o nosso projeto presidencial no início do governo Dilma e não no final. E é preciso deixar as coisas claras: nosso compromisso não é com o PT, mas sim pela governabilidade. Queremos garantir que o país funcione. Não temos nenhuma afinidade ideológica nem programática com o PT.
O senhor será candidato a prefeito do Rio em 2016? Não sei, essa é uma decisão que cabe ao partido...
O senhor está falando 'não sei' há algum tempo. Quando esta decisão vai ser tomada no PMDB (disputam a vaga Picciani e Pedro Paulo, braço-direito de Paes)? Ano que vem. O prefeito tem preferência pelo Pedro Paulo como candidato, mas o partido só vai definir depois. Nossa prioridade agora é ajuda-lo a fazer um bom governo.
Mas você quer ser prefeito do Rio? Quem não gostaria de governar a sua cidade?
Mas ninguém é candidato de si próprio. Nem eu sou de mim, nem o Pedro Paulo dele próprio. Este é um processo de construção interno.
Mas quando o Paes colocou seu irmão Rafael Picciani como secretário de Transportes e atuou fortemente para você ser líder do PMDB, ele não resolveu a questão com gestos?
O gesto fica sempre registrado e tem valor. Mas o convite ao Rafael foi feito de forma desvinculada a qualquer montagem política, o prefeito deixou isso bem claro. Do contrário meu irmão nem teria aceito o convite. E da minha parte também, sou grato ao que foi feito, mas ele ajudou sem nenhuma vinculação a acordos futuros.
E a possibilidade do seu irmão Rafael ser vice do Pedro Paulo, tirando o posto hoje ocupado pelo PT?
O PT sem dúvida não terá a vice no Rio de Janeiro, tenho absoluta convicção que isso não ocorrerá. Caso a escolha do partido seja pelo Pedro, é bastante provável que meu irmão seja o vice sim.
Outra hipótese seria você suceder Eduardo Cunha na presidência da Câmara. O senhor prefere ser prefeito ou presidente da Câmara no futuro? Qualquer uma das funções me deixaria honrado. O destino e a vida mostrarão qual caminho seguir.
Até agora só falamos de cenários com peemedebistas assumindo cargos no Rio. Este é um reflexo da fraqueza da oposição ao grupo político de vocês que vence eleições consecutivas no estado desde 2006?
Considero que a oposição ao PMDB no Rio é duríssima. O PSOL tem uma bancada forte, por exemplo. O senador Marcelo Crivella disputou a eleição contra Pezão e teve mais de 40% dos votos, com apoio do ex-governador Anthony Garotinho e do PT. É uma oposição com dois senadores (referindo-se também a Lindbergh Farias). Agora, prefiro analisar os acertos do PMDB, não vencemos porque a oposição erra. Somos vitoriosos porque apresentamos um projeto real de melhoria da vida da população.
O senhor falou de um personagem que muito atacou vocês nos últimos tempos, o ex-governador Anthony Garotinho. Sem mandato hoje e nomeado secretário de Rosinha em Campos dos Goytacazes, o maior rival do PMDB-RJ está morto politicamente?
Na política se diz que a pessoa pode morrer mais de uma vez e ressuscitar. Então obviamente não consideramos nem ele nem ninguém morto definitivamente.Fonte:Veja
Lava Jato faz buscas nas casas de Collor e outros dois senadores
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira mais uma etapa da Operação Lava Jato e cumpre 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) referentes a seis processos contra políticos investigados no petrolão. Um dos alvos da ação é o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL): agentes vasculharam as casas de Collor em Brasília e Maceió, além da residência do filho dele, Arnon de Mello Neto, na capital alagoana e da sede da TV Gazeta de Alagoas, que pertence ao senador. Também foram alvo das buscas os senadores Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). A PF ainda fez buscas e apreensões em endereços ligados ao deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), ao ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, que atualmente é integrante do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCE-BA), e ao ex-deputado federal pelo PP de Santa Catarina João Pizzolatti.
Foram cumpridos sete mandados em Alagoas, doze no Distrito Federal, onze na Bahia, oito em Pernambuco, cinco em Santa Catarina, cinco no Rio de Janeiro e cinco em São Paulo. Em Alagoas, a PF vasculhou ainda endereços de Luís Pereira de Amorim e Eduardo Frazon, dirigentes das Organizações Arnon de Mello, controladas pela família do senador Collor de Mello. As ações relacionadas a Pizzolatti foram nas casas do ex-deputado, da ex-mulher dele e de um ex-sócio em Santa Catarina. Esse ex-sócio também teve um escritório visitado pelos agentes.
Batizada Politeia, termo de origem grega em referência ao livro República, de Platão, que cita uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção, a operação cumpre mandados expedidos pelos ministros Teori Zavascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski e tem como objetivo evitar a destruição de provas, segundo a Procuradoria-Geral da República. Além das casas dos investigados, as buscas se deram nas sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos públicos. As ações decorrem de representações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, esta é a primeira fase da Lava Jato no âmbito do STF. "As medidas são necessárias ao esclarecimento dos fatos investigados , sendo que algumas se destinaram a garantir a apreensão de bens adquiridos com possível prática criminosa e outras a resguardar provas relevantes que poderiam ser destruídas caso não fossem apreendidas", afirmou, em nota, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo ele, as medidas refletem uma atuação firme e responsável do Ministério Público Federal. "Adsumus (aqui estamos)", concluiu.
Collor e a Lava Jato - Collor foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef como beneficiário de propina no valor de 3 milhões de reais em uma operação da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Desde julho do ano passado o Supremo Tribunal Federal já havia registrado inquérito criminal contra o parlamentar. Segundo relatou Youssef em acordo de delação premiada, a distribuição do dinheiro sujo contava com a participação do ex-ministro de Collor Pedro Paulo Leoni Ramos, dono da GPI Investimentos e amigo de longa data do senador. Na triangulação do suborno, foi fechado um contrato com uma rede de postos de combustível de São Paulo e que previa a troca de bandeira da rede, para que o grupo se tornasse um revendedor da BR Distribuidora. O negócio totalizou 300 milhões de reais, e a cota de propina, equivalente a 1% do contrato, foi repassada a Leoni Ramos, que encaminhava finalmente a Collor.
Conforme revelou VEJA, há outras provas do envolvimento de Fernando Collor de Mello no esquema de fraude e corrupção na Petrobras. Os investigadores encontraram, por exemplo, um comprovante de depósito de 8.000 reais feito pelo doleiro Alberto Youssef na conta pessoal do senador do PTB e rastrearam o repasse de 17.000 reais para uma empresa dele em Alagoas. Na sequência, surgiram mais sete depósitos diretos para o parlamentar. O ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, que atuou no governo Collor, é apontado como um dos sócios de Youssef no laboratório fantasma Labogen, por meio do qual o doleiro atuava em fraudes no Ministério da Saúde. Em entrevista a VEJA, a contadora de Youssef Meire Poza afirmou que os depósitos foram feitos a pedido de Leoni Ramos.
O mensalão do PP no petrolão - Já o PP de Ciro Nogueira e Negromonte montou uma "estrutura criminosa estável e perene" no esquema, nas palavras de Janot. Os pepistas atuavam de forma organizada e recebiam mensalmente propina por intermédio do doleiro Alberto Youssef. Segundo as apurações da Operação Lava Jato, a bancada na Câmara levava entre 1,2 milhão de reais e 1,5 milhão de reais todos os meses, enquanto os líderes, responsáveis pela distribuição do dinheiro, embolsavam de 250.000 reais a 500.000 reais mensais.
Uma das empresas citadas por Youssef como pagadoras da propina ao partido é a Mendes Júnior. Em depoimento à Justiça, o doleiro disse que a empreiteira aceitou o pagamento de comissão em troca de um contrato junto a refinaria de Paulínia (SP) e de Araucária (PR) em 2010. O valor do contrato teria sido de 500 milhões de reais, sendo que a fatia destinada ao PP era de 1% sobre o custo total. Os ex-deputados João Pizzolatti (SC) e Mário Negromonte foram apontados como os receptores das comissões destinadas ao PP. Nogueira foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos destinatários da propina, conforme revelou VEJA. Já Pizzolatti é suspeito de receber propina no esquema de corrupção da Petrobras, conforme depoimento de delatores. Ele é alvo de quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal, um deles que apura formação de quadrilha.
PSB - O senador Fernando Bezerra Coelho é citado nos depoimentos dos delatores da Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa. Nos depoimentos, o nome de Bezerra aparece como representante do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto no ano passado. Bezerra foi ministro da Integração Nacional no início do primeiro governo Dilma, permanecendo no cargo até o final de 2013. Em depoimento prestado à Polícia Federal, Costa disse ter sido procurado por Bezerra em 2010 para o recebimento de propina no valor de 20 milhões de reais, que seria destinado à campanha de Campos à reeleição do governo de Pernambuco. À época, Bezerra era secretário de Desenvolvimento de Pernambuco e dirigente do Porto de Suape, complexo industrial onde está instalada a Refinaria Abreu e Lima.
(Da redação com Estadão Conteúdo)
Foram cumpridos sete mandados em Alagoas, doze no Distrito Federal, onze na Bahia, oito em Pernambuco, cinco em Santa Catarina, cinco no Rio de Janeiro e cinco em São Paulo. Em Alagoas, a PF vasculhou ainda endereços de Luís Pereira de Amorim e Eduardo Frazon, dirigentes das Organizações Arnon de Mello, controladas pela família do senador Collor de Mello. As ações relacionadas a Pizzolatti foram nas casas do ex-deputado, da ex-mulher dele e de um ex-sócio em Santa Catarina. Esse ex-sócio também teve um escritório visitado pelos agentes.
Batizada Politeia, termo de origem grega em referência ao livro República, de Platão, que cita uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção, a operação cumpre mandados expedidos pelos ministros Teori Zavascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski e tem como objetivo evitar a destruição de provas, segundo a Procuradoria-Geral da República. Além das casas dos investigados, as buscas se deram nas sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos públicos. As ações decorrem de representações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, esta é a primeira fase da Lava Jato no âmbito do STF. "As medidas são necessárias ao esclarecimento dos fatos investigados , sendo que algumas se destinaram a garantir a apreensão de bens adquiridos com possível prática criminosa e outras a resguardar provas relevantes que poderiam ser destruídas caso não fossem apreendidas", afirmou, em nota, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo ele, as medidas refletem uma atuação firme e responsável do Ministério Público Federal. "Adsumus (aqui estamos)", concluiu.
Collor e a Lava Jato - Collor foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef como beneficiário de propina no valor de 3 milhões de reais em uma operação da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Desde julho do ano passado o Supremo Tribunal Federal já havia registrado inquérito criminal contra o parlamentar. Segundo relatou Youssef em acordo de delação premiada, a distribuição do dinheiro sujo contava com a participação do ex-ministro de Collor Pedro Paulo Leoni Ramos, dono da GPI Investimentos e amigo de longa data do senador. Na triangulação do suborno, foi fechado um contrato com uma rede de postos de combustível de São Paulo e que previa a troca de bandeira da rede, para que o grupo se tornasse um revendedor da BR Distribuidora. O negócio totalizou 300 milhões de reais, e a cota de propina, equivalente a 1% do contrato, foi repassada a Leoni Ramos, que encaminhava finalmente a Collor.
Conforme revelou VEJA, há outras provas do envolvimento de Fernando Collor de Mello no esquema de fraude e corrupção na Petrobras. Os investigadores encontraram, por exemplo, um comprovante de depósito de 8.000 reais feito pelo doleiro Alberto Youssef na conta pessoal do senador do PTB e rastrearam o repasse de 17.000 reais para uma empresa dele em Alagoas. Na sequência, surgiram mais sete depósitos diretos para o parlamentar. O ex-ministro Pedro Paulo Leoni Ramos, que atuou no governo Collor, é apontado como um dos sócios de Youssef no laboratório fantasma Labogen, por meio do qual o doleiro atuava em fraudes no Ministério da Saúde. Em entrevista a VEJA, a contadora de Youssef Meire Poza afirmou que os depósitos foram feitos a pedido de Leoni Ramos.
O mensalão do PP no petrolão - Já o PP de Ciro Nogueira e Negromonte montou uma "estrutura criminosa estável e perene" no esquema, nas palavras de Janot. Os pepistas atuavam de forma organizada e recebiam mensalmente propina por intermédio do doleiro Alberto Youssef. Segundo as apurações da Operação Lava Jato, a bancada na Câmara levava entre 1,2 milhão de reais e 1,5 milhão de reais todos os meses, enquanto os líderes, responsáveis pela distribuição do dinheiro, embolsavam de 250.000 reais a 500.000 reais mensais.
Uma das empresas citadas por Youssef como pagadoras da propina ao partido é a Mendes Júnior. Em depoimento à Justiça, o doleiro disse que a empreiteira aceitou o pagamento de comissão em troca de um contrato junto a refinaria de Paulínia (SP) e de Araucária (PR) em 2010. O valor do contrato teria sido de 500 milhões de reais, sendo que a fatia destinada ao PP era de 1% sobre o custo total. Os ex-deputados João Pizzolatti (SC) e Mário Negromonte foram apontados como os receptores das comissões destinadas ao PP. Nogueira foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos destinatários da propina, conforme revelou VEJA. Já Pizzolatti é suspeito de receber propina no esquema de corrupção da Petrobras, conforme depoimento de delatores. Ele é alvo de quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal, um deles que apura formação de quadrilha.
PSB - O senador Fernando Bezerra Coelho é citado nos depoimentos dos delatores da Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa. Nos depoimentos, o nome de Bezerra aparece como representante do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto no ano passado. Bezerra foi ministro da Integração Nacional no início do primeiro governo Dilma, permanecendo no cargo até o final de 2013. Em depoimento prestado à Polícia Federal, Costa disse ter sido procurado por Bezerra em 2010 para o recebimento de propina no valor de 20 milhões de reais, que seria destinado à campanha de Campos à reeleição do governo de Pernambuco. À época, Bezerra era secretário de Desenvolvimento de Pernambuco e dirigente do Porto de Suape, complexo industrial onde está instalada a Refinaria Abreu e Lima.
(Da redação com Estadão Conteúdo)
segunda-feira, 13 de julho de 2015
COMANDO DA PM DE SERRINHA RECEBE HOMENAGEM DE ESTUDANTES
O Comando do Décimo Sexto Batalhão, na manhã de 13 de julho de 2015, foi surpreendido por uma caminhada de agradecimento feito pelos Professores e alunos da Escola Maria Aurea Pimentel Ferreira, quando se reuniram à frente do Batalhão e aplaudiram o desempenho da Polícia Militar. A Escola Municipal localizada no bairro Cidade Nova, em Serrinha, recebe constantemente a visita dos Policiais Militares, através da Ronda Escolar e sempre que solicita a presença da PM é atendida, conforme declarações de sua Diretora. No entanto, a Direção protesta por vigilância predial e pela presença de outros Órgãos que possa contribuir para uma maior tranquilidade.Fonte:ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL-16 BPM/Serrinha
Troca de mensagens de Léo Pinheiro cita 'Aécio' e 'Brahma'
Troca de mensagens de celular entre o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, interceptadas pela Polícia Federal citam, supostamente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o senador Aécio Neves (PSDB). Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, o relatório da PF indica uma menção ao “Brahma”, que a polícia considera ser a forma como executivos da companhia se referiam a Lula. “Quem marcou (o encontro de executivos da empreiteira com o embaixador de Moçambique no Brasil Murade Murargy) foi a Mônica, mulher de Franklin (Martins, ex-ministro da Secretaria de Comunicação do governo Lula). Segundo ela, seria uma aproximação para 2014. Ele deve coordenar.
Disse-me também que os 2 (CNO e AG, em referência à Odebrecht e Andrade Gutierrez) estão em pé de guerra. Vou confirmar sua ida. Nesse mesmo horário vou estar com Aécio”, diz um dos SMS, destinado ao então diretor superintendente da OAS Internacional Augusto Cézar Uzeda. O texto, enviado no dia 26 de novembro de 2012, tratava de uma reunião entre Uzeda e o embaixador de Moçambique.
No relatório da PF, que foi anexado aos autos da 14ª fase da Operação Lava Jato, é a única citação de Aécio nas trocas de mensagem de Léo Pinheiro. Menos de duas semanas após a mensagem, Aécio foi lançado pré-candidato a Presidência da República pelo PSDB. Uzeda informou, em resposta, que já conhecia o embaixador e pediu que Léo Pinheiro lhe passasse o “histórico do contato”.
Pinheiro, por sua vez, respondeu: “Franklin Martins”, ex-ministro da Secretaria de Comunicação do primeiro mandato do governo Lula. Na sequência ele cita: “Ok. Tem o Brahma (no) meio”,em referência ao ex-presidente Lula. Na conversa eles também relatam que o então embaixador de Moçambique teria contribuido para que outras empresas brasileiras conseguissem atuar no país”. Fonte:Bahia Noticias
Disse-me também que os 2 (CNO e AG, em referência à Odebrecht e Andrade Gutierrez) estão em pé de guerra. Vou confirmar sua ida. Nesse mesmo horário vou estar com Aécio”, diz um dos SMS, destinado ao então diretor superintendente da OAS Internacional Augusto Cézar Uzeda. O texto, enviado no dia 26 de novembro de 2012, tratava de uma reunião entre Uzeda e o embaixador de Moçambique.
No relatório da PF, que foi anexado aos autos da 14ª fase da Operação Lava Jato, é a única citação de Aécio nas trocas de mensagem de Léo Pinheiro. Menos de duas semanas após a mensagem, Aécio foi lançado pré-candidato a Presidência da República pelo PSDB. Uzeda informou, em resposta, que já conhecia o embaixador e pediu que Léo Pinheiro lhe passasse o “histórico do contato”.
Pinheiro, por sua vez, respondeu: “Franklin Martins”, ex-ministro da Secretaria de Comunicação do primeiro mandato do governo Lula. Na sequência ele cita: “Ok. Tem o Brahma (no) meio”,em referência ao ex-presidente Lula. Na conversa eles também relatam que o então embaixador de Moçambique teria contribuido para que outras empresas brasileiras conseguissem atuar no país”. Fonte:Bahia Noticias
Guillain-Barré: 76 casos da síndrome já foram notificados na Bahia
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), através da Superintendência de Vigilância e Proteção à Saúde, informa que, até as 10h desta segunda-feira (13), foram notificados 76 casos suspeitos da Síndrome de Guillain- Barré.
Do total, 42 foram confirmados, dentre os quais, 26 com história anterior de dengue, zika ou chikungunya. Ainda conforme o boletim, quatro casos foram descartados, 25 estão em investigação e cinco foram determinados como de outros eventos neurológicos.
A Sesab informa que todos os casos, citados anteriormente como confirmados, passam por nova averiguação para que a informação a mais precisa possível. Ainda conforme a Secretaria da Saúde, os três óbitos foram descartados tanto para Síndrome de Guillain-Barré como para outras patologias neurológicas.
Casos confirmados
- Salvador (26)
- Valença (1)
- Itabuna (1)
- Camaçari (2)
- Ipiaú (1)
- Serrolândia (1)
- Tanquinho (1)
- Jequié (1)
- Santa Bárbara (1)
- Conceição de Feira (1)
- Lauro de Freitas (2)
- Castro Alves (1)
- Cândido Sales (1)
- Ignorados (2).
Do total, 42 foram confirmados, dentre os quais, 26 com história anterior de dengue, zika ou chikungunya. Ainda conforme o boletim, quatro casos foram descartados, 25 estão em investigação e cinco foram determinados como de outros eventos neurológicos.
A Sesab informa que todos os casos, citados anteriormente como confirmados, passam por nova averiguação para que a informação a mais precisa possível. Ainda conforme a Secretaria da Saúde, os três óbitos foram descartados tanto para Síndrome de Guillain-Barré como para outras patologias neurológicas.
Casos confirmados
- Salvador (26)
- Valença (1)
- Itabuna (1)
- Camaçari (2)
- Ipiaú (1)
- Serrolândia (1)
- Tanquinho (1)
- Jequié (1)
- Santa Bárbara (1)
- Conceição de Feira (1)
- Lauro de Freitas (2)
- Castro Alves (1)
- Cândido Sales (1)
- Ignorados (2).
Greve de servidores do INSS atinge 22 estados e o Distrito Federal
A greve de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entra no sétimo dia nesta segunda-feira (13). O movimento acontece em ao menos 22 estados e no Distrito Federal. Em alguns estados, como na Paraíba, os funcionários aderiram à paralisação nesta segunda.
O movimento pede um reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos. Além do reajuste, os servidores querem melhorias nas condições de trabalho e no atendimento à população. O Ministério do Planejamento propôs um reajuste de 21,3%, dividido em parcelas nos próximos anos, mas as negociações ainda continuam.
Até a última sexta-feira (10), havia 240 agências do INSS fechadas (15% do total) e 307 com atendimento parcial (19%), segundo o Ministério da Previdência Social. Há 1.605 unidades em todo o país.
Quem agendou atendimento em uma das agências e não foi atendido deve remarcá-lo. Para saber qual agência está aberta e o que fazer em caso de paralisação, é preciso ligar para o telefone 135.
O movimento pede um reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos. Além do reajuste, os servidores querem melhorias nas condições de trabalho e no atendimento à população. O Ministério do Planejamento propôs um reajuste de 21,3%, dividido em parcelas nos próximos anos, mas as negociações ainda continuam.
Até a última sexta-feira (10), havia 240 agências do INSS fechadas (15% do total) e 307 com atendimento parcial (19%), segundo o Ministério da Previdência Social. Há 1.605 unidades em todo o país.
Quem agendou atendimento em uma das agências e não foi atendido deve remarcá-lo. Para saber qual agência está aberta e o que fazer em caso de paralisação, é preciso ligar para o telefone 135.
'Anitta pisa nas pessoas', acusa ex-empresária, que obteve bloqueio de R$ 3 milhões na Justiça
Em nova decisão da guerra judicial travada entre Anitta e sua ex-produtora, a K2L, a juíza Flavia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível do Rio de Janeiro, determinou o bloqueio de 3 milhões de reais da conta da funkeira, que processa e é processada pela antiga agência. "A Anitta rompeu conosco de maneira unilateral. De repente, foi à imprensa dizer que nós desviamos 2,5 milhões de reais dela, o que é mentira. E nós entramos com processo por quebra de contrato", diz Kamilla Fialho, dona da K2L. "No começo, foi um choque. Mas, quando passou a tempestade, eu passei a enxergar melhor as coisas. A ganância da Anitta é muito maior do que a ambição dela. Ela quer chegar longe e pisa em cima de quem for para chegar aonde quer."
Em decisão tomada na última quinta-feira, 9 de julho, a juíza Flavia de Almeida ordena o "bloqueio on line da caução no valor de R$ 3.000.000,00", montante que se destinaria à multa por rescisão contratual. Anitta assinou um contrato de sete anos com a K2L, que iria até 2019. O texto cita decisão anterior, de outubro de 2014, que já determinava um depósito por parte da cantora, não realizado. O bloqueio é uma espécie de ação preventiva, para impedir que Anitta gaste o dinheiro que poderá ter de pagar à K2L, se no final do processo a produtora sair mesmo vitoriosa na Justiça. A funkeira ainda pode recorrer da decisão.
"A minha filha de 12 anos não consegue entender por que aquela moça, que eu pus dentro de casa, fez o que fez comigo", diz Kamilla, que afirma ter levado Anitta e a mãe para a sua casa quando ela fez a "primeira plástica" no nariz e nos seios, operação, segundo ela, custeada pela K2L. "Assim que assinei contrato com a Anitta, ela fez a primeira cirurgia, a única que deveria ter feito, no nariz e no peito. Eu disse a ela que não era bacana ela mudar depois de ter se tornado conhecida", diz a ex-empresária. "Foram ela e a mãe dela para a minha casa, que era mais perto do médico. Eu paguei os custos da operação. De maio de 2012 até o momento do rompimento, eu assumi todos os investimentos nela."
Anitta se recusa a falar do caso com a imprensa - nem mesmo através do seu advogado, que, procurado, se negou a comentar os processos. Sua assessoria se limita a dizer que "Anitta não deve nada à Justiça e que o processo em questão continua em andamento", e nega o bloqueio da conta.Fonte:Veja
Em decisão tomada na última quinta-feira, 9 de julho, a juíza Flavia de Almeida ordena o "bloqueio on line da caução no valor de R$ 3.000.000,00", montante que se destinaria à multa por rescisão contratual. Anitta assinou um contrato de sete anos com a K2L, que iria até 2019. O texto cita decisão anterior, de outubro de 2014, que já determinava um depósito por parte da cantora, não realizado. O bloqueio é uma espécie de ação preventiva, para impedir que Anitta gaste o dinheiro que poderá ter de pagar à K2L, se no final do processo a produtora sair mesmo vitoriosa na Justiça. A funkeira ainda pode recorrer da decisão.
"A minha filha de 12 anos não consegue entender por que aquela moça, que eu pus dentro de casa, fez o que fez comigo", diz Kamilla, que afirma ter levado Anitta e a mãe para a sua casa quando ela fez a "primeira plástica" no nariz e nos seios, operação, segundo ela, custeada pela K2L. "Assim que assinei contrato com a Anitta, ela fez a primeira cirurgia, a única que deveria ter feito, no nariz e no peito. Eu disse a ela que não era bacana ela mudar depois de ter se tornado conhecida", diz a ex-empresária. "Foram ela e a mãe dela para a minha casa, que era mais perto do médico. Eu paguei os custos da operação. De maio de 2012 até o momento do rompimento, eu assumi todos os investimentos nela."
Anitta se recusa a falar do caso com a imprensa - nem mesmo através do seu advogado, que, procurado, se negou a comentar os processos. Sua assessoria se limita a dizer que "Anitta não deve nada à Justiça e que o processo em questão continua em andamento", e nega o bloqueio da conta.Fonte:Veja
Esquema do petrolão financiou prostitutas de luxo
Políticos e diretores da Petrobras usaram o esquema de corrupção instalado na estatal para financiar serviços de prostituição de luxo. As informações são do jornal Folha de S. Paulo e constam em relatos do doleiro Alberto Youssef e de seu emissário, Rafael Angulo Lopez, à força-tarefa da Operação Lava Jato. As farras com dinheiro da Petrobras incluíam "famosas" da televisão e capas de revistas masculinas, segundo os delatores.
Às autoridades, segundo o jornal, eles explicaram que todas as expressões usadas nas planilhas de fluxo de dinheiro sujo associadas aos termos "artigo 162" - referência ao endereço de uma cafetina conhecida como Jô - e "Munik" refererem-se ao pagamento de prostitutas. De acordo com a reportagem, há vários pagamentos de 5.000 a 10.000 reais ligados a esses termos nas planilhas que foram entregues aos investigadores. Só em 2012, 150.000 reais foram usados para financiar a prostituição.
Os delatores também disseram que as prostitutas, que cobravam até 20.000 reais por programa, buscavam, muitas vezes, os pagamentos em dinheiro no escritório de Youssef.
Além de programas, o dinheiro do petrolão também era usado para bancar festas com as garotas. Em uma delas, no terraço do hotel Unique em São Paulo, foram gastos 90.000 reais - em bebidas, principalmente. Os investigadores da Lava Jato não usaram os relatos das delações, pois a solicitação ou aceitação de propina ou vantagem pessoal já confere crime de corrupção e, por isso, não importa qual fim foi dado ao dinheiro sujo.
Às autoridades, segundo o jornal, eles explicaram que todas as expressões usadas nas planilhas de fluxo de dinheiro sujo associadas aos termos "artigo 162" - referência ao endereço de uma cafetina conhecida como Jô - e "Munik" refererem-se ao pagamento de prostitutas. De acordo com a reportagem, há vários pagamentos de 5.000 a 10.000 reais ligados a esses termos nas planilhas que foram entregues aos investigadores. Só em 2012, 150.000 reais foram usados para financiar a prostituição.
Os delatores também disseram que as prostitutas, que cobravam até 20.000 reais por programa, buscavam, muitas vezes, os pagamentos em dinheiro no escritório de Youssef.
Além de programas, o dinheiro do petrolão também era usado para bancar festas com as garotas. Em uma delas, no terraço do hotel Unique em São Paulo, foram gastos 90.000 reais - em bebidas, principalmente. Os investigadores da Lava Jato não usaram os relatos das delações, pois a solicitação ou aceitação de propina ou vantagem pessoal já confere crime de corrupção e, por isso, não importa qual fim foi dado ao dinheiro sujo.
Serrinha:Foram implantadas e estendidas redes de água em diversas comunidades
A Prefeitura de Serrinha, por meio da Secretaria de Agricultura em parceria com a EMBASA e Associações locais, entregaram oficialmente na tarde desta sexta-feira (10/07), no Cajueiro Grande, a obra de rede de distribuição de água com 26 km de extensão. A rede beneficiará cerca de 700 pessoas que fazem parte das comunidades de Cajueiro Grande, Sempre Viva, Caatinga do Vieira e Tanque Novo. Nunca antes em Serrinha, se investiu tanto em abastecimento denágua na zona rural. Foram implantadas e estendidas, redes de água em diversas comunidades, somando 34 mil metros de material aplicado, beneficiando 6.834 famílias.
Na cerimônia de entrega, estiveram presentes o secretário de agricultura, Renildo de Miranda, o secretário de saúde, Jorge Gonçalves, o secretário de governo, Edvaldo Teixeira, representando o Prefeito Osni Cardoso, o secretário de meio ambiente e urbanismo, Hamilton Queiroz, o secretário de infraestrutura, Radson Rogério, o vereador Fernando Sena, representando a secretária de educação, Silenaldo Nascimento, o chefe de gabinete do Deputado Estadual Gika Lopes, Luiz Sena, o gerente da EMBASA, Vitor Oliveira e os presidentes da associação do Cajueiro Grande e de Caatinga do Vieira, Srº Luiz e Manoel, equipe da Prefeitura Municipal e moradores.
Em sua fala, o presidente da associação de Caatinga do Vieira, Manoel Silva, destacou: Se a gente está em parceria com um governo que se coloca como um governo que luta pelo bem estar da população, devemos sem sombra de dúvidas, acreditar. E estamos aqui para comprovar neste momento de agradecimento, conquistamos a vitória!
O secretário de agricultura, Renildo de Miranda, salientou a importância de levar água tratada para a população. "Com muita satisfação e alegria, estamos cumprindo com o compromisso assumido, entregando mais uma obra para a população, parece uma obra pequena e simples, mas na verdade, é uma obra de grande importância para as comunidades. E vamos continuar trabalhando para melhorar a qualidade de vida dos nossos cidadãos.’’ Finalizou.
Na ocasião, a Secretaria de Saúde reabriu a Unidade de Saúde do Cajueiro Grande, solicitação dos moradores através da “Secretaria Itinerante”, projeto em que o Secretário de Saúde, Jorge Gonçalves, visita as comunidades com o intuito de ouvir as demandas e sugestões. Segundo informações de famílias da comunidade, a unidade estava desativada por aproximadamente 10 anos. “Dia 15/07 já vamos ter médico aqui atendendo a comunidade, que será uma vez por mês, e antes desta data, já teremos profissionais de saúde todos os dias”, anunciou o secretário de saúde, Jorge Gonçalves.Fonte:ASCOM/PMS
Na cerimônia de entrega, estiveram presentes o secretário de agricultura, Renildo de Miranda, o secretário de saúde, Jorge Gonçalves, o secretário de governo, Edvaldo Teixeira, representando o Prefeito Osni Cardoso, o secretário de meio ambiente e urbanismo, Hamilton Queiroz, o secretário de infraestrutura, Radson Rogério, o vereador Fernando Sena, representando a secretária de educação, Silenaldo Nascimento, o chefe de gabinete do Deputado Estadual Gika Lopes, Luiz Sena, o gerente da EMBASA, Vitor Oliveira e os presidentes da associação do Cajueiro Grande e de Caatinga do Vieira, Srº Luiz e Manoel, equipe da Prefeitura Municipal e moradores.
Em sua fala, o presidente da associação de Caatinga do Vieira, Manoel Silva, destacou: Se a gente está em parceria com um governo que se coloca como um governo que luta pelo bem estar da população, devemos sem sombra de dúvidas, acreditar. E estamos aqui para comprovar neste momento de agradecimento, conquistamos a vitória!
O secretário de agricultura, Renildo de Miranda, salientou a importância de levar água tratada para a população. "Com muita satisfação e alegria, estamos cumprindo com o compromisso assumido, entregando mais uma obra para a população, parece uma obra pequena e simples, mas na verdade, é uma obra de grande importância para as comunidades. E vamos continuar trabalhando para melhorar a qualidade de vida dos nossos cidadãos.’’ Finalizou.
Na ocasião, a Secretaria de Saúde reabriu a Unidade de Saúde do Cajueiro Grande, solicitação dos moradores através da “Secretaria Itinerante”, projeto em que o Secretário de Saúde, Jorge Gonçalves, visita as comunidades com o intuito de ouvir as demandas e sugestões. Segundo informações de famílias da comunidade, a unidade estava desativada por aproximadamente 10 anos. “Dia 15/07 já vamos ter médico aqui atendendo a comunidade, que será uma vez por mês, e antes desta data, já teremos profissionais de saúde todos os dias”, anunciou o secretário de saúde, Jorge Gonçalves.Fonte:ASCOM/PMS
TRE limita atendimento a casos urgentes a partir desta segunda-feira
Os cartórios eleitorais e demais unidades de atendimento ao público do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) atendem, a partir desta segunda-feira (13), apenas casos urgentes. Enquadram-se na decisão postos do TRE nos SACs e na Casa de Justiça e Cidadania (Shopping Baixa dos Sapateiros). A medida é em função da mobilização dos servidores do Judiciário Federal, pela aprovação do Projeto de Lei 28/15. Somente pedidos para restabelecimento de direitos políticos, de certidões e quitação eleitoral (para emissão de CPF, passaporte) serão atendidos normalmente, mas sem o cadastramento biométrico. Apesar da restrição no atendimento, o horário de funcionamento dos postos do TRE nos SACs permanece inalterado, com exceção do SAC do Shopping Barra, que durante o período de mobilização funcionará em turno único, das 7h às 13h. Na próxima quarta-feira (15), os servidores do Judiciário Federal vão paralisar todas as atividades, visando a aprovação do projeto de lei que reajusta o salário dos servidores, que alegam estar sem recomposição salarial desde 2006.
A máfia da morte no Nina Rodrigues
O BN recebeu uma denúncia que a Secretaria de Segurança Pública e a Procuradoria do estado têm a obrigação de investigar a fundo. Trata-se de uma máfia que atua no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, incluído funcionários do instituto e outros estranhos ao quadro. Atua na exploração da morte. A máfia se mobiliza quando um cadáver dá entrada para autópsia e recebe a informação do nome dos familiares responsáveis e onde residem. A partir daí o grupo inicia o processo de extorsão procurando a família e informando sobre “os entraves que ocorrem no Nina” para liberar o cadáver depois da autópsia, alegando que este “é um fato normal no instituto”. Procuram outras informações sobre as posses dos parentes, iniciando a extorsão que deixa a família desorientada. A máfia recua quando um familiar informa que já contratou uma empresa funerária que se encarrega de cuidar de todos os procedimentos. Este tipo de extorsão já foi, anos atrás, denunciado pela imprensa baiana, mas voltou a agir sempre em grupo como antes, utilizando como forma de ação determinar ao porteiro do prédio (quando se trata de apartamento) ligar para o apartamento informando que “são policiais”. Com a família desorientada, a máfia passa a agir exigindo dinheiro para liberar o corpo a tempo de realizar o sepultamento, ou o cadáver ficará retido no Nina porque “são poucos os médicos legistas.”Fonte:Bahia Noticias
Governo edita MP que amplia limite de empréstimo consignado de 30% para 35%
O governo federal editou a Medida Provisória 681 para ampliar de 30% para 35% o limite de desconto em folha, o chamado crédito consignado, para pagamentos de empréstimos, financiamentos, cartão de crédito e operações de arredamento mercantil autorizados por empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por aposentados e pensionistas do INSS e por servidores públicos. A medida determina que 5% desse limite será destinado exclusivamente para bancar despesas contraídas por meio de cartão de crédito.
Publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13), a MP ainda permite que o desconto incida sobre verbas rescisórias devidas pelo empregador, se assim estiver previsto no contrato firmado com a instituição financeira.
Cita também que o empregador poderá firmar com instituições consignatárias - com a anuência da entidade sindical representativa da maioria dos empregados e sem ônus para estes - acordo que defina condições gerais e demais critérios a serem observados nessas operações. Sindicatos também poderão firmar com os bancos acordo sobre condições gerais dos empréstimos.
A edição da MP é um aceno do governo ao Congresso, que - em outra MP, vetada em maio pela presidente Dilma Rousseff - tentava alterar esse limite de 30% para 40%. A iniciativa faz parte das negociações da equipe econômica e do vice-presidente da República, Michel Temer, para aprovação do ajuste fiscal.
Publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13), a MP ainda permite que o desconto incida sobre verbas rescisórias devidas pelo empregador, se assim estiver previsto no contrato firmado com a instituição financeira.
Cita também que o empregador poderá firmar com instituições consignatárias - com a anuência da entidade sindical representativa da maioria dos empregados e sem ônus para estes - acordo que defina condições gerais e demais critérios a serem observados nessas operações. Sindicatos também poderão firmar com os bancos acordo sobre condições gerais dos empréstimos.
A edição da MP é um aceno do governo ao Congresso, que - em outra MP, vetada em maio pela presidente Dilma Rousseff - tentava alterar esse limite de 30% para 40%. A iniciativa faz parte das negociações da equipe econômica e do vice-presidente da República, Michel Temer, para aprovação do ajuste fiscal.
PF cumpre mandados de busca e apreensão em gabinete de Carlos Ubaldino na AL-BA
A Operação Águia de Haia, deflagrada na manhã desta segunda-feira (13), cumpriu mandados de busca e apreensão no gabinete do deputado estadual Carlos Ubaldino (PSD) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Informações da AL-BA confirmam que agentes da Polícia Federal estiveram no gabinete do parlamentar, porém não há detalhes sobre as investigações que envolveriam o deputado estadual. Pelo menos 18 cidades baianas são alvo da operação, que tenta desarticular uma organização criminosa de desvio de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O rombo seria de mais de R$ 57 milhões. Fonte:Bahia Noticias
TSE faz cruzamento de dados de Dilma com delações da Lava Jato
Funcionários do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) farão um cruzamento de dados da prestação de contas da campanha da presidente Dilma Rousseff com os gastos do Planalto e as delações feitas à Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Segundo a Folha de S. Paulo, o levantamento será avaliado e anexado ao processo que pede a cassação da petista e de seu vice, Michel Temer. O objetivo é analisar se houve abuso de poder político e econômico durante a campanha para a reeleição de Dilma - já que um dos argumentos utilizados pela oposição é de que ela teria conciliado eventos oficiais e atos eleitorais. Além disso, o grupo oposicionista afirma, na ação, que o PT também recebeu dinheiro do esquema de corrupção da Petrobras, o que teria tornado a eleição "ilegítima" e "viciada". Durante depoimento à PF, o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, afirmou ter doado R$ 7,5 milhões ao partido da presidente com medo de ter prejuízos em obras com a estatal. Por causa da politização do caso, ministros do TSE defendem a apuração com cautela.
Águia de Haia: PF tem ‘certeza’ de corrupção de prefeitos e secretários
Os delegados federais Fernando Hebert e Muniz afirmaram, nesta segunda-feira (13), que têm “certeza” da participação dos prefeitos e secretários de Educação no esquema que desviava recursos do Fundeb – fundo de verba da educação. Durante coletiva realizada na sede da Superintendência da Polícia Federal em Salvador, os delegados informaram que dos 30 municípios identificados como participantes do esquema, 25 são baianos. Na primeira fase da Operação Águia de Haia, foram identificados contratos fraudulentos que envolvem até R$ 57 milhões. “Os projetos licitatórios eram completamente fraudados, desde a licitação até o edital. Nós temos certeza da participação dos prefeitos, dos secretários de Educação e do pregoreiro”, disse Muniz. As investigações apontam que os contratos já chegavam “prontos” para serem assinados. O fluxo de dinheiro saía das prefeituras para as empresas, e então para os intermediários, que aliciavam as prefeituras. De acordo com o delegado, ainda não houve prisão efetivada de prefeitos ou parlamentares e, por causa do sigilo da operação, os nomes não serão divulgados. Os empresários presos moram na Bahia e Minas Gerais.
Pessoas arrogantes gostam de intervir em conflitos alheios
Um estudo das universidades de Surrey e de Huddersfield, ambas da Inglaterra, mostrou que pessoas que acreditam ser "moralmente superiores" são mais propensas a intervir em conflitos públicos. Publicada no Journal of Politeness Research, a pesquisa revelou que esses taxados "arrogantes" são motivados a interferir em disputas alheias quando consideram a conduta presenciada como imoral ou socialmente inaceitável.
Para estudar a reação dos indivíduos ao presenciarem os conflitos, os cientistas contrataram atores para reproduzir cenas cotidianas em espaços públicos. Depois, anotavam como reagiam transeuntes.
A encenação contou com três cenários diferentes. No primeiro, um casal discutiu em um parque. A namorada chorava, pois era humilhada pelo namorado, machista. No segundo, um garçom ofendia um casal de lésbicas que comia em um restaurante. No último, um garoto era hostilizado por amigos, em um shopping, ao contar que é gay.
Em todas as situações, esperava-se para ver qual tipo de indivíduo intervinha nas cenas. Após a ação, os pesquisadores entrevistavam o interventor, que normalmente tomava a atitude por julgar que seus conceitos morais eram mais corretos que os dos outros participantes do conflito.
Para os pesquisadores, mesmo que a prática de "se meter na conversa alheia" seja considerada como indelicada, a franqueza é desencadeada quando ocorre a violação de direitos da vítima. Os interventores consideravam que esses direitos eram tão básicos e evidentes que nem se preocupavam em parecer indelicados.
Para estudar a reação dos indivíduos ao presenciarem os conflitos, os cientistas contrataram atores para reproduzir cenas cotidianas em espaços públicos. Depois, anotavam como reagiam transeuntes.
A encenação contou com três cenários diferentes. No primeiro, um casal discutiu em um parque. A namorada chorava, pois era humilhada pelo namorado, machista. No segundo, um garçom ofendia um casal de lésbicas que comia em um restaurante. No último, um garoto era hostilizado por amigos, em um shopping, ao contar que é gay.
Em todas as situações, esperava-se para ver qual tipo de indivíduo intervinha nas cenas. Após a ação, os pesquisadores entrevistavam o interventor, que normalmente tomava a atitude por julgar que seus conceitos morais eram mais corretos que os dos outros participantes do conflito.
Para os pesquisadores, mesmo que a prática de "se meter na conversa alheia" seja considerada como indelicada, a franqueza é desencadeada quando ocorre a violação de direitos da vítima. Os interventores consideravam que esses direitos eram tão básicos e evidentes que nem se preocupavam em parecer indelicados.
domingo, 12 de julho de 2015
Ex-governador João Durval é internado após queda em Salvador
O ex-senador e ex-governador da Bahia, João Durval Carneiro, foi internado neste domingo (12) em Salvador após sofrer uma fratura no fêmur. Segundo o Hospital da Bahia, para onde foi levado, o ex-governador sofreu uma queda, mas seu estado de saúde não é grave. De acordo com o G1, João Durval deve ser submetido a uma cirurgia na manhã desta segunda-feira (13). Após o procedimento, a unidade de saúde divulgará um boletim médico do paciente. O ex-deputado federal Sérgio Carneiro, filho do político, informou que a queda ocorreu na casa do ex-governador. João Durval também é pai do ex-prefeito de Salvador João Henrique e foi gestor da Bahia entre 1983 e 1987, além de senador entre 2007 e 2015.
Rui busca recursos federais e convoca prefeitos para luta contra Dengue
O governador Rui Costa solicitará nesta segunda-feira (13) uma audiência com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a fim de garantir recursos para intensificar o combate aos focos do mosquito Aedes Aegypti, que é o responsável por transmitir doenças como dengue, chikungunya e zika. Durante a manhã de ontem, no Palácio de Ondina, o governador esteve reunido com o secretário da Saúde, Fábio Villas Boas e com o sub-secretário, Roberto Badaró.
Também será agendada uma reunião com os prefeitos das cidades de Salvador, Feira de Santana, Porto Seguro, Lauro de Freitas, Serrinha, Araci, Baixa Grande, Castro Alves, Conceição do Jacuípe, Valente, Pintadas e Várzea do Poço, pois são os municípios que concentram as notificações da tríplice epidemia.
Desde o início do ano o Governo do Estado tem auxiliado os municípios com o treinamento dos agentes de endemia, apoio financeiro, além da aquisição e distribuição de insumos para eliminar os criadouros do mosquito. A partir desta semana serão intensificadas as ações de mobilização, sobretudo, com o envolvimento dos prefeitos e da sociedade. Entre 1º janeiro e 6 de julho deste ano foram notificados 45.538 casos de dengue, 8.906 casos de chikungunya e 32.873 casos de Zika na Bahia.
As iniciativas visam ampliar o engajamento de todos, pois a única forma de evitar essas três doenças é com o combate do mosquito, por meio da eliminação dos criadouros do mosquito nas casas, no trabalho e nas áreas públicas. É importante que ao identificar possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti notifique a Vigilância do seu município para que os agentes de endemia visitem o local.
Também será agendada uma reunião com os prefeitos das cidades de Salvador, Feira de Santana, Porto Seguro, Lauro de Freitas, Serrinha, Araci, Baixa Grande, Castro Alves, Conceição do Jacuípe, Valente, Pintadas e Várzea do Poço, pois são os municípios que concentram as notificações da tríplice epidemia.
Desde o início do ano o Governo do Estado tem auxiliado os municípios com o treinamento dos agentes de endemia, apoio financeiro, além da aquisição e distribuição de insumos para eliminar os criadouros do mosquito. A partir desta semana serão intensificadas as ações de mobilização, sobretudo, com o envolvimento dos prefeitos e da sociedade. Entre 1º janeiro e 6 de julho deste ano foram notificados 45.538 casos de dengue, 8.906 casos de chikungunya e 32.873 casos de Zika na Bahia.
As iniciativas visam ampliar o engajamento de todos, pois a única forma de evitar essas três doenças é com o combate do mosquito, por meio da eliminação dos criadouros do mosquito nas casas, no trabalho e nas áreas públicas. É importante que ao identificar possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti notifique a Vigilância do seu município para que os agentes de endemia visitem o local.
sábado, 11 de julho de 2015
Ibope: o 'volume morto' de Lula
Se o segundo turno da eleição presidencial fosse hoje, o tucano Aécio Neves derrotaria o petista Luiz Inácio Lula da Silva por 48% a 33% dos votos, segundo pesquisa encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo feita ao instituto Ibope. Nos votos válidos - sem os indecisos e os eleitores que não votariam nos dois candidatos-, o resultado fica em 59% a 41% para o tucano.
Realizada na segunda quinzena de junho, a sondagem ainda fez uma simulação de uma eventual disputa entre o petista e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Nesse cenário, haveria empate técnico, com leve vantagem para o tucano: 40% a 39% - nos votos válidos, 51% contra 49% a favor de Alckmin.
A pesquisa ainda mostra a preferência pelo nome de Aécio nos segmentos de sexo, idade e tamanho do município. No segmento de renda e escolaridade, Lula ficaria à frente apenas entre os eleitores que ganham até um salário mínimo, de 788 reais, e que têm até quatro anos de estudo. Os números mostram também uma baixa considerável na popularidade de Lula entre os eleitores de baixa renda que ganham entre um e dois salários mínimos: desses, 53% votariam em Aécio, e 47% nele. A adesão aos votos ao tucano cresce conforme o aumento de renda, até chegar a uma diferença entre 78% a 28% na faixa dos que recebem mais de cinco salários mínimos.Fonte:Veja
Realizada na segunda quinzena de junho, a sondagem ainda fez uma simulação de uma eventual disputa entre o petista e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Nesse cenário, haveria empate técnico, com leve vantagem para o tucano: 40% a 39% - nos votos válidos, 51% contra 49% a favor de Alckmin.
A pesquisa ainda mostra a preferência pelo nome de Aécio nos segmentos de sexo, idade e tamanho do município. No segmento de renda e escolaridade, Lula ficaria à frente apenas entre os eleitores que ganham até um salário mínimo, de 788 reais, e que têm até quatro anos de estudo. Os números mostram também uma baixa considerável na popularidade de Lula entre os eleitores de baixa renda que ganham entre um e dois salários mínimos: desses, 53% votariam em Aécio, e 47% nele. A adesão aos votos ao tucano cresce conforme o aumento de renda, até chegar a uma diferença entre 78% a 28% na faixa dos que recebem mais de cinco salários mínimos.Fonte:Veja
Mais Médicos: Brasil já transferiu R$ 2,8 bi para Cuba
Dados disponíveis no site do Fundo Nacional de Saúde revelam que desde agosto de 2013, o Governo brasileiro desembolsou 2,85 bilhões de reais como pagamento pelo envio de 11 400 médicos de Cuba para o Brasil. As transferências são realizadas em nome da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que embolsa 5% dos valores, como pedágio para triangular a operação - que seria considerada ilegal sem a sua intermediação.
Descontados os 142,5 milhões de reais de comissão devida à Opas, a ditadura dos irmãos Castro embolsou desde então 2,7 bilhões de reais com a venda dos serviços médicos. Planejado para custar aos cofres públicos 511 milhões de reais,
o programa sofreu ao longo do tempo uma série de alterações. Atualmente, o Ministério da Saúde trabalha na preparação do sétimo aditivo do contrato. Considerando que a governo cubano confisca mais de 80% do salário dos médicos que trabalham no Brasil, chega-se ao lucro líquido de 2,3 bilhões de reais com a operação no Brasil.
Somente nos quatro primeiros meses de 2015, o Brasil entregou para Cuba mais 729 milhões de reais. Em março, a revelação de uma gravação obtida pelo Jornal da Band, expos como o Programa Mais Médicos foi concebido. Funcionários do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde discutiram as estratégias para burlar a lei.
O áudio mostra a cumplicidade da Opas, na estratégia armada pelo assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurério Garcia para melhorar a imagem do Governo Dilma - em uma situação de baixa popularidade, por causa dos protestos registrados em junho daquele ano - bem como para dar uma força para Cuba.
Descontados os 142,5 milhões de reais de comissão devida à Opas, a ditadura dos irmãos Castro embolsou desde então 2,7 bilhões de reais com a venda dos serviços médicos. Planejado para custar aos cofres públicos 511 milhões de reais,
o programa sofreu ao longo do tempo uma série de alterações. Atualmente, o Ministério da Saúde trabalha na preparação do sétimo aditivo do contrato. Considerando que a governo cubano confisca mais de 80% do salário dos médicos que trabalham no Brasil, chega-se ao lucro líquido de 2,3 bilhões de reais com a operação no Brasil.
Somente nos quatro primeiros meses de 2015, o Brasil entregou para Cuba mais 729 milhões de reais. Em março, a revelação de uma gravação obtida pelo Jornal da Band, expos como o Programa Mais Médicos foi concebido. Funcionários do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde discutiram as estratégias para burlar a lei.
O áudio mostra a cumplicidade da Opas, na estratégia armada pelo assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurério Garcia para melhorar a imagem do Governo Dilma - em uma situação de baixa popularidade, por causa dos protestos registrados em junho daquele ano - bem como para dar uma força para Cuba.
DUPLA BA X VI ENTRAM EM CAMPO HOJE EM BUSCA DE 3 PONTOS
Presente no grupo dos quatro primeiros da competição, e com a possibilidade de pela primeira vez igualar o número de pontos do líder Botafogo, o Bahia tem a missão de manter o 100% de aproveitamento como mandante diante do Oeste, na noite deste sábado (11), na Arena Fonte Nova, às 21h.
O treinador Sérgio Soares, com relação ao time que venceu o Paysandu, ganhou um problema. O argentino Maxi Biancucchi, com dores no quadril, não participou dos treinamentos com bola desta semana. A escalação do atacante só será confirmada ou não após uma avaliação horas antes da partida.
O atacante Mário, se Maxi for vetado, será o escolhido e terá a primeira chance como titular da categoria profissional desde que foi promovido.
No meio de campo, o treinador Sérgio Soares ganhou reforços. Os volantes Wilson Pittoni e Souza cumpriram suspensão e ficaram à disposição para voltar ao time, no entanto, o comandante não os confirmou. No coletivo antes do jogo, inclusive, ele manteve os garotos da base entre os titulares: Yuri e Gustavo.
Caso vença, o que manterá o 100% de aproveitamento como mandante nesta Série B, o Bahia vai chegar aos 24 pontos, mesma pontuação do Botafogo. O time carioca, líder da segundona, entrou em campo nesta sexta e perdeu para o Bragantino.
FICHA TÉCNICA
Série B - 12ª rodada
Bahia x Oeste-SP
Local : Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data : 11/07/2015
Horário : 21h
Árbitro : Paulo Roberto Alves Júnior (PR)
Assistentes : Diogo Morais (PR) e Victor Oliveira Cruz (SE)
Bahia: Douglas Pires; Adriano, Titi, Robson e Marlon; Yuri (Pittoni), Gustavo, Tago Real e Eduardo; Maxi Biancucchi (Mário) e Jacó. Técnico: Sérgio Soares
Oeste: Jeferson; Weldinho, Halisson, Daniel Gigante e Léo Bahia; Renato Xavier, Mazinho, Fernandinho e Wagninho; Junior Negrão e Marcelinho. Técnico: Roberto Cavalo
Para o confronto, o técnico Vagner Mancini contará com o retorno do atacante Rogério, que estava suspenso. Ele deve ser titular na vaga de Vander, que não teve um bom desempenho no empate em 0 a 0 com o Boa Esporte.
O meia Pedro Ken quer sua equipe com um “espírito diferente”. Ele pediu paciência ao time para poder voltar a Salvador com um resultado positivo.
“Acho que entrar com um espírito diferente. É um jogo geralmente mais pegado, com mais luta dentro de campo. Acho que a gente tem que saber jogar contra times que vão se defender bem. A gente tem que ter paciência, pois nossa equipe é muito agressiva, tem velocidade, mas às vezes precisa manter mais a posse de bola, controlar, porque contra essas equipes não podemos dar contra-ataque”, declarou.
Já no Paraná, a principal novidade é no banco de reservas. O técnico Fernando Diniz assumiu o comando da equipe no lugar de Nedo Xavier e fará sua estreia diante do Leão.
FICHA TÉCNICA
Paraná x Vitória
Série B – 12ª rodada
Local: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR)
Data: 11 de julho de 2015, sábado
Horário: 16h30 (de Brasília)
Árbitro: Antônio Rogério Batista do Prado (SP)
Assistentes: Ricardo Pavanelli Lanutto (SP) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP)
PARANÁ: Wendell (Marcos); Ricardinho, Luciano Castán, Cleiton e Fernandes; Jean, Éder,Washington e Marcos Paraná; Fernando Viana e Wanderson (Henrique).Técnico: Fernando Diniz
VITÓRIA: Fernando Miguel; Diogo Mateus, Guilherme Mattis, Ramon e Diego Renan; Amaral, Flávio e Pedro Ken; Rhayner ,Rogério e Elton .Técnico: Vagner Mancini.Fonte:Bahia Noticias
O treinador Sérgio Soares, com relação ao time que venceu o Paysandu, ganhou um problema. O argentino Maxi Biancucchi, com dores no quadril, não participou dos treinamentos com bola desta semana. A escalação do atacante só será confirmada ou não após uma avaliação horas antes da partida.
O atacante Mário, se Maxi for vetado, será o escolhido e terá a primeira chance como titular da categoria profissional desde que foi promovido.
No meio de campo, o treinador Sérgio Soares ganhou reforços. Os volantes Wilson Pittoni e Souza cumpriram suspensão e ficaram à disposição para voltar ao time, no entanto, o comandante não os confirmou. No coletivo antes do jogo, inclusive, ele manteve os garotos da base entre os titulares: Yuri e Gustavo.
Caso vença, o que manterá o 100% de aproveitamento como mandante nesta Série B, o Bahia vai chegar aos 24 pontos, mesma pontuação do Botafogo. O time carioca, líder da segundona, entrou em campo nesta sexta e perdeu para o Bragantino.
FICHA TÉCNICA
Série B - 12ª rodada
Bahia x Oeste-SP
Local : Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data : 11/07/2015
Horário : 21h
Árbitro : Paulo Roberto Alves Júnior (PR)
Assistentes : Diogo Morais (PR) e Victor Oliveira Cruz (SE)
Bahia: Douglas Pires; Adriano, Titi, Robson e Marlon; Yuri (Pittoni), Gustavo, Tago Real e Eduardo; Maxi Biancucchi (Mário) e Jacó. Técnico: Sérgio Soares
Oeste: Jeferson; Weldinho, Halisson, Daniel Gigante e Léo Bahia; Renato Xavier, Mazinho, Fernandinho e Wagninho; Junior Negrão e Marcelinho. Técnico: Roberto Cavalo
Em busca do segundo triunfo fora de casa, Vitória visita o Paraná
O Vitória não tem um retrospecto bom fora de casa nesta Série B. A equipe só conseguiu um triunfo fora de casa, contra o Oeste por 2 a 1, na segunda rodada da Série B. Para tentar melhorar esse desempenho como visitante, o time Rubro-negro vai encarar o Paraná neste sábado (11), às 16h30, no Estádio Durival Brito.Para o confronto, o técnico Vagner Mancini contará com o retorno do atacante Rogério, que estava suspenso. Ele deve ser titular na vaga de Vander, que não teve um bom desempenho no empate em 0 a 0 com o Boa Esporte.
O meia Pedro Ken quer sua equipe com um “espírito diferente”. Ele pediu paciência ao time para poder voltar a Salvador com um resultado positivo.
“Acho que entrar com um espírito diferente. É um jogo geralmente mais pegado, com mais luta dentro de campo. Acho que a gente tem que saber jogar contra times que vão se defender bem. A gente tem que ter paciência, pois nossa equipe é muito agressiva, tem velocidade, mas às vezes precisa manter mais a posse de bola, controlar, porque contra essas equipes não podemos dar contra-ataque”, declarou.
Já no Paraná, a principal novidade é no banco de reservas. O técnico Fernando Diniz assumiu o comando da equipe no lugar de Nedo Xavier e fará sua estreia diante do Leão.
FICHA TÉCNICA
Paraná x Vitória
Série B – 12ª rodada
Local: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR)
Data: 11 de julho de 2015, sábado
Horário: 16h30 (de Brasília)
Árbitro: Antônio Rogério Batista do Prado (SP)
Assistentes: Ricardo Pavanelli Lanutto (SP) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP)
PARANÁ: Wendell (Marcos); Ricardinho, Luciano Castán, Cleiton e Fernandes; Jean, Éder,Washington e Marcos Paraná; Fernando Viana e Wanderson (Henrique).Técnico: Fernando Diniz
VITÓRIA: Fernando Miguel; Diogo Mateus, Guilherme Mattis, Ramon e Diego Renan; Amaral, Flávio e Pedro Ken; Rhayner ,Rogério e Elton .Técnico: Vagner Mancini.Fonte:Bahia Noticias
A paciência do brasileiro chegou ao limite
Coloque a questão política de lado. Esqueça, mesmo que por um breve momento, o partido A ou B. Ignore, só por um instante, ideologias, valores e convicções. Desconsidere o que os seus amigos ou inimigos disseram nas redes sociais. Apague da memória aquela opinião bombástica do seu blog preferido, as mensagens insidiosas do WhatsApp, os comentários inteligentes (ou nem tanto) do colega do escritório. Faça tudo isso e deixe o pensamento livre, sem a influência de quem quer que seja. Agora você está pronto para responder, da maneira mais desapaixonada possível, a seguinte pergunta: a sua vida melhorou ou piorou nos últimos meses? É bem provável – na realidade, é praticamente certo – que a maioria esmagadora dos leitores crave a segunda alternativa. Quase ninguém mais confia no governo, ou nos partidos políticos, ou nas intenções do Congresso. Os brasileiros estão fartos da crise econômica. Do desemprego. Da inflação que não para de subir. Da conta de luz que consome pequenas fortunas de residências e indústrias. Dos juros que tornam os boletos do dia a dia impagáveis. Dos impostos. Dos escândalos de corrupção. A avalanche de problemas aflige ricos e pobres, empresários e trabalhadores, executivos e estudantes, idosos e jovens. A despeito do gosto partidário de cada um, as dificuldades chegaram para todos. A crise não é mais uma questão etérea, colocada apenas no debate político. Ela atingiu em cheio o cotidiano das pessoas – esta aí, afinal, tão presente quanto o ar que se respira.
Uma série de pesquisas demonstra que a paciência dos brasileiros chegou ao limite. De acordo com o Ibope, o pessimismo nacional atingiu o nível mais alto desde 2001. Metade da população acha que tudo ainda pode piorar. Detalhe interessante: o Nordeste, reduto eleitoral do PT da presidente Dilma Rousseff, lidera a onda de pessimismo, um fato inédito que reforça a teoria da insatisfação generalizada. Outro levantamento, da Fundação Getúlio Vargas, traz um dado ainda mais revelador. Só 5% dos brasileiros colocam a mão no fogo pelos partidos políticos. Ou seja: de cada 100 pessoas, 95 acreditam que as legendas não servem para nada a não ser para defender os seus próprios interesses. E há o caso Dilma. Segundo o Ibope, ela conseguiu a façanha de ser tão impopular quanto o ex-presidente Fernando Collor. Seu índice de rejeição, de 68%, é o mesmo de Collor às vésperas do impeachment, em 1992.
Por mais que o atual governo não reconheça a gravidade da situação, o que se extrai desses números é uma verdade incontestável: as pessoas simplesmente não aguentam mais. Chegaram ao limite. Esgotaram a última dose de paciência. Mais grave ainda: sabem que não se trata de uma questão momentânea. O pior pode estar por vir. “Os indicadores de agora mostram que 2016 será um ano muito difícil”, diz Riordan Roett, diretor do programa de estudos sobre a América Latina da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. “O Brasil tem um trabalho árduo pela frente.” Não foi apenas a fragilidade econômica que alimentou a onda de insatisfação. Os casos estarrecedores de corrupção, inclusive com gente graúda do PT indo parar atrás das grades, se tornaram tão frequentes que tem sido difícil para a maioria das pessoas acompanhar os seus desdobramentos. As provas se sucedem e revelam, a cada dia, como os embusteiros agem e assaltam os cofres públicos.
Não tem sido fácil enfrentar as mazelas do País. Dono da América Cargo Express, uma transportadora da cidade de Itapevi, na Grande São Paulo, Marcello Felipe Gamero viu as encomendas despencarem desde que a crise se tornou mais aguda. Em 2015, o faturamento da empresa encolheu 70%, uma enormidade que derruba qualquer um, mas especialmente companhias de médio porte como a sua. Ferido pela crise, precisou demitir 10% de sua força de trabalho. Nem assim as dificuldades aplacaram. Para honrar compromissos trabalhistas e com fornecedores, recorreu a empréstimos bancários. Mas os juros altos tornaram caro demais captar recursos de instituições financeiras. Resultado: o efeito bola de neve fez as dívidas aumentarem ao mesmo tempo em que as receitas diminuíram. Como resolver a encrenca? “Estou vendendo meus carros e tirando dinheiro das contas pessoais”, diz Marcello. Nos próximos dias, ele começa uma nova fase. A América Cargo vai deixar o galpão onde está instalada para dividir um armazém com outra transportadora e, assim, cortar gastos com locação. O fardo tem sido pesado demais para a família. Às voltas com problemas financeiros e amargurada com a demissão de funcionários, a mãe de Marcello, Maria Antônia, entrou em depressão.
Manter um negócio, em qualquer ramo de atividade, tem sido um imenso desafio. No varejo, os empresários sofrem com a queda do consumo. Na área de infraestrutura, que precisa de investimento financeiro pesado, o desinteresse do mercado internacional e a escassez de recursos públicos esmagaram as oportunidades. Na construção, a escassez de crédito afastou compradores de imóveis. Não à toa, o setor viu sumirem mais de 300 mil empregos nos últimos 12 meses e as ações das empresas recuarem quase 20% em 2015 na Bolsa de Valores de São Paulo. Na indústria automobilística, a saída para muitas montadoras foi reduzir salários e a jornada de trabalho, mas nem assim as fabricantes conseguiram respirar. A GM deu licença remunerada a quase 500 trabalhadores da planta de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. “Está difícil arrumar a situação”, diz Jaime Ardilla, presidente da empresa para a América do Sul. Na Volks, 4,8 mil funcionários entraram em férias coletivas. A Mercedes-Benz demitiu.
Se gigantes multinacionais com lastro nas operações estrangeiras sofrem para driblar as dificuldades, não é difícil calcular as agruras de empresas de menor porte. Muitas estão quebrando. Há alguns dias, a Boa Vista SCPC apresentou um relatório chocante. Entre junho de 2015 e junho de 2014, o número de falências decretadas aumentou 94,8% no País. É impossível defender o otimismo de algumas alas do governo diante de um dado tão devastador. Empresas quebradas não são uma notícia ruim apenas para os seus proprietários. Quando elas desaparecem, trabalhadores perdem os seus empregos. E suas famílias sofrem.
Trata-se de um ciclo negativo sem fim. Um problema leva a outro, e este a um terceiro, e assim por diante. Em janeiro, Rubens Garcia Thomazzoni, 50 anos, foi obrigado a vender a loja de roupas que matinha há 18 anos em São Paulo e colocar na rua todos os seus funcionários. “O faturamento caiu muito e eu me endividei”, diz. Ele tentou procurar emprego, mas o mercado inerte, especialmente para um homem de meia-idade, não ofereceu uma chance sequer. Para não comprometer as finanças da família, a filha Isabella, 18 anos, teve que trancar a faculdade. Em junho, depois de uma saga de seis meses tentando encontrar emprego, ele desistiu. A saída foi retornar ao velho ramo. “Fiz um empréstimo bancário e abri uma nova loja”, diz. Desta vez, teve que agir de forma diferente. Em vez de contratar empregados, trouxe parentes para trabalhar no negócio. “Eu resisti, mas vi que não tinha outro jeito”, afirma Isabella.
É preciso colocar nos ombros da presidente Dilma a responsabilidade pelos problemas econômicos do País. A inflação anual perto dos dois dígitos se deve aos equívocos do primeiro mandato. No ano eleitoral, Dilma represou preços. Para não sangrar ainda mais os cofres das empresas de energia, foi obrigada a reajustar a conta de luz. O problema é que a fatura veio pesada demais e pode significar um avanço de 50% apenas em 2015. O mesmo se deu com a gasolina. Na lógica econômica, problemas ruins levam a dificuldades piores ainda. Com o combustível caro, as empresas gastam mais para levar um produto de um lugar para outro. Para cobrir esse custo, elas aumentam o preço de seus serviços ou artigos. O nome que se dá a isso é inflação. Se o produto está caro, o consumidor não compra. Se ele não consome, as companhias não faturam. Sem gerar receitas, elas demitem. No processo, todo mundo perde. É assim que nascem as frustrações – e os baixos índices de aprovação de uma presidente cada dia mais impopular. “Dilma está colhendo agora o que plantou no primeiro mandato”, diz Eduardo Raposo, coordenador de ciência política da PUC-Rio. “A base de todos os problemas está na política econômica equivocada.”
O segundo mandato de Dilma tem sido tão desastroso que ela está colocando por terra duas bandeiras caras ao PT: o cenário de pleno emprego e a inclusão social. No primeiro caso, o Brasil vive uma tragédia. Em maio, o País fechou 115 mil vagas, o pior resultado para o mês em 23 anos. Estão sem trabalho até profissionais de alta qualificação. Formado em engenharia mecânica, o curitibano Glauco Vital da Silva Filho, 31 anos, foi demitido em abril por uma empresa de gerenciamento de obras. “Antes, eu saía de um contrato e ia rapidamente para outro”, diz. “Agora, está tudo parado.” É a falta de perspectivas que tem levado algumas pessoas para uma saída radical – o aeroporto mais próximo. Demitida há dois meses de uma empresa em Porto Alegre, a publicitária Fernanda Vieira, 23 anos, decidiu arriscar a sorte nos Estados Unidos, onde vai fazer, a partir de setembro, um curso de produção audiovisual. “Só volto quando a situação no Brasil melhorar.” Para Bruno Contrera, da agência de intercâmbio STB, a crise é um bom momento para se aprimorar no exterior. “Muitos profissionais que foram desligados das empresas estão investindo em cursos fora.”
Na outra ponta da escada social, a inflação tem sido a maior vilã. Segundo o Dieese, que calcula o Índice do Custo de Vida no município de São Paulo, os preços para as famílias de baixa renda subiram 11,22% no período de doze meses. Para efeito de comparação, a Rússia e seu tão debatido pandemônio financeiro enfrentam um índice inflacionário anual de 15%. No Brasil, produtos cada vez mais caros e renda real em queda formam a combinação nefasta que atrasa planos e bloqueia sonhos. Priscilla Leme da Silva, 33 anos, mora em um assentamento do MST na Vila Brazilândia, bairro na periferia paulistana, com o marido e dois filhos. Ela recebe R$ 140 do Bolsa Família e não é capaz de lembrar a data em que o benefício sofreu reajuste. Foi certamente há bastante tempo. “Tudo está caro demais”, diz. “Não consigo comprar mais nada.” Como a inflação suga boa parte de seu dinheiro, ela recentemente precisou escolher entre pagar o aluguel ou comprar comida para os filhos. Ficou, claro, com a segunda opção. Não é difícil imaginar o que Priscilla pensa do governo Dilma. Como milhões de brasileiros, ela é o retrato do descontentamento. “O Brasil piorou muito”, afirma. Nisso, está coberta de razão.Fonte:ISTOE(Com reportagem de Camila Brandalise e Helena Borges-Foto-João Castellano)
Uma série de pesquisas demonstra que a paciência dos brasileiros chegou ao limite. De acordo com o Ibope, o pessimismo nacional atingiu o nível mais alto desde 2001. Metade da população acha que tudo ainda pode piorar. Detalhe interessante: o Nordeste, reduto eleitoral do PT da presidente Dilma Rousseff, lidera a onda de pessimismo, um fato inédito que reforça a teoria da insatisfação generalizada. Outro levantamento, da Fundação Getúlio Vargas, traz um dado ainda mais revelador. Só 5% dos brasileiros colocam a mão no fogo pelos partidos políticos. Ou seja: de cada 100 pessoas, 95 acreditam que as legendas não servem para nada a não ser para defender os seus próprios interesses. E há o caso Dilma. Segundo o Ibope, ela conseguiu a façanha de ser tão impopular quanto o ex-presidente Fernando Collor. Seu índice de rejeição, de 68%, é o mesmo de Collor às vésperas do impeachment, em 1992.
Por mais que o atual governo não reconheça a gravidade da situação, o que se extrai desses números é uma verdade incontestável: as pessoas simplesmente não aguentam mais. Chegaram ao limite. Esgotaram a última dose de paciência. Mais grave ainda: sabem que não se trata de uma questão momentânea. O pior pode estar por vir. “Os indicadores de agora mostram que 2016 será um ano muito difícil”, diz Riordan Roett, diretor do programa de estudos sobre a América Latina da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. “O Brasil tem um trabalho árduo pela frente.” Não foi apenas a fragilidade econômica que alimentou a onda de insatisfação. Os casos estarrecedores de corrupção, inclusive com gente graúda do PT indo parar atrás das grades, se tornaram tão frequentes que tem sido difícil para a maioria das pessoas acompanhar os seus desdobramentos. As provas se sucedem e revelam, a cada dia, como os embusteiros agem e assaltam os cofres públicos.
Não tem sido fácil enfrentar as mazelas do País. Dono da América Cargo Express, uma transportadora da cidade de Itapevi, na Grande São Paulo, Marcello Felipe Gamero viu as encomendas despencarem desde que a crise se tornou mais aguda. Em 2015, o faturamento da empresa encolheu 70%, uma enormidade que derruba qualquer um, mas especialmente companhias de médio porte como a sua. Ferido pela crise, precisou demitir 10% de sua força de trabalho. Nem assim as dificuldades aplacaram. Para honrar compromissos trabalhistas e com fornecedores, recorreu a empréstimos bancários. Mas os juros altos tornaram caro demais captar recursos de instituições financeiras. Resultado: o efeito bola de neve fez as dívidas aumentarem ao mesmo tempo em que as receitas diminuíram. Como resolver a encrenca? “Estou vendendo meus carros e tirando dinheiro das contas pessoais”, diz Marcello. Nos próximos dias, ele começa uma nova fase. A América Cargo vai deixar o galpão onde está instalada para dividir um armazém com outra transportadora e, assim, cortar gastos com locação. O fardo tem sido pesado demais para a família. Às voltas com problemas financeiros e amargurada com a demissão de funcionários, a mãe de Marcello, Maria Antônia, entrou em depressão.
Manter um negócio, em qualquer ramo de atividade, tem sido um imenso desafio. No varejo, os empresários sofrem com a queda do consumo. Na área de infraestrutura, que precisa de investimento financeiro pesado, o desinteresse do mercado internacional e a escassez de recursos públicos esmagaram as oportunidades. Na construção, a escassez de crédito afastou compradores de imóveis. Não à toa, o setor viu sumirem mais de 300 mil empregos nos últimos 12 meses e as ações das empresas recuarem quase 20% em 2015 na Bolsa de Valores de São Paulo. Na indústria automobilística, a saída para muitas montadoras foi reduzir salários e a jornada de trabalho, mas nem assim as fabricantes conseguiram respirar. A GM deu licença remunerada a quase 500 trabalhadores da planta de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. “Está difícil arrumar a situação”, diz Jaime Ardilla, presidente da empresa para a América do Sul. Na Volks, 4,8 mil funcionários entraram em férias coletivas. A Mercedes-Benz demitiu.
Se gigantes multinacionais com lastro nas operações estrangeiras sofrem para driblar as dificuldades, não é difícil calcular as agruras de empresas de menor porte. Muitas estão quebrando. Há alguns dias, a Boa Vista SCPC apresentou um relatório chocante. Entre junho de 2015 e junho de 2014, o número de falências decretadas aumentou 94,8% no País. É impossível defender o otimismo de algumas alas do governo diante de um dado tão devastador. Empresas quebradas não são uma notícia ruim apenas para os seus proprietários. Quando elas desaparecem, trabalhadores perdem os seus empregos. E suas famílias sofrem.
Trata-se de um ciclo negativo sem fim. Um problema leva a outro, e este a um terceiro, e assim por diante. Em janeiro, Rubens Garcia Thomazzoni, 50 anos, foi obrigado a vender a loja de roupas que matinha há 18 anos em São Paulo e colocar na rua todos os seus funcionários. “O faturamento caiu muito e eu me endividei”, diz. Ele tentou procurar emprego, mas o mercado inerte, especialmente para um homem de meia-idade, não ofereceu uma chance sequer. Para não comprometer as finanças da família, a filha Isabella, 18 anos, teve que trancar a faculdade. Em junho, depois de uma saga de seis meses tentando encontrar emprego, ele desistiu. A saída foi retornar ao velho ramo. “Fiz um empréstimo bancário e abri uma nova loja”, diz. Desta vez, teve que agir de forma diferente. Em vez de contratar empregados, trouxe parentes para trabalhar no negócio. “Eu resisti, mas vi que não tinha outro jeito”, afirma Isabella.
É preciso colocar nos ombros da presidente Dilma a responsabilidade pelos problemas econômicos do País. A inflação anual perto dos dois dígitos se deve aos equívocos do primeiro mandato. No ano eleitoral, Dilma represou preços. Para não sangrar ainda mais os cofres das empresas de energia, foi obrigada a reajustar a conta de luz. O problema é que a fatura veio pesada demais e pode significar um avanço de 50% apenas em 2015. O mesmo se deu com a gasolina. Na lógica econômica, problemas ruins levam a dificuldades piores ainda. Com o combustível caro, as empresas gastam mais para levar um produto de um lugar para outro. Para cobrir esse custo, elas aumentam o preço de seus serviços ou artigos. O nome que se dá a isso é inflação. Se o produto está caro, o consumidor não compra. Se ele não consome, as companhias não faturam. Sem gerar receitas, elas demitem. No processo, todo mundo perde. É assim que nascem as frustrações – e os baixos índices de aprovação de uma presidente cada dia mais impopular. “Dilma está colhendo agora o que plantou no primeiro mandato”, diz Eduardo Raposo, coordenador de ciência política da PUC-Rio. “A base de todos os problemas está na política econômica equivocada.”
O segundo mandato de Dilma tem sido tão desastroso que ela está colocando por terra duas bandeiras caras ao PT: o cenário de pleno emprego e a inclusão social. No primeiro caso, o Brasil vive uma tragédia. Em maio, o País fechou 115 mil vagas, o pior resultado para o mês em 23 anos. Estão sem trabalho até profissionais de alta qualificação. Formado em engenharia mecânica, o curitibano Glauco Vital da Silva Filho, 31 anos, foi demitido em abril por uma empresa de gerenciamento de obras. “Antes, eu saía de um contrato e ia rapidamente para outro”, diz. “Agora, está tudo parado.” É a falta de perspectivas que tem levado algumas pessoas para uma saída radical – o aeroporto mais próximo. Demitida há dois meses de uma empresa em Porto Alegre, a publicitária Fernanda Vieira, 23 anos, decidiu arriscar a sorte nos Estados Unidos, onde vai fazer, a partir de setembro, um curso de produção audiovisual. “Só volto quando a situação no Brasil melhorar.” Para Bruno Contrera, da agência de intercâmbio STB, a crise é um bom momento para se aprimorar no exterior. “Muitos profissionais que foram desligados das empresas estão investindo em cursos fora.”
Na outra ponta da escada social, a inflação tem sido a maior vilã. Segundo o Dieese, que calcula o Índice do Custo de Vida no município de São Paulo, os preços para as famílias de baixa renda subiram 11,22% no período de doze meses. Para efeito de comparação, a Rússia e seu tão debatido pandemônio financeiro enfrentam um índice inflacionário anual de 15%. No Brasil, produtos cada vez mais caros e renda real em queda formam a combinação nefasta que atrasa planos e bloqueia sonhos. Priscilla Leme da Silva, 33 anos, mora em um assentamento do MST na Vila Brazilândia, bairro na periferia paulistana, com o marido e dois filhos. Ela recebe R$ 140 do Bolsa Família e não é capaz de lembrar a data em que o benefício sofreu reajuste. Foi certamente há bastante tempo. “Tudo está caro demais”, diz. “Não consigo comprar mais nada.” Como a inflação suga boa parte de seu dinheiro, ela recentemente precisou escolher entre pagar o aluguel ou comprar comida para os filhos. Ficou, claro, com a segunda opção. Não é difícil imaginar o que Priscilla pensa do governo Dilma. Como milhões de brasileiros, ela é o retrato do descontentamento. “O Brasil piorou muito”, afirma. Nisso, está coberta de razão.Fonte:ISTOE(Com reportagem de Camila Brandalise e Helena Borges-Foto-João Castellano)
ISTOE: PF mira a campanha da presidente
No último dia 29, o ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, tomou uma decisão que pode agravar a situação da presidente Dilma Rousseff, hoje emparedada por uma crise político-administrativa que se aprofunda a cada dia. O ministro enviou um ofício à Polícia Federal solicitando a apuração de diversas irregularidades nas contas da campanha à reeleição. A diligência levará a PF a entrar nas investigações contra a presidente. No documento, ao qual ISTOÉ teve acesso, Mendes pediu atenção especial à Focal Comunicação Visual.
A empresa recebeu R$ 24 milhões na campanha. Envolvida também no escândalo do mensalão, a Focal foi contratada para montar os comícios da candidata nas eleições de 2014. No bojo da investigação da PF também está a VTPB, a “gráfica fantasma”, uma espécie de escritório virtual que recebeu quase R$ 23 milhões da campanha de Dilma para intermediar a contratação de serviços de impressão de santinhos. Na documentação enviada por Mendes foi anexado ofício de caráter sigiloso contendo os achados de um relatório de inteligência elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a respeito da VTPB. A existência de comunicações de movimentação atípica pode indicar crime de lavagem de dinheiro. A iniciativa de Gilmar abre mais um flanco para um possível afastamento da presidente Dilma. Embora já haja um processo em curso no TSE destinado a apurar irregularidades na campanha, a entrada da PF na investigação pode agregar novos elementos ao caso.
Caberá à PF avaliar se há indícios suficientes para abrir um inquérito. Seja como for, o imbróglio envolvendo a prestação de contas de Dilma já extrapolou os limites da Justiça Eleitoral e pode levar seus envolvidos ao banco dos réus da Justiça comum. Como revelou ISTOÉ em sua edição de 15 de maio, parte dos serviços da VTPB teria sido bancada com dinheiro sujo, desviado da Petrobras para o caixa da UTC Engenharia, de Ricardo Pessoa. Agora surgem novos fatos. Pessoa confirmou em delação premiada ter doado à campanha de Dilma, por pressão do então tesoureiro Edinho Silva, um total de R$ 7,5 milhões. O dinheiro teria origem no Petrolão. O primeiro depósito ocorreu em 5 de agosto, segundo os extratos de transferências bancárias.
No mesmo dia, Edinho transferiu R$ 5 milhões para a conta da Polis Propaganda e Marketing, empresa do marqueteiro João Santana – o valor exato foi de R$ 4,69 milhões, descontados os impostos. A segunda doação da UTC foi feita no dia 27 do mesmo mês. Com dinheiro em caixa, o tesoureiro fez uma série de pagamentos. Entre eles, quatro depósitos na conta da VTPB num total R$ 1,7 milhão. Outros R$ 672,6 mil abasteceram a Focal Comunicação. As duas empresas são suspeitas de servir para lavagem de dinheiro.
Santana recebeu da campanha de Dilma um total de R$ 70 milhões e, em tese, não tem responsabilidade pela origem do dinheiro. O mesmo vale para a VTPB e a Focal, desde que provem que prestaram integralmente os serviços contratados. Em todo caso, cabe ao ex-tesoureiro Edinho Silva e à própria Dilma responderem às suspeitas sobre a origem ilícita das doações. Ambos negam veementemente as afirmações do dono da UTC. As empresas VTPB e Focal garantem que prestaram os serviços e negam qualquer irregularidade.
Para um integrante da força-tarefa da Lava-Jato, a descoberta de que o dinheiro sujo entrou na campanha petista e saiu de lá no mesmo dia para pagar fornecedores suspeitos pode complicar a situação de Dilma. “Não há mais dúvidas de que os recursos desviados da Petrobras percorreram um caminho sinuoso que passa pelas empreiteiras e deságua nas contas dos fornecedores”, diz o procurador. Segunda empresa que mais recebeu recursos da campanha de Dilma, atrás apenas da Polis Propaganda, a Focal está em nome de um motorista e da filha de Carlos Cortegoso, o verdadeiro proprietário. Em 2005, a empresa foi apontada pelo publicitário Marcos Valério como destinatária de recursos do mensalão.
Outra transação feita por Edinho, no mesmo dia das transferências para VTPB e Focal, envolveu a realização de oito pagamentos num total de R$ 1,83 milhão à “Rede Seg Gráfica e Editora Eireli”, uma empresa individual que funciona numa pequena sala de um sobrado vazio, no bairro Veleiros, zona sul de São Paulo. Essa suposta gráfica, que como a VTPB não possui maquinário, recebeu ao todo mais de R$ 6,15 milhões, valor superior ao limite legal permitido para esse tipo de pessoa jurídica. Ela está em nome de Vivaldo Silva, beneficiário de verba da cota parlamentar do deputado Vicente Cândido (PT/SP), parlamentar muito ligado a Edinho Silva.
No material encaminhado por Gilmar à PF há ainda indícios de emissão de notas fiscais frias e ocultação de despesas. A análise das notas registradas no site do TSE indicam inconsistências, duplicação de valores e interrupção na sequência de notas emitidas. A Focal, por exemplo, emitiu duas notas fiscais sob o mesmo número 1303 para campanhas diferentes: de R$ 143,1 mil para a campanha de Dilma e de R$ 432 para a campanha do deputado Vicentinho (PT-SP). No caso da VTPB os problemas são mais flagrantes. A empresa diz que encomendou à gráfica Ultraprint quase a totalidade do material de propaganda para a reeleição. Ocorre que a Ultraprint também foi contratada diretamente pela campanha, o que levanta dúvidas sobre a necessidade de se pagar um intermediário.
Uma outra análise das notas fiscais emitidas pela VTPB reforça a impressão da existência de irregularidades. As séries das notas fiscais não são contínuas e há dezenas de notas faltando. Além disso, quando as notas anexadas ao processo de prestação de contas são cotejadas com as registradas eletronicamente no TSE, observa-se contradições importantes. Em 22 de agosto, por exemplo, a VTPB emitiu duas notas fiscais (nº 492 e nº 506) de R$ 667,8 mil cada. No processo físico, porém, não existe a nota 506.
Não bastassem as frentes de investigação já existentes contra Dilma, em outro processo em tramitação no Supremo Tribunal Federal as contas de campanha da presidente poderão ser devassadas. Trata-se da ação que investiga o deputado federal Andrés Sanchez (PT-SP). Ex-presidente do Corinthians, Sanchez é acusado de falsificar sua declaração de bens à Justiça Eleitoral e a prestação de contas. Ele responde ainda por crime contra a ordem tributária. No dia em que Mendes emitiu seu ofício à PF no TSE, o ministro do Supremo Luiz Fux, que está com o caso de Sanchez, autorizou diligências solicitadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ante os “indícios da prática delituosa”.
Tanto a campanha de Dilma como a de Sanchez abasteceram outra empresa suspeita, a Dialógica Comunicação e Marketing, de Keffin Gracher, auxiliar de confiança de Edinho Silva. Gracher acompanha o petista há anos, integrou seu gabinete na Assembleia Legislativa de São Paulo e foi nomeado há poucas semanas como assessor especial do ministro, no Palácio do Planato. A Dialógica foi criada em 2013 e encerrou suas atividades no dia 30 de junho. No ano passado, ela recebeu quase R$ 1,5 milhão de campanhas petistas, sendo que mais de R$ 420 mil foram pagos pelo próprio Edinho ao assessor. A Dialógica funcionou numa sala comercial em Araraquara, berço político de Edinho. Gracher ainda é proprietário da 2K Comunicação, também contratada por Sanchez.Fonte:ISTOE
Fotos: Montagem sobre foto de Pedro Ladeira/Folhapress, STF/Divulgação; EVELSON DE FREITAS/ Agência Estado; Marcelo Camargo/Agência Brasil
Depilação em excesso pode trazer danos para a pele; confira
Felizmente, hoje em dia as mulheres são independentes e fazem o que querem com seus corpos. Por isso, mesmo ainda sendo um tabu, muitas decidiram não se depilar ou ficar mais tempo com seus pelinhos. Miley Cyrus, por exemplo, é uma das estrelas que já mostrou que não liga de estar com a "depilação atrasada".
Todavia, ignorando a questão estética, ficar sem tirar os pelos pode trazer danos para a saúde.
O principal é o odor. Como vivemos em um país tropical, suamos muito.
"Abaixo das axilas se concentram as glândulas apócrinas, que secretam o suor composto de água,e alguns sais, além de restos celulares e do metabolismo que podem dar o mal cheiro quando expostos a bactérias e fungos nas axilas, chamado vulgarmente de cê-cê. Ou seja, quem continua com os pêlos, tem mais chance de manter mais odor", explica a dermatologista Dra. Karla Assed.
Mas, o excesso de depilação também é prejudicial ao corpo. Quem raspa ou depila demais por desenvolver uma foliculite, a "famosa" irritação da pele.
" A foliculite é causada por uma infecção viral, bacteriana ou fúngica dos folículos capilares. Geralmente, a causa mais comum de foliculite é a bactéria Staphylococcus aureus (estafilococo). A forma de tratá-los é através de antibióticos topicos ou oral", explica a especialista.
Outra patologia que exagerar na depilação pode estimular é a hipercromia, que é o excesso de melanina na pele, ou seja, manchas e escurecimento da pele. Contudo, ele também não é dífícil de se resolver.
"As hipercromias são as manchas escuras que aparecem na pele e se desenvolvem pelo excesso de produção de melanina. Para amenizá-las e evitá-las, use muito filtro solar e produtos despigmentante", indica a Dra, Karla.Fonte:Caras
Todavia, ignorando a questão estética, ficar sem tirar os pelos pode trazer danos para a saúde.
O principal é o odor. Como vivemos em um país tropical, suamos muito.
"Abaixo das axilas se concentram as glândulas apócrinas, que secretam o suor composto de água,e alguns sais, além de restos celulares e do metabolismo que podem dar o mal cheiro quando expostos a bactérias e fungos nas axilas, chamado vulgarmente de cê-cê. Ou seja, quem continua com os pêlos, tem mais chance de manter mais odor", explica a dermatologista Dra. Karla Assed.
Mas, o excesso de depilação também é prejudicial ao corpo. Quem raspa ou depila demais por desenvolver uma foliculite, a "famosa" irritação da pele.
" A foliculite é causada por uma infecção viral, bacteriana ou fúngica dos folículos capilares. Geralmente, a causa mais comum de foliculite é a bactéria Staphylococcus aureus (estafilococo). A forma de tratá-los é através de antibióticos topicos ou oral", explica a especialista.
Outra patologia que exagerar na depilação pode estimular é a hipercromia, que é o excesso de melanina na pele, ou seja, manchas e escurecimento da pele. Contudo, ele também não é dífícil de se resolver.
"As hipercromias são as manchas escuras que aparecem na pele e se desenvolvem pelo excesso de produção de melanina. Para amenizá-las e evitá-las, use muito filtro solar e produtos despigmentante", indica a Dra, Karla.Fonte:Caras
Fotografado estudando na rua, garoto filipino recebe enxurrada de doações
Um garoto filipino sem-teto ganhou uma bolsa de estudos e doações de dinheiro e materiais escolares depois que uma foto sua foi postada no Facebook por uma estudante. Na imagem, Daniel Cabrera, de nove anos, aparecia fazendo deveres de casa na calçada de um estacionamento, aproveitando a luz de uma lanchonete McDonald's próxima.
De acordo com a agência de notícias AFP, a mãe de Daniel, Maria Christina Espinosa, é viúva e vive com dois filhos no minimercado onde ela trabalha desde que a casa da família, em uma favela de Mandaue, na província filipina de Cebu, foi consumida pelo fogo.
Espinosa ganha cerca de 80 pesos filipinos (R$ 5,60) por dia trabalhando como atendente na loja e é empregada doméstica na casa dos donos do estabelecimento. Ela também vende cigarros e doces nas ruas para complementar a renda.
Todas as noites, segundo ela, Daniel usava a luz da lanchonete para fazer os deveres de casa. Ele cursa o terceiro ano do ensino fundamental.
No final de junho, um destes momentos foi registrado pela estudante Joyce Torrefranca, de 20 anos, que afirmou ter sido "inspirada" pela criança.
O post original foi compartilhado por mais de sete mil perfis do Facebook, que exaltavam, em diversas línguas, a importância dos esforços do garoto. Torrefranca disse à rede de TV local ABS-CBN que "como estudante, aquilo me tocou profundamente".
As fotos também chamaram a atenção do portal de notícias filipino Rappler, que iniciou uma campanha para recolher doações ao garoto – e a outras crianças na mesma situação que ele – após encontrá-lo no mesmo local da foto dois dias depois.
Em entrevista ao site, em vídeo, Daniel disse ter um terço preso a seu único lápis, para que ele não seja roubado. Ele também mostrou o local onde dorme com a mãe e o irmão Gabriel, de sete anos, rodeados por bancos de madeira.Fonte:O Globo
De acordo com a agência de notícias AFP, a mãe de Daniel, Maria Christina Espinosa, é viúva e vive com dois filhos no minimercado onde ela trabalha desde que a casa da família, em uma favela de Mandaue, na província filipina de Cebu, foi consumida pelo fogo.
Espinosa ganha cerca de 80 pesos filipinos (R$ 5,60) por dia trabalhando como atendente na loja e é empregada doméstica na casa dos donos do estabelecimento. Ela também vende cigarros e doces nas ruas para complementar a renda.
Todas as noites, segundo ela, Daniel usava a luz da lanchonete para fazer os deveres de casa. Ele cursa o terceiro ano do ensino fundamental.
No final de junho, um destes momentos foi registrado pela estudante Joyce Torrefranca, de 20 anos, que afirmou ter sido "inspirada" pela criança.
O post original foi compartilhado por mais de sete mil perfis do Facebook, que exaltavam, em diversas línguas, a importância dos esforços do garoto. Torrefranca disse à rede de TV local ABS-CBN que "como estudante, aquilo me tocou profundamente".
As fotos também chamaram a atenção do portal de notícias filipino Rappler, que iniciou uma campanha para recolher doações ao garoto – e a outras crianças na mesma situação que ele – após encontrá-lo no mesmo local da foto dois dias depois.
Em entrevista ao site, em vídeo, Daniel disse ter um terço preso a seu único lápis, para que ele não seja roubado. Ele também mostrou o local onde dorme com a mãe e o irmão Gabriel, de sete anos, rodeados por bancos de madeira.Fonte:O Globo
Assinar:
Postagens (Atom)